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Revista Digitalks - Edição 10

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Mobile & A Internet das Coisas

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ExpEdiEntE

FLÁVIO HORTA Publisher

GABRIELA MANZINI Chefe de Redação

MARIA CARVALHAL Gerente de Relacionamento

PAULINHO MOREIRA Projeto Gráfico

COLABORADORES Accácio Franklin, Alessandro Gil, Ana Cester, Ângela Valpôrto, Bianca Mello, Christina Choy, Cláudio Santos, Diego Puerta, Eduardo Correia, Felipe Bazon, Francisco Gioielli, Fernando Zanatta, Gabriela Santana, Isaac Ezra, Jonathan Lima, Marco A. Cardozo Jr., Rodrigo Camara, Rodrigo de Oliveira, Rodrigo M. Terra, Rodrigo Souto, Sérgio Alexandre Simões, Yuri Moreno.

EMPRESAS MANTENEDORAS Admatic, All iN Marlketing Cloud, Apiki, Contentools, CRP UP, +Digital Institute, Digitalents, Dinamize, FecomercioSP, Goobec, HubSpot, IBM, LeadMedia, LinkBrand, Locaweb, Maple Brasil, Media Response, Putz Filmes, PwC, Rakuten, ReachLocal, Seekr, SEO Marketing, Siegel Press, SharpSpring, ShopBack, Smarkio, Taboola, Twitter, Ve Interactive, Venda e Cia, Video Click, Vitrio, Vtex, Wix, Yahoo e Zanox.

PARCEIROS ABRADi-SP, Buscapé, Digitais do Marketing, E-commerce Brasil, Era Transmídia, IAB Brasil, iMasters e Startupi.

DIGITALKS Organização

> 1.000 exemplares

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Todos os dias, o empreendedor levanta cedo, abre a loja e segue em frente em busca dos seus objetivos para ir cada vez mais longe.

Nós, da FecomercioSP, temos orgulho de ser uma entidade que oferece apoio e suporte ao empreendedor, porque conhecemos a sua rotina e os seus desafios.Para obter informações importantes e tomar decisões com segurança, lançamos o novo Portal FecomercioSP: mais intuitivo, mais fácil de navegar e mais acessível.

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Editorial

Você sabia que, em menos de 3 anos, metade dos proprietários de smartpho-nes no mundo vão se encaixar no que chamamos de Smartphone Dominant? O termo é difícil de ser traduzido para o português, mas fácil de se explicar na prática, como foi feito no primeiro artigo desta edição.

Sabia ainda que, até 2020, o número de dados armazenados em computadores, servidores, celulares, smartphones e ta-blets será, no mínimo, seis vezes maior do que o atual? Ou que, com a difusão de sistemas wearables, também conhe-cidos como Internet das Coisas (IoT), a projeção é haver 212 bilhões de objetos conectados em todo o mundo? Tudo isso gerando dados que podem ser colhidos pelas marcas, se assim desejarem e se anteciparem.

Para entender como a Internet migrou do nosso desktop para um mundo móvel, com todos os seus dispositivos, apare-lhos eletrônicos e wearables diversos, pri-meiro precisamos entender o conceito de Mobile que se aplica hoje no mercado – e que vai além dos nossos celulares.

Em nossa matéria de Capa, abordamos o assunto e também como a IoT – para os íntimos – se torna uma oportunidade para CMOs e marcas em geral. Você sabe o que os executivos do mercado pensam e estão fazendo dentro de tal setor? Venha descobrir conosco!

Além disso, esta edição é recheada de insights, opiniões e diversos dados rele-vantes sobre o universo Mobile e temas que o envolvem, tais como Tecnologia, Desenvolvimento, Comportamento do usuário, Conteúdo, Marketing Digital e muito mais.

Com a saída da querida Priscila Salda-nha do nosso time e a mudança estra-tégica que o Digitalks está passando e vem comunicando em seus eventos e na mídia, espero que goste das inovações que também estamos trazendo para o conteúdo da revista. Não deixe de dar o seu feedback, ele é sempre bem-vindo (o e-mail da redação está no nosso Expe-diente, ok?).

Boa leitura!

Gabriela Manzini Gestora de Conteúdo

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Capa> MOBILE & IntErnEt das cOIsas: Para onde estamos caminhando?

#tEndênCias O comportamento do brasileiro no mobile e o surgimento de um novo consumidor

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#mErCado como a convergência transforma o Marketing

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#markEting móvEl dicas de Marketing Móvel testadas e aprovadas

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sumário

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Quer colaborar com o Digitalks? Envie seu material por e-mail: [email protected]

tEndênCias o comportamento do brasileiro no mobile e o surgimentode um novo consumidor mErCado avalanche de oportunidades: como o mundo da convergência está transformando o trabalho de marketing? moBilE sua empresa está online na internet mobile? gEomarkEting a geolocalização indoor e a evolução do marketing de proximidade markEting digital as 6 Dicas para Promover o marketing Digital na sua Empresa sEo 5 maus hábitos de sEo que você precisa abandonar agora mesmo intErnEt a internet do futuro: a nova tecnologia que deve revolucionar o desenvolvimento para a web Capa mobile & internet das Coisas markEting móvEl Dicas de marketing móvel testadas e aprovadas

tECnologia WordPress rEst aPi, o impossível ficou para trás dEsEnvolvimEnto Quatro pontos para observar antes de contratar desenvolvedores mobile mÍdia programÁtiCa retargeting por comportamento é alternativa para fugir da crise ComportamEnto Como está difícil ter foco! inBoUnd automação de marketing: a tecnologia a favor do relacionamento com o cliente ContEnt markEting Content marketing e o Futuro do sEo nEgóCios revolução digital e empresas de alta performance rEsUltados métricas para uma ‘vida toda’ invEstimEnto 6 erros na hora de investir em marketing Digital gUia dE EmprEsas

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Por Christina Choy

o comportamento do brasileiro no mobile e o surgimento de um novo consumidor

tEnDênCias

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Antes de começar, creio ser necessário partir do pressuposto de que falar sobre o aumento do impacto dos smartphones na vida das pessoas já não é nenhuma novi-dade. O advento dos celulares inteligentes mudou completamente a forma de se rela-cionar e consumir, seja um produto, serviço ou conteúdo.

O Banco Mundial estima que até 2020, 80% da população do planeta será pro-prietária de ao menos um smartphone. No Brasil, segundo levantamento da Nielsen Ibope realizado em novembro de 2015, o número de brasileiros usando smartphones chegou a 76,1 milhões no terceiro trimes-tre de 2015 – um crescimento de 48% na

comparação com o mesmo período de 2014, um número que reflete o dinamis-mo do setor apesar da desaceleração da economia como um todo. Outra pesquisa recente da Nielsen IBOPE (lançada em se-tembro de 2015) já apontava que o número de pessoas que usam o celular para aces-sar à internet continuou em crescimento no Brasil e chegou a 72,4 milhões no segundo trimestre do último ano.

A atenção dos consumidores já migrou para o universo mobile assim como as mar-cas, que já se engajam nessa batalha para atrair uma fração dessa atenção para os seus produtos e serviços. Basta uma rápi-da avaliação sobre a nossa forma de utilizar

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os smartphones para atestar que os dispo-sitivos móveis já fazem parte da jornada de compra. Atualmente, os consumidores têm amplo acesso a dados como preço, carac-terísticas técnicas e reputação de lojas e produtos, tudo isso – e já me desculpo pela utilização da expressão mais clichê quan-do se fala de mobile – na “palma da sua mão”. Dessa forma, nunca se fez tão ne-cessário compreender o consumidor não só sob uma perspectiva demográfica, mas também levar em conta aspectos compor-tamentais e analisar suas preferências.

Recentemente, conduzimos um estudo para mapear de que forma os brasileiros utilizam dispositivos móveis em seu coti-diano. O levantamento demonstra que os usuários passam diariamente 17 milhões de horas em aplicativos móveis. A pesqui-sa também revelou que brasileiros passam a maior parte do tempo em aplicativos de produtividade (44%), além de apps de so-cial messaging (17%), isso sem incluir o WhatsApp – padrões que acompanham de perto as tendências mundiais. No entanto, os brasileiros se destacam no uso de apli-cativos de esportes, dedicando-lhes prati-camente 20% mais tempo do que a média internacional. Além disso, a categoria de aplicativos esportivos demonstra o cresci-mento mais rápido de um ano a outro no mercado brasileiro, já que suas sessões cresceram 119% de 2014 a 2015.

Os dados acima vêm do Flurry, ferramenta líder de mercado para análise de aplicativos móveis e adquirida pelo Yahoo em 2014. Por meio de seu Mobile Developer Suite, o Yahoo apoia cerca de 250 mil desenvol-vedores móveis em todo o mundo, abran-gendo uma quantidade superior a 800 mil aplicativos em mais de dois bilhões de dispositivos, com dez bilhões de sessões diárias. No Brasil, o Flurry está instalado atualmente em 116 mil aplicativos, sendo executado em aproximadamente 90 mi-lhões de dispositivos móveis, só no País.

Ao analisarmos mais profundamente o conjunto de dados do Flurry, surgem tam-

bém padrões específicos por grupos de-mográficos: jovens “millennials” (13-17 anos), “millennials” (18-24), geração Y (25-34), geração X (35-54) e “boomers” (+55). Enquanto entre os mais jovens os aplicativos de mídias sociais, mensagens e de música lideram as preferências, os apps de compras e esportes e (surpreendente-mente) games, crescem em popularidade em paralelo com a evolução das faixas etá-rias, sendo destaque entre os boomers.

O cruzamento de dados de outros estudos recentes feitos com base no Flurry, tam-bém tem apontado uma outra tendência, dessa vez global: o surgimento do consu-midor Smartphone Dominant, um termo di-fícil de ser traduzido para o português, mas fácil de ser explicado. Para se enquadrar nessa categoria, esse consumidor deve afirmar que 1) os smartphones têm subs-tituído seu desktop e/ou laptop e têm se tornado a principal forma de acesso à in-ternet; 2) passam a maior tempo do seu tempo conectado nos dispositivos móveis e 3) geralmente realizam mais atividades nos dispositivos móveis do que um usuário comum. Mais uma vez, basta uma rápida olhada ao nosso redor para notar que mui-tas pessoas, ou até você mesmo, já se en-quadre nessa definição.

A expectativa do Yahoo é que, em menos de 3 anos, metade dos proprietários de smartphones no mundo vão se encaixar nesse perfil. Um perfil de público que não se contenta em se engajar em apenas uma tarefa por vez e que, frequentemente, se vê disperso em meio a diversos dispositivos (TV, tablets, smartphones, rádio, meios im-pressos etc). A batalha pela a atenção do consumidor já começou e a tendência é que se acirre ainda mais.

tEnDênCias

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Christina Choy B2B Strategic Insights Manager do Yahoo

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avalanChE dE oportUnidadEs: como o mundo da convergência está transformando o trabalho de Marketing?

Por Rodrigo de Oliveira & Rodrigo M. Terra

mErCaDo

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Tem dúvida disso? Então, olha só:

#1 Até 2020, o número de dados armazenados em computadores, servidores, celulares, smartphones e tablets será, no mínimo, seis vezes maior do que o atual.

#2 Uma família com quatro componen-tes abastece hoje, com informações, o su-ficiente para estourar a capacidade de 65 iPhones de 32GB por ano. Daqui a quatro anos, necessitará de 318 aparelhos simila-res.

#3 Com a difusão de sistemas weara-bles, também conhecidos como Internet das Coisas (em inglês, IoT), a projeção é haver 212 bilhões de objetos conectados, gerando informações.

Essas perspectivas do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Big Data da EMC, líder mundial no mercado de armazena-mento de dados, sinalizam as oportunida-des que já dispararam um sinal de alerta para muito departamento de marketing por aí. Tanto que a consultoria Gartner aposta que, já no ano que vem, em algumas cor-

porações, os CMOs devam investir mais em soluções de Tecnologia de Informação do que os próprios CIOs. Dialoga com essa tendência outro dado que a Rakuten Marketing trouxe a público no fim do ano passado: 55% das companhias globais planejam implantar a estratégia omnichan-nel — desse total, mais da metade já deve colocar isso em prática ainda em 2016.

sistemas cognitivos criando diferenciais competitivosE é em meio a todo esse contexto que ferramentas tecnológicas, que usam me-canismos de inteligência artificial e de big data, podem mostrar a que vieram e, prin-cipalmente, conceder ao marketing um pa-pel ainda mais estratégico, tornando mais assertiva a comunicação one-to-one. O aprofundamento e interpretação desses dados por sistemas cognitivos é exata-mente o passo à frente que já tem se tor-nado realidade em algumas corporações, inclusive ‘brazucas’.

O assunto está tão em alta que se ouviu falar dele por todos os cantos do SXSW 2016 — o maior evento da indústria criativa

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Um consenso na atualidade do mercado corporativo diz respeito aos dados. Claro, se você esquecer por um instante toda polêmica que os envolvem — de Snowden à privacidade de informações. Isso porque essa era de hiperinformação reserva desafios igualmente superlativos à área de marketing, o que exige desses profissionais uma visão ainda mais sistêmica e, acima de tudo, alinhada aos princípios da convergência para entregas que estejam em sintonia com a expectativa dos clientes, podendo, de fato, gerar um diferencial competitivo para as marcas.

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do mundo, que ocorreu no início de março em Austin, Texas, nos Estados Unidos. Nós da EraTransmidia estivemos no evento com uma comitiva de seis integrantes cobrindo as áreas de Interatividade, Música e Filme. Durante dez dias, muito se falou sobre sis-temas de recomendação, algoritmos de sentimentalização, programmatic buying e machine learning. Essas foram algumas das tendências difundidas neste ano e que têm total conexão com o marketing e seu caminho rumo ao mundo da convergência.

O brasileiro Ricardo Cappra, cientista de dados e especialista em business analytics, palestrou no SXSW 2016 e endossou o tópico. Cientista-chefe na Cappra Data Science e do laboratório de big data Mis-sion Control, ele e seu time de cientistas ajudam pessoas e empresas a tomarem melhores decisões orientadas por inteli-gência analítica. Isso é possível graças à implementação de sistemas cognitivos au-tomatizados. “Esse tipo de solução vai ser cada vez mais comum. Quanto mais dados tivermos, maior será a necessidade de au-tomação de uma parte do processo. E, se ensinarmos as máquinas a como realizar esse processamento, também estaremos melhorando a vida de todos os envolvidos nisso”, esclareceu Cappra.

Seguindo esse raciocínio, ao aderir ferra-mentas com esses recursos, será possível criar uma comunicação ainda mais asser-tiva e personalizada com cada cliente: “O marketing é o responsável por criar cone-xões com o público. O consumidor está cada vez mais conectado e, assim, deman-dando maior esforço para manter as rela-ções ativas. Somente automatizando uma parte do processo conseguiremos manter um nível de personalização que seja atra-tivo para ele”.

O especialista defendeu que é uma realida-de mais presente do que se possa imagi-nar nas corporações, inclusive por aqui no Brasil. A Rede Globo, por exemplo, possui uma central de inteligência chamada “Sala de Conversa”, na qual agrega as opiniões dos mais diferentes públicos (provenientes de diversas fontes), para tratar, organizar e analisar as informações em tempo real. “A construção de conversas acontece de uma forma mais direta e coesa, com aquilo que for importante para o público da marca”, explicou Cappra.

Outros exemplos: os sistemas cognitivos permitiram à Coca-Cola fazer uma central para a gestão otimizada de mídia e facili-taram o controle e a operação de marke-ting e e-commerce da Whirpool. “O Netflix faz produção de conteúdo sob medida, de acordo com dados coletados. As lojas

“EssE tipo dE solUção vai sEr Cada vEz mais ComUm. QUanto mais dados tivErmos, maior sErÁ a nECEssidadE dE aUtomação dE Uma partE do proCEsso. E, sE Ensinarmos as mÁQUinas a Como rEalizar EssE proCEssamEnto, tamBém EstarEmos mElhorando a vida dE todos os Envolvidos nisso”

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Rodrigo M. Terra Produtor de Conteúdo & Diretor de Negócios da EraTransmidia

Rodrigo de Oliveira Gerente editorial & novas mídias e membro da EraTransmidia

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Americanas usam os insights do público em tempo real para reposição de produtos em suas gôndolas nas lojas físicas. E isso tudo é só o começo”, previu.

Mas Cappra foi além das perspectivas que gerem eficiência operacional e personaliza-ção. Ele vislumbrou o dia (não muito distan-te) em que será possível conectar a cultura e diferencial da empresa às expectativas dos consumidores. “Poderemos medir a sensação/emoção direta do público de uma marca em qualquer ação realizada. Isso é algo excepcional! E, atualmente, já possuímos dados suficientes para construir esse tipo de unidade de medida”.

CiEntista dE dados: nova profissão em Marketing Para essas transformações na organiza-ção, entra em cena um agente cada vez mais estratégico: o cientista de dados, uma valorização de ciências exatas no ambiente business. “O mercado se tornou muito exi-gente e rápido, não existem mais margem para erro. Sendo assim, ter um apoio de um profissional com uma visão mais ana-lítica pode ajudar bastante na construção de novas lógicas de mercado”, defendeu Ricardo Cappra.

E engana-se quem pensa em conflito quando se fala de incluir mais um ator para auxiliar com informações para tomada de decisão. “Até o presidente dos EUA já tem um Chief Data Scientist que responde dire-tamente para ele.”

É claro que esse movimento pode ser mais fácil para algumas empresas, especialmen-te as já nascidas na era digital e que têm em seu DNA a prática de inteligência analí-tica de dados. Mas todas podem se estru-turar para, a partir de sistemas cognitivos, aproveitar ao máximo o potencial do rastro de informações deixado por seus consumi-dores. Além gerar uma experiência incrível para o cliente, o crescimento de sua marca estará totalmente alinhado a isso.

E é melhor você se apressar: a previsão do fundador da Wired, Kevin Kelly, sen-tencia que num futuro não tão distante, a inteligência artificial e todos esses recursos que deixam muitos de queixo caído, serão commodities e não o diferencial. “Se você se sente atrasado, por que não sabe pro-gramar, você não está atrasado. O que será sucesso em 20 anos não foi inventado ain-da. Você precisa aprender a desaprender”, disse Kelly, em sua exposição no SXSW.

Ou seja: é uma avalanche de oportunida-des que os dados estão oferecendo e ge-rando valor. Sua empresa já percebeu isso?

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Por Francisco Gioielli

Desde que minha filha de dois anos apren-deu a selecionar o próximo vídeo no app do YouTube, meu smartphone ganhou mais uma função bastante conveniente: fazê-la dormir quando não podemos ficar com ela, em geral para cuidar do meu filho mais novo.

Recentemente, meu sobrinho do interior que acabou de entrar na faculdade, veio morar em casa e não quis saber a senha do computador, apenas do wifi, pois tudo que faz, inclusive trabalhos de faculdade, o faz através de seu iPhone.

Além dessas novas gerações já acostuma-das a utilizar o smartphone como sua prin-cipal ou até mesmo única plataforma de acesso à internet, nós também, cada vez mais, utilizamos o smartphone para lazer e trabalho: quando estamos nos deslocando no carro, ônibus, metrô; antes de dormir e logo depois de acordar; nas pausas para o café, ou a cada momento que recebemos uma nova mensagem no WhatsApp.

Se a internet faz parte do seu negócio, isto é, se sua empresa possui algum produto ou forma de captação ou apoio aos clien-tes através da internet, você deve ter uma

boa estratégia para o ambiente móvel, para não correr o risco de parecer offline para seu mercado. Para incentivar o ambiente móvel o Google, desde abril de 2015, está ‘escondendo’ nas buscas as páginas que não funcionam adequadamente no am-biente móvel.

Nem sempre é necessário ser “mobile­first”, criar seu próprio app mobile ou tornar res-ponsivas 100% das páginas do seu website. Você também pode criar ou adaptar conte-údo para aplicativos já existentes na maioria dos smartphones, como o YouTube e Face-book, anunciar em websites já responsivos e comumente acessados via smartphone, como Google e UOL, e fazer uso de plata-formas de comunicação, como o WhatsA-pp e Hangouts.

São vários os caminhos e velocidades que se pode adotar, mas a direção é uma só: ter uma boa presença móvel para não es-tar­offline na internet atual, que é cada vez mais mobile.

Francisco Gioielli Co-fundador do +Digital Institute.

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gEomarkEting

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A geolocalização indoor & a evolução do marketing de proximidade

Por Ângela Valpôrto

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gEomarkEting

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Ele é, acima de tudo, desenvolvido através de insights. O dado de localização isolado não revela muito além de coordenadas e áreas de interesse. Se destaca quem leva em consideração características importan-tes como o gênero, a escolaridade, a faixa etária e o poder aquisitivo do público que frequenta aquela área.

Os locais que o público-alvo visita com fre-quência revela quais são os seus interesses e necessidades. Ou seja, a localização se torna parte da segmentação da campanha. A partir do momento em que uma pessoa

está dentro de uma loja, ela está muito mais propensa a adquirir algum produto do que se estivesse em casa.

Por que a geolocalização indoor é o futuro do marketing de proximidade?

E se o marketing de proximidade pudesse ir além? Se fosse possível, por exemplo, entregar uma promoção no celular de uma pessoa que estivesse em uma loja concor-rente? Com o uso da localização indoor essa e muitas outras possibilidades são abertas.

O MarkEtIng dE PrOxIMIdadE POssIBILIta uMa cOnExãO dIgItaL dIrEta EntrE a Marca E O usuárIO. através dE tEcnOLOgIas cOMO BEacOns, sMs E gEOLOcaLIzaçãO é POssívEL dIstrIBuIr cOntEúdO PErsOnaLIzadO Para usuárIOs dE sMartPhOnE quE EstEjaM EM árEas Es-PEcífIcas EscOLhIdas PELO anuncIantE.

53%

58%

dos consumidores compartilhariam a sua localização atual para receberem publicidade mais relevante.

dos consumidores estão mais dispostos a se engajarem em publicidade baseada em localização.

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Na hora de criar uma campanha de marke-ting de proximidade baseada na tecnolo-gia de geolocalização indoor, é importante levar em conta aspectos além das coorde-nadas da loja do seu cliente. Se você não está preso a nenhum hardware, por que se ater apenas ao endereço de uma loja? Descubra os locais preferidos do seu pú-blico-alvo, os lugares onde o seu produto se faz necessário e desenvolva anúncios específicos para cada área.

Quer entender melhor como isso funciona na prática?

Vamos supor que o seu cliente seja dono de uma rede de resorts e que deseje di-vulgar uma promoção através do marke-ting de proximidade. Neste caso, não faria sentindo algum anunciar dentro dos pró-prios resorts. A chave é identificar qual é o local decisivo da compra. Assim, seria muito mais adequado anunciar dentro de agências de viagem. Uma pessoa que es-teja visitando ou que tenha visitado uma agência de turismo está muito mais pro-pensa a adquirir um pacote promocional de estadias do que alguém que já esteja hospedado, concorda?

Seguindo essa lógica fica muito mais fácil definir uma estratégia que leve em conta o contexto do usuário. Os celulares, pra-ticamente uma necessidade básica do século XXI, tornaram reais a integração dos mundos online e offline. Com a po-pularização da internet móvel, aplicativos e redes sociais, as pessoas não se limi-tam mais a realizar uma única atividade. Várias ações estão sendo realizadas no mesmo momento em que você impacta a sua audiência com um anúncio. Levando

em conta esse cenário multitarefa, é muito provável que ele seja ignorado se não esti-ver alinhado com os interesses do usuário naquele momento.

Ser capaz de ler os dados de geolocaliza-ção e convertê-los em segmentações mais eficazes é sinônimo de um ROI maior, corte de desperdício em verba publicitária, maio-res taxas de conversão e campanhas de marketing de proximidade mais poderosas. Que tal começar agora?

Ângela Valpôrto Criadora de conteúdo na In Loco Media & entusiasta de novas mídias

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diCas Para PrOMOvEr O MarkEtIng

dIgItaL na sua EMPrEsa

Por Bianca Mello

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No mundo multicanal, multidispositivos, em que vivemos hoje, as pessoas ficam conectadas 24 horas por dia, com diver-sas informações disponíveis na ponta dos dedos, literalmente. Como resultado dis-so, a forma como as pessoas interagem com as marcas mudou, e em muitos ca-sos, o ciclo de compras também.

Felizmente, a tecnologia evoluiu, permitin-do que os profissionais de Marketing ab-sorvessem mais o comportamento e pre-ferências dos consumidores, construindo campanhas mais sofisticadas e persona-lizadas.

Veja essas 6 dicas para incorporar a per-sonalização em seus esforços de Marke-ting Digital:

#1 voCê aCaBoU dE ComEçar

Você não precisa criar uma campanha di-gital supercomplexa logo de cara, alguns profissionais de Marketing leem sobre as inúmeras possibilidades de personaliza-ção e ficam paralisados diante das pos-sibilidades. Faça diferente, tente pensar grande, mas comece pequeno.

Isso não quer dizer que você deva ser displicente com conteúdo, mas inicie pelo começo e construa camadas de so-fisticação ao longo do tempo. Dê início a uma campanha em que os destinatários recebam a mesma mensagem, em geral, contendo informações sobre um produto, destaques da empresa ou eventos futuros.

Só de começar tal processo, você come-çará a ver alguns benefícios e respostas,

e, a partir daí, poderá dedicar mais tempo e recursos para incluir, gradativamente, complexidade à sua campanha.

#2 ColEtE os dados CorrEtos

Se você̂ quer agregar sofisticação, preci-sa de dados para fazê-lo. Por isso, terá́ que se esforçar para coletar informações importantes de seus consumidores, da-dos como o tipo de indústria, tamanho da empresa e maiores desafios – para B2B –, ou idade, localização e interesses – para B2C.

Em vez de pedir todas essas informações de uma vez, faça um perfil progressivo, para coletar gradualmente os dados men-cionados. Usando um criador de formu-lários progressivos na web, você̂ pode simplesmente priorizar quais perguntas gostaria de fazer aos clientes.

Além dessas informações “explícitas”, você também pode usar ferramentas como o Rastreamento via Web para cap-turar condutas dos visitantes do seu web-site. Tais comportamentos lhe permitirão coletar “preferências implícitas” relativas aos interesses de seus contatos.

#3 para agrEgar pErsonaliza-ção, UsE ContEúdo dinâmiCo

Agora que já tem informações críticas do comportamento e dados dos seus clien-tes, é hora de começar a personalizar o

markErting Digital

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markEting Digital

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conteúdo que você direciona a eles, de forma dinâmica.

Alguns exemplos: conteúdo baseado nas buscas feitas, conteúdos baseados na in-dústria ou cargo. Enfim, as possibilidades são inúmeras.

#4 ConsidErE sEr mUltiCanal

A comunicação via e-mail, quando bem feita, é muito poderosa. Mas não deixe de considerar outros esforços de comu-nicação, como SMS, Push­ Notification, ligações e até mesmo mídia impressa. Desde que o conteúdo abordado em cada canal converse com os demais e esteja de acordo com o momento em que o clien-te está na jornada de compra, aproveite e aprofunde a interação com os clientes, direcionando-os para um nível mais eleva-do de envolvimento.

#5 Faça Uma aBordagEm ConsidE-rando a pErsona

Quem são seus clientes e qual é a jornada que eles percorrem normalmente antes de se tornarem compradores? Para ter certe-za que você está se conectando de forma assertiva com seus receptores, a mensa-gem deve estar de acordo não somente com o perfil do comprador mas também com o momento em que ele se encontra na jornada de compra.

Neste ponto, você deve considerar mais

do que apenas uma segmentação base-ada em dados demográficos, por isso, a coleta de dados do item 2 é tão essencial. Se você obtém informações explícitas e implícitas, está preparado para construir a base de uma campanha personalizada.

#6 avaliE sUa matriz dE ContEú-do

Depois de desenvolver sua segmentação baseada na Persona, examine o conteúdo existente e alinhe-o para cada uma. Para ajudá-lo, você pode criar uma planilha. Nas linhas, coloque as etapas do ciclo de compra e, nas colunas, todas as Perso-nas ou Consumidores de Conteúdo que você definiu. Isso lhe permitirá identificar as lacunas nas quais precisa agregar con-teúdo.

Faça que seja prioridade investir budget e recursos para preencher os gaps da sua estrutura de conteúdo e mantenha ela constantemente atualizada baseada nos resultados de cada campanha.

Espero que essas dicas o ajude a cons-truir campanhas mais assertivas e com maiores resultados!

Bianca Mello Latin America Marketing Operations Specialist para IBM Marketing Cloud

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5 maus hábitos de sEo que você precisa abandonar agora mesmo

Por Gabriela Santana

palavras-chave

social

ideia

análise

ranking

otimização

busca

conversãoconteúdo

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No mundo do SEO, a única constante é a mudança. O Google faz entre 500 e 600 mudanças em seu algoritmo a cada ano. Por isso, é importante mater-se atualizado com o que tem de novo e saber o que deixar para trás. Com isso em mente, vamos listar cinco hábitos que estão desatualizados e que, portanto, você deve abandonar.

1º – EnChEnDo DE Palavras-ChavE

Antes de 2009, o Google e a maioria dos principais motores de busca, usavam pala-vras-chave dentro do campo meta tag, na página administrativa do site, que ajudava a determinar sua relevância. E este campo influenciava diretamente a classificação no Google, o que tornou fácil para os proprietá-rios de sites manipularem os resultados de pesquisa adicionando o maior número de palavras-chave possível no campo meta tag e conteúdo no site. Desta maneira, o Google começou a dar menos ênfase neste campo.

Mas então: como as palavras-chave em seus metadados afetam a relevância da sua pági-na? Hoje, o Google se preocupa muito mais em como você está usando naturalmente as palavras-chave em seu conteúdo e nas tags de título de cabeçalho para transmitir a rele-vância para as pessoas que visitam seu site. Dessa maneira, se você jogar uma lista de 20 palavras-chave em meta tags e nas pági-nas de conteúdo pode parecer uma tentati-va de manipular os resultados de pesquisa, o que pode penalizar o seu site. É melhor prevenir do que remediar. Por isso, escolha uma palavra-chave foco para inserir na meta tag para destacar o que é mais importante em sua página e naturalmente inclua-a no conteúdo da página. Isso ajudará você a evitar uma penalidade do Google enquanto continua a dar aos motores de busca algum contexto para a sua página.

2º – EsQuECEnDo-sE DE otimizar tags DE título E mEta DEsCriçõEs

Quando os motores de busca olham para o seu site, eles precisam de um pouco de ajuda para conseguir decifrar sobre o que se trata a sua página. As meta tags de pa-

lavras-chave certamente irão ajudar, mas tags em títulos e meta descrições podem dar mais contexto para os motores de bus-ca para apresentar o seu site em pesquisas sobre seus produtos e serviços. Ou seja, eles resumem a sua página para os pesqui-sadores.

A tag de título define essencialmente o que a página ou parte do conteúdo é de fato, e deve ter em torno de 50 a 60 caracteres. A meta descrição fornece um resumo da pá-gina ou conteúdo e deve ser em torno de 100 a 130 caracteres. Por exemplo: o títu-lo de tag para este pedaço de conteúdo é “SEO: 5 hábitos de SEO ruins que você pre-cisa quebrar em 2016”, e a descrição meta é “aprender como melhorar o SEO do seu site e quebrar esses hábitos ruins de SEO este ano”. Essas duas estratégias trabalham em conjunto para permitir que os motores de busca e o pesquisador saibam exata-mente sobre o que este blog ou conteúdo é. Certifique-se de incluir uma palavra-chave foco relevante tanto na tag do título quanto na meta descrição para melhorar ainda mais o SEO do seu site.

3º – não inCluir loCalização Em sEu sEo

Você sabe onde a sua empresa está loca-lizada e as áreas geográficas que atende seus clientes, mas nem sempre os motores de busca, como o Google, sabem.

Certifique-se de que você está incluindo palavras-chave geográficas específicas em seu conteúdo e meta tags. Não é suficiente falar apenas sobre produtos e serviços em seu website. Você precisa falar sobre a rela-ção à sua área geográfica ou cidade do seus produtos e serviços. Por exemplo: se você possui um negócio de entrega de comida em São Paulo, você pode incluir conteúdo sobre São Paulo em suas páginas, nas tags e no código do seu site, para que os moto-res de busca saibam quando mostrar o seu site para pesquisas nessa área específica. Não tome por garantido que o Google e ou-tros motores de busca vão saber onde seus clientes vivem.

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clientes e potenciais clientes sem ter que entrar em acrobacias linguísticas para fazer com que o Google consiga indexar corre-tamente o seu conteúdo, e sugerir o seu site nos resultados de pesquisa. Em 2016, certifique-se de que você está escrevendo para usuários do site e clientes.

5º – ignorar busCas móvEis

De acordo com Amit Singhal, do Google, durante o verão de 2015, mais pesquisas do Google foram realizadas em telefones celu-lares do que em computadores desktop. Enquanto isso pode não ser uma surpresa para as pessoas que vivem em seus tele-fones móveis, essa tendência deverá con-tinuar a medida que avançamos ainda mais em 2016.

No passado, era perfeitamente aceitável não ter um site móvel ou amigável para dis-positivos de tela pequena como smartpho-nes e tablets. Em 2016, no entanto, o Goo-gle dá preferência nas buscas móveis para sites que são responsivos, e até criou uma tag específica para isso e um teste de site para celular a fim de incentivar a mudança. Agora, se o seu site não é adaptado para dispositivos móveis, há uma grande chance de não aparecer nas buscas móveis.

sua Estratégia DE 2016 Para sEo

E o que tudo isso significa? Isso significa que se, você não está se concentrando em todos os usuários, escrevendo o conteúdo para pesquisadores em vez de motores de busca, e adaptando o seu site para celular, você não obterá o máximo proveito de seus esforços de SEO em 2016. Simples assim!

Além disso, garanta que o site seja tecnica-mente otimizado para o seu local principal e que esteja usando a marcação do local no seu site, que é consistente com as in-formações que são exibidas em suas lista-gens. O Google e outros motores de busca procuram consistência no nome, endereço e número de telefone por meio do seu site e listagens locais para determinar onde você vai aparecer nos resultados da pesquisa. Manter sempre suas informações atualiza-das e listadas de forma coerente deve ser uma parte importante de sua estratégia de SEO.

4º – EsCrEvEr o ContEúDo Para os motorEs DE busCa ao invés DE PEssoas

O Google passou os últimos anos tentan-do incentivar os proprietários de sites para escrever os conteúdos do seu site para os usuários ao invés de escrever para agradar os motores de busca. Ele lançou várias atu-alizações que recompensam os sites que aderem a tal prática e penalizam sites que não o fazem. Por exemplo, as atualizações do Algoritmo Panda lançadas ao longo dos últimos anos, que reconhecem e priorizam o conteúdo de qualidade escrito para o usuá-rio. Com a atualização, conteúdos originais que agregam valor a um tópico e atendem a consulta do usuário diretamente vão ter um melhor desempenho nos resultados de busca do que conteúdos mal escritos, pou-co legíveis e com palavras-chave inseridas aleatoriamente.

O Google se aprofundou realizando a atu-alização “Hummingbird Google”, em 2013. Com esta atualização, ele introduziu a pes-quisa semântica ao seu algoritmo. Essen-cialmente, o Google aprendeu que, para algumas palavras-chave, A = B. Isto foi re-volucionário para o mundo da pesquisa e tornou mais fácil escrever o conteúdo para as pessoas porque o Google entendia que “Hotéis no Rio de Janeiro” significava a mes-ma coisa que “Rio de Janeiro Hotéis”.

Você pode estar se perguntando: mas por que isso é importante? Saber disso permite que você escreva diretamente para os seus

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a intErnEt do FUtUro: a nova tecnologia que deve revolucionar o desenvolvimento para a web

Por Diego Puerta

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intErnEt

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Conforme o mercado digital vai evoluindo, as equipes de marketing digital vão se habituan-do a conviver com termos técnicos não muito amigáveis, mas que, de repente, passam a fazer todo sentido nas reuniões de estratégia e pla-nejamento. Discussões sobre scripts, front-end, back-end, CMS, grids responsivos, HTML5, en-tre outros termos são frequentes e naturais en-tre os times de marketing e de tecnologia. Pois preparem-se para a palavrinha mágica que, em breve, deve ser a solução para muitas ideias que ainda vão surgir: WebAssembly.

o QUE é?

A WebAssembly é uma iniciativa que surgiu de uma parceria entre diversas empresas de grande peso do mercado, dentre elas Google, Mozilla e Microsoft, que são responsáveis pelos navegadores mais utilizados no mundo. Com esses nomes envolvidos, impossível não criar boas expectativas. Ao se juntarem, o primeiro recado que as gigantes da tecnologia passam para o mercado é que podemos esperar um bom nível de padronização. Isso significa que os desenvolvimentos feitos com base nessa nova tecnologia devem ter o mesmo comportamento nos principais navegadores, o que é realmente um enorme avanço.

Falando mais tecnicamente, a WebAssembly é um novo formato binário de compilação para a Web. Em outras palavras, a tecnologia vai per-mitir que desenvolvedores compilem seus códi-gos para a Web em um formato padrão e mais próximo da linguagem que os navegadores po-dem compreender.

QUais as vantagEns?

Uma grande vantagem já foi citada, que é o comportamento padrão dessa nova tecnologia em diversos navegadores. Mas a principal van-tagem está na velocidade: aplicações desenvol-vidas e compiladas para WebAssembly podem ser até 23 vezes mais rápidas em relação aos desenvolvimentos com as tecnologias atuais. Sim, você leu 23 vezes mais rápidas. Não é pouca coisa.

As aplicações tendem a ficar mais leves e rá-pidas exatamente porque a WebAssembly compila tudo para um código binário, que exige menos esforço de processamento para que o navegador execute o que está determinado no

código. Na prática, esse recurso vai permitir que os desenvolvedores ampliem consideravelmen-te as possibilidades do que os sites são capazes de fazer atualmente em qualquer browser. Fun-cionalidades que hoje são descartadas para não comprometer tempo de carregamento e perfor-mance das páginas poderão ser implementadas com mais tranquilidade.

JÁ posso Usar?

Calma, ainda não. Toda nova tecnologia pre-cisa de tempo para começar a fazer parte do dia a dia do usuário comum. Mas tudo parece caminhar bem. Em março, o Google Chrome iniciou testes com a WebAssembly através do Chrome Canary, que é a versão do navegador voltada para desenvolvedores. A Mozilla tam-bém já liberou testes no Firefox Nightly, que é a versão beta do seu navegador. Para finalizar, a Microsoft espera tornar o Edge compatível com a nova tecnologia em pouco tempo. É difícil arriscar um prazo para que tudo isso fique dis-ponível e passe a ser utilizado em larga escala. Mas vale a pena acompanhar a evolução dos testes, dado o avanço que poderemos ter com essa novidade.

o QUE podErEi FazEr Com isso?

A tecnologia promete expandir os limites que conhecemos hoje na internet. Um bom exem-plo está na reprodução de games virtuais. Já há uma versão experimental chamada de Angry Bots, que foi construída com o novo formato de compilação e pode ser testada por quem possui os navegadores de teste com o WebAssembly ativado. Mas a expectativa é de utilização em diversos tipos de solução, lado a lado com o JavaScript, viabilizando animações, interações, entre outros itens que irão compor as novas in-terfaces.

Na verdade, ainda é difícil prever tudo que po-derá ser feito com a nova tecnologia. Como falar sobre limites que ainda não os conhecemos?

Diego Puerta Fundador e diretor de Operações da CRP UP

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mobile & internet das Coisas Para onde estamos caminhando?

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Por Gabriela Manzini

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Nos Estados Unidos, este será o primeiro ano em que o número de usuários de inter-net mobile-only vai ultrapassar o de usu-ários desktop-only, fato inédito na história da web. Já o IAB (Interactive Advertising Bureau) Brasil anunciou em março seu novo livro digital produzido com profissio-nais do mercado a fim de orientar para al-gumas boas práticas no campo do Mobile.

Mas se engana quem pensa que Mobile é apenas o smartphone: o mundo conecta-do inclui, e incluirá cada vez mais, outros objetos físicos. Máquinas, carros, nossa casa, wearables – como um Google Glass ou Apple Watch –, todo tipo de dispositivo que puder se conectar com a rede de in-ternet se encaixa aqui. Até mesmo as pes-soas podem ser equipadas com aparelhos de sensores que monitoram e rastreiam o estado da sua saúde, por exemplo.

o potEnCial dE Um mUndo ConECtado

Dentro desse mundo virtual, surge o con-ceito de Internet das Coisas (IoT). Imagine o seguinte cenário:

Você acorda, dá bom dia para a sua ge-

ladeira e pede para ela separar o que vai tomar no café da manhã. Enquanto isso, vai tomar banho. Seleciona uma música calma e checa a temperatura do dia via web, dentro do box. Na hora de se vestir, sua roupa possui sensores que facilitam a climatização dentro de casa. Provavelmen-te, quando sair, isso vai mudar. Você pega os ingredientes para fazer um café e comer um pãozinho, enquanto a geladeira indica que o nível de leite está baixo. Compra o produto pela internet enquanto a cafeteira prepara a bebida na temperatura que mais lhe agrada. Confere as notificações e time-line das suas redes sociais.

No carro, você pede ao comando que lhe leve ao trabalho, enquanto pede indica-ções de notícias na internet relacionadas ao último jogo do ... (coloque aqui o seu time/esporte preferido) e também as prin-cipais novidades nas categorias de eco-nomia e política. De quebra, pergunta ao carro se existe alguma peça de teatro ou exposição interessante que esteja passan-do no caminho do trabalho à sua casa du-rante a semana. Pelo celular, uma vez que o carro está dirigindo, lê alguns e-mails e monta a planilha da próxima apresentação das 10h. Já no trabalho, acessa os painéis

Como a iot vai mUdar a Forma Como nos rEla-Cionamos Com o mUndo E os ConsUmidorEs?

Não é segredo para ninguém que o Mobile é uma das maiores realidades vigentes para este ano, tanto no mundo quanto no Brasil. No Mobile World Congress (GSMA), evento internacional sobre tecnologia móvel que acon-teceu em Barcelona, em fevereiro, ficou claro o tamanho do espaço que existe nesse setor. Destaques sobre o assunto foram para a realidade vir-tual, tecnologia 5G e a Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês), incluin-do aqui smartwatches e suas aplicações para a indústria automobilística, Smart Cities, bem como outros wearables, apps e dispositivos inteligentes.

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de casa e verifica se a água e comida do pet estão nos níveis ideais ou se precisa de reposição.

Soa como uma visão do futuro, mas não estamos tão distantes assim. O instituto de pesquisa Gartner anunciou estimativa de que 6,4 bilhões de “coisas” estejam co-nectadas até o fim de 2016. Até 2020, a projeção é de termos 20,8 bilhões de ob-jetos em uso.

Por parte dos CMOs, existe uma infinidade de oportunidades que pode chegar a nos paralisar, se não tivermos foco no que que-remos enquanto marca. Imagine os poten-ciais de inserção da nossa marca dentro dessa jornada do usuário descrita acima?

A combinação de tecnologias móveis, mí-dias sociais, monitoramento, wearables e de nuvem gera um dilúvio de dados digitais que podem ser analisados e aproveitados de diversas formas. Segundo relatório do McKinsey Global Institute de 2015, o po-tencial de impacto econômico de todas essas informações até 2025 é de até US$ 1 trilhão por ano. Além das fabricantes em si, o mundo de serviços tem muito a ga-nhar. O mais legal é que as soluções não estão apenas concentradas no consumo e na jornada do indivíduo, existe muito es-paço para o desenvolvimento de soluções conectadas para cidades e empresas in-teligentes.

a intErnEt das Coisas no mUndo atUal

Segundo o relatório de 2015 de tendên-cias digitais da Adobe Digital Index (ADI), muitos consumidores já estão usando os dispositivos IoT que interagem via smart- phones, incluindo dispositivos de monito-ramento residencial como termostatos in-teligentes e detectores de fumaça, como a Nest – empresa de automação residencial.

O relatório foi gerado após pesquisa com 400 usuários norte-americanos de smart- phones, 255 bilhões de visitas a sites de marcas diversas e a análise de mais de 20 milhões de engajamentos sociais. De acor-do com o ADI, 51% dos donos de smar-tphones interagem com algum dispositivo residencial.

Ainda sobre o estudo: um em cada qua-tro consumidores possui um­ tracker­ fit-ness enquanto 18% têm um smartwatch. Outros 37% dos consumidores planejam comprar um desses aparelhos nos próxi-mos seis meses.

No Brasil, a IoT vive um período intenso de aceleração. Apesar de ser um segmento relativamente novo, o IDC estima que o mercado movimentará US$ 4,1 bilhões no Brasil só neste ano. Para a América Latina, a estimativa é de que esse potencial eco-nômico atinja US$ 15,6 bilhões em 2020.

No âmbito corporativo, as empresas mi-gram suas aplicações tradicionais, como telemetria e monitoramento, ou ainda pa-gamentos via smartphones para o concei-to IoT. A expectativa é de que a expansão do mercado de dispositivos conectados aconteça na medida em que fornecedo-res de equipamentos e desenvolvedores de plataformas e softwares intensifiquem o lançamento de soluções customizadas e em escala para as empresas.

Para entender como o mercado nacional está vivendo as oportunidades de inova-ção na prática e estruturando os negócios para a IoT, fomos conversar com alguns executivos do mercado. Confira os depoi-mentos a seguir.

“O Grupo Netshoes investe em estratégias para Mobile desde 2011. No que tange a IoT, uma das nossas últimas novidades foi o lançamento de uma funcionalidade que

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permite leitura dos dados do cartão por meio da câmera do celular, com inserção automática para pagamento.

Em relação à área de Tecnologia, poderí-amos ter ações inteligentes baseadas em análises em tempo real na utilização de apps, através dos sensores dos aparelhos, que possibilitaria identificar hábitos, frequ-ência e intensidade dos nossos clientes. A possibilidade de identificar através de sen-sores a reação quando enviamos um push de nosso aplicativo seria algo interessante, por exemplo, para entender comporta-mentos e reações, a fim de promover cam-panhas diferenciadas e oferecer experiên-cias únicas e inusitadas.

O setor é um mar de possibilidades. No nosso caso, aparelhos vestíveis – os wea-rables gadgets – impactaram a forma com a qual as pessoas se conectam com o es-porte, já que por meio de smartwatches conectados aos smartphones é possível analisar dados de desempenho e evolução na prática esportiva.”

FErnando zanatta, dirEtor dE prodUto do grUpo nEtshoEs.

“Temos uma estratégia de modernização e simplificação de processos via Mobile – desenvolvida por meio de sessões de Design Thinking – que está nos trazendo agilidade na visualização e execução de processos internos, agora disponíveis em nossos smartphones.

Para uso interno ainda não temos ações de IoT, mas temos estudos e projetos em torno da Nova Revolução Industrial e bons cases locais e globais. Acreditamos que IoT, se inserido em um contexto de políticas pública-privada, captura e processamento de dados, e bons algoritmos transformará negócios e humanizará as relações entre

máquinas e ser humano.

É a quarta revolução industrial que está nas nossas frentes. Todos os processos de negócio serão transformados, inclusive o marketing digital, que amadurecerá para o entendimento e emprego do P2P (people to people) e M2M (machine to machine). E isso já está acontecendo! Temos conheci-mento de diversas soluções já funcionan-do no país em níveis B2B, P2P e M2M. Entendo que, apesar dos avanços, esta-mos atrasados em definições de políticas estruturadas pelo Governo e cases de uso visando a modernização do Brasil.”

sérgio alExandrE simõEs, sóCio da pwC Brasil E lÍdEr dE digital.

“A SantoDigital é Google For Work Partner no Brasil e, portanto, implantamos solu-ções que rodam nativamente em Android e IOS. Estamos nos estruturando para oferecer a estrutura de Google Cloud para coletar dados de devices e, nesse sentido, é possível ter Big Data e Machine Learning processando os dados e oferecendo infor-mações relevantes para que as empresas possam ser mais competitivas.

Imagine integrar em tempo real a experi-ência de consumo das pessoas e sua ge-olocalização a estratégias de marketing on demand? Imagine Machine learning inte-grado aos dados que são coletados pelos devices, se adaptando a padrões de com-pra do consumidor e oferecendo informa-ções valiosas que somente seriam obtidas com pesquisas manuais?

Veremos uma revolução digital na forma de comprar, consumir e tudo isso integrado ao marketing e à cadeia de logística das empresas. Nos próximos 5 anos, a quanti-dade de dispositivos inteligentes deve pro-liferar e se apoiar em estratégias de vendas

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e reposição de estoque em varejistas, por exemplo, e em campanhas inteligentes de marketing usando geolocalização.”

ClÁUdio santos, CEo da santodigital, rE-vEndEdora dE solUçõEs googlE no Brasil.

“Há um ano, fizemos a aquisição da De-epForest Media, uma DSP especializada em mídia programática Mobile e atribuição cross-device, e entendemos que cada vez mais as ações de marketing não se limitam às barreiras de online e off-line. Especifi-camente na Rakuten Marketing, as inicia-tivas voltadas à IoT estão em estágios de estudo, porque essa nova Era ainda pre-cisa estabelecer padrões e normas. Falo isso, pois, quando pensamos em IoT, é muito mais fácil lembrar da geladeira que vai comprar leite sozinha, mas temos que pensar que um mundo de devices, com microfones e sensores de temperatura por exemplo, vai interligar aparelhos como Tvs, geladeiras e ajudar a prever consumo e ex-periência das pessoas. Esses protocolos e privacidades ainda estão sendo escritos.

Pelo consumidor Brasileiro, eu acredito que em 18 meses vamos começar a ver tração nas tecnologias, ou melhor na inte-gração das tecnologias já existentes, e não vai ser diferente para as empresas de Ma-rketing. E os grandes ganhos para a nossa indústria serão basicamente dois pontos: conexão e relevância.”

alEssandro gil, CoUntry hEad da rakU-tEn markEting.

“Internet das coisas está incluso no roa-dmap estratégico de inovação que temos para os nossos clientes. Provavelmente, ela terá impacto similar ou maior que a compra programática tem tido, em espe-cial em relação à criação de dados e de

formas de ativá-los.

Os gestores de marca têm buscado se apropriar de suas audiências, conhecen-do-as melhor, e a geração de dados da IoT nos auxiliará a popular os dados sem ‘dar trabalho’ para o consumidor, desde que garantido o seu direito à privacidade. Um exemplo é a possibilidade de ofertar produtos esportivos de acordo com a fre-quência ou tipo de atividades físicas cap-tadas pelo monitor de atividades, ou então a necessidade de fazer revisão automoti-va de acordo com o uso do veículo, por exemplo.

A IoT mudará a indústria a partir do mo-mento em que ganhar massa crítica e vai afetar setores já conhecidos: como o ce-lular é uma ‘tag de humanos’, passamos a ser capazes de medir resultados de ações que antes não estavam diretamen-te conectadas, como o impacto do OOH na visita em loja ou mesmo de sua efeti-vidade para a visualização da mensagem, com mensuração em tempo real. Do lado da agência, poderemos explorar mais ‘Mo-mentos da jornada’ do consumidor hoje, com mais informações e contextos corre-tos para abordá-lo.”

ana CEstEr, dirEtora dE insights & analytiCs da almapBBdo

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Monitorar Atender Resolver Engajar Surpreender

Created by To Uyenfrom the Noun Project

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markEting móvEl

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diCas dE markEting móvEl tEstadas E aprovadas

Por Rodrigo Souto

Otimizar as suas campanhas de marketing para usuários de dispositivos móveis não se reduz a renderizar suas páginas de entra-da para que elas fiquem legais em smart- phones e tablets. Trata-se de considerar o usuário que usa o dispositivo, o que ele está fazendo e no que está pensando ao usá-lo. E, embora a mesma pessoa tenha a tendên-cia de usar tanto dispositivos móveis quanto computadores de mesa, seu comportamen-to e suas metas, em um dado momento, di-ferem de acordo com o dispositivo utilizado.

Mas, qual é exatamente a diferença? Con-versei com profissionais de marketing digital para perguntar o que eles aprenderam sobre seu público móvel e como adaptaram suas campanhas levando isso em consideração.

1) Usuários de dispositivos móveis clas-sificam e salvam e-mails para lerem posteriormente

Marketing por e-mail ainda é um dos méto-dos mais eficazes para enviar tráfego para páginas de entrada de campanhas. Como 65% dos e-mails são abertos primeiro em um dispositivo móvel e depois um computa-dor de mesa, é necessário garantir que cada e-mail de campanha enviado esteja otimiza-do para se destacar para usuários mobile.

Otimize para as pessoas que veem a mensagem de relance

Para otimizar e-mails para as pessoas que veem as mensagens de relance, crie e-mails curtos, diretos e fragmentados em seções com apenas um tópico por parágrafo. Se quiser ir além, recomenda-se adicionar um título para cada seção e um design mínimo que atraia a atenção para a sua chamada à ação (Call to Action, conhecida como CTA).

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markEting móvEl

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Rodrigo Souto Gerente de Marketing da HubSpot

2) Usuários de dispositivos móveis não se importam de rolar tela

Tornar seus e-mails adequados a mobile devices é apenas metade do trabalho; as-sim que os usuários de dispositivos móveis clicam na CTA do seu e-mail, é importante que a página de entrada forneça uma ex-periência agradável. Cada e-mail deve ter um link para uma página de entrada, que dá prosseguimento à conversão iniciada no e--mail e que forneça um procedimento claro.

Se você não otimizar essa página de en-trada para usuários de dispositivos móveis, eles podem dar uma olhada no texto e campos de informação pequenos e sair da página. Para aumentar a probabilidade de conversão, a página de entrada precisa ser responsiva para dispositivos móveis. Nada de “pinçar para ampliar” e botões de CTA minúsculos, que são difíceis de serem toca-dos.

E quanto ao tamanho da página de entrada? Devemos reduzir o tamanho da página para que as pessoas não precisem rolar pela tela freneticamente? Não, o tamanho da página de entrada não importa, desde que você fo-que em dar aos prospects as informações necessárias para conversão.

Para melhorar a taxa de conversão, faça experiências com testes A/B para descobrir o tamanho ideal da página e tente colocar uma CTA na parte superior da mesma.

3) Usuários de dispositivos móveis que-rem que a experiência seja rápida e fácil

Se solicitar que os usuários de mobile devi-ces telefonem não seja a sua meta principal (ou se não tiver a capacidade de receber tantas chamadas), faça com que eles optem por aderir via formulário em sua página de entrada, com capacidade responsiva.

As pessoas têm ainda menos tempo de

atenção em dispositivos móveis em com-paração com o desktop. Isso significa que você precisa ir ao ponto assim que possível em suas páginas de entrada: seja claro, em vez de esperto.

Reduza a fricção e seus formulários

Se esse for o caso, certifique-se de que os formulários sejam os mais simples possíveis. Se for permitir que as pessoas telefonem, examine bem quais campos de formulário você quer que os visitantes preencham. É possível remover muitos deles e depois qualificá-los por meio do telefone? Se for possível, faça isso e você verá suas taxas de conversa crescerem.

Além de reduzir os campos do formulário ao mínimo possível, confira um atalho sim-ples que pode ajudar a reduzir a fricção em formulários de adesão, segundo dados for-necidos pelo co-fundador na Disruptive Ad-vertising, Jonathan Dane: “em formulários para mobile devices, certifique-se de que haja uma troca de teclado de alfabético para numérico, dependendo do campo de entra-da, por exemplo, como nome (alfabético), telefone (numérico), e-mail (alfabético), CEP (numérico) etc”.

Embora tais conselhos sejam um bom pon-to de partida para as suas campanhas de marketing, lembre-se de que isso não é uma verdade absoluta. O que funcionou com os meus públicos não necessariamente funcio-nará com o seu. Por isso, teste tudo.

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tECnologia

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Por Accácio Franklin

wordprEss rEst api o imPossívEl FiCou Para trás

desde sua criação, o WordPress não para de crescer, tanto em melhorias da comunidade quanto em tecnologia. Pois bem, o cMs mais utilizado em todo o mundo promete manter seu crescimento exponencial por um bom tempo. Em 2016, vamos ver um aumento no uso do WordPress para o desenvolvimento de aplicativos e testes graças, principalmente, ao

WordPress rEst aPI. Essa aPI já está integrada ao core da nova versão 4.4 do WP.

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tECnologia

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Accácio Franklin Líder de Desenvolvimento da Apiki

Essa inclusão é importantíssima, não somente para desenvolvedores de sites e Apps, mas para gestores de projetos e profissionais de aplicativos em geral, pois os benefícios dessa tecnologia para suas aplicações vai garantir economia de tempo e dinheiro. A WP REST API ganha evidência no meio da onda de apli-cativos WordPress, por permitir coletar e edi-tar dados do seu site facilmente em qualquer plataforma. Isso significa que, agora, qualquer aplicativo pode interagir diretamente com o WordPress. Mas o que vem a ser REST API?

Vamos começar pelos conceitos. Se você não está familiarizado com o termo REST, o termo é uma abreviação (em inglês) de Representa-tional State Transfer (Transferência de Estado Representacional). API é a abreviatura (tam-bém em inglês) de Application Programming Interface (Interface de Programação de Apli-cativo).

Em resumo, a REST API do WordPress é uma forma simples, flexível e poderosa que permite o acesso seguro dos dados de um site Wor-dPress externamente, a partir de requisições, utilizando o protocolo HTTP. As mensagens em HTTP devem conter todas as informações necessárias do pedido, como parâmetros e o tipo de operação, também conhecido como verbo HTTP. Qualquer tipo de aplicação, mobi-le, desktop, plugins ou temas, pode facilmente consumir e enviar dados para WordPress. A WP REST API veio para simplificar, pois per-mite que toda as aplicações desenvolvidas em qualquer linguagem se integrem a tudo que for desenvolvido com base no WP, criando um universo de possibilidades sem precedentes para seu ecossistema, e justificando ainda o uso do WordPress por qualquer desenvolve-dor, até mesmo aqueles não possuem muita experiência com o desenvolvimento de temas ou plugins na plataforma.

O CONTexTO

Tudo isso começou em 2013, com Ryan Mc-Cue, que propôs a criação de uma API REST baseada em JSON para o core do WordPress. Seu projeto foi aceito no programa Summer of Code do Google (GSoC) e, durante cinco me-ses, Ryan criou um cronograma semanal com as atualizações incluídas em cada release. Assim, o projeto que era um plugin agora foi integrado ao core do WordPress. A infraestru-

tura funciona como um “API Construction”, ba-sicamente ela faz o gerenciamento das rotas, JSON serialisation/deserialisation, status code, entre outras funcionalidades.

Para entender o impacto que ela causa, basta analisar seu principal atrativo: a facilidade de agregar novos recursos, criando um novo ni-cho de aplicações em outras linguagens. Para um front-end, o WordPress será só mais uma aplicação na qual é possível aplicar modelos MV** como: AngularJS, EmberJS, MeteorJS ou React, utilizando facilmente as requisições em HTTP em rotas disponíveis pela API e mon-tar o seu próprio workflow, sem se preocupar com as entrelinhas de um tema WordPress. Assim, a REST API do WordPress simplifica o trabalho de programadores, desenvolvedores, gerentes de projetos, empreendedores e de-mais interessados.

Dentre as incríveis APIs disponíveis no Word- Press, esta tem grande destaque pelo seu pro-pósito específico e claro: ela utiliza os navega-dores de internet e os dispositivos móveis de maneira moderna por meio de uma interface baseada em REST e sua entrega de dados se-rializados pelo JSON. O formato facilita a leitura e a escrita de códigos para humanos, assim como requer menos memória para uma má-quina analisar e gerar.

É possível declarar que o WordPress deu mais um grande passo, se afirmando ainda mais como plataforma plena e completa. O WP REST API nasceu da necessidade de criar um quadro mais fácil de usar, mais fácil de enten-der e de se integrar. Quer receber os posts do seu site? Atualização do usuário? Obter todos os posts com o termo de busca “qualquer coi-sa”? Agora isso é possível.

Com a WP REST API qualquer interface é exposta de forma simples, aumentando as possibilidades ao nível do que deseja. Seja lá o que você quiser, pode confiar, a WP REST API permite.

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míDia ProgramátiCa

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Por Isaac Ezra

retargeting por comportamento é alternativa para fugir da criseMelhorar a experiência de compra é um de-safio contínuo para todos os envolvidos na criação e manutenção de uma loja virtual. Com um consumidor cada vez mais exigente, a prática do remarketing básico ou por e-mail se tornou um artifício comum e até desgas-tado. Os efeitos da estagnação econômica exigem uma renovação na forma e na efici-ência da abordagem para resgatar ou reter os clientes.

O retargeting inteligente por comportamento surge como uma nova geração do remarke-ting. Basicamente, ele serve para atrair clien-tes ou usuários de volta a um site – ou prever suas ações e agir antes mesmo que ele saia –, por meio de interações ainda mais per-sonalizadas por overlays na página, e-mail ou até mesmo por notificação no Facebook.

A nova prática permite às marcas utilizarem informações que já constam em seu banco de dados para enviar mensagens relevantes ao usuário, como para reverter o abandono de um carrinho virtual de compras, ativar pro-gramas de fidelização ou mesmo realizar um follow up com contatos inativos. O consumi-dor já pode receber uma notificação em seu Facebook convidando-o a concluir uma com-pra com alguma vantagem, ou lembrando-o que já faz tempo que ele não visita a loja.

Apesar de simples, esse resgate é o grande desafio do momento. Grande parte dos e--commerces não tem o mesmo porte de uma Amazon, por exemplo. Por isso, quando os clientes potenciais visitam lojas médias e pe-

quenas, eles não estão logados ou inscritos e, se não fizerem um cadastro, não há como descobrir seus endereços de e-mail (a infor-mação mais básica e essencial).

A possibilidade mais interessante do retarge-ting inteligente por comportamento é identifi-car, em tempo real, visitantes do e-commerce até então desconhecidos, utilizando o cruza-mento de cookies com um grande banco de dados (Big Data) de usuários. Essas campa-nhas inteligentes permitem a interação com o usuário por meio de mensagens mais pes-soais e também recomendar produtos com maior relevância para o e-commerce, mas a tecnologia também é útil para marcas com presença online que não realizam vendas di-retas pela internet, como montadoras de au-tomóveis, por exemplo. Elas podem repassar os leads de seus sites ou hotsites para con-cessionárias cuidarem da abordagem junto aos possíveis compradores.

O poder dos dados oferece uma infinidade de alternativas para fidelizar o cliente, mas é im-portante lembrar que a informação deve ser usada com moderação e respeito à privacida-de do usuário. Na medida certa, o retargeting inteligente tem a melhorar a percepção do cliente em relação à marca e pode torná-lo um consumidor recorrente, podendo aumen-tar a conversão em até 35%.

Isaac Ezra CEO da ShopBack

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ComPortamEnto

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Entre escrever o título e começar este arti-go, peguei meu celular duas vezes, pois mi-nha filha que mora no Canadá me chamou no Whatsapp e, como ela tem prioridade, explode um pop up na tela, o celular vibra e acende um clarão. Ou seja, impossível ig-norar, afinal meu ‘bebê’ de 16 anos está a milhares de quilômetros de mim. Fora isso, a vendedora da empresa me questionou sobre um produto, o designer já aproveitou a interrupção e perguntou sobre um con-teúdo para o site e meu sócio entrou com um café na sala, sendo que aquele cheiro terrível de tão bom me venceu e também fui pegar um. Enfim, me desconcentrei, e até retomar o pensamento senti que perdi um tempo precioso, pois sei que, daqui a pou-co, tenho outro compromisso e agora tenho menos tempo para finalizar o que comecei. Disse à minha filha que conversássemos quando terminar. Saí da sala de trabalho e fui me esconder em uma outra, informando

a todos que não gostaria de ser interrompi-do. E aqui estou para conseguir ter foco no que estou fazendo.

Acredito que essas interrupções, de certa forma inocentes, vão minando nossa pro-dutividade ao longo do dia, da semana, ao longo dos meses e atrasando nossos pra-zos, e consequentemente nossa eficiência, afetando, assim, os resultados da empresa aonde trabalhamos, seja como funcionários ou proprietários.

Esses são só alguns exemplos da perda de foco individual, mas queria expandir essa questão para o foco de negócio.

Hoje, sou sócio de uma empresa focada em serviços Google. Em virtude do plane-jamento, posicionamento de mercado e de vários outros fatores, optamos, na época,

Por Rodrigo Camara

ComoEstÁ

diFÍCiltEr

FoCo!

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ComPortamEnto

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Rodrigo Camara Sócio-diretor da Goobec Brasil

por ter excelência e foco nesses produtos e definimos não entrar na onda de sermos uma agência full service.

Acabei de ser interrompido mais uma vez. Ok, era importante. Mas rendeu uma bron-ca, pois eu tinha definido que este artigo era mais importante nesse momento. Te-nho certeza que esta minha interrupção no texto também atrapalhou sua leitura. Será a última, mas quis ilustrar o quanto atrapalha. Vamos retomar.

Sua empresa deve ter um foco definido. Seja o de atender a um nicho de merca-do ou o de ser uma empresa que “faz de tudo”. Seja ele qual for, deve ser seguido e reavaliado sempre de acordo com a “maré”. Tanto esta quanto o mercado mudam cons-tantemente: novos clientes entrando, novas empresas surgindo, novas ideias aparecen-do e, com isso, novas necessidades, opor-tunidades e mais tempo de estudo e análise do planejamento do nosso próprio negócio tornam-se necessários.

Todos os dias pensamos em estratégias para melhorar o desempenho da equipe e melhorar a produtividade visando aumentar a rentabilidade do negócio, aumentando as vendas e o lucro da empresa. Em momen-tos difíceis, com mercado retraído, clientes deixando de investir ou simplesmente pa-rando o investimento em marketing colo-cam muitas vezes pedras no caminho do plano de negócios de uma empresa.

Crise gera oportunidade, isso é clássico, pois nos faz pensar em alternativas, nos faz pegar o plano de negócios da empre-sa que estava na “gaveta” e validá-lo, ou, dependendo do caso rasgá-lo. Quem está no mercado digital – outros mercados tam-bém, mas principalmente no digital – sabe que as coisas evoluem muito rápido. Os re-sultados são mensurados em tempo real e isso, muitas vezes, mais atrapalha do que ajuda, pois tem cliente que liga todos os dias cobrando uma análise do dia anterior,

questionando porque não vendeu como anteontem, como se dominássemos a von-tade de todos os consumidores que estão navegando pela web. Por isso a importân-cia do foco também no planejamento inicial.

Aprendi também que devemos definir no plano de negócios em como lidar com os diversos tipos de clientes. (risos)

Toda campanha exige um planejamento. Exige estratégia. Exige tática. Exige mensu-ração de resultados. Seguindo essa trilha, esperamos bom desempenho e o cumpri-mento do objetivo. Nesse âmbito, o foco também é fundamental para que o traba-lho seja consistente, que as etapas sejam mantidas e cumpridas pois o planejamento já previu a importância de cada uma delas!

Hoje, ainda vejo a importância da minha empresa, por exemplo, em manter o mes-mo foco de trabalho definido. Mas... tam-bém entendi que precisamos evoluir e já pensar em novos negócios. Eu, particular-mente, fiz cursos de aperfeiçoamento em ferramentas fora do meu foco de trabalho, mas que me permitiram ter uma visão estra-tégica mais ampla, possibilitando a criação de produtos mais inteligentes. Hoje, utiliza-mos ferramentas de CRM com automação de marketing integrada, nos permitindo co-nhecer muito melhor os nossos prospects e clientes, além de nos possibilitar ações de marketing mais específicas. E como disse, oferecer essa inteligência para os negócios de nossos clientes.

Hoje mesmo aprendi que o meu foco deve ser me treinar a ter mais foco. E espero que, com meu breve relato, possa a te ajudar a resgatar o seu também.

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Por Eduardo Correia

aUtomação dE markEting: a tecnologia a favor do relacionamento com o cliente

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A jornada de compra do consumidor nunca foi tão profunda como agora, principalmen-te no mercado B2B, no qual o gerencia-mento dos leads se faz tão necessário. De acordo com a Corporate Executive Board, 60% das decisões de compra acontecem antes mesmo do contato com o vendedor. Nesse sentido, também percebemos uma constante evolução nas ferramentas de marketing e vendas para auxiliar os pro-fissionais a estabelecerem melhores estra-tégias durante esta etapa. A automação de marketing se tornou um importante me-canismo para que empresas possam en-tender melhor o comportamento do con-sumidor e criar ações mais inteligentes e assertivas.

Um dos grandes erros dos empreendedo-res é subestimar a automação de marke-ting. Muitas empresas não conseguem ex-plorar todos os recursos que a ferramenta oferece e se limitam em banir as funções repetitivas. Mas há todo um aparato técni-co que permite estabelecer estratégias de marketing alinhadas com o departamento de vendas de forma mais otimizada e apro-fundada.

Segundo a pesquisa da empresa america-na Software Advice, a estratégia de lead nurturing é o principal motivo de se investir em automação de marketing. Enviar con-teúdos relevantes e educativos de forma automatizada por e mail pode resultar em conversões expressivas, principalmente para negócios B2B.

A grande maioria dos visitantes que aces-sam um site institucional ou blog de uma empresa não estão prontos para realizar a compra. Normalmente, existe uma jornada que o consumidor precisa trilhar, que se ini-cia com a descoberta de uma necessidade ou na busca de informações sobre um pro-duto. Tal processo se estende até etapas mais avançadas, em que o usuário já passa

a comparar soluções e está quase pronto para tomar uma decisão.

Esse caminho nem sempre é linear e o pe-ríodo de cada etapa deste funil de vendas pode durar dias, semanas ou meses. Di-versos fatores podem influenciar na com-pra do produto ou serviço, como o ticket médio, concorrência e complexidade do negócio.

Para cada etapa da jornada do consumi-dor é necessário entregar um conteúdo que leve em consideração as intenções da pessoa naquele momento. Um potencial cliente na fase de descoberta do produto deve receber conteúdos mais educacio-nais, diferente dos indivíduos que já estão na etapa de comparação. Aqueles que já têm consciência do que querem precisam de conteúdo mais voltado a estudos de casos, comparativos entre serviços ou de-monstrações.

No meio digital, os profissionais de marke-ting precisam fazer uso da tecnologia para entregar conteúdo altamente segmentado de forma escalável e, ainda, conseguir to-mar decisões mais assertivas e compatí-veis com os dados. Isso não significa que o relacionamento com o cliente será total-mente robotizado. O fator humano também precisa estar presente em uma estratégia de automação. A tecnologia é o meio, ou seja, a ferramenta que irá distribuir o conte-údo e auxiliar na análise das estratégias. Já o conhecimento estratégico, com base na psicologia e no comportamento do consu-midor, sempre será necessário para que o relacionamento com os clientes e tecnolo-gia tenham sucesso.

Eduardo Correia Country Partner Director da SharpSpring no Brasil

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ContEnt markEting

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Por Felipe Bazon

O reinado do conteúdo data dos primór-dios da internet. Afinal, a rede mundial de computadores foi criada para facilitar o compartilhamento de arquivos (conteúdos) e hoje é um dos alicerces da nossa socie-dade. Quem nunca ouviu a frase “Content is King!”?

Do ponto de vista do SEO, o conteúdo sempre foi e continuará sendo um fator de-terminante para se obter um bom desem-penho nos resultados orgânicos do Google e outros buscadores, como o Bing da Mi-crosoft, por exemplo.

Mas então, se o conteúdo sempre foi fun-damental para chegar ao topo das buscas, o que o Marketing de Conteúdo (Content Marketing) tem a ver com o futuro do SEO?

o Fim do sEo tradiCional

A constante evolução dos buscadores, em especial o Google, detentor de mais

de 95% do mercado de buscas no Brasil, associada às mudanças comportamentais dos usuários na internet, levaram o SEO das palavras-chave e das meta tags à ex-tinção.

Que fique claro que não estou dizendo para esquecerem das palavras-chaves, elas continuam sendo um elemento muito importante para a otimização de uma pági-na. Afinal, enquanto houver Google e pes-quisas, elas continuarão com o seu papel essencial. Lembrem-se: pesquisas igual a palavras-chave.

Mudanças comportamentais dos Internau-tas (sim, eu sou da época dos internautas):

● 81,5 milhões de brasileiros acessam a in-ternet pelo celular (Comitê Gestor da Inter-net no Brasil -CGI.br);

● 14% das transações comerciais via inter-net do segundo trimestre de 2015 foram re-

C o n t E n t m a r k E t i n g & o F U t U r o d o s E o

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Felipe Bazon Gerente de SEO & Content Marketing na Agência SEO Marketing

alizadas, no Brasil, por meio de dispositivos móveis (Criteo);

● As compras via smartphones correspon-dem a 10% do total, e, aquelas feitas em tablets, a 4% (Criteo);

● Em maio de 2015, o Google revelou que as pesquisas em dispositivos móveis supe-ram as realizadas em desktops (SearchEn-gineLand);

● 81% dos usuários pesquisam online an-tes de comprar (RetailingToday);

● 60% dos consumidores iniciam suas pes-quisas em um buscador (Google) antes de visitarem um site em específico (Retailing-Today);

● E-shoppers visitam em média 3 si-tes antes de comprar (RetailingToday); ● 61% dos usuários leem co-mentários e avaliações de produ-tos antes da compra (econsultancy); ● Em dezembro de 2015, 20% das pesqui-sas feitas no Google utilizaram quatro ou mais termos (Keyword Discovery);

Como obter sucesso nas buscas em 2016 e além?

Se pararmos para pensar, as constantes atualizações do Google têm, em grande parte das vezes, o usuário como foco prin-cipal. Portanto, é nele que devemos focar, no usuário. E a melhor e mais efetiva manei-ra de estreitar o relacionamento entre marca e cliente é por meio do conteúdo. É aí que o Content Marketing entra em cena.

o QUE é ContEnt markEting?

É a estratégia de divulgação de uma empre-sa em diferentes plataformas digitais usan-

do o conteúdo como ferramenta de desco-berta, informação, vendas e relacionamento com o seu público-alvo.

Consiste em estabelecer pontos de cone-xão, entregar valor e educar o cliente com a distribuição de conteúdo, medindo cada etapa do relacionamento com o objetivo de aperfeiçoar e intensificar a relevância para o leitor, além de atrair leads e gerar vendas.

Como FazEr sEo E markEting dE ContEúdo?

>> Defina os clusters e personas do seu cliente

>> Comece a pesquisa de palavras-chave baseada neste público

>> Produza conteúdo com foco na jornada de compra. O método A.I.D.A. pode ser um bom ponto de partida

>> Esqueça os links e concentre-se em construir a presença digital da sua marca, das redes sociais às menções

>> Pense no Google como ferramenta de descoberta e não como o objetivo principal

>> Seja exigente com a qualidade e veraci-dade do conteúdo

>> Experimente com diferentes formatos: infográficos, vídeos e e-books são excelen-tes alternativas

O segredo para chegar ao topo dos resul-tados orgânicos do Google está intrinseca-mente ligado ao Content Marketing.

ContEnt markEting

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Por Sérgio Alexandre Simões

Revolução digital e empresas de alta performance

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nEgóCios

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Sérgio Alexandre Simões Sócio da PwC Brasil & líder de Digital

Os novos investimentos em ferramentas tec-nológicas, que propiciam inovações digitais, têm contribuído de forma exponencial para o crescimento das receitas e para o aumen-to da margem de lucro – além de considerar os impactos positivos de satisfação e atendi-mento ao cliente. Entretanto, nem todas as empresas são bem-sucedidas nessa nova realidade “digital” e, consequentemente, na determinação do correto emprego dos novos recursos digitais para expandir a rentabilida-de e conquistar vantagens competitivas.

As empresas estão se reinventado por inter-médio da aplicação de tecnologias digitais em seus processos de negócio e estão apu-rando os resultados financeiros de maneira mais efetiva. A 7ª pesquisa Digital IQ, condu-zida pela PwC, com mais de 2 mil executivos, em 51 países, comprova isso.

O estudo aponta os 10 principais compor-tamentos das empresas que, em geral, con-seguem correlacionar a utilização das novas técnicas e ferramentas de “digital” com um desempenho financeiro mais expressivo. O que acontece nessas organizações é que o CEO é um líder da prática de Digital. Por conta disso, o presidente da empresa é con-siderado o patrocinador da estratégia e da execução em Digital.

Em 2013, uma porcentagem menor de en-trevistados para a pesquisa (57%) forneceu essa resposta, o que demonstra o quanto o presidente da empresa tem se tornado cada vez mais conhecedor do universo virtual.

Atualmente, 69% das empresas que mais crescem compartilham a estratégia de digital com toda a organização, número bem maior do que o registrado na pesquisa de 2014, quando 54% dos líderes afirmavam adotar essa política. Claramente, percebe-se uma tendência de comportamento mais proativo face a maior rapidez com que as decisões são tomadas e implementadas.

Os executivos procuram utilizar efetivamen-te os dados capturados por meio de ferra-mentas e outros mecanismos para orientar

as decisões estratégicas. Por trás dessa postura está o objetivo de proporcionar uma expansão mais assertiva aos negócios, por meio de dados estruturados, e até de atuar de forma colaborativa com a concorrência, o que constitui um desafio para os líderes em-presariais.

Planejar, realocar e realizar investimentos em Digital para conquistar de forma mais rápida uma vantagem competitiva em seu segmen-to de negócio é uma outra característica das empresas de melhor performance financeira. Elas perceberam e aplicaram o “poder da multidão”.

As empresas de alto desempenho entendem que, para inovar, muitas vezes é preciso olhar para fora da sua própria organização. Essas empresas encontraram inspiração para solu-ções digitais de várias maneiras entre parcei-ros e competidores e não apenas por pro-cessos internos de inovação com a própria equipe – 69% das organizações de maior crescimento estão mais propensas a avaliar muitas tecnologias emergentes, investir em funcionários que possuem startups relacio-nadas com os respectivos core business ou até mesmo na busca pela convergência de negócios ou processos.

A medida que são incorporadas novas ferra-mentas ao ambiente de negócios, os riscos relativos à segurança cibernética também tendem a aumentar. Empresas atentas a essa questão, como são aquelas com maior potencial de crescimento, usufruem de mais possibilidades de triunfar na construção de marca e na demonstração de valor para os stakeholders, sejam eles consumidores, parceiros, fornecedores, funcionários ou a comunidade local. Outro ponto crucial – e que demonstra ser mais factível - é realizar a mensuração constante de resultados dos investimentos em Digital para que o valor ge-rado fique bastante claro para toda a organi-zação.

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métriCas para Uma ‘vida toda’

Por Marco A. Cardozo Jr.

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Cada vez mais discutimos – e aplicamos – es-tratégias pensando em nossos potenciais con-sumidores/clientes em toda a sua jornada, des-de o primeiro contato com a marca, produtos e serviços, até a possibilidade de fidelizá-los. Portanto, não é nem preciso dizer que toda a estratégia de mídia e utilização dos mais va-riados canais são um ‘esporte coletivo’ e que nem sempre visam a performance direta e mo-mentânea, mas sim dar suporte para outras ações com foco nesse quesito.

Indo além, mais do que estratégias de mídia, hoje nos deparamos com situações nas quais há uma migração de dispositivos na jornada de compra e – porque não – entre ambientes digi-tais e físicos no que chamamos de omni chan-nel, famoso e tão falado na teoria, mas ainda minimamente aplicado (vejo pouquíssimas estratégias nesse sentido, apesar do enorme potencial).

Diante disso, apresenta-se um cenário cada vez mais desafiador para que possamos pla-nejar, mensurar e otimizar a partir das métricas corretas para cada momento e quais são os KPIs mais importantes para cada um deles. É como pensarmos em uma pesquisa de mer-cado: não podemos simplesmente abordar as pessoas na rua perguntando quais produtos elas compram. Temos que elaborar a metodo-logia e desenvolver as perguntas certas e dife-rentes caminhos, de acordo com as respostas.

Partindo desse pressuposto, saber de quanto em quanto tempo os clientes voltam a comprar no seu site e o quanto eles já geraram de receita para você desde a primeira compra, por exem-plo, são análises extremamente importantes (aquelas “de cabeceira”) para os que almejam grandes análises e trabalham com estratégias Data Driven para obter sucesso. Com essa mu-dança de mindset, calcular o ROI da mídia em cima de apenas uma compra torna-se irrisório, visto que há uma taxa de recompra orgânica (TRO) que deve ser inserida em sua visão de negócio. Até mesmo porque, convenhamos, é muito mais barato reter os clientes do que in-vestir em novas aquisições, como já diz um dos ditados mais famosos do marketing.

É importante salientar que, para esse tipo de análise, o planejamento de métricas deve definir

qual será a “chave única” para que informações de diferentes ferramentas possam ser analisa-das em conjunto. Aqui vale citar que, usualmen-te, as ferramentas de Analytics não permitem a coleta de dados pessoais. Em razão disso, evite utilizar informações como CPF e e-mail como chaves e prefira o uso de números aleatórios, porém únicos, para cada lead, cliente etc.

Com tal visão única de clientes em mãos, o próximo passo é definir grupos estratégicos de atuação. Com certeza, teremos nossos clientes VIP (aqueles que possuem o mais elevado índi-ce de recompra), os que não voltam com tanta frequência e aqueles que voltam pontualmente, quase nunca, ou que nunca mais converteram. A possibilidade de diferentes estratégias para cada cluster é imensa. Por exemplo: grandes lançamentos podem ser oferecidos com ex-clusividade para os clientes mais importantes, com a abertura de vendas previamente para os mesmos. Vejam que, aqui, o direcionamento ao benefício da exclusividade e inserção do mesmo em um patamar acima dos demais consumido-res é crucial para o sucesso da ação.

Obviamente, todas as estratégias devem ser pensadas para que sua base de clientes conver-ta frequentemente. Sendo assim, descontos ex-clusivos e análises de propensão de compra são extremamente bem-vindas para os que conver-tem esporadicamente; conteúdo personalizado e ferramentas de behavioral targeting devem ser utilizados sem moderação. Saber quais produ-tos compram, perfil de navegação, dispositivo de acesso, entre outros, são utensílios muito po-derosos para a otimização dos resultados.

Esse planejamento, definição de KPIs para acompanhamento e elaboração das táticas de comunicação com os grupos, com certeza não é tarefa fácil, visto que estamos falando de uma cultura de métricas avançada. No entanto, com essa visão, um mar de novas possibilidades se abre para que você saiba exatamente quem é o seu cliente e faça com que ele permaneça por muito mais tempo consigo. E por que não a vida toda?

Marco A. Cardozo Jr. Responsável pela área de Digital Intelligence, Métricas e Analytics na Vitrio

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6 Errosna hora de investir

em Marketing Digital

Por Yuri Moreno

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#1 – Começar com expecta-tivas irrealistasAs oportunidades aparecem intermináveis quando planejamos uma campanha. Não possuir objetivos condizentes com o plane-jamento e não acompanhá-los e analisá-los ao longo do caminho é um “tiro no pé”.

É muito importante buscar a opinião de outros colegas e, se possível, pesquisar o histórico daquele mercado/mídia/ação que você está planejando. Isso vai ajudá-lo a entender melhor o seu baseline e, assim, conseguir avaliar se o seu planejamento está de acordo.

Sempre que possível, faça ajustes para aprimorar/aperfeiçoar a performance de sua campanha e não tenha medo de rea-valiar e redefinir suas metas e KPIs.

Não estabelecer metas analíticas antes do começo de uma campanha também é um erro. Sem esses objetivos mensuráveis, você não vai conseguir entender seus es-forços e como aperfeiçoá-los.

#2 - Criar confusão entre correlação e causaImagine a seguinte situação: você está ro-dando uma campanha de CPA e, do nada,

suas vendas começam a subir absurda-mente. Sua campanha está conseguindo uma performance dez vezes melhor do que todas as anteriores.

A primeira coisa que você vai querer saber é o porquê. Neste momento, começamos a tentar achar respostas em todos os rela-tórios, dashboards e o que mais tivermos ao nosso alcance. E como já estamos in-clinados a achar a resposta que estamos procurando, muitas vezes essa análise é falha.

Nesse momento, temos que parar para avaliar se todos os dados foram analisados e isolados de outros fatores. Isso vai asse-gurar que aquele resultado pode ser repli-cável. Basicamente, você terá certeza de que aquilo não foi por acaso ou por força de eventos externos.

#3 - Ignorar o testingSe você já está em um nível onde possui grande volume de dados, seu mantra deve ser sempre o mesmo: teste, teste e teste. Não importa o quanto você acredite saber sobre performance. Do que adianta ter uma grande quantidade de variáveis, mas não saber quais delas foram significativas de fato?

Ao realizar testes e comparações, você conseguirá:

Há sete anos, trabalho com marketing digital e sei que, no momen-to em que começamos a falar de dinheiro e investimentos maiores, existem algumas regras que todo empresário ou gestor deveria saber para evitar alguns dos erros mais comuns nesta área. Afinal de con-tas, ninguém gosta de perder dinheiro ou de arriscar a sobrevivência do seu negócio. Já vi casos de orçamento do mês inteiro ser gasto por configurações erradas no Adwords. Mesmo que tenha uma agência cuidando disso, as dicas abaixo também se aplicam a você.

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> Descobrir erros rapidamente e repará--los;

> Entender quais são os melhores e mais relevantes resultados;

> Ter um feedback real de mercado, mensurado com precisão.

#4 – Não ter uma boa con-sultoriaConsultores de marketing digital customi-zam serviços que atendem às necessida-des do cliente. Eles têm um olho no futuro e um engajamento flexível para se adaptarem às mudanças de cada nicho e suas atuais tendências.

Apenas procurar no Google não basta. É preciso buscar por referências. Escolha profissionais que possuem experiência na prática e que vão oferecer uma série de estratégias cuidadosamente planejadas. Consultores que podem fornecer resulta-dos claros tanto em curto como a longo prazo.

#5 – Não diversificar sua campanha de marketingDepender de apenas um canal de aquisi-ção para seu negócio é muito arriscado. Muitos ainda constroem grandes negócios onde 90% do tráfego é proveniente dos buscadores. Não tem nada de errado com isso, mas o problema é que, no dia que acontecer alguma coisa com aquele canal, você terá um grande problema.

Diversificar não é difícil, só exige mais tem-po no planejamento e gestão. Teste com seu time e/ou agência novos canais, sem-pre que possível. Separe também uma ver-ba para esses testes e mensure os resul-tados.

#6 – Desconhecer sua audi-ência e sua ressonância

Ao validar ideias sempre tenha em mente o seu target ou você nunca conseguirá dire-cionar sua marca corretamente.

Pergunte-se:

- Que partes do funil de marketing/ven-das estou mirando? Que tipo de conte-údo ou campanha irá ressoar com estes prospects?

- Quais tópicos são populares com a mi-nha audiência?

- O que está faltando ou o que buscam? Estamos perguntando a mesma coisa nos comentários, nos canais sociais ou no time de suporte ao usuário?

Lembre-se de observar sempre como você poderá entregar o maior valor possível a es-tes potenciais targets de sua campanha.

Yuri Moreno Diretor-Executivo do Digitais do Marketing

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Os serviços digitais da PwC ajudam os clientes no desenvolvimen-to dos projetos e oferecem soluções diferenciadas da estratégia e inovação à execução. Somos um network global, com expertise nas áreas de auditoria, consultoria tributária e societária e de negócios.

O Twitter é uma plataforma aberta que permite o compartilhamen-to de conteúdo em tempo real entre seus 300 milhões de usuários em todo o mundo. Por meio de dispositivo móvel ou computador, qualquer pessoa pode se conectar ao Twitter e descobrir o que está acontecendo ao seu redor em texto, fotos e vídeos. Pessoas, institui-ções, entidades, governos, celebridades, imprensa e marcas estão no Twitter.

SITE: www.pwc.com.br/pt/consultoria-negocios/digital.html E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 11 3674-2620

SITE: www.twitter.com E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 11 3033-2900

oFErECimEnto

A FecomercioSP reúne 157 sindicatos empresariais das categorias econômicas do comércio atacadista, varejista, dos agentes autôno-mos do comércio, do comércio armazenador e do turismo e hospi-talidade. Representa mais de 1,8 milhão de empresas do comércio e do setor de serviços (à exceção dos segmentos financeiros e de transportes), que respondem por 11% do PIB paulista – cerca de 4% do PIB brasileiro.

SITE: www.fecomercio.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 11 3254-1700

A IBM, uma das maiores empresas de tecnologia da informação do mundo, é líder em soluções completas de TI, que envolvem serviços, consultoria, hardware, software e financiamento. Em 2015 lançou no mercado o Cognitive Business, a evolução natural da jornada tecno-lógica que alia Cloud, Analytics, Watson e sistemas de engajamento. Entramos na Era Cognitiva em que a IBM emerge como uma empre-sa de soluções cognitivas e plataforma em nuvem.

SITE: www.ibm.com/br E-MAIL: [email protected] (Judith Levy) TELEFONE: 11 2132-3122

guia DE EmPrEsas

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guia DE EmPrEsas

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agênCias E ConsUltorias dE markEting digital & E-CommErCE

A Digitalents, fundada por Sandra Turchi, é uma empresa voltada para criar ou ampliar a Presença Digital de seus clientes, revendo suas es-tratégias de marketing digital e/ou e-commerce, visando impulsionar seus negócios. Também auxilia no desenvolvimento de profissionais do mercado, conectando talentos e empresas no universo digital.

SITE: www.digitalents.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 11 2539-2531

O Digitais do Marketing é um portal colaborativo onde profissionais de Marketing Digital de todo o Brasil e do exterior se reúnem para apren-der, compartilhar seus conhecimentos, discutir ideias e experiências, além de fazer novos contatos profissionais.

SITE: www.digitaisdomarketing.com.br E-MAIL: [email protected]

aFiliados

Como a maior rede de afiliação da Europa e do Brasil, a zanox pos-sibilita o seu sucesso online com base nos programas de afiliados. Anunciantes e afiliados podem encontrar a parceria perfeita no marketplace da Zanox e assim, estabelecer um relacionamento de sucesso. Oferecemos todo o suporte para que nossos clientes en-contrem as melhores estratégias para o seu benefício.

SITE: www.zanox.com/br E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 11 2365-4391

Nós, da CRP UP, somos obstinados em entregar resultados. Para isso, há mais de 14 anos mergulhamos no mundo digital e nos especializamos em buscar a solução ideal para cada cliente, com criatividade, inteligência e um atendimento que vai te surpreender. Websites, e- commerce (Vtex), hotsites, landing pages, social app, mobile app, e-mail marketing, banners. Somos apaixonados pelo que fazemos!

SITE: www.crpup.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 11 4083-8917

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LeadMedia é um grupo francês, líder em soluções de tecnologia de mídia para marketing digital. A operação brasileira contempla di-vulgação por e-mail marketing para bases segmentadas do Busca Descontos, retargeting por e-mail com a ferramenta LiveTarget e so-luções para o e-commerce como o Black Friday <blackfriday.com.br>, Cyber Monday <cybermondaybrasil.com.br> e Brasil Game Day <brasilgameday.com.br>

SITE: www.leadmedia-group.com E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 11 4305-0355

Formada por experientes instrutores e consultores, a Goobec ofere-ce cursos AdWords e Analytics baseados nas melhores práticas de marketing de busca do mercado. É 1º parceira oficial do Google na América Latina. A Goobec possui uma divisão de consultoria Google, coordenada por uma equipe de instrutores que buscam resultados através de planejamento e estudo completo do negócio do cliente.

SITE: www.goobec.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 11 3266-6105 | 11 3263-1078

A ReachLocal é uma multinacional que oferece todas as soluções de marketing digital e possui uma tecnologia própria que atrai mais clien-tes para seu site. Elaboramos a estratégia ideal para sua empresa, com soluções de presença online, anúncios pagos e um software de gestão e conversão de leads. Estamos presentes em todas as etapas que o consumidor percorre, desde a primeira pesquisa até a decisão de compra.

Procurando profissionais que realmente saibam como conectar a sua empresa ao seu público-alvo de um modo efetivo? Pois essa é a nossa especialidade! Atuando com marketing digital integrado para peque-nas e médias empresas, a LinkBrand é uma agência e consultoria que desenvolve projetos personalizados voltados para a potencialização dos mais diferentes negócios, independentemente do seu segmento.

SITE: www.reachlocal.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 11 3081-0777

SITE: www.linkbrand.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 11 5087-8969

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Somos uma agência de marketing digital que utiliza o Google e redes sociais como o Facebook e LinkedIn para gerar negócios para nos-sos clientes. Nascemos em 2007, época em que poucas agências ofereciam e poucas empresas se utilizavam de estratégias elabo-radas de marketing para Google, e nos consolidamos rapidamente como uma das principais agências do setor.

A Siegel Press é uma agência de comunicação que utiliza o conheci-mento e a vivência da equipe para atuar com propriedade na relação entre cliente, mídia e público-alvo. Desenvolve trabalhos de Assessoria de Imprensa, Produção de Conteúdo, Mídias Sociais, Parcerias Estra-tégicas e Media Training.

A Ve Interactive é uma empresa global líder em performance que ofere-ce uma plataforma completa para impactar o consumidor em todos os pontos estratégicos da jornada de compra. Trabalhando desde a pros-pecção com mídia programática até a recuperação de carrinhos aban-donados e pós-venda, a tecnologia da Ve gera aquisição de tráfego qualificado, aumento do engajamento e crescimento das conversões.

SITE: www.seomarketing.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 11 5681-1888

SITE: www.siegelpress.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 11 3628-4780 | 11 3230-1717

SITE: www.veinteractive.com/br E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 11 4561-9585

Agência Digital que oferece uma solução full service com foco em Per-formance. Nossos serviços são planejados e executados com base em métricas, atuando na geração de resultado com Links Patrocina-dos, Mídia de Performance, Comparadores de Preços, SEO, E-Mail Marketing e Mídias Sociais e no aumento da conversão do site através Testes, Eye-Tracking e UX. Não busque um fornecedor. Busque um parceiro!

SITE: www.vitrio.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 11 4106-3925

marketingmarketingthe missing piece

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O E-Commerce Brasil é um projeto com o objetivo único de fomentar o mercado de comércio eletrônico no Brasil. São mais de 100 ativida-des anuais, entre elas: portal online atualizado diariamente, revista bi-mestral, congressos técnicos e segmentados, o terceiro maior evento de e-commerce do mundo (Fórum E-Commerce Brasil), treinamentos e conferências, além de participação em pesquisas de mercado, pai-nel de Vagas para profissionais do setor, catálogos de lojistas e Guias técnicos.

Associação Brasileira dos Agentes Digitais - é uma entidade inde-pendente, sem fins lucrativos, que tem como missão representar os interesses dos agentes digitais Brasileiros. A ABRADi trabalha de forma central e também através de suas Entidades Regionais pelo desenvolvimento, normatização, consolidação, aculturamento e pro-fissionalização do mercado de comunicação digital no Brasil.

Associação EraTransmídia, sediada em São Paulo, reúne voluntários pelo mundo todo apaixonados por transmídia, fenômeno narrativo em multiplataformas de mídia sejam elas tradicionais ou novas mídias em um ambiente colaborativo de pesquisas, discussões e realiza-ções gerando valor para o mercado e para academia.

SITE: www.ecommercebrasil.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 11 3063-5941

SITE: www.abradi.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 11 2667-5026

SITE: www.eratransmidia.com E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 11 9 9297 5487

assoCiaçõEs E EmprEsas QUE dEsEnvolvEm o sEtor

O IAB integra uma rede internacional de associações, que conta com representações em mais de 43 países. Nossa missão é incentivar, desenvolver e orientar o uso dos meios interativos para comunica-ção e marketing por meio de eventos, cursos, guias e pesquisas. Contamos com mais de 230 filiados, entre sites, portais, empresas de tecnologia, agências e desenvolvedoras Web, líderes em seu seg-mento no país.

SITE: www.iabbrasil.net E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 11 2533-6108

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Com 22 mil clientes, cerca de mil canais autorizados e 10 filiais em todo o Brasil, a Dinamize é líder absoluta em e-mail marketing e pos-sui um dos softwares de social media mais relevantes do país. Os principais diferenciais estão na qualidade da tecnologia empregada nos softwares e num atendimento único, personalizado através de gerentes de contas, franquias e canais em cada região do Brasil.

Líder nacional em serviços de E-mail Marketing e Orquestração de campanhas cross-channel, foi eleita melhor ferramenta de Marketing Digital do Brasil pela ABComm. A plataforma inteligente foi desen-volvida para planejar, personalizar e otimizar a conversão das suas campanhas de e-mail marketing. São mais de 25 recursos compor-tamentais como Abandono de Carrinho ou Navegação, Redução de Preços, Inativos e Fidelidade, para você construir relacionamentos saudáveis e rentáveis com os seus clientes. Venha para All In e faça como as +1.000 empresas que tratam seus clientes como únicos.

As empresas estão sendo desafiadas a rever suas práticas e pro-cessos para se adequar a clientes e mercados cada vez mais co-nectados. Essa Transformação Digital é um caminho sem volta. O diagnóstico da +Digital identifica onde a empresa está perdendo em relação à transformação digital – seja em processos, negócios e até mesmo em recursos humanos – e onde há oportunidades de melho-ria no uso da tecnologia.

SITE: www.dinamize.com E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 11 4007-1251

SITE: www.allin.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 11 3544-0499

SITE: www.plusdigitalinstitute.com/home E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 11 2626-7057

E-mail markEting

monitoramEnto E mÍdias soCiais

O iMasters congrega uma comunidade extremamente segmentada e fidelizada de profissionais de TI, desenvolvimento e criatividade digi-tal. Somos uma comunidade aberta de 300 mil profissionais, com pu-blicação diária de conteúdo no Portal e no Fórum. Além dos canais online, o iMasters publica uma Revista impressa trimestral e organiza os maiores eventos para desenvolvedores do Brasil, como InterCon, PHP Experience, Android Conference e E-Commerce Dev.

SITE: www.imasters.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 11 3063-5941

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Apiki é a parceira estratégica de desenvolvimento para sua agência. O seu time de criação com liberdade e autonomia para fazer o que sabem de melhor e a qualidade somada à agilidade de nossos es-pecialistas para tornar o seu projeto real através dessa plataforma poderosa, WordPress. Desenvolva conosco.

SITE: apiki.com E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 33 3278-1002

A Seekr é uma plataforma multicanal que atende sua empresa através dos pilares de Monitoramento, Atendimento (SAC 2.0) e Relaciona-mento nas mídias sociais. É possível acompanhar o que falam sobre a sua marca e mercado, gerenciar crises, identificar oportunidades, atender e se relacionar com agilidade com os usuários obtendo os resultados tão desejados para seu negócio.

SITE: seekr.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 47 3209-6628

sitEs, hospEdagEm E plataForma dE E-CommErCE

A Locaweb é uma das protagonistas da história da internet no Brasil e, desde 2011, é líder em hospedagem de sites no País. Com uma moder-na e segura infraestrutura e um time de funcionários e parceiros alinhados com seus objetivos, oferece um portfólio completo de serviços de inter-net e atendimento especializado com foco no sucesso dos seus clientes.

Desde 1999, a VTEX se destaca por ter em seu DNA o comprometimento com o aumento de lucratividade dos seus clientes. Pioneira no Brasil em comercializar software como serviço (SaaS), e com presença em 14 paí-ses e mais de 1600 clientes a empresa tem em seu portfólio marcas como Ambev, Electrolux, O Boticário, Brastemp, Sony, Alpargatas entre outros.

A Vendaecia.com, veio para atender clientes de pequeno e médio por-te em ecommerce e preencher um espaço que precisa no mercado, ao aliar conhecimento e tecnologia. Buscando o aculturamento digital, juntamos Plataforma e ferramentas, a uma operação estruturada. Fo-camos em logística, experiência de compra, usabilidade, performance, marketing digital, com uma linguagem simples e focada em resultado.

SITE: www.locaweb.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 11 3544-0480

SITE: www.vtex.com E-MAIL: [email protected]

SITE: www.vendaecia.com E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 83 3506-0772

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tECnologia para markEting E pErFormanCE

Admatic é um software de gestão para campanhas de marketing de performance. Uma solução para otimizar e automatizar ações em comparadores de preços, retargeting, shoppings online e afiliados. Gerencie campanhas de performance em um único dashboard que integra facilmente com todos os canais de marketing, pausa anún-cios e gera relatórios completos.

O Buscapé Company é uma plataforma digital completa que reúne marcas envolvidas nas diversas etapas de uma compra digital, englo-bando serviços de comparação de preços, agregadores de cupons de descontos, curadoria de conteúdo, fonte de pesquisas sobre e--commerce e ferramentas de publicidade contextualizada. Tudo com um único objetivo: potencializar as relações de consumo proporcio-nando a melhor experiência de compra.

SITE: www.admatic.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFONE: (21) 3722-3917 | (11) 3454-3274

SITE: www.buscape.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 11 3848-8700

SITE: http://pt.wix.com/ E-MAIL: [email protected] TELEFONE: não temos telefone no Brasil

A Contentools oferece a primeira Plataforma de Marketing de Con-teúdo do Brasil: um sistema completo para a gestão de toda a pro-dução de conteúdo de empresas e agências. A plataforma unifica toda a produção, time, estratégia e fluxos de trabalho de uma equipe multidisciplinar, além de proporcionar publicação automática em di-ferentes mídias.

SITE: www.contentools.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 48 3204-9153

Com mais de 77 milhões de usuários registrados no mundo e mais de 10 milhões no Brasil, Wix.com é uma plataforma de desenvolvimento online líder no mercado. Fundada na ideia de que a Internet deve ser acessível a todos, a Wix.com, com sua plataforma robusta e livre de código, permite a qualquer um criar e administrar sua presença online profissional de forma completa e integrada.

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Fundada em 2006 e contando com mais de 15 mil clientes em 90 países, a HubSpot fornece um poderoso software de Inbound Marketing que auxilia marcas a atraírem visitantes, convertê-los em leads e transformá-los em clientes. O software inclui importantes re-cursos - como e-mail marketing, automação, social media marketing, analytics, seo, produção e administração de conteúdo, entre outros.

SITE: br.hubspot.com E-MAIL: [email protected] TELEFONE: +1.844.225.8528

O Grupo Media Response é formado por empresas que trabalham de forma segmentada para as agências de publicidade e anunciantes da América Latina, México, EUA e Europa; simplificando o trabalho e operação de projetos digitais: HOTWords/Contextual Display, We-bzodes/Vídeo Delivery Advertising, Efficient Target/Data Driven Ad-vertising, CanalMail/E-mail Marketing Leader e Efficient Mobile/Data Driven Mobile Advertising.

SITE: www.mediaresponse.com E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 11 3178-2500

Rakuten Marketing é líder global em marketing omnichan-nel e em conduzir a omniexperience. Oferece estratégia inte-grada que combina ações focadas no consumidor e experti-se em e-commerce, para inspirar um marketing melhor. Seus serviços incluem Afiliados, Display, Atribuição e Social Media. A RM faz parte do grupo Rakuten, uma das maiores empresas glo-bais de serviços de internet.

SITE: marketing.rakuten.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 11 3080-8680

A Programática que tira a problemática das campanhas. Com seu HR em Israel, a Maple Brasil entrega soluções de marketing, com alta capacidade de segmentação online no Facebook, YouTube, Twitter, Google Search, GDN e GSP. Para tanto, utiliza tecnologias proprie-tárias avançadas, com algoritmos complexos, equipe especializada, gerenciamento de performance, tudo em tempo real com Painel de controle.

SITE: www.maplebrasil.net E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 11 9 9529-8866 | 11 9 7462-6112

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Automação de Marketing simples e acessível para agências de marketing e pequenas e médias empresas. Um conjunto de ferra-mentas poderosas para automatizar, analisar e otimizar seus esforços de marketing. Dirija mais leads, converta os leads em vendas e prove o ROI. Descubra porque centenas de agências e pequenas e mé-dias empresas em todo o mundo escolheram a SharpSpring como software de Automação de Marketing.

Utilizada pelos maiores ecommerces do Brasil e por mais de 300 clientes, A ShopBack é uma multi-plataforma “SaaS” única que usa tecnologia de big-data, recommendation e personalização para reter, re-engajar e recapturar. Tecnologia avançada facilmente ativada em 5 minutos e presente em mais de 350 sites pelo mundo, a Shopback aumenta a taxa de conversao em até 35%.

A SMARKIO oferece serviços de otimização na captação, enrique-cimento e processamento de leads, com o objetivo de aumentar a performance das operações em canais digitais. Parte integrante de um grupo multinacional com sede na Europa e escritórios em São Paulo e Itajubá, alia alto conhecimento de mercado e forte estrutura tecnológica para desenvolver ações e soluções únicas.

SITE: sharpspring.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 47 3054-1617

SITE: www.ShopBack.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 11 3476-9859

SITE: smark.io E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 11 4371-5300

ShopBack

Taboola é a plataforma líder global de descoberta, servindo mais de 300 bilhões recomendações para mais de 750 milhões de visitantes únicos por mês nos sites editores mais inovadores da net, incluindo USA Today, Business Insider, Bloomberg e FOX Sports. Publicadores, anunciantes e agências utilizam Taboola para manter os usuários em seus sites, monetizar o seu tráfego, e distribuir seu conteúdo para en-gajar um público de alta qualidade. Leia mais em www.taboola.com

SITE: www.taboola.com/pt E-MAIL: [email protected]

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O Startupi nasceu em 2008 para construir o ecossistema brasilei-ro de startups, agregar conhecimentos-chave e inspirar a todos que tem espírito inovador. Ao longo dos anos, o Startupi tem colaborado com as mais diversas iniciativas e programas de fomento do empre-endedorismo e inovação no Brasil, além de agregar conhecimentos--chave e inspirar a todos que tem espírito inovador. Em 2015 o Star-tupi segue agora um novo rumo, integrando-se a BEATS BRASIL, que realiza os eventos DEMO Brasil desde 2013 no País.

O Yahoo é um guia que torna os hábitos diários dos usuários cada vez mais inspiradores e divertidos, criando experiências altamente personalizadas e mantendo-os conectados com o que mais importa, por meio de diversos dispositivos no mundo. O Yahoo, com sede em Sunnyvale (CA), permite aos anunciantes se conectarem com os públicos mais estratégicos para seus negócios.

A Putz Filmes é uma empresa especializada em solucionar problemas através da criação de vídeos, tornando-os uma prática recorrente e acessível. Buscamos produzir com qualidade e com o compromisso de atender aos objetivos de cada cliente, transmitindo clareza em todas as etapas do processo e proporcionando a melhor experiência em atendimento.

Transformar qualquer conteúdo em vídeo requer responsabilidade, profissionalismo e muito amor. Produtora especializada em vídeos para web, transmissões ao vivo, motion, video email, vídeos virais, institucionais, ensino a distância, video-commerce e muito mais. A Video Click trabalha para grandes marcas na internet gerando conte-údo relevante e de qualidade.

SITE: www.startupi.com.br

SITE: br.yahoo.com

SITE: www.putzfilmes.com E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 33 3021-3577

SITE: www.videoclick.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFONE: 11 3653-6426

vEÍCUlos

vÍdEos para digital

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