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Revista do Núcleo de Pesquisa, Extensão e Cultura - FaEsa - Vitória, Es - Outubro de 2015 - 8ª Edição Extensão e P esquisa Produção e aplicação do conhecimento em 2014 e 2015 Vivência Profissional Procissão Fotográfica William de Oliveira Arquivo Projeto Núcleo de Comunicação Expedição Amazônica

Revista do Núcleo de Pesquisa, Extensão e Cultura - FaEsa ... · TCC Corrosão de Aço ... VISÃO | Ser destaque nacional por sua inovação e excelência na educação FAESA 8ª

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Revista do Núcleo de Pesquisa, Extensão e Cultura - FaEsa - Vitória, Es - Outubro de 2015 - 8ª Edição

Extensão e Pesquisa

Produção e aplicação do conhecimento em 2014 e 2015

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Expedição Amazônica

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Superintendente: Alexandre Nunes TheodoroCampi Av. Vitória e São Pedro - Diretor Acadêmico: Juliano Silva CampanaCampus Cariacica - Diretor: Henrique Alexandre Cardozo Theodoro

Coordenações:Administração (Campus Cariacica): Ana Lucia BachettiAdministração, Ciências Contábeis, Cursos Superiores de Tecnologia em Marketing, Processos Gerenciais e Segurança Privada: Marilúcia Silva Dalla Arquitetura e Urbanismo: Leonardo Valadão LopesCiências Biológicas, Química e Pedagogia: Mariana GomesCiência da Computação, Sistemas de Informação, Cursos Superiores de Tecnologia em Redes de Computadores, Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Jogos Digitais: Rober Marcone Rosi Comunicação Social (Jornalismo, Publicidade e Propaganda): Marilene Mattos SallesDesign de Moda e Design de Interiores: Tânia Maria CrivillinDireito: Sayury Silva OtoniEnfermagem: Virginia Peixoto Engenharia Ambiental, Engenharia Civil e Engenharia de Petróleo: Warley Teixeira GuimarãesEngenharia de Produção, Engenharia Mecânica, Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Produção Industrial: José Tasso Aires de Alencar Engenharia Elétrica, Automação e Computação: Getúlio Vargas LoureiroOdontologia: Carla Letícia Alvarenga LeitePsicologia: Luciano Sousa CunhaSuperior de Tecnologia em Processos Gerenciais: Ana Lucia Bachetti

Núcleo de Pesquisa, Extensão e CulturaKelly Fabiane Santos RicardoEdição e Projeto Gráfico: Paulo SoldatelliAlunos colaboradores: Bárbara Nascimento, Gui-lherme Lopes, Luísa Lang, Marcela Cota, Matheus Alvarenga, Vinicius Lodi, Yasmin BrandãoCampus Av. Vitória: avenida Vitória, 2.220 - Ilha de Mon-te Belo, Vitória, ES. CEP 29.053-360 - Telefones: 2122-4176 e 2122-4265Campus Cariacica: rua São Jorge, 355, bairro Oriente Ca-riacica, ES. CEP 29.150-525 - Telefone: 2122-0700Impressão: GSA Gráfica Editora

Extensão e Pesquisa

EMPREENDEDORISMO/EMPREGABILIDADEIdeia Empreendedora .......................................... 6Radar de Talentos .............................................. 16 Vivência Profissional ........................................... 5PESQUISA Aqueduto .......................................................... 14Bomba Carneiro ................................................. 14Construindo Saberes .......................................... 10Eficiência Energética ......................................... 27Empreender ...................................................... 12 Estatística em Campo ....................................... 16FAESA Baja ......................................................... 9 Grupos de Estudo .............................................. 24Jogos ................................................................ 10Núcleo de Criatividade Digital .............................. 17EXTENSÃOAnjos da Enfermagem ....................................... 29 Direito em Tela................................................. 21FAESA Digital ................................................... 17Literatura, Direito e Prosa .................................. 17Lumiar ............................................................. 15Meu Pai é Legal ................................................. 23Plantão Psicológico ........................................... 19 Procissão Fotográfica ....................................... 18Rede de Memórias - Carnaval ............................. 15Roda da Leitura ................................................ 22TV FAESA .......................................................... 7PROJETO INTEGRADOREngenharia Civil e Ambiental .............................. 11 Administração e Ciências Contábeis .................. 12TCCCorrosão de Aço ................................................ 13Gestão de Custos .............................................. 14Loucura e Arte ................................................... 10Sorriso Gengival ................................................ 16Vínculo Terapêutico ............................................. 11CULTURADança de Salão ................................................ 25Híbrido da Arte .................................................. 10Talentos em Foco ............................................. 25ALÉM DA SALA DE AULAAulas em Campo ............................................... 26 Expedição Amazônica ....................................... 4Intercâmbio Internacional .................................. 28Visita a Brasília ................................................ 28ESPECIALJornada Científica ............................................ 30

A8ª edição da Revista Extensão e Pesquisa apresenta um pa-norama dos projetos de pesquisa e de extensão realizados por

professores e alunos da FAESA, assim como visitas e expedições acadêmicas, TCCs, e projetos culturais, integradores e voltados para o empreendedorismo e a empregabilidade, tudo para ampliar e aplicar o conhecimento e promover o desenvolvimento social:

Sumário

Ações de 2014 e 2015/1

VISÃO | Ser destaque nacional por sua inovação e excelência na educação

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8ª Edição - Vitória, Outubro de 2015

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Projetos de Extensão: 41Projetos de Pesquisa: 46Professores participantes: 78Alunos participantes: 1.745Instituições parceiras: 78Entidades contempladas: 69

Atendimento nas Clínicas: Odontologia: 19.986 Psicologia: 2.235Atendimento no Núcleo de Prática Jurídica: 808População total beneficiada: 98.010

Extensão e Pesquisa: 2014 em Números

Chegamos a mais uma edição da nossa Revista de Extensão e Pesquisa apresentando as ações rea-

lizadas nos últimos meses pelos nossos professores e estudantes.

Observem que as atividades contemplam várias áreas do conhecimento e proporcionam à comunidade acadê-mica uma interlocução direta com o setor produtivo, ONGs, comunidades do entorno, fora do nosso Estado e País.

Todo esse movimento faz parte da diretriz institu-cional contemplada na nossa proposta de valor, que é de oferecer uma formação diferenciada, focada no em-preendedorismo e na empregabilidade.

Quando desenvolvemos a extensão e a pesquisa nos aproximamos da sociedade, promovemos o seu desen-volvimento e viabilizamos uma vivência acadêmica mais prática e significativa.

Um espaço de interlocução com a sociedadeFormação diferenciada, focada no empreendedorismo e empregabilidade

MISSÃO | Promover o desenvolvimento social por meio do conhecimento

Gostaria que cada leitor fizesse o exercício de se projetar nas experiências aqui relatadas. Ao fazer isso, vamos perceber que são momentos únicos, vivencia-dos de forma especial.

Registro meu agradecimento aos parceiros que con-fiam em nosso trabalho e deixo os meus parabéns aos diretores, coordenadores, professores, equipe técnica, administrativa e estagiários que desenvolvem suas ati-vidades com base no nosso projeto institucional, onde o foco é na excelência e no sucesso dos nossos estu-dantes.

Boa leitura!

Alexandre Nunes Theodoro

Superintendente Institucional

Editorial

Produção Científica

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Além da Sala de Aula

Expedição Amazônia

Estudantes atendem populações no Rio Negro e na comunidade indígena Dessana

A 4ª edição da “Expedição Amazô-nia”, realizada em maio de 2015, foi

composta por cinco professores e 19 es-tudantes dos cursos Engenharia Ambien-tal e Civil, Odontologia e Psicologia.

A expedição foi coordenada pelo pro-fessor Warley Teixeira. Pra ele, um dos maiores objetivos da expedição “é possi-bilitar ao aluno a aplicação na prática do que estudou na sala de aula”.

A programação incluiu visitas técni-cas no Centro Universitário Luterano (ULBRA) Manaus; no Instituto Nacio-nal de Pesquisas da Amazônia (INPA); no Museu da Amazônia e na Fábrica da Honda.

Houve também visitas ao Encontro das Águas, nos Igapós, nas Casas Flu-tuantes e também no rio Negro e no rio Solimões, assim como na Reserva Indí-gena, no Recanto dos Botos e no Centro Histórico de Manaus.

Os alunos conheceram de perto a bio-diversidade existente na região, as con-dições de saúde bucal da população e tiveram conhecimento de ecologia, bem pertinho dos botos do rio Amazonas.

OdontologiaOs alunos de Odontologia prestaram

serviços de saúde preventiva às comuni-dades que residem em casas flutuantes do Rio Negro, na floresta amazônica, e às que vivem na comunidade indígena Dessana.

As ações desenvolvidas foram orien-tadas pelo professor Moysés Francisco Vieira Neto. Houve levantamento das condições de saúde bucal; apresentação de teatro sobre saúde bucal; orientações de ações preventivas; além de aplicação de flúor e pequenas intervenções odon-tológicas.

Para a coordenadora do curso de Odontologia, professora Carla Letícia Alvarenga Leite, foi uma experiência única para os alunos. “Planejar com base em realidades até então desconhecidas, identificar as situações e modificá-las por meio de ações preventivas, além de

fazer a diferença ao melhorar a qualida-de de vida da população assistida são alguns dos pontos positivos desse proje-to de alta relevância para a formação de nossos alunos”.

TV FAESAO professor William de Oliveria, co-

ordenador da TV FAESA, acompanhou a Expedição Amazônica, registrando to-das as atividades. Na volta, um progra-ma “Universo FAESA Especial”, reali-zado ao vivo no Auditório do Campus Av. Vitória, apresentou os resultados do trabalho realizado.

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Os alunos conheceram de perto a biodiversidade existente na região, as condições de saúde da população indígena local, e tiveram conhecimentos de ecologia

Entre os indígenas, o percentual de dentes cariados é superior a média nacional

CARÊNCIA: Os alunos de Odontologia realizaram uma série de ações visando a prevenção dos problemas dentários

William de Oliveira

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William de Oliveira

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Além da Sala de Aula

Expedição Amazônia

O Projeto de Extensão “Vivência Profissional” nasceu da necessida-

de do aluno FAESA vivenciar a inserção deles no mercado de trabalho, enrique-cendo o currículo. visando a emprega-bilidade e o empreendedorismo. Para a professora Kelly Fabiane, coordenadora do Núcleo de Pesquisa, Extensão e Cul-tura, “os alunos podem aplicar na práti-ca os conteúdos vistos em sala de aula, de acordo com a profissão de cada um”.

Os projetos são baseados em proble-mas reais enfrentados pelas indústrias e empresas que procuram a FAESA para participar. Os alunos são selecionados dentro das especificidades de cada em-presa, e de cada problema relatado.

Após a seleção, os alunos recebem o treinamento necessário para aplicação das metodologias de pesquisa em cada empresa. O passo seguinte é ir em cam-po. Eles vão nas empresas, fazem o le-vantamento dos problemas, identificam causas e consequências e propõem so-luções. As soluções são executadas e os resultados são coletados e apresentados em seminários para os gestores das em-presas.

O projeto começou em 2014. A pri-meira turma contou com seis alunos, no primeiro semestre. Atualmente, o projeto tem oito alunos atuando em quatro pro-jetos, sendo a Vale a principal parceira.

Estão previstos cinco novos projetos em áreas diferentes, envolvendo as en-genharias, enfermagem e administra-ção.

Empreendedorismo/Empregabiliade

Vivência Profissional

O empenho e desempenho dos alu-nos diante de todo o processo tem al-cançado resultados muito positivos. Em agosto, os alunos apresentaram os benefícios obtidos nas empresas que aceitaram aplicar as soluções sugeridas. Todas as empresas tiveram ganhos nos processos produtivos e econômicos.

O principal desafio para ampliação do projeto é buscar novos parceiros, novas oportunidades, novas empresas que entendam a filosofia do projeto e

queiram participar efetivamente.As contribuições para a formação

do aluno são inúmeras. A prática pro-fissional se torna um diferencial muito grande no currículo deles, o que facilita a inserção no mercado de trabalho. Eles podem colocar em prática todos os sa-beres adquiridos em cada disciplina, e veem na prática o que acontece quando aplicam o que estudam em sala de aula. Isso garante uma vivência profissional muito grande.

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Em empresas parceiras, os alunos fazem o levantamento dos problemas, identificam causas e consequências e propõem soluções. Os resultados das soluções executadas são apresentados aos gestores das empresas

A vivência deles é muito grande e isso é um diferencial quando vão para o mercado de trabalho. Além da teoria, eles têm a prática.

Kelly Fabiane, orientadora

As propostas dos alunos adotados pelas empresas resultam em economia e eficiência

DEDICAÇÃO: Turma de alunos capacitados e certificados para atuarem na Vale

Empregabilidade e empreendedorismo

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O Projeto de Extensão “Ideia Empreendedora”, coordenado

pela professora Tânia Telles, visa o desenvolvimento científico, tecno-lógico e da inovação no Estado do Espírito Santo, ampliando a difusão da cultura empreendedora. O proje-to, viabilizado graças à parceira com o SEBRAE, é voltado para alunos, docentes e público externo, como micro e pequenos empresários.

EixosCinco eixos norteiam o trabalho: 1º: Capacitação de alunos, empreende-

dores individuais e de micro e pequenos empresários por meio de cursos de em-preendedorismo e inovação.

2º: Implementação do “Desafio Uni-versitário Empreendedor”.

3º: Publicação de artigos, monografias e teses relacionados ao tema “empreende-dorismo e inovação”.

4º: Estruturação do Creative Lab, com a contratação de especialistas para defi-nição de novas metodologias de desen-volvimento de projetos criativos e sus-tentáveis, em sua forma técnica, artística, mercadológica e funcional.

5º: Promoção da integração entre as Instituições de Ciências e Tecnologia do Estado do Espírito Santo. A FAESA con-sidera fundamental essa integração, como instrumento de fortalecimento do empre-endedorismo e da inovação no Estado.

Para isso, pretende também oferecer palestras de sensibilização ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecno-

logia do Espírito Santo e à Universidade Federal do Espírito Santo.

AçõesPara atingir os objetivos estabelecidos

em cada eixo, são realizadas uma série de ações:

• Conscientizar o público interno e ex-terno sobre a importância da formação empreendedora;

• Orientar sobre a aplicação das compe-tências empreendedoras para criação de novos negócios e para o desenvolvimento de negócios já existentes, seja no papel de empresário ou de colaborador.

• Promover a formação em ferramentas de empreendedorismo para professores e corpo técnico administrativo.

• Promover a formação sobre empreen-dedorismo para o público externo (micro e pequenos empresários).

• Criar oportunidades para desenvolvi-mento de ações em rede.

RealizaçõesEm 2015, o projeto realizou o curso

“Bota pra Fazer” para docentes, visando elaborar a mais comple-ta plataforma educacional para o desenvolvimento de cursos de em-preendedorismo e para a criação de novos negócios. Essa formação visa capacitar o corpo docente para orientar e conduzir os alunos.

Também foram realizadas uma série de palestras “Desafio Univer-sitário Empreender”, ministrados

pela consultora do Sebrae Isabela Minatel Bessi. A palestra trata dos comportamen-tos empreendedores essenciais para quem almeja aumentar sua capacidade de reali-zar algo com mais chance de sucesso

Outra palestra com a consultura do Se-brae Liana Almeida de Figueiredo, “Em-preender e Transformar”, abordou o desa-fio do planejamento e implementação de idéias inovadoras.

Já a palestra da consultora e diretora da Inteligo Ieda Zanotti, “Presente e Futuro do Empreendedorismo: O Caminho dos Ne-gócios Sócio-Ambientais”, começou com a contextualização do empreendedorismo no âmbito das demandas sociais e no novo ecossistema que se forma, elaborando o conceito de negócios sociais. Ela apresen-tou as principais características e vários modelos exitosos de negócios sociais.

O “Ideia Empreendedora” quer que o aluno aprenda a identificar oportunida-des e criar um novo negócio. Até agora, o projeto já atendeu 953 alunos, por meio de 11 eventos realiza-dos, com a parceria do SEBRAE.

Fortalecimento da inovação científica e tecnológica

Empreendedorismo/Empregabilidade

Ideia Empreendedora

O aluno deve ser capaz de se conhecer e desenvolver sua capacidade empreendedora, aprender a identificar oportunidades e demandas sociais, e a planejar e criar um novo ambiente de trabalho, um novo processo de produção, um novo negócio

O projeto capacita o corpo docente para despertar o empreendedorismo nos alunos

AÇÃO: O Projeto já atendeu 953 alunos

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Projeto de Extensão

TV FAESA

Universo Faesa, Em Debate, Na Garagem e Coleta Legal compõem a grade de produções da primeira TV Universitária do Espírito Santo

Uma TV acadêmica com qualidade profissional

A TV FAESA utiliza a estrutura do próprio curso, mas o maior recurso são os alunos

Atualmente coordenada pelo pro-fessor William de Oliveira, a “TV

FAESA” acompanha as mudanças e ino-vações na área da comunicação. Criada há 16 anos, ela é um espaço de apren-dizagem dos alunos dos cursos de Jor-nalismo e de Publicidade e Propaganda. Ela atua como prestadora de serviço para a comunidade e produtora de con-teúdo audiovisual da FAESA.

Do ponto de vista da aprendizagem, a “TV FAESA” amplia a formação desen-volvida pelas disciplinas da área de tele-jornalismo do curso de Jornalismo, e na área da produção e direção para rádio e

TV do curso de Publicidade e Propagan-da. Contribui na formação dos alunos no que diz respeito à linguagem audiovisu-al e na produção de material jornalístico para televisão.

ProduçãoOs programas da “TV FAESA” são

produzidos por 10 alunos, bolsistas e voluntários. A equipe se renova a cada semestre, na medida em que conclui o contrato dos “veteranos” ou que alunos da equipe se afastem para realizar está-gios fora da faculdade.

A renovação da equipe é um desafio

constante para a TV, que precisa sempre se reciclar. Mas cada nova equipe procura sempre superar o trabalho já realizado.

Todo o aluno da FAESA pode colabo-rar. É um espaço aberto até para quem não é bolsista, não importando o curso, desde que possua as habilidades exigidas.

O trabalho inclui um viés técnico e um de conteúdo. O trabalho técnico envolve a operação da câmera, o ajuste da luz, a edição, e toda a engenharia de produção. Hoje, a agilidade de edição implica em novas possibilidades de conteúdo, de linguagem audiovisual, de reformulação do telejornalismo e da webtv.

Em relação ao conteúdo, a “TV FAESA” realiza os programas “Universo Faesa”, “Na Garagem”, “Em Debate” e “Coleta Legal”. O professor William de Olivei-ra destaca esse último, que foi transmi-tido até em Portugal. Está produzindo agora um “Coleta Legal” especial sobre água. “A finalidade é fazer com que o trabalho dos alunos ganhe visibilidade, vá para a rua. É isso que me deixa com brilho nos olhos”, comemora.

PerspectivasAtualmente está sendo digitalizado o

acervo de fitas VHS, com a produção de 16 anos. Além de ser um registro histó-rico, o conteúdo será disponibilizado em mídia digital. Entre os projetos futuros, William sonha em manter a TV com pro-gramação diária, transmitida ao vivo.

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Por ser uma TV Universitária é exigida a mesma qualidade de uma empresa profissional, porém nos é permitido “experimentar”.

Isso torna o estágio um espaço onde posso pôr em pratica meu aprendizado e onde também posso testar e buscar novas informações.

Ana Luiza Gallon Main, estagiária

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A assistência psiquiátrica, antigamen-te, era centrada no espaço hospita-

lar. Hoje é oferecida por serviços abertos na rede pública de saúde. Essa mudança exige novas estratégias para cuidar e dar assistência aos julgados “loucos”.

Entre as novas estratégias, a arte como ferramenta terapêutica mostra-se um re-curso significativo, de acordo com os prin-cípios norteadores da Reforma Psiquiátri-ca e da luta anti-manicomial.

Compreender melhor esse recurso foi a motivação do Trabalho de Conclusão de Curso “Uma reflexão da relação loucu-ra e sociedade e da arte como ferramenta terapêutica em saúde mental”, dos alunos Diego Corrêa Santos e Marcelo Pinto dos Santos, com a orientação do professor

TCC

Loucura e Arte

Expressão artística como ferramenta terapêutica

Telas, pincéis e tintas podem contribuir para acomunicação não verbal, que desperta um novo olhar sobre usuários de serviços de saúde mental

Francisco de Assis Lima Filho.A metodologia do TCC foi principal-

mente uma revisão bibliográfica sobre o assunto, mas os alunos também visitaram usuários do Centro de Atenção Psicosso-cial (CAPS) de Cariacica (ES). O objeti-vo foi sistematizar o conhecimento sobre práticas em psicologia na assistência à “loucura”.

O levantamento foi feito de modo qua-litativo, priorizando as contribuições teó-ricas do filósofo francês Michel Foucault, perpassando pelas experiências da psiquia-tra brasileira Nise da Silveira.

Resultados obtidosO estudo constatou a importância da

substituição de métodos invasivos (eletro-

choque e psicocirurgias) por métodos tera-pêuticos de expressão.

Também destacou a importância da arte como um canal de comunicação eficiente com o universo da “loucura”, tendo como foco a comunicação não verbal.

Por fim, o TCC defendeu a importância da arte como instrumento de sensibilização para despertar outro olhar sobre usuários de serviços de assistência psiquiátrica, o que fortalece os esforços para a inclusão.

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A arte pode ser uma alternativa aos tradicionais métodos invasivos terapêuticos

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O Projeto de Extensão “Construindo Saberes”, coordenado pela professo-

ra Isabele Santos Eleoterio, é uma ativida-de interdisciplinar do curso de Psicologia.

As atividades de organização do Se-minário Integrado tiveram início em fe-vereiro de 2015, em uma reunião com os professores do curso. Foi apresentada a proposta do evento, que previa uma al-teração estrutural, concentrando todas as atividades num único ambiente, para

possibilitar a integração dos alunos.O novo formato possibilitou que os

alunos em períodos mais avançados no curso pudessem compartilhar suas ex-periências com os alunos dos períodos iniciais. Além disso, os alunos puderam se conhecer melhor e trocar informações para além das salas de aula.

Ao todo, 26 alunos do curso foram selecionados para atuar como monito-res. Com isso, o evento deu visibilidade,

interna e externa, às ações do curso de Psicologia durante todo o Seminário, nos dias 19 e 20 de maio de 2015. Os partici-pantes aprovaram o nível e a qualidade do evento, com grande compartilhamento de mensagens e fotos pelas redes sociais.

Além disso, os professores tiveram a oportunidade de observar a evolução dos estagiários e o desempenho deles em uma apresentação pública das experiên-cias do curso de Psicologia.

Projeto de Pesquisa

Construindo Saberes

Seminário Integrador compartilha conhecimento

“De perto ninguém é normal”, “A educação na reconstrução da vida”, e “No xadrez os xeques do sentir” foram os temas das conferências de 2015

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<<<< 9A análise foi realizada nos laboratórios de Química e de Metalografia da FAESA

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Projeto de Pesquisa

FAESA BajaMelhor espírito de equipe A “5ª Melhor Arrancada” na Com-

petição Regional SAE Brasil, em agosto de 2014, entre 30 equipes, e “Me-lhor Espírito de Equipe”, na Competição Nacional SAE Brasil, em março de 2015, entre 76 equipes, foram os prêmios que os alunos do “FAESA Baja” conquista-ram com o segundo carro do projeto.

Além das competições, o “FAESA Baja” também apresentou o projeto em escolas de Vitória: CEDTEC, Sagrado Coração de Maria, Primeiro Mundo e Crescer PHD. Também esteve presente em uma Feira de Empreendedorismo em Cariacica.

Coordenado pelo professor Newton Valladão Júnior, com uma equipe formada por alunos dos cursos de Engenharia Me-cânica, Elétrica, de Produção, de Compu-

tação e Controle de Automação, o projeto visa o aprofundamento do conhecimento científico.

Iniciado em 2011, o primeiro carro só ficou pronto em 2013. A experiência per-mitiu aperfeiçoar o segundo carro, que participou das competições de 2014 e pri-meiro semestre de 2015. Agora a equipe está produzindo o seu terceiro carro.

A partir de 2015, o projeto “FAESA Baja” passa a fazer parte de uma propos-ta integradora. Várias disciplinas do cur-so de Engenharia Mecânica irão utilizar o veículo como objeto de estudo. Assim, o verdadeiro espírito do projeto ficará em evidência: mais do que competir, o obje-tivo principal é a troca de informação e a produção de conhecimento.

TCC

Corrosão do Aço Estrutural

Cerca de 50% do estoque total de perfis laminados de uma empresa de estruturas metálicas possuía grau máximo de corrosão

Mudança na estocagem evita perdas e reduz custos

A corrosão e a perda de espessura de perfis laminados da empresa Meda-

bil Sistemas Construtivos podem impedir o material de ser processado, o que repre-senta perdas e o aumento dos custos de forma direta e indireta para a empresa.

Perceber essa situação, motivou o aluno do curso de Engenharia Mecânica Athos Rhein Martins, em agosto de 2014, a rea-lizar um Trabalho de Conclusão de Curso, orientado pelo professor Sandro Mauro de Carvalho.

O objetivo foi quantificar a taxa de cor-rosão do aço estrutural (Astm a572 grau 50) em dois diferentes ambientes de expo-sição, para determinar a viabilidade alterar o local de estocagem.

Durante nove meses (março a novem-bro de 2014), foram realizados testes de exposição, com corpos de prova (lamina-dos) em dois ambientes da empresa, co-berto e não coberto.

Para validar os resultados, a análise foi feita aplicando o CLIMAT test, conforme norma ASTM G116-99.

Na etapa final, durante mais três meses, foram realizadas análises das amostras e os cálculos das taxas de corrosão.

Aanálise foi feita nos laboratórios de Química e de Metalografia existentes na FAESA. O estudo contou com matéria-prima fornecida pela empresa Medabil, material químico, balanças analítica de precisão e usinagem mecânica.

ResultadosO estudo permitiu provar cientifica-

mente que mudanças na estocagem re-sultariam em um retardo considerável no processo corrosivo, podendo resultar em uma economia substancial em termos de rejeito e de reclassificação de material. As informações podem ser aplicadas desde a compra de matéria-prima até o planeja-mento e adequação do material oxidado. Elas determinam o tempo máximo de ex-posição atmosférica do material.

O artigo técnico produzido a partir do TCC já foi apresentado no 70° Congresso Internacional da Associação Brasileira de Metalurgia, em agosto de 2015, no Rio de Janeiro.

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Projeto Cultural

Híbrido da Arte

Outubro de Todas as Cores

A intervenção artística no cotidiano das pessoas, estimula a percepção visual imaginativa criadora de uma nova vista de Vitória

O projeto de Extensão “Híbrido da Arte”, orientado pelo pro-

fessor Elsimar Rosindo Torres, in-tegra os cursos de Design de Moda, Design de Interiores, Arquitetura e Urbanismo. O objetivo é dar visibi-lidade ao talento dos alunos propor-cionando um espaço para exposição de suas manifestações artísticas.

O projeto começou em 2013, quando alunos participaram de um edital para expor no espaço de arte da Galeria Ana Terra, em Vitória.

No ano passado, durante a sema-na da Unidade de Arquitetura e De-sign (UAD), o projeto “Híbrido de Arte” promoveu a intervenção no

bloco 6. Cerca de 30 alunos participaram da exposição “Outubro de Todas as Co-res”, transformando as janelas do 4ª andar em vitrais.

Segundo Rosindo, em 2014 foi feita uma roupagem diferenciada do Híbrido. “Convidamos alunos da UAD para inter-ferir no espaço cotidiano dos transeuntes do prédio com arte”.

Agora, em 2015, a ideia é dar continui-dade ao projeto de intervenção, realizando vitrais na passarela que une o bloco 6 ao pátio da faculdade. Os alunos que parti-ciparem, além de trabalhar na instalação, irão promover uma semana de workshop para a comunidade, sobre o assunto apren-dido e aplicação de trabalhos com cor.

O Projeto Pedagógico “Jogos”, coorde-nado pela professora Olenice Amorim

Gonçalves, visa avaliar o conteúdo apren-dido e superar lacunas de aprendizagem. A metodologia é lúdica, e se adapta facilmen-te a turmas com mais de 50 alunos.

O ideal é que os alunos tenham reali-zado um estudo prévio do conteúdo, em seguida participam de grupos de discussão monitorados pela professora para compar-tilhar aprendizados, e então realiza-se a aula expositiva dialogada. Assim, os Jogos compõe o ponto alto de uma série de ações ativas de aprendizado centradas no aluno.

Projeto de Pesquisa

Jogos

Os alunos que não cumpriram esses re-quisitos também podem participar, para possibilitar que todo aluno possa resgatar e assimilar o conteúdo.

No início de cada semestre é elaborada a agenda dos jogos. Os componentes dos grupos são diferentes a cada jogo. Assim, os participantes experimentam o trabalho com colegas com diferentes competências, e com os quais talvez não tivessem oportu-nidade de trabalhar.

O representante de cada grupo também é escolhido usando rodizio, sendo um dife-rente a cada jogo, de forma que todo aluno

experimente o papel de gestor.Nos debates, mesmo quem erra apre-

senta qual foi o raciocínio utilizado pelo grupo. Quem acertou, então, apresenta o seu argumento. Se mesmo assim, houver dúvidas, a professora revisa os conceitos necessários para compreensão da questão.

Os resultados são estimulantes: maior integração dos alunos, dissolução de con-flitos, inclusão de diferença, desenvolvi-mento das habilidades de comunicação, li-derança, inciativa e tolerância, redução da reprovação e evasão e maior engajamento com a aula, que ,dizem, “passa voando”.

Como em uma gincana, os alunos se divertem ao debater as questões propostas do conteúdo

Atividade lúdica consolida conteúdo

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A arte, os jogos, o lúdico, o híbrido, todos contribuindo para o aprendizado

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A criação do “Projeto Integrador” do curso de Engenharia Civil e de

Engenharia Ambiental representa um diferencial metodológico. Agora, ao longo de todo o curso, o aluno irá re-alizar o projeto completo de edificação de um prédio, executado nas diferentes disciplinas do curso.

Para isso, foi preciso rever o currículo dos cursos, de tal forma que, em todos os períodos, há disciplinas envolvidas na elaboração do projeto de edificação.

Engenharia CivilNo curso de Engenharia Civil, o proje-

to já foi aprovado, e começou com os in-gressantes do primeiro semestre de 2015. Os alunos já visitaram o local que servirá será construído o prédio projetado.

O projeto de edificação completo in-clui laudo geotécnico do solo da região, análise da necessidade de estabilização do solo, dimensionamento dos pilares da edificação, da bomba hidráulica, do esforço das vigas, das instalações elétri-cas, da rede de captação e uso da água da chuva, da alteração do trânsito no lo-cal, do tratamento do esgoto, do impacto ambiental, da planilha orçamentária, da cobertura do obra e projeto estrutural da área de lazer, entre outros detalhamentos necessários para concluir todo o projeto.

No box, à direita, confira quais disci-plinas do curso de Engenharia Civil farão parte do projeto.

Com isso, o aluno de Engenharia Civil, ao final do curso, terá em seu currículo um projeto completo, com todos os re-quisitos necessários para a realização de uma obra moderna, que atenda todos os princípios legais e recomendações técni-cas atuais.

Projeto Integrador

Engenharia Civil e Engenharia Ambiental

Foi feita uma parceria com a empresa Hiparc, para fornecer imagens geopro-cessadas para a realização do projeto de edificação.

Edificação: detalhes de A a Z

Os cursos de Engenharia Civil e Engenharia Ambiental reestruturam a grade curricular para o aluno elaborar um projeto completo de engenharia durante o curso

No primeiro período, três disciplinas dão início ao projeto, nos dois cursos: Desenho Técnico, Geologia e Introdução à Engenha-ria. A partir do segundo, em cada período há disciplinas que contribuem com o projeto:

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Engenharia Civil2) Desenho de Engenharia, Mecânica dos Solos I3) Topografia, Mecânica dos Solos II4) Resistência dos Materiais5) Fenômenos de Transporte, Análise Estrutural I6) Materiais de Construção Civil I, Instalações Elé-trica, Hidráulica, Análise Estrutural II, Planejamento de Sistemas de Transporte7) Materiais de Construção Civil II, Hidrologia, Sistema de Abastecimento de Água, Estruturas de Concreto I, Engenharia de Tráfego8) Construção Civil I, Fundações, Instalações Hi-dráulico Sanitárias, Estruturas de Concreto II, Pro-jeto de Estradas9) Construção Civil II, Águas Residuais I, Estruturas de Madeira, Estruturas Metálicas10) Gestão de Risco e Segurança do Trabalho, Pla-nejamento e Controle das Construções

Engenharia Ambiental2) Legislação Ambiental, Mecânica dos Solos, To-pografia3) Geoprocessamento, Sociologia4) Ecologia Geral, Microbiologia Ambiental, Quí-mica Analítica5) Fenômenos de Transporte, Poluição Ambiental6)) Fundamentos de Ecotoxicologia e Epidemiolo-gia, Hidráulica, Probabilidade e Estatística7) Avaliação de Impacto Ambiental, Estatística Ex-perimental, Hidrologia8) Meteorologia e Climatologia, Sistema de Abas-tecimento de Água, Águas Residuárias I, Monitora-mento Ambiental, Poluição Atmosférica, Projetos de Engenharia, Recursos Hídricos9)Drenagem Urbana, Energia e Meio Ambiente, Pla-nejamento e Gestão Ambiental, Resíduos Sólidos10) Gestão de Riscos e Segurança do Trabalho, Re-cuperação de Áreas Degradadas

Engenharia AmbientalO “Projeto Integrador” no curso de

Engenharia Ambiental também já foi aprovado. Os calouros do primeiro se-mestre de 2015 também já cursaram as disciplinas que deram início ao projeto. Até o quarto período, muitas disciplinas são equivalentes às do curso Engenharia Civil. A partir do quinto período, come-çam disciplinas específicas da área am-biental.

O objetivo é que os alunos dos dois cursos interajam na realização do pro-jeto de engenharia, agregando conheci-mentos específicos de cada curso. Isso é que garantirá a completude do projeto, garantindo uma visão minuciosa de to-das as especificações que um projeto re-almente deva atender. Esse é um salto de qualidade na formação do aluno.

Currículo integrado

TERRENO: Professores e alunos visitam local que será utilizado para o projeto, iniciado em 2015

A integração curricular representa um salto de qualidade no aprendizado do aluno

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Decisões administrativas e contábeisO “Projeto Integrador”, orientado pelo

professor Edson Queiroz, une alunos dos cursos de Administração e Ciências Con-tábeis.

O projeto começou em 2005, em uma disciplina do curso de Ciências Contábeis, do professor Edson Queiroz. Em 2007, o projeto foi reformulado, em conjunto com o professor Marcio Braga, abrangendo ou-tras disciplinas.

No primeiro semestre de 2015, o pro-jeto passou a incluir o curso de Adminis-tração. Atualmente, também colaboram os professores Paulo Humberto Figueira e Gustavo Lobo.

As atividades do projeto estão relacio-nadas com a prática do mercado. Inicial-

mente, os alunos do curso de Administra-ção debatem e idealizam uma sociedade, definindo sua atividade fim, local, de-nominação empresarial, capital social e distribuição das quotas de capital.

Concluída essa fase, os alunos de Ciên-cias Contábeis entram no projeto elabo-rando o contrato social e desenvolvendo a parte de registro comercial, com base nos procedimentos utilizados pela JUCEES, SRF, Sefaz e Prefeitura.

Após a constituição empresarial, os alunos de Administração simulam opera-ções de compra e venda de bens e servi-ços, operações financeiras e investimento de capital, sempre focando a tomada de decisão para melhor gestão e geração de

resultados para a empresa.Os alunos de Ciências Contábeis de

posse das informações administrativas, processam as informações, observando o padrão contábil convergido ao padrão internacional de contabilidade IFRS, ade-quado no Brasil, conforme pronunciamen-tos emitidos pelo Comitê de Práticas Con-tábeis (CPC) e ratificados pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

Finalizada a escrituração contábil, são emitidas as demonstrações contábeis para simulação de reunião do conselho de ad-ministração. Nesta ultima fase, são anali-sados os resultados contábeis e as decisões dos administradores, preparando a empre-sa para o próximo período.

Alunos se unem para criar e aplicar os procedimentos básicos de uma empresa

Projeto Integrador

Administração e Ciências Contábeis

O principal objetivo do Projeto de Pes-quisa “Empreender”, coordenado

pela professora Tânia Eliete Telles, no cur-so de Segurança Privada, é desenvolver e ampliar as competências empreendedoras, identificando oportunidades no mercado.

A ideia surgiu de uma atividade da dis-ciplina de Empreendedorismo, dos cursos de Administração e Ciências Contábeis, ministrada pelos professores Liana Almei-da Figueiredo e Schleiden Pinheiro Nasci-mento, em 2013.

Atualmente, o projeto integra as disci-plinas Administração Geral, Cidadania e Direitos Humanos, Ética Profissional, So-ciologia do Crime e da Violência, dos pro-fessores Tânia Telles, Aloizio Fritzen, Re-ginaldo Santos Silva e Vitor Nunes Rosa.

Projeto de Pesquisa

Empreender

Plano de negócio estratégico

Aprimorar as competências empreendedoras, identificando oportunidades no mercado

No começo, os alunos montavam o pla-no de negócios de uma empresa fictícia. Agora, os alunos são estimulados a traba-lhar com empresas reais. Em 2015, entre sete projetos, um aluno micro empreen-dedor, que atuava na informalidade, fez o registro de sua empresa, implementou as mudanças propostas e busca novas capaci-tações, a partir dos estímulos recebidos.

Na primeira etapa, os alunos fazem uma entrevista semi-estruturada com os empre-sários, visando identificar dificuldades no negócio. Em seguida, os alunos buscam respaldo no referencial teórico, para defi-nir as causas dos problemas.

Na terceira etapa, fazem uma análise de ambiente visando identificar as oportuni-dades de mercado. Eles utilizam a ferra-

menta de análise SWOT e análise da in-dústria. Então, montam o plano de negócio utilizando o modelo do SEBRAE.

Na quinta etapa, fazem a apresentação do projeto e o teste piloto, recebendo os comentários da turma e dos professores. Na etapa final, o foco foi trabalhar a sus-tentabilidade dos negócios, onde os alunos analisaram os problemas de violência e dos cidadãos em situação de rua. O estudo culminou em uma proposta de interven-ção nos bairros de Santa Helena, Praia do Canto e Enseada do Suá e análise do im-pacto nas empresas, comunidades e cida-dãos residentes no local.

Atuar em equipe e compartilhar conhecimentos amplia as possibilidades de empreender

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RevistaExtensão Pesquisa

<<<< 13O modelo de mix de produtos pode ser aplicado em qualquer tipo de empresa

TCC

Gestão dos Custos

Custeio variável como estratégia empresarial

A gestão estratégica de custos re-presenta uma prática gerencial,

que gestores e administradores têm uti-lizado para obter sucesso no resultado empresarial. Uma análise no controle de custos pode identificar diversas fa-lhas nas organizações, e dessa forma obter ações para melhorar os processos internos e os resultados operacionais e financeiros do negócio.

O Trabalho de Conclusão do Curso de Engenharia de Produção das alunas Ana Elisa Baroni Marozzi e Paula Stein Muller foi orientado pela professora Maria da Penha Broédel Lopes Vallim. As alunas analisaram a aplicação de um modelo de custeio variável em uma empresa de pequeno porte, localizada em Biriricas, área rural de Domingos Martins (ES).

A fábrica foi criada em 2010 por um produtor rural que percebeu na região a demanda por tabuleiros de madeira utilizados em feiras livres para expor verduras e frutas e por caixas de ma-deira, utilizadas na estocagem de fru-tas, legumes e verduras, podendo ser montadas ou não.

A fábrica é gerenciada pelo próprio produtor rural, que também trabalha na linha de produção, com mais quatro funcionários.

Através de dados coletados nos rela-tórios internos da empresa apurou-se a receita total, o gasto total com a madei-ra, o custo variável direto por produto, o gasto com a mão de obra, os cálcu-

los de depreciação, a classificação dos gastos fixos e variáveis e a demonstra-ção do resultado do exercício.

A base dos saldos das contas foi na produção mensal de tabuleiros, caixas serradas, caixa montadas e também o pó de serra que é um reaproveitamen-to da madeira desperdiçada. A fábrica não tem estoque, tudo o que é fabrica-do é vendido.

MetodologiaA pesquisa realizada teve um caráter

exploratório, por haver pouco conheci-mento acumulado e sistematizado nes-sa área.

Para implantar o custeio variável, foi utilizado o modelo de Vallim (2004), que considera a utilização do modelo de mix de produtos como um grande instrumento de tomada de decisões. O modelo pode ser aplicado em empresas de diferentes ramos ou atividades.

Foram realizadas seis simulações com intuito de mostrar aos gestores da empresa que é possível descobrir com antecedência qual o melhor resultado para um determinado contexto e se realmente é viável os cenários propos-tos. As análises das simulações foram baseadas nos produtos que possuem a maior margem de contribuição e a maior demanda.

Para um melhor entendimento dos produtos da fábrica foi elaborado um mix de produtos, onde foi possível

analisar as diferenças existentes entre elementos e os custos dos produtos e, também simular cenários distintos que podem ajudar os gestores a tomar deci-sões em relação a quantidade de produ-tos vendidos.

O estudo mostrou a relevância do custeio variável como instrumento de suporte na tomada de decisão, pois per-mite ao gestor ter conhecimento dos fatores que implicam no custo, volume e lucro de sua produção e dessa forma, melhorar o processo decisório da em-presa.

Para as alunas Ana Elisa Baroni Ma-rozzi e Paula Stein Muller, os objetivos da pesquisa foram alcançados. Elas co-nheceram, classificaram e mensuraram os custos do mix da produção, anali-sando seu comportamento de acordo com a utilização da ferramenta de cus-to-volume-lucro.

Em um mercado fortemente competitivo, toda empresa necessita utilizar novos instrumentos para auxiliar no processo de tomada de decisão, como demonstra o estudo em uma fábrica de artefatos de madeira

O modelo de mix de produtos pode ser aplicado em qualquer tipo de empresa

REALIZAÇÃO: Ana Elisa Marozzi e Paula Muller, orientadas por Penha Vallim, constataram a aplicabilidade do modelo de mix de produtos

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O Projeto de Pesquisa desenvolvido pelo professor Milton Carvalho

Bernardo, do curso de Energia Mecânica, começou dentro da disciplina de Máquina de Fluxo, como uma atividade interdisci-plinar. Seu objetivo era desenvolver uma bomba carneiro com material de baixo custo, como garrafas PET e tubulações de PVC.

“A bomba carneiro serve para quando for preciso elevar a água em uma deter-minada altura sem usar recursos elétricos. Ela é muito utilizada em propriedades ru-rais”, considera o professor Milton Ber-mardo.

Os alunos que realizaram o projeto foram Olympio Siqueira Rangel Netto, como bolsista de extensão (FUNADESP), e Sabrina Ribeiro Guzzo, como voluntá-ria. A bomba construída encontra-se no

Projeto de Pesquisa

Bomba Carneiro

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Protótipo de baixo custo

Mecanismo hidráulico é utilizado em propriedades rurais para elevar a água em determinada altura sem o uso de energia elétrica

Laboratório de Hidráulica do curso e po-derá ser utilizado como material pedagó-gico pelas engenharias civil, ambiental e mecânica.

MetodologiaA motivação inicial foi um trabalho

em grupo passado pelo professor na dis-ciplina Máquinas de Fluxo, no segundo semestre de 2013, com o objetivo de pes-quisar modelos diferentes de bombas.

Em grupo, os alunos vivenciaram a pesquisa de campo, desde a elaboração do projeto até a realização de vários protóti-pos. “Foram desenvolvidos vários testes, vários ensaios, com várias configurações do protótipo”, afirma o professor.

Um dos grupos resolveu falar sobre a bomba carneiro. Dois alunos do grupo, Olympio e Sabrina, resolveram dar conti-

nuidade ao estudo. Eles desenvolveram a atividade como projeto de extensão, sen-do aprovado pelo FUNADESP.

O projeto só começou definitivamente em julho de 2014, sendo concluído em 2015. O resultado foi defendido, tam-bém, como TCC, no primeiro semestre de 2015, por um dos alunos.

ResultadoOs alunos conseguiram provar que é

possível desenvolver uma bomba de bai-xo custo que possa ser utilizada, principal-mente, em propriedades rurais para irriga-ção, captação de água de cisterna, açudes, sem necessidade de ter energia elétrica.

Qualquer proprietário rural que se inte-ressar pelo projeto pode ser assistido por um aluno, mas vale ressaltar que o projeto pode ser desenvolvido em casa também.

O Projeto de Pesquisa orientado pelo professor Milton Carvalho Bernar-

do, na disciplina de Hidráulica do curso de Engenharia Civil, com bolsa da FA-PEX (Fundação de Apoio à Pesquisa e à Extensão) foi desenvolvido com o objeti-vo de desenvolver um vertedouro móvel para pequenas dimensões.

“Um vertedouro é um artifício da en-genharia que você põe em um lugar que tenha um escoamento para medir a va-zão – a quantidade de fluído que passa em determinado rio, córrego, tubulação, represa, entre outros”, afirma o professor

Projeto de Pesquisa

AquedutoMecanismo é aplicado em lugar que tenha um escoamento para medir a vazão – a quantidade de fluído que passa em determinado rio, córrego, tubulação ou represa

Milton Bernardo. Com o interesse do aluno Matheus Car-

reiro Zani em realizar o estudo, Milton encaminhou o projeto para a Fapes.Em janeiro de 2014, o projeto se iniciou e foi concluído em dezembro do mesmo ano.

Baseado no conteúdo aprendido em sala de aula, o aluno fez várias pesquisas sobre o tema e propôs o protótipo para o professor. Os ensaios realizados com-provaram a eficiência do aqueduto. No entanto, para ser aplicado, é preciso que o mecanismo seja adaptado às circunstân-cias de cada local.

Atualmente, o protótipo do aqueduto para vertedouros móveis encontra-se no laboratório de Hidráulica do curso de En-genharia Civil, servindo como material de estudo para outros alunos.

O professor Milton Bernardo acrescen-ta: “É muito interessante para nós, profes-sores, ver despertar o interesse do aluno para aplicação prática dos conteúdos de sala de aula, porque na sala nem sempre é possível atender a todos ou dar uma aten-ção próxima ao aluno. Com o projeto, você vê que despertou o interesse em al-guns alunos de aprofundar o conteúdo”.

Protótipo para vertedouros móveis

A elaboração de protótipos contribui para o conhecimento técnico do aluno

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Mod

aOProjeto de Extensão “Rede de Me-

mórias” sobre o carnaval capixaba surgiu do interesse de alunos dos cursos de Jornalismo e de Publicidade e Propa-ganda em fotografar o desfile das escolas de samba no Sambão do Povo, em Vitó-ria, em 2014. A professora Zanete Dadalto propôs que os alunos realizassem um Rede de Memórias sobre o Carnaval. Ela orien-tou os alunos a não se limitarem a registrar fotograficamente as fantasias e os carros alegóricos, mas que focassem também na velha guarda, nas pessoas que empurram os carros, que ficam nos bastidores, que são os verdadeiros realizadores do desfile.

Assim, em 2014, foi realizada a pri-meira cobertura do desfile no Sambão do Povo e as primeiras entrevistas nas sedes das escolas de samba. Já, em 2015, um número maior de alunos quis dar conti-nuidade ao projeto, mas só foi possível

Projeto de Extensão

Rede de Memórias/Carnaval

Os artesãos das escolas de samba de Vitória

credenciar cinco alunos. A perspectiva é concluir o trabalho

sobre Carnaval no primeiro semestre de 2016, realizando as seguintes ações: uma parceira com a Prefeitura de Vitória, para organizar uma exposição das fotos durante o período de carnaval; concluir as entrevis-tas com a velha guarda nas sedes das esco-las de samba, editar um vídeo e elaborar uma edição especial do jornal-laboratório Tendências.

HistóricoO Projeto de Extensão “Rede de Memó-

rias” começou a partir de um convite da Secretária de Cultura de Vitória da Pre-feitura de Vitória. A proposta era realizar uma exposição sobre torta capixaba, na reinauguração da Casa do Pescador, na Ilha das Caeiras. Em lugar disso, a pro-fessora Zanete Dadalto propôs fazer uma

exposição com fotos dos moradores mais antigos.

Foram entrevistados 22 moradores da Ilha das Caeiras com mais de 50 anos. Du-rante as entrevistas surgiu o nome do pro-jeto, inspirado nas redes dos pescadores, ferramenta que integra vários pessoas na pesca do alimento. A expressão também pode ser entendida como uma rede comu-nicacional, que permite incluir diferentes linguagens.

O projeto realizou um vídeo, coma orientação do professor Fabiano Mazzini, uma exposição fotográfica e uma edição especial do jornal-laboratório Tendências, com a orientação dos professores Valmir Matiazzi e Paulo Soldatelli.

O projeto fortalece o encantamento pela profissão e estimula o aluno a ter cuidado ético ao ouvir com respeito as memórias dos verdadeiros protagonistas da história.

Projeto de Extensão

Lumiar

A cada semestre, alunos dos cursos de Publicidade e Propaganda, Jor-

nalismo e Design de Moda se unem para fotografar futuras mamães carentes, as-sistidas pela LBV. Até 2014, eram reali-zadas duas sessões de fotos por ano, mas os grupos eram grandes e dificultava a execução do trabalho. Em 2014, foram realizadas oito sessões, com grupos me-nores. Isso deixou as grávidas mais a vontade para que curtir o momento. Para muitas mulheres, essas serão as únicas

Melhorar a autoestima de mulheres grávidas carentes que vivem em vulnerabilidade social

fotos da gravidez. O projeto começou na LBV com o

nome “Chamado cidadão bebê’’. Alu-nas do curso de Psicologia realizavam um trabalho de orientação com mulheres grávidas, e pediram, em 2011, a realiza-ção de uma seção de fotos para a profes-sora Zanete Dadalto. As alunas de Psi-cologia concluíram o trabalho na LBV, mas o trabalho com as fotos continuou, agora com o nome “Lumiar”. Alunos de Design de Moda contribuem com a ma-

quiagem e as fotos são feitas por alunos dos cursos de Jornalismo, da Publicida-de e Propaganda. A coordenação é da ex-aluna e funcionária da FAESA Mô-nica Oliveira

Interação entre a mamãe e o bebê

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A fotografia registra histórias, imortaliza momentos, é fonte de cultura e afeto

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Empreendedorismo/Empregabiliade

Radar de Talentos

O Projeto de Extensão “Radar de Talentos” nasceu da necessida-

de da FAESA alinhar as demandas do mercado de trabalho, dando um diferencial ao currículo dos alunos. O objetivo é propiciar ao aluno um cur-rículo diferenciado, de acordo com as especificidades do mercado de traba-lho.

O resultado do projeto é a ampliação da empregabilidade dos alunos, alinhados às demandas do mercado de trabalho. Afinal, empregabilidade é um dos focos do plano de desenvolvimento da instituição.

O projeto funciona da seguinte forma: uma empresa necessita de um profissio-nal com “X” características. O Núcleo de Pesquisa, Extensão e Cultura, coordenado pela professora Kelly Fabiane, seleciona

Oferecer aos alunos um currículo diferenciado, para atender solicitações do próprio mercado de trabalho

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alguns alunos por meio de um editral, de acordo com a área de conhecimento soli-citada. É, então, constituído um curso es-pecífico, para atender a necessidade que a empresa possui.

O Núcleo de Pesquisa, Extensão e Cul-tura fica responsável pelo projeto pedagó-gico do curso, pelas ementas, pela orien-tação dos professores junto a empresa que irá realizar o curso. No final do curso, os

alunos recebem a certificação da apren-dizagem, e os alunos poderão particiar do processo selecitvo realizado pelo setor de RH da empresa.

Em geral, a necessidade de cursos de aprimoramento está na área da tecno-logia da informação. Esse ramo do co-nhecimento se altera a todo momento, e os alunos nem sempre dão conta de

acompanhar todas mudanças tecnológicas. Agora, o projeto também será ampliado para áreas de administração e psicologia.

Atualmente, com a crise pela qual o Brasil está passando, as empresas redu-ziram as contratações. Mesmo assim, o projeto “Radar de Talentos” conseguiu estabelecer um bom relacionamento com o mercado, e várias empresas contrataram alunos da FAESA.

Formação direcionada a necessidades específicas

O Projeto de Pesquisa “Estatística em Campo” é desenvolvido pela pro-

fessora Maristela Cóla Santolin no âmbito da disciplina de Estatística Básica há mais de sete anos. A cada semestre, os alunos planejam e implementam uma pesquisa estatística.

O objetivo do projeto é desenvolver as competências necessárias para a elabora-ção e execução de pesquisas estatísticas e análise de dados. As pesquisas no âmbito

organizacional, auxiliam o processo deci-sório no que tange ao clima organizacio-nal, ao planejamento de novos negócios, ao lançamento de novos produtos, aos sis-temas de gestão e outros assuntos.

Com o tema Educação Financeira dos Alunos, no segundo semestre de 2014, cada grupo de trabalho estudou o compor-tamento financeiro de alunos de diferentes cursos da FAESA.

Inicialmente, o grupo preparou o instru-

mento de coleta de dados, depois foram a campo coletar os dados, em seguida fize-ram a sistematização dos dados, utilizan-do programas de elaboração de gráficos e tabelas, como o Excel.

Os dados demonstram que alunos da Ciência de Computação, Engenharia de Produção, Engenharia Ambiental, Peda-gogia e Psicologia consideram ter bom co-nhecimento financeiro, mas a maioria não controla seus gastos nem faz poupança.

A educação financeira dos alunos da FAESA

Projeto de Pesquisa

Estatística em CampoOs alunos aprendem a elaborar instrumentos de coleta de dados, a utilizar planilhas eletrônicas e trabalhar com probabilidades e raciocínio lógico

O verdadeiro talento para se expressar necessita do conhecimento da realidade

Arquivo do Projeto

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A proposta do Projeto de Pesquisa “Núcleo de Criatividade Digital”,

orientado pelo professor Felipe Tessarolo, surgiu de uma demanda por projetos de pesquisa na área de Publicidade e Propa-ganda. A proposta inicial era a criação de campanhas digitais e a produção de pes-quisa científica para ser apresentada em congressos da área. Com isso, o projeto pretende aproximar o aluno do ambiente acadêmico, diminuindo a distância entre o mercado e a reflexão científica.

“O foco do estudo é a influência das novas tecnologias no dia a dia. A gente analisa isso levando em consideração a atuação da publicidade e as mudanças do comportamento social. Antes, por exem-plo, uma pessoa viajava com máquina de filme fotográfico, hoje o telefone celular com câmera digital modifica esse com-portamento. A ideia é aprofundar os es-

Projeto de Pesquisa

Criatividade DigitalUm blog e uma página no Facebook são as mídias utilizadas para postar o resultado das reflexões da equipe

Mudanças provocadas pelas novas tecnologias

tudos sobre essas questões”, considera o professor Felipe Tessarolo.

O “Núcleo de Criatividade Digital” possui um blog e uma página no Face-book para postar artigos com as reflexões realizadas pela equipe. A repercussão das postagens tem sido um sucesso.

Congressos e cursosAlém dos estudos publicados, hou-

ve a apresentação de artigos em dois congressos na área da comunicação – o ABCiber (final de 2014) e o Intercom (primeiro semestre de 2015). Os bolsis-

tas também criaram dois cursos sobre o uso das tecnologias digitais, que foram oferecidos no dia da Responsabilidade Social: “Redes Sociais para pequenos empreendedores” e “Redes Sociais para a 3º Idade”.

O projeto começou em 2014. A equi-pe é formada por dois alunos bolsistas, Gabriela Dadalto e Izadora Rodrigues Santos, e por três voluntários, Gabriel Luppi Pereira, Matheus Nunes de Oli-veira e Silvia Ferber. São realizados três encontros por semana, onde são discuti-dos textos e produzidos artigos.

O desafio é compreender os novos posicionamentos críticos do público

Projeto de Extensão

FAESA DigitalAlunos dos primeiros períodos exercitam todas as etapas da produção jornalística: pauta, apuração, redação e edição

Linguagem informal da web

O Projeto de Extensão “FAESA Digi-tal”, orientado pelo professor Paulo

Soldatelli, possibilita aos alunos da equi-pe, sete estagiários e três voluntários, a prática jornalística no ambiente digital, elaborando pautas, apuração, redação e edição do material.

cilidade de conseguir estágios no merca-do de trabalho.

Ao mesmo tempo, o site criado em 2008, é um espaço para dar visibilidade aos produtos realizados pelos alunos na área de fotografia, rádio, televisão e im-presso, nas diversas disciplinas práticas.

Como a linguagem da web é mais in-formal, isso facilita a participação de alunos dos primeiros períodos do curso, que têm a chance de confirmar se querem mesmo atuar como jornalistas.

Em geral, os alunos que participam desses espaços acadêmicos têm mais fa-

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No Núcleo de Criatividade Digital, me dediquei à leitura de artigos científicos e percebi que também posso seguir carreira acadêmica.

Gosto de ler, de adquirir informações. O núcleo permitiu que a gente entendesse também o ambiente virtual das empresas, como é que elas atuam.

Izadora Rodrigues Santos, aluna

RevistaExtensão Pesquisa

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Projeto de Extensão

Procissão fotográfica

Cerca de 80 alunos documentaram as romarias, celebrações, procissões e manifestações de fé durante os nove dias da Festa da Penha

Registro histórico e cultural da religiosidade popular

O Projeto de Extensão “Procissão Fotográfica” envolveu cerca de

80 alunos dos cursos de Jornalismo e de Publicidade e Propaganda no pri-meiro semestre de 2015. Pelo nono ano consecutivo, os alunos documentaram a fé e a religiosidade do povo capixa-ba e de romeiros de outros estados que participam da Festa da Penha, a terceira maior festa religiosa do Brasil. O ma-terial jornalístico produzido é o maior acervo sobre a festa, uma contribuição para a memória histórica e cultural do Espírito Santo.

Neste ano, o projeto foi selecionado pela comissão organizadora do 9º Mu-tirão de Comunicação (Muticom) para compor as apresentações do painel de Comunicação Educativa. O Muticom aconteceu no mês de julho, com o tema “A Ética nas Comunicações”. Dez alu-nos e a professora orientadora Zanete Dadalto apresentaram o trabalho reali-zado pelo projeto.

Além do registro fotográfico, os alu-nos que cursam as disciplinas de reda-ção, produzem material escrito sobre a festa, orientados pela professora Emí-lia Manente, e uma edição do jornal-laboratório Tendências, com a orienta-ção dos professores Paulo Soldatelli e Valmir Matiazzi, e da própria Zanete, divulga o trabalho realizado.

ComeçoEm 2006, pela primeira vez, alunos

da disciplina Fotojornalismo recebe-

ram a tarefa de registrar os diversos momentos da festa religiosa.

O sucesso do registro fotográfico resultou em uma exposição em 2007, e na ampliação do projeto, passando a envolver alunos voluntários dos cursos de Jornalismo e de Publicidade e Pro-paganda.

O interesse por parte dos alunos au-menta a cada ano. Graças a uma parce-ria com a prefeitura de Vila Velha, os alunos têm à sua disposição uma sala de imprensa no local e atuam como qualquer outro profissional.

MetodologiaDe acordo com Zanete Dadalto, o

projeto começa com uma conversa com os alunos sobre a reportagem fo-tográfica. Ela orienta sobre a melhor forma de fotografar, sobre ser ético e não intervir nos eventos. Depois ocorre uma reunião de pauta, em que cada alu-no escolhe qual evento quer fotografar. O terceiro passo é o planejamento da cobertura fotográfica, que abrange to-dos os dias, e do revezamento do equi-pamento.

ReconhecimentoNo começo, os alunos tinham difi-

culdade para abordar as pessoas, para pedir permissão para fotografar. Hoje, as pessoas reconhecem os alunos da FAESA, pedem fotos, sugerem locais com uma boa vista da festa, e querem ser fotografadas.

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O material produzido pelos alunos compõem o maior acervo sobre a Festa da Penha

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TCC

Vínculo Terapêutico

O Trabalho de Conclusão de Curso dos alunos de Psicologia Joicy de

Souza Mota e Thaís Varejão Fagundes, orientados pelo professor Luciano de Sousa Cunha, estudou como quatro va-riáveis influenciam, de maneira positiva ou negativa, no estabelecimento do vín-culo terapêutico.

Foi aplicado um questionário estrutu-rado a 50 clientes, divididos em dois gru-pos. O primeiro composto por 25 clientes da Clínica Escola do curso de Psicologia

Análise da influência na terapia das características do terapeuta, do atendimento, das possibilidade de contato com o terapeuta e da estrutura física

Estudo dos fatores que favorecem o tratamentoPs

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(GCE), e o segundo composto por 25 clientes que se encontram em acompa-nhamento psicoterápico em um consul-tório particular na Grande Vitória.

O questionário abordou quatro variá-veis: características do terapeuta, atendi-mento, possibilidade de contato com o te-rapeuta e estrutura física do consultório. Cada participante deveria atribuir uma nota de 1 a 5, na qual 1 representava uma variável pouco relevante para formação de vínculo terapêutico e 5 uma variável

muito relevante, a ponto de manter ou encerrar um processo psicoterápico.

Os clientes da Clínica Escola (GCE) e da clínica particular consideraram mais relevantes às características dos atendi-mentos, seguido das características do terapeuta. No entanto, não houve uma diferença significativa entre as médias atribuídas.

Isso demonstra a necessidade de reali-zar novos estudos, na tentativa de superar a generalidade dos resultados.

Projeto de Extensão

Plantão Psicológico

A formação do psicólogo enfrenta novos desafios neste momento his-

tórico. Espera-se que o profissional possa responder a inúmeras demandas sociais no campo da saúde. Entre elas, o estresse da vida moderna pode causar crises emo-cionais, que exigem atenção emergencial. E é justamente esse o objetivo do Projeto de Extensão “Plantão psicológico”: aten-der demanas emergenciais.

Coordenado pelos professores Carlos Antonio dos Santos e Audinéia Gomes de Mello Coutinho, o plantão contribui para a formação do psicólogo e, ao mesmo tempo, oferece serviços à comunidade.

A diversidade do humano e de suas ne-

cessidades justifica a proposta do projeto. Trata-se da criação de um lócus de escuta no interior da FAESA. O conceito nortea-dor do plantão é o acolhimento, trata-se de um fazer ético no encontro humano.

O plantonista coloca-se disponível para o acolhimento da demanda emergencial; para realizar a escuta e os encaminhamen-tos necessários.

O serviço funciona na Clínica Escola do curso, e atende alunos e profissionais da FAESA e a comunidade da Grande Vi-tória. O plantonista é aluno de Psicologia que esteja cursando do 6º ao 8ºperíodo do curso, que atuará sob supervisão do pro-fessor responsável.

Os primeiros alunos plantonistas sele-cionados foram Edna Gomes, Leila Ma-ria Canceliére de Paula, Pâmela Fardim Pedruzzi e Isabela Medeiros de Almeida. Orientados pelos professores Carlos An-tônio dos Santos e Audinéia Gomes de Mello Coutinho, o plantão tem condições de atender até 150 pessoas por semestre.

No plantão, o profissional psicólogo move seu olhar para processos grupais, incluindo o individuo responsável pelo drama vivido.

Nesse contexto, a clínica incentiva a reinvenção de práticas que visem à pro-moção da saúde, incluindo um sujeito par-ticipante dos processos que vivencia.

Os plantonistas estão à disposição de alunos e funcionários da FAESA e da comunidade em geral, para atender necessidades emergenciais

O estresse da vida moderna provoca crises emocionais

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Disponibilidade para crises emergenciais e criar vínculos para continuar o atendimento

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Uma grande parcela da população apresenta o sorriso gengival.

Apesar de não afetar a saúde da pes-soa, a situação causa, muitas vezes, um problema estético para o indivíduo. A correção cirúrgica tradicional dessa si-tuação costuma ser muito agressiva. O Trabalho de Conclusão de Curso das alunas Bianca Rovetta Patroc, Cinthia Emerich, Ive Barteli Camatta e Lyvia Silvério, orientado pelo professor Cristiano Hooper Pascoal, visa anali-sar a eficácia de um novo procedimen-to cirúrgico, menos agressivo, para a correção do sorriso gengival.

Cientificamente falando, o estudo tem como objetivo analisar a estabilidade da margem gengival após a cirurgia de au-mento de coroa clínica sem retalho, co-nhecido como procedimento “Flapless”, na perspectiva de legitimar essa opção.

O procedimento “Flapless”, como não requer abertura de retalho, proporciona menor morbidade (desconforto pós-ope-ratório) e sangramento, proporcionado uma situação mais confortável ao pa-ciente após a cirurgia.

Se for comprovada a eficácia do proce-dimento cirúrgico analisado, será possível oferecer com segurança uma alternativa mais confortável para o paciente que ne-cessita de correção de sorriso gengival.

ProcedimentosA pesquisa foi iniciada após a apro-

vação do Comitê de Ética em Pesquisa da FAESA. Os procedimentos come-çaram no segundo período de 2014 e continuaram no primeiro semestre de 2015. Foram selecionados 10 pacientes diagnosticados com excesso gengival e sem nenhum comprometimento sistêmi-

TCC

Sorriso Gengival

Novo procedimento cirúrgico menos traumático

Estudo da estabilidade da margem gengival nos procedimentos de aumento de coroa clínica sem retalho, com mais conforto para o paciente

co. Os pacientes buscaram o tratamento por estarem descontentes com o aspecto estético dos seus sorrisos.

Esses pacientes foram orientados so-bre o tipo de procedimento proposto e foram submetidos à cirurgia de aumento de coroa clínica Flapless, para correção do sorriso gengival. Os procedimentos cirúrgicos foram realizados pelo pro-fessor orientador, com a presença das alunas formandas. A pesquisa também conta com a colaboração do professor Fausto Frizzera.

Após a cirurgia, os pacientes devem ser acompanhados mensalmente, duran-te um ano, com o registro dos exames clínicos e com fotografias documentan-do a posição final da gengiva após o pro-cedimento cirúrgico.

Alguns casos já apresentam acompa-nhamento de seis meses, mostrando um

resultado de total estabilidade e compa-tível com os procedimentos cirúrgicos convencionais mais traumáticos. Mas o acompanhamento total só se completa em 2016.

Os pacientes relataram um pós-ope-ratório extremamente satisfatório, com pouco desconforto e sem sangramento.

Perspectivas futurasA maior dificuldade é manter o acom-

panhamento dos pacientes durante o pe-ríodo ideal para o registro dos dados.

A expectativa é finalizar o acompa-nhamento dos casos cirúrgicos para concluir a pesquisa e realizar a defesa do Trabalho de Conclusão de Curso. As alunas anseiam por publicar o artigo em uma revista científica e pretendem fazer o acompanhamento dos pacientes por um período maior, de 2 a 5 anos.

Os primeiros resultados indicam a legitimidade do procedimento “Flapless”

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Os principais benefícios são a ampliação de conhecimen-to pelas alunas, aplicar novas técnicas no cotidiano clínico,

e proporcionar saúde e bem estar aos pacientes envolvidos.Cristiano Hooper Pascoal, professor

TRATAMENTO: Procedimentos cirúrgicos foram realizados na Clínica Odontológica da FAESA

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O Projeto de Extensão “Direito em Tela” começou com o nascimento

do próprio curso de Direito da FAESA. Trata-se de uma forma lúdica de debater o direito, demonstrando a capacidade de reflexão além da sala de aula.

Coordenado pela professora Viviane Dutra Gramigna, a cada mês é realizada uma sessão de cinema no miniauditório do Campus AV. Vitória, da FAESA.

Cada filme pode abordar uma temáti-ca diferente, seja direito penal, trabalhis-

Projeto de Extensão

Direito em TelaUm olhar multidisciplinar, jurídico e cultural diante dos aspectos do direito encontrados em filmes nacionais e internacionais

Cinema como recurso pedagógicota, direito do consumidor ou até mesmo ter uma abordagem filosófica, histórica ou constitucional. Um professor auxiliar participa dos debates realizados logo após o término de cada filme.

O objetivo é aprimorar a interpretação e reflexão em filmes que demonstram si-tuações em que é possível encontrar al-guma abordagem jurídica ou filosófica.

No segundo semestre de 2013, o pro-jeto saiu do Campus e foi direto a um cinema real. A atividade foi realizada no

Shopping Jardins, quando diversos alu-nos lotaram a sala de cinema para assistir ao filme Hannah Arendt. O filme possi-bilitou um debate, no campo da filoso-fia, sobre a banalidade do mal, sobre a história do holocausto, e sobre o direito, tratando do legalismo-positivismo como paradigma do direito à época.

O projeto tem sido um sucesso desde a sua criação. O desafio é estimular per-manentemente mais adeptos e interessa-dos em participar.

Com enfoque cultural e jurídico, ex-trapolando a dogmática e técnica

apresentada em sala de aula, o Projeto de Extensão “Literatura, Direito e Prosa” é orientado pela professora Viviane Dutra Gragmigna. O projeto busca aprimorar a interpretação de conceitos, linguagens e temas jurídicos e culturais, presentes na literatura e no cinema, por meio de es-tudo de obras literárias e da adaptação dessas obras para o cinema. Com isso, o projeto procura desenvolver uma refle-xão sobre as duas formas de expressão artística, vinculadas ao direito, psicolo-gia e filosofia, desenvolvendo um olhar multidisciplinar.

O projeto se desenvolve em três eta-pas sucessivas: O projeto se desenvolve em três etapas sucessivas: 1º: Os alunos inscritos, no período indicado, fazem a leitura da obra literária indicada. 2º: Par-ticipam de encontros periódicos entre os leitores e o professor coordenador, para debate da obra. 3º: Na data designada, é apresentado o filme – com relação ao tema central do livro proposto – possibilitando uma análise das duas obras (literária e ci-

nematográfica). Os participantes debatem sobre o livro e o filme, desenvolvendo sua capacidade de interpretação interdiscipli-nar, cultural e jurídica, bem como qualifi-cando sua argumentação oral.

Em 2015, os livros selecionados foram “Manuelzão e Miguilim”, de Guimarães Rosa (coordenação de Professora Vivia-ne Dutra) e “A Revolta de Atlas”, de Ayn Rand (coordenação do professor Bruno Buback).

Projeto de Extensão

Literatura, Direito e Prosa

Amplia o hábito de leitura, a capacidade de escrita e de expressão oral

Ampliando a interpretação e a argumentação

O “Direito em Tela” também interage com o Projeto “Literatura, Direito e Prosa”

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Arquivo do curso de Direito

Viviane Gramigna e Bruno Buback

Os dois projetos ampliam a capacidade de expressão e de interpretação de fatos, conforme a temática do livro e do filme, possibilitando a

revisão, complementação ou introdução do tema jurídico abordadoViviane Dutra Gramigna, Professora

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Projeto de Extensão

Roda de Leitura

As ações desenvolvidas têm despertado o interesse de alunos pela leitura, seja discutindo literatura nos encontros quinzenais, seja participando de saraus e de momentos de contação de história

Aprimorar a interpretação e expressão oral e escritaQuantos livros você leu nos últimos

12 meses? A resposta a essa per-gunta costuma constranger os profes-sores do curso de Pedagogia. Muitos alunos chegam à faculdade sem nunca terem lido um único livro. Isso causa uma grande dificuldade em ler os textos indicados pelos professores e de se ex-pressarem de forma oral e escrita.

Essa situação motivou o surgimento do Projeto de Extensão “Roda da Lei-tura”, orientado pela professora Eusdete de Jesus Trabach Gobetti. A meta é mo-bilizar, no mínimo, vinte e cinco alunos por semestre, que, ao final do projeto, te-nham realizado as atividades propostas e adquirido maior envolvimento com a leitura literária.

Apesar de ser realizado pelo curso de Pedagogia, o projeto está aberto para alunos de qualquer curso da FAESA.

Como funcionaAs atividades da “Roda da Leitura”

acontecem em dois encontros mensais, com discussões livres sobre qualquer obra literária que os participantes estive-rem lendo.

O projeto também organiza uma Ban-ca de Troca de Livros na faculdade; par-ticipa em eventos literários como lança-mento de livros, Feira Literária, Sarau, Café Literário e rodas de leitura em ins-tituições beneficentes; promove eventos literários para a comunidade acadêmica; produz artigos que relatam a experiên-cia e os resultados alcançados e mantém

uma página no Facebook permitindo que outros leitores participem do projeto.

Ações realizadas em 2014Em 2014, foram realizados 16 encon-

tros, com a participação média de 18 alunos dos cursos de Pedagogia e Enge-nharia. Ao todo, 40 livros foram anali-sados.

No Dia do Pedagogo (20 de maio), foi realizada a mesa-redonda “A formação de leitores: conhecer as singularidades da arte literária e ter o prazer de ler”, com o doutorando em Educação Fabiano de Oliveira Moraes e o mestrando em Educação Eduardo Valadares. Foi feito também o lançamento da Bi-blioteca Itinerante. Cerca de 120 alunos do curso de Peda-gogia participaram.

Em setembro, alunos da “Roda da Leitura” partici-param de um sarau na aber-tura da Jornada Científica dos Cursos de Pedagogia e Química e visitaram idosos atendidos pela Sociedade de Assistência à Velhice Desamparada de Vitória, na Semana da Responsabilidade Social.

Ações realizadas em 2015Em março de 2015, foi realizada a pa-

lestra “A importância e o prazer de ler”, com o professor e poeta Marco Antonio Cabral Pereira. Houve também o relato de experiências com a literatura infanto-

juvenil na Educação Infantil e Ensino Fundamental, apresentado pelas alunas egressas do curso de Pedagogia Márcia Araújo Souza Beloti e Marcela de Lima Martinelli.

Um sarau promoveu a apresentação de músicas, poemas e histórias, com a alu-na egressa Marcia Araújo Souza Beloti e o poeta Marco Antônio Cabral.

No Dia do Pedagogo, alunos do 5º pe-ríodo dramatizaram a peça “A menina bonita do laço de fita”, a aluna Jacirlane Mara da Luz Teixeira Carvalho contou

REDE SOCIAL: A presença do projeto na internet amplia a possibilidade de participação

a história “O pescador, o anel e o rei”, de Bia Bedran; e a aluna Sylvia Helena Lessa Dias apresentou a história “O pa-dre, o estudante e o caboclo”, de Luís da Câmara Cascudo.

O trote para o 1º período de Pedago-gia foi a doação de um livro de litera-tura, que passou a fazer parte do acervo da Banca de Troca de Livros. Ela ocorre uma vez por mês no pátio da faculdade.

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Alunos de todos os cursos podem participar dos encontros da Roda da Leitura

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Aprimorar a interpretação e expressão oral e escrita

O Projeto de Extensão “Meu Pai é Legal” é realizado em parceria

com o Poder Judiciário do ES. Alunos do curso de Direito identificam em es-colas da rede municipal crianças que possuem Registro Civil com “pai não declarado”. Em seguida, procuram lo-calizar os pais das crianças, realizam as intimações para que eles compareçam à audiência, e mediam o reconhecimento voluntário da paternidade.

Inicialmente o projeto se limitava ao aspecto legal, ou seja, após o reconheci-mento da paternidade se encerrava a ação da FAESA. A partir de 2015, começou uma nova etapa: os filhos reconhecidos terão apoio de alunos e professores do curso de Psicologia a fim de estabelecer uma aproximação com os pais, possibi-litando o estreitamento do vínculo afeti-vo. Esse, aliás, é um diferencial da FAE-SA na execução do projeto.

O projeto é orientado pelo professor Flávio Barroca Garcia, coordenador do Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ) do curso de Direito, e conta agora a contri-buição da professora do curso de Psico-logia Fernanda Freitas.

ResultadosNos dois primeiros anos, cerca de

40% de pais identificados realizaram o reconhecimento voluntário da paterni-dade, beneficiando quase 400 crianças. Os números são expressivos, pois não foram necessários processos judicais.

Quando o pai comparece e nega a pa-

ternidade, a defensoria pública pede o teste de DNA e um processo judicial se faz necessário. Nesses casos, a partir da recusa voluntária do pai, cessa a partici-pação dos alunos da FAESA.

Nova etapaEm 2014, o projeto foi realizado de

forma integral junto a cinco escolas de ensino fundamental do entorno da FA-ESA. Em 2015, o projeto começou em setembro, após o treinamento dos alunos voluntários.

A Dra. Janete Pantaleão, juíza da Co-ordenaria da Infância e Juventude, per-cebe que as crianças e adolescentes me-lhoram o rendimento escolar e cometem menos atos infracionais depois que esta-belecem vínculo com seu pai ou passam a ter seu nome no registro. Tal fato se dá por meio da elevação da autoestima.

HistóricoO projeto é uma diretriz do

Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que determinou que os Tribunais de Justiça dos Esta-dos realizassem ações no sen-tido de diminuir o número de crianças e adolescentes sem o nome do pai na certidão de nas-cimento.

No Espírito Santo, um le-vantamento realizado em 2012, constatou que cerca de 20 mil alunos das escolas públicas do

Projeto de Extensão

Meu Pai é Legal

O objetivo é conseguir a identificação, o reconhecimento e a averbação do registro civil de nascimento, acrescentando o nome do pai àqueles que tinham registro com “pai não declarado”

estado estavam nessa situação. Diante dessa situação e da diretriz na-

cional, o Tribunal de Justiça do estado do Espírito Santo buscou o apoio de ins-tituições de ensino médio e fundamental no sentido de viabilizar o projeto.

DesafioO principal desafio enfrentado pelos

alunos é conscientizar as mães da im-portância do reconhecimento da paterni-dade para a criança. A maior parte das mães carrega a mágoa do fim de um re-lacionamento e tende a afastar os filhos de seus genitores.

Para a comunidade atendida, os ga-nhos são imensuráveis. O nome do pai na certidão de nascimento permite que o indivíduo reelabore sua própria história.

Em dois anos, 400 crianças já tiveram a paternidade reconhecida voluntariamente

Mais de 400 crianças já foram beneficiadas

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A contribuição para os acadêmicos é muito valiosa, tanto em relação

ao ganho intelectual, quanto em relação à valorização do indivíduo, à sensibilização voltada para a humanização da justiça.

Flavio Barroca, professor

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O curso de Direito desenvolve Grupos de Estudo sobre vários aspectos ju-

rídicos. Os alunos inscritos devem ler os textos, livros e reportagens indicados com antecedência, para participarem dos deba-tes periódicos.

Ao final do projeto de pesquisa, os alu-nos participantes são incentivados a es-creverem artigos de acordo com o tema estudado, sempre com uma análise da re-alidade prática cotidiana da região em que vivem e trabalham. Conheça os grupos:

Direitos Individuais e Liberalismo

A atuação do Estado tem sido objeto de discussão. Enquanto uns lutam pela

participação direta do Estado na vida co-tidiana, corrigindo desequilíbrios, outros sustentam um maior grau de liberdade, política e econômica, para que os meios de produção, a capacidade individual e o livre mercado sejam capazes de promover o progresso e o bem estar.

e acertos de suas escolhas.O Grupo de Estudo “Direitos Individu-

ais e Liberalismo”, orientado pelo profes-sor Bruno Buback Teixeira, visa desen-volver um olhar jurídico e filosófico sob o conceito de liberalismo, dos direitos indi-viduais, da liberdade e da atuação estatal.

Direito Ambiental

O Espírito Santo é um estado costeiro. Possui vários portos e está com pro-

jetos de crescimento no setor, com a cons-trução de novos empreendimentos.

O Grupo de Estudo “Direito Ambien-tal”, orientado pela professora Stella Emery, busca a compreensão das regras ambientais para portos no Brasil, em es-pecial no estado do Espírito Santo, consi-derando que a sustentabilidade ambiental poderá ser alcançada quando houver maior controle na emissão de poluentes e infor-mação da sociedade civil organizada.

Além do estudo bibiográfico, o grupo acompanha as audiências públicas sobre a questão portuária, analisando como o quesito am-biental é levado em consideração no licenciamento ambiental de um porto.

O resultado da pesquisa será apresentado no Gran Congresso, no

Chile, de 09 a 12 de dezembro de 2015.

Liberdade, Sociedade e Justiça

Qual a forma de decidir o caminho mais rápido, barato e justo para uma

melhoria efetiva na qualidade de vida da população? O grupo de estudo “Liberda-de, Sociedade e Justiça”, orientado pelo professor Aloísio Fritzen, discute as ques-tões sobre o Estado, o direito à liberdade

e a promoção da igualdade. O objetivo é estimular o posicionamento do aluno acerca das mazelas sociais. Afinal, um jurista se torna uma referência racional e lógica na formação de opinião das pesso-as que o cercam. Assim, para entender em que medida a liberdade se desenvolve na sociedade contemporânea, não há outra alternativa senão estudar e debater o tema com seus pares.

Direito Internacional

O grupo de estudo “Direito Interna-cional”, orientado pela professora

Stella Emery, tem o objetivo de analisar a condição jurídica do estrageiro no Estado do Espírito Santo.

Projeto de Pesquisa

Grupos de EstudoDireito Ambiental, Internacional, Individual e Liberalismo e o papel do Estado são alguns dos temas aprofundados nos encontros

Refletindo sobre o Direito e a realidade capixaba

O aluno jurista deve se tornar uma referência racional sobre o Direito e a Justiça

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Os estrangeiros, no Brasil, mesmo sendo juridicamente iguais aos cidadãos brasileiros perante a Constituição Fede-ral, possuem uma tutela jurídica especial, regulamentada pela lei 6815/1980. Nesse sentido, a compreensão acerca das rela-ções entre nacionais e estrangeiros, como viabilizar essa igualdade, a procedência dos estrangeiros e em que estado jurídi-co eles estão sendo regulados no Espírito Santo fazem parte desse estudo.

O grupo realiza visitas aos órgãos e en-tidades públicas com o intuito de realizar levantamento documental. No final, estão previstos a elaboração de um artigo e de uma cartilha, bem como realização de pa-lestras. O projeto será apresentado no Gran Congreso, no Chile, em dezembro.

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A corrente de pensamento denominada liberalismo pressupõe que o desenvolvi-mento da sociedade – com maior grau de bem estar para todas as classes - somente será alcançado se o Estado for a garantia de liberdade, inteferindo no menor grau possível no mercado e nas escolhas in-dividuais. Isso, por sua vez, não afasta a responsabilidade de cada cidadão, como parte integrante da sociedade, pelos erros

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O Projeto Cultural “Talentos em Foco” começou com a necessi-

dade de promover uma maior integra-ção entre os estudantes, funcionários e professores. Também veio para tornar o ambiente acadêmico mais prazeroso, onde as pessoas possam ter um momen-to de lazer e confraternização.

O “Talentos em Foco” abre um palco cultural uma vez por mês, onde alunos, professores, funcionários e convidados podem fazer vários tipos de manifesta-ções culturais: uma peça de teatro, uma apresentação musical, uma apresenta-ção de dança.

“Todos os meses, nós temos apresen-tações dos nossos alunos, professores

O Projeto Cultural “Dança de Sa-lão” foi concebido com o objetivo

de proporcionar um momento lúdico, onde todos tivessem a oportunidade de interagir e tornar o ambiente acadêmi-co mais agradável. Ao mesmo tempo, proporcionar uma benfeitoria para a saúde das pessoas que praticam, já que a dança é considerada uma atividade física.

Projeto Cultural

Talentos em Foco

Projeto Cultural

Dança de Salão

ou convidados e isso gerou um movi-mento muito positivo com os alunos. Eles têm procurado, se inscrito para fazer as apresentações”, considera a professora Kelly Fabiane, responsável pelo projeto.

Os interessados devem se dirigir ao Núcleo de Pesquisa, Extensão e Cul-tura, e fazer a inscrição. O Núcelo se-leciona as apresentações, e em caso de ser uma peça de tratro, acompanha o planejamento da apresentação, sempre nos intervalos das aulas.

A integração entre os cursos tem sido muito positivo. Alunos de diferentes áreas de estudo tem participado do pro-jeto.

“Todo profissional deve ter, além da formação técnica e científica necessária para atuar no mercado, uma formação humanística. Essa formação passa pelo desenvolvimento e participação em projetos culturais e pela convivência em grupo”, avalia a professora Kelly Fabiane.

Atualmente, há duas turmas, uma de iniciantes e outra avançada, que come-çou no ano passado. Fazem parte alunos de todos os cursos e todoas as idades.

As aulas ocorrem em encontros se-manais, sendo ministradas por alunos, que atuam como monitores.

Os alunos já fizeram uma apresen-tação no pátio da faculdade, dentro do projeto “Talentos em Foco”, e uma ofi-

cina para a comunidade, para estimular a realização de um curso de Dança de Salão para a terceira idade.

A principal dificuldade é conseguir definir um horário que atenda a maio-ra dos interessados. O curso é gratuito, e a intenção é expandir para mais mo-dalidades de dança. Ele contribui para a integração, por ser um momento de lazer dos alunos.

Suba neste palco

Todos os meses, alunos, funcionários ou convidados alegram o intervalo das aulas com vários tipos de manifestações culturais

A oportunidade de interagir e tornar mais agradável o ambiente acadêmico, além de proporcionar bem-estar e saúde, por ser uma atividade física

Bem-estar, saúde e alegria

A cultura faz parte da formação humanística, que complementa a profissional

Alunos do Dança de Salão se apresentaram no Talentos em Foco

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O Projeto Interdisciplinar “Aulas de Campo” é um diferencial metodo-

lógico do curso de Ciências Biológicas. O objetivo é integrar os conteúdos das diferentes disciplinas, possibilitando o desenvolvimento de habilidades e com-petências importantes ao perfil profis-sional desejado aos alunos do curso.

As “Aulas de Campo acontecem to-dos os semestres, envolvendo uma ou mais disciplinas, com a participação dos professores Alessandra Delazzari, Ana Carolina Simões Ramos, Cláudia Cruz, Levi Pompermayer Machado, Rafaela Duda Paes e Walter Có. O trabalho é su-pervisionado pela coordenadora do cur-so, professora Mariana Gomes.

As “Aulas de Campo” possibilitam ao futuro biólogo perceber seu papel em prol do meio ambiente, da saúde e da vida, sem dissociarem seus conheci-mentos das questões sociais, políticas, econômicas e culturais.

SeminárioQuando envolve apenas uma discipli-

na, a visita têm a finalidade de contex-tualizar os conhecimentos específicos daquela área, fazendo a relação teoria e prática.

Quando acontecem de forma interdis-ciplinar, além de também contextualizar os conteúdos, têm por finalidade a pro-dução de conhecimento.

Os alunos realizam pesquisa, coletam dados, fazem análises e organizam apre-

Além da Sala de Aula

Aulas de campo

Atividade enriquece formação do biólogo, despertando o interesse pela pesquisa em suas

Defensores do meio ambientesentações orais ou escrita, sempre orien-tados pelos professores envolvidos.

A produção final é apresentada em um Seminário Interdisciplinar que acontece ao final de cada semestre, envolvendo todas as turmas do curso.

HistóricoO projeto acontece desde o início do

curso, há 14 anos, sempre com o objeti-vo de integrar as áreas de conhecimento e fortalecer a relação teoria e prática.

A atividade passou a dar identidade ao curso de Ciências Biológicas, tornando-se seu principal diferencial. O projeto envolve todos os alunos do curso, do primeiro ao oitavo período.

InteressePara a professora Mariana Gomes,

há um grande interesse dos alunos por esses momentos, pois são riquíssimos: “A aprendizagem vai além do conheci-mento apresentado em sala de aula. Os alunos aprendem a vivenciar o que vão encontrar no mercado de trabalho, tanto no que se refere ao seu papel de pesqui-sador e defensor do meio ambiente, bem como a trabalhar coletivamente, de for-ma multi e interdisciplinar, o que forta-lece a sua formação profissional”.

Sendo um diferencial do curso de Ci-ências Biológicas, a intenção é realizar o projeto “Aulas de Campo” também fora do estado, trabalhando como curso de extensão.

O conhecimento adquirido em cada visita é compartilhado com todas as turmas

Visitas realizadas em 20151. Gruta do Limoeiro, em Castelo

(ES). Alunos do 5º período, com a professora Cláudia Cruz

2. Parque Estadual Paulo Cesar Vinha, em Guarapari (ES). Alunos do 5º período, das disciplinas Geo-logia Geral e Paleontologia, Ecologia de Populações e Zoologia de Verte-brados, com as professoras Claudia Cruz e Rafaela Duda Paes.

3. Reserva Natural Vale, em Li-nhares (ES). Alunos do 4º período, das disciplinas Ecologia Geral, Bio-logia de Plantas Vasculares e Zoolo-gia de Vertebrados I, com os profes-sores Alessandra Delazari, Marcelo Simonelli e Rafalela Duda .

4. Enseada das Garças, em Fun-dão (ES), Alunos do 3º período, das disciplinas Biologia de Plantas Avasculares e Zoologia de Inverte-brados I, com as professoras Ales-sandra Delazari e Cláudia Cruz.

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diferentes áreas de atuação e o desenvolvimento de habilidades e competências específicas que não são possíveis aprender em sala de aula

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Projeto de Pesquisa

Eficiência Energética

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A falta de chuvas exige reduzir o consumo de energia elétrica nas indústrias, reduzindo o risco de racionamento e o preço da energia

Alternativas técnicas, econômicas e profissionaisCom a elevação nos preços da ener-

gia e o risco de racionamento, o aluno Lucas Costa, do curso de Enge-nharia Elétrica, percebeu a oportunidade de contribuir com a sociedade.

O Projeto de Pesquisa “Eficiência Energética: Cenário Atual e Tendên-cias, Alternativas Técnicas e Econômi-cas e Oportunidades de Mercado Aca-dêmico e Profissional”, orientado pelo professor Marcelo de Oliveira Lima.

O estudo analisa a aplicação de alter-nativas técnicas no segmento industrial,

que mais consome energia elétrica.O estudo começou em agosto de

2014, adotando a metodologia de pes-quisa exploratória. Ao longo do ano, o projeto definiu focar o estudo no seg-mento das maiores indústrias, aquelas que são atendidas no nível de tensão de 138 kV.

As etapas consistiram na familiariza-ção com o tema, no desenvolvimento de experimentos quantitativos e na compi-lação dos resultados e conclusões.

Atualmente, o projeto está na fase de

finalização de um artigo com os resul-tados obtidos. A intenção é publicá-lo em periódicos científicos, e no simpósio das engenharias na FAESA.

Na avaliação de Lucas Costa e do pro-fessor Marcelo Lima, os resultados são promissores, mas ainda há muito traba-lho pela frente.

Como o professor orientador trabalha em uma grande indústria e já tinha ex-periência prévia no tema, foi possível constatar que o trabalho desenvolvido tem total aplicabilidade no mercado.

Os membros do Poder Judiciário, dife-rente do que ocorre no Poder Execu-

tivo e Legislativo, não são eleitos por meio da votação direta. Seu objetivo, diante de uma questão submetida à sua apreciação, seria buscar a melhor interpretação da lei, não havendo que se falar em intromissão ou abuso de poder.

Para outros, como todo poder público em um estado democrático, o Poder Judici-ário também é representativo, e, em última análise é exercido em nome do povo, de-vendo contas à sociedade. Destacam que o poder é uno, o que ocorre é uma separação de funções, a qual, o sistema jurídico bra-sileiro não atribuiu caráter absoluto, sendo legítimo o controle que exerce sobre os atos do executivo e do legislativo.

Uma terceira posição critica a atuação

TCC

Ativismo JudicialO ativismo judicial coaduna-se com o ordenamento jurídico brasileiro ou sua ação ofenderia os princípios constitucionais?

Limites do Ativismo Judicialativa dos juízes e tribunais em suas de-cisões. Argumenta que os magistrados muitas vezes ignoram por completo atos legalmente instituídos pelos poderes re-presentativos do povo, o que fere o princí-pio da separação de poderes e a harmonia que o estado democrático requer. Assim, a interferência é indevida, uma vez que o Poder Judiciário não possui competência política, para decidir controvérsias sem a participação da vontade popular.

Nesta visão, o mais correto seria a im-plementação de mecanismos de controle e limitação desta esfera de poder, evitan-do o arbítrio e o abuso, seja contra outro Poder ou contra a coletividade.

O Trabalho de Conclusão de Curso do aluno Felippe dos Reis Pereira Pinto, “Li-mites do Ativismo Judicial”, orientado

pelo professor Jairo Maia Júnior, analisa se o ativismo judicial é coerente com o ordenamento jurídico brasileiro ou se a atuação criativa dos magistrados ofende-ria os princípios constitucionais.

A análise começou com o estudo da evolução das Constituições, especial-mente quanto às atribuições do Poder Judiciário, passando pelas novas garan-tias e ações implementadas na Cons-tituição Federal de 1988, pelo movi-mento do neoconstitucionalismo como modelo contemporâneo de interpretação e aplicação das normas constitucionais, e, analisando-se os aspectos históricos e jurídicos que possibilitaram o surgimento do ativismo judicial (como modelo ideal ou não) e suas implicações para o ordena-mento jurídico.

O bom profissional é um investigador da realidade, independente da área de atuação

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7ª Expedição a Indianápolis

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Em setembro de 2015, alunos e pro-fessores da FAESA participaram da

7ª edição do “Programa de Intercâmbio Jurídico e Cultural “do curso de Direi-to, que acontece na Universidade de Indianápolis, nos Estados Unidos. Par-ticiparam três alunos e três professores do curso de Direito, acompanhados pelo professor William de Oliveira, coorde-nador da TV FAESA, responsável pelo registro das atividades, e pelo professor Sávio Pereira, que viajou com a intenção de fechar uma parceira com a universi-

dade, para um intercâmbio do curso de Odontologia.

Para a coordenadora do Programa, professora Stella Emery Santana, duran-te o Intercâmbio os alunos percebem que o direito é fruto da cultura de um povo. “Existem sistemas legais muito pareci-dos e formas de interpretação que levam a um resultado comum, isto é, a constan-te busca por justiça”.

Os alunos do curso de Direito viajam com o objetivo de conhecer o sistema ju-

Além da Sala de Aula

Intercâmbio Jurídico e Cultural

rídico norte-americano, através de aulas teóricas na Universidade e visitas técnicas no Senado, na Corte Suprema, na Corte Federal e em um escritório de advocacia.

Na visita de 2015, também houve uma visita à Wabash College, faculdade ex-clusiva para homens, para uma palestra sobre corrupção e maneiras de atuar em seu combate.

As atividades foram orientadas pela professora Sayury Otoni, coordenadora do curso de Direito da FAESA.

O professor Flávio Barroca Garcia, que ministra as disciplinas História

do Direito e Direito Constitucional, ao falar da divisão dos poderes do Estado e dos órgãos que o compõe, sempre per-cebeu a importância de levar os alunos para conhecerem a capital federal. Afi-nal, conhecer os órgãos federais superio-res (legislativo, executivo e, principal-mente, judiciário) é essencial a qualquer operador do direito.

Além da Sala de Aula

Visita Técnica a Brasília

Conhecer o Distrito Federal para ter contato com a cultura e história local e, em especial, para conhecer os órgãos administrativos e judiciais que compõem os Poderes Federais

A atuação nesses órgãos e a compre-ensão de seu funcionamento será a fer-ramenta de trabalho de advogados e fun-cionários públicos diversos.

Assim, em 2013, o professor Flávio Barroca Garcia resolveu organizar a primeira visita técnica a Brasília. Para isso, foi aberto um edital no segundo semestre, convidando os alunos para se inscreverem. Tão logo foram abertas as inscrições, rapidamente todas as vagas

acabaram. A viagem foi realizada no primeiro semestre de 2014.

No segundo semestre de 2014 foi or-ganizada a segunda visita. A abertura de inscrições aconteceu no final do ano e a viagem foi realizada no primeiro semes-tre de 2015.

Com o sucesso das duas primeiras visitas a Brasília, a atividade passou a fazer parte do programa de “Visitas Téc-nicas” do curso de Direito.

Uma troca enriquecedora de experiências, sobre o sistema jurídico americano, aprofunda o conhecimento do nosso próprio sistema

A sede dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário

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As expedições e visitas técnicas ampliam o repertório cultural e profissional dos alunos

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Projeto de Extensão

Anjos da Enfermagem

Uma equipe formada por oito alunos realiza atividades lúdicas, como brinquedoteca, musicoterapia, jogos interativos, peças teatrais e a realização de festas comemorativas

Proporcionando alegria a pacientes e seus familiares

Festa da Páscoa e festa de São João, no Hospital Santa Casa; Campanha

de Higiene e Saúde, com arrecadação de produtos de higiene na FAESA e entre-ga de kits na Santa Casa; apresentação na Semana da Enfermagem, no Centro de Convenções de Vila Velha e na Ação Social realizada na Fábrica de Idéias; e a Semana do Bebê, no Parque Moscoso. Essas foram algumas das atividades do Projeto de Extensão “Anjos da Enferma-gem”, apenas no primeiro semestre de 2015. Também estão previstos eventos no Dia das Crianças e no Natal.

Criado em 2009, as ações são realiza-das a cada ano por uma equipe de oito alunos selecionada para o projeto, com orientação da professora Mariana Perei-ra da Silva Araújo. Objetivo é propor-cionar alegria a pacientes de hospitais através de atividades lúdicas

HistóricoO projeto surgiu em 2003, na cidade

do Crato, no sul do Ceará, criado pela estudante de Enfermagem Jakeline Du-arte. Incorporado pelo Conselho Fede-ral de Enfermagem (COFEN), o tra-balho já foi implantado em 17 estados brasileiros.

No Espírito Santo, a FAESA é a única faculdade que faz parte do projeto, reali-zado prioritariamente no Hospital Santa Casa de Misericórdia de Vitória/ES.

Em 2015, a equipe dos Anjos da En-fermagem é formada pelos alunos vo-luntários Aldecina Machado Coutinho, Andréia da Costa Soares, Elza Lourenço

da Silva Nascimento, Izaías Furechi de Souza, Jacqueline da Silva Ribeiro, Julia Bosi Lima e Paôla Sant’Anna da Silva.

ConvênioO trabalho atua através de convênio

com o sistema COFEN/COREN. A co-ordenadora estadual do projeto é Ro-sângela Alves, a sub-coordenadora es-

FAESA é a única “Universidade do Bem” no Espírito Santo

Após seis anos, o trabalho ampliou a sua trajetória. Inicialmente só trabalhava com crianças e agora também atende adultos em

tratamento oncológico. Os resultados são gratificantes. Percebe-se o bem-estar proporcionado pela visita dos Anjos da Enfermagem.

Mariana Pereira da Silva Araújo, professora

tadual é Kallinca Araújo e a instrutora é Fabiana Lopes.

O Coren disponibiliza a maioria dos recursos utilizados pelos “Anjos da En-fermagem”, como vestimenta e caracte-rização. Os demais produtos utilizados são fornecidos pela FAESA, como im-pressos e ajuda de custo para passagens e alimentação.

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7ª Expedição a Indianápolis

Além da Sala de Aula

Intercâmbio Jurídico e Cultural

A sede dos Poderes Executivo, Legislativo e JudiciárioENTUSIASMO: As festas e ações realizadas irradiam energia positiva, que contagia o ambiente, contribuindo para o tratamento dos enfermos

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FAES

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Empreendedorismo, Tecnologia, Inovação e Educação foi o tema

da XIII Jornada Científica e Cultural da FAESA, realizada do dia 15 de se-tembro a 15 de novembro de 2014. O evento reuniu profissionais e estudantes de diversos cursos e áreas de estudo. A programação incluiu palestras, debates, filmes, mesas-redondas, minicursos,

2014 | XIII JORNADA CIENTÍFICA E CULTURAL DA FAESA

conferências e apresentações culturais e de trabalhos científicos.

A Jornada aconteceu nos campi Ave-nida Vitória e Cariacica da FAESA, agregando diversos eventos: IV Sim-pósio de Engenharia Civil do Espírito Santo; IX Simpósio de Engenharia Am-biental do Espírito Santo; Simpósio de Engenharia, Computação e Sistemas; II

Simpósio de Fundamentos do Direito Constitucional do Trabalho e Semana de Gestão e Negócios; I Simpósio de Inovação Educacional; VIII Semana de Psicologia; Simpósio de Ciências Bioló-gicas; III Congresso Estadual de Psico-logia Analítica; Simpósio de Engenha-ria Industrial; Simpósio de Engenharia de Produção; I Simpósio de Oncologia;

“Empreendedorismo, Tecnologia, Inovação e Educação”

Mônica Oliveira Larissa Agnez

Lucas Almeida Amanda Bologna

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2014 | XIII JORNADA CIENTÍFICA E CULTURAL DA FAESA

“Empreendedorismo, Tecnologia, Inovação e Educação”Workshop de Química; Semana da Co-municação; 3ª Semana da Arquitetura e Design e XII Semana do Cirurgião Dentista.

A realização da Jornada visa propor-cionar o debate e a reflexão entre os participantes, além de estimular a ini-ciação científica e o desenvolvimento de recursos humanos nas áreas de em-

preendedorismo, tecnologia, inovação e educação.

A coordenadora da Jornada, professo-ra Kelly Fabiane Santos Ricardo, des-tacou a importância do evento: “É um espaço para apresentação, discussão, divulgação e o nascimento de novas ideias que podem auxiliar na constru-ção e consolidação de vários projetos de

pesquisa e extensão, contribuindo assim para incentivar o desenvolvimento da ciência nos diversos níveis de ensino para essa e para as futuras gerações”.

Agora, em 03 de outubro de 2015, o tema da XIV Jornada Científica e Cul-tura FAESA é “Os desafios do século XXI: Comunicação, Tecnologias e So-ciedade”.

FAES

ASolimar Posses Eduarda Vago

Mônica Oliveira Amanda Bologna

Anjos da Enfermagem

Talentos em Foco

Intercâmbio Internacional

| Outubro de 2015 |

Aulas em Campo

Radar de Talentos

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