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Revista DESKTOP 107
Citation preview
Mercado do NordesteHeidelberg também cresce na região
Dicas & TruquesComo fazer efeito esfumaçado
PapirusEmpresa mostra sua nova “cara” ao mercado e planos para o futuro
Photoshop ProUma casa de livros... muito trabalho e criatividade!
deCASA LIVROSCOMO CONSTRUIR UMA?
A revista oficial do site photopro.com.br | Edição 22Photoshop ExpertDetalhes no acabamento de imagens recortadas que farão toda a diferença!
Por Dentro da Foto2ª parte do artigo de Cacalo. Saiba como foi fi nalizado, em estúdio, o anúncio do Clio
Studio ProNova seção de AC Espilotro mostrando o lado mais criativo do PhotoshopJORNAIS
2 REVISTA DESKTOP DEzEmbROjAnEIRO2009
Editorial
Ismael Guarnelli
Editor da Revista Desktop
2008 fecha as cortinas
A época do ano praticamente não me deixa alternativas a não ser falar sobre as
cortinas que caem sobre 2008, e aquelas que se abrem para 2009 que já bate em
nossas portas. Afinal, estamos na edição de dezembro/janeiro!
2008 foi um ano especial para a Revista Desktop e Photoshop Pro. Claro, cada
ano tem suas peculiaridades, mas este ano nos trouxe muitas felicidades. Acom-
panhando o crescimento do país e de nosso mercado, a Revista Desktop também
cresceu; tanto em número de páginas, como de colaboradores.
Começamos nossa edição de 2008 com cerca de 90 páginas e é com alegria que
encerramos o mesmo ano com 120 páginas - fato este que vem se repetindo desde
a edição pré-Drupa. Quanto a nossos colaboradores, parte muito importante do
nosso sucesso e reconhecimento junto ao mercado, foi com grande prazer que
abrimos espaço para novos nomes, como Vinícius Amaral, Ricardo Minoru, André
Lopes e Roel Uildriks. Isso, além de colaboradores esporádicos que, em alguns
meses, colocam suas opiniões em nossa revista, como Osmar Barbosa, da Metrics,
Dieter Brandt, entre outros. Também estivemos na Drupa levando seis profissionais
para verem de perto e relatarem a vocês, leitores, tudo o que aconteceu e foi mos-
trado de novo por lá.
E é com essa mesma alegria, calcada num ano repleto de novidades e realizações,
é que deixo a todos os leitores e colaboradores da Revista Desktop meu Feliz Ano
Novo, e os votos de um 2009 cheio de alegria, saúde e paz.
Quanto à nossa última edição do ano, tenho o prazer de anunciar uma novidade:
a partir de agora, a Desktop passará também a disponibilizar matérias na íntegra
e online como complemento à sua edição impressa. É um presente que nossa re-
vista dá aos nossos leitores e parceiros que buscam, em nossas páginas, a melhor
informação do mundo gráfico.
Basta acompanhar nosso índice e conferir a indicação das matérias que, a partir
de agora, complementam na Web nossa edição impressa.
Boa leitura!
Ismael Guarnelli
Editor da Revista Desktop
eles perguntampara nossos
Quando
colaboradores
profissionaisde ArtesGráficasestão com dúvidas
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A REVISTA COM JEITO DE CONSULTORIA
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do mercado gráfico brasileiro.
Entre os seus colaboradores
estão importantes profissionais que se destacam pelo
conhecimento e atuação em
grandes empresas gráficas do
Brasil e América Latina. Assine
hoje mesmo a Revista Desktop
e compartilhe o conhecimento
de nossos colaboradores,
enriquecendo o seu material
de pesquisa.
Índice
Desktop Publishing Editorial Ltda.�Rua Madre Maria Basília, 237 - 13300-003 - Itu - SP� Tel.: 11 4022-8535/8534 - Fax: 11 4023-0714E-mail [email protected] - www.dtp.com.br
EDITOR CHEFEIsmael Guarnelli - [email protected]
EDITOR TÉCNICOAlexandre Keese - [email protected]
CONSELHO EDITORIALAnderson Goes, Bruno Schrappe, Carlos P�inheiro Júnior, Carlos Samila, Claudio Gaeta, Eduardo P�ereira, Fernando Maia, Ismar Miranda, Jorge Gasula Mir, Luiz Seman, Márcio Ribeiro, Nazareth Darakdjian, Osvaldo Cristo, P�aulo Amaral, Salvador Sindona, Rafael Sanchez, Wilson Vieira.
JORNALISTA RESPONSÁVELP�aulo Stucchi - MTB 029182 - [email protected]
PROJETO GRÁFICOZeh.Design
DIAGRAMAÇÃO e ARTEP�atrícia Guarnelli - [email protected]
TRATAMENTO de IMAGEMFelipe Keese - [email protected]
ILUSTRADORGetulino P�acheco - [email protected]
WEbGuilherme Keese - [email protected] Navarro - [email protected]
COLAbORADORESAndré Lopes, Bruno Cialone, Demósthenes Galvão, Fernando Mayer, Flávio de Andrade Costa, José Donizete de Melo, Luíz Seman, Marcelo Copetti, Marcos Araújo, Mario Navarro, P�aulo Catunda, P�edro Bueno, Ricardo Minoru, Ricardo P�olito, Tonie R. V. P�ereira, Rolf Hinrichs, Vitor Vicentini, Wilson Caldana.
INTERNACIONAISJack Davis - USAHelder Generoso - Austrália
DIRETOR COMERCIALIsmael Guarnelli - [email protected] 4022-8534/8535
DIRETORA FINANCEIRAVivian Stipp - [email protected]
COORDENAÇÃO de EVENTOSSandra Keese - [email protected]
CURSOS e EVENTOSCláudia Menezes - [email protected]
ASSINATURASMariana Camargo 11 [email protected]
CONTATO PUbLICITÁRIOMario [email protected]
TIRAGEM26.000 exemplares
IMPRESSÃO IGIL 11 4024-0900
PERIODICIDADE bIMESTRALEdição nº 107, Dezembro/Janeiro Ano XVIII - ISNN 0103-86/72
IMAGENSAs imagens utilizadas em tutoriais são de total responsabilidade de seus autores
Fique de Olho 14As notícias do que acontece no segmento gráfico
Gerenciamento de Cores 22Criação de perfis ICC
Com a Palavra 10P�ortal P�ublicidade, de Campinas, completa 35 anos
Photoshop ProA primeira revista sobre
P�hotoshop do Brasil, à disposição dos leitores da Desktop
Criativo 26GED, por P�aulo Catunda
• EskoArtwork foca o segmento comercial • XML no InDesign
No Papel 38Jornais: tecnologias modernas para o futuro do setor
• Papirus de nova cara no mercado
Mercado 18As novidades do mercado gráfico e de tecnologias
Dicas & TruquesEfeito de Fumaça no P�hotoshop, por Getulino P�acheco
64
OpiniãoRoel Uildriks fala sobre Sustentabilidade
66
Edição OnlineO conteúdo da Desktop, também online!
Premiados do Fernando Pini 2008 • HP lança nova impressora HP Scitex • Ampla na Digital Image • O que aconteceu no InDesign Conferece 2008
• Technotrans: 2 anos de proximidade com o mercado brasileiro
anote na suaagendaagendaagenda
In Design
Nos dias 7 e 8 de novembro (sexta e sábado) aconteceu
mais uma edição do InDesign Conference.
O congresso de dois dias focou as novas ferramentas e
recursos de criação de layouts de páginas para impressão
e editoração eletrônica por meio do Adobe InDesign CS4, a
versão recém-anunciada pela fabricante do aplicativo.
“Hoje, o InDesign tornou-se o carro-chefe do mercado
quando o assunto é diagramação profissional de livros,
revistas, materiais publicitários... Por isso, um congresso
como esse é fundamental para quem quer conhecer a fundo
os recursos da versão CS4 ou, mesmo, ter o primeiro contato
com o aplicativo”, disse Patrícia Guarnelli, responsável pelo
projeto gráfico das revistas Desktop e Photoshop Pro e uma
das palestrantes do InDesign Conference 2008.
6 REVISTA DESKTOP DEzEmbROjAnEIRO2009
O conteúdo do congresso, que pode ser conferido na íntegra no
site oficial do evento (www.indesignconference.com.br), contou
com temas que percorrem todas as etapas da criação profissional
de um layout de página utilizando as ferramentas da nova ver-
são CS4. Ao todo, foram dois auditórios, nos quais se realizaram
palestras ministradas por profissionais como Vitor Vicentini, Pa-
trícia Guarnelli, Alexandre Keese, Ricardo Minoru, André Lopes,
Diego Navarro e Vinícius Amaral. Entre os temas, os participantes
puderam conferir abordagens sobre como realizar uma saída im-
pressa sem erros no InDesign, integração do aplicativo com outras
ferramentas de editoração, como o Adobe InCopy, realização de
preflight, trabalho com XML etc.
Vitor Vicentini ministrou palestras nos dois dias de evento. Ele é es-
pecialista em InDesign e consultor Adobe na área. Também presta
consultorias a empresas do Brasil e do exterior, e escreve regular-
mente para a Revista Desktop. Mantém ainda um blog totalmente
dedicado às novidades e recursos do InDesign.
Ricardo Minoru e André Lopes, outros dois colaboradores da Re-
vista Desktop, são especialistas em fluxos gráficos e sócios da
Bytes&Types. Eles participaram do InDesign Conference mostran-
do técnicas de fechamento de arquivos para saída gráfica.
Já Vinícius Amaral, especialista em fluxos de trabalho com XML,
mostrou como utilizar esse formato e os recursos de paginação do
InDesign para criar layouts para aplicações de envolvam persona-
lização com dados variáveis. Por sua vez, a publicitária Patrícia
Guarnelli mostrou algumas das novidades do InDesign CS4 e, de
quebra, apresentou recursos especialmente dedicados aos seg-
mentos editoriais e de livros. Alexandre Keese, editor técnico da
Revista Desktop, e também especialista em premedia, participou
do InDesign Conference 2008 mostrando como os novos recursos
da versão CS4 podem ajudar os usuários a entrar em um novo
mundo - o da publicação multiplataforma, tanto para via impressa,
como para Web e outros dispositivos digitais.
Por fim, Diego Navarro, especialista com vasto conhecimento em
criação Web e vídeo, mostrou como utilizar o InDesign, Bridge CS4 e
outras ferramentas Adobe para gerenciamento de conteúdo criativo.
ParticipantesEntre os participantes, o conteúdo do InDesign Conference 2009
foi motivo de elogio.
“O InDesign Conference é bem importante para acrescentar agi-
lidade e qualidade aos trabalhos. Ele enriquece o mercado e traz
maior facilidade no acesso às informações para o mundo gráfico”,
disse Kildare Reis, de Belo Horizonte (MG).
De Curitiba, Bruna Fraga também aprovou o evento. “O InDesign
Conference foi um excelente local para se procurar atualização
e trocar informações, fazer contato com pessoas da área”, falou.
“Para quem trabalha com design de layout, o InDesign Conference
é essencial. Nossa empresa é nova e vim aqui buscar informa-
ções. A Adobe é padrão em termos de criação, e minha vinda a
São Paulo teve como objetivo buscar informações. Encontrei o que
buscava”, disse Marcos Antonio Nascimento, da Imprensa Oficial
de Sergipe (SE).
“O maior benefício de um evento focado no InDesign, como o In-
Design Conference, é trazer informações sobre benefícios e recur-
sos da nova versão. Com isso, podemos ganhar mais agilidade no
nosso dia-a-dia, e isso é uma grande vantagem. Ele soma muito na
parte produtiva”, opinou Carlos Rodrigues, da Revista Embanews.
Segundo Márcio Fratine, da Tilibra, o InDesign Conference tem
muito a acrescentar ao mercado. “Acho o InDesign Conference de
grande importância. Primeiro, porque traz técnicas que melhoram
e agilizam seu trabalho. Depois, pelo espaço para troca de infor-
mações e experiências que promove.”
“Tudo o que foi mostrado nas palestras do InDesign Conference é
perfeitamente aplicável no nosso dia-a-dia, e isso é fundamental.
Todas as informações técnicas que acrescentam produtividade
agrega muito em nosso dia-a-dia”, disse Patrick Coerini, da Editora
e Gráfica Odorizi, de Blumenau (SC).
“Gostei muito da palestra que mostrou os novos recursos do InDe-
sign para Internet. Isso mudo muito do nosso ponto de vista sobre
aplicações e abre a cabeça para novos caminhos que podem ser
oferecidos”, analisou Max Guimarães, da Price.
De acordo com Antonio Carlos Alves dos Reis, da Nova Comunica-
ção e Propaganda, o conteúdo do congresso veio de encontro às
necessidades do mercado. “Encontrei o que vim buscar no InDe-
sign Conference. O InDesign é um software que atende totalmente
às necessidades de quem trabalha com editoração, assim como o
Photoshop e Illustrator. E as informações passadas aqui ajudam a
trabalhar melhor e com mais produtividade”, disse.
“O InDesign Conference foi muito válido e tem grande importância
para disseminar conhecimento. Também abre nosso olhos para
recursos que ajudam a trabalhar mais rápido e passa um nível de
conhecimento que orienta os profissionais”, falou Renato Rojas da
Cruz, da Cesp e da Universidade de Brasília.
Inf.: www.indesignconference.com.br
7REVISTA DESKTOPDEzEmbROjAnEIRO2009
Criativo
Novidade Enfocus
amplia recursos para
edição direta em PDF.Pitstop Extreme
A Enfocus anunciou recentemente que sua família de
produtos Pitstop cresceu. Depois de inovar o Pitstop
Professional, incluindo novos recursos, a empresa lançou
um novo produto - o Pitstop Extreme.
O Pitstop Extreme é um aplicativo que pode trabalhar
sozinho (stand alone, no termo em inglês) que amplia
as possibilidades de edição direta de conteúdo em
documentos PDF. O software vem sendo divulgado
pela Enfocus como uma solução definitiva de edição -
capaz, segundo a empresa, de realizar vários tipos de
correções ou modificações de conteúdo, até mesmo
em PDF mais complexos -, além de incorporar a
tecnologia de verificação e certificação de documentos
(Certified PDF).
8 REVISTA DESKTOP DEzEmbROjAnEIRO2009
Então...O Pitstop Extreme mantém a mesma interface, que prima pelo
conceito de fácil usabilidade dos produtos Enfocus. O produto
foi demonstrado em primeira-mão durante a GraphExpo e a
IfraExpo 2008, com ênfase em recursos como o suporte
a todos os padrões profissionais do PDF para Artes
Gráficas (PDF/X e suas variações).
Mas traz, como novidade em seu engine, o fato de
estar baseado na arquitetura de outro produto bas-
tante popular - o Neo, da Artwork, que adquiriu a
Enfocus, mas a manteve como uma empresa inde-
pendente. Porém, a integração tecnológica entre
os produtos de ambas é um fato importante.
Uma vez abertos os PDF, os usuários po-
dem recorrer a ferramentas de edição e
manipulação que variam quanto à sua
utilidade.
Por exemplo, um de seus desta-
ques é a possibilidade de se traba-
lhar com a ferramenta de zoom a níveis prati-
camente ilimitados, bem como com um preview outline e de
separações de cores, transparências, overprints e de área total de
cobertura.
Mas o grande destaque do produto fica mesmo por conta de seus
recursos de edição. Com eles, pode-se realizar alterações de con-
teúdo a nível de objeto, incluindo opções mais dinâmicas, como
dimensionamento, rotação e movimentação para qualquer item.
Action Listis e Transparências
Action Lists - O Pitstop Extreme oferece suporte à versão padrão
das Pitstop Action Lists, que podem ser utilizadas para realização
de um grande número de edições automáticas em PDF.
Para trabalhos com textos, especificamente, o aplicativo permi-
te que se edite diretamente no PDF, alternado seu conteúdo em
tempo real e mudando caracteres, palavras, linhas e parágrafos.
E, mais: ajustando os blocos de texto para casos em que haja
alterações em seu fluxo na página no instante em que linhas ou
palavras “correrem”.
Para imagens, a flexibilidade mantém-se a mesma; é possível edi-
tar imagens e gráficos diretamente nos PDF, mudando seu conte-
údo ou realizando substituições.
Transparências - Já faz alguns anos que objetos com transparên-
cias deixaram de ser dores de cabeça para os profissionais de
premedia. Contudo, as versões modernas dos aplicativos de pre-
press ainda dedicam uma atenção especial a esses elementos. No
Pitstop Extreme, isso é representado pelos recursos que edição
em objetos sem que suas transparências sejam afetadas - ou seja,
esses efeitos são “lidos” e respeitados pelo aplicativo.
Edições sem riscosDurante a GraphExpo, a Enfocus destacou ainda o fato de seu
novo Pitstop Extreme oferece recursos de edição que não preju-
dicam os documentos no que tange à qualidade. Os “retoques”,
no caso, são limitados aos objetos, e preservam outros elementos,
como metadados.
Os usuários podem escolher entre realizar a verificação completa
do arquivo (preflight) utilizando um Enfocus PDF Profile ou o Certi-
fied PDF. Nesse processo, as alterações salvas são preservadas.
Compatibilidade - Para funcionar com plenitude, o Pitstop Extre-
me necessita de sistema MacOS X (10.4 ou 10.5), ou, em ambien-
te Windows, de versões XP e Vista.
Inf.: www.enfocus.com ou www.easycolor.com.br
9REVISTA DESKTOPDEzEmbROjAnEIRO2009
Pensando Grande
Nova Geração
A HP anunciou sua nova geração de tecnologias para impressoras
de grandes formatos. As novidades foram mostradas em primeira-
mão durante a SGIA 2008 e fazem parte do projeto da empresa de
otimizar sua presença nesse segmento até 2010.
Entre os novos modelos estão três impressoras da linha HP Scitex
- FB7500, FB950 e TJ8550 -, além de um novo modelo Design-
jet (L65500), a primeira do mercado a utilizar tinta HP Latex Ink,
apresentada na Drupa.
HP Scitex
Com velocidade estimada em cerca de 500 m2/hora, a HP Scitex
FB7500 possui arquitetura flatbed e um padrão otimizado de ve-
locidade. É ideal para produção de displays, backlits, pôsteres e
outros produtos para sinalização. Deve estar disponível comercial-
mente em maio de 2009.
Por sua vez, a HP Scitex FB950 é um equipamento flatbed com
tecnologia de impressão UV, o que permite que sejam usados
HP lança nova tecnologia para impressoras de grandes formatosvários tipos de mídia (tanto em termos de espessura, quanto de
material), e está posicionada pela HP para o segmento de sinali-
zação indoor, PDV (ponto-de-venda), e outros trabalhos com foto-
montagens ou fotoprodutos. Está equipada com seis cartuchos de
impressão e cabeçotes que geram pontos de formato e padrão va-
riáveis - sua resolução máxima está estimada em 1200x600 dpi.
Segundo informações fornecidas pela HP, esse modelo tem co-
mercialização estimada ainda para o final deste ano no exterior.
O terceiro modelo HP Scitex, o TJ8550, destaca-se pela velocida-
de otimizada; em seu anúncio, a HP frisou o fato de esse modelo
contar com uma produtividade cerca de 50% superior em com-
paração a equipamentos da mesma categoria - isso, a um custo
estimado 20% menor, conforme informou a companhia.
Indicada tanto para a produção de mídias de sinalização interna
quanto externa, a TJ8550 permite que usuários de sua geração
anterior atualizem seus equipamentos - inclusive para impressão
frente-verso em uma mesma etapa.
A TJ8550 tem lançamento estimado para fevereiro de 2009.
Linha Designjet e tintas látexConcluindo as novidades da HP, estará
sendo lançada - a princípio, somente
para o mercado norte americano (Ca-
nadá e EUA) - a impressora Designjet
L65500, que, como diferencial, supor-
ta a nova tecnologia de tintas látex da
HP (que não possui odores e oferece
baixa emissão de componentes orgâ-
nicos voláteis). O formato máximo de
saída atinge até 104 polegadas.
Inf.: www.hp.com.br
10 REVISTA DESKTOP DEzEmbROjAnEIRO2009
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gita
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fech
amen
to d
e ar
quiv
os
Pensando Grande
A Ampla, fabricante nacional de impressoras de grandes formatos,
recebeu a certificação Fujifilm Dimatix Spectra, que reconhece a
capacidade técnica e produtiva na produção de impressoras de
grandes formatos de alto desempenho.
A certificação da Dimatix é concedida somente aos fabricantes
que, efetivamente, comprovem sua capacidade técnica de desen-
volvimento e produção.
Aprovada, a Ampla entra para um seleto hall de empresas e se tor-
na a única empresa fabricante de impressoras de grande formato
em toda a América Latina com o padrão de qualidade exigido pela
Dimatix Spectra.
Os equipamentos Ampla passam a contar com cabeçotes de im-
pressão piezoelétricos Dimatix Spectra. O primeiro modelo dessa
Ampla recebe certificação Dimatix Spectra
Expositora da Digital Image 2009 já apresenta produto com nova geração de cabeçotes, a Targa SW
linha é a Targa SW, que conta com cabeçotes modelo Skywalker
JA 128/50, capaz de imprimir com resolução até 600 dpi.
ExposiçãoA Ampla é outra das empresas do segmento de Impressão Digital e
de Grandes Formatos que estará expondo suas soluções na Digital
Image 2009, que acontece entre 13 e 16 de maio, no Transaméri-
ca ExpoCenter, em São Paulo.
O evento reúne empresas do setor de premedia, personalização e
impressão on-demand do segmento digital, bem como empresas
na área de grandes formatos e sinalização.
Inf.: www.ampladigital.com.br
12 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2008
Por que os Flintstones comemoravam o natal se viviam antes de cristo?
quem veio Primeiro: o ovo ou a galinha?
como Pode existir luz negra?
existe vida em outros Planetas?
Por que os gatos semPre caem em Pé?
Por que as torradas semPre caem com a manteiga Para baixo?
Algumas perguntas continuam sem
resposta.
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PROFISSIONAL DE IMAGENS
de alexandre Keese
Fantasmas acreditam em humanos?
Para que serve bolso em Pijamas?
se o Pato donald não usa calças, Por que se enrola em toalha ao sair do banho?
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No Papel
14 REVISTA DESKTOP AgOSTOSETEmbRO2008
Com dois anos
de presença
direta no
mercado
nacional,
technotrans
começa a colher
frutos.
Apesar de possuir uma grande fatia do mercado brasileiro
devido às suas parcerias com empresas fabricantes de
impressoras como Komori, Heidelberg, KBA, manroland, e
outras, a technotrans está oficialmente presente no Brasil há
dois anos. Alguns podem até pensar que se trata de pouco
tempo, mas, segundo garante Fábio Pisa, gerente de serviços
da filial brasileira, muito progresso foi feito nesse período.
“O importante é que nossos clientes agora têm uma porta
para bater, alguém da technotrans com quem falar e
encontrar assistência técnica”, afirma.
Presente em larga escala no mercado por meio dos contratos
de fornecimento de novos equipamentos que a matriz
tem com os principais fabricantes de impressoras - como
Heidelberg, Komori, KBA, manroland etc. - a technotrans
já contava com uma grande base instalada de produtos
quando, há dois anos, abriu seu escritório no Brasil.
Technotrans: 2 anos de Brasil
15REVISTA DESKTOPAgOSTOSETEmbRO2008
Antes e depoisSegundo explica Fábio, a presença direta da technotrans no mer-
cado brasileiro modificou muito a forma com que seus serviços
passaram a ser disponibilizados no mercado local.
Primeiro, logicamente, pela presença mais próxima dos clientes.
Depois, segundo atesta Fábio, pela questão da confiabilidade.
“Antes de abrirmos nossa filial no Brasil, o mercado era aten-
dido por empresas independentes ou técnicos que adquiriram
conhecimento sobre nossos equipamentos através do trabalho
diário... Contudo, trabalhavam sem uma estrutura adequada e
sem treinamentos, sem informações técnicas detalhadas sobre os
equipamentos e, muitas vezes, sem as ferramentas adequadas
para realizarem consertos e procedimentos de manutenção”, ex-
plica. “Apesar de toda a boa vontade desses profissionais, esse
tipo de procedimento de assistência técnica, sem a qualificação
adequada para intervir em nossa tecnologia, acaba gerando mais
transtornos a nossos clientes e muitas vezes, não resolvendo o
principal problema. Vimos situações em que estes profissionais
retornavam várias vezes ao mesmo cliente, para solucionar um
problema que poderia ter sido resolvido em uma única visita, a
um custo muito menor e com uma quantidade menor de horas do
sistema de impressão sem produzir”.
Outro problema constatado pela empresa era a reposição de peças.
Há dois anos atrás, as peças originais estavam disponíveis por meio
de distribuidores ou intermediários, fazendo com que seu valor au-
mentasse muito. Segundo Fábio, com a filial no Brasil, os clientes
podem encontrar peças de reposição originais diretamente com a
technotrans - a um valor menor e com 100% de garantia.
“Havia muitos casos em que eram feitas cópias das peças origi-
nais sem a qualidade necessária, por profissionais ou empresas
que não atuavam no ramo gráfico. Assim, é de se prever que essas
peças duravam pouco e, pior, acabavam causando mais danos às
máquinas. Não há como comparar peças feitas sob rigoroso pro-
cesso de controle de qualidade e tecnologia com unidades pro-
duzidas como ‘genéricas’, na maioria dos casos fora dos padrões,
com dimensões e tolerâncias diferentes das originais”, disse.
Fábio cita o exemplo dos filtros que eram vendidos nesse mer-
cado “paralelo”. “Quando iniciamos nosso trabalho no Brasil, um
de nossos primeiros procedimentos foi visitar as gráficas e cons-
tatar suas necessidades. E, com isso, observamos alguns proble-
mas sérios, como filtros de baixa qualidade comprados no mercado
paralelo ou mesmo produzidos para outra função, como filtros de
ar-condicionado. Estes produtos iam se desfazendo com o uso e su-
jando os trocadores de calor, as bombas, o sistema de refrigeração
e, assim, por fim, danificavam outras partes do equipamento. Ou
seja, supostamente se solucionava um problema, mas na verdade,
se criavam muitos outros”, esclareceu. No Brasil e na América Lati-
na, os carros-chefes da technotrans atualmente são as tecnologias
de sistemas de preparação e circulação da solução de molha para
impressoras offset planas e rotativas comerciais e jornais.
Porém, como garante Fábio, a linha da empresa abrange outras
tecnologias, como sistemas centrais de alimentação de tinta para
máquinas, sistemas de limpeza de blanquetas, sistemas de filtra-
ção da solução de molha, e outras novidades que estarão sendo
reforçadas no mercado local. Outro benefício da presença local da
technotrans, segundo Fábio, está na reposição de peças.
“Os clientes precisam ter a confiança e a certeza de que estamos
perto deles, atendendo a suas necessidades num tempo hábil
para que a produção não seja interrompida”, disse. “Hoje, vende-
mos peças em Reais e com formas de pagamento adaptadas ao
mercado brasileiro”
Fábio Pisa destaca a redução de custos como um dos principais fato-
res para que uma gráfica se torne competitiva. E, nesse ponto, ressal-
ta a tecnologia da technotrans. São produtos com foco no aumento
da qualidade da impressão e redução dos custos operacionais.
“Temos, por exemplo, soluções para alimentação centralizada de
tinta que permite ao cliente comprar a tinta em tambor ou barril,
pagando mais barato pela tinta e também eliminando o custo com
o descarte das latas de 2,5kg, o que impacta diretamente nos cus-
tos e no preço do trabalho final. Nossos clientes que já adquiriram
este sistema garantem que o investimento foi pago rapidamente”,
disse o gerente. Além disso, depois de dois anos de atuação direta
no mercado local, Fabio ratificou alguns tópicos que foram usados
como metas e implantados pela filial do Brasil / América Latina.
Entre eles, a estruturação de uma equipe para manutenção cor-
retiva e atendimento a chamados, fornecimento local de peças
originais, possibilidade de se poder fazer o start up dos equipa-
mentos de empresas parceiras, auxílio direto a clientes para casos
de mudanças de plantas de produção - quando equipamentos
precisam ser desmontados, deslocados e remontados -, projetos
de consultorias e planejamento, atualização e upgrades, e canal
hotline para dúvidas e emergências, assim como, outros serviços
customizados às necessidades dos clientes.
Os técnicos que atuam na assistência possuem treinamento na
Alemanha, na matriz da empresa, o que também assegura maior
confiabilidade nos serviços oferecidos e prestados.
“Nosso maior objetivo é o de sermos uma empresa parceira. Temos
um grande volume de instalações e precisamos atendê-las. Por ou-
tro lado, também queremos trabalhar com qualidade para o cliente
final, desde a pré-venda, no pós-venda e sempre”, afirmou Fábio.
Para tanto, garante o gerente, a technotrans disponibiliza no Bra-
sil um pacote de serviços adicionais que visam não somente a
proximidade com as gráficas, como também o fornecimento de
programas de assistência técnica que, como objetivo, assegure o
bom e ininterrupto funcionamento dos equipamentos.
“Nosso pacote de serviços inclui o desenvolvimento de progra-
mas de manutenção preventiva customizada às necessidades das
gráficas, bem como realizamos visitas e inspeções para verifica-
ção técnica dos sistemas e das condições de funcionamento. Já
para os novos equipamentos instalados, temos a possibilidade de
realizar os start up para, dessa forma, garantirmos que todos os
ajustes e testes necessários ao bom funcionamento tenham sido
feitos”. explicou.
Inf.: www.technotrans.com.br
No Papel
JornaisO presente demanda
novas tecnologias;
o futuro, demanda
criatividade para
concorrer com as mídias
digitais. Do outro lado,
as empresas gráficas
esforçam-se para
disponibilizar soluções
com um único objetivo
final: produzir exemplares
que garantam a
competitividade
de seus clientes.Tenha em mente a cena: acordar pela manhã, abrir a porta de casa e
desembrulhar uma edição fresquinha de seu jornal diário favorito, que
será degustado juntamente com o desejum. Depois, ir para o trabalho
ouvindo o rádio do carro. Para muitas pessoas acima dos 30 anos, essa
rotina, misturada ao cheiro de café fresco, representa um dos momentos
mais prazerosos do dia. Mas essa rotina está em curso de mudança, a
uma velocidade que, para muitos especialistas, chega a ser assustadora,
principalmente devido ao desenvolvimento da Internet e das mídias digitais
que potencializa. Além disso, soma-se o fato de que o hábito de leitura
vem se diluindo ao longo dos anos - e acelerando-se na última década,
sendo substituído pela leitura pontual dos textos da Internet.
16 REVISTA DESKTOP DEzEmbROjAnEIRO2009
No último congresso promovido em São Paulo pela ANJ (Associa-
ção Nacional de Jornais), temas como concorrência com mídias
digitais, queda nas tiragens, necessidade de modernização e de
personalização de conteúdo estiveram em pauta.
Se o futuro da Indústria de jornais parece estar sendo envolvido em
uma espécie de selva, onde se soma a concorrência entre os diferen-
tes veículos em circulação, a pergunta que fica é: qual é a saída?
No ramo gráfico, muitos estudiosos e especialistas afirmam cate-
goricamente que, não somente o papel não acabará, como tam-
bém os jornais viverão por muito e muito tempo, adquirindo, toda-
via, um novo formato, mais adequado aos novos tempos.
Os jornais brasileiros têm investido muito, nos últimos anos, em
novos projetos gráficos, mas atraentes para o leitor e que transmi-
tem de forma mais eficiente as informações. Investiram também
em parques gráficos modernos, que permitem grandes tiragens
em curto espaço de tempo e muito uso da cor. Ao mesmo tempo,
há um trabalho intenso para ocupar o ambiente digital, da internet,
e isto tem sido feito com grande sucesso. Os sites jornalísticos são
os de maior índice de leitura da internet”, disse Judith Brito, eleita
esta ano a presidente da ANJ.
O mercadoOs fabricantes de equipamentos e softwares de gerenciamento de
trabalho e produção vêm colocando, ano a ano, novas tecnologias
no mercado. Acompanhando a evolução tecnológica, o discurso
dos fabricantes parece uníssono: com a queda nas tiragens, os
jornais têm que mudar sua “roupagem”, e isso significa estar aten-
to ao grande filão do conteúdo personalizado, nova distribuição de
cadernos, regionalização, transmissão de dados em alta velocida-
de para impressão remota em plantas gráficas descentralizadas,
uso inteligente e otimizado de cores etc.
E, para isso, são diversas as ferramentas - várias delas com casos
de sucesso no Brasil.
Judith enxerga um quadro otimista para o futuro dos jornais, com
base em dados referentes ao mercado brasileiro. Segundo ela,
existe, sim, a necessidade de os jornais se adaptarem à concor-
rência das novas mídias (sobretudo, as digitais), e isso vem sendo
trilhado pelas publicações do Brasil.
“Os jornais brasileiros têm conseguido aumento de sua circulação,
ao mesmo tempo em que vêm ocupando com grande competên-
cia a internet. A estratégia correta, portanto, é investir na melhoria
da qualidade do produto impresso, buscando novos leitores, mas
investir também na fidelização do público da internet. Para isso, é
importante que as empresas jornalísticas continuem a fazer aqui-
lo que fazem melhor: produzir informação de credibilidade, para
qualquer tipo de plataforma. No Brasil, ainda temos muito espaço
para crescer junto aos leitores de jornal impresso e temos um belo
futuro junto aos internautas, demonstrado pela crescente audi-
ência dos sites jornalísticos. Entendo que sempre haverá espaço
para as duas mídias”, afirmou.
Segundo Fernando Campião, gerente responsável pelo setor de
Jornais dentro da divisão de Artes Gráficas da Agfa do Brasil, as
tecnologias digitais no ramo da comunicação realmente causaram
um grande impacto, gerando incertezas quanto ao futuro das publi-
cações. Mas, segundo Campião, pouco a pouco as empresas estão
assimilando e se adaptando a essa nova geração de recursos.
“Os pequenos e médios jornais ainda esperavam o posicionamen-
to dos grandes (Folha, Estado e O Globo). E essa espera se encer-
rou no momento em que o O Globo decidiu adotar as tecnologias
digitais em sua linha de produção, gerando um grande movimento
de entusiasmo e, principalmente, confiança de todos no merca-
do. Hoje, afirmo que não tem volta, as tecnologias digitais vieram
para ficar. E a segurança que a Agfa passa para seus clientes é
fundamental no instante em que estes procuram por algo novo.
Farão essa transição de maneira suave e com a assistência da
empresa líder de mercado no mundo. E a melhor garantia de que
continuarão competitivas e com altos índices de rentabilidade”,
disse Campião.
Judith Brito:“Os jornais
brasileiros têm investido muito,
nos últimos anos, em novos
projetos gráficos, mais atraentes para o leitor e
que transmitem de forma mais
eficiente as informações”.
17REVISTA DESKTOPDEzEmbROjAnEIRO2009
18 REVISTA DESKTOP DEzEmbROjAnEIRO2009
“Os jornais passam, nestes últimos anos, por fase de grandes
transformações, reinventando-se e adequando-se às mudanças
do cenário mundial. Ao contrário do que muitos imaginaram na
virada do século (e quem não conhece o meio continua imaginan-
do), os jornais vivem grande fase tanto no âmbito mundial (com
algumas exceções como nos EUA) quanto nacional, com todos os
índices crescentes: aumento de circulação, aumento de leitores,
aumento do número de títulos e aumento de faturamento com
publicidade”, explicou Richard Möller, responsável na MAN Fer-
rostaal do Brasil pelo setor de soluções para jornais.
Esse contexto de transformação - no qual as mídias impressas têm
que se “reinventar”, conforme fala Richard - o mercado de jor-
nais no Brasil tem passado por tempos de crescimento. De acordo
com o gerente, isso ocorre, principalmente, desde 2003. “Entre as
principais mudanças que visam tornar o jornal impresso compe-
titivo frente outras opções de mídia estão as buscas por formatos
e designs mais adequados ao público leitor e anunciante, cores e
qualidade como requisitos fundamentais, interatividade em pla-
taformas crossmedia - combinando jornais impressos com ações
de internet, telefonia etc. Há mudanças significativas também nos
modelos de negócios, como cada vez mais títulos destinados a
públicos específicos, a forte entrada dos jornais de distribuição
gratuita e o crescente sucesso de jornais populares que focam na
combinação preços baixos e promoções”, destacou.
Mesmo com as mídias digitais, que se tornaram importantes veí-
culos de comunicação e de circulação de informações em tempo
real, esse cenário não se altera, segundo Richard.
“A avaliação inicial, superficial, que se tende a fazer de que a in-
ternet concorre com os jornais não se mostra real. O único merca-
do em que há queda expressiva de circulação e publicidade dos
jornais impressos é o dos Estados Unidos, mas, mesmo lá, essa
queda está muito mais associada à situação econômica do que à
entrada de uma concorrência digital. Lá, os mercados automotivos
e imobiliários, que sempre foram os principais anunciantes dos
jornais, passam por graves crises”, disse.
Richard cita uma pesquisa publicada pela WAN para sustentar
seu argumento. “A imprensa escrita é o suporte publicitário mais
importante no mundo, com uma cota de mercado de 42%, e as
inserções de publicidade somente nos jornais superam o total dos
obtidos no rádio, publicidade exterior, cinema, revista e, como se
fosse pouco, da internet”, complementa. “Vejo os jornais inves-
tindo em internet como projeção para o futuro e pela certeza da
necessidade crescente de apresentar aos leitores e ao mercado
publicitário “pacotes” que combinem os jornais impressos com
ações em diversas mídias. Não vejo a internet como uma concor-
rente, mas como uma aliada dos jornais.”
Sobre o futuro, Richard analisa e pondera: “Claro que o jornal im-
presso (papel + tinta) em algum momento no futuro deixará de
existir. Mas acredito que mesmo esse momento está ainda longe
de chegar. Os jornais impressos comunicam-se ainda hoje com
1600 bilhão de pessoas diariamente e movimentam muita publi-
cidade. O futuro dos jornais é muito promissor se continuarem
passando bem pelas transformações necessárias, adequando-se
aos novos desafios do segmento. Seguiremos vendo novos jornais
surgindo e crescendo no novo cenário enquanto muitos outros de-
saparecerão, por não saberem se adequar a essa nova realidade.
Ganhar dinheiro em um mercado cada vez mais disputado é um
grande desafio, mas os jornais que investem em novas estratégias
e mantêm-se atualizados tecnologicamente estarão preparados
para o sucesso”, disse.
Segmentação - A atual presidente da ANJ também é otimista
quanto à crescente segmentação de conteúdo pela qual vem pas-
sando os jornais (e também revistas) de todo o mundo. Ao mesmo
tempo em que a indústria de equipamentos disponibiliza soluções
para esse tipo de aplicação, os jornais pouco a pouco vem lançan-
do mão dessas tecnologias.
“Um dos caminhos que a indústria jornalística brasileira vem tri-
lhando com grande competência é o da segmentação. Jornais são
produtos que têm grande vocação regional. As pessoas gostam
de saber o que está acontecendo em suas cidades, em suas re-
giões. No interior de São Paulo, são vários os exemplos de jornais
que crescem concentrando sua energia no mercado local. Temos
também exemplos de grande sucesso em determinados segmen-
tos do público leitor, como é o caso do diário Lance!, dedicado
a esportes e com edições diferenciadas para São Paulo, Rio de
Janeiro e Minas Gerais. Isto só é possível graças ao casamento da
mais moderna tecnologia com a identificação correta do público
consumidor”, disse Judith.
A partir de agora, segue um descritivo de algumas das principais
tecnologias disponíveis no Brasil em diferentes áreas que fazem
parte do ciclo de produção de um jornal: controle de fluxo de tra-
balho, rotativas, pré-impressão e acabamento. Ao final, pretende-
se construir um quadro geral das soluções que as empresas de
periódicos podem lançar mão para modernizar seus produtos e
adequá-los aos novos tempos da Indústria Gráfica e à demanda
de seus leitores e anunciantes.
WorkflowAgfa Arktex
O Arktex é o software de workflow para jornais da Agfa Graphics.
Desenvolvido para atuar de maneira modular, o sistema é adap-
tável para todos os tipos de produção, das mais complexas até
as mais simples, combinando tecnologia e inovação, para uma
19REVISTA DESKTOPDEzEmbROjAnEIRO2009
parcela do mercado que necessita de um gerenciamento eficaz
24 horas por dia.
No Brasil são mais de 50 instalações entre os grandes jornais
do País. Folha de S. Paulo, O Globo, Zero Hora, Correio Popular
(Campinas), A Cidade (Bauru) e Correio da Paraíba, são alguns de-
les. Sua operação simples facilita o treinamento dos funcionários e
permite que todas as suas vantagens sejam exploradas pelos usu-
ários. Hoje, é o único workflow com interface em português. Além
disso, toda a produção pode ser gerenciada a distância através da
função Web Browser. Funções podem ser agregadas ao sistema
já existente conforme a empresa amplia sua demanda, sempre
otimizando custos e gerando rentabilidade.
Do momento em que um trabalho é criado, até sua chegada a im-
pressora, o Arkitex monitora todas as etapas de forma automática,
administrando e projetando todos os deadlines. Sua segurança
reduz as variáveis existentes no processo manual.
Kodak NewsManager
Da Kodak vem o NewsManager, um sistema de gerenciamento de
workflow que traz como principal característica seu padrão aberto
que pode se adaptar a diversas configurações de fluxo de trabalho
pré-existentes - no caso, pode manter interface e integração com
sistemas e hardwares de outros fabricantes.
Entre os destaques e ferramentas desse sistema está o Edition
Planner, uma recurso com o qual é possível gerenciar ambientes
de produção e impressão de jornais que contem com complexida-
de maior, como várias edições de uma vez, bem como ferramenta
de automação para funções de controle de qualidade (segundo
settings pré-estabelecidos), possibilidade de se realizarem modi-
ficações de parâmetros de último minuto e fornecimento de um
preview em tempo real sobre o status das páginas com as quais
se está trabalhando, incluindo etapas de gravação de chapas e im-
pressão. Ainda entre as funções de preview está uma ferramenta
de visualização dedicada especialmente às páginas de anúncios e
imagens mais rebuscadas que exijam maiores cuidados, incluin-
do, para esse quesito, funções de softproof, aprovação remota de
conteúdo e pequenas edições.
Uma vez que o conteúdo das páginas tenha sido alterado, o sis-
tema promove alteração em tempo real do mesmo, bem como
verificação centralizada de todos os itens de páginas e parâmetros
por meio de uma interface amigável.
OneVision
As soluções da OneVision atuam no fluxo de trabalho justamente
no momento em que se fazem necessárias conversões de docu-
mentos, verificação e ajustes para liberação das páginas.
A intuitividade de sua interface e a forma com que estão dispostos
os comandos tornaram as aplicações da empresa uma das mais
populares, não somente entre agências de publicidade e birôs,
como também no estágio de premedia dos jornais.
Diferentemente das soluções como Apogee e NewsManager, que
englobam as diversas etapas de um fluxo de produção gráfica/
editorial, o pacote de aplicativos OneVision possui atuação foca-
da - na verdade, ele complementa os workflows existentes. Por
exemplo, o pacote de aplicativos Asura permite a normatização e
conversão de dados para padrões da indústria, como PDF, PostS-
cript e outros (por outro lado, pode importante dados PDF, PS,
EPS, TIFF, XPS etc). O processamento desses dados envolve ain-
da funções de correção, verificação de erros e otimização desses
arquivos, tudo com base em hot folders e grande automação.
Cada etapa - ou aplicação - específica do Asura está locada em
um módulo do software, entre eles: Asura Balance, uma espé-
cie de intercomunicador entre os diferentes módulos Asura que
passa a oferecer uma interface única para acesso aos principais
dados dos arquivos e verificação de hot folders e filas de proces-
samento; Asura Enterprise, uma aplicação baseada na Web que
Tela do Arkitex Director Thumbnails do NewsManager
20 REVISTA DESKTOP DEzEmbROjAnEIRO2009
oferece uma espécie de portal para conectar empresas jornalís-
ticas e clientes, e que permite realizar softproofs e aprovação de
dados. Inclui ainda o Asura Direct, que funciona como um driver
de impressão e que permite aos usuários imprimirem diretamente
todos os arquivos utilizando a rede. Por meio do WorkSpace, outro
módulo, é possível acompanhar e monitorar todos os módulos do
Asura utilizando a Internet.
Complementam as soluções OneVision para aplicações de pre-
media em jornais o Solvero, um software especialmente voltado
para otimização e itens dos arquivos (incluindo cores) e edição de
texto de última hora. Pode converter diferentes espaços de cores
de imagens para CMYK, trabalhar com perfis ICC, ajustar parágra-
fos e blocos de textos, e embutir automaticamente caracteres de
fontes - bem como substituir essas fontes, ajustar kerning, fluxo
de texto entre caixas etc.
Para otimização de cores - já que estas vêm sendo usadas em
escala cada vez maior nos jornais, deixando de ser um diferencial,
mas, sim, uma obrigação - encontra-se o Amendo, que contém
tecnologia inteligente de ajuste básico de cores e otimização de
imagens em poucos cliques, de acordo com o tipo de saída que o
documento terá (neste caso, jornais e papel jornal).
E, a partir da pré-impressão, o operador do fluxo de trabalho pode
controlar e reduzir o gasto de tinta por meio do InkSave e de seu
sistema de compensações de valores de cores CMY.
Computer-to-PlateA entrada dos sistemas CtP coincide com sua expansão na In-
dústria de impressão comercial e promocional. Especialmente
no segmento de jornais, o que se busca em equipamentos CtP é
velocidade na gravação das chapas - aliás, velocidade sempre é
palavra-de-ordem no setor editorial.
Também para CtP as opções disponíveis são várias. A seguir, al-
gumas delas.
Agfa
A Agfa possui versões de laser violeta para sua linha de CtP foca-
da em jornais. Dela fazem parte os modelos Polaris X, e Advantage
(e Advantage X).
A linha Polaris X é formada pelos modelos XTV e XTV-S, que con-
tam com velocidade para gravar de 200 a 350 chapas/hora (um
volume ideal para as necessidades do segmento de jornais) em
formato máximo de 495x690 milímetros (singles) e 1025x690 mi-
límetros (formato panorama); existe ainda alinha Polaris XC, XCV e
XCV-S, que possui suporte ao mesmo padrão de área de gravação
da linha XTV / XTV-S, mas oferece uma maior flexibilidade quanto
aos tipos de chapas que podem ser usados.
Já a linha Polaris, chamada de Double-width (dupla largura) XDV
e XDV-J, é aplicada ao padrão de chapas asiático. Seu formato
máximo é de 914x1170 milímetros.
Advantage - Outra linha de CtP para jornais da Agfa é a Advan-
tage, composta pelos modelos DL, CL e CLS, com velocidade
de gravação de chapas estipulada em 100, 160 e 220 chapas/
hora, respectivamente. O formato de chapas suportado é de até
292x685 milímetros.
Existe ainda a versão Advantage X (uma variação da linha Advan-
tage) que conta com os modelos Xm e Xs. A resolução dessa li-
nha atinge até 2540 dpi e traz como inovação o sistema de registro
3-point FleX (de três pontos) e uma velocidade de 85 chapas/hora.
O modelo Xm pode trabalhar com abastecimento manual de até
duas chapas broadsheet ou uma no formato Panorama. Também
utiliza processamento offline, no qual a chapa entra no equipa-
mento e é ejetada por meio da mesma mesa.
Já o modelo Xs suporta os mesmos padrões de chapas, porém,
uma vez que a chapa dá entrada na máquina, ela é ejetada, onli-
ne, a uma processadora.
Como complemento aos CtP, a Agfa ainda desenvolve chapas es-
peciais para trabalho com lasers violeta em ambientes editoriais.
São elas a Lithostar (LAP-V e LAP-O), para lasers de 400 e 532
nm, respectivamente; e a N91V (uma variação da chapa para la-
sers verde N91) capaz de suportar tiragens de até 250 mil exem-
plares, sem queima.
ECRM News CtP
Voltado para jornais, a ECRM possui a linha News CtP, cujas
configurações incluem sistema de gravação com lasers violeta,
abastecimento manual de chapas, interface standard online com
a processadora e velocidade para até 80 chapas/hora (formato
Standard). Existem oito opções de resolução disponíveis - de 1200
a 2540 dpi - e o formato máximo com que se pode trabalhar é de
até 645 x 960 milímetros. A lineatura máxima alcançada é de 175
lpi, gerando pontos de 18 microns.
Modelo Advantage CL
21REVISTA DESKTOPDEzEmbROjAnEIRO2009
Um segundo modelo é o Newsmatic, que conta com algumas
configurações mais avançadas, como abastecimento automá-
tico de chapas e remoção igualmente automática das folhas de
proteção, possibilidade de se trabalhar à luz ambiente e uso de
cassetes com capacidade para 25, 60 ou 250 chapas. O formato
máximo é de 635 x 927 milímetros.
Kodak Creo
Especificamente para a área de jornais, a Kodak Creo conta com
o modelo Generation News. Com tecnologia térmica de lasers, o
equipamento destaca-se pela velocidade - estimada pela fabri-
cante em cerca de 300 chapas/hora.
Sua arquitetura é composta por dois cassetes (para até 400 uni-
dades formato simples ou 800 chapas panorama), mas também
conta com versão de quatro cassetes, e funcionalidade otimiza-
da para acelerar o abastecimento e desabastecimento contínuo
de chapas. Com isso, pode-se ter até 1.600 chapas simples ou
800 chapas panorama, rodando continuamente sem interven-
ção do operador.
Entre suas funções automatizadas está um sistema para retirada de
folha de proteção das chapas sem intervenção manual qualquer.
A tecnologia de gravação de imagens em chapa é a SquareSpot, cujo
princípio é o de minimizar a variação de pontos e empregar o padrão
de retículas Staccato para imprimir à resolução de até 1270 dpi.
Está integrada à processadora de chapas Kodak Mercury P-HD,
que traz sistema de reabastecimento totalmente automático.
Complementando sua solução para CtP, a Kodak Creo possui a
Trendsetter News Thermal e a chapa térmica News Gold, que con-
ta com maior latitude de exposição e que podem suportar ciclos
de mais de 200 mil impressos e trabalhar com retículas estocás-
ticas de 36 microns.
Krause
A Krause é uma empresa independente, de porte médio, mas uma
atuação sólida no mercado. Especializada em CtP para jornais, a
empresa fabrica os modelos LS Jet, que atinge velocidade estima-
da de 300 chapas/hora. Para jornais com necessidades de pro-
dutividades intermediárias, a Krause tem os modelos LS Perfor-
mance e CtP Easy. E, no fim de 2007, lançou o CtP Smart’n’Easy
Jet. Esse modelo tem produtividade estimada para até 55 chapas
duplas ou 100 chapas simples por hora. Está disponível com ali-
mentador automático ou manual e pode ser integrado numa única
linha com processadora e sistema punch & bender.
“Sempre tivemos importante presença no mercado Europeu. Nos
últimos anos investimos no crescimento e nos estabelecemos com
destaque em grandes mercados como Índia, China e EUA. Sabe-
mos que estamos entrando um pouco tarde na América Latina,
mas acreditamos no grande potencial de crescimento desta re-
gião e estamos seguros que os jornais brasileiros reconhecerão
que a tecnologia Krause e a estrutura MAN Ferrostaal serão uma
combinação ideal. O sucesso no Brasil será uma alavanca para os
demais países latinos”, disse Jörg Schlenk.
Schlenk utiliza a Índia como exemplo da experiência Krause em
lançar-se com sucesso em novos mercados. “A Krause tornou-se
líder com mais de 130 CtP instalados em jornais como o Hindus-
tan Times e o Times of India, maior grupo impressor de jornais
do mundo.”
“Acreditamos que este modelo terá grande sucesso em jornais do
Brasil. Foi o lançamento desta linha que nos motivou a retomar a
cooperação com a Krause. Até então, eles produziam apenas CtPs
de altíssima performance, o que limitava bastante a possibilidade
de entrada com força em nosso mercado, composto de grande
número de jornas de pequeno e médio porte”, disse Richard Möl-
ler, gerente comercial da MAN Ferrostaal para jornais.
Screen
Especialmente para o setor de jornais, a Screen possui o CtP
PlateRite 2055 VR. A empresa é dona de um dos maiores volu-
mes de CtP instalados em todo o mundo no segmento gráfico - e,
22 REVISTA DESKTOP DEzEmbROjAnEIRO2009
no Brasil, onde atua por meio de sua representada T&C, não é
diferente.
A PlateRite 2055 VR é um equipamento de laser violeta para for-
mato 4up (B2) capaz de trabalhar com formatos de chapa que vão
de 450x280 a até 754x635 milímetros. Entre as funcionalidades
encontram-se sistema para abastecimento automático para até 50
chapas (opcional), sistema automático de remoção de folha de
proteção e verificação automática do status dos cassetes.
Também voltada especialmente para jornais está a PlateRite News
2000 (e versão 2000 S Plus e E). Entre seus recursos encontra-se
sistema de abastecimento dual-plate, e suporte aos formatos B3 e B1
- formato mínimo de 290x460 e máximo de 980x685 milímetros.
Destaque ainda para o sistema de auto-balanceamento que per-
mite trabalhar com diferentes formatos de chapa e ajustar o cilin-
dro sem intervenção alguma do operador. Também pode trabalhar
com as retículas Spekta (estocásticas).
RotativasPensar em jornal é remeter, quase que imediatamente, ao som
inconfundível das rotativas em operação, produzindo milhares de
páginas em um curto espaço de tempo.
E não é errado dizer que esses equipamentos têm se aprimorado
de tal maneira que não somente essa velocidade tem extrapolado
seus próprios limites, como também têm se adaptado com flexi-
bilidade a tiragens mais curtas, somada à inteligência de interagir
com sistemas de logística.
Goss International
Player conhecido no mercado mundial, a Goss International atua
nos segmentos de Jornal e Comercial, nas áreas de Impressão
Rotativas e Acabamento. Tem suas máquinas representadas no
Brasil pela Heidelberg.
Entre os modelos mais populares da Goss para o segmento de jor-
nal estão as linhas Community, Magnum, Universal, Insertadeiras,
Transportadores e Stackers.
A Community é uma das famílias mais consagradas (é comercia-
lizada desde 1962!), sendo composta por modelos de bobina de
simples circunferência que pode produzir tanto jornais quanto pro-
dutos gráficos semi-comerciais. Hoje, são mais de 35 mil unida-
des em operação em todo o mundo. Suas especificações técnicas
incluem velocidade de 35 mil páginas/hora, unidade mono com
porta-bobinas integrado, torres de quatro níveis, possibilidade de
se agregarem novas unidades de rebobinamento e porta-bobinas,
e suporte a diferentes formatos, como tablóide. Está disponível
com configuração para secagem a quente ou a frio.
Já a Universal possui dois modelos de destaque: 75 e 45/50. O pri-
meiro é um modelo com velocidade para até 75 mil páginas/hora,
formato 8up, possui arquitetura de cilindro de simples circunfe-
rência que, segundo a Goss, pode produzir à razão semelhante à
equipamentos similares de dupla circunferência. Destaques para
suas configurações de tinteiro (fechado ou aberto), flexibilidade
nos formatos de saída, e sistemas motrizes com ou sem eixo.
Por sua vez, a versão Universal 45/50 possui as mesmas configu-
rações básicas da 75, porém, com velocidade inferior - atingindo
de 45 a 50 mil páginas/hora.
Também de dupla circunferência é a linha Colorliner, ideal para
alta produtividade (volume estimado de 85 mil páginas/hora), op-
ção de tinteiros com dois ou três rolos e que apresenta também
controle de aplicação de tinta para manutenção de uma densi-
dade constante e cobertura de tinta otimizada. Sua configuração
varia de um a até quatro unidades dispostas verticalmente.
Outros modelos - A Goss International ainda conta com outras so-
luções para o mercado de rotativas de jornais, tais como a Mag-
num, que pode trabalhar com modos heatset ou coldset e que
é conceituada pela empresa como um derivação da linha Com-
munity. A novidade fica por conta de seu design, que apresenta
disposição vertical das unidades de impressão, o que tornou-se
uma marca das rotativas Goss. Sua velocidade é de cerca de 40
mil impressos/hora.
Modelo Goss International
23REVISTA DESKTOPDEzEmbROjAnEIRO2009
A linha Sunday complementa o tripé de equipamentos principais
da Goss. Ela é formada pelos modelos 2000, 3000 e 4000 e
5000 cada qual variando de acordo com a produtividade alcan-
çada. Em linhas gerias, os modelos com tecnologia Sunday utili-
zam blanquetas tubulares (gapless), o que permite a economia
de papel com a mesma área de impressão quando comparado
com uma máquina convencional. Possuem configurações com
circunferências simples e dupla de impressão, desenhada para
impressão de alta qualidade e necessidades de alta paginação e
velocidades, podendo atingir até 100 mil cadernos de 32 paginas/
hora, dependendo da dobradeira acoplada. Contam ainda com a
peculiaridade de poder trabalhar com o mesmo índice de suces-
so com periódicos e impressos comerciais, tendo como opcionais
diversas ferramentas de controle desenvolvidas pela Goss, tais
como o Autoplate para troca totalmente automática de chapas,
Omni Makeready, para redução de maculatura, otimização no flu-
xo do papel pela máquina, possibilidade de se produzir formatos
de 16 a 96 páginas, e ainda o Automatic Transfer para troca de
trabalhos sem necessidade de parar a máquina.
Recentemente, o Grupo Sinos, de Novo Hamburgo (RS), assinou
um pedido com a Goss International para uma impressora Goss
Community SSC logo após de observar as recentes instalações no
Panamá e na Venezuela. O investimento na impressora com cinco
torres de quatro unidades cada, foi realizada para acrescentar a
capacidade de cor para todas as publicações do Grupo Sinos e
principalmente atender as necessidades de impressões de baixa
paginação, de quatro até 40 páginas quatro cores, de títulos de
terceiros e também os cadernos temáticos que são encartados no
título mais importante, o Jornal NH.
A nova impressora Community SSC sem eixos estará configurada
com duas dobradeiras. Uma das torres estará dedicada à impres-
são UV para entregar uma maior flexibilidade de produção. Além
de criar os seus próprios títulos como o Jornal NH, Jornal VS,
Diádio de Canoas e ABC Domingo, o Grupo Sinos também impri-
me aproximadamente outros 40 títulos regionais. A configuração
de duas dobradeiras permitirá ao Grupo Sinos contar com uma
maior flexibilidade incluindo, além da capacidade de impressão
UV, impressão tanto com produtos de jornais coldset quanto com
produtos semi-comerciais de alta qualidade.
Na opinião de Júlio Gotisa, gerente de vendas da Goss Internatio-
nal, “o Brasil continua a ser um mercado muito importante para a
Goss International. Com uma tendência de tablóides populares a
cor total, cada publicista importante no mercado estará obrigado a
criar um jornal para competir. O Grupo Sinos sempre está um pas-
so à frente, devido a que a companhia mantém sua flexibilidade
com os clientes. Estou impressionado com a paixão que cada fun-
cionário tem demostrado respeito da empresa e o projeto”, disse.
KBA
A KBA Comet é uma rotativa indicada à impressão de jornais full
color, mas também pode ser usada para o segmento editorial, na
produção de revistas e encartes.
Sua produtividade atinge cerca de 75 mil impressos/hora, e conta
com sistema Drive Tronic que atua no transporte da mídia pelos
rolos - no caso, segundo dados da KBA, esse sistema permite que
o percurso seja feito com maior suavidade. Além disso, outro des-
taque do modelo é seu rápido setup, bem como o opcional heatset
para aplicações adicionais.
Outro modelo consagrado da KBA é a Colora, também com velo-
cidade de aproximadamente 75 mil páginas/hora e configuração
de dupla circunferência. A largura máxima da bobina é de 1680
milímetros.
Uma terceira opção da KBA para o setor de jornais é a Comman-
der, que possui configuração para unidades em H ou satélite, e
velocidade superior - cerca de 90 mil páginas/hora, segundo a
fabricante. A largura da bobina é de 2400 milímetros.
Comentando as novas necessidades do segmento de jornais, Luiz
César Dutra, diretor da Deltagraf, que representa as soluções da
KBA para jornais no Brasil, explica que o grande investimento nos
tempos atuais está no uso da cor nesses impressos.
“A produção a quatro cores rapidamente foi se tornando uma exi-
gência do mercado em geral e, hoje em dia, já é realidade na
maioria dos jornais em todo o mundo. Por outro lado, as tiragens,
que no passado chegaram a cair bruscamente, hoje já se recu-
peraram, e acredito ainda existir espaço para crescimento das
mesmas, especialmente nos mercados emergentes de grande po-
pulação, como por exemplo o Brasil. Houve também um aumento
de consumos de jornais gratuitos, especialmente na Europa, e no
Brasil esses produtos já estão conquistando seu espaço de ma-
neira muito sólida”, disse.
Quanto aos formatos, Luiz destaca algumas tendências, como o
uso do tablóide. “Além disso, existe a demanda para impresso-
ras mais flexíveis, capazes de imprimir com alta qualidade, jornais
24 REVISTA DESKTOP DEzEmbROjAnEIRO2009
coloridos juntamente com produtos semi-comerciais. O objetivo é
aprimorar a utilização das máquinas com a impressão de novos
produtos, e melhorar a qualidade visual dos jornais atuais, através
de secagem heatset, aplicação de grampo, aplicação de cola, aca-
bamento em linha, entre outros”, disse.
manroland
Dona de um dos portifólios mais bem sucedidos em termos de
rotativas para jornais, a manroland conta também uma das mais
amplas linhas de equipamentos quanto a modelos disponíveis.
Dessas linhas fazem parte a Colorman, uma rotativa com velo-
cidade de até 90 mil jornais/hora com várias possibilidades de
altura de corte – do berliner até o standard convencional. Possui o
sistema 4/2, com dupla circunferência e dupla largura, e trabalha
com o conceito de impressão em torre. Com o formato XXL faz
mais páginas por torre de impressão, saindo dos parâmetros de
4/2 para 6/2, barateando o custo de produção. Tem possibilidade
de acoplar forno secador Heatset ou UV.
Um segundo modelo é a Regioman. Essa rotativa possui veloci-
dade de produção de até 85 mil jornais/hora nos formatos ber-
liner até o standard convencional. Trabalha no sistema 4/1, com
simples circunferência e dupla largura, apresenta economia de
chapas no decorrer do processo. Sua operação é realizada com
grande grau de automação e o conceito de impressão em torre. A
rotativa também oferece possibilidade para acoplar forno secador
Heatset ou UV.
Em seguida vem a linha Geoman, uma rotativa com arquitetura 4/2
de dupla largura e dupla circunferência; sua velocidade atinge cer-
ca de 80 mil impressos/hora, segundo estimativa da manroland.
No Brasil, esse modelo tem caso de instalação na Sempre Editora,
que publica o jornal O Tempo, de Belo Horizonte (MG), onde pro-
duz atualmente à razão de 140 páginas/hora (configuração cinco
torres), segundo Guilherme Porto Reis, gerente industrial da em-
presa. Guilherme destaca, no universo atual dos jornais, o uso
fundamental da cor, não somente para os leitores, mas também
para a receita dos jornais por meio dos anúncios.
“Para o anunciante, a grande vantagem, além de mais opções
de páginas em cores para divulgar seu produto, é o aumento da
qualidade do impresso, que valoriza consideravelmente suas mar-
cas”, disse Reis.
Já a Uniset trabalha com o conceito 2/2, de dupla largura e dupla
circunferência 4/2, com velocidade de 75 mil jornais/hora. Desta-
que para o fato de oferecer possibilidades de cortes que vão do
berliner até o standard convencional. Sua operação é realizada
com grande grau de automação e o conceito de impressão em
torre. Também opera com possibilidade de uso de forno secador
Heatset ou UV e tem a opção do formato XXL, passando a operar
no conceito 3/2.
Do Pará, vem um caso de exemplo de investimento nesse mo-
delo, mais especificamente pelas Organizações Rômulo Maiorana
- que detém o jornal O Liberal entre outros títulos na região Norte.
A configuração da Uniset do O Liberal inclui ainda forno secador
(primeiro desse padrão da América do Sul).
Novamente, o diferencial indicado pelo executivos do jornal é o
uso da cor - e, dessa forma, a publicação de páginas coloridas, o
que reflete em benefícios principalmente para veiculações.
“Estamos operando esta rotativa à plena capacidade e produzi-
mos impressos de uma qualidade tal que impressiona e atrai cada
vez mais anunciantes e agências de publicidade, inclusive clientes
localizados em outros estados”, afirma o supervisor industrial da
gráfica, Estevão Barros de Almeida. “O objetivo de rodar de uma
só vez cadernos com 40 páginas no formato standard foi alcan-
çado e tornou-se rotina no dia-a-dia do jornal, permitindo agilizar
nossos esquemas de produção, principalmente aos domingos,
quando o número de classificados alcança picos de cerca de 100
páginas, somando-se aos demais cadernos igualmente volumo-
sos, chegando a edições de 280 páginas.”
Finalizando os modelos disponíveis pela manroland está a Cromo-
man, uma rotativa de simples largura e simples circunferência, com
25REVISTA DESKTOPDEzEmbROjAnEIRO2009
velocidade de 70 mil jornais/hora. Sua possibilidade de corte vai do
berliner até o standard convencional. Sua operação é realizada com
grande grau de automação e o conceito de impressão em torre.
Manugraph / Manugraph DGM
O formato compacto e econômico de suas rotativas tem feito com
que a Manugraph ganhasse espaço em jornais que estão expan-
dindo sua produção ou buscando soluções viáveis de investimen-
to. Entre seus modelos está a CityLine, uma rotativa de simples
largura e simples circunferência, com velocidade de 35 mil jor-
nais/hora. É voltada para as gráficas de jornais de médio porte
e para produção de impressos semi-comerciais (com heatset ou
UV). A arquitetura das torres formadas por módulos do tipo H, o
controle de fan-out, os registros motorizados e os anéis-guia nos
cilindros foram criados para trabalhos com menos desperdício.
Um exemplo dessa instalação é o Jornal de Jundiaí, que circula
em Jundiaí (SP). Lá, foi instalada uma CityLine Express configura-
da com três torres completas e mais uma meia torre, uma dobra-
deira com duplo funil e cinco porta-bobinas de troca automática.
“Pesquisas apontaram melhoria no índice de aceitação do jornal,
consolidando nossa posição de liderança, graças a cadernos mais
consistentes, com até 20 páginas, e maior paginação em cores.
E consistência e produção é tudo o que os jornais procuram”, ex-
plica o responsável pela área industrial e tecnologia do JJ, Luiz
Lopes. Segundo ele, o alto índice de automação da máquina e a
opção pelo cut-off 546 mm contribuíram para a redução superior
a 5,5% nos custos de papel.
O modelo HiLine também conta com simples largura e simples
circunferência, porém, com uma velocidade um pouco superior à
estipulada para a CityLine (no caso deste modelo, 45 mil impres-
sos/hora em formatos Standard, tablóide, berliner e revista).
Outro modelo Manugraph, a FrontLine, atinge velocidade estima-
da de 60 mil impressos/hora nos mesmos formatos acima, e a
DGM 430, criada sob o conceito 2/1, tem velocidade de 35 mil
impressos/hora. Traz torres 4/4 ou unidades empilháveis compa-
tíveis com diversas impressoras disponíveis no mercado. Ainda
dessa mesma família está o modelo DGM 440, com velocidade de
45 mil jornais/hora. Tem como principais características que a di-
ferenciam em sua categoria o sistema de entintamento comercial,
com três rolos oscilante e três entintadores, cilindro de blanqueta
com anéis-guia e sistema de lubrificação total a óleo. Rotativa ide-
al para produção híbrida (coldset/UV ou coldset/heatset).
Outros dois modelos complementam a linha: DGM 850, com sim-
ples largura e dupla circunferência, velocidade de até 50 mil jor-
nais/hora. Suas unidades empilháveis são compatíveis com diver-
sas impressoras disponíveis no mercado; e a DGM Advantage II,
com arquitetura de torres do tipo 4-High (4/4) de simples largura e
dupla circunferência, com velocidade de 50 mil jornais/hora.
O Diário do Pará, de Belém (PA), está entre os clientes da linha
DGM. A gráfica do jornal adquiriu cinco torres com unidades DGM
430 e dobradeira DGM 1035. Também foi o primeiro do país a
instalar o sistema de cura da Prime UV.
A última compra efetuada pelo Diário do Pará foi um stacker TPE
525 fabricado pela TPE. O modelo, de 70 mil por hora, é comer-
cializado pela MAN Ferrostaal em vários países e será o primei-
ro que entrará em produção no Brasil. O jornal também adquiriu
mais unidades de impressão fabricadas pela Manugraph DGM
que serão usadas para aumentar a capacidade de impressão de
páginas coloridas. A previsão é a de que, até o final deste ano,
essas novas unidades estarão em pleno funcionamento.
Cliente do modelo Advantage (Advantage II) é o Grupo RBS, do
Rio Grande do Sul, que publica oito títulos que circulam pelo es-
tado - entre eles, o Zero Hora e o Diário de Santa Maria, que são
rodados na planta gráfica de Cruz Alta (RS), na qual está instalada
a rotativa Advantage II. No caso específico do Grupo RBS, foi feita
a opção pela configuração 4-High (quatro torres verticais) com
dupla circunferência.
Detalhe que o Grupo RBS já havia feito investimento similar al-
guns meses antes para seu parque gráfico de Joinville (SC), onde
é editado e impresso o jornal A Notícia. Para essa expansão, foram
incorporadas torres e unidades DGM 430, de simples largura e
simples circunferência, também fabricadas pela Manugraph DGM
em Harrisburg (EUA).
Solna
Com diversos modelos instalados em todo o mundo, a Solna repe-
te seu sucesso no Brasil.
Entre os modelos disponíveis encontram-se as rotativas D300 e
D380, o modelo Solna D22A, com várias instalações, incluindo
o jornal A Tribuna de Rio Branco (AC), e o modelo 525 Auto para
formato A2. Particularmente sobre esse último modelo, a impres-
sora oferece possibilidade de trabalho com cor especial - como
metálicas e aplicação de verniz -, é fornecida com pilha alta de sa-
ída, e sistema de controle de impressão para monitoramento. Sua
velocidade atinge cerca de 8 mil páginas/hora. Com exceção dos
modelos D300 e C300, todos os demais membros da família de
rotativas Solna não possuem eixo de transmissão. Esses modelos
26 REVISTA DESKTOP DEzEmbROjAnEIRO2009
podem ser divididos também quanto ao tipo de passagem do pa-
pel - horizontal para os modelos D300, C300 e C800, e vertical
(por meio de torres) nos modelos D280, D380, D480 e D680.
Cléber Nascimento, diretor industrial do Jornal Hoje em Dia, de
Belo Horizonte (MG), o mercado de jornais tem que estar sinto-
nizado com as novas tendências. “Os jornais têm reduzido suas
tiragens, assim como outros tipos de impressos. Assim, temos que
pensar em meios de nos adequarmos ao um quadro futuro que
deixa incerto o panorama das gráficas de jornais”, disse.
“Eu não acredito que os meios eletrônicos determinem o fim dos
jornais, mesmo porque eles não inspiram confiança. Mas os jor-
nais precisam se readequar. E essa readequação ocorre sempre,
a exemplo do que aconteceu com o rádio quando a TV se popu-
larizou... creio que os jornais têm vida assegurada pelos próximos
30 anos”, afirmou. “Há mercados como o do Brasil, Índia e China
que irão manter esse mercado por mais umas três décadas.”
Cléber, no entanto, não descarta que, no futuro, os meios im-
pressos sucumbam perante o digital. “Os impressos terão que
repensar seu conteúdo. A tendência é a de que, cada vez mais, se
acompanhe as notícias minuto a minuto. Um jornal impresso já é
velho quando vai para as ruas”, disse.
O Jornal Hoje em Dia possui uma máquina Solna C96, seis cores,
e uma Solna Circulator P&B para impressão de livros.
Wifag
Um dos maiores destaques da linha de rotativas da Wifag é o mo-
delo OF370, um equipamento que, como padrão, conta com sim-
ples ou dupla circunferência, é adaptável a processos de gravação
direta de chapa na própria impressora (chamados de Computer-
to-Press), tem velocidade para até 90 mil páginas/hora e torre
composta por cinco módulos que permite a troca automática de
páginas sem necessidade de se parar o ciclo de produção. Dentro
desse mesmo conceito de flexibilidade, permite a ampliação das
seções dos jornais com baixo desperdício. Para atender à deman-
da causada pela grande velocidade com que a informação circula,
as impressoras Wifag ainda permitem a troca de páginas de uma
edição para acomodar novo conteúdo criado de última hora.
Péricles Augusto, diretor industrial do Grupo RBS, de Porto Alegre
(RS), que publica, entre outros títulos, o Jornal Zero Hora, a possi-
bilidade de automação dos jornais está acessíveis às empresas, e,
nesse caso, automação significa custos menores.
“As rotativas hoje possuem tecnologia de ponta que primam pela
velocidade e redução de custos”, disse.
O uso de cor para anunciantes e leitores é outro item que assegura
a competitividade, segundo Péricles, para quem, ainda, a Internet
não ameaça os jornais no que se refere ao seu fim.
“São usos diferentes. Internet é um local de pesquisa e solu-
ção de problemas. Os jornais são fontes de informação, e estão
associados a uma maior credibilidade. Além disso, para você con-
siderar a Internet como motivadora do fim do jornal, teríamos que
tratar do acesso à banda larga, que é mínimo no Brasil”, explicou
Péricles.
Recentemente, o Grupo realizou um grande investimento em uma
nova impressora Wigaf - modelo Wifag 370 OS, com quatro torres
de impressão.
Controle de Qualidade,Acessórios e Dispositivos
Paralelamente às rotativas e suas tecnologias, existem sistemas
periféricos que auxiliam em diversas etapas da produção - como
no ajuste e controle sobre o abastecimento de tinta, limpeza, me-
dição e gerenciamento de componentes etc.
Também nesse setor existem vários casos de empresas que já
estão trabalhando com essas tecnologias.
QI Press Controls
A QI Press Controls, de matriz holandesa, desenvolve para o mer-
cado gráfico (comercial e editorial) sistemas para controle auto-
matizado de qualidade - e, por qualidade, entende-se, no caso,
controle de cor, performance do equipamento, desperdício, corte
e alinhamento da banda etc. Em especial para o segmento de
jornais, a empresa fornece tecnologias de medição e controle in-
teligente que permitem um monitoramento abrangente sobre o de-
sempenho das rotativas a nível de cor, registro e outras variáveis.
Uma dessas soluções é o sistema de gerenciamento de cores IDS,
que baseia-se na aplicação de perfil da impressora do sistema off-
set e nos parâmetros dentro dos quais ele será impresso. A ferra-
menta de gerenciamento de cor IDS fornece automaticamente um
perfil de impressão muito detalhado baseado em uma grade com
mais de 8.700 pontos de cor, que é mais exata do que a grade de
cor IT8 com 1.485 pontos. A ferramenta de gerenciamento de cor
27REVISTA DESKTOPDEzEmbROjAnEIRO2009
IDS determina a expansão de ganho de ponto real da impressora.
A folha de calibração imprime essa referência em um lado da clas-
se de papel selecionada, de acordo com uma densidade do pa-
drão CMYK. Ela é medida automaticamente pelo IDS e vinculada
ao software de perfil, que executa então a conhecida uma “tabela
de busca”. Essa tabela conhece, por um lado, os valores CIELab
ideais dos pontos de cor mais a conversão CMYK que pode ser
obtida e compara com os valores CIELab medidos de fato da “im-
pressão digital” CMYK impressa.
Ou seja, o IDS gera automaticamente os perfis ICC da impressora
detalhados a serem usados para otimização da qualidade de cor
da impressora. Essas ferramentas economizam boa parte do ser-
viço manual e do tempo de impressão, ao mesmo tempo, em que
eliminam erros humanos.
Uma segunda solução é a mRCvz, que mede e permite o ajuste
das variáveis de impressão, criadas pelo efeito chamado “fan-
out” - que ocorre quando a rotativa expande lateralmente devido
à tensão com que o papel é transportado pela rotativa e à solução
úmida à base de tinta e água a ela aplicada. Esse fan-out (desa-
juste) pode variar em até dois milímetros em uma rotativa estreita,
causando, entre outros problemas, imprecisão no registro.
No caso do sistema da QI Press Controls, o monitoramento feito
pelo mRC ocorre independentemente da largura da rotativa ou
da qualidade do papel e é composto por leitores (scanners) com
câmeras instalados em toda a largura da rotativa, monitorando e
calculando, em tempo, real a ocorrência de desajustes de registro
- mesmo em casos em que se usam impressoras triplas. O registro
incorreto entre as placas, mesmo entre as placas altas e baixas, é
considerado nos algoritmos de alta velocidade do mRC. Quando
o Fan-out é medido, o mRC controlará o dispositivo de circulação
de ar, havendo roda de movimentação ou roletes banana a serem
compensados. Todos os dados são armazenados no sistema e po-
dem ser exibidos e analisados pelo Gerenciamento Inteligente de
Qualidade (IQM).
Complementando o pacote de soluções da QIPC para o segmen-
to de jornais, encontra-se no mercado brasileiro o chamado IQM
(Intelligent Quality Management), ou controle inteligente de qua-
lidade, que oferece um sistema de banco de dados abastecido
periodicamente com informações provenientes do funcionamento
das rotativas - resultando na montagem de um histórico de quali-
dade por produto ou produção referentes à qualidade de registro,
corte e de cor ou outras informações necessárias.
Entre seus recursos está a capacidade de se importarem fontes
de dados externos, como as informações de uma bobina de pa-
pel, contadores de cópia, umidade e temperatura. Também mos-
tra o desempenho e compara itens/variáveis não duráveis, como
cilindros, papéis e tintas. Permite selecionar os consumíveis mais
apropriados para a impressão e monitoramento do desperdício de
consumíveis. Permite, ainda, gerenciamento remoto por meio de
mensagens de texto SMS e e-mail.
NELA
A NELA expande sua participação no mercado fornecendo equi-
pamento de perfuração e dobra a dois importantes jornais no Bra-
sil. Segundo sua representante no país, a Kalmaq, o jornal Zero
Hora e O Globo escolheram a NELA como seu fornecedor de equi-
pamentos de perfuração e dobra de chapas para suas conversões
a CtP e expansão de planta gráfica.
O Globo instalará cinco perfuradoras/dobradeiras com sistema
óptico integrado e com cortes multivariáveis (VCP-M) para suas
impressoras manroland. As cinco VCP-M serão conectadas aos
cinco CtP Agfa Polaris, que substituirão os atuais equipamentos
Imagesetters. Para poder manejar o volume de chapas que atinge
até 80 mil chapas por mês, a NELA instalará dois sistemas de
empilhamento de chapas com 20 repartições para chapas cada.
A linha completa poderá perfurar, dobrar e separar chapas de
tal forma que os operadores das impressoras somente terão que
retirá-las das repartições e posicioná-las no cilindro.
A linha completa com suas 5 VCP-M, mais o sistema de empi-
lhamento, será capaz de manipular 1.200 chapas simples/hora.
Esse equipamento está previsto ser instalado no primeiro trimes-
tre de 2009.
Já o Zero Hora, localizado em Porto Alegre (RS), é um dos maiores
jornais no Sul do Brasil. A empresa recentemente adquiriu uma
nova rotativa e está terminando a construção de sua nova planta
gráfica. Como parte dessa modernização, o Zero Hora adquiriu
duas perfuradoras NELA, instaladas em linha. Tratam-se de per-
furadoras/dobradeiras com sistema óptico integrado que perfura-
rão e dobrarão as chapas para sua nova rotativa Wifag e para sua
atual rotativa Goss.
A perfuradora/dobradeira multivariável (VCP-M) é capaz de per-
furar e dobrar ambos formatos de chapas na mesma máquina.
Esse sistema permitirá a produção de chapas ser mais rápida e
mais eficiente. As chapas serão encaminhadas automaticamente
à sala de operação, o que tornará a retirada das chapas prontas
28 REVISTA DESKTOP DEzEmbROjAnEIRO2009
mais conveniente aos impressores. A instalação dessa linha está
prevista ser realizada no primeiro semestre de 2009.
AcabamentoGämmerler
A Gämmerler possui diversos modelos para e etapa de Acaba-
mento em jornais, cada qual voltado a uma determinada função.
Entre os sistemas de transmissão está a TF 660, que transporta
páginas da unidade de dobra para a linha de acabamento contan-
do com design modular e possibilidades de customização. Sua ve-
locidade divide-se em 90 mil páginas/hora (uma cópias por pinça)
ou 120 páginas/hora (duas cópias por pinça).
Os sistemas de aparas contam com o modelo RS 164 que, como
diferencial, traz a tecnologia de faca segmentada, composta por
lâminas duráveis e que dispensa a necessidade de reajustar o di-
âmetro das facas - uma vez que os segmentos podem ser ajusta-
dos individualmente. Sua velocidade atinge até 80 páginas/minuto
(segundo dados fornecidos pela Gämmerler), cobrindo paginação
que vai de oito a 28 páginas. Para empilhadeiras, a empresa co-
mercializa as linhas KL 520, KL 530, KL 550, ZL 800, ZL 810,
DA 500 e TP 500. O diferencial fica por conta da tecnologia que
permite a criação de três níveis de posicionamento de material
impresso. Esses modelos também podem ser integrados a fluxos
de trabalho de velocidade crescente - essencial para processo de
trabalho em jornais.
Encerrando as soluções para acabamento de jornais da Gämmer-
ler está a PR 330, um equipamento de funcionamento automático
para paletes que permite trabalhos a diferentes níveis de velocida-
de. Sua interface de configuração é toda via monitor touch scre-
en, e, entre seus destaques, está o sistema pneumático double
gripper (dupla pinça) que dobra a velocidade de funcionamento, e
a velocidade que atinge até 1100 unidades/hora em formatos que
vão do 140 x 407 até 410 x 550 milímetros.
Müller Martini
Também no setor de acabamento, a Müller Martini enxerga opor-
tunidades na evolução e nas novas demandas das gráficas de jor-
nais. É o que frisa José Carlos Barone, diretor da filial brasileira da
empresa.
“O aquecimento na economia refletiu também no crescimen-
to do mercado de jornais. No entanto, não podemos nos es-
quecer das mudanças gerais do mercado de comunicação
e também que o Brasil ainda possui uma grande parcela da
população que não têm acesso a esse meio”, disse Barone.
As mudanças do segmento devem, segundo Barone, promover
a reflexão sobre as novas oportunidades que se abrem para o
mercado. Atesta: “Devemos pensar na inovação com a mesma
persistência de quem está gerando um produto periódico para
um público cada vez mais exigente. Inovar para ser competitivo
é a ordem para esse segmento Vejo como grande oportunidade
a segmentação contínua de títulos e principalmente o incremento
de seções, suplementos e encartes. A personalização de conteú-
do no meio impresso é uma realidade”, falou Barone.
A Müller Martini, por exemplo, possui linhas completas para rea-
lizar todas as operações entre a impressora e a rampa de carga
- incluindo transporte, armazenagem, inserção de encartes, for-
mação e roteamento de pacotes, paletização e controle, grampea-
mento e corte. Entre sua linha de produtos encontram-se sistemas
de transporte modelos Newsgrip, Newsveyor e Topveyor; sistemas
de armazenagem e estoque de rolos FlexiRoll; sistemas para inser-
ção de encartes Alphaliner (capacidade para 15 mil ciclos/hora),
NewsLiner (32 a 64 mil ciclos/hora), ProLiner (para 45 mil ciclos/
hora e que conta com moderno sistema de garras que permite a
abertura mais segura do material); e formação de pacotes e pale-
tização, como o PrintStack (25 a 80 mil ciclos/hora), NewsStack
(100 ciclos/hora), CombiStack (32 mil ciclos /hora), NewsSortes,
um transportador de pacotes com capacidade para até 120 paco-
tes/minuto, e o NewsPal (50 pacotes/minuto). Está ainda disponí-
vel a embaladeira para produtos acabados PowerWrap.
ZL 810, da Gämmerler Müller Martini NewsLiner
29REVISTA DESKTOPDEzEmbROjAnEIRO2009
Propriamente para aplicações de pós-impressão e acabamento
em jornais, a Müller Martini possui a cortadeira circular Exacto-N,
capaz de operar em até 100 mil ciclos/hora.
TPE
Desde a Drupa, a MAN Ferrostaal passou a representar os stackers
TPE para a América Latina. Fundada em 1994 , a TPE tem sede
na China e é especializada na fabricação de sistemas de stackers
desde 2000. Estes, são comercializados em parceria ou OEM com
alguns dos principais fabricantes do mercado, como Ferag e Kol-
bus. Esses sistemas podem ser conectados diretamente na saída
de rotativas ou de linhas de encarte ou refile. No Brasil, a primeira
unidade do TPE 525 entrará em produção no Diário do Pará.
Impressão Digital
Apesar de ter sua aplicação centrada maciçamente no segmento
gráfico promocional, a Impressão Digital tem cavado seu espaço
no segmento de jornais. Durante a Drupa, alguns exemplos foram
mostrados, com equipamentos rodando, em papel jornal, tiragens
curtas que eram exibidas como uma solução alternativa para
produção de cadernos ou edições regionalizadas ou segmentadas
de periódicos.
Agfa Dotrix
Ocupando o lugar de destaque no stand da Agfa na Drupa 2008
esteve a Dotrix Transcolor. Trata-se de outro modelo inkjet que,
entre mapas, malas-diretas e outros impressos personalizados,
também foi demonstrada imprimindo em papel jornal.
O equipamento colorido conta com velocidade para cerca de 30
mil páginas A4/hora (dados estimados pela fabricante) e resolu-
ção de 300 dpi (900 dpi de resolução perceptível).
HP Web Inkjet
Essa impressora, que tem previsão de ser lançada no mercado
ainda em 2009, marca uma nova categoria de produto dentro da
linha HP Indigo - a de sistema inkjet.
Posicionada para produção de altos volumes, foi outro equipa-
mento demonstrado na Drupa produzindo páginas de jornais - so-
bretudo, em edições segmentadas, regionalizadas ou com algum
item de personalização.
Possui sistema de alimentação por rolo, largura máxima de 762
milímetros, velocidade para cerca de 122 metros/minuto - atingin-
do um volume total de 2600 impressos full color por minuto.
Kodak Versamark
A Kodak disponibiliza o modelo Versamark Série V inkjet que pode
se encaixar no fluxo de trabalho de produção de jornais.
A vantagem é que esse modelo pode ser integrado em linha com
rotativas para impressão de itens variáveis - como códigos de bar-
ras, nomes, endereços etc.
Screen TruePress Jet520
Desenvolvida pela Screen, a TruePress Jet520 é um modelo inkjet
que pode ser usada para customizar impressos tanto para o seg-
mento promocional, quanto editorial e de jornais.
Sua tecnologia inclui impressão de passada única (single pass),
tecnologia piezo drop-on-demand (DOD), resolução de 720x720
dpi, e velocidade estimada pela fabricante de cerca de 128 me-
tros/minuto - com alimentação por bobina. Pode trabalhar com
papel não revestido de até 520 milímetros de largura - para produ-
ção de mais de 100 mil impressos A4/hora ou 27.600 impressos/
hora no formato 546x406.
Agfa do Brasil - 11 5188-6444
Gämmerler - www.gammerler.com / 11 3846-6877
Goss International - www.heidelberg.com.br /
11 5525-4500
Heidelberg do Brasil - www.heidelberg.com.br /
11 5525-4500
HP - www.hp.com.br
KBA (jornais) - Deltagraf - 11 5051-5320
Kodak Creo: www.alphaprint.com.br - 11 2164-1900
manroland - MAN Ferrostaal do Brasil - 11 5522-5999
Manugraph - MAN Ferrostaal do Brasil - 11 5522-5999
Müller Martini - www.mullermartini.com.br / 11 3613-1000
NELA - Kalmaq - www.kalmaq.com.br / 11 5034-0122
QI Press Controls - www.qipc.com / 19 3512-5559
Solna Brasil - 11 5034-0122
Screen - T&C - www.tecshopping.com.br / 11 2177-9400
Technotrans - www.technotrans.com / 11 3747-5050
Wifag - Kalmaq - www.kalmaq.com.br / 11 5034-0122
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Fernando Pini
Prêmio Fernando Pini 2008
Foram anunciados no último dia 25 de novembro os
vencedores do 18° Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica
Fernando Pini. Entre os fabricantes, destaque para a Agfa,
que venceu em duas categorias do item Fornecedores
(Chapas de Impressão e Equipamentos de Pré-impressão) e
para a Suzano, que faturou outras três (Papel para impressão
não-revestido; Papel para impressão Revestido e Cartão para
impressão com e sem revestimento).
Entre os Fornecedores, foram premiadas ainda a ArjoWiggins
(melhor papel especial para impressão), Heidelberg
(equipamentos para impressão plana), Goss International
(rotativas), HP (Impressão Digital), Day Brasil (blanquetas),
Henkel (adesivos), Epson (sistemas para provas), Sun
Chemical (tintas) e Overlake (vernizes).
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Nas demais categorias, várias gráficas foram premiadas por seus produtos. A lista completa segue abaixo:
• GradPrix-atributostécnicosdoProcessoMelhor impressão: Stilgraf Artes Gráficas e Editora (Livro Oscar Niemeyer)Melhoracabamentocartotécnico: Gráfica Facform Impres-sos (Embalagem Ingono do Kit Galo da Madrugada)Melhoracabamentoeditorial: RR Donnelley Moore (Bíblia Citações - Carlos Araújo)
• LivrosLivrosdetexto: Geo-gráfica (Moby Dick)Livrosculturaisedearte: RR Donnelley Moore (Bíblia Ci-tações - Carlos Araújo)Livrosinstitucionais: Neoband (Livro La Pastina 60 anos)Livrosinfantis: Atrativa (Lampião e Lancelloti)Livros ilustradoseLivrostécnicos: Geo-gráfica (Coleção Moda Brasileira II)Livrosdidáticos: Posigraf (Atlas Mundial)GuiaseManuais: Facform (Manual de eventos festivos do nordeste - Afiliadas Globo Nordeste)
• revistasrevistasperiódicasdecarátervariadosemrecursosgrá-ficosespeciais: Artes Graficas e Editora Sesil (Experience Magazine n°04)revistasperiódicasdecarátervariadocomrecursosgráfi-cos: Ibep Gráfica (Revista Key nº 9)revistas infantis ou de desenhos: Globo Cochrane (Os Maiores Clássicos do Homem de Ferro 01)revistasinstitucionais: Corgraf (Pontonews)
• JornaisJornaisHeatset: Globo Cochrane (Jornal Metrô)Jornaiscoldset: Empresa Folha da Manhã (Folha de S. Paulo)Jornaisdecirculaçãonãodiária: Pancrom (News Opera Rock)
• rótuLosrótulos convencionais sem efeitos especiais: Gráfica Rami (Conjunto Cerveja Black Princess Premium 600 ml)rótulosconvencionaiscomefeitosespeciais: Brasilgráfica (Rótulo Domus Conhaque de Gengibre 1 litro)rótulosemauto-adesivosemefeitosespeciais: Ral Print Sistemas de Identificação (Sorvete de iorgute com frutas vermelhas Taeq)
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rótulosemauto-adesivocomefeitosespeciais: Degráfica (Vi-nho Fino Branco Seco Peverella Caminhos de Pedra 750ml)
• etiquetas: Sky Comércio e Artes Gráficas do Brasil (Tag Vesúvio)
• adesivos: Sky Comércio e Artes Gráficas do Brasil (Cromos Pucca)
• acondicionaMentoembalagenssemi-rígidassemefeitos: Rosset (Tam Cesta Ares da Manhã)embalagens semi-rígidas com efeitos: Gegraf (Pack Bu-chanans)embalagenssemi-rígidascomefeitosespeciais: Pancrom (Embalagem LG ke990d)embalagem de micro-ondulados: Pancrom (Embalagem Sagatiba Free Shop)embalagenssazonais: Facform (Embalagem Ingono do kit Galo da Madrugada)embalagensimpressasemsuportesmetálicos: Cia. Meta-lúrgica Prada (Nescau Nutri 400 g)embalagens flexíveis impressas em Flexografia: Plasc - Plásticos Santa Catarina (Shrink Aquarius Fresh)embalagens flexíveis impressas em rotogravura: Inapel (Sopão Legumes com Músculo)
• sacoLas:Facform (Sacola Engenho de Gastronomia)
• ProMocionaLPôsteresecartazes: Kriativa Grafica e Editora (Pôster Boehmia)catálogospromocionaisedeartesemefeitosespeciais: Ipsis Gráfica e Editora (catálogo “Bebesh - Verão 2009”)Catálogos promocionais e de arte com efeitos especiais: Pancrom (Fiat MPV Linea)relatóriosdeempresas: Stilgraf (32º Anuário CCSP)Folhetos publicitários: Gráfica Editora Aquarela (Folheto Nescau)Malas-diretas: Laborprint (amal-direta Dia do Médico)Kitspromocionais: Maxigrafica (Tire um tempo para você - mala)displays,móbilesemateriaisdeponto-de-vendademesa: Sky Comércio e Artes Gráficas do Brasil (Display Templo Japonês)displaysemateriaisdepontodevendadechão: Gráfica Silfab (Display de ilha Café 3 Corações Inverno)calendários demesa: Gráfica e Editora Ideal (Calendário 2008 Banco Central)calendáriosdeparede: Facform (Calendário Renato Filho)
• coMerciaLcartõesdemensagem: Impresul (Cartão Aniversário)
convites: Vektra Gráfica (Convite Taça Uefa Heineken)cartõesdevisita: Grafiset (Englert Tennis)
• PaPeLarias: Kriativa Gráfica e Editora (Pasta Audi)
• ForMuLárioscontínuos, JatoeMaiLer: Automa-ção Com. e Ind. de Impressos (Nota fiscal Fatura)
• iMPressosdeseGurança:Casa da Moeda do Brasil (Passaporte Diplomático)
• cadernos: Bignardi (Caderno Univ. C.D. Pequeno Príncipe - Eco Millennium)
• aGendas: Gráfica Editora Aquarela (Agenda Cupulas)
• ProdutosiMPressoseMrotativaoFFsetHeatsetrevistassemanais: Ibep Gráfica (Carta Capital, nº 500)revistas em Geral: Globo Cochrane (Audi Magazine 15 anos de Brasil)catálogos:Ibep Gráfica (Revista Vogue Jóias)Tablóides e folhetos promocionais: Plural Editora e Gráfica (Oscar Especial Dia das Mães)Kitspromocionais: Facform (Kit Promocional Facform)revistaspróprias: Pancrom (Pancrom News 32)
• sacoLas PLásticas: Mais Artes Gráficas e Editora (Pasta Mais Artes Gráficas)
• iMPressãodiGitaLimpressãodigital: Globo Cochrane (São Paulo Panorâmica)impressãoHíbrida: Divisa Editora (Cardápio do Taikô Res-taurante Japonês)impressão digital com conteúdo variável: Ibep Gráfica (Revista Wish Report, nº 23)
• iMPressãoseriGráFicaimpressão em serigrafia: Imagem Brasil (Cartaz Lily Es-sence)
• inovaçãotecnoLoGicainovação tecnológica ou complexidade técnica do pro-cesso: Editora Abril (Catálago Avon Cosméticos Camp 18/2008)Conformidade com a Norma NBR ISO 12647-2: Rona Edi-tora (Lâmina para Estojo)
• PrêMio200anosdaindústriaGráFica:Grupo Ar-tes (O Caráter Gravado)
Inf.: www.fernandopini.org.br
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