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Revista de Domingo

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Revista semanl do Jornal de fato

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Jornal de Fato | DOMINGO, 10 de fevereiro de 2013

ao leitor

• Edição – C&S Assessoria de Comunicação• Editor-geral – Wil liam Rob son• Dia gra ma ção – Ramon Ribeiro• Projeto Gráfico – Augusto Paiva• Im pres são – Grá fi ca De Fa to• Re vi são – Gilcileno Amorim e Stella Sâmia• Fotos – Carlos Costa, Marcos Garcia, Cezar Alves e Gildo Bento• In fo grá fi cos – Neto Silva

Re da ção, pu bli ci da de e cor res pon dên cia

Av. Rio Bran co, 2203 – Mos so ró (RN)Fo nes: (0xx84) 3323-8900/8909Si te: www.de fa to.com/do min goE-mail: re da cao@de fa to.com

Do MiN go é uma pu bli ca ção se ma nal do Jor nal de Fa to. Não po de ser ven di da se pa ra da men te.

É Carnaval e tudo para devido à grande folia do ano. Animação que, por sinal, exige cuidado redobrado com a vida e, sobretu-

do, com o próximo. Entra ano e sai ano e o Carnaval consta na lista de um dos períodos com maior inci-dência de mortes, sobretudo de jovens, por acidente de trânsito: uma combinação infeliz de embriaguez com direção.

Para garantir um feriadão com tudo no controle, além dos cuidados com a vida, também preparamos nesta edição uma reportagem especial com dicas de alimentação para garantir um divertimento sem gran-des contratempos com a saúde: água e comidas leves são as recomendações dos nutricionistas. Confira também uma dica de receita, uma salada simples e saudável.

Se o feriadão é de folia para alguns, para parte dos jovens religiosos a época é de reclusão, de retiro es-piritual. A comunidade Shalom realiza mais uma edi-ção do Retiro Renascer, em Mossoró, durante os qua-tro dias. Para fechar o feriadão e também esta edição, a dica é a Boneca Maria Espaia Brasa, que sai na ter-ça-feira de Carnaval levando alegria e garantindo a tradição. Quem apresenta toda essa programação são as realezas da folia, o Rei Momo e a Rainha do Car-naval.

Boa leitura,Higo Lima.

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Colunista Davi Moura: Bolinho de feijoada: o queridinho das novelas

Religiosos aproveitam feriadão para retiro no Carnaval

Rafael Demetrius:Como evitar a inveja no ambiente de trabalho

Adoro comer

Coluna

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Maria Espaia Brasa fecha programação do feriadão

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JOSÉ NICODEMOS*

conto

)( Envie sugestões e críticas para oe-mail: [email protected]

Ultimamente de uma das jane-las do sobrado elegante dona Valéria, viúva ricaça, sem fi-

lhos, passava as tardes olhando a rua que vinha dar em frente à igreja, a mais movimentada da cidade. Antes, passava as tardes ao piano encimado pelo retra-to do falecido, numa moldura de prata trabalhada, a executar partituras anti-gas. Os clássicos.

Tivera a melhor educação formal do tempo para moças, era reconhecida pia-nista e lia os clássicos franceses no ori-ginal. Depois da morte do marido, o senador Guerreiro, era ao piano, pelos fins de tarde, que matava as horas de solidão, senão quando casais amigos vinham trazer-lhe a visita. Gente culta, a conversa era quase sempre sobre a literatura dos gênios universais, em pri-meiro lugar os franceses.

Sem mais, nem menos, enfadou-se do piano, das visitas elegantes, com a resolução de passar as tardes debruçada ao peitoril de uma das janelas do sobra-do, sozinha, olhando longe, como quem busca um não sei quê perdido no tempo. E o piano, que lhe fora presente dos quin-ze anos, o fino do tempo, ficou esqueci-do na sua capa de veludo azul, e era como se o olhar do senador Guerreiro no retrato que o encimava fosse uma ex-pressão de angústia. .

Uma tarde de visita esperada, o casal Albuquerque, nome ilustre da tradição local, ao ser-lhe anunciada pela respon-

Crise existencial

sável das formalidades da casa, dona Valéria, num gesto brusco, mostrou que se retirasse do quarto – não estava dis-posta a receber, e não disse mais pala-vras. Espantada com o gesto inusitado, Joaninha obedeceu.

Esmerando-se nas formalidades do ofício, Joaninha apresentou ao distinto casal o pretexto de que a patroa adorme-cera, havia pouco, por efeito de sedativos receitados pelo seu médico para uma enxaqueca repentina, como entendeu que fosse do seu dever.

Dona Valéria amanhecera com a re-solução de ficar o dia todo trancada ali no quarto, consigo mesma, uma crise existencial como nunca jamais experi-mentara por toda a sua vida. Ainda ten-tou ler algum Balzac, sua maior prefe-rência literária, não teve ânimo. Um

sentimento de inutilidade da vida. Um não sei quê de profundamente mortal. De que servia viver se era, e mais nada, para morrer?

E dali não saiu mais, até o último dia de sua vida. O piano, em silêncio mortal; as estantes de livros definitivamente fe-chadas por trás dos vidros agora cegos, dispensados da limpeza do costume. De-pois, um enfado das elegâncias, sem sentido nenhum, como a própria vida. Via-lhes isto, agora, num sentimento amargo.

E desde então, os olhares respeitosos passando pela rua que vinha dar em fren-te à igreja, já não se voltavam mais para a janela senhorial do velho sobrado, nem os ouvidos, indo e vindo, se apuravam mais na audição do piano antigo, símbo-lo da aristocracia do tempo.

Depois, um enfado das elegâncias, sem sentido nenhum, como a própria vida. Via-lhes isto, agora, num sentimento amargo

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entrevista

POLIANA CAMPELLO

‘Toda adolescente tem o sonho de ser a Globeleza’

A alegria do Carnaval está justamente nas fantasias que animam e propiciam os foliões à boa ilusão de ser tudo o que querem. O bonzinho faz pouco esforço e

vira monstros, guerrilheiros; e ainda tem espaço para as prin-cesas, justiceiros e afins. Nessa gama do faz de conta, tudo é conduzido pela realeza do Carnaval. O Rei Momo e a Rainha abrem alas para a felicidade. Conversamos aqui com Poliana Jutic Campello, que realizou o sonho e se tornou, aos 38 anos, pela primeira vez, a rainha de um Carnaval. Casada, a rainha recebeu todo o apoio da família, se preparou, ganhou o título e, garante, “minha filha será a próxima”.

DOMINGO – Rainha, por que você decidiu participar do concurso?

POLIANA CAMPELLO – Toda adolescente tem o sonho de ser a Globeleza (modelo que faz as chamadas da cobertura es-pecial do Carnaval pela Rede Globo de Televisão), no entanto não tive muitas oportunidades na infância e o tempo foi pas-sando e o sonho sendo adiado. Daí, esse ano consultei o meu marido e ele deu total incentivo, por isso resolvi participar.

COMO ele reagiu quando disse que queria participar?AH, ele foi o maior incentivador. Contei para ele e para os

meus filhos e todos ficaram muito entusiasmado. Isso é bom porque é ótimo ter essa força dentro de casa, ajuda a gente.

VOCÊ fez alguma preparação especial para a disputa deste ano?

FIZ sim porque sabia que o páreo seria dos grandes. Eu já fazia academia há muito tempo, mas quando decidi participar, daí intensifiquei a maratona de malhação, principalmente para perder a gordurinha localizada e reforçar a definição. O Carna-val também precisa que a gente esteja da cor do verão, né? Por isso peguei muito bronze na pele pra entrar no clima.

E AÍ, depois de eleita, tá gostando do posto de Rainha do Carnaval de Mossoró?

ESTOU adorando tudo isso porque as pessoas têm muito carinho para gente. Onde eu chego todo mundo abraça, dá força, deseja sucesso. E tem um detalhe, é muita, mas muita foto mesmo, sabe?

E VOCÊS estão participando de toda a programação?ESTAMOS procurando ir a todos os eventos, alguns, devido

a compatibilidade de horários, a gente não tem como ir, mas nos esforçamos para dar atenção a todos os eventos.

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entrevista

DEILSON JOAQUIM P. DA CRUZ

‘Fiz grande esforço para ganhar

mais peso’

Conversamos também aqui com Deilson Joaquim Pe-reira da Cruz, um veterano no cargo de Rei Momo. Com apenas 19 anos, ele retorna ao posto e afirma

que repassará a coroa no próximo ano e, logo depois pre-tende voltar a ocupar o cargo. Estudante universitário de Fisioterapia, ele apostou na fantasia e na coreografia para vencer os concorrentes.

DOMINGO – VOCÊ é muito jovem e essa já é a segunda vez que vence o concurso, como foi que surgiu o interesse em participar?

DEILSON JOAQUIM – EU sou muito envolvido e próxi-mo do pessoal do teatro, daí todos os meus amigos sempre deram muito incentivo e aconselhavam que eu participasse do concurso. Quando eu tinha 16 anos, segui o conselho e acabei vencendo pela primeira vez. Devo isso ao incentivo deles, né? Que sempre confiaram em mim.

VOCÊ fez algum tipo de preparo especial para concor-rer?

OLHA, da primeira vez, como eu sabia que o Rei Momo tem que ser um pouquinho mais gordo, eu fiz um grande esforço para ganhar mais peso do que o que eu tinha. Só para você ter uma ideia, eu pesava pouco mais de 70 quilos e venci o concurso pesando 86 quilos.

MAS você ainda mantém esse peso devido ao concurso?NÃO, não mais. Atualmente, eu retornei para 69 quilos.

O concurso, obviamente, leva em conta esse aspecto, mas também tem outras características que são igualmente im-portantes.

COMO o que, por exemplo?AH, o figurino, a coreografia… Para este ano, eu dei mais

atenção ao figurino levando para disputa algo mais luxuoso, com uma roupa mais volumosa feita à base de renda, um paetê especial, e muitas pedrarias, que dão o toque especial à roupa. Também preparei com muitos detalhes uma coroa mais decorativa.

QUAL a diferença desse ano para a primeira vez que você venceu o concurso de Rei Momo?

SEMPRE tem diferenças porque cada ano é um ano com novos concorrente e a programação também. Mas para este ano eu procurei mudar e dar mais dinamismo à coreografia.

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Dentro da programação do Carnaval, nem tudo é folia. Boa parte dos religiosos mais

fervorosos aproveita o feriadão prolon-gado para se dedicarem à oração e mo-mentos mais espirituais.

Neste Carnaval, a Comunidade Ca-tólica Shalom, por exemplo, traz mais uma novidade para o Renascer, retiro de Carnaval promovido pela instituição, que se iniciou ontem, sábado, 9, com o já tradicional baile de máscaras. Trata-se do sorteio de uma viagem para ir à Jornada Mundial da Juventude inteira-mente grátis.

Para participar do sorteio, o religio-so fazia a inscrição no retiro de Carnaval inteiramente grátis e para ser contem-plado se faz necessário que o sorteado esteja presente na hora do sorteio.

Com entrada gratuita, o Renascer oferece uma programação que reúne conteúdo formativo (cursos temáticos oferecidos na parte da tarde), oracional (manhãs de louvor, pregação e adoração ao Santíssimo Sacramento) e de entre-tenimento (shows de música católica), com programação para hoje, domingo, segunda e terça de Carnaval às 8h.

O Renascer é aberto para todos os públicos: pessoas que já participam da Igreja (nas paróquias, nos demais mo-vimentos e/ou grupos de oração) e aque-las que ainda não.

Com o objetivo de garantir que toda a família possa participar do Renascer, a Comunidade Católica Shalom preparou também o Renascer Kids, um encontro totalmente adaptado para a criançada com muita música, teatro de fantoches,

brincadeiras e toda uma programação lúdica adaptada às necessidades das crianças conforme suas faixas etárias e que acontece paralelamente ao evento.

A abertura foi no ginásio do Colégio Maria Auxiliadora, localizado na Aveni-da Hermes da Fonseca, ao lado da Co-munidade Católica Shalom.

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Religião

Jornal de Fato | DOMINGO, 10 de fevereiro de 2013

# Serviços

EvENto: Renascer 2013QuANDo: De 9 a 12/02oNDE: gin. do Colégio Maria AuxiliadoraSábado, às 19h (baile de máscaras)Domingo, segunda e terça a partir das 8h, durante todo o diaEntrada Franca

Sem folia, momento de fé

O feriadão prolongado é momento de devoção e fé para os religiosos que aproveitam a época para retiro religioso

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7Jornal de Fato | DOMINGO, 10 de fevereiro de 2013

Alimentação

saudávelCarnaval

Para evitar contratempo durante o feriadão prolongado de Carnaval, especialistas dão dicas de alimentos que ajudam a manter a saúde e a energia em dias

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8 Jornal de Fato | DOMINGO, 10 de fevereiro de 2013

Alimentação

É Carnaval e a maratona para manter a alegria nos quatro dias de folia exige atenção e

cuidado especial com a alimentação com intuito de garantir uma diversão saudável e sem espaço para contratem-po com a saúde.

Além daquela dedicação com a fan-tasia e com a bebida, é de extrema im-portância também incluir na listagem os itens cruciais para a alimentação e, nunca esquecer água, muita água.

Aos que vão brincar Carnaval na região praieira, ou mesmo em qualquer outro lugar exposto ao sol, o líquido é importante para manter a hidratação. O líquido também é um item importan-te para os que vão exagerar na bebida alcoólica, pelo menos essa é a reco-mendação dos especialistas.

A nutricionista Kaline Melo explica que, durante o Carnaval, em que sua-mos bastante, esquecemos de beber água e ainda consumimos bebidas al-coólicas. Portanto, não deixe de carre-gar com você uma garrafinha de água, água de coco ou suco natural de fruta para lembrar-se da hidratação e de in-tercalar com a bebida alcoólica. Mas atenção! As águas saborizadas e os re-frigerantes não são boas opções, pois contêm açúcar e uma quantidade alta de sódio.

Já para a alimentação, a dica é re-

forçar as comidas leves e com muitos carboidratos. “Antes de sair para a fes-ta prefira uma alimentação leve e com boas fontes de carboidratos, como: pão, arroz, macarrão, biscoitos (de prefe-rência integrais) combinados a frango ou peixe e a legumes e verduras. Antes do bloco, o carboidrato garante energia de sobra!”, recomenda a nutricionis-ta.

Ainda que se empolguem na folia, é importante criar uma rotina para ali-mentação, de forma a evitar beber de estômago vazio ou, na pior das hipóte-ses, exagerar na diversão e esquecer de comer corriqueiramente.

O recomendado pelos nutricionis-tas é que, durante a folia, cada folião procure se alimentar a cada três horas. “Pode ser um lanchinho com barrinhas de cereais, frutas (até mesmo as desi-dratadas). Sempre tenha em mãos algo leve e que possa ser usado como um pequeno lanche”, recomenda Melo.

E, na lista dos alimentos leves, logo, se entende que é preciso anular, banir da alimentação outros tipos de alimen-tos como, por exemplo, gorduras.

Alimentos fritos, com recheios ou molhos, queijos amarelos, devem ser evitados, além daqueles pratos que têm grande quantidade de gordura, a exem-plo de dobradinha,

feijoada e churrasco. São alimentos mais difíceis de digerir e podem com-prometer o bem-estar do folião e ainda correr o risco de acrescentar uns qui-linhos na balança.

Com essas dicas na ponta do lápis – e o mais importante é segui-las – po-de se considerar pronto para uma gran-de folia.

É o que o grupo de amigos do pro-fessor Carlos Nascimento Linhares es-tá fazendo. Com uma residência no município de Tibau – reduto de muitos mossoroenses neste período – ele con-tratou uma doméstica para organizar a alimentação.

“É uma turma de quase 10 pessoas entre membros da família e amigos. A primeira coisa que fizemos foi organi-zar com Neidinha (a doméstica contra-tada) a lista de alimentação que vamos precisar para estes quatro dias com todo mundo”, diz ele, explicando, e consciente que “dificilmente a gente vai ficar parando para se preocupar com isso porque a folia do povo é gran-de, por isso é mais negócio a gente di-vidir e pagar uma pessoa”, explica.

Outro aspecto importante para garantir uma boa diversão é também reservar um tempinho considerável

para o sono. Dormir bem, tran-quilo e dentro de uma quan-

tidade de horas suficien-

Para manter a hidratação, soro caseiro é uma boa receita.

1 copo de água filtrada ou fervida;1 colher de chá de sal;3 colheres de chá de açúcar.

Soro cASeiro

)) Kaline Melo Nutricionista: "Antes de sair para a festa prefira uma alimentação leve e com boas fontes

de carboidratos"

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Alimentação

INGREDIENtEs1/2 xícara de chá de Amora fresca 1/4 xícara de chá de vinagre 1/2 xícara de chá de Azeite de oliva Sal a gosto 1 colher de sopa de Mel de abelha50 gramas de Copa Prezato cortada em fatias 1/2 maço de Rúcula 1 Caqui chocolate cortado em leques 2 Palmitos cortados em 4

PREPARO01 - Em cada prato, espalhe fatias de copa e acomode harmoniosamente as folhas de rúcula e reserve.02 - Em uma grelha bem quente, doure as fatias de caqui e o palmito até ficar com as marquinhas da grelha, em seguida coloque-os na salada.03 - Regue o molho e sirva em seguida.

SAlAdA

HIDRATAçãONão deixe de carregar com você uma garrafinha de água, água de coco

ou suco natural de fruta para lembrar-se da hidratação e de intercalar com a bebida alcoólica.

ALIMENTAçãO LEVEAntes de sair para a festa prefira uma alimentação leve e com boas fon-

tes de carboidratos, como: pão, arroz, macarrão, biscoitos (de preferência integrais) combinados a frango ou peixe e a legumes e verduras.

NãO BEBA DE ESTôMAGO VAzIONão fique mais de 3 horas sem se alimentar. Faça lanches rápidos.

EVITE ALIMENTOS GORDUROSOSAlimentos fritos, com recheios ou molhos, queijos amarelos, devem ser

evitados, além daqueles pratos que têm grande quantidade de gordura estão banidos.

Acerte na alimentaçãote para cada realidade, é uma boa forma de garantir o armazenamento de energias.

“O sono é um grande reestabiliza-dor. Tudo que o folião brincou e perdeu de energia na folia, é recuperado com o sono. A hidratação, adicionada de uma boa alimentação e um repouso pontual garantirá, sim, um carnaval feliz e saudável”, complementa o mé-dico Emerson Dutra, clínico-geral.

Todas essas dicas são oportunas pa-ra evitar que o folião caia em armadi-lhas durante a brincadeira. Para não cair na armadilha da má alimentação e ter de parar a brincadeira por causa de uma infecção intestinal, uma desidra-tação e até uma ressaca, algumas re-comendações simples podem ajudar. Nesta época, os foliões perdem bastan-te líquido e gastam energia por causa da alta temperatura e da movimenta-ção em bailes e na avenida sambando. Por conta disso, a regra básica é manter o corpo hidratado com sucos de frutas, água de coco ou água, pois além de es-tarmos ingerindo líquidos estarão su-prindo a falta de minerais. Dê prefe-rência aos sucos no lugar dos refrige-rantes.

Para aqueles que gostam de uma cervejinha, o ideal é intercalar um su-co ou uma garrafinha de água entre uma latinha e outra.

! Ainda que se empolguem na folia, é importante criar uma rotina para alimentação, de forma a evitar beber de estômago vazio ou, na pior das hipóteses, exagerar na diversão e esquecer de comer corriqueiramente

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Despedida

Carnaval da Maria

A boneca Maria Espaia Brasa fecha a programação do feriado de Carnaval, na terça-feira, levando multidões pelas ruas do santo Antônio

A folia em Mossoró começou cedo, bem antes do feriadão de Carna-val e a alegria está garantida até

os últimos momentos desta terça-feira. Isso porque uma das mais tradicionais agremiações carnavalesca ganha a rua na

próxima terça-feira, dia 12 de fevereiro, feriado de Carnaval, com expectativa de, novamente, arrastar uma multidão atrás da boneca Maria Espaia Brasa.

A boneca gigante percorre as ruas do bairro Santo Antônio. Criada há 12

anos, a boneca Maria Espaia Brasa sur-giu da iniciativa de outras bonecas an-tecessoras como a Mamãe Dolores e a Maria Manda Brasa, que alegravam as ruas de Mossoró nos antigos carnavais entre 1965 e 1971.

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Despedida

- Zé da Porteira10/02, às 17h

Rua Afonso Pena (Bom Jardim)

- Maria Espaia Brasa12/02, às 17h

Rua Melo Franco (Santo Antônio)

- Sapo da Lagoa12/02, às 15h

R. olavo Bilac, 393 (ilha de Santa Luzia)

- CarnaCocota12/02, às 15h

R. Antônio Rodrigues do Monte, 01 (Redenção)

- Carnabuco13/02, às 19h

Praça Cícero Dias (teatro Dix-huit)

A atriz Tony Silva é uma das funda-doras da boneca e destaca que a histó-ria da agremiação foi crescendo ano após ano. "Em 2010, por exemplo, ti-vemos uma das maiores manifestações carnavalescas que já vi na cidade", re-lembra ela.

A concentração para a saída da bo-neca será na Rua Melo Franco, 1398, no bairro Santo Antônio, a partir das 17h. O evento será animado pelas ban-das Samba Nobre e Só Papo Musical.

A cada ano, o bloco ganha as ruas tematizando, na grande maioria das vezes em homenagem a personalida-des da festa carnavalesca de Mossoró. “Durante o percurso, são reverencia-dos grandes ícones da história do Car-naval mossoroense, como as escolas de sambas, troças e personagens im-portantes dessa história”, detalha a atriz.

No ano passado, por exemplo, do-na Tiluca foi a grande dama da festa. Ela foi a primeira mulher a colocar o maracatu nas ruas da cidade de Mos-soró.

Depois de sair da Rua Melo Franco, o percurso segue até a rua Prudente de Morais, de onde irá dobrar na rua Ju-venal Lamartine, pega a Rua Crokat de Sá e retorna para o ponto inicial.

A boneca é uma das iniciativas par-ticulares que mantém viva a tradição do carnaval de Mossoró, quase todo marcado por atrações espalhadas nos bairros da cidade.

“A prefeitura de Mossoró dá um in-centivo, mas quem mantém viva a al-ma do nosso carnaval é a população. Vamos trabalhar para fortalecer o nos-so carnaval nos bairros com a propos-ta de uma agenda durante todo o ano com cursos e oficinas”, disse a prefei-ta Cláudia Regina em visita às agre-miações na semana que antecedeu o feriadão.

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! A boneca é uma das iniciativas particulares que mantém viva a tradição do carnaval de Mossoró

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12 Jornal de Fato | DOMINGO, 10 de fevereiro de 2013

RAFAEL DEMETRIUS

sua carreira

x

Tema polêmico, mas presente em todas as em-presas, a inveja corrói relacionamentos, destrói amizades e causa percas significativas de produ-

tividade. Em seu significado literal, inveja significa ódio pela prosperidade ou alegria de outra pessoa, além de tam-bém ser definida como o desejo de possuir alguma coisa que o outro tem. Mas há uma ainda mais incisiva, que compara o ciúme, a cobiça e a inveja: Ciúme é querer man-ter o que se tem, cobiça é querer o que não se tem; inveja é não querer que o outro tenha. A inveja é um sentimento delicado, pouco assumido, e que convive cotidianamente no ambiente de trabalho, apesar de poucos confessarem que a sentem. Nas empresas, a cada oportunidade de cres-cimento, promoção ou bom desempenho, a concorrência se acirra, e coloca-se à prova a capacidade de cada um de rejeitar ou abrigar a inveja. Mas e você? Como lida com esse sentimento? Como lida com esse assunto tão delica-do que ninguém assume e faz questão de rejeitá-lo? Saiba na coluna de hoje como evitar a inveja no ambiente de trabalho e melhorar o clima de sua empresa.

Inveja no TrabalhoNo cristianismo, esse sentimento está entre os sete pecados ca-pitais, pois o invejoso seria a pessoa que ignora suas próprias bênçãos cobiçando o que é do próximo. Na história, inclusive, muitas conspirações e mortes foram motivadas pela inveja. José do Egito, por exemplo, foi vendido pelos irmãos por ser o filho preferido de Jacó. Personagens invejosos também estão presen-tes no cinema e nas telenovelas. Ficção ou realidade, o fato é que a inveja está em todos ambientes, inclusive no dia a dia do mun-do corporativo. No mercado de trabalho, o colega invejoso pode contaminar o ambiente, desmotivar as pessoas e dificultar a con-vivência em equipe.

Tipos de InvejososPessoas com esse perfil podem se comportar de diferentes formas. Há invejosos que são mais contidos. São aqueles que invejam a prosperidade alheia, mas não fazem nada que possa atrapalhar terceiros. Contudo, o tipo mais comum e altamente prejudicial para a empresa é o invejoso que faz de tudo para prejudicar o colega invejado. É aquele que faz fofoca, intrigas e cria um clima ruim com a intenção de ‘puxar o tapete’ do outro.

Como evitar a inveja no ambiente

de trabalho

Como agem os invejososNão é tarefa tão simples saber quem são as pessoas invejosas dentro da empresa. Inicialmente elas agem de forma muito sutil. Na frente parecem bons amigos, mas ao dar as costas falam mal dos colegas. Os invejosos não perdem oportunidade para diminuir o trabalho do colega. Eles não elogiam e nem parabenizam o outro por alguma conquista, mas quando elogiam não são sinceros. Além disso, não poupam esforços para alfine-tar o colega. Se ele ainda não chegou, ele, sutilmente, pergun-ta ao chefe onde a pessoa está e por qual razão está fora do local de trabalho querendo passar a impressão de que o colega é atrasado, enquanto ele é pontual e assíduo.

Proteja-se Nenhum ambiente de trabalho está imune aos profissionais que, motivados pela inveja, sabotam seus colegas de trabalho. Para se proteger dessas pessoas, o primeiro passo é procurar não alimentar o sentimento dessas pessoas. Quem dá muita atenção às fofocas e às atitudes do invejoso está de certa forma contribuindo para que o problema cresça. Além disso, é reco-mendado evitar a superexposição. Compartilhar projetos pes-soais e profissionais, falar demais sobre a vida íntima e não guardar segredos são alguns fatores que podem ajudar o inve-joso a criar obstáculos contra a pessoa dentro da empresa.

O papel do líderUma dose de competitividade no ambiente de trabalho é até saudável. Mas, para que ela tenha efeito positivo na empresa, o líder ou o chefe precisa gerenciar os conflitos entre seus colaboradores. Percebendo que há invejosos que estão prejudicando o clima dentro do grupo, ele precisa intervir e buscar uma mudança de postura dentro da equi-pe. Já vi casos em que o chefe faz vista grossa para esse tipo de situação, o que considero errado. O verdadeiro líder é atento a sua equipe e buscar intermediar conflitos, bus-cando o bem-estar de todos.

EviteEvite participar de “rodinhas” de fofocas, caso alguém venha falar de outro colega a você, sutilmente retire-se do local ar-ranjando uma desculpa qualquer, como com muito trabalho e ter de terminar em tempo hábil. Caso alguém peça sua opinião sobre algum colega de trabalho, diga que não se sente em con-dições para avaliar e mude logo de assunto.

Admire Admire colegas isso é normal! Quando admiramos alguém é comum ficarmos felizes com o sucesso desta pessoa, com suas conquistas e realizações. O fato de não ter ainda aqueles resul-tados extraordinários daquela pessoa que admira não quer dizer que nunca terá. Assim começamos a enxergar as qualidades e competências que fizeram do admirado uma pessoa de sucesso e podemos tomá-lo como modelo para realizarmos nossas pró-prias conquistas. Essa é grande a diferença e a chave para curar maus pensamentos e a inveja alheia.

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13Jornal de Fato | DOMINGO, 10 de fevereiro de 2013

PEDRO FERNANDES DE O. NETO *

Ler Dora Ferreira da Silva )(

* Pedro Fernandes de O. Neto aluno do Doutorado em Literatura Comparada (PPGeL/UFRN); autor de “Retratos para a construção do feminino na prosa de José Saramago” (Editora Appris, 2012

artigo

Envie artigos para esta seção pelo e-mail: [email protected]

Acho que o papel do poeta é pa-recido com o daqueles que le-vam a tocha na Olimpíada. Mes-

mo que o mundo esteja dessacralizado, temos que acreditar que a vida é forte, transforma-se e cria novas saídas. Penso na imagem de uma flor brotando nos in-terstícios de uma pedra. Acredito nas diversas manifestações do divino, no ani-ma mundi. Temos que viver este não-ser, esta noite, esta dor como uma passagem. A fidelidade de cada um a si mesmo é o que se pede. Dar o pouco que se tem, ser fiel à sua voz interior, é o que se pede aos poetas na tentativa de suprir essa carên-cia dos deuses.” Esta fala é um recorte de uma entrevista que Dora Ferreira da Silva concedeu ao poeta Donizete Galvão e que fui publicada na edição de maio de 1999, da Revista Cult. Ele é simbólico não porque é dito por Dora, mas porque é dito por uma poeta que teve, dos 87 anos que viveu, mais de 50 deles dedi-cados à poesia.

Autora de mais de uma dezena de li-vros de poesia e ricos ensaios, ela autora de uma voz única na literatura brasileira e, por esta razão, está ao lado de grandes nomes, como o do amigo de correspon-dências Carlos Drummond de Andrade, poeta que, na sua grandeza é matéria úni-ca de comparação na nossa cena literária. Além de poeta e ensaísta, foi tradutora, devendo, nós os leitores brasileiros, o contato direto com nomes com Rilke, T. S. Eliot, D. H. Lawrence, Hölderlin e Jung. A quem, de imediato se interessar pelo trabalho da poeta, deve buscar urgente Poesia reunida, livro editado ainda em 1999, com seus principais trabalhos; na antologia estão Andanças, seu livro de estreia e há muito que carece de uma re-edição, Uma via de ver as coisas, Menina seu mundo, Jardins (esconderijos), Retra-tos da origem, Talhamar, Poemas da es-trangeira e Poemas em fuga.

O trabalho de Dora reitera o papel do poeta no mundo de hoje em que não raro se pergunta “poesia, para quê?”. Aliás, essa pergunta tem rondado as várias en-

trevistas que os aparelhos midiáticos têm conduzido junto a poetas. O poeta Salgado Maranhão, por exemplo, já terá dito certa vez diante dessa comum indagação que, num mundo em que as pessoas só pensam nas coisas materiais e estão presas às ne-cessidades urgentes, duas coisas que não nos completa como indivíduos, a poesia nos empurra para uma dimensão além da sobrevivência básica. Noutra esfera, pen-sando no trabalho poético de Dora, pode-mos melhorar esse entendimento dizendo que, um mundo incapaz do encantamento e em que nada mais surpreende a huma-nidade, a poesia é quase que um ato de fé obrigatório que nos proporciona um en-contro com nós mesmos e nos legitima a não cair na barbárie.

No começo de tudo, quando a palavra e o mundo estavam fundidos, a poesia estava na matéria do gesto, no pulso do corpo em êxtase, no lugar do divino, numa dimensão, por isso, dada a poucos. Todo poeta, é por essa razão primordial, alguém capaz de ler o mundo sob um ângulo mui-to particular e o seu exercício escritural nunca poderá está reduzido ao simples movimento da letra que desdobra uma após outra no espaço do papel. Há no ges-to poético uma indagação sobre o mundo e sobre a existência. O universo redesco-berto e redesenhado pela caligrafia do poeta nunca será uma estrutura opaca, um efeito, uma mancha dispersa presa no papel. A verdadeira poesia tem pulso pró-prio para saltar da superfície lisa da folha e ser matéria pulsante, suspensa, atmos-fera capaz de atuar no desempenho do corpo humano, pela lágrima, pelo riso, pelo gozo, gestos que promovem no ho-mem o encontro com a matéria da qual somos constituídos – a linguagem e a ca-pacidade de organização simbólica do mundo. É nesse instante que ganha, a palavra, seu real lugar no complexo sis-tema a que pertence e se ilumina a ponto de refundar o sujeito e o ser.

O poeta enquanto feitor do poema, instante em que primeiro se prime em suas fronteiras as possibilidades da po-

esia, é somente aquele capaz de conviver no limiar de uma epifania constante que lhe permita está cercado do tempo pri-mordial; epifania que é um fenômeno do espírito e diz uma maneira de estar lo-cado e simultaneamente deslocado. Um pulso de iluminação. Não há, para isso, leis próprias, fórmulas prontas de se en-sinar. Há para isso a necessidade do po-eta ser feito pela vivência da palavra e seu denso universo fulgurativo.

A busca do poeta que é feita pelo dor-so da palavra é a de se reaproximar do estágio genesíaco do universo e os únicos guias nessa empreitada são ele próprio e sua vontade de experimentarem-se pela boca dos seus antepassados, aque-les que fundaram e ultrapassaram a es-fera do tempo comum e se fizeram eles mesmos tempo. Não é que o poeta tenha um mundo alheio ao mundo empírico, mas uma possibilidade que este e é outro mundo. É esse lugar onde está hospeda-da a obra de Dora Ferreira da Silva; no poema, para ela, é o espaço para o cons-tante estágio de epifania entre este nos-so estar no mundo e no lugar genesíaco. Sua poesia parte das dissonâncias exis-tenciais, e só este instante já é de natu-reza poética, para ultrapassá-las e alcan-çar um instante único na extensa rede de vozes dos seus antepassados. Alimen-ta-se de um teor estético e renova o di-álogo esquecido pelos estetas da forma, o que não quer dizer que esse trabalho de elaboração esteja ausente na sua obra; do contrário, talvez até esteja mais que em outros, porque a poesia de Dora se guia pela experimentação e refiguração do simbólico que ora se manifesta no po-ema através da composição linguística, ora através do corpo estrutural do texto. Sente-se, que sua poesia é resultada de muito estudo e talvez por isso consiga cumprir o seu papel no universo da lin-guagem e fora dele: que é o de promover o reencontro do sujeito com outros luga-res e a partir daí seja encorajado pela descoberta do universo primordial reen-contrado por Dora.

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DAVI MOURA

14 Jornal de Fato | DOMINGO, 10 de fevereiro de 2013

adoro comer

Voltamos com a sessão Adoro Beber, desta vez liderada pelo colunista Daniel Praxedes. Confira as dicas de hoje:

Ele chegou. E em grande estilo. O ano, sem dúvida alguma, só começa depois desta época deliciosa, cheia de energia positiva, perfeita para descansar e, claro, tomar todas ao lado das pes-soas que te agradam. Não tem erro, o Carnaval é só diversão. É ele o responsável por você sair da rotina, curtir as festas e aproveitar os quatro dias agitados. Vamos ao que interessa? Bebida! Selecionamos algumas dicas importantes para você que quer aproveitar cada minuto em grande estilo, sem passar vexame por ter abusado da bebida alcoólica e como curar a ressaca no dia seguinte. Afinal, não é qualquer um que aguen-ta o pique de quatro dias de festa.

- Nunca esqueça: alimente-se antes de beber. Com uma ali-mentação saudável, recheada de nutrientes, você nem pre-cisa ter medo de sentir enjoo, dores de cabeça, sintomas e, o principal, situações desagradáveis. - Hidrate-se! Trocar a água pelo álcool é o maior erro praticado por algumas pessoas. É necessário se hidratar com água, sucos etc. Pegue leve! Recupere o que foi perdido. Uma dica é: para cada dose de álcool, uma dose de água.- O terceiro maior erro é: misturar vários tipos de bebidas. Nunca faça isso. Não misture vários tipos de bebidas alcoólicas, principalmente aquelas que têm um alto teor de álcool como vodka e uísque.

E se mesmo assim a amiga ressaca veio, anote as seguintes dicas:- O melhor a fazer? Repousar! Ingerir bastante líquido, de preferência água ou chás de erva cidreira ou doce. Também se deve fazer uma reposição moderada de açúcar com frutas como melão e melancia.- Sucos curam a ressaca, principalmente a banana. O potássio é um dos que mais são eliminados no processo, por isso é de suma importância que as pessoas com ressaca comam alimen-tos ricos nesse nutriente.- Não se engane: café não ajuda a curar a ressaca.

Anotou? Agora é só curtir o carnaval da melhor maneira pos-sível. Ah, e não esqueça: Dirigir alcoolizado é perigoso para quem guia e para quem transita. Bom carnaval!

O Adoro Comer tem o prazer de receber a sua mais nova colunista: a Aylana Paula! Ela ficará responsável pela sessão Cozinha Sustentável. A loira vai explicar Gastronomia de uma forma sustentável, prática e, claro, deliciosa de pro-duzir. É tanto problema ambiental que o homem tem se preocupado em criar soluções para satisfazer as necessidades da nossa geração atual sem que as futuras sejam compro-metidas, já que alguns recursos não são renováveis. Ou seja: aquela velha história de preservar agora pra durar mais pra frente. E mesmo que você não queira ter filhos, não custa nada ser solidário. Junte-se à causa, economize e, consequentemente, ajude a construir um futuro melhor.

Há quem curta um carnaval com drinks mais elaborados. Se você é dessa turma, confira as dicas de hoje. São 3 drinks excelentes e fáceis para bombar neste feriadão. Detalhe: todos do site MeuDrink.com. Com moderação, sempre! Confira:

DRINk DIVORCESuper resfrescante, esse drink é pros dias quentes de verão que estão por vir. O suco de abacaxi super tropical, mistura-do com a menta, forma um drink perfeito pra sentar em frente a uma piscina e aproveitar o solzão.

- INGREDIENTES1 copo (100 ml) suco de abacaxi / 1 copo (100 ml) de menta / 1 lata de leite condensado / 1 copo (100 ml) de cachaça

- COMO FAzERBata tudo no liquidificador, e se preferir acrescente gelo picadoPra quem não gosta de cachaça, sugiro a vodka, mas que tal experimentar a original antes?

MIlk PUNCHMais um drink com whisky pra quebrar todos os preconceitos que envolvem essa tão valorizada e adorada bebida. Milk Punch é uma mistura exótica, porém, deliciosa que vai te surpreender. Só tenha um cuidado, é viciante!

- INGREDIENTES2 doses de Whisky / 1 dose de Açúcar / 1 xícara de leite / 2 pitadas de Noz Moscada

- COMO FAzERBata tudo em uma coqueteleira com gelo. Sirva em um copo alto. Salpique com noz moscada, mas não mais que duas pitadas. Use um bourbon, mas se não tiver, qualquer whisky vai ficar bom. Coloque me-nos leite e inclua um pouco de leite condensado.

Adoro Beber CARNAVAL

Cozinha sustentável

Dicas de drinks

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Aproveite e acesse o http://blogadorocomer.blogspot.com para conferir esta e outras delícias!

Já em clima de Carnaval, começamos a comemorar na se-mana passada. As portas do Requinte Buffet foram abertas para convidados, que, além de estarem todos a caráter, relembrando os antigos bailes carnavalescos, foram anima-dos por uma bandinha que tocava marchinhas de Carnaval e pela banda Harmony Baile, com a voz marcante de Dayanne Nunes. Dentre os itens disponíveis no cardápio, escolhemos o frango aos 4 queijos com torradinha. As outras opções variavam entre os famosos salgadinhos e um filé com fritas, super popular nos quatro cantos de Mossoró. D. Socorro gentilmente nos mandou uma tábua de frios e um patêz-inho show, só pra fechar a noite bem. Maravilha!

Baile de Máscaras de Marilene Paiva

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15Jornal de Fato | DOMINGO, 10 de fevereiro de 2013

adoro comer adoro comer

Sugestão do iG Comida

Bolinho de feijoada: o queridinho das novelas

INGREDIENTES MODO DE PREPARO

• Em uma panela de pressão, coloque 2 litros de água, o feijão, as carnes e as folhas de louro. Cozinhe por aproximadamente uma hora (marque o tempo após o inicio da pressão). Em um liquidificador, bata o feijão cozido com o caldo de carnes. Em uma panela grande, aqueça o azeite, doure o alho e refogue o feijão batido. Verifique o sal. Acrescente aos poucos a farinha de mandioca sem parar de mexer até engrossar e soltar da panela. Retire do forno e deixe esfriar. Adicione o polvilho e misture até ficar uma massa homogênea. Reserve. Em uma frigideira o bacon com o alho, junte a couve e refogue por 2 minutos. Abra pequenas porções de massa na mão. Coloque uma colher de chá de couve refogada, faça bolinhos e achate. Passe na farinha para empanar e frite em óleo quente. Em uma travessa, coloque os bolinhos acompanhados de gomos de laranja, torresmo e uma batidinha de limão.

• 2 litros de água• ½ kg de feijão preto• 100 g de carne-seca dessalgada cortada em cubinhos• 100 g de lombo defumado cortado em cubinhos• 100 g de costelinha defumada• 1 linguiça calabresa em cubos• 1 paio cortado em cubos• 3 folhas de louro• 2 colheres de sopa de azeite• 3 dentes de alho• 200 g de farinha de mandioca fina• 1 colher de sopa de polvilho azedo• 2 maços de couve cortada fininha• 250 g de bacon em cubinhos para refogar a couve• 2 dentes de alho para refogar a couve

• Azeite quanto baste• Farinha de rosca para empanar• Óleo para fritar quanto baste• Gomos de laranja, torresmo e batida de limão para acompanhar

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