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o presente e o futuro da logística • embalagens para carnes Ano II Nº 12 Junho 2000 R$ 5,00 www.embalagemmarca.com.br

Revista EmbalagemMarca 012 - Junho 2000

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Edição de junho de 2000 da revista EmbalagemMarca.Visite o site oficial da revista http://www.embalagemmarca.com.br e o blog http://embalagemmarca.blogspot.comSiga-nos também no Twitter: http://twitter.com/EmbalagemMarcaEsta edição está incompleta, sem os anúncios e algumas matérias, pois foi recuperada de um arquivo muito antigo. Ainda assim é possível a maioria das reportagens.

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Page 1: Revista EmbalagemMarca 012 - Junho 2000

o presente e o futuro da logística • embalagens para carnes

Ano II • Nº 12 • Junho 2000 • R$ 5,00

www.embalagemmarca.com.br

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sta é uma men sa gem mui to pes soal de agra­

de ci men to aos lei to res, anun cian tes e ami gos que Em ba la gEm mar ca, sua equi pe e eu, pes soal men te, ga nha mos ao lon go dos úl ti mos doze me ses. Ao che gar mos a esta edi ção de pri mei ro ani ver sá rio da re vis ta, con cluo que, ao con trá rio do que al guns me dis se ram um ano atrás ao sa ber que lan ça ria uma re vis ta, não es ta va lou co.Em bo ra já exis tis sem re vis­tas em bom nú me ro no segmento de embalagens, con se gui mos con quis tar nos so lu gar, sem re ti rar es pa ço de nin guém. As

de mais pu bli ca ções do se tor con ti nuam aí e, sin ce­ra men te, es pe ro que se tor­nem cada vez me lho res. En ten do que, em vez de ser “mais uma”, Em ba la gEm­mar ca con se guiu fir mar­se como ou tra re vis ta, que, ao con trá rio de ape nas con­cor rer com as de mais, veio re for çar o ar se nal de in for­ma ções co lo ca do à dis po­si ção dos pro fis sio nais da ca deia de em ba la gem.Se algo nos faz di fe ren tes é a de ter mi na ção de abor dar o uni ver so da em ba la gem sob ân gu los não abor da dos pelos ou tros. Afi nal (com meus pe di dos de des cul pas pela fi lo so fa da), nin guém

pode ser tão com ple to a pon to de ser com ple to. Im por tan te é fazer bem fei­to aqui lo que se faz, pro cu­ran do sem pre fazer me lhor. Isso, sim, con ti nua re mos a ten tar, acre di tan do, como um ano atrás e sem pre, que o Bra sil não vai aca bar. Ao con trá rio, vai cres cer. Es tou cer to de que eu e to dos que par ti lham des sa idéia não es ta mos lou cos. Até ju lho.

PS – Com ti ra gem ini cial de 5 000 exem pla res, Em ba la gEm mar ca che ga a esta edi ção com 8 000, au di ta dos pelo IVC.

Não, não estamos loucosCarta do editor

Wilson Palhares

E

BLO

CO

Page 3: Revista EmbalagemMarca 012 - Junho 2000

Redação: Rua Arcílio Martins, 53CEP 04718-040 • São Paulo, SP

Tel: (11) 5181-6533Fax: (11) 5182-9463

[email protected]

As men sa gens re ce bi das por car ta, e-mail ou fax po de rão ter tre chos não es sen ciais eli mi na dos, em fun ção do es pa ço dis po ní vel, de modo a dar o maior nú me ro pos sí vel de opor tu ni da-des aos lei to res. As men sa gens po de rão tam bém ser in se ri das no site da revista (www.embalagemmarca.com.br).

Mensagens para eMbalageMMarca

Espaço aberto

4 – embalagemmarca • jun 2000

Ex cep cio nal men te, a equi pe de Em ba la gEm mar ca ocu pa este Es pa­ço Aber to a fim de re gis trar seus agra de ci men tos pelo apoio aqui ma ni fes ta do por lei to res ao lon go dos úl ti mos doze me ses, na forma de aplau sos, crí ti cas e su ges tões.

A equi pe da revista agra de ce tam­bém aos anun cian tes, que tor na ram pos sí vel le var adian te o pro je to de ofe re cer ao mercado um ins tru men to de tra ba lho de lei tu ra útil e agra dá vel, pau ta do pela im par cia li da de e pela de ci são de con tri buir para o for ta le ci­men to do uni ver so das embalagens e das mar cas.

Den tro do ob je ti vo de mostrar da melhor maneira possível o que acon­tece na cadeia de embalagem, a re vis­ta se em pe nha para ser di fe ren cia da e ino va do ra não só no con teú do e na forma de seu ma te rial edi to rial. Tam­bém na área co mer cial Em ba la gEm­mar ca tem por meta ino var, dar des ta que aos produtos dos anun cian­tes, cau sar im pac to. Esta edi ção é um exem plo con cre to de que, com cria ti­vi da de, as pe ças pu bli ci tá rias po dem ob ter alta vi si bi li da de e re per cus são.

O pri mei ro exem plo, até por cons­ti tuir a “em ba la gem” da pre sen te edi ção, é dado pela Cia. Su za no de Pa pel e Ce lu lo se. A empresa apro vei­tou a opor tu ni da de de ani ver sá rio da re vis ta para apre sen tar, na forma de capa da pu bli ca ção, seu mais re cen te lançamento, o Pa pel car tão Su pre mo Duo Design. Tra ta­se de um car tão com am plas pos si bi li da des de uso e de gran de efei to em embalagens, em ações pro mo cio nais e no mercado edi to rial, para ca pas de li vros – e de re vis tas, como se vê aqui.

Anúncios interativosEsta edição de aniversário marca o início de uma nova era para a revista. Pretendemos, a partir de agora, levar aos leitores anúncios diferenciados, que tragam amostras de produtos e tenham maior grau de interatividade. Já na estréia temos dois exemplos.

Os anún cios cons tan tes do fol der da se gun da capa e da quar ta capa fo ram cria dos pela agên cia Light Comunicação, e o da ter cei ra capa, pela The Group. A im pres são foi fei ta

pela Aga print, em pra zo re cor de.Para com ple tar, as “em ba la gens

de trans por te” – os sacos com zíper que serviram para remeter os 8 000 exem pla res des ta edi ção – fo ram con fec cio na das pela Eco Plas tic. A criação ficou a cargo da Hi Design.

Com es ses exem plos, Em ba la­gEm mar ca rei te ra ao mercado sua de ter mi na ção de for ta le cer cada vez mais as duas pa ra le las em que per­cor reu seus pri mei ros doze me ses de vida: con teú do edi to rial isen to e co mer cial que tra ga o má xi mo retor­no aos anun cian tes. Nes te as pec to, a re vis ta co lo ca a ca pa ci da de de tra ba­lho e a cria ti vi da de de sua equi pe para co la bo rar com agên cias e anun­cian tes na idea li za ção de pe ças pu bli ci tá rias in te ra ti vas, ino va do ras e im pac tan tes. A pro pó si to, em bre­ve ha ve rá mais.

Com ple ta mos esta co me mo ra ção agra-de cen do aos se guin tes anun cian tes que nos pres ti gia ram durante este ano:

ABIVIDROABRE - Comitê de DesignADKAGAPRINTALCANALCANTARA MACHADOALCOAALLIVEARCONVERTAVERY DENNISONBAUCH & CAMPOSBRACELPABRASEMBABRASIL RIOBRASILATACALIXTO`SCIA. METALÚRGICA PRADACISPERCIVCONFIDENCECSNDIPRO LTDA.EAC – EMPR. AMAZ. DE CANETASECO PLASTICFENIXFRUGISGRÁFICA ESPÍRITO SANTOGRÁFICA RAMIGRAPHIC DESIGNERSGUI@ DA EMBALAGEMHENKELIMAJEINAPEL EMBALAGENSKENWORK PACKAGINGKROMOSMA ASSOCIADOSMÁLAGAMALLUMARMD PAPÉISMILLER FREEMANNADIR FIGUEIREDONOVELPRINTNOVOFOTOLITOPACKING DESIGNPAPIRUSPOLIGRANPOLY SCREENPRODESMAQPROMOSALONSPS CARNEIROPTI POLYFIBRON BRASILRAFT EMBALAGENSREED EXHIBITION COMPANIESREMARCARIGESA WESTVACO DO BRASILROTO DESIGNSERAGINI DESIGNSIPASÃO PAULO FEIRAS COMERCIAISSTUDIO AGSUZANOTETRA PAKTME PLÁSTICOSVIFRANWB2 DESIGNWHEATON DO BRASILWHITE CAPWILLETTWMM ACAB. E EMBALAGENS

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Diretor de RedaçãoWilson Palhares

[email protected]

[email protected]

Flávio [email protected]

Guilherme [email protected]

Thays [email protected]

ColaboradoresAdélia Borges, Fernando Barros,

Josué Machado, Luiz Antonio Maciel

Diretor de ArteCarlos Gustavo Curado

AdministraçãoMarcos F. Palhares (Diretor)

Eunice Fruet (Financeiro)

Departamento [email protected]

Wagner Ferreira

Circulação e [email protected]

Cesar Torres

Público-AlvoEm ba la gEm mar ca é di ri gi da a pro fis sio nais que ocu pam car gos téc ni cos, de di re ção, ge rên cia e su per vi são em em pre sas for ne ce do ras, con­ver te do ras e usuá rias de em ba la gens para alimentos, be bi das, cos mé ti cos, me di ca men­tos, ma te riais de lim pe za e home ser vi ce, bem como pres ta do res de ser vi ços re la cio na dos com a ca deia de em ba la gem. A re vis ta é dis­tri buí da gra tui ta men te a ór gãos go ver na men­tais, uni ver si da des, cen tros de pes qui sa, as so­cia ções, im pren sa e agên cias de propaganda.

Tiragem8 000 exemplares

Filiada ao

EmbalagEmmarca

é uma publicação mensal daBloco de Comunicação Ltda.

Rua Arcílio Martins, 53 – Chácara Santo Antonio ­ CEP 04718­040 ­ São Paulo, SPTel. (11) 5181-6533 • Fax (11) 5182-9463

www.embalagemmarca.com.brO con teú do edi to rial de Em ba la gEm mar ca é res guar da do por di rei tos au to rais. Não é per­mi ti da a re pro du ção de ma té rias edi to riais pu bli ca das nes ta re vis ta sem au to ri za ção da Blo co de Co mu ni ca ção Ltda. Opi niões ex pres­sas em ma té rias as si na das não re fle tem ne ces sa ria man te a opi nião da re vis ta.

METÁLICASNovos implementos para latas de tintas e alimentos investem na praticidade para conquistar o consumidor

CAPA: BRASIL PACK TRENDS 2005EmbalagEmmarca antecipa documento que traz a opinião de especialistas sobre os rumos da embalagem para os próximos anos

EN TRE VIS TA: PEDRO FRANCISCO MOREIRAPresidente da Associação Brasileirade Movimentação e Logística fala da necessidade de integração com a área de embalagem

CARNESSetor aposta em materiais e em novos sistemas deacondicionamento para aproveitar o grande potencial de mercado

EQUIPAMENTOSFicam mais acessíveis as codificadoras a laser, que podem levar vantagem sobre as ink jet, dependendo da aplicação

ADESIVOSEuromelt, da Henkel Loctite, inova ao vir acondicionado em embalagem feita com o próprio material, evitando resíduosapós a utilização

CARTA DO EDITOR ........................ 3

ESPAÇO ABERTO ........................... 4

LOGÍSTICA......................................24

REGISTRO .................................... 40

PANORAMA ................................... 40

DISPLAY ........................................ 42

EVENTOS ...................................... 49

COMO ENCONTRAR .................... 49

ALMANAQUE ................................ 50

E MAIS

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junho 2000

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in guém é tão de sin for­ma do a pon to de não sa ber que, se a eco no mia se glo ba li za, o co mér cio ele trô ni co se acen tua e a con cor rên cia se tor na im pie do sa, a lo gís ti ca se

tor na de ci si va. É na tu ral, já que ela se de sen vol veu para aten der ne ces­si da des de guer ra, sen do de pois apli ca da em ati vi da des in dus triais e co mer ciais – ou tras for mas de guer­ra. Mas, ape sar de cons cien tes da im por tân cia da lo gís ti ca, nem to dos os em pre sá rios a va lo ri zam na prá ti­ca. Tal vez não te nham ainda se dado con ta de que, para que as coi sas dêem cer to é ne ces sá rio que o con­jun to fun cio ne de forma in te gra da e har mo nio sa.

É so bre essa ne ces si da de de in te­gra ção em to dos os níveis, cor po ra­ti vos e go ver na men tais, com ên fa se na har mo nia em ba la gem­lo gís ti ca, que fala nes ta en tre vis ta Pe dro Fran­cis co Mo rei ra, pre si den te da Associação Brasileira de Mo vi men­ta ção e Lo gís ti ca. Qua li fi ca ções não lhe fal tam para isso. For ma do em en ge nha ria in dus trial e em tec no lo­gia de alimentos, ele tra ba lhou três anos em in dús tria de alimentos. De pois, teve uma car rei ra de sete anos no Ce tea – Cen tro de Tec no lo­gia de Em ba la gem. “Lá, tive uma base mui to im por tan te so bre a im por tân cia da em ba la gem e sua in te gra ção com a lo gís ti ca”, con ta.Pos te rior men te, como con sul tor por dez anos, Mo rei ra par ti ci pou de mais de 130 pro je tos de lo gís ti ca, de sen­vol vi men to de embalagens e pla ne ja­men to es tra té gi co de em pre sas. De di­cou­se en tão a seu pró prio ne gó cio, a empresa de mul ti pa le tes para embal­agens Sped, que veio a as so ciar­se com a gi gan te mun dial des sa área, a Chep, da qual é di re tor no Bra sil.Como pre si den te da ABML, ele re pre sen ta a en ti da de no Co mi tê de Lo gís ti ca do Mer co sul, além de par­ti ci par de mo vi men tos de pa dro ni­za ção de embalagens da in dús tria au to mo ti va e de ações em ou tras en ti da des em pre sa riais e ge ren ciais.Aqui, Pe dro Fran cis co Mo rei ra adian ta um pou co do que será de ba­ti do II Con gres so In ter na cio nal da ABML, a rea li zar­se em ou tu bro pró xi mo em São Pau lo, sob o tema “A Lo gís ti ca no Novo Mi lê nio”.

Qual a si tua ção da lo gís ti ca no Bra sil em com pa ra ção com paí ses da Eu ro pa, com os Es ta dos Uni dos e com a Amé ri ca do Sul?Hou ve uma ex plo são a partir de 1994, em con se qüên cia da es ta bi li­da de eco nô mi ca e da ten dên cia de

Sem embalagem não há logística

NPEDRO FRANCISCO MOREIRA, presidente da Associação Brasileira de Movimentação e Logística, fala dos problemas, do enorme potencial do setor e da necessidade de sua integracão com a área de embalagem (em especial com os designers)

ENTREVISTA

Div

ulg

ão

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re du zir cus tos em di ver sas ati vi da­des, in cluin do as de lo gís ti ca. Até en tão pre do mi na va nas em pre sas a cul tu ra in fla cio ná ria, com foco no au men to de pre ços e dos ga nhos na ci ran da fi nan cei ra. Em 1994 ocor reu um cor te nes sa rea li da de. As em pre­sas pas sam a en con trar di fi cul da de em re pas sar cus tos. A saí da foi re du­zi­los na pro du ção, na ad mi nis tra­ção, até che gar à lo gís ti ca, não só no as pec to do trans por te, mas passando por pla ne ja men to, ges tão e con tro le do flu xo de in for ma ções e ma te riais, da cap ta ção do pe di do à dis tri bui­ção. Foi uma gran de ex pe riên cia. As ati vi da des de lo gís ti ca, que en glo­bam pre vi são de ven das, pro du ção, ar ma ze na gem etc., es ta vam dis so­cia das. Via­se e ainda se vê o trans­por te sob o cha péu da di re to ria ad mi nis tra ti va ou fi nan cei ra.

Então, não hou ve pro gres so?Evo luiu, mas o Bra sil tem po ten cial mui to gran de para ex pan dir, tan to nas cor po ra ções in dus triais quan to nas de ser vi ço. Com pa ra do aos gran des cen tros, es ta mos um pou co dis tan tes. Em ter mos de Amé ri ca do Sul te mos van ta gens, como a Argentina, que tem mos tra do bom avan ço em lo gís ti ca. Cito um in di­ca dor: a em pi lha dei ra, que é um equi pa men to de mo vi men ta ção lar­ga men te uti li za do, mos tra um pou­co da evo lu ção da lo gís ti ca nas em pre sas. De tudo o que se ven de de em pi lha dei ras no mun do, o Bra­sil par ti ci pa ape nas com 1%. Con si­de ran do o nos so PIB, o fato de que so mos hoje a nona po tên cia eco nô­mi ca mun dial, algo as sim, te mos um po ten cial imen so para cres cer.

Quais as prin ci pais bar rei ras para que a área de lo gís ti ca se tor ne mais efi caz?Um dos gran des en tra ves é a cria ção de uma cul tu ra cor po ra ti va da lo gís­ti ca. As em pre sas pre ci sam en ten der a lo gís ti ca como algo es tra té gi co para o seu ne gó cio. De vem par ti ci­

par do pla ne ja men to, da es co lha da lo ca li za ção es tra té gi ca de fá bri cas e de pó si tos. É ne ces sá rio di fun dir a cul tu ra cor po ra ti va de lo gís ti ca. Esse é um pro ble ma sé rio de for ma­ção de pro fis sio nais, não há uni ver­si da des fo ca das em lo gís ti ca. Exis­tem al guns cen tros preocupados com isso, mas é pre ci so dis se mi nar a cul tu ra cor po ra ti va. Lo gi ca men te, te mos pro ble mas, o Bra sil é um país con ti nen tal , há um pro ble ma sé rio

de ba lan cea men to de de man da, que é mui to con cen tra da. Numa área de 1 000 qui lô me tros em tor no de São Pau lo se con cen tram cer ca de 60% do nos so PIB, e te mos de ven cer um ter ri tó rio imen so. Aí en tra mos nos pro ble mas es tru tu rais do país, na es tru tu ra ro do viá ria, na fer ro viá ria, na hi dro viá ria. De qual quer forma, pro gre di mos al gu ma coi sa. O go ver­no tem fei to um tra ba lho mui to in te­res san te, um pa co te de ações vi san­do in te grar os mo dais e mo der ni zá­los. Os pro ces sos de pri va ti za ção, ques tio ná veis ou não, de al gu ma forma têm tra zi do al gu ma me lho ra nas con di ções. Pelo me nos a mé dio pra zo a pers pec ti va é boa.

A lo gís ti ca se tor na cada vez mais um fa tor de com pe ti ti vi da de nos

ne gó cios. Isso se acen tua com a pers pec ti va de crescimento do co mér cio ele trô ni co, no qual as exi­gên cias do con su mi dor se acen tuam quan to a pra zos, tro cas e de vo lu­ções. Uma res pos ta ina de qua da da área de lo gís ti ca não pode com pro­me ter o e­com mer ce?Sem dú vi da. A lo gís ti ca é um dos pi la res de sus ten ta ção do e­com­mer ce. Quem pen sa que vai abrir um e­com mer ce sem en trar na lo gís­ti ca tem os dias con ta dos. Na re la­ção empresa­empresa, a re la ção B2B, a prá ti ca da lo gís ti ca é um pou co tran qüi la. Os vo lu mes tran sa­cio na dos são maio res, a dis tri bui ção é fei ta pon to a pon to, dá para apli car al guns mo de los tra di cio nais da lo gís ti ca. Já na ven da para o con su­mi dor final, a re la ção B2C, o ne gó­cio pega. Ve mos ca sos de em pre sas que ten ta ram fazer mo de los con­ven cio nais de lo gís ti ca para a prá ti­ca do B2C e es tão en fren tan do pro­ble mas sé rios de pra zo de en tre ga.

Como prever esses prazos?A pre vi são de ven das é uma in cóg­ni ta. Como pre ver ven das de um ne gó cio que pode acon te cer em ques tão de se gun dos? A co ber tu ra de es to que é ou tro gran de de sa fio. Qual é a taxa de co ber tu ra de es to­que que se deve dar? Quais os pro­ces sos in ter nos de se le ção de pe di­dos, que são mui to fra cio na dos? As en tre gas são mui to fra cio na das. A di nâ mi ca é ou tra. Esse as pec to da lo gís ti ca é fun da men tal. Em pre sas de e­com mer ce que não ti ve rem bons pro fis sio nais de lo gís ti ca, que não co nhe çam a ma té ria, es tão fa da­das ao in su ces so. Tan to é ver da de que nes te ano o flu xo de ca pi tais para em pre sas de e­com mer ce no Bra sil deve gi rar em tor no de 500 milhões de dó la res. Des se total, apro xi ma da men te 40% se rão de di­ca dos à per for man ce lo gís ti ca des­sas em pre sas. Isso é im por tan te, por que é um novo ne gó cio no mun­do. Este ano o mun do deverá mo vi­

A logística é um

dos pilares de

sustentação do

comércio eletrônico.

Quem pensa que

vai abrir um

e-commerce sem

entrar na questão

da logística está

com os seus

dias contados

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Com cer te za, de 50%, pelo me nos. Em paí ses de sen vol vi dos isso cai para seis ma nu seios. Ou tro pro ble ma é que, além de ma ni pu lar mui to a car ga, o Bra sil me ca ni za pou co. Pe gue mos uma mé dia na cio nal: de tudo que o Bra sil dis tri bui de produ­tos e bens de con su mo, não mais de 50% são pa le ti za dos. Há em pre sas que mo vi men tam 70% da car ga pa le ti za da, mas na mé dia pon de ra da não se pas sa dos 50%. Na Argentina, esse ín di ce che ga a 75%, na Eu ro pa

che ga a 80%, 90%. Te mos de me ca­ni zar mais, e isso in fluen cia di re ta­men te na em ba la gem. A em ba la gem e a lo gís ti ca de vem ca mi nhar jun tas.

Os pro fis sio nais de mar ke ting e, prin ci pal men te, de de sign vêem a pa la vra pa dro ni za ção como uma es pé cie de aná te ma. Em bo ra te nham de su bor di nar­se a ques tões de cus­to para que os produtos das em pre­sas e clien tes se jam com pe ti ti vos, em ge ral de fen dem a ne ces si da de de di fe ren cia ção da em ba la gem como fa tor cru cial na de ci são de com pra do con su mi dor. O mo vi­men to de apro xi ma ção en tre pro fis­sio nais de lo gís ti ca e de mar ke ting, en tre ou tros, de modo ge ral ocor re nas ati vi da des de ECR, o Ef fi cient

men tar 940 bi­lhões de dó la res em tran sa ções co mer ciais via e­com­mer ce. Esse nú me ro deve do brar no ano que vem, e o crescimento é ex po nen cial para os pró xi mos anos. A lo gís ti ca cres ce rá em im por tân­cia.

Qual é hoje a po si ção do se tor na ques tão da em ba la gem? A em ba la­gem bra si lei ra, de modo ge ral, atin­ge as ne ces si da des da lo gís ti ca?A em ba la gem é um dos fo cos da lo gís ti ca, tem re la ção di re ta com ela. O que se ob ser va no Bra sil é que, mesmo na em ba la gem pri má ria, exis te ainda fal ta de in te gra ção no de sen vol vi men to di men sio nal. Há pro gres sos, mas há ca rên cias. Do pon to de vis ta di men sio nal, os de sig­ners não es tão mui to aten tos a as pec­tos lo gís ti cos. Não se vê uma bus ca de oti mi za ção da em ba la gem se cun­dá ria, da em ba la gem de trans por te, do pa le te, do sis te ma de ar ma ze na­men to e trans por te, para que haja ga nho de ocu pa ção por me tro. Isso não quer di zer que a em ba la gem tem de ser qua dra di nha para oti mi­zar es pa ço, mas tem de ser in te li­gen te, tem de bus car a oti mi za ção. A fal ta de in te gra ção di men sio nal da em ba la gem é o que vejo como uma ca rên cia no mercado brasileiro. No as pec to de re sis tên cia, o Bra sil ainda per de mui tos produtos de vi do a em ba la gem ina de qua da. Há ca sos em que 60% das ava rias de produtos de cor rem de embalagens ina de qua­das. Ou tro pro ble ma é a nos sa con­di ção de ma nu seio. O Bra sil é um dos paí ses que ma nu seia mui to a car ga. Da in dús tria ao con su mi dor final, aque le que vai bus car o pro du­to, o pro du to pode ter de ca tor ze a de zoi to ma nu seios. São vá rios ca nais de dis tri bui ção, vá rios re pas­ses, e isso gera uma ma ni pu la ção mui to gran de.

Em com pa ra ção com paí ses efi ca­zes nes se cam po, isso sig ni fi ca um ônus de quan to?

Con su mer Res pon se. Exis te essa apro xi ma ção com téc ni cos e de sig­ners de em ba la gem?Esse é o gran de de sa fio. A em ba la­gem ade qua da não é a mais bo ni ta, mas a que é in te li gen te. Na área de alimentos já exis te in te gra ção na hora do de sen vol vi men to. Já se co lo ca a ques tão: “Este pro du to que es ta mos lan çan do tem uma ca deia pro du ti va com pli ca da, a ma ni pu la­ção é gran de, hoje te mos um cus to lo gís ti co mui to gran de, va mos ten tar oti mi zar es pa ço”. Às vezes pro je ta­se uma em ba la gem fan tás ti ca, mas quan do vai se fazer sua mo du la ção no pá tio o apro vei ta men to da área é de ape nas de 60%. Per de­se 40% de es pa ço de ar ma ze na gem, de trans­por te. Tudo isso é cus to que está sen do ge ra do.

A pa la vra, em suma, é in te gra ção.Per fei ta men te, é fun da men tal. Ao fazer o brie fing do novo pro du to ou da em ba la gem, é pre ci so cha mar pro fis sio nais de lo gís ti ca para a tro ca de in for ma ções, para mos trar os pro­ble mas que apa re cem na ca deia lo gís ti ca e o quan to a em ba la gem pode aju dar na me lho ria. Além do mais, te mos soft wa res que aju dam, que dão ba li za men to bá si co di men­sio nal, mo vi men to de lar gu ra e al tu­ra, oti mi za ção de es pa ço e tudo o mais. A partir des sas re fe rên cias bá si­cas, o de sig ner te ria con di ções de criar e co lo car sua arte em prá ti ca.

É um de sa fio para as duas pon tas, prin ci pal men te para os de signers.Exa ta men te. Em ba la gem in te li gen te é aque la que está in te gra da no pro­ces so. Pega to dos os be ne fí cios, é bo ni ta, tem uma boa dia gra ma ção, um bom de sign. Se com ple ta toda a ca deia lo gís ti ca, traz ga nhos para a empresa, oti mi za cus tos. O ECR se preo cu pa com isso. Se é es pa ço, é cus to. É ne ces sá rio que o de sig ner faça um cur so de lo gís ti ca para co nhe cer a rea li da de ope ra cio nal. A AMBL está aí para ajudar.

Às vezes projetamos

uma embalagem per-

feita, mas

quando vai se fazer

sua modulação

no pátio o

aproveitamento da

área é de apenas

60%. Perde-se 40%

do espaço de arma-

zenagem

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12 – embalagemmarca • jun 2000

carnes

Mas, como diz o antigo ditado, há ma les que vêm para bem. A fal ta de es tru tu ra lo gís ti ca cau sou in ten sa mo vi men ta ção dos fa bri can tes de em ba la gem no sen ti do de ga ran tir maior tem po de pra te lei ra (shelf life) aos produtos, mi ni mi zan do per das. Por isso, o em pre go de fil­mes de alta bar rei ra tor nou­se cru­cial, por te rem bai xa taxa de per­mea bi li da de de oxi gê nio. “O oxi gê­

in da há mui to a fazer – ou seja, há gran des opor­tu ni da des – no mercado de carne bo vi na no Bra­

sil, in clu si ve para a in dús tria de embalagens. Com pa ra da aos mé to­dos de pro du ção e de acon di cio na­men to de aves, por exem plo, a carne ver me lha per de de go lea da. Para su pe rar tal si tua ção, os fa bri can tes de embalagens assumem im por tân­cia cru cial, em bo ra se saiba que pro je tos de em ba la gem, por si só, não podem re sol ver pro ble mas que per du ram no segmento, como mé to­dos pre cá rios de pro ces sa men to, trans por te e co mer cia li za ção.

“A in te gra ção en tre su per mer ca­dos, açou gues, fri go rí fi cos e dis tri­bui do res é fun da men tal na bus ca de uma ca deia de dis tri bui ção efi cien te e de uma carne de boa qua li da de”, afir ma Clai re Sa ran tó pou los, en ge­nhei ra pesquisadora do Cen tro de Tec no lo gia de Em ba la gem (Ce tea) do ITAL – Ins ti tu to de Tec no lo gia de Alimentos. Essa ne ces si da de é re for ça da pela pre ca rie da de da co mer cia li za ção em re giões dis tan­tes – em ca sos ex tre mos, há a ex po­si ção da carne em ca va le tes im pro­vi sa dos ao ar li vre – e até mesmo nas re giões me tro po li ta nas, sobretu­do nos açou gues mais po pu la res, onde o bi nô mio de fi ciên cia de dis­tri bui ção e embalagens ina de qua das mui tas vezes se tra duz na ven da de car nes im pró prias para con su mo. Se gun do Clai re, há de fi ciên cia na maio ria dos es to ques e pon tos­de­ven da em ter mos de re fri ge ra ção.

abandejas e filmes ampliam vida da carne

materiais e sistemas modernos são a aposta do mercado de car ne vermelha para superar entraves logísticos e de armazenagem

nio é o maior ini mi go da con ser va­ção dos alimentos”, lem bra a pes­quisadora do Ce tea.

no vá cuo da opor tu ni da dePor er ra di car esse ini mi go, as embalagens a vá cuo tor na ram­se qua se vi tais para o trans por te em gran des dis tân cias, já que mi ni mi­zam, com efi cá cia, os efei tos da de fi ci tá ria ca deia do frio. Com

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bandejas e filmes ampliam vida da carnemateriais e sistemas modernos são a aposta do mercado de car ne vermelha para superar entraves logísticos e de armazenagem

re fri ge ra ção e se lan tes ade qua dos, as embalagens a vá cuo ga ran tem trin ta ou mais dias de vida útil à carne. No vá cuo, po rém, o produto ad qui re uma apa rên cia es cu ra, ainda não to tal men te as si mi la da pelo con su mi dor brasileiro.

“Apesar de dei xar a carne ar ro­xea da, as embalagens a vá cuo têm boas pers pec ti vas de crescimento, pois di mi nuem o pro ces so de de gra­da ção mi cro bio ló gi ca e es ten dem o tem po de pra te lei ra do pro du to, fa ci li tan do a dis tri bui ção e o trans­por te”, de fi ne Wal mir Sol ler, ge ren­te de embalagens da Du Pont. Ele afir ma que “o acon di cio na men to a vá cuo tam bém agre ga valor, pois pode le var à ma tu ra ção da carne, tor nan do­a mais ma cia”.

Ade mais, a carne ad qui re sua co lo ra ção ver me lha no va men te quando é ex po sta ao ar. “O con su­mi dor já está se ade quan do a essa tec no lo gia”, afir ma Re nal do Lo nat Jr., su per vi sor de ven das da Se lo­vac, uma das prin ci pais fa bri can tes de má qui nas para acon di cio na men­to a vá cuo. Ele res sal ta que, de pois

dos fri go rí fi cos, o pe que no va re jo tam bém está de mons tran do in te res­se em acon di cio nar car nes utilizan­do esse sis te ma.

De olho nes se pa no ra ma, a Du Pont apos ta na re si na io no mé ri ca Surlyn, que, “usa da in ter na men te nos fil mes mul ti ca ma da, man tém o vá cuo ín te gro, pois é efi cien te na se la gem através de con ta mi na ção, isto é, sela mesmo que a área de se la gem con te nha tra ços de san gue ou gordura”, ilus tra Walmil Sol ler. “E em li nhas au to má ti cas, onde a efi ciên cia e a pro du ti vi da de são crí­ti cas, ele faz as má qui nas fluí rem sem pro ble mas com per da de vá cuo ou reem ba la gem”.

Filmes lisosPara em ba lar a vá cuo, a op ção mais co mum são fil mes ter moen co lhí­veis, mas há al ter na ti vas. A In ter­vac, por exem plo, ofe re ce so lu ções em fil mes li sos. A empresa tra ba lha com o nylon­poli (nái lon e po liés ter em cin co ca ma das), cujo gran de ape lo é dri blar al tos investimentos. “As embalagens ter moen co lhí veis

são bem mais ca ras”, com pa ra Wal­ter Fol co, res pon sá vel pela área co mer cial da In ter vac. En tre tan to, a al ter na ti va é me nos re sis ten te do que os fil mes ter moen co lhí veis, sobretudo na mo vi men ta ção e nos cor tes com osso, si tua ções que tra­zem pres são ex tra à em ba la gem.

Já a Cryo vac, sub si diá ria da nor­te­ame ri ca na Sea led Air Cor po ra­tion, ofe re ce vá rias op ções de embalagens que, em li nhas ge rais, se di fe ren ciam pela tem pe ra tu ra de en co lhi men to, pela re sis tên cia me câ ni ca e pelos níveis de bar rei ra. Com essa linha, a empresa con se­guiu tor nar sua mar ca si nô ni mo de sis te mas de em ba la gem a vá cuo no Bra sil. Essa es pe cia li za ção re sul tou em estratégias bem de fi ni das de atua ção. “Nos so ob je ti vo”, re ve la o ge ren te de ven das Pau lo de Lara, “é fo men tar o mercado de carne de sos­sa da, como ocor re nos Es ta dos Uni­dos, onde 99% da carne con su mi da são co mer cia li za dos as sim”. A empresa ofe re ce, to da via, um pro­ces so de acon di cio na men to a vá cuo que usa um fil me ca paz de su por tar a pres são dos cor tes com osso.

Ou tra op ção que au men ta o shelf embalagens a vácuo da intervac (acima) e da cryovac

atmosfera modificada mantém a coloração avermelhada

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ao lado de fil mes e ban de jas, os ab sor ven tes re pre sen tam um nicho es tra té gi co no atual mercado de embalagens para carne. Tan to que, para in ten si fi car a atua ção nes se ni cho, a cryo vac pre ten de cons truir uma nova uni da de in dus trial de di­ca da ao pro du to. Fei tos de pol pa de ce lu lo se ve ge tal vir gem, os ab sor­ven tes ofe re ci dos pela cryo vac fo ram pa ten tea dos sob a mar ca dri­loc. “a fun ção dos ab sor ven tes é re ter os su cos na tu rais que toda carne li be ra, man ten do a ban de ja lim pa”, ex pli ca o ge ren te de ven das pau lo de lara.além da cryo vac, a John son & John son vem pro du zin do, des de 1998, pe lí cu las ab sor ven tes re gis­tra das como Sa fe drier. como ex pli­ca luiz car los du tra, do de par ta­men to de as sun tos pú bli cos da empresa, elas se es tru tu ram em três ca ma das: fil me plás ti co, pol pa de ce lu lo se e um não te ci do. a ini­cia ti va de en trar no segmento, bas­tan te es pe cí fi ca se com pa ra da à vo ca ção da J&J, de pro du zir itens de hi gie ne pes soal, foi se di men ta da em dois fa to res. pri mei ro, o boom dos alimentos im por ta dos nas gôn­do las na cio nais di vul gou as pe lí cu­las para uma es tra té gi ca fa tia de consumidores. “além dis so, a in cur são nes ta área deve­se à fa ci li­da de de pro du ção, pois já de tí nha­mos a tec no lo gia”, lem bra du tra, evo can do o know­how na pro du ção d e ab sor ven tes ín ti mos

fe mi ni nos.

Um nicho estratégico

life da carne é o acon di cio na men to com at mos fe ra mo di fi ca da, por meio de mis tu ras ga so sas de alta con cen tra ção de oxi gê nio. Isso man tém a co lo ra ção ver me lha da carne por mais tem po do que em ar. “Con tu do, a vida útil do pro du to, em bo ra mais lon ga que no ar – oito a doze dias ver sus dois a três – é me nor que no vá cuo”, ob ser va Clai­re Sarantópoulos, do Ce tea. Para se tra ba lhar com at mos fe ra mo di fi ca­da, tam bém são ne ces sá rios fil mes es pe ciais, que ga ran tam a pro te ção con tra per da das mis tu ras ga so sas.

Do freezer ao microondasEn tre as em pre sas que tra ba lham nes se segmento, a Con ve nien ce Food Systems apos ta em fil mes que in ter ca lam ca ma das de PET, SiOx e po lie ti le no, com tra ta men to an tiem ba çan te. “O SiOx subs ti tui o EVOH, ge ral men te usa do para bar­rei ra, com van ta gens, por ser me nos es pes so e mais trans pa ren te”, ilus­tra a en ge nhei ra de ven das da empresa, Ales san dra Sa les.

A Con ve nien ce Food Systems apos ta também em ban de jas com base em fil me de po li pro pi le no ex pan di do (XPP) que, “por te rem me mó ria, não que bram nem amas­sam e po dem ir di re to do free zer ao mi croon das sem va ria ção de tem pe ra tu ra”, diz Ro gi val do Coe­lho de Oli vei ra, da área de ven das da empresa. Essas bandejas po dem pos suir bar rei ra de EVOH para acondicionar produtos em at mos­fe ra mo di fi ca da e são en con tra das em di ver sas co res. Já a Band Plast apos ta em ban de jas de po lie ti le no de alta den si da de (PEAD), que re sis tem a al te ra ções de tem pe ra­tu ra e tam bém são mais du rá veis, de acor do com José To nha to de Lima, ge ren te co mer cial da empresa.

O auto­ser vi ço tam bém pro mo­veu uma ex plo são para os fil mes es ti cá veis de PVC. Para se ter uma

idéia, das 704 000 to ne la das de PVC con su mi das no Bra sil em 1999, 7 000 fo ram ex tru da das em fil mes es ti cá veis, para acon di cio nar alimentos. O dado é do Ins ti tu to do PVC, que pre vê para este ano um crescimento de 10% a 20% nes se nú me ro, pu xa do pe las em pre sas es pe cia li za das.

A Good year, tra di cio nal fa bri­can te de pneus para au to mó veis, já for ne ce há al gum tem po o Om ni­film Açou gue, es pe cial para bai xas tem pe ra tu ras com agen te an tiem ba­çan te. Se gun do Fer nan do Cor rêa Jú nior, ins pe tor de ven das da empre­sa, as re des de va re jo vêm sen do a prin ci pal clien te la do pro du to. Já a Du Pont apos ta na fa mí lia Clysar de fil mes en co lhí veis e es ti cá veis de po lio le fi na de alta trans pa rên cia, ade qua da a li nhas au to má ti cas de gran de ve lo ci da de. Se gun do Mar­cos Can ta ri no, ge ren te da área de fil mes po lio le fí ni cos da empresa, “o Clysar é ade qua do à carne fres ca, pois não pos sui bar rei ra e dei xa o alimento res pi rar”.

Bandejas da cFS em Xpp

Omnifilm açougue, da Goodyear

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EQUIPAMENTOS

codificação

pa men to e a redução dos gas tos com os itens con su mí veis, es pe ra mos ter retorno den tro de cin co anos”, pre vê Bo net ti. Ou tra van ta gem, segundo ele, é a manutenção da co di fi ca do ra a la ser, mais sim ples e mais prá ti ca,

pa no ra ma está se agi­tan do na área de co di fi­ca ção, hoje do mi na da pe las im pres so ras ink

jet (a jato de tin ta). É ver da de que a tec no lo gia des ses equi pa men tos vem se aper fei çoan do sen si vel men te e tor nan do pos sí vel in se rir da dos nos mais va ria dos ti pos de ró tu los e embalagens. No entanto, es tão fi can­do mais aces sí veis as im pres so ras a la ser, que tra zem ape los con si de rá­veis para a pro du ção, como redução de cus tos a mé dio pra zo e maior se gu ran ça. Nes te caso, o be ne fí cio se deve ao fato de o la ser im pri mir có di gos a partir de ca lor, que não cor rem o ris co de “de sa pa re cer”.

O la bo ra tó rio Stie fel, fa bri can te de produtos der ma to ló gi cos e pe diá­tri cos, ado tou essa nova op ção e subs ti tuiu, em abril, uma de suas sete co di fi ca do ras ink jet por uma Wil lett 550 a la ser. O la bo ra tó rio usa as co di fi ca do ras para im pri mir nú me­ros de lo tes e da tas de fa bri ca ção e va li da de em fras cos de po lie ti le no. Wal dir Al lan Bo net ti, di re tor in dus­trial da Stiefel, re ve la que a in ten ção da empresa é trocar to das as má qui­nas a jato de tin ta pe las a la ser. “Elas dis pen sam o uso de tin tas e sol ven­tes, que são ca rís si mos”, ele diz.

Como a co di fi ca do ra a la ser é bem mais cara do que uma ink jet, o in ves ti men to não tem retorno ime­dia to. “Cal cu lan do o valor do equi­

opremium

Tec no lo gia la ser traz van ta gens, de pen den do da apli ca ção

por que não há ma nu seio de tin tas.Por atuar no mercado far ma cêu­

ti co, a Stie fel pre ci sa de am bien te de tra ba lho lim po, as pec to em que a co di fi ca do ra a la ser é mais ade qua­da. “Com a ink jet, já ocor reu de cair tin ta durante o pre pa ro e man char o piso e o equi pa men to”, con ta Bo net­ti. “Na im pres so ra a la ser, bas ta pas­sar um pano úmi do por fora da má qui na para re mo ver a poei ra.”

Para gran des li nhasNão obs tan te es sas van ta gens, nem sem pre o la ser é a me lhor op ção. Se gun do Edi son Lou rei ro, coor de­na dor de mar ke ting da Sunny va le, Modelo 550 da Willett

Produtos da Stiefel. No destaque, codificação com ink jet (à dir.) e a laser

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má xi ma de 133 dpi (pon tos por po le­ga da). Ri car do Mon tag ni ni, re pre sen­tan te de ven das da Vi deo jet, afir ma que a aqui si ção de uma co di fi ca do ra a la ser é um in ves ti men to in te res san te para em pre sas que bus cam ob ter se los de qua li da de. “Por não usar produtos tó xi cos, a co di fi ca do ra a la ser é ade­qua da ao selo ISO 14000”, lem bra. Ele res sal ta, contudo, que o la ser pode ser pe ri go so se ma nu sea do de forma er ra da. “É pre ci so cui da do na ope ra­ção, já que o raio é in vi sí vel e cor ta”, diz. “Usar ma te riais que pro du zam re fle xos, por exem plo, pode cau sar sé rios aci den tes.”

EvoluçãoJá o ge ren te de ven das da Wil lett, Joa quim Vi le la, vê a co di fi ca do ra a la ser como uma evo lu ção da ink jet, que na sua opi nião pode vir a ser subs ti tuí da. “O la ser é uma al ter na­ti va mais mo der na, com me lhor qua li da de de im pres são, baixo cus to de manutenção e maior se gu ran ça, pelo fato de a im pres são ser in de lé­vel”, re su me. A Wil lett ofe re ce, além do 550, dois ou tros mo de los a la ser, que po dem ser es pe ci fi ca dos de acor do com a ne ces si da de do clien te. Vi le la acre di ta que o la ser subs ti tui rá o jato de tin ta nas in dús­trias ali men tí cia, far ma cêu ti ca e de be bi das, onde se exi ge am bien te de

por cus tar até o dobro de uma ink jet a co di fi ca do ra a la ser é mais in di ca da para gran des li nhas de pro du ção. “O cus to com in su mos pra ti ca men te de sa pa re ce e o con su­mo de ener gia é me nor, mas o equi­pa men to a la ser é caro”, ele ob ser­va. Por isso, a seu ver, a ink jet ainda é mais acon se lhá vel para em pre sas com bai xa pro du ção.

A Sunny va le dis po ni bi li za ao mercado a co di fi ca do ra di gi tal a la ser DDC3, da Do mi no, que pos­sui ca be ço te com sete ca nhões. Isso per mi te me lhor ajus te de po tên cia, com im pres sões per ma nen tes em embalagens plás ti cas e em pa pel car tão sem da ni fi cá­los. “São ca nhões de bai xa po tên cia, que ge ram me nos ca lor e, con se qüen te­men te, gas tam me nos ener gia”, afir ma Lou rei ro. Além dis so, segundo ele, o equi pa men to pode continuar ope ran do mesmo sem um ou dois ca nhões, di mi nuin do ape nas o ta ma nho da fon te.

Adequada à ISO 14000Bus can do man ter com pe ti ti vi da de nes se mercado, a Vi deo jet Com print está lan çan do a La ser Pro DM, fa bri­ca da nos Es ta dos Uni dos pela Mar co­ni Data Systems. O sis te ma per mi te im pres são em vá rios ti pos de ma te­riais, com ro ta ção de 360º e có di gos em até três li nhas, com ve lo ci da de de 225 me tros por mi nu to e re so lu ção

pro du ção de hi gie ne má xi ma. En tre­tan to, ele lem bra que o la ser mal di re cio na do pode cau sar es tra gos, como der re ter embalagens de PET, acrí li co ou bor ra cha e al te rar qui mi­ca men te a su per fí cie do PVC.

Espaço para todosA Nytek é ou tra empresa que ofe­re ce equi pa men tos a la ser. O mo de­lo Linx Li te Mar que im pri me até seis li nhas com ve lo ci da de de 2 500 ca rac te res por segundo e me mó ria para men sa gens de até 1 365 ca rac te res. Wan der ley Fé lix, ge ren te de ser vi ços da empresa, ad ver te que a co di fi ca do ra, além de ser mais cara, exi ge fun cio ná rios trei na dos para ope rá­la e que ma te­riais mui to fi nos po dem ser da ni fi­ca dos pelo la ser, inclusive pre ju di­cando as ca rac te rís ti cas do pro du to. No entanto, Fé lix acre di ta que há es pa ço para am bas as tec no lo gias. “A ink jet não será subs ti tuí da to tal men te e nem a cur to pra zo”, diz. “Para que isso ocor ra, as co di­fi ca do ras a la ser de vem fi car me no­res e mais ba ra tas.”

Da mes ma forma, a Tec no tra de, que for ne ce no Bra sil im pres so ras a la ser da fa bri can te ale mã GSI Lu mo nics, não vê con fli tos na ven­da dos dois ti pos de tec no lo gia. “Con se gui mos aten der em pre sas de por tes di fe ren tes em vá rios seg men­tos de mercado”, con ta Eli sa Ba tel­li, do de par ta men to de mar ke ting da empresa. “É uma es co lha do clien­te, de sua apli ca ção e de sua ca pa ci­da de de in ves ti men to ini cial.”

codificadora ddc3, da

domino

LaserPro dM, da Videojet comprint

Linx LiteMarque, comercializada pela Nytek

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ADESIVOSsem resíduos

e, do pon to de vis ta am bien tal, boa em ba la gem é aque la que de pois de usa da dei xa pou cos re sí­duos, o Eu ro melt, da Hen kel Loc ti te Ade si vos, tem a em ba la gem per fei ta. O gran de atra ti vo

tec no ló gi co do pro du to – um hot­melt de pres são sen si­ti va para uso nos pro ces sos de ro tu la gem e co la gem – é jus ta men te seu en vol tó rio, fa bri ca do com ma te rial do pró prio ade si vo. Isso sig ni fi ca que o pro du to não pre ci sa ser de sem ba la do para sua uti li za ção. Basta de po si tá­lo no co lei ro, para que re ci pien te e con teú do se fun dam to tal men te. Em ou tras pa la vras, a em ba la gem de sa pa re­ce ao ser usa da.

Ju lio Mu ñoz Kampf, di re tor de ade si vos in dus triais da Hen kel Loc ti te para a Amé ri ca do Sul, ob ser va que, além de pro pi ciar be ne fí cios am bien tais, a em ba la gem do Eu ro melt é um fa ci li ta dor de uso, tra zen do gran des van ta gens de pro du ti vi da de. Com ela foi dis pen sa do o en vol tó rio de pa pel si li co na do em que eram acon di cio­na dos os cu bos de hot melt de pres são sen si ti va. “A eli mi na ção da que la em ba la gem, que era im por ta da, sig­ni fi ca o fim da ma ni pu la ção e do des car te”, ele diz.

O executivo da Henkel não re ve la de ta lhes do pro­ces so de acon di cio na men to do Eu ro melt, mas cha ma a aten ção para o fato de tra tar­se de tec no lo gia mui to avan ça da, já que o en vol tó rio é se la do com o con teú do em tem pe ra tu ra su pe rior a 140ºC. O lançamento do Eu ro melt mar ca a inau gu ra ção da fá bri ca do pro du to no

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Henkel faz embalagem com o material do próprio produto

Bra sil, na mes ma área de Ja ca reí (SP) onde a Hen kel inau gu rou, no ano pas sa do, a fá bri ca de Tech no melt, um hot melt gra nu la do ob ti do em pro ces so de Gra nu la­ção Sub mer sa em Água (Un der wa ter Gra nu la tion).

Kampf in for ma que a nova fá bri ca, úni ca uni da de de pro du ção do Eu ro melt fora da Ale ma nha, abas te ce rá toda a Amé ri ca do Sul e fi ca rá dis po ní vel para ex por tar para ou tras re giões. Toda a tec no lo gia uti li za da pela fá bri ca do Eu ro melt foi de sen vol vi da pela Hen kel na Ale ma nha, e a im plan ta ção dos sis te mas de pro du ção foi fei ta com total as ses so ria de pro fis sio nais da que le país.

Preocupação ambiental – O diretor da Henkel Loctite destaca que “a empresa se preo cu pa com o for­ne ci men to de ma te riais que cau sem o mí ni mo im pac to pos sí vel ao am bien te, par tin do do de sen vol vi men to de produtos com ca rac te rís ti cas bio de gra dá veis e con si de­ran do o ci clo de vida de seus produtos”. Por le var às úl ti mas con se qüên cias essa preo cu pa ção, cum prin do as nor mas da ISO 14001, lem bra ele, a Hen kel foi no va­men te cer ti fi ca da pelo BVQI (Bu reau Ve ri tas).

As cai xas de pa pe lão on du la do em que são trans por­ta dos os sa chês de Eu ro melt tam bém se en qua dram no con cei to de embalagens não agres si vas ao am bien te e fa ci li ta do ras de uso. Re ci clá veis, não uti li zam gram pos e tra zem na parte ex ter na ins tru ções de uso ape nas vi suais, com preen sí veis em qual quer idio ma.

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LOGÍSTICA

parceria global,

mercado mais im por tan te para nós no Mer co sul”, ava lia o fran­cês Ber nard Hen net, mem bro do con se lho e vice­pre si den te da Schütz em sua ma triz. O volume de tais con têi ne res em ati vi da de no Bra sil, es ti ma do em sete a oito mil uni da des, re ve la um mercado cres cen te e se du tor.

Forte apelo ecológicoO pro du to, cria do em 1975 por Udo Schütz, fun da dor da Schütz Wer ke, apre sen ta vir tu des no trans­

pe rar so lu ções res guar­da das pela ex pe riên cia de par cei ros in ter na cio­nais vem sen do a tô ni ca

nas gran des em pre sas na cio nais li ga das à mo vi men ta ção de car­gas. Com tec no lo gia e know­how de sis te mas já con sa gra dos em mercados ex te rio res, ga nha­se ape lo de ex ce lên cia e, aci ma de tudo, no vas ar mas para plei tear es pa ço jun to ao enor me cam po de opor tu ni da des que o Bra sil apre­sen ta na área de lo gís ti ca. O re cen­te anún cio da im plan ta ção da Schütz do Bra sil é mais um caso a ilus trar essa ten dên cia.

A empresa é fru to da união da ale mã Schütz Wer ke, lí der mun­dial no for ne ci men to de In ter me­dia te Bulk Con tai ners (IBCs), com as na cio nais Steel Drum­Raft Em ba la gens, pro du to ra de tam­bo res, a ope ra do ra lo gís ti ca In ter­Tank e a J.C. Thomp son Con sul­to ria. A joint­ven tu re irá per mi tir uma ope ra ção iné di ta: a fa bri ca­ção lo cal de IBCs, atual men te im por ta dos. Para tan to, já está sen do cons truí da uma mo der na plan ta in dus trial em Jun diaí (SP), cu jos investimentos che gam a 10 milhões de dó la res. “O Bra sil é o

o

produção localintermediate bulk containers terão fabricação nacional

guilherme Kamio

por te de lí qui dos e produtos pas to sos. Tem ca pa ci da de

para car re gar o volume de cin co tam bo res de aço, po rém ocu pan do o es pa ço de qua tro, é re tor ná vel e pos sui sis te mas de vál vu las e man­guei ras es pe ciais mo du la res, que im pe dem va za men tos – um forte ape lo eco ló gi co. Com cor po em po lie ti le no de alta den si da de (PEAD), o IBC já é for ne ci do so bre pa le tes, que po dem ser de ma dei ra, aço ou plás ti co, e é en vol­vi do por gra de de aço gal va ni za do com cha pa de ro tu la gem. “O IBC fo

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o ibc ocupa o espaço de quatrotambores, mas tem o volume equivalente ao de cinco

o contêiner é fornecido sobre palete de aço, plástico ou madeira

si mi la res ao re dor do mun do, numa po lí ti ca de par ce rias glo­bais. No caso brasileiro, a união de for ças é vi sí vel: a Schütz for­ne ce a tec no lo gia, à In ter Tank cabe o ser vi ço de re cu pe ra ção e re co lhi men to dos IBCs após o uso e a Raft en tra com a ex pe riên cia de fa bri ca ção lo cal, sal va guar da­da por re cen tes investimentos em seus par ques in dus triais de Re sen­de (RJ) e Gua ru lhos (SP), para o for ne ci men to de tam bo res de aço, que, ape sar de se rem con cor ren tes di re tos dos IBCs, “te rão sem pre sua fa tia de mercado res guar da da, sem ca ni ba li za ção ma ci ça”, no en ten der de Thomp son.

irá se im por na tu ral men te, prin ci­pal men te no trans por te de produ­tos quí mi cos, por ser op ção que ma xi mi za ga nhos na ca deia pro du­ti va como um todo”, ar gu men ta Ber nard Hen net.

Preços reduzidosSe gun do José Car los Thomp son, di re tor co mer cial da Raft Em ba la­gens, a meta é ini ciar a pro du ção dos IBCs de 640, 1000 e 1250 li tros já no iní cio do pró xi mo ano. Ele ga ran te que os pre ços se rão dras ti ca men te re du zi dos, pela su pres são dos im pos tos al fan de­gá rios e pela po lí ti ca da Schütz de ofe re cer ser vi ços e con di ções

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METÁLICAS

pa ren te, tam bém per mi te me lhor vi sua li za ção da cor pelo usuá rio. O fe cha men to es pe cial está dis po­ní vel ini cial men te no ga lão (lata com 3,6 li tros) e será es ten di do, no pró xi mo ano, às la tas de 900 mi li li tros e 18 li tros.

Frisos e vincosAlém da Bi plus, a Bra­si la ta apos ta em sua lata re tan gu lar de 5 li tros com fri sos ho ri­zon tais e vin cos ver ti­cais. O pro du to é re sul­ta do da com bi na ção da téc ni ca de fri sos ho ri­zon tais – con tem pla da

is po si ti vos prá ti cos são fun da men tais na luta pela con quis ta da aten­ção do con su mi dor. Fa ci li tar o uso do pro­du to através da em ba la­gem sem pre dei xa a

im pres são de preo cu pa ção com o usuá rio, o que aca ba re ver ten do num ines ti má vel ga nho em ima­gem – e em ven das. Quem vem sen do be ne fi cia da por pro gres si­vas evo lu ções em acon di cio na­men to são as la tas, uti li za das nos mais di ver sos mercados, como o de tin tas, sol ven tes, alimentos e óleos, tan to lu bri fi can tes quan to co mes tí veis.

A Bra si la ta, uma das prin ci pais for ne ce do ras de embalagens me tá­li cas no país, apresentou no vi da­des durante a Bra sil pack, no final de abril. A nova lata Bi plus é uma de las. Tra ta­se de uma lata ar re­don da da com a já co nhe ci da tam­pa Plus e um ba to que plás ti co trans pa ren te em seu cen tro. O ba to que, in se ri do na tam pa por pro ces so pneu má ti co, pos sui la cre ex clu si vo que, de pois de rom pi do, se trans for ma numa alça, ga ran tin­do a se gu ran ça do usuá rio e oti mi­zan do o tem po de abrir e fe char o re ci pien te.

De vi do à fa ci li da de de aber tu­ra, a nova lata per mi te me lhor tra­ba lho com os mis tu ra do res de pig­men to dos sis te mas tin to mé tri cos (mix ma chi nes), agi li zan do o pre­pa ro de co lo ra ções de tin tas imo­bi liá rias. Como o ba to que é trans­

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latas Mais práticastin tas, sol ven tes, óleos e alimentos

ga nham com novos im ple men tos

com o Di plo ma de Pra ta no prê­mio in ter na cio nal Cans of the Year de 1999 – com a con fec ção de re for ços ver ti cais nas ares tas. “Além do ga nho em ri gi dez, que pos si bi li ta maior car ga de em pi­

lha men to, há eco no­mia na ma té ria­pri­ma, com a di mi nui­ção sen sí vel na es pes­su ra das fo lhas”, diz Car los Vi ter bo Jú nior, ge ren te de mar ke ting da Bra si la ta.

Ou tra no vi da de

Biplus, da Brasilata: abaixo, o uso do batoque, com lacre que vira alça

Lata retangular de 5 litros da Brasilata: empilhamento fácil

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as tam pas re trá teis es tão com tudo. são vis tas em nú me ro cada vez maior de produtos, e a pers pec ti va de crescimento em novos mercados é das me lho res, pois es tão subs ti­tuin do ba to ques tra di cio nais com ape los ir re sis tí veis. além de não ne ces si ta rem de ins tru men tos pon­tia gu dos para aber tura, ser vem como bico do sa dor – o que gera se gu ran ça ao im pe dir os ine vi tá veis es cor ri men tos pelo cor po da em ba la­gem – e tra zem la cres, para a com­pro va ção de vio la ções do pro du to. “a opi nião do con su mi dor vem sen­do de ci si va para a ado ção das re trá­teis”, con si de ra car los Barfk necht, su per vi sor co mer cial da tec plas,

Lata cônica da

renner Herrmann

Na dose cer ta, sem es cor rer e denunciando violações

vem da Uni da de Me tal grá fi ca da Ren ner Herr mann, do Rio Gran de do Sul: a lata cô ni ca para múl ti plas apli ca ções. Ela tem bo cal com bor da en ro la­da, para evi tar des per dí cio do con teú do e es cor ri men to pe las pa re des ex ter nas da em ba la­gem. O fe cha men to é fei to com tam pa de pres são du pla, o que “pro por cio na ve da ção total e fá cil aber tu ra”, segundo José Vic tor Bas so, ge ren te da Me tal­grá fi ca. A nova lata cô ni ca per mi­te ainda o en cai xe su per pos to de la tas va zias, fa ci li tan do o es to que. “Há um ga nho de até 62% em es pa ço com o em pi lha men to que a lata per mi te”, afir ma Bas so.

Diâmetro maiorJá a Cia. Me ta lúr gi ca Pra da, ou tra tra di cio nal for ne ce do ra na área, está re for çan do, nos se to res de

alimentos e de tin tas, o tra ba lho com suas la tas de qua tro fri sos ver ti cais e tam pa de pres são La ta lim pa. Esta con sis te num sis­te ma de fe cha men to do tipo tam­per­evi dent, de sen vol vi do para ga ran tir a in vio la bi li da de do pro­du to e para eli mi nar áreas de pos sí vel oxi da ção nas ares tas da em ba la gem.

Para maior co mo di da de do usuá rio, o sis te ma con ta com aber tu ra de diâ me tro pro lon ga do, de 210 mi lí me tros, em vez dos tra di cio nais 170 mi lí me tros. “Isso

empresa de co lom bo (pr) que já for­ne ce es sas tam pas para azei tes de oli va e pre ten de au men tar a par ti ci pa­ção em ali men tos. a empresa in ves tiu cer ca de 1,5 mi lhão de dó la res no de sen vol vi men to de ma té rias­pri mas que re sis tis sem às mais va ria das con di ções de uso e aos mais di fe ren­tes produtos en va sa dos. as tam pas já es tão sen do fa bri ca das no Bra sil, a partir de um mix de ma té ria­pri ma na cio nal e im por ta da, e têm vá rias op ções de ta ma nhos.a Be ri cap tam bém vê o mercado de azei tes de oli va como po ten cial con­su mi do ra das re trá teis. De acor do com o ge ren te de ven das iri neu sa la­ta, os pe di dos des sa in dús tria à uni­

da de es pa nho la da empresa têm au men ta do bas tan te, prin ci pal men te por parte de mar cas for tes do seg­mento. “a ten dên cia é que tais produtos já che guem aqui com as tam pas”, ele acre di ta. a Be ri cap está na cio na li zan do pro gres si va men te a fa bri ca ção das tam pas re trá teis, e pre ten de for ne cer toda a linha na cio­na li za da até o fim do ano.Já a tam pa flex, de são pau lo, con se­guiu de sen vol ver um pro ces so de fa bri ca ção de tais tam pas sem a ne ces si da de de tra ta men to gama­mo le cu lar, fase ra dia ti va que ser ve para fe char mi cro fu ros ine ren tes ao pro ces so de re ti cu la ção do po lí me ro. “isso per mi tiu uma redução drás ti ca no pre ço final”, ex põe o gerente de marketing adria no Mar çal Var gas. as tam pas, fei tas a partir de uma mis tu­ra de po li pro pi le no de alta e bai xa den si da de com adi ti vos quí mi cos, têm vá rias co res, po den do com bi nar com a li to gra fia da lata. “além de se gu ran ça e pra ti ci da de, o ape lo visual tam bém é forte”, diz Var gas.

ga ran te o ma nu seio mais fá cil, prin ci pal men te para si tua ções em que o con teú do das la tas é uti li za­do aos pou cos, como mar ga ri nas e até tin tas”, ilus tra Djal ma Car­los, ge ren te de ven das da empre­sa.

A Pra da anun cia tam bém que está pre pa ran do no vas op ções em tam pas easy­open para alimentos, a se rem di vul ga das em bre ve.

Frisos aumentam a resistência; abertura maior facilita o manuseio

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bom espaçopara crescer

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edI ção 2000

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a embalagem no século xxi:perspectivas e tendências

Luis madi, di re tor ge ral do Ins ti tu to de Tec no lo gia de alimentos - ITaL

in dús tria de em ba la gem é uma das mais im por tan­tes no mun do, em bo ra so men te ago ra co me ce a ser re co nhe ci da como es tra té gi ca. Isto se deve

prin ci pal men te ao tra ba lho das as so cia ções e sin di ca tos li ga dos ao se tor, bem como o de todo o seg­mento in dus trial e ins ti tui ções de pes qui sa e de sen vol vi men to, como o Ce tea – Cen tro de Tec no lo gia de Em ba la gem do Ital no Bra sil.

Mun dial men te, a in dús tria de em ba la gem re pre sen ta um mercado de 500 bilhões de dólares, com es ti­ma ti va de 100 000 em pre sas e ge ra ção de 5 milhões de em pre gos. O con su­mo está con cen tra do na Eu ro pa, nos Estados Unidos e no Ja pão, paí ses que atin gi ram a ma tu ri da de em qua se to dos os seg men tos, mas novos há bi­tos de ali men ta ção, es ti lo de vida e apa re ci men to de ni chos pro por cio nam opor tu ni da des de crescimento, que a longo prazo deverá ocorrer sobretudo nos paí ses em de sen vol vi men to.

Até 2005 a in dús tria de em ba la­gem será afe ta da por fa to res de mé dio e lon go ter mo, como crescimento da po pu la ção, PIB, im pac to da redução de peso e uso de ma te riais nas embala­

gens, além de no vas tec no lo gias e im po si ções le gais. Es tes tra ba lhos or ga ni za dos pelo Ce tea pro cu ram mos­trar, com base em in di ca do res, es tu dos e pes qui sas, quais as di fe ren tes ten dên cias de embalagens no mun do, prin ci pal men te nos Es ta dos Uni dos, na Eu ro pa e no Ja pão. Ex tra po lá­las para o ce ná rio brasileiro é o de sa fio que os par ti ci pan tes ten tam res pon der aqui.

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i tua do de forma des ta ca da na rota de ex pan-são do va re jo in ter na cio nal e, por tan to, cons-ti tuin do um cam po fér til para a ex pan são da in dús tria de produtos de con su mo, o bra sil

tem lar go es pa ço para o crescimento e para as ino va-ções de todo tipo no se tor de embalagens. Fren te aos de sa fios da glo ba li za ção e do rá pi do de sen vol vi men-to tec no ló gi co daí de cor ren te, já em 1998 o Ce tea – Cen tro de Tec no lo gia de em ba la gem do Ins ti tu to de Tec no lo gia de alimentos (ITaL) criou o bra sil pack Trends 2005, um va lio so con-jun to de in for ma ções e aná li ses de ten-dên cias na ca deia de em ba la gem no país.De sen vol vi do com apoio da Da ta-mark, da mül ler as so cia dos e da Fis-pal, o do cu men to tor nou-se uma re fe-rên cia para o se tor. No entanto, de lá para cá o pro ces so evo lu ti vo da área acen tuou-se, mo ti van do o Ce tea a fazer a edi ção 2000 da que le tra ba lho, com apoio da ar thur an der sen bu si-ness Con sul ting. o novo do cu men to, ba sea do nas pa les tras de vin te es pe-cia lis tas de di fe ren tes seg men tos pre-pa ra das para o se mi ná rio bra sil pack Trends 2005 Fis pal 2000, tem seu lan-çamento pro gra ma do para se tem bro pró xi mo. seu con teú do abran ge rá a vas ta ex pe riên cia dos pa les tran tes e in for ma ções de do cu men tos pu bli ca-dos por cer ca de cin qüen ta es pe cia-lis tas de mais de vin te paí ses.Nas pró xi mas pá gi nas, por cor te sia do Ce tea, que per mi tiu o aces so da re por ta gem aos tra ba lhos em an da men to para o even to pa ra le lo à fei ra de alimen-tos que se rea li za to dos os anos em ju nho, em são pau lo, Em ba la gEm mar ca faz um re su mo an te ci pa do do que será o bra sil pack Trends 2005 edi ção 2000. Na pró xi ma edi ção esse tra ba lho será apro fun da do.

sTen dên cias de em ba la gem nos pró xi mos anos

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o paNorama geralo po der da in for ma ção e o pa pel das as so cia ções na in dús tria de em ba la gem

sér gio Ha ber feld, pre si den te da associação brasileira de em ba la gem (abre), União La ti no-ame ri ca na de em ba la-gem (Ula de) e or ga ni za ção mun dial de em ba la gem (Wpo)

e pois da in ten sa evo lu ção que os ma te riais e má qui nas para em ba la gem ex pe ri men ta ram nos úl ti mos anos, a in for ma ção pode ser con si de ra da

um dos prin ci pais in gre dien tes da atua li da de para o su ces so de um ne gó cio. Em pre sá rios e em pre sas que pre ten dam se si tuar no ce ná rio dos bem su ce di dos de ve­rão ne ces sa ria men te ser bem in for ma dos. Um dos pa péis bá si cos das as so cia ções e or ga ni za ções do se tor é ge rar e pro pa gar da dos que nor teiem ne gó cios e pro mo vam a in te ra ção e a glo ba li za ção de ações e estratégias.

Nes se pa no ra ma, o se tor de embalagens terá de en fren tar nos pró xi mos anos al guns de sa fios para se man ter com pe ti ti vo em toda a ca deia e con fir mar a afir­ma ção de que em ba la gem ven de. Hoje co bra­se da em ba la gem uma atua ção res pon sá vel, que não se li mi ta aos la res in di vi dual men te. Cada vez mais as re des de dis tri bui ção, os su per mer ca dos e as lo jas de con ve niên­cia con tam com a em ba la gem como um ele men to fa ci­li ta dor do dia­a­dia e ala van ca dor de ne gó cios. Os su per mer ca dos, prin ci pal men te, es tão in ves tin do em ECR (Ef fi cient Con su mer Res pon se), es pe ran do a par­ti ci pa ção ati va da in dús tria de em ba la gem.

Ou tro de sa fio é ter embalagens que agüen tem fir me as eta pas de trans por te e dis tri bui ção e che guem in tac tas ao pon to­de­ven da, aten den do às ne ces si da des do con su mi­dor, com o plus da con ve niên cia. Acres ce a esse de sa fio o re sul tan te da preo cu pa ção “ver de”. Até que pon to a em ba la gem é a vilã da his tó ria da po lui ção e da ge ra ção de re sí duos só li dos? Até o pon to em que a in dús tria não sou ber se de fen der cor re ta men te e pro var que todo o ma te rial de em ba la gem é pas sí vel de re ci cla gem ou de ou tros ti pos de rea pro vei ta men to, des de que o go ver no cum pra sua parte, pro mo ven do a co le ta se le ti va de ma nei­ra efi cien te e não ta xan do ma te rial re ci cla do com im pos­tos su pe rio res aos da ma té ria­pri ma vir gem. Mas a re cu­pe ra ção e a re ci cla gem não são as úni cas preo cu pa ções da in dús tria para pre ser var o meio­am bien te. O se tor deve mo bi li zar­se, tor nar­se pró­ati vo na ques tão, e não fi car sim ples men te à mer cê dos âni mos de le gis la do res que ten tam im por re gu la men ta ções no mí ni mo in ca bí veis.

A em ba la gem deve es tar em dia com a tec no lo gia de pon ta. O de sen vol vi men to pas sa hoje por embala­gens pro du zi das com me nos ma te rial, a cha ma da redução na fon te. Ao lado dis so, um gran de de sa fio é o de sen vol vi men to de embalagens que aten dam às re des vir tuais de co mér cio. O e­com mer ce dis pen sa embala­gens atra ti vas que ven dam o pro du to na tela do com pu­ta dor, mas des per ta a ne ces si da de de embalagens mui­to mais re sis ten tes, le ves e ba ra tas, que via bi li zem a en tre ga de um CD ou de uma ge la dei ra em qual quer parte do mun do in tac tos.

Mas os de sa fios não pa ram por aí. É pre ci so trans­for mar to dos os da dos e nú me ros que even tual men te che guem a nos sas mãos em ma té ria­pri ma para gran des rea li za ções. Todo o ma te rial de apoio para o su ces so de uma empresa de em ba la gem não tem ra zão de ser se não for ade qua da men te di vul ga do e pro mo vi do. Este é o prin ci pal pa pel das as so cia ções do se tor, como Abre, Ula de e WPO. Os mercados exis tem e as for mas para ex plo rá­los têm de ser cada vez mais tra ba lha das. O se tor de embalagens tem la ten te um di na mis mo úni co que, por si só, im pu li so na a evo lu ção e a re vo lu ção de há bi tos de con su mo Par ti ci par des se pro ce so não é mais uma op ção, e sim uma ne ces si da de.

a evo lu ção do mercado brasileirode em ba la gem e sua in ser ção no mercado in ter na cio nal

Gra ham Wal lis, só cio da Da ta mark

in dús tria bra si lei ra de embalagens, es ti ma da em 5,5 milhões de to ne la das (10 bilhões de dó la res) em 1998, dos quais 61% fo ram para alimentos,

cresceu 10% em volume no ano se guin te, mas caiu para 6,8 bilhões de dó la res, de vi do à des va lo ri za ção do real. Até 2005, o se tor deverá cres cer 35% em volume, al can çan do 7,4 bilhões de to ne la das, ou 8,7 bi­lhões de dó la res aos pre­ços de 1999.

Com to das es sas va ria ções, o Bra sil per­ma ne ce em nono lu gar no ran king dos prin ci pais mercados mun diais de

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em ba la gem, com gran de poten cial para o fu tu ro. En tre os três maio res mercados da Amé ri ca La ti na, o Bra sil se destaca no con su mo em to dos os ma te riais, ex ce to no vi dro, onde está atrás do Mé xi co. No con su mo per ca pi ta, Argentina e Mé xi co es tão na fren te. A im por tân­cia do mercado brasileiro pode ser me di da, tam bém, por ser o país o ter cei ro maior con su mi dor de re fri ge­ran tes de pois dos Es ta dos Uni dos e do Mé xi co, o sex to co lo ca do mun dial em cer ve ja e um dos mais im por tan­tes do mun do em alimentos.

o consumidor e a embalagem ar thur an der sen bu si ness Con sul ting

Bra sil tem o maior ín di ce mun dial de de ci são de com pra nas lo jas (85%), in di ca ti vo de que o con su mi dor brasileiro não pla ne ja suas com­

pras, de ci din do­as no pon to­de­ven da. Isso faz ne ces­sá rio dar ên fa se ao mer chan di sing e à pro mo ção no pon to­de­ven da para con quis tar a aten ção do con su mi­dor, con tex to em que o pa pel da em ba la gem se tor na im por tan tís si mo. É in te res san te ob ser var que o brasil­eiro gas ta em mé dia 12% a mais do que pla ne ja em sua ida ao su per mer ca do e, tam bém, que nas com pras de maior valor o ín di ce de com pra não pla ne ja da é maior.

Por di fe ren tes ra zões, a em ba la gem pas sou a repre­sentar um meio de con ta to, co mu ni ca ção e con quis ta jun to ao con su mi dor final. Se se fi zer uma com pa ra ção com os ou tros meios de co mu ni ca ção nor mal men te

uti li za dos, a em ba la­gem pos sui as ca rac te­rís ti cas ex clu si vas de con ta to di re to, tá til, sen­so rial e in te lec tual com seu usuá rio. Esse con ta­to é ca paz de trans mi tir o po si cio na men to da mar ca, no sen ti do de re for çar sua per so na li­da de, seu va­lor e seus be ne fí cios fun cio nais aos consumidores. Es tes, hoje, já não exi gem das embalagens ape nas pro te ção, con ser­va ção e hi gie ne.

É mui to ní ti da a rea ção dos consumidores atuais dian te de novos ma te riais e de fa ci li da des de uso das embalagens, além de novo com por ta men to e novo po si cio na men to pe ran te a ques tão am bien tal. O cer to é que in fluên cias exer ci das pe las no vas con di ções de mercado re fle tem e in du zem novos com por ta men tos, tor nan do os consumidores oni po ten tes no mercado de con su mo. A em ba la gem é o fa tor que mais in flui na per cep ção que eles têm do pro du to. Se o con su mi dor não é con quis ta do pela em ba la gem, o pro du to pas sa des per ce bi do ou se tor na frá gil ante o con cor ren te.

Nes se qua dro, onde co me çam e onde ter mi nam as res pon sa bi li da des dos agen tes da ca deia pro du ti va de embalagens? Suas res pon sa bi li da des não só com preen­dem suas res pec ti vas ati vi da des e seus li mi tes de atua­ção, mas tam bém os com pro me ti men tos com seus par cei ros em de sen vol ver em con jun to embalagens ino va do ras e con di zen tes com as ne ces si da des e de se­jos dos mais di ver sos ti pos de con su mi dor.

O ali nha men to dos in te res ses dos agen tes da ca deia pode pro mo ver uma com pe ti ção sau dá vel e fo men tar o de sen vol vi men to sus ten tá vel do se tor brasileiro de embalagens. As em pre sas fa bri can tes de produtos de con su mo aler tam para que, mais do que nun ca, haja maior pró­ati vi da de por parte das em pre sas de em ba la­gem, de modo a aten der com maior ra pi dez o que o mercado está pe din do ou, mui tas vezes, su ge rin do.

Principais mercados de embalagens

consumo de embalagens

decisão de compra nas lojas

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a vIsão Do ceteaalimentos

Clai re sa ran tó pou los, pes qui sa do ra

con su mi dor brasileiro está cada vez mais exi­gen te, bus can do con ve niên cia e pra ti ci da de no pre pa ro e no con su mo de alimentos. Em ba la­

gens mais fun cio nais, com in for ma ções cla ras e ob je ti­vas, fá ceis de usar, es to car e des car tar, ao lado de por­ções me no res, são exi gên cias bá si cas. Em evi dên cia nos Es ta dos Uni dos e cres cen te aqui, o mercado de home meal re pla ce ment, em que alimentos semi ou pré­pre pa ra dos subs ti tuem a re fei ção ca sei ra, pede embalagens cada vez mais so fis ti ca das. Pra tos pron tos, con ge la dos ou re fri ge ra dos, hor ta li ças mi ni ma men te pro ces sa das e em ba la das em at mos fe ra mo di fi ca da e produtos se mi pron tos, de si dra ta dos ou con ge la dos têm fu tu ro ga ran ti do.

Como cres ce a im por tân cia de tec no lo gias de pro du­ção e acon di cio na men to que ga ran tam alimentos mais sau dá veis, bar rei ras se rão mais exi gi das e, mui tas vezes, as so cia das a at mos fe ra mo di fi ca da, à me di da que con­ser van tes quí mi cos fo rem sen do eli mi na dos. A se gu ran­ça ali men tar será va lo ri za da, e a exi gên cia de sa ni da de se es ten de rá aos fa bri can tes de em ba la gem, que ten dem a im plan tar sa las lim pas para acon di cio na men to e até mesmo para pro du ção de al gu mas embalagens.

Mer ca dos re gio nais das di fe ren tes ca te go rias de alimentos te rão suas pró prias pre fe rên cias por embalagens. Pa drões não aten de rão à seg men ta ção, que pede so lu ções es pe cí fi­cas. A in ter net, de mo cra ti zan do o aces so de pe que nas e mé dias em pre sas a in for ma ções e ser vi ços an tes res tri tos aos gran des, obri­ga rá as em pre sas lí de res a ace le rar ino va­ções para di fe ren cia r­se.

Com o crescimento do nú me ro de re qui­si tos que a em ba la gem deverá aten der, es pe­ra­se ter maior va rie da de de embalagens de va re jo e de trans por te. Do pon to de vis ta de oti mi za ção, será mais ex plo ra da a pos si bi li da de de trans­fe rên cia das fun ções en tre os di fe ren tes níveis de em ba­la gem: pri má ria, se cun dá ria e de trans por te. A pri má ria deverá reu nir, pre fe ren cial men te, ape nas as fun ções que agre guem va lo res per ce bi dos pelo con su mi dor. Fun ções como re sis tên cia me câ ni ca ao em pi lha men to de vem se trans fe rir para a em ba la gem se cun dá ria. E mul ti packs con ti nua rão sen do fer ra men tas efi cien tes para ven der.

be bi das

síl via Ton del la Dan tas, pes qui sa do ra

se tor de embalagens para be bi das (34% do total) tem gran de po ten cial de crescimento no Bra sil, já que quase me ta de do con su mo no país é fei ta

de forma não acon di cio na da. Re gis tram­se na área im por tan tes ten dên cias ino va do ras.

Em me tá li cas, a ten dên cia é de di mi nui ção de es pes­su ras e diâ me tros de tam pas, com eco no mia de ma te rial e melhoras lo gís ti cas. As la tas de 350ml reduzem con­tinuamente o peso e a es pes su ra da fo lha de alu mí nio.

Em novos for ma tos, as la tas de três pe ças vêm ten do boa re cep ti vi da de, e há cam po para uso de re le vo ou de pres são em la tas de alu mí nio ou aço. Ma te riais al ter­na ti vos têm sido uti li za dos na pro du ção de la tas, como la mi na dos e ex tru da dos com po lí me ros (po liés ter, po lie­ti le no ou po li pro pi le no), em subs ti tui ção ao ver niz.

Na área de tam pas, surgem vá rias al ter na ti vas em fá cil aber tu ra. Entre outras, a Z-Tab ga ran te que a lin güe­ta seja pu xa da para fora, me lho ran do a hi gie ne; a stay on tab spout leva bico para in ges tão; e a pop ‘n’pour, cuja aber tu ra é três vezes maior que a con ven cio nal.

Em embalagens plás ti cas, surgem gar ra fas de PET que aten dem os re qui si tos para novos mercados, prin ci pal men­te o de cer ve jas. Tra di cio nais fa bri can tes de embalagens me tá li cas e car to na das di ver si fi ca ram sua atua ção e têm

apre sen ta do di fe ren tes op ções de me lho ra men to da bar rei ra do PET a ga ses. Re gis tram­se me lho rias na re sis tên cia tér mi ca de embal­agens para pas teu ri za ção. Ou tra ten dên cia é a con tí nua redução de peso. A gar ra fa de re fri ge ran te para dois li tros, que há vin te anos pe sa va 67g e re que ria uma base de 24g, atual men te pesa 47g.

Reduzir peso é tam bém meta da in dús tria vi drei ra, as se dia da pelo avanço de re ci pien tes de ma te riais al ter­na ti vos. O des ta que é a tec no lo gia de pro du ção da gar­ra fa NNPB – Nar row Neck Press and Blow, que per mi­te dis tri buir me lhor o vi dro nas pa re des do re ci pien te.

Registram­se importantes ino va ções em embalagens car to na das, com destaque para novos for ma tos e aces­só rios para fá cil aber tu ra e re tam pa men to.

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far ma cêu ti cos

sylvio al ves or tiz, pes qui sa dor

s ti ma­se que o se tor far ma cêu ti co cres ce rá no mun do a uma taxa de 8% ao ano até 2002, com base nas pre mis sas de au men to da ex pec ta ti va de

vida, sur gi men to de no vas dro gas, avan ço da quí mi ca com bi na tó ria, bio­in for má ti ca e ge né ti ca e fu sões en tre la bo ra tó rios. O mercado de far ma cêu ti cos brasileiro, sé ti mo no mun do, apresentou o maior crescimento den­tre os dez prin ci pais mercados mun diais nos úl ti mos cin co anos.

Em 1999 fo ram co mer cia li za das 1,6 bilhão de uni da­des de embalagens para o se tor. Os pro ces sos e produ­tos, in cluin do a em ba la gem, têm sido cons tan te men te apri mo ra dos, a fim de aten der os re qui si tos téc ni cos e le gais, bem como a um mercado con su mi dor cada vez mais exi gen te. As ten dên cias se mul ti pli ca ram.

Mui tos me di ca men tos pas sa ram a exi gir dis po si ti­vos de do sa gem mais pre ci sos. Pro du tos clas si fi ca dos ori gi nal men te como cos mé ti cos pas sa ram a apre sen tar efei tos te ra pêu ti cos. As embalagens in te li gen tes pro li fe­ra ram, prin ci pal men te por cau sa do en ve lhe ci men to da po pu la ção e da exi gên cia de me di ca ção múl ti pla. Há ên fa se na pre ven ção de frau des, vio la ções e fal si fi ca­ções, em es pe cial para produtos de gran de con su mo. A glo ba li za ção in cen ti va a pro du ção de me di ca men tos mun diais com embalagens ge né ri cas, a exem plo dos tu bos co lap san tes e pumps, res pei tan do­se iden ti da des cul tu rais e for mas de con su mo de cada país. Por ra zões am bien tais e de cus to, as embalagens do fu tu ro de vem uti li zar me nos ma te rial.

Am po las e fras cos de vi dro ten dem a ado tar sis te­mas de aber tu ra mais efi ca zes, ro tu la gem com auto­ade si vos e novos pro ces sos de en chi men to e fe cha men­to. O PET poderá ga nhar es pa ço e con so li dar­se no segmento, por ade quar­se a mercados de pe que na pro­du ção e ter mais bar rei ra. Blis ters ten dem a uti li zar mais plás ti cos em sua es tru tu ra, a ter ca ma das de alu mí nio me nos es pes sas (21µ), e apri mo rar sis te mas à pro va de aber tu ra por crian ças (child-proof ). Ou tra apos ta forte é o blis ter alu-alu, com duas ca ma das de alu mí nio.

No cam po de fe cha men tos, deverá ha ver es for ços para criar tam pas child­proof, de um lado, e de fá cil aber tu ra, por ou tro, para con tem plar a ter cei ra ida de. As tam pas ros queá veis de plás ti co de ve rão au men tar seu pre do mí nio. Para ce lu ló si cos, os car tu chos de vem re ce­ber pa pel­car tão de me no res gra ma tu ras e o car tão tri­plex (bran co em am bas as fa ces) deve se afir mar, as sim como o car tão du plex de se gu ran ça. O fu tu ro pró xi mo é promissor tam bém para o ró tu lo mul ti pá gi na e para dis po si ti vos de se gu ran ça como tin tas rea ti vas, gra va­ções em re le vo, car tu chos com abas co la das e la cres.

cos mé ti cos

Leda Col tro, pes qui sa do ra

e gun do a Da ta mark, o se tor de hi gie ne pes soal, cos mé ti cos e per fu ma ria res pon deu, em 1999, por ape nas 5% do mercado total de embalagens

no Bra sil, evi den cian do que o con su mo per ca pi ta brasileiro des ses produtos é ainda pe que no (o da Argentina é cin co vezes maior, enquanto o da Itá lia é doze vezes su pe rior).

O segmento de cos mé ti cos di vi de­se em dois gran­des gru pos: o de cos mé ti cos con ven cio nais, for ma do por produtos de co ra ti vos, como cre mes/lo ções para pele (92%), de ma quia gem, es mal tes para unha etc., e o de cos mé ti cos de tra ta men to, tam bém co nhe ci dos como cos me cêu ti cos – produtos que nor mal men te apre sen tam ações pre ven ti vas, sobretudo no tra ta men­to de pele, através do em pre go de áci dos, vi ta mi nas e ou tros.

O mercado de em ba la gem para o se tor é do mi na do por plás ti cos e vi dro. Além de ser a ma té ria­pri ma mais uti li za da, o plás ti co está pre sen te em to dos os seg men tos do se tor, enquanto que o vi dro se con cen tra em per fu ma ria e cos mé ti cos con ven cio nais, es pe cial­men te es mal tes para unhas. Os ma te riais ce lu ló si cos tam bém ti ve ram par ti ci pa ção ex pres si va, na forma de car tu chos e de em ba la gem pri má ria de sa bo ne tes.

Em bo ra não se re gis trem gran des mu dan ças es tru tu rais e de ma te riais, nos úl ti mos anos hou ve con cen tra ção dos es for ços no de sen vol vi men to de novos produtos e no de sign da em ba la gem. A redução de es pes su ra das embalagens plás ti cas é um dos fa to res que movimentaram o cam po do de sign para o se tor. Ou tro é a exi gên cia do con su­mi dor por embalagens mais prá ti cas. A ne ces si­da de de pra ti ci da de, mas tam bém a ques tão am bien tal, le va ram a fe cha men tos mais so fis­ti ca dos. Nes sa linha, as vál vu las pump ten dem a se dis se mi nar, pois dis­pen sam pro pe len tes e es tão mais fun cio nais.

No vos produtos de vem ser de sen vol vi dos com en fo que nos ni chos de mercado (produtos para pele mo re na, xam pu para ca be los ca chea dos, e por aí) e em itens com efei to te ra pêu ti co. Assim, a de man da por embalagens mais com ple xas deve au men tar, uma vez que em mui tos ca sos os com po nen tes da for mu la ção só po dem ser mis tu ra dos ime dia ta men­te an tes do uso.

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DeCoração e designten dên cias de de co ra ção

Fer nan do pi rut ti, su pe rin ten den te co mer cial, e Chris tian Klein, ge ren te de mar ke ting da No vel print

ntre as tendências mais comuns de decoração, dividi­das em direta (impressão sobre a própria embalagem) e indireta (uso de rótulos), destacam­se:

de co ra ção di re ta – Exi ge pré­es to ques, one ran do cus tos de ar ma ze na gem, mas os cus tos finais podem jus ti fi car sua escolha. In for ma ções variáveis são im pres­sas por sis te mas complementares.• Se ri gra fia (silk screen) – Ten de a re du zir sua par ti ci­pa ção fren te a no vas tec no lo gias, dada a li mi ta ção de co res; per ma ne ce rá como op ção para produtos de boa ti ra gem que não exi jam gran de ape lo visual.• Off­set – Tem seu ni cho de fi ni do e vem sen do uti li za­do prin ci pal men te na de co ra ção de tu bos de alu mí nio.• Li to gra fia – Per mi te cada vez mais usar qua dri cro mia em aço. Tem forte apelo no uso de fo tos. As pro prie da­des do aço possibilitam am pliar seu uso em al tos e baixos re le vos, va lo ri zan do a ima gem das embalagens.

de co ra ção in di re ta – Pos si bi li ta, em mui tos ca sos, que a de co ra ção seja fei ta an tes ou de pois do en va se, em linha. Isso re duz es to ques e cus tos de ar ma ze na gem.

• Heat trans fer – Sur giu como forma eco nô mi ca de de co ração, mas o cus to de equi pa men tos e exi gên cias com re la ção à pa re de do fras co es tag na ram seu crescimento.• Slee ve la be ling (luva) — Permite en vol ver por in tei ro for mas ou sa das de embala­gens, au men tan do o le que de pos si bi li da des de apli ca ção.

No Bra sil, de vi do ao cus to dos equi pa men tos, tem sido usa­do ape nas em produtos com alto valor agre ga do ou gran des pro du ções. Com a ins ta la ção de fá bri cas de slee ve no país, os pre ços de vem cair, ampliando o mercado para o sis te ma• In mold – Cresce a pro du ção de embalagens de volu­me mí ni mo de 1 li tro com gran des ti ra gens; a fa ci li da de na re ci cla gem dos produtos de co ra dos por esse sis te ma leva em pre sas a ado tá­lo, com van ta gens no cus to.• Ró tu lo de pa pel – Com a ado ção de novos plás ti cos na

con fec ção de embalagens, tor nou­se di fí cil a apli ca ção com sis te ma de lam be dei ras; no vas tec no lo gias ofe re­cem maior se gu ran ça, me lhor apre sen ta ção e re sis tên cia no ma nu seio; o mercado vem aban do nan do o pro ces so.• Ró tu lo auto­ade si vo — Tem enor mes pos si bi li da des de crescimento, por aten der a di ver sos seg men tos; a in dús­tria bra si lei ra se equi pa ra ao que há de mais avan ça do no mun do em equi pa men tos, ma te riais e pro ces sos.

ten dên cias de de sign

Fá bio mes tri ner, di re tor da pac king Design de em ba la gem

Des de sua con cei tua ção pela Bau haus nos anos 20, o de sign es te ve à fren te das gran des trans for ma ções da so cie da de. Avan çar no fu tu ro e in di car ten dên cias é missão do de signer, que cria apoiado na rea li da de. Com base nela, o de sign de em ba la gem vai dar gran de sal to qua li ta ti vo nos pró xi mos anos, pois cada vez mais a in dús tria de produtos de con su mo vê nele a forma de con quis tar e man ter po si ções num am bien te que se move em alta ve lo ci da de.

É pos sí vel vis lum brar uma evo lu ção ace le ra da do de sign com a ex plo ra ção in ten si va de novos ma te riais, pig men tos e re cur sos de im pres são. Essa evo lu ção pas­sa pelo cha ma do de sign in te gra do, que se ma ni fes ta de duas for mas. Na pri mei ra, a tam pa e o fras co são con­ce bi dos e de se nha dos jun tos e se trans for mam num úni co ob je to. Na se gun da, o ró tu lo de sa pa re ce no fras­co, num efei to cha ma do no­la bel look, já que a trans pa­rên cia é mui to va lo ri za da em em ba la gem.

A tec no lo gia vem ofe re cen do am plo le que de pos si­bi li da des em di fe ren tes áreas. Na de pig men tos há tin tas lu mi no sas e ex tra­bri lhan tes. Multiplicam­se os tra ta­men tos de su per fí cie de filmes, a la mi na ção com tex tu ras a la ser que imi tam ho lo gra fia e ou tros efei tos in te res san­tes. A aplicação de vernizes permite com bi nar su per fí­cies fos cas e bri lhan tes. O de sign se tor na mais sin té ti co e in for ma ti vo e se sin to ni za cada vez mais com as pec tos como a de fe sa do con su mi dor, o im pac to am bien tal da em ba la gem, a com pu ta ção grá fi ca, a in ter net.

Hoje, em pre sas de qual quer por te po dem dis por de bom de sign de em ba la gem. Isso obri ga as em pre sas de pon ta a recorrerem ca da vez mais aos úl ti mos lan ça­men tos tec no ló gi cos para di fe ren cia r­se, num mo vi­men to que ace le ra a ino va ção e exi ge mais cria ti vi da de da in dús tria e das em pre sas de de sign.

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Aqui estão resumos de algumas das notas publicadas em òltimas Notícias, seção atualizada diari-amente no site da revista.www.embalagemmarca.com.br

A Pri mo In dus trial Ter mo plìs ti-cos, que tra ba lha com pe ças in je ta das de plás ti co, como tam-pas para embalagens, está fa zen do 30 anos com um mo ti vo es pe cial para co me mo rar. A empresa re gis trou crescimento de 31% nas ven das no pri mei ro tri mes tre em re la ção ao mesmo pe råo do de 1999.

A M Design lan çou no fim de maio a M For ma, nova uni da de de ne gócios para de sen vol vi-men to de for mas para embala-gens. São par cei ras da M For ma as agên cias Aes the te, es pe cia lis-ta na área de per fu mes, e Reso Design, na área de be bi das.

A par ti ci pa ção da Coca-Cola nas ven das de re fri ge ran tes no Bra-sil cresceu 11% no pri mei ro tri-mes tre des te ano em com pa ra-ção com o mesmo pe río do do ano pas sa do (dados do ins ti tu to A.C.Niel sen). As ven das da Coca-

Cola em março che ga ram a 49,9% do mercado, con tra 45,4% no mesmo mês de 1999.

O fe cha men to Plus, da Bra si la ta, está dis po ní vel na re gião Nor des-te do país. Ele aca ba de ser li cen-cia do para as Indßstrias Reu ni-das Ren da, tra di cio nal fa bri can te de la tas e ro lhas me tá li cas de Re ci fe (PE). A Ren da pro je ta crescimento de 20% em volume de la tas pro ces sa das em um ano, a partir de ju nho, quan do se ini-cia a pro du ção do ga lão e da lata de 18 li tros com fe cha men to Plus.

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Panorama

roll-on nacional

A pro du to ra brasileira de embala-

gens plás ti cas so pra das/in je ta das

Tec max in ves tiu cer ca de 1 mi lhão

de dó la res em in fra-es tru tu ra, pes-

soal e equi pa men tos, e já está pro-

du zin do embalagens para de so do-

ran tes roll-on tipo “big ball”, tecno-

logia até en tão exclusiva de mul ti-

na cio nais. De acordo com o di re-

tor co mer cial Luiz Fei jão, o pro du-

to representará cer ca de 20% do

faturamento da empresa.

Nova re cra va dei ra

Prê mio em Nova York

A Poly pack anun cia para ju lho o iní­cio do for ne ci men to da re cra va dei ra au to má ti ca F201, da Fer rum, ex clu­si va para la tas re don das de gran des di men sões com diâ me tros de até 230 mm. Com ca pa ci da de para até 20 la tas de diâ me tro 230 mm por mi nu to e até 60 la tas de diâ me tro 99 mm por mi nu to, ela é fa bri ca da ex clu si va men te com ma te riais ino xi­dá veis e in cor po ra um sis te ma fe cha do de lu bri fi ca ção a óleo, li vre de manutenção.

As de sig ners Re na ta mel man e mar­ga re te Ta ke da, da a10 Design, fa tu­ra ram bron ze no 2000 In ter na tio nal Print Ad ver ti sing Collateral and Design Com pe ti tion, ocor ri do no final de maio em Nova York (eUA), com os de se nhos que cria ram para o bolo pas cal Gran Pás coa e para o Pa ne to ne, da Bau duc co, am bos em embalagens me tá li cas.

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Embalagens permitidas pela Te le fó ni caA Te le fó ni ca As sist, empresa do gru po Te le fó ni ca que co mer cia li za produtos, vai co lo car no mercado novos apa re­lhos, que se rão ven di dos nas lo jas da pró pria empresa, em su per mer ca dos e em lo jas es pe cia li za das. os pri mei­ros apa re lhos são da linha Ama zo nas. As embalagens, cria das pela DIl, têm as co res da Te le fóni ca – ver de e azul – e la ran ja, um dos tons per mi ti dos pelo ma nual de iden ti da de da empresa.

Te le Tub bies vi ram em ba la gem

A Bo tany & Tree está lan çan do a linha

de per so na gens in fan tis da te le vi são

Te le tub bies de cos mé ti cos, des ti na da

a crian ças de dois a seis anos de ida-

de, com pos ta por xam pu, con di cio na-

dor, sa bo ne te lí qui do e co lô nia. O

de sign das embalagens é o mesmo

que a Bo tany & Tree vem uti li zan do

des de que a mar ca foi lan ça da, em

1996, e foi de sen vol vi do pela equi pe

de mar ke ting da pró pria empresa. Os

fras cos de 300ml e 200ml de PVC,

fa bri ca dos pela Po li blow,

têm as co res ver me lha,

azul e ver de cla ro, os dois

úl ti mos trans lú ci dos. As

tam pas dis ktop de po li-

pro pi le no fa ci li tam o uso

e evi tam des per dí cio, e os

ró tu los BOPP têm um

ce ná rio di fe ren te em cada

pro du to da linha.

para o mercado de food ser vi ce

De lí cia de visual novoA mar ga ri na De lí cia che ga aos su per mer ca dos em no vas embala­gens. Os po tes plás ti cos das ver­sões Cre mo sa e Light têm novo for ma to, e são fabricados pela Di xie Toga. As mu dan ças acom pa­nham a nova fór mu la do pro du to, e exi gi ram investimentos de aproximadamente 500 000 reais nas três fá bri cas de mar ga ri na da San tis ta Alimentos, em Ja gua ré (SP), Gas par (SC) e Ca be de lo (PB). A Ofi ci na d’Design é quem as si na o novo visual do pro du to.

A oet ker está co lo can do no mercado seus chás em la tas de co ra das, de di ca das ao prom­issor segmento de food ser vi ce. No in te rior da em ba la gem há nove di vi sões para acon di cio nar os sa chês de di fe ren tes sa bo­res, e a parte ex ter na traz li to­gra fia re pro du zin do fru tas so bre fun do azul. A for ne ce do ra das la tas é a CsN.

Minas Gerais, o mercado teste da KaiserA Kai ser está tra zen do ao mercado de Mi nas Ge rais a nova ver são da cer ve ja Sum mer Draft, em gar ra fa de 600 ml da Cisper. A ini cia ti va é re fle xo dos bons nú me ros al can ça dos pelo pro du­to no Es ta do, onde as ven das cres ce­

ram 40% em re la ção ao ano pas­sa do. A idéia é usar Mi nas como mercado tes te, pois “a in ten ção é lan çar o pro du to em todo o país”, diz o ge ren te de ca te go ria Mil ton Tu rol la Jú nior. A cer ve ja ria apro vei tou tam bém para lan çar no Es ta do sua ex ten são do pro je­to Kai ser Clu be. Tra ta­

se de la tas de co ra das com os mo ti vos dos três prin ci pais clu bes de fu te bol mi nei ros, o Atlé ti co, o Cru zei ro e o Amé ri ca. Os clu bes se rão be ne fi cia dos com 4% das ven das lí qui das do pro du­to, co mer cia li za do em la tas de 350 ml da American National Can (ANC) ou da Crown Cork Embalagens.

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Com investimentos da or dem de R$ 4 milhões, a Nes tlé está re for­çan do sua par ti ci pa ção no mer­cado de acho co la ta dos – no qual de tém a li de ran ça com 53% de mar ket sha re – com a mais nova ver são do Nes cau, o Nes cau Syrup. O pro du to traz para o Bra­sil um con cei to bas tan te di fun di­do nos EUA e na Eu ro pa no con­su mo do lei te acho co la ta do, per­mi tin do que cada um pre pa re a be bi da da ma nei ra que mais gos­ta, mais cla ro ou mais es cu ro, mais forte ou mais sua ve. O fras­co plás ti co do Nes cau Syrup é pro du zi do pela Re ma print, e o ró tu lo é for ne ci do pela Pi ma co.

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dona ma ria na, uma nova for ça em cos mé Ti cos

O mercado de cos mé ti cos tem mais

um con cor ren te: a Dona Ma ria na

Cos mé ti cos, di ri gi da por Gi se la

Pi tan guy, fi lha do co nhe ci do ci rur-

gião plás ti co Ivo Pi tan guy. A nova

mar ca está en tran do no mercado

com a linha Pre vious, cria da pelo

Nú cleo de Pro ce di men tos Não Ci rúr-

gi cos da Clí ni ca Ivo Pi tan guy. Com

investimentos de US$ 3 milhões

fo ram de sen vol vi dos 14 produtos das

li nhas fa cial, cor po ral e ca pi lar para

mu lhe res. Até o final do ano, a empresa

vai gas tar mais US$ 1 mi lhão na cons-

tru ção de uma fá bri ca pró pria e no lan-

çamento de novos produtos.

A linha de tra ta men to da Dona Ma ria na

Cos mé ti cos usa ma té rias-pri mas

im por ta das, através de par ce ria com a

Dis trion Es pe cia li da des Cos mé ti cas,

re pre sen tan te no Bra sil dos prin ci pais

fa bri can tes mun diais de ma té rias-pri-

mas. As embalagens, se guin do a

mes ma ten dên cia, são to das im por ta-

das. Os fras cos e po tes são da vi dra-

ria ale mã Heinz Glass, as vál vu las,

com pumps do sa do res, são fa bri ca-

das pela tam bém ale mã Pfeif fer e as

la tas de alu mí nio são tra zi das do Chi-

le, con fec cio na das pela Con den sa.

Puro êx ta seA In dús trias Reu ni das de Be bi das Ta tu zi nho – 3 Fa zen das (IRB) está lan çan do seu novo soft drink al cóo­li co, o ecs tasy, com co res e sa bo res exó ti cos. o pro du to, dis po ní vel em três ver sões – cu ra çao (azul), er vas aro má ti cas (ver me lho) e men ta (ver­de) – che ga para am pliar a linha First one, de di ca da a jo vens en tre 18 e 35 anos. A empresa in ves tiu cer ca de 300 000 reais em tec no lo­gia e pes qui sas, que du ra ram qua tro me ses, para lan çar o pro du to. A em ba la gem é a gar ra fa de vi dro long neck, da Cisper.

Quan do a sua empresa ti ver al gum

lançamento que se en cai xe no per fil

des ta se ção, é im por tan te que no

ma te rial en via do para a re da ção de

Em ba la gEm mar ca cons tem in for ma-

ções re fe ren tes ao ma te rial da

como enviar as suas informações

em ba la gem (se for uma mu dan ça

de ma te rial, in for mar qual era o

an te rior), quem é o for ne ce dor da

em ba la gem e quem é o res pon sá-

vel pelo de sign. Assim, a sua in for-

ma ção ga nha em con teú do.

Nes cau do jei to que cada um quer

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Sa chêscom vál vu laA maio ne se Maio­negg’s, da San tis ta Alimentos, está ga nhan do em ju nho nova rou pa gem e mais op ções. Ela poderá ser en con tra da tam bém em sa chês de 500g e 200g, for ne ci dos pela Itap Be mis, que te rão ape lo de fun cio nar como re fil. O sa chê de meio qui lo traz vál vu la de aber tu ra, o que eli­mi na a ne ces si da de de acon di cio na men to em po tes. Já o novo ró tu lo, que ago ra traz forte as so cia ção com sa la das e lo go ti po re de se nha­do, foi de sen vol vi do pela Ofi ci na d’Design.

po ké mon em bo li nhos e lan ches

A Pull man e a Plus vita, mar cas da san tis ta Alimentos, es tão lan çan­do em ju nho o lan chi nho e o Bo li nho Po ké mon, que tra zem ta tua gens dos mons tri nhos como brin des para o pú bli co in fan til. Para o lan chi nho, que con sis te em pães do

tipo bis na gui nha, fo ram fei tas 12 embalagens ex clu si vas, enquanto que para o Bo li nho, de cho­co la te com re cheio de doce­de­lei te, qua tro. o visual fi cou a car go da mazz Design e quem con fec cio na as embala­gens é a shell mar.

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Quo ti dia no, para o dia-a-diaA Na tu ra lan ça sua nova fra grân cia para o pú bli co fe mi ni no, a Quo ti dia no de Na tu ra. A co lô nia é in di ca­da para to dos os mo men­tos e si tua ções, com bou­quet que com bi na ele men­tos ver des e aquo sos, am pa ra dos por no tas ama­dei ra das. em for ma to re tan gu lar, o fras co do pro­du to – for ne ci do pela vi dra­ria es tran gei ra saint Go bain – ex plo ra li nhas re tas e sua ves, com vál vu la ci lín­dri ca em pra ta fos co.

Adria in ves te em bis coi tos

Tra di cio nal no segmento

de mas sas, a Adria está

lan çan do sua linha de bis-

coi tos, com pos ta por 16

produtos, en tre bis coi tos

do ces, sal ga dos, se cos e

re chea dos. O pro je to grá fi-

co das embalagens fi cou

a car go da M Design, que

apli cou o lo go ti po da

empresa so bre uma gra-

va ta, para ga ran tir for ça e

am pliar a vi si bi li da de.

Fo to gra fias dos produtos

fo ram in se ri das para des-

ta car os di fe ren ciais de

forma, re cheio e de se-

nhos. A Shell mar é a for-

ne ce do ra das embalagens

fle xí veis da linha.

Nes tlé apos ta em gla cêos novos bis coi tos ao lei te sur pre sa Fun, da Tos ti nes (Nes tlé), são os pri mei ros com co ber tu ra ex clu si va de gla cê de cho co la te. Além dis so, o pro du to traz os per so na gens da Tur ma da mô ni ca em re le vo, es tra té­

gia para se po si cio nar fren te ao segmento dos bis coi tos te ma ti za dos com per so na gens, que re pre­sen tam 25% do mercado total da ca te go ria. A em ba la gem, fle xí vel, é pro­du zi da pela Itap Be mis.

Page 28: Revista EmbalagemMarca 012 - Junho 2000

EVENTOS

esta se ção en con tram-se, em or dem al fa bé ti ca, os nú me ros de te le fo ne das em pre sas ci ta das nas re por ta gens da pre sen te edi ção. Em ba la gEm­

mar ca fica à dis po si ção para outras in for ma ções.

Como Encontrar

Na10 Design (11) 3845-3503

ABML – Associação Brasileira

de Movimentação e Logística

(11) 549-4954

ABRE – Associação Brasileira

de Embalagem (11) 282-9722

Agaprint Embalagens

(11) 6947-9200

Arthur Andersen Business

Consulting (11) 5185-2444

Band Plast (11) 523-6031

Bericap (15) 225-1222

Brasilata (11) 3619-4400

Cetea – Centro de Tecnologia

de Embalagem (19) 241-5111

Cia. Metalúrgica Prada

(11) 524-4222

Convenience Food Systems

(19) 232-3636

Cryovac (11) 833-2600

Datamark (11) 3819-1810

Du Pont 0800-171715

Eco Plastic (19) 245-8800

Goodyear – Divisão

Térmico-Técnicos (11) 608-7470

Henkel (11) 3848-2321

Hi Design (11) 251-5531

InterTank (21) 233-2333

Intervac (11) 6941-6015

• Tec no Be bi da 2000 – Ex po si ção e con fe rên cias so bre tec no lo gia para a in dús tria de be bi das. De 2 a 4 de agos to no Expo Cen ter Nor te, em São Pau lo. (11) 3873-0081.• Mo vi mat 2000 – Fei ra de lo gís ti-ca, mo vi men ta ção, ar ma ze na gem e trans por te. De 15 a 18 de agos to no Expo Cen ter Nor te. In for ma-ções pelo telefone: (11) 575-1400.

• FCE Pharma 2000 – Ex po si ção de for ne ce do res da in dús tria far-ma cêu ti ca. De 5 a 7 de ju lho no Expo Cen ter Nor te, em São Pau lo. In for ma ções: (11) 3873-0081.• HBA South Ame ri ca – Feira de for ne ce do res para a in dús tria de cos mé ti cos. De 5 a 7 de ju lho, no Expo Cen ter Nor te, em São Pau lo. In for ma ções: (11) 3873-0081.

JULHO

NOVEMBRO

AGOSTO

• Pack Expo Bra sil 2000 – Apre-sen tará no vi da des em equi pa-men tos, pro ces sos, embalagens e com po nen tes. De 12 a 15 de se tem bro no ITM, em São Pau-lo. (11) 3758-0996.

SETEMBRO

Johnson & Johnson

(11) 3030-8797

Light Comunicação

(11) 853-1411

Metalgráfica Renner Herrmann

(51) 344-5544

Novelprint (11) 268-4111

Nytek (11) 3648-8000

Packing Design de Embalagem

(11) 3064-9822

Polypack (11) 3044-3555

Selovac (11) 5641-5599

Steeldrum/Raft Embalagens

(11) 6412-5177

Sunnyvale (11) 3842-9300

Tampaflex (11) 6160-9870

Tecmax (11) 7972-0600

Tecnotrade (11) 7298-4355

Tecplas (41) 675-6750

The Group Propaganda

(11) 5506-1611

Videojet Comprint (11) 820-0077

Willett (11) 7295-3261

• In ter phex South Ame ri ca – Voltada à in dús tria far ma cêu ti ca. De 25 a 27 de ou tu bro no ITM, em São Pau lo. (11) 5505-7272.

OUTUBRO

• Em bal la ge 2000 – Pon to de en con-tro mun dial do se tor de embalagens, com mais de 2 500 ex po si to res. Pa ra le la men te, será rea li za do even to de tec no lo gia e pro ces so de alimen-tos. De 20 a 24 de no vem bro em Pa ris, Fran ça. (11) 881-1255.

Na edi ção an te rior de Em ba la­gEm mar ca, os te le fo nes das em pre sas abai xo saí ram err ra-dos. Ano te os cor re tos.

Labeltech (19) 3867-1327

Multilabel (11) 5641-4573

Prodesmaq (19) 3876-9300

Page 29: Revista EmbalagemMarca 012 - Junho 2000

Almanaque

À mesa do barCon si de ra da “a me lhor do

mun do” pelos apre cia do res de cer ve ja, a pil sen Ur quell fa bri­ca da na ci da de de Pil sen, na atual Re pú bli ca Che ca, foi a

pri mei ra mar ca co mer cia li za da nomun do, em 1842.

* * *A lo go mar ca con ten do o A e uma águia, da cer ve ja ria nor te­ame ri­ca na Anheu ser­Busch, foi ado ta­da em 1872. A mar ca Bud wei ser

nas ceu qua tro anos de pois.

50 – embalagemmarca • jun 2000

Se exis te um pro du to que man tém fir me men te o que os es pe cia lis tas cha mam de brand equity, ou seja, as ca rac te rís ti cas

bá si cas da mar ca, que a tor nam in con fun dí vel através do tem po, esse pro du to é o Cre me Ni vea, da Beiers dorf. De pois de sua cria ção, em 1911, a tam pa da la ti nha de Ni vea so men te pas sou por

uma mo di fi ca ção no tá vel em 1925, quan do mu dou de cor e de lo go ti pia. De pois dis so,

as mu dan ças, para adap tar o visual a cada épo ca, fo ram sem pre

sua ves.

1911

1924

1925

19351949

1959

1970

1995 Suaves mudanças

Uma erva po de ro saA pa la vra mate é um tí pi co exem­plo de pro du to que tem seu nome ori gi na do do re ci pien te. O ter mo pro vém de “mati”, que na lín gua quí chua de sig na va a cuia onde era fei ta a in fu são das fo lhas tri tu ra das da erva. O nome foi ado ta do em toda a Amé ri ca do Sul para de no­mi nar a be bi da fei ta da erva­mate. Se gun do pes qui sa do Par que His tó­ri co do Mate, da Se cre ta ria de Es ta do da Cul tu ra do Pa ra ná, o pro du to foi o gran de ar gu men to de or dem eco nô mi ca que le vou à eman ci pa ção po lí ti ca do Pa ra ná, con cre ti za da em 19 de de zem bro de 1853, quan do dei xou de ser co mar­ca da Pro vín cia de São Pau lo. A

Se você ti ver, na sua empresa ou em

seus ar qui vos par ti cu la res, ima gens,

fo tos e his tó rias in te res san tes re la­

cio na das a embalagens e mar cas de

produtos, como as que cos tu mam

ser pu bli ca das nes ta se ção, en tre

em con ta to co nos co. Te re mos o

má xi mo pra zer em pu bli car.

Participe desta seção

ati vi da de er va tei ra che gou a repre­sentar 85% da eco no mia da nova Pro vín cia, que no ano de sua au to­no mia ti nha no ven ta en ge nhos de be ne fi cia men to. Pa ra le la men te à in dús tria er va tei ra de sen vol ve ram­se as fá bri cas de bar ri cas, usa das para acon di cio nar o pro du to con­su mi do in ter na men te e o ex por ta do para a Argentina e o Uru guai. Os ró tu los, em li to gra fia, eram im pres­sos em Cu ri ti ba, São Pau lo e Rio de Ja nei ro. Os que apa re cem aqui cir cu la ram en tre 1852 e 1921. A erva­mate foi o es teio eco nô mi co do Pa ra ná até a II Guer ra Mun­dial, quan do co me çou a ser subs ti­tuí da por ou tros ci clos.

Água bicentenáriaA mar ca Schwep pes, carregada pela

famosa água tô ni ca, sur giu em 1792, em

Lon dres. Nes se ano, o joa lhei ro suí ço

Ja cob Schwep pe mon tou uma pe que na

in dús tria de água mi ne ral ga sei fi ca da,

que logo con quis tou os in gle ses por

sua qua li da de e pe las ori gi nais gar ra fas

de vi dro em forma de ovo.