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Dez motivos para viajar com destino à Paranaguá é destaque em revista nacional Yahia Hamud se despede da presidência da Aciap Com a mão na massa: de padeiro a empresário PARANAGUÁ Paranaguá, Janeiro/2012 - Edição 001 Foto Capa: Gediel Mendes

Revista Destaque Litoral

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Revista Destaque Litoral Diagramada por Gediel Mendes - Paranaguá/PR www.gediel.com.br

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AT Revista Destaque 1Revista

Destaque

Dez motivos para viajar com destino à

Paranaguá é destaque em revista nacional

Yahia Hamud se despede da presidência da Aciap

Com a mão na massa:de padeiro a empresário

PArAnAguá

Paranaguá, Janeiro/2012 - Edição 001Foto Capa: Gediel Mendes

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A Revista Destaque Litoral é uma publicação da Diagramação e DesignDiretor: Eder Zanoni Torres GomesDiretora de Marketing e Publicidade:Alessandra de Cássia Dias GomesComercial: 41 | 3425.4141Email: [email protected]: www.listasul.com.brJornalista Responsável: Sandro Martins

Os artigos assinados não representam necessariamente a opinião da Revista Destaque LitoralExp

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04Paranaguá é destaque em revista de circulação nacional

12 Yahia se despede da presidência da Aciap

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De igual para igual

Emdepar Polícia Militar

Concessionária Honda no litoral é uma das melhores do país

Desenvolvendo qualidade de vida

Novos soldados devem reforçar

o efetivo

pag pag pag

10 Obras de readequação continuam

pag

24pag

Dez motivos para viajar com destino a Paranaguá

É com imensa alegria que apresenta-mos a primeira edição da Revista Destque Litoral. Resultado de muita dedicação e vontade, um momento importante não só para nós que fazemos esta revista, mas para o litoral paranaense que ganha um espaço importante para a divulgação de fatos e acontecimentos de nossa terra. Uma ideia que nasceu através do empenho de nosso diretor, Eder Zanoni Torres Gomes. Agradecemos a todos que colaboraram para a concretização deste projeto.

Com o objetivo de incentivar e con-tribuir com as empresas de nossa região nasce a mais nova revista da área empre-sarial, Destaque Litoral.

De circulação trimestral a revista apresenta 44 páginas com especialistas em liderança e carreira falando sobre áreas estratégicas da gestão de pessoas (indicadores de performance, supervisão e liderança, recrutamento e seleção, treinamento, remuneração e incentivos) e as atitudes de sucesso (motivação, foco,

iniciativa, inteligência emocional, criativi-dade, disciplina, ética e persistência).

Nós da Revista Destaque Litoral sabemos que a comunicação dentro do meio empresarial é fundamental para o sucesso. Ela pode melhorar e manter a relação entre as empresas e principal-mente a relação das pessoas, afinal, elas são feitas por pessoas. Assim como, a falta dela pode causar grandes estragos sem reparação. Para trabalhar a comunicação, a Revista Destaque Litoral apresenta matérias relacionadas ao mundo dos negócios e mercados, enfocando, por exemplo, gestões de sucesso, fatos empresariais e conquis-tas importantes a comunidade em geral, fazendo trabalho como facilitadora de relações comerciais. Os verdadeiros talentos nunca foram tão importantes no mundo dos negócios. Saber lidar, desenvolver e manter essas pessoas é crucial para o sucesso das empresas e principalmente para o desenvolvimento de nossa região.

Editorial

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Economia local

Paranaguá é destaque em revista de circulação nacional

As páginas 84 e 85 da revista de circulação nacional Exame des-

te mês trazem um raio-X da economia de Paranaguá neste momento. Assinada pela jornalista Mariana Se-gala, que esteve na cidade há cerca de dois meses para fazer o levantamento de tais dados, a matéria mostra que o município tem o segundo maior Produto Interno Bruto (PIB) do Para-ná. A reportagem especial, que é manchete de capa da publicação, com o título “A marcha da economia bra-sileira”, traz uma pesquisa exclusiva apontando as 10

Edição deste mês da Exame traz avanço

da cidade na eco-nomia e fala sobre

os desafios para o comércio num

momento em que a competição começa a ficar acirrada com a instalação de em-

presas de grande porte do setor.

Páginas da Revista Exame

Lojas Coppel foi inaugurada em

novembro

regiões que mais crescem no Brasil.

Com o título “O porto, os empregos e as TVs de LED”, a matéria começa contando

a história da família libanesa Hamud, que há cinco déca-das é um dos sobrenomes tradicionais entre os comer-ciantes da cidade, que estão

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vendo neste momento a instalação das lojas Coppel e Havan, o que representa concorrência direta. “É hora de nadar forte. A competi-ção aumentou”, disse Kalil Hamud para a revista. A reportagem afirma que o que atrai concorrentes é o aumento da riqueza, isso porque de 2002 para cá o PIB (Produto Interno Bruto), que é a soma da produção de toda a riqueza de Para-naguá, puxado pela ativida-de portuária, chegou a R$ 42 mil per capita.

O prefeito José Baka Filho destacou que Pa-

ranaguá tem contribuído efetivamente na balança comercial brasileira, como grande arrecadadora, em função do porto. Entretanto, lembrou que o desafio é para que essa riqueza se fixe na cidade. “Isso não está acontecendo, infeliz-mente. A riqueza só passa pela cidade. Isso poderia ocorrer com mais geração de empregos e sempre trabalhamos para que isso aconteça”, destacou o pre-feito.

Foi d ivulgado ainda pela revista Exame que de acordo com a consultoria

Lojas Coppel e Havan no dia da inauguração

paulista IPC Marketing, Paranaguá está entre as dez cidades do Paraná com maior potencial de consu-mo. “Aqui a migração da classe D para a C é rápida”, relatou Márcio Pauliki, su-perintendente paranaense da empresa rede de lojas Mercado Móveis. A informa-ção dele tem como base o fato que nas lojas de Curi-tiba são vendidas 900 TVs de LED de 32 polegadas por mês. Já em Paranaguá são 1.200.

Ao final da reportagem foram citados os desafios do setor portuário, tendo

em vista que 21% da soja exportada pelo Brasil sai por Paranaguá e que 40% dos fertilizantes importa-dos entram no país pelo terminal. De acordo com a publicação, 25% é o cres-cimento do PIB previsto na região (envolvendo outras cidades do litoral) entre 2008 e 2011. Nesse ritmo, terá em 2015 uma economia equi-valente à da região de São José do Rio Preto (SP) hoje. O PIB per capta do litoral paranaense é de R$ 26.500, enquanto a média do Brasil é R$ 13.300.

Assessoria da Prefeitura

Lojas Havan foi inaugura-da no início de dezembro

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Destaque

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a mãe só foi capaz de aceitar o filho, quando pas-sou a enxergá-lo como pessoa, até então só en-

carava a sua deficiência. Foi o trabalho em grupo, a troca de experiência, a identificação com pro-

blemas semelhantes e o apoio de outros pais que possibilitaram a mudança de posturas e atitudes

dessa mãe frente a deficiência do seu filho. (Depoimento de uma assistente social).

Família e escola: uma parceria eficiente

Que tarefa difícil a de ser pai e mãe. Talvez a maior responsabilida-

de humana, e para qual muitos não estão preparados. O que dizer então quando se é pai de uma criança portadora de deficiência? Essa tarefa então torna-se bem mais complexa. Se todo nascimento é uma dá-diva, como receber uma dádiva imperfeita? Posto isso, não se pode esperar que os pais se resignem ao nascimento de uma criança portadora de defi-ciência e que se disponham a participar do processo de edu-cação dessa criança. É difícil esperar, nesse momento, que os pais imaginem que exista algum ponto positivo numa deficiência. Assim, somente com o tempo, a compreensão e o apoio, é que eles poderão compreender que o que possa haver de positivo tem de ser procurado não na deficiên-cia, mas no portador dela: a criança.

Pais bem informados e otimistas e que aceitam esse desafio tem um papel bastante positivo no bem estar e no ajus-tamento da criança na escola. Nesse momento o papel dos profissionais que vão trabalhar com essa criança, estabelecen-do uma parceria mutuamente benéfica objetivando o pleno desenvolvimento social, físico, psicológico e educacional. Um erro constante nessa dinâmica está em colocar os assuntos e

seus problemas como se pu-dessem ser aplicados da mes-ma maneira a todas as crian-ças. Cada criança exige um certo estilo de relacionamento e cada pai um certo estilo de orientação. Espera-se então que o profissional, no trato com a família, utilize uma linguagem clara, numa atmosfera aberta e informal que permita aos pais sentirem-se a vontade para se colocar. Na APAE de Parana-guá denomina-se: “Momento do Acolhimento”.

Os pais tem sentimento

de culpa quando não seguem as recomendações, e alguns profissionais percebendo este comportamento neles, colo-cam o estigma de pais difíceis, aumentando ainda mais a culpa já existente. É preciso entender que cada família traz uma bagagem e que nesta tra-jetória muitos desafios já foram vencidos. A preocupação dos profissionais deve ser então, em como conduzir o que os pais já vivenciaram e o que con-vém fazer no relacionamento com seus filhos.

É por essa razão, que a orientação desses pais deverá partir de problemas trazidos por eles mesmos e com os quais o profissional irá trabalhar.

“É ponto pacífico a neces-sidade de se buscar formas de articulação entre a família e a es-cola. Falar sobre ela é fácil, difícil é construí-la. (Medina, 1974)”.

Vida familiar e vida escolar são simultâneas e complemen-tares e quanto melhor for essa parceria mais positivos e sig-nificativos serão os resultados na formação da criança. Cabe então aos pais e a escola a preciosa tarefa de transformar a criança imatura e inexperiente em cidadão maduro e cons-ciente de suas possibilidades e atribuições e essa, é “tarefa para uma vida!”.

Eliane Assunção DominguesPsicóloga Familiar da Associação

de Pais e Amigos dos ExcepcionaisAPAE de Paranaguá

apaE paranaguá

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A rede hoteleira entra em campo

Este é um jogo que não só devemos vencer, mas convencer”

San raFaEl HotEl

O sucesso do Brasil na copa está em nossas mãos

O Mundial de 2014 já começou para o setor hoteleiro no Brasil. Em

todos os lugares do país, os hotéis começam a se preparar para um dos maiores eventos esportivos do mundo.

Paranaguá como não poderia ser diferente também respira os ares e a expectativa deste momento importante para a economia e deseja beneficiar-se, tornando-se uma das cidades que fará parte em recepcionar uma das seleções para a copa do mundo. Enquanto espera pela oficialização da FIFA, o setor hoteleiro da cidade vem desenvolvendo trabalho de planejamento e qualificação de mão de obra.

Neste sentido, com o slo-gan, “O Sucesso do Brasil na Copa está em Nossas Mãos”, o Hotel San Rafael iniciou al-guns treinamentos com vistas à qualificação profissional, promoção, imagem, requali-ficação do parque hoteleiro e infraestrutura turística. O público alvo dos cursos são profissionais da linha de fren-te, ou seja, que terão contato direto com os turistas das Olimpíadas e da Copa do mundo de 2014.

Durante cinco meses, per-fazendo 200 horas, os partici-pantes aprovados receberam certificados da Escola Virtual dos meios de hospedagem e o hotel com o maior número de funcionários participantes ganhou o selo, “Bem Receber Copa 2014”.

Como podemos observar o Hotel San Rafael, segue a passos largos, participando e desta feita, se envolvendo nos mais diversos cursos para qualificar seus funcioná-rios. A copa de 2014 tem um

sentindo especial, pois além de originar bons dividendos para o comercio local, ainda promove a geração e qualifi-cação de empregos.

Esta é uma das primeiras turmas no Brasil a ser formar pela Escola Virtual dos Meios de Hospedagens o que signi-fica que o Hotel San Rafael, a exemplo de outros, estão trabalhando para atender bem aos turísticas que vie-rem ao Brasil na Copa do Mundo.

O Hotel San Rafael foi

fundado em maio de 1998, e tem como gestor, Célio Reis de Souza, formado em turis-mo pelo Instituto Superior do Litoral do Paraná (ISULPAR), desempenha atividades des-tro da área desde 1986 e é presidente da Câmara Seto-rial de Hotéis, Restaurante e Similares.

Na opinião de Célio, a Copa do Mundo e as Olimpí-adas no Brasil, são eventos que podem garantir a nossa região aumento de turistas, principalmente os estrangei-

ros, para que isso aconteça devemos buscar a qualidade em nossos serviços.

“Os turistas querem a garantia de bons serviços, é por isso que devemos nos empenhar cada vez mais, prestando trabalho à altura, desta maneira, cer-tamente atrairemos estes turistas não só no período da copa ou olimpíada, mas todos os anos. Este é um jogo que não só devemos vencer, mas convencer”, enfatiza.

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Honda SamBaQui

DE iguAlCom mais de 20 anos

de mercado, a Honda Sambaqui é uma das

mais tradicionais conces-sionárias Honda do Brasil. Diante de um futuro de cres-cimento e a busca por novos processos de inovação, ge-rando constantemente novas vagas de trabalho para as mais diversas áreas do ramo, a Honda Sambaqui evolui em todos os sentidos. De olho no mercado de veículos duas rodas, constantemente supera metas de vendas, resultado de um trabalho centrado na qualidade, pro-dutividade e competitividade que efetivamente tem como conseguencia a satisfação de clientes, para os quais dedica-se no empenho ofe-recendo sempre os melhores produtos, melhores serviços e um atendimento persona-lizado.

Além das motocicletas da marca líder do mercado, a Honda Sambaqui opera com peças, acessórios, ser-viços, consórcios, produtos de força como geradores, moto bombas, motores es-tacionários e roçadeiras, e conta também com a linha Honda Marine de motores

de popa e uma área física especialmente dedicada aos automóveis Honda.

Segundo o Diretor, Rei-naldo Bertini, em 2009, mo-mento em que o mercado empresarial respirava os ares de uma inevitável crise mundial, a Honda resolveu investir ainda mais no litoral, colocando a disposição toda a linha de automóveis. “Foi um passo muito importante! Acreditando em nossa região montamos uma das maiores e melhores lojas de carros e motos bem como os demais produtos. Superando as dificuldades de mercado da época, construímos uma das maiores e mais bem estrutu-radas lojas da marca Honda com recursos próprios. Até mesmo na instalação pen-samos na região e contrata-mos somente profissionais do litoral. Mas tudo isso só foi possível graças a uma equipe dedicada e centrada na qualidade de serviços, o que muito me orgulha. Na área de motocicletas conta-mos com a nossa dedicada gerente, Rosangela do Rocio Triaquim de Miranda e na linha de automóveis temos o gerente Reginaldo Canttele

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DE iguAltambém mais um profissio-nal que prima juntamente com os demais funcionários pela consolidação da marca Honda em Paranaguá e re-gião”, ressalta Reinaldo.

Mas o crescimento da marca Honda, não se limitou tão somente ao município considerado berço do Para-ná. Além da ampla sede na Avenida Ayrton Senna da Silva, 4.500, em Paranaguá, novas lojas foram montadas em Guaratuba, Matinhos, Morretes e Pontal do Pa-raná. Todos os endereços contam com profissionais que prezam pela qualidade de atendimento Honda.

A Honda Sambaqui é uma empresa tão integrada com seus clientes, que não se limita em atuar apenas na venda de seus produtos e serviços, dedicando-se também em beneficio da comunidade. Prova disso são as parcerias que man-tém com a Polícia Militar, a quem cede suas instala-ções para Cursos de Inte-gração de Pilotagem com Segurança; com o Centro de Formação de Condu-tores, que ministra aulas práticas no pátio de sua sede; e com o DETRAN, que realiza exames práticos de habilitação no mesmo

PArA iguAlespaço físico.

O setor de retifica da Honda Sambaqui conta com equipamentos de ulti-ma geração, alguns deles são os mesmos utilizados pelas montadoras, o que tende a elevar ainda mais a qualidade dos serviços. Com a intenção de pre-servar o meio ambiente e respeitar o ser humano, todos os resíduos gerados na prestação de trabalhos realizados nas oficinas, recebem uma destinação ambientalmente correta. “Trabalhamos segundo o padrão Honda de excelên-cia, e oferecemos o Serviço

Expresso, exclusividade somente de algumas con-cessionárias” acrescenta Reinaldo.

Por todos estes fatores é possível observar que a Honda Sambaqui tornou-se líder de segmento na região devido ao arrojo e esmero de profissionais que realmente entendem do assunto. ”Cada produto que vendemos, cada serviço que prestamos, leva junto a nossa receita para vencer. Respeito pelo cliente! Por ele disponibilizamos o me-lhor produto, o melhor servi-ço e o melhor atendimento”. Finaliza o diretor.

Concessionária Honda no litoral é uma das maiores e melhores do país

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caB - águaS dE p a r a n a g u á

obras de readequação da Estação de

tratamento de Àguas em paranaguá

continuam

A todo vaporAs obras de readequa-

ção da Estação de Tratamento de Água

(ETA) Colônia, que exigi-ram investimento de R$ 5 milhões para atender às novas condições da água bruta captada na Serra da Prata e Morro Inglês, es-tão sendo tocadas com o maior empenho pela CAB Águas de Paranaguá. “Para continuar oferecendo água potável com a qualidade que a população parnan-guara merece, tivemos que adaptar todo o projeto da ETA depois do desastre do começo do ano”, diz Mário Müller, diretor geral da CAB Águas de Paranaguá.

A reforma da ETA, que inclui a reconstrução dos sistemas de captação de água bruta (destruídos pe-las fortes chuvas de mar-ço) e a readequação dos processos de tratamento de água, exigirá um inves-timento da ordem de R$ 15 milhões. “A Estação estava

preparada para receber a água limpa que descia da serra”, conta o engenheiro Müller. “Com a devasta-ção, a água que captamos agora precisa receber um tratamento prévio antes do processo de desinfecção na Estação. Essa medida exigiu muita pesquisa e um projeto específico.”

Desde que assumiu os serviços de água e esgo-tamento sanitário de Pa-ranaguá em 2008, a CAB vem fazendo investimentos. Com a inauguração das Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) Samambaia e Nilson Neves em 2010, a empresa fechou um ano histórico para o saneamen-to na cidade.

Hoje, a ETE Nilson Ne-ves conecta seis mil pes-soas ao sistema de coleta e tratamento de efluentes e tem capacidade para tra-tar 20 litros de esgoto por segundo, beneficiando os bairros Nilson Neves, Jar-dim Yamaguchi, Conjunto Costa Sul e Caic. As regiões beneficiadas pelas novas

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estações são pontos estraté-gicos para a universalização do saneamento local.

Já a ETE Samambaia trata os efluentes de mais quatro mil parnanguaras. Essas ETEs, mais a Embo-guaçu, fizeram com que Pa-ranaguá passasse a figurar na lista das localidades com os melhores índices per-centuais de tratamento de esgoto: 60%. “Tratar esgoto é uma questão de saúde pú-blica, que beneficia adultos e crianças,” diz Müller.

RECoRDE – Durante

o ano, Paranaguá recebeu os maiores investimentos em saneamento básico de sua já longa história. Ao todo, os aportes ultrapas-saram a marca de R$ 10 milhões — integralmente bancados pela CAB Águas de Paranaguá, com apoio do Banco Nacional de De-senvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os in-vestimentos permitiram me-lhorias que transformaram a paisagem e a estrutura

urbana de Paranaguá. Há três anos na cidade, além das estações de tratamento de esgoto, a empresa ligada à CAB ambiental inaugurou duas elevatórias, um reser-vatório de água e uma torre de neutralização de cloro. “Essa obra é uma medida preventiva e irá aumentar sensivelmente a segurança dos trabalhos com cloro”, explica o gerente geral da empresa, Rondinaldo Lima.

PRogRAmAs – Visan-

do a redução de perdas, em 2010 a CAB concluiu a troca de 100% de seu parque de hidrômetros, inspecionou mais de 500 km de tubulações em busca de vazamentos, finalizou a setorização e modelação das redes, fiscalizou mais de seis mil ligações corta-das e atualizou o cadastro de todos os seus usuários.

Em termos sociais, a empresa também se des-tacou pelas campanhas diretamente voltadas para a comunidade, estabele-

cendo parcerias com ONGs para trabalhos em áreas carentes. Modelo de trans-parência, o Projeto Portas Abertas também é respon-sável por receber e cons-cientizar os estudantes so-bre o uso racional da água a partir do conhecimento do tratamento da água que chega às suas casas.

Na área de conscien-tização ambiental, a CAB promoveu os cursos Caixa Limpa e de Encanador para Mulheres. No primeiro, a iniciativa tem o objetivo de capacitar as pessoas para que possam atuar profis-sionalmente na limpeza de caixas de água. Além de evitar a contaminação da água, o programa con-tribui para a criação de uma fonte de renda que pode fazer a diferença nos orçamentos das famílias de comunidades carentes. No segundo, direciona-do ao público feminino, as participantes recebem instruções de como evitar o desperdício de água,

além de conceitos básicos de como fazer reparos em tubos e conexões de enca-namentos residenciais.

mEtAs – Em 2012, os

investimentos incluem a en-trega da ETE Costeira – que atenderá cerca de 20 mil mo-radores do Centro Histórico e dos bairros de Oceania, Cos-teira, João Gualberto, Campo Grande, Alto São Sebastião, Raia e Tuiuti, além de parte do bairro Alvorada.

Em 2013, o plano é construir a Elevatória do Rocio, que irá coletar es-goto de aproximadamente 13 mil pessoas, com tra-tamento de esgoto na ETE Costeira. Já em 2014 está prevista a construção da ETE Itiberê, que vai atender 10 mil parnanguaras dos bairros Parque São João, Vila Divineia e Labra. Com isso, Paranaguá terá uma cobertura de 75% de coleta e tratamento de esgoto, atingindo as metas con-juntas estabelecidas pelo Programa do BNDES.

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aciap

O trabalho e a co-municação mar-caram a presi -

dência do empresário Yahia Hamud na presi-dência da ACIAP. Foram 2 gestões bastante mo-vimentadas que fizeram da ACIAP uma referência como entidade classis-ta.

Na noite em que se despediu da presidência da ACIAP, durante a festa de aniversário de funda-ção da entidade e posse da nova diretor ia que passou a ser comandada por Arquimedes Anastá-cio, foi repleta de emo-ções para o presidente Yahia Hamud.

O evento teve a pre-sença do vice-governa-

Yahia Hamud despede-se

Despedida emocionada

de Yahia

dor e secretário do Esta-do da Educação, Flávio Arns, do secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho (Pepe), do capitão dos Portos do Paraná, capitão de Mar-e-Guerra

o vice- governador Flávio Arns prestigiou aos presidentes Yahia Hamud e Arquimedes Anastácio.

Luiz Henrique Corbage Rabello, do secretário especial para o litoral, Francisco Car l im dos Santos, do vice-prefeito Fabiano Vicente Elias, além de várias outras autoridades civis e mi-

l i tares, associados da entidade, funcionários e diretores.

A abertura ficou por conta do ex-presidente e conselheiro nato Adriano Gustavo Vidal, que fez um histórico das ações

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da ACIAP durante os 88 anos, data que estava sendo comemorada na mesma oportunidade.

Num discurso emo-cionado, o ex-presidente Yahia Hamud homena-geou a diretoria que lhe acompanhou em quatro anos de gestão, asso-ciados, amigos, funcio-nários e famil iares. E fez questão de afirmar que deixa a entidade em ótimas condições finan-ceiras e numa situação confortável. “É suficiente dizer que nosso caixa está perfeitamente equi-librado, com provisões suficientes para crescer, administrar crises e pla-nejar futuras ações”, sa-lientou. Na segunda-feira (dia 3), ele e sua equipe prestaram as contas de tudo que foi realizado em prol da entidade no último ano fiscal, con-forme determinação es-tatutária.

Yahia fez questão de dizer também que a entidade “continua re-presentativa, combativa, bela e forte como sempre esteve em seus 88 anos gloriosos de existência”. Isso se deve, segundo o ex-presidente, à união dos associados, dire-tores e colaboradores. Ele agradeceu ainda a atuação dos membros do Conselho Consultivo, formado por ex-presi-dentes. “Conselho este que é um verdade i ro patrimônio social da en-tidade e que atua muito próximo do presidente, do qual passo com muita honra a me juntar como seu oitavo membro, para

da presidência da ACiAP

No início do evento o Hino Nacional foi cantado por todos

selo comemorativo aos 88 anos da ACIAP, marcou como ultimo ato da presidência de Yahia Hamud

Yahia Hamud e Arquimedes Anastácio recebem o selo comemorativo

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Funcionários receberam os agradecimentos emocionados do presidente Yahia Hamud

Autoridades prestigiaram o evento

aciap Yahia Hamud despede-se da presidência da ACiAP

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dar ao novo presidente, Arquimedes Anastácio, essa mesma seguran-ça de ter ao seu lado, nos momentos em que necessitar do aconse-lhamento, experiência e serenidade daqueles que um dia já carregaram o peso da responsabilida-de pela casa”, completou Yahia, que ainda desejou sucesso à nova equipe, que “começa a escrever um novo capítulo dessa bela história chamada ACIAP”. Após o discurso de Yahia houve a posse de cada um dos novos diretores da entidade.

Ao discursar, o novo pres idente da ACIAP destacou a importância da entidade para o con-texto local. “A Associação é um patrimônio de todos os parnanguaras. Eu até me atreveria a dizer que é um dos maiores patri-mônios que a cidade pos-sui, mercê a sua imagem de respeitabilidade, de coerência e de participa-ção, nas mais importan-tes questões debatidas em nossa comunidade”, afirmou Arquimedes, que lembrou ainda da batalha da casa em defesa da exportação da soja trans-gênica, “cuja proibição pelo então governador Roberto Requião, trouxe a toda a comunidade por-tuária enormes prejuízos que afetaram não só os co f res das empresas como por extensão os dos poderes executivos tanto parnanguara como paranaense”.

Para Anastácio, é esta herança de lutas que vem sendo transmitida de ge-ração em geração, de ex-diretores da ACIAP, que serve de estímulo e aumenta a responsa-bilidade em fazer mais

A troca de distintivos

Jamile Hamud Hamud recebe flores das mãos de Angela Palanicheviski

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aciap Yahia Hamud despede-se da presidência da ACiAP

ou, no mínimo, manter o mesmo desempenho de sucesso que vem tendo até os dias atuais.

HomENAgEmA unidade da catego-

ria empresarial, graças ao t raba lho de Yahia Hamud, que, inc lus i -ve, resultou na eleição por aclamação da atual diretoria da ACIAP, foi ressa l tado em vár ios discursos.

O presidente empos-sado Arquimedes Anas-tácio entregou a Yahia, em nomes de todos os companhe i ros de d i -retor ia uma belíssima p l a c a d e p r a t a , q u e com certamente ocupa-rá lugar de destaque na galeria de lembranças, s u a e s p o s a J a m i l e , igualmente foi homena-

geada com flores.

sELo ComEmoRAtIVoA Empresa de Cor-

reios e Telégrafos (ECT) prestou homenagem à ACIAP pelos seus 88 anos de fundação, gra-ças ao trabalho do pre-sidente Yahia Hamud, através do lançamento de um selo comemorativo à data, fechando assim com chave de ouro a gestão 2009/2011.

O gerente regional dos Correios no Paraná, Ronaldo Mateus, parti-cipou da solenidade e disse que a instituição estava muito fel iz em poder compartilhar desse momento. “A ACIAP é uma instituição que tanto nos orgulha e que tem participando ativamente

dos grandes momentos, não só dessa cidade, mas do Paraná e do país. Esta comemoração tem um for te s imbol ismo, pelo reconhecimento do trabalho de todos aque-les que contribuíram para o crescimento e o fortale-cimento desta importan-te entidade”, salientou Mateus.

Segundo o gerente reg ional , os Corre ios vêm promovendo a fila-telia (ato de colecionar e estudar selos postais), estimulando isso “como instrumento de cultura, pesquisa, entretenimen-to e integração social”. “Essa peça filatélica que acabamos de lançar, e que vai compor o uni-verso dos selos, simbo-liza a grandiosidade e importância histórica da

ACIAP. A todos aqueles que construíram a histó-ria de 88 anos da ACIAP e aos que construirão o seu futuro, a nossa mais alta homenagem”, desta-cou Ronaldo Mateus.

De imediato recebe-ram os selos comemorati-vos os presidentes Yahia Hamud e Arquimedes Anastácio, e em seguida o Vice-Governador Flávio Arns, o Vice-Prefeito Fa-biano Elias, o Juiz Walter Ligieire e o Capitão do Portos do Paraná CMG Luiz Henrique Corbage Rabello.

Da assessoria

Yahia comandou na noite mesa de

autoridades

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Qual o balanço que o senhor faz dos trabalhos realizados por seu ante-cessor?

Entendo, sem medo de errar que o grande mérito dos 4 profícuos anos da gestão do Yahia foi a imensa participa-ção da ACIAP em praticamen-te todas as principais ações em defesa de Paranaguá, quer ele pessoalmente es-tando à frente, ou um de seus diretores compondo as mesas das decisões ou mesmo dos diversos Conselhos que a cidade possui. E, por causa desta enorme e importante participação a ACIAP também ganhou uma grande visibilida-de, pois hoje ela é conhecida e reconhecida nos quatro cantos da cidade.

Quais os projetos para o futuro?

Com relação aos pro-jetos futuros, devo afirmar que todas as nossas forças e atenção estarão voltadas especialmente para a ex-pansão do nosso quadro de associados, bem como trazer novamente ao seio da entidade alguns segmentos que, por motivos irrelevantes, deixaram de participar das nossas mais significativas reuniões e decisões.

No mais, os acontecimen-tos do dia a dia da entidade fazem com que ACIAP seja protagonista ou participante de outras iniciativas em favor ou do nosso associado ou do município.

o que a nova adminis-tração irá fazer para con-quistar novos sócios?

Esta é realmente uma

questão que precisa ser es-tudada por tantos quantos possam nos ajudar, pois preci-samos ampliar o nosso núme-ro de sócios, eu diria até com alguma urgência, em especial para que a entidade, com uma representatividade maior, pos-sa também ter maior peso em suas manifestações.

A ACIAP já oferece hoje uma série de ferramentas que são fundamentais para os comerciantes e empresários de Paranaguá. Dentre elas podemos destacar que temos a disposições de todos, inde-pendente de ser ou não ser associado, um escritório da Junta Comercial do Paraná, que por sinal atende e muito bem todo o litoral paranaense, temos o Serviço de Proteção ao Crédito, Emissão de Certi-ficado de Origem, Orientação Jurídica, Tradex (Sistema de comércio exterior homolo-gado pela Receita Federal), Banco de Currículos, Auditório com Multimídia, Salas de Treinamento.

Além disto, no próximo ano o governo estará implan-tando a Nota Fiscal Eletrônica obrigatoriamente para todos os comerciantes, e, para também oferecer aos nossos associados um apoio e con-sultoria, já abrimos conversas com empresas que vão atuar nesta área.

As negociações neste sentido estão em andamento e esperamos que no decorrer do mês de Dezembro elas cheguem a um bom termo.

Se, e quando isto aconte-cer será mais um serviço que iremos oferecer e daremos total divulgação do fato, que poderá ser mais um atrativo

aciap

ao ingresso de novos sócios.

Novos empreendimen-tos estão chegando a Para-naguá, qual a avaliação que o senhor faz destas empre-sas e do crescimento do comércio de Paranaguá?

Paranaguá viu nos últi-mos dias a inauguração de uma grande loja de departa-mentos, com cerca de 5.000 metros quadrados de área de vendas e cerca de 200 novos empregos. Nesta obra teriam sido investidos cerca de 8 milhões de reais entre a aquisição dos terrenos e a parte civil do empreendimen-to. É claro que nem todo este volume de dinheiro foi gasto no comércio local, mas mes-mo assim o que foi consumido aqui foi muito bem vindo.

Dentro de mais alguns dias, certamente ainda antes do Natal, veremos a instala-ção de outro grande centro de compras, com as mesmas características, disputando um mesmo consumidor. Evi-dentemente que estes dois grandes grupos fizeram pre-viamente um estudo de viabi-lidade econômica não só de Paranaguá como de toda a sua área de influência e con-cluíram que o investimento, no decorrer do tempo, irá valer a pena.

Mas, pessoalmente en-tendo que a cidade necessita é de mais empresas que criem novas fontes de renda e não apenas de consumo, pois precisamos abrir frente de trabalho para um bom nú-mero de desempregados que diariamente batem às portas das empresas já instaladas.

Recentemente o IPAR-

DES tornou público que Pa-ranaguá possui o 5º maior PIB do Paraná, mas, nós que vivemos aqui sabemos perfeitamente que os milhões que nos coloca nesta honrosa posição, na verdade, são vir-tuais. Eles mais circulam nas telas dos computadores das grandes empresas da área portuária do que no município propriamente dito.

Qual a sua perspectiva para 2012?

Lamentavelmente Pa-ranaguá é uma cidade que economicamente é mono dependente. Todos sabem que o porto é a grande mola propulsora de praticamente todas as nossas atividades.

Para o próximo ano, nós da ACIAP esperamos que os entraves, especialmente os ambientais, que impedem um maior desenvolvimento, sejam resolvidos dentro da melhor maneira possível, sem que haja pendengas judiciais que atrasam grandes investimentos que poderosos grupos econômicos preten-dem fazer, em especial com o advento do pré-sal, que ao sentirem dificuldades mudam o rumo dos seus negócios, nos deixando no mesmo estágio que amargamos por várias décadas.

Esperamos ansiosamente que a tão propalada dragagem de manutenção do Porto de Paranaguá tenha realmente seu início no primeiro trimes-tre de 2012, evitando assim a fuga de cargas e navios para portos vizinhos, o que já aconteceu em um passado não muito distante, mas que queremos esquecer.

Entrevista com Arquimedes Anastácio, presidente da Aciap

Apesar de estar a poucos meses a frente da Associação Comercial Industrial e Agrícola de Paranaguá (ACIAP), Arquimedes Anastácio, faz um breve relato avaliativo da administração anterior e as novas diretrizes a serem reali-zadas pela nova diretoria.

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Novo prédio deve ficar pronto no inicio de 2012

caSa do caminHão

Ousado, perfeccio-nista e acima de tudo apaixonado

pela profissão. São estas as qualidades que fazem de Agostinho Sloboda um profissional bem sucedido. Desde o inicio aproveitou as dificuldades para trans-formá-las em oportunidades e daí em diante não parou mais. Hoje é sócio majori-tário da Casa do Caminhão e diretor administrativo. Há mais de uma década, atua com vendas de peças para caminhões de carretas e sua empresa é considerada uma das maiores no sul do Brasil em estocagem e infraestru-tura. A Casa do Caminhão integra o ‘’Grupo Marcelo”, composto por empresas instaladas em diferentes ci-dades, atuando em diversos segmentos.

Natural de União da Vitó-ria, Agostinho Sloboda está em Paranaguá a mais de 30 anos. “Quando começamos tínhamos um espaço físico pequeno, com o tempo fo-mos ampliando, e um dos fatores mais importantes para a expansão de nosso trabalho foi sem dúvida a forma acolhedora dos mo-

Agostinho sloboda, sócio majoritário da Casa do Caminhão

radores desta cidade. Gosto muito daqui e me considero um parnanguara de cora-ção”, diz o empresário.

Durante 28 anos Agosti-nho trabalhou na Mercedes Benz, adquiriu experiência suficiente para montar seu próprio negócio. O tempo em que permaneceu na multinacional, o empresário abriu quatro concessionárias da montadora nas cidades paranaenses de Umuarama, União da Vitória e Chapecó (SC), onde também mon-tou uma concessionária da Toyota. Em Paranaguá, além de abrir as portas da Distal Veículos, da Mercedes Benz, foi gerente de peças da empresa.

“Paranaguá é uma ci-dade portuária e grande parcela da população vive do transporte de cargas. O caminhoneiro é consumi-dor de produtos em nossa cidade, farmácia, postos de combustíveis, restaurantes e outros. Só para se ter uma ideia, um motorista de caminhão aproximadamente gera 10 empregos em mé-dia, por ai nós vemos que Paranaguá depende muito do caminhoneiro. Temos

Temos que valorizar quem ajuda a cidade

a crescer”“

que valorizar quem ajuda a cidade a crescer, sou pela defesa da categoria”, diz o empresário.

O diferencial da empre-sa além da qualidade e da proximidade com o cliente é o atendimento rápido e eficaz. A Casa do Caminhão possui aproximadamente 200 fornecedores nacionais e mul-tinacionais e foram ampliando seus negócios com a empre-sa de Paranaguá justamente por estas características. “Trabalhamos focados nas

necessidades do cliente e do fornecedor. Fazemos visitas e conversamos diariamente com eles; participamos de fei-ras para conhecer as novida-des e manter novos contatos. Tudo para trazermos a moder-nidade para nossa empresa e para Paranaguá”,comenta Agostinho.

Atualmente, a Casa do Caminhão conta com 17 colaboradores. Dispõem de infraestrutura própria para treinamento em 357 m², para 60 pessoas e está equipado com churrasquei-ra, banheiros e cancha para bocha. “Nossos mecânicos precisam estar atualizados e bem treinados, bem como toda a nossa equipe. Não podemos ficar para trás”, enfatiza o empresário.

Mas as novidades na empresa não param por aí, um novo prédio medindo 730 m², para melhoramento de logística, está em fase de fi-nalização e deve ficar pronto no inicio de 2012.

Empresa moderniza e amplia estrutura

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Destaque41.3038 8512 | www.isaebrasil.com.br

em Paranaguá

Confira aprogramação 2012

Gerenciamento de ProjetosGestão Empresarial

Administração de Empresas

Gestão de Custos | Gestão Financeira | Planejamento da Sucessão Familiar

Estratégia de Empresas Negociação Empresarial | Gestão Comercial e Vendas Governança Corporativa nas Empresas Familiares | Gestão de Projetos Liderança e Desenvolvimento de Equipes

CONVENIADA

MBAs

Pós-Graduação

GBA - Curta Duração

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Foi-se o tempo em que as redes sociais eram proi-

bidas nas empresas. Não que as grandes companhias estejam estimulando os funcio-nários a passar horas ligados no Facebook ou no Orkut vendo fotos do último fim de semana ou lendo sobre o happy hour da sexta-feira. Elas têm investido, cada vez mais, no desenvolvimento de modelos que facilitem a comunicação interna e o surgimento de novos pro-jetos. E, como não pode-ria deixar de ser, o sis-tema que tem tido mais aceitação, principalmente entre os mais jovens, é o da rede social. No caso, uma versão corporativa desse tipo de mídia que tomou conta do cotidiano das pessoas.

Criadas tendo os sites mais populares do gênero como referência, elas emulam, no ambien-te virtual, a comunidade que é uma empresa. Por ali, informativos, detalhes de projetos, pedidos de colaboração, conversas com clientes e, ocasio-nalmente, até algumas informações pessoais são compartilhados. “O que antes era visto como uma ameaça à produtivi-dade hoje pode aumen-tar, em muito, o volume e a qualidade do trabalho”, argumenta o consultor de empresas Claudio Neszlinger.

Companhias criam versões próprias das

mídias sociais para agilizar a

comunicação entre funcionários

e com a direção

Uma análise rápida das empresas que criam esse tipo de mídia social para o mercado de tra-balho mais dinâmico do mundo, os Estados Uni-dos, mostra o potencial desse negócio. Lá, duas grandes fornecedoras de soluções para redes sociais corporativas – a Salesforce.com e a Yam-mer.com – têm, juntas, 230 mil empresas como clientes. Só entre julho de 2010 e julho de 2011 o número de usuários da Yammer saltou de um milhão para três milhões. “Além de agilizar a co-municação, a ferramenta ajuda a descobrir novas vocações entre os cola-boradores”, diz Jessica Halper, porta-voz mundial da Yammer. “Tem gente colaborando em proje-tos com os quais jamais teria contato não fosse a rede”, explica.

No Brasil, as gigantes da área de tecnologia foram as primeiras a per-ceber quanto a adoção dessas mídias podia ser positiva. A Hewlett Pa-ckard (HP), por exemplo, tem no Brasil um corpo razoável de usuários da rede social mundial do grupo, chamada de Wa-tercooler. Como ponto de encontro para 40 mil dos 330 mil funcionários da empresa espalhados por todos os continentes, o Watercooler – que signifi-ca algo como bebedouro – ela aproxima os escri-

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tórios e reforça a cultura da empresa. “É questão de tempo para que os outros 290 mil ingressem na rede”, aposta Antônio Salvador, vice-presidente de recursos humanos da HP no Brasil. Lucia-na Segatti, funcionária administrativa da empre-sa, já entrou. Pelo menos três vezes por semana ela visita o perfil que criou no serviço. “Como a rede é fechada, pode-mos discutir projetos que ainda estão em desenvol-vimento e buscar insights de gente do outro lado do mundo”, conta.

Mas acessar a rede apenas três vezes por semana é pouco. Pelo menos é nisso que acredita a Totvs, multi-nacional brasileira es-pecializada em software de gestão. Hoje, o grupo está testando um novo sistema que integrará todas as ferramentas administrativas de uma companhia a uma rede social interna. “Todas as partes que compõem a gestão de uma empresa – pagamentos, recursos humanos, jurídico, entre outras – serão acessadas a partir de um portal que espelha uma rede social”, explica Laércio Cosenti-no, presidente da Totvs. Com seis clientes-piloto, entre eles a Universidade Estácio de Sá e o banco Santander, eles expe-rimentam as melhores formas de construir essa nova maneira de acessar e gerir os recursos in-ternos das empresas. É uma aposta e tanto. Mas, em um mundo onde mais de 750 milhões de pes-soas, quase quatro vezes a população do Brasil, estão no Facebook, tudo indica que ela deve vingar.

http://www.istoe.com.

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matinHoS

Abençoada por uma be-leza incrível, Matinhos é carinhosamente conhe-

cida como a “Namoradinha do Paraná”. Com sua fundação realizada em 12 de junho de 1967 e com a naturalidade que seu povo constrói a sua história, torna-se fácil compreender por-que nos apaixonamos por esta cidade. Difícil é saber por onde começar a desbravar o local. Aqui tem reservas naturais, praias, diversão, aconchego, tranqüilidade, receptividade, badalação. São tantas opções que seja a que você escolher, nossa cidade lhe recebe de braços abertos e pronta a lhe acolher dentro deste berço de uma das maiores reservas ecológicas do país.

Nossa população é formada por nativos locais, pescadores, artesãos e empreendedores de várias cidades do Brasil e exterior, que, apaixonados pela beleza da região e em busca de uma maior qualidade de vida, resolveram unir o útil ao agradável.

Em Matinhos, você e sua família vão desfrutar de uma culinária diversificada e de alta qualidade, com pratos típicos de todo o litoral, bares, quiosques à beira-mar, restaurantes e lan-chonetes e o mais gostoso é que tudo isto está cercado por uma atmosfera de pura receptividade, vivenciada pelos quatro cantos que compõe os seus 215 km².

A alta temporada traz consigo o calor do sol que, iluminando as belas manhãs, convida aos seus dias a começarem mais cedo. As nossas belas praias são com-partilhadas em seus 23 balneários e suas comunidades, que trazem em suas parti-cularidades, atrativos que são capazes de agradar, desde aqueles que buscam por sossego e tranqüilidade, como também aos adeptos de uma boa prática de esportes, regadas a uma boa dose de agito e badalação.

Irresistíveis atrativos naturais compõe o cenário deste paraíso.

A namoradinha do Paraná

Matinhos é também um dos principais monumentos do patrimônio brasileiro. Trata-se do Parque Nacional Saint Hilarie. Sua beleza é incansavelmente observada através dos olhos de todos que continuam preservando este verdadeiro paraíso. Afinal, precisamos cuidar bem deste lugar que é o destino principal de muitos, que aqui escolheram para passar os melhores dias de suas vidas. Tudo isto está bem pertinho de você! Venha você também conhecer Matinhos, aqui você é bem vindo em todas as estações! Um lugar para se viver, visitar e se apaixonar o ano inteiro. Da Assessoria

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Fundação municipaldE turiSmo dE paranaguá

1. As oRIgENs DE um PoVo

Descobrir Paranaguá é perceber a história do início da colonização brasileira, cidade que deu origem à formação e identidade do povo do Paraná, localizada em meio ao principal reduto de mata atlântica, com mui-tos casarões antigos, e um cenário de beleza singular que eleva sua posição no cenário turístico.

Paranaguá é um pedaço de história viva, nas casas, nos museus, nos artefatos do mercado municipal, na dança do fandango, nos sabores típicos do Paraná como o barreado com seus três séculos de história.

2. BIoDIVERsIDADE, BELEzAs NAtuRAIs, E ECotuRIsmo

A diversidade da nature-za é bela e tem grande valor ecológico, a baía de Parana-guá é considerada a terceira baía de maior importância no país.

Das águas escuras do Rio Itiberê vê-se, de ponta a ponta, a Rua da Praia. Ao chegar à baía de Paranaguá é possível avistar uma gran-de quantidade de ilhas entre elas Cotinga, Ilha do Mel, Ilha das Peças, Piaçaquera

Dez motivos para viajar com destino à

e Ilha das Cobras.A Ilha do Mel está entre

os 65 destinos de maiores destaques no País e Para-naguá foi escolhida como um dos destinos indutores do desenvolvimento regional marcados pelo Ministério do Turismo.

A cachoeira da quintilha, distante 24 km do centro é um atrativo natural muito visitado. As colônias rurais, agraciadas com belas paisa-gens, onde se pode encon-trar produtos agropecuários e artesanais, além de pes-que pagues, restaurantes e outros atrativos.

3. PAtRImôNIo HIstó-RICo ARQuItEtôNICo

Os principais pontos de atração, hoje, é o patrimônio histórico e cultural, tom-bado pelo Patrimônio da União. Paranaguá tem ainda a Igreja de São Benedito e a Catedral Diocesana, uma construção histórica que foi marco central do povoado de Paranaguá. Na Fonte Velha assim como no Mercado do Café e no Mercado do Artesanato e no Museu de Etnologia e Arqueologia.

4. FARtuRA E DELI-CIAs DA gAstRoNomIA LoCAL

Em Paranaguá é possível

turistas que buscam diversida-de, belezas naturais, cultura, di-

versão e aventura encontram, nes-sa matéria dez bons motivos para viajar com destino à Paranaguá, e conhecer lugares que superaram

todas as expectativas.

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Dez motivos para viajar com destino à

saborear os pratos típicos da região como o barreado e as diversas maneiras de prepa-ro de camarão.

A comunidade do Am-paro, com pouco mais de 600 habitantes, é um dos povoados que oferecem a tainha para a festa que ocorre sempre no mês de junho, na maior festa do pescado do país. A paisa-gem do lugarejo é pitoresca e a Comunidade do Amparo está de portas abertas para receber o turista. Há alguns anos a Prefeitura de Para-naguá inaugurou no local a 1º cozinha comunitária com

a intenção de mostrar aos turistas como se preparam os legítimos pratos caiçaras, com todo o conforto e boa gastronomia.

Nas ilhas, além de sa-borear uma bem preparada tainha, a cozinha comunitá-ria oferece outros pratos com frutos do mar, bolinho de camarão, casquinha de siri e o próprio camarão frito a gosto do visitante. Os pratos típicos também podem ser saboreados na paradisíaca Ilha do Mel, um dos pontos turísticos mais visitados do Estado do Paraná.

5. gRANDEs FEstAs DAs mANIFEstAçõEs PoPuLAREs

Seguindo pelas ruas an-tigas de Paranaguá, você poderá aprender algumas marcas do Fandango, a mais pura manifestação da cultura popular da região e que mistura em suas evolu-ções e batidas às raízes dos

colonizadores e a influência caiçara genuinamente para-naense.

Paranaguá tem ainda um calendário de eventos turísticos extenso, fator que contribui para o aumento do fluxo turístico de pessoas atraídas pelas manifesta-ções artísticas e culturais.

6. ARtEsANAtoO artesanato parnangua-

ra é de contribuição indíge-na, com uso de matérias-primas como a madeira, a palha, o barro e as fibras de vegetais empregadas na confecção de utensílios domésticos, brinquedos,

instrumentos musicais e objetos de adorno. Dentre as técnicas de artesanato nativo destacam-se a cesta-ria, a cerâmica e o entalhe em madeira encontrados no Mercado de Artesanto da Rua da Praia.

7. oPçõEs Em toDAs As EstAçõEs

Uma brisa fresca bate insistentemente, seja no inverno ou no verão, e a temperatura chega a atingir 34º.

Para aproveitar momen-tos de lazer, como o passeio até a comunidade do Ampa-ro, à bordo de um barco com capacidade para dezoito pessoas. O passeio começa a partir do circuito das ilhas, com duração média de 30 minutos. O barco passa ainda por outro ponto que chama bastante a atenção das pessoas que fazem o passeio pela baía: é a con-templação da imensidão dos

navios que atracam no Porto de Paranaguá.

8. moDERNIDADEParanaguá guarda ainda

vestígios de sua colonização que contrasta com a mo-dernidade do Porto Dom Pedro II, um dos principais do país. Com uma rodovia moderna e segura a BR 277, e o terminal de Pas-sageiros, que irá se tornar realidade a construção do mais moderno terminal de passageiros do mundo, um moderno prédio será construído para oferecer conforto aos turistas. Cota-se também uma passarela direta até as áreas de inte-resse turístico da cidade. O terminal deve ficar pronto até 2013/2014.

9. HosPItALIDADEA melhor lembrança que

o turista leva na bagagem quando volta para casa é a boa acolhida que recebeu. Receber bem o turista ou o

visitante, cuidar para que tenha uma boa estadia se traduz de maneira simples em hospitalidade, e o povo parnanguara bem humora-do, informais e bons anfi-triões sabem desempenhar muito bem esse papel.

10. ComPLEtA INFRA-EstRutuRA tuRístICA

A cidade conta com boa infraestrutura para receber o turista, facilitando e orien-tando seu acesso a todos os pontos de atração, como o centro histórico. Parana-guá tem ainda uma estru-tura bancária formada por dez agências dos grandes bancos, além de estabeleci-mentos de saúde públicos e privados e hospitais.

Saindo de uma rodo-via com suas instalações modernas e revitalizadas, o turista pode pegar um táxi ou mesmo ir andando para um passeio pela rua da praia.

PArAnAguá

Foto: Gediel MendesFoto: Gediel Mendes

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lado a lado

com a natureza

Antonina é uma cidade cheia de belos cená-rios com a intenção

de trazer os turistas que buscam conhecer e desfrutar das maravilhas oferecidas pela natureza deste local, além de oferecer a eles as informações necessárias para transformar sua estadia em momentos de lazer e conhecimento.

Antonina situa-se ao pé da Serra do Mar e da Baía de Paranaguá. A área de mata atlântica ao seu entorno está entre as mais conservadas do Brasil, tendo assim, forte apelo ecológico tanto para turismo como para pesquisa. Além disso, têm por ser uma das cidades mais antigas do estado do Paraná, um belíssi-mo patrimônio histórico e está próxima de grandes e médios centros urbanos: 480 Km de São Paulo, 79 km de Curitiba (65 do Aeroporto Internacio-nal Afonso Pena, 463 Km de Londrina e 84 km de Curitiba (64 Km do aeroporto).

Os acessos são pela BR-277, pelo trem ou litorina da Serra Verde Express e tam-bém pela centenária estrada da Graciosa, via Morretes, outra cidade histórica da região.

A cidade oferece opções variadas de turismo ecológi-co, desde esporte de aventu-ra como rafting, canoagem, vela, até tranqüilos passeios de barco, observação de pássaros, trilhas na mata ou mesmo rápidas caminhadas pelas ruas cercada de casas do período colonial e do século XIX. Todos estes pas-seios podem ser agendados pelo hotel e temos também a opção de guias para cada um deles.

O hotel fica de frente para a baía de Antonina e tem 38 confortáveis apar-tamentos com ar condicio-nado em todos. Para lazer e descanso o hotel possui: saunas, sala de ginástica, internet, piscinas, bar, sala de massagem.

Também fazemos paco-tes para a Reserva Biológica da Ilha do Mel, para o Parque Nacional do Superagui e para a Estação Ecológica de Guaraqueçaba. Todos os passeios saem de frente do hotel, pela baía de An-tonina.

É importante lembrar que Antonina é quente durante todo o ano. A temperatura média no verão é de 22º C e no inverno, 18º C.

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lado a lado

com a natureza

capitania doS portoS do paraná

Diretor de Portos e Costas inaugura Estação de Monitoramento de Dados Ambientais

Um novo sistema ins-talado na Capitania dos Portos do Para-

ná (CPPR) vai auxiliar na previsão de intempéries cli-máticas que, se não forem reconhecidas com antece-dência, podem provocar sé-rios danos aos municípios da região. Inaugurada na última semana pelo Diretor de Portos e Costas, Vice-Almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, a Estação de Monitoramento de Dados Ambientais acompanha ininterruptamente, a pre-visão do tempo com infor-mações meteorológicas, bem como marégrafos, instalados em três pontos da baía de Paranaguá. A implantação do sistema é resultado de parcerias firmadas com a Paranaguá Pilots e Sistema Meteoroló-gico do Paraná (Simepar).

“A necessidade do acompanhamento diuturno das variações meteorológi-cas mostrou-se importante, principalmente, após as enchentes de março deste ano que atingiram diversos municípios do Litoral do Paraná, deixando centenas de famílias desabrigadas e

o abastecimento de água comprometido. Naquele pe-ríodo emergencial, a CPPR destinou, diuturnamente, lanchas e militares para atendimento às vítimas, com transporte de tropas e materiais. Hoje temos condições de programar nossas ações e antecipar medidas que podem evitar danos maiores”, avaliou o Capitão dos Portos do Paraná, Capitão-de-Mar-

e-Guerra José Henrique Corbage Rabello.

Durante 24 horas, a CPPR recebe dados sobre a previsão do tempo, a veloci-dade e a direção do vento, a intensidade das chuvas e o registro das marés. Junto com o AIS (Automa-tic Identification System), sistema instalado na CPPR que monitora, em tempo real, os navios mercantes que trafegam pela Baía de

Estação de monitoramento de Dados Ambientais foi inaugurada pelo Diretor de Portos e Cos-tas, Vice-Almi-rante Eduardo Bacellar Leal Ferreira

Paranaguá, a Estação de Monitoramento de Dados Ambientais integra um im-portante mecanismo para a segurança do tráfego aqua-viário. Enquanto a Estação recebe dados sobre even-tos meterológicos, o AIS identifica o navio, registra a velocidade, a localização, a rota percorrida e a área de fundeio das embarcações.

Da assessoria

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A cidade cresceu e com ela o sinal vermelho de alerta

dEmutran

Paranaguá está muito diferente daquela de antes, quando aqui

ainda tudo começava com as caravelas de Gabriel de Lara. Aos poucos nosso des-temido pioneiro, desbravava as matas, fazendo alianças com as tribos indígenas e desta feita, abria caminho para o começo da cidade mãe do Paraná. Você pode até pensar, mas isso foi há muito tempo! Que tal então, relembrar momentos como a passagem do dirigí-vel Zeppelin pelos céus da cidade, deixando a todos que presenciaram o fato, extasiados com a sensação de admiração e ao mesmo tempo espanto com o que viam. Mas de lá, para cá, muita coisa mudou.

Paranaguá cresceu, e em lugar de dirigíveis, temos os aviões. Bondes que antes eram movidos por tração animal, deram lugar a gigan-tescos ônibus sanfonados. A maior cidade do litoral segundo a ultima pesquisa do IBGE, possui aproxima-damente 150 mil habitantes. Com o crescimento inevitá-vel, é necessário planejar o

Paranaguá não é mais a mesma

desenvolvimento. Com quase 50 mil veícu-

los automotores, a estrutura da malha viária do município já não é suficiente para aco-modar tantos veículos. E a olhos vistos sentimos que o progresso pede passa-gem, mas como nem tudo é tão perfeito como parece, atrelado ao desenvolvimen-

Avenida Roque Vernalha é uma das mais movimentadas da cidade

marcos Antonio Amaral, diretor do Demutran,

to, alguns problemas que afetam principalmente as ruas de maior movimento da cidade.

Para amenizar o impacto e diminuir os efeitos colate-rais deste desenvolvimento, a cidade está atravessando um novo momento. Novos semáforos, lombadas ele-trônicas e até binários come-

çam a ser planejados para desafogar o trânsito das vias mais movimentadas.

Uma lombada eletrônica, com velocidade máxima permitida de40 quilômetros por hora, está instalada na avenida Bento Munhoz da Rocha Neto, próximo ao Aeroparque. Outra na Ave-nida Bento Munhoz da Ro-cha Neto, nas proximidades da Escola Municipal Aníbal Ribeiro Filho. Um radar, com velocidade máxima permitida de 40 quilômetros por hora, instalado na Rua Domingos Peneda, próximo à Escola Municipal Almirante Tamandaré e do 9.º Batalhão de Polícia Militar. Outro na Avenida Coronel Santa Rita, entre as ruas Soares Gomes e Manoel Pereira.

Segundo o diretor do Demutran, Marcos Antonio Amaral, a instalação desses redutores de velocidade deve-se ao grande fluxo de crianças nesses novos pontos e para prevenir aci-dentes. “Temos a previsão de que em pouco tempo, novas lombadas eletrônicas e radares entrarão em funciona-mento. Faremos campanhas educativas enquanto isso e também vamos manter nos-sos agentes nestes pontos para orientar os motoristas, já que as obras estarão sendo realizadas. Essas medidas são muito importantes para manter a segurança em nosso trânsito”, destacou Amaral.

O Demutran está aguar-dando a liberação para ins-talar mais 12 semáforos em diferentes pontos de Paranaguá, como na es-quina entre as ruas Manoel Corrêa e Nestor Victor e na João Eugênio também com a Nestor Victor, além da Júlia da Costa, ao lado do Colégio Estadual Alberto Gomes Veiga (Comércio).

Foto: Gediel Mendes

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De pai pra filha “o sol nasce para todos”

FunErária mEdianEira

Na maioria das vezes, pensamos que, para montar uma empre-

sa basta apenas dinheiro e competência adminis-trativa. Pronto chegamos ao topo. Ledo engano, na maioria das vezes, é preciso persistir mesmo diante das adversidades. Para alcançar objetivos não tem outro jeito, é preciso passar pela estrada dos obstáculos. Podemos até acrescentar a descrença de alguns que insistem em sinalizar de modo negati-vo e quase sempre usam aquelas frases de efeito que a maioria já conhece e que acabam no final das contas contribuindo para o

uma profissão pouco convencional, mas necessária

desânimo de qualquer um. “Acho que isso não vai dar certo”!

A empresár ia Soe l i Cooper de Carvalho res-ponsável pela Funerária Medianeira, no começo, passou por momentos se-melhantes e que marcaram uma história de muita luta e insistência. Sua profissão foi inspirada por seu pai, Odair Cooper que fabrica-va as urnas e as vendia para as funerárias de onde moravam. Desde pequena, Soeli observava com muita a atenção o manejo que seu pai dava na confecção dos caixões e arranjos.

Passado algum tempo ela e o marido Olavo, deci-

dem morar em Paranaguá e em 1984, abrem as portas da Funerária Medianeira na cidade mãe do Paraná e anos depois uma filial em Guaratuba. Mas nem tudo foi tão fácil assim, a empresária teve que atra-vessar um momento de muita paciência.

“Lembro-me da alegria que tivemos logo quando começamos e a tristeza no passar dos meses, entrava mês e terminava mês sem fazer um funeral, foi assim por quase um ano. Con-fesso que às vezes ficava desanimada, mas logo lem-brava as palavras que meu pai dizia; ‘O sol nasce para todos minha filha’. E assim

recarregava minhas forças” conta Soeli.

Tanta determinação co-minou com o sucesso de seu empreendimento e hoje o serviço funeral de sua empresa é considerado de primeiro mundo, a começar com as técnicas de tana-topraxia (arte de embele-zamento e conservação), também ornamentação de flores naturais ou artificiais, arranjos, coroas, ternos, vestidos, véus e ônibus para o cortejo. Além des-ses serviços a Funerária Medianeira oferece ainda objetos para pessoas em estado de convalescência como; cadeiras de rodas para banho e passeio, mu-letas, bengalas, andadores e colchões d’água.

Com equ ipamentos mod e r n o s e u m a f r o -ta de veículos novos a empresa conta com 18 prof iss ionais qual i f ica-dos e preparados para a função. As empresas de Paranaguá e Guaratuba atendem todo o l itoral e Garuva.

Apesar de ser uma profissão pouco conven-cional, Soeli a considera gratificante e realiza-se com o que faz, prestando auxilio ao seu semelhante em um dos momentos mais difíceis da vida.

Além de empresaria ela ainda arruma tempo para outras atividades fa-zendo parte do Conselho da Mulher Executiva, da Câmara Setorial Comunitá-ria e Social da Associação Comercial Industrial e Agrí-cola de Paranaguá (ACIAP) é também presidente do Conselho de Segurança Comunitário.

soeli Cooper de Carvalho responsável pela

Funerária medianeira

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Destaque

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Treinamento profissional é o caminho mais eficaz para quem quer chegar lá

talEntoS rEVElaçao E intEgração proFiSSional

Você pode estar cons-truindo uma carreira passo a passo, bus-

cando a posição que sempre sonhou. Ou começando a faculdade, rabiscando seus planos na última folha do ca-derno enquanto o professor discursa lá na frente. Pode ser ainda adolescente ou já ter dois filhos e até mesmo netos. Não importa. Em al-gum momento da vida você vai buscar respostas que possam assegurar o seu futuro. É nesta hora, que se destaca o trabalho de uma das melhores empresas de treinamento profissional para realizar o desejo adormecido de se dedicar ao que real-mente gosta de fazer, des-pertando o seu talento

A Talentos Revelação e Integração Profissional é a ponte entre estudantes e o mercado de trabalho. Com o objetivo de qualificar estu-dantes e apoiar instituições de ensino, a Talentos atua com base na Lei de Estágio N°11.788/08, integrando todo e qualquer estudante em pro-gramas de estágio oferecido por diversas empresas.

Desenvolvendo processo de atendimento totalmente moderno, utilizando ferra-mentas e tecnologias ofere-cidas pelo mercado, quais facilitam a comunicação nos dias de hoje “Messenger, Skype , Orkut, Chat on-line”.

Possui Sistema de Infor-mação Web único no país, onde as empresas, estudan-tes e instituições de ensino, fazem a Gestão do estágio pela Internet de forma práti-ca, rápida e sistêmica. Todos os formulários e relatórios poderão ser preenchidos através do site da empresa, com a opção extra de recebi-mento via e-mail.

A Talentos desenvolve

soluções inteligentes, inte-grando o aprendizado teórico e prático oferecendo treina-mento, cursos e palestras para os estudantes, com o objetivo de melhorar suas qualificações, conhecimen-tos e técnicas, valorizando e preparando-os para as Em-presas e sua futura carreira.

Segundo o diretor empre-

sarial, Nelson Leocadio Silva Junior, para as Empresas, a Talentos oferece consultoria, “Treinamento in Company” de acordo com as necessi-dades, visando maximizar a mão-de-obra interna, melho-rando a qualificação de seus colaboradores. “Temos como princípio respeitar a cultura e identidade das organizações, desenvolvendo trabalhos personalizados, tanto na consultoria organizacional como no aperfeiçoamento dos recursos humanos”, des-taca Junior.

mIssãoExcelência no desenvolvi-

mento de Talentos Humanos, sendo referencia nacional na contratação e treinamento de estagiários.

VIsãoContribuir para o de-

senvolvimento pessoal e profissional de estudantes, empresas, empresários e sua equipe, profissionais liberais e outros.

Respeitando a cultura e os princípios que norteiam a forma de agir e pensar da so-ciedade onde se encontra.

VALoREs- Transparência- Agilidade- Honestidade- Qualidade- Comunicação- Deus

uNIDADE PARANAguáRua Rodrigues Alves, 621 - CEP 83203-170Centro, Paranaguá-PR

AtENDImENto NA AssoCIAção ComERCIAL DE PARANAguá - ACIAPTelefone: (41) 3038-8516E-mail: [email protected]

Hoje é dia de pensar em seu futuro

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Destaque

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Um dos maiores hotéis do litoral recebe movimento de turistas o ano todo

camBoa rESort HotEl

Em 1993 foi fundado o Araucária Mar Hotel, filiado à rede de Ho-

téis Araucária. Em janeiro de 1997, com a cisão da rede, passou a se chamar ‘Camboa’ que significa estei-ro — um braço de mar que enche com o fluxo e esva-zia com o refluxo da maré, formando um pequeno lago artificial propício à pesca. Os pescadores da região que lá vão pescar com rede costumam dizer que estão indo “camboar”.

Parece que foi ontem, mas de lá para cá, são 18 anos. Podemos dizer com toda a segurança que o Camboa Resort Hotel tem uma historia de sucesso na área hoteleira em nossa região. No decorrer destes

Verão ou inverno o melhor destino é Camboa resort Hotel

anos este hotel construiu uma marca que esta solidifi-cada através de seu proprie-tário e funcionários.

Em constante manuten-ção e com uma equipe qua-lificada, o Camboa Resort Hotel, oferece a seus clientes 134 apartamentos standard e luxo, sendo 104 entre duplos e de casal, 23 triplos e 7 su-ítes. Todos os apartamentos comportam cama extra e tem frigobar, TV a cabo, cofre, telefone, leitos box-springer, ar condicionado e secadores de cabelo.

Segundo Eduardo Pereti A. Maranhão, o Camboa Re-sort Hotel, tem mantido nos últimos anos um equilíbrio no movimento de hospedes, atraindo o interesse de em-presas na realização de trei-

namentos e confraternização de empresas o ano todo. O cuidado com os detalhes é outro ponto a ser ressaltado. “Aqui, o mais importante é o sorriso no rosto e a satisfação do cliente”, afirma.

Muitos dos que procuram o Camboa Resort Hotel bus-cam também a gastronomia diferenciada que o hotel ofere-ce, comidas típicas da região e pratos internacionais. Outro fator que atrai a atenção do público são as festas de fim de ano. Ceia Especial de Réveillon com Open Bar e Show de fo-gos. (dia 31/12, na ceia

Bar aberto com refri-gerantes, águas, cerveja, whisky 8 anos, vinho branco e tinto e espumante nacional são alguns serviços disponi-bilizados aos hospedes.

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Emissora investe tanto em suporte tecnológico quanto em uma programação de qualidade

rádio Fm ilHa do mEl

Exatamente às vinte e duas horas do dia 31 de dezem-

bro de 1985, a Rádio Ilha do Mel FM entrou no ar. Deste momento em dian-te, a emissora cresceu e tornou-se a rádio com a maior audiência da região. Nesses quase 26 anos, a Ilha do Mel FM é uma marca presente nos sete municípios do litoral para-naense, sempre com cum-plicidade junto ao ouvinte que procura informação e entretenimento.

Investindo em progra-mação de padrão, reco-nhecida pela qualidade que visa colocar o ouvinte em “primeiro lugar”, esse diferencial passou a estar presente no cotidiano de milhares de pessoas no litoral do Paraná. A rádio tem cobertura ampla, sen-do sintonizada em um raio de 100 Km.

A equipe da Ilha do Mel FM é formada por locutores, programadores, produtores, jornalistas e técnicos – que trabalham para levar ao ouvinte a melhor programação. Segundo Rony Peterson, OPEC da emissora e funcionário há 23 anos, a rádio cresceu investindo nos locutores locais e em tecnologia. “Acompanhei o crescimento da rádio, tanto no fisicamente quanto tecnologicamente – a passagem para a era digital, das pick ups a rede integrada de computado-res”.

O comunicador Gilva-ne Rossi, que apresenta o programa “Super Manhã”, está a mais de18 anos na

nas ondas do sucesso

e produtos, firmando-se cada vez mais como líde-res em seus segmentos, porque sabem que o veí-culo rádio continua sendo mais rápido,informativo e eficiente, e principalmen-te comprometido com os interesses de todas as classes sociais. A equipe de promoções disponibili-za uniformes personaliza-dos, cones, balões, carros de som plotados para divulgar com sucesso as empresas que contratam seus serviços.

Entre os vários even-tos e promoções que a rádio oferece aos seus clientes e ouvintes, desta-cam-se a Parada Obriga-tória, os melhores shows, transmissão de jogos (cobertura esportiva local), participação e cobertura dos principais eventos da cidade, além de sorteio

de brindes durante toda a programação.

Essa é um pouco da história da FM Ilha do Mel. Conheça mais a rádio, a equipe e ouça a progra-mação através do site www. ilhadomelfm.com.br .

A Ilha do Mel FM, com toda certeza, é a rádio nº 1 no litoral paranaense, sendo agraciada com vários prêmios, como o “Top of Mind”, várias homenagens por parte da Associação Comercial Industrial e Agrícola de Paranaguá (ACIAP) e também SEBRAE pelo reconhecimento público.

Aos colaboradores, parceiros e principalmen-te, aos ouvintes – A Ilha do Mel FM agradece o carinho e a audiência que a faz ser, sempre, a “Pai-xão da Cidade”.

empresa e fala com ale-gria sobre a sua trajetória. “A Rádio Ilha do Mel me deu a oportunidade de ser um dos comunicadores mais conhecidos do litoral paranaense, fazendo com que eu seja muito feliz profissionalmente e reali-zado em minhas conquis-tas. Trabalhar aqui é um privilégio”, ressalta Gil-vane. Para Flávio Petruy, responsável pela equipe de jornalismo, “Nossa equipe tem a preocupação em levar a informação como ela é, com ética e seriedade. Isso nos dá credibilidade e o respeito dos nossos ouvintes e patrocinadores ,por isso nos orgulhamos de traba-lhar nesta emissora que cresce a cada dia.”

A Ilha do Mel FM investe tanto em suporte tecnológico quanto em uma programação de qua-lidade essa preocupação é sentida também pelos parceiros e anunciantes. Os patrocinadores contam com a grande audiência para divulgar suas marcas

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Destaque

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Ronaldo Veículos, uma história de sucesso

EmprEEndEdoriSmo

Ronaldo Souza Soa-res é mais conhecido no ramo de veículos

apenas pelo primeiro nome, o mesmo que fez sua firmar ser reconhecida no mercado de automóveis, ”Ronaldo Veículos”. Homem de traços simples teve em seu pai, Oriel Pereira Soares, que também era vendedor, a inspiração para o negócio. Há mais de 20 anos atua no seguimento de compra e venda de veículos. Com o passar dos anos de-pois de muita dedicação e tra-balho conquistou credibilidade no comércio da região.

Ronaldo começou no ramo de carros bem cedo aos 17 anos quando ainda morava em Ibiporã, norte do Paraná. Depois veio para o Paraná e fixou morada em Antonina e incentivado pelo amigo, Antonio Bernardes, resolve mudar-se para Para-naguá decidido a montar seu próprio negócio. Na cidade mãe do Paraná, como todo o começo a empresa era ele mesmo que comprava e vendia os veículos na conhe-cida “pedra”, local onde eram realizadas algumas vendas de carros.

Com o bom desempenho, não demorou muito para montar a sua própria loja em sociedade com um colega, abrindo as portas da Capeta Veículos, na Rua Professor Cleto. Antes de montar a sua própria firma, Ronaldo passou ainda por empresas conhe-cidas no ramo automotivo, como: Sampdoria Veículos, Mazur Multimarcas onde tam-bém foi sócio.

Em 2009 conseguiu uma parceira para os negócios, a esposa Luciana Bersate juntos concretizaram o sonho e nasceu a Ronaldo Veículos, que hoje, é uma das maiores lojas de venda de carros novos e semi novos de Pa-

Vim, vendi e venciranaguá. A loja principal esta localizada na Avenida Bento Munhoz Da Rocha Neto, 5577. A filial está situada na Rua Maneco Viana, próximo ao Colégio Leão XIII.

Somando as duas lojas são cerca de 100 carros em estoque. Destes são vendi-dos por mês uma media de 20 a 30 carros. A loja utiliza também a internet para di-vulgar informações sobre os carros, principalmente para clientes de fora da região de Paranaguá.

Para os proprietários, além dos diversos modelos e

marcas, o cliente da Ronaldo Veículos encontra credibilida-de. “São carros de procedên-cia, que não têm problema. Temos um sistema via internet para consultar a vida inteira de um veículo”, afirma Luciana Bersate. Através da checa-gem, que funciona em nível nacional, é possível verificar a documentação, proprietários e possíveis reparos de um carro. “Na parte da documen-tação cuidamos muito. Se não estiver em dia, não pegamos

na troca. Assim o cliente tem confiança em comprar um veí-culo aqui”, ressalta Ronaldo.

Garantir um bom negócio para o cliente é a receita do sucesso nesses anos de tra-balho. “Ser sincero, honesto. Cuidando toda vez para ven-der o melhor produto”, afirma o empresário.

A Ronaldo Veículos está ampliando as instalações e em breve os clientes poderão contar com serviços de manu-tenção, polimento e lava car.

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Destaque

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De padeiro a empresário

caSa do pão caSEiro

Especialistas empresa-riais dizem que para se obter algo na vida

é preciso ter foco. E foi com o sentido único de trabalhar e crescer que, Silvio Moreira da Fonseca, 44, iniciou suas atividades no mundo dos negócios. No estilo de porta em porta, com sua bicicleta azul adaptada e bagageiro amplo, diariamente o pa-deiro que virou empresário dava longas pedaladas por um futuro melhor. A resposta para tanto empenho não poderia ser outra e com o passar dos dias na sua luta incessante e de maneira gradativa, Silvio conquis-tava mais e mais clientes. Com ajuda da esposa Dil-ma, montou um ponto fixo improvisado em sua própria

casa na Vila Horizonte, mais tarde, mudou-se para o segundo endereço na Rua Marechal Deodoro no cen-tro da cidade, surge então a Confeitaria Pão Caseiro. Atualmente atende aos seus clientes na Rua Julia da Costa, 620.

Com a mudança da es-trutura da Confeitaria Pão Caseiro, o estabelecimen-to comercial proporcionou mais espaço e conforto para o atendimento aos clientes e ao trabalho dos colabo-radores. Em novo prédio, planejado, atua diariamente na produção de pães, bolos e tortas, além de coordenar a equipe de padeiros e con-feiteiros.

O negócio começou há 16 anos. Tudo partiu do

“O cliente é nosso estimulo”“

princípio de ser dono de um comércio, já que desde pequeno tinha o sonho de ser comerciante. “Sempre gostei de trabalhar com o público, então surgiu a ideia da confeitaria”, diz Silvio.

O empresário, conta que sempre gostou de colocar a mão na massa. “Gosto do que faço. Gosto de fazer pães, bolos, tortas, e tenho o dom para fazer”, destaca. Com o tempo, foi ele quem passou a ensinar os cola-boradores que entravam na empresa.

A panificadora é com-posta por 30 profissionais atuantes em uma rotina agitada. Às 6h os primeiros pães começam a ser pro-duzidos e o movimento na cozinha segue até às 22h. Ao final do dia são mais de 100 fornadas entre pães,

bolos e outras delícias que são colocadas à disposição dos clientes no local e por encomendas em toda a região.

As manhãs e os finais de tarde são movimentados com um delicioso coffee bre-ake. A Casa do Pão Caseiro conta também com prédio novo que possui um se-gundo piso, especialmente projetado para realização de festas e eventos. O espaço é uma inovação implantada com a nova estrutura.

O público mantém-se fiel, desde os tempos da antiga localização, prin-cipalmente pela oferta de bons produtos e serviços. “Sempre cuidamos muito da qualidade do produto, usando o que tem de me-lhor em matéria-prima”. O empresário afirma que

Com a mão na massa

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sempre procura adaptar a confeitaria ao mercado e regularmente inova as re-ceitas, mas mantém o sabor caseiro que faz sucesso com o público da região, e o cuidado com a qualidade aprimorando a estética dos doces e salgados.

“Nossa confeitaria sem-pre foi muito especial. Os bolos, as tortas, sempre tiveram destaque, isso por-que tenho alguns segredi-nhos na cozinha”, destaca Silvio. Para aperfeiçoar as receitas fez pesquisas, ouviu clientes e fornecedores.

A qualidade dos produ-tos da Casa do Pão Caseiro provém também do cuidado com a higiene que, junto com o bom atendimento, garante a fidelidade dos clientes da região. “Desde que abrimos o primeiro ponto, temos clientes muito bons”, diz o empresário. A empresa faz questão de manter também relaciona-mento e fidelidade com os fornecedores que são sele-cionados por manterem os prazos de entrega e a qua-lidade em matéria-prima. As parcerias promovem capacitações constantes para os colaboradores.

De acordo com o pro-prietário, a meta é manter

a qualidade dos produtos e do atendimento (que ocor-re das 07h às 21h), além de aumentar ainda mais a clientela na procura por to-dos os produtos oferecidos. Para isso, será mantida a mesma dedicação do início, o que levou à consolidação da Casa do Pão Caseiro.

“Agradecemos a clien-tela que nos prestigia e es-peramos contar com todos, porque o cliente é nosso estímulo. Certos de que sempre estaremos ao dispor do público que nos acom-panha nesta caminhada”, conclui o empresário.

Além das atividades como empresário, Silvio, consegue destinar tempo para outra ocupação, a de presidente do Rotary Clube Paranaguá Rocio. O Rotary tem por finalidade estimu-lar e fomentar o ideal de servir, como base de todo empreendimento digno, promovendo e apoiando o desenvolvimento do com-panheirismo como elemento capaz de proporcionar opor-tunidade de servir.

O projeto Boa Visão é um dos exemplos de dedi-cação em favor do próximo. Periodicamente é escolhida uma escola da cidade e nela os rotarianos auxiliam crian-

ças carentes com a doação de óculos. Ainda na área educacional representantes do Rotary Clube Paranaguá Rocio, se empenham para alfabetizar aproximadamen-te 20 adultos, contando com duas professoras que se re-vezam no trabalho voluntá-rio. O médico pediatra, Ivan Fontoura, também atende crianças cadastradas ao Rotary. Estas são algumas das atividades realizadas, mas é bom lembrar que ao longo do ano, são efe-tuados outros eventos que somam-se a dedicação e

abnegação de profissionais que tiram um pouco de seu tempo para ajudar a quem precisa. As reuniões são re-alizadas as quintas feiras no salão de eventos da Casa do Pão Caseiro sempre a partir das 20h30.

Rotary é um horizonte de onde os rotarianos cons-troem e procuram respos-tas para a consecução de grandes idéias de serviços. Um ideal que procura sua realização em um mundo real, um mundo moral, que não mede distância nem limites.

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População continua esperando por novo presídio

1° SuBdiViSão policial

A superlotação carcerá-ria em nosso país é uma realidade. Desde

sempre houve uma absurda diferença entre a capacidade dos presídios e o número real de presos e em Paranaguá não é diferente. A cadeia pública, Pires Pardinho, foi construída com capacidade para 30 pessoas, hoje passa de 200. Com o decorrer dos anos, além da superlotação carcerária, a cadeia apresenta também péssimas condições em sua estrutura física. O que acarreta de tempos em tempos, motins e até fuga de presos. E o que é pior, está no centro da cidade, ladeada por casas, es-colas, igrejas e empresas.

Ações como abaixo as-sinados já foram feitos aos montes, e na ciranda do entra e sai de governo, até agora pouco se fez sobre o assunto. O desejo da popu-lação é que a cadeia pública seja desativada, e que um presídio fosse construído, de preferência longe do períme-tro urbano. Mas parece que entre ‘querer’ e ‘ter’ há uma longa distância.

Mas nem tudo está per-dido, pelo menos foi esta a impressão que tivemos depois de conversar com o delegado-geral da Polícia

Presos pelas promessas

Civil de Paranaguá, Miguel Marcelo César Stadler, na oportunidade disse que foi firmado pelo Governo do Estado, um compromisso de remoção de presos e conse-quentemente a desativação da cadeia. Para tanto, está em construção no presídio de Piraquara, um novo pavilhão com capacidade para abrigar 350 presos, com isso toda a população carcerária de Paranaguá será transferida, e uma nova cadeia pública com capacidade para, aproxima-damente, 20 vagas, entrará em funcionamento.

Até que estas novas nor-mas aconteçam, como forma

paliativa, as transferências de presos devem ocorrer. “São medidas que trarão melhor prestação de serviço da po-lícia a comunidade, uma vez que, os policiais terão mais tempo para as investigações. Outro fator positivo é que Paranaguá foi a cidade que mais reduziu os casos de homicídios em comparação com os primeiros meses do ano passado. Isso deve-se ao trabalho de investigação e combate ao trafico de drogas e o entrelaçamento das poli-cias Civil, Federal, Militar e Municipal”diz o delegado.

Há poucos meses a se-cretária da Justiça, Maria Tereza Uille Gomes, esteve em Paranaguá e anunciou que tais medidas deverão ser tomadas pelo governo do estado o mais rápido possível na maior cidade do litoral do Paraná. Enquanto estas medidas não entram em prática, o jeito é esperar. E ‘esperar’, é o que mais tem feito a população par-nanguara. Só para lembrar. No final do ano passado foi anunciada a construção da unidade, numa área cedida pela Prefeitura de Parana-guá, na Colônia Santa Cruz,

próxima ao início da rodovia Alexandra - Matinhos. Entretan-to, o governo que assumiu em janeiro deste ano informou que o projeto não é viável, pelo alto custo, um total de R$ 12 milhões. Segundo informou a secretária Maria Tereza, um presídio para abrigar 800 presos sairia entre R$ 16 milhões e R$ 18 milhões.

Segundo o delegado Mi-guel Stadler, a curto prazo, a proposta não inclui a constru-ção do presídio, mas conta com a transformação da atual delegacia numa “delegacia modelo” com capacidade para, aproximadamente, 20 vagas, em outro momento, acontece-rá à construção de uma Colô-nia Penal Industrial no litoral, em regime semi-aberto.

Relatou também as novidades na informatiza-ção. O delegado destacou ainda a importância do B. O. eletrônico via internet, onde é possível informar ocorrências como a perda de documentos, objetos, cartões bancários, cheques e dinheiro pelo site da dele-gacia. A ferramenta também possibilita fazer denúncias anônimas ou denúncias com identificação para o retorno da investigação.

A expectativa é que o sis-tema reduza os atendimentos convencionais, já que 30% das pessoas que compare-cem a estas unidades poli-ciais fazem B.O, para casos de perda de documentos, objetos, cartões bancários, cheques e dinheiro.

“Desde que foi implemen-tado o B. O. eletrônico já di-minuiu em 50% o movimento de boletins presenciais, com isso, sobra mais tempo para que nossos policiais possam se dedicar as investigações, proporcionando mais sereni-dade neste sentido”, finalizou o delegado.

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O que fazer em situações de emergência

A maioria da população não sabe como proceder

SiatEBomBEiroS paranaguá

Podemos passar por situações de emer-gência a qualquer mo-

mento de nossa vida, mesmo em locais que jamais imagi-naríamos que poderia acon-tecer algum tipo de acidente, sinistro, queda, infarto, incên-dio, alagamento, vendaval ou até mesmo uma pessoa engasgada, neste instante muitas vezes as pessoas não sabem o que fazer.

mANtENHA A CALmA Em CAsos DE ACIDENtEs

Agir de maneira deses-perada para tentar resolver o acontecido de forma rápida e afoita pode trazer prejuízos maiores do que aqueles que já existiam, ou mesmo o contrário, agindo muito len-tamente despreocupado exa-geradamente, pode também não ser nada conveniente. Como agir então?

Segundo o major do Cor-po de Bombeiros, Edson Oli-veira Ávila, devemos nestes episódios de emergência, onde pessoas podem estar correndo sérios riscos, ado-tar postura situada em um meio termo das situações acima colocadas, um ponto de equilíbrio. “Nestes casos manter a calma e a razão é fundamental para que a pessoa possa colaborar para minimizar danos aos seres humanos, em primeiro lugar e depois ao próprio meio em que o evento acontece” destaca o major.

Na maioria das vezes o que podemos fazer é apenas dar um telefonema, já será de grande ajuda. Ligar para o SIATE – Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma e Emergência, serviço vol-tado para atendimento de casos de acidentes e outras

ses).Parece que é muita infor-

mação? Mas, não é, todas elas são importantes para tomada de decisões por parte dos responsáveis pelo resgate.

“Muitas pessoas ficam irritadas com as perguntas do atendente, e falam que está demorando, que é grave, para que tanta pergunta? Mas saiba que no momento que eles ouvem pelo menos o rumo certo onde o fato ocorreu, neste mesmo minuto a viatura já se desloca para aquele endereço, e o aten-dente vai passar as demais informações para a equipe que saiu, via rádio. Por isso não se preocupe em fornecer todas as informações neces-sárias, provavelmente no momento que a pessoa está respondendo as perguntas a viatura que vai atender a solicitação já está a caminho” finaliza Ávila.

situações de emergência. O SIATE possui equipes de res-gate do corpo de bombeiros capacitadas para prestar o socorro adequado e imediato, ou ligue para a central 193.

QuAIs As INFoRmA-çõEs DEVo DAR à PEssoA QuE AtENDER Ao CHAmA-Do DE EmERgêNCIA?

A pessoa que está no lo-cal do acidente, vendo todos os fatos, deverá informar de maneira simples e clara:

• A localização exata, se possível com um ponto de

referência;• O t ipo de s i tuação

que es tá acontecendo no local (doença, parto, acidente ou outro);

• A gravidade aparente da situação;

• O número do telefone de onde está ligando;

• Queixas principais e alterações observadas;

• A quantidade de pesso-as, sexo, idade aparente das vítimas;

• E a existência de outra situação de risco no local (fogo, vazamento de ga-

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Destaque

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“A policia tem o dever de ser cada vez mais atuante e parceira da comunidade”. Es-tas foram as palavras que o Comandante Geral da Polícia Militar do litoral do Paraná, o tenente-coronel Flavio José Correia, utilizou para definir o atual policiamento em nossa região. Em entrevista, o comandante destaca as principais ações do 9° Ba-talhão em 2011, afirmando que a corporação cumpriu sua função, realizando abordagens que possibilitou, de janeiro até outubro deste ano, a prisão de centenas pessoas, o combate as dro-gas e a apreensão de muitas armas. Conforme o coronel, todo esse trabalho é resul-tado de uma polícia mais integrada com a sociedade, empenhada em realizar cada vez mais um trabalho eficaz, cujo resultado é sempre garantir a segurança pública. O comandante assegura que independente de estatísticas a sociedade continuará tendo uma Policia Militar mais ativa

novos soldados devem reforçar a

9° BatalHão da policia militar

Polícia Militar no litoral

coronel Flávio correia fala da segurança pública

em nossa região

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e presente, com o reforço na qualidade dos serviços prestados pelo efetivo.

Qual função da Pm, e se a corporação tem cum-prido seu papel?

CoRoNEL FLáVIo: A função da Polícia Militar do Paraná e especificamente do litoral é garantir a segurança à população, de maneira que possa evitar que marginais aterrorizem a sociedade como um todo. E hoje, gra-ças ao empenho e dedicação com que nossos militares têm agido a PM tem cumprido, sim o seu papel. Prova disso, são os nossos números. Este ano, de janeiro até a primeira quinzena deste mês, nós rea-lizamos centenas de aborda-gens. Esse trabalho resultou na redução considerável de ações de marginais nas ruas. Este é um trabalho de par-ceria com a Policia Federal, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Guarda Municipal, De-fesa Civil e Associações de Empresários e Comerciantes.

um grande problema social tem sido, há déca-das, a questão das drogas. Em relação ao tráfico de drogas, como a polícia tem agido na repressão desse crime no litoral do Paraná?

CoRoNEL FLáVIo: Infelizmente a droga está diretamente relacionada ao crime. O marginal faz de tudo para obter a droga: assalta, furta e mata pela droga. A PM busca por meio de trabalhos de prevenção e repressão, reduzir o índice de criminali-dade relacionado ao tráfico de entorpecentes. De janeiro até a primeira quinzena deste mês, conseguimos retirar quantidade considerável de drogas de circulação. Mas para erradicarmos este mal da sociedade é preciso a co-laboração de todas as partes, trabalhando com ferramentas preventivas e principalmente educativas. A policia deve ser a ultima alternativa, mas antes da punição deve vir à

instrução do cidadão para que seja alicerçado de ferra-mentas que lhe possibilite a solidificação de seu caráter.

Faltam poucos meses para finalizarmos mais um ano. Qual o balanço da Pm em 2011 e qual a sua expectativa para 2012 em relação à segurança pú-blica?

CoRoNEL FLáVIo: As melhores possíveis. No ano que vem, provavelmente ampliaremos o nosso con-tingente em pelo menos 60 soldados, graças a iniciativa do governador do estado, Beto Richa, que determinou a contratação de mais de 2 mil policiais militares. Hoje contamos com um contin-gente de 388 policiais, para atender todo o litoral. Estes novos soldados serão de fun-damental importância para os bons trabalhos prestados a comunidade e a intensifi-cação de nossas atividades. Neste ano o projeto Policia nos Bairros foi uma iniciativa importante, que aproximou mais a população da polí-cia. Estivemos na maioria das regiões do litoral para ouvir de perto sugestões e reclamações. Posso afirmar que atingimos o nosso objetivo. Por onde passamos pudemos sentir de perto as dificuldades de cada comunidade e leva-mos as orientações para a prevenção e diminuição da criminalidade. Também temos a nossa Patrulha Insular que desempenha atividades nas principais ilhas de nossa região. Para 2012, certamente a Policia Militar estará atuante como sempre esteve, uma vez que, dentro de poucos dias estaremos junto com a Se-cretaria de Segurança do Estado e demais órgãos, traçando planos para mais uma temporada em nossas praias, bem como eventos onde há grande concen-tração de pessoas, como o carnaval e outros.

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appa

A movimentação de mer-cadorias pelos portos de Paranaguá e Anto-

nina já ultrapassou o recorde histórico de 2007. A um mês do final do ano, já foram movimentadas mais de 38 milhões de toneladas de mercadorias e a expectativa é que até o final do mês, a Appa movimente 41 milhões de toneladas de produtos.

“Estes resultados são fruto das mudanças admi-nistrativas determinadas pelo governador Beto Richa. Uma administração de por-tas abertas, com o intuito de facilitar os processos e recuperar cargas. Bater o re-corde histórico do porto antes mesmo do final do ano é pro-va efetiva de que este novo estilo de governar implantado por ele está dando certo”, disse o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, Airton Vidal Maron.

Já em novembro, a Appa registrou outros recordes na importação e exportação de produtos. Foram exportadas, 6,7 milhões de toneladas de soja em 2011. O volume é 13% superior ao recorde histórico de exportações do produto, registrado em 2003.

Movimentação de mercadorias pelos portos paranaenses já

supera recorde histórico de 2007

As exportações de açúcar também superaram o recorde de 2010 em 4%, atingindo em novembro pouco mais de 4 milhões de toneladas exportadas.

A importação de ferti-lizantes também bateu o recorde histórico de 2007. Até novembro deste ano, foram

8,5 milhões de toneladas importadas do produto. A movimentação de veículos também superou o recorde registrado no ano passado em 14%, atingindo a marca de 207 mil veículos movimen-tados até novembro.

Uma das melhores re-cuperações registradas pela

Appa em 2011 foi a movi-mentação de mercadorias no Porto de Antonina. Até novembro, foram 1,3 milhão de toneladas movimentadas, superando o recorde de 2004 em 25%. No comparativo com 2010, por exemplo, a movimentação deste ano em Antonina é 400% superior.

“Estamos recuperando a movimentação de merca-dorias em Antonina, usando o Porto como suporte ao de Paranaguá e trabalhando em diversos projetos para aumentar ainda mais a pro-dutividade dos terminais lá instalados. A cidade já está sentindo os reflexos disso com a recuperação de em-pregos e movimentação da economia”, afirma o superin-tendente.

A receita cambial gerada pelas exportações de mer-cadorias também já atingiu recorde histórico. Até novem-bro, foram quase US$ 16 bi-lhões, valor 14% superior ao recorde de receita registrada em 2008 pela Appa.

Seguindo a tendência dos números, a expectativa é que a movimentação de 2011 supere os melhores números já atingidos em toda a história dos portos paranaenses.

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SicrEdi

No Brasil, o cooperativismo de crédi-to existe há mais de um século, mas nos últimos cinco anos, as cooperativas de crédito praticamente dobraram de tamanho. As cooperativas de crédito fazem parte do sistema financeiro nacional como qualquer banco e também estão submetidas à regu-lação e supervisão do Banco Central.

As metas das cooperativas de crédito são ambiciosas, crescer 30% neste ano e conquistar uma fatia de 10% do mercado bancário em dez anos, realidade que exis-te em países como a Holanda, Alemanha, Estados Unidos, entre outros.

Cooperativismo de Crédito avança no Brasil

Conheça as princi-pais vantagens do coo-perativismo de crédito em relação aos bancos tradicionais, nesta entre-vista com o Presidente da Sicredi Planalto das Araucárias PR/SC, Luiz Roberto Baggio.

Para traçar um para-lelo comparativo entre as cooperativas de crédito e os bancos, devemos sempre lembrar que as cooperativas são socie-dades de pessoas, elas são a alma do empreen-dimento.

Baggio, como fun-ciona o Cooperativismo de Crédito?

Nas cooperativas, em vez de cliente, a pessoa é associada e se torna um dos donos do negó-cio. É uma sociedade, com objetivos comuns e participação econômica no negócio. No Sicredi, o associado tem talão

No sicredi, você tem todos estes produtos e serviços à sua disposição:Conta corrente, Cartão de débito e crédito, Débito em conta, Serviços pela internet e no celular, Caixas eletrônicos, Investimentos, Seguros, Consórcios, Cobrança, Câmbio, Previdência, Empréstimos e financiamentos

de cheques, conta corrente, investimentos, débito auto-mático, tudo semelhante ao que é encontrado em um banco.

E qual a diferença en-tre um banco e uma coo-perativa de crédito?

Enquanto no banco você é apenas mais um cliente, no Sicredi você é associa-do, dono. Você tem voz nas assembleias que decidem o rumo do negócio. Desta for-ma, a economia local tam-bém é fortalecida quando se é cliente da cooperativa de crédito, pois o dinheiro que você movimenta é investido na própria região. Quanto mais você usa a cooperativa, mais ela se fortalece e você sai ganhando. Já nos bancos tradicionais, quanto mais você usa, ele é quem lucra.

os bancos oferecem comodidade ao cliente através de serviços onli-ne, por exemplo. o sicredi

tem essa vantagem? O Sicredi simplificou

tudo. Com o Sicredi Total, o associado tem a comodi-dade dos caixas eletrônicos para saques e depósitos, pode fazer aplicações e transferências pela internet, ver saldos e extratos via ce-lular e pagar as contas com o débito automático.

o associado pode usar os serviços do sicredi em todo o Paraná?

O associado do Sicredi conta com a praticidade dos cartões de crédito e débito Sicredi e Sicredi Visa. Gra-ças à tecnologia, o Sicredi pode atender o associado com a mesma eficiência em todo o Paraná e nos outros nove estados brasileiros onde está presente, em 1.100 unidades de atendi-mento, interligadas e com atendimento padronizado.

Quais são as outras vantagens para os asso-

As vantagens das cooperativasciados do sicredi?

São muitas, entre elas posso destacar a distri-buição das sobras (lu-cros), que é a divisão do resultado da cooperativa no final do ano, entre os associados. Além disso, o Sicredi possui uma gama completa de produtos e serviços, com taxas com-petitivas, como por exem-plo: Sicredi Seguros, com seguros adequados para várias modalidades e per-fis; produtos para garan-tir o futuro dos filhos dos associados, como Sicre-di Previdência Jovem, Poupança Sicredi e o Sicredinvest Criança ou Universitário; o Sicredi Consórcios, para aquele associado que deseja realizar o sonho do carro próprio; além de opções seguras para quem dese-ja investir, como o RDC, Sicredinvest, Poupança e vários Fundos de Investi-mento, entre outros

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Produzir pensando no sucesso de seus clientes, aliando tecnologia, rapidez

e atendimento

gráFica ipiranga

A Gráfica Ipiranga nas-ceu do empreende-dorismo de Univaldo

Moises de Assunção e cres-ceu pelo dinamismo e dedi-cação da família e de seus profissionais. Com mais de 20 anos de atuação, a Grá-fica Ipiranga é referência em excelência no setor gráfico no litoral do Paraná. Com uma trajetória de profissio-nalismo e elevada quali-dade no segmento gráfico, a empresa consolida cada vez mais sua posição no mercado.

No começo era uma pequena serigrafia que mantinha suas atividades na Rua Marechal Deodoro 224, um local pequeno, mas

O trabalho de quem imprime qualidade

que não serviu de fator im-peditivo para o crescimento da empresa.

A Gráfica Ipiranga nas-ceu de um sonho que aos poucos se tornou realidade. Com o passar dos anos os clientes aumentaram e foi preciso mudar-se para um local maior na mes-ma rua, desta vez para o número 305, um espaço físico condizente com as necessidades de expansão da empresa.

Com muito trabalho e dedicação a Gráfica Ipiran-ga passa aos poucos a ad-quirir novos equipamentos e consequentemente mais funcionários. “A comunica-ção visual está a todo tempo

inovando e temos a obriga-ção de nos adequar a ela, com novos equipamentos, e nos como empresários temos que vislumbrar no-vos horizontes”, comenta Univaldo.

Produzir pensando no sucesso e nos resultados de seus clientes, aliando tecno-logia, rapidez, atendimento, economia e qualidade, são diferenciais que fazem da Ipiranga uma empresa solida

“Para chegar onde se almeja é preciso ter seriedade, organização e ousadia”.

e com credibilidade na área gráfica.

Ganhar destaque diante de um mercado cada vez mais competitivo não é fácil. “Para chegar onde se almeja é preciso ter seriedade, or-ganização e ousadia fatores que o mercado reconhece e valoriza é sobre estes e outros fundamentos que desenvolvemos os nossos trabalhos’’, ressalta o em-presário.

A Gráfica Ipiranga além de pautar por estes pensa-mentos tem como bandeira o respeito pelo cl iente, funcionário e fornecedor. Mantendo um relaciona-mento honesto e ético com todos. Buscar a inovação tecnológica é fundamental, mas manter responsabilida-de social visando não só o melhor para a empresa, mas para todos que participam dela é primordial, e é isso que a Gráfica Ipiranga faz.

“Nosso progresso deve-se ao empenho de todos os integrantes desta empresa. Trabalhamos e nos dedi-camos pra fazer sempre o melhor”, finaliza Univaldo.

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O maior e melhor plano de saúde do BrasilCooperativa médica tem milhares de associados no litoral paranaense

unimEd

São mais de 20 mil clientes nos sete mu-nicípios da região, 92

médicos cooperados, um hospital, sete laboratórios, diversas clínicas e vários projetos em saúde e respon-sabilidade social concluídos nesses anos. A Unimed Pa-ranaguá conta com estrutura e serviços em assistência médica, hospitalar e de diag-nóstico complementar.

A cooperativa de trabalho médico, fundada na região por profissionais como Dr. Carlos Eduardo Lobo, Dr. Palmquist e Dr. Beor Ro-drigues de Figueiredo(in memoriam), também dispõe de toda a estrutura da rede distribuída no território na-cional.

Em nossa região acom-panha-se este crescimento através do constante inves-timento e apoio na aquisição de equipamentos. “Temos incorporado todas as tecno-logias disponíveis aqui na região”, afirma o presidente da Unimed Paranaguá, Má-rio Percegona, que é médico cooperado desde 1985. De acordo com o presidente, a instalação da Unimed contri-buiu para o crescimento da região, o fortalecimento da classe médica e da qualida-de de vida da comunidade. “Realizamos periodicamente junto às empresas medicina preventiva, o nosso objetivo é prevenir para que mais tar-de não tenhamos que reme-diar”, enfatiza Percegona.

A Unimed também in-veste no desenvolvimento profissional dos colaborado-res e cooperados bem como na criação de projetos em saúde, qualidade de vida, cidadania, responsabilidade

social e ambiental. Através de parcerias com entidades da região desenvolve outras atividades educativas em es-colas e empresas com temas relacionados à prevenção de doenças. Também progra-ma nas áreas de combate ao tabagismo, medicina preventiva, diabetes e outro, onde a prevenção é aborda-da de forma lúdica, e ainda o “Curso para Gestantes” e o projeto “Medicina Ocupa-cional”.

Em sua trajetória o médi-co Mário Percegona, cursou o Ensino Médio em Parana-guá. Inicio seus estudos em medicina na Argentina, onde freqüentou por dois anos, sendo transferido para o estado de São Pau-lo, na cidade de Bragança pau l is ta , Univers idade Franciscana, vindo a se formar em 1981. Um ano

depois, foi convocado para servir nas forças armadas como oficial medico, quan-do prestou serviço no 23º BIM (Batalhão de Infanta-ria Motorizado) do Exercito Brasileiro, em Blumenau (SC) e em 1983, após con-cluir o serviço militar, vol-tou a Paranaguá, iniciando suas atividades como medi-co clinico, na antiga Santa Casa, trabalhando na prefei-tura e Hospital Paranaguá. Neste período ingressou na Cooperativa Médica, a Unimed. Percegona atua também há 29 anos como médico legista no Instituto Médico Legal de Parana-guá sendo 16 anos como chefe deste instituto. Em 1993, foi eleito presidente da Associação Médica do Litoral, da qual é presidente até hoje, foi vice-presidente da Associação Médica do

Paraná, e membro do AMB (Conselho Deliberativo da Associação Médica Brasi-leira. A diretoria executiva da Unimed além do seu presidente Dr. Mário Per-cegona é composta pela vice-presidente Drª. Simo-ne Martins G. Pereira e do diretor superintendente Dr. José Michel Gantus.

“O sentido do nosso trabalho é procurar aten-der a todos. Nossa porta estará sempre aberta para aqueles que nos procu-rarem e precisarem desta cooperativa. Vamos tentar em curto prazo acelerar este processo de atua-l ização de melhoria da cooperativa. Paranaguá pode contar com uma Uni-med para tudo o que vier em prol ou em beneficio da qualidade de vida de nossa gente”, conclui.

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Desenvolvendo qualidade de vida

EmdEHpar - EmprESa dE dESEnVolVimEnto E HaBitação dE paranaguá

Coleta seletivaConsiste na separação na própria fonte geradora, dos compo-

nentes que podem ser recuperados mediante acondicionamen-to distinto para cada componente ou grupo de componentes

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Cerca de 50% de todo material descartado como

lixo pode ser recuperado como matéria-prima, sen-do reutilizado na fabrica-ção de um novo produto.

Quando pensamos na questão do lixo, o mais difícil de equacionar e o que vai demandar maior pesquisa, é a destinação. Afinal de que adianta separar se não conhece-mos o processo como um todo? Pois bem, depois

Lixo que não é lixo, não vai

para o lixo“

de passar pelo processo de reciclagem, o mate-rial retoma sua utilidade, evitando e preservando a natureza como um todo.

Em Paranaguá a Empresa de Desenvol-vimento e Habitação (Emdehpar), trabalha para que surjam ferra-mentas que facilitem a coleta e posteriormente a reciclagem do lixo, que não é lixo. Além de atuar neste sentido, promove o desenvolvimento do município, o fomento e a atração de novos empre-endimentos industriais,

de serviços e comerciais; a execução de atividades concernentes ao apoio tecnológico e a estímu-los de natureza física e financeira à indústria, ao comércio e às empresas de pequeno e médio porte; a participação das definições e implemen-tações de medidas rela-tivas à geração de em-pregos; a orientação das associações de empre-sários na condução dos seus interesses perante o município de Parana-guá; a industrialização de insumos de finalidade urbana e outras ativida-des correlatas.

Fundada em 22 de novembro de 1977, tem a finalidade de propor-cionar mais qualidade de

vida a população. Nos lugares onde existam pontos de acúmulos de lixo, por exemplo, a em-presa realiza a retirada e limpeza dos resíduos do local. Além desta impor-tante tarefa que beneficia a cidade como um todo, mantendo-a em ordem. É possível identificá-la tam-bém, auxiliando projetos como: “Carroças Ecoló-gicas”, desenvolvido em parceria com as secreta-rias do Meio Ambiente, Saúde e Educação. No caso especifico das car-roças ecológicas, além de prestar um serviço importantíssimo na co-leta de lixo reciclável, o veiculo de tração animal consegue chegar com facilidade aonde o auto-motivo não chega. Mas os benefícios não param por aqui. O projeto tam-bém trabalha na geração de empregos, promoven-do renda a população de nossa cidade.

A Emdehpar fica na Rua José Antônio Tempo-rão, 131 - Centro Histó-rico de Paranaguá em frente à Praça Eufrázio Correia.

Telefone (41) 3423-3636.

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Iniciativa tem como objetivo

diminuir os problemas causados aos

clientes

coopEratiVa dE tranSportES E anExoS

Após constatar problemas ope-racionais no fluxo de movimen-tação de cargas da retro área

do porto (terminais retro portuários) tendo como destino o TCP (Terminais de Contêineres Paranaguá). A Coo-perativa de Transportes e Anexos de Paranaguá (Coopanexos), depois de observar as filas de caminhões que se formam de fronte ao gate e a demora

José Pereira de Jesus, presidente da Coope-rativa de Transportes e Anexos de Paranaguá

um caminhão de sugestõeszação das operações nas filas dos terminais, sem “concorrência” entre caminhões que aguardam descarga nas filas de acesso. Esta condição é extremamente benéfica para as operações do TCP, visto que pode-rão receber sequencialmente contê-ineres para um determinado bloco do navio, podendo também alocar os equipamentos numa mesma área, aumentando a produtividade interna.

Dado o grande volume de impor-tação pelo porto, há um estoque de elevado de vazios a serem reembar-cados para outros portos, e este tipo de requisição vem aumentando cada vez mais da parte dos armadores, haja vista que, os volumes são ex-pressivos e desta feita determinados caminhões entram em fila de exporta-ção e com ela a morosidade e conse-quentemente a perca da carga caso não consigam embarcar no horário previsto, o que já ocorre hoje.

Partindo do principio de que os trâmites documentais de embarque são mais flexíveis e não há obriga-toriedade de pesagem de unidade vazias, a Cooperativa de Transpor-tes e Anexos de Paranaguá em con-junto com a Transzella Terminal de Cargas e Contêineres, Companhia Produtores de Armazéns Gerais, Martini Meat, Rota 90 Logística, Compacta Serviços Intermodal Ar-mazéns Gerais e Cia. Bandeirantes de Armazéns Gerais pleiteiam como sugestão que os embarques sejam processados através do portão ou acesso lateral ao pátio de veículos, da mesma forma que hoje ocorre a transferência de vazios do TCP para os depots de vazios.

Segundo o presidente da Coope-rativa de Transportes e Anexos de Paranaguá, José Pereira de Jesus, esta é uma medida que deve agilizar os trabalhos de caminhoneiros e empresas, diminuindo consideravel-mente as perdas. “fazendo isto, com certeza conseguiremos abrandar as perdas dos embarques e faz com que o estufador (quem prepara a carga) que realiza estas tarefas fora de Paranaguá, retorne ao nosso porto, observou Pereirinha.

para a descarga nas dependências do terminal, entregou uma carta de intenções de melhora com sugestões ao TCP, esta iniciativa tem como obje-tivo diminuir os problemas causados aos clientes no cumprimento dos prazos estipulados para o embarque de cargas pelo terminal.

Tendo contabilizadas várias per-das de embarque, muitas delas com caminhões perdendo o “deadline” (prazo final) e ainda, com alguns ca-minhões sendo bloqueados no gate minutos após do encerramento do prazo do armador.

Uma situação que trás desconforto e prejuízo financeiro aos exportadores . Medidas operacionais urgentes são necessárias para o bom andamento dos serviços e manutenção dos clien-tes e cargas em nosso porto.

Atualmente os principais terminais de contêineres da costa brasileira delimitam suas operações dentro de intervalos de determinados horários, através de agendamento antecipado. Tal condição permite melhor priori-

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