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Revista de Domingo nº 637

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Revista semanal do Jornal de fato

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Jornal de Fato | DOMINGO, 5 de janeiro de 2014

ao leitor

• Edição – C&S Assessoria de Comunicação• Editor-geral – Wil liam Rob son• Editora – Nara Andrade• Dia gra ma ção – Rick Waekmann• Projeto Gráfico – Augusto Paiva• Im pres são – Grá fi ca De Fa to• Re vi são – Gilcileno Amorim e Stella Sâmia• Fotos – Carlos Costa, Marcos Garcia, Cezar Alves e Gildo Bento• In fo grá fi cos – Neto Silva

Re da ção, pu bli ci da de e cor res pon dên cia

Av. Rio Bran co, 2203 – Mos so ró (RN)Fo nes: (0xx84) 3323-8900/8909Si te: www.de fa to.com/do min goE-mail: re da cao@de fa to.com

Do MiN go é uma pu bli ca ção se ma nal do Jor nal de Fa to. Não po de ser ven di da se pa ra da men te.

Depois de um final de ano repleto de confraterni-zações e ceias natalinas, quando geralmente mandamos a dieta para os ares, é hora de reor-

ganizar a rotina para iniciar o ano bem, e ainda eliminar aqueles quilinhos extras acumulados no último mês.

E o início do ano é o momento ideal para retomar a ro-tina alimentar, hora de fazer uma faxina geral no organismo. Segundo dicas da nutricionista Kaline Melo, apostar em uma reeducação alimentar é o caminho para perder peso e pre-servar a saúde. Se você também pretende curtir o verão sem descuidar da saúde, a especialista orienta a investir em alimentos leves e funcionais. Kaline Melo também pas-sa algumas receitas de sucos refrescantes e desitoxicantes para ajudar nesse processo de limpeza.

A primeira edição de DOMINGO, de 2014, também tra-ta de um assunto sério e cada vez mais comum: o estresse ocupacional. O problema tem cada vez mais motivado em-presas a adotarem medidas que auxiliem seus funcionários, agindo na prevenção.

Outro tema tratado nesta edição são os investimentos feitos pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universi-dade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), e as metas para 2014.

DOMINGO também conversou com Ivanilda Pereira Xa-vier, a coordenadora do Núcleo Integral de Assistência à Criança Pinguinho de Gente (NIAC), em Mossoró, sobre os oito anos de atuação da instituição e o trabalho que vem desenvolvendo com o acolhimento de crianças em situação de risco.

Boa leitura, Nara Andrade

editorial

Hora da Faxina

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Estresse Ocupacional

Colunista Davi Moura: Pão de queijo de sanduicheira/ waffle

Início do ano é o momento ideal para fazer reorganizar a rotina alimentar, fazendo uma faxina geral no organismo

Rafael Demetrius: Organização financeira para 2014

Adoro comer

Hora da Faxina

Sua carreira

p4

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p6

p 13

p9

Problema tem se tornado cada vez mais comum e motivado empresas a adotarem medidas preventivas

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15Jornal de Fato | DOMINGO, 5 de janeiro de 2014

adoro comer adoro comer adoro comer adoro comer

Pão de queijo de sanduicheira/ waffle

INGREDIENTES MODO DE FAZER

• Bata no liquidificador 1 xícara de leite, 1 xícara de óleo de cozinha e 3 ovos;• Depois acrescente 2 xícaras de polvilho doce e a metade de um pacote de queijo ralado parmesão e sal a gosto;• Bata até ficar homogêneo;• Unte a sanduicheira ou a máquina de waffles com óleo com a ajuda de um papel toalha, depois despeje o conteúdo na sanduicheira, preenchendo o desenho do sanduíche;• Coloque um pouco de queijo sobre a massa líquida e feche a sandu-icheira. Deixe assando por aproximadamente 5 min;• Quando corar, está pronto!

• 1 xícara de leite• 1 xícara de óleo• 3 ovos• 2 xícaras de polvilho doce• 1/2 pacote de queijo parmesão ralado• Q/b de sal

Fonte: Troca Troca Fashion / MeuCarrinho.

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DAVI MOURA

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adoro comer

O sanduíche gigante do FC Lanches

Café da manhã do Delícia Café

O sushi do Yong Xiang

Chocolates puro cacau da Cacau Show

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Aproveite e acesse o http://blogadorocomer.blogspot.com para conferir esta e outras delícias!

No geral, já me surpreendi com a apresentação dos brown-ies. Como se tratam de opções recheadas, fica compli-cado vender nos saquinhos individuais para o recheio não transbordar pra todo lado. Pelas fotos, dá para ver que tem muito recheio. Ah, dispensei a opção de recheio de brigadeiro. Optei pelas outras que ainda não tinha pro-vado. O brownie com recheio de leite condensado e mo-rangos foi meu favorito. O leite condensado, que poderia até diminuir a harmonia do brownie, por ser doce demais, deixa o bolinho ainda mais molhado. Os morangos vêm em pedaços grandes, dá para sentir bem. Apenas deli-cioso e nem hesito em dizer que, na minha próxima en-comenda, pedirei somente desse sabor. Ah, ponto posi-tivo pro de beijinho também; super-recheado. Anote: telefone (84) 8777-3460 | Whatsapp: (84) 9962-5173.

Amor de Brownie da Keliani Caldas

localizado na rua principal do bairro Santa Delmira aqui em Mossoró, o FC Lanches é um local que impressiona pela organização e variedade no cardá-pio. Apesar de tudo isso, o que mais chama atenção é o seu sanduíche gigante. Servindo bem de 4 a 5 pessoas, o sanduba tem três variações com preços de R$ 20,00 a R$ 22,00. Minha escolha foi o de frango com calabresa, estes que são preparados no molho shoyu com cebola, dando um toque todo es-pecial. O pão é saboroso e o recheio é exagerado, especial para quem adora comer. Provei, gostei, aprovei e, com certeza, voltarei novamente!

O Delícia é um dos locais do centro da cidade de Mossoró que mais gosto para um bom lanche, tanto pelo preço quanto pela variedade. O único problema é que todo mundo ama, então vive sempre lotado! De qualquer forma, no dia em questão, cheguei bem cedo – antes de abrir – e fiquei esperando para ser o primeiro, tamanha era minha fome e vontade de comer as gostosuras de lá. Assim que entrei, logo pedi e sentei. Tudo muito tranquilo, sem o alvoroço das pessoas famintas no fim de tarde. A escolha foram as tapiocas recheadas, café e um bom copo de suco de maracujá, perfeito para começar o dia. Ah, sem esquecer que ainda há o cardápio com cafés mais elaborados, para quem gostar.

Até já mencionei tal comidinha por aqui, mas é sempre bom lembrar. Além do Pinga Fogo, restaurante local-izado no Hotel Thermas, o Yong Xiang é uma boa opção para quem quer degustar sushi na hora do almoço. Sou adepto ao prato japonês há mais tempo do que gos-taria de admitir e nunca me canso de comê-lo, a qualquer hora do dia. Antigamente, o sushi do Yong era marcado por muito arroz, pouco peixe e quase nada de cream cheese. Agora eles aprenderam a fazer do jeito que o brasileiro – e o mossoroense – adora, com muito recheio e cream cheese. Vale a pena visitar o shopping e ir lá comer umas pecinhas. Lembrando: é no peso!

Como bom gordinho, sempre gostei dos chocolates mais calóricos e gordurosos. As nutricionistas até indicam os com maior quantidade de cacau, já que levam menos gordura, mas nunca ouvi isso, especialmente quando minha escolha favorita era o com chocolate branco. De qualquer forma, ganhei um presentinho do meu queri-do Bruno Leão: 1 tabletinho de chocolate amargo com 70% cacau e mais uma trufa de puro cacau. A sur-presa foi morder e ver que aquele amargo tão acen-tuado e característico em chocolates de outras marcas não existe aqui. O sabor é leve e suave, além de fazer que terminemos de degustar sem enjoar do doce. As lojas estão localizadas no Mossoró West Shopping e no centro da cidade, em frente à Riachuelo. Indico!

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JOSÉ NICODEMOS*

conto

)( Envie sugestões e críticas para oe-mail: [email protected]

Zé Pedro chegava da pescaria, o sol se pondo. Nas marés gran-des, sempre fundeava a pe-

quena distância da beira da praia pro-priamente dita. Lançou a poita, demo-rou-se um pouco olhando para o balaio vazio, nem um peixe que fosse. Fazia tempo que não lhe sucedia de voltar da pescaria “no nó”

Desceu do bote, água pouco acima da cintura, os apetrechos de pesca às costas, seguiu no rumo de casa, lá no meio do coqueiral na sucessão dos mor-ros. .O cigarro de palha no canto da bo-ca, os olhos no chão.

Tinha fama de melhor pescador da-quelas redondezas, pois empalmava como nenhum outro os locais abundan-tes de peixe, através daqueles mares, e para ele era motivo de grande vergonha voltar de uma pescaria de mãos abanan-do.

Era dia de São Pedro e, emburrado, de cócoras à porta que abria para o al-pendre do oitão, ficou a olhar as cinzas da fogueira da véspera, em honra do santo. Contou na memória os anos que fazia que voltava do mar sem o balaio

O castigo de São Pedro

cheio de peixes. Um, dois, três, coisa aí de dez anos. Talvez mais. Conhecia como ninguém cantos e recantos do mar. Que teria acontecido?

Lembrou-se da garrafa de cachaça que sempre conservava em cima do guarda-louça, não guarda-louça, mas uma coisa improvisada para essa finalidade, e cha-mou a mulher para lhe trazer uma bicada. Esquecer o “nó” que não lhe acontecia havia tantos anos. Mais uma, mais outra,

outra mais. Bom começo de “fogo”. A mulher lhe armou a rede na sala.

E Zé Pedro, ainda revoltado, como se ti-vesse sofrido uma grande desfeita, ao dar com os olhos no quadro de São Pedro na parede principal, logo lhe veio a ideia do castigo do céu: – não acendera na bei-ra do mar, para São Pedro, como era de sua devoção, a vela em honra do santo, no dia a ele consagrado, antes de partir para as alturas do mar.

Desceu do bote, água pouco acima da cintura, os apetrechos de pesca às costas, seguiu no rumo de casa, lá no meio do coqueiral na sucessão dos morros.

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entrevista

IVANILDA PEREIRA XAVIER

Por NARA [email protected]

“A gente tenta transformar o Niac, o

acolhimento, em um lar para cada criança, onde

ela recebe carinho”

Coordenando o trabalho desenvolvido pelo Núcleo Integral de Assistência à Criança Pinguinho de Gen-te (NIAC), desde sua fundação, que completou oito

anos neste mês de janeiro, a caicoense Ivanilda Pereira Xavier é graduada em Serviço Social e Pedagogia. Em en-trevista a DOMINGO, ela fala do dia a dia da instituição,

das principais causas de acolhimento de crianças pelo nú-cleo, do cuidado na preservação da imagem dos menores que vivem na casa e, ainda, da grande parceria com a so-ciedade civil, que, sempre que possível, proporciona mo-mentos de lazer em datas comemorativas aos pequenos moradores.

DOMINGO – Qual o trabalho desen-volvido pelo Niac?

IVANILDA PEREIRA – O Niac oferece proteção e uma alternativa de moradia para essas crianças que vêm de acolhi-mento. A gente aqui tenta transformar o Niac, esse acolhimento, em uma casa, um lar para cada criança, onde a gente dá carinho, onde a gente tem todo acom-panhamento médico, todo o acompanha-

mento de lazer. E a gente desenvolve um trabalho, não só com a criança, mas tam-bém com a família.

COMO as crianças chegam ao Niac?ELAS chegam através de denún-

cias feitas ao Conselho Tutelar, que faz a averiguação, e caso seja constatada a necessidade do acolhimento, a criança é trazida de imediato e é feito um rela-

tório para o Ministério Público, que é o órgão encarregado de decidir se, de fato, a criança necessita do acolhimento, com base no relatório apresentado.

QUANTO tempo uma criança pode passar aqui na instituição? Existe um tempo determinado?

SIM, o período varia de 45 dias a dois anos. A gente tem 45 dias para fazer

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sua carreira

RAFAEL DEMETRIUS

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Cerenciar o próprio dinheiro, muitas vezes, torna-se uma ta-refa quase impossível para algumas pessoas que desconhecem o poder do planejamento e da organização. Dicas simples de

serem seguidas podem ser poderosas aliadas à saúde do seu bolso. Organizar sua vida financeira é muito fácil e requer apenas um esfor-ço pessoal de disciplina e determinação. A organização financeira pes-soal gera produtividade e qualidade de vida. Pensando no fim do ano de 2013, abordaremos nesta semana uma seleção de quinze dicas muito importantes para que você aprenda a controlar o seu orçamen-to e mantenha a sua vida econômica em dia. Seguindo à risca estas dicas, você estará dando um grande passo na direção de manter seu orçamento saudável e, assim, afastar-se do fantasma do endividamen-to, para entrar o ano de 2014 sem dívidas.

1 – Nunca gaste mais do que você ganha – Embora seja uma dica básica, muita gente se esquece. Gastar mais do que é recebido é caminhar a passos largos para o abismo do endividamento.

2 – Faça um levantamento de todos os seus ganhos e todos os seus gastos men-sais – Faça uma lista ou planilha financeira. Coloque tudo no papel. Assim, você consegue identificar os seus gastos e saber se foram necessários ou não. Dessa forma, fica mais fácil reduzir ou cortar gastos desnecessários e o dinheiro começa a sobrar no final do mês.

3 – Lembre-se dos imprevistos – Desem-prego, doenças, divórcios e dívidas inesperadas não têm hora para acontecer, e você deve ter uma reserva para esses casos.

4 – Pense antes de comprar – Muitas pessoas compram por impulso, ou seja, estão passando na frente de uma loja, olham o produto e compram, sem pensar no final do mês. É importante pensar se o produto é necessário, se o preço é bom, se cabe dentro do orçamento e se aquele dinheiro não vai fazer falta para comprar algo mais importante.

5 – Compre à vista – Ao invés de pagar em 24 vezes, se você economizar o valor da prestação por 10 a 12 meses terá dinheiro para comprar à vista, com ótimos descontos, e sem o peso de uma prestação no seu orçamento.

6 – Procure nunca usar crédito ou di-nheiro emprestado – No Brasil, temos uma das maiores taxas de juros reais do mundo. Para quem não tem mui-to controle sobre seu orçamento, isso é um suicídio financeiro e pode trazer intenso mal-estar financeiro.

7 – Se o uso de crédito ou empréstimos for inevitável... – Antes de usá-los, faça uma pesquisa em vários bancos e financeiras e peça demonstrativos com os valores que serão usados, os juros que serão cobrados e os valo-res que serão pagos, para ter certeza se é um bom negócio e qual seria a melhor opção. Não use o crédito por impulso. Seja racional antes para não se arrepender depois.

Organização financeira para 2014 8 – Diminua ou elimine os supérfluos

– Gastar com bobagens que lhe trarão uma satisfação mo-mentânea pode lhe trazer dores de cabeça duradouras no fu-turo, pois pode faltar para pagar produtos e serviços impor-tantes para você e sua família.

9 – Controle-se no supermercado – Ao ir ao supermercado, leve sempre a lista dos produtos que es-tão faltando em casa e que devem ser comprados e somente compre produto fora da lista se você tiver certeza de que ele está bem mais barato que nos outros supermercados (promo-ção), com bom prazo de validade, que haja local de estocagem em sua casa e que este será consumido dentro do prazo de validade.

10 – Economize e poupe – Faça uso racional de tudo, desde energia elétrica até a alimentação. O excesso de consumo reflete no excesso de gastos. Sempre é bom ter uma poupança. Tente poupar 10% ou 5% de seu salário. Mas, poupe, pois assim você guardará uma reserva que poderá ser utilizada para diversos fins. Lembre-se de que doenças, de-missões e apertos financeiros não marcam hora; eles simples-mente aparecem.

11 – Use seu cartão de crédito com in-teligência – Ao fazer compras no cartão, mantenha controle de todos os gastos, para não ter uma infeliz surpresa quando sua fatura chegar. A falta de controle financeiro acaba por causar grandes prejuízos econômicos. Nunca pague o car-tão de crédito com atraso e nunca pague apenas o “mínimo” da fatura.

12 – Pesquise preços – Algumas horas de pes-quisa podem significar a economia de muitos dias de trabalho. Vale a pena andar um pouco mais e economizar algum dinhei-ro para poupança ou até, quem sabe, algum investimento.

13 – Evite fazer refeições em restau-rantes – ou limite-as a datas importantes. Esses gastos frequentes acabam por comprometer o orçamento familiar. Como teste, anote durante um mês todos os seus gastos extras com alimentação em bares e restaurantes, e você verá quan-to dinheiro você vai estar comprometendo.

14 – Troque dívidas mais caras por dívidas mais baratas – Não pague uma conta de loja que tem juros de 2% ao mês com o cartão de crédito que tem juros de 12% ao mês, somente se você tiver o dinheiro para pagar o total da fatura no final do mês. Assim, mais vale ficar com a dívida da loja em aberto e quitar o cartão do que usar o cartão e criar uma bola de neve de dívidas.

15 – Tenha apenas uma conta bancá-ria – e não aceite todos os produtos e serviços e o que o banco lhe empurrar. Aceitar cheque especial, cartões de cré-dito, financiamentos, planos de previdência, seguros, títulos de capitalização e outros, somente se você tiver plena certeza que será útil e que terá condições de administrá-los e pagá-los.

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Avaliação

A Proec também colaborou efetiva-mente na revisão dos programas e pro-jetos a serem submetidos ao edital Pro-ext/MEC, através do Comitê de Extensão, e obteve quatro projetos e três progra-mas aprovados para execução em 2014.

INOVAÇÃO TECNOLÓGICAJá a segunda frente de trabalho foi

direcionada para a ampliação das ações de extensão voltadas para o desenvolvi-mento regional e inovação tecnológica. Para isso, foram destinadas efetivamen-te as incubadoras, a Incubadora do Agro-negócio de Mossoró (IAGRAM) e a Incu-badora Tecnológica Multissetorial do Sertão Cabugi (INEAGRO Cabugi) e a Fundação Guimarães Duque (FGD) como catalisadoras dos processos de captação de recursos para ações de extensão e execução de projetos institucionais, que tiveram uma forte participação no es-tande da Proec na Ficro 2013, onde foram expostos os produtos das empresas in-cubadas e o portfólio das empresas ju-niors da Ufersa.

Em 2013, também foi assinado um termo de cooperação entre a FGD, a Ufersa e o Sebrae, que prevê investimen-tos na ordem de R$ 45 mil para pesqui-sas na produção de destilados de frutas, o que rendeu uma premiação durante a 23.ª edição do Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresa (ANPROTEC) à Ineagro Cabugi, apadrinhada da Iagram, como melhor trabalho na categoria pôster.

CULTURA NA UNIVERSIDADEOutra frente de trabalho atuou com

o objetivo de alavancar as ações voltadas para a cultura na universidade. Convi-dado pela Proec, o Diretório Central dos Estudantes (DCE) foi parceiro nessa em-preitada.

Entre as ações desenvolvidas pela parceria houve a publicação de dois edi-tais culturais: o edital 100 Anos de Do-rival Caymmi (categoria música) e o edital 100 Anos de Vinícius de Moraes (categoria literatura), que selecionaram os melhores artistas e escritores para se apresentar no I Festival Cultural da Ufer-sa.

O evento foi apreciado por toda a co-munidade acadêmica e caracterizou-se como um marco inicial das ações cultu-rais na instituição.

Ainda no âmbito da cultura, houve a contratação de uma regente, que vai conduzir os trabalhos para a formação do coral da universidade. A primeira reunião aconteceu no início do último mês de dezembro.

)) Sala onde funciona a Incubadora do Agronegócio de Mossoró (Iagram)

)) 100 anos de Vinícius de Moraes é tema de categoria do I Festival Cultural da Ufersa

)) Categoria música, do I Festival Cultural, homenageou 100 anos de Dorival Caymmi

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5Jornal de Fato | DOMINGO, 5 de janeiro de 2014

entrevista

relatório, fazer o acompanhamento da família, e esse processo pode se esten-der por até dois anos. Mas, geralmente a gente não deixa completar os dois anos, porque tira o vínculo familiar, tira os laços da criança com a família. A gente sempre tenta fazer isso de imediato.

NO CASO de completar o prazo de dois anos e a situação da criança não ti-ver sido resolvida, o que acontece? Qual o procedimento?

A CRIANÇA fica no Niac. Temos ca-sos de crianças aqui que estão ficando. A criança, ou melhor, já está adolescen-te, já completou 12 anos, mas tem uma irmã aqui no núcleo. E como não tem condição de voltar para a família, ela continua aqui. Não sei até quando, mas continua aqui.

QUAL a estrutura que o Niac dispõe para desenvolver seu trabalho?

O NIAC funciona em uma casa que dispõe de vários cômodos, divididos en-tre berçário e alas feminina e masculina, a sala da coordenação, do serviço social, o refeitório, a sala de lazer com televi-são e som, cozinha, almoxarifado e uma brinquedoteca bastante equipada com uma grande variedade de brinquedos. Já a equipe de profissionais é composta por 30 funcionários, divididos entre co-ordenação, serviço social, educadores, responsável pelo almoxarifado, cozinhei-ra, auxiliar de serviços gerais, vigilante e lavadeira.

COMO se dá a manutenção do nú-cleo?

O NIAC é mantido pela Prefeitura de Mossoró. E a gente tem uma parce-ria em termos de lazer, com a socieda-de civil. Em determinados períodos do ano, a gente abre o núcleo para receber a sociedade civil, que realiza festas, por exemplo, na Páscoa, no mês da criança e nas festividades natalinas. Nessas épo-cas, quase todos os dias a gente recebe a visita de grupos que realizam comemo-rações para as crianças. A manutenção de alimentos é feita pela Prefeitura de Mossoró, e é muito boa, suficiente em quantidade e qualidade.

A INSTITUIÇÃO pode receber doa-ções? O que é mais necessário?

A GENTE não recebe doações de ali-mentos, porque não precisamos. A não ser no mês de maio, por exemplo, quan-do se comemora o Dia das Mães, a gen-te oferece um almoço para as mães, e quando alguém doa cestas básicas para a gente, são distribuídas entre as famílias das crianças acolhidas. O que recebe-mos muito são brinquedos e roupas. Nas cartinhas de final de ano que eles escre-veram, pediram material escolar.

QUANTAS crianças vivem no Niac atualmente?

HOJE temos cadastradas 19 crianças.

ESSAS crianças estão matriculadas em escolas? Como funciona essa questão?

TODAS as crianças, com exceção as do berçário, estão na escola. Quando cada uma chega aqui, nossa primeira providência é encaminhar para a escola.

AS PESSOAS podem visitar a insti-tuição?

COMO a gente trabalha com adoção, as visitas são regradas. Existe uma série de coisas que não são permitidas durante a visita. A gente abre a instituições nos meses festivos, com um trabalho que a gente faz primeiro com a sociedade civil, explicando todas as normas que devem ser seguidas. Além de explicar o trabalho desenvolvido, mostramos por que não recebemos visitas. A gente não recebe visitantes porque temos crianças para adoção e não pode expor essas crianças. E nas visitas de grupos, uma das prin-cipais regras é não poder fotografar as crianças, também não é permitido per-guntar coisas sobre a família das crian-ças, porque elas estão no Niac. A gente trabalha como se fosse uma casa normal, junto com a sociedade.

TEM alguma criança disponível para adoção?

HOJE não temos nenhuma criança encaminhada para adoção. No ano pas-sado tivemos apenas um caso de adoção, mas foi uma criança de outro município que foi acolhida pelo Niac.

EM MOSSORÓ, tem muitas crianças para adoção atualmente?

A GENTE não dispõe desse dado, por-que o Niac apenas recebe a criança. Toda essa parte de preparação para adoção é de competência da Vara da Infância.

MUITA gente vem ao Niac procuran-do adotar crianças?

COM certeza. Muita gente liga pro-curando saber como é, se pode visitar, querendo conhecer as crianças, pergun-tando como se dá o processo de adoção e a gente encaminha para a Vara da Infân-cia, que é o órgão competente. A gente só fica com a criança, e depois de traba-lhada a família, faz o acompanhamento quando a família chega.

QUANDO a criança que está no nú-cleo é encaminhada para adoção?

A MAIOR parte das crianças que che-gou aqui disponível para adoção já veio da maternidade com o termo informando que é para adoção. Mas, o processo ocor-re da seguinte forma: o Niac faz o acom-panhamento com a família natural, que são o pai e a mãe biológicos. Não tendo a possibilidade de a criança ficar com eles, a gente passa a trabalhar com a família extensa, que são os avós, tios ou outros parentes. Quando a gente também não

vê a possibilidade de ninguém da família ficar com a criança, a gente faz um rela-tório pedindo a destituição do pátrio po-der, e quem decide é a Vara da Infância. A gente não tem poder de decisão; nosso poder é apenas de informação. O nosso maior objetivo é tentar reinserir a crian-ça na família. Apenas em último caso é levantada a necessidade de encaminhar para adoção. E o número de crianças que seguem para adoção é mínimo. Na gran-de maioria dos casos, a gente consegue reinserir a criança no convívio com a fa-mília. Existem ainda as reincidências. O que é isso? A gente trabalha com a fa-mília, manda a criança para casa, depois de um longo trabalho, e tem que ter um acompanhamento do Conselho Tutelar, do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS).

ALGUMA novidade no trabalho de-senvolvido pelo Niac para 2014?

UMA inovação iniciada no ano passa-do é um fórum que está sendo montado, composto pela Vara da Infância, Promo-toria, Secretaria de Saúde, Secretaria de Educação e a Secretaria de Desenvolvi-mento Social, representada pelo Niac e a Casa de Passagem. Esse fórum tem como objetivo principal o aprimoramen-to da rede de atenção, que em alguns momentos tem demonstrado falhas. Ou seja, estamos buscando melhorias na co-municação de todos os órgãos que atuam nessa rede porque a gente precisa estar interligado com a saúde, a educação e os outros entes participantes. Outra ino-vação são as realizações de audiências concentradas, onde são atendidos pro-cessos só do Niac. Em uma delas tivemos 12 audiências com famílias de crianças presentes no núcleo, que determinou o retorno de algumas crianças para casa, e outras foram encaminhadas de volta para o Niac.

QUAIS os desafios e dificuldades en-frentados na realização desse trabalho?

SEM dúvida, uma das nossas prin-cipais dificuldades é o acolhimento de crianças de fora, de outros municípios, porque a gente não tem como fazer o acompanhamento necessário com as fa-mílias e ficamos dependendo das equi-pes locais. A gente tem recebido muitas crianças de fora, apesar de sermos muni-cipalizados, pela falta de estrutura para o acolhimento dessas crianças nas suas ci-dades de origem. E, com certeza, o nosso maior desafio é conseguir possibilitar o retorno dessas crianças para suas casas, para junto de suas famílias.

QUAIS os principais motivos do aco-lhimento de crianças?

O MOTIVO maior é a negligência por parte dos responsáveis. E entre os prin-cipais estão: abandono, maus-tratos, conflito familiar, adoção ilícita e pais drogados.

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6 Jornal de Fato | DOMINGO, 5 de janeiro de 2014

Saúde

O início do ano é o momento ideal para reorganizar sua rotina alimentar, começando por uma faxina geral no organismo

Hora da faxina

Page 11: Revista de Domingo nº 637

Proec/Ufersa diz que objetivo neste ano é trabalhar para a ampliação das principais ações de caráter extensionista que registraram grande crescimento em 2013

Metas para

2014

O ano está apenas começando, no entanto a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEC)

da Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA) já está divulgando algu-

mas das metas para 2014.A Proec informa que 2013 foi um ano

de muitos desafios e conquistas para a pró-reitoria e comunidade acadêmica e que o principal objetivo do departamen-

)) Proec Ufersa avalia conquistas de 2013

to é trabalhar para a ampliação das prin-cipais ações da Proec no último ano, que registrou um grande crescimento nas diversas ações de caráter extensionista, segundo avaliação da pró-reitoria.

Entre as metas estipuladas pela ins-tituição para o último ano, estava ala-vancar as ações de extensão e implantar ações voltadas para a cultura dentro da universidade.

Nesse contexto, foram organizadas várias frentes de trabalho que possibili-tassem a conquista desses objetivos.

No primeiro momento houve o lan-çamento do primeiro edital Proec com financiamento institucional de progra-mas e projetos de extensão. O edital foi lançado no início de 2013 e os programas e projetos selecionados foram imple-mentados em junho deste ano. Bem-sucedido, o edital conta como resultado com dois programas e 19 projetos em plena execução.

11Jornal de Fato | DOMINGO, 5 de janeiro de 2014

Avaliação

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Saúde

10 Jornal de Fato | DOMINGO, 5 de janeiro de 2014

)) Sarah Lopes, psicóloga do Sistema Hapvida Saúde

Desânimo, tristeza, problemas intestinais, enxaqueca, an-siedade, esses são apenas

alguns dos sintomas sentidos nos últi-mos anos por uma servidora pública estadual, depois que foi transferida pa-ra trabalhar em outra cidade e ter que começar a viajar todos os dias, ficando o dia todo longe da família, e, principal-mente, de seu filho, que hoje está com três anos.

A engenheira agrônoma, que pediu para ter sua identidade preservada, diz que os sintomas que começaram desde a transferência se agravaram com a gra-videz e depois da licença-maternidade, quando teve que voltar ao trabalho, dei-xando o bebê de apenas seis meses aos cuidados das avós, já que ela viaja dia-riamente por volta das 7h da manhã e volta para casa depois das 18h da tar-de.

“Além do desânimo, dos problemas intestinais, das fortes dores de cabeça, eu vivia triste e ansiosa por tudo. Minha mãe dizia que eu tinha um olhar abatido. Eu não me alegrava com mais nada”, conta.

A servidora pública lembra que não conseguia aproveitar os momentos de lazer com a família.

“Viajava e não aproveitava nada, sempre pensando que no outro dia teria que voltar ao trabalho, à rotina estres-sante de viagens”, diz

Ela afirma que não se lembra de quando começou a perceber que os sin-tomas estavam ligados ao fato de traba-lhar em outra cidade e ter que viajar.

“Descobri que ficava assim porque tinha que viajar todos os dias, isso me estressava. Uma vez tive uma crise e fiquei muito desanimada. Até que um dia conversando com uma amiga, que é enfermeira, e que já passou por isso, ela me aconselhou a procurar ajuda”, rela-ta.

A servidora pública fala que procurou um gastroenterologista, e ouviu do mé-dico que o seu problema era apenas emo-cional e que não adiantaria receitar re-médios sem que ela cuidasse primeiro da parte psicológica.

“O médico disse que eu precisava relaxar, não levar tudo muito a sério, e já que eu não podia deixar o trabalho, teria que aprender a lidar com ele. Ele também me receitou um antidepressivo e comecei a fazer acupuntura. No início não acreditava muito que isso poderia dar certo e que resolveria meu problema. Mas, hoje, sinto-me muito bem, melho-rei 90% dos problema intestinais e da enxaqueca”, enfatiza.

Depois que começou o tratamento com o psicólogo e as sessões de acupun-tura, ela já consegue aproveitar os mo-mentos junto com o esposo e o filho.

“Sinto-me ótima, agora estou apren-dendo a viver e já não me sinto mal quan-do vou ao trabalho. Meu esposo diz que a acupuntura e o remédio foram a melhor coisa que já me aconteceu. Estou até pen-sando em voltar a dirigir”, comemora.

PRObLEMA COMUMEle é mais frequente do que se ima-

gina e, na maioria das vezes, quem tem nem se dá conta. O estresse no ambien-te de trabalho tem sido um problema recorrente e motivado, inclusive, muitas empresas a adotarem medidas que au-xiliem seus funcionários, prevenindo o problema.

No entanto, isso nem sempre acon-tece e quando não há prevenção ou tra-tamento, o que parece ser apenas uma alteração de humor, torna-se uma do-ença.

É o que explica a psicóloga Sarah Lo-pes, do Sistema Hapvida Saúde. Segun-do a especialista, o estresse ocupacional surge, em quase todos os casos, devido ao excesso de atividades.

“Muitas vezes, somos acometidos pela falta de tempo. Queremos resolver tudo de uma vez e quando não damos conta, acabamos ficando estressados”, explica Sarah.

SINTOMASExistem três graus de estresse: leve,

moderado e avançado. De acordo com a

especialista, é necessário prestar aten-ção à insônia, um dos principais sinto-mas, além da falta de apetite, sudorese. “Esses sintomas, aliados ao pensamen-to frequente no ambiente de trabalho, são os principais sinais do estresse”, re-vela.

Mesmo sendo ocupacional, a psicó-loga ressalta que o trabalho não é o úni-co responsável pelo estresse. Vários fatores contribuem para o surgimento do problema que, se não for tratado, po-de trazer danos ainda maiores à saúde, podendo ocasionar a depressão.

“Nem todos os dias estamos bem, porque enfrentamos diversos proble-mas. O segredo está na forma como li-damos com eles”, afirma.

O qUE FAzER?Algumas atividades, no entanto, po-

dem evitar o estresse e, inclusive, me-lhorar a produtividade e o relacionamen-to no ambiente de trabalho. Ginástica laboral, atividades de lazer, momentos de interação entre os colaboradores são algumas medidas que podem ser adota-das pelas empresas.

“A ideia é mostrar ao funcionário que é prazeroso estar naquela empresa e sempre evitar que o estresse atinja um grau mais avançado. Quando o estresse ainda está no nível leve, atividades de relaxamento ajudam bastante. Mas se chega ao estágio avançado e o colabo-rador nem sente vontade de trabalhar, é importante buscar a ajuda de um pro-fissional, que fará o devido diagnóstico”, orienta a psicóloga Sarah Lopes.

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Saúde

7Jornal de Fato | DOMINGO, 5 de janeiro de 2014

)) Kaline Melo, nutricionista

Se você é uma daquelas pessoas que no final do ano não abrem mão das delícias tradicionais

oferecidas nas ceias e jantares de con-fraternizações natalinas e acaba ganhan-do uns quilinhos extras difíceis de perder, saiba que o início do ano é o momento ideal para reorganizar sua rotina alimen-tar, começando por uma faxina geral no organismo.

A nutricionista Kaline Melo explica que a reeducação alimentar é o melhor caminho não só para a perda de peso, mas para a preservação da saúde e con-quista de uma melhor qualidade de vi-da.

“Com tantas guloseimas e a pausa na prática de atividades físicas, comum nes-ta época de ano, é inevitável que os qui-linhos extras apareçam após as festas, e agora é preciso se controlar”, afirma.

Segundo a especialista, é preciso vol-tar à rotina normal de alimentação. Ka-line Melo lembra que equilibrar sua die-ta alimentar já no começo do ano é a melhor maneira de perder os quilinhos extras acumulados nas ceias e confrater-nizações. Ela aconselha também reduzir 20% dos alimentos mais calóricos. Sen-do assim, esse peso a mais não incomo-dará e desaparecerá facilmente.

“É importante não se privar de nada, mas tem que impor um limite e saber o que é saudável e o que não é. Consumir alimentos exageradamente, como arroz integral, feijão e lentilha, mesmo consi-derados saudáveis, podem trazer proble-mas e quilos a mais”, comenta.

Kaline Melo frisa que pode parecer tentadora para grande parte das pessoas, principalmente mulheres, dietas mila-grosas de todos os tipos, que prometem perda de peso rápida.

Essas dietas ditas milagrosas são fa-cilmente encontradas nesta época do ano em revistas, internet e até mesmo com-partilhadas por familiares e amigos, mas a nutricionista adverte que seus riscos podem ser altos.

“Cuidado ao se fazer uma dieta ex-trema, como seguir um cardápio líquido, por exemplo, pode levar à perda exces-siva de potássio e outros minerais. Já uma dieta com índice calórico muito bai-xo pode ser responsável ainda por mu-danças inesperadas no metabolismo”, alerta.

No caso da dieta detox ou desintoxi-cante, Kaline Melo explica que ela se propõe a aliviar a carga sobre o intestino, fígado e rins, a partir da ingestão de ali-mentos naturais ricos em fibras. Fica proibida a ingestão de alimentos indus-trializados, gorduras saturadas e trans,

frituras, alimentos refinados, refrigeran-tes, adoçantes, carnes vermelhas, em-butidos em geral e alimentos com lacto-se e glúten.

Porém, esse tipo de dieta é pobre em proteínas, por isso, a perda de peso mui-tas vezes é atribuída a uma perda de massa muscular. Também é preciso ter cuidado ao prolongar a dieta detox, pois pode causar anemia. “Uma das maneiras mais fáceis e aconselháveis para perder os quilinhos do final do ano é voltar a fazer exercícios aeróbicos, como corrida, ciclismo e natação”, orienta.

De acordo com as dicas da nutricio-nista, perder peso consiste em uma só regra: eliminar mais caloria do que se ganha. Os exercícios aeróbicos são a me-

lhor maneira de perder peso e, aliando a uma boa educação alimentar, a saúde fica intacta e o peso não será mais pro-blema.

ANO NOVO, HÁbITOS NOVOSA reeducação alimentar deve ser

sempre uma prioridade, não apenas pa-ra perder peso, mas também cultivar um bom hábito e preservar a saúde. É acon-selhável controlar o consumo de doces, bebidas alcoólicas e alimentos gorduro-sos, mas sem se privar de absolutamen-te nada, e só deixar de comer algo se tiver uma patologia que restrinja a die-ta.

Com uma alimentação saudável, alia-da aos exercícios físicos, os temidos qui-

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8 Jornal de Fato | DOMINGO, 5 de janeiro de 2014

Saúde

linhos extras não vão mais incomodar.Entre as recomendações feitas pela

nutricionista para quem pretende curtir o Verão sem se descuidar da saúde, estão: aumentar o consumo de líquidos (água natural, sucos de frutas, água de coco), incluir alimentos integrais na alimenta-ção (arroz integral, pães, cereais, macar-rão, farinhas e farelos integrais, e ou-

tros), aumentar o consumo de frutas cítricas (abacaxi, kiwi, morango etc.), beber sucos naturais, principalmente de limão e de abacaxi com hortelã, consumir picolés de frutas à base de água, preferir alimentos grelhados e de fácil digestão, incluir na dieta alimentos funcionais (so-ja, alho, azeite de oliva extravirgem, ce-noura, maçã, aveia, frutas cítricas, to-

mate, ameixa seca e vegetais verde-escuros).

A nutricionista também orienta dar preferência às carnes brancas e sem gor-dura, além do consumo de vegetais fres-cos ou cozidos no vapor.

Também é importante evitar o con-sumo excessivo de açúcar e preferir so-bremesas à base de frutas.

Editoria de Arte: Neto Silva

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Saúde

9Jornal de Fato | DOMINGO, 5 de janeiro de 2014

Psicóloga fala de problema cada vez mais comum em empresas, e tem motivado as organizações a adotarem medidas que auxiliem seus funcionários, prevenindo o problema

Estresse ocupacional:quando o ambiente de trabalho torna-se um vilão

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