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A N O 3 8 . N º 4 4 9 . A B R I L 2 0 1 2 . R $ 9 , 9 0 Sistema CNDL revista_dirigente_lojista_edicao_449.indd 1 26/04/2012 10:46:25

Revista Dirigente Lojista

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Edição 449

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  • ANO

    38 . N 449 . ABRIL 2012 . R$ 9,90

    Sistema CNDL

    revista_dirigente_lojista_edicao_449.indd 1 26/04/2012 10:46:25

  • No existem limites para sua empresa crescer, nem para a Losango ajudar voc a chegar l.

    H mais de 40 anos a Losango oferece as melhores solues integradas de varejo. assim que ela participa do crescimento do seu negcio, com produtos sob medida e condies especiais de pagamento, contribuindo para o aumento do poder de compra de seus clientes. Seja parceiro da Losango e tenha os benefcios que somente uma empresa lder de mercado pode oferecer. Acesse: www.losango.com.br/sejanossoparceiro.

    fazendo parte das suas conquistas

    A Losango presta servio de correspondente no pas ao HSBC BANK BRASIL S.A.BANCO MLTIPLO, conforme permitido pela legislao vigente.

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  • Dirigente Lojista - 3

    N o por acaso que o Pr-mio Mrito Lojista Brasil chamado de o Oscar do Varejo Brasileiro. A celebrao dos gran-des destaques do comrcio, dos fornecedores, dos profissionais, das empresas de comunicao e de empreendedores notveis faz do evento organizado pela CNDL e pelo SPC Brasil um acontecimen-to de gala. A noite de 12 de abril, quando foi entregue o Prmio M-rito Lojista, mais uma vez mostrou o prestgio que o tradicional even-to do calendrio nacional empre-sarial conquistou em sua histria. A cerimnia do Oscar do Varejo Brasileiro a festa da inovao, da criatividade, da tecnologia, do atendimento, da busca constante de melhores produtos e servios para encantar o cliente e contribuir para a realizao de suas necessi-dades e sonhos.

    No momento em que o varejo brasileiro tem sinalizaes de que poder contar com juros bancrios menores, o que impulsionar o consumo e o mercado, no resta dvida de que a continuar este ce-nrio, o Mrito Lojista do ano que vem ter ainda mais atrativos pe-los resultados mais promissores de nossos incansveis lojistas. Agora a hora dos lojistas buscarem re-negociar as dvidas junto a finan-

    PA L AV R A D O P R E S I D E N T E

    ceiras e bancos, de modo a reduzir o custo da sua operao. A que-da das taxas de juros abre opor-tunidade para que consumidores e lojistas busquem tambm uma renegociao ampla das dvidas iniciando um ciclo de estabilida-de, visto que a inadimplncia vem dando alguns sinais de alerta que podem afetar a economia do pais.

    Agradecemos a todos as presenas na inesquecvel

    noite da cerimnia do Mrito, parabenizando os premiados e saudamos os lideres lojistas de todo o Brasil que vieram

    prestigiar a solenidade. Dentre as personalidades que ajudaram abrilhantar a cerimnia, nossos

    agradecimentos ao senador pelo PT do Cear, Jos Pimentel;

    e ao ministro da Previdncia Social, Garibaldi Alves Filho, que foi homenageado na categoria

    Destaque Parlamentar.

    O Mrito Lojista, inquestiona-velmente, o grande encontro da cadeia produtiva do varejo, e sua credibilidade muito nos hon-ra, pois, a cada ano, um maior n-mero de pessoas vem aplaudir os laureados, escolhidos democratica-mente em voto direto dos lojistas brasileiros.

    Roque Pellizzaro JuniorPresidente da Confederao Nacional

    de Dirigentes Lojistas (CNDL)

    No existem limites para sua empresa crescer, nem para a Losango ajudar voc a chegar l.

    H mais de 40 anos a Losango oferece as melhores solues integradas de varejo. assim que ela participa do crescimento do seu negcio, com produtos sob medida e condies especiais de pagamento, contribuindo para o aumento do poder de compra de seus clientes. Seja parceiro da Losango e tenha os benefcios que somente uma empresa lder de mercado pode oferecer. Acesse: www.losango.com.br/sejanossoparceiro.

    fazendo parte das suas conquistas

    A Losango presta servio de correspondente no pas ao HSBC BANK BRASIL S.A.BANCO MLTIPLO, conforme permitido pela legislao vigente.

    Aplausospara quem faz

    o varejo acontecer

    A todos,o nossoaplauso

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  • 4 - Dirigente Lojista

    Os contedos dos anncios publicados sode inteira responsabilidade dos anunciantes.

    A responsabilidade pelo contedo dos artigos assinadosvincula-se integralmente a seus autores, no re etindo

    necessariamente a opinio da Diretoria da CNDL.

    www.midiakitcom.com.brwww.cnld.org.br4 l dirigente Lojista l dezembro 2011

    DIRETORIA CNDL

    PRESIDENTE Roque Pellizzaro Junior1 VICE-PRESIDENTE Vitor Augusto KochVICE-PRESIDENTE Ado Henrique VICE-PRESIDENTE Francisco Honrio Pinheiro Alves VICE-PRESIDENTE Geraldo Csar de ArajoVICE-PRESIDENTE Jos Csar da CostaVICE-PRESIDENTE Melchior Luiz Duarte de AbreuDIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Silvio Antnio de Vasconcelos SouzaDIRETOR DO DASPC Roberto Alfeu Pena GomesDIRETOR CDL Jovem Samuel Torres de VasconcelosDIRETORES Ralph Barana Assayag, Maurcio Stainoff, Sergio Alexandre Medeiros, Jair Francisco Gomes, Mar-celo Caetano Rosado Maia Batista, Mustaf Morhy Jnior, Paulo Gasparoto, Ilson Xavier Bozi, Maria do Socorro Teixeira Noronha, Antnio Xar, Fernando Luis Palaoro, Francisco Regis Cavalcanti Dias

    DIRETORIAS ESPECIAISAdilson SchuenkeEmanuel Silva PereiraCelso Vilela GuimaresGeovanne TellesValdir Luiz Della GiustinnaMarcelo SalesAntoine Youssef TawilJos Manoel RamosEgnaldo Pedro da Silva

    CONSELHO SUPERIORRomo Tavares da Rocha, Aliomar Luciano dos Santos,

    Geruza Lcia de Nazareth, Francisco Freitas Cordeiro, lvaro Cordoval de Carvalho

    CONSELHO FISCAL Alberto Fontoura Nogueira da Cruz, Eduardo Melo Cato e Marcelino Campos (membros efetivos); Jayme Tas-sinari, Milton Arajo e Divino Jos Dias (suplentes)

    SUPERINTENDENTE Andr Luiz PellizzaroGERENTE Kleber Srgio Carvalho SilvaSUPERVISO Luiz Santana

    CONSELHO DELIBERATIVO DO SPC BRASILPRESIDENTE Itamar Jos da Silva VICE-PRESIDENTE Jos Csar da Costa

    CONSELHO DE ADMINISTRAO DO SPC BRASILPRESIDENTE Roberto Alfeu VICE-PRESIDENTE Melchior L. D. de Abreu Filho DIRETOR FINANCEIRO Silvio Antnio de Vasconcelos Souza VICE-DIRETOR FINANCEIRO Marcelo Salles BarbosaDIRETOR DE COMUNICAO Dr. Francisco de FreitasSUPERINTENDENTE Nival Martins Jnior

    CONSELHO FISCAL DO SPC BRASILLuiz Antnio Kuyava, Maria do Socorro Teixeira Noronha, Antoine Yossef Tawil

    A revista Dirigente Lojista produzida pela Editora Empreendedor

    DIRETOR-EDITOR Acari [email protected] DE COMERCIALIZAO E MARKETING Geraldo Nilson de [email protected] [email protected] Alexsandro VaninREPORTAGEM Ana Paula Meurer, Clia Schmitz,Mateus Boing e Raquel RezendeEDIO DE ARTE Gustavo Cabral VazPROJETO GRFICO Wilson WilliamsREVISO Lu Coelho FOTO DE CAPA ShutterstockEDITORA DO PORTAL DA CNDL Ana Paula MeurerEDITORA DO PORTAL EMPREENDEDOR Carla Kempinski

    SEDESSo PauloDIRETOR COMERCIAL Fernando SantAnna [email protected] DE CONTAS Gerson Cndido dos Santos e Osmar Escada JuniorRua Sabar, 566 9 andar conjunto 92 Higienpolis01239-010 So Paulo SP Fone: (11) [email protected]

    FlorianpolisEXECUTIVA DE ATENDIMENTO Joana [email protected] Padre Loureno Rodrigues de Andrade, 496Santo Antnio de Lisboa 88053-400Florianpolis SC Fone: (48) 3371-8666CENTRAL DE COMUNICAORua Anita Garibaldi, n 79, sala 601 - CentroFone: (48) 3216-0600E-mail: [email protected]

    ESCRITRIOS REGIONAISRio de JaneiroRua So Jos, 40 4 andar Centro20010-020 Rio de Janeiro RJFones: (21) 2611-7996 / [email protected] C. B. CavaCondomnio Ville de Montagne, Q. 01 Casa 81 - Lago Sul - 71680-357 - Braslia - DFFones: (61) 9975-6660 / [email protected] Grande do SulNen Zimmermann / Renato ZimmermannRua Quintino Bocaiva, 554 conjunto 501 Floresta 90440-051 Porto Alegre RSFone: (51) [email protected]@starteronline.com.br.com.brParanMerconeti Representao de Veculos de Comunicao Ltda / Ricardo TakigutiRua Dep. Atlio Almeida Barbosa, 76 conjunto 3Boa Vista 82560-460 Curitiba PRFone: (41) 3079-4666 [email protected] Consultoria em Varejo Ltda / Hamilton MarcondesRua Ribeiro de Brito, 1111 conjunto 605 Boa Viagem 51021-310 Recife PE Fone: (81) [email protected] GeraisSBF Representaes / Srgio Bernardes FariaAv. Getlio Vargas, 1300 17 andar conjunto 170430112-021 Belo Horizonte MG Fones: (31) 2125-2900 / [email protected]

    PRODUO GRFICA Teixeira Grfi ca e Editora

    www.empreendedor.com.br

    ASSINE A DIRIGENTE LOJISTA(61) 3213 2000 | [email protected] | www.cndl.org.br

    SERVIO AO [email protected]

    NESTA EDIO

    Na edio que brinda o fi m de um ano e o incio de outro, a Diri-gente Lojista presenteia seus leitores com uma lista de tendncias de com-portamento e consumo que devem movimentar os mercados no Brasil e no mundo. Alquimia? Bruxaria? Nada disso. Simplesmente o resultado de mapea-mento intensivo e constante desenvol-vido por uma consultoria especializada na rea.

    Obviamente, as tendncias no sur-gem simplesmente no dia 1 de janeiro nem terminam no dia 31 de dezembro. Todas as tendncias evoluem de modo constante, e aquelas que so apresen-tadas na matria de capa desta edio esto acontecendo, de um modo ou de outro. Grandes tendncias de consumo so mais parecidas com correntes do que com ondas nicas gigantescas. Por isso, ateno, algumas tm ligao direta com fenmenos que ocorrem na economia brasileira nos ltimos anos e tambm com grandes eventos que acontecero no Brasil, mais especifi camente a Copa do Mundo e as Olimpadas.

    O ano de 2012 est a e reserva muitas oportunidades para quem sou-ber identifi c-las e aproveit-las. Para ajudar nosso varejista leitor nesta tare-fa, a matria de capa deste ms traz 12 tendncias de consumo que devem se destacar no mundo e no Brasil nes-te ano, entre outras dicas, como, por exemplo, o que fazer para identifi car tendncias entre seu pblico especfi co. Existem ainda outras dezenas de ten-dncias de consumo importantes que no foram listadas nesta edio. Mas estas j servem de base para refl exo e inspirao para inovar e aproveitar mo-vimentos importantes do mercado. Ou seja, ganhar dinheiro. Aproveite bem e sucesso nos negcios!

    Alexsandro Vanin, editor

    Reservamos um espao para falarmos sobre Moda Plus Size, um segmento do varejo que sempre esteve em evidncia e agora, em fase de crescimento.

    Quando voc monta uma loja, pensa na decorao, produtos, manequins, marketing, funcionrios, entre outros itens. Tem um assunto bsico e que no pode ser esquecido: RH. Contratar os servios de um profissional da rea ou no? realmente necessrio? Matria esclarecedora, para que voc tire todas suas dvidas.

    Seu ingls vai bem? Grandes eventos internacionais, como a Copa do Mundo, por exemplo, esto prximos, e junto com eles, os esperados turistas. Voc est preparado para atender a demanda? Qual a importncia de um segundo idioma, para voc, lojista?

    E neste ms, a Dirigente Lojista esteve em Braslia para acompanhar o Prmio Mrito Lojista 2011. Saiba tudo sobre o Oscar do Varejo, um evento que est em sua 33 edio, e que contou com a ilustre presena do Ministro da Previdncia e Assistncia Social, Garibaldi Alves Filho, que discursou em nome dos homenageados.

    Empreendedorismo, arquitetura de varejo, automao de vendas, franquias entre outros assuntos, tambm esto aqui.

    Boa leitura, sucesso sempre!

    n e s Ta e d I o

    Diretor: Ariovaldo [email protected]

    Departamento de Arte / Diagramao:Ari Junior [email protected]

    Jornalista: Smara Espejo [email protected]

    Colaboradora: Livia [email protected]

    Fotografia: Divulgao / Assessoria de Imprensa.

    Sede:So PauloRua Marechal Barbacena 939 - TatuapFones: 11 - 3368-1752 / 11 - 3586-9181Rodrigo [email protected]

    Representantes:Rio de Janeiro (RJ)Triunvirato EmpresarialMilla de SouzaFones: (21) 2611-7996 / [email protected]

    Curitiba (PR)Rogrio [email protected]

    Projeto GrficoMdia Kitcom Comunicao

    ImpressoTeixeira Grfica e Editora

    A revista Dirigente Lojista produzidapela Mdia Kitcom Comunicao

    dirigente Lojista l dezembro 2011 l 5

    [email protected]

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  • Dirigente Lojista - 5dirigente Lojista l dezembro 2011 l 5

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  • 6 - Dirigente Lojista

    449

    n d I c e

    17

    EDIO

    Automao Comercial

    Automaode Vendas

    Muitas Formas de se verUma Loja

    Projeto de Loja

    25

    Empreendedorismo

    44

    O Melhor Modo deGesto

    Gesto da Marcaem Franquias Nacionais

    Franquia

    60

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  • Dirigente Lojista - 7

    31

    08

    12

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    20

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    48

    49

    54

    58

    Brasil Lojista

    CDL Jovem

    Informe Jurdico

    Empreendedorismo

    Marketing

    Franquia / Empreendedorismo

    Entrevista

    Loja de Moda

    Sustentabilidade

    SEES

    A Capital Federal da Repblica tornou-se a capital nacional da Nao Lojista, no ltimo dia 12 de abril, com a realizao da entrega do Prmio Mrito Lojista aos empresrios varejistas.Juntos, eles so responsveis por uma considervel parcela do PIB nacional.

    Matria de Capa

    62 Recursos Humanos

    Prmio Mrito Lojista2011

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  • 8 - Dirigente Lojista

    B R A S I L L O J I S TA

    Com o objetivo de aumentar a competitividade das empresas nacionais, a presidente da Repbli-ca, Dilma Rousseff, lanou um paco-te de medidas que fazem parte do Plano Brasil Maior, lanado em 2011. Entre os anncios, est o aumento da oferta de crdito para o setor pro-dutivo, estmulo produo nacional e medidas tributrias como a deso-nerao da folha de pagamento.

    Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, 15 setores sero be-neficiados com as medidas. "Hoje, o Brasil um dos pases do mun-do que mais gera emprego, mesmo com a economia crescendo a um rit-mo moderado. Temos que continuar reduzindo o custo tributrio, econ-

    mico e financeiro para dar competiti-vidade economia brasileira, disse.

    O anncio do pacote foi feito nes-ta tera-feira, 03, e contou com a pre-sena de empresrios de diversos se-tores da economia. Representando o Movimento Lojista, esteve presente o vice-presidente da CNDL e presidente da CDL/DF, Geraldo Arajo.

    Durante o evento, a presidente Dilma Rousseff, empossou os con-selheiros que compem o Conselho de Competitividade Setorial, que so grupos de interlocuo com o Gover-no Federal. Entre eles, representado pelo vice-presidente da CNDL, tomou posse no Conselho de Competitivida-de Setorial do Comrcio, o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, que

    vai representar o setor. Os grupos de interlocuo tero como objetivo re-alizar diagnstico da situao atual e das perspectivas de desenvolvimen-to do sistema produtivo, contribuir na elaborao e implementao de Agendas Setoriais, bem como contri-buir com propostas de polticas p-blicas e contrapartidas empresariais que convirjam para o cumprimento das metas do Plano Brasil Maior.

    Desta forma, o Movimento Lojista est representado no Conselho com o objetivo maior de levar aos grupos as sugestes e reclamaes do Movimento Lojista, como mais uma aproximao do setor com o Governo Federal. Esta mais uma vitria do Movimento Lojista

    Governo lana pacote para dar competitividade economia brasileira

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  • Dirigente Lojista - 9

    B R A S I L L O J I S TA

    Deusmar Queiroz da Pague Menoseleito Empreendedor do Ano

    Divulgada na grande imprensa, informao digna de registro, acerca da premiao ao grande companheiro, empresrio Cearense, Francisco Deusmar de Queirs, eleito Empreendedor do Ano 2012, categoria Master, concedido pela conceituada Consul-toria Internacional Ernst & Young Terco.

    Cedelista de corao diretor da CDL de Fortaleza, Deusmar iniciou suas atividades em 1.981 com uma drogaria na periferia de Fortaleza, e hoje conta com mais de 500 lojas em 200 municpios, e atua em todos os Estados Brasileiros e no Distrito Federal.

    A CNDL registra seus efusivos cumprimentos ao grande lder empresarial Cearense, seus dignos familiares e a toda comuni-dade cedelista de Fortaleza e do Cear, que tem em seus distin-tos quadros de notveis empresrios, o Empresrio do Ano 2012, Francisco Deusmar de Queirs

    Assessores de comunicao do Movimento Lojista tiveram a oportunidade de se reunir durante o VI Encontro Nacional de Comuni-cao do Movimento Lojista.

    Os pouco mais de 20 partici-pantes e representantes de FCDLs e CDLs de todo o pas puderam entender um pouco mais sobre o mundo da economia. O consultor de comunicao da Inpress, Deco Bancillon, explicou com muita di-nmica sobre termos como infla-o, juros e indexao.

    Em seguida, o publicitrio Newton Neto, da 3 Pontos Comu-nicao, falou sobre a gerao de contedos nas mdias sociais. Ele

    Encontro de comunicao

    rene assessores

    de todo opas

    Encontro de comunicao

    rene assessores

    de todo opas

    lembrou que as empresas devem investir na rede social.

    No porque gratuito que no deve ser investido, disse. Alm disso, lembrou a importncia da empresa interagir com o internau-ta. Envolva-o de tal forma que ele compartilhe os seus contedos nas redes sociais, finalizou.

    Ao final,os participantes

    tiraram suas dvidasacerca do assunto, lembrando que necessrio transformar

    todos os dilogos em experincias positivas e que

    fiquem na lembranado consumidor

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  • 10 - Dirigente Lojista

    B R A S I L L O J I S TA

    79 Seminrio Nacional de SPCs rene mais de 400 pessoas

    79 Seminrio Nacional de SPCs rene mais de 400 pessoas

    Aconteceu nos dias 12 e 13 de abril, em Braslia, o 79 Seminrio Nacional de SPCs que reuniu mais de 400 pessoas. O presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, abriu o evento ao lado do presidente do Conselho de Administrao do SPC Brasil, Roberto Alfeu Pena Gomes. Durante discurso, o presidente da CNDL lembrou a participao massiva do Movimento Lojista, de todas as Federaes e CDLs do pas.

    Temos acesso ao melhor produtode anlise de crdito do Brasil, lembrou.

    Em seguida, o presidente do CA do SPC Brasil, iniciou sua palestra com o tema Um Time de Estrelas. Roberto Alfeu ressaltou que a unio de todos faz a diferena no Movimento Lojista.

    Nosso Movimento depende um do outro, disse.

    Em seguida, convidou os participantes a vestirem a camisa.

    Juntos somos um time imbatvel. Agora, vocs fazem parteda seleo de CDLs e SPCs desse pas, finalizou.

    Presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Juniore o Presidente do CA do SPC Brasil Roberto Alfeu.

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  • Dirigente Lojista - 11

    B R A S I L L O J I S TA

    Cludio Damasceno, da Blue Numbers, subiu ao palco do 79 Seminrio Nacional de SPCs. Com o tema Tiro de meta: oportunida-des do crdito, ele lembrou o bom momento que o varejo brasileiro vive. O varejo do Brasil em 2012 est mais forte quando compara-do ao ano passado, efatizou.

    No fim do primeiro dia, o grupo Jogando no Quintal fez a alegria de todos os presentes. De uma maneira envolvente, interagiu com todos ao simular uma competio entre dois ti-mes: azul e laranja. Em diversos momentos, integrantes da pla-teia foram convidados a subir ao palco, seja para auxiliar o grupo ou para participar da brincadeira.

    No segundo dia de palestras, a abertura ficou por conta da mesa redonda que contou com a participao dos presidentes da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, e do CA do SPC Brasil, Roberto Alfeu. Durante toda a mesa redonda, eles responderam perguntas da plateia tirando dvidas dos participantes.

    Para finalizar o dia e o 79 Seminrio Nacional de SPCs, Oscar Schmidt subiu ao palco comeando a palestra falando sobre o mundo dele, o esporte, alm de mostrar diversas imagens de sua carreira.

    Em entrevista Revista Dirigente Lojista, Oscar citou que a palestra trata de cinco valores selecionados por ele e contados segundo suas experincias: viso, deciso, time, obstinao e paixo. Meu objetivo com essa palestra que todas as pessoas saiam daqui pensando em suas vidas. Quero passar a minha experincia de sacrifcio, de persistncia e de obstinao, disse.

    Alm disso, o ex-jogador lembrou os momentos difceis que viveu durante a vida, como o dia em que quebrou a perna e pegava nibus de muleta. Lembrou o grande time dele: a esposa, que o ajudou em diversos momentos. A pessoa determinada aquela que tem coragem, confiana e ousadia, finalizou

    A plateia, composta por mais de 400 pessoas de diversos estados brasileiros, seguiu o

    convite e vestiu a camisa, compondo, assim, o time

    do SPC Brasil.

    Grupo Jogando no Quintal

    Oscar Schmidt

    Cludio Damasceno da Blue Numbers

    Em paralelo ao Seminrio Nacional de SPCs, aconteceu o 6 Seminrio Jurdico Nacional. O evento reuniu advogados e representantes de FCDLs e CDLs de todo o

    pas. Durante o encontro, os participantes puderam tirar dvidas e conversar a respeito de questes jurdicas relevantes dos SPCs

    Seminrio jurdico

    renerepresentantes

    de todo opas

    Seminrio jurdico

    renerepresentantes

    de todo opas

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  • 12 - Dirigente Lojista

    No dia 28 de maro foi inaugurada a primeira brinquedoteca do projeto Brincadeira Coisa Sria, parceria entre a Fundao CDL Pr-Criana e da CDL Jovem de Belo Horizonte. O projeto beneficiar cerca de 100 crianas e adolescentes, pertencentes casa lar do Ministrio Criana Feliz. A meta inaugurar outras duas unidades at o final do ano. Lpis de cor, carrinho, boneca, quebra-cabea, amarelinha, peas de encaixar, livros e outros itens compem os 20 metros quadrados da ex-casa abandonada nos fundos da casa lar que foi transformada em brinquedoteca. Com o apoio de doadores foi possvel reconstruir um espao para convivncia e aprendizado de crianas e adolescentes

    c d L J o V e m

    Cerca de 100 crianas e adolescentes em situao de vulnerabilidade social ganham

    biblioteca e espao para brincadeiras

    Oplanejamento estratgico para 2012 da CDL Jovem de Santa Cruz do Capibaribe (PE) est todo pronto. Os diretores da entidade jovem estiveram reunidos no incio de fevereiro para coloc-lo em prtica. Na ocasio, praticamente toda a diretoria estava presente, quando discutiram ponto a ponto todas as aes que esto no planejamento

    CDL Jovem de Santa Cruz do Capibaribe realiza

    primeira reunio de 2012

    Representantes da CDL Jovem Fortalezase encontram com governador Cid Gomes

    Ogovernador Cid Gomes recebeu uma comitiva de representan-tes da CDL Jovem Fortaleza. Durante a reunio, que aconteceu no Palcio da Abolio, o Governador apresen-tou alguns projetos e aes que esto sendo desenvolvidos pelo Estado. muito importante a realizao desses encontros com setores da economia e da sociedade. No fim do ano passa-do, nos reunimos, por exemplo, com o setor da cajucultura e de tecnologia. O nosso objetivo intensificar esses encontros para que possamos intera-gir, debater, trocar ideias e buscar so-lues conjuntas, avaliou Cid Gomes.

    A CDL Jovem Fortaleza tambm

    exps algumas aes desenvol-vidas pela entidade. Entre elas, o incentivo reciclagem, capacitao permanente e, sobretudo, o interes-se em fazer com que o setor pro-dutivo cearense consiga o melhor aproveitamento com a vinda da Copa do Mundo em 2014. Para isso, destacou o coordenador da entida-de, Pablo Guterrez, a entidade est

    se organizando para realizar sua 4 Misso Empresarial. Essa ser uma grande oportunidade de o Cear se mostrar para o mundo e o evento j est bem prximo de acontecer, por isso necessrio buscarmos expe-rincias, traz-las para c a fim de que um evento desse porte deixe um grande legado para o Cear, enfati-zou Guterrez

    Varejista, participe!Mostre como sua empresa contribui para um mundo mais sustentvel.

    Quem pode participar?Empresas e entidades varejistas de qualquer porte e segmento, que desenvolvem projetos de responsabilidade social e sustentabilidade iniciados at maro de 2012.

    Como posso me inscrever?Confira o regulamento no site www.varejosustentavel.com.br

    Inscries abertas at 13 de julho de 2012

    Mantenedores do GVcev

    Realizao

    Patrocnio

    Apoio

    InformaesTel. (11) 3799.3276 e 3799.7970www.varejosustentavel.com.br l [email protected]

    com

    munitas

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  • Dirigente Lojista - 13

    Varejista, participe!Mostre como sua empresa contribui para um mundo mais sustentvel.

    Quem pode participar?Empresas e entidades varejistas de qualquer porte e segmento, que desenvolvem projetos de responsabilidade social e sustentabilidade iniciados at maro de 2012.

    Como posso me inscrever?Confira o regulamento no site www.varejosustentavel.com.br

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  • 14 - Dirigente Lojista

    I n f o r m e J u r d I c o Por Andr Luiz, assessor jurdico da CNDL Email: [email protected] twitter: @pellizzaroandre

    Me arrancam tudo fora, e depois me chamam de contribuinte.

    Trabalhadores da iniciativa privada podero ter direito a licena de 30 dias para cuidar dos doentes de sua famlia. Esse prazo pode chegar a 90 dias, dependendo do caso. O Projeto de Lei 3327/12, do deputado Assis Melo (PCdoB-RS), concede aos trabalhadores da iniciativa privada licena para acompanhamento de pessoa da famlia em razo de doena. Pelo texto, a dispensa do trabalho poder ocorrer para acompanhar cnjuge ou companheiro, pais, filhos, padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a expensas do trabalhador.

    Fonte: Agncia Cmara

    Nova Licena

    Homenagem ao insubstituvel Millr Fernandes

    Os contratantes so obrigados a agir com honestidade e boa-f, tanto na concluso do contrato, como em sua execuo. Esse o teor do artigo 422 do Cdigo Civil Brasileiro, no qual se baseou a 3 Turma do TRT-MG ao condenar duas empresas, uma delas de forma subsidiria, ao pagamento de indenizao por danos morais a quatro trabalhadores. Isso porque os julgadores constataram que as negociaes caminhavam para a celebrao do contrato de trabalho, que acabou no acontecendo pela conduta injustificada e imprudente das empresas.

    Fonte: OAB/SC

    Emprego frustrado

    OSTJ considerou abusivas as clu-sulas que limitam as despesas com interna-o hospitalar em con-tratos de planos de sade. Os ministros

    entenderam que no pode haver limite monetrio em cobertura para gastos dessa natureza.

    Planos de Sade

    Fonte: STJ

    Oartigo 29 do Cdigo de Defesa do Consumidor permite que pessoa ju-rdica seja equiparada a consumidor quando ficar comprova-da sua vulnerabilidade. Segundo o ministro Luis Felipe Salomo, do Superior Tribunal de Justia (STJ), esse entendimento uma tendncia nova na jurisprudncia, que passou a ver as empresas no apenas como consumidoras finais de um pro-duto ou servio para aplicao do CDC. Com base no conceito de vulnerabilidade, a Quarta Turma afastou a aplicao da legislao consumerista em uma disputa judicial decorrente de contrato de re-passe de recursos externos entre uma Instituio Bancria e uma grande empresa. Seguindo o voto do ministro Salomo, relator do caso, os ministros entenderam que a empresa que industrializa pro-dutos derivados de leos vegetais e comercializa derivados de petrleo no se insere na situao de vulnerabilidade, afastando a aplicao do CDC.

    Cdigo do Consumidor

    Fonte: STJ

    Ajurisprudncia do STJ tem evoludo no sentido de admitir a aplicao do CDC pessoa jurdica empresria quando comprovada sua vulnerabilidade perante o fabricante/fornecedor, ou seja, a MPE um consumidor intermedirio adquirindo produtos ou usufruindo servios com o fim do seu prprio negcio admitindo-se a aplicao das normas do Cdigo do Consumidor em seu favor quando demonstrada sua vulnerabilidade tcnica, jurdica ou econmica.

    O Cdigo do Consumidorem favor das MPEs

    Fonte: Assejur

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  • Dirigente Lojista - 15

    Ponto eletrnico

    I n f o r m e J u r d I c o

    Aps cinco adiamentos as novas regras do ponto eletrnico passam a valer a partir deste ms para o setor industrial, o comrcio, o setor de servios, de transportes, construo, comunicaes, energia, sade, de educao e financeiro. Em 1 de junho a obrigatoriedade entra em vigor para as empresas que exploram atividade agroeconmica. J a partir de 03 de setembro as MPEs devem atender a norma. De acordo com as novas regras, ser impresso um comprovante para o trabalhador e o relgio de ponto ser inviolvel.

    Fonte: Agncia Brasil

    Aps cinco adiamentos as novas regras do

    A Cmara analisa projeto que prev a unificao do perodo de frias de casais que trabalham em empresas diferentes. A proposta (Projeto de Lei 3289/12), do deputado Maral Filho (PMDB-MS), inclui dispositivos na Consolidao das Leis do Trabalho. Pelo texto, para que o casal possa ter direito a tirar frias no mesmo perodo, o trabalhador dever esperar que o patro do cnjuge que est empregado h mais tempo defina o perodo de descanso. S ento, dever comunicar ao seu empregador, com antecedncia mnima de 30 dias, que a esposa ou marido estar em frias a partir da referida data e requerer a unificao.

    Frias conjuntas

    Fonte: Agncia Cmara

    CrimeTributrio

    XRefis

    Devido incluso de dbitos no Refis, a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, concedeu liminar em Habeas Corpus para suspender a execuo da condenao imposta a um empresrio por sonegao de Imposto de Renda. A pena de dois anos e quatro meses de recluso em regime aberto aplicada pelo Tribunal Regional Federal da 3 Regio foi convertida em prestao de servios comunidade por igual perodo e pelo pagamento de dois salrios-mnimos por ms a uma entidade de assistncia social estipulada pelo juzo da execuo.

    Fonte: STF

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  • 16 - Dirigente Lojista

    ATerceira Seo do STJ decidiu que os nicos meios que podem provar embriaguez ao volante continuam sendo o bafmetro e o exame de san-gue que dependem da concordncia do motorista sob a justifica-tiva de que ningum obri-gado a fazer prova contra si mesmo. Com cinco votos a quatro, o entendimento foi de que a mes-ma regra deve ser aplicada a todos os outros casos que apresentem a mesma questo.

    I n f o r m e J u r d I c o

    Em baixa:A deciso do STJ ao afastar o teste clinico e a prova

    testemunhal para comprovar a embriaguez ao volante um estimulo irresponsabilidade.

    Em alta:O Seminrio Nacional queaconteceu este ms emBraslia. CDLs de todo o

    Brasil reunidas paraaperfeioar o SPC.

    No exerccio de suas atividades o trabalhador sofreu um infarto ficando afastado do trabalho at que o INSS o aposentou por invalidez. O trabalhador buscou a Justia do Trabalho objetivando a condenao da empresa ao pagamento de indenizao por danos materiais e morais, entendendo que a empregadora teve culpa pelo ocorrido. A sentena condenou a empresa sob a justificativa de que o trabalhador exercia funo estressante, era motorista do caminho da empresa estando sujeito a riscos ambientais, insalubres e ergonmicos, em longas jornadas que varavam a noite. Tudo isso, concluiu o perito, est associado ao desenvolvimento de doenas coronarianas, levando a infarto agudo do miocrdio. A deciso foi mantida pelo Tribunal Regional do Trabalho.

    Infarto no trabalho

    Fonte: TRT3

    Fonte: STJ

    Lei Seca

    Tramita na Cma-ra projeto que torna obrigatria a frequncia em cursos de formao de can-didatos eleitos aos cargos de senador, deputado federal e distrital, vereador e prefeito. Pela proposta (Pro-jeto de Lei 3317/12), do deputado baiano Edson Pimenta os cursos sero ministrados pelos Tri-bunais Regionais Eleitorais e devero conter as disciplinas Administrao Pblica, Cincia Pol-tica, Regimento Interno, e Direitos Constitucio-nal, Eleitoral e Partidrio

    Um trabalha-dor que aps ter ajuizado ao trabalhista contra a empresa foi de-mitido sem justa causa conseguiu ser reintegrado ao emprego. A Subseo Especializada em Dis-sdios Individuais do TST proveu seu recurso por entender ter sido discriminatria a dispensa ocorrida. Na sesso de julgamento, o presidente do TST, ministro Joo Oreste Dalazen, consi-derou que o caso um exemplo tpico de abuso de direito, em que se sacramenta uma despe-dida imediatamente aps o exerccio do direito constitucional de ao.

    Discriminao

    Fonte: TST

    Candidatos Eleitos

    Fonte: Agncia Cmara

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  • Dirigente Lojista - 17Dirigente Lojista - 17

    a u T o m a o c o m e r c I a L

    Automao de VendasAplicada com Preciso:

    Tcnicas, Mtodos e Tecnologias para Vendas

    Cada um tem uma ideia diferente sobre o que automao de vendas. Isto porque, nos ltimos anos, qualquer software que tenha sido fornecido ao vendedor recebeu o pomposo nome de erramenta de automao. Para alguns, poder fazer uma apresentao multimdia no notebook. Para outros, felicitar por e-mail o aniversrio de seus clientes. Talvez para muitos, um monte de trabalho adicional para fazer. Um gerente talvez veja automao como uma forma de conseguir uma lista consolidada de previso de vendas todo ms. Para cada definio, h outras vinte. Para completar, a traduo - e at interpretao - literal do acrnimo SFA (sales force automation) para o portugus, que definiu o processo como automao da fora de vendas, ajudou a transformar o conceito em inimigo nmero um do profissional mais importante nisto tudo: o vendedor.

    Ningum deveria automatizar a fora de vendas, mas sim seus processos. A sim, todos passam a perceber o benefcio que o uso da tecnologia no dia-a-dia traz. Automao de vendas (e no a do vendedor) um termo genrico que rene todas as formas atravs das quais a tecnologia possa otimizar as equipes de vendas. Mas parece que precisamos amarrar um pouco melhor estes conceitos, se quisermos ter o vendedor como aliado. No se melhoram as equipes (ou foras de vendas) sem um apoio eficiente aos esforos de venda do profissional. E para isso que a automatizao existe. Para apoiar esforos e no para cri-los. Tambm no devemos confundir automao de vendas com CRM. Embora relacionadas, so disciplinas totalmente diferentes.

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  • a u T o m a o c o m e r c I a L

    O calcanhar de Aquiles de toda a automao a pouca ateno para o fato de que incorporar tcnicas e cincias estabelecidas e enraizadas, nos processos , na maior parte das vezes, a razo principal do sucesso na atividade, e com vendas no diferente. Tcnicas de vendas so as manobras, estratgias e tticas testadas e aprovadas que garantem a vitria sobre a concorrncia. No estamos falando de sistemas sofisticados, mas sim daquelas regras de vendas tradicionais e garantidamente eficazes.

    H, porm, uma questo:tais tcnicas tradicionais devem ser

    adaptadas, refinadas e ajustadas para alavancar os enormes benefcios da tecnologia no processo de vendas.

    Tecnologia sozinha no traz resultados. Este tem sido o mantra dos especialistas quando se fala na utilizao da automao em diversas reas profissionais. Isto uma verdade. O que tem faltado, contudo, explicar quais os complementos que a fariam trazer

    estes resultados. A automao de vendas traz eficincia, pois livra os processos das amarras, controles e papeladas que os tornam custosos. Reduzir custos sim, objetivo da automao. aquele a partir do qual se obtm os benefcios indiretos, baseados em eficincia.

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  • Dirigente Lojista - 19

    a u T o m a o c o m e r c I a L

    Enio KleinGerente geral das operaes de vendas da

    SalesWays no Brasil e professor de vendas e marketing da Business School So Paulo

    Mas poder a tecnologia tornar o vendedor melhor? Poderemos mensurar uma melhora efetiva nas habilidades de vendas que possa estar refletida no aumento de vendas, na razo de fechamento (vendas ganhas x vendas perdidas) ou na maior preciso nas previses? Seguramente sim. O poder de transformar que a tecnologia traz fato. No entanto, tudo precisa estar alinhado.

    A crena do vendedor na tecnologia e no mtodo de vendas que permeia e d sentido automao fundamental para que esta transformao se efetive. E desta transformao que se obtm a eficcia. Esta sim, responsvel pelos benefcios diretos da automao de vendas.

    Mesmo no to frequentes, equipes de vendas participam de programas de treinamento. Entretanto, mesmo programas de treinamento com contedo muito rico e consistente, no apresentam resultados prticos no dia a dia da rea de vendas se no forem acompanhados de um plano de instrumentalizao da fora de vendas.

    Sem a aplicao das tcnicas em suas atividades do dia, o vendedor simplesmente no as usa, deixando assim de usufruir de seus benefcios diretos.

    Isto um indcio ou uma oportunidade?, Estou apresentando os benefcios do meu produto muito cedo?, Onde me situo no ciclo de vendas?, Devo tentar fechar esta venda antes que a concorrncia chegue?, so algumas perguntas frequentes na cabea de vendedores no seu dia a dia. Responder a estas

    perguntas de forma clara e eficaz funo de um verdadeiro sistema para automao de vendas.

    Antes disto, contudo, importante consolidar os conceitos do mtodo de vendas a ser adotado.

    Neste sentido, percebemos como necessrio para as organizaes no s disseminar os conceitos, mas tambm criar condies para implement-los, na prtica, no conjunto de atividades de seus vendedores.

    Como conseguir isso? Colocando o mtodo de vendas dentro do software de automao a ser utilizado. Com o uso frequente, no h como os vendedores no incorporarem as tcnicas bsicas.

    H pelo menos duas razes para considerar

    a construo de um processo de automao

    baseado em mtodosde vendas:

    A primeira disseminar em toda a fora de

    vendas uma cultura de boas prticas ao

    ensin-la ferramenta de produtividade que todos querem o computador.

    A segunda razo fazer com que o

    computador consiga ajudar os vendedores

    proativamente em seu dia-a-dia, sugerindo

    tcnicas e habilidades de venda. Se o computador

    no entender astcnicas e habilidades, como poder ajudar?

    Est na hora de reescrever estes

    conceitos essenciais, a partir da construo de mtodos de venda

    totalmente compatveis com o computador. Um mtodo que revele o

    extraordinrio potencial que o computador tem para ajudar a

    vender melhor. Com esta boa companhia,

    a tecnologia trar sim, excelentes resultados

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  • 20 - Dirigente Lojista

    e m p r e e n d e d o r I s m o

    muito importante, quando contratamos gente jovem e talentosa para as empresas, a questo da reteno dessa tropa

    E les so exigentes, sabem que o mercado brasileiro, diferente do mercado americano ou europeu, est aquecido, tem uma alta auto-estima e acreditam de verdade que possam conseguir outro emprego com as suas habilidades e competncias.

    So muito seguros de si. Como ret-los? Como engaj-los? No uma tarefa fcil. Eles nos requerem o tempo todo, desejam mais e vibram por novos desa os, no querem car carimbando papeis nem por um segundo.

    Ento, vamos, logo de incio, trabalhar as expectativas que eles tm em relao empresa.

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  • Dirigente Lojista - 21

    e m p r e e n d e d o r I s m o

    O que aconteceu aqui ?

    Foi um grande erro de comunicao e de gerenciamento de expectativas.

    Nos nossos dias, explicar claramente quais so as regras do jogo

    atividade fundamental. como em um jogo de futebol: as regras

    devem ser claras. preciso delinear bem as margens

    do campo, mesmo que algumas coisas paream

    desnecessrias, como explicar que, no futebol,

    s o goleiro pode segurar a bola com as mos!

    Todos saram irritados da reunio e o nvel de motivao da nova funcionria foi para o p. Tudo isso poderia ser evitado se a comunicao fosse mais clara. Se a chefe tivesse deixado claros os objetivos que tinha, e definido melhor os parmetros que norteariam o conceito da festa.

    s vezes, no mensuramos bem as expectativas que temos, e que os jovens tm quando entram na nossa organizao.

    Trabalhar a gesto das expectati-vas fundamental para o processo interno de integrao das pessoas, para estabelecer uma comunicao clara dentro da empresa e para no gerar frustraes que possam levar perda de um jovem talento.

    Tenho sempre uma historinha pra contar e, aqui, acho que cabe falar de uma jovem da gerao Y que foi contratada por uma empresa e entrou muito animada com seus desafios. Ela atuava em Recursos Humanos, e a sua gestora estava consciente de que deveria motiv-la para ret-la. Ento, quando chegou a poca de final de ano, pediu que ela preparasse a tradicional festa de confraternizao. Essa no era sua atividade bsica, mas sabemos que envolver os jovens em projetos uma maneira poderosa de engajamento. A gestora pediu a sua funcionria que verificasse como foram feitas as festas anteriores para ter como base no seu novo projeto.

    No dia da reunio sobre o assunto desenvolvido, a funcionria mostrou-se muito proativa. J havia encontrado dois ou trs lugares e tinha os oramentos para entender o custo envolvido, alm de bolar uma festa fantasia, com jogos e competies. O tema se relacionava a super-heris, porque todos eram heris na empresa! Ela trabalhou no projeto com muita dedicao e estava animada com a tarefa.

    A gestora ficou muito contrariada. Uma festa fantasia estava fora de cogitao naquele banco, uma empresa que, por princpio, no pode relaxar e tem um ambiente mais formal de trabalho. Ela expressou seu descontentamento com a funcionria e, nas palavras da prpria jovem, deu-lhe um esporro. Foi uma frustrao s. A funcionria saiu da sala refletindo sobre as outras propostas que tinha recebido e compreendendo que aquela organizao no permitiria inovaes. J a chefe ficou pensando que essa gerao ousada, mas acha que pode tudo.

    Isso acontece com mais frequncia do

    que imaginamos. Nem sempre essas frustraes so verbalizadas, at que um dia esse funcionrio

    da gerao Y entra na nossa sala pedindo

    demisso.

    Eline Kullock

    E a gente ca sem entender essa gerao,

    que nos parece to

    instvel

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  • 22 - Dirigente Lojista

    m a r K e T I n G

    Quando falamos em marketing, muitas vezes pensamos em algo distante da realidade de uma pequena empresa, pequena loja, aquela que nem faz parte de uma rede, nem mesmo est em um grande shopping ou centro comercial. Desta realidade surgem perguntas: Como fazer marketing? Como utilizar esta to falada e poderosa ferramenta, para aumentar as vendas e melhorar os lucros?

    Afinal, se as grandes redes praticam o to aclamado marketing, ele realmente deve trazer resultados, pois se elas so grandes redes, grandes empresas e grandes marcas, porque fazem marketing. Mas o que marketing?

    Realmente no daria para falar sobre o tema sem antes definirmos de maneira objetiva o que realmente e o que no marketing, principalmente para as pequenas empresas.

    Marketing uma palavra em ingls que tem sua raiz na palavra Market,

    ou seja, mercado. Por estar no gerndio, podemos traduzir como mercado em movimento, em ao,

    na mais alta rotao de sua atividade com todas as aes que o envolve: compras, vendas, merchandising, publicidade, propaganda, mdia,

    comunicao, atendimento, exposio, posicionamento,

    delizao, logstica, pr-venda,ps-venda, pr-vendas e tantas

    outras aes e necessidadesque o envolvem. As respostas no so muito diferentes. Promoo,

    liquidao, queima total, bota fora, e outros diferentes nomes para uma mesma ao: descontos. Como se no bastasse este tipo de ao, que no marketing, ainda existe um agravante: ela precisa ser divulgada. Geralmente uma ao agressiva de descontos vem acompanhada de faixas, panfletos, carro de som, spot para radio, outdoor e s vezes at chamadas na TV.

    Mas realmente, o que define o marketing de varejo so aes que de alguma forma, aumentaro as vendas e melhoraro os lucros, dando mais estrutura e vitalidade para um negcio perene e sustentvel.

    Nesta fase de nossa anlise, surgem novas e preocupantes questes: Quanto custa fazer

    marketing? Marketing despesa ou investimento?

    Quais as aes que geralmente fazemos quando queremos

    aumentar as vendas?

    Desfi lando LucrosDesfi lando Lucros

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  • Dirigente Lojista - 23

    m a r K e T I n G

    Mas espere um pouco: ns bai-xamos as margens, pois praticamos descontos, investimos em mdia e aes de comunicao, vendemos muitos produtos, limpamos os esto-ques e pensamos - A conta fecha?

    Se somarmos o investimento em comunicao, o corte na margem de lucro, os impostos, as comisses, premiao para os melhores vendedores, as despesas extras, vendedores temporrios, ajudantes para o estoque, horas extras, sobra algum lucro?

    s vezes nos iludimos com o giro, pois vendemos todo o estoque, entra dinheiro, mas no geramos lucro. No vivemos das vendas, vivemos dos lucros das vendas. a que mora a diferena. Marketing de varejo para pequenas lojas so aes que geram aumento de vendas com melhores margens de lucratividade, vendas com preo cheio, em lanamento e no em fim

    de estoque. O comrcio, de uma forma geral, possui uma cultura de que para vender com desconto tem que fazer propaganda. Mas no parece um pouco contraditrio? Investir para vender com desconto?

    Talvez caiba uma nova forma de agir e pensar. No seria mais coerente investirmos para vendermos com preo cheio? Se os clientes esto buscando oportunidades, ser que no somos ns, os lojistas, que estamos criando e alimentando esta roda viva do desconto, desconto e desconto, e desta forma baixando cada vez mais nossas margens, e dificultando at a sustentao de nossos negcios? E os concorrentes? O que acontece se resolvo parar com aes de descontos e meu concorrente continua?

    Pode ser que ele quebre e voc sobreviva, pois ter que baixar cada vez mais as margens para atender os clientes de desconto, que sempre

    iro querer mais e mais. No existe limite e muito menos fidelizao neste mundo de desconto. Quem trabalha forte o apelo de preo baixo e desconto, acaba tendo que se equilibrar no crdito fcil com altas taxas de juros, pois no existe formula mgica.

    Por algum tempo dirigi uma importante rede de franquias do segmento de moda infantil. Apesar de ser grande, era formada por pequenos lojistas franqueados da marca, todos com a mesma necessidade de Marketing de Varejo para suas regies.

    A rede j existia h alguns anos e o histrico de vendas estava se dese-nhando com a mesma caracterstica do varejo em geral: melhores vendas nas datas pontuais do calendrio de varejo e nas liquidaes de final de coleo. Este comportamento gerava uma iluso de negcio - muita venda pouca lucratividade.

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  • 24 - Dirigente Lojista

    Resolvemos investir em pequenas aes com baixssimos custos no lanamento das colees, pois neste perodo estvamos com preos cheios, sem a necessidade de descontos.

    Existem momentos que o desconto no a prioridade e no caso do lanamento de uma coleo, essa certamente no a melhor opo. Este no o momento de se falar em desconto e sim de prioridade, diferenciao e novidade.

    Lanamos ento a ao Dia de Top Model. Colocamos nossa equipe para ligar para os melhores clientes e convidamos para um desfile de modas fechado, em um buffet Infantil badalado da cidade, onde os top models, seriam os filhos e filhas de nossos clientes. Para participar, teriam que comprar o look completo da nova coleo da marca em questo.

    Os clientes no buscam por descontos e sim por novidades,

    lanamentos, exclusividade, prioridade e preferncia. So

    estes os atributos que iro chamar clientes diferenciados. bem

    verdade que todo mundo gosta de desconto, mas na hora certa.

    A VIRADAA VIRADAA VIRADAA VIRADAA VIRADAA VIRADA

    m a r K e T I n G

    Publicitrio formado pela Universidade Metodista de Piracicaba e Administrador de Empresas e Marketing pelo Instituto Hovel, com MBA

    em Gesto Empresarial pela Fundao Getlio Vargas de Campinas

    Carlos Vitorino

    VOC PODE AT PERGUNTAR: no ficou meio deselegante?

    Traamos uma estratgia muito bem definida. Os franqueados estavam fazendo relacionamento com seus principais clientes e sem contar que com a venda da coleo nova, conseguiram dinheiro em caixa e o melhor, sem desconto.

    Realizamos um desfile para 120 crianas com custo baixssimo. Fizemos um telefonema para cada pai. Passarela, luz, iluminao e som foram patrocinados pelo fornecedor, o espao foi permutado e cada criana levou no mnimo quatro adultos.

    Esta ao se manteve e hoje considerada a maior venda da rede no ano, superando

    o Natal, com os clientes pedindo para

    participar da ao

    RESULTADO: casa cheia, festa, cliente feliz, e venda com alta lucratividade.

    Isto Marketing de Varejo. Pequenas aes com grandes vendas e alta lucratividade. Marketing de Varejo fazer mais com menos.

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  • Dirigente Lojista - 25

    P R O J E T O D E L O J A

    Muitasformasde se

    ver umaloja

    Um assunto abordado freqentemente em arquitetura de varejo a iluminao. Uma componente das mais importantes em um projeto de loja. Os cuidados com a sua conceituao e execuo so importantssimos, sendo altamente recomendada para projetos que demandem maior especializao a contratao de consultoria especfica, onde, alis, o mercado brasileiro tm grandes profissionais e empresas disposio.

    Mas neste artigo eu gostaria de tratar de um tema que precede a iluminao, a viso. Sendo a viso o primeiro sentido humano a receber estmulos quando um indivduo, est por assim dizer, em modo de consumo, isto , est circulando, disposto a adquirir um produto ou a receber informaes e direcionamentos que o levem a to comentada compra por impulso. O resultado dos estmulos e da interpretao do que nos chega atravs da viso o que a psicologia chama de percepo visual.

    Os estmulos nos ambientes de varejo e por conseqncia no consumo esto ligados tambm a outros sentidos como olfato e audio, mas a viso o que primeiro aproxima o cliente de um produto e inicia o

    processo de deciso. Em seu livro Merchandising no Ponto de venda, Regina Blessa cita Veronis, Shler & Assoc, relacionando os sentidos humanos na percepo e como aprendemos, sendo: 1% pelo paladar, 1,5% pelo tato, 3,5% pelo olfato, 11% pela audio e 83% pela viso.

    Com anos de experincia na explorao desta caracterstica da percepo e do aprendizado humano, os ambientes de varejo continuam sendo projetados com direcionamento para a primeira experincia do contato visual. Cores, formas, volumes e texturas so explorados com eficincia, por arquitetos e designers, em seus projetos. Paredes, pisos, displays e vitrines tm mostrado solues criativas e inovadoras quando o assunto percepo visual e estmulo s vendas.

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  • 26 - Dirigente Lojista

    P R O J E T O D E L O J A

    Mas, uma questo fundamental pode estar sendo deixada em segundo plano. Nem

    todas as pessoas enxergam da mesma forma

    Mas, uma questo fundamental pode estar sendo deixada em segundo plano. Nem

    todas as pessoas enxergam da mesma forma

    Homens e mulheres diferem em capacidade de enxergar longa e curta distncia. Estudos apontam que estas diferenas so atribudas a questes relativas programao cerebral resultante de diferentes tarefas exercidas na evoluo humana. Homens demonstram maior capacidade de focalizar longas distncias pelo fato de terem se dedicado caa em campos abertos, e mulheres tem melhor capacidade de focar curtas distncias por se dedicarem a coleta de alimentos ao alcance das mos.

    Independente desta diferena de gnero, tanto homens quanto mulheres perdem, ao longo da vida, a capacidade de distinguir detalhes dos objetos

    Fonte: PILOTTO. P.36. 1980.Extrado de LIMA, Mariana. Percepo

    Visual Aplicada a Arquitetura e Iluminao.

    Diminuio da acuidadevisual em relao idadeIDADE ACUIDADE VISUAL

    20 anos 100%

    30 anos 96%

    40 anos 90%

    50 anos 84%

    60 anos 75%

    70 anos 60%

    Os ambientes de varejo devem levar em conta estas

    caractersticas humanas, direcionadas ao seu

    pblico-alvo. A ateno a estes detalhes

    na hora de montar um espao comercial pode

    trazer sensveis diferenas, e aproximar os consumidores

    com o conceito da empresa, atuando, tambm,

    como facilitador de identificao do consumidor

    com a loja. Quanto mais agradvel a experincia

    de compra neste ambiente, maiores so as converses em venda e a fidelizao.

    Recursos de layout e design de mobilirio,

    mas principalmente de iluminao, podem ter

    ateno especial em certos pontos, dependendo do

    pblico consumidor

    Ela pode ter uma distribuio de mobilirios mais ampla e com certa altura que privilegie a visualizao do mix de produtos com amplitude visual maior possvel. O pblico masculino tende a se sentir melhor em lojas em que possam ver todo o ambiente (e suas ofertas), em poucas ou em uma nica visada.

    A iluminao pode acompanhar este conceito sendo projetada para

    valorizar tanto as reas expositoras quanto as circulaes. O consumidor do sexo masculino tambm tende a prestar bastante ateno, e valorizar, o modo como a circulao feita, como ele entra, percorre toda a loja e sai sem problemas.

    J para uma loja voltada ao pblico feminino as abordagens podem ser diferentes.

    As consumidoras em geral no se incomodam, e at gostam, de fazer um percurso que lhes permita descobrir gradualmente o interior da loja, percorrendo os corredores para encontrar os produtos oferecidos.

    Neste quesito, a iluminao pontual dos produtos faz muita diferena. Uma iluminao que valorize todos os detalhes dos objetos e desperte o interesse pelo toque e conseqentemente sua aquisio.

    As circulaes neste caso tendem a ter uma iluminao secundria e mais fraca, para na verdade enfatizar os locais de exposio.

    Tomemos como exemplo uma loja voltada para o pblico masculino.

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  • Dirigente Lojista - 27

    P R O J E T O D E L O J A

    Flvio RadamarkerScio Diretor da Arquitetar (Arquitetura de Varejo)

    Arquiteto e Urbanista pela UFRJ

    Um outro exemplo onde as dife-rentes caractersticas de percepo podem valorizar o ambiente co-mercial, so as lojas freqentadas por pblicos a partir dos 60 anos de idade. Faixa etria que, alis, tem aumentado sua influncia no consumo da populao economica-mente ativa, devido ao aumento da expectativa e da qualidade de vida.

    Varejos como farmcias, super-mercados e lojas de departamento devem estar atentos no s na dis-posio de seu mobilirio, circula-o e iluminao, mas tambm em sua comunicao visual.

    A sinalizao deve ser suficien-temente perceptvel a diferentes distncias, principalmente naque-las lojas onde a distribuio de sees, setores e produtos podem ser alteradas com freqncia.

    Etiquetas de preo e informa-o de produtos devem permitir que pessoas com diferentes nveis de acuidade visual possam extrair delas toda a informao que pre-cisam para formar suas decises

    Lente de aumento posicionada junto s gndolas para facilitar a leitura de preose informaes. CVS/pharmacy Ohio EUA. Acervo do autor

    de compra. Varejistas e arquitetos devem analisar juntos, as melhores alternativas de projeto e execuo para aproveitar todo o potencial co-mercial dos PDVs, com foco na me-lhora da experincia do consumidor.

    Claro que, para cada loja e cada conceito de projeto, sempre existiro inmeras possibilidades

    a serem estudadas e exploradas. Fatores como estratgia competitiva, oramento, localizao e porte do negcio, influiro nos caminhos a serem seguidos.

    Mas a ateno a detalhes de projeto como estes pode fazer toda a diferena, e se tornar mais um diferencial competitivo da loja.

    Referencias:

    BLESSA, Regina. Merchandisign no Ponto de Venda. 4 edio, So Paulo: Atlas, 2009.

    LIMA, Mariana. Percepo Visual aplicada a Arquitetura e Iluminao. Rio de Janeiro: Editora Cincia Moderna, 2010.

    STANCEY, Helen. Men And Women See Things Differently. British Journal of Psychology. Acessado em 24/03/2012 em:http://www.medicalnewstoday.com/releases/159279.php

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  • 28 - Dirigente Lojista

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  • Dirigente Lojista - 29

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  • 30 - Dirigente Lojista

    [email protected] (61) 3213.2000 - Linha Direta Assinaturas

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  • Dirigente Lojista - 31Dirigente Lojista - 31

    c a pa

    A Capital Federal da Repblica tornou-se a capital nacional da Nao Lojista, no ltimo dia 12 de abril, com a realizao da entrega do Prmio Mrito Lojista aos empresrios varejistas. Juntos, eles so responsveis por uma considervel parcela do PIB nacional. A estatueta Deusa da Fortuna entregue aos agraciados, em solenidade que marcou a presena de importantes representantes do Governo Estadual e Federal tambm foram homenageados, e que contriburam efetivamente para a importncia desta premiao, este ano completou sua 33 edio.

    A Capital Federal da Repblica tornou-se a capital nacional da Nao Lojista, no ltimo dia 12 de abril, com a realizao da entrega do Prmio Mrito Lojista aos empresrios varejistas. Juntos, eles so responsveis por uma considervel parcela do PIB nacional. A estatueta Deusa da Fortuna entregue aos agraciados, em solenidade que marcou a presena de importantes representantes do Governo Estadual e Federal tambm foram homenageados, e que contriburam efetivamente para a importncia desta premiao, este ano completou sua 33 edio.

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  • 32 - Dirigente Lojista32 - Dirigente Lojista

    c a pa

    Idealizado e realizado pela Confederao Nacional

    de Dirigentes Lojistas (CNDL) com o apoio do Servio

    de Proteo ao Crdito (SPC Brasil), a premiao

    considerada o Oscar do Varejo, tem a participao

    ativa das Federaes das Cmaras de Dirigentes

    Lojistas nos Estados (FCDLs) e das Cmaras de

    Dirigentes Lojistas (CDLs) nas cidades.

    Esta foi diferente, pois marcou a presena das entidades

    representantes do Empresrio Lojista como porta voz

    de uma nao que se ergue forte, soberana, com garra, e

    ao, reconhecida em todos os segmentos da sociedade

    como uma das maiores empregadoras do Pas.

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  • Dirigente Lojista - 33Dirigente Lojista - 33

    c a pa

    Na abertura o Presidente da CNDL - Roque Pellizzaro Junior - falou sobre a importncia da mobilizao da nao lojista, juntamente com a fora parlamentar, e a luta do povo.

    Eu digo muito queles que esto perto de mim, que todo aquele que no possui uma

    estratgia, est dentro da estratgia de algum. E o Brasil, o varejo brasileiro precisa

    ter a sua estratgia. Ns temos desafios a serem vencidos, e o maior deles fazer

    com que essa grande nao, a classe poltica, o congresso nacional, as assemblias

    legislativas, e o povo, o cidado comum veja no comrcio, no uma atividade

    especulativa, mas sim, uma atividade produtiva. desse conceito que toda a evoluo

    da nossa categoria profissional depende, para que evoluam as diretrizes, as polticas,

    e a legislao, e que possamos consolidar esse grande pas como um plo comercial

    para as Amricas e para o mundo.

    O crescimento do varejo brasileiro, do mercado interno, que tem sustentado o

    crescimento do nosso Produto Interno Bruto nos ltimos dez anos praticamente,

    est baseado em dois grandes pilares: O pilar da mobilidade social, conquistado

    principalmente a partir do Governo do Presidente Lula; e o pilar do crdito fcil,

    farto e de fcil acesso. Precisamos tambm, pensar que esses dois pilares no so

    eternos, porque eles se esgotaro, e a cada dia em que a nossa sociedade conquista

    uma solidez maior, uma robustez maior, na plenitude dos direitos sociais, que dia a

    dia vem avanando, essa mobilidade social perde fora. Isso natural, e isso que

    almejamos como sociedade. E a oferta de crdito tambm tem o seu vencimento, pois

    essa expanso creditcia, apesar de ainda ter muito para crescer, tambm num futuro

    em mdio prazo, dever sofrer algum esgotamento. Ento precisamos sustentar o

    equilbrio do nosso mercado interno, a partir de pilares verdadeiramente sustentveis.

    E o Brasil vive tambm, na eminncia de tendncias mundiais de varejo.

    Trs tendncias so inequvocas,

    e das quais, nenhum de ns

    pode escapar, que a evoluo do meio eletrnico de pagamento. Podemos gostar ou no gostar, o dinheiro de

    plstico uma realidade que veio para car.

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  • 34 - Dirigente Lojista34 - Dirigente Lojista

    c a pa

    Aps o incentivador discurso

    do presidente Roque, as

    solenidades tiveram incio,

    com a entrega do trofu

    aos representantes dos

    meios de comunicao

    que se destacaram em

    seus estados de origem.

    Como agradecimento e

    reconhecimento pelo papel

    exercido da imprensa,

    Roberto Cavalcante do Jornal

    Correio da Paraba, falou em

    nome dos jornais agraciados.

    Falando em nome dos homenageados, quero agradecer

    o reconhecimento, agradecer no sentido destas votaes

    que so feitas Estado por Estado e depois, nacionalmente.

    Ns, homenageados, nos sentimos muito envaidecidos por

    termos sido lembrados como destaque, cada um de ns em

    nossos Estados, e seria por demais injusto, no partilharmos

    essa premiao com todos que fazem jornal neste pas. As

    dificuldades para quem faz jornal neste pas so imensas.

    Basta lembrar que ns fazemos um produto novo a cada dia,

    e isso um imenso desafio, principalmente se levarmos em

    considerao, a grande concorrncia com todos os outros

    tipos de mdia.

    Mais uma vez, foi uma grata satisfao estar aqui

    recebendo este trofu, esta homenagem. Grande satisfao

    em falar em nome de todos os que fazem jornal no Brasil,

    e de plagiando o presidente (Roque Pellizzaro Jr), a nossa

    estratgia estar aqui para o ano de novo, os outros que

    tenham as suas estratgias. Muito obrigado.

    Roque Pellizzaro Junior - Presidente da CNDL / Roberto Cavalcante - Jornal Correio da Paraba.

    O sucesso do evento nesse ano,

    superou todas as expectativas.

    revista_dirigente_lojista_edicao_449.indd 34 26/04/2012 10:47:46

  • Dirigente Lojista - 35Dirigente Lojista - 35

    c a pa

    Ganhadores do Prmio Mrito Lojista 2011

    Ganhadores do Prmio Mrito Lojista 2011

    Ganhadores do Prmio Mrito Lojista 2011

    Ganhadores do Prmio Mrito Lojista 2011

    Ganhadores do Prmio Mrito Lojista 2011

    Divididas em 17 categorias, foram premiadas as empresas, eleitas por voto direto dos lojistas de todo o pas. Atravs de escolhas baseadas na importncia em que as empresas tiveram para o Brasil durante o ano de 2011, e como estes destaques em-presariais atuaram, na busca pelo reconhecimento da grandeza que a nao lojista.

    Categoria de Automao, a empresa Sweda se destacou no segmento Emissor de Cupom Fiscal.

    Categoria Cama, Mesa e Banho, no segmento Cama.Empresa Altenburg, premiada pela 9 vez consecutiva.

    Categoria Materiais de Const. e Revestimentos.Empresa Eternit, vencedora no segmento

    Reservatrio Caixa dgua.

    Categoria Mdia, segmento Jornal Especializado em Negcios, teve como

    destaque o Valor Econmico.

    Roque Pellizzaro Junior - Presidente da CNDL.Marco Antnio Dias Ribeiro - Diretor da empresa Sweda.

    Maurcio Stainoff - Diretor da CNDL e Presidente da FCDL/SP.

    Roque Pellizzaro Junior - Presidente da CNDL.Jos Manuel Ramos - Diretor da CNDL.

    Glacio Gil de Souza Braga - Diretor Comercial e Mkt da empresa Altenburg.

    Roque Pellizzaro Junior - Presidente da CNDL.Arnaldo Barbosa Lima - Gerente regional centro oeste.

    Maurcio Stainoff - Diretor da CNDL e Presidente da FCDL/SP.

    Roque Pellizzaro Junior - Presidente da CNDL.Luiza Pupi - Gerente Regional de Negcios do Jornal Valor Ecomnico.

    Jos Manuel Ramos - Diretor da CNDL.

    revista_dirigente_lojista_edicao_449.indd 35 26/04/2012 10:47:55

  • 36 - Dirigente Lojista36 - Dirigente Lojista

    c a pa

    Categoria Moda, no segmento Confeco Feminina, empresa Malwee

    mais uma vez premiada.

    Categoria Mveis, nosegmento Colches,

    empresa Castor.

    Categoria Mveis, pormno segmento Cozinha de Ao,

    destacou-se a Itatiaia.

    Roque Pellizzaro Junior - Presidente da CNDL.Maurcio Stainoff - Diretor da CNDL e Presidente da FCDL/SP.

    Adriano Manerix - Representante Comercial da empresa Malwee.

    Categoria Moda, segmento Estantes e Rakes Combinados,

    empresa Madesa.

    Roque Pellizzaro Junior - Presidente da CNDL.Juvenal Paz de Alencar - Supervisor Comercial da Empresa Castor.

    Paulo Gasparoto - Diretor da CNDL e Presidente da CDL Cuiab.Vitor Koch - 1 Vice-presidente da CNDL, Presidente da FCDL/RS e

    Presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/RS.

    Categoria Mveis, nosegmento Estofados,

    empresa Herval.

    Roque Pellizzaro Junior - Presidente da CNDL.Elder da Silva de Almeida - Supervisor de Vendas da empresa Itatiaia.

    Vitor Koch - 1 Vice-Presidente da CNDL, Presidente da FCDL/RS e Presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/RS.

    Roque Pellizzaro Junior - Presidente da CNDL.Rogrio Silote Diretor da empresa Madesa.

    Vitor Koch - 1 Vice-presidente da CNDL, Presidente da FCDL/RS e Presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/RS.

    Roque Pellizzaro Junior - Presidente da CNDL.Alberto Machado - Gerente Comercial da empresa Herval.

    Paulo Gasparoto - Diretor da CNDL e Presidente da CDL Cuiab.

    Categoria Mveis, nosegmento Quarto,

    empresa Henn.

    Roque Pellizzaro Junior - Presidente da CNDL.Geraldo Hiplito de Carvalho - representante da empresa Henn.

    Vitor Koch - 1 Vice-Presidente da CNDL, Presidente da FCDL/RS e Presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/RS.

    revista_dirigente_lojista_edicao_449.indd 36 26/04/2012 10:48:05

  • Dirigente Lojista - 37Dirigente Lojista - 37

    c a pa

    Categoria ticas, segmentoArmaes de culos de Grau,

    empresa Tecnol.

    Categoria ticas,segmento Relgios,empresa Technos.

    Categoria Papelaria,segmento Cadernos,

    empresa Tilibra.

    Categoria Servios,segmento Assistncia Mdica,pela 23 vez, empresa Unimed.

    Categoria Servios,segmento Banco Corporativo,

    empresa Sicredi.

    Categoria Servios,segmento Carto de Crdito,

    empresa Visa.

    Roque Pellizzaro Junior - Presidente da CNDL.Edgar da Conceio Moreira - Supervisor Comercial da empresa Tecnol.

    Paulo Gasparoto - Diretor da CNDL e Presidente da CDL Cuiab.

    Roque Pellizzaro Junior - Presidente da CNDL.Lourival Tici - Gerente Comercial da empresa Technos.

    Vitor Koch - 1 Vice-Presidente da CNDL, Presidente da FCDL/RS e Presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/RS.

    Roque Pellizzaro Junior - Presidente da CNDL.Wagner Jacob - Diretor Comercial da empresa Tilibra.

    Paulo Gasparoto - Diretor da CNDL e Presidente da CDL Cuiab.

    Mustaf Morhy Junior - Diretor da CNDL.Roque Pellizzaro Junior - Presidente da CNDL.

    Dr. Jos Abel Ximenis - Assessor da Presidncia da Unimed do Brasil.Celso Vilela Guimares - Diretor da CNDL e Presidente da CDL Uberlndia.

    Mustaf Morhy Junior - Diretor da CNDL.Roque Pellizzaro Junior - Presidente da CNDL.

    Dragan Petrovick - Gerente de Recuperao de Crdito da empresa Sicredi.

    Mustaf Morhy Junior - Diretor da CNDL.Roque Pellizzaro Junior - Presidente da CNDL.

    Sabrina Syama - Ger. de Rel. Corporativas da empresa Visa.Gustavo Nomam - Dir. de Relaes Governamentais da empresa Visa.

    Celso Vilela Guimares -Diretor da CNDL e Presidente da CDL Uberlndia.

    revista_dirigente_lojista_edicao_449.indd 37 26/04/2012 10:48:17

  • 38 - Dirigente Lojista38 - Dirigente Lojista

    c a pa

    Categoria Servios, nosegmento Cartes de Dbito,

    empresa Cielo.

    Categoria Servios,segmento Financeira / Sistema CDC,

    empresa Losango.

    Categoria Servios, no segmento Referncia de Crdito / Informaes Cadastrais,

    empresa SPC Brasil.

    Roque Pellizzaro Junior - Presidente da CNDL.Mustaf Morhy Junior - Diretor da CNDL.

    Silvio Santana - Diretor Comercial da empresa Cielo.

    Roque Pellizzaro Junior - Presidente da CNDL.Isanor Viegas - Gerente Regional da empresa Losango.

    Celso Vilela Guimares - Diretor da CNDL e Presidente da CDL Uberlndia.

    Categoria Servios, segmento Suporte ao Servio de Carto de Crdito,

    novamente a empresa Cielo.

    Categoria Servios,segmento Transportadora,

    empresa Braspress.

    Categoria Veculo de Transporte,segmento Utilitrio,

    empresa Mercedes-Benz.

    Roque Pellizzaro Junior - Presidente da CNDL.Roberto Alfeu Pena Gomes - Diretor do DASPC da CNDL e Presidente do

    Conselho de Administrao do SPC Brasil.Mustaf Morhy Junior - Diretor da CNDL.

    Celso Vilela Guimares - Diretor da CNDL e Presidente da CDL Uberlndia.

    Roque Pellizzaro Junior - Presidente da CNDL.Silvio Santana - Diretor Comercial da empresa Cielo.

    Roque Pellizzaro Junior - Presidente da CNDL.Giusepe Lumari Junior - Diretor Comercial da empresa Braspress.

    Celso Vilela Guimares - Diretor da CNDL e Presidente da CDL Uberlndia.

    Roque Pellizzaro Junior - Presidente da CNDL.Mustaf Morhy Junior - Diretor da CNDL.

    Graziele Maciel- Analista de Comunicao e Mkt da empresa Mercedes-Benz.Celso Vilela Guimares - Diretor da CNDL e Presidente da CDL Uberlndia.

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  • Dirigente Lojista - 39Dirigente Lojista - 39

    c a pa

    HomenageadosHomenageadosHomenageadosHomenageadosHomenageadosSempre que realizamos nosso trabalho com empenho e determinao, esperamos alm de bons resultados, o merecido reconhecimento. E foi justamente isso que

    ocorreu na noite da brilhante Premiao. Personalidades que contriburam com o Brasil Lojista de forma efetiva, foram homenageadas e aplaudidas pela Nao Lojista. Histrias de sucesso que chegaram a mudar realidades

    sociais, e trouxeram grandes inovaes para o setor. Personalidades que receberam o trofu Mrito Lojista 2011.

    Destaque Empreendedorismo

    Na categoria Empreendedorismo, a homenageada foi uma empresa que surgiu

    como revendedora de produtos de informtica e fabricante de computadores. Inaugurada no ano 2000, a Ibyte apostou na alta tecnologia e expandiu os negcios, passando a atuar

    no varejo, tornando-se, atualmente, a maior empresa na comercializao e fabricao de

    tecnologia no Cear, atuando com a produo de desktops, notebooks e netbooks, com

    inmeras certificaes.Francisco Honrio P. Alves - Vice-Presidente da CNDL e Presidente da FCDL/CE

    Custdio Gomes de Azevedo Neto - Diretor Comercial da empresa Ybite.Roque Pellizzaro Junior - Presidente da CNDL.

    Francisco F. Cordeiro - Conselheiro Superior da CNDL e Presidente da CDL Fortaleza.

    Gostaria de agradecer, j o 10 ano da Madesa aqui, e isso muita dedicao nossa, pois fazemos tudo buscando a melhor qualidade. Represento tambm, todos os irmos do mundo dos mveis. Agradeo a

    CNDL e a todos os presentes.

    Rogrio Cilote da empresa Madesa,falou em nome das empresas vencedoras.

    revista_dirigente_lojista_edicao_449.indd 39 26/04/2012 10:48:32

  • 40 - Dirigente Lojista40 - Dirigente Lojista

    c a pa

    Destaque Fomento Financeiro

    O Banco do Nordeste do Brasil BNB tem como uma de suas aes, oferecer acordos com as associaes de lojistas do Nordeste,

    podendo assim, contribuir com o varejo regional, tornando-se o agente financeiro instigador do

    desenvolvimento do varejo nordestino. Em 2011, o Banco firmou acordos de mais de R$ 2 bilhes com empresas do setor, de todos os portes. Para

    o ano de 2012, o BNB planeja algumas aes que pretendem incentivar ainda mais o setor,

    como linhas de crdito de longo prazo, com juros subsidiados e bnus de adimplncia.

    Francisco F. Cordeiro - Conselheiro Superior da CNDL e Presidente da CDL Fortaleza.Jurandir Vieira Santiago - Presidente do Banco do Nordeste do Brasil.

    Roque Pellizzaro Junior - Presidente da CNDL.Francisco Honrio P. Alves - Vice-Presidente da CNDL e Presidente da FCDL/CE.

    Destaque Inovao

    O sonho de se tornar uma das maiores reas de entretenimento do mundo, comeou h 20 anos. Na poca, a ideia de se investir no maior parque temtico da Amrica Latina era considerada um

    tanto quanto audaciosa e fora da realidade brasileira. Atualmente, eleito o melhor parque temtico do

    Brasil, o Beto Carrero World orgulho nacional: Com mais de 100 atraes, zoo com quase mil animais,

    shows e brinquedos radicais espalhados por 14 milhes de metros quadrados. Localizada na cidade de Balnerio de Penha, Santa Catarina, o parque se transformou em uma das mais fortes referncias tursticas do Estado, tendo sido visitado, em 2011,

    por 1 milho e 300 mil pessoas.

    Srgio Alexandre Medeiros - Diretor da CNDL e Presidente da FCDL/SC.Geninho Goes - Dir. MKT do JB World Entretenimentos S.A. (Beto Carrero World).

    Roque Pellizzaro Junior - Presidente da CNDL.

    Destaque Marketing

    A Dudalina uma empresa catarinense, fundada em 1957, que se consolidou no segmento de camisas

    para homens. Desde o ano de 2010, porm, so as mulheres que se tornaram o principal pblico-alvo

    da empresa, com a produo de colees exclusivas de camisas para mulheres executivas e profissionais

    liberais. E j em 2011, as camisas femininas responderam por 15% do faturamento fechando o ano

    em R$ 270 milhes. A expectativa que em 2012, sejam abertas mais de 40 lojas femininas em todo o pas, e com possibilidade de expanso internacional

    com lojas em Milo, Londres e Nova York.

    Marcelino Campos - Conselheiro Fiscal Efetivo da CNDL.Rui Leopoldo Hess de Souza - Diretor de Varejo da empresa Dudalina.

    Roque Pellizzaro Junior - Presidente da CNDL.

    Srgio Alexandre Medeiros - Diretor da CNDL e Presidente da FCDL/SC.

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  • Dirigente Lojista - 41Dirigente Lojista - 41

    c a pa

    Destaque Mrito Lojista do Ano

    Lder nacional e na Amrica Latina na fabricao de massas e biscoitos, a M. Dias Branco S.A., a sexta

    maior do mundo na categoria de biscoitos e a quarta maior do mundo na categoria de massas, segundo ranking de 2010. Os nmeros no deixam dvida

    quanto grandiosidade da empresa: em 2011, a sua receita lquida atingiu R$ 2,9 bilhes, apresentando um crescimento de 19,1% em relao a 2010. Alm

    da marca Fortaleza, a M. Dias Branco engloba a Adria, Basilar, Isabela, Zabet, Richester, Puro Sabor, Finnae Vitarella, o que garante a presena dos produtos da

    empresa em todo o territrio nacional.Francisco F. Cordeiro - Conselheiro Superior da CNDL e Presidente da CDL Fortaleza.Francisco Marcos Dias Branco - VP Comercial da empresa M. Dias Branco S.A.

    Roque Pellizzaro Junior - Presidente da CNDL.Francisco Honrio P. Alves - Vice-Presidente da CNDL e Presidente da FCDL/CE.

    Destaque Parlamentar

    Marcelo Caetano Rosado - Diretor da CNDL e Presidente da FCDL/RN.Garibaldi Alves Filho, ministro da Previdncia Social.

    Roque Pellizzaro Junior - Presidente da CNDL.Antnio Augusto M. de Carvalho - Vice-Presidente da CDL Natal.

    No primeiro ano do Governo da Presidente Dilma Rousseff, o varejo brasileiro se beneficiou com a ampliao das faixas do Super Simples, com a consolidao do Programa do Empreendedor Individual, que legalizou a atividade do trabalhador autnomo no mercado empresarial. Medidas que contriburam para impulsionar o crescimento do varejo. por essa razo que o Ministro da Previdncia e Assistncia Social, Garibaldi Alves Filho, foi homenageado nesta edio do Prmio Mrito Lojista. O Ministro da Previdncia aponta a desonerao da folha de pagamento em vrios setores, como medida importante para o aquecimento do varejo no ano passado.

    Destaque Excelncia Comercial

    Geraldo Cordeiro de Jesus - Presidente da CDL Salvador.Luis Carlos Batista - diretor do Conselho de Adm. da empresa Mquina de Vendas.

    Roque Pellizzaro Junior - Presidente da CNDL.

    Presente em 301 cidades, a Mquina de Vendas encerrou 2011 como o grupo de maior cobertura territorial do pas. A incorporao da Eletro Shopping no ano passado fez com que a capacidade da

    rede aumentasse, em especial na regio Nordeste. A medida representou para a

    empresa, que fechou com um faturamento acima de 7 bilhes, a consolidao das aes iniciadas apenas um ano antes, aps a fuso

    da Insinuante com a Ricardo Eletro e, em seguida, com a City Lar.

    Geraldo Cordeiro de Jesus - Presidente da CDL Salvador.

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  • 42 - Dirigente Lojista42 - Dirigente Lojista

    c a pa

    O Ministro Garibaldi parabenizou os agraciados, e falou respeito do varejo no pas.

    Temos 40 milhes de pessoas ingressando na classe mdia, e so essas pessoas que fazem com que os lojistas possam apresentar a pujana que a atividade hoje apresenta. De janeiro do ano passado para maro desse ano, a atividade cresceu 7,5 %. Isso significativo, mas no reconhecido. O que me espanta, o que me entristece, que a atividade lojista no tem o reconhecimento que merece, no tem os incentivos que merece. Aqui ns temos grandes empresrios, e muitos deles, comearam como pequenos empresrios, e enfrentaram muitos riscos, porque se h uma atividade que enfrenta dificuldades, a atividade comercial, a atividade mercantil, aquele dia a dia que o comerciante, o empresrio se pe frente da sua loja, do

    O Presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Jr, agradeceu, lembrando a edio que acontecer no ano que vem. Aos homenageados, a estas pessoas que receberam tambm um destaque especial por tudo o que fizeram pelo varejo brasileiro no ano de 2011, meus mais sinceros agradecimentos em nome de toda a nao lojista. E a cada um de vocs, fica esse clamor pela nossa responsabilidade como lideranas, que temos perante toda a nossa sociedade, no s de hoje, mas tambm, de amanh. Muito obrigado, e nos encontraremos no Prmio Mrito Lojista 2012!

    seu comrcio. Eu acho que hora de se dar um trofu aos senhores que esto aqui, pois so os senhores que empregam mais gente no Brasil. No h quem empregue mais do que a atividade lojista. Alguns podem at se enganar, pensar que so as grandes corporaes, mas no so elas, e as estatsticas esto a para provar que quem emprega mais a atividade lojista. Ns precisamos fazer alguma coisa para consolidar esse momento que o Brasil est vivendo. As medidas que esto sendo tomadas pelo Governo so absolutamente acertadas, so justas, no se podia aguentar mais. E eu quero homenagear um grande empresrio que foi Jos Alencar, pois foi ele quem iniciou uma verdadeira cruzada contra a alta dos juros no Brasil. Se ele estivesse vivo, estaria comemorando esta que uma vitria, sobretudo dele. Quando a Presidente Dilma Rousseff teve a ousadia de determinar a queda dos juros no Banco do Brasil, na Caixa Econmica, e eu acredito que isso ser como cascata, vai terminar

    por levar os bancos privados tambm adotarem essa medida. Afinal, seria uma absoluta falta de patriotismo, deixar de, esta hora, colaborar para que o Brasil tenha a baixa do juros, e tenha desvendado esse mistrio que o spread bancrio. Quero dizer que as reformas no Brasil, se no aconteceram at agora, esto acontecendo e vo acontecer na previdncia social do Brasil, e isso se deve, sobretudo, a um ex-ministro que est aqui. Eu recebi uma herana bendita de Jos Pimentel, ele introduziu algumas mudanas na previdncia, que se consolidam ao longo do tempo. Vamos nos mobilizar porque chegou a hora da nossa unio.

    Ao encerrar o estimulante discurso, o Ministro

    agradece a oportunidade de representar todas as

    personalidades agraciadas com o Prmio.

    Eu queria dizer a todos, que estou muito feliz e

    honrado por falar em nome dos homenageados, muito

    obrigado!.

    O SPC Brasil agradece a todos que participaramdo 79 Seminrio Nacional de SPCs, nos dias

    12 e 13 de abril em Braslia.

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  • Dirigente Lojista - 43

    O SPC Brasil agradece a todos que participaramdo 79 Seminrio Nacional de SPCs, nos dias

    12 e 13 de abril em Braslia.

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  • Quo melhor for esse conjunto, maiores as chances.

    e m p r e e n d e d o r I s m o

    44 - Dirigente Lojista

    O melhor modelo de gesto no ter modelo de gesto

    Eventualmente, encontramos uma informao importante para o su-cesso de nossa empresa. Usamos tal informao, a transformamos em ao, e o sucesso no aparece.Isso ocorre porque o sucesso em-presarial no resulta da aplicao de uma nica ao. o conjunto de vrias aes, e tambm de diversas caractersticas dos scios ou diri-gentes. O sucesso vem para poucos porque os detalhes so muitos. O bom comando conhece muito, atento como um bom pai, uma boa me, bem mais forte que a maioria, eternamente fnix.

    Mas o dirigente lojista, o empreendedor, o cavaleiro da indstria e do servio, no tem tempo. O gran-de problema, dessa forma, qual deve ser o primeiro passo. Em seguida, a priorizao do timo conjunto de conhecimento e de habilidades.

    Mesmo fazendo tudo certo, ele dormir pouco du-rante alguns anos, e isso fato, pois comum se vicia-rem no ritmo.

    J que no h tempo, no falemos daquilo que o empreendedor encontra com facilidade sobre o sucesso ou sobre questes de abertura, normas etc.

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  • Dirigente Lojista - 45

    e m p r e e n d e d o r I s m o

    A ideia que esse texto traga algumasnovidades e ferramentas imediatas

    Quando so comparados, livros de administrao geral, com aqueles principalmente direcionados a pequenas e mdias empresas, a maioria dos autores resume o conhecimento de administrao e apenas parte de sua estrutura. Em paralelo, assuntos subjetivos da administrao de pequenas empresas no so abordados, talvez pela baixa cientificidade dos mesmos. Em relao aos grandes lojistas, no mostram a necessidade ou os limites de especializao de cada rea do conhecimento dentro da organizao, por exemplo, se precisamos de um gerente de marketing ou de um analista.

    Desta feita, a literatura atual

    sobre o tema, versa normalmente sobre definies que diferenciam a pequena da mdia, e da grande empresa e sobre algumas questes de Marketing, Finanas e Recursos Humanos.

    assim que deveria ser ? Sim, o empresrio, para ter sucesso, ou extremamente observador, rpido e persistente, ou conhece o equivalente a todas as especialidades da administrao, ou, no mximo, do ambiente competitivo, soma as duas coisas. Em se tratando dos grandes, o item crtico a capacidade de delegao. Por isso alguns lojistas no conseguem ultrapassar quatro ou cinco unidades e param de crescer.

    Como a ltima combinao

    quase impossvel, de acumular todo o conhecimento em uma nica cabea, chega-se concluso que o fenmeno da priorizao ainda mais importante: ele deve aplicar tudo, mas priorizar elementos em cada rea. o que a literatura atual no faz. Isto : o que essencial no Marketing, em Finanas, na Produo, nas estratgias, em RH e no Processo Administrativo. Outra questo fundamental ser expert em sua rea de atuao, pois todo ramo abriga uma infinidade de segredos. De fato, gostaria de mostrar que a administrao possvel para as grandes, mas at para as empresas realmente pequenas. Para isso ela precisa ser adaptada.

    uma questo de Recursos Humanos; da Produo ou da operao; do Marketing ou da combinao ideal de quantidade de cada produto com seu preo, com o local adequado para a sua comercializao e com a comunicao adequada ao cliente? Ou ser que um problema nanceiro ou uma questo organizacional, que se liga com todas as reas, como: a melhor colocao de equipamentos e utenslios, pessoas certas e com atividades relacionadas e bem dimensionadas, bom aproveitamento do espao etc.? Os grandes, alm de enfrentar a complexidade da delegao e do controle, precisam integrar todas as reas. Os pequenos vivem a super-concentrao e ainda precisam do tempo para crescer. E como, pessoas que no estudaram para identi car se o problema empresarial reside no RH ou no Marketing, podem ter tido sucesso

    Como identi car o que verdadeiramente est afetando os resultados?

    nos negcios ao contrrio de executivos com pleno conhecimento, que fracassaram?

    O fato que quanto maior a concorrncia, mais perfeitos tm de ser todos os subtemas citados.

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  • 46 - Dirigente Lojista

    e m p r e e n d e d o r I s m o

    E como tal tem profunda relao com a vivncia e com a capacidade de observao, o que explica parcialmente a pergunta acima. Entretanto, o ambiente empresarial, pela globalizao e por um efeito em cadeia, cobra ainda mais competncia do dirigente; com a abertura do mercado, as grandes empresas tiveram de reduzir custos e ganhar eficincia; uma grande massa de trabalhadores com capital e conhecimento migrou para o pequeno negcio, assim como ocorreu a migrao do emprego para melhores oportunidades de ganho; o pequeno e o mdio empresrio tiveram de somar qualidades; alm das caractersticas de empreendedor e empresrio, ele deve agora buscar vantagens em cada especificidade que o conhecimento da administrao oferece, ser completo ao extremo.

    A competitividade e a turbulncia por isso aumentaram, tanto para o pequeno quanto para o grande. O pequeno e o mdio empresrio (lojistas ou

    Ento se deve identificar:

    - Quais reas priorizar;- O que, dentro de cada rea;

    - Para os grandes lojistas, os limitesda concentrao e da especializao.

    Administrao uma cincia social

    Naturalmente, quanto mais familiarizado com as teorias, maiores as chances de sucesso do empreendedor. Mas os modelos e as teorias precisam ser, em boa parte, adaptados, com vistas priorizao das aes e de seus impactos.

    Os principais conhecimentos da administrao empresarial, adaptando-os aos lojistas e a outros empresrios. Dividem-se em dois blocos: o primeiro trata das Funes Elementares (Marketing, Recursos Humanos, Produo e Finanas) e