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revista de nutrição ano I nº 02 agosto/14 As vantagens e os riscos Transgênicos Pág. 8 Pág. 6 Dietas a base de proteínas Pág. 4 Alimentação vegetariana, orgânica e natural

Revista de Nutrição - 2ª edição, Agosto, 2014 - Universidade Cruzeiro do Sul

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Chegamos ao nosso segundo número, e esperamos colaborar uma vez mais com a disseminação do conhecimento acerca da alimentação e nutrição.

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revista de

nutrição ano Inº 02agosto/14

As vantagens e os riscos

Transgênicos

Pág. 8

Pág. 6

Dietas a basede proteínas

Pág. 4

Alimentaçãovegetariana,orgânica e natural

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C hegamos ao nosso segundo número, e espera-mos colaborar uma vez mais com a dissemina-ção do conhecimento acerca da alimentação e nutrição.

Muitas pessoas buscam praticar um estilo de vida sau-dável, e invariavelmente começam mudando a alimen-tação, e nesse momento ocorrem dúvidas, entre optar por uma alimentação vegetariana, natural ou orgânica, leia a matéria a respeito, para conhecer melhor cada uma delas. Outro destaque são os muitos restaurantes que inovam apresentando no seu cardápio preparações á base de carnes exóticas. Se você gosta de novas experiências, que tal conhecer a avestruz, o javali e entender a dife-rença existente entre o salmão selvagem e o de cativeiro. Ainda, existem ingredientes que assumem o caráter de nobreza, pelo seu valor nutricional ou mesmo pela sua sofi sticação, conheça as características das azeitonas, dos azeites e da fl or de sal, muito utilizados na culinária mediterrânea. A busca pelo corpo perfeito sempre é acompanhada por uma dieta que promete bons resultados e é claro em cur-to espaço de tempo. Desta forma as dietas, cuja orien-tação principal está voltada ao consumo de proteínas, como a dieta do Dr. Atkins e a dieta Dukan são atual-mente as mais praticadas, entenda porque.O futuro já chegou principalmente em relação ao cul-tivo dos alimentos, pois os transgênicos estão inseridos na rotina alimentar do mundo, embora ainda não se co-nheçam todos os efeitos que os mesmos possam causar a saúde humana. Portanto avalie e tire as suas próprias conclusões, lendo a matéria que preparamos para você.

Editorial

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agosto/14 - nº 2 - revista de nutrição - 3

• Você sabe a diferença entre

azeitona verde e preta? Elas

dão em pé diferentes? A principal diferença entre

as azeitonas verdes e pretas é simplesmente o ponto de co-lheita. As azeitonas verdes são retiradas do pé antes de estar maduras, enquanto as azeito-nas pretas amadurecem na ár-vore antes de serem colhidas.

A diferença em relação à cor ocorre devido ao fator ama-durecimento, isto é, época em que são colhidas.

As azeitonas verdes depois de colhidas são colocadas em uma solução de detergente, e depois fermentam em salmou-ra por 6 a 12 meses. Ou seja, elas levam cerca de um ano para chegar em nossas mesas. Quanto maior é o tempo que as azeitonas fermentam, menos amargas e mais saborosas elas fi cam. Após, podem ser retira-dos os caroços para a comer-cialização. As azeitonas pretas também passam pela solução com detergente para diminuir o amargor e depois fi cam na salmoura, por menos tempo.

As azeitonas pretas têm cerca de 10 a 30% a mais de óleo do que as verdes, e as verdes cerca do dobro de sódio (por fi carem mais tempo na salmoura).

O azeite de oliva é um tipo de óleo produzido única e exclusivamente a partir de azeitonas, fruto de uma árvo-re chamada oliveira. O nome

Curiosidades“azeite de oliva” não pode ser utilizado nas misturas de azei-te com outros óleos (esses são chamados de óleos compos-tos). O Azeite de Oliva é classifi -cado com base nas suas carac-terísticas organolépticas (sabor e aroma), analíticas (acidez e outros dados químicos) e pelo processo extrativo e dividido, basicamente, em 3 tipos: azei-te extra virgem, que é obtido através da extração por proces-so de prensagem mecânica das azeitonas, apresenta menos de 1% de acidez. O azeite virgem, com sabor e aroma marcan-tes com acidez abaixo de 2%. E o azeite puro, composto por azeite refi nado e azeite virgem, apresentando menos de 1,5% de acidez.

O consumo do azeite de oliva está diretamente relacio-nado à sua composição que é rica em ácidos graxos monoin-saturados, como o ácido oléico, e baixo em saturados o que fa-vorece o controle do coleste-rol, pois pode ajudar a reduzir o colesterol “ruim” (LDL) no sangue, mantendo o nível de colesterol “bom” (HDL).

• Você sabe o que é fl or de

sal? Como é usada?

Flor de sal é o nome dado aos primeiros cristais de sal que se formam e permanecem na superfície das salinas, sendo re-colhida em largos tanques rasos de argila. Essa operação manu-

al retira apenas uma fi níssima película de cristais de sal que se forma na superfície da água das salinas e nunca toca o fundo.

A fl or de sal é fonte natural de ferro, zinco, magnésio, iodo, fl úor, sódio, cálcio, potássio e cobre, pois não sofre nenhum processamento ou refi nação posterior à sua recolha do mar. É por isso que a fl or de sal tem vantagens sobre o sal refi nado. Porém, vale lembrar que não deixa de ser sal, e por isso não deve ultrapassar de 1 colher de chá por dia, que são cerca de 4 a 6 gramas.

A fl or de sal é utilizada como tempero nos alimentos, mas não deve ser levada ao fogo, pois perde sua textura crocante e por isso a sua utilização é bem diferente do sal marinho. É ex-celente para temperar saladas, e como é mais concentrada, pode utilizar uma quantidade menor.

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São diversas as razões que levam os indivíduos a adotarem uma dieta vegetariana, os princi-

pais motivos são relacionados à saúde, à ética, aos direitos dos animais (para muitas pessoas, o vegetarianismo é uma declaração contra violên-cia e a crueldade), ao meio am-biente, à fome, à economia e à religião. A maioria dos adeptos a essa dieta, buscam escolhas em um estilo de vida saudável.

Os vegetarianos têm um consumo elevado de vegetais, frutas, cereais, legumes e no-zes, além de sua dieta conter menor quantidade de gordura de origem animal e, relativa-mente, maior quantidade de gordura de origem vegetal, carboidratos e fi bras. Basica-mente, o vegetariano é aquele que não ingere nenhum tipo de carne. Dependendo da in-clusão dos derivados animais à dieta, o vegetariano recebe

uma terminologia diferente. Assim, o vegano, ou vegeta-riano estrito ou puro, não con-some produtos provenientes do reino animal. Há os lacto-vegetarianos que consomem leite e laticínios, assim como os ovolactovegetarianos, que in-cluem os ovos na sua alimenta-ção. Todos esses indivíduos de forma geral são vegetarianos.

A alimentação dos ovolacto-vegetarianos é baseada em ce-reais, leguminosas, hortaliças, frutas, amêndoas e castanhas, laticínios e ovos e exclui carne, peixe e aves.

O padrão alimentar do vege-tariano estrito é semelhante ao padrão do ovolactovegetaria-no, exceto pela exclusão adicio-nal de ovos, laticínios e outros produtos de origem animal.

Outro motivo para uma par-te da população adotar esse estilo, é que a ingestão de car-ne tem sido relacionada ao au-mento do risco de doenças crô-

nicas não transmissíveis, como doenças do coração e alguns cânceres.

Com o uso indiscriminado de agrotóxicos na produção de alimentos, há também uma preocupação relativa ao consu-mo dos alimentos. Muitos estu-dos comprovam que os agrotó-xicos contaminam os alimentos e o meio ambiente, causando danos à saúde. Os produtos orgânicos são aqueles pro-duzidos a partir de matérias primas que foram cultivadas sem a ação de agrotóxicos e respeitando o meio ambien-te. Por esse motivo, a procura por alimentos orgânicos têm aumentado progressivamente, já que são alimentos livres de adubos, fertilizantes químicos, antibióticos, hormônios e ou-tros meios. Estudos também comprovam que as razões para o baixo consumo de produtos orgânicos está, em primeiro lugar pela questão dos preços, que ainda não são acessíveis a grande parte da população, em segundo a oferta insufi -ciente e em terceiro a dúvida em relação à procedência do produto. Nos supermercados, geralmente estão misturados com produtos hidropônicos, convencionais higienizados e minimamente processados, e os orgânicos acabam por re-ceber tratamento semelhan-

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Alimentação vegetari

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te ao convencional, causando confusão e desconfi ança por parte dos consumidores. Os produtos orgânicos trazem na embalagem o selo “orgânico” do Ministério da Agricultura. É a garantia ao consumidor de que o produto é fi scalizado por empresas certifi cadoras, que controlam a produção para ga-rantir que o produto seja real-mente orgânico.

Um exemplo do uso indis-criminado dos agrotóxicos e adubos, é que atualmente, há certas frutas que permanecem o ano inteiro nas prateleiras, ou seja são comercializadas, conti-nuamente não havendo vincu-lação com a sua safra.

Já a alimentação natural é isenta de ingredientes quími-cos como corantes, conser-vantes, aromas e sabores arti-fi ciais, como não apresentam nenhum tipo de química são saudáveis e mais saborosos. É o alimento “in natura”, ou seja, às vezes pode ser comum en-contrá-los com uma aparência de raiz com a terra, o que é um bom sinal, pois representa que a verdura ou o legume não pas-sou por processos químicos.

Há também a diferença en-tre os produtos industrializados e minimamente processados. Os minimamente processados apresentam-se no seu estado fresco, enquanto os industriali-

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zados passaram por processos como cocção, congelamento ou a inclusão de aditivos quí-micos (com a fi nalidade de au-mentar a validade do produto, retardando as reações bioquí-micas). Uma desvantagem é que os produtos minimamente processados possuem um tem-po de prateleira menor.

As vantagens dos minima-mente processados são: reduzir as perdas pós-colheita, facilitar o transporte, praticidade, racio-nalização de tempo de prepa-ro, variedade de produtos em qualquer estação, disponibili-dade e comercialização pelos supermercados, minimização de desperdício e segurança nos alimentos. Vale lembrar que os alimentos minimamen-te processados, também são conhecidos como produtos de feira limpa.

Os alimentos frescos, mini-mamente processados e em-balados sob atmosfera modifi -cada atraem os consumidores que procuram produtos fres-cos e saudáveis, e que ao mes-mo tempo, são fáceis de trans-portar e principalmente de preparar. Estes produtos pos-suem utilização imediata, pois o consumidor abre a embala-gem e tempera ou ainda aplica uma rápida cocção e consome em seguida. A atmosfera no interior das embalagens con-

siste numa mistura de gases que está otimizada para cada alimento, de modo a preser-var as suas qualidades durante mais tempo. A manutenção da temperatura de refrigeração durante o processamento, o armazenamento, a distribuição e a comercialização é essencial por causa da natureza perecí-vel dos produtos frescos mini-mamente processados.

iana, orgânica e natural

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Os alimentos transgê-nicos são genetica-mente modifi cados com o objetivo de

melhorar a qualidade e au-mentar a produção e a resis-tência às pragas. São alimentos modifi cados geneticamente com a alteração do código ge-nético, isto é, é inserido nos or-ganismos genes proveniente de outro. Esse procedimento pode ser feito até mesmo en-tre organismos de espécies di-ferentes (inserção de um gene de um vírus em uma planta, por exemplo).

A planta resultante dessa inserção passa a ser denomi-nada como “geneticamente modifi cada”. Esses estudos começaram na década de 70, com a engenharia genética, com a manipulação do códi-go genético, que permite a indução de uma célula realizar uma função para a qual ela não “estava pro-gramada”.

Os transgênicos repre-sentam certos riscos, pois são resistentes a agrotóxi-cos e por possuírem pro-priedades inseticidas, o uso contínuo de sementes transgê-nicas pode levar a resistência de ervas daninhas e insetos,

o que consequentemente, leva o agricultor a aumentar a dose de agrotóxicos. O Brasil se tor-nou o maior consumidor mun-dial de agrotóxicos depois que começou a primeira lavoura transgênica de soja.

Além dessa questão dos agrotóxicos, o uso de transgê-nicos representa um risco de perda da biodiversidade, tanto pelo aumento de agroquími-cos, que agem sobre a vida no solo e ao redor das lavouras, quanto pela contaminação de sementes naturais por transgê-nicas.

Ainda não há evidências na comunidade científi ca sobre a segurança ou malefí-cios dos transgêni-c o s

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Transgênicos

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para a saúde humana e o meio ambiente a longo prazo.

Para os consumidores te-rem o direito de escolha de consumo, em 2003, foi publi-cado o decreto de rotulagem (4680/2003), que obrigou as empresas da área de alimenta-ção e produtores, a identifi ca-rem com um “T” na cor preta, sobre um triângulo amarelo, o alimento com mais de 1% de matéria prima transgênica.

Entre os riscos já existentes para a saúde, encontram-se: alergias, pois quando um gene é inserido no gene de outro ser, novos compostos podem ser formados nesse organis-mo, como proteínas e aminoácidos. Por exemplo, no

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Instituto de Nutrição de York, Inglaterra, em 1999, uma pes-quisa constatou o aumento de 50% na alergia a produtos à base de soja, afi rmando que o resultado poderia ser atribu-ído ao consumo de soja gene-ticamente modifi cada. Outra preocupação é que se o gene de uma espécie que provoca alergia em algumas pessoas for usado pra criar um produto transgênico, esse novo produ-to também pode causar aler-gias, pois há uma transferência de características daquela es-pécie.

Pode-se citar também o au-

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mento de resistência aos anti-bióticos como risco, pois para ter a certifi cação que a modi-fi cação genética “deu certo”, os cientistas inserem genes de bactérias resistentes a anti-bióticos, isso pode reduzir ou anular a efi cácia dos remédios à base de antibióticos, o que é uma ameaça à saúde pública.

Como fatores positivos, há o aumento da produção, a maior resistência às pragas (vírus, fungos, bactérias e insetos), resistência aos agrotóxicos, au-mento do conteúdo nutricio-nal, maior durabilidade e tem-po de estocagem.

Na questão da segurança, muitas plantas são cultivadas

e analisadas

pela Embrapa (Empresa Brasi-leira de Pesquisa Agropecuá-ria), porém a comercialização dessas especialidades ainda não está autorizada. Muitos transgênicos ainda não são au-torizados para serem comer-cializados em decorrência da polêmica gerada pelo impac-to ambiental e reações alérgi-cas já observadas em algumas pessoas.

A empresa responsável pela autorização do plantio e co-mercialização é a Comissão Técnica Nacional de Biossegu-rança (CTNBio).

Os principais alimentos que são modifi cados geneticamen-te aqui no Brasil são: a soja, milho e o algodão. E os princi-pais Estados que adotam essa tecnologia são: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São

Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato

Grosso, Goiás, Piauí, Mara-

nhão e Tocan-tins.

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Ainda na busca do corpo perfeito, para muitos se encaixarem no padrão de

beleza, no momento as dietas a base de proteínas estão fazendo sucesso.

Muitos já devem ter ouvi-do falar na dieta do Dr. Atkins, conhecida por levar o nome do seu idealizador, um médico cardiologista. Esta dieta consis-te no baixo consumo de carboi-dratos, que envolve a restrição de um ou mais tipos de grupos de alimentos para atingir a per-da de peso. A meta dessa die-ta é mudar a forma com que o metabolismo funciona, pois ao limitar o consumo de car-boidratos, o organismo muda da queima de glicose para a queima de gordura corporal. Esse processo é chamado de cetose (processo metabólico que utiliza uma fonte de ener-

gia alternativa para queimar gordura rapidamente), e é pro-vocado pelos baixos níveis de glicose no sangue. Essa dieta é dividida em 4 fases, a primei-ra é chamada de “indução”, ou seja, é permitida a ingestão de apenas 20 g de carboidratos por dia, o que força o corpo a entrar em cetose. Das 20 gra-mas de carboidratos permiti-dos, cerca de 12 a 15 gramas devem vir de fontes vegetais sem amido, ao invés de grãos. Durante a fase de indução, os seguidores da dieta irão ingerir muita proteína e gordura. Essa fase dura cerca de 2 semanas. Nessa fase há a necessidade de ingerir 8 copos de água por dia, o que vai ajudar a manter a hi-dratação do corpo e ao mesmo tempo controlar sinais de fome desnecessários.

A 2ª fase é a “perda de peso

continuada”, onde o indiví-duo começa a reintroduzir uma quantidade de carboi-drato até descobrir a quan-tia que pode consumir sem parar de perder peso. Essa reintrodução será de castanhas, sementes, frutas vermelhas, frutas com baixa quantidade de carboidratos, outros produtos de uso diário e alguns sucos de vege-tais e legumes, queijo cottage, a ricota, frutas como morango, suco de tomate e suco de limão. Para os desconfortos, é recomendada a inges-tão de sal e a de água é mantida igual da primei-ra fase.

A 3ª fase é igual a an-terior, com o objetivo de manter a perda de peso continuada.

A 4ª fase visa à manu-tenção, com o aumen-to de exercícios físicos e continuando com uma ingestão controlada de ca-lorias. Os principais contras sobre a dieta Atkins são: fa-diga, mau hálito, constipação, a contagem de carboidratos (que geralmente é vista de for-ma tediosa pelos indivíduos) e fi car atento sempre aos ró-tulos de alimentos.

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Dietas a base de proteínas – dieta

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Já outra dieta que virou um sucesso na Europa e agora no Brasil, é a dieta Dukan, que promete o rápido emagreci-

mento sem o efeito “iô-iô”, e ainda promete a ma-nutenção do peso por toda a vida. A dieta se-gue a mesma linha da Dieta Atkins, em que há uma drástica redu-ção do consumo de carboidratos e a prio-rização de proteínas e gorduras. Também é

dividida em 4 fases, onde a primeira é chamada de “fase de ataque” e tem duração de 2 a 7 dias, em que só é permitido a ingestão de alimentos proteicos, como carnes magras, fígado, rins, aves, peito de peru ou frango, ovos, iogurtes, queijos ou leite desna-tados.

A 2ª fase é conhe-cida como “transi-ção”, alguns legumes e verduras são gradu-almente adicionados,

essa fase é mantida até atingir o peso de-

sejado, e o consumo de água deve ser de no mí-

nimo, 1,5 L por dia.A fase seguinte

é a de “consolida-ção”, que tem como

objetivo ingerir os alimentos e evitar o ganho de peso no-vamente, o que é comum de acontecer após uma perda de peso muito rápida. Essa fase é calculada para durar 10 dias para cada quilo de peso perdi-do nas outras fases. Introduz-se uma porção de pão integral, uma fruta e queijo.

E para fi nalizar, a fase de “es-tabilização permanente”, que é recomendada para a vida toda, incentivando a prática de ativi-dade física e o consumo de 3 colheres de aveia por dia.

Citando as vantagens dessa dieta, as proteínas são de di-gestão lenta, o que pode pro-longar a sensação de sacieda-de e a redução de peso ocorre (como em qualquer dieta restri-tiva), mas não necessariamente de gordura, pois ocorre perda de massa corporal também.

Já como desvantagens é possível citar os quadros de fraqueza, tonturas e desmaios, devido à exclusão dos car-boidratos. Além disso, com o consumo reduzido de carboi-dratos, o corpo tende a con-verter gordura como forma de energia, acarretando na libe-ração de corpos cetônicos. É importante lembrar também que com o grande consumo de alimentos de origem animal, como carnes e produtos lác-teos, a quantidade de gordura

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saturada e colesterol é muito elevada, o que contribui para aumentar os níveis do coles-terol LDL (“colesterol ruim”) e a longo prazo, favorecer para quadros de aterosclerose e possíveis complicações cardio-vasculares. Essa grande quan-tidade de proteína é eliminada pelos rins, o que pode conse-quentemente levar a uma so-brecarga renal, e ao permane-cer por longos períodos, corre o risco do desenvolvimento de insufi ciência renal.

A questão é, as rotinas ali-mentares das duas dietas cita-das acima são extremistas, ou seja, os seguidores não apren-dem a se alimentar adequada-mente. Como toda e qualquer dieta restritiva de carboidrato, pode haver mudança no hu-mor e interfere radicalmente na rotina do indivíduo, além de serem praticadas sem o acom-panhamento e orientação de profi ssionais especializados.

Com o acompanhamento de um profi ssional nutricio-nista é possível aprender a consumir todos os tipos de ali-mentos, sem contar que é uma forma mais fácil de controlar a sua alimentação, respeitando e adaptando a sua rotina, sem mudanças radicais ou proibi-ções, o que garantirá um ema-grecimento de forma saudável e duradoura.

a Dukan e dieta Atkins

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Atualmente, nos gran-des centros consu-midores, observa-se a formação de um

mercado de carnes exóticas. A carne de avestruz é con-

siderada magra e saudável. Ela pode ser comparada ao fi lé mignon em maciez, sabor e aparência, porém é bem me-nos calórica (cerca de 1/3 a menos que a carne de boi) e contém baixo nível de coles-terol e de gorduras, é rica em ácidos graxos poliinsaturados, rica em ferro e de fácil diges-tão. Ela pode ser consumida de diversas formas, cozida, as-sada, grelhada, como bife, car-

Carnes exóticas

EspécieCalorias

(Kcal)

Gordura

(%)

Colestero

(mg)

Proteínas

(%)

Ferro

(mg)

Avestruz 101 1,8 36 19,0 3,2

Frango 190 7,4 89 28,9 1,2

Porco 212 9,7 86 29,3 1,1

Peru 135 3,0 59 25,0 2,8

Vitela 196 6,6 118 31,9 1,2

Boi 211 9,3 86 29,9 3,0

Comparação entre a carne de avestruz e as demais carnes

em uma porção de 100g.

paccio e estrogonofe. É uma ótima ideia para quem deseja manter a qualidade de vida. O consumo dessa ave é originá-rio da África. A Sociedade Bra-sileira de Cardiologia também reconhece a carne como um

alimento funcional, pois foi comprovada a sua contribui-ção na diminuição do coleste-rol, porém ainda não há uma recomendação padrão sobre a quantidade ideal a ser consu-mida.

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Salmão criado na natureza Salmão criado em cativeiro

Come crustáceos coloridos, por isso a cor rosa suave

Come ração e corantes sintéticos que dão à carne uma forte cor alaranjada

Possui grandes quantidades de Ácidos Graxos e Ômega 3

Possui menor quantidade de gorduras boas e grande quantidade de gorduras saturadas

Sua textura é macia e aveludada como todo peixe gordo, desman-cha na boca

A textura normalmente é macia, porém precisa ser mastigado

Proveniente do Alasca Proveniente de fazendas no Chile, EUA, Canadá e norte da Europa

Outro bom exemplo de carne exótica é a carne de Javali. Se for também compara-da à carne bovina, apresenta cerca de 85% menos calo-rias, 31% mais pro-teínas, 15% mais minerais e 5 vezes menos gorduras. O índice de colesterol é bem próximo à zero. O javali é um animal muito anti-go, sendo encon-trados desenhos até mesmo pelos homens das caver-nas. Sua origem é do norte da África e sudoeste da Ásia.

Na América é considerado exótico por não estar catalo-gado na fauna nativa.

Ainda falando de carne, o salmão é um peixe que está cada vez mais presente na mesa dos brasileiros. É uma boa fonte de proteína, além

de ser um peixe rico em ômega 3, que melhora e previne doenças cardiovasculares, Al-zheimer e depres-são. Porém é im-portante enfatizar que as proprieda-des do salmão sel-vagem (pescado de maneira natural) são diferentes do salmão criado em cativeiro, o qual também é co-mercializado no Brasil.

Em relação ao ômega 3, os estudos trazem resulta-dos diferentes, alguns dizem que o salmão de cativeiro contém mais ômega 3 que o selvagem, enquanto outros indicam que contém menos. Tudo depende da ração que é utilizada nos criadouros.

Esses criadores lotam tan-ques com peixes, muitas ve-zes em condições de higiene duvidosas, e os alimentam com farinha e corantes para se aproximar a cor rosada natural do salmão. Ao mesmo tempo

utilizam--se de altas doses de antibióticos e gordu-ras para crescerem mais rápi-do, gerando mais lucro.

Para desfrutar dos bene-fícios do salmão verdadeiro, é essencial certifi car-se em primeiro lugar da procedên-cia. Não há uma exigência da Anvisa em relação aos rótulos para que os produtores identi-fi quem se o peixe foi criado em cativeiro ou ao natural, mas a maioria traz o país de origem. Os melhores vêm do Alasca e da Rússia. Já os que vêm do Chile, metade são criados em cativeiros, portanto, cuidado ao consumi-los.

Page 12: Revista de Nutrição - 2ª edição, Agosto, 2014 - Universidade Cruzeiro do Sul

Revista de Nutrição é uma publicação destinada a toda comunidade acadêmica da Universidade Cruzeiro do Sul. Projeto Gráfi co: Gerência de Marketing & Comunicação da Cruzeiro do Sul Educacional. Edição e Redação: Prof.ª Maria Lúcia Perrela de Carvalho. Redação: Letícia Neves Bedin. Diagramação: Cido Pereira. As reproduções podem ser feitas, desde que citada a fonte. As matérias assinadas não refl etem necessariamente a opinião deste jornal.

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