Viva o centenário de Luiz Gonzaga!

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Informando o trade turístico paraibano desde 1990

Turismo - Esporte - Cultura ANO XXI - agosto de 2012 nº 0275

www.revistadeturismopb.com.br

Porto de Galinhas: destino com múltiplas opções

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EXPEDIENTE EDITORAÇÃO ELETRÔNICAPaulo Maia SabinoDRT/PB/826

REVISTA DE TURISMORua Juraci Soares s/n – Praia de JacumãConde - PBFone 8862.2056cadernodeturismo@hotmail.comrevistadeturismopb@yahoo.com.br Distribuída nas Agências de Turismo, Operadoras, Locadoras de Veículos e Cias Aéreas Nacionais. Participação nas feiras Nacionais e Internacionais.As opiniões e conceitos publicados em coluna e artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.

Fernando Onofre Duarte(ABRAJET-PB)DIRETOR

Goretti Mesquita DuarteEDITORA

Leucio Laerte BarbosaCoordenação e revisão

COLUNISTAS COLABORADORES

Sônia Mirian Iost (ABRAJET-PB)Saulo Barreto Presidente da (ABRAJET-PB)Cristina Lira (ABRAJET-RN)Gorete Zenaide (ABRAJET-PB) Everaldo Ricardo (ABRAJET-PB) Thomas Bruno Oliveira - *Professor de História - Membro da SPA e IHC

Turismo

Café da manhã - Coffee break - Sopas - Kit festas

Thomas Bruno Oliveira

Elpídio Dantas’s Studio

João Pessoa - Paraíba, Brasil website: www.elpidiodantas.com.brE-mail: dantaselpidio@ig.com.br

Ateliêr Chico Ferreira

Rua Bal. Manoel Pereira Diniz - 412 - Bancários - João Pessoa PB - Site: www.chicoferreira.br.com = facebook.com/chicoferreira.br

História da Capital através de suas igrejasJoão Pessoa possui as igrejas mais antigas

do estado da Parahyba, estas belas construções remontam a fundação da cidade e a presença missionária da igreja na colonização da Capi-tania. Faremos então uma caminhada pelas igrejas principais, localizadas no nascedouro da capital parahybana, em homenagem ao seu aniversário (dia 5 de agosto). De carro, podemos desembarcar defronte a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, magnífica construção em pedra sabão que remonta a época da conquista da capitania. Construída em aproximadamente duzentos anos, seu inicio foi no longínquo ano de 1592. Ao entrar na Igreja dos Carmelitas, podemos apreciar os detalhes barrocos de suas varandas, janelas e altares. Imediatamente em frente ao altar principal, observa-se um corredor com assentos semelhantes a tronos, lugar onde os sacerdotes, desde fins do século XVI, se reuniam e cumpriam práticas cerimoniais.

Nesta rua, após uma caminhada de aproximadamente 200m, chegamos ao largo da Basílica de Nossa Senhora das Neves, que forma a praça Dom Ulrico; neste momento, nos encontramos no epicentro da antiga cidade de Parahyba. Observamos os vestígios antiquíssi-mos em todos os lados, prédios que resistem ao tempo, árvores centenárias, calçamentos disfor-mes e as grandes igrejas, arquitetonicamente muito belas, testemunhos da religiosidade e cultura dos colonizadores. É uma verdadeira viagem ao passado.

A rua General Osório (antiga Rua Nova), cujo início se dá imediatamente defronte a Basílica de Nossa Senhora das Neves, abriga a igreja de São Bento e o mosteiro que, ao seu lado, remonta o início do século XVII em estilo

barroco beneditino. Sua construção se dá no início da era seiscentista com conclusão em 1769; em sua sóbria arquitetura estão presen-tes os óculos e os traços retos e firmes, possui no alto de sua torre um leão, que simboliza a segurança do templo; à sua esquerda, vemos o mosteiro de São Bento, lugar que abrigou além de clérigos, alguns revolucionários paraibanos na importante insurreição de 1817.

Dali, caminhamos para a Basílica de Nossa Senhora das Neves, local onde foi construída a primeira igreja da cidade em meados de 1586. Local estratégico onde era observável a desembo-cadura do rio Paraíba, porta de entrada da então capitania da Parahyba. Demolições sucessivas, no total de três, fizeram com que a Basílica abar-casse vários estilos arquitetônicos, seu ecletismo é observável onde se mira a vista, adereços como o parabento em estilo art nouveau expressa a mistura de tendências que a Basílica possui.

Bem próximo à Basílica, encontra-se a Igreja de São Francisco e o Convento de Santo Antônio. É para lá que seguimos. Construída a partir de 1559, a igreja e o convento já abriga-ram o seminário diocesano, colégio, hospedaria de imigrantes, hospital, quartel e até sede de governo no período de dominação holandesa. É tombada pelo IPHAN desde 05 de maio de 1938 e sua grande importância se dá pelo fato dela ter sido construída de forma fiel ao barroco-rococó, constituindo em um dos complexos barrocos mais importantes do Brasil, conta, atualmente, em seu interior, com o museu de arte popular.

O complexo barroco de São Francisco é de encantar até os menos sensíveis a história e arte, a começar pelo cruzeiro em sua frente rodeado de pelicanos, sendo um dos maiores da

América Latina. Sobre os muros de entrada, há dois leões orientais, painéis de azulejos narram a via crucis e um galo, no alto da torre, orienta os observadores sobre a direção dos ventos. Sua torre possui um recuo que foge ao tradicional. A riqueza artística nos altares, nave, teto e nas sepulturas é de impressionar. Não é à toa que este magnífico patrimônio cultural tenha figu-rado em livros de arquitetura e arte no Brasil e no mundo por sua riqueza estética.

O principal altar da Igreja é composto, em sua maioria, em madeira esculpida e banhada a ouro, a pintura e o revestimento do altar im-pressiona até adeptos de outras religiões. São tantos detalhes que ficam quase que indescri-tíveis pela magnitude artística disposta nesta igreja, até a essência de mirra é perceptível ao passar a mão entre as placas de calçamento do interior da igreja.

O convento de Santo Antônio encontra-se por trás da Igreja, este serviu de forte e abrigo ao longo de sua história. O convento é circundado por um bosque, dotado de uma fonte de águas cristalinas, que refrescaram os seus visitantes em meio ao intenso calor tropical.

Nestes arredores, outras belas construções podem ser visitadas como o Palácio do Bispo, o Solar do Encomendador Santos Coelho (Casarão de Azulejos), a Loja Maçônica Branca Dias, a Casa da Pólvora, e outras maravilhas históricas. Contudo, as igrejas é que são responsáveis por uma verdadeira viagem ao passado de João Pessoa, patrimônios históricos e artísticos desta bela cidade que é uma das mais antigas capitais do Brasil. Não basta conhecer as lindas praias, quem não conhecer as igrejas, não conhece a capital da Parahyba.

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Fernando Onofre Duarte

“O preço a pagar pela tua não participação na política, é seres governado por quem é inferior”.

Platão (C 428 – 347 A.C.)

Rápidas

Política A política é sem dúvida, o meio mais eficaz para o enrique-

cimento ilícito quando o sujeito é pilantra. Para os mal carater , bastam quatro anos que estará milionário . Um país que paga bem e mais dá mordomias. Demóstenes é um peixinho.

Preço de ocasião As companhias aéreas no período de baixa estação oferecem

desconto de até 80% . Já nos festivais e feiras o desconto é de apenas 20%. É bom procurar as ofertas de todas as companhias.

Frase de 1920 Frase da filósofa russo-americana Ayn Rand (judia,

fugitiva da revolução russa, chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920), mostrando uma visão com conhecimento de causa. “Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por in-fluência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada”.

2º Festival de Turismo de João Pessoa conta com a Brocker

A Brocker Turismo confirmou presença na 2ª edição do Festival de Turismo de João Pessoa, para novamente levar um pouquinho da Serra Gaúcha aos agentes e participantes deste que já se destaca como um dos grandes eventos do turismo no Nordeste.

O 2º Festival de Turismo de João Pessoa, entre os dias 28 e 29 de setembro, no novo Centro de Convenções de João Pessoa, busca promover a troca de informações, apresentação de palestras e estimular a geração de negócios com a partici-pação de expositores nacionais e internacionais; empresários, executivos e agentes de viagens do Nordeste. O primeiro dia o evento será exclusivo para profissionais do turismo e o segundo dia será aberto para o público em geral.

TAM e G7 Operadora vão transportar participantes do Festival do Turismo de João Pessoa

TAM e G7 Operadora iniciam operações para emissão das passagens com desconto para os par-ticipantes do Festival de Turismo que irá acontec er em João Pessoa. Serão oferecidos descontos de 20% para os inscritos do evento na emissão de passagens partindo de qualquer lugar do Brasil para João Pessoa.

Segundo o diretor da G7, João Junior, “estar como operadora oficial na emissão dos bilhetes é uma grande oportunidade para contribuir com o crescimento do Festival e consequentemente com o desenvolvimento de nossa região”.

Nem só da reforma de estádios e am-pliação de aeroportos é feita a preparação do Brasil para os eventos esportivos inter-nacionais como a Copa das Confederações em 2013, a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

Outro desafio ocupa a atenção dos governos federal, estadual e municipal das cidades-sede, é o da mobilidade urbana, ou seja, o planejamento para que as pessoas, turistas e a população local possam se deslo-car com tranquilidade pelas vias da cidade,

usando transporte público ou particular. Segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) serão 3,6 milhões de visitantes somente no ano da Copa. Para especialistas, o país não tem adotado polí-ticas satisfatórias de trânsito para receber esse contingente de visitantes. A preparação das 12 cidades-sede para os eventos, no que diz respeito à mobilidade, inclui ações que dizem respeito principalmente a: execução de obras de infraestrutura viária, a implan-tação do sistema Bus Rapid Transit (BRT)

no Rio de Janeiro e no Recife, com corredores exclusivos para ônibus, a instalação do trem elétrico monotrilho em São Paulo e Manaus e do veículo leve sobre trilhos (VLT) em Bra-sília e Fortaleza, a integração de terminais de passageiros, entre outras. No total, está previsto investimento de R$ 10,9 bilhões em recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

É obra demais para ser concluída em tão pouco tempo, mesmo para o leigo! Será que o tempo ajudará?

Brasil sem Polìtica de Mobilidade Urbana

SICOLACOLOU Secolacolou A exposição “Abracadabra...a

magia da colagem” será acompanhada pela oficina SICOLACOLOU, onde o artista plástico Zello Visconti estará despertando o imaginário dos participantes através da téc-nica da colagem. A oficina será ministrada em duas turmas. A primeira aconteceu nos dias 24 a 27 de julho e a segunda inicia no dia 7 e vai até o dia 10 de agosto, no SESI Centro, no período da manhã. As inscrições serão gratuitas. Vagas limitadas! Nosso Canto Bar e Petiscaria

Trazendo para a capital paraibana uma nova opção de divertimento, entretenimento, produções culturais, atrelado ainda a um bom serviço, petiscos de qualidade e respeito aos mais diferentes públicos, é que o Nosso Canto Bar e Petiscaria prepara mais uma semana de intensas atividades, proporcionando o melhor serviço para João Pessoa no segmento.

Para iniciar o fim de semana com muita música e alegria, em um ambiente aconche-gante e temático foi a vez do público prestigiar em mais uma noite de muito forró pé-de-serra o grupo Peba com Pimenta, sempre a partir das 21 horas. Já no sábado, a Cabrocolê Produções e Eventos, em mais uma parceria com o Nosso Canto, trouxe para o público pessoense o grupo de samba Sambrasileiro, iniciando sempre às 17h30, ( programação da última semana de julho). Nosso Canto Bar e Petiscaria disponibiliza ainda reservas para eventos, confraternizações, reuniões informais, happy hour, lançamentos de livros, filmes e coletâneas, assim como exposições artísticas – fotos, artes plásticas, charges etc – fomentando assim a cultura da nossa região.

Meios de enriquecimento

Roubo à Fé Na religião, para a fe-

licidade da pilantragem, os fiéis se entregam de corpo e alma à fé. Recorrem aos cul-tos à procura de um santo milagroso para rogar uma melhora na vida. Aí, o leigo com excesso de fanatismo vai parar nos pés de um pilantra. Quem tem noção, e a preocupação de observar as pregações, observa que há uma grande diferença entre o pastor ou padre a um picareta.

Fora da Lei E o narcotráfico? Esse sim é cruel.

Quando partem para fazer dinheiro, matam, esfolam, explodem. Nesse tipo de crime quem paga caro são as crian-ças ludibriadas, e seu fim é a morte prematura. Para esse tipo de crime o bandido tem a proteção do poder público, que além de não fazer nada para impedi-lo, desarma a população. Não há muita diferença entre eles, uns usam e abusam do poder para se beneficiar, não importa o mérito. Outros se aproveitam da fraqueza e o narcotraficante, da população desar-mnada e desprotegida.

Educação sem legislativo Enquanto as universidades

param por melhores salários e condições de ensino, sem a proteção do eleito, o democrata Josias Macieira quer criar lei para interferir na vida pessoal da população.

Legislando em causa própria A luta para melhor educação

continua e não aparece um políti-co que interfira nas negociações. Também estão sempre ocupados pleiteando mensalões e outras falcatruas.

Para que serve Senadores, deputados e vereadores detem mais de um mandato,

mas as leis referentes à segurança, saúde e educação, continuam as mesmas. É sinal que esses parlamentares não estão servindo aos interesse da pátria. Temos que mudá-los.

Prefeitos caloteiros Prefeitos de Solânea, Sapé e Alhandra dão trambique, fatos já

provados e a justiça os mantêm no cargo. Coisa de Brasil.

Guet CoelhoGuet Coelho

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A Casa de Massa Capitão Farinha abriu a nova temporada

com um show de Bossa Nova com a cantora paraibana Gracinha

Teles. Na apresen-tação que teve duração

de duas horas, a ar t i s ta cantou

os mais variados sucessos da Bossa Nova. Nesta nova fase, a direção do Capitão Farinha

está trazendo para Jaguaribe, diversas atrações musicais com a finalidade de resgatar a tradição do bairro no celeiro cultural da Paraíba. Sempre às segundas-feiras, os amantes da boa música terão a oportunidade de encontrar artistas locais no mel-hor estilo musical, que já é uma marca do Capitão.

Atendimento ao público, das 17h30 às 23h.Capitão Farinha - Casa de Massas

Rua Floriano Peixoto, 119-a - Jaguaribe - Fone: (83) 3241-3705

Prédios históricos continuam abandonados

Mesmo com toda divulgação alertando sobre o abandono dos casarios históricos em João pessoa, a situação continua a mesma: pré-dios em ruína prestes a desmoronar, esquecidos pelos proprietários que mesmo sendo notificados pelo poder público não tomaram nenhuma providência para reverter o quadro de abandono.

O superintendente do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histó-rico e Artístico Nacional), Cleber

Moreira, reuniu-se com represen-tantes do poder público estadual e municipal para mostrar a atual situação através de slides quando mostrou 86 prédios em abandono total trazendo riscos à população, pois a qualquer momento podem desabar. Decidiram que haverá fiscalização em todos os imóveis e direcionarão ações mais eficazes, já que desse total existem apenas 36 processos transcorrendo no Minis-tério Público.

Alexandre Filho o autêntico na arte Naif Para comemorar os 48 anos de trabalhos, o artista plástico

paraibano Alexandre Filho expôs recentemente na Usina Cultural Energisa, em João Pessoa, o Espírito Naif, reunindo 10 telas.

Segundo o próprio Alexandre, seu estilo na pintura não teve influência de ninguém: “ É algo bem pessoal, como se fosse meu, sem os elementos de outras pessoas”. O estilo Naif do artista plástico ficou conhecido em vários países como Portugal, Espanha, Alemanha, França, Nigéria, México e EUA. Sua fama internacional é tanta que famosos como John Lennon (in memoram), Yoko Ono e Rudolf Nureyev (in memoram) adquiriram suas obras. No Brasil, o compositor carioca Tom Jobim (1927-1994).

Pessoenses e turistas assustados Um dos cartões postais mais belos de João Pessoa, a praia do

Cabo Branco, está nas estatísticas locais da violência. Assaltos são constantes a qualquer hora do dia. Como se não bastasse, os desocu-pados usuários de droga e também flanelinhas fizeram das areias da praia sua morada. É comum vê-los dormindo, tomando banho e se trocando ao ar livre, bem ao lado do calçadão. Há uns dias atrás, uma briga entre eles, terminou em morte de um homem que foi arrastado para a beira mar e espancado até a morte, e o pior de tudo é que pessoas passeavam pelo calçadão e muitas presenciaram o incidente.

Será que os órgãos responsáveis pela nossa segurança não vêm que já passou da hora de tomar uma atitude enérgica com esses mo-radores das areias? Que turista terá vontade de voltar a João Pessoa, presenciando uma cena como esta?

Parque Arruda Câmara – Bica A Bica (zoológico), como é mais conhecida pelos

pessoenses, está passando por mais uma reforma. Es-peramos que esta seja de vergonha, pois as anteriores foram só paliativas. Falta de interesse da prefeitura municipal, pois verba existe, o problema é que o nosso zoológico fica escondido, por sinal numa linda área de muito verde, com espécies raras da nossa fauna e flora, e ações públicas escondidas, não dão voto.

Já está na hora do nosso zoológico passar por uma reforma definitiva e eficaz, pois embora não divulgado como deveria, faz parte do roteiro turístico de João Pessoa tão quanto o nosso litoral que é desta-que em todos os eventos de turismo em que a Paraíba participa. Então não seria interessante divulgá-lo fora? Imaginem que opção interessante e agradável para os turistas que aqui chegam principalmente acompanhados de crianças. Ver animais de várias espécies, em meio ao verde, respirando ar puro, andar de pedalinhos no lago que lá existe, fazer piquenique, comer pipoca. É muito legal!

Caminhos do FrioUm das programações na região do brejo paraibano

que tem ganho muitos adeptos é o da Rota Cultural “Caminhos do Frio”. Todos os anos as cidades inclu-ídas no roteiro ficam repletas de turistas para curtir

os atrativos da cidade constantes de culinária, caminhadas, visitas aos casarios e tudo isso no friozinho aconchegante que as cidades serranas oferecem. Além dos atrativos já mencionados, durante o evento acontece o Fórum de Turismo Sustentável do Brejo Paraibano.

Esta VII edição começou no município de Bananeiras no dia 23 a 29/07. A cidade de Bananeiras possui o titulo de “Melhor São João Pé de Serra”. Trata-se de uma cidade prepa-rada para receber o turista, dispondo em sua rede hoteleira de

500 leitos, Museu, Centro de Convenções, Biblioteca Pública, e o mais importante, não há nas ruas crianças a mendigar; Serraria, do dia 30/07 a 05/08 tem como atrativo as serestas que transformam a cidade em verdadeiro paraíso dos apai-xonados; em Pilões, cidade das flores, vai acontecer dos dias 06 a 12/08; Areia, cidade histórica do município da Paraíba, localizada do Brejo Paraibano, onde no inverno a neblina toma conta da cidade, e diversas fontes e balneários aquáticos são os atrativos de finais de semana. A serrana cidade de Areia na Paraíba foi tombada como Patrimônio Histórico do Nacional, pelo seu conjunto paisagístico, Urbano e Cultural desde 2005; no município de Alagoa Grande, o circuito vai de 20/08 a 26/08 e termina em Alagoa Nova nos dias 27/08 a 02/09.

O Fórum Regional de Turismo Sustentável do Brejo Paraibano informa que em virtude de questões legais relacionadas à celebração do Convênio para a realização da VII

edição Caminhos do Frio – Rota Cultural 2012, aconteceu um adia-mento do início das programações. As datas ficam assim estabelecidas: Areia – 13/08 a 19/08.

Caminhos do Frio com nova data

Lucena

O município de Lucena possui atrativos imperdíveis e atraentes, e o mais belo de todos que é o litoral compos-to por sete belas e calmas praias com ares de paraíso, algumas delas com localização bucólica, onde o verde é predominante e o sol da manhã paira sobre todo o litoral formando um cenário digno de cartão postal.

Perto da capital João Pessoa de quem dista qua-renta quilômetros, cujo caminho é feito através

do município de Santa Rita, em estrada asfaltada, e por Cabedelo pelo ferry-boat em passeio rapidinho.

Os lucenenses se orgulham do lugar que nasce-ram, pois o município oferece qualidade de vida e a tranquilidade como características. É um povoado que honra as tradições e crenças, traduzidas nas festas e apresentações folclóricas.

Em Lucena está um importante patrimônio histórico do estado: a Igreja da Guia que recebe em visita centenas de romeiros e turistas, muitos deles em peregrinação movidos pela fé, para fazerem pe-didos, agradecer e rezar.

Nas pousadas tem-se um tratamento acolhedor. São unidades simpáticas e confortáveis com atendi-mento atencioso, prático e eficiente. Os restaurantes e quiosques à beira mar oferecem o que há de melhor na culinária de litoral, deixando satisfeito o paladar mais exigente. Com destaque para o camarão feito de várias maneiras, todas elas deliciosas, servidos com arroz, pirão e legumes, purê, etc.

Entre as festas tradicionais o Carnaval reúne um grande número de festeiros vindos de toda parte da Paraíba, do Brasil e exterior. Nos dias em que acontece a festa a cidade é só animação, trazendo aos seus hotéis, pousadas e casas de veraneio 100% de ocupação.

O prefeito, Antônio Bolão não tem medido esfor-ços para valorizar o turismo. Grandes projetes estão em andamento para fazer da área litorânea um dos mais bem equipados dos municípios paraibanos. Com empenho já foi concluído o serviço de pavimentação em ruas e a recuperação da praia de Costinha, entre outros serviços de benfeitoria para o município.

Cibelly Correia Jornalistas paraibanos

visitam Porto de Galinhas

O presidente da Associação dos hotéis de Porto de Galinhas, Otaviano Maroja, recebeu nos dias 03 a 05 de agosto, uma equipe de jornalistas paraibanos para conhecer os

atrativos locais. O Hotel Solar Porto de Galinhas foi o local da recepção onde foram dadas as boas vindas aos visitantes, com drinks e canapés, para logo após, ser oferecido um variado cardápio à equipe.

Foram dias em que várias atividades foram oferecidas pe-los anfitriões como amostra do que o destino tem a oferecer aos turistas. Podemos garantir que são inúmeras e diversificadas, daí pode-se entender porque Porto de Galinhas é o 5º destino turístico mais procurado do Brasil.

A programação constou de passeios de buggy e de jangada no Pontal de Maracaípe, rio e mar ao mesmo tempo e no mesmo lugar. No passeio de jangada pelo mangue uma apresentação ao exótico cavalo-marinho. O almoço foi no Porto de Galinhas Praia Hotel onde todos foram recebidos pelos proprietários Eduardo e

Ana Helena Malheiros. No retorno uma parada no atelier de Carcará, o artista que idealizou a escultura das galinhas. O jantar dos jornalistas paraibanos em Porto de Galinhas foi rea-lizado com requinte no Domingos Arte & Gastronomia restaurante. O chef Domingos Farias fez questão de cumprimentar a todos e mostrar a bela e rica adega com uma grande coleção de vinhos e champanhes exclusivos. Destaque ainda para uma autêntica Pata Negra espanhola.

O fampress de jornalistas e dirigentes de jornais da Paraíba em Porto de Galinhas foi encerrado com um almoço no Village. O gerente de hospedagem Glauco Faria e o gerente de alimentos e bebidas, Júlio Cézar Sales recepcionaram a delegação paraibana juntamente com Victor Figueiredo, Daniel Jacarandá e Chrystiane Paul da Secretaria de Turismo de Ipojuca.

Porto de Galinhas: destino com múltiplas opçõesJornalistas paraibanos no almoço oferecido pelo Hotel Village, o presidente da Associação dos Hoteis de Porto de Galinhas Otaviano Maroja e equipe

Ao se falar em Ipojuca poucas pessoas do além Pernambuco sabem a que está se referindo. Porém, tocando-se no nome Porto de Galinhas muitos já saberão que se trata de um destino tu-rístico por demais conhecido na região, no Brasil e internacionalmente, e que é a 5ª praia mais procurada do país, eleita por onze vezes consecutivas a melhor do Brasil pela revista Viagem & Turismo

Quem não conhece Porto das Gali-nhas pode ter certeza que o lugar detém um turismo consolidado, que se impôs através de um profissionalismo que resiste às exigências mais apuradas. Este profissionalismo transformou a vila do município de Ipojuca, cujo nome foi lhe dado para lembrar de galinhas que eram transportadas desde a África, em navios negreiros, camuflando a presença naqueles navios de negros africanos, que de clandestinamente eram man-

dados para a colônia do Brasil e serem escravizados. Os navios, ao chegarem se divulgava uma senha “tem galinha nova no porto”, significando que uma nova remessa delas havia chegado da África quando na verdade era destinada aos mercadores de escravos para fazer a comercialização de escravos, daí a denominação Porto das Galinhas.

Evidentemente, não foi fácil dotar Porto das Galinhas do aparato turístico atual. O trabalho inicial foi árduo e demorado, mas os frutos estão lá para deleite do contingente turístico que aporta. Hoje, realmente dotado de uma estrutura invejável, conta com quase todo o emaranhado de coisas que movi-mentam o turismo.

Os atrativos naturais e criados pelo homem são perfeitos para todas as oca-siões em que o ser humano ou organiza-ções empresariais quiserem se libertar

das amarras do cotidiano triturador da qualidade de vida da nossa espécie.

Seus quase treze mil leitos são distribuídos em duzentas pousadas e quinze hotéis das mais nobres classifi-cações da hotelaria. Todas as unidades, de maior ou menor espaço físico, ofere-cem conforto, através de atendimentos cativantes e exemplares, espaços apropriados para lazer e realização de eventos e cozinhas nacional e interna-cional que oferecem uma gastronomia de qualidade ímpar.

O conjunto desta hotelaria está regido sob a égide da Associação dos Hotéis de Porto de Galinhas AHPG, enti-dade privada sem fins lucrativos, criada no início de 1992 para representar os principais hotéis e resorts de Porto de Galinhas. Este é um dos diferenciais que fazem do Porto das Galinhas um destino de sucesso sustentável.

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A beleza da cultura popular, as cores vibran-tes e as pincela-das acentuadas são os elementos que abrilhantam a obra do artista plástico paraibano

Tito Lobo, que volta a expor após 20 anos, em João Pessoa. A exposição individual acontecerá até o próximo dia 25 de agosto, na Galeria Gamela.

Os mitos e os símbolos do Nordeste permeiam as 50 telas que farão parte da mostra. A exposição apresentará um pouco da trajetória profissional do artista, abordando as temáticas que foram traba-lhadas ao longo dos anos, entre elas a série O Galo, signo que representa Portugal, além de temas folcloristas como o Boi Bumbá, o Maracatu eo Frevo. O pintor ainda apresentará um trabalho sobre a Tribo de Karen, da Tailândia, conhecida como mulheres com “pescoço-comprido”, e sobre as mulheres.

A Mostra será aberta no dia 11 de agosto, a partir das 19 horas, dia em que o artista comemora 52 anos. Segundo Tito Lobo, a escolha da data foi uma forma de fechar um ciclo e de celebrar junto com os amigos. “Após tantos anos, resolvi fazer esta exposição por uma questão de amiza-de, por respeito pelos amigos mais próxi-

mos e também pela minha cidade. Não foi por interesse profissional. Mesmo porque, aqui, o que pesa muito é a política. Então, além de ser artista, temos também que ser políticos, e esse não é meu interesse. Esta é uma exposição mais humanística. É também para mostrar as pessoas que, ser artista, é uma coisa séria; que, além de ser um bom profissional, tem que ter um bom caráter, pois ainda existe muita deslealdade na profissão e muita politica-gem”, relata.

O dom artístico de Tito Lobo começou a aflorar ainda na infância, desenhando em carvão e criando objetos para vender na feira. Mas foi a partir dos 16 anos que as coisas começaram a fluir. Nesta época, resolveu morar no Atelier Casa Velha com outros artistas e, desde então, participa de vários salões de arte.

As obras de Tito Lobo, recheadas de um imaginário regionalista e de po-licromia, já foram expostas em diversas mostras coletivas e individuais, no Brasil e, principalmente, no exterior. O reconhe-cimento internacional veio após fazer seu primeiro intercâmbio cultural, através de um projeto realizado entre a cidade de João Pessoa e Ovar, em Portugal. “Foi a partir daí que criei um vínculo muito grande na Europa, sempre participando de exposições. Infelizmente, a Paraíba não trata bem os próprios artistas. Isso é uma coisa muito real. A gente tem que

primeiro ir para fora para depois ser respeitado profissionalmente”, comenta Tito Lobo.

O universo folclorista do artista tam-bém é transportado para além das telas. Tito Lobo concedeu com exclusividade, para a coleção “Aldeia Global”- Verão 2006 - da LYGIA & NANNY, o direito de imagem de uma de suas telas para ser estampada em biquínis e maiôs. A cole-ção tem como destaque especial a linha Bumba-meu-boi, que foi lançada na São Paulo Fashion Week, e tem desenho de cenas tradicionais da festa nordestina. Além disso, será lançada em dezembro deste ano, em São Paulo, uma coleção de bolsas com imagens da obra do artista. As bolsas estão sendo produzidas na China. Tito também ganhou grande visibilidade quando ficou em 1º lugar no concurso para escolher o autor da capa do 28º Anuário do Clube de Criação de São Paulo.

A arte de Tito Lobo é provocadora. Atiça as ideias e as emoções, e nos leva a uma viagem pelo folclore e pelos per-sonagens que fazem parte da expressão popular do Nordeste. “Sou um artista regionalista e não tenho timidez com as cores. Quando faço uma tela, procuro pri-meiro me agradar e depois penso no que as pessoas gostam na minha obra. A arte é para agradar as pessoas. Ela abrange muita coisa, é um espaço longo e um local de muitos pensamentos”, finaliza.

TITO LOBO

uma viagem ao universo da cultura popular

e equipe da Associação dos hoteis de Porto de Galinhas que

receberam os convidados

Fazem parte da entidade: Hotel Armação, Best Western Solar Porto de Galinhas, Porto de Galinhas Praia Hotel, Village Porto de Galinhas, Best Western Plus Vivá Porto de Galinhas, Pousada Tabapitanga, Pontal de Oca-porã, Beach Class Resort Muro Alto, Marulhos Resort, Summerville Beach Resort, Nannai Beach Resort e Muro Alto Marupiara Suítes.

O centro da vila, que também já foi chamada de Porto Rico, tem ruas estreitas, mas o comércio é variado oferecendo a comodidade de não estar enfrentando um dos maiores inimigos do homem: o automóvel. Artigos de todas as naturezas são encontrados, inclusive os artesanais. À noite tem opção para toda idade: restaurante com música ao vivo, piano bar, para os mais tranquilos e também casa de samba e pagode e

balada com música eletrônica para os mais jovens.

Em 1997, as artistas plásticas Kiki Zonari e Adriana Didier deram origem à Filó, uma galinha de tecido que se transformou em um ícone da região, e posteriormente encontraram-se com o artista plástico Gilberto Carcará e difun-diram o símbolo. A galinha passou a fa-zer parte da identidade visual da região e a colorir portas, janelas e fachadas de hotéis, restaurantes, pousadas e resorts. Nas ruas da pequena vila encontram-se esculturas que chegam a 1,60 metro de altura, feitas com raízes de coqueiros tombados pelo artista Carcará, que também ensina a sua arte para a comu-nidade. Sair de Porto de Galinhas sem o seu mais difundido símbolo é impossível.

Em se tratando de turismo é sen-sível que tudo funciona muito bem. O

receptivo trabalha com horários que são cumpridos à risca, tudo é planejado e executado para atender e satisfazer bem o visitante. Existem diversos passeios, sendo muito bem exploradas as belezas naturais com o verde predo-minando, de forma que o visitante não para no balneário sendo privilegiado com atividades que incluem o mar, a areia, o rio e o ar.

De buggy ou jangada passeia-se pela orla e visita-se belas piscinas na-turais. E mais aventura e adrenalina encontra-se no surfe, jet ski, mergulho ou caiaque, de maneira que atração é o que não falta. Por isso, sete dias ou mais é o tempo indicado para lá se permane-cer, mesmo porque o cenário paradisíaco, com infraestrutura e serviços profissio-nalizados, permite atividades para todos os perfis de visitantes.

BAOBÁ: Com estimados 400 anos de idade – que podem chegar a mil anos – a maior espécime da região tem um tronco de 4,5 metros de diâmetro e fica a 11 km de Porto de Galinhas. A visita ao local também proporciona uma aula de histó-ria dos tempos da descoberta do Brasil.

BUGGY: Além de Porto de Gali-nhas, o município de Ipojuca abriga onze praias, algumas quase desertas, nas quais o acesso é feito de buggy por trilhas na areia fofa.

CANOAGEM NO MANGUE: Outra forma de admirar a beleza exótica do manguezal é o passeio de caiaque, no qual é feito o caminho inverso do reali-zado pela jangada.

ESPORTES NÁUTICOS E RADI-CAIS: Se a praia de Maracaípe é reduto dos surfistas por suas ondas que chegam a 2,5 metros de altura, na vizinha Pontal de Maracaípe os ventos fortes favorecem a prática do kitesurfe.

MANGUE: O passeio de jangada pelo Manguezal de Maracaípe propor-ciona a experiência única de observar cavalos-marinhos de diversas tonalida-

des, que passam pelo marrom, amarelo e vermelho.

MERGULHO: Os recifes de corais, as formações rochosas e os navios nau-fragados são as atrações que o visitante pode ver apenas debaixo d’água.

PISCINAS NATURAIS: As piscinas naturais são comuns em todo o litoral nordestino, mas em Porto de Galinhas estão as que ficam mais próximas da Costa, a apenas cinco minutos da praia em um percurso de jangada. O passeio é oferecido pela Associação dos Janga-deiros, na Praça das Piscinas Naturais.

O visitante encontra em Porto de Galinhas o equilíbrio entre as cozinhas regional e internacional. Há muitas op-ções de bares e restaurantes para provar a harmonia da gastronomia local, não só nos hotéis, sobretudo nos estabelecimen-tos concentrados no centro de Porto de Galinhas. A pequena vila tem jeito de metrópole quando o assunto é comida, pois reúne restaurantes japoneses, ita-lianos franceses.

Esse destino, o quinto mais procu-rado do País, compõe um cenário paradi-

síaco, com um mar de piscinas de águas cristalinas e mornas, a uma temperatura média de 26º C. As pesquisas dão conta que 72,7% avaliaram como ótimos os atrativos naturais e a satisfação foi tão grande que 88% disseram que preten-dem voltar.

O visitante chega a Porto de Ga-linhas de avião no aeroporto Interna-cional dos Guararapes que recebe voos de quase todas as capitais do Brasil. O traslado para Porto de Galinhas pode ser feito de carro alugado, van com ar--condicionado por meio de agências de viagens e hotéis, táxi e ônibus. A BR-101 é a via que o veículo percorre por 10 km, depois mais 4 km até Cabo de Santo Agostinho, e na PE-060 se viaja por mais 20 km alternando-se trechos urbanos e rurais. O tempo aproximado de viagem é de 55 minutos, a uma dis-tância de 65 km.

A vista do litoral de Porto de Ga-linhas é um cartão postal; um lindo mar de águas cristalinas e um verde de estontear; coqueirais em toda extensão de praia completam a fotografia.

Passeios que não podem ficar de fora da programação:

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Os atrativos de Porto de Galinhas Mais do que praia de natureza

única, o Porto de Galinhas é famoso pela estrutura e gentileza de receber o hóspede. Atualmente, conta com 16 hotéis de três, quatro e cinco estrelas, resorts e 200 pousadas, que juntos oferecem 13 mil leitos e proporciona ocupação variável de 70% a 80% du-rante a alta temporada.

O crescimento da região começou há 20 anos, quando quatro empresários do setor hoteleiro fundaram a Associa-ção dos Hotéis de Porto de Galinhas (AHPG), que tem em seu quadro os me-lhores empreendimentos do balneário.

As Galinhas fazem a festa Ícone da cidade colore hotéis, pousadas, ruas e lojas Até 1997, Porto de Galinhas só tinha a ave no nome, mas a criativida-de das artistas plásticas Kiki Zonari e Adriana Didier deu origem à Filó: a galinha de tecido que se transformou em um ícone da região. O encontro da dupla com o artista plástico Gilberto Carcará – mais conhecido pelo seu sobrenome –, difundiram o símbolo. A galinha passou a fazer parte da identidade visual da região e a colorir portas, janelas e fachadas de hotéis, restaurantes, pousadas e resorts. Nas ruas da pequena vila, não é difícil en-contrar esculturas que chegam a 1,60 metros de altura, feitas com raízes de coqueiros tombados pelo artista Car-cará, que também ensina a sua arte para a comunidade. AHPG comemora 20 ANOS

Um grande motivo do sucesso do Porto de Galinhas é a união dos empresários. Eles participam de todos os acontecimentos, através da (AHPG) Associação dos Hotéis de Porto de Gali-nhas que está completando 20 anos de atuação. Neste período, acompanhou um crescimento vertiginoso do destino, o quinto mais procurado do Brasil e

referência de roteiro turístico entre visitantes internacionais.

O presidente, Otaviano Maroja do BW Solar Porto de Galinhas tem feito um trabalho permanente de divulgação do destino em feiras de negócios do se-tor e junto ao trade turístico. O futuro reserva ainda mais desenvolvimento com a construção de novas unidades hoteleiras, ampliação das já existentes e monitoramento constante das ações do poder público. Segundo Maroja, o primeiro hotel de Porto de Galinhas foi o Best Western Solar Porto de Ga-linhas, de propriedade de sua família, em 1986. A partir de 1988, a região recebeu o Village Porto de Galinhas, Marupiara Porto de Galinhas, Pontal de Ocaporã e Armação. Juntos, eles ofereciam cerca de 300 leitos.

Hoje, fazem parte da entidade: Hotel Armação, Best Western Solar Porto de Galinhas, Porto de Galinhas Praia Hotel, Village Porto de Galinhas, Best Western Plus Vivá Porto de Ga-linhas, Pousada Tabapitanga, Pontal de Ocaporã, Beach Class Resort Muro Alto, Marulhos Resort, Summerville Beach Resort, Nannai Beach Resort e Muro Alto Marupiara Suítes.

Gastronomia É em Porto de Galinhas onde todos os sabores se encontram. Um destino de atrações e emoções, onde o visitante tem ao seu dispor muitas opções de bares e restaurantes para saborear o melhor da gastronomia nacional e inter-nacional. Não só nos hotéis, mas especialmente nos estabelecimentos concentrados no centro de Porto de Galinhas, é possível encontrar variedade de pratos e petiscos com ingredientes como peixes, frutos do mar, carnes exóticas e a famosa galinha, claro. Mais informações: (81) 3552-1205 .

Thomas Bruno Oliveira

O lajedo é uma imensa elevação rochosa em meio à caatinga arbustiva com cerca de 1,5 km2

contendo inúmeros blocos rochosos que vivem desafiando a gravidade e a ima-ginação dos visitantes. Estes blocos ou matacões formam um interessante con-junto de locas e lapas que possivelmente serviram de habitação ou paragem para humanos desde a remota pré-história, prova disso são as inscrições rupestres (em tons rubros) encontradas na parede de alguns desses abrigos, testemunhos ancestrais que resistem ao tempo. Ainda compõe o lajedo uma série de tanques e pequenas lagoas, fonte segura de água para a fauna local e um grande embele-zador da paisagem.

Seu nome é curioso, Pai Mateus foi um ermitão-curandeiro que por volta do século XVIII viveu no lajedo, cons-tituindo abrigo em uma concavidade

U m l a j e d o n o c o r a ç ã o d o C a r i r i Céu ensolarado em azul estonteante, solo coberto por pedras e rasteira vegetação, relevo acentuado com contornos incríveis. Este é o cenário do Lajedo de Pai Mateus, no município de Cabaceiras, interior da Paraíba.

de pedra onde recebia enfermos, prometendo cura. Todos que iam ao seu encontro afirmavam ir “ao lajedo de Pai Mateus”, passando o lugar a ser conhecido dessa forma. Hoje, o lajedo está nos domínios da Fazenda Pai Mateus, possuindo um hotel fazenda do mesmo nome.

A visão do alto do lajedo é impressionante! Dali, avista-se toda região num raio de aproxi-madamente 30km, não deixando de ser um interessante lugar para observação e contemplação da

paisagem do Cariri e de sua vege-tação. Estando próximo dos 600m de altitude, o calor causticante não é sentido, e sim uma gostosa brisa que faz do lugar ainda mais paradisíaco.

Há diversos roteiros que podem ser feitos a partir do Hotel Fazenda Pai Mateus, para um dia, dois, três, uma semana, o lugar é contemplativo do amanhecer ao anoitecer. Ali alguns filmes e novelas já foram gravados como o famoso “Auto da Compadecida”

e cenas da recente novela global “Aquele beijo”. São ao todo 31 produções cinematográficas já gravadas no lajedo e na bucólica cidade de Cabaceiras, que ganhou a alcunha de “Roliúde Nordestina”.

O Cariri parahybano é rechea-do de cenários que unem belas pai-sagens e boas histórias. Cabaceiras com seu Lajedo de Pai Mateus é uma ótima dica para os aventu-reiros e também para quem deseja descansar. É arrumar a mochila e seguir viagem!

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Eleição da Abrajet-TO

A Abrajet/TO - Associa-ção Brasileira de Jor-

nalistas de Turismo – Sec-cional Tocantins, elegeu sua nova diretoria para o biênio 2012/2014. O novo presidente da entidade é o jornalista Luciano Matos. Luciano Matos substitui

o jornalista Luís Pires na presidência da entidade. Ele é jornalista, e um dos mem-bros mais antigos da entidade.

A eleição aconteceu com a presença dos associados e demais membros da diretoria que encerra o mandato. A posse da nova diretoria deverá acontecer no mês de agosto, tendo como convidados todos os operadores do trade turísticos do Tocantins.

A nova diretoria ficou assim constituída:

Luciano Matos (Presidente); Penafonte Dias (Vice-presidente); Janete Monteiro (1ª Diretora Secretária Geral);Susana Barros (2ª Diretora Secretária Geral); Maria Arienar (Diretora de Finanças); Thelma Maranhão (Diretora de Promoções e Eventos); Luzinete Bispo (1ª Diretora de Comunicação); Fred Alves (2º Diretor de Comunicação); Luiz Pires (Diretor de Relações Públicas); Arlete Carvalho (Diretora de Assuntos Jurídicos); Mara Rita (Diretora de Projetos Especiais)

Abrajet Nacional A Abrajet-PB está em negociações

para trazer o Congresso Nacional para o nosso estado. Ao que tudo indica, 80% confirmado pelo simples motivo: O Con-gresso realizado em João Pessoa em 2006 ainda hoje é tido como o mais organizado e com maior agenda de atividades.

Setur e Sebrae firmam parceria em qualificação profissional

Com o objetivo de qualificar profissional-mente 595 micros e pequenos empresários na área do turismo, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Turismo (Se-tur) e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE-PA) assinaram um termo de cooperação técnica na sede do Sebrae em Belém. A cerimônia contou com a presença de representantes do trade turístico do Pará, li-gados ao Fórum de Desenvolvimento Turístico do Estado do Pará (Fomentur), Companhia Paraense de Turismo (Paratur) e gestores municipais de turismo do Pará.

“O objetivo principal é o de melhorar a compreensão do empresariado sobre a im-portância de se qualificar, contribuindo para que este empresário tenha competitividade no mercado”. Explicou o secretário estadual de Turismo do Pará, Adenauer Góes.

A Justiça mineira determinou que a Tam pague R$ 15 mil de in-denização a um passageiro que teve a bagagem extraviada. O caso foi julgado em segunda instância em 04 de julho.

O soldador Paulo de Oliveira Santos, 44 anos, teve uma mala ex-traviada em agosto de 2009, quando pegou um voo de São Paulo a Belo Horizonte. Ele voltava de Boston (EUA), onde mora.

Santos diz que levava videogame, notebooks, webcams e ternos, entre outros produtos, avaliados em cerca de R$ 9.800. Ao receber a mala nove dias depois, viu que os itens tinham sido trocados por sandálias, chinelos e até calcinhas!

Aeroporto - Caso de oportunismoA falta de responsabilidade

administrativa da Infraero, de fisca-lização dos poderes criam condições de abuso nos aeroportos. Por parte da Infraero é que todo usuário de transporte aéreo sabe da penitência

que passa antes do embarque. A única alternativa para não perder tempo é trabalhar no not book para adiantar alguns negócios, só que o acesso à internet Free não tem mais, mesmo pagando a taxa de embarque

e demais taxas. Por que temos que pagar mais a taxa de internet, nossa distração e geralmente negócio en-quanto perdemos tempo demais entre uma conexão e outra por conta da nossa ridícula e morosa malha aérea?

A 11ª Câmara Cível do TJRS condenou a Tam a resti-tuir em dobro os valores pagos por dois surfistas gaúchos para que suas pranchas de surfe fossem transportadas em viagem de ida e volta entre o Brasil e o Peru. O de-sembolso deles foi de U$ 807.

O julgado definiu que “a cobrança da tarifa questio-nada pelos passageiros não encontra respaldo nas normas de serviço de transporte aéreo internacional”.

Aeroporto – Taxa exorbitante

Para entender o caso: Bruno de Borba Vieira e Tiago Cansi Matte ingressaram com ação de cobrança cumulada com

repetição de indébito por danos materiais e morais contra a Tam Linhas Aéreas alegando que ad-quiriram passagens aéreas de ida e volta à cidade de Lima, no Peru. Na data do embarque, foram informados que deveriam pagar taxa extra de US$ 75 por cada uma das seis pranchas de surfe que levavam, embora não excedessem o limite de peso da bagagem para viagem internacional. Tiveram que desembolsar US$ 450. Aeroporto Aeroporto de Salvador terá Espaço para Cultura

Foi apresentado ao secretário de Turismo da Bahia, Domingos Leonelli, um projeto que prevê a implantação de um espaço cultural no piso superior do aeroporto de Salvador. Representantes da superintendência da Infraero foram os responsáveis pela apresentação do projeto. De acordo com o superintendente regional da estatal, Cassiano Ferreira, o local funcionaria através de uma parceria com iniciativa privada e órgãos do governo estadual, como o Instituto Mauá e Bahiatursa. “A ideia é fazer uma praça de alimentação, com restaurantes típicos da Bahia, além de exposições, apresentações folclóricas, dentre outras atividades”, disse.

Por problemas técnicos avião retorna ao aeroportoUm avião da American Airlines que

decolou a 0h08m da última terça-feira (03) com destino a Dallas, nos Estados Unidos, e retornou ao aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, cerca de quarenta minutos após decolar.

A empresária Silvana Ferraro, que estava sentada em uma poltrona próxima à asa do avião, disse que houve uma explosão e fogo na turbina quando a aeronave estava decolando. “A minha filha começou a gritar assustada e eu chamei um comissário para avisar sobre o problema”, afirmou.

Com o novo Plano de Avia-ção serão realizados investi-mentos não só na infraestru-tura, mas também em proces-sos de gestão com o objetivo de ampliar de 71% para 94% o número de brasileiros atendi-dos por aeroportos no país. “A

movimentação dos aeroportos brasileiros cresceu cerca de 40% nos últimos anos, e muito se deve ao turismo”, assegurou o gerente de Política de Servi-ços Aéreos da SAC, Gustavo Fleury, que completou dizendo que a participação do MTur

no processo de mapeamento de rotas que podem poten-cializar o turismo no Brasil garantirá que o pleito do setor seja contemplado ao máximo, considerando o dinamismo do mercado e o potencial de cada localidade.

Novo plano de aviação

Tam pagará R$ 15 mil por perda de bagagem

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Teatro Paulo PontesEspaço Cultural - Tambauzinho Teatro Lima Penante Av. João Machado - Centro

Teatro Ariano SuassunaRua: Monsenhor Walfredo Leal - Tambiá

Nova regra da Anac prevê indenizar extravio

de mala, na horaO passageiro que tiver a

bagagem extraviada receberá da companhia aérea, na hora, o equivalente a R$ 305, de acordo com uma norma em elaboração na Anac - Agência Nacional de Aviação Civil. Ainda não há data fixada para que a norma entre em vigor.

Problemas com bagagens são o quarto item no ranking de queixas aos juizados especiais dos aeroportos de Cumbica e Con-gonhas. Foram 198 de janeiro ao dia 15 deste mês, de acordo com o Tribunal de Justiça de SP.

1) Em voos domésticos, a em-presa aérea terá até sete dias para devolver a bagagem extraviada ao passageiro. Atualmente, esse prazo é de 30 dias.

2) Passados esses sete dias, a indenização deve ser paga em até uma semana. Hoje, não existe prazo. O valor máximo equivale a R$ 3.450 - padrão internacional -, mas nada

impede o passageiro de ir à Justiça, caso considere que a quantia não repara o dano e os prejuízos.

3) Pelas novas regras, mu-darão também as normas para bagagem de mão. Hoje, o passa-geiro pode entrar no avião com no máximo 5 kg - com frequência, porém, excessos são tolerados pe-las empresas. A Anac propõe que o passageiro fique liberado para levar na mão “pelo menos 5 kg”. Na prática, poderá levar mais do que isso: a definição do peso e das dimensões caberá às empresas aéreas, individualmente.

O texto também proíbe as companhias de cobrar pela baga-gem de mão. Abre ainda a possibi-lidade de as empresas oferecerem desconto ao passageiro que viajar apenas com a mala de mão, sem bagagens para despachar. Quem descumprir as novas normas fica-rá sujeito à multa de R$ 15 mil, por ocorrência.

Tecnologia em materiais Confirmado congresso na área de Tecnologia

em Materiais para João Pessoa. O acordo incluiu o agendamento do espaço já reservado do Centro de Convenções. Trata-se de evento que trará à capital paraibana cerca de 2.000 participantes no mês de outubro de 2013.

Tornozelo e Pé Congresso de Tornozelo e Pé da Sociedade

Brasileira de Ortopedia. Eles são convidados a vir à cidade de João Pessoa conhecer o que a cidade tem a oferecer em espaços para eventos, infraestrutura turística e parque hoteleiro, para a próxima edição do congresso.

CONGRESSOS ENTRAM NA AGENDA

O Maranhão será contemplado pela SAC

O Maranhão terá o acesso a um de seus principais destinos turísticos facilitado pelo Plano de Aviação da Secretaria de Aviação Civil (SAC). O município de Barrerinhas, porta de entrada para os lençóis maranhenses, será um dos contemplados pelo plano que, ao todo, irá construir, ampliar ou modernizar terminais de cerca de 200 municípios brasileiros. A informa-ção é do site Maranhão Hoje.

Segundo o ministro, os detalhes serão divulgados em breve.

Ações sociais - Folia de Rua As Ações Sócio Educativas da Associação Folia

de Rua – Versão 2012 foi lançada no dia 26 de Julho, às 09hs, na Vila do Porto Restaurante – Largo São Frei Pedro Gonçalves – Varadouro, em frente ao Hotel Globo no Centro Histórico de João Pessoa.

Durante o evento, foi plantada uma árvore que representará um novo horizonte de partida da Associação Folia de Rua, que tem como tema “Folia Consciente e Sustentável“. Com essa retomada o Folia de Rua vem a público cumprir mais uma proposta apresentada junto aos associados. O lançamento do Folia Cidadã está voltado para Crianças e Adolescen-tes do Varadouro e de toda Cidade.

Paraíba faz a festa A “Noite da Paraíba”, evento com clima junino que aconteceu em São Paulo

fez a festa. Esse evento faz parte de uma campanha de incentivo de vendas dos roteiros paraibanos “Destino Paraíba”, despertou a atenção dos agentes de viagens da capital paulista. Foram mais de 500 agentes de viagens que presenciaram as danças, o cardápio da culinária e os atrativos lá apresentados.

São Paulo é o maior emissor de turistas para o nosso Estado, e a campanha vai incentivar os agentes a vender pacotes para os roteiros paraibanos de 20 julho até o dia 30 de novembro. O prêmio oferecido é uma motocicleta da mar-ca Honda, que será entregue em um novo evento a ser realizado na primeira semana de dezembro na sede da TAM Viagens, em São Paulo.

O gerente comercial da TAM Viagens, Júlio Teixeira, afirmou durante o evento, que a Paraíba é um destino importante para o mercado brasileiro, em especial, o nordestino, tendo em vista estar apresentando um crescimento sustentável. Sem revelar números, o executivo disse que a procura por roteiros para o estado tem representado uma boa fatia de vendas da operadora e que a campanha de incentivo ampliará a movimentação de turistas para a Paraíba já na próxima temporada de verão.

Bonde Hitórico no centro de Porto Alegre Foi assinada em 20 julho pelo

secretário de turismo, Raul Mendes da Rocha, a ordem para início do estudo de viabilização para implantação do Bonde Histórico no centro de Porto Alegre, que deverá ser apresentado à Secretaria Municipal de Turismo (SMTUR) dentro

de 120 dias pelo consórcio vencedor da licitação, formado pelas empresas Quanta Consultoria Ltda. e a Água & Solo Estudos e Projetos.

Ainda segundo o secretário, o Bonde Histórico será complementar a outros mo-dais de transporte turístico que Porto Alegre

já dispõe, como o city tour Linha Turismo, com pontos de parada no roteiro Centro His-tórico, e os barcos de passeio no Guaíba. “O turista e o próprio porto-alegrenses poderão desembarcar do Linha Turismo no Mercado Público, por exemplo e dali seguir para um passeio no bonde”, explica.

por e.mailMauro Santayna

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Estes dias brasileiros nos remetem a alguns inquietantes documentários de te-levisão sobre a vida selvagem. Neles, quase que com traços de sadismo, os cinegrafistas nos mostram cenas de ágeis predadores espreitando, aguardando o instante preciso, para saltar sobre a presa frágil, dilacerá-la, ainda com vida, e fartar-se até os ossos. Quando se trata de um duelo, entre o felino e o alce, a cena, ainda que bárbara, tem um toque de arte: a paciência do predador, pro-curando, na inocência da presa, o instante do descuido maior, para agir exatamente naquele segundo. E a única reação possível da provável vítima: a fuga desesperada, com a esperança, quase sempre frustrada, de que o caçador se canse ou vislumbre, nas mar-gens da trilha, caça maior e mais atraente.

Se pudéssemos entrar na alma dos animais (e os animais têm alma, ainda que isso contrarie as presunções humanas) encontraríamos na atitude do predador e na fuga da presa, uma mesma volúpia, a volúpia da luta pela vida. Mas há uma caçada que enoja, que repulsa os nossos sentimentos estéticos e, mais ainda, os sentimentos éticos, mesmo que os etólogos possam explicá-la como sendo natural, com os argumentos isentos da ciência: é a caçada das hienas.

Dois ou três predadores espreitam a vítima ou as vítimas e, imediatamente avi-sam o bando, que pode chegar a quarenta animais. Há hienas maiores – pesando 80 quilos – e menores, a metade disso. Elas atacam em ondas, até derrubar animais totalmente indefesos, como as gazelas, os alces e as zebras, e as destroem em poucos minutos. As gazelas e os alces são atacados quando se encontram em grupos.

O ataque ao erário público – ou seja, à maioria do povo brasileiro, que, sem os recursos públicos, não consegue dispor de educação, de saúde, de segurança e, sobre-tudo, do direito de ser feliz – se assemelha ato predatório das hienas e dos chacais.

Formam-se os bandos, escolhem-se os olhei-ros, que identificam o ponto mais débil da presa, e se passa ao ataque. A diferença é de que se trata de uma presa única e inerme, ainda que coletiva: a sociedade nacional. As revelações das sucessivas operações combinadas do Ministério Público e da Polícia Federal são tão nauseantes quanto as cenas de uma zebra sendo devorada pelo bando de hienas. A cada dia, a cada hora, novas informações trazem o pavor dos ho-mens de bem, que são a quase totalidade da sociedade brasileira. Agora foi preso José Francisco das Neves, ex-presidente da empresa estatal encarregada da construção da Ferrovia Norte-Sul. Em sua gestão, a construção foi lenta, mas rápido o seu enriquecimento, segundo as denúncias. Um detalhe: a Construtora Delta era uma das grandes empreiteiras do empreendi-mento. É difícil que se levantem diques contra o maremoto. A decisão unânime da Comissão de Constituição e Justiça de mandar Demóstenes à guilhotina moral a ser levantada no plenário, daqui a seis dias, e a convocação, ao mesmo tempo, de Pagot, Fernando Cavendish e do prefeito de Palmas, Raul Filho para depor – são notícias alvissareiras para os cidadãos de hoje e para seus filhos e netos.

Há outra espécie de hienas, mais sutis, que são as da aristocracia sem méritos de um grupo de servidores públicos, que che-gam a ganhar centenas de milhares de reais por mês, conforme se revela pelo acesso público às folhas de pagamento dos três poderes da República. A falta de vigilância dos que deveriam zelar pelo bem público, e a cumplicidade de certos membros do poder judiciário, levaram a esse descalabro, no qual servidores do Executivo, do Legislativo e do Poder Judiciário ganham duas, três vezes mais do que os subsídios líquidos dos parlamentares, e dos proventos dos juizes do STF. Segundo informa-se, apenas no mais alto tribunal do país, o Supremo, o

teto da remuneração, arbitrado pelo poder executivo, está sendo respeitado. E coube a uma ministra do STF, Carmem Lúcia, tomar a iniciativa de divulgar o fac-símile de seu contracheque, dando o exemplo a ser seguido.

Nos tribunais inferiores, a farra é quase geral. Os juízes que vendem senten-ças, segundo um membro da magistratura, deveriam ser enforcados em praça pública. Talvez não mereçam tanto os juízes que se atribuem, sob vagas rubricas contábeis, remunerações milionárias, mas seria bom que os julgadores soubessem julgar-se, antes de julgar os demais cidadãos.

O Estado – que, segundo Hegel, deveria ser a sociedade organizada – está sendo as-saltado pelos predadores. Mas, sob a pressão dos cidadãos, começa a reagir. Felizmente, as divergências entre os parlamentares da CPMI nos prometem uma devassa mais ampla, para apurar a Conexão Goiana, e a pressão popular poderá escoimar a folha de pagamentos do Estado desse absurdo das remunerações excepcionais.

PS do Viomundo: Na quinta-feira, 5 de julho, foram convocados também para depor na CPI do Cachoeira: Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, ex-diretor da Dersa. São Paulo fez contratos de quase um bilhão com a Delta; R$ 178, 5 milhões, celebrados nas gestões Alckmin (2002 a março de 2006 e de janeiro de 2011 em diante) e R$ 764,8 milhões no governo Serra (janeiro de 2007 a abril de 2010). Paulo Preto assinou o maior deles. A Dersa contratou em 2009 a Delta para executar a ampliação da marginal do Tietê por R$ 415.078.940,59 (valores corrigidos). Pela Delta, assinou Heraldo Puccini Neto, que teve a prisão preventiva decretada em abril e continua foragido.

Adir Assad, empresário de São Paulo que atua nos segmentos de construção civil e eventos. Suas empresas, entre as quais a SM Terraplenagem, receberam cerca de R$ 50 milhões da Delta.

As Hienas e o Assalto ao Povo

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