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Revista de Domingo nº 554

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Revista semanal do Jornal de Fato

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Jornal de Fato | DOMINGO, 10 de março de 2013

ao leitor

• Edição – C&S Assessoria de Comunicação• Editor-geral – Wil liam Rob son• Editor – Higo Lima• Dia gra ma ção – Ramon Ribeiro• Projeto Gráfico – Augusto Paiva• Im pres são – Grá fi ca De Fa to• Re vi são – Gilcileno Amorim e Stella Sâmia• Fotos – Carlos Costa, Marcos Garcia, Cezar Alves e Gildo Bento• In fo grá fi cos – Neto Silva

Re da ção, pu bli ci da de e cor res pon dên cia

Av. Rio Bran co, 2203 – Mos so ró (RN)Fo nes: (0xx84) 3323-8900/8909Si te: www.de fa to.com/do min goE-mail: re da cao@de fa to.com

Do MiN go é uma pu bli ca ção se ma nal do Jor nal de Fa to. Não po de ser ven di da se pa ra da men te.

Vez por outra a música vira pauta aqui nas páginas da Revista Domingo. Em todas as matérias já publicas mostramos variáveis,

vertentes, da música que tornam essa arte tão varia-da. Um terreno sem fronteiras! Pois bem, aqui estamos novamente para ilustrar na matéria de capa desta edição mais uma possibilidade para os inúmeros gê-neros musicais.

Você vai conhecer uma turma de jovens mossoro-enses que fez do gosto pelos desenhos animados do Japão uma busca constante e foram além. Eles mon-taram uma banda para tocar rock japonês, quebrando os limites da língua e provando, mais uma vez, que música é uma linguagem universal.

Março é um mês rico em comemorações. O último dia 8 foi dedicado a Mulheres e, no próximo dia 14, é a vez da Poesia ganhar o foco das atenções. Já nas próximas páginas, a nossa entrevistada da semana junta com muita propriedade a identidade de Mulher e Poetisa. Conversamos com a também professora Anchella Monte, que comentou sobre a importância da palavra, as novas tecnologias, o mercado editorial e, claro, educação e poesia.

Ainda para celebrar o Dia das Mulheres, fechamos esta edição com o perfil da irmã Zelândia, diretora do Colégio Sagrado Coração de Maria, que recebeu a oi-tava edição da comenda Ana Floriano, concedida pe-la gestão municipal às mulheres de destaque para Mossoró.

editorial

Música sem fronteira

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Homenagem

Colunista Davi Moura: Torta de Frango de liquidificador

Rock Japonês chega a Mossoró

Rafael Demetrius:como relacionar-se com colegas de trabalhos

Adoro comer

Música

Coluna

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Irmã Zelândia recebe comenda Ana Floriano

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JOSÉ NICODEMOS*

conto

)( Envie sugestões e críticas para oe-mail: [email protected]

Bonita, quer dizer, dessas que se diz não ser de se jogar fora, bem feita de corpo, mas

já passando dos trinta anos, Iracema aceitou em casamento o desfrutável Zé Maria. Nada de interesse. Parecido com um tonel, feio além da conta, servindo emprego de zelador do mercado público, por aí já se pode calcular o salário.

Zé Maria desde rapazinho era apai-xonado por Iracema, e ela não lhe dava qualquer confiança. Ria-se dele, até, como todo mundo. Quase um bicho.

Mas o medo de ficar solteirona, com a idade chegando, Iracema, por assim dizer, agarrou-se à única taboa de sal-vação à vista, aceitando o casamento com Zé Maria. “Só pode tá doida pra co-nhecer homem”, diziam. Zé Maria era mesmo desconforme demais pra Irace-ma. Dava logo na vista. E no riso fácil.

Ademais disso, Zé Maria não era lá muito chegado a sabão, fedia como um porco. Os sovacos, mangue podre. Ao contrário dele, Iracema era uma moça limpa, sempre cheirosa e fresca de ba-nho. Cabelo no melhor trato.

O casamento, porém, não teve a du-ração de ano. Acabou em meses, cinco, seis, quando muito. Verdade seja dita, Iracema não o deixou por outro homem. Motivos de olfato, mais. E não era pra menos. Voltou pra casa dos pais, ia dizer vomitando.

Desgosto, Zé Maria deu logo pra be-

Do casamento ao túmulo

ber. Desesperado de Iracema. E ia beber na bodega da esquina, poucas casas adiante da casa dos pais de Iracema. Quando bêbado, jurava matá-la, mos-trando o punhal enferrujado que trazia sempre à cinta. Este é pra ela.

A vizinhança lhe aconselhava, a Ira-cema, que tivesse cuidado, um homem abandonado pela mulher, e apaixonado, é mesmo capaz de qualquer loucura. Ira-cema não ligava. Aquilo não mata nem uma galinha, dizia. Conheço Zé Maria. Um banana. E ria-se, despreocupada.

E não faltava quem fosse capaz de ir direto contar isso a Zé Maria, gente que

torce pela desgraça alheia, está visto. Até que quando foi uma tarde Irace-

ma foi à bodega comprar um sabonete, estando lá Zé Maria muito bêbado. Con-tam que ela o xingou de porco e outras ofensas, menores ou maiores, voltando a cabeça pra trás, ao sair da bodega. Re-mexendo as cadeiras, como se dizia no tempo. Era o seu natural, mas exageran-do. Galhofeira.

Cambaleando, Zé Maria correu atrás dela, ninguém pôde segurá-lo, movia-o a força da ira, cravou-lhe o punhal nas costas, varando-lhe o coração. Iracema foi cair, morta, na calçada de casa.

Zé Maria desde rapazinho era apaixonado por Iracema, e ela não lhe dava qualquer confiança.

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entrevista

ANCHELLA MONTE

Por Higo LimaPara a Revista Domingo

“A arte cada vez se faz mais

necessária”

Março é, talvez, um mês belo em comemorações. Na última sexta-feira, 8, o mundo se curvou à força femini-na para celebrar o Dia Internacional da Mulher. Já na próxima quinta-feira, 14, a data é reservada à Poesia. Para celebrar a junção das duas comemorações, DOMINGO entrevistou a poetisa Anchella Monte – uma

potiguar que se destaca nas duas frentes. Professora há 33 anos, ela também já se considera madura para assumir o peso de ser poetisa, embora sua relação com a palavra pareça ser uma convivência de dilemas: ora a domina, ora é dominada. Segundo ela, o interesse dos alunos de hoje pela literatura, sobretudo pela poesia, pouco mudou de quan-do começou a lecionar – precisam ser motivados, ainda que seja apenas para ganhar pontos na escola. Afinal, talvez daí saiam os futuros amantes da literatura, quiçá das artes. Por falar em artes, Anchella faz um convite provocativo de reflexão frente o avanço da tecnologia. Ela garante que o seu computador ficará obsoleto muito em breve, mas a Tabacaria de Fernando Pessoa, não. Anchella Monte, certamente, já ocupa lugar ao lado dos grandes nomes da poesia potiguar e garante que o espaço é igualitário para todos até na dificuldade de distribuição da obra, por exemplo. Nes-ta entrevista, o leitor terá a oportunidade de conhecer um pouco mais não apenas de Anchella, mas da atmosfera por traz daquelas que saíram da condição de inspiração para também inspirar-se, afinal, aqui, “a mulher que passa tem poesia” (Vinícius de Mores).

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DOMINGO – Quando se descobriu poetisa e como se deu o processo de formação da sua poesia?

ANCHELLA MONTE – Resisti muito a me autodenominar poeta (ou poeti-sa, como muitos preferem). Comecei a fazer poemas na infância, e sistemati-camente após a pré-adolescência. Che-guei a escrever um pequeno romance e a produzir contos. Antes da facul-dade, já havia publicado, com quatro amigos, um livro de poesias intitulado Passagem. O poema, como gênero tex-tual, como forma de expressão, é o que mais me motiva. Mas voltando à ques-tão inicial, entender-me como poeta pesava (pesa) como responsabilidade. Como leitora apaixonada da poesia dos mestres, tornei-me exigente, ser poe-ta tomou uma dimensão muito grande para mim. Fernando Pessoa, desde os primeiros escritos, sabia que haveria de construir uma obra fundamental dentro da língua portuguesa, havia nele a consciência de sua genialidade. Não era “pretensão”, mas consciência. Acho que os autores devem ter esse compromisso de mão dupla (autor/leitor), por isso resisti ao nome, preci-sava sentir que o merecia. O processo de formação de minha poesia se deu basicamente por ser leitora do gêne-ro, por gostar de sínteses, de ritmo, de beleza (e uma poesia quando é bela, é plenamente).

DENTRO da sua obra, há algum poema e/ou obra predileta?

PARTICIPEI de cinco livros de poe-sia, os dois primeiros (Passagem, Ato) foram obras coletivas, e os três últimos (A Trama da Aranha, Temas Roubados, Pesos e Penas), apenas meus. Não pos-so dizer que um deles seja o predile-to, em cada um há poemas dos quais gosto muito e outros que reescreveria. A Trama da Aranha tem os poemas da série que dá título ao livro; gosto de-les. Lembro-me que quando estava em fase de organização do livro, no Sebo Vermelho, esses poemas foram lidos por Miguel Cirilo, grande poeta poti-guar já falecido, e ele veio elogiá-los. Geralmente elogios me constrangem, sempre acho que não os mereço (Freud explica!), mas falou-me com uma fir-meza que me deixou feliz e acreditei (risos). Dos poemas de infância (Famí-lia de Pano, Árvore de Cheiro, Campo de Futebol, A praça...) gosto muito, consegui fazer sínteses de fortes im-pressões vividas por uma menina que se encantava com tudo. Em Temas Roubados me agrada a declaração de amor aos poetas. Os poemas que sur-

giram de outros poemas (intertextua-lidade) resultaram antes de uma forte identificação do que de um exercício poético (o que também é). Em termos editoriais, foi o meu livro de maior al-cance, já que duas instituições de en-sino o adotaram durante quatro anos consecutivos. Fui às escolas conver-sar com os alunos e houve momentos muitos significativos. Por exemplo, um menino de seus doze anos me per-guntou: O que não pode faltar em sua poesia? E junto com eles pude refletir sobre o que realmente importa quando passa a existir o leitor além do autor. Do Temas Roubados, gosto mais de O Poema: Minha oração é o poema. /Diá-ria e contrita. Uma confissão de amor à linguagem poética. Do último, Pesos e Penas, são meus prediletos Sementes, Navio apartado do mar e Surpresas.

E FORA dela, quais são as suas re-ferências?

A POESIA que menos leio é a mi-nha! Gosto dos poetas potiguares, leio-os muito e compro tudo que posso para conhecer realmente o que é produzido aqui. E não deixo de ler meus poetas de cabeceira: Pessoa, Bandeira, Hilda, Orides e tantos outros. Inda me man-tenho informada sobre novos poetas de outros Estados, costumo adquirir livros de poesias pela Internet quan-do quero conhecer algum autor fora do cânone.

QUAL a sua relação com a palavra? Você a domina ou se considera com-pletamente dominada por ela?

É UMA relação mutante. Há tem-pos em que as palavras ficam se amon-toando em minha cabeça e fico louca por um pedaço de papel, porém em outros momentos fico escolhendo, se-lecionando, arquivando, sem pressão. É quando a palavra é cultivada. Mas,

dominar mesmo, creio que não domi-no. As palavras são intensas demais, estabelecem relações imprevisíveis, podem voar e mergulhar em abismos: como dominá-las?

ALÉM de poetisa, também é pro-fessora. Como está, hoje, o interesse dos estudantes pela literatura, sobre-tudo pela poesia?

ALÉM dos meus próprios alunos, tenho ido a escolas conversar com estudantes tanto de instituições pri-vadas como públicas. Geralmente, eles demonstram ter lido meus poe-mas, fazem perguntas interessantes e se mostram receptivos. Mas, sempre os professores atribuem nota a essas atividades relacionadas à leitura. E acredito que deve ser assim mesmo, porque se a motivação inicial é apenas “ganhar pontos”, possibilita que mui-tos descubram prazer nas leituras lite-rárias, quer em prosa ou poesia. E um autor leva a outro e a mais outros. Sou professora há 33 anos e não percebo diferença substancial entre os alunos do início de carreira e agora; a neces-sidade de motivá-los é a mesma. En-tão, quando desenvolvemos projetos de leitura com, digamos, cem alunos e, destes, cinco se tornam leitores para sempre, podemos considerar uma vitó-ria. Um grande problema é que muitas vezes o próprio professor e os pais dos alunos não são leitores de literatura, principalmente de poesia, e isso deixa rastros bem visíveis.

EM UM mundo permeado de mu-danças, transformações rápidas em todas as esferas – e vale incluir aí também na linguagem –, qual lugar a poesia tem ocupado nesse contexto?

VOCÊ já percebeu como a poesia é linda, esteticamente linda? Aqueles conjuntos de versos, distribuídos em estrofes? Também magicamente rea-lizada: dizer tanto em palavras selecio-nadas? Há poder na poesia, da síntese, da beleza. O mundo se transforma a cada instante, e se a tecnologia avan-ça de tal forma que a ficção científica dos autores clássicos já foi, vai deixan-do de ser ficção, a arte cada vez se faz mais necessária. Seja a música, a dan-ça, as artes plásticas, a literatura, são as artes (muito unidas, uma motivando ou permeando a outra) que permitem o encantamento, a viagem interior, a imaginação, a quebra de paradigmas, a sensibilização. A arte não é pronta, convoca criador e público a uma per-manente interação. Transcende o tem-po. Este computador que tenho diante

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entrevista

“As palavras são intensas demais, estabelecem relações imprevisíveis, podem voar e mergulhar em abismos

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entrevista

Jornal de Fato | DOMINGO, 10 de março de 2013

de mim agora ficará obsoleto muito em breve, mas não a Tabacaria de Fernan-do Pessoa, mesmo quando cigarros dei-xarem de ser vendidos (queira Deus).

A INTERNET e suas potenciali-dades, como as redes sociais e apli-cativos, tem sido um canal de disse-minação da poesia ou tem afastado o público?

TENHO amigos escritores que utili-zam largamente a Internet para divul-gar suas obras. É ótimo procurar por um autor e achar poemas e/ou contos para uma leitura imediata. Mas a leitu-ra com maior complexidade, com vagar, construindo “intimidade”, permitindo grifos e comentários, ainda depende dos livros impressos. Sabemos que a tendência é o livro com tela, muitos livros em um, fácil para conservar e levar uma verdadeira biblioteca para cima e para baixo. Mas acredito que haverá uma convivência positiva entre ambos. Tocar as folhas de papel e per-mitir-se traçar sobre elas o seu nome e suas impressões é um prazer que não pode ser substituído. Retomando a questão inicial, acredito que as redes sociais até podem ajudar no processo de disseminação da poesia, desde que as pessoas que ali estão sejam leitoras e vejam a vida de forma poética.

O POETA Luiz Fernando Priamo, certa vez, disse: “Na poesia, a palavra consegue extrapolar o ordinário”. A sua relação com a palavra também é nessa perspectiva?

SIM, com certeza. A matéria-prima é o ordinário, o dia a dia, as dores que pertencem à existência humana: amor, saudade, solidão, injustiça, medo e tantas outras. Mas é possível falar so-bre tudo de forma objetiva. No entanto, a poesia substitui a objetividade pelo jogo de sentidos, as metáforas permi-tem que as emoções apareçam, sejam perturbadoras. Graças às palavras. Se a matéria-prima é o ordinário, são as palavras os instrumentos que tornam o poema uma poesia.

NA ÚLTIMA sexta-feira, 8, foi ce-lebrado o Dia Internacional da Mulher. Grandes mulheres estão no elenco de poetisas do Rio Grande do Norte. Qual tem sido o papel da mulher na poesia potiguar de hoje?

O MESMO dos homens. Poetas, ho-mens e mulheres, têm o papel de en-cantar através das palavras, de espalhar poesia como se chuva fosse, deixando cheiros e sementes. Hoje, a participa-ção feminina na literatura está conso-

lidada, os espaços e as possibilidades são os mesmos (é difícil para todos pu-blicar e principalmente distribuir suas obras). Os temas também são bem dis-tintos; não cabe à mulher falar apenas de questões tidas como próprias do seu universo mais restrito (casa, cor-po), mas falar do que a motiva.

AINDA na seara do dia das mulhe-res... A sua poesia tem alguma influ-ência dos movimentos e lutas femi-nistas ou, o contrário, ela contribui de alguma forma para as afirmações femininas?

NÃO tem influência; acho que não. Estarei enganada? Mas, há influência do ser feminino, porque é a minha condição existencial. Grande parte dos

meus poemas reflete a vivência com as mulheres da família (e são muitas). Mas acredito que meus escritos po-dem contribuir para as afirmações fe-mininas na medida em que a mulher está presente, é sujeito, pensa, deseja, encaminha sua vida. No entanto, em meus três livros, ao lado da natureza e da metalinguagem, desejei colocar a pessoa humana como alvo, em sentido amplo. Porque as sensações, as angús-tias e as buscas são as mesmas para todos. É triste ver/saber/ler que a vio-lência contra a mulher vem crescendo. Como pode ser? Como estamos edu-cando nossos meninos? Os meninos e meninas precisam de muita poesia, pois a arte afaga nossas almas, aumen-ta nossa percepção, esclarece, educa.

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Música

O Japão é aqui!

A cultura japonesa está presente em Mossoró na gastronomia, no

comércio, na imersão dos desenhos animados e, agora,

também na música; um grupo de jovens criou uma banda para

tocar rock japonês

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Música

A cultura japonesa, aos poucos, começa a ganhar seu espaço em Mossoró. Já é comum a pre-

sença de restaurantes especializados e em lojas de produtos típicos da cultura oriental.

O que poucos se dão conta é que não é de hoje que convivemos com a presen-ça dessa cultura ao nosso meio. Prova disso, basta lembrar-se dos inúmeros desenhos animados exibidos na televisão com traçados bem delineados da cultura japonesa. E faz sucesso entre os peque-ninos.

Em Mossoró, esses desenhos alimen-taram o gosto e curiosidade de Tyson Sugizo, 22 anos, que vasculhou o mundo japonês e hoje lidera uma banda – acre-dite! – de rock japonês.

Desdobrando-se na autoafirmação de músico, poeta, gramático e modelo, Tyson levou a brincadeira tão a sério a tal ponto que chegou a criar uma espécie de “Sindicato de Bandas Brasileiras de J-Music”, em uma comunidade de rela-cionamentos na rede social Orkut, com a coletânea J-Music Brasil, que reunia em torno de 20 trilhas, uma de cada gru-po musical.

De Tyson, ele acrescentou caracteres para dar sonoridade japonesa no nome, que se tornou Tatsuya, e começou seu trabalho de divulgação da música japo-nesa em 2000, “quando o estilo era qua-se desconhecido em terras brasileiras”, garante ele.

Interessado pelo gênero, o jovem reu-niu, ao longo dos anos, músicos e bandas em prol da fomentação e da divulgação da cultura japonesa, sobretudo no Nor-deste, onde realizou eventos e festi-vais.

Em 2007, criou o projeto Kurenai Shounendan, no qual atuou como gui-tarrista. A partir de 2010, iniciou a Ra-setsu J-Band, protagonizando-a no pos-to de vocalista e sendo responsável pela produção da banda, a qual vigora até ho-je, tendo realizado shows em inúmeras capitais nordestinas, fato que lhe rendeu o apelido de "J-Star".

Para que o leitor possa entender esse universo, o próprio Tyson faz questão de explicar todas as características. Por exemplo: “J-music” é a abreviação usada mundialmente para "japanese music", expressão proveniente do inglês e que significa "música japonesa". A termino-logia inclui um leque de artistas e de gêneros musicais simultaneamente tra-dicional e moderno. A palavra para mú-sica em japonês é “ongaku”, combinan-do o kanji ("on" de som) com o kanji (gaku "diversão", conforto).

E ele defende, argumentando que,

“embora esta informação seja de pouco acesso no Brasil, o Japão é o segundo maior mercado musical do mundo”. A potência perde apenas para os Estados Unidos, e a maior parte do mercado é dominada por artistas japoneses (nati-vos).

Iniciada pela mais antiga e tradicional música japonesa, a J-Music se desenvol-veu ao longo de séculos, recebendo in-fluência dos gêneros ocidentais. Hoje, os gêneros musicais mais famosos do Japão são o J-Pop (Japanese Pop), J-Rock (Ja-panese Rock) e a Enka. A principal banda de J-Rock é o X-Japan, a qual faz suces-so mundial e ganhou o prêmio de melhor banda internacional de 2012 no dispu-tadíssimo concurso Golden Globes Awards, realizado nos Estados Unidos.

ESTÉTICADentro do J-Rock, destaca-se o Visu-

al Kei (visual kei/bijuaru kei?, "linhagem visual" ou "estilo visual"), ou Visual Rock, que é um movimento musical que surgiu no Japão na década de 1980. Consiste na mistura de diversas vertentes musi-cais do rock (como metal e punk) e, mui-tas vezes, uso de instrumentos relacio-nados à música clássica, tais como violi-no, violoncelo, órgão, cravo e piano.

Uma das peculiaridades desse movi-mento é a ênfase na aparência de seus artistas, muitas vezes extravagante, ou-tras vezes mais leve, mas quase sempre misturada com a androginia, e shows chamativos. No Visual Kei, a música an-da sempre ao lado da imagem, e vice-versa.

Por que cantar em japonês? Tokusat-su é uma abreviatura da expressão japo-nesa "tokushu satsuei", traduzida como "filme de efeitos especiais', a qual tornou-se sinônimo de filmes ou séries live-ac-tion de super-heróis produzidos no Ja-pão, com bastante ênfase nos efeitos especiais, mesclando varias técnicas co-mo pirotecnia, computação gráfica, mo-delismo, entre outras. Entre os anos 80 e 90, seriados como Jaspion, Change-man, Flashman, Kamen Rider Black, Ji-raiya, Jiban e Cybercops fizeram suces-so na extinta Rede Manchete, com as músicas das trilhas sonoras exibidas, quase sempre, em japonês, o que incutiu em muitos brasileiros o hábito de cantor em nihon, fazendo que muitos procuras-sem informações sobre a carreira solo dos cantores (Hironobu Kageyama, Ma-saki Endo, Akira Kushida) e acabassem descobrindo bandas japonesas de muito sucesso, como X-Japan, Lareine, Larc en Ciel, Dir en grey, Luna Sea e Glay.

Por influência das bandas citadas, a carioca Psygai foi a primeira a trazer a

música do Japão para cá. Seguida da ban-da natalense Pandora no Hako, que, ho-je em dia, é conhecida como uma das melhores do País; além desta, as bandas nordestinas de destaque são a Rasetsu (Mossoró), a Kame Rider (Fortaleza) e a Hattori Hanzo (Fortaleza).

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Para os ocidentais, anime é toda a animação que venha do Japão. A origem da palavra é controversa, podendo vir da palavra inglesa animation (animação) ou da palavra francesa animée (animado).

Uma boa parte dos animes possui sua versão em mangá, os quadrinhos japo-neses. Os animes e os mangás se desta-cam principalmente por seus olhos ge-ralmente muito grandes, muito bem

definidos, redondos ou rasgados, cheios de brilho e muitas vezes

com cores chamativas, para que, desta forma, possam conferir mais emoção aos seus personagens. Animes podem ter o formato de sé-ries para a televisão, filmes ou OVAs.

A febre pelos animes, no Brasil, teve influência total, assim como aconteceu com os tokusatsus, da Rede Man-chete, que trouxe animações como "Os Cavaleiros do Zo-diaco", "Shurato", "Yu Yu Hakusho", "Sailor Moon" e "Super Campeões", que fize-ram bastante sucesso e fo-

mentaram o iní-cio dos chama-dos "eventos de anime", que

reuniam fãs desses dese-nhos, havendo palestras de du-bladores dos personagens, concursos de de-senho, games, cosplay (huma-nos vestidos dos personagens) e bandas tocando as músicas de su-as animações

preferidas,

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Música

geralmente em japonês, inclusive das que não eram transmitidas no País (um detalhe é que costumam cantar sem co-nhecer o idioma, apenas decorando as letras).

Tais eventos ocorrem em todas as metrópoles do País, havendo concursos nacionais e mundiais de cosplay, como o World Cosplay Summit, com destaque para a Super Amostra Nacional de Ani-mes (SANA), realizada em Fortaleza (CE) e que possui público de 40 mil pessoas em um final de semana, com média de 2.000 pessoas nos shows. Em Mossoró, houve os eventos Anime GOM e Anime Mix, ocorridos na Praça da Criança, além

do festival musical Mossoró J-Rock Fest, realizado por Tyson.

A Banda Rasetsu começou em 2007, ainda chamada 'Kurenai'. Com o cresci-mento dos chamados eventos de anime, Tyson montou um projeto com outros músicos e o chamou de "Rasetsu J-Band".

Com a marca de tocar os covers, a banda consegue juntar um público em torno de 400 a 2.000 pessoas.

Com convites para shows na Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo, mas que ainda não se concretiza-ram, a banda retornou à atividade no início de 2013.

# Membros atuais

Tyson: vocal (masculino) e produçãoLuana "Seikatsu": vocal (feminino)Nixon "Ryusuke": guitarrista (solo)Mário "Jampa": guitarrista (base) e backing vocalLuan "Hayura": baixistaFM: baterista

Contato: (84) 8813-3593 (Tyson)Fanpage:

www.facebook.com/TysonJStar"Rasetsu J-Band" ou "Tyson Sugizo" no Facebook.

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10 Jornal de Fato | DOMINGO, 10 de março de 2013

Irmã Zelândia

Uma vida dedicada à Educação

A oitava edição da Comenda Ana Floriano reconhece o trabalho e legado que a irmã Zelândia tem para a educação de Mossoró nessas quase três décadas à frente do Colégio das Irmãs

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11Jornal de Fato | DOMINGO, 10 de março de 2013

Irmã Zelândia

Há quase três décadas que a irmã Maria Zelândia da Silva recebeu a missão de dirigir o

Colégio Sagrado Coração de Maria, em 1985. Nesse período, ela enfrentou os desafios do mundo moderno: mudanças de paradigmas e comportamentos. Mas sempre manteve acessa a chama da educação religiosa pautada nos valores da família e de uma educação participa-tiva.

À frente de uma escola centenária, irmã Zelândia defende a tradição do Co-légio das Irmãs, como a unidade é po-pularmente conhecida, na educação de gerações e gerações de mossoroenses. “Os valores humanos fundamentados no amor de Deus e ao próximo, na de-fesa da vida em plenitude”, defendeu a irmã Zelândia no informativo de come-moração pelos 100 anos da escola, ce-lebrados em 2012.

Educação é uma premissa participa-tiva que envolve a escola, a família e também a sociedade. Os maiores desa-fios na direção do Colégio é justamente combater a “constante desintegração dos pais e dos lares que tem destruído as referências familiares”, além do “choque de valores defendidos pela educação e as realidades provocativas da sociedade e das redes de comunica-ção”.

Como reconhecimento pelo trabalho da irmã Zelândia para a educação de Mossoró, a gestão municipal lhe agra-ciou com a oitava edição da comenda Ana Floriano, em uma solenidade emo-cionante e bastante disputada, na sede do Colégio das Irmãs, no Centro da ci-dade.

A comenda foi instituída pela prefei-ta Fafá Rosado, por meio do Projeto de Lei número 1.010, com o intuito de ho-menagear a mulher mossoroense, quando das comemorações alusivas ao Dia Internacional da Mulher, celebrado na última sexta-feira, 14.

O tributo é concedido anualmente a uma mulher de destaque da cidade, de-vendo ser agraciada uma mulher de destaque que contribuiu para o desen-volvimento político, social, cultural ou econômico da cidade.

Na galeria de grandes mulheres que receberam a comenda Ana Floriano, já estão a professora América Rosado, em 2006; a contabilista Edy Moura, em 2007; as professoras Zuleide Vieira de Sá e Zilma Vieira de Sá, em 2008; a pro-fessora Dagmar Filgueira, em 2009; a

artista plástica Marieta Lima em 2010; a professora Raimunda Almeida na edi-ção de 2011 e a irmã Ellen, na edição do ano passado.

A moldura com a imagem de todas as agraciadas está exposta em uma das pa-redes na entrada do Centro Administra-tivo da Cidadania Prefeito Acides Belo.

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12 Jornal de Fato | DOMINGO, 10 de março de 2013

RAFAEL DEMETRIUS

sua carreira

xUm bom ambiente de trabalho é um dos pilares de uma carreira vitoriosa. Porém, este é um quesito que não depende só de

nós mesmos, é preciso lidar com pessoas de todos os tipos, com diferentes personalidades, crenças e atitudes. É fundamental saber como lidar com estas pessoas para a criação e manutenção de um am-biente harmônico e amigável no trabalho. Para evi-tar qualquer clima ruim entre você e um colega de trabalho, algumas dicas são importantes. Leia e pratique!

Respeito é fundamental Respeite os outros, não fazendo com eles o que você não quer que eles façam com você. Isso é ter empatia. Um dos maiores problemas em relacionamentos, sejam eles em qualquer situação, é a falta de se colocar no lugar do outro. Seja em um namoro, ou relação de amizade ou familiar, o orgulho faz com que as pessoas esqueçam que também tem os seus defeitos. Coloque-se no lugar do outro, tente enten-der que por mais que você e um colega não se deem bem, você também contribui para isso. Uma boa relação com o outro pode começar com uma mudança em você.

Aja com paciênciaDentro deste ambiente, ignorar uma pessoa não é boa ideia. Por mais que vocês pensem e ajam de formas diferentes, o sucesso de uma equipe depende do conjunto. Ao se relacio-nar com esta pessoa, esteja sempre paciente. Por mais que possa parecer difícil, a paciência é o que permite que você trate a pessoa bem e com o mínimo de educação. Mesmo que esta pessoa não te trate da mesma forma, a educação e a paciência precisam partir de alguém.

ConverseOs problemas de relacionamento com um colega de trabalho podem ser mais simples de se resolver do que você imagina. Às vezes, a falta de tempo e a vontade de ignorar uma situ-ação impedem ou atrasam que isto seja resolvido. Antes de se tornar um problema maior, converse com o colega sobre alguma coisa que o incomoda. Porém, esta é uma iniciativa delicada. Para evitar uma má interpretação, converse a res-peito disso de forma clara e descontraída. Conversas amis-tosas são fundamentais para sabermos lidar com diferen-ças.

como relacionar-se com colegas de trabalhos

Cultive amizadesMantenha contato com as pessoas sempre que puder (den-tro e fora do ambiente de trabalho) e não somente quando precisar delas. Mostre que você se importa realmente com elas. Faça seu Networking (Rede de Relacionamentos) ficar cada vez maior.

Ouvir é fundamentalAprenda a ouvir mais do que falar. Não é a toa que temos dois ouvidos e uma boca. Pense uma, duas, três vezes antes de falar qualquer coisa, a qualquer pessoa. Essa é uma atitude sábia e sensata.

Educação vem de casaSeja sempre educado com os colegas de trabalho, e evite ser rude. Cumprimente a todos, mesmo aquelas pessoas que você não conhece direito. Use as palavras em um tom agradável. Procure sorrir mais e contagiar as pessoas com positivismo. Torne sua presença agradável

Elogie, admireFaça elogios verdadeiros às pessoas. Aprenda a enxergar os pontos positivos de cada um e enalteça-os. Mas lembre-se que elogiar não é bajular, seja sempre sincero.

Abra a menteNão seja teimoso. Saiba mudar sua opinião se outra pessoa lhe mostrar argumentos concretos e críveis, tenha a men-te aberta, saiba compreender os raciocínios e pontos de vista dos colegas de trabalho.

Evite brigas Não entre em choque direto com os outros. Tenha paciên-cia e saiba conduzir uma conversa de forma tranquila e amigável, mostrando seus argumentos com exemplos prá-ticos. Assim, você conseguirá convencer de maneira sim-pática e eficiente.

Seja ProativoEsteja sempre à disposição para ajudar. Evite o “isso não é comigo” e procure soluções para seus colegas, mesmo quando o assunto não lhe diz respeito.

Informe-se Procure se informar sobre diferentes culturas e seus res-pectivos tipos de comportamento. Isso demonstra conhe-cimento e ajuda a evitar gafes desagradáveis.

Resumindo Mesmo com as dicas acima, nem todos os casos de proble-mas com colegas de trabalho podem ser resolvidos. Neste caso, é preciso pesar o quanto vale seu emprego, como está o mercado de trabalho em que atua, para então ana-lisar a possibilidade de trocar de empresa. Porém, é preci-so lembrar que em qualquer lugar que você trabalhe, sem-pre existirá a chance disso acontecer. Portanto, seja flexí-vel, seja paciente e bom trabalho.

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13Jornal de Fato | DOMINGO, 10 de março de 2013

FLAVIANO PEDRO *

Como ter sucesso na internet )(

* Flaviano Pedro é estudante do 5.º período em Administração

artigo

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Para quem está começando ago-ra no mundo de webmarke-ting, com certeza vai encontrar

muitas dificuldades, o iniciante quer ga-nhar dinheiro logo, só que isto é muito difícil de acontecer porque primeiro que o iniciante não conhece quase nada, ele não sabe qual o melhor programa de afi-liados, ele não sabe a estratégia de di-vulgar, a maioria ainda não tem um blog, não sabe o que é um autoresponder, por isso que é importante a persistência e o estudo, por experiência própria eu acon-selho que o importante é pôr em prática imediatamente os conhecimentos que vai adquirindo, você estuda aprende e põe em prática porque assim na medida que vai adquirindo conhecimento teóri-co adquire também a prática.

Outro passo importante é adquirir cursos de Qualidade como o kit ganhe dinheiro Online do Dani Edison, esse kit é um curso que aborda todas as coisas que eu acabei de falar, com este kit você vai aprender o que é programa de afilia-dos, vai conhecer os melhores programas de afiliados , saber quais programas pa-gam mais e não para por aí, você ainda vai aprender como construir um site ra-pidamente sem precisar usar nenhum código html e finalmente o carro chefe do curso, que é a divulgação na internet. Isso você irá aprender com o e book ma-rketing poderoso, que tem informações muito valiosas.

Finalmente, cheguei ao ponto que eu queria, após aprender tudo isso que eu falei, não fique achando que já é o sufi-ciente, porque se você pensar assim não vai chegar a lugar nenhum, pois isso é apenas um pequeno passo, é a partir daí que você vai descobrir que terá que ser mais persistente ainda e adquirir mais conhecimento, pois na medida que for trabalhando você vai conhecer muitas pessoas que ganham muito, mas muito dinheiro na internet, muitos são chama-dos de gurus, e o mais interessante é que tudo que eles lançam é sucesso, tudo que

eles lançam vendem que nem água, aí você se pergunta: o que eu estou fazen-do de errado que ainda não ganhei qua-se nada ou nada ainda?

Calma! Trabalhar com internet ma-rketing exige que você tenha uma visão empreendedora a longo prazo, é uma questão de passo a passo persistência e discernimento, os gurus ganham muito dinheiro sim, só que eles trabalharam para isso, hoje eles têm um sistema todo montado trabalhando para eles, sem contar na experiência, conhecimento e uma grande lista de e-mails qualificados, por isso quando lançam um produto fica fácil a conversão, você que é iniciante tem que ter a seguinte mentalidade: se eles conseguiram eu também irei con-seguir, o que eu aconselho é: se você quer ganhar dinheiro tem que se enturmar

com os grandes, conheça a história deles, como eles começaram, quais as dificul-dades que tiveram, fazendo isso você vai ver que talvez foi mais difícil para eles do que está sendo para você hoje. www.rendaviva.com/kitganhedinheiroline.

Hoje você tem bem mais acesso aos conhecimentos, as técnicas que foram aprendidas a duras penas pelos gurus hoje são repassadas para nós com muito mais facilidade, está acontecendo uma revolução no internet marketing que no Brasil agora que está engatinhando, por isso te digo: não desista, continue firme, faça um trabalho sério que quando você se der conta, você estará colhendo o fru-to do seu trabalho e ganhando uma quan-tia até mais de que sonhou, porque o internet marketing proporciona esta oportunidade.

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DAVI MOURA

14 Jornal de Fato | DOMINGO, 10 de março de 2013

adoro comer

Trata-se de um concurso maravilhoso que envolve diversas cidades em todo o país. Segundo o próprio site: "Bons tira-gostos, com preços acessíveis, para dividir com os amigos. Atendimento informal sem que o profissionalismo seja com-prometido. Estabelecimentos muitas vezes gerenciados em família, com o proprietário sempre ali. Ambiente descon-traído, bem integrado com a vizinhança e repletos de gente feliz. Os botecos do Brasil estão aí para provar que é pos-sível comer bem sem complicação. O concurso Comida di Buteco ajuda a divulgar esse delicioso universo". Em 2012 o concurso aconteceu a partir do dia 13 de Abril em 15 ci-dades. A versão 2013 está prestes a começar. São vários jurados e uma organização impecável. Imagina só que delí-cia isso aí em Mossoró: qual boteco você indicaria?

Deu na Folha de S. Paulo: descobriram que existem os "vi-ciados em comida", conhecidos como "foodies". São pessoas que gastam grande parte do seu salário com restaurantes e buscam incessantemente por novos sabores. Há uma difer-ença: os foodies não são necessariamente gourmets, que preferem a finesse. Esse tipo de viciado quer saber da novi-dade, da procura pelos mais variados temperos e texturas que agucem seu paladar. o preço realmente não é um fator determinante. Pessoas assim tem uma memória "gustativa" incrível e conseguem até mesmo lembrar com detalhes a primeira vez que provaram certos tipos de comida. O caráter exploratório do "foodie" gerou repercussão online: o blogueiro que tem a gastronomia como assunto principal também é conhecido por esse nome. E você? Faz parte desse grupo? Ou prefere o trivial?

Comida di Buteco

Novo vício

Desmitificando a cozinha japonesa

O jeito certo de cozinhar macarrão

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Aproveite e acesse o http://blogadorocomer.blogspot.com para conferir esta e outras delícias!

– O site TodaEla lançou uma matéria especial sobre design de interiores, com dicas simples para trans-formar a sua cozinha. Confira as tendências para 2013:- As diversas variações de tons neutros como cinzas e marrons são fortes tendências para 2013, como o tom camelo, cappuccino e verde-oliva;- O estilo navy, como o azul-marinho, aparece como referência também;- Pontos iluminados na decoração ajudam a dar vida ao ambiente, como tons de verde, violeta, rosa, azul e amarelo;- Vasos, flores e cortinas podem vir em tons de roxo ou lilás, que são estrelas da decoração em 2013;- Plantas e flores naturais também são quase obrigatórias para a decoração, independente do es-tilo de espaço;- O estilo vintage, além do tribal e do bohemian também estão presentes nas referências.

Design de interiores

A reação de quem nunca provou comida japonesa à primei-ra vista é: “eca, peixe cru!”. Um lugar bem recebido pelo mossoroense foi a Temakeria San, que ajuda a quebrar o paradigma. Esse prato da foto é o Ebiten. Trata-se de um camarão enrolado com uma camada de salmão, recheado e com cream cheese e, pra completar, empanado. Você já pode até ter visto as versões hot dos sushis, mas esse aqui é um exagero de sabor! O prato é composto por seis generosas unidades que servem bem duas pessoas, que devem comê-lo com a mão. A falta da formalidade incrementa o seu sa-bor. Sua apresentação é em uma caminha de cream cheese e é decorado com molho tarê, típico agridoce japonês para acompanhar pratos fritos. É a iguaria certa para fazer até o mais cético se atrever a provar – e, com certeza, gostar. Pra você que reclama que em Mossoró não há um bom atendi-mento, desafio a visitar o local pelo menos uma vez. Quem já foi aponta como um dos principais fatores – além da qual-idade e criatividade dos pratos. Fui, vou e recomendo!

Na semana passada trouxe dicas para quem não sabia coz-inhar arroz e a aceitação foi maravilhosa. Hoje vamos apren-der a fazer o famoso macarrão, que, cá entre nós, é o prato que todo mundo começa fazendo quando está aprendendo. Veja as dicas da iG São Paulo:

1. Use 1 litro de água filtrada para cada 100 gramas de massa;2. 10 gramas de sal é a medida ideal para cada litro de água;3. Para saber se a massa está no ponto, corte um fio e observe se ainda é possível ver um ponto branco no meio;4. Não é necessário acrescentar azeite ou óleo na água para que os fios fiquem soltinhos. Para isso, o importante é coz-inhar a massa em bastante água e mexer algumas vezes;5. Se o macarrão não couber inteiro na panela, não é necessário quebrá-lo. Deixe metade para fora;6. Caso vá servir com o molho à parte, dissolva um pouco de manteiga ou azeite no macarrão;7. Use sempre panelas grandes, com mais altura do que diâmetro, e fogão de chama forte8. Se não for servir imediatamente, depois de pronta, é pre-ciso resfriar a massa em água gelada. Caso contrário, es-corra o macarrão e misture o molho desejado. Vale guardar um pouquinho da água de cozimento para se precisar ume-decê-lo;9. Guarde o macarrão refrigerado e, na hora de servir com seu molho de preferência, passe ele rapidamente por água fervente.

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15Jornal de Fato | DOMINGO, 10 de março de 2013

adoro comer adoro comer

Torta de Frango de liquidificador

INGREDIENTES MODO DE PREPARO

Recheio• Misture todos os ingredientes do recheio em uma vasilha grande e reserve.

Massa• Bata todos os ingredientes da massa no liquidificador e nos últimos segundos acrescente o fermento para liquidificar junto com os demais ingredientes;• Em uma assadeira grande de inox ou alumínio, untada com manteiga e farinha de trigo, despeje metade da massa. Em seguida, acrescente o recheio e cubra com o restante da massa;• Se preferir, polvilhe queijo parmesão ralado ou cubra com queijo mussarela fatiado e leve ao forno a temperatura de 200ºC por aproximadamente 30 ou 40 minutos.

Massa• 500ml de leite• 250ml de óleo de soja• 3 xícaras de farinha de trigo• 1 colher de sopa de sal• 4 ovos• 2 colheres de fermento em pó (ou todo o conteúdo de um sachê de 10g)

Recheio• 1 peito de frango cozido e desfiado• 1 lata de milho e/ou ervilha• 1 caixa de creme de leite• 100ml de molho de tomate• 1 cebola picada• 1 lata de palmito picado

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