16

Revista de Domingo 605

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Revista semanal do Jornal de Fato

Citation preview

Page 1: Revista de Domingo 605
Page 2: Revista de Domingo 605

Jornal de Fato | DOMINGO, 26 de maio de 2013

ao leitor

• Edição – C&S Assessoria de Comunicação• Editor-geral – Wil liam Rob son• Editor – Nara Andrade• Dia gra ma ção – Rick Waekmann• Projeto Gráfico – Augusto Paiva• Im pres são – Grá fi ca De Fa to• Re vi são – Gilcileno Amorim e Stella Sâmia• Fotos – Carlos Costa, Marcos Garcia, Cezar Alves e Gildo Bento• In fo grá fi cos – Neto Silva

Re da ção, pu bli ci da de e cor res pon dên cia

Av. Rio Bran co, 2203 – Mos so ró (RN)Fo nes: (0xx84) 3323-8900/8909Si te: www.de fa to.com/do min goE-mail: re da cao@de fa to.com

Do MiN go é uma pu bli ca ção se ma nal do Jor nal de Fa to. Não po de ser ven di da se pa ra da men te.

Amar o que faz, esse é o segredo do sucesso do designer gráfico Welison Alexandre, que ganha cada vez mais reconhecimento pelo

trabalho de fusão de imagens. O artista mossoroense tem se destacado interna-

cionalmente na área de manipulação de imagens. Uma prova disso foi o prêmio conquistado durante o maior evento de photoshop da América Latina.

Outro destaque desta edição é onda tecnológica que invadiu a Igreja Católica e tem despertado o in-teresse de seus representantes. A revista DOMINGO conversou com padres adeptos de ferramentas tec-nológicas e que mantêm perfis em redes sociais.

DOMINGO conversou com a psicóloga Érika Pe-drosa, sobre as doenças mentais e neurológicas que afetam cada vez mais um número maior de pessoas. A especialista dá dicas de como prevenir a ocorrência desses distúrbios.

Boa leitura, Nara Andrade

editorial

Megafusão

2

Psic

ólog

a Ér

ika

Pedr

osa

fala

das

do

ença

s m

enta

is e

neu

roló

gica

s qu

e at

inge

m g

rand

e pa

rte

da

popu

laçã

o m

undi

al

En

tre

vis

ta

“Santa Tecnologia”

Colunista Davi Moura: Torta de Canjiquinha

Artista mossoroense é reconhecido internacionalmente por trabalho de manipulação de imagens

Rafael Demetrius:Como se sair bem em uma entrevista de emprego

Adoro comer

Megafusão

Coluna

p4

p14

p6

p 13

p9

Padres entram na onda e se rendem ao uso de ferramentas tecnológicas e redes sociais

Page 3: Revista de Domingo 605

3Jornal de Fato | DOMINGO, 26 de maio de 2013

JOSÉ NICODEMOS*

conto

)( Envie sugestões e críticas para oe-mail: [email protected]

Avereda adentro do mato que levava à casa do Major Adria-no, no centro da fazenda, dava

anda mais de uma légua de andada, e Chaguinha já não aguentava mais os pés, calos queimando Resolveu descansar à sombra de um juazeiro, também pra co-mer alguma coisa. O dia todo caminhan-do só com o café da manhã. .

Na mochila que levava às costas, fa-rinha de mandioca e um pedaço de car-ne assada. De tão cansado, preferiu tirar um cochilo. Fugia da polícia, em busca da proteção do Major, que tinha fama de albergar criminosos de morte em sua fazenda. Ficavam a salvo da perseguição policial. O Major, dono dos votos da re-gião, gozava de prestígio com os maio-rais da política, sempre no poder.

Mas Chaguinha não conseguiu pre-gar olho, a vida que teria de levar, isto, matar gente a mandado do Major, e não tinha esse instinto. Era a paga pela pro-teção. Matara o patrão, é verdade, mas fora por motivo justo; a demissão do em-prego na fábrica, por causa do fato de sua (dele, Chaguinha) filha, muito boni-ta, resistir em entregar-se àquele cana-lha. Desempregado, e por esse motivo, se decidira a matá-lo.

Fora, no entanto, um momento im-pensado, via agora. Poderia ter saído pra outra, o mundo era muito largo, pelo menos não teria sido obrigado ao aban-dono da família, o resto da vida como jagunço do Major Adriano, homem san-

O arrependimento

guinário. Não nascera pra matador de gente.

Ou, teria sido melhor, pensou, ter ido entregar-se à polícia, como homem de-fensor da dignidade da família. Um dia sairia da cadeia, como tantos outros. De-pois, gozava de boa reputação no conví-vio social. Trabalhador, honesto, respei-tador, enfim, um homem de bem. Mais que tudo, pai de família exemplar.

Sob a guarda do Major, o preço era virar pistoleiro, como os demais, e lhe faltava qualquer inclinação pra esse tipo de vida. Não era de derramar o sangue inocente; isto, não tinha coragem de ma-tar a quem nunca lhe fizera mal algum. Chorou, arrependido. Por que não ter

confiado na justiça de Deus? Depois daí, decidido. nem deixou cla-

rear o dia, já começando os sons dos pas-sarinhos, e tocou de volta pra casa, en-tregar-se à polícia, seja o que Deus qui-ser. Em vez de tornar-se pistoleiro, a troco da proteção do Major contra a po-lícia, ficaria mais bonito assumir a res-ponsabilidade do seu crime. Era um ho-mem.

Deu sorte; contou desde logo com o serviço voluntário do advogado da cida-de, solteirão, bom conceito, pessoal co-mo profissional, e que havia dias anda-va de flertes, bem-intencionados, com Maria Celeste – a filha dele, Chagui-nha.

Fugia da polícia, em busca da proteção do Major, que tinha fama de albergar criminosos de morte em sua fazenda.

Page 4: Revista de Domingo 605

4 Jornal de Fato | DOMINGO, 26 de maio de 2013

entrevista

ÉRIKA PEDROSA

Por Nara AndradePara a Revista Domingo

Cerca de 350 milhões de pessoas

deverão sofrer de depressão

até 2020

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças mentais e neurológicas já representam 13% do total de todas as doenças do mundo e é um terço das patologias não transmissíveis. DOMINGO con-versou sobre o assunto com a psicóloga Érika Pedrosa Rocha Fernandes, formada pela Universidade Fe-

deral do Rio Grande do Norte (UFRN), com 13 anos de experiência e formação em clínica psicanalítica e espe-cialista em Desenvolvimento Infantil e está se especializando em Ciências Forenses e Perícia Criminal, e ainda para atuar como psicóloga perito de trânsito. Atualmente, Érika Pedrosa é psicóloga da Unidade Integrada de Saúde Mental de Mossoró (UISAM), no Centro de especialidades médicas da Prefeitura de Serra do Mel, e tam-bém atende em seu consultório particular.

Page 5: Revista de Domingo 605

5Jornal de Fato | DOMINGO, 26 de maio de 2013

entrevista

DOMINGO – A Organização Mun-dial da Saúde (OMS) divulgou nesta semana que as doenças mentais e neu-rológicas atingem aproximadamente 700 milhões de pessoas no mundo. Quais as doenças mais comuns?

ÉRIKA PEDROSA – Transtornos an-siosos, depressão, fobias e pânico. Sob o ponto de vista neurológico, vemos uma grande incidência das epilepsias, Alzheimer e doenças próprias do de-senvolvimento.

QUAL a causa dessas doenças?ESTUDOS apontam para a própria

condição de vida a que estamos sub-metidos. As pressões do dia a dia, violência, maior exposição a riscos, a fatores estressantes, perda na qualida-de dos vínculos afetivos, concorrência, busca desenfreada pelo ter, prejuízos nas relações sociais, além de questões hereditárias, genéticas.

DOENÇAS psicológicas podem acarretar problemas físicos?

SIM. Doenças de pele, gástricas, as doenças autoimunes, principalmen-te lúpus, artrites reumatoides, dentre tantas outras, até mesmo alguns tipos de câncer e de cardiopatias estão asso-ciadas a causas emocionais.

EXISTE um grupo de pessoas mais vulnerável a essas doenças?

ATÉ então, havia uma predominân-cia no universo feminino. Todavia, per-cebe-se hoje que independe de sexo, classe social. Está mais relacionada ao estilo de vida, predisposição e também a aspectos de personalidade.

AS CRIANÇAS também são afeta-das por problemas psicológicos?

SIM. E muito! Na verdade, as crian-ças são o sintoma da família. Elas absor-vem as questões familiares e sociais e transmitem por meio do comportamen-to, dos problemas de aprendizagem. Hoje, são muito comuns as depressões infantis, as fobias e ansiedades.

COMO identificar a ocorrência de doenças mentais e neurológicas e quando é preciso procurar um médi-co?

AS DOENÇAS mentais se manifes-tam principalmente por meio de alte-rações comportamentais. Sempre que for percebida alguma mudança signi-ficativa nesse aspecto, é importante buscar ajuda, orientação.

QUAIS as principais diferenças no trabalho do psicólogo, psiquiatra e psicanalista e em que casos eles de-

vem ser procurados?O PSICÓLOGO tem como instru-

mento de trabalho o comportamento, as emoções. Preocuparmo-nos com as alterações deste e suas implicações na vida cotidiana. O psiquiatra observa quais as causas orgânicas, físicas que estão provocando as alterações com-portamentais. O psicanalista, no Bra-sil, não é profissão. É uma escola da Psicologia. Para atuar como psicanalis-ta, é preciso que o profissional psicólo-go ou psiquiatra tenha uma formação na área, participe de grupos de estudo e discussão na área e principalmente tenha se submetido à análise.

PELO menos um terço das pessoas que sofrem com problemas mentais e neurológicos não tem acompanhamen-to médico. Qual a importância de pro-curar acompanhamento profissional?

O ACOMPANHAMENTO profissio-nal é imprescindível, não somente para diagnosticar, mas para oportunizar um tratamento adequado, não somente medicamentoso. Primordialmente, um tratamento multidisciplinar, psicotera-pêutico que proporcione uma melhor qualidade de vida e integração social.

MUITA gente deixa de procurar

psicólogos ou profissionais da área por preconceito ou mesmo por achar des-necessário?

EMBORA esse preconceito tenha diminuído bastante, ainda é percep-tível. Muito por falta de conhecimen-to mesmo a cerca da importância do profissional, mas também por não ter uma visão de saúde mental como algo prioritário.

O NÚMERO de casos de pessoas com doenças mentais e neurológicas é alto aqui em Mossoró?

SIM. É um número considerável, mas que não foge aos padrões da OMS. Todavia, é necessário estarmos aten-tos, haja vista a perspectiva de cres-cimento. Hoje, as doenças mentais já se configuram como a segunda causa de afastamento do trabalho e aposen-tadoria no INSS. Perde apenas para as LER / DORT (lesão por esforço repetido / doenças ocupacionais do trabalho).

EXISTE algum tipo de prevenção para problemas mentais?

PRIMORDIALMENTE, investimento em qualidade de vida, em programas de redução do estresse, fortalecimento dos vínculos sociais e afetivos, lazer, entre outros.

Page 6: Revista de Domingo 605

6 Jornal de Fato | DOMINGO, 26 de maio de 2013

Photoshop

Meg

afus

ãoM

egaf

usão

)) Crazy Desesperate, imagem manipulada por

Welison Alexandre, ganhadora do prêmio

“Adrenalina Pura”

Page 7: Revista de Domingo 605

7Jornal de Fato | DOMINGO, 26 de maio de 2013

Photoshop

Designer gráfico há 17 anos, o mossoroense Welison Alexan-dre começou a se aventurar na

área de fusão de imagens há cerca de um ano e já conseguiu reconhecimento in-ternacional.

Apesar de recente, o trabalho com manipulação de imagens já lhe rendeu alguns prêmios. O último foi a vitória no concurso “Adrenalina Pura”, que aconte-ce dentro da programação do maior even-to de photoshop da América Latina, o Photoshop Conference – SP.

Com o prêmio, Welison Alexandre foi destaque nos maiores sites de photoshop do cenário internacional. Ele também teve uma de suas imagens publicada na renomada revista “Photoshop Creative”, do Reino Unido.

No entanto, apesar de todo o reco-nhecimento e prêmios conquistados, o designer afirma que a maior conquista para ele foi ter sido reconhecido pelos maiores artistas da área.

O mossoroense afirma que a vitória no “Adrenalina Pura” foi uma grata sur-presa.

“Participei do evento no ano passado, e no início deste ano enviei meu trabalho e fiquei entre as seis pessoas seleciona-das para apresentar para a plateia. Fui o último a apresentar e os trabalhos ante-riores ao meu eram fantásticos. Para a minha surpresa, felicidade e realização de um grande sonho, o meu trabalho foi escolhido pela plateia como o melhor, sendo bastante aplaudido pelos presen-tes; isso me proporcionou uma felicidade inexplicável que ainda não tinha experi-mentado em minha carreira profissio-nal”, comenta.

Welison Alexandre conta que o inte-

IMAGEOF THEMONTH

Welison Alexandrewww.photoshop creative.co.uk/user/welison_alexandre

“This work expresses the greatness of children and hope for the future. I worked in Camera Raw, using masks and colour adjustments, changing light and shadows, as well as highlight detail. I fi nished with a vignette effect.”

Markus Müllerwww.photoshopcreative.co.uk/user/mueller-photodesign“The composition looks

simple, but consists of 15 images. The working time was six hours in Photoshop CS5. The idea was to create an example of a movie poster for a fantasy fi lm.”

7Photoshop Creative

006-013_PC_100 Readers Gallery.indd 7 10/04/2013 18:43)) Imagem publicada neste mês em uma página da revista Photoshop Creative Reino Unido

Page 8: Revista de Domingo 605

8 Jornal de Fato | DOMINGO, 26 de maio de 2013

Photoshop

resse pela manipulação de imagens co-meçou depois que participou do Pho-toshop Conference 2012.

“Percebi um horizonte nunca antes imaginado por mim, daí em diante fiquei apaixonado pela arte de manipulação onde se pode fazer o que a mente imagi-nar”, frisa.

Entre suas principais referências es-tá o trabalho de artistas considerados por ele como mestres, dentre os quais Ale-xandre Keese, Getulino Pacheco, Kauê Luz, Erica Dal Bello, Calvin Hollyoowd e outros.

Apesar de utilizar as técnicas de ma-nipulação e fusão de imagens no seu trabalho como designer gráfico em uma empresa de publicidade, Welison Ale-xandre diz que como hobby prefere tra-balhar imagens surreais e temas som-brios.

Welison Alexandre ainda é um dos poucos mossoroenses a fazer esse tipo de trabalho, que já é bastante difundido no Brasil. Ele afirma que a manipulação de imagens é um trabalho antigo, mas ainda precisa ser bastante explorado.

“Hoje em dia a manipulação já é mui-to utilizada em publicidade, pois consis-te na junção de várias imagens para for-mar uma só; essa é uma das vantagens desse sistema digital. Com essa manipu-lação das imagens, descartou-se a de-pendência de ambientes e tempo, tudo pode ser criado em estúdio, algo que aca-bou facilitando muito a vida dos publici-tários para a elaboração de peças”, afir-ma.

Para conseguir os resultados deseja-dos, além da grande criatividade é ne-

Ricardo Lopes

)) Designer gráfico Welison Alexandre

cessário o respaldo de ferramentas es-pecíficas. E o artista mossoroense indica alguns programas que utiliza no seu tra-balho.

“Na minha opinião, as melhores fer-ramentas são o Photoshop CS6 e o Cine-ma 4D (programa para criar cenários, e peças em 3D)”, orienta.

Page 9: Revista de Domingo 605

Padres entram na onda e se rendem ao uso de ferramentas tecnológicas e redes sociais

SantaSantatecnologia

9Jornal de Fato | DOMINGO, 26 de maio de 2013

High tech

)) Vigário da Catedral de Santa Luzia, o padre Walter Collini usa tablet durante celebrações

Page 10: Revista de Domingo 605

10 Jornal de Fato | DOMINGO, 26 de maio de 2013

High tech

Aonda tecnológica que já tomou conta de diversos segmentos da sociedade está invadindo a

Igreja Católica ao redor do mundo. Uma prova disso era a conta em uma rede social mantida pelo papa emérito Bento XVI, durante o seu pontificado. Joseph Ratzinger foi o primeiro pontífice a uti-lizar a internet para se comunicar com a sociedade.

Já o cardeal dom Jorge Bergoglio, o papa Francisco, eleito no último mês de março, também mantinha perfis em re-des sociais. Atualmente, o pontífice já conta mais de 100 mil seguidores em uma conta na rede de microblogs, tra-duzida para nove idiomas.

Os padres da Diocese de Santa Luzia, em Mossoró, também já se renderam às

novas tecnologias. A própria Diocese está presente na internet, mantendo o blog (www.diocesedemossoro.blogspot.com.br) com atualizações diárias.

O vigário da Catedral de Santa Luzia, Pe. Walter Collini, é um exemplo de re-presentante da igreja usuário das ferra-mentas tecnológicas. Muitos frequenta-dores da catedral se surpreendem com o fato de o religioso utilizar um tablet durante as celebrações.

Padre Walter conta que foi o primei-ro sacerdote da Diocese de Santa Luzia a possuir um computador, um Comodo-re 64. Em 1990, o religioso já possuía o seu segundo micro, modelo PC 286. Ele também foi o primeiro padre da Diocese a utilizar a internet.

“Comprei o HD maior da época, que,

tinha 40 megabytes de memória. E, mesmo assim, consegui digitar nele o arquivo dos batizados e casamentos da paróquia de Martins. Na época, pratica-mente não existiam programas. Você é que deveria aprender a programar”, lembra-se.

Hoje, o Pe. Walter conta com um ver-dadeiro aparato tecnológico que lhe aju-da no seu dia a dia. Além do tablet uti-lizado durante as celebrações, o religio-so possui um notebook e um smartpho-ne. Nesses equipamentos, o padre car-rega sua agenda, várias edições de Bí-blias, vários documentos da Igreja, do Concílio Vaticano II, por exemplo, o Di-reito Canônico, O Catecismo, Os 4 volu-mes da Liturgia das horas, a Liturgia do dia, seus e-mails e muitos outros arqui-

)) Padre Talvacy Chaves passa 80% do seu tempo na internet

Page 11: Revista de Domingo 605

11Jornal de Fato | DOMINGO, 26 de maio de 2013

High tech

)) Um dos perfis mantidos pelo Pe. Talvacy em uma rede social

vos necessários para o seu trabalho. Como o padre possui uma deficiência

visual, contando apenas com 30% de visão no olho direito, ele afirma que a luminosidade do tablet o ajuda na hora da celebração, já que reúne no aparelho anotações, comentários, as orações, as leituras, a Homilia, os Dizimistas ani-versariantes do dia, as intenções de mis-sa e os avisos.

Bem humorado, o religioso afirma que o smartphone o acompanha em to-dos os momentos. Ele explica que esse equipamento serve como agenda atua-lizada, um telefone com 2 chips, a inter-net, um relógio despertador, uma má-quina fotográfica, uma filmadora, um gravador, um radinho FM, um caderno de notas e lembretes, e ainda, um GPS, para não se perder.

O uso de e-mail também é uma pra-ticidade tecnológica da qual ele não abre mão. Inclusive, a entrevista foi feita por e-mail, atendendo um pedido do sacer-dote, já que estava com a agenda cheia nesta semana. Pe. Walter também acre-dita que a escrita facilita a compreensão

e evita equívocos. Sobre os perfis em redes em sociais,

o religioso afirma que não tem, apesar de reconhecer que são um ótimo meio de evangelização.

“Propositalmente, não tenho. Apesar de dormir pouco – vou dormir às 11 da noite e me levanto às 3 da madrugada –, não acho o tempo para isso”, comen-ta.

REDES SOCIAISOutro exemplo de sacerdote que não

abre mão da comodidade promovida pe-las novas tecnologias é o Pe. Talvacy Chaves de Freitas. Ele afirma que passa 80% do seu tempo na internet.

“Tenho Facebook, Twitter, blog, Linkedln, Instagram, Skype e outros. Vivo na rede porque nela sou ator, pro-dutor, formador de opinião, não um me-ro telespectador. Amo entrar na rede (também aquela da varanda) porque ne-la estão meus irmãos, primos, tios, pa-roquianos, amigos e amigas, professo-res, todas as pessoas caras, além de uma maré de informações, com pontos de

vistas plurais, menos homogeneizadas e menos fantasiadas”, frisa.

Padre Talvacy cita o padre jesuíta italiano Antonio Spadaro, guru da cul-tura digital, ao falar sobre o objetivo dos seus perfis nas redes sociais.

“A Igreja nas redes sociais tem, ba-sicamente, dois objetivos: criar uma relação de comunhão sincera com as pessoas e anunciar o Evangelho. Anun-ciar o Evangelho nas redes sociais não é encher a timeline do Facebook com co-moventes citações bíblicas, correntes de orações, imagens de santo”, afirma.

Para ele, a Igreja está entrando em uma nova era, marcada pela evangeli-zação na internet. Pe. Talvacy explica que a Igreja não somente deve usar bem as novas tecnologias para expandir o Reino de Deus no mundo, mas ela é con-vidada a viver de forma saudável no ambiente das redes sociais.

“Metade da população urbana já vive nas redes sociais. Portanto, estaríamos cometendo um pecado grave se ignorás-semos esse novo continente digital”, conclui.

Page 12: Revista de Domingo 605

12 Jornal de Fato | DOMINGO, 26 de maio de 2013

artigo

ENTENDA A MÍDIA – WILLIAM ROBSON *

Midiologias I

Parte 9

É pertinente iniciar esta aborda-gem a partir do pensamento de Marshall McLuhan acerca do

que ele denominou de “artefatos huma-nos”, das ferramentas primitivas à mídia eletrônica, considerando serem as exten-sões dos indivíduos ou como Hans Hass aponta, traduz-se no resultado da capaci-dade humana de “criar órgãos adicionais”. Este órgãos ou artefatos podem ser “língua, leis, ideias, hipóteses, ferramentas, vestu-ário, computadores”, permitindo vanta-gens como não terem necessidade de nu-trição, de poderem ser guardadas ou des-cartadas e apresentarem características intercambiáveis. Aí vale citar o exemplo apontado por Hass no texto de McLuhan de que as extensões permitem o desem-penhar de vários papéis, funções, de “for-ma que, quando ele (o indivíduo) empunha uma lança, é caçador, e quando manobra um remo, é navegante”.

Mas, a preocupação de McLuhan ante estas extensões é com seus efeitos, que por trazer consigo todo significado das simbo-logia humana, tem um caráter destrutivo, visto que o homem não estaria devidamen-te equipado para enfrentar suas consequ-ências. Tal preocupação o levou à aborda-gem e visões acerca do funcionamento, ações dos artefatos sobre a sociedade, con-figurando as “Leis da Mídia”, a serem inclu-ídas em livro. Basicamente, McLuhan esta-beleceu questões que acreditava formatar uma espécie de conceituação metodológica capaz de compreender os efeitos. São qua-tro perguntas: o que a tecnologia amplifica, melhora ou aumenta?; o que ela torna ob-soleto?; o que ela resgata ou recupera de um passado distante? (algo que foi rejeita-do); o que ela transforma ou inverte subita-mente quando levada a seus limites?.

Diante de vários exemplos apontados no texto “O homem e os meios de comuni-cação”, de 1979, McLuhan compatibiliza a mídia eletrônica em seu método que abarca as quatro questões de “melhoria, obsoles-cência, recuperação e reversão”. A mídia eletrônica tanto amplifica o raio de atuação da informação, quanto o visual (não sob o ponto de vista estético, mas sob o aspecto presencial), possibilitando, além da maior difusão informacional, o surgimento do “ho-

mem eletrônico”, sem corpo. McLuhan aler-ta para as consequências deste fenômeno: “A implicação de uma existência desencar-nada, incorpórea, no mundo da informação é algo para o qual nosso sistema de educa-ção não nos preparou” (p.341).

Ao comparar realidades distintas vivi-das pela sociedade, a primitiva e a civiliza-da, McLuhan descreve uma civilização construída com base no alfabeto, propor-cionando uma leitura diferente do mundo, uma “apreensão não-acústica” das socie-dades primitivas. O autor evita estabelecer juízo de valor sobre estas sociedades, ape-nas apontando que o “homem visual, com sua propensão racional e agressiva, foi in-ventado pelo alfabeto visual”.

Uma sociedade formada e condiciona-da pelo alfabeto como elemento de inter-pretação e significação do mundo, remete ao texto de Vílem Flusser, “O Mundo Codi-ficado”. O alfabeto é um código e os códi-gos, em geral, resultam do impacto da revolução da comunicação na sociedade. Ou seja, os indivíduos vivem num mundo sígnico, de elementos bidimensionais, re-pleto de cores no atual entorno, com pro-posta de comunicar algo, de transmitir algo. Flusser considera que há, atualmen-te, um aumento da importância destes códigos bidimensionais frente aos unidi-mensionais, a exemplo do alfabeto.

Seria como se a humanidade estivesse retornando à origem do que já foi percor-rido, visto que antes da invenção da escri-ta, ela se comunicava através de imagens. Flusser mostra que, nem com o advento da escrita, as imagens perderam sua função de significação, embora a escrita tenha conseguido se impor com o passar do tem-po. A comunicação é, considerando estes pontos, uma substituição, em que os “ho-mens têm de se entender mutuamente por meio dos códigos”.

Esta relação sígnica do homem com o mundo, compreensível segundo códigos bidimensionais ou unidimensionais, pos-sibilita fazer um tensionamento com o uso dos infográficos na transmissão de infor-mação, por seu caráter imagético, repleto de códigos convencionados que são expos-tos aos leitores que seguem um percurso linear para ser apreendido (assim como

imagens primitivas), ou seja, a diacroniza-ção da sincronicidade. Ela possibilita que o infográfico se estabeleça como narrativa, um instrumento capaz de sistematizar e representar um dado evento.

Mas, ao confrontar o pensamento das “Capilaridades da Comunicação” de Bai-tello Jr (foto) com a ampliação dos códigos bidimensionais de Flusser, percebe-se a definição de um novo conceito, o “neoa-nalfabetismo civilizado”, que para Baitello, “declina evidentemente a escrita alfabéti-ca elaborada, mas não a escrita como um todo, que se contamina e transforma re-gressivamente em escrita neopictogramá-tica ou em alfabetos neoideogramáticos de fácil assimilação, mais amigáveis ao tempo veloz, menos exigentes em sua aprendiza-gem, mais simples em sua imediatez e, sobretudo, aptos a gerar leitores com cres-cente simplicidade”. O autor critica este processo e cita que o jornalismo utiliza de “estratégias de emburrecimento” (termo criado por Wertheimer e Zima), ao enfatizar a utilização de elementos como ilustrações, gráficos, manchetes, textos curtos, frases curtas. Ou seja, a infografia, um instru-mento de linguagem bidimensional para uma civilização cada vez mais visual, de-pendentes de códigos para apreensão do mundo, se configura também como uma peça estratégica de emburrecimento e do neoanalfabetismo civilizado de Baitello.

* A série ENTENDA A MÍDIA se propõe a oferecer aspectos reflexivos para estudantes e admiradores dos estudos da comunicação, com aplicações acadêmicas e exemplos do cotidiano.

McLUHAN, Marshall. O homem e os meios de comunicação (1979). In: ____. McLuhan por McLuhan: entrevistas e conferências inéditas do profeta da glo-balização. Rio de Janeiro: Ediouro, 2005, p. 326-351.

FLUSSER, Vilém. O mundo codifica-do. In: ____. O mundo codificado. São Paulo: Cosac Naify, 2007, p. 126-137.

BAITELLO JR., Norval. As capilarida-des da comunicação. In: ____. A serpen-te, a maçã e o holograma: esboços para uma Teoria da Mídia. São Paulo: Paulus, 2010, p. 103-120.

Para saber mais!

Page 13: Revista de Domingo 605

13Jornal de Fato | DOMINGO, 26 de maio de 2013

sua carreira

RAFAEL DEMETRIUS

xA questão da postura é fundamental para causar uma boa impressão durante a entrevista. É preciso sentir-se seguro, mas sem parecer arrogante. A linguagem corporal, ou não

verbal, é a maior responsável por uma conexão imediata entre duas pessoas. Por isso, o entrevistador analisa a aparência, a voz e a manei-ra de se comunicar do profissional. Na sala de espera não há nada mais desastroso do que um candidato sentado de maneira desleixada. Há ainda os que demonstram claramente seu nervosismo, seja balançan-do a perna, murmurando palavras desconexas (como se estivesse ensaiando uma fala) ou deixando os ombros caídos sem uma atitude visivelmente ansiosa. Portanto, mesmo enquanto aguarda o momen-to da entrevista, o profissional deve ficar atento à sua postura. A pri-meira impressão precisa ser positiva. Quando o entrevistador se apro-xima, o candidato deve sorrir e cumprimentá-lo olhando diretamente para ele, apertar sua mão de maneira firme, porém cordial. Se apre-sentar problemas de sudorese nas mãos, é importante usar um gel antitranspirante e manter um lenço de papel estrategicamente guar-dado no bolso do paletó ou dentro da agenda de mão. A questão da postura é fundamental para causar uma boa impressão durante a entrevista. O candidato deve manter o corpo ereto, mas sem denotar rigidez ou falta de flexibilidade. É interessante que se movimente em direção a seu interlocutor para demonstrar motivação pelo assunto, sem, contudo, ultrapassar os limites do bom senso. As roupas e aces-sórios que utilizar devem ser conservadores e neutros. Na dúvida, é melhor apostar no terno e gravata para homens e num conjunto de calça e blazer para as mulheres. Essas e mais outras dicas vocês en-contrarão agora nesta coluna.

Informe-seMesmo que o anúncio da vaga responda a tudo que você gostaria de saber, pesquise mais sobre a organização que está contratan-do, sobre o mercado dela, oportunidades e concorrentes. Nada vai impressionar mais o seu entrevistador ou banca do que per-ceber que você tem conhecimento de assuntos correntes sobre o tema. Não se limite ao site da empresa, pesquise notícias e, se possível, recorra a algum contato que conheça a organização.

CurrículoRevise e reveja seu currículo, tenha uma cópia dele consigo no momento da entrevista, e se alguma das suas respostas for di-vergir do que constava no currículo que você enviou à empresa, explique a razão, pois seus entrevistadores irão perceber, ainda que não falem nada a você na hora.

Evite emergênciasNa véspera, durma bem e se alimente de forma segura, evite chegar com o rosto marcado pelo sono, ressaca, ou atrasado por que dormiu demais.

Como se sair bem em uma entrevista

de emprego

Chegue a tempoMesmo em casos de entrevistadores benevolentes, que permi-tirão que você seja entrevistado mesmo chegando atrasado, a impontualidade conta muitos pontos negativos. Planeje antes sua rota para chegar a tempo. Dependendo da natureza da en-trevista, você pode estar entrevistado por chefes das áreas em que há vagas, e não tenha dúvida de que o tempo deles é valioso. Planeje chegar 15 minutos mais cedo, e use o tempo extra para relembrar ou revisar suas anotações, ou mesmo para trocar ideias com outros candidatos ou com alguém da organização que este-ja na sala de espera, mesmo que casualmente. Eu sempre procu-ro passar na sala de espera antes das entrevistas, me identifico claramente (sem pegadinhas) e espero para ver quem tem ini-ciativa de conversar e fazer perguntas inteligentes.

PolidezSeja educado e civilizado, tanto na sala de espera quanto na entrevista. Não masque chiclete, não fique olhando para o reló-gio, desligue o celular. Evite fumar, e não abuse do cafezinho.

Fair playNunca fale mal de sua antiga empresa, empregadores, forne-cedores ou clientes – nem mesmo na sala de espera, e princi-palmente na entrevista. Este conselho serve também para a sua vida pessoal.

TrajeUse o bom senso na hora de escolher a roupa, e separe-a e re-vise-a já na véspera. Mostre que você se dedicou para escolher uma roupa adequada a um ambiente profissional e à imagem da organização. Mas não exagere!

Pratique e treineObtenha ou prepare uma lista de perguntas típicas de entrevistas de emprego e convide alguém de sua confiança para praticar a lista várias vezes. Se possível, grave e depois ouça. O ideal é chegar ao ponto em que você responde a qualquer uma das per-guntas básicas sem parar para pensar mais do que alguns segun-dos nem dizer os típicos “Ééééé”, “Ahhhhh”, “Bom...”. Mas cui-dado para não se precipitar – você deve refletir, para responder exatamente o que foi perguntado – sem ser monossilábico. Inte-raja, mostre que você tem conteúdo. Mas nunca exagere!

Antecipe o mais difícilPlaneje boas respostas (mas sempre totalmente sinceras) para perguntas potencialmente difíceis, como a lista de seus pontos fortes e fracos, ou a razão pela qual você deixou seu último emprego. Uma boa resposta para a questão dos pontos fracos começa com “Eu percebi que não estou tão bem quanto gosta-ria no aspecto X, e por isso ultimamente tenho tentado corrigir isto fazendo Y”. Mas só é boa se for verdade mesmo.

Saiba o que perguntarTenha boas perguntas preparadas. Se o seu entrevistador abrir espaço para que você faça perguntas e você não tiver nenhuma, isso pode passar uma imagem de desinteresse ou de desatenção.

Page 14: Revista de Domingo 605

DAVI MOURA

14 Jornal de Fato | DOMINGO, 26 de maio de 2013

adoro comer

A promoção dos 50% OFF do Trattoria está sendo uma loucura total e absoluta para a minha vida. Comi sushi em vários dias da semana. E qual o truque para com-er bem, em uma quantidade boa, e não quebrar a dieta? A maioria dos meus eram compostos por hossomakis de tomate seco, além de todas as opções não contar com cream cheese em sua composição. Os fritos tam-bém não entravam no prato. Ah, peguei leve no mol-ho shoyu também. Tiro e queda!

D. Aída Nascimento atende em sua própria casa, que fica no bairro Boa Vista, pertinho da Pousada Shalom. Além de atender encomendas, ela distribui para a praça de alimentação da UnP. Sua especialidade são os bolos e tortas, que já fazem sucesso entre a clientela. Sejam grandes ou pequenos, para o lanche da tarde ou para um grande aniversário, ela atende a todos os gostos. Destaque máximo para o destruidor Bolo Prestígio. Seu interior é de chocolate e o beijinho – feito com coco fresco – fica em volta do bolo. No centro dele, há uma generosa e gostosa calda de chocolate. Vale salientar que foi recorde de curtidas no Instagram do blog! Eu gostei bastante e já deixo os números de telefone para que você faça o seu pedido: (84) 8808-9936, 9672-8586 e 3314-5221.

Sushi de tomate seco

Os bolos e tortas de d. Aída Nascimento

Os bolos de Sílvia Aires

Dica da nutricionista

Casa do Bolo em Mossoró

3

1

2

5

4

Aproveite e acesse o http://blogadorocomer.blogspot.com para conferir esta e outras delícias!

De tempos em tempos, para desintoxicar o organ-ismo e regular o peso como quero, criei a Semana Magra. Trata-se de um período que abdico de todas as guloseimas, reduzo drasticamente as quanti-dades de sal e açúcar e como rigorosamente a cada 3 horas, além de ingerir muito líquido. Na semana em questão, os lanches da tarde seguiam bem leves, sempre com um suco e barrinhas de cereal. Em um dia que almocei pouco, passei pela Doces e Salgados e peguei o cardápio de sucos. Várias opções eram com sorvete e leite condensado, mas achei um in-teressante feito com morango, uva e suco de laran-ja – pedi para retirar todo o açúcar. Ficou azedinho, gostoso e segurou bem até o jantar. Indico!

Sucos especiais da Doces e Salgados

A mídia social que eu mais gosto, sem dúvida, é o Instagram. Além de ser rápida, permite uma interação com o que cada um tem a oferecer de melhor em relação à produção de conteúdo. Foi nela que eu con-heci a @SilviaAiress! Ela, que faz bolos em sua casa, presenteou o blog com um bolo de morango. O nosso bolinho tinha a massa de bolo fofo normal, mas com um formato externo bem diferente, provavelmente pelas formas que Sílvia usa para fazer que a gente coma com os olhos. Ao invés de ser completamente coberto com a cobertura, o bolo segue a tendência do naked cake, mais ousado, com a própria massa apare-cendo. É docinho na medida certa e pode servir desde um aniversário até um chá da tarde. Quer provar? É só ligar para Sílvia, por meio dos números (84) 8800-2055, 9489-5443 e 9686-3493

Nossa querida Kaline Melo deixa o conselho: seguir uma dieta não deve ser algo rígido ou que não dê prazer. Seguir uma dieta deve ser algo tão comum quanto tomar banho e vestir-se e é exatamente por isso que ela deve ser parecida com sua alimentação convencional, porém com suas devidas adaptações. É por esse mesmo motivo que atualmente as pessoas têm escutado muito sobre a reeducação alimentar. Comida de preço inacessível? Claro que não! Antes de prescrever uma dieta o fator socioeconômico tam-bém deve ser analisado! Acredito que a natureza já nos deu tudo o que precisamos, porém, se você dese-ja comprar um alimento mais caro, porém com o mesmo valor nutricional que um mais barato, a es-colha é sua. Não ache que comer bem é sinônimo de gastar muito! Comer bem e nutrir-se adequadamente é o resultado de boas escolhas!

A Casa do Bolo já é bem conhecida na capital potiguar. Quem é de Natal já está familiarizado com o sabor de bolo da vovó da Casa do Bolo, cujo diferencial é se apresentar em cada cantinho da cidade, de forma que o bolo, que já é acessível pelo preço, também seja pela localização. A primeira loja foi inaugurada em Mossoró nesta semana. A proposta é, além de ser um lugar acessível para comprar aquele bolinho gostoso, servir como um point para um bom lanche, já que vão servir salgados, sucos etc. Os produtos são simples, bem comfort food. Os precinhos são super em conta, começando com R$ 4,99 nas opções básicas e R$ 5,99 nas opções especiais, como milho, macaxeira e bata-ta doce. A primeira loja já está aberta na Av. Presidente Dutra, Alto de São Manoel, ao lado do Banco Itaú. O telefone é (84) 8704-6650.

Page 15: Revista de Domingo 605

15Jornal de Fato | DOMINGO, 26 de maio de 2013

adoro comer adoro comer

Receita do site M de Mulher, para entrar em clima junino

Torta de CanjiquinhaINGREDIENTES MODO DE PREPARO

• Aqueça metade da margarina e refogue a cebola. Junte a canjiquinha e refogue por três minutos; • Adicione água fria até cobrir e tempere com sal. Cozinhe até que a canjiquinha fique macia;• Aqueça o forno a 180ºC;• Transfira para uma vasilha e acrescente o ovo batido, a farinha de trigo, a margarina restante, o queijo ralado, a salsa, o tomate e sal. Mexa bem e adicione o leite aos poucos; • Misture e despeje em uma fôrma untada e enfarinhada; • Leve ao forno até dourar.

Dica: sirva com carnes ou frangos grelhados.

• 1 colher (sopa) de margarina• 1 cebola picada• 1 xícara (chá) de canjiquinha (milho quebrado ou quirela)• Sal a gosto• 1 ovo• 2 colheres (sopa) de farinha de trigo• 1 colher (sopa) de queijo ralado• 1 colher (sopa) de salsa picada• 1/2 xícara (chá) de tomate picado• 1 xícara (chá) de leite

Page 16: Revista de Domingo 605