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Revista do Interior - 3ª edição

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O principal hoje ainda continua sendo o conteúdo!

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Índice

A história que ninguém sabe sobre o Natal12

Três receitas deliciosas para o fim de ano32

20CapaJogos Abertos do Interior Bauru 2012

10 - Carta ao LeitorO poder do esporte

12 - Alexandre R. FonsecaA história que ninguém sabe sobre o Natal

13 - George Luis O. NicolosiA preservação do meio ambiente como forma de produzir riquezas

14 - CidadesCalçada Consciente une sustentabi-lidade e acessibilidade

16 - PetPesquisa: ter um animal de estima-ção combate o estresse!

18 - ViagensBarra Bonita

20 - CapaJogos Abertos do Interior Bauru 2012

25 - Cláudio J. SilvestreGeração Y: Desafios

26 - CarrosManutenção preventiva

28 - CasaDecoração para quarto de bebê

30 - TietêHawaii TEC 2012

32 - CulináriaMini Onion, Costela de boi ao forno e Romeu e Julieta a moda do Chef

18ViagensBarra Bonita:Conheça o lado despoluído do rio Tietê

26CarrosManutenção preventiva

Colunistas

Culinária

A preservação do meio ambiente como forma de produzir riquezas13

Geração Y: Desafios25

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O poder doesporte

Carta ao Leitor

ExpedienteArte e diagramaçãoDanilo H. A. Martins - [email protected] 9655.7033

Comercial e FinanceiroLucas C. Rossitti - [email protected] 9118.1542

Jornalista responsávelAndréia Rodrigues - MTB 39.149

RedaçãoAndréia Rodrigues e Bruna Pires

Correção ortográficaRosângela Morelli

ColaboradoresAlex Zamuner, Alexandre R. Fonseca, Ari Honório Jr., Beatriz R. Vital, Cláudio J. Silvestre, George Luis O. Nicolosi, Maristela do Valle, Maurício Barroso (Portal MB), Ricardo C. Butignoli.

Agradecimento capaLettera Comunicação

AgênciaStudio82

Rua do Comércio, 364, Sala 02, Centro, Tietê-SP. 15 3285.2628 - [email protected]

Gráfica: Gráfica SilvamartsTiragem: 6.000 exemplaresDistribuição: Boituva, Cerquilho, Jumirim, Laranjal Paulista, Tatuí e Tietê.

A Revista do Interior não se responsabiliza pelos produtos e promoções divulgados em seu conteúdo. Não é permitida a reprodução total ou parcial sem prévia autorização da revista. Os artigos não refletem necessariamente a opinião da revista.

DANCASEditora

Poucas pessoas conseguem entender o po-der transformador do esporte. Usado como meio de diversão e obtenção de um corpo bonito e saudável, as modalidades espor-

tivas podem dar esperança, vitalidade e uma visão melhor de futuro para aqueles que mais precisam.

O esporte é um transformador de vidas. Assistimos todos os dias casos de crianças, adoles-centes e jovens que tiveram suas vidas salvas quan-do adentraram no universo do desporto. Inclusive, o esporte é amplamente usado em programas so-ciais para afastarem crianças das ruas e das drogas e diversos estudos comprovam a eficácia das ati-vidades físicas em nosso corpo, já que melhora o desempenho cardíaco, muscular e cerebral.

Além disso, a atividade faz girar a economia. Num país que está prestes a receber dois dos maio-res eventos esportivos do mundo, a Copa em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016, a criação de empre-gos, o crescimento das cidades e o desenvolvimen-to das regiões adjacentes têm aumentado significa-tivamente.

Nesta edição, vamos falar sobre os Jogos Regionais, que aconteceram em Bauru, aqui no in-terior paulista. A movimentação atrai diversos jo-vens e cria um ambiente saudável de disputa, onde vencer não é tão importante quanto competir.

Mais do que investir no esporte, precisamos in-vestir em nós mesmos. Esporte é qualidade de vida, tem o poder de reunir nações e inimigos para cele-brar um momento marcante, traz alegria e vitalida-de e o melhor de tudo é que todos podem praticar.

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A história que ninguém sabe sobre o Natal

Comprar presentes, comer peru, per-doar o próximo e reunir a família têm sido os motivos para se co-memorar o Natal. Mas será que o

Natal se resume a isso?Natal, primeiramente, vem do latim

‘Natalis’, derivado do verbo ‘nascor’ que sig-nifica nascer e o local onde alguém nasceu. Festejado no dia 25 de dezembro desde o sé-culo 4, é celebrado o nascimento de Jesus, o messias.

Só há um porém nessa história: Jesus nas-ceu no sétimo mês do calendário judáico, na festa de Tabernáculos, que acontece na tran-sição entre setembro e outubro. Então seu nascimento foi no outono, pois as tempera-turas de final de ano são muito baixas, com nevadas ocasionais nos planaltos de Israel. Portanto, seria impossível que os vários ma-gos viajassem do oriente até Jerusalém numa época tão fria.

No dia 25 de dezembro acontecia uma fes-ta pagã romana, ao deus persa Mitra, e ven-

do isso, a igreja católica entendeu que devia cristianizar esta festa, e segundo certos erudi-tos, essa data foi adotada para coincidir com a festa, e em vez de proibí-la, forneceram um novo significado e uma linguagem cristã. A tradição da troca de presentes no Natal tam-bém veio de uma festa pagã, a Saturnália.

Agora é preciso dizer sobre um persona-gem barbudo e que veste um traje vermelho e branco. O Noel foi inspirado em Nicolau, do século 3. Em Patras, Grécia, viviam três irmãs que queriam se casar, mas não tinham dinheiro suficiente para o dote (bens ofere-cecidos ao noivo), então o pai delas decidiu vendê-las. Nicolau ficou sabendo disso e an-tes que fossem vendidas, jogou pela janela da casa, bolsas cheias de moedas de ouro. O pai descobriu que havia sido o bispo, e falou de sua generosidade para o povo. Logo, sua fama atingiu todo o mundo.

No século 17, escritores transformaram o bispo num personagem bondoso que jogava presentes pelas chaminés, através dum trenó puxado por renas. Anos depois, o símbolo do velhinho foi usado pela publicidade comer-cial, e em 1931 a Coca-Cola deu uma nova cara para ele. Portanto, o Noel não tem nada a ver com o Natal, mas sim com o consumismo.

O verdadeiro motivo para se comemorar o ‘nascer’, ou mais conhecido como ‘Natal’, independentemente de data específica, é para nos lembrar de Jesus, que nasceu e ainda vive, o qual veio ao mundo para salvar a hu-manidade; e nenhuma festa, presente, pessoa, propaganda e religião poderá nos dar uma fe-licidade completa e eterna, como Jesus pode oferecer.●

Alexandre Rezende FonsecaEscritor, poeta e estudante de jornalismo - [email protected]

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A preservação do meio ambiente como forma de produzir riquezas

No Brasil, uma grande parte dos empresários, governantes e pesso-as mais velhas, acham que atender a legislação que protege o meio

ambiente, são ações que atrapalham e oneram a produção de bens utilizados em nossas vi-das.

Pesquisas mundiais indicam que a popula-ção mais jovem, que são a maioria dos consu-midores, está cada vez mais à favor das boas práticas de preservação ambiental e ir contra essa corrente é caminhar para o suicídio co-mercial e político.

Em 2020 teremos em torno de 7,5 bilhões de pessoas no planeta, submetidas ao bombar-deio constante de informações sobre a preser-vação ambiental, iniciados desde a educação familiar, passando pelos bancos escolares e chegando às rotinas da vida adulta. O aces-so a essas informações, vem atuando de ma-neira inconsciente moldando as preferências, simpatias e repulsas por conceitos de vida, produtos, serviços e pessoas e neste caso em especial, para os jovens, que representam o

futuro e novos consumidores, definirão o su-cesso ou o fracasso de empresas, instituições, governos, eleições e a qualidade de vida das pessoas.

O Brasil possui um dos lixos mais ricos do mundo e devemos entender como riquezas, os produtos que podem ser reutilizados, gerando receitas e riquezas sociais, que não são dinhei-ro, mas sim, valores de qualidade de vida, e que, por falta de iniciativas e conhecimentos, não são aproveitados, além de gerarem um passivo ambiental, que contamina o ecossiste-ma e onera custos financeiros para sua movi-mentação e descartes.

O fato é que, empresários que exploram o meio ambiente, desprezando conceitos am-bientais, estão e continuarão sendo penaliza-dos, sofrendo de maneira silenciosa e cruel a asfixia de seus negócios.

Governantes e gestores públicos, devem implementar de maneira vigorosa, as legis-lações ambientais em seus domicílios políti-cos, sob pena de serem responsabilizados por eventuais danos ambientais ocorridos em suas administrações. Esse posicionamento faz-se necessário, pois, faz parte de uma moderna consciência administrativa, onde a gestão po-lítica abrange macros compromissos interna-cionais para colaborar com o planeta.

Levar à sério, apoiar e implementar real-mente as práticas verdadeiras de preservação do meio ambiente é um poderoso e crescente aliado para favorecer a sobrevivência das pes-soas e das empresas e se você acha que inves-tir em conhecimento custa caro, então, invista em ignorância e daí, você realmente vai perce-ber qual foi o tamanho do seu prejuízo.●

George Luis Orsolini NicolosiZootecnista, profissional de mídia e gerente comercial - [email protected]

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Cidades

Calçadas ecológicas e com acessibilidade ajudam o meio ambiente e a sociedade.

Calçada Consciente une sustentabilidade e acessibilidade

A cada dia que passa no-vas formas de evoluir a sociedade são ideali-zadas para causar me-

nos prejuízo ao meio ambiente. A natureza brasileira precisa da ajuda de todos os brasileiros. A construção civil não fica parada, mesmo porque é uma das gran-des culpadas pela diminuição de grandes extensões vegetativas em detrimento da constante evolução do homem. As metrópoles brasi-leiras estão demandando demais as calçadas ecológicas para dimi-nuir o fluxo de água nos bueiros.

Interessante notar que neste tipo de calçada, os revestimentos com alto nível de impermeabili-dade são substituídos por alguns sistemas, cujas drenagens são re-vestidas por composições poro-sas. Em outras palavras, a com-posição do asfalto tradicional muda para um assentamento que permite inclusive melhor escoa-mento da água.

Neste sentido, em todos os ti-pos de calçadas ecológicas uma regra é considerada indispensá-vel, ou seja, a água precisa es-correr dentro da estrutura no in-tuito de não deixá-la seguir para bueiros, poluindo rios e causan-do alagamento em áreas urbanas com pouco nível de saneamento básico ambiental.

O planejamento de uma cida-de deve estar voltado ao direito do cidadão de ir e vir, desde o momento que deseja sair de sua casa até alcançar o destino dese-jado. Portanto, considerando o transporte a pé como o primeiro que possibilita a mobilidade no ambiente urbano, sendo desen-volvido sobre as calçadas, o de-senho urbano não pode ser em-pecilho para o desenvolvimento social, devendo estar adequado às possibilidades motoras e sen-soriais de todos.

Portanto, a expectativa é que o modelo oferecido seja uma

contribuição, ainda que modes-tamente, para que as transforma-ções de atitudes sejam iniciadas e que o mesmo sirva de exemplo para que outros trabalhos sejam desenvolvidos, auxiliando na ve-rificação da adequação de proje-tos básicos de obras públicas e tornando-se uma ferramenta para a promoção da acessibilidade no ambiente urbano.

Passeio público é a parte da via pública, normalmente segre-gada e em nível diferente, des-tinada à circulação de qualquer pessoa, independente de idade, estatura, limitação de mobilidade ou percepção, com autonomia e segurança, bem como à implan-tação de mobiliário urbano, equi-pamentos de infra-estrutura, ve-getação, sinalização e outros fins previstos em leis específicas.

A calçada ideal deve ser bem conservada e permitir que as pes-soas possam caminhar com segu-rança, em um percurso livre de

Texto de Alex Zamuner

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obstáculos e de forma compar-tilhada com os diversos usos e serviços. A construção adequada, a pavimentação e a manutenção das calçadas trazem grandes be-nefícios para os usuários das ci-dades, em especial aos portado-res de mobilidade reduzida. Por tudo isso é preciso atenção na configuração desse espaço.

As normas pré-estabelecidas para a construção de calçadas são ditadas na grande maioria pelo município, entretanto, na totalidade as leis são muito pa-recidas. Recomenda-se consultar a administração regional para sa-ber das regras do seu município para obras de calçadas. Também é necessário que o proprietário do imóvel tenha a informação da rede de esgoto e de abastecimen-to de água, de forma subterrânea, como caixa de registro da compa-nhia abastecedora de água, saída de esgoto, entre outras informa-ções básicas e necessárias.

Pensar na acessibilidade é extremamente importante para permitir a participação de todas as pessoas nos mais diversos espaços e atividades. A partir da Constituição de 1988 têm-se buscado promover a igualda-de, garantindo o direito de ir e vir. Mas, para isso é necessário que os espaços internos e exter-nos sejam acessíveis e livres de barreiras, como por exemplo, as calçadas, que permitem o aces-so aos demais espaços públicos e privados. Acessibilidade espa-cial refere-se, portanto, à pos-sibilidade de participação e uso dos espaços pelas pessoas em condições de igualdade e sem discriminação, proporcionando a inclusão social.●

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Segundo a Associação Americana de Psicologia, a tensão do cotidiano e a ansiedade constante ma-

tam os neurônios ligados à me-mória e à tomada de decisões. Os danos podem ser observados até mesmo nos exames de tomografia.

“A mente precisa ter onde se amparar, assim como o corpo já faz” explica Amishi Jha, professo-ra de psicologia da Universidade da Pensilvânia, que estuda técni-cas para combater o estresse e as aplica entre os militares.

Segundo Jha, pessoas comuns também se beneficiam desse tra-tamento:

— Pesquisas mostram que é possível combater o estresse. As táticas que hoje usamos para aju-dar os soldados podem ser usadas por pessoas comuns para diminuir a ansiedade.

Entre os tratamentos, os pes-quisadores recomendam que as pessoas tenham tempo para brin-car com seus animais de estima-ção.

De acordo com o Instituto de Pesquisa Médica Baker, da

Austrália, os donos de animais de estimação são menos propensos a sofrer com estresse do que pesso-as que não possuem companhei-ros em casa.

A pesquisa mostrou que os animais contribuem para a redu-ção da pressão arterial, bem como para a diminuição dos níveis de colesterol.

Segundo Elizabeth Carll, espe-cialista em traumas psíquicos em Long Island, Nova York, quem não tem um animal de estimação, pode se oferecer para passear com o do vizinho.●

Pesquisa: ter umanimal de estimação combate o estresse!A companhia de um animal de estimação pode ser uma das medidas mais eficazes para se combater o estresse do dia a dia, revela um estudo americano.

Pet

Fonte:Extra Online

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18 | dezembro 2012 | revista do interior

Viagens

Conheça o lado despoluído do rio Tietê. Barra BonitaTodos que passam quase

todo dia pela Marginal Tietê, em São Paulo, nem sempre se dá conta que

aquele mesmo rio de águas para-das, fétidas e descoloridas ainda tem porções límpidas, até mesmo aproveitadas para turismo, em ou-tros pontos do próprio Estado de São Paulo. Uma das cidades que ainda têm esse privilégio é Barra Bonita, a cerca de 300 km da capi-tal paulista.

Ainda há quem pesque em al-guns trechos do rio Tietê

No próprio centrinho turístico da cidade é fácil encontrar, mes-mo nos dias de semana, adultos e crianças com as varas de pescar mergulhadas no rio. A cena do co-tidiano barra-bonitense, ao mesmo tempo poética e prosaica, transmi-te uma sensação de tranquilidade, principalmente para os paulista-nos acostumados com o caos da Marginal Tietê no fim da tarde: os pescadores despreocupados nem sequer levantam os olhos para ob-servar a movimentação da bela ponte Campos Salles ou dos barcos de turismo atracados à margem do curso d’água.

A ponte, construída em 1915 com uma estrutura de metal im-portada da Alemanha, liga Barra Bonita à cidade de Igaraçu do Tietê, localizada bem pertinho da famosa eclusa José Bonifácio de Andrada e Silva, simplesmente a atração mais popular da região. Inaugurada em 1962, foi a primeira da América do Sul a ser explorada turisticamente. Embora antigo, esse elevador nave-

gável ainda fascina os turistas que vencem 26 metros de desnível de água em 12 minutos. A brincadei-ra acontece durante os passeios de barco, que só funcionam para os turistas comuns aos sábados, do-mingos e feriados - nos outros dias, grupos e escolas podem agendar a

navegação. Alguns desses passeios incluem almoço a bordo ou até mesmo DJ, o que dá um tempero extra à navegação. O único problema é que a eclusa costu-ma fechar de dois em dois anos justamente em janeiro, época de férias (e de entresafra da soja, escoada pelo sistema para São Paulo) - a próxima manutenção prevista é em janeiro de 2014. De todo modo, é reco-mendável dar uma telefonada para as empresas de navegação antes de sair de casa. A falta da eclusagem nem sempre é motivo para cancelar o passeio, porém os turistas ansio-sos por conhecer a obra hidráulica podem se decepcionar se ela estiver parada.

Os passeios saem de uma re-gião denominada pelos locais como

“orla turística”, que tem inclusive um calçadão para os transeuntes ob-servarem a movimentação de pes-cadores e barcos. Do outro lado da rua desse calçadão, há mais Tietê, agora de maneira teórica, exploran-

do as infor-mações peda-gógicas que cercam o rio. Trata-se do Memorial do Tietê, um mu-seu localizado dentro do pe-quenino Barra Shopping. Mantido pela ONG Mãe Natureza, mostra a história e a geografia do rio por meio de maquetes, fotos, painéis

Texto de Maristela do Valle

Retirado de Uol Viagens

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e restos de embarcações. É curio-so observar a diferença do nível de poluição nas amostras de água de cidades como São Paulo, Barra Bonita e Saleisópolis (onde fica a nascente do curso d’água).

Depois desse banho de infor-mações, um programa muito apre-ciado pelos visitantes é dar uma voltinha pela Praça de Artesanato da cidade, localizada exatamente entre o shopping e outra praça, a Dr. Tatinho. Ela é o lugar ideal para adquirir lembrancinhas como qua-dros de madeira com dizeres engra-çadinhos, bolsas, bonecas, panos de prato, peças de cerâmica (uma das riquezas econômicas da cidade,

aliás). E o mais animador para quem viaja mesmo de segunda a sexta: a feirinha funciona todos os dias da semana, e não só sábado e no domingo como acontece

com os passeios de barco.A Praça da Rotatória homena-

geia as três principais atividades econômicas de Barra Bonita.

Satisfeitas aquelas cócegas do consumo, é hora de dar uma espia-da no pequeno Museu Municipal Luiz Saffi, com peças bem curiosas, como uma cadeira de dentista da década de 1950, lampiões de ferro e uma máquina fotográfica de 1885, época da fundação do então povo-ado de Barra Bonita (que de cara ganhou esse nome por causa do córrego que passava pelo local). O museu está instalado no antigo pré-dio da estação de trem da cidade, erguido em 1929 em estilo inglês e usado para sua função original até 1966, quando a linha foi desativa-da. Ele fica na Praça Dr. Tatinho, que tem a forma de um grande bar-co e, por sua vez, fica em frente aos guichês de vendas de passeios de barco.

Todas essas atrações turísticas de Barra Bonita podem ser explora-das em menos de um dia e por isso pode valer a pena escolher um meio de hospedagem que também tenha atividades para passar o tempo da família toda. Um deles é a Fazenda Água Sumida, que tem campo de futebol, quadra de badminton, pis-cina com quadra de biribol, trilhas para caminhadas na mata ciliar e cavalos para andar. Também o Hotel Estância Barra Bonita con-ta com boa infraestrutura de lazer, incluindo um parque aquático com dez piscinas e toboáguas, monitores com atividades separadas por faixa etária e uma fazendinha na qual os hóspedes podem tomar leite tirado diretamente da vaca e andar a ca-valo. Durante as cavalgadas, é pos-sível avistar a barragem da represa bem de perto. Ela está realmente logo ali e só não dá para conferi--la praticamente à sua margem por causa das cercas e do portão tran-cado.●

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Capa

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ReportagemBeatriz Vital

O esporte do interior em foco

Jogos Abertos do Interior chegam a sua

76ª edição

Ele conta com a participação de nada menos do que 180 cidades e 15 mil atletas, que disputam 25 modalidades em 50 locais de competição durante 12 dias. Esses são os Jogos Abertos do Interior, a maior competição esportiva da América Latina e ao levar-se em consideração o número de participantes, os Jogos superam a grandiosidade das Olimpíadas.

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A primeira edição dos Jogos Abertos foi or-ganizada por Horácio “Baby” Barione e Ma-

nuel Carvalho Lima, em 1936, na cidade de Monte Alto. Horácio era jogador de basquete e Manuel ocu-pava a presidência da Associação Montealtense. Nesse ano, ainda com o nome de Campeonato Aber-to do Interior, apenas o basquete foi disputado e a competição con-tou com a participação de apenas cinco cidades além da cidade-se-de, entre elas Uberlândia, Franca, Olímpia e Piracicaba.

No ano de 1937, pela primeira e única vez, os Jogos foram reali-zados fora do estado de São Paulo, em Uberlândia. Além disso, a nata-ção foi integrada às disputas.

Com o passar do tempo, di-versas modalidades foram sendo acrescidas e a competição foi ad-quirindo suas atuais característi-cas.

Desde sua estreia, apenas em 1989 os Jogos Abertos não se rea-lizaram graças a uma greve de pro-fessores que inviabilizou a utiliza-ção de escolas como alojamento para os atletas.

Bauru 2012Esse ano, a 76ª edição dos Jo-

gos ocorreu na cidade de Bauru, entre os dias 12 e 24 de novembro. A cidade não sediava os jogos há 42 anos e segundo Roger Barude, secretário de esportes, “receber essa competição tão importante representa muito para Bauru por uma série de motivos”. Ele comen-ta que desde 1970 - quando Bauru sediou a competição pela segun-da vez - a equipe da cidade vem conquistando posições de desta-que, e que desde então, os atletas

tem sido valorizados. Além disso, ele cita que, para a administração atual, o esporte é visto como um caminho para a formação de cida-dãos, além de representar saúde e disciplina e que competições como esta, incentivam a competitividade com respeito.

Deve-se ressaltar que os Jogos Abertos, além de exigirem grandes investimentos, proporcionam re-torno econômico e estrutural para a cidade. De acordo com Barude, a prefeitura investiu oito milhões de reais em equipamentos, materiais e praças esportivas e nesses doze dias o comércio teve um impacto positivo de cerca de seis milhões de reais. “O mais importante é o legado que vai ficar, onde será pos-sível incrementar nosso trabalho com milhares de crianças e com as equipes que representam Bauru em competições oficiais.”- completa o secretário.

As cidades que disputam os jogos dividem-se entre a primeira e a segunda divisão, dependendo da pontuação atingida ao serem somados os pontos de todas as modalidades em disputa. Entretan-to, essa nova segmentação só foi imposta em 2008. Antes disso, a única divisão era a das categorias Livre e Sub-21. Tal fato demonstra que os Jogos Abertos privilegiam o esforço da equipe da cidade como um todo, não apenas as equipes de cada modalidade.

Em Bauru, São Caetano do Sul e Santos reforçaram sua enorme força esportiva no estado de São Paulo ao sagrarem-se campeãs pela primeira e segunda divisão, com 295.00 e 247.50 pontos, res-pectivamente. Santos soma agora 26 títulos enquanto São Caetano do Sul tem 15 na história dos Jo-

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Para conferir a classificação completa, acesse www.jogosabertosdebauru2012.com.br

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10º

11º

12º

13º

14º

295.00

286.00

262.00

261.00

194.00

179.00

178.00

176.50

111.00

107.00

94.00

94.00

57.00

44.50

São Caetano do Sul

São José dos Campos

Piracicaba

São Bernardo do Campo

Pindamonhangaba

São José do Rio Preto

Americana

Guarulhos

Bauru

Sorocaba

Ribeirão Preto

Santana de Parnaíba

São Carlos

Marília

Pos. Pontos Cidades

Primeira Divisão

10º

11º

12º

13º

14º

247.50

197.00

143.00

119.00

103.00

102.00

99.00

93.00

65.00

62.00

59.00

55.00

53.00

48.00

Santos

Pos.

Segunda Divisão

Pontos Cidades

Mogi das Cruzes

Rio Claro

Jundiaí

Santo André

Jacareí

Campinas

Osasco

Indaiatuba

Franca

Presidente Prudente

Araçatuba

Sertãozinho

Praia Grande

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gos. A cidade litorânea também é a que mais sediou as competições, ao todo, foram oito vezes - sendo a primeira em 1946 e a última em 2010. Rogério Sampaio, diretor da FUPES (Fundação Pró Esporte de Santos) afirma que “os jogos fa-zem parte da história de Santos e tem fundamental importância para o crescimento do esporte na cida-de. Nós fazemos muitos convênios com universidades, além de pro-mover a prática da Lei de Incen-tivo ao Esporte, com o benefício da isenção fiscal”. O secretário de esportes de São Caetano, Mar-cos Schiavi garante que a cidade enviou seus melhores atletas para Bauru e que a SESET, Secretaria de Esportes e Turismo apóia os atletas custeando o treinamento com os principais profissionais do mercado, além da alimentação, do transporte, atendimento escolar, médico e fisioterápico que são for-necidos. De acordo com Schiavi, “Nossos maiores adversários são: São José dos Campos, Piracicaba, São Bernardo do Campo e Pin-damonhangaba”, justamente os quatro melhores colocados após o campeão na primeira divisão.

A competição conta com atle-tas dos mais diversos níveis, des-de amadores a profissionais, como Jadel Gregório, ouro no Pan-Ame-ricano de 2007 e representante do Brasil nas Olimpíadas de Atenas e Pequim, que venceu a prova do salto triplo pela cidade de São Ber-nardo do Campo. Outro grande atleta que participou dos Jogos foi Arthur Zanetti, ginasta campeão olímpico nas argolas em Londres, que conquistou duas medalhas de ouro para a equipe de São Caeta-no do Sul. Quem também refor-çou a equipe de São Caetano do

Sul foi Fabiana Murer, outra atleta olímpica, que chegou a elogiar a nova pista de atletismo da cidade de Bauru. Agnes Guimarães, atle-ta de Santos, que compete des-de 2006 afirma que a competição proporciona convívio com atletas de renome e, ao mesmo tempo, os iniciantes podem ter sua carreira alavancada devido à visibilidade da competição.

Muitas pessoas construíram sua carreira esportiva através dos Jo-gos Abertos, como Barbosa, técni-co da seleção brasileira de basque-te entre os anos de 1996 e 2007, que soma 40 participações, algu-mas como jogador, outras como técnico de Bauru, Piracicaba, Jun-diaí e Ourinhos. Ele afirma que “a competição é a porta de entrada para muitos atletas e por mais que tenham surgidos outras competi-ções das federações, há um enor-me carinho pelos Jogos Abertos”. Também veterano em Jogos Aber-tos, o mesa tenista Hugo Hoyama completou a sua 25ª participação, aos 43 anos de idade.

Através desses exemplos pode--se notar que os Jogos abrangem uma variedade enorme de moda-lidades, que somam, ao todo, 25. Algumas populares - como o fute-bol, vôlei, basquete - e outras nem tanto - como o biribol, taekwondo, bocha, malha, xadrez, kickboxing, capoeira, damas, etc. Essas carac-terísticas reafirmam a importância e a democracia característicos des-sa competição, que reúne de for-ma única, diversas modalidades e atletas de todos os níveis, promo-vendo dessa forma, experiências e aprendizados únicos, tanto para atletas, quanto para organizadores.

A próxima edição ocorre em Mogi das Cruzes, em 2013.●

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25revista do interior | dezembro 2012 |

Cláudio Jesus SilvestreConsultor de recrutamento executivo e professor de MBA/Pós Graduação em Comunicação [email protected]

Geração Y: DesafiosUltimamente, temos notado uma

grande mudança no perfil dos pro-fissionais, principalmente nos nas-cidos entre meados dos anos 80 e

90, os chamados da Geração Y.Esta geração acompanhou de perto a evo-

lução tecnológica e o boom das mídias sociais. Estas pessoas têm a seu favor a capacidade de ser multitarefa e saber onde e como bus-car informação. No entanto, em muitos casos,

tem dificuldade de concentração e definição de foco, sendo tentados a mudar de direção à todo momento. Estas características podem trazer dificuldades para quem quer fazer uma carreira, como abordamos no artigo anterior “Domínio Pessoal”.

Focando no ponto forte da Geração Y, te-mos uma oportunidade interessante, o fato destas pessoas desejarem resultados rápidos e

práticos estão totalmente alinhados ao que as empresas esperam, principalmente em nossa região, onde a inovação com pé no chão é uma necessidade.

As dificuldades encontradas hoje por di-versas empresas estão em como motivar e manter os profissionais da geração Y, pois eles querem crescimento rápido e tarefas de-safiadoras. Paciência não é uma facilidade desta geração e isto dificulta bastante o tra-

balho tanto das áreas de recursos humanos das empresas quanto o das lideranças das outras áreas funcionais.

Temos clientes que nos cha-mam para conversar sobre o que fazer para manter a empresa sin-tonizada e atraente para estes profissionais, pois eles têm o que as empresas precisam, principal-mente a questão de serem mul-titarefas e buscarem resultados rápidos. No entanto, por mais que a empresa se esforce e bus-que meios, os profissionais ficam pouco tempo na empresa, e noto que ambos os lados tem perdido com isto. Os profissionais por não

se desenvolverem, e as empresas pela falta de mão de obra. Caso você se enquadre no pro-fissional da “Geração Y”, considere ter um pouco de calma e buscar constância para o seu desenvolvimento. Note que no fim das contas isto está sendo um diferencial para os profis-sionais desta geração: manter-se no caminho e dizer um pouco de “não” para as mudanças tempestivas. Pense nisto e sucesso!●

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O fim do ano se aproxima e as viagens de férias nos trazem situações adver-sas perigosas, pois, uma

vez combinadas com o desgaste de seu veículo, podem se tornar fatais.

Todo carro é um conjunto, um organismo cujos sistemas são de-pendentes uns dos outros e se comu-nicam com sinais ao seu condutor, principalmente quando as coisas não andam bem. Você só precisa saber ouví-lo e verificá-lo. Segue abaixo algumas combinações perigosas e suas precauções.

Peso excessivo com suspensão

desreguladaA sobrecarga pode trazer danos

aos pneus e a outros componentes do veículo como a direção, que fica pesada e pode perder a estabilidade

nas curvas. Se o veículo fica instável e a direção quer se mexer sozinha ou o volante fica torto para o carro andar em linha reta, seu carro está dizendo a você que está desregulado. Esses fatores somados são perigosos, pois o fazem perder o controle do veículo, é preciso então, fazer o alinhamento da direção, o balanceamento das ro-das e a cambagem (inclinação) dos pneus. Quanto ao peso, o condutor deve procurar distribuí-lo de forma igual dentro do carro, além de ajustar a pressão dos pneus nos valores má-ximos indicados pelo fabricante.

Estrada irregular com suspen-são desgastada

Esse terreno pode sobrecarregar os componentes da suspensão, uma estrada esburacada ou com muitas saliências demanda um bom sistema

de sustentação para o peso do veícu-lo. Se a suspensão estiver com sua vida útil no fim, o risco de acidente e danos a ela é ainda maior. As men-sagens começam com um carro ins-tável, que, ao passar por obstáculos e pisos irregulares, balança de forma intensa, vibrando e pulando demais, emitindo alguns ruídos. Além disso, a cambagem começa a se deterio-rar com mais rapidez, iniciando um efeito dominó em outros itens da suspensão. Só mesmo o mecânico pode dizer se chegou a hora da troca, mas geralmente, os amortecedores e as molas duram entre 40 e 90 mil quilômetros.

Chuva com pneus carecas e

curvasCarros que apresentam pneus ca-

recas são responsáveis por cerca de

Reportagem de Ari Honório Jr.

Carros

ManutençãoPreventivaSegurança, tranquilidade e desempenho para sua viagem.

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27revista do interior | dezembro 2012 |

20% dos acidentes nas estradas, se-gundo a Polícia Rodoviária Federal, isso ocorre porque o atrito entre o pneu e a pista diminui, ainda mais em piso molhado ou em curvas acentua-das, onde a exigência é maior, além disso, a aquaplanagem é um risco pois o pneu não consegue retirar a água pelas suas estrias e o carro fica sem controle. Se os sulcos do pneu não estão salientes, o carro derrapa facilmente ou não freia com efici-ência, apresentando ruídos, troque os pneus e/ou as pastilhas de freio, verificando-os a cada 20 mil km.

Ultrapassagens com motor em mau funcionamento

Nessa situação, a demanda de potência do motor é elevada, pois a aceleração precisa ser grande. As velas produzem a faísca que causa a combustão do motor. Quando elas estão gastas ou danificadas, seu car-ro manda avisos bem claros: o motor começa a engasgar, perde potência ao acelerar e até apaga repentina-mente, trabalhando em temperaturas maiores e consumindo mais com-bustível. Se além disso, combustível adulterado for adicionado ao motor, seu carro pode sentir a má qualidade e engasgar quando você mais precisa dele. Portanto, abasteça em postos com procedência comprovada e tro-que as velas a cada 20 mil km para não ter de sentir esses sintomas.

Noite com faróis desreguladosDirigir a noite diminui em 80 %

o raio de visão do motorista, desse modo, os faróis são itens de grande importância para se trafegar com segurança em condições de pouca luminosidade, eles podem ser igual-

mente prejudiciais quando desregu-lados ou utilizados em situações que ofuscam a visibilidade dos motoris-tas que trafegam no sentido oposto, resultando em falta de visão durante alguns segundos e risco de aciden-te. Outro fato grave são as lanter-nas queimadas ou com defeito, pois comprometem o reconhecimento do veículo pelos demais usuários. Portanto, sempre cheque seus sinais luminosos antes de viajar.

Longas distâncias com falha na lubrificação e refrigeração

Quando o carro é solicitado a um período de funcionamento elevado, seus sistemas de arrefecimento e de limpeza são mais exigidos. Ou seja, para evitar que seu motor funda ou trabalhe com um menor rendimen-to, é importante observar o nível de água, se estiver abaixo do mínimo, adicione junto com o líquido de arre-fecimento na proporção recomenda-da pelo fabricante. Se for necessário completar o nível com muita fre-qüência, verifique se há vazamento no sistema. Além disso, verifique o nível do óleo quinzenalmente, de preferência com o motor frio. Se for necessário, troque todo óleo ou com-plete apenas quando estiver no nível mínimo.

Concluindo, sempre faça a manu-tenção e revisão do seu veículo regu-larmente, sua saúde e segurança são mais valiosas que qualquer peça ou componente. Também não deixe de dirigir com prudência e atenção, res-peitando os limites e agindo defen-sivamente. Assim, suas férias serão mais tranquilas e divertidas.

Uma Boa Viagem e até 2013.●

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FonteDicas de Decoração

Texto de Maria Teixeira

Para decorar o quarto do bebêDICASCom a chegada de um

bebê é importante pre-parar o seu quarto para o tornar um espaço bonito,

agradável e funcional, os primei-ros tempos do bebê vão ser passa-dos neste espaço, por isso, teve ter atenção a todos os pormenores. A decoração do quarto de um bebê deve seguir uma linha, uma cor, um tema ou mesmo uma figura para não ficar demasiado carregado.

Em primeiro lugar deve esco-lher o quarto, este deve ficar perto do quarto dos pais para facilitar as deslocações durante a noite.

É essencial ter um berço ou uma alcofa, um armário com muda fraldas, um espaço para guardar as roupinhas e se ainda tiver espaço uma poltrona para facilitar quando tiver de dar de mamar. Nos primei-ros tempos não é importante encher o quarto de brinquedos que só vão atrapalhar.

Prefira um berço convertível, que pode acompanhar a criança ao longo dos anos, são um pouco ca-ros mas o investimento é compen-sado a longo prazo. As mobílias dos bebês devem ser sem arestas, possuir formas arredondadas para segurança do bebê.

Deve optar por uma cor rela-xante, como o azul, o rosa, o verde

ou o amarelo pálido, cores neutras que depois podem ser conjugadas com pormenores coloridos.

Deve complementar a decora-ção do quarto do bebê com um can-deeiro no teto e um candeeiro de mesa mais pequeno. E com umas cortinas para controlar a entrada do sol.

Entre os temas mais escolhi-dos estão as Princesas, o Mickey, a Hello Kitty, animais da selva, Ruca, os autocolantes são uma boa escolha nesta altura porque para além de ajudarem a personalizar o quarto, mais tarde podem ser reti-rados.

É importante ter um espaço para arrumar todos os brinquedos e acessórios, opte por contentores de gavetas, existem em várias cores adequados a qualquer espaço e tipo de decoração.●

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Casa

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Tietê

Neste último mês de novembro, o Tietê Esportiva Clube realizou mais uma edição de um dos maio-res e melhores bailes da região: o Hawaii TEC 2012. Num ambiente todo decorado com temática havaiana e com a presença mais que ilustre da Musa TEC 2012 e princesas, os convidados curtiram uma ótima noite, com música de qualidade com as bandas Gang Lex e Homem de lata. Nem mesmo a chuva diminuiu a energia da galera. Confira!

Hawaii TEC 2012 Texto de Bruna PiresFotos:Maurício BarrosoPortal MB

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Com uma faca bem afiada, descasque as cebolas e faça 8 cortes em cada uma delas, no sentido do compri-mento, mas sem chegar até o final da cebola, pois não queremos que as pétalas se desmanchem.

Em um liquidificador coloque o leite, ovos, farinha de trigo, queijo ralado, orégano, pimenta-do-reino e sal a gosto. Bata bem e reserve este creme.

Faça uma salmoura com a água, sal e vinagre branco em uma vasilha. Mergulhe as cebolas nesta salmoura e leve a geladeira por +/- 2 horas para tirar toda a acidez da cebola. Se quiser adiantar o processo adicione cubos de gelo na água, assim irá reduzir o tempo na geladeira.

Em outra tigela, faça a mistura de farinha e fubá,

empane levemente as cebolas. Em seguida transfira o creme do liquidificador para um recipiente fundo para mergulhar as cebolas, empane cada cebola nesta mistu-ra, prestando atenção nas pequenas dobras da cebola.

Em seguida volte elas na mistura da farinha, empa-ne bem, sem deixar as dobras sem farinha, de uma leve batidinha na cebola para soltar o excesso de farinha, para que não soltem no óleo.

Frite em óleo bem quente, de 180°C à 200°C.

Dica: Colocar a cebola no óleo com as pétalas para baixo para que o miolo não fique cru.●

Receita deRicardo Cancian ButignoliFormado em gastronomia pelo Centro Universitário Senac-SP

Para quem não teve oportunidade de experimentar a famosa cebola mais conhecida como Big Onion (Ce-bola Grande). Apresento a Mini Onion, a mesma receita, feita com a cebola convencional que encontra-mos em qualquer supermercado.

• 4 cebolas grandes

Para Empanar:

• 500g de farinha de trigo

• 5 colheres (sopa) fubá

Creme para passar nas cebolas:

• 1 litro de leite

• 5 ovos inteiros

• 100g de farinha de trigo

• 2 colheres de (sopa) queijo ralado

• Orégano, sal, pimenta-do-reino a gosto

Salmoura:

• 1 litro de água

• 2 colheres (sopa) sal

• 1 xícara (chá) vinagre

• Óleo para fritar

• 2 colheres (sopa) açúcar

Ingredientes

Modo de preparo

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Em um liquidificador coloque o vinagre branco, óleo, o leite, o açúcar, o sal a gosto, o alho, a cebola cortada, o glutamato monossódico, o suco dos limões e a água. Bata bem.

Despeje a mistura nas costelas dentro de um recipien-te, coloque as folhas de louro a gosto. Tampe-o e deixe marinando por aproximadamente 2 horas na geladeira.

Retire a costela da marinada e coloque a costela em uma assadeira, cubra com papel - alumínio e leve ao for-no por uma hora e meia a 180ºC.

Após, retire o papel – alumínio e deixe dourar a cos-tela por 30 minutos.

Corte as ripas da costela e sirva.●

Nesta receita iremos mudar um pouco o conceito de se preparar uma costela de boi. Quando eu era pequeno sempre via meus familiares fazendo costela de boi e a costela de porco, mas sempre me per-guntava por que a costela de boi era simplesmente feita com sal grosso, e a costela de porco sempre incrementado, seja com laranja, vinagre, limão.

Nesta edição resolvi reformar o processo e mostrar que o mesmo processo da costela de borco da pra se fazer na costela de boi.

Marinada:

• 100 ml de vinagre branco

• 50 ml de óleo

• 200 ml de leite

• 1 colher (sopa) açúcar

• 1 colher (sopa) de alho picado

• 1 cebola picada

• 1 colher (sopa) de glutamato

monossódico (Ajinomotto)

• Suco de 2 limões

• 4 litros de água morna com sal

• folhas de louro

• 3kg de costela de boi.

Ingredientes

Modo de preparo

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Coloque no liquidificador o creme de leite, o leite condensado, o requeijão cremoso e o queijo Minas.

Acrescente a gelatina dissolvida e bata bem por 1 minuto. Deixe esfriar.

Cobertura:À parte, coloque no liquidificador a goiabada cor-

tada em cubos e a água quente, bata por 1 minuto até ficar bem homogêneo.

Numa taça, coloque um pouco da goiaba dissolvi-da, adicione um pouco do creme de requeijão , cubra com uma camada fina da goiabada e leve para gelar por 1 hora.●

Você deseja participar da seção Culinária da Revista do Interior?Envie sua receita para o e-mail: [email protected]

Para quem é amante de uma combinação, trago uma receita de décadas, que delicia até hoje o paladar. A combinação da receita ainda não se sabe quando começou, o queijo muito apreciado em Minas Gerais foi uma tentativa dos portugueses de fazer o queijo português com leite de cabra mas acabou-se usan-do o leite de vaca, dando origem ao queijo minas frescal. A goiaba é típica brasileira, cultivada no sul

do Brasil com a maior parte da produção concentrada no estado de São Paulo e no entorno do rio São Francisco (nordeste), na região das cidades Petrolina e Juazeiro.

Nesta receita irei ensinar como montar esse romance entre o queijo e a goiabada de um modo mais delicado digamos assim.

• 1 lata de creme de leite com soro

• 1 lata de leite condensado

• 1 copo de requeijão cremoso

• ¼ Queijo Minas Frescal

• 1 sachê de gelatina sem sabor

(incolor) diluída em 250 ml de

água quente

• 200g de goiaba

• 250ml de água quente

Ingredientes

Modo de preparo

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