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REVISTA ENTREVISTA CCR faz gestão da segurança ANO 15 nº82 NOV/DEZ 2012 ANO NOVO, CARROS NOVOS Confira já o que 2013 terá de novidade no universo do automóvel ÓRION TABLET Mobilidade inédita no orçamento do reparo automotivo ONIX ASSUME A PONTA Hatch da Chevrolet ultrapassa concorrentes no ranking CAR Group

Revista CESVI - Ano novo, carros novos

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Se a tal profecia sobre o fim do mundo não se concretizar neste mês, você vai ter a chance de conferir as novidades que 2013 reserva para o universo do automóvel. A matéria de capa da Revista CESVI revela como será o novo ano para o mercado automotivo brasileiro: novas regras e tecnologias que entram em vigor, além da previsão de lançamentos de veículos.

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    ANO 15 n82 NOV/DEZ 2012

    anO nOvO, CarrOs nOvOs Confira j o que 2013 ter de novidadeno universo do automvel

    riOntaBLEtMobilidade indita no oramentodo reparo automotivo

    OniX assUME a POnta Hatch da Chevrolet ultrapassa concorrentes no ranking CAR Group

  • Diretor-presidente: Wilson Toneto

    Conselho Editorial: Almir Fernandes, Carolina Circelli e Alexandre Carvalho dos Santos.

    Editor: Alexandre Carvalho dos Santos (Mtb. 44.252) [email protected]

    Fotos: Alexandre Martins Xavier (Mtb. 30.982) e Luciana Ruffato

    Colaboradores desta edio: Alessandro Rbio, Andr Horta,Bruno Henrique Honorato Espindola, Claudemir Rodriguez, Denis Gorgonio Peres, Emerson Feliciano, Estevam Prado Barbosa Silva, Gerson Burin, Jos Palacio (IQA), Leila Maria de Oliveira Silva, Paulo Roberto Weingrtner Jr. e Willians Araujo.

    Direo de arte e diagramao: Yes!Brasil Comunicao Henrique Marin, Lucas Hayashi Chinen, Roberto Shintate e Silvana Tai.

    Tiragem: 4.100 exemplares.

    Publicidade: Fone: (11) 3948-4814E-mail: [email protected]

    Assinatura e nmeros atrasados: Juliana Sobrinho e Leila Maria de Oliveira Silva.

    Redao: Av. Amador Aguiar, 700 - City Empresarial Jaragu CEP 02998-020 - So Paulo, SPFone: (11) 3948-4800 - Fax (11) 3948-4848E-mail: [email protected]

    Um AnomUiTo

    EsPECiAl

    2012 foi muito importante para mim, na conduo dos trabalhos do CESVI BRASIL. Em maio, completei um ano aqui, o que marca um perodo em que a gente j se sente em casa, conhece a fundo cada detalhe dos estudos e principalmente o potencial do que ainda poderemos fazer pela frente. com muito orgulho que eu termino esse perodo como participante e testemunha de grandes realizaes do nosso centro de pesquisa. Aprimoramos nosso estudo de reparabilidade, tornando mensal a atualizao do CAR Group, que antes era feita uma vez por ano. Desenvolvemos uma nova referncia para o mercado, o ndice de Furto, sobre o qual vocs leram aqui mesmo, na edio passada. E outros estudos vieram: sobre a eletrnica embarcada nos automveis, sobre o reparo de microdanos, sobre ABS, para ficar s nos que receberam destaque de capa na Revista CESVI.Falando nela, foi no comeo deste ano que renovamos o projeto da publicao tanto a parte grfica quanto as matrias, com um foco cada vez mais voltado para o que o leitor quer saber. O resultado uma leitura ainda

    mais agradvel, unindo sobriedade com visual moderno. A representao perfeita do que o CESVI em sua essncia.Voc vai ler nesta edio o que os interessados em automvel podem esperar desse mundo fascinante em 2013. Mas desta vez no vou me alongar nos comentrios sobre o contedo desse nmero. Deixo para as prprias pginas contarem sobre esta edio de fim de ano.Nesta ocasio, prefiro desejar a voc, leitor, boas festas e um 2013 em que todas as suas aspiraes se tornem realidade concreta. Teremos um ano de muito trabalho pela frente, com diversos estudos previstos. Que voc seja sempre o primeiro a saber de tudo, pelas pginas desta publicao. Muito obrigado por ter estado o ano inteiro conosco.

    Feliz Ano novo!

    Almir FernandesDiretor de operaes

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    10 CarrO timo custo da cesta bsica garante segundo lugar do Toyota Etios no CAR Group

    13 MqUinas POP Livro: Cinquenta Carros que Mudaram o Mundo - lio de design

    22 EntrEvista Renato Caldo e Fausto Camilotti, da CCR ViaOeste, falam de estrutura de segurana nas rodovias

    28 tECnOLOgia Estudo sueco mostra que incentivos financeiros e aviso sobre infrao fazem o motorista correr menos

    30 PErfiL dO vECULO Fatores de risco e uma precificao mais tcnica do seguro do automvel

    34 antEna O que avaliar na escolha do fornecedor de servios de rastreamento e bloqueio

    reparo

    rion, agoraem tablet

    Carro

    Ensaios de impacto: Chevrolet Onix

    segurana viria

    Comportamentoagressivo aovolante

    38 avaL CEsvi A lista das empresas e sistemas de rastreamento e bloqueio aprovados pelo CESVI

    40 PainEL Prmio CAR Group 2012

    42 iqa Certificao de grupos de oficinas

    Legendas

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    Contedo digital

    Fotografia Ilustrao Textos

    Confiravideo online

    Matria de capa

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  • EnsAios DE imPACTo:ChEvRolET onix

    outro campeo na pista do CEsvi: o novo hatch da Gm teve a melhor classificaodo ranking CAR Group por causade sua estrutura dianteira

    Estevam Prado Barbosa Silvae Bruno Henrique Honorato Espindola

    Divulgao

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    Mais um campeo de reparabilidade chegou recentemente ao mercado brasileiro. o Chevrolet Onix, o primeiro modelo derivado do Projeto Onix, um hatchback produzido no recm-ampliado complexo industrial de Gravata, no Rio Grande do Sul, que atualmente produz Celta e Prisma.Com a queda do Novo C3 para a terceira colocao do ranking (sua classificao mudoude 13 para 17, em funo de um aumentono custo das peas), o Onix j comea com

    o p direito: o melhor CAR Group entre todos os analisados pelo CESVI, juntamente com o Volkswagen Fox.Alm de mandar bem na reparabilidade, o Onix chega com outrasinovaes tecnolgicas: o MyLink, uma plataforma de conectividadeque permite ao usurio trazer suas msicas, fotos, vdeos e aplicativosdo celular para dentro do veculo, alm de fazer ligaes telefnicasvia Bluetooth.Agora vamos conferir como o veculo se comportou nos ensaiosde impacto do CESVI.

    Quer fazer comparativos entre o CAR Groupde diversos modelosde veculos? Acesse:http://migre.me/c1O5e

  • Revista CESVI 07

    Divulgao

    Alexandre M. Xavier

    Impacto dianteiroNo estudo CAR Group, o fator que apresenta a maior ponderao o custo totalda reparao dianteira. E o Chevrolet Onix foi o que apresentou o menor custo,o que justifica sua estreia j na primeira posio do ranking.Um dos fatores que mais contriburam para isso foi a presena de uma travessa frontal com crash-box, para absorver parte da energia de impacto em colises de baixa velocidade. Um destaque do Onix que a travessa frontal fornecida separadamente dos crash-boxes das laterais direita e esquerda. No crash-test feito pelo CESVI, o veculo sofreu danos que exigiram a substituio da travessa e do crash-box do lado esquerdo. Mas, como as peas vm separadas, o crash-box do lado direito foi preservado o que reduz o custo do reparo.A travessa tambm permitiu que diversas peas estruturais fossem reparadas apenascom o processo de estiramento a frio, sem necessidade de uma substituio parcial.E tem mais: a montadora oferece um kit de reposio para a fixao do radiador. Como apenas um ponto de fixao foi danificado no teste, o restante do kit foi preservado mais um atenuante para o custo do reparo.

    Impacto traseiroJ na traseira, os resultados foram diferentes. Sem uma travessa com crash-boxpara amenizar o impacto, peas estruturais foram atingidas: longarina traseira, painel traseiro, alojamento da lanterna, lateral, assoalho do porta-malase assoalho do assento do banco traseiro.Apesar da longarina traseira do lado direito ter sido atingida, foi possvel repar-lacom o estiramento a frio no precisou de substituio parcial. Porm o painel traseiro teve de ser substitudo parcialmente, o que elevou o custo da reparao traseira, no apenas pelo valor da pea, mais tambm pela mo de obra agregadaao servio.Ainda assim, nem a quantidade de peas atingidas na traseira, nem o custode mo de obra tiraram a primeira posio do Onix no ranking CAR Group,mais um atenuante para o custo do reparo.

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    FiChA TCniCA Do onix

    Motor / PosioConstruoCilindradaN de vlvulasCombustvelPotncia

    Torque

    Taxa de compressoCmbio

    TraoDireoSuspenso dianteira

    Suspenso traseira

    Freio dianteiro Freio traseiroAltura

    Largura carroceriasem retrovisoresComprimentoEntre-eixos

    PesoTanquePorta-malasPneus e rodas

    CarroceriaNo de portas

    No de ocupantesCategoria

    Dianteiro / Transversal4 cilindros em linha

    999 cm3 1.389 cm3

    8 vlvulasGasolina e/ou etanol

    78 cv a 6.400 rpm (gasolina) 98 cv a 6.000 rpm (gasolina) 80 cv a 6.400 rpm (etanol) 106 cv a 6.000 rpm (etanol) 9,5 mkgf a 5.200 rpm (gasolina) 13,0 mkgf a 4.800 rpm (gasolina) 9,8 mkgf a 5.200 rpm (etanol) 13,9 mkgf a 4.800 rpm (etanol) 12,6 : 1 12,4 : 1

    Manual (5 frente e 1 r) DianteiraHidrulica

    Independente tipo McPherson barra estabilizadora ligada haste tensora, molas helicoidais com carga lateral linear, amortecedor telescpico pressurizado estrutural.

    Semi-independente, com eixo toro, sem barra estabilizadora, mola helicoidal com constante elstica linear e amortecedor telescpico pressurizado.

    Discos ventiladosTambor

    1.484 mm

    1.705 mm

    3.528 mm

    2.528 mm 1.012 kg 1.018 kg 1.067kg

    54 litros280 litros

    175/65 R14 (ao) 185/65 R15 (ao) 185/65 R15 (liga leve)

    185/65 R14 (ao) 185/70 R14 (ao)

    Monobloco

    5 portas5 lugares

    Hatch compacto

    VERSOLS 1.0 8VFLEX 4P

    LT 1.0 8VFLEX 4P

    LT 1.4 8VFLEX 4P

    LTZ 1.4 8VFLEX 4P

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    NOVO UNOPALIO FIRE

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  • EnsAios DE imPACTo:ToyoTA ETiostimo custo da cesta bsica de peas garante segunda melhor classificao no ranking CAR Group para o hatch da marca japonesa

    Claudemir Rodriguez

    Divulgao10

    este nmero da revista est com boas surpresas em relao ao CAR Group. O Etios, da Toyota, teve timo resultado nos estudos do CESVI e conquistou a segunda melhor classificao de sua categoria e de todo o ranking: 16, numa varivel que vai de 10 (a melhor) at 60 (a pior). sua frente, esto apenas o Chevrolet Onix Hatch (veja matria nesta edio) e o Volkswagen Fox. O Etios tambm no decepciona em segurana: mesmo a verso mais bsica j sai de srie com airbag duplo, enquanto a verso X segunda mais bsica traz sistema de frenagem ABS com EBD.Ento, que tal conferir como o veculo se comportou nos ensaios de impacto realizados pelo CESVI? s prosseguir com a leitura.

    Voc conhece os critrios utilizados pelo CESVIna elaborao do ranking CAR Group? Confira aqui:http://migre.me/c1X4o

  • Revista CESVI 11

    Divulgao

    Alexandre M. Xavier

    Impacto dianteiroIndependentemente dos resultados nos impactos dianteiro e traseiro, o estudo apontouque o Toyota Etios Hatch, entre todos os veculos de sua categoria, o que possuio menor custo da cesta bsica de peas. Esses preos competitivos contriburam para a excelente classificao do veculo no ranking CAR Group.E quanto estrutura? Os especialistas do CESVI identificaram danos na parte dianteiraque poderiam ter sido minimizados, ou at mesmo evitados, caso o carro tivesse crash-box ou pelo menos um absorvedor de impacto. A ausncia desses componentes fez com quea longarina dianteira esquerda (regio do impacto) recebesse parte da energia do impacto, tendo de ser substituda parcialmente.Nas medies antes e depois do crash-test, constatou-se a necessidade de um estiramentoa frio, para que a estrutura do veculo retornasse s suas medidas originais.Tambm vale destacar no estudo da dianteira que o radiador e o eletroventilador no foram atingidos. O condensador do ar-condicionado teve um dano leve, mas pde ser reparado. O custo total da reparao dianteira que inclui o preo das peas, os insumos utilizadose os tempos coletados durante os processos de funilaria e pintura foi fator decisivo parao timo resultado do Etios.

    Impacto traseiroAo contrrio do que aconteceu na dianteira, o estudo apontou que o custo totalda reparao traseira no foi um fator positivo. Uma grande quantidade de peasfoi atingida no impacto, o que resultou em tempos elevados de funilaria e pintura.A ausncia de crash-box e de absorvedor de impacto contribuiu para tantas peas afetadas. O lado bom foi que parte dessas peas puderam ser reparadas, comoa tampa traseira, a lateral direita, o assoalho do porta-malas, o assoalho do banco traseiro e a caixa de roda direita.Alm da necessidade do processo de estiramento a frio, para retorno s medidas estruturais originais, o estudo constatou a necessidade de substituio parcialda longarina traseira direita assim como na dianteira, a pea recebeu parteda energia do impacto.

  • Divulgao

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    FiChA TCniCA Do ToyoTA ETios

    Motor / PosioConstruoCilindradaN de vlvulasCombustvelPotncia

    Torque

    Cmbio

    TraoDireoSuspenso dianteiraSuspenso traseira

    Freio dianteiro Freio traseiroAltura

    Largura carroceriasem retrovisores

    ComprimentoEntre-eixosPesoTanquePorta-malasPneus e rodasCarroceria

    No de portasNo de ocupantesCategoria

    Dianteiro / Transversal4 cilindros em linha

    1.329 cm3 1.496 cm3

    16 vlvulasGasolina e/ou etanol

    84 cv a 5.600 rpm (gasolina) 92 cv a 5.600 rpm (G) 90 cv a 5.600 rpm (etanol) 96,5 cv a 5.600 rpm (E) 11,9 mkgf a 3.100 rpm (gasolina) 13,9 mkgf a 3.100 rpm (gasolina) 12,8 mkgf a 3.100 rpm (etanol) 13,9 mkgf a 3.100 rpm (etanol)

    Manual (5 frente e 1 r) Dianteira

    Mecnica Eletroassistida progressiva McPherson McPherson barra estabilizadora Eixo de toro Eixo de toro com barra estabilizadora

    Discos ventiladosTambor

    1.510 mm

    1.695 mm

    3.777 mm2.460 mm

    915 kg 940 kg 945kg 965 kg45 litros

    270 litros 175/65 R14 (ao) 185/60 R15 (liga leve)

    Monobloco

    5 portas5 lugares

    Hatch compacto

    VERSO1.3 16VT-FLEX

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    XS 1.3 16VT-FLEX

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  • Alexandre Carvalho dos Santos

    LIVRO APONTA OS 50 CARROSCOM DESIGN MAIS REVOLUCIONRIODE TODOS OS TEMPOS

    O Design Museum, de Londres, o principal museu do mundo dedicado ao design contemporneo, e se empenha em demonstrar a riqueza e a importncia da criatividade encontrada em todas as formas de design: da arquitetura ao vesturio. E passando pelo desenho de carros tambm.Para revelar a engenhosidade dos designers de veculos ao longo da histria, a instituio publicou o livro Cinquenta Carros que Mudaram o Mundo (Autntica Editora) destacandoos modelos que revolucionaram o design automobilsticoe criaram tendncias, algumas seguidas at hoje.O primeiro modelo comentado como no poderia deixarde ser o Ford T, de 1908, primeiro veculo fabricadoem uma linha de produo. Ele no tinha muitos dos caprichosdos carros anteriores, mas foi cuidadosamente projetadoe, para a poca, era relativamente fcil de conduzir, graas transmisso semiautomtica epicclica.Outra presena obrigatria a do Volkswagen original popularizado no Brasil como Fusca. O livro revela que os primeiros esboosdo carro foram feitos pelo prprio Hitler, que queria um projeto para continuar a motorizao do povo alemo, expressando a forte esttica modernista do pas. O resultado (mrito dos engenheiros, no do nazista) foi uma estrutura de carroceria revolucionria,e tambm com uma motorizao que no dava trabalho.A hegemonia da Alemanha em engenharia eletromecnica significava tambm que os equipamentos eltricos (motor de arranque, ignio e dnamo) eram excelentes, e assim o Fusca sempre dava partida nas manhs frias e midas.

    A obra tambm destaca aspectos inovadores de seguranados carros. Alguns, inclusive, que no vingaram, como

    os controles excessivamente sensveisdo Citron DS, de 1955.

    O modelo precisava apenas do controle suave da ponta do dedo no volante

    para evitar que se desviasse parao lado errado da estrada, e um pedal de freio

    apenas um boto, na verdade to sensvel que parecia um interruptor de liga/desliga. Nem todos os motoristas gostaram da extrema sensibilidade desses controles.E h modelos recentes tambm. Como o Toyota Prius, de 1997, que provou o compromisso da montadora com a reduo de emisses de poluentes.

    O motor a gasolina s aciona as rodas atravs do sistema eltrico e, portanto, funciona sempre na velocidade e na energia mais eficientes.Se voc quiser saber um poucoda histria do design de carros lendrios, como a Ferrari 125S, de 1947, o Txi Austin FX4, de 1956, e at o Mini, de 1959, Cinquenta Carros que Mudaram o Mundo vai fazer bonito na sua estante.

    ObRas de aRtesObRe ROdas

    Reza a lenda que a bailarina americanaIsadora Duncan, um mito da dana,morreu em 1927, estrangulada porseu prprio xale, que enroscou numadas rodas de um Bugatti conversvel.O livro desmente a histria:o estrangulamento ocorreu assimmesmo, verdade, mas o carroera um Amilcar, outro modelo esportivoda dcada de 1920.

    O caRRO que MatOu a bailaRina

    Citron DS,de 1955

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  • SE A TAL PROFECIA SOBRE O FIM DO MUNDO NO SE CONCRETIZAR NESTE MS, VOC VAI TER A CHANCE DE CONFERIR AS NOVIDADES qUE 2013 RESERVA PARA O UNIVERSO DO AUTOMVEL. E qUE VOC V ANTES AqUI.

    Gerson Burin

    sEUAno novo,

    AnTEs

    J fez suas resolues de Ano Novo? O mercado automotivo j fez as dele. E no so poucas. Em 2013, teremos novidades relacionadas legislao que existe sobre o automvel, tecnologias novas e, claro, modelos novinhos em folha chegando s concessionrias.A Revista CESVI usou sua bola de cristal e revela, agora em dezembro, o que voc vai ver em 2013.

    Alexandre M. Xavier

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  • Revista CESVI 15

    Frota aumenta, de novo

    Que a frota brasileira est em crescimento, voc j sabia. um fenmeno e talvez explique um pouco das razes de tantos congestionamentos nas grandes cidades por aqui. Outros pases, como Estados Unidos e Japo, no apresentaro nos prximos anos um crescimento to significativo quanto o nosso. Nos anos 2000, tnhamos por aqui uma mdia de 134 veculos para cada mil habitantes. Em 2025 (olha a bola de cristal indo longe), a previso de que esse nmero praticamente dobre: sero 260 veculos para cada mil pessoas. Segundo a Fenabrave, devemos terminar 2012 com quase 5,8 milhes de emplacamentos no ano uma alta de 3,4% em relao a 2011. Para 2013, a entidade acredita que a alta seja ainda maior,de 3,5%. Ou seja, que o ritmo aquecido dos ltimos meses no deve ser compensado com uma ducha de gua fria no mercado no ano que vem. Haja espao para tanto carro...Tambm teremos novas fbricas no Pas.

    nova tecnologia de frenagem

    Em 2013, provvel que voc conhea o sistema de freio AEB (Autonomous Emergency Braking). um recurso para evitar ou reduzir de forma significativa as colises traseiras, ou diminuir os danos ao veculo pela reduo de velocidade antes do impacto.O sistema usa um recurso sofisticado de deteco de luz, escaneando o que acontece frente na rodovia. Na Inglaterra, o Ford Fiesta que adotou o sistema teve um desconto de 15% no prmio do primeiro ano do seguro.O CESVI participou da conferncia do RCAR (conselho internacional de centros de pesquisa) este ano, realizado em Dresden, na Alemanha, e o AEB foi citado inmeras vezes pelos

    A projeo de consolidao de novas montadoras em 2013 de 5,1% a mais em relao ao que j existe. Os investimentos devem chegar a 1,87 bilhes de reais.Em Pernambuco, a Fiat j est construindo fbrica na cidade de Goiana, com um parque de fornecedores de 15 empresas sistmicas que sero os fornecedores diretos da montadora , alm da construo de um campo de provas. E a Jac Motors pretende construir sua fbrica no Estado da Bahia, em Camaari.Rumo ao Sul, a General Motors j iniciou a construo de uma fbrica em Joinvi l le, Santa Catarina.

    AEB (Autonomous Emergency Braking)

    Divulgao

    especialistas como item importantssimo para a segurana veicular.Uma estatstica realizada nos Estados Unidos aponta que, em permetros urbanos, 75% dos acidentes acontecem a uma velocidade inferior a 32 km/h. Na Inglaterra, 26% dos acidentes tm a ver com colises traseiras. Nesse mesmo pas, so registradas 6 mil fatalidades e ferimentos por atropelamentos. Todos esses casos poderiam ser reduzidos se existissem mais carros com AEB.

  • siniav (o Grande irmo)Comea em 1 de janeiro a implantao do Siniav (Sistema Nacional de Identificao Automticade Veculos) em todo o territrio nacional. A medida foi aprovada pelo Conselho Nacionalde Trnsito (Contran) e publicada no Dirio Oficial da Unio. O objetivo deste programa auxiliar os sistemas de fiscalizao das ruas e rodovias, para evitar furtos e roubos, alm de documentaes atrasadas. O Siniav vai extrair informaes das vias para a melhoria do trnsito.O sistema consiste na instalao de um chip, que contm informaes referentes ao veculo: placa, ano de fabricao, marca, modelo, combustvel e potncia. Por meio de um protocolo de comunicao padro, transmitir essas informaes para os sistemas de antenas de radiofrequncia instalados nas vias.As bases de antenas, por sua vez, enviaro informaes para uma central, que verifica se aquele veculo tem algum tipo de restrio. Se tiver, a central repassar essas informaes para centrais de fiscalizao, que efetuaro blitz para a abordagem do veculo. As informaes armazenadas no chip sero o registro de chassi, motor, placa e Renavam. No podero conter informaes pessoais do proprietrio, por questes de segurana e sigilo.Para os veculos de passeio, o chip ser instalado no para-brisa. Para as motocicletas e carretas, a instalao ser feita em locais diferenciados.Alm do que ele efetivamente vai fazer, vale a pena conferir o que ele ser capaz de fazer. Porque o sistema tem potencial para habilitao de outros servios, como socorro para casos de emergncia e cobrana de pedgio eletrnico caso o proprietrio autorize a habilitao.

    Programa inovar-autoTambm em 2013, um novo regime automotivo entra em vigor no Brasil, dando direito reduo de impostos sobre produtos industrializados (IPI) para as empresas que fabricame comercializam veculos no territrio nacional. O Programa de Incentivo Inovao Tecnolgica e Adensamentoda Cadeia Produtiva de Veculos Automotores (Inovar-Auto) uma medida adotada pelo Governo Federal com o objetivode estimular o investimento na indstria automobilstica nacional. Estima-se que at 2015 o programa levantar mais de R$ 50bilhes em investimentos no setor.As montadoras j esto comeando a aperfeioar seus motorespara atender nveis mais rgidos de consumo e emissesde poluentes, e assim terem direito reduo do IPI. Porm, no se espera inicialmente que os motores tenhamos mesmos parmetros de emisses dos similares europeus,norte-americanos ou asiticos.

    Funcionamento do sistema1 Antenas sero instaladas nas ruas, e rodovias e veculos ganharo placas eletrnicas para rastreamento.

    2 Ao passar por uma antena, velocidade e dados do veculo sero coletados.

    3 Dados sero encaminhados para o Denatran e Detran estadual, para verificao. Informaes sero redirecionadas para autoridades policiais.

    4 Em caso de roubo, irregularidades ou se o veculo no tiver o equipamento, autoridades mais prximas sero comunicadas.

    16

  • 17

    carros novos

    Vrias montadoras tero novidades em 2013. Ningum quer abdicar da sua fatia de bolo nesse crescimento aparentemente infinitoda frota brasileira. Confira o que deve chegar s concessionrias no ano que vem.

    a contrapartida Para ter direito reduo de imposto, as montadoras precisaro:1 Investir em pesquisa e desenvolvimento, no mnimo, 0,13% da receita bruta total de venda de bens e servios.2 Realizar, no Pas, investimentos em engenharia, tecnologia industrial bsica e capacitao de fornecedores: 0,5% sobre a receita bruta total de venda de bens e servios em 2013; de 0,75% em 2014, e de 1% em 2015, 2016 e 2017. 3 Aderir ao Programa de Etiquetagem Veicular definido pelo Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior e estabelecido pelo Inmetro, com porcentuais mnimos de produtos relacionados a serem etiquetados.

    Chegada do Toyota Prius deve mexer com o mercado brasileiroChegada do Toyota Prius deve mexer com o mercado brasileiro

    Divu

    lga

    o

    Janeiro

    abril

    Fevereiro

    Julho

    Maro

    sem data certa

    Novo Hyundai i30Toyota Prius

    Honda CR-V FlexPeugeot 208

    Novo Hyundai Santa F Honda Civic 2.0

    Honda Accord

    Novo Kia Cerato

    Chevrolet TrackerMercedes-Benz Classe A

    Nissan AltimaNovo Citron C4

    Novo Nissan Sentra

    Revista CESVI

  • 20

    Andr Horta

    ESTUDO AMERICANO DESCREVE O COMPORTAMENTO AGRESSIVO AO VOLANTE. SAIbA IDENTIFIC-LO E EVITE ARRISCAR VIDAS NA ESTRADA. A FERA PODE SER VOC

    licenaPaRaMataR?

    as frias escolares esto chegando, assim como o desejo de aproveitar bem o perodo de descanso quem sabe viajando com a famlia para lugares inesquecveis. A previso de tempo bom, s paz e tranquilidade na sua vida. Mas ser que assim mesmo? Depende da forma como voc e os outros motoristas na estrada estaro dirigindo.O comportamento ao volante deve se pautar sempre pelo cuidado e responsabilidade pelas vidas humanas que esto dentro do carro ou fora dele. Do mesmo modo que reconhecer e evitar a atitude insegura de outros fundamental.O comportamento do condutor fator preponderante na ocorrncia de acidentes virios, e o maior perigo aqui est na direo agressiva. O National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA) define conduo agressiva como:

    1 Aggressive Driving Enforcement Evaluations of two demonstration programs. National Highway Traffic Safety Administration NHTSA 2004.

    A operao de um veculo motorizado de uma formaque coloque em risco ou seja suscetvel de prem perigo pessoas ou bens1.Este conceito surgiu em 1990 nos Estados Unidospara classificar motoristas que se aproximavam excessivamente e no mantinham distncia segurade outros veculos, realizavam manobras perigosas(o popular costurar no trnsito), avano em sinaisde parada obrigatria e no respeitavam a sinalizaode d a preferencia tudo infrao de trnsito.S que o comportamento do motorista pode ir almdo erro que caracteriza uma infrao, dirigindo como que os especialistas chamam de road rage. O termo descreve comportamentos extremos de raiva e violnciado motorista, como gesticular ofensivamente ou gritarcom outro motorista, envolvendo-se em confrontos verbais, agresso fsica e at assassinato.Para ter uma conduo agressiva de fato, precisopassar dos limites: demonstrar um declnio acentuadode urbanidade e respeito em relao s outras pessoase s leis de trnsito.

    Lucas Hayashi Chinen

  • 2 Estudo citado, pg. 4. Traduo livre.

    inFRaO neM seMPRe aGRessividadeOs fatores que contribuem para a conduo agressiva so relacionados no estudo da NHTSA e podem provocar um debate til compreenso de alguns comportamentos. Confira o que o estudo diz sobre isso: Especialistas tm sugerido muitas razes para os aumentos aparentesna conduo agressiva. Socilogos apontam para a fragmentaoda sociedade, a desintegrao de valores compartilhados e sensode comunidade como a causa dos atos de desrespeito. Psiclogostendem a culpar a combinao inebriante do poder e do anonimatofornecida por veculos motorizados. Engenheiros de trfego tendema ignorar o comportamento humano, reconhecendo que os acidentespodem ocorrer quando um veculo est viajando velocidade de projetode uma estrada (que pode no ser igual velocidade regulamentada).A soluo de engenharia incentivar todos os motoristas a viajar em velocidades uniformes, mas esta abordagem desconsidera percepes diferentes de condies, intenes e capacidades entre os condutores.Autoridades de trnsito, especialmente os policiais expostos realidade prtica, indicam que vrios fatores podem contribuir para a conduo

    O que PROvOca a ROad RaGeA figura abaixo ilustra os fatores mais comuns, com excluso de erro humano, em que se acredita haver contribuio para o aumentona incidncia de conduo agressiva 2:

    Jeckyll e HydeEncorajado pelo aparentemente poder invencvel da mquina, especialmente quando o tamanho se torna documento, o motorista pode ter comportamento extremamente grosseiro e perigoso. Walt Disney retrata magistralmente esta situao no filme Gosto por Motor,de 1953: um desenho animado educativosobre segurana viria em que o personagem Pateta vive a dicotomia de comportamentosentre o sr. Walker, representando o pedestre,e o sr. Wheeler, o motorista. As maiores contribuies para a melhoriadas condies de segurana provmde esforos na aplicao da lei em particular,na identificao e aplicao de penalidades aos motoristas que no se comportam. Se a aplicao de mtodos de divulgao (informao pblica eficaz e educao) e fiscalizao policial conseguiram reduzir acidentes com motoristas alcoolizados, tambm podem ser teis para reduzir a conduo agressiva, principalmente nas rodovias.Atente-se para identificar se comportamentos incorretos seus ou dos demais motoristas decorrem de mau conhecimento e interpretao das condies de segurana ou se so intencionalmente agressivos: a tal road rage. Se for o seu caso, pare o carro, tome um suco e pea que outra pessoa dirija. Se a sua agressividade foi direcionada para algum, de bom tom pedir desculpas.

    agressiva. importante entender que noso todos os casos de desrespeito lei quese enquadram dessa forma. Por exemplo,erros na hora de julgar a interceptaode marcha podem resultar em descumprimento de regras; desatenodo motorista pode resultar em falhas ao obedecer aos sinais de trnsito.Mas no so comportamentos agressivos.Alm disso, a conduo acima do limitede velocidade nem sempre expe a perigo pessoas ou bens, nem envolve necessariamente uma inteno agressiva. Ou seja, uma parte desconhecida de todos os atos durantea conduo causada por erro humano,em vez de decises conscientes para assumir riscos e conduzir com agressividade.

    Agora que voc j vai ficar atento ao comportamentoagressivo na estrada, confira outras dicas do CESVIpara viajar com segurana. E aproveite suas frias!http://migre.me/ce89a

    O ato de dirigir envolve uma combinao nica de comportamento pblico e privado. O motorista dentro do carro pode desenvolver a sensao de isolamento do mundo, confortavelmente instalado e protegido do ambiente exterior ao mesmo tempo em que se desloca por esse mundo hostil. Torna-se um observador do ambiente, em vez de participar dele.Este isolamento, associado ao anonimato proporcionado pelas pelculas automotivas excessivamente escuras, pode corroer as inibies de comportamento antissocial que normalmente moldam as relaes pessoais. Indivduos se sentem menos constrangidos em seu comportamento quando no podem ser vistos ou reconhecidos.

    Revista CESVI 21

    Congestionamentos

    Estar atrasado

    desconsiderao pelas pessoas

    Comportamento patolgico

    desconsiderao pela lei

    anonimatovelocidade

    Costurarno trnsito

    andar colado

    desrespeito sinalizao

  • CRiAnDo CAminhos mAis sEGURos

    Renato caldo ( esquerda),gestor de atendimento da CCR, eFausto camilotti, gestor de trfego da CCR

    de 1998 para c, a iniciativa privada conseguiu trazer melhorias significativas para as rodovias. O estado tambm investe, mas no coma mesma velocidade

    Alexandre Carvalho dos Santos

    O brasileiro concluiu que vale a pena pagar pedgio para ter uma estrada bem cuidadaonde possa viajar com segurana. o que confirmam os 85% de satisfao dos usurios da ccR viaOeste, concessionria de rodovias responsvel pela gesto do sistema castello-Raposo, no estado de so Paulo. segundo pesquisa da cnt (confederao nacional dos transportes) divulgada este ano,a rodovia castello branco (sP-280) foi consideradaa segunda melhor do Pas (em 2010 e 2011, tinha sido a melhor). Os itens levados em consideraona pesquisa foram: pavimentao, geometriada via e a sinalizao. nos trs quesitos,a pesquisa foi unnime ao apontar a castellobranco com a qualificao de tima.em entrevista exclusiva para a Revista cesvi, Renato caldo, gestor de atendimento da ccR, e Fausto camilotti, gestor de trfego da ccR, explicam as razes do sucesso entre os usurios.

    Como , hoje, a infraestrutura de segurana disposiodo usurio da rodovia administrada pela CCR?

    Renato Caldo todo um conjunto de recursos. Temos 80 cmeras cujas imagens vm para o nosso CCO (Centro de Controle de Operaes). ali que nossos analistas de engenharia rodoviria fazem o monitoramento da rodovia. Essas cmeras tm um giro de quase 360 graus, um zoomde aproximadamente dois quilmetros. Tambm na sala de controle, ns operamos os 22 painis eletrnicos de mensagens. onde passamos informaes sobre o trnsito, sobre obras frente, sobre acidentes na estrada... A cada quilmetro, em ambos os sentidos da rodovia, temosos telefones de emergncia. Ao parar, o usurios precisa apertar um boto para falar diretamente com a nossa sala de controle. E temos ainda46 sensores, que so contadores de veculosque esto trafegando naquele momento, paraque saibamos que trecho est parado por conta de um congestionamento, e para que aes sejam tomadas, como um redirecionamento do trfego. Se o acidente j aconteceu, temos 17 guinchos, mais sete viaturas de atendimento mdico.

    Divulga

    o

    22

  • E como a agilidade do atendimento se algum precisade socorro mdico ou mecnico?

    Um dos motivos de acidentes no Brasil a faltade manuteno nas estradas. Como o trabalhoda CCR em relao a esse ponto?

    Como a interao da concessionria com o poder pblico?

    A educao para o trnsito tambm uma prioridade?

    As companhias de seguro procuram a concessionriapara aes visando reduo de acidentes?

    Como vocs avaliam a parceria que a CCR tem tidocom o CEsvi?

    Fausto Camilotti Em socorro mdico, eu tenhode atender 85% dos casos em dez minutos.Para atendimento mecnico, at 85% dos casos em 20 minutos. A gente atende em mdia 300 eventos de acidentes por ms na ViaOeste.O tempo mdio, entre o acionamento e a chegada ao local, de seis minutos. Um tempo que no muito comum aqui no Brasil. Quando conquistamos a concesso, a mdia que existia era de 12 mortes ao ms. Mais ou menos 144 mortes ao ano.E olha que o trfego era no mnimo 60% menor. Agora, baixamos esse ndice para 52 mortesna ViaOeste em 2011. Menos da metade.

    Fausto Camilotti De 1998 para c, a iniciativa privada conseguiu trazer melhorias significativas para as rodovias. O Estado tambm investe, mas no com a mesma velocidade. Conseguimos transformar tudo aquilo que o cliente paga no pedgioem conforto, segurana e qualidade. Se algum bate em uma placa de sinalizao, a CCR substituiem 24 horas. Se o usurio bate contra um elemento de conteno, a mesma coisa: 24 horas.At com buraco na pista assim. Se for superficial, tenho 24 horas para consertar; se for mais profundo, tenho at sete dias para reparar o pavimento. E temos uma equipe que trabalha todos os dias fazendo a limpeza e cortando mato, para no obstruir uma sinalizao.

    Renato Caldo Sem um bom relacionamentocom a polcia rodoviria, no teramos tanto xito.Nosso centro de controle operacional, que funciona 24 horas, tem a presena constante de dois policiais. Eles nos ajudam na funo do monitoramentoe fazem a fiscalizao da rodovia. Pelas cmeras, eles identificam motoristas infratores aqueles que trafegam pelo acostamento, o caminho que rodapela faixa da esquerda... E existe um contratocom o governo do Estado. Ele tem uma agncia reguladora, que a Artesp, que fiscaliza diariamente todo o nosso trabalho, seja in loco, seja por meiodos relatrios que fazemos.

    Fausto Camilotti Sem dvida. A CCR faz campanhas educativas direcionadas para alguns trechosda estrada com base em um estudo da tipologia do acidente. Por exemplo, se identificamos que, num determinado ponto, o pedestre tem todaa estrutura para atravessar a rodovia com segurana, mas mesmo assim age de forma insegura, fazemos uma ao educativa nesse trecho, e para esse pblico. Alm disso, h campanhas para o usodo cinto de segurana, para o motorista manter uma distncia segura, sobre alcoolemia, sobreo uso adequado do acostamento... E h aes mais especficas, como a que fazemos sobre a presena de animais na rodovia. Na Raposo Tavares,em uma regio mais rural, distribumos folhetos para o proprietrio da rea zelar pela cerca,e fazemos um mata-burro virtual, que uma pintura no solo para que o animal no chegue rodovia.

    Renato Caldo Sim. Atualmente, temos umaparceria com a Porto Seguro que vem desde 1999.E j trabalhamos com outra seguradora tambm. Essa parceria visa ao atendimento rpido aos usurios independentemente se ele tem seguro com essa companhia ou no. A seguradora provm recursos e material humano para a operao,e tambm nos apoia na maioria das campanhassobre neblina, fumaa na pista, bafmetro, entre outras. Essa relao com seguradoras muito saudvel e tem resultados muito positivosem favor do usurio.

    Fausto Camilotti Temos um relacionamento importante, com o apoio do CESVI sempre que precisamos desenvolver um estudo mais tcnico.O centro de pesquisa atua estruturando algunsdos nossos trabalhos, estudando o problemada alcoolemia, nos dando subsdios tcnicos sobre como deveramos agir, como deveramos abordaro motorista, como devemos orientar o usuriosobre o transporte de crianas no banco de trs,a importncia do uso do capacete pelo motociclista... uma tima fonte de embasamento tcnico e cientfico.

    Revista CESVI 23

  • AGoRA Em TABlETnova tecnologia aplicada ao sistema rion oferece 100% de mobilidade nos processos de vistoria e oramentao

    Willians Arajo

    Divulgao

    24

    Frota em constante expanso, recordes de vendas, mercado de automveis sendo apresentado tecnologia de ponta. Um cenrio que exige velocidade de respostas e sofisticao de produtos. nesse contexto que surge o rion Tablet, a nova plataforma do sistema de gesto de sinistros do CESVI. Com ele, a realizao de vistorias e oramentos de reparos automotivos ganha uma mobilidade indita, uma evoluo no trabalho das oficinas, seguradoras e reguladoras e um nvel

    de qualidade com reflexos diretos na reduo dos custos, no ganho de produtividade e numa melhor agilidade para o processo. Agora, oferecendo s oficinas e peritos a tecnologia do tablet, o rion proporciona um passo alm em velocidade, flexibilidade e praticidade e por meio de uma soluo100% web. Tudo em prol do ganho de tempo na tomada de decises estratgicas.Com informaes disponveis a todo instante, o sistema se torna ainda mais favorvel reduo de custos.E claro que, quando o servio se torna mais rpido, esta qualidade percebida pelo cliente final a partemais importante de todo o processo.

    Alexandre Martins Xavier

    Lucas Hayashi Chinen

  • A EvolUo Do PRoCEssoDE visToRiA

    Revista CESVI 25

    65% mais barato

    A integrao entre seguradora, oficina e reguladora permitidapelo rion Tablet gera benefcios diretos para todos essesparticipantes, j que elimina a necessidade de alocar recursosem ambientes diferentes dentro do processo de oramentao.A economia se estende prpria aquisio do equipamentopela seguradora: o tablet 65% mais barato que o notebookpara o trabalho do perito. Alm disso, o tablet tambm tira fotos o que dispensa a compra de uma cmera fotogrfica digital,recurso at ento obrigatrio para os processos de vistoriae oramentao.

    Tablet permite aplicativosCom o tablet, as informaes sobre o processo de sinistro ficam dispostas em tempo real, diminuindo os riscos da operao. E isso traz mais um ganho de tempo: at ento, o vistoriador tinha de se envolver numa sequncia morosade preenchimento e montagem final do processo, recorrendo a diversos dispositivos. O tablet centraliza todas as operaes. E ainda permite agregar outros aplicativos ao sistema como,por exemplo, um GPS para ajudar nos roteirosde vistorias do dia.

    2012 comrion Tablet - Vistoria em tablet, eliminando o preenchimento em dispositivos adicionais.

    - Fotografia com o prprio tablet, eliminando a necessidade de uma cmera digital.

    - Informaes em tempo real, eliminando tempos com deslocamentos para tomada de deciso.

    - Possibilidade de agregar aplicativos ao sistema como GPS.

    - 100% de mobilidade.

    ANOS 80- Realizao da vistoria em prancheta.

    - Revelao de fotos, exigindo mais tempo.

    - Montagem do processo com vistoria mais fotos.

    - Tempo de entrega do processo fsico na seguradora.

    ANOS 90- Vistoria em prancheta com auxlio de tabela com parmetros de oramentao.

    - Montagem do processo com vistoria mais fotos (de Polaroid).

    - Tempo de entrega do processo fsico na seguradora.

    ANOS 2000-Vistoria em prancheta.

    - Fotos em cmera digital.

    - Preenchimento da vistoria em arquivo de computador, incluindo upload das fotos.

    - Envio do lote de vistorias via notebook.

  • 26

    Tecnologia no compasso dos negciosO ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, cita que cada vez mais o Brasil se prepara para uma grande realidade em desenvolvimento tecnolgico. E isso tem a ver com o boom de produo e vendas de veculos no Brasil.A Associao Nacional dos Fabricantes de Veculos Automotores (Anfavea) est estimando investimentos de mais de R$ 20 bilhes entre 2013 e 2020 por parte das montadoras o que representa um salto de aproximadamente 52% em poucos anos. A perspectiva que o Brasil passe de uma frota que emplaca anualmente 3,6 milhes de carros para 5,5 milhes em 2020. Se realmente acontecer, podemos tomar o terceiro lugar do Japo em emplacamentos. De olho nesse crescimento da frota, o mercado segurador brasileiro que hoje lidera o setor de seguros em toda a Amrica Latina, respondendo por 36,4% do total de prmios do continente depara-se com um cenrio positivo para seus negcios. A projeo para 2013 de um aumento de 9%, com um volume de prmios de R$ 26,7 bilhes, segundo dados

    da Confederao Nacional das Empresas de Seguros Gerais (CNSeg) e da Federao Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalizao (Fenaseg).O CESVI BRASIL, com expertise consolidada no setor automotivo e com o foco direcionado reparao, contribui para que tanto o setor automotivo quanto o de seguros possam conciliar, de modo eficiente, evoluo tecnolgica com expanso dos negcios. E o faz desenvolvendo pesquisas, estudos e produtos para agilizar e aumentar a qualidade dos servios de seguradoras, reguladoras, montadoras e oficinas, entre outros participantes da cadeia automotiva. O lanamento do rion Tablet mais uma prova desse compromisso.

  • yesb

    rasi

    l.net

  • Estudo sueco prova que incentivos financeiros,

    combinados a um alerta imediato sobre excesso de velocidade,

    fazem o motorista correr menos

    J que as campanhas de educao para o trnsito nem sempre do o resultado que se espera principalmente aqui no Brasil e se o motorista sentisse no bolso o verdadeiro estmulo para ter um comportamento seguro? segundo um estudo desenvolvido pelo centro sueco Folksam, a ideia funciona.Pelo menos foi a concluso de anlises feitas ao longo de um ano em cima do conceito Pay-As-you-speed (algo como pague conforme acelera). o ponto de partida do estudo foi um sistema chamado inteligent speed Assistance (isA), que fica acoplado ao veculo, detectando os excessos de velocidade e avisando o motorista que ele est passando dos limites estabelecidos. Alm disso, o sistema registra todas as ocorrncias de excesso, contabilizando a distncia percorrida acima da velocidade mxima permitida. o isA conta com um receptor GPs, para rastrear o veculo o tempo todo, conectado a um data base sobre o sistema virio, que inclui os limites de velocidade de cada trecho.

    28

    PisoU FUnDono ACElERADoR,PAGoU

    Alexandre Carvalho dos Santos

  • Revista CESVI 29

    Um efeito colateral da reduo de velocidade no grupo de teste foi tambm uma reduo no gasto de combustvel e, consequentemente, de emisso de gs carbnico. Os estudiosos calcularam essa reduo, com o uso do ISA, em torno de 300 quilos de gs carbnico por ano, por pessoa. A reduo de custo com combustvel ficou, em mdia, em 200 euros por ano, por motorista. Com o incentivo fundamental de premiar os mais comportados com redues nos custos do seguro, a mdia de desconto para o grupo teste foi de 21%, o que corresponde a 100 euros por pessoa.

    Somando as economias com combustvele seguro, o sistema Pay-As-You-Speed rendeu 300 euros anuais para o motorista que pega leve no acelerador 823 reais, pela cotao do fim de novembro. Nada mal, hein?... J d para bancar as compras de Natal.E tem mais: o estudo relacionou a diminuio na ocorrncia de excessos de velocidade a um aumento na segurana. O risco de fatalidades para o grupo teste ficou 20% menor.No fim do estudo, nove em cada dez participantes aprovaram o conceito de pagar mais se acelerar mais, o que, segundo o Folksam, indica o potencial para a criao de um novo modelo de seguro de automvel.

    mais barato, mais seguro, mais saudvel

    Estudos do RCAREste estudo do Folksam foi apresentado na conferncia 2012do RCAR (Research Council for Automobile Repairs), um conselho internacional de centrosde pesquisa do qualo CESVI BRASIL faz parte. Nas prximas edies, vamos apresentar outros estudos, de centros que, assim como o nosso, so especialistas em reparao automotiva e segurana viria.

    O outro pilar do estudo era a grana: os participantes foram avisados de que um bom comportamento ao volante renderia um desconto de at 30% no valor do prmio do seguro.O estudo contou com um grupo de teste (141 pessoas) e um de controle (86).Mas somente o grupo de teste era avisado na hora pelo sistema de que estava correndo acima do limite. Os participantes desse grupo ainda podiam acompanhar os resultados do seu desempenho na direo em um site exclusivo. J o grupo de controle no recebia nenhum feedback sobre seu p de chumbo, embora o sistema estivesse medindo seu desempenho.Para analisar os efeitos do aviso do ISA, os especialistas do Folksam compararam as distncias percorridas acima da velocidade pelos dois grupos.A concluso apontou que o grupo de teste (que era alertado sobre os excessos) teve um comportamento muito mais seguro: a distncia percorrida a 5 km/h acima da velocidade foi de apenas 6% da total, enquanto que, para o grupo de controle, a distncia em disparada foi de 14% do total percorrido.Outra concluso interessante foi de que quem corria menos, por conta do aviso do sistema, tambm no chutava a barraca quando se excedia na velocidade a maior parte ficava entre 0 e 5 km/h acima do limite nessas ocasies. J quem passava mais do limite estabelecido tambm costumava exagerar: a maior parte corria acima de 5 km/h a mais que a velocidade mxima para a via.

    Grupo de teste85% Dirigindo dentro do limite

    9% Entre 0 e 5 km/h acima do limite

    6% Acima de 5 km/h de excesso de velocidade

    Grupo de controle74% Dirigindo dentro do limite

    12% Entre 0 e 5 km/h acima do limite

    14% Acima de 5 km/h de excesso de velocidade

  • Alessandro Rbio

    Henrique Marin e Roberto Shintate

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    no momento da deciso sobre a compra de um veculo,seja ele novo ou seminovo, o consumidor levaem conta diversos fatores: conforto, motorizao, valordo IPVA, condies mecnicas (especificamente para veculos seminovos)... E tambm um fator que h algum tempo deixoude ser coadjuvante, tornando-se um dos principais determinantes dessa escolha: o valor do seguro.Segundo especialistas, o preo do seguro de um veculopode fazer com que o consumidor mude sua decisosobre qual carro vai comprar. Por isso, os fabricantes esto buscando meios para oferecer veculos com tecnologias que, alm de serem atraentes aos

    qUAIS OS FATORES DE RISCO RELACIONADOS AO SEGURODE AUTOMVEL? E COMOAS COMPANHIAS PODERIAM TER UMA PRECIFICAO MAIS TCNICA? CONFIRA AqUI.

    PeRFildO veculO

    olhos do consumidor, faam com queas seguradoras entendam que reduzem a exposio ao risco quanto menor este risco, menor o preo do seguro.Uma informao que se deve levarem conta que as seguradoras no ramode automveis levantam anualmenteum custo elevado de indenizaopor danos materiais. O sinistro um fenmeno imprevisvele aleatrio, cuja ocorrncia impossvel de conhecer.

  • Revista CESVI 31

    mas o que um sinistro?O sinistro de um veculo significa todo tipo de evento que v trazer um dano para o bem segurado seja ele parcial ou total. O sinistro parcial caracterizado pela possibilidade de recuperao do veculo quando este sofre danos que podem ser reparados como uma batida, um dano de enchente, entre outros.J o dano total acontece quando no h recuperao do bem, seja ele por roubo ou outro tipo de sinistroque cause perda total, fazendo com que a seguradora ressara o segurado integralmente.

    Fatores de riscoEsses fatores so justamente o queas companhias de seguros adotam para compor o valor final do prmio que pode aumentar ou diminuir, dependendo do risco.Esse termo prmio, utilizado pelas seguradoras, consiste na remunerao paga pelo segurado companhia, ou seja, o valor do seguro.Por experincia, e pelos questionrios usados pelas seguradoras durante o processode cotao, possvel distinguir os fatoresde risco que, de forma mais importante, incidem diretamente na ocorrncia do sinistroe no custo mdio deste. Por isso, levam-se em conta trs fatores:

    Fator humano: idade, experincia e sexo.Fator do meio: densidade do trfego, sinalizao, estado da via,rea de circulao.Fator veculo: modelo, utilizao, itensde segurana ativa e passiva, segurana patrimonial e dados de reparabilidade.

    Entre estes fatores, o humano o que tem maior importncia sobreas causas de um sinistro, assim como sobre suas consequncias.Est comprovado por pesquisas que a maior parte dos acidentestem origem no erro humano sendo elemento determinantedas atitudes do condutor. Como se trata de um fator praticamente impossvel de prever, seu uso em toda nova aplice se torna invivel.O fator meio reflete justamente aquelas circunstncias do ambienteem que o carro circula: o estado da pista, a sinalizao, a densidadedo trfego, condies meteorolgicas e a localizao.A prtica comum das companhias seguradoras estabelecer diferentes nveis em funo das distintas zonas geogrficasde circulao.J o fator veculo tem uma dupla influncia: pode evitar queo sinistro ocorra, devido aos sistemas de segurana ativa,ou minimizar as consequncias do acidente, com recursosde segurana passiva.Centralizando-se no fator veculo, o CESVI BRASIL tem como objetivoa realizao de estudos do comportamento dos veculos baseadosem critrios objetivos, confiveis e puramente tcnicos.Assim, permite eliminar algumas incertezas, servindocomo parmetro de referncia para a tarifao do prmioe da franquia do seguro.

    Densidade do trfego e condies meteorolgicas so aspectosavaliados no fator que considera o meio em que o carro circula

    Alex

    andr

    e M

    . Xav

    ier

  • 32

    Precificao tcnicaEntender as diferenas tcnicas entre os veculos pode ser fator estratgico no momento da precificao do prmio e franquia.Na maioria das vezes, veculos concorrentes que parecem similares possuem diferenas tcnicas significativas, seja no seu projeto estrutural, na mecnica, no conjunto de itens de segurana ativa, passiva e patrimonial.Os estudos e pesquisas feitos pelo CESVI tambm contam na hora de fazer o seguro de um automvel, fornecendo um dado tcnico especfico sobre o modelo que ser segurado. O ndice CAR Group,por exemplo, que mede o custo de reparo dos veculos, levado em considerao nos clculos das seguradoras, beneficiando modelos que possuem peas com menor custo e reparo facilitado.

    disposio das seguradorasEstudos do CESVI que ajudam e poderiam ajudar mais na precificao tcnica do seguro de automvel.

    Isso porque veculos com um pacote de peas caro e que sejam mais complicados de consertar tm um custo alto quando so levados oficina o que muda o valor da franquia ou do prmio final. Alm da reparabilidade, o CESVI tambm faz estudos sobre danos de enchente, visibilidade dos veculos e segurana. Todos esses estudos podem ser utilizados pelas seguradoras para uma precificao mais tcnica do seguro do veculo.

    Combina avaliaes da facilidade de reparo de um modelode veculo com o custo de sua cesta bsica de peas. utilizado pelas seguradoras nos clculos paraa precificao do seguro.

    Avalia a visibilidade proporcionada ao motorista, numa anlise que inclui os pontos cegos do veculo. Pode ser utilizado pelo mercado segurador, j que identifica os modelos mais e menos vulnerveisa acidentes relacionados a uma restrio da visibilidade.

    Outro ndice que pode ser utilizado para uma precificao mais tcnica, j que aponta quais os veculos com melhores conjuntosde sistemas de segurana e, portanto, os menos provveisde envolvimento em um acidente.

    Aponta os modelos de veculos mais e menos vulnerveis a danos provocados por alagamentos. Pode ser usado para uma precificao mais tcnica do seguro, principalmente em regies do Pas que costumam sofrer com enchentes em determinadas pocas do ano.

    Novssimo estudo do CESVI, que aponta quais os veculos maise menos equipados para evitar o furto. Possibilidade evidente de uso.FURTO

  • CONFIRA OS FATORES MAIS IMPORTANTES NA ESCOLHA DE qUEM VAI FORNECER SERVIOS DE RASTREAMENTO E BLOqUEIO DE VECULOS PARA VOC OU SUA EMPRESA

    nO RastRO dO MelHOR FORnecedOR

    J faz 12 anos que o CESVI tem ajudado o mercado nas suas escolhas na rea de rastreamento e bloqueio de veculos. Isso acontece por meio da avaliao tcnica que o centro de pesquisa realiza junto a empresas e produtos. nessa interao com o CESVI, por exemplo, que muitas empresas passam

    a conhecer melhor as regulamentaes do Conselho Nacional de Trnsito (Contran) e as necessidades das companhias de seguros.Mas voc sabe o que analisar na hora de escolher um fornecedor desse tipo de sistema? Agora, contando com a expertise do CESVI no assunto, voc vai conhecer os pontos essenciais para a sua anlise e, assim, escolher o parceiro certo para a sua empresa ou para proteger o seu patrimnio.

    Denis Gorgonio PeresColaborou: Paulo Roberto Weingrtner Jr.

    Alexandre Martins Xavier

    Equipe da Tracker em ao

    34

  • O POntO de PaRtida a eMPResaest leGalizada?

    assistncia tcnica

    instalaO

    centRal de MOnitORaMentO

    o primeiro aspecto a avaliar. s vezes, por trs de um preo mais atraente, est uma estrutura sem formalizao, o que geralmente significa descumprimento de regras da atividade, profissionais desqualificados e mal remunerados. Confira entoa documentao da empresa, seu contrato social, o Cadastro Geral de Empregados e Demitidos (Cageg), a homologao junto Anatel e se a empresa tem alguma certificao ISO.

    J imaginou ter um problema com seu carrode madrugada e descobrir, ao ligar paraa empresa contratada, que a assistnciatcnica no atende a regio em que voc est?Ou pior, que no funciona no horrio emque voc est precisando dela?Tudo isso precisa ser levado em considerao.A avaliao do CESVI leva em conta o tempode resposta e soluo de um pedidode assistncia tcnica. A empresa deve oferecer uma diversidade de canais de comunicao, para que o cliente consigaentrar em contato com facilidade e um tcnico habilitado possa prestar o socorro o quanto antes.

    A regra aqui de que quantidade pode significar qualidade tambm. Quanto mais operadores a empresa tiver em sua centralde monitoramento, mais rpida ser a resposta a um avisode roubo ou furto e muito maior a chance de recuperaodo veculo.A empresa de rastreamento deve ter um ambiente de alta disponibilidade (funcionamento 24 horas por dia, sete dias por semana), tanto de infraestrutura de tecnologia da informaoquanto de pessoal. Os servidores devem ser redundantes casoo principal pare, o outro deve entrar em atividade e assumir todas as atividades. A empresa deve possuir um link profissional dedicado, para garantir um trfego de informaes confivel e evitar demorana transmisso de dados. O no-break deve manter todos os servidores: estaes de trabalho e telefonia devem manter-seem plena atividade se houver falta de energia eltrica. A avaliao do CESVI verifica todos esses itens. O treinamento dos profissionais da central de monitoramento tambm ponto-chave, pois um comando equivocado pode colocar vidas em risco. Por exemplo, imagine se o operador bloquearum veculo que est rodando a 120 km/h numa estrada deixandoo motorista sem controle de direo e freios... A probabilidadede um acidente fatal muito grande.

    Parece bsico, mas a instalao do sistema no veculo costuma dar muita dor de cabea. Quando o instalador no passou por um treinamento, comum errar alguma coisa no procedimento, comprometendo o funcionamento do rastreadore at criando o risco de danos a outros sistemas do carro. Dependendo da mancada, pode at provocar um incndio no veculo. Por isso,vale a pena optar por empresas certificadas.Elas passam por uma avaliao que leva em contase os profissionais esto capacitados para esta operao ou se precisam de treinamento especfico.

    Revista CESVI 35

    Equipe da Tracker em ao

  • 36

    equiPe de RecuPeRaO

    equiPaMentOs e acessRiOs

    So os profissionais efetivamente responsveis pela recuperao do veculo e a equipe no deve ter policiais em sua formao, j que estes so proibidos de exercer atividades paralelas sua funo pblica. A equipe deve ser bem treinada e equipada com GPS, automveis ou motocicletas em boas condies e, se possvel, com informaes instantneas sobre o veculo buscado.

    Antenas, teclado, boto de pnico... Precisam ser instalados em locais de difcil visualizao,ou o bandido saber de cara que uma situao de recuperao vai comear podendo at ameaar o proprietrio do veculo. O equipamento precisa comunicar rapidamente que h algo irregular acontecendo como veculo. Para isso, precisa ter capacidadede processamento, memria e modem qualificados para essa transmisso.Todas essas capacidades so avaliadas pelo CESVI BRASIL.

    A avaliao do CESVI se aprofunda em todos esses quesitos.Se voc um proprietrio de veculo, gestor de frota ou executivo de companhia de seguros, d preferncias empresas que j passaram pela avaliao do centrode pesquisa. Se voc gestor de uma empresa de rastreamento e bloqueio ou fornecedora de produtos para este setor, procure a avaliao do CESVI parafortificar seus pontos positivos e corrigir pontos com oportunidade de melhora. Alm disso, sua empresa ganha a visibilidade de aparecer entre as aprovadas no site do CESVI que consultado justamente pelos seus clientes em potencial.

    Voc pode conferir uma relao comtodas as empresas capacitadasa fornecer um bom servio no sitedo CESVI: http://migre.me/c115J

    O endeReO ceRtO

  • yesb

    rasi

    l.net

  • sisTEmAs DE RAsTREAmEnTo E BloqUEioConfira empresas e sistemas aprovados pelo CEsvi

    o CESVI BRASIL realiza uma avaliao para apontar os sistemas de rastreamentoe bloqueio de veculos que realmente cumprem o que prometem. Este estudo engloba diversas anlises, como a estrutura da empresa que oferece o sistema, sua central de atendimento, a forma de comunicao usada, a qualidade da instalao e, claro, a eficincia do produto. Todas as empresas e os sistemas que constam da relao que voc encontra nesta seo foram devidamente testados e aprovados pela rea de Pesquisa & Desenvolvimento do CESVI. Estas realmente oferecem a segurana que voc busca para o seu patrimnio.

    sisTEmA DE RAsTREAmEnTo E BloqUEio DE vECUlosEMPrEsa

    AlltechBR Lock SecuritCar SystemCar System

    CEABSCeltecCielo TelecomENGESEG RastreamentoFOCLOG RastreadoresGraber RastreamentoGraber RastreamentoGSR TOP SAFELink MonitoramentoLogikosLogosMF SeguranaMirus RastreamentoNacional GPSNusaPsitron RastreadoresPsitron Rastreadores

    Psitron Rastreadores

    ReforceSascar Tecnologia e Segurana AutomotivaSascar Tecnologia e Segurana AutomotivaSEGMINASSIM TrackSpySat RastremantoSUHAI RastreamentoTotalSatTracker

    Veltec Solues Tecnolgicas Ltda.VigautoVolpato Rastreamento

    EqUiPaMEntO

    Continental VDOBR Lock GPS/GPRS

    Bloqueador Car System NSRastreador GSM/GPRS

    Car SystemCeabs GSM

    Autocargo GPRSCielocel

    EngetrackFoclock GSM

    Graber Rastreador LightGraber BloqueadorAutocargo GPRS

    Link AutoLR 800

    LogosnetRenatrack

    Mirus VeicularRST-VT

    MXT 150/151Bloqueador RDLink Psitron

    Rastreador Psitron GPRS/GPS

    Rastreador Psitron GPRS/GPS com Alarme

    MXT 150Sascar GPS/GSM/GPRS

    Sascar LOC RF

    SEGCARSIM 300K

    SpySat GSMSuntech

    TS Blocker 5000Tracker Auto

    MFA City

    VigautoMXT 150/151

    tiPO

    RastreadorRastreadorBloqueadorRastreador

    RastreadorRastreadorRastreadorRastreadorRastreadorRastreadorBloqueadorRastreadorRastreadorRastreadorRastreadorRastreadorRastreadorRastreadorRastreadorBloqueadorRastreador

    Rastreador

    RastreadorRastreador

    Localizador

    RastreadorRastreadorRastreadorRastreadorRastreadorLocalizador

    Rastreador

    RastreadorRastreador

    Localizao

    GPSGPS

    -GPS

    GPSGPSGPSGPSGPSGPS

    -GPSGPSGPSGPSGPSGPSGPSGPS

    -GPS

    GPS

    GPSGPS

    Triangulao de Antenas

    GPSGPSGPSGPSGPS

    Aproximao de Antenas

    GPS

    GPSGPS

    Comunicao

    GSM/GPRSGSM/GPRS

    PagerGSM/GPRS

    GSM/GPRSGSM/GPRSGSM/GPRSGSM/GPRSGSM/GPRSGSM/GPRS

    PagerGSM/GPRSGSM/GPRSGSM/GPRSGSM/GPRSGSM/GPRSGSM/GPRSGSM/GPRSGSM/GPRS

    Rdio FrequnciaGSM/GPRS

    GSM/GPRS

    GSM/GPRSGSM/GPRS

    Rdio Frequncia

    GSM/GPRSGSM/GPRSGSM/GPRSGSM/GPRSGSM/GPRSGSM/GPRS

    Rdio Frequncia

    GSM/GPRSGSM/GPRS

    tELEfOnE

    (44) 3343-6644(11) 2613-5601(11) 5645-3355(11) 5645-3355

    (41) 3535-74000800 600 3800(54) 3312-3399(12) 2138-2815(51) 3720-4241(11) 3025-0119(11) 3025-0119(51) 3036-9000(41) 3078-1700(21) 3385-4333(41) 3232-1200(71) 2108-2688(12) 3307-1002(41) 3078-6564(11) 3384-0035(19) 3707-5600(19) 3707-5600

    (19) 3707-5600

    (67) 3324-0160(41) 3299-6004

    (41) 3299-6004

    (31) 2128-0808(11) 2199-0701(11) 2199-4455(11) 3058-3350(41) 2109-7709(11) 3506-5701

    (43) 2105-5000

    (27) 3025-8080(11) 3522-1111

    sitE

    www.patrimonium.net.brwww.brlock.com.br

    www.carsystem.comwww.carsystem.com

    www.ceabs.com.brwww.autocargo.com.brwww.grupocielo.com.brwww.engeseg.com.brwww.foclog.com.br

    graber-rastreamento.comwww.graber-rastreamento.com

    www.topsafe.com.brwww.linkmonitoramento.com.br

    www.logikos.com.brwww.logosst.com.br

    www.mfseguranca.com.brwww.mirus.com.br

    www.nacionalgps.com.brwww.rastrocompleto.com

    www.positron.com.brwww.positron.com.br

    www.positron.com.br

    www.gruporental.com.brwww.sascar.com.br

    www.sascar.com.br

    www.segminas.com.brwww.simtrack.com.brwww.spysat.com.brwww.suhai.com.br

    www.totalsat.com.brwww.trackerdobrasil.com.br

    www.veltec.com.br

    www.grupovigserv.com.br/vigautowww.volpatorastreamento.com.br

    38

  • Avalie seu sistemaEmpresas interessadas em avaliar seu sistema com o CESVI BRASIL, obtendo um aval de qualidade para o seu produto, podem entrar em contato pelo e-mail [email protected]

    sisTEmA DE RAsTREAmEnTo E BloqUEio DE CAminhEsEMPrEsa

    AlltechBrasiltrackCarrierwebCEABSCieloENGESEG RastreamentoFOCLOG RastreadoresGraber Rastreamento

    Grupo Tracker

    Link MonitoramentoLOG2BROmnilink TecnologiaOmnilink TecnologiaOmnilink TecnologiaOmnilink TecnologiaOmnilink TecnologiaOnixSatOnixSatOnixSatOnixSatOnixSatPsitron Rastreadores

    Psitron Rastreadores

    Sascar Tecnologia e Segurana AutomotivaSIM TrackSOFTRACKTESBTracker

    Veltec

    EqUiPaMEntO

    Continental VDOBTC 4000CWSL-H

    Ceabs GSMScorpion

    MCH0010Engetrack

    Rastreador GPS ConectaGraber Rastreador

    Tracker GPSCaminho/Picape

    Inviosiga CaminhesLogcasco Caminho

    Link FullOmni Dual

    Omni SuperOmni Flex

    Omni TurboOmni Light

    OnixSmart GPRSOnixSmart Hbrido

    OnixTrailerOnixSmart Light

    Cello - FRastreador Psitron

    GPRS/GPSRastreador Psitron GPRS/GPS selado

    Sascar Full SAT/GPRSSIM 300KSoftrack

    Telefnica GSMTracker Caminho

    MFA City

    tiPO

    RastreadorRastreadorRastreadorRastreadorRastreadorRastreadorRastreadorRastreador

    Rastreador

    RastreadorRastreadorRastreadorRastreadorRastreadorRastreadorRastreadorRastreadorRastreadorRastreadorRastreadorRastreador Rastreador

    Rastreador

    Rastreador

    RastreadorRastreadorRastreadorLocalizador

    Rastreador

    Localizao

    GPSGPSGPSGPSGPSGPSGPSGPS

    GPS

    GPSGPSGPSGPSGPSGPSGPSGPSGPSGPSGPSGPSGPS

    GPS

    GPS

    GPSGPSGPS

    Aproximao de Antenas

    GPS

    Comunicao

    GSM/GPRSGSM/GPRSGSM/GPRSGSM/GPRSGSM/GPRSGSM/GPRSGSM/GPRSGSM/GPRS

    GSM/GPRS

    GSM/GPRSGSM/GPRSGSM/GPRSGSM/GPRS

    HbridaHbrida

    GSM/GPRSGSM/GPRS

    GPRS/Inmarsat DGSM/GPRS

    GPRS/Inmarsat DGSM/GPRSGSM/GPRS

    GSM/GPRS

    GSM/GPRS

    GSM/GPRSGSM/GPRSGSM/GPRS

    Rdio Frequncia

    GSM/GPRS

    tELEfOnE

    (44) 3343-6644(31) 3224-5544(21) 2187-8685(41) 3535-7400(54) 3312-3399(12) 2138-2815(51) 3720-4241(11) 3025-0119

    (11) 3506-5701

    (41) 3078-1700(34) 3233-3430(11) 3025-0119(11) 3025-0119(11) 3025-0119(11) 3025-0119(11) 3025-0119(43) 3371-3700(43) 3371-3700(43) 3371-3700(43) 3371-3700(43) 3371-3700(19) 3707-5600

    (19) 3707-5600

    (41) 3299-6004

    (11) 2199-0701(19) 3344-9360(11) 3120-7438(11) 3506-5701

    (43) 2105-5000

    sitE

    www.patrimonium.net.brwww.brasiltrack.com.brwww.carrierweb.com.br

    www.ceabs.com.brwww.cielo.ind.br

    www.engeseg.com.brwww.foclog.com.br

    www.graber-rastreamento.com

    www.trackerdobrasil.com.br

    www.linkmonitoramento.com.brwww.log2br.com.br

    www.omnilink.com.brwww.omnilink.com.brwww.omnilink.com.brwww.omnilink.com.brwww.omnilink.com.brwww.onixsat.com.brwww.onixsat.com.brwww.onixsat.com.brwww.onixsat.com.brwww.onixsat.com.brwww.positron.com.br

    www.positron.com.br

    www.sascar.com.br

    www.simtrack.com.brwww.softrack.com.br

    www.tesb.com.brwww.trackerdobrasil.com.br

    www.veltec.com.br

    sisTEmA DE RAsTREAmEnTo E BloqUEio DE moToCiClETAsEMPrEsa

    Graber RastreamentoGraber RastreamentoPointer BrasilPsitron RastreadoresPsitron Rastreadores

    Psitron Rastreadores

    Tracker

    EqUiPaMEntO

    Graber Bloqueador MotoGraber Rastreador Light MotoPointer Cellocator Cello F

    Bloqueador RDLink PsitronBloqueador RDLink

    Psitron com AlarmeRastreador Psitron GPRS/GPS Selado

    Tracker Moto

    tiPO

    BloqueadorRastreadorRastreadorBloqueadorBloqueador

    Rastreador

    Localizador

    Localizao

    -GPSGPS

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    GPS

    Aproximao de Antenas

    Comunicao

    PagerGSM/GPRSGSM/GPRS

    Rdio FrequnciaRdio Frequncia

    GSM/GPRS

    Rdio Frequncia

    tELEfOnE

    (11) 3025-0119(11) 3025-0119(11) 3660-5600(19) 3707-5600(19) 3707-5600

    (19) 3707-5600

    (11) 3506-5751

    sitE

    www.graber-rastreamento.comwww.graber-rastreamento.com

    www.pointerbrasil.com.brwww.positron.com.brwww.positron.com.br

    www.positron.com.br

    www.trackerdobrasil.com.br

    Revista CESVI 39

  • P A i n E lPr

    mio

    CAR

    Gro

    up 2

    012

    40

    O CESVI BRASIL realizou sua premiao anual do CAR Group, apontando os veculos que mais se destacaram em reparabilidade e custos de reparo e de peas. Cerca de 40 pessoas, entre representantes do mercado automotivo e do setor de seguros, estiveram presentes. Neste ano, as marcas francesas se destacaram e faturaram setedas 15 categorias que compem o ndice desenvolvido pelo CESVI.

    Confira os vencedores:

    O caR GroupCriado em 1997, o ndice CAR Group compara veculos de uma mesma categoria quanto facilidade e o custo de seu reparo. O CESVI recebeo veculo at mesmo antes de seu lanamento e realiza testes de impactode baixa velocidade (15 km/h), com coliso de 40% da dianteira esquerdae 40% da traseira direita, de acordo com norma do RCAR (Research Council for Automobile Repairs), um conselho internacional de centros de pesquisa especializados em reparao automotiva e segurana viria.Aps cada impacto, o veculo levado a uma oficina-modelo, onde estudada a extenso dos danos e a facilidade do reparo, bem comouma anlise individual das peas envolvidas. feito um clculo que considera

    Almir Fernandes, diretor do CESVI, na abertura da premiao

    Os representantes das marcas vencedoras

    s egundo levantamento feito pelo Fundao Getlio Vargas, a cidade de So Paulo perde, ou deixa de ganhar, R$ 50 bilhes anualmente por causa dos congestionamentos. Do montante, 75% se referem riqueza que no produzida enquanto as pessoas esto paradas dentro de seus carros. Esse prejuzo tem praticamente dobrado a cada quatro anos, segundo o estudo.O clculo inclui o custo do tempo perdido nos congestionamentos em horas de trabalho e lazer, perdas com combustvel no trnsito e at as horas perdidas pelo indivduo. Para se ter uma ideia do tamanho da encrenca, o valor maior que o oramento da Prefeitura de So Paulo para 2013 (de R$ 42 bilhes).

    HATCH COMPACTOHATCH COMPACTO OFF-ROADHATCH MDIOHATCH MDIO OFF-ROADMINIVAN COMPACTAMINIVAN MDIAPICAPE COMP. CABINE SIMPLESPICAPE COMP. CABINE EST.PICAPE MDIA CABINE DUPLASEDAN COMPACTOSEDAN MDIOSW COMPACTASW MDIAUTILITRIO FURGO CURTOUTILITRIO ESPORTIVO

    cateGORia

    CITRONRENAULTPEUGEOTSUZUKICITRONNISSANVOLKSWAGENFIATNISSAN VOLKSWAGENPEUGEOTVOLKSWAGENRENAULTFORDRENAULT

    MaRca

    NOVO C3SANDERO STEPWAY308SX4C3 PICASSOGRAND LIVINASAVEIROSTRADA TREKKINGFRONTIERPOLO SEDAN408SPACEFOXGRAND TOURTRANSITDUSTER

    MOdelO

    os custos da reparao dianteira e traseira, a cesta dos tempos de substituio e a cesta bsica de peas, gerando assim o ndice CAR Group. O estudo contempla automveis fabricados no Brasil, Mercosul e importados. Esto excludos veculos fora de linha de produo, esportivos fora-de-srie, picapes e utilitrios com peso superior a 2.300 kg.A atualizao do ranking feita mensalmente.

    sP perde R$ 50 bilhes com congestionamentos

    Ficar parado custa caro

    Ale

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    M.

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  • P A i n E l

    Revista CESVI 41

    sempre valorizando o trabalho de quem exemplo de eficincia no mercado automotivo, o CESVI BRASIL prestigiou, no dia 8 de novembro, uma comemorao muito especial.A Filial Guarulhos da Auto Sueco So Paulo conquistou o primeiro lugar entre as concessionrias Volvo no Ranking das Concessionrias 2012, publicado na edio de outubro da revista Transporte Mundial.Esse importante reconhecimento pblico da qualidade da Auto Sueco no atendimento e na prestao de servios veio rpido: a concessionria tem menos de dois anos de atividade e j se destaca entre as concorrentes do setor.Roberto Barroso e Edson Mendes, executivos da rea comercial do CESVI, estiveram no evento de comemorao, realizado na prpria concessionria, em Guarulhos (SP), e deixaram os parabns empresa, falando em nome de toda a equipe do CESVI BRASIL.

    uma data especialmente estabelecida para homenagens soa como algo positivo: dia de comemorao, de festividades, de lembrar um acontecimento histrico ou algum importante para o Pas ou mesmo para o mundo inteiro.Mas, em todo terceiro domingo de novembro, no assim. O dia triste, pois serve para nos lembrar de pessoas que tiveram suas vidas interrompidas bruscamente e de forma violenta sendo que, na maioria dos casos, ainda tinham muita coisa a viver, tanto a realizar... quando acontece o Dia Mundial em Memria s Vtimas de Trnsito. A homenagem foi criada em 2005 pela ONU em razo dos nmeros alarmantes de mortes nas vias do mundo inteiro. uma data em que o planeta todo presta um pouquinho mais de ateno situao inaceitvel de insegurana no trnsito, e relembra seus mortos. Presta, ainda, uma pequena homenagem aos que ficam: os amigos e familiares das vtimas, pessoas que perderam entes queridos, e s vezes at a prpria estrutura familiar.A importncia com que a Organizao das Naes Unidas passou a tratar esta questo ficou evidente com o estabelecimento de uma Dcada de Aes para a Segurana Viria (2011-2020), na qual governos de todo o mundo se comprometem a tomar novas medidas para prevenir os acidentes, que matam cerca de 1,3 milho de pessoas por ano. A medida incluiu um Plano de Ao Global, com definio de etapas para melhorias na segurana viria e mais rigor nas legislaes relacionadas ao trnsito alm de um foco voltado aos grupos mais vulnerveis, como ciclistas e pedestres.Estamos j caminhando para 2013, e qual a realidade brasileira? D para ter uma ideia a partir do contador virtual de vtimas de acidentes no trnsito, criado pelo movimento Chega de Acidentes! em novembro de 2009. Esse relgio da violncia no trnsito estima a evoluo no nmero de vtimas com base em nmeros do Ministrio da Sade. Do incio da contagem, h trs anos, at agora, o contador j passou da marca de 511 mil vtimas, entre mortos e feridos. Mais de meio milho de vtimas da irresponsabilidade de motoristas, motociclistas e pedestres, da ausncia de fiscalizao, da inexistncia de um trabalho eficiente

    A melhor concessionria volvoEm memria das vtimasde trnsito Uma reflexo

    de educao para o trnsito e da falta de ao do poder pblico.Assim, o Brasil se afasta da meta sugerida pela ONU (de reduo de 50% das mortes at 2020). E o que mais preocupa no ver indcios de que teremos, num futuro prximo, uma estratgia nacional consistente e abrangente para reverter esta situao terrvel.Esse desabafo a pequena homenagem do CESVI aos que no podem mais pedir por suas vidas. pelas vtimas de um trnsito cruel, que continua matando sem que medidas realmente eficazes sejam tomadas para que isso pare de acontecer. para as 42 mil pessoas que perderam suas vidas no Brasil em 2011, suas famlias e seus amigos. E nosso pedido de uma reflexo que tem de ser das autoridades responsveis, mas tambm de cada um de ns: o que podemos fazer imediatamente para que essas mortes sejam muito menos frequentes? Faa a sua parte: tenha um comportamento seguro no trnsito, respeite os limites de velocidade, nunca dirija aps o consumo de bebida alcolica, faa a manuteno do seu veculo constantemente.Se cada um se conscientizar de que pode matar ou morrer a qualquer hora no trnsito, ser parte do problema ou da soluo, no dependeremos tanto do poder pblico para melhorar esses tristes ndices. E, quem sabe, chegue o momento em que um dia especial em memria s vtimas do trnsito no tenha mais razo de ser...

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  • pintura e centros automotivos), varejo ou distribuio de autopeas, concessionria tambm frotista (automveis e veculos comerciais), poucas pessoas sabemdizer o que significa o quadro expostona recepo, com o emblema do IQA.Ocorre que cada colaborador um divulgador em potencial da empresa. Uma histria que gosto muito diz respeito funo de cada colaborador. Certa vez, questionaram uma pessoa da limpeza da Nasa, a agncia norte-americana de explorao espacial, sobre qual era a funo dela l. De pronto, ela respondeu: Meu trabalho ajuda a levar o homem ao espao. Esta a resposta de uma pessoa que est 100% integrada e incorporada empresa. E assim deve ser em qualquer outraempresa. Todos devem trabalhar comum objetivo comum. Assim, o segundo workshop voltadopara explicar aos colaboradores quea certificao IQA muito mais do que um adereo na parede, mas serve para diferenciar a empresa das demais existentes no mercado por meio de uma metodologia cientificamente comprovada de excelnciaem qualidade.

    O programa de certificao de grupos de oficinas desenvolvido pelo IQA Instituto da Qualidade Automotiva passa por um novo processo com objetivo de acompanhar a evoluo desses grupos durante o processo e tambm aps o recebimento do certificado.No se trata de consultoria, mas, sim, de uma srie de atividades com objetivo de esclarecer empresrios, em um primeiro momento antes da certificao, e colaboradores, posteriormente, sobre os fundamentos da certificao de servios automotivos.Esta tem sido uma requisio que o mercado nos tm feito com certa regularidade. Assim, decidimos incluir a realizao de dois workshops no escopo de servios da certificao de grupos. O primeiro ocorre no incio do processo de certificao, e visa a tirar todas as dvidas sobre as etapas do processo, antes mesmo de se pensar em qualquer tipo de investimento. Nos anos de experincia que temos, sempre ouvimos a seguinte frase dos empresrios: Antes de buscar a certificao, preciso trocar uma srie de equipamentos na minha empresa, pois os que eu tenho no so os mais modernos do mercado.Este um engano clssico, pois a certificao no qualifica equipamento pelo tipo ou modelo, nem pela tecnologia, mas, sim, pela existncia ou ausncia bem como a manuteno dele, e a forma como utilizado. Assim, no ter a ferramenta de ltima gerao no significa que a empresa desqualificada para realizar o servio;o importante ter uma ferramenta que permita cumprir a tarefa. A atualizao por outra mais sofisticada representa uma melhoriano processo um dos itens que so avaliados nas auditorias de recertificao. No primeiro momento, a certificao se atentaaos processos existentes, de forma tal que possibilite oferecer garantia de qualidade total aos servios executados. J o segundo workshop ocorre aps a obteno do certificado. Temos reparado que, logo aps a empresa receber o certificado, seja ela uma oficina de reparao automotiva (mecnica, funilaria,

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    Jos Palacio coordenador de servios automotivos do IQA - Instituto da Qualidade Automotiva Div

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    Cap e o Para-lama para Celta 01/06

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  • Job: Fiat-varejo-novembro -- Empresa: Leo Burnett -- Arquivo: 26304-013-Fiat-AnPecasGenuinas-Palhaco-21x28_pag001.pdfRegistro: 98673 -- Data: 17:47:00 12/11/2012