36
MODA ARTE DESIGN LUXO BELEZA BEM-ESTAR TREND VIAGENS ano 01 | número 01

Revista Dash Uniformes - Edição 1

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Revista dedicada ao ambiente de trabalho e sua relação com temas diversos: moda, design, arte, beleza, viagens, tendências e luxo.

Citation preview

Page 1: Revista Dash Uniformes - Edição 1

MODAARTEDESIGNLUXOBELEZABEM-ESTARTRENDVIAGENS

ano 01 | número 01

Page 2: Revista Dash Uniformes - Edição 1

040610 12 14 18 2023 243034

DA EDITORA O VALOR DO TRABALHO

ENTREVISTA WILMA SALDANHA E NATÁLIA DORNELLAS

ARTE MODA É ARTE?

DESIGN OS NOVOS ESCRITÓRIOS

LUXO UM UNIFORME DIFERENTE

VIAGENS TUDO INCLUÍDO

TREND ENTENDENDO AS GERAÇÕES X, Y E Z

BEM-ESTAR MUITO MAIS QUE UM COFFEE-BREAK

MODA FASHION OFFICE

BELEZA MAQUIAGEM PARA O DIA-A-DIA

COLUNA AGORA SIM!

EXPEDIENTECOLABORADORES

NATÁLIA DORNELLASWILMA SALDANHA

BLOG AGORA SIM! MARCELA QUINTINO

ROBERTA ASSUMPÇÃO

ediçãoMARCELA OHANA

redaçãoANA PAULA PAULINO

projeto gráfico e diagramaçãoTHIAGO FRÓES

desenvolvido porDASH UNIFORMES

Page 3: Revista Dash Uniformes - Edição 1

A partir de um olhar diferente, a Dash Uniformes foi criada em 1990 para oferecer ao mercado soluções

inteligentes e sofisticadas em uniformes.

Criamos, inventamos moda, uniformes e projetos de estilo. Consultoria de imagem empresarial e

treinamentos fazem parte dos nossos serviços.

Acreditamos que tudo com criatividade, bom gosto e dedicação fica melhor. Por essas razões lançamos a nossa revista – uma publicação sobre o ambiente de

trabalho sob o nosso ponto de vista.

Aproveitem!

EDITORIAL

MARCELA OHANA

Page 4: Revista Dash Uniformes - Edição 1

04

por Marcela Ohana

O VALOR DO TRABALHOENTREVIS TADA EDITORA

Após a reunião de fecha-mento de pauta da nossa revista, sai com a tarefa de escrever um artigo sobre o valor do trabalho. Eram duas e meia da tarde de uma terça-feira agitada. Parei e comecei a refletir sobre a minha tão impor-tante missão: traduzir em algumas palavras a importância do traba-lho para o homem.

Poderia conversar com meu pai ou meu Tio Mário - ambos em-presários com uma longa história no mercado - mas meu pensamen-to foi uma geração além. Imediata-mente meu tio-avó Juca apareceu como uma luz nos meus pensam-entos. Quem poderia melhor tra-

duzir o valor do trabalho do que ele, aos 89 anos, de sol a sol, em sua loja de tecidos no centro de Belo Horizonte?

Meu primeiro instinto foi sair do escritório para lhe fazer uma visita e conversar. Pensei com meus botões: será que ele vai estar lá? Imediatamente peguei o telefone e escuto do outro lado da linha: - Casimiras Joseph Pitchon. Senti até um frio na barriga quando ele atendeu. Como pode-ria ter duvidado que ele estaria lá?! Conversamos por alguns minutos e marcamos de nos encontrar no dia seguinte na loja.

Page 5: Revista Dash Uniformes - Edição 1

O dia amanheceu quente e o centro de Belo Horizonte estava como de costume: cheio, muito cheio e fazia calor. Que calor! E, quando me aproximo da porta, lá estava ele em pé, atrás do balcão conferindo o movimento de caixa do dia anterior.

Acho que aquela cena vai me motivar e inspirar para o resto da vida. Tão simples e com tanto significado. Para ele não tem dia ruim, tempo ruim ou qualquer mo-tivo que o impeça de estar firme e forte para trabalhar.

Tem dias que quero acor-dar na praia? Claro! Nada é fácil. Nadinha. Clientes, relacionamen-tos, compromissos. As coisas pode-riam cair do céu, né?! Mas sabem de uma coisa? A cada dia, cada queda ou erro, a cada conquista, eu me torno uma pessoa melhor. É impressionante como, um dia após o outro, as coisas ficam mais claras. O que eu não conseguia an-tes, agora tiro de letra e o que me deixa triste um dia, no outro são ex-periências.

Realizar-me como uma pes-soa melhor, construir uma história bacana, cheia de significado, é o que me faz levantar todos os dias.

A vida é trabalho. Tudo para ser construído leva tempo e dedica-ção. Tolo quem pensa o contrário! Talvez o dia de hoje tenha sido, pra mim, um sacode bem dado. Com uma loja, muito trabalho e dedicação, meu tio construiu uma linda história, uma família ex-traordinária e uma vida repleta de alegrias.

Após conversarmos sobre tecidos, clientes e sua história, não poderíamos ter terminado a visita de uma forma melhor (e a cara do Tio Juca): na pastelaria ao lado da loja, brindando o dia com um belo pastel frito de queijo. 05Imagens: Ana Paula Paulino

Page 6: Revista Dash Uniformes - Edição 1

De um lado, Wilma Saldanha: 80 anos, ex-sócia e fundadora da Patachou. Criou a malharia em 1978 e a transformou em uma marca consolidada em todo o Brasil.

Do outro lado, Natália Dornellas: 37 anos, uma das maiores colunistas mineiras de moda e presença garantida nos mais importantes eventos da

moda internacional e nacional.

Wilma Saldanha e Natália Dornellas

MODA: ONTEM E HOJE

Em um encontro descontraí-do, essas duas referências da moda mineira contaram para a Dash as principais mudanças do mercado nos últimos anos.

1. Quando e como se deu o seu começo na moda?

WS: Foi em 1969. Fui revolucionária: mulher na época não trabalhava em área nenhuma. Fiz um curso,

aprendi a tecer, a fazer malha. Abri uma malharia e o Renato (Loureiro) foi meu primeiro cliente.

ND: Eu sou jornalista e publicitária, mas eu sempre gostei de moda. Quando era pequena e morava em Guarani, eu já era criancinha de prova de roupa. Eu tinha roupa demais! Minha mãe levava a gente toda semana para fazer compras em Juiz de Fora. A moda sempre es-

ENTREVISTA

06

Page 7: Revista Dash Uniformes - Edição 1

teve na minha vida, mas eu sabia que ia trabalhar escrevendo. Em 2004, eu fazia uma coluna social e tive que cobrir o SPFW para o Jornal O Tempo. Logo depois, eles me con-vidaram para fazer uma coluna de moda. A moda “caiu” para mim.

2. Como era/é o mercado de moda na época?

WS: Em BH, só havia confecção de jeans e eu quis fazer malhas. Ter uma marca, fazer coleção e se man-ter no mercado é muito difícil. Uma vez escutei uma jornalista de Lon-dres falando a coisa mais certa que já ouvi na vida: o maior inimigo do sucesso se chama sucesso. Quando ele sobe na cabeça, é o que faz a pessoa perder o norte e cair.

ND: Tem que ter muita coragem. Existem várias possibilidades no mercado para quem está forman-do. Mas o sonho ainda é construí-do encima dessa imagem de gla-mour da moda, desfiles no SPFW. Conheço pessoas extremamente talentosas que não subiram. Acho

que é um pacote que vai da sorte à competência, da inteligência emo-cional de saber se autopromover. Acho árduo e fico preocupada com os recém-formados, por isso tento mostrar outras possibilidades para quem quer seguir no ramo. É necessário ser mais inovador ou preservar as memórias, resgatar. Talvez quem opte pela segunda opção tenha uma saída até mais interessante. Atualmente, as coisas são muito descartáveis. Na minha concepção, na moda brasileira, quem vai sobreviver vai ser uma loja muito top que tem um produto incrível ou quem vende a preço de banana. Com o crescimento das grandes redes e chegada de mar-cas de fora como a H&M, quem faz roupa sem DNA e com preço médio vai sofrer.

3. Como era/é o acesso à infor-mação na moda?

WS: Hoje em dia é muito mais rá-pido. Tinha uma rua em Paris que era o local das lojas que popula-rizavam o que estava sendo lan-

“O maior inimigo do sucesso se chama sucesso.”Wilma Saldanha

07

Page 8: Revista Dash Uniformes - Edição 1

çado. Uma semana depois que uma tendência havia aparecido nas passarelas de Paris ou Milão, as roupas já estavam sendo vendidas, copiadas com tecido semelhante e a preço de banana. Antes mesmo das grifes lançarem. Hoje é ainda mais rápido.

ND: Eu fico pensando o que acon-tece com o WGSM (líder em pesqui-sas de tendências de moda) – cujo pacote é maravilhoso, mas muito caro – diante de Instagram, Pinte-rest. Eles são geniais a ponto de se reinventarem, mas deve-se pensar muito porque o custo é alto, a in-formação está acessível a todos. As pessoas são mais imediatas, a produção é mais rápida e o ritmo absurdo. A informação é perigo-sa, até por causar um mau uso de tendências, como o sneaker, por exemplo. As tendências são atrope-ladas e o consumidor sabe que as peças são copiadas.

4. Você acredita que atualmente o mercado de moda é mais difícil devido à quantidade de informa-

ção pela internet ou acha que isso favorece?

WS: Eu acho que a internet é um excelente canal de divulgação, ex-tremamente importante porque informação deve ser divulgada. No entanto, eu acho que ela não influi no que as pessoas vão comprar. As pessoas querem é preço! Na ver-dade, acho que influi um pouco, mas as pessoas hoje sabem o que elas querem comprar, quanto elas querem pagar.

ND: Eu penso completamente o contrario. A internet hoje é ferra-menta de difusão de conteúdo e de venda. Isso explica, por exemplo, o sucesso de uma blogueira em al-guns segmentos. Internet é venda, dependendo do segmento.

“... (ter sucesso é) um pacote que vai da sorte à competência, da inteligência emocional de saber se auto-promover.”

Natália Dornellas

Imagens: Thiago FróesAgradecimentos: Casa Bonomi08

ENTREVISTA

Page 9: Revista Dash Uniformes - Edição 1
Page 10: Revista Dash Uniformes - Edição 1

A polêmica pergunta é sempre motivo de discussão entre estilistas e artistas.Enquanto isso, os consumidores aproveitam o resultado dessa parceria.

MODA E ARTE?

De acordo com Pamela Gol-bin, diretora e curadora do Les Arts Décoratifs, do Louvre, a relação en-tre moda e arte começou em 1858. Na época, Charles Frederick Worth se colocou como um artista e pas-sou a assinar suas criações como alguém que assina suas obras de arte. Desde então, moda e arte pas-saram a andar juntas, se tornando ainda mais comum a partir dos anos 30 com a parceria entre Schi-aparelli e Dalí.

Um argumento comum de quem defende que moda não é arte, é o fato de existir uma grande indústria por trás da primeira – por-tanto, o objetivo final de um estilis-ta é vender e não criar, como faz o artista. Porém, no fim das contas, o artista também precisa vender, então o argumento já não se torna tão válido.

O que de fato podemos afir-mar é que a parceria entre artistas

e estilistas segue se fortalecendo, independente da discussão. Mas como o artista vê isso? “A marca gosta, porque ganha espaço na mí-dia e o artista faz coisas diferentes do que está acostumado e ganha dinheiro, é uma troca”, afirma Pa-mela.

Atualmente, existe uma tendência de convidar artistas para trazer um ar mais “cool” para as eti-quetas, o que antes era papel dos estilistas. E isso só irá aumentar. Exemplos dessa nova tendência são as parcerias da Louis Vuitton com artistas como Yayoi Kusama e Takashi Murakami, responsáveis por estamparias exclusivas para os produtos da marca.

Fonte: Move!: Moda e arte na teoria e na prática”, texto do site Lilian Pacce, 13 de março de 2013.

Imagens:1 - Estampa de Takashi Murakami para a Louis Vuitton2 - o artista Takashi Murakami3 - a artista Yayoi Kusama4-5 - Louis Vuitton por Yayoy Kusama

ARTE

10

Page 11: Revista Dash Uniformes - Edição 1

1

2

3

4 5

Page 12: Revista Dash Uniformes - Edição 1

De uns anos para cá, o modelo de escritório “engessado” – aquele com mesa, computador e cadeira para cada funcionário – vem perdendo espaço para pro-jetos mais inovadores. No entanto, deve-se ter um cuidado para que a reorganização do espaço consiga fornecer zonas de interação, mas também mantenha áreas mais res-tritas, que ajudam o funcionário manter a concentração em deter-minadas tarefas.

As divisões dos escritórios em zonas de tarefas específicas se tor-nam cada vez mais comuns e tra-zem bons resultados de produtivi-dade e satisfação do funcionário. Para quem quiser adotar essa nova forma de organizar sua empresa, é necessário dividir o ambiente em zonas:

· Zonas de Colaboração: proporcionam um cruzamento natural para que colegas de tra-balho se conheçam e comparti-lhem ideias. A criação dessa área

pode ser facilmente resolvida com uma grande mesa na cozinha, por exemplo.

· Zonas de diversão: a mais inovadora das zonas já foi adotada por empresas como a Google e diversas agências de pu-blicidade. Nela, os funcionários en-contram TVs, jogos (vídeo games, pingue-pongue, sinuca) e lanches para um momento de descontra-ção. Apoiar esses tipos de atividades que faz com que os funcionários gostem do local de trabalho, além de ajudá-los a construir outros ti-pos de relações que ajudam na convivência no ambiente de tra-balho.

· Zonas calmas: espaços específicos para pensar e concluir projetos. Esses espaços oferecem possibilidades de relaxa-mento, foco no trabalho ou sim-plesmente ter amigos próximos para um rápido brainstorm. É im-portante oferecer um espaço que facilite o encontro de pessoas, mas

Novas formas de organizar o tradicional escritório visam oferecer aos funcionários ambientes mais funcionais e produtivos.

OS NOVOS ESCRITORIOSDESIGN

12

Page 13: Revista Dash Uniformes - Edição 1

que não possua música ou uma máquina de xerox fazendo barulho.

· Zonas Privadas: oferecer aos funcionários lugares para se “esconder” quando é ne-cessário trabalhar sem interrupções de colegas. Zonas privadas são espaços necessários, mais indivi-duais, que educadamente enviam a mensagem “Não me incomode” aos colegas de trabalho. Essas zo-nas podem ter portas e lembrar os espaços mais tradicionais de es-critórios.

Criando essas zonas, você garante que pessoas com estilos de trabalho diferentes possam traba-lhar em um mesmo ambiente. Com um planejamento cuidadoso e de-sign intencional, você garante à sua empresa um modelo moderno de escritório, sem perder os níveis de produtividade, e contribui para o bem estar dos seus funcionários.

09Fonte: Texto inspirado em artigo de Kevin Kuske, antropólogo-chefe da Turnstone. A marca é inspirada pelo espírito de empresa de pequeno porte e seu foco principal é no trabalho baseado na criatividade e em fornecer soluções para ajudar os trabalhadores serem mais produtivos, engajados e inspirados. A criação de zonas foi uma dessas soluções criadas pela empresa de Kevin.Imagens:1-2 - Escritórios da Klout3-4 - Escritórios da Google

1

2

3

4

Page 14: Revista Dash Uniformes - Edição 1

Foi-se o tempo que uniformes eram considerados roupas simples e que seguiam um padrão rígido. Atualmente, as empresas estão in-vestindo muito nos fardamentos, pois já foi comprovado seus diver-sos benefícios para uma empresa. Por causa desses benefícios, as empresas buscam novos tipos de uniforme. Além da padronização, os empresários perceberam que o uniforme transmite a imagem da empresa e seus diferenciais para o

Para se diferenciar e fidelizar seus clientes, as empresas investem na imagem. Nesse universo, o uniforme ganhou um papel importante na venda dessa identidade.

UM UNIFORME DIFERENTE

91% das grandes empresas utilizam o uniforme.

O uniforme causa sentimento de pertencimentoaos funcionários.

O uniforme consolida a ima-gem da empresa e ajuda a criar uma cultura baseada em valores permanentes.

O uniforme é também umaferramenta de marketing.

1

LUXO

14

Page 15: Revista Dash Uniformes - Edição 1

público externo. Iniciou-se, então, uma busca por roupas diferencia-das, estilos exclusivos, às vezes de-senvolvidos até por estilistas famo-sos. Esses novos uniformes bus-cam transcender o universo cor-porativo e trazer para o mercado uma postura impecável, traduzida por peças com caimento perfeito e traços marcantes. Apesar de ter sido intensificada pelas compa-nhias aéreas na década de 90, essa mudança na moda corporativa ganhou mercado e visibilidade re-centemente.

A onda tomou conta das grandes marcas no exterior: Prabal Gurung assinou os looks dos con-sultores de beleza da Sephora, a Ver-sace é responsável pelos uniformes dos hotéis Palazzo Versace e pelos uniformes sociais dos jogadores do Real Madrid. Isso sem contar outras equipes que tem uniformes assi-nados por Stella McCartney, Ralph Lauren e Prada.

Os exemplos são muitos! Mas o objetivo dessas empresas não é ter uma roupa de um estilista famoso e, sim, um uniforme único que traduza a singularidade da sua marca. Do mesmo jeito que a roupa de uma pessoa normal diz

2

3

Page 16: Revista Dash Uniformes - Edição 1

muito sobre a mesma, o uniforme diz muito sobre a empresa. No en-tanto, já existem marcas fazendo o contrário: desenvolvendo uni-formes que são “a cara” do cliente.

Essa é a novidade que a Vir-gin America trouxe aos seus clien-tes. Juntamente com a famosa grife de roupas Banana Republic, a com-panhia aérea lançou uniformes de luxo para sua tripulação, inspirados na alta-costura dos modelos nas décadas de 1960 e 1970. Porém, em breve, os passageiros poderão ad-quirir a linha exclusiva nas lojas da Banana Republic.

De acordo com o presidente da Virgin America, essa é uma ação inovadora que combina marketing com moda. Os itens são diversos e a linha vai desde casacos até ócu-los de sol do modelo aviador, um luxo para quem gosta de viajar em grande estilo.

Imagens:1 - Uniformes da Sephora desenvolvidos por Prabal Gurung2 a 4 - Uniformes do Palazzo Versace desenvolvidos pela Versace5 - Uniforme do Hotel Crown Towers

4

Page 17: Revista Dash Uniformes - Edição 1

5

Page 18: Revista Dash Uniformes - Edição 1

TUDO INCLUIDO!TA

Após um ano de muito tra-balho, tudo que um funcionário busca são férias sem preocupações, apenas para descansar e relaxar. Por esse motivo, o número de turis-tas brasileiros que aderem aos pa-cotes all inclusive em viagens cresce cada vez mais. Ao contratar o ser-viço, o hóspede geralmente recebe uma pulseira e, com ela, tem acesso livre à alimentação e bebidas nos resorts.

O consumidor que procura esse tipo de serviço quer ter a tran-qüilidade de não ter mais gastos durante a viagem e acaba dan-do preferência às dependências dos resorts durante o período da hospegagem.

Muitas agências já estão vendendo esses tipos de pacotes (aéreo + hospegadem all inclusive), que vão desde destinos de alto luxo - em destinos como as Ilhas Maldi-vas - até viagens mais econômicas - Nordeste brasileiro ou América do Sul/Central - com possibilidades de parcelamento.

O diretor de marketing da agência Soul Traveler, Armando de Aguinaga, acredita que o sistema all inclusive está intimamente as-sociado ao turismo de praia e é bastante procurado por executivos e suas famílias. Com tamanha de-manda, alguns resorts chegam a oferecer até doze opções diferentes de restaurantes para os hóspedes fazerem suas refeições.

Mas não é todo tipo de turis-ta que gosta de viajar assim. Ar-mando completa que o all inclu-sive agrada muito americanos e brasileiros. Já os europeus gostam de explorar o local, os costumes e a gastronomia, rotina que é um pou-co limitada pelo all inclusive.

O número de brasileiros que aderem ao sistema all inclusive em viagens aumenta a cada dia. Uma busca por momentos de lazer

e sem preocupação monetária.

Fonte: “Resorts de luxo são os mais procurados para all inclusive”, Portal Terra, 06 de novembro de 2013.Imagens:1 - Serhs Natal Grand Hotel - Natal/RN - Brasil2-3 - Buffet do Cana Brava All Inclusive Resort - Ilhéus/BA - Brasil4 - Iberostar Grand Hotel Paraiso - Playa Paraiso - México

VIAGENS

18

Page 19: Revista Dash Uniformes - Edição 1

19

1

2

4

3

Page 20: Revista Dash Uniformes - Edição 1

Há pouco tempo fomos bombardeados com informações sobre a geração Y.Dados, estatísticas, vídeos e manuais de instruções de como lidar com essa turma

nascida a partir dos anos 80. Mas como o mercado de trabalho deve lidar com isso?

ENTENDENDO AS GERACOES X, Y, Z

Muitas receitas de bolo foram oferecidas para ensinar a resolver o conflito de gerações no mercado de trabalho. De uma hora para a outra, houve uma neces-sidade enorme de integrar pessoas de gerações distintas nas organiza-ções. Independente do tipo de per-sonalidade de cada um, aprende-

mos que a cultura geracional pode influenciar no comportamento de pessoas de idades diferentes.

E agora, em 2014, as mu-danças estão tão constantes que o tempo que separava as gerações (que era de 20 a 25 anos), caiu para 15 anos. Por isso, cada vez mais fica

por Roberta Assumpção

,~TREND

20

Page 21: Revista Dash Uniformes - Edição 1

complicado entender a nova ge-ração que chega e manter a har-monia com as suas diferenças. No mercado de trabalho então, dá um trabalho…

Por exemplo, cada um que lê este texto já deve ter tido con-tato com um bebê que destrava seu iPhone e escolhe um aplicativo, sem ter recebido nenhum tipo de ensinamento para isso. Pois bem, essa turminha faz parte da Geração Alpha, que nasceu a partir de 2010. Já é surpreendente lidar com um bebê tecnológico, imagine então com um profissional que já nasceu com esse cérebro “modificado”!

Esse assunto de gerações pa-rece ser meio confuso, mas pode ser mais simples do que parece. Para começo de conversa, vamos nos situar:

Baby Boomers - nascidos entre 1946 e 1964. Geração X - nascidos entre 1960 e 1980Geração Y - nascidos entre 1980 e 2000.Geração Z - nascidos entre 2000 e 2010.Geração Alpha - nascidos a partir de 2010.

Veja se você se identifica: baby boomers e os X são pessoas que viveram muito bem sem pre-cisar de nenhum tipo de tecnologia a qual estamos acostumados hoje em dia. São aqueles que enviavam cartas, não emails. Faziam visitas, não reuniões por Skype. Compreen-dem relações verticais de hierar-quia, não horizontais. Essa turma é old school no mercado de trabalho e são brilhantemente focados.

Imaginem, então, duas ge-rações com um modelo compor-tamental similar que começam a trabalhar com pessoas que não conseguem entender o valor de 21

Page 22: Revista Dash Uniformes - Edição 1

uma hierarquia, de papéis bem definidos e que entendem muito mais de tecnologia. Começam aí os conflitos.

Agora, com a Geração Z que daqui a pouco entrará no mer-cado de trabalho, as empresas no-vamente estão ficando de cabelo em pé, preocupadas em como sua chegada irá impactar nos proces-sos internos e no público consumi-dor.

Diferente da geração X, que teve que se adaptar à chegada das novas tecnologias, e da Y, que cres-ceu juntamente com o desenvolvi-mento da modernidade, este novo grupo de profissionais cresceu e se desenvolveu com o advento da tec-nologia totalmente ao seu favor. A habilidade e intimidade com os eletrônicos e a velocidade da in-formação é algo natural para eles e sua forma não linear de pensar acaba por confundir pessoas que possuem uma linha de raciocínio mais reta. Eles chegam ao mercado de trabalho esperando um mundo conectado, aberto ao diálogo, veloz e global. É o que conhecem como mundo.

E, por serem tão velozes, esses profissionais não são do tipo que permanecerão em uma mesma

empresa por muitos anos. A gera-ção Z estará sempre em busca de novidades. Às empresas, fica a op-ção de encarar essa mudança e atu-alizar seus negócios, criando novas formas de liderança e motivação, ou lutar contra a maré e manter-se conservador frente às alterações ocorridas nos últimos anos.

De qualquer maneira, os gestores precisam saber sobre as diferenças comportamentais entre as gerações, mas lembrando que todas possuem lados positivos que podem ser complementares, basta ter a aptidão de ressaltar as me-lhores características de cada gera-ção. Mais importante do que ver as gerações é saber olhar para cada pessoa individualmente. Em todas as gerações existem profissionais bons e ruins, com qualidades e de-feitos. Sendo assim, é preciso focar em cada indivíduo, esquecendo um pouco da idade ou a geração a qual ele pertence.

Roberta Assumpção é proprietária daTrend Boutique, empresa que oferece serviços de Curadoria de Conteúdo, Análise de Tendências e Pesquisas Qualitativas.

Para saber mais, acesse o site:trendboutique.com.br

TREND

22

Page 23: Revista Dash Uniformes - Edição 1

Pesquisas comprovam que pausas durante o trabalho aumentam o rendimento da capacidade cerebral.

MUITO MAIS QUE UM COFFEE-BREAKENTREVISBEM ESTAR

A pausa para o lanche é es-sencial porque ficar horas sem comer deixa o raciocínio lento e pode comprometer o rendimento no trabalho. Mas, além disso, uma pausa durante as horas de traba-lho faz bem, não só à saúde física, mas também psicológica.

Segundo uma pesquisa da Universidade de Nova Iorque e pub-licada na Revista Neuron, as pausas ajudam a potencializar a memória.Trabalhar horas a fio compromete o potencial de memória do cérebro. Por isso o “coffee-break” é tão im-portante: interromper suas tarefas e interagir com os outros melhora a sensação de bem estar e o rendi-mento da sua capacidade cerebral.

Isso quer dizer que uma pau-sa seja a melhor solução quando você não consegue resolver aquele problemão em um projeto. O des-canso da mente pode ser a chave para esse enigma.

Na tradução para o portu-guês, coffee-break significa “pausa para o café”. Ou seja, a expressão nada mais é que uma forma de denominar aqueles minutinhos de pausa, no meio da manhã ou da tarde, no qual você faz um lanche. Mas na verdade, o “coffee-break” tem função muito mais importante que saciar a fome.

23

Page 24: Revista Dash Uniformes - Edição 1

Inspirados nas tendências de grifes internacionais, os novos modelos de uniforme da Dash trazem

alfaiataria, babados e muitas cores para oambiente de trabalho.

Fotos Bárbara DutraBeauty Marcela QuintinoModelo Marielle Martins

FASHIONOFFICE

Page 25: Revista Dash Uniformes - Edição 1
Page 26: Revista Dash Uniformes - Edição 1
Page 27: Revista Dash Uniformes - Edição 1
Page 28: Revista Dash Uniformes - Edição 1
Page 29: Revista Dash Uniformes - Edição 1
Page 30: Revista Dash Uniformes - Edição 1

MAKEDIA-A-DIA

Fotos Thyago RodriguesBeauty Marcela Quintino

Modelo Melissa Gentz ( WOLL)

Base 3 em 1 da COVER GIRLIluminador VICTORIA SECRETSombra Blush Margin da MACMáscara de cílios LOREALBatom Honey Love + Hill da MAC

Page 31: Revista Dash Uniformes - Edição 1

Base 3 em 1 da COVER GIRLIluminador VICTORIA SECRET

Sombra Blush Margin da MACMáscara de cílios LOREAL

Batom Girl About Town da MAC

Page 32: Revista Dash Uniformes - Edição 1

Base 3 em 1 da COVER GIRLIluminador VICTORIA SECRET

Sombra Blush Margin da MACSombra Expresso da MACMáscara de cílios LOREALBatom Roby Who da MAC

Page 33: Revista Dash Uniformes - Edição 1

Base 3 em 1 da COVER GIRLIluminador VICTORIA SECRET

Sombra Blush Margin da MACMáscara de cílios LOREAL

Batom Blush Cremoso Something Special + Ladyblush da MAC

Page 34: Revista Dash Uniformes - Edição 1

A maioria das pessoas que conheço vive reclamando da se-gunda-feira. Não porque o fim de semana acabou, mas porque mais um dia de trabalho começou. Encontrar o emprego dos sonhos não é fácil. Para mais de 25% dos brasileiros, ele continua escondido. E, se esse for o seu caso, não se desespere: a maioria das pessoas que conheço também não encontrou. Estão aí, defendendo o que não acreditam, fazendo o que não gostam e trabalhando sempre ligadas no piloto automático, só esperando pela chegada da sexta-feira.

Mas o que talvez elas e você ainda não saibam é que, às vezes, assim como tentar, é preciso de-sistir. Assim como seguir, é preciso parar, chutar o balde, dar a cara a tapa mesmo. Eu sei, dá medo. Mas ao contrário do que muitos pen-sam, os corajosos também sentem medo. E isso não tem a menor im-portância.

Achar que o incerto pode não dar certo faz parte. O que não

dá é ficar perdendo um dia de vida em cada dia de trabalho. O que não pode é vender a sua própria paz para enriquecer os outros. Não tem nada melhor do que gostar e ter orgulho do que a gente faz, de seguir o nosso coração, mesmo que o mundo inteiro lá fora seja contra.

Lembre-se de que ninguém, além de você, sabe mais sobre a sua felicidade e sobre o que vai te fazer levantar da cama todos os dias sor-rindo.

Mas também, ninguém, além de você, pode lutar pelos seus desejos. Por isso, é melhor agir logo para que eles aconteçam. O tempo está correndo e sua vida está com pressa. Defenda o seu direito de ser feliz. Não aceite sobreviver ao invés de viver. Amar o seu trabalho vai fazer com que você também ame a coitada da segunda-feira, que, afi-nal, nunca teve culpa de nada.

A cuLPA NAO E DELApor Lili e Marina

Lili e Marina são as idealizadorasdo blog “Agora Sim!”. Para saber mais sobre o trabalho delas, acesse: agorasim.blog.br

~COLUNA

34

Page 35: Revista Dash Uniformes - Edição 1

Desenvolvido por:

[email protected] 3213.3930 | 3222.6925

Rua Aimorés, 612Belo Horizonte / MG

Page 36: Revista Dash Uniformes - Edição 1