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REVISTA DIGITALKS . ANO 02 . NÚMERO 08

Revista Digitalks - Edição 08

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Marketing Digital na contramão da crise.

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REVISTA DIGITALKS . Ano 02 . númERo 08

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ExpEDIEnTE

FLÁVIO HORTA Publisher

PRISCILLA SALDANHA Chefe de Redação

MARIA CARVALHAL Gerente de Relacionamento

PAULINHO MOREIRA Projeto Gráfico

COLABORADORES Antonio Borba, Adriano Brandão, Alessandro Gil, Alexander Greif Prudencio, Ariadne Cercal, Bruno Couto, Denis Casita, Eduardo Correia, Edvaldo Acir, Eric Tourtel, Francisco Cantão, Geraldo Santos, Gerson Ribeiro, Gonçalo Dumiense, Guilherme Soter, Gustavo Morale, Izabelle Mendonça, Jonathas Meller, João Dalla, Juliana Andrade, Mauro Lopes, Mauricio Brentano, Marcelo Varon, Rodrigo de Almeida, Thiago Sarraf.

EMPRESAS MANTENEDORAS 80 20 MKT, AD.Dialeto, Apiki Wordpress, Baidu, Beats Brasil, ChannelAdvisor, Convert Rocks, Demo Brasil, +Digital Institute, Dinamize, Easy Easy Apps, Goobec, Iagente, IBM, IgnitionOne, Imasters, KingHost, LinkBrand, Live Target, Maple Brasil, Media Reponse, Performa Web, Putz Filmes, Siegel Press, Scup, Seekr, Twitter, Uol Host, Venda e Cia, Video Click, Vitrio, WebStorm, Zanox.

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EDIToRIAL

Mais um ciclo se encerra para a Revista Di-gitalks. São dois anos de trabalho, pesquisa, aprendizados e muita gratidão.

Além dos desafios que a Revista trouxe para mim como profissional, o #compartilharco-nhecimento está cada vez mais atuante em meu dia a dia e isso só me enche de felicida-de. Só tenho a agradecer!

O presente não é só do leitor (que logicamen-te é o grande beneficiado com essas 8 edi-ções), mas pra mim também é, além de um presente estar junto com vocês, um encon-tro: trabalhar com o que amo, se uma forma simples, bem resolvida e transformadora.

Querido leitor, obrigada por fazer com que a revista exista! Sem vocês não seríamos nada!

E para fechar o ano com “chave de ouro”, no meio desse turbilhão de acontecimentos em nosso país está passando, esta edição traz uma ponta de esperança. Mostra o quanto o Marketing Digital pode te ajudar a passar pela “crise” sem grandes tropeços.

Tem forma melhor de fechar o ano? :)

Enjoy!

Priscilla Saldanha Gestora de Conteúdo

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CApA> Marketing Digital na Contramão da Crise

#TECnoLoGIA A Tecnologia que nos limita

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#SEARCh Otimizando seu sitepara ferramentas de busca

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#TEnDênCIA Data Driven Marketing:conheça o conceito!

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Quer colaborar com o Digitalks? Envie seu material por e-mail: [email protected]

TECnoLoGIA a tecnologia que nos limita

mobILE o valor do marketing mobile para as marcas

E-mAIL mARKETInG E-mail marketing e o raio gourmetizador

AppS mova-se para o mobile

CApA marketing Digital na Contramão da Crise

pubLICIDADE Crise, seja bem-vinda!

opoRTunIDADES o mercado e as oportunidades

nEGóCIoS Cloud Computing: o melhor da tecnologia no seu negócio CompoRTAmEnTo medo: meu estagiário sabe mais que eu

SEARCh otimizando seu site para ferramentas de busca

bIG DATA Como as marcas podem ganhar mais com uma presença multicanal ao utilizar estrategicamente o Big Data

ConSumo Criação de Conteúdo aliado na Jornada de Consumo Digital

mARKETInG Marketing digital: uma infinidade de possibilidades

EmpREEnDEDoRISmo Empreendedor 3.0

TEnDênCIA Data Driven marketing: conheça o conceito!

RELACIonAmEnTo Vamos falar sobre a assessoria de imprensa 2.0? GuIA DE EmpRESAS

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tECnologia

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Por Antonio Borba

A TECnoLoGIAquE noS LImITA

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Eventualmente, ouvimos críticas de pes-soas que consideram que a tecnologia foi longe demais, porém essa linha de pen-samento é frequentemente relacionada a conceitos retrógrados ou correntes de pro-testo contra a sociedade de consumo.

O que temos dificuldade para perceber é que, em realidade, muitos conceitos tec-nológicos recentes nos escravizam e nos condicionam a um comportamento de ma-nada. Se pararmos para pensar, na verda-de não temos muitas escolhas para fugir disso.

Prelúdio: a tecnologia que realmente representa evolução

Se levarmos em conta os primórdios da evolução humana, é difícil discordar que al-guns inventos, de fato, alavancaram nosso desenvolvimento. Na era contemporânea, podemos citar a mudança na mobilidade proporcionada pelo automóvel, pelo avião e, nas últimas décadas, o ganho de produ-tividade advindo da evolução dos compu-tadores e do surgimento da internet.

Para falar somente de comunicação, quan-do a telefonia migrou da fixa para a móvel, tivemos um ganho notável de produtividade e qualidade de vida. Quando os computa-dores passaram a ser interligados por uma rede, e, posteriormente, pela rede mundial de computadores, ainda mais. A conexão wireless e a transmissão móvel de dados foram catalisadores do meio de comunica-ção instantânea em que vivemos hoje.

Estes são exemplos claros em que a tecno-logia pode ser considerada evolutiva.

A mudança de comportamento associada à tecnologia

Se for para citar um único ícone da tec-nologia que causou uma grande mudan-ça comportamental no ser humano (com todos os problemas advindos disso), pro-vavelmente a escolha seria o celular, mais precisamente o smartphone.

Estudos indicam claramente que a orga-nização do nosso cérebro mudou com relação ao aprendizado, tornando-o muito mais capacitado para realizar múltiplas ta-refas, porém, com muito menos poder de concentração. A impaciência tornou-se ca-racterística de toda uma geração que não quer aguardar um segundo a mais pelo carregamento de uma página.

A Mediative, recentemente, divulgou um estudo de mapas de calor e eye-tracking[1] indicando que o usuário médio mudou completamente seu comportamento de 2005 para 2014. A velha leitura horizontal e o “Triângulo Dourado” dos resultados de busca já se foram. Agora, a leitura é verti-calizada com foco nos resultados exibidos no meio da página e também no rodapé. A mudança de comportamento é creditada ao uso intensivo de smartphones e ao pró-prio desejo do usuário de pular anúncios pagos e encontrar informação relevantes de forma mais ágil.

Entretanto, o grande dilema é a mudança de comportamento social, a começar pela falta de socialização “em pessoa”, em troca de um tempo muito maior tempo dedicado à conectividade, seja por mensagens ins-

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Tecnologia é uma palavra sempre ligada à evolução. De forma ampla, este é como que um dogma imposto pela mídia, por entusiastas, pesquisadores e quase todo tipo de profissional vinculado, de alguma maneira, a áreas relacionadas com o desenvolvimento tecnológico.

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tantâneas ou interações em redes sociais diversas. O extremo deste tipo de compor-tamento está no vício da tecnologia que to-dos nós temos, em diferentes graus, mas que em casos exagerados pode se trans-formar em um caso clínico.

Quando a tecnologia nos limita

É precisamente pela mudança de compor-tamento estabelecida pelos dispositivos móveis que acabamos limitados pela tec-nologia que nos é imposta, sem ao menos perceber isso.

Um caso simples do tipo de adaptação desfavorável diz respeito à interface de co-municação homem-máquina. O início da era dos e-mails móveis e das mensagens instantâneas fez surgir os smartphones com teclado, levando a uma comunicação precisa e versátil. A evolução desta tec-nologia deveria, em tese, caminhar para a libertação de movimentos que tanto pre-cisamos para andar, dirigir e realizar uma série de atividades para as quais necessi-tamos das mesmas mãos que digitam no smartphone.

Entretanto, a evolução tecnológica migrou para um mundo de touch screens em que o teclado passou a ser virtual. Agora, em ple-na era da mensagem instantânea, além da limitação de interface que continua sendo o teclado, ainda temos que conviver com menos precisão e dispositivos de correção automática que nem sempre funcionam da forma que desejamos.

Ocorre que, na ânsia de acompanhar to-das as notificações em nossas telinhas, dedicamos o tempo valioso que perdemos nos deslocando às mesmas atividades que são incompatíveis com a atenção neces-sária para evitar acidentes. Quase todos nós, em maior ou menor grau, teclamos ao andar, ao dirigir e em outras situações. Nesse caso, uma evolução desejável não deveria ser um celular com tela maior, mas sim uma interface verdadeiramente natural,

tECnologia

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Antonio Borba Diretor de Alianças Estratégicas da gestão 2014-2016 da ABRADi

que permitisse a comunicação sem utilizar nossas mãos. Como o reconhecimento de voz não pode ser feito com a privacidade necessária e os wearables nunca emplaca-ram, a tendência é que a solução definitiva venha a ser a leitura de nossos comandos cerebrais, tecnologia já existente em apli-cações básicas.

O setor de agências digitais sabe dessa in-volução há certo tempo, pois os web sites sofreram uma nítida regressão nos últimos anos. A era de pleno desenvolvimento ar-tístico e criativo cedeu espaço para a era da compatibilidade, em que o conteúdo é mais importante do que o conceito. Os web sites e portais estão cada vez mais simples e padronizados, em um clássico exemplo de função que precede a forma. Se isso é bom, é difícil dizer, mas sem dúvida alguma tudo ficou um pouco mais chato enquanto esprememos nossos olhos para ler artigos de blog ou ampliar fotos nas diminutas te-las de nossos smartphones.

Estas são evidências claras de aplicações nas quais a tecnologia não está expandin-do nossos horizontes, mas sim nos tornan-do escravos das mesmas interfaces exis-tentes há décadas, com o agravante da perda de produtividade advinda da porta-bilidade e da miniaturização. Durante este processo, não estamos adquirindo consci-ência do quanto nos limitamos por certos tipos de tecnologia que, na verdade, não nos deixam chance para escolha.

Certamente, ao estendermos esta análise para outras partes de nossas vidas, en-contraremos mais exemplos que nos farão refletir sobre a verdadeira essência do livre--arbítrio e do que realmente queremos para a tecnologia em um futuro próximo.

http://bit.ly/User-Behaviour

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moBilE

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o VALoR Do mARKETInG mobILE

pARA AS mARCAS

Por Gustavo Morale

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Estamos vivendo o crescimento acelera-do do mercado mobile no Brasil. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) o número de celulares no país che-gou a 283,4 milhões em março deste ano. E o setor não cresce sozinho, com ele tam-bém são impulsionados os mercados que circundam esse negócio, como o caso dos aplicativos.

Porém, mesmo com números tão positivos, ainda é possível perceber o conservadoris-mo de algumas empresas em relação aos investimentos em ações voltadas para es-tratégias de marketing mobile. Recentemen-te, em uma de suas entrevistas, Greg Stuart, CEO global da Mobile Marketing Association (MMA) mencionou: “Já faz uns dez anos que dizem que é o ano do mobile e parece que, na prática, esse ano nunca chega”. Medo de arriscar? Falta de bons profissionais no setor? Podemos citar diversas razões, mas a realidade é que as empresas precisam, de fato, despertar e perceber a importância do valor do mobile para sua marca.

ELE ESTá Em SuAS mãoS

O mobile tornou-se um canal importante para o aprimoramento da presença digital das empresas. Sua conectividade e proxi-midade com o consumidor mudaram os caminhos para fazer compras, interagir com os produtos e serviços. O aparelho não só facilitou a comunicação, como se tornou agenda pessoal, GPS e multifunções ofere-cidas por aplicativos.

Ao contrário da televisão, rádio, revistas ou outras mídias, muitas vezes o smartphone é o canal mais próximo que podemos chegar do consumidor, pois ele acompanha a pes-soa o dia inteiro. De acordo com uma re-cente pesquisa feita pela Mary Meeker, nós olhamos nossos celulares por mais de 150 vezes por dia. Ou seja, a guerra pela aten-

ção do consumidor também se dá pela tela do seu celular. Se uma marca não conse-gue descobrir como se colocar nesse papel, pode ser que ela já tenha perdido a batalha com aquele usuário.

o poDER Do mobILE As instituições precisam entender o valor do mobile, e as agências e empresas desse segmento devem ajudar nesse processo. E nos dias de hoje, desenvolver essa percep-ção não é uma tarefa tão difícil como pode-ria ser antigamente.

Os resultados que o mobile pode apresen-tar para uma marca são diversos. De acordo com a SMOX (pesquisa recém lançada pela MMA) os dispositivos móveis funcionam no funil de compra, nos quesitos percepção da marca, imagem e intenção de compra. A mesma instituição analisou grupos expostos ao mobile e grupos não expostos. O resul-tado é bem discrepante, onde o grupo que teve acesso ao mobile apresentou aumento de 40% no tráfego da loja, além de 7% a 15% no aumento das vendas. Ainda foi pon-tuado que existem muitas oportunidades no mobile que precisam ser mais exploradas, como o vídeo, aúdio e display ads.

Agora é o momento de repensar a sua es-tratégia de mobile. As empresas precisam seguir seus clientes de maneira adequada, contextualizada e principalmente, eficaz, convertendo em engajamento e fidelização. E se isso for feito de maneira correta, o mo-bile pode facilmente lhe ajudar a atingir seus objetivos como marca.

Gustavo Morale CEO Media Response Group Brasil

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E-mail markEting

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Por Rodrigo de Almeida

E-mAIL mARKETInG & o RAIo GouRmETIzADoR

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Rodrigo de Almeida Diretor Comercial na Dinamize

E-mail markEting

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Vivemos uma época em que velhos hábitos gastronômicos estão ganhando uma nova roupagem sofisticada e, às vezes, exage-rada. O cachorro-quente da mini-van da esquina virou Hot Dog Premium. O Ham-búrguer agora tem inúmeras combinações de molho e, pasme: até o ponto da car-ne pode ser escolhido entre, pelo menos, cinco disponíveis. Exageros à parte, sou adepto do lema das boas cervejas puro malte: beba menos, beba melhor.

Esse mesmo movimento está acontecendo com o e-mail marketing. A idéia de enviar menos e enviar melhor está começando a tomar força entre as empresas que com-põem o meio e, até mesmo, a base da pi-râmide corporativa do país.

Graças à tecnologia, que se tornou mais acessível e simples de usar, fazer e-mail marketing baseado em réguas de relacio-namento e campanhas automatizadas está deixando de ser uma tarefa utópica para ser prática diária. E não se trata apenas de uma nova roupagem para o bom e velho e--mail marketing: a automação traz, de fato, mais resultado.

O principal motivo é óbvio: segmentação. Ações de e-mail marketing baseadas em segmentações demográficas e psicográ-ficas trazem mais resultado. Se incluirmos o tal behavior targeting, então, em que o comportamento do cliente define que tipo de conteúdo ou abordagem deve ser feita, não tem como dar errado. Isso não é ne-nhuma novidade.

O que há de novo é uma mudança de ati-tude em relação à maneira de fazer e-mail marketing. E essa mudança foi – e está – sendo feita a fórceps. Explico: fazer e-mail marketing do tipo “spray and pray”, em que as mensagens são massificadas, traz resultados cada vez menores. Os principais provedores de e-mail monitoram o engaja-mento da audiência em relação aos e-mails recebidos. E filtram como spam as men-sagens cujos remetentes, rotineiramente,

não estão fazendo muito sucesso com seu público. Não por acaso, é o que acontece com a maioria das campanhas massifica-das. E isso é mais verdadeiro quanto maior a frequência de envio.

Outra novidade, conforme comentei ante-riormente, é o maior acesso à tecnologia por parte de empresas médias e pequenas. Antes restrita a plataformas estrangeiras, a automação de campanhas vem ganhando terreno entre os principais players do e-mail marketing no Brasil. O orçamento dessas empresas agora comporta a contratação de ferramentas que permitem programar quantos fluxos de envio automáticos de e--mail forem necessários.

E há várias situações de e-mails automati-zados que, antes, seriam virtualmente im-possíveis de serem feitos dado o imenso trabalho braçal que exigiam, como: série de envios de boas vindas, envios base-ados em cliques específicos nas mensa-gens anteriores, envios para contatos que tenham alguma mudança no seu cadastro (lembrete de pagamento para inadimplen-te, por exemplo), mensagens de carrinho abandonado, páginas navegadas no site, reativação de contatos que há determinado tempo não interagem, etc. Não há limite.

Num momento de recessão, em que con-correntes disputam agressivamente a pre-ferência e o dinheiro do consumidor, faz todo o sentido mapear situações em que a mensagem enviada seja a mais certeira e no mais perfeito timing para gerar o resulta-do esperado, seja ele vendas ou branding. Isso representa para a empresa muito mais retorno para cada Real investido em e-mail marketing. Automação de campanhas é o raio gourmetizador do e-mail marketing. E está mais do que na hora de saborearmos essa realidade.

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moVA-SEpARA o mobILE

Por Gonçalo Dumiense

A palavra estratégia sempre esteve ligada, por razões até certo ponto óbvias, ao am-biente bélico. São bastante conhecidas – e transmitidas ao longo da história - as bata-lhas onde, graças a uma perspicaz decisão estratégica, o exército menos numeroso e pior equipado foi capaz de derrotar a mul-tidão aparelhada de soldados oponentes que já cantavam a vitória.

Outro ambiente onde a palavra estratégia se sente confortável é no campo do ma-rketing, no qual verdadeiras guerras são travadas em nome de territórios almejados por muitas marcas e empresas: a mente e o coração do consumidor.

Tanto na esfera bélica quanto na mercado-lógica, o surgimento de novas tecnologias tornam-se fatores de vantagem, e aliadas a estratégias inovadoras, são elementos cruciais para uma campanha exitosa. Se antigamente a TV era o armamento pesa-do que garantia resultados no front, hoje temos as plataformas móveis, capazes de encontrar e impactar um público alvo muito mais disperso e heterogêneo, cujo dina-mismo, por vezes, é demasiado veloz para ser alcançado pelo sinal da televisão.

Em tempos de mobilidade, estratégias e armas devem ser adequadas. A boa no-tícia é que, ao contrário do que ocorria

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com as mídias mais tradicionais, o aces-so ao armamento mobile é muito mais aberto e democrático, e todos possuem uma chance. Lembra do pequeno exérci-to que superou as hordas numerosas do adversário? É disso que estou falando. Um aplicativo móvel de uma marca pode ser a arma que vai fazer a diferença em sua estratégia de marketing. Com ele, seus produtos ou serviços estarão, literalmente, na mão de seu público. Não precisam mais ser encontrados pelo consumidor: já esta-rão no bolso dele.

Pesquisas indicam o que já deveria estar claro para todos no mercado: o mobile não é uma tendência para o futuro, ele é a re-alidade de nossos dias. E mais: as pesso-as passam cada vez mais tempo em seus smartphones utilizando aplicativos, e não navegando na web. Os apps muitas vezes substituem e até melhoram a experiência que o usuário teria no browser.

Anunciantes, agências e os demais envol-vidos no negócio devem encarar o mobile como uma possibilidade real, e não como uma ferramenta extra que serve para mos-trar como são antenados. Desenvolver um app bacana, bonito, que funciona bem e engaja seus usuários pode ser a arma que irá mudar os rumos da batalha, especial-mente para pequenos negócios ou empre-sas de porte médio, que não tem “bala na agulha” para veicular um comercial no ho-rário nobre da TV ou acionar outras mídias que demandam aportes financeiros eleva-dos.

Além disso, como possuem verbas mais modestas, os investimentos em marke-ting de tais empresas devem ser certei-ros, e as ferramentas mobile oferecem um controle sensivelmente maior dos resultados obtidos, ajudando a ma-pear ações que surtem melhores efei-

tos e otimizam o dinheiro aplicado. E falando em dinheiro, hoje em dia, as pos-sibilidades de investimento nesse setor são inúmeras, e há campo para todos os perfis. Mesmo os custos impeditivos de criação de um aplicativo profissional já estão se tor-nando coisa do passado: hoje existem, por exemplo, serviços que oferecem tal possi-bilidade a qualquer um, com valores convi-dativos e resultados incríveis. Não precisa entender de programação: basta arrastar e colar para criar seu próprio app.

Isso escancara as portas para muita gente que se sentia à margem da revolução mo-bile. Pequenos negócios e comércios locais podem estar presentes nas principais lojas de aplicativos. Agências ganham liberdade criativa e operacional, já que vislumbram a possibilidade de agregar o mobile den-tro de suas próprias estruturas e oferecer a criação de apps como um diferencial. E o mercado sai fortalecido por mais players, por menores que sejam, se voltarem ao ambiente móvel, e mais consumidores te-rem acesso a produtos e serviços que an-tes ficavam restritos a nichos locais.

Ferramentas como estas, que democrati-zam o acesso ao mundo móvel, só ajudam a mostrar como o mobile é forte, e como seus canais e ferramentas são peças fun-damentais em qualquer estratégia de ma-rketing que visa resultados. É hora de sua empresa também acessar esse universo e abrir um novo canal de contato, serviços e relacionamento com seus clientes.

Crie seu app. Venha para o mobile.

Gonçalo Dumiense Co Founder na Easy Easy Apps

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mARKETInGDIGITAL

nA ConTRAmãoDA CRISE

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Em um ano extremamente difícil, tem mais chances de sobrevivência as empresas e marcas que conseguem manter a visibilida-de e o relacionamento, aproveitando para se conectar com antigos e novos clientes.

E o que fazer? Sentar e esperar a crise pas-sar, ou procurar alternativas para ficar fora dela? Sim, existe uma saída, uma luz no fim do túnel! E o nome dessa luz é Marketing Digital.

Em pesquisa realizada pela comScore, que levanta informações sobre o “Futuro Digital do Brasil” (2015 Brazil Digital Future in Fo-cus), o investimento em Marketing Digital no Brasil deverá crescer 14% até o final de 2015, movimentando cerca de R$ 9,5 bi-lhões ainda este ano. Para um ano de cri-se em quase todos os outros setores, esse dado parece ser a prova de que a alternativa de comunicação para a grande maioria das empresas já está sendo o Digital.

Somando isso ao crescimento dos usuários de internet no Brasil, podemos ver dois ce-nários para o segmento:

#1. O Marketing Digital pode ser um aliado importante para as empresas saírem da cri-se e buscar novos consumidores.

#2. Agências e empresas do setor, ao con-trário da maioria, estão em um momento in-crível e “voando” com seus negócios.

Hora de aproveitar!

Você, como agência ou empresa de so-luções de marketing digital e tecnologia, precisa estar antenado nessa tendência e aproveitar a oportunidade dessa migração de investimento para o digital.

As empresas e corporações, cada vez mais, estudam e conhecem o setor. Elas con-seguem enxergar que existe uma grande oportunidade de aumentar o retorno sobre o investimento, de forma mais ágil e em curto prazo. Antigos e novos anunciantes apostam mais no investimento em marke-ting digital: mais mensurável, mais assertivo, menos disperso!

Infelizmente, é apenas nesse momento que

Noticiários em rádio, tv, jornal, internet e revista anunciam e reforçam a ‘crise’. Independente de onde vem a mensa-gem, as notícias trazem sempre como pauta a queda de produção industrial, o aumento da taxa de desemprego, a desvalorização da nossa moeda…. É uma realidade que o Brasil vive uma crise, econômica e política, com escân-dalos de corrupção e abalos financeiros. Isso acaba me-xendo com todos os negócios e segmentos: indústria, va-rejo, serviços e produtos, até marcas que trabalham com a área de vendas, publicidade, marketing e comunicação.

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a maioria das empresas apertam os cintos do desperdício e começam a cortar o que é desnecessário. Por exemplo, uma indústria automotiva tem a maior parte de sua ver-ba publicitária focada em veicular um vídeo de 30 segundos no horário nobre da mídia eletrônica para um público que ‘talvez’ te-nha acabado de comprar um carro e não vai comprar outro agora, ou que tenha compra-do uma bicicleta para se locomover melhor na cidade, ou que tenha acabado de ver comentários negativos sobre aquela marca na internet. Esse formato publicitário não deve desaparecer em breve (pelo menos por enquanto), até porque pode cumprir um papel importante de branding e construção da marca dentro do mix de comunicação. Mas a comunicação digital bem feita pre-tende exatamente o oposto: ela chega di-retamente em quem ‘quer” o seu produto. E é exatamente campanhas publicitárias de performance que os anunciantes procuram no momento em que as vendas estão cain-do.

Não deixe essa oportunidade de negócio escapar, principalmente porque sabemos o potencial das ferramentas e soluções digi-tais. Uma vez utilizada, de forma planejada e competente, o retorno é mensurável e visi-vel, fazendo com que nunca mais fiquem de fora do business plan das empresas. Isso é um ganho fantástico para o futuro e talvez o principal legado que a crise pode deixar no nosso meio.

E esse fenômeno na contramão da crise está acontecendo por todo o Brasil. O Dire-tor do Digitalks, Flavio Horta, diz que “muitas agências e empresas fornecedoras de solu-ções para marketing digital estão surfando a onda do momento, como diz a famosa fra-se: ‘com crise é que se cresce’.”

Horta, que tem acompanhado e mediado os debates dos eventos do Digitalks em todas as capitais do Brasil, acrescenta: “esse é o ano que estou vendo estourar as iniciativas de marketing digital em todas as capitais do país. Estados como Macapá, Rondônia, Acre e outros do Norte, Nordeste e Centro-

-Oeste que estavam demasiadamente defa-zados em relação ao uso da comunicação digital para se relacionar com o consumidor, em época de crise precisam inovar. As ini-ciativas digitais já são realidade em grande parte das empresas e marcas. O mercado em geral está migrando boa parte das ver-bas offline, de forma criativa e integrada na estratégia macro das companhias, para o online. Essa manobra traz o desafio de inte-grar as estratégias tradicionais com as solu-ções digitais, desafio esse que está fazendo muita empresa e agência pelo Brasil afora correr atrás de inovação, parcerias, fornece-dores de outras regiões... O país está se in-terligando mais fortemente através do setor de comunicação digital.”

Apesar de todos nós torcermos para os nossos governante ficarem honestos e competentes de uma hora para outra, acer-tando assim os eixos economicos e políticos do Brasil, não devemos ficar parados, senão vamos afundar junto com a crise. Apesar de cruzar os dedos para que a turbulência pas-se logo, esse é um momento que cada um de nós temos fazer mais, de muito aprendi-zado. “Tenho convicção de que o futuro vai nos mostrar o quão bom foi o legado que a crise deixou para o nosso setor digital”, fina-liza o Diretor do Digitalks.

outros dados importantes:

● O número de usuários de internet no Brasil é mais de 94,2 Milhões, segundo o Ibope Media;

● Os brasileiros passam 3 horas a mais as-sistindo a vídeos online do que os outros países da região (comScore);

● 74% das pessoas pesquisam na internet os produtos que irão comprar (Dados IAB Brasil);

● Os anúncios digitais cresceram 18% em

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minutos assistidos por viewer durante nos últimos 6 meses (comScore);

● Com o crescimento do uso móvel, o mer-cado brasileiro gastou R$ 721 milhões em publicidade móvel durante 2014 (comSco-re);

Em época de turbulência, o papel da em-presa ou do consultor de marketing digital ganha suma importância. É fundamental mostrar que seu trabalho traz soluções para todos os tipos e tamanhos de empresas, fa-zendo com que o mercado, o negócio e a vida das pessoas voltem ao curso “normal”. Assim todo mundo sai ganhando :)

as marcas e os executivos dão sua opinião sobre o assunto. será que eles concordam com a gente?

Bruno Couto, head de marketing e comunicação do grupo netshoes

É inegável que a crise afeta o mercado como um todo, porém, o e-commerce ganha re-levância nesse cenário. O digital e a atua-ção do marketing nesse contexto também são fortalecidos: o consumidor tem maior facilidade e agilidade na busca por opções mais vantajosas, além da possibilidade de se fazer ofertas adequadas ao perfil de cada cliente, levando-se em conta o histórico de navegação e de compras.

Francisco Cantão, sócio diretor da Proxy media

Mesmo em tempos de baixo crescimen-to da economia global (e recessão aqui no Brasil), o mercado digital está crescendo a passos largos há muitos anos. No e-com-merce brasileiro, por exemplo, nos últimos

10 anos, o crescimento médio é acima de 27%. O marketing digital, além de acompa-nhar essa tendência de crescimento do va-rejo eletrônico, vem se aproveitando de um momento de mudança cultural das empre-sas e agências, onde as mesmas buscam direcionar cada vez mais suas campanhas publicitárias, tornando-as mais mensuráveis e segmentadas. Por isso, o marketing digital é imprescindível para otimizar o budget e se comunicar melhor com um público cada vez mais ávido por um relacionamento digital e personalizado com as empresas.

alessandro gil, Country Head da rakuten marketing

Olhar o mercado como um todo sob o ponto de vista pessimista de qualquer crise, limita as oportunidades de crescimento e desen-volvimento de qualquer negócio em perío-dos mais prósperos. Tenho acompanhado diversas projeções, e mesmo as mais pes-simistas projetam crescimento substancial dos investimentos em marketing, essencial-mente o marketing digital, para o próximo ano.

A questão é como os investimentos estão sendo empregados. A começar que marke-ting não pode mais ser tratado através de silos: online X offline, digital X tradicional, TV X Internet, o consumidor é um só, e o foco da comunicação deve acompanha-lo onde quer esteja. E, tão importante quanto, senão mais é o uso de tecnologia para sofisticar a execução e acompanhar os resultados, per-formance nunca esteve tão na moda como hoje.

thiago sarraf, CEo da Dr. e-commer-ce

O Marketing Digital encontra-se na contra-mão da crise por facilitar o crescimento das

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CaPa

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empresas de maneira mais rápida e rentá-vel. Com o Inbound Marketing, por exem-plo, podemos investir em conteúdo para a captura de leads e também contar com tecnologias analíticas para aprimorar a efici-ência das vendas. Além disso, na web tudo é mensurável. Temos a oportunidade de tes-tar todas as opções disponíveis, e quando a ação de marketing realizada se transformar em leads, oportunidades ou vendas, sabe-remos exatamente qual caminho seguir.

Jonathas meller, gerente de marke-ting de produtos saas e maas da lo-caweb

Acredito que o Marketing Digital é uma ex-celente alternativa para empresas em mo-mentos de crise, pois diferentemente de mídias offline, no online é possível medir o retorno de cada ação, e como consequ-ência definir com mais assertividade onde investir para obter melhores resultados. Em momentos onde as empresas precisam fi-car de olho em gastos, ter clareza de onde investir melhor seu orçamento pode ser um importante diferencial competitivo.

adriano Brandão, fundador e diretor comercial da navegg e membro do comitê de adtech&Data do iaB

É em momentos econômicos adversos como o que o Brasil está vivendo que as empresas se preocupam em medir de for-ma mais precisa se os investimentos que faz têm, de fato, resultados expressivos. E não é diferente com a avaliação que o mercado começou a fazer com relação aos seus in-vestimentos em publicidade. Nesse sentido, a internet desponta como um meio valioso. Primeiro porque permite um investimento mais racional e uma medição de resultados

mais precisa e científica. Até por isso temos visto uma retração no mercado como um todo, ao contrário do crescimento que se mantém na internet. A crise é valiosa para quem tem competência. A meu ver, ela con-tribui para acelerar uma possível queda de negócios que não estavam bem estrutura-dos e evidenciar aqueles que entregam real valor e estão melhor preparados.

Juliana andrade, gerente de marke-ting da Experimento intercâmbio Cul-tural

Aqui na Experimento acreditamos que mes-mo durante períodos mais difíceis e de cri-se econômica existem oportunidades para crescer e se diferenciar no mercado. Por meio dessa visão, foi possível o investimen-to que fizemos para a criação de novas pla-taformas digitais, como um aplicativo que facilita a vida dos intercambistas e atende as necessidades de nosso público. Precisa-mos sempre pensar em nosso público.

Eric tourtel, sVP da teads para a américa latina

O marketing digital tem crescido de maneira acelerada no Brasil. Ao longo dos próximos anos, entre 2015 e 2018, o investimento em publicidade deve crescer ainda mais for-temente, de acordo com as projeções do eMarketer. Os gastos com publicidade digi-tal devem crescer 49%, alcançando quase US$ 5 bilhões. Esses números provam que a indústria está aprendendo como aprovei-tar esse grande canal para estar mais próxi-mo dos clientes, não só no Brasil, mas em todo o mundo.

Eu não acho que essa escolha (de investir mais em publicidade digital) seja apenas por causa da crise, mas porque as marcas

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e empresas realmente começaram a com-preender a importância do mercado digital e como eles podem usar a favor dos seus negócios.

Edvaldo acir, Diretor geral da rocket Fuel para o Brasil e américa latina

Em tempos de crise, o marketing digital é a melhor alternativa para as empresas se manterem competitivas, vendendo e conec-tadas com seu público alvo. Por isso apro-veitar as ferramentas de marketing digital é fundamental para continuar crescendo. O varejo tem feito uso cada vez maior da mídia programática, analisando comportamentos na internet, prevendo uma possível intenção de compra e determinando qual anúncio dinâmico deve ser exibido para estimular a compra.

mauro lopes, CEo do Bizoo

Os usuários conectados estão cada vez mais atentos, pesquisando e comparando preços antes de realizarem suas compras. E diante do atual cenário macroeconômico as plataformas com histórico de preços ser-vem como diferencial e dão a possibilidade de pechincha virtual, permitindo descontos reais.

guilherme soter, CFo da roix e tVxtender

Mesmo com a crise econômica e as verbas das grandes empresas cada vez mais en-colhidas, o share do digital não sofreu per-das. Ao contrário, ele vem aumentando e há perspectivas de que as empresas invistam ainda mais, especialmente no segmento

de vídeos. Por conta disso, atingimos em sete meses de 2015 o mesmo faturamen-to de todo o ano passado. Com o budget das campanhas publicitárias diminuindo, o marketing na internet acaba sendo excelen-te oportunidade para as companhias, pois cada estratégia executada pode ser total-mente direcionada para os públicos de inte-resse e o melhor é a possibilidade de men-suração precisa dos resultados.

Contudo, o grande fator de crescimento do digital tem a ver com o comportamento do consumidor. Hoje, as pessoas estão cada vez mais conectadas, seja em seus compu-tadores, celulares ou tablets. Consequen-temente, os hábitos de consumo mudaram, e focar onde o usuário está é ser relevante.

Por outro lado, tem muita gente que traba-lha o marketing digital de forma errada, com ações mal feitas, atrapalhando totalmente a experiência do usuário. Essas atividades prejudicam o segmento e provocam movi-mentos como o dos adblockers.

isaac Ezra, diretor executivo da shopBack

Tanto as lojas virtuais quanto as grandes empresas que atuam na Internet em diver-sos segmentos têm procurado por novas ferramentas para aumentar a receita nesse momento de estagnação econômica por meio de ações mais assertivas. Uma das tendências é a demanda por alternativas que operem com remuneração somente so-bre performance, com o objetivo de recupe-rar investimentos até então desperdiçados com geração de leads que não foram con-vertidos em vendas.

CaPa

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CRISE, SEjA bEm-VInDA!

Por Alexander Greif Prudencio

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Com a grande crise de confiança assola-dora de nosso país há mais de ano, o mer-cado publicitário vive um momento único para mudanças estruturais e processuais. A exemplo de qualquer crise, a busca por tais mudanças carrega ônus e bônus para marcas e consumidores. Consequente-mente, há grande dificuldade de escolher-mos a melhor rota nessas horas. Dentre algumas decisões que acompanho e aplico como referência, considero três como bô-nus para o cenário digital.

A primeira é uma mudança estratégica: branding ou performance? No caos, esta é uma dúvida frequente para a publicidade. Difícil encontrar o equilíbrio entre emoção e razão, mas duas verdades precisam ser ditas: seus estoques aumentaram e seus consumidores ficaram mais racionais. Em resumo, layouts cool e storytelling talvez não lhe ajudem a sobreviver trazendo os resultados exigidos em curto prazo. Agora é a hora de colher frutos do Branding, reali-zado no passado de forma eficaz. Esse é o primeiro bônus para o digital, tendo em vis-ta sua boa relação custo-benefício frente às mídias mais tradicionais, além da disponi-bilidade de inúmeras tecnologias com alta precisão pela procura e impacto de seus consumidores.

Mesmo com tantas ferramentas tecnológi-cas disponíveis, ainda enfrentamos um en-trave no cenário publicitário: mão de obra qualificada. Ops! Mas o Brasil não é um dos países mais criativos e de visibilidade publi-citária no mundo? Sim, mas é justamente daí que surge o obstáculo e, também, meu segundo exemplo. Temos bons publicitá-rios, criativos, mas poucos são empreen-dedores, com foco no business. Criamos uma geração de “artistas” que vislumbra Cannes e agora as empresas pressionam para que as agências tenham profissionais mais analíticos e, principalmente, estatís-ticos. Vejam a dificuldade em encontrar-mos um bom B.I. em nossas agências ou

clientes. Temos um vácuo. Com a pressão do mercado, emerge uma nova cena pro-fissional na publicidade, com foco principal na mídia digital: a entrada de profissionais com perfil “binário” e “de planilha”, com vi-são mais racional e menos filosófica. A di-versidade de estilos e opiniões dessa nova geração traz uma “evolução” a todos. Que grande bônus trazido por essa crise.

Por último, sobrelevo a escolha dos meios. A demanda mudou e, para encontrarem o ponto de equilíbrio, grande parte dos anun-ciantes mudaram suas ofertas. Em alguns casos, literalmente, revolvendo o compos-to mais complicado: preço. Em paralelo, alguns meios de mídia ainda não alteraram a curva de demanda e oferta. Infelizmen-te, faltam recursos financeiros por parte do anunciante para investir na mesma propor-ção. Com essa premissa, a procura por rentabilidade virou obsessiva, o que nos força a refletir e encontrar soluções antes ofuscadas pela disponibilidade de budget. Novos meios, novas negociações e novos KPI´s. Estamos mais críticos, inclusive so-bre o modelo atual. Procuramos substitu-tos de qualidade. Bônus track!

A melhor hora para mudar é agora. Mudar inclusive todo o business model de uma indústria, se necessário. Nada melhor que uma amiga com costas largas para jogar-mos a culpa, não? Amiga crise, seja bem--vinda!

Alexander Greif Prudencio Gerente de Marketing Citroën e membro do comitê de Performance do IAB Brasil

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o mERCADo & AS opoRTunIDADES

Por Geraldo Santos

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já ESTAmoS CAnSADoS DE ou-VIR quE Em TEmpoS DE CRISE ExISTEm opoRTunIDADES! En-quAnTo unS ChoRAm, ouTRoS VEnDEm LEnço, não é mESmo? EnTão, fAçA DE ConTA quE não TEmoS CRISE, não TEmoS InfLA-ção, quE o DóLAR ESTá VALEnDo R$ 1,00 E quE o mERCADo ESTá CompRADoR.Neste cenário (fictício), o que você e sua empresa estão fazendo para conquistar novos clientes? E para expandir seus ne-gócios fora de sua cidade? Afinal, em um mundo conectado, não existem mais bar-reiras físicas certo? Pois é, se a resposta foi: estou fazendo o mesmo de sempre, talvez aí esteja o real problema.

Com crise ou sem crise, as médias e gran-des empresas estão sempre em busca de duas alternativas importantes: VENDER MAIS e REDUZIR CUSTOS!

Portanto, estamos vivendo um momento interessante no mercado pois os profissio-nais de vendas e marketing são cobrados por isso com muito mais pressão. Então, se você é uma Agência de Marketing Digital ou uma Startup de Tecnologia com solu-ções inovadoras, as oportunidades que já existem normalmente em um cenário eco-nômico estável realmente estão muito mais abertas neste momento.

Existe muito mais flexibilidade das empre-sas em receber propostas alternativas, buscar novos fornecedores para trocar ou mesmo dividir os jobs existentes e prin-cipalmente encontrar opções com NO-VIDADES, INOVAÇÕES, CRIATIVIDADE, ENGAJAMENTO, INTERATIVIDADE, com capacidade de criar e gerar ações dife-renciadas da concorrência, para VENDER MAIS e quem sabe GASTAR MENOS.

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identifique quem são os decisores e quem são os fornecedores (seus concorrentes) que os atendem; vejam os cases, as cam-panhas, o que eles estão fazendo no mer-cado.

4. Crie uma campanha de marketing para abertura de portas nestas empresas: seja impactante, inovador, ousado, criativo.

5. Faça visitas, reuniões, ligações, não te-nha medo de receber um não! E não aceite um não, insista, mostre que você tem um diferencial e que pode ajudar a VENDER MAIS, ofereça oportunidades de criar algo novo, sem se preocupar com quanto vai ganhar e sim em ocupar espaço em outros mercados.

6. Construa um Pitch matador, apresente um portfolio que seja adequado às neces-sidades do mercado e das empresas com quem vai falar. Porém seja ousado, apre-sente um case do segmento de varejo para um prospect do setor de automóveis, as empresas buscam ações diferentes e não mais do mesmo!

7. Acredite que você é melhor do que seu concorrente, que é possível fazer sempre mais e melhor, que você pode competir com Agências muito maiores que você...e muitas vezes ganhar delas. Se você não acreditar em você mesmo e em sua em-presa, quem vai lhe dar uma oportunidade?

Seja feliz e bons negócios!

Se um movimento parecido está aconte-cendo dentro das grandes organizações, com funcionários seniores em cargos exe-cutivos e altos salários, sendo substituídos por talentos mais jovens, com maior enga-jamento e mais motivados, custando me-tade ou um terço do custo, por que não fariam com fornecedores externos?

Nas reuniões semanais em grandes em-presas já não se discute mais a crise e sim como criar um modelo de gestão mais efi-caz para VENDER MAIS e REDUZIR CUS-TOS. Note que este tema deveria ser de-batido sempre independente do momento econômico certo?

Se as empresas buscam substituir pro-fissionais com deficiências de gestão por colaboradores dispostos a fazer a dife-rença, imagine se pudessem encontrar no mercado parceiros reais de negócios que sejam capazes de gerar muito mais leads, aumentar a taxa de conversão, fidelizar e interagir com clientes de uma forma muito mais criativa e estimulante para gerar up selling ou cross selling?

Então, está esperando o que para se me-xer, arregaçar as mangas e parar de recla-mar da crise? Afinal, sempre teve e sempre vai ter uma perto de nós! Não existe fór-mula mágica, então aqui vão apenas dicas com a intenção de ajudar:

1. Pare de limitar sua atuação em torno de sua empresa. Comece a buscar opor-tunidades fora de sua cidade ou estado, busque pelo oceano azul.

2. Selecione seus melhores cases de su-cesso, seus principais segmentos de atua-ção no mercado, testemunhais de clientes que te darão o respaldo para entrar em ou-tros mercados.

3. Faça um mapeamento das empresas,

Geraldo Santos Empreendedor e Diretor Geral do STARTUPI

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Com a Goobec, parceiro oficial de educação do Google, você pode aumentar os conhecimentos da sua equipe ou deixar que nosso time de consultores avalie e cuide de suas campanhas e ações no Google.

Dossiê Goobec - avaliação de mais de 30 itens de suas contas AdWords e Analytics

Gerenciamento de campanhas AdWords

Análise de performance - metrificação e acompanhamento

Treinamentos Google AdWords e Google Analytics

Google Expert Search (3 dias)Conceitos avançados sobre Rede de Pesquisa AdWords

Google Expert Display (1 dia)Conceitos avançados sobre Rede de Display AdWords

Google Expert Youtube (1 dia)Conceitos avançados sobre Campanhas no Youtube

AdWords Fundamentals (1 dia) Conceitos essenciais sobre AdWords

Google Analytics (2 dias)Entenda o comportamento dos visitantes do seu website

AdWords E-commerce (2 dias) Conceitos avançados sobre Campanhas AdWords para lojas virtuais

Consultoria AdWords e Analytics

Rua Vergueiro, 1421 - 12º andar CJ 1210 - Vila Mariana - São Paulo/SP Tel: (11) 3266-6105 (11) 3263-1078 [email protected] [email protected]

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Por Marcelo Varon

CLouD CompuTInG: o mELhoR DA TECnoLoGIA no SEu nEGóCIo

nEgóCios

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No decorrer da história, sempre acompa-nhamos previsões sobre como seria a so-ciedade na próxima década, no próximo século e por aí vai. A literatura e o cinema foram alguns dos responsáveis por alimen-tar essa obsessão.

Passamos anos ansiosos para saber como a tecnologia seria capaz de invadir nossa vida, como seria o mundo nos “anos 2000”, quando nos transformaríamos nos Jetsons, sem perceber que a mudança acontecia sutilmente ao nosso redor.

Hoje presenciamos um fenômeno, que ain-da tem muito a crescer, chamado de “In-ternet das Coisas” (Internet of Things). Já

é possível encontrarmos - além de smar-tphones - geladeiras, televisores e outros aparelhos que se conectam por meio de dispositivos eletrônicos.

Apesar de fazer parte da realidade de uma pequena parcela da população - e estar presente em poucos gadgets -, especialis-tas afirmam que a Internet das Coisas vai crescer e muito.

Em um futuro não muito distante, carros e tantos outros aparelhos estarão conec-tados por dispositivos eletrônicos. Mas, a base da sua operação já está fazendo dife-rença, principalmente no meio corporativo: o Cloud Computing.

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A tecnologia em nuvem está inserida na categoria dos agentes transformadores do nosso tempo, que engloba os dispositivos de armazenamento. Desde os anos 1980, eles evoluíram de disquetes para CDs, cartões de memória, passando pelos pen drives até chegar ao que conhecemos hoje como Cloud.

De repente, nossos arquivos se tornaram capazes de estar em todos os lugares, sem precisar de um dispositivo físico − tudo está sempre guardado em plataformas como Google Drive, Microsoft One Drive, Drop-box, entre outros.

Mas essa é só a ponta do iceberg, são os

serviços mais populares a grande massa. A nuvem é capaz de nos oferecer muito mais, e vocês, que já mergulharam nas águas da tecnologia, sabem disso. O ouro dessa pla-taforma está na sua capacidade de facilitar e agilizar processos.

De aplicações simples a mais complexas

Há algum tempo, a publicação americana The New York Times precisava digitalizar e disponibilizar na internet todo o seu acervo. No início, a empresa acreditava que o tra-balho seria demorado e caro e não valeria a pena tocar esse projeto. No entanto, um

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nEgóCios

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engenheiro foi até um serviço de nuvem, criou 20 servidores virtuais, fez o upload dos arquivos e, em apenas um fim de se-mana, toda a história do jornal estava na internet. E o preço? 240 dólares!

O The New York Times não joga sozinho no time que acerta ao usar a nuvem. Segundo a Harvard Business Review, 85% das novas empresas de serviços de internet contam com o Cloud para hospedar seu sistema. Entre os mais famosos estão Netflix e What-sApp, que sustentam sua infraestrutura na leveza do Cloud e seus inúmeros benefí-cios, como escalabilidade, baixo custo ini-cial e segurança.

A escalabilidade se resume à capacidade de adicionar licenças acompanhando as necessidades do negócio. Além disso, o gestor tem a vantagem de usufruir de um sistema que oferece controle de autentica-ção, permitindo que funcionários acessem o sistema em qualquer lugar, sem passar pelo firewall.

Outra vantagem competitiva é que com o Cloud é possível compartilhar informações com mais facilidade entre parceiros de ne-gócios, acelerando determinadas transa-ções. É possível, também, facilitar a métrica dos serviços, oferecendo à empresa dados precisos sobre o uso da plataforma. O pro-vedor de Cloud Computing disponibiliza re-cursos por segmento, como memória, dis-co, armazenamento, processador e rede.

Esses recursos, geralmente, são combina-dos em planos que se encaixam com as necessidades dos clientes. Selecionada a memória, o plano adapta a capacidade de transferência e de disco, com a vantagem de que o suporte atende todos os planos 24 horas, todos os dias da semana − e a ativação ocorre em poucos minutos.

Essa elasticidade deve ser considerada pelo cliente que pode vivenciar as oscila-ções da demanda.

A administração da nuvem é feita pelo próprio usuário, sem precisar recorrer a

intermediários, em diferentes gadgets: smartphones, laptops e tablets. Não é ne-cessário adquirir outro equipamento para acessar a plataforma.

O Cloud rompe com a infraestrutura con-vencional e facilita os processos, diminuin-do os custos de tecnologia mesmo para microempresas. A plataforma supre a ne-cessidade de ter um servidor dedicado para manter aplicações corporativas em funcio-namento. Esses servidores exigem manu-tenção constante, mais energia e equipa-mento específico, que pode sair caro.

Além de diminuir o custo, optar pela nuvem, em vez de um servidor dedicado próprio, permite que o empreendedor aumente ou diminua sua capacidade, caso precise ou troque o hardware com rapidez, apenas entrando em contato com a operadora do sistema.

A agilidade está entre os principais motivos que levaram as empresas a migrar para a nuvem. Se você tem uma grande ideia para negócio e precisa colocá-la em prática com rapidez, garantindo sua fatia de mercado, a melhor opção é recorrer a essa tecnologia para montar o seu produto ou serviço.

É clichê dizer que os negócios estão mu-dando em um ritmo cada vez mais frenéti-co. No entanto, clichês geralmente contêm verdades. É tempo de se abrir para novas experiências tecnológicas e a computação em nuvem está com suas portas abertas, convidando-o a entrar nesse mundo.

Marcelo Varon Gerente Geral de Marketing e Comercial do UOL HOST

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ComPortamEnto

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Por João Dalla

mEDo: mEu ESTAGIáRIo SAbE mAIS quE Eu

Alguns anos atrás fizemos uma reestruturação na Goobec e contratamos vários estagiários e entre eles um garoto que ainda estudava no colegial.

Ele tinha sido um participante dos nossos cursos (talvez o mais jovem até então) e estava ajudando na construção do novo site e da divulgação no Google do negócio

da sua tia - e por isso veio fazer o curso.

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ComPortamEnto

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João Dalla Diretor Goobec

Ele tinha sido um participante dos nossos cur-sos (talvez o mais jovem até então) e estava ajudando na construção do novo site e da di-vulgação no Google do negócio da sua tia - e por isso veio fazer o curso.

Muito esperto e muito rápido no aprendizado, chamou a atenção pela pouca idade e po-tencial. Passado alguns dias, nos perguntou se tínhamos alguma vaga pois estava muito interessado no assunto. E assim ele veio fazer parte do nosso time. Ficou durante um tempo e, assim como todas as grandes promessas, saiu em busca de um novo desafio (mesmo sob insistentes pedidos e propostas para fi-car).

Anos mais tarde, voltamos a nos encontrar e ele estava liderando um time de 8 pesso-as como coordenador de marketing digital de uma empresa relacionada ao mercado imobi-liário. E não havia terminado nem a faculdade.

Me falou sobre os desafios do segmento, o que implementaram na empresa, o que deu certo, errado e o que estavam planejando fa-zer. Confesso que muito do que ele me falou eu já tinha ouvido falar, mas nunca havia usa-do ou testado. Me senti absolutamente engo-lido pelo “estagiário”.

Talvez esse tipo de experiência quase todos gerentes e diretores já deve ter vivido: é per-feitamente normal pois a garotada, cada vez mais informada, nos surpreende com conhe-cimento e pontos de vistas. Eu me lembro de ser o único da família a conseguir programar a televisão e o vídeo-cassete dos meus avós e tios….

Esse tipo de situação permite que você tenha dois tipos de reação: a errada, de menospre-zar e confiar que embora ele fale bastante sobre as ferramentas, a sua experiência fun-cionará como mágica e você sempre se man-terá a frente do assunto. Ou manter a mente aberta e tirar proveito dessas situações: es-ses insights da vida corporativa nos alerta que estudar, praticar e buscar atualizar o conheci-mento é como se alimentar: não é porque al-moçamos ontem que a fome não vai vir hoje.

Acredito que esse é um dos grandes desafios dos gestores, principalmente dos que vivem no mercado digital que tem constantes atua-lizações: somar anos de experiência práticas com as novas tendências e caminhos que o mercado está se dirigindo.

E para que isso ocorra, é fundamental estar em contato com os atuais players do merca-do: empresas, profissionais, ferramentas…. um grande concentrador de tudo isso são eventos como, por exemplo, os que a Digi-talks realiza: uma gama de ferramentas, es-tratégias e pessoas que estão fazendo acon-tecer do mercado digital. Além disso, muitas vezes é importante voltar a ser aluno: fazer treinamentos, conhecer o perfil das pessoas da sua sala, fazer exercícios….sair da caixa.

Entender que a experiência te ajuda e sempre te ajudará na tomada das decisões - ele é o leme do seu barco - mas o conhecimento é e sempre será o motor das suas ações: ele que vai te direcionar para o caminho certo.

Não se assuste com os termos do mercado digital: CPC, CPM, CPA, CPV, ROI, ROAS, in--bound marketing, DSP, ATD, SSP….calma! Respire fundo e absorva tudo a sua volta. Verá que não é um bicho de sete cabeças mas sim evoluções do mercado de atuação e que uma breve atualização te dará novas perspectivas do cenário e provavelmente abrirá sua mente para novas oportunidades. Recentemente Washington Olivetto disse que um dos segredos do seu sucesso foi que, quando era estagiário, pensava como dono. E agora que é dono, ele pensa como estagiá-rio. E pensar como estagiário é correr atrás do conhecimento para crescer.

Como dizia meu avô, “conhecimento não ocupa espaço”.

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sEarCH

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Por Ariadne Cercal

oTImIzAnDo SEu SITE pARA fERRAmEnTAS DE buSCA

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sEarCH

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Ariadne Cercal Analista de SEM na Kinghost

É importante compartilhar algumas dicas para quem está na jornada pela busca de melhores resultados orgânicos, e também para quem está pensando em começar a trilhar esse caminho.

Diariamente, estudamos através de artigos, experiências e testes quais são as melhores práticas que poderão auxiliar nossos es-forços em conquistar mais clientes, e além disso, alimentar a comunidade do marketing digital com mais informações e estudos re-levantes.

Portanto, aí vão alguns aprendizados com o SEO. Esperamos que as dicas possam aju-dar você a extrair o melhor dos diagnósticos e o que precisa ser melhorado em seu site.

>>planeje

É natural que as tarefas que demandam in-vestimentos mais altos tenham prioridade elevada. No entanto, é preciso disciplina e dedicação para cumprir tarefas que irão garantir retorno em longo prazo. Portanto, antes de iniciar qualquer tipo de tarefa rela-cionada a conteúdo e/ou SEO, crie um pla-nejamento com um cronograma viável. Nes-sa etapa, é essencial compreender quais são as prioridades mais latentes do seu site, para que estas sejam atendidas em primeiro lugar.

Dica: Ter uma ferramenta que determina essa lista de prioridades para você e sua equipe ajuda a garantir a credibilidade ne-cessária para priorizar essas tarefas!

>>produza

Assim que você começar a colocar em prá-tica seu planejamento de SEO, está na hora de entender qual será o melhor processo para a sua rotina de trabalho. Por mais que estudos de caso, artigos e todos os conte-údos possíveis revelem dicas valiosas para a criação de conteúdo e de SEO, saiba que somente os profissionais da sua empresa envolvidos com o cronograma é que po-derão criar seus próprios processos. Mas é preciso haver um processo.

Saber quais são as palavras-chave mais valiosas para o seu negócio, assim como a pesquisa da concorrência, por exemplo, são atividades que obrigatoriamente devem acontecer antes do início de qualquer tipo de produção de texto, alterações, etc. Afi-nal, são essas análises e comparações que poderão indicar em que fase você está atu-almente, e finalmente, aonde quer chegar.

>>Execute

Um projeto de SEO não exige somente um profissional especializado. Exige que a aná-lise do conteúdo existente seja observada por mais de um ângulo, assim como exige que os profissionais de desenvolvimento também tenham comprometimento com a tarefa. Por mais que as principais tarefas de SEO sejam executadas por um colaborador, esta pessoa precisa estar bem integrada e engajada com o setor de desenvolvedores, de criação, de produto, etc.

Assim que toda a equipe entender sobre a importância do SEO e sobre os resultados que ele poderá trazer à empresa toda, fica muito mais fácil de praticar estratégias e téc-nicas que focam na otimização do site da sua empresa para as ferramentas de busca.

>>Analise

Um bom projeto de SEO tem data de início e término. No entanto, sempre existirão atu-alizações e melhorias a serem cumpridas. A ajuda de uma ferramenta que automatiza a identificação dessas melhorias faz com que o trabalho seja muito mais focado em reso-luções e alterações.

Planeje, produza, execute e analise. Faça desse ciclo sua nova rotina. Opa! Mas isso é o que funciona por aqui. E onde você traba-lha, o que funciona melhor?

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BigData

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Por Mauricio Brentano

Como AS mARCAS poDEm GAnhAR mAIS Com umA pRESEnçA muLTICAnAL Ao uTILIzAR ESTRATEGICAmEnTE o bIG DATA

Há uma nítida transformação no comporta-mento do consumidor. E não falamos de um segmento ou faixa etária específicos, mas de uma mudança genérica vinculada à ado-ção cada vez maior da tecnologia, seja no uso profissional, seja no pessoal. O acesso a novos meios de comunicação dá voz ao consumidor, que deixa seu estado passivo para transformar-se em emissor.

Com isso, geramos uma enorme quantida-de de dados e informações. De acordo com a IBM, em 2012, 90% dos dados disponí-veis no mundo haviam sido produzidos nos dois anos anteriores. E a estimativa é que, até o final de 2015, o volume de informa-ção disponível terá aumentado, pelo menos, duas vezes.

E o que fazer com o resultado da chamada “Era da Informação”? Com volume e riqueza de dados, é válido afirmar que avançamos para a “Era do Gerenciamento da Informa-ção”. Nosso desafio é utilizar este mar azul

de apontamentos, sensações e insights para planejar os próximos anos.

No caso das marcas, o desafio é analisar as informações disponíveis para entender do simples “como estou atendendo” até cená-rios mais complexos, como indicações de mercado, necessidades do público e iden-tificação de novos públicos. Toda esta ação tem um caráter preditivo, o que permite uma tomada de decisões com maior assertivida-de, representando eficiência operacional e redução de riscos e de custos.

A importância estratégica do Big Data pode ser aplicada em diversos segmentos. Um case muito interessante é da UPS, que faz o acompanhamento diário de 16,3 milhões de entregas em todo o mundo. Mas não pense que o objetivo é apenas monitorar o deslo-camento da carga para oferecer um rastreio eficiente ao cliente. Com sensores instala-dos na sua frota de mais de 46 mil veículos, a gigante de logística levanta dados como

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BigData

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Mauricio Brentano CCO da Seekr

velocidade, percurso e frenagem. As infor-mações são usadas não só para monitorar o desempenho diário, mas também para guiar uma reformulação de estruturas nas rotas dos motoristas, o que, sem dúvida, enquadra-se em um dos maiores projetos de pesquisa operacional do mundo.

Em termos de retorno, o projeto já levou à economia de mais de 8,4 milhões de litros de combustível, o que representa uma es-timativa de redução global de US$ 30 mi-lhões ao ano. O próximo passo está em apli-car este mesmo tipo de análise para otimizar a eficiência de seus 2 mil voos de aeronaves por dia.

Como escrevi anteriormente, o Big Data está presente em diversos segmentos e o varejo tem experimentado suas vantagens em função de uma realidade que inseriu um novo elemento fundamental para as intera-ções e relacionamentos com clientes e con-sumidores: a multicanalidade.

De acordo com um estudo publicado pelo The Economist, 72% dos varejistas estão coletando e analisando dados públicos, e 64% destes coletam dados provindos de mídias sociais, como o Facebook e o Twit-ter. Este mesmo estudo apontou que esses dados estão aumentando o retorno sobre investimento dos varejistas em três pontos específicos: abertura de novos mercados, direcionamento de novos investimentos e adequação de serviços de atendimento.

Trazendo para a realidade do Brasil, o Pão de Açúcar tem uma aplicação que foca na fidelização dos seus clientes. Com o seu Clube Extra, que surgiu como uma evolução do programa que a rede de supermercados possui para acúmulo de pontos e troca por compras (nas lojas físicas ou online), foi cria-do um novo canal de relacionamento, tanto para consumidores, como para a sua ca-deia de fornecedores.

Neste instante, a multicanalidade soma--se ao Big Data. Os momentos em que as marcas podem impactar e ser requisitadas por seus consumidores são, atualmente, os mais diversos, e as informações gera-

das em cada uma destas interações devem compor, no final, um mesmo perfil de identi-ficação que ofereça atendimento e soluções que atendam às necessidades específicas deste cliente.

É impossível pensar, nos dias de hoje, em conexões separadas por ambientes – físico ou online –, ou plataformas – site, redes so-ciais, mensagens instantâneas, entre outros. O consumidor, agora, distribui suas intera-ções com a marca em todos eles, produzin-do dados e informações que permitem, em tempo real, o acompanhamento de com-portamento, identificação de oportunidades e mesmo de prevenção de possíveis crises.

Em minha experiência, algumas empre-sas estão reduzindo o valor estratégico da multicanalidade, pensando somente como uma forma a mais para gerar vendas. E aqui fica um conselho: ampliem sua visão. Uma equação onde temos Big Data e multicana-lidade, juntos a variáveis próprias de cada marca, resulta em estratégias que devem ser customizadas de acordo com cada ex-pectativa e realidade.

E aqui aproveito para colocar uma última palavra neste novo glossário do mundo cor-porativo: o SAC 3.0. O conceito de disponi-bilidade para atendimento já é dominado. A questão, agora, é que precisamos atender na hora e onde o cliente estiver, conhecendo antecipadamente suas preferências e ofere-cendo agilidade e eficiência – instantânea, se possível – para soluções que represen-tem satisfação no relacionamento. Contu-do, como disse, este é um conselho para aqueles que ainda não ampliaram sua visão. Há um grande risco de pagar o preço por esta limitação (mas este também pode ser adquirido, analisado e classificado com alta probabilidade de gerar perdas e prejuízos – estes também mensuráveis) sempre que o cliente insatisfeito usar, por exemplo, as mí-dias sociais para divulgar sua insatisfação.

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Consumo

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Por Denis Casita

CRIAção DE ConTEúDoApLICADo nA joRnADA DE ConSumo DIGITAL

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Consumo

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Se há um objetivo no marketing de conteú-do, este é atingir o consumidor exatamente nos momentos que mais influenciam suas decisões. É por isso, por exemplo, que os grandes fornecedores oferecem preços melhores ou, até mesmo, compram mídia em varejistas online para obter maior visi-bilidade.

As empresas sempre estiveram à procura desses momentos em que o consumidor está aberto a influências, já que durante o processo de compra, o consumidor co-meça com várias marcas em mente, e vai reduzindo aos poucos esse número de op-ções até que, no final, ele fica com apenas uma marca.

Se faz necessário atacar os quatro momen-tos principais da jornada de compra digital: aprendizado e descoberta, reconhecimen-to do problema, consideração da solução e decisão de compra. Abaixo descrevemos quais são elas e como podemos trabalhar.

APRENDIZADO E DESCOBERTA

Nesta etapa, o consumidor ainda não sabe muito bem que possui uma necessidade, por isso, são criadas informações que des-pertem o seu interesse para determinado produto. Um exemplo prático é o que Ste-ve Jobs fez ao lançar os primeiros produ-tos da Apple, preenchendo os desejos e necessidades que as pessoas até então não haviam percebido que tinham. Nesse momento, conteúdos como um infográfi-co sobre “Quais produtos são o sonho de consumo dos adolescentes?”, ajudaria a iniciar essa jornada de compra.

RECONHECIMENTO DO PROBLEMA

Seguindo o exemplo anterior, nesta etapa, o consumidor identificou que ele não pos-sui alguns dos produtos chamados “sonho de consumo” das pessoas de sua idade, o que o leva a pesquisar mais sobre eles. Despertamos o interesse, agora, precisa-mos fornecer conteúdos com foco no pú-blico alvo, como por exemplo, “Melhores smartphones por menos de R$ 1.000,00”, “Como decidir qual smartphone comprar” ou “Cinco melhores modelos de smartpho-nes Android”.

CONSIDERAÇÃO DA SOLUÇÃO

Neste momento, o consumidor volta ao Google para comparar preços e vantagens. Agora é importante passar ao seu consu-midor que o seu produto ou serviço tem a capacidade de atender suas necessidades.

Vamos lá, já temos o seguinte cenário:

– despertamos o interesse: quais produtos são o sonho de consumo dos adolescen-tes;

– ajudamos a entender o problema: ele não tem um smartphone, que é sonho de con-sumo para seus pares;

Agora temos um comprador em potencial, é a hora de mostrar qualidades e vanta-gens do seu serviço. Além disso, precisa-mos despertar senso de urgência na com-pra, já que, se não fizermos isso, ele pode identificar que seu problema tem solução, mas não vai se empenhar tanto assim para resolve-lo. Conteúdos, como “Por que comprar um Smartphone Android vai mu-dar sua vida?”, mostram onde a compra irá

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interferir no dia a dia do comprador, estimu-lando a necessidade da compra.

DECISÃO DE COMPRA

Nesta última etapa, o futuro cliente está comparando as opções disponíveis e pes-quisando qual delas é melhor para atendê--lo. É importante ressaltar os diferenciais de sua loja em relação à concorrência, mostrando as vantagens de comprar em sua loja. Textos como, “Por que você deve comprar um Smartphone na loja X? ”, por exemplo, evidenciam exclusividade dos produtos, agilidade na entrega, atendimen-to, valor do frete e sistema de troca. São todos aqueles detalhes finais para o fecha-mento de uma compra.

Essas são as quatro etapas da jornada de compra digital. A maioria das pesso-as acredita que o marketing de conteúdo influencia apenas nos resultados de SEO, mas, essa é uma visão um pouco limitada do trabalho a ser realizado. Vamos a um exemplo:

Mídia: com conteúdo qualificado, é possí-vel colocar o consumidor dentro do site de forma mais barata e incrementando a base para implementação de estratégias de re-marketing e retargeting. Dessa forma, tira-mos os links patrocinados apenas do final do funil e inserimos suas ações em todas as etapas. Além disso, se o usuário já está no seu site e todas as informações para a tomada da decisão de compra estão dis-poníveis, tornamos a chance de conversão muito maior.

E-mail marketing: estratégia similar à de mídia, já que basicamente trata-se de uma estratégia de remarketing/retargeting.

Nela, podemos lembrar o usuário da exis-tência da sua marca e dos produtos, pelos quais ele já demonstrou interesse, só que de forma muito mais pessoal que os já bati-dos banners. Aqui vai uma curiosidade: se-gundo dados da Forrester Research, 46% dos visitantes que abandonam a compra retornam ao site para concluí-la ao serem impactados por uma estratégia de rema-rketing via e-mail.

Social: o principal alicerce de todo o su-cesso ou fracasso é o conteúdo, sobretu-do nas recentes mudanças no Edge Rank, que diminuíram o alcance orgânico. Sem conteúdo de qualidade e direcionado ao seu público-alvo, você não terá sucesso em nenhuma ação nessa mídia.

É importante ressaltar que nem todo con-sumidor se inicia na fase um. Algumas pessoas já sabem seus desejos e neces-sidades ou até mesmo conhecem as so-luções. Por isso, é fundamental que todo o planejamento de conteúdo e marketing digital seja feito pensando em todas essas etapas, com o objetivo de atingir o público em diferentes níveis.

Denis Casita CEO Performa Web

Consumo

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Por Eduardo Correia

mARKETInG DIGITAL:

umA InfInIDADEDE poSSIbILIDADES

markEting

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markEting

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Não faz muito tempo que os consumidores brasileiros e de outros países se relaciona-vam apenas de forma passiva em relação ao marketing. Os meios de comunicação de massa – televisão, rádio e publicação impressa – eram os principais responsáveis por apresentar ofertas de produtos. Esse sistema, conhecido por Outbound Marke-ting, era (e ainda é) uma estratégia baseada na interrupção da atenção das pessoas. As empresas locam espaços publicitários para impactar as pessoas com seus anúncios. O problema é que esse método atinge não somente o público-alvo, mas sim interrom-pe uma grande parcela de consumidores que não quer ver o conteúdo. Quem nunca ficou perturbado ao ser interrompido com uma propaganda no momento mais impor-tante de um filme, por exemplo? De bem ou mal, essa era a única forma para chamar a atenção há pouco tempo. Porém, para a felicidade de muitos, isso vem mudando.

Atualmente, as pessoas têm o poder de consumir apenas o conteúdo que lhe in-teressam. Ao invés de depender da pro-gramação dos canais de TV, por exemplo, escolhem o que querem assistir, ouvir e ler no melhor momento. O sucesso dos canais do YouTube e do serviço de stre-aming de filmes Netflix são a prova disso. E esse comportamento não ficou apenas no entretenimento. Este poder de escolha fez com que as companhias começassem a repensar suas estratégias de marketing. Não existe mais aquele consumidor pas-sivo. O que vemos hoje são pessoas exi-gentes e seletivas ao conteúdo que recebe. A empresa que não enxerga isso pode ter problemas à frente.

Além de serem mais exigentes, os con-sumidores têm mais acesso à internet e realizam pesquisas de preços, comparam ofertas de produtos e serviços. O retorno para a empresa é muito mais rápido. Se a pessoa não gostou do produto, em menos de cinco minutos ela estará marcando o nome da fabricante no Facebook em uma crítica que, dependendo da lista de segui-dores, pode se espalhar rapidamente. Por-tanto, é preciso enfatizar: os profissionais

de marketing têm de se adaptar.

Segundo a Corporate Executive Board, 60% da decisão de compra ocorre antes do contato com o vendedor da empresa. Ou seja, dificilmente uma pessoa acessa um site de curso de ensino a distância e re-aliza a compra ao ver a oferta. Muitos pro-dutos ou serviços exigem um processo de amadurecimento do potencial comprador antes de realizar a compra, pois a pessoa tem muitas objeções, dúvidas e receios an-tes de tomar a decisão. E este processo de decisão pode se tornar ainda mais comple-xo de acordo com o valor do investimento e o grau de complexidade da oferta.

Por isso que as empresas que almejam re-sultados significativos na era digital preci-sam mais do que nunca entender o novo comportamento do consumidor e investir em estratégias de Marketing Digital que le-vem em consideração todos os estágios de compra do consumidor.

Esse novo marketing possui uma série de vantagens em relação ao sistema tradi-cional. Ele é mais fácil de mensurar, tem métricas claras, além de atender as exi-gências do novo consumidor. Enquanto na televisão, por exemplo, a interatividade é uma via de mão única – quase zero –, neste novo sistema é muito rápida. A apro-ximação com o consumidor é mais veloz e atenciosa.

Não vamos interromper mais o consumi-dor. Basicamente, vamos conversar com ele, explicar o produto e deixá-lo escolher naturalmente. Vamos dar todas as ferra-mentas, mas quem escolhe é ele. Na outra ponta, a empresa terá todo o “mapa” do consumidor (onde ele andou, o que bus-cou, quando ela vendeu, horários). Uma infinidade de possibilidades.

Eduardo Correia Country Director na SharpSpring

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EmPrEEnDEDorismo

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EmpREEnDEDoR 3.0Por Henrique von Atzingen

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EmPrEEnDEDorismo

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Foi na faculdade de Administração da UFMG que meu lado empreendedor tomou doses cavalares de esteroides e anabolizantes. Junto com meu amigo de classe, Alexandre, tivemos uma idéia: Vamos aproveitar que estamos a um mês da páscoa e vender ces-tas de páscoa na faculdade? A idéia meio maluca, aproveitava a recente tendência de presentear as pessoas com experiências, na época, cestas de café da manhã eram total sucesso. Por que não fazer uma cesta de páscoa? Por que não focar em universitários em fase de namoro, para que possam pre-sentear a pessoa amada? Por que não co-locar ovos de páscoa e chocolates diversos na cesta? Por que não colocar também um coelhinho vivo? E foi assim que vendemos dezenas de cestas com coelhinhos vivos na Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG. No domingo de páscoa, lá estáva-mos nós indo de casa em casa com várias cestas no carro emprestado, e muitos coe-lhos pulando em cima da gente.

Se voltarmos muito no tempo, a algumas dezenas de anos atrás, víamos que em-preender era para coisa para pessoas com muita propensão a risco. Os custos para se empreender eram demasiadamente altos. Grande parte destes custos vinham da in-fraestrutura necessária para empreender. Comprar equipamentos e aprender a operá--los gerava um paredão financeiro quase in-transponível, poucos empreendedores tinha cacife para seguir em frente com suas ideias malucas.

Mas agora estamos no século XXI. Muita coisa mudou. Agora empreender é quase que obrigatório nas mentes dos universi-tários, e para os mais velhinhos como eu, passa a ser um hobby. Ruim mesmo é não empreender. Vamos ver a jornada do novo empreendedor.

Imagine que eu tenha uma idéia brilhante de App. Primeiro vou precisar ter uma infra para rodar a App. Hoje qualquer pessoa física

pode entrar na www.softlayer.com e con-tratar um ambiente de infraestrutura de TI com servidores, storage, etc a valores pífios. Se tiver um CNPJ recente se habilita como uma startup e ganha muita infraestrutura. Rodar um software na nuvem é praticamen-te de graça. Vou precisar de desenvolvedor, posso buscar freelancers para desenvolver para mim em plataformas como a www.fiverr.com, ou posso até mesmo aprender a desenvolver em cursos no www.udemy.com. Mas se eu tiver dúvidas de qual a me-lhor forma de empreender? Quais passos seguir? Como formatar minha idéia? Como fazer um pitch? Como conseguir investido-res? Para responder essas perguntas posso me inscrever em programas como www.ideationbrasil.com.br ou buscar encontros de empreendedores na plataforma www.meetup.com.

Enfim, estamos vivendo uma revolução mui-to mais impactante do que foi a revolução industrial. Hoje os custos e barreiras para a inovação ou para novos empreendedores são muito menores. Assim novos produtos e modelos de negócios surgirão em veloci-dades exponenciais. Essa revolução coloca as empresas já estabelecidas com duas opções nas mãos. Uma é reclamar, chorar, lamentar, dizendo que a concorrência é des-leal. A outra opção é “pivotar”, criar células de inovação, criar hackathons, investir em garagem de inovação. Está muito claro pra mim, que hoje as empresas ainda se encon-tram em vantagem nessa briga. Mas essa vantagem vai sumir, se não agirem logo.

Henrique von Atzingen Head de Mobilidade na IBMT

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tEnDênCia

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DATA DRIVEn mARKETInG

Por Gerson Ribeiro

Estou voltando de viagem de San Francisco e aproveitei para fazer algumas reuniões com empresas de tecnologia para marketing e também alguns clientes. Sempre que participo de eventos fora do Brasil eu volto com uma pergunta em minha cabeça: por que o brasil não consegue evoluir na cultura de dados?

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tEnDênCia

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Ao assistir um jogo da NFL, NBA ou o que quer que seja na TV nos EUA somos me-tralhados por inúmeras estatísticas. Sempre que falo sobre algum jogo ou competição com qualquer americano, a resposta não é “vamos ganhar!” ou “será um jogo difícil”... mas sim números em cima de números. Isso não acontece no Brasil em nosso tra-dicional Campeonato Brasileiro ou em qual-quer outro esporte. O máximo que vemos são chutes a gol e posse de bola.

Levando para nosso dia a dia do Marketing, esta cultura de “Data Driven Marketing” em português “Marketing guiado por dados” faz toda diferença para as ações de Marketing e para a empresa como um todo. Uma em-presa com cultura de métricas toma todas as suas decisões baseadas em números. E esta cultura vai do presidente para todos os departamentos: RH, Financeiro, etc.

Escrevi recentemente um artigo sobre o Profissional de Marketing do futuro, aonde resumidamente este profissional precisa ter uma afinidade com tecnologia, ter foco em resultados e principalmente gostar de nú-meros. Este último é o grande problema. Nós, em geral, odiamos números. Quando pensamos em profissionais de Publicidade, Marketing, etc este ódio fica ainda maior. Mas por que odiar uma coisa que lhe trará tantos benefícios e resultados? Como de fato criar uma cultura de métricas dentro de uma empresa? Como implementar o “data driven marketing”? Confira 3 breves passos abaixo que irá mudar a sua forma de enxer-gar o marketing e, sem dúvidas, o rumo da sua empresa:

1 – Ter objetivos claros e estruturados: O objetivo do Marketing deve estar total-mente alinhado com o objetivo da empresa. Se o objetivo é aumentar a venda de uma determinada linha de produtos, o marketing deve montar sua estratégia para este obje-tivo. Se o objetivo é reduzir custo com aten-dimento no call center, o marketing deve trabalhar para ajudar a empresa a atingir este objetivo. Um ponto importante e que precisamos sempre refletir é: este objetivo

deverá ser sempre financeiro: como eu au-mento meu faturamento ou como eu redu-zo meus custos.

2 – Definição de KPIs: Com o objetivo de-finido, vamos definir quais são os key per-formance indicators que devem fazer parte do dia a dia da empresa. Não podem ser muitos KPIs. Costumo trabalhar com no máximo 3 em nível executivo e no máximo 6 em nível tático. Exemplo de KPIs para um e-Commerce: taxa de conversão, ROI das campanhas de Marketing, Taxa de Re-jeição, Taxa de Aprovação de Pagamento, etc.

3 – Entender e Otimizar: Este para mim é o ponto mais importante. Muitas empresas dizem trabalhar métricas, mas simplesmen-te atuam com report de dados. São reports diários, semanais, mensais, anuais, etc. É PPT que não acaba mais! Isso não é uma cultura de métricas. Eu costumo dizer que uma empresa possui a cultura de métricas quando ela abre um novo projeto para oti-mização do seu negócio por semana. Com base nos KPIs, precisamos analisar as mé-tricas e sempre buscar um incremento dos nossos KPIs e isso se resumirá a várias coi-sas, como ajustes no site, ajustes no plano de mídia, etc. Exemplo de Ação: Realização de um teste A/B para avaliar qual página converte mais. Mudança de algum cam-po no funil de conversão pois os números mostraram que aquele campo era impediti-vo de venda, etc.

Definido isso, o próximo passo é trabalhar o mesmo modelo para nível de departamen-tos ou campanhas. Ex. O objetivo e KPIs de Social Media não deve ser o mesmo de uma campanha de mídia de performance. O importante é fazer com que todos os objetivos estejam alinhados com o objetivo macro da empresa.

Gerson Ribeiro CEO da Vitrio

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Apresentando um trabalho mais sofistica-do, a profissão do assessor de imprensa acompanhou a evolução dos negócios digitais, bem como as mudanças nos há-bitos dos consumidores e o surgimento de ferramentas e canais que se tornaram relevantes para atingi-los. Já não falamos mais da imprensa como o único canal-alvo, e essa mudança transformou o mercado de comunicação corporativa e os seus pro-fissionais.

Além de ter um bom texto e possuir um bom relacionamento com jornalistas e edi-tores das principais mídias, o novo asses-sor também precisa conhecer bem o negó-cio de seus clientes e o perfil dos diversos públicos para criar as oportunidades cer-tas de comunicação em diferentes canais. Após se adequar ao digital e transformá-lo em um importante aliado, o assessor pas-sou a divulgar a marca do seu cliente junto aos influenciadores da web, em sites e hot sites, mídias sociais, entre outros. Na reali-dade, estamos falando de um novo profis-sional, que surge como um Especialista em Comunicação Corporativa, e que precisa dominar novos recursos da tecnologia, en-tender de relacionamentos e fazer a gestão da inteligência de comunicação de uma forma geral.

O digital trouxe novas necessidades para as assessorias, que começaram a se espe-cializar também em serviços voltados para o social media. No entanto, como as trans-formações no ambiente digital ocorrem em

um ritmo acelerado, o que identificamos como a tendência do momento para atingir ainda mais resultados no meio online por meio da assessoria de imprensa é o link building, recurso diretamente ligado ao po-sicionamento orgânico nos mecanismos de busca.

Sem esquecer da relevância que a imprensa possui, inclusive na web, o assessor entra em ação para garantir que o site ou negó-cio online do cliente, por exemplo, consiga links de portais com grandes números de acessos, o que influenciará diretamente no seu bom posicionamento nos buscadores. Vale lembrar que estamos falando de um dos diversos recursos que a assessoria 2.0 conta atualmente.

Embora as ferramentas estejam mudando e evoluindo constantemente, o papel do assessor continua sendo o de criar e po-tencializar a boa imagem da marca perante os seus stakeholders (clientes, investido-res, colaboradores, jornalistas e público em geral). Nesse novo cenário da comunica-ção corporativa, as empresas que desejam atuar como grandes players certamente não faram isso sozinhas. Desse modo, compete ao profissional acompanhar essa evolução.

Izabelle Mendonça Jornalista e Publicitária

Por Izabelle Mendonça

VAmoS fALAR SobRE A ASSESSoRIA DE ImpREnSA 2.0?

rElaCionamEnto

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Nós, da AD. Dialeto, trabalhamos todos os dias com um único objetivo: entregar sempre os melhores

resultados em performance, engajamento e criatividade para os nossos clientes. Não é à toa que

somos a líder do mercado e a agência digital full service de gigantes como Submarino, Rossi,

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Entendeu por que somos a agência líder em performance?

O que esperar de uma agência digital que é a líder do mercado em performance?No mínimo, a melhor performance.

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guia DE EmPrEsas

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guia DE EmPrEsas

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Na IBM, mantemos a liderança em criação, desenvolvimento e ma-nufatura das mais avançadas tecnologias de informação da indústria, incluindo sistemas de computadores, software, sistemas de rede, dispositivos de armazenamento e microeletrônica. E nossa rede mundial de soluções e serviços profissionais IBM traduz estas avan-çadas tecnologias em negócios para os nossos clientes.

O Twitter é uma plataforma aberta que permite o compartilhamen-to de conteúdo em tempo real entre seus 300 milhões de usuários em todo o mundo. Por meio de dispositivo móvel ou computador, qualquer pessoa pode se conectar ao Twitter e descobrir o que está acontecendo ao seu redor em texto, fotos e vídeos. Pessoas, institui-ções, entidades, governos, celebridades, imprensa e marcas estão no Twitter.

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ofERECImEnTo

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guia DE EmPrEsas

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AGênCIAS E ASSESSoRIAS DE mARKETInG DIGITAL E E-CommERCE

Como tantas outras dizem ser, a 80 20 MKT é uma agência de ma-rketing com foco em resultados, mas é mais que isso. Infelizmente nossas formidáveis qualidades – que vão da criatividade das campa-nhas desenvolvidas até a entrega de resultados que levantariam sus-peitas de dopping em competições esportivas – não cabem nos 400 caracteres que temos neste Guia. Entre em contato para saber mais.

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Formada por experientes instrutores e consultores, a Goobec ofere-ce cursos AdWords e Analytics baseados nas melhores práticas de marketing de busca do mercado. É 1º parceira oficial do Google na América Latina. A Goobec possui uma divisão de consultoria Google, coordenada por uma equipe de instrutores que buscam resultados através de planejamento e estudo completo do negócio do cliente.

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Atuando com o conceito de Sinergia, a LinkBrand é uma agência e consultoria especializada em marketing digital para pequenas e médias empresas. Por meio de projetos personalizados de Marketing Digital Integrado, desenvolvemos um trabalho diferenciado, focado na con-quista dos melhores resultados para a potencialização dos negócios dos nossos clientes, independentemente da sua área de atuação.

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guia DE EmPrEsas

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A Siegel Press é uma empresa de comunicação que utiliza o conhe-cimento e vivência da equipe para atuar com propriedade na relação entre cliente, mídia e público-alvo. Atuamos com Assessoria de Im-prensa, Comunicação Corporativa, Produção de Conteúdo, Mídias Sociais, Parcerias Estratégicas e Media Training.

A Vendaecia.com, veio para atender clientes de pequeno e médio por-te em ecommerce e preencher um espaço que precisa no mercado, ao aliar conhecimento e tecnologia. Buscando o aculturamento digital, juntamos Plataforma e ferramentas, a uma operação estruturada. Fo-camos em logística, experiência de compra, usabilidade, performance, marketing digital, com uma linguagem simples e focada em resultado.

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SITE: www.siegelpress.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 11 3628-4780 | 11 3230-1717

SITE: www.vendaecia.com E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 83 3506-0772

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guia DE EmPrEsas

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Com 18 mil clientes, cerca de mil canais autorizados e 10 filiais em todo o Brasil, a Dinamize é líder absoluta em e-mail marketing e pos-sui um dos softwares de social media mais relevantes do país. Os principais diferenciais estão na qualidade da tecnologia empregada nos softwares e num atendimento único, personalizado através de gerentes de contas, franquias e canais em cada região do Brasil.

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E-mAIL mARKETInG

A Live Target traz o E-Mail Retargeting, solução que possibilita reim-pactar o consumidor que abandona o site da loja antes de realizar qualquer cadastro ou compra. A ferramenta identifica os usuários e seus interesses de navegação utilizando a inteligência própria base-ada em behaviour, depois automaticamente envia um e-mail com as melhores ofertas da loja anunciante. E o melhor de tudo: para ende-reços de e-mail que o lojista não possui em sua própria base.

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A WebStorm Internet é uma empresa completa no que se refere a so-luções de Comércio Eletrônico. É uma das referências no mercado, com mais de 250 clientes ativos. Com diferenciais no mercado, como plataforma de e-commerce 100% customizável; design e arquitetura da informação; integração com diversos ERPs; acesso mobile – ho-mologado na AppleStore; SEO; plano de negócios sob medida; e soluções customizadas.

SITE: www.webstorm.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 41 3022-0029

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guia DE EmPrEsas

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A Seekr é uma plataforma multicanal que atende sua empresa através dos pilares de Monitoramento, Atendimento (SAC 2.0) e Relaciona-mento nas mídias sociais. É possível acompanhar o que falam sobre a sua marca e mercado, gerenciar crises, identificar oportunidades, atender e se relacionar com agilidade com os usuários obtendo os resultados tão desejados para seu negócio.

O Scup é a ferramenta líder em monitoramento, gestão e análise de mídias sociais. Há 5 anos em atuação, o Scup está presente em três continentes e atende uma em cada quatro das 100 maiores e melhores empresas da revista Exame, tendo mais de 900 clientes e 35 mil usuários cadastrados. É a única tecnologia na América Latina certificada pelo Twitter e pelo Facebook.

ChannelAdvisor (NYSE: ECOM) é um fornecedor líder de soluções de comércio eletrônico baseadas na nuvem que permitem aos varejistas e fabricantes que integrem, gerenciem e otimizem suas vendas atra-vés de centenas de canais on-line. Através de automação, análise e otimização, nossos clientes podem aproveitar de um único feed para listar e anunciar de forma mais eficiente os seus produtos on-line.

SITE: www.seekr.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 47 3209-6628

SITE: www.scup.com E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 11 3509-1267

SITE: www.channeladvisor.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 11 3818-8981

TECnoLoGIA pARA mARKETInG E pERfoRmAnCE

As empresas estão sendo desafiadas a rever suas práticas e pro-cessos para se adequar a clientes e mercados cada vez mais co-nectados. Essa Transformação Digital é um caminho sem volta. O diagnóstico da +Digital identifica onde a empresa está perdendo em relação à transformação digital – seja em processos, negócios e até mesmo em recursos humanos – e onde há oportunidades de melho-ria no uso da tecnologia.

SITE: www.plusdigitalinstitute.com E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 11 2626-7057

monIToRAmEnTo E mÍDIAS SoCIAIS

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A Easy Easy Apps é uma startup que nasceu com o objetivo de ha-bilitar indivíduos e organizações a criar seus próprios aplicativos. A sua plataforma de criação de aplicativos online permite a qualquer pessoa criar o seu próprio app sem necessidade de programar e por uma fração do tempo e do custo. Com milhares de usuários no Bra-sil, pretende ser o principal motor de aplicativos da América Latina.t

A IgnitionOne é líder global em soluções de marketing programáti-co. A plataforma integrada de marketing digital e mobile permite a centralização e organização dos dados dos usuários da internet, en-tregando às marcas e agências a possibilidade de campanhas cross--channel muito mais eficazes. No Brasil, a IgnitionOne atua desde 2012 sob a direção de Edmardo Galli, pioneiro da internet no país.

A Maple Brasil oferece soluções de marketing, com alta capacidade de segmentação, para presença on-line efetiva nas redes sociais Fa-cebook, YouTube, Google, Twitter, além de serviços de geração de leads. Para tanto, utiliza tecnologias proprietárias avançadas e sob medida, com algoritmos complexos, gerenciamento de performance, equipe especializada, tudo em tempo real com Painel de controle e CRM.

SITE: www.easyeasyapps.net E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 11 3230-4357

SITE: www.ignitionone.com E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 11 3588-4005

SITE: www.maplebrasil.com E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 11 99529-8866 | 11 97462-6112

A Convert.Rocks é uma empresa que nasceu para ajudar o mercado varejista a vender de forma mais saudável, pensando em ROI aplica-dos às ações de marketing, de verdade. Preparando o mercado para atender os clientes de maneira customizada, garantindo que o cliente final, receba a mensagem adequada para este, e nenhum outro. Nós convertemos e aumentamos sua margem. Convert.Rocks!

SITE: www.convert.rocks E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 11 5185-2800

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SITES E hoSpEDAGEm

A Apiki é a parceira estratégica de desenvolvimento para a sua agên-cia. O seu time de criação com liberdade e autonomia para fazer o que sabem de melhor e a qualidade somada à agilidade de nossos especialistas para tornar o seu projeto real através dessa plataforma poderosa, o WordPress. Desenvolva conosco.

SITE: www.apiki.com E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 33 3278-1002

A KingHost é uma das maiores empresas de hospedagem de sites do país. São mais de 270 mil sites, em 3 Data Centers no Brasil. Oferece os serviços de hospedagem compartilhada e soluções cor-porativas, incluindo cloud computing e servidores dedicados. Para seus clientes irem além, possui soluções de marketing digital como e-mail marketing e anúncios online, soluções de segurança, backup e streaming.

É a empresa de hospedagem, serviços web e cloud computing do Grupo UOL. Criado em 2008, o UOL HOST é um dos principais players do mercado de hosting e oferece soluções como Registro de Domínios, Hospedagem de Sites, Loja Virtual, Cloud e E-mail Ma-rketing, contando com a confiabilidade de uma moderna infraestru-tura de TI, composta por uma das maiores redes de Data Center da América Latina.

SITE: www.kinghost.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 4003-5464 (capitais e regiões metropolitanas) 0800-881-5464 (interior)

SITE: www.uolhost.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 11 3038 8961

O Grupo Media Response é formado por cinco empresas que tra-balham de forma segmentada para as principais agências de comu-nicação e anunciantes da América Latina, simplificando a execução de mídia e operação de projetos digitais: HOTWords / Contextual Display, WEBZODES / Vídeo Delivery Advertising, Efficient Target / Data Driven Advertising, CanalMail / Email Marketing Leader e Effi-cient Mobile / Data Driven Mobile Advertising.

SITE: www.mediaresponse.com E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 11 3178-2500

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VÍDEoS pARA WEb

A Putz Filmes é uma produtora focada em solucionar problemas de comunicação através de vídeos animados, atuando em diversos seg-mentos. Uma forma dinâmica e objetiva de apresentar um projeto ou produto e otimizar as suas vendas. Uma empresa mineira, que atende clientes em todo o Brasil e exterior.

SITE: www.putzfilmes.com E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 33 3021-3577

Transformar qualquer conteúdo em vídeo requer responsabilidade, profissionalismo e muito amor. Produtora especializada em vídeos para web, transmissões ao vivo, motion, video email, vídeos virais, institucionais, ensino a distância, video-commerce e muito mais. A Video Click trabalha para grandes marcas na internet gerando conte-údo relevante e de qualidade.

A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) surgiu para ser uma voz no setor de e-commerce e negócios digitais, con-tribuindo com seu crescimento no país. A ABComm reúne mais de 5 mil representantes de lojas virtuais e prestadores de serviços, atuan-do frente à criação e revisão de políticas públicas e capacitação de profissionais para o setor. A entidade sem fins lucrativos conta com diretorias regionais e temáticas.

SITE: www.videoclick.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 11 3653-6426

SITE: www.abcomm.org E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 11 3285-4276

ASSoCIAçÕES Do SEToR

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A BEATS BRASIL cria, planeja e implementa eventos para empresas em todo Brasil. Desde pequenos eventos de relacionamento, con-venções de vendas até grandes congressos e seminários, sempre com foco em inovação e resultados. Nos últimos 5 anos, já foram realizados mais de 500 eventos para clientes como Google, Sales-force, Exacttarget, UOL, Grupo Abril, Valor Econômico, entre outros importantes eventos voltados para promover o empreendedorismo.

SITE: www.beatsbrasil.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 11 5095-1155

pRoDução E EVEnToS

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O CidadeMarketing é um veículo de comunicação interativo que visa produzir, informar, discutir e promover assuntos pertinentes a área de marketing.

A DEMO (www.demo.com ) é a mais importante Conferência de geração de negócios entre Startups e Investidores, com foco em inovação e empreendedorismo do Vale do Silício / Ca – EUA há 25 anos. É uma plataforma para anunciar tendências, novas tecnologias emergentes e um ponto de encontro entre empreendedores e inves-tidores. Além dos EUA a Conferência acontece também no Brasil, Ásia, África e Europa.

O IAB Brasil é uma entidade que tem como missão desenvolver o mer-cado de mídia interativa no País e incentivar a criação de normas e pa-drões para o planejamento, criação, compra, venda, veiculação e men-suração de mensagens comerciais. Também promove o intercâmbio de experiências e conhecimentos técnicos por meio de cursos, even-tos, artigos e pesquisas, cujos resultados são de interesse do mercado.

WebCongress é um evento de Marketing Digital que abrange inova-ções e que acontece na Europa e América Latina.

SITE: www.cidademarketing.com.br E-MAIL: [email protected]

SITE: www.demobrasil.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 11 5095-1155

SITE: www.iabbrasil.net E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 11 2533-6108

SITE: www.webcongress.com E-MAIL: [email protected]

A ABRADi – Associação Brasileira de Agentes Digitais – é uma enti-dade de classe, sem fins lucrativos, que defende os interesses das empresas prestadoras de serviços digitais no Brasil. A entidade reúne cerca de 700 empresas, presentes em mais de doze estados. É a voz das agências e agentes do segmento, atuando em âmbito privado e público para promover as melhores práticas do mercado.

SITE: www.abradi.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 11 3034-4668

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