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Revista Cocapec nº 64

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A nova geração de cafeicultores

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A mídia finalmente descobriu o valor do café

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Foram infinitas vezes que falamos, repetimos, insistimos, o café ofe-rece 8,5 milhões de empregos, gera divisas na balança comercial, tem peso histórico na economia do país. Na Cocapec, falamos sobre estes temas há quase 25 anos, desde a fundação da cooperativa. Agora parece que o esforço valeu. Finalmente podemos dizer que a mídia nacional reconheceu o valor do café, tanto que foram várias reporta-gens especiais, a partir do Globo Repórter. Recebemos estas notícias com o impacto do reconhecimento. Mas de uns tempos a esta parte quer-nos parecer que os fatos têm sido pródigos, a mídia divulgou tantas notícias e mensagens que até nós, cafeicul-tores e cooperativistas, ficamos surpresos. Já foi amplamente divulgado que o café exportado pelo país há mais de um século, bem mais, apreciado pelos consumidores do exterior, virou também componentes da culinária, na forma de cobertura para saborosos bolos, tortas, sorvetes e agora a grande surpresa, o café virou perfume. Sim e perfume fino, da rede O Boticário, o Coffee Man e o Coffee Woman, as mais novas fragrâncias lançadas no mercado, os primeiros perfumes obtidos a partir do processo de infusão de grãos de café. O perfume obtido com base no café é considerado quente, sensual e marcante. Os frascos de 100 ml che-garam ao mercado consumidor no mês de outubro. Entre felizes e surpresos com o acontecimento, só podemos concluir: café haveria de produzir até perfume mesmo. Pois o aroma inigualável do ca-fezinho da manhã, ao ser passado no coador, bem sabemos o quanto é mara-vilhoso. A florada do café, como vimos agora em setembro, nos dá a alegria de caminhar pelas lavouras e sentir um perfume extraordinário e característico de uma planta diferenciada. E algum inventor, de grande imaginação, como sempre ocorre, haveria mesmo de inventar um perfume do café. Haveria, sim. E parabéns mais uma vez aos cafeicultores, pois, afinal, sem o café de qualidade superior que, por exemplo, a Alta Mogiana produz, não haveria este perfume, certamente.

Mauricio MiarelliDiretor Presidente!Curiosidade:

Nós brasileiros estamos nos tornando os maiores consumidores de café do mundo, perdemos apenas para os Estados Unidos. Se considerarmos que somos os maiores produtores mundiais de café, não é por acaso que apreciamos tanto esta bebida.

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4 Revista COCAPEC - Setembro / Outubro 2009

Índice

Credicocapec

Gerenciamento de risco de mercado

Capa

Curso de gestão chega ao fim

Turma encerra especialização com bela formatura

Órgão informativo oficial da Cocapec e Credicocapec, destinado a seus cooperados

Diretoria Executiva CocapecMaurício Miarelli – Diretor Presidente

Carlos Yoshiyuki Sato - Dir. Vice-PresidenteRicardo Lima de Andrade - Dir. Secretário

Conselho de Administração Cocapec Galileu de Oliveira Macedo

João José CintraJosé Amâncio de Castro

Luis Clóvis GonzagaPaulo Henrique Andrade Correia

Wanderley Cintra Ferreira

Conselho Fiscal CocapecCyro Antonio Ramos Donizeti Moscardini

Renato Antônio Cintra

Cocapec FrancaAvenida Wilson Sábio de Mello, 3100 - CEP: 14406-052

Franca-SP - CEP:14400-970 - CAIXA POSTAL 512Fone (16) 3711-6200 - Fax (16) 3711-6270

FiliaisCapetinga: (35) 3543-1572Claraval: (34) 3353-5257Ibiraci: (35) 3544-5000

Pedregulho: (16) 3171-1400Serra Negra: (19) 3892-7099

Diretoria Executiva CredicocapecJosé Amâncio de Castro - Dir. Presidente

Carlos Yoshiyuki Sato - Dir. AdministrativoEdnéia Ap.V. B. Almeida - Dir. Créd. Rural

Conselho de Administração CredicocapecIsmar Coelho de OliveiraJosé Henrique Mendonça

Nivaldo Antônio RodriguesWanderley Cintra Ferreira

Conselho Fiscal CredicocapecAmilcar Alarcon Pereira

Giane BiscoRenato Antônio Cintra

CredicocapecFone (16) 3720-0030 - Fax (16) 3720-1567 - Franca-SP

PAC - Pedregulho:(16) 3171-2118PAC - Ibiraci (35) 3544-2461

[email protected] - www.credicocapec.com.br

CoordenaçãoEliana Mara Martins

Núcleo de CriaçãoComunicação/MKT COCAPEC

DiagramaçãoLuis Eduardo Facioli

Apoio Gráfico / FotosMarcelo Siqueira

RedaçãoLuciene Reis

RevisãoNathalia Maria Soares

Jornalista ResponsávelRealindo Jacintho Mendonça Júnior - MTb/ 24781

Tiragem: 2.400 exemplares

Home Pagewww.cocapec.com.br

É autorizada a reprodução de artigos publicados nesta edição, desde que citada a fonte.

A revista não se responsabiliza pelos conceitos emitidos em artigos assinados, mesmo sob pseudônimo, que são de inteira

responsabilidade de seus autores.

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Revista COCAPEC

Café

Cocapec premia melhores amostras

Cultura e Lazer

Mosaico fascina público

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Técnico

Eucalipto: uma alternativa

Novidades no Natal Cooperativo

Social

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Evento

Data é comemorada com palestra e tradicional jantar

Dia do Engenheiro Agrônomo

Luciene ReisAnalista de Comunicação da Cocapec

Em 12 de outubro, foi comemorado o Dia do Engenheiro Agrônomo, profissionais integrantes do su-cesso do agronegócio regional e nacional. Este grupo de profissionais está inserido em todos os elos da cadeia do agronegócio, desde indústrias de insumos e fertili-zantes, assistência técnica e gerenciamento do sistema produtivo e também na comercialização dos produtos agropecuários, tanto em mercado físico como em estra-tégias de mercado futuro. Dada a importância destes profissionais para o agronegócio, durante a semana de 12 a 16 de outubro muitas comemorações foram reali-zadas na cidade de Franca para homenagear a todos os engenheiros agrônomos da região. A comissão organi-zadora presidida pelo eng. agr. Antônio José de Almei-da trabalhou durante quase um ano na organização dos eventos e contou com a participação de várias empre-sas da região e multinacionais, que de forma brilhante patrocinaram e assim possibilitaram a realização dos trabalhos. A programação da semana contou com uma palestra realizada pelo eng. agr. Saulo de Carvalho Fa-leiros da Cocapec que abordou temas relacionados à gestão no agronegócio, aspectos de melhoria na admi-nistração de fazendas, destacando o planejamento es-tratégico, custos de produção e orçamento dos proces-sos produtivos, o que veio enriquecer os conhecimentos do seleto grupo de participantes. Em seguida, no dia 16, a comissão realizou no salão Agabê em Franca, o já tradicional jantar do engenheiro agrônomo, no qual houve a participação de aproximadamente 120 profis-sionais de toda a região que somados a seus respectivos familiares totalizaram mais de 320 presentes no jantar. Neste evento, Iran Francisconi, foi homenageado como o engenheiro agrônomo do ano, mérito conquistado pelos profissionais que se destacam não somente no ano corrente, mas que dedicam toda uma história de vida

com amor à profissão e cumprem o objetivo de cons-truir um mundo melhor. Parabéns Iran! A comissão organizadora para o ano de 2010 já foi eleita e tem a importante responsabilidade de reali-zar o próximo evento, com mais entusiasmo e sucesso.

Da esquerda para a direita: Saulo Faleiros, eng. agrônomo da Cocapec, Iran Francisconi, homenageado como eng. agrônomo do ano e sua esposa Sônia, Ednéia Almeida e Antônio

Almeida, presidente da Comissão organizadora do evento

Antônio Almeida, presidente da comissão, Belquice, profa. no Colégio Técnico Agrícola de Franca e Alex Kobal, presidente da Aerf cumprimetam Saulo Faleiros pela palestra

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Café

O 6ª Concurso de Qualidade Café Cocapec - Seleção Senhor Café Alta Mogiana, terminou na quinta-feira (15/10), em evento no Salão Agabê, com a presença da diretoria executiva da Cocapec e da Credicocapec, conselheiros fiscais e administrativos das duas coopera-tivas, bem como cooperados e familiares, colaboradores da Cocapec, árbitros do concurso e autoridades. Antes da entrega da premiação das melhores amostras, um momento importante prendeu a atenção dos presentes, a palestra proferida por Carlos Henrique Jorge Brando, da P&A Marketing Internacional, sobre “Perspectivas para o agronegócio Cafés do Brasil”, que

apresentou um panorama mundial de tendências de produção e consumo de café arábica e robusta. O anúncio das cinco melhores amostras de ca-fés natural e cereja descascado, das 247 inscritas pelos cooperados, fechou a solenidade. Na categoria Natural, o 1º lugar foi premiado com uma adubadeira Minami modelo M 535 B, o 2º lugar com um pulverizador Jacto modelo PH400, o 3º lugar com uma carreta (madeira) Facchini de dois eixos com pneus, o 4º lugar com uma roçadeira Kamaq NRC 132 Ecológica e o 5º lugar com cinco hectares do Tratamento Café Forte Xtra Syngen-ta (5kg Verdadeiro + 5l Priori + 10l Nimbus).

6ª Concurso de Qualidade Café Cocapec termina com premiações e palestra

Cocapec premia as cinco melhores amostras

Luciene ReisAnalista de Comunicação Cocapec

Conheça os premiados em cada categoria

Categoria Cereja Descascado1º lugar EURIPEDES ALVES PEREIRA 2º lugar JOSÉ FRANCISCO CONRADO JACINTO3º lugar MAURIVAN RODRIGUES4º lugar CBI AGROPECUÁRIA LTDA5º lugar AILTON JOSÉ RODRIGUES

Categoria Café Natural1º lugar HIROKI NAKAMURA 2º lugar PEDRO ANGELO ANDRADE CORREIA3º lugar MARIANA MIRANDA VAZ DA SILVA 4º lugar JOSÉ ROBERTO PIMENTA E OUTROS5º lugar FRANCISCO DE ASSIS OLIVEIRA

FRANCA / SPIBIRACI / MGFRANCA / SPCAPETINGA / MGIBIRACI / MG

CÁSSIA / MGITIRAPUÃ / SPPEDREGULHO / SPFRANCA / SPPEDREGULHO / SP

FAZENDA SANTA TERESINHAFAZENDA SANTA VIRGINIA FAZENDA SANTA CRUZFAZENDA ÁQUA SANTASITIO SÃO DOMINGOS

“Na minha opinião, os cafeicultores estão cada vez mais engajadose um concurso como este da Cocapec representa incentivo na busca da qualidade.”

Oliver Gut da Stockler Com. Exp. Ltda, um dos árbitro do concurso

SÍTIO IRMÃOS NAKAMURAFAZENDA DOS LOBOSSÍTIO SÃO SEBASTIÃOSÍTIO ALTO DA BOA VISTASÍTIO BOA VISTA

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As cinco melhores amostras do Concurso da Co-capec pertencentes a fazendas do estado de São Paulo foram encaminhadas para o 8º Concurso Estadual de Qualidade de Café de São Paulo.

Café

Ganhadores da categoria Café Natural

Anselmo Magno de Paula, Gerente do Depto de Comercialização de Café, explica a dinâmica de seleção das melhores amostras

Diretores da Cocapec e Credicocapec, representantes da comissão organizadora do evento e autoridades compuseram a mesa solene

Ganhadores da categoria Cereja Descascado

Carlos Brando fala sobre as perspectivas para o agronegócio café

Ricardo Lima destaca a importância do Concurso para promover a qualidade do café da Alta Mogiana

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Café

O consumo de café continuou crescendo mesmo na crise

Café, cada vez mais no gosto dos brasileiros

Realindo J. Medonça Jr.Cooperado da Cocapec e jornalista

O consumo do café conti-nua aumentando. Aumenta quando não existe crise. Aumenta também com crise. Foi o caso deste primei-ro semestre de 2009. O consumo de café no Brasil cresceu, princi-palmente entre a juventude. Nos pontos de distribuição do Senhor Café, pela Cocapec, em São Paulo, nas lojas de conveniência, é cada vez maior o consumo e isso serve como exemplo. São médicos, engenheiros, professores, universitários, profissio-nais liberais, que se reúnem a cada final de tarde para conversar sobre o dia de trabalho, sobre os projetos pessoais e profissionais. E o cafezi-nho é presença obrigatória. A boa aceitação do Senhor Café no principal centro consumi-dor paulista, a capital do Estado, revela essa aceitação. Ora pelo clima frio, às vezes chuvoso, ora a propó-sito de eventos, o café se torna pre-sença cada vez mais acentuada. E muito aceita. Além disso, hoje, o café é parte integrante da moderna culiná-ria, na preparação de bolos e tortas, pratos salgados e doces, sobremesas, bebidas quentes ou frias, bolachas e até sorvetes. Enfim, o café está sendo “descoberto” por vários segmentos. A Cocapec, já caminhando para seus 25 anos, que completará

em julho de 2010, começou inicial-mente com menos de uma centena de cafeicultores cooperados e hoje tem mais de 1.850 produtores ins-critos. Suas fazendas e sítios estão localizados em municípios da região de Franca, predominantemente na Alta Mogiana, e outros tantos na região de Serra Negra, tradicionais produtoras de cafés finos. Houve tempo, em que a Co-capec chegou a levar aos produtores e escritores de novelas das grandes emissoras de televisão, merchan-dising onde uma senhora aparecia oferecendo um gostoso cafezinho às famílias e visitantes. Iniciativa que visou despertar o gosto pelo café, nosso principal produto. E os regis-tros da época indicaram que a ini-ciativa foi muito válida. Dos tempos da Sinhá Moça, aos Barões do Café, até os dias atu-ais, quando a cafeicultura oferece 8,5 milhões de empregos diretos e indiretos no país, o setor é cada vez mais reconhecido e respeitado. As fazendas de café, afinal, são sinôni-mos de trabalho, labuta diária que vai de sol a sol, pois quando termina a colheita, em fins de agosto, já vem a florada de setembro, indicando que, outro ciclo começa. Como ago-ra, nesta época do ano. O barista José Moreira Ju-

nior, do alto de sua experiência de uma vida de trabalho voltada para a atividade, afirma que o café é pre-sença cada vez mais marcante e que a bebida é a segunda mais consu-mida, superada, somente, pela água mineral. O Brasil continua sendo o maior produtor de café. Com tanta tradição, dá até para imaginar porque o brasileiro é louco por um cafezinho. José Mo-reira Junior revela que essa paixão não é apenas tupiniquim: “Posso di-zer que hoje somos o segundo maior consumidor de café perdendo ape-nas para os EUA. E a diferença já é pequena.” Mas, desde as fazendas do século XIX até as prateleiras dos supermercados dos dias de hoje, o tradicional e bom cafezinho ganhou novas roupagens. O café reúne, conforta e aquece qualidades que o corpo bus-ca nos dias de frio, é perfeito para o clima ameno e, é também o in-grediente principal dos drinques da estação. Para melhor definir a respei-to, o especialistas no tema, Hanny Guimarães, diz que: “Quando o vento frio sopra entre as frestas da janela e nos faz tremer, logo buscamos um recanto cálido para nos proteger do clima

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Café

frio que chega. Aquecidos por fora, é hora de preparar algo que nos es-quente por dentro e anime os que compartilham os retalhos do cober-tor. O café, tradicionalmente quen-te, não só combina com o momento como é consumido 10% mais no inverno.” Nas cafeterias, a bebida aquece o movimento, que cresce 30% nos dias de baixa temperatura. Uma pesquisa da Associação Bra-sileira da Indústria de Café (Abic) revelou um dos principais motivos que levam à procura pelo grão: o café esquenta. Resposta dada por 68% dos entrevistados na análise. Estudantes e pesquisadores prefe-rem o café, para incrementar uma atividade, às vezes muito intensa. Se as estatísticas apresentam os números, nós sentimos na pele os efeitos benéficos do café na época congelante. A sensação confortável é ainda melhor se a bebida for com-binada a diferentes ingredientes que adicionam ainda mais sabor e acon-chego. Paralelamente a tudo isso, a Cocapec incrementou durante todo o tempo de sua existência a ativi-dade profissional dos agrônomos, trabalhando sempre muito próximo dos cafeicultores, orientando, levan-do inovações técnicas e incentivan-do a produção de café sempre de qualidade superior. Hoje, podemos dizer que os cooperados da Coca-pec são especialistas na produção do melhor café, sem medo de errar, o melhor café do mundo, pois está comprovado que o café da Alta Mo-giana tem esta mística reconhecida pelos mais exigentes e capacitados técnicos e provadores, é realmente diferente, superior aos demais de boa qualidade.

INGREDIENTES DA MASSA2 xícaras (chá) de açúcar4 ovos 1 xícara (chá) de farinha de trigo 1 colher (sopa) de fermento em pó 1 xícara (chá) de café Tulha Velha coado½ xícara (chá) de óleoMargarina e farinha de trigo para untar

PREPARO DA MASSAEm uma tigela, coloque o açúcar e os ovos e misture bem. Acrescen-te o chocolate, a farinha de trigo, o fermento, o café e o óleo, me-xendo a cada adição. Coloque em forma média (25x35 cm), untada e enfarinhada. Leve ao forno médio, pré-aquecido, por cerca de 35 mi-nutos ou até que enfiando um pali-to, este saia limpo.

INGREDIENTES DO RECHEIO1 lata de leite condensado 1 caixa de creme de leite 6 colheres (sopa) de coco em flocos (natural ou desidratado)6 metades de pêssego em calda

PREPARO DO RECHEIOCozinhe a lata de leite condensado em panela de pressão por cerca de 20 minutos, contados a partir do inicio da fervura. Deixe esfriar bem e mistu-re o creme de leite, o coco e os pêssegos picados.

INGREDIENTESDA COBERTURA250 gramas de ameixas sem caroço2 xícaras de açúcar 1 xícara de água 4 claras 2 colheres (sopa) de açúcar

PREPARO DA COBERTURALeve a água, as 2 xícaras de açúcar e as ameixas ao fogo. Deixe cozinhar até a calda engrossar bem (derra-me um pouco com uma colher. O ponto é quando forma um fio).Enquanto forma a calda, bata as cla-ras em neve bem firme, acrescente as 2 colheres de açúcar e bata mais um pouco . Com a batedeira ligada ainda, acrescente a calda de amei-xa e bata somente até misturar.

INGREDIENTES DA CALDA100 ml de leite de coco250 ml de leite

MONTAGEMMetade do boloMetade da caldaRecheioMetade do boloMetade da caldaEspuma de ameixaDecoração a gosto

No bolo feito para ilus-trar esta revista usou-se castanhas trituradas para confeitar

Bolo da MamãeJoana Ap. Pereira Bolonha

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10 Revista COCAPEC - Setembro / Outubro 2009

Café

Cientistas falam dos benefícios dessa bebida em rede nacional

A grande imprensa destaca o café

Foi uma agradável surpre-sa. Globo Repórter, Caminhos da Roça, Globo News deram mais que manchetes especiais sobre o café, o valor da bebida, a preferência dos consumidores. Dedicaram progra-mas inteiros sobre o tema café, que, afinal de contas, oferece 8,5 milhões de empregos diretos e indiretos no Brasil, além de expressiva receita na balança comercial de exportação há mais de século e meio. Foram dias especiais para cafeicultores e dirigentes coopera-tivistas, que se dedicam de corpo e alma à cafeicultura. No caso da Cocapec, há quase 25 anos. En-quanto o Globo Repórter divulgou todo um programa especial sobre

Mitos e Verdades a respeito do café, Caminhos da Roça mostrou a fes-ta do Morango e em meio a tantas receitas maravilhosas a presença do café em boa parte delas. O Globo News dedicou entrevistas com es-pecialistas e ressaltou a preferência da juventude pelo café, ao invés de bebidas alcoólicas, pois é sabido que os jovens hoje se dedicam muito aos estudos, à preparação para concur-sos e vestibulares e o cafezinho apa-rece em posição relevante, capaz de manter ativa a memória. Cientistas afirmaram que pesquisas indicam o melhor rendi-mento dos estudantes. O Dr. Darcy Lima afirmou que o café deixa os alunos mais atentos para as aulas e

os professores apro-vam a novidade até na merenda escolar. Além disso, o café tem vitaminas, é an-tioxidante e contém minerais, como fer-ro que previne ane-mia, zinco que man-tém energia e ativa o sistema imunológico e potássio para que não se esgotem as energias. E o gosto-

so aroma do café, por nós tão apre-ciado, estimula áreas de prazer do cérebro. Enfim, a bebida tem mais de 200 componentes que são libe-rados no ar e podem ser percebidos pelo olfato. A partir daí, o café vi-rou mania, no mundo inteiro. Os brasileiros tomam 430 milhões de cafezinhos a cada dia. Jorge Moll, da rede de la-boratórios D’or, afirmou que “se a gente comparar café com vinho e perfumes, é mais rico no perfil de aromas”. Podemos, dizem os cien-tistas, detectar o efeito do café em vários circuitos cerebrais. A primei-ra região é a da percepção olfática, onde o cheiro é percebido. A ativa-ção das áreas do prazer acontece no tronco cerebral. Alberto Gaspar, experien-te correspondente da rede Globo, que por sinal é da escola da TV Ribeirão, onde começou no início da década de 80, ao lado de José R. Burnier, Heraldo Pereira e Nelson Araújo, afirma que sempre gostou de café. Já elaborou muitas repor-tagens com Mauricio Miarelli, no Conselho Nancional Café e na Co-capec, prof. José Braz Matielli, Dr. Darcy Lima e diz que foi com gos-to que fez a reportagem especial. O

Realindo J. Medonça Jr.Cooperado da Cocapec e jornalista

Dr. Darcy Lima defende benefícios do café na merenda escolar

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café, somente, não é recomendado para pessoas que sofrem de úlceras, pânico e ansiedade. Mauricio Miarelli, recém formado, há 25 anos chegou a Franca, vindo da região de Alfe-nas, iniciando sua carreira como agrônomo, passando pelo setor de comercialização de café, pela secre-taria e pelo cargo de provador, foi eleito presidente da Cocapec, cargo que ocupa atualmente e também presidente do CNC. Ele afirma que durante décadas as lideranças da ca-feicultura, incluindo a Cocapec em posição relevante, muito lutaram para divulgar o café. Certa vez, o ex-presidente da Cocapec, José Car-los Jordão da Silva, chegou a se en-trevistar com um autor de novelas de televisão, sugerindo que a cena

de uma senhora com uma bandeja interrompia o diálogo de tradicio-nal família para servir um gostoso cafezinho. Marketing perfeito e inovador, que certamente facilitou muito as ações perante o público consumidor. Depois foi lançado o Senhor Café, marca registrada do melhor café do mundo, da Alta Mogiana, de mais de 1.850 cafei-cultores cooperados, que trabalham em Franca e em mais 12 municípios da região. Esse café vem alcançando excelente aceitação, em mais de 400 pontos de vendas na capital do Es-tado e começa a chegar ao interior e à região. Enquanto isso, o Brasil confirma o segundo lugar em con-sumo de café, no mundo, somente superado pelos EUA, além de ser o

maior país produtor e exportador. Em nossa região, fica ainda o saldo do privilégio de se produzir o me-lhor café, os tipos mais finos, o café gourmet, adocicado, diferenciado das demais regiões. O que certa-mente impulsiona o consumo e leva o público ao hábito de apreciá-lo pe-rante os produtos de outras regiões. Saldos positivos, que a Cocapec está sabendo administrar, aproveitando que agora o café def init iva-mente caiu no gosto po-pular, tanto que a grande imprensa re-conhece seu valor.

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Novidades

Em reuniões técnicas ouve-se com certa frequência a expressão “o café é bebida de demanda inelástica”. Como essa característica do café afeta seu mercado?

Como a elasticidade afeta o mercado de café

Luiz MoricochiEng. agrônomo pós-graduado em economia (USP) e associado da Cocapec

Não vamos teorizar sobre esse assunto, pois foge ao escopo deste artigo. Apenas gostaria de di-zer que em economia quando se fala em elasticidade preço de demanda está se referindo à divisão de duas variações percentuais: variação per-centual de quantidade compradas de um produto, pela variação cor-respondente nos preços. Conforme o número obtido nessa divisão – que recebe o nome de coeficiente de elasticidade preço de demanda - se diz que um produto é de demanda elástica ou inelástica. Para o café o coeficiente encontrado pela FGV em recente estudo foi de 0,67.

Mas do ponto de vista práti-co (é o que nos interessa), quando se tem uma cesta de produtos e os mes-mos são submetidos à mesma varia-ção de preços (10%, por exemplo), podemos dizer: aqueles produtos que responderem com uma menor variação no consumo são de deman-da inelástica (ou menos elástica); aqueles que, nas mesmas condições, apresentarem maior variação no consumo são de demanda elástica. O preço que o consumidor está disposto a pagar por um bem ou produto depende de uma série de fatores, entre as quais: a) quanti-dade de dinheiro disponível; b) sua importância para atendimento de necessidades; c) existência ou não de produtos substitutos; c) sua repre-sentatividade no orçamento familiar em termos de gastos e d) quantidade disponível do produto no mercado. Pode-se deduzir, pois que a impor-tância que os produtos têm para o consumidor é relativa, ou seja, varia de pessoa para pessoa. O cigarro, por exemplo, é “importante” para algumas pessoas, apesar de ser ex-tremamente prejudicial à saúde. O café se enquadra também

no grupo de produtos de demanda inelástica. O coeficiente de 0,67 encontrado significa que quando há aumento de 1% no seu preço a quantidade consumida cai em pro-porção menor a esse aumento, ou seja, apenas 0,67 %. Isto acontece, porque o consumidor faz de tudo para continuar satisfazendo seu há-bito de tomar café. Também o ci-garro é produto típico de demanda inelástica; é sabendo disso que o governo taxa o produto o quanto pode, com a certeza de não quebrar a indústria. No caso do café, esse “vício” (no bom sentido), tem também seu lado negativo, ou seja, mesmo sendo habituado a bebida, o consumidor não vai beber mais (diferente da car-ne bovina, cujo consumo aumenta com a queda de preço) só porque o preço caiu muito, como resultado de um eventual excesso de produção. Esse atributo tem muito a ver com a estabilidade de renda do produtor, podendo-se se afirmar que quando há excesso de café, o preço cai mais do que deveria cair e quando há escassez o preço sobe mais do que deveria subir. O produtor devia gra-

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“No caso do café, esse “vício” (no bom sentido), tem também seu lado negativo, ou seja, mesmo sendo habituado a bebida, o consumidor

não vai beber mais só porque o preço caiu muito.”

var isso em sua mente como se fos-se uma lei da cafeicultura, para não cair em armadilhas de preços. Isso pode acontecer também com outros produtos, mas, é mais problemático quando se trata de produto de de-manda inelástica como o café. Mui-tos ainda se lembram do que aconte-ceu no início de 1986: devido a uma grande seca ocorrida no final do ano de 85, os preços atingiram US$ 400/saca, causando grande euforia na época (com apenas uma saca de café comprava-se um hectare de terra em algumas regiões cafeeiras). Esse alto preço, por outro lado, provocou ex-cesso de produção, derrubando os preços para US$ 40 em 1992. Foi

uma quebradeira geral resultando em mais um milhão de hectares er-radicados. Esses preços exagerados (dois extremos) ocorreram por culpa principalmente da demanda inelás-tica (também houve especulação). Qual a implicação des-se atributo neste contexto de crise mundial? Com o desemprego e queda geral de renda, tudo se pas-sa como se ocorresse na prática um aumento de preços de café. Entre-tanto como o consumo pesa pouco no orçamento familiar, dificilmente o consumidor vai abrir mão de seu hábito de tomar café. Essa é a prin-cipal razão pela qual alguns analis-tas (entre os quais nos incluímos)

já acreditavam que o efeito da cri-se seria menor quando comparado com o impacto sobre o mercado de outras commodities. É claro que há segmentos afetados, como o de cafés especiais - em que se paga mais de R$12,00/tacinha, em redes famosas de varejo no país – mas esse segmen-to não representa nem 10% do con-sumo mundial de 130 milhões de sacas anuais. Poderá também ocor-rer menor consumo de café solúvel na Rússia, Alemanha, USA e outros países mais atingidos pela crise. Mas o consumo global deverá seguir com tendência crescente, embora às taxas inferiores observadas antes da crise.

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Mercado

Mercado de commodities como petróleo e agrícolas encontram-se interrelacionados

A RAINHA DAS COMMODITIES

Celso Luis Rodrigues VegroEng. agr. MS Desenvolvimento Agrícola e pesquisador científico do IEA

Muitas vezes os economistas em seus aconselhamentos deixam de enfatizar o fenômeno econômico da relatividade dos preços, ou seja, a relação de dependência entre os mercados na formação das cotações. Traduzindo, não existe preço em ab-soluto. Os mercados de commodi-ties (petróleo, metálicas e agrícolas) encontram-se sumamente interrela-cionados, sendo que uma delas pode se arvorar ao título de rainha de todas as demais – o petróleo. O movimen-to baixista percorrido pelas cotações do petróleo após o pico de preços de julho de 2008, tendem a criar mo-vimentos similares para o conjunto do mercado das demais commodi-ties, inclusive as agrícolas, sendo o café uma das mais importantes nesse mercado. Assim, cotejando-se as co-tações do arábica em Nova Iorque (contrato C em segunda posição em US$/sc) e do robusta em Londres (em US$/sc de 60kg), com as con-tabilizadas pelo barril do petróleo (Brent), constata-se que a tendência prevalecente para esses mercados foi de queda, com ligeiras oscilações que no caso do arábica decorreu da es-peculação em torno da onda de frio nos cinturões produtores brasileiros e, para o robusta em função de mo-mentâneos veranicos em pleno perío-do de monções asiáticas (Figura 1).

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110US$

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30Jul Ago Set Out Nov Dez

Jan/2009 Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago

Arábica - NYBOT Robusta-Lo Pretróleo (Brent)

A ligeira recuperação das co-tações do petróleo observadas a partir de abril de 2009 já se transmite para o mercado de café, especialmente o de arábica, fato esse que ocorre em plena entrada do mais intenso perí-odo de comercialização da safra bra-sileira que ocorre em paralelo com o incremento no ritmo dos embarques. Caso a evolução das cotações do pe-tróleo se mantenha ascendente (ce-nário esse bastante plausível), possi-velmente no último trimestre do ano as cotações do café poderão ganhar maior volatilidade amparada pela acentuação da procura pelo produto

(arábica e robusta) decorrente, tanto da entrada do inverno no Hemisfé-rio Norte como da ausência até iní-cio de novembro das vendas Centro Americanas e Colombiana. Todavia, há que se considerar que a ascensão das cotações do petróleo tem limi-tes, pois preços próximos dos US$ 100,00 por barril tornariam os frá-geis indícios de recuperação econô-mica muito mais incertos. O acompanhamento das co-tações internacionais dos produtos transacionados em bolsa de valores são elementos relevantes na constru-ção de cenários prospectivos para o

FIGURA 1 – Cotações do Barril do Petróleo, Café Arábica e Café Robusta, em sacas de 60 kg, jul./08 a set./09Fonte: Elaborada a partir de dados básicos do IPEADATA e Cafepoint.

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Mercado

mercado de café. Evidentemente, tal observação não descarta a análise de outros fatores determinantes na formação dos preços do café como a expectativa de safra, evolução do consumo e dinâmica dos estoques, paridades cambiais e níveis de in-flação, sem se esquecer das políticas públicas implementadas nos países produtores com relevância nesse mercado. A ênfase na questão do pe-tróleo se deve a esse aspecto ser nor-malmente ignorado nas análises que normalmente são divulgadas. Uma boa análise de conjuntura do mer-cado de café requer conhecimentos muito diversificados e anos de acom-panhamento do produto capazes de subsidiar a produção de trabalhos qualificados e, sobretudo, confiáveis. Movimento baixista percorrido pelas cotações do petróleo influencia nas demais commodities

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Cultura e Lazer

Espetáculo “Missão Super, Hiper, Importante” fascina o público de Franca

Mosaico conquista adultos e crianças

Luciene ReisAnalista de Comunicação da Cocapec

O Mosaico Teatral levou, no dia 17 de setembro, 300 pesso-as ao Teatro Municipal José Cyrilo Goulart de Franca. A peça, “Missão Super Hiper Importante”, da Cia. Luis Louis encantou o público e conquistou adultos e crianças. Com interação total do pú-blico mirim, a peça foi responsável por muitas risadas e a diversão foi garantida para todos. A peça infan-til atende a proposta das cooperati-vas de levar toda a família para ver uma peça de teatro de qualidade, no dia tivemos pais e filhos atentos

às brincadeiras da peça. Todos pre-sos a magia do teatro. Outra atração do Mosaico Franca foram os peixinhos de aquá-rio distribuídos na saída do espetá-culo. A criançada ficou alvoroçada e encantada com a lembrança que levaram para casa. Além da apresentação, o Mosaico Franca foi marcado pelo workshop ministrado pela equipe da Cia Luis Louis, que trabalhou com 18 participantes, a maioria alunos de teatro e artistas, a sua apurada técnica da mímica, com

movimentos estilizados e uso do corpo para compor cenário e per-sonagens. O workshop foi realizado no Teatro do Sesi Franca. O programa Mosaico Tea-tral é promovido pelo Sescoop/SP (Serviço Nacional de Aprendiza-gem do Cooperativismo no Estado de São Paulo), juntamente com as cooperativas locais Cocapec, Cre-dicocapec, Unimed – Franca e Co-onai. O projeto tem apoio da Pre-feitura Municipal de Franca e da FEAC – Fundação de Esporte, Arte e Cultura e este ano também con-tou com a parceria do SESI – Fran-ca (Serviço Social da Indústria). O Mosaico tem função cultural atra-vés da expressão artística e cunho social, pois todos os ingressos são trocados em alimentos ou produtos de necessidade básica, que no caso de Franca, são doados ao Fundo Social de Solidariedade e que este ano recebeu 405 litros de óleo.

“O Mosaico tem função cultural e cunho social, pois todos os ingres-sos são trocados em alimentos ou produtos que no caso de Franca, são doados ao Fundo Social de So-lidariedade. Neste evento foram arrecadados 405 litros de óleo.”Equipe de promotores e apoiadores do Mosaico Teatral Franca

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Cultura e Lazer

“A peça infantil atende a proposta das cooperati-vas de levar toda a famí-lia para ver uma peça de teatro de qualidade, no dia tivemos pais e filhos atentos às brincadeiras da peça. Todos presos a magia do teatro.”

Espetáculo cativa adultos e crianças

Através da diversão peça leva o público a reflexão sobre a vida Peixinhos de aquário encantam público mirim na saída do teatro

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Capa

Curso inédito na região traz resultados positivos e soluções para a cafeicultura da Alta Mogiana

1º Curso de Gestão do Agronegócio Café chega ao fimBruna MaltaAnalista de Comitê

O curso de Especialização em Gestão do Agro-negócio Café foi encerrado com uma bela cerimônia de formatura. A noite iniciou com a colação de grau. Entre os formandos estavam cooperados, filhos de cooperados e colaboradores da Cocapec e terminou com comemora-ção entre formandos e familiares. Estavam presentes na cerimônia o professor Dr. Samuel Giordano, coordenador da Universidade do Café Brasil e coordenador executivo do curso Especialização do Agronegócio Café, Christiane Leles Rezende, gestora executiva do curso e orientadora dos trabalhos de con-clusão do curso e Aldir Alves Teixeira, diretor presidente da Assicafé, consultor da illycafè e paraninfo da turma, escolhido pelo importante trabalho realizado na área de qualidade de café. Representando o Sistema Cooperativista estavam Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB (Organiza-ção das Cooperativas Brasileiras), que foi homenageado como nome da turma e Aramis Moutinho Junior, repre-sentando Edivaldo Del Grande – diretor presidente do Sistema Ocesp e patrono da turma. O Sistema apoiou a

realização do curso, custeando parte dos investimentos, assim como a Universidade do café (UDC). O presidente da Cocapec, Mauricio Miarelli, res-saltou que é com grande satisfação e alegria que a dire-toria da Cocapec vê a conclusão de um curso pelo qual fizeram grande esforço para realizar, e ainda, a produção de trabalhos que irão trazer muitos benefícios para os produtores e os gestores da cooperativa.

Curso O curso foi promovido pela UDC e Centro de Conhecimento em Agronegócios em parceria com a Co-capec, Programa de Estudos dos Sistemas Agroindus-triais da Universidade de São Paulo (Pensa/Usp) e Fun-dação Instituto de Administração (FIA). A iniciativa da cooperativa de realizar esta parce-ria e promover o 2º curso de Especialização em Gestão do Agronegócio Café realizado no Brasil teve o intuito de aprimorar os conhecimentos de seus cooperados, aten-der as necessidades crescentes de melhoria no campo e manter o nível tecnológico dos cafeicultores.

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Capa

“O curso foi de grande importância para compreendermos melhor muitos aspectos ligados a cafeicultura e a gestão. Através do curso, tive-mos a oportunidade de inserir em nossa proprie-dade e compartilhar com colegas novas ações e conceitos tecnológicos que podem determinar o diferencial do nosso negócio. Aprendemos, entre muitas coisas, que não basta produzir, temos que ser competitivos, adotando práticas, como o coo-perativismo, a sustentabilidade, a certificação e a decisão mais assertiva na comercialização, visan-do ter sempre um produto diferenciado e de alta qualidade. Enfim, acho que tivemos uma grande oportunidade, oferecida pela cooperativa. Agra-deço a todos que de alguma forma contribuíram para a realização e sucesso do curso.”

Camilo José Faleiros CustódioEngenheiro agrônomo e produtor de café

“...é com grande satis-fação e alegria que a di-retoria da Cocapec vê a conclusão de um curso pelo qual fizeram gran-de esforço para reali-zar...”

Nome da turma: homenagem a Márcio Lopes de Freitas

Patrono da turma: homenagem a Edivaldo Del Grande, representado por Aramis Moutinho Jr.

Paraninfo da turma: homegangem a Dr. Aldir Alves Teixeira

Mesa solene composta por diretores da Cocapec, Credicocapec, professores do Curso de especialização e representantes da OCB e Ocesp

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Capa

Trabalhos Os trabalhos de conclu-são de curso foram desenvolvidos nos últimos 12 meses pelos grupos de formandos, que apresentaram à banca de examinadores, composta pelo Presidente da Cocapec, Mau-ricio Miarelli, Samuel Giordano e Christiane Resende. “Eles fize-ram um grande exercício. Sentar em grupo e trabalhar em equipe é uma forma cooperativa de trabalho e também de cooperação levada ao seu extremo e realizar este exercí-cio, isso se constitui a meu ver na formação de um grupo de elite para a cooperativa que pode pensar nos problemas para os próximos qua-renta anos.”, afirma Giordano. Os temas tratados pelos alu-nos abrangeram todas as áreas do

café, desde variedades de plantio até o produto na xícara. Miarelli de-clarou que assuntos extremamente importantes para a classe produto-ra foram tratados de forma a lançar luz em problemas enfrentados pela cafeicultura da região e de outros locais. A Universidade do Café do Brasil publicará os cinco melhores trabalhos deste curso, de acordo com Christiane Resende esta pu-blicação é distribuída para o Brasil inteiro, para todas as instituições de pesquisa relacionadas ao café, todas as universidades de café e para o mi-nistério da agricultura. “Foi difícil escolher as cinco melhores, pois to-dos os trabalhos estão bons, ainda bem que a Cocapec vai publicar os 10”. Completa Resende.

Os temas tratados foram:

1- O peso da infraestrutura de seca, preparo e mecanização da lavoura na produção do café na área de atuação da Cocapec.

2- O valor da organização coo-perada: o impacto da Cocapec na cafeicultura de Ibiraci-MG.

3- A busca por um processo pro-dutivo sustentável na cafeicultura da região da Alta Mogiana.

4- Planejamento estratégico na cafeicultura moderna.

5- Tendências de consumo de café entre o público jovem universitário.

Familiares e amigos dos formandosMauricio Miarelli com a placa da 1º turma de pós-graduação

Samuel Giordano é homenageado pelo trabalho realizado pela FIA Banca examinadora assiste às apresentações dos TCCs

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Capa

6- Passos para averbação da pro-priedade rural.

7- Silvicultura como alternativa para melhorar a renda.

8- Recursos humanos na proprie-dade cafeeira, principais conflitos e desafios.

9- A conscientização dos coopera-dos para o cooperativismo: o caso Cocapec.

10- Avaliação de novas variedades de café visando produtividade com qualidade na região de Franca-SP.

Para os interessados em saber mais, o material está disponível na biblioteca da Cocapec.

“Essa pós-graduação em agronegócio café trouxe-me fundamentos para acreditar que vale a pena investir na quali-dade do meu produto e consequente adição de valor. Olhando os pontos fortes e fracos da minha propriedade, devo minimi-zar os fracos e maximizar os fortes. Foi a Cocapec que viabilizou essa especialização e nos deu a oportunidade de aprender com professores que propiciaram embasamento para o aperfeiçoa-mento de nossas práticas agrícolas. Elas são fundamentais para evitar perdas no preço, investir nessas práticas não é custo e sim ganho de preço. Contribuiu dessa maneira para uma maior eficiência em nosso negócio – café.”

Maria Silvia Ferreira RosaCooperada

“Os temas tratados pelos alunos abrange-ram todas as áreas do café, desde varieda-des de plantio até o produto na xícara.”

Evento inicia com execução do Hino NacionalFamiliares e amigos dos formandos

Banca examinadora assiste às apresentações dos TCCs Formandos comemoram a conquista

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Jogos cooperativos, danças circulares e oficina de terrário fazem a alegria da criançada

Encontro de crianças, diversão garantida

Luciene Reis Analista de Comunicação da Cocapec

Social

A 8ª edição do Encontro de Crianças Coopera-tivistas aconteceu dia 3 de outubro no Clube de Cam-po do Amazonas, e teve a participação de 150 crianças de 6 a 10 anos. Promovido pela Cocapec e Credico-capec, o evento tem o objetivo de transmitir valores do cooperativismo para filhos e netos de cooperados e colaboradores. Com tempo nublado e temperatura amena, o dia transcorreu de forma agradável e divertida para os participantes. Na abertura os pais tiveram a oportunida-de de tomar café da manhã com seus filhos e conhecer o clube, onde as crianças passariam o dia. O período da manhã foi tomado por atividades

ao ar livre, entre jogos cooperativos, danças circulares e brincadeiras no parque do Clube. As atividades foram coordenadas por Carlos Eduardo Rodrigues e Regina Rodrigues, ambos de Bebedouro, e conduzidas pelos co-laboradores da Cocapec que participaram do evento. Após o almoço as crianças participaram do Pro-jeto “Brincar e Reciclar é Cooperar”, patrocinado pelo Sistema Ocesp. O Projeto é composto pela peça de tea-tro “A água que fugiu do lago” da Cia Arueiras do Brasil e a Oficina de construção de brinquedos com materiais recicláveis, com a equipe da Cooperaacs. Paralelo à ofi-cina, as crianças se revezavam entre sessão de cinema, danças circulares e outros desafios cooperativos.

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Social

Brincar e Reciclar é cooperar O Projeto “Brincar e Reciclar é Cooperar” é promovido pelo Sistema Ocesp através de uma peça de teatro “A água que fugiu do lago” e a oficina de constru-ção de um terrário. De acordo com o Sistema, a apresentação do es-petáculo tem por objetivo conscientizar as crianças para uma educação ambiental permanente e mostrar o que acontece com o meio ambiente, em específico a água, devido à incorreta dispensa de lixo doméstico, educando para uma atitude de preservação. Já a oficina tem o papel de difundir informações sobre a importância da reciclagem para o ambiente em que vivemos, tornando os participantes multiplicadores da informação para suas famílias. Ela também estimula desenvolve e incentiva a criatividade através do “desper-tar” da capacidade de se pensar o novo, com a impor-tância da preservação do meio ambiente e o quanto to-dos nós podemos ganhar com a reciclagem, pois através desta matéria-prima (barata ou até mesmo gratuita) po-de-se transformar o conceito lixo em arte/brinquedos.

Paraquedas cooperativo permite integração e diversão Turminha assiste atenta à peça “A água que fugiu do lago”

Criançada participa de ponte cooperativa com a ajuda dos colegas

Carlos Sato, Vice-presidente da Cocapec e José Amâncio de Castro presidente da Credicocapec abrem evento

Jogos cooperativos garantem diversão para todos

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Aumentar o desempenho dos alunos através do Cooperjovem, esta é a meta da Escola Sueli Contini de Franca

Escola utiliza o cooperativismo para melhorar a educação

Luciene Reis Analista de Comunicação da Cocapec

O Cooperjovem é um pro-grama do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), aplicado em 17 estados brasileiros pelas unidades estaduais e já formou quase 280 mil crianças e 10 mil professores. O objetivo do Cooperjovem é disseminar o cooperativismo na so-ciedade, começando pelas crianças. Para isso, os professores são treinados e aprendem a desenvolver projetos cooperativos em suas escolas. Assim todos participam e aprendem de for-ma cooperativa. Para que o programa possa ser estruturado em um município é necessária a construção de uma rede de parceria envolvendo o Sescoop, cooperativas locais e rede de ensino.Em Franca, a Escola Municipal de Educação Básica (Emeb) Sueli Con-

tini, do Jardim Tropical, participa do programa e já obteve ótimos re-sultados, como no projeto “Lixo dá lucro”, com a arrecadação de garrafas PET. A Cocapec apóia a realização do projeto nesta escola em parceria com a Credicocapec, Unimed e Co-onai. O Cooperjovem 2009 ini-ciou as atividades em Franca com a formação de 30 professores da Escola Sueli Contini, que estão participan-do do curso de 40 horas promovido pelo Sistema Ocesp/Sescoop-SP. Os professores aliam a formação ao pro-jeto cooperativo escolhido pela esco-la, que este ano pretende aumentar o desempenho dos alunos nas avalia-ções nacionais e estaduais. A escola está totalmente envolvida e conta com a participação de professores, equipe gestora e alunos.

Os municípios de Cristais Paulista e Itirapuã também fazem parte do Cooperjovem, mas opta-ram por dar continuidade ao pro-grama em 2010. A decisão ocorreu devido ao atraso no calendário de aulas. A Cocapec, junto com as cooperativas Coonai, Credicocapec e Unimed e as Secretarias Munici-pais de Educação de Cristais Paulis-ta, Franca e Itrapuã são parceiras do Sistema Ocesp/Sescoop-SP na reali-zação do Programa Cooperjovem na região.

Social

Para saber mais sobre o Cooperjovem encaminhe um e-mail com suas dúvidas para [email protected].

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Social

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Com o tema “Solidariedade e amor ao próximo”, Campanha promoverá almoço para instituições

Novidades no Natal Cooperativo 2009

Anielly Rodrigues Barbosa Assistente Adm. Comunicação

A 7ª Edição do Natal Cooperativo traz o tema “Solidariedade e amor ao próximo” e tem o objetivo de promover um almoço natalino para instituições de Fran-ca e região. A Campanha que já iniciou e terminará em 11 de dezembro de 2009, foi planejada por jovens colaborado-res da Cocapec que fazem parte do Programa Juventude Cooperativista do Sistema Ocesp/Sescoop-SP. Preocupa-dos com uma alimentação adequada ao público que será beneficiado, a equipe da Cocapec consultou a nutricio-nista Cíntia Parisi e o almoço terá um cardápio especial para as instituições. No dia 13 de dezembro de 2009, os colaborado-res da Cocapec irão realizar o almoço e passar o dia com crianças e idosos que vivem nas instituições. O momento será de confraternização, brincadeiras e danças. O projeto Natal Cooperativo é uma realização da Cocapec com participação da Credicocapec e já arre-cadou cestas básicas, brinquedos, leite e promoveu doa-ções de sangue, entre outras ações. Para ajudar procure um dos nosso colaboradores e faça sua doação em alimentos ou dinheiro.

Pratos principais- Arroz Primavera com milho, cenoura, presunto e tomate- Strogonoff de frango ou carne bovina

Cardápio sugerido:

- Batata Cozida- Feijão- Saladas: folhas, tomate e chuchu Macarrão espaguete com molho de tomate.

Bebidas- Suco Natural e Refrigerante Sobremesa

- Panetone

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Instituto Agronômico de Campinas (IAC) promove curso para agrônomos e técnicos da área de café

Equipe Técnica faz atualização

Saulo de Carvalho FaleirosEng. agrônomo da Cocapec

A Cocapec, sempre com o objetivo de manter seu corpo técni-co atualizado sobre tecnologias de ponta que possam melhorar a con-dição de produção e gestão de seus cooperados, ofereceu a todos os Eng. Agrônomos e Técnicos que prestam serviço de assistência técnica junto ao produtor, o curso de atualização em café promovido pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC), realizado nos dias 25 e 26 de agosto de 2009. O curso abordou temas im-portantes para melhorar a compe-titividade e tecnologia da produção de café. Foram ministradas palestras com variados temas, tais como: me-lhoramento do cafeeiro para resis-tência a doenças e ao bicho mineiro, além de informações de variedades que estão sendo estudadas com o objetivo de produzir cafés de melhor qualidade e até cafés descafeinados. Dentre os temas abordados, também

foram discutidos agrometeorologia e fisiologia do cafeeiro além do ma-nejo da fertirrigação. O fechamento do curso foi feito com uma apresen-tação sobre o cenário econômico da cafeicultura e os custos de produção, mostrando os mais importantes pon-tos que o agronegócio café precisa ser mais bem trabalhado. São ações como estas que motivam a cooperativa a garantir ao nosso cooperado a permanência da qualidade dos serviços prestados pelo

departamento técnico, pois este é constantemente atualizado e bem in-formado, e teve nesta oportunidade condições de trocar experiências com técnicos de todas as regiões produto-ras de café do Brasil, para garantir ao nosso produtor cada vez mais segu-rança em todas as tomadas de deci-sões de seu negócio, subsidiado com informações atualizadas e corretas que garantirão maior competitivida-de, permanência e expansão da ativi-dade cafeeira.

28 Revista COCAPEC - Setembro / Outubro 2009

Técnico

Equipe Técnica da Cocapec faz atualização

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Revista COCAPEC - Setembro / Outubro 2009 29

Técnico

É possível obter bons resultados através da análise do equipamento utilizado

Tecnologia da aplicação

O Setor Técnico da Coca-pec está em constante aperfeiçoa-mento para aprimorar o trabalho dos produtores rurais através da implantação de novas tecnologias e redução de custos, principalmente em um momento que ser eficiente significa permanecer no mercado de café. Com o início das aplica-ções foliares, a Cocapec em parceria com as fornecedoras Syngenta e All-plant, representadas respectivamen-te pelo engenheiro agrônomo Luis Gustavo M. Andrade e o técnico Layer G. Oliveira Filho, promoveu juntamente com a Herbicat, nos dias 9 e 10 de setembro um treina-mento sobre “Tecnologia de Aplica-

ção”. O curso foi realizado pelo en-genheiro agrônomo Luis César Pio da Herbicat e foi dividido em dois momentos. No primeiro dia houve a explanação teórica, e no dia se-guinte foram executadas atividades práticas no campo. O treinamento de tecnolo-gia de aplicação tem como objeti-vo fornecer ferramentas para atingir melhor os alvos foliares esperados, através da duplicação de bicos para redução de calda aplicada por hec-tare, melhor absorção das gotas pelas folhas, regulagem correta de pulverizadores e consequente otimi-zação de recursos para o produtor. Para adquirir mais conhe-cimentos sobre o tema, todos os

Engenheiros Agrônomos e Técni-cos Agrícolas vinculados à Uniagro (Cooperativa de Profissionais das Ciências Agrárias), que prestam serviços de assistência técnica à Co-capec, participaram do curso. Segundo Pio, para atingir o alvo esperado, as aplicações devem ser realizadas com gotas em tama-nhos propícios aos produtos a serem aplicados. Exemplo: para pulveriza-ção com herbicidas o ideal é a utili-zação de bicos que liberem gotas de dimensão médio-grossa, enquanto que para a aplicação de inseticidas, o ideal são gotas médio-finas e as-sim cada tipo de produto depende de uma regulagem específica. Para saber a quantidade de gotas que abrangem o espaço dese-jado, o corpo técnico da Cocapec utiliza papel sensível, ferramenta que todos possuem, o que possibi-lita a condução das aplicações nas propriedades assistidas por eles. É importante lembrar que quem determina a quantidade e ta-manho das gotas que serão deposi-tadas nas folhas são dois fatores: os tipos de bicos utilizados e a pressão (libras) da bomba. Portanto, é im-portante que o produtor tenha sem-pre seu equipamento de aplicação em perfeito estado e que consulte o engenheiro agrônomo nesta fase dos tratos com a lavoura.

Alex CarrijoEng. agrônomo da Cocapec

Agrônomos assistem a palestra de Luis César Pio

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Redução de calda por hectare através da duplica-ção de bicos A nova tecnologia de duplicação de bicos ofe-rece a vantagem de redução na aplicação. Geralmente, a vazão utilizada nas pulverizações é de 400 litros de água por hectare. Com a nova tecnologia, que distribui melhor as gotas nas folhas, é possível reduzir 50 litros de calda por hectare. Isso permite que uma fazenda com por exemplo, 300 hectares, economize em cada pulverização 15 mil litros de água, levando em conside-ração as quatro pulverizações anuais. Esta redução também se estende às horas de utilização do trator na aplicação. O ganho chega a 30 horas em cada pulverização, o que pode gerar uma eco-nomia anual de R$ 5.520,00, acompanhe:

Na primeira imagem foi realizada aplicação sem a duplicação de bicos e com 400 litros de vazão de água por hectare. A imagem dois mostra de forma vi-sível a melhor abrangência das gotas no papel sensível, com a aplicação com duplicação dos bicos e 350 litros de vazão de água por hectare.

Absorção das gotas pelas folhas É essencial no momento da aplicação, ficar atento às condições climáticas ideais para que a planta absorva totalmente os produtos a serem aplicados, não havendo prejuízos com perdas por escoamento ou eva-poração do tratamento. Para que essa absorção seja efetiva, é preciso que as folhas estejam em momento propício para receber a aplicação. É possível identificar o melhor período ob-servando as seguintes recomendações:

- Umidade relativa do ar - mínimo de 55%- Velocidade do Vento - 3 a 10 km/h- Temperatura - abaixo de 30º

A Cocapec e suas parceiras ao levar novas tec-nologias de aplicação têm a preocupação de proporcio-nar a eficiência dos trabalhos de campo de seus coope-rados, através de economia financeira somada a uma maior produtividade em função do alto aproveitamento de produtos. O produtor deve consultar o engenheiro agrô-nomo ao ter a intenção de inovar, pois cada lavoura exige análise de compatibilidade com a nova tecnologia e um estudo de viabilidade deverá ser feito.

Cuidados na aplicação Ao implantar novas tecnologias, o produtor deve estar atento aos detalhes que surgem no processo, monitorando sua eficiência e jamais esquecer a segu-rança do trabalhador na hora da execução das tarefas. É indispensável o uso de Equipamentos de Proteção In-dividual (EPI’s) em todas as aplicações foliares. Seguem instruções de manuseio de EPI’s:

Instruções de uso:- Antes de vestir o EPI, verifique se todos os compo-nentes do mesmo estão limpos e sem danos aparentes (rasgos e esfolamentos).- Vestir o EPI antes de iniciar o uso de agroquímicos na

Técnico

IMAGEM 1: APLICAÇÃO SEM DUPLICAÇÃO DE BICOS – 400litros/hectare

IMAGEM 2: APLICAÇÃO COM DUPLICAÇÃO DE BICOS – 350 litros/hectare

30 h (economia por pulverização) x R$ 46,00 (hora máquina) = R$ 1380,00

4 pulverização (anual) x R$ 1380,00 = R$ 5.520,00 de economia

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Técnico

seguinte ordem: calça, jaleco, botas, avental impermeá-vel, viseira, touca árabe (boné) e luvas.- Para retirar o EPI, lave as luvas ainda vestidas e seque em papel toalha. Após isto, ainda com as luvas vestidas, retire o EPI na seguinte ordem: touca árabe, viseira, avental, jaleco, botas, calça e luvas. Como lavar seu EPI:- O EPI deve ser lavado após cada utilização para remo-ção da calda e sujeira.- Manuseie o EPI sujo utilizando luvas nitrílicas.- Utilize somente sabão neutro (ex: sabão de coco).- Não utilize: amaciantes, alvejantes ou outros produtos comuns de lavagem de roupas.- Não lave roupas comuns junto com os EPI’s.- Faça duplo enxágüe.- Passe a ferro as partes em tecido – isto é fundamental para a durabilidade da hidrorepelência do tecido.

Para obter mais informações sobre novas tecnologias, consulte o técnico da Cocapec que atende sua região.

Papel sensível possibilita visualizar quantidade de gotas recebidas pelas folhas no momento de pulverização

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Técnico

2º Seminário leva novas informações à cooperados interessados na cultura

Eucalipto como Alternativa de Renda

O eucalipto é uma cultu-ra altamente competitiva de baixo custo de implantação e manuten-ção, pois além de buscar umidade em níveis profundos do solo, exige pouca nutrição. É uma alternativa ideal para as áreas de pastagens, que ge-ralmente são degradadas e impró-prias para o plantio de café. Além do mais, pequenas propriedades que sempre necessitam da madeira para cercas, construções e outros, podem obter significativa econo-mia com o plantio do eucalipto. Esta cultura está em evi-dência no mercado devido à grande rentabilidade que pode gerar. Hoje, as informações científicas de seu cultivo desmistificam preconceitos populares e torna-o forte aliado no equilíbrio ambiental. O eucalipto também possui grande capacidade de sequestrar carbono na atmosfe-ra, é fonte de energia renovável na produção de ferro gusa e tende a contribuir para a redução do aque-cimento global. As oportunidades encon-tradas com esta cultura no merca-do são inúmeras, tais como: lenha, carvão, papel e celulose, móveis, madeira tratada, construção civil,

fornecimento de energia, etc. De acordo com dados levantados pela Escola Superior Luiz de Queiroz (Esalq/USP), o balanço entre a oferta e a demanda para o futuro é negativo, o que é cultivado su-pri apenas 1/3 das necessidades de mercado, o restante da madeira ainda provém de matas nativas. A busca por tecnologia nos últimos 30 anos elevou a média da eucaliptocultura de 13 m³/ha/ano para 30 m³/ha/ano. Alcançar maior

produtividade foi possível através de novas técnicas de manejo, espa-çamento e a clonagem de mudas. Com o interesse do cooperado por informações sobre o cultivo do eu-calipto como alternativa de renda, a Cocapec realizou em fevereiro deste ano o 1° Seminário “Implan-tação da cultura de eucalipto na re-gião da Alta Mogiana”. Após este primeiro contato dos cooperados com a cultura, o setor técnico da Cocapec capacitou

Roberto N. MaegawaEng. agrônomo da Cocapec

Produtores assistem à palestra sobre a produção de eucalipto

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Técnico

um de seus engenheiros agrôno-mos através da participação deste na disciplina “Implantação Flores-tal” durante o primeiro semestre de 2009 no curso de silvicultura da Esalq/Piracicaba. O material e informação recebidos foram repas-sados para toda a equipe técnica da cooperativa, capacitando-os a darem suporte aos interessados em cultivar eucalipto. Com o interesse crescente do cooperado por obter mais co-nhecimentos sobre esta alternativa de renda, a Cocapec promoveu o 2° Seminário sobre “Técnicas de plantio e manejo do eucalipto para uso múltiplo na região da Alta Mo-

giana”. O evento aconteceu em agosto e contou com a presença de 150 pessoas. Dividido em dois mo-mentos, inicialmente o seminário transcorreu no Clube dos Bancá-rios, onde os presentes receberam informações teóricas sobre o culti-vo de eucalipto, nas palestras sobre Legislação Ambiental com o enge-nheiro agrônomo Welson Roberto do DEPRN, Linhas de Financia-mento com a engenheira agrônoma Rejane Cecília Ramos do Instituto de Economia Agrícola, e finalizan-do Técnicas de Plantio com o pro-fessor José de Castro da Universi-dade Federal de Viçosa (UFV). O período da tarde aconteceu na Fun-

dação do Café da Alta Mogiana e foi dedicado às demonstrações das técnicas de preparo, manejo e plan-tio de forma manual e mecanizada e das ferramentas de adubação, co-bertura e controle de formigas cor-tadeiras. O evento contou com o apoio de vários fornecedores e a parceria do Sistema Ocesp/Sesco-op-SP, da Cati Franca, Parcintec/Emprapa, Credicocapec e Coonai (Cooperativa). A Cocapec ao in-centivar o cultivo do eucalipto tem o objetivo de atender a demanda do produtor, fornecendo tecnologia e informação para que ele alcance a rentabilidade desejada.

Syngenta é a tradução de aproximar as pessoas. É um nome que demonstra o potencial de união e força da empresa. São 24.000 funcionários em mais de 90 países, dedicados a trazer o potencial das plantas para a vida. Fazer parte dessa empresa é se unir a uma equipe comprometida em oferecer aos agricultores a inovação e o conhecimento para que produzam mais com menos e ajudem a alimentar a população mundial em crescimento. É por isso que temos orgulho de ser Syngenta.

Aproximar e valorizar pessoas faz parte da nossa identidade.

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34 Revista COCAPEC - Setembro / Outubro 2009

Através da cooperativa 53 mil embalagens já foram recolhidas na região

Cocapec recebe homenagem no Dia Nacional do Campo Limpo

Luciene ReisAnalista de Comunicação da Cocapec

Há seis anos a Cocapec realiza o trabalho de coleta itinerante de embalagens vazias de defensivos agrícolas para facilitar que o cooperado cumpra a Lei 9974/00, a qual obriga a devolução destes recipientes. Com este trabalho 53 mil unidades já foram re-colhidas pela cooperativa e entregues à Associação de re-vendas de produtos agrotóxicos de Franca (Arpaf), pos-to de recebimento que mantém parceria com o Centro de Recebimento de Embalagens de Ituverava/SP, admi-nistrado pela Faculdade Dr. Francisco Maeda (Fafram). Por este trabalho desenvolvido na região, a Cocapec foi homenageada no Dia Nacional do Campo Limpo, 18 de agosto, em Ituverava. Idealizado e iniciado em 2005 pelo Institu-to Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (InpEV), o Dia Nacional do Campo Limpo tem o obje-tivo de mobilizar, em uma única data, todos os envolvi-dos no programa de destinação de embalagens vazias de defensivos agrícolas, como agricultores, distribuidores, cooperativas, poder público e indústria produtora, além de promover a conscientização de crianças de escolas públicas e privadas. O primeiro ano da ação teve um público de 11,3 mil pessoas, em 2008 este número saltou para 117,5 mil pessoas em todo o país. No dia 18 de agosto deste ano, houve mais uma vez, a mobilização nacional de todos os integrantes do sistema de destinação de embalagens vazias de defensivos agrícolas. Na região, a ação é promovida pela Fafram que esteve no dia 18 de “Portas Abertas”, para que a comu-nidade pudesse conhecer mais de perto, o processo de destinação final do material recolhido na região. A Faculdade aproveitou a data e levou para as escolas e comunidades locais mensagens sobre a impor-

tância da preservação do campo limpo. A programação contou com mini-palestras de empresas fabricantes e distribuidoras de defensivos agrícolas sobre o uso corre-to e seguro destes produtos. A peça teatral “Prosa Serta-neja”, levou de forma lúdica, informações sobre o uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) na aplicação de defensivos agrícolas, com a distribuição de material educativo para alunos das escolas visitantes.

Técnico

Em 2008 foram 24,4 mil toneladas de embalagens destinadas.Entre 2002 e 2008, 108,5 mil toneladas de embalagens foram destinadas.

InpEV76 empresas fabricantes de defensivos agrícolas associadas.399 unidades de recebimento em todo o país, gerenciadas por 230 associa-ções que reúnem 2.900 distribuidoras e cooperativas.

ArpafAv. Wilson Bego, 401 - Dist. Industrial Fone: (16) 9254-3340 - Mônica

Informação !

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Revista COCAPEC - Setembro / Outubro 2009 35

Luciene ReisAnalista de Comunicação da Cocapec

Parceria entre Senar/MG e Cocapec viabiliza novo curso na Porteira da Pedra

Curso de tecido mobiliza Claraval

Filhas e esposas de coopera-dos, no total 10 mulheres da Porteira da Pedra fizeram o curso de tecido promovido pelo Serviço Nacional de

Aprendizagem Rural de Minas Ge-rais (Senar/MG). A instrutora foi Miriam Ar-ruda de Patos de Minas/MG, que

trabalha no Senar há oito anos e dá aula de corte e costura com várias possibilidades de aplicação como roupas no geral, trabalhos com reta-lhos, entre outras utilizações O curso foi na Fazenda Mandioca, do cooperado João de Paula Plácido e Helenice Maria Cin-tra Plácido e aconteceu entre os dias 14 e 18 de setembro, com 40 horas de aulas. Para que o curso pudesse acontecer, cada participante levou sua máquina de costura. Em agosto, as mulheres da comunidade da Porteira da Pedra já haviam feito o curso de “Artesanato em fibras naturais”. Até o final de 2009, mais três cursos acontecerão em Claraval e Capetinga. Todas es-tas formações são frutos da parceria da Cocapec e Senar/MG.

Comitê

Grupo composto por filhas e esposas de cooperados realizam mais um curso do Senar/MG

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36 Revista COCAPEC - Setembro / Outubro 2009

Índice pluviométrico* de Capetinga nos últimos 5 anosAno jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez2005 504 279 111 56 152 0 10 0 110 188 280 2362006 591 251 144 54 5 20 0 28 93 319 285 4432007 745 238 135 66 61 0 0 0 69 58 217 2802008 573 236 116 78 40 5

210

17 24 12826 37 113 222 428

2009 354 249 286 165 54Média 553,4 250,6 158,4 83,8 62,4 9 5,4 15,6 87,4 169,5 251 346,8*Dados em milímetros obtidos na Filial da Cocapec em Capetinga, MG

Índice pluviométrico* de Franca nos últimos 5 anosAno jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez2005 307 132 194 11 152 21 17 0 134 162 300 2662006 283 327 178 19 2 16 6 33 31 355 330 3282007 545 175 113 117 45 4 72 0 3 75 190 2732008 325 230 128 108 38 32

320

21 30 13726 39 87 168 410

2009 382 228 282 53 58Média 368 218 179 62 59 21 23 18 69 170 247 319*Dados em milímetros obtidos na Cocapec Matriz - Franca, SP

Veja nos quadros abaixo os índices pluviométricos coletados na matriz em Franca e na filial mineira de Ca-petinga. Os dados apresentados fazem um comparativo dos últimos cinco anos.

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Revista COCAPEC - Setembro / Outubro 2009 37

R$ US$ R$ US$

Média mensal do preço de Café Arábica* lndice Esalq/BM&F**

2008 2009

Janeiro 267,84 150,95 268,10 116,04Fevereiro 285,19 165,21 269,34 116,44Março 263,28 154,25 262,46

260,10268,02257,19247,50255,34 138,29254,29 139,81

113,54Abril 256,35 151,93Maio 254,84 153,56Junho 255,76 158,03Julho 250,52 157,47Agosto 248,86 154,29Setembro 261,58 145,56Outubro 256,84 118,00

*Saca de 60 kg líquido, bica corrida, tipo 6, bebida dura para melhor** Escola Superior de Agronomia Luiz Queiroz / Bolsa de Mercadorias e Futuros

Dezembro 261,18 108,96Novembro 261,28 115,06

Média Anual 260,29 144,44 260,25 125,74

117,99130,09131,23128,23

R$ US$

Média mensal do preço* de Milho2009

Janeiro 23,67 10,25Fevereiro 22,26 9,63Março 20,62 8,92Abril 21,29

22,259,66

10,8022,24 11,3520,58 10,6619,41 10,5119,12 10,51

MaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubro

*Fonte: Índice Esalq/BM&F

DezembroNovembro

Média Anual 21,27 10,25

R$ US$

Média mensal do preço* de Soja2009

Janeiro 49,21 21,30Fevereiro 47,56 20,57Março 45,35 19,62Abril 47,95

50,3921,7524,45Maio

JunhoJulhoAgostoSetembroOutubro

*Fonte: Índice Esalq/BM&F

DezembroNovembro

Média Anual 48,05 23,26

49,89 25,4647,83 24,7748,20 26,1046,07 25,32

R$ US$

Média mensal do preço* de Boi2009

Janeiro 84,01 36,38Fevereiro 81,54 35,25Março 77,54 33,53Abril 87,88

79,4780,85

39,6838,5841,26

81,40 42,1777,92 42,2077,25 42,47

MaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubro

*Fonte: Índice Esalq/BM&F

DezembroNovembro

Média Anual 80,87 39,06

Acompanhe nas tabelas que seguem, a média mensal do preço de café arábica, milho, boi e soja segun-do índice Esalq/BM&F.

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38 Revista COCAPEC - Setembro / Outubro 2009

Alteração da sistemática atual de emissão da nota fiscal em papel Modelo 1 ou 1A, por nota fiscal eletrônica

Cocapec implanta Nota Fiscal Eletrônica

Wagner do Nascimento BorgesCoordenador do Setor de Tecnologia da Informação (TI)

Desde o dia 1º de setembro de 2009, em cum-primento a legislação pertinente, a cooperativa e demais empresas do segmento, passaram a emitir a NF-e (Nota Fiscal Eletrônica), em substituição a Nota Fiscal mode-lo 1/1A que todos conhecemos. A Nota Fiscal Eletrônica, NF-e, é um docu-mento de existência digital, emitido e armazenado ele-tronicamente, com intuito de documentar, para fins fiscais, uma operação de circulação de mercadorias ou uma prestação de serviços, ocorrida entre as partes. Sua validade jurídica é garantida pela assinatura digital do remetente (garantia de autoria e de integridade) e na recepção do documento eletrônico pelo Fisco, antes da ocorrência do fato gerador (emissão da NF-e). A NF-e tem validade em todos os Estados da Federação e já é uma realidade na legislação brasileira desde outubro de 2005. O modelo da NF-e contem-pla a impressão de um documento chamado de Danfe

(Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica), cuja função é acompanhar o trânsito das mercadorias e/ou facilitar a consulta da respectiva nota na internet.

A Nota Fiscal Eletrônica tem como objeti-vo a implantação de um modelo nacional de do-cumento fiscal eletrônico para a substituição da sistemática atual de emissão do documento fiscal em papel que atualmente acoberta as operações com mercadorias entre empresas (modelos 1 e 1-A), simplificando as obrigações acessórias dos contribuintes e permitindo, ao mesmo tempo, o acompanhamento em tempo real das operações comerciais pelo Fisco.

Novidades

- Redução da concorrência desleal pela diminui-ção da sonegação e consequentemente, aumen-to da arrecadação;

- Planejamento de logística de recepção de mer-cadorias pelo conhecimento antecipado da infor-mação da NF-e, pois a previsibilidade das merca-dorias a caminho permitirá prévia conferência da Nota Fiscal com o pedido, quantidade e preço;

- Melhoria no processo Fiscal, possibilitando um melhor intercâmbio e compartilhamento de in-formações entre os fiscos;

- Redução de custos no processo de controle das notas fiscais fiscalizadas em trânsito;

Algumas vantagens da NF-e:

Equipe de TI Cocapec, responsável pela implantação da NF-e na cooperativa

Page 39: Revista Cocapec nº 64

fonte: www.dcomercio.com.br

Revista COCAPEC - Setembro / Outubro 2009 39

Novidades

Matriz e filiais paulistas da Cocapec fazem adequações para cumprir Lei Antifumo

Aqui, é proibido fumar

Ildefonso De Pra JuniorAssistente Operacional de Serviços Gerais

A Cocapec matriz e as filiais de Pedregulho e Serra Negra, como todos os ambientes fechados e coleti-vos do estado de São Paulo, tiveram que se adequar a Lei nº 13.541 que ficou conhecida como a Lei Antifu-mo, e entrou em vigor no dia sete de agosto de 2009. Esta Lei visa estabelecer am-bientes livres da fumaça provocada pelo cigarro, comprovadamente tó-xica e causadora de graves doenças. O intuito do governo paulista é di-minuir a incidência de problemas de-correntes da inalação destas substân-cias em fumantes passivos, aquelas pessoas que apesar de nunca terem fumado, ao conviverem constante-mente com a fumaça do cigarro, cor-rem o risco de adoecerem. A fiscalização para cumpri-mento da Lei está a cargo do Procon e da Vigilância Sanitária, eles aler-

tam que se no momento da fiscalização houver a presença de bitucas, cin-zeiros e fortes odores de cigarro, o estabelecimento poderá ser multado. Em caso de desrespeito à lei, o estabelecimento receberá multa que será dobrada se houver descumprimento pela uma segunda vez. Se ocorrer um terceiro flagrante, o estabelecimento ficará interditado por 48 horas e, em caso de nova reincidência, a interdição será de 30 dias. A Cocapec, cumprindo o que determina a Lei, fixou cartazes, placas e banners informativos em locais de fácil visualização, orientando coope-rados, colaboradores, clientes e visitantes sobre a proibição de fumar nas dependências das unidades paulistas. “É importante ressaltar que o descum-primento da Lei poderá acarretar sérios prejuízos financeiros e morais para a Cocapec, por isso a diretoria conta com a colaboração de todos”, afirma Maurício Miarelli, presidente da cooperativa.

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40 Revista COCAPEC - Setembro / Outubro 2009

Gerenciamento de risco de mercado

Gabriela Siqueira CoelhoAgente de Controle Interno e Risco

•1 – Conselho de Administração •2 – Diretoria-Executiva •3 – ACI •4 – Monitor •5 – Área de Auditoria da Sicoob Central Cocecrer

A descrição completa da estrutura está disponível para acesso público no site do SICOOB CREDICO-CAPEC pelo endereço www.credicocapec.com.br.

Estrutura de gestão e gerenciamento de riscos do SICOOB CREDICOCAPEC

Atividades Responsabilidade Política de gerenciamento do risco de mercado 1 2 3 4 5

Definição, aprovação, instituição, atualização, revisão e disseminação da política, estabelecimento de responsabilidades, análise de relatórios, atuação para correção de deficiências, comunicação eficaz.

Provimento – ao ACI – das condições adequadas de atuação, adoção de providências para mitigar o risco relacionado com as áreas da estrutura organizacional subordinada, interação tempestiva com o ACI e o Conselho de Administração.

Elaboração da proposta; proposição de revisão e execução da política; identificação, avaliação e monitoramento do risco; documentação e armazenamento de informações sobre o risco; elaboração de relatórios para o Conselho de Administração; sugestões de atualizações da política; e avaliação do cumprimento de normativos aplicáveis.

Monitoramento das ações do ACI, comunicação – ao Conselho de Administração – de incorreções na execução do gerenciamento de risco de mercado.

Execução de testes de avaliação da política.

Baseado em conceitos defi-nidos pelo Banco Central do Brasil o gerenciamento de riscos tem sido cada vez mais importante e funda-mental para sobrevivência das ins-tituições financeiras no mercado globalizado de hoje. Dentre os prin-cipais riscos em que a cooperativa está exposta, destacamos nesta edi-ção o risco de mercado, sendo que na próxima edição abordaremos so-bre o risco operacional.

Consiste na possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas por uma instituição financeira. A estrutura, o gerenciamen-to e a execução das políticas de ge-renciamento dos riscos de mercado da cooperativa estão contidos no Manual de Gerenciamento do Risco

de Mercado – MRM. A Credicocapec possui es-trutura de gerenciamento de risco de mercado composta pelo Conse-lho de Administração, Diretoria-Executiva, pelo Agente de Controle Interno e Risco, pelo Monitor de Controle Interno e Risco e pela área de auditoria do Sicoob Central Co-cecrer.

Risco de Mercado

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Revista COCAPEC - Setembro / Outubro 2009 41

Estrutura de Gerenciamento de Risco

Errata No Dicionário de Economia da edição anterior da Revista Cocapec (nº 63), no lugar da sigla COPOM, o correto é a palavra PASSIVO. As outras informações estão corretas.

Dicionário da EconomiaCommodityNas relações comerciais internacionais, o termo designa um tipo particular de mercadoria em es-tado bruto ou produto primário de importância comercial, como é o caso do café, algodão, esta-nho, cobre, etc.

Balança Comercial Registra os valores das exportações e o valor das importações. Se o valor das exportações superar os das importações, a balança comercial apre-senta um superávit. Se acontecer o contrário te-remos um déficit.

Page 42: Revista Cocapec nº 64

42 Revista COCAPEC - Setembro / Outubro 2009

Laboratório Cocapec

O uso da análise de solo ou foliar permite que o produtor tenha melhor rentabilidade, pois ele passa a conhecer as reais necessidades de sua lavoura e os investimentos ne-cessários. Resultado confiável mais a análise do engenheiro agrônomo resultam em racionalização das adubações e melhora no desenvol-vimento das plantas e dos frutos. Consequentemente reduz o custo para o cafeicultor, pois com base nos laudos emitidos pelo Laborató-rio são calculados calagem e aduba-ção via solo e folha. O Laboratório da Cocapec possui equipamentos modernos e excelência na qualidade das análises

Mônica Ap. Nascimento MartinsQuímica e Coordenadora do Laboratório Cocapec

Equipe de colaboradores do Laboratório

>>> CoordenadoraMônica Martins - (16) [email protected]

>>> Recepção Thales Batista - (16) [email protected]

>>> ColaboradoresClaudia Silva - (16) 3711-6256Diego Miquelino - (16) 3711-6256Elisa Bonetti - (16) 3711-6256Michelle Ap. Barbosa - (16) 3711-6256Michele Az. Barboza - (16) 3711-6256

Contatos:

de solo e foliar, com resultados cer-tificados pelas instituições compe-tentes. Para garantir suas análises, o Laboratório conta com padrões internos de qualidade, que permi-tiram que ele conseguisse obter e manter o selo de Controle de Qua-lidade do IAC (Instituto Agronô-mico de Campinas) para as análises de solo e o selo da ESALQ (Escola Superior Agrícola Luiz de Queiroz) para as análises foliares. Instalado em 1986, realizou 1,9 mil amostras de macronutrien-tes em solos naquele ano. Na busca constante de atender as necessida-des de seus cooperados, em 2003 o Laboratório Cocapec passou a reali-

zar análises completas (macro e mi-cronutrientes) em solo s e folhas, o que permitiu aumentar sua capaci-dade. Hoje realiza 15 mil amostras/ano, e para que isso se tornasse pos-sível, houve investimentos em novos equipamentos que permitem maior agilidade, segurança e rapidez com qualidade nos serviços prestados.

Invista com qualidade Sua lavoura espera pela análise foliar

Informações com o seu agrônomo ou no laboratório da Cocapec. (16) 3711-6256

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44 Revista COCAPEC - Setembro / Outubro 2009

Apoio:Iniciativa:

inpev.org.br

INSTITUTO NACIONAL DE PROCESSAMENTO DE EMBALAGENS VAZIAS

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