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Ano 14 - nº 86 – 2013 BALANÇO O que esperar de 2013? Veja as expectativas dos principais executivos do setor. E MAIS: Cuidados pessoais Tablets Dossiê/Lava-louças

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Balanço - O que esperar de 2013? Veja as expectativas dos principais executivos do setor.

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Ano 14 - nº 86 – 2013

BALANÇO O que esperar de 2013? Veja as expectativas dos principais executivos do setor.

E MAIS: Cuidados pessoais • Tablets • Dossiê/Lava-louças

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14 eletrolarnews

MATÉRIA ESPECIAL TABLETSVendas continuarão aquecidas este ano. Pág. 136

VITRINE ESPECIALTablets Pág. 142

LANÇAMENTOS Pág. 144

EDITORIAL Pág. 16

VITRINE ESPECIAL Cuidados Pessoais Pág. 28

ELETROLAR SHOW 2013 Pág. 32

VAREJO Atendimento ao Consumidor Pág. 112Notícias do setor Pág. 120

ENTREVISTA - ECONOMISTA Waldemir de Quadros Pág. 116

FEIRACES 2013 Pág. 122

INSIDE Pág. 126

LANÇAMENTOSamsung Pág. 128

LANÇAMENTOS Pág. 130

MOVIMENTO Pág. 134

MATÉRIA ESPECIAL CUIDADOS PESSOAIS Segmento é o que mais cresce entre os eletroportáteis. Pág. 20

DOSSIÊLAVA-LOUÇAS Brasil é um grande mercado.Só 2% dos lares têm o produto. Pág. 110

INDÚSTRIAAço Móveis 39Adamitec 40 Amvox 41Atlas Eletrodomésticos 42Black&Decker 43Britânia Philco 44Cadence 46Casavitra 47Cemel / Parlux Brasil 48Chiave 49CNA do Brasil 50Cobimex Negócios Internacionais 51De’Longhi 52Electrolux 54Elgin 56Esmaltec 58Falmec do Brasil 60Fischer 61GA.MA Italy 62Harman do Brasil 63

H-Buster 64IBBL 66Infinito Comércio e Importação 67Intech Machine 68KIN do Brasil 69Latina Eletrodomésticos 70Mabe 72Mallory 74Metávilla 75Midea Carrier 76MondialEletrodomésticos 78Mueller 80Panasonic do Brasil 82Phaser 83Philips do Brasil 84Relaxmedic 86Sony 87Spectrum Brands 88Suggar 89Track & Bike 90

Wahl Clipper do Brasil 91Wanke 92Whirlpool Latin America 94

VAREJOBerlanda 96Cybelar 97Lojas Colombo 98Lojas Koerich 99Magazine Luiza 100Rede Schumann 101

SERVIÇOSGfK 102Losango 103

ASSOCIAÇÕESAbradisti 104Eletros 105FecomercioSP 106Suframa 107

Ano 14 - nº 86 – 2013

BALANÇO BALANÇO BALANÇO O que esperar de 2013? Veja as expectativas dos principais executivos do setor.

E MAIS: Cuidados pessoais • Tablets • Dossiê/Lava-louças

SUMÁRIO

38 MATÉRIA DE CAPA BALANÇO O QUE ESPERAR DE 2013?Conheça as expectativasdos principais executivos do setor.

MATÉRIA DE CAPA BALANÇOCADERNO TIAll Nations 147Dexcom 148Epson 149Integris 150K-Mex 151Maptec 152Maxprint 153Megaware 154Multilaser 155

NewLink 156One For All 157Opeco 158PositivoInformática 159SND 160Space BR 161

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Diretor-executivo - Carlos Clur Diretor - Mariano BotindariEditora-chefe - Leda Cavalcanti ( Jorn. resp. – MTb. 10.567) Chefe de Redação - Neusa Japiassu Repórter - Igor CarvalhoRevisoras - Abgail Cardoso e Maria Inês CaravaggiColaboradores - Mariana Oliveira Brazão, Reinaldo Canato e Roberto Assem (fotografia)Direção de Arte - Mariela Ponce e Leandro Ferreira Assistente de Arte - Bianca Oddone Marketing e Assinaturas - Regina Martins e Tatiana LopesPublicidade - Claudia Clur, Nivaldo Salgado, Ricardo Kühl, Antonio Nascimento e Andréa SoaresGerente Operacional - Marcus FerrariCapa - Ana Maria Castro-MedivilEletrolar News é uma publicação da C&C Comercial do Brasil Ltda.

Av. Brigadeiro Faria Lima,1.234 19º cj. 194 CEP 01451-913 - São Paulo - SP Tels. (55 11) 3034-4100 Fax (55 11) [email protected]

Editora C&C - ArgentinaAv. Córdoba 5.869, 1º A (C1414BBE) CABATels. (54 11) 4773-5656 / 7371 / [email protected]

Eletrolar News é uma revista técnica dirigida ao setor de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e tecnologia da informação.

As matérias, marcas, produtos, ilustrações e preços têm caráter exclusivo de informação e sua publicação não implica compromisso ou responsabilidade.

Eletrolar News não recebe remuneração pelas informações que publica. Os editores não se responsabilizam pela opinião dos entrevistados, ou pelo conteúdo das matérias recebidas por meio da assessoria das empresas citadas.

A reprodução total ou parcial das matérias só será permitida após prévia autorização da editora.

Tiragem desta edição: 20.000 exemplares com circulação nacionalImpressão: PROL Editora Gráfica

Como ocorre tradicionalmente, esta edição traz o balanço do ano de 2012 na visão dos mais impor-tantes executivos e das associações do setor de

eletros. Mostra os desafios enfrentados pelas empresas, seus sucessos e dificuldades. Traz, também, as perspectivas para 2013, ano que muitos avaliam como sendo o da recu-peração econômica. Consequentemente, espera-se que apresente números mais animadores.

Mas, para atingir o objetivo desenvolvimentista, é premente que este ano seja o da largada para a solução de três proble-mas que afetam a competitividade das empresas: a reforma tributária, antiga reivindicação da sociedade; a burocracia, que, como sabemos, não é nada inteligente e emperra ideias e projetos; e a infraestrutura, pois o excesso de gargalos infla o chamado Custo Brasil, joga para as alturas os gastos com logística e encarece o preço dos produtos.

Nesta edição, abordamos o grande sucesso dos tablets. Desde que o primeiro produto chegou ao mercado, cres-ceu muito o número de empresas que incluíram o equi-pamento em seu portfólio. Só no ano passado, as marcas que oferecem o tablet aumentaram 75% sobre 2011, e as vendas da categoria avançaram 223% em unidades. Hoje, o

Brasil é o 10o colocado no ranking global de comercialização de tablets.

Mais um mercado que apresenta números altos é o de cuidados pessoais, que há tempos deixou de mirar apenas as mulheres. Os homens assumiram a sua preocupação com a aparência e con-tribuíram para o crescimento das vendas, saindo-se campeões, com folga, os aparadores de pelo. Mesmo com o aumento de 14% no preço médio desses aparelhos, a sua comercialização cresceu 90% em volume e mais do que dobrou em faturamento.

Esta edição destaca, também, as inovações tecnológicas que colaboram para o varejo atender melhor o consumidor atual, disposto a ter informações rápidas e de qualidade, e a desoneração da folha de pagamento do varejo, com as opi-niões da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e da FecomercioSP. Na seção Dossiê, o espaço é da lava-louças, produto que tem muito potencial para crescer no mercado nacional, pois está presente em pouco mais de 2% dos lares. Nos países desenvolvidos, o percentual chega a 46%.

Bons negócios!

Carlos Clur

EXPEDIENTE ANO 14 - Nº 86

EDITORIAL

A revista de negócios para indústria e o varejo de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e TI

www.editoracec.com.br - [email protected] - [email protected]@editoracec.com.br - [email protected]

ELETROLAR NEWS É UM PRODUTO DE: 5 CANAIS PARA VENDER MAIS NO VAREJO

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CUIDADOS PESSOAIS

Homens impulsionam as vendas de produtospara cuidados pessoais. O público feminino,entretanto, ainda é o principal responsávelpelo bom desempenho. categoria.Igor Carvalho

BARBA,CABELOE BIGODE

O mercado de produtos para cuidados pessoais deixou, há tempos, de mirar exclusiva-

mente as consumidoras. Ao público--alvo inicial somam-se, hoje, os homens que, assumidamente, também se pre-ocupam com a aparência e que vêm dando sua parcela de contribuição para o crescimento da categoria. De acordo com a consultoria de mercado GfK, no acumulado de janeiro a novembro de 2012, os aparadores de pelos foram os campeões de venda da categoria. Mes-mo com o aumento de 14% no preço médio dos aparelhos, a comercialização

cresceu 90% em volume e mais do que dobrou em faturamento (+115%).

“Produtos destinados aos homens são os que mais avançam porque ainda têm muito baixa penetração. O potencial para esses itens é grande, ainda mais que nos últimos anos o público masculino mudou seus hábi-tos relacionados ao cuidado pessoal”, explica Felipe Leonard, diretor-geral da GA.MA Italy. Outra evidência é o fato de os aparadores terem saltado de 10,5% de participação na categoria para 17,9% no último ano.

Os barbeadores também tiveram comportamento favorável, mas sua importância diminuiu no último ano, segundo a GfK. A comercialização des-ses aparelhos cresceu 4% em volume, mas o faturamento caiu 1% devido à redução de 5,2% no preço médio, de janeiro a novembro de 2012, em com-paração com o mesmo período de 2011. Somando-os aos aparadores de pelos e aos depiladores, estes os únicos que registraram retração nas vendas, a categoria de cuidados pessoais cres-ceu 10% em volume e 4% em valor na mesma base de comparação.

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CUIDADOS PESSOAIS

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Para todos os gênerosAs oportunidades criadas pela mu-dança no comportamento dos ho-mens influíram nas vendas, mas os principais responsáveis pelo cresci-mento foram as mulheres e o aumen-to da renda dos brasileiros. “O públi-co feminino é, sem dúvida, a maioria, apesar de o masculino também ter crescido”, indica Iberê Martello, dire-

tor comercial da Britânia. O mercado avançou em 2012 favorecido tam-bém pelo maior índice de emprego, o que permitiu aos consumidores investir na aparência e experimentar novos aparelhos, até pela curiosidade. “Cerca de 75% das mulheres preferem arrumar-se em casa, e isso favoreceu a demanda”, diz Jacques Ivo Krause, di-retor de produto e comércio exterior da Mondial.

Investir numa máquina de corte, por exemplo, acaba saindo mais barato do que cortar os cabelos todos os

meses no salão, acrescenta Danielle Robin, gerente de desenvolvimento de negócios da Wahl Clipper Brasil. “O consumidor tem mais recursos para investir em seu bem-estar e está se beneficiando da facilidade de cortar os cabelos em casa para otimizar seus gastos. Isso ocorre, principalmente, nos lares com mais de duas crianças.”

Os padrões estéticos e culturais que enaltecem a aparência também mo-tivaram o investimento em produ-tos da categoria. “O País é o segundo maior consumidor mundial. Aqui a beleza está sempre em destaque, e temos a necessidade de mostrá-la cada vez mais. As tendências em penteados ajudam nas vendas, caso dos modeladores, cuja comerciali-zação aumentou graças aos cabelos ondulados de algumas famosas que estão na mídia”, diz Wilson Brambilla, diretor comercial da Mallory.

Vendas da categoria de cuidados pessoais devem se manter aquecidas este ano.

BARBEADOR/DEPILADOR/APARADOR DE PELO Vendas em unidades % Ano acumulado + 13 PER

© GfK | 1/2013

JAN 11NOV 11

10,5

35,6

JAN 12NOV 12

17,9

31,1

NOV 11

13,9

41,6

DEZ 11

10,5

JAN 12

13,4

45,2

FEV 12

14,3

38,8

MAR 12

16,1

39

ABR 12

15,4

40,9

MAI 12

15,9

42,4

JUN 12

15,3

27,3

JUL 12

22,8

21,1

AGO 12

16

15,7

SET 12

21,4

31,2

OUT 12

23,7

30,6

NOV 12

22,2

30,7

Barbeador

Depilador

Aparadorde pelo

53,8 50,944,3 48,4

41,3 46,7 44,8 43,6 41,5

57,3 5668,3

47,4 45,7 47,1

41

Felipe Leonard, diretor-geral da GA.MA Italy

Secador Brezza

Secador Maestrale

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CUIDADOS PESSOAIS

Os mais vendidos“Secadores de cabelo e pranchas, por serem úteis e necessários para a produ-ção visual, foram os que mais contribu-íram para o crescimento das vendas”, conta Krause, da Mondial. Itens tra-dicionais do segmento, os secadores avançaram 14% no acumulado do ano, de janeiro a novembro de 2012, em re-lação ao mesmo período de 2011, se-gundo dados da GfK. O preço médio da categoria, entretanto, retraiu 12,5% devido à crescente participação das marcas populares. Modelos com pre-ço inferior a R$ 80 viram suas vendas subir de 48% para 60%, – comporta-mento que manteve praticamente es-tável o faturamento (retração de 0,2%).

No mesmo período, a comercialização de chapinhas e modeladores avançou modestos 2%. A presença cada vez maior das marcas populares também puxou o preço médio da categoria para baixo (-12%), o que impactou numa redução no faturamento de 10%. O entusiasmo do consumidor com as escovas modeladoras, no en-tanto, amenizou a arrecadação do segmento como um todo (-2%) por serem esses os produtos com os valo-res mais elevados da categoria.

A oscilação do câmbio também in-terferiu no desempenho do setor, que sentiu o peso da moeda americana em 2012 com a importação de produtos e componentes. Isso apertou as margens da indústria e exigiu dela esforços para absorver o aumento dos preços. “O dólar, em parte, impactou o custo dos produtos importados e, como conse-quência, o preço de venda no merca-do. Os gastos com a certificação do Inmetro, custeada pelas fábricas, tam-bém contribuíram para esse aumento”, diz Danielle, da Wahl Clipper Brasil.

Jacques Ivo Krause, diretor de produtoe comércio exterior da Mondial

Secador Infinity Ion 2500 – SC-12

Escova rotativa Ceramic Ion

Master – ER 02

Danielle Robin, gerente de desenvolvimento de negócios da Wahl Clipper Brasil

Aparador Lithium Ion Trimmer

Máquina Color Pró

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Tendências A comercialização de aparelhos para cuidados pessoais se mantém estável ao longo de todo o ano, mas recebe reforço de algumas datas comemorati-vas como Dias das Mães, dos Namora-dos, dos Pais e o Natal. “Esses produtos proporcionam margens melhores ao varejo, principalmente se comparadas às de outras categorias de eletroportá-teis”, informa Dirceu Brugarelli, gerente comercial da Cadence.

O potencial desse mercado traz oti-mismo à indústria, que projeta cresci-mento em 2013 e investe na ampliação e sofisticação do seu portfólio, com a introdução de novas tecnologias. “A tendência é termos produtos melho-res, práticos e que simplifiquem o dia a dia dos usuários”, prevê Martello, da Britânia. Design elaborado, anatômi-co, com cores, materiais e texturas di-ferentes, como o emborrachado, bem como visores de LED e de tela touch, são alguns dos atributos com os quais o varejo poderá contar ainda este ano.

“A forma de apresentação do produto é outro diferencial para o segmento e o packaging (embalagem), cada vez mais original, agrega valor. Quanto aos materiais, o titânio continua sendo o escolhido para essa gama de apare-lhos”, explica Brambilla, da Mallory. A empresa, que dispõe de linha completa para cabelos, lançou em 2012 o secador Maxi Pro 3600, que tem cerâmica ioni-zada, opera com duas velocidades e três temperaturas e vem com concentrador profissional. Outro destaque da marca, a prancha Diamond, possui placas de titânio ionizadas, que atingem tempera-tura de até 210 ºC (alto desempenho).

Produtos semiprofissionais, que as pessoas veem em salões de cabeleirei-ros, também sustentam boas vendas. É um nicho no qual aposta a Cadence, que investe, sobretudo, em secadores e pranchas alisadoras. Neste ano, progra-

Dirceu Brugarelli, gerente comercial da Cadence

Escova rotativa Chiaro Beauté

ESC300

Secador Chiaro Pro Profissional

Wilson Brambilla, diretor comercialda Mallory

Prancha Diamond

Secador Maxi Pro 3600

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CUIDADOS PESSOAIS

Aparador de pelos Trimmer

Secador Wall Pro 2

Secador Multifuncional 10 em 1

Iberê Martello, diretor comercial da Britânia

ma 10 novos produtos, a maioria para o primeiro semestre. Em seu portfólio, oferece a escova rotativa Chiaro Beau-té – ESC300, que emite íons turmali-na para nutrir os cabelos, e o secador Chiaro Pro – Profissional – SEC181, com três temperaturas e duas veloci-dades, função que permite intercalar ar frio e quente e bocal concentrador de ar, que controla a secagem e a mo-delagem.

Diversificação de canaisO e-commerce também gera boas oportunidades para a venda desses produtos. O fato de não demandarem conhecimento aprofundado por par-te dos consumidores facilita a compra neste canal. “Outros fatores que con-tribuem para o e-commerce são os preços acessíveis e a possibilidade de comercialização de combos, agregan-do os produtos a outros de maior valor. Essa estratégia deixa a linha ainda mais atrativa para os consumidores”, afirma o executivo da Cadence.

A crença de que as vendas online con-tinuarão em ascensão, em 2013, é par-tilhada pela executiva da Wahl Clipper Brasil. A empresa - cujas vendas de má-quinas de corte cresceram 60% e as de aparadores, 20% - está otimista. Espera vender 30% a mais este ano, indepen-dentemente do canal, graças aos itens lançados no último trimestre de 2012. Além disso, vai lançar quatro produtos, entre eles um barbeador com bateria de lítio, para reforçar as linhas que contam hoje com a Color Pró, máquina que per-mite diferentes tamanhos e alturas de corte, e o Lithium Ion Trimmer, apara-dor de pelos com bateria que possibilita três vezes mais tempo de uso.

Com mais de 20 lançamentos em 2012, a GA.MA Italy pretende manter essa média de novos produtos ao longo deste ano e promete novidades que vão redefinir a categoria. Fazem parte do portfólio atual da empresa os se-

cadores Brezza e Maestrale, que são leves, têm motor ultrapotente, baixo nível de ruído e tecnologias que elimi-nam a estática do cabelo e bactérias; e a GCX622, máquina com múltiplas op-ções de corte devido aos seus 22 aces-sórios. Tem lâminas de aço inoxidável, controles de bateria e velocidade indi-cados em display digital, seis cabeças e pentes intercambiáveis.

Mais opçõesAté março próximo, a Mondial apre-sentará cinco produtos e já tem ou-tros seis previstos para lançamento no segundo semestre. Em linha, estão a escova rotativa Ceramic Ion Master – ER 02, com revestimento cerâmico, escova rotativa 5 em 1 (secador, escova motorizada, escova menor, difusor e pente alisador), usina geradora de íons e ajuste de temperatura; e o secador Infinity Ion 2500 – SC-12, com 1.900 W de potência. Com bocal direcionador, é leve e ergonômico e tem duas velo-cidades e três temperaturas.

A Britânia prevê avanço de 10% na linha de cuidados pessoais para este ano e planeja novos itens, num total de 12 produtos. Entre os 17 que hoje constituem sua linha, destaque para o aparador de pelos Trimmer, 2 em 1, para barba, bigode e costeletas, e que é também removedor; o secador Wall Pro 2, com potência de 1.250 W; e a es-cova modeladora Red, que modela e cacheia, e tem a ponta fria, o que evita o aquecimento de sua extremidade.

Complementam o portfólio da em-presa os produtos da marca Philco, com 15 itens, entre eles o aparador de pelo Bodygroom, 3 em 1, que também raspa e remove os pelos; o secador Multifuncional 10 em 1 (entre outras funções, seca, escova, alisa, cacheia, ondula e penteia); e a escova rotativa Ceramic Spin Brush, com revestimento em cerâmica, para desembaraçar, alisar e modelar as mechas.

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V ITR INE ESPECIAL - CUIDADOS PESSOAIS

AMVOXARNO BLACK&DECKER

DELLAR ETERNY

CHAPINHA AC 670BEAUTY FRESHEXTREME

BARBEADOR ELÉTRICO

PRANCHA ÔNIX MÁQUINA DE CORTAR CABELO

A chapinha apresentada pela Amvox , mo delo AC 670, é

100% de cerâmica. Possui tecnologia de aquecimento rápido, que atinge 200 °C em 200 segundos, temperatura constante e design inovador. Conta com luz indicadora, cabo giratório e é bivolt.

O depilador Beauty Fresh Extre-me possui as tecnologias Air

Pulse, jato de ar (que refresca a pele e elimina a dor), Micro Contact (ca-beça articulada que acompanha as curvas do corpo) e sistema Vision Light. Dispõe de duas velocidades, rolo esfoliante, cabeça biquíni, três pentes, cabeça de raspagem e aces-sório para axila. É bivolt e vem com nécessaire.

O barbeador elétrico modelo BD4150 pode ser utilizado com

o rosto seco ou molhado. Tem três con-juntos de lâminas com sistema de duplo corte e multidirecional, totalmente la-váveis e em aço cirúrgico, o que ajuda a evitar alergias e irritações na pele. Con-ta com aparador retrátil de costeletas e bigode. É autovolt e recarregável: com apenas 90 minutos de carga, permite utilização sem fio por até 15 dias.

A prancha alisadora Ônix DPR787 tem design moderno e 100%

tecnologia cerâmica, informa a Dellar. O modelo dispõe de botão liga/des-liga e oferece efeito seguro e de longa duração. É bivolt automático e possui um ano de garantia.

A Eterny escolheu para esta Vitrine especial a máquina de cortar ca-

belo ET37004, um modelo com cinco ajustes de altura e quatro pentes de encaixe. Silenciosa e com design anatô-mico, vem acompanhada de kit com-posto por tesoura, escova de limpeza, pente e óleo lubrificante. Disponível em 127 V e 220 V.

EPILADYDEPILADOR DEFINITIVO EPILIGHT

A Epilady apresenta o depilador definitivo Epilight, aparelho que

funciona com flash de luz, não danifica a pele e é indolor. O modelo é bivolt, possui mostrador digital multifunções e seletor de tipo de pele e pelo. Vem acompanhado de maleta, óculos de proteção, gel de contato, spray para limpeza, adesivos de identificação de áreas depiladas e manual de instruções. Tem garantia de dois anos.

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Com design ergonômico e mo-derno, a chapa Look alisa e mo-

dela. Possui exclusivo sistema Dual Transmission e emite íons negativos, que diminuem a eletricidade estática dos fios. Tem dupla cerâmica, placas autoajustáveis, isolamento térmico de borracha e cabo giratório. É bivolt.

O modelador profissional Wave Pro é indicado para fazer cachos

e penteados diversos devido à cerâmica PTC, que aquece instantaneamente o produto e mantém a temperatura em 220 °C durante todo o processo. Vem com apoio emborrachado, que facilita o manuseio, suporte para descanso e cabo giratório. É bivolt.

O depilador Delicato, da Zeex, é compacto e tem design diferen-

ciado, cabeça com massageador para relaxar a pele e remover os pelos de for-ma suave. Dispõe de cabeça depilatória, para aparar e modelar a linha de biquíni, e feixe de luz para melhor visualização da área depilada. É bivolt e dispensa o uso de fio depois de carregado. Vem com bucha vegetal e bolsa para guardar os acessó-rios. Garantia de um ano.

HOME LIFE

TAIFF

PHILIPS REMINGTON

TANY ZEEX

SECADOR TURBO WIND ÍON

DEPILADOR SATINPERFECT

SECADOR D2922

CHAPA LOOK MODELADOR WAVE PRO

DEPILADOR DELICATO

O secador de cabelos Turbo Wind Íon (HLH 1800) tem 1.500 W de

potência e emite íons negativos que ajudam a fechar as cutículas dos fios, protegendo-os, dando-lhes brilho e flexibilidade, informa a Home Life. É leve e compacto. Está disponível em preto, em 127 V e 220 V.

O depilador elétrico SatinPerfect HP6579/30 permite o uso na pele

seca ou molhada. Possui o sistema Skin-Care, que remove até os pelos mais finos e curtos pela raiz, cabeça de depilação extralarga em formato ergonômico e discos em cerâmica. Dispõe de capa de massagem vibratória, dois ajustes de velocidade e luz. Conta com acessórios como a cabeça de corte para áreas sen-síveis, pente para aparar e contornar a linha do biquíni e pinça com luz e es-pelho. Pode ser usado com ou sem fio.

Compacto e potente, o secador de cabelos D2922 oferece dupla pro-

teção aos fios: cerâmica e íons. Com design diferenciado e cabo dobrável, tem 1.800 W de potência, duas tem-peraturas e duas velocidades. Conta com bico direcionador de ar removível e gancho para pendurar. É bivolt.

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ELETROL AR SHOW

MAIS PRODUTIVA E MAIOR A CADA ANO Ao reunir marcas famosas e receber visitação altamente qualificada, a Eletrolar Show abre grandes oportunidades de negócios para a indústria e o varejo de todos os portes.

A cada ano, f icam mais evi-dentes a importância da E l etro l a r S h o w p a r a o

mercado e sua consolidação como ponto de encontro de exposito-res e varejistas de todas as regiões do território brasileiro. Concebida dentro do conceito B2B, a maior feira brasileira de eletrodomésti-cos, eletroeletrônicos, celulares e TI aproxima e valoriza a indústria e

o varejo ao possibilitar o fortaleci-mento das parcerias comerciais, o conhecimento de novos clientes e a concretização de negócios. Por isso, cresce a cada ano em produtividade e em número de expositores.

Reconhecida em todo o Brasi l , a Eletrolar Show antecipa as tendên-cias em produtos e dá ampla visi-bilidade às marcas. “É um espaço

para receber clientes mais antigos e também os recentes, bem como conhecer potenciais parceiros de todas as regiões do País. O contato pessoal quebra barreiras, estreita o relacionamento, cria vínculos, e isso é muito bom para os dois la-dos de uma negociação”, diz Carlos Clur, diretor da feira e presidente do Grupo Eletrolar, que é o promo-tor do evento.

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ELETROL AR SHOW

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O montante investido em tecnologia e comunicação aumenta a cada ano para valorizar as marcas e o trabalho dos expositores. Em 2012, foi criado o programa Eletrolar TV, veiculado em duas emissoras abertas, para levar até a casa do consumidor os produtos apresentados na feira. Para a edição deste ano, como já é tradição, o Gru-po Eletrolar patrocinará a vinda de 500 compradores de grandes redes que não têm sede em São Paulo. A expectativa é de que 23 mil profis-sionais, que respondem por 25 mil pontos de venda em todo o territó-rio nacional, visitem a Eletrolar Show.

Diversidade Ter em casa produtos novos, com alta tecnologia, é o desejo de todos os

brasileiros. Por isso, comprar se torna um ato prazeroso e gratificante, que se multiplica diariamente em todas as regiões brasileiras. Levando em conta o alto potencial de consumo do País, com a baixa taxa de desemprego, a 8ª edição da feira será marcada, tam-bém, pela ampla diversidade de itens. “Serão mais de mil marcas e acima de 10 mil produtos para que os varejistas tenham amplas opções de escolha para todos os seus consumidores”, conta Clur.

Devido aos avanços tecnológicos e ao maior nível de informação, muitos brasileiros hoje optam por produtos com tecnologia mais amigável e que consomem pouca energia, explica o

executivo. “A tecnologia mais fácil é uma tendência mundial e faz com que o consumidor usufrua plenamente o produto que adquiriu. Cresce tam-bém o número dos que procuram itens que não agridem o meio am-biente, fabricados por empresas que adotam normas de sustentabilidade. Na realidade, é uma evolução, que já se manifesta forte no Brasil.”

A feira, que será realizada de 15 a 18 de julho deste ano, na cidade de São Paulo, ocupará a área total do Tran-samerica Expo Center, isto é, 36 mil m², e terá a participação de todas as categorias de produtos. Faltam cinco meses para o evento, mas 87% do espaço já está comercializado. “A Eletrolar Show é a CES brasileira, é

uma feira que atua como platafor-ma para lançamentos e como elo entre a indústria e o varejo do seg-mento de eletros, integrando mar-cas, produtos, expositores e visitan-tes. É um encontro para fazer bons negócios”, af irma o presidente do Grupo Eletrolar.

Canal de bons negócios e parcerias, a Eletrolar Show estreita os relacionamentos, reúne a indústria e o varejo de todos os portes e deverá receber a visita de 23 mil qualificados profissionais de todo o Brasil.

O crescimento do número de marcas e a diversidade de produtos são fatores que indicam a evolução da feira no universo que integra tecnologia, inovação, oportunidades

e negócios.

ELETROLAR SHOW NA TV

Para apresentar aos consumidores de todo o Brasil os lançamentos da feira, foi criado o programa Ele-trolar TV. Apresentado em dezembro e janeiro, na Rede TV! e TV Brasil, mostrou as novidades da maior feira brasileira de eletrodomésticos, eletroeletrôni-cos, celulares e TI.

Eletrolar TV valoriza as marcas da Eletrolar Show ao destacar o que há de melhor no segmento de eletros. É, também, um meio de capacitação para os vendedores do varejo porque mostra as funciona-lidades dos produtos. Em 2013, Eletrolar TV estará de volta com os lançamentos da 8ª Eletrolar Show.

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ELETROL AR SHOW

EmpresasO ano será marcado pela convergên-cia. Assim, expositores de produtos das linhas branca e marrom apresen-tarão na feira, aos varejistas de todo o Brasil, lançamentos extremamente inovadores. O mesmo vale para celu-lares, eletroportáteis, duas rodas, bem--estar e produtos de tecnologia da in-formação. Será um show de tecnologia durante quatro dias, das 13 às 21 horas. Entre os expositores da 8ª Eletrolar Show, estão AF International, Agis Distribuição, Alcateia, Alcatel One Touch, Allied, All Nations, Arke, Arno, Atlas Eletrodomésticos, Batiki, B2C Express, Bicicletas Mormaii, Bikelete, Black&Decker, Brasforma, Brightstar, Britânia, BTC, Brizair e Spirit, Cadence, Caloi, Case-Mate, CNA Brasil, Color-maq, Cotherm, Dantas Baby, Dello,

De´Longhi e Kenwood, DL, Dream Fitness, Electron, Elg Pedestais, Elgin, Epilady, Equipo, Esmaltec Eletrodo-mésticos, Eterny, Expolight Exposito-res, Fischer, Flexy Negócios Digitais, Fogatti Eletrodomésticos, Frahm/Hinor, Full Fit, GA.MA Italy, Gas Grill Churrasqueiras a Gás, Geonav, Habro Group, Handytech, Harman do Bra-sil, Hayamax Distribuidora, H-Buster, Home Best, Houston, Ideale, Intech Machine, Integris Brasil, Intelbras, Iwill Brasil, Janome, Jonny Motos, Kär-cher, Latina Eletrodomésticos, Lavor, Leadership/Goldship/Noteship, Le-noxx/Goodyear, Login Informática e Loren Sid.

Mais expositores: Mabe (Continental, Dako e GE), M.Cassab, Mais Mania, Mallory/Taurus/Winsor, Maptec,

Maxprint/Dazz/Gothan, Mazer Dis-tribuidora, Metal Light Gôndolas, Michelin, Microservice, Midea Carrier, Mondial Eletrodomésticos, Mormaii-tec, Move1, Mox/Doctell, Mueller, Multilaser, Multitoc, Multivisão, Na-gem, Nardelli Eletrodomésticos, NC Games, Newlink, NKS, Office Media Distribuidora, Officer Distribuidora, One for All, Oneal Audio, Opeco, Pha-ser, Philco, Philips, Pioneer, Polaroid/Vivitar, Prince Bike, Proeletronic, Qualy House, Ragtech, Relaxmedic, Reliza, Relógios Herweg, Ribeiro e Pavani, Rio Gadita, SND, Softbox, Steammax, Suggar Eletrodomésticos, Superkit Distribuidora, Suzuki, Techline, Tec To-tal, Termikel, Track, TS Shara, Unicoba, UP2Ware, Ventisol, Vicini, Visiontec Antenas Parabólicas, Visograf, WAP, Whirlpool e Zeex.

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INDÚSTRIA

GARGALOS PREJUDICAM O BRASIL

A n o v a c l a s s e m é d ia , t a l como ocorreu em 2011, impulsionou as vendas do

ano passado e com isso garantiu para o mercado interno um bom desempenho, como revela o balan-ço de 2012, assinado pelos executi-vos mais importantes do segmento de eletrodomésticos, eletroeletrô-nicos, celulares e TI , que o leitor acompanha nas páginas seguintes. Ao que tudo indica, essa situação

de otimismo frente ao consumo deverá se manter em 2013, como demonstram várias pesquisas e es-tudos a respeito da ascensão desse público, que se mantém otimista com sua vida financeira.

Esse aspecto por si só, no entanto, não é suficiente para o desenvolvi-mento das empresas e consequen-temente do País. Elas precisam de ações bem planejadas nas áreas de

infraestrutura, transporte e logísti-ca. E , também, de regras claras, de redução dos tributos e da burocra-cia . O conjunto de opiniões apre-sentado neste balanço, além de dar uma visão ampla do comportamen-to das empresas em 2012, o que in-clui as estratégias bem sucedidas e os desafios enfrentados, mostra que algumas medidas já tomadas foram recebidas com entusiasmo. Agora, o que se espera é que venham outras.

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Balanço de 2012 Foi um ano especial e bastante positivo para a Aço Móveis. Mais uma vez, tive-mos crescimento real, tanto em vendas quanto na conquista de novos clientes. Cada vez mais, nos consolidamos como a maior e melhor empresa especializada em tecnologia e sistemas de exposição (gôndolas, balcões, etc.) para o setor de eletros. O resultado já era esperado de-vido aos investimentos que fizemos em máquinas, materiais e, principalmente, em pessoal, o que foi bastante positivo. Aumentamos significativamente nossa participação e, além de muitos novos clientes, reconquistamos os que esta-vam afastados.

Fatores positivos do ano Nosso foco é sempre a inovação tec-nológica, e acompanhamos o mercado mundial. O Brasil está em uma excelente posição em relação ao mercado exte-rior no tocante a itens para exposição de produtos. Investimos muito em itens de produção, e isso nos proporcionou melhorias na qualidade, aumento de produção e market share bastante su-perior ao dos concorrentes.

O que foi negativo A crise europeia, que trouxe um pouco de receio aos investidores internacio-nais. Mas o Brasil está bastante forte e passou tranquilamente pelos piores momentos.

Produtos lançados Em 2012, desenvolvemos muito mais itens do que em 2011. O nosso cliente está cada vez mais antenado e exige de-

AÇO MÓVEIS Luciano Farnese, presidente

signs criativos, o que é muito bom para nós. Os desafios movem a empresa.

Política econômica Acredito que o Brasil está no caminho certo, mas é necessário que haja uma reforma fiscal para que o crescimento aconteça de forma mais rápida. O brasi-leiro paga muito imposto, e isso precisa mudar.

Sugestões para elevar o PIBHá um sonhado crescimento de 3,6% do PIB em 2013. Sabemos que não po-demos contar com melhora sensível do contexto internacional. Os EUA pare-cem estar se recuperando, mas a Europa, não; logo, não podemos levar em consi-deração uma significativa elevação das exportações para o continente, pelo menos no curto prazo. O aumento do PIB, portanto, depende muito mais dos investimentos no mercado interno. Se melhorarem os incentivos, com a dimi-nuição da carga tributária, em especial do IPI, as vendas no varejo manterão o seu fluxo, e o mercado poderá continu-ar crescendo.

Expectativa do dólar em 2013A tendência é a estabilização do dólar. Isso nos beneficia muito, ainda que in-diretamente, pois o aço que utilizamos também é exportado. As máquinas que pretendemos adquirir têm a sua cota-ção em dólar.

Perspectivas para este anoConsiderando que o IPI menor para a linha branca será prorrogado até junho

de 2013, o mercado está trabalhando com previsão de crescimento de 10%. Para a Aço Móveis, isso é bastante po-sitivo. Prevemos crescimento em torno de 15% somente para a nossa linha de eletros.

Lançamentos Isso depende muito da demanda. Quem solicita, na maioria das vezes, é o cliente. Mas estamos sempre ino-vando e acompanhando a evolução do mercado. A exposição bem-feita é a responsável direta pelo aumento das vendas. Cada caso é único, e todos os nossos clientes têm design exclusivo para seus itens de exposição. Isso é o que nos diferencia da concorrência.

Fotos: Divulgação

INDÚSTRIA

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INDÚSTRIA

Balanço de 2012 Não foi um ano fácil para os impor-tadores. Com o aumento da cota-ção do dólar frente ao real, tivemos acréscimos significativos nos custos de importação. Esse aumento dos custos não pôde ser repassado ao varejo, visto que o seu desempenho estava abaixo das expectativas. O último semestre apresentou uma boa retomada , mas o ano f icou aquém das nossas previsões, prin-cipalmente no que diz respeito ao desempenho do varejo. O resultado foi inferior ao de 2011, mas ainda as-sim satisfatório se olharmos o pífio crescimento da economia brasileira neste período.

Fatores positivos do ano Aproveitamos para ajustar me-lhor os custos, e a gestão f icou mais enxuta.

O que foi negativoO ambiente de negócios no Brasil é o grande problema que sempre enfrentamos. No último semes-tre, poderíamos ter crescido ainda mais, mas não havia infraestrutura. Tivemos muitos atrasos nas entregas porque os aeroportos estavam lota-dos. Nossa logística, que demorava

ADAMITECAlexandre Goettems, sócio-proprietário

48 horas para entregar um pedido, estava levando 14 dias.

Produtos lançados Estamos em constante desenvolvimen-to de novos produtos. Em 2012, nossas grandes estrelas foram tablet Cyborg Mormaii e o celular Tank Mormaii.

Política econômica Enquanto a corrupção for endêmica no País, vamos, sempre, perder para nós mesmos. A política econômica precisa de mais incentivos, princi-palmente no que diz respeito à de-soneração das empresas. Também é preciso mais investimentos em infraestrutura.

Sugestões para elevar o PIBInvestimento e desoneração. Comba-te à corrupção e fim da impunidade!

Expectativa do dólarem 2013 Deverá se manter estável.

Perspectivas para este anoCrescimento de 20%.

Lançamentos Neste ano, vamos apresentar em tor-no de 10 novos produtos.

Fotos: Divulgação

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Balanço de 2012 Foi um ano positivo. Registramos mui-tas vendas em todo o País, e nossa linha de produtos recebeu as qualificações dos órgãos de normas e padrões para atuar no exigente mercado nacional. Também fortalecemos a marca com nossos parceiros e fizemos lançamen-tos. Os resultados poderiam ter sido melhores se não tivéssemos enfrenta-do a alta do dólar (25% entre o final de 2011 e 2012), onerando os custos de toda a operação. Não conseguimos reajustar os preços dos produtos na devida proporção. Apesar de muitas intempéries e da grande quantidade de impostos, pudemos sobressair com estratégias bem planejadas e nos manter no mercado com participação ativa.

Fatores positivos do ano Conquistamos novas parcerias, pas-samos a atuar em outras cidades e inserimos novidades na linha Amvox, antenados com as tendências do mercado e o desejo do consumidor. Desenvolvemos um grande trabalho com a linha de info da Logitech, da qual somos distribuidores exclusivos para o varejo no Brasil, tanto para as revendas como para o e-commerce.

O que foi negativo O governo brasileiro precisa apreciar

AMVOXGuilherme Santos, presidente

melhor o corpo de empresários no Brasil, que vem sofrendo com as mu-danças de legislações e resoluções que acontecem de forma abrupta, sem levar em consideração prazos. Isso impacta as atividades das empresas e dificulta o progresso nacional.

Produtos lançados Estrategicamente, lançamos no mer-cado nacional uma linha de tablets de 9” e 7”. Antes de oferecer essa linha, analisamos os detalhes e testamos exaustivamente seu desempenho e capacidade para que o varejo tivesse produtos de excelente qualidade e bom preço. Estamos introduzindo, também, a nossa linha de auto rádios, com tecnologia de ponta.

Política econômica O Brasil não cresceu o esperado e anunciado pelo governo no início de 2012, mas este ano já mostrou fortes sinais de recuperação da atividade econômica. Para dar continuidade, o governo deve incentivar o consu-mo, aumentar os investimentos para garantir o crescimento econômico e reduzir impostos e juros.

Sugestões para elevar o PIBÉ factoide que a perspectiva para o crescimento do Produto Interno Bruto este ano seja de 4%. Os governos fede-

Foto: Divulgação

ral e estadual devem analisar melhor o seu comportamento com as indús-trias. As cargas tributárias aumentam, as mudanças nos impostos não nos favorecem, e a guerra tributária entre os Estados assusta a todos. Deve-se colocar em pauta um planejamento que inclua o crescimento dos seto-res industriais. Falar em crescimento e continuar a sufocar as indústrias é controverso.

Expectativa do dólar em 2013É muito difícil fazer previsões para o Brasil a médio e longo prazo, mas a ex-pectativa para o dólar, este ano, é de se manter no patamar de R$ 2,00.

Perspectivas para este anoContinuar a crescer. Temos estratégias para aumentar a penetração em vários Estados brasileiros e ampliar a nossa ca-pacidade produtiva, além de promo-ver maior diversificação em nosso mix.

LançamentosSerão muitas as novidades. Algumas já podemos adiantar, como a nos-sa linha de tablets Toks 9, Toks 7G e Toks 7. Além disso, teremos a linha de auto rádio, e o primeiro modelo será o ACR 1000, com conexão USB, SD en-trada AUX, controle remoto e display digital, entre outras funções.

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INDÚSTRIA

ATLAS ELETRODOMÉSTICOSClóvis Simões, diretor comercial

Balanço de 2012 O balanço é positivo. Mercado com ritmo adequado, estimulado pelas medidas de incentivo ao consumo associadas à mudança no perfil do consumidor, que privilegiou trocas, vinculando inovação, design e fea-tures. Conquistamos resultados em conformidade com a meta estabele-cida e crescimento compatível com a evolução do segmento. Consolidamos novas parcerias, que viabilizaram incre-mento expressivo.

Fatores positivos do ano A motivação do consumidor, refletin-do o cenário positivo de emprego e renda, a oferta de crédito e as medidas

de incentivo ao consumo propiciaram bom resultado geral.

O que foi negativo Inadequação da infraestrutura, po-tencializando gargalos logísticos, com significativa evolução dos custos ope-racionais.

Produtos lançados Nova linha promocional (modelos Mônaco, de quatro, cinco e seis bocas; Grécia, de quatro e cinco bocas; e Co-liseum, com quatro bocas) e Tropical Inox, de quatro e cinco bocas, com excelente performance de vendas e plena aceitação do consumidor. Ainda alinhada com a expectativa do consu-midor, a empresa lançou a linha Black (modelos Mônaco e Gênova, ambos com quatro e cinco bocas). O número de lançamentos superou o de 2011.

Política econômica Foi positiva quanto à implementação de políticas de estímulo ao consumo, o que permitiu neutralizar períodos de retração, garantindo adequados níveis de emprego nos segmentos vinculados à indústria e ao varejo.

Fotos: Divulgação

Exportações Operamos com regularidade nos mer-cados latino-americano e africano, este último com expansão considerável e excelentes oportunidades de negó-cios. Os resultados foram satisfatórios com o favorecimento do câmbio.

Sugestões para elevar o PIBEstimular a oferta de bens e serviços, bem como desenvolver políticas vi-sando à redução do elevado nível de custos da indústria, a fim de propiciar desenvolvimento tecnológico e com-petitividade.

Expectativa do dólar em 2013Manutenção do mesmo patamar que encerrou 2012.

Perspectivas para este ano Crescimento contínuo do varejo, con-tribuindo decisivamente na constru-ção do PIB. Manutenção da expansão do crédito imobiliário e do nível de emprego.

Lançamentos Lançaremos cinco novos modelos.

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BLACK&DECKERPaulo Martins, presidente

Balanço de 2012 O balanço foi bastante positivo, com crescimento em todos os segmentos em que atuamos. O ano de 2012 foi mais difícil que os dois anteriores, pois tivemos novas variáveis como desa-celeração e desvalorização da moeda, com maior número de concorrentes importadores, fruto do longo período com câmbio favorável a eles. Não tive-mos os mesmos índices de crescimento e rentabilidade de 2010 e 2011, porém, considerando a desaceleração da eco-nomia, estamos bastante contentes com os resultados.

Fatores positivos do anoCiclicamente, o País envia mensagens ao mercado, transmitindo que a médio e longo prazo permanecem as empresas que realmente investem no Brasil, com produção e estrutura locais. As abrup-tas desvalorizações da moeda, as mu-danças nas regras fiscais (como ocorre agora, com o fim da guerra dos portos), as novas dificuldades impostas aos im-portadores e/ou oportunistas, como acontece atualmente com as certifica-ções de produtos, são sinais claros disso.

O que foi negativo A desvalorização do real provocou impactos, bem como o surgimento de muitas marcas oportunistas. Mas sa-bemos que praticamente todas elas, da

mesma forma como aparecem, desapa-recem com as primeiras dificuldades. As empresas realmente globais, as grandes marcas são as que permanecem.

Produtos lançados Ampliamos nossa linha com 11 pro-dutos na divisão de portáteis, sendo dois modelos de umidif icadores ultrassônicos, três barbeadores, ba-lança eletrônica, aspirador de água e pó, cafeteira térmica, fritadeira e duas panelas elétricas. E mais seis na divisão de ferramentas elétricas. Lançamos acima de 40 produtos relacionados a ferramentas manuais e acessórios para as elétricas.

Política econômica Creio que temos vivido certa exaustão de consumo. Muitos que nos últimos anos compraram mais estão com alto grau de endividamento e necessitam de fôlego para voltar a consumir. A política econômica, que neste ano insistiu em impulsionar a economia com a conces-são de mais crédito, poderia mudar o foco e incentivar de forma efetiva a gera-ção de consumo, o que poderia aconte-cer por meio de obras de infraestrutura, tão esperadas e necessárias (aeropor-tos, rodovias, portos, etc.). Deixaríamos, assim, de depender exclusivamente da capacidade de compra, muitas vezes fictícia, da população.

Foto: Roberto Assem

Exportações Exportamos muito pouco e isso é uma das principais preocupações que temos.

Sugestões para elevar o PIBVale a resposta anterior.

Expectativa do dólar em 2013 Entre R$ 2,00 e R$ 2,05.

Perspectivas para este ano Muito boas, sem euforia excessiva, mas dando continuidade ao crescimento sustentável dos últimos anos. Nossa corporação pretende seguir firmemen-te com os investimentos nos mercados emergentes, em particular no Brasil.

Lançamentos Planejamos 13 novos produtos. Na linha de portáteis, três modelos de fer-ros, panela de arroz, dois aspiradores. E lançaremos mais sete em categorias nas quais ingressaremos entre o segundo e o terceiro trimestre. Também estamos reestilizando a nossa linha de batedeiras e liquidificadores até a sazonalidade do Dia das Mães. Na linha de ferramentas Black&Decker, serão seis novos produ-tos: uma furadeira produzida no País com 560 W, três kits, motoesmeril e politriz de 5”. Com nossa marca Stanley, ampliaremos as soluções com organi-zadores e kits de ferramentas manuais.

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INDÚSTRIA

BRITÂNIA PHILCOCesar Buffara, presidente

Fotos: Divulgação

O que foi negativoO ponto negativo foi o câmbio.

Produtos lançadosUltrapassamos, em lançamentos, o nú-mero de 2011. Lançamos 80 itens em todos os segmentos, entre eles dois li-quidificadores, dois ventiladores, oito cafeteiras, dois ferros elétricos, seis grills, uma fritadeira sem óleo, três secadores, duas escovas de cabelo rotativas, duas escovas de cabelo modeladoras, uma prancha de cabelo, dois ventiladores de teto, oito TVs LED, um home theater, cinco rádios CDs, dois minisystems, cinco tablets e dois notebooks.

Política econômica A política econômica está correta, po-rém o volume de despesas do governo continua muito alto.

Sugestões para elevar o PIBSugerimos que o governo invista mais em infraestrutura.

Expectativa do dólar em 2013Manutenção dos patamares atuais, em torno de R$ 2,10.

Lançamentos Planejamos lançar 50 itens novos.

Balanço de 2012 Consideramos um ano difícil em fun-ção do baixo crescimento econômico e da alta do câmbio, porém ainda con-seguimos crescer 25% em função de novos produtos.

Fatores positivos do ano A consolidação no mercado de tele-visores.

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INDÚSTRIA

Balanço de 2012 Superamos as metas e os objetivos traçados. Mas a maior conquista para a empresa foi ver a Cadence se consolidar ainda mais no mercado. Esse crescimento, tanto em vendas quanto em performance de marca, foi alicerçado principalmente pelo trabalho de nossas equipes, que se envolveram e contribuíram de forma decisiva para que os objetivos fossem alcançados. Tivemos um ano com ótimos resultados, crescemos 35% em relação a 2011. Isso foi possível com a ampliação do mix e da nossa participação no mercado – hoje, os produtos Cadence podem ser en-contrados do Oiapoque ao Chuí –, além da solidez nas parcerias com nossos clientes e fornecedores.

Fatores positivos do ano A redução dos juros e o aumento do crédito, que possibilitaram maior po-der de compra ao consumidor.

O que foi negativo Como importamos um volume expressivo de produtos, o aumen-to do dólar impactou diretamente no negócio.

CADENCE Nelson Lisot, presidente

Produtos lançados Colocamos no mercado mais de 50 novos produtos, repetindo o exce-lente desempenho que havíamos tido em 2011. Entre eles, destacamos a batedeira Planetária, a sorveteira e os novos modelos de adegas.

Política econômica O crescimento do PIB foi abaixo da expectativa, indicativo de que ainda precisamos melhorar em vários as-pectos, mas também houve acertos, como a redução da taxa de juros. Por isso, acreditamos que, em parte, esse pode ser o caminho correto.

ExportaçõesIniciamos, em 2012, a exportação para alguns países da América Latina. Esse é um mercado promissor, que, cer-tamente, ajudará no fortalecimento da marca.

Sugestões para elevar o PIBA principal sugestão é a reforma tri-butária, com melhor uso dos recursos públicos e forte investimento em in-fraestrutura (estradas, portos, aero-portos e energia), saúde, educação e segurança.

Foto: Roberto Assem

Expectativa do dólar em 2013Acreditamos que as previsões do Banco Central se concretizem e que a moeda se mantenha entre R$ 2,00 e R$ 2,10.

Perspectivas para este ano Prevemos crescer 25% em relação a 2012 e, para alcançar essa meta, vamos fortalecer as parcerias com os nossos clientes, conquistar novos, ampliar o mix e consolidar ainda mais a marca Cadence entre os consumidores. To-dos esses pontos estão alicerçados na construção de uma nova planta fabril, que vai dobrar a nossa capacidade produtiva e abrir mais oportunidades no mercado de trabalho, e na solidez da loja-conceito, inaugurada em São Paulo (SP), em dezembro do ano pas-sado, e que coloca os produtos Ca-dence ainda mais perto do principal mercado comprador da empresa.

Lançamentos Já estão programados quatro lança-mentos mensais. Neste ano, a empre-sa vai investir fortemente em design. Com certeza, a Cadence vai surpre-ender o cliente com várias novidades.

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Balanço de 2012 Avaliamos positivamente nossa atu-ação no mercado em 2012. Conse-guimos dobrar a comercialização dos cooktops; avançamos em mercados extra Rio Grande do Sul, ampliando nossa representatividade no País; crescemos no marketing digital – im-portante ferramenta que nos apro-xima dos consumidores de qualquer parte do Brasil; lançamos o Cooktop Premium – fogão mais sofisticado, com design diferenciado e maior segurança; e conseguimos nos posi-cionar no mercado conforme nosso planejamento. Os resultados foram positivos para a Casavitra. Dobramos de tamanho em apenas dois anos de atuação no mercado. Esse crescimento está basicamente alicerçado em nos-so carro-chefe, o cooktop, produto diferenciado e numa faixa de preço in-termediária. Unimos funcionalidade e design. Com 52 possibilidades, nossos “coloridinhos” caíram no gosto dos brasileiros, entrando para as cozinhas, além das classes A e B, agora também da nova classe C.

Fatores positivos do ano O reconhecimento do consumidor em relação aos nossos produtos, evi-denciado na duplicação das vendas nos últimos 12 meses.

O que foi negativo Acreditamos que, tanto para o con-sumidor quanto para a indústria, um fator que tem grande relevância con-tinua sendo a carga tributária.

CASAVITRAMarco de Bastiani, diretor-geral

Produtos lançados O Cooktop Premium, fogão de mesa para quem aprecia a arte de cozinhar e tem mais espaço no ambiente gourmet, trouxe oito estampas exclusivas e cores inéditas. A Casavitra é a única marca do País a utilizar a exclusiva tinta refletiva, que proporciona efeito espelhado e de profundidade ao produto, além da já conhecida tinta vitrocerâmica, que ga-rante maior resistência. Bivolt, tem cinco queimadores, sendo um triplo (3,8 kW), um rápido (3,0 kW) e três semirrápidos (1,75 kW), e trempes de aço fundido. Aprovado pelo Inmetro, possui válvula de segurança com tecnologia italiana, com função corta-gás.

Política econômica Tínhamos uma expectativa de cresci-mento econômico em 2012 que aca-bou não acontecendo, mesmo assim estamos com a inflação controlada, o que permite uma visão promissora a médio e longo prazo.

Sugestões para elevar o PIBProduzimos no Rio Grande do Sul, onde o ICMS é muito alto. Também estamos distantes de áreas de esco-amento, o que traz inúmeras dificul-dades. Diante disso, entendemos que é necessário padronizar os valores de ICMS com uma legislação nacional; implementar medidas de redução de custo da folha de pagamento; investir em infraestrutura e logística para me-lhorar o escoamento da produção. Resumindo, é preciso que o governo invista mais e gaste menos.

Fotos: Divulgação

Expectativa do dólar em 2013 Nossa expectativa é de estabilidade do dólar. Com o dólar muito flutuante, aumenta a dificuldade de projeção de custos e, consequentemente, de nosso posicionamento no mercado, que de-pende de preço competitivo.

Perspectivas para este ano Continuar avançando na abrangência de atuação no mercado, além de am-pliar as vendas dos cooktops, de nossas tábuas de corte e bandejas de vidro. Também pretendemos lançar novos produtos.

Lançamentos A Casavitra trabalha no desenvolvi-mento de novos eletros, como fornos e coifas, tendo sempre o vidro como base, além de um novo modelo de cooktop.

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INDÚSTRIA

CEMEL/PARLUX BRASIL Marcelo Ceva, presidente

Balanço de 2012 O ano de 2012 foi bom, mas sem ser nenhuma maravilha. O crescimento foi dentro do esperado. Para a em-presa, os resultados foram positivos. O lucro foi igual às vendas, com leve crescimento.

Fatores positivos do ano Não tivemos nenhum ponto positi-vo em particular. A inclusão de novos produtos foi boa.

O que foi negativo Os fatores negativos continuam sendo as mudanças no sistema de impostos.

Produtos lançados O número de produtos se manteve estável. Não tivemos nenhum lan-çamento que fosse uma grande no-vidade no ano passado. Mas vamos ter muitas novidades para este ano de 2013.

Porte das empresas atendidasReferente às lojas, devemos destacar a importância da internet nas vendas. O fato de os nossos produtos (seca-dores de cabelo) serem conhecidos mundialmente e terem alto custo por sua qualidade facilita a escolha pelos

Fotos: Divulgação

profissionais do setor. A internet é cada dia mais relevante.

Política econômica Política econômica é um tema de alta complexidade. O Brasil deve lutar para ser um país onde seja mais fácil e simples fazer negócios. Também precisa reforçar sua infraestrutura, simplificar os impostos e investir em educação.

Sugestões para elevar o PIBSimplificar a economia.

Expectativa do dólar em 2013Vejo a relação do dólar estável, se-guindo a linha da inflação.

Perspectivas para este anoPara 2013, temos boas expectativas. A Parlux lança um produto a cada dois anos. Em 2013, vamos apresentar um novo secador profissional, revolucio-nário.

Lançamentos Neste ano, como dito acima, vamos lançar uma grande novidade para profissionais do segmento de cabe-los. Acreditamos que, com o novo produto, as nossas vendas crescerão sensivelmente.

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Balanço de 2012 Um ano bastante difícil e desafiador. Difícil porque logo em janeiro sofre-mos um incêndio que comprometeu mais de 60% de nosso estoque. Desa-fiador porque, apostando em nosso projeto de expansão, mudamos toda a sede administrativa de São José (SC) para o Rio de Janeiro (RJ), com altera-ção significativa do quadro de cola-boradores. Apesar de todo o desafio e das dificuldades com o estoque, ampliamos nossa carteira de clientes, incluindo o ingresso de grandes novas contas. Fechamos o ano com cresci-mento superior a 20%, o que conside-ramos bastante positivo diante dos cenários externo e interno.

Fatores positivos do ano Apesar de toda a complexidade que foi a transferência da sede adminis-trativa de um Estado para outro, não podemos deixar de destacá-la como um ponto positivo, bem como a cen-tralização da operação. Trocamos três centros de distribuição por um único, com maior capacidade, agili-dade e integração. Os lançamentos também foram muito bem recebidos pelo varejo. Outro ponto positivo foi a mudança de ERP, que trouxe mais confiabilidade e agilidade na gestão dos processos.

CHIAVEVinicius M. Ligocky, diretor comercial

O que foi negativo No nosso caso específico, o incêndio, pois desestruturou todo o planeja-mento traçado para 2012. Além disso, houve a famigerada “maré vermelha”, que afetou não só a Chiave, mas o mercado como um todo, prejudi-cando o abastecimento dos pontos de venda.

Produtos lançados Ingressamos no segmento de licen-ciados em parceria com os clubes de futebol, inicialmente Grêmio e Interna-cional, com produtos desenvolvidos especialmente para o Estado do Rio Grande do Sul. Também lançamos aparelhos de jantar com novo shape (formato) e linhas mais retas, chaleiras elétricas, com destaque especial para o modelo em inox, e entramos, ainda, na categoria de umidificadores de ar e fornos elétricos.

Política econômica A política econômica, mais do que no ano passado, caminha em um sentido protecionista e intervencionista. Acre-ditamos que algumas medidas foram bem adotadas e outras, nem tanto. É necessário ter cuidado para que algu-mas medidas de proteção não culmi-nem em restringir o consumo da classe C ascendente.

Foto: Divulgação

Sugestões para elevar o PIBPacotes mais agressivos de crescimen-to, com corte efetivo na carga tributá-ria, de forma que os investimentos pri-vados possam ser planejados no longo prazo. Investimentos em infraestrutura para reduzir o nosso Custo Brasil, o que permitiria tornar mais competitivos os manufaturados para exportação, e desburocratizar o máximo possível as exigências governamentais para todo e qualquer investimento, projeto ou novo negócio.

Expectativa do dólar em 2013 Pela movimentação dos últimos me-ses, acredito numa estabilidade que oscile entre R$ 2,00 e R$ 2,15, pois o go-verno parece dar claros sinais de querer manter o dólar nessa faixa.

Perspectivas para este ano Consolidar cada vez mais o crescimen-to e fortalecer a participação de nossas marcas Zeex (eletro), Blu, Blu Exclusive e Portofino (porcelana) em nossos parceiros, com foco cada vez maior em atender às suas necessidades.

LançamentosO número poderá mudar, mas esta-mos trabalhando com uma projeção de 15 a 25 lançamentos durante o ano.

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INDÚSTRIA

Balanço de 2012 Para a Cata, terceira maior fabricante mundial de coifas e a maior com marca própria, o ano apresentou vários desa-fios: alterações na política de câmbio, idas e vindas da isenção do IPI, pou-co crescimento na economia geral e incertezas na Europa e nos Estados Unidos. Apesar disso, em termos ge-rais, finalizamos com bom resultado, alavancados pelo crescimento expres-sivo no segundo semestre. Crescemos na maioria dos canais de distribuição, principalmente nos especializados e no e-commerce. As barreiras para a importação de produtos atrasaram a nacionalização de muitas mer-cadorias, especialmente no último trimestre, e limitaram o potencial de crescimento.

Fatores positivos do ano O ano foi marcado pelo reposicio-namento da empresa para crescer. Iniciamos vários projetos que se con-cretizarão em 2013. Incluem expansão do portfólio de coifas e da cobertura regional da equipe comercial, nova plataforma de produtos fabricados localmente e investimentos em ferra-mentas de e-commerce.

O que foi negativo A lentidão e os atrasos associados à nacionalização de produtos importa-dos e certa insegurança do pequeno varejo em relação à economia.

CNA DO BRASIL Ernane Iung, diretor-geral

Produtos lançados Inovamos em 2012 e fomos os primei-ros fabricantes de coifas a lançar pro-dutos bivolt. Convertemos boa parte da linha e assim vamos continuar. No último trimestre, lançamos um forno micro-ondas de embutir. Completa-mos o conjunto coifa/forno/cooktop/micro-ondas.

Política econômica O conjunto macroeconômico de juros, inflação, taxa de desemprego e crédito foi muito favorável, mas gera in-satisfação a péssima infraestrutura do País. Os gargalos em portos, rodovias e aeroportos oneram nossos custos e prejudicam o trabalho operacional. Falta muito para o Brasil entrar no pri-meiro mundo em infraestrutura. Sem foco maior para a finalização dos in-vestimentos previstos para essa área, continuaremos sofrendo com as ine-ficiências encontradas no dia a dia das operações de logística e transporte.

Sugestões para elevar o PIB Reitero meu comentário acima. Sem estruturas mais modernas em portos, aeroportos e no transporte de carga pelas rodovias, testemunharemos maior estrangulamento do potencial de crescimento econômico.

Exportações Em 2012 não exportamos, mas proje-tamos fazê-lo em 2013.

Foto: Divulgação

Expectativa do dólar em 2013Trabalhamos com o mesmo pata-mar praticado no último trimestre, em torno de R$ 2,00, o que nos pa-rece saudável para a importação e para a exportação. Se o mercado/governo trabalhar para limitar as oscilações dentro de uma banda menor ou mais estreita – lembro que houve valorização de cerca de 20% do dólar perante o real nos últimos três meses de 2012 –, será muito melhor para a indústria e os importadores.

Perspectivas para este anoEstamos altamente otimistas em função dos lançamentos em todas as categorias de produtos. As no-vidades, vinculadas a um plano de comunicação mais agressivo e foca-do nos principais canais de distribui-ção, criarão ambiente propício para maior crescimento em 2013.

Lançamentos Serão mais de 25 novos modelos en-tre coifas, cooktops, fornos e micro--ondas. Está previsto para o mês de abril um evento, provavelmente em São Paulo, em que apresentaremos as novas linhas para clientes e alguns fornecedores. Esse encontro ante-cede nossa primeira participação na Eletrolar Show, onde também teremos lançamentos.

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Balanço de 2012 Foi um ano muito positivo. A Cobimex conquistou clientes importantes, fe-chou acordos com grandes marcas in-ternacionais para importação e distri-buição no Brasil. A empresa teve mais de 30% de crescimento e consolidou algumas marcas que já vinha desenvol-vendo no mercado brasileiro.

Fatores positivos do anoA introdução no mercado nacional de produtos da marca Michelin.

O que foi negativoO aumento do dólar, a redução da oferta de frete internacional, a greve da Receita e de outros órgãos do governo federal. Esses fatores geraram atrasos no desembaraço das mercadorias e, consequentemente, aumento no cus-to final dos produtos.

Produtos lançadosO número foi bem maior do que nos anos anteriores. Fizemos os lançamen-tos de lavadoras, compressores, do kit de ferramentas manuais da marca Mi-chelin, das churrasqueiras Master Chef e outros produtos da Keter (como móveis e brinquedos). Também con-solidamos as marcas Strong, Yankee e Rochelle.

COBIMEX NEGÓCIOS INTERNACIONAIS Rodrigo Magalhães, presidente

Política econômicaEstamos no caminho certo? Não! Acreditamos que o governo vem interferindo demasiadamente na política cambial e também dif i-cultando as importações através de LIs (Licença de Importação) e outras burocracias.

Sugestões para elevar o PIBO principal é investir na infraestrutu-ra, especialmente em logística. Além disso, simplificar a tributação de for-ma que o País possa ser mais compe-titivo e menos burocrático.

Expectativa do dólar em 2013A expectativa é de uma relativa es-tabilidade, variando entre R$ 2,00 e R$ 2,10.

Perspectivas para este anoEsperamos crescimento acima de 30%, novamente.

LançamentosA empresa vai focar na continuidade do desenvolvimento das linhas da Michelin e Keter, com o lançamento de cerca de 50 produtos dessas mar-cas neste ano..

Fotos: Divulgação

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Balanço de 2012 Apesar da situação bastante com-plicada do mercado brasileiro, a De’Longhi fechou o ano com resul-tado bastante expressivo. Além do faturamento, que sempre é impor-tante, o maior objetivo foi atingido: a consolidação da marca no mercado e perante o consumidor final. Esse é o verdadeiro driver da empresa. O re-sultado foi bom, e os meses de novem-bro e dezembro foram os melhores em faturamento, como de costume. Isso ocorreu devido aos diferentes tipos de produtos, mas uma coisa muito importante, além do faturamento geral, foi a posição conquistada pelas categorias de máquinas de café e ar--condicionado.

Fatores positivos do ano Ser a marca líder em ar-condicionado portátil no segmento premium e fa-zer o lançamento da primeira etapa de produtos Kenwood.

O que foi negativo A retração do mercado interno e a complicada situação nas importa-ções. Na realidade, há muita buro-cracia que impacta a operação como um todo.

Produtos lançados Em quantidade, o aumento de produ-

DE’LONGHIAntonio Ferraiuolo, CEO Brasil

tos distribuídos e lançados foi incrível. A coisa mais interessante é que isso ainda não é nada. Muito mais deve-rá chegar. E o foco principal não será a quantidade.

Porte das empresas atendidas 78% foram grandes clientes; 14%, mé-dios; e 8%, pequenos. Tivemos cresci-mento de 18% sobre o ano de 2011.

Política econômica É muito claro que a aposta no mercado interno deverá crescer. Infelizmente, no planejamento dos investimentos internos, as empresas estão muito pre-ocupadas com a falta de uma estraté-gia clara. Situações como a redução do IPI por um período em algumas cate-gorias de produtos e outras manobras análogas não deixam boa impressão quanto à estratégia produtiva e indus-trial do Brasil. Independentemente da política econômica ser protecionista ou liberal, é muito complexo enten-der o projeto geral e como as empre-sas podem se planejar de acordo com essa questão.

Sugestões para elevar o PIBO desafio de governar um país como o Brasil é muito complicado. Acho que simplesmente uma redução da buro-cracia e o melhoramento da infraestru-

tura das cidades e das áreas comerciais poderiam aumentar significativamen-te os resultados do PIB.

Expectativa do dólar em 2013A situação internacional é ainda muito complicada, e as variáveis que têm mui-to peso em termos econômicos estão aumentando. Então, as previsões são a cada dia mais difíceis. Pessoalmente, acho que os interesses pelo dólar baixo são muitos. O ideal seria o equilíbrio en-tre R$ 1,90 e R$ 2,20, porém não tenho muita expectativa de que essa média se mantenha. Perspectivas para este ano São muito altas, apesar da situação do mercado nos últimos meses. O otimismo é gerado pela quantidade e qualidade das propostas que vamos entregar para o mercado. Acredito que em muitas propostas a nossa empresa vai ser única.

Lançamentos Lembramos que a quantidade não é o driver do nosso sucesso. Vamos lançar em torno de 25 produtos, contemplan-do De’Longhi e Kenwood. E somente para se ter uma ideia, começamos tam-bém o trabalho para lançar em 2014 a marca de eletroportáteis Braun, adqui-rida pela De’Longhi em 2012.

Foto: Divulgação

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INDÚSTRIA

ELECTROLUX

Balanço de 2012 Conquistamos mais market share ao longo do ano e somos a marca líder no ponto de venda em todo o Brasil, com a maior participação de produtos em chão de loja. Nos demais países latino--americanos em que atuamos, nossas vendas cresceram acima dos merca-dos nessas regiões. Dados de setembro de 2012 mostram recorde de vendas, com crescimento acima de 40% em toda a América Latina. Esses resultados foram positivamente concretizados a partir da aquisição do grupo CTI, com as marcas Fensa, Mademsa e Somela. O resultado da América Latina em linha branca continua melhorando consistentemente. No período de setembro a dezembro de 2012, por

Ruy Hirschheimer, CEO América Latina

exemplo, o desempenho mais do que dobrou na comparação com o mesmo período do ano anterior. Consequen-temente, a geração de caixa foi muito relevante e continuará dando suporte ao nosso crescimento na região, por meio de investimentos significativos em inovação de produtos e serviços. Desde 2007, o Brasil é o segundo maior mercado em volume de vendas da Electrolux no mundo, atrás somente dos Estados Unidos.

Fatores positivos do ano Os novos produtos, como a lavadora Ecologic e o fogão que cozinha a vapor. Outro fator foi a aproximação com o consumidor pelas redes sociais. Em agosto, lançamos oficialmente páginas no Facebook, Twitter e YouTube e, dois meses depois, havíamos conseguido mais de 160 mil fãs. Hoje, nos relacio-namos com mais de 600 mil. Em ter-ceiro, o prestígio e o reconhecimento em rankings respeitados no País e os prêmios de design Idea Brasil e Good Design Awards. Produtos lançados Lançamos 80 produtos, o que repre-senta o dobro de 2011. A Ecologic 12 kg é a primeira lavadora que utili-za 45% menos água do que os outros modelos com a mesma capacidade e criou um ponto de referência em sus-tentabilidade; e o fogão Blue Touch Nutrivapor, com foco na alimentação saudável, pois possibilita cozinhar a vapor. Isso confirma a nossa estratégia de inovação agressiva e baseada em consumer insight.

Fotos: Divulgação

Política econômicaO governo brasileiro tem adotado uma política explícita de apoio à indús-tria, e essa postura é favorável a todas as empresas do setor. Estímulos como a redução do IPI e ofertas de crédito fo-ram essenciais para aquecer o varejo ao longo de 2012. Todo o setor alcançou bons resultados. Por isso, acreditamos que o País está no caminho certo e tem cumprido o seu papel, tanto para o consumidor como para a indústria. Perspectivas para este ano Apesar do retorno gradativo do IPI até o final de junho, anunciado pelo governo, acreditamos que teremos crescimento próximo ao alcançado no ano passado. Sem dúvida, essa me-dida do governo é um dos fatores que ajudarão a suportar um crescimento sustentável do País, em 2013. Também esperamos e defendemos que a redu-ção desse imposto se torne perma-nente, garantindo a competitividade do setor e beneficiando a economia como um todo. Lançamentos Temos uma estratégia arrojada no desenvolvimento de produtos inova-dores. Realizamos pesquisa em pratica-mente 365 dias do ano para levar um design inovador atrelado a funcionali-dades. Nossa expectativa para 2013 é ampliar ainda mais o portfólio, atuan-do em diversas categorias. Este ano, a Electrolux quer estar ainda mais pre-sente nos lares brasileiros por meio de novas soluções de produtos que façam parte de outros ambientes da casa.

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Balanço de 2012 Apesar de um ano difícil, conseguimos bater as metas globais e crescer cerca de 5% em relação a 2011. Os resultados foram bons. Como a Elgin é muito di-versificada, sempre tem business units que vão bem e outras, nem tanto. Isso foi e é a chave de nosso sucesso, pois começamos com máquinas de cos-tura, em 1952, e sem a diversificação não estaríamos aqui contando a nossa história.

Fatores positivos do ano A família de condicionadores de ar teve atuação muito positiva, princi-palmente pelo fato de o governo ter sido favorável aos fabricantes do se-tor e contribuído com ações contra a concorrência de produtos completos importados, que colocavam em risco toda a cadeia da indústria nacional. Além disso, nos programamos para o verão, que prometia ser bastante quente. Destaque, também, para a nossa divisão de automação co-mercial, com uma linha completa de produtos cada vez mais inovadores, e para categoria de telefones fixos, em que nos consolidamos como um dos principais players do mercado. Na li-nha de pilhas (alcalinas, recarregáveis e comuns), crescemos cerca de 60% em volume de vendas. O que foi negativo O aumento do dólar, que não con-

ELGIN Rafael Feder, presidente

seguimos repassar aos clientes, de modo geral, o que diminuiu a nossa rentabilidade.

Produtos lançados Lançamos diversos produtos e em no-vas categorias, como lâmpadas, umidi-ficadores, ferramentas elétricas, cabos HDMI e filtros de linha, cada uma delas com mix bem significativo de modelos. Em automação, lançamos o REP (regis-trador eletrônico de ponto) e as impres-soras de etiquetas de código de barras.

Política econômica Apesar de o governo ter dado vários passos importantes, como a redução da taxa de juros, acreditamos que ainda há muito a ser feito em relação aos gargalos. Isso inclui infraestrutura (aeroportos, estradas, portos, etc.), privatização de empresas administradas pelo governo, evitar atrasos nos investimentos públi-cos e simplificar e reduzir os impostos. Devemos ser um dos piores países do mundo em termos de impostos/bene-fícios à população. Mas torcemos para que, aos poucos, caminhemos na dire-ção correta.

Exportações Exportamos especificamente produtos de refrigeração comercial. Por exemplo, compressores, unidades condensa-doras, motores ventiladores e vários outros componentes de refrigeração para a América Latina, Turquia e Orien-

Foto: Divulgação

te Médio. Essa nossa unidade é muito expressiva na empresa, apesar de ser pouco conhecida no mercado de vare-jo tradicional.

Sugestões para elevar o PIBO empresário investe se tiver expecta-tivas positivas, como de crescimento do consumo. Estamos num cenário de incertezas, que inibe os investimentos privados. Sem aumento da capacidade produtiva e ganho de produtividade, continuaremos a ter inflação. Quanto às sugestões, são as mesmas citadas aci-ma, como a eliminação dos gargalos, a privatização de empresas administradas pelo governo, evitar atrasos nos investi-mentos públicos e simplificar e reduzir os impostos.

Expectativa do dólar em 2013Acreditamos que ficará na faixa que o governo quiser, ou seja, entre R$ 2,00 e R$ 2,10.

Perspectivas para este ano Crescer cerca de 15% neste ano de 2013.

LançamentosPretendemos apresentar novos mo-delos nas famílias em que já atuamos, como as de climatizador de ambientes, ar-condicionado portátil, máquinas de costura, compressores, multifun-cionais jato de tinta da marca Canon e balanças eletrônicas.

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ESMALTEC Annette Reeves de Castro, superintendente

Balanço de 2012 Foi um ano bom para a Esmaltec. Além de mantermos nossa liderança nacional por marca em fogões e bebe-douros pelo quinto ano consecutivo, também investimos e crescemos 20%. A redução do IPI, juntamente com as melhorias feitas nos produtos nos úl-timos anos, também influenciou bas-tante no resultado. A consolidação da boa aceitação dos nossos produtos nos permitiu atingir público maior e atender a outras exigências, expan-dindo ainda mais a nossa presença em todo o País.

Fatores positivos do ano O mercado foi consistente em termos de demanda durante o ano todo, ob-viamente impulsionado, em alguns momentos, pelas redefinições do IPI. Essa estabilidade impulsionou a indústria. O discurso maduro entre governo e entidade de classe, que re-sultou na redefinição dos níveis do IPI, provavelmente permanente, foi uma grande conquista e demonstrou a se-riedade do diálogo entre indústria e governo.

O que foi negativo Sentimos maiores complicações no âmbito da logística e da infraestru-tura. A oferta de mão de obra qua-lificada ficou mais escassa e tende a continuar assim.

Produtos lançados Destaque para a linha de fogões Top Control, com três modelos: Cannes Vitro, Murano Timer e Murano Inox. É necessário investir na sofisticação dos produtos, mas sem perder a relação custo-benefício, de forma a oferecer novidades compatíveis com o estilo de vida e a renda de cada consumidor. Lançamos, também, a linha Black, com fogão, refrigerador e purificador pretos. Há público potencial na classe C, que busca produtos diferenciados e que caibam no seu bolso.

Política econômica As medidas adotadas pelo governo, no todo, são positivas e vêm ajudando o crescimento das indústrias. Outro ponto a se observar é a abertura e a ampliação do diálogo com os demais setores econômicos. Com diálogo eficiente, governo e indústria geram maior controle sobre taxas e subsídios, o que aquece e aumenta ainda mais a competitividade no mercado.

Exportações Nos últimos tempos de taxa do dólar mais oscilante, mantivemos a nossa clientela de importadores arduamente construída ao longo de 30 anos, assu-mindo o sacrifício em momentos mais difíceis. Entretanto, mesmo com taxa cambial um pouco mais favorável, é grande a dificuldade de competir até

Foto: Divulgação

em mercados que antigamente eram cativos, como América do Sul e Cen-tral. Necessitamos de um trabalho profundo de desoneração na cadeia de impostos para que as exportações possam ser mantidas.

Sugestões para elevar o PIBManter o diálogo com entidades de classe através de técnicos capazes de promover e implementar ações rapi-damente e com sustentabilidade.

Expectativa do dólar em 2013Estamos trabalhando com a perspec-tiva de R$ 2,00.

Lançamentos Este ano, a Esmaltec completa 50 anos, consolidando-se como grande player na linha branca em nível nacional, e lançará fogões e refrigeradores no se-gundo semestre. Na linha de soluções para água, a empresa é pioneira, detém grande experiência e investe há mais de 40 anos em produtos que agregam pra-ticidade e pureza à vida doméstica. É líder em bebedouros com compressor, trabalha com afinco o conceito “gelá-gua” e tem o compromisso de continu-ar investindo na constante melhoria de visual e na adequação dos produtos às demandas de seu público. A empresa prevê crescimento global no ano, ape-sar de inferior ao de 2012.

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FALMEC DO BRASIL Peri Olhovetchi, presidente

Balanço de 2012 De forma geral, o ano foi positivo para a Falmec do Brasil. A empresa cresceu no mercado nacional, lançou produtos e participou de eventos importantes do segmento. Essas ações fortaleceram as marcas Falmec, Smeg e Arix e foram muito importantes para consolidá--las junto ao seu público consumidor. Podemos dizer que foi um ano de muito investimento em infraestrutu-ra e planejamento futuro, com resul-tados razoáveis. O mercado nacional tem apresentado boa receptividade

ao produto coifa, fato sinalizador de que a empresa acertou quando deci-diu montar uma fábrica no País. Pela sétima vez fomos reconhecidos com o Top of Mind no segmento de coifas. O aumento do poder de consumo da classe C, por sua vez, fez crescer a pro-cura por eletros para cozinha. Além das coifas, fornos e cooktops são cada vez mais desejados por consumidores que estão investindo para ter uma cozinha funcional, moderna e bonita. Esse fato favorece a Arix, nossa marca nacional.

Fatores positivos do ano Além da consolidação das marcas, vale destacar o incremento do processo in-dustrial no País.

O que foi negativoNão há um fator negativo a ser desta-cado.

Produtos lançadosA Falmec do Brasil manteve sua média anual de lançamentos, que costuma variar entre três e cinco produtos. Em 2012, foram cinco coifas, sendo duas da marca Arix e três da Falmec, que fazem parte da Linha Milano, fabrica-da no Brasil. Na marca Arix, o desta-

Fotos: Divulgação

que ficou por conta das coifas Gioia e Alise. Com acabamento em vidro, a Alise enquadra-se nos mais diferen-tes projetos arquitetônicos. Na Linha Milano, o destaque foi a coifa Narcisse, que agradou em cheio o consumidor que busca um produto que integre design diferenciado e uso de tecno-logia com matéria-prima e mão de obra nacionais.

Política econômica Acredito que falta investimento em especialização profissional, o que gera carência de mão de obra especializada no nosso segmento e em muitos ou-tros. Se observarmos somente o Custo Brasil, que é absurdo, diria que não es-tamos no caminho certo. Mas, de uma forma macro e global, o País acertará.

Perspectivas para este anoContinuaremos na mesma estratégia de 2012, com investimentos em infra-estrutura, na capacitação contínua de nossos profissionais e no planejamen-to para um desenvolvimento efetivo e sustentável. LançamentosEsse número ainda não foi definido.

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IRMÃOS FISCHER

Balanço de 2012 De modo geral, o resultado foi bastan-te positivo. As metas foram alcança-das e, consequentemente, obtivemos crescimento da ordem de 15%.

Fatores positivos do ano Além do lançamento de modelos já comercializados, a Fischer entrou com nova linha de eletroportáteis. Ti-vemos uma resposta bastante positiva do mercado para este novo segmento, assim como para todos os demais. Des-taque também para a consolidação da Casa Modular em Aço, novo segmen-to em que a empresa entrou em 2011.

O que foi negativo Tanto para a Fischer, como para a in-dústria em geral, os maiores entraves continuam sendo a elevada carga tributária e as taxas de juros. Os in-dustriais ainda são asfixiados por excessivos impostos, pela complexi-dade tributária, burocracia, encargos trabalhistas, infraestrutura deficiente e logística atrasada.

Produtos lançados Em 2012 lançamos 30 produtos, nú-mero maior do que o de 2011. O desta-que foi a linha de eletroportáteis, com 14 lançamentos.

Ingo Fischer, diretor-presidente

Política econômica Em nosso entender, a política eco-nômica atual do Brasil deveria ur-gentemente ser revista, sob pena de vermos sempre maior número de empresas brasileiras se estabelecendo no exterior.

Exportações A Fischer exporta para diversos paí-ses, principamente na América Lati-na, e, embora tenha uma comerciali-zação externa constante, ela é pouco representativa no faturamento total da empresa.

Sugestões para elevar o PIBPara que o Brasil apresente melhor re-sultado no PIB, é fundamental ter uma estratégia definida para a indústria, o setor mais dinâmico da economia. O Plano Brasil Maior já é um avanço nesse sentido, mas muitas de suas propostas se concentram em combater a crise, e as iniciativas são temporárias, com o foco voltado para os segmentos com dificuldades de demanda. Felizmente, o plano vem sendo complementado por ações para melhorar a infraestru-tura por meio de concessões ao setor privado e pela redução da tarifa de energia elétrica. Dentre todas essas medidas, a que temos mais urgência de ver colocada em prática é a reforma tributária.

Fotos: Divulgação

Expectativa do dólar em 2013O ideal é que se mantenha dentro da faixa prevista pelo Banco Central – entre R$ 2,00 e R$ 2,10. A empre-sa, além de exportar seus produtos, também importa muitos compo-nentes, então o mais interessante é que o dólar se mantenha realmente nesse patamar.

Perspectivas para este ano 2013 deve ser um ano muito promis-sor para a Irmãos Fischer S/A e de bastante trabalho. Temos grandes expectativas e muitas metas a serem cumpridas.

Lançamentos Estimamos lançar 30 produtos nos segmentos já existentes e 10 em novos.

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GAMA.ITALYFelipe Leonard, diretor-geral

Balanço de 2012 Foi realmente bom para a empresa e para a marca. Num ano em que o contexto de negócios foi muito mais incerto do que em 2011, conseguimos quase triplicar a taxa de crescimento do mercado, lançar mais de 20 produ-tos e expandir fortemente o nível de distribuição da marca.

Fatores positivos do ano Sem dúvida, ter consolidado ainda mais a parceria com os nossos clientes, colo-cado a marca onde ela não estava pre-sente, disponibilizado novos produtos e serviços, e receber de clientes e con-sumidores a gratificante mensagem de que estamos no caminho certo. Inter-namente, implementamos mudanças importantes nos processos, profissio-nalizamos as equipes, investimos em tecnologia na fábrica e renovamos as certificações de qualidade ISO 9001 e 14001 (ambiental) e as do Inmetro para todos os nossos produtos.

O que foi negativo Principalmente a situação da Europa e dos Estados Unidos, que não permitiu ao grupo lançar algumas novidades tecnológicas que esperamos e plane-jamos poder trazer em 2013.

Produtos lançados Apresentamos 26 novos SKUs, quase o dobro do volume de 2011. Os lança-mentos abrangeram todas as catego-rias: pranchas, secadores e máquinas de corte de cabelo.

Política econômicaAlgumas decisões como o incentivo ao emprego e ao consumo, o apoio do BNDES ao investimento industrial, a redução dos impostos e do IPI e a que-da da taxa básica de juros e do custo dos financiamentos foram acertadas e amenizaram os impactos da crise internacional no curto e médio prazo. Foram positivos, também, a criação de um ambiente favorável aos negócios e os avanços na luta contra a corrupção, a lavagem de dinheiro e a economia informal. É claro que ainda falta muito para estarmos à altura de países muito mais desenvolvidos, mas o caminho, aos poucos, está sendo percorrido. Fi-cam na agenda assuntos importantes, de cuja correta implementação de-pende o sucesso do País no longo pra-zo: infraestrutura de portos, estradas, ferrovias, transporte público, eficiên-cia do Estado e reformulação da carga tributária, que onera as manufaturas e impacta a competitividade.

Exportações Hoje, o grupo atua diretamente em mais de 12 países e exporta para mais de 20, com fábricas no Brasil, Argen-tina, Itália e China. Mas só uma pe-quena parte da produção nacional é exportada por conta da competi-tividade em custos, principalmente da China.

Sugestões para elevar o PIBO Brasil vive um momento especial com a proximidade do Mundial e da

Foto: Divulgação

Olimpíada, que têm efeito psicológi-co muito positivo em consumidores e empresários. Isso pode gerar sensação de bonança no curto prazo. Mas o País precisa se preparar para épocas em que os ventos sopram mais fortes. O sucesso no futuro depende de o atual governo colocar com força, na agenda de legisladores e políticos, os pontos mencionados acima.

Expectativa do dólar em 2013 Não imaginamos o dólar superior a R$ 2,10. Se isso ocorrer, inevitavel-mente teremos índices de inflação superiores aos saudáveis para o pro-cesso de estabilidade que teve início com o Plano Real.

Perspectivas para este ano Esperamos um ano ainda melhor que o de 2012 para a empresa.

Lançamentos O objetivo é fazer entre 25 e 30 lança-mentos este ano, nas três principais categorias em que a empresa atua. Entre eles, uma linha de secadores prof issionais e de consumo que, acreditamos, tem potencial para re-volucionar a categoria.

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HARMAN DO BRASIL Rodrigo Kniest, presidente

Balanço de 2012 Foi excelente para a Harman do Bra-sil, tanto do ponto de vista financeiro como do mercadológico e do tecno-lógico, principalmente. Consolidou as conquistas obtidas no primeiro ano de operação da empresa após a aquisição da Selenium. As metas foram superadas, e a nossa operação (com duas unidades fabris no Brasil) gerou o maior cresci-mento dentre todas as da corporação. Nosso negócio mais do que duplicou, o que gerou a decisão de aumentar os investimentos, que começam a se mate-rializar em novo ciclo de crescimento da ordem de 35% neste ano. O crescimento significativo de parcerias e de market sha-re nos dá a clara direção do que devemos fazer para continuar atendendo melhor nossos parceiros e consumidores.

Fatores positivos do ano Tivemos pontos positivos em todas as áreas. Lançamos produtos e introduzi-mos novas tecnologias em equipamen-tos, processos e produtos. Além de de-senvolver novas parcerias e aumentar o market share, conquistamos projetos especiais de grande porte, como está-dios e obras estruturais que irão sediar a Copa do Mundo e as Olimpíadas.

O que foi negativoNão temos a cultura de considerar algo como negativo, mas sim como desa-fio. E o principal, em 2012, foi adaptar a estrutura interna da empresa para atender cada vez melhor os clientes em ambiente de forte crescimento.

A complexidade do negócio testou constantemente a nossa capacidade de adaptação e evolução. Esse desafio nunca vai acabar.

Produtos lançados No segmento de consumo, que cha-mamos de lifestyle, foram 105 lança-mentos nas áreas de home theater, multimídia (dock stations e áudio para computadores), headphones e car au-dio aftermarket. Na divisão profissio-nal, lançamos 90 produtos nas áreas de instalação fixa, portáteis, touring, musi-cal, estúdio e componentes. Esse total de quase 200 produtos novos supera a marca do ano anterior de 150 produ-tos. Cerca de um terço são produtos nacionais, desenvolvidos com a nossa tecnologia aprimorada com os centros de pesquisa da Harman na Europa, nos Estados Unidos e na Ásia.

Política econômicaA política atual tem uma base sólida e positiva, e importantes iniciativas do governo estão fazendo a diferença, mas algumas áreas necessitam de acelera-ção, como a da infraestrutura. Também a otimização da carga tributária e a mo-dernização das relações trabalhistas podem aumentar significativamente a competitividade dos nossos produ-tos no mundo e alavancar a economia como um todo.

Exportações Com a desvalorização do câmbio, au-mentamos significativamente nossas

Foto: Divulgação

exportações, mas esse fator isolado pode não sustentar o patamar se os demais pontos que contribuem para a competitividade da indústria não evo-luírem simultaneamente.

Sugestões para elevar o PIBO governo vem demonstrando grande preocupação com a indústria nacio-nal e o estímulo à economia interna. Se agregar a isso a otimização tribu-tária e acelerar os investimentos em infraestrutura, o cenário ficará ainda mais favorável.

Expectativa do dólar em 2013Acreditamos que o câmbio ficará está-vel, nos patamares atuais.

Perspectivas para este ano Queremos consolidar nossa propos-ta de valor ao mercado de áudio no Brasil, manter o crescimento agressivo e continuar introduzindo produtos e tecnologias inovadoras.

Lançamentos Em 2013, manteremos o mesmo nú-mero de lançamentos do ano passado, no total de 200 produtos.

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INDÚSTRIA

Balanço de 2012 Avaliamos 2012 como um bom ano. O início do primeiro semestre foi mais difícil, mas depois percebemos uma melhora, que se consolidou no segundo semestre. Os resultados do ano foram bons. Para a H-Buster, 2012 manteve-se na média de crescimento dos outros anos.

H-BUSTERGuilherme Ho, diretor-presidente

Fatores positivos do ano Destacamos os incentivos ao setor automobilístico, que se refletiram di-retamente nas vendas dos equipamen-tos de som automotivos da H-Buster. Além desses incentivos, o mercado nacional manteve-se melhor do que o europeu, com a maioria dos países em crise econômica.

O que foi negativo Para o segmento no qual a empresa está inserida, o dólar alto não é favo-rável. Outro fator negativo para toda a indústria nacional foi o PIB muito baixo.

Produtos lançadosA empresa lançou 10 produtos na linha automotiva, incluindo DVDs, centrais multimídia e alarmes. Foram lançados cinco modelos de televisores.

Política econômica Estamos no caminho certo, sim. O Brasil tem recebido boas medidas para melhorar a economia.

Sugestões para elevar o PIBAcreditamos serem dois os pilares mais importantes para melhorar os resulta-dos do nosso PIB: aumentar os investi-mentos em infraestrutura e diminuir a carga tributária.

Foto: Divulgação

Expectativa do dólar em 2013 Acreditamos que o dólar deve ficar entre R$ 2,10 e R$ 2,20. Se ficar acima desses números, começará a gerar inflação.

Perspectivas para este ano O cenário para 2013 e 2014 é posi-tivo. A partir de janeiro, 75% de toda a produção nacional de televisores conectados (smart TVs) começou a ser montada com acesso à inter-net – o chamado sistema Ginga, middleware que torna interativo o Sistema Brasileiro de TV Digital, em aparelhos fabricados no Polo Industrial de Manaus (AM). Este também será o ano da Copa das Confederações, que começará a aquecer as vendas. Para 2014, ano de Copa do Mundo no Brasil, espera-se crescimento de 20% nas vendas. Muitos brasileiros ainda possuem televisores de tubo. Por sua vez, aqueles que têm aparelhos de tela plana (LED ou LCD) devem migrar para as smart TVs.

Lançamentos A empresa pretende lançar 20 pro-dutos na linha automotiva e mais 10 modelos de televisores.

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INDÚSTRIA

Balanço de 2012 Diante do fraco desempenho da economia, 2012 foi um ano que exi-giu muita criatividade da indústria para cumprir suas metas. Verifica-mos que o País teve bom desempe-nho no varejo, no entanto a indústria não apresentou crescimento ex-pressivo. Fatores como estagnação da produtividade, burocracia e alto custo envolvido na produção ainda freiam o crescimento da indústria nacional. Para a IBBL, as ações to-madas nos últimos anos e a implan-tação da Lean Manufacturing, filo-sofia de gestão focada na redução de desperdícios, contribuíram de forma bastante positiva. A empresa cresceu mais que o projetado, prin-cipalmente no terceiro trimestre de 2012, quando entrou com uma venda muito forte. Manteve, assim, os índices de crescimento como nos anos anteriores.

Fatores positivos do ano O varejo foi o grande impulsionador de resultados positivos para a empre-sa, graças ao seu bom desempenho em todo o País em 2012. Fatores espe-cíficos contribuíram para alavancar o varejo, entre eles a redução do IPI, que beneficia a IBBL por ter produtos de linha branca, e também a ascensão das classes C e D, que ganharam mais credibilidade e poder de compra.

IBBLGuilherme Antonio Müller, presidente

O que foi negativo Fatores como os altos custos de pro-dução e a concorrência no mercado com os produtos asiáticos foram obs-táculos enfrentados durante 2012.

Produtos lançados No último ano, a empresa esteve fo-cada na expansão de seu laboratório e maior capacitação de seus técnicos. Com isso, novas ideias e tecnologias foram pensadas e criadas para serem implantadas em produtos que deve-rão ser lançados ainda este ano.

Política econômicaEstamos no caminho certo, porém o efeito deve acontecer no médio e lon-go prazo. As taxas de juros em níveis menores permitem volume maior de investimentos por parte da indústria, embora o governo continue com pe-sadas cargas tributárias.

Exportações Apesar dos contratempos econômi-cos enfrentados por mercados como a Europa e os Estados Unidos, manti-vemos estabilidade nas exportações. Migramos também para outros mer-cados, sem grandes sobressaltos.

Sugestões para elevar o PIBAcreditamos que só existe uma forma: cortar custos para termos produtos competitivos.

Foto: Divulgação

Expectativa do dólar em 2013Trabalhamos com a expectativa de que o dólar permaneça em R$ 2,10 durante o ano.

Perspectivas para este ano Permanecemos confiantes e vamos continuar investindo nas nossas li-nhas de produção. A fase atual do Brasil alavanca negócios e cria opor-tunidades. Para 2013, a IBBL planeja ampliar a produção de purificadores, oferecer novas opções em filtros de água aos consumidores que estão muito atentos à qualidade de vida, e buscar maior participação de mer-cado em seu segmento de atuação. Para continuarmos competitivos, devemos manter o foco na redu-ção de custos e gestão de despesas. Pretendemos acompanhar o cresci-mento obtido em 2012, porém sem-pre visando à ampliação de novos mercados.

Lançamentos Vamos trabalhar com a extensão da linha de purificadores de água, evi-denciando os diferenciais dos pro-dutos, melhorar a comunicação nas embalagens e ampliar o portfólio de f iltros. A quantidade de produtos ainda não está definida e pode sofrer alterações de acordo com as variações de mercado.

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INFINITO COMÉRCIO E IMPORTAÇÃO

Balanço de 2012 O mercado de varejo teve retração em vendas e em número de pontos de venda. Essa queda se refletiu em cerca de 10% em nossa empresa. Mui-tos importadores saíram do mercado, e muitas marcas mudaram de mãos em 2012, o que é uma reciclagem normal. Recebemos muitas ofertas de novas parcerias do exterior. Os mercados estagnados ainda estão com a infor-mação de que o Brasil é a bola da vez!

Fatores positivos do anoTivemos bons resultados nas vendas, e o ano foi importante em termos de consolidação de novos produtos, marcas e clientes conquistados, apesar de a margem de lucro ter sido regular. Outro fator positivo foi a redução de juros, que ainda precisam cair mais, e a preocupação do governo em proteger alguns segmentos.

O que foi negativoA fraca velocidade na desoneração dos impostos no mercado interno, o aumento nas alíquotas de impostos para importação e o gargalo nos por-tos e aeroportos. Um dos principais pontos negativos é a atuação muito forte do Inmetro e da Anvisa na regula-ção de produtos. Eu sei que a regulação é muito importante para o Brasil, mas as regras não são claras, além de serem muito burocráticas e estarem presas nas entranhas pesadas do poder pú-blico. Isso tudo deveria ser privatizado em nosso País.

Luis Fernando Palomares, presidente

Produtos lançados Fizemos 20% mais lançamentos do que em 2011. Lançamos o Beamz, a Ins-tant Crepe, a esteira ergométrica, dois projetores portáteis, uma linha de sa-neantes Cyber Clean, helicópteros de controle remoto e mais dois modelos de máquina de café expresso.

Política econômica Acredito que muito já foi feito, mas precisamos de muito mais... A política de dar dinheiro barato para o povo empreender é correta; reduzir os juros é importante; baixar o custo da folha é fundamental; reduzir o custo de ener-gia elétrica é essencial para as empre-sas, mas não como medida populista. O estrago feito nas indústrias de ener-gia no País foi muito caro, e as ações despencaram da noite para o dia. Esse tipo de medida tem que ser feito no longo prazo e de forma silenciosa.

Sugestões para elevar o PIBDiminuir a carga tributária das empre-sas e manter a política de redução de juros. Isso é já é um grande começo.

Expectativa do dólar em 2013Assusta-me um pouco o primeiro se-mestre. Acredito em uma continuação do final do ano passado, mas creio que o segundo semestre será promissor. Esta-mos perto de uma Copa do Mundo, e o mercado sempre fica aquecido na épo-ca desse tipo de evento. As empresas es-tão mais cautelosas em investimentos, e isso equilibra mais o mercado.

Fotos: Divulgação

Perspectivas para este anoEstamos lançando novas parcerias, com novas distribuições, e apresen-taremos os novos produtos antes da Eletrolar Show.

LançamentosTeremos pelo menos 25 novos itens. O primeiro é a Instant Churros, aumen-tando a linha da Instant Crepe, lançada no ano passado e que já é um sucesso de vendas. É a primeira do mercado que prepara churros assados.

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INDÚSTRIA

Balanço de 2012 As turbulências na economia, decor-rentes das várias crises ocorridas na Europa e das alterações nas políticas cambial e fiscal por parte do governo, tornaram o cenário bastante incerto e pouco convidativo a grandes in-vestimentos. No segundo semestre, houve significativa melhora, que foi insuficiente para consolidar 2012 de forma muito positiva, mas trouxe óti-mas perspectivas para o ano de 2013. A Intech Machine cresceu muito em 2012, fruto da ampliação da sua base de clientes. Houve queda de vendas nos clientes atuais, sobretudo no pri-meiro semestre, mas nossa entrada em novos mercados e novos clientes garantiu atingir as metas estabelecidas para o ano.

INTECH MACHINEGilbert Romanos, sócio-diretor

Fatores positivos do ano O aumento da base de clientes foi o ponto mais importante de 2012, por-que não só garantiu o faturamento como nos permitiu crescer em linhas de produtos em que antes éramos muito tímidos. Reduziu nossa concen-tração de receitas tanto em linhas de produtos quanto em clientes.

O que foi negativo O aumento de 17% do dólar médio, de R$ 1,67 em 2011 para R$ 1,95 em 2012, foi o fator mais negativo, pois trouxe aumento nos nossos custos e queda na rentabilidade. Não conseguimos repassar a totalidade desse aumento aos nossos clientes.

Produtos lançados Em 2012, lançamos quatro modelos de lavadoras de alta pressão. Entre eles, a HL1650, lavadora compacta, com bom pacote de acessórios e preço su-peracessível, e mais cinco novos mo-delos de bombas d’água, que comple-mentam essa linha. O número é maior do que o de 2011, quando lançamos seis novos produtos.

Política econômica O crescimento da economia depende de dois fatores: mais consumo e mais produção. O governo tem tomado, acertadamente, várias medidas para estimular o consumo, como reduzir tributos e facilitar o acesso ao crédito. Mas, no estímulo à indústria, as medi-das têm sido menos efetivas, pois não adianta apenas forçar a subida do dólar. Isso protege a indústria nacional, mas traz consigo a ameaça de inflação. Para estimular investimentos e aumentar a

Fotos: Divulgação

produção sem pressionar os preços, é preciso desonerar a indústria nacional pela redução dos custos de mão de obra e da melhoria da infraestrutura, entre outros pontos. Nesse aspecto, embora o governo saiba o caminho, ainda não conseguiu percorrê-lo de forma efetiva.

Sugestões para elevar o PIBAs citadas na questão anterior.

Expectativa do dólar em 2013O governo deverá tentar manter o dó-lar cotado entre R$ 2,00 e R$ 2,10 em 2013, mas deverá sofrer momentos de forte pressão de alta, por conta dos pi-cos de crise na Europa, que certamen-te irão ocorrer, e outros com pressão de baixa, devido à política cambial americana, que pretende aumentar a emissão de dólares de forma agressiva este ano.

Perspectivas para este ano Acreditamos que o mercado em que atuamos deverá crescer muito mais neste ano do que em 2012. E a Intech Machine deverá continuar crescendo acima do mercado. Pretendemos ex-pandir de forma bastante agressiva o número de produtos – ainda em feve-reiro, faremos o lançamento de nossa linha de roçadeiras – e pretendemos continuar aumentando a base de clien-tes em ritmo acelerado.

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KIN DO BRASIL

Balanço de 2012 Um ano em que a realidade veio à tona . A inf luência do mercado internacional sobre a economia brasileira é muito maior do que a propagada pelo governo. Os nos-sos resultados não foram de todo ru ins . M a s , como a inte gr aç ão com a matriz é grande, a inf luên-cia da variação cambial foi deci-siva nos resultados operacionais da empresa.

Fatores positivos do ano O lançamento de uma linha de la-vadoras semiautomáticas no f inal de 2012.

O que foi negativo O incremento dos custos de produ-ção e a variação cambial, que elevou o preço, sobretudo das commodi-ties, em um momento em que se necessitava de preços estáveis para recuperar o consumo interno.

Produtos lançados A Kin do Brasil lançou no f inal de 2012 suas lavadoras de roupas se-miautomáticas Serea e Clarita.

Política econômica Parcialmente estamos, sem dúvida, no caminho certo, mas é preciso melhorar o controle de gastos do governo, bem como a qualidade e a quantidade do investimento público. O País necessita com urgência de in-vestimentos em infraestrutura, mas nossos governantes não possuem interesse e capacidade para traba-lhar na execução desses projetos. Só assim poderemos iniciar um ciclo de crescimento econômico interno significativo, atendendo à demanda da população e da indústria. Falar em reforma tributária é quase utópico.

Exportações A empresa seguiu exportando nor-malmente seus produtos para o mer-cado latino-americano, e os resulta-dos foram bons.

Sugestões para elevar o PIBInvestimentos significativos em infra-estrutura, segurança e reforma pro-funda de nosso sistema tributário. Tudo que é anunciado não se torna realidade ou demora um tempo gi-gantesco para começar a se mover.

Foto: Divulgação

Existe um descompasso enorme entre os governantes e os políticos para com a iniciativa privada. Essa diferença está aumentando muito, e não conseguiremos melhorar os resul-tados de crescimento enquanto não houver sintonia entre as necessidades do povo brasileiro e seus governantes. A sociedade é extremamente desin-teressada em relação aos atos de seus governantes.

Expectativa do dólar em 2013 Nossa expectativa é de estabilidade, mas o panorama internacional não se apresenta favorável a isso.

Perspectivas para este ano Com a adoção de medidas progra-madas para a linha branca ao longo do ano de 2013, que foram divulgadas pelo Ministério da Economia, teremos menos sobressaltos e mais tranquili-dade para trabalhar.

Lançamentos A empresa se prepara para lançar mais três produtos durante 2013 e o início de 2014.

Renato Pamplona, diretor-geral

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INDÚSTRIA

Balanço de 2012 Avaliamos o ano como irregular. A Latina Eletrodomésticos teve um bom primeiro trimestre, o segundo foi ruim, e a recuperação se deu no final do último semestre. Crescemos 5% em relação a 2011. O balanço do ano foi abaixo do esperado em renta-bilidade, o que gerou uma reestrutu-ração interna. A empresa investiu em inovação e tecnologia como forma de se destacar no mercado, na ampliação da linha de produtos, na melhoria da sua qualidade e na busca de novos ca-nais de venda.

Fatores positivos do anoConquistamos o Prêmio Idea/Brasil 2012, um dos maiores da área de design do País, nas categorias Cozinha, com o purificador de água Vita Plus, e na de Sala de Estar e Quarto, com o ventila-dor de teto Lumen Control. Além dis-so, nos destacamos no atendimento ao cliente: fomos eleitos pelo público como uma das empresas ganhadoras do Prêmio Reclame Aqui, no quesito de agilidade, rapidez e competência na solução de diversas situações. A equipe do SAC, muito bem treinada, correspondeu plenamente às expec-tativas. Outro fator positivo foi a re-dução do IPI. A medida impulsionou a recuperação da indústria e melhorou a produção.

LATINA ELETRODOMÉSTICOSValdemir Dantas, presidente & CEO

O que foi negativoAlguns investimentos da Latina foram adiados em função das incertezas em relação ao crescimento do País. Com isso, o projeto da nova sede da empre-sa, programado inicialmente para 2012, está agora com previsão para 2013.

Produtos lançados Os principais lançamentos foram a nova linha de purificadores de água com refrigeração, a Linha PA700; a ex-pansão da Linha Vita, purificadores sem refrigeração; e a lavadora com capaci-dade para 10 kg. A empresa inovou ao lançar o Dr. Rigor, apresentador virtual que tem a função de mostrar os novos produtos de maneira fácil e instrutiva e ser um canal de comunicação entre a Latina e seus clientes. Desenvolvemos um aplicativo para smartphones com realidade aumentada que permite ao cliente se conectar com a empresa por meio de um QR Code impresso em materiais promocionais e ade-sivos dos produtos e embalagens localizados nos pontos de venda.

Política econômica A nossa política é de “gestão por tor-cida”, ou seja, torcemos para tudo dar certo, sem mudanças estruturais. A política de benefícios setoriais “stop and go” dificulta o planejamento a médio prazo.

ExportaçõesEm relação à quantidade, em 2012 expor-tamos menos do que no ano anterior.

Sugestões para elevar o PIBNão me atrevo a ser repetitivo. Todos sabem o que fazer.

Expectativa do dólar em 2013Não tenho a menor expectativa. Esta-mos trabalhando com o dólar na casa dos R$ 2,00.

Perspectivas para este anoApesar de a realidade apontar para algumas dificuldades em logística e armazenagem para este ano, temos algumas projeções otimistas. Entre elas, planejamos o aumento da capacidade e diversificação da produção, com in-vestimentos de R$ 15 milhões em nova unidade fabril, que substituirá as duas atuais, e nova linha de produtos, au-mentando a capacidade de 1,2 milhão para 2 milhões de produtos/ano. Pre-tendemos, ainda, continuar investindo em inovação e tecnologia e seguir ou-vindo o consumidor para lançar produ-tos que atendam às suas necessidades e façam a diferença no mercado.

LançamentosAlém de relançamentos, teremos dois novos produtos no mercado.

Foto: Divulgação

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INDÚSTRIA

Balanço de 2012 O ano de 2012 foi bastante positi-vo. A empresa deu continuidade ao reposicionamento de suas marcas, lançou novos produtos que tiveram boa aceitação no mercado, principal-mente no segmento premium, voltou a produzir filmes publicitários para a televisão com a marca Continental e segue como a maior produtora de fogões do mundo. O ano apresentou bons resultados. Foi de crescimento da indústria e de aumento no núme-ro de vendas devido à redução do IPI para produtos de linha branca.

GRUPO MABEMarcelo Vienna, vice-presidente comercial

Fatores positivos do ano Crescimento de vendas, desenvolvi-mento de novas categorias (produtos premium e de embutir) e a consolida-ção de nossas marcas no mercado. O que foi negativo O aumento de custos de matérias--primas e o aumento do dólar.

Produtos lançados A marca GE Eletrodomésticos contou com o lançamento das lavadoras In-telligence, que tem quatro capacida-des diferentes (10, 11, 13 e 15 kg). A linha de refrigeradores GE In.genious ganhou mais dois novos modelos de alta capacidade. A GE Profile apostou no lançamento da inovadora linha de cooktops Flat, que tem design e aca-bamento diferenciados e exclusivos. Além disso, a marca apresentou qua-tro novos modelos de coifas voltados para o mercado premium. A Conti-nental lançou a inovadora linha de lavadoras Aqua, que dispensam o uso do tradicional agitador e economizam até 60% de água por carga de lavagem, e os fogões Inovazzione, com quatro modelos diferentes. Para complemen-

Fotos: Divulgação

tar a linha de refrigeração, a marca lan-çou o modelo Copacabana. Já a Dako trouxe ao mercado o seu bebedouro refrigerado.

ExportaçõesExportamos produtos para a Argenti-na, Uruguai e alguns países da África e da Europa.

Expectativa do dólar em 2013A expectativa é que mantenha o câm-bio aproximado a R$ 2,05. Perspectivas para este ano Esperamos que o mercado de linha branca continue em ascensão, princi-palmente na categoria de lavanderia, onde ainda existe bastante espaço para o crescimento. O mesmo vale para a categoria de fornos e cooktops. Com a prorrogação da redução do IPI, as vendas devem continuar em alta no primeiro semestre. LançamentosA empresa tem lançamentos previstos para todas as categorias de linha bran-ca. Serão mais de 30 modelos este ano.

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INDÚSTRIA

Balanço de 2012 A avaliação é positiva. Os seis primei-ros meses do ano, embora abaixo das expectativas, foram compensados por um bom segundo semestre, com des-taque para o lançamento de produtos inovadores e a execução do plano de investimentos. A Mallory está fazendo grandes investimentos em sua estrutu-ra física e operacional, com melhorias significativas nos processos internos e resultados satisfatórios no serviço aos clientes. No ano de 2011, inauguramos nova unidade fabril. Em 2012, constru-ímos um novo centro de distribuição, com capacidade para 17.000 posições paletes, além de fortes investimentos em TI através da implantação do sis-tema SAP. E iniciamos a construção de nova sede administrativa e showroom, que serão finalizados em 2013. O ano de 2012 apresentou bons resultados, tanto em termos qualitativos como quantitativos. Os lançamentos de pro-dutos têm nos ajudado a crescer dois dígitos e, assim, a cumprir o plano es-tratégico do grupo no Brasil.

Fatores positivos do ano A execução do plano estratégico de investimento do grupo no Brasil é a base, sem dúvida nenhuma, de nosso crescimento sustentável para os próxi-mos anos. O recorde de lançamentos nos deixa muito satisfeitos não só pelo número em si, mas também pela quali-

MALLORY Àngel Riudalbàs, presidente

dade, desempenho e design dos novos produtos.

O que foi negativo Os aumentos de custos e a variação cambial.

Produtos lançados Em 2012, lançamos o dobro de pro-dutos na comparação com o ano de 2011. Entre os destaques, itens inova-dores como o liquidificador eletrô-nico, o ventilador de seis pás, o venti-lador Princesas, secadores bivolt, de 2.000 W, cortador de cabelo com lâmi-nas de aço japonês, espremedor dois em um e outras novidades que vieram para reforçar as linhas atuais da Mallory.

Política econômica O governo tem tomado medidas ma-croeconômicas de extrema importân-cia para o crescimento do PIB e para o desenvolvimento industrial. Apesar disso, a economia cresceu aquém do es-perado, mas acreditamos em um 2013 melhor, caso as medidas apresentadas sejam concretizadas, como foi o caso da redução do custo da energia. Com cer-teza, o governo continuará apostando nas reformas estratégicas do País.

Exportações Nós temos uma longa trajetória de exportação. O Brasil é a plataforma de lançamento e abastecimento de pro-

Foto: Divulgação

dutos para os principais mercados da América Latina.

Sugestões para elevar o PIBO Brasil tem de continuar aprofundan-do as reformas estratégicas e, ao mesmo tempo, aplicar estímulos fiscais a curto termo para o bom desenvolvimento da economia.

Expectativa do dólar em 2013 A taxa de câmbio não deve ter variações significativas em relação à atual.

Perspectivas para este ano Esperamos fechar 2013 com cresci-mento de dois dígitos. Temos grandes expectativas quanto aos lançamentos de produtos para este ano e quanto aos frutos que colheremos com os investi-mentos feitos em 2012.

Lançamentos Pretendemos lançar um número similar ao de produtos apresentados em 2012, com foco em itens inovadores, o que já é característica da Mallory. O aumento da renda e a maior acessibilidade ao cré-dito permitem que as pessoas busquem produtos com maior valor agregado e que contribuam para o seu bem-estar. E é com esse objetivo que estamos trabalhando no desenvolvimento dos novos itens. A renovação de produtos movimenta as vendas.

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Balanço de 2012 Um ano com muitas dificuldades, porém conseguimos retomar o cres-cimento esperado para o segundo semestre com relação ao volume de vendas. Mas, ainda assim, com mar-gens apertadas. Foi, também, um ano para reflexões, no qual nos focamos em rever linhas de produtos e proces-sos de fabricação. Concluímos 2012 com bons resultados e preparados para enfrentar 2013.

Fatores positivos do ano Pontos relevantes de 2012 foram a po-lítica cambial e a redução dos juros, o que deixou as empresas nacionais mais competitivas e inviabilizou a im-portação. Outro ponto positivo foi a retomada do consumo de eletrônicos no segundo semestre.

O que foi negativo A crise mundial, que, apesar de não ter impactado diretamente, pro-vocou incerteza e insegurança nos empresários.

Produtos lançadosEm 2012, apresentamos três novos produtos, número igual ao do ano anterior, porém com maior e melhor resultado.

METÁVILA Cristiano Ávila, presidente

Perspectivas para este ano O foco estará voltado para a rentabili-dade. Nosso objetivo é continuar cres-cendo na casa dos dois dígitos, aprimo-rando as técnicas de fabricação para obtermos melhor rentabilidade. Essas são as principais expectativas para 2013.

Lançamentos Estão previstos sete lançamentos, to-dos para o primeiro semestre.

Fotos: Divulgação

Política econômica A Metávila entende que o governo tem de investir mais tempo para re-gulamentar o maior número possível de produtos importados. Isso fará com que a concorrência fique mais justa, além de criar uma política mais robusta de aquecimento da economia, procurando alternativas ao modelo já desgastado que vem sendo utilizado até hoje.Sugestões para elevar o PIB Temos de fortalecer as indústrias bra-sileiras, pois o segmento industrial, que representa quase 30% do PIB, é o que tem mais potencial de crescimento, desde que seja estimulado por políti-cas adequadas e muitos investimentos em infraestrutura, o que inclui energia, estradas, portos e aeroportos. Os garga-los desmotivam os investimentos para o aumento da capacidade produtiva.

Expectativa do dólar em 2013 Acreditamos que a desvalorização do real perante o dólar atingiu seu ápice e as medidas cambiais adotadas pelo go-verno devem possibilitar que a moeda americana varie pouco. Deverá encer-rar o ano na média de R$ 2,00.

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Balanço de 2012 O mercado de ar-condicionado, em geral, teve retração em 2012, acompa-nhando o momento econômico de cautela pelo qual o País vem passando. O início do ano nos apresentou um ce-nário difícil e bastante desafiador, com reaquecimento nas vendas a partir do segundo semestre, devido aos recor-des sucessivos de calor. O balanço ge-ral é de um cenário pouco satisfatório. Essa é a nossa percepção, porém com sinais de melhora em 2013, tanto que a empresa manteve os investimentos projetados para seu novo parque industrial de ar-condicionado, em Manaus (AM). De modo geral, obser-vamos que o brasileiro vem demons-trando maior interesse em climatizar o lar como resposta imediata contra as altas sucessivas no termômetro. Tendências como essa mantiveram a procura por nossos produtos.

Fatores positivos do ano Um importante indutor dos negócios tem sido a preferência de consórcios de obras para a infraestrutura do País. Nossos produtos estão presentes na Arena Maracanã, Castelão, Arena Per-nambuco e Fonte Nova, bem como em outros centros esportivos – a recém-inaugurada Arena Grêmio e o Maracanãzinho. Projetos dessa mag-

MIDEA CARRIERHenrique Mascarenhas, porta-voz

nitude colocam a marca Carrier em posição de vanguarda no setor. Tam-bém é importante ressaltar a partici-pação expressiva de nossos produtos na climatização de novos shopping centers, além de hospitais, escolas, universidades e indústrias. Além disso, expandimos a participação das marcas Midea e Springer no setor de eletro-domésticos.

Produtos lançados Tivemos vários lançamentos em ele-trodomésticos e climatização. A marca Midea trouxe aos lojistas um conceito variado de produtos no segmento casa e cozinha, com ênfase para micro--ondas, fornos elétricos, adegas clima-tizadas, condicionadores de ar, aque-cedores, climatizadores, bebedouros e frigobares. A marca Springer renovou o portfólio de aparelhos de refrigeração com o lançamento de modelos split, portáteis, climatizadores e umidifica-dores. Em climatização industrial, a Carrier reforçou a sua presença com o Projeto Aquaforce, que representou a produção do primeiro chiller parafuso de alta eficiência do Brasil. Política econômica Apesar do ano difícil para toda a eco-nomia, acreditamos que 2013 repre-sente melhoras em diferentes níveis.

Foto: Divulgação

Estamos monitorando o mercado, cientes de que o ano será melhor e va-mos alcançar os objetivos desejados. Mantemos uma perspectiva otimista sobre o futuro do País.

Sugestões para elevar o PIBAcredito que o governo brasileiro deva continuar a expandir o inves-timento em infraestrutura . S erá importante, também, reforçar os mecanismos de controle da inflação e o estímulo ao aumento da produti-vidade da economia, possibilitando a continuidade da geração de empre-gos e o incremento da renda real de forma sustentável.

Expectativa do dólar em 2013 Estamos atentos à paridade das moedas, sabendo que existem diversas variáveis em jogo. Nossa expectativa está calcada em um cenário econô-mico estável para o desenvolvimento saudável dos negócios.

Perspectivas para este ano Temos uma perspectiva de otimis-mo moderado para 2013 através da expansão do PIB e manutenção dos níveis de demanda dos últimos anos. Esperamos incremento nos produtos que comercializamos.

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MONDIAL ELETRODOMÉSTICOSGiovanni Marins Cardoso, diretor comercial e de marketing

Balanço de 2012 Foi mais um ano importante para a Mondial, com crescimento acima do planejado. Consolidamos a nossa es-tratégia de desenvolvimento contínuo de forma sustentável e voltada a aten-der às necessidades dos nossos clien-tes. Tivemos grande ganho de qualida-de em produtos, processos internos, estruturação e gestão corporativa.

Fatores positivos do ano Ampliação do complexo industrial em 15 mil m², elevando em 43% a ca-pacidade de produção dos produtos nacionais; aumento da área e verticali-zação de 100% do centro de distribui-ção/estoque, totalizando volume de 370 mil m³; melhoria de qualidade nos processos industriais, administrativos, comerciais e criação de nova área de gestão corporativa integrada; cresci-

Foto: Divulgação

Foto: Édi Pereira

mento consolidado e sustentável de participação de mercado em todas as linhas de produtos; e reconhecimento pelos clientes da estratégia de multipli-cidade de produtos e forte presença nas linhas de liquidificadores, ventila-dores, batedeiras, espremedores, ex-tratores e panelas elétricas, atendendo qualquer consumidor, independente-mente da classe econômica.

O que foi negativo A variação cambial, a elevação dos cus-tos da mão de obra, matérias-primas e logística, e a nova questão tributária da “guerra dos portos”.

Produtos lançados Diante de nossa estratégia expansio-nista, lançamos 60 produtos, número muito acima do ano anterior.

Política econômica Precisamos preservar os pilares de susten-tação da política de estabilidade macroe-conômica, inserindo no mercado maior numero de consumidores por meio do aumento da renda, do crédito, do empre-go e da redução dos juros. Tudo isso com uma gestão de controle inflacionário, preservando, assim, o poder de compra.

ExportaçõesExportamos para alguns países da América Latina e iniciamos a atuação no mercado americano. Mas o princi-pal foco da Mondial é atender e satis-fazer os clientes do mercado brasileiro.

Sugestões para elevar o PIBO Brasil tem área grande, pode-se plan-tar e colher o ano inteiro, clima bom, uma só língua e mercado de consu-mo em crescimento. Nos próximos 20 anos, ainda teremos o “bônus de-mográfico” de quase 70% do total da população em idade produtiva. Com esse quadro, é possível aumentar o PIB, cuidando dos pilares da sustentação macroeconômica, preservando, de-fendendo e incentivando a indústria nacional, reduzindo e simplificando as questões tributárias, realizando a espe-rada reforma política e criando um am-biente de segurança jurídica para que os investidores internacionais tenham confiança no País.

Expectativa do dólar em 2013 Acreditamos que o dólar deve ficar estabilizado na faixa atual, pois a sua valorização traria desconfortável au-mento da pressão inflacionária.

Perspectivas para este ano Consolidar o crescimento sustentável em todas as linhas de produtos, me-lhorar ainda mais a gestão corporativa, a satisfação e o atendimento das ne-cessidades dos nossos clientes.

Lançamentos No primeiro semestre deste ano, lançaremos 41 produtos e, até abril, definiremos as novidades que serão apresentadas no segundo semestre.

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Balanço de 2012 Apesar da crise internacional e do pequeno crescimento da economia brasileira em 2012, o desempenho do comércio de eletrodomésticos foi bastante positivo. O aquecimento das vendas refletiu o crescente número de pessoas com acesso ao crédito, o crescimento do poder de consumo da classe média e, principalmente, a polí-tica de redução do IPI. A desoneração permitiu às indústrias manter preços competitivos mesmo em período de alta de custos das matérias-primas. No caso da Mueller, um fator que contri-buiu para os bons resultados foi o lan-çamento de produtos. Oferecemos aos mais variados perfis de consumidores itens com marca reconhecida pela qua-lidade, durabilidade, eficiência, design e inovação. Em dezembro, a empresa foi listada como a mais inovadora da Região Sul do País.

Fatores positivos do ano A empresa se destacou por seus lança-mentos e pelo bom desempenho em

MUELLERJohn Müller, presidente

todas as categorias em que atua. Isso resultou em um ano com altos níveis de produção e investimentos.

O que foi negativoA elevação dos preços das matérias--primas, o baixo nível de crescimento da economia brasileira e a falta de in-fraestrutura, principalmente no setor de logística.

Produtos lançados Foram mais de duas dezenas de pro-dutos, entre fogões, fornos elétricos, lavadoras e secadoras, número maior do que o de 2011. Lançamos a Spe-cial, lava e seca do tipo front load, com cesto removível, e a Family, má-quina semiautomática, que suporta até 10 kg de roupa seca. Em fogões e fornos elétricos, muitas novidades. Desenvolvemos queimadores dupla e tripla chama para diversos modelos. O fogão Decorato, com cinco bocas, tem quatro queimadores diferentes, composição única no mercado, para o consumidor utilizar o que atende melhor à sua necessidade.

Política econômica Apesar da grave crise mundial, o País conseguiu crescer, ainda que timida-mente. Há ajustes que precisam ser feitos, mas a aposta em um mercado interno forte e o incentivo a setores que são grandes geradores de empre-go e que movimentam a economia são decisões acertadas.

Exportações Exportamos para vizinhos das Améri-cas do Sul e Latina, para a África e para

o Oriente Médio. Os resultados foram positivos, mas para a Mueller o volume de vendas ao exterior diminuiu. A capa-cidade de competir melhorou com o dólar em novo patamar, mas estamos longe de ser competitivos frente aos produtos asiáticos.

Sugestões para elevar o PIB O Brasil precisa sanar deficiências que emperram o desenvolvimento há dé-cadas, como a falta de infraestrutura (transporte, geração e fornecimento de energia e saneamento). Também é inegável o peso da burocracia e da carga tributária sobre os setores pro-dutivos. A longo prazo, o gargalo na educação pode comprometer tam-bém o mercado interno como indutor de crescimento para as empresas.

Expectativa do dólar em 2013 Acredito que o câmbio deva apresen-tar certa estabilidade durante 2013.

Perspectivas para este ano Queremos continuar crescendo e investindo em novos produtos e tec-nologias. O governo publicou uma política para o primeiro semestre para a taxação dos produtos acabados (IPI) que não é a ideal para os fabricantes de lavadoras populares (tanquinhos), e isso nos preocupa.

LançamentosHaverá novidades em eletrodomésti-cos para a cozinha e a lavanderia, que serão apresentadas ao mercado em eventos do setor nos meses de março e julho.

Fotos: Divulgação

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Balanço de 2012 A Panasonic do Brasil lançou novo posicionamento neste ano, chamado “[re]pense”, que convida os consu-midores a repensarem suas escolhas em eletrônica. A ideia é provar que o conforto e a tecnologia podem estar juntos, em harmonia com o ambiente. Os objetivos de crescimento da em-presa são grandes, mas essa campanha não tem como foco principal vender produtos específicos, mas apresentar a nossa filosofia e nossos valores sobre sustentabilidade e tecnologia. A inau-guração da terceira fábrica da empresa em Extrema (MG), voltada exclusiva-mente à fabricação de linha branca, foi outra ação de grande impacto. Nossa matriz reconhece a importância dos negócios no Brasil e reforça o seu in-vestimento, como no caso da nova planta industrial.

PANASONIC DO BRASIL Hirotaka Murakami, presidente

Fatores positivos do anoDo ponto de vista do consumidor, a Panasonic tinha a imagem de empre-sa que vende produtos digitais. Com o acréscimo da linha branca, porém, renovamos a imagem como fabrican-te de produtos eletroeletrônicos em geral.

O que foi negativo Em 2012, sentimos ainda mais a acir-rada competitividade dos preços no mercado, principalmente no setor digital.

Produtos lançados No total, tivemos 55 novos produtos no mercado nacional, aumento de 24% em relação a 2011. Entre os prin-cipais lançamentos, câmeras digitais Lumix, lavadoras e refrigeradores, panela elétrica, TVs LED e de plasma Viera, filmadoras, microsystems e fo-nes de ouvido.

Política econômicaO Brasil é um país estratégico para os negócios da Panasonic. Para reforçar o compromisso da marca com o seu desenvolvimento, a nossa fábrica em Extrema tem como principal carac-terística ser a primeira Eco Ideas da empresa no País. Isso significa que a planta conta com tecnologias de pon-ta para minimizar o impacto no meio ambiente, como a redução na emissão de CO

2 e reutilização da água da chu-va. Em área de 170 mil m², fabricamos refrigeradores e máquinas de lavar. O investimento foi de R$ 200 milhões e, no total, serão gerados mais de 400 empregos diretos.

Exportações Inicialmente, a prioridade é a produ-ção voltada para o mercado brasileiro, mas no futuro outros países da Amé-rica Latina poderão ser abastecidos pelas fábricas instaladas aqui.

Expectativa do dólar em 2013 Para que possamos cumprir nossa missão de oferecer produtos da me-lhor qualidade, é desejável a estabili-dade do câmbio.

Perspectivas para este anoComo empresa de ecoengenharia, a Panasonic está comprometida com a oferta de soluções inovadoras, eco-lógicas e inteligentes para um mundo melhor e real criação de valor para seus clientes. Focamos as atividades em quatro grandes áreas de negócios: residencial, não residencial, pessoal e móvel. Uma maneira de conseguir isso é por meio da maximização do poten-cial de crescimento da categoria B2B, oferecendo soluções completas, que incluem software e serviços.

Lançamentos Os grandes destaques deverão ser os novos aparelhos que trazem a tecnologia 3D, como TVs, câmeras digitais, filmadoras, blu-ray e home teather. Fomos a primeira empresa a fazer uma filmadora portátil em 3D, levando uma experiência completa para o usuário. Teremos novidades também em fones e máquinas fo-tográficas. Outro mercado em que a empresa continuará a se consolidar é o de linha branca.

Fotos: Divulgação

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Balanço de 2012 Apesar do crescimento muito baixo do PIB brasileiro, em especial do setor eletrônico, a empresa acertou em sua estratégia de mercado. Acertou no segmento dos tablets, em que é um player respeitável, e em outros, como o de home care. Obteve resultado su-perior às suas expectativas. O ano foi muito favorável, e o mais importante foi a consolidação da marca e a proxi-midade com os clientes.

Fatores positivos do ano O ponto mais positivo foi o crescimento educacional no Brasil. Pela primeira vez, as classes emergentes puderam se co-nectar ao mundo através da internet. É uma transformação do País e, principal-mente, do jovem, e creio que terá uma dimensão tão grande ou maior que a popularização da TV na cultura brasi-leira. A Phaser acreditou nesse cenário, e seu otimismo foi recompensado.

O que foi negativo No contexto microeconômico da em-presa, a adaptação aos novos padrões quantitativos exigiu esforços maiores que os previstos na produção em nossa fábrica. Talvez seja um processo natural de crescimento.

Porte das empresas atendidas Como na maioria das empresas, 80% dos clientes compram 20% da produ-ção e 20% dos clientes compram 80% da produção.

PHASER Jacques Storch, diretor-geral

Política econômicaEstamos em um momento de transição. Durante 16 anos, o motor do cresci-mento foi baseado em três pilares: res-ponsabilidade fiscal, câmbio flutuante e meta de inflação. Com a nova situação mundial, somente com esses pilares se-ria pouco provável manter o crescimen-to de 4% ao ano. O governo Dilma está incorporando algumas novas variáveis a esses pilares, como a diminuição do Custo Brasil (redução dos juros, utili-zando o Banco do Brasil e a Caixa Eco-nômica Federal como âncoras, custo da eletricidade e isenção de impostos); aumento do financiamento do BNDES para empresas/setores considerados estratégicos e pequeno aumento da reserva de mercado para produtos na-cionais. Os resultados ainda não vieram, mas é cedo para um diagnóstico final.

Sugestões para elevar o PIBA procura de novos caminhos não deveria ser à custa do relaxamento dos pilares que deram certo durante 16 anos. Somente com a redução do tamanho do Estado em relação ao PIB teremos investimentos relevan-tes. O PIB é prejudicado pelo Custo Brasil. Estradas deficientes afetam o custo do transporte, e portos pre-cários impactam a manufatura e a competitividade.

Expectativa do dólar em 2013 Suponho que, se o maior problema do Brasil em 2013 for a inflação, o Banco Foto: Divulgação

Central sinalizará o mercado com o valor de R$ 2,00 por dólar, mas se for a competitividade dos produtos brasi-leiros no exterior ou a diminuição das reservas seguras, o valor poderá chegar a R$ 2,20 por dólar.

Perspectivas para este anoO ambiente será de muita competi-ção, com um mercado extremamente vendedor e reduções expressivas em margens. A luta será para aumentar a eficiência, objetivando manter posi-ções. Por outro lado, inúmeras novas oportunidades de produtos se abrem com o mundo tecnológico atual.

LançamentosEm tablets, haverá muitos lançamen-tos, uma ou duas dezenas de produtos. Em car áudio, esperamos ter uma linha completa para todos os perfis até julho de 2013. Lançaremos alguns produtos no segmento de smartphones em meados de julho, e a linha de home care terá considerável expansão.

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PHILIPS DO BRASIL

Balanço de 2012 O ano de 2012 foi muito importante para a área de consumo da Philips. Conseguimos implantar e finalizar com sucesso a joint venture com a TPV, criando a TPVision para a categoria de TV. Foi um marco, que estabeleceu novo modelo de negócio para a em-presa continuar oferecendo aos con-sumidores aparelhos com tecnologia, inovação e preços competitivos. O ano foi muito bom para atingir as metas de crescimento dos eletrodomésticos portáteis (Philips Walita) e dos produ-tos de cuidados pessoais. Também foi um marco para a categoria de café, que ampliou e consolidou seu portfólio com as marcas Philips Walita, Philips Senseo e Philips Saeco. A Philips Avent também trouxe novos produtos e am-pliou a distribuição para o Brasil.

Cyro Gazola, VP sênior da Divisão de Consumo

Fatores positivos do ano Tivemos muitos pontos positivos no ano, como o início da renovação e ampliação da Walita no Brasil. Hou-ve retomada nos investimentos de marketing, o lançamento da campa-nha “A vida que a gente cria” e o de-senvolvimento de linhas de produtos (Daily, Viva, Viva Black e Avance) para atender os consumidores de acordo com o perfil e/ou poder aquisitivo de cada um. Por meio da linha Daily, totalmente desenvolvida no Brasil, foi possível atender com maior efetivida-de às necessidades das classes C e D. Com essa estratégia, a Walita recupe-rou sua participação em batedeiras, li-quidificadores e processadores. Com a renovação do portfólio de cuidados pessoais e os investimentos de marke-ting na categoria, aumentamos a nos-sa participação no mercado em oito pontos percentuais. Em café, a Philips cresceu e alcançou 20% do mercado brasileiro das máquinas, considerando as três modalidades: cafeteira tradicio-nal, café coado monodose e expresso.

O que foi negativo Não foi fácil administrar a valorização significativa do real perante o dólar e euro, pois isso causou uma pressão na margem, impactando nos resultados do negócio.

Produtos lançados Lançamos dezenas de produtos em todas as categorias. Só em Philips Wa-lita, foram 23. Somando todas as cate-

Fotos: Divulgação

gorias, foram cerca de 50 lançamentos. É importante ressaltar que, com o in-vestimento em um centro de inovação no País, localizado em Varginha (MG), foi possível lançar produtos mais ali-nhados ao mercado brasileiro.

Política econômicaAcreditamos que o governo assumiu o controle para a retomada do cres-cimento do País, e nosso papel, como empresa, é suportar e desenvolver par-cerias com ele para acelerar o processo de inovação e disponibilizar as mais re-levantes tecnologias aos consumidores. Com isso, poderemos investir na indús-tria nacional e gerar mais empregos.

Expectativa do dólarem 2013Esperamos que tenhamos maior equi-líbrio entre a moeda estrangeira e o real para que possamos nos manter com-petitivos e apoiar o desenvolvimento da indústria e do comércio do País.

Perspectivas para este ano São as melhores. Vamos acelerar ainda mais a inovação do portfólio, trazendo muitas novidades para o mercado na-cional em todas as categorias em que atuamos. Com isso, esperamos crescer dois dígitos este ano.

Lançamentos O investimento é para lançarmos novi-dades em todas as categorias. Grande parte dos lançamentos será apresenta-da na Eletrolar Show 2013.

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Balanço de 2012 Para a Relaxmedic, 2012 foi muito posi-tivo. Nossa equipe avaliou, de maneira geral, que foi um ano de crescimento, expansão para novos Estados brasilei-ros e lançamentos de produtos exclu-sivos e diferenciados. Com certeza, os resultados foram bons. Nosso cresci-mento, percentualmente falando, girou em torno de 40% em relação a 2011.

Fatores positivos do ano Creio que o estabelecimento de no-vas parcerias com grandes varejistas e a participação da empresa em feiras do segmento de bem-estar e saúde foram dois grandes resultados alcançados nesse último ano. Destacamos nos-sa participação na 7ª Eletrolar Show, onde fizemos o lançamento de nossa nova campanha de marketing.

O que foi negativo O ambiente de dólar em alta e cons-tantes problemas de logística foram os grandes desafios do ano.

Produtos lançados Os produtos foram massageadores como poltronas, assentos, esteiras, en-costos e portáteis, além de uma linha de umidificadores. Os lançamentos de 2012 ultrapassaram os produtos apresentados em 2011.

RELAXMEDICRenato Carvalho, diretor-geral

Porte das empresas atendidas O percentual de grandes lojas é de 50% (varejo), 30% e-commerce e 20% pequenos.

Política econômica Consideramos que estamos no ca-minho certo, mas também acredi-tamos que uma maior abertura da economia traria maiores benefícios ao País.

Sugestões para elevar o PIBMaior abertura da economia, com menor intervenção estatal. Acredito que a redução da burocracia tam-bém seria outra sugestão.

Expectativa do dólar em 2013 Minha expectativa é de R$ 2,10.

Perspectivas para este ano Nossa perspectiva para este ano é crescer 25%.

LançamentosA Relaxmedic está lançando 26 pro-dutos no catálogo 2013. Isso repre-senta um acréscimo de 50% de novos itens em nosso portfólio atual.

Fotos: Divulgação

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Balanço de 2012 Foi um ano bastante positivo para a Sony no Brasil. Após dobrarmos os resultados no biênio 2010/2011, man-tivemos o crescimento nos primeiros nove meses do ano fiscal 2012 (abril de 2011 a março de 2012) e devemos fechar este período com crescimento entre 20% e 30%. O ano consolidou a relevância do mercado brasileiro para a Sony no âmbito global. Já ocupamos o posto de quarta maior subsidiária da marca internacionalmente. Estamos conseguindo suprir o consumidor com produtos especialmente desen-volvidos para o público local, mas sem perder de vista a importância de colo-car o mercado nacional na vanguarda de lançamentos inovadores, como o Internet Player Powered by Google TV e a TV 3D 4K. Este ano fiscal represen-ta o primeiro passo na nossa meta de ampliar em 100% os negócios no Brasil até a Copa do Mundo de 2014. Esta-mos bastante otimistas de que vamos cumprir nosso papel como patroci-nadores oficiais da Fifa, no sentido de que o Brasil sedie a melhor Copa da história.

Fatores positivos do ano Participamos do sorteio dos grupos da Copa das Confederações, em que apresentamos atletas parceiros, como Raí, Cafu e Jorginho, e lançamos o slo-

SONY Carlos Paschoal, porta-voz

gan de nossa campanha para a Copa do Mundo. Passamos a líderes em mais de uma dezena de categorias de produtos no País, incluindo câmeras digitais compactas, home theaters, áu-dio, games e filmadoras. Ampliamos a participação no mercado de TVs e as-sumimos a liderança em câmeras semi-profissionais compactas em razão do sucesso da linha NEX. Abrimos duas lojas-conceito Sony Store, em Recife e Curitiba, estamos com plano de am-pliação de nossa fábrica em Manaus em andamento e produzindo nacio-nalmente mais de 90% dos produtos vendidos no Brasil.

Produtos lançadosEm fevereiro, lançamos o sistema de entretenimento PlayStation Vita e, em março, chegaram as primeiras câmeras digitais compactas da nossa linha. Em maio, iniciamos as vendas do tablet, produto fundamental para a Sony. Em junho, trouxemos os ultra-books ao Brasil. Julho e agosto marca-ram a chegada de duas novas câmeras semiprofissionais compactas, a NEX-7 e NEX-F3. Em outubro, apresenta-mos a nova versão de PlayStation 3, nosso Internet Player powered by Google TV e a linha de computado-res com tela touch screen e Windows 8. Em novembro, trouxemos a TV 4K 3D ao País.

Exportações Hoje, os produtos fabricados em Ma-naus (AM) são voltados para o con-sumidor brasileiro. O que temos feito nos últimos anos é exportar projetos de produtos desenvolvidos para o pú-blico local para outras subsidiárias da empresa na América Latina. Um caso bem-sucedido é o do mini-system Sony FST-SH2000.

Perspectivas para este ano Nossa expectativa é dobrar os negó-cios no Brasil até 2014 e, para isso, é fundamental que tenhamos resulta-dos positivos em 2013. A aproximação da Copa do Mundo e a realização da Copa das Confederações deverão ser fatores motivadores nesse sentido, especialmente no que diz respeito ao mercado de TVs e games. Este ano, lan-çaremos nosso programa de fidelida-de com o consumidor, uma oportuni-dade ímpar para que ele tenha acesso aos ingressos para jogos das duas com-petições e outros brindes e presentes relacionados a essa temática.

Lançamentos Após o início do nosso ano fiscal 2013, em abril, anunciaremos toda a nossa l inha de produtos. Não posso precisar ainda o número exato, mas garanto que teremos novidades importantes.

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SPECTRUM BRANDS Ricardo Avila, presidente no Brasil

Balanço de 2012 O saldo de realizações foi bastante po-sitivo, e a empresa, presente no Brasil com as marcas Rayovac, George Fore-man e Remington, obteve bons resul-tados. Em 2011, reestruturamos nossa unidade no País e colhemos os frutos desse processo no ano passado, graças à sinergia entre as áreas administrativa e comercial.

Fatores positivos do ano Crescemos cerca de dois dígitos, lan-çamos mais de 50 itens e entramos em novas categorias de produtos, com a linha de lâmpadas da marca Rayovac e a expansão da marca George Foreman para outros segmentos de eletrodo-mésticos.

O que foi negativo As incertezas do cenário externo, que são comuns a todo o mercado, como a alteração de impostos e o dólar.

Produtos lançados A empresa tem o desafio de lançar pro-dutos mais competitivos e inovadores a cada ano. Em 2012, superamos em 30% os lançamentos de 2011 e tam-bém entramos em outros mercados, aproveitando a força de nossas marcas.

Fotos: Divulgação

ExportaçõesNossa planta em Recife (PE) atende alguns países da América do Sul.

Expectativa do dólar em 2013O dólar não deve subir muito mais, pois toda a cadeia produtiva tem in-sumos atrelados à moeda america-na, e isso se reflete nos custos. Hoje, a maioria das empresas já não tem mais margem para absorver esse im-pacto, o que ocasionaria aumento de preços e , consequentemente, inflação.

Perspectivas para este ano As expectativas são grandes, pois temos seguido uma tendência de crescimento. As recentes aquisições vão fortalecer ainda mais o nosso negócio. Lançamentos Depois da reestruturação de 2011, temos hoje uma empresa pronta para lançar não somente novos produtos, mas também para entrar em outros segmentos. Essa nova di-nâmica amplia nosso horizonte de ação. Estimamos para este ano mais 50 novos itens em nosso portfólio.

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Balanço de 2012 2012 foi um dos melhores anos da Suggar, em todos os sentidos. Os re-sultados foram excelentes, tanto em aumento de market share quanto em lucratividade.

Fatores positivos do ano Consolidamos a nossa liderança como maior fabricante de lavadoras do País, bem como mantivemos a si-nonímia “Suggar da Suggar” na linha de exaustão. O que foi negativo A impossibilidade de exportação, dada a carga tributária do País (que insiste em “importar” impostos), bem como a política cambial inexequível.

Produtos lançados Lançamos 18 modelos em diferentes versões. O número de lançamentos, no ano passado, foi semelhante ao de 2011.

SUGGAR Lúcio Costa, diretor-presidente

Política econômicaAinda há muito o que fazer quanto ao excesso burocrático, à queda dos juros e à infraestrutura. Entretanto, estamos melhores do que em épocas anteriores.

Sugestões para elevar o PIBRepito a resposta acima sobre os pon-tos que precisam ser resolvidos, como o excesso burocrático, os juros e os problemas de infraestrutura.

Expectativa do dólar em 2013 Imagino uma cotação média por vol-ta de R$ 2,30.

Perspectivas para este ano Continuar com a nossa expansão lenta, segura e gradual em busca de maior lucratividade.

Lançamentos A quantidade de lançamentos será equivalente à nossa real capacidade de distribuí-la.

Fotos: Divulgação

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TRACK & BIKESDavid Soly Kamkhagi, presidente

Balanço de 2012 2012 foi um ano de incertezas, devido à acentuação da crise europeia e da desaceleração da China. Esses fatores afetaram a economia brasileira, que obteve crescimento bem abaixo do esperado. Além disso, houve mudan-ças tributárias durante o transcorrer do ano, que acabaram afetando o pla-nejamento estratégico das empresas. O resultado foi positivo em relação a 2011, principalmente pelo novo posi-cionamento da bicicleta no mercado brasileiro. Esperávamos, porém, cres-cimento maior em função da conjun-tura econômica do Brasil. Com todas as incertezas que surgiram ao longo do ano, o varejo trabalhou de forma con-servadora para evitar altos estoques, e isso se refletiu na indústria.

Fatores positivos do ano A bicicleta torna-se, cada vez mais, um produto de desejo do consumidor, que passa a procurar modelos de maior va-lor agregado e qualidade. Isso contribui com toda a cadeia, do varejista ao fabri-cante. Além disso, vem aumentando o interesse entre prefeituras e estados em prol da bicicleta como meio de trans-porte urbano sustentável. Nota-se o aumento de ciclovias e ciclofaixas, além de projetos em diversas cidades do País. Outro ponto favorável foi a criação de projetos que visam regulamentar o uso da bicicleta elétrica como meio de transporte.

O que foi negativo A inflação em alta e o aumento da

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variação cambial prejudicaram a com-posição de custo dos produtos. Além disso, as mudanças tributárias foram extremamente prejudiciais, especial-mente para os produtos motorizados fabricados fora da Zona Franca de Ma-naus (AM).

Produtos lançados Em 2012, foram lançados 13 produtos, sendo quatro brinquedos elétricos, quatro bicicletas motorizadas e elétri-cas e cinco bicicletas convencionais, entre elas a dobrável. Além disso, foram reformulados cinco modelos da linha de bicicletas.

Sugestões para elevar o PIBA diminuição da carga tributária é es-sencial para o crescimento econômico e social do Brasil.

Expectativa do dólar em 2013O ideal é que o dólar fique entre R$ 2,00 e R$ 2,10.

Perspectivas para este ano Apesar de todas as incertezas, estamos bastante otimistas em relação a 2013 e esperamos um crescimento econô-mico maior do que em 2012. Estamos investindo em novas máquinas e equi-pamentos para aumentar nossa pro-dutividade e reduzir custos.

Lançamentos Em 2013, lançaremos 10 novos produ-tos, entre brinquedos elétricos, bicicle-ta elétrica e convencional.

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Balanço de 2012 Para a empresa foi um ano espeta-cular. Chegamos a um faturamento que antecipou nosso budget em dois anos. Foi um ano em que consoli-damos a marca Wahl no mercado, reforçando nossa presença na linha profissional, abrindo novos clientes na linha doméstica e introduzindo a nossa linha pet. Conseguimos supe-rar nossos objetivos, e os resultados foram muito positivos.

Fatores positivos do anoAmpliamos nossa carteira de clien-tes , inclusive com a entrada em grandes magazines e melhor visua-lização nos pontos de vendas. Nas linhas profissional e doméstica, ga-nhamos maior presença devido ao fato de termos os nossos produtos certificados pelo Inmetro desde ja-neiro de 2012.

O que foi negativo O fator mais negativo foi a alta do dólar e a do euro, que afetaram nos-sos custos e, consequentemente, os preços de venda.

Produtos lançadosEm 2012, o número de lançamentos aumentou consideravelmente em

relação ao ano anterior. Lançamos sete produtos na linha domésti-ca: máquinas de corte Home Cut, Clip´n Trim e Color Pro; kit Deluxe Home Pro e Home Barber Kit ; apa-radores Groomsman Pro e Lithium Ion Trimmer. Na linha profissional, a máquina de corte Scion, com bateria de lítio. E, na linha pet, duas máquinas de tosa, a Km2, profissional, e a Basic Dog, doméstica.

Política econômica A política de manter o real desvalo-rizado para ajudar nas exportações acaba desfavorecendo as indústrias que importam. Também traz uma pressão interna em custo e encarece os produtos importados. A demora na reforma tributária e a complexi-dade/burocracia do tratamento dos impostos dificultam o desenvolvi-mento e a expansão dos negócios. Por outro lado, o maior controle fiscal ajuda a reduzir a sonegação e nivela a competição no mercado. Em nosso setor, com a implementação pelo In-metro da certificação dos produtos elétricos, o governo conseguiu ajudar a melhorar a qualidade dos itens no Brasil. Claro que nós, da Wahl, ficamos satisfeitos por ter uma concorrência mais saudável.

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Expectativa do dólar em 2013Nossa expectativa é que haja estabi-lização do valor. É importante que o dólar se estabilize para que as empre-sas importadoras possam cumprir com o seu plano de vendas anual sem maiores preocupações.

Perspectivas para este anoEstamos muito confiantes. O mercado da beleza continua em plena expansão, favorecendo a nossa participação com a linha profissional. Na linha doméstica, estamos empenhados em conscienti-zar os consumidores para o uso, em casa, da máquina de cortar e aparar, pois percebemos que esta tendência vem aumentando a cada ano. Na linha pet, estamos preparados e otimistas para atender este grande mercado, que tem alto potencial.

Lançamentos Queremos consolidar todos os lança-mentos realizados no final de 2012 e complementar mais alguns modelos em 2013, nas nossas três áreas de atu-ação. Prevemos lançar mais oito mo-delos da linha profissional, quatro da doméstica e cinco da pet. Traremos para o mercado produtos bastante interessantes e inovadores.

Milton Soares, diretor

WAHL CLIPPER BRASIL

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Balanço de 2012 Foi um ano atípico. Houve por parte do governo ações e incentivos que se refle-tiram favoravelmente no desempenho do segmento e, consequentemente, da empresa. Aproveitamos essa situação, focamos em melhorar nosso desempe-nho e firmar pilares estratégicos. Com toda a situação que o mercado enfren-tava, a projeção não era das mais otimis-tas, mas o segundo semestre surpreen-deu, e conseguimos melhorar o nosso resultado. Obtivemos crescimento de aproximadamente 10% no mercado. Também conquistamos regiões e clien-tes importantes para o nosso negócio. Fatores positivos do ano O incentivo por parte do governo aju-dou muito nos resultados, acreditamos em sua manutenção, e a migração das taxas de IPI deverá passar por novos ajustes. Tivemos agilidade operacional

WANKE Eduardo Wanke, presidente

para responder ao mercado e conseguir atender às necessidades. As ações fiscais e monetárias somaram com o plano es-tratégico da companhia, auxiliando de forma positiva. O que foi negativo A demora do governo na publicação das decisões, principalmente fiscais, fal-ta de investimentos em infraestrutura, acarretando problemas de distribuição e altos custos logísticos, alta burocracia, legislações complexas e crise dos países vizinhos. Tivemos, ainda, a interferência do clima, que afetou diretamente o nos-so segmento.

Produtos lançados Lançamos vários em 2012. A Wanke foi a primeira marca a comercializar a cen-trífuga Black do mercado. Também fo-ram muito bem aceitos os lançamentos em lavadoras, principalmente da linha colors, e os cooktops, em duas versões. A cada ano, desenvolvemos novos con-ceitos e produtos.

Política econômica Acreditamos que a economia passa por um período de ajuste bastante intenso em função do que ocorre no mercado externo. O governo tem feito ações para valorizar a produção e os investimentos internos, e isso nos faz apostar mais no nosso mercado. Mas precisamos estar certos de que o governo vai seguir nesse caminho para investirmos e planejar-mos as ações de longo prazo com mais segurança.

ExportaçõesPossuímos parceiros estratégicos na América Latina e tivemos incremen-

to nesse mercado. Atualmente, porém, nosso maior foco é o mer- cado brasileiro.

Sugestões para elevar o PIBO governo precisa manter a economia acelerada, com medidas fiscais e mo-netárias de estímulo ao crescimento, investir em infraestrutura, modificar o sistema de tributação e unificar os im-postos para minimizar a guerra fiscal entre os Estados.

Perspectivas para este ano Acreditamos que 2013 pode ser muito positivo, porque sustentamos nosso crescimento em pilares bem estrutu-rados. Estamos completando 95 anos e queremos chegar ao centenário com a Wanke sendo reconhecida como uma empresa brasileira moderna e versátil, que entende as necessidades de acionistas, colaboradores, comu-nidade, clientes, fornecedores e parcei-ros, e as atende. Estamos remodelando todas as nossas ações, vislumbrando esse marco. Lançamentos Neste ano, lançaremos produtos cujo principal atributo será a versatilidade, ampliando ainda mais o nosso mix de lavanderia e portáteis. Por seus diferen-ciais, chamarão a atenção do mercado e surpreenderão a todos.

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INDÚSTRIA

WHIRLPOOL LATIN AMERICA

Balanço de 2012 Sem dúvida, o ano foi bom para a em-presa e todo o setor de linha branca, devido a dois fatores primordiais. O pri-meiro foi a redução do IPI de algumas categorias do setor – o segundo mais taxado no Brasil –, o que contribuiu para as vendas e trouxe benefício real aos consumidores. O segundo foram os investimentos da Whirlpool em tec-nologia e inovação e a continuidade na oferta de novos produtos para atrair o consumidor e incentivar a troca do eletrodoméstico. Não posso antecipar números, pois a companhia é de capital aberto, e o nosso balanço ainda não foi publicado. Porém, os diversos recordes históricos de produção e vendas em di-versas categorias nos permitem afirmar que 2012 foi um ano excepcional.

Fatores positivos do ano Com a redução do IPI, o setor cresceu a taxas de dois dígitos, e os eletrodomés-ticos ficaram de R$ 120 a R$ 150 mais baratos para os consumidores. O au-mento da demanda também impactou os empregos: de novembro de 2011 a novembro de 2012, só a Whirlpool gerou 2 mil novos postos de trabalho. Além disso, a empresa anunciou o au-mento da capacidade de produção de refrigeradores de duas portas em 10% na fábrica de Joinville (SC). A ampliação, que será concluída em agosto de 2013, vai gerar mais 500 empregos diretos.

João Carlos Brega, presidente

O que foi negativo A volatilidade do dólar e a inflação das commodities – que envolvem boa parte das matérias-primas dos eletro-domésticos, como aço, cobre e resinas.

Produtos lançados Lançamos 140 eletrodomésticos em 2012, número 15% maior que o de 2011. Entre os destaques, as lavado-ras Brastemp Ative!, as mais rápidas do mercado; o Inverse Maxi, novo conceito de refrigerador que avisa o consumidor quando os alimentos vencem e monta lista de compras; e o Split Inverter da Consul, que tem o sistema Ecofresh 3D, reduz em até 40% o consumo de energia e oferece baixo nível de ruído.

Política econômica As medidas para a expansão do consu-mo foram efetivas nos setores em que foram implantadas. Agora, o governo passará a buscar alternativas para ala-vancar o crescimento da economia brasileira.

Exportações Os compressores respondem pela maior parte das exportações da Whirlpool. Aproximadamente um em cada quatro refrigeradores do mundo utiliza com-pressor Embraco. Em 2012, o volume de vendas dos compressores cresceu 11,5% em relação a 2011.

Fotos: Divulgação

Sugestões para elevar o PIBO governo deve continuar a focar nos gargalos tributários e de infraes-trutura que impedem que a indústria nacional seja ainda mais competitiva frente aos produtos importados. Sa-nar essas questões atrairia mais inves-timento para o País, gerando mais em-prego e impulsionando o consumo, fatores que contribuem diretamente com o PIB.

Expectativa do dólar em 2013 Este ano, o governo deve continuar a atuação no mercado de câmbio para evitar grandes oscilações do dólar. A pesquisa Focus, do Banco Central, aponta que deverá manter-se na casa dos R$ 2,00 até o final de 2013.

Perspectivas para este ano A expectativa é que o setor continue crescendo, beneficiado pelas novas alíquotas de IPI. Conforme dados da Abinee, espera-se que o faturamento da indústria elétrica e eletrônica al-cance R$ 156,7 bilhões, 8% acima do resultado de 2012.

Lançamentos Em 2013, faremos um investimento re-corde para desenvolver produtos das marcas Brastemp e Consul que sejam funcionais, com muita tecnologia e design diferenciado.

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VAREJO

BERLANDANilso Berlanda, presidente

Balanço de 2012Foi um ano bom, embora não te-nhamos batido a meta de 20% de crescimento, chegando somente a 13%, com lucro líquido abaixo do esperado. Não obtivemos mais lucro financeiro e sim lucro mercantil, e houve aquecimento nas vendas da linha branca devido ao corte do IPI. Acreditamos que vamos ter de buscar melhores negociações com fornece-dores, pois o varejo está mudando. Os grandes estão buscando alternativas em barganhas na hora da compra e nós, regionais, precisamos nos unir para manter a competitividade.

Fatores positivos do ano A queda de juros foi positiva, embora, por outro lado, nos tenha provocado perdas com os financiamentos diretos ao cliente. Para reverter isso, vamos em busca de um novo momento para o varejo, baseando os lucros na área mer-cantil e não mais na financeira. Outro ponto positivo foi a queda temporária no IPI da linha branca, que aqueceu as vendas.

O que foi negativo Podemos apontar como pontos ne-gativos a falta de alguns produtos da linha branca e a condição de redução

de ganhos no momento de financiar-mos ao cliente.

Análise do consumo O aumento de consumo da classe C foi fundamental para as vendas, porém, mesmo com a queda dos juros, o pre-ço geral dos produtos foi pressionado para cima e sofreu reajustes. Foi o caso dos importados, que tiveram reajustes significativos devido ao aumento do dólar.

Inadimplência O endividamento preocupa, tanto que nós, que financiamos o cliente, tivemos maior cautela na hora da li-beração de venda. Acreditamos que a inadimplência deve aumentar em 2013.

Ações de fidelização Estamos criando um controle dos clientes especiais, aqueles que com-praram mais de uma vez. Já na segunda compra, todos os meses enviaremos para a residência dele um tabloide e também ofereceremos juros reduzi-dos por ser um cliente especial.

E-commerce O pouco que conseguimos fazer não deu resultado positivo, empatamos

a operação. Hoje, o e-commerce re-presenta menos de 1% da empresa e, em 2013, objetivamos aumentar a operação nessa modalidade, para que dê lucro. Caso contrário, iremos avaliar.

Política econômica Penso que chegamos ao máximo que qualquer empresa pode suportar. Agora, vem a queda na tarifação de energia elétrica e nos encargos tra-balhistas, mas ainda assim é difícil ser empresário. Precisamos ter coragem para enfrentar a elevada carga tributá-ria do País.

Sugestões para elevar o PIB É preciso redução da carga tributária, caso contrário ficaremos sem empre-sas, tanto na indústria quanto no vare-jo. O Brasil tem uma política trabalhista de 1965. Os sindicatos estão mandan-do nas empresas, está impossível tra-balhar nos tempos atuais.

Perspectivas para este ano Continuar crescendo, mas com caute-la. O momento é outro e só se manterá no mercado quem tiver uma equipe comprometida e custo menor. A com-petitividade, portanto, vai para quem souber reduzir custos a cada dia.

Foto: Divulgação

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CYBELARUbirajara Pasquotto, diretor-geral

Balanço de 2012O ano de 2012 foi bastante produti-vo. Começamos o primeiro semestre com mais dificuldade, registramos crescimento muito baixo, mas o fato foi prontamente superado no segun-do semestre. Fechamos o ano com ín-dices acima de 10%. O resultado final não acompanhou o crescimento das vendas na mesma proporção, devido à maior concorrência no nosso merca-do. Esforços para a redução de custo da operação têm sido feitos em todos os processos da organização para com-pensação dessa demanda.

Fatores positivos do ano O crescimento de vendas de deter-minadas categorias como smart--phones, televisores de tela plana, produtos de informática e da linha branca, assim como o segmento de móveis, que para nós é representati-vo. Outro fato positivo foi a estabili-zação nos índices de inadimplência do consumidor.

O que foi negativo Seguramente, a tributação elevada de algumas categorias de produtos e os altos juros que, apesar de estarem em queda, ainda representam muito, prin-cipalmente para o consumidor final.

Análise do consumo O consumidor brasileiro finalmente está tendo acesso a determinadas ca-tegorias de produto graças à facilidade de crédito, o que tem levado a índices de crescimento que já deveríamos ter vivido no passado.

Inadimplência O nível de endividamento ainda é bai-xo, se comparado a outros mercados. Apesar de a inadimplência ser maior, ainda não é preocupante, particular-mente na nossa carteira. A situação tende a melhorar quando o cadastro positivo for implementado.

Ações de fidelização Respeitar a relação com o consumidor é a melhor forma de fidelização.

E-commerceAs vendas de e-commerce em 2013 terão crescimento significativo.

Política econômicaCreio que estamos caminhando para o crescimento do País. Mas o aumento de novas empresas públi-cas e o consequente crescimento da participação do Estado na economia já começam a ser, novamente, ponto de preocupação.

Fotos: Divulgação

Sugestões para elevar o PIB Reduzir a burocracia, simplificando processos, bem como os tributos, o que daria maior competitividade à in-dústria e permitiria que ela auxiliasse no crescimento do PIB. Outro fator para o crescimento é a desoneração de encargos trabalhistas.

Perspectivas para este anoEstamos muito confiantes no ano de 2013. Com a aquisição da operação de Lojas Colombo em São Paulo e Minas Gerais, temos a expectativa de alcançar grande desenvolvimento nos nossos negócios.

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VAREJO

LOJAS COLOMBO Adelino Colombo, presidente

Balanço de 2012Embora não tenha sido um dos me-lhores anos, 2012 foi bom para a rede de Lojas Colombo. Nesse período, abrimos 16 novas lojas, a maioria de-las nos mercados do Sul do Brasil. Em 2012, também tomamos decisões estratégicas importantes, como con-centrar nossas lojas físicas nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, e investir em novo nicho de negócios, mais rentável, na área de va-rejo, em 2013. Diante das expectativas gerais do mercado, consideramos um bom resultado o crescimento de ven-das da ordem de 10%. Apesar do bom volume, o varejo de eletroeletrônicos viveu um momento difícil devido à pe-quena margem de rentabilidade que esses produtos oferecem. Análise do consumoA Colombo possui em sua carteira clientes de todas as classes sociais. Sem dúvida, a ampliação da capaci-dade de compra da classe C também contribuiu favoravelmente para o nosso desempenho de vendas. Inadimplência Em 2012, devido ao excesso de com-prometimento da renda, muitos clientes deixaram de cumprir com

seus compromissos, o que gerou maior demanda de nossas equipes de cobrança. Buscamos o entendi-mento com os inadimplentes, estu-dando as melhores alternativas para quitarem seus débitos e retornarem ao mercado de consumo. Em 2013, continuaremos com a nossa política de concessão de crédito, que é bas-tante cuidadosa no sentido de evitar a elevação dos níveis de inadimplência. Ações de fidelização A Colombo se utiliza de todas as fer-ramentas de marketing e mantém multicanais de vendas para fidelizar os clientes. Investimos, sobretudo, fortemente na qualificação de nossas equipes para que prestem o melhor atendimento. Este e mais o encanta-mento, o oferecimento da solução para o cliente, a entrega no prazo, o pós-venda e o serviço adicional são os maiores responsáveis pela fidelização de nossos consumidores. E-commerce Nos últimos anos, o crescimento das vendas do e-commerce da Colombo tem sido bastante expressivo. Atual-mente, o e-commerce responde por 20% das vendas da rede. A curva as-cendente deve permanecer em 2013.

Fotos: Divulgação

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LOJAS KOERICHAntonio Koerich, diretor-presidente

Balanço de 2012É um balanço muito positivo, signifi-cativamente melhor que o de 2011. Fechamos 2012 com crescimento de 12% sobre o ano anterior. Além da conjuntura econômica, nosso preço, as facilidades de pagamento e as pro-moções atraíram os consumidores. Recebemos muitos prêmios, alguns de alto reconhecimento no setor varejis-ta, entre eles o Impar (Índice de Marcas de Preferência e Afinidade Regional) e o Top of Mind, este há 18 anos conse-cutivos. Crescemos em produtividade e faturamento. Planejamos sempre à frente e temos uma equipe cada vez mais alinhada com os nossos princí-pios e conceitos.

Fatores positivos do anoO registro da baixa inadimplência em nossa rede é fato a ser comemorado. Antes mesmo da implantação do ca-dastro positivo pelo governo federal, Lojas Koerich já trabalhava com uma ferramenta similar, privilegiando e boni-ficando os bons pagadores, e buscando aproximar-se dos que tinham proble-mas para quitar suas compras.

O que foi negativo Torcemos principalmente pela dimi-nuição da carga tributária e simplifica-ção dos processos para arrecadação de tributos. O Brasil precisa de inves-timentos em infraestrutura, saúde e educação. Acreditamos que investir na força de trabalho e na qualificação da mão de obra é mais importante do que a distribuição das riquezas.

Análise do consumo Foi um bom ano em relação ao con-sumo. A classe C respondeu por uma importante parcela das vendas, porque

teve mais condições de comprar e se fez bem presente no mercado de trabalho.

Inadimplência Com o crédito facilitado e alongamen-to dos prazos, uma boa parcela da po-pulação comprometeu o seu orçamen-to. Inflou alguns segmentos e causou prejuízo em outros, como no caso de veículos usados, e agora não consegue cumprir com os pagamentos.

Ações de fidelização Ao longo do ano, realizamos campa-nhas com sorteio de prêmios em datas especiais para o varejo, pois essa é uma estratégia que atrai os compradores e ajuda a fidelização. Também investimos em promoções com preços e prazos atrativos e respeitamos todos os com-promissos que assumimos.

E-commerceÉ uma ferramenta de venda muito im-portante e não pode ser ignorada por nenhuma empresa moderna. Há três anos, lançamos o nosso portal de ven-das pela internet para consumidores da região onde atuamos, asseguran-do-lhes o mesmo atendimento que oferecemos nas lojas físicas. Em 2012, reformulamos o site, facilitamos a bus-ca e entramos nas mídias sociais, com o Facebook.

Política econômica Prefiro falar sobre o futuro do varejo no Brasil. Confiante como sempre, aposto no crescimento, na melhoria e na profis-sionalização do varejo nacional. Nossa empresa adota a filosofia de valorizar a pessoa, que é o nosso bem maior.

Sugestões para elevar o PIBPrecisamos de investimentos em áreas

prioritárias, isto é, saúde, educação e, especialmente, infraestrutura, o que significa portos com maior capacida-de, estradas em melhores condições e aeroportos maiores e mais bem es-truturados.

Perspectivas para este ano A previsão é crescer 10% em 2013 e o mesmo número em pontos de venda. É importante ressaltar que todos os investimento e as transações realiza-dos são com capital próprio, o que nos imputa maior segurança e serie-dade. Estamos presentes em 43 muni-cípios de Santa Catarina, dispostos ao longo da costa leste do Estado, com lojas físicas e o portal de e-commer-ce, mas já temos pontuadas grandes áreas de interesse que ainda não pos-suem a marca Koerich. Esse será um passo marcante para a empresa e trará crescimento às novas regiões.

Fotos: Divulgação

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VAREJO

MAGAZINE LUIZALuiza Helena Trajano, presidente

Balanço de 2012O Brasil conseguiu atravessar um ano de crise global sem grandes perdas. Para as empresas, foi necessário um grande esforço para chegar às metas. O Magazine Luiza cresceu e conseguiu atingir seu plano de integração das Lo-jas do Baú e das Lojas Maia.

Fatores positivos do ano Sem dúvida, foi o aumento de consumo por parte da classe C, fato que prosse-guirá em ritmo crescente neste ano.

O que foi negativo Mesmo com os avanços que o País conquistou, ainda é necessário ata-car as questões da reforma tributária e logística.

Análise do consumoO consumo da classe C impulsionou as vendas em 2012, e a expectativa é que continue liderando as compras neste ano. A indústria precisa se pre-parar para atender aos anseios desse público – não vendemos mais geladei-ras frost free inox por falta de peças. A classe C quer produtos de qualidade e com tecnologia.

Inadimplência A inadimplência no varejo está sob controle, o grande problema foi o en-dividamento de longo prazo, muito utilizado em compras de carros, por exemplo.

Ações de fidelização O Magazine Luiza sempre trabalhou a fidelização de seus clientes. Desde o começo da década de 1990, entende-mos que isso era necessário e sempre fizemos trabalhos com nossa base de Clientes Ouro, que se tornaram cases de atendimento. Em 2012, nossas três edições de abertura das lojas para es-ses clientes mais fiéis, o chamado Dia de Ouro, superaram todas as metas.

E-commerceSomos pioneiros no e-commerce e sempre apostamos na multicanalida-de. Com o Magazine Você – ação em que qualquer pessoa pode abrir uma loja em seu perfil nas redes sociais e ser comissionado por venda –, esta-mos colhendo resultados crescentes ano a ano, especialmente em 2012. Logo no início, foi um verdadeiro su-cesso e virou case de utilização de re-

des sociais em todo o mundo. Nossas vendas por meio de todos os canais virtuais representam cerca de 12% do faturamento. Acreditamos que essa modalidade, neste ano, crescerá ainda mais.

Política econômicaAs medidas econômicas para dimi-nuir o impacto da crise mundial no Brasil surtiram efeito. Somos um País que possui grande mercado interno, e as medidas para manutenção do ní-vel de consumo e controle da inflação alcançaram o objetivo esperado no ano passado.

Sugestões para elevar o PIB É preciso atacar com grande empe-nho os principais entraves do cres-cimento do PIB. É necessário deso-nerar os impostos, resolver o Custo Brasil e diminuir a burocracia.

Perspectivas para este anoEstamos otimistas, acreditamos que será um ano de crescimento e de co-lher os resultados de toda a integra-ção realizada no ano passado.

Foto: Divulgação

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REDE SCHUMANN André Schumann, presidente

Balanço de 2012Após os resultados abaixo do espe-rado em 2011, o mercado reagiu lentamente em 2012, em especial no primeiro semestre. O temor de recessão econômica mundial no ex-terior e o excessivo endividamento do consumidor no Brasil desacelera-ram o consumo. A partir do segun-do semestre, oportunidades como a expansão do crédito e medidas governamentais (manutenção do IPI reduzido e queda dos juros) au-mentaram a confiança do mercado, o que se refletiu em nossa empresa, por isso, concluímos que 2012 foi positivo. Tivemos crescimento bem superior à média do mercado com a expansão da rede e da qualificação de nossos colaboradores, que hoje chegam a 1.200. Encerramos o perío--do com 76 lojas na Região Sul do Brasil e crescemos 46% na receita.

Fatores positivos do ano A inauguração de oito lojas e o início das atividades nas 10 unidades adqui-ridas da Certo, no norte de Santa Ca-tarina; a verticalização da nossa arma-zenagem, que evitou rupturas entre oferta e demanda; a manutenção do IPI reduzido para eletrodomésticos e móveis; a queda dos juros; e o reco-nhecimento dos consumidores.

O que foi negativo Os juros, o enfraquecimento da eco-nomia internacional, com reflexos

locais, a forte estiagem no oeste cata-rinense e planalto gaúcho, o aumento de preço de fornecedores e insumos, a pouca ação do governo para reduzir a carga tributária e o direcionamento de benefícios econômicos a setores que competem diretamente com o nosso.

Análise do consumo A classe C contribuiu para elevar o consumo, mas em volume menor do que em anos anteriores. O consumi-dor ficou com endividamento alto, mas está amadurecendo.

Inadimplência Quem não geriu bem seu orçamento teve reflexo negativo em 2012. Este ano é de monitoramento e ajustes nas avaliações para continuar realizando negócios e manter o índice de inadim-plência estabilizado.

Ações de fidelização Fidelizar está cada vez mais comple-xo. Num mercado de muita concor-rência, o jogo é ganho nos pequenos detalhes. Temos obtido grandes re-sultados no relacionamento, espe-cialmente porque damos atenção ao cliente.

E-commerceEstá em fase de implantação.

Política econômica A política econômica brasileira trata

Foto: Divulgação

os problemas pelo efeito e não pela causa, com respostas pontuais em de-trimento da visão de longo prazo. As empresas do nosso porte e segmento, que empregam boa parte da força de trabalho, são órfãs de uma política que incentive o investimento e a ge-ração de empregos. A rota está sendo corrigida, mas é preciso rapidez. Nos últimos anos, o varejo tem sido o seg-mento que mais contribui para o cres-cimento econômico do País.

Sugestões para elevar o PIBImplementar uma política que in-centive o crescimento sustentável, tornando mais acessível o crédito para as empresas e novos empreen-dedores; aumentar os investimentos em infraestrutura; reduzir os juros, principalmente para o consumidor final; manter e ampliar os incentivos ao consumo de bens duráveis; criar um cenário mais favorável às expor-tações de produtos manufaturados; e fazer a reforma tributária.

Perspectivas para este ano

Dar continuidade à expansão da rede, com a abertura de mais 10 lojas entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Estamos finalizando a implantação do novo ERP para executar a integração com a plataforma de e-commerce e iniciar as atividades nesse canal este ano. Estamos lançando também o SC Atacado.

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SERVIÇOS

entrada de novas potenciais marcas no mercado de bens duráveis.

Expectativa do dólar em 2013 A GfK não tem elementos objetivos para opinar nessa matéria.

Perspectivas para este ano Vai ser mais um ano repleto de grandes desafios e eventos, a exemplo da Copa das Confederações, que poderá aju-dar a aquecer os mercados. Por outro lado, já sentimos no final do ano algum abrandamento. O mercado pode estar receoso de uma nova “marola” que im-pacte nossa economia. A GfK investe fortemente em novos negócios como nova fonte geradora de receita.

Lançamentos A empresa, através de sua relação próxi-ma com o varejo e a indústria, identifica a necessidade de informações em certos segmentos e tem avaliado o lançamen-to de novos painéis. O mercado de bens duráveis e entretenimento como um todo vem passando por um momento de maior profissionalização, acirramen-to da competitividade e busca por supe-ração ano após ano. Com isso, o uso de informações mercadológicas torna-se cada vez mais estratégico para o ótimo desempenho e alcance de objetivos.

GfKJosé Guedes, diretor-geral

Balanço de 2012Como em quase todos os anos, 2012 foi repleto de desafios mundialmen-te. O resultado internacional não foi tão bom quanto o esperado, mas ain-da assim o crescimento foi superior a dois dígitos quando comparado com 2011. Para a GfK CC Brasil, o cresci-mento acabou por ser maior que o nosso cenário mais otimista, o que fez com que fechássemos o ano 25% acima do previamente determinado. Foi mais um ano repleto de bons re-sultados, embora tenhamos sentido ligeira desaceleração em algumas das nossas unidades de negócio.

Fatores positivos do ano A consolidação dos negócios em nível mundial, apesar da forte crise nos Estados Unidos e na Europa. Na região, o forte investimento em novos países (Equador e América Central). No Brasil, a excelente per-formance de algumas das unidades de negócio.

O que foi negativo Em nível mundial, a necessidade de rever no quarto trimestre do ano a pre-visão do resultado em baixa. Alguns mercados de menor expressão sofre-ram retrações mais significativas que o esperado.

Novos segmentos O ano de 2012 foi marcado pelo lança-mento do painel de livros, reforçando a marca GfK também no mercado de entretenimento. Desde seu lançamen-to, o estudo contou com o apoio de im-portantes agentes do mercado, o que reforçou a credibilidade da empresa perante a indústria e o varejo. Nas linhas de duráveis, continuamos com o moni-toramento semanal de alguns produtos de mercado mais dinâmicos e amplia-mos a atuação nas áreas já trabalhadas.

Base de clientesA nossa base de clientes aumentou re-lativamente frente a 2011. Contudo, o maior aumento veio do segmento va-rejista, o que é uma ótima notícia, pois é o nosso principal parceiro no que tange ao compartilhamento de informações, que é a base do nosso negócio.

Política econômica A redução do IPI para a linha branca im-pulsionou o mercado de bens duráveis. No comparativo janeiro-novembro de 2012 versus o mesmo período do ano anterior, a indústria de linha branca me-lhorou o seu volume de vendas em 22%.

Sugestões para elevar o PIBA alta carga tributária continua a ser, tal-vez, um dos principais limitadores para a

Foto: Roberto Assem

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dos, eletroeletrônicos e materiais de construção.Também lançamos o car-tão da Camisaria Colombo e, no final do ano, fechamos parceria com a Polishop.

Perspectivas para este ano Planejamos crescer 10% nos volumes de novas originações de negócios. Também continuaremos com o foco forte na orientação financeira atra-vés de nosso Portal de Treinamento. Planejamos manter o ritmo de novas parcerias na mesma proporção, com foco nos segmentos de materiais de construção, móveis e eletroeletrôni-cos. O mercado de varejo vai continu-ar aquecido, e o consumidor, cada vez mais consciente.

Lançamentos Mais do que novos produtos ou ser-viços, a principal meta da Losango em 2013 é fortalecer sua presença no interior. Queremos estar ao lado dos nossos clientes, oferecendo soluções integradas e ajudando o País a crescer e os consumidores a realizar seus sonhos.

LOSANGO Hilgo Gonçalves, presidente

Balanço de 2012Foi um ano muito desafiador, consi-derando que em seu início a expec-tativa era de crescimento do PIB, aumento da renda do trabalhador e baixo desemprego. Isso nos levou a planejar crescimento de mais de 10% nas novas originações de negó-cios e redução de provisionamento de perdas de crédito, levando em conta o cenário de pleno emprego. No entanto, já no primeiro trimes-tre notamos aumento da inadim-plência, sendo necessárias diversas medidas para nos ajustarmos a essa tendência, ao mesmo tempo em que reduzimos a nossa expectativa de crescimento de vendas. Os primei-ros seis meses de 2012 foram mais difíceis por conta da inadimplência, mas revertemos a tendência no se-gundo semestre devido às medidas adotadas. Terminamos o ano com crescimento na receita e melhores indicadores de crédito de novas sa-fras de negócios em relação a 2011. O balanço de 2012 foi positivo.

Fatores positivos do ano Para a Losango, foi focar ainda no crédi-to sustentável e na compra consciente. Fizemos, também, diversas ações para reverter a questão da inadimplência, com acompanhamento mais próximo a cada lojista, e intensificamos o traba-lho no nosso Portal de Treinamento, que tem o objetivo de preparar os vendedores dos lojistas parceiros para oferecer o crédito mais adequado a cada cliente. Como resultado, todas as novas safras de negócios originadas a partir de abril, medidas 90 dias depois, foram melhores do que as do mesmo período de 2011.

O que foi negativo O aumento da inadimplência.

Novos segmentos Entramos no segmento de turismo.

Base de clientes Conquistamos mais de 8 mil lojas em todo o Brasil, principalmente nos seg-mentos de móveis, inclusive planeja-

Foto: Divulgação

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ABRADIST I

BALANÇO 2012 E EXPECTATIVAS 2013 PARA O SETOR DE DISTRIBUIÇÃO DE TI

Oano de 2012 foi muito de-safiante para a distribuição de TI. Com a forte valori-

zação da taxa do dólar, que cresceu 18% em relação a 2011, os produtos comercializados pelo setor foram imediatamente majorados.

Quando adicionamos outros vetores a esse dado, como a crise internacio-nal, o baixo desempenho do nosso PIB e dos índices de investimento do setor público em 2012, vemos que as empresas do nosso segmento foram altamente demandadas em suas efi-ciências de venda e logística, a fim de assegurar nível de crescimento com-patível com os dos últimos anos.

O mercado de TI em 2012 atingiu R$ 78 bilhões. O setor de distribuição arrecadou R$ 13,2 bilhões, apresen-tando crescimento de 5% sobre o ano de 2011. Esse dado representa a manutenção de 17% de participação total no segmento.

Diante dessas informações, podemos afirmar que o setor teve desempenho acima da média da grande maioria dos demais na economia nacional, reforçando nossa visão sobre o papel estratégico dos produtos de TI no dia a dia, com a presença dos smartpho-

nes, tablets, notebooks e a populari-zação das redes sociais.

Em 2012, os distribuidores de TI en-tregaram mais de 60 milhões de pro-dutos em todo o território nacional. Nossa participação na comercializa-ção atingiu cifras expressivas: 80% dos projetores, 65% dos produtos de rede e 70% de todos os suprimentos (pa-pel, cartuchos, etc.) foram vendidos. Fizemos negócios com mais de 25 mil revendedores pelo Brasil.

A exemplo dos últimos três anos, con-tratamos em 2012 a IT Data para reali-zar uma pesquisa setorial que, além de tabular as informações de vendas do setor, pudesse nos prover de dados de mercado que apoiassem nosso planejamento estratégico de 2013. Foram entrevistadas cerca de 1.100 entre 3 mil corporações responsá-veis por mais de 50% do consumo de produtos de tecnologia no País. Dentre as respostas obtidas, 54% dos entrevistados indicaram que farão investimentos em infraestrutura em 2013. A expectativa de crescimento dos orçamentos com consumo de produtos de TI atingiu 9%.

O panorama para 2013 é otimista. Acreditamos num ano de expansão

de vendas de produtos voltados aos consumidores finais, como tablets, ultrabooks e consoles de games. No cenário empresarial, os produtos que enderecem as demandas por infraes-trutura, como as soluções de armaze-namento de dados, de virtualização de servidores, de acesso às redes e de segurança da informação, serão res-ponsáveis pelo consumo de grande parte dos orçamentos corporativos.

Entre os desafios a serem enfrentados, vale citar a crescente demanda por ser-viços logísticos estruturados por parte dos fabricantes, do tipo cross-docking, just in time e assembled to order, que otimizam a relação produtor/distribui-dor, visando ao aumento de eficiência no carregamento de estoques e custos financeiros associados às operações.

Em 2013, a distribuição de TI será cada vez mais requisitada para exercer pa-péis de apoio e retaguarda, como a ca-pacitação técnica e comercial de seus parceiros e execução de programas de chegada ao mercado, dentre outros.

Serão 12 meses de alta atividade, com um tom bastante otimista, em que es-peramos atingir receitas da ordem de R$ 14,4 bilhões, com crescimento de 9% sobre os números de 2012.

Mariano Gordinho, presidente da Abradisti (Associação Brasileira dos Distribuidores de Tecnologia da Informação)

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CONSOLIDAR CONQUISTAS PARA CONSTRUIR O FUTUROLourival Kiçula, presidente da Eletros – Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos

Iniciamos 2013 com projeções positivas para o setor de eletroeletrônicos. Temos muito trabalho pela frente, e o cenário da indústria brasileira é promissor. A economia

está se transformando, e há confiança de um ano favorável para o setor, respaldada na continuidade de medidas de es-tímulo, investimentos, expansão de crédito e aumento da renda do trabalhador.

Os fabricantes estão empenhados em manter o desempe-nho alcançado no ano passado, que apresentou crescimen-to entre 10% e 15% na linha branca, 6% em áudio e vídeo (linha marrom) e 10% para a linha de portáteis.

Durante todo o ano de 2012, a política de redução do Im-posto sobre Produtos Industrializados (IPI) foi muito impor-tante para a linha branca, que abrange itens essenciais aos lares brasileiros, como é o caso das lavadoras automáticas, presentes em apenas 48% das casas.

A desoneração concedida pelo governo federal ao setor contribuiu não somente para estimular as vendas, mas para o desempenho da indústria, a inovação tecnológica e o nível de empregos. A estimativa é que o setor tenha contratado cerca de 4 mil funcionários diretos e outros 15 mil indiretos nesse período.

Ainda durante o mês de janeiro, as alíquotas aplicadas per-maneceram reduzidas a 5% para refrigeradores; e para fogões e lavadoras semiautomáticas ficaram zeradas. De fevereiro até junho, os fogões passam para 2%, refrigeradores para 7,5% e lavadoras semiautomáticas para 2%. As lavadoras au-tomáticas, que antes da redução tinham alíquota fixada em 20%, com a desoneração ficaram com o IPI em 10%, alíquota que se tornou perene.

Foto: Roberto Assem

Consideramos uma sinalização muito positiva do governo. Em 2011, foram vendidos 6.257.564 refrigeradores, 4.201.261 lavadoras automáticas, 3.040.000 lavadoras semiautomáticas e 5.495.180 fogões. Em 2012, houve aumento no volume de vendas para todos os produtos contemplados. A estimativa é que foram vendidos 7.277.270 refrigeradores, 5.000.537 la-vadoras automáticas, 3.525.764 lavadoras semiautomáticas e 6.601.898 fogões. Para o primeiro trimestre de 2013, esti-mamos expansão de 10% nas vendas.

No setor de áudio e vídeo (linha marrom), as expectativas são positivas. Registramos alta de 6% nas vendas. Os televi-sores tiveram grande destaque – estima-se que cerca de 15 milhões de unidades tenham sido vendidas em 2012. Eventos esportivos como a Copa das Confederações e a proximida-de da Copa do Mundo acenam com boas possiblidades de crescimento para esse setor. A palavra de ordem é conectivi-dade, e as smart TVs, acionadas por voz e movimentos, entre outros recursos, estão caindo no gosto dos consumidores. Os televisores que se conectam a computadores e outros aparelhos devem crescer de uma participação de 20% em 2011 para 80% em 2014.

O setor de eletroportáteis está inovando seus recursos tec-nológicos e facilitando o dia a dia dos consumidores. No ano passado, apresentou crescimento de 10%. Em 2013, com o equilíbrio do câmbio, é possível que os fabricantes nacionais recuperem o market share.

Saudamos a decisão do governo de redução das tarifas de energia, pois medidas que implicam diminuição de custos revertem em benefícios para toda a sociedade. As conquistas de 2012 nos impulsionarão a alcançar nossos objetivos e a superar os desafios.

ELETROS

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FECOMERCIOSP

A despeito de previsões negati-vas, algumas até alarmistas, a economia brasileira deve fe-

char 2013 com o Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 4,8 trilhões, crescimento de 4% em relação ao ano anterior. Confir-mada a estimativa, o comércio brasileiro poderá ultrapassar, pela primeira vez, a barreira de R$ 1,5 trilhão em vendas, 6% mais, em valores reais, do que o montan-te auferido em 2012 – apenas no Esta-do de São Paulo, elas serão da ordem de R$ 475 bilhões.

Esse vigoroso desempenho, principal-mente em relação às economias de-senvolvidas, está, evidentemente, con-dicionado em parte à reação positiva do setor privado aos estímulos recebidos do governo em 2012 e, também, do controle da crise na Europa e da manu-tenção da recuperação da economia nos Estados Unidos. A outra parte deve ser cumprida por uma competente po-lítica de controle da inflação que não permita a deterioração do emprego e da renda do consumidor.

A inflação, mais do que o baixo cresci-mento do PIB, foi, em 2012, a principal dificuldade enfrentada pelos gestores da economia. A redução da Selic para

7,25% foi benéfica, pois obrigou o setor financeiro a rever suas taxas de juros co-bradas dos consumidores e das empre-sas. Mas a redução de juros dificultou o controle dos preços, tanto assim que a Selic, em curto prazo, não ficará abai-xo do nível atual. Ao contrário, poderá mesmo subir até 1%.

Aliás, ainda no início do segundo se-mestre de 2012 a Assessoria Técnica da Federação do Comércio de Bens, Servi-ços e Turismo do Estado de São Paulo, a FecomercioSP, chamava a atenção para o necessário controle da inflação, e com razão. A projeção do Índice Na-cional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal aferidor da inflação do País, era de 5% para 2012, mas chegará, certamente, a 5,5% ou um pouco mais quando fechadas as contas. A diferença pode parecer pequena, mas não é, pois representa 10% a mais de inflação sobre o previsto e um ponto porcentual aci-ma do centro da meta de 4,5%.

Confiamos que em 2013 serão gerados de 1 milhão a 1,5 milhão de novos pos-tos de trabalho, número próximo ao necessário para absorver plenamente o aumento da População Economica-mente Ativa (PEA), mantendo a taxa

Abram Szajman, presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), entidade que gere o Serviço Social do Comércio (Sesc-SP) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-SP) no Estado.

de desemprego em torno dos 5,5% ve-rificados em 2012, o menor porcentual da história do índice. Os prognósticos para o emprego são positivos, ainda que modestos. Mas são suficientes para manter a tendência de crescimento do consumo das famílias. Assim, não é uma temeridade afirmar que em 2013 o fatu-ramento real do comércio aumentará, em valores reais, 5% no País e 3% em São Paulo, cujo faturamento em 2012 foi de R$ 429,1 bilhões, e de R$ 378,9 bilhões em 2011.

Esse desempenho é reflexo, em gran-de parte, das medidas tomadas pelo governo desde o início de 2012, para evitar que o consumo interno desace-lerasse de forma acentuada, entre elas a desoneração fiscal para automóveis e eletrodomésticos. O acerto da polí-tica de desoneração desses produtos fica evidente quando se verifica o au-mento expressivo das vendas de bens duráveis – o impacto positivo foi além do esperado. Outro fator importante para o crescimento do varejo foi a mu-dança na política de crédito. A dimi-nuição sistemática da taxa de juros e o aumento da oferta de financiamentos mantiveram elevado o nível de ativida-de do setor.

COMÉRCIO CRESCE EM 2012 E EM 2013

Foto: Divulgação

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DESAFIOS PRODUTIVOS E DE EXPANSÃO DO MERCADO DO POLO INDUSTRIAL DE MANAUSThomaz Nogueira, superintendente

Em 2013, temos perspectivas bastante positivas para o Polo Industrial de Manaus. O governo federal tomou diversas ações em 2012 para que os problemas pon-

tuais que ocorreram em alguns segmentos produtivos em todo o País fossem sobrepujados, e os números de produ-ção, faturamento e geração de empregos pudessem crescer de forma sustentável. Segmentos como o de duas rodas, cuja produção quase total é baseada no parque fabril de Manaus, receberam atenção especial após um período de dificuldade, e ações específicas foram tomadas para garantir a retomada dos bons números deste polo, que alavanca a economia local e gera milhares de postos de trabalho.

Já vemos melhora discreta, porém muito animadora, na pro-dução de motocicletas no Polo Industrial de Manaus, reflexo de decisões acertadas do governo federal para estimular o crédito no País. A Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) também prorrogou, no fim de 2012, a redução da Taxa de Administração para as empresas de duas rodas do polo, sejam fabricantes do produto final sejam as chamadas componentistas, como forma de incentivá-las a investir e recuperar o potencial de crescimento.

Temos de olhar com bastante otimismo as empresas do polo eletroeletrônico. A produção de televisores com tela LCD e LED cresce exponencialmente, e 2013 é ano da Copa das Confederações e dos preparativos para a Copa do Mundo do Brasil, em 2014. Isso significa que a demanda por televiso-res deve aumentar, e o possível acréscimo das encomendas deve gerar uma reação em cadeia, com diversas empresas sendo beneficiadas, o que possibilitará a captação de mais mão de obra.

Foto: Divulgação

A formação de capital intelectual é o foco de uma iniciativa da Suframa e de instituições parceiras, como os governos federal e estadual, entidades de classe como Fieam, Cieam e Asso-ciação Comercial, ABRH e representantes dos trabalhadores. Está previsto o lançamento, no primeiro bimestre deste ano, do programa que tem por objetivo identificar exatamente quais as demandas atuais do mercado e trabalhar para ace-lerar a formação de mão de obra. Isso deve propiciar uma melhora na qualificação do trabalhador para que possamos atingir um nível diferenciado de produção além da manufa-tura. Pretendemos estimular o desenvolvimento de produ-tos para que tenhamos diversificação e consigamos integrar definitivamente a economia natural ao processo produtivo.

O desafio de 2013 é fortalecer a confiança na indústria e cres-cer em todos os sentidos. A base para isso já foi construída. É hora de pensar à frente, nos próximos anos. O mercado muda constantemente, e tecnologias surgem a todo instan-te. Devemos estar preparados para atender plenamente às novas demandas.

Novos mercados consumidores também são nosso alvo. Tínhamos um mercado de consumo interno muito forte, então as empresas não precisavam nem olhar para o mercado externo. Mas agora, como o mercado interno teve um arre-fecimento, teremos de chegar de verdade a outros. Devemos atentar para o Peru, por exemplo, país que já atingiu um nível de estabilidade social e política. Lima é uma cidade de 9 mi-lhões de habitantes, com grande potencial.

Enfim, os desafios estão lançados e estamos trabalhando para nos antecipar e responder à altura a cada um deles.

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DOSSIÊ - NOTEBOOKS DOSSIÊ

A categoria de lava-louças tem muito espaço para crescer no mercado nacional. O produto ainda tem baixa penetração no Brasil, está presente em pouco mais de 2% das residências, enquanto nos países desenvolvidos o percentual chega a 46%. Mas a situação começa a mudar, inclusive com a quebra de preconceitos, como o gasto de água. Estudos demonstram que lavar louça na pia gasta mais água do que na máquina. As vendas vêm crescendo e bem. Em volume, 67,8% no período de janeiro a novembro do ano passado, e em valor, 29,8%, segundo dados da empresa de consultoria GfK. Os modelos compactos, de seis serviços, colaboraram para esse resultado e também para a redução do preço médio, que passou de R$ 1.667 para R$ 1.290, variação de -22,6%.

Omodelo escolhido pela Electrolux é a lava-louça LE12X de 12 serviços com painel Blue Touch, seis programas de lavagem e função 1/2 carga, que per-

mite que seja lavada uma pequena quantidade de louça sem desperdício de água e energia. Os cestos podem ser ajustados, dependendo da altura das louças. O produto tem porta metálica dupla e display LED para acompanhar quanto tempo falta para o início e o fim da lavagem.

A Clean (BLF06) é compacta, tem seis serviços, quatro ciclos de lavagem e painel com identificador das etapas. O modelo conta com a exclusiva cuba plástica

com tecnologia ThermaCare, que promove variação gradual de temperatura, evitando o trincamento de peças de vidro e louças mais delicadas. Dispõe de cesto superior com regulagem de altura, que facilita a colocação das louças. Vem com filtro e tem eficiência energética A. Disponível em 127 V e 220 V.

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Com design moderno e compacto, a lava-louças PLL6 tem capacidade para seis serviços e seis programas de lavagem. Possui interior em aço inox, sistema

de aquecimento de água e cesto flexível. Conta com dispenser automático para detergente e líquido secante, sistema de tripla filtragem, função timer e cesto para talheres. Tem baixo consumo de energia. Pode ser encontrada em 127 V e 220 V.

O modelo de lava-louças de 12 serviços da GE Eletrodomésticos é para famílias grandes. Tem design moderno, interior de aço inox, display em LCD com ilu-

minação LED, seis programas de lavagem (intensivo, normal, econômico, enxague, cristais e pré-lavagem) e função pausa. O cesto superior é regulável. O produto tem baixo consumo de água e energia e está disponível em 127 V e 220 V.

Com design italiano, a lava-louças da Spyce Eletro tem oito programas: 3 em 1, normal, molho, lavagem rápida, delicada, eco, intensiva e enxague. Possui

dosador automático de detergente, cesto superior com altura regulável, baixo ní-vel de ruído e de consumo de energia. Pode ser utilizada livre ou embutida e está disponível em 220 V.

A lava-louças da Smeg é de embutir e tem a porta de aço inox ou com o mes-mo acabamento do armário da cozinha. O modelo STO possui 90 cm, 10

programas de lavagem e 12 serviços, que realizam a lavagem em cinco diferentes temperaturas. Dispõe de painel de controle embutido, comando eletrônico que permite programar o início de funcionamento, dispenser para sabão em pó e filtro. O produto recicla a água utilizada. Disponível em 127 V.

Aempresa apresenta a LV-G12-60SP, um modelo de embutir, com frente de inox ou com o revestimento do mobiliário da cozinha. A lava-louças tem 12 serviços

e seis programas de lavagem com cinco ciclos (intensivo, normal, eco, rápido e pré--enxague). Possui display, timer, filtro, dispenser (para detergente e líquido secante) e opera com até 14 litros de água em sua lavagem mais forte. O cesto superior permite ajuste de altura. Disponível em 220 V.

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MATÉRIA ESPECIAL

Inovações adotadas pelo varejo são bem-vindas, mas oatendimento diferenciado está diretamente ligado à gestão.Leda Cavalcanti

Aplicadas por meio da tele-fonia celular, de softwares e redes sociais , as novas

tecnologias que permitem ao varejo conhecer melhor seus consumidores demonstram que a ciência, a filosofia e a psicologia já fazem parte de seu dia a dia e acenam com grandes mu-danças no prazo de cinco anos. “É a humanização que chega ao varejo, mas a utilização dessas tecnologias por si só não é sinônimo de atendi-mento diferenciado”, diz o professor Roberto Nascimento Azevedo de Oliveira, do Núcleo de Estudos e Ne-gócios do Varejo da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).

“São formas para conhecer melhor o consumidor, mas não resolverão to-das as questões. O fator humano é o diferencial competitivo”, acrescenta.

Redes varejistas dispostas a trabalhar dentro de modernos conceitos já se valem de inovações tecnológicas para atrair e fidelizar os chamados clientes móveis que, dependendo do apare-lho que portam, conseguem, dentro de uma loja, pesquisar o preço do produto que pretendem adquirir em todas as outras concorrentes. É a épo-ca em que o conhecimento gera valor e, assim, é preciso utilizá-lo de forma adequada. Preço é fator importan-

te, mas nem sempre absolutamente essencial, como é comprovado pelo crescimento do pequeno varejo, que tende a atender melhor porque está mais próximo de seu consumidor e tem arraigado o hábito de cuidar dele.

O atendimento diferenciado é um problema de gestão, afirma Azevedo de Oliveira. “A maioria das diretorias do varejo sabe que ele é um diferen-cial competitivo, por isso investe em tecnologia, sistemas de comunica-ção e em marketing, mas esquece dos funcionários que estão na loja e de observar como é o atendimento que prestam. Não adianta só recla-

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ATENDIMENTO AO CONSUMIDOR

SÓ TECNOLOGIA NÃO BASTA

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pode prescindir de um vendedor, mas, se precisa de informação, espera ser atendido por profissional capaci-tado. Em síntese, é a adoção de um novo método de trabalho interativo, que personaliza o atendimento.

No exterior, há programas regulares de contato com o consumidor e no-vos formatos de venda. Em algumas lojas, é possível escanear o código de barras do produto e pagá-lo no caixa sem pegar em nenhum carrinho. Em outras, há a gôndola eletrônica, que nasceu no metrô de Seul, na Coreia do Sul. A gôndola é física, mas o resto é virtual, ou seja, basta ver o preço, es-canear o código de barras e receber a compra em casa. “A vantagem é a

praticidade e a agilidade em primeiro lugar. Também há menos erros em relação à falta de produtos e custos menores. São novos formatos de ven-das, não vão eliminar outros, mas sim complementá-los”, conta Azevedo Oliveira, que aponta também outra tendência: lojas compactas, mais apropriadas ao consumidor, que po-dem estar em condomínios ou nas estações do metrô.

Benefício para os dois ladosInovações tecnológicas, principal-mente as que envolvem equipamen-tos móveis, que possibilitam a criação de um ambiente de colaboração e conhecimento que beneficia con-sumidor e varejista, têm sido acom-panhadas por empresas atentas aos ciclos de transformação. A Motorola Solutions, por exemplo, projeta pro-

mar da mão de obra, é preciso treinar a equipe e motivá-la para que a infor-matização trabalhe em benefício do cliente. O varejista deve ter liderança servidora, isto é, ir para o ponto de venda e orientar o seu pessoal. Pre-cisa, também, comprar na sua loja, conversar com os consumidores e visitar a concorrência”, ressalta o es-pecialista.

Formatos de atendimentoO varejo porta a porta foi o que mais cresceu no ano passado, numa prova de que o consumidor quer ser tra-tado com individualidade. “A marca fala através de suas consultoras de venda”, diz o professor. Na realidade, o formato de atendimento pessoal é

ponto estratégico para uma empresa e alguns se perpetuam ao longo do tempo, como é o caso das feiras livres, lembra o professor. “Elas têm atendi-mento diferenciado, é parte da estra-tégia de vendas.” Eletroeletrônicos são produtos que, em muitos casos, exigem atendimento técnico, e quem reconhece isso não se furta ao diálogo e capacita os seus vendedores.

Transformar o ponto de venda em espaço de convívio é outro desafio do atendimento, mesmo porque a venda pode não se dar de imediato. É preciso acreditar na construção de um relacionamento com o consumi-dor e ter a consciência de que ele está mais informado, troca ideias sobre os produtos nas redes sociais e quer no-vas experiências na hora da compra. Conforme o produto, o consumidor

Roberto Nascimento Azevedo de Oliveira, professor do Núcleo de Estudos e Negócios do Varejo da ESPM

O varejista deve ter liderança servidora, isto é, ir para o ponto de venda e orientar o seu pessoal. Precisa, também, comprar na sua própria loja, conversar com os consumidores

e visitar a concorrência.

dutos para a área do varejo que co-laboram para o varejista atender às expectativas do consumidor e para vendedores serem mais informados. Seu tablet ET1 é como um assistente do vendedor no momento do aten-dimento e possibilita a ele dar todas as informações sobre o produto, in-clusive cores e modelos, e mostrar o catálogo virtual.

O fato é que hoje, com a informação acessível para todos e a qualquer mo-mento, a automação passou a ser fun-damental. “O varejo precisa estar pre-parado para atender o consumidor conectado, que deseja informações rápidas e de qualidade. Sem automa-ção não se resolvem gargalos como filas e mercadoria sem preço, e nem se consegue cativar o consumidor. An-tes, acreditava-se que automação era

ET1

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MATÉRIA ESPECIAL

Roberto Mielle, gerente de canais da Motorola Solutions

MC2180

SB1

Passado e presente Também ganham força tecnologias que agregam modernidade a obje-tos tradicionais. “São soluções que incorporam o que já é utilizado no dia a dia e que não demandam muito treinamento”, diz Christian Medeiros, gerente regional para a América do Sul da Objectif Lune, que produz a PlanetPress Capture, caneta scanner oferecida em parceria com a Xerox do Brasil. O produto registra pedidos, con-firmações de entregas ou cadastros em tempo real como se fosse uma caneta convencional. Um software permite a comunicação dos dados escritos em papel comum para o computador, via telefone celular com tecnologia 3G, ou pode descarregar as informações diretamente no equipamento, além de gerar um documento físico.

Com essa ferramenta, uma rede vare-jista sul-africana de 600 lojas otimizou a aprovação de crédito de seus clientes. O crediário só era validado mediante a assinatura de contrato físico, e antes da adoção da caneta scanner as filiais tinham dificuldade para encaminhar a documentação necessária a uma central, operação que envolvia custos logísticos e demorava, no mínimo, sete dias. A tecnologia possibilitou à em-presa reduzir o trâmite para 24 horas e exemplifica o quanto a automação pode agregar aos negócios do varejo.

A rapidez, um dos benefícios propor-cionados pela automação do varejo, garante a satisfação do cliente e agrega valor ao atendimento da loja. De acordo com Daliana Gambaro, gerente de pro-duto de software e soluções da Xerox do Brasil, metade do portfólio de mul-tifuncionais da empresa tem função que possibilita a criação de um banco de dados com informações dos clientes para cadastro, a partir do escaneamento de seus documentos. “São opções que agilizam muitos processos e proporcio-nam mais segurança”, garante Daliana.

PlanetPress CaptureDaliana Gambaro, gerente de produto de

software e soluções da Xerox do Brasil

custo. Hoje, cliente insatisfeito não re-torna, e propaganda negativa, como se sabe, espalha-se rapidamente”, destaca Roberto Mielle, gerente de canais da Motorola Solutions. “Esse é o futuro do varejo, não existe volta”, acrescenta.

Com a automação, ganha a opera-ção (de duas a cinco vezes), garante o executivo. A empresa também dis-ponibiliza para os varejistas, dentre outros produtos, o computador mó-vel MC2180, com o qual o operador da loja registra cada produto e emite um voucher para agilizar a fila; e o SB1, crachá digital que permite ao funcio-nário ler o código de barras da gôndola, visualizar a disponibilidade do produto no estoque da loja e solicitar a sua colo-cação. “Os consumidores vêm procu-rando esse tipo de facilidade, e o mer-cado de varejo, que é ágil, está abrindo a cabeça, inclusive por uma questão de competição”, explica Mielle.

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ENTREVISTA

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ENTREVISTA

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Igor Carvalho

A reforma tributária brasileira vai sair em 2013? WALDEMIR LUIZ DE QUADROS – A reforma tributária já está sendo feita, talvez não a que se gostaria. Muita coisa pode ser resolvida sem precisar mudar a constituição, tanto que o governo já fez mudanças no Imposto de Renda (IR), na Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), no Programa de Integração Social (PIS) e no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). A mudança no Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples) é outro bom exemplo. Mas a grande reforma significa mexer no ICMS dos Estados, questão que se arrasta desde 1993 por causa da guerra fiscal.

Essas mudanças deram resultado? WLQ – A classe média paga 35% de impostos, mas como o País tem grande concentração de renda é preciso analisar quanto cada um paga. No varejo, se olharmos quanto há de imposto em cada produto, veremos que normalmente é em torno de 40%, somando-se ICMS, PIS, Cofins, IPI, ISS e IOF. Para efeito de produtividade, teríamos escala maior de produção se não houvesse imposto, e o preço seria menor. Pela ótica do

O GRANDE DESAFIOTRIBUTÁRIO DO BRASIL É MEXER NO ICMSA reforma tributária brasileira já está em curso, afirma Waldemir Luiz de Quadros, professor e chefe suplente do Departamento de Economia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), embora o principal obstáculo para essa questão, o destino do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), esteja longe de ser transposto. Docente desde 1987, com mestrado e doutorado em ciência econômica pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), ele aponta a falta de competitividade como o grande desafio ao desenvolvimento do País e que pode ser atribuída, dentre outros aspectos, a problemas de gestão, sobretudo no setor público – tema que ele vivencia como técnico da Fundação do Desenvolvimento Administrativo (Fundap) e com que conviveu ao assessorar a Secretaria da Fazenda do Governo do Estado de São Paulo, entre 2006 e 2010.

consumo, porém, os tributos são altos. O equivalente a 35% do Produto Interno Bruto (PIB) é algo semelhante à carga dos países da Europa e maior do que a dos Estados Unidos, Japão e Austrália. É um problema com o qual temos que conviver, pois para resolvê-lo teria que haver uma drástica mudança nos gastos públicos e mudanças na estrutura

de funcionamento do Estado. O orçamento está comprometido.

Qual o maior desafio para mexer com o ICMS? WLQ – Se dependesse apenas do governo federal, a reforma já estaria feita, mas ela envolve os 27 Estados brasileiros e, de carona, 5.500 municípios, que são sócios na arrecadação do imposto. Ninguém quer perder receita e, além disso, há as dificuldades trazidas pela guerra fiscal.

Os Estados até aceitam fazer algo, mas desde que não saiam perdendo. Assim, o governo teria que ressarcir o dinheiro do imposto. Outra dificuldade é que eles querem validar todos os benefícios fiscais dados até o momento, ou seja, uma anistia para o passado. Essa proposta já foi discutida no final do primeiro governo Lula, voltou no segundo e vai mudando ao sabor das discussões para ficar mais palatável

Crescimento sustentável para o Brasil é avançar sem grandes pressões da inf lação e sem gargalos de

infraestrutura.

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ENTREVISTA

aos Estados. Eu aposto que ela não deve ser aprovada em 2013 porque os impasses permanecem.

Como garantir produtividade com essa carga tributária?WLQ – Claro que os impostos dificultam a atuação das empresas, mas eu vejo isso como questão de competitividade. Se a empresa for melhor, ela não ganha muito por causa da estrutura dos impostos e nem consegue ser competitiva internacionalmente. Produtividade, porém, depende também de educação, saúde e saneamento básico, entre outras coisas. Se conseguirmos melhorar tudo isso, a produtividade vai aumentar.

Qual sua opinião sobre a concessão de benefícios para alguns setores? WLQ – São medidas pontuais, não têm objetivo fiscal tributário, mas sim de incentivar o crescimento. Elas não são transparentes, o governo escolhe um setor visando à questão da concorrência e do crescimento econômico e vai fazendo adaptações.

É bom ou ruim atrelar a economia ao consumo?WLQ – É bom. Ela está muito relacionada com o crédito, com a retomada do crescimento, com o aumento e a manutenção do nível de emprego formal. É verdade, porém, que boa parte do consumo se dá por meio de produtos importados, e isso, se não é muito ruim, também não gera crescimento para a economia local. O problema maior é a falta de retomada dos investimentos.

Por que se investe pouco? WLQ – O governo não consegue deslanchar o seu pacote de investimentos. O exemplo maior é o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que tem o recurso, mas não consegue executar. Há grandes problemas de gestão e até legais, como conseguir licenças ambientais. Essas várias questões travam a execução do investimento, mesmo que, muitas vezes, haja recurso. Os marcos regulatórios são outros obstáculos, pois impossibilitam investir em áreas que estão passando por mudanças. Cito como exemplo o setor de portos e aeroportos e, também, o de energia elétrica.

O setor privado vem investindo?WLQ – O setor privado está investindo, mas menos do que o governo. No entanto, é um investimento que está relacionado com perspectivas, com resultados futuros. Muitas vezes o projeto está pronto, mas, com dúvidas sobre o retorno, ele fica para o dia seguinte. É mais uma postergação do que um cancelamento de investimento.

Isso está relacionado com crise? WLQ – Sim, relacionado com as perspectivas da economia como um todo. O Brasil também está no meio da crise, tanto que o PIB caiu. Todo mundo está, até a China. Ao segurar a Europa e os Estados Unidos, se segura o mundo inteiro. Relativamente, nossa situação é muito melhor do que em outras crises. Temos um nível de reservas absurdo,

estamos vivendo uma efervescência de consumo por causa do crédito, a agricultura se expandiu demais por causa das exportações, no setor mineral temos o pré-sal, mas estamos em crise, embora a situação esteja relativamente boa. O problema é pular desse estágio para outro melhor.

O que o senhor espera deste ano?WLQ – Crescer 4% é a aposta para um cenário otimista, mas isso não ocorrerá em 2013. Acredito que toda a política

será conduzida para levar a isso, uma vez que já temos o estímulo dos juros baixos e do câmbio desvalorizado, o que aumentou a competitividade dos exportadores. Mas, por outro lado, haverá pressão maior dos preços. Será preciso administrá-los, e isso é uma arte. Muitas vezes a política econômica é insuficiente, isto é, ela não resolve todos os problemas e, sozinha, não garante o desenvolvimento.

De bola da vez o Brasil começa a ser questionado? WLQ – Existe o marketing político e a realidade. O Brasil tem potencial enorme e não é a questão de ser ou não a bola da vez. É algo para sempre. Basta olhar a sua dimensão, a quantidade de terras agriculturáveis, as reservas de água potável e o tamanho da população para o mercado interno de consumo. Mas ainda há muita coisa a ser feita. Há toda uma infraestrutura que os países desenvolvidos muitas vezes já fizeram e que aqui precisa ser preenchida no Brasil inteiro, e isso traz um potencial de crescimento enorme. A tendência é de crescimento sustentado nos próximos 30 anos.

A questão do ICMS é federativa. O imposto é dos Estados, mas 25% da receita pertence aos municípios. Por isso, é tão difícil fechar um acordo.

Ninguém quer perder.

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VAREJO

As vendas no comércio eletrônico cresceram 29% em 2012 no Brasil, movimentando R$ 24,12 bi-lhões. Os dados são do relatório da Associação

Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), que tam-bém leva em conta as vendas em market places e de con-teúdo digital. Os setores com o público-alvo feminino fo-ram os que demonstraram maior crescimento nas vendas, como as categorias de roupas, acessórios, cosméticos e eletrodomésticos.

O estudo também aponta que 9 milhões de brasileiros fizeram sua primeira compra online em 2012. A tendên-cia é que a competitividade continue aumentando e que grandes varejistas brasileiros que não contam com loja online inaugurem uma em 2013, além dos investimentos de players internacionais no País, que devem continuar ao longo do ano.

A Motorola Solutions, provedora de serviços e solu-ções de comunicação, apresentou na 102ª Expo-sição e Convenção Anual da Federação Nacional

de Varejistas (NRF), realizada em janeiro, em Nova York (EUA), novas soluções que ajudam os varejistas a prestar atendimento diferenciado ao consumidor. Entre os pro-dutos estava a Série CC, que interconecta as experiências na loja, online e móvel do varejista e conecta os clientes aos vendedores para o atendimento imediato por meio de dispositivos como o MC40 e o SB2.

A empresa apresentou, também, a infraestrutura LAN sem fio (WLAN), que serve de base para a conexão entre con-sumidores e vendedores, e soluções de autocompras com o novo MK3100, microquiosque multimídia que combina consulta de preço/inventário/capacitação/organização de funcionários.

E-COMMERCE MOVIMENTA R$ 24,12 BILHÕES EM 2012

SOLUÇÕES PARA O COMÉRCIO VAREJISTA

As vendas brutas totais da ViaVarejo, controlada pelo Grupo Pão de Açúcar e que administra Ca-sas Bahia, Pontofrio e Nova Pontocom, somaram

R$ 7,591 bilhões no quarto trimestre de 2012, alta de 6,9% frente a igual período de 2011. Nas lojas abertas há mais de um ano, a receita bruta de vendas avançou 6% nos últimos três meses de 2012, em função do reposicionamento e da melhoria do sortimento de produtos das unidades do Pontofrio, assim como pela manutenção da redução do IPI. Em termos reais, considerando deflação da categoria de eletros e a inflação de móveis e colchões nos últimos 12 meses, o crescimento real foi de 7,9%. A Nova Ponto-com, por sua vez, cresceu 5,1%, incluindo o atacado, como reflexo da orientação da companhia para rentabilidade em um período de elevada intensidade promocional da concorrência.

VENDAS DA VIAVAREJO CRESCERAM 6% NO QUARTO TRIMESTRE DE 2012

AKalunga vai fechar sua fábrica localizada no bairro da Mooca, na capital paulista, e abrirá nova planta no município de Itaquaquecetuba,

Região Metropolitana de São Paulo. O projeto faz parte do investimento de aproximadamente R$ 100 milhões, que inclui um centro de distribuição anexo. Recursos adi-cionais serão destinados à abertura de 20 lojas em cida-des como Uberaba (MG), Cabo Frio (RJ), Vila Velha (ES), Goiânia (GO), Campos de Goytacazes (RJ), Salvador (BA), Recife (PE), Rio de Janeiro, São Paulo (capital e interior), além de Curitiba (PR) e Londrina (PR).

FÁBRICA DA KALUNGA DEIXARÁ CAPITAL PAULISTA

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FE IRA - CONSUMER ELECTRONICS SHOW 2013

As maiores companhias de eletrodomésticos e eletro-eletrônicos do mundo não

economizaram espaço para apresentar suas novidades na Consumer Electro-nics Show (CES) 2013, realizada em Las Vegas, Estados Unidos, em janeiro últi-mo. Em estandes com mais de 1.500 m², mostraram ao mundo novos produtos e tendências daquilo que esperam in-corporar ao seu portfólio nos próximos anos. Cerca de 20 mil lançamentos fo-ram realizados por mais de 3 mil exposi-

tores, que ressaltaram uma importante tendência do segmento, ou seja, os ele-trônicos domésticos ou voltados para o entretenimento, sem exceção, precisam estar conectados à internet. O futuro, no caso, já é o presente.

Produtos inteligentes é o termo de or-dem para os próximos anos, o que signi-fica, por exemplo, eletrodomésticos to-talmente integrados a smartphones e a tablets. Geladeiras, fogões, máquinas de lavar roupa, secadoras e aspiradores de

pó com sistema operacional Android foram expostos por muitas empresas na CES e algumas, como Samsung e LG, demonstraram aos visitantes como será a integração entre eles nas residências. No futuro, qualquer trabalho feito por um dos aparelhos acima poderá ser acompanhado pelo dono do produto de onde ele estiver.

Neste ano, a CES não apresentou uma grande revolução, mas as empresas fizeram questão de mostrar o aperfei-

INTELIGÊNCIA EM PRIMEIRO LUGAR A feira deste ano mostrou que a tendência para o futuro é de produtos totalmente integrados, os chamados inteligentes, que permitem ao usuário acompanhar o seu funcionamento do lugar onde ele estiver.

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FE IRA - CONSUMER ELECTRONICS SHOW 2013

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Integração com smartphones e tablets, com conexão à internet, é a principal tendência

para a categoria de eletrodomésticos.

INTELIGÊNCIA EM PRIMEIRO LUGAR

Telas curvas em televisores, inovação apresentada na CES, devem se popularizar

nos próximos anos.

çoamento de produtos já conhecidos e conseguiram despertar o interesse de compradores e investidores. É certo que muitos deles ainda exigirão bom tempo para chegar ao varejo e ser acessíveis a um número maior de consumidores, mas o que importa, na CES, é mostrar avanços e sinalizar o futuro: televisores OLED (Organic Light-emitting Diode), Ultra HD 4K, smarts, tablets, smartpho-nes, soluções em áudio e câmeras digi-tais.

TVs com telas curvas Televisores mais finos, leves, potentes, com telas curvas, que simulam o forma-to de modernas salas de cinema, e que consomem menos energia, tiveram des-taque na CES 2013. A tecnologia OLED, presente há alguns anos em telefones celulares, avança lentamente para as te-

las grandes, mas ainda pairam dúvidas sobre a sua popularização devido ao preço e à dificuldade de fabricação. Na feira, fabricantes anunciaram novidades na área, mas quase todos não adianta-ram uma data precisa para a chegada dos produtos ao mercado. Afinal, a tec-nologia LED, que oferece ótima qualida-de de imagem, continuará dominante por ter fabricação mais barata.

A LG apresentou o aparelho OLED, com 55” e tela curva, que começa a ser vendi-do nos Estados Unidos em março próxi-mo. O produto é 3D e smart. A Samsung também mostrou uma TV OLED com tela curva de 55”, mas ainda sem data para ser comercializada. Em seu estande, a empresa destacou o maior aparelho Ultra HD, com 85”, estruturas de metal que permitem movimentar a tela para cima ou para baixo, processador de quatro núcleos, quatro saídas HDMI e comandos de voz.

Panasonic e Sony, as duas grandes em-presas japonesas, em grandes espaços, destacaram protótipos de televisores OLED com resolução Ultra HD 4K, duas tecnologias que pretendem ganhar a década. O televisor da primeira tem 56’’ e o da segunda, 55”. Ambos são muito parecidos. Ultrafinos, pesam cerca de 12 kg, têm espessura pouco superior a 1,5 cm e excelente clareza de cores. E a Sharp atualizou a sua linha da nova gera-ção de TVs com modelos a partir de 60”. Smartphones crescem de tamanhoSe o mercado foi das pequenas telas por um bom tempo, chegou a hora de as grandes darem o troco. Na CES, fo-

ram apresentados smartphones com tela maior, semelhante à dos tablets. Denominados phablet, phonelet, twe-ener ou super smartphone, conforme a vontade do usuário, integram o seg-mento criado pela Samsung com seu Galaxy Note e podem determinar a maneira de consumir conteúdo. O fato real é que aumenta a cada dia o interes-se por aparelhos que combinam o que smartphones e tablets têm de melhor.

Na CES, a Huawei mostrou dois mode-los: o Ascend Mate com tela de 6”, pro-cessador de quatro núcleos, Android 4.1 e câmera de 8 MP; o outro modelo, o Ascend W1, tem tela de 4” e vem equi-pado com Windows Phone 8 e proces-

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FE IRA - CONSUMER ELECTRONICS SHOW 2013

sador de dois núcleos. Outra gigante chinesa, a ZTE, deve lançar o Grand S, com tela de 5”. E a japonesa Sony levou para a feira o smartphone Xperia Z, também com tela de 5”, processador de quatro núcleos, câmera de 13 mega-pixels e suporte para rede 4G LTE, que rodará Android 4.1. Deverá chegar ao mercado ainda neste semestre. Sensí-vel ao toque, o produto é resistente ao pó e pode ficar 30 minutos submerso a um metro de profundidade.

A desenvolvedora inglesa de software Canonical anunciou a versão móvel de seu sistema operacional livre, o Ubuntu, para smartphones. Baseado em Linux, foi desenvolvido com partes do código-fonte do Android, incluin-

do recursos para o reconhecimento de hardware como câmeras, telas e leitores de cartões de memória. Tem capacidade, também, de conectar os aparelhos a periféricos como mouses, teclados e monitores. Os primeiros aparelhos com o Ubuntu phone OS serão comercializados no início de 2014 e irão concorrer num mercado dominado por rivais como Android, do Google; iOS, da Apple; e Windows Phone, da Microsoft.

Mudanças nos tablets É cedo ainda para afirmar que os tablets estão mudando de tamanho, mas a Le-novo apresentou um produto, o Hori-zon Table PC, com tela de 27”, que pode ser apoiado sobre qualquer superfície e permite que duas ou mais pessoas o utilizem ao mesmo tempo. Equipado com Windows 8, suporta até 10 toques simultâneos. Posicionada na vertical, a tela é um desktop sensível ao toque. E, voltada para cima, é um grande tablet. O aparelho chega ao mercado norte--americano em meados deste ano. A Samsung mostrou o modelo SUR40, de 40”, baseado em Windows Surface 2.0, que faz parte da marca Pisel Sense, da Microsoft.

A Razer, por sua vez, apresentou o ta-blet Edge, que agradou, e muito, aos visitantes. Um dos primeiros modelos do dispositivo voltado para gamers, o produto tem configurações robus-tas para rodar os principais jogos do mercado. Também é possível conectar

joysticks USB e controles especiais para o tablet. A Panasonic colocou em evidência um tablet de alta resolução, com tela LCD de 20”, que incorpora recursos como escrita à mão. O pro-duto é dirigido para os interessados em aplicações técnicas e pode exibir um papel A3 em tamanho quase na-tural. Pesa 2,2 quilos, tem bateria que dura cerca de duas horas e estará no mercado ainda este ano.

Todas as funções, tamanhos e sis-temas operacionais de tablets marcaram presença na feira. A Intel anunciou a Bay Trail, nova família de processadores para a próxima gera-ção de tablets, que tem desempenho até duas vezes superior aos atuais e suporte a sistemas como o Windows 8 e o Android. Anunciou, também, a nova linha de processadores Intel Core para tablets híbridos e con-versíveis, que têm como destaque o baixo consumo de energia. E a Vizio se destacou com o protótipo de seu primeiro tablet com um dos novos processadores Tegra 4, da NVDIA, que permite imagens em HDR pro-cessadas a cada 0,2 segundo contra dois segundos da atual geração.

Smartphones com tela maior assemelham-se cada vez mais aos tablets.

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INSIDE

Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), nos últimos 10 anos, 400 milhões de pessoas passaram a fazer parte da classe média

e, nos próximos cinco anos, pela primeira vez, mais de 50% dos trabalhadores em países emergentes não serão considerados pobres. Mas a entidade alerta que, diante da crise que insiste em permanecer nos países ricos e sua contaminação entre os emergentes, o ritmo de expansão da classe média nas nações em desenvolvimento poderá sofrer um freio nos próximos anos.

A OIT classifica a classe média com base na renda de US$ 4 a US$ 13 ao dia e não esconde que espera que esse novo segmento compense a queda no consumo nos países ricos. A América Latina e o Brasil são destaques. O aumento nos salários permitiu que a taxa de pobreza caísse de 44% em 2002 para 30,2% em 2012 na região. A classe média passou de 63% dos trabalhadores latino-americanos em 2001 para 78% em 2012. Na América Latina, o tamanho da classe média ficará praticamente inalterado nos próximos cinco anos, passando de 78% para 80%.

Um veículo equipado com as principais novida-des da Multilaser leva até os lojistas a sua linha de som automotivo. O SoundCard é uma vitrine

ambulante. Ao receber o veículo, o lojista confere os apa-relhos em funcionamento. O veículo está equipado com alguns dos principais sons automotivos da marca, como o rádio Wave; o sistema de som all-in-one, com o Wide TV Digital com display LCD de 4,2”; o Class TV Digital; e o Explorer TV Digital.

Ter mais agilidade no atendimento ao cliente, apre-sentar o catálogo eletrônico de produtos e assegurar a assistência dos equipamentos foram os principais

pontos que levaram o atacadista Martins a ampliar seu par-que tecnológico com a aquisição de 500 netbooks Mobo 3G, da Positivo Informática, parceira do Grupo desde 2009.

Atualmente, 2.400 equipamentos da marca Positivo são utilizados pela força de vendas presencial do Grupo Mar-tins, composta por mais de 4.300 representantes comerciais autônomos, que utilizam equipamentos de última geração para dar mobilidade e agilidade ao processo de venda, in-forma a empresa.

O País perdeu espaço como exportador de pro-dutos de tecnologia (celulares, notebooks e componentes eletrônicos). Dados da Organi-

zação das Nações Unidas (ONU) mostram que a expor-tação brasileira nesse segmento caiu nos últimos 10 anos e foi ultrapassada por outros emergentes. O resultado é um déficit bilionário acumulado em um momento de explosão do setor, que movimentou globalmente US$ 1,8 trilhão em 2011, 4% acima dos números de 2010, cifra que representa 11% do comércio mundial e já supe-rou as exportações agrícolas.

A receita da indústria de eletroeletrônicos no Brasil, en-tretanto, continua a crescer puxada exclusivamente pelo consumo interno. Em 2012, o segmento faturou R$ 145 bilhões, alta de 5% ante 2011, mas as exportações totais caíram 5%, segundo a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). A categoria de celulares foi a que mais se retraiu nas exportações depois que a Argentina fechou seu mercado ao produto e diante da política cambial desfavorável da Venezuela. Em 2012, o Brasil exportou US$ 273 milhões em celulares, queda de 49% em relação ao ano anterior. O volume representa cerca de 10% do que era exportado em 2006.

400 MILHÕES ENTRARAM NA CLASSE MÉDIA NOS ÚLTIMOS 10 ANOS

GRUPO MARTINS E COMPUTADORES POSITIVO

BRASIL RECUA NO MERCADO DE TECNOLOGIA

MULTILASER APRESENTA O SOUNDCAR

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INSIDE

Pra os eletrodomésticos da linha branca, a alíquota permanece menor do que a considerada normal pelo governo, mas será maior do que a vigorou até 31 de ja-

neiro último. O aumento é gradativo, conforme cronograma já definido pelo governo em anúncio feito no final de dezembro de 2012. Até junho, serão cobradas alíquotas intermediárias. A partir de julho, as alíquotas normais voltarão a vigorar, exceto no caso das máquinas de lavar, cuja desoneração será tornada permanente. A alíquota considerada “normal” pelo governo era de 20%. Com a desoneração, o IPI será mantido em 10%.

No caso dos móveis e painéis, a alíquota, que estava em zero, ficará em 2,5% até o final de junho, quando voltará ao nível normal. Para laminados (PET, PVC e alta resistência), a alíquota normal do IPI era de 15% e estava em zero com a desone-ração. Agora, subiu para 2,5% e, em julho, voltará para 15%. Para luminárias, a alíquota passa de 5% para 7,5% e, a partir de julho, voltará para 15%. No caso do papel de parede, a alíquota normal de 20% caiu para 10% e permanecerá nesse patamar, segundo o governo.

As contratações no Brasil tiveram em 2012 o me-lhor desempenho dos últimos três anos. Segun-do o International Business Report (IBR), 42% das

empresas que atuam no País admitiram trabalhadores no ano passado, acima dos 40% verificados em 2011. O con-texto geral é de otimismo, apesar de situações pontuais, como o aumento do desemprego em áreas específicas da indústria.

O mercado de trabalho aquecido colocou o Brasil como o quinto país que mais contratou no ano passado, entre 44 economias pesquisadas pela Grant Thornton – ao todo, foram entrevistadas 12,5 mil empresas. Entre os motivos que mantêm o mercado de trabalho aquecido, a pesquisa aponta o fortalecimento das classes emergentes – o que mantém a demanda por bens e serviços em alta – e as grandes obras de infraestrutura.

IPI DA LINHA BRANCA E DE MÓVEIS COMEÇA A SUBIR

BRASIL É O QUINTO PAÍS QUE MAIS CONTRATA

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L ANÇAMENTO

Samsung lança câmera 3G e promete revolucionara forma como os consumidores fotografam *Igor Carvalho

CLIQUE ECOMPARTILHE

G raças aos smartphones, as pessoas ampliaram o hábi-to de fotografar e, instanta-

neamente, passaram a compartilhar esses momentos nas redes sociais. Se antes eles ameaçaram o segmento de câmeras digitais, agora os celulares in-teligentes apontam um novo rumo para a categoria, que se reinventa e também incorpora, cada vez mais, conectividade às suas funções. Essa é a aposta da Samsung ao lançar no Brasil a Galaxy Camera, modelo que alia as características de uma câmera semiprofissional aos recursos ofereci-dos pelos celulares inteligentes, com rede 3G e plataforma Android 4.1.

O que a companhia sul-coreana apon-ta como mais uma revolução no ato de

fotografar é a possibilidade de o usu-ário fazer fotos, filmar e compartilhar imagens e vídeos, em alta resolução, sem perder a qualidade das imagens ao disponibilizá-las na internet. “O celular é ótimo, mas uma câmera oferece resultados muito superiores. Juntamos as duas coisas, indo além do Wi-Fi”, explica Roberto Soboll, diretor de produtos de Telecom da Samsung Brasil. Outro recurso que assemelha o lançamento aos smartphones é a pos-sibilidade de o usuário baixar qualquer aplicativo compatível com o sistema operacional que ele comporta.

Equipada com lente angular de 23 mm, zoom de 21 vezes e 16 megapixels efetivos 1/23 BSI CMOS, a Galaxy Camera tem menu de recursos in-

teligentes, uma série de 15 modos e configurações-padrão que permitem a qualquer usuário tirar fotos com qualidade profissional seguindo as indicações que acompanham o pro-duto. Basta clicar, editar e publicar no Facebook, Instagram ou em qualquer outra mídia social. “Os usuários costu-mam tirar a mesma foto com a câme-ra e o celular para poder publicá-la, e foi pensando nisso que identifica-mos uma oportunidade. As pessoas querem contar sua história através de imagens, e as redes sociais visuais têm exercido papel superimportante”, acrescenta Murilo Boccia, gerente de produto de Telecom da companhia.

A edição de imagens também é pos-sível por meio de um assistente de

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Grupo convidado pela Samsung para o lançamento

foto e vídeo com 35 recursos que permitem a manipulação das ima-gens a partir da tela touch da câme-ra, de 4,8’’ e LCD HD. Sua capacidade de memória é de 8 GB, ampliável por meio de cartões micro SDSC, SDHC e SDXC de até 64 GB e pelo armazena-mento em nuvem – mais um recurso proporcionado pela conectividade. A câmera é capaz de realizar fotos e vídeos simultaneamente.

Experiência Apresentada como uma das grandes atrações da IFA, em 2012, a câmera da Samsung já está disponível ao varejo nacional dois meses após seu lança-mento global. Para mostrar as fun-cionalidades do produto, a empresa convidou um grupo de clientes, jor-nalistas e artistas para testar a câmera fotografando os parques da Disney, em Orlando, nos Estados Unidos. Essa experiência com o produto, segundo a diretora de marketing da Samsung Brasil, Paula Costa, será priorizada na divulgação da nova câmera. “Vamos dar muito suporte a isso no ponto de venda, pois a experimentação será fundamental para motivar a compra.”

Fabricada em Manaus (AM), a Galaxy Camera, com opções nas cores bran-ca e preta, tem o preço sugerido de R$ 2.199. O varejo de eletroeletrônicos, que nos últimos dois anos saltou de 35% para 55% de participação nos ca-nais de venda de telecom da compa-nhia, dividirá a comercialização com as operadoras de telefonia – cada vez mais alertas e atentas às novas opor-tunidades que surgem para diversifi-car os pacotes de serviços oferecidos aos usuários.

Com algumas particularidades tí-picas dos produtos smart, como a possibilidade de upgrades, a câme-ra terá em breve atualizações que estarão disponíveis para downloads no Google Play. Entre elas, funções como a de controle do equipamento através do smartphone e seu aciona-mento à distância, também por meio do controle de voz. Embora chame a atenção dos heavy users de tecno-

logia, Paula destaca as famílias como principal público para esse modelo. “Nossas pesquisas identificaram que as mães, por incrível que pareça, são as que mais precisam unir qualidade com conectividade – bem como as famílias de modo geral. Viagens e ce-lebrações são bons momentos para o uso da câmera, pois elas querem registrá-los e correr para postar no Facebook”, acrescenta.

*O jornalista viajou a convite da Samsung.

Produto reúne as características de uma câmera semiprofissional às do smartphone

da marca, o Galaxy SIII.

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L ANÇAMENTOS PRODUTOS

Aempresa lança no mercado uma nova linha de bicicletas, a Caloi 300. O modelo está disponível na versão prata para os homens e em duas novas

cores para as mulheres: preta fosca com rosa pink e preta fosca com rosa nude. A Caloi 300 possui câmbio Shimano com 21 velocidades, quadro em alumínio com design exclusivo, canote do selim com suspensão para absorver mais impactos e mesa com guidão de ajuste de inclinação.

BIKELETE

BRITÂNIA

DAKO

PATILETE

LIQUIDIFICADOR LQ PRO

Com motor dois tempos de 49 cc, a Patilete, patinete motorizada da Bikelete, chega como opção de lazer e

também de transporte pessoal, pois conta com sistema de duas marchas semiautomáticas. A primeira marcha tem torque e força para encarar subidas, e a segunda atinge velocidade de até 50 km/h, informa a empresa. Vem com banco, que pode ser removido para ser pilotada em pé, e é portátil, cabe num porta-malas. Faz 65 km por litro de gasolina e leva uma pessoa de até 100 kg com idade mínima de 12 anos.

Uma das novidades da Britânia é o liquidificador LQ PRO, modelo

2 em 1, pois vem acompanhado de processador. Possui quatro velocidades, função autolimpeza + pulsar, copo com quatro lâminas de aço inox e 1,5 litro de capacidade para o liquidificador e duas lâminas e 650 ml para o processador. Vem com filtro, tampa com sobretampa e está disponível na cor preta, em 127 V e 220 V.

Novidade em sua linha de produtos, o micro-ondas Dako, 18 litros, tem design clean e 10 níveis de potência, com ajuste preciso para cada receita. Além das fun-

ções timer, reset e descongelamento rápido, vem com seis receitas pré-programadas, para aquecer e preparar em um único toque alimentos como pipoca, batata, pizza e congelados. Disponível em branco, em 127 V e 220 V.

MICRO-ONDAS 18 L

CALOICALOI 300

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BRITÂNIA

ETERNY

FULL FIT

MICRO SYSTEM ET28008AB

ADEGA TERMOELÉTRICA

Com design moderno e compacto, o micro system tem função karaokê e pode ser conectado à televisão. Possui

entrada USB, rádio FM, leitor compatível com diversas mídias, potência total de 50 W RMS e função ripping, que permite transferir músicas de um CD de áudio diretamente para um pen drive. Vem com controle remoto.

AFull Fit apresenta a adega termoelétrica para oito garrafas da marca Dynasty Eletro. O modelo tem design moderno e

clean, quatro prateleiras, painel frontal e porta na cor vermelha. Mede 49,5 x 26 x 49,5 cm (AxLxC) e pesa 11,100 kg. Disponível em 127 V e 220 V.

EQUIPOFONE DE OUVIDO SOFT GLOVES

O fone de ouvido Soft Gloves integra a linha iTeam, da marca Waldman. O aparelho tem design anatômico

e exclusivo e traz o emblema de um destes 11 times do futebol brasileiro: Atlético Mineiro, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Grêmio, Internacional, Palmeiras, Santos, São Paulo e Vasco. O fone de ouvido tem alças retráteis, cabo estéreo com 1,20 m e é compatível com iPod, iPhone e iPad.

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132 eletrolarnews

L ANÇAMENTOS PRODUTOS

A Suzuki apresenta um produto versátil, prático e de fácil limpeza. Pode ser utilizado para grelhar, fritar, assar, gratinar, tostar, cozinhar e manter o alimento aquecido, com total controle

sobre sua temperatura. O grill tem 1.600 W de potência, dispõe de dois andares, com chapas antia-derentes e uma de pedra, e oito peças para preparar racletes. Está disponível em 127 V e 220 V.

A Philco apresenta a nova TV Backlight PH29T21D, modelo de 29”, com tela de LED extrafina,

entradas VGA para conexão com o computador e duas HDMI, que proporcionam áudio e vídeo com qualidade de cinema, destaca a empresa. Vem com dois jogos na memória, bloqueio por idade ou conteúdo dos programas (exclusivo para recepção de TV digital) e entradas USB para reproduzir filmes, músicas, fotos e textos. É bivolt e tem controle remoto.

MOTOROLA

PHILCO

MULTILASER

STEAMMAX

TELEFONE DIGITAL SEM FIO GATE4800BT

TV LED

MP3 BOOMBOX

O aparelho tem dispositivo Bluetooth, que permite regis-trar até dois celulares para receber e realizar chamadas

pelo telefone fixo. É possível utilizar o produto como extensão do celular. O modelo tem design diferenciado, identificador de chamadas, viva-voz, visor e teclados iluminados em azul. Dispõe da tecnologia Multi Ramal Digital (DECT 6.0): com apenas uma linha telefônica, o usuário pode adicionar à base até quatro ramais GATE4800-R e distribuí-los pela casa.

O MP3 Boombox, sistema de som 5 em 1, tem potência de

15 W RMS e conexões compatíveis com a maioria dos dispositivos eletrônicos, como iPods, tablets, no-tebooks, cartões de memória e pen drives. O aparelho sintoniza rádio FM com sintonizador digital giratório e autobusca, função que localiza e me-moriza automaticamente as rádios locais. É bivolt, tem display digital e saída P2 3.5 mm para fone de ouvido.

Com 1.000 W de potência, o miniforno possui 30 cm de diâmetro e base giratória para o preparo de carnes, legumes e pizzas. Dispõe de seletor para ajuste de tempe-

ratura até 250 ºC, timer de 30 minutos com desligamento automático e duas resistên-cias (inferior e superior). Vem com tampa basculante com saída de ar quente, visor de vidro temperado, resistente ao calor, que possibilita o controle do alimento durante o preparo, e alças laterais.

SUZUKI ELETROGRILL SZ-3K076BO

MINI FORNO ELÉTRICO E PIZZA

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VITALLYS PLUSESCOVA DENTAL ELÉTRICA VRT-1

Aescova dental elétrica da Vitallys Plus VRT-1 tem design moderno, controle manual e três modos de operação:

massagem nas gengivas, limpeza em áreas sensíveis e escovação. Dispõe de auto timer e alerta para troca do local de escovação. É fácil de usar e é à prova d’água. Vem acom-panhada de três cabeças de escova dental, em cores variadas. É bivolt.

WAPLAVADORA DE ALTA PRESSÃO

Compacta e potente, a WAP Valente possui motor univer-

sal de 1.650 W e pressão de 1.750 libras, lanças com bico turbo e bico regulável, que auxiliam na limpeza de sujeiras mais pesadas em grandes áreas, destaca a empresa. Dispõe de sistema stop total, que corta o fluxo de água e a energia do motor ao soltar o gatilho, e vazão de apenas 360 l/h. Vem com rodas, alça e supor-te de pistola e cabos.

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MOVIMENTO

NETWORK1Carlos Carnevali Jr. é o novo dire-tor-executivo da divisão corpora-tiva da Network1. Com mais de 18 anos de experiência no mercado de TI e Telecom, trabalhou em em-presas como First Tech, Multirede e Cisco. É graduado em engenharia eletrônica pela Universidade Ma-ckenzie , com pós-graduação em administração de empres as pela FGV e MBA pela Fundação Dom Cabral.

BEMATECHPaulo Eduardo Guimarães assume como executivo de des envolvi-mento de negó cios , cargo novo na Bematech. Com experiência de 12 anos na área de soluções para o varejo da IBM, Guimarães é gra-duado em engenharia eletrônica , com especializações em adminis-tr a ç ã o d e emp res a s , p ro ces s o s empresariais e distribuição, com MBA executivo e na área de varejo.

ORACLEO executivo Gustavo Rabelo assu-miu a vice-presidência de Vendas para o Setor Público da Oracle do Br a s i l . Fo r ma d o em te c n o l o gia de processamento de dados pela UniCEUB, com MBA em gestão empresarial pela Fundação Dom Cabral , tem mais de 15 anos de experiência e atuou na IBM Bra-si l , onde ocupou as diretorias de Cidades Intel igentes e Relaçõ es Governamentais.

XEROXO vi ce - p re s i d ente e xe cutiv o e CFO da Xerox , Luca Maestri , dei-xará a empres a no f inal de feve-re i ro p ar a a s sumir a fun ç ã o d e controller corporativo na Apple. Em comunicado, a CEO da Xerox , Ursula Burns , informa que a em-presa fará uma busca externa por

um novo diretor-f inanceiro e que Maestri ajudará na transição antes de deixar a companhia .

VISAAdrián Far ina assume como di-retor-executivo de marketing da Visa para a região da América La-tina e Caribe. O executivo coman-dará as ações da Visa para a Copa d o Mun d o da F I FA Br a s i l 2014 e os Jo gos Ol ímpicos R io 2016 . Graduado p ela Univers idade de Palermo, Argentina , tem mais de 18 anos de experiência em marke-

ting na América Latina nas áreas de bens de consumo e já atuou nas empresas Saatchi & Saatchi, Proc-ter & Gamble e Pizza Hut.

LIDER TELECOMFabio Abreu é o novo CEO da Lider Telecom, empresa integradora de serviços de telecomunicações. O executivo assume a presidência da companhia após 12 anos de traba-lho na Telefonica/Vivo. É gradua-do em engenharia de telecomuni-cações pelo Inatel , com MBA em gestão empresarial pela FGV-SP.

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MATÉRIA ESPECIAL TABLETSVendas continuarão

aquecidas este ano. Pág. 136

VITRINE ESPECIALTablets Pág. 142

LANÇAMENTOS Pág. 144

MATÉRIA DE CAPA BALANÇOAll Nations 147Dexcom 148Epson 149Integris 150K-Mex 151Maptec 152Maxprint 153Megaware 154

Multilaser 155NewLink 156One For All 157Opeco 158Positivo Informática 159SND 160Space BR 161

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136 eletrolarnews

T I -ELETROL AR NEWS - MATÉRIA ESPECIAL - TABLETS

Os tablets bateram recorde de vendas em 2012 e criaram diversas oportunidades de negócios devido ao fascínio que exercem sobre os consumidores. E o que esperar do futuro da categoria?

Igor Carvalho

Quando os primeiros tablets surgiram no início da dé-cada, com o lançamento

do iPad pela Apple, nem as previsões mais otimistas foram capazes de ante-ver o impacto que o produto causaria no mercado de eletroeletrônicos. Ao possibilitar que os consumidores tives-sem acesso à internet ou a conteúdos digitais facilmente à mão, eles entraram para a lista de desejos dos brasileiros e, cada dia mais, ocupam espaço maior na vida das pessoas.

Desde a chegada do primeiro tablet ao mercado, o número de fabricantes que incluiu o produto em seu portfólio cresceu exponencialmente. De acordo com a consultoria GfK, as marcas que oferecem esse gadget aumentaram em 75% no ano passado em relação a 2011 e foram responsáveis pelo crescimen-to de 180% no número de modelos disponíveis no mesmo período. Essa reação do mercado é consequência da procura pelo produto. No acumu-lado de 2012, as vendas da categoria

avançaram 223% em unidades. Com esse índice, o País conquistou a 10a

colocação no ranking global de co-mercialização.

“O desempenho de 2012 foi bastante positivo e espelhado no crescimento mundial, pois o produto se adequou bem aos anseios das classes B e C”, diz Reinaldo Paleari, gerente de produtos da Multilaser. O comportamento das vendas deve seguir os mesmos pas-sos dos smartphones, que atingiram

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OS MAIS DESEJADOS OS MAIS DESEJADOS

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consumidores”, afirma Ricardo Malta, diretor comercial e de marketing da DL. A companhia, que entrou na cate-goria em 2011, fechou o ano passado com a comercialização de 1 milhão de dispositivos.

“A isenção de PIS/Cofins para com-putadores, tablets e smartphones produzidos no Brasil, atendendo às exigências do Processo Produtivo Bá-sico (PPB), possibilita que os produtos sejam vendidos a preços mais compe-

titivos, e isso agiliza a chegada dos equi-pamentos tecnológicos a um número cada vez maior de brasileiros”, explica Maurício Roorda, vice-presidente de produtos e procurement da Positivo Informática, que lançou a sua linha Positivo Ypy em 2011.

Tablet é status“Hoje em dia, o produto está associa-do a status, e o bom desempenho da categoria é reflexo dessa questão aspi-racional. Além disso, se o consumidor testar um tablet por 15 minutos, ele se renderá. É muito prático. Se o usuário souber utilizá-lo, o retorno é alto, tanto que está se tornando um produto cada vez mais indispensável”, justifica Elcio Hardt, gerente de produtos da AOC.

O mercado acredita que as vendas de 2013 serão tão robustas quanto as do ano anterior. “Ao considerar que foram comercializadas mais de 2 milhões de

crescimento anual de 100%, avalia Ricardo Araújo, gerente de produto de telecom da Samsung. “A vantagem dos tablets é que eles têm apelo maior, devido ao conforto do manuseio as-sociado à tela grande, e proporcionam melhor experiência de consumo de conteúdo”, acrescenta o executivo da companhia sul-coreana.

Conquistado pelo bolsoUma categoria nova, com índice de penetração nos domicílios ainda

muito pequeno, tende a apresentar desempenho robusto, mas a institui-ção da Medida Provisória do Bem (MP nº 252) foi fundamental no caso dos tablets, pois baixou significativamente os custos de produção e possibilitou a criação de um mercado com preços mais competitivos e acessíveis à classe média, com apetite voraz para o con-sumo, além de evitar a formação de um mercado pirata. A crescente oferta de modelos e marcas, como demons-tra a GfK, trouxe redução de 59% no preço médio da categoria.

“O tablet já faz parte do dia a dia do brasileiro. A cada minuto, são vendi-das cinco unidades no País. As clas-ses C e D são as que mais compram. Elas gostam de ter os lançamentos tecnológicos, e a melhora do poder aquisitivo, juntamente com os pre-ços mais acessíveis, contribuiu para que o dispositivo caísse no gosto dos

Fotos: Divulgação/Roberto Assem

Tablet Diamond

Reinaldo Paleari, gerente de produtos da MultilaserVendas de tablets cresceram 223% em volume no ano passado. Mercado deve

permanecer aquecido em 2013.

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Ricardo Malta, diretor comercial e de marketing da DL

Galaxy Note 10.1

unidades em 2012, com aumento agressivo sobre 2011, acreditamos no avanço e popularização desses devi-ces”, diz Francisca Siebra, gerente de marketing da Space BR, que entrou para a categoria há um ano e prepara lançamentos para 2013. “Os brasilei-ros estão muito mais conectados, as pesquisas comprovam isso. Os tablets permitem, com dinamismo, acesso à navegação web e às redes sociais, en-tre outras funções. Isso vai influenciar o mercado”, complementa.

A expansão das vendas acompanha a nova percepção do consumidor em relação ao produto e à sua utiliza-ção, tanto que alguns consumidores sequer sabiam como operar o equi-pamento. “Em nosso SAC, estima-mos que 75% das ligações recebidas se devem ao fato de os usuários não saberem utilizar o tablet. Em alguns

casos, eles não possuem banda larga em casa e reclamam que o produto não funciona”, conta Malta, da DL. Caso semelhante é relatado por Hardt, da AOC, que frequentemente é consultada por usuários questio-nando como instalar o pacote Office no aparelho.

Essa desinformação começa a mudar, segundo Araújo, da Samsung. “O con-sumidor não só está mais informado, como existe um portfólio amplo para atender a todos os públicos. Temos desde modelos mais simples até os mais avançados, assim como no caso dos smartphones”, diz. Entre os dife-rentes segmentos do produto, a GfK aponta que os modelos na versão Wi--Fi correspondem a 70% das unida-des vendidas de janeiro a novembro de 2012. Em termos de receita, tive-ram participação de 46% no período.

Everest

DroidTV

O produto é símbolo de status, razão que o leva a ser objeto de desejo de todas as classes sociais.

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Ypy 7

Positivo Ypy 10

Maurício Roorda, vice-presidente de produtos e procurement da Positivo

Informática

MW0711 BR

MW0922 BR

Batalha no varejoCom a demanda aquecida, os fabri-cantes partem para a briga, e o ponto mais sensível nessa disputa é a cartei-ra do consumidor. O crescimento do mercado trouxe empresas que até então não tinham histórico na área de eletrônicos para esse filão. “Se o preço é muito barato, desconfie, pois isso pode trazer má experiência ao usuário. Se tirar algum componente, o fabricante pode reduzir até US$ 5 por produto. O preço agressivo, mas a experiência não muito satisfatória, ainda mais que muitos fabricantes não deixam claro as limitações do produto, acabam frustrando o consumidor”, de-nuncia Hardt, da AOC.

Diversos lançamentos estão progra-mados pela indústria com o intuito de conquistar maior participação nas vendas. A AOC, cujos produtos se mantêm em uma faixa intermediária de preço (a partir de R$ 599), lançará tablets ainda no primeiro semestre deste ano, além de renovar os mo-delos atuais, que ganharão proces-sador Duo-Core – entre estes, os da linha Breeze, que têm tela multitoque capacitiva de 7’’, no caso da versão MW0711 BR, e de 9’’, na MW0922 BR, conectividade Wi-Fi (e por Bluetooth no segundo aparelho) e sistema ope-racional Android 4 (Ice Cream San-dwich).

A Space BR não antecipa as novida-des, mas sua linha se enquadra na ca-tegoria denominada como popular (a partir de R$ 409), que inclui três versões do produto de 7’’, 9’’ e 9,7’’, com sistema operacional Android. Na mesma faixa de preço estão os modelos da DL, que se diferenciam por funcionalidades: o tablet A7 Plus oferece três opções de conexão, Wi--Fi, 3G externo e via cabo RJ45, que liga o aparelho direto ao modem; o DroidTV, de 7”, permite ao usuário as-

Elcio Hardt, gerente de produtos da AOC

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sistir a diversos canais de TV Digital; e o Everest, cujo design é ultrafino, com bordas de 0,6 cm de espessura.

BrasileirinhoParticularidades como as apresenta-das pelos modelos da DL caracteri-zam o tablet nacional e visam atender às particularidades dos consumido-res locais. A Positivo Informática, por exemplo, investiu em aplicativos com conteúdo em português como mais um diferencial competitivo, junto com telas que se adequam a varia-dos perfis de usuários. “Estudamos o comportamento do brasileiro e constatamos que existe um público diversificado interessado em fazer parte desse novo universo. Para quem busca portabilidade e discrição, ofe-recemos o Ypy 7, de 7’’, com destaque para as mulheres, que podem carregar o tablet na bolsa, e o público jovem, que leva o dispositivo de casa para a aula. Para os adultos, que preferem manusear tela maior, temos o Positivo Ypy 10, com 9,7’’, que possibilita ler e editar arquivos com mais facilidade”, diz Roorda.

Com a expectativa de atingir a venda aproximada de 1,3 milhão de tablets este ano e mais que dobrar o desem-penho de 2012, a Multilaser acredita que o mercado brasileiro tem muito a crescer, pois não foi atendida toda a demanda, principalmente de pro-dutos com mais features. “Estamos investindo em tela capacitiva de vidro, de maior durabilidade, processador Duo-Core, resolução HD e mais me-mória”, conta o gerente de produtos da empresa. Paleari antecipa ainda que as versões M5 e M10, já com processador Duo-Core, chegam a partir deste mês. O primeiro modelo, de 5’’, recebe dois SIM cards e será um híbrido de tablet com smartphone.

O que mais se debate sobre o futuro dos tablets é esse formato que associa funções de outros gadgets. “Vivemos em um momento de convergência em que um único dispositivo vai fazer várias coisas. É difícil prever como será esse mercado, mas, com o aumento da capacidade de processamento, o ba-rateamento dos custos de memória, a ampliação do potencial de conecti-vidade e a nuvem, tudo isso abre um gigantesco mundo de possibilidades”, diz Araújo, da Samsung.

Outra questão que sempre surge é a possibilidade de os tablets engolirem outras categorias, como a de note-books e a de desktops. A indústria acredita que elas conviverão por muito tempo, pois os tablets ainda não ofere-cem o conforto de um teclado, mouse ou touchpad e nem especificações para a geração de conteúdo. Esse cenário, en-tretanto, começa a ser modificado com o lançamento do Galaxy Note 10.1, da Samsung, no ano passado. Com desem-penho equivalente ao de um PC, tem recursos que possibilitam mais criação de conteúdo graças à S Pen – caneta com 1.024 níveis de sensibilidade para acessar e criar conteúdo por meio de escrita natural no dispositivo.

Francisca Siebra, gerente de marketing da Space BR

Space Tablet 7’’

Space Tablet 9.7’’

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ACER ADAMITEC CCE

DELL LEADERSHIP

ICONIA W700 CYBORG 3G MORMAII MOTION T733

LATITUDE 10 LEADERPAD MOBILE

Omodelo Iconia W700 adiciona o desempenho do notebook à

praticidade de um formato portátil por meio dos processadores Intel® Core™ i3, informa a Acer. Conta com bateria de até 8 horas de duração, câ-mera traseira e frontal, conexões USB 3.0 e micro HDMI. O tablet vem acom-panhado de base para mesa e teclado Bluetooth.

O tablet Cyborg 3G Mormaii, marca da Adamitec, possui

display de 7”, touch screen capacitiva, sistema operacional Android 4.0, pro-cessador Box Chip 1 GHz, memória de armazenamento 8 GB, RAM 1 GB e leitor de cartão até 32 GB. Dispõe de conectividade Wi-Fi, Bluetooth e 3G e bateria íon de lítio de 2600 mAh. Vem com cabo USB, fone de ouvido e recarregador.

O tablet Motion T733 é com-pacto, possui tela de 7” de alta

resolução, multitoque cinco pontos, câmera frontal e traseira de 2 MP e suporte de vídeo HD 1080 p. Com sistema operacional Android 4.0, memória flash de 4 GB e interna de 512 MB, traz diversas funcionalidades e está disponível em rosa e preto.

O Latitude 10 é o primeiro tablet da marca Dell com Windows

8, voltado ao mercado corporativo. Tem design ultrafino, tela sensível ao toque de 10,1”, multicapacitiva, com tecnologia IPS, vidro Gorilla Glass, processador dual-core Atom de 1.8 GHz, memória RAM de 2 GB e armazenamento SSD de até 128 GB. Dispõe de porta USB, leitor de cartão SD, conector de docking station e en-trada combinada de fone de ouvido estéreo e microfone.

O LeaderPAD Mobile (7072), atu-alizado com a nova versão do

Android 4.0, tem 8 GB de memória in-terna, Wi-Fi, câmera de 1.3 megapixels frontal, microfone embutido e tela de 7’’ LCD TFT capacitiva de cinco pon-tos de toque e sensor de gravidade. Conta com entradas para fone de ou-vido, USB e cartão de memória micro SD, além de bateria de até 10 horas de duração. Vem acompanhado de case e earphone.

MAPTEC GPS TABLET GUIA QUATRO RODAS

Com tela capacitiva de 5.0”, o GPS Tablet Guia Quatro Rodas 5.0”

Connect tem processador de 1 GHz, memória interna de 4 GB, sistema operacional Android 4.0.3, acesso à internet via Wi-Fi e 3G. Como mostra o nome, o modelo possui o conteúdo exclusivo do Guia Quatro Rodas, na-vegador com alerta de radares, mais de 2 milhões de pontos de interesse, 1.403 cidades mapeadas e acima de 4 mil cidades de referência.

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Com tela 7” capacitiva TFT múl-tiplos toques, o tablet da Philco

tem processador Rockchip 2918 dual córtex A8 1 GHz, sistema operacional Android 4.0 com suporte a Adobe Flash 10 e 10.2, gráficos 3D Open GL 2.0, memória 1 GB DDR3 e armazena-mento 8 GB SSD. Dispõe de webcams frontal e traseira integradas, entrada mini USB, cartão micro SD, USB 2.0, mini HDMI, Sensor G e microfone embutido.

A US Technology, proprietária da marca Titan, apresenta o tablet

Titan PC7010B, com processador Ro-ckchip 2918 duplo córtex A8 em 1.0 GHz, memória DDR3 1 GB e interna de 8 GB ou 16 GB, expansível até 32 GB com car-tão micro SD. Possui Dual Camera, tela 7” capacitiva, sistema operacional Android 4.0, conexões HDMI, USB 2.0 e Wi-Fi 802.11 b/ g/ n.

MOTOROLA

PHILCO

MXT INDUSTRIAL

US TECHNOLOGYPHASER

MICROBOARDXOOM 2 MEDIA EDITION I-MXT

TABLET PHILCO 7”KINNO PLUS

ELLITE TABLET

TITAN PC7010B

A marca apresenta o XOOM 2 Me-dia Edition, tablet com display

HD de 8,2” Corning® Gorilla® Glass, processador dual-core de 1,2 GHz, Android 3.2 Honeycomb, memória 1 GB de RAM, armazenamento de 32 GB e suporte para micro SDHC até 32 GB. Possui duas câmeras, frontal de 1.3 MP e traseira de 5 MP, conectivi-dade Wi-Fi, 3G, GPS, Bluetooth, saídas micro HDMI, micro USB e conector de áudio 3,5 mm.

A MXT Industrial apresenta o i-MXT, terminal móvel de dados

com tela antirreflexiva de 7” e touch screen. Dispõe de sistema operacional Android, rastreador interno, memória de armazenamento de 512 MB, RAM de 1 GB, alta conectividade (Wi-Fi, 3G, USB e RJ-45) e transceptor 2.4 GHz (IEEE 802.15.4 - zigbee). Possui entrada para SD Card até 32 GB, porta CAN Bus 2.0 B e integração com Modem Sate-lital. Vem com case robusto e caneta.

Com tela capacitiva de 7” sensível ao toque, o Phaser Kinno Plus

possui o sistema operacional Android 4.0, memória interna de 4 GB, expan-sível para 32 GB através do cartão SD, memória RAM de 512 MB, Wi-Fi e 3G. Dispõe de câmera frontal 2 MP, sensor G, conexões mini HDMI, fone de ouvi-do, USB e OTG.

O modelo tem tela multitoque de 9,7”, sistema operacional An-

droid 4.0, processador Boxchip A10, 1.0 GHz, memória flash de 16 GB, RAM 1 GB DDR3 e processador gráfico Mali-400 integrado. Conta com câ-mera frontal e traseira, acelerômetro, conectividade wireless b/g/n, bateria de 6.000 mAh, entradas mini HDMI, mini USB e cartão de memória. Seu acabamento é em alumínio nas cores prata, azul, rosa e vermelho.

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T I -ELETROL AR NEWS-L ANÇAMENTOS

Com tela de 2.0”, o novo aparelho é dual chip, GSM Quad Band (850/900/1800/1900), tem TV ana-

lógica, MP3 e câmera 2.0 MP. Possui teclado Qwerty, chipset MTK MT6250, CPU de 260 MHz, EDGE, Blue-tooth 2.1 A2DP, Wi-Fi 802.11b/g/n, WAP 2.0/xHTML, organizador pessoal com até 300 contatos e gravador de voz, entre outras configurações. Com design mo-derno, é apresentado nas cores branca e preta.

A4 TECH

ALCATEL ONE TOUCH

ALL NATIONS

INTEGRIS

ALLIED

WEBCAM PK-810G

CELULAR ONE TOUCH 639 TRIBE

HD INTERNO WD RED™

MOCHILAS

DECO MINI TRI SIM

A A4 Tech, representada no Brasil com exclusividade pelo Grupo Coletek, traz ao mercado a nova linha de

webcam PK-810G, em diversas cores. O modelo tem 16 MP de resolução, sistema Anti-Glare, que corrige os defeitos de imagem por excesso de brilho, e recurso anti-aliasing, que proporciona transmissões de vídeo nítidas e sem atrasos. É plug and play, vem com microfone embutido e base com haste flexível. Compatível com Windows e Mac.

A Allied, distribuidora exclusiva da BLU Products, apresenta o celular Deco

Mini 3, modelo Tri chip. O aparelho vem equipado com teclado Qwerty, Quad Band, display 2,0”, tem câmera 1.3 MP com zoom digital de 8x e resolução de 1280 x 1024 pixels, viva-voz integrado, tempo de con-versação de oito horas e bateria 820 mAh. Dispõe de MP3 player, rádio FM, Bluetooth e slot para cartão de memória expansível até 8 GB. Disponível em preto e azul e preto e rosa.

linha WD Red™, fabricada pela Western Digital e distribuída pela All Nations, foi projetada para pequenas empresas e

home offices, sistemas NAS de baias 1 a 5. Tem baixo consu-mo de energia e garantia de três anos. O sistema NAS traba-

lha com alta capacidade de armazenamento de informações em nível network/rede. Seu principal foco está nas empresas

com vários computadores trabalhando em conjunto, ligados à rede. Conta, também, com as linhas de HDs internos: WD Green™, com capacidade entre 500 GB e 3 TB; WD Blue™, de

80 GB e 1 TB; e WD Black™, de 500 GB a 3 TB.

este primeiro trimestre, a Integris tem novas mochilas. Duas contam com design espor-tivo, compartimento acolchoado para notebook de até 15,6”, bolsos frontal e laterais, saída para fone de ouvido e alças posteriores com ajuste de altura, como as NB 1072 e NB 1061. Já o modelo NB 1062, fabricado em náilon, tem carrinho, costuras reforçadas,

compartimento interno para notebook, bolso frontal com divisões, alças posteriores com ajuste de altura e uma superior. Está disponível em preto, com o bolso da frente em cinza.

N

A

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INTELBRAS CELULAR FIXO CS 5140

CAPAS TURMA DA MÔNICA

A Intelbras lança o primeiro celular fixo GSM sem fio do País. Desbloqueado, é indicado para quem mora em locais

com baixa recepção de sinal, onde a telefonia fixa não chega, ou quer aproveitar os pacotes econômicos de operadoras, informa a empresa. O aparelho amplifica o sinal em até duas vezes e meia, proporciona maior cobertura de sinal e disponibilidade de comunicação, utiliza chip na base e é compatível com antena externa. Tem as funções viva-voz, agenda telefônica, registro das últimas chamadas e identificador. Também recebe e envia mensagens de texto – SMS (função que depende do plano e da disponibilidade de operadora).

IWILL BRASIL

Os cases para iPhone, licenciados da Turma da Mônica®, lança-

dos pela Iwill Brasil, foram desenvolvi-dos pelo estúdio Mauricio de Sousa Produções®. As capas temáticas tra-zem os personagens Mônica, Cascão, Magali, Cebolinha, Bidu, Horácio, Mingau e Sansão. Vêm com película para tela, como brinde. Inicialmente, são 11 modelos. Em breve, a empresa lançará capas para toda a linha de tablets e smartphones do mercado.

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146 eletrolarnews

T I -ELETROL AR NEWS-L ANÇAMENTOS

A Motorola Solutions apresenta HC1, computador móvel que dispen-sa o uso das mãos. O dispositivo oferece visão equivalente a uma tela

de 15”, além de tecnologia de movimento com a cabeça e reconhecimen-to de voz. Tem acessórios opcionais que potencializam a produtividade dos trabalhadores, como a câmera para transmitir imagens ou vídeos. Projetado para atividades em campo, o computador móvel é útil em ambientes onde o acesso a dados é necessário e a utilização de laptop ou de dispositivo portátil é impraticável, sem que a visão seja obstruída.

MACALLY

MOTOROLA SOLUTIONS

MDX TELECOM

MOVE1

OPECO

MULTILASER

CASES COM ACOPLAMENTO MAGNÉTICO

COMPUTADOR MÓVEL HC1

BATERIA EXTERNA UNIVERSAL

PASTA PROTETORA TRUST

RÁDIO RELÓGIO DGD21J

VIVA-VOZ AUTOMOTIVO BLUETOOTH

O novo estojo protetor da Macally, disponível em dois modelos, MagCover3F e MagCover3M, é produzido em

couro sintético premium, possui forro interior para proteção do iPad e acoplamento magnético, que facilita a remoção do aparelho e ajuste dos ângulos de visualização. O produto conta com capa magnética que bloqueia automaticamente o iPad quando fechado e não danifica a tela touch screen.

divisão de acessórios da MDX Telecom apresenta uma das

novidades da marca iTrend: a bateria externa universal com supercarga,

que recarrega smartphones (100% até 4 vezes) e tablets (até 2 ou 3 vezes),

entre outros produtos. A bateria tem 7.200 mAh, saída de 1.000 ou 2.100 mAh, vida útil de 500 ciclos e pesa

212 g. Vem acompanhada de cabo mini USB e recarrega totalmente em

11 horas.

ATrust, marca de acessórios para computadores, tablets e smartphones, distribuída no País pela Move1, anuncia a

chegada de novos produtos. Uma das novidades é a linha de acessórios para mini iPads, como a pasta protetora com caneta e suporte de visualização incorporado. O modelo tem forro macio, vários ângulos de visualização, aberturas para botões e câmera, além de fecho magnético. A garantia é de três anos.

A Domani, marca própria da Opeco, apresenta o rádio-relógio DGD21J,

aparelho com alimentação por bateria interna via conexão USB e entrada para cartão de memória. Possui sintonia digital de rádio FM com memória para 20 estações, visor em LCD, controle digital de volume, funções timer e soneca, entrada auxiliar para reprodução de áudio de equipamento PC, laptop e MP3 players, e saída de áudio em som estéreo com potência de 6 W RMS.

Com 7 horas de autonomia para a conversação e até 30 dias em modo de espera, sem necessidade de recarga da bateria de lítio, o Viva-voz automotivo da

Multilaser é compatível com todos os celulares e tablets do mercado com a tecnologia Bluetooth. Tem design moderno, presilhas para prender no quebra-sol e botões para atender/desligar e controlar o volume das chamadas.

A

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eletrolarnews 147

Balanço de 2012 Foi um ano em que implantamos mui-tas mudanças internamente, ajusta-mos processos e ferramentas para nos adaptarmos ao novo perfil de distribuidor que o mercado procura. Investimos em novas parcerias, for-talecemos o foco em nichos diferen-ciados de negócios e iniciamos ações de relacionamento para aperfeiçoar a fidelidade do canal. Consideramos 2012 como muito positivo, pois cres-cemos em faturamento e na quantida-de de clientes atendidos, sem perder margem, e ainda implementamos investimentos. Crescemos também cerca de 60% nas vendas através do nosso site B2B. Fatores positivos do ano Descentralização do faturamento, atuando em número cada vez maior de clientes. Lançamos nosso progra-ma de fidelidade, o Club Diamond. Implementamos o orçamento cor-porativo internamente, consolidan-do o compromisso com o planeja-mento anual das marcas parceiras. Conquistamos nosso segundo pa-recer da Deloitte Auditoria no fe-chamento do balanço e crescemos na venda do site B2B, canal cada vez mais importante para atingirmos os objetivos. O que foi negativoA grande volatilidade do dólar foi um ponto turbulento no ano.

ALL NATIONSMarcos Coimbra, presidente

Produtos lançados Continuamos fortes na venda de pro-dutos voltados para integração, como componentes, peças, acessórios e monitores. Investimos na oferta de segmentos diferenciados de imagem e impressão, suprimentos, armaze-namento, networking e proteção de energia.

Porte das empresas atendidas Temos cerca de 24 mil clientes ativos. O grande percentual de atendimento, cerca de 60%, engloba médias e gran-des lojas e integradores. O comple-mento do percentual é dividido entre revendas corporativas, pequenas lojas e empresas de serviços de TI e médio a grande varejo. Política econômica Com o aumento do poder aquisitivo do público C e D, o acesso à tecnologia se popularizou, e isso gera expectativa muito grande para o mercado de infor-mática, que pode ser confirmada pelos investimentos de marcas internacio-nais no Brasil.

Sugestões para elevar o PIBDeveria haver desoneração tributá-ria para incentivar o consumo e mo-vimentar mais o mercado interno. Hoje, temos um dos maiores merca-dos internos do globo, somos a sexta economia mundial, fatores que, bem explorados, levariam o Brasil a moder-

nizar a sua produção, a sua indústria e a desenvolver tecnologias locais, o que reduziria a necessidade de impor-tar bens que não são fabricados aqui.

Expectativa do dólarem 2013Que se mantenha estável na faixa em que terminou 2012. Pode ocor-rer pequena variação, mas conside-ravelmente menor do que a de 2010 e 2011. A All Nations tem grande expertise em importação de pro-dutos, e essa estabilidade é bastante interessante. Perspectivas para este ano Teremos muitas mudanças na em-presa, todas já previstas em nosso orçamento sistêmico. A previsão é alcançar crescimento de 25% a 30% no faturamento geral e dobrar a quantidade de clientes ativos. Vamos atuar forte em áreas segmentadas do mercado, ofertando mix diversifica-do em soluções de alto valor agrega-do como produtos de digital signage, vigilância, embedded, componentes para entusiastas e armazenamento de alta capacidade, storage, automação, proteção de energia mais robustos e networking.

LançamentosEsperamos atuar em, no mínimo, qua-tro segmentos especializados: vigilân-cia, soluções digital signage e storage, automação comercial e entusiastas.

T IT I

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T I

Balanço de 2012 O mercado como um todo, no ano passado, teve retração devido à crise mundial. O mundo globalizado per-mite que os reflexos da crise em outros países sejam percebidos cada vez mais rapidamente. É sabido, ainda, que al-guns segmentos do mercado tiveram queda de até 40% no resultado. É fácil notar pelo PIB brasileiro, pois havia uma expectativa de crescimento, mas ele ficou abaixo do esperado. Ou seja, para o mercado como um todo não foi fácil. Os resultados não foram bons, tivemos queda nos números.

Fatores positivos do anoImplantação do novo sistema Totvs, conquista de novos clientes do varejo e do canal de revendas, bem como a consolidação das nossas marcas.

DEXCOMDenis Arantes Rodrigues, presidente

O que foi negativoEm 2012, tivemos a alta do dólar e retra-ção do mercado devido à crise mundial, o que prejudicou o crescimento do País e, consequentemente, das indústrias e distribuidores brasileiros.

Produtos lançados Temos um mix com mais de 200 itens, com produtos divididos em 19 famílias como computadores, notebooks, ta-blets, network, acessórios e muito mais. O número foi o mesmo do ano passado. Porte das empresas atendidasGrandes, 3,48%; médias, 16,23%; e pe-quenas, 80,30%. O volume de negócios em 2012 foi de aproximadamente R$ 70 milhões.

Política econômica Com tudo o que aconteceu no resto do mundo até agora, o Brasil tem conse-guido manter o crescimento, ainda que pequeno. É claro que algumas decisões ainda precisam ser tomadas, mas acre-ditamos que o governo vai acertar o ritmo do crescimento do País em 2013.

Sugestões para elevar o PIBPrecisamos urgentemente da reforma tributária. Apostamos nisso como uma das ações que podem ajudar no crescimento do País.

Fotos: Divulgação

Expectativa do dólar em 2013Esperamos que ocorra uma queda no valor do dólar em 2013. Todos sa-bem que mais de 90% dos produtos industrializados no País dependem de itens importados. Consequentemen-te, com o dólar valorizado, o custo dos produtos aumenta. Esperamos que o governo tenha a compreensão de que a redução no valor do produto ao consumidor final contribui para elevar o consumo. Entendemos, ain-da, que o nosso governo tem com-petência e ferramentas necessárias para administrar, da melhor forma possível, a questão do dólar no Brasil. Precisamos trabalhar e fazer a nossa parte, pois o País tem muito que con-quistar ainda.

Perspectivas para este anoApós um ano de investimentos em in-fraestrutura, melhoria de produtos, de processos e de profissionais, a Dexcom está completamente reestruturada e pronta para atender à demanda do mercado e às necessidades de seus clientes. Nossa meta, este ano, é atingir crescimento de 40%.

LançamentosTemos dois projetos para novos pro-dutos no primeiro semestre: a nova linha de ultrabooks e All-in-One.

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Balanço de 2012 O balanço da Epson é positivo. Fize-mos mais de 80 lançamentos ao lon-go do ano em todas as nossas linhas de produtos. Entre eles, videoproje-tores com entrada exclusiva para dis-positivos Apple, linha de projetores profissionais de alto brilho, scanner portátil, impressoras de grande for-mato e até robôs. Também conquis-tamos novos mercados por meio do lançamento da linha de impressoras e multifuncionais com tanque de tinta original de fábrica e as rotula-doras eletrônicas para impressão de etiquetas adesivas para identificação e organização de objetos até a rotu-lagem profissional de cabos/fiação e impressão de código de barras. Con-quistamos crescimento de 26% em relação a 2011.

Fatores positivos do anoPodemos considerar o lançamento de duas linhas de impressoras e mul-tifuncionais, que nos permitiram al-cançar todos os consumidores, tanto os que imprimem pouco e querem reduzir o custo com cartuchos (Linha SmartPrint) até os que imprimem mui-to (com Linha Tanque de Tinta). Essas duas linhas aumentaram o potencial de atuação de mercado em quase R$ 1 bilhão e, consequentemente, a lucratividade de nossos canais.

O que foi negativo Acreditamos que o mais negativo foi a forte variação cambial, que impactou os custos dos produtos importados. Para os consumidores de produtos

EPSONPaulo Ferraz, presidente

Epson, isso não foi tão perceptível, pois absorvemos boa parte desses custos.

Produtos lançados Os citados acima, como a linha de impressoras e multifuncionais com tanque de tinta original de fábrica e as rotuladoras eletrônicas.

Política econômica O crescimento do PIB foi muito baixo comparado aos anos anteriores e aos países emergentes na América Latina ou de outros continentes. Por outro lado, o nível de emprego foi muito bom, o que dá esperança de que o fu-turo próximo será melhor.

Exportações O foco da Epson do Brasil, que se in-tensificou com o aumento do dólar, é o mercado nacional. Mas continu-amos a exportar para a Argentina e a Venezuela.

Sugestões para elevar o PIBApesar do crescimento e do desenvol-vimento que os noticiários têm apre-sentado sobre o Brasil, acreditamos que é preciso fazer a reforma tributária. Cada vez mais, os fabricantes nacionais estão menos competitivos e perdendo espaço para os produtos importados, que não geram empregos no País.

Expectativa do dólarem 2013Esperamos que o dólar se mantenha estável, entre R$ 2,00 e R$ 2,10.

Perspectivas para este ano Em 2013, vamos continuar a investir na exclusiva linha Tanque de Tin-ta, uma vez que permite ao canal conquistar nova fatia de mercado e, assim, aumentar o seu tíquete mé-dio, bem como a rentabilidade. Nos videoprojetores, investiremos na linha de alto brilho, para o mercado de entretenimento, porque estamos muito próximos da Copa do Mundo e da Olimpíada. Para a linha de impres-soras de grande formato, destinada ao o mercado de sinalização, em alta no Brasil, traremos uma voltada para sublimação. Scanners fotográficos também farão parte do novo mix de produtos. Estrategicamente, vamos focar o mercado B2B para as verticais, munindo as revendas de tecnologias e novas estratégias para conquistar esse público.

Lançamentos No ano passado, ultrapassamos a marca de 80 produtos lançados. Em 2013, esperamos que não seja dife-rente, pois o mercado brasileiro está ávido por novas tecnologias.

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Balanço de 2012 Foi um ano de muito trabalho para crescer e manter nosso posiciona-mento. Muitos foram os desafios de fabricantes e varejistas: ganhar relevân-cia no mercado bastante competitivo, conquistar a fidelidade dos consumi-dores, aumentar as vendas e integrar-se às novas tecnologias do mundo digital. O crescimento da classe média no Bra-sil impulsionou as vendas no mercado interno, e a tecnologia passou a ser indispensável, principalmente para as gerações mais novas que não vivem sem estar conectadas. Isso favorece, e muito, o mercado. Em 2012, nosso cres-cimento foi da ordem de 20%.

Fatores positivos do ano Fortalecimento e abertura de grandes contas em nível nacional, o que levou a Integris a ganhar mais visibilidade nas lojas e participação no mercado.

O que foi negativo Os juros bancários e a retirada do IPI de determinados produtos fizeram

INTEGRISTatiana Mancini, diretora-executiva

com que o consumo de alguns nichos de mercado aumentasse o endivida-mento do povo brasileiro. Houve retra-ção, e itens supérfluos tiveram queda nas vendas.

Produtos lançados Lançamos 35 itens. A Integris foca na tecnologia com inovação. Lan-çamos uma l inha de pro dutos Bluetooth (fones e teclados) para uso em Smart T Vs e aparelhos compatíveis.

Política econômicaEstá no caminho certo, mas não na velocidade que poderíamos ou de-veríamos ter. Dependemos, porém, de toda a economia mundial, que vive uma realidade preocupante. A crise internacional mudou o mapa dos mercados em desenvolvimento, e há dois anos seguidos, 2011 e 2012, o Brasil lidera a lista dos mercados com maior potencial de investimento, se-guido, neste ano, por Chile, China e Uruguai. Isso é ótimo!

Foto: Divulgação

Sugestões para elevar o PIBO cenário previsto é a projeção de 4% para o PIB em 2013. Acreditamos que o Brasil deverá passar por uma readequação de consumo x esto-ques. Isso afeta diretamente indús-trias e varejo.

Expectativa do dólar em 2013Os economistas acreditam que o governo deve continuar atuando no mercado de câmbio, evitando grandes oscilações da moeda e man-tendo o dólar no patamar de R$ 2,00.

Perspectivas para este anoEstimamos crescimento de 30% no faturamento da empresa.

Lançamentos Dependemos do avanço da tecnolo-gia, mas teremos cerca de 25 novos produtos em nosso portfólio. O des-taque fica para a linha de itens para som e a tecnologia Bluetooth, em que teremos ótimos lançamentos.

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Balanço de 2012 No ano, a K-MEX investiu para in-troduzir em seu portfólio produtos que pudessem aumentar a oferta em outros segmentos de mercado. Tendo em vista essa estratégia, a KME Group (matriz em Taiwan) vem fo-cando seus esforços e direcionando recursos para o desenvolvimento de plataformas como os PCs All-in-One e o Nano, novidades apresentadas na feira Eletrolar Show de 2012. Também incorporou, na linha de acessórios, produtos para smartphones e tablets, devido à forte expansão desse setor. O resultado da empresa foi satisfatório, com crescimento nas vendas, apesar de o mercado ter registrado queda no volume de acessórios e desktops.

Fatores positivos do ano Observamos forte crescimento no mercado de tablets e smartphones, o que possibilitou a abertura de novas frentes de negócios.

O que foi negativo A competição entre as marcas é o maior desafio do setor, porém temos voltado todos os nossos esforços para pesquisa e desenvolvimento de produtos com diferenciais, qualidade e garantia de maior margem de lucro para os clientes.

Produtos lançados Destaque para a linha portátil Power Station (modelos FD-A026 e FD-A052), que são carregadores univer-sais para tablets, smartphones e outros dispositivos móveis; bases de apoio

K-MEXAndy Chen, diretor-geral

portáteis para notebook (Butterfly e Cushmax); suportes articulados para monitores LCD (modelos FE-B321, FE-B331 e FE-B431 duplo); e Kits Barebone para que integradores possam montar seu próprio PC All-in-One ou Nano PC (com suporte para processadores Intel Core i7 / i5 / i3).

Política econômica O cenário econômico continua mos-trando instabilidade, mas a expectati-va é favorável para expandirmos a atu-ação e os investimentos nos processos internos de industrialização em nossa fábrica, em Minas Gerais, visto que as políticas praticadas pelo governo tendem a estimular, principalmente, o mercado brasileiro.

Sugestões para elevar o PIBApesar das projeções de crescimento do PIB, seria mais eficiente se o gover-no pudesse reduzir a sua carga fiscal de modo geral.

Expectativa do dólar em 2013Esperamos que a moeda não apresen-te grandes variações durante o ano.

Perspectivas para este ano Em 2013, a empresa continuará a in-vestir na sua marca, procurando estar presente nos principais canais de distri-buição e atender às necessidades de re-vendas e consumidores. A expectativa é que essa atuação possa se expandir para grandes varejos, novas parcerias de sucesso e mercado corporativo.

Fotos: Divulgação

Lançamentos Lançaremos dois modelos do Aio, com 21,5” (HPA206) e 18,5” (HPA906). Os equipamentos podem ser vendidos como Kit Barebone individualmente ou incluindo placa-mãe Thin Mini ITX D2500, além da customização de cores (exclusividade para clientes OEM). A versão de 21,5” (HPA206), com suporte para placa-mãe H61, possibilita acres-centar outros recursos, como a função touch e bateria. Devido à tendência do mercado, a matriz KME planeja desenvolver também o Aio de 23,6”. Neste ano, um dos principais focos da empresa é o Nano PC. Lançaremos o modelo HS-018G. Hoje, o equipamen-to é acompanhado por placa-mãe Intel Atom D2500, porém no terceiro trimestre passará a utilizar outra com maior desempenho, a Intel Celeron 847 (NM70). Além disso, a K-Mex apresen-tará novos tablets de 7” e 10”.

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MAPTECMarcelo Bittencourt, presidente

Balanço de 2012 Um ano de altos e baixos para o mer-cado mundial, mas que não afetou de forma contundente o Brasil nem os nossos negócios, apesar da variação cambial. Lançamos novas linhas de produtos, aumentamos nossa capi-laridade e nossas vendas, ampliamos nossos negócios B2B e consolidamos a liderança na categoria de GPS auto-motivo. Foi o melhor ano da empresa, tanto em volume de vendas como em posicionamento e aumento de capi-laridade.

Fatores positivos do anoGrande participação na Eletrolar Show, com lançamento da nova linha GPS Guia Quatro Rodas e novas ca-tegorias de produtos para nosso mix, confirmação e consolidação da lide-rança no mercado de GPS automotivo e aumento expressivo do número de pontos de venda com nossas marcas em diversos Estados brasileiros.

Fotos: Divulgação

O que foi negativo Processos burocráticos de trâmites alfandegários que atrasaram alguns lançamentos e a variação do dólar, que, apesar de não prejudicar os resul-tados, diminuiu um pouco o volume de peças que poderíamos ter fechado no exercício 2012.

Produtos lançados Nosso mix, hoje, tem a mais comple-ta linha de GPS automotivo do Brasil, com as marcas Guia Quatro Rodas e Discovery Channel; temos o strap, novo conceito de Mplayer; e diversos produtos exclusivos distribuídos para grandes parceiros B2B. Atingimos um volume superior a 400 mil unidades em 2012, superando em mais de 100% o resultado de 2011.

Porte das empresas atendidas Hoje, 100% de nossas revendas são grandes magazines. Nossos itens são distribuídos em mais de 2 mil pontos de venda físicos e em 100% do varejo eletrônico nacional. Em 2013, estamos expandindo a equipe e fechando com novos distribuidores para atender re-vendas de médio e pequeno porte.

Política econômicaAcreditamos que, apesar dos percal-ços, estamos em um caminho positivo, com clara preocupação do Banco Cen-tral de cuidar de cada assunto por vez, mas sem perder o foco no todo. Dólar flutuante, mas com cuidado para evi-tar a supervalorização do real; preocu-

pação direta com a inflação sem deixar que a manipulação das taxas de juros seja determinante para atingir resul-tados melhores; e cobranças aos res-ponsáveis pela política fiscal, que será fundamental para ajustar a economia a longo prazo.

Sugestões para elevar o PIBÉ muito importante melhorar de for-ma contundente a infraestrutura do País e os serviços públicos. Se melhorar a dinâmica de investimento público, aliada a boas políticas de incentivo às empresas privadas para participar desse processo, é viável encontrar uma equação que possa melhorar os indi-cadores e, consequentemente, acele-rar o crescimento do PIB em 2013 e nos anos seguintes.

Expectativa do dólar em 2013 Pelo atual cenário e postura da equipe econômica, esperamos estabilização próxima dos R$ 2,00, sem grandes surpresas.

Perspectivas para este ano A meta é manter a liderança na ca-tegoria de GPS automotivo e buscar a mesma excelência nas novas linhas que estamos fechando para este ano, obviamente aumentando expressiva-mente o número de unidades nego-ciadas, tanto no varejo como no B2B.

Lançamentos Nosso planejamento aponta para um mínimo de 15 novos SKUs em 2013.

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Balanço de 2012 Foi um ano positivo e altamente produtivo. A empresa não poupou esforços para consolidar as novas marcas – Dazz e Gothan – nos pon-tos de venda e ampliar o segmento de atuação com o lançamento de mais de 160 produtos, que englo-baram as marcas Maxprint, Dazz e Gothan. Os resultados correspon-deram exatamente às nossas expec-tativas. Atingimos o faturamento planejado e ampliamos a nossa atua-ção no mercado com as marcas Dazz e Gothan para o varejo nacional e o e-commerce. Fatores positivos do ano Houve uma grande aceitação pelos lojistas e revendas das marcas Dazz e Gothan, lançadas em 2011 com foco em entretenimento e roteadores, res-pectivamente. O contínuo aqueci-mento da economia possibilitou um ano positivo, com resultados mais ex-pressivos no último semestre. Além disso, a queda de preços em alguns produtos e fatores macroeconômi-cos, como estabilidade no emprego e aumento da massa salarial, têm ga-rantido as taxas positivas do varejo. Esperamos que esse cenário se con-solide em 2013 e garanta resultados ainda mais positivos.

MAXPRINTAdelaide Anzolin, diretora comercial e porta-voz

O que foi negativo De forma geral, o ano reservou ao nos-so segmento mais aspectos positivos do que negativos. E é justamente nes-ses bons resultados que iremos nos concentrar para fazer de 2013 um ano ainda melhor para a empresa. Produtos lançados Ampliamos o portfólio de produtos com mais de 160 lançamentos entre as marcas Dazz (eletrônicos e games), Gothan (roteadores) e Maxprint (acessórios de informática, cartuchos de tinta, toner e material de escritó-rio). Esse número representa 27% a mais que em 2011.

Política econômicaA crescente ascensão da classe C, a facilidade de crédito e a redução do IPI são fatores econômicos que con-tribuíram para o consumo de forma geral. O aumento de renda da popula-ção e a inclusão digital possibilitaram a expansão de novos canais, como o e-commerce e o grande varejo, am-pliando o volume de vendas.

Sugestões para elevar o PIBO governo tem trabalhado para me-lhorar o resultado do PIB. Nossa su-gestão é baseada em três pilares: man-ter o controle da inflação; aumentar o

Foto: Divulgação

nível de emprego; e continuar com os incentivos para ampliar o consumo em todas as classes sociais.

Expectativa do dólar em 2013Ao analisar o mercado brasileiro e suas variáveis, a nossa expectativa é que o dólar se mantenha estável em 2013, sem prejudicar os índices de inflação.

Perspectivas para este anoEstamos otimistas e estimamos re-sultados superiores aos de 2012. Es-tamos trabalhando de forma plane-jada para que as novas marcas Dazz e Gothan conquistem maior partici-pação de mercado em seus segmen-tos de atuação, a partir da oferta de produtos inovadores e competitivos. A Maxprint continuará na incessante busca pelo melhor produto, levando ao mercado excelentes possibilidades de investimentos. Lançamentos Já no primeiro semestre, teremos gran-des lançamentos. Certamente, serão produtos inovadores e com excelen-te custo/benefício. Quem participar da feira Eletrolar Show poderá con-ferir alguns desses lançamentos em primeira mão.

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MEGAWARESilvino Lins, diretor comercial e de marketing

Balanço de 2012 Foi um ano atípico para o mercado de PCs em geral. Empresas nacionais e internacionais, bem como fabrican-tes de semicondutores, enfrentaram desafios importantes. Pela primeira vez, em muitos anos, a produção de computadores caiu 2,5%. Os motivos foram vários: incerteza sobre o estado da economia, excesso de estoque, cri-se econômica na Europa e desvio de orçamento para outros dispositivos (tablets e smartphones). Houve, ainda, a incerteza sobre o impacto do Win-dows 8. A Megaware sofreu as conse-quências dessas vulnerabilidades, mas teve performance satisfatória.

Fatores positivos do anoLançamos 10 produtos, sendo um ultrabook, ampliando a área de mo-bilidade da empresa e demonstramos modelos (em beta) de tablets que deverão atender a mercados verticais

Foto: Divulgação

como educação e saúde. Lançamos produtos com o Windows 8, migra-mos para esse sistema operacional todo o nosso portfólio e reforçamos o time de decisão da companhia.

O que foi negativo O desvio de orçamento para disposi-tivos como tablets e smartphones, a concorrência acirrada com as marcas internacionais, que intensificaram suas operações no Brasil, e vulnerabilida-des no fornecimento global de peças e componentes para a fabricação de máquinas no País.

Produtos lançados Na linha de desktops, lançamos seis versões do Megahome Chrome, para uso doméstico e corporativo. Amplia-mos a linha de mobilidade com duas versões do notebook Meganote Krip-ton, com processadores Intel e AMD, e um modelo de ultrabook, o Horus.

Política econômica O Brasil ficou mais atrativo aos olhos de investidores em muitos setores, diferentemente do passado, quando os investimentos eram concentra-dos no mercado financeiro de curto prazo. Nesse contexto, a indústria de tecnologia da informação investiu na fabricação local e em produtos e ser-viços, o que possibilitou preços mais baixos, que viabilizaram a entrada de novos consumidores nesse mercado. A direção está correta, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido.

Sugestões para elevar o PIBAs recentes ações do governo que le-varam à queda dos juros e das tarifas de

energia são grandes impulsionadoras para melhorar o PIB, mas ainda há ne-cessidade de investir em infraestrutu-ra para permitir à indústria ter custos mais competitivos e aumentar expres-sivamente a parcela de exportação de nossa economia. A reforma tributária, além de desonerar a cadeia produti-va, estimularia o volume de negócios. Hoje, por exemplo, investimentos em logística e centros de distribuição são orientados pela questão fiscal e não pela eficiência da cadeia produtiva e de distribuição. Acrescente-se a isso a grande volatilidade dessas políticas, o que gera incertezas. É preciso ter polí-ticas perenes, que tragam maior pre-visibilidade, desonerem a produção e incentivem o consumo.

Expectativa do dólar em 2013 As últimas previsões apontam taxas mais estáveis, ao redor ou pouco aci-ma de R$ 2,00.

Perspectivas para este ano Avaliamos 2013 como um ano de retomada do crescimento da econo-mia, tendo em vista a proximidade dos grandes eventos esportivos programa-dos para o Brasil e que vão impulsio-nar investimentos em infraestrutura e serviços.

Lançamentos Lançaremos ultrabooks e all-in-ones e renovaremos as linhas de notebooks e desktops. Neste início de ano, temos notebooks e desktops com disponibi-lidade exclusiva do novo processador Intel para produtos de entrada com alta performance.

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Balanço de 2012 Ficamos bastante satisfeitos com 2012. Tivemos muitos lançamentos e fortalecemos a nossa participação no mercado em todas as linhas de produtos, com destaque para os ele-trônicos e acessórios de computador. Aumentaram também os pontos de venda que oferecem itens de nossa marca. Hoje, estamos em mais de 30 mil pontos, entre magazines, hiper-mercados, lojas de departamento e de informática. Os resultados foram muito bons, tanto que fechamos o ano com faturamento bruto próximo a R$ 800 milhões, valor cerca de 45% maior que o alcançado em 2011.

Fatores positivos do ano Uma das maiores vitórias foi fortale-cer a nossa posição no mercado de tablets. Em 2012, vendemos cerca de 500 mil unidades do produto e, em 2013, esperamos chegar a 1 milhão. Fabricados com alta tecnologia no Brasil, são leves, finos, têm telas de 5” a 9.7” e contam com sistema operacio-nal Android. Com a linha, atendemos todos os perfis, desde aquele que pro-cura o seu primeiro tablet com preço em conta até o que deseja modelos com processadores mais velozes, 3G e sistema operacional Android 4.0.

O que foi negativo Em alguns produtos, fomos surpreen-

MULTILASER Alexandre Ostrowieck, presidente

didos pela demanda muito acima da esperada, o que fez com que nossas previsões de venda ficassem aquém da necessidade do mercado. Isso nos impediu de vender ainda mais.

Produtos lançados Em 2012, lançamos mais de 150 itens nas nossas cinco grandes linhas de produtos: acessórios de informática, eletrônicos de consumo, telefonia celular, mídias digitais e suprimentos para impressão. O número de lança-mentos superou os 120 que apresen-tamos ao mercado em 2011.

Política econômicaVemos com bons olhos o comprome-timento do governo para incentivar o crescimento econômico e a indús-tria nacional. Os juros têm caído e há uma série de incentivos fiscais para a produção nacional. Mas as reformas ainda são bastante tímidas e muito aquém do que o Brasil precisa para crescer de modo sustentável. O gasto público é alto, as despesas correntes impedem o aumento dos investimen-tos, e a infraestrutura é precária. Isso sem contar os custos com burocracia e regras antiquadas. É o famoso “Custo Brasil”.

Exportações Temos presença internacional, nota-damente nos demais países da Amé-

Foto: Divulgação

rica do Sul. Recentemente, abrimos as vendas no sudeste asiático e esta-mos de olho nos mercados africanos, que atualmente são as economias de maior crescimento do planeta. A linha da Multilaser, que foca em custo-benefício e qualidade a preço acessível, é ideal para competir em mercados emergentes.

Sugestões para elevar o PIBO governo precisa ter mais coragem e realizar as profundas e doloridas refor-mas estruturais. Isso implica acelerar as privatizações, enxugar os gastos, aumentar a eficiência da máquina pública, reformar o sistema tributário e simplificar as leis trabalhistas, entre muitas outras. Não há outro caminho para o crescimento de longo prazo.

Perspectivas para este anoSão as melhores! Esperamos conti-nuar crescendo, com muitos lança-mentos em linhas tão distintas como bicicletas elétricas, brinquedos e no-vos modelos de eletrônicos e acessó-rios de computador. Nossa meta é atingir o faturamento de R$ 1 bilhão em 2013.

LançamentosEm 2013, devemos repetir a quanti-dade de lançamentos de 2012, isto é, 150 produtos.

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Balanço de 2012 Nosso crescimento foi em torno de 55% neste ano. Nossas margens baixa-ram por conta do aumento do dólar, porém tivemos um ano muito posi-tivo. Abrimos muitos clientes novos, importantes para a empresa, e fizemos vários lançamentos que solidificaram a nossa marca. Os resultados foram o crescimento, o aumento das vendas nas revendas e nos distribuidores e, obviamente, de participação no share de mercado.

Fatores positivos do ano Os lançamentos que fizemos são pra-ticamente exclusivos no mercado e continuam fazendo o maior sucesso. O acerto da linha e o consequente aumento de vendas foram os pontos positivos de 2012.

O que foi negativo As margens e a tensão do primeiro semestre nos fizeram repensar toda a estratégia e o crescimento do negócio como um todo, mas conseguimos manter o foco nas metas anteriormen-te traçadas e cumprimos com rigor os nossos números.

Produtos lançados Lançamos mais de 50 produtos –

NEWLINKLeandro Murachovsky, CEO

acima do dobro do ano anterior –, com destaque para uma linha inteira de acessórios para tablets e celula-res. Hoje, com 250 produtos ativos, temos um excelente portfólio para os clientes.

Política econômicaTemos um pouco de desconfiança quanto ao crescimento do País e à sua política econômica. Nossa em-presa tenta se resguardar e trabalha o máximo possível conectada à mo-eda externa. Com isso, a política de juros decrescentes nos favorece.

Exportações Iniciamos há um ano a operação de exportação diretamente de nossa trading, na China. Nossos clientes são basicamente do Oriente Médio e Indonésia e estão tendo sucesso em suas vendas. Clientes europeus iniciaram as suas vendas em janeiro e, neste ano, estaremos com atendi-mento na HK Fair. Nosso maior foco será a consolidação da marca mun-dialmente.

Sugestões para elevar o PIB Nosso mercado não tem produção nacional, assim, poderíamos incen-

Foto: Divulgação

tivar a importação com o objetivo de montagem e, com isso, gerar mais empregos. Algumas medidas nesse sentido já estão sendo tomadas e podem melhorar nossos resultados na balança comercial. Em relação à exportação, melhorar as condições de nossas indústrias, oferecendo incentivo para a importação de má-quinas, e investir em infraestrutura.

Expectativa do dólar em 2013Em torno de R$ 2,10 a R$ 2,15. Nossa moeda vem se adequando ao dólar e ao mercado internacional e desva-lorizando-se aos poucos.

Perspectivas para este ano Um ano de manutenção, cresci-mento sustentado e melhoria nos processos internos, fazendo com que nosso atendimento fique cada dia melhor e com aumento de pers-pectivas por parte de nossa clientela.

Lançamentos Lançaremos aproximadamente 25 produtos. Vamos, também, con-solidar todos os novos produtos apresentados no último trimestre de 2012.

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Balanço de 2012 O balanço do ano de 2012 foi positivo, com a entrada da marca no mercado brasileiro e com a formação de uma equipe experiente aqui no País. O Bra-sil é muito promissor para os produtos eletroeletrônicos, já que apresentou crescimento de 5% em 2012, e a pro-jeção para 2013 é de 8%. Trouxemos para o País a marca número 1 na Euro-pa em acessórios para áudio e vídeo. Conquistamos grandes clientes do mercado de varejo, que são referên-cias. Diante das perspectivas de cresci-mento que o País apresenta, avaliamos como fundamental a nossa entrada nesse importante mercado consumi-dor. Em 2012, obtivemos bons resulta-dos e temos certeza de que em 2013 serão ainda melhores.

Fatores positivos do ano Podemos destacar as parcerias com grandes varejistas e as vendas dos produtos pelo e-commerce, setor que movimentou mais de R$ 24,12 bilhões em 2012.

O que foi negativo Sem dúvida nenhuma, a alta do dólar foi um fator negativo para as grandes empresas multinacionais que impor-tam produtos e matéria-prima.

ONE FOR ALLAndrea Sabino, diretora-geral

Produtos lançados Foi o primeiro ano no Brasil da One for All, divisão de acessórios, empre-sa de origem europeia. Durante a Ele-trolar Show, lançamos 25 produtos, divididos nas categorias de controles remotos universais, suportes e ante-nas para TVs.

Política econômica Estamos no caminho certo. Nossa empresa está muito segura em fazer investimentos no Brasil, gerando as-sim mais empregos e contribuindo para o crescimento da nossa eco-nomia. Tendo em vista que a Europa atravessa grandes dificuldades eco-nômicas, o Brasil passa a ser alvo de crescimento em muitos setores.

Sugestões para elevar o PIBDiminuir a carga tributária , aper-feiçoar os processos para reduzir a burocracia e estimular ainda mais a indústria nacional. Dessa forma, a empresa entende que o consumo vai aumentar, e a economia ficará mais fortalecida.

Expectativa do dólar em 2013Esperamos que o câmbio se mante-nha estável e que a crise externa não

Foto: Roberto Assem

influencie a moeda no mercado na-cional, dif icultando, assim, empre-sas como a nossa, que realizam fre-quentes transações internacionais.

Perspectivas para este ano Consolidar a nossa marca no mer-cado brasileiro com novas parce-rias, oferecendo produtos de alta qualidade e preparando a empre-s a para os eventos imp ortantes que o Brasil sediará nos próximos anos, tais como a Copa do Mun-do de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

Lançamentos L an ç am os em jan ei ro d e 2013 , em Las Vegas (EUA), noss a l inha completa de pro dutos , que en-globa mais de 300 modelos . Tra-remos inicialmente para o Brasi l 50 novos pro dutos , incluindo o aumento das l inhas de controles remotos univers ais , sup ortes de T V e antenas HD de alta perfor-mance. Introduziremos, também, n o v a s c ate go r ia s d e p ro d uto s , tais como cabos HDMI, fones de ouvido e carregadores universais (de viagem e automotivos) para tablets , smartphones e celulares em geral.

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Balanço de 2012 Foi um ano fraco, abaixo das nossas ex-pectativas. A redução do IPI para pro-dutos da linha branca e veículos popu-lares prejudicou outros segmentos, e o endividamento com imóveis próprios também repercutiu nos resultados. Na nossa atividade, temos que regis-trar crescimento ano após ano, e isso não ocorreu em 2012 – apenas em certas linhas houve aumento conside-rável no volume de vendas. A variação cambial afetou os nossos resultados, uma vez que trabalhamos com muitos produtos importados. Por outro lado, aumentamos o portfólio de clientes e consolidamos as parcerias com as marcas que representamos – nesse aspecto, 2012 foi um bom ano.

Fatores positivos do ano Consolidamos a parceria com diversos clientes importantes, de porte gran-de e médio, apesar de mantermos o foco nos pequenos, bem como com as marcas que distribuímos, quase todas de forma exclusiva. O índice de inadimplência foi um dos mais baixos dos últimos anos, fato bastante posi-tivo. E conseguimos nos adequar, sem estresse, às novas exigências legais no que diz respeito ao SPED e à aplicação da ST (Substituição Tributária), bem como à alteração da legislação de ICMS interestadual para produtos importados, em vigor desde o início de 2013.

O que foi negativo A flutuação cambial, em especial no segundo semestre, e a burocracia que diz respeito à ST. A redução no nível de atividade econômica, refletida no

OPECOMauro Strengerowski, presidente

número final do crescimento do PIB, afetou as nossas vendas.

Produtos lançados Lançamos cerca de 250 produtos em 2012, isto é, 10% a mais do que em 2011. O portfólio da Opeco tem cerca de 1.900 itens distintos. A empresa co-mercializa acessórios de áudio, de foto-grafia, de informática, de telefonia, de games e de vídeo. Tem a linha de digita-lizadores da marca ION, é distribuidora oficial de câmeras e acessórios originais da Canon, é exclusiva de calculadoras Sharp, de rádios de comunicação da marca Cobra e dos produtos Coby.

Porte das empresas atendidas As empresas de pequeno porte (70% do nosso portfólio total) representam cerca de 45% do faturamento. As de médio porte (20% do portfólio) con-tribuem com 30%, e as grandes empre-sas (10% do total de clientes) represen-tam 25% do volume de vendas.

Política econômicaNa teoria, estamos no caminho certo, mas na prática, não. Houve redução forçada na taxa de juros, além de ações muito pontuais para não desestimular o consumo, mas falta às autoridades econômicas uma visão mais abrangen-te e técnica que vislumbre os efeitos inflacionários dessas medidas. O go-verno não pode ignorar o panorama econômico internacional, em especial o da Europa e o dos Estados Unidos, pois são mercados que afetam muito a nossa economia. E o mais importante: a suposta redução da carga tributária tem sido pífia, quase risível.

Foto: Divulgação

Sugestões para elevar o PIBA primeira medida seria ter coragem para implantar uma efetiva redução de impostos, que tenha reflexo nos re-sultados das empresas em curto pra-zo. Outra sugestão seria a definição de nichos de atuação para tornar o Brasil uma potência. Criar uma desburocra-tização de verdade também ajudaria muito.

Expectativa do dólar em 2013A alta inflacionária em algum momen-to deverá ser incorporada à cotação do dólar, de modo que, em perduran-do essa tendência, nós acreditamos que em meados do ano o real volte a apresentar uma desvalorização, man-tendo-se relativamente estável até lá.

Perspectivas para este ano Esperamos crescimento de pelo menos 20% no nosso faturamento e aumento de 10% na base de clientes ativos. Temos confiança em conseguir novas representações de peso para este ano.

Lançamentos A previsão é lançar ao menos 250 pro-dutos no decorrer do ano.

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Balanço de 2012 Foi um ano desafiador, mas com im-portantes realizações. O mercado de PCs não cresceu tanto como se previa, acompanhando a tendência da eco-nomia brasileira, mas acreditamos ter feito um grande trabalho ao defender a liderança no País, mesmo sob intensa competição. A grande novidade foi a entrada da empresa em smartphones e celulares, após 18 meses de estudos desse segmento. Estamos otimistas com as oportunidades desse merca-do, que tem boa sinergia com a ope-ração de computadores e que pode alavancar as iniciativas da companhia em convergência digital. Atualizamos as linhas de computadores com o Win-dows 8, lançamos a linha Positivo Ultra de ultrabooks e notebooks ultrafinos e renovamos a de tablets. Os resultados financeiros auditados de 2012 serão di-vulgados em março. Entre janeiro e se-tembro de 2012, tivemos receita líquida de R$ 1,5 bilhão, crescimento de 3,3% em relação aos primeiros nove meses de 2011. Em vendas, a expansão foi de 5,6%, com volume total de 1,7 milhão de computadores vendidos no Brasil e na Argentina.

Fatores positivos do ano Mais uma vez, nos dedicamos intensa-mente à área de pesquisas. Investimos, de janeiro a setembro de 2012, mais de R$ 39,7 milhões em P&D. São mais de

POSITIVO INFORMÁTICA Hélio Bruck Rotenberg, presidente

300 profissionais estudando a usabili-dade dos nossos produtos e o com-portamento do consumidor brasileiro, visando satisfazer o cliente que adquire nossos equipamentos em todo o País.

O que foi negativo2012 foi um ano cheio de desafios, que nos fizeram aprender muito. Entre as li-ções deixadas, destaco a necessidade de acelerar no menor sinal de diminuição de crise, raciocinar mais do que nunca, não esmorecer jamais e lançar os produ-tos certos como bons exemplos.

Produtos lançados Nosso portfólio cresceu com a entrada no mercado de smartphones e celu-lares e o lançamento de ultrabooks e notebooks ultrafinos. A companhia também apresentou novidades em desktops, notebooks e tablets em 2012.

Política econômica A política econômica brasileira está focada no estímulo ao consumo das famílias, e um dos ganhos é o índice de desemprego mantido em patamares baixos. Os recentes esforços do governo para aumentar a competitividade da in-dústria são muito importantes, valendo citar a redução de encargos trabalhistas em setores estratégicos e a diminuição do custo da energia elétrica. O governo federal também mostra comprometi-mento com a inclusão digital do País

Foto: Roberto Assem

por meio do Plano Nacional de Banda Larga, do Programa Um Computador por Aluno (PROUCA) e do Educação Digital – Política para Computadores Interativos e Tablets.

Exportações As exportações da companhia são compostas principalmente por mesas educacionais desenvolvidas pela Divi-são de Tecnologia Educacional. São pro-dutos premiados internacionalmente, que já marcam presença em mais de 40 países. Mencionamos, também, a atuação da empresa na Argentina, com a produção local de computadores e tablets na província da Terra do Fogo, vendidos sob a marca Positivo BGH.

Sugestões para elevar o PIBVemos como questões urgentes a me-lhora da infraestrutura e novas iniciati-vas que auxiliem na redução de custos de produção no País. Os investimentos no ensino e na qualificação de mão de obra também serão decisivos para que o País continue crescendo, com segu-rança, nos próximos anos.

Perspectivas para este ano Continuamos otimistas em relação aos nossos mercados de atuação.

Lançamentos Infelizmente, não podemos antecipar os próximos lançamentos.

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Balanço de 2012 Foi um ano bom. Incluímos algumas linhas e alguns fabricantes em nosso portfólio, entre eles e com grande destaque Corsair (fabricante de pe-ças para PC gamers) e Wacom (mesas digitalizadoras e acessórios para ta-blets), além da consolidação de po-líticas internas implantadas em 2010 e 2011, fazendo com que nosso pla-nejamento para 2012 fosse cumpri-do integralmente, gerando recursos para novos investimentos. Consegui-mos crescer 19,5% no faturamento, enquanto nosso planejamento era de 19%. Atingimos novos patama-res em várias linhas de produtos e fabricantes.

Fatores positivos do ano Tivemos a consolidação de nossa política de remuneração variável (al-terada no fim de 2010) para o time de vendas. Passamos a remunerar por rentabilidade e não mais por fatura-mento. Isso fez nossa rentabilidade crescer acima do faturamento.

O que foi negativo Alguns fabricantes de PCs apostaram muito no ano de 2012 e acabaram, em alguns momentos, produzindo muito mais do que a demanda, cau-sando a destruição de margem e des-controle nos preços desses produtos.

SNDJosé Bublitz, presidente

Produtos lançados Os acessórios para PCs foram o gran-de destaque. Nessa linha, dobramos o negócio em termos de valor.

Porte das empresas atendidas A SND sempre trabalhou em todos os segmentos e, em 2012, teve au-mento considerável em seu tíquete médio por cliente. Isso foi reflexo do melhor aproveitamento do potencial da carteira. Atendemos em 2012 mais de 9.500 revendas diferentes. Desse total, 90% no mercado SMB.

Política econômica Temos vários grandes eventos pela frente, e isso fará com que consiga-mos crescer em 2013. Sem eles, eu seria mais pessimista. Só entraremos no caminho certo se forem feitas re-formas estruturais necessárias para dar sustentação de longo prazo ao crescimento.

Sugestões para elevar o PIBHá no governo um movimento para reduzir a carga tributária e desonerar a folha de pagamento para o setor de serviços. Isso vai alavancar 2013, mas precisamos de discussões que vão além e que incluem reformas estru-turais na área político-partidária e na política de desenvolvimento regional;

Foto: Divulgação

ajustes nas premissas das agências regu-ladoras, propiciando maior confiança quanto à abertura do mercado para atrair investimentos voltados à infraes-trutura; e redução dos gastos públicos, criando uma atmosfera positiva para a elaboração de ampla reforma tributária. São esses os pontos para termos cres-cimento sustentável após 2013 e 2014.

Expectativa do dólar em 2013Ainda é a moeda forte do mundo e continuará sendo. Acredito que não teremos grandes alterações, e o dólar ficará no patamar de R$ 2,10, em média.

Perspectivas para este ano Em 2011, crescemos 18,5%; em 2012, 19,5%. Este ano, pretendemos atingir 30%, amparados pela nova parceria que firmamos com a Microsoft – assinamos contrato para distribuir as linhas de con-soles, games e acessórios. Apostamos em crescimento gigantesco para 2013 e, com base na escalada dos últimos anos, dobraremos os números da empresa.

Lançamentos O principal destaque é o início da distribuição do Xbox, a partir do qual vamos trabalhar com games, conso-les e acessórios. Pretendemos agre-gar outros fabricantes de games aos produtos Microsoft.

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SPACE BRFrancisca Siebra, porta-voz

Fotos: Divulgação

Balanço de 2012 O ano foi muito positivo, nos reestru-turamos e lançamos novos devices. Os nossos clientes receberam bem todos os lançamentos. Entramos também em novos nichos e nos consolidamos em outros. Mantivemo-nos bem po-sicionados, fortes e competitivos no mercado. O ano apresentou bons re-sultados. Trabalhamos muito e colhe-mos os frutos.

Fatores positivos do ano A introdução dos produtos Space BR em clientes “fora da caixa” e a recepção dos novos produtos pelo consumidor foram certamente os pontos mais po-sitivos de 2012.

Produtos lançados Lançamos a linha Space Tablet, com-posta por tablets de 7”, 9” e 9,7”. Trou-xemos também o nosso primeiro modelo de netbook – NetSpace 10,1” – e o menor computador do mundo, o Space BornPC. Em 2011, o lança-mento único foi o All-in-One G11. O ano de 2012 foi melhor, pois mantive-

mos nosso planejamento e lançamos mais produtos.

Política econômica Sabemos que o Brasil ainda precisa de muito para estar no caminho certo. Os impostos e a falta de incentivos para empresas e tecnologia ainda estão dis-tantes de serem os ideais.

Sugestões para elevar o PIBO governo precisa oferecer incentivos, crédito e capital de giro para aumento da produção interna. Com isso, a nossa moeda se valorizaria, e o PIB natural-mente aumentaria.

Expectativa do dólar em 2013 A expectativa é que as operações cam-biais mantenham-se estáveis durante todo o ano.

Perspectivas para este anoSão bem promissoras. Continuaremos trabalhando forte nos projetos de no-vos produtos e na constante busca de nos mantermos competitivos.

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