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O vídeo já tornou ponto-chave nas salas de aulas. Mas a corrida digital tem feito com que muitas instituições de ensino superior se percam no meio do caminho e acabem usando essa ferramenta de forma errada, muitas vezes, ineficaz. Para o próximo período a preocupação que deve permear a cabeça dos responsáveis pela área de Tecnologia da Informação (TI) dos setores de ensino é uma só: a criação de um rico banco de conteúdo de imagens e a inserção de uma mídia central no campus. Com o vídeo sendo usado desde ferramenta para o ensino dos alunos a treinamento de funcionários e até para divulgação e apresentação da instituição para futuros interessados, o que acontece é uma falta de padronização, conteúdos que não dialogam e, é claro, custos muito além dos necessários. A necessidade de uma mudança de ensino, com aulas mais personalizadas, uma maior experiência de troca entre alunos e uma necessidade cada vez menor de tanto tempo em sala de aula, potencializa o uso de recursos audiovi- suais. Para tornar essa mistura mais catastrófica, ainda há o adicional de os alunos terem seus próprios equipamentos. O cenário é de TABLETS, NOTBOOKS e SMARTPHONES dividindo a cena com um professor sem controle do que é visto pelos estudantes durantes as aulas, em uma ampliação da falta de foco no que está sendo en- sinado. Para especialistas, o vídeo não é a cereja do bolo, mais sim o bolo inteiro. Faz parte do modo como se comunicam e como organizam suas ideias, neste mundo novo da educação. FONTE: Revista Ensino Superior - Ano 16 - nº 184 O VIDEO VAI DOMINAR O CAMPUS Um guia para quem planeja sair do meio off-line e entrar com sucesso no mundo digital EDUCANDO 03 Clique no botão Youtube e confira ao video que fizemos contendo mais informações a respeito desse assunto.

Revista Educando

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É uma focada em Educação a Distância

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Page 1: Revista Educando

O vídeo já tornou ponto-chave nas salas de aulas. Mas a corrida digital tem feito com que muitas instituições de ensino superior se percam no meio do caminho e acabem usando essa ferramenta de forma errada, muitas vezes,ineficaz. Para o próximo período a preocupação que deve permear a cabeça dos responsáveis pela área de Tecnologia da Informação (TI) dos setores de ensino é uma só: a criação de um rico banco de conteúdo de imagens e a inserção deuma mídia central no campus.

Com o vídeo sendo usado desde ferramenta para o ensino dos alunos a treinamento de funcionários e até para divulgação e apresentação da instituição para futuros interessados, o que acontece é uma falta de padronização, conteúdos que não dialogam e, é claro, custos muito além dos necessários. A necessidadede uma mudança de ensino, com aulas mais personalizadas, uma maior experiência de troca entre alunos euma necessidade cada vez menor de tanto tempo em sala de aula, potencializa o uso de recursos audiovi-suais.

Para tornar essa mistura mais catastrófica, ainda há o adicional de os alunos terem seus próprios equipamentos. O cenário é de TABLETS, NOTBOOKS e SMARTPHONES dividindo a cena com um professor sem controle do que é visto pelos estudantes durantes as aulas, em uma

ampliação da falta de foco no que está sendo en-sinado. Para especialistas, o vídeo não é a cereja do bolo, mais sim o bolo inteiro. Faz parte do modo como se comunicam e como organizam suas ideias, neste mundo novo da educação.

FONTE: Revista Ensino Superior - Ano 16 - nº 184

O VIDEO VAI DOMINAR O CAMPUSUm guia para quem planeja sair do meio off-line e entrar com sucesso no mundo digital

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Clique no botão Youtube e confira ao video quefizemos contendo mais informações a respeito desse assunto.

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No mundo contemporâneo, aprender a incorporar as tecnologias e a socializar o aprendizado é fundamental para o crescimento de uma sociedade que almeja mais justiça e igualdade. Este é o papel a educação: transformar vidas, permitir e socializar o conhecimento através da acessibilidade da tecnologia como uma mola-mestra para todo esse processo. A internet facilita essa interação. Por meio dela, há maior acesso a informações de diversas fontes e também ao lazer, às inter-relações através das redes sociais. A banda larga,o celular de terceira geração, a multimídia e a TV digital revolucionaram nossa vida. A produção de informações nos últimos 30 anos foi maior do que 5 mil, o que mostra que há umabusca incessante por novos saberes; novas perspectivas de conhecimento

UM NOVO PROFESSOR, UMA NOVA EDUCAÇÃOPARA UM NOVO PROFISSIONAL

se abrem, e se apresentam novos cenários de informação e mercado de trabalho. Esse contexto exige uma nova educação, em que é imprescindível a presença do professor.

FONTE: Revista Linha Direta – Edição 191

As escolas estão cada vez mais conectadas. São acessos contínuos e exclusivos: bibliotecas digitais, portais educacionais, com participação online e publicações.

A figura do professor em todo esse contexto torna-se abrangente e deve acompanhar essas mudanças através de estudo dirigido

e busca de conhecimento diferenciado, que possi-bilitará e facilitará sua interação nesse novo mundo

de aprendizado, a tecnologia aguça o interesse pelo conhecimento por parte dos alunos.

Paralelamente, a educação não pode se restringir a preparar as pessoas para o mercado de trabalho. O ensino não pode ser reduzido a um simples processo de treinamento, a um aprendizado que se extingue precocemente. Sendo assim, com as instituições educacionais cada vez mais conectadas, o papel do profes-sor se multiplica, diferencia e complementa, exigindo grande capacidade de adaptação e criatividade diante de novas situações e propostas educacionais.

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VOCÊ SABE QUAL É A PRINCIPAL MUDANÇA POSITIVAQUE A INTERNET ESTÁ PROMOVENDO NA EDUCAÇÃO

consegue acessar qualquer tipo de conteúdo em que esteja interessado. A personalização e o poder de se educar passaram para o lado do aluno. A partir da internet, quando você está navegando na página, os links levam você para outros lugares. Então o cérebro começa a traçar “n” possibilidades de navegação, você vai e volta, às vezes não volta. O conceito de educação digital é entender todaessa mudança que está acontecendo e conhecer as ferramentas digitais, seus mecanismos de funcionamento e como extrair o melhor delas. Assim, a educação formal hoje para acontecer, necessita cada vez mais da educaçãodigital, pois o mundo está se digitalizando cada vez mais rápido. Aliás, estamos virando um híbrido de corpo biológicocom corpo digital, que é o que chamamos de cibridismo.

A principal mudança é que o aluno assume papel ativo na sua própria educação e isso acontece de ma-neira natural e orgânica. Com essa revolução que está acontecendo agora, qualquer um, até mesmo uma

Por exemplo: se eu perder o meu computador, perco minhas pesquisas, meus arquivos e não consigo refazê-los – perco parte do meu “cérebro” que está estendido no dispositivo digital. Tudo o que eu tenho online no Facebook, no Twitter, aquilo lá também sou eu.

Cada vez mais a gente está esparramado nesse mundo digital. Então uma parte muito importante nossa é digital, e não apenas a biológica. Portanto,

hoje você precisa ter o letramento digital para viver de maneira inter-essante. É a mesma coisa de quando você foi educado para aprender

a se vestir para não passar frio ou a escovar o dente para evitar a cárie. Isso faz com que você se proteja e tenha uma performance melhor do seu corpo biológico. A mesma coisa é necessária no digi-tal. Educação digital não significa ficar só no digital, mas fazer a inte-gração entre on e o off.

FONTE: BLOG - Desafios e oportunidades da Educação na Era Digital - entrevista de Martha

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A EDUCAÇÃO 3.0 E SEUS DESAFIOS

A educação 3.0 traz as tecnologias digitais para a sala de aulapara estimular o aprendizado e a troca de conhecimentos.

Uma mudança de época é o somatório de muitos fatores como: climáticos, geográficos, genéticos, políti-cos, energéticos, culturais e outros que, quando acontecem de forma simultânea, determinam uma mudan-ça de alcance excepcional, um divisor de águas entre o antes e o depois.

A EDUCAÇÃO 1.0 é o período que abrange a evolução da educação, desde os primórdios até o surgimento das universidades no século XII, onde o ensino era individualizado e tinha como principalatributo o desenvolvimento do raciocínio, da linguagem, do pensar. Foi essa a metodologia adotada por Aristóteles na educação de Alexandre O Grande e seus generais na escola de Mieza em 343 a.C., na dialética, como a ciência da disputa no século XII.

Com a chegada da sociedade industrial, ao qual metaforicamente estou denominando de EDUCAÇÃO 2.0, isso mudou completamente, uma vez

cartável. Requer a capacidade de fornecer soluções, alter-nativas para problemas antes nunca vistos, problemas que não podem ser resolvidos com a aplicação mecânica de soluções padronizadas.

que toda a educação foi direcionada para o treinamento, memorização e habilidades manuais, permitindo que milhões de pessoas agissem somente com o corpo, sem liberdade para expressar-se com a mente. Foram duzentos anos de atrofia do pensar, da linguagem e do raciocinar.

Com o advento da sociedade digital, parece que novamente estamos vivenci- ando uma mudança de época. Se na sociedade industrial o cérebro foi deixado de lado, a sociedade digital requer que as

pessoas pensem, que desenvolvam a habilidade de buscar a essência, separar o que é importante e útil daquilo que é des-

Difunde-se cada vez mais a consciência de que as ativi-dades cerebrais predominem em relação às manuais, que as práticas virtuais prevaleçam sobre as práticas tangíveis, daí o surgimento da EDUCAÇÃO 3.0.

FONTE: UNIVERSIA - Notícias Brasil