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Revista Destaque Imobiliário

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revista destaque imobiliario janeiro de 2012

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M E I A P R A I A – I TA P E M A - S C

o empreendimento encontra-se registrado na matrícula imobiliária nº- 6.458, no ofício de registro de imóveis da comarca de itapema-sc.

REALIZAÇÃO:

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M E I A P R A I A – I TA P E M A - S C

o empreendimento encontra-se registrado na matrícula imobiliária nº- 6.458, no ofício de registro de imóveis da comarca de itapema-sc.

REALIZAÇÃO:

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Direção

Armandio do Nascimento

[email protected]

(47) 9104-7233

Jornalista Responsável

Francine Mirele da Silva (3317-SC)

[email protected]

(47) 9156-7289

Designer

Aline Pessatti

[email protected]

Comercial

Mário Junior

[email protected]

(47) 9205-0007

Administrativo e financeiro

Carolina Tolentino

[email protected]

Circulação

Norte - SC - Vale Europeu e Litoral

Curitiba - PR

Periodicidade - Mensal

Assinaturas

[email protected]

Fone: (47) 3022.1441

Editora Top Ltda - Rua Reinoldo Rau,

nº 60 Centro Empresarial Market

Place Sala 607

Centro - Jaraguá do Sul - SC

Fone (47) 3055.2777 .3055.2696

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Editorial

Sempre que chega um novo ano, a lista de sonhos e resoluções tomam

conta das pessoas. Quase sempre ela é extensa - emagrecer, fazer um novo cur-

so, praticar atividades físicas, casar, trocar de carro, viajar – e, nos últimos anos,

com o desenvolvimento econômico favorável do Brasil, o aumento da renda per

capita e a facilidade de crédito e juros, outro item passou a fazer parte desta lista:

investir.

Nos últimos anos muitos brasileiros começaram a enxergar uma nova

realidade em suas finanças pessoais e perceberam que podem - e devem -

transformar e até multiplicar o seu dinheiro por meio de investimentos, entre eles

a compra de imóveis.

É por isso que este mês transformamos algumas páginas desta revista

em um guia para quem quer investir no mercado imobiliário. Entre as matérias,

você encontra os motivos para comprar imóveis, as diversas formas de investir

no mercado imobiliário e, se precisar, fica sabendo também como financiar sua

compra imobiliária.

Ainda em ritmo de novo ano o Especial Decoração deste mês traz as

principais tendências de arquitetura e decoração. Cores, memória, bem-estar e

natureza estão entre elas.

Já na matéria Arte Brutalista trazemos o trabalho de Juliano Guidi. O

artista recolhe em sua fazenda, no Paraná, troncos de árvores mortas e os trans-

forma em peças únicas de decoração. As mesas, bancos e esculturas feitas por

Juliano são verdadeiras obras de arte e embelezam os ambientes.

Boa leitura.

Francine M. da Silva

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Agenda

ABIMAD Verão 2012

De 8 a 11 de fevereiro o Centro de Exposição Imigrantes, em São Paulo, recebe uma das mais importantes feiras de decoração do país. A Abimad traz cerca de 170 expositores das áreas de móveis, iluminação e decoração como ta-petes e cristais. Mais informações: www.abimad.com.br

Expo Revestir Acontece entre os dias 6 e 9 de março a 10ª Feira Internacional de Revestimento. Considera da Fashion Week da decoração, a feira traz todas as novidades de revestimentos cerâmicos, rochas orna-mentais, laminados, vítreos, mosaicos, cimentícios, máquinas, insumos e soluções especiais de marcas nacionais e internacionais. Com cerca de 250 ex-positores será aberta ao público, das 10h às 19h, no Transamerica Expo, em São Paulo. Mais informações: www.exporevestir.com.br

Gift Fair e 15º D.A.D. A 44ª edição da Feira Profissional de Presentes e Utilidades Domésticas acontece entre os dias 27 de fever-eiro e 1 de março, no Expo Center Norte, em São Paulo. A feira traz produtos e utilidades domésticas, mesa posta, artigos de copa e cozinha. Com cerca de 700 expositores será aberta a empresários das 10h às 19h na segunda, terça, e quarta-feira, e das 10h às 16h na quinta-feira. Paralelo ao evento acontece o 15º D.A.D - Salão Internacional de Decoração, Artesanato e Design.Mais informações: www.giftfair.com.br www.feiradad.com.br

Craft Design A 20º edição da Craft Design acontece no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, entre os dias 24 e 27 de fevereiro. Traz tendên-cias de decoração, arte e design e é destinada para lojistas, indústrias, ar-quitetos, decoradores e profissionais do setor.Mais informações: www.craftdesign.com.br

Texfair Home Entre 6 e 9 de março Blumenau recebe a maior feira de América Latina especializada em têxteis para o lar. A Texfair Home será palco dos principais lançamentos 2012/2013, reun-indo as mais expressivas empre-sas e marcas do setor.Mais informações: www.texfairhome.com.br

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Texfair Home

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Giro

FGTS cria linha de financiamento para compra de material de construção No dia 10 de janeiro foi aprovado pelo Conselho Cura-dor do Fundo de Garantia por tempo de Serviço (FGTS), a criação de uma linha de crédito para a classe média destinado a aquisição de materiais de con-strução. Para contrair o financia-mento, de até R$ 20 mil por pes-soa, o trabalhador não precisa comprovar limite de renda, mas mostrar que possui um imóvel residencial e regularizado com o valor máximo de R$ 500 mil. Inicialmente, o crédi-to disponível será de R$ 300 milhões. Caso a demanda seja maior, o valor pode chegar a R$ 1 bilhão. Já os juros serão de 12% ao ano com prazo de paga-mento em até 120 meses.

Projeto de estudante catarinense vence Prêmio Novos Talentos 2011

Um ambiente de 263 metros quadrados foi a base para a inspiração da Nike Store criada pelo estudante do curso técnico em Design de Interiores à distância do Ins-tituto Brasileiro de Design de Interiores (IBDI), Gustavo Tassoniero. O projeto venceu a 15ª quinta edição do Prê-mio Novos Talentos 2011 da Associação Brasileira de De-signer de Interiores (ABD) e competiu com 74 trabalhos de universidades e escolas de design de todo o Brasil. O projeto de design da loja concebeu um conceito

CBIC prevê manutenção de desempenho positivo do setor em 2012

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção - CBIC infor-mou que o setor deve manter desempenho positivo em 2012. Segundo a instituição, os motivos seriam, entre outros, os investimentos previstos para os próximos anos, que sinalizam para um desempenho positivo do setor. Como exemplo, os investimentos previstos no Programa de Ace-leração do Crescimento (PAC 2), entre 2011 e 2014, de R$ 955 bilhões; a necessidade de ampliar/melhorar a infraestrutura (saneamento básico e rodovias); a realização da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016 no Brasil, e a segunda etapa do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV2).

jovem com elementos e características marcantes da mar-ca. Entre a decoração, os tons de preto e laranja deram personalidade ao mobiliário do ambiente, que ganhou espelhos para dar amplitude e movimento. Orientado pelo professor Fábio Trichez, o estu-dante do IBDI ganhou como premiação um notebook, desenvolverá um projeto para a Saccaro de Santa Catari-na e ainda terá o trabalho divulgado no publieditorial da Revista Kaza.

Fotos: Divulgação

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Unidades móveis da construção civil do SENAI/SC começam a funcionar este ano

A partir deste ano, quatro unidades do Programa SENAI Mó-vel percorrerão os municípios catari-nenses para fornecer cursos na área da construção civil. A iniciativa é resultado do investimento de R$ 3,5 milhões, que conta com a parceria do Departamento Nacional da ins-tituição e contempla também outros quatro laboratórios fixos, a serem instalados em 2012, nas cidades de Palhoça, Itajaí, Criciúma e Chapecó. As unidades móveis oferecerão cursos de qualificação e aperfeiçoamen-

1º empreendimento comercial sustentável é construído em Joinville

É neste ano, no mês de abril, que começam as obras do primeiro empreendimento comercial sustentável de Joinville. O Auri Plaza Garten rece-berá a certificação Leed (Líder em Energia e De-sign Ambiental) depois de passar por uma rigorosa avaliação da ONG americana U.S. Green Building Council (USGBC). Incorporado pela Auri Desenvolvimento Imobiliário, o projeto tem investimentos de R$ 30 milhões e previsão entrega para o segundo semes-tre de 2014. Ele atenderá a parâmetros sustentáveis de construção com base nos critérios de racionali-zação de recursos, como água e energia. O Brasil ocupa, hoje, o quarto lugar no ranking de maior número de prédios “verdes” cer-tificados pela USGBC, entre eles, o Príncipe de Greenfield, em Porto Alegre, apontado como o primeiro residencial do País com conceito susten-tável, além do Curitiba Office Park, em Curitiba, e do edifício comercial Ventura Corporate Towers, no Rio de Janeiro.

to de pedreiros, pintores, instaladores hidráulicos, eletricistas, carpinteiros de forma, armadores de ferragem, assenta-dores de cerâmica, projetistas e mestre de obras (gestores). Para atender as diferentes ne-cessidades, cada unidade, que tem ca-pacidade para 24 alunos, está equipada com computadores, níveis a laser e ma-quinário específico para o setor, como máquinas de projetar argamassa. Para cada curso, a unidade é transformada em um laboratório diferente, ou seja, ela é completamente transformada.

As unidades móveis percorre-rão o Estado e atenderão as demandas a partir de convênios com empresas, sindi-catos ou prefeituras. A estimativa é que cada unidade permaneça de três a quatro meses em cada localidade e preste mais de 160 horas mensais de treinamentos. Com o programa, o Sistema FIESC ampliará o atendimento para o setor da construção civil. Atualmente a instituição conta com laboratórios fixos em Balneário Camboriú, Blumenau e Joinville.

Page 18: Revista Destaque Imobiliário

Obras da nova loja da Audi Breitkopf seguem a todo vapor em Blumenau

As obras da primeira reven-da Audi no Brasil com a nova config-uração mundial completa, chamada Lighthouse, seguem a todo vapor em Blumenau. As obras estão bastante adiantadas e a inauguração está pre-vista para março deste ano, quando a Audi Breitkopf completará 17 anos de atividades. A loja terá 2,8 mil met-ros quadrados de área construída, num terreno de 4,5 mil metros quadrados. O padrão arquitetônico Lighthouse respeita fundamentos

Praia de Piçarras está em recuperação

ecologicamente sustentáveis. Um exemplo é a forma da construção do showroom, que colabora para a redução do uso do ar-condicionado. Além do uso de alumínio reciclado na fachada.

No dia 26 de dezembro, na praia de Pi-çarras, iniciou uma das maiores obras de enge-nharia já desenvolvidas da cidade: o projeto de que vai reconstruir a orla central, atingida por ressacas nos últimos anos. O Governo Municipal vai empregar a mesma tecnologia utilizada em 1999 (na pri-meira obra de contenção do avanço do mar) para refazer o que a força do mar destruiu. Novos estudos e projetos foram desenvolvidos para que a areia dure por mais tempo. Ao todo serão investidos R$12 milhões para recuperar a faixa de areia, construir dois quebra mares de proteção (molhes) e reconstruir a infraestrutu-ra da Avenida Beira Mar. Os molhes terão o formato seme-lhante a letra “T” e vão reduzir a retirada de areia pelas correntes marinhas que atuam no sentido sul-norte. Com a conclusão dos molhes será dado início ao engordamento da faixa de areia. A tecnologia empregada será a do aterro hidráulico que trará 500 mil metros cúbicos de areia do fundo do mar - com uma draga de sucção e recalque, também conheci-da em inglês como Hopper - a um distância

de 12km da costa. Todo esse material será bombeado até a orla a partir de uma monoboia ligada a uma tubulação para então ser deposita-do sobre a orla. Na praia, máquinas escavadeiras hidráulicas e tratores de esteiras vão moldar a areia de acordo com as especificações de tamanho e volume de cada setor. Após a conclusão do aterro hidráulico, o Governo Municipal vai iniciar a reconstrução da Avenida Beira Mar, que teve a pavimentação, calçadas e redes de drenagem danificadas pela ação das ondas.

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Projeto “Aprenda a Clicar” leva informática aos operários da construção civil de Balneário Camboriú

Pensando na demanda por mão de obra qua-lificada que não para de crescer, a Fórmula F10 Em-preendimentos, em parceria com o SESI, participou do projeto itinerante “Aprenda a Clicar”, que propor-cionou aulas de informática básica aos operários da construção civil da empresa. Ao todo foram criadas três turmas, com 20 alu-nos cada. O curso teve duração total de dois meses e meio. A Fórmula F10 foi a primeira construtora da cida-de a participar do projeto, que pretende levar os conhe-cimentos do mundo digital aos trabalhadores de outras empresas da construção de Balneário Camboriú. Para a realização das aulas foi montada uma sala de aula informatizada no canteiro de obras do edifício Portal de Antares, onde os trabalhadores aprendiam sobre as novas tecnologias no período da noite.

Crédito habitacional deve passar de R$ 150 bi em 2012 De acordo com dados do Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo (Sinduscon-SP) em 2012 haverá um aumento na concessão do crédito habitacional. Segundo o sindicato, 2011 deve fechar com volume de R$ 117 bilhões em financiamentos desse tipo. Para 2012, a projeção é de R$ 152,1 bilhões em crédito habitacional. O crescimento de 2011 repre-senta elevação de 30% em relação a 2010, quando o crédito imobiliário atingiu um montante em torno de R$ 90 bilhões.

Balneário Camboriú terá cabeamento subterrâneo de rede elétrica

Foi assinado no dia 5 de janeiro o convê-nio entre a prefeitura, o Governo do Estado e a Celesc para as obras de cabeamento subterrâneo da energia elétrica na Avenida Brasil, entre as ruas 1011 e 1500. A previsão é que a obra custe em torno de R$ 7 milhões, com recursos do Gover-no do Estado. O processo de licitação deve estar pronto até março e ainda no primeiro semestre a obra deve ser iniciada para conclusão no final deste ano. A obra vai modernizar ainda mais a cida-de que já conta com a melhor qualidade de vida de Santa Catarina. Além da questão estética, já que a região fica livre dos postes e fiações, o ca-beamento subterrâneo traz mais segurança, pois elimina problemas causados à rede por vento, chuva e outras intempéries, além de acabar com o risco de abalroamento – uma causa importante de interrupção de energia. Apesar dos benefícios, o cabeamento subterrâneo é mais caro que o aéreo, e não é implantado em larga escala pela Celesc porque o órgão regulador não reconhece esse tipo de investimento na tarifa – salvo casos excepcio-nais. Em Santa Catarina, a fiação subterrâ-nea já foi implantada pela Celesc em localida-des de Joinville, Florianópolis, Criciúma, Blu-menau e Itajaí. Estão em estudo o centro de Lages, Piratuba e outro trecho de Joinville.

Page 20: Revista Destaque Imobiliário

Avaliado em R$ 1 bilhão, Santa Catarina terá empreendimento de turismo e lazer inédito na América do Sul

No final de dezembro o governador Raimun-do Colombo e os gestores do grupo espanhol Atlân-tica Brasil Golf &Resort, José Maria Gonzales Prieto e Adolfo Durante Pérez, assinaram o protocolo de intenções para a construção do Quinta dos Ganchos. O investimento será de R$ 1 bilhão, no município de Governador Celso Ramos, na região da Grande Flo-rianópolis, e deve gerar 10 mil postos de trabalho. O documento é a chancela institucional para que o grupo avance nas negociações com investidores brasileiros para a construção do complexo. O empre-endimento, sem similares na América do Sul, reúne turismo, lazer, comércio, serviços e residencial. A Quinta dos Ganchos será construída em

Tabela de indicadores econômicos

índice Instituição Mês índice Variação Ano* 12 meses*

CUB Sinduscon/SC Janeiro 1.128,35 0,05% - -

IGMI-C FGV Jul/Ago/Set 3,74% - 054% - 1,26% -

IGP-M FGV Dezembro -0,12 - 5,0977% 5,097%

INCC-M FGV Dezembro 0,35 - 7,5842% 7,584%

uma área de 12 milhões de metros quadrados. Em sua infraestrutura está uma extensa área de lazer para ati-vidades náuticas, tênis, golf, hipismo, uma arena mul-tiuso e um centro de exposições e congressos. Quando estiver completo, contará também com quatro hotéis de luxo, um colégio internacional, um hospital de alta tecnologia, Shopping Center e outros inúmeros servi-ços. O empreendimento tem como contrapartida para o município de Governador Celso Ramos e região investimentos de R$ 45 milhões a serem aplicados em saneamento, energia e outros benefícios para a comu-nidade local.

Job: FernandoTeixeira -- Empresa: Eugenio -- Arquivo: 23986-078-AN-TXAI-GANCHOS-DESTAQUEIMOBILIARIO-404X266-CL_pag001.pdfRegistro: 17126 -- Data: 15:00:22 03/03/2011

* Valor acumulado

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Comportamento: A importância dos animais de estimação para o mercado imobiliário

Marketing

A relação milenar entre homens e bichos de estimação atingiu uma nova fase. Mais do que amigos, agora eles são como filhos. E o mercado imobiliário já está atento a esta mudança. O Brasil é o segundo país do mundo que mais possui animais de es-timação, somente entre cães e gatos, estima-se 32 milhões e 16 milhões, re-spectivamente. Uma pesquisa divulgada

em 2009 (Radar Pet/Sindan), com pes-soas de oito metrópoles, forneceu uma visão da intimidade dos brasileiros com seus cães e gatos. Eles estão presentes em 44% dos lares das classes A, B e C (alguns estudos chegam a mencionar 60%), e em lugares como Porto Alegre, Curitiba e Campinas já figuram em mais de metade das casas. De acordo com a pesquisa, o novo status que os animais

de estimação estão assumindo nos lares tem pelo menos duas razões sociais dis-tintas: Encolhimento das famílias. Hoje são raros os casais que optam em ter mais de um ou dois filhos - o ter-ceiro, que costuma desembarcar em casa quando esses já estão mais crescidos, é quase sempre um cão ou gato. Também existem os casais que optam em não ter filhos, e sim em comprar um cachorro ou gato. Crescimento do contingente de pessoas que vivem sozinhas nas grandes cidades e buscam um companheiro ani-mal. Atentas à tendência mundial da “família multiespécie”, que retrata a im-portância dos animais nas vidas de seus consumidores, muitas incorporadoras e construtoras passam a ofertar espaços próprios para eles. São vários os termos e facilidades: “agility dog”, com espaço para adestramento, pneus para saltos, obstáculos para corridas e túneis, “Pet shops”, equipados com banho e tosa, “dog way”, “pet walk”, etc. Querer o melhor para seu ani-malzinho é uma realidade que não se restringe a classe social. Um estudo real-izado em 23 países evidenciou que 25% das pessoas com menos de 35 anos pref-erem seu cachorro a seu par. Na faixa

Mariana Ferronato

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Empreendimentos com área de recreação SÓ para cachorroJá existem prédios onde as incorporadoras, refletindo o perfil do público em ques-tão, desenvolvem apenas área de recreação para animais, e não para crianças.

Lixeira para petsA incorporadora Gafisa, uma das maiores do país, disponibiliza uma lixeira especial para pets em diversos de seus empreendimentos. A lixeira possui saquinho para in-centivar os moradores (e não moradores) a recolher a “sujeira” produzida por seus animais durante o passeio, beneficiando a vizinhança como um todo.

Peças para divulgar empreendimentos imobiliáriosAlgumas incorporadoras utilizam animais de estimação como elemento central de peças desenvolvidas para “vender” seus empreendimentos.

Marketing com foco nos bichinhosAlgumas empresas já utilizam o próprio benefício ao animal de estimação como forma de atrair novos possíveis clientes, realizando desde ação em Pet Shop até feira de adoções e eventos exclusivos para os animais nos stand de vendas, por exemplo.

de 35 a 54 anos, 18%, e acima de 55 anos 14%. Aqueles que disseram preferir um animal de estimação pertencem, de maneira geral, à categoria de menor renda. Atentas a este comportamento, espaços voltados ao bem estar dos animais de estimação não estão presentes apenas em em-preendimentos de alto padrão. Diversos projetos econômi-cos também contam com espaços destinados aos animais de estimação de seus moradores. Confira abaixo uma seleção de ações realizadas pelas empresas valorizam a grande importância dos animais de estimação na vida de seus consumidores:

Mariana Ferronato é publicitária, gaúcha, com atuação no marketing de construtoras e

imobiliárias. Atualmente é gerente de market-ing na Imobiliária Ducati (empresa do grupo Lopes em Porto Alegre) e proprietária de um dos principais sites de marketing imobiliário,

o marketingimob.com.

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Início de ano é o período de pa-gar o IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbano), você conhe-ce esse imposto? O IPTU, em oposto ao conheci-mento popular, não é destinado à manu-tenção das ruas, calçadas ou outros servi-ços ligados à propriedade de um imóvel. O referido imposto possui a função fiscal, isto é, tem como objetivo a arrecadação financeira. É através dos impostos que os governos, na esfera federal, estadual e municipal obtêm dinheiro para aos cofres públicos.

A Pessoa Física ou Jurídica que, a grosso modo, possuir um imó-vel em zona urbana de munícipio, em regra, deve pagar o IPTU. O que oca-siona a obrigação de pagar, isto é, o fato gerador do imposto, é a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel. Nem todo imóvel está em área urba-na, alguns estão em zona rural e, neste caso, o imposto devido não é o IPTU, mas sim o ITR (Imposto sobre a Pro-priedade Territorial Rural). É o município que determi-

Bruno Timmermans Neves

Bruno Timmermans Neves é advogado e

consultor tributário.

[email protected]

O IPTU, em oposto ao conhecimento popular, não é destinado à manutenção das ruas, cal-çadas ou outros serviços ligados à proprieda-

de de um imóvel

Você conhece o IPTU?

Jurídico

Saiba como ele é calculado e para onde vai o seu dinheiro

na por lei os valores a serem pagos de imposto, como também quem fica com tudo o que for arrecadado a título de pa-gamento do IPTU. O dinheiro arrecadado pela cobrança de impostos pode ser usado livremente pelo Poder Público para o atendimento de suas finalidades. Quanto ao caso específico do referido imposto, o dinheiro arrecadado com o pagamento do IPTU do imóvel não precisa ser aplicado em melhorias para este. O citado imposto é calculado em

conformidade com o valor venal do imóvel, não sendo considerando o valor dos bens móveis mantidos em caráter perma-nente ou temporário no imóvel. A apuração do valor venal pode ser realizada pela Pre-feitura segundo normas e métodos específi-cos, tomando em conta as características de toda a área urbana, em função de diversos elementos (preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliá-rio; custos de produção; locações correntes; face de quadras ou quarteirões; logradou-ros; idade do imóvel; etc.).

Este procedimento é finalizado com a edição de uma Planta Genérica de Valores, que constitui um parâmetro para efeito de consideração do adequado valor venal, por representar os reais elementos do mercado imobiliário. Na realidade, tra-ta-se de uma base calculada concernente à regulação para possibilitar a aferição e apuração de valores específicos dos imó-veis, que serão objeto dos lançamentos do imposto. Não é permitido ao Município adotar como base de cálculo do imposto a superfície do imóvel ou status econômico do seu proprietário. Alguns detalhes e definições: 1) O locatário, o arrendante e o como-datário não são contribuintes do IPTU, podendo, no entanto, na relação privada com o locador, efetuar o pagamento do débito tributário; 2) A dívida oriunda do imóvel constitui-se em obrigação “ex re”, isto é, acompanha a coisa, qualquer que seja o seu proprietário ou possuidor; 3) Propriedade: é o direito que a pessoa tem de usar, gozar e dispor, no caso, de seu imóvel, dentro dos limites normativos. 4) Domínio útil: é a aquisição da proprieda-de por aforamento ou enfiteuse; 5) Posse: é o exercício de alguns direitos inerentes

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Quer investir em

2012?

Capa

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O aumento da renda dos brasileiros, a expansão do crédito e a queda dos juros ocorridos nos últimos anos no Brasil, além de servirem para aquecer o mercado imobiliário e reduzir o déficit habitacional, despertaram na população uma nova vonta-de: investir. Em 2011 a rentabilidade de aplicações como a renda fixa caiu, a bolsa de valores tornou-se instável – com fraco desempenho nos últimos dois anos - e o Brasil vive à espreita de um possível impacto com a crise mundial, mas com um mercado interno cada vez mais cheio de possibilidades. As-sim, os investidores entram em 2012 com a certeza de que será um ano menos estável que o ano passado. As expectativas são muitas, principalmente para o mercado imobiliário, que nos últimos anos se consoli-dou como um dos mais importantes setores da economia. Como deve se comportar 2012? Aquece, retrai, estabiliza?Para o presidente de Sindicato da Habitação, Rogério Isnar Patrício, de Blumenau, as expectativas do mercado imobili-

Saiba como o mercado imobiliário deve se comportar e porque ainda é vantajoso investir nele

ário para 2012 são melhores que as de 2011. “Ano passado tivemos uma acomodação normal de mercado e esperamos para este ano mais recursos de financiamento imobiliário retomando o ano em pleno va-por”, afirma. O presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imó-veis (Creci-SC), Carlos Beims também é otimista. “Em decorrência da crise que assola o mundo acredito que o ano é de crescimento no mercado, principalmente por conta das pessoas que estão nos locais da crise, pois encontram no Brasil um lugar seguro para expandir seus investimentos”, afirma. Comparados com os espetaculares números obtidos pela cons-trução de 2010, a estimativa de crescimento de 5,2% para 2012, conforme informações do Sindicato da indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindisCon-SP), pode parecer pequena, mas ainda represente crescimento se comparado aos 4,8% registrados em 2011. Grande parte da demanda do mercado imobiliário foi aten-dida nos últimos anos, mas ainda há muito espaço para crescer. “Eu acredito que durante mais dez, até 15 anos ainda seja muito vantajo-so investir no mercado imobiliário. É o período que o governo deve continuar investindo no Minha Casa Minha Vida, o que acaba sendo vantajoso para o mercado como um todo”, afirma Beims.

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Se o mercado vai continuar aqueci-do, os preços também vão subir. “No Brasil o rendimento e valorização imobiliária são muito mais altos que em outros países, o que leva o aumento desse segmento na economia brasi-leira”, afirma a coordenadora do MBS em ges-

Preços

Além da visibilidade positiva do Brasil com grandes eventos esporti-vos até 2016 (Copa do Mundo e Olim-píadas), a entrada de investimentos de empresa multinacionais no Brasil - por encontrarem aqui um mercado mais estável e boas oportunidades para ex-

O mundo acredita no mercado imobiliário brasileiro

31% mercado imobilário 23% caderneta de poupança

23%mercado de capitais

Onde os executivos investiriam se tivessem uma renda extra para ser aplicada?

tão estratégica dos negócios imobiliários e da Construção Civil, Vanderleia Martins Lohn, da Univali. Segundo a Global Property Gyude, nos 12 meses (terminados em junho de 2011) os imóveis em São Paulo registraram a segunda maior valorização do mundo (atrás apenas de

pansão dos negócio - é um dos fatores que tem influenciado diretamente o mercado de imóveis. Segundo o levantamento anual da associação de Investidores Estran-geiros em Imóveis (Association of Fo-reign Investors in Real Estate, Afire),

No ranking dos melhores países para se investir em imóveis, o Brasil ocupa a segunda posição neste ano - em 2011 o país estava em quarto lugar. Apenas os EUA ainda ultrapassa o Brasil.

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• Economia favorável• Crédito farto e juros estáveis• Valorização em longo prazo, mas maior que outros investimentos• Possibilidade de renda com aluguel• Demanda• Opções de investimento para diversos gostos e bolsos• Segurança

Vantagens do mercado imobiliário

Os dados são de uma pesquisa realizada pelo insti-tuto de pesquisa Ipsos para a Época Negócios e revela o comportamento de executivos brasileiros em relação aos seus investimentos. Foram ouvidos 122 executivos em cargos de diretoria e alta gerência de di-versos setores de atividades.

*Permitido citar mais de uma opção.

51% imóveis 46% renda fixa

.................................44%poupança 20%ações

Onde pretendem aplicar o seu dinheiro nos próximos 12 meses?*

Hong Kong), com alta de 19,5%. Este dado só comprova um mo-vimento de valorização que aconteceu em praticamente todo o país. “O preço subiram muito, em torno de 30% a 40% em apenas três anos. A tendência ainda é aumentar por causa da demanda, qua-lidade e infraestrutura que é usada nos novos empreendimentos”, opina Beims. O presidente do Secovi concorda, “Eles não subirão com tanta intensidade como nos últimos anos, mas vão continuar su-bindo”, afirma. Ambos descartam a possibilida-

de de retração nos preços e de uma pos-sível bolha imobiliária no país, por isso consideram que o investimento imobiliário seja positivo pelos próximos anos. “A de-manda ainda está bastante grande, no ano passado os imóveis foram um dos inves-timentos com maior rentabilidade, e este ano acredito que também serão”, comenta o presidente do Creci-SC. “Antigamente a gente realizava o sonho da casa própria, hoje realizamos o segundo sonho, que é o investimento. Várias pessoas que têm o seu imóvel já partem para o segundo para alu-gar e investir no futuro”, finaliza Beims.

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Oportunidade para todos os gostos

e bolsos Com o boom do mercado imobiliário no Brasil, iniciado em 2007, além da realização do tra-dicional sonho da casa própria, muitos brasileiros começaram a investir o seu dinheiro neste segmento, seja na compra de terrenos, de casas para aluguel e até de imóveis de luxo a espera da valorização. Por mais que os imóveis tenham uma li-quidez mais baixa que outros investimentos, o baixo risco, a facilidade de crédito/juros e a rentabilidade estão entre os fatores que mais atraem aqueles que decidem materializar o seu dinheiro com a compra de imóveis. As maneiras de ingressar e investir nesse mercado são muitas e, para quem gosta do segmen-to, nem é preciso ter muito dinheiro em mãos. Nos fundos de investimento imobiliário, por exemplo, é possível obter lucros com aplicações a partir dos R$ 10 mil. As regras básicas para ser um bom investi-dor exigem atitude. É preciso dedicar tempo e ana-lisar o cenário do mercado para fazer as melhores escolhas e obter os melhores lucros. Conheça as principais formas de investi-mentos no mercado de imóveis:

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Uma das opções para quem procura investir, mas não quer esperar apenas pela valorização do imóvel para obter algum lucro é o aluguel. Embora o déficit habita-cional no Brasil venha diminuindo, ele ainda chega a 5,5 bilhões de residências, e a demanda por locação atrai cada vez mais os pequenos investidores. “A locação é um bom negócio, pois tem uma rentabilidade líquida. Além da valo-rização do imóvel ainda há uma rentabilidade média men-sal de 0,6% sobre o valor do imóvel”, opina presidente do Secovi, Rogério Isnar Patrício. Contudo, o maior potencial de ganho nessa mo-dalidade de investimento está na valorização que a pro-priedade deve sofrer ao longo dos anos. Para alugar é preciso considerar os riscos de inadimplência, vacância e depreciação do imóvel. Por isso, os imóveis comerciais para lojas e escritórios costumam ser muito vantajosos, já que tem estes riscos diminuídos.

Imóvel para locação

Imóveis comprados em leilão podem ser perigosos, mas são extrema-mente atrativos. Isso porque eles chegam a custar 50% a menos do que o seu valor de mercado. Eles são oriundos da justiça (inadimplência tributária, ações crimi-nais, etc), ou extrajudiciais provenientes de bancos e seguradoras, de pessoas que não conseguiram pagar suas dívidas. Para comprar é preciso encon-trar os editais dos leilões, que podem estar diretamente com os leiloeiros e nos sites da justiça estadual, federal e do trabalho e observá-los com atenção. Co-nhecer pessoalmente o imóvel é possível e muito importante. Antes de se empol-gar com as características do bem e com

Leilão de imóveis

o preço é preciso conferir as condições jurídicas do imóvel, se existe penhora ou algum tipo de dívida. Também é necessário estabelecer o valor do maior lance que será dado, para que o comprador não se arrependa da aquisição. Em geral é preciso pagar os bens ar-rematados à vista, ou por meio de financiamento, desde que o valor já esta aprovado.

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Construir para alugar

Os chamados contratos built to suit (construído para servir) são contratos a longo prazo onde o locador constrói um imóvel que atenda as necessidades do locatário, já pré-determinado, como um galpão industrial, por exemplo. Para quem tem capital é um bom negócio, já que o prazo do contrato é calculado de modo que o lucro obtido com o uso do imóvel cu-bra os custos do empreendimento.

Para quem precisa comprar a casa própria, a aquisição de imóveis na planta costuma ser a melhor alternativa do mercado. Por mais que tenha a des-vantagem de receber o bem só após o período de construção, algo entre dois ou três anos, as vantagens compensam. Para os investidores a alterna-tiva também é muito atrativa. “Existe um espaço de tempo para ter uma maior rentabilidade e o investidor consegue agregar um maior lucro na hora da re-venda, além de poder moldar a planta de acordo com os seus interesses”, afirma o consultor imobiliário Plínio Neto. Além da maior valorização, há um tempo maior para pagar o imóvel. A maioria das construtoras exige o paga-mento de até 30% do valor total até a entrega das chaves. O restante é possível financiar. Ainda é preciso levar em conta que ao final da construção o compra-dor terá um imóvel novinho, com novas instalações e maior facilidade de manu-tenção, sem contar que será mais fácil vendê-lo, caso seja preciso.

Imóvel na Planta

Mesmo em renda fixa existem investimentos relaciona-dos ao mercado imobiliário, como é o caso da Letra de Crédito Imo-biliário (LCI) e do Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI). A LCI é uma captação de recursos para o mercado imobiliá-rio. É como se o investidor estivesse emprestando o dinheiro para quem quer comprar imóveis. Rende juros baseados no CDI. É um investi-mento isento de Imposto de Renda e, para valores de até R$ 70 mil, ga-rantido pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). É possível aplicar a partir de R$ 1 mil. Para resgatar o valor aplicado é preciso esperar em torno de 60 dias. O CRI é focado no inves-tidor qualificado, aquele que aplica um valor maior e não precisa tirar o capital a qualquer momento. Foi um dos melhores investimento de renda fixa do ano passado e é isen-to de Imposto de Renda. Concede o direito de receber receitas de um ou de vários imóveis. “Funciona como um empréstimo ao contrá-rio, todos os meses o investidor recebe os juros e parte do capital, assim, é um investimento que tem prazo para terminar”, afirma o só-cio da Patrimono, agente da XP Investimentos em Jaraguá do Sul, Leandro Corrêa.

LCI e CRI

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Imóveis de luxo

É preciso ter bastante dinheiro para investir, mas os imóveis de alto padrão prometem ótima rentabilidade e liquidez por bastante tempo. “Ainda tem muito espaço para imóveis de luxo, principalmente porque as pessoas vêm melhorando de condição financeira e trocam imóveis mais antigos pelos novos que agregam uma série de itens e serviços para o consumidor”, afirma o presidente do Sindicato da Habitação (Secovi) de Blumenau, Rogério Is-nar Patrício. “Há uma escassez desse produto no mercado e a busca por ele está cada vez maior, principalmente no litoral”, concorda Plínio, de Balneário Camboriú. Na carteira de imóveis vendidos por Plínio, poucos custam menos de R$ 1 milhão, e eles chegam a custar R$ 8 milhões. A valorização é tão grande quanto o preço. “Tenho imóveis que valorizaram 45% desde o seu lançamento, há apenas dois anos”, afirma. Ao contrário do que se pensa não são imóveis de baixa liquidez. “É a lei da oferta e da procura. Como existe uma escassez destes imóveis, muitas vezes eles vendem mais rápido que os tradicionais”, afirma Plínio.

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É a melhor opção para quem tem um pequeno valor, mas deseja in-vestir em imóveis (costuma ser também uma ótima escolha para grandes inves-tidores), além de ser menos burocráti-co “É um condomínio de pessoas que compram pequenas partes (cotas) de um grandíssimo empreendimento. É possí-vel ser dono de uma pequena parte de um imóvel de R$ 200 milhões, por exem-plo”, afirma o sócio da Patrimono, agen-te da XP Investimentos em Jaraguá do Sul, Leandro Corrêa. Shopping centers, hotéis, gran-des centros comerciais, hospitais, gal-pões industriais, entre outros, estão entre os FII. As cotas começam a ser vendidas por R$ 100, mas de acordo com Corrêa o investimento só é vantajoso se for apli-cado um valor mínimo de R$ 10 mil. A receita do aluguel dos imó-veis paga os custos de administração.

Fundo de Investimento Imobiliário (FII)

Há muito tempo comprar ter-renos é um bom investimento. Antiga-mente muitas pessoas fizeram fortunas comprando terrenos por valores ir-risórios e que muito mais tarde foram vendidos por preços inimagináveis pelo comprador. Pois eles estão cada vez mais caros e ganhando mais valor. A valorização de um lote de-pende de vários fatores, como o tempo entre a sua compra e venda, já que está diretamente ligada ao desenvolvimento da região. Assim, geralmente os terrenos de bairros nobres e já consolidados cus-tam muito caro (às vezes inviabilizando a construção de uma casa, por exemplo) e tem um menor potencial de valorização.

Terrenos

“Obrigatoriamente o resultado de 95% do fundo é distribuído proporcional e mensalmente aos cotistas. Na média, para cada R$ 100 mil, o fluxo mensal é de R$ 800”, explica Corrêa. “Isso sem contar com o ganho de renda com a va-lorização da cota, que é proporcional a valorização do imóvel”, completa. Outra vantagem é a isenção do Imposto de Renda no aluguel recebido, para a pessoa física, além da possibili-dade de diversificar os investimentos, comprando cotas em locais distintos. Os riscos são os mesmos do mercado imo-biliário, assim, com o FII é possível ter a segurança de um imóvel com a liquidez de um título imobiliário. Os fundos imobiliários dobra-ram de volume no Brasil nos últimos 12 meses. Até setembro de 2011 eles bate-ram a marca dos R$ 11,8 bilhões.

Para quem compra para investir, os terrenos em locais pouco desenvolvidos podem apresentar vantagens, já que têm seus valores elevados com a chegada de mercados, escolas, creches, transporte público, entre outros. É preciso observar o plano diretor da cidade, saber para onde ela vai crescer.

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Concretize seus sonhos!

Informe Publicitário

A Sobrosa Construtora é uma empresa moderna que tem como valores a ética profissional, o respeito às leis e normas, o conhecimento técnico, o ser humano e o meio ambiente. Com mais de 21 anos de experiência, a Sobrosa está presente em Santa Catarina, Paraná, São Paulo e em Pernambuco. Possui um departamento exclusivo para empreendimentos residenciais e constrói condomínios horizontais de casas sobrepostas, que oferecem aos moradores muito mais conforto e segurança. Em Jaraguá do Sul, um dos seus empreendimentos é o Condomínio Residencial Hausgarten, no Bairro Nereu Ramos. São 430 casas sobrepostas (2 dormitórios e uma vaga de garagem) em uma local com mais de 10 mil metros quadrados de área verde, piscina e ampla área de lazer. O apartamento decorado do empreendimento pode ser visitado no Shopping Breithaupt. As informações, visitas e vendas ficam por conta da nossa parceira Engetec Imóveis que atua há mais de 25 anos em Jaraguá do Sul e conta com uma equipe especializada e capacitada para oferecer o melhor atendimento.

Residencial Hausgarten é a nova aposta da Sobrosa Construtora em Jaraguá do Sul

Incorporação N° R-5-25.590

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Crédito fácil e farto

Financiamento

Prestações em até 30 anos, juros baixos e facilidade de crédito. Saiba como usar financiamentos para comprar imóveis

O chamado “sonho da casa própria” incorporado pelos brasileiros há muito tempo, tornou-se cada vez mais real nos últimos anos. Adquirir um imóvel através de financiamento ficou cada vez mais fácil. Somente a Caixa Economica Federal (CEF) financiou mais de R$ 80 bilhões em habitação, isso sem contar o montante ofertado

por outros bancos do país.Em 2012 o crédito vai continuar gordo. As taxas de financiamento de imóveis são, em geral, as mais baratas pratica-das pelo mercado, já que os bancos e as construtoras têm uma garantia: caso o comprador não pague a dívida, podem tomar o bem de volta. Para quem pretende fazer um

financiamento, o ideal é observar suas necessidades e avaliar qual tipo de fi-nanciamento vale mais a pena. “Geral-mente comprar direto com a construto-ra é a melhor opção, já que o imóvel está na planta e o mutuário não paga juros, apenas a correção monetária até a entre-ga do bem”, explica o consultur jurídico do Associação Brasileira de Mutuários da Habitação (ABMH), Mayson Tru-ppel Machado. Além disso, caso o mu-tuário tenha algum problema financeiro e não consiga quitar a dívida a constru-tora toma o imóvel, mas devolve o valor que já foi pago. “Isso não acontece com os bancos”, completa.

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Em relação aos juros, a Caixa Economia Federal - por ser um banco federal - geralmente tem as menores taxas. Entre os bancos existe uma concorrência e por isso as taxas de juros são muito parecidas variando entre 6% a 12%, mas em relação à renda do mutuário. A média atual do mercado financeiro é 11,2%, para imóveis não enquadrados no programa Minha Casa, Minha Vida. Antes de financiar, é muito importante saber a quantia que se tem para dar de entrada no imóvel (contando com o FGTS), e quanto será necessário dar de en-trada para a aquisição do bem (em geral 20% do valor do imóvel, mas dependendo da renda é possível financiar 100%). Uma dica é fazer bem os cálculos para saber se pode assumir a dívida. Especialistas alertam que o valor da prestação não pode ultra-passar 30% da renda mensal da família. Quando estiver decidido, o comprador deve ir até o banco e preencher a proposta de financiamento. A partir da aprovação do crédito um especialista do fará a vistoria no imóvel escolhido, avaliando as condições de moradia, somente após a aprovação os papéis são assinados e o mutuário recebe o crédito. “Como o banco tem o imóvel como garantia ele toma todos os cuidados para que o mutuário compre um bom imóvel. Já quando a pessoa compra direto com a construtora, deve obser-var a solidez financeira da empresa, visitar outros empreendimentos feito por ela e procurar o Procom e a ABMH para consultar críticas sobre a construtora”, alerta Machado.

Entrada e juros Mas para quem não pode es-perar dois ou três anos para que um imóvel comprado na planta fique pron-to, o jeito é partir para o financiamento bancário. O primeiro passo é fazer uma simulação de crédito. Nos sites dos ban-cos existe um simulador de crédito que indica a categoria que o cliente se en-quadra, de acordo com a renda, já que é ela que indica o valor máximo do imó-vel e a taxa de juros que será paga. O prazo de pagamento chega até 30 anos. No site da CEF (caixa.gov.br/habita-ção), por exemplo, é possível encontrar informações sobre todas as modalida-des de crédito habitacional, dentro ou fora do Sistema Financeiro de Habita-ção (SFH).

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Na hora de planejar o finan-ciamento é muito importante aproveitar para usar o Fundo de Garantia por Tem-po de Serviço (FGTS). Ele pode ser um grande aliado para reduzir o prazo e as taxas de juros. “O FGTS deve ser sacado na primeira oportunidade, e investir na compra do imóvel é uma ótima ideia, já que este dinheiro guardado rende menos que a inflação”, diz Mário Avelido, presi-dente do Instituto FGTS Fácil. Além de ser usado para dar en-trada no imóvel é possível retirar o fundo para quitar parcelas atrasadas, e a cada dois anos para reduzir a dívida do imóvel (mesmo que já tenha sido usado na en-

FGTS

Que financiamento escolher?

Antes de assinar o contrato os especialistas indicam uma minus-ciosa avaliação sobre o financiamen-to escolhido e se ele cabe na renda familiar.

Para quem tem dinheiro para a entrada e possibili-dade de aguardar a construção do imóvel esta costuma ser a opção mais válida. Vantagem: Em geral a compra do imóvel é feita na planta, assim, o preço final do imóvel pode sair mais barato do que um imóvel novo e pronto (cerca de 20%), além de valorizar durante a construção. Desvantagem: Demora para receber o bem. Em geral de 2 a 3 anos.

FINANCIAMENTO COM A CONSTRUTORA A empresa administradora monta grupos de clientes

interessados em comprar imóveis e o cliente compra cotas deste consórcio e participa de sorteios mensais.Vantagem: Possui taxas administrativas que são menores que os juros aplicados pelos financiamentos. Quando comtemp-lado a compra do imóvel é feita à vista, o que facilita a nego-ciação e os descontos. Desvantagem: Demora para receber o bem. Os consórcios duram de 100 à 240 meses o que significa que sem lances para abater as parcelas, e sem sorte, o cliente pode demorar até 10 anos para conseguir comprar seu imóvel.

CONSÓRCIO

trada), alem de usá-lo para dar lances em consórcios imobiliários. Para ter direito ao dinheiro, o tra-balhador precisa ter ao menos três anos de vínculo e a comprovação de que a moradia é para uso do trabalhador, além do imóvel não ultrapassar o valor de R$ 500 mil. No site da Caixa Econômica Federal (caixa.gov.br/fgts) é possível encontrar todas as regras para utilização do fundo.

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Para quem não tem dinheiro para dar de entrada mas também não tem pressa para adquirir o imóvel, os consórcios podem ser uma boa opção. Eles funcionam como uma espécie de poupança e servem também para comprar uma segunda residência, no campo, na praia, para investir – fica a critério do comprador. As cotas vão de R$40 a R$500 mil e os prazos de pagamento (e para conseguir comprar o bem) che-gam há 240 meses. Em comparação com um financia-mento, um consórcio pode sair entre 25% a 30% mais barato. “Ainda tem a vantagem de ter o dinheiro na mão na hora da compra, o que possibilita descontos na com-pra do imóvel”, afirma o consultor de investimentos imobiliários Carlos Hingst Neto.

Consórcios

O financiamento para imóveis usados só vale a pena se o preço for muito atraente. As taxas de financiamento dos usados são mais caras que a dos, já que se o banco precisar tomar o imóvel por inadimplência ele já estará mais velho e depreciado.

Alerta com os usados

CONSÓRCIO O limite de crédito e os juros aplicados de-pendem da renda familiar do mutuário. Vantagem: Obter o bem com rapidez.Desvantagem: Quanto maior o empréstimo e o pra-zo de pagamento, maior o valor pago em juros. Além disso, caso o mutuário fique inadimplente o banco pode retirar o imóvel a apartir do atraso de uma única prestação (30 dias), ou de 90 dias.

FINANCIAMENTO BANCÁRIO

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É um luxo

O top do Brasil

A marca alemã Audi começou 2012 com o pé-direito. De janeiro a dezembro de 2012 pretende comercializar 20 novos produtos no Brasil, pratica-mente um novo carro a cada 15 dias. O primeiro lan-çamento do ano foi o sedan A8 L (longo), um mimo para os milionários. Esportividade extrema, tecnologia inovadora e alto nível de segurança é o que a Audi pro-mete para os compradores do carro que custa R$ 625 mil. O lançamento de luxo da família A8 é equi-pado com um potente motor 6.3 litros de 500 cavalos e 12 cilindros em W. São os números que lhe conferem desempenho de superesportivo: esta versão da Audi faz de 0 km a 100 km/h em apenas 4,7 segundos e tem velocidade máxima controlada em 250 km/h. O consumo médio é de 8 km/litro (combinado cidade/estrada). O carro é 13 centímetros mais longo que o A8 tradicional, e como todo o carro de luxo possui uma lista de equipamentos de série. Faróis com ilumi-nação de LED, câmera de visão noturna com senso-res térmicos para identificar a presença de pedestres e

animais, alerta de presença de veículos em pontos cegos (Side Assist), GPS, receptor de sinal de TV, DVD, assentos com sistema de massa-gem, e sistema de som com 19 alto-falantes, são só alguns deles. Para a segurança, o A8 L ganhou um sistema avançado, o Pre Sense Plus, que pode identificar uma possível situação de emergência e automaticamente acionar os freios, modificar o posicionamento dos assentos, tencionar os cintos de segurança dianteiros e fazer o fecha-mento total dos vidros e do teto solar.

Fotos: Divulgação

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Fotos: Divulgação

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Destaque social

Foi no dia 15 de dezembro que a Ciaplan fez o lançamento de seus dois novos empreendimentos em Balneário Camboriú, o Sommer Platz Residence e o Boulevard Brasil Residence. Na foto, os empresários Fran-cisco Graciola, Nazareno Denardin Malleti e Tero Nunes comemoram o lançamento.

Depois de mostrar ao público de Jaraguá do Sul e região a exposição fotográfica ‘Recortes e empilhamentos da paisagem urbana’ (realizada no Sesc, em Julho), o artista Márcio Paloschi ex-pôs na Livraria Cultura, em São Paulo. As foto-grafias captam a essência urbana e arquitetônica das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre.

Foto: João Souza

Estilo, bom gosto e décor de luxo marcaram a festa de Pré Réveillon da S.C.A, que aconteceu na última semana de 2011 em Balneário Camboriú, no sofisti-cado showroom da loja.

Foto: Fernanda Rodrigues

O anfitrião Alexandre Greenberg, proprietário da S.C.A, e sua noiva Ana Maria Pereira.

Rafael Santos, Mari Rohr e Alexandre Voigt comemoram a chegada do novo ano.

Francine Mirele da Silva

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Meio Ambiente

Da iluminação ao piso, passando por inúmeros móveis e obje-tos decorativos é possível criar ambientes mais ecológicos e sustentáveis dentro da própria casa. Para ajudar você nessa tarefa, escolhemos alguns produtos que dão uma mãozinha

para o meio ambiente.

Feito de material 100% recic-lável o produto da empresa Meu Puff Ecológico leva em sua composição pa-pelão ondulado, aglomerado de espuma (fabricado a partir das sobras de espu-mas) e tecido ou couro ecológico. O produto possui inúmeras combinações de acabamento e é montado somente por encaixes.

Da linha BioPlant, da Mosarte, este revestimento de parede é feito com cabos de vassouras elaboradas em ma-deira de reflorestamento.

Descontraída e ousada, a cristaleira C-56, de Maurício Arruda, foi produzida com caixas plásticas comuns no trans-porte de alimentos em feiras livres.

Decoração Eco!

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A coleção de papel de parede Bark Cloth, da empresa belga Arte, é interessante tanto por sua aparência – cheia de recortes – quanto pela sua fab-ricação. O tecido fibroso do produto é extraído da camada interna da casca de árvores africanas, que não precisam ser derrubadas, pois se recompõem. Já o tingimento é feito com pigmentos nat-urais e secagem ao sol.

Optar por uma iluminação mais econômica está na lista dos ar-quitetos há muito tempo. No último ano a solução mais econômica e durável começou a se popularizar. Os Led (Light Emitting Diode, ou Diodo Emissor de Luz) ganharam a vez. Isso porque, embora custem mais caro, proporcionam até 80% de economia de energia em compara-ção as soluções de iluminação tradicionais, precisam de menor manuten-ção e têm vida útil muito maior. Eles duram em geral entre 30 e 45 mil horas, sendo até 50 vezes mais duráveis que uma lâmpada tradicional. É possível encontrá-los em diferentes tonalidades e intensidades de cores.

Assinado por Cristina Ber-tolucci, o pendente Taboa, da Bertolucci, é confeccio-nado com fibra Taboa. O produto é feito a partir da técnica de cestaria tipica-mente brasileira e o resul-tado é belíssimo.

Para o piso, existem várias soluções. Uma ideia bem interessante é o uso da madeira sintética. Ela é muito parecida com a madeira natural, mas é feita com plástico 100% reciclado. Além de ser fácil de limpar não solta farpas, não absorve umidade, nem retém fungos ou cupim.

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Diversão e bela arquitetura nos Beach Clubs

Turismo e arquitetura

Praia Brava, Estaleirinho e Jurerê Interna-cional tem os endereços mais badalados

para curtir o verão

Fotos: Divulgação

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Do lado de fora, a beleza exu-Do lado de fora, a beleza exu-berante do mar. Por dentro, serviços, gastronomia de qualidade e uma a ar-quitetura minimamente pensada para oferecer conforto em um ambiente des-pojado como a praia e ao mesmo tempo cheio de requinte. Como o próprio nome já diz, os Beach Clubs são clubes de praia, mas não é só isso. “São estabelecimento de frente para o mar, com serviços pre-mium, direcionados a um público seleto

As festas são os momentos de maior badalação. Muita bebida, gente bonita e música eletrônica. As mais espe-ciais trazem DJs internacionais. Existem as festas noturnas, mas o forte dessas casas é oferecer festas durante o dia, as chamadas Day Party ou Sunset. Com um público sofisticado, a ideia é oferecer diferenciais tanto estru-tura quanto no serviço. “As espreguiça-deiras que temos ao redor da piscina, por exemplo, tem uma madeira diferenciada e custaram cerca R$ 4 mil cada uma. A carta de bebidas é extensa, agora esta-

e exigente, com gastronomia internacio-nal e estrutura com disponibilidade de lounges para garantir conforto e exclu-sividade aos clientes”, explica o asses-sor de imprensa do Taikô, Davi Paes e Lima, de Florianópolis. Na famosa Praia Brava, em Itajaí, em Balneário Camboriú, na Praia do Estaleirinho e no mais badalado e luxuoso endereço do estado: Jurerê In-ternacional, em Florianópolis, os Beach Clubes se espalham para atender a estes

clientes seletos. As casas funcionam também como restaurante, bar e casa de festas. Na na temporada de verão funcionam diariamente com horário de atendimen-to extenso, na maioria deles é das 10h às 22h. Assim os Beach Clubs conseguem aproveitar dois tipos de público: as famí-lias, que vem aproveitar a praia, o sol e mar durante o dia e um público que varia entre os 20 e 30 anos e buscam, além dis-so, as festas.

mos recebendo o champagne Österreich Gold, com folhas de ouro 23k. É preciso oferecer exclusividade aos nossos clientes”, afirma Gustavo Dauer, gerente do Rakenee, de Itajaí. A bebida mais consumida são os champagnes, espumantes, bebidas tropicais – como caipirinhas - e a vodka. No Rakenee a bebida mais consumida são os espumantes. A garrafa mais barata custa R$ 110 e o champagne mais caro, o Veuve Clicquot que sai por R$ 320. Os ingressos variam de acordo com as festas. Quem vai no início do dia, para aproveitar o almoço, tem o acesso liberado na maioria das casas. Já para as Day Party os valores dependem da casa, data e atração, variam entre R$20 e R$ 1 mil.

Fotos: Divulgação

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A mistura de mata atlântica, mar e um espaço praticamente deserto, em uma área de preservação perman-ente, estão entre os encantos do Canto do Morcego, na Praia Brava em Itajaí. É neste local paradisíaco que está o Rakenne (antigo Kiwi Bar), que agrega uma nova estrutura de atendi-mento, com uma arquitetura que impres-siona pela sofisticação e entra em per-feita harmonia com a paisagem natural. A casa inaugurou em dezem-bro, recebe até 800 pessoas durante um dia de sol. Abre diariamente das 10h às 22h tocando apenas house music, o es-tilo mais fino da música eletrônica.

Durante o dia, não é só na Praia Central de Balneário Camboriú que estão os melhores lugares da cidade. Na Praia do Estaleirinho, além de hotéis sofistica-dos, os Beach Clunbs fazem sucesso. Os 1050 metros de areia branca da Praia do Estaleirinho forma um local paradisíaco banhados por águas claras, cercada por rochas e natureza preservada. Criado há quatro anos, o Para-dor Beach Club abre de dezembro ao início de março a casa abre todos os dias com o Day Use. Nos sábados acontecem os Sunset com Djs nacionais e interna-cionais, que chegam a receber mil pes-soas. “Oferecemos uma super estrutura de restaurante, piscinas, jacuzis,lounges enfim um lugar ótimo para passar um dia agradável, tomando ótimos drinks , e ouvindo o som dos melhores DJs”, afirma Sayonara Farias.

Parador Beach Club, na Praia do Estaleirinho, em Balneário Camboriú

Rakenee, na Praia Brava, em Itajaí

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As águas tranquilas da Praia da Conceição em Bombinhas receberam um toque ainda mais especial com a chegada de um dos mais fomosos Beach Clubs do mundo. O Bora bora Beach Club de bombinhas tem uma decoração super especial que mistura sofás, spas e redes de descanso, aliados a gastronomia internacional e aos melhores drinks do mundo. De terça à domingo o Bora Bora Beach Club funciona apenas como um restaurante, sába-dos e domingos a música toma conta e invade o espaço com as Day Party.

Não bastasse um bairro planejado, com largas avenidas, mansões deslumbrantes e shopping ao ar livre, os Beach Clubs de Jurerê Internacional são os mais badalados do estado e costumam receber até estrelas globais. Na praia, ao menos seis bares seguem este conceito unidos a uma magnífica culinária. O Taikô é um deles e tornou-se sinônimo de requinte. Possui status na alta gastronomia, oferecendo o máximo em sabores, aromas, cores, leveza, beleza, na cozinha internacional ou no sushi bar. “O Taikô surgiu há 10 anos, quando Florianópolis ainda não estava na rota de famosos jet-setters de todo o mundo, e Jurerê Internacional ainda não era a praia mais badalada do Brasil”, diz Davi Paes e Lima. Na temporada de verão abre todos os dias a partir das 9h e só cobra ingresso no Réveillon e carnaval.

Bora Bora Beach Club, na Praia da Conceição, em Bombinhas

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“O Taikô promove a festa de Réveillon e os sunsets mais tradicionais de Jurerê Internacional durante o verão”, diz a gerente do Beach Club que recebe até 300 mil pessoas por temporada. Além das festas a arquitetura é uma das características mais mar-cantes do local que segue uma linha rústica e moderna ao mesmo tempo.

Localizado no Costão de Jurerê Internacional, o Parador 12 é outro exemplo. Sinônimo de festa, segue a linha dos maiores day clubs mundiais. O P12 tem uma estrutura espetacular e conta com piscina, praia artificial com camas confortáveis, bangalôs, es-paço lounge, deck de frente para a praia, restaurante, bares, lojas, entre outros.

Parador 12, Praia de Jurerê Internacional, em Florianópolis

Taikô, Praia de Jurerê Internacional, em Florianópolis

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Parador 12, Praia de Jurerê Internacional, em Florianópolis

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Em alta!Especial decoração

Estilos, cores, tecidos, móveis e revestimentos que devem ser vedetes da decoração de 2012

CasaCor Luiz Fernando G Redo Carlos E Hansen Cinema Lounge

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Embora a tecnologia ande a passos largos no século 21 e as casas estejam cada vez mais equi-padas com itens de som, imagem e automação, uma linha paralela aparece bem definida. A vontade de voltar ao passado, de reviver bons momentos, de curtir a companhia dos amigos ao redor da mesa e de viver mais perto da natureza está cada vez mais evidente em nossas casas. A forma de construir já provou algumas dessas mudanças. Os ambientes estão cada vez mais

A releitura e o resgate do passado através de peças de decoração, fotografias, quadros, lembranças de viagens e objetos herdados da famí-lias estarão ainda mais evidentes. O próprio mobiliário vem seguindo esta tendência. Está muito mais fácil encontrar móveis com as mesmas linhas daqueles usados por nossos antepassados.

integrados e funcionais para atender as novas neces-sidades das pessoas. É assim que o estilo de decorar fica cada vez mais livre. O resgate das memórias, fotografias e peças rústicas se mistura aos ambientes mais atuais. Contemporâneo e Rústico, Color Block e sobrieda-de, Hi-lo, tecnologia e resgate à natureza. É possível misturar: há espaço para todos. Nas próximas páginas trazemos tendências do morar para 2012. Inspire-se!

Loft Volta ao Mundo, por Fernando e Alexandra Schwalm para a Casa Cor 2011

Estar Social do Pai Solteiro, por Cintia de Queiroz para a Casa Cor SC 2011

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O chamado High and Low (alto e baixo) é um conceito resgatado da moda, do estilo de vestir peças de roupas luxuo-sas com artigos baratos. Na decoração esta tendência traz personalidade e originalida-de aos ambientes e consiste na mistura de peças de design assinado, ou móveis caros, com outras peças mais comuns e acessíveis.

As cores têm invadido os am-As cores têm invadido os am-bientes. Para quem gosta de uma deco-ração mais colorida, as cores vibrantes e luminosas estão em alta e devem marcar este ano: vermelhos, azuis e amarelos pu-ros, rosas, violetas e tons terrosos são a aposta dos fabricantes de tintas. Além de ganhar as paredes, as cores aparecem também nos móveis e objetos de decoração. O chamado Co-lor Block (mistura de cores luminosas em um mesmo espaço) segue com força total e traz mais alegria e personalidade para a decoração.

Por Danielle Boggiss e Marcia Magalhães para a Morar Mais por Menos RJ 2011. As placas de OSB (usadas como tapumes de obra) servem como revestimento na parede. O contraste hi-lo aparece no quadro da artista plástica Roberta Dacosta, avaliado em R$ 2 mil.

Quarto da filha adolescente, por Adriana Rocha e Helen Cristine De Rezende para a Casa Cor SC 2011

Espaco-Gastronomico Morar Mais por menos RJ

Livin, por Livia Bortoncello para a Casa Cor RS 2011

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O mundo está cada vez mais globalizado. Na decoração a mistura de diversos elementos étnicos que resgatam a cultura chinesa, indiana e mexicana, por exemplo, está ganhando cada vez mais espaço. Eles podem ser objetos decorativos, luminárias, castiçais, sedas, mantas, etc. tudo o que entre em harmo-nia com os móveis modernos de hoje.

Há quem não goste de ambientes coloridos. Para esses a sobriedade preva-Há quem não goste de ambientes coloridos. Para esses a sobriedade preva-lece. Cores que remetem a conforto e a ambiente acolhedor sempre são bem-vindas. Bege e branco estarão em alta, mas eles devem ser iluminados com pincelados de tons claros e escuros de vermelho, turquesa, verde oliva e azuis.

Sala de Jantar do Apartamento da Família, por Paulo Cezar Gobbi e Caroline Porto Prazeres para a Casa Cor SC 2011

CasaCor Lila May Bueno Estar do Hóspede

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A ideia é desconectar. Buscar algum lugar dentro de casa que sirva como relaxamento. São pequenos luxos que aparecem até nos menores espaços. Pode ser uma poltrona massageadora, uma sauna no banheiro, ou até um SPA completo. Depende do espaço e do quanto se está disposto a pagar pelo bem-estar.

A casa passa a ser o habitat natural de cada indivíduo e a busca por elementos que retratem a natureza é constante. Nela, além do resgate do verde por meio de plantas e flores, os materiais decorativos passam a ser cada vez mais naturais. Os revestimentos aparecem em reproduções de madeira, cimento, mármores - mais opacos e sem brilho para serem ainda mais fiéis ao aspecto natural. Nas paredes, nas cortinas e nos estofa-dos, os tecidos rústicos também seguem com linho, sisal e fibra de coco, por exemplo.

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Vitrine

Da união de 3 cadeiras de de-signers dos anos 50, surge a cadeira Masters do famoso designer francês Phillipe Starck em parceria com o es-panhol Eugeni Quitlet. Os contornos das três peças - Arne Jacobsen (serie 7 chair), Charles Eames (Eiffel chair) e Eero Saarinen (Tulip Chair) – aparecem no mobiliário criado para a Kartell.

Criados pelos designers pa-ranaenses Vinicius Zarpelon, Marco Aurélio Koch e Alexandre Antônio Oliveira, esta linha de louças que relem-bra os encaixes do Lego está em fase inicial de produção e deve chegar em breve às lojas.

Os bancos “Gordo” (66,5 x 40

x 45 cm) e “Magro” (40 x 40 x 47,7 cm)

funcionam como mesinhas laterais.

Ambos têm acabamento em laca.

Fotos: Divulgação

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Da designer Adriana Yaz-bek a linha de luminárias Li é feita com tecido e papel japonês pintado sobre uma base metálica. As formas orgânicas da vida e leveza aos ambientes.

Simples, porém

imponente, a poltrona

Ri Piegalta leva a assina-

tura do designer italiano

Paolo Pellion, da marca

Art&amp. Mede 60 cm x

60 cm x 115 cm e é feita

em madeira clara e lona.

Mesa de centro Trevo, da Meu Móvel de Ma-

deira, tem base composta por três peças de madeira

encaixadas. Charmosa pela forma, sem o tampo de

vidro, o móvel pode ser usado como revisteiro.

Fotos: Divulgação

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Artista

Studio do Sommelier, de Rosani Girardi e Alcides Theiss para a Mostra Casa Nova.

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Do resgate à transformação de troncos e galhos de árvores mortas em mobiliário e objetos deco-

rativos exclusivos

Há três anos quando o blumenauense Juliano Guidi foi para o Paraná trabalhar na propriedade de sua família, na cidade de Coronel Domingos Soares, ele nem imaginava que sua vida mudaria. Profissional da área de reflorestamento e preservação ambiental, Juliano foi para a fazenda cuidar do plantio de árvores em uma região de antigas madeireiras e repleta de resíduos deixados por elas. Os madeireiros tiravam dali as toras das árvores, carregando apenas a parte aproveitável para a fabricação de madeira. Na fazenda de Juliano restou um cenário triste, troncos ocos, raízes e galhos de árvores rejeitados há mais de 30 anos. Observando e admirando o trabalho que artistas renomados faziam com árvores mortas, Juliano viu uma forma de reaproveitar aquela matéria-prima e transformá-la em peças belíssimas, modernas e úteis, aproveitando um mercado em ascensão e sem agredir a natureza. Encontrar o processo correto para transformar a matéria-prima bru-ta em verdadeiras obras de arte não foi fácil. “Aprendemos com os erros e com os acertos até descobrir os melhores materiais e o melhor processo para nossas criações”, conta.

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Além de belíssimas e muito resistentes, as peças reaproveitadas têm a exclusividade garantida pela na-tureza. Jamais um produto será igual ao outro, pois cada peça revela uma beleza única. Assinadas por seus designers, as peças são comparadas a investimen-tos já que têm duração indeterminada, não é um móvel convencional e por serem naturais nunca caem de moda. “Um cliente uma vez me disse que o móvel da Residual era uma obra de arte e que seria bem de partilha no futuro, já que os netos e filhos iriam querer ficar com a peça. Eu também acredito nisso, minhas peças não têm fim”, afir-ma.

Hoje, junto com sua equipe, Juliano cria bancos, poltronas, bases de mesas, gamelas, escul-turas, entre outras possíveis criações que resultaram na abertura de sua loja em Itajaí, a Residual. As peças de madeira não possuem emendas, o trabalho precisa respeitar a forma natural do resíduo, o que exige uma criteriosa avaliação de cada peça. Antes disso, Juliano nunca tinha feito nenhum trabalho de criação. Aos poucos foi aflorando o seu talento e aperfeiçoando o seu olhar. “Hoje eu consigo enxergar o tronco de ponta cabeça, virado, e saber o que é possível criar com ele”, diz.

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A maior parte do material recolhido por Juliano e sua equipe é madeira Imbuia, considerado um produto nobre e muito resistente. Além de sua fazenda, o material é resgatado em toda a região, como no Rio Iguaçu, que abriga algumas usi-nas hidrelétricas. “Quando o reser-vatório de água baixa conseguimos retirar troncos que estão lá há muitos anos”, explica. O trabalho de resgate é difícil e precisa da ajuda de tratores

e guinchos, pois algumas toras são enormes e chegam a pesar 500 qui-los. Encontrar o material é um tra-balho de caça. É preciso procurá-los no mato, dentro dos rios e contar com a sorte. “Às vezes nos surpreendemos com belezas raras e grande quantidade de material. Em outras, passamos muito tempo procurando e não encontramos nada”, conta. Após o resgate e a idealização da peça, os resíduos começam a ser esculpidos ganhando forma. Eles en-

tram em processo de secagem e de aca-bamento, que fazem com que as peças fiquem mais leves. Ao final, o trabalho de aca-bamento é extremamente minucioso e manual. Algumas peças, como uma base de mesa, precisam ter o tronco bruto milimetricamente lixado e le-vam até cinco meses para ficarem prontas (do resgate à impermeabili-zação). “Cada peça é um filho, a sat-isfação de ver uma peça pronta não tem explicação”

Ambiente de Ivan Wodzinsky para a Mostra Artefacto.

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As peças da Residual estão presentes em am-bientes das mais importantes mostras de Santa Cata-rina (Casa Cor e Mostra 4Elementos e Mostra Casa Nova) e do Paraná (Casa Cor e Mostra Artefaccto). O custo dos produtos é compatível com todo o seu processo de criação. Uma gamela custa cerca de R$ 190 e uma base de mesa pode chegar a custar R$ 25 mil. Eles são vendidos para quase todo o Brasil e é possível encontrá-los em Itajaí, na Residual e em Balneário Camboriú, na 4Elementos. Para conhecer melhor este trabalho acesse www.residualmoveis.com.br ou entre em contato pelo telefone (47) 3349-7000.

Ambiente de Ivan Wodzinsky para a Mostra 4Elementos.

“Minhas peças não tem fim”, Juliano Guidi

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Apartamento Modelo

Mod

erni

dade

Os dois home stúdios decorados pela arquiteta Suâmi Pedrollo para o showroom de vendas do Riviera Concept (primeiro Complexo Multiuso de Santa Catarina), em plena Praia Brava, ganharam versão praiana com aquele toque de-spojado que quem vive perto do mar gosta e quer trazer para dentro de casa. São espaços práticos e funcionais sem deixar de lado o conforto e o ar contemporâneo, um verdadeiro convite ao convívio e ao dolce far niente.

Fotos: João Souza

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Home Studio 1

Este home stúdio foi idealizado para pessoas modernas, sofisticadas e com hábitos tradicionais que buscam uma resi-dência no litoral, mas querem estar perto das facilidades que os centros urbanos ofe-recem. Com 46,87 metros quadrados ofere-ce a descontração típica que os momentos de folga e de lazer exigem. Há uma leveza litorânea que emana dos móveis de linhas simples, claros, assim como o ambiente ba-nhado pela abundante luz natural. O living home é revestido com es-pelhos, papéis de parede e ganha objetos de-corativos em prata e cristal. O móvel espe-cialmente criado para a TV mescla aço, vidro e ganha um painel com laminado que lembra o linho, adicionando uma sutileza rústica ao espaço social. O sofá e as cadeiras de design são revestidos de linho em tons bege e cinza imprimindo sofisticação à decoração.

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A integração com o exterior é peça chave da suíte criada para ser um refúgio elegante na praia e voltada ao conforto. Emoldurada por cortinas claras, a generosa abertura para a varanda deixa entrar o verde exuberante e a luz natural típicos do litoral catarinense. Em sintonia com este espírito, o estilo clássico contemporâneo da decoração ganha leveza com o uso do verde pistache, do bege e do branco, e também de materiais naturais, como o criado mudo em couro, a madeira da estante lateral, o algodão, o linho e a seda da roupa de cama.

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Home Studio 2

Nas estantes de mobili-ário solto e vidro fosco os obje-tos decorativos com inspirações em profissões ligadas ao mar como lentes, fotografias, livros, corais e faróis, ganham desta-que. As cadeiras da mesa de jantar em algodão rústico tran-çado nas costas e o lustre lem-brando uma grande lanterna náutica completam a decoração desse home stúdio em versão praiana.

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Esse home stúdio de 43,31 metros quadrados é voltado para o público antenado com os tempos modernos e que gosta de ter tudo à mão. Seja um profissional liberal, um executivo ou um estudante universitário esse espaço integra espaço de lazer e trabalho. Sem divisões e com projeto arrojado o home stúdio conta com um moderno home Office e um living com um am-plo e confortável sofá - tudo nos tons azul e marrom.

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ArquitetaSuâmi Pedrollo

Companhia [email protected]

(47) 3366-4067 l Balneário Camboriú

Com quarto e sala integrados, com possibilidade de divisória, os móveis de linhas retas como o confortável sofá em couro natural envelheci-do são “aquecidos”, pelo painel artesanal confeccionado em papel reciclado e pelo biombo de madeira com recortes a laser com motivos de corais. Na varanda, a poltrona “preguiçosa” composta em algodão azul marinho, ganha a companhia de puffs em cerâmica vermelha. Dessa forma, a arquiteta con-seguiu, sem perder o sotaque moderno, criar a atmosfera despojada que pede uma residência na praia. A predominância de tons neutros com pince-ladas de azul profundo e a luz natural abundante trazem leveza ao espaço.

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Boas energiasVitrine

Com a chegada de um novo ano dá vontade de inovar, de alguma forma, a aparência da casa. Que tal optar por uma decoração que atraia boas vibrações para o seu lar? Pequenas mudanças e alguns objetos podem criar estímulos nos morado-res deixando os ambientes da casa mais aconchegantes.

Mandalas são objetos repletos de elementos simbólicos. Em-bora cada mandala tenha características diferentes, acredita-se que elas proporcionem paz e harmonia. São encontradas em vários mate-riais, cores e pinturas. Belíssima, a Mandala Olho de Hórus é pintada no vidro de 4 milímetros e possui 80 centímetros de diâmetro.

Há muito tempo a água serve como fonte de inspiração. Acredita-se que as fon-tes de água circulante trazem saúde e pros-peridade para o lar e levam embora as más energias. Com três quedas de água, seixos brancos e bomba silenciosa, esta fonte cria-da por Vanessa Branco tem base de cerâmica de alta temperatura, com detalhe de pintura azul vitrificada (33 cm de altura).

São usados para equilibrar a energia dos ambientes e em rituais de meditação. Este sino carrilhão é feito em madeira envernizada e 14 tubos de alumínio anodizado.

Seja qual for a crença, ter um cantinho tranquilo para a práti-ca da devoção é ideal para qualquer fiel. O ideal é que ele contenha al-gum item que remeta a fé do mora-dor: vale bíblia, baguás, budas, etc. Belíssima, esta estátua do Buda é iluminada. Feita em resina, utiliza duas lâmpadas e mede cerca de 72 centímetros de altura.

Os produtos podem ser adquiridos em mandala.com.br, estralasvoadoras.com.br, petramistica.com.br, vanessabranco.com.br.

Fotos: Divulgação

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Arquitetura Comercial

O GBeauté é o primeiro salão com conceito boutique do badalado litoral norte catarinense. A inauguração, em novembro, foi marcada por presenças como a da estilista Esther Baumann, que apresentou um luxuo-so desfile de vestidos de noiva, da Acquas-túdio para um seleto público. Localizado na região central de Balneário Camboriú, com uma área de 250 metros quadrados divididos em dois andares, o espaço é muito mais que um salão de estética e beleza. É um refúgio voltado para o bem--estar, como já sinaliza a entrada com uma parede recoberta de samambaias e orquídeas e um majestoso lustre de cristal. Os ambientes estão repletos de íco-nes, móveis e peças de design consagradas. Com projeto arquitetônico assinado pela Lupa Arquitetos, de Joinville, logo na recep-ção percebe-se a amplitude do espaço e a ir-reverência no mobiliário italiano da empresa Moroso.

Fotos: Lu JP

GBeauté:

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Além de todas as inovações e revoluções estéticas, um detalhado pro-jeto luminotécnico garante a perfeição no tom e cor, auxiliando os profissionais na execução dos serviços realizados. “O projeto do salão foi pensado para que as pessoas relaxem e tenham a sensação de aconchego e de bem-estar, mesmo es-tando numa área bem urbana. Não é só um salão é um lugar para a beleza é para se respirar arte, moda e cultura também”, aponta a dupla, que idealizou o conceito do empreendimento que conta com filial em Itararé, São Paulo.

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As poltronas verdes Shado-wy, assinadas pelo designer Tord Bo-ontje, brincam com a imensa parede propondo uma transição mágica entre o mundo urbano e o verde. A madeira de sucupira que reveste praticamente todos os ambientes, imprime um ar aconchegante para o espaço recober-to de espelhos. Nas estantes, variadas cole-ções de livros de moda, beleza, via-gens e esmaltes das linhas Chanel, Dior, Dolce e Gabanna, entre outros desejos de beauté. “Tudo para ser apreciado e usado”, indicam as em-presárias Bianca e Gizele Bobato, que estão à frente do mais novo e ba-dalado endereço de beleza.

Outro item da luxuosa decoração são as poltronas recém--lançadas em Milão, as Pasha, da empresa Petrali. Sua forma clássi-ca, combinada com materiais mo-dernos, é a síntese perfeita entre tradição e inovação que reflete o conceito do GBeauté na plenitude. No andar superior, uma área desti-nada exclusivamente para o setor masculino, além de um estúdio de maquiagem e mais duas salas para atender os mais variados e moder-nos tratamentos estéticos.

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O designVitrine

brasileiro em alta O design brasileiro é reconhe-

cido pelo mundo por causa dos grandes

clássicos de Bernardo Figueiredo, Joa-

quim Tenreiro, José Zanine Caldas, en-

tre outros grandes designers. Este ano

foi bom para o Design Brasileiro, mas

seria impossível começar a falar sobre

esse tema sem citar estes grandes influ-

enciadores no segmento.

Bernardo Figueiredo – que trab-

alhou com o ícone Sérgio Rodrigues nos

anos 1950 e 1960 – tirou fortes influên-

cias para criar, em 1960, sua própria

coleção e produção de móveis comerci-

ais e residenciais. Figueiredo é autor de

vários móveis feitos para o Palácio dos

Arcos, em Brasília. Um móvel criado por

ele, que é destaque no design nacional,

é o sofá Brasileiro, nada mais patriota.

Esse ano, inclusive, a Schuster relançou

peças do designer.

Claro que tão importante quan-

to os clássicos, alguns nomes vem ga-

nhando mais destaque e se posicio-

nando cada vez mais no mercado de

design. ,Ovo, irmãos Campana, Nada

Se Leva, Guto Indio da Costa, Sergio

Fotos: Divulgação

Fahrer, Em2 Design, Renata Moura,

entre vários outros. O Em2 Design, por

exemplo, foi vencedor da última edição

do iF Product Design Award - premiação

mais importante do mundo no segmento,

considerada o Oscar do design - com a

poltrona Fago.

Sergio Fahrer é designer de mobiliário

e utiliza matéria prima certificada pelo Poltrona Ipanema, de

Bernardo Figueiredo

Roberto Mannes Jr.

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brasileiro em alta

FSC. Ele é autor de conhecidas peças, como ban-

co Tauí, Chaise Paso Doble, poltrona Slick, entre

outras.

Já de Renata Moura, o destaque fica por conta do

banco GOMA que ganhou dois prêmios no Brasil,

IDEA/Brasil e Movelpar e foi finalista em três con-

cursos no Brasil e no exterior, IF/Alemanha (2005),

IDEA/EUA(2008) e Museu da Casa Brasileira

(2007).

Por falar em premiações, vamos lembrar o

quão foi valorizado o trabalho do nosso país na úl-

tima edição de uma premiação que aconteceu em

março, na Alemanha.

Mostrando o avanço, a qualidade e o

grande potencial do design brasileiro, nosso país

teve o melhor resultado dos últimos tempos: 23

premiados, dentre os 100 produtos enviados a Ale-

O último lançamento de Guto Indio

da Costa, a cadeira ICZERO1 é

própria para áreas externas.

Chaise Paso Doble e Poltrona

Slick, de Sergio Fahrer

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manha para serem avaliados pelo júri

internacional com o apoio do Design

Excellence Brazil - programa que, des-

de 2003, atua com o objetivo de pro-

mover o design brasileiro no exterior

através de participação em prêmios

reconhecidos internacionalmente.

Hoje, segundo o programa, o Brasil é

o 6º país que mais se inscreve no iF

Product Design Award e é o 10º mais

premiado.

Tudo leva a acreditar que o

design brasileiro estará no auge tam-

bém em 2012 e isso pode ser um as-

sunto para nossa próxima edição.

Banco Goma, da designer

Renata Moura

Bandeja Ligiero, da Nada Se Leva,

conhecidos por seus produtos com

um toque de bom humor

Poltrona Fago, vencedora do iF Design Award , da

Em 2 Design. Ela tem estrutura em ripas de ma-

deira flexionadas e pregadas entre si criando uma

malha rígida

Roberto Mannes Jr. é designer. Ainda

criança passava as tardes na fábrica de estofados

da família, onde gostava de observar a transfor-

mação de matéria-prima em peças. Aos 18 anos,

deixou a faculdade de comércio exterior e foi viver

em Nova Iorque, onde trabalhou por dois anos no

Metropolitan Design Center. Voltou ao Brasil, onde

trabalhou na área de Desenvolvimento de Produtos

e abriu o próprio estúdio, o RMJ Design. É graduan-

do em design pelo Istituto Europeo de Design (IED),

e já foi finalista do prêmio IDEA/Brasil.

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Vidro

Tendência

Já faz algum tempo que o vidro vem agregando requinte, beleza e funcionalidade aos ambientes. Com opções de desenhos, texturas, cores e acabamentos, o vidro deixou de ser uma peça fria e acompanha as tendên-cias do mercado de design. As designers da Zahara In-teriores de Indaial, Cristiane Fantini e Marisa Cardoso, apostaram nesta tendência. Os ambientes projetados para o showroom da loja são valori-zados mesclando a aplicação de vidro

Imagens: Zahara Interiores Fone: (47) 3394 3918

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Adeblu Comércio e Representações

Blumenau - SC Fone/Fax: 47 33340063

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pintado, espelhos e laqueado col-orido. Até mesmo na bancada foram utilizados vidros pintados, aliando sofisticação e modernidade à pro-posta. Para as mesas do escritório o vidro escolhido foi o Ultra White, material importado que garante a fidelidade e a composição com os tons de branco da laca e do MDF. Os Aparadores, o Home e as mesas de centro ganharam destaque sendo re-vestidos de espelho, espelho bronze e argentato. O perfil utilizado nas portas de alumínio é invisível, pro-porcionando um resultado ainda mais elegante às peças projetadas pelas designers.

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Dica de decoração

PlanejamentoCom um bom planejamento do mobiliário

até os espaços pequenos se tornam funcio-nais e aconchegantes

A forma de morar está cada vez mais diferente e peculiar, acom-panhando o ritmo da vida contempo-rânea. Os espaços internos se abrem, integrando uns aos outros, e com isso resgatam e valorizam a convi-vência familiar. Uma das mudanças mais significativas é a diminuição de área útil das moradias. Principal-mente nos grandes centros urbanos, os espaços internos das residências têm se mostrado cada vez menores

CYLÉIA RESENDE

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projeto, preferências de cores, textu-ras, acabamentos, materiais, além da pretensão de investimento no espaço. No estilo de vida atual, um dos ambientes mais utilizados na con-vivência familiar é a cozinha, onde o projeto do mobiliário é peça cha-ve e cria soluções interessantes para a otimização do espaço. Para isso, é

ideal que a cozinha seja dividida em três setores distintos: área quente (preparação/cozimento), área fria (ar-mazenamento) e área úmida (higie-nização). Os armários devem seguir essa divisão para facilitar o trabalho e a melhor utilização do espaço. Além disso, é essencial que os armários se-jam generosos e que comportem todos os utensílios e mantimentos necessá-rios para o dia a dia. Outra dica importante é abu-sar dos acessórios e aramados como suporte de pratos, barra em aço inox, porta temperos, divisores de panelas e acessórios gourmets. Esses utensílios otimizam o espaço e agregam valor estético ao projeto. Pode-se encontrar no mercado inúmeros modelos e mar-cas que se diferenciam em design, ma-terial e valores. É só escolher os que mais se adaptam às suas necessidades. Outro ambiente que requer um cuidado minuncioso em relação ao planejamento dos móveis é a área de serviço. Normalmente este espaço é pequeno e deve conter vários com-partimentos para adequar aspirador de pó, escada, vassoura, rodo, balde, tábua de passar, lixeira, etc. Isso cla-

ro, sem esquecer do varal, máquina de lavar roupa e secar. O indicado é aproveitar o espaço o máximo possí-vel, com armários até o teto, conten-do várias divisões e mais uma vez abusar dos acessórios internos, como tábua de passar, lixeiras e aramados. É interessante usar cores mais claras nos acabamentos dos móveis para não

comprometer o visual do projeto. Já os quartos devem rece-ber um olhar especial, pois são locais onde as pessoas descansam e relaxam após um dia intenso de atividades. Desta forma, o mais indicado é confe-rir personalidade ao espaço, trazendo características que agradem o cliente nas cores, texturas ou formas. O am-biente deve conter uma quantidade de móveis que não pesem visualmente e que possibilitem uma boa circulação. Os roupeiros devem ser planejados le-vando em consideração a capacidade de armazenamento e a facilidade de acesso às roupas, sapatos e acessórios. Quando se tem um bom pla-nejamento do mobiliário, os espaços, mesmo pequenos, se tornam extre-mamente funcionais e aconchegantes. Isto é resultado da sintonia entre o profissional e o cliente, ponto funda-mental para o desenvolvimento de um projeto com personalidade, proporcio-nando satisfação e qualidade de vida aos moradores.

Para se ter uma casa funcional, confortável e bonita não é necessário ter grande poder aquisitivo, mas planejamento dos ambientes”

Cyléia Resende é arquiteta e professora do

Instituto Brasileiro de Design de Interiores

(IBDI). www.ibdi-edu.com.br

e, portanto, o planejamento do mobili-ário se torna fundamental. Para se ter uma casa funcio-nal, confortável e bonita não é neces-sário ter grande poder aquisitivo, mas planejamento dos ambientes. Realizar este planejamento de maneira eficien-te, respeitando o estilo de vida e perfil do cliente, é papel primordial dos pro-fissionais da área arquitetura e design de interiores. Todo o planejamento se inicia a partir de um “briefing” com o clien-te, onde o profissional da área, através de alguns questionamentos, coleta as informações essenciais para o desen-volvimento do projeto. São informa-ções relevantes para um bom plane-jamento: as necessidades do usuário, a expectativa e anseio em relação ao

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