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Janeiro de 2015. Especializada no mercado de papelaria.
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28
36
Nesta edição
3janeiro de 2015
Editorial ..............................................4
Circulando .......................................... 6
Varejo .................................................10
Papelaria Grello: exemplo de eficácia
Tecnologia ........................................12
E-commerce conecta gráficas
Capa ....................................................16
Matemática no volta às aulas
Negócios .......................................... 20
Organizadores ajudam criativos
DAC comemora 2014
Entrevista ..........................................26
Educação financeira é a bola da vez
Giro no mix ......................................28
Lápis reescreve a própria história
Mercado .............................................32
Canetas e corretivos: o casal perfeito
Internacional ...................................36
Tudo pronto para a Paperworld 2015
Destaque........................................... 40
Representante ..................................42
União familiar para o sucesso
16
10
12
Editorial
Rosangela Feitosa [email protected]
O estabelecimento de estratégias e muita organização prévia são fundamentais para ter sucesso no volta às aulas.
Um novo começo!
Este é o nosso primeiro encontro do ano. Além de desejar
que você tenha um próspero 2015, começamos mostrando
como este ano não dará espaço para falta de planejamento
e de profissionalismo. O volta às aulas já está sendo pontuado pela
exigência desses aspectos. As altas taxas tributárias sobre os pro-
dutos da lista escolar enfraquecem o poder de consumo por itens
de maior valor agregado.
A matéria de Luiz Moura, que rendeu a capa desta edição, mostra
que o estabelecimento de estratégias, como parcerias com esco-
las, e muita organização prévia são fundamentais
para ter sucesso no período. A reportagem mostra,
ainda, que papelarias tradicionais têm que ficar
atentas aos sites exclusivos de divulgação e venda
de produtos de listas escolares pela internet.
Se a ordem é se reinventar sempre, confira na
reportagem de Carol Pamplona como o tradicional
lápis ganhou status de presente fino. O que a in-
dústria está fazendo com esse produto tão básico é
inspirador. Os usuários de organizadores de mesa
revelam suas preferências sobre esses itens na
matéria de Joyce Freitas; produtos de alto giro se
for levado em conta os diversificados perfis de uso.
Ao fechar esta edição, o jornalismo da Revista está se prepa-
rando para cobrir a maior feira de negócios do setor. A Paperworld
Frankfurt vai acontecer de 31 de janeiro a 3 de fevereiro, e enviare-
mos a jornalista Rachel Rosa para trazer as mais quentes novidades
e tendências do mercado de papelaria para
2015. Mas esse é um assunto para as próximas
edições. Por enquanto, aproveite sua leitura
e compartilhe com sua equipe. Mantenha-se
atualizado e bons negócios!
Ano XXI – JANEIRO/2015 – Nº 209ISSN 1516-2354
Direção-GeralJorge Vieira e Rosangela [email protected]
JornalismoEdição: Rosangela FeitosaCoordenação: Rachel RosaRedação: Carol Pamplona, Joyce Freitas, Luiz Moura e Rachel RosaRedes sociais: Carol Pamplona e Joyce Freitas
Revisão: Laila Rejane CoelhoColaboração: Kleverson F. Jú[email protected]
ArteDireção: Claudio AlbuquerqueProgramação visual: Claudio Albuquerque, Marinês Seabra e Nathalia RodriguesAtendimento ao [email protected]
AdministraçãoGuilherme Braz e Thamires [email protected]
PublicidadeDireção comercial: Jorge Vieira
Atendimento Comercial em São PauloEricson Ortelan(11) 2978-8841 e (11) 99145-4181
Ivo Trevisan(11) 2099-4356 e (11) 98215-8322
Distribuição nacionalPapelarias, atacadistas, distribuidores, repre-sentações e indústrias do setor e departa-mento de compras de corporações.Conselho editorialRegião Norte: Ana Ruth da Silva Valin (Li-near Representações) e Rosangela Cunha (Livraria Concorde) | Região Nordeste: Pau-lo Fernando de Lima Mahon (Mahon Repre-sentações) e Carlos Nascimento (Shopping
do Estudante) | Região Centro-Oeste: Jorge Marcondes (Marcondes & Marcondes Re-presentações) e Wilson da Silva Oliveira (Pa-pelaria Grafitte) | Região Sudeste: Max Hen-rique Couto Faria (Escolar Representações) e Alexandre Caiado (JLM Papelaria) | Região Sul: Ismael Boeira (IFG Representações) e Mauricio Rodrigues (Zuliza Papelaria)[email protected]
Sede própriaAv. das Américas, 5001/309, Barra da TijucaRio de Janeiro – RJ – CEP 22631-004Tel/fax: (21) 2431-2112
www.revistadapapelaria.com.br
Suzano é premiada pela indústria gráficaA Suzano Papel e Celulose é vencedora em duas categorias da 24ª edição do Prêmio Brasileiro de Ex-
celência Gráfica Fernando Pini. A indústria foi eleita melhor fornecedora de papel-cartão para impressão
com ou sem revestimento e melhor fornecedora de papel para impressão revestido. “O reconhecimento
do mercado para a qualidade dos produtos e serviços da Suzano é uma demonstração importante de
que a nossa estratégia de atuação está no caminho correto”, avalia Leonardo Grimaldi, diretor comer-
cial da Unidade de Negócios de Papel da Suzano. O prêmio é oferecido pela Associação Brasileira de
Tecnologia Gráfica - ABTG e Associação Brasileira da Indústria Gráfica - Abigraf.
Circulando
6 janeiro de 2015 Revista da Papelaria
A Tilibra, pela quinta vez, venceu o Prêmio
Excelência Empresarial na categoria Grande
Porte. Durante a cerimônia, promovida pelo
CIESP Bauru/SP, que reuniu 400 pessoas,
Rubens Passos, presidente da Tilibra, dedicou
Tilibra é pentacampeã em excelência empresarial
Pirataria em quedaO consumo de produtos piratas no Brasil caiu pelo terceiro ano
consecutivo. De acordo com levantamento realizado pela Federação
do Comércio do Estado do Rio de Janeiro - Fecomércio-RJ, no último
Dia Nacional de Combate à Pirataria (03/12), o índice caiu para 27,9%
do total de produtos comercializados no Brasil, o que significa o menor
patamar desde o início da pesquisa, em 2006. No entanto, o número ainda indica que
40,4 milhões de brasileiros consumiram produtos piratas em 2014. “A pesquisa traz ba-
sicamente uma boa notícia e um alerta. A boa notícia é que a pirataria física, aquela que
nós brasileiros nos acostumamos a presenciar em ruas e praças de centros comerciais
pelo país, está em baixa”, analisa Christian Travassos, economista da Fecomércio-RJ.
O consumo da pirataria atingiu o menor índice da série histórica: 27,9 % do total de produtos comercializados no país.
Rubens Passos, presidente da Tilibra, reforçou a necessidade de mobilização da classe empresarial em conjunto com entidades como o CIESP em prol da indústria.
a conquista ao esforço dos colaboradores. O
prêmio é uma homenagem às empresas da
região de Bauru que são referências pela ex-
celência na gestão, capacidade de inovação
e benefícios oferecidos aos funcionários.
Tartaruga de LegoA tartaruga Blade re-
cebeu o implante de três
rodinhas de Lego na parte
inferior do casco, com o
objetivo de ter a locomo-
ção facilitada. Blade tinha
problemas para andar em
decorrência de vermes e
de um distúrbio no cresci-
mento das patas. A solução
é temporária e a nova “peça
tartaruga” não está em ne-
nhum kit da Lego. Fonte: Yahoo News
Santo leilão, Batman!O primeiro Batmóvel da
história foi vendido por US$
137 mil em um leilão. O mo-
delo, fabricado em 1963, foi
utilizado nas gravações do
seriado original que narrava
as aventuras do Homem-
-Morcego. Na época, o carro
fez tanto sucesso que a DC
Comics comprou os direi-
tos de comercialização do
veículo junto à fábrica e o
rebatizou como Batmóvel
do Batman. Fonte: Reuters
(Re)Batismo coreanoO governo da Coreia do
Norte aconselhou aos cida-
dãos homônimos ao líder
Kim Jong-Un que mudem
de nome. O nome do “Que-
rido Líder” está proibido para
recém-nascidos, e aqueles
que já o possuem devem pe-
dir a mudança nas certidões
de nascimento e compro-
vantes de residência. Fonte: KBS Television
Curiosidades
Credeal lança e-commerceA fabricante de cadernos Credeal inaugurou, em novem-
bro, loja virtual para comercializar os próprios produtos. O
espaço de e-commerce foi ativado com a promoção de kits
e brindes de produtos licenciados, como a linha que leva a
marca da banda inglesa The Beatles. “O público da Credeal
é formado por jovens e ado-
lescentes que estão 100%
conectados nas redes sociais
e no ambiente on-line. Isso
impulsionou a concretiza-
ção de nossa loja virtual, que
visa também à aproximação,
cada vez maior, com esse
nicho”, declara Fernando
Carlos Alban, diretor-supe-
rintendente da Credeal.
O público da Credeal é formado por jovens e adolescentes que estão 100% conectados no ambiente on-line. Isso impulsionou a concretização da loja virtualFernando Carlos Alban – diretor-superintendente da Credeal
Inadimplência entre idososA taxa de inadimplência das pessoas acima de 60 anos
no Brasil é de 12,7%, de acordo com levantamento da
Serasa Experian. Entre as regiões do país, o Norte tem a
maior concentração do percentual de inadimplência, com
19,1%. Em seguida, vem Centro-Oeste e Nordeste, am-
bos com 13,3%. O Sudeste possui 12,3% de idosos
inadimplentes, enquanto a Região Sul apresenta a
menor taxa: 11%. A pesquisa inclui pessoas acima
de 60 anos de idade com dívidas atrasadas
há mais de 90 dias e com valores acima de
R$ 200.
No levantamento feito por cidades, Manaus tem a maior taxa de idosos devedores: 28,9%.
Circulando
8 janeiro de 2015 Revista da Papelaria
Varejo
10 janeiro de 2015 Revista da Papelaria
Focado em planejamento, Antônio Grello
mantém boas perspectivas
para 2015.
Com mais de meio século de atuação, a Papelaria Grello enfrenta poucas dificuldades em virtude do
planejamento e das estratégias bem elaboradas
Exemplo deeficácia
11Revista da Papelaria janeiro de 2015
Direto da Revenda
Nome da empresa: Papelaria e Livraria Grello Localização (cidade e estado): Belém/PAFundação: 27/09/1961Número de funcionários: 8Região que abrange: Belém/PAÁrea física da papelaria: 220 m²Produtos e serviços oferecidos: material escolar, de escritório, suprimentos de informática, presentes, material esotérico, reprografi a, encadernaçãoO que precisa ter na vitrine: produtos escolares que atendam a demandas sazonaisPrincipais fornecedores: Compactor, DAC, Faber-Castell, Foroni, Maxlog, Sertic, Sestini e TilibraPara saber mais: www.facebook.com/papelariagrelloComo chegar: Travessa Vileta, nº 2.440 - Bairro Marco
TEXTO: KLEVERSON F. JUNIOR
A vida é feita de pla-
nejamento e isso
resume bem a di-
retriz da vida do
advogado Antônio Cabral,
nascido em Belém/PA, e
proprietário da Papelaria e Livraria Grello. Tudo foi bem
estudado para a entrada no
ramo de papéis e a grande
oportunidade do empreen-
dedor se deu através da per-
cepção. “Iniciei no ramo em
1961, a partir da locação de
um prédio onde funciona-
va outra papelaria. Prestava
serviço na gráfica e percebi a
demanda que tinham. Quan-
do a empresa mudou de
local, negociei com o antigo
proprietário com intuito de
montar meu próprio negó-
cio”, lembra Antônio.
Foi através dessa opor-
tunidade que, ao lado dos
sócios, ele inaugurou o em-
preendimento, no mercado
há mais de 50 anos e com
área de atuação na Região
Norte do Brasil. A papelaria
possui 220 m² e mais de nove
mil itens, entre produtos es-
colares, de escritório, peças
de informática, impressos
ou artigos esotéricos. O pro-
prietário faz balanço do atual
momento da empresa. “O ce-
nário de 2014 foi adverso em
função da Copa do Mundo,
das eleições e da retração no
consumo devido ao endivi-
damento da população, mas
reajustamos nossos preços
e fizemos apostas precisas.
Isso resultou em um balanço
positivo”, explica.
Segundo Antônio, difi-
culdades não existiram por
causa das boas estratégias
adotadas em prol da esta-
bilidade no ramo. “Minha
doutrina é eficaz. Cada ação
da empresa tem cerca de seis
meses de muitos estudos en-
tre mim e meus conselheiros
para, só assim, colocarmos
em prática. Até agora, não
cometi nenhum deslize”,
afirma o advogado.
Investimentos estão sen-
do feitos para manter o nível,
e a busca por novos funcio-
nários já está sendo discuti-
da para o ano que se inicia,
mas sem perder a grande
qualidade da papelaria, que
é a relação familiar do gru-
po. “Queremos aumentar
nosso quadro de colabora-
dores para este ano, mas sem
perder a nossa essência do
serviço acolhedor”, defende
o empreendedor, que frisa
com otimismo que o mer-
cado vai melhorar em 2015.
“O mercado está propício
para novos investimentos.
Os empresários seguraram
a barra em 2014 com intuito
de esperar o momento certo
de arriscar e ele chegou”,
acrescenta.
Sem abrir mão de muito
planejamento, Antônio man-
tém boas perspectivas para
2015 e deixa um conselho.
“Todo negócio está direta-
mente ligado ao seu conhe-
cimento na área e na vontade
de estar ou não dentro dele.
Se você não pretende dar
continuidade ao processo,
aconselho que seja apenas
um investidor, que busca
resultado mais rápido e sem
risco”.
Tecnologia
12 janeiro de 2015 Revista da Papelaria
Revolucionar negó-
cios entre gráficas
e clientes: essa é a
promessa da Box-
2Print, ferramenta criada
pela Xerox em meio aos
crescentes negócios via
internet. A plataforma, de-
senvolvida em parceria com
a Print One, especializada
em ambientes web to print
(processo que une inter-
net, comércio eletrônico e
impressão digital), permite
criar lojas virtuais sem com-
plicação e sob medida, com
diversos recursos e funcio-
Do papel ao virtual
nalidades, entrando no ar
em menos de 24 horas.
O objetivo da Box2Print é
possibilitar ao usuário escolha
entre categorias de produtos,
modelos de templates, mate-
rial de papelaria, brindes, es-
tampas, aplicação de imagens
e textos, entre outras opções,
criando material exclusivo.
Depois, basta concluir a com-
pra e efetuar o pagamento
on-line. Por outro lado, a
gráfica que usar a plataforma
poderá acompanhar a venda
em tempo real e terá recursos
para alterar produtos, lançar
modelos e captar clientes
para impressão de qualquer
material que disponibilize
– dependendo somente da
linha de artigos que oferece e
segmento de atuação.
Integração e facilidade
O serviço permite inte-
gração entre cliente final e
prestador de serviço (no caso,
as gráficas) para criar, editar
e aprovar uma impressão
através do computador de
forma personalizada. Após
o comprador concluir as
etapas e enviar o pedido, a
gráfica recebe um arquivo no
formato PDF para impressão.
Esse e-commerce dinamiza
as vendas, ampliando o al-
cance aos clientes.
Luis Iglesias, diretor executivo de Artes Gráfi cas da Xerox, descreve a Box2Print como estratégia de diversifi cação do segmento.
Criar a loja virtual é s i m p l e s . Q u e m s e interessar precisa acessar www.box2print.com.bre s e g u i r o s p a s s o s . O custo para a gráfica varia de acordo com as funcionalidades inseridas, mas é possível fazer uma simulação on-line de valores para ajudar na decisão.
E-commerce para gráficas é grande aposta em um mundo cada vez mais conectado
13Revista da Papelaria janeiro de 2015
“A Xerox tem como estra-
tégia expandir e diversificar
soluções para o segmento
gráfico. Por isso a parceria
com a Print One marca o
início de um projeto inova-
dor, uma plataforma Web to
Print 100% brasileira. Para os
clientes finais, representa
agilidade, qualidade e prati-
cidade. Os pedidos são en-
viados diretamente para as
gráficas, gerando não apenas
economia, mas uma logís-
tica inteligente na cadeia
de produção”, afirma Luis
Iglesias, diretor executivo de
Artes Gráficas da empresa.
Para ele, o web to print é um
movimento sem volta, que
chega ao consumidor de
forma simplificada e reforça
a crescente tendência de
compra pela internet.
Além da composição de
artigos personalizados, in-
clusão de itens pela gráfica e
a compra em si, a Box2Print
ainda permite biblioteca de
arquivos para publicação
on-line, gerenciamento de
versões, compartilhamento
de arquivos com usuários
internos e externos, cadastro
de fornecedores, visualiza-
ção do produto finalizado,
simulação de preço, integra-
ção com os Correios, acom-
panhamento de entrega e
muitas outras ferramentas.
É o eletrônico e o papel se
misturando para viver em
harmonia – e fazer com que
todos saiam ganhando.
A página da Box2Print é
intuitiva e busca facilitar o trabalho de
quem atua no setor gráfi co,
ajudando clientes e
fornecedores a produzir itens
personalizados com rapidez e
precisão.
Pesquisa da InfoTrends apontou que, em 2013, consumidores dos EUA efetuaram mais compras on-line no dia chamado Cyber Monday do que em lojas físicas durante a Black Friday. Além disso, em 2012, 19% da impressão de valor no país foi através de ferramentas web to print – e o número deve chegar a 28% em 2016. A plataforma reduz o custo total de impressão entre US$ 13 e US$ 17.
Tecnologia
14 janeiro de 2015 Revista da Papelaria
Facebook facilita buscasO Facebook anunciou ter criado a função de busca por posts na própria timeline. A nova modalidade faz o ras-treamento das publicações por meio de palavras-chave, o que pode ajudar na formulação de novas estratégias de marketing digital ou no acompanhamento de postagens de perfis e fan pages. Por exemplo: ao procurar pelas tag ‘Revista da Papelaria’ e ‘capa’, automaticamente as capas postadas pela página da Revista serão exibidas. “Os resultados das buscas são personalizados e únicos”, afirma, em nota, a empresa californiana criada por Mark Zuckerberg.
GoPro conquista jovensCerca de 85% dos produtos da marca GoPro no Brasil são comprados por consumido-res na faixa etária dos 18 aos 34 anos de idade. Segundo o levantamento feito por empre-sa especializada na venda do produto, as câmeras, bastões, tripés, pegadores, cartões de memória, fivelas e suportes oferecidos pela companhia norte-americana tiveram au-mento de 71% nas vendas entre outubro e novembro de 2014. Na comparação entre gera-ções, o vácuo entre os públicos fica ainda mais evidente: os jovens compram 432% mais produtos da marca do que as pessoas acima dos 34 anos.
Ação em Full HDWi-fi embutido, sistema antivibra-ção e definição Full HD (1080p) são os trunfos da Câmera Sport Full HD Mobile da Leadership. A versão é um complemento da Câmera Sport, com melhorias que a tornam mais prática e retornam melhor resultado à experiência de filmar e fotografar momentos, desde viagens até espor-tes de aventura. A câmera ainda conta com controle remoto, acessórios para guidão e capacete, case à prova d’água para profundi-dades de até 3 m e entrada para cartão de memória
de até 32GB.
Capa
16 janeiro de 2015 Revista da Papelaria
TEXTO: LUIZ MOURA
Os materiais escolares devem sofrer
alta em torno de 8% no volta às
aulas 2015. A estimativa feita pela
ABFIAE (Associação Brasileira
dos Fabricantes e Importadores de Artigos
Escolares) se reflete em pais, escolas e pape-
larias, que terão que recorrer à matemática
para alcançar o entendimento que satisfaça
a todas as partes.
“Este volta às aulas com certeza será
pior que o do ano passado, porque o poder
aquisitivo das pessoas está mais baixo. Eu
acredito que vamos trabalhar com 7% a 8%
menos unidades vendidas em relação a
2014. O varejo está complicado”, revela João
Claudio Cervo, proprietário da Livraria Cervo, de Porto Alegre/RS.
A visão do empresário gaúcho é explica-
da por dois fatores. O primeiro: conforme
pesquisa encomendada pelo jornal Folha
de S. Paulo à CNC (Confederação Nacio-
nal do Comércio) e Data Popular, 49% da
classe C afirmam ter sentido redução no
poder de compra em 2014. Segundo fator: a
tributação excessiva que, de acordo com o
IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento
Tributário), incide acréscimo de até 47%
em impostos sobre o preço dos produtos.
“O que eu vejo é que, de um ano para o
outro, os preços aumentam absurdamente.
Um caderno que custa cinco reais num
ano, no outro já custa dez. Há uma ilusão
de ajustes junto à inflação, o que não é
verdade. Se você compra itens da moda,
como o Batman, o valor é ainda maior”,
aponta a jornalista Maria Eugênia Bahia,
mãe do pequeno Iago, que tem sete anos
de idade.
Alta nos preços e redução no poder de compra do consumidor levam famílias, escolas e papelarias a fazerem cálculos para garantirem bom início de ano
Matemática no...
Mudanças na LegislaçãoA ABFIAE (Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares) fez levantamento no
qual revela a carga tributária que incide sobre os itens mais comuns de papelaria. Segundo a pesquisa, canetas
lideram a cobrança de impostos, que têm o peso de 47% sobre estes produtos. Em seguida vêm borrachas e
apontadores, com alíquota de 43%. Já lápis e cadernos universitários aparecem com 35%. No entanto, pro-
postas com o objetivo de mudar este cenário tramitam no Congresso Federal. São os casos do Projeto de Lei 6705/2009 e da PEC 24/2014, que propõem, respectivamente, redução e fim dos tributos sobre artigos escolares, peças fundamentais no processo de aprendizagem infantil.“A aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 24/2014 seria uma solução imediata para a re-
dução da absurda carga tributária sobre material escolar existente no país e uma forma de demonstrar que
nossos parlamentares e governantes realmente levam a sério o tema da educação”, argumenta Rubens
Passos, presidente ABFIAE.
17Revista da Papelaria janeiro de 2015
..
Lista de material escolarDe olho no delicado momento econômico
atual, o Colégio Nossa Senhora da Piedade, do
Rio de Janeiro, tem parceria com a Casa Ri-beiro, rede de papelarias com lojas espalhadas
pela capital fluminense. O colégio envia a lista
de materiais à papelaria, que faz uma revisão
na qual sugere opções mais práticas e baratas
dos produtos planejados.
Nosso objetivo é caminhar junto coma famíliaAndréa Miguel, diretora educacional do Colégio Nossa Senhora da Piedade
Capa
18 janeiro de 2015 Revista da Papelaria
De acordo com o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário),
impostos equivalem a 47% do preço dos produtos escolares
Direcionamos o planejamento para o estoque, centralizando as exigências diretas e fazendo uma boa seleção do mix de produtos oferecidosJoão Claudio Cervo – Proprietário da Livraria Cervo
“Quando o colégio assume parceria com
qualquer papelaria, gera muita respon-
sabilidade. As famílias, que são nossos
clientes, trazem para nós algumas recla-
mações. A parceria com a papelaria é um
facilitador para as famílias, porque elas
já encontram todos os itens no mesmo
lugar”, explica Andréa Miguel, diretora
educacional da instituição carioca.
Andréa revela que aproximadamente
90% dos pais de alunos do colégio que dirige
recorrem à parceria, que não visa lucros à
entidade educacional. Durante o período de
matrículas, a papelaria disponibiliza um pro-
fissional para ficar no colégio, que também
oferece entregas personalizadas, descontos
e modos de pagamento diferenciados.
A Livraria Cervo segue um modelo de
parceria com algumas diferenças em rela-
ção ao implementado pelos cariocas. João
Claudio Cervo recebe as necessidades dos
colégios credenciados e elabora as listas, que
são impressas e devolvidas às instituições.
O foco dos gaúchos é na oferta de produtos
ao consumidor.
“Direcionamos o planejamento para o
estoque, centralizando as exigências diretas
e fazendo uma boa seleção do mix de produ-
tos oferecidos, principalmente em cadernos,
instrumentos de escrita, mochilas, estojos e
toda a estrutura de acessórios”, explica.
Já a Casa Ribeiro ser-
ve como um canal de
comunicação do Co-
légio N. Sra. da Pie-
dade. Por atuar diretamente no atendimento
ao público, a empresa funciona como uma
ouvidoria da escola, para avaliar o que as
famílias dizem em relação à escolha de
materiais, além de eventuais sugestões,
reivindicações e elogios para um melhor
atendimento.
“Eles trazem coisas que transcendem o
material didático. No ano passado, na reu-
nião com os parceiros, questões que não
tínhamos acesso antes, como o clima ins-
titucional, foram abordadas. E isso se torna
muito importante para nossa caminhada”,
revela Andréa, que completa. “Nosso obje-
tivo é caminhar junto com a família”.
O benefício aos pais também é foco do
Itspaper. A plataforma virtual para compra
de material escolar conta com as listas de di-
19Revista da Papelaria janeiro de 2015
App lista melhores ofertasO aplicativo gratuito Dica de Preço reúne consumi-
dores de todo o país para, de maneira colaborativa,
funcionar como uma rede social para compartilha-
mento de informações sobre produtos e preços.
Disponível para plataformas móveis (Android e
iOS) e navegadores (Chrome e Firefox), o app é uma
ferramenta de cooperação, não de busca. Sendo
assim, é nutrido exclusivamente pelos usuários,
que irão às ruas em janeiro à procura das melhores
ofertas para o volta às aulas.
versos colégios do Rio de Janeiro, explorando
o advento do e-commerce para permitir a
aquisição desses produtos sem a necessidade
de deslocamento a uma loja física.
“Além das parcerias com escolas, os pais
também nos procuram”, aponta Stephan
Schwartz, sócio do site. E, para ele, os ventos
em 2015 podem soprar a favor. “A expectativa
é boa e esperamos um aumento bem signi-
ficativo. A tendência é am-
pliarmos para todo o Brasil”.
CenárioA presidente Dilma Rous-
seff afirmou, durante o dis-
curso de posse, que o Brasil
teria um novo lema a partir
de então: seria uma “pátria
educadora”. Projetos de Lei
como as PECs 6705/2009 e
24/2014 propõem, respectivamente, redução
e eliminação de impostos sobre os materiais
escolares, aspectos importantes no processo
de educação.
“Em um país onde os governantes can-
sam de afirmar que educação é prioridade,
torna-se no mínimo contraditório convi-
vermos com a elevada carga tributária que
incide sobre canetas, borrachas, lápis, apon-
tadores, cadernos e outros materiais básicos.
Continua-se a construir um Brasil desigual,
pois famílias de me-
nor renda têm dificuldades
em formar seus filhos”, argumenta Rubens
Passos, presidente ABFIAE.
A pesada incidência de impostos sobre
produtos básicos somada à instabilidade
econômica gera um cenário controverso, já
sentido por João Claudio Cervo há cerca de
três anos. De acordo com ele, os sinais emiti-
dos no ano passado
podem gerar um
volta às aulas com-
plicado para alguns
empresários.
“Utilizamos dois
termômetros para
o mercado: o Dia
das Crianças e a
Feira do Livro de
Porto Alegre. E os
dois foram negativos. A partir desses dados,
construímos um cenário no qual, sincera-
mente, iremos lutar para sobreviver”, admite
o empreendedor gaúcho.
Neste ano de ajustes econômicos, as di-
ficuldades podem ser superadas com uma
atitude: planejamento. Planejar ações, par-
cerias e estratégias para as diversas oportu-
nidades que 2015 irá oferecer é fundamental
para se manter competitivo no – cada vez
mais – disputado mercado papeleiro.
Projetos de Lei como as PECs 6705/2009 e 24/2014 propõem, respectivamente, redução e eliminação de impostos sobre os materiais escolares, peças-chave no processo de educação
20 janeiro de 2015
Negócios
Revista da Papelaria
Organização paraestimular a criatividade
diversos fins. Portanto, for-
mato atrativo e facilidade no
uso são a base para um bom
produto final.
“Organizar-se não é ape-
nas uma questão de manter
o ambiente mais limpo e
agradável. É uma questão
de administração do tempo.
Podemos gastar minutos por
dia procurando um papel
mal arquivado, uma tesoura
perdida, ou um simples clip
no meio de um monte de
papéis. No final de um ano,
isso pode significar dias
de trabalho perdido”, alerta
Natália Gastaldo, gerente de
marketing da Acrimet.
Em 2015, três das princi-
pais fabricantes de organiza-
dores de mesa se diferenciam
desde as matérias-primas até
o design para explorar o con-
ceito do produto.
“Planejamos produtos
para uso no trabalho ou até
mesmo em casa, pensando
sempre em praticidade de
uso e organização com de-
sign arrojado”, relata Jéssica
Borba, assistente de marke-
ting da Waleu.
Organizadores de mesa inovam para facilitar a vida em escritórios e home offices
Design e funciona-
lidade são as prin-
cipais apostas dos
organizadores de
mesa para atrair o consumi-
dor que trabalha em escri-
tórios e home offices Brasil
afora. Partes importantes da
decoração desses espaços,
os produtos são essenciais
na rotina de profissionais
que precisam de agilidade
na hora de recorrer a refe-
rências bibliográficas ou aos
materiais de trabalho.
“O consumidor dos es-
critórios vem mudando seu
comportamento ao longo do
tempo. Ele passou a seguir as
tendências do mercado que,
atualmente, quer peças fun-
cionais e com bom design”,
analisa Henrique Salles, dire-
tor administrativo da Acrinil.A função principal dos
organizadores de mesa é fa-
cilitar a vida dos trabalhado-
res. Ao dispor as referências
necessárias em fileiras cus-
tomizáveis, a ideia é agilizar
o acesso a esses arquivos,
que podem ser utilizados
a qualquer momento para
ACRIMET
A linha de organi-zadores de mesa da empresa inclui espaços para dis-posição de lápis, régua, tesoura, ca-neta, bloco de anotações e demais materiais de escritório.
ACRINIL
O Porta Corres-pondência Flex traz expressivi-dade e estimula a criatividade. Pode ser montado em forma de escada, inversa e modular.
A companhia ainda conta com modelos de fichários,
porta-revistas, porta-lápis, porta-clips e nichos organizadores, entre outros.
WALEU
A fabricante traz produtos como o Organizador Triplo Office, que pode ser utilizado tanto na horizontal ou vertical de alguma superfície quanto fixado na parede. A Linha Offi-ce ainda conta com o Organi-zador de Livros Standart, que traz três divisórias. Além deles, o Organizador de Pastas e Re-vistas é outro trunfo da Waleu.
Qualidade de vida no trabalho
A analista administrativa Marcia
Freitas afirma que sua estação de
trabalho é voltada à qualidade de vida
nas horas que passa ali. “Precisa ser
funcional, dispor o que preciso rapida-
mente sem tomar tempo, ter aparência
agradável, lembrar algo simples e de
família e ser restrito ao meu uso. Espa-
ços organizados facilitam o trabalho e
ajudam na concentração”, explica. Se
o home office fosse um funcionário,
Marcia proporia a colaboração. “Você
precisa me ajudar a manter a concen-
tração para resolver tudo e ter novas
ideias para melhorar nosso dia”.
Conforto e praticidade
Para Raquel Lucas de Sousa, ge-
neral manager da Verve Traduções e
Assessoria Linguística, o conforto é
essencial para o home office do qual
toca a empresa. “Penso no meu espaço
para que tenha ergonomia, conforto,
praticidade e apoio à referência. Mes-
mo que muita coisa agora seja digital,
tenho três livros só de consulta regu-
lar”, fundamenta. O canto de Raquel
tem uma regra clara: não mexa se não
for chamado. “Tenho pavor de alguém
mexer ali, bagunçar, tirar as coisas do
lugar ou pior, mexer no PC. Não mexa
nas minhas coisas de trabalho”.
Acesso a referências
Os organizadores de mesa ajudam
a escritora Bia Rodrigues a manter o
estilo clean de seu home office. As
dezenas de revistas utilizadas como
referência ficam no organizador, aces-
síveis às necessidades de qualquer mo-
mento. “Preciso de liberdade para criar,
e o organizador reduz o espaço que
minhas referências ocupariam, além
de facilitar a busca quando preciso
de algo”, evidencia ela, que completa,
sorrindo: “A tendência é que eu vá
precisar de muitos organizadores em
breve. Vai ser difícil manter o espaço
arrumado para sempre”.
22 janeiro de 2015
Negócios
Revista da Papelaria
Em meio a um ano de
incertezas e expec-
tativas frustradas, a
DAC viveu realidade
bem diferente em 2014. En-
quanto que manter a média
foi motivo de orgulho – e até
de alívio – para muitos, a in-
dústria do setor papeleiro deu
continuidade ao processo de
expansão, ganhou prêmios,
participou de eventos pelo
Brasil e não descuidou da
marca.
Desde que adquiriu equi-
pamentos para a produção da
linha de PP (polipropileno), a
área industrial foi remaneja-
da, o que exigiu mais espaço
para os novos produtos. Há
cinco meses, esse passo foi
dado, o que permitiu triplicar
a capacidade de armazena-
mento do Centro de Distri-
buição (CD).
“O fato mais relevante
no decorrer de 2014 foi a
construção, com recursos
próprios, de um novo CD
em área de 5 mil m² e pé-
-direito de 15 m, o que per-
mitiu melhora extraordinária
em nossa logística”, revela
o diretor da empresa, José
Carlos Monteleone. A nova
unidade conta com sistema
avançado de armazenamento
Exemplo para o setorDAC comemora os resultados do ano que passou e mantém boas perspectivas em 2015
de produtos, o que otimiza o
trabalho da expedição, além
de garantir rapidez na entrega
aos clientes – a DAC atende à
demanda dos pedidos em até
24 horas.
Os investimentos, no en-
tanto, não são somente em
infraestrutura, pois manter
o valor da marca é um dos
pilares estratégicos da empre-
sa. Para isso, executa ações
dirigidas ao público externo,
com campanhas publicitárias
em mídias on-line e revistas
segmentadas, concursos cul-
turais e distribuição de mate-
riais promocionais; e também
ao público interno, composto
por 300 colaboradores diretos
e 70 escritórios de represen-
tação comercial pelo país. Na
sede, os funcionários contam
com o Espaço Colaborador,
que possui biblioteca com
mais de 350 livros e revistas,
além de área de lazer para o
entretenimento e descanso
dos funcionários.
Ao melhor, o troféuA DAC se destaca pelo
trabalho e pela contribuição à
sociedade. Em abril, foi con-
decorada com o selo Empresa
Parceira da Formação Profis-
sional – Ano 2014, oferecido
pela Prefeitura de Guarulhos
e destinado às empresas e
instituições que se destacam
na aplicação de programas
de formação e qualificação
profissional. Já em outubro,
recebeu o troféu Destaque
Empresarial 2014, promovido
pela Associação Comercial
Empresarial de Guarulhos.
A DAC foi a vencedora na
categoria Grande Empresa.
“As políticas de real reconhe-
cimento e respeito aos fun-
cionários, o relacionamento
humano e familiar, as ações
sociais e, também, a humil-
Entre as ações da DAC em prol dos funcionários está a Gestão CIPA 2014/2015.Com foco na conscientização e cuidado com a segurança e saúde dos colaboradores, promoveu a SIPAT, evento com intervenções teatrais, palestras, brincadeiras, entre outras iniciativas.
melhora do atendimento e
desenvolvimento de novos
produtos. Isso sem esquecer
as atividades sociais promo-
vidas dentro da empresa.
Apesar de um ano não
tão positivo para o Brasil, do
ponto de vista econômico,
a DAC prova que, com bom
planejamento, investimento
no capital humano e visão
de futuro, é possível manter o
bom desempenho e ir além.
Em abril, a DAC foi condecorada com o selo Empresa Parceira da Formação Profi ssional, oferecido pela Prefeitura de Guarulhos.
dade geraram esse resultado”,
afirma Monteleone.
Cara a cara com o público
Quando o assunto é par-
ticipação em eventos do se-
tor, a DAC deixa marca. No
decorrer de 2014, participou
da Office Brasil Escolar. A
empresa se destacou com os
lançamentos apresentados
em um estande de 253 m² e,
como resultado, fechou ne-
gócios durante e após a feira.
Na maior feira da indústria da
imagem, a PhotoImage Brasil,
se fez presente, gerou novos
negócios e contou, ainda,
com capacitação técnica
para os profissionais da área.
Para encerrar a sequência
produtiva, fez parte
da 28ª edição da Feira
de 1 a 99 do Brasil,
evento destinado ao
varejo do país. Com
a vasta linha de pro-
dutos para escritório,
escolar, álbuns e gifts,
a DAC atraiu milhares
de visitantes.
“O ano de 2014 foi ex-
cepcional. As vendas tive-
ram crescimento acima do
previsto e mantiveram-se
estáveis durante todo o pe-
ríodo”, declara o presidente
da companhia. José Carlos
Monteleone afirma que o
foco em 2015 será manter
a mesma atuação do ano
anterior no que diz respeito
à agressividade em vendas,
24 janeiro de 2015
Negócios
Revista da Papelaria
LIVRO:
A Casa de PapelPublicado em cerca de 20 idiomas e com mais de 150 mil cópias vendidas, “A Casa de Papel”, do argentino Carlos María Domingues, discorre so-bre as relações entre as pessoas e a literatura.
EVENTOS: Campus Party
De 3 a 8 de fevereiro, São Paulo recebe o evento de internet mais importante do mundo em questão de inovação, ci-ência, empreendedorismo e entretenimento digital. Os ingressos para a conven-ção, no campo de Exposições Anhembi, custam R$ 300. www.campus-party.com.br
APLICATIVO:
DuolingoO app Duolingo permite o aprendizado de inglês, es-panhol, português, alemão e italiano gratuitamente, por meio de plataforma colabo-rativa. Disponível, além da versão online, para Android, iOS, Windows Phone e Chro-me iOS.
SITE: Tracto
Com muitas dicas para o empresário se aproximar do mundo do marketing e ideali-zar boas ações para aplicar no próprio negócio, a consultoria Tracto oferece conteúdo gra-tuito a usuários cadastrados. www.tracto.com.br
AntenaPara você ficar ligado
Acrimet: ano novo e mais crescimentoA expansão do centro logístico de São Bernardo do Campo/SP irá aumentar a capacidade de pro-dução da Acrimet em 60% a partir deste ano. O projeto de crescimento da companhia paulista irá criar duas novas áreas fabris: uma para expansão da fábrica de pastas e outra para a nova linha de produtos, que serão lançados em 2015. De acordo com a empresa, a capacidade de armazenamento também crescerá na base de 60% com a conclusão das obras, que estão em fase final de construção.
A conclusão das etapas aumentará a capacidade de produção em 60%
Black Friday tem baixo engajamento
Estudo realizado em parceria en-tre a Officina Sophia Retail
e a eCGlobal Solutions revelou que, duran-te a Black Friday, em novembro, 44% dos entrevistados pes-quisaram produtos mas não realizaram nenhuma compra.
Enquanto isso, 42% do público pesquisado revelou ter adquirido
algo e apenas 14% nem pesquisaram e compra-
ram. Daqueles que não aproveitaram a Black Friday, 58% alegaram não
ter percebido vantagem no valor do desconto para o produto desejado. Já 30% afirmaram que o produto de interesse não entrou em nenhum tipo de promo-ção. Do universo pesquisado 67% das vendas foram realizadas no online e 33% nas lojas físicas.
Maior procura foi pelas lojas online, que concentraram 67% das vendas durante a data promocional
Entrevista
26 janeiro de 2015 Revista da Papelaria
Educação financeira segue trilha da sustentabilidade
Avesso a datas comemorativas, o jornalista Alex Campos decidiu romper com a
tradição em 2015. Motivado pelos 30 anos de carreira e cinco como titular da coluna
Painel Econômico, da rádio JB FM (99,9 Mhz) do Rio de Janeiro, Campos dará de
presente a si mesmo e ao público livro sobre educação financeira (ainda sem
título) no qual reúne comentários diários que vão ao ar para mais de 1 milhão de ouvintes. Titular da Cátedra 184
da Academia Nacional de Economia (ANE), o jornalista explica por que
a Educação Financeira já é um caminho sem volta na vida dos
brasileiros.
Revista da Papelaria 27janeiro de 2015
çam as possibilidades das
produções disponíveis aos
aprendizados que queremos
propagar e que precisamos
disseminar.
O que o levou a seguir esse caminho?
Primeiramente, foi o cur-
so natural da minha carreira
jornalística que me empur-
rou para a área econômica.
Depois veio a minha coluna
na rádio, onde eu percebi
demanda muito grande por
parte dos ouvintes em querer
saber o que fazer com o di-
nheiro, como fazer, quando
etc. A educação financeira
está seguindo a mesma trilha
da educação ambiental. Há
mais de 20 anos, os temas
baseados na sustentabilidade
começaram a tomar os co-
rações e mentes do mundo
inteiro e, hoje, esses temas
estão fortemente consolida-
dos na pauta de preocupa-
ções corporativas. Os investi-
mentos em sustentabilidade
são enormes e, no futuro, o
mesmo vai acontecer com a
educação financeira.
O que podemos esperar des-se primeiro livro?
Textos leves, ideias su-
aves, pontos de vistas di-
vertidos, pensamentos bem
interessantes e nenhuma
imposição do tipo “faça o
que eu faço”, “pergunte-me
como” ou “fique rico agora”.
São situações vividas, dis-
cutidas, mas também pouco
Você diz que a Educação Financeira está entrando definitivamente na vida das pessoas. Isso inclui as escolas?
Isso inclui, principalmen-
te, escolas, e falo de escolas
públicas. Como vou mostrar
no livro, milhares de crianças
e adolescentes vêm receben-
do noções básicas relevan-
tes. A ideia é ótima porque
atende a uma das nossas
maiores deficiências nacio-
nais, que é a preparação da
sociedade para lidar com
cifras, valores, quantias –
desafios que os estudantes,
infelizmente, não aprendiam
nas salas de aula, apesar de
se tratar de um dos funda-
mentos do sistema social e
econômico em que vivemos.
De onde vêm essas inicia-tivas?
Tanto do poder público
quanto do setor privado. A
mais importante Parceria
Público-Privada (PPP) é a
Estratégia Nacional de Edu-
cação Financeira. Uma das
ações é o Programa Educa-
ção Financeira nas Escolas,
coordenado pela Associação
de Educação Financeira do
Brasil. Essas iniciativas evo-
luíram para a instituição do
Grupo de Apoio Pedagógico,
com chancela e participação
do MEC. É muito importante
que o maior número possível
de governantes, dirigentes,
professores e profissionais
de vários segmentos conhe-
entendidas ou conhecidas.
Escrevo sobre poupança,
pirâmide, penhor, fundos
de investimentos, bolsas de
valores, cartões de crédito,
shoppings, dívidas, ricos, po-
bres, enfim, o fundamental
sobre “dinheiro”.
Quais serão os principais desafios da equipe econô-mica do governo em 2015?
O primeiro e maior de
todos é a própria presidente
passar a delegar. Deixar seus
ministros, secretários e o
presidente do Banco Central
trabalharem sem interven-
ções políticas ou partidárias.
A economia brasileira tem
hoje os mesmos defeitos de
muitas famílias brasileiras,
e eu trato disso também no
meu livro. O governo gasta
mais do que arrecada (e gas-
ta mal o que arrecada). Sem
conseguir fechar as contas,
o governo vai aos bancos to-
mar empréstimos com juros
cada vez pesados. Essas taxas
vão se refletir negativamente
no consumo, no crédito, no
comércio, na indústria, na
produção, no emprego, com
perdas e danos para todos.
Isso só vai acabar quando a
equipe econômica passar a
equilibrar as contas públicas
e administrar toda a escassez
em bases sólidas de confian-
ça, credibilidade, transparên-
cia e estabilidade. Ou seja, a
economia brasileira depende
mais de palavra do que de
moeda!
Produto de uso essencial se
reinventa, ganha status de artigo e
novo espaço na vida do consumidor
Lápis reescrevea própria história
TEXTO: CAROL PAMPLONA
Não há necessi-
dade de explicar
a importância
da escrita para a
evolução do homem. Mas é
interessante ressaltar que o
lápis, outrora chamado de
“lápis preto”, está diretamen-
te ligado aos passos iniciais
do ser humano na comuni-
cação. Se antes a escrita era
feita por meio de marcações
em pedra ou madeira, com a
descoberta de minas
de grafite tudo mu-
dou. Hoje, além de
ferramenta, obser-
va-se que o lápis ga-
nhou status de
artigo na vida
d e m u i t o s
consumido-
res – de simples
objeto de escrita,
passou à opção de
presente, produto
para colecionar
e, claro, acessório
de luxo!
A modelo e jor-
nalista Aline Ma-
lafaia se diz apai-
xonada por lápis.
E não é porque ela
trabalha com as palavras, e
sim porque atribui um di-
ferencial ao objeto. “Sempre
gostei mais de escrever com
lápis do que com lapiseira
ou caneta. Acho que tem um
charme”, revela.
Aline faz parte do grupo
de consumidores que con-
sidera lápis mais que ferra-
menta para escrita. Com mo-
delos de diferentes países,
inclusive, ela não se assume
colecionadora. “Comprei al-
guns quando fui pra Europa
ano passado, com a intenção
de colocá-los num porta-
-lápis, mas como decoração.
Esses eu não pretendo usar.
Apesar de ter bastante, não
sou exatamente coleciona-
dora, porque a maioria deles
eu uso sem dó!”, afirma.
Segundo Melissa Montei-
ro, gerente de marketing da
Papel Craft, mulheres adul-
tas fazem parte desse nicho
específico de consumidores.
“Além das mulheres, tam-
bém vendemos muito para
adolescentes e crianças. E,
como nossos clientes sabem
que temos produtos diferen-
ciados, existe muita procura
na loja”, revela.
do ser human
cação. Se ante
feita por meio
em pedra ou m
descob
de gra
dou. H
ferram
va-se q
nh
a
d
c
re
objet
pass
pres
par
e, cl
de lu
A
nali
lafai
xona
E não
Display de lápis com detalhe em cristal
Swarovski da Jou-Jou Papelaria
Giro no mix
28 janeiro de 2015 Revista da Papelaria
Pedrinhas brilhosas, pin-
gentes, estampas exclusivas
e até mesmo acessórios
acoplados, como apontador
e borracha, são alguns dos
diferenciais buscados pelos
amantes do objeto. Mas, não
somente isso. “A maior parte
do tempo procuro beleza
e ‘escrita gostosa’ em um
lápis! Tem que deslizar bem
no papel. Não gosto quando
o grafite fica agarrando”,
conta Aline Malafaia sobre
o critério de compra.
O papeleiroCarlos Albergaria, diretor
da Jou-Jou Papelaria, con-
corda com a consumidora
sobre os diferenciais do
produto. “Quando falamos
em lápis preto com valor
agregado, estamos falando
quase que, especificamente,
de mulheres. Homens não
compram lápis com cristal
ou argolas pendu-
radas, que são al-
guns dos diferen-
ciais do produto.
Lidamos mesmo
é com o público
feminino”, revela.
Por esse mo-
tivo é que a em-
p r e s a i n v e s t e
constantemente
em novidade. “É
um mercado que
cresce e sou es-
pecialista. Aqui na
loja temos produtos
diferentes. Lápis com
ponta de cristal Swa-
rovski, por exemplo.
São produtos de quali-
dade que viram opções de
presente”, afirma o diretor.
Segundo Melissa Mon-
teiro, da Papel Craft, o in-
vestimento no artigo e a
busca por inovação sempre
ocorreu. “Os lápis são parte
Opção de presente sustentávelCom talento para artes manuais, Jose Roberto Minucelli, de 56 anos, ficou famoso na cidade em que mora por conta dos lápis que cria. Após ser encontrado pela produção da TV Globo, pela internet, recebeu encomenda especial do produto, com uma diferença: antes, os Lápis Tronco eram apenas artigos de decoração, pois a ponta era pintada com tinta. Hoje, recebem grafites coloridos e podem ser usados também para escrever.
“A ideia de criar os Lápis Tronco surgiu há mais de 20 anos. Utilizo gravetos e restos de podas de árvores que encontro pelas ruas e terrenos vazios. Após serrar no tamanho específico, aparo com lixa e co-loco os grafites coloridos. Como encontro a matéria-prima jogada na natureza, considero esses lápis um trabalho artístico ecologi-camente correto”, conta Jose Roberto. A unidade do Lápis Tronco custa R$ 2,50 (com 15 cm).
importante do mix de qual-
quer papelaria. Aqui, não
seria diferente. Trabalhamos
com fornecedores diversos,
mas os campeões de venda
são os estampados das co-
leções Papel Craft”, explica.
Apesar da confirmada
valorização do artigo, as
papelarias citadas não falam
sobre números. “Na minha
empresa tem que haver o in-
vestimento, porque é impor-
tante e traz retorno. Acon-
selho observar o próprio
mercado consumidor. Tem
mercado que não tem po-
der aquisitivo para comprar
lápis mais elaborados”,
29Revista da Papelaria janeiro de 2015
indica Carlos Albergaria, que
vende lápis de até R$ 30 na
Jou-Jou Papelaria.
“Para nós, ele sempre foi
um item especial e trabalha-
do com a mesma atenção
que dedicamos a outros
itens do mix e sempre trouxe
valor agregado. Mas não fa-
lamos sobre números”, frisa
Melissa Monteiro.
O fabricantePara o fabricante, o pro-
duto nunca foi tão
reconhecido. Prova
disso são os cons-
tantes investimen-
tos no artigo e as
linhas especiais.
No caso da Faber--Castell, que teve
o lápis como pri-
meiro item fabri-
cado lá em 1971,
a linha Graf Von
Fa b e r - C a s t e l l
chama atenção.
Os lápis são fei-
tos com ma-
deiras nobres e
metais precio-
sos, como ouro,
platina, titânio
e paládio. Elai-
ne Mandado,
g e r e n t e d e
comunicação
coorporativa
da empresa, conta que a
linha Graf Von é dedicada
a quem busca “instrumen-
tos de escrita e acessórios
exclusivos e diferenciados”.
A linha contempla, além
dos lápis, caneta tinteiro,
roller-ball, escrita fina, entre
outros.
“A marca reúne, ainda,
acessórios de couro com alta
funcionalidade e estética
atraente, como porta-ca-
neta, porta-bloco de notas,
agenda, carteira e porta-
-cartão de crédito, feitos a
partir de couro selecionado.
Estamos falando de escrita
de luxo”, explica a profis-
sional.
Na BIC, duas linhas re-
cém-lançadas têm foco no
lápis: Evolution Office Line
e Evolution Kids. A primeira
se baseia em elegância para
ambientes de trabalho e a
Tome nota!O papeleiro que deseja investir em lápis com valor agregado precisa se preparar:
- Avalie se o seu público-alvo ou, mais importante ainda, mercado consumidor tem condições financeiras de comprar o artigo;
- Incremente o display do lápis: quanto mais atrativo ele estiver, mais chamará atenção;
- Dê bastante atenção ao público feminino! Pela experiência dos entrevistados da matéria, as mulheres são as principais consumi-doras de lápis diferenciados;
- Investir em produtos com características de presente garante vendas o ano inteiro, não apenas no volta às aulas;
- Todo diferencial em produto é um chamariz a mais para o con-sumidor.
segunda, como o próprio
nome sugere, nas crianças.
“Fabricado na França, o pro-
duto é ideal para crianças
no início de alfabetização.
Vem em cores divertidas e
demarcador, que ajuda a
posicionar os dedos. Além
disso, há espaço para inserir
o nome da criança e é ideal
para canhotos e destros”,
reforça Felipe Favoretto, ge-
rente da categoria Papelaria
da empresa.
Possível explicação para
tanta paixão e sucesso dos
lápis? “Há muitos argumen-
tos a favor do ‘bom e velho
lápis preto’, que, natural-
mente, deveria, na verdade,
ser chamado de lápis de gra-
fite. O lápis é econômico e
amigável ao meio ambiente,
já existe há centenas de anos
e acompanha você em to-
dos os momentos, seja para
escrever, desenhar ou sim-
plesmente rabiscar em mo-
mentos de descontração”,
finaliza Elaine Mandado,
da Faber-Castell.
Giro no mix
30 janeiro de 2015 Revista da Papelaria
Presentes caninosA A.S. Fun Gifts traz os cachor-
ros para o cotidiano de quem os
ama ou para aqueles que não têm
um melhor amigo para chamar de
seu. Itens como a capa de almofa-
da Frida (foto), inspirada na artista
mexicana Frida Kahlo, ou o difusor
de chá Pug auxiliam nas funções de
casa e tornam o dia mais divertido.
A capa é feita de falso camurça e
mede 43 cm x 43 cm, e o difusor,
feito de silicone, faz o chá em pou-
cos minutos.
Faturamento investido em marketing
A Sunny Brinquedos, importadora
oficial da Playmobil no Brasil, inves-
tiu 10% do faturamento em ações de
marketing em 2014. Segundo a em-
presa, as 12 campanhas televisivas,
somadas às promoções, eventos e
ações em PDV, são essenciais na meta
de 8% de crescimento no ano. A Play-
mobil completou 40 anos em 2014, o
que levou a diversas comemorações
pela data, entre elas os 31 bonecos gi-
gantes distribuídos em áreas restritas e
públicas do aeroporto de Congonhas.
Os brinquedos traziam placas com
mensagens de responsabilidade social,
chamando atenção para temas como
educação, cidadania, sustentabilidade
e respeito aos idosos.
Em 2014, cerca de 35% do investimento de marketing da Sunny Brinquedos foram voltados para ações de Playmobil
32 janeiro de 2015
Mercado
Revista da Papelaria
Escrever e apagar são atos comuns que envolvem muitos detalhes da essencial dupla: caneta e corretivo
TEXTO: JOYCE FREITAS
Errar é humano e falhar ao escrever
é natural. Por isso, os corretivos
de vários tipos vêm nos auxiliar
nesses momentos de dificuldade.
Segundo Elaine Mandado, gerente de co-
municação corporativa da Faber-Castell, é interessante saber que o produto não
apaga a tinta da caneta. “Ele cobre o traço.
Dessa maneira, o pigmento de cada caneta
não interfere na capacidade de cobertura
do corretivo. O que faz com que ele tenha
maior capacidade de cobertura e correção
são os próprios componentes”, explica. Por
isso, não há corretivos específicos para os
muitos tipos de canetas que existem.
As canetas mais comuns entre o público
são as esferográficas. A BIC, por exemplo,
apresenta modelos como a Cristal, Cristal
Ponta Fina, linha 4 cores, Reaction, entre
outros. Tinta à base de óleo e tinta gel são
os componentes das canetas da Pentel, que oferece diversos estilos entre retráteis,
com tampa, corpo colorido e outras ca-
racterísticas. Entre os principais produtos
da Pilot estão a 0.7, Grip e Super. A mais
vendida da Faber-Castell é a esferográfica
azul de ponta média, mas há opções como
Xtreme, 062 Fine, Grip Stick, Grip Retrátil,
Mini Retrátil e Trilux.
Como as esferográficas são mais usa-
das, é na tinta delas que o corretivo é mais
aplicado – e funciona muito bem. Nor-
malmente, os produtos à base de água são
ótimos para uso escolar e correções roti-
neiras. Ainda que a diferença principal
O casal perfeito
Como surgiu o corretivo?Antigamente, era errar e ter que escrever
tudo de novo – à mão. Com a datilografia, o
processo era o mesmo, até o surgimento do lápis
borracha, que apagava a tinta (ou “desmancha-
va” a parte do papel onde era usado), mas podia
borrar a folha. Escrevendo a lápis era só passar a
borracha. Com a caneta era preciso rabiscar. Até
que, finalmente, veio o casamento ideal: caneta
e corretivo.
Em 1951, a secretária norte-americana Bette
Nesmith Graham datilografava arquivos (lembra da
máquina de escrever?) e não gostava de corrigir er-
ros com o tal lápis borracha que existia, pois borrava a
folha. Observando pintores reformando o escritório,
ela teve a ideia de produzir uma tinta branca à base
de água para essas correções. Usando a garagem e
a cozinha de casa como laboratório, conseguiu:
criou o que chamaria, em 1956, de “Mistake Out”
e tentou vender à IBM, que recusou. Quando a
demanda cresceu, Bette rebatizou o produto de...
isso mesmo, Liquid Paper. Patenteou, registrou
e, em 1975, empregava 200 pessoas e fabricava 25
milhões de unidades, distribuídas em 31 países.
Em 1979, ela finalmente vendeu a empresa para a
Gillette Corporation por US$ 47,5 milhões. O final
dessa história todo mundo sabe.
esteja nos componentes do corretivo, a
Pilot, por exemplo, pensa nas novidades
da escrita. “Temos um departamento de
desenvolvimento de produtos que faz
todos os tipos de testes e análises antes
33Revista da Papelaria janeiro de 2015janeiro de 2015
BIC A empresa
trabalha com três principais
tipos de caneta: esferográfica,
roller e gel. A Família Cristal e a 4
Cores são os ícones da marca, que ainda
produz os três modelos de corretivo:
frasco, caneta e fita. Destaque para Caneta
Corretiva & Corretivo Líquido – BIC 2 em
1, que traz precisão de caneta e conforto
de pincel, e a fita corretiva Super Tape,
reciclada a partir de PET e com 12 com
metros de comprimento.
Faber-Castell Conhecida
pelos lápis de cor, a Faber traz
esferográficas diferentes como a
Mini Retrátil (em miniatura, com
cores vibrantes) e a Trilux, com
formato triangular ergonômico nas
versões tradicional, Colors (5 cores)
e Ponta Fina. Há também as canetas
de ponta porosa: Grip Fine Pen (17
opções de cores), Fine Pen (0.4 mm
com corpo triangular) e Ponta Porosa
(1.0 mm com corpo triangular) – sendo
as duas últimas de tinta indelével, ou seja,
resistente à luz e que não apaga do papel.
Pentel A marca acaba de relançar a
Caneta Corretiva – fabricada no Japão,
tem ponta metálica fina, tampa vedante
que evita ressecamento e não possui
PVC. As esferográficas têm tinta à
base de óleo e tinta gel. São modelos
retráteis, com tampa, corpo colorido,
glitter, botão de avanço na lateral,
grip emborrachado, clip de metal e
outros detalhes.
Pilot Entre as diversas esferográficas
disponíveis, a Frixion Ball tem feito
muito sucesso, pois apaga com fricção,
uma novidade interessante. A empresa
ainda oferece modelos diferenciados
como canetas tinteiro importadas do
Japão, em gel e com tinta líquida.
de o produto entrar no mercado”, garan-
te Rafaela Gomes Cruz, do marketing da
empresa.
DiferenciadoOs instrumentos de escrita que surgem
constantemente deixam a situação um
pouco mais complexa para quem comete
deslizes no papel. E os corretivos têm que
funcionar nelas também. Afinal, a ideia
é somente cobrir a tinta. Mas modelos
com ponta porosa (parecida com hi-
drocor), tinteiro e gel precisam de um
pequeno reforço.
A BIC, por exemplo, fabrica o Rapid,
corretivo líquido à base de solven-
te que corrige tanto esferográfica
quanto tintas líquidas e marcadores,
além da fita corretiva Super Tape, que
promete cobrir qualquer tipo de tinta
em uma única passada. Já a Pentel
relançou a caneta corretiva, apostan-
do tanto em cobertura uniforme com
secagem mais rápida quanto em um
corpo que facilite a aplicação.
Há muitos tipos de canetas — com
quase tantos corretivos quanto elas. Em
frasco, caneta ou fita, com modelos
para diversos públicos e até persona-
gens. O importante é que estejam lá
para corrigir nossos erros. Afinal, muitas
pessoas continuam gostando de escrever
em papel. E não tem tecla de apagar nas
páginas de um caderno.
Dicas! Eliane Prado Wingeter, do
marketing da Pentel, oferece aos papeleiros
dicas sobre a exposição de corretivos na loja.
Confira:
Guardar em local arejado sem incidência de sol
Evitar que o produto sofra quedas
Respeitar a data de validade
M a n t e r o p r o d u t o e m l o c a l v i s í v e l ,
preferencialmente em contato com o consumidor
Aproximar canetas e corretivos para que o
cliente pense nos dois itens como uma unidade
no momento da compra
34 janeiro de 2015
Mercado
Revista da Papelaria
categorias diversas como
Artesanato, Cultura Afro,
Circo, Games, Dança, Cultura
Popular, Gastronomia, Moda,
entre outros. A finalidade do
prêmio é mostrar para a po-
pulação que projetos criati-
vos podem, sim, fazer a dife-
rença na sociedade. O Pimp
My Carroça, premiado na
categoria Artes Visuais, por
exemplo, é um movimento
social, cultural e ambiental,
que tem como objetivo prin-
cipal tornar os catadores de
materiais recicláveis visíveis
para a sociedade – e tam-
bém chamar atenção para
a questão do destino do lixo
e materiais recicláveis nas
grandes cidades. Por meio
de atendimentos de saúde
e experiências culturais, o
movimento insere social-
mente esses agentes am-
bientais, além de melhorar
os equipamentos de traba-
lho deles com a instalação
de itens de segurança nas
carroças, que ainda recebem
decoração especial criada
por artistas e grafiteiros. A
iniciativa sociocultural já
passou por São Paulo, Rio de
Janeiro e Curitiba.
Os projetos premiados e
os demais participantes são
exemplos claros de que criati-
vidade aplicada em produtos
ou negócios pode movimen-
tar o país econômica e so-
cialmente. E o Prêmio Brasil
Criativo é o primeiro oficial
dedicado exclusivamente ao
setor da economia criativa.
Que venham outros!
Prêmio incentiva ações criativas que mudem (para melhor!) o dia a dia e a realidade social do país
Criatividade como benefício social
Auxílio financei-
ro, encontro entre
empresas inova-
doras e capacita-
ção para o desenvolvimento
do projeto apresentado fa-
zem parte dos benefícios da-
dos aos vencedores do Prê-
mio Brasil Criativo, iniciativa
da Project Hub em parceria
com o Ministério da Cultura
e a 3M – uma das maiores
indústrias do setor papeleiro
e de outros segmentos de
negócios e grande incenti-
vadora da Economia Criativa
brasileira. A comemoração
para os ganhadores ocorreu
em dezembro de 2014, no
auditório do Ibirapuera, em
São Paulo.
Foram, ao todo, 22 ideias
inovadoras premiadas em
Lucas Foster, idealizador do prêmio, equipe Project Hub e equipe Pimp My Carroça, uma das vencedoras.
Fo
tos
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aç
ão
35Revista da Papelaria janeiro de 2015
Mesmo com a queda, o investimento é notável, revelador do empenho do empresariado gráfi co em se manter competitivo.Levi Ceregato - Presidente nacional da Abigraf
Investimentos da indústria gráfica caem 16% em um ano
Estimativa feita pela Asso-
ciação Brasileira da Indústria
Gráfica (Abigraf) calcula que
os investimentos do setor
tenham somado US$ 908 mi-
lhões em 2014. Se confirmado,
o resultado representaria o
valor mais baixo desde 2007 –
uma queda de 16% em compa-
ração com o volume de 2013.
O total de empregos formais
também mostra tendência de
retração (-0.9%). As maiores
baixas se concentram nos
segmentos editorial (-3,1%) e
pré-impressão (-2,6%).
Compra de uniformes sob investigação
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade)
instaurou, no dia 30 de dezembro, processo administrativo
para investigar suposta formação de cartel em Goiás. O
órgão irá apurar se houve irregularidades na aquisição
de uniformes, mochilas e materiais escolares em quatro
estados: Goiás, Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro.
Segundo a denúncia feita pelo Ministério Público paulista,
representantes das empresas combinariam previamente os
resultados das licitações e adotariam estratégias para o seu
direcionamento – o que fere as regras de livre concorrência
do mercado. O esquema de concorrência ilegal teria atuado
por cinco anos, entre 2007 e 2012.
Internacional
36 janeiro de 2015 Revista da Papelaria
TEXTO: RACHEL ROSA
A atitude alemã perante a última Copa
do Mundo culminou com a con-
quista do título. O mesmo exemplo
de preparação e organização vai
conquistar os visitantes de quase 50 países
que farão parte da maior feira de papelaria do
planeta. Está tudo pronto para a Paperworld
2015, com realização entre 31 de janeiro e
3 de fevereiro, em Frankfurt, na Alemanha.
Novidades farão parte do evento e o que já é
tradicional também vem para surpreender.
Está tudo pronto para a maior feira de papelaria do planeta, que se reinventa a cada ano para suprir o setor com novas ideias, produtos e serviços
Paperworld Trends 2015/2016 – Mais de 80%
dos visitantes da feira afirmam encontrar
ideias pioneiras nesta seção, impulsionada
pela busca de novos rumos e mudanças
para o setor. Os três mundos de estilo da
temporada estarão no Salão Hall 6.1 e vão
combinar emoção com tecnologia, estilo
espontâneo com energia criativa e linhas
limpas com nostalgia. Para conhecer a fundo
as tendências, visitas guiadas serão realizadas
diariamente das 11h às 15h, além de palestras
Paperworld: sempre diferente
37Revista da Papelaria janeiro de 2015
no Hall 4.2; presentes, entre os quais cartões,
calendários, bichos de pelúcia, artigos de
moda, jogos e livros, estão expostos no Hall
5.1; packaging (embrulhos de presentes) tem
espaço no Hall 4.0; produtos de papelaria exclusivos, com uso de materiais como couro
e acessórios como pastas e malas, também
fazem parte da Paperworld no Salão Hall 6.1;
na seção Asian High Quality Selection, no
Hall 10.0, os produtos asiáticos têm vez; na
Creativeworld, os produtos e acessórios para
arte e artesanato podem ser encontrados no
Hall 4.1 e 4.2; organizada em nove segmentos
de produtos, a Christmasworld é a maior feira
do mundo de artigos natalinos e vai estar no
Hall 8.0, 9 e 11.0.
Plaza Academy – é o novo local para as pa-
lestras e cerimônias de premiação. A partir de
2015, o Fórum Paperworld será chamado de
Paperworld Plaza Academy e ficará no Salão
Hall 3.1, estande C60.
Mr. Book & Mrs. Paper – no Hall 5.1, os visitan-
tes encontram muitas ideias para alavancar
a venda dos livros no varejo. Visitas guiadas
ocorrem várias vezes ao dia durante o evento.
Let’s Wrap – A especialista de renome in-
ternacional Arona Khan compartilha dicas
e técnicas de embrulho. A novidade são as
demonstrações ao vivo, no Hall 4.0, estande
C90, que serão realizadas nos quatro dias de
feira. Os visitantes podem descobrir como
os produtos podem ser embalados de forma
simples e criativa.
BMWi – A Paperworld oferece oportunidades
para jovens empresas alemãs apresentarem
produtos para um público internacional no
Hall 6.1. Trata-se de plataforma na qual jovens
empreendedores alemães têm a oportunidade
de fazer novos negócios, enquanto os visitan-
tes se beneficiam de ideias frescas.
Get Started – Esta área é voltada especial-
mente para empresas de fora da Alemanha
para explicar o impacto dos temas e formas
de implementá-las na prática.
Palestras dinâmicas – Durante os quatro dias
de realização, a Paperworld promove palestras
de hora em hora, com especialistas de áreas
diversas, com o objetivo comum de alavancar
os negócios dos visitantes e mostrar novas
perspectivas. Ao todo, serão 38 palestras mi-
nistradas no Hall 3.1.
Grupos de produtos – Os materiais de es-critório são encontrados no Hall 3.0 e 3.1;
na Remanexpo, os visitantes têm acesso aos
suprimentos para impressoras e acessórios
em novo local, no Hall 6.0; os equipamentos de escrita estão no Hall 4.0; material escolar,
Realizada entre 31 de janeiro e 3 de fevereiro, a feira conta com empresas renomadas mundialmente e abre espaço para novos negócios.
Internacional
38 janeiro de 2015 Revista da Papelaria
Pininfarina desenvolve caneta com carga infi nita
Apresentada pela Pininfarina na Paperworld Frankfurt de 2014 a Forever Cambiano tem como grande atração a tinta – que nunca acaba. Desenvolvida a partir de uma liga metálica especial, a ca-neta deixa marcas no papel como um lápis grafite, mas que não podem ser apagadas com borracha. Feita à mão, a caneta desen-volvida pelo estúdio criado pelo italiano Battista Farina, em 1930, foi inspirada no conceito do carro Cambiano, projetado pela própria Pininfarina. Seu exterior é de aço e madeira e, à venda apenas no exte-rior, custa 89 euros (cerca de R$ 290).
Microsoft testa plástico interativo
A divisão de pesquisas da Microsoft está em testes com o FlexSense, plástico que, ao ser manuseado, é capaz de passar as infor-mações sobre os movimentos e deformações para tablets e eReaders por meio de software externo que traduz essas ações. Segundo a companhia norte-americana, o objetivo é utilizar o produto principalmente na edição de fotos ou em projetos de animação. O produto também permite avanço no layout dos ebooks para que se aproximem mais dos livros físicos. Ainda não há previsão de co-mercialização do FlexSense, mas a tecnologia já interessa a empresas que atuam no Brasil, entre elas a Dell.
que nunca participaram de uma feira de
negócios, mas que querem fazer importantes
contatos. Os visitantes poderão descobrir as
empresas internacionais de recente fundação
no Hall 5.1. Dos cartões pop-up de cumpri-
mentos da Rifletto e Voodoo Dolls aos mini-
presentes da Eu Amo Presentes, na seção Get
Started tudo gira em torno de novos produtos
e ideias inteligentes.
Com tantas opções, o evento facilita a
visitação dos varejistas. A feira conta com
aplicativo exclusivo com guia de orientação,
acesso à internet gratuito, catálogos com
informações completas de expositores e pro-
dutos, serviço childcare gratuito para quem
precisar levar as crianças com tranquilidade e
equipe capacitada no Balcão de Informações.
Além disso, a iniciativa de combate à pirata-
ria, iniciada em 2006, cresce a cada edição,
com o objetivo de assegurar que expositores
e visitantes sejam plenamente informados e
aconselhados sobre o registro e afirmação de
direitos de propriedade intelectual.
A Paperworld Frankfurt se concretiza
como fonte multifacetada de inspiração e
experiência, e vai se manter fiel ao slogan
de 2015: “sempre diferente”. Na edição 211, a
REVISTA DA PAPELARIA – que vai estar presente
no evento – trará todos os detalhes para que
os papeleiros possam sentir os benefícios
que a feira é capaz de proporcionar ao setor.
Além disso, os leitores poderão acompanhar
a cobertura do evento em tempo real por
meio do www.revistadapapelaria.com.br e
das redes sociais da publicação.
Com o slogan ‘sempre diferente’, a Paperworld busca promover inspiração e experiência para os varejistas e empresários do setor papeleiro.
Pre
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Destaque
40 janeiro de 2015 Revista da Papelaria
SEGURANÇA PARA EXECUTIVOS Alças reforçadas, costado acolchoado, lateral expansível, material resistente e protetor para rodas são os trunfos da Clio para atrair o público executivo com a linha Asus. Além das carac-terísticas ergonômicas, a coleção traz compartimento para notebook e possui saída para fones de ouvi-do em alguns modelos. Preço sob consulta. (21) 2221-0000
COLA SEGURA Com fórmula atóxica, sem sol-ventes e com 90% de ingredientes naturais, a cola Pritt Líquida está disponível na versão incolor, que seca transparente, e nas cores verde e rosa, que secam colo-rido. A cola pode ser aplicada em papel, tecido, EVA, cortiça, madeira ou metal. Preço sob consulta. 0800 115 010
IMAGINAÇÃO INFANTIL O Kit Desenho da Waleu é capaz de au-xiliar as crianças que estão em processo de aprendizagem. Nas cores cristal, azul e rosa, as peças permitem o desenho de letras, números e outras di-versas formas com precisão e de maneira divertida. Preço sob consulta. (11) 4070- 5798
41Revista da Papelaria janeiro de 2015
ORGANIZAÇÃO E ESTILO A badalada estilista colombiana Catalina Estrada leva sua arte recheada de cor às agendas da Foroni, em linha que leva o próprio nome. Para acompanhar o estilo arrojado, a marca conta também com a linha de Tote Bags, com cadernetas da grife californiana Paul Frank. R$ 17,51 e R$ 196,56. (11) 2067-2000(11) 2067-2000
MOCHILAS PARA TODOS OS GADGETS Em três modelos, as mochilas Quest da Sestini acomodam gadgets como tablets ou notebooks. As linhas executiva e casual contam com modelos de um, dois ou três compartimentos, que se adaptam às ne-cessidades de cada um. De R$ 229,90 a R$
269,90. (11) 3123-1600
ESTOJOS COM ATITUDE A Faber-Castell aposta na atitude para fazer sucesso no volta às aulas. Os rabis-cos feitos nos cadernos são estilizados para estampar o modelo Doodle. Já o mundo fashion é a inspiração do It Girl. R$ 39,90 e R$ 35,90. (11) 2108-5100
Revista da Papelaria
Representante
ETK Representações ComerciaisÁrea de atuação: Paraná | Tempo de estrada: 19 anos | Representa: Frama, Glitter, LS Bolsas, Summit e Xeryus.
TEXTO: KLEVERSON F. JUNIOR
“A representação
comercial é uma
profissão que
sempre estará
em alta e nunca faltarão em-
presas buscando serviços. É
um método que jamais será
substituído por nenhuma
outra prática”. As palavras
firmes impulsionam a car-
reira do curitibano Eduardo
Krause, da ETK Representa-ções, prestadora de serviços
no Paraná, na Região Sul do
Brasil. Eduardo despertou
para o ramo aos 18 anos,
quando cursava adminis-
tração. Um amigo da família
ofereceu uma oportunidade
para ele representar estojos
e mochilas da marca LS.
“Juntei-me com minha irmã
e, rapidamente, criamos a
ETK Representações, com
respaldo do meu pai, que
sempre trabalhou com
vendas. Logo depois,
conseguimos fechar
outros contratos”, expli-
ca o representante.
Dificuldades para en-
trar no mercado surgi-
ram, mas, com muita in-
sistência aliada à qualidade
no mercado. A esperança
de lucros com a chegada
da Copa do Mundo no país
“não passou de utopia” e
investimentos foram perdi-
dos. Outro fato negativo foi
a incerteza nas eleições, com
investimentos praticamente
nulos no segundo semestre.
“Quando o mercado de-
sacelerou, nós passamos
por inúmeras dificuldades e
perdemos algumas reservas”,
elucida Krause.
Contudo, a esperança
para o ano que se inicia é
grande e o volta às aulas
vem com boas perspectivas.
Eduardo acredita que o mer-
cado já deu provas de que os
investimentos vão retornar.
“A safra escolar é a grande
aposta. Essa fase do ano é
a melhor oportunidade de
gerarmos bons negócios.
Apertarmos nosso orçamen-
to nos últimos três meses
para entrarmos em 2015 com
produtos diferenciados e
gerarmos receita para o ano
todo”, finaliza.
dos serviços, a ETK cresceu.
Hoje, representa empre-
sas como Summit, Frama e
Xeryus, além da LS Bolsas. “É
uma empresa familiar, admi-
nistrada pela minha esposa.
Na área de vendas, sou eu e
meu pai”, resume Eduardo,
que detalha a área de atuação
da empresa: na capital, na re-
gião metropolitana, no litoral
e na região sul do Paraná.
O espírito coletivo da famí-
lia é o grande diferencial do
grupo, mas Eduardo destaca
que, para ser bom represen-
tante, muitos outros aspectos
devem ser levados em conta.
“Temos que ser obstinados
com relação à meta, mas o
maior trunfo para essa profis-
são é a transparência e cum-
plicidade”, diz. E a transparên-
cia surtiu efeito, pois Eduardo
foi considerado pela Disney
como o melhor licenciador-
-geral no ano de 2012, repre-
sentando a Summit.
Em 2014, Eduardo se de-
parou com muitas dificul-
dades para se movimentar
Espírito coletivoHá quase 20 anos no ramo, Eduardo Krause credita o sucesso à obstinação e à união da família no negócio
ETK Representações, comm
respaldo do meu pai, quue
sempre trabalhou comm
vendas. Logo deppois,
conseguimos fecchaar
outros contratos”, eexplli-
ca o representantee.
Dificuldades paraa enn-
trar no mercado suurgi-
ram, mas, com muitaa inn-
sistência aliada à qualidadde