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revista empreendedorismo

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2 • Revista Distinção

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EXPEDIENTE

Rua Vicente Spisla 238, cj 2 Fone (41) 3319-8754 CURITIBA - PR.

Rua Borba Gato 670 bloco 4, AP 44, centro Fone (43) 9194-5562 LONDRINA - PR.

Editor: Victor Grein Neto

Jornalista responsável: Victor Grein Neto Diretor de Planejamento: Paulo Victor Grein Diretor de Logística: Luciano Grein Depto Comercial: Jaime de Souza Moraes Arte gráfica: Humberto Grein (47) 9984.8125

Apresentação

Novo projeto da GP EDIÇÕES ESPECIAIS, a revista DISTINÇÃO estará uma vez por mês focando em Empreendedorismo. A idéia é divulgar as empresas industriais e comerciais do Paraná, bem como o desenvolvimento econômico, social e cultural do Estado.

As reportagens serão sempre visando destacar o que se produz aqui, os nossos empreendedores, os novos projetos, as novidades no mercado.

Boa leitura!

NOSSA CAPA

Londrina, a Capital do Norte, em foto de Airton Procópio, o Caximbo

CHARGE

CONTEÚDO DESTA EDIÇÃO:

Página 04 • Atlas Schindler

Página 08 • Produção Industrial

Página 10 • Porto de Paranaguá

Página 12 • Projeto Arco Norte

Página 14 • Colégio Dynâmico

Página 16 • Klabin / Ortigueira

Página 18 • Copel

Página 21 • Empresas & Empreendimentos

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Atlas Schindler: Plataforma de exportação está em Londrina

Atlas Schindler

A história começa em 1874, com a fundação da Schindler, por Robert Schindler, na Suíça. A partir de então, a expansão vertical das cidades fez do elevador um elemento essencial para o desenvolvimento. A Atlas Schindler é muito mais do que um fabricante de elevadores e escadas rolantes. Transporta diariamente 1 bilhão de pessoas nos cinco continentes, com soluções inovadoras em mobilidade.No Brasil a Elevadores Atlas (Grupo Villares) e a Elevadores Schindler do Brasil têm trajetórias diferentes até sua união, em 1999, que deu origem a Atlas Schindler. A empresa é líder no mercado de transporte vertical no Brasil, contando com duas importantes unidades de produção. Uma delas fica em São Paulo (na própria matriz da companhia na Avenida do Estado), voltada para peças de reposição para a área de manutenção. A outra, principal, trata especificamente de produzir os novos e modernos equipamentos de transporte vertical, e se situa em Londrina, em aproximadamente 32 mil metros quadrados – planejada de forma a tornar o Brasil uma plataforma de exportação de equipamentos de transporte vertical, principalmente para a América Latina. A fábrica de Londrina, inaugurada em 1977 – portanto, há 15 anos – contribuiu para a mudança do mapa do mercado de trabalho na cidade. Somente na inauguração foram contratados 700 funcionários para trabalhar com alta tecnologia. Além de elevadores, escadas e esteiras rolantes, Londrina é responsável pela fabricação de novos equipamentos, peças para modernização e componentes para reposição.

O Grupo Schindler tem 130 anos de existência.

Há 15 anos a Atlas Schindler

gera em Londrina empregos, divisas,

tecnologia.

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Mais tecnologia As inovações tecnológicas são uma constante na Atlas Schindler. Da plataforma de Londrina foi desenvolvido o primeiro elevador brasileiro com biometria (tecnologia BioPass), que utiliza a impres-são digital para identificação de usuários pela digital. O primeiro elevador NeoLift, com sistema inteligente para ser utilizado inicial-mente por edifícios residenciais, foi instalado no Recife. O sistema é instalado na portaria do prédio em uma Unidade Gerenciadora de Cadastramento Biométrico, na qual as pessoas fazem o cadastro da sua impressão digital, relacionando-se aos andares permitidos para acesso. A grande vantagem do sistema é a segurança máxima, uma vez que só entra no prédio quem está cadastrado na portaria.Depois, foi a vez do Miconic 10. Um sistema revolucionário que racionaliza o fluxo de passageiros nos modernos empreendimentos comerciais. O usuário indica o andar que deseja já no lobby (ou no pavimento em que estiver), pressionando o botão no Terminal do Miconic 10 (em sistemas convencionais o usuário chama o elevador e depois, já na cabina, indica qual o andar que deseja). Um elevador é imediatamente designado e o passageiro é direciona-do a este carro. A viagem a partir deste momento é completamente automática, o que garante muito mais agilidade e economia. A mais recente novidade é o elevador Schindler 3300, com design inovador, projeto estruturado e versatilidade. Ao utilizar os elementos de tração, a cabine se move sem ruído. Há economia no uso de energia, contribuindo para a redução das despesas operacionais. Proporciona ainda economia de espaço. A pequena profundidade do poço permite a otimização do espaço da caixa do elevador. Além disso, o elevador dispensa a casa de máquinas. E como o quadro de comando é instalado diretamente no batente da porta do último pavimento, também é liberado o espaço na parede do hall deste andar. Por fim, tem ainda o fator segurança: entre as inovações do 3300 está um sistema de acionamento automático que, na falta de energia, leva o passageiro até o piso mais próximo, de forma eficiente e segura. A Unidade Industrial de Londrina produz também a escada rolante S9300, líder mundial em seu segmento. Suas especificações atendem desde as necessi-dades dos elegantes ambientes dos shoppings centers até as mais

rigorosas condições de opera-ção em tráfego pesado, como as estações de embarque para transporte público. A S9300 oferece a garantia de alto desempenho e resistência necessários para um perfeito funcionamento. As escadas rolantes fabricadas em Londrina são exportadas para toda a América Latina e países do sul da África.

170 mil elevadores Elevadores Atlas Schindler comemorou em março a comercialização de mais mil elevadores. Este milésimo confirmou a venda do elevador número 170 mil para o empre-endimento Terrara, da Brookfield Incorpo-rações, uma das maiores incorporadoras do Brasil, há mais de três décadas no mercado imobiliário.O Terrara será construído em um local totalmente planejado, localizado em Interlagos, São Paulo, região reconhecida internacionalmente por abrigar o Autódromo José Carlos Pace e ainda está entre as represas de Guarapiranga e Billings. O empreendimento oferece mais de 100 opções de lazer e centro de conveniência em um bosque preservado com mais de 12 mil m². Ao todo, serão 18 equipamentos, entre os quais o Schindler 3300, que representa uma nova geração de elevadores desenvol-vida para edifícios residenciais e comerciais com projetos que dispensam a construção da casa de máquinas. Com decoração clean e um design europeu, seguem as últimas ten-dências internacionais. Além disso, o modelo também não agride o meio ambiente, já que garante economia em torno de 70% no consumo de energia quando comparado aos sistemas convencionais e dispensa o uso de óleos lubrificantes. Os demais equipamentos são do modelo NeoLift, reconhecido no mercado por seu belo design, harmonia entre as formas planas dos painéis e as curvas acentuadas de colunas e corrimão. O local escolhido para o empreendimento faz parte da história da Atlas Schindler. Esse mesmo endereço foi sede da empresa Atlas por quase 30 anos e hoje ainda abriga a torre de testes de elevadores da empresa, considerada a maior do Hemisfério Sul.

O Miconic 10 otimiza o fluxo de pessoas nos grandes edifícios comerciais do mundo todo

o Terrara abrigará o

elevador número 170 mil

da Atlas Schindler

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TECNOLOGIAOs elevadores 3300 e 5300 requerem um motor de pequeno porte, utilizando menor espaço. Essa tecnologia dispen-sa a construção da casa de máquinas, diminuindo a altura da última parada. O elevador pára com precisão. Seu perfeito nivelamento entre a cabina e o pavimento garante maior segurança aos passageiros. Os novos elementos de tração, de alta precisão dimensional, são ao mesmo tempo leves, flexíveis e resistentes, substituindo os cabos de tração convencionais. Requerem menor espaço e funcionam silenciosamente. Ao liberar espaço na caixa, as cabinas Schindler 3300 e Schindler 5300 são sempre maiores que as convencionais. Já a unidade de controle, projetada em tamanho reduzido, está instalada diretamente no batente da porta do último pavimento. Esta solução alta-mente funcional agiliza o acesso para serviço de manutenção e não ocupa espaço na parede do hall. E as portas estão equipadas com o motor controlado por frequência variável, proporcionando uma operação rápida e precisa.

A Atlas Schindler tem uma Política Social e de Patrocínios. Alguns dos patrocínios: OSESP – Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo; ADERE – Associação para o Desenvolvimento, Educação e Recuperação do Excepcional; ADD – Associação Desportiva para Deficientes, de São Paulo; CEPAS – Centro Profissionalizante Ágape Smith, de Londrina; GRAACC – Grupo de Apoio a Criança e Adolescente com Câncer.

Em 2011 a Atlas Schindler continuou a receber muitos reconhecimentos. Foram prêmios e destaques concedidos por importantes veículos e associações:PRÊMIO EXAME MELHORES E MAIORES1º lugar no setor Bens de Capital pelo terceiro ano consecutivo PRÊMIO SINDUSCON NORTE DO PARANÁ – FORNECEDORES 1º lugar na categoria de Elevadores PRÊMIO PINI 1º lugar na categoria de Elevadores Residenciais e Comerciais pelo 17º ano consecutivo e 1º lugar na categoria Escadas e Esteiras Rolantes.PRÊMIO GUIA VOCÊ S.A./ EXAMEEleita uma das 150 melhores empresas para você trabalhar

Responsabilidade social , prêmios

Atlas Schindler

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Produção

Produção industrial do Paranáé a terceira maior do BrasilA produção da indústria do Paraná cresceu 15% na com-paração entre março deste ano e o mesmo mês de 2011, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Es-tatística (IBGE). No mês, a produção paranaense do setor teve alta de 9,8%, ante a fevereiro, e foi o melhor índice do País. É a décima elevação seguida, de acordo com dados são da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física – Regional (PIM-PF).A pesquisa mostra queda de 2,1% na produção industrial no País no comparativo entre os meses de março de 2012 e do ano passado. A maior variação ocorreu em Goiás (+24,7%), enquanto o Paraná alcançou a segunda posição. Os dados revelam que o resultado favorável foi generalizado no parque fabril estadual, com destaque para as atividades de edição e impressão, automóveis, gasolina e diesel.No indicador do primeiro trimestre de 2012, o incremento na produção da indústria

do Paraná foi de 7,4%, impulsionado pelas atividades vinculada aos segmentos gráfico (60,9%), madeira (22,8%) e refino de petróleo e álcool (12,3%). Trata-se do terceiro melhor desempenho no ranking nacional, atrás de Goiás (18,8%) e da Bahia (8,0%). A indústria brasileira apresentou declínio de 3,0% no período, especialmente pelas retrações em oito locais: Rio de Janeiro (- 6,8%), São Paulo (- 6,2%), Santa Catarina (- 5,9%), Ceará (- 4,3%), Espírito Santo (- 2,4%), Amazonas (- 2%), Minas Gerais (- 1,4%) e Pará (- 1,2%). Em março, o volume de produção do parque fabril nacio-nal caiu 0,5%, em relação ao mês anterior. No Paraná, dos 14 setores pesquisados, 13 tiveram evolução positiva. “Os números podem ser atribuídos à resposta do setor privado aos estímulos do governo federal e ao fortalecimento do ambiente de negócios no Estado”, afirma Gilmar Mendes

Na Refinaria Presidente Vargas, em Araucária, está em fase final a implantação da Unidade de Hidrotratamento de Diesel.

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Lourenço, diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).Segundo Lourenço, a indústria paranaense está ingressando em uma fase de forte de dinamismo. Ele destaca que o setor está se fortalecendo no Estado e destaca a atração de cerca de R$ 16 bilhões em investimentos pelo Programa Paraná Competitivo, nos últimos 15 meses. No acumulado em doze meses

até março, o acréscimo na produção industrial paranaense foi de 7,7%, o segundo maior do País, perdendo apenas para Goiás (11,4%), contra queda de 1,1% da manufatura nacional. As atividades que influenciaram o resultado no Estado foram veículos automotores (21%), refino de petróleo e álcool (17,2%), madeira (11,6%), metalurgia (8,2%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (7,8%).

Crescimento prossegueO Paraná gerou no mês de abril 20.923 empregos com carteira assinada, um crescimento de 0,82% em relação ao estoque de assalariados no mês anterior, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgados nesta quinta-feira (17). O número coloca o Paraná em terceiro lugar entre os estados que mais abriram empregos formais no mês, depois de São Paulo (85.346) e Minas Gerais ( 28.886).

O Paraná também se mantém líder da região Sul. Santa Catarina gerou 7.919 postos de trabalho no mês e o Rio Grande do Sul, 14.163 empregos. A Região Metropolitana de Curitiba registrou acréscimo de 6.100 empregos formais, o que representa crescimento de 0,59% em relação a março.

Nos quatro primeiros meses do no, houve acréscimo de 68.025 postos de trabalho, aumento de 2,72%. Nos últimos 12 meses, houve um crescimento de 4,82% no nível de emprego, com a geração de 118.156 postos de trabalho.

A indústria de transformação foi o setor que mais contratou em abril, registrando um saldo de 6.147 postos de trabalho Em seguida, aparece o setor de serviços, com 5.249. O setor agropecuário gerou 3.969 postos, enquanto o comércio criou 3.207 vagas e a construção civil, 1.794 postos.

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Porto de Paranaguá

Porto de Paranaguá terá terceiro berço para contêineres O governador Beto Richa e a direção do Terminal de Contêiners de Paranaguá (TCP) anunciaram no dia 26 de abril a construção do terceiro berço de atracação do terminal privado no Porto de Paranaguá. Serão construídos 315 metros de cais que permitirão a ampliação da capacidade operacional do terminal para 1,5 milhão de contêineres por ano, a partir de 2013.

As obras tiveram início imediato, com prazo de conclusão de 14 meses. “Esta é a maior obra no Porto de Paranaguá nos últimos 14 anos e representa um passo muito importante em nossa estratégia de ampliar a capacidade e modernizar o porto, para facilitar as operações das nossas indústrias e do agronegócio, trazendo ganhos para todos os paranaenses”, disse o governador.

O superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Henrique Dividino, disse que com o terceiro berço dedicado a contêineres será possível aumentar a produtividade do Porto de Paranaguá. Segundo ele, o TCP já é um dos mais modernos terminais da América Latina. “Com esta expansão teremos um terminal ainda mais moderno e com capacidade para ampliar a movimentação em Paranaguá”, disse Dividino.

INVESTIMENTOS - O secretário da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, explicou que a construção do novo berço do TCP é parte de um conjunto de ações que trará uma nova realidade para o Porto de Paranaguá, que receberá novos investimentos do Estado, do governo federal e da iniciativa privada. “Vamos aumentar a

O Porto de Paranaguá ganha uma de suas maiores obras

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produtividade e dobrando a capacidade de carga e descarga dentro de uma mesma área com a troca de equipamentos antigos por novos e por meio do repotenciamento do corredor de exportações”, disse Richa Filho.

O secretário lembrou ainda que outros investimentos estão sendo feitos para aumentar a capacidade do porto, como a dragagem de manutenção. A obra vai possibilitar a movimentação de navios em dois caminhos no canal de acesso, para entrada e saída. “Esta operação hoje está restrita devido ao assoreamento do canal”, explicou. O plano de dragagem contratado prevê a manutenção do canal acesso por um período de cinco anos, como era feito no passado.

CRESCIMENTO – A ampliação do terminal de contêine-res faz parte de um plano de investimentos iniciado pelo TCP em 2011, que abrange também a compra de equipa-mentos e a melhoria dos processos do terminal. A empresa estima realizar um investimento de R$ 250 milhões.

Segundo Moraes e Silva, com novos equipamentos já em funcionamento a produtividade do TCP passou de 35 mph (movimentos por hora/navio) para mais de 60 mph em abril, possibilitando um crescimento na movimentação de 16% em relação ao primeiro trimestre de 2011.

Para ele, a maior eficiência possibilitará aos armadores, importadores, exportadores e transportadores expressivas reduções de tempo e custo quando da utilização dos serviços no Terminal, tornando o Porto de Paranaguá ainda mais competitivo.

Com a modernização dos equipamentos, a expectativa é passar de uma média de 800 mil TEUs/ano (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), movimentados em 2011, para 1,2 milhão de contêineres, ainda em 2012.

Com a implantação do terceiro berço, a capacidade do TCP deve chegar em 1,5 milhão de TEUs/ano em 2013, com perspectiva de dobrar a capacidade atual de receber navios, que é de 850 embarcações por ano.

Com o terceiro berço, capacidade do TCP chegará a 1,5 milhão de TEUs/ano em 2013

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Projeto Arco Norte

Delineia-se o futuro do Norte do ParanáPrefeituras, entidades públicas e privadas, políticos, governantes, estão dinamizando a implantação do Projeto Arco Norte, que tem por finalidade o fomento e planejamento de um empreendimento Aeroportuário (Aeroporto Internacional de Cargas). Foi formado um consórcio público integrado pelos municípios de Assaí, Jataizinho, Ibiporã, Londrina, Cambé, Rolândia, Arapongas e Apucarana e o local, uma área de 5.700 hectares declarada de utilidade pública pelo prefeito Barbosa Neto, de Londrina, no distrito de São Luiz, tem o aval técnico do Ministério da Aeronáutica.

Pelo projeto, seria criada uma Aerotrópolis, nova forma urbana que está surgindo. Como um gigantesco e moderno shopping, ao redor do aeroporto passam a funcionar empresas ligadas a aviação de todos os tipos,

junto com hotéis, entretenimento, varejo, convenção, hospital, comércio, exposições, restaurantes, edifícios de escritórios. O conceito atrai também empresas com cadeias de suprimentos globais, com componentes produzidos em meia dúzia de países e que são montadas num sétimo país.

Posição estratégica

Em um raio de 1.500 quilômetros de Londrina, obtêm-se acesso as principais cidades da América Latina, destacando-se ainda que a “Capital do Norte” está a menos de 400 quilômetros de São Paulo, maior centro consumidor do Brasil.

O Projeto Arco Norte está tendo o apoio de expressivas

As seis cidades que formam o Arco Norte possuem juntas 950 mil habitantes. Se considerarmos os municípios limítrofes, são quase 1,2 milhão de habitantes.

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personalidades políticas, tanto na esfera municipal como estadual e federal. O Congresso Nacional aprovou o Plano Plurianual (PPA) para o período de 2012 a 2015.

Entre os projetos incluídos, está o Arco Norte, com investimentos previstos de R$ 300 milhões em quatro anos. São potenciais parceiros estratégicos: DHL , maior operador logístico internacional, Grupo Samsung e Antonov (companhia estatal russa especializada em projetos e construção de aeronaves, especialmente de grande porte e de cargas).

O próximo passo será o estudo de viabilidade que deverá ser concluído ainda este ano. Deverá ser feito por uma empresa internacional especializada, existindo a proba-bilidade de ser a Lufthansa. O estudo deverá custar algo em torno de €300.000,00 valor que na realidade é bem inferior ao de mercado, por conta de ser subsidiado por ela, que teria grande interesse em sua realização.

Área idealizada para sediar a

Aerotrópole, no distrito de São Luiz,

em Londrina

perspectiva de uma

Aerotrópole

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Colégio Dynâmico

Sistema Educacional Dynâmico: 15 anos formando cidadãosO Sistema Educacional Dynâmico (Curso e Colégio Dynâmico) funciona em Curitiba no Largo Coronel Enéas 14 (Largo da Ordem). “A ideia é formar cidadãos competitivos, tanto para os vestibulares como para a vida”, afirma o diretor superintendente Sérgio Garcia Junior.

A noção do empreendedorismo está presente anto no colégio (1º, 2º e 3º ano do Ensino Médio) como nos cursos preparatórios, no Pré Ensino Médio, no Supletivo de Ensino Médio, no Pré Enem e nos ensinos a distância.

“Ensinamos que existe a concorrência e que para galgar posições é preciso estar atento ao saber, às novas tecnologias”, diz Sérgio. “Aliás, os donos do Dynâmico são também empresários, empreendedores e, sendo ainda professores, transmitem aos alunos a experiência de vida”, destaca o diretor superintendente.

Mas existe a preocupação com a formação de cidadãos. “O Dynâmico, como instituição de ensino, tem o dever de criar um ambiente que transforme as próximas gerações, proporcionando que sejam capazes de compreender o mundo em que estão inseridos e transformá-lo, buscando sempre a benevolência, paz, justiça e felicidade”, afirma Sérgio.

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O Sistema Educacional Dynâmico foi fundado em 1998, com três sócios em uma sede na rua XV de Novembro e oferecia apenas cursos preparatórios para o vestibular. Em 1999, se mudou para o Largo da Ordem, onde permanece até os dias de hoje. Em 2000 foi implantado o Ensino Médio, voltado aos alunos de 8ª. série para ingresso em escolas públicas como Colégio Estadual do Paraná, Instituto de Educação, Colégio da Polícia Militar, Universidade Federal Tecnológica. Em 2008 foi criada a Editora Dynâmico para comercializar os livros didáticos. Atualmente são 48 escolas conveniadas ao material didático, espalhadas pelo país. Em 2009 foi implantado o Pré-Enem. Neste mesmo ano o Dynâmico se uniu com a Universidade Brás Cubas, uma franquia de ensino a distância, que funciona em prédio a parte, também no Largo da Ordem. Em Julho de 2011, em outro edifício nas proximidades, foi fundado o curso a distância da Universidade Unit, com graduações e pós-graduações.

História

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Klabin / Ortigueira

Nova fábrica da Klabin será em OrtigueiraOrtigueira foi escolhida pela Klabin Papel e Celulose para sediar uma nova planta da companhia. Está protocolado no Instituto Ambiental do Paraná (IAP), o Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto de Meio Ambiente (EIA-RIMA) da nova fábrica que a empresa pretende construir.

O munícipio está localizado a 247 km de Curitiba, possui uma economia voltada à agricultura, pecuária e apicultura e detém o maior rebanho bovino do Estado, com cerca de 250 mil cabeças de gado e é também um dos maiores produtores de mel do Paraná. Segundo o último censo do IBGE, 66% de sua população total de 25 mil habitantes vive em zona rural e apenas 33% está sediada na zona urbana.

Para o prefeito da cidade, Geraldo Magela, o mega investimento vai transformar o local de forma significativa. “Não será apenas a cidade que vai

mudar, mas os 12 munícipios que estão ao redor de Ortigueira vão ter que se adaptar às transformações necessárias para receber este projeto”, disse.

De acordo com ele, o projeto da Klabin vem sendo acompanhado pelo município há anos. Mudanças e adaptações foram feitas para receber a fábrica. O pre-feito destaca que a Lei Municipal de Incentivos Fiscais de 2009 (lei nº 101/2009) foi uma ação estratégica para atrair novos empreendimentos para lá, principalmente a Klabin. As isenções fiscais para a empresa foram publica-das no dia 26 de abril, no diário oficial do município.

“Quando soubemos da intenção de se construir uma nova fábrica da Klabin no Paraná, com um investimento de R$ 6,8 bilhões, elaboramos procedimentos para facilitar a vinda do investimento para Ortigueira. Criamos a lei de incentivos fiscais em 2009, para que não ficasse nada para última hora. Quando a empresa

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decidiu fazer a nova unidade, tínhamos toda a documentação necessária, o que facilitou o processo. Não foi preciso qualquer aprovação de última hora pelo Legislativo, porque já estava tudo preparado, já estáva-mos maduros para receber a Klabin”, disse o prefeito.

A fábrica da Klabin será edificada em área própria da indústria, com extensão de 2.850.000 metros quadrados, na localidade rural conhecida como Campina dos Pupo, próximo à Rodovia do Café (BR 376) e 15 km distante da área urbana de Ortigueira.

A área industrial ocupará 1.450.000 m², como indica o projeto. A indústria produzirá 1,5 milhões de toneladas de celulose por ano, e a expectativa é que o clima e o solo da região propiciem o crescimento rápido das florestas de eucalipto (para fibra curta) e pinus (fibra longa), árvores usadas para a retirada da celulose, matéria prima do papel.

“Hoje, a empresa possui cerca de 17.300 mil hectares de florestas para abastecer a fábrica, apenas no

munício de Ortigueira”, acrescentou Magela.As obras devem iniciar no último trimestre de 2012 e devem ser finalizadas no início de 2015, quando também começam as operações da fábrica. “De início, serão gerados 1.600 empregos diretos e no pico da obra, cerca de 7 mil vagas de empregos devem ser abertas”, disse.

Segundo Magela para se medir o tamanho deste investimento na cidade é preciso fazer um comparativo com a geração de energia.”Quando a fábrica estiver funcionando, ela irá gerar através da biomassa cerca de 260 megawatts de energia. A empresa irá utilizar cerca de 110 para mover a indústria e vai jogar na rede cerca de 150 megawatts. Nós estamos para inaugurar aqui uma hidréletrica, que vai gerar cerca de 360 megawatts”, declarou.

De acordo com o prefeito, a Klabin irá mudar a história da cidade. “A fábrica trará muitas mudanças. Faremos de tudo para garantir as melhorias para os nossos munícipes e já estamos nos preparando para a transformação econô-mica e social que teremos aqui”, considera o prefeito.

ICMS partilhado entre municípios Em março, o governador Beto Richa recebeu a diretoria da Klabin Papel e Celulose e prefeitos de doze municípios dos Campos Gerais e Norte Pioneiro para assinatura de um convênio pelo qual os municípios concordam em partilhar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) proveniente das operações da nova fábrica.

Os municípios beneficiados são: Cândido de Abreu, Congoinhas, Curiúva, Imbaú, Ortigueira, Reserva, Rio Branco do Ivaí, São Jerônimo da Serra, Sapopema, Telêmaco Borba, Tibagi e Ventania, com a partilha do ICMS. Ortigueira ficará com 50% do tributo e os 50% restantes serão partilhados entre os municípios, também fornecedores de matéria prima.

De acordo com o diretor-geral da Klabin, Fabio Schvartsman, o clima e o solo da região onde a nova indústria será implantada são os melhores do mundo, porque propiciam o crescimento rápido das florestas de eucalipto (para fibra curta) e pinus (fibra longa), que serão usados na nova fábrica.

O empreendimento que custará em torno de R$ 6,8 bilhões terá incentivos do Governo do Estado, por meio do programa Paraná Competitivo. Em março, Fábio se encontrou com o governador Beto Richa para conversar sobre a nova fábrica que terá capacidade para produzir 1,5 milhão de toneladas de celulose por ano e deve começar a operar até 2015.

Richa destacou a importância do empreendimento para as cidades envolvidas e para o Paraná, uma vez que a indústria dará importante contribuição para elevar as condições socioeconômicas das cidades. “Cinco dos dez municípios com menor IDH do Paraná estão localizados na região que receberá o empreendimento”, afirmou o governador.

O diretor geral da Klabin, Fabio Schvartsman, com o Governador Beto Richa

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Copel

Copel quer expandir capacidade de geração de energia em 44%Pela primeira vez desde abril de 1994, quando se tornou uma companhia de capital aberto com ações negociadas em bolsa, a Copel divulgou ao público seu planejamento estratégico de longo prazo, informando à sociedade e ao mercado investidor quanto e em quais atividades pretende vir a se expandir, considerando um horizonte de quatro anos. “É uma inédita demonstração de transparência que a Copel oferece, inspirada nos princípios da governança corporativa e na filosofia de ação do governador Beto Richa”, define o presidente da empresa, Lindolfo Zimmer. “A gestão de uma empresa pública do porte da Copel deve se guiar por fundamentos e diretrizes como responsabilidade, eficácia e rentabilidade, agregando valor à Companhia – e é isso que estamos fazendo”, completa o presidente.

CrescimentoAs metas propostas no documento apresentado pela Copel ao público e ao mercado financeiro são arrojadas e alcançam todos os negócios da sua atividade principal – geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica – e negócios em áreas complementares (distribuição de gás canalizado, saneamento, telecomunicações e serviços especializados de engenharia). Está nos planos da Copel, por exemplo, expandir em até 44% a sua atual capacidade instalada para geração de eletricidade, que é de 5.158 MW (megawatts), aí incluída a potência proporcional de empreendimentos onde a estatal tem participação. O documento previne que o atingimento da meta dependerá do sucesso de operações para a aquisição de novos ativos e de vitória nos leilões de novas usinas que venham a ser realizados pela Aneel. Contudo, ali também se antecipa que boa parte dessa disponibi-lidade futura deverá resultar do aproveitamento de fontes alter-nativas – naturais, limpas e renováveis – de produção de energia. A pretensão da Companhia é que tais fontes representem 22% de participação na sua matriz energética em 2015, dado que é interpretado pelo presidente Lindolfo Zimmer como “conseqüên-cia dos compromissos com a sustentabilidade e a preservação ambiental assumidos pela Copel”. Na área da comercialização de energia, a estatal pretende au-mentar para até 34% a parcela de sua geração própria negociada no ambiente de contratação livre, ampliando a rentabilidade

dos seus ativos. No segmento de transmissão de energia, atividade que faz o transporte da eletricidade por longas distâncias, o objetivo da Copel é expandir seu sistema próprio em 1 mil km de novas linhas de transmissão (hoje são quase 2 mil km de linhas) e aumentar a capacidade de trans-formação das subestações em até 4 mil MVA (megavolts-ampères), ampliando em 62% suas receitas na atividade. O planejamento estratégico de longo prazo da Copel também observa que as metas estipuladas no segmento de transmissão de energia dependem do sucesso na disputa de futuros leilões promo-vidos pelo poder concedente e do êxito em eventuais operações de compra de novos ativos.

DistribuiçãoNa atividade de distribuição de energia elétrica, a Copel pretende investir na renovação e modernização dos ativos para aprimorar os indicadores de qualidade, promovendo grande melhoria na confiabilidade do seu sistema e o pleno atendimento ao crescimento do mercado. Além disto, a Companhia tem por objetivo ao final dos próximos quatro anos aumentar significativamente seus ativos em distribuição por meio de aquisições. No entanto, esse incremento também dependerá da disponibilidade de tais ativos e do bom termo das eventuais operações de aquisição.

TelecomunicaçõesAtualmente a Copel possui uma rede de 6.595 km de cabos ópticos no anel principal e 12.028 km em linhas radiais, o que atende 252 cidades do Paraná e duas de Santa Catarina, totali-zando 1.088 clientes. A meta da Companhia é estar presente em

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100% dos municípios paranaenses até 2012 e prover a conexão de todas essas cidades em banda extra larga até 2015.

Curto prazoA Copel tem diversos empreendimentos e projetos em

andamento. Entre eles está a conclusão da Usina de Mauá,

que acrescentará 361 MW ao parque gerador da Companhia,

e dar seqüência à já iniciada construção da Usina Hidrelétrica

Colíder, no Mato Grosso, que agregará – a partir de janeiro

de 2015 – 300 MW às disponibilidades da empresa.

Outras usinas estão nos planos da Copel.

Foram assinados no dia 10 de maio em Brasília os contratos de concessão dos seis novos empreendimentos de transmissão – construção de linhas e subestações – arrematados pela Copel, em parceria com outras empresas, nos leilões da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizados em dezembro de 2011 e março de 2012.

As obras significam aumentar em uma vez e meia as dimensões do atual sistema de transmissão próprio da empresa, forma-do por quase 2 mil quilômetros de linhas de transmissão. Com investimentos estimados pela Aneel em R$3,9 bilhões, os seis projetos compreendem a construção de 2.932 quilômetros de li-nhas e oito subestações transformadoras nos estados do Paraná,

Concessão: mais seis novos empreendimentos

A usina Mauá está em fase final

de constru.ção.

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Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Maranhão, Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais.A solenidade de assinatura dos contratos, válidos por 30 anos, foi presidida pelo diretor-geral da Aneel, Nélson Hubner. A Copel foi representada pelos diretores de Engenharia, Jorge Andriguetto Jr, e de Geração e Transmsissão de Energia, Jaime de Oliveira Kuhn.“Essas obras são essenciais para garantir nível adequado de confiabilidade no suprimento futuro de eletricidade ao país e irão conferir uma posição de extrema relevância à Copel no setor, já que ela será responsável por operar o sistema que transportará a energia produzida nas hidrelétricas projetadas no rio Teles Pires, entre os estados do Mato Grosso e Pará, até os grandes centros de consumo”, afirma o diretor de Engenharia, Jorge Andriguetto Jr. “A Copel está seguindo exatamente no ritmo de crescimento projetado para os próximos anos no seu Planejamento Estratégico, tanto na área de geração quanto na de transmissão de energia”, complementa.Para Jaime de Oliveira Kuhn, diretor de Geração e Transmissão de Energia e de Telecomunicações, a Copel está seguindo uma trajetória de expansão que a valoriza e fortalece como empresa e, adicionalmente, motiva todos os seus profissionais. “A dinâ-mica do processo, com novos investimentos e, agora, em escala nacional, resultará no aumento da participação relativa da Co-pel no mercado brasileiro de energia elétrica, o que é bastante relevante para o Estado do Paraná”.

MAIOR EMPREENDIMENTO - Arrematados em consórcio com a chinesa State Grid, a maior empresa de transmissão de energia elétrica do mundo, dois dos projetos cujos contratos de concessão foram assinados na quinta-feira representarão, juntos, o maior empreendimento de transmissão já realizado pela Copel: a construção dos 1.605 km de linhas e das quatro subestações por onde passará a eletricidade produzida nas cinco usinas a serem instaladas no rio Teles Pires até chegar à Região Sudeste.

O sistema de transmissão irá operar na tensão de 500 mil volts e passará por áreas dos estados do Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais.

Para executar o projeto, foram criadas duas SPEs (sociedades de propósito específico): a Matrinchã Transmissora de Energia e a Guaraciaba Transmissora de Energia, cada qual responsável por um lote específico de obras, mas ambas com participação de 49% da Copel e 51% da State Grid.

Os investimentos foram estimados pela Aneel no edital de leilão em R$ 2,7 bilhões, com previsão de gerar cerca de 10 mil empregos diretos. O prazo para entrada em operação das novas instalações é de 32 meses a contar de agora.A Copel já é responsável pela construção da Hidrelétrica Colíder, com 300 megawatts de potência instalada, que está sendo construída no rio Teles Pires e cujas obras se desenvolvem com pontualidade.

MAIS OBRAS - Os demais empreendimentos que tiveram contratos de concessão assinados totalizam 1.327 km de novas linhas e quatro subestações no Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Maranhão. O direito de construir e operar essas instalações foi colocado em leilão pela Aneel em dezembro de 2011, que esti-mou os investimentos necessários em cerca de R$ 1,18 bilhão.

Um dos empreendimentos é composto por quatro linhas de transmissão com 798 km de extensão total, que percorrerão áreas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, mais uma subestação na cidade gaúcha de Camaquã. A empresa que irá implantá-lo é a Transmissora Sul-Brasileira de Energia, formada pela Eletrosul (80% de participação) e Copel (20%). As obras devem gerar em torno de 2,6 mil empregos, conforme estimati-va da Aneel, e aumentarão a confiabilidade no atendimento ao mercado consumidor da região metropolitana de Porto Alegre.

Outro empreendimento prevê a construção de duas linhas na tensão de 230 mil volts com 136 km de extensão total, uma entre Umuarama e Guaíra e outra entre as subestações Cascavel Oeste e Cascavel Norte. Também está incluída a construção de duas novas subestações: Cascavel Norte, com 300 MVA (mega-volts-ampères) de potência de transformação, e Santa Quitéria, em Curitiba, com 400 MVA. Responderá pela execução a empre-sa Caiuá Transmissora de Energia, que tem como integrantes a Elecnor (com 51%) e a Copel (49%). Tais obras virão reforçar o atendimento à região central de Curitiba e sua Cidade Indus-trial, além de incrementar a capacidade de suprimento ao Oeste paranaense. Conforme a Aneel, essas obras deverão proporcio-nar a geração de 1,2 mil empregos diretos.

CAPITAL - O terceiro conjunto de novas instalações destina-se ao reforço no sistema de transmissão de Curitiba e será execu-tado pela empresa Marumbi Transmissora de Energia, que reúne em parceria a Copel (com participação de 80%) e a Eletrosul (20%). Será construída uma nova subestação com 896 MVA de potência de transformação (que irá se chamar Curitiba Leste) e instalada uma linha de transmissão na tensão de 525 mil volts, com 28 km de extensão, conectando-a à subestação Curitiba, de propriedade da Eletrosul. Na previsão da Aneel, 528 novos empregos deverão ser criados.

Por fim, a Copel passará a marcar presença agora também no Maranhão, onde irá construir uma linha de transmissão em 500 mil volts e 365 km de extensão, ligando as subestações de Açai-lândia e Miranda. Para executar o empreendimento foi constitu-ída a Integração Maranhense Transmissora de Energia, empresa formada pela Copel (com 49%) e Elecnor (51%).

A linha deverá aumentar a capacidade de transmissão de energia elétrica entre as regiões Norte e Nordeste do país, além de aumentar a confiabilidade no suprimento à capital maranhense, São Luís. Conforme cálculos da Aneel, 1,8 mil empregos diretos deverão ser criados para a instalação do empreendimento.

Copel

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Empresas & EmpreendimentosVictor Grein Neto ([email protected])

Repar: novo gerenteDesde Abril a Refinaria Presidente Vargas, em Araucária, está com novo gerente geral. Trata-se de Luiz Antonio Meirelles da Silva, substituindo a João Adolfo Oderich, que ficou sete anos a frente da sede parananaense. Na foto, Luiz Antonio aparece em visita ao Governador Beto Richa.

Positivo Informática: vendas crescem 25,7%A Positivo Informática, maior fabricante de computadores do Brasil e líder no segmento de tecnologia educacional, anunciou que no primeiro trimestre de 2012 vendeu 490,8 mil computadores sob as marcas Positivo e Positivo BGH, crescimento de 25,7% em relação ao mesmo trimestre de 2011. As vendas no Brasil totalizaram 451,3 mil unidades, aumento de 15,6% na mesma comparação, impulsio-nado pelo volume recorde para um primeiro trimestre no varejo, refletindo a manutenção de parte dos ganhos de participação de mercado obtidos no quarto trimestre do ano passado. O volume na Argentina registrou 39,5 mil PCs, praticamente todo realizado no varejo. Cabe ressaltar que, no período, a distribuição dos computadores Positivo ultrapassou 9 mil pontos de venda no Brasil, principalmente devido à entrada de novas redes de pequeno e médio portes no portfólio de clientes da companhia.

Kit da IguaçuAs consumidoras pediram e a Café Iguaçu resolveu repetir a promoção que foi sucesso em 2011. A partir de maio nos pontos de venda, quem adquirir o Café Clássico Iguaçu 200g, levará de presente para casa um pote de vidro multiuso (foto) com fechamento hermético, que é ideal para conservar biscoitos, cereais, açúcar, doces ou qualquer alimento que precise de um acondicionamento especial. O consumidor poderá escolher entre três ilustrações para colecionar: ovelhinha, patinho e coelhinho. “Ano passado os desenhos eram estilo patchwork de vaquinha, galinha e porquinho, as consumidoras adoraram, porque além de úteis os potinhos são lindos. Este ano as ilustrações estão ainda mais delicadas e certamente farão o mesmo sucesso”, afirma Cristina Salles, gerente de marketing da Café Iguaçu.

Bematech: lucro líquido aumenta 28%A Bematech S.A., líder em soluções de tecnologia para o varejo, anuncia resultados finan-ceiros do primeiro trimestre de 2012. As medidas de reestruturação implantadas na Compa-nhia desde o ano passado, e que continuam em andamento, refletiram claramente nos re-sultados deste trimestre, visto os indicadores de rentabilidade que apresentaram evolução positiva na comparação ano-a-ano. O lucro líquido da Companhia registrou um aumento de 28% quando comparado ao 1T11 e 450% em relação ao 4T11, mesmo com a manutenção do patamar de receita. Este resultado deve-se ao aumento de vendas do mix de equipamentos que ganhou força junto ao canal, atrelado à manutenção de bons resultados da unidade de Software e à recuperação da rentabilidade em Serviços, agora mais otimizada. Já a receita líquida da Companhia foi de R$ 71 milhões, em linha com os R$ 70,7 milhões alcançados no mesmo período do ano anterior, apesar da redução enfrentada pela unidade de Serviços.

Quase 40 lojas

A Havan inaugurou em Campo Largo sua

39ª. loja. Localizada na rua Xavier da Silva 1400, a filial campolarguense tem 10 mil m2 de área.

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