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ESPECIAL PRESIDENTES DESAFIOS E OPORTUNIDADES DE 2016, NA VISÃO DOS PRINCIPAIS EXECUTIVOS DO MERCADO DE ELETROS REVISTA DE NEGÓCIOS PARA A INDÚSTRIA E O VAREJO DE ELETROELETRÔNICOS, ELETRODOMÉSTICOS, CELULARES, MÓVEIS, UTILIDADES DOMÉSTICAS E TI Ano 17 - nº 110 – 2016 ELETROPORTÁTEIS Páscoa adoça as vendas da categoria

Revista Eletrolar News - Ed110

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Edição Especial - Presidentes. - Eletroportáteis - Páscoa adoça as vendas da categoria

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E S P E C I A L P R E S I D E N T E SD E S A F I O S E O P O R T U N I D A D E S D E 2 0 1 6 , N A V I S Ã O D O S P R I N C I P A I S E X E C U T I V O S D O M E R C A D O D E E L E T R O S

REVISTA DE NEGÓCIOS PARA A INDÚSTRIA E O VAREJO DE ELETROELETRÔNICOS, ELETRODOMÉSTICOS, CELULARES, MÓVEIS, UTILIDADES DOMÉSTICAS E TIREVISTA DE NEGÓCIOS PARA A INDÚSTRIA E O VAREJO DE ELETROELETRÔNICOS, ELETRODOMÉSTICOS, CELULARES, MÓVEIS, UTILIDADES DOMÉSTICAS E TI

Ano 17 - nº 110 – 2016

ELETROPORTÁTEISPáscoa adoça as

vendas da categoria

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32ELETROPORTÁTEIS Páscoa adoça as vendas da categoria

DOSSIÊ Panelas Elétricas

PERFIL DO VAREJO Staples

Eletrolar NewsEdição 110

VAREJOKoerich 36Lojas Berlanda 36Lojas Cem 38Lojas Colombo 38Lojas Lebes 39Lojas Mega 39Lojas MM 40Morelar Móveis 40Multiloja 41Nexar 41

INDÚSTRIAAcer 42Anodilar 42Aquário 44Arno 44Atlas 45Brasforma 45Britânia 46Cadence 46Colli Bike 47DL 47Droid 48Elgin 48Ello Eletro 49Esmaltec Eletrodomésticos 49FastWay 50Filtros Planeta Água 50Fischer 51Garmin 51Grupo De’Longhi 52Hamilton Beach 52IBBL 54Lenovo 54LG 55

Mallory 55Maxprint 56MediaTek 56Metal Light 57Mondial Eletrodomésticos 57Mueller 58Multilaser 58Nespresso 60Newex 60Oster 62Pósitron 62Pro-Aqua 63Santana Centro Eletrônico 63Spirit 64Stanley Black & Decker 64 Suggar 65 The Leadership 65 Tilibra 66 TomTom 66Track & Bikes 67Universal Fitness 67 Ventisol 68 Visiontec 68 VTV Digital 69 Wahl 69 Wap 70 Zeex 70

DISTRIBUIDORAOpeco 71

SERVIÇOGfK 72Instituto Eldorado 72TecTotal 73TÜV 73

ELETROLAR NEWS // EDIÇÃO 110 // FEVEREIRO 2016

MATÉRIA DE CAPA

ESPECIAL PRESIDENTESDESAFIOS E OPORTUNIDADES DE 2016, NA VISÃO DOS PRINCIPAIS EXECUTIVOS DO MERCADO DE ELETROS.

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SUMÁRIO

EDITORIAL

FEIRAS Brasil - Eletrolar Show 2016 Las Vegas - CES 2016 Chicago - International Home + Housewares Show 2016

LANÇAMENTOS ProdutosSamsungNespresso

ENTREVISTAPaulo Sergio João

MERCADO ALE - Associação Latino-Americana de Eletroeletrônicos e Bens Duráveis

VAREJO Notícias do setor

ARTIGOS AbradistiEletros

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REVISTA DE NEGÓCIOS PARA A INDÚSTRIA E O VAREJO DE ELETROELETRÔNICOS, ELETRODOMÉSTICOS, CELULARES, MÓVEIS, UTILIDADES DOMÉSTICAS E TIREVISTA DE NEGÓCIOS PARA A INDÚSTRIA E O VAREJO DE ELETROELETRÔNICOS, ELETRODOMÉSTICOS, CELULARES, MÓVEIS, UTILIDADES DOMÉSTICAS E TI

Ano 17 - nº 110 – 2016

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A s oportunidades que podem surgir nas cha-madas épocas de crise não são lendas nem apenas figuras de retórica. Elas realmente

existem, mas é preciso identifi cá-las para transformá--las no motor propulsor de uma nova ideia ou projeto. A hora é mais de ousadia do que de medo, revelam muitos presidentes de empresas que, nesta edição, comentam a atual situação brasileira, dizem o que es-peram deste ano e revelam suas estratégias.

Todos sabemos que 2016 trará grandes desafi os, mas será, também, uma grande chance para o desenvolvi-mento de um trabalho mais criativo, racional, empre-endedor e lucrativo. Em síntese, evitar o desperdício e otimizar o lucro. O consumo vai continuar, porém as compras serão feitas com mais critério. Na verdade, com reformas que o governo tem de fazer e uma dire-triz na economia, empresas de todos os setores pode-rão sair mais fortalecidas do atual cenário.

O estímulo às vendas não deve, nunca, ser deixado de lado. Todas as oportunidades precisam ser apro-veitadas para manter a rentabilidade do negócio. Nesta época que antecede a Páscoa, por exemplo, o lucro pode chegar por meio da oferta de eletro-portáteis, até porque o chocolate não é mais o úni-co protagonista da data, como mostra uma matéria desta edição. Os modernos produtos e seus doces disputam espaço e possibilitam até uma renda extra. No Dossiê, estão as panelas elétricas.

No segmento de feiras, a 11ª Eletrolar Show, o prin-cipal espaço do País para vendas olho no olho, terá este ano 25% mais compradores do que em 2015. Além dos que atuam na capital paulista, virão 1.000, sendo 800 de grandes redes que não têm sede em São Paulo e 200 da América do Sul, patrocinados, com passagem aérea e hospedagem, pelo Grupo Eletrolar. O leitor também acompanha as inovações da CES e os exemplos de como a internet das coisas começa a ganhar o mercado.

Bons negócios!Carlos Clur

ELETROLAR NEWS É UM PRODUTO DE: 5 CANAIS DE COMUNICAÇÃO E NEGÓCIOS ENTRE A INDÚSTRIA E O VAREJO.

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parcial das matérias só será permitida após prévia autorização da editora.

Impressão: PROL Editora Gráfi ca

EXPEDIENTE - ANO 17 - Nº 110

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PÁSCOA

PARCEIROS BONS DE VENDAAmigos dos varejistas em todas as datas, os eletroportáteis podem fazer bonito na Páscoa. Hoje, os ovos de chocolate disputam espaço com cupcakes e outros doces que, graças aos novos aparelhos, ficaram mais fáceis de fazer em casa e bem mais baratos, argumentos importantes para a venda.

por Leda Cavalcanti

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É poca festiva, a Páscoa é boa oportunidade para a venda de eletroportáteis que ajudam na

produção caseira de bombons e outros doces. A data ainda não tem grande sazonalidade, mas as vendas desses produtos começam a melhorar, em parte porque muitos querem uma ren-da extra e também pela cultura de que é charmoso cozinhar em casa. Chocolate pode até ser irresistível num país onde quase 80% das pessoas consomem o produto pelo menos uma vez por se-mana, o que dá ao Brasil a posição de terceiro maior mercado mundial.

O chocolate, porém, não é o único protagonista da Páscoa. Os ovos, hoje, disputam espaço com bombons, cup-cakes e outros doces que ficaram mais fáceis de fazer em casa e mais baratos, graças aos novos eletroportáteis. Cozi-nhar com eles virou prazer e impulsio-nou as vendas. “O brasileiro descobriu o prazer de cozinhar, ficou mais gour-met, e isso é benéfico para os produ-tos premium, pois o consumidor desse segmento é exigente com a qualidade e o design”, afirma Adriana Gimenes, gerente de marketing da Electrolux do Brasil. “O período contribui para elevar as vendas”, atesta Iberê Martello, dire-tor comercial da Britânia.

Nos últimos anos, o forte interesse pela gastronomia abrangeu, em especial, a faixa etária de 30 a 55 anos, mas o que se vê agora é que todos – homens, mu-lheres, jovens e até crianças – querem ir para a cozinha. “O brasileiro está em um momento de redescobrir a culi-nária, é natural que procure produtos com alta performance, que o ajudem a obter os melhores resultados. Isso, consequentemente, beneficia as ven-das”, diz Renata Herz, gerente da marca KitchenAid. “Na hora da compra, o de-sign, a tecnologia e a praticidade des-pertam a atenção”, explica Kátia Naka-mura, gerente de produtos do Grupo SEB, detentor da marca Arno.

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DOCE EM CASAA data estimula o encontro em família, destaca Eduardo Meirelles, gerente--geral da Hamilton Beach no Brasil. “É um incentivo para quem gosta de cozinhar e receber em casa. Nesse sentido, pode haver interesse maior do consumidor que gosta de inovar e usar a criatividade de forma prática e funcional por eletroportáteis que fa-çam a diferença com a família.” Para o setor de portáteis, março e abril são importantes e não só pela Páscoa, mas porque antecedem o Dia das Mães, lembra Rafael Farah, gerente nacional da marketing e vendas da Oster do Brasil. “Para algumas categorias, exis-te incremento nas vendas, como é o caso de liquidifi cadores, batedeiras e panelas multifunção.” O diretor técni-co e de comércio exterior da Mondial, Jacques Ivo Krause, também acredita em um apelo maior para as vendas da categoria em datas comemorativas, que homenageiam as mães, namora-das e até as crianças. Entretanto, reco-nhece a força que esses produtos têm nos lares. “Lares com crianças de idade

inferior a 14 anos são os mais propensos a comprar e utilizar esses produtos.”

Familiarizado com a gastronomia, o brasileiro ousa mais, diz Dirceu Brugalli, diretor comercial da JCS Brasil, que de-tém a marca Cadence. “Hoje, ele quer fazer sua própria receita, criar pratos diferentes e experimentar novos sabo-res. Com isso, as empresas de eletro-

portáteis são muito lembradas na hora da compra de um produto ou acessório para a cozinha.” Com menos dinheiro, fazer bombons em casa é uma boa op-ção, opina Mariana Stangherlin Rigo, gerente administrativa da Anodilar. “Muitos deverão aproveitar o momento de crise econômica e desemprego para gerar renda à família. Os doces perso-nalizados enchem os olhos e causam excelente impacto em que os recebe.”

A redescoberta da cozinha teve refl exo altamente positivo nas vendas de eletro-domésticos como um todo, conta Pris-cilla Sahd, gerente de vendas e marketing de eletrodomésticos da Black+Decker. “Em 2015, mesmo com a recessão, man-tivemos as vendas dentro do esperado.” Para o quadrimestre, a Mallory tem boas expectativas, mas não especificamen-te pela Páscoa, diz Luís Sancho, diretor de produto. “Estamos preparados para uma grande campanha de vendas, os produtos de cozinha sempre têm ótimo desempenho nos meses de março e abril, puxados pelo Dia das Mães.” A seguir, os produtos do mercado.

O ovo chocolate não é mais

o único protagonista da

Páscoa. Hoje, disputa espaço

com bombons, cupcakes

e outros doces que, graças

aos novos eletroportáteis,

fi caram mais fáceis e mais

baratos de fazer em casa.

PÁSCOA

Disponibiliza amassadeiras elétricas de massa para cupcakes, bolos e pães, de perfi l semiprofi ssional, que possibi-litam gerar renda com a produção ca-seira, além de balança de cozinha, com capacidade para 3 kg, e acessórios para cortar, misturar e laminar massas. A Anodilar oferece, também, a Linha Gourmet de utilidades domésticas, composta por formas para moldar cupcakes, bowls de mistura, um deles de inox, com base de silicone, cuja ade-rência à mesa permite misturar a massa sem que a tigela escorregue, bande-ja retangular funda, com capacidade para 5 litros, e colheres medidoras, de 15 ml, 80 ml, 120 ml, 160 ml e 240 ml.

ANODILAR

Mariana Stangherlin Rigo, gerente administrativa

da Anodilar

Bowl

Medidores

Fecha e corta

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Misturador de farinha

Misturador de farinha

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Reformulou totalmente a família de batedeiras Planetárias. A Planetária Essential prepara massas mais macias e aeradas, pois conta com o efeito Aero-turbo; a Deluxe, nas cores preta e bran-ca, tem três modelos de batedores de metal para diferentes tipos de massa e oito níveis de velocidade; a Deluxe Inox, em preto e em branco, vem com bowl no mesmo material; e a Arno Dual, pro-duto 2 em 1 (batedeira e liquidificador), tem batedor que permite fazer clara em neve com apenas um ovo. A marca do Grupo SEB conta também com outros modelos, como a batedeira Arno Inclinata, indicada para preparos em pequenas quantidades, e a Linha Facilita, de preço mais acessível, que pode ser uti-lizada na mão ou na base. São dois mode-los, em branco e em preto – este vem com duas tigelas de 4 litros de capacidade.

A panela elétrica Cook Chef PE100 derrete o chocolate em banho-maria. Tem potência de 1.200 W, tampa de vi-dro temperado com saída para vapor, controle de temperatura de 93° a 205° e acabamento interno antiaderente. Outro produto é a balança de cozinha BCINOXT, com capacidade de 5 kg, precisão de 1 grama e função tara, que subtrai o peso dos recipientes. Possui sistema eletrônico de pesagem, visor digital e base de aço inox escovado. Vem com recipiente para pesagem. Para a Páscoa, a Black+Decker oferece ainda o mixer vertical 3 em 1, para o pre-paro de recheios e chantilly. Tem controle de velocidade, função turbo, cabo anatô-mico, lâmina de aço inoxidável e haste de aço escovado. Acompanham copo medi-dor de 700 ml, com tampa de borracha, recipiente para a função miniprocessador e batedor para ovos.

ARNO

BLACK+DECKER

Priscilla Sahd, gerente de vendas e marketing de eletrodomésticos

da Black+Decker

Kátia Nakamura, gerente de produtos do Grupo SEB, detentor da marca Arno

Batedeira Planetária Deluxe Inox

Balança de cozinha BCINOXT

Panela elétrica Cook Chef PE 100

Mixer vertical 3

em 1 SB60

Batedeira Planetária Deluxe Black

Batedeira Planetária Deluxe

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A máquina de cupcakes da Britânia faz até sete doces grandes de uma só vez, em oito minutos aproximadamente. A Cupcake Maker II tem design compac-to, chapa antiaderente e luz indicadora de funcionamento. Vem com acessórios profissionais para confeitar. Também prepara pão de queijo, empadas e petit gateau. Conta com trava de segurança e é apresentada com 127 V e 220 V. Com a marca Philco, tem a batedeira Bellagio Cristal, com quatro velocidades mais função pulsar, tigela transparen-te com capacidade para 4,3 litros e um par de batedores; e o multiprocessa-dor All-in-One PR Citrus, com potência de 800 W. O produto é 3 em 1 – processador, espremedor e liquidificador. A capacidade do copo do liquidificador é de 2,2 litros e a da jarra do processador é de 1,2 litro.

BRITÂNIA

PÁSCOA

Para a data, a Cadence oferece a Sweet Cake. A máquina de fazer cupcakes também pode ser utilizada para pre-parar doces, como o petit gateau, e salgados, entre eles empadinhas. Tem chapas antiaderentes e pés antider-rapantes. É acompanhada por um kit com oito pontas diferentes para co-berturas. Outra sugestão é a batedeira Orbit Colors que, como o nome indica, tem sistema de rotação orbital com duplo movimento simultâneo dos batedo-res. Possui controle eletrônico de velocidade, exclusiva tampa antirres-pingo Perfect Cover e botão de aber-tura automática. Para acompanhar os doces, o BLD600 Blender Shake UP! faz bebidas quentes e geladas. O pro-duto é de tritan, material resistente a quedas. As bebidas são preparadas e tomadas no mesmo copo.

CADENCE

Iberê Martello, diretor comercial da Britânia

Dirceu Brugalli, diretor comercial da JCS Brasil, que detém a marca Cadence

Batedeira Bellagio Cristal

Cupcake Maker II

Blender Shake UP!

Batedeira BAT504

Máquina de CupCakes CUP100

Multiprocessador All-in-One

Foto

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Com design moderno, revestimento de aço inoxidável escovado e painel de LED programável Pro-SelectTM, a Panificadora BMC10 faz colomba pas-cal. O produto tem tela programável com seis botões sensíveis ao toque para selecionar as funções, alças er-gonômicas e antitérmicas, assadeira antiaderente e tampa removível de vidro temperado.

O equipamento da Electrolux tem 12 funções pré-programadas para cada tipo de receita, como pães doces e salgados, integrais e sem glúten, pa-netone e massas para pizzas. Conta com três níveis de tostagem, timer de 12 horas e, com a função super-rápi-da, finaliza a receita em 58 minutos. Prepara os alimentos em 500 g, 750 g ou 1.000 g e vem com copo medidor, colher medidora e alça para a retirada do batedor.

No mês de março, faz um grande lança-mento para a data no País. Apresenta a sua Batedeira Planetária com sete ve-locidades, três batedores e garantia de três anos, seguindo o conceito Good Thinking, que norteia a empresa por mais de um século de atividades. O movimento planetário garante a mistu-ra mais homogênea de todos os ingre-dientes e cobertura completa da tigela. O produto da Hamilton Beach tem motor de 300 W, tigela de aço inoxidá-vel com capacidade de 3,8 litros e três batedores para massas leves, médias e pesadas. Conta também com tam-pa protetora que impede respingos e pés antiderrapantes. A cabeça da ba-tedeira pode ser inclinada, para fácil acesso ao interior da tigela.

ELECTROLUX

HAMILTON BEACH

Eduardo Meireles, gerente-geral da Hamilton Beach no Brasil

Adriana Gimenez, gerente de marketing da Electrolux do Brasil

MERCADO EM NÚMEROSO segmento de batedeiras planetárias foi bem no ano acumulado de janeiro a novembro de 2015. Cresceu 0,6% em volume e 7,1% em faturamento sobre o mesmo período de 2014, e os modelos com preço de R$ 200 a R$ 400 ficaram com 78,3% do mercado. O aumento de 6,4% no preço médio dos produtos influenciou essa movimentação, reve-la o estudo da empresa de pesquisas GfK. As Regiões Sul e Nordeste, onde as vendas cresceram 11% e 8%, res-pectivamente, impulsionaram os re-sultados, mas o interior de São Paulo continuou como o melhor comprador, com 23,9% do mercado. As batedeiras comuns, por sua vez, no mesmo período de janeiro a novembro do ano passado, tiveram retração de 4,5% em unidades vendidas e 4% em faturamento, em quase todo o País, ex-ceção feita à Região Sul, que registrou aumento de 8%, e à Grande São Paulo, que se manteve estável. Os produtos com maior índice de vendas, que res-pondem por 61,6% do mercado, têm preço abaixo de R$ 80. Para a catego-ria, as regiões de maior importância são Nordeste, com 17,8%, e Norte e Centro- Oeste, com 16,4% do total das vendas. Os números não privilegiaram os pro-cessadores de alimentos em 2015. As vendas caíram 17,2% em volume e 16% em valor, de janeiro a novembro, fren-te a 2014. Seu desempenho foi afeta-do, principalmente, pela retração no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e no Espírito Santo, bem como no interior de São Paulo, a região de maior re-levância para a categoria, com 20,4% do mercado. Rivaliza com o processa-dor, o liquidificador, fácil de usar e de preço mais baixo. Quando as vendas deste se retraem, as do processador sobem, uma tendência observada nos meses de março e abril.

Panificadora BMC10

Batedeira Planetária

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PÁSCOA

Seu Processador Proline é bom aliado na preparação de bombons, pois tem um disco que rala o chocolate. Também é o primeiro automático, com corte em cubos. Tem três tigelas, de 4, 2,4 e 1 litro, sistema de corte preciso, com disco de corte ajustável externamente, lâminas afi adas com design exclusivo, três veloci-dades, boca de alimentação superlarga, ajuste externo dos cortes, que podem variar de 1 a 6 mm, e tampa com anel resistente que bloqueia vazamentos. A KitchenAid oferece também espátula de silicone para raspar, produto resistente a temperaturas elevadas, até 260°C, com cabo ergonômico, e kit com duas formas revestidas, para 12 bolinhos. Os produtos têm espessura profi ssional de 0,8 mm, são resistentes até 238°C, têm revestimento antiaderente e não deformam com o uso.

KITCHENAID

MALLORY

Renata Herz, gerente da marca KitchenAid

Apresenta a Batedeira Activa Duo Plus, com duas tigelas giratórias, sen-do a maior em acrílico transparente, o que proporciona ampla visibilida-de da mistura. A tigela grande tem capacidade de 3,4 litros, e a menor, de 1,5 litro, é indicada para misturas rápidas. O produto conta com quatro velocidades e função pulsar. Vem com dois batedores de massas leves e uma espátula. Na linha de portáteis, a Mallory des-taca também o multiprocessador Best Chef, com sete acessórios e 15 fun-ções, entre elas processador, liquidi-fi cador e espremedor; e a máquina de Cupcakes Sweet Party, que assa boli-nhos para até sete pessoas em oito minutos, e faz, ainda, muffi ns e broas. Tem placa antiaderente e indicadores luminosos de funcionamento e tem-peratura. Sua alça possui toque frio.

Luis Sancho, gerente de produtos da Mallory

Espátula de silicone

para raspar

Batedeira Activa Duo Plus

Máquina de Cupcake

Sweet Party

Mutiprocessador Best Chef Full com

Espremedor

Forma para 12 bolinhos

Processador Proline

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Para a data, aposta, principalmente, nas vendas de batedeiras. Em seu portfó-lio dessa categoria, destaca o modelo Premium Bella Massa B-23, com quatro velocidades, além da turbo, e duas tige-las, uma de 4 litros transparente e outra de 2,3 litros, e o Profissional Eletrônica Premium Black B-06, que oferece bati-mento orbital, tem 3 batedores em metal super-resistente, tigela extragrande com coletor de ingredientes antirrespingos e acabamento black shine.

Também incrementam as vendas no pe-ríodo a fonte de Chocolate Choco Fest FN-01, que mantém o chocolate derreti-do no ponto ideal para circulação, além de ser desmontável, fácil de limpar e guardar, o Pratic Cupcake Maker CK-01, que prepara até 7 cupcakes simultanea-mente, e o Fondue Elétrico Le Gourmet FD-01, com funcionamento elétrico.

A Batedeira Planetária Spinner, da Oster, tem design sofisticado, com detalhes cromados, 12 velocidades para possibilitar a mistura correta dos mais variados tipos de ingredientes e motor com 400 W de potência. Pre-para de massas leves a espessas. Sua tigela, de aço inoxidável e capacidade para até 4,3 litros, é dotada de alças. Mais uma sugestão é o Liquidificador Versatile, com 12 velocidades e lâmi-nas de aço inox Ice Crusher, com qua-tro facas. Na cor vermelha, tem design e potência garantidos com o exclusivo sistema All-Metal Drive e jarra de vidro com capacidade de 1,25 litro. Outro produto é a panela Smart Chef Bioce-ramic, com tampa de vidro e funções inteligentes, que cozinha 20% mais rá-pido, inclusive doces e sobremesas, destaca a empresa.

MONDIAL

OSTER

Jacques Ivo Krause, diretor técnico e de comércio exterior da Mondial

Rafael Farah, gerente nacional de marketing e vendas da Oster do Brasil

Batedeira Premium Bella Massa

Fonte de chocolate Fest FN-01

Fondue Elétrico Le Gourmet FD-01

Pratic Cupcake Maker CK-01

Batedeira PL2 02

Liquidificador 12 velocidades

Panela BioCeramic 5 em 1

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NEGÓCIOS OLHO NO OLHOEste ano, o Grupo Eletrolar patrocinará, com passagem aérea e hospedagem,

a viagem de 1.000 compradores, sendo 800 de grandes redes que não têm sede em São Paulo e 200 da América do Sul. O número é 25% maior em relação ao ano passado.

Em 2016, a feira receberá mais de 30 mil visitantes do Brasil e da América do Sul IN

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S e investir em tecnologia é pri-mordial nos dias atuais, mos-trar os produtos e novidades

que derivam dela é tão importante quanto. Precisam, porém, ser apre-sentados ao público certo e em es-paço que ofereça grandes possibili-dades de negócios, como é o caso da Eletrolar Show, o melhor exemplo de uma feira bem-sucedida. Maior e mais eficiente evento B2B da Améri-ca Latina de eletrodomésticos, ele-troeletrônicos, celulares, móveis, UD e TI, e único do segmento no Brasil, a feira será realizada de 18 a 21 de julho de 2016, na cidade de São Pau-lo, no Transamerica Expo Center, reu-nindo 600 marcas e 10 mil produtos. O ano é de desafios, não há dúvida. Porém, o mercado brasileiro ofere-ce boas oportunidades de expansão para as empresas. A caminho da 11ª edição, a Eletrolar Show está con-solidada como a maior vitrine para

as tendências que movimentam as vendas. Para este ano, a visitação estimada é superior a 30 mil vare-jistas de grande, médio e pequeno porte, que decidem sobre 26 mil pontos de venda em todo o territó-rio nacional. É um importante instru-mento de vendas e de divulgação das marcas ao possibilitar o olho no olho entre expositor e comprador. Tradicionalmente, o Grupo Eletrolar, organizador da feira, patrocina, com passagem aérea e hospedagem, a viagem a São Paulo de compradores para ampliar as oportunidades de par-cerias e negócios. Este ano, o núme-ro será 25% maior do que o de 2015. “Traremos 1.000 executivos de com-pras, sendo 800 de grandes redes que não têm sede em São Paulo, e 200 da América do Sul, que virão da Argenti-na, Bolívia, Chile, Colômbia, Paraguai, Peru e Venezuela”, conta Carlos Clur, presidente do Grupo Eletrolar.

CONTATO DIRETO Inovação e tecnologia são dois dos principais fatores que caracterizam a Eletrolar Show, feira que se diferencia ao privilegiar o contato pessoal entre

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expositores e compradores, derru-bando barreiras comerciais, estrei-tando relacionamentos e criando um ambiente propício para a formação de parcerias. “A importância da feira é demonstrada quando as empresas a escolhem para lançar produtos com muitos atributos”, diz Clur.

O número de visitantes aumenta a cada edição. Um rápido balanço dos últimos anos mostra que em 2010 a feira recebeu 11 mil visitantes. Em 2011, foram 20 mil; em 2012, o nú-mero subiu para 23 mil; em 2014, para 29 mil; em 2015, quase 30 mil. Como feira de negócios, vale lembrar, tem

visitação qualificada, ou seja, os expo-sitores apresentam seus produtos aos profissionais que realmente decidem o que é importante para os seus pon-tos de venda. No ano passado, a feira também foi visitada por 2.500 CEOs.

Além de profissionais do grande, mé-dio e pequeno varejo, a Eletrolar Show recebe atacadistas, distribuidores, lo-jas de departamento, home centers, representantes do e-commerce, im-portadores e mercado corporativo. É este público que vai para conhe-cer as novidades nas linhas branca e marrom, em portáteis, telefonia, TI, automotivo, bem-estar, esporte e la-

zer, brinquedos, móveis, utilidades domésticas e serviços.

VALOR AGREGADO O patrocínio para a viagem de 1.000 compradores, com passagem aérea e hospedagem, é um dos grandes diferen-ciais da Eletrolar Show. Durante quatro dias, eles ficam frente a frente com os fabricantes, têm condições de testar e avaliar os produtos, propor as bases para uma negociação e trocar ideias sobre o mix mais adequado para os seus pontos de venda. “Do planejamento à realiza-ção, tudo é feito para proporcionar aos participantes da feira grandes oportuni-dades de negócios”, garante Clur.

Compradores do varejo de todos os portes se encontram anualmente na Eletrolar Show

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A Eletrolar Show é um importante instrumento de vendas e de divulgação das marcas, ao possibilitar o olho no olho entre expositor e comprador.

Na feira, os expositores apresentam os produtos aos profissionais que realmente decidem o que é importante para os seus pontos de venda.

11ª ELETROLAR SHOW

Compradores de todo o Brasil reco-nhecem que a feira contribui para identificar tendências, selar parce-rias, aprofundar as relações com os clientes e compor o mix, o que é de extrema importância numa época de dinheiro mais curto, em que não há espaço para erros na hora de escolher os produtos. É unânime, também, a opinião de que a feira fortalece as empresas e oferece um ambiente que possibilita contornar e vencer as in-certezas do mercado.

A Eletrolar Show também está pron-ta para consolidar o Brasil como um polo de intercâmbio, produção e exportação de bens duráveis para toda a América Latina. Seu pavi-lhão internacional apresenta boas oportunidades para a indústr ia brasileira ampliar fronteiras e nego-ciar com os 200 compradores que virão de países da América do Sul. O momento é propício para incen-tivar os negócios na região. Mais informações da feira estão no site www.eletrolarshow.com.br.

Carlos Clur, presidente do Grupo Eletrolar

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GUIA DO COMPRADOR É UM PRODUTO DO 5 CANAIS DE COMUNICAÇÃO E NEGÓCIOS ENTRE A INDÚSTRIA E O VAREJO

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LINHA PORTÁTEIS

TI & ACESSÓRIOS

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MATÉRIA DA CAPA

por Leda Cavalcanti, com a colaboração de Igor Carvalho e Neusa Japiassu

Em meio a incertezas econômicas e políticas, existem oportunidades para estimular o consumo. O momento, entretanto, exige dedicação e muito trabalho para enfrentar os desafios que este ano impõe.

O QUE ESPERAR DE 2016?

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Glaucon Pereira, presidente

O Brasil é uma nação de re-silientes. A trajetória de muitas redes varejistas evi-

dencia a flexibilidade do empresário brasileiro de se adaptar às adversida-des, sobretudo econômicas. O varejo, assim como a indústria nacional, traz consigo o instinto de sobrevivência a infortúnios que limitam o crescimento sustentável do País, entre eles uma das maiores cargas tributárias do mundo, concentrada, em especial, sobre o consumo e a produção, deficiências em infraestrutura e elevado custo da mão de obra. São alguns dos fardos que mais pesam sobre o setor produti-vo e que nem os avanços econômicos conquistados na última década foram capazes de aliviar em definitivo.

Em um momento em que a econo-mia brasileira se apresenta em cri-se e sem um direcionamento claro, situação agravada por indefinições políticas e instabilidades no mercado internacional, são postas em xeque algumas das importantes conquis-tas socioeconômicas, em especial o aumento do poder de consumo da população. Mais do que nunca, con-seguir contornar todas essas adver-sidades é questão de sobrevivência. Os desafios que 2016 impõe ao mer-cado varejista são evidentes na fala de alguns dos principais executivos do segmento de eletrodomésticos e eletroeletrônicos ouvidos pela revis-ta Eletrolar News.

Predomina, entre esses empresários, a sensação de que o País já atraves-sou períodos tão difíceis quanto o atual, por isso é preciso arregaçar as mangas e trabalhar. Essa capacidade de resiliência pode ser deduzida, in-clusive, pela 19ª Pesquisa Global com CEOs da consultoria PwC, que ouviu 1.409 executivos globais sobre suas expectativas em relação à economia em 2016. O levantamento classificou 39% das lideranças brasileiras como

otimistas em relação ao crescimento econômico e dos negócios, porcen-tagem superior à da média global (27%). Entre os norte-americanos, esse índice foi um dos mais baixos (16%), metade do verificado em regi-ões como a Europa Ocidental (33%) e o Oriente Médio (34%).

Quando questionados sobre o de-sempenho de seus próprios negó-cios, 24% dos executivos brasileiros estão muito confiantes no aumento de receitas, 93% deles pretendem

reduzir custos e 30% planejam de-missões. Para os próximos três anos, esse otimismo é ainda maior: 54% dos empresários afirmam estar mui-to confiantes na situação de suas empresas. “A despeito do momento conturbado pelo qual o Brasil passa, nossa economia tem enorme poten-cial. Temos uma população jovem, um mercado consumidor que ainda pode crescer e necessidade de in-vestimentos em infraestrutura, que devem ser realizados nos próximos anos. Os fundamentos para retomar

a trajetória de crescimento perma-necem”, diz Fernando Alves, sócio--presidente da PwC Brasil.

ENFRENTANDO A CRISEO levantamento da consultoria sinali-za, ainda, que tornar as empresas mais eficientes é uma preocupação dos empresários brasileiros. Está na hora de cortar os gastos e buscar rentabi-lidade. A experiência do varejo ame-ricano mostra que, durante a maior crise de sua história recente, a saída foi repensar a sua atuação e fazer o básico bem-feito, como forma de mi-nimizar e prevenir perdas. Mas cortar custos não é suficiente. É preciso olhar para aquilo que está dando certo e reconhecer as demandas do mercado, em especial dos consumidores.

A consultoria de varejo Dexi Marke-ting realizou um estudo e pontuou algumas tendências que, ao serem consideradas, poderão ser valiosas neste momento de crise. De acordo com esse trabalho, o varejo precisa atentar a três realidades: maior pre-ocupação por parte do consumidor em relação à sua satisfação pessoal e bem-estar; busca por facilidade e comodidade na hora de adquirir um bem de consumo; e personalização da experiência de compra, ou seja, produtos e serviços que satisfaçam necessidades e gostos específicos. “Preço não é mais tão importante. Quem ganha mercado, hoje, não é aquele varejista que vende mais ba-rato”, diz Sérgio Barbi, diretor-exe-cutivo da Dexi.

O aumento da renda do brasileiro nos últimos anos elevou a sua autoestima e o fez incorporar hábitos que, mes-mo com a crise, deverão ser manti-dos. Se a ida frequente ao cinema ou restaurante começa a pesar no bolso no final do mês, ele passa a investir em opções de lazer em casa, o que compensa, por exemplo, o investi-

Sonho de consumo: 69%

dos brasileiros acreditam

que conseguirão adquirir

uma geladeira, fogão

ou televisor novo este

ano, e 92% pretendem

comprar um computador.

Produtos voltados a saúde,

beleza e bem-estar também

estão em alta.

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MATÉRIA DA CAPA

mento em uma nova TV ou computa-dor. As pessoas também podem adiar uma viagem ou a troca do carro, mas

continuarão querendo se sentir boni-tas – o que reforça as oportunidades de vendas para categorias relaciona-das a cuidados pessoais, fi tness e ves-tíveis, grande aposta para este ano.

Uma pesquisa do Data Popular, que ouviu 3.500 pessoas em todo o Brasil em janeiro, identificou que o brasi-leiro adiou para 2016 as compras que não realizou no ano passado. Mesmo com o cenário econômico pouco fa-vorável, 69% dos entrevistados acre-ditam que conseguirão adquirir uma geladeira, fogão ou televisor novo e 92% pretendem comprar um com-putador. Questionados sobre como alcançarão esse objetivo, 72% busca-rão renda extra, 62% economizarão e

56% optarão por um financiamento.

OUTRAS TENDÊNCIASNão é novidade que o e-commerce continuará contribuindo para fomen-tar o mercado de consumo, como acontece há alguns anos. Os hábitos de compra online, entretanto, estão mudando. Barbi observa que o varejo precisa aumentar a sua participação online, não apenas criando um canal próprio de venda, mas ampliando a sua presença em marketplace e pla-taformas mobile. “As pessoas estão mais preguiçosas. Valorizam uma forma de comprar que dê menos trabalho, mesmo que para isso seja preciso pagar frete.” Essa busca por comodidade fortalece a importância

Sergio Barbi Filho, diretor-executivo da Dexi

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do comércio local, com lojas instaladas fora de grandes centros comerciais e que demandam menos deslocamen-tos. Barbi aposta em um aumento na capilaridade dos pontos de vendas e lojas com formatos menores.

Um exemplo dessa tendência citado pelo executivo são as Lojas Virtuais criadas pelo Magazine Luiza. O forma-to de venda por catálogo não é novo, mas se encaixa muito bem neste mo-mento. Quando questionado sobre os custos de ampliar e manter um maior número de lojas, o diretor-executivo da Dexi explica que esse formato é mais viável quando se considera o valor de um ponto comercial em shopping ou em áreas com concen-tração de comércio. Estar próximo do consumidor também exige uma expe-riência multicanal. “As empresas pre-cisam oferecer essas facilidades para o cliente comprar como e onde quiser.”

Embora esses conceitos já venham sen-do discutidos e testados, muitos garga-los precisam ser revistos. “O mercado está mudando e não faz sentido manter algumas estratégias. É preciso mudar

a fórmula, temos uma geração antiga de dirigentes lidando com uma nova geração de consumidores.” É impor-tante olhar com mais atenção para os dados disponíveis sobre os clientes e associá-los para uma abordagem mais adequada. Essa proximidade é funda-mental, uma vez que os consumidores buscam experiências cada vez mais personalizadas e direcionadas a seus interesses – isso explica a força que as lojas especializadas estão ganhando. “O consumidor está se sofisticando e, com o aumento da sua renda, deman-da produtos que antes não consumia”, pontua Barbi. O executivo cita o seg-mento de produtos com design, foto-grafia, tecnologia e games como exem-plos de nichos de mercado que têm se fortalecido. “A ameaça para o varejista tradicional é que o especialista oferece o que ele não tem. Se não o enfrentar, o generalista vai perder mercado.” Um reflexo dessa tendência é o lançamento de uma nova marca da Fast Shop, a Fast Shop Kids, com móveis, acessórios de decoração, enxoval e brinquedos edu-cativos direcionados a crianças de até 12 anos. De acordo com o diretor da rede,

Carlos Paschoal, o mercado é carente de marcas de móveis especializadas no universo infantil. “Acreditamos que com este novo segmento iremos aumentar o faturamento da rede e pretendemos, ainda este ano, abrir mais duas lojas, uma em São Paulo e outra no Rio de Janeiro.”

Quem também fez um levantamento apontando tendências para o varejo la-tino-americano foi a Nielsen. A empresa de gestão de informação identifica, en-tre outras oportunidades, programas de fidelidade como diferencial importante na hora de ganhar o consumidor: 82% dos shoppers asseguram que, prova-velmente, escolheriam um varejista que lhes oferecesse essa iniciativa. Entre-tanto, apenas 46% das redes da Amé-rica Latina disponibilizam algum tipo de benefício para seus clientes – a maioria trabalha com a troca de pontos por di-nheiro ou oferecem cupons de descon-tos, entre outros. Ferramentas existem, mas os desafios para recuperar as perdas de 2015 são grandes. Confira, a seguir, os obstáculos previstos e as principais estratégias com que os principais players da indústria e do varejo de eletros se ar-mam para enfrentar este ano.

COMO VENCER EM 2016 1. Arme-se para vender pela internet: amplie seus

canais de venda virtual, explore novas ferramen-tas e formatos. Comodidade é a palavra-chave.

2. Tenha os smartphones como aliados: es-

ses dispositivos terão importância cada vez maior, principalmente no relacionamento com os clientes.

3. Saiba tudo sobre o seu público: o Big Data

reúne informações que ampliam o entendi-mento sobre o comportamento e hábitos dos consumidores.

4. Aproxime-se dos seus clientes: os shoppers

valorizam atendimento mais pessoal e pontos de venda que ofereçam uma experiência a mais.

5. Vá aonde o consumidor está: experiência mul-

ticanal e o aumento da capilaridade dos pontos de venda são importantes nos dias de hoje.

6. Explore nichos de mercado: disponibilize em

suas prateleiras aquilo que o cliente não encon-tra nas lojas da concorrência. Valor agregado pode ser mais interessante que volume.

7. Ofereça algo a mais: fidelize seus clientes.

Consumidores estão dispostos a pagar mais por experiências e serviços diferenciados. Fo

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LOJAS BERLANDA

Nilso Berlanda, presidente

BRASIL ATUALA situação da economia está muito difícil para os empresários. A quantidade de im-postos está cada vez mais sufocante e o governo não dá nenhuma direção sobre o que ocorrerá nos próximos meses. Muitas das negociações são em dólar, é um susto a cada dia. A redução do consumo já está na ordem de 30% ante 2015. É primordial o governo fazer a sua parte e tomar ati-tudes sérias.

CONSUMO E ECONOMIA Temos que ser criativos. Precisamos lidar com a retração, a perda de faturamento, a diminuição das margens e enxugar as despesas. Isso implica ações para reduzir o consumo de luz, água e telefone, revi-são dos contratos de aluguel, solicitação

de descontos para os fornecedores e a consciência de que é preciso faturar mais, com o entendimento da concorrência de que não é saudável “matar” o produto do outro com margens pífias e preços impraticáveis.

ESTRATÉGIAS A Berlanda está muito focada nas suas fá-bricas de móveis, colchões e estofados, que abastecem todas as nossas lojas. Devido à fabricação própria, trabalha-mos com margem maior de faturamen-to nesses produtos. Nos dois centros de distribuição, diminuímos o volume. Compramos com mais frequência e em menor quantidade. Estamos com ações de captação de clientes fora das lojas. Va-mos alcançá-los onde estiverem.

VAREJO

KOERICHBRASIL ATUALNão falamos em crise, nossa palavra de ordem é oportunidade. Para 2016, nossos lemas são comprometimento e supera-ção, materializados em trabalho. O Brasil já vivenciou épocas até piores, mas com esforço, trabalho e muita dedicação tudo será superado. Somos um povo trabalha-dor. Para superar esse pensamento pes-simista que paira sobre todo o mercado, investimentos são necessários, e é o que estamos fazendo.

CONSUMO E ECONOMIA O ano será de muita luta, e até mea- dos de setembro enfrentaremos os-cilações de preços e produtos. Te-mos de rever estratégias. O poder de compra do brasileiro vai cair muito e isso provocará uma adequação nas empresas que produzem e nas que

vendem. Uma marca de 2016 é a forte briga por preço.

ESTRATÉGIAS Começamos 2016 com comprometimen-to. No dia 4 de janeiro, colocamos a pedra fundamental do nosso novo centro de dis-tribuição, em terreno com cerca de 60 mil m² e 25 mil m² de construção. O investimento está na casa de R$ 30 milhões, e a estrutu-ra já está preparada para uma ampliação de 10 mil m². Na fase de construção, serão criados em torno de 600 empregos dire-tos e na operação, 250. Será o primeiro empreendimento em Santa Catarina com a tecnologia BIM, Building Information Modelling, metodologia que permite de-senhar, projetar, organizar e gerir a cons-trução digitalmente. Nosso centro de dis-tribuição será totalmente automatizado, o que permitirá armazenar mais e melhor.

Antonio Koerich, presidente

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VAREJO

LOJAS CEM

José Domingos Alves, supervisor-geral

BRASIL ATUALHouve retração muito grande no consumo, principalmente no último trimestre de 2015, e 2016 começou no mesmo ritmo. Nos 63 anos da em-presa, convivemos com várias crises e sobrevivemos a elas, mas esta tem agravantes. Além da crise política e financeira, há uma crise moral. Se não bastasse o desajuste na econo-mia e a retração no consumo, o setor tributário, na esfera estadual ou na federal, está cada vez mais complexo e improdutivo, gerando alto custo de gestão, com armadilhas prontas para penalizar as instituições e fiscaliza-ções com desejo ardente de multar. Vivemos um surto de roubos, com enorme repertório: roubo de carga, arrombamentos e roubos a mão ar-mada em pleno dia. É preciso aca-bar com as indefinições políticas e econômicas, tomar medidas que tra-gam a confiança de volta, controlar a inflação, reduzir as taxas de juros,

fazer investimentos e dar condições para o setor privado produzir e gerar empregos.

CONSUMO E ECONOMIA Não conseguimos ver nada, a curto e a médio prazo, que possa proporcionar melhora no consumo e na economia de forma geral. A expectativa para 2016 é de queda em relação a 2015.

ESTRATÉGIAS Atuar como sempre, buscando o má-ximo de eficiência na parte operacio-nal e preparando nosso elenco para dar excelência no atendimento aos nossos clientes, nas vendas e no pós--vendas. Somos uma empresa com base sólida e mesmo em momentos como este oferecemos a menor taxa de juros do mercado por meio do fi-nanciamento próprio. Também vamos investir em novas filiais e na reforma das atuais.

LOJAS COLOMBO

Adelino Colombo, presidente

BRASIL ATUALEstamos preparados para enfrentar dias difíceis em 2016 e em 2017, pois o cenário econômico e político do Brasil não é bom. Vamos promover um forte controle de despesas e tra-balhar para aumentar o desempenho das nossas lojas.

CONSUMO E ECONOMIA Nossas expectativas em relação ao consumo em 2016 são as piores possíveis, salvo se houver uma forte mudança na política e na economia do País.

ESTRATÉGIAS Nosso planejamento estratégico para 2016 prevê ações de vendas com for-tes ofertas. Também daremos con-tinuidade aos investimentos em ex-pansão, com abertura de novas lojas, pois, não obstante o momento que vivemos, acreditamos no nosso País.

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BRASIL ATUALEm 2016, continuaremos andando de lado. As reformas necessárias não es-tão no radar dos políticos que têm o poder de fazê-las. Nossos netos estudarão nos bancos escolares as incoerências econômicas adotadas atualmente e sentirão o hiato do de-senvolvimento do PIB brasileiro des-sa época.

CONSUMO E ECONOMIA Com as perspectivas do Banco Mun-dial colocando um crescimento nega-tivo de ordem de menos 3,5% do PIB, todas as empresas sofrerão. Umas mais, outras menos.

ESTRATÉGIAS Se ficarmos parados fazendo o mes-mo, teremos resultados piores. Preci-samos ser extremamente criativos e agressivos para conquistar uma fatia maior de um bolo certamente menor. Abriremos quatro ou cinco filiais em cidades e pontos estratégicos que ainda comportam essa possibilida-de de vendas. Reformaremos vários pontos, modernizando os atuais para proporcionar uma melhor experiên-cia de compra ao consumidor. Tam-bém focaremos em um investimento para incremento das vendas pelo e-commerce com lucratividade.

LOJAS LEBES

Otelmo Drebes, presidente

LOJAS MEGA

Edi Fontes, presidente

BRASIL ATUALO cenário atual aponta que teremos grandes desafios para superar em 2016. Precisamos, urgentemente, que sejam feitos os ajustes e as re-formas necessárias a fim de devolver o Brasil para o caminho do cresci-mento.

CONSUMO E ECONOMIA Esperamos que em 2016 as lideranças políticas ajam com bom senso, me-lhorando o atual o cenário e devol-vendo a credibilidade à população e à mídia, colaborando para o aumento do consumo e não para sua retração.

ESTRATÉGIAS Apesar das dificuldades em 2015, a maioria de nossos associados regis-

trou crescimento em suas vendas. Em 2016, trabalharemos forte para melhorar as parcerias com os nossos fornecedores e investiremos ainda mais em marketing, aumentando a confiança dos consumidores na nos-sa empresa.

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VAREJO

LOJAS MM

Marcio Pauliki, vice-presidente e acionista

BRASIL ATUALHá a expectativa de que o cenário político se resolva rapidamente para que o País possa focar em uma agenda positiva. O governo deveria promover não só um ajus-te fiscal, mas, principalmente, a redução dos gastos públicos. É preciso fazer o mes-mo que as empresas responsáveis fazem em momentos de turbulência. O que falta para o setor público é justamente ações e decisões embasadas em governança corporativa.

CONSUMO E ECONOMIA Se o governo fizer sua lição de casa, não adotar medidas populistas, no segundo semestre já poderemos ter um crescimen-to na economia, alavancado pelo índice de confiança do consumidor. Como empre-

sário, precisamos sempre ser e ter atitudes otimistas, sem deixar de planejar de forma realista e de estar preparados para um cenário mais crítico. Hoje, em nosso País, está muito difícil prever o que vai acontecer amanhã, imagine a médio e longo prazo.

ESTRATÉGIAS O Grupo MM estará atento a oportunida-des de negociação com nossos fornecedo-res, objetivando o crescimento de nossas categorias de produtos, mas sem perder o foco em 2016, que ainda será um ano de contenção nos investimentos e redução de despesas fixas, compensando, assim, uma possível demanda reprimida. Dessa forma, continuaremos mantendo nossa rentabili-dade que, apesar da crise de 2015, se esta-bilizou no mesmo patamar do ano anterior.

BRASIL ATUALO ano será difícil, principalmente no pri-meiro semestre, mas no segundo come-çará a reação e o consumo se fortalecerá. As classes B e C, que movimentam a maior parte do nosso negócio, estão com medo de gastar em bens de consumo. A incer-teza afasta o consumidor. O Brasil precisa recuperar a credibilidade e fazer uma pro-funda mudança orçamentária nos setores público e tributário. A indústria e o varejo são os segmentos mais importantes, po-dem ajudar o País a ser grande e a atrair novos investimentos.

CONSUMO E ECONOMIA O consumo continuará existindo, mas é preciso que o Brasil seja visto com credi-bilidade para atrair novos investimentos, tanto internos quanto externos. Assim, o mercado voltará a contratar, e o consumo,

a crescer. Na economia, o que falta é uma gestão à altura da capacidade produtiva do País, que é rico em vários segmentos. Só falta uma gestão eficiente, que consi-ga colocar em prática ações administra-tivas que valorizem tudo isso.

ESTRATÉGIAS A Morelar Móveis investiu em melhorias na gestão e no sistema de informação, aper-feiçoou e automatizou vários serviços in-ternos para diminuir o tempo de resposta, trazer maior clareza e confiabilidade aos resultados e facilitar a tomada de decisões. Está investindo em pessoal para ter um serviço com melhor qualidade, aumentar o quadro de clientes e fidelizar os atuais. Também inseriu em seu negócio a venda de serviços. Vai investir mais em marketing digital, principalmente em redes sociais, e abrir novas filiais no segundo semestre.

MORELAR MÓVEIS

Ronaldo Moreira, presidente

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Geraldo Luiz Gonçalves, presidente

MULTILOJABRASIL ATUALNossa organização planeja um 2016 igual ou inferior a 2015, na ordem de 3%. A úni-ca saída para voltarmos a crescer é desin-dexar o custo público do privado. Chega de carga tributária federal e estadual ali-mentando a política do Brasil. As empre-sas estão devolvendo tudo o que obtive-ram nos últimos três anos de crescimento, e isso pode levar a uma quebradeira total, principalmente no mercado varejista. Ou-tro ponto é acabar com benefícios entre estados e subsídios a alguns segmentos ou empresas para que a participação de mercado seja por produtividade e servi-ços e não por preço.

CONSUMO E ECONOMIA O mercado será inferior ao de 2015 em

alguns segmentos, principalmente pela restrição de crédito na cadeia de valor (fabricante-revenda-consumi-dor). Com a alta de preços da maioria dos produtos, no primeiro trimestre, teremos vendas menores, mas fatura-mento maior, o que resultará em maior equilíbrio.

ESTRATÉGIAS No varejo, a estratégia tem de ser hora a hora, e a empresa precisa se diferenciar na sua proposta de valor. É preciso trabalhar muito e buscar ni-chos de mercado onde não atuamos hoje, inclusive em classes sociais às quais não temos acesso por não dis-ponibilizarmos portfólio de produtos adequado a elas.

Airton F. Joaquim, sócio-diretor

NEXARBRASIL ATUALSentimos o reflexo da crise no segundo semestre de 2015. Ela afetou nosso fatu-ramento. E tem um viés político e de credi-bilidade e outro de gestão. O governo tem que reduzir os custos, fazer a reforma admi-nistrativa, diminuir a intervenção em vários setores, eliminar gastos e combater forte-mente a corrupção, grande sorvedouro dos recursos nacionais. No fator político e de credibilidade, o grande problema é a falta de definição sobre a permanência do atual governo. Isso acarreta incertezas nos investidores e empresas com um mínimo de planejamento estratégico.

CONSUMO E ECONOMIA A expectativa é de um ano difícil, mas esta-mos otimistas. Acreditamos que o consu-mo será retomado no segundo semestre. Neste, teremos definições políticas que

nos mostrarão um rumo, resgatando a confiança de investidores e consumidores. Não podemos parar o Brasil só porque não acreditamos mais no governo.

ESTRATÉGIAS A Nexar espera crescer este ano e vai rever os custos das operações. Nossas lojas es-tão em shoppings centers, onde os custos têm crescido muito, tanto que eles estão propensos a reduzi-los devido à elevada inadimplência entre os lojistas. A revisão de custos, que abrange todos os setores, levará à maior produtividade e permitirá que, ao final da crise, as operações este-jam todas ajustadas. Isso sempre passou despercebido no varejo porque as vendas eram mais fáceis. Também apostamos na oferta de serviços de manutenção de celulares, computadores e consoles aos nossos clientes.

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INDÚSTRIA

Germano Couy, CEO

ACER BRASIL BRASIL ATUALO País passa por um momento delica-do e tem vários desafi os para voltar a crescer: mais investimentos em infra-estrutura, taxas de juros mais baixas e fomento ao investimento externo. A indústria local necessita de ajuda do governo para manter a competi-tividade, através de mecanismos que superem os altos custos operacionais e tributários da produção no Brasil. CONSUMO E ECONOMIA A nossa expectativa para o consumo de produtos de TI é de retração em relação ao ano anterior. Com relação à economia, acreditamos em uma leve

recuperação a partir do quarto trimes-tre de 2016.

ESTRATÉGIAS Continuamos acreditando no Brasil, apesar de todas as difi culdades que o segmento de varejo está enfrentando. O País sempre se recuperou de crises em um espaço curto de tempo. Além de manter a linha tradicio-nal de notebooks, vamos atuar em nichos específi cos, como all-in-one, conversíveis e 2 em 1. Estaremos com uma estratégia voltada para diferentes segmentos do varejo, físico e online, com produtos mais competitivos para o segundo semestre. A indústria tem um papel importante para adequar os produtos ao momento atual.

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ANODILARBRASIL ATUALA crise que o Brasil enfrenta é princi-palmente política, com consequências econômicas sérias. O País não tem um planejamento consistente para 2016. É necessária uma política comprometida com avanços e reformas, que contem-ple a produção nacional, o aumento de postos de trabalho e os incentivos à com-petitividade nacional e internacional. É preciso um governo que transmita segu-rança e planos futuros, dando garantias ao investimento da livre iniciativa.

CONSUMO E ECONOMIA Vejo crescimento do consumo interno de-vido ao alto custo de importação e matu-ridade do consumidor em relação ao des-tino de seus gastos. Com a diminuição do poder de compra, ele planejará melhor os seus gastos e perceberá a importância do

produtor nacional e o quanto a qualida-de e o pós-venda são importantes para a durabilidade do item no qual investiu. Aumentará o consumo de produtos que podem trazer renda às famílias. A gastro-nomia, como fonte de renda, será a opção de muitos consumidores.

ESTRATÉGIAS Planejamos crescer 30% com nossas ações internas, baseadas em quatro pi-lares: reduzir custos, para não repassar aumentos que possam ser absorvidos ou realocados; manter os investimentos em produto e tecnologia, em design e na expansão do parque fabril; melhorar os processos para maior produtivida-de e excelência; e ampliar o mercado de atuação, com novos clientes locais e do exterior. Também continuaremos investindo na equipe de colaboradores.

Lourenço Stangherlin, diretor-proprietário

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INDÚSTRIA

Carlos Siqueira, presidente do Grupo SEB no Brasil, que detém a marca Arno

ARNOBRASIL ATUALSabemos que 2016 será um ano de desafios em todas as esferas, mas es-tamos otimistas. O nosso papel, como empresa, é seguir trazendo inovações para o mercado, com produtos que auxiliem o dia a dia dos nossos con-sumidores, e, assim, impulsionar a economia.

CONSUMO E ECONOMIA Acreditamos que a categoria de ele-troportáteis não é tão afetada quanto outras, pois em épocas de crise as pes-soas deixam de comer fora e buscam produtos que entreguem melhor re-sultado na hora de cozinhar. Precisam, também, de praticidade para limpar a casa, passar as roupas e realizar outras tarefas, evitando pagar outra pessoa

para realizá-las. Com tíquete médio baixo, a categoria continua venden-do. Além disso, com temperaturas quentes e o alto custo de energia, os ventiladores são a melhor opção para acabar com o calor.

ESTRATÉGIAS A estratégia do Grupo SEB é focar em inovação, sempre oferecendo produ-tos de qualidade que entregam bene-fícios e auxiliam os consumidores nas tarefas do dia a dia. Começamos o ano focados em ventilação, mas também apostaremos em nossos tradicionais produtos, como as planetárias, que a Arno trouxe ao Brasil há mais de 30 anos e que ganharam mais tecnologia. Além disso, faremos vários lançamen-tos este ano.

BRASIL ATUALO País passa por uma fase muito ruim, está colhendo tudo o que plantou nos últimos mandatos. O problema é polí-tico. Para começarmos a crescer, pre-cisamos de um livre mercado, ou seja, menos intervenção do governo e mais iniciativas privadas. Se isso acontecer, a recuperação será rápida, acredito que em cinco anos estaremos próximos dos patamares de 2011. CONSUMO E ECONOMIA Boa parte da readequação do con-sumidor ao novo e mais baixo poder aquisitivo, seja pela diminuição de renda ou pela inflação, já aconteceu. A economia segue em passos lentos, mas girando. Também tivemos que nos

readequar a essa nova realidade dimi-nuindo projetos, mas de forma alguma parando. O consumidor já deixou de comprar tudo o que podia.

ESTRATÉGIAS A Aquário é uma empresa de tecno-logia e, como todas, precisa vender. Assim, os projetos na área comercial e P&D continuam, mas outros, de apoio, estruturação e propaganda, foram substancialmente reduzidos. Por outro lado, este é um momento de fortalecimento da marca, pois, com o cenário de crise, alguns concorrentes estão desaparecendo do mercado. É uma oportunidade para nós, que temos a solidez de quase 40 anos de atuação.

Douglas Gonzales Sendeski, diretor-presidente

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Sergio Cerca, gerente comercial

BRASFORMABRASIL ATUALA situação é bastante complicada. A taxa de juros alta, tanto para capital de giro das empresas como para o consumidor financiar bens duráveis, reflete negativamente na demanda. A inflação em alta e o desemprego provocam a perda do poder aqui-sitivo, e a falta de credibilidade do governo deixa o consumidor mais inseguro. O governo precisa ajustar suas contas, não gastar mais do que arrecada e promover o entendimento entre o legislativo e o executivo para que as reformas política, tributária e da previdência saiam do papel.

CONSUMO E ECONOMIA O ano passado testou o nível de resi-liência dos empresários, e, neste ano, se as dificuldades apontadas acima se mantiverem, não será nada diferente.

ESTRATÉGIAS Resumo em uma única palavra: foco. Temos a expertise do nosso negócio, equipe comprometida e uma fábrica que não pode parar. Portanto, não podemos perder nenhuma oportu-nidade de valor. Trabalhamos em canais de vendas, focando em ações nos PDVs, e fortalecemos o relaciona-mento com os clientes.

ATLAS ELETRODOMÉSTICOS

BRASIL ATUALO cenário permanecerá complexo, com influências externas impactando negativamente o contexto macroeco-nômico do País. A retomada exigirá, obrigatoriamente, uma agenda posi-tiva frente às demandas observadas na condução da política interna, que possa destravar gargalos na produção e em infraestrutura.

CONSUMO E ECONOMIA Deverá seguir muito próximo ao pa-drão verificado no 2º semestre do ano passado. Os maiores desafios do ano serão o baixo consumo e o forte endi-vidamento do consumidor.

ESTRATÉGIAS Focaremos no relacionamento e no fortalecimento das experiências com o consumidor, a fim de ampliar a nossa percepção sobre as suas necessida-des e, assim, promover satisfação e alegria na decisão de compra e utiliza-ção dos produtos Atlas. Qualificação e alinhamento com canais de distribui-ção também estão entre os objetivos prioritários para a conquista das metas estabelecidas, além de maior cober-tura territorial, treinamento, ações no ponto de venda, que serão executadas intensamente, atuação incisiva nas mí-dias sociais e forte incremento das ex-portações, graças ao câmbio favorável.

Clóvis Simões, diretor comercial

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INDÚSTRIA

BRASIL ATUALÉ uma fase delicada, uma vez que o ex-cesso de despesas do governo causou o descontrole das contas públicas e, consequentemente, gerou um processo recessivo e inflacionário. Para retomar o crescimento, é necessário cortar as despe-sas e encarar o País como qualquer outra empresa, buscando o ajuste das contas.

CONSUMO E ECONOMIA Espera-se que o PIB caia 3,5% e o con-sumo de eletrodomésticos, também, em torno disso.

ESTRATÉGIAS A Britânia realizará vários lançamentos de produtos, o que deve amenizar a queda do mercado.

Iberê Martello, diretor comercial

BRITÂNIA

Dirceu Brugalli, diretor comercial da JCS Brasil, detentora da marca Cadence

CADENCE BRASIL ATUALA atual crise econômica do Brasil está fortemente atrelada à crise política. Isso está gerando instabilidade no câmbio, aumento dos custos dos in-sumos e dos fretes, alta do desem-prego e muita desconfiança dos con-sumidores e investidores. O governo precisa superar a crise política e im-plementar reformas estruturais, como a da previdência e a tributária, bem como ajustar as suas contas por meio do corte de despesas e sem aumento de impostos. Com esses ajustes, con-seguiremos criar um ambiente propí-cio para a volta do investimento e da confiança na economia do País. CONSUMO E ECONOMIA Independentemente da atual situa-

ção da economia, a Cadence man-tém os investimentos projetados em infraestrutura e, principalmente, no lançamento de novos produtos. Acre-ditamos que o mercado se manterá da forma atual no primeiro semestre. E, no segundo, deverá ocorrer uma reação do consumo.

ESTRATÉGIAS Estreitar cada vez mais os laços com nossos clientes e consumidores, levando novidades em produtos e condições comerciais que vão ao encontro de suas necessidades. Para fortalecer as vendas, também faremos fortes investimentos em estoque de produtos, treinamentos para a equipe de vendas e trade para acompanhar o PDV.

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Eder Colli, diretor

COLLI BIKE BRASIL ATUALEconomicamente, vemos com mui-ta preocupação o ano de 2016. Po-rém, sabemos que temos que dar o nosso melhor. Não vamos entrar nessa onda de desânimo. Pelo con-trário, o nosso lema na empresa sempre foi o de ver oportunidades nas dificuldades. Em qualquer se-tor, temos que ficar antenados e, nesses momentos de crise, acredito que, realmente, sobrem empresas profissionais que queiram fazer um bom trabalho. O segredo do sucesso é saber como crescer nas dificuldades.

CONSUMO E ECONOMIA Acreditamos que ambos serão modestos. A situação atual serve

para mostrar que podemos elimi-nar alguns gastos para os quais não damos muita importância quando as vendas estão aquecidas. As em-presas que fizerem o dever de casa podem, sim, crescer em 2016. Im-portante destacar que custo baixo e produção enxuta aumentam a lu-cratividade das companhias.

ESTRATÉGIAS Vamos fortalecer o relacionamento com nossos clientes atuais, fazendo um trabalho de fidelização, e vamos buscar novos clientes. Queremos des-pertar o interesse de novos parceiros e realmente ver o que o cliente na pon-ta precisa, para que possamos dar um atendimento mais personalizado.

Paulo Xu, fundador e diretor industrial

DL BRASIL ATUALClima desfavorável em função da instabilidade política e consequente indefinição dos ajustes econômicos. As mudanças começam com atitu-des do governo e da classe política. Se deixarem de lado suas rivalida-des, interesses pessoais e partidá-rios, certamente poderemos iniciar um ciclo de reconstrução e reverter o cenário atual.

CONSUMO E ECONOMIA Apesar de nosso DNA ser de oti-mismo e acreditarmos no Brasil, fica muito difícil imaginar que não

tenhamos um período de retração no consumo e redução dos investi-mentos em função das incertezas e indefinições do rumo do País.

ESTRATÉGIAS Manter nosso plano de negócios e o desenvolvimento de novas linhas de produtos. Para fortalecer as vendas em 2016, a estratégia é disponibili-zar produtos e serviços de qualida-de com o melhor custo-benefício do mercado, para que o nosso consumi-dor não deixe de realizar seu sonho.

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INDÚSTRIA

Ronald Peach Jr, CEO

DROIDBRASIL ATUALO Brasil está sob forte ataque de uma combinação de fatores, que só agora mostra sua face mais per-versa. Há uma corrupção endêmi-ca assolando o País. Criou-se uma cultura da qual se distanciaram o trabalho, a educação e a qualifica-ção. O medo paralisa o mercado. O Brasil é potência, grandes varejistas e multinacionais investirão aqui, ele está barato para investidores e para a compra de produtos e serviços. Exportar produtos e serviços é uma saída. O Brasil é o “hub” natural da América Latina.

CONSUMO E ECONOMIA O mercado considera um cenário especulativo, com crescimento ne-gativo e desemprego. Porém, temos ilhas de prosperidade. O lazer será

mais caseiro. Portanto, o varejo ali-mentício e o eletrônico poderão experimentar um “boom”. O Bra-sil deverá exportar commodities e mais produtos acabados. Logo, a balança comercial ficará positiva. A oferta de dólares aumentará, e isso equilibrará as forças especulativas, controlando o câmbio.

ESTRATÉGIAS Atuaremos dentro do DNA da Droid, que é o de alavancar as vendas de nossos clientes e prevenir suas per-das por meio de soluções de expo-sição, segurança e organização do ponto de venda. Investiremos cada vez mais em um time qualificado de atendimento, nacionalmente, e utilizaremos a tecnologia de nossos parceiros internacionais para ofere-cer inovação e eficiência.

BRASIL ATUALInfelizmente, a situação do País não é das melhores em 2016. Pelas in-formações que temos, será mais um ano sem crescimento e com incer-tezas políticas e econômicas. Para crescer, o Brasil precisa deixar o in-vestidor mais seguro, ou seja, preci-samos de um cenário mais claro, de câmbio estável e de incentivos para a indústria. CONSUMO E ECONOMIA As expectativas são ruins, e esse cenário afetará o consumo nega

tivamente. Mas a Elgin tem uma situação sólida o suficiente para enfrentar mais uma crise, como já atravessamos várias outras.

ESTRATÉGIAS Vamos continuar buscando produ-tos que atendam às necessidades do mercado, com qualidade, design e ótimo custo-benefício. Só assim será possível sobreviver e gerar ainda mais valor para a nossa marca, que tem 63 anos de tradição.

Rafael Feder, presidente

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ELLO ELETROBRASIL ATUALOs indicadores não são otimistas para o mercado. Em números de crescimento, o Brasil voltou à década de 1990. Nossa empresa tem um desafio muito grande, mas, mesmo no atual cenário de retra-ção econômica, vamos crescer mais do que em 2015. Este ano, temos de ficar o mais longe possível da inadimplên-cia. Muitos varejos mostram sinais de fraqueza. A receita para o crescimento do País está nas reformas política e tri-butária. Devemos insistir nisso.

CONSUMO E ECONOMIA Apesar dos índices de inflação, PIB, taxa de juros e desemprego, acredi-tamos que o consumo vai continuar, mas com um certo ajuste. A introdu-ção das classes mais baixas no con-

sumo fomentou diversos setores da economia. No entanto, em 2016, a nossa busca será por produtos cada vez mais competitivos. Sabemos que, neste momento, o consumidor está muito sensível ao preço.

ESTRATÉGIAS Vamos trabalhar cada vez mais enxutos, nosso foco é não onerar o preço do pro-duto na ponta. Temos a obrigação de acertar em todos os produtos que de-senvolvemos, não há margem para erro. Nosso time comercial tem o desafio de trabalhar em dobro, focar em vendas futuras e desenhar parcerias sólidas. Acreditamos que o grande desafio de todos vai ser passar 2016 no azul. Te-mos esperança de que 2017 seja um ano mais estável com sinais de crescimento.

Fernando Lira, sócio-diretor

ESMALTEC ELETRODOMÉSTICOS

Igor Queiroz Barroso, diretor institucional do Grupo Edson Queiroz

BRASIL ATUALEm 2016, deveremos ter muitas dificul-dades em diversos setores da indústria, ocasionadas pela profunda instabilidade política e pela desaceleração econômi-ca. Para voltar a crescer, precisamos de uma solução para a crise no governo, que, como consequência, poderá des-travar a economia por meio de investi-mentos e da geração de empregos.

CONSUMO E ECONOMIA O aumento dos custos tem pressionado as margens das empresas e comprome-tido os seus resultados, diminuindo o ní-vel de investimento. O primeiro trimestre deverá ser muito difícil, pois os indicado-res macroeconômicos devem continu-ar ruins – queda do PIB, diminuição da

arrecadação de impostos, aumento da inflação, redução do crédito, contração do consumo e aumento da taxa de de-semprego. Esse cenário econômico deve permanecer por algum tempo.

ESTRATÉGIAS Este ano, daremos continuidade à re-dução de despesas e custos, buscare-mos melhoria na eficiência e agilidade para criar oportunidades em um am-biente que apresenta conjunturas pes-simistas. Além disso, continuaremos a desenvolver produtos com qualidade, design moderno e baixo consumo de energia. Com a redução no poder de compra das pessoas, acreditamos que nosso portfólio atende a essa nova realidade de consumo do Brasil.

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INDÚSTRIA

BRASIL ATUALNo nosso segmento de telecom, as perspectivas são mais animadoras devido ao reflexo dos ajustes fiscais e econômicos feitos nos impostos. Acreditando realmente no apagão analógico iniciado em 2016, vamos procurar ser agressivos em condições comerciais para atingir nossas metas de crescimento no Brasil. CONSUMO E ECONOMIA Quando uma empresa está em evidên-cia, é enorme a probabilidade de au-mentar as vendas. O comportamento dos clientes, aliado à necessidade de mudanças do sistema analógico para o digital, torna o consumo em 2016

muito interessante. Estimamos alguns milhões de unidades vendidas até o final de 2016. Nossa marca Shop+ é consagrada na Europa e já é sucesso no Brasil.

ESTRATÉGIAS As estratégias comerciais são pode-rosas para alavancar as vendas e con-quistar novos parceiros de negócios. Temos como ideologia industrial fazer o melhor produto do mercado com o menor custo. Projetamos um cresci-mento gradual de produtos ligados às áreas de recepção e distribuição de televisão, internet e comunicação, através de antenas digitais, satélite, cabo e Wi-Fi.

Marcelo Gonzalez, CEO Latin America

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FILTROS PLANETA ÁGUA

Leandro Pergher, diretor

BRASIL ATUALO Brasil passa por uma fase delicada, sim, pois existe uma crise político- econômica, que afeta inúmeras em-presas dos mais diversos segmentos. Mas acreditamos que toda crise pode ser abraçada como uma oportunida-de única de crescimento e de fortale-cimento. Os empresários que não es-tão estruturalmente preparados para enfrentá-la devem se organizar urgen-temente para não desfalecerem e para estarem firmes quando os bons ventos soprarem novamente.

CONSUMO E ECONOMIA O consumidor vai reter gastos desne-cessários e avaliar suas compras com maior diligência. Ou seja, o mercado não vai parar, mas os critérios para escolha de fornecedores se tornarão

muito mais exigentes, buscando be-nefícios que justifiquem os preços dos produtos consumidos. Empresas que operam com preço muito abaixo do mercado não se manterão nos próxi-mos anos, mas as que souberem es-timar o valor certo de seus produtos e serviços colherão vitórias com boa organização e integridade.

ESTRATÉGIAS A Filtros Planeta Água atuará com maior fervor na redução de custos por meio da continuidade dos programas de inovação, treinamento e relacio-namento com os clientes. O que mais nos interessa neste momento é que o cliente e o consumidor final de nossos produtos estejam completamente sa-tisfeitos, certos de terem feito bons negócios com a escolha da marca.

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FISCHERBRASIL ATUALA situação do Brasil é vista com mui-ta preocupação, pois no decorrer de 2015 nada mudou. Vimos escânda-los de toda ordem e corrupção nos poderes constituídos. A impunidade persiste. O governo empossado em janeiro de 2015 em momento algum cumpriu o prometido. A atual gestão, não sabendo conter os gastos públi-cos, aumentou impostos e o preço de produtos essenciais, trazendo de vol-ta o fantasma da inflação, sem contar a disparada do câmbio e o aumento dos juros bancários. Falta credibilida-de. Mesmo assim, devemos acreditar no País e ainda mais no seu povo, pois é na crise que se podem obter gran-des oportunidades de negócios. De-vemos ser ousados, mas cautelosos, e conter gastos. O País não vai parar, mas haverá uma redução do nível de

atividade econômica maior ainda do que a que já estávamos sentindo des-de o ano passado.

CONSUMO E ECONOMIA Com relação ao cenário econômico, tende a se repetir a mesma platafor-ma de 2015, com queda do PIB, in-flação alta, aumento ou manutenção do dólar no patamar atual, crédito restrito e demanda retraída.

ESTRATÉGIAS A nossa empresa pretende atuar com cautela, sim, mas com otimismo, bus-cando maior capilarização de suas vendas e atuação em mercados ain-da não explorados. Vamos aumentar o mix e a participação nos clientes regulares, bem como olhar um pouco mais ambiciosamente para o merca-do externo.

GARMIN BRASIL

Claudio Ohashi, diretor

BRASIL ATUALSomos uma empresa de tecnologia focada em lançamentos, com novos conceitos e tendências. Onde muitos enxergam dificuldades, vemos opor-tunidades a serem exploradas. O polo empresarial no Brasil é bastante em-preendedor e será uma das principais forças para tirar a economia da atual estagnação. O País está numa crise política e econômica, mas é grande o potencial de melhoria. A resolução desses problemas fará 2016 melhor.

CONSUMO E ECONOMIA Conversando com nossos parceiros

de negócios, percebo que existe otmismo acanhado para 2016. Já te-mos o nosso plano de negócio de-senhado, e certamente será um ano de crescimento. A Garmin acredita muito no Brasil. Creio que há pessi-mismo, pois os analistas econômicos preveem recessão.

ESTRATÉGIAS A Garmin, que atua nos segmentos de fitness, outdoor, automotivo e ma-rine, possui inovação e pioneirismo em seu DNA. Para este ano, progra-ma o lançamento de diversos produ-tos e crescimento de dois dígitos.

Ingo Fischer, diretor-presidente

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INDÚSTRIA

Rui Dzialoschinsky, CEO

GRUPO DE’LONGHIBRASIL ATUALO ano promete muitas surpresas com o agravamento da desacelera-ção econômica, da desvalorização do real e da instabilidade política. O cenário externo também será de-safiador, complicando ainda mais a situação do País.

CONSUMO E ECONOMIA Este é o momento para as marcas mos-trarem o seu valor. O consumo será, sem dúvida, menor. Portanto, é impor-tante reforçar as fortalezas das empre-sas, destacando os diferenciais de seus produtos. Não iremos desanimar.

ESTRATÉGIAS O ano de 2016 começa com gran-des novidades, como o lançamento simultâneo do aparelho de ar-condi-cionado portátil De’Longhi Pinguino AN145RF, com 14.500 BTU, e o AvN130RF, com 13.000 BTU, ambos com tecnologia Silent, que reduz o

ruído em 50% quando comparado aos modelos anteriores. Também lança-mos a linha MultiCuisine, com distri-buição exclusiva no canal Polishop, e vamos reforçar nosso compromisso com o canal de venda direta, que foi lançado em meados de 2015 para promover a venda do robô de cozi-nha Cooking Chef, da Kenwood, que faz parte do portfólio do Grupo e que teve presença no intervalo do Mas-ter Chef Júnior, da TV Bandeirantes. Apesar de tudo isso, é preciso confiar na equipe e manter a mente aberta para as oportunidades que um mo-mento como esse pode apresentar. O desafio é manter o foco nos produ-tos e executar os planos traçados de maneira eficiente, permitindo que o consumidor conheça, experimente e perceba os benefícios da marca italia-na De’Longhi e da britânica Kenwood. Estaremos preparados para atraves-sar esse período crítico, criando valor para toda a cadeia do varejo.

HAMILTON BEACH

Eduardo Meireles, gerente-geral no Brasil

BRASIL ATUALVejo, com confiança, que o País vai superar a grave crise que atravessa e sairá dela fortalecido. O que é ne-cessário é o que vem sendo insisten-temente batido por economistas de renome, empresários e investidores: a volta à ortodoxia econômica.

CONSUMO E ECONOMIA O ano será de economia sem cresci-

mento e consumo retraído, especial-mente nas classes menos favorecidas. Em nosso caso, haverá crescimento em virtude da expansão da base de clientes.

ESTRATÉGIAS Vamos direcionar o foco a clientes estratégicos, fazer investimentos nos pontos de venda e ampliar o portfólio.

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INDÚSTRIA

Guilherme Antônio Muller, proprietário e presidente

IBBLBRASIL ATUALEstamos passando por uma situação polí-tica complicada, com desdobramentos na economia. Tínhamos como certo que essa era uma situação passageira. Seu fim, po-rém, não se apresenta tão próximo. Vemos esse momento como uma oportunidade para criarmos, trabalharmos diferente e, principalmente, sermos produtivos para competir no mundo, aumentando o volu-me de nossas exportações.

CONSUMO E ECONOMIA A economia já deu sinais de que 2016 não será um ano calmo, devemos lembrar que já passamos por essa situação em um pas-

sado recente e, portanto, não é novidade. Em relação ao nosso setor, apostamos em um aquecimento gradual do mercado ao longo do ano, mas nada espetacular. Para a IBBL, 2016 será muito especial, comple-taremos 30 anos de história, com foco na marca e em novos produtos.

ESTRATÉGIAS Para 2017, estamos apostando em um mercado mais aquecido e nos resultados do trabalho deste ano. Vamos fortalecer nossas parcerias com os canais de vendas, queremos que a IBBL seja vista pelos nos-sos parceiros como a primeira opção em purificadores de água e bebedouros.

Silvio Stagni, presidente

LENOVOBRASIL ATUALA Lenovo está preparada para a retoma-da do crescimento do mercado brasileiro e planeja para 2016 lançamentos focados na ampliação do seu portfólio premium. A empresa é a maior fabricante de PCs no mundo, o que lhe dá ganho de escala importante e lhe permite o desenvolvi-mento constante de inovações. No Brasil, tem uma de suas fábricas mais modernas, em Itu (SP), onde fabrica toda a linha de produtos para consumidores e empresas e também servidores. Investe em inova-ção em seu centro de P&D, em Campi-nas (SP), que apoia o desenvolvimento de novas tecnologias para os mercados brasileiro e mundial. É acreditando no nosso segmento e no mercado local que encaramos este ano com entusiasmo.

CONSUMO E ECONOMIA É um momento desafiador no cenário econômico, e o mercado de PCs é ex-tremamente competitivo. É importante

ressaltar, porém, que o mercado brasi-leiro de PCs é o terceiro maior do mun-do e, por isso, tem consumidores com necessidades variadas – desde um pro-duto básico até o mais complexo. Uma de nossas missões mais importantes é oferecer um portfólio de acordo com o que nossos usuários buscam. Em 2016, apostamos na oferta de produtos pre-mium, que unem qualidade e inovação, demandas constantes de quem utiliza tecnologia de ponta.

ESTRATÉGIAS Continuaremos focados no Brasil, pois acreditamos que tem as condições para voltar a ter um crescimento expressivo: é um país de população jovem, ainda com baixa penetração de computadores e de rápida adoção de novas tecnologias. Esses fatores geram crescimento de de-manda. Vamos aumentar a eficiência de processos e de negócios, buscando atra-vessar um ano que ainda será desafiador.

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Bárbara Toscano, gerente-geral de marketing

LG ELECTRONICS ESTRATÉGIAS Em 2015, a LG completou 20 anos de atuação no mercado local. Já passamos por diversos momentos do País e nos orgulhamos por ter dado crédito ao Brasil. Seguimos acreditando no mer-cado brasileiro. Prova disso é que con-tinuamos a focar no desenvolvimento de produtos inovadores, com design, fáceis de usar e que fazem a diferen-ça na vida dos nossos consumidores. Nossa estratégia é nos aproximarmos cada vez mais dos brasileiros, inves-tindo em tecnologia e inovação. A LG está sempre seguindo as tendências.

Por isso, em 2016 trará produtos que conseguirão atender às demandas do mercado local, buscando a liderança nas categorias em que atua.

MALLORY BRASIL ATUALQuando a turbulência passar, enten-demos que o Brasil sairá bem mais fortalecido do que muitos outros pa-íses emergentes. Este ano, ainda so-freremos as consequências da perda de mais de 2 milhões de empregos e a queda de consumo ao redor de 3,5% – somando as perdas de 2015. Só nos restam muita determinação, visão e coragem para enfrentar tal cenário. O governo precisa estar muito junto com o empresário e suas instituições neste momento e fomentar um ambiente mais propício para reconquistar a confiança mútua e apoiar o crescimento sem pressio-nar a inflação.

CONSUMO E ECONOMIA Todos serão mais cautelosos em 2016 até que seja superada a crise de con-fiança na política e na economia. As

indústrias vão segurar investimentos e cortar despesas, buscando melho-rar a produtividade. O consumidor está cada dia mais consciente e cau-teloso. A economia, em geral, mais madura. Estamos nos adequando a essa realidade.

ESTRATÉGIAS A Mallory se reestruturou no final de 2015 para expandir a sua base in-dustrial e otimizar a produtividade. Realinhou a organização comercial e de marketing para melhor atender os seus consumidores e clientes. Por ter uma estrutura internacional por meio do Grupo Taurus (Espanha) e com portfólio mais abrangente, a empresa se propõe a oferecer ao mercado bra-sileiro um trabalho diferenciado em 2016, com produtos e qualidade de serviço, criando e inovando em várias categorias de eletroportáteis.

Annette de Castro, vice-presidente

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INDÚSTRIA

Fernando Perfeito, diretor comercial

MAXPRINTBRASIL ATUALO Brasil terá pela frente um ano de ajustes, com retração de 2,6%. É pos-sível que a economia volte a mostrar fôlego em 2017. Para a retomada do crescimento, é preciso que haja mu-dança no cenário político e atuação do governo mais pragmática, superando incertezas e obstáculos para a austeri-dade fiscal. Hoje, a maior crise é políti-ca e de confiança. É fundamental que o governo se posicione para o mercado com maior segurança e apoio político. Caso contrário, o cenário e as previsões continuarão os mesmos.

CONSUMO E ECONOMIA A Maxprint tem credibilidade e bom relacionamento com os seus canais, o que faz toda a diferença em momen-tos mais difíceis. Em 2016, a empresa investirá no plano de expansão, e a expectativa é faturar 15% a mais que em 2015, com base no fortalecimento

da presença de suas marcas nos canais de venda de informática, varejo eletro e automotivo. O consumidor terá perfil mais conservador e comprará só o ne-cessário, após ampla pesquisa de pre-ço, o que será positivo para a empresa. Um bom exemplo é a nossa linha de su-primentos para clientes corporativos.

ESTRATÉGIAS Apresentaremos produtos que propor-cionam ótima experiência de uso, com excelente custo-benefício, suporte e garantia de uma empresa com 27 anos de mercado. Vamos priorizar o relacio-namento com os canais de distribui-ção, estabelecer acordos de parceria e apresentar serviços de marketing que ajudem no sell-out de nossos parcei-ros. Investiremos em nova plataforma de e-commerce B2B e daremos con-tinuidade ao plano de expansão da nossa equipe de representantes, prin-cipalmente no interior do País.

MEDIATEK CONSUMO E ECONOMIA O mercado brasileiro de smartphones deverá ter comportamento similar ao de 2015, mas acreditamos que os preços finais ao consumidor ainda deverão ser atualizados ao longo do primeiro trimestre, devido aos ajus-tes do câmbio (dólar) e à retirada da Lei do Bem (isenção do PIS/Cofins). O smartphone tem papel bastante importante na vida das pessoas, e ainda vemos uma necessidade cres-cente de aparelhos que deem ao consumidor uma experiência me-lhor. Afinal, hoje, grande parte da

vida das pessoas está dentro desses aparelhos.

ESTRATÉGIAS Os parceiros da MediaTek, cada um com sua própria estratégia, estão muito bem posicionados para ofere-cer ao consumidor brasileiro produ-tos de alto desempenho e preços bas-tante competitivos, estimulando-o a adquirir o seu primeiro smartphone ou a trocar seu equipamento antigo por outro melhor, mais moderno e com maior capacidade.

Samir Vani, gerente sênior de vendas corporativas para a América Latina

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METAL LIGHT

Ricardo Dias, presidente

BRASIL ATUALMomentos difíceis são uma excelente oportunidade de crescimento. Algumas empresas enfrentam os problemas, me-lhoram processos e aumentam a produti-vidade. Acredito que este seja o caminho. Nosso País oferece muitas oportunida-des, muitos mercados inexplorados ou que ainda merecem maior atenção. Este é momento de buscar, com muito otimis-mo e muito trabalho, formas alternativas de enfrentar os problemas.

CONSUMO E ECONOMIA Alguns mercados tendem a ser mais

afetados em momentos crise. Ou-tros, no entanto, respondem melhor às dificuldades. Temos trabalhado acreditando que, a partir do segun-do trimestre, período em que normal-mente se encerram os gastos habitu-ais de início de ano, o mercado tende a se estabilizar.

ESTRATÉGIAS Continuaremos trabalhando com auste-ridade e buscando sempre o aumento da produtividade. A busca de inovações que promovam melhorias para o varejo é outro caminho a ser percorrido.

Giovanni Marins Cardoso, diretor-geral e de marketing

MONDIAL ELETRODOMÉSTICOS

BRASIL ATUALNos últimos 20 anos, passamos por vários períodos cíclicos de PIB negativo, mas sempre tivemos anos de crescimento entre eles. Este momento pelo qual esta-mos passando tem como principal causa, para o consumo, a forte redução do índi-ce de confiança do consumidor, que era de 128,7 em 2012 e passou para 75,2 no final de 2015, de acordo com a FGV. Para o retorno paulatino da confiança do con-sumidor é preciso, primeiramente, que haja uma definição da situação política do País, permitindo, assim, que os ajustes necessários para a economia sejam reali-zados, trazendo o retorno da estabilidade e destravando os investimentos privados.

CONSUMO E ECONOMIA O mercado brasileiro é grande, tem mais de 205 milhões de pessoas, cerca de 63

milhões de residências eletrificadas e uma grande massa de trabalhadores que rece-beram, nos últimos anos, a correção do sa-lário mínimo acima da inflação. Estavam, assim, com o poder de compra preserva-do. Agora, esperamos que a confiança volte para o País poder retomar uma nova fase de crescimento.

ESTRATÉGIAS Estamos trabalhando para crescer também em 2016, com a consolidação do volume de produtos atuais e agregando uma gama de 20 outros lançamentos previstos para todo o primeiro semestre de 2016. Vamos atuar na expansão da produtividade das linhas com design, qualidade e bom po-sicionamento, atendendo à necessidade do mercado, em que o consumidor está mais exigente, procurando produtos com a melhor relação custo-benefício.

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INDÚSTRIA

John Müller, presidente

MUELLERBRASIL ATUALConvivemos com muita instabilidade po-lítica e econômica. O essencial é buscar a união dos segmentos político, empresarial e laboral em torno de uma agenda comum. É preciso buscar soluções para problemas que dificultam a volta da estabilidade e do crescimento, como a corrupção, a ineficiên-cia nos investimentos públicos e os entra-ves à competitividade. O governo precisa cortar gastos, reduzir o tamanho da sua estrutura e buscar a credibilidade perdida. Obter superávit apenas com o aumento de impostos não é viável, pois dificulta ainda mais a situação das indústrias, reduz o con-sumo e prejudica a arrecadação. Cria um ciclo vicioso, que agrava a crise.

CONSUMO E ECONOMIA A desestabilização política, o desenrolar

das investigações de corrupção e os movi-mentos do governo em função do processo de impeachment são os principais entraves para a recuperação econômica. É impor-tante que o governo retome o controle da inflação. Quanto ao consumo de bens como lavadoras, fornos e fogões, creio que será próximo ao de 2015. As linhas mais popula-res, mas com bom custo-benefício, devem ganhar representatividade.

ESTRATÉGIAS A inovação e a melhoria constante dos pro-dutos são ingredientes da receita ideal para aumentar as vendas. Este ano, teremos lan-çamentos na área de lavadoras e mantere-mos práticas que são tradicionais na Mueller, como a proximidade com o lojista, a oferta de assistência pós-venda altamente qualificada e a participação em eventos com os clientes.

MULTILASERBRASIL ATUALSerá um ano difícil, com retração nas ven-das do varejo. Temos de estar preparados e cuidar muito bem do estoque, para que não haja excessos. O mais importante é investir em nossos clientes, entregar o pro-duto certo e dar todo o apoio para que o giro na prateleira corresponda às expecta-tivas. A Multilaser leva muito a sério o giro na ponta e acompanha o estoque da maio-ria dos clientes. Temos diversas ações para garantir que a venda ocorra e ajustar qual-quer desvio das previsões.

CONSUMO E ECONOMIA O consumo geral ficará devendo um pouco em relação a 2015, mas existem muitas oportunidades, o posicionamento de cada marca e suas fatias de mercado devem mudar. Para as empresas que tive-

rem boa gestão e bons produtos, há muitas oportunidades de crescimento. Algumas diminuíram os mercados em que atuam, outras foram vendidas ou fecharam. Há muito espaço para quem for competente.

ESTRATÉGIAS A Multilaser aposta forte em 2016. Mes-mo com um cenário ruim, nossa meta é crescer 20%. Temos um tripé que guia nossa estratégia. Em primeiro lugar, um line-up de produtos que é campeão e re-novado nas diversas categorias em que atuamos. Em segundo, uma gestão firme e enxuta de custos e estoques, que nos permite lucratividade e retorno sobre o investimento acima da média de merca-do. Em terceiro, o compromisso com o giro dos nossos clientes. Acredito que esse é o nosso maior diferencial.

Renato Feder, CEO

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NESPRESSOBRASIL ATUALEstamos muito felizes com a forma pela qual os brasileiros têm recebi-do a Nespresso nesses nove anos da marca no País. Mesmo com o atual cenário econômico, estamos otimis-tas com o crescimento da marca e a disseminação da cultura de café por-cionado no Brasil. Acreditamos que 2016 será desafiador, mas pensamos no longo prazo e continuaremos a in-vestir no mercado local, com soluções para atrair a atenção do consumidor. Trabalharemos para cumprir as ambi-ções estabelecidas no programa de sustentabilidade The Positive CupTM, que tem comprometimento com o fu-turo sustentável do café e do planeta. Ações como essa trazem diferenciais e valor agregado ao negócio.

CONSUMO E ECONOMIA O mercado de máquinas de café mono-dose no Brasil ainda é novidade. Trata-se de uma categoria com baixa penetração nos lares, mas, com certeza, crescerá muito nos próximos anos. Em 2015, a ca-tegoria foi uma das poucas que cresceu no varejo, o produto é uma tendência de desejo muito forte.

ESTRATÉGIAS Continuaremos a investir em mídia com o intuito de alavancar o conhecimento do consumidor sobre os nossos produtos e, consequentemente, gerar fluxo nas lojas parceiras. Nos pontos de venda, amplia-remos a degustação de nossos cafés e ofereceremos experiências diferencia-das para encantar os clientes dos nossos parceiros e aumentar as vendas.

Martin Schneider, gerente B2C da Nespresso Brasil

NEWEXBRASIL ATUALO País segue por um caminho muito instável: vive-se sob forte impacto do que se deu em 2015, e a perspectiva de melhora parece distante. Com isso, a si-tuação é pouco favorável para grandes movimentações econômicas, uma vez que a retração do mercado é inevitável. Acreditamos que mudanças políticas sejam um caminho interessante para que novas possibilidades apareçam em nosso cenário econômico.

CONSUMO E ECONOMIA Os dois próximos anos serão economi-camente instáveis. Ainda não estamos completamente seguros sobre a situa-ção do País, mas acreditamos que, mes-mo com consumidores mais cautelosos, poderemos manter alguns números

de faturamento já alcançados, sempre conscientes de que são viáveis e podem ser atingidos, com um ritmo de desen-volvimento saudável para a empresa.

ESTRATÉGIAS Mesmo com a instabilidade econômica, seguimos investindo em nossas marcas e prezando movimentos mais asserti-vos. Priorizamos itens que garantam giro no ponto de venda, que sejam in-teressantes aos nossos clientes e consu-midores, e o investimento em linhas que seguem crescendo, como a de games. Também achamos essencial apresentar novidades. Por isso, este ano, teremos, além da reformulação visual da marca, a expansão da nossa linha de produtos, tanto NewLink, quanto OEX, em aproxi-madamente 25%.

Marcelo Sztajn, CEO

INDÚSTRIA

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INDÚSTRIA

OSTER BRASILBRASIL ATUALA retomada da atividade econômica de-pende da solução da crise política. Além disso, temos problemas conjunturais e es-truturais. Fatores externos, como a desa-celeração da China e a mudança na políti-ca monetária americana, devem impactar o desenvolvimento e aporte financeiro do Brasil em 2016. Para o País entrar numa fase de crescimento, é fundamental que o governo resolva as questões relacionadas ao ajuste fiscal e que haja a estabilização do dólar. A solução passa também pela organização das finanças públicas e cor-te nas despesas ditas obrigatórias. Com isso, a indústria voltará a crescer lenta-mente, em torno de 18 meses. CONSUMO E ECONOMIA A Oster avalia que as condições macro-

econômicas sofrerão com a retração de 2015, que teve inflação alta, baixa con-fiança dos consumidores e instabilidade política. O acerto dos juros sem impacto na inflação é importante, bem como a re-dução do desemprego para a retomada do consumo.

ESTRATÉGIAS A empresa continuará a investir no País, em novas categorias de produtos, e a aumentar o seu portfólio. Mesmo com o cenário econômico desenhado para 2016, o mercado de portáteis vive um momento de transformação. A cozinha como ambiente gourmet e o preparo de alimentos conquistam cada vez mais consumidores de várias idades. Atuare-mos no varejo, na busca de soluções que atendam a todos esses perfis.

Rafael Farah, gerente nacional de marketing e venda

BRASIL ATUALEste ano será uma extensão de 2015, pois as dificuldades econômicas dos últimos meses persistiram em janeiro e devem se alastrar pelo semestre. As expectativas de vendas se mantêm as mesmas, não enxergamos nenhum crescimento do mercado, por enquanto. No entanto, constatamos que 2016 começou mais otimista: está claro para as empresas que não é possível estagnarem junto com a economia. Vislumbramos um apetite maior para investimentos, porém com mais criatividade e inovação. A indústria precisa de sinais mais claros de que há um esforço macroeconômico para superar a recessão. O Brasil tem de retomar seus investimentos o quanto antes. CONSUMO E ECONOMIA O consumo deve permanecer retraído

porque o consumidor está cauteloso e com receio de se endividar. Assim como as empresas, ele está poupando, pois não sabe quanto tempo mais o aperto irá durar. O desafio é conquistar esse cliente com criatividade, inovação, produtos acessíveis e de qualidade e serviços bem prestados. Nós confiamos no nome Pósitron e, por isso, prosseguiremos com lançamentos, eventos e investindo em novas tendências.

ESTRATÉGIAS O foco será a proximidade do consu-midor. Faremos um trabalho grande nos pontos de venda, sobretudo em varejistas, para intensificar a comuni-cação com os potenciais clientes. Para atingi-los, também pretendemos nos valer das divulgações na imprensa, que consegue alcançar diversos perfis, e de estratégias publicitárias assertivas.

Celso dos Santos, diretor comercial e de marketing Latam da PST Electronics

PÓSITRON

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Gerson Marçal, diretor-executivo

PRO-AQUA LATINOAMÉRICABRASIL ATUALEste será um ano ainda conturbado, mas se espera uma definição da atual crise política para que o Brasil saiba que rumo tomar. Para voltar a crescer, precisamos, sobretudo, de confiança naqueles que conduzem o País e re-gras claras que deem segurança aos investimentos. Estamos em uma fase de depuração, um pouco dolorida, mas que certamente mudará para melhor o perfil dos que nos represen-tam. Os eleitores farão um voto mais consciente e refletido nas próximas eleições. O governo, com a pressão da sociedade, terá que encarar as re-formas necessárias para que a econo-mia volte a crescer. O Brasil é grande demais para sucumbir a essa crise.

CONSUMO E ECONOMIA Sabemos da dificuldade de consu-mo em vários setores, mas, no nosso caso, o sucesso e o volume de vendas estão na capacidade de demonstrar os recursos e benefícios que o nosso equipamento proporciona.

ESTRATÉGIAS Seguiremos confiantes e procurando ampliar nosso mercado, hoje mais concentrado na Região Sul do Brasil. Fortaleceremos nossas vendas, com representantes e distribuidores em todos os Estados. Também buscare-mos o mercado exterior, exportando nossos produtos para países da Amé-rica Latina, processo que iniciamos em 2015.

SANTANA CENTRO ELETRÔNICO

Rodrigo Martins, presidente

BRASIL ATUALEmbora analistas do setor econômico e até mesmo o governo já apontem mais um ano de retração na economia brasileira, confiamos no povo que se reinventa e se adapta às dificuldades que o cenário atual impõe. Apesar de 2015 ter sido um ano de retração para diversas empresas, a Santana Centro cresceu mais uma vez e aposta na ino-vação para ajudar o País a retomar o crescimento.

CONSUMO E ECONOMIA Nossa torcida é para que ocorram o quanto antes a estabilização do dólar, uma definição no cenário político e os ajustes econômicos necessários para que o Brasil volte a crescer. Quanto ao consumo, é fato que ele caiu, mas

temos 28 anos de tradição e, além de analisar o mercado diariamen-te, procuramos ter os pés no chão e uma equipe que busca crescimento e oportunidades. Estimamos, em 2016, crescer entre 10% e 15%.

ESTRATÉGIAS Continuaremos trabalhando com se-riedade, buscando mais diferenciais para os clientes. Atualmente, cedemos frete grátis para todo o Brasil, temos prazos diferenciados, produtos de qualidade e embalagens que atraem no ponto de venda. A diversidade de produtos é outro fator de diferencia-ção, pois permite balancear a deman-da de itens de menor consumo com outros que têm crescimento constante, como é o caso do conversor digital PIX.

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INDÚSTRIA

SPIRIT

Daniel Rocha, presidente

BRASIL ATUALAtingimos o fundo do poço em 2015. Po-rém, 2016 será um ano igualmente duro. O País precisa desesperadamente de um plano de incentivo às empresas – com ta-xas de juros dignas, financiamentos a lon-go prazo, redução de impostos e incentivo às exportações. As empresas poderiam, por exemplo, ter metas de contratações ou de preservação do emprego como pré--requisito para acesso facilitado a crédito e a financiamento de impostos sem juros. Só é possível voltar a crescer com um plano sólido para frear o desemprego, reduzir a inflação e fortalecer as empresas.

CONSUMO E ECONOMIA Será um ano de ajustes, com muita briga política, cenário macroeconômico fragili-zado e confiança abalada. Temos ainda a Olimpíada, que vai criar um hiato no ca-lendário comercial, o que pode ajudar ou

agravar ainda mais esse quadro. Apesar de ser muito ruim um momento como este, há a esperança de uma ruptura com o mode-lo atual, com o ressurgimento histórico de nosso País, a partir de uma mudança na cul-tura e na forma de pensar dos brasileiros.

ESTRATÉGIAS É preciso trabalhar constantemente na redução de custos, o que geralmente é deixado para depois, quando há prospe-ridade. É necessário também fortalecer parcerias e, principalmente, buscar ino-vação – algo capaz de virar o jogo. Esta-mos lutando para lançar em 2016 produ-tos com características inovadoras, que poderão fazer grande diferença na vida do consumidor e em nossos resultados. Existe uma grande necessidade de sair do óbvio, buscar canais não explorados, receitas alternativas e potenciais não tra-tadas com a devida atenção.

STANLEY BLACK & DECKER

Paulo Martins, presidente da Stanley Black & Decker no Brasil

BRASIL ATUALEstá claro que para atingir um crescimen-to sustentável o País necessita de estabi-lização do ambiente político, o que traria efeitos positivos para a economia, acom-panhada de ações de austeridade nos gastos públicos, a exemplo do que vêm fazendo todas as empresas do País, para retomada da confiança dos consumidores e de investidores.

CONSUMO E ECONOMIA Não contamos com crescimento no con-sumo em 2016. No entanto, temos muitas atividades programadas para a geração de demanda, principalmente em trade marketing. Enxergamos também muitas novas oportunidades surgindo: menor

concorrência oportunista, que cresceu nos últimos anos motivada pelo dólar baixo, e maior competitividade para os fabricantes locais, agora com câmbio favorável, tanto que voltamos a exportar para toda a Amé-rica Latina.

ESTRATÉGIAS Em 2016, vamos renovar grande parte de nossas linhas. Em eletrodomésticos, esta-mos aprimorando as categorias de ferros de passar, aspiradores de pó, balanças, cafeteiras, fornos elétricos, grills, liquidi-ficadores, panelas elétricas, secadores e tostadores de pão. Em ferramentas, destacamos as novas linhas, a bateria de última geração, além de kits, combos e acessórios.

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Lúcio Costa, diretor-presidente

SUGGARBRASIL ATUALCrescendo moderadamente, fazen-do a guerra em vez de sofrê-la! Essa não é a primeira crise e nem a última. “Remember” tablita, confisco, con-gelamento, inflação de 84%.

CONSUMO E ECONOMIA Tal como o Brasil, crescendo de for-ma moderada, e o consumo de pro-dutos, tanto de baixo quanto de alto custo, evoluindo significativamente. Os de preço médio, nem tanto!

ESTRATÉGIAS Trabalhar e acreditar mais, com ações promocionais e de mídia para forta-lecer as nossas vendas.

Alexandre Perelson, CEO

THE LEADERSHIP GROUPBRASIL ATUALÉ notório que vivemos uma crise sem precedentes, mas existe algo pior, que é o “marketing da crise”, e isso traz ainda mais pessimismo. Somos otimistas por natureza, acreditamos que em 2016, apesar de todas as previsões apontarem para um agra-vamento dos problemas do País, nadaremos na contramão e investi-remos na empresa, em pessoal e, em especial, no nosso consumidor. Acho que esse exemplo deve ser seguido por todos os setores, para não nos entregarmos ao pessimismo e traba-lharmos para tirar o País do atoleiro.

CONSUMO E ECONOMIA Na crise, uns choram e outros ven-dem lenço. Quero um time de ven-dedores de lenço. Estimulo minha equipe com otimismo e oriento para que eles passem isso a suas famílias e amigos, além do ambiente cor-porativo. Apesar de os indicadores apontarem retração de 3,5% do PIB,

vamos buscar outras faixas de consu-mo. Por mais grave que seja a crise econômica, alguém estará vendendo para quem estiver comprando. Não enxergo o nosso segmento com uma retração desse porte.

ESTRATÉGIAS É preciso imputar na mentalidade de cada profissional que nada é tão ruim que dure tanto. Temos uma enorme demanda reprimida e é atrás desse consumidor que iremos para aumentar o nosso faturamento. Vamos investir em novos produtos, tendências, tecno- logias, em pontos de venda, com ações pontuais e sustentáveis, apri-morar e estreitar cada vez mais nossa relação com os clientes. Também ire-mos aumentar a nossa agressividade em preços e em ações de marketing, além de trazer novos segmentos para nosso plano de negócios. Seguiremos olhando para o horizonte com otimis-mo para termos um ambiente propício para essa estratégia.

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INDÚSTRIA

Júlio Quintela, diretor na América Latina

TOMTOM BRASIL ATUALO País passa por um momento eco-nômico delicado, onde tudo de mau ocorreu de uma só vez, do déficit orçamentário à queda do preço das commodities e à recuperação da eco-nomia norte-americana. O momento, porém, é oportuno para planejar e avançar nas reformas fundamentais. O Brasil tem que ser resiliente. Preci-sa decidir qual papel quer ter na cena internacional, reduzir o peso da má-quina estatal, diminuir a burocracia, simplificar a criação de empresas, de empregos e fazer a reforma tributária para adotar uma estratégia mais sim-ples e eficaz.

CONSUMO E ECONOMIA Haverá um ajuste econômico em

2016, com impacto direto no con-sumo, principalmente nos bens que não são de primeira necessidade. Na Europa, em 2011, a venda de automó-veis recuou 10 anos, mas hoje, com o aumento do nível de confiança das famílias, voltou a crescer. No Brasil, não será diferente.

ESTRATÉGIAS Para nós, 2016 será a continuação do que fizemos nos últimos três anos. Acreditamos que iremos manter o crescimento no País, mas para isso é fundamental a nossa capacidade de inovar constantemente em produtos e serviços. Esse conjunto será o nosso catalisador de vendas neste ano.

TILIBRABRASIL ATUALSituação preocupante devido ao contínuo aumento do desemprego e declínio no consumo das famílias. Para que o País volte a uma fase de crescimento, é preciso que o gover-no federal resgate a confiança dos agentes econômicos com medidas estruturais de redução de gastos sem aumentar impostos.

CONSUMO E ECONOMIA Queda geral no consumo de 5% a 10% e diminuição mais acentuada nos bens duráveis e serviços.

ESTRATÉGIAS Atuaremos da mesma forma como tem sido o histórico da Tilibra/Kensington, com produtos de alta qualidade e aten-dimento excelente ao cliente.

Rubens F. Passos, presidente

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David Kamkhagi, diretor-geral

TRACK & BIKESBRASIL ATUALTudo indica que 2016 será um ano tão difícil quanto foi 2015. A queda nas vendas do 1º semestre será acentu-ada, uma vez que o consumo ainda estava aquecido no mesmo período do ano passado, mas esperamos um resultado igual ou melhor do que o de 2015 no 2º semestre. Acreditamos que, até lá, as políticas econômica e fiscal já terão começado a fazer efeito.

CONSUMO E ECONOMIA A expectativa para a inflação de 2016 é de 7%. Essa convergência para o teto da meta dá espaço para o governo começar a reduzir a taxa de juros e es-timular o consumo. Porém, a melhora do cenário econômico do País depen-

de principalmente de uma retomada da confiança. Esse é o grande desafio do nosso governo: equacionar os pro-blemas fiscais e resolver a crise política para, assim, recuperar a credibilidade do investidor e voltar a crescer.

ESTRATÉGIAS A Track & Bikes, como sempre, inves-tirá em inovação. Entre lançamentos e relançamentos, teremos aproximada-mente 15 produtos. A novidade gera expectativa no mercado e impulsio-na nossa equipe de vendas. Vamos continuar apresentando produtos de alta qualidade e excelente custo--benefício para o mercado, como já temos feito nos 15 anos de existência da empresa.

Jaime Romagna Grasso, presidente

UNIVERSAL FITNESS BRASIL ATUALSe o governo e o congresso continuarem a disputar poder, teremos um ano difícil e continuaremos a afundar. Mas, se dialo-garem, vejo uma oportunidade de o País se recuperar. Devemos criar uma agenda positiva para resgatar, urgentemente, nos-sa credibilidade e competitividade. Nunca houve momento tão oportuno para a to-mada de decisões duras e impopulares, mas necessárias. Se não melhorarmos a competitividade, a desindustrialização continuará e perderemos, talvez, a opor-tunidade de nos consolidar como um País de indústrias fortes e que gera empregos.

CONSUMO E ECONOMIA Estimular de forma artificial o consu-mo é algo que não se sustenta mais no Brasil, pelo contrário. Investimentos,

principalmente em infraestrutura, se-rão bem-vindos.

ESTRATÉGIAS Buscamos crescer, pois há grandes oportu-nidades em nosso segmento. Temos uma fábrica estruturada e 30 anos de know-how na fabricação e comercialização desses produtos, tanto no segmento B2B como no B2C. O atual câmbio melhora e muito nossa competitividade frente aos importa-dos, principais concorrentes. Desde mea-dos de 2015, atuamos na nacionalização de produtos que chegarão ao mercado a partir de março. Também estamos aumentando nosso portfólio para oferecer aos clientes marcas próprias, visando incrementar a par-ticipação da empresa no mercado. Estamos fortalecendo a relação da equipe comercial com nossos clientes e com o varejo.

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INDÚSTRIA

BRASIL ATUALEste é um ano difícil, em que decisões importantes devem ser tomadas. Nos-sos políticos precisam se entender e trabalhar por um motivo maior: o Bra-sil. Sem um entendimento, o País ficará mais fragilizado. A política fiscal preci-sa de grandes mudanças, e o governo deve equilibrar as contas públicas e desonerar a cadeia produtiva. CONSUMO E ECONOMIA Por ser um ano de ajustes, as perspec

tivas não são muito positivas. A falta de confiança reduz o consumo, e isso leva a um ciclo negativo: pessoas consomem menos, e a indústria reduz sua produção e seus investimentos. Entramos em um momento em que as pessoas estão re-definindo aquilo que consomem, elas estão analisando mais e sendo menos impulsivas.

ESTRATÉGIAS Trabalharemos ainda mais em 2016. Alexis Tcholakian, presidente

VENTISOL S/A

Angelo Biaso, gerente nacional de vendas

VISIONTEC BRASIL ATUALÉ preocupante. Uma indústria de produtos eletrônicos no Brasil sofre relevantes perdas quando o dólar tem forte valorização sobre a moeda local, pois boa parcela dos insumos utilizados na produção é de compo-nentes eletrônicos importados da Ásia. Com a desvalorização do real, a indústria local, que comercializa seus produtos no País, perde faturamen-to, enquanto a exportadora fica mais competitiva no mercado internacio-nal. Este ano não será menos desafia-dor do que 2015, diante do contexto nacional e do sério problema político que se sobrepõe ao econômico e que precisa ser resolvido com prioridade. O processo de reorganização fiscal é lento, muitas vezes amargo, mas necessário.

CONSUMO E ECONOMIA A expectativa é de consumo modera-do, mas há de se tomar essa realida-de como desafio. Esses momentos de moderação acabam gerando grandes oportunidades. Através da inteligên-cia, da criatividade e da inovação, mui-tas empresas podem crescer. Talvez a maior dificuldade seja identificá-las e executá-las. É preciso ficar atento e se adequar ao movimento de migração que ocorre nas classes sociais.

ESTRATÉGIAS A Visiontec acredita no Brasil e nas novas oportunidades. Nossas parce-rias estão aí, e novas vêm chegando para o lançamento de produtos. Não vamos parar! Há 20 anos construímos, um dia de cada vez, uma empresa para o futuro e não para o passado.

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Henrique Ruffino, CEO

VTV DIGITAL BRASIL ATUALEnxergamos um ano ainda de recessão, mas com muitas oportunidades de cresci-mento no nosso segmento de segurança, monitoramento e câmeras CFTV. É impor-tante que o governo entre numa fase de equilíbrio fiscal, gastando bem menos e melhor, respeitando as leis de diretrizes orça-mentárias, sem artifícios. É importante, tam-bém, baixar as taxas de juros, atraindo inves-timentos para a produção de bens e serviços, desonerando cada vez mais a indústria para criarmos mais empregos e renda.

CONSUMO E ECONOMIA Em 2016, a economia ainda deverá estar em recessão e o consumo, em baixa. Infe-lizmente, tudo depende muito do cenário político e da capacidade do governo de

equilibrar as contas e criar um ambiente de confiança. Acreditamos na força do povo brasileiro, que se vale da sua incrível adaptabilidade, para superar o desem-prego e criar novas formas de renda.

ESTRATÉGIAS Nossa empresa foi pouco afetada pela crise em 2015. Continuaremos com os investimentos previstos para 2016, crian-do sinergia entre as empresas do grupo e intensificando as ações por canais: distri-buidores, integradores, monitoramento veicular, OEM, varejo e nossa loja virtual. Para fortalecer as vendas, vamos lançar produtos específicos por canal, treinar instaladores, participar de feiras e even-tos do setor e, principalmente, ficar mais próximos do consumidor.

José Fernando Farinas, diretor-geral

WAHL BRASILBRASIL ATUALA Wahl tem boa perspectiva para 2016. Deve seguir crescendo, especialmen-te com o aumento da participação no mercado doméstico e a consolidação no profissional. A expectativa é cres-cer 15%. A empresa tem significativa participação no mercado e atua em diferentes áreas. Em época de crise, muitos procuram alternativas de renda e especialização, o que aumenta a de-manda por cursos de corte de cabelo e a procura por nossos produtos. As pes-soas também não deverão mais cortar o cabelo fora, o que gera oportunidade para a venda de máquinas domésticas.

CONSUMO E ECONOMIA A expectativa é que o ano tenha bastante oscilação, visto que o cenário está muito ligado à conjuntura política e à maneira

como a crise será resolvida. Estamos bem estruturados internamente e desenvolve-mos um portfólio para oferecer produtos a uma faixa maior de mercado. Consegui-mos entrar com produtos “de primeiro preço”, de uso doméstico. Eles têm preços mais acessíveis, não faziam parte de nossa estratégia inicial, mas completam o portfó-lio e agregarão novos públicos.

ESTRATÉGIAS Temos um planejamento de venda e marketing bem estruturado para 2016, que leva em conta grandes ações, inves-timentos em mídia, foco forte em pontos de venda, por meio de promotores, e ampliação dos canais de distribuição no varejo e especializados. Ao longo de 2015, fizemos um planejamento para compor uma série de aspectos e seguir o caminho de crescimento contínuo.

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INDÚSTRIA

Vinícius M. Ligocky, diretor comercial

ZEEXBRASIL ATUALAs perspectivas para o País não são animadoras. O ano não é fácil. Hoje, a situação tomou proporções bem profundas, e a recuperação do crescimento certamente será lenta. Ao que tudo aponta, não começará antes de 2017. Para o Brasil voltar a crescer, precisa de uma transforma-ção política.

CONSUMO E ECONOMIA A tendência é de uma linha muito parecida com 2015. É um ano de Olimpíada no Brasil e de eleições. A Olimpíada pouco deve impactar no consumo. Já as eleições, dependen-do do resultado, podem trazer algum

ânimo no final do ano, se o mercado entender como um sinal de mudança. Ainda que seja no âmbito municipal, servirão como prévia do posiciona-mento da população.

ESTRATÉGIAS Temos o nosso pacote de medidas “anticrise” montado desde o se-gundo semestre de 2015, que visa proteger o caixa da companhia. En-xergamos que 2016 é um ano para a criatividade nos negócios. Ganha-rão os mais criativos, mas, ao mesmo tempo, austeros e que saibam abra-çar as oportunidades adequadas. Devemos fortalecer novos ou menos explorados canais de venda.

Édla Pavan, diretora comercial e de marketing

WAPBRASIL ATUALEntendemos que 2016 será um ano muito difícil e de pouco crescimento, bem parecido com o de 2015. Para o Brasil voltar a crescer, precisamos de estabilidade política. Confiança é pa-lavra fundamental para revertermos essa chave da paralisia econômica.

CONSUMO E ECONOMIA Entendemos que o consumo se manterá em patamares equivalentes aos de 2015. A nossa expectativa é pouco otimista em termos de aumento do consumo.

ESTRATÉGIAS Pretendemos fortalecer ainda mais nossos laços e negociações com o va-rejo. Continuaremos investindo em alguns lançamentos e solidificando as negociações em novos segmen-tos, como os de ferramentas elétri-cas e de ventilação. A mesma atenção será destinada à nossa atuação no segmento de lavadoras de alta pres-são, em que nossa marca é sinônimo da categoria.

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Mauro Strengerowski, presidente

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BRASIL ATUALUm ano difícil. Não dá para saber qual será o rumo da economia e como se comportará o câmbio, que afeta diretamente o segmento de eletroeletrônicos. Tudo leva a crer que a produção nacional poderá receber algum es-tímulo para gerar empregos ou porque os pro-dutos importados estão muito caros. Prova-velmente, haverá aumento de impostos. Boa alternativa para o crescimento seria descobrir nichos de atuação na nossa atividade econô-mica e explorá-los ao máximo, incentivando a exportação. Isso requer investimentos em educação para formar profissionais, em espe-cial técnicos, para garantir o desenvolvimento com qualidade e requer vontade política.

CONSUMO E ECONOMIA Trabalhamos com a expectativa de crescimen-to zero. Acreditamos que a partir da metade

de 2016 terá início o refreamento da inflação. Os produtos supérfluos poderão ter queda mais acentuada no consumo, e a demanda reprimida de não supérfluos deve dominar o nosso mercado. Cremos que surgirão novos players. Empresas tradicionais, com as finanças deterioradas pela crise, deverão ser compra-das ou fundidas com outras, em especial do exterior, pois o Brasil hoje está muito barato.

ESTRATÉGIAS Atuar com uma estratégia específica para incre-mentar a venda online de produtos. Isso significa uma política própria direcionada às vendas B2B e uma seleção de produtos exclusivos, ofertados online. Estamos costurando novas parcerias com empresas nacionais e fornecedores do exterior. Na nossa opinião, será possível conquistar outros mercados, mesmo com as grandes alterações na legislação tributária para o e-commerce.

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SERVIÇO

Jaylton Ferreira, presidente

INSTITUTO ELDORADOBRASIL ATUALAcreditamos que o mercado, nos próxi-mos dois anos, manterá a tendência de queda. No final de 2017, chegará a um leve crescimento. Nossa visão de melhoria está ligada a uma política fiscal adequada. A necessidade de um profundo ajuste fiscal, com redução de despesas, pode agravar ainda mais a situação, mas entendemos que é fundamental para superar a crise.

CONSUMO E ECONOMIA Nossa expectativa é de grandes turbulên-cias econômicas em função da crise políti-ca, mas, sendo otimistas, haverá um pacto político e social para preservar o País. A Presidência precisa ter credibilidade para aumentar o diálogo com o Congresso. Com base nos cenários que avaliamos e

na interação com clientes atuais, vemos redução de 15% a 20% no volume de ne-gócios ante 2015. Qualquer reação leva, pelo menos, seis meses para se consolidar.

ESTRATÉGIAS Atuar ainda mais próximos de nossos clientes para visualizar as necessidades e impactos, trabalhar o mercado internacio-nal e nichos específicos que independem da economia em recessão. Apesar da crise, 2015 foi excelente para o Eldorado, graças à consolidação do planejamento bem fun-damentado e constantemente avaliado. Hoje, temos um dos maiores laboratórios de ensaios e testes de dispositivos eletrôni-cos do País, estruturamos um centro de pro-jetos de microeletrônica e avançamos em novas áreas, como a P&D no setor elétrico.

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Minoru Wakabayashi, managing director post tracking

GfKBRASIL ATUALEstamos vivendo um momento muito importante, de ruptura política. O status quo das diversas instituições nunca foi tão questionado. Estamos na iminência de grandes mudanças políticas e, com maior noção do teor destas, teremos maior cla-reza do que podemos esperar no âmbito econômico. Isso ocorrerá ao longo de 2016. Analisando a história, observamos que tudo é cíclico. Assim, as diversas va-riáveis e forças envolvidas acabarão se acomodando de alguma forma, e o ciclo de crescimento deverá voltar a partir de 2017. Conforme as decisões político-eco-nômicas tomadas, poderemos ter um cres-cimento mais ou menos acentuado, mais ou menos sustentável, mas ele voltará.

CONSUMO E ECONOMIA As previsões dos indicadores macroeco-

nômicos não são animadoras, mas o mer-cado estará lá. Se o mercado não cresce, cabe às empresas defender a sua fatia e ganhar espaço da concorrência. O ano será das empresas mais ágeis, com capacidade de se adequar rapidamente ao novo perfil do consumidor, com suas novas necessida-des, que acertem também a sua estrutura de custos para tal.

ESTRATÉGIAS A GfK continuará investindo no Brasil, am-pliando o seu portfólio de serviços. Acredi-tamos que as nossas informações poderão ser decisivas aos clientes para que eles to-mem decisões de precisão cirúrgica, pois 2016 não permitirá erros. Qualquer des-perdício de recurso poderá ser fatal. Nesse contexto, o uso correto das informações de mercado será vital não só para um eventual crescimento, mas para a sobrevivência.

Page 73: Revista Eletrolar News - Ed110

eletrolarnews 73

TÜV RHEINLAND

Martin Klaus Kunze, Chief Regional Officer da América do Sul

BRASIL ATUALO mercado de ensaio e certificação de produtos e sistemas de gestão depende, essencialmente, das indústrias as quais se sustentam do consumo de seus clientes. Nesse sentido, a crise econômica atual e a desvalorização da moeda, entre outros pro-blemas que o Brasil está enfrentando, têm reduzido o consumo direto e indireto de serviços, exatamente onde nossa empresa está inserida. O País enfrenta uma situação delicada. Assim, é necessário reconstruir al-guns pilares básicos para que a economia retome o seu rumo natural. Caso contrário, as projeções para 2016 e para os próximos anos continuarão sendo pouco otimistas.

CONSUMO E ECONOMIA As previsões dos economistas e agentes econômicos são de que a retração vai conti-nuar no mínimo até o ano que vem. A nossa avaliação é a mesma, pois o governo tem

TECTOTAL

Glaucon Pereira, presidente

BRASIL ATUALA TecTotal está sempre atenta ao compor-tamento do setor de serviços relacionados a eletroeletrônicos e eletrodomésticos. Este ano é de grandes desafios, mas o im-portante é que estamos trabalhando de maneira estratégica para ter os melhores resultados mesmo neste cenário de incer-tezas. Continuar crescendo e inovando em soluções para o mercado de serviços de instalação, configuração e suporte técnico para equipamentos é o nosso foco.

CONSUMO E ECONOMIA As perspectivas para o cenário político e econômico do País trazem preocupações, os analistas apontam queda no PIB, maior taxa de desemprego e queda de renda, entre outros indicadores. Entretanto,

acredito que existem oportunidades para empresas focadas em serviços de qualida-de se destacarem, mesmo neste cenário adverso, e é esse o nosso objetivo.

ESTRATÉGIAS A empresa continua investindo em seus canais de vendas: varejo, provedores de conteúdo e operadoras, bem como na venda direta ao consumidor. Além disso, acreditamos na diversificação do portfólio de serviços. Em 2015, lançamos a instala-ção de ar-condicionado, os serviços para micro e pequenas empresas e os planos de assinatura, entre outros. Em 2016, te-remos mais novidades para apresentar ao mercado e continuaremos com foco na expansão dos canais de vendas por meio de novas parcerias e de nossa equipe.

se mostrado incapaz de propor qualquer mudança ou medida estruturante. Sem um plano sustentável de longo prazo e sem cre-dibilidade, é arriscado fazer projeções de quando o Brasil começará a se recuperar.

ESTRATÉGIAS A nossa empresa atua em vários segmentos do mercado, o que pressupõe diferentes desafios, com demanda de uma variada gama de alternativas para manter a com-petitividade e presença no mercado. Será de vital importância ter uma política de cus-tos bastante controlada, mas sem afetar a qualidade de serviço. Além disso, é impres-cindível, sob o nosso ponto de vista, conti-nuar fazendo investimentos em marketing e comunicação e analisar com atenção as oportunidades que a crise também ofere-ce, entre outros aspectos. Reinventar-se em alguns segmentos será, também, aspecto central para TÜV Rheinland Brasil em 2016.

Page 74: Revista Eletrolar News - Ed110

74 Eletrolar News

DOSSIÊ

A panela elétrica vem conquistando o mercado, uma vez que apresenta vantagens sobre as tradicionais. É prática, possibilita o preparo de pratos

com mais sabor e sem perda de nutrientes e tem elaborado design. Alguns modelos podem ser levados à mesa e contam com

programas específicos, acionados por meio de um painel digital, que permitem cozinhar, assar, fritar e grelhar. Há, também, as arrozeiras,

que preparam diversas receitas com o ingrediente. Os vários tipos de panelas elétricas estão neste Dossiê.

PANELA ELÉTRICA

DOSSIÊ

Page 75: Revista Eletrolar News - Ed110

Eletrolar News 75

Compacta, prática e eficiente, a risoteira tem capacidade para 1,5 litro, ou seja, 8 xícaras. Prepara diferentes tipos de arroz, risotos e legumes de forma rápida e fácil com a função de cozimento automático e, quando prontos, muda automaticamente para a função manter aquecido. O produto tem recipiente interno antiaderente e removível. A tampa de vidro transparente permite acompanhar o cozimento.

ARNO // RISOTEIRA EXPRESS

A panela da Britânia tem tigela com revestimento antiaderente, acabamento de aço inox e capacidade para 3 litros. Prepara até 6 xícaras de arroz cru, mantém os alimentos aquecidos e dispõe de proteção contra pressão e superaquecimento. A tampa tem alça, válvula de segurança e seletor de funções para preparar alimentos como arroz, carnes, sopas e feijão, entre outros. Tem luzes indicadoras de funcionamento, coletor de água, cordão elétrico removível e alças laterais. Acompanham espátula e copo medidor.

BRITÂNIA // PANELA DE PRESSÃO 3L

Lançamento da nova marca da Ventisol S/A, o produto chega ao mercado em março, em versões de 127 V e

220 V. Tem 800 W de potência, capacidade para 4 litros, cuba antiaderente e removível, além de corpo em aço escovado. Dispõe de painel eletrônico com timer, sete

itens de segurança e funções pré-definidas para o preparo de alimentos como carne, feijão, sopa, frango, legumes e

arroz. Acompanham colher e copo de medidas.

AGRATTO // PANELA DE PRESSÃO ELETRÔNICA

A panela de pressão elétrica Black+Decker PC5000 é prática e possui sete dispositivos de segurança, 1.100 W

de potência e capacidade de 5 litros. Conta com função de tempo programável e revestimento interno antiaderente.

É silenciosa, não solta pressão durante o cozimento e conserva os nutrientes dos alimentos. Vem com livro de

receitas exclusivas. Disponível em 127 V e 220 V.

BLACK+DECKER // PANELA DE PRESSÃO ELÉTRICA PC5000

Page 76: Revista Eletrolar News - Ed110

DOSSIÊ

76 Eletrolar News

A panela elétrica para fondue da Cuisinart pode ser utilizada, também, para o preparo de outras comidas e como rechaud, mantendo o alimento aquecido. Fabricada com aço inox, a panela é antiaderente, possui termostato com ajustes de temperatura e fio removível. É acompanhada de garfos e bandeja suporte. Disponível em 220 V.

CUISINART // PANELA PARA FONDUE

Possui painel LED Pro-Select™, que programa o término do cozimento. A função Rápido (até 12 h) é ideal para o prepa-ro do arroz e receitas que precisam de temperaturas mais altas, como legumes, refogados e sobremesas; a função Lento (também até 12 h) é para engrossar caldos, preparar molhos e ensopados; e a função Sopa (até 4 h) é para cremes, caldos e canjas. Tem revestimento antiaderente, suporte para cozimento a vapor e cabo elétrico removível, que permite levar a panela à mesa. Acompanham copo medidor e espátula plástica.

ELECTROLUX // SAN MARTIN ECC20

A Cadence apresenta a Wok Red, panela elétrica com superfície antiaderente, que dispensa o uso de óleo, não deixa os alimentos grudarem e é fácil de limpar.

Possui termostato removível, que facilita levá-la à mesa, cinco temperaturas para o preparo de receitas e alças

ergonômicas que não esquentam e proporcionam maior segurança durante o uso. A tampa é de vidro. Disponível

em 127 V e 220 V.

CADENCE // PANELA ELÉTRICA WOK RED - PAN501

É equipada com o sistema SHS Double Pro: duas resistências de aquecimento independentes, a

superior de 1.400 W e a inferior de 1.000 W. Vem com pá misturadora, sete programações e painel digital com capacidade para 1,7 kg de batatas in natura. O

botão seletor de receitas tem quatro programas pré-ajustados (batatas, pizzas, bolos e risotos/ensopados)

e três especiais (panela, forno e grill). A panela tem revestimento de cerâmica antiaderente, resistente a

riscos, e tampa transparente.

DE’LONGHI // MULTICUISINE

DOSSIÊ

Page 77: Revista Eletrolar News - Ed110

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78 Eletrolar News

DOSSIÊ

Um produto que proporciona praticidade na cozinha e economia de energia. É assim que a empresa classifica a sua panela elétrica Fischer Cook Line, que tem 1.300 W de potência, é revestida com material antiaderente e pode ser levada à mesa. O termostato é removível, e a tampa de vidro com saída de vapor aumenta a segurança durante o manuseio. A resistência é blindada e embutida. Disponível em 127 V e 220 V.

FISCHER // COOK LINE

A Mallory apresenta neste Dossiê a panela elétrica Gourmet, produto com 1.200 W de potência. Possui placa antiaderente e seletor de temperatura com 5 posições para grelhar, assar, gratinar, aquecer e cozinhar a vapor diversos tipos de alimentos. Tem design clean no formato 30 x 30 cm e vem com tampa em vidro temperado e acabamento de alumínio. Disponível na cor preta, em 127 V e 220 V.

MALLORY // GOURMET

Com design retrô, a Classic funciona como panela de pressão, elétrica e arrozeira. Com potência de 800 W, possui

modo inteligente que mantém o alimento aquecido até o consumo, tempo ajustável com sinal sonoro, desligamento

automático, revestimento antiaderente, capacidade para 4 litros e tampa de travamento que impede o bloqueio da válvula de limite de pressão pelo alimento. Vem com livro

de receitas e está disponível nas cores vermelha, amarela e preta, em 127 V e 220 V.

ELLO ELETRO // PANELA DE PRESSÃO CLASSIC

O produto cozinha todas as variedades de arroz e é indicado, também, para feijão, legumes e bolinhos, entre outros alimentos, informa a Hamilton Beach. Com função

exclusiva esquentar/ferver, depois do cozimento muda automaticamente para a função manter aquecido. Possui

tigela antiaderente, com capacidade para 4 a 20 copos. Vem com copo dosador, pá de arroz e bandeja para

cozimento a vapor. Disponível em 127 V e 220 V.

HAMILTON BEACH //ARROZEIRA A VAPOR 37541

Page 79: Revista Eletrolar News - Ed110

Eletrolar News 79

A Mondial apresenta a panela eletrônica de pressão Pratic Cook Premium, modelo com design moderno na cor

vermelha e aço inox. Prática, rápida e segura, tem capacidade para 5 litros, seis funções de pratos programáveis, duas

válvulas de segurança, display digital e controle eletrônico. Prepara feijão, carnes, sopas, legumes, arroz e outros

alimentos. A cuba é removível. Disponível em 127 V e 220 V.

MONDIAL ELETRODOMÉSTICOS //PRATIC COOK PREMIUM PE-12

Com superfície de cozimento antiaderente, tecnologia BioCeramic, revestimento natural de cerâmica resistente e interface Easy Select com funções programáveis, a panela multiuso permite o preparo de arroz, macarrão, risoto, feijão, sopas e doces, com a exclusiva função refogar, e também legumes, vegetais e carnes, entre outros, com a função cozinhar ao vapor. Tem capacidade para até 10 copos e sistema de aquecimento. O alimento pode ser servido na própria panela, como se fosse um réchaud.

OSTER //BIOCERAMIC 7029

A panela elétrica Digital Philips Walita RI3136 tem capacidade total de 5 litros, revestimento antiaderente dourado e 10 programas para o preparo de carne bovina, frango, porco, peixe, pudim, feijão, arroz, legumes, batata e sopa. Conta com o modo Minha Receita, para ajustar o tempo da pressão na panela, e função Manter Aquecido, que se inicia automaticamente quando a comida está pronta. Vem com espátula e copo medidor. Possui dois anos de garantia.

PHILIPS WALITA // DIGITAL RI3136

Com capacidade para 10 xícaras de arroz, 1,8 litro, a panela possui tigela removível, revestimento antiaderente, tampa

de vidro que permite visualização do alimento durante o preparo, alça e saída de vapor. Dispõe de luzes que indicam

funcionamento e modo aquecimento. Mantém o arroz aquecido após o preparo. Vem acompanhada de bandeja

perfurada para cozinhar alimentos no vapor, coletor de líquido, cordão removível, colher e copo dosador.

PHILCO // PANELA DE ARROZ PH10 VISOR GLASS

Page 80: Revista Eletrolar News - Ed110

DOSSIÊ

80 Eletrolar News

Manter a comida quente sobre a mesa é uma das funções do Multi Cook Tramontina by Breville, feito de aço inox

fosco. Tem 700 W de potência, seis predefi nições de cozimento e capacidade para 3,7 litros. Possui tampa

de vidro, recipiente de cozimento removível com revestimento antiaderente, cozi-vapor de aço inox e alças que não esquentam. Vem com medidor de arroz e colher

para servir. Disponível em 127 V e 220 V.

TRAMONTINA // MULTI COOK

Prepara diferentes tipos de arroz e risotos. Vem com bandeja perfurada para cozinhar legumes e verduras simultaneamente, e tigela removível, com indicador de nível de água. Tem capa-cidade para até 6 xícaras. Possui a função cozinhar e aquecer,

indicadores luminosos e sistema automático de aquecimento. A tampa tem alça, botão de travamento e saída de vapor. Vem

com colher, copo dosador e reservatório para água proveniente do vapor da tampa. Disponível em 127 V e 220 V.

ZEEX // PANELA ELÉTRICA 2L 2X1 ARROZ E VAPOR

A panela elétrica Chef Gourmet, da Suggar, cozinha, assa, frita, tosta, aquece, gratina e grelha. Tem 30 cm de diâmetro, revestimento antiaderente, tampa de vidro temperado com saída para vapor e alças anatômicas que não esquentam. Possui seletor de temperatura e termostato removível. Disponível na cor preta, nas versões de 127 V e 220 V.

SUGGAR // CHEF GOURMET

A Vicini destaca a panela elétrica Di Casa, disponível em 4 e 5 litros. Possui timer, display digital e tampa com travamento de segurança, que impede a abertura quando a pressão interna for elevada. Conta com função para o preparo de frango, sopa, arroz, feijão, carne, costela e músculo. Tem corpo de aço escovado e mantém os alimentos aquecidos após o cozimento. É acompanhada de copo medidor e colher de plástico. Encontrada nas versões em 127 V e 220 V.

VICINI // DI CASA

Com 900 W de potência e capacidade para 5 litros, a panela Semp Family, modelo PP8015PT, tem painel digital, timer de programação e teclas inteligentes pré-programadas: arroz,

feijão, peixe, frango, carne, sopa, mingau e bolo. Possui revestimento interno antiaderente, lâmpadas piloto, coletor

de água, função aquecer, ajuste de tempo e válvula de segurança. O produto está disponível em 127 V e 220 V.

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Page 81: Revista Eletrolar News - Ed110

Eletrolar News 81

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Page 82: Revista Eletrolar News - Ed110

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LANÇAMENTOS

A Brastemp apresenta o Forno Multifun-cional com Micro-ondas, um produto com-pacto, com 31 litros de capacidade. Desen-volvido para preparar diferentes tipos de receitas, pode ser utilizado como forno ou micro-ondas. São mais de 10 funções espe-ciais, incluindo Crisp, Vapor, Menu Recei-tas e Favoritos. O produto conta, também, com grill e permite o uso de travessas retan-gulares maiores na função forno.

O novo carregador de bateria CP-V10A, com capacidade de 10.000 mAh, subs-titui o modelo CP-V10. O produto pode carregar completamente até quatro vezes um smartphone sem precisar ser recarregado, informa a Sony. Possui bateria de polímeros de íons de lítio e composição de gel híbrido para maior segurança e durabilidade (após 1.000 recargas, a bateria mantém 90% da ca-pacidade). Leve e fino, está disponível nas cores preta e branca.

Um dos lançamentos da Wahl Clipper Brasil é o Cordless Mini Pro, aparador de pelos que se destaca pelo seu tama-nho e ergonomia, que se assemelha à de um mouse. O produto é alimentado por uma pilha AA, inclusa na embala-gem, e vem com seis pentes-guias nas alturas 3, 6, 10, 13 mm e orelha direita e esquerda, protetor de lâmina, óleo lubrificante, pincel de limpeza e emba-lagem de transporte.

O aspirador de pó e líquidos tem potência nominal de 1.200 W, reser-vatório plástico, capacidade para 22 litros, filtro de tecido para aspirar pó e válvula de segurança, tipo boia, para líquidos. Conta com suporte para acessórios e cabo elétrico. Vem com mangueira, tubos, escovas re-donda e de pavimento, bocal para lí-quido e ponteira concentrada. Possui certificado do Inmetro.

O lançamento da Semp Toshiba é um produto 2 em 1: prepara sanduíches e grelhados de carnes, peixes e legumes. Com 1.500 W de potência, vem com chapas duplas onduladas antiaderentes, controle de temperatura automático, tampa com autoajuste e lâmpadas piloto. Possui alça isotérmica, trava de segurança, pés antiderrapantes, guarda-fio e bandeja coletora. Disponível em 127 V e 220 V.

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Page 83: Revista Eletrolar News - Ed110

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Page 84: Revista Eletrolar News - Ed110

por Igor Carvalho

Rede norte-americana abre ponto comercial em São Paulo e diversifica sua atuação no mercado local de material de escritório, com o propósito de implementar

no País uma atuação cada vez mais multicanal.

PRIMEIRA LOJA NO BRASIL

PERFIL

Primeira loja da Staples, no Shopping Top

Center, em São Paulo.

Page 85: Revista Eletrolar News - Ed110

Eletrolar News 85

O ano de 2015 marcou a traje-tória da varejista Staples no Brasil. O principal motivo

que tornou o ano memorável para a rede americana – que atua há mais de uma década no País comercializando suprimentos para escritório por meio do e-commerce – foi a abertura de sua primeira loja física no mercado brasilei-ro, inaugurada em outubro último, no Shopping Top Center, em São Paulo. “Apesar de a Staples ter nascido com o conceito de megastore nos Esta-dos Unidos, nosso objetivo nunca foi importar um modelo pronto para o Brasil, pois sempre nos preocu-pamos com o perfil do consumidor daqui, que é diferente daquele de outros países”, explica Leo Piccioli, CEO da companhia na América La-tina. A varejista passou a atuar local-mente em 2005, quando adquiriu a

Officenet, multinacional argentina do segmento de material de escritório. O modelo de negócio da subsidiária e o nome Officenet foram mantidos no País durante quatro anos, aten-dendo, exclusivamente, ao segmento B2B. A mudança no perfil de atuação da empresa se deu quando, em 2008, foram incorporados ao portfólio da varejista produtos da marca própria Staples. Hoje, em metade dos pe-didos feitos no site da empresa, há pelo menos um item da marca. “Era uma alternativa para melhorar a nossa margem”, lembra Rafael Seferian, su-pervisor de marketing da companhia. Ao incorporar itens da grife Staples, a empresa reposicionou a marca no País e ampliou seus negócios, incor-porando também pessoas físicas, com a criação de sua loja virtual. O canal online predominou até dois anos

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Ponto de venda físico comercializa mais de 2 mil produtos, que vão de café a cartucho para impressão.

Leo Piccioli, CEO na América Latina

atrás, quando a varejista abriu uma pop-up store temporária, de 20 m², no shopping Market Place, também na capital paulista. A primeira unidade física inaugurada agora é maior, conta com 50 m² e mix de 2 mil produtos – incluindo mais de 500 itens de marca própria –, que vão de café a cartucho para impressão.

Page 86: Revista Eletrolar News - Ed110

86 Eletrolar News

MÚLTIPLOS CANAIS Com a abertura da primeira loja, a Staples dá um passo a mais rumo à implemen-tação de uma atuação multicanal – po-sição que vem se fortalecendo nas fi liais do exterior, inclusive com o fechamento de algumas unidades para se adequar ao formato omnichannel. “Queremos estar cada vez mais próximos dos nossos clientes e dos grandes centros comerciais. Por isso, o endereço da nossa primeira loja não poderia ser mais estratégico”, diz Piccioli. O supervisor de marketing da rede reforça que a inauguração também ofere-ce a oportunidade de mostrar a marca aos consumidores brasileiros. “Nunca tivemos um superinvestimento em marketing ou publicidade voltada para branding, e a loja é uma forma de apresentá-la.”

A diversidade do seu portfólio tem sido a chave do sucesso da empresa, dife-rencial que partiu de seu fundador, Tom Stemberg, que faleceu no fi nal do ano passado. O executivo atuava no seg-mento de varejo alimentar quando, em 1985, teve um problema com a fi ta de sua impressora. Era feriado de 4 de julho, Dia da Independência, nos Estados Unidos, e, por isso, foi difícil encontrar um esta-

belecimento onde pudesse comprar o suprimento. Dessa dificuldade surgiu o insight para a primeira megastore de artigos para escritório, inaugurada em Brighton, no estado americano de Massachusetts, em maio de 1986. “A empresa surgiu no varejo, mas o canal B2B virou uma realidade e se tornou o mais rentável”, observa Seferian.

PERFIL

O formato de negócio idealizado por Stemberg era de lojas em locais de fácil acesso, com horário de funciona-mento estendido e uma enorme varie-dade de produtos e serviços – modelo que vem evoluindo com a chegada da internet . “Nosso posicionamento é vender de A a Z. Tudo aquilo que alguém pode precisar no trabalho”, conta Seferian. O mix disponibilizado no Brasil engloba itens de mercearia, informática, papelaria e químicos, en-tre outros – embora esse sortimento esteja atrás dos 2 milhões de SKUs (stock keeping unit ou unidade de manutenção de estoque) disponibi-lizadas nos Estados Unidos.

Seferian informa que a diversidade de produtos comercializados no merca-do local tem aumentado. No ano pas-sado, foram incluídos equipamentos de segurança. O campeão de vendas da rede é o papel e, embora menor, o segmento de insumos de impres-são também é muito forte. “Vende-mos ainda muitas outras linhas, como mouses, fones, headsets, teclados e pen drives, além da parte de compu-tadores e tablets. Mas, nesse caso, é

Rafael Seferian, supervisor de marketing

Com mix composto

por 7 mil itens no País,

a varejista tem o propósito

de comercializar tudo aquilo

que alguém pode precisar

para o trabalho.

Em seu site, a Staples

conquistou a marca de 65 mil

clientes, sendo cerca de

7,5 mil ativos por mês.

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Empresa vende no e-commerce desde o início da sua atuação no País, em 2005, ainda com a marca Offi cenet.

Page 87: Revista Eletrolar News - Ed110

Eletrolar News 87

mais difícil competir com players foca-dos 100% nessas linhas. Começamos no core business da empresa e vamos expandindo à medida que os clientes demonstram seus interesses”, conta.

REALIDADE DE MERCADO A estratégia da Staples nos últimos anos tem mirado a profissionalização do mercado brasileiro de material de escritório, que ainda tem muito para crescer. A região, aliás, é estratégica para os negócios globais da compa-nhia, que está presente em 26 países das Américas do Norte e do Sul, Eu-ropa, Oceania e Ásia. O supervisor de marketing critica a forma como as empresas se comportam, muitas vezes sem planejamento e a partir de pedi-dos de cotações, o que põe os fornece-dores em uma batalha por preço.

Para mudar essa postura, a Staples implementou no Brasil, com foco, principalmente, na fidelização de clientes corporativos, o “Jeito Certo para Empresas”, programa que ofere-ce vantagens aos seus consumidores, definidas a partir de pesquisa. “Há dois anos matamos esse modelo de atendimento por cotação. Montamos três programas de acordo com as ne-cessidades desses clientes: preço, condição de pagamento e entrega.”

Dentre as propostas oferecidas pela Staples estão a “Entrega Certa”, que garante frete rápido e gratuito, mes-mo para aqueles clientes que fazem aquisições várias vezes ao longo de um mês, por exemplo; o “Pagamento Certo”, para clientes cuja forma de pa-gamento é decisiva na hora de optar

onde ele fechará a compra, que ofere-ce parcelamento ou prazo de 45 dias para pagar; e o “Desconto Certo”, modalidade escolhida por 60% dos clientes e que garante preços mais competitivos e agressivos.

Em 2015, a Staples também celebrou a transferência de sua sede adminis-trativa e centro de distribuição para espaços maiores. No caso da armaze-nagem, um local com o dobro da capa-cidade, em um ponto logisticamente estratégico, posicionado no Rodo-anel, uma importante via de acesso para as principais rodovias nacionais. A empresa conta hoje com pouco mais de 200 funcionários no País e, em me-nos de 10 anos, conquistou uma base de 65 mil clientes, sendo cerca de 7,5 mil ativos por mês.

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Na “entressafra” das grandes inovações, a CES, uma das maiores feiras do segmento de eletrônicos de consumo do mundo, evidencia que a internet das coisas

começa a ganhar mercado e deixa de ser uma promessa futurista.

T odos os anos, na primeira semana de janeiro, a atenção do merca-do de tecnologia se volta para

Las Vegas, onde é realizada a CES, uma das maiores feiras globais do segmento, palco de apresentação de tendências e produtos que nortearão os rumos dos negócios do setor de eletrônicos de consumo em todo o mundo. A edição de 2016 consolidou uma mudança signi- ficativa no perfil da feira: além de novi-

FEIRAS

CARROS SÃO A BOLA DA VEZ NO MERCADO DE TECNOLOGIA

por Igor Carvalho, enviado especial

dades aparentemente triviais, como a BlueSmart, mala conectada que permi-te ao usuário rastrear sua bagagem em qualquer lugar do mundo por meio de GPS e conexão 3G, reafirmou outra face deste mercado, impulsionada por negó-cios gerados pelos aplicativos ou serviços em nuvem, que oferecem tecnologias menos palpáveis e que tiveram até um pavilhão exclusivo para 500 startups (nú-mero superior às 375 do ano passado).

A edição de 2016 da CES também refletiu o momento de “entressafra” vivenciado pelo mercado de tecnologia. As inova-ções mais significativas ainda não estão prontas e foram apresentadas em forma de protótipo. Durante a última década, os smartphones criaram infinitas oportu-nidades. Entretanto, muitas delas ainda não estão maduras o suficiente para se converterem em produtos comercializá-veis. O evento chamou a atenção para

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aquilo em que a indústria está trabalhan-do e que poderá dar continuidade a essa revolução vivenciada pelo mercado. Os veículos autônomos, uma das vedetes da feira, refletem parte desse trabalho, tanto que estavam presentes 9 dos 10 principais fabricantes de veículos do mundo. A área dedicada a esse segmen- to cresceu 25% em relação a 2015. O evento deixou evidente que os carros inteligentes já são uma realidade para a indústria. Fabricantes americanos es-timam que, nos próximos quatro anos, 115 milhões de veículos poderão rece-ber algum tipo de comando por voz ou outros dispositivos. Projeções mais con-servadoras preveem também que, em no máximo 15 anos, veículos autônomos ga-nharão as ruas e revolucionarão a maneira como as pessoas se deslocarão. Uma vez informado o destino, esses automóveis serão capazes de realizar o trajeto sem a necessidade de um motorista e de tomar decisões precisas diante de imprevistos pelo caminho, minimizando riscos e evi-tando acidentes. Tamanha autonomia fará com que esses veículos, em vez de

ficarem estacionados ao longo de um dia de trabalho, possam ser utilizados de for-ma compartilhada.

TRANSPORTE MAIS INTELIGENTEA Ford, uma das montadoras presentes à feira, apresentou um modelo autônomo que começa a ser testado em rodovias americanas e o início de uma embrioná-ria parceria com a Amazon, que esten-de para os veículos o acesso à internet

das coisas através da nuvem. Com esse recurso, o usuário pode, por exemplo, checar se trancou o portão da garagem depois de sair de casa. Outra iniciativa nesse sentido é o SyncConnect, equi-valente a um sistema operacional auto-motivo, desenvolvido em parceria com outros fabricantes, incluindo a Toyota, que possibilitará, dentre outras coisas, acessar e controlar eletrodomésticos da casa de dentro do veículo. Carros elétricos também figuraram entre as novidades automotivas da CES 2016. A General Motors apresen-tou o Bolt, modelo cuja bateria de lítio permite alcançar a velocidade de 320 km/h, a um preço acessível ao consu-midor médio (US$ 30 mil) – bem dife-rente do luxuoso protótipo FFZero1, da Faraday Future, que pode ir de 0 a 100 km/h em menos de três segundos. No estande da Toyota, foram destaca-dos carros automatizados, conecta-dos e que não emitem gases estufa, entre eles o FCV Plus, capaz de con-verter hidrogênio em energia elétrica, combustível para o veículo.

FEIRAS

A CES em números:

em 2016, a feira reuniu

cerca de 3.800 expositores,

em mais de 750 mil m²,

e recebeu a visita

de 170 mil pessoas, sendo

50 mil estrangeiros.

Nos próximos quatro anos, 115 milhões

de veículos poderão receber algum tipo de

comando por voz ou outros dispositivos.

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As inovações na área de transporte não se limitaram aos veículos com quatro rodas: reconhecida e premiada pela curadoria da feira com o CES Innovation Awards, a bicicleta Orbitrec, da japonesa Cerevo, é o primeiro modelo em titânio fabricado por meio de impressão 3D. Também chamou a atenção o drone da eHang, único modelo capaz de transpor-tar um passageiro – o dispositivo voa a velocidade de 101 km/h em 20 minutos e é capaz de pousar em área equivalente à de uma vaga de estacionamento. Para a área de motocicletas, a BMW inovou ao levar um capacete que traz uma len-te próxima ao olho direito do piloto e transmite informações sobre velocida-de e tráfego, dando direcionamento da navegação GPS. O equipamento conta ainda com câmera na parte traseira que desempenha papel de retrovisor. TENDÊNCIASA tecnologia de realidade virtual (RV) tam-

bém roubou parte da atenção que antes era dedicada quase predominantemente à internet das coisas – também pudera, é um mercado que, de acordo com a CTA Research, vai gerar, este ano, receita de US$ 540 milhões, o que corresponde a um estrondoso aumento de 440% em

relação a 2015. Os organizadores da CES apontam crescimento de 80% no número de expositores que apresentaram algum tipo de produto relacionado àquele re-curso, que vem transformando, de modo especial, o mundo dos games. A lista in-clui lançamentos como o Vive, da HTC; o Oculus Rift, desenvolvido pela Oculus VR; o Gear VR, modelo da Samsung (que já é disponibilizado no Brasil); protótipo da Virtuix Omni; e o PlayStation VR, exposto pela Sony sem muito estardalhaço por não ser a versão final do produto. Embora não seja mais uma grande novida-de, a comunicação autônoma entre eletro-eletrônicos dentro do lar ou o seu controle de forma remota, por meio dos smartphones ou outros gadgets vestíveis, também se destacou na CES 2016. Afinal, a internet das coisas vai movimentar US$ 1 trilhão em todo o mundo até 2025, de acordo com a consultoria McKinsey. Segundo a CTA Research, 38 milhões de vestíveis serão

Realidade virtual (RV)

foi uma das principais

atrações da feira.

A tecnologia vem

revolucionando,

principalmente,

o segmento gamer.

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comercializados nos Estados Unidos nes-te ano, e esses gadgets já estão no pulso de, pelo menos, um a cada 20 americanos. Em 2018, as vendas alcançarão 44 milhões de dispositivos. Nesse segmento, o nicho mais promissor é o de produtos relaciona-dos à saúde e ao bem-estar. A dimensão adquirida pelos negócios gerados pela internet das coisas, verten-te que mais avança no mercado de tec-nologia, permeou quase todas as áreas temáticas da feira, graças à presença de, aproximadamente, mil expositores. Os lançamentos deste ano mostram que qualquer objeto já pode ser conecta-do: a Withings lançou um termômetro que possibilita acompanhamento mé-dico a distância, por exemplo, além de sensores que mensuram a temperatura aproximando o produto da testa do do-ente; e a Motorola destacou uma linha de vestíveis para cães, que incluem GPS para localizar o animal por intermédio do smartphone, câmera para a sua observa-ção remota e um gadget para treinar e

educar o cão – por meio da emissão de pulsações sonoras inaudíveis por huma-nos e que não prejudicam o bichinho, é possível ensiná-lo e repreendê-lo. O espaço destinado a wearables na CES foi 300% maior em relação a 2015.

IMAGEMNas categorias de áudio e vídeo, os expositores presentes à feira reafirma-ram a força dos sistemas de som que

proporcionam aos usuários uma expe-riência auditiva imersiva, com fontes sonoras que não estão mais concen-tradas em um único alto-falante, e da tecnologia Ultra HD (4K), respectiva-mente. A expansão nas vendas dessas telas no mercado americano atingiu a marca de 7,1 milhões de unidades, de acordo com a CTA Research, volume 396% superior ao de 2014 e fatura-mento 191% maior (US$ 6,5 bilhões). Para este ano, a consultoria estima ex-pansão de 83% nas unidades comer-cializadas, o que equivale a 13 milhões de televisores. Grande parte dos lançamentos da CES em vídeo passa a incluir o recurso High Dynamic Range (HDR), que ofe-rece imagens com mais brilho, pretos mais profundos e gama mais rica de cores em relação às versões Ultra HD padrão. Mesmo em um mercado con-solidado como o dos Estados Unidos, meca do entretenimento audiovisual, a consolidação do 4K HDR esbarra na

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Lançamentos de áudio

e vídeo confirmaram

a tendência de fontes

sonoras imersivas e da

tecnologia HDR em TVs 4K,

respectivamente.

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capacidade de transmissão de con-teúdo compatível. Netfl ix, um dos re-presentantes de ponta dessa cadeia e que marcou presença na CES, sina-lizou esforços para aumentar a oferta de conteúdo original que correspon-da a essa demanda tecnológica.

O 4K também foi incorporado às câme-ras de ação que, este ano, tiveram desta-que no evento graças aos modelos que fi lmam em ângulo de 360º – novidade que, em breve, vai desembarcar com for-ça no País, devendo ser um dos desta-ques do portfólio da 11ª Eletrolar Show. Mesmo com todos esses lançamentos e tendências, quem esperava novidades do segmento mobile fi cou frustrado. Es-ses dispositivos estavam desfalcados na feira – além da ausência de importantes players, alguns guardam suas novidades para o Mobile World Congress, que será realizado em Barcelona, este mês.

A seguir, conheça outras inovações apresentadas na CES.

Lançou a família PIXI 4, composta por smartphones, phablet e tablet, todos modelos de entrada. Esse novo portfólio conta com aparelhos mais fi nos, com telas que variam de 3,5’’ a 5’’, diferentes opções de cores (inclusive metalizadas) e bateria que garante 25% a mais de tempo para navegação, sem preci-sar de recarga. Em sua linha de vestíveis, a empresa destacou o relógio inteligente CareTime, que possibilita a comunica-ção das crianças apenas com contatos pré-programados pe-los pais, além de GPS que indica a localização delas.

ALCATEL ONE TOUCH

ATRAÇÕES DAS MARCAS

D-LINKApresentou a linha de roteadores EXO, que alia design pre-mium à tecnologia 11AC. Composta pelos modelos DIR-869 e DIR-879, que oferecem 1.750 Mbps e 1.900 Mbps, respectiva-mente, conta com recurso que distribui e gerencia automa-ticamente a rede entre os usuários conectados. Destacou ainda novas câmeras Wi-Fi, que captam imagens com a amplitude de 180º, e o Smart Alarm Detector, que, ao re-gistrar a presença de monóxido de carbono no ambiente, dispara e envia notifi cação para o smartphone do usuário.

eHang apresentou o primeiro drone capaz de transportar uma pessoa.

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Investiu em novidades relacionadas à internet das coisas, em especial, na linha de vestíveis. Fazem parte dessas no-vidades os relógios multisporte Fēnix 3, já com a nova ver-são do aplicativo Garmin Connect Mobile (que assegura compatibilidade com o sistema operacional Windows 10) e o Varia Vision, visor para ciclistas que exibe informações da estrada diretamente no campo de visão do condutor da bicicleta. A empresa informa que esse portfólio deverá ser disponibilizado no Brasil ainda neste trimestre.

Lançou seu novo smartphone topo de linha, o Mate 8, aparelho de 6’’, que se diferencia, segundo a compa-nhia chinesa, pela recarga rápida da bateria – meia hora garante um dia inteiro de utilização. Outro lançamento direcionado ao mercado premium, mas voltado para o público feminino, é a linha Huawei Watch, com os reló-gios inteligentes Jewel e Elegant, que contam, inclusive, com cristais Swarovski. Outra novidade foi o Nexus 6P, lançado em parceria com o Google, na versão dourada.

Tradicional companhia do segmento de fotografia, a Kodak tenta se reinventar na era digital ao lançar a versão 4K da câ-mera de ação PIXPRO SP360, que filma em 360º. A empresa também apresentou um protótipo de uma câmera Super 8, modelo portátil e compacto, bastante popular nos anos 1960 e 1970, adaptado às tecnologias atuais – conta com entradas para cartões de memória, cabos USB e HDMI.

A tecnologia 4K predominou nas telas da marca: nos moni-tores de PCs, direcionados a aplicações profissionais e para games, e nos lançamentos de televisores com painel IPS, tecnologia HDR, design superfino e plataforma de Smart TV webOS 3.0 atualizada e com novas funções. O modelo que mais chamou a atenção foi a premiada TV OLED Signature, com design que não ultrapassa a espessura de uma folha de vidro (2,57 mm). O produto faz parte da linha Signature, lançada na CES, que contempla produtos com recursos sofisticados e design ainda mais diferenciado. É o caso do refrigerador que torna translúcido o compartimento Door in Door quando o usuá-rio toca na porta do produto, possibilitando a visualização do seu interior sem precisar abrir a porta, e que permite abri-lo automaticamente depois de acionar com o pé um sensor na base do eletrodoméstico.

GARMIN HUAWEI

KODAK LG ELECTRONICS

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Destacou alguns eletrodomésticos conectados que, a partir de serviços em nuvem, podem, por exemplo, re-comendar receitas que atendem aos hábitos alimentares da família; uma tela de LCD transparente, que funciona como vidraça, mas que também pode exibir imagens, como se fosse um monitor (a mesma tecnologia também tem aplicações para vitrines do varejo); e alto-falantes incorporados no carpete, a fim de direcionar e controlar o alcance do som, possibilitando ouvir música e conversar em um mesmo espaço. Uma bateria elétrica para motocicletas e um e-cockpit composto por câmera de gesto, tela curva, espelho inte-ligente, visor frontal de dados, etc. (direcionado para au-tomóveis de luxo) foram apresentados como tecnologias para a área de mobilidade, além de inovações em sinaliza-ção para eventos e aeroportos. Do portfólio de produtos em breve disponibilizados no mercado, pelo menos no americano e europeu, expôs a linha de televisores com modelos LCD e especificações Ultra HD Premium.

PANASONIC

Detentora do uso da marca Philips para a categoria de áu-dio, a Gibson Brands expôs nova linha de soundbar, com destaque para o modelo E6. Além de dois alto-falantes que asseguram experiência surround 5.1, o produto con-ta com outras caixas de som Bluetooth que funcionam de forma autônoma, podendo complementar o conjunto principal, e tem compatibilidade com os sistemas Google Cast e Spotify Connect. A marca apresentou novidades no segmento de fones de ou-vido sem fio, que podem ser utilizados, por exemplo, durante a prática de exercícios. É o caso do Philips Actionfit RunFree, mais leve, e do ActionFit WirelessFreedom, com acessórios que ajudam a fixar o produto no ouvido, adequando-o às diferentes atividades físicas. Outro destaque é o Upbeat Metalix Pro SHB5950, com tecnologia que minimiza a in-terferência de ruídos externos.

PHILIPS

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Destacou a incorporação da tecnologia HDR aos modelos 4K da linha Bravia, chamando a atenção para a série X93D, que proporciona cores vivas e com mais brilho, sem aumentar o consumo de energia. Apresentou também o Ultra, novo apli-cativo da Sony Pictures Home Entertainment, que permite comprar e transmitir filmes e programas 4K HDR (lançamento previsto para este ano nos Estados Unidos). As novidades da marca se estendem ainda à ampliação da série h.ear, com a inclusão de um alto-falante e dois headphones, todos sem fio; nova câmera de ação HDR--AS50R, que possibilita comandá-la a distância; a lâmpa-da LED Bulb Speaker, que oferece música em qualquer lugar da casa onde é instalada; e o projetor Ultra Short Throw, com apenas 10 centímetros, que é capaz de pro-jetar imagens de 22” a 80” em qualquer superfície.

SONY

A série de TV QUHD X-1, principal destaque da empresa no evento, alia definição 4K com a tecnologia Quantum Dot, que proporciona ainda mais brilho, cor e clareza às imagens. Segundo a companhia, esse será o padrão mais alto para as televisões da próxima geração. O lança-mento vem com diversos recursos topo de linha, design diferenciado, qualidade de áudio premium (conta com seis saídas de áudio desenvolvidas pela Harman Kardon--Class) e o sistema inteligente TV + sistema operacional.

TCL Entre as novidades apresentadas no segmento de linha branca, estão as novas lava-louças e lavadoras de roupa que contam com o sistema Amazon Dash, que notifica o varejis-ta, automaticamente, da necessidade de reposição de su-primentos como sabão e detergente. Com esse recurso, a Amazon entrega o sabão da marca previamente escolhida pelo usuário em sua residência – uma clara demonstração de como a internet das coisas vai trazer comodidade à vida dos usuários, um dos motes do estande da empresa na CES.

WHIRLPOOL

Lançou produtos em todas as categorias, com destaque para as TVs SUHD 2016, com tela de Quantum dots de 10 bits, que têm imagens mais fiéis à realidade. Inovou com o televi-sor KS9500 SUHD TV, o primeiro curvo sem bordas e recurso exclusivo IoT hub, que possibilita conectar e controlar mais de 200 dispositivos. Permite ao usuário saber quem toca a campainha, trancar portas e desligar luzes. Em áudio, expôs o HW-K950, primeiro soundbar da marca com a tecnologia Dolby Atmos e dois alto-falantes traseiros sem fio. Na linha branca, o refrigerador Family Hub traz na parte frontal tela LCD para fixar lembretes e imagens, etc. Seu principal diferencial está nas três câmeras internas que permitem acessar imagens do conteúdo armazenado remotamente e administrar as compras. Apresentou o tablet Galaxy TabPro S, com Windows 10, e anun-ciou que o Gear S2 será compatível com os aparelhos da Apple.

SAMSUNG

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International Home + Housewares Show 2016 mostra o fascínio que as cores exercem no mobiliário e nos objetos domésticos e seu poder de ampliar as vendas.

A cor e o design – fatores de-terminantes para a venda de um produto, principalmente

hoje, quando o consumidor tem o de-sejo constante de renovar os objetos e equipamentos que tem em sua casa – serão dois pontos importantes da International Home + Housewares Show deste ano, que será realizada de 5 a 8 de março em Chicago, Es-tados Unidos. Classificada como a mais importante feira de utilidades domésticas e eletroportáteis, vai reunir 2.100 expositores de mais de 40 países.

Os itens de cozinha deverão ser as maiores atrações do evento, como já ocorreu na edição anterior. Desde o renascimento do prazer de cozinhar,

FEIRAS

TENDÊNCIAS DE CONSUMO E COR

a categoria de utilidades domésticas vem passando por grande transfor-mação. A cozinha passa a ser con-siderada o centro de atividades da casa. Logo, não basta aos produtos ter boa aparência. Eles precisam ser funcionais, coloridos, com design, inteligentes e aptos a preparar co-midas de acordo com os conceitos vigentes de saúde e bem-estar.

Este ano marca a entrada na feira de 400 empresas que expõem pela pri-meira vez, entre elas Buyer Industries, Denby, Coravin e Baum, e o retorno de outras tradicionais, após um pe-ríodo de ausência. “A importância da feira é medida pela necessidade que tivemos este ano de ampliar o espaço”, diz Phil Brandl, presidente

e CEO da International Housewares Association (IHA), organizadora da feira. Entre os novos espaços está o chamado corredor de estilo, com expositores de produtos que apre-sentam elaborado design.

SENTIDO DAS CORES Uma série de debates, painéis e semi-nários educativos está programada para a feira. Um dos mais importantes será sobre tendências e abordará os melhores caminhos para uma empre-sa satisfazer o seu consumidor. Lee Ei-seman, designer do IHA, demonstra-rá de onde estão vindo as tendências e para onde irão no futuro. O evento terá, ainda, shows e apresentações teatrais sobre temas como internet das coisas e geração do milênio.

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Os itens de cozinha

deverão ser as maiores

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As relações no mercado de trabalho mudaram. Empregadores e empregados se veem frente a

novos desafios, mas a lei trabalhista brasileira se apresenta fortemente ligada à legislação pura.

“Isso tem impedido qualquer tipo de autonomia por parte do empregador, o qual vê escasso o seu

poder de negociação com os trabalhadores”, diz o professor da Pontifícia Universidade Católica de

São Paulo (PUC-SP) e da Fundação Getulio Vargas (FGV), Paulo Sergio João, nesta entrevista em

que aborda a situação do emprego, as questões trabalhistas e as negociações entre os dois lados.

AUTONOMIA NAS NEGOCIAÇÕES TRABALHISTAS NÃO SIGNIFICA DESPROTEÇÃO

Qual é a sua análise sobre o atual momento do emprego? PAULO SERGIO JOÃO – É crítico em qualquer setor de atividade eco-nômica do País. As vendas do Natal e Ano Novo de 2015 foram as piores dos últimos 12 anos, conforme dados divulgados pela Serasa Experian, com retração de 6,4% ante o mesmo pe-ríodo de 2014. Portanto, o comércio varejista é o primeiro que sente os efeitos da crise com redução de ven-das e pouco capital de giro para in-vestimentos a médio e longo prazo. A criatividade deverá ser muito grande para superar este período do qual não se sabe o tempo de duração.

O Programa de Proteção ao Empre-go, instituído pela MP 680, de 6 de julho de 2015, deu algum resultado?PSJ – Essa Medida Provisória 680 foi convertida na lei nº 13.189 com algumas sutis, mas importantes alte-rações, como a imprescindibilidade de que o acordo coletivo disponha acerca da estabilidade adquirida pe-los trabalhadores ou o entendimento de que a denúncia unilateral por parte

do empregador não pode prejudicar tal estabilidade. Poucas foram as empresas que adotaram o modelo, restringindo-se mais ao setor meta-lúrgico. De outro lado, as exigências operacionais para a adoção do Pro-grama representam uma dificuldade para a implantação, sem contar com a incerteza de solução da crise, que não depende essencialmente da preser-vação de emprego na forma propos-ta, mas, antes, de programas de go-verno que alavanquem a economia.

Redução temporária de jornada e sa-lário é uma saída para o desemprego? PSJ – A legislação trabalhista traz for-mas de solução de dificuldades eco-nômicas temporárias das empresas e inclui, desde a Constituição Federal de 1988, a redução da jornada e salá-rio por meio de negociação coletiva como uma das formas de preservação de emprego. Nesse caso, deve ficar claro, a empresa está em dificuldade momentânea e tem controle sobre a sazonalidade da crise. Além disso, existe previsão legal de contrato de trabalho a tempo parcial e de sus-

pensão temporária do contrato de trabalho. O Modelo de Proteção do Emprego não traz vantagens aos em-pregadores, nem mesmo fiscais, pois os recursos do FAT, já anteriormente formados com imposto pago por eles, retornam com natureza salarial. O mo-delo existente e o sugerido pelo go-verno não tendem a funcionar, porque não há o menor controle sobre a crise nem expectativa de tempo de quan-do sairemos dela. Os sindicatos pode-riam ter um papel muito importante na condução de soluções, mas preferem aguardar as iniciativas do governo federal para não se comprometerem.

Quais as principais questões traba-lhistas enfrentadas pelo varejo? PSJ – O empregador que busca se inserir nos parâmetros legais encon-tra algumas dificuldades no que diz respeito às horas extras, comissões e seus respectivos reflexos. Isso porque restam dúvidas sobre a validade dos acordos de prorrogação de jornada, por exemplo, e sobre eventuais irri-sórios intervalos de labor do empre-gado, que acabam dependendo até

ENTREVISTAENTREVISTA

por Leda Cavalcanti

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so, que complica o dia a dia das em-presas. No Brasil, ainda que a nego-ciação seja benéfica ao trabalhador, o empregador acaba no futuro sendo surpreendido com uma reclamação trabalhista por não ter cumprido es-tritamente aquilo que está prescrito na lei, o que por si só culmina em gran-de desconfiança nas empresas para a realização de negociações com os trabalhadores. Tal situação poderia ser solucionada com a entrega de maior autonomia sindical, com con-sequente aumento da responsabili-dade por parte das lideranças sindi-cais, reduzindo a tutela do Estado e conscientizando os trabalhadores da importância dos sindicatos.

Frente a outros países, a legislação trabalhista brasileira é adiantada? PSJ – Melhor que abordar uma ques-tão de adiantamento ou atraso frente a outros países é tratar da legislação nacional no sentido de que o prote-cionismo da lei não se transforme em

ENTREVISTA

Um dos aspectos

de maior relevância numa

reforma trabalhista é dar

maior autonomia nas

negociações coletivas,

fazendo o negociado

prevalecer sobre

o legislado, permitindo

maior flexibilização

e adaptação das

necessidades locais.

“mesmo do poder discricionário do juiz para serem ou não contemplados em eventual reclamação trabalhista, o que por si só já expõe uma questão complicada de ser resolvida. Além disso, as comissões, por serem de im-portes variados, apresentam-se como um dos principais focos de conflitos, principalmente devido à dificuldade de se estabelecerem os corretos refle-xos delas decorrentes. Cito, ainda, o assédio moral como uma importante questão que se encontra no cerne das discussões trabalhistas, haja vista a ainda rara existência de código de conduta nas empresas, o que abre es-paço para os mais diversos conflitos.

Há condições para mudanças na lei trabalhista do País? PSJ – A legislação trabalhista é foco de constantes modificações, devido à atualização do mercado de trabalho e, consequentemente, das relações empregatícias. Hoje, a lei trabalhista se apresenta fortemente ligada tão somente à legislação pura, o que tem impedido qualquer tipo de autono-mia por parte do empregador, o qual vê escasso o seu poder de negociação com os seus trabalhadores. Acredito que o foco das modificações teria de ser no sentido de não desproteger o empregado, mas de trazer mais opor-tunidades que poderiam ser atreladas à maior autonomia nas negociações entre os atores sociais.

O que seria mais relevante numa reforma? PSJ – Um dos aspectos de maior re-levância é dar maior autonomia nas negociações coletivas, fazendo o negociado prevalecer sobre o legis-lado, permitindo maior flexibilização e adaptação das necessidades locais.

Temos excesso de leis que compli-cam a vida do empregador e do em-pregado?PSJ – Sim, acredito que há um exces-

paternalismo. Não se pode negar a validade de contratos de trabalho e suas variadas formas, assim como os modelos de gestão de empresas de-vem ser respeitados no seu conteúdo obrigacional.

A terceirização é um avanço?PSJ – Sem dúvida, há cultura para tal, tendo em vista o sucesso do modelo adotado, ainda que de modo precário, no Brasil atualmente. Trata-se de prá-tica trabalhista recente, que responde aos anseios relativos ao desenvolvi-mento do modelo de trabalho na so-ciedade atual e que tem ocupado cada vez mais espaço dentre as relações em-pregatícias. É um modelo de gestão, e a análise a ser feita não pode ser ao contrário da boa-fé. Hoje, a expressão terceirização é equivocadamente tra-tada como precarização, mas há uma distância conceitual muito grande en-tre precarizar a relação de trabalho e adotar o modelo da terceirização.

Qual é o futuro do emprego no Brasil?PSJ – Diante das atuais circunstâncias, é difícil prever o futuro do emprego no País, principalmente devido à descon-fiança que nos rodeia e à incerteza que a presente crise tem gerado nos investimentos. Pensar no futuro do em-prego no Brasil é esperar, em primeiro lugar, que existam condições viáveis para que os empregadores mante-nham seu quadro de trabalhadores com boas condições, alinhados com o crescimento econômico e o aumento do lucro das empresas, panorama to-talmente oposto ao que encontramos hoje. Creio que tudo isso está direta-mente relacionado a políticas de maior liberdade negocial para as empresas, inclusive com a massiva participação sindical, a qual deve se mostrar mais comprometida diante das atuações de suas respectivas lideranças. Trata-se de um avanço que melhoraria a situação do emprego no País e permitiria maior crescimento econômico.

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E S P E C I A L P R E S I D E N T E SD E S A F I O S E O P O R T U N I D A D E S D E 2 0 1 6 , N A V I S Ã O D O S P R I N C I P A I S E X E C U T I V O S D O M E R C A D O D E E L E T R O S

REVISTA DE NEGÓCIOS PARA A INDÚSTRIA E O VAREJO DE ELETROELETRÔNICOS, ELETRODOMÉSTICOS, CELULARES, MÓVEIS, UTILIDADES DOMÉSTICAS E TIREVISTA DE NEGÓCIOS PARA A INDÚSTRIA E O VAREJO DE ELETROELETRÔNICOS, ELETRODOMÉSTICOS, CELULARES, MÓVEIS, UTILIDADES DOMÉSTICAS E TI

Ano 17 - nº 110 – 2016

ELETROPORTÁTEISPáscoa adoça as

vendas da categoria

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106 Eletrolar News

Associação Latino-Americana de Eletroeletrônicos e Bens Duráveis prospecta negócios para a indústria brasileira em mercados vizinhos.

DIVERSIFICAR PARA CRESCER

C om o mercado de consumo que sente, neste momento, as dificuldades provocadas

pelo desemprego, diminuição da renda e restrição ao crédito, e com o real desvalorizado frente ao dólar, o Brasil está diante de uma grande oportunidade de ampliar negócios com outros países e vender, principal-mente, para os vizinhos da América do Sul. Não há momento mais oportuno para a Associação Latino-Americana de Eletroeletrônicos e Bens Duráveis (ALE) fomentar, em seus associados, a promoção de produtos e empresas brasileiras no exterior.

A associação começa a atuar com o propósito de aproximar as companhias locais de parceiros em potencial fora do País, convidando-as a se associarem institucionalmente, sem qualquer tipo de custo. O intuito é somar forças com as delegações brasileiras que promo-verão o mercado de eletroeletrônicos e de bens duráveis em feiras interna-cionais para criar rodadas de negócios e identificar parceiros ou fornecedores em potencial. “Essa união, sem dúvi-

MERCADO

da alguma, trará benefícios, pois for-talecerá a indústria local e o comércio internacional. O principal objetivo da ALE é promover exportações e apoiar empresários na obtenção de benefí-cios em transações comerciais para

penetrar em novos mercados”, conta Carlos Clur, que preside a ALE e, tam-bém, o Grupo Eletrolar.

A proposta da associação também é conectar as empresas de importação e exportação com clientes em poten-cial, trazendo para o País comprado-

res latino-americanos para conhecer o portfólio nacional, além de estreitar relação comercial entre quem deseja vender para o mercado local e quem quer comprar produtos fabricados no Brasil. “Queremos promover lá fora os produtos fabricados no Brasil”, ob-serva Clur. O executivo é otimista em oportunidades abertas, sobretudo, pelo mercado argentino depois que o novo presidente, Mauricio Macri, sinalizou uma retomada nas relações comerciais entre os dois países.

“Em um segundo momento, vamos também olhar para questões que li-mitam o crescimento do comércio externo brasileiro. Queremos ser porta-vozes da indústria nacional jun-to aos governos e aos mercados de consumo latino-americano, entender as demandas dessa cadeia, debater produtividade, barreiras tarifárias e negociar investimentos e serviços. Para tanto, vamos manter contato e juntar forças com outras associações de classe, que representam o setor de eletros e bens duráveis em diferentes partes do mundo”, diz Clur.

Para participar da Associação

Latino-Americana

de Eletroeletrônicos e Bens

Duráveis acesse o site

www.alebrasil.org

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Eletrolar News 107

Samsung lança novas versões para os aparelhos da linha Galaxy A, com características que os aproximam dos modelos premium da marca.

NEM TÃO INTERMEDIÁRIO ASSIM...

A Samsung ampliou sua linha de smartphones intermediários ao renovar os aparelhos que com-

põem a linha Galaxy A. Os novos A5 e A7 têm acabamento em metal e vidro, mate-riais que asseguram a eles um design mais sofi sticado e que os aproximam das ver-sões topo de linha da companhia. Com tela de 5,5’’ e 5,2”, respectivamente, os lançamentos têm display Super AMOLED e resolução Full HD, borda arredondada que proporciona maior ergonomia e 7,25 mm de espessura.

Os novos smartphones da sul-coreana já estão disponíveis ao varejo nacional em versões preta, rosa e dourada. “Essa cor foi muito bem aceita pelo público brasilei-ro. Temos pelo menos um modelo doura-do em cada linha do nosso portfólio”, diz Renato Citrini, gerente sênior de produto da Samsung Brasil.

Além do design, a câmera da nova linha Galaxy A é outro bom argumento de ven-da. A Samsung identifi cou que 91% dos usuários têm difi culdade em fazer boas fotos. Entre eles, 61% reclamam que as fotos não fi cam boas por causa da bai-

LANÇAMENTO

xa luminosidade do ambiente. Por isso, o obturador da câmera desses modelos tem maior abertura, que capta 60% mais de luz. Como autorretrato é unanimida-de entre os brasileiros, os selfi es podem ser acionados por gesto, e a lente capta em até 120º. Outros diferenciais na hora de fazer foto no A5 e A7 são a função Quick Launch, que com um clique duplo no botão home abre a câmera em menos de um segundo, e o estabilizador óptico de imagem. “A câmera está imersa em um meio gelatinoso que compensa o movimento”, detalha Citrini.

O A5 e o A7 têm bateria com capacidade de 2.900 mAh e 3.000 mAh, respectiva-mente, e em uma hora e meia é possível recarregar 100% dos aparelhos. Como a bateria é um feature importante para o mercado, a Samsung traz nesses novos modelos o modo ultraeconômico, que permite a seleção de até seis aplicativos para funcionamento normal e ajusta as demais funções para uma menor deman-da de energia. Os lançamentos vêm, tam-bém, adaptados para o Samsung Play, sis-tema de pagamento que a companhia deve trazer em breve ao País. Trazem

processador 1.6 GHz Octa-Core, 16 GB de armazenamento, expansível via car-tão microSD até 128 GB, e são 4G e dual SIM inteligente (que permite expandir a memória ou receber um segundo chip).

As características e os preços sugeridos ao consumidor, R$ 2.499,00 para o A7 e R$ 2.199,00 para o A5, posicionam a nova linha bem abaixo da família Galaxy S e Note, embora ainda na faixa interme-diária, segmento que mais cresceu em 2015 segundo a GfK, com incremento de 11% em volume e 19% em faturamen-to das vendas de aparelhos acima de R$ 450. Dados da consultoria IDC mostram também um aumento de 36% no tíquete médio da categoria de smartphones no último trimestre de 2015 em relação ao ano anterior – números que revelam uma maturidade do mercado brasileiro. “Os consumidores estão mais sofi sticados e buscam aparelhos que respondam me-lhor às suas necessidades”, diz Roberto Soboll, diretor sênior de produtos da Samsung. O executivo afi rma ainda que a companhia está ajustando seu portfólio para ter opções em todas as categorias demandadas pelos brasileiros.

A7A5

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108 Eletrolar News

Nespresso lança a linha de máquinas Prodigio, a primeira que possibilita o preparo da bebida remotamente, conectada a um smartphone.

CAFÉ COM A PONTA DOS DEDOS

D epois dos smartphones, até a experiência de tomar um cafezinho pela manhã deixou

de ser a mesma. Com a nova linha de máquinas Nespresso Prodigio, que aca-ba de ser disponibilizada aos varejistas brasileiros, simultaneamente ao seu lançamento global, é possível preparar uma xícara de café a distância, tendo o celular como intermediário. Conec-tada ao smartphone por Bluetooth, a máquina pode ser acionada a partir do aplicativo da Nespresso para dispositi-vos móveis com sistemas operacionais Android e iOS. A bebida é extraída após três toques na tela do telefone: basta acessar o ícone da linha Prodigio, optar pelo preparo e escolher o tipo de café que se deseja fazer.

O usuário também pode programar um horário para a bebida ficar pronta, isto é, enquanto ele se arruma para ir ao trabalho, o café é preparado. A linha Prodigio também informa ao usuário, por meio de notificações pelo celular, a necessidade de ajustes, como a fal-ta de água ou de café nos respectivos reservatórios e o fechamento inade-quado de algum compartimento. Ou-tra função que chama a atenção é o contador de cápsulas: basta registrar o número de blends adquiridos que o aplicativo vai abatendo à medida que são consumidos. Um alerta pode noti-ficar a proximidade do fim do insumo

LANÇAMENTO

e possibilita que a compra seja feita diretamente do smartphone. A linha tem dois modelos, Prodi-gio e Prodigio&Milk – este vem com Aeroccino acoplado para o preparo de bebida com leite. Disponíveis nas ver-sões Titan e Silver, as máquinas têm de-sign sóbrio e compacto, com reservató-

rio de água modular. Para este lançamento, a marca prepara uma estratégia diferen-ciada para o ponto de venda, com suporte de material para divulgação e treinamento de promotoras, além de uma campanha de marketing online, por ser esse um meio que dialoga com o perfil de usuários aos quais a máquina também se destina.

“Visamos aos consumidores que já são clientes da Nespresso e que buscam uma nova máquina, mas também esperamos atrair o público que está sempre conec-tado”, diz Isabel Masagão, gerente de marketing, de olho em parte dos 54 mi-lhões de usuários de smartphones no País, que passam quase quatro horas por dia online. Com esse lançamento, a compa-nhia investe ainda mais no mercado de café porcionado e com qualidade de be-bida superior. A empresa, que tem uma gama diversificada de produtos para cada perfil de consumidor, está otimista com o mercado que, em 2015, cresceu 40%. “A penetração ainda é muito baixa, as oportu-nidades são enormes”, acrescenta Isabel.

O gerente de e-business da empresa, Thiago Pereira, destaca também que os usuários que adquirirem a Nespres-so Prodigio e já tiverem o aplicativo da marca não precisarão fazer nenhum download, pois ele será atualizado. O executivo conta, ainda, que em cada smartphone podem ser emparelhadas até três máquinas. O produto é o prin-cipal lançamento da empresa em 2016, ano em que ela celebra uma década de atividades no mercado nacional. Hoje, a Nespresso está em 1.700 pontos de venda em todas as regiões brasileiras e atua junto com seus parceiros em programas que incluem treinamento e consultoria para melhor posicionamen-to dos produtos da marca nas lojas.

Com comandos intuitivos,

as máquinas Nespresso

Prodigio preparam café

em horário programado,

notificam quando as cápsulas

estão acabando e pedem a

reposição dos blends.

Nespresso Prodigio,

modelo Silver

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Eletrolar News 109

VAREJO

CRESCE O NÚMERO DE COMPRADORES ONLINE

Para marcar suas cinco décadas de ati-vidades, a empresa lançou a promoção “Gazin 50 anos, 50 barras de ouro”, que promete ser uma das maiores do setor este ano. Ao longo de 2016, o grupo varejista fará quatro sorteios das barras, cada uma com 25 gramas de ouro, to-talizando o montante de R$ 1,6 milhão. A cada R$ 100 em compras na rede, o consumidor receberá um cupom para participar da promoção. Em cada um dos três primeiros sorteios, 10 sairão com uma barra de ouro. O quarto sor-teio terá 20 premiados. Os sorteios se-rão em 17 de fevereiro, em Rio Branco (AC); 18 de maio, em Porto Velho (RO); 17 de agosto, em Rondonópolis (MT); e 30 de novembro, em Naviraí (MS).

GAZIN COMEMORA 50 ANOS

O avanço foi grande. Em 2015, os compradores online de eletroele-trônicos subiram para 71,9% ante 65,6% em 2014, revela pesquisa da CVA Solutions, feita com 7 mil pessoas. Na categoria Força da Marca, entre as lojas físicas, as Americanas lideram, com 12,9%, seguidas por Casas Bahia (8,4%), Magazine Luiza (5,7%), Extra (4,1%) e Walmart (3%). Em Valor Percebi-do (custo-benefício), as Lojas Cem ficaram em primeiro, com nota 1,053. Em seguida, vieram Lojas Havan (1,050), Eletro Shopping (1,034), Walmart (1,025) e Bemol (1,024). No Index de Preços, Lojas Americanas, Walmart, Lojas Cem e

Ricardo Eletro ficaram com nota 8,1. A pesquisa demonstra, também, que continua em alta o comporta-mento showrooming – hábito do consumidor de checar informações sobre produtos com vendedores em lojas físicas e, antes de deci-dir a compra, pesquisar o melhor preço na internet. Entre os entre-vistados, 75,2% já tiveram esse comportamento antes de comprar. O e-mail marketing também teve boa receptividade: 62% afirmaram receber esse tipo de propaganda; 81,3% receberam mensagens com promoções de lojas de eletroele-trônicos; e 65% compraram influen-ciados por ele.

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110 Eletrolar News

O ano de 2016 já começou, mas as perspectivas eco-nômicas continuam muito

parecidas com as do ano passado. A realidade aponta que o Brasil terá mais um ano difícil, e com o mercado de TI não deve ser diferente: a esti-mativa, segundo a 6ª Pesquisa da Asso-ciação Brasileira dos Distribuidores de Tecnologia da Informação, encomen-dada ao IT Data, é que o mercado cres-ça apenas 0,8%, mantendo uma receita próxima aos R$ 11,5 bilhões de 2015.

De acordo com o estudo, as vendas de TI para pessoas físicas podem recuar 6,8%, enquanto o segmento corporativo deve crescer 2,8%. Nes-se contexto, é fundamental que as revendas preparem suas estratégias para 2016 visando, cada vez mais, ao público empresarial e a suas princi-pais demandas apontadas pelos en-trevistados: soluções econômicas, segurança da informação, cloud com-puting e consultoria/atendimento.

Ao todo, 42% dos empresários que responderam à pesquisa esperam in-vestir mais em tecnologia do que em 2015, enquanto 32% devem manter o mesmo orçamento. Se a quantia disponível não chega a um consen-so, a grande maioria (71%) pretende adquirir soluções que reduzam custos operacionais ou de energia em qual-

quer nível – uma grande oportunida-de para a venda de equipamentos e componentes de menor consumo e, principalmente, softwares que automatizem processos (substituin-do mão de obra) ou aumentem a produtividade.

Outra informação relevante é que 67% afirmam ter tido problemas com segurança da informação nos últimos 12 meses por utilizarem apenas anti-vírus. Isso significa uma boa abertura para as revendas disponibilizarem firewalls, backup e outros disposi-tivos que garantam a segurança de servidores e arquivos empresariais. A computação em nuvem também é uma opção atrativa para 20% dos entrevistados, que pretendem migrar suas infraestruturas e sistemas para provedores na nuvem ou software como serviço (SaaS).

Entretanto, um tópico que vem sendo sempre destacado e deve chamar ain-da mais a atenção é o atendimento: 58% dos empresários se dizem insa-tisfeitos com a qualidade ou o valor cobrado pela prestação do serviço, enquanto 47% sequer receberam um contato de uma revenda nos últimos 12 meses. Quando receberam, os entrevistados afirmaram que o maior interesse era o de vender produtos em vez de terem entendidas as suas

Mariano Gordinho, diretor-executivo da Associação Brasileira dos Distribuidores de TI - Abradisti

ABRADISTI

SEGURANÇA, ECONOMIA, CLOUD E ATENDIMENTO: CONFIRA AS

OPORTUNIDADES DE TI EM 2016

necessidades, exatamente o contrá-rio do que se prega.

Esses dados mostram que a mentali-dade da revenda ainda não mudou. Continua atuando mais como uma vendedora do que uma consultora, que é o principal caminho para a sua prosperidade. Aproveite 2016 e vire a chave, fique sempre próximo dos seus clientes, identifique o que pode ajudá-los em seu dia a dia e estabele-ça um relacionamento de confiança. Com essa tarefa bem-feita, as portas se abrem para as demais oportunida-des listadas.

Foto

: arq

uivo

Page 111: Revista Eletrolar News - Ed110

eletrolarnews 111

O Brasil encerrou o ano de 2015 com um desempenho que ins-pira muita atenção e desperta

a necessidade de uma agenda positiva e de ações direcionadas para a melhoria da competitividade e estímulo da eco-nomia. Ao longo do ano, vivenciamos vários momentos de instabilidade, que se refletiram diretamente na indústria.

Inflação, retração da confiança do con-sumidor, restrições ao investimento, au-mento das taxas de juros e depreciações cambiais foram alguns dos fatores que contribuíram significativamente para a vulnerabilidade do cenário econômico.

As vendas do setor refletiram essa reali-dade. De janeiro a novembro de 2015, a linha marrom registrou a venda de 9,328 milhões de televisores. A linha de por-táteis, que inclui aspirador de pó, bate-deira, cafeteira, ferro de passar roupas, ventiladores de mesa, entre outros pro-dutos, registrou, no período de janeiro a outubro, mais de 40,1 milhões vendidos. Os itens de linha branca (fogões, lava-doras e refrigeradores), indispensáveis nos lares, de janeiro a setembro de 2015, apontaram cerca de 10,841 milhões ven-didos ao varejo.

Contudo, a indústria de eletroeletrô-nicos, que já está há bastante tempo estabelecida no Brasil, se empenhou para suplantar as adversidades. Os fa-bricantes tiveram de se adaptar à nova demanda. Destacam-se as despesas relacionadas à energia elétrica, ao cus-to logístico – que aumentou cerca de 20% – e de insumos, que, nos últimos seis meses, sofreram reajuste de 12% a 40%. Outra grande preocupação do segmento é em relação a um impor-

tante insumo para a fabricação dos produtos – o aço.

No ano passado o governo federal es-tudou a possibilidade de elevar as alí-quotas de importação do aço, medida que não prejudicaria apenas o setor da linha branca, mas toda a cadeia pro-dutiva. Para avaliar os impactos que os produtores e consumidores do insumo sofreriam, foi criado um grupo de tra-balho. Para a indústria, aumentar custos diminuiria a competitividade no merca-do externo e interno, além de compro-meter a rentabilidade das empresas e atingir diretamente projetos de inves-timento. A Eletros não é contra deter a importação, mas sim contra o aumento do preço interno, pois é necessário que sejam tomadas medidas para recuperar a capacidade de investimento e compe-titividade no setor industrial.

As perspectivas para a economia neste ano, sem dúvida, são desafiadoras. Há

ELETROS

DESAFIOS PARA O CRESCIMENTO

preocupações com a continuidade da recessão econômica e o aumento de ju-ros e impostos, que podem afetar ainda mais o consumo. No entanto, ainda é cedo para prever como o mercado reagi-rá aos próximos desdobramentos políti-cos e econômicos que serão definidos. O setor de eletroeletrônicos sempre ba-talhou para o estabelecimento de medi-das que incentivem a indústria brasilei-ra. Para tanto, espera-se que o governo saiba o quanto é fundamental zelar por uma indústria confiante, para que ela se fortaleça.

Temos um setor comprometido com sua missão de oferecer produtos de quali-dade e adequados às necessidades do mercado e cativar ainda mais o consu-midor. Se a indústria tiver um ambiente de negócios favorável para novos in-vestimentos, certamente haverá con-dições para superar o atual momento, alcançar a estabilidade e retomar o tão esperado crescimento.

O setor de

eletroeletrônicos sempre

batalhou para

o estabelecimento

de medidas que

incentivem

a indústria brasileira.

Lourival Kiçula, presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos – Eletros

Foto

: arq

uivo

Page 112: Revista Eletrolar News - Ed110

INDÚSTRIA

VAREJO

SERVIÇOS

MÍDIA

SmartphonesTecnologias Aplicativos

GrandeMédio

Pequeno

Governo InfraestruturaOperadoras

Maiores e maisqualifi cadosveículos deimprensa

O MUNDO DOS NEGÓCIOS DA TECNOLOGIA MÓVEL EM UM

SÓ LUGAR

FAÇA PARTEDESTE

MERCADO!

Page 113: Revista Eletrolar News - Ed110

ORGANIZAÇÃO REALIZAÇÃO APOIO INSTITUCIONAL

Negócios da tecnologia móvel

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DA AMÉRICA LATINA

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Page 114: Revista Eletrolar News - Ed110

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Maior feira de negócios da América Latina de eletrodomésticos, eletroeletrônicos, celulares, móveis, TI e UD

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15%15%13%11%10%9%4%4%4%3%2%2%3%3%2%

43%9%16%15%15%2%

60%16%11%8%5%

PERFIL DO VISITANTE

CATEGORIASDE PRODUTOS

PÚBLICO

REGIÃO DO PAÍS

Grandes varejistasMédios varejistasPequenos varejistasIndústriaE-commerceImportadoresDistribuidoresAtacadistas Home centersLojas de departamentoMercado corporativo

Compradores / Gerentes de comprasPresidentes / CEO’sDiretoresExecutivos de vendasSupervisoresImprensa

Celulares & TelecomPortáteisLinha BrancaLinha MarromTI / Computadores & AcessóriosÁudio & Vídeo Cuidados Pessoais & BelezaBem-estar & FitnessUtilidades DomésticasFerramentasDecoraçâoTecnologías VestíveisBrinquedos & GamesAutomotivoInstrumentos Musicais

SudesteSul NordesteCentro-OesteNorte

Page 115: Revista Eletrolar News - Ed110

ORGANIZAÇÃO REALIZAÇÃO APOIO INSTITUCIONAL

COMO FOI AEDIÇÃO 2015

400Expositores

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Page 116: Revista Eletrolar News - Ed110

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NEGÓCIOS DA TECNOLOGIA MÓVEL