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Revista Condominios ed_08

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Revista Condominios

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2 CONDOMÍNIOS

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CONDOMÍNIOS 3

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4 CONDOMÍNIOS

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CONDOMÍNIOS 5

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Só de olhar para a foto da capa, já é possível imaginar o ronco do motor. A edição deste mês traz uma matéria especial sobre quem gosta de motovelocidade. São mo-

tos que chegam facilmente a 300 Km/h e que, por isso, precisam ser pilotadas com muita responsabilidade. Nossa missão foi tentar descobrir o que move essa paixão. Para isso, conversamos com Reginaldo e Leonardo, que levam esse hobby muito a sério. Para eles, a emoção de estar sobre máquinas tão velozes é quase indescritível. Mas se existem palavras que podem descrever tal sentimento, elas es-tão na reportagem que trazemos nesta edição. Não deixe de conferir! Tão veloz quanto es-sas motos, gostaríamos que fosse também o desenvolvimento de Limeira. Às vésperas de completar 185 anos, o município vive um ce-nário favorável, aguardando a vinda de três grandes empresas: Samsung, Nissan e Flex. No entanto, vale ressaltar que o mundo con-temporâneo estabelece novos paradigmas, evidenciando, por exemplo, que o desenvol-vimento é consequência de um planejamento bem feito, de muito esforço e trabalho. Limeira reúne todas as condições para se tornar uma cidade de grande importância, porém cabe aos nossos governantes definir os rumos des-se crescimento. Nós da Revista Condomínios, ainda que de forma modesta, prestamos nos-sa homenagem à cidade toda vez que mos-tramos os ótimos profissionais que temos por aqui. São várias homenagens a cada edição. Fazemos isso como forma de incentivá-los a continuar dando o melhor de si. Fazemos isso por acreditarmos no potencial de nosso muni-cípio. Parabéns, Limeira! Ótima leitura a todos e até a próxima.

Alessandro Rios

Kelly Rios

Publicação mensal daEDITORA CONDOMÍNIOS

DIRETOR RESPONSÁVELAlessandro Rios - MTB 31.649

DIRETORA ADMINISTRATIVAKelly Rios

PRODUÇÃOSandra Mara

DEPTO. COMERCIALFabiano Rios

Juliana Siqueira

ASSESSORIA JURÍDICADaniel Figueira de Barros

PUBLICIDADE19 3039.7509

[email protected]

IMPRESSÃOGráfica Mundo

TIRAGEM6.000 exemplares

PERIODICIDADEMensal

CIRCULAÇÃODistribuição gratuita em 96 condomínios de

Limeira, Iracemápolis e Cordeirópolis

PONTO DE VENDABanca Ler & Saber

Praça Toledo Barros | Centro | Limeira

Os anúncios e informes publicitários são espaços adquiridos pelos anunciantes e seu conteúdo é de inteira responsabilidade de

cada um deles, cabendo à Revista Condomí-nios apenas reproduzi-los nos espaços comer-cializados. A opinião dos colaboradores não reflete necessariamente a opinião da revista. Matérias assinadas são de responsabilidade

de seus autores.

Rua Capitão Manoel Ferraz de Camargo, 454 | Sala 4 | Jardim Piratininga | Limeira.SP

www.revistacondominios.com

Editorial

FALE CONOSCO19 3039.7509 | 3445.5125

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Page 7: Revista Condominios ed_08

ÍNDI

CE

Capa

Reginaldo Megiatto

Foto | Alessandro Rios

A REVISTA CONDOMÍNIOS É DISTRIBUÍDA GRATUITAMENTE NOS SEGUINTES CONDOMÍNIOS:

Horizontais:Aquárius | Ilha de Bali | Portal das Rosas | Villagio di Firenze | Villagio di Itália | Parque Avenida 2 | Parque Avenida 1 | Residencial Flora | Ville de France | San Pietro | Colina Verde | Casalbuono | São Clemente | Vila do Sol | Colinas de São João | Porto Seguro | San Marino | Roland 2 | Roland 1 | Roland 3 | Alto da Capela | Colonial | Terras de Sta Elisa | Centreville | Pq. São Bento | Jd. dos Ipês | Jd. Imperial | Village La Concorde | Porto Real 1 | Greville | Residencial Ravena | Portal dos Príncipes | Sigmaville | Vilagio di Veneza | Florença |

Verticais:São José | Estrela Dalva | Panorama | Jatobá | Porto do Sol | Costa Azul | Caribe | Lívio Franceschi | Di Nizo | Manhattan | Laranjeiras | Flórida | Málaga | Rio Branco | Itapuã | Saturno | Flora Elisa | Marajó | Acapulco | Marrocos | San Marino | Del Rey | Santa Cecília | London | Tatuibi | Portinari | Porto Rico | São Francisco | Fumagalli | Monte Carlo | Itaparica | Mont Blanc | Flamboyant | Flamingo | Cecília | Itaici | Eldorado | Imperial | Los Angeles | Montreal | Artur Salibe | Ilhabela | Danúbio | Guidotti | Francisco D´Andrea | Nápoles | Cond. Independência | Cabo Frio |Virgílio Bassinello | Parati | Marques de Olinda | Pitangueiras | Enseada | Firenze | Milano | Florença | Ed. São Luis | Satélite | Leonardo da Vinci | Antonio Ometto (Iracemápolis) | Jamil A. Saad (Cordeirópolis) |

Aventura A difícil caminhada até o ponto maisalto do estado de São Paulo

34

96

08 Escrever ou teclar?Educadores começam a discutirpossível fim da letra cursiva

EmpresarialEspecialista comenta mudanças narelação entre patrão e empregado

CapaA emoção de pilotar motos em alta velocidade

CondomíniosParticipação dos moradores é fundamental na segurança

ArquiteturaProjeto reúne traços modernose ambientes integrados

PolêmicaDonos de academias pedemmudanças na lei do desfibrilador

12

20

24

50

52

ModaCores fortes estarão em altana próxima estação

86

CONDOMÍNIOS

101116273338394347577389

103105106

Enrico Ferrari CenevizDr. Manoel Francisco de Oliveira FilhoDr. Luiz Ricardo Menezes BastosLucas BrumDr. Tiago Sampaio SolerDr. Fernando Rodrigues PintoTony dos SantosDra. Patrícia Milaré LonardoniDra. Stella M. F. Pranzetti VieiraFabiana Massaro e Alessandra N. QueirozDra. Vanessa Cavalli GobboCássia ReisÉmerson CamargoMilton FebaAndréa C. Bombonati Lopes

COLABORADORES

Page 8: Revista Condominios ed_08

8 CONDOMÍNIOS

Educadores de todo o país come-

çam a discutir um tema polêmico.

Será que um dia os estudantes

deixarão de escrever com lápis e caneta

para usar somente o teclado dos com-

putadores? Parece improvável? Pois nos

Estados Unidos isso já é realidade. No

estado de Indiana, o ensino da letra cur-

siva agora é opcional. Saem os cadernos,

entram os computadores. Lá, a letra de

mão está com os dias contados, mas e no

Brasil?

A professora de Português, Leda Ma-

ria Zanette Machado, há 34 anos na pro-

fissão, não acredita que a escrita à mão

um dia será abolida das escolas brasilei-

Escrever ou teclar,eis a questão

Leda: letra cursivanão pode serabolida das escolas

Educação

Estados Unidos começam a abolir ensino da escrita à mão;no Brasil, educadores iniciam discussão sobre o assunto

por ALESSANDRO RIOS

Page 9: Revista Condominios ed_08

CONDOMÍNIOS 9

Escrever ou teclar,eis a questão

ras. “O computador é uma ferramenta

importante, mas não deve substituir

o lápis e o papel. O ato de escrever

ajuda no desenvolvimento da criança

e facilita a compreensão do processo

de formação das palavras”, comenta.

Nas salas de aula, são poucos os

alunos que se preocupam em desen-

volver uma escrita bonita e legível.

Camila Araújo Pageu, de 15 anos, é

exceção. “Gosto de escrever e escrevo

muito. Talvez por isso minha letra seja

tão elogiada pelos professores. Acho

que a letra cursiva corre risco de de-

saparecer, mas não gostaria que isso

acontecesse. Para mim, escrever é um

prazer”, afirma.

Pâmela de Moraes, de 15 anos,

também tem uma caligrafia de fazer

inveja. Ela diz que prefere escrever

Pâmela e Camila: paixão

pela escrita em plenaera digital

a teclar, mas sabe que a maioria dos

jovens de sua idade não pensa assim.

“Através da escrita, consigo memori-

zar melhor as lições. Adoro escrever,

mas não tenho dúvida de que a es-

crita à mão no futuro deixa-

rá de existir”, citou.

Leda diz que é

fundamental que as

escolas continuem

ensinando a escrita

à mão em suas duas

formas, com letra bas-

tão e cursiva. Segundo

ela, além de ser importante em

várias situações como vestibulares e

concursos públicos, a escrita à mão é

uma forma de individualizar o ser hu-

mano frente a uma cultura cada vez

mais globalizada.

Page 10: Revista Condominios ed_08

10 CONDOMÍNIOS

Posso reformar meu aparta-mento?

Reformas ou alterações nas áreas internas privativas são permi-tidas, desde que estejam dentro do estabelecido em convenção, regu-lamento interno, normas técnicas e não comprometam a estrutura do edifício. Não esqueça que as exi-gências municipais devem ser obe-decidas e deve ser apresentado um pré-projeto assinado por responsá-vel técnico pela obra.

Em caso de possíveis transtor-nos ao condomínio causados pela reforma, o que devo fazer para evitar multas e brigas com os mo-radores?

Antes de começar as modifica-ções, certifique-se de que elas são permitidas pela convenção do con-

domínio, regulamento interno e se estão dentro das especificações técnicas estruturais do edifício. Por isso, a conversa preliminar com o síndico e o exame das normas é muito importante. Certifique-se so-bre os horários liberados, procedi-mentos para trânsito de materiais, cadastramento dos prestadores de serviço, pois cada condomínio tem suas regras especificas. Emba-le o entulho, assim você não suja as áreas comuns. Também peça às lojas de material de construção que entreguem seus produtos bem em-brulhados. Nunca deixe os restos da sua obra na lixeira comum e avise a prefeitura sobre a reforma.

O saldo do Fundo de Reserva pode ser utilizado, com aprovação em Assembleia, para a execução

Enrico Ferrari CenevizDiretor geral do Grupo Mercúrio

Bacharel em Administração de Empresas e Ciências Contábeis

Especialização em Administração de Condomínio, Qualidade e Produtividade

www.grupomercurio.com.br

Artigo

de benfeitorias no condomínio e sem a necessidade de fazer rateio específico depois para repor o di-nheiro?

A Convenção de Condomínio deverá conter os dispositivos que regulamentem a forma de contri-buição para constituição do fundo de reserva e sua forma de utiliza-ção (Lei 4591/64, art. 9º, §3º, “j”). Normalmente, o fundo de reserva é destinado para a cobertura de gastos com despesas emergenciais do edifício. No entanto, os condô-minos poderão decidir, em Assem-bleia, sobre a criação de outros fundos para, por exemplo, realizar benfeitorias.

Assuntos aprovados em As-sembléia Geral Extraordinária podem ser contestados por con-

dôminos que não participaram da reunião?

A Assembleia geral, dentro da hierarquia dos órgãos do condo-mínio, situa-se no plano mais alto, sendo o poder máximo de delibe-ração. No entanto, a eficácia das deliberações depende da regulari-dade da convocação e do funcio-namento da Assembleia. Para que a convocação seja válida, é essencial que ela especifique os assuntos que serão deliberados, o dia, o local e a hora da reunião. Além disso, ser convocado todos os condôminos nos moldes previstos pela Con-venção. As decisões tomadas em Assembleia devem ser acatadas por todos os condôminos do edifício, ainda que ausentes ou que, durante a reunião, votaram contra.

PERGUNTAS E RESPOSTAS

Page 11: Revista Condominios ed_08

CONDOMÍNIOS 11

A faceta laminada geralmente é recomendada

por razões estéticas, tais como dentes escurecidos

ou excessivamente restaurados na face frontal; além

disso, pode corrigir o aspecto anatômico de dentes

malformados.

Os processos e os materiais empregados atual-

mente, bem como a evolução dos métodos de cola-

gem, tornaram as facetas laminadas um tratamento

bastante confiável.

O desgaste do dente é menor se comparado a

um preparo para uma coroa (“jaqueta”).

Assim como em qualquer tipo de restauração,

as facetas exigem reavaliação constante, contudo,

a manutenção consiste apenas na higienização dos

dentes.

A confecção da faceta é muito rápida, levando

duas sessões em média. Na primeira, desgasta-se o

dente e retira-se o molde, que será encaminhado ao

laboratório protético.

Dr. Manoel Francisco

de Oliveira FilhoCirurgião Dentista graduado

pela USP e especialista

em Prótese Dental.

CROSP - 39.308

Consultório: 3451.8769

Saúde bucal

Durante a fase de confecção da prótese, o dente

fica protegido por uma faceta provisória, feita logo

após o molde. Na segunda sessão, retira-se a faceta

provisória e cola-se (com material resistente) a face-

ta laminada.

O custo é comparável ao de uma coroa de cerâ-

mica (“jaqueta”) e o resultado é muito satisfatório.

Então, não hesite. Faça do seu sorriso um lindo

cartão de visita.

FACETAS LAMINADAS

Imag

em ilu

strati

va

Page 12: Revista Condominios ed_08

12 CONDOMÍNIOS

Sabe aquele chefe com cara de bravo e que controla tudo o

que o funcionário faz? Pois saiba que esse é um perfil em

extinção. Mas não é só isso que está mudando dentro das

empresas. A definição de bom funcionário também passou por

profundas mudanças e quem não estiver atento a essas transfor-

mações pode perder mercado.

Segundo o consultor de Recursos Humanos, Roberto Massa-

ro, a palavra de ordem no mundo empresarial é valorizar o fator

Novas tendências obrigam empresáriosa escolher novoscaminhos

EMPRESARIAL

Novos tempos

Especialista comenta as transformações na relação entre patrões e empregados

MUNDO

por ALESSANDRO RIOS

Page 13: Revista Condominios ed_08

CONDOMÍNIOS 13

humano. “As empresas descobriram que

ter bons funcionários é fundamental para

o sucesso de um negócio. Por isso, pas-

saram a oferecer benefícios e incentivos

para não perder seus talentos”, diz.

Para manter sua equipe motivada, os

patrões oferecem bons salários, planos

de saúde, cursos, promoções, planos de

carreira, sessões de ginástica, prêmios por

metas alcançadas e criam formas de apro-

veitar suas sugestões. “O trabalhador quer

ser reconhecido em sua atividade. E não

estamos falando só de dinheiro. Um sim-

ples elogio na hora certa tem um grande

valor”, comenta.

Dentro desse contexto, surge a impor-

tante figura do líder. “Em 70% dos casos,

a opinião que os funcionários têm da em-

presa está relacionada ao tipo de chefe

que elas têm. Liderar uma equipe é mui-

to mais difícil hoje em dia. O bom líder é

aquele que tem prestígio junto ao seu gru-

po, age com coerência, sabe reconhecer

um talento e deixa sua equipe motivada a

realizar um bom trabalho”, cita.

A definição de bom profissional tam-

bém mudou. Hoje, ele participa mais das

decisões da empresa, está sempre atuali-

zado, assume metas e gerencia seu tempo.

“O bom profissional não fica sem emprego

hoje em dia. O problema é que nem todo

mundo está atento a essas mudanças e

por isso vivemos um ‘apagão’ de mão de

obra em vário setores”, finaliza.“Quem não se adaptar

corre sério riscode perder mercado

Roberto Massaro

Foto: arquivo pessoal

Page 14: Revista Condominios ed_08

14 CONDOMÍNIOS

Os números são preocupantes.

Os brasileiros estão consumindo

mais que o dobro da quantida-

de de sal recomendada pela Organização

Mundial de Saúde (OMS) – que é de cinco

gramas por dia. A média brasileira tem fica-

do em torno de 12 gramas, o equivalente a

uma colher de sopa.

A ingestão de tanto sal preocupa os

especialistas. “O sal aparece na forma de

sódio na maioria dos alimentos industria-

lizados, como conservas, embutidos, enla-

tados, salgadinhos, achocolatados, sopas

instantâneas, temperos prontos e até pães

e doces. Por isso, é muito importante es-

tar atento ao rótulo dos produtos, evitan-

do excessos”, alerta a nutricionista Magali

Mugnaini Abrão.

Sal em excessoAlerta

Média brasileira é de 12 gramasdiárias, ou seja,uma colher de sopa

Brasileiros consomem mais que o dobro daquantidade recomendada pela OMS

REPORTAGEM LOCAL

Page 15: Revista Condominios ed_08

CONDOMÍNIOS 15

Sal em excessoBrasileiros consomem mais que o dobro daquantidade recomendada pela OMS

Basta uma volta rápida pelo supermer-

cado para identificarmos alguns vilões.

Uma caixinha de gelatina (12 gramas), por

exemplo, chega a conter 83 miligramas de

sódio. No caso do salame (600 gramas), o

índice é maior: 720 miligramas.

O excesso de sal na alimentação é um

perigo. “Ele induz o aumento da pressão ar-

terial, que é a principal variável responsável

pelo derrame cerebral, pelo infarto do mio-

cárdio, pelas doenças coronarianas e pelas

doenças renais”, explica a nutricionista.

Magali chama a atenção para outra rea-

lidade preocupante: o aumento do núme-

ro de crianças hipertensas.

Para reverter esse quadro, a especialista

diz que o caminho é a reeducação alimen-

tar. “A população precisa mudar seus hábi-

tos, consumindo mais alimentos naturais,

como frutas, verduras e legumes. Ninguém

precisa deixar de comer um ou outro pro-

duto industrializado, mas é necessário mo-

derar”, cita.

O consumidor tem algumas alternati-

vas na hora de salgar os alimentos. O sal

marinho, por exemplo, é facilmente encon-

trado nos supermercados e possui índices

bem menores de sódio. Já o sal light é re-

comendado para hipertensos e só deve ser

usado sob orientação de especialistas. “As pessoas

precisam mudarseus hábitos,

comendo alimentos

mais saudáveis

Especialista recomenda a substituição do

sal tradicional pelo sal marinho

Magali Mugnaini Abrão

Page 16: Revista Condominios ed_08

16 CONDOMÍNIOS

O tabagismo é a maior causa de morte evitável de toda a história da humanidade.

No mundo todo, cerca de 5 mi-lhões de pessoas morrem todos os anos de doenças diretamente rela-cionadas ao hábito de fumar.

Embora no Brasil o número de fumantes venha diminuindo, ainda há muito por fazer. As recentes leis proibindo o cigarro em ambientes fechados contribuíram para isso e protegeram os fumantes passivos. A princípio, alguns comerciantes chegaram a achar que isto seria ruim para os negócios. Hoje, mais de dois anos após a implantação da lei em São Paulo, tudo que se observou foi o contrário. Todos saí-

Vida sem fumaçaDr. Luiz Ricardo

Menezes Bastos

Médico e presidente da

Associação Paulista de Medicina

Regional Limeira

Artigo

ram ganhando.Empresas em todo o mundo

também estão aderindo aos pro-jetos de ambiente livre do tabaco. Nestas empresas, nem os fumódro-mos existem mais. Para fumar, so-mente do portão para fora. Exage-ro? Longe disso. Conscientização e coragem para enfrentar o inimigo, oferecendo ajuda aos funcionários para abandonarem o hábito.

Alguns podem dizer que este ataque aos fumantes é inaceitável e que a liberdade tem que ser res-peitada. Mas pesquisas feitas entre os fumantes revelam que de cada dez fumantes, sete desejam parar de fumar. Então, estas medidas contribuem para que estes tam-

bém sejam estimulados a parar ou a diminuir a quantidade diária.

O tabagismo gera uma perda mundial de 200 bilhões de dólares por ano, sendo que a metade dela ocorre nos países em desenvolvi-mento. Este valor, calculado pelo Banco Mundial, é o resultado da soma de vários fatores, como o tra-tamento das doenças relacionadas ao tabaco, mortes de cidadãos em idade produtiva, maior índice de aposentadorias precoces, aumen-to no índice de faltas ao trabalho e menor rendimento produtivo.

Se você tem uma empresa, pense nisto. E se pensa em parar de fumar, procure ajuda. Pare de fumar enquanto você está vivo.

Page 17: Revista Condominios ed_08

CONDOMÍNIOS 17

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18 CONDOMÍNIOS

Campus para Campinas, porque Limeira

era, e continua sendo, carente em mui-

tos aspectos.

RC - Para finalizar, gostaria que o Sr. fi-

zesse uma projeção econômica para os

próximos anos. Limeira tem registrado

um forte crescimento na área da cons-

trução civil, com o surgimento de vá-

rios empreendimentos, principalmente

no segmento de condomínios. Na sua

opinião, trata-se de um crescimento

sustentável ou estamos diante de um

fenômeno efêmero, com data e hora

para acabar?

Celso - Nosso presente é consequência

do nosso passado, e nosso futuro, ob-

viamente, será consequência do nosso

presente. Se não planejamos, se não

estabelecemos metas e objetivos, en-

fim, senão definimos onde queremos

chegar, somente o tempo e as ações de

outros é que nos colocarão em algum

RC - A chegada do 2º campus da Uni-

camp a Limeira foi muito comemora-

da por diversos setores da sociedade.

A expectativa é de que a nova unida-

de promova transformações impor-

tantes, seja no aspecto cultural, eco-

nômico e até tecnológico da cidade.

O Sr. também tem essa mesma opi-

nião? Em quanto tempo essas mu-

danças começarão a ser percebidas?

Celso - Sim, a presença de universida-

des certamente trará mudanças. Al-

gumas mudanças já são percebidas,

mas as melhores mudanças ainda es-

tão por vir, como a elevação na gera-

ção de emprego e renda, a melhoria

do ambiente cultural, e outras. Entre-

tanto, a velocidade e qualidade das

mudanças depende não apenas das

universidades, mas também do po-

der público e da própria população.

Limeira tem pouquíssimas opções de

lazer, tem pouca vida noturna, pou-

cos eventos culturais, e, para com-

plicar, temos tido muitos assaltos,

inclusive nas “repúblicas”. A carência

de opções de lazer, de vida notura e

de segurança, se não cuidadas, pode-

rá gerar um movimento dos próprios

estudantes no sentido de levar, no-

vamente, a Unicamp para Campinas.

Isto ocorreu com a Engenharia, os

estudantes pediam a mudança do

lugar, e não necessariamente em um

bom lugar. Limeira não tem atraído

empresas da chamada Nova Econo-

mia - boa parte da geração de empre-

go e renda em Limeira se concentra

nos setores automotivo e joalheiro,

setores que sofrem forte concorrência

dos asiáticos. Limeira não tem explo-

rado sua localização privilegiada - po-

deríamos ser a cidade dos eventos,

das feiras, exposições e congressos,

pois estamos em um importante en-

troncamento rodoviário. Assim, nosso

futuro dependerá do que acontecer

na indústria automotiva, na indústria

da moda e na China. O atual cresci-

mento na construção civil aqui é me-

nor do que o crescimento na constru-

ção civil de Americana, Piracicaba e

Campinas, apenas para citar cidades

próximas. Temos que nos lembrar que

o volume de depósitos bancários em

Limeira, assim como de operações de

crédito (ou seja, o giro do dinheiro) é

bem menor do que se nota em Pira-

cicaba e Americana. Como não com-

paramos, temos a impressão de que

a cidade vive um “boom” imobiliário.

Há um crescimento, sem dúvida, mas

é menor do que em outras cidades da

região. Se soubermos aproveitar as

oportunidades futuras, se corrigirmos

nossos pontos fracos, poderemos nos

desenvolver muito mais.

18 CONDOMÍNIOS

CELSO LEITENo dia 15 de setembro de 2011, Limeira completa 185 anos. Por essa razão,

a Revista Condomínios ouviu o consultor Celso Leite sobre suas perspectivas em relação à cidade. Na 1ª parte da entrevista, publicada na edição passada, ele falou sobre desenvolvimento industrial e a informalidade no setor de joias. Nesta edição,

ele analisa a vinda do 2º campus da Unicamp e faz projeções na área econômica.

Entrevista

“Limeira não temexplorado sua

localização privilegiada - poderíamos ser a

cidade dos eventos, das feiras, exposições

e congressos

Page 19: Revista Condominios ed_08

CONDOMÍNIOS 19

Page 20: Revista Condominios ed_08

20 CONDOMÍNIOS

Certamente você já viu um deles voando

baixo por aí. Em Limeira, eles se reúnem na

sexta-feira à tarde para decidir o passeio do

sábado de manhã. Os pontos de encontro:

Official Suzuki e Racebox. Enquanto experi-

mentam o limite de suas máquinas, as espo-

sas ficam aflitas em casa. Mas eles garantem:

tudo é feito com responsabilidade.

FOTO

S: E

QUIP

E PA

TA D

E CA

PIVA

RA

Emoção em alta velocidade

CapaReportagem e fotos:

ALESSANDRO RIOS

Page 21: Revista Condominios ed_08

CONDOMÍNIOS 21

Reginaldo Megiatto, de 30 anos, começou a gostar de

motos aos 15 anos. Em 2001, comprou sua 1ª speed: uma

Hornet 600. “A partir daquele momento, passei a gostar

ainda mais de motovelocidade”, comenta. Hoje ele possui

uma CBR 1000 RR HRC e sempre participa de passeios aos

finais de semana com um grupo de amigos. “Não consigo

mais viver sem isso. A paixão por motos é algo que está no

sangue. A sensação que tenho na pista é de total liberdade,

uma experiência indescritível”, revela Reginaldo. >>

“A sensação que

tenho é de total liberdade

Page 22: Revista Condominios ed_08

22 CONDOMÍNIOS

O amigo Leonardo Santos, também de 30 anos, teve sua

1ª moto quando ainda era uma criança, aos cinco anos de

idade. “Era um modelo de 50 cilindradas. Meu pai sempre

teve moto e essa foi uma forte influência para mim”, conta.

Hoje ele tem uma CBR 600 RR e também participa de pas-

seios aos finais de semana. Entre os destinos preferidos estão

o Serra Azul e Poços de Caldas. “Para mim, moto é lazer, uma

grande paixão. É pura adrenalina. Gosto muito de velocidade,

mas tenho lá meus limites”, cita.“Para mim, motoé paixão; é pura

adrenalina

Page 23: Revista Condominios ed_08

CONDOMÍNIOS 23

Até hoje, nenhum dos dois se envolveu em acidentes. O segredo,

segundo eles, é não abusar. “O medo é o que faz com que tenhamos

certos limites. Normalmente, os acidentes acontecem quando o mo-

tociclista já perdeu a noção do que é perigoso ou não. O melhor ca-

minho é usar roupas e equipamentos adequados, tomando o maior

cuidado possível”, explica Reginaldo.

Page 24: Revista Condominios ed_08

24 CONDOMÍNIOS

Equipe treinada, portaria blindada, câ-

meras de vigilância, muros altos, cer-

cas elétricas, concertinas, cancelas e

portões. A corrida para reforçar a seguran-

ça dos condomínios parece interminável. É

claro que tudo isso é importante, mas não

basta. Especialistas são unânimes em afir-

mar que a participação do morador é fun-

damental. Mas, afinal, de que forma o con-

dômino pode colaborar com a segurança?

De acordo com o supervisor de segu-

rança do Grupo Mercúrio, Adalberto de

Mello, sargento da reserva com mais de 30

anos de experiência em segurança pública

e privada, o grande problema é que muitos

Condomínios

Imagem ilustrativaSaiba de que maneira os moradores

podem ajudar na segurança

Page 25: Revista Condominios ed_08

CONDOMÍNIOS 25

moradores não se veem como peça impor-

tante dentro do esquema de segurança.

“Muitos condôminos não gostam sequer

de abaixar o vidro do carro para que o por-

teiro possa abrir a cancela ou o portão. Ou-

tros reclamam quando seus familiares são

parados na portaria. Quem age dessa ma-

neira precisa entender que procedimentos

desse tipo são criados justamente para ga-

rantir a segurança de todos os moradores e

funcionários do condomínio”, explica.

Adalberto ressalta que certos compor-

tamentos corriqueiros facilitam a ação de

marginais. “No caso dos prédios, o mora-

dor deve se lembrar sempre de fechar o

portão depois de entrar. Já no caso dos

condomínios horizontais, é arriscado dei-

xar o carro aberto ou objetos de valor,

como laptops e capacetes, na garagem ou

em local de fácil acesso. Dentro dos con-

domínios também existem pessoas mal

intencionadas”, diz.

Os moradores também devem estar

atentos a tudo o que acontece dentro do

condomínio. “Se você observar alguma situa-

ção estranha, avise imediatamente a portaria.

É muito importante também que o morador

adote o hábito de avisar o porteiro sobre vi-

sitas e prestadores de serviço que estão para

chegar. O ideal é que haja uma colaboração

mútua. Quando todos se ajudam, quem ga-

nha é o condomínio, como um todo”, finaliza

Adalberto. (Reportagem local)

“Ao perceber qualquer

situação incomum,a portaria deve ser

avisada imediatamente

Adalberto de Mello

Page 26: Revista Condominios ed_08

26 CONDOMÍNIOS

Lucas Brum Editor de imagens da

Rede TV e comentarista de Cinema e TV

Page 27: Revista Condominios ed_08

CONDOMÍNIOS 27

O mercado brasileiro de TV por assi-natura prepara-se para passar por uma revolução neste mês de setembro. Está chegando ao Brasil o NETFLIX, serviço de conteúdo em vídeo por demanda (VOD) e streaming através de uma conexão de in-ternet banda larga. Traduzindo pro nosso idioma tupiniquim? TV a cabo por internet, com sinal de alta definição, disponibilizada nos televisores da sua residência ou ainda em consoles, videogames de bolso, tablets ou qualquer dispositivo com internet.

O NETFLIX é líder nesse segmento de transmissão de conteúdo nos EUA, com-petindo diretamente com a Apple TV, da homônima Apple. De acordo com seus representantes, o serviço demorou pra chegar no Brasil por questão dos direitos

A REVOLUÇÃO DA TV A CABO, EM HDLucas Brum

Editor de imagens da Rede TV e comentarista

de Cinema e TV

autorais das obras audiovisuais na América do Sul.

Muito mais que um sistema de TV por assinatura, o NETFLIX funciona também como uma locadora de filmes e séries vir-tuais. Através do controle remoto e de uma loja online simples e funcional, o usuário pode comprar desde os mais recentes lan-çamentos do cinema, sitcoms televisivos, shows e apresentações musicais até aquela série de TV antiga que você nunca conse-guiu encontrar em DVD. Tudo é baixado para seu receptor através da internet e você pode assistir quantas vezes desejar dentro de um limite de tempo. Falando em limites, há opções variadas de planos de assinatura, que envolvem quantidade de downloads permitidos. Em resumo, é um mix do me-

lhor da TV a cabo com as hoje habituais vi-deolocadoras delivery de São Paulo. O plus está na comodidade do seu sofá, tudo em HD e digital.

Não foi divulgada nenhuma lista oficial de canais ou distribuidoras que preten-dem ingressar com suas séries e filmes até o momento, mas tudo deve ser revelado próximo ao lançamento, na segunda quin-zena de setembro. O site oficial já aceita cadastro de consumidores interessados.

Site: www.netflix.com

Netflix chega ao Brasil em setembro

Televisão

Page 28: Revista Condominios ed_08

28 CONDOMÍNIOS

Para evitar prejuízos com che-

ques sem fundos, o gerente

do posto de combustíveis

Bandeirantes, Cláudio Sterzo Júnior,

adotou uma medida extrema: só

aceita pagamentos em cartão ou

dinheiro. “Fizemos isso porque já

tivemos muito problema com de-

voluções de cheque. Hoje, 70% das

nossas vendas são pagas com car-

Em Limeira, váriasempresas estãoparando de aceitarcheques

SEM FUNDO

Economia

Quantidade de cheques devolvidos bateu recorde

no 1º semestre deste ano, segundo o Serasa

CHEQUE

tão, mas mesmo assim vamos manter

a medida para evitar calotes”, afirma

o gerente.

O uso de cartões tem crescido

em todo o país, mas a quantidade de

cheques devolvidos ainda preocupa

os comerciantes. De acordo com o

Serasa Experian, quase 10 milhões de

cheques foram devolvidos no 1º se-

mestre deste ano por falta de fundos.

Page 29: Revista Condominios ed_08

CONDOMÍNIOS 29

É o maior percentual desde

2009. Segundo o Serasa, um

dos motivos do aumento da

inadimplência no cheque é o

maior endividamento do con-

sumidor.

Em Limeira, não existem

estatísticas oficiais sobre

cheques devolvidos. No en-

tanto, o diretor financeiro da

Acil (Associação Comercial e

Industrial de Limeira), Badih

Bechara, considera o índice

de inadimplência na cidade

relativamente alto. Existem

atualmente cerca de 35.000

inadimplentes cadastrados no

SCPC (Serviço Central de Pro-

teção ao Crédito).

Badih afirma que o número

de cheques devolvidos vem

apresentando queda em ra-

zão do aumento da utilização

dos cartões. Apesar disso, ele

diz que muitas empresas não

querem correr o risco de ficar

no prejuízo e, por isso, deixa-

ram de aceitar cheques. Ou-

tras aceitam, mas sob certas

condições. “Algumas lojas não

aceitam cheques de contas

recém-abertas, nem de pessoa

jurídica, pois o risco é maior. O

melhor caminho é consultar

o SCPC para saber se existem

restrições. Já o hábito de ano-

tar os dados do comprador no

verso do cheque não represen-

ta segurança alguma, pois as

informações podem ter sido

inventadas”, orienta.

As consultas ao SCPC de

Limeira podem ser feitas pelo

3404-4929. (Reportagem local)

“Paramos de

aceitar cheques para evitar problemas

Cláudio Sterzo Júnior

Badih Bechara:inadimplênciaainda é alta

Page 30: Revista Condominios ed_08

30 CONDOMÍNIOS

O medo de ter o nome protestado

tem reduzido a inadimplência

nos condomínios de Limeira. A

afirmação é do proprietário do escritório

contábil Brasília, Martinho Antonio Collin

Olivatto, que administra atualmente 44

entidades, entre associações de bairro e

condomínios.

A lei que permite protestar boletos de

condomínios e aluguel entrou em vigor em

22 de julho de 2008. De lá para cá, muitos

inadimplentes correram para quitar suas

dívidas. “Essa nova lei é muito eficiente.

Hoje em dia, os índices de inadimplência

são baixíssimos, situação bem diferente de

épocas passadas”, analisa Olivatto.

Quem tem o nome inscrito no Serviço

de Proteção ao Crédito (SPC) ou no banco

Condomínios

INADIMPLÊNCIA

Medo de ficar com o nome sujo provoca forte queda no número de devedores

EM QUEDA

Page 31: Revista Condominios ed_08

CONDOMÍNIOS 31

de dados da Serasa Experian pode enfren-

tar sérios problemas para conseguir cré-

dito no mercado. Por essa razão, pagar a

taxa em dia passou a ser um hábito para a

imensa maioria dos condôminos.

Porém, quando os casos de inadim-

plência ocorrem, a lei estabelece que a co-

brança seja feita de forma discreta, evitan-

do que o dono da dívida seja submetido a

qualquer tipo de constrangimento. “O ide-

al é que a cobrança seja feita por carta re-

gistrada, mas sem expor ninguém. Depois

disso, a pessoa normalmente nos procura

para uma negociação”, afirma Olivato.

Ele ressalta que, mesmo estando em

dívida, o morador inadimplente não pode

ser impedido de usufruir dos benefícios

oferecidos pelo condomínio, como pisci-

na, salão de festas e churrasqueira, nem

sofrer punições através de corte em ser-

viços essenciais, como água e energia elé-

trica. “O devedor pode participar inclusive

das assembleias, apesar de não poder vo-

tar nem ser votado”, explica.

À primeira vista, pode parecer que a

lei é benevolente com os inadimplentes,

mas não é bem assim. Em caso de dispu-

ta judicial, o devedor pode até perder o

imóvel. (Reportagem local)

“Hoje, os índices deinadimplência são

baixíssimos, situaçãobem diferente deépocas passadas

Medo de ficar com o nome sujo provoca forte queda no número de devedores Martinho Antonio C. Olivatto

Page 32: Revista Condominios ed_08

32 CONDOMÍNIOS

Page 33: Revista Condominios ed_08

CONDOMÍNIOS 33

O implante mamário de sili-cone sofreu uma revolução nos últimos tempos tornando-se mais seguro e com baixas ta-xas de complicações. Por esse e outros motivos, esta é a cirurgia plástica mais realizada no Brasil hoje (em segundo vem a lipoas-piração). Os implantes não são dispositivos para toda a vida e por isso, em algum momento necessitarão de revisões cirúrgi-cas, com eventuais trocas. Esse tempo varia de mulher para mulher, podendo ocorrer em poucos anos para algumas, e para outras, 15 a 20 anos. Exis-tem vários motivos que fazem a mulher procurar seu cirurgião

para a troca do implante, entre eles, os principais são a mudan-ça de volume, a mudança do “estilo” do implante, contratura capsular ou devido a alguma complicação como ruptura ou deslocamento do implante. O tempo de recuperação da cirur-gia também varia de paciente para paciente; em média um mês para o retorno das ativida-des normais.

As melhores indicações são mulheres jovens com hipomas-tia e com o Índice de massa corpórea normal, porém temos resultados surpreendentes em mulheres maduras com pto-se mamaria pós gestacional,

Prótese de Mama

Dr. Tiago Sampaio

Soler

Cirurgião Plástico

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Saúde

nas quais dependendo da op-ção pelo “estilo” do implante, obtém-se um resultado natural e de grande benefício, com pe-quenas cicatrizes. Venha fazer uma avaliação e fique cada vez mais próxima do seu sonho.

Page 34: Revista Condominios ed_08

34 CONDOMÍNIOS

E ra cedo ainda quando Matheus

Croco (foto acima), acompa-

nhado de vários amigos, dei-

xou Limeira em direção ao Pico dos

Marins, o ponto mais alto do Estado

de São Paulo. Localizado na Serra da

Mantiqueira, o morro possui quase

2.500 metros de altura.

Uma aventura ao ponto mais alto do estado de São Paulo

FOTO

S: E

QUIP

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PIVA

RAEspecial

Page 35: Revista Condominios ed_08

CONDOMÍNIOS 35

Depois de quatro horas viajando de carro,

o grupo chega à cidade de Piquete. A partir de

agora, serão sete quilômetros de uma difícil tri-

lha. “Foi o caminho mais difícil que já enfrentei,

com encostas rochosas muito íngremes”, afirma

Croco, acostumado a aventuras desse tipo.

Carregar as mochilas até o final foi outro desa-

fio. Como a ideia era posar no topo da montanha,

os trilheiros levaram barracas, sacos de dormir, ali-

mento e água. Tantas coisas deixaram as mochilas

pesadas. Algumas pesavam 14 quilos. Durante a

jornada, eles contaram com o apoio de três guias

de uma agência de turismo especializada e do

preparador físico Henrique Testa. >>

Croco e Testana chegada aoPico dos Marins

Page 36: Revista Condominios ed_08

36 CONDOMÍNIOS

Foram oito horas de frio, câimbras

e muito sacrifício, mas a recompen-

sa valeu a pena. O grupo finalmente

chega ao cume do morro para apre-

ciar uma paisagem encantadora. “Foi

o pôr-do-sol mais bonito que já vi na

vida. Era um imenso círculo de luz sob

um vasto tapete de nuvens. Foi uma

sensação tão maravilhosa que algumas

pessoas choraram”, relatou Croco.

“Foi o pôr-do-sol mais bonito que já vi”

Page 37: Revista Condominios ed_08

CONDOMÍNIOS 37

O grupo passou a noite no Pico dos Marins e

só então retornou para casa, já pensando na pró-

xima aventura. “Vamos voltar ao mesmo local,

mas para uma travessia que vai durar três dias.

Nosso objetivo será chegar ao Parque Itatiaia,

no Rio de Janeiro”, afirmam Croco e Testa, que

já percorreram várias regiões do país. Algumas

de suas aventuras podem ser vistas no programa

Livre Acesso, transmitido toda quinta-feira, às 18

horas, pela TV Claret. (Reportagem Local)

O grupo já se prepara para uma nova aventura

Page 38: Revista Condominios ed_08

38 CONDOMÍNIOS

As agenesias ou a não for-mação dos dentes permanen-tes têm se tornado uma con-dição cada vez mais frequente e se caracterizam pela não formação do germe dentário permanente (futuro dente). Assim, o dente decíduo (de lei-te) demora mais para cair mas invariavelmente ele irá cair na idade de adulto jovem poden-do gerar uma sequela funcio-nal e também estética.

Os incisivos laterais supe-riores são os dentes que mais frequentemente apresentam esse problema, que normal-

Saúde Bucal

mente é diagnosticado pelo odontopediatra ou ortodontis-ta durante a adolescência. An-tigamente o tratamento para essas condições era baseado apenas na ortodontia puxando os demais dentes para fechar o espaço o que nem sempre ge-rava um resultado harmônico e estético.

O melhor tratamento atu-almente para essas condições depende de um tratamento in-tegrado e planejado entre or-todontia e implantodontia pre-vendo a manutenção do dente de “leite” (figura 1) ao máximo

Dr. Fernando Rodrigues Pinto | Mestre e Doutor em Periodontia (FOP UNICAMP) | Prof. Especialização em Implantes

(APCD Piracicaba) | Prof. Curso Excelência em Perio-Implantodontia / São Paulo | Fone: 3444-0930 e 3442-8050

Implantes e Agenesias Dentárias

para a manutenção do espaço e também do osso para que na idade adulta, após o completo crescimento facial, esse dente possa ser extraído e substituí-do por um implante osseointe-grado (figura 2). O correto pla-nejamento multidisciplinar é fundamental para manter o es-paço correto permitindo que o implante e sua prótese possam garantir um resultado imper-ceptível de excelência estética e também funcional (figura 3) mantendo as característica na-turais e fisiológicas da oclusão (mordida) do paciente.

Fig. 1

Fig. 2

Fig. 3

Page 39: Revista Condominios ed_08

CONDOMÍNIOS 39

Educacional Field Trips: um projeto inovador nos Parques da Disney, Universal, Sea World e Busch Gardens

Já imaginou os jovens visitando os bastidores da Disney, aprendendo a arte de contar estórias e como são produzidos os efeitos especiais dos filmes de Hollywood?

Nosso foco é construir habilidades de comunicação, socia-bilidade, a prática do inglês e fazer com que os jovens vejam a teoria das aulas de matemática, física e ciências de forma lúdica e divertida.

Imagine andar em uma montanha russa radical e depois ver junto com engenheiros da Disney como ela foi construída, os efeitos da gravidade e tudo o que envolve a sua manutenção?

Tudo com tradução simultânea para o português, se neces-sário!

E que tal acampar no Sea World, com contadores de estórias e passeios noturnos entre animais e dormir ao lado de ursos polares? Pois é, criamos esse programa frente às necessidades das escolas em proporcionarem novas formas de aprendizagem aproveitando uma viagem que a princípio seria apenas um passeio e ainda fa-zendo a integração entre os colegas de turma. Ressalto que o valor desse programa é igual ou menor ao de uma excursão normal.

Finalmente, queremos elevar o aprendizado a um novo pata-mar de conhecimento, inspirando e mostrando a teoria, ultrapas-sando os limites da sala de aula com segurança, com uma equipe capacitada e comprometida. Consulte a escola de seu filho sobre esse projeto que inspira, motiva e diverte: Educacional Field Trips.

Prezado leitor, compartilho nesta edição um tema que tenho dentre as minhas atividades profissionais há 29 anos: Educação.

Inicialmente, ressalto que “aprender brincando” é uma ver-dadeira caixa de ferramentas bem-humorada e divertida que estimula o desenvolvimento de valores básicos e a inteligên-cia emocional. Afinal, princípios pedagógicos ditam que real-mente as crianças aprendem melhor brincando.

Aprender é uma capacidade inata que permite nosso de-senvolvimento em todos os sentidos, de forma a nos auto-construirmos e nos adaptarmos aos diferentes obstáculos que se atravessam no nosso caminho durante toda a vida.

E um dos caminhos para uma aprendizagem mais eficaz, faz-se através do interesse e da motivação. Neste contexto, apresento-lhes um projeto inovador e que certamente se tra-duz em uma das minhas maiores realizações profissionais: o Educacional Field Trips. Um programa que vai além da imagi-nação, transformando a educação em uma experiência ines-quecível.

Estamos levando alunos de 13 a 17 anos para visitar os Parques da Disney, Universal Studios, Sea World e Busch Gar-dens na Florida/USA. E aí se inicia a diferenciação de uma visita normal ou de uma excursão. Os alunos irão descobrir a ciên-cia através das mais altas tecnologias usadas nas criações das atrações desses parques.

Foto

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Page 40: Revista Condominios ed_08

40 CONDOMÍNIOS

Quem nunca usou o computador da

empresa para assuntos pessoais,

mandou e-mails com piadas ou

abreviou palavras nas mensagens? A lingua-

gem na internet é diferente, mas é preciso

cuidado, pois a informalidade pode gerar

problemas no ambiente de trabalho. A dica

é sempre usar bom senso.

A coordenadora pedagógica da Euro-

data, Fernanda Cristina da Silva, recomen-

da a todos os profissionais que sempre

observem as normas da empresa. “Algu-

Boas maneiras na internet

Excesso de informalidadena rede pode gerar problemas no ambiente de trabalho

Mercado

REPORTAGEM LOCAL

Page 41: Revista Condominios ed_08

CONDOMÍNIOS 41

mas empresas proíbem o acesso a redes sociais, como

Orkut, MSN e Facebook. Nesse caso, é bom obedecer,

pois o desrespeito à regra pode comprometer a imagem

que a pessoa tem perante a empresa”, comenta.

Fernanda vai além e diz que, mesmo nas empresas

onde esse tipo de acesso é permitido, o ideal é que seu

uso seja feito no tempo livre do funcionário, fora do ho-

rário de trabalho. Dicas desse tipo são tão impor-

tantes que, em algumas cidades, já existem

cursos específicos para quem está en-

trando no mercado de trabalho – são os

chamados cursos de etiqueta digital.

No campo profissional, saber escre-

ver e-mails e memorandos também é

fundamental. “Ao digitar uma mensagem,

seja claro, objetivo e respeite a ortografia e

a gramática. Evite informações abreviadas, que

dificultem o entendimento. Um texto mal redigido pode

passar uma imagem equivocada sobre quem o escreveu”,

relata Fernanda.

As empresas também precisam tomar certos cuida-

dos na comunicação via internet. Disparar e-mails para

pessoas que não fazem parte da rede relacionamento

da empresa pode pegar mal, alertam os especialistas. O

ideal é que as mensagens sejam enviadas somente para

quem deseja recebê-las.

Vale lembrar que hoje em dia existem softwares que bloqueiam o

acesso a páginas da internet. No entanto, nada substitui a postura e a

disciplina profissional. Afinal, somos todos porta-vozes da empresa onde

atuamos, seja dentro ou fora do ambiente de trabalho.

Fernanda:na hora de escrever,

seja objetivo e respeite a ortografia

Page 42: Revista Condominios ed_08

42 CONDOMÍNIOS

Page 43: Revista Condominios ed_08

CONDOMÍNIOS 43

Pesquisas realizadas pela Universidade de Harvard no ano de 2.010 concluiram que, em 40 anos, 40% dos norte- americanos serão obesos. Naturalmente, essa perspectiva preocupa o governo americano. Isso levou à primei-ra-dama Michely Obama propor uma nova campanha contra a obesidade: substituir a pirâmide alimentar por um prato.

A nova representação, que recebeu o nome de “My Plate”, divide um prato em 4 porções iguais: uma porção de fruta, uma porção de verduras; na terceira parte, uma porção de proteínas e, para completar o prato, uma porção de cereais integrais. Ao desenho é acrescido um

copo de leite, que representa o grupo dos lácteos. E, dentre as recomendações que acom-panham “My Plate” está “evitar os excessos”.

Quando criada a Pirâmide Alimentar pelo Departamento de Agricultura americano, na década de 80, o Brasil logo a co-locou em prática também. Será que “My Plate” vai entrar em vi-gor por aqui? E, mais importante, será que funcionaria?

Em primeiro lugar, a repre-sentação facilita o entendimento e, consequentemente, a adesão a nova proposta por parte das pessoas.

Em segundo lugar, é extre-mamente saudável metade do

My Plate: será o fim da pirâmide alimentar?Dra. Patrícia Milaré Lonardoni | Nutricionista | 3443.3236 | [email protected]

Nutrição

prato conter fontes de vitami-nas, minerais, antioxidantes, fitoquímicos e fibras, presentes em verduras, legumes e frutas. Além de um quarto do prato con-ter mais fibras e nutrientes como magnésio e complexo B proveni-entes dos cereais integrais.

Minha crítica está na pre-sença do leite. Melhor seria um copo de água - muito mais im-portante para o organismo que um copo de leite, afinal quase 70% do nosso corpo é com-posto por água. Além disso, a presença do leite em todas as refeições pode levar ao seu con-sumo exagerado, muito acima do necessário, o que pode levar a inflamação, resistência à insu-

lina e diversas outras doenças. Sem contar que o consumo de leite junto às refeições atrapalha a absorção de vários outros nu-trientes importantes, principal-mente o ferro.

Então, se você deseja adotar “My Plate” para o seu dia-a-dia aí vai a dica: substitua o copo de leite por um copo de água e evite os excessos.

Page 44: Revista Condominios ed_08

44 CONDOMÍNIOS

O clima dentro da sala é de muita paz e tranquilidade. Em

uma lousa próxima, uma frase de cunho filosófico é um convi-

te à reflexão: “A eletricidade fará luz em teu quarto, entretanto,

somente a prática do amor que Jesus nos ensinou se te fará luz

no coração”. Descalças, as alunas realizam movimentos lentos

e compassados. A música ambiente é quase um sussurro. Esta-

mos em uma aula de yoga.

Muitas pessoas têm recorrido ao yoga como forma de com-

bater a ansiedade e o estresse do dia a dia. A fisioterapeuta Cás-

Os benefícios para quem procura

aliviar o estresse do dia a dia

YOGA

Karina: quem precisa perder

peso deve evitar so-bremesas“

As técnicas trazem muitatranquilidade,bem estar,e paz interior

Rita Thomaz

REPORTAGEM LOCAL

Page 45: Revista Condominios ed_08

CONDOMÍNIOS 45

sia Asquini Costa, de 31 anos, diz que se sente mais preparada

para enfrentar a correria do hospital onde trabalha. Ela pratica

yoga há oito anos. “Os exercícios de alongamento e relaxamen-

to me deixam com a mente mais tranquila e isso é fundamental

na minha profissão. Pretendo fazer yoga pelo resto da vida”,

comenta.

A professora Rita Thomaz, de 48 anos, afirma que, ao con-

trário do que muitas pessoas pensam, yoga não é uma religião

e sim uma filosofia de vida. “O yoga mexe com o interior da

pessoa, trazendo tranquilidade e bem estar. Essa sensação é

obtida através de exercícios de alongamento, movimentos de

respiração e relaxamento”, esclarece.

Rita explica que todo o trabalho envolve corpo e mente. “Tudo

o que acontece na nossa mente traz consequências para o nosso

corpo. Quando estamos com alto nível de estresse, por exemplo,

nossos músculos e articulações são os primeiros a sofrer”, revela.

Segundo ela, o yoga proporciona outros benefícios, como

aumento da flexibilidade corporal, fortalecimento dos ossos,

ativação da circulação sanguínea, correção postural, redução

de dores nas costas e desenvolvimento de autoconsciência.

Para mais informações, o telefone é o 3702.8476.

Cássia: os exercícios me deixam mais

calma e equilibradaYOGA

Page 46: Revista Condominios ed_08

46 CONDOMÍNIOS

Page 47: Revista Condominios ed_08

CONDOMÍNIOS 47

Neste mês que tem uma data tão importante como o dia dos PAIS a gente fica pensando na importância que cada pai tem ou teve na vida de cada um de nós que tivemos a imensa sorte de ter uma família. Sempre me pergunto o que determina onde nascemos, quem são os nossos pais e os ca-minhos que a nossa vida acaba tomando.

Pai é alguém que mesmo de-pois de ausente vive para sem-pre dentro da gente, é aquele de quem sentimos falta todos os dias mesmo que apenas para nos de-sejar um bom dia e que a gente só

fosse vê-lo a noite ou nos fins de semana, mas saber que ele existe e estará ali se alguma coisa acon-tecer traz uma enorme seguran-ça. Quem tem ou teve um pai de verdade sabe bem o que eu quero dizer.

Para as crianças pequenas o papai é aquele cara legal e grande que quando chega em casa nem dá tanta atenção para todas as coi-sas que a mamãe prometeu que ia contar que a gente fez de errado e ela conta mesmo, mas o que pa-recia uma grande ameaça muitas vezes acaba com o papai acalman-do a mamãe e tudo acaba bem (algumas vezes não é bem assim). É porque o papai por ser homem pensa diferente da mamãe e enca-ra os fatos de forma mais prática e já passou mesmo...

Estou me referindo aos pais que adoram ser pais e que mes-mo quando perdem a paciência

PAIS

Dra. Stella M. F. Pranzetti Vieira

Médica pediatra

não fazem com que o filho tenha medo, e são capazes de mostrar o certo e o errado com amor.

Os pais são sempre muito queridos e admirados por seus fi-lhos de todas as idades e na maio-ria das vezes são considerados mais sensatos e coerentes que as mães. Não fiquem tristes mães, nós sabemos que é verdade e nada mudará este fato. Por outro lado nós sempre sabemos de tudo primeiro ou porque eles nos con-tam na hora do aperto ou porque a gente descobre nem sei como. Alias nós temos uma capacidade investigativa que deixa qualquer pai impressionado. E também não dá para esquecer que filhos quan-do ficam doentes, tem problemas afetivos ou estão tristes procuram quem? A mamãe.

Fica então a conclusão que os pais e as mães respeitadas as dife-renças são igualmente importan-

tes, mas como é o mês dos PAIS a homenagem vai para eles que nos ajudam tanto na tarefa de tornar nossas crianças adultos conscien-tes e felizes.

Ao meu pai querido que par-tiu há oito anos agradeço por cada dia da nossa convivência, por cada conselho e cada abraço e onde es-tiver saiba que vou te amar sem-pre e que você será sempre um motivo para todos os dias eu ten-tar ser uma pessoa melhor.

Ao pai maravilhoso dos meus filhos só posso dizer que você é a base da nossa família e que nada seria possível sem a sua bondade e capacidade de compreender e amar, você esteve sempre pre-sente e foi pai e mãe muitas vezes que a minha profissão me tornou ausente..

A todos os pais nossa eterna gratidão por tudo que fazem ou fizeram por seus filhos.

Page 48: Revista Condominios ed_08

48 CONDOMÍNIOS

Os berços para bebês vão ganhar um

selo de segurança do Inmetro (Instituto

Nacional de Metrologia, Normalização

e Qualidade Industrial). A medida deve

trazer mais tranquilidade para os pais.

Fábricas e lojas terão um tempo para se

adaptar.

As proprietárias da loja Bala com Chei-

ro, Sônia Maria Dapólito Negrucci e Sílvia

Helena Dapólito Fadel, consideram a me-

dida excelente. “A nova regra vai dificultar

que berços de má qualidade sejam colo-

BERÇOS MAIS SEGUROS

Vãos da grade devemter seis centímetros

Page 49: Revista Condominios ed_08

CONDOMÍNIOS 49

cados à venda, evitando que muitas crianças sejam víti-

mas de acidentes”, afirmam.

No Brasil, não havia fiscalização para o produto.

Agora, o Inmetro publicou no Diário Oficial regras obri-

gatórias de segurança. Até junho de 2013, todos os ber-

ços terão que sair das fábricas com o selo do institu-

to. Para as lojas, o prazo final é junho de 2014.

Até lá, o consumidor pode seguir algumas

orientações.

“O berço não pode ter peças pequenas

que se soltam com facilidade, tem que ser

pintado com tinta atóxica, precisa ter vãos

com seis centímetros para evitar que o pé

ou a mão da criança fique preso, deve pos-

suir aberturas que permitam a ventilação e deve

ter uma estrutura firme e com bordas arredondadas”,

explica Sílvia.

Apesar das novas determinações, Sônia explica que

sempre procurou trabalhar com fornecedores que

possuem certificação de qualidade e cujos produtos

são fabricados de acordo com ABNT (Associação Bra-

sileira de Normas Técnicas). “Hoje, o que temos visto

é que as fábricas estão se preocupando cada vez mais

com a qualidade de seus produtos. No caso dos berços, a

novidade é o emprego de materiais que inibem o surgimento de

bactérias e fungos. Tudo isso traz mais tranquilidade para nós, lojistas, e

para o consumidor final”, finaliza. (Reportagem Local)

Sônia e Sílvia:nova regra vai

dificultara venda de

móveis de má qualidade

Page 50: Revista Condominios ed_08

50 CONDOMÍNIOS

Integração. Essa foi a palavra de ordem na

elaboração do projeto assinado pelo engenheiro

civil Diógenes Woigt (foto ao lado). O sobrado de

430 metros quadrados fica em um condomínio

de Limeira e reúne todas as características de

uma casa funcional e confortável.

O estilo é contemporâneo. A fachada pos-

sui traços retilíneos e uma faixa vertical em pe-

FUNCIONALIDADE

Sobrado reúne traçoscontemporâneos,ampla área de lazere ambientes integrados

Projeto

por ALESSANDRO RIOS

Page 51: Revista Condominios ed_08

CONDOMÍNIOS 51

dras aparentes, conferindo imponência e modernidade ao imóvel.

Ao entrarmos na casa, a sensação é de amplitude. As salas de estar

e jantar aparecem integradas ao espaço destinado ao lazer. A úni-

ca separação é uma imensa porta de correr fabricada em vidro e

alumínio.

“A porta de vidro aumenta a sensação de amplitude e permite

que os ambientes sejam usados de forma integrada em ocasiões

especiais, como uma festa ou reunião familiar”, diz Diógenes.

A área de lazer é composta de mesas de jogos, balcão, churras-

queira e lavabo. Logo ao lado, também separada apenas por uma

porta de vidro, está a cozinha, muito prática e funcional. Decorada

em tons claros, possui armários embutidos e uma mesa para re-

FUNCIONALIDADE

feições rápidas. No piso térreo, existe ainda um escritório, muito

usado pelo casal de proprietários.

No piso superior, destaque para a suíte infantil – um espaço

totalmente personalizado, com armários planejados, nichos na

parede e uma banheiro muito bem decorado. “A suíte infantil co-

meça a aparecer com mais frequência nos projetos por oferecer

maior comodidade às crianças”, explica o engenheiro.

O piso superior também conta com suíte máster, um terceiro

dormitório, closets, banheiro social, home-theather e uma sala de

música com vista para o piso térreo. Destaque também para os

corrimãos confeccionados em alumínio e vidros curvos. A decora-

ção é assinada Ana Beatriz Zolezi.

Page 52: Revista Condominios ed_08

52 CONDOMÍNIOS

A lei de autoria da vereadora Nilce

Segalla (PTB), que obriga as aca-

demias a adquirirem desfibrilado-

res, tem gerado polêmica. Parte dos pro-

prietários das academias não concorda

com a medida. Recentemente, eles tive-

ram uma reunião com a parlamentar, que

se propôs a estudar mudanças no projeto.

Norberto Silveira (foto), proprietário

da Guinho Wellness, não concorda com a

medida por vários motivos. Segundo ele,

os casos de emergência devem ser aten-

POLÊMICA NAS ACADEMIAS

A pedido de empresários dosetor, lei do desfibrilador pode ser alterada

REPORTAGEM LOCAL

IMPASSE

Page 53: Revista Condominios ed_08

CONDOMÍNIOS 53

didos por médicos e não por profissio-

nais de educação física. “Quando alguém

sofre um mau súbito, devemos chamar

o Resgate ou acionar uma empresa que

possa oferecer o atendimento adequado.

Não me considero uma pessoa capacita-

da para lidar com esse tipo de situação”,

afirma.

Atualmente, ele mantém convênio

com uma empresa particular de socorro

médico e diz que sempre orienta seus

alunos a fazer exames periódicos. “Tam-

bém sou uma pessoa preocupada com

a saúde dos meus alunos, mas não acho

que a lei seja a solução ideal. Na minha

opinião, somente médicos e paramédicos

têm qualificação para fazer o diagnóstico

correto e operar o aparelho”, argumenta.

Em entrevista à Revista Condomínios,

Nilce admitiu a possibilidade de alterar o

texto original. “Continuo achando que se-

ria importante que cada academia tives-

se um desfibrilador. No entanto, vamos

estudar algumas alternativas. Podemos

considerar, por exemplo, que a academia

tenha convênio com uma empresa de

socorro médico ou que contrate um pro-

fissional da área da saúde em horário in-

tegral. Vamos analisar todas as sugestões

para definir o melhor caminho”, relatou.

A lei do desfibilador já foi aprovada

pela Câmara e aguarda a sanção do pre-

feito Silvio Félix. O preço médio do des-

fibrilador é de três mil reais, mas pode

chegar a 16 mil reais no caso do automá-

tico. (Reportagem local)

Nilce: vamosestudar algumas opções

Page 54: Revista Condominios ed_08

54 CONDOMÍNIOS

Page 55: Revista Condominios ed_08

CONDOMÍNIOS 55

Page 56: Revista Condominios ed_08

56 CONDOMÍNIOS

Page 57: Revista Condominios ed_08

CONDOMÍNIOS 57

Arquitetura & Design

Quando o assunto é ilumina-ção na decoração, a forte tendên-cia é o emprego de lâmpadas de LED – Diodo Emissor de Luz.

As razões são evidentes, como por exemplo, sua vida útil muito superior em relação às lâmpadas convencionais. Os LEDs duram em média 100 anos. Por ser uma tec-nologia recente, suas vantagens ecológicas ainda estão sendo pes-quisadas.

Apesar de custar mais caro que uma lâmpada comum, são mais vantajosos pelo seu consu-mo, pois consomem apenas 1,5 watts cada, contra 50 watts das dicróicas e não geram calor, pro-

LED – O futuro é agorapiciando assim um ambiente mais fresco e agradável.

Esse tipo de iluminação além de proporcionar um destaque maior que as demais, pode ser en-contrada na versão colorida e com vários efeitos, trazendo verdadei-ras sessões de cromoterapia ao ambiente e à família pelo simples pulsar de uma tecla de iluminação.

No mercado pode-se encon-trar o produto em diversas formas. Uma peça que está fazendo muito sucesso é a fita de LED e pode ser usada inclusive no mobiliário. Ex-tremamente fácil de ser instalado, por usar simplesmente uma fita dupla face e um reator que pode

ser controlado com controle re-moto. O efeito é incrível e seu va-lor é compatível ao mercado.

Portanto para um resultado fi-nal satisfatório na decoração, vale a pena dar atenção especial a essa ferramenta disponível.

Fabiana Massaro e Alessandra N. Queiroz

www.atelier21.com.br

Fone: 3704.0083

Page 58: Revista Condominios ed_08

58 CONDOMÍNIOS

A qualidade das peças de automó-

veis vendidas em oficinas e lojas

não autorizadas será avaliada pelo

governo. O Inmetro vai certificar amorte-

cedores, bombas de combustível, buzinas

Peças terão selo do Inmetro e lâmpadas, entre outras peças. Trata-se

de uma obrigatoriedade que, além de

aumentar a segurança, poderá reduzir o

comércio ilegal de peças falsificadas. Essa

certificação não é novidade na União Euro-

peia, Estados Unidos e Austrália. E, agora,

chega ao Brasil.

O gerente da Teleco Auto Center,

Sérgio Ferreira, considera a medida ex-

tremamente positiva. “Ela garante maior

Automóveis

Imag

em ilu

strati

va

Page 59: Revista Condominios ed_08

CONDOMÍNIOS 59

Medida foi criada com o objetivo de combater o

comércio de peças falsificadas e de procedência ilícita

segurança para o motorista, ajuda a combater a venda de peças

falsificadas e de origem ilícita, além de tornar a concorrência en-

tre as lojas mais leal. Atualmente, existe uma grande diferença de

preços entre produtos originais e aqueles que não oferecem qual-

quer tipo de garantia ao cliente”, comenta.

Ele cita o caso da bomba de combustível para motor flex. A

peça original custa R$ 250,00, já outra de marca desconhecida ou

fabricada fora do país pode ser encontrada pela metade do pre-

ço. “O consumidor deve desconfiar de produtos muito baratos. É

preciso saber, por exemplo, se na hora em que a peça quebrar, o

fabricante dará a assistência adequada”, alerta.

A certificação do Inmetro será obrigatória, assim como já acon-

tece com pneus e rodas. A ideia é controlar melhor a qualidade de

peças usadas no motor e outras, como amortecedores, bombas

de combustível, lâmpadas e buzinas. Peças com o selo têm garan-

tia. As outras ficam por conta e risco do consumidor. O efeito da

decisão não é imediato. Os fabricantes têm um ano e meio para se

adequar às normas. Até lá, o melhor caminho é comprar sempre

em lojas, oficinas e concessionárias de confiança. Normalmente,

empresas idôneas oferecem garantia de seus produtos.

Sérgio mostra bomba de combustível; diferença de preço chega a 50%

Page 60: Revista Condominios ed_08

60 CONDOMÍNIOS

Page 61: Revista Condominios ed_08

CONDOMÍNIOS 61

Coquetel de inauguraçãoCI LIMEIRA

10 de agosto de 2011O evento reuniu familiares, amigose empresários. Confira os flashes!

Adriano e Juliana

Danilo, Gabriela, Juliana, Adriano, Tiago, Márcia e Sérgio

Lucas, Juliano, Gabriela e Danilo

Pablo, Guilherme, Tiago, Adriano, Paulo, Pietro e Danilo

Sérgio, Márcia, Rosa e Wagner

Tiago, Débora, Ana e Daniel

Sonia, Ana, Ida e Reynaldo

Heloísa, Bruna, Sérgio e Márcia

Regina, Márcia e Mônica

Marina, Vitória, Kitte, Márcia e Telma

Euler, Victor Hugo e Jan

Rafael, Tatiane, Júnior, Maria Paula, Carla e Mateus

Marina, Catarina e Dani

Page 62: Revista Condominios ed_08

62 CONDOMÍNIOS

Construir um imóvel não é nada fá-

cil. Por essa razão, alguns escritó-

rios oferecem uma gama maior de

serviços, a fim de facilitar a vida do cliente.

Foi com esse objetivo que o designer de

interiores Edmilson Motta, o arquiteto Ma-

theus Gullo de Salvo e o engenheiro ele-

tricista Mauro Venâncio decidiram se unir.

O escritório criado por eles desenvol-

ve projetos de arquitetura juntamente

com toda a parte burocrática, incluindo

aprovações junto à Prefeitura e demais

órgãos públicos, como Vigilância Sanitá-

ria, Departamento de Trânsito, Corpo de

Bombeiros e Cetesb. “O nosso trabalho

vai além da simples elaboração de uma

planta. Providenciamos a documentação

necessária para que a execução da obra

transcorra de forma tranquila e segura”,

diz Matheus.

Outro serviço importante oferecido

pelo escritório é a elaboração de projetos

hidráulicos e elétricos. “No caso da fiação

elétrica, por exemplo, o dimensionamento

correto de fios e disjuntores evita sobre-

cargas e possíveis acidentes”, cita Mauro.

A empresa também elabora toda parte

Escritórios oferecem serviços variados para auxiliar clientes

Construção

Em Limeira, três profissionais se uniram para desenvolver projetos e cuidar de cada etapa da obra

Page 63: Revista Condominios ed_08

CONDOMÍNIOS 63

Escritórios oferecem serviços variados para auxiliar clientes

de projetos de interiores, mobiliário e aca-

bamentos, priorizando a funcionalidade

de acordo com as necessidades de cada

cliente, mas sem deixar de lado itens im-

portantes como a estética, a praticidade e

o conforto.

Além disso, o escritório realiza acom-

panhamento e gerenciamento de obra,

desenvolvendo um planejamento com-

Mauro, Edmilson e Matheus: soluçõesem equipe

pleto desde o início dos projetos até a

entrega da obra. “Isso é muito importante

para o cliente, pois facilita a administração

de todos os custos, sendo que ele já terá

conhecimento do valor total a ser investi-

do. Cabe a nós otimizar custos, visando re-

duções de gastos e desperdícios, mas sem

comprometer a qualidade do serviço”, cita

Edmilson.

Informações:Fone: 3442.5537

E-mail: [email protected]

Rua Santa Teresinha, 552 – Centro

Page 64: Revista Condominios ed_08

64 CONDOMÍNIOS

Page 65: Revista Condominios ed_08

Integrantes do Grupo Decora

Maria Zilda, Ana Lúcia, Ana e Diógenes, Waleska, Du Wolf e Jô Yared

Fabiano, Catarina e Cassiana Martim e Silmara

Regiane e Josiel

Giuliano e Sabrina

CassianaDoroteia, Cíntia, Marco, Soraia, Vivane e Jô Yared

Samara, Pedro e Marcelo

Candice, Ricardo, Flávio e Reginaldo

Dimas, Aldemir e EduardoValmir, Jô, Ana, Rita e Ruben

Lucineia, Alícia, Lívia e Reginaldo Alessandra e Ricardo

Décio e Mariússa

Bruna e Leandro

Paulo e LizeteCláudia, Mariana, Rafaella, Bettina e Paolla

Ana Paula e Estela

Cláudio e Gilza

Feijoada beneficenteGRUPO DECORAFazenda Arizona

23 de julho de 2011

André, Diuliani, Mariane e Fernando

Valter, Alessandra, Nicésio, Fabiana e Miguel

Daniel, Giselle, Luceli, Esio, Claudiane, Mirela e GiovannaEduardo e Paula

CONDOMÍNIOS 65

Page 66: Revista Condominios ed_08

66 CONDOMÍNIOS

O Departamento Nacional de Trân-

sito (Denatran) criou uma resolu-

ção para garantir que motoboys

e mototaxistas tenham mais segurança. A

medida já entrou em vigor, mas a fiscali-

zação efetiva, a cobrança nas ruas, só da-

qui a um ano.

A nova norma determina o uso de vários

equipamentos de segurança. Entre eles, dois

são de grande importância: a antena apara-

dora de linha com cerol, para proteger braço,

pescoço e tórax do motociclista, e uma pro-

Itens de segurança entram em vigor

Objetivo da medidaé reduzir o númerode acidentes envolvendomotociclistas

Moto

REPORTAGEM LOCAL

Willian:sou a favorda nova regra

Page 67: Revista Condominios ed_08

CONDOMÍNIOS 67

teção para as pernas, chamada de mata-cachorro, que pro-

tege o motociclista e o passageiro no caso de uma queda ou

de um acidente.

A ideia é que os motociclistas tenham um ano para

adquirir e instalar os equipamentos em suas motos. O

kit com antena, mata-cachorro e colete com faixas re-

fletivas sai, em média, por R$ 150,00. Apesar de ainda

não serem obrigatórios, esses equipamentos ajudam

a preservar a integridade do motociclista em caso de

acidente.

O motoboy Willian Alberto Arantes, de 23 anos, apro-

vou a nova regra. “Acho que teremos mais segurança. O

trânsito anda muito violento”, afirmou.

O empresário do setor, Antonio Líbero Dioto, tam-

bém é a favor da medida. “A antena, por exemplo, é uma

proteção muito importante, porque evita que o moto-

queiro tenha ferimentos no pescoço e em outras partes

do corpo ao bater em uma linha de pipa com cerol. Em

Limeira, várias pessoas já foram vítimas desse tipo de aci-

dente”, citou.

Na opinião dele, o colete também ajudará a reduzir o número de

acidentes. “Com as faixas refletivas, o motoqueiro será visto com mais

facilidade por outros veículos e até pelos pedestres. Isso é muito positi-

vo”, afirma.

A única discussão é sobre a eficiência do mata-cachorro. “Alguns mo-

tociclistas dizem que o equipamento só atrapalha e que não traz seguran-

ça alguma”, relatou.

Será que essa será mais uma daquelas leis que ficam apenas no papel.

É esperar para ver!

Antonio e os itens obrigatórios: mata-cachorro, antena anti-cerol e colete

Page 68: Revista Condominios ed_08

68 CONDOMÍNIOS

As lesões no joelho são rotina

nas partidas de futebol. Um dos

casos mais famosos envolve o

ex-jogador Ronaldo. O maior artilheiro

em Copas do Mundo sofreu três lesões.

A mais grave foi na final da Copa da Itá-

lia (2000), quando sentiu o tendão pa-

telar do joelho direito se romper com-

pletamente. O Fenômeno só voltou aos

gramados um ano depois.

Pesquisa da Universidade Federal de

São Paulo revela que os problemas no

joelho também afetam quem já pen-

durou as chuteiras. Os pesquisadores

analisaram 20 ex-jogadores, com ida-

des entre 34 e 53 anos e que atuaram

ao menos 17 anos como profissionais.

Desses, 55% se aposentaram com quei-

Dores no joelhoEsporte

Especialista explica por que tantos atletas e ex-jogadores sofrem desse mal

O joelho é amaior articulaçãodo corpo humano

por ALESSANDRO RIOS

Page 69: Revista Condominios ed_08

CONDOMÍNIOS 69

xas de dores nos joelhos, 50% já fizeram

alguma cirurgia na região e 70% tomaram

infiltrações nessa articulação.

“O joelho é a maior articulação do cor-

po humano e também é uma das mais

exigidas nas partidas e treinos de futebol.

Os problemas mais comuns são as lesões

no menisco e no ligamento cruzado an-

terior”, explica o ortopedista Júlio César

Pereira dos Santos. Segundo ele, um dos

exames mais modernos no diagnóstico é

a ressonância nuclear magnética.

O tipo de tratamento é definido caso

a caso. A artroscopia é o procedimento

cirúrgico recomendado para lesões no

menisco. Através de dois furos no joelho,

o médico, com o auxílio de uma micro-câ-

mera, pode suturar ou remover por com-

pleto a cartilagem.

Quem não faz o tratamento adequa-

do pode desenvolver complicações mais

graves, como a artrose – uma alteração

degenerativa séria. “A solução nesse caso

é a substituição da articulação por uma

prótese”, explica o ortopedista. “O fortale-

cimento muscular das pernas é a melhor

forma de prevenir lesões nos joelhos. Os

iniciantes no esporte devem passar por

uma avaliação médica e buscar a orienta-

ção de um educador físico”, completa.

“O menisco é

um dos locaismais afetados

Júlio César P. dos Santos

Page 70: Revista Condominios ed_08

70 CONDOMÍNIOS

A Secretaria da Educação de Limei-

ra anunciou uma medida que

visa estimular o aprendizado de

música dentro das escolas. Por meio de

carta convite, a empresa Kanal Locação e

Comercialização de Som e Luz foi contra-

tada para criar as chamadas salas de mú-

sica. O serviço custará aos cofres públicos

Música na escola

R$ 76.499,00, segundo informação trazida

pelo Diário Oficial do município.

O projeto vai ao encontro da lei mu-

nicipal nº 4.198, de outubro de 2007, que

instituiu o Programa de Ensino de Música

nas escolas da cidade. No entanto, na opi-

nião do coordenador da escola Musique,

Tomaz de Aquino Gomes Neto, de 28

Artes

Prefeitura anuncia novo incentivo, mas metodologia de ensino está longe do ideal

REPORTAGEM LOCAL

Page 71: Revista Condominios ed_08

CONDOMÍNIOS 71

anos, a lei poderia ser melhor explorada.

“A lei foi criada, mas ainda existe um longo

caminho a ser percorrido. Nem sempre as

aulas são ministradas por professores qua-

lificados e faltam espaços adequados para

o ensino da música. Precisamos de mais

apoio e incentivo para que o aprendizado

da música seja mais valorizado”, comenta.

Segundo ele, a música pode propor-

cionar inúmeros benefícios por se tratar

de uma arte completa, que mexe com

os sentidos, desperta emoções, além de

exigir concentração e disciplina. “Através

da música, as crianças podem sim ter um

melhor desempenho na escola, podem

desenvolver maior equilíbrio emocional,

conhecer outras culturas e até descobrir

um caminho profissional. Mas essa é uma

experiência muito pessoal. Cada criança

reage de uma forma e, por isso, o pro-

fessor deve sempre preparar as aulas de

acordo com o perfil de cada aluno”, avalia.

Tomaz é exemplo de quem fez da mú-

sica profissão. Além de dar aulas, ele toca

na noite. “A música é tudo para mim, é meu

trabalho, minha diversão, o alimento da mi-

nha alma. Através dela, sou feliz e por isso

não consigo me imaginar longe dela”, fina-

liza o músico.

“Faltam

professoresqualificados

e locais adequados

Tomaz de Aquino G. Neto

Page 72: Revista Condominios ed_08

72 CONDOMÍNIOS

Page 73: Revista Condominios ed_08

CONDOMÍNIOS 73

O bruxismo é o hábito de apertar e/ou ranger os dentes durante a noite ou até mesmo durante o dia. O hábito é co-mum tanto em adultos como em crianças e embora a causa seja desconhecida, sabe-se que está intimamente relacio-nada ao estresse e aumento da tensão emocional.

O paciente que apresen-ta bruxismo normalmente só percebe o problema quando nota a própria tensão muscular ou se alguém ouvir o ranger noturno. O diagnóstico geral-mente é feito depois que sur-gem algumas complicações, como dores de cabeça, desgas-

Bruxismo e suas consequênciasVanessa Cavalli Gobbo | Especialista, Mestre e Doutora em Clínica Odontológica (Unicamp) | Consultório: 3442.8050

Saúde bucal

te dos dentes e distúrbios da articulação mandibular (ATM).

As dores de cabeça tensio-nais são comuns no bruxismo e surgem devido à contração ex-cessiva dos músculos da mas-tigação, podendo atingir rosto, pescoço, ouvido e até ombros. A articulação (ATM) pode apre-sentar estalos, travamento, desvios e até dificultar a aber-tura de boca do paciente. Na cavidade oral, os traumas repe-titivos provocados pelo bruxis-mo causam desgaste excessivo dos dentes e, em alguns casos, a fratura do elemento dental.

Para tratar esta condi-ção, deve-se reduzir a tensão

emocional, promover o rela-xamento muscular da face e restabelecer a mordida ideal do paciente (dentes com mau contato ou próteses antigas com dentes desgastados de-vem ser devidamente tratados e substituídos). Um dos mé-todos mais utilizados para o tratamento são as placas oclu-sais, as quais são geralmente utilizadas à noite e sua função é diminuir a tensão muscular e impedir o desgaste dos dentes.

É importante ressaltar que o correto diagnóstico do dentista garante o sucesso do tratamento e controle do bruxismo.

Exemplo de placa oclusal utilizada para diminuir a

tensão muscular e impedir o desgaste dos dentes.

Page 74: Revista Condominios ed_08

74 CONDOMÍNIOS

Em pleno Centro de Limeira, a repor-

tagem da Revista Condomínios fla-

grou várias situações de desrespeito

às normas de trânsito. Muitos motoristas

não respeitam a preferencial dos pedes-

tres, mas bem que a população poderia

colaborar um pouco mais. É grande o nú-

mero de pessoas que prefere se arriscar

no trânsito a passar pela faixa criada justa-

mente para garantir sua segurança.

No caso dos motoristas, a lista de im-

prudências é longa. Muitos não veem pro-

SOLUÇÕES PARA O TRÂNSITO

Muitas pessoaspreferem se arriscara atravessar pelafaixa de pedestres

por ALESSANDRO RIOS

Imprudência

Page 75: Revista Condominios ed_08

CONDOMÍNIOS 75

blema em falar ao celular enquanto diri-

gem, enquanto outros esquecem da seta

na hora da conversão. Entre uma impru-

dência e outra, surgem os acidentes. E não

são poucos. O resultado pode ser medido

pelo número de indenizações pagas por

invalidez pelo DPVAT – o seguro obrigató-

rio. Os casos de invalidez já são a principal

causa de indenizações. Os motociclistas e

pedestres atropelados por motos ocupam

o primeiro lugar do ranking. Ao todo, o se-

guro DPVAT pagou este ano R$ 1,1 bilhão

em indenizações a vítimas de acidentes

provocados por excesso de velocidade,

imperícia ou imprudência no trânsito.

Algumas iniciativas tentam mudar

essa realidade. Já está em vigor uma lei

que prevê punição a motoristas que não

respeitarem a preferencial dos pedestres.

Os infratores estarão sujeitos a uma multa

de R$ 191,53 e sete pontos na carteira. O

principal objetivo é reduzir o número de

atropelamentos. Em Limeira, são dois por

dia, em média.

Parte das empresas também começa a

se mobilizar. A Porto Seguro, por exemplo,

criou a campanha “Trânsito mais gentil”,

que oferece desconto de 5% na renova-

ção do seguro para motoristas que não

cometeram nenhuma infração de trânsito

durante o ano. “A campanha tenta cons-

cientizar as pessoas a ter mais paciência

no trânsito, a não cometer abusos e res-

peitar mais os ciclistas e pedestres. Se

cada um fizer a sua parte, certamente te-

remos um trânsito sem tantos acidentes”,

analisa o corretor de seguros da Fastnes,

Felipe de Campos Rodrigues.

Felipe mostrafolder da campanha “Trânsito mais gentil”

Page 76: Revista Condominios ed_08

76 CONDOMÍNIOS

O Brasil tem mais celular do que gente. São 215 mi-lhões de linhas e, em 80% dos casos, o consumi-dor optou pelo plano pré-pago. É preciso saber,

porém, que esse nem sempre é o plano mais vantajoso. Enquanto uma ligação local pelo pré-pago custa, em mé-dia, R$ 1,50, no pós-pago sai por R$ 0,90 - quase a meta-de do preço. Sendo assim, porque será que a maioria dos consumidores ainda prefere o pré na hora da compra?

Na opinião do atendente comercial da Claro, Kleyton

Kleyton: o planopós-pago é muito

mais vantajoso

CELULARConsumidor

A modalidade tem ligações mais caras, mas, mesmo assim, domina o mercado de aparelhos vendidos no país

PRÉ-PAGO

Page 77: Revista Condominios ed_08

CONDOMÍNIOS 77

Haffamann, a explicação para isso é simples: as pessoas não param para fazer a conta. “Muita gente escolhe o pré-pago para fugir de uma conta fixa todo mês, mas é só fazer o cál-culo para descobrir que o pós é mais vantajoso. Além das ligações mais baratas, o consumidor pode aproveitar os des-contos na compra de aparelhos. Alguns podem sair até de graça”, comenta.

Para descobrir a melhor opção, o primeiro passo é sa-ber para qual operadora você liga com maior frequência. A partir disso, procure uma loja autorizada dessa operadora e peça explicações sobre o plano mais adequado ao seu perfil. “Hoje em dia, as operadoras fazem muita propa-ganda e isso muitas vezes confunde o cliente. Por isso, o melhor caminho é buscar orientações de uma loja autori-zada”, explica o atendente.

Os planos empresariais também oferecem vantagens bem interessantes. Por isso, se a sua conta telefônica anda cara demais, procure as operadoras e peça uma relação dos planos oferecidos por elas. Atualmente, existe uma concorrência muito grande entre as operadoras de telefo-nia celular e, por essa razão, conseguir uma boa negocia-ção hoje em dia está mais fácil.

A praticidade do pré-pago acaba dando a entender ao consumidor que não há vínculo entre ele e empresa. Mas ele existe e os direitos são os mesmos do cliente pós. Se tiver problemas, procure o Procon. (Reportagem local)

A modalidade tem ligações mais caras, mas, mesmo assim, domina o mercado de aparelhos vendidos no país

DIVULGAÇÃOTransformers | Dream Works

Page 78: Revista Condominios ed_08

78 CONDOMÍNIOS

O número de roubos na saída de

agências bancárias registrou queda

nos últimos meses, mas esse tipo de

ocorrência ainda preocupa as forças de segu-

rança. Por esse motivo, a Guarda Municipal

criou a Operação Saque Seguro – iniciativa

que consistiu na distribuição de panfletos

com dicas sobre como a população deve

proceder ao realizar saques em bancos e cai-

xas eletrônicos. Foram oito dias de operação

em dezoito agências.

“Muitas pessoas ainda hoje facilitam

a ação dos criminosos, sacando grandes

quantias, indo ao banco sozinhas e até

mesmo confiando em estranhos. A ope-

ração foi criada com o objetivo de cons-

cientizar a população a tomar certos cui-

dados”, explica o secretário municipal de

Operação saque seguro

Segurança

Siddhartha: nosso objetivo foi conscientizar a população

Guarda Municipal apresenta balanço positivo sobre ação na porta dos bancos

Page 79: Revista Condominios ed_08

CONDOMÍNIOS 79

Segurança, Siddhartha Carneiro Leão.

O folheto recomenda que o cliente faça

saques sempre acompanhado de alguém

de sua confiança, que evite saques no

período noturno e que sempre olhe para

os lados a fim de descobrir se está sendo

seguido ou vigiado por estranhos. Se isso

ocorrer, o procedimento correto é avisar o

segurança do banco ou um agente da Polí-

cia Militar ou Guarda Municipal.

O secretário diz que essa é uma luta de

todos. “Os bancos poderiam ter uma par-

ticipação mais efetiva no combate a esse

tipo de crime, adotando biombos e cen-

trais de monitoramento. No entanto, há

pouca mobilização nesse sentido. A polícia

e a Guarda Municipal têm feito seu papel,

mas a população também pode ajudar”,

comenta.

Trinta e cinco cidades brasileiras, in-

cluindo São Paulo, criaram leis que proíbem

Regiane e Renato

durante ação que envolveu

18 agências

o uso de celular dentro dos bancos. A ideia

é impedir que marginais passem informa-

ções para comparsas que estejam do lado

fora da agência. Siddhartha é favorável a

esse tipo de medida, mas diz que a falta de

fiscalização pode ser um complicador. “Os

bancos precisam ter um comprometimento

maior nessa questão. Cada um precisa fazer

a sua parte”, encerra. (Reportagem local)

Guarda Municipal apresenta balanço positivo sobre ação na porta dos bancos

Page 80: Revista Condominios ed_08

80 CONDOMÍNIOS

O Brasil assiste ao nascimento de uma nova classe média.

São 31 milhões de pessoas com maior poder de compra

e que adoram consumir. O problema é quando o sim-

ples desejo de comprar vira compulsão. Em muitos casos, a única

solução passa a ser a busca por uma terapia. O assunto chegou

aos cinemas em 2009, através do filme “Confessions of a sho-

paholic”, estrelado por Isla Fisher.

Loucas porcompras

Comportamento

Terapia pode ser solução para quem só pensa em consumir

Tema chegou ao cinema em 2009, em filmeestrelado por Isla Fisher

Imag

em: T

ouch

stone

Pict

ures

Page 81: Revista Condominios ed_08

CONDOMÍNIOS 81

Terapia pode ser solução para quem só pensa em consumir

Segundo a psicóloga Maria Rita Lemos,

o principal agravante é que esse tipo de

comportamento é aceito e reforçado pela

sociedade. “A compulsão é um desejo in-

controlável por algo que não corresponde

a uma necessidade concreta, e é exata-

mente isso o que acontece em toda parte.

A pessoa não precisa de um celular novo,

mas acaba comprando”, explica.

É claro que a mídia tem um papel im-

portante nesse processo. Todos os dias

somos bombardeados com informações

que nos induzem a comprar coisas a todo

momento. “A mídia cria necessidades que

não existem de fato. Para ser feliz, nin-

guém precisa de um carro do ano ou um

televisor de tela grande, mas as propagan-

das nos levam a pensar dessa maneira”,

analisa.

Existe outro aspecto importante: quem

compra tudo o que vê pela frente pode es-

tar escondendo alguma outra necessida-

de, inclusive de cunho emocional. “Muitas

pessoas acabam desenvolvendo um com-

portamento compulsivo em busca de au-

to-afirmação ou para serem reconhecidas

por seu grupo ou pela sociedade. É o caso

de pessoas que compram coisas só para

mostrar aos amigos, parentes ou vizinhos.

Na verdade, elas podem estar sofrendo de

alguma carência afetiva e precisam de aju-

da”, afirma.

Alguns detalhes nos ajudam a identifi-

car os compradores compulsivos. Normal-

mente, eles compram coisas que jamais vão

usar, fazem do ato de consumir sua única

fonte de prazer, enjoam rapidamente do

que acabaram de comprar e sentem que o

desejo de consumir foge ao seu controle.

“Antes de comprar algo, veja se realmente

você está precisando daquilo. Uma extrava-

gância ou outra é normal, mas quando isso

vira rotina, é hora de procurar ajuda”, finali-

za Maria Rita. (Reportagem local)

Maria Rita: compulsão pode esconder outras carências

Page 82: Revista Condominios ed_08

82 CONDOMÍNIOS

Page 83: Revista Condominios ed_08

CONDOMÍNIOS 83

Page 84: Revista Condominios ed_08

84 CONDOMÍNIOS

Catarata é a opacidade de uma lente

que existe dentro do olho e que é absoluta-

mente transparente. Não é um tumor nem

o crescimento de uma pele ou tecido sobre

o olho, mas um embaçamento da própria

lente.

Quando uma catarata se desenvolve, a

lente se torna opaca como um vidro emba-

çado e pode causar um borramento da vi-

são, sem qualquer dor. Essa lente, chamada

cristalino, localizada atrás da pupila, foca a

luz sobre a retina, que está na porção pos-

terior do olho, para produzir uma imagem

nítida. Quando a catarata se forma, o crista-

lino se torna tão opaco que a luz não pode

passar facilmente para a retina.

Existem muitos tipos de catarata. A

maior parte é causada por uma alteração na

composição química do cristalino, havendo

perda de transparência do mesmo. Essas

alterações podem ser causadas por: idade,

traumas oculares, algumas doenças do olho

e do corpo (ex: diabetes), hereditariedade

ou defeitos de nascimento.

Os sintomas mais comuns quando a

catarata está se desenvolvendo incluem:

borramento ou duplicidade de visão, sensi-

bilidade aumentada à luz com ofuscamento

e que pode fazer com que o paciente tenha

muita dificuldade para dirigir, percepção de

cores prejudicada, frequentes alterações no

grau dos óculos.

Quando a catarata causa uma perda su-

ficiente da visão que interfere no trabalho

do paciente, no seu dia-a-dia, é provavel-

mente o momento para sua remoção. Os

avanços tecnológicos melhoraram a técnica

cirúrgica da catarata. Porém, as pesquisas

para impedir o seu aparecimento ou mes-

mo conter a sua evolução não mostraram

ser eficazes até os dias de hoje.

Felizmente, a cirurgia de catarata é

aquela que tem a maior taxa de sucesso.

Mais de 95% dos pacientes que são ope-

rados têm acuidade visual restituída na

integra. É importante entender que com-

plicações durante ou após a cirurgia po-

dem ocorrer. Como qualquer cirurgia, um

resultado excelente não pode ser garantido

em todos os casos. Como ciência biológica,

qualquer cirurgia envolve riscos.

O que é catarata? Dr. Waldemar D´Ambrósio Neto | Oftamologista | CRM111.434

Page 85: Revista Condominios ed_08

CONDOMÍNIOS 85

Page 86: Revista Condominios ed_08

86 CONDOMÍNIOS

Muitas lojas já começam a montar

suas vitrines com as novidades da coleção

primavera-verão 2012. O colorido chega

com tudo, em tons fortes e flúor: laranja,

turquesa, verde, entre outras. O floral e o

Vestidoslongos e floraisestarão em alta

As tendências da nova estação branco também permanecem em alta.

Na moda feminina, destaque para as

saias longas, com estampas florais, renda

ou lisas. Elas combinam perfeitamente

com rasteirinhas, sapatilhas, enfim, sapa-

tos baixos. Os shorts jeans e os vestidos

curtos e longos também continuam sen-

do uma ótima pedida.

Entre os tecidos, a moda traz muito

floral, liberty, renda e lazy. Os sapatos

Page 87: Revista Condominios ed_08

CONDOMÍNIOS 87

“As cores

fortes estarãoem evidência

no verão

Daniele Garbuglio e Elisana Rodrigues

Anabela chegam com salto de corda e outra

novidade são os cintos de elástico em cores

bem fortes. Eles marcam a cintura e prome-

tem ser a sensação da estação.

Na moda masculina, uma forte tendência

são as camisetas em cores bem fortes: rosa,

turquesa e melancia. “Hoje em dia, certas

cores, como o amarelo e o rosa, vêm tendo

maior aceitação por parte do público mascu-

lino”, revelam as gerentes da Moça Brasilis,

Elisana Rodrigues e Daniele Garbuglio.

O xadrez em camisas e bermudas também

continua em evidência. Agora que você já co-

nhece as tendências, boas compras. E apro-

veite para arrasar nas estações mais quentes

e coloridas do ano. (Reportagem local)

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88 CONDOMÍNIOS

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CONDOMÍNIOS 89

Engana-se quem pensa que só mega-lojas são atraentes e bo-nitas. Uma loja pequena, com um look diferente e bacana pode ser um diferencial.

Profissionais especialistas em vitrines podem ajudar, mas se não puder contratá-los, use o bom sen-so e criatividade e você mesma será capaz de dar um toque espe-cial ao seu estabelecimento.

Nada de vitrine bagunçada, loja desarrumada ou anúncios confusos. Só você sabe quais são os produtos mais vendidos. Então esses devem estar no ponto visual primário de seus clientes.

Organize por cores, caso sejam sapatos, roupas ou bolsas. Não misture nada aleatoriamente, e

VITRINES: DICAS E DECORAÇÃO

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faça combinações para o cliente ter a ideia de composição, isso po-derá fazê-lo comprar mais itens, já que poderá gostar da combinação.

Mostrar que tem um estoque enorme não aumenta suas vendas, então não polua sua vitrine.

Procure colocar todos os mo-delos, mas não todos os seus pro-dutos.

Poucos objetos em exposição, iluminação focada, vitrines pratica-mente sem produtos e brilho, mui-to brilho, essa é a concepção de lojas de luxo, onde a palavra chave é a exclusividade.

Tenha sempre em mente que quem vê a vitrine, o faz apenas por alguns segundos e estes de-vem ser suficientes para captar sua

atenção. Se a exposição é excessi-va, o consumidor não conseguirá captar tudo e passará adiante.

A iluminação é outro diferencial importante, então capriche. Deve-mos observar a incidência da luz so-lar sobre a vitrine durante o dia.

Não deixe o espaço improvisado.É importante ter consciência

de que uma boa vitrine é funda-mental para atrair a clientela e é um grande canal publicitário.

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90 CONDOMÍNIOS

A estudante Priscila de Souza, de 19 anos, conhece

os benefícios de uma boa caminhada. Ela realiza

a atividade três vezes por semana. “Comecei a ca-

minhar com o objetivo de emagrecer, mas gostei

tanto que hoje caminho por puro prazer”, disse ela

enquanto caminhava no Parque cidade, ao lado do namorado

Adolpho Rodrigues, de 20 anos.

Estudos recentes comprovam a eficácia da caminhada no pro-

cesso de emagrecimento. Quem caminha três vezes por semana,

pode perder até dois quilos por mês. A intensidade do exercício

também é importante. Quem pesa 60 quilos, por exemplo, vai

queimar 210 calorias durante uma caminhada leve de uma hora.

Agora, se apertar o passo, a perda será de 298 calorias.

Já uma pessoa de 70 quilos pode queimar 245 calorias andan-

Caminhar para emagrecer

Quem caminha três vezes por semana pode perder até dois quilos por mês

Saúde

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CONDOMÍNIOS 91

do de forma moderada, ou 336 em um ritmo mais acelerado. Os

números foram divulgados pelo Portal G1.

O ideal é caminhar com a postura mais ereta, mãos soltas e

sempre movimentando os braços. É importante também que o tê-

nis tenha o calcanhar um pouco mais alto, pois isso ajuda a amor-

tecer a pisada. Os especialistas recomendam roupas leves e muita

água. Os horários mais indicados: início da manhã e fim de tarde.

Intercalar ritmos rápidos e lentos é outra dica importante. Essa va-

riação aumenta o gasto energético e melhora o desempenho cardior-

respiratório. Caminhar faz bem ao coração, diminui a pressão arterial,

reduz os níveis de gordura no sangue e fortalece a musculatura.

Diferente de outros esportes, a caminhada é uma atividade

barata. Basta usar roupas leves, um tênis confortável e ter dis-

posição. (Reportagem Local)

Adolpho e Prisciladurante caminhadano Parque Cidade

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92 CONDOMÍNIOS

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CONDOMÍNIOS 93

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94 CONDOMÍNIOS

Um dos destaques da V Jornada

de RH promovida pela Unimed

Limeira foi a palestra realizada

por Paulo Dioto e Elisa Silvestre sobre o

tema: “O papel do líder como coach nas

organizações”.

Coach é um termo cada vez mais usado

nas organizações empresariais. Trata-se de

um conjunto de metodologias empregado

no desenvolvimento de pessoas, a fim de

otimizar resultados, melhorando as rela-

ções no ambiente de trabalho.

UMA AULA SOBRE COACH

Paulo e Elisa:conhecimentoe irreverênciana V Jornada de RH da Unimed

Construção

Evento promovido pela Unimed tratou das tendências em desenvolvimento de pessoas e empresas

Page 95: Revista Condominios ed_08

CONDOMÍNIOS 95

O princípio básico dessa nova corrente

de pensamento é transformar as pessoas

no maior patrimônio da empresa, fazen-

do disso uma vantagem competitiva no

mundo dos negócios. No evento da Uni-

med, os palestrantes mostraram de que

forma o coach pode ser aplicado.

Elisa explicou que o perfil de quem

tem a missão de comandar uma equipe

mudou ao longo dos anos. “O líder que

as empresas procuram hoje é aquele que

sabe motivar sua equipe, instigando cada

um dos seus comandados a ser dinâmico

e criativo, produzindo resultados cada vez

melhores”, disse.

Segundo ela, o coach é aquele que

estimula as pessoas a encontrar suas pró-

prias soluções. “Quando exigimos que o

colaborador simplesmente cumpra sua

função, estamos sendo apenas gerentes.

Mas quando fazemos questionamentos,

pedindo que ele apresente sugestões

para certos problemas, aí sim estamos

exercendo nosso papel de coach”, afirma.

O caminho para se chegar a isso é o

diálogo objetivo, coerente e empolgante.

Como os próprios palestrantes definem,

“coach é um especialista em conversas

relevantes para outras pessoas. O coach

alinha pessoas e organizações em um am-

Evento promovido pela Unimed tratou das tendências em desenvolvimento de pessoas e empresas

biente de ganha-ganha”.

Outra dica importante: jamais se aco-

mode. “As melhores oportunidades da

vida estão fora da zona de conforto, no

entanto, insistimos em permanecer den-

tro dela”, citou Elisa. “Se você está se sen-

tindo um tubarão dentro de um aquário,

talvez esteja na hora de buscar novas

águas”, citou Paulo. (Reportagem local)

Page 96: Revista Condominios ed_08

96 CONDOMÍNIOS

Page 97: Revista Condominios ed_08

CONDOMÍNIOS 97

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98 CONDOMÍNIOS

Os brasileiros andam comendo

gordura em excesso. Pesquisa

realizada pelo IBGE (Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística) in-

dicou que 82% da população consome

gordura acima dos índices recomenda-

dos. O hábito de comer fora, adotado

por quatro em cada dez brasileiros, está

entre os principais motivos.

No lanchinho da tarde, pode estar

escondida uma ameaça ao coração. Uma

fatia de queijo prato, por exemplo, tem

um terço da quantidade de gordura que

uma pessoa pode ingerir por dia.

Diante de uma realidade tão preocu-

pante, a Sociedade Brasileira de Cardio-

82% das pessoas comemgordura em excesso

Gordura animaldeve ser substituídapela vegetal

Alimentação

Endocrinologista comenta resultado da pesquisa divulgada

pelo IBGE e dá dicas importantes para uma dieta mais saudável

REPORTAGEM LOCAL

Page 99: Revista Condominios ed_08

CONDOMÍNIOS 99

logia quer ajudar os consumidores a iden-

tificar os vilões do colesterol nos rótulos de

alimentos. Segundo a entidade, o excesso

de colesterol é uma das principais causas

de doenças cardíacas no Brasil e provoca

315 mil mortes por ano.

Os médicos dizem que é possível re-

duzir o nível de colesterol no sangue em

até 30% só com o controle da dieta. Para

o consumidor que busca uma alimenta-

ção mais saudável, não há receita melhor

do que gastar um tempinho a mais confe-

rindo os rótulos dos produtos. O perigo é

maior se no rótulo do produto estiver in-

dicada a presença de gordura saturada. A

gordura trans também é prejudicial.

“Esse tipo de gordura gera ganho de

peso e pode provocar entupimento de ar-

térias, ocasionando derrames e enfartes”,

alerta o endocrinologista Jair Tadeu de

Oliveira, autor do livro “Cozinhe para ema-

grecer”, à venda pela internet.

O médico diz que o controle deve co-

meçar cedo. Ele mostra preocupação com

o grande número de crianças que sofrem

de obesidade. Segundo ele, é importante

que as pessoas prefiram gorduras vege-

tais, com exceção dos óleos de côco e de

dendê que, segundo ele, aumentam o ní-

vel de colesterol no organismo.

“Gordura

provoca ganho de peso e

entupimentode artérias

Jair Tadeu de Oliveira

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100 CONDOMÍNIOS

Hoje em dia, não basta ter um

bom carro. É cada vez maior o

número de pessoas tentando

melhorar o som do seu veículo.

As indústrias do setor sabem disso e, por

essa razão, todo ano lançam novidades.

De acordo com o proprietário da

Chambinho Auto Som, Marco Alexandre

Marrafon (foto acima), a bola da vez são

os kits multimídias, com DVD, TV digital,

câmera de ré, entradas USB e SD, entre

outros recursos tecnológicos. Já é pos-

SOM AUTOMOTIVONovidades tecnológicas divertem motoristas; kit multimídia é grande sensação do momento

Page 101: Revista Condominios ed_08

CONDOMÍNIOS 101

sível, por exemplo, conectar no carro as

músicas do celular. Além disso, existem

kits específicos para cada modelo. Outro

detalhe: os botões estão desaparecen-

do, cedendo espaço para as telas de to-

que (touchscreen).

Com sete mil reais, é possível instalar

um som com qualidade de cinema, mas

um pacote básico sai por mil reais, in-

cluindo o aparelho. A potência mais ven-

dida é a de 500 watts. Já os alto-falantes

precisam ser instalados de forma ade-

quada para um melhor rendimento dos

equipamentos. Na parte traseira, os mais

indicados são os de 10, 12 ou 15 polega-

das. Já os de cinco e seis polegadas são

ideais para o interior do veículo.

“Atualmente, a tecnologia oferece uma

Novidades tecnológicas divertem motoristas; kit multimídia é grande sensação do momento

grande quantidade de produtos, visando

atender as expectativas de cada tipo clien-

te. As pessoas estão descobrindo que ter

um som de qualidade dentro carro é algo

extremamente agradável e prazeroso.

Quem tem um kit multimídia, por exem-

plo, dificilmente consegue se acostumar

com outro carro que não tenha o apare-

lho”, analisa. (Reportagem local)

Page 102: Revista Condominios ed_08

102 CONDOMÍNIOS

Page 103: Revista Condominios ed_08

Podemos notar que alguns

condomínios são alvos frágeis de

invasões por marginais, muitas

vezes pela própria vulnerabilida-

de física da portaria e de divisas

dos perímetros das quais cita-

mos: alambrados, cercas vivas e

grades, todos esses acabam fa-

cilitando a visualização e até a

escalada do furtador. Para que a

segurança seja ativa, eficaz e efi-

ciente é necessária a integração

da segurança. O sistema integra-

do de segurança conhecido pe-

las siglas “S.I.S.” estão compostos

pelos seguintes integrantes: os

meios humanos, meios técnicos e

Segurança

meios organizacionais. Os meios

humanos, se utilizam de pessoas

encarregadas por cuidar dos pro-

cedimentos preventivos e con-

tingenciais. É necessário número

adequado de vigilantes para a

realização dos serviços. Os meios

técnicos, surgem em apoio aos

meios humanos com a finalidade

precípua de realizar a detecção e

intervenção nos eventos, utilizan-

do meios tecnológicos dos mais

diversos, entre eles cercas elétri-

cas, sensores de presença, câme-

ras com infravermelho, botões de

pânico entre outros de relevância

na detecção e intervenção desses

eventos de forma pró-ativa. Já

os meios organizacionais são os

procedimentos e normas padro-

nizadas e formalizadas, tendo

como meta coordenar e integrar

os meios técnicos e humanos,

objetivando o sistema integrado

de segurança.

Todo esse conceito é de suma

importância, mas não atingirá

seu objetivo sem a importante

conscientização dos condômi-

nos, com criação de regras e nor-

mas básicas de segurança que

deverão ser seguidas por todos,

acautelando assim e visando mi-

tigar a atratividade de assaltos.

Émerson Camargo

Bacharel em Ciências Jurídicas

Pós-graduado com especialização

em Segurança Pública e Privada

Fone: 3442.6055

A importância do Sistema Integrado de Segurança

CONDOMÍNIOS 103

Page 104: Revista Condominios ed_08

104 CONDOMÍNIOS

Page 105: Revista Condominios ed_08

CONDOMÍNIOS 105

O seguro do condomínio é

obrigatório, e se divide em duas

partes:

1 - obrigatório para os funcio-

nários, onde cobre as despesas da-

queles, em decorrência de aciden-

tes de trabalho, percurso, enfim.

2 - de responsabilidade civil,

devendo cobrir todos os danos que

possam atingir a estrutura do pré-

dio. Tanto nas áreas e instalações

comuns como nas partes privati-

vas, isto é, nas unidades individuais

dos proprietários. As coberturas

básicas (obrigatórias) são para os

riscos de: incêndio, queda de raio

e explosão, mas geralmente é con-

tratado um seguro multirrisco que,

A contratação do seguro para o condomínio é obrigatóriaMilton Feba | Síndico do Condomínio Residencial Independência

Artigo

além das coberturas obrigatórias,

envolve garantia contra danos elé-

tricos, vendaval, e responsabilida-

de civil. O custo é baixo, com paga-

mento parcelado e diluído entre os

condôminos, de acordo com a fra-

ção ideal correspondente. Em caso

de sinistro, os procedimentos para

indenização variam muito, de acor-

do com a cobertura que garante o

prejuízo. Dependendo das garan-

tias contratadas e dos valores de

franquia determinados na apólice,

será preciso fornecer documentos

que comprovem os prejuízos. É de-

ver do síndico conforme exigência

legal, a contratação de seguros que

garantam indenização de prejuízos

acima descritos. Essa é a cobertu-

ra básica obrigatória, mas existem

seguros opcionais que incluem

desde acidentes envolvendo auto-

móveis no interior do condomínio,

e até casos de má administração

intencional. Mas esta modalidade

é muito cara, e quem já tem seu

seguro particular não vai querer

pagar um coletivo.

O síndico tem autonomia para

definir e contratar o seguro condo-

mínio?

A decisão de contratar o se-

guro básico obrigatório pode ser

tomada apenas pelo síndico. É re-

comendável que este recorra a aju-

da de um corretor para calcular a

importância a ser segurada, já que

terá de responder pessoalmente

por uma indenização insuficiente

para cobrir prejuízos causados aos

demais condôminos. Já a contra-

ção das coberturas acessórias ou

especiais exige a aprovação em

assembleia.

Portanto, atentem que a apó-

lice contratada não cobre furtos

de qualquer natureza, ou riscos e

depredações que venham ocorrer

nas garagens. É infrutífera a tenta-

tiva de acionar o condomínio para

o ressarcimento de tais despesas. É

o mesmo que acionar a prefeitura,

deixando o carro na rua e o mesmo

tivesse sido avariado ou furtado.

Page 106: Revista Condominios ed_08

106 CONDOMÍNIOS

De tempos em tempos, toda-via, mais marcadamente na última década, pais procuram os consul-tórios de psicólogos e psiquia-tras em busca de soluções para transtornos comportamentais de seus filhos, apavorados e com o diagnóstico pronto a tiracolo, já que fizeram previamente várias pesquisas em sites de busca sobre ‘o problema do filho’. O campeão deles parece ser o TDAH – Trans-torno do Déficit de Atenção e Hi-

GOOGLE DEMAIS FAZ MALArtigo

peratividade – sigla que explicita uma série de sintomas relaciona-dos a aspectos intelectuais, cogni-tivos, neurológicos, emocionais e comportamentais, que interferem rasgadamente no desenvolvimen-to da criança e do adolescente (as-sim como na performance pessoal e profissional do adulto). As cau-sas desse transtorno, assim como o de inúmeros outros, não estão bem esclarecidas pela medicina até o momento, mas sabe-se que há outras causas que costumam mimetizar os mesmos sintomas do TDAH provocando nos pais, e mesmo nos adolescentes, a ilu-sória ideia de que há uma doen-ça quando na verdade não há. O TDAH é uma condição permanen-te, sem cura, que deverá sempre ser controlada, como o diabetes, por exemplo; mas as causas outras que simulam os mesmos sintomas do transtorno podem, sim, ser

compreendidas e resolvidas, ‘cura-das’, sem medicação alguma, ape-nas com acompanhamento psico-terapêutico adequado. É para isso que as psicoterapias existem: para nos amparar nas dores nossas de cada dia e nos ajudar a nos rean-corarmos, depois de andanças (ou naveganças!) à deriva. Remédios e medicamentos não são ruins. São necessários e devem ser tomados, mas com prescrição médica ape-nas, e depois de uma avaliação feita pelo profissional para a indi-cação ou não do medicamento. Os efeitos do metilfenidato – a famo-sa ritalina – duram cerca de qua-tro horas no organismo e depois disso, os sintomas reaparecem. Dificuldades de concentração, agitação, impulsividade, agressi-vidade, insônia, inquietude e ou-tros, podem ser sintomas, não de um transtorno de déficit de aten-ção e hiperatividade, mas de um

Andréa C. Bombonati Lopes Psicóloga e Psicanalista

Rua Frederico Ozanan, 94

Fone: 8132-7989

outro, muito comum hoje em dia: o transtorno-da-falta-de-tempo- para-ouvir-o-outro e, por vezes, até para nós mesmos. Para todos esses, a ritalina melhora, sim. Mas só por quatro horas. Depois os sintomas voltam, e podem trazer outros ainda piores. Por isso, ne-nhum link de nenhum site pode dizer o que você tem, por mais que você se identifique com as descrições apresentadas ali. Nada, nem ninguém poderá diagnos-ticar a condição de si mesmo ou do outro e deliberar sobre a ne-cessidade da medicação, salvo se for um profissional da área. Você poderá encontrar dopamina, se-rotonina e noradrenalina em mais de 10mg quando há um ambien-te familiar de paz e segurança, diálogo franco, escuta do outro, respeito, disponibilidade, tempo e afeto. E para esses, não precisa de receita, ok?

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108 CONDOMÍNIOS