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Revista da Papelaria 209

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Janeiro de 2015. Especializada no mercado de papelaria.

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Page 3: Revista da Papelaria 209

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36

Nesta edição

3janeiro de 2015

Editorial ..............................................4

Circulando .......................................... 6

Varejo .................................................10

Papelaria Grello: exemplo de eficácia

Tecnologia ........................................12

E-commerce conecta gráficas

Capa ....................................................16

Matemática no volta às aulas

Negócios .......................................... 20

Organizadores ajudam criativos

DAC comemora 2014

Entrevista ..........................................26

Educação financeira é a bola da vez

Giro no mix ......................................28

Lápis reescreve a própria história

Mercado .............................................32

Canetas e corretivos: o casal perfeito

Internacional ...................................36

Tudo pronto para a Paperworld 2015

Destaque........................................... 40

Representante ..................................42

União familiar para o sucesso

16

10

12

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Editorial

Rosangela Feitosa [email protected]

O estabelecimento de estratégias e muita organização prévia são fundamentais para ter sucesso no volta às aulas.

Um novo começo!

Este é o nosso primeiro encontro do ano. Além de desejar

que você tenha um próspero 2015, começamos mostrando

como este ano não dará espaço para falta de planejamento

e de profissionalismo. O volta às aulas já está sendo pontuado pela

exigência desses aspectos. As altas taxas tributárias sobre os pro-

dutos da lista escolar enfraquecem o poder de consumo por itens

de maior valor agregado.

A matéria de Luiz Moura, que rendeu a capa desta edição, mostra

que o estabelecimento de estratégias, como parcerias com esco-

las, e muita organização prévia são fundamentais

para ter sucesso no período. A reportagem mostra,

ainda, que papelarias tradicionais têm que ficar

atentas aos sites exclusivos de divulgação e venda

de produtos de listas escolares pela internet.

Se a ordem é se reinventar sempre, confira na

reportagem de Carol Pamplona como o tradicional

lápis ganhou status de presente fino. O que a in-

dústria está fazendo com esse produto tão básico é

inspirador. Os usuários de organizadores de mesa

revelam suas preferências sobre esses itens na

matéria de Joyce Freitas; produtos de alto giro se

for levado em conta os diversificados perfis de uso.

Ao fechar esta edição, o jornalismo da Revista está se prepa-

rando para cobrir a maior feira de negócios do setor. A Paperworld

Frankfurt vai acontecer de 31 de janeiro a 3 de fevereiro, e enviare-

mos a jornalista Rachel Rosa para trazer as mais quentes novidades

e tendências do mercado de papelaria para

2015. Mas esse é um assunto para as próximas

edições. Por enquanto, aproveite sua leitura

e compartilhe com sua equipe. Mantenha-se

atualizado e bons negócios!

Ano XXI – JANEIRO/2015 – Nº 209ISSN 1516-2354

Direção-GeralJorge Vieira e Rosangela [email protected]

JornalismoEdição: Rosangela FeitosaCoordenação: Rachel RosaRedação: Carol Pamplona, Joyce Freitas, Luiz Moura e Rachel RosaRedes sociais: Carol Pamplona e Joyce Freitas

Revisão: Laila Rejane CoelhoColaboração: Kleverson F. Jú[email protected]

ArteDireção: Claudio AlbuquerqueProgramação visual: Claudio Albuquerque, Marinês Seabra e Nathalia RodriguesAtendimento ao [email protected]

AdministraçãoGuilherme Braz e Thamires [email protected]

PublicidadeDireção comercial: Jorge Vieira

[email protected]

Atendimento Comercial em São PauloEricson Ortelan(11) 2978-8841 e (11) 99145-4181

Ivo Trevisan(11) 2099-4356 e (11) 98215-8322

Distribuição nacionalPapelarias, atacadistas, distribuidores, repre-sentações e indústrias do setor e departa-mento de compras de corporações.Conselho editorialRegião Norte: Ana Ruth da Silva Valin (Li-near Representações) e Rosangela Cunha (Livraria Concorde) | Região Nordeste: Pau-lo Fernando de Lima Mahon (Mahon Repre-sentações) e Carlos Nascimento (Shopping

do Estudante) | Região Centro-Oeste: Jorge Marcondes (Marcondes & Marcondes Re-presentações) e Wilson da Silva Oliveira (Pa-pelaria Grafitte) | Região Sudeste: Max Hen-rique Couto Faria (Escolar Representações) e Alexandre Caiado (JLM Papelaria) | Região Sul: Ismael Boeira (IFG Representações) e Mauricio Rodrigues (Zuliza Papelaria)[email protected]

Sede própriaAv. das Américas, 5001/309, Barra da TijucaRio de Janeiro – RJ – CEP 22631-004Tel/fax: (21) 2431-2112

www.revistadapapelaria.com.br

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Suzano é premiada pela indústria gráficaA Suzano Papel e Celulose é vencedora em duas categorias da 24ª edição do Prêmio Brasileiro de Ex-

celência Gráfica Fernando Pini. A indústria foi eleita melhor fornecedora de papel-cartão para impressão

com ou sem revestimento e melhor fornecedora de papel para impressão revestido. “O reconhecimento

do mercado para a qualidade dos produtos e serviços da Suzano é uma demonstração importante de

que a nossa estratégia de atuação está no caminho correto”, avalia Leonardo Grimaldi, diretor comer-

cial da Unidade de Negócios de Papel da Suzano. O prêmio é oferecido pela Associação Brasileira de

Tecnologia Gráfica - ABTG e Associação Brasileira da Indústria Gráfica - Abigraf.

Circulando

6 janeiro de 2015 Revista da Papelaria

A Tilibra, pela quinta vez, venceu o Prêmio

Excelência Empresarial na categoria Grande

Porte. Durante a cerimônia, promovida pelo

CIESP Bauru/SP, que reuniu 400 pessoas,

Rubens Passos, presidente da Tilibra, dedicou

Tilibra é pentacampeã em excelência empresarial

Pirataria em quedaO consumo de produtos piratas no Brasil caiu pelo terceiro ano

consecutivo. De acordo com levantamento realizado pela Federação

do Comércio do Estado do Rio de Janeiro - Fecomércio-RJ, no último

Dia Nacional de Combate à Pirataria (03/12), o índice caiu para 27,9%

do total de produtos comercializados no Brasil, o que significa o menor

patamar desde o início da pesquisa, em 2006. No entanto, o número ainda indica que

40,4 milhões de brasileiros consumiram produtos piratas em 2014. “A pesquisa traz ba-

sicamente uma boa notícia e um alerta. A boa notícia é que a pirataria física, aquela que

nós brasileiros nos acostumamos a presenciar em ruas e praças de centros comerciais

pelo país, está em baixa”, analisa Christian Travassos, economista da Fecomércio-RJ.

O consumo da pirataria atingiu o menor índice da série histórica: 27,9 % do total de produtos comercializados no país.

Rubens Passos, presidente da Tilibra, reforçou a necessidade de mobilização da classe empresarial em conjunto com entidades como o CIESP em prol da indústria.

a conquista ao esforço dos colaboradores. O

prêmio é uma homenagem às empresas da

região de Bauru que são referências pela ex-

celência na gestão, capacidade de inovação

e benefícios oferecidos aos funcionários.

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Page 8: Revista da Papelaria 209

Tartaruga de LegoA tartaruga Blade re-

cebeu o implante de três

rodinhas de Lego na parte

inferior do casco, com o

objetivo de ter a locomo-

ção facilitada. Blade tinha

problemas para andar em

decorrência de vermes e

de um distúrbio no cresci-

mento das patas. A solução

é temporária e a nova “peça

tartaruga” não está em ne-

nhum kit da Lego. Fonte: Yahoo News

Santo leilão, Batman!O primeiro Batmóvel da

história foi vendido por US$

137 mil em um leilão. O mo-

delo, fabricado em 1963, foi

utilizado nas gravações do

seriado original que narrava

as aventuras do Homem-

-Morcego. Na época, o carro

fez tanto sucesso que a DC

Comics comprou os direi-

tos de comercialização do

veículo junto à fábrica e o

rebatizou como Batmóvel

do Batman. Fonte: Reuters

(Re)Batismo coreanoO governo da Coreia do

Norte aconselhou aos cida-

dãos homônimos ao líder

Kim Jong-Un que mudem

de nome. O nome do “Que-

rido Líder” está proibido para

recém-nascidos, e aqueles

que já o possuem devem pe-

dir a mudança nas certidões

de nascimento e compro-

vantes de residência. Fonte: KBS Television

Curiosidades

Credeal lança e-commerceA fabricante de cadernos Credeal inaugurou, em novem-

bro, loja virtual para comercializar os próprios produtos. O

espaço de e-commerce foi ativado com a promoção de kits

e brindes de produtos licenciados, como a linha que leva a

marca da banda inglesa The Beatles. “O público da Credeal

é formado por jovens e ado-

lescentes que estão 100%

conectados nas redes sociais

e no ambiente on-line. Isso

impulsionou a concretiza-

ção de nossa loja virtual, que

visa também à aproximação,

cada vez maior, com esse

nicho”, declara Fernando

Carlos Alban, diretor-supe-

rintendente da Credeal.

O público da Credeal é formado por jovens e adolescentes que estão 100% conectados no ambiente on-line. Isso impulsionou a concretização da loja virtualFernando Carlos Alban – diretor-superintendente da Credeal

Inadimplência entre idososA taxa de inadimplência das pessoas acima de 60 anos

no Brasil é de 12,7%, de acordo com levantamento da

Serasa Experian. Entre as regiões do país, o Norte tem a

maior concentração do percentual de inadimplência, com

19,1%. Em seguida, vem Centro-Oeste e Nordeste, am-

bos com 13,3%. O Sudeste possui 12,3% de idosos

inadimplentes, enquanto a Região Sul apresenta a

menor taxa: 11%. A pesquisa inclui pessoas acima

de 60 anos de idade com dívidas atrasadas

há mais de 90 dias e com valores acima de

R$ 200.

No levantamento feito por cidades, Manaus tem a maior taxa de idosos devedores: 28,9%.

Circulando

8 janeiro de 2015 Revista da Papelaria

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Varejo

10 janeiro de 2015 Revista da Papelaria

Focado em planejamento, Antônio Grello

mantém boas perspectivas

para 2015.

Com mais de meio século de atuação, a Papelaria Grello enfrenta poucas dificuldades em virtude do

planejamento e das estratégias bem elaboradas

Exemplo deeficácia

Page 11: Revista da Papelaria 209

11Revista da Papelaria janeiro de 2015

Direto da Revenda

Nome da empresa: Papelaria e Livraria Grello Localização (cidade e estado): Belém/PAFundação: 27/09/1961Número de funcionários: 8Região que abrange: Belém/PAÁrea física da papelaria: 220 m²Produtos e serviços oferecidos: material escolar, de escritório, suprimentos de informática, presentes, material esotérico, reprografi a, encadernaçãoO que precisa ter na vitrine: produtos escolares que atendam a demandas sazonaisPrincipais fornecedores: Compactor, DAC, Faber-Castell, Foroni, Maxlog, Sertic, Sestini e TilibraPara saber mais: www.facebook.com/papelariagrelloComo chegar: Travessa Vileta, nº 2.440 - Bairro Marco

TEXTO: KLEVERSON F. JUNIOR

A vida é feita de pla-

nejamento e isso

resume bem a di-

retriz da vida do

advogado Antônio Cabral,

nascido em Belém/PA, e

proprietário da Papelaria e Livraria Grello. Tudo foi bem

estudado para a entrada no

ramo de papéis e a grande

oportunidade do empreen-

dedor se deu através da per-

cepção. “Iniciei no ramo em

1961, a partir da locação de

um prédio onde funciona-

va outra papelaria. Prestava

serviço na gráfica e percebi a

demanda que tinham. Quan-

do a empresa mudou de

local, negociei com o antigo

proprietário com intuito de

montar meu próprio negó-

cio”, lembra Antônio.

Foi através dessa opor-

tunidade que, ao lado dos

sócios, ele inaugurou o em-

preendimento, no mercado

há mais de 50 anos e com

área de atuação na Região

Norte do Brasil. A papelaria

possui 220 m² e mais de nove

mil itens, entre produtos es-

colares, de escritório, peças

de informática, impressos

ou artigos esotéricos. O pro-

prietário faz balanço do atual

momento da empresa. “O ce-

nário de 2014 foi adverso em

função da Copa do Mundo,

das eleições e da retração no

consumo devido ao endivi-

damento da população, mas

reajustamos nossos preços

e fizemos apostas precisas.

Isso resultou em um balanço

positivo”, explica.

Segundo Antônio, difi-

culdades não existiram por

causa das boas estratégias

adotadas em prol da esta-

bilidade no ramo. “Minha

doutrina é eficaz. Cada ação

da empresa tem cerca de seis

meses de muitos estudos en-

tre mim e meus conselheiros

para, só assim, colocarmos

em prática. Até agora, não

cometi nenhum deslize”,

afirma o advogado.

Investimentos estão sen-

do feitos para manter o nível,

e a busca por novos funcio-

nários já está sendo discuti-

da para o ano que se inicia,

mas sem perder a grande

qualidade da papelaria, que

é a relação familiar do gru-

po. “Queremos aumentar

nosso quadro de colabora-

dores para este ano, mas sem

perder a nossa essência do

serviço acolhedor”, defende

o empreendedor, que frisa

com otimismo que o mer-

cado vai melhorar em 2015.

“O mercado está propício

para novos investimentos.

Os empresários seguraram

a barra em 2014 com intuito

de esperar o momento certo

de arriscar e ele chegou”,

acrescenta.

Sem abrir mão de muito

planejamento, Antônio man-

tém boas perspectivas para

2015 e deixa um conselho.

“Todo negócio está direta-

mente ligado ao seu conhe-

cimento na área e na vontade

de estar ou não dentro dele.

Se você não pretende dar

continuidade ao processo,

aconselho que seja apenas

um investidor, que busca

resultado mais rápido e sem

risco”.

Page 12: Revista da Papelaria 209

Tecnologia

12 janeiro de 2015 Revista da Papelaria

Revolucionar negó-

cios entre gráficas

e clientes: essa é a

promessa da Box-

2Print, ferramenta criada

pela Xerox em meio aos

crescentes negócios via

internet. A plataforma, de-

senvolvida em parceria com

a Print One, especializada

em ambientes web to print

(processo que une inter-

net, comércio eletrônico e

impressão digital), permite

criar lojas virtuais sem com-

plicação e sob medida, com

diversos recursos e funcio-

Do papel ao virtual

nalidades, entrando no ar

em menos de 24 horas.

O objetivo da Box2Print é

possibilitar ao usuário escolha

entre categorias de produtos,

modelos de templates, mate-

rial de papelaria, brindes, es-

tampas, aplicação de imagens

e textos, entre outras opções,

criando material exclusivo.

Depois, basta concluir a com-

pra e efetuar o pagamento

on-line. Por outro lado, a

gráfica que usar a plataforma

poderá acompanhar a venda

em tempo real e terá recursos

para alterar produtos, lançar

modelos e captar clientes

para impressão de qualquer

material que disponibilize

– dependendo somente da

linha de artigos que oferece e

segmento de atuação.

Integração e facilidade

O serviço permite inte-

gração entre cliente final e

prestador de serviço (no caso,

as gráficas) para criar, editar

e aprovar uma impressão

através do computador de

forma personalizada. Após

o comprador concluir as

etapas e enviar o pedido, a

gráfica recebe um arquivo no

formato PDF para impressão.

Esse e-commerce dinamiza

as vendas, ampliando o al-

cance aos clientes.

Luis Iglesias, diretor executivo de Artes Gráfi cas da Xerox, descreve a Box2Print como estratégia de diversifi cação do segmento.

Criar a loja virtual é s i m p l e s . Q u e m s e interessar precisa acessar www.box2print.com.bre s e g u i r o s p a s s o s . O custo para a gráfica varia de acordo com as funcionalidades inseridas, mas é possível fazer uma simulação on-line de valores para ajudar na decisão.

E-commerce para gráficas é grande aposta em um mundo cada vez mais conectado

Page 13: Revista da Papelaria 209

13Revista da Papelaria janeiro de 2015

“A Xerox tem como estra-

tégia expandir e diversificar

soluções para o segmento

gráfico. Por isso a parceria

com a Print One marca o

início de um projeto inova-

dor, uma plataforma Web to

Print 100% brasileira. Para os

clientes finais, representa

agilidade, qualidade e prati-

cidade. Os pedidos são  en-

viados diretamente para as

gráficas, gerando não apenas

economia, mas uma logís-

tica inteligente na cadeia

de produção”, afirma Luis

Iglesias, diretor executivo de

Artes Gráficas da empresa.

Para ele, o web to print é um

movimento sem volta, que

chega ao consumidor de

forma simplificada e reforça

a crescente tendência de

compra pela internet.

Além da composição de

artigos personalizados, in-

clusão de itens pela gráfica e

a compra em si, a Box2Print

ainda permite biblioteca de

arquivos para publicação

on-line, gerenciamento de

versões, compartilhamento

de arquivos com usuários

internos e externos, cadastro

de fornecedores, visualiza-

ção do produto finalizado,

simulação de preço, integra-

ção com os Correios, acom-

panhamento de entrega e

muitas outras ferramentas.

É o eletrônico e o papel se

misturando para viver em

harmonia – e fazer com que

todos saiam ganhando.

A página da Box2Print é

intuitiva e busca facilitar o trabalho de

quem atua no setor gráfi co,

ajudando clientes e

fornecedores a produzir itens

personalizados com rapidez e

precisão.

Pesquisa da InfoTrends apontou que, em 2013, consumidores dos EUA efetuaram mais compras on-line no dia chamado Cyber Monday do que em lojas físicas durante a Black Friday. Além disso, em 2012, 19% da impressão de valor no país foi através de ferramentas web to print – e o número deve chegar a 28% em 2016. A plataforma reduz o custo total de impressão entre US$ 13 e US$ 17.

Page 14: Revista da Papelaria 209

Tecnologia

14 janeiro de 2015 Revista da Papelaria

Facebook facilita buscasO Facebook anunciou ter criado a função de busca por posts na própria timeline. A nova modalidade faz o ras-treamento das publicações por meio de palavras-chave, o que pode ajudar na formulação de novas estratégias de marketing digital ou no acompanhamento de postagens de perfis e fan pages. Por exemplo: ao procurar pelas tag ‘Revista da Papelaria’ e ‘capa’, automaticamente as capas postadas pela página da Revista serão exibidas. “Os resultados das buscas são personalizados e únicos”, afirma, em nota, a empresa californiana criada por Mark Zuckerberg.

GoPro conquista jovensCerca de 85% dos produtos da marca GoPro no Brasil são comprados por consumido-res na faixa etária dos 18 aos 34 anos de idade. Segundo o levantamento feito por empre-sa especializada na venda do produto, as câmeras, bastões, tripés, pegadores, cartões de memória, fivelas e suportes oferecidos pela companhia norte-americana tiveram au-mento de 71% nas vendas entre outubro e novembro de 2014. Na comparação entre gera-ções, o vácuo entre os públicos fica ainda mais evidente: os jovens compram 432% mais produtos da marca do que as pessoas acima dos 34 anos.

Ação em Full HDWi-fi embutido, sistema antivibra-ção e definição Full HD (1080p) são os trunfos da Câmera Sport Full HD Mobile da Leadership. A versão é um complemento da Câmera Sport, com melhorias que a tornam mais prática e retornam melhor resultado à experiência de filmar e fotografar momentos, desde viagens até espor-tes de aventura. A câmera ainda conta com controle remoto, acessórios para guidão e capacete, case à prova d’água para profundi-dades de até 3 m e entrada para cartão de memória

de até 32GB.

Page 15: Revista da Papelaria 209
Page 16: Revista da Papelaria 209

Capa

16 janeiro de 2015 Revista da Papelaria

TEXTO: LUIZ MOURA

Os materiais escolares devem sofrer

alta em torno de 8% no volta às

aulas 2015. A estimativa feita pela

ABFIAE (Associação Brasileira

dos Fabricantes e Importadores de Artigos

Escolares) se reflete em pais, escolas e pape-

larias, que terão que recorrer à matemática

para alcançar o entendimento que satisfaça

a todas as partes.

“Este volta às aulas com certeza será

pior que o do ano passado, porque o poder

aquisitivo das pessoas está mais baixo. Eu

acredito que vamos trabalhar com 7% a 8%

menos unidades vendidas em relação a

2014. O varejo está complicado”, revela João

Claudio Cervo, proprietário da Livraria Cervo, de Porto Alegre/RS.

A visão do empresário gaúcho é explica-

da por dois fatores. O primeiro: conforme

pesquisa encomendada pelo jornal Folha

de S. Paulo à CNC (Confederação Nacio-

nal do Comércio) e Data Popular, 49% da

classe C afirmam ter sentido redução no

poder de compra em 2014. Segundo fator: a

tributação excessiva que, de acordo com o

IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento

Tributário), incide acréscimo de até 47%

em impostos sobre o preço dos produtos.

“O que eu vejo é que, de um ano para o

outro, os preços aumentam absurdamente.

Um caderno que custa cinco reais num

ano, no outro já custa dez. Há uma ilusão

de ajustes junto à inflação, o que não é

verdade. Se você compra itens da moda,

como o Batman, o valor é ainda maior”,

aponta a jornalista Maria Eugênia Bahia,

mãe do pequeno Iago, que tem sete anos

de idade.

Alta nos preços e redução no poder de compra do consumidor levam famílias, escolas e papelarias a fazerem cálculos para garantirem bom início de ano

Matemática no...

Mudanças na LegislaçãoA ABFIAE (Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares) fez levantamento no

qual revela a carga tributária que incide sobre os itens mais comuns de papelaria. Segundo a pesquisa, canetas

lideram a cobrança de impostos, que têm o peso de 47% sobre estes produtos. Em seguida vêm borrachas e

apontadores, com alíquota de 43%. Já lápis e cadernos universitários aparecem com 35%. No entanto, pro-

postas com o objetivo de mudar este cenário tramitam no Congresso Federal. São os casos do Projeto de Lei 6705/2009 e da PEC 24/2014, que propõem, respectivamente, redução e fim dos tributos sobre artigos escolares, peças fundamentais no processo de aprendizagem infantil.“A aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 24/2014 seria uma solução imediata para a re-

dução da absurda carga tributária sobre material escolar existente no país e uma forma de demonstrar que

nossos parlamentares e governantes realmente levam a sério o tema da educação”, argumenta Rubens

Passos, presidente ABFIAE.

Page 17: Revista da Papelaria 209

17Revista da Papelaria janeiro de 2015

..

Lista de material escolarDe olho no delicado momento econômico

atual, o Colégio Nossa Senhora da Piedade, do

Rio de Janeiro, tem parceria com a Casa Ri-beiro, rede de papelarias com lojas espalhadas

pela capital fluminense. O colégio envia a lista

de materiais à papelaria, que faz uma revisão

na qual sugere opções mais práticas e baratas

dos produtos planejados.

Nosso objetivo é caminhar junto coma famíliaAndréa Miguel, diretora educacional do Colégio Nossa Senhora da Piedade

Page 18: Revista da Papelaria 209

Capa

18 janeiro de 2015 Revista da Papelaria

De acordo com o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário),

impostos equivalem a 47% do preço dos produtos escolares

Direcionamos o planejamento para o estoque, centralizando as exigências diretas e fazendo uma boa seleção do mix de produtos oferecidosJoão Claudio Cervo – Proprietário da Livraria Cervo

“Quando o colégio assume parceria com

qualquer papelaria, gera muita respon-

sabilidade. As famílias, que são nossos

clientes, trazem para nós algumas recla-

mações. A parceria com a papelaria é um

facilitador para as famílias, porque elas

já encontram todos os itens no mesmo

lugar”, explica Andréa Miguel, diretora

educacional da instituição carioca.

Andréa revela que aproximadamente

90% dos pais de alunos do colégio que dirige

recorrem à parceria, que não visa lucros à

entidade educacional. Durante o período de

matrículas, a papelaria disponibiliza um pro-

fissional para ficar no colégio, que também

oferece entregas personalizadas, descontos

e modos de pagamento diferenciados.

A Livraria Cervo segue um modelo de

parceria com algumas diferenças em rela-

ção ao implementado pelos cariocas. João

Claudio Cervo recebe as necessidades dos

colégios credenciados e elabora as listas, que

são impressas e devolvidas às instituições.

O foco dos gaúchos é na oferta de produtos

ao consumidor.

“Direcionamos o planejamento para o

estoque, centralizando as exigências diretas

e fazendo uma boa seleção do mix de produ-

tos oferecidos, principalmente em cadernos,

instrumentos de escrita, mochilas, estojos e

toda a estrutura de acessórios”, explica.

Já a Casa Ribeiro ser-

ve como um canal de

comunicação do Co-

légio N. Sra. da Pie-

dade. Por atuar diretamente no atendimento

ao público, a empresa funciona como uma

ouvidoria da escola, para avaliar o que as

famílias dizem em relação à escolha de

materiais, além de eventuais sugestões,

reivindicações e elogios para um melhor

atendimento.

“Eles trazem coisas que transcendem o

material didático. No ano passado, na reu-

nião com os parceiros, questões que não

tínhamos acesso antes, como o clima ins-

titucional, foram abordadas. E isso se torna

muito importante para nossa caminhada”,

revela Andréa, que completa. “Nosso obje-

tivo é caminhar junto com a família”.

O benefício aos pais também é foco do

Itspaper. A plataforma virtual para compra

de material escolar conta com as listas de di-

Page 19: Revista da Papelaria 209

19Revista da Papelaria janeiro de 2015

App lista melhores ofertasO aplicativo gratuito Dica de Preço reúne consumi-

dores de todo o país para, de maneira colaborativa,

funcionar como uma rede social para compartilha-

mento de informações sobre produtos e preços.

Disponível para plataformas móveis (Android e

iOS) e navegadores (Chrome e Firefox), o app é uma

ferramenta de cooperação, não de busca. Sendo

assim, é nutrido exclusivamente pelos usuários,

que irão às ruas em janeiro à procura das melhores

ofertas para o volta às aulas.

versos colégios do Rio de Janeiro, explorando

o advento do e-commerce para permitir a

aquisição desses produtos sem a necessidade

de deslocamento a uma loja física.

“Além das parcerias com escolas, os pais

também nos procuram”, aponta Stephan

Schwartz, sócio do site. E, para ele, os ventos

em 2015 podem soprar a favor. “A expectativa

é boa e esperamos um aumento bem signi-

ficativo. A tendência é am-

pliarmos para todo o Brasil”.

CenárioA presidente Dilma Rous-

seff afirmou, durante o dis-

curso de posse, que o Brasil

teria um novo lema a partir

de então: seria uma “pátria

educadora”. Projetos de Lei

como as PECs 6705/2009 e

24/2014 propõem, respectivamente, redução

e eliminação de impostos sobre os materiais

escolares, aspectos importantes no processo

de educação.

“Em um país onde os governantes can-

sam de afirmar que educação é prioridade,

torna-se no mínimo contraditório convi-

vermos com a elevada carga tributária que

incide sobre canetas, borrachas, lápis, apon-

tadores, cadernos e outros materiais básicos.

Continua-se a construir um Brasil desigual,

pois famílias de me-

nor renda têm dificuldades

em formar seus filhos”, argumenta Rubens

Passos, presidente ABFIAE.

A pesada incidência de impostos sobre

produtos básicos somada à instabilidade

econômica gera um cenário controverso, já

sentido por João Claudio Cervo há cerca de

três anos. De acordo com ele, os sinais emiti-

dos no ano passado

podem gerar um

volta às aulas com-

plicado para alguns

empresários.

“Utilizamos dois

termômetros para

o mercado: o Dia

das Crianças e a

Feira do Livro de

Porto Alegre. E os

dois foram negativos. A partir desses dados,

construímos um cenário no qual, sincera-

mente, iremos lutar para sobreviver”, admite

o empreendedor gaúcho.

Neste ano de ajustes econômicos, as di-

ficuldades podem ser superadas com uma

atitude: planejamento. Planejar ações, par-

cerias e estratégias para as diversas oportu-

nidades que 2015 irá oferecer é fundamental

para se manter competitivo no – cada vez

mais – disputado mercado papeleiro.

Projetos de Lei como as PECs 6705/2009 e 24/2014 propõem, respectivamente, redução e eliminação de impostos sobre os materiais escolares, peças-chave no processo de educação

Page 20: Revista da Papelaria 209

20 janeiro de 2015

Negócios

Revista da Papelaria

Organização paraestimular a criatividade

diversos fins. Portanto, for-

mato atrativo e facilidade no

uso são a base para um bom

produto final.

“Organizar-se não é ape-

nas uma questão de manter

o ambiente mais limpo e

agradável. É uma questão

de administração do tempo.

Podemos gastar minutos por

dia procurando um papel

mal arquivado, uma tesoura

perdida, ou um simples clip

no meio de um monte de

papéis. No final de um ano,

isso pode significar dias

de trabalho perdido”, alerta

Natália Gastaldo, gerente de

marketing da Acrimet.

Em 2015, três das princi-

pais fabricantes de organiza-

dores de mesa se diferenciam

desde as matérias-primas até

o design para explorar o con-

ceito do produto.

“Planejamos produtos

para uso no trabalho ou até

mesmo em casa, pensando

sempre em praticidade de

uso e organização com de-

sign arrojado”, relata Jéssica

Borba, assistente de marke-

ting da Waleu.

Organizadores de mesa inovam para facilitar a vida em escritórios e home offices

Design e funciona-

lidade são as prin-

cipais apostas dos

organizadores de

mesa para atrair o consumi-

dor que trabalha em escri-

tórios e home offices Brasil

afora. Partes importantes da

decoração desses espaços,

os produtos são essenciais

na rotina de profissionais

que precisam de agilidade

na hora de recorrer a refe-

rências bibliográficas ou aos

materiais de trabalho.

“O consumidor dos es-

critórios vem mudando seu

comportamento ao longo do

tempo. Ele passou a seguir as

tendências do mercado que,

atualmente, quer peças fun-

cionais e com bom design”,

analisa Henrique Salles, dire-

tor administrativo da Acrinil.A função principal dos

organizadores de mesa é fa-

cilitar a vida dos trabalhado-

res. Ao dispor as referências

necessárias em fileiras cus-

tomizáveis, a ideia é agilizar

o acesso a esses arquivos,

que podem ser utilizados

a qualquer momento para

ACRIMET

A linha de organi-zadores de mesa da empresa inclui espaços para dis-posição de lápis, régua, tesoura, ca-neta, bloco de anotações e demais materiais de escritório.

ACRINIL

O Porta Corres-pondência Flex traz expressivi-dade e estimula a criatividade. Pode ser montado em forma de escada, inversa  e modular.

A companhia ainda conta com modelos de fichários,

porta-revistas, porta-lápis, porta-clips e nichos organizadores, entre outros.

WALEU

A fabricante traz produtos como o Organizador Triplo Office, que pode ser utilizado tanto na horizontal ou vertical de alguma superfície quanto fixado na parede. A Linha Offi-ce ainda conta com o Organi-zador de Livros Standart, que traz três divisórias. Além deles, o Organizador de Pastas e Re-vistas é outro trunfo da Waleu.

Page 21: Revista da Papelaria 209

Qualidade de vida no trabalho

A analista administrativa Marcia

Freitas afirma que sua estação de

trabalho é voltada à qualidade de vida

nas horas que passa ali. “Precisa ser

funcional, dispor o que preciso rapida-

mente sem tomar tempo, ter aparência

agradável, lembrar algo simples e de

família e ser restrito ao meu uso. Espa-

ços organizados facilitam o trabalho e

ajudam na concentração”, explica. Se

o home office fosse um funcionário,

Marcia proporia a colaboração. “Você

precisa me ajudar a manter a concen-

tração para resolver tudo e ter novas

ideias para melhorar nosso dia”.

Conforto e praticidade

Para Raquel Lucas de Sousa, ge-

neral manager da Verve Traduções e

Assessoria Linguística, o conforto é

essencial para o home office do qual

toca a empresa. “Penso no meu espaço

para que tenha ergonomia, conforto,

praticidade e apoio à referência. Mes-

mo que muita coisa agora seja digital,

tenho três livros só de consulta regu-

lar”, fundamenta. O canto de Raquel

tem uma regra clara: não mexa se não

for chamado. “Tenho pavor de alguém

mexer ali, bagunçar, tirar as coisas do

lugar ou pior, mexer no PC. Não mexa

nas minhas coisas de trabalho”.

Acesso a referências

Os organizadores de mesa ajudam

a escritora Bia Rodrigues a manter o

estilo clean de seu home office. As

dezenas de revistas utilizadas como

referência ficam no organizador, aces-

síveis às necessidades de qualquer mo-

mento. “Preciso de liberdade para criar,

e o organizador reduz o espaço que

minhas referências ocupariam, além

de facilitar a busca quando preciso

de algo”, evidencia ela, que completa,

sorrindo: “A tendência é que eu vá

precisar de muitos organizadores em

breve. Vai ser difícil manter o espaço

arrumado para sempre”.

Page 22: Revista da Papelaria 209

22 janeiro de 2015

Negócios

Revista da Papelaria

Em meio a um ano de

incertezas e expec-

tativas frustradas, a

DAC viveu realidade

bem diferente em 2014. En-

quanto que manter a média

foi motivo de orgulho – e até

de alívio – para muitos, a in-

dústria do setor papeleiro deu

continuidade ao processo de

expansão, ganhou prêmios,

participou de eventos pelo

Brasil e não descuidou da

marca.

Desde que adquiriu equi-

pamentos para a produção da

linha de PP (polipropileno), a

área industrial foi remaneja-

da, o que exigiu mais espaço

para os novos produtos. Há

cinco meses, esse passo foi

dado, o que permitiu triplicar

a capacidade de armazena-

mento do Centro de Distri-

buição (CD).

“O fato mais relevante

no decorrer de 2014 foi a

construção, com recursos

próprios, de um novo CD

em área de 5 mil m² e pé-

-direito de 15 m, o que per-

mitiu melhora extraordinária

em nossa logística”, revela

o diretor da empresa, José

Carlos Monteleone. A nova

unidade conta com sistema

avançado de armazenamento

Exemplo para o setorDAC comemora os resultados do ano que passou e mantém boas perspectivas em 2015

de produtos, o que otimiza o

trabalho da expedição, além

de garantir rapidez na entrega

aos clientes – a DAC atende à

demanda dos pedidos em até

24 horas.

Os investimentos, no en-

tanto, não são somente em

infraestrutura, pois manter

o valor da marca é um dos

pilares estratégicos da empre-

sa. Para isso, executa ações

dirigidas ao público externo,

com campanhas publicitárias

em mídias on-line e revistas

segmentadas, concursos cul-

turais e distribuição de mate-

riais promocionais; e também

ao público interno, composto

por 300 colaboradores diretos

e 70 escritórios de represen-

tação comercial pelo país. Na

sede, os funcionários contam

com o Espaço Colaborador,

que possui biblioteca com

mais de 350 livros e revistas,

além de área de lazer para o

entretenimento e descanso

dos funcionários.

Ao melhor, o troféuA DAC se destaca pelo

trabalho e pela contribuição à

sociedade. Em abril, foi con-

decorada com o selo Empresa

Parceira da Formação Profis-

sional – Ano 2014, oferecido

pela Prefeitura de Guarulhos

e destinado às empresas e

instituições que se destacam

na aplicação de programas

de formação e qualificação

profissional. Já em outubro,

recebeu o troféu Destaque

Empresarial 2014, promovido

pela Associação Comercial

Empresarial de Guarulhos.

A DAC foi a vencedora na

categoria Grande Empresa.

“As políticas de real reconhe-

cimento e respeito aos fun-

cionários, o relacionamento

humano e familiar, as ações

sociais e, também, a humil-

Entre as ações da DAC em prol dos funcionários está a Gestão CIPA 2014/2015.Com foco na conscientização e cuidado com a segurança e saúde dos colaboradores, promoveu a SIPAT, evento com intervenções teatrais, palestras, brincadeiras, entre outras iniciativas.

Page 23: Revista da Papelaria 209

melhora do atendimento e

desenvolvimento de novos

produtos. Isso sem esquecer

as atividades sociais promo-

vidas dentro da empresa.

Apesar de um ano não

tão positivo para o Brasil, do

ponto de vista econômico,

a DAC prova que, com bom

planejamento, investimento

no capital humano e visão

de futuro, é possível manter o

bom desempenho e ir além.

Em abril, a DAC foi condecorada com o selo Empresa Parceira da Formação Profi ssional, oferecido pela Prefeitura de Guarulhos.

dade geraram esse resultado”,

afirma Monteleone.

Cara a cara com o público

Quando o assunto é par-

ticipação em eventos do se-

tor, a DAC deixa marca. No

decorrer de 2014, participou

da Office Brasil Escolar. A

empresa se destacou com os

lançamentos apresentados

em um estande de 253 m² e,

como resultado, fechou ne-

gócios durante e após a feira.

Na maior feira da indústria da

imagem, a PhotoImage Brasil,

se fez presente, gerou novos

negócios e contou, ainda,

com capacitação técnica

para os profissionais da área.

Para encerrar a sequência

produtiva, fez parte

da 28ª edição da Feira

de 1 a 99 do Brasil,

evento destinado ao

varejo do país. Com

a vasta linha de pro-

dutos para escritório,

escolar, álbuns e gifts,

a DAC atraiu milhares

de visitantes.

“O ano de 2014 foi ex-

cepcional. As vendas tive-

ram crescimento acima do

previsto e mantiveram-se

estáveis durante todo o pe-

ríodo”, declara o presidente

da companhia. José Carlos

Monteleone afirma que o

foco em 2015 será manter

a mesma atuação do ano

anterior no que diz respeito

à agressividade em vendas,

Page 24: Revista da Papelaria 209

24 janeiro de 2015

Negócios

Revista da Papelaria

LIVRO:

A Casa de PapelPublicado em cerca de 20 idiomas e com mais de 150 mil cópias vendidas, “A Casa de Papel”, do argentino Carlos María Domingues, discorre so-bre as relações entre as pessoas e a literatura.

EVENTOS: Campus Party

De 3 a 8 de fevereiro, São Paulo recebe o evento de internet mais importante do mundo em questão de inovação, ci-ência, empreendedorismo e entretenimento digital. Os ingressos para a conven-ção, no campo de Exposições Anhembi, custam R$ 300. www.campus-party.com.br

APLICATIVO:

DuolingoO app Duolingo permite o aprendizado de inglês, es-panhol, português, alemão e italiano gratuitamente, por meio de plataforma colabo-rativa. Disponível, além da versão online, para Android, iOS, Windows Phone e Chro-me iOS.

SITE: Tracto

Com muitas dicas para o empresário se aproximar do mundo do marketing e ideali-zar boas ações para aplicar no próprio negócio, a consultoria Tracto oferece conteúdo gra-tuito a usuários cadastrados. www.tracto.com.br

AntenaPara você ficar ligado

Acrimet: ano novo e mais crescimentoA expansão do centro logístico de São Bernardo do Campo/SP irá aumentar a capacidade de pro-dução da Acrimet em 60% a partir deste ano. O projeto de crescimento da companhia paulista irá criar duas novas áreas fabris: uma para expansão da fábrica de pastas e outra para a nova linha de produtos, que serão lançados em 2015. De acordo com a empresa, a capacidade de armazenamento também crescerá na base de 60% com a conclusão das obras, que estão em fase final de construção.

A conclusão das etapas aumentará a capacidade de produção em 60%

Black Friday tem baixo engajamento

Estudo realizado em parceria en-tre a Officina Sophia Retail

e a eCGlobal Solutions revelou que, duran-te a Black Friday, em novembro, 44% dos entrevistados pes-quisaram produtos mas não realizaram nenhuma compra.

Enquanto isso, 42% do público pesquisado revelou ter adquirido

algo e apenas 14% nem pesquisaram e compra-

ram. Daqueles que não aproveitaram a Black Friday, 58% alegaram não

ter percebido vantagem no valor do desconto para o produto desejado. Já 30% afirmaram que o produto de interesse não entrou em nenhum tipo de promo-ção. Do universo pesquisado 67% das vendas foram realizadas no online e 33% nas lojas físicas.

Maior procura foi pelas lojas online, que concentraram 67% das vendas durante a data promocional

Page 25: Revista da Papelaria 209
Page 26: Revista da Papelaria 209

Entrevista

26 janeiro de 2015 Revista da Papelaria

Educação financeira segue trilha da sustentabilidade

Avesso a datas comemorativas, o jornalista Alex Campos decidiu romper com a

tradição em 2015. Motivado pelos 30 anos de carreira e cinco como titular da coluna

Painel Econômico, da rádio JB FM (99,9 Mhz) do Rio de Janeiro, Campos dará de

presente a si mesmo e ao público livro sobre educação financeira (ainda sem

título) no qual reúne comentários diários que vão ao ar para mais de 1 milhão de ouvintes. Titular da Cátedra 184

da Academia Nacional de Economia (ANE), o jornalista explica por que

a Educação Financeira já é um caminho sem volta na vida dos

brasileiros.

Page 27: Revista da Papelaria 209

Revista da Papelaria 27janeiro de 2015

çam as possibilidades das

produções disponíveis aos

aprendizados que queremos

propagar e que precisamos

disseminar.

O que o levou a seguir esse caminho?

Primeiramente, foi o cur-

so natural da minha carreira

jornalística que me empur-

rou para a área econômica.

Depois veio a minha coluna

na rádio,  onde eu percebi

demanda muito grande por

parte dos ouvintes em querer

saber o que fazer com o di-

nheiro, como fazer, quando

etc. A educação financeira

está seguindo a mesma trilha

da educação ambiental. Há

mais de 20 anos,  os temas

baseados na sustentabilidade

começaram a tomar os co-

rações e mentes do mundo

inteiro e, hoje, esses temas

estão fortemente consolida-

dos  na pauta de preocupa-

ções corporativas. Os investi-

mentos em sustentabilidade

são enormes e, no futuro, o

mesmo vai acontecer com a

educação financeira.

O que podemos esperar des-se primeiro livro?

Textos leves, ideias su-

aves, pontos de vistas di-

vertidos, pensamentos bem

interessantes e nenhuma

imposição do tipo “faça o

que eu faço”, “pergunte-me

como” ou “fique rico agora”.

São situações vividas, dis-

cutidas, mas também pouco

Você diz que a Educação Financeira está entrando definitivamente na vida das pessoas. Isso inclui as escolas?

Isso inclui, principalmen-

te, escolas, e falo de escolas

públicas. Como vou mostrar

no livro, milhares de crianças

e adolescentes vêm receben-

do noções básicas  relevan-

tes. A ideia é ótima porque

atende a uma das nossas

maiores deficiências nacio-

nais, que é a preparação da

sociedade para lidar com

cifras,  valores, quantias –

desafios que os estudantes,

infelizmente, não aprendiam

nas salas de aula, apesar de

se tratar de um dos funda-

mentos do sistema  social e

econômico em que vivemos.

De onde vêm essas inicia-tivas?

Tanto do poder público

quanto do setor privado. A

mais importante Parceria

Público-Privada (PPP) é a

Estratégia Nacional de Edu-

cação Financeira. Uma das

ações é o Programa Educa-

ção Financeira nas  Escolas,

coordenado pela Associação

de Educação Financeira do

Brasil. Essas iniciativas evo-

luíram para a instituição do

Grupo de Apoio Pedagógico,

com chancela e participação

do MEC. É muito importante

que o maior número possível

de governantes, dirigentes,

professores e  profissionais

de vários segmentos conhe-

entendidas ou conhecidas.

Escrevo sobre poupança,

pirâmide, penhor, fundos

de investimentos, bolsas de

valores, cartões de crédito,

shoppings, dívidas, ricos, po-

bres, enfim, o fundamental

sobre “dinheiro”.

Quais serão os principais desafios da equipe econô-mica do governo em 2015?

O primeiro e maior de

todos é a própria presidente

passar a delegar. Deixar seus

ministros, secretários e o

presidente do Banco Central

trabalharem sem interven-

ções políticas ou partidárias.

A economia brasileira tem

hoje os mesmos defeitos de

muitas famílias brasileiras,

e eu trato disso também no

meu livro. O governo gasta

mais do que arrecada (e gas-

ta mal o que arrecada). Sem

conseguir fechar as contas,

o governo vai aos bancos to-

mar empréstimos com juros

cada vez pesados. Essas taxas

vão se refletir negativamente

no consumo, no crédito, no

comércio, na indústria, na

produção, no emprego, com

perdas e danos para todos.

Isso só vai acabar quando a

equipe econômica passar a

equilibrar as contas públicas

e administrar toda a escassez

em bases sólidas de confian-

ça, credibilidade, transparên-

cia e estabilidade. Ou seja, a

economia brasileira depende

mais de palavra do que de

moeda!

Page 28: Revista da Papelaria 209

Produto de uso essencial se

reinventa, ganha status de artigo e

novo espaço na vida do consumidor

Lápis reescrevea própria história

TEXTO: CAROL PAMPLONA

Não há necessi-

dade de explicar

a importância

da escrita para a

evolução do homem. Mas é

interessante ressaltar que o

lápis, outrora chamado de

“lápis preto”, está diretamen-

te ligado aos passos iniciais

do ser humano na comuni-

cação. Se antes a escrita era

feita por meio de marcações

em pedra ou madeira, com a

descoberta de minas

de grafite tudo mu-

dou. Hoje, além de

ferramenta, obser-

va-se que o lápis ga-

nhou status de

artigo na vida

d e m u i t o s

consumido-

res – de simples

objeto de escrita,

passou à opção de

presente, produto

para colecionar

e, claro, acessório

de luxo!

A modelo e jor-

nalista Aline Ma-

lafaia se diz apai-

xonada por lápis.

E não é porque ela

trabalha com as palavras, e

sim porque atribui um di-

ferencial ao objeto. “Sempre

gostei mais de escrever com

lápis do que com lapiseira

ou caneta. Acho que tem um

charme”, revela.

Aline faz parte do grupo

de consumidores que con-

sidera lápis mais que ferra-

menta para escrita. Com mo-

delos de diferentes países,

inclusive, ela não se assume

colecionadora. “Comprei al-

guns quando fui pra Europa

ano passado, com a intenção

de colocá-los num porta-

-lápis, mas como decoração.

Esses eu não pretendo usar.

Apesar de ter bastante, não

sou exatamente coleciona-

dora, porque a maioria deles

eu uso sem dó!”, afirma.

Segundo Melissa Montei-

ro, gerente de marketing da

Papel Craft, mulheres adul-

tas fazem parte desse nicho

específico de consumidores.

“Além das mulheres, tam-

bém vendemos muito para

adolescentes e crianças. E,

como nossos clientes sabem

que temos produtos diferen-

ciados, existe muita procura

na loja”, revela.

do ser human

cação. Se ante

feita por meio

em pedra ou m

descob

de gra

dou. H

ferram

va-se q

nh

a

d

c

re

objet

pass

pres

par

e, cl

de lu

A

nali

lafai

xona

E não

Display de lápis com detalhe em cristal

Swarovski da Jou-Jou Papelaria

Giro no mix

28 janeiro de 2015 Revista da Papelaria

Page 29: Revista da Papelaria 209

Pedrinhas brilhosas, pin-

gentes, estampas exclusivas

e até mesmo acessórios

acoplados, como apontador

e borracha, são alguns dos

diferenciais buscados pelos

amantes do objeto. Mas, não

somente isso. “A maior parte

do tempo procuro beleza

e ‘escrita gostosa’ em um

lápis! Tem que deslizar bem

no papel. Não gosto quando

o grafite fica agarrando”,

conta Aline Malafaia sobre

o critério de compra.

O papeleiroCarlos Albergaria, diretor

da Jou-Jou Papelaria, con-

corda com a consumidora

sobre os diferenciais do

produto. “Quando falamos

em lápis preto com valor

agregado, estamos falando

quase que, especificamente,

de mulheres. Homens não

compram lápis com cristal

ou argolas pendu-

radas, que são al-

guns dos diferen-

ciais do produto.

Lidamos mesmo

é com o público

feminino”, revela.

Por esse mo-

tivo é que a em-

p r e s a i n v e s t e

constantemente

em novidade. “É

um mercado que

cresce e sou es-

pecialista. Aqui na

loja temos produtos

diferentes. Lápis com

ponta de cristal Swa-

rovski, por exemplo.

São produtos de quali-

dade que viram opções de

presente”, afirma o diretor.

Segundo Melissa Mon-

teiro, da Papel Craft, o in-

vestimento no artigo e a

busca por inovação sempre

ocorreu. “Os lápis são parte

Opção de presente sustentávelCom talento para artes manuais, Jose Roberto Minucelli, de 56 anos, ficou famoso na cidade em que mora por conta dos lápis que cria. Após ser encontrado pela produção da TV Globo, pela internet, recebeu encomenda especial do produto, com uma diferença: antes, os Lápis Tronco eram apenas artigos de decoração, pois a ponta era pintada com tinta. Hoje, recebem grafites coloridos e podem ser usados também para escrever.

“A ideia de criar os Lápis Tronco surgiu há mais de 20 anos. Utilizo gravetos e restos de podas de árvores que encontro pelas ruas e terrenos vazios. Após serrar no tamanho específico, aparo com lixa e co-loco os grafites coloridos. Como encontro a matéria-prima jogada na natureza, considero esses lápis um trabalho artístico ecologi-camente correto”, conta Jose Roberto. A unidade do Lápis Tronco custa R$ 2,50 (com 15 cm).

importante do mix de qual-

quer papelaria. Aqui, não

seria diferente. Trabalhamos

com fornecedores diversos,

mas os campeões de venda

são os estampados das co-

leções Papel Craft”, explica.

Apesar da confirmada

valorização do artigo, as

papelarias citadas não falam

sobre números. “Na minha

empresa tem que haver o in-

vestimento, porque é impor-

tante e traz retorno. Acon-

selho observar o próprio

mercado consumidor. Tem

mercado que não tem po-

der aquisitivo para comprar

lápis mais elaborados”,

29Revista da Papelaria janeiro de 2015

Page 30: Revista da Papelaria 209

indica Carlos Albergaria, que

vende lápis de até R$ 30 na

Jou-Jou Papelaria.

“Para nós, ele sempre foi

um item especial e trabalha-

do com a mesma atenção

que dedicamos a outros

itens do mix e sempre trouxe

valor agregado. Mas não fa-

lamos sobre números”, frisa

Melissa Monteiro.

O fabricantePara o fabricante, o pro-

duto nunca foi tão

reconhecido. Prova

disso são os cons-

tantes investimen-

tos no artigo e as

linhas especiais.

No caso da Faber--Castell, que teve

o lápis como pri-

meiro item fabri-

cado lá em 1971,

a linha Graf Von

Fa b e r - C a s t e l l

chama atenção.

Os lápis são fei-

tos com ma-

deiras nobres e

metais precio-

sos, como ouro,

platina, titânio

e paládio. Elai-

ne Mandado,

g e r e n t e d e

comunicação

coorporativa

da empresa, conta que a

linha Graf Von é dedicada

a quem busca “instrumen-

tos de escrita e acessórios

exclusivos e diferenciados”.

A linha contempla, além

dos lápis, caneta tinteiro,

roller-ball, escrita fina, entre

outros.

“A marca reúne, ainda,

acessórios de couro com alta

funcionalidade e estética

atraente, como porta-ca-

neta, porta-bloco de notas,

agenda, carteira e porta-

-cartão de crédito, feitos a

partir de couro selecionado.

Estamos falando de escrita

de luxo”, explica a profis-

sional.

Na BIC, duas linhas re-

cém-lançadas têm foco no

lápis: Evolution Office Line

e Evolution Kids. A primeira

se baseia em elegância para

ambientes de trabalho e a

Tome nota!O papeleiro que deseja investir em lápis com valor agregado precisa se preparar:

- Avalie se o seu público-alvo ou, mais importante ainda, mercado consumidor tem condições financeiras de comprar o artigo;

- Incremente o display do lápis: quanto mais atrativo ele estiver, mais chamará atenção;

- Dê bastante atenção ao público feminino! Pela experiência dos entrevistados da matéria, as mulheres são as principais consumi-doras de lápis diferenciados;

- Investir em produtos com características de presente garante vendas o ano inteiro, não apenas no volta às aulas;

- Todo diferencial em produto é um chamariz a mais para o con-sumidor.

segunda, como o próprio

nome sugere, nas crianças.

“Fabricado na França, o pro-

duto é ideal para crianças

no início de alfabetização.

Vem em cores divertidas e

demarcador, que ajuda a

posicionar os dedos. Além

disso, há espaço para inserir

o nome da criança e é ideal

para canhotos e destros”,

reforça Felipe Favoretto, ge-

rente da categoria Papelaria

da empresa.

Possível explicação para

tanta paixão e sucesso dos

lápis? “Há muitos argumen-

tos a favor do ‘bom e velho

lápis preto’, que, natural-

mente, deveria, na verdade,

ser chamado de lápis de gra-

fite. O lápis é econômico e

amigável ao meio ambiente,

já existe há centenas de anos

e acompanha você em to-

dos os momentos, seja para

escrever, desenhar ou sim-

plesmente rabiscar em mo-

mentos de descontração”,

finaliza Elaine Mandado,

da Faber-Castell.

Giro no mix

30 janeiro de 2015 Revista da Papelaria

Page 31: Revista da Papelaria 209

Presentes caninosA A.S. Fun Gifts traz os cachor-

ros para o cotidiano de quem os

ama ou para aqueles que não têm

um melhor amigo para chamar de

seu. Itens como a capa de almofa-

da Frida (foto), inspirada na artista

mexicana Frida Kahlo, ou o difusor

de chá Pug auxiliam nas funções de

casa e tornam o dia mais divertido.

A capa é feita de falso camurça e

mede 43 cm x 43 cm, e o difusor,

feito de silicone, faz o chá em pou-

cos minutos.

Faturamento investido em marketing

A Sunny Brinquedos, importadora

oficial da Playmobil no Brasil, inves-

tiu 10% do faturamento em ações de

marketing em 2014. Segundo a em-

presa, as 12 campanhas televisivas,

somadas às promoções, eventos e

ações em PDV, são essenciais na meta

de 8% de crescimento no ano. A Play-

mobil completou 40 anos em 2014, o

que levou a diversas comemorações

pela data, entre elas os 31 bonecos gi-

gantes distribuídos em áreas restritas e

públicas do aeroporto de Congonhas.

Os brinquedos traziam placas com

mensagens de responsabilidade social,

chamando atenção para temas como

educação, cidadania, sustentabilidade

e respeito aos idosos.

Em 2014, cerca de 35% do investimento de marketing da Sunny Brinquedos foram voltados para ações de Playmobil

Page 32: Revista da Papelaria 209

32 janeiro de 2015

Mercado

Revista da Papelaria

Escrever e apagar são atos comuns que envolvem muitos detalhes da essencial dupla: caneta e corretivo

TEXTO: JOYCE FREITAS

Errar é humano e falhar ao escrever

é natural. Por isso, os corretivos

de vários tipos vêm nos auxiliar

nesses momentos de dificuldade.

Segundo Elaine Mandado, gerente de co-

municação corporativa da Faber-Castell, é interessante saber que o produto não

apaga a tinta da caneta. “Ele cobre o traço.

Dessa maneira, o pigmento de cada caneta

não interfere na capacidade de cobertura

do corretivo. O que faz com que ele tenha

maior capacidade de cobertura e correção

são os próprios componentes”, explica. Por

isso, não há corretivos específicos para os

muitos tipos de canetas que existem.

As canetas mais comuns entre o público

são as esferográficas. A BIC, por exemplo,

apresenta modelos como a Cristal, Cristal

Ponta Fina, linha 4 cores, Reaction, entre

outros. Tinta à base de óleo e tinta gel são

os componentes das canetas da Pentel, que oferece diversos estilos entre retráteis,

com tampa, corpo colorido e outras ca-

racterísticas. Entre os principais produtos

da Pilot estão a 0.7, Grip e Super. A mais

vendida da Faber-Castell é a esferográfica

azul de ponta média, mas há opções como

Xtreme, 062 Fine, Grip Stick, Grip Retrátil,

Mini Retrátil e Trilux.

Como as esferográficas são mais usa-

das, é na tinta delas que o corretivo é mais

aplicado – e funciona muito bem. Nor-

malmente, os produtos à base de água são

ótimos para uso escolar e correções roti-

neiras. Ainda que a diferença principal

O casal perfeito

Como surgiu o corretivo?Antigamente, era errar e ter que escrever

tudo de novo – à mão. Com a datilografia, o

processo era o mesmo, até o surgimento do lápis

borracha, que apagava a tinta (ou “desmancha-

va” a parte do papel onde era usado), mas podia

borrar a folha. Escrevendo a lápis era só passar a

borracha. Com a caneta era preciso rabiscar. Até

que, finalmente, veio o casamento ideal: caneta

e corretivo.

Em 1951, a secretária norte-americana Bette

Nesmith Graham datilografava arquivos (lembra da

máquina de escrever?) e não gostava de corrigir er-

ros com o tal lápis borracha que existia, pois borrava a

folha. Observando pintores reformando o escritório,

ela teve a ideia de produzir uma tinta branca à base

de água para essas correções. Usando a garagem e

a cozinha de casa como laboratório, conseguiu:

criou o que chamaria, em 1956, de “Mistake Out”

e tentou vender à IBM, que recusou. Quando a

demanda cresceu, Bette rebatizou o produto de...

isso mesmo, Liquid Paper. Patenteou, registrou

e, em 1975, empregava 200 pessoas e fabricava 25

milhões de unidades, distribuídas em 31 países.

Em 1979, ela finalmente vendeu a empresa para a

Gillette Corporation por US$ 47,5 milhões. O final

dessa história todo mundo sabe.

esteja nos componentes do corretivo, a

Pilot, por exemplo, pensa nas novidades

da escrita. “Temos um departamento de

desenvolvimento de produtos que faz

todos os tipos de testes e análises antes

Page 33: Revista da Papelaria 209

33Revista da Papelaria janeiro de 2015janeiro de 2015

BIC A empresa

trabalha com três principais

tipos de caneta: esferográfica,

roller e gel. A Família Cristal e a 4

Cores são os ícones da marca, que ainda

produz os três modelos de corretivo:

frasco, caneta e fita. Destaque para Caneta

Corretiva & Corretivo Líquido – BIC 2 em

1, que traz precisão de caneta e conforto

de pincel, e a fita corretiva Super Tape,

reciclada a partir de PET e com 12 com

metros de comprimento.

Faber-Castell Conhecida

pelos lápis de cor, a Faber traz

esferográficas diferentes como a

Mini Retrátil (em miniatura, com

cores vibrantes) e a Trilux, com

formato triangular ergonômico nas

versões tradicional, Colors (5 cores)

e Ponta Fina. Há também as canetas

de ponta porosa: Grip Fine Pen (17

opções de cores), Fine Pen (0.4 mm

com corpo triangular) e Ponta Porosa

(1.0 mm com corpo triangular) – sendo

as duas últimas de tinta indelével, ou seja,

resistente à luz e que não apaga do papel.

Pentel A marca acaba de relançar a

Caneta Corretiva – fabricada no Japão,

tem ponta metálica fina, tampa vedante

que evita ressecamento e não possui

PVC. As esferográficas têm tinta à

base de óleo e tinta gel. São modelos

retráteis, com tampa, corpo colorido,

glitter, botão de avanço na lateral,

grip emborrachado, clip de metal e

outros detalhes.

Pilot Entre as diversas esferográficas

disponíveis, a Frixion Ball tem feito

muito sucesso, pois apaga com fricção,

uma novidade interessante. A empresa

ainda oferece modelos diferenciados

como canetas tinteiro importadas do

Japão, em gel e com tinta líquida.

de o produto entrar no mercado”, garan-

te Rafaela Gomes Cruz, do marketing da

empresa.

DiferenciadoOs instrumentos de escrita que surgem

constantemente deixam a situação um

pouco mais complexa para quem comete

deslizes no papel. E os corretivos têm que

funcionar nelas também. Afinal, a ideia

é somente cobrir a tinta. Mas modelos

com ponta porosa (parecida com hi-

drocor), tinteiro e gel precisam de um

pequeno reforço.

A BIC, por exemplo, fabrica o Rapid,

corretivo líquido à base de solven-

te que corrige tanto esferográfica

quanto tintas líquidas e marcadores,

além da fita corretiva Super Tape, que

promete cobrir qualquer tipo de tinta

em uma única passada. Já a Pentel

relançou a caneta corretiva, apostan-

do tanto em cobertura uniforme com

secagem mais rápida quanto em um

corpo que facilite a aplicação.

Há muitos tipos de canetas — com

quase tantos corretivos quanto elas. Em

frasco, caneta ou fita, com modelos

para diversos públicos e até persona-

gens. O importante é que estejam lá

para corrigir nossos erros. Afinal, muitas

pessoas continuam gostando de escrever

em papel. E não tem tecla de apagar nas

páginas de um caderno.

Dicas! Eliane Prado Wingeter, do

marketing da Pentel, oferece aos papeleiros

dicas sobre a exposição de corretivos na loja.

Confira:

Guardar em local arejado sem incidência de sol

Evitar que o produto sofra quedas

Respeitar a data de validade

M a n t e r o p r o d u t o e m l o c a l v i s í v e l ,

preferencialmente em contato com o consumidor

Aproximar canetas e corretivos para que o

cliente pense nos dois itens como uma unidade

no momento da compra

Page 34: Revista da Papelaria 209

34 janeiro de 2015

Mercado

Revista da Papelaria

categorias diversas como

Artesanato, Cultura Afro,

Circo, Games, Dança, Cultura

Popular, Gastronomia, Moda,

entre outros. A finalidade do

prêmio é mostrar para a po-

pulação que projetos criati-

vos podem, sim, fazer a dife-

rença na sociedade. O Pimp

My Carroça, premiado na

categoria Artes Visuais, por

exemplo, é um movimento

social, cultural e ambiental,

que tem como objetivo prin-

cipal tornar os catadores de

materiais recicláveis visíveis

para a sociedade – e tam-

bém chamar atenção para

a questão do destino do lixo

e materiais recicláveis nas

grandes cidades. Por meio

de atendimentos de saúde

e experiências culturais, o

movimento insere social-

mente esses agentes am-

bientais, além de melhorar

os equipamentos de traba-

lho deles com a instalação

de itens de segurança nas

carroças, que ainda recebem

decoração especial criada

por artistas e grafiteiros. A

iniciativa sociocultural já

passou por São Paulo, Rio de

Janeiro e Curitiba.

Os projetos premiados e

os demais participantes são

exemplos claros de que criati-

vidade aplicada em produtos

ou negócios pode movimen-

tar o país econômica e so-

cialmente. E o Prêmio Brasil

Criativo é o primeiro oficial

dedicado exclusivamente ao

setor da economia criativa.

Que venham outros!

Prêmio incentiva ações criativas que mudem (para melhor!) o dia a dia e a realidade social do país

Criatividade como benefício social

Auxílio financei-

ro, encontro entre

empresas inova-

doras e capacita-

ção para o desenvolvimento

do projeto apresentado fa-

zem parte dos benefícios da-

dos aos vencedores do Prê-

mio Brasil Criativo, iniciativa

da Project Hub em parceria

com o Ministério da Cultura

e a 3M – uma das maiores

indústrias do setor papeleiro

e de outros segmentos de

negócios e grande incenti-

vadora da Economia Criativa

brasileira. A comemoração

para os ganhadores ocorreu

em dezembro de 2014, no

auditório do Ibirapuera, em

São Paulo.

Foram, ao todo, 22 ideias

inovadoras premiadas em

Lucas Foster, idealizador do prêmio, equipe Project Hub e equipe Pimp My Carroça, uma das vencedoras.

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ão

Page 35: Revista da Papelaria 209

35Revista da Papelaria janeiro de 2015

Mesmo com a queda, o investimento é notável, revelador do empenho do empresariado gráfi co em se manter competitivo.Levi Ceregato - Presidente nacional da Abigraf

Investimentos da indústria gráfica caem 16% em um ano

Estimativa feita pela Asso-

ciação Brasileira da Indústria

Gráfica (Abigraf) calcula que

os investimentos do setor

tenham somado US$ 908 mi-

lhões em 2014. Se confirmado,

o resultado representaria o

valor mais baixo desde 2007 –

uma queda de 16% em compa-

ração com o volume de 2013.

O total de empregos formais

também mostra tendência de

retração (-0.9%). As maiores

baixas se concentram nos

segmentos editorial (-3,1%) e

pré-impressão (-2,6%).

Compra de uniformes sob investigação

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade)

instaurou, no dia 30 de dezembro, processo administrativo

para investigar suposta formação de cartel em Goiás. O

órgão irá apurar se houve irregularidades na aquisição

de uniformes, mochilas e materiais escolares em quatro

estados: Goiás, Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro.

Segundo a denúncia feita pelo Ministério Público paulista,

representantes das empresas combinariam previamente os

resultados das licitações e adotariam estratégias para o seu

direcionamento – o que fere as regras de livre concorrência

do mercado. O esquema de concorrência ilegal teria atuado

por cinco anos, entre 2007 e 2012.

Page 36: Revista da Papelaria 209

Internacional

36 janeiro de 2015 Revista da Papelaria

TEXTO: RACHEL ROSA

A atitude alemã perante a última Copa

do Mundo culminou com a con-

quista do título. O mesmo exemplo

de preparação e organização vai

conquistar os visitantes de quase 50 países

que farão parte da maior feira de papelaria do

planeta. Está tudo pronto para a Paperworld

2015, com realização entre 31 de janeiro e

3 de fevereiro, em Frankfurt, na Alemanha.

Novidades farão parte do evento e o que já é

tradicional também vem para surpreender.

Está tudo pronto para a maior feira de papelaria do planeta, que se reinventa a cada ano para suprir o setor com novas ideias, produtos e serviços

Paperworld Trends 2015/2016 – Mais de 80%

dos visitantes da feira afirmam encontrar

ideias pioneiras nesta seção, impulsionada

pela busca de novos rumos e mudanças

para o setor. Os três mundos de estilo da

temporada estarão no Salão Hall 6.1 e vão

combinar emoção com tecnologia, estilo

espontâneo com energia criativa e linhas

limpas com nostalgia. Para conhecer a fundo

as tendências, visitas guiadas serão realizadas

diariamente das 11h às 15h, além de palestras

Paperworld: sempre diferente

Page 37: Revista da Papelaria 209

37Revista da Papelaria janeiro de 2015

no Hall 4.2; presentes, entre os quais cartões,

calendários, bichos de pelúcia, artigos de

moda, jogos e livros, estão expostos no Hall

5.1; packaging (embrulhos de presentes) tem

espaço no Hall 4.0; produtos de papelaria exclusivos, com uso de materiais como couro

e acessórios como pastas e malas, também

fazem parte da Paperworld no Salão Hall 6.1;

na seção Asian High Quality Selection, no

Hall 10.0, os produtos asiáticos têm vez; na

Creativeworld, os produtos e acessórios para

arte e artesanato podem ser encontrados no

Hall 4.1 e 4.2; organizada em nove segmentos

de produtos, a Christmasworld é a maior feira

do mundo de artigos natalinos e vai estar no

Hall 8.0, 9 e 11.0.

Plaza Academy – é o novo local para as pa-

lestras e cerimônias de premiação. A partir de

2015, o Fórum Paperworld será chamado de

Paperworld Plaza Academy e ficará no Salão

Hall 3.1, estande C60.

Mr. Book & Mrs. Paper – no Hall 5.1, os visitan-

tes encontram muitas ideias para alavancar

a venda dos livros no varejo. Visitas guiadas

ocorrem várias vezes ao dia durante o evento.

Let’s Wrap – A especialista de renome in-

ternacional Arona Khan compartilha dicas

e técnicas de embrulho. A novidade são as

demonstrações ao vivo, no Hall 4.0, estande

C90, que serão realizadas nos quatro dias de

feira. Os visitantes podem descobrir como

os produtos podem ser embalados de forma

simples e criativa.

BMWi – A Paperworld oferece oportunidades

para jovens empresas alemãs apresentarem

produtos para um público internacional no

Hall 6.1. Trata-se de plataforma na qual jovens

empreendedores alemães têm a oportunidade

de fazer novos negócios, enquanto os visitan-

tes se beneficiam de ideias frescas.

Get Started – Esta área é voltada especial-

mente para empresas de fora da Alemanha

para explicar o impacto dos temas e formas

de implementá-las na prática.

Palestras dinâmicas – Durante os quatro dias

de realização, a Paperworld promove palestras

de hora em hora, com especialistas de áreas

diversas, com o objetivo comum de alavancar

os negócios dos visitantes e mostrar novas

perspectivas. Ao todo, serão 38 palestras mi-

nistradas no Hall 3.1.

Grupos de produtos – Os materiais de es-critório são encontrados no Hall 3.0 e 3.1;

na Remanexpo, os visitantes têm acesso aos

suprimentos para impressoras e acessórios

em novo local, no Hall 6.0; os equipamentos de escrita estão no Hall 4.0; material escolar,

Realizada entre 31 de janeiro e 3 de fevereiro, a feira conta com empresas renomadas mundialmente e abre espaço para novos negócios.

Page 38: Revista da Papelaria 209

Internacional

38 janeiro de 2015 Revista da Papelaria

Pininfarina desenvolve caneta com carga infi nita

Apresentada pela Pininfarina na Paperworld Frankfurt de 2014 a Forever Cambiano tem como grande atração a tinta – que nunca acaba. Desenvolvida a partir de uma liga metálica especial, a ca-neta deixa marcas no papel como um lápis grafite, mas que não podem ser apagadas com borracha. Feita à mão, a caneta desen-volvida pelo estúdio criado pelo italiano Battista Farina, em 1930, foi inspirada no conceito do carro Cambiano, projetado pela própria Pininfarina. Seu exterior é de aço e madeira e, à venda apenas no exte-rior, custa 89 euros (cerca de R$ 290).

Microsoft testa plástico interativo

A divisão de pesquisas da Microsoft está em testes com o FlexSense, plástico que, ao ser manuseado, é capaz de passar as infor-mações sobre os movimentos e deformações para tablets e eReaders por meio de software externo que traduz essas ações. Segundo a companhia norte-americana, o objetivo é utilizar o produto principalmente na edição de fotos ou em projetos de animação. O produto também permite avanço no layout dos ebooks para que se aproximem mais dos livros físicos. Ainda não há previsão de co-mercialização do FlexSense, mas a tecnologia já interessa a empresas que atuam no Brasil, entre elas a Dell.

que nunca participaram de uma feira de

negócios, mas que querem fazer importantes

contatos. Os visitantes poderão descobrir as

empresas internacionais de recente fundação

no Hall 5.1. Dos cartões pop-up de cumpri-

mentos da Rifletto e Voodoo Dolls aos mini-

presentes da Eu Amo Presentes, na seção Get

Started tudo gira em torno de novos produtos

e ideias inteligentes.

Com tantas opções, o evento facilita a

visitação dos varejistas. A feira conta com

aplicativo exclusivo com guia de orientação,

acesso à internet gratuito, catálogos com

informações completas de expositores e pro-

dutos, serviço childcare gratuito para quem

precisar levar as crianças com tranquilidade e

equipe capacitada no Balcão de Informações.

Além disso, a iniciativa de combate à pirata-

ria, iniciada em 2006, cresce a cada edição,

com o objetivo de assegurar que expositores

e visitantes sejam plenamente informados e

aconselhados sobre o registro e afirmação de

direitos de propriedade intelectual. 

A Paperworld Frankfurt se concretiza

como fonte multifacetada de inspiração e

experiência, e vai se manter fiel ao slogan

de 2015: “sempre diferente”. Na edição 211, a

REVISTA DA PAPELARIA – que vai estar presente

no evento – trará todos os detalhes para que

os papeleiros possam sentir os benefícios

que a feira é capaz de proporcionar ao setor.

Além disso, os leitores poderão acompanhar

a cobertura do evento em tempo real por

meio do www.revistadapapelaria.com.br e

das redes sociais da publicação.

Com o slogan ‘sempre diferente’, a Paperworld busca promover inspiração e experiência para os varejistas e empresários do setor papeleiro.

Page 39: Revista da Papelaria 209
Page 40: Revista da Papelaria 209

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Destaque

40 janeiro de 2015 Revista da Papelaria

SEGURANÇA PARA EXECUTIVOS Alças reforçadas, costado acolchoado, lateral expansível, material resistente e protetor para rodas são os trunfos da Clio para atrair o público executivo com a linha Asus. Além das carac-terísticas ergonômicas, a coleção traz compartimento para notebook e possui saída para fones de ouvi-do em alguns modelos. Preço sob consulta. (21) 2221-0000

COLA SEGURA Com fórmula atóxica, sem sol-ventes e com 90% de ingredientes naturais, a cola Pritt Líquida está disponível na versão incolor, que seca transparente, e nas cores verde e rosa, que secam colo-rido. A cola pode ser aplicada em papel, tecido, EVA, cortiça, madeira ou metal. Preço sob consulta. 0800 115 010

IMAGINAÇÃO INFANTIL O Kit Desenho da Waleu é capaz de au-xiliar as crianças que estão em processo de aprendizagem. Nas cores cristal, azul e rosa, as peças permitem o desenho de letras, números e outras di-versas formas com precisão e de maneira divertida. Preço sob consulta. (11) 4070- 5798

Page 41: Revista da Papelaria 209

41Revista da Papelaria janeiro de 2015

ORGANIZAÇÃO E ESTILO A badalada estilista colombiana Catalina Estrada leva sua arte recheada de cor às agendas da Foroni, em linha que leva o próprio nome. Para acompanhar o estilo arrojado, a marca conta também com a linha de Tote Bags, com cadernetas da grife californiana Paul Frank. R$ 17,51 e R$ 196,56. (11) 2067-2000(11) 2067-2000

MOCHILAS PARA TODOS OS GADGETS Em três modelos, as mochilas Quest da Sestini acomodam gadgets como tablets ou notebooks. As linhas executiva e casual contam com modelos de um, dois ou três compartimentos, que se adaptam às ne-cessidades de cada um. De R$ 229,90 a R$

269,90. (11) 3123-1600

ESTOJOS COM ATITUDE A Faber-Castell aposta na atitude para fazer sucesso no volta às aulas. Os rabis-cos feitos nos cadernos são estilizados para estampar o modelo Doodle. Já o mundo fashion é a inspiração do It Girl. R$ 39,90 e R$ 35,90. (11) 2108-5100

Page 42: Revista da Papelaria 209

Revista da Papelaria

Representante

ETK Representações ComerciaisÁrea de atuação: Paraná | Tempo de estrada: 19 anos | Representa: Frama, Glitter, LS Bolsas, Summit e Xeryus.

TEXTO: KLEVERSON F. JUNIOR

“A representação

comercial é uma

profissão que

sempre estará

em alta e nunca faltarão em-

presas buscando serviços. É

um método que jamais será

substituído por nenhuma

outra prática”. As palavras

firmes impulsionam a car-

reira do curitibano Eduardo

Krause, da ETK Representa-ções, prestadora de serviços

no Paraná, na Região Sul do

Brasil. Eduardo despertou

para o ramo aos 18 anos,

quando cursava adminis-

tração. Um amigo da família

ofereceu uma oportunidade

para ele representar estojos

e mochilas da marca LS.

“Juntei-me com minha irmã

e, rapidamente, criamos a

ETK Representações, com

respaldo do meu pai, que

sempre trabalhou com

vendas. Logo depois,

conseguimos fechar

outros contratos”, expli-

ca o representante.

Dificuldades para en-

trar no mercado surgi-

ram, mas, com muita in-

sistência aliada à qualidade

no mercado. A esperança

de lucros com a chegada

da Copa do Mundo no país

“não passou de utopia” e

investimentos foram perdi-

dos. Outro fato negativo foi

a incerteza nas eleições, com

investimentos praticamente

nulos no segundo semestre.

“Quando o mercado de-

sacelerou, nós passamos

por inúmeras dificuldades e

perdemos algumas reservas”,

elucida Krause.

Contudo, a esperança

para o ano que se inicia é

grande e o volta às aulas

vem com boas perspectivas.

Eduardo acredita que o mer-

cado já deu provas de que os

investimentos vão retornar.

“A safra escolar é a grande

aposta. Essa fase do ano é

a melhor oportunidade de

gerarmos bons negócios.

Apertarmos nosso orçamen-

to nos últimos três meses

para entrarmos em 2015 com

produtos diferenciados e

gerarmos receita para o ano

todo”, finaliza.

dos serviços, a ETK cresceu.

Hoje, representa empre-

sas como Summit, Frama e

Xeryus, além da LS Bolsas. “É

uma empresa familiar, admi-

nistrada pela minha esposa.

Na área de vendas, sou eu e

meu pai”, resume Eduardo,

que detalha a área de atuação

da empresa: na capital, na re-

gião metropolitana, no litoral

e na região sul do Paraná.

O espírito coletivo da famí-

lia é o grande diferencial do

grupo, mas Eduardo destaca

que, para ser bom represen-

tante, muitos outros aspectos

devem ser levados em conta.

“Temos que ser obstinados

com relação à meta, mas o

maior trunfo para essa profis-

são é a transparência e cum-

plicidade”, diz. E a transparên-

cia surtiu efeito, pois Eduardo

foi considerado pela Disney

como o melhor licenciador-

-geral no ano de 2012, repre-

sentando a Summit.

Em 2014, Eduardo se de-

parou com muitas dificul-

dades para se movimentar

Espírito coletivoHá quase 20 anos no ramo, Eduardo Krause credita o sucesso à obstinação e à união da família no negócio

ETK Representações, comm

respaldo do meu pai, quue

sempre trabalhou comm

vendas. Logo deppois,

conseguimos fecchaar

outros contratos”, eexplli-

ca o representantee.

Dificuldades paraa enn-

trar no mercado suurgi-

ram, mas, com muitaa inn-

sistência aliada à qualidadde

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