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Revista Condomínios ED 55

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    AGOSTO DE 2015

    Publicao mensal daEDITORA CONDOMNIOS

    DIRETOR RESPONSVELAlessandro Rios - MTB 31.649

    DIRETORA ADMINISTRATIVAKelly Rios

    ASSISTENTE ADMINISTRATIVABianca Marchione

    DEPARTAMENTO COMERCIALFabiano Rios

    DEPARTAMENTO DE ARTEJuliana Siqueira

    ASSESSORIA JURDICADr. Daniel Figueira de Barros

    PUBLICIDADE19 3445.5125

    [email protected]

    TIRAGEM8.000 exemplares

    PERIODICIDADEMensal

    CIRCULAOCondomnios de Limeira e regio

    PONTO DE VENDARevista Condomnios

    Rua Tenente Belizrio, 763 | CentroLimeira - SP | Fone: 19 3445.5125

    Os anncios e informes publicitrios so espaos adquiridos pelos anunciantes e seu contedo de inteira responsabilidade de

    cada um deles, cabendo Revista Condom-nios apenas reproduzi-los nos espaos comer-cializados. A opinio dos colaboradores no reflete necessariamente a opinio da revista. Matrias assinadas so de responsabilidade

    de seus autores.

    Leia a Revista Condomnios pela internet:www.editoracondominios.com.br

    FSC

    Alessandro [email protected]

    Kelly [email protected]

    Recentemente, ela mexeu com o imaginrio masculino ao aparecer quase nua na minissrie global Felizes para Sempre. Agora, empresta toda sua beleza e talento a uma vil na novela Alm do Tempo. Em nossa reporta-gem de Capa, Paolla Oliveira fala sobre sua trajetria de sucesso na televiso e revela detalhes de sua nova per-sonagem. Vale a pena conferir! Mas esse s o aperitivo para uma edio recheada de novidades. Voc j ouviu falar sobre o volunturismo? Pois essa uma nova mo-dalidade de turismo que agrada principalmente quem gosta de realizar trabalho voluntrio enquanto conhe-ce novos lugares. E que tal conhecer a difcil rotina das crianas que estudam na Bolshoi, de Joinville - a mais famosa escola de bal do mundo? Para quem gosta de Games, preparamos uma matria que mostra as princi-pais novidades em realidade virtual. Apesar dos avan-os tecnolgicos, as gigantes do setor ainda tm um importante desafio pela frente: impedir que os culos causem tontura em seus usurios. Ser que isso pos-svel? A revista deste ms tambm traz reportagens so-bre Moda, Cinema, Sade, Fitness, Bem-Estar, Emprego, Imveis, Carros, Comportamento, Negcios e os even-tos realizados na regio. Aproveite bem as informaes e at a prxima!

    Editorial

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    COLABORADORES

    NDI

    CE Conhea as principais caractrsticas do i3, o hatch eltrico da BMW 16

    CapaPAOLLA OLIVEIRA

    Atriz da Rede GloboFoto: Jorge Rodrigues Jorge/CZN

    CARROS

    Empresas de realidade virtual ainda tentam vencer tontura causada por aparelhos

    28 GAMES

    Paolla Oliveira traa perfil de sua nova personagem na televiso

    32 CAPA

    O que fazer quando a casa fica grande demais?

    46 IMVEIS

    Aplicativos que facilitam busca por emprego ganham popularidade

    58 EMPREGO

    Confira o dia a dia dos alunos da escola de bal Bolshoi, de Joinville

    78 CULTURA

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    Enrico Ferrari Ceneviz

    Dr. Manoel Francisco de Oliveira Filho

    Andra C. Bombonati Lopes

    Dra. Eliane Dibbern

    Dra. Stella M. F. Pranzetti Vieira

    Dr. Mauro Merci

    Dra. Elaine Medeiros C. de Oliveira e

    Dra. Audrey Liss Giorgetti

    Fabiana Massaro

    Patrcia Milar Lonardoni

    Dr. Luiz Antonio Csar Assuno

    Lucas Brum

    Valter Garcia Jnior

    merson Camargo

    40 1468

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    Voc lembra o nome dos viles dos dois filmes da srie Meu Malvado Favorito? Talvez no. Mas garanto que sabe como se chamavam os pequenos ajudantes amarelos: os Minions, claro. Eles eram to diferentes e engraados que ganharam um filme prprio, em que so os personagens principais. Mi-nions est nos cinemas.

    Se voc j f deles, vai adorar assistir ao novo longa. Primeiro porque ele conta como os Minions surgiram na Terra, muito antes de existirem os se-res humanos. Eles foram vivendo, por muitas eras, enquanto tentavam encontrar um vilo para se tor-nar seu lder. Sempre que achavam um, no era fcil mant-lo, pois eles faziam tantas trapalhadas que ne-nhum lder sobrevivia.

    O filme tem muita coisa divertida: piadas, ao, fofuras e msica. Ele mostra tambm como era o mundo nos anos 60 em duas cidades, Nova Iorque e Londres. Voc vai ver muita coisa da cultura daque-la poca, como um dos personagens destruindo uma guitarra, em referncia ao msico Jimi Hendrix - e talvez nem perceba tudo o que tem de engraado. Mas quando for assistir ao filme, voc vai perceber que ele foi pensado para agradar no s as crianas, mas tambm jovens e adultos.

    Em filme cheio de referncias aos anos sessenta, Minions tentam roubar coroa da rainha da Inglaterra

    Guerra pelo trono

    O ENREDO

    A histria do filme Minions se passa antes de eles terem conhecido o Gru, o vilo que o chefe da turma nos dois filmes Meu Malvado Favorito. De-pois de passarem sculos procurando um vilo para seguir, eles aparecem tristes e desanimados, vivendo em uma caverna de gelo, at que trs deles resolvem sair pelo mundo em busca de um lder.

    Kevin (o mais velho), Stuart (um adolescente re-belde) e Bob (o caulinha fofo) comeam a procura e terminam na cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos, no ano de 1968, onde conhecem a supervi-l Scarlett Overkill. Depois de aceitarem o cargo de assistentes da vil, eles viajam para Londres, onde recebem da nova chefe a tarefa de roubar a coroa da Elizabeth 2 - que a rainha da Inglaterra at hoje. No filme, quando est sem a coroa, sua majestade adora tomar cerveja em um bar.

    So muitas situaes imprevistas e engraadas - at mesmo o fato de um dos Minions terminar viran-do rei por algumas horas. No meio das reviravoltas da histria, em que s vezes os Minions so com-parsas da vil, e em outras horas se transformam em adversrios dela, aparecem muitas referncias aos costumes e msicas da poca.

    As msicas, alis, foram escolhidas ou compos-tas por um brasileiro chamado Heitor Pereira. Pre-pare-se para ouvir clssicos dos anos 60 de msicos como The Beatles, Jimi Hendrix, The Who, The Do-ors, Donovan...

    E prepare-se tambm para o final do filme, em que vai aparecer um menino que vai encantar os Minions. Mas no vou dizer quem . S deixo uma pista: ele aparece usando um raio congelante que ele mesmo inventou. Algum adivinha quem o perso-nagem?

    CINEMATexto: Josimar Melo/Folhapress | Imagens: Divulgao/Folhapress

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    Mesmo custando R$ 226 mil, eltrico daBMW comea a circular no Pas

    Ainda raroTexto: Rodrigo Mora/Folhapress | Ilustrao: Folhapress

    CARROS

    Conector da tomada fica preso ao carro enquanto a bateria recarregada e s se desprende quando as portas so destravadas.

    (Fotos: Eduardo Anizelli/Folhapress)

    Fosse o i3 um hatch eltrico concebido por qualquer outra marca, no despertaria tanta expectativa sobre sua experincia ao volante. Porm, trata-se de um BMW, e espera-se que ele man-tenha a dirigibilidade dos modelos de luxo da marca alem. Para exorcizar a fama de que carro eltrico no emociona (devido s ausncias do ronco de um motor a combusto e das trocas de marchas), o i3 apelou a recursos geralmente infalveis.

    A trao, como em quase todo BMW, traseira. Isso deixa a frente mais leve, com as rodas livres da obrigao de empurrar o veculo. A direo tambm faz sua parte ao atender prontamen-te a cada pequeno desvio de trajetria. Ao bater a porta, o moto-rista se d conta de que o i3 mais do que uma curiosidade com motor eltrico.

    O amplo espao para as pernas e a elogivel posio de guiar impressionam. O volante a pea mais destacada no interior,

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    como se o automvel tivesse sido construdo ao redor dele. O material das portas reciclado, o que torna sua simplicidade algo menos relevan-te. No h couro nos bancos, mas o revestimento de boa qualidade. Atrs, h espao suficiente para dois adultos de at 1,80 m e facilida-de para entrar e sair graas s portas traseiras de abertura invertida. O amplo estero das rodas ajuda nas manobras. fcil encaixar o i3 nos pequenos espaos de uma cidade cada vez mais apertada.

    Leveza outra virtude indispensvel para quem busca bom desem-penho com economia de combustvel. Com carroceria que combina fi-bra de carbono e alumnio, alm da estrutura do painel de instrumentos em magnsio, o modelo pesa 1.315 quilos. pouco para um automvel de propulso eltrica, que carrega pesadas baterias. O motor de 170 cv entrega ao i3 desempenho superior s demandas de um carro urbano. De acordo com a BMW, o modelo pode chegar aos 100 km/h em 7,2s.

    DESACELERAO

    Pisar fundo no acelerador faz o i3 disparar, e tirar o p do pedal faz o carro praticamente frear. O recurso serve para reaproveitar a energia dissipada pela frenagem e recarregar a bateria. Essa desacelerao mais acentuada causa estranheza no comeo, mas logo o motorista passa a usar o movimento a seu favor - sem recorrer ao pedal de freio quando h um semforo adiante, por exemplo.

    O que se mantm estranho mesmo aps uma semana de uso a atua-o do motor de moto (650 cc), a gasolina, que serve como gerador. Ele entra em ao quando a bateria est prestes a se esgotar. indispensvel em momentos em que h raros pontos de recarga rpida, mas seu ba-rulho, similar ao de uma mquina de moer cana, incmodo, para no dizer incompatvel com o refinamento que se espera de um BMW.

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    Curitiba tem potencial turstico pouco reconhecido e guarda atraes que passam longe do noticirio poltico

    Alm da Lava Jato

    Estufa: uma das principais atraes do Jardim Botnico de Curitiba

    O museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, que expe inclusive obras apreendidas na operao Lava Jato

    Texto: Adriana Brum/Folhapress Fotos: Karime Xavier/Folhapress

    TURISMO

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    Alm da Lava Jato

    A operao Lava Jato concentra as investigaes na capital paranaense e, apesar de ter sido deflagrada em maro de 2014, continua tendo desdobramentos at hoje. Mas Curitiba, felizmente, vai muito alm da Lava Jato e de outras notcias ligadas ao noticirio poltico. Com ares europeus, tem grande quantidade de parques e praas (so mais de 30), mirantes com vistas generosas e uma cena gastronmica vibrante. E continua com fama de certinha, de referncia no transporte pblico e na sustentabilidade.

    A cidade pode at no ser propriamente conhe-

    Vista noturna de Curitiba a partir do mirante do restaurante Terraza 40

    Polenta com frango no restaurante do Madalosso, em Santa Felicidade

    cida como turstica - ficou em 18 lugar em pesquisa do Ministrio do Turismo de 2012 sobre os destinos brasileiros mais desejados no pas. Mas, nessa ciran-da poltica, ganhou holofotes. Entre as atraes mais em evidncia est o museu Oscar Niemeyer - que re-cebeu de doao obras apreendidas pela polcia. H tambm edifcios que, primeira vista, no parecem especiais, mas guardam histria. Caso do prdio da UFPR, onde o juiz Sergio Moro, que conduz os pro-cessos da Lava Jato, d aulas. Com sua arquitetura neoclssica, foi eleito smbolo da capital.

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    Participar e no apenas criticar

    Artigo

    Envie suas dvidas

    Acesse nossa pgina na internet:www.grupomercurio.com.br

    Na Diviso Administrao de Condomnios, envie sua per-

    gunta pelo campo Contato. As dvidas mais frequentes sero selecionadas e publicadas nas

    prximas edies.

    Enrico Ferrari CenevizDiretor geral do Grupo MercrioBacharel em Administrao de

    Empresas e Cincias ContbeisEspecializao em Administrao

    de Condomnio, Qualidade e Produtividade

    Corretor de ImveisCRA-SP 130083 (conselho Regional de

    Administrao)CRC-SP1SP231763/0-3 (Conselho

    Regional de Contabilidade)CRECI 83940(Conselho Regional de

    Corretores de Imveis)www.grupomercurio.com.br

    Muitos condminos criticam o traba-lho do sndico, mas cabe a todos faze-rem a sua parte para cuidar bem e em paz do patrimnio. fato que sndicos e condminos nem sempre mantm uma boa relao, mas, embora muitas das culpas recaiam sobre o sndi-co, preciso avaliar tambm as responsabilidades dos moradores nesse convvio, j que as partes envolvidas esto diretamente em busca de um mesmo objetivo, que o de cuidar do patrimnio de todos. Atuao conjunta A gesto mais eficiente e que mais evita atritos aquela em que os cond-minos participam de alguma for-ma, assumindo cargos, fazendo parte das comisses internas para a implantao de projetos, asses-sorando nos assuntos dos quais so especialistas e assim por diante. Nem sempre isso acon-tece, inclusive porque boa parte

    dos moradores no quer partici-par, apenas colher resultados. fundamental, por exemplo, a par-ticipao dos condminos nas de-cises importantes apresentadas nas assembleias. A atitude de exi-gir tudo do sndico, ou reclamar da gesto em exerccio, algo que tende a ser cada vez menos frequente, pois os moradores tm assumido mais as responsabilida-des que lhes competem na gesto do condomnio.

    O lema arregaar as man-gas, sair da zona de reclamaes e ajudar o sndico, afinal, todos so igualmente proprietrios e responsveis pelos prprios bens patrimoniais. importante lem-brar que o sndico sozinho no tem o poder de decidir sobre to-dos os assuntos e que o papel da administradora orientar e as-sessorar nos assuntos cotidianos. Cabe aos condminos participa-rem mais ativamente para auxiliar

    na tomada de decises.Atitudes de convivncia:- morar em um condomnio exige interao entre todos os envolvi-dos: moradores, sndico e funcio-nrios;- o sndico no o salvador da ptria, mas de extrema impor-tncia sua presena na hora de chamar a polcia, o resgate, os bombeiros, acalmar os morado-res, apurar os fatos e ir para de-legacia, enfim quando necessrio;- o bom senso deve sempre preva-lecer j que, para conviver, todos precisam ceder um pouco;- cabe ao Sndico impor as prio-ridades e disponibilizar aos con-dminos canais de comunicao para essas solicitaes;- antes de criticar o sndico avalie se voc, como morador do condo-mnio, est fazendo a sua parte, afinal, muitos moradores sequer participam da reunio em que o sndico escolhido.

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    Este um tipo de tratamento para quem tem os dentes desgastasdos, com diminui-o do tero inferior da face - o que altera a funo e a esttica.

    As pessoas que sofrem desse problema apresentam dores nas articulaes e uma mastigao menos eficaz, comprometendo inclusive o posicionamento dos lbios.

    O tratamento mais simples para resolver esse tipo de problema consiste na coloca-

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    Paciente com dentes desgastados Paciente tratado

    Imagens ilustrativas

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    A prtica do exerccio fsico regular pela gestante, por pelo menos 30 minu-tos ao dia, pode promover inmeros be-nefcios, incluindo a preveno de dia-betes gestacional (DG) e pr-eclmpsia. Em um recente estudo, gestantes ativas, quando comparadas s inativas, tiveram uma reduo de 40 a 50% no risco de de-senvolver DG e preclmpsia.

    Prescrio de exerccios para gestantes

    Tipo de exerccio - A mulher deve esco-lher uma atividade que lhe seja prazerosa e motivadora a longo prazo. muito im-portante que a gestante evite exerccios que coloquem em risco a sua sade e a do beb, como atividades de alto impacto, com risco de queda ou trauma abdominal, alm de esportes de contato.

    Exerccios aerbios A caminhada o exerccio mais frequente e o mais esco-lhido entre as gestantes. O objetivo dele durante a gestao manter a capacidade cardiorrespiratria e o condicionamento fsico ao longo do processo, alm de au-xiliar na preveno e no controle do DG, da hipertenso gestacional e do ganho de peso materno. Devem ser includas ativi-dades que envolvam grandes grupos mus-culares, como caminhada ou corrida leve (trote), bicicleta estacionria (spinning monitorado), natao, hidroginstica, dan-a, ou ginstica aerbica de baixo impacto.

    Exerccios fsicos durante a gravidez

    Treino de resistncia muscular O for-talecimento muscular e a manuteno do condicionamento muscular, ou o aumen-to de fora muscular global, permitem melhor adaptao do organismo materno s alteraes posturais provenientes da evoluo gestacional, contribuindo para a preveno de traumas e quedas, alm de ajudar no tratamento dos desconfortos musculoesquelticos. Deve-se priorizar a musculatura paravertebral lombar, a cin-tura escapular e os grandes grupos mus-culares. muito importante evitar cargas elevadas, exerccios isomtricos intensos repetidos e posturas que coloquem a grvi-da em risco de queda. Os exerccios de re-sistncia muscular devem ser adaptados a cada perodo gestacional. A gestante pode realizar yoga, pilates, musculao com cargas controladas, treinamento funcional, alm de treino com circuitos.

    Alongamento muscular Exerccio fun-damental, pois permite a melhora da flexi-bilidade e o relaxamento muscular, ajudan-do na adaptao postural e na preveno das dores de origem musculoesquelticas. Deve ser complementar ao exerccio aer-bio e ao treinamento muscular. Cuidado com alongamentos extremos para evitar e prevenir leses ligamentares e articulares.

    Treinamento dos msculos do assoalho plvico - Existem evidncias cientficas de que o treinamento dos msculos do asso-

    alho plvico (TMAP) durante a gestao diminui o risco de incontinncia urinria no ps-parto. A gravidez um momento oportuno para a introduo da prtica de exerccios perineais na vida da mulher, du-rante e aps a gestao, sem contra-indi-caes. Exerccios especficos de pilates e exerccios de Kegel so fundamentais para o treino dos msculos do assoalho plvico durante e depois da gravidez.

    Intensidade dos exerccios - O exerccio deve ter intensidade de leve a moderada, medida preferencialmente pela FC (Fre-quncia Cardaca), ou pela sensao sub-jetiva de esforo (escala de Borg). Outra opo mais simples a Talk-test, em que a gestante orientada a observar sua habi-lidade em manter uma conversa durante o exerccio fsico, o que assegura que este est sendo realizado em intensidade leve e mode-rada, prevenindo o esforo fsico excessivo.

    por Leilani de Paula | Professora e Personal Trainer da Bio Ritmo Limeira | fotos Revista Condomnios

    IMPORTANTE: Os exerccios devem ser orientados por profissionais capacitados.

    Leilani manteve a rotina deexerccios durante a gravidez

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    Encontrei J. com a famlia almoando num restaurante dia desses. Eles chegavam quando eu saa, mas os seis anos que se-paravam nosso ltimo encontro no foram suficientes para apa-gar a lembrana do rosto. Ele que esteve em meu consultrio, aos 15, com uma me aflita, daquelas aflies que nos ar-dem a alma em noites insones e nos roubam a tranquilidade dos dias, vinha para fazer uma avaliao psicopedaggica, com suspeita de TDAH, sigla que psiquiatras e psiclogos conhecem bem: Transtorno do Dficit de Ateno e Hiperati-vidade. Havia tomado o cle-bre ritalina e se sentido melhor, mas no queria mais tomar re-

    Andra C. Bombonati Lopes | Psicloga e Psicanalista | Rua Frederico Ozanan, 94 | Limeira SP | Fone: 98132-7989

    nos oferecer, no era possvel mais carreg-lo no colo. Ele, com 15 aninhos, j estava pesa-do demais para os magros bra-os dela. E como J. no pde cair nos tombos com as rastei-ras da vida, no pde tambm desenvolver a ginga, o jogo de capoeirista-acrobata que s conseguimos apurar com o trei-no que s as rasteiras nos do!

    E no aprendera a andar sem tutela. J. no tomou mais ritalina. Aquela me pde re-pensar a superproteo que impunha sobre o filho e re-tomar sua prpria vida. J. foi reprovado na segunda srie do ensino mdio. Hoje um feliz e autnomo estudante de admi-nistrao da USP. Uma psic-loga pde dormir em paz. Fim da sesso.

    mdios e a me no sabia mais o que fazer. Desde pequenino, ela passava tardes estudando com ele, que era filho nico, primeiro neto de uma famlia de muitas mulheres. A me no decorrer de todo o ensino fun-damental abandonou trabalho, projetos, vida conjugal, para se dedicar ao pequeno, fazendo as lies com ele, indo aos refor-os escolares, sofrendo cada l-timo dia do perodo de recupe-rao escolar, na mendicncia de mais chances em reunies de pais e mestres a fim de evitar que J. fosse reprovado.

    Essa me leu todos, (sim, ela enumerou-me com os res-pectivos autores!) todos os li-vros paradidticos que os pro-fessores de J. lhe solicitaram durante o ensino fundamental.

    Lia sozinha, lia com ele, toma-va a leitura dele, pedia que lhe recontasse a histria, aguardava ansiosamente pelo dia da prova para checar como ele havia se sado. Eu escutava aquele rela-to to sofrido, e contemplava o par interessante que se formava ali a minha frente: ela angus-tiada, ele numa calma tranqui-la. Mar agitado e lago sereno. J. no era portador de TDAH, embora fosse inquieto; embora fosse impulsivo em certas oca-sies; embora fosse distrado e perdesse as chaves de casa por vrias vezes. Ainda assim, refi-zemos testes clnicos a fim de corroborar minhas desconfian-as. Talvez aquela me tivesse finalmente se dado conta de que na nsia de proteger o seu J. das rasteiras que a vida vai

    Relato de caso

    Artigo

    Para todos aqueles que acreditam tacitamente em diagnsticos prontos.

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    Carregar blocos virtuais com as mos no jogo Minecraft ou manejar um rifle para matar aranhas aliengenas. A partir dos prximos meses, jogadores podero ter uma sensao melhor de estar dentro do game, com uso de culos de realidade virtual. Durante a feira E3, que aconteceu recentemente em Los Angeles, Micro-soft e Sony mostraram como esto seus projetos nessa rea. A empresa japone-sa marcou o lanamento de seus culos Morpheus, que foram demonstrados com 12 novos jogos de PlayStation 4, para o primeiro semestre de 2016. O preo no

    Aparelhos de realidade virtual transportam usurio para dentro do game, mas podem causar tontura

    Eu uso culosfoi divulgado oficialmente, mas um dos mais altos executivos da Sony afirmou revista Wired que sero vrias cente-nas de dlares. reportagem, um de-senvolvedor de um dos ttulos futuros, no ligado empresa, sugeriu que o par de culos custar cerca de US$ 500 (R$ 1.500) nos EUA.

    Ken Balough, diretor de comunica-o da Sony na Amrica Latina, afirmou que a ferramenta no restrita a games. Imagino a gente assistindo Copa do Mundo usando o Morpheus. H muitas possibilidades. A Microsoft mostrou a

    GAMESTexto: Yuri Gonzaga/Folhapress | Infogrfico: Folhapress

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    aplicao dos culos HoloLens no jogo Minecraft. Usando o aparelho, o usurio via uma fossa infinita (no que na verda-de era uma mesa vazia), da qual saiu uma construo que podia ser desmontada e girada pelo usurio. Uma qualidade do Ho-loLens, mais leve e confortvel que o Morpheus, que, com ele, qualquer superfcie pode se tor-nar uma espcie de tela, um dis-play, aos olhos do usurio - os objetos se tornam parte da brin-cadeira. Um dos pontos fracos a pequena rea de viso, que restrita a um retngulo no centro do campo de viso - com o Mor-pheus, tudo o que visto na tela faz parte do mundo virtual.

    Esse tipo de aparelho, en-tretanto, tambm pode gerar desconforto. Em um game pro-duzido pela Impulse Gear para o Morpheus, experimentado pela

    Morpheus temlanamento previstopara 2016

    reportagem, uma sensao de tontura, com en-joo, apareceu rapidamente. O mesmo aconte-ceu no aparelho ANTVR, criado por uma jo-vem equipe chinesa que levantou US$ 260 mil em financiamento coletivo. A tontura era insu-portvel. Seth Luisi, chefe de desenvolvimento do game Halo, conta que a nusea, induzida pela desconexo entre a movimentao anal-gica e a digital (o corpo do jogador ante o que ele v), um dos problemas mais trabalhosos com o qual lida ao lado da equipe do PlaySta-tion. Estamos apenas no comeo.

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    Dra. Eliane Dibbern

    Herpes zosterDermatologia

    A varicela (catapora) e o herpes zoster (cobreiro) so entidades distintas causadas pelo mesmo vrus, conheci-do com vrus varicela-zoster (VZV) ou herpes vrus hu-mano tipo 3. A varicela ocorre com maior frequncia na infncia e resulta da infeco primria. J o herpes zos-ter mais comum no idoso, e tem origem na reativao do vrus aps a primeira ocorrncia de varicela. Vrias condies esto associadas ao aparecimento do herpes zoster, como baixa imunidade, cncer, trauma local, ci-rurgias da coluna e sinusite frontal. Os idosos mostram uma diminuio da imunidade ao vrus, o que explica sua maior ocorrncia aps a quinta dcada.

    Sintomas - A dor o sintoma mais importante no herpes zoster. Ela costuma preceder o aparecimento das leses e pode persistir por vrias semanas ou meses aps a reso-luo das leses. A complicao conhecida por neurite ps-herptica. A caracterstica mais marcante do herpes zoster a distribuio e localizao da erupo, que cos-

    tuma ser do mesmo lado do corpo, no atravessando a linha mdia. As leses consistem em vesculas dis-postas em trajeto linear, acometendo frequentemente o tronco, a face ou os membros.

    Tratamento - Os principais objetivos do tratamento so limitar a extenso, durao e gravidade da doena na sua fase aguda e aliviar a neuralgia ps-herptica, com emprego de analgsicos e drogas antivirais, que devem ser iniciados precocemente. No caso de surgi-mento de leso de herpes zoster na regio centro facial, acometendo nariz e olhos, deve-se procurar o mdico imediatamente, pois pode ser necessria internao para medicao venosa, a fim de evitar complicaes como cegueira ou meningite.

    Preveno - A vacina contra herpes zoster indicada para pessoas com mais de 50 anos, reduzindo o risco de ocorrncia em cerca de 50%.

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    Atriz revela detalhes da vil que interpretaem Alm do Tempo, da Rede Globo

    Paolla Oliveira

    Heronas sempre pontuaram a carreira de Paolla Oli-veira. Ainda que tivesse feito personagens que fugissem desse padro, como a vil Vernica de Cama de Gato, a atriz construiu uma imagem bastante atrelada s mocinhas que interpretou em novelas como O Profeta, Insensato Corao e Amor Vida. Mas, de uns tempos para c, tem mostrado que pode ir alm. Depois de provocar gran-de repercusso na pele da sensual e dbia Danny Bond, em Felizes para Sempre?, Paolla volta ao ar como a jo-vem ambiciosa Melissa, antagonista de Alm do Tempo. Acho que tenho sorte. Busco essa variedade na minha carreira. Quando voc faz personagens muito prximos, acaba se acomodando. No isso que eu quero. Tenho sempre vontade de me renovar, salienta.

    Na histria escrita por Elizabeth Jhin, Melissa encan-ta a todos com seu jeito meigo. Mas, na verdade, uma interesseira que no perde a pose, mesmo no sendo rica como antes. Na inteno de recuperar o status, fica noiva do Conde Felipe, protagonista de Rafael Cardoso. Mas, depois que ele se apaixona pela novia Lvia, de Alinne Moraes, e termina o relacionamento, a personagem faz de tudo para t-lo de volta. Melissa uma vil que chega a ser engraada. Algumas cenas com a me e com o irmo so to divertidas que a gente brinca que eles formam uma quadrilha de trambiqueiros, conta a atriz, referindo-se a Dorotia e Roberto, personagens de Julia Lemmertz e R-mulo Estrela.

    A primeira metade da novela se passa no incio do s-culo XIX. Por isso, a caracterizao foi um processo im-portante para Paolla compreender a personagem e a postu-ra de uma jovem da poca. Durante as gravaes no Sul do Brasil, a atriz e o elenco enfrentaram temperaturas baixas. O que acabou, de certa forma, ajudando na hora de realizar as sequncias, que exigiam trajes pesados. As vestimen-tas so complicadas. muita roupa, amarra daqui e de l. As mulheres daquele perodo sofriam um pouco, viu..., brinca ela, que precisou pintar o cabelo de preto para o pa-

    pel. Eu j tinha ficado morena e gosto. Nessa novela, vou mudar duas vezes e devo voltar com outra cara, avisa.

    O segundo visual de Paolla, ainda indefinido, comea a aparecer depois de uma passagem de tempo de 150 anos na trama, quando a histria chega aos dias de hoje. Os per-sonagens, no entanto, ainda possuem os mesmos nomes para no confundir o pblico , mas relaes diferentes das que foram estabelecidas na vida passada. Vamos dis-cutir o que eles conquistaram na outra vida, o que veio da vida anterior para essa. Eu acredito em carma. Mas tam-bm acredito que o carma possa se resolver e se manifestar nessa vida mesmo, opina.

    Natural da capital de So Paulo, Paolla Oliveira con-quistou uma posio de destaque dentro do casting da Globo principalmente depois de salvar a novela In-sensato Corao, ao substituir Ana Paula Arsio. E com frequncia que escalada para protagonizar produes da emissora. Com tantas personagens relevantes no currculo, a atriz admite no conseguir eleger a mais importante. Mas tem plena conscincia de que Danny Bond, da minissrie Felizes Para Sempre?, fez o pblico construir um novo olhar sobre seu trabalho. As pessoas falaram muito, foi um trabalho incrvel. Mas no meu, foi um conjunto. A equipe inteira se entregou. O personagem era bom, insti-gante, de carter duvidoso, mas com um sentimento, com um lado humano, destaca.

    CAPATexto: Luana Borges/TV Press | Foto: Jorge Rodrigues Jorge/CZN

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    No basta oferecer um abecedrio de nutrientes. Os multivitamnicos agora prometem aumentar a imunidade, melhorar o funcionamento do intestino e dar mais dispo-sio. Tudo isso graas a um coquetel que inclui, alm de vitaminas e minerais, probiticos e antioxidantes. o caso do Bion3, da Merck, que combina 20 nutrientes, como clcio, com bactrias probiticas. Ele melhora o sistema imunolgico e d mais energia porque auxilia na absoro de nutrientes, diz Daniel Blumen, diretor de marketing da Merck Consumer Health. Segundo ele, desde feverei-ro, quando comeou a divulgao do produto no pas, as vendas crescem 30% ao ms. O Bion3 no o nico da categoria muito mais que um multivitamnico. Na Euro-pa e nos EUA, o suplemento Berocca, da Bayer, indicado para melhorar o desempenho mental e fsico, faz sucesso at contra ressaca - embora o fabricante no recomende. A marca ainda no chegou ao Brasil.

    Por aqui, a linha Centrum, da Pfizer, j tem oito ti-pos de multivitamnico. Neste ano, a marca lanou duas

    Novos multivitamnicos vm com antioxidantes e at probiticos para dar ainda mais energia, mas especialistas contestam coquetel de benefcios

    Disposio vitaminadaTexto: Juliana Vines/Folhapress | Foto: Jorge Arajo/Folhapress

    SADE

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    frmulas com antioxidantes para quem tem mais de 50 anos. Se a pessoa no come seis pores de frutas e ver-duras por dia, precisa de um complemento, diz Luiz Henrique Fernandes, diretor mdico da Pfizer Consumer Healthcare.

    O supervisor de vendas Guilherme Moreira Bigardi, 32, passou a se sentir mais disposto depois de comear a tomar vitaminas. Eu sem-pre ficava cansado. Com o multivitamnico melhorou bas-tante, cita. Mas ele admite que no foi um milagre, j que passou a se alimentar melhor e a fazer exerccios.

    CONTROVRSIAS Muitos especialistas tm ressalvas quanto necessida-

    de dos multivitamnicos. Eles vendem uma imagem de salvao, de que com a vitamina voc vai vencer o can-sao. No bem assim, diz o nutrlogo Celso Cukier. Para o metabolismo da energia precisamos de vitaminas do complexo B, mas so quantidades mnimas. Com ali-mentao normal voc consegue o necessrio, diz. Por normal ele quer dizer comer arroz, feijo, carne, frutas e

    legumes. A nutricionista Sil-via Franciscato Cozzolino, professora da USP, indica de cinco a sete pores de frutas e vegetais por dia. De acor-do com ela, a pessoa pode at sentir mais disposio quando tomar vitamina se ti-ver carncia de nutrientes. O mesmo vale para a questo da imunidade. Estudos j mostraram que probiticos

    podem ajudar nesse sentido. Nutrientes como o zinco tam-bm. Mesmo assim, ela no recomenda o uso de suple-mentos sem indicao mdica. De qual mineral a pessoa tem carncia? Em quais doses? Vitamina faz bem s para quem precisa, afirma Durval Ribas Filho, nutrlogo.

    Como os multivitamnicos so complementares ali-mentao, as doses so baixas e no representam riscos. Mas os suplementos para suprir carncias de nutrientes es-pecficos podem fazer mal. Muita vitamina C pode levar formao de clculos renais, e o excesso de vitamina A ou E pode prejudicar o fgado, diz Luciana Coppini, pre-sidente da Associao Brasileira de Nutrio. De acordo com a nutricionista, grvidas, vegetarianos e idosos que no conseguem se alimentar bem precisam de suplemen-tao. Quem faz academia, no. S se for atleta de elite.

    Guilherme Bigardi: Com o multivitamnico melhorou bastante

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    Voc j pensou em trocar as frias na praia para dar aulas para crianas pobres na ndia? Ou cuidar de filhotes de animais na frica em vez de fazer compras nos EUA? Cada vez mais brasileiros esto buscando programas de volunturismo, modalidade de inter-cmbio cuja finalidade fazer um trabalho voluntrio no exterior. uma viagem que rene um pouco de tudo do mundo do intercmbio: o idioma estrangeiro, o contato com a populao local e a experincia do trabalho fora do pas, diz Carlos Robles, conselheiro da Belta, associao que rene agncias de viagens especializadas em intercmbio.

    Nessas viagens, em geral o turista faz atividades em uma ONG durante a semana - em perodo integral ou s em dias selecionados - e tem o fim de semana livre para passear. Os programas duram de duas sema-nas a at um ano e podem ser combinados com cursos de idiomas.

    Pacotes que misturam intercmbio e voluntariado ganham fora no Pas

    Muito mais que turismoTexto: Jlia Gouveia/Folhapress | Fotos: Folhapress

    TURISMO

    Marlia Watts com sua irm em Marrocos. (Foto: Arquivo Pessoal/Folhapress)

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    Voluntria em programa mdico na Nambia. (Foto: Divulgao)

    Cris Marques, de Braslia, em instituio com crianas carentes na Chapada Diamantina. (Foto: Arquivo Pessoal/Folhapress)

    A mineira Ana Luisa Rolim com criana em evento de ONG na qual foi voluntria em Moambique. (Foto: Arquivo pessoal/Folhapress)

    Optar por esses intercmbios tambm pode significar economia. Como muitas vezes envolvem acomodao em casas de famlia ou quartos compartilhados, eles podem custar de 30% a 40% menos que um programa conven-cional. Apesar de no haver uma idade mxima para par-ticipar, o pblico majoritariamente de universitrios e recm-formados de at 25 anos.

    Segundo Letcia Gonalves, gerente de marketing da Aiesec, organizao estudantil que realiza esse tipo de via-gem, o perfil pede algum com desejo de mudana. comum tambm que a pessoa j tenha feito intercmbios e busque novas experincias, afirma Eduardo Frigo, geren-te da CI, que se aproveita da moda desse tipo de intercm-bio. O volume de viagens contratadas em 2014 foi 600%

    maior que em 2009. E eles j tm notado um novo filo, de famlias de

    volunturistas, que viajam para o intercmbio juntas. A unidade brasileira da Aiesec, presente em 120 pases, tornou-se a segunda maior em emisso de voluntrios no mundo - foram 1.900 no ano passado, s menos que na China, e alta de 23% em relao a 2013. Desde maro, o STB tambm aposta no nicho, depois de registrar um aumento na demanda por esses pacotes. At pouco tempo atrs, essa modalidade de viagem quase no era conheci-da por aqui. Mas as pessoas perceberam que um dife-rencial at para o currculo, explica Fernanda Semeoni, diretora de produtos da Experimento, que desde 2011 tra-balha com pacotes do gnero.

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    No foi apenas o pr-lanamento da nova Giu-lia. A festa em Areze, prxima de Milo, em 24 de junho deste ano, significou o renascimento da mar-ca Alfa Romeo, na data em que a marca completa-va 105 anos. Um renascimento que vai custar caro. Sero 5 bilhes de euros de investimento at 2018, para ressuscitar uma marca que estava esquecida, segundo Sergio Marchionne, CEO da FCA, grupo que tambm abriga Fiat e Chrysler.

    A ideia saltar de 74 mil unidades vendidas em 2013 para 400 mil/ano em 2018, lanando mais sete modelos a partir do prximo ano, incluindo a Giulia, com seu motor de 510 cv. Atualmente, s trs modelos so fabricados: o MiTo e a Giuliet-ta, com plataforma Fiat, e o 4C, esportivo de dois lugares de baixssima escala. O tom emocional do lanamento, linguagem que apenas uma marca cen-tenria pode se dar ao luxo de usar, aparecia at em

    Novo Giulia chega em 2016 para marcar renascimento da Alfa Romeo

    Ressurgindo das cinzasTexto: Josias Silveira/Folhapress | Fotos: Divulgao/Folhapress

    CARROS

    Giulia ter como rivais os seds mdios de Audi, BMW e Mercedes-Benz

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    um dos slogans do novo sed: velo-ce. Para completar o quadro, a Giulia entrou no palco sob a voz, in loco, do clebre tenor Andrea Bocelli.

    A nova Giulia s apareceu em ver-so top, com o tradicional e enorme Quadrifoglio (trevo de quatro folhas que designa os carros mais luxuosos e apimentados da marca). Um modelo esportivo do nvel do AMG, da Mer-cedes, do M da BMW, e do Audi RS. Esses sero os competidores da Giulia.

    TECNOLOGIA E TRADIO

    O novo Giulia vai se situar entre os Audi A3 e A4, ou os BMW Srie 3 e 4, e quer dar show de tecnologia. O motor 3.0 V6 turbo, todo de alumnio, cumpre de 0 a 100 km/h em 3,9 segundos. Os cilindros so desativados em velocidade de cruzeiro e os freios so de cermica. A car-roceria abusa do alumnio, bem como a suspenso. Tudo em uma embalagem tpica da Alfa Romeo, feita para sedu-zir. A tendncia que modelos mais bsicos que a Giulia Quadrifoglio sejam lanados futuramente.

    O caminho da Alfa promete ser longo e esburacado. E

    comea pela reconquista dos consumidores, o que leva a um ponto-chave: a suposta falta de robustez dos Alfas, de-terminantes para a decadncia da marca em vrios pases, do Brasil aos Estados Unidos. A Alfa ter de reconstruir sua imagem. Apesar de haver revendedores em muitos pases da Amrica do Sul, nada se falou sobre o retorno da marca ao Brasil. Mas, segundo a reportagem apurou, a rede Jeep, que hoje foca no SUV Renegade, ser respon-svel pela reconstruo da marca e pelas vendas por aqui, com a Giulia, a partir de 2016.

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    seria muito pouco. Tantas descul-pas so dadas a meninos pobres que cometem crimes e trilham o caminho do mal porque tiveram uma vida difcil, que fica at pare-cendo que realmente sofrer e pas-sar dificuldades justificam atitudes imperdoveis. Meu pai era sens-vel, jamais levantou a voz conos-co e nunca nos bateu. Seus olhos azuis se enchiam de lgrimas em momentos de tristeza e tambm nos de alegria. Amou a famlia com toda a fora e tinha adora-o pelos netos, mas a minha me sempre foi a dona do seu corao. E se preocupou e cuidou dela at o ltimo instante da sua vida.

    Eu s espero, papai, que voc esteja em um lugar lindo com a mame e que continuem felizes e unidos como sempre foram. O meu amor por voc muito maior do que eu poderia expressar em palavras e eu queria. Ter te falado isso muito mais vezes. Voc sem-pre ser o meu melhor exemplo de ser humano.

    Imagino que ele foi um meni-no tmido e doce de cabelos enca-racolados e olhos azuis que nas-ceu em Bauru em maro de 1924 em uma famlia muito pobre, neto de imigrantes italianos, a respeito dos quais ele pouco sabia. No tinha nenhuma foto do seu tempo de infncia por motivos bvios e foi o terceiro filho aps duas me-ninas. Aos sete anos de idade, per-deu o pai, segundo ele contava de crupe, que imagino fosse algum quadro tipo difteria para a qual no existia vacina e muito menos tratamento mas, mesmo que hou-vesse, o acesso sade era mui-to difcil, ou melhor, impossvel. Nessa idade, em que normalmen-te uma criana iria escola, ele, como o nico homem da casa, as-sumiu a responsabilidade de chefe de famlia e foi trabalhar na roa.

    Ele contava que levantava de madrugada e comia uma espcie de polenta com leite e ia com ou-tros homens para o trabalho onde passava o dia e voltava to cansa-

    do que dormia assim que chegava. E assim foi passando o tempo

    at que, uns quatro anos depois, minha av voltou a se casar e meu pai pde finalmente ir escola. E foi mesmo com muita garra correr atrs do tempo perdido, um meni-no grande que no sabia ler nem escrever, no tinha sapatos, nem roupas de frio, mas trazia dentro do peito uma enorme vontade de vencer. O padrasto do meu pai era um homem bom, tambm mui-to pobre, mas trabalhador e com o qual minha av teve um filho, outro menino. A vida foi seguindo com todas as dificuldades, todos ajudando na casa e na pequena propriedade de terra da qual tira-vam o sustento at que mais uma vez minha av ficou viva e a meu pai, j no ginsio, foi estudar noite para trabalhar durante o dia.

    Nessa poca, ainda menor de idade, conseguiu um trabalho em um escritrio de contabilidade onde era uma espcie de Offi-ceboy que fazia de tudo, desde a

    Stella M. F. Pranzetti Vieira | Mdica Pediatralimpeza do local at os servios de rua. Esse emprego foi o momento que definiria a sua vida pois sendo o patro uma pessoa de bem e de viso, percebeu naquele menino uma vontade incrvel, e tanta gar-ra, que deu a ele a oportunidade de crescer, e foi ensinando aos pou-cos o trabalho at que meu pai, j adulto, pde fazer o curso de contabilidade, no que viria a tra-balhar por toda a vida. Mais tarde, quando eu j era adolescente, meu pai fez um curso de Direito, se for-mou, passou na prova da OAB e trabalhou em alguns casos para os quais foi designado. Sempre quis ser advogado e tinha muito orgu-lho de ter feito um curso superior. Talvez eu no tenha dito a ele o nmero de vezes suficiente e no tenha sabido expressar o tamanho da minha admirao por tudo o que ele conquistou. O nmero de vezes em que eu disse que o ama-va no foi suficiente, pelo menos para mim, porque eu passaria toda a eternidade repetindo isso e ainda

    Meu paiArtigo

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    Num primeiro momento o ttu-lo acima pode causar certo espanto para aqueles que no esto fami-liarizados com os termos tcnicos, adotados no meio jurdico. No entanto, os jornais televisivos, da imprensa escrita ou falada, a todo instante falam sobre a chamada colaborao premiada. Vale dizer que a colaborao premiada regi-da pela Lei n. 12.850/2013, sendo que no seu artigo 4., h uma defi-nio clara de qual o seu benef-cio, todavia, o acordo s ser aceito pelo juiz, desde que atendidos al-guns dos resultados contidos nos incisos do referido artigo, verbis:Art. 4. - O juiz poder, a reque-rimento das partes, e conceder o perdo judicial, reduzir em at 2/3

    Colaborao premiada

    (dois teros) a pena privativa de liberdade ou substitu-la por restri-tiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntaria-mente com a investigao e com o processo criminal, desde que dessa colaborao advenha um ou mais dos seguintes resultados:I - a identificao dos demais co-autores e partcipes da organizao criminosa e das infraes penais por eles praticadas;II - a revelao da estrutura hie-rrquica e da diviso de tarefas da organizao criminosa;III - a preveno de infraes pe-nais decorrentes das atividades da organizao criminosa;IV - a recuperao total ou parcial do produto ou do proveito das in-

    fraes penais praticadas pela or-ganizao criminosa;V - a localizao de eventual v-tima com a sua integridade fsica preservada;VI - Em qualquer caso, a conces-so do benefcio levar em conta a personalidade do colaborador, a natureza, as circunstncias, a gra-vidade e a repercusso social do fato criminoso e a eficcia da co-laborao. Assim sendo, com o objetivo precpuo de esclarecer algumas das regras para a aceitao da co-laborao premiada, bem como demonstrar aos leitores as termino-logias tcnicas que so colocadas pelas mdias e muitas vezes no explicadas.

    MAURO MERCI | [email protected] | MAURO MERCI Sociedade de Advogados (Piracicaba-SP)

    Direito

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    Os filhos crescem, as prioridades mudam e de repente a casa perfeita acaba ficando grande de-mais, maior do que a necessidade da famlia. Para adequar o tamanho do imvel rotina, o morador pode vender, alugar, mudar a configurao dos c-modos ou transformar o quarto vazio em escritrio (e economizar o que gastaria com o aluguel de uma sala comercial). A ideia evitar que a vantagem de ter espao sobrando se transforme em problema.

    O analista de finanas Miguel Ribeiro diz que,

    De repente, voc percebe que a casa que construiu com tanto carinho est grande demais. E a, o que fazer?

    Mudana de vida

    ao se perceber que a casa maior do que a famlia precisa, a primeira recomendao tentar vender o imvel grande, mudar-se para um menor e aplicar o dinheiro que sobra. Uma outra dica buscar al-gum que esteja na situao inversa: tenha um im-vel menor e busque um de grande porte. Algumas imobilirias oferecem negociao direta, o que di-minui custos. Para quem quer manter o imvel, h opes como abrir mo de um quarto para aumentar a sala.

    IMVEISTexto: Douglas Gavras/Folhapress | Fotos: Danilo Verpa/Folhapress

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    CASO REAL - H pouco mais de um ano, Percival Deimann, 57, mudou radicalmente de vida. Ele mo-rava com a mulher, a publicitria Adriane, 41, em uma casa de 500 m2. Percorria 75 quilmetros to-dos os dias at o trabalho. Pois o casal vendeu a resi-dncia em que vivia e a trocou por um apartamento de 40 m2. Deimann deixou a arquitetura e hoje psicanalista, com um consultrio a alguns passos da casa nova. A casa parte da nossa histria, ns a aproveitamos ao mximo. S que um dia, ela ficou grande demais, maior do que o estilo de vida que pretendamos ter, diz ele. Tivemos que nos desa-pegar da casa, passar a dividir o armrio, viver com

    conforto em um espao reduzido, diz ele. Deimann diz que a adaptao ao novo cenrio no demorou e eles puderam pr em prtica a funcionalidade que ele prezava na arquitetura. No apartamento, o ca-sal instalou armrios que guardam utenslios para a casa. A varanda tem mesa para jantar e pode virar ambiente de trabalho. Segundo Igor Freire, diretor da imobiliria Lello, a troca de imveis grandes por opes menores pode funcionar como investimento. Quem tem um apartamento com estrutura grande aproveita para comprar um menor e ainda sobra di-nheiro. Quem tem perfil de investidor, pode comprar dois menores, morar em um e alugar o outro.

    DEPOIS: O apartamento adquirido pelo casal h um anoANTES: Percival e Adriane Deimann na casa onde moravam

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    Elaine Medeiros C. de Oliveira e Audrey Liss Giorgetti | GM Advocacia | Fone: 2114.3776

    Mudanas na Aposentadoria? Caiu o Fator Previdencirio? O que a Frmula 85/95?

    Direito

    58 anos de idade e se be-neficiar da nova frmula. A Aposentadoria por idade, que outra modalidade de benefcio, no foi afetada pela Medida Provisria n 676, no sofrendo altera-es nos requisitos para concesso. Portanto, nos encontramos neste momen-to de vigncia da Medida Provisria com a opo de nos beneficiarmos desta nova frmula que exclui o fator previdencirio do cl-culo da aposentadoria por tempo de contribuio, o que representa significativo aumento no valor da apo-sentadoria.

    Estamos vivendo um momento de grandes dis-cusses, mudanas na legis-lao e ajustes fiscais. Em meio a todas essas ques-tes, presenciamos a edio de Medidas Provisrias que impactaram diretamente nos benefcios concedidos pelo Sistema da Seguridade Social, dentre eles a Penso por Morte, Auxlio-doena e Seguro Desemprego. Re-centemente, em 17 de junho de 2015, foi editada a Me-dida Provisria n 676, que inovou na implantao da Frmula 85/95 para a con-cesso da Aposentadoria por Tempo de Contribui-

    o. A Medida provisria viger inicialmente pelo prazo de 60 dias e j surte efeitos neste perodo.

    A Frmula 85/95 uma alternativa frmula de cl-culo da Aposentadoria por Tempo de Contribuio atu-al, na qual o segurado soma o seu tempo de contribui-o com a idade, devendo alcanar 95 pontos (se ho-mem) e 85 pontos (se mu-lher), para poder excluir o Fator Previdencirio de seu clculo, de modo que rece-ber integralmente o valor de sua mdia contribuda ao longo da vida laborativa. At o momento, tal regra

    uma opo, e quem no al-cana a pontuao mnima (85/95) pode ainda se apo-sentar com a incidncia do Fator Previdencirio. No existe idade mnima para obter o benefcio, mas ne-cessrio o mnimo de tem-po de contribuio (30 anos para a mulher e 35 anos para o homem). Por exem-plo, no adianta um homem possuir 68 anos de idade e 27 de contribuio, pois o benefcio no ser conce-dido, uma vez que ter que contar com 35 anos de tem-po de contribuio. Mas ao contrrio, ele pode possuir 37 anos de contribuio e

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    A barriguinha de chope pode condenar o dono dela a riscos cardacos e morte sbita, de acordo com especia-listas. Para reduzir a gordura abdominal importante pegar leve com alimentos muito calricos e manter uma boa ro-tina de exerccios que faam o sujeito transpirar para valer. Supervisor do Setor de Emergncias do Incor (Instituto do Corao), o cardiologista Alexandre Soeiro afirma que a falta de exerccios fsicos, aliada a uma alimentao desre-grada, rica em gorduras, o caminho natural para aumen-tar a circunferncia da barriga. A deposio de gordura abdominal uma consequncia da ingesto elevada de gorduras, principalmente as de origem animal e acares. Junta-se a isso o sedentarismo como outro fator, explica.

    Endocrinologista do Hospital Israelita Albert Einstein, Paulo Rosembaum afirma que a gordura abdominal se quebra facilmente, entra na corrente sangunea e chega a rgos vitais, como o corao. Favorece que a pessoa te-

    Acmulo de gordura na regio abdominal pode causar riscos ao corao

    Gordurinha indesejvelnha um infarto. As artrias do corao vo se entupir. Em algum com 50 anos e outros fatores de risco, como pai ou me que j tiveram doenas cardacas, pode ocorrer um evento sbito, uma parada cardaca, diz.

    Outros rgos

    No s o corao afetado pela excesso de gordura abdominal. Outros rgos, como o fgado e o pncreas, tambm ficam sobrecarregados. Isso aumenta o nvel de cidos graxos [um tipo de gordura] livres na circulao prxima ao fgado e leva resistncia insulina. Com isso, para manter normal a glicose do indivduo, o pncre-as obrigado a produzir insulina em excesso. Esse proces-so pode conduzir ao diabetes, diz o coordenador da rea Tcnica de Cardiologia da Secretaria Municipal da Sade de So Paulo, Amaury Zatorre Amaral.

    Texto: William Cardoso/Agora

    BEM-ESTAR

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    A posse da nova diretoria do Rotary Club Limeira Sudeste ocorreu no dia 4 de julho de 2015, com jantar festivo comandado pelo buffet Doce Lembrana, na boate

    La Chouette, no Nosso Clube. Durante o evento, que contou com msica ao vivo, os

    participantes receberam as honrarias e festejaram a posse dos novos diretores. Confira

    os flashes.Diego Barbosa - Presidente do Rotary Club Limeira Sudeste

    Fabio Joia transfere cargo ao novo presidente Diego Barbosa

    Diego Barbosa (ao centro) com representantes do Rotary Club, durante a cerimnia de posse

    Renata Ackernann, Jos Renato Lima, Diego Barbosa, Luciana e Fabiano Torres

    Janoski, Juliano Segatti, Fred Dally, Jlio Wenzel, Diego Barbosa, Fabiano Merichi, Roberto Viana Francisco Viana, Alessandro Fonseca

    Tato, Diego Barbosa e Maiara MartinsDiego Barbosa, Zita e Miguel Martins

    Benedita Barbosa, Diego Barbosa e Roberval Barbosa

    Diego Barbosa, Valter Faveta, Giovana Faveta, Thiago Lopes, Sabrina Pereira, Carlos Lopes, Ana Maria Lopes

    e Patrcia Beck

    Diego Barbosaassume a presidnciado Rotary Sudeste

    Jnior Carcaioli, Rodrigo Ramos, Fbio Martins, Diego Barbosa,Geraldo Gonzaga, Clber Minetto, Srgio Emanuel, Felipe Zalaf e

    Frederico Drago

    Aline Bello, Gisele Santos, Carina Stefanelli, Juliana dos Santos, Michele dos Anjos, Fbia Wenzel

    e Maraise Janoski

    PUBLIEDITORIAL

    Diego Barbosa, Priscila Ferraz eJoo Paulo Seabra (Look Leds)

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    No dia 20 de junho, a Associao de Moradores do Jardim dos Ips promoveu uma animada Festa Junina. O evento contou com barraqui-nhas com diversas opes em comes e bebes, pescaria, bingo e brinque-dos inflveis para as crianas. Assim como ocorreu em anos anteriores,

    a participao do pblico foi bastante expressiva. Parabns aos organi-zadores e aos moradores pela bela festa!

    CondomnioJardim dos Ips realiza Festa Junina

    Ricardo e Fabiana Bonzanino Jnio Donatti, ngelo Percebon e Mrcio Massaro Samantha e Ricardo Testa Jos Carlos Dias, Susan Kelly Dias e Giovana Dias

    O Condomnio Residencial Terras de Piracicaba IV realizou, no dia 19 de junho, mais uma edio de sua tradicional Festa Junina. O pbli-co compareceu em grande nmero e pde saborear diversas opes em doces, salgados e bebidas. O evento contou ainda com a participao do DJ Manil e atraes para as crianas. A festa j se tornou tradicional e

    conta com um nmero cada vez maior de participantes.

    Terras de Piracicaba IV promove mais umaedio da Festa Junina

    Famlias inteiras participaram do evento

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    O smartphone j um dos principais meios para achar empregos na internet e est mudando a forma como empresas e candidatos a vagas se comunicam, dizem especialistas. Na Catho, um dos maiores sites do segmento, 20% dos acessos so feitos por dispositivos mveis - at o ano pas-sado, eram metade disso. Em outras plataformas de vagas, os nmeros so mais expressivos. Na Trampos, o celular usado por 30% dos usurios. No LinkedIn, por 40%, e o nmero cresce signi-ficativamente mais do que o site tradicional, diz o diretor de produtos da rede social Daniel Ayele.

    Uma das consequncias que candidatos pas-sam mais tempo procurando vagas, j que no esto limitados a faz-lo s quando tm um com-putador, diz o porta-voz global da plataforma de vagas Indeed, Aidan McLaughlin.

    Ele afirma que isso at mudou os horrios de busca de empregos: antes, havia um pico de aces-

    Aplicativos que facilitam busca por trabalho ganham popularidade

    Emprego a um clique

    O vendedor Jair Costa, 52 anos, com a famlia ao fundo

    EMPREGOTexto: Felipe Gutierrez/Folhapress | Foto: Marlene Bergamo/Folhapress

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    sos entre 9h e 11h, e hoje a distribuio mais homognea durante o dia. Alm da mudana de horrios, o processo pelo celular tambm encurta o tempo entre a oferta da vaga e a can-didatura dos profissionais. Isso porque muitos aplicativos mandam alertas assim que uma vaga publicada. Trabalhadores que usam o celular costumam se candidatar mais rpido do que quem tem computador, diz Murilo Lopes, 27, gerente da Catho.

    O projetista Wellington Abreu Mascare-nhas, 35, est buscando uma vaga e usa apli-cativos. Ele afirma que as notificaes tornam o processo mais gil, mas se queixa da repeti-o das mensagens. No lado do empregador, o processo facilitado porque pode abordar di-retamente o profissional que julga interessan-

    te, mesmo que ele no tenha se candidatado. Jair Arajo da Costa, 52, est em bus-

    ca de um emprego de vendedor e baixou o Curriculum, que tem uma ferramenta de chat. Contatado por duas empresas, diz que o me-canismo lembra o Whatsapp. Posso mandar uma mensagem Oi, estou com uma vaga para o seu perfil, afirma Luiza Coelho, 30, coordenadora de RH da empresa de software Dextra, de Campinas. Ela diz ter dificuldade para achar programadores.

    Entre os profissionais j empregados, os aplicativos permitem uma busca mais discre-ta, diz Tiago Yonamine, da Trampos. Esses profissionais evitam procurar uma vaga do computador da empresa, mas fazem isso de maneira privada no smartphone.

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    Resultados de pesquisas recentes podem ajudar mes que trabalham fora a espantar de uma vez por todas o fantasma da culpa. Segundo esses estudos, investir na carreira bom para a educao das crianas. Um levan-tamento da Universidade Harvard publicado recentemente revelou que as filhas de mes que trabalham, quando adultas, ganham mais e tm melhores cargos do que aquelas cujas mes ficaram em casa. Nos Estados Unidos, a diferena salarial chegou a 23%. Entre os ho-mens, a vantagem no est no bolso, mas nos hbitos. Os filhos de mes que trabalharam ajudam mais nas tarefas domsticas e passam quase o dobro de horas em famlia em com-parao com aqueles que tiveram mes dona de casa.

    Mulheres que trabalham fora podem ficar mais tranquilas: investir na carreira bom para a educao dos filhos e ajuda a reduzir diferenas de gnero

    Ser me sem culpa

    A professora Luana Rocha, 31, com Samuel, de 2 anos. (Foto: Karime Xavier/Folhapress)

    Texto: Juliana Vines/Folhapress | Fotos: Folhapress

    COMPORTAMENTO

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    O estudo analisou dados de 50 mil pessoas com idades entre 18 e 60 anos, coletados em 25 pases de 2002 a 2012. Segun-do as pesquisadoras, o working mother effect (algo como efei-to me que trabalha) benfi-co para toda a sociedade porque ajuda a reduzir diferenas de g-nero. Outra pesquisa dos EUA j tinha analisado 69 estudos sobre o tema e mostrado que crianas cujas mes trabalham fora tm menos problemas de aprendiza-gem e tendem a ser mais bem sucedidas na escola.

    Para a psicloga Ceclia Russo Troiano, os resulta-dos fazem sentido e podem ser trazidos para a realidade brasileira. Ela fez uma pesquisa com 400 pessoas (me-tade tinha mes que trabalhavam; metade, no) para o livro Aprendiz de Equilibrista (Generale, 130 pgs.). Os pais so os principais modelos dos filhos. Se h um ambiente de igualdade entre homem e mulher, isso vai servir de referncia para a vida das crianas. Nesse caso, de pequenino que se torce o pepino, sim, afirma.

    Alm de criar meninos e meninas menos machistas,

    outro benefcio para as crianas a autonomia, afirma. A me que trabalha fora precisa de um filho mais independente, que resolve parte dos problemas sozinho. Isso ajuda a superar desafios na escola e no trabalho.

    A fonoaudiloga Thas Vila-rinho, 36, acredita que o seu tra-balho faz bem no s para os dois filhos - Matheus, 7, e Thoms, 4 -, mas principalmente para ela. Quando o Matheus nasceu de-cidi cuidar dele integralmente e

    parei de trabalhar. Com o tempo, fui me perdendo como mulher, me esquecendo. Comecei a me achar chata, s falava nisso.

    Dois anos depois, voltou a trabalhar meio perodo. Hoje me sinto completa. Mudou minha autoestima, me-lhorou meu casamento. Acho que sou melhor me traba-lhando do que sem trabalhar.

    Claro que s vezes a culpa aparece, mas ela no se arrepende. Os filhos se adaptam. algo importante para a independncia da mulher, diz ela, que nesse processo criou com uma amiga o blog Me Fora da Caixa.

    Gabriela Gomez, 37, e Thas Vilarinho, 36, que criaram o blog Me Fora da Caixa. (Foto: Marlene Bergamo/Folhapress)

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    Em tempos em que imperam as linhas retas e o minimalismo, o trabalho minucioso de um arteso acaba virando relquia do passado.

    Mas para realmente personali-zar e valorizar uma decorao, essencial a presena rica do bom artesanato. Peas entalhadas mo sofisticam e trazem o resga-te entre o nosso passado cultural com o presente contemporneo.

    Antigamente, as histrias das civilizaes eram contadas atra-vs de entalhes feitos nas rochas e tambm em madeiras. Existem

    muitas obras de arte feitas por ar-tesos para decorar paredes, peas menores para mesas e aparadores e tambm peas maiores como pufes, mesas, cmodas, buffets e poltronas mais trabalhadas, todas elas enobrecem o ambiente e pro-vam o bom gosto da pessoa que ali harmonizou o espao. Pode-se tambm fazer homenagens atra-vs do entalhe como um quadro com o braso da famlia, ou uma ilustrao com um hobby (tomar vinho, por exemplo: entalhando cachos de uva numa determinada

    Fabiana Massaro | Contatos: 19 9-7406.6806 | 9-9706.8232 | Limeira SP

    O valor do trabalho manual

    Designer de Interiores

    pea, ou gros de caf para quem aprecia demasiadamente a bebi-da). Todos esses artifcios so v-lidos para a perfeita estilizao do ambiente, tornando-o exclusivo e muito charmoso!

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    No dia 24 de junho, o empresrio Roberto Viana Francisco assumiu a presidncia do Rotary Club Limeira Norte, durante jantar festivo realiza-do na sede do clube. O evento contou com a participao de rotarianos de vrios clubes de Limeira, alm de fa-miliares e amigos. Confira os flashes!

    Roberto Francisco o novo presidente do Rotary Club Limeira Norte

    Carina Stefanelli (pres. Casa da Amizade)e Roberto Viana Francisco

    (presidente do Rotary Club Limeira Norte)

    Roberto Viana Francisco (ao centro) ladeado por companheiros doRotary Club, durante a cerimnia de posse

    Carina Stefanelli toma posse como nova presidenteda Casa da Amizade

    Momento da posse: Ricardo Toledo transfere ocargo a Roberto Viana Francisco

    Carina Stefanelli (ao centro) ladeada por companheiras do Rotary Club

    Em famlia: Ricardo, Eduardo, Carla e Arthur Guimares acompanharam a cerimnia de posse

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    Texto: Rose Santos/Folhapress Fotos: Robson Ventura/Folhapress

    MODA

    A cala pescador, ou cala capri, entrou e saiu de moda diversas vezes at se firmar como hit dos anos 90. Agora, ela volta para o inverno 2015. A estao promete destaque para as calas de pernas retas e amplas, assim como modelos com alfaiataria e tiras nos tornozelos, mas barras no podem ser muito amplas, como boca de sino, para no achatar a silhueta. No exis-te restrio para combinaes, pois a pea verstil. Dependendo do teci-do, pode-se criar looks mais sofistica-dos, compondo com saltos, ou mais casuais, combinando com t-shirts e sandlias baixas. Aproveite!

    De volta...

    Blazer (R$ 159,90), da Amaro; camiseta (R$ 139,00), da Guess; cala (R$ 79,90), da Riachuelo; bracelete esquerdo (R$ 89,00), da Manau Design; bracelete direito (R$ 89,00), da Manau Design; e bota (R$ 149,90), da Azaleia.

    Casaco (R$ 149,90), da Riachuelo; camisa (R$ 129,90), da Amaro; cala (R$ 129,90), da Amaro; colar (R$ 90,00), da Manau Design, bracelete esquerdo (R$ 70,00), da Manau Design; bracelete direito (R$ 70,00), da Manau Design; e sapatilha (R$ 89,90), da Azaleia.

    Cala (R$ 129,90), da Amaro; blazer (R$ 189,90), da Riachuelo; colar (R$ 135,00), da Manau Design; bracelete (R$ 95,00), da Manau Design; e sapato (R$ 219,90), da Shoe Stock.

    Blazer (R$ 199,99), da Hering; blusa (R$ 79,90), da Amaro; cala (R$ 129,90), da Amaro; colar (R$ 130,00), da Manau Design; e sapato (R$ 139,90), da Riachuelo.

    Blazer (R$ 159,90), da Riachuelo; cala (R$ 129,90), da Amaro; colar (R$ 135,00), da Manau Design; anel (R$ 25,90), da C&A; bracelete (R$ 89,00), da Manau Design; brinco (R$ 29,90), da Renner; e sapato (R$ 79,90), da Riachuelo.

    Agradecimentos: modelo Karla Mandro da agncia Closer Models (tel. (11) 3018-4800), Discoteca Chilli Rose, na rua da Matriz n 104, Centro, Embu da Artes - SP

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    - preveno e tratamento de doenas sseas por con-ter clcio de boa absoro;- preveno e controle de doenas auto-imunes;- preveno e tratamento de estresse (a quantidade de vitamina C somada composio de nutrientes presente nela ajuda a com-bater e reduzir o estresse);- fortalecimento da imuni-dade.

    A quantidade que deve ser consumida individual podendo variar de 50 a 400 ml ao dia. Consulte o Nu-tricionista de sua confiana para adequar a quantidade ideal para voc.

    Conhecida tambm como babosa, a Aloe Vera capaz de sobreviver em climas ridos e desrticos por ter desenvolvido uma engenhosa tcnica de ar-mazenamento de gua. Ela atua como um reservatrio vivo do precioso lquido.

    Contudo, o lquido ar-mazenado por estas plan-tas mais do que simples gua, mas de fato um gel composto de importantes nutrientes que faz com que essa planta tenha muitas propriedades medicinais.

    Alm dos benefcios j conhecidos da babosa na rea esttica, usado para

    Dra. Patrcia Milar Lonardoni | Nutricionista | Tel: 19 3443.3236 (Limeira SP) | [email protected]

    queimaduras, cicatrizao, pele e cabelos, o contedo do gel de Aloe Vera tem forte propriedade antiviral, bactericida e fungicida.

    Esse mesmo gel uma boa fonte de vitaminas A, C, D, B1 e B2 alm de nu-trientes essenciais ao orga-nismo. Com isso, o consu-mo de gel de Aloe Vera nos auxilia para: - controle de tratamento de problemas gstricos (azias, m digesto, gastrites, l-ceras);- controle e tratamento de problemas intestinais (re-gulao intestinal e trata-mento de doenas);

    - preveno e tratamento de artrite, artrose, hrnia de disco, bursite, tendinite, gota;- regulao hormonal;- regulao das funes renais ( diurtico, previne e trata candidase e infec-es como cistite);- regulao das funes do fgado;- controle da glicemia pela presena de minerais es-senciais ao metabolismo da glicose;- controle da hipertenso arterial (auxilia a dilata-o saudvel dos capilares proporcionando o fluxo adequado de sangue);

    Aloe Vera

    Nutrio

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    Dr. Luiz Antonio Csar Assuno | [email protected] | Dra. Carolina Varga Assuno

    Recuperao judicial aumenta 30%

    Artigo

    As contas das empresas esto apertadas, muitas dos mais diferentes portes e setores esto em situao parecida. A taxa de inadimplncia (atrasos acima de 90 dias) de pessoa jurdica cresceu 0,4 ponto percentual nos ltimos 12 meses, chegando a 3,6% das empresas, segun-do o Banco Central (BC). Acompanhando essa alta, os pedidos de recuperao judicial tambm cresceram. De acordo com a Serasa Experian, o nmero de recuperaes judiciais requeridas em abril chegou a 98, aumento de 30,7% em rela-o ao ms anterior e o maior desde outubro de 2013, quando os pedidos totalizaram 104.

    Na comparao com abril do ano passado, a alta de 11,4%. A previso dos analistas que tais solicitaes Justia, que so o ltimo passo de uma reestruturao financeira, batam recorde este ano, superando os 874 pedidos de 2013, o maior j registrado no pas. De janeiro a abril, o nmero de pedidos j somam 289.

    Vemos um cenrio de enorme crise econ-mica, que em 2015 haver um recorde nos pe-didos de recuperao judicial. A inadimplncia das empresas est em nveis similares ao ps-

    -crise de 2008, e o ndice de confiana, muito baixo. Ainda vai haver uma tempestade por a prev o Advogado Luiz Antonio Cesar Assun-o, que scio de Assuno e Assuno Ad-vogados Associados, h 40 anos. Com inflao em alta e juros a 13,25% ao ano e com pos-sibilidade de novos aumentos, as pessoas esto consumindo menos. A reduo nas vendas im-pede ou dificulta o pagamento de compromissos financeiros assumidos pelas empresas nos lti-mos anos, alguns feitos justamente para atender o aumento da demanda, quando o consumo su-bia. Essa preocupao existe nas empresas de menor porte, nos explica a Dra. Carolina Varga Assuno, que tm menos margem para absor-ver aumento de custos e sofrem com a queda nas receitas. Mas tambm nas grandes, j que alguns segmentos importantes, como automobi-lstica, construo civil, j esto passando por ajustes significativos, avalia o Advogado. Tam-bm devem sofrer setores atrelados ao consumo interno, que pode cair ainda mais com a eleva-o das taxas de desemprego.

    Os argumentos acima no deixaram alterna-

    OAB/SP 40.967 OAB/SP 230.512

    Dificuldade de acesso ao crdito e queda no consumo esto entre os fatores que afetam os negcios das empresas

    tiva s empresas, que esto pedindo recuperao judicial. As empresas esto tentando renegociar as dvidas exausto, mas os bancos esto mais restritivos, e a recuperao judicial seria o lti-mo recurso, explica o Dr. Luiz Assuno. Rotei-ro semelhante esperado em vrios setores da economia nos prximos meses: um aumento da inadimplncia que, segundo especialistas, resul-tar numa corrida por restruturaes na Justia.

    Os juros esto elevados e a economia no est crescendo, ento no tem por que investir.

    A Dra. Carolina Varga Assuno pondera que a recuperao judicial, no entanto, s deve ser feita em ltimo caso. Isso porque, embora seja possvel negociar com todos os credores de uma s vez e conseguir um prazo para o incio do pagamento, a alternativa costuma fechar completamente o acesso ao mercado de crdito bancrio. Alm disso, h um custo para pagar percia, administrador, advogados e outros gastos. O melhor sempre tentar re-negociar a dvida. Adequar as parcelas ge-rao de caixa da empresa, nos explica Dra. Carolina.

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    Nasci em So Joo de Meriti, na Baixada Flumi-nense, mas, como meu pai foi trabalhar de porteiro em um prdio de Ipanema, eu me mudei para a zona sul do Rio com seis meses de vida. Desde muito cedo, precisei trabalhar. Com dez anos, entregava as roupas que minha me lavava para moradores do bairro. Aos 12, comecei a vender cosmticos de por-ta em porta. Com 13, comecei a trabalhar na rede de fast-food McDonalds. Aprendi tanto que considero esse emprego meu primeiro MBA. Gostava bastante do trabalho e fui promovida a gerente aos 16 anos. L, conheci Rogrio Assis, colega que ajudava a irm a testar uma frmula para amaciar cabelos cres-pos. Ela se chamava Zica e estava havia uma dcada misturando produtos e matrias-primas.

    Confira a seguir o depoimento de Leila Velez (foto ao lado), a atendente de fast-food que fundou a rede de sales Beleza Natural

    Exemplo de superao

    Eu me mudei para a Tijuca, onde moravam, e passei a acompanhar o processo. Tinha 19 anos e um grande desejo de empreender - resolvi embarcar no sonho dela, que se tornou minha amiga. Zica entrou com o creme e o conhecimento tcnico de cabelei-reira; o Rogrio e eu demos algumas economias e a viso do processo produtivo que aprendemos no McDonalds; o Jair Conde, marido de Zica, entrou com o capital inicial para investir, obtido com a ven-da de seu txi. O Beleza Natural, especializado em cabelos crespos e cacheados, nasceu dessa juno de foras.

    Inauguramos o primeiro salo em 1993, no fundo do quintal de uma casa na Muda, na regio da Tijuca. Era um momento antes do Plano Real e de a classe

    NEGCIOSTexto: Fernando Silva/Folhapress | Foto: Karime Xavier/Folhapress

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    C virar vedete. Nosso pblico--alvo era invisvel maior parte das empresas, e fizemos sucesso. Abramos s 8h e j havia fila de clientes na porta desde as 5h.

    Mas nada foi fcil. Na parte da frente do imvel, havia outro salo, e a dona ficou enciuma-da com o movimento do Beleza Natural. Como o encanamento passava por seu terreno, ela fe-chou o registro de gua vrias vezes. Ligvamos para a Cedae--RJ (Companhia Estadual de guas e Esgotos), e eles nos respondiam que no havia pro-blemas na regio. Demoramos a descobrir que era a concorrente quem boicota-va. Alm disso, sofremos muitos preconceitos. Por exemplo, precisamos abrir uma conta no banco para a empresa. Certa vez, levamos sacolas de dinheiro a uma agncia do Nacional, j que muitos nos paga-vam em dinheiro ou cheque. Passaram-se trs horas e o gerente deu de ombros, pois no acreditava que um salo fosse cliente interessante.

    At para fazer propaganda havia dificuldades. Tive a ideia de fazer cartazes com o endereo e o

    telefone da empresa e frases do tipo se os seus cabelos so um problema, ns somos a soluo para pr nos nibus que roda-vam na Tijuca. Eu e Rogrio colvamos nos vidros traseiros, mas logo que os veculos eram recolhidos garagem, arranca-vam-se todos. No dia seguinte, fazamos tudo de novo.

    Para aprimorar meus conhe-cimentos na rea, eu larguei a faculdade de Direito iniciada em 1996. Como no tinha ainda condies de arcar com os cus-tos da graduao, estudei muito e consegui uma bolsa integral

    na ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marke-ting). Mas todo esse sofrimento valeu a pena. Hoje, sou presidente da Beleza Natural, e a empresa aten-de, em mdia, 130 mil clientes por ms nos 32 ins-titutos espalhados pelos Estados de So Paulo, Rio de Janeiro, Esprito Santo, Minas Gerais e Bahia. Em 2013, recebemos um aporte financeiro de US$ 32 milhes e, desde ento, crescemos 143%. Agora, temos o sonho de expandir para o exterior e nos tor-narmos uma multinacional brasileira.

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    Quem v a bailarina, toda delicada sobre a sapa-tilha, mal imagina o esforo que ela faz para estar ali. Acordo todos os dias s 5h30 para fazer o co-que do cabelo, depois tenho aula de bal, vou para a escola e, noite, aproveito para treinar coreografias ou estudar para as provas, conta Hellen Teixeira, aluna do bal Bolshoi no Brasil. Tudo isso aos dez anos de idade. Isso sem contar as preocupaes. No recreio, por exemplo, evito correr para no ter risco de torcer o p.

    O Bolshoi, companhia russa de bal que uma das mais importantes do mundo, mantm h 15 anos uma escola no Brasil, em Joinville, em Santa Catarina - a nica unidade fora da Rssia. Nela, 254 alunos fazem atualmente aulas gratuitas de bal clssico e de dana contempornea. O esforo da bailarina j comea no processo de seleo. Para

    Em busca de serem bailarinos profissionais, alunos de escola russa no Brasil acordam bem cedo, ensaiam todos os dias e tm que controlar a alimentao

    Fbrica de pontaTexto: Bruno Molinero/Folhapress | Fotos: Zanone Fraissat/Folhapress

    CULTURA

    Alunas da escola de bal do Bolshoi em Joinville

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    estudar l, meninos e meni-nas de 9 a 11 anos passam por uma peneira com centenas de concorrentes. s vezes, os candidatos nunca danaram na vida: no preciso ter co-nhecimento do assunto, mas, sim, bons movimentos, flexi-bilidade e postura. Neste ano, a seleo acontece entre 23 e 25 de outubro, em Joinville.

    Aps a aprovao, o bal deixa de ser brincadeira. O comeo difcil, as aulas so rgidas. normal acordar em 90% dos dias com dores no corpo, diz Maikon Golini, 23, que estudou na es-cola e hoje professor. O curso completo dura oito anos. A disciplina a mesma de um atleta de alto rendimento, como um menino que sonha em ser jo-gador de futebol ou competir em Olimpada, afir-ma o russo Pavel Kazarian, diretor do Bolshoi no pas. A dedicao no fica restrita s aulas. Ela con-tinua na hora de evitar tores no p, sempre dormir cedo e cuidar da alimentao. No posso comer

    salgadinhos, bolachas e outras tranqueiras, conta a aluna Sa-bine Pletz, 12 anos.

    Assim que as crianas en-tram na escola, passam a ser acompanhadas por nutricio-nistas e tm de adotar uma alimentao restrita. A baila-rina, em muitos movimentos, levantada por seu parceiro. Se estiver acima do peso, pode

    acabar machucando o menino, justifica Kazarian. Atualmente, 66% dos 227 ex-alunos da escola

    esto empregados em companhias do Brasil e do mundo - nmero que ajuda a justificar o mtodo severo. No tenho tempo para brincar. Mas no trocaria minha rotina por nada, diz Lorenzo Canta-lice, 11 anos. Nem Hellen. puxado, s vezes fico cansada. Mas o preo de uma profissional. Assim nasce uma bailarina.

    Hellen: s vezes, fico cansada, mas esse o preo

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    jogos mobile, mercados emergentes e diver-sos tipos de mini-games que surgiram alm de Pacincia no seu Windows. A Nintendo, tida como retrgrada, era a vanguarda da dcada e deixou as concorrentes para trs com extrema facilidade. Iwata tambm foi responsvel pela produo de alguns personagens memor-veis como a bolota Kirby, jogos como a srie Smash Bros ou ainda o clssico Balloon Fight.

    Em tempos no to abonados como os atu-ais, ele cortou seu salrio em 50% como auto-punio e se comprometeu a no demitir um designer sequer, pois no acreditava que ar-tistas e criadores de jogos pudessem trabalhar felizes com equipes desfalcadas. Satoru Iwata dizia que os jogos deviam divertir e fazer as pessoas felizes, e que apesar de seu carto de visita dizer que ele era um CEO de empresa, no fundo ele era s um jogador. A indstria lamenta em peso a perda desse grande homem e olha com ateno o futuro da Nintendo, que tem como caracterstica fundamental a cons-tante reinveno em momentos crticos.

    Satoru Iwata era um programador que chegou ao cargo de presidente. No comando da Nintendo desde 2002, o homem de apenas 55 anos morreu no ltimo ms vtima de cn-cer. Iwata foi o primeiro presidente da histria da Nintendo que no possua o sobrenome da famlia Yamauchi, fundadora da Nintendo h quase 130 anos. Diferente de seu antecessor, Hiroshi Yamauchi, Iwata conduzia a empre-sa de maneira mais leve e entendia dos jogos que vendia. Yamauchi tinha um tato comercial quase sempre infalvel, mas nunca pegou em um controle sequer para apertar um boto. Iwata assumiu a Nintendo em um momento crtico. O GameCube, videogame da compa-nhia no incio do sculo, no ia bem e as con-tas fechavam a balana graas ao Game Boy e a Pokmon. O novo presidente conseguiu reverter esses resultados e fazer bastante lucro com o sistema tido como um fracasso graas a uma boa linha de exclusivos e apoio dos fs. Em seguida, seguiu o ltimo conselho dado por Yamauchi e criou o Nintendo DS, o maior

    Artigo

    sucesso da histria dos videogames com mais de 150 milhes de unidades vendidas. O siste-ma praticamente imprimia dinheiro e fez com que a Nintendo aumentasse seus lucros em mais de 41% apenas em um ano.

    Flutuando entre as trs maiores empresas do Japo, a Nintendo andou sozinha e com-prou as aes da famlia Yamauchi (hoje a mais rica do Japo). Nesse momento Iwata fez mais um grande acerto. Mantendo a filosofia da Nintendo de nunca fazer nada igual aos concorrentes, Iwata foi na contramo da alta definio e apresentou um videogame barato, acessvel e com um controle que mudou os jo-gos de todas as plataformas para sempre. O Wii foi um estouro, transformou-se em cone pop e remodelou o jeito de se comunicar com o jogador final, graas a uma acertada estrat-gia da companhia de utilizar a teoria do Ocea-no Azul, onde Iwata priorizou jogos mais sim-ples e fceis com apelo abrangente, engolindo mercados que antes nunca tinham apertado start na vida. O resultado essa enxurrada de

    Lucas Brum | Editor de imagens R7 da Rede Record e TV Cultura

    Um triste fim de jogoIndstria dos videogames perde um de seus grandes nomes.

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    A presidente da Associao de Moradores do Jardim dos Ips, Abia Carla Giroto Severino, comunica que sero iniciadas al-gumas obras nas dependncias do condomnio, visando a cons-truo de quiosque, academia ao ar livre, playground e quadra poliesportiva. Reinaldo Jacon o arquiteto responsvel pelo projeto.

    GIRO RPIDO

    Jd. dos Ips iniciarconstruo de quadra

    Entre amigos!Nosso colaborador Luiz Antonio Csar As-suno (terno marrom escuro), passou mo-mentos agradveis no Clube Paulistano, em So Paulo, ao rever pessoas com quem estu-dou na Faculdade So Francisco. Um brinde!

    INDITO - O Ptio Limeira Shopping pro-moveu, de 1 a 25 de julho, o Playstation Ex-perience, evento em que adultos e crianas participaram de vrios jogos. O cenrio de 11 metros impressionou o pblico.

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    Qualquer que seja a poca do ano, o sol em excesso o principal causa-dor de manchas na pele. Para evitar o problema, a principal dica dos derma-tologistas usar o bom e velho prote-tor solar, mesmo no inverno. O uso de proteo solar apenas na praia est completamente errado. O protetor solar Protetor solar no inverno ajuda a prevenir o problema

    Manchas na peleTexto: William Cardoso/Agora| Ilustrao: Folhapress

    BEM-ESTAR

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    deve ser usado diaria-mente, reaplicado a cada trs ou quatro horas, com fator de proteo solar 30, no mnimo, mesmo no inverno, afirma a der-matologista Renata Cini.

    A alimentao tam-bm influencia na sade da pele, por isso preciso se alimentar corretamen-te, optando sempre por frutas e verduras. Quem est desnutrido fica com a pele fina e quebradia. Os alimentos que so re-comendados para uma vida saudvel tambm servem para termos uma pele melhor, afirma Wagner Galvo, derma-tologista do Hospital Dia da Rede Hora Certa. Cenoura ou mamo tm betacarotenos, substncias que ajudam a combater os efeitos dos raios solares. J a laranja e o li-mo ajudam na formao do colgeno e tm propriedades antioxidantes.

    Os tratamentos variam para cada tipo de mancha e po-dem contar com medicao clareadora, uso de laser, entre outros mtodos. Por isso, importante consultar um der-matologista para saber exatamente qual o problema que h

    na pele e o que indicado para trat-la. A dermatologista Lu-ciana Maluf, do Hospital Srio Libans, diz que o inverno uma boa poca para fazer tra-tamentos para melhorar a pele. Na realidade, a maioria das manchas no nosso pas tende a clarear no inverno, pois h me-nor incidncia de raios solares e o clima est mais ameno. E, no inverno, lanamos mo de tratamentos mais agressivos no consultrio, como a com-binao de tcnicas e procedi-mentos, afirma.

    Examine a sua pele uma vez por ms

    importante examinar a pele ao menos uma vez por ms, para conhec-la melhor. Devemos ficar atentos ao aparecimento de sinais na pele ou crescimento dos que j existem. Pontos que tenham mudado de cor, forma ou tamanho exigem consulta ao mdico. Qualquer ferimen-to, caroo, mancha, marca ou mudana na aparncia ou textura pode ser sinal de cncer, diz a dermatologista Renata Cini.

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    Valter Garcia Junior | Administrador de Empresas Especializado em e-commerce | www.cakeweb.com.br | Fone: (19) 98117.2187

    Vdeo-commerce aumenta a converso!

    Artigo

    deciso na hora da compra, outros 58% acham que lojistas que tm vdeos de produtos so mais con-fiveis que lojistas que no os tm e 71% dos consumidores tm per-cepo de que o lojista que utiliza vdeos tem maior domnio sobre o que est vendendo.

    Vdeos podem aumentar em at 30% a sua taxa de converso. Crie vdeos diretos, demonstrando os benefcios com objetividade, qualidade e nunca destaque o pre-o do produto no vdeo.

    O que fazer para melhorar a performance de um e-commerce?

    A resposta no fcil e en-volve algumas variveis. Porm, consideremos que o lojista possua uma boa loja virtual, com boas fotos, descries bem feitas e um bom mix de produtos. E mesmo assim est faltando alguma coisa. O que fazer?

    A dica aqui : experimente investir em produo de vdeos. Inicie pelos seus melhores pro-dutos. Depois aplique nos de-mais produtos, crie uma conta no Youtube para a sua loja, hospede

    esses vdeos l e depois insira na descrio de produtos. (Uma boa plataforma possui essa funcionali-dade). Os vdeos so uma maneira poderosa de mostrar produtos em seu e-commerce, tirar dvida so-bre como usar o produto e engajar o cliente. mais atraente para o visitante do seu e-commerce, de-cidir pelo produto com o auxlio de um vdeo. No vdeo voc pode dar detalhes de forma mais envol-vente do que nas fotos. Segundo o Treepodia, 96% dos consumi-dores acham que o vdeo de pro-duto til para ajud-los a tomar Fonte: e-commerce news

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    O tempo fundamental para quem pretende salvar uma pessoa que sofreu infarto. Em geral, o infartado deve re-ceber atendimento mdico em at 20 minutos para que no sofra com seque-las permanentes. Claro, tudo depende da gravidade do caso e do quanto o co-rao foi afetado. Segundo o ex-joga-dor e comentarista Walter Casagrande Jnior, 52 anos, foi a rapidez com que o filho percebeu o infarto que o salvou da morte recentemente.

    Levar o paciente at o pronto-so-corro ou hospital mais prximo mais indicado do que aguardar atendimento. O tempo fundamental, porque sabe-mos que at 50% das mortes ocorrem antes de o paciente chegar ao hospital. J a taxa de mortalidade de um infarta-do que consegue chegar ao hospital

    Rapidez para levar a hospital a soluo para salvar vtimas de infarto

    Entre a vida e a morteTexto: William Cardoso/Agora | Ilustraes: Folhapress

    SADE

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    de 4% a 6%, dependendo do tipo de infarto, afirma o car-diologista clnico do Hospital Albert Einstein, Antonio Car-los Barcelar Filho.

    E por que o tempo fun-damental? Aps 20 minutos do incio do infarto, o cora-o j comea a perder parte das clulas responsveis pela contrao muscular. Passadas 12 horas, o grau de recupera-o, mesmo com o tratamento, pode ser mnimo, afirma o cardiologista Alexandre Soei-ro, supervisor do setor de emergncias do Incor (Instituto do Corao). Mdicos dizem que s o pessoal treinado pode auxiliar quem sofre um infarto. Aos leigos, resta agir rapi-damente, por isso bom conhecer hospitais perto de casa ou do trabalho. Tem que pegar a pessoa e levar ao pronto--socorro mais prximo. Qualquer sintoma sbito, que faa com que o indivduo se sinta desconfortvel, deve procurar o mdico. Alm da dor muito forte no peito, pode ser a falta de ar, cansao intenso ou dor nas costas, diz o professor da Faculdade de Medicina da USP e diretor da unidade coro-nria do Incor (Instituto do Corao), Jos Carlos Nicolau.

    Dor no peito menos comum entre idosos

    Quem convive com pessoas idosas deve redobrar a ateno. Diferentemente do que acontece com mais jovens, o infarto nos coraes mais velhos pode surgir sem dor no peito, somente acompanhado de cansa-o intenso, falta de ar. Ele est no metr e sente um cansao enorme. Ou ento vendo TV, sentado no sof e sente falta de ar, diz Jos Carlos Nicolau, professor da Faculdade de Medicina da USP.

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    Em 2002, o filme Minority Report, estrelado por Tom Cruise, mostrava uma cidade americana 50 anos no futuro tomada por carros sem motoristas. Fora da fico, essa tec-nologia no demorou tanto assim para aparecer. No Estado da Califrnia, carros do Google que dispensam motoristas comearam a circular recentemente pela cidade de Moun-tain View, sede da companhia. Em Nevada, dois caminhes da linha Freightliner Inspiration, da Daimler, que se diri-gem sozinhos, foram autorizados a trafegar pelas estradas estaduais. So acompanhados de motoristas que fiscalizam a operao e assumem o volante em casos emergenciais.

    Mas, embora os testes sejam promissores, especialistas afirmam que alguns entraves devem atrasar a implementa-o da tecnologia no dia a dia dos consumidores. Primeiro veremos autonomia parcial em veculos de transporte de

    Carros sem motorista comeam a circular nos EUA, mas caminhes devem ganhar as estradas primeiro; no Brasil, estrutura desafio

    Motorista, pra qu?!!cargas e de passeio. Depois, talvez em dez anos, viro os veculos com autonomia total, afirma Xavier Mosquet, analista do setor automotivo da consultoria Boston Con-sulting Group.

    A empresa estima que as vendas globais de veculos autnomos devem atingir US$ 42 bilhes em 2025, uma fatia de 13% do mercado - desses, no entanto, apenas 0,5% sero totalmente independentes de motoristas. Em 2035, a autonomia completa deve subir para 9,8%. A tecnologia deve ganhar trao primeiro no mercado de caminhes, para s depois atrair os consumidores de carros. Segundo Mosquet, isso acontece porque o custo de implementao da tecnologia praticamente o mesmo nas duas categorias, mas os compradores de caminhes tm mais dinheiro para investir.

    Texto: Giuliana Vallone/Folhapress | Ilustrao: Folhapress

    TECNOLOGIA

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    No Brasil, esse tipo de tecnologia esbarra em um outro problema, segundo Ricardo Takahira, da SAE Brasil (Socieda-de dos Engenheiros da Mobilidade): a in-fraestrutura precria.

    A qualidade das estradas brasileiras no a mesma da dos Estados Unidos ou da Europa. E esses veculos ainda so muito dependen-tes de infraestrutura, precisam das faixas de rolamento pintadas corretamente, de sistemas de rdio frequncia para estarem o tempo todo conectados, diz. No caso do carro do Google, o veculo utiliza dados de sensor e de mapas para determinar onde est e como se movi-mentar e tambm quais obstculos h no caminho, com base no tamanho, na forma e no movimento deles.

    Para Takahira, essas tecnologias tambm podem deixar as estradas mais seguras. Esses veculos param, freiam e se mantm dentro das faixas sozinhos. um

    jeito de fiscalizar o motorista. No mercado norte-americano, a estimativa do BCG

    que veculos parcialmente autnomos possam aumen-tar em 30% a segurana para motoristas de caminhes e carros. No longo prazo, o potencial de reduo de 90% dos a