Revista do Programa Gestão Participativa com Liderança em ... v3 n3 (set-dez) 2003.pdf 1 Revista do Programa Gestão Participativa com Liderança em Educação - PGP/LIDERE Centro

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Revista do Programa Gestão Participativa com Liderança em Educação - PGP/LIDERECentro de Estudos Interdisciplinares para o Setor Público - ISP

Universidade Federal da Bahia - UFBALinha Temática Política e Gestão em Educação - FACED

v.3, n.3, setembro/dezembro 2003Salvador-BA

ISSN 1676-0840

PGP/LIDERE em destaque Salvador v.3 n.3 p. 3-78 set./dez. 2003

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PGP/LIDERE em destaque é a revista informativa do Programa Gestão Participativa com Liderança em Educação - PGP/LIDERE. Aceita parcerias e colaborações, reservando-se o direito de publicar ou não, a matéria enviada espontaneamenteà redação. As matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores. Essa revista é publicada com os recursos daFundação Ford e do Programa Gestão Participativa com Liderança em Educação - PGP/LIDERE.

Periodicidade: Quadrimestral Tiragem: 500 exemplares

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIAReitorDr. Naomar Monteiro de Almeida Filho

Vice-ReitorDr. Francisco José Gomes Mesquita

Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-GraduaçãoDra. Maria Hilda Paraíso

Pró-Reitor de ExtensãoDr. Antonio Neri

CENTRO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESPARA O SETOR PÚBLICO - ISPDiretorDr. Robert E. Verhine

PROGRAMA GESTÃO PARTICIPATIVA COMLIDERANÇA EM EDUCAÇÃO - PGP/LIDEREDiretor InternacionalRobert Girling

CoordenadoraDra.Katia Siqueira de Freitas

Vice-CoordenadoraMara Schwingel

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIACentro de Estudos Interdisciplinares para o Setor Público - ISP

Programa Gestão Participativa com Liderança em Educação - PGP/LIDEREAV. Adhemar de Barros, Campus Universitário de Ondina, Pavilhão IV, Salvador -Bahia - Brasil

CEP: 40170-110 tel./fax: (71) 235-8290 ou 237-1018/1019 r.233. E-mail:[email protected]: http://www.liderisp.ufba.br

EDITORDra. Katia Siqueira de Freitas

EQUIPE DE PRODUÇÃODra. Katia Siqueira de FreitasDaelcio Ferreira Campos MendonçaHelane Monteiro de Castro LimaLéia Verônica de Jesus BarbosaMara Schwingel

NORMALIZAÇÃOSônia Chagas Vieira

REVISÃORegina Maria de Sousa Fernandes

CAPA E PROJETO GRÁFICOHelane Monteiro de Castro LimaLéia Verônica de Jesus Barbosa

DIAGRAMAÇÃODaelcio Ferreira Campos Mendonça

IMPRESSÃO

PGP/LIDERE em destaque: revista do Programa Gestão Participativa com Liderança emEducação - PGP/LIDERE - v.1, n.1 (2001) Salvador: ISP/UFBA, 2001 -

Quadrimestral

ISSN 1676-0840

1.Educação - Periódicos. 2. Liderança - Periódicos. I Universidade Federal da Bahia.Centro de Estudos Interdisciplinares para o Setor Público.

CDU 37(05)CDD 370.5

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Editorial

Dione Sá Leite Carvalho

Acontece no PGP/LIDERECáritas Vanucci Batista Santos; Fábio Kalil de Souza; Dione de Sá Leite Carvalho;Noélia Silva Souza Calmon; Jussiara Xavier Pinheiro; Denise Abgail Brito FreitasRocha; Cristane dos Santos Brito; Regiane Lima Nascimento; Fernanda SantosBastos; Lígia Barreto Jacob; Maria Cleide de Souza Mira; Regiane Lima Nascimen-to; Fernanda Santos Bastos; Alcilene dos Santos Pereira; Natacha d”AlmeidaMonteiro; Lidnoslen Guelnete Costa Pinna; Maria Áurea Santos Ribeiro; AliceMaria Avelar; Mara Schwingel; José Raimundo Paim de Almeida; Carmem LucianaCardoso Martins Santos;

Artigos

A Participação do aluno no Processo da GestãoDemocrática Escolar de uma escola pública de Cuiabá-MTAdejaira Leite da Silva

Resultados de discussões em um grupo de estudos sobreavaliação educacionalDaelcio Ferreira Campos Mendonça

Literatura comentadaRegina Maria de Sousa Fernandes; Regiane Lima Nascimento; Marli Raquel DiasSouza; Carmem Luciana Cardoso Martins Santos; José Raimundo Paim de Almeida;Fábio Kalil de Souza; Danilo Mello Carvalho; Sara Almeida de Araújo Bastos;Alcilene dos Santos Pereira; Maria Áurea dos Santos Ribeiro; Cáritas VanucciBatista Santos; Daelcio Ferreira Campos Mendonça.

Dicas de SiteAlice Maria Avelar; Fernanda Santos Bastos; Mara Schwingel; Maria Áurea dosSantos Ribeiro; Daelcio Ferreira Campos Mendonça; Carmem Luciana CardosoMartins Santos; Sara Almeida de Araújo Bastos; Fábio Kalil de Souza; DaniloMello Carvalho; Cristiane dos Santos Brito.

DepoimentosAlice Maria Avelar; Fábio Kalio de Souza; Jussiara Xavier Pinheiro; Regiane LimaNascimento; Dione Sá Leite Carvalho; Daelcio Ferreira Campos Mendonça; EstelaMárcia Veloso Barreto; Cáritas Vanucci Batista Santos; Carmem Luciana CardosoMartins Santos; Maria Cleide de Sousa Mira; Natacha d’Almeida Monteiro; RobertaAdorno Lima; Marli Raquel Dias Souza; José Raimundo Paim de Almeida.

Informativo

Entre em Contato

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Sumário

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Editorial

PGP/LIDERE em destaque, Salvador, v.3, n.3, p. 04-05, set./dez. 2003

Passamos o ano juntos, participando dos nossos encontros, acompa-nhando as nossas escolas, vibrando cada vez mais com cada etapavencida, deixando as comunidades escolar e local mais confiantes doseu sucesso... Enfim, mais um ano em que a Revista PGP/LIDERE emdestaque proporcionou a vocês bons momentos de aprendizado e di-versão para todos nós. Agora, só falta ler as notícias que estão rechean-do essa edição.

Nessa edição socializamos aos leitores os ricos relatos da equipe sobreas atividades desenvolvidas nas escolas parceiras e os momentos deaprimoramento, a exemplos, a Oficina vivenciando a paz na escola rea-lizada na Escola Municipal Fonte do Capim e a Palestra sobre Aprendi-zagem significativa com Celso Antunes. Essas atividades tornam-secada vez mais momentos de trocas e aprendizado tanto para a equipe doPGP/LIDERE como para a equipe escolar.

Na seção Artigos podemos destacar o da professora Adejaíra da Silva,o qual aborda a participação efetiva dos alunos nos processosdecisórios como forma de prepará-lo para intervir de maneira crítica eprodutiva na sociedade.

Quanto à literatura comentada de livros, a equipe conseguiu fazer umacoletânea seguida de uma breve síntese abordando aspectos relevan-tes para o campo educacional.

Na era da informação é muito bom poder acessar as notícias em temporeal na internet. No entanto, é angustiante a sensação de que há umaavalanche de informações. Pensando assim, nossa equipe sempre trazdicas de sites que se constituem como mais um instrumento comple-mentar ao desenvolvimento do nosso trabalho como educadores, umbom exemplo disso é o site da Revista da Associação Brasileira dePsicopedagogia, o qual apresenta textos diversos sobre o assunto.

Por fim, esta edição contém ainda depoimentos dos participantes doPGP/LIDERE mostrando as oportunidades e aprendizado adquiridosdurante o ano de 2003, deixando claro a importância dessas experiênci-as para o desenvolvimento profissional e pessoal. Vale a pena conferir!Outra seção de suma importância para a nossa interação é o Informati-vo que além de divulgar prêmios e concursos, deixa um canal abertopara a comunicação entre a sua escola e a gente. Vamos trocar idéias?

Esperamos que além de termos um ano novo, este consiga integrar cadavez mais nossas ações em prol da melhoria da qualidade de ensino.

Dione Sá

LeiteCarvalho1

1Estudante de Pedagogia, UFBA. Estagiária do PGP/LIDERE. E-mail:[email protected]

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A equipe do Programa Gestão Participativa com Liderança emeducação (PGP/LIDERE), representada pela bolsista Noélia daSilva Souza Calmon e os estagiários Cáritas Vanucci Batista San-tos, Daélcio Ferreira Campos Mendonça, Jaqueline DouradoNascimento e Alcilene Santos Pereira participaram no dia 22 desetembro de 2003, da palestra proferida pelo professor CelsoAntunes sobre Aprendizagem Significativa, realizada na Casa doComércio, situada na Av. Tancredo Neves, s/n, Pituba, Salvador/BA. Esta palestra foi organizada pelo Grupo Idacon-Lego Dactaque atua em escolas públicas e privadas auxiliando as institui-ções na utilização do Lego como auxiliar no processo de desen-volvimento das habilidades e competências. A empresa IdaconLego Dacta tem como diretor Marcos Wesley de Amorim Ribei-ro e é coordenada pela pedagoga Cléssia Lobo de Moraes.

A palestra tinha como objetivos: Enfatizar a práxis pedagógicainovadora, como subsídio eficaz na aquisição do conhecimentosignificativo do educando e relacionar a aquisição do conheci-mento significativo com a utilização do material didático lego noprocesso da aprendizagem.

Levando-se em consideração o tema sugerido, Celso Antunesexplica a importância de o educador tomar posse dos conceitosde Conhecimento Significativo e Conhecimento Prático para en-tão aprimorar sua prática pedagógica.

O conhecimento prático está relacionado às atividades/conteú-dos desenvolvidos no dia-a-dia com seus alunos. Esse tipo deconhecimento está ligado às diversas informações as quais océrebro vai registrando, mas à medida que o tempo passa, sãoesquecidas, pois estão sempre desvinculadas da realidade doaluno. Segundo o palestrante, tal aprendizagem não desenvolvecompetências como saber conviver, saber ser, saber conhecer e

Acontece no PGP/LIDERE

Palestra sobre aprendizagem significativa comCelso Antunes

CáritasVanucci dos

Santos1

1Estudante de pedagogia, UFBA. Estagiária do PGP/LIDERE. E-mail: [email protected]


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saber fazer, já que o professor não estimula o aluno a pensar, fazer compa-rações, tirar as próprias conclusões. Utilizando esse processo, geralmente oprofessor transmite os conteúdos como meras informações distantes da rea-lidade do grupo.

O conhecimento significativo é aquele que se processa a partir do conheci-mento que o aluno já traz de sua vivência, para então, chegar a um novoconhecimento. Quando o professor relaciona a experiência do aluno, o co-nhecimento que ele traz, às questões experimentadas na sala de aula, oresultado desse envolvimento será um conhecimento significativo, e o alunoterá condições de desenvolver habilidades e competências. Se um profes-sor explica ao aluno o que é um computador por informações apenas técni-cas, seu conhecimento será puramente prático, mas se ele relaciona a umatelevisão com um teclado ou máquina de datilografia, seu conhecimentocertamente será significativo, pois ele comparou analisou, relacionou e fi-nalmente chegou à própria conclusão.

A partir desses conceitos, aqui resumidamente exposto, ele abordou seispalavras-chave para que o professor possa trabalhar com seus alunos eassim transmitir conhecimentos significativos. Com as iniciais dessas pala-vras criou a nomenclatura MELAMA. São elas:

Memória: o professor deve estimular a memória dos alunos por meio detextos, músicas, desenhos, corpo, entre outros. Também deve trabalhar comhabilidades, tais como: comparar, analisar, descrever, relacionar, deduzir.Essas nomenclaturas precisam ser trabalhadas em sala de aula para que osalunos saibam diferenciar uma das outras e isso reduz os erros que muitoscometem. Relacionar o conhecimento prático do aluno com o que é dadona sala de aula também ajuda a manter a memória ativa.

Emoção: Atribuir emoção ao que se fala é muito importante para dar sig-nificado à aprendizagem do aluno. Se o professor relata um fato sem emo-ção, certamente seu aluno, depois de algum tempo esquecerá, mas se atri-buir emoção a ele, guardará consigo eternamente.

Linguagem: Deixar o aluno expor seu ponto de vista, interrogar, se ex-pressar, não somente pela linguagem verbal, mas através de um desenho,de uma música, do corpo, enfim, da forma que o ajude, por si mesmo, de-senvolver aprendizagem significativa.


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Atenção: Dar tempo ao aluno para que ele pesquise, fale, pense, crie, sãoferramentas importantes para desenvolver sua atenção. Trabalhos minuci-osos, de montagem, por exemplo, são essenciais para desenvolver a aten-ção, a concentração dos alunos.

Motivação: Ter a sensibilidade de perceber as qualidades de seus alunos,perceber seus desafios são imprescindíveis para manter os alunos motiva-dos, "arrancar elogios é arrancar a significância do viver".

Ação: Pôr em prática o conhecimento trabalhado em sala de aula seránecessário para produção de conhecimento significativo. Da mesma formaque é necessário uma ação para construção de um produto, ou seja, de umobjeto, a criança precisa agir para obter conhecimento.

Durante duas horas de palestra, o grande mestre Celso Antunes mostrouaos profissionais de educação a importância da utilização de mecanismosem sua práxis pedagógica que promovam a aprendizagem significativa aosalunos, proporcionando a eles crescimento em todas as esferas do saber.

Após explanação de Celso Antunes, Cléssia Lobo de Moraes fez uma rela-ção entre o tema abordado e o quite Lego Dacta. Apresentou o objetivo domaterial e como ele pode ser utilizado na sala de aula. Segundo CéssiaMoraes, o quite pode ser usado como recurso pedagógico em que abrangeos seis aspectos trazidos pelo professor.

Para finalizar a atividade, algumas escolas parceiras do Lego Dacta apre-sentaram experiências exitosas de atividades realizadas em suas respecti-vas escolas.

O evento como um todo promoveu grandes satisfações ao público presen-te. Rever a prática pedagógica e a filosofia adotada pela escola para for-mação de um indivíduo crítico foi a maior recomendação deixada pelo tra-balho desenvolvido neste dia.


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Reflexão, debate e aprendizagem são termos que melhor tradu-zem os momentos vividos pelos participantes da oficina de Con-selho Escolar, realizada na Igreja Batista Emanuel de Plataformaem 11.09.03., com a presença das equipes gestoras e alunos dasescolas parceiras do Projeto Escola Efetiva: a equipe gestoraliderando o sucesso (PEEF).

A palestrante convidada foi Célia Villas Boas, assessora do SMEC.Ela tratou do tema de modo a explorar os principais aspectos noque respeita à organização, funções e andamento de um Conse-lho Escolar. Sua apresentação durou cerca de uma hora e meiadividida em duas etapas (intervaladas por uma paródia elaboradapela equipe PGP-LIDERE). As paródias abrilhantaram o eventoporque se revelaram estratégias oportunas para mobilizar a par-ticipação ativa dos presentes.

A atividade seguinte foi uma discussão teórica - explorando umtexto - na qual pais, equipes gestoras e alunos foram organizadosem grupo num clima de empatia, respeito e pleno desenvolvi-mento. Esgotada a discussão, um representante de cada grupoapresentou os pontos analisados coletivamente. Esse foi um mo-mento célebre da oficina, pois resultou na espontânea interaçãodos participantes, os quais levantaram questionamentos e per-cepções variados em torno da temática. O desfecho do eventonão poderia ser de outra maneira senão através de uma paródia.

Oficina Conselho Escolar na Escola ComunitáriaEmanuel

Fábio Kalil

de Souza1

1Estudante de Pedagogia, UFBA. Estagiário do PGP/LIDERE. E-mail:[email protected]



Estudantes universitários, Educadores, Publicitário e Cineastas.Esse foi o público diversificado que participou do encontro comRepresentantes do CINEDUC e da Associação França-Améri-ca Latina, na sala de aula do Centro de Estudos Interdisciplinarespara o Setor Público-ISP, no dia 12 de setembro de 2003.

Dione Sá

LeiteCarvalho1

1Estudante de Pedagogia, UFBA. Estagiário do PGP/LIDERE. E-mail: [email protected]

Encontro com representantes do Cinema e Educação(CINEDUC) e da Associação França-América Latina

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NoéliaSilva

SousaCalmon1

1Pedagoga, UFBA. Bolsista do PGP/LIDERE. E-mail: [email protected]

Durante quatro horas, o público presente interagiu com as palestrantesMarinalva Monteiro: Secretária Executiva do CINEDUC, Presidente doCECIP, Coordenadora Geral do Projeto Cinema-Criança, CCBB-RJ. Re-gina Machado: Membro do CINEDUC, profissional de cinema, assistentede direção de vários documentários, produtora executiva de filmes de longae curta metragem e Glória Vergés Presidente do Comitê Gironde da Asso-ciação França-América Latina as quais socializaram suas experiências comprojetos que trabalham com a cultura, a educação e o cinema.

Na oportunidade as palestrantes colocaram a necessidade de se compre-ender a estrutura da linguagem cinematográfica para, assim, perceber amensagem nas entrelinhas. E que a educação é um instrumento importantepara a formação de telespectadores mais críticos e mais conscientes desua realidade.

E para selar o encontro foram projetados dois vídeos, o primeiro mostravaa evolução do cinema "Cinema para Todos", ou melhor, a mudança na ma-neira de olhar o cinema; e o segundo, um filme animado, de 1982, intitulado"Miau", o qual despertou no público uma série de sensações e entendimentoquanto a sua mensagem.

A professora Borhumila Araújo, para encerrar o encontro expressou-secom a seguinte frase: "Momentos como esses são essenciais no meio aca-dêmico".



O Programa Gestão Participativa com Liderança em educação(PGP/LIDERE) promoveu no dia 15 de outubro de 2003, nosturnos matutino e vespertino na Escola Municipal DemocráticaBatista Neves, a oficina Vivenciando a Paz na Escola, mediadapelos estagiários Carmen Luciana Cardoso Martins Santos, GilkaSantana do Espírito Santo, Roberta Adorno Lima, Fernanda Bas-tos, José Raimundo Paim de Almeida e pelas bolsistas, Noélia daSilva Souza Calmon, Maria Cleide de Souza Mira, Maria ÁureaSantos Ribeiro e Natacha d'Almeida Monteiro.

Oficina A Paz na Escola na Escola Estadual Batista Neves

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O objetivo da oficina foi refletir sobre ações que proporcionem uma culturade paz na escola e na família. A oficina foi desenvolvida em duas etapas: noprimeiro momento o trabalho foi desenvolvido com os alunos e no segundomomento trabalhou-se com os professores, contemplando assim a escolacomo um todo.

Com os alunos a temática foi desenvolvida através de jogos interativos,fantoches e contação de história onde puderam participar ativamente fa-zendo inferências e dando contribuições para o fortalecimento da paz emdetrimento da violência na escola.No segundo momento a oficina foi direcionada para o corpo docente daescola.

Através da dinâmica do olhar, puderam refletir sobre as diversas formas delinguagens (tato, olhar, percepção) e assim conhecer melhor seu aluno parapoder identificar o porque de determinado comportamento.

A oficina foi de grande relevância, pois contou com a participação de todosos profissionais da educação e alunos. Todos puderam interagir e socializarexperiências que serviram de reflexão para uma mudança de postura fren-te à violência que ora se instaura na sociedade.



Palestra sobre Gestão e Educação

No dia 18 de setembro de 2003 aconteceu no Centro de Estu-dos Interdisciplinares para o Setor Público (ISP/UFBA), pro-movido pelo Programa Gestão Participativa com Liderança emEducação (PGP/LIDERE), sob a coordenação da professoraDrª Katia Siqueira de Freitas, a palestra Gestão e Educaçãoproferida pelo professor Dr. Rogério de Andrade Córdova, Pro-fessor Adjunto da Universidade de Brasília (UnB).

Inicialmente, o palestrante ressaltou a importância dos proje-tos de pesquisa na área educacional e a partir de sua experi-ência profissional Dr. Rogério de Andrade Córdova fez umaretrospectiva sobre a sua trajetória, discutindo o papel do

JussiaraXavier

Pinheiro1

1Estudante de Pedagogia, UFBA. Estagiária do PGP/LIDERE. E-mail: [email protected]

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DeniseAbgailBritto

FreitasRocha1

1Pedagoga, UNEB. Especialista em Metodologia do Ensino Pesquisa e Extensão em Educação,

UNEB. Mestranda em Educação, UFBA. E-mail: [email protected]

pedagogo na educação brasileira, bem como os seus novos espaços detrabalho.

No decorrer da palestra, discutiu a importância de estudar mais sobre asidéias dos educadores brasileiros que são, às vezes, esquecidos pelos pro-fessores das universidades e por outros profissionais da área educacional.

O palestrante ressaltou a importância de uma educação baseada na idéiados educadores brasileiros, reconhecendo o seu contexto, ou seja, sua rea-lidade. Afirmou que é necessário também conhecer as idéias de pensado-res de outros países, sem deixar de valorizar e aprofundar-se em nossarealidade.

O professor Dr Rogério de Andrade discutiu sobre o sistema educacionalbrasileiro, focando a gestão educacional e fazendo críticas a LDB 9394/96e a importância do Projeto Político Pedagógico - PP no funcionamento daescola, assim como a articulação entre a teoria e a prática educacional.

Ao final da palestra, professora Katia Siqueira de Freitas agradeceu aopalestrante e à presença de todos.



Oficina Viagem pelo Mundo da Higiene

Nos dias 22 e 23 de outubro de 2003, as bolsistas do ProgramaGestão Participativa com Liderança em Educação, DeniseAbigail Britto Freitas Rocha, Noélia da Silva Souza Calmon eLindnoslen Guelnete Costa Pinna realizaram, respectivamente,nos turnos vespertino e matutino a Oficina Viajem pelo Mundoda Higiene na Escola Municipal Abrigo do Salvador cujo públicoalvo foram alunos do Ciclo de Ensino Básico (CEB), I e II.

A oficina teve como objetivo contribuir para o conhecimento efomentar a discussão sobre os hábitos higiênicos e sua impor-tância na manutenção da saúde e prevenção de doenças. Aexposição foi feita por meio de slides coloridos com figuras etextos, em data show, o que proporcionou uma melhor compre-ensão aos participantes.

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Foram abordadas questões sobre higiene em seus múltiplos aspectos(físico, mental e social), facilitando a compreensão dos participantessobre o bem-estar integral do indivíduo. Durante a apresentação os par-ticipantes interagiram bastante, mostrando conhecimentos prévios so-bre o tema e buscando compreender de forma sistematizada como ad-quirir hábitos saudáveis de higiene.



Ensaio teatral dos alunos da Escola Dr.Otaviano Pimenta

Os representantes da equipe PGP/LIDERE, Cristiane SantosBrito e Eudes Rodrigues da Silva foram visitar a escola Munici-pal Dr. Otaviano Pimenta no dia 14 de novembro de 2003 e apro-veitaram o momento para assistir ao ensaio da peça teatral Brancade Neve e os Setes Anões encenada por alguns alunos e que iriaser apresentada no XIV Seminário de Integração do PGP/LI-DERE e no IV Seminário de Integração do PEEF, no dia 20 denovembro de 2003.

Alguns pais foram para a escola só para assistir ao ensaio-abertoda peça. Ao final da encenação a gestora Tânia Batista de Souzarelatou que não só os alunos estavam animados com o evento,mas também a comunidade que além de animada colaborou nospreparativos da encenação permitindo o sucesso dela.

CristianeSantos

Brito1


Com o objetivo de adquirir maiores informações sobre aimplementação e desenvolvimento do Projeto Lego Dacta emescolas do Salvador, no dia 16/09/03, representantes da equipePGP/LIDERE estiveram reunidos com a coordenadora pedagó-gica Cléssia Lobo no Edifício Espaço Empresarial Copy Art.

Durante o encontro, Cléssia relatou brevemente o histórico doprojeto que é parte integrante das ações do Programa Educar

Regiane Lima

Nascimento1

1Estudante de Filosofia, FBB. Estagiária do PGP/LIDERE. E-mail: [email protected]

Reunião com representantes do Projeto Lego Dacta

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Fernandados Santos

Bastos1


para Vencer, sob coordenação da SUPEN/CRD, e tem como objetivo, in-serir a tecnologia no contexto escolar de forma simples e em concordânciacom a realidade do nosso estado.

O Projeto Lego Dacta teve seu início no Brasil no ano de 2001, por meio daEDACOM (representação). Em 1999, foi implementado um projeto pilotona Escola Estadual Governador Otávio Mangabeira, situada no bairro deSaboeiro. Ao longo dos anos o projeto se expandiu para mais 600 escolasdo estado da Bahia, contudo, menos de 100 continuam utilizando os kitsLEGO.

O Projeto passou a atuar em 49 escolas da rede municipal de ensino doSalvador devido ao processo de municipalização que estas passaram e atuatambém na rede privada.

Reinauguração da Escola Municipal Esther Felix daSilva



No dia 17 de novembro de 2003 aconteceu a festa dereinauguração da Escola Municipal Esther Felix da Silva, refor-mada em 2003. Num clima de animação, a comunidade escolaracolheu a comunidade local, bem como as autoridades locais aexemplo do Ilmo Sr. Prefeito Antônio Imbassahy e da Secretá-ria de Educação de Salvador, Dirlene Mendonça. Havia outrosconvidados: ex-integrantes da equipe gestora da escola e ex-funcionários, outros representantes da Secretaria Municipal deEducação e Cultura do município do Salvador (SMEC), repre-sentantes da CRE e dos projetos parceiros da escola, dentreeles o PGP/LIDERE e o Projeto Escola Efetiva : a equipe gestoraliderando o sucesso (PEEF).

Os portões da escola foram abertos à comunidade local paraque esta pudesse participar da festa. Havia dois cartazes coma foto da escola: antes e depois da reforma, mostrando o con-traste e as mudanças. A Banda Juvenil do ARAKETU foi aprincipal responsável pela animação do evento embalando a to-dos com o seu ritmo contagiante.

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A escola teve 6 (seis) salas de aulas reformadas e dispõe de um parquepara as crianças brincarem nos intervalos. O fim da reforma e areinauguração da escola representaram a conquista de toda a comunidadeescolar: direção, vice-direção, professores, funcionários, alunos..

A festa evidenciou a integração entre as comunidades escolar e local, aparticipação e o empenho de ambos na construção de uma escola maisparticipativa.



As bolsistas, pedagogas, Maria Cleide de Sousa Mira, assessoratécnica do Projeto Escola Efetiva: a equipe gestora liderando osucesso (PEEF), e Ligia Barreto Jacob, integrantes da equipe doPGP/LIDERE participaram do encontro realizado no dia 12 desetembro das 20h às 22h30 de 2003 na Faculdade São Camilo,juntamente com outros parceiros, a convite da assessora chefeda Secretaria Municipal de Educação e Cultura professora AnaTedesco. Todos os parceiros presentes falaram para estudantese professores da instituição sobre o trabalho que desenvolvemem parceria com a SMEC e um pouco das instituições que re-presentavam. Estavam presentes à mesa o professor José MiguelM. Bastos Filho diretor geral da faculdade São Camilo, a profes-sora Maria Francinete Moraes de Albuquerque, representando aSMEC, a senhora Isabel Portela representante da FundaçãoNewton Rique, o senhor Petrônio Almeida Teixeira gestor devendas e relacionamento da Coelba - Grupo IBERDROLA, e asprofessoras Maria Cleide de Sousa Mira e Ligia Barreto Jacobrepresentando o Programa Gestão Participativa com Liderançaem Educação (PGP/LIDERE). Consideramos apresentaçõescomo essas, importantes porque oportuniza a divulgação do nos-so trabalho.

LigiaBarretoJacob1

MariaCleide

de SousaMira2

1Pedagoga, UFBA. Bolsista do PGP/LIDERE. E-mail:[email protected], UFBA. Estudante de Especialização em Planejamento Educacional, UNIVERSO/BA. Bolsistado PGP/LIDERE. E-mail: [email protected]

Equipe PGP/LIDERE participa das comemorações daSemana do Administrador na Faculdade São Camilo

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1Estudante de Pedagogia, UFBA. Estagiária do PGP/LIDERE. E-mail: nanda bastos

Reutilizar é preciso!

A reutilização de materiais está sendo vista como uma importan-te alternativa para a redução da quantidade de lixo, levando-nosainda a economizar matéria-prima e energia.

Partindo desse pressuposto, a bolsista Maria Cleide de SousaMira e as estagiárias Cristiane Santos Brito e Regiane Lima Nas-cimento, representando a equipe PGP/LIDERE, mediaram a ofi-cina de construção de brinquedos de materiais reutilizáveis naEscola Municipal Clemilda Andrade, no dia 22/10/03, com os alu-nos do CEB I, CEB II, terceiras e quarta séries, no turno vespertino.

A professora Maria Luiza Batista Azevedo distribuiu o texto in-formativo, "O que é lixo?", de sua própria autoria e leu com osalunos que em seguida foram agrupados conforme a série; cadarepresentante da equipe PGP/LIDERE encarregou-se de cons-truir um brinquedo com a classe pela qual ficou responsável.

Fazendo uso de materiais reutilizáveis, com muita criatividade eempenho, os alunos confeccionaram bonecas, pipas e jogos dedamas, que depois serviram para tornar mais alegre a tarde na-quela unidade de ensino.

A equipe gestora mostrou-se satisfeita e solicitou que fosse rea-lizado um evento similar no turno matutino.

RegianeLima

Nascimento1

1Estudante de Filosofia, FBB. Estagiária do PGP/LIDERE. E-mail: [email protected]



Oficina Pedagogia de Projetos

Desde o século XX a Pedagogia de Projetos vem se tornandoobjeto de estudo e discussão para os estudiosos em educação.Considerando a pertinência do tema, o Projeto Escola Efetiva: aequipe gestora liderando o sucesso (PEEF) promoveu a Oficina

Fernandados Santos

Bastos1

Oficina de construção de brinquedos de materiaisreutilizáveis

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Pedagogia de Projetos com o propósito de aprofundar os conhecimentosem torno desse tema e sua aplicação na escola. O evento foi realizado nodia 06/11/03, das 13h30 às 17h, no auditório do Pavilhão de Aulas da Fede-ração (PAF I) e teve como público alvo representantes das escolas parcei-ras do PEEF e do PGP/LIDERE, dentre outros convidados. A oficina tevecomo mediadoras Maria Áurea Santos Ribeiro, Cáritas Vanucci BatistaSantos e Cristiane Farias (integrantes da equipe PGP/LIDERE).

A Pedagogia de Projetos foi abordada como uma concepção filosófica con-solidada no Projeto Político Pedagógico da escola e não deve ser confundi-da com projetos. Também foi abordada a sistematização do projeto e suasetapas, caracterizando-as. Dentre os objetivos da Pedagogia de Projetosdestacam-se: possibilitar a aprendizagem significativa e ativa; construir co-nhecimentos a partir da interação do aluno com o contexto etc.

No momento prático, o público participou, em pequenos grupos, da ativida-de de elaboração de um projeto a partir de situações-problema.

O momento foi oportuno, pois possibilitou aos participantes socializaremseu cotidiano e trocar experiências diversas.



A Oficina Contação de Historias II - Conte Outra Vez desen-volvida pela mestranda Luciene Souza Santos Cerqueira foi re-alizada no dia 25 de setembro de 2003 no Programa de GestãoParticipativa com Liderança em Educação (PGP-LIDERE). Seuobjetivo foi despertar no outro o gosto pelas narrativas oraiscomo um primeiro passo para a aproximação do leitor/ouvintecom o mundo da leitura. Estiveram presentes os integrantes doPGP - LIDERE, estudantes de graduação da UFBA, professo-res e convidados.

A mediadora Luciene Cerqueira apresentou, entre outras ações,algumas dicas sobre a forma de apresentação de uma história.São dicas simples que não custa nada em apresentar algumas.

Alcilenedos Santos

Pereira1


Oficina Contação de Historias II - Conte Outra Vez

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• A conversa:

- Explicações antes da história evitam interrupções;

- Termos previamente explicados facilitam a compreensão da história;

- Essa conversa estabelece a empatia indispensável para uma boacontação e permite ao narrador conhecer melhor seu público e dialogar.

• A narrativa:

Antes:

- Conhecer o local da contação e a clientela;

- Sentá-la em semicírculo para descontrair e para que todos possam ver o narrador;

- O ideal é que o público esteja esperto e que lhe seja pos sibilitado falar.

Depois:

- Comentar a história em conjunto com os ouvintes e dar tempo para que possam degustar a história.



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Às 9h30 do dia 17 de setembro de 2003, a escola Municipal En-genho Velho da Federação recebeu os bolsistas do PGP/LIDE-RE: Estela Márcia Veloso Barreto, Eudes Rodrigues da Silva eNatacha d'Almeida Monteiro, com a finalidade de ministrar aoficina sobre Orientação Sexual para alunos da 4a série.

A oficina teve como objetivo geral enfatizar a importância daprevenção das doenças sexualmente transmissíveis (DST) e dagravidez precoce.

Essa oficina foi desenvolvida através de transparências, carta-zes, dinâmica e amostras de alguns preservativos.

Na fundamentação teórica, os ministrantes destacaram o desen-volvimento do corpo das crianças, na faixa etária de 9 a 13 anos,os sintomas, os tipos de doenças sexualmente transmissíveis ecomo evitá-las. Essa fundamentação foi explorada de forma co-participada, com argumentos e questionamentos de alunos.

Os alunos demonstraram em todos os momentos uma grandesatisfação pelo tema e pela oportunidade de argumentar. Termi-nada a apresentação, os alunos agradeceram aos ministrantes,reforçando que tinham gostado muito da oficina.

Oficina Orientação Sexual

Natachad’AlmeidaMonteiro1

1Licenciada em Letras, UNIFACS. Estudante de Especialização em Metodologia e Didática do EnsinoSuperior, Faculdades Jorge Amado. Bolsista do PGP/LIDERE. E-mail: [email protected]



O parque Solar Boa Vista, no Engelho Velho de Brotas, ondeestá localizada a Secretaria da Educação e Cultura de Salvador(SMEC) recebeu os alunos das escolas da Rede Pública Munici-pal de Ensino de Salvador e representantes dos projetos parcei-ros no dia 17 de dezembro de 2003, das 8h às 16h 30.

LindnoslenGuelnete

CostaPinna1

1Bióloga, UFRPE. Aluna Especial da disciplina Administração, Liderança e Comunicação em Educação(Mestrado em Educação), FACED/UFBA. Bolsista do PGP/LIDERE. E-mail: [email protected]

PGP/LIDERE e Parceiros da SMEC apresentam seusProjetos no Parque Solar Boa Vista

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As ações desenvolvidas pelas diversas instituições parceiras, resultaram nacriação do Fórum de Parceiros da Educação Pública de Salvador que écomposta por cinco categorias: Arte/Educação e Pluralidade Cultural; Es-cola de Referência; Educação Ambiental; Gestão Educacional e Comuni-cações e Novas Tecnologias.

O PGP/LIDERE atua no sistema de ensino e nas comunidades escolar elocal, incentivando e apoiando o desenvolvimento de ação-reflexão-ação,promovendo mudanças qualitativas nos processos e resultados apresenta-dos, e é parceiro da SMEC na categoria Gestão Educacional.

Durante o evento, desenvolvemos oficinas de reciclagem de papel, inicia-ção ao Xadrez, além de distribuirmos as revistas editadas pelo nosso Pro-grama.

Aconteceram apresentações circenses, oficina artístico-cultural, desfile,depoimentos, peça teatral e números de dança e música dos parceiros dacategoria Arte/Educação e pluralidade cultural, tais como o Olodum, Didá,Ara ketu, Malê Debalê, Pracatum e Ilê Ayê.

Segundo Ana Maria Tedesco, assessora Técnica da SMEC, a finalidade doFórum de Parceiros é " promover a articulação interinstitucional permanen-te, garantindo espaço para discussões e decisões coletivas, no apoio à exe-cução das políticas e diretrizes educacionais da Rede Municipal de Ensinode Salvador, para a formação de cidadãos comprometidos com as exigênci-as do mundo contemporâneo".

A equipe PGP/LIDERE que compareceu a este evento foi composta porLindnoslen Guelnete Costa Pinna, Marli Raquel Dias Souza, Dione Sá Lei-te Carvalho, Estela Márcia Veloso Barreto, Maria Áurea Santos Ribeiro eDenise Abigail Freitas Rocha. No stand em que demonstramos nossas pu-blicações e desenvolvemos nossas oficinas, recebemos muitos alunos e vi-sitantes de outros projetos, havendo troca de experiências e divulgação dostrabalhos que desenvolvemos junto às escolas parceiras.



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Como é bom atender à expectativa do público que te espera!

Esse foi o resultado de mais uma oficina realizada na EscolaMunicipal Fonte do Capim: Vivenciando a Paz na Escola. Umtema que fala sobre a paz na escola como resultado das rela-ções familiares, das relações interpessoais frente às inquieta-ções e dificuldades do mundo globalizado em que, na era datecnologia, a violência tem sido alvo de grande preocupaçãopara a população mundial.

No dia 26 de setembro de 2003, Cáritas Vanucci Batista Santose Noélia da Silva Souza Calmon realizaram essa oficina com oobjetivo de refletir sobre ações e atitudes que estimulem umacultura de paz na escola e na família. Para isso, utilizaram algu-mas estratégias para atrair o público presente composto por res-ponsáveis e pais de alunos da instituição.

A Música de Ivan Lins - Novo Tempo -, por exemplo, foi umadas sensibilizações utilizadas para promover uma reflexão acer-ca da violência na família e os fatores que incitam tais atitudes,mostrando, ao mesmo tempo, que as nossas ações precisam sertransformadas para que não fortaleçamos essa filosofia.

As discussões da oficina giraram em torno da violência no âm-bito familiar: suas conseqüências na aprendizagem da criança ea formação de sua personalidade num contexto saudável ou vi-olento, levando em consideração que os resultados desse meiorefletem-se na formação da sociedade como um todo.

Os participantes demonstraram muita satisfação com as dis-cussões geradas durante a oficina. Eles participaram ativamen-te das atividades, relatando algumas experiências pessoais, es-clarecendo suas dúvidas em torno de determinadas situaçõesvivenciadas com seus filhos e disseram sentir necessidade departicipar de outros trabalhos como este. As mediadoras se re-gozijaram com a satisfação do público.Foi uma atividade maravilhosa!

Oficina Vivenciando a Paz na Escola

CáritasVanucciBatista

Santos1

1Estudante de Pedagogia, UFBA. Estagiária do PGP/LIDERE. E-mail: caritas. [email protected]



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Enfatizar as relações entre os atores da escola para um melhordesenvolvimento das ações educativas, foi o objetivo da 1ª Ofici-na de Relações Interpessoais que aconteceu dia 23 de setembrode 2003 no Colégio Estadual de Aplicação Anísio Teixeira locali-zado na Rua das Muriçocas s/n,Vale dos Lagos, Paralela.

A Oficina contou com as representantes do Programa de GestãoParticipativa com Liderança em Educação (PGP/LIDERE)Cáritas Vannuci Batista Santos, Noélia Silva Souza Calmon eMaria Áurea Santos Ribeiro atuando como facilitadoras.

Inicialmente foi realizada uma atividade, com a apresentação daequipe do Programa, fazendo um resgate sobre o PGP/LIDERE,sua área de atuação e as atividades desenvolvidas.

Noélia da Silva Calmon convidou a todos para que cantassem amúsica Epitáfio, do grupo Titãs, fazendo relacionar a música aotema abordado.

Maria Áurea concluiu a atividade salientando a necessidade detodos nós darmos sentido à vida, de forma significativa eprazerosa, sem perder de vista as responsabilidades consigo ecom o outro.

Com todos sensibilizados pela música, Noélia Calmon contou umahistorinha, ilustrada com figuras geométricas, salientando as di-ferenças no trabalho e nas relações do cotidiano e todos os par-ticipantes deveriam escolher o final da historia fazendo duas op-ções. As respostas foram bastante discutidas, sendo construídasvárias alternativas, enriquecendo bastante as discussões e pro-pondo um final, considerando que a troca é importante para amanutenção das individualidades, respeitando as diferenças.Depois da explanação por Cáritas Vanucci sobre a comunicaçãocomo base da melhoria nas relações entre os seres, Maria Áurea

MariaÁurea

SantosRibeiro1

1Pedagoga, FEBA. Habilitada em Supervisão Educacional, Mestranda em Administração Escolar, UNIB.Bolsista do PGP/LIDERE. E-mail: [email protected]



Oficina Relações Interpessoais realizada no ColégioEstadual de Aplicação Anísio Teixeira

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realizou a dinâmica " A viagem" que consistia em problematizar uma situa-ção de escolha de liderança, solicitando que o grupo se dividisse em peque-nos grupos, distribuindo para cada subgrupo uma folha de papel oficio con-tendo seis fotos de pessoas do sexo masculino e feminino. Os subgruposdeveriam escolher uma das fotos para ser o líder da viagem.

Com o tempo estabelecido, o grupo discutiu e cada um pôde escolher o seurepresentante para liderar a viagem e, posteriormente, relatar o motivo queo levou àquela escolha.

Analisou-se aspectos relacionados ao preconceito. Foi concluído que nãose deve julgar pelas aparências nem criar estereótipos que funcionam comoentraves nas relações interpessoais.

O encerramento das atividades foi significativo para todos os participantesque demonstraram interesse na realização de uma outra oficina com a mesmatemática.


Com o objetivo de atender à solicitação da Escola MunicipalEngenho Velho da Federação, a equipe de acompanhamento, quefaz parte do PGP/LIDERE, constituída de Estela Márcia VelosoBarreto e Natacha d'Almeida Monteiro pesquisou e estudoumaterial para desenvolver uma oficina sobre como transformarum grupo em uma equipe de sucesso.

As ministrantes preocuparam-se em realizar uma oficinadescontraída e leve, utilizando dinâmica, transparências, textospara exemplificar o conteúdo e exposição co-participada.

Além da equipe gestora, os funcionários da escola também esta-vam presentes.

Natachad’AlmeidaMonteiro1

1Licenciada em Letras, UNIFACS. Estudante de Especialização em Metodologia e Didática do EnsinoSuperior, Faculdades Jorge Amado. Bolsista do PGP/LIDERE. E-mail: [email protected]

Oficina Como Transformar um Grupo em uma Equipede Sucesso

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JussiaraXavier

Pinheiro1


A equipe do PGP/LIDERE tentou mostrar que para ser uma equipe desucesso, não basta apenas desejar ser, é necessário trabalhar para ser, epara alcançar o sucesso é preciso disposição e empenho.

A base para que um grupo se transforme em uma equipe de sucesso é queos indivíduos tenham os mesmos objetivos e que estejam dispostos a traba-lhar em conjunto, dividindo suas atividades e cooperando, quando necessá-rio.

Essa oficina aconteceu no dia 11 de novembro de 2003, no turno matutino,na sala de aula da própria escola, com o objetivo de refletir sobre elementosque constroem uma equipe de sucesso.

O evento iniciou-se com a apresentação das ministrantes e um breve resu-mo sobre o que é o Programa, dando continuidade com a dinâmica dos 6chapéus (autor Lenilson Noveira Silva) sendo observado uma participaçãoefetiva do público.

Seguindo a pauta, foi esclarecido o conceito de grupo e equipe, com algunsexemplos, com ênfase nos elementos que caracterizam uma equipe de su-cesso e suas fases, através de transparências.

Durante toda a oficina, houve interação dos participantes, que expressaramsuas idéias a respeito de alguns temas educacionais e atuais, enriquecendoo tema ao fazerem correlação do que estava sendo comentado com situa-ções cotidianas.



Seminário de Integração

Finalizando as atividades do ano de 2003 desenvolvidas nas es-colas pela equipe do PGP/LIDERE, foi realizado, no dia 20 denovembro de 2003, na sede do Araketo, em Periperi, o XIVSeminário de Integração do PGP/LIDERE e IV Seminário deIntegração do Projeto Escola Efetiva : a equipe gestora lideran-do o sucesso (PEEF); com a presença das escolas parceiras,dos representantes das CREs e da Secretaria Municipal de Edu-cação e Cultura (SMEC) do município do Salvador e convida-dos.

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A abertura do evento foi realizada pela vice-coordenadora do PGP/LIDE-RE, Mara Schwingel, que deu boas-vindas aos presentes. Em seguida, profªLuciene Cerqueira contou a história "O espelho mágico da princesa".

Durante o evento as escolas parceiras do PGP/LIDERE e do PEEF socia-lizaram as experiências desenvolvidas em suas unidades de ensino e osalunos realizaram apresentações culturais; como coral, peça de teatro, gru-po de dança e declamação de poesia.

Após as apresentações a Exmª Srª Juíza Isabel Sampaio proferiu palestrasobre indisciplina e ato infracional: compreendendo as diferenças. Apalestrante abordou a legalidade dos direitos das crianças e a importânciada educação e do estabelecimento de limites desde a infância. Durante apalestra, a Drª Isabel Sampaio interagiu com a platéia e com as crianças,discutindo situações que fazem parte do cotidiano delas, contextualizando otema abordado. Enfatizou que as regras devem ser tratadas de forma posi-tiva. Em seguida, foi aberto o momento para debate.

O Seminário de Integração foi encerrado com o ritmo da banda juvenil doAraketo



Palestra sobre Gestão Participativa

A Escola Estadual Pirajá da Silva, localizada no bairro da Liber-dade e integrante do Projeto Escola Efetiva: a equipe gestoraliderando com sucesso (PEEF) desde abril de 2003, deu um bomexemplo de como a participação dos alunos no processo gestor énecessária e importante. Os alunos da 8a série do ensino funda-mental matutino, ao perceberem as deficiências em Matemática,solicitaram aulas de reforço da disciplina junto à diretoria e aoPEEF. Desta forma, no final de outubro desse mesmo ano, aespecialista Alice Maria Avelar, integrante do Programa GestãoParticipativa e Liderança em Educação (PGP/LIDERE) deu iní-cio a uma série de aulas de Matemática visando sanar as dúvidasdos alunos nos assuntos tratados em sala, e assim impulsionar oprocesso ensino-aprendizagem.

Alice Maria

Avelar1

1Engenheira Química, UFBA. Estudante de Pedagogia, UFBA. Bolsista do PGP/LIDERE. E-mail:[email protected]

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Noéliade SousaCalmon1


É importante destacar que, apesar de a ação envolver a diretoriada escola, Marcus Vinícius da Rocha, e a vice-direção vesperti-na, Jodinilnon Ferreira de Jesus, foi fundamental no processo aparticipação dos alunos e das integrantes do PGP/LIDERE, Ma-ria Áurea Santos Ribeiro e Sara Almeida de Araújo Bastos. Valedestacar também a dedicação do funcionário da secretaria, Ed-son Gomes dos Santos, para o bom andamento das aulas.

Exemplos como esse confirmam o valor de uma gestão participativana escola.



O futuro de uma nação depende entre outros fatores, de umaeducação de qualidade oferecida a seu povo. A educação confi-gura-se como agente transformador da realidade, fazendo comque o cidadão torne-se capaz de atuar no processo de desenvol-vimento cultural, social e econômico de seu país.

No Brasil, a demanda por uma escola pública de qualidade queatenda às necessidades do indivíduo como cidadão vem crescen-do, haja vista a própria Constituição de 1988 afirmar que a edu-cação é o caminho mais eficaz para o exercício da cidadania e aqualificação para o trabalho.

Diante disso, cabe à escola proporcionar ao educando uma for-mação que lhe permita maior compreensão sobre a realidadeque atua, para que possa agir e redirecionar suas ações.

Nesse contexto, para que a educação seja capaz de formar cida-dãos conscientes faz-se necessário desenvolver uma gestão es-colar democrática e participativa.

A gestão participativa constitui o envolvimento de todos (escola,família e comunidade), nos processos decisórios da escola. Se-gundo Lück, et al (2002, 9. 15), a gestão em si pressupõe a idéia

Relatório Geral sobre as Escolas Parceiras do PGP/LIDERE

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de participação, do trabalho associado de pessoas, analisando situações,decidindo sobre seu encaminhamento e agindo sobre elas em conjunto.

Por entender que a educação é de responsabilidade de todos, o ProgramaGestão Participativa com Liderança em Educação (PGP/LIDERE) vemcontribuindo para o avanço da Gestão Educacional de forma plena e autô-noma.Em 2003, atuou com vários projetos, dentre os quais destacam-se o ProjetoEscola Efetiva: a equipe gestora liderando o sucesso (PEEF) o ProjetoGestão Participativa (PGP), patrocinados pela Fundação Ford e o projetoLiderança em Gestão Educacional: buscando caminhos para a escola efe-tiva, patrocinado pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP).

Em parceria com as equipes escolares, o PGP/LIDERE busca estratégiaspara desenvolver nas comunidades escolar e local o fortalecimento da ges-tão administrativa e pedagógica, de lideranças pró-ativas de relaçõesinterpessoais, bem como a formação de equipes consistentes.

Através de reuniões com a equipe gestora das unidades escolares, o PGP/LIDERE identifica metas estabelecidas pela escola, para contribuir com odesempenho pedagógico do corpo docente e discente no avanço das açõesdesenvolvidas. Em 2002, o PGP/LIDERE foi reconhecido como Centro deReferência em Gestão, pela FINEP e assim tornou-se conhecido e reco-nhecido nacional e internacionalmente, atuando em cerca de 32 escolas.

Dentre os projetos do PGP/LIDERE, destaca-se o projeto PGP que atuaem sete unidades escolares, desenvolvendo atividades de forma direta jun-to às comunidades escolar e local.

As escolas recebem mensalmente a visita da equipe do PGP, que participadas reuniões com a comunidade escolar para identificar necessidades, so-nhos, prioridades, metas da escola e do ambiente, a fim de melhorar o de-sempenho pedagógico, administrativo e discente. Com as equipes gestoras,desenvolve oficinas pedagógicas, palestras, seminários e vivências para aju-dar a escola a cumprir sua função de ensinar, e seu papel social.

O Projeto PGP desenvolve oficinas teórico-práticas, as quais são devida-mente selecionadas pela comunidade escolar de acordo com o seu interes-se de atuação.



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Mês/ano 2003 Data Local AtividadeFevereiro 03 a 07 e 10 a 14 Acompanhamento da

Jornada pedagógicaMarço 25 a 26 Visita às escolas

Abril 16 e 17 Visita às escolas

Maio 06 e 07 Visita às escolas

Junho 5 CAPS Seminário de IntegraçãoJulho 22 e 23 Visita às escolas

Agosto 19 e 20 Visita às escolas

Setembro 09 e 10 Visita às escolas22 a 26/09 Visita às escolas

Outubro 15 e 16 Visita às escolas

Novembro 11 e 12 Visita às escolasNovembro 20 CAPS Seminário de Integração

CRONOGRAMA DE VISITAS E ATIVIDADES EM 2003

Destaca-se também a participação das comunidades escolares em cursose ciclos de palestras e oficinas desenvolvidos pelo PGP, na sede do Programa.As escolas parceiras do PGP/LIDERE têm desenvolvido uma gestão de-mocrática e participativa, percebida no desenvolvimento e no avanço naqualidade das ações desenvolvidas.

O PGP/LIDERE confirma sua competência no desenvolvimento da auto-estima de alunos, professores, funcionários e comunidade local, mostrandoque apesar das situações adversas em que o Brasil vem passando é possí-vel modificar sua conjuntura sócio-político e econômica com uma educa-ção capaz de transformar essa realidade na formação de cidadãos capazesde atuarem com dinamismo e competência no meio social em que estáinserido.

No quadro 1 apresentaremos o cronograma de visitas e atividades desen-volvidas pelo PGP e no quadro 2 apresentaremos as atividades desenvol-vidas nas escolas parceiras do PGP em 2003.

Quadro 1


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Escola Atividades Equipe de acompanhamento

Data

Oficina Sexualidade na adolescência.

Lindnoslen Costa Pinna e Marly Raquel Dias

Souza

15/5/2003

Cáritas Vanucci Batista Santos, Maria Áurea dos Santos Ribeiro e Noélia da Silva Souza

CalmonOficina Relações

Interpessoais23/9/2003

Relações interpessoais;

Regina Maria de Sousa Fernandes, Sara

Almeida, Maria Cleide S. Mira e José Raimundo

Paim

12/4/2003

Vivenciando a Paz na Escola

Maria Cleide Sousa Mira e equipe PGP.

15/10/2003Oficina de leitura Regina Fernandes e

Natacha Almeida23/7/2003

Gilka Santana, Cristiane Farias e sara Almeida.

Pedagogia de projetos

Gilka Santana, Cristiane Barbosa e Sara

Almeida.

28/8/2003

Orientação sexual; Estela Márcia Veloso Barreto e Natacha

d’Almeida Monteiro.

17/9/2003

Estela Márcia Veloso Barreto e Natacha

d’Almeida Monteiro.

11/11/2003Como transformar um grupo em uma

equipe de sucesso.

Colégio de Aplicação Anísio

Teixeira

Escola Estadual Democrática Batista Neves

Escola Estadual Cleto Araponga

Escola Municipal Engenho Velho da

Federação

Quadro 2


O PGP além de personalizar as atividades já previstas no projeto, tambémdesenvolveu novas propostas de intervenção, junto com as equipes gestoras,que atenderam as necessidades das comunidades escolar e local.

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Que tarde agradável! A oficina sobre Pedagogia de Projetos foimuito boa!

Devido a dificuldade em compreender a Pedagogia de Projetosem sua essência, professores da rede de educação municipalsolicitaram à equipe do PGP/LIDERE uma oficina sobre essetema.

Para sensibilizar os participantes quanto ao conceito de Peda-gogia de Projetos, foi realizada uma dinâmica do Tangran, umquadrado cortado em cinco partes diferentes foram entregues aseis equipes, sendo que dois componentes deveriam ficar ob-servando o processo de construção da figura. Todos participa-ram ativamente da atividade e tiveram a oportunidade de exporsuas idéias em relação à construção das figuras e realização deatividades em equipes. Esse é um ponto fundamental no traba-lho da Pedagogia de Projetos - cooperação.

A partir daí, começou a discussão do que era a Pedagogia deProjetos e como as pessoas entendiam seu conceito.

A Pedagogia de Projetos pode ser entendida como uma con-cepção filosófica que resulta em mudança de postura em rela-ção ao processo de ensino-aprendizagem. Por ser uma concep-ção filosófica, descarta-se a possibilidade de ser uma metodologiaou uma técnica didática. Ela está classificada como umreferencial teórico que servirá de base para a realização de ati-vidades práticas, no caso, o projeto.

O principal objetivo da Pedagogia de Projetos é possibilitar ainteração do aluno no processo da construção do conhecimen-to. Portanto, permitir que o aluno se envolva na construção doseu conhecimento exige uma postura ativa, inovadora do pro-fessor, aproximando sua proposta de trabalho à realidade dosalunos para que esses possam desenvolver o senso crítico, aprática da pesquisa e da resolução de problemas.

Oficina Pedagogia de Projetos


Santos1




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As pessoas questionavam e opinavam durante a explanação. Era umenvolvimento integral dos participantes! Uma curiosidade comum entre elessurgiu, quando começou a discussão acerca dos projetos. Qual a formacorreta de se construir um Projeto?

Para atender a proposta da Pedagogia de Projetos, existe uma forma detrabalho sistematizado, conhecido como Projeto. Nem todo projeto que aescola desenvolve está pautado nos parâmetros da Pedagogia de Projetos.Geralmente os professores estabelecem algum tema para trabalhar comseus alunos, utilizando aulas expositivas durante algumas semanas e parafinalizar, pede aos alunos que construam cartazes e preguem nos corredo-res da escola. Esse projeto, se distancia completamente da proposta daPedagogia de Projetos, em que o aluno precisa estar ativamente construin-do seu conhecimento.

Nessa perspectiva, um projeto precisa ser composto por:

· Fase intencional: quando professores, alunos e equipe gestora come-çam a pensar numa problemática que dará subsídio à realização do pro-jeto. Nessa fase, surgem as inquietações, os questionamentos, as possi-bilidades de trabalho, as hipóteses...

· Fase do Planejamento: quando o tema do projeto já foi delimitado, osquestionamentos já estão claros (o que queremos aprender, o que que-remos realizar, que caminhos vamos traçar para realizar o projeto), osprofessores, equipe gestora e alunos começam a planejar as atividades.

· Execução: quando o planejamento está "pronto", começa, então, aexecutar o projeto.

· Avaliação: depois da execução, será realizada uma avaliação do pro-jeto, para verificar se os objetivos foram alcançados e se não foram,quais os motivos.

Esse não é um modelo engessado de projeto, mas todos os projetos preci-sam conter esses itens, que, na realidade, estão interligados. A avaliação,por exemplo, deve estar contida desde a fase intencional, perpassando portodas elas.

Para visualizar um projeto, o público foi dividido em equipes, que elabororamum projeto a partir de uma situação-problema já construída. Em seguida,


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1Pedagoga, UFBA. Especialista em Educação Inclusiva, UNIVATES/RS. Aluna Especial das disciplinasAdministração, Liderança e Comunicação em Educação e Movimentos Sociais e Educação (Mestrado em

Educação) FACED/UFBA.

MaraSchwingel1

todos socializaram suas experiências. Cada equipe mostrava um arsenal deidéias diferentes e capacidade de desenvolver, com muito sucesso, projetosmoldados na proposta da Pedagogia de Projetos.

As equipes gestoras das escolas parceiras do PGP/LIDERE gostaram muitoda oficina e disseram estar mais seguras para desenvolver atividades comessas em suas escolas.

Essa oficina aconteceu no dia 26 de novembro de 2003, no Auditório A doPavilhão de Aulas da Federação (PAF), Campos de Ondina, coordenadapela equipe do PGP/LIDERE.


A Coordenação do PGP/LIDERE recebeu o honroso convitepara participar do 1º Seminário Nacional Gestão Educacionalem tempos contemporâneos como palestrantes. O seminárioocorreu nos dias 04 e 05 de dezembro de 2003 na UNIVATES -Centro Universitário, na cidade de Lajeado - Rio Grande do Sul,tendo como objetivo proporcionar momentos de reflexão e am-pliação de conhecimento pertinente ao campo de gestão educa-cional.

O público-alvo foi composto por equipes gestoras de escolas,professores da rede pública de ensino, alunos dos cursos delicenciaturas e demais interessados, e promovido pela Pró-Rei-toria de Pesquisa e Extensão da UNIVATES, Departamento deEducação III, Curso de Especialização em Gestão Educacio-nal.

As palestras ministradas referiram-se às seguintes temáticas:Desafios da Gestão Educacional na contemporaneidade; for-mação de equipes gestoras Proposta do PGP/LIDERE.

O seminário foi muito interessante, proporcionando aos partici-pantes a oportunidade de aprofundar os conhecimentos na área

Seminário Nacional Gestão Educacional em temposcontemporâneos.

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da gestão e de ouvir e conhecer experiências de ações pedagógicas quesão desenvolvidas em escolas públicas na Bahia pela equipe do PGP/LI-DERE.

A coordenação do PGP/LIDERE agradece à UNIVATES por proporcio-nar este momento de socialização de conhecimentos e desta forma fortale-ce os vínculos entre PGP/LIDERE e UNIVATES.



O Programa PGP/LIDERE recebeu em seu escritório, no dia03/12/03 a visita da Escola Municipal Educador Freire, repre-sentada pela diretora da escola, professora Leinade Sotero, umaprofessora da unidade escolar, professora Ana Paula e uma tur-ma da 4ª série do turno vespertino.

Ao iniciar a visita ao Centro de Estudos Interdisciplinares paraSetor Público (ISP), onde se encontra locado o PGP/LIDERE,a estagiária Cáritas Vanucci Batista Santos disse aos alunos daescola Educador Paulo Freire a importância de eles estaremvisitando um recinto acadêmico e esperava que a visita pudesseestimular os alunos a despertarem seus sonhos de entrarem emuma universidade pública e gratuita.

Com isso, a Escola Educador Paulo Freire foi convidada a co-nhecer as dependências do PGP/LIDERE, a equipe, os traba-lhos artesanais e se admiraram com a exposição do vídeo doPrograma, contando um pouco a sua história, os objetivos e suasações desde 1995 a 2003.

Em seguida, os alunos e professores da escola foram convida-dos a participar de um pequeno lanche com frutas tropicais. Osprofessores foram homenageados com uma lembrança da visi-ta, um quite contendo um folder do Programa, um exemplar de

JoséRaimundo

Paim deAlmeida1

1Estudante de Biblioteconomia e documentação, UFBA. Estagiário do PGP/LIDERE. E-mail:[email protected]

Escola Municipal Educador Paulo Freire visita o PGP/LIDERE

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Santos1

cada uma das revistas publicadas pelo PGP/LIDERE, uma caneta e umamensagem natalina.

Finalizando a visita a Escola Educador Paulo Freire agradeceu à hospitali-dade do PG/LIDERE e, por sua vez, o Programa se mostrou bastante con-tente e satisfeito com a presença da escola em seu escritório, esperandosempre contar com visitas como essa, trazendo para o Programa e para aescola um momento de interação e aprendizagem mútua.



Com objetivo de estimular o interesse pela leitura e desenvolvi-mento da escrita dos alunos, foi realizado na Escola MunicipalFonte do Capim, uma atividade de reforço escolar, no período de24 de setembro a 02 de dezembro de 2003, com 3 horas de aulassemanais, constituído por uma classe multiseriada.

Os estagiários Cáritas Vanucci Batista Santos e Fábio Kalil deSouza desenvolveram essa atividade, utilizando recursos peda-gógicos diversificados, pautados em jogos e brincadeiraseducativas. As aulas eram planejadas, visando o desempenho e onível de escrita de cada aluno. As atividades eram sempre de-senvolvidas em equipes mescladas (crianças de níveis diferentessentavam juntas). A prática da ajuda mútua, da socialização eamizade era estimulada durante as tarefas.

O reforço escolar era realizado na sala de aula na ou na bibliote-ca da escola quando algum professor se ausentava. As mesasficavam agrupadas de modo que os alunos pudessem trabalharem equipe e prestar atenção às orientações dos professores. Aprogramação das aulas objetivava a participação dos alunos naconstrução da sua aprendizagem, além dos conteúdos (textos,músicas, jogos...), estarem sempre voltados para sua realidade.Isso facilitava a atração dos alunos pela aula.Uma das estratégias utilizadas pelos professores durante as au-

Reforço Escolar na Escola Municipal Fonte do Capim

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las, eram as "atividades pontuadas". Cada atividade era pontuada em dois,três e cinco pontos. No final, se somavam os pontos das equipes e a vence-dora ganhava brindes. Vale ressaltar que os professores se preocupavamem balancear a pontuação, para que todas as equipes pudessem ser vitori-osas, ao longo das atividades.Não eram realizadas avaliações quantitativas. Os professores observavamo desempenho e as dificuldades dos alunos e, de acordo o indicativo decada um, as tarefas eram adequadas às suas necessidades.

O reforço escolar, embora tenha sido realizado em um período curto, possi-bilitou aos alunos vivências diferenciadas no processo de aquisição do co-nhecimento. O prazer pela aprendizagem foi um marco característico des-sa atividade. A experiência foi satisfatória tanto para os professores comopara os alunos.



Natal Solidário

A equipe PGP/LIDERE realizou, em dezembro de 2003, o NatalSolidário na Escola Municipal Maria Quitéria, na cidade deCandeias/BA. Esta atividade marcou o fim das ações de acessoriapedagógica e de reforço escolar em língua portuguesa desenvol-vidas pelo Programa Liderança em Gestão Educacional: buscan-do caminhos para a escola efetiva (PGP/LIDERE), financiadopela FINEP.

O evento contou com a realização de duas oficinas simultâneas:a Oficina de Damas para as crianças da escola que por meio dautilização de materiais recicláveis doados pela equipe PGP/LI-DERE aprenderam a construir e brincar com damas. Aqui aEquipe esteve imbuída de incentivar a criatividade e uma maiorinteração entre os alunos; a Oficina de Bijouteria desenvolvidapara a comunidade local contou com a participação ativa de mãese voluntários da escola. Os participantes confeccionaram cola-res e pulseiras com materias doados pelo PGP/LIDERE.

CarmemLuciana

CardosoMartinsSantos1

1Estudante de Pedagogia, UFBA. Estagiária do PGP/LIDERE. Email: [email protected]

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DeniseAbigailBritto

FreitasRocha1

1Pedagoga, UNEB. Especialista em Metodologia do Ensino Pesquisa e Extensão em Educação, UNEB.Mestranda em Educação, UFBA. Bolsista do PGP/LIDERE. E-mail: [email protected]

A atividade foi extremamente proveitosa, pois permitiu o desenvolvimentode habilidades manuais restaurando a auto-estima dos participantes. Se-gundo o relato de algumas mães: "nunca pensei que eu fosse capaz derealizar este tipo de trabalho", "posso fazer as bijouterias para vender nesteNatal e ganhar um dinheirinho".

Nesta oportunidade estava presente o Sr Edson Silva, Secretário de Educa-ção do Município de Candeias, que recebeu as publicações promovidaspelo Programa. Houve a distribuição de brindes, materiais didáticos, paraos alunos e um almoço de confraternização. A estagiária Ligia Jacob rece-beu, em nome do Programa, uma placa de agradecimento pelo trabalhorealizado. A riqueza do evento se deu em virtude da troca de experiênciase saberes entre Programa PGP/LIDERE e os seus parceiros, na oportuni-dade, a Escola Maria Quitéria. Consideramos que isso é um meio eficaz deavaliar a nossa prática cotidiana e renovar o sentido do nosso trabalho.



Nas últimas décadas, a demanda por uma escola pública de qua-lidade e por uma gestão escolar participativa é cada vez maiorna nossa sociedade. Sabemos que esta demanda não é exclusi-va do Brasil, mas uma questão mundial, que hoje exige dosgestores escolares conhecimentos, competências e habilidadesespecíficas.

No entanto, não é apenas para o mundo escolar que esses co-nhecimentos são importantes. Para a ampliação da participaçãosocial e exercício efetivo da cidadania ser um cidadão conhece-dor dos seus direitos e deveres é, também, condição fundamental.

Segundo a Constituição de 1988 e a LDB 9394/96, a Educação"dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liber-dade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade odesenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício dacidadania e sua qualificação no trabalho" (LDB 9394/96, TítuloII, art. 2ª).

É decorrente dessa compreensão a necessidade que hoje secoloca para a escola: a de possibilitar ao aluno uma formação

Projeto Escola Efetiva: a equipe gestora liderando o sucesso

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que lhe permita compreender criticamente as realidades sociais e nela agir,sabendo, para tanto, organizar sua ação. Para isso, esse aluno precisa apro-priar-se do conhecimento e de meios de produção e de divulgação desseconhecimento.

Sabemos que o mundo atual exige um currículo escolar interdisciplinar, abor-dando, em todos os conteúdos, a cidadania, a pluralidade cultural, religiosa epolítica dentre outros, que devem ser construídos com a participação e acolaboração dos alunos.O exercício da cidadania é um aprendizado pessoal. Direitos e deveres sãoconceitos a serem formulados, compreendidos e absorvidos a partir do exem-plo dos educadores e do respeito mútuo e, é nessa relação afetiva, no dialo-go e na interação social do ambiente escolar que se completa o desenvolvi-mento e a formação do sujeito ético, o cidadão.Por acreditar que educação é responsabilidade de todos, o Programa Ges-tão Participativa com Liderança em Educação (PGP/LIDERE) desenvol-ve projetos, em parceria com ONGs, Secretarias Municipais e Estaduais deEducação, Instituições Públicas e Privadas de Ensino Superior, onde a par-ticipação das comunidades escolar e local é fundamental para a construçãode uma educação de qualidade e para formação de cidadãos.

Nesse sentido, o Projeto Escola Efetiva: a equipe gestora liderando o su-cesso (PEEF), desenvolvido pelo PGP/LIDERE em parceria com a Se-cretaria Municipal de Educação de Salvador (SMEC) e financiado pelaFundação FORD, assumiu o compromisso de apoiar a educação do ensinofundamental, considerando a multireferencialidade do processo da gestãoparticipativa e a busca pela autonomia da escola. Segundo Lück (1998, p.31), são características de uma gestão participativa:

• Compartilhamento de autoridade.• Delegação de poder.• Responsabilidades assumidas em conjunto.• Valorização e mobilização da sinergia de equipe.• Canalização de talentos e iniciativas em todos os segmentos da orga

nização.• Compartilhamento constante e aberto de informações.

O projeto abordou, através da formação continuada de todos os profissio-nais das escolas parceiras, temáticas que envolveram a Gestão Democrá-tica e Participativa, Liderança, Proposta Pedagógica, Plano de Desenvolvi-mento da Escola-PDE, Conselho Escolar, Conselho de Representantes de



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Turma-CRT, Grêmio Estudantil, Violência, Indisciplina, Sexo e Sexualidade,Meio Ambiente dentre outros.

Todos esses temas desenvolvidos fundamentaram o papel e a importânciada liderança no processo educacional da gestão participativa, tendo umlíder é capaz de dividir responsabilidades e resultados para garantir a eficá-cia e a participação de todos na gestão escolar.

O PEEF foi concebido para ser desenvolvido em três anos, no período de2001 a 2003, sendo o primeiro ano de planejamento, seleção das escolas esensibilização; o segundo ano de atendimento a 20 escolas; o terceiro ano,após uma avaliação dos processos e resultados obtidos, de continuidade aoatendimento às 20 escolas.

O objetivo geral deste Projeto é promover um estilo de gestão competenteque assegure o desenvolvimento de lideranças participativas e democráti-cas, visando a autonomia da unidade escolar nos aspectos pedagógico, ad-ministrativo e financeiro, proporcionando assim melhor qualificação e exe-cução dos seus serviços. Este objetivo está subdividido em seis objetivosespecíficos:

1. Integrar as CRE´s nos eixos temáticos a serem desenvolvidos, vi-sando a integração do órgão no desenvolvimento das atividades daSMEC.

2. Desenvolver competências relacionadas ao progresso profissionaldos gestores, com aspectos voltados para liderança e a autonomia daescola com foco no pedagógico.

3. Fortalecer a implementação da Proposta Pedagógica e o processode execução das ações do Plano de Desenvolvimento da Escola - PDE.4. Mobilizar a comunidade escolar para envolvimento efetivo do Con-selho Escolar e do Grêmio Estudantil.

5. Apoiar os gestores escolares e os coordenadores pedagógicos tendocomo referência os planos de gestão que estão direcionando o processogerencial das unidades escolares e a Proposta Pedagógica.

6. Promover estratégias para implementação do sistema deMonitoramento dos Níveis de atuação da SMEC.

A partir destes objetivos esperamos desenvolver lideranças proativas,


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participativas e democráticas, fortalecendo a função social da escola noâmbito da Secretaria Municipal de Educação, através da melhoria da qua-lidade dos processos gestor e pedagógico; do fortalecimento do vínculo edo sentido de responsabilidade social das CRE´s e das Escolas com o alunoe a comunidade; do fortalecimento do Conselho Escolar e do Grêmio estu-dantil com a participação efetiva dos alunos e dos pais na melhoria da qua-lidade do ensino; e da consolidação de uma política pública de educação,baseada na articulação e co-gestão entre órgão central, CRE´s, escolas esociedade.

O Projeto, nesses anos de atuação, beneficiou coordenadores,subcoordenadores e técnicos das CRE´s, alunos da educação infantil e doensino fundamental, direção, corpo docente, coordenadores pedagógicos,corpo técnico, administrativo e pessoal de apoio, contemplando toda comu-nidade escolar das unidades escolares atendidas e a comunidade local, atra-vés de representante de pais.

A partir das atividades desenvolvidas nas escolas e sabendo que cada es-cola tem necessidades específicas, o PEEF além de personalizar as ativida-des já previstas no projeto, também desenvolveu novas propostas de inter-venção, junto às equipes gestoras, que atendem às necessidades das comu-nidades escolar e local.


Oficina Políticas Públicas e Cidadania

O Ciclo de Palestras e Oficinas Gestão Educacional em Foco II,desenvolvido pelo Programa Gestão Participativa com Lideran-ça em Educação (PGP/LIDERE), encerrou as atividades de 2003com a Oficina Políticas Públicas e Cidadania, ministrada peloProfessor José Cláudio Rocha, Presidente da Associação deAdvogados de Trabalhadores Rurais (AATR) e doutorando emEducação da Universidade Federal da Bahia, e Lucas Borges deCarvalho, Assessor Jurídico da AATR e mestrando em Direitoda Universidade Federal de Santa Catarina, no dia 27 de novem-bro de 2003, na Sala de Aula do ISP/UFBA.1Pedagoga,UNEB. Mestranda em Educaçã, UFBA. Especialista em Metodologia da Pesquisa, Ensino eExtensão em Educação, UNEB. Líder de Cursos e Oficinas do Programa PGP/LIDERE. E:mail:[email protected]

DeniseAbigailBritto

FreitasRocha1

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Os ministrantes ressaltaram que a oficina tem como objetivo ca-pacitar e assessorar as organizações da sociedade civil para exer-cer um papel crítico, propositivo, de controle e parceria junto aopoder público municipal. Disseram que a história da política bra-sileira, mesmo que intercalada por suspiros democráticos, foimarcada por períodos autoritários e totalitários.

O caráter não participativo da história nacional tem rela-ção direta com uma gestão política do país exclusiva deum segmento social, a elite dominante: coronéis, oligar-quia cafeeira, burguesia industrial ou, atualmente, ban-queiros-especuladores. Vale dizer, a sociedade brasileirapoucas vezes foi convocada a participar das grandesquestões que envolveram nossa nação.

Porém, afirmam que esta história precisa e está sendo mudada.Foi ainda durante a década de setenta, em plena ditadura militar,que mais uma vez surge este desafio, que até hoje enfrentamos:a necessidade de lutar e construir um modelo democrático parao país. A década de 80 caracterizou-se como um período históri-co de grande participação popular. Houve uma grande mobilizaçãopopular no sentido de assegurar os direitos dos cidadãos, sendofruto deste processo a Constituição Federal de 1988, onde diver-sos segmentos da sociedade foram contemplados.

Assim, um novo cenário se apresenta, o qual desembo-cará na grande articulação democrática de participaçãopopular que resultou na Constituição de 1988. A Assem-bléia Constituinte simboliza o momento crucial delegitimação dos anseios populares. De fato, a Constitui-ção Cidadã, caracteriza-se, justamente, pela normatizaçãode preceitos que introduzem de maneira definitiva os di-reitos civis, políticos, sociais, econômicos, culturais eambientais buscados pela sociedade civil há longas datas.

Durante a oficina, também foram abordados os mecanismos le-gais de participação política que estão garantidos na ConstituiçãoFederal de 1988, como o artigo 29, inciso X, que estabelece comopreceito que rege a gestão municipal a cooperação das entidadesrepresentativas da sociedade no planejamento municipal. Também,está garantida no texto da Constituição Federal a participação da


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comunidade na gestão municipal, diretamente ou por meio de entidadesrepresentativas (artigo 64 da CF); e os mecanismos administrativos de par-ticipação cidadã a exemplo da fiscalização de contas públicas municipais,denúncia de irregularidades, ilegalidades, exames de licitações etc.

Apesar de expostos ao público, os documentos públicos geralmente nãosão fiscalizados pela sociedade civil, visto que os termos técnicos dificultamo entendimento, tornando a participação popular restrita. Entretanto, já existeuma mudança no sentido de que muitas pessoas têm se capacitado paraexercer o seu papel de cidadão, exigindo os seus direitos e a sua participa-ção na gestão pública.

A AATR tem contribuído bastante neste processo, pois possui entre os seusprogramas de formação o Curso de Políticas Públicas e Cidadania, forma-do por uma equipe multidisciplinar, que oferece subsídios para a participa-ção da sociedade civil nas políticas públicas municipais.

Segundo os ministrantes, este curso destina-se a subsidiar as organizaçõesda sociedade civil na inserção ativa do processo de municipalização daspolíticas públicas através de cursos, seminários, oficinas etc. Está sendodesenvolvido em parceria com organizações da sociedade civil e Universi-dades públicas e particulares do Estado da Bahia, tendo como principaistemáticas a participação da sociedade civil na gestão municipal; os me-canismos institucionais; as políticas públicas - formulação e controle daexecução; os conselhos municipais; a fiscalização de contas municipais e oorçamento municipal. O programa do curso é desenvolvido da seguinteforma:

a) Organização política e social do município;

b) Competências do município;

c) Lei Orgânica Municipal;

d) Políticas públicas municipais;

e) Experiências das organizações nas ações coletivas relacionadas com o poder público municipal - dificuldades e resultados;

f) Por que interferir na elaboração e execução do orçamento municipal - fundamentos legais e político-sociais;


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g) Processo orçamentário - instrumentos e cronograma;

h) Elaboração do orçamento municipal;

i) Conhecer e analisar o orçamento;

j) Modificar o projeto de lei orçamentária - propostas e emendas;

l) Acompanhamento da execução orçamentária: informações e ações;

m) Elaboração de propostas de plano de ação para as organizaçõespresentes.

Os ministrantes relataram, ainda, algumas experiências desenvolvidas pelaequipe da AATR no interior da Estado, as quais evidenciavam a eficiênciae eficácia deste trabalho através do crescimento do número de ações pro-postas com a participação da sociedade civil. Segundo eles,

(...) o exercício da soberania através da participação cidadã em con-selhos, assembléias e fóruns, tem merecido destaque nos últimosanos, e atingido bastante eficácia na formulação de políticas públi-cas mais adequadas aos interesses da sociedade, e ainda, na gestãoe fiscalização de recursos e contas públicas.

Enfim, os caminhos para a participação popular, no que se refere aos me-canismos legais, encontram-se abertos. Porém, segundo os ministrantes, ogrande obstáculo consiste na falta de organização política para forçar aefetivação desses direitos, que se mostram como via irrenunciável deconcretização das aspirações sociais em termos de direitos humanos.


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RESUMO: A participação efetiva nos processos decisórios daescola constitui requisito essencial na formação de jovens, nosentido de prepará-los para intervir de forma crítica e produtivana sociedade. Autonomia e gestão democrática no contexto daadministração escolar são categorias que auxiliam a compreen-são e a análise desta temática e serviu de base, pano de fundo,para descrever a inserção da participação do aluno na constru-ção da gestão democrática transformando-se em objetivo depesquisa realizada a fim de conhecer as formas de participaçãodo aluno no processo de gestão democrática de uma escola pú-blica da cidade de Cuiabá, capital do estado de Mato Grosso, noperíodo de 1999 a 2002. Os resultados indicam que o estímulo àparticipação do aluno é um novo paradigma para a própriaescola e para os professores. Demanda a redefinição de estruturade pensamento, de uma nova visão de mundo, que se queremancipatória, libertária e cidadã, como há muito anunciava

Paulo Freire.

ABSTRAT: Effective participation in the school's decision pro-cesses is an essential aspect in Young peoples' development,preparing them to intervene critically and productively insociety. Autonomy and democratic management in the contextof school administration are aspects that contribute towardsthe description of the insertion of the student's participation inthe construction of democratic management. The aim of theresearch was to investigate in what ways the student participatedin the management of a public school in the city of Cuiabá,Mato Grosso, in the period between 1999 and 2002. The resultsindicate that the stimulus for student participation is a newparadigm even for the school and teachers. It is necessary toredefine the structure of thought and the outlook so as to givepriority to inclusion of the actor in the process as a necessarycondition for education that is emancipating, liberating andpromoter of citizenship as proposed by Paulo Freire

O objetivo da pesquisa foi realizar um estudo a fim de conheceras formas de participação do aluno no processo de gestão de-mocrática de uma escola pública da cidade de Cuiabá, capitaldo Estado de Mato Grosso, no período de 1999 a 2002.

A Participação do aluno no Processo da Gestão Demo-crática Escolar de uma escola pública de Cuiabá/ MT

AdejairaLeite

da Silva1

1Mestra em Educação, UFMT. Professora da UNIC. Membro da equipe de Pesquisa da UNIT - NUTE.E-mail: [email protected]

Artigo


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Entende-se que a participação efetiva nos processos decisórios da escolaconstitui requisito essencial na formação dos jovens, no sentido de prepará-los para intervir de forma crítica e produtiva na sociedade. Este fato moti-vou a realização da pesquisa "A participação do aluno no processo da ges-tão democrática escolar: coadjuvante ou protagonista?", realizada comorequisito para obtenção do título de mestre em Educação, pelo Programade Pós- Graduação do Instituto de Educação da Universidade Federal deMato Grosso.

A participação foi entendida como processo, ou seja, vir-a-ser, fazendo-se,portanto, essência e conquista e para melhor compreendê-la, duas outrascategorias auxiliaram a análise realizada: autonomia e gestão democrática,esta serviu de base e pano de fundo, na tentativa de melhor descrever ecompreender como vem ocorrendo a participação do aluno na construçãodesse processo.

A abordagem dialética permitiu entender que toda instituição vive cotidia-namente uma relação de ambigüidade entre seus pares. Um conflito que éinerente a toda e qualquer instituição. A escola portanto é um desses locusde conflito. Conflito que deve instalar-se no campo das idéias, de luta e deresistência.

Para proceder a coleta de dados, foi eleito o Método de Estudo de Caso,com a intenção de produzir uma radiografia que possibilitasse a compreen-são das formas como ocorre a participação do aluno da referida escola, oque exigiu uma reflexão da ação educativa e das suas implicações no con-texto educacional que aliado a outros, tais como, o método qualitativo ehistória oral, foi possível compreender o presente e o passado do referidouniverso pesquisado.

Entendendo que a participação efetiva nos processos decisórios da escolaconstitui um requisito essencial na formação dos jovens, no sentido deprepará-los para intervir crítica e produtivamente na sociedade, o estudorevelou que a participação dos alunos no processo de gestão democráticado ensino público tem característica especial que deve ser assinalada, emfunção da dubiedade de sua inserção como segmento no quadro geral dacomunidade escolar. Os alunos são os usuários diretos da escola pública.Parte integrante e necessária, todavia essa inserção é dúbia uma vez queestá relacionada a sua condição de usuários, integrados à comunidade ex-terna, com seus pais ou responsáveis. São membros flutuantes, sua perma-nência é cíclica e não se compara à do professor, já que essa permanência


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está condicionada ao tempo em que se encontram, via procedimentos for-mais vinculados a ela, como membros do corpo discente.

É importante chamar a atenção para esta questão porque é justamenteatravés desta situação que foi possível perceber a relação hierárquica quese estabelece no interior da escola, ou seja, como o aluno é alguém depassagem, a visão que se tem dele, é de um ator com e pouca ligação epouca participação na escola.

Torna-se necessário maior compreensão da própria escola quanto a essemovimento de passagem do aluno, pois, sendo este um ator passageiro, istonão subentende ausência definitiva e inacabada de sua participação. Por-tanto a participação do aluno é um processo que não deve ser meramenteconduzido para o ensino-aprendizagem, mas na luta constante de constru-ção do pensamento crítico e politizado desses protagonistas, que servirãonas mais variadas instâncias da sociedade mais ampla.

Na busca de compreensão da gestão democrática escolar, percorreu-se ocaminho da evolução do conhecimento no campo da Teoria Geral da Admi-nistração, auxílio introdutório que resultou no entendimento de que a gestãoescolar é um processo em construção, inacabado e carente ainda de olha-res diversos, sendo por isso, contraditório.

Quanto à ação política e discursiva dos mandatários inseridos nesse con-texto, constatou-se que essas ações mesmas ora são carregadas de atitu-des e relações de poder que trazem consigo o ranço de uma cultura de basetradicionalista, ora se apoiam em atitudes progressistas e democráticas queconferem o caráter de ambigüidade e remetem à própria contradição dasrelações sociais mais amplas, vividas na sociedade.Sander (1984) anuncia o caminho da mediação participativa com a alterna-tiva proposta pela teoria crítica da administração. Essa teoria se apoia narealidade do contexto em que se situa a gestão escolar e oferece elementosconcretos para identificar as limitações existentes na prática pedagógica,favorecendo o seu aperfeiçoamento. O autor argumenta que a prática deuma gestão participativa implica em reflexão crítica e merece atenção es-pecial por parte dos gestores escolares. A gestão participativa permite me-diar a contradição existente entre os valores proclamados e as possibilida-des de ação concreta, assim como possibilita que se crie uma visão críticado contexto, requisito fundamental na formação de cidadãos plenos e atu-antes. Daí, então a nossa posição em concordar com Freitas (1997), quepela sua experiência com professores da rede estadual e municipal, afirma


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que (...) com o foco na escola e no aluno e com autonomia, o sucesso daescola pode ser aumentado; e uma das alternativas capaz de impulsionaresse sucesso é a prática da gestão participativa, "voltada para objetivosclaros, definidos coletivamente pela comunidade escolar".

As experiências vividas na escola- alvo deste estudo foram particularmen-te relevantes. Foi possível constatar que o exercício da gestão democráticaestá comprometido devido à ausência de conhecimento do processo, bemcomo do próprio entendimento sobre o que ela seja.

As falas dos alunos e suas formas de participação no contexto da gestãodemocrática da escola, revelam uma vontade de atuar numa escola dife-rente, participativa, retratando a visão crítica do que entendem ser a insti-tuição escola. Viva, atuante, criativa.

A aproximação ou afastamento do segmento aluno no processo participativoestá ligado a sua condição inferior na hierarquia de poder estabelecida nainstituição escolar, mas também tem conexão com as concepções pedagó-gicas tradicionais, que situam o aluno na condição de paciente do processoeducacional, bem como o tratamento que a legislação em geral tem dado àrelação do adulto com a criança, considerando esta última como imatura,necessitando para tanto, de uma cidadania tutelada e assistida.

As experiências vividas na escola, alvo deste estudo foram particularmenterelevantes. Foi possível constatar que o exercício da gestão democráticaestá comprometido devido ao relativo desconhecimento do processo, bemcomo do próprio entendimento sobre o que seja a gestão democrática esco-lar, não somente pelos alunos, mas inclusive pelo próprio professor. Ambosconsideram que apenas a eleição para direção da escola é o que caracteri-za a gestão democrática escolar.

Assim, a gestão democrática escolar como proposta de construção de lutapela autonomia, pelo exercício da democratização do saber, não tem sidoencarada como uma estratégia para organizar a escola e redefinir o seupapel perante a sociedade mais ampla, comprometida com a transforma-ção das estruturas sociais capazes de reverter as tendências de desigualda-des e de opressão, que alteram o homem reduzindo o avanço cultural eintelectual dos indivíduos.

Ao analisar as formas com que os alunos percebem o ambiente escolar,constataram-se que as relações cotidianas refletem-se sobre a questão do


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poder na escola, pois quando se pretende mobilizar os jovens para que par-ticipem efetivamente da construção do seu conhecimento, poucas são asoportunidades proporcionadas a estes, como agente de transformação emudança. Neste sentido, estamos nos referindo sobre a importância daparticipação dos alunos no processo de planejamento e de decisão coletiva,o que certamente estaria contribuindo para ajudar este ator a construir suaautonomia, através da geração de espaços e situações propiciadas à suaparticipação criativa, construtiva e solidária na solução de problemas reais,na escola, na comunidade e na vida social mais ampla.

Porém, verificou-se a resistência de alguns educadores a essa participa-ção. Neste caso, considera-se que a resistência perpassa, sem dúvida, aquestão da autoridade e do poder existentes nas relações escolares. Entre-tanto, existe a necessidade de a própria escola e seu segmento docenteperceberem que a participação organizada dos alunos, oferece a oportuni-dade de subverter esta forma hierarquizada de submissão aos adultos e,portanto, não deve ser vista como ameaça ao poder instituído, mas comodireito de exercício da sua cidadania.

Com relação à direção escolar, observou-se que os alunos apontam a ne-cessidade de uma direção competente, comprometida com os alunos epresente. Eles querem-na preocupada, não só com o bem-estar deles, masatenta ao corpo docente, zelando pela suficiência e eficiência dos professores.

Quanto às suas preocupações com a questão pedagógica, esta remete aum relativo distanciamento entre a coordenação pedagógica e a instânciarepresentativa dos alunos, os quais analisam a qualidade das aulas ministra-das por alguns professores, e, quando levam isto ao conhecimento da coor-denação pedagógica da escola, como questão a ser estudada, são poucoouvidos. Isto tem a ver com a pouca importância que se dá àquilo que oaluno fala: escutar a voz do aluno e seguir o seu olhar, para que, tanto umquanto outro, seja objeto de análise e se incorpore às propostas de mudan-ças, pois educar alunos hoje é uma proposta muita mais complexa do queno passado, pois ele quer, deseja e, muitas vezes, exige que o escute. Trazera voz do aluno para o contexto participativo da escola é inseri-lo na ambiênciaescolar, como sujeito que pensa, critica, sonha, deseja estar presente noprocesso de reforma e reconstrução da educação voltada para ele.

Deste modo, verifica-se que as idéias manifestadas pelos alunos, precisamser ouvidas, analisadas, discutidas e confrontadas com a dos outros seg-mentos com a mesma seriedade e atenção dedicadas aos adultos: os atores


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aqui eleitos deram sinais de que estão construindo os primeiros passos parauma participação efetiva através da sua agremiação, conforme palavras deZaguar apud Costa (2000):

Devemos isto aos nossos jovens: o direito de ensiná-los a pensar, acriticar e a refletir com base em estudos concretos da realidade, para quenão se deixem manipular por pessoas ou grupos inescrupulosos que seaproveitam de sua inexperiência, ingenuidade e paixões. Dar-lhes o ins-trumental necessário para que possam fazer suas escolhas com consci-ência e segurança é o papel que a escola e a família devem perseguirjuntas. Se nos furtarmos a esse objetivo urgente, poderemos ver - comoaliás já estamos vendo - recrudescer as perseguições étnicas, o esmaga-mento de minorias e a marginalização das grandes massas populares. Ecom isso, estaremos condenando as futuras gerações a viver num mun-do cada vez mais insano de desamor, de violência e de desesperança.

A participação do aluno de hoje não é a mesma do passado. Se a geraçãopassada inspirava o movimento estudantil, com a tarefa de promover ainstauração da democracia, esta carrega o pesado fardo de mantê-la viva.A pesquisa revelou que os alunos investigados, por meio de sua organiza-ção, se mostram sensíveis com a situação do ensino proporcionado pelaescola, pois reivindicam melhorias, especialmente no que diz respeito à qua-lidade do ensino e à participação enquanto comunidade escolar.

Com base neste pressuposto e nos estudos realizados, apresentamos algu-mas sugestões, como forma de contribuir, em especial, com os alunos, bemcom outros segmentos que compõem a escola:

• Envolver a agremiação estudantil na construção do processo políticopedagógico da escola;

• Promover a parceria da organização estudantil com os educadores,pois isto fortalecerá os movimentos com os educadores, pois isto forta-lecerá os movimentos dos professores e, inclusive, das direções em suasreivindicações por mais verbas para as escolas, pela instalação de equi-pamentos e aquisição de livros;

• Propiciar a participação ativa dos alunos em todas as atividades quesão desenvolvidas no interior da escola, sejam elas administrativas oupedagógicas, o que poderá favorecer a formação de alunos- líderes,alunos- empreendedores, alunos-criativos, alunos - críticos;


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• Rever o currículo dos cursos de formação de professores, contem-plando conteúdos sobre gestão democrática escolar, para subsidiar namelhoria da prática educativa dos profissionais de educação;

• Promover debates e seminários sobre temas relevantes, a fim decontribuir para que professores e alunos possam conhecer mais profun-damente a constituição da gestão democrática de educação;

• Dar oportunidade ao aluno para que tenha maior compreensão sobrea reforma do ensino e, particularmente, o seu conhecimento sobre oprojeto "Escola Jovem".

REFERÊNCIAS

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BORDENAVE, Juan. E. Diaz. O que é participação? 8.ed. São Paulo:Brasiliense, 1994.

DEMO, Pedro. Educação e Qualidade. São Paulo: Papirus, 1995.

___________. Participação é Conquista. São Paulo: Cortez, 1988.

SANDER, Benno. Consenso e conflito: perspectivas analíticas da peda-gogia e na administração da educação. São Paulo: Pioneira, 1984.

FREITAS , Kátia et al. Gestão participativa na escola pública : legislação eprática. Revista de Administração educacional. Recife. V.1, n.2, p.103-120. jul./dez.,1997.

COSTA, Antônio Carlos Gomes da. Protagonismo juvenil: adolescência,educação e participação democrática. Salvador: Fundação Odebrecht, 2000.


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Resumo: O texto é inspirado em discussões geradas num grupode estudo sobre avaliação. O autor fala sobre alguns desafios aserem enfrentados no processo educacional, vislumbrando a ava-liação como um instrumento capaz de promover tanto o suces-so quanto o fracasso dos alunos. Pressupõe-se a importância deuma concepção de conhecimento, ensino e aprendizagem naconstrução de uma prática avaliativa a serviço dos alunos. Fala-se sobre a necessidade de compreender a realidade prática do dia-a-dia em escolas públicas para a partir dela, buscar resoluções deentraves encontrados.

Palavras-chave: Avaliação, conhecimento, aprendizagem.

O desempenho educacional dos estudantes brasileiros tem cau-sado preocupação e angústia aos responsáveis pelo processode ensino e de aprendizagem, pois suas competências nãocorrespondem à idade/série. Diante dessa realidade, profissio-nais de educação analisam e discutem uma das possíveis cau-sas que interferem no desempenho dos alunos: a avaliação.

Com base nessa realidade e imbuído do dever de enfrentardesafios em busca da qualidade da educação, o Programa deDesenvolvimento da Educação Municipal (PRADEM), sob acoordenação da professora Maria Solange Simões Peixoto, reu-niu diretores, professores, coordenadores e demais atores edu-cacionais atuantes na região Metropolitana de Salvador pararealizar um grupo de estudos, com reuniões quinzenais, e discu-tir sobre a questão da avaliação educacional.

O PRADEM tem como objetivo aprofundar temáticas específi-cas, desenvolvendo estudos relacionados com prontos críticosobservados na educação municipal, privilegiando a troca de ex-periências e constituindo-se em uma atividade permanente vol-tada para a produção de subsídios que embasem a ação, tantodo programa quanto dos municípios e dos profissionais de edu-cação em sua atuação na rede municipal.O grupo de estudo teve como objetivos refletir sobre a prática

Artigo

Resultado de discussões em um grupo de estudossobre avaliação educacional

DaelcioFerreira

CamposMendonça1



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de avaliação nos contextos de atuação dos participantes do grupo; construiruma prática avaliativa coerente, baseada em concepções pedagógicastransformadoras; e produzir um material escrito com subsídios para orien-tação da prática avaliativa nos municípios.

Os encontros promoveram riquíssimas trocas de experiência, permitindouma reflexão sobre o que é avaliação, como ela está sendo aplicada e suasconseqüências na vida dos alunos. As discussões e análise acerca da situ-ação atual, a socialização das experiências vividas pelos participantes e avontade e necessidade de mudar a prática existente nas escolas públicassobre o modelo de avaliação são iniciativas que promovem sucesso diantedos desafios a serem enfrentados para alcançar uma educação que dêconta das necessidades dos alunos.

Para isso, vislumbramos a avaliação dentro desse processo, como um ins-trumento significativo, utilizado para localizar os obstáculos durante o pro-cesso de aprendizagem e a superação dos mesmos. Radji (2002), nessesentido, define que "a avaliação deve inscrever-se no projeto de ajudar osalunos, esclarecendo-os" e auxiliando-os no processo de construção dosseus próprios conhecimentos.

Durante os encontros foram socializados relatos dos profissionais sobre aavaliação. Um questionamento freqüente é: como avaliar de forma justauma sala com 40 alunos? Muitas vezes, depois de aplicada a avaliaçãodiagnóstica, o professor percebe as necessidades individuais de cada aluno.Mas, como atender às necessidades individuais dos educandos numa clas-se aglomerada. Essa realidade faz parte da maioria das escolas públicas detodo país e vem se agravando diante à adoção de políticas de inserção detodos as crianças na escola sem oferecer condições adequadas paraatendê-las.

Outras questões abordadas, extraídas de desafios que são enfrentados nocotidiano escolar e comum a todas as localidades foram: as altas taxas dereprovação e evasão; políticas salariais que não valorizam os profissionaisde educação; estrutura física que não atende às necessidades dos alunos;falta de autonomia ou mau uso desta; pouco envolvimento e comprometi-mento das comunidades local e escolar.

Diante de tantos desafios é possível acreditar em uma educação de quali-dade? Os fatores extrínsecos são mais relevantes do que o compromisso ea ética profissional? Não se pode deixar de levar em consideração o desca-


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so político em relação à educação, mas deixar de agir para superar essesobstáculos só trará prejuízos maiores à formação do povo brasileiro. Por-tanto, alimentar esperança em novos rumos e novos sentidos são impres-cindíveis à conquista de uma educação de qualidade.

A avaliação pode ser considerada um fator intrínseco ao conjunto de fato-res responsáveis pela formação plena do educando. Baseada nessa idéia,ele será marco característico de análise neste artigo.

A avaliação não pode ser vista como um fim em si mesma, mas como ummeio de melhoria da qualidade de aprendizagem. Estar apropriado do con-ceito de conhecimento, de ensino e de aprendizagem é indispensável aoprofissional de educação para que, a partir daí, sua concepção de avaliaçãoseja construída de forma consistente em rumo ao sucesso escolar.

Muitas vezes, o professor está cegamente imbuído na idéia de aprendiza-gem como simples aquisição de informações, e ensino como transmissãodeste conhecimento também visto como algo de origem mística e desco-nhecida.

O conhecimento pode ser considerado como a compreensão da realidade eessa se processa a partir da interação dinâmica do indivíduo como o meio.Entretanto, há divergências entre a relação do sujeito que aprende com oobjeto do conhecimento e sobre os conhecimentos produzidos pelo homemdurante sua busca da realidade. Por isso, existem teorias e realidades des-cobertas, sendo uma, às vezes, antagônica à outra.

Para os empiristas o conhecimento é construído por meio da experiência,na interação do sujeito com o meio. Para Hessen (1987) essa correntedefende que "o espírito humano está por natureza vazio, é uma tábua rasa,uma folha em branco onde a experiência escreve". Segundo essa teoria omeio é fator determinante, ou seja, o conhecimento vem de fora (do exteri-or) e chegam através dos órgãos do sentido ao interior do sujeito que apren-de. Sendo assim, ignora-se a ação do sujeito sobre o objeto. O sujeito torna-se passivo diante do conhecimento que será nele depositado. Partindo des-sa pressuposto, o professor verá o aluno como um depósito, um caixa regis-trador, computando todas as informações a ele fornecidas (FREIRE, 1997).

Alguns racionalistas defendem que os seres humanos já nascem com ainteligência pré-moldada, inata. Ela é determinada pelo indivíduo e não pelomeio exterior: é concebida de dentro para fora. Nesse sentido, Hessen


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(1987) ressalta a "posição epistemológica que vê no pensamento, razão, afonte principal do conhecimento". Assim, já que, o educando não tem ne-nhuma relação com o meio exterior, o professor partirá do pressuposto deque ele estará pronto para aprender, independente da idade, qualquer con-teúdo, mesmo esse, estando descontextualizado da sua realidade.

Para os construtivistas, a fonte do conhecimento se encontra na troca entreo organismo e o meio. O homem não nasce inteligente, mas também nãoestá totalmente sujeito à influência do meio. O homem age sobre os estímu-los para construir e organizar seu próprio conhecimento. Para Jean Piaget,o ser humano vai se desenvolvendo e passando por estágios que possibili-tam a organização, gradativa, de idéias bem elaboradas. Esses estágiospermitem a construção de estruturas mentais, favorecendo a aprendiza-gens cada vez mais complexas. Para Freire (1997) "o conhecimento não éalgo imobilizado, concluído, terminado, a ser transferido por quem o adqui-riu a quem ainda não o possui". Ele será gerado e renovado a partir darelação que há entre os indivíduos (professor-aluno, aluno-professor, aluno-aluno, professor-professor).

Perceber a relação que há entre construção de conhecimento e processode ensino-aprendizagem é essencial para que o professor estabeleça obje-tivos precisos à sua prática pedagógica e crie estratégias significativas paraavaliar seu aluno.A partir da visão de como se dá a relação do sujeito que aprende com oobjeto do conhecimento e de uma concepção de ensino e de aprendizagemé que a ação avaliativa deverá ser orientada. Se o educador se apropriar dedefinições reducionistas em relação ao conhecimento: inato ou exterior aohomem, estará sujeito a erros grotescos diante do processo de ensino e deaprendizagem e, conseqüentemente, sua prática estará submetida a sim-ples processo classificatório. Hessen (1987) chama a atenção diante demedidas extremistas de pensamento define:

Quem, por exemplo, veja no pensamento humano, na razão, a única base doconhecimento, estará convencido da especificidade e autonomia psicológi-ca dos processos do pensamento. Inversamente, aquele que fundamentatodo conhecimento na experiência, negará a autonomia do pensamento,inclusivamente, no sentido psicológico.

Para avaliar, se faz necessário conhecer o indivíduo como colaborador daprópria aprendizagem e respeitar seus limites e estruturas cognitivas. Casocontrário, a avaliação não será utilizada como um meio propulsor da apren-


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dizagem, mas como instrumento de "medição de conhecimento" e, portanto,de exclusão.

Numa concepção construtivista, a avaliação é vista como um "recurso pe-dagógico útil e necessário para auxiliar cada educador e cada educando nabusca e na construção de si mesmo e do seu melhor modo de ser na vida"(LUCKESI, 2000, p.7).

Fazendo uma análise da avaliação como instrumento de aprendizagem, di-ante da LDB 9394/96, Demo (1997) nos diz que esta lei é insistente sobre odireito de aprender do aluno, defendendo uma visão de avaliação "contínuae cumulativa" e vista como um processo intrínseco do fenômeno da apren-dizagem.

A falta de embasamento teórico a respeito da construção de conhecimentoe do processo de avaliação, passa pelo grau de instrução dos profissionaisenvolvidos com os processos educacionais. Vasconcelos (2000), no quetange à formação de profissionais docentes, diz que até que se tem dadouma concepção teórica adequada do que deve ser a avaliação, mas poroutro lado faltam indicações de mediações, o que ele chama de "teoria domeio-de-campo", de maneira a concretizar uma nova prática de avaliação.Falta clareza do que fazer no lugar da prática do exame. O que se vê naprática e no discurso dos professores, atualmente, vem apenas reforçar oque a literatura aclara sobre essa insegurança: falta de objetivos palpáveise claros diante do ato de avaliar.

Professores do município de Salvador, Região Metropolitana e do interiorda Bahia possuem acesso a teorias relacionadas à avaliação. Conhecem,por meio de obras literárias, tipos de avaliação como diagnóstica, formativa,processual, somativa, trabalhadas por Jussara Hoffmann, Celso Antunes eoutros. No entanto, continuam avaliando de forma tradicional a serviço daexclusão.

É importante salientar também, que muitos professores, principalmente, osdo interior da Bahia, quando participam de cursos de formação continuadasobre o processo de ensino e aprendizagem, lhes é passada de forma su-perficial a visão de construção de conhecimento trazida por teóricos comoJean Piaget, Emília Ferreiro, Lev Vygotsky e outros. Na verdade, os pro-fessores não possuem formação adequada para avaliar seus alunos confor-me os princípios teóricos abordados neste artigo. Isso dificulta o aperfeiço-amento das suas práticas pedagógicas.


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Poucos são os municípios do interior da Bahia que possuem profissionaiscom formação superior em Educação. Os professores têm, na sua grandemaioria, apenas a formação média. Sendo assim as escolas se submetem avisitas esporádicas de um pedagogo para cada Município. Essas visitas,não promovem melhoria na qualidade da educação desses distritos, pois oespaço de tempo entre uma e outra visita é longo e a assiduidade e assis-tência é praticamente inexistente.

Os profissionais da educação desses municípios possuem dificuldades emplanejar suas ações de trabalho, estabelecer objetivos e metas realistas enecessárias à sua realidade. A maioria desses professores é leigo, e issodificulta a aplicabilidade de uma educação bem sucedida. Uma pesquisa doInstituto Nacional de Pesquisas Educacionais (INEP), realizada em 2002mostra que só na Bahia existem 15.156 professores leigos . Diante dessarealidade, como questionar a prática da avaliação numa perspectivaformativa?

O que se pretende com este texto é demonstrar a importância do conheci-mento sobre a formação do indivíduo como participante ativo da sua apren-dizagem para a partir disso, identificar os desafios a serem enfrentados nodia-a-dia das escolas públicas.

Segundo Perrenoud (1999, p.18) "quase todos os sistemas educativos mo-dernos declaram avançar para uma avaliação menos seletiva, menos pre-coce, mais formativa, mais integrada à ação pedagógica cotidiana". Porém,sabemos que esse é um processo complicado e repleto de entraves.

Como grande desafio para a construção de uma educação de qualidade,está o processo de avaliação. Ele é responsável, tanto pelo sucesso doaluno como pelo fracasso. Além disso, Vasconcellos fala sobre oposicionamento que se deve ter diante da prática pedagógica.

Partir da prática: ter a prática em que estamos inseri-dos como desafio para a transformação. Refletir sobrea prática: através da reflexão crítica e coletiva, buscarsubsídios, procurar conhecer como funciona a práti-ca, quais são suas contradições, sua estrutura, suasleis de movimento, captar sua essência, para sabercomo atua no sentido de sua transformação. Trans-formar a prática: atuar, coletiva e organizadamente,sobre a prática, procurando transformá-la na direçãodesejada (VASCONCELLOS, 2000, p.21)


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Refletir sobre a prática existente, hoje, nas escolas públicas é fundamentalpara a conscientização da necessidade de transformá-la. As inquietaçõessão importantes para que as mudanças aconteçam. Portanto, a partir dodesejo e do conhecimento teórico, caminhos são trilhados em rumo a novaspráticas. Assim, um novo modelo de educação pode ser construído. Ummodelo que inclua e promova a formação de cidadãos conscientes, ativos econstrutivos.

REFERÊNCIAS:

DEMO, Pedro. A nova LDB: Ranços e avanços. São Paulo: Papiros, 1997.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três capítulos que secompletam. 35.ed. São Paulo: Cortez, 1997.

___________. Papel da Educação na Humanização. In. FAEEBA, Sal-vador. n.7, jan./jun., 1997.

HESSEN, J. Teoria do conhecimento. 8.ed. Armênio Amado: Coimbra.1987.

LUCKESI, Cipriano Carlos. O que é mesmo o ato de avaliar a apren-dizagem. Porto Alegre: Artemed. Ano. 3, n.12, fev./abr. 2000.

PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das apren-dizagens - entre duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.

RADJI, C. A avaliação a serviço dos alunos: utopia ou realidade. In. Pátio.Ano VI, nº 22, p. 22-26, jul./ago. 2002.

VASCONCELOS, Celso dos Santos. Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de avaliação escolar. 11.ed. São Paulo: Liberdad,2000.


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Regiane Lima

Nascimento1

Literatura comentada

Em meio a parentes, amigos, colegas, jornalistas, autorida-des do executivo, legislativo e judiciário aconteceu, no dia 19de setembro de 2003 às 19 horas na sede da ACBEU naAvenida Magalhães Neto, o lançamento de Entre as pernasda rainha de Marcos Vita. O PGP/LIDERE esteve repre-sentado por sua coordenadora Dra. Katia Siqueira de Freitas,pela vice-coordenadora Prof.ª Mara Schwingel, pelos bol-sistas do Programa Regina Fernandes, Jussiara Xavier Pi-nheiro e estagiários Daelcio Ferreira Campos MendonçaCristiane dos Santos Brito.O livro traduz a ótica da cidade de Londres de um estudantede jornalismo, baiano, que viveu cinco meses no Reino Uni-do, desejando ver outros cartões-postais que não o Big Ben,o Trafalgar Square, Hyde Park, Waterloo Bridge, Tower Brid-ge. Ele queria ver mais: ver as entranhas da cidade, queriaver outros cartões postais, queria sentir uma Londres queapesar de cosmopolita, "pouco contato faz com as diferentesraças e nacionalidades que continuam trancadas em seuscaldeirões culturais." O autor viu uma Londres onde há umBritish Museum com coleções da arte do mundo inteiro quebem refletem o propósito do povo inglês em guerrear paraconquistar terras e mais terras. Uma Londres que “Entre aspernas da rainha mostra também a face pública da culturainglesa que é real e imperial”. Há no livro tiradas cheias dehumor de um império que não existe.

ReginaMaria de

SouzaFernandes1

1Licenciada em Letras, UFBA, Bacharel em Direção Teatral, UFBA, Especialista emPesquisa Educacional, USP. Bolsista PGP/LIDERE. E-mail: [email protected]


Jorge Amado possuía o talento raro de maravilhar pessoasdo mundo inteiro com suas histórias e Capitães da areia cons-titui-se mais um sucesso desse renomado escritor.No ano de 1937, a referida obra foi incinerada por ser consi-derada propagandista do Credo Vermelho (comunismo).O escritor explicita toda sua destreza ao narrar a trajetória

VITA, Marcos. Entre as pernas da rainha. Rio de Janeiro: Revan, 2003

AMADO, Jorge. Capitães da areia. 108.ed. Rio de Janeiro: Record, 2002.

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Este livro está dirigido a um público amplo de professores dediversas matérias, sem especialização na área da leitura ouda linguagem. As propostas discutidas seguem as novas ten-dências e teorias educacionais que se contrapõem à fragmen-tação, a linearidade do currículo e a utilização excessiva dotrabalho individualizado das disciplinas. A obra é baseada naobservação direta do cotidiano escolar, examinando planos deensino, propostas pedagógicas e livros didáticos; foram entre-vistados professores e equipe de direção (coordenadores pe-dagógicos, diretores e vice-diretores).

O livro defende uma proposta de trabalho escolar que se situealém das preocupações alienantes e individualistas do currí-culo tradicional. Com tais objetivos, apresenta sugestões prá-ticas de organização do trabalho escolar através do qual seconsiga fazer face à fragmentação, à alienação e ao individu-alismo do currículo. Direcionado ao público-alvo de professo-res do ensino fundamental, alunos de Letras e Pedagogia ealunos de licenciatura em geral; está voltado para o desenvol-vimento de projetos interdisciplinares com um objetivo final ecomum o desenvolvimento de leitores competentes e com umponto de partida também comum - a atividade de leitura.

Marli RaquelDias Souza1


dos capitães da areia, meninos que viviam sem família, "sob alua, num velho trapiche abandonado".A obra tem como cenário as ruas e areias das praias do Sal-vador e relata aventuras fantásticas dos capitães da areia, desuas andanças pelas ruas da cidade.Capitães da areia é recomendado àqueles que desejam termaior contato com a obra deste grande escritor baiano e sedeliciar com as viagens dos capitães pela primeira capital doBrasil.

1Estudante de filosofia, FBB. Estagiária do PGP/LIDERE. E-mail: [email protected]

KLEIMAN, Ângela B. Leitura e interdisciplinaridade: tecendo redes nosprojetos da escola. São Paulo: Mercado de letras, 1999.

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JoséRaimundo

Paim deAlmeida1

A presente obra trata da importância da iniciação cientificapara a formação acadêmica tanto para alunos de graduaçãoe a atualização de professores pesquisadores através da tro-ca de múltiplas teorias e praticas na atuação da produção deconhecimento científico. Nesta perspectiva, os autores rela-tam diversas experiências na pesquisa cientifica apresen-tando suas reflexões considerando uma ação pedagógicacapaz construir o pensamento critico e a mudança da reali-dade social. Tratando o tema de forma accessível, agradávele contextualizada é uma excelente oportunidade de estudan-tes de graduação pra desenvolverem um contato inicial coma pesquisa cientifica

CarmemLuciana

CardosoMartinsSantos1



Este belíssimo livro retrata a vida e obra de Anísio Teixeirasob a ótica dos grandes educadores brasileiros que convive-ram com o mestre Anísio.

A luta pela educação pública de qualidade, a sua formaçãoreligiosa, o seu lado empreendedor bem sucedido se confun-dem com o homem Anísio simples e humano de ser, aquiapresentado.

Igualmente, iremos descobrir em cada página desse livro,através dos vários depoimentos, a dimensão humana dessemestre. São fragmentos que se completam formando umAnísio de todos, sempre coerente em suas idéias, bem comoem suas atitudes.

Conforme as palavras do próprio organizador da obra (Ro-cha et al, 1992)... ANÍSIO EM MOVIMENTO intenta mos-

1Estudante de Biblioteconomia, UFBA. Estagiário do PGP/LIDERE. E-mail: [email protected]

CALAZANS, M. J. C. (org) Iniciação Científica: construindo o pensamen-to crítico.São Paulo: Cortez, 1999.

ROCHA, João Augusto de Lima (org). et al. Anísio em Movimento: a vidae as lutas de Anísio Teixeira pela escola pública e pela cultura no Brasil.Salvador: Fundação Anísio Teixeira, 1992. 296p.

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Já!Este livro aborda e valoriza a informação como insumo necessário parao desenvolvimento das sociedades.Traça um paralelismo entre informa-ção e conhecimento e informação e comunicação, não deixando de ladoa epistemologia e história da ciência da informação.

Igualmente, através de uma análise das necessidades de informaçãosurgem algumas perguntas de igual relevância, a saber: quem necessitade informação? que tipo de informação? para qual grupo de pessoas?por que precisam dela? quem decide quanto a essa necessidade? quemseleciona? que uso é dado ao que é fornecido? que conseqüências re-sultam desse uso para o individuo, o grupo, à instituição e a sociedadeem seu conjunto?

Com este conteúdo em mãos o autor, no final do livro, assume umapostura clara sobre a ciência da informação, respondendo se esta émesmo uma ciência com definição e características próprias de umaciência humana. Fala do seu surgimento com ciência humana e, fecha asua análise dizendo que a ciência da informação está no bojo das trans-formações cientifica - tecnológica, passando de uma sociedade de pro-dução para uma sociedade do conhecimento.

É um livro sobre comunicação científica e tecnológica destinado a todosaqueles que atuam na área da informação e, para outros curiosos quetêm necessidade de novas informações.


trar a inquietude de um homem raro,embora sentido-se comum, um ho-mem que aceitou ser moído pela máquina do tempo na esperança deextrair de si mesmo e do mundo, algo capaz de elevar o sentido da vidahumana em seu país. E que, por isso, sofreu tantos contratempos, aodistrair-se dos implacáveis jogos do Poder, muitas vezes incompatíveis emesmo hostis ao seu sincero sonho liberal e humanista.Todas as vertentes da Educação brasileira têm ,obrigatoriamente, depassar por Anísio Teixeira. Da mesma forma que todos educadores têmque conhecê-lo. Para tanto, esta obra é uma reflexão sobre a educaçãopública brasileira em movimento contínuo de Anísio Teixeira. Não per-cam tempo, leiam

LE COADIC, Yves-François. A ciência da informação. Brasília: Briquet deLemos Livros,1996.119p.

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Danilo Mello

Carvalho1

Esta publicação apresenta um vasto espectro de idéias sobreos desafios que os líderes vão enfrentar no decorrer do novomilênio. Escrito por vários autores de renome, revela-se umtrabalho indispensável para executivos e administradores, se-jam do setor público ou privado, sejam novatos ou experientes.

PINKER, Steven. Como a mente funciona. São Paulo: Compa-nhia das letras, 1999.

Neste livro, Pinker conduz o leitor com maestria por duasgrandes teorias: o evolucionismo de Darwin e a moderna teo-ria cognitiva. Tudo para mostrar como podemos estar bempróximo de uma das fronteiras do conhecimento - a mentehumana.

ELLINOR, Linda; GERARD, Glena. Diálogo: redescobrindo o po-der transformador da conversa, criando e mantendo a colabora-ção no trabalho. São Paulo: Futura, 1998.

Nesta obra, as autoras tentam demonstrar aos líderes que fa-lar sobre o que realmente importa pode abrir caminho paranovos níveis de criatividade e produtividade. Ellinor e Gerardvalem-se de seus anos de experiência em organização paramostrar como o diálogo pode mudar a maneira de trabalhar, odiálogo tomado como forma de conversar e pensar conjunta-mente de modo a criar culturas organizacionais energizadaspor colaboração e parcerias.


Fábio Kalil deSouza1


Para alcançar a democratização escolar, é a participaçãoum dos pilares importantes para a efetivação de tal tarefa, éimprescindível lançar mão de um processo de avaliação pro-cessual, dentro de uma concepção dialética e libertadora na

BENNIS, W.; SPREITZER, G. M.; CUMMINGS, T. G. O futuro da lideran-ça: uma coletânea com idéias dos maiores líderes da atualidade. São Pau-lo: Futura, 2001.

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de avaliação escolar. 11 ed. São Paulo: Libertad,2000.

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educação. Inclusão, estímulo à interação e busca de entendimento dosdiversos fatores que influenciam o processo avaliativo, em seus meios efins, através do diálogo entre professores e alunos, são alguns dos pon-tos ressaltados por Celso dos Santos Vasconcellos em seu livro, cujaleitura é indispensável para os que pretendem praticar a avaliação comoum instrumento de aperfeiçoamento constante do processo de ensino eaprendizagem, garantindo assim a dinâmica e a inclusão constante quecaracterizam um processo participativo.

1Estudante de Pedagogia, UFBA. Eestagiário do PGP/LIDERE. E-mail: [email protected]

Nesse livro o autor analisa a questão da educação no séculoXXI, e propõe que a educação do futuro enfrente o proble-ma que considera universal ao cidadão do novo milênio. Comoter acesso às informações sobre o mundo e como ter a pos-sibilidade de articulá-las e organizá-las?

Morin coloca de modo crítico e reflexivo as correntes filosó-ficas e psicológicas que influenciam na construção do sabersistematizado, em particular na educação.

Para que ocorram mudanças significativas na conjuntura domundo atual, ele propõe a reforma do pensamento. Essa re-forma, constitui-se paradigmática, ou seja, requer a capaci-dade de articular e organizar os conhecimentos, reconhecere conhecer os problemas do mundo.

Ele utiliza uma linguagem simples na exposição de suas idéi-as ao conceber os sete saberes necessários para a educa-ção do novo milênio. O autor apropria-se da metodologia his-tórico comparativa, apontando para a superação da dicotomiaocidental do saber fragmentado.

O pensamento de Morin conduz o leitor a refletir acerca daeducação do futuro milênio, centrada na condição humana,propõe superar a compartimentalização do saber, apresen-tando a concepção transdisciplinar capaz de rejuntar ciênci-as e humanidade, e romper com a oposição entre natureza ecultura.

SaraAlmeida

de AraújoBastos1


Morin, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. SãoPaulo: Cortez, 2002.

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Santos1


A obra de Edgar Morin contribui de forma significativa, para repensar acondição humana na era planetária.Assim, a leitura da obra está recomendada a todos os educadores preo-cupados com a educação das futuras gerações, que tenham como prio-ridade ensinar a ética da ciência planetária.

A autora Ruth Rocha conta à história da volta de Ulisses, omais astuto de todos os gregos, para a sua ilha Ítaca depoisda guerra entre Grécia e Tróia.Ulisses é o nome romano doherói dessa história. Na Grécia ele é chamado de Odisseu.Por isso esta história se chama Odisséia.

O livro é dividido em três partes. Na primeira, são apresen-tadas as aflições da esposa (Penélope) e do filho de Ulisses(Telêmaco); na segunda, são contadas as aventuras nos ma-res do protagonista depois que saiu de Tróia e na terceiraparte é apresentado o reencontro de Ulisses com sua famíliae seu reconhecimento enquanto rei da ilha de Ítaca.

Esse livro é uma obra clássica adaptada e recebeu o seloAltamente Recomendável da Fundação Nacional do LivroInfantil e Juvenil, ou seja, é recomendada a sua utilizaçãonas séries iniciais do ensino fundamental.

Vale salientar que a Odisséia é considerada como uma dasobras que se caracteriza como o marco da literatura ocidental.

Alcilenedos Santos

Pereira1

1Estudante de Ciências Naturais, UFBA. Estagiária do PGP/LIDERE. E-mail:[email protected]


A organização da estrutura da educação brasileira enfrentaconstantes mudanças. Para compreendê-las, é necessárioestudá-las e estar atento aos debates políticos geradores deconstantes transformações no seu sistema educacional.Com base nessa idéia, o livro apresenta questões relaciona-das as influências que as agências internacionais provocam

ROCHA, Ruth. Odisséia. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2000.

SHIROMA, E. O. Política Educacional. Rio de Janeiro: DP & A, 2000.

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no sistema de ensino brasileiro e como esse se posiciona diante daspropostas importadas.As autoras, por meio desta obra, promovem ao leitor análise crítica,reflexão e possibilidades de mudança em relação ao sistema educacio-nal brasileiro.

MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar: o que é? para quê? como fa-zer?. São Paulo: Moderna, 2003.

A inclusão escolar é um tema gerador de discussões e inquietaçõesfrente às políticas e práticas do sistema educacional brasileiro.Buscar a melhoria da qualidade do ensino nas escolas regulares, permi-tindo o acesso e atendimento adequado a todos os alunos, sejam elesconsiderados normais ou portadores de necessidades educativas espe-ciais.Sobre esse tema, a autora aborda três questões acerca da inclusão es-colar: o que é? por quê? como fazer? respondendo sucinta, mas consis-tentemente ao leitor, deixando-o satisfeito e informado sobre o assunto.



Esta obra traça passo-a-passo a elaboração de um projeto depesquisa pressupondo a importância deste na construção deuma pesquisa científica. O autor possibilita a compreensão deconceitos como: realidade, experiência; mostra diferençasentre fatos e fenômenos, dedução e indução, idéia e conceito,dentre outros, imprescindíveis na elaboração de um projeto.O autor discorre também sobre a pesquisa descritiva e expe-rimental, explicando que a primeira está imbuída de descre-ver os fatos enquanto a segunda procura explicar a relaçãoexistente entre fenômenos através de dados criados por meiode experiências fazendo uma relação de causalidade entre asvariáveis. Poderíamos provar a importância desta leitura de-pondo sobre a eficiência e clareza do autor ao mostrar a funci-onalidade e a lógica dos procedimentos na construção do pro-jeto de pesquisa de forma prática e estimuladora.

DaelcioFerreira

CamposMendonça1

1Estudante de Pedagogia, UFBA. Estagiário doPGP/LIDERE. E-mail: [email protected]

RUDIO, F. V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. Petrópolis: Vo-zes, 1986. 128p.

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FernandaSantos

Bastos1

1Estudante de Pedagogia, UFBA, Estagiária do PGP/LIDERE. E-mail: [email protected]

Reúne conteúdos integrais de diversos programas produzidospela TV e Rádio Cultura, sendo um complemento rico e inte-ressante das atividades escolares. É um recurso educativoatual para estudantes e professores em diversas áreas daeducação.

http://bve.cibec.inep.gov.br/

O site da Biblioteca Virtual de Educação do INEP é uma fer-ramenta de pesquisa de sites educacionais do Brasil e do ex-terior, procura atender a um público variado, de alunos detodas a séries escolares a pesquisadores e estudiosos.

http://www.centroeducacional.pro.br/

O Centro de Referência Educacional apresenta sugestões deatividades para alunos, textos diversos sobre educação edisponibiliza cursos e palestras para formação continuada doeducador.

http://www.abpp.com.br/main.asp

O site da Revista da Associação Brasileira de Psicopedagogiaapresenta textos, anuncia eventos, além de disponibilizar bi-blioteca sobre o assunto.

1Licenciada em Engenharia Química, UFBA. Bolsista do PGP/LIDERE.E-mail: [email protected]

Dicas de sites

Alice Maria

Avelar1

http://www.tvcultura.com.br/aloescola/


http://www.midiativa.tv

Um dos focos do Midiativa - Centro Brasileiro de Mídia paraCrianças e Adolescentes é a interação entre escola e mídia,principalmente, a TV. A proposta é destacar empreitadas dequalidade em mídia eletrônica, além de estimular o pensa-mento crítico sobre a imprensa. O site traz idéias de comoutilizar a TV de forma criativa e consciente em sala de aula.

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http://www.anpae.org.br

No site da Associação Nacional de Política e Administraçãoda Educação (ANPAE) é possível obter informações sobreas publicações, indicações de links nacionais e internacio-nais e áreas de atuações como políticas públicas einstitucionais da educação; planejamento da educação emtodos os níveis; gestão de sistemas, instituições e processosgerais da educação; a avaliação de políticas públicas e depolíticas institucionais da educação, bem como de institui-ções educativas em geral.

http://www.consed.org.br/progestao.asp

O Programa de Capacitação a Distância para Gestores Es-colares - PROGESTÃO é um curso de formação continua-da e em serviço, organizado na modalidade a distância, paragestores escolares que atuam nas escolas públicas do país.Trata-se de proposta inovadora no campo da formação con-tinuada de dirigentes escolares a qual foi desenvolvida peloCONSED, em parceria com um grupo de Secretarias deEducação e com apoio e cooperação da Fundação FORD,da Universidad Nacional de Educación a Distancia - UNEDe da Fundação Roberto Marinho. A proposta foi concebidapara ser utilizada de forma descentralizada nos Estados quese consorciaram na fase inicial de sua preparação e nas uni-dades federadas que desejarem fazer sua adesão ao Pro-grama.

MaraSchwingel1

1Pedagoga, UFBA. Especialista em Educação Inclusiva, UNIVATES/RS. Aluna Especial das disciplinasAdministração, Liderança e Comunicação em Educação e Movimentos Sociais e Educação (Mestrado emEducação) FACED/UFBA. E-mail: [email protected]


http//www.finep.gov.br

É interessante dar uma olhada no site. A Financiadora deEstudos e Projetos (Finep) apóia todas as etapas para a rea-lização de projetos vinculados à ciência e à tecnologia noBrasil. São relacionados às linhas de pesquisa , A gestãoTecnológica, Ambiental e Educação para a competitividade.O site também oferece a oportunidade participar da assina-tura gratuita da Revista Brasileira de Inovação - RBI é uma

MariaÁurea

dos SantosRibeiro1

1Pedagoga, FEBA. Habilitada em Supervisão Educacional, Mestranda em Administração Escolar, UNIB.Bolsista do PGP/LIDERE. E-mail: [email protected]

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CarmemLuciana

CardosoMartins

Santos1


publicação da FINEP com o propósito de servir ao debateacadêmico e institucional sobre a inovação.

http://www.pedagogic.com.br/

Consultado esse site você terá à disposição serviços de as-sessoria pedagógica que trabalham com diversas ramifica-ções da área educacional. São seus principais campos de ação:Legislação educacional; formação continuada de docentes efuncionários; projetos de âmbito pedagógico; execução deconcursos públicos; criação e desenvolvimento de jogos e re-cursos didáticos. A Pedagogia tem como principal objetivopropiciar Assessoria Educacional de Qualidade, e uma releiturada práxis pedagógica, reelaborando-a e transformando-a.Consulte-o!

http://www.secrel.com.br/jpoesia/poesia.html

Esse site permite navegar à procura de poesia de língua por-tuguesa. São poemas para todos os gostos. Vale a penaacessar!

DaelcioFerreira

CamposMendonça1



http://www.folhadirrigida.com.br

Site de concursos com um link especifico para Educação con-tendo entrevista com educadores brasileiros, notícias relacio-nadas à educação nacional e na janela suplementos contendoseleções de artigos para atualização de docentes dos anos de2001, 2002 e 2003.

http://www.centrorefeducacional.pro.br/

Site de serviços educacionais contendo biblioteca, dicas deatividades para serem desenvolvidas em sala , espaço paradúvidas de professores, artigos diversos para estudos e linkpor modalidade de ensino contendo legislação e comentáriosde diversos profissionais

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http://www.educabrasil.com.br

A Agência EDUCA BRASIL fornece informações para aformação por meio de notícias, entrevistas, coberturas, re-portagens, resenhas de livros, pesquisas e outros textosjornalísticos, além de fotografias, e gráficos para uso editorial.O site permite os veículos de comunicação, educadores, pro-fissionais em geral publicar seus conteúdo, podem se infor-mar ou utilizar os textos como referência. Organizações eoutros agentes interessados na educação podem agregar valoraos seus veículos institucionais.

SaraAlmeida

de AraújoBastos1

1Estudante de Ciências Naturais, UFBA. Estagiária do PGP/LIDERE. E-mail: [email protected]


http://www.novaescola.abril.com.br

O site reúne uma vasto leque de informações, serviços, méto-dos e procedimentos para todos os profissionais da educação-notadamente ligados à docência- no enfrentamento dos de-safios comuns ao espaço escolar. Temas como: avaliação, planode aula, políticas educacionais e muitos outros são analisados/desenvolvidos por profissionais de reconhecida competência.

http://www.sitededicas.uol.br

Um site indicado para professores do ensino infantil interes-sados em boas idéias a serem aplicadas no seu dia-a-dia es-colar. Ele oferece: periódicos, dicas de atividades, contos ehistórias infantis, teste de auto-avaliação, jogos educativos eoutras vantagens. Além de servir de importante ferramentapara uma educação infantil com base na informática.

1Estudante de Pedagogia, UFBA. Estagiário do PGP/LIDERE. E-mail:[email protected]

FábioKalil

de Souza1

http://www.aeec.org/

No site do Applied Environmental Education and Communication-AEEC (Comunicação e Educação Ambiental Aplicados) serãoencontradas informações atualizadas sobre desenvolvimentoambiental, especificamente no campo da educação, comunica-1Estudante de Pedagogia, UFBA. Estagiário do PGP/LIDERE. E-mail: [email protected]

Danilo Mellode MoraisCarvalho1

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CristianeSantos

Brito1

ção, empreendedorismo social, e ciências comportamentais, as-sim como informações sobre educação sustável, interpretaçãoambiental, jornalismo, segurança e saúde ambiental e campa-nhas ambientalistas no mundo. Este site provê os ativistas comrecomendações baseadas em experiências e pesquisas. Os au-tores são encorajados a ressaltar o que deu certo e o que nãodeu certo e a dar sugestões para estratégias futuras. Este jornalmultidisciplinar é escrito em um estilo direto e com o mínimo degírias técnicas.


http://www.conteudoescola.com.br

São encontrados neste site pontos ligados à Gestão Pedagógica,a Gestão Administrativa e Gestão em Recursos Humanos. Al-guns dos temas apresentados estão relacionados ao regimentoescolar, ao plano de curso, plano de gestão e Proposta Pedagógica.

http://www.crmariocovas.sp.gov.br/prp

Neste site encontra-se reunido artigo, legislação, links e indica-ções de vídeos ligados às questões da Proposta Pedagógica, aPlanejamento escolar e temas centrais que norteiam as açõesdas escolas. Também, destaca-se pontos ligados à autonomia,avaliação e gestão escolar.

1Estudante de Pedagogia, UFBA. Estagiária do PGP/LIDERE. E-mail:

[email protected]

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Depoimentos

A bolsista do PGP/LIDERE Alice Maria Avelar iniciou suas atividades no Pro-grama em 29/10/2003. Dentre as tarefas desenvolvidas nesse ano podemosdestacar as aulas de reforço de Matemática para alunos da 8a série da EscolaEstadual Pirajá da Silva, no bairro da Liberdade. A participação e o interessedesses alunos nessasatividades ajudaram-nos a eliminar algumas dificuldadesna aprendizagem.

Além das aulas, a bolsista participou da Oficina de Pedagogia de Projetos e dapalestra Políticas Públicas e Cidadania, e atualizou o levantamento da situaçãode pedidos por financiamento de projetos do PGP/LIDERE. A boa vontade doscolegas para esclarecimentos e orientações tem sido fundamental na suaambientação no novo ambiente de trabalho.Alice Maria Avelar - Estudante de Pedagogia, UFBA. Bolsista do PGP/LIDERE.E-mail:[email protected] [email protected]

Uma das mais marcantes experiências -por mim vividas- foi participar na produ-ção do míni-documentário do PGP-LIDERE. Colaborei na locução do texto nar-rativo, o que significou um acréscimo de saber e experiência uma vez que entreiem contato com técnicas e informações atípicas da área educacional (locuçãode vídeo clip), além de me estimular ao aprimoramento de minhas habilidadescomunicativas . Ficarei sempre grato ao Programa pela oportunidade.Fábio Kalil de Souza - Estudante de Pedagogia, UFBA. Estagiário do PGP/LIDERE. E-

mail: [email protected]


Apresentamos a seguir alguns depoimento de atividades desenvolvidas porintegrantes da Equipe do Programa Gestão Participativa com Liderança emEducação (PGP/LIDERE).

Em 2003, a bolsista do PGP/LIDERE, Jussiara Xavier Pinheiro, integrou a equipeque produziu um documentário sobre o PGP/LIDERE, mostrando o surgimentoe a trajetória do Programa durante os seus oito anos de atuação na área educa-cional. Para isso foi realizado um trabalho de decupagem de imagens e fotosexistentes no arquivo do PGP/LIDERE, sob a orientação da Drª Katia Siqueirade Freitas e do Dr. Robert Girling.Jussiara Xavier Pinheiro - Estudante de Pedagogia, UFBA. Estagiária do PGP/LIDE-RE. E-mail: [email protected]

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O ano de 2003 constituiu-se em um marco na existência da estagiária RegianeLima Nascimento. Apesar das dificuldades iniciais, foi um ano de aprendizado,solidificação de conceitos e abertura a novas perspectivas.As experiências adquiridas servirão de eixo norteador para sua atuação profis-sional e consequentemente para efetivação de um trabalho maduro e de impac-to no cotidiano de seus pares.Regiane Lima Nascimento - Estudante de Filosofia, FBB. Estagiária do PGP/LIDERE.Email. [email protected]

Oportunidade, aprendizagem, conquista e aperfeiçoamento, são palavras quepodem resumir a trajetória da equipe do PGP/LIDERE, principalmente da estagi-ária, Dione Sá Leite Carvalho, durante o ano de 2003.A oportunidade de participar de uma pesquisa Nacional da UNESCO comopesquisadora júnior. O aprendizado com as escolas parceiras do Programa. Osucesso de aprovação em concurso público e conclusão da graduação. O apri-moramento profissional e pessoal meta sempre presente nas ações do Progra-ma e da estagiária.Dione Sá Leite Carvalho - Estudante de Pedagogia, UFBA. Estagiária do PGP/LIDE-RE. E-mail: [email protected]


2003 foi o ano de conclusão da pesquisa "Avaliação dos Processos Gestor ePedagógico em Escolas Públicas Baianas" sob a coordenação da Drª. KatiaSiqueira de Freitas. Nesse ano como Bolsista de Iniciação Científica (IC/CNPq)produzi o relatório final da pesquisa. Foi publicado um artigo com os resultadosdesta pesquisa na revista Gestão em Ação. Depois da conclusão da pesquisa,em julho deste ano, passei a fazer parte do quadro de estagiários do PGP/LIDERE participando da equipe de publicações e acompanhando uma das es-colas do Projeto. Tive também a rica oportunidade de participar da pesquisa daUNESCO sobre "vitimização e racismo na escola" como assistente de pesqui-sa, aplicando questionários e fazendo entrevistas com alunos.Daelcio Ferreira Campos Mendonça - Estudane de Pedagogia, UFBA. Estagiáriodo PGP/LIDERE. E-mail: [email protected]

Durante o ano de 2003, a bolsista Estela Márcia Veloso Barreto realizou váriasatividades educacionais no PGP/LIDERE, as mais destacadas foram o Portifóliodo Programa, a elaboração da Oficina C - Reciclagem e Reutilização de Materi-ais Descartáveis, estas ações foram desenvolvidas com empenho e dedicaçãoe contou com a com a participação efetiva da equipe PGP/LIDERE. O trabalhoindividual é produtivo, porém, em equipe além de ser produtivo proporciona aretroalimentação de cada participante, fazendo-os crescer como pessoa e pro-fissionalmente.Estela Márcia Veloso Barreto - Licenciada em Construção Civil, UNEB. Especialistaem Administração Universitária, UFCE. Bolsista do PGP/LIDERE. E-mail:[email protected]

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No ano de 2002, fui convidada a fazer parte de uma equipe gestora de umaescola, no interior da Bahia. Como ainda era estudante de Pedagogia, não podiadeixar meu curso em função de um emprego.

Naquele momento, me questionei: será que estou capacitada para exercer afunção de gestora numa escola? Logo respondi. Não.

Nesse mesmo período, ingressei no PGP/LIDERE, onde comecei a desenvolveratividades que, até então, nunca tinha exercido na Faculdade. Comecei a meenvolver com temas que na faculdade, durante os cinco anos que por lá passei,não foram discutidos. Comecei a visitar escolas, a enxergar e a conviver com osproblemas reais que a elas enfrentam e, juntamente com a equipe do PGP/LIDERE busquei caminhos para auxilia-lás.

Nessa busca, meus horizontes se ampliaram e, depois de cinco meses, no PGP/LIDERE me sentia segura para enfrentar qualquer cargo numa escola. Hoje,depois de dois anos, fazendo parte desta equipe, me sinto preparada. Sei o queé ser uma pedagoga!Caritas Vanucci Batista Santos Estudante de Pedagogia, UFBA. Estagiária do PGP/

LIDERE. E-mail: [email protected]


O meu relacionamento com o Programa Gestação Participativa com Liderançaem Educação teve início no ano de 2002 com o trabalho de bolsista de iniciaçãocientifica da Profª Katia Siqueira de Freitas na Pesquisa “Avaliação dos ProcessosGestor e Pedagógicos em Escolas Públicas Baianas”. Por meio deste trabalhotive contato com a realidade da escola pública baiana, desenvolvendo acapacidade crítica e habilidade em técnicas de metodologia da pesquisacientífica.O crescimento profissional e pessoal foi um dos principais ganhos nomeu desempenho.Carmem Luciana Cardoso Martins Santos - Estudante de Pedagogia, UFBA.Estagiária do PGP/LIDERE. E-mail: [email protected]

72 PGP/LIDERE em destaque, Salvador, v.3, n.3, p. 70-75, set./dez. 2003

Acompanhei a jornada pedagógica da Escola Municipal Mirantes de Periperilocalizada na Rua do Curió s/n quando a diretora professora Cleide Maria Tomazsugeriu que a equipe do Projeto Escola Efetiva que acompanha a escola desen-volvesse uma atividade que envolvesse os alunos do Ciclo Básico de Educa-ção (CEB) que estavam com defasagem de aprendizagem. Como bolsista doprograma juntamente com o estagiário José Raimundo Paim sugeri fazer umreforço pedagógico com os alunos seguindo estratégias diferenciadas das queas professoras usam no cotidiano da sala de aula. A diretora gostou e a equipecomeçou a planejar as atividades para serem desenvolvidas a cada quinze diasno horário da Atividades Complementares (AC) dos professores, mas sem per-der o foco dos conteúdos que são trabalhados em sala. Foi um trabalho muitogratificante desenvolvido de março a agosto por que a escola entrou em refor-ma e começou a trabalhar com revezamento de sala não possibilitando a continui-dade do trabalho da equipe com os alunos.Maria Cleide de Sousa MiraPedagoga, UFBA. Estudante de Especialização em Planejamento Educacional,UNIVERSO/BA. Bolsista do PGP/LIDERE. E-mail: [email protected]

No ano de 2003, Natacha d' Almeida Monteiro, integrante do PGP/LIDERE mi-nistrou juntamente com Estela Márcia Veloso Barreto, a oficina Como Transfor-mar o Grupo em Uma Equipe de Sucesso, na escola municipal Engenho Velhoda Federação, cujo público era formado por professores e funcionários daescola.Essa oficina foi um momento marcante para Natacha, pois a preparação daoficina, assim como o dia da sua apresentação representaram um crescimentointelectual muito grande. O tema interessante e sempre atual, proporcionou umgrande incentivo na realização de estudos, pesquisas e reflexões.Estela, entusiasmada com o sucesso da oficina, parabenizou a colega Natachapelo seu desembaraço e segurança na condução do trabalho.Natacha d’Almaida MonteiroLicenciada em Letras, UNIFACS. Estudante de Especialização em Metodologia eDidática do Ensino Superior, Faculdades Jorge Amado. Bolsista do PGP/[email protected]

Ao longo do ano de 2003, desenvolvi diversas atividades ligadas à pesquisa eextensão proporcionadas pelo PGP/LIDERE: como a realização de oficinas, vi-sitas mensais às escolas parceiras, elaboração do Módulo "Vivenciando a pazna escola, apresentação de teatrinho de fantoches, editoração do informativoGERIR, participação em palestras e seminários com temáticas voltadas para áreaeducacional, entre outras.Destaco como um momento significativo a realização da oficina " Vivenciando

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a PAZ na escola" no Centro de Aperfeiçoamento Pedagógico da SecretariaMunicipal de Educação (CAPS) que contou com a participação dos integrantesdas escolas parceiras. A participação das crianças durante a oficina foi muitoprazerosa, pois estas mostraram-se muito entusiasmadas em discutir as alterna-tivas que podem levar a PAZ na escola, na família e na sociedade.Roberta Adorno LimaEstudante de Pedagogia, UFBA. Estagiária do PGP/LIDERE. E-mail:[email protected]

Atuar no Programa Gestão Participativa com Liderança em Educação PGP/LI-DERE é estar diariamente trabalhando e trocando experiências com pessoascomprometidas na construção de uma educação de qualidade.No ano de 2003, participei de várias atividades e oficinas que significarammuito para o meu crescimento profissional e acadêmico, dentre elas gostaria deressaltar a participação no III Encontro Regional do Nordeste de Política eAdministração da Educação "Por uma educação básica de qualidade" realizadono Auditório da UFMA, Campus do Bacanga São Luís (MA) no período de 16a 18 de junho de 2003. Nossa equipe representada pela Dr.ª Katia Siqueira deFreitas, Dr. Robert Girling, Lindnoslen Guelnete Costa Pinna, Marli Raquel DiasSouza e Cáritas Vanucci Batista Santos ministraram a oficina Desenvolvimentoda Gestão Educacional em Escala Humana.Essa experiência sempre será lembrada com carinho, pois foi uma grande opor-tunidade que o PGP/LIDERE me proporcionou para ampliar os meus conheci-mentos sobre a temática e vislumbrar outros contextos diferentes dos quevivencio no meu dia-a-dia.Marli Raquel Dias SouzaEstudante de Pedagogia, UFBA. Estagiária do PGP/LIDERE. E-mail: [email protected]


Participei como estagiário do PGP/LIDERE, em 2003, de duas Oficinas de Xa-drez, junto com a equipe do Projeto, realizadas nos dias 31/30/03 e 07/11/03 naEscola Municipal Educador Paulo Freire. Como experiência, posso dizer que foigratificante desenvolver essa Oficina tanto para crianças como para os profes-sores da escola citada.A Oficina procurou despertar, nos dois dias, o gosto pelo jogo através da suahistória e prática. Inicialmente, a equipe do PGP/LIDERE, abordou a trajetóriado jogo de xadrez, procurando afirmar o xadrez como uma ciência e ao mesmotempo como um jogo.Foram dadas as primeiras noções sobre a regra do jogo erespectivas movimentações das peças. Depois, passamos para a fase alegre edeliciosa da Oficina, ou seja, jogar xadrez.José Raimundo Paim de AlmeidaEstudante de Biblioteconomia e Documantaçao, UFBA. Estagiário do PGP/LIDERE, E-mail: [email protected]

74 PGP/LIDERE em destaque, Salvador, v.3, n.3, p. 70-75, set./dez. 2003

Em 2003 atuei em diversas Oficinas conjuntamente com vários integrantes da Equi-pe PGP/LIDERE. Foi bastante proveitoso para mim, especialmente por poder interagircom os alunos e professores de forma mais próxima.Participamos do II Encontro Regional do Nordeste da ANPAE, que ocorreu noperíodo de 16 a 18 de junho de 2003, no Campus da Universidade Federal doMaranhão. Nossa equipe, composta por Dra. Katia Siqueira de Freitas, Dr. RobertGirling, Lindnoslen Guelnete Costa Pinna, Marli Raquel Dias Souza e Cáritas VannuciBatista Santos foi convidada para ministrar a oficina "Desenvolvimento da gestãoeducacional em escala humana", que ocorreu no dia 17 de junho e teve uma cargahorária de três horas.Foi muito gratificante para nós o desenvolvimento dessa oficina. O “feedback” dopúblico participante foi tão positivo que recebemos posteriormente da equipe decoordenação desse evento alguns “e-mails” de agradecimento e reconhecimentopela qualidade e importância do tema.O ano de 2003 foi repleto de atividades não apenas dentro do PGP/LIDERE, mastambém junto a comunidades escolares, o que nos é particularmente agradável,visto que é muito bom poder compartilha conhecimentos com um número cada vezmaior de alunos e educadores das escolas parceiras.Lindnoslen Guelnete Costa PinnaBióloga, UFRPE. Aluna Especial da disciplina Administração, Liderança e Comunicação emEducação (Mestrado em Educação), FACED/UFBA. E-mail: [email protected]

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Dedicado a indivíduos, empresas e organizações sociais que atuam na promo-ção e defesa dos direitos de crianças de 0 a 6 anos, o Prêmio Criança é o eventomais tradicional da Fundação Abrinq. Desde 1989, quando foi instituído, 52iniciativas de pessoas físicas ou jurídicas foram contempladas.

Com os mais diferentes perfis e estratégias de atuação, essas iniciativas sedestacaram por aspectos como: profunda inserção no contexto local e efetivaparticipação da comunidade em seu desenvolvimento; capacidade de articula-ção com diversos atores sociais e com o poder público; utilização demetodologias inovadoras e resultados compatíveis com seus objetivos, entreoutros.

A partir de 2002, o Prêmio Criança passou a ser bienal e temático e, em vez desomente identificar e reconhecer iniciativas bem-sucedidas, começou asistematizá-las para que elas possam ser implementadas por outras pessoas,organizações ou poder público, buscando assim sua disseminação.

Nesta edição, a Fundação Abrinq quer identificar iniciativas dentro de quatrotemas: saúde do bebê, da gestante e da criança: com ênfase em ações de nutri-ção e pré-natal, parto, pós-parto, aleitamento e cuidados no primeiro ano devida do bebê; educação infantil: com ênfase na formação de professores e nainclusão de crianças com deficiência; convivência familiar: com ênfase no tra-balho de apoio e orientação à família, de abrigo e de inserção familiar; e convi-vência comunitária: com ênfase em iniciativas que valorizem a brincadeira, aarte ea a cultura, redes de solidariedade e ações comunitárias de comunicação,como rádios, campanhas etc.

Outras informações sobre o Prêmio Criança 2004 podem ser adquiridas nosite www.fundabrinq.org.br.Mais informaçõesÁrea de Comunicação(11) 3069 0597 - E-mail: [email protected]

Informativo

PGP/LIDERE em destaque, Salvador, v.3, n.3, p. 76, set./dez. 2003

Inscrições para o Prêmio Criança 2004 terminamdia 20 de janeiro de 2004.

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Nome: __________________________________________________________

Aniversário: ___/___/___ Endereço: __________________________________

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Bairro __________________ Cidade: __________________________________

UF:_____ CEP: _______________ E-mail: _____________________________

Telefones:( )_________________Profissão: __________________________

Função:_________________________Instituição:________________________________

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Revista PGP/LIDERE em destaqueUniversidade Federal da Bahia - UFBA

Centro de Estudos Interdisciplinares para o Setor Público - ISP

Programa Gestão Participativa com Liderança em Educação - PGP/LIDERE

AV. Adhemar de Barros, s/n, Pavilhão IV, Campus Universitário de Ondina.

CEP 40170-110 Salvador – Bahia, Brasil.

A/C: Profa. Katia Siqueira de Freitas

v.3, n.3, set./dez. 2003

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Revista do Programa Gestão Participativa com Liderança em ... v3 n3 (set-dez) 2003.pdf 1 Revista do Programa Gestão Participativa com Liderança em Educação - PGP/LIDERE Centro