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ENTREVISTA: LINCOLN SERAGINI DOCUMENTO ESPECIAL: ÁGUAS MINERAIS Ano II Nº 17 Novembro 2000 R$ 5,00 www.embalagemmarca.com.br EMBALAGENS E TECNOLOGIA NO COMBATE ÀS PERDAS

Revista EmbalagemMarca 017 - Novembro 2000

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Edição de novembro de 2000 da revista EmbalagemMarca.Visite o site oficial da revista http://www.embalagemmarca.com.br e o blog http://embalagemmarca.blogspot.comSiga-nos também no Twitter: http://twitter.com/EmbalagemMarcaEsta edição está incompleta, sem os anúncios e algumas matérias, pois foi recuperada de um arquivo muito antigo. Ainda assim é possível a maioria das reportagens.

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Page 1: Revista EmbalagemMarca 017 - Novembro 2000

entrevista: lincoln seragini • documento especial: águas minerais

ano ii • nº 17 • novembro 2000 • r$ 5,00

www.embalagemmarca.com.br

embalagens e tecnologia

no combate às perdas

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Bra sil de tém 30% das re ser vas de água do

pla ne ta e 30% da água mi ne ral. Não usa 90% des­ses re cur sos, e a parte que co mer cia li za é ba si ca men­te na forma de com mo dity. Os engarrafadores ganham pouco, mas têm grandes chances de sair da guerra de preços em que se encon­tram e lucrar. Para isso, é fundamental agre gar valor ao pro du to, me lho ran do embalagens e in ves tin do em mar ca. Assim o país também ganhará.Esse é o tema do caderno especial desta edição com a cobertura dos Congressos Brasileiro e Internacional de Águas Minerais, ocorri­

dos em outubro em Águas de Lindóia (SP). Nele, Em ba la gEm mar ca pro cu­ra es ti mu lar a apro xi ma ção en tre os elos da ca deia. Como nem tudo que foi ob ser va do nos even tos está sen do apre sen ta do, re tor­nare mos a eles em breve.Da mes ma forma re to ma re­mos o as sun to de capa, so bre se gu ran ça em embal­agens. Nes ta edi ção, dado o gran de volume de in for ma­ções cap ta do, res trin gimo­nos a la cres e ró tu los ter­moen co lhi dos, eti que tas de se gu ran ça e “smart la bels”, ten dên cia que se firma em outros países. Reserva mos uma boa parte para meses vindouros,

Já em de zem bro, apre sen­ta re mos a edi ção Pers pec ti­vas 2001, com pre vi sões e ten dên cias da ca deia de em ba la gem, e uma pes qui­sa que deverá ser ex tre ma­men te útil aos lei to res. Acre di ta mos es tar con se­guin do atingir o ob je ti vo de ser uma fer ra men ta de tra­ba lho útil a nos sos lei to res.

PS – Úni ca re vis ta bra si lei­ra ofi cial men te con vi da da, Em ba la gEm mar ca cobrirá o Em bal la ge’2000, maior sa lão in ter na cio nal de embalagens, que se rea li za bie nal men te, em no vem­bro, em Pa ris.

Boas oportunidades de negóciosCarta do editor

O

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ENTREVISTA: LINCOLN SERAGINIEspecialista em design de embalageme posicionamento demarca no país falado definhamento dopoder das marcas

CAPA: SEGURANÇAPara evitar furtos e garantir a inviolabili­dade dos produtos, empresas cada vez mais se valem desistemas de proteção e embalagens seguras

DOCUMENTOESPECIAL: ÁGUASCobertura do Congresso Internacional de Águas Minerais promovido pela Abinam, com tendências e novidades de mercado

MERCADORetorno da Gerberao Brasil agita omercado de babyfood e faza concorrênciase mexer

PANETONESVariedade de sabores e apelos faz empresas usarem embalagens diferenciadas

ALMANAQUEFatos curiosos enão muito conhecidosdo mundo dasembalagens edas marcas

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Diretor de RedaçãoWilson Palhares

[email protected]

[email protected]

Flávio [email protected]

Guilherme [email protected]

Lara [email protected]

Thays [email protected]

ColaboradoresJosué Machado

Luiz Antonio Maciel

Diretor de ArteCarlos Gustavo Curado

AdministraçãoMarcos Palhares (Diretor de Marketing)

Eunice Fruet (Diretora Financeira)

Departamento [email protected]

Antonio Carlos Perreto e Wagner Ferreira

Circulação e [email protected]

Cesar Torres

Assinatura anual (11 exemplares):R$ 50,00

Público-AlvoEm ba la gEm mar ca é di ri gi da a pro fis sio nais que ocu pam car gos téc ni cos, de di re ção, ge rên cia e su per vi são em em pre sas for ne ce do ras, con­ver te do ras e usuá rias de em ba la gens para alimentos, be bi das, cos mé ti cos, me di ca men­tos, ma te riais de lim pe za e home ser vi ce, bem como pres ta do res de ser vi ços re la cio na dos com a ca deia de em ba la gem.

Tiragem desta edição7 500 exemplares

Filiada ao

EmbalagEmmarca

é uma publicação mensal daBloco de Comunicação Ltda.

Rua Arcílio Martins, 53 – Chácara Santo Antonio ­ CEP 04718­040 ­ São Paulo, SPTel. (11) 5181-6533 • Fax (11) 5182-9463

www.embalagemmarca.com.br

O con teú do edi to rial de Em ba la gEm mar ca é res guar da do por di rei tos au to rais. Não é per­mi ti da a re pro du ção de ma té rias edi to riais pu bli ca das nes ta re vis ta sem au to ri za ção da Blo co de Co mu ni ca ção Ltda. Opi niões ex pres­sas em ma té rias as si na das não re fle tem ne ces sa ria men te a opi nião da re vis ta.

CARTA DO EDITOR ........................ 3

ESPAÇO ABERTO ........................... 6

PRÊMIO ......................................... 40

DISPLAY ........................................ 42

EVENTOS ...................................... 49

COMO ENCONTRAR .................... 49

E MAIS

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DE

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novembro 2000

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KRONES S.A. Tel.: (11) 4075.9500 • Fax: (11) 4075.9800www.krones.com.br e-mail: [email protected]

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Page 5: Revista EmbalagemMarca 017 - Novembro 2000

Espaço aberto

To tal men te en ri que ce do ra a en tre vis ta com Fá bio Fon se ca. São te mas como este que fa zem a re vis ta “es to car” cre di bi li da­de. Como lei tor as sí duo me sen to bem in for ma do.

Ro ber to In son, ge ren te de mar ke ting da Pra ko lar Ró tu los Auto-Ade si vos

São Pau lo, SP

Belo edi to rial “Con vém não con fun dir as coi sas” (nº 16, outubro 2000). Real men te é pre ci so ser di dá ti co para ex pli­car como fun cio na a im pren sa e como é pos sí vel ocu par seus es pa ços edi to riais e pu bli ci tá­rios de forma pro vei to sa para a empresa. Con vém sem pre lem­brar que, an tes de tudo, jor na­lis ta quer no tí cia e nun ca se deve “mis tu rar as es ta ções”.

Gus ta vo Lima, as ses sor deim pren sa da CSN

São Pau lo, SP

Pa lha res. Pa ra béns pela co ra­gem com que você es cre veu “Con vém não con fun dir as coi­sas”. Rei te ro que Em ba la gEm­mar ca tem se pau ta do por trans pa rên cia e mui to be ne fí cio para o lei tor. Ne gó cio é ne gó­cio, e a revista não dá jei ti nho.

Ivone Mazzoni SementeiraBelo Horizonte, MG

Re ce bo Em ba la gEm mar ca des te a pri mei ra edi ção. A cada mês, fico real men te sa tis fei to por ter aces so a suas in for ma­ções. Acho­a ex tre ma men te cria ti va e mo der na, de mons­tran do toda a qua li da de e a

ca pa ci da de das pes soas que fazem do de sign de em ba la­gem uma pro fis são atua l.

Mar cos Pé ri co, de sen vol vi-men to de embalagens da

Eli Lilly do Bra silSão Pau lo, SP

Sou es tu dan te de de sign e que ro dar os pa ra béns a vo cês pelo óti mo site.

Pa blo Cynkler To ma zo ni, ope ra dor de pro du ção

da Mul ti brásSão Pau lo, SP

Pa ra be ni zo­os pela nova es tru tu ra do site, por si nal mais di nâ mi ca.Mar cio Luis Pas qua li ni, di re-

tor da Di gi tal ComunicaçãoJa ra guá do Sul, SC

Pa ra béns pela forma cria ti va com que a re vis ta é edi ta da. A capa da edi ção de se tem bro cau sou um enor me im pac to e ti rou­a de fi ni ti va men te da vala co mum das pu bli ca ções con­ven cio nais. Pre ci sa mos ino var.

Ge ral do An to nio Cof ce wicz,ge ren te de en ge nha ria deem ba la gem da Per di gão

Vi dei ra, SC

Aca bo de olhar a edi ção de ou tu bro 2000 da re vis ta, mui to boa. Pu bli ci da de e de sign me in te res sam muito, mas mi nha praia é o jor na lis mo, por isso não dá para des li gar o “cap ta­dor de fa lhas”. No Al ma na que saiu uma pe que na ma té ria so bre os pa li tos Gina, onde a mu lher que ilus tra a em ba la­gem foi cha ma da de “moça mis te rio sa”. A ques tão é que pou co tem po atrás vi uma ma té ria na TV em que apre sen­ta vam a tal mu lher, o que sig ni­fi ca que há meios de en con trá­la ou sa ber de quem se tra ta.

Pau la Gue des,jor na lis ta, São Pau lo, SP

Quem sou ber o nome ou o pa ra-dei ro da “moça mis te rio sa” favor en trar em con ta to com a re da ção de Em ba la gEm mar ca.

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INFORME PUBLICITÁRIO

Um horizonte sem solventes

Vantagens palpáveis na laminação de flexíveis ode ha ver dú vi das quan to a ou tros as pec tos, mas uma coi sa é cer ta no fu tu ro da la mi na ção de fil mes plásticos e de fo lhas de alu mí nio: as má qui nas não mais ope ra rão com ade si vos à

base de sol ven tes. As téc ni cas de ade si va ção com produtos so lú veis em água, ál cool, ace ta to de eti la e ou tros agen tes vêm sen do subs ti tuí das, de vi do a mo ti vos am bien tais e eco nô mi cos.

A his tó ria des sa re vo lu ção no mercado de embalagens fle xí veis começou na Ale ma nha, há mais de quin ze anos, nos la bo ra tó rios da Lio fol, empresa do Gru po Hen kel. Na épo ca, an te ven do a pre fe rên cia dos consumidores por produtos se gu ros e isen tos de adi ti vos quí mi cos, a empresa co me çou a de sen­vol ver, em par ce ria com clien tes e for­ne ce do res, novos ti pos de ade si vos com um ape lo téc ni co di fe ren cial – os Ade si­vos sem Sol ven tes, ou Sol ven tless.

Os re sul ta dos ob ti dos desde então com esse tipo de la mi na ção evidenciam o tra­ba lho con jun to de for ne ce do res de ma té­rias­pri mas, trans for ma do res e fa bri can­tes de equi pa men tos. Nos la bo ra tó rios da Liofol, a ade são é tes ta da exaus ti va men te com to das as com bi na ções de ma te­riais con ce bí veis, de modo que o con ver te dor, ao de ci dir­se pela com pra de de ter mi na do equi pa men to para pro du zir um la mi na do, tem um lau do an te ci pa do da qui lo que de fato fun­cio na rá. Em to dos os paí ses em que es tá pre sen te, in clu si ve o Bra sil, a Lio fol tem pro fis sio nais téc ni cos dis po ní veis para dar toda a as sis tên cia ne ces sá ria à im plan ta ção do sis te ma. É por isso e por ter saído à frente nas pesquisas que a Liofol mantém disparada liderança nesse mercado.

Resposta à demandaOu tro exem plo dos bons re sul ta dos al can ça dos em Sol­

ven tless é a dis tri bui ção ho mo gê nea de ade si vo apli ca do na for ma ção das embalagens fle xí veis, que che ga a ser de 1 a 2 gra mas por me tro qua dra do. Ela se ria im pos sí vel se, pa ra le la men te ao de sen vol vi men to dos ma te riais, os fa bri­can tes de equi pa men tos não se en ga jas sem na nova ten­dên cia, passando a pro du zir cada vez mais e a aper fei çoar as má qui nas para la mi na ção sem sol ven tes. A ri gor, res­pon diam à de man da de seus clien tes, que logo per ce beram

as van ta gens do novo sis te ma.De fato, a la mi na ção sem sol ven tes traz

para os con ver te do res inú me ros be ne fí­cios de or dem eco nô mi ca. Para co me çar, a ve lo ci da de de má qui na é maior, já que, tra ba lhan do ape nas com só li dos, não há lí qüi dos para se car. Isso re sul ta tam bém em eco no mia de um equi pa men to com­

ple men tar, a es tu fa. E há, é cla ro, a eco no mia re pre sen ta da pela ine xis tên cia do pró prio sol ven te. É por ra zões como es sas que, hoje, de cada dez con ver te do res que pla ne jam pro du zir la mi na dos, nove ado tam o pro ces so sem sol ven tes.

Mas, sem dú vi da, vem sen do le va da em con ta tam bém a valorização de ima gem re pre sen ta da pela au sên cia de sol­ven tes nos la mi na dos. É uma ques tão que deverá cres cer de im por tân cia, es pe cial men te para em pre sas em pe nha das em ex por tar: os paí ses de sen vol vi dos vêm im pon do cres cen tes bar rei ras a produtos que não aten dam às es pe ci fi ca ções da nor ma ISO 14000.

P

A Liofol testa a adesivação de laminados, para queseus clientes tenham garantia total de qualidade

Lio fol Ind. e Com. de Ade si vos Ltda.Tel. (11) 3848-2442 • Fax: (11) 3848-2444

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Liofol sempre um passo à frente

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8 – embalagemmarca • nov 2000

m dos maio res es pe cia­lis tas em de sign de em ba la gem no Bra sil. Esse é o pos to que Lin­coln Se ra gi ni al can çou em mais de trin ta anos de pro fis são. For ma do

como en ge nhei ro quí mi co, fez pós­gra dua ção em tec no lo gia de po lí­me ros e es tu dou ad mi nis tra ção de em pre sas. En trou na pro fis são através da en ge nha ria de em ba la­gem, ten do pas sa do por em pre sas como Col ga te­Pal mo li ve, Nes tlé, Di xie­Toga e John son & John son. Em 1981 re ce beu con vi te da agên­cia nor te­ame ri ca na de co mu ni ca­ção Young & Ru bi cam para coor de­nar sua fi lial bra si lei ra de de sign, que pos te rior men te ado tou o nome

Se ra gi ni, Young & Ru bi cam. Nes sa em prei ta da co nhe ceu quin ze paí ses e o de sign in ter na cio nal, o que o aju dou a im plan tar no Bra sil um pa drão mundial de de sign, como gos ta de fri sar.Constatou que a em ba la gem por si só não é o pro du to aca ba do, que “nin guém com pra a em ba la gem va zia, as pes soas com pram mar­cas”. Os es tu dos so bre bran ding levaram­no a es ta be le cer o con cei to de Ha bi tat de Mar ca, base do tra ba­lho de seu gru po, hoje di vi di do em três em pre sas: a Se ra gi ni Design, que cui da de iden ti da de visual, de sign de em ba la gem e de sign grá­fi co; a Far né, Se ra gi ni, que tra ba lha de sign de pro du to, de sign am bien tal e si na li za ção; e a Se ra gi ni Pro, de di­ca da à pro pa gan da, pro mo ção e mer chan di sing. Essa tría de, par ce ria da Se ra gi ni Design com o gru po fran co­ita lia no Far né­Rou let, per­mi te o de sen vol vi men to in te gra do de ges tão de mar ca, em ba la gem e pro mo ção.Em seu cur rí cu lo tam bém se destaca o pio nei ris mo no en si no de de sign de em ba la gem no Bra sil. No momento, Seragini está en vol vi do com o pro gra ma Mar ca Bra sil Clas­se Mun dial, que pro cu ra in cen ti var a ex por ta ção e afir mar o país como pro du tor de bens de qua li da de. Se ra­gi ni fala nes ta en tre vis ta so bre o de fi nha men to do po der das mar cas, para ele si nal de im pos si bi li da de de ge ren cia men to ra cio nal por parte das em pre sas, e como fica o de sig­ner fren te aos atuais mo vi men tos do va re jo e da in dús tria.

Como o se nhor ava lia o atual es tá­gio das mar cas no va re jo? E o fe nô­me no da redução de mar cas, que acon te ce prin ci pal men te nas gran­des em pre sas?As mar cas es tão mor ren do. O po der

“As marcas estão morrendo?”

ULINCOLN SERAGINI, um dos prin ci pais

co nhe ce do res de

de sign de em ba la gem

e po si cio na men to

de mar ca no país,

acre di ta que só a

pu bli ci da de e a ino va ção

em em ba la gem podem

sal var o po der das

mar cas, amea ça do

pela fal ta de vi são

das em pre sas

ENTREVISTA

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ão

Page 8: Revista EmbalagemMarca 017 - Novembro 2000

em si pode ser a no vi da de. Há no tó­rios ca sos de ino va ção da em ba la­gem que ge ra ram su ces so. Um de les é a cai xi nha flip­top que Marl bo ro usou e que com ela con quis tou li de­ran ça mun dial. Re cen te men te, no Bra sil, te mos o caso da Cica, que usou com ex clu si vi da de a tam pa abre­fá cil da Ro jek e dis pa rou na li de ran ça.

Essa é a ques tão: por que em pre sas

que têm po ten cial, ca ci fe, não usam embalagens di fe ren cia das? Não en ten do por que as mar cas lí de­res de mercado não têm embalagens pró prias, ex clu si vas, até pa ten tea­das. Por que produtos como Omo, Coca­Cola, Sadia, produtos da Am Bev, que têm volume, não fa zem uma em ba la gem úni ca? É uma mio­pia, uma fal ta de vi são. A cul tu ra das em pre sas é mui to vol ta da ao pro du­to e não à em ba la gem. Quem de ci de o de sen vol vi men to de produtos, o mar ke ting, não in cor po ra a em ba la­gem como fa tor de di fe ren cia ção. Até mesmo a pre si dên cia das em pre­sas. Por que não a em ba la gem tam­bém ser um di fe ren cial e uma ra zão de com pra? En tão, os de sig ners, mais que uma cria ção ar tís ti ca,

nov 2000 • embalagemmarca – 9

O desafio das

empresas e dos

designers é fazer

embalagens que

sejam, por si só, quase

a razão de compra.

Vejo a embalagem

como

a área de

oportunidades

para inovação

de for ça das mar cas para pro te ger o ne gó cio e ga ran tir lu cra ti vi da de está amea ça do, essa é a rea li da de. O con­su mi dor já não va lo ri za tan to as mar­cas fa mo sas e já apren deu que a qua li da de in trín se ca não faz mui ta di fe ren ça, sal vo ra ras ex ce ções. O mo ti vo das gran des cor po ra ções re du zi rem seu port fó lio está den tro do pa no ra ma de per da de lu cra ti vi da­de, da per da de re cur sos para contin­uar in cen ti van do e pro mo ven do uma quan ti da de gran de de mar cas.

O se nhor pode ci tar exem plos con­cre tos des se qua dro?Num ex tre mo está a Par ma lat, que, com uma úni ca mar ca, em dez anos mul ti pli cou seus ne gó cios no Bra sil de ma nei ra fan tás ti ca. No ou tro ex tre mo está, por exem plo, a Nes tlé, que tem mais de 8 000 mar­cas e com cer te za não tem re cur sos para man ter a pro mo ção in ten sa de to das elas. Este ano a Uni le ver anunciou e já co lo cou em mar cha a redução de 1 600 mar cas para cer­ca de 400. Está de sa ti van do 1 200 mar cas! O di nhei ro que se ria para pro mo ver 1 600 mar cas será des ti­na do à pro mo ção de 400. Isso au men ta o po der de fogo, ainda na pre mis sa de ten tar sal var o pres tí­gio da mar ca, de con ter o avan ço de novos produtos.

Nes sa con jun tu ra, quais de sa fios a em ba la gem e o de sign te rão de en fren tar para aju dar na lu cra ti vi­da de, como fer ra men ta de for ti fi ca­ção da mar ca?O de sa fio das em pre sas e do de sig­ner será cada vez mais fazer embal­agens não só atra ti vas, mas di fe ren­cia das, que te nham atri bu tos de con ve niên cia. A em ba la gem por si só deve ser qua se a ra zão da com­pra, já que o con teú do pra ti ca men te não faz mais di fe ren ça. Os produtos não tra zem mais ex pec ta ti va de ino­va ção. Por isso vejo a em ba la gem como uma pró xi ma onda, a área de opor tu ni da des para ino va ção. Ela

de vem tam bém ser en ge nho sos, in cen ti var as em pre sas a bus car essa di fe ren cia ção, fa zen do da em ba la­gem o pon to de dis tin ção. Mas é pre ci so ter apoio da alta di re ção das em pre sas, que pre ci sa ter vi são, que­rer a em ba la gem ino va do ra.

O se nhor ci tou an te rior men te a po lí ti ca de su ces so da Par ma lat, que uti li za o po der de uma só mar­ca. Mas a con cen tra ção de mar cas guar da­chu vas (um brel la brands) não pode li mi tar o cam po de tra ba­lho para a cria ção?Não po de mos ver o tra ba lho do de sig­ner ape nas como ex pres são es té ti ca. A maior con tri bui ção do de sig ner hoje é a es tra té gia, o que an te ce de a apre sen ta ção da em ba la gem. Se a empresa de ci diu pela mar ca úni ca, a mis são do de sig ner é ex pres sar isso da me lhor ma nei ra. A Bau duc co ma gis tral men te ado tou uma es tra té­gia de iden ti da de úni ca em que “ama­re lou” os su per mer ca dos e cau sou gran de im pac to. Uma vez fi xa da a ima gem, ob ser vo que ago ra a Bau­duc co já está na se gun da fase da es tra té gia, au men tan do a di fe ren cia­ção do pro du to. En tão, não se pode ver o tra ba lho do de sig ner li mi ta do por que ele vai fazer o mesmo de se­nho. Em pri mei ro lu gar está a es tra té­gia e, de pois, a me lhor ma nei ra de ex pres sá­la. Pou cos de sig ners no Bra­sil têm essa vi são, tan to que a Bau­duc co foi bus car o de se nho na In gla­ter ra. Hoje o gran de tra ba lho do de sig ner é fazer pro je to grá fi co, pou­cas vezes ele in fluen cia em forma e es tru tu ra, pois é mui to di fí cil pre ver, num ho ri zon te pró xi mo, ino va ções ou cria ções iné di tas em tipo e até em ma te riais. Por isso, o cam po de ação do de sign, o da forma, do grafismo e das ca rac te rís ti cas de con ve niên cia, é onde ainda há bre chas cria ti vas. Ób vio que por trás dis so está a von ta­de das em pre sas e a ques tão do cus to, que é mui to im por tan te tam bém. É aí que en tra o tra ba lho de mar ke ting: mesmo quan do você acres cen ta cus to

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10 – embalagemmarca • nov 2000

cara das mar cas pró prias no Bra sil ainda é po bre e mo nó to na. Pou cas em pre sas per ce be ram que o de sign atra ti vo não ele va os cus tos, já que o bom ou o mau de se nho cus tam o mesmo. Po rém no atual es tá gio as mar cas ainda são po bres, e isso re for ça a ima gem da qua li da de sus­pei ta do pro du to, e sa be mos que mui tas vezes isso não se ve ri fi ca, o pro du to com mar ca pró pria é idên­ti co ao lí der de mercado.

Fala­se de mais que no Bra sil a em ba la gem é es sen cial para o su ces­so, pois em mé dia 80% das de ci sões de com pra se dão no pon to­de­ven­da. O se nhor con cor da com essa má xi ma, que atribui im por tân cia ex tre ma não só à em ba la gem, mas ao pre ço, em de tri men to do po der da mar ca por trás do pro du to?É uma fal sa cren ça. Para as mar cas, a de ci são de com pra não pode se dar no pon to­de­ven da. Por que isso sim mos tra que a mar ca mor reu. Quem de ci de no pon to­de­ven da bus ca pre ço. A mar ca tem de es tar na men te da pes soa an tes de ela ir ao su per mer ca do. Você se per gun ta o tem po todo “qual a mi nha mar­ca?”, e só vai com prar ou tra se bus­

à em ba la gem, mas em con se qüên cia acres cen ta fun ções, o con su mi dor ten de a acei tar. Esse é ao mesmo tem po o pa ra do xo do mar ke ting, por­que as mar cas lí de res ainda são as mais ca ras e as que têm mais pres tí­gio. O pro ble ma é que isso está se en fra que cen do, so ma do ainda ao fe nô me no das mar cas pró prias.

Como o se nhor vê a ques tão da pro li fe ra ção das mar cas pró prias? Para onde isso pode le var?Atra vés das mar cas pró prias o con­su mi dor pôde cons ta tar mesmo que não há tan ta di fe ren ça de con teú do en tre produtos si mi la res, que não vale a pena pa gar mui to mais num ex tra só pelo pres tí gio da mar ca. Isso está au men tan do a di fi cul da de das em pre sas. Em al guns paí ses, as mar cas pró prias são até mais ven di­das que as na cio nais. In de pen den te­men te do jul ga men to se é bom ou ruim, em ge ral o va re jo e as gran des re des, onde po dem, por es tra té gia ou por que é a onda, sa bem que é uma rea li da de. Isso au men ta o “in fer no com pe ti ti vo” dos fa bri can­tes, é uma pe dra a mais no sa pa to da con cor rên cia e no po der de bar ga­nha dos su per mer ca dos, mas é ine­vi tá vel. O con su mi dor foi, aos pou­cos, gos tan do das mar cas pró prias, até por que os produtos me lho ra ram. E nas mar cas pró prias o úni co fa tor de di fe ren cia ção é – ou de ve ria ser – a em ba la gem, cria ti va e ori gi nal. Por que a for mu la ção é igual, o pre­ço é pré­de ter mi na do, o pon to­de­ven da per ten ce à rede, não se faz pro pa gan da do pro du to... O que res­ta em opor tu ni da de para cria ção? A em ba la gem! Na In gla ter ra os produ­tos com mar ca pró pria atin gi ram os maio res nú me ros de ven das, e o de sign das embalagens de mar cas pró prias é o me lhor do mun do.

E no Bra sil, como es tão as embala­gens de produtos com mar ca pró­pria?Es tão evo luin do aos pou qui nhos. A

car pre ço. Como pro fis sio nal de de sign de em ba la gem, sei que ela tem que in fluir na de ci são de com­pra, na que les fa mo sos “dois úl ti mos se gun dos”. Mas se a empresa não co lo cou a mar ca an tes na ca be ça do consumidor e de pen deu de um im pul so, ela não con tro la o pro ces­so. Aí sim o pre ço vai do mi nar.

Se ria como não ter fei to a li ção­de­casa...Isso. As lí de res não mor rem por que se ali men tam com pu bli ci da de, co lo cam a mar ca na men te do con­su mi dor. Digo que a boa mar ca pre­ci sa es tar nos olhos, na men te, no co ra ção e no bol so do con su mi dor. O se nhor de sen vol veu o con cei to de “Ha bi tat de Mar ca”, em que to das as ex pres sões fí si cas e sen so riais de uma mar ca for ma riam um ver da­dei ro ecos sis te ma. Como isso nor­teia seu tra ba lho?Foi uma res pos ta que en con tra mos para for ta le cer a mar ca. Um pro du to hoje pre ci sa de qua li da de, cus to com­pe ti ti vo, de sign avan ça do de em ba la­gem, boa ex po si ção no pon to­de­ven da. E co mu ni ca ção pu bli ci tá ria, por que sem ela o pro du to não ad qui­re vida. Por me lhor que seja uma em ba la gem, ela não acres cen ta mís ti­ca, ela não en vol ve. Apren di isso de pois de trin ta anos. In te gran do e har mo ni zan do to das es tas fer ra men­tas você terá maior pro ba bi li da de de con quis tar o con su mi dor, de acres­cen tar um valor emo cio nal. Veja o caso dos produtos de mar ca pró pria, que não têm alma. Uma coi sa é você com prar Mai ze na, ou tra é com prar ami do de mi lho... Para con fe rir essa mís ti ca, a vida do pro du to, é pre ci so da pu bli ci da de, por que só a em ba la­gem não con ta uma his tó ria, não emo cio na. A Par ma lat, quan do ado­tou uma úni ca mar ca para to dos os seus produtos, fez um úni co anún cio, o dos ma mí fe ros. E ele emo cio nou, ala van cou as ven das.

A cara das

marcas próprias no

Brasil ainda é pobre

e monótona, o que

reforça a imagem da

qualidade suspeita

do produto.

Poucas empresas

perceberam que o

design atrativo não

eleva os custos

Page 10: Revista EmbalagemMarca 017 - Novembro 2000

bro. É um mo vi men to dos mais va ria dos seg men tos, com o apoio da Câ ma ra de Co mér cio Ex te rior (Ca mex), que está bus can do agres si­va men te in cen ti var as em pre sas, in clu si ve através de fi nan cia men tos, a co me çar uma onda de se fazer produtos com qua li da de in sus pei ta, in cluin do a em ba la gem, o de se nho in dus trial. O mar ke ting será fei to pelo go ver no e pe las em pre sas lí de­res. Ape nas quin ze mil em pre sas ex por tam no Bra sil. O go ver no quer

do brar esse nú me ro em dois anos. Sig ni fi ca que vai au men tar a de man­da de pro je tos de toda or dem, como de de sign. Nos pró xi mos dez anos, o Bra sil pre ci sa che gar a no mí ni mo 100 000 em pre sas ex por ta do ras. É uma mis são her cú lea, irá de man dar es for ço, vai ser len ta, mas a guer ra já está de cla ra da.

Que produtos po de riam sim bo li zar

A embalagem

sozinha não dá vida

ao produto, pois não

conta uma história. A

Parmalat, quando

adotou uma marca

para todos os seus

produtos, fez um

único anúncio. E ele

emocionou, alavan-

cou as vendas

ww

w.e

mb

ala

gem

marc

a.c

om

.br

Ou seja, é pre ci so in ves tir em pu bli­ci da de per ma nen te e de im pac to.Exato. Como na na tu re za, as mar cas mor rem por ina ni ção. Se a empresa não cui da, não ali men ta sua pró pria mar ca, se a dei xa mor rer ale gan do que não tem como in ves tir em pu bli­ci da de – por que têm de com prar es pa ço para ven der nos “en xo vais” dos su per mer ca dos – ela está de cre­tan do sua pró pria mor te. Um in di ví­duo de bi li ta do, na na tu re za, tor na­se uma pre sa fá cil. Pode pa re cer pro­vo ca ti vo, mas a maio ria dos em pre­sá rios, quan do se dá con ta dis so, pas sa a in ves tir. É bur ri ce pen sar que o di nhei ro in ves ti do vai só para as agên cias e não para a pró pria mar ca. Fe liz men te isso está mu dan­do, mas pa re ce que o pro ble ma ago­ra é que o em pre sá rio quer in ves tir, mas não con se gue por que tem que pa gar su per mer ca do, dar des con to for ça do...

O go ver no brasileiro vem ba ten do na te cla de que é pre ci so ex por tar. Acon te ce que os produtos bra si lei­ros – e o pró prio Bra sil – não têm boa ima gem lá fora. O que fal ta para criar uma ima gem, uma mar­ca, que iden ti fi que o país como pro du tor de ar ti gos de qua li da de?É pre ci so in cen ti var a qua li da de, ter uma mar ca de ex por ta ção. Aliás, uma das fra que zas do Bra sil é não ter mar cas de ex por ta ção. Ao mesmo tem po te mos que tra ba lhar a se rie da­de do país, a co mer cial, de hon rar com pro mis sos. Es tou par ti ci pan do de um pro gra ma cha ma do Mar ca Bra sil Clas se Mun dial, do Mi nis té rio da In dús tria e Co mér cio, que vai ser lan ça da ago ra, no co me ço de de zem­

essa qua li da de? Sa bia que o Bra sil pro duz o me lhor fran go do mun do? Como o avião da Em braer, que é con si de ra do o me lhor do mun do em seu segmen­to... Há uma lis ta enor me, de uns cem produtos iden ti fi ca dos, que se rão pro mo vi dos onde o Bra sil al can ça uma clas se mun dial, daí o nome do pro gra ma do qual par ti ci­po. Não vejo um pro du to úni co que pos sa nos representar. Como não te mos for ça tec no ló gi ca, nem ca pi­tal, nos sa for ça é a na tu re za e a ca pa ci da de hu ma na, cria ti va. Em moda, por exem plo, o Bra sil já é o quin to cen tro mun dial. De pois de Pa ris, Mi lão, Lon dres e Nova Ior­que, vem São Pau lo, com o Mo rum­bi Fas hion. En tão é no de sign de moda e produtos – mó veis, ce râ mi­ca, brin que dos, jóias – que o Bra sil vai se des ta car, na minha opinião.

Fren te a esse pa no ra ma, quais as pre mis sas para se exer cer o ofí cio de de sig ner no co me ço de novo mi lê nio?Pri mei ro o de sign tem que ter vi são in ter na cio nal. Não é mais pos sí vel pen sar pe que no. Nós te mos hoje que ter men te aber ta, hu mil da de e com pe tên cia, que é fru to de mui ta ex pe riên cia. Ao mesmo tem po, os de sig ners têm de ser ino va do res, re vo lu cio ná­rios, e de vem, com a maior for ça pos sí vel de sua alma, não co piar. Ao con trá rio, lu tar para im por idéias ori gi nais, de sign ori gi nal. Por que a có pia re pre sen ta a mor te do de sign no país, a mor te pro fis­sio nal. E mui tos em pre sá rios ainda in sis tem em pra ti cá­la.

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12 – embalagemmarca • nov 2000

CAPA

beleza e segurança, armas para vender rótulos termoencolhíveis agregam valor ao produto, atraem o consumidor e ajudam a combater a violação no ponto-de-venda

Den tre as mo der nas téc ni cas de ro tu la gem, destacam-se, por ofe re-cer ao mesmo tem po os be ne fí cios da de co ra ção pre mium e os da la cra ção da em ba la gem, os fil mes ter moen co lhíveis, ou slee ves. Duas

ga ran tia de in te gri da de de produtos e de au ten­ti ci da de das mar cas está cada vez mais na

or dem do dia das em pre sas. A ques­tão da se gu ran ça as su me cres cen te fun ção mer ca do ló gi ca, à me di da que o con su mi dor quer ter cer te za de que o que está com pran do é puro, au tên ti co, ori gi nal. É uma cer te za que só pode ser dada pelo con jun to de ga ran tias que uma em ba la gem ofe re ce – do ma te rial ao sis te ma de fe cha men to, passando por se los, tin tas rea ti vas, la cres, ró tu los, shrinks e, úl ti mo must tec­no ló gi co, as “eti que tas in te li gen­tes”, ou smart la bels.

Tal si tua ção co lo ca em pau ta duas ques tões. A pri mei ra é se, para os fa bri can tes, isso sig ni fi ca opor tu ni da de ou maior pres são de cus tos. “Sem dú vi da as em pre sas es tão preo cu pa das com a pro te ção do pro du to e com a le gi ti mi da de das mar cas, mas isso é equa cio na­do em fun ção de cus tos”, lem bra An to nio Mu niz Si mas, di re tor da DIL Design. “Se uma in dús tria in ves tir em pro ces sos, sis te mas de fe cha men to, ro tu la gem e ou tros im ple men tos que pro pi ciem maior ga ran tia ao con su mi dor, ga nha rá pon tos”, ele diz. “Ao mesmo tem po isso pode in via bi li zar o pro du to, ainda mais num mercado como o brasileiro, onde o baixo po der aqui si ti vo da po pu la ção trans for­ma cada cen ta vo a mais no cus to

final num ini bi dor.”De qual quer forma, ape sar des­

ses en tra ves, as tec no lo gias de se gu ran ça de em ba la gem cres cem no mun do in tei ro. Ao re for ça rem a in vio la bi li da de e a au ten ti ci da de dos produtos, es ses sis te mas agre­gam valor a eles e fun cio nam como ape lo adi cio nal de ven das. Por ou tro lado, sob pres são do va re jo, atin gi do por ex pres si vo volume de fur to de mer ca do rias, ocor re lá fora uma ex plo são na área de “eti­que tas in te li gen tes”, isto é, as que in cor po ram so lu ções ele tro mag né­ti cas, de rá dio­fre qüên cia, acus to­

em pre sas for ne cem esse tipo de pro du to no Bra sil, a Pro pack Em ba-la gens, na cio nal, e a Slee ver In ter-na tio nal, de ori gem fran ce sa.

A pri mei ra tra ba lha com fil mes de sua pro du ção, ba si ca men te de

amag né ti cas e de in di ca do res de mu dan ça de tem pe ra tu ra (ver reportagem a seguir).

Lacres e rótulos

além de rótulos, a propack fornece o lacre termoencolhível Termocap

Wilson palhares

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beleza e segurança, armas para vender

Eu ro pa 40% dos produtos dos seg-men tos de ali men ta ção e de cos mé ti-ca uti li zam ró tu los des se tipo. “Sem fa lar em alimentos e be bi das, tra di-cio nais usuá rios de slee ves, o pro du-to ga nha ra pi da men te es pa ço em man tei ga, re quei jão e gra nu la dos”, afir ma Fres nel. “Tam bém no Bra sil há gran des pers pec ti vas de cresci-mento”, ele diz, anun cian do que, até o final des te ano, se rão lan ça dos no país vin te produtos com ró tu los da Slee ver. “Pode ser um pou co mais caro, mas não há clien te que não te nha tido êxi to com nos so pro du to.” Ele cita como exem plo a linha Bebê Vida, da Da ve ne, que te ria ven di do “200% mais do que a ex pec ta ti va da empresa”.

PVC. A Slee ver usa fil mes im por ta-dos, sobretudo de po lies ti re no mono-orien ta do, com o qual ob tém re tra ção trans ver sal de até 80% e ver ti cal próxima a 1%. Se gun do Gil les Fres-nel, di re tor de mar ke ting da empresa, equi va le a di zer que os re sul ta dos vi suais que se pode ob ter com o fil-me são de ótima qua li da de.

Menos perdasEm ter mos de se gu ran ça, a Pro pack está apos tan do for te men te em seu pro du to Ter mo cap, um la cre ter-moen co lhí vel de PVC que pode fun cio nar tam bém como ró tu lo-la-cre. Nes se caso, uti li za-se um pi co te que per mi te re ti rar ape nas o la cre, enquanto o res tan te da man ga per-ma ne ce no fras co, como ocor re com o an tiá ci do Pep to-Zil . Car los Rosa, di re tor su pe rin ten den te da empresa, diz que o crescimento do uso de la cres de se gu ran ça ocor re não só por exi gên cia dos consumidores, mas tam bém do va re jo. “Cada vez mais os es ta be le ci men tos re jei tam produtos sem la cre, es pe cial men te alimentos, os mais vio la dos nos pon tos-de-ven da”, ele con ta. “Os la cres são uma forma de re du zir es sas per das e, mais im por tan te, de im pe dir adul te ra ções.” Porém, Car-

los Rosa aler ta para o fato de que exis tem no mercado mui tos la cres ter moen co lhi dos sem im pres são. “Na ver da de, são pseu do-la cres, apli cá veis com um sim ples so pra dor tér mi co ou até com um se ca dor de ca be lo.”

Do am plo le que de produtos que uti li zam ter moen co lhi dos da Slee ver In ter na tio nal com ca rac te rís ti cas de se gu ran ça, além das de de co ra ção, Gil les Fres nel destaca a linha Tur ma da Mô ni ca, da Da ve ne, em xam pus e sa bo ne tes lí qui dos; o Bio fe nac, do la bo ra tó rio Aché, em me di ca men-tos; e o café Trop pi cus, do Café Igua çu. Este é acon di cio na do em vi dro e tem a man ga de PVC, de 60 mi cra de es pes su ra, com ca rac te rís ti-cas de ró tu lo-la cre com picote, apli-ca da nas ins ta la ções da Slee ver. Um as pec to que va lo ri za os ter moen co-lhí veis é que a im pres são é fei ta na parte in ter na do fil me, de modo que não há des gas te com o atri to.

Apos tan do for te men te no mer-cado de ter moen co lhí veis, a empresa está cons truin do uma fá bri ca de 5 000 me tros de área em Cam pi nas (SP), com pre vi são de iní cio de pro-du ção em ju lho de 2001. Se gun do o di re tor de mar ke ting da Slee ver, na

Turma da Mônica: rótulo-lacre

alternativas de rotulagem termoencolhível da sleever: lacre no rótulo dotado de picote para remoção

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Fon

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segurança e inteligência, o futuroetiquetas com chips eletrônicos tendem a

ser cada vez mais usadas, podendo no futuro substituir o código de barras

Os va re jis tas em ge ral es pe ram – na ver da de, co me çam a exi gir – que os produtos que co mer cia li zam se jam for ne ci dos já com eti que tas de se gu ran ça. A eti que ta gem na ori­gem, ou sour ce tag ging, que vem cres cen do no mun do in tei ro, hoje é fei ta pelo va re jo, a suas pró prias ex pen sas. Aten dê­los tal vez sig ni fi­que uma boa opor tu ni da de de ne gó­cio.

En tre er ros ad mi nis tra ti vos, per­das iden ti fi ca das, as sal tos e fur tos pra ti ca dos por clien tes (“ex ter nos”), por fun cio ná rios (“di re tos”) e por re pre sen tan tes de for ne ce do res e pres ta do res de ser vi ços (“in di re­tos”), os su per mer ca dos bra si lei ros ti ve ram pre juí zo de l,52 bilhão de reais em 1999, segundo es tu do con­jun to da Abras – Associação Brasileira de Su per mer ca dos e o Pro gra ma de Ad mi nis tra ção de Va re jo da Uni ver si da de de São Pau­lo (Pro var/USP). Isso re pre sen ta mais de 2% do faturamento bru to e es ti mu la a ado ção da eti que ta gem

e há ex pec ta ti va em re la ção a al gum pro du to, quem a sa tis fi zer tem chan ce de ga nhar fa tias de mercado.

Sen do as sim, os fa bri can tes dos mais va ria dos ar ti gos de va re jo têm ex ce len te opor tu ni da de de ga nhar es pa ço em su per mer ca dos, lo jas de

rou pas, faça-você-mesmo, far má-cias e li vra rias. Se qui se rem agra-de cer a al guém por isso, de vem fazê-lo aos pra ti can tes de fur tos em pon tos-de-ven da, que só no ano pas sa do cau sa ram com essa ati vi-da de pre juí zo su pe rior a 1 bilhão de reais aos su per mer ca dos bra si lei-ros.

an ti fur to, tec no lo gia que, além de abran dar a ação de ga tu nos, poderá vir a subs ti tuir, com van ta gens, o có di go de bar ras, segundo Re na to Tor res, di re tor pre si den te da Tor res In dús tria e Co mér cio, que atua nes­sa área e em ou tras mo da li da des de ro tu la gem.

Para os for ne ce do res, as su mir a eti que ta gem sem dú vi da re pre sen ta­rá cus tos adi cio nais. Ao mesmo tempo, pode sig ni fi car a pos si bi li­

sAntifurto e muito mais

da de de ofe re cer um di fe ren cial (o pro du to já eti que ta do) e até ga nhos de es pa ço nas gôn do las. Pro du tos com e ti que tas an ti fur to po dem ser mais bem ex pos tos nos pon tos­de­ven da. Com “eti que tas in te li gen­tes” os be ne fí cios são ainda maio­res. Esse tipo de ró tu lo, seja de pa pel ou de fil me, é do ta do de um chip (cir cui to in te gra do) in ter no e de uma an te na, que se co mu ni ca

Mercado em crescimento(número de fabricantes e de varejistas e quantidade de

etiquetas aplicadas na origem; em unidades; no mundo*)

*ape nas da mar ca sen sor ma tic

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segurança e inteligência, o futuro

tem como prin ci pal van ta gem so bre o acus to mag né ti co o fato de os ró tu­los pra ti ca men te não te rem volume fí si co. A eti que ta – isto é, o chip – pode ser apli ca da au to ma ti ca men te, no ver so do ró tu lo auto­ade si vo. Ela se tor na in su pe rá vel ao ir além da fun ção de se gu ran ça, trans for man­do­se em “eti que ta in te li gen te”: é le gí vel in di vi dual men te ou em va ria­dos exem pla res ao mesmo tem po, den tro de um car ri nho de su per mer­ca do, por exem plo, sem ne ces si da de de ser ex pos ta a uma lei to ra óti ca, como as eti que tas de có di go de bar­ras. “Pode ser lida até den tro de uma cai xa, ou no bol so de uma pes soa”, lem bra Re na to Tor res. “A smart la bel se con so li da rá como im por tan­te ins tru men to de lo gís ti ca, de ges­tão de es to ques e de con for to para o con su mi dor, além de ser uma arma efi caz na luta con tra o fur to nos pon­tos­de­ven da e a fal si fi ca ção.” Por isso, ele diz, “com cer te za” subs ti­tui rá o có di go de bar ras. (W.P.)

por si nais de rá dio­fre qüên cia com um lei tor/gra va dor, por tá til ou fixo, a dis tân cias que po dem ul tra pas sar 1 me tro. É co nhe ci do como RFID, de Ra dio Fre quency IDen ti fi ca tion.

Além de aler tar con tra “dis tra­ções” na pas sa gem pelos cai xas, um smart la bel pode ar ma ze nar na me mó ria da dos como data de ven ci­men to, es to que, pre ço e ou tros, que po dem ser mo di fi ca dos sem ne ces­si da de de subs ti tui ção. Im pe de fal si­fi ca ções, per mi te ras trear o pro du to e, segundo seus de fen so res, poderá subs ti tuir cer ti fi ca dos de se gu ran ça, ho lo gra mas e se los de se gu ran ça em ge ral, lem bra Re na to Tor res. Uma as si na tu ra di gi tal pro te ge to das as in for ma ções con tra mo di fi ca ção.

Sistemas em jogoHoje, o mercado brasileiro de eti­

que tas de se gu ran ça é su pri do em sua maior parte por duas em pre sas de ori gem nor te­ame ri ca na, a Check­point do Bra sil e a Plas trom Sen sor­ma tic. Até o fim do ano, deverá en trar em cena a argentina Mul ti la­bel, além da bra si lei ra Tor res.

Se gun do o pre si den te da Tor res, fa bri can tes con sa gra dos de equi pa­men tos na área de có di go de bar ras os es ta riam adap tan do para uso com RFID. Des sa forma, ele diz, “pre­ser va­se boa parte dos investimen­tos em co le to res de da dos e im pres­so ras de eti que tas, bas tan do adap tar mó du los op cio nais”. A Tor res for ne­ce eti que tas in te li gen tes de di fe ren­tes ta ma nhos e para di fe ren tes fins (ba ga gem de avião, uso ge ral e en co men das), e já as está ex por tan­do para a Ale ma nha, jun ta men te com um equi pa men to para apli ca­ção de sen vol vi do in ter na men te.

A Check point tra ba lha com

rá dio­fre qüên cia ex clu si va men te para an ti fur to, segmento em que é lí der. Já a Plas trom Sen sor ma tic ope ra com esse sis te ma e com eti­que tas acus to mag né ti cas, tec no lo gia da qual é de ten to ra ex clu si va, com a mar ca Ul tra max. Am bas, por enquanto, atuam só na área de se gu­ran ça, com aque les com ple men tos an ti fur to e tam bém com equi pa men­tos de vi gi lân cia ele trô ni ca.

As duas em pre sas re pre sen tam as pon tas de lan ça de dois sis te mas con cor ren tes. O acus to mag né ti co, que qual quer pes soa que já te nha com pra do um CD co nhe ce, tem a des van ta gem de ser um pou co mais vo lu mo so que o de RFID. No entan­to, avan ços da tec no lo gia têm per­mi ti do mi nia tu ri zar cada vez mais o dis po si ti vo e sua efi cá cia de de tec­ção, segundo o fa bri can te, se ria maior. Atual men te, no mun do in tei­ro o sis te ma que pre do mi na, com 60% de sha re, é o Ul tra max.

O sis te ma de rá dio fre qüên cia

as mer ca do rias mais fur ta das nos pon tos-de-ven da do Bra sil e, por tan to, prin ci pais al vos dos fa bri can tes de eti-que tas de se gu ran ça, são as se guin-tes: CD’s, ele tro do més ti cos por tá teis, brin que dos, lin ge rie, cos mé ti cos, rou-pas, cal ça dos, ba ca lhau, bron zea do res, be bi das fi nas, im por ta dos em ge ral, pi lhas e car tu chos de lâ mi nas de bar-bear. Pa co tes de ci gar ros só dei xa ram de ser cam peões de fur to em su per-mer ca dos de pois que as re des ado ta-ram a pro vi dên cia de dei xá-los ex pos-tos em vi tri nes com fe cha du ras. nes-ses es ta be le ci men tos e em lo jas de de par ta men tos, a área mais ata ca da é a de per fu ma ria. Quan to a quem rou ba, des ta cam-se os fun cio ná rios das lo jas.

30%

2%

10%

11%

29%

18%

O gos to pre fe ren cial dos ga tu nos

assaltos de mercadoriafurto interno indiretoerros administrativosPerda identificadafurto externofurto interno direto

Fon

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16 – embalagemmarca • nov 2000

design

o pão de queijo

vai à guerra

his tó ria se repete. Uma pe que na empresa ali­men tí cia é fun da da, com mé to dos qua se

ar te sa nais de pro du ção. Gra ças à qua li da de do pro du to, ao mar ke ting do boca­a­boca e à com pe tên cia ad mi nis tra ti va, o ne gó cio cres ce. Cres ce a ponto de atrair a aten ção de um gru po mul ti na cio nal, que ad qui­re o em preen di men to vis lum bran do o po ten cial da área. A nova empresa proprietária de ci de que é hora de cres cer através da di ver si fi ca ção da atua ção e do lançamento de novos produtos. En tra aí a con tri bui ção do de sign, para co mu ni car por meio da ima gem da mar ca e das embalagens a von ta de de cres cer. É o que está acon te cen do na For no de Mi nas, mar ca de re fe rên cia quan do o as sun­to é um dos qui tu tes mais apre cia­dos no Bra sil, o pão de quei jo.

Depois de conquistar expressi­vos es pa ços no mercado, prin ci pal­men te no de food ser vi ce, a empresa foi ad qui ri da pelo gru po nor te­ame­ri ca no Pills bury, que tam bém con­tro la chan ce las como Fres ca ri ni e Häa gen­Dazs. Para dar o “pulo do gato”, a empresa aca ba de re no var a iden ti da de visual e as embalagens da mar ca, tra ba lho as si na do pelo es tú dio pau lis ta no Ofi ci na d’ Design. A idéia é re ju ve nes cer e dar mais

aForno de Minas renova visual e embalagens para crescer no varejo

es ti lo à mar ca, des ta cando os produ­tos nos pon tos­de­ven da, um verda­deiro de sa fio na tran si ção do ca nal ins ti tu cio nal para o de va re jo.

De vi do à tra di ção da mar ca no mercado, a Pills bury fi cou te me ro sa de fazer qual quer mu dan ça na iden­ti da de visual dos produtos da For no de Mi nas. “No entanto a empresa acei tou nos sa ar gu men ta ção de que a iden ti da de visual tam bém po dia ser me lho ra da para com bi nar com as no vas embalagens”, ex pli ca Malu Guer ra, di re to ra de cria ção da Ofi ci­

na d’ Design. “Ele men tos como o sím bo lo do for no, a ti po lo gia e o tra ço es ta vam du ros e pe sa dos”, lembra Malu.

Mais per so na li da deAs mu dan ças fo ram sua ves, mas per cep tí veis. Uma nova ti po lo gia foi ado ta da, as sim como uma nova dis po si ção das pa la vras – o “de” saiu do lado de “Mi nas” para se in cor po rar ao cor po do logo. O tra­ço reto abai xo dos di ze res foi subs­ti tuí do por uma pin ce la da, que con­fe re certo ape lo ar te sa nal ao pro du­to, e o sím bo lo da mar ca, o for no de

os cartuchos, para os novos produtos, e a flow-pack, remodelada, já trazem o novo logotipo

foto

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bar ro, ga nhou uma som bra e um de se nho que lhe dão volume e mo vi men to. “Apesar das mu dan ças su tis, o novo de se nho do lo go ti po deu mais per so na li da de à mar ca e mais im pac to às no vas embala­gens”, opi na Gra zie la Vi tiel lo, ge ren te de mar ke ting da For no de Mi nas.

Es sas no vas embalagens, aliás, tra zem agora fun do ama re lo, nos produtos re gu la res, e azul, na linha light. Para re for çar o appetite appeal, foi prio ri za da a in ser ção de fo tos dos produtos. “Bus ca mos tam bém tra ba lhar com a trans pa­rên cia nas embalagens fle xí veis, de modo a ates tar a qua li da de dos produtos para o con su mi dor”, ar gu­men ta Malu Guer ra. Os pa co tes, que a empresa tam bém uti li za para o food ser vi ce, são for ne ci dos pela ITW Can gu ru.

Gran de no vi da de é que a mar ca tam bém está uti li zan do car tu chos de pa pel­car tão, de di ca dos aos novos produtos, os fo lha dos e pães de ba ta ta re chea dos. A Ofi ci na d’ Design tam bém de se nhou as embal­agens dessas li nhas, im pres sas em off set pela Box Print Gru po graf. Uma arte de fun do foi ado ta da para “amar rar” o pa drão visual da ca te­go ria de pro du to, de fi nin do a cor ama re la como ele men to de iden ti fi­ca ção da mar ca. A cor sal mão foi es co lhi da para di fe ren ciar sa bo res. Já as ima gens dos produtos pro cu­ram ex plo rar os re cheios, para des­per tar a von ta de de con su mo, ex pli­ca Malu.

O cui da do da Pills bury re fle te a po lí ti ca de pro mo ver mu dan ças sem ra di ca lis mo, apos tan do na so li­dez ad qui ri da pela mar ca. É o que a pró pria empresa cha ma de “mu dar sem mu dar”, para pre ser var a tra di­ção da mar ca e também, como de fi ne Gra zie la Vi tiel lo, para re for­çar seus brand equi ties, a fim de que a mo der ni za ção faça ape nas os con­sumidores per ce berem as me lho rias nos produtos.

uan do um novo pro du to traz um con cei to ino va dor, a em ba la gem tem a im por tan­

te fun ção de co mu ni car esse ape lo de ma nei ra efi cien te. O de sa fio para o de sig ner é ge rar im pac to, di fe ren­cian do o pro du to no pon to­de­ven da e des per tan do no con su mi dor a von­ta de de ex pe ri men tar a no vi da de. Essa foi a ta re fa da Haus Design na nova linha de car nes con ge la das da Sadia, ba ti za da como Grill e pen sa da para tor nar mais prá ti co o pre pa ro de um dos pra tos mais apre cia dos pelos bra si lei ros, o chur ras co.

A gran de no vi da de da linha é o sis te ma Es pe ta Fá cil, no qual a pró­pria em ba la gem fa ci li ta a ta re fa de en cai xar as car nes em es pe tos para o pre pa ro em chur ras quei ra con ven­cio nal ou elé tri ca. Para espetar, não é pre ci so de sem ba lar o pro du to, que já vem tem pe ra do. “Ten ta mos eli­mi nar os in con ve nien tes da pre pa­raação do chur ras co, como o ex ten­so pas seio pelo su per mer ca do, o tem pe ro, o ma nu seio”, con ta Hugo Fre de ri co Gauer, ge ren te de mar ke­ting de agri bu si ness da Sadia. “Além da preo cu pa ção de aten der essa bus­ca de pra ti ci da de pelo con su mi dor, prin ci pal men te nos gran des cen tros

ur ba nos, pen sa mos tam bém em fra­ções pe que nas, uma ten dên cia de mercado.”

Gauer destaca a forma como os produtos são acon di cio na dos, a partir de ber ços den tro das embala­gens fle xí veis, uma so lu ção da Du Pont que ga ran te a fun cio na li da de do sis te ma Es pe ta Fá cil. Gi se la Schul zin ger, só cia­di re to ra da agên­cia Haus Design, ex pli ca que, a partir des se de sen vol vi men to es tru­tu ral, foi necessário de sen vol ver o grafismo da em ba la gem e, ao mesmo tem po, criar uma iden ti da de mar can te para o sis te ma.

Optou­se por um lo go ti po vo lu­mo so, que in cor po ra a fi gu ra do es pe to, de modo a agre gar à mar ca o di fe ren cial do pro du to. A ti po gra fia no es ti lo ma nus cri to e ou tros sig nos as so cia dos remetem à idéia de chur­ras co. Tam bém se destaca o uso de co res for tes, como a ver me lha e a ama re la, atí pi cas no segmento de con ge la dos, onde se abu sa do azul e de co res opa cas que fi cam pre ju di­ca das no bal cão fri go ri fi ca do. “Que­ría mos uma em ba la gem quen te, que co mu ni cas se o ca lor, o en re do que acom pa nha o chur ras co”, de fi ne o gerente da Sadia.

churrascoà Moda Moderna

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Ano II • Nº 17 • Novembro 2000

ÁGUAS MINERAIS

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Por Wilson Palhares

CobERtURA do 2º CoN GRES So IN tER NA CIo NAl, do 9º

CoN GRES So bRA SI lEI Ro dE ÁGUAS MI NE RAIS E dA ExPo AbINAM

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en con tro de Águas de Lin dóia foi mais uma opor tu ni da de para de mons trar o

quan to a in dús tria bra si lei ra de águas mi ne rais cresceu e ama du re ceu nos úl ti mos a-nos. Se os en con tros an te-rio res fo ram mui to im por tan-tes pela sig ni fi ca ti va con tri-bui ção ao for ta le ci men to e mo der ni za ção da nos sa ati vi-da de, este úl ti mo se re ve lou o mais pro du ti vo já rea li za do pela atual ges tão da ABI-NAM/SIN DI NAM, as si na lan-do con quis tas ins ti tu cio nais e co mer ciais sem pre ce den tes em nos sa his tó ria.

Vale des ta car, como con-di ção es sen cial a es ses re sul-ta dos, a ma ci ça pre sen ça de en gar ra fa do res, for ne ce do res e vi si tan tes, que ele va ram as ins cri ções para além de mil, re gis tran do novo re cor de em nos sos con gres sos.

Igual men te no tá vel foi o de sem pe nho da Expo Abi nam 2000, que con tou com a par ti-ci pa ção de 59 ex po si to res, nú me ro tam bém re cor de e que po de ria ter sido ainda mais ex pres si vo não fos se a li mi ta-ção de es pa ço na área de ex po si ções. Mais im por tan te, po rém, foi o volume de ne gó-cios fe cha dos e en ca mi nha-dos, um re sul ta do tão po si ti vo que le vou vá rios ex po si to res à cons ta ta ção de que nos sa fei-ra é tão ou mais efi caz para

seus ob je ti vos co mer ciais que a pró pria Fis pal.

No pla no das con quis tas ins ti tu cio nais, que fo ram mui-tas, re la cio na mos a se guir aque las que con si de ra mos as mais ex pres si vas para o se tor em ge ral e para as em pre sas em par ti cu lar.

• Aten den do a nos so pe di­do, o di re tor-ge ral do DNPM, dr. João R. Pi men tel, ne go-ciou o adia men to, por três me ses, do pra zo final para que os en gar ra fa do res se en qua drem na nova lei do ró tu lo. As empresas poderão usar os rótulos antigos até 25/2/2001, mas têm até 25 deste mês para protocolarem o modelo dos rótulos novos.

• Como cons ta ta mos pe las pa les tras dos re pre sen tan tes do Se brae e da Apex, con ti-nuam avan çan do as pro vi dên-cias para a for ma ção dos con-sór cios de ex por ta ção, pas so ne ces sá rio ao pro ces so de aber tu ra do mercado ex ter no para as nos sas águas. A partir de ago ra, o su ces so des sa em prei ta da só de pen de do em pe nho de cada uma das em pre sas in te res sa das na con-quis ta de novos mercados.

• Ain da nes se sen ti do e vi san do agre gar valor às nos-sas mar cas, so li ci ta mos ao sr. Lo rem M. Mer rick, ge ren te do Pro gra ma de Cer ti fi ca ção da NSF In ter na tio nal, uma pro-pos ta de con sul to ria para

o

NoSSo MElhoR congresso

cer ti fi ca ção das fon tes bra si-lei ras jun to àque la or ga ni za-ção. Tão logo te nha mos em mãos suas con di ções, da re-mos no tí cias aos as so cia dos.

• A par ti ci pa ção no con­gres so de vá rias au to ri da des es ta duais e fe de rais foi uma ine quí vo ca de mons tra ção de que o se tor, na me di da em que se pro fis sio na li za, cres ce em con cei to jun to aos or ga nis-mos ofi ciais que re gu la men-tam nos sa ati vi da de.

• Fi nal men te, que re mos lembrar e mais uma vez aplau-dir a pa les tra do dr. Ed gard Mo rei ra da Sil va, pro mo tor de Jus ti ça do Con su mi dor do Es ta do de São Pau lo, que fez uma con den ção for mal ao ró tu lo da mar ca de água pu ri-fi ca da adi cio na da de sais pre-sen te atual men te no mercado. Se gun do ele, as in for ma ções não es cla re cem su fi cien te men-te so bre a ca te go ria do pro du-to e con fun dem o con su mi dor.

Esse elen co de re sul ta dos, a par das ati vi da des de la zer e de con fra ter ni za ção, nos au to ri zam a afir mar que o en con tro de Águas de Lin dóia foi ine ga vel men te uma so ma-tó ria de su ces sos.

Por isso, nes ta opor tu ni-da de, que re mos pa ra be ni zar e agra de cer a to dos aque les que con tri buíram para o êxi to do con gres so e a va lo ri za ção da nos sa in dús tria.

Carlos Alberto lancia*

* Presidente AbINAM/SINdINAM

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sín dro me do ber ço es plên di do pre va­le ce tam bém no segmento de águas

mi ne rais. Num ce ná rio que pro je ta cres cen te es cas sez de água po tá vel, o Bra sil é pri­vi le gia do: de tém 12% das re ser vas mun diais de água

doce da su per­fí cie do pla ne­ta, con si de ra da uma das prin ci­pais com mo di­ties do pró xi mo sé cu lo. Me lhor ainda, es tão em

ter ri tó rio na cio nal cer ca de 30% dos re cur sos mun diais de água mi ne ral. Tal abun­dân cia ocor re num pla ne ta em que nos pró xi mos 25 anos, segundo es tu do das Na ções Uni das, 45% da po pu la ção vão fi car sem água. Na rea li da de, al guns paí ses já so frem sé rio “es tres­se hí dri co”, ex plo ran do seus ma nan ciais além da ca pa ci­da de de re po si ção. O Bra sil não usa ainda 90% de suas re ser vas. No entanto o país não tira ainda o de vi do pro­vei to das van ta gens que tem no ce ná rio mun dial.

É ver da de que o segmen­to de águas mi ne rais mos tra crescimento im pres sio nan te há mui to tem po. Nos úl ti mos cin qüen ta anos, cresceu 32 vezes, do bran do a pro du ção e o con su mo a cada de cê nio. De 100 milhões de li tros/ano no iní cio da década de 50, o volume de pro du ção/con su­mo in ter no sal tou para uma

es ti ma ti va de 3,7 bilhões de li tros/ano em 2000, com fa­turamento de 350 milhões de dó la res. É um de sem pe nho de cau sar in ve ja a qual quer mercado, e di fe ren tes pro je­ções su ge rem que o cresci­mento mé dio da pro du ção e do con su mo, em tor no de 20% nos úl ti mos cin co anos, su pe rior ao do se tor de mi ne­ra ção e ao do pró prio PIB, se man te rá durante bom tem po. To da via, con fir man do o di ta­do de que as apa rên cias en ga nam, es ses nú me ros não mos tram toda a ver da de.

Produção x FaturamentoO mercado brasileiro de águas mi ne rais se ex pan de, sim, mas faz isso mo der ni­zan do­se pou co e agre gan do baixo valor ao pro du to. En quan to a pro du ção cres ce em per cen tuais de dois dí gi­tos, o faturamento avan ça em ve lo ci da de bem me nor,

segundo a Abi nam – Associação Brasileira da In dús tria de Águas Mi ne rais, que não dis põe de ci fras pre­ci sas. A car ga de im pos tos so bre o pro du to final é alta, cer ca de 60%. Fa vo re ci da por uma le gis la ção com bre­chas, a con cor rên cia, em boa parte, não se dá en tre produ­tos si mi la res, mas en tre água mi ne ral na tu ral e água “pu ri­fi ca da adi cio na da de sais”. Leia­se: água co mum, de poço ar te sia no ou até da rede pú bli ca.

Ao mesmo tem po, em anos re cen tes am pliou­se o nú me ro de pro du to res e de mar cas, sobretudo as co mer­

o segmento de águas minerais cresce mais do que o PIb brasileiro, mas o faturamento não se dá no mesmo ritmo. Essa situação pode mudar, com a agregação de valor ao produto

ANum planeta em que já falta água, o brasil tem 12% das reservas. Mas não aproveita

Água mineral, UM MERC Ado qUE PodE ser rico

Produção – milhões de litros

Oferta mundial de água mineral

PaísesEstados UnidosItáliaAlemanhaFrançaEspanhabrasilbélgicaÁustriaSuíçaPortugal

1997n.d.

7 5407 5155 5402 4762 1141 049

574392631

199810 5847 8007 4805 6502 7822 4971 039

601515437

1999n.d.

8 0507 7096 0503 1303 0051 259

598490423

n.d. = dado não disponível

em litros per capita

O consumo no Brasil

199719981999

13,2015,1317,60

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o segmento de águas minerais cresce mais do que o PIb brasileiro, mas o faturamento não se dá no mesmo ritmo. Essa situação pode mudar, com a agregação de valor ao produto

cia li za das em gar ra fões plás­ti cos de 20 li tros, que res­pon dem por cer ca de 60% das ven das to tais. Sus pei ta­se que boa parte do cresci­mento nes se segmento se ria mo ti va da pela des con fian ça da po pu la ção quan to à qua li­da de da água for ne ci da pela rede pú bli ca e até pela sim­ples au sên cia de for ne ci men­to. É re pe ti ti vo di zer, mas isso sig ni fi ca ven der mais para pú bli cos de baixo po der aqui si ti vo. Aí, a guer ra de pre ços ge ne ra li zou­se, e as mar gens, já aper ta das, fo ram se es trei tan do ainda mais.

Para com ple tar esse qua­dro não mui to ani ma dor, tan­to na área dos gar ra fões quan to na de produtos co mer­cia li za dos em embalagens de me nor volume, nota­se, guar da das as ha bi tuais ex ce­ções, cer ta le tar gia, se não re sis tên cia, à ado ção de tec­no lo gias e de sis te mas mo der nos de pro ces sa men to, lo gís ti ca, acon di cio na men to e ro tu la gem. Pou cas em pre­sas in ves tem em mar ke ting

com vis tas à cria ção de mar­cas for tes.

Acon te ce que, não obs tan­te o crescimento ex plo si vo da pro du ção e das ven das, o con­su mo per ca pi ta no Bra sil ainda é mui to baixo em com­pa ra ção com o de paí ses eu ro­peus e até la ti no­ame ri ca nos. Vale di zer que as opor tu ni da­des para cres cer são ex ce len­tes não só para os pro du to res, mas tam bém para for ne ce do­res de equi pa men tos, embala­gens, aces só rios e ser vi ços.

Por tudo isso, pa ra le la­men te à bus ca de me lhor de sem pe nho e de bons re sul­ta dos co mer ciais, a diretoria e os as so cia dos da Abi nam se em pe nham em am pliar e aper fei çoar o mercado, além de ten ta rem trans for mar as hoje in ci pien tes ex por ta ções em fa tor ex pres si vo na ba lan­ça co mer cial do país.

Para dis cu tir es ses e ou tros im por tan tes as pec tos, durante qua tro dias de ou tu bro úl ti mo, a en ti da de pro mo veu, em Águas de Lin dóia (SP), o 2º Con gres so In ter na cio nal e o 9º

Con gres so Bra si lei ro de Águas Mi ne rais, com pa les­tras de re pre sen tan tes de em pre sas, ór gãos go ver na­men tais e cien tí fi cos do Bra sil e do Ex te rior. Par ti ci pa ram do even to cer ca de 450 con gres­sis tas e apro xi ma da men te 3 000 vi si tan tes. Fi cou cla ro que, ao lado das opor tu ni da des, a guer ra de pre ços tra rá gran des ris­cos se a ofer ta continuar au men­tan do en­quanto a ca pa ci da de de com pra da po pu la ção per ma­ne ce la ten te.

modernidadeOu tra amea ça, a do atra so, só vin ga rá se os pro du to res qui­se rem: eles po dem dis por do que há de mais mo der no em equi pa men tos, ma té rias­pri­mas, embalagens, as ses só rios e ser vi ços, como se ob ser vou na Ex poAbinam 2000, mos­tra si mul tâ nea aos con gres­sos, da qual par ti ci pa ram 59 ex po si to res. Fe liz men te, pelo que se viu em Águas de Lin­dóia, o se tor pa re ce es tar de ci di do a mo der ni zar­se e a agre gar valor a um pro du to si tua do en tre os me lho res do mun do. Mas, para que dê lu cro, é ne ces sá rio fazer o mun do, in cluin do a parte bra­si lei ra, per ce ber isso.

Nas pró xi mas pá gi nas, Em ba la gEm mar ca ofe re ce uma sín te se do que foi apre­sen ta do na que les even tos vi san do a esse ob je ti vo.

Aumento daprodução e

poder aquisitivo baixo são riscos

para o setor

Água mineral, UM MERC Ado qUE PodE ser rico

crescimento acumulado; 1996 = 100

Produção cresce mais que consumo

1997

1998

1999

199719981999

17,50%38,80%67,04%

Produção

199719981999

17,86%35,09%57,14%

Consumo*

* per capita

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NovIdAdES No setorEx poA bi nam 2000 re pre sen tou uma boa amos tra de que, em ter mos de equi pa men tos, embalagens, aces só-rios e ser vi ços, o segmento de água

mi ne ral no Bra sil se equi pa ra aos mais avan ça-dos. Para os pro du to res e en gar ra fa do res que

não pu de ram par ti ci par do even to e es te jam in te res sa dos em agre gar valor a seus produtos, re for çan do a ima gem de suas mar cas e es ca pan-do à co mo di ti za ção que amea ça o segmento, Em ba la gEm mar ca apre sen ta a se guir um re su-mo do que está dis po ní vel no mercado.

Equipamentos, embalagens, complementos e serviços para a modernização

AUma das áreas onde têm sur­gi do mais ino va ções di re cio­na das ao segmento de águas mi ne rais é a li ga da a ro tu la­gem, até por que a em ba la gem e seu visual são a me lhor ma nei ra de va lo ri zar a ima­gem e o pre ço de um pro du to na tu ral. vi san do aten der à cres cen te preo cu pa ção das mi ne ra do ras com es ses as pec tos, a Avery den ni son de sen vol veu uma base para im pres são de auto­ade si vo des ti na da ex clu si va men te a água mi ne ral. É o Fas son Fil­me bran co/S 0 511/65g, apli­cá vel em re ci pien tes com ca pa ci da des de 300ml a 20 li tros, de alto de sem pe nho em plás ti co e ex ce len te im pri mi­bi li da de, segundo Mai ra tri­vel la to, res pon sá vel pela linha de ro tu la gem na empresa.Em gar ra fas, ela apon ta en tre as van ta gens pro por cio na das pelo novo ró tu lo o fato de não sol tar, mesmo em con ta to com umi da de, não de for mar nem ras gar. Já em re ci pien tes de gran de volume, o S 0 511 traz ou tros ti pos de be ne fí­

cios, a co me çar pela lim pe za. o pro du to dis pen sa o uso de cola e lim pe zas da su per fí cie do re ci pien te quan do a co la­gem é er ra da. Pode ser re mo­vi do sem dei xar re sí duos, mas é de di fí cil re mo ção de pois da cura. Sol ta fa cil­men te na la va gem, eli mi nan­do as fa ses de ras pa gem e es co va men to.o fil me é re sul ta do de um pro je to mun dial da Avery den ni son para alimentos e be bi das, o h20, que en vol ve con ver te do res e for ne ce do res de equi pa men tos para apli ca­ção dos ró tu los. As pri mei ras em pre sas a ade rir fo ram a her vás Ró tu los Auto­Ade si­vos, que já tem o pro du to em tes te em li nhas de clien tes, e a bauch + Cam pos, que adap­tou suas má qui nas para ga ran tir a apli ca bi li da de.Avery Den ni son (19) [email protected] + cam pos (11) [email protected] vás (11) 6941-9266her vas@her vas.com.br

Sin to ni za da com a ne ces si da de dos en gar ra fa do res de di fe ren­ciar seus produtos tam bém na fai xa de ga lões de 10 e 20 li tros, a Mar te Eti que tas e Ró tu los Auto­Ade si vos criou um ró tu lo de po li pro pi le no bi­orien ta do (boPP) com tra ta men to su per­fi cial, para subs ti tuir os de pa pel. Foi de sen vol vi do para re sis tir à ação de produtos quí­mi cos uti li za dos nas la va gens. Se gun do Eduar do Ché de, di re­tor da empresa, o pro du to, já tes ta do, tem boa ade si vi da de e su por ta até doze la va gens. Ele ob ser va que a economia re pre­sen ta da por esse fa tor é maior se se com pa rar os dois pro ces­sos de apli ca ção: um ró tu lo auto­ade si vo, apli ca do uma úni­ca vez, e dez ou doze apli ca­ções de ró tu los de pa pel, mais igual nú me ro de lim pe zas dos gar ra fões. Em janeiro pró xi mo a Mar te lan ça rá um ró tu lo de po li­pro pi le no, em ver sões me ta li za­da e não­me ta li za da, para ga lões de 5 li tros. (11) [email protected]

A ItW Can gu ru Ró tu los, de Cri ciú ma (SC), apresentou am pla linha de eti que tas, den tro do con cei to de man gas (slee ves) fle xí veis de po lie ti le no de bai xa den si da de (PEbd) e po li pro­pi le no bi­orien ta do (boPP), acres cen tan do à re co nhe ci da es ta bi li da de di men sio nal de seus produtos fór mu las cria ti­vas para pro mo ções. den tre elas des ta cam­se: “Ja ne la Má gi­ca”, um ró tu lo que mos tra men sa gem após o con su mo do pro du to; “Ras pa di nha”, para pro mo ção no ver so do ró tu lo; ink jet, para apli ca ção al fa nu mé ri ca tam bém no ver so, e im pres são in ter na, que ga ran te total pro te ção ao ró tu lo con­tra fri ção (“des cas ca do”).(48) [email protected]

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Aten ta ao fato de que mui tas em pre sas têm pro je tos de mo der ni za ção que con tem plam a ado ção de ró tu los auto­ade­si vos, po rém não es tão ca pi ta­li za das para in ves tir numa ro tu­la do ra ade qua da, a Pro des maq criou uma es tra té gia que pode so lu cio nar o pro ble ma. Me dian­te o con su mo de de ter mi na da quan ti da de de ró tu los ou me dian te con su mo por um pe río do de ter mi na do, a empre­sa co lo ca a ro tu la do ra na fá bri­ca do clien te, que ao final do con tra to pode ad qui ri­la. o di re tor da Pro des maq, Nel­son Jo cio nis, in for ma que já fo ram fe cha dos con tra tos des­

se tipo com em pre sas de produtos de be le za, lim pe za do més ti ca e far ma cêu ti cos, en tre elas a John son & John­son e a K&M. Ago ra, esse ser­vi ço está sen do ofe re ci do para águas mi ne rais. “Com ró tu los auto­ade si vos, que não des co­lam nem de for mam, de pre fe­rên cia do tipo no­la bel look, nos quais a de co ra ção pa re ce im pres sa no re ci pien te, mos­tra­se mui to mais o pro du to, a pu re za da água”, ele diz. Exem plo de pro du to que uti li za esse tipo de ró tu lo: a água mi ne ral Ca na dian Clear.(19) [email protected]

Ante o ar gu men to às vezes apre sen ta do de que o uso de ró tu los ter moen co lhí veis de PvC in via bi li za os cus tos de uma água mi ne ral, Car los Rosa, di re tor su pe rin ten den te da Pro­pack Em ba la gens, mos tra um pro du to que uti li za esse tipo de de co ra ção, for ne ci da por sua empresa. É a água mi ne ral Wat­son’s, co mer cia li za da em hong Kong, em tai wan e no Pa ra guai. É para a fon te do país vi zi nho que a Pro pack for ne ce os ter­moen co lhí veis, apli ca dos em gar ra fas de 600ml, 1,5 li tro e 2 li tros. Ele lem bra que o fil me de PvC adap ta­se per fei ta men te mesmo em su per fí cies ir re gu la­res, como no caso da Wat son’s.(11) [email protected]

du ran te a Ex poA bi nam, a li to­gra fia ban dei ran tes, de Jun diaí (SP), lan çou um ró tu lo im pres­so em pa pel lu mi max PEt l1, da vCP – vo to ran tim Ce lu lo se e Pa pel, anun cia do como o pri­mei ro cou ché na cio nal para água. Se gun do val do mi ro luiz Paf fa ro, di re tor da ban dei ran­tes, o pro du to subs ti tui com van ta gens o im por ta do, tem maior re sis tên cia à umi da de e a ál ca lis e aten de às exi gên­cias do PEt, en tre elas a elas ti­ci da de.(11) 4582-5066li to band@ter ra.com.br

Paletes dedicados

auto-adesivos na linha do engarraFador

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destaque em suPerFícies irregulares

A Al coa apre sen ta duas no vas tam pas para água mi ne ral. Uma é a Sport lok, com la cre que é uma ex ten são da pró pria tam­pa, dis pen san do o selo de PvC ter moen co lhí vel. Ri car do vaz, di re tor co mer cial da empresa diz ser uma tam pa de con ve­niên cia, pois a vál vu la push­pull pode ser aber ta só com a boca, sem uso das mãos. A parte in ter na, por onde pas sa a água, é es te ri li za da na fa bri ca ção. o ou tro pro du to é a tam pa vP 3025, para água sem gás, que aten de um ar re ma te eu ro peu, isto é, gar ra fas com gar ga lo

ex ter no de 30mm de diâ me tro e, in ter na men te, de 24mm (em subs ti tui ção às de 28 mm). Abre com uma úni ca tor ção e uti li za me nos ma te rial.(11) [email protected]

Para fa ci li tar o tra ba lho do dis tri bui dor de água em gar­ra fões, a lon ga In dus trial ltda tem pa le tes tipo col méia, que per mi tem a re po si ção dos gar ra fões. quan do um re ci pien te cheio é ti ra do da parte da fren te, é cria do o es pa ço no fun do do pa le te para um ou tro va zio. A empresa tam bém apresentou o seu Mó du lo Pa drão de Ar ma ze na gem, que é um con­te ne dor de aço gal va ni za do a fogo, que pode ser usa do como pa le te no trans por te de gar ra fões de água. Além de pro te ger o gar ra fão, tem a van ta gem de ser des mon tá­vel, ra cio na li zan do a área de es to que. Cada rack re ce be 48 gar ra fões de 20 li tros, per mi te o em pi lha men to em até 5 níveis e é com pa tí vel com pa le tes de ma dei ra, aço e plás ti co.(11) 3608 5392info@lon ga.com.br

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tam bém na área de aná li se mi cro bio ló gi ca no segmento de águas mi ne rais, a Mil li po re Ind. e Com. apresentou, en tre equi pa men tos e mem bra nas que re têm mi croor ga nis mos con ta mi nan tes, o sis te ma denomidado m­Co li blue 24. o pro ces so cha mou a aten ção pelo be ne fí cio adi cio nal de iden ti fi ca ção do tipo de mi croor ga nis mo en con tra do no lí qui do, além de mar car a pre sen ça ou au sên cia e quan­ti fi cá­lo. Com ca pa ci da de para iden ti fi car pelo me nos 95% de

A Fasb – Fá bri ca de Em ba la­gens Plás ti cas, de São ber­nar do do Cam po (SP), apre­sentou no Con gres so da In dús tria de Águas Mi ne rais sa cos de fil me plás ti co PEbd para em ba la gem de gar ra­fões de água mi ne ral de 10 e 20 li tros. Se gun do os mar de oli ve ra Jr., da Fasb, a cul tu ra de gar ra fões em shrink está se de sen vol ven do no bra sil. Cada uni da de cus ta R$ 0,03 e, de acor do com oli vei ra Jr., quem ado tou a em ba la gem está ven den do mais. Ele diz ainda que os fil mes da empresa têm com por ta men to ideal em má qui nas e es tu fas de en co lhi men to, com mais efi ciên cia no ma nu seio.(11) 4392 [email protected]

A empresa nor te­ame ri ca na del kor Systems, Inc., re pre­sen ta da pela Pa vax, lan çou o Spot­Pak, uma má qui na com tec no lo gia de agru pa men to de produtos que subs ti tui a cai xa de em bar que. hoje, qual quer empresa que te nha po tes cô ni cos usa embala­gens de em bar que, já que não se con se gue shrin kar, pois um re ci pien te en tra no ou tro, de for man do o pa co te. A nova tec no lo gia con sis te ba si ca men te em pôr cola em um ta bu lei ro de pa pe lão e de pois co lo car os po tes. Nos Es ta dos Uni dos, em três

A So ve reign bra sil, sub si diá­ria da So ve reign Scien ti fic, es te ve apre sen tan do o Co li­lert, car te las para aná li se de pre sen ça ou au sên cia e quan ti fi ca ção de co li for mes to tais e E. coli na água. o sis­te ma con sis te em adi cio nar o Co li lert à amos tra de água para, en tão, se rem aco mo da­dos em car te las de PP e lâ mi­na alu mi ni za da. A lei tu ra dos re sul ta dos é fei ta após 24h na in cu ba do ra, e apre sen ta cu bos ama re los no caso de co li for mes to tais e azul fluo­res cen te para E.coli. o Co li­lert não pro duz ga ses e, além de ter fá cil lei tu ra, do ses uni­tá rias iden ti fi cam a con ta mi­na ção. As águas da mar ca lin do ya e Pla ne ta Água são usuá rias do Co li lert.(11) 3675-2499

Pureza garantida

garraFões com shrink, artiFício Para vender

microorganismos identiFicados e quantiFicados

to das E. coli, o m­Co li blue 24 tam bém é ar ma ze na do em es tu fa por 24 ho ras para a iden ti fi ca ção.(11) 548-7011

A di ver sey le ver, di vi são da Gessy le ver para o mercado ins ti tu cio nal, vol tou as aten­ções para a hi gie ni za ção dos equi pa men tos das in dús trias de água mi ne ral. A empresa apresentou so lu ções de lim­pe za de mem bra nas e fil tros, an tes des car ta dos após o uso, ape sar de se rem ca ros.

equiPamentos, Produtos e imagem da emPresa limPos

sem dor-de-caBeça no agruPamento de cônicos

de acor do com o ge ren te de de sen vol vi men to de ne gó cios, val dir Ca sa gran de Ro dri gues, a hi gie ni za ção traz como be ne fí cio o au men to da vida útil dos equi pa men tos, além de ga ran tir a pu re za do pro du­to final.(11) 5681-1300sac.dl@uni le ver.com

anos a del kor con quis tou 50% do mercado de produtos acon di cio na dos em re ci pien­tes cô ni cos, prin ci pal men te na área de la ti cí nios. A tri ne, tam bém re pre sen ta da pela Pa vax, apresentou o ro tu la dor tri ne quick Chan ge 4500, pro je ta do para en che­do ras e em ba la do ras que pro­ces sam li nhas de vá rios ta ma nhos de re ci pien tes. Em 30 mi nu tos é pos sí vel adap tá­la ao ta ma nho da em ba la gem a ser ro tu la da.(11) 4789 5511pa [email protected]

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A Plas tamp apresentou la cres de se gu ran ça que po dem ser for ne ci dos na cor de se ja da e im pres sos de acor do com a ne ces si da de do clien te. São fa bri ca dos fil mes tu bu la res de PvC ter­mo­re trá til, for ne ci dos em bo bi nas ou trans for ma dos em la cres ou cáp su las de se gu ran ça.A CSE Plás ti cos – fa bri can te de tam pas para su cos, re fri­ge ran tes e águas – tam bém mos trou la cres e cáp su las ter mo­re trá teis.Plas tamp (11) 7394 2020cse (11) 7973 5458

A IMSb – In dús tria Me câ ni ca São ben to mos trou equi pa­men tos para en va se de lí qui­dos não ga sei fi ca dos, des de 200ml até 20 li tros. As má qui­nas ope ram com vá rios ti pos de va si lha me, in de pen den te do for ma to, ne ces si tan do so men te de re gu la gem de al tu ra e tro ca do kit, o que pode ser fei to em 15 mi nu tos. Para en chi men to de gar ra fões, a empresa tem des de es co va­dei ras até en che do ras, além de la va do ras, en xa gua do ras e tam pa do ras. Ape nas a ro tu la­gem não é fei ta. du ran te o Con gres so da In dús tria de Águas foi apre sen ta do um rin­ser ro ta ti vo, que tra ba lha com co le ta dos fras cos por pin ça, sen do que pode ope rar com PvC, PEt, PP e vi dro, com ca pa ci da de des de 2 000 até 20 000 uni da des por hora.A Mack lid tam bém apresen­tou um rin ser ro ta ti vo, com 20 ca be ço tes, pos si bi li da de de en xá güe de fras cos de vol­ume e di men sões va ria dos e ca pa ci da de para até 10 000 fras cos por hora.IMsB (54) 452 1835sao ben [email protected] Lid (11) 6901 3988mac [email protected]

Cria do ra de tec no lo gias para so lu cio nar pro ble mas de fil­tra ção, se pa ra ção e pu ri fi ca­ção, a Cuno la ti na ltda., mos trou os fil tros be vAs su re II para pu ri fi ca ção de lí qui dos. o sis te ma, uti li za do pelos maio res fa bri can tes mun diais, re tém os mi croor ga nis mos exis ten tes na be bi da através de mi cro fil tra gem. A van ta­gem apre sen ta da pelo pro­ces so em re la ção aos tér mi­cos está na pre ser va ção das qua li da des or ga no lép ti cas do

Pureza total

rinser rotativo

A PlM Plás ti cos apresentou os pa le tes de plás ti co (PEAd) em dois mó du los. As duas cha pas são mol da das e fun di das numa só ope ra ção. Se gun do a empresa, dos pa le tes de plás ti co é o que ofe re ce o me nor cus to, por ser re ci clá vel. o pro du to re ce beu o prê mio AbMl (Associação brasileira de Mo vi men ta ção e lo gís ti ca – ver re por ta gem na pá gi-na 40). A ex pec ta ti va é que os pa le tes de plás ti co e de me tal ve nham a subs ti tuir gra da ti va men te os de ma dei­ra, de vi do à pra ga do “be sou ro asiá ti co”, um in se­to de ori gem chi ne sa e que já ata ca nos Es ta dos Uni dos. o in se to cos tu ma en trar nos paí ses por meio de ma te riais de su por te e embalagens de ma dei ra (pa le tes, cai xas) usa dos para aco mo da ção de car gas. Ele amea ça ár vo res de im por tân cia eco nô mi ca co mer cial e tam bém ata ca es pé cies ur ba nas, o que pode fa ci li tar a dis per são da pra ga no país. os pa le tes que che gam ao bra sil dos paí ses asiá ti cos e dos Es ta­dos Uni dos têm de pas sar pelo pro ces so de fu mi ga ção com in se ti ci da ou en tão ser in ci ne ra dos. A pro pos ta dos fa bri can tes de pa le tes plás ti­cos e de me tal é subs ti tuir os de ma dei ra nas in dús trias de água, alimentos e far ma­cêu ti ca.(41) 676 [email protected]

Paletes vencedores

A Side, re pre sen ta da no bra­sil pela len zi des de 1998, de sen vol veu so pra do ras de pré­for mas de PEt para pe que nas pro du ções. São má qui nas li nea res, ade qua­das para bai xas e mé dias ve lo ci da des, isto é, pro du­zem até 4 800 uni da des por hora, e a tro ca de mol des tam bém é rá pi da. A so pra do­ra tem me nos com po nen tes me câ ni cos, o que re duz o cus to de manutenção e fa ci­li ta a ope ra ção, que se tor na mais sim ples. Na so pra do ra tMS Se ries a ca pa ci da de má xi ma da gar ra fa é de oito li tros, e o mo de lo tMS 1001 pro duz re ci pien tes de até dois li tros.(11) 3872 2022len zi@plug net.com.br

Pequenas Produções tamBém têm soPradoras

lacres convenientes

pro du to fil tra do, tra zen do maior vida de pra te lei ra para be bi das como vi nho e cer ve­ja. (11) 7998-8539ibos chi ni@cu no la ti na.com.br

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PARA exPortAr A MARCA BrAsIL

x por tar tal vez pos sa mesmo vir a ser uma so lu ção para o seg­mento de águas

mi ne rais no Bra sil. O tema, con sen so en tre os pro du to res, foi alvo de duas pa les tras durante o 9º Con gres so Bra si­lei ro da In dús tria de Águas

Mi ne rais, uma a car go de Hé lio Mau ro Fran ça, di re tor téc ni co da Apex – Agên­cia de Pro mo­ção de Ex por ta­ções, sub si diá ria

do Se brae, e por José Mil ton Dal la ri Soa res, di re tor da De ci são Consultores As so cia­dos, de São Pau lo, in di ca do pela Abi nam para for mar esse mo de lo as so cia ti vo de ven das. Tra ta­se de um pro je to con­jun to da en ti da de e do Ser vi ço de Apoio às Mi cro e Pe que nas Em pre sas (Se brae) de São Pau lo, com o ob je ti vo de criar con di ções para abrir o merca­do in ter na cio nal às águas mi ne rais bra si lei ras.

Os en gar ra fa do res na cio­nais vêem nas ven das ex ter nas uma forma de con tor nar uma si tua ção em que a pro du ção, há al guns anos em rit mo cres cen­te, poderá au men tar ainda mais, enquanto a de man da se am plia ape nas na fai xa dos pre ços baixos. O se tor, até 1996 con cen tra do em tre ze gru pos em pre sa riais que con­tro la vam 50% do mercado de

águas de mesa, pas sou a con tar com 21 já no ano pas sa do. Con for me ex pôs o di re tor ge ral do DNPM – De par ta men to Na cio nal de Pro du ção Mi ne ral, João R. Pi men tel, em 1999 fo ram emi ti dos 24 de cre tos de la vra e, este ano, até se tem bro úl ti mo, ou tros quin ze. Um sal­to de 200 fon tes para 250.

ritmo Frenético“Não há como sus tar essa ten­dên cia, mesmo tem po ra ria­men te”, dis se Pi men tel. Ele pro me te, ape nas, “maior ri gor” na emis são de de cre tos, sem­pre an te ce di dos da con ces são de al va rás de pes qui sa de fon­tes de água mi ne ral. Tam bém aí as so li ci ta ções cres cem em rit mo fre né ti co: fo ram con ce­di dos 871 al va rás de janeiro a ju lho des te ano, que deverá se en cer rar com apro xi ma da­men te 1 500.

Se o ex plo si vo au men to da pro du ção la ten te nes ses nú me­

ros for di re cio­na do ape nas para o con­su mo in ter­no, “te re mos

um mercado pros ti tuí do, como já vem ocor ren do há uns cin co anos”, aler tou Dal la ri Soa res. Ace nan do com a al ter na ti va da ex por ta ção, o con fe ren cis ta lem brou que, num mercado glo bal de 1,6 bilhão de dó la res, em que a Fran ça so zi nha ex por­ta 800 milhões e os Es ta dos Uni dos im por tam 250 milhões, “o Bra sil ex por ta uma in sig ni­fi cân cia para o Mer co sul, e ex pe ri men tal men te”.

De fato, o Bra sil tem pre­sen ça mo des ta no ex te rior. No ano pas sa do, do volume pro­du zi do pelo país (3 bilhões de li tros), ape nas 779 000 fo ram ex por ta dos, ren den do ao país 150 000 dó la res. Os maio res com pra do res fo ram Pa ra guai (63%), Bo lí via e Uru guai. As im por ta ções em volume fo ram qua se o dobro e, em valor, três vezes maiores: 1,4 mi lhão de

Segmento de águas minerais trabalha para formar consórcio exportador

Evender lá fora é a forma de contornar o problema daprodução que cresce sem parar

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li tros, pro ce den tes da Fran ça (67%), da Itá lia, de Tri ni dad­To ba go e de Por tu gal, num total de 472 000 dó la res.

Fren te a esse qua dro, a Abi nam vem es ti mu lan do a for ma ção de um con sór cio ex por ta dor no qual se agru pa­rão em pre sas do se tor com in te res ses co muns. Dal la ri Soa res dis se exis ti rem dois mo de los para tal as so cia ção. Um é o con sór cio de pro mo­ção à ex por ta ção, com foco na pro mo ção co mer cial dos produtos. Ou tro é o de ven das, no qual uma empresa ex por ta­do ra pres ta ser vi ços co mer­ciais às in dús trias as so cia das. Na opi nião do di re tor da De ci­são Consultores, este úl ti mo é o mo de lo re co men da do. O cus to total do pro je to é es ti­ma do em 3 milhões de reais,

50% dos quais a ser fi nan cia­dos pelo Se brae.

Lem bran do que os tra ba­lhos se en con tram ainda na fase da sen si bi li za ção dos pro­du to res de água mi ne ral, de ven do de pois partir para as de cons ti tui ção e de manuten­ção do con sór cio, o pa les tran te co men tou que “o em pre sá rio brasileiro é in di vi dua lis ta em sua cul tu ra, mas deve con si de­rar que num con sór cio to dos de ci dem”. Além des sa apa ren­te di fi cul da de para a con so li­da ção do con sór cio ex por ta­dor, Dal la ri Soa res ci tou como pon to crí ti co a le gis la ção bra­si lei ra so bre águas mi ne rais, “que vem co pian do a eu ro­péia, uma das mais exi gen tes”. No entanto, isso pode ser um pon to fa vo rá vel, “pois quan do a água bra si lei ra for acei ta na

Co mu ni da de Eu ro péia será acei ta no mun do in tei ro”.

Fi nal men te, pon de rou o con sul tor, mais do que tra ba­lhar mar cas es pe cí fi cas de produtos o con sór cio deve es for çar­se para criar uma mar ca e con so li dar uma ima­gem para a água mi ne ral bra­si lei ra em ge ral. “A ex pe riên­cia”, dis se, “de mons tra que após uns três anos será pos sí­vel ter es pe ci fi­ci da de”, ou seja, tra ba lhar com mar cas de produtos. Mau ro Fran ça, da Apex, co lo cou a en ti da de à dis po si ção do segmento para au xi liar na par ti ci pa ção de fei­ras e de ro da das de ne gó cios no ex te rior.

depois de três anos trabalhando a

marca “brasil” é possível exportar

marcas específicas

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o rótuLo lEvAdo A SÉRIolém dos as pec tos li ga dos a mar ke ting, preo cu pa o segmen­to de águas mi ne rais

o cum pri men to de nor mas le gais. Na pa les tra “Re le vân­cia da in for ma ção na ofer ta e na co mer cia li za ção das águas mi ne rais e de fe sa do con su mi­

dor”, Ed gard Mo rei ra da Sil­va, pro mo tor de Jus ti ça do Con­su mi dor do Es ta do de São Pau lo, não teve meias pa la vras

para a ma nei ra com que se trata o as sun to.

Ele lem brou, por exem plo, ser “fun da men tal que o con su­mi dor seja in for ma do so bre o que está com pran do, como man da a Lei de De fe sa do Con su mi dor”. Por isso, in sis­tiu, o ró tu lo e a pu bli ci da de de vem in for mar cla ra men te, em por tu guês, quan do se tra ta de um pro du to ou de ou tro. “É um di rei to do con su mi dor e um de ver le gal do for ne ce­dor”, dis se Mo rei ra da Sil va, ci tan do as obri ga to rie da des im pos tas pela Por ta ria 470 do Mi nis té rio de Mi nas e Ener­gia, que re gu la a ques tão da

ro tu la gem de águas mi ne rais.Se gun do o pro cu ra dor,

“um pro du to não é im pró prio ao con su mo ape nas por es tar adul te ra do, mas tam bém por es tar em de sa cor do com as exi gên cias le gais de em ba la­gem e ro tu la gem”. Ele ilus­trou sua pa les tra ana li san do um ró tu lo do gar ra fão de PET de 5 li tros da Pure Life, da Nes tlé, uma “água pu ri fi ca da adi cio na da de sais”, como o pro du to está iden ti fi ca do em uma das fa ces do re ci pien te. Na face opos ta, a Pure Life é apre sen ta da, em in glês, apenas como “drin king wa ter”.

“indução a erro” O procurador ci tou “su per mer­ca dos que ex põem na mes ma área embalagens de água mi ne­ral e de água não­mi ne ral, de forma a in du zir o con su mi dor em erro”. Afi nal, “nin guém vai ao su per mer ca do para com prar água co mum”, ob ser vou. “Sua ex pec ta ti va ao com prar água en gar ra fa da é ad qui rin do a qua li da de de água mi ne ral, não de água adi cio na da de sais”.

Ante tais colocações, o res pon sá vel pelo de par ta men­to ju rí di co da Abi nam, ad vo­ga do Car los Pe dro za de

An dra de, anunciou que en ca mi nha rá do cu men ta ção ao Mi nis té rio Pú bli co do Con su mi dor do Es ta do de São Pau­lo, “para que tome me di das vi san do à ade qua ção dos ró tu los da Pure Life pela Nes tlé”.

Procurador de defesa do Consumidor adverte: “o consumidor deve ser informado”

A“o rótulo e apublicidade deveminformar com clar­eza de que tipo de água se trata”

ter mi na dia 24 o pra zo de en qua­dramento na Por ta ria nº 470 do Mi nis té rio de Mi nas e Ener gia. o do cu men to estabelece, em seu artigo 2º, as seguintes origatorie­dades para rótulos de águas:Art. 2º ­ o re que ri men to deverá ser ins truí do com o mo de lo de ró tu lo pre ten di do, do qual de ve­rão cons tar os se guin tes ele men­tos in for ma ti vos:I – nome da fon te;II – lo cal da fon te, Mu ni cí pio e Es ta do;III – clas si fi ca ção da água;Iv – com po si ção quí mi ca, ex pres­sa em mi li gra mas por li tro, con­ten do, no mí ni mo, os oito ele men­tos pre do mi nan tes, sob a forma iô ni ca;v – ca rac te rís tic as fí si co­quí mi­cas na sur gên cia;vI – nome do la bo ra tó rio, nú me ro e data da aná li se da água;vII – volume ex pres so em li tros ou mi li li tros;vIII – nú me ro e data da con ces­são de la vra, e nú me ro do pro­ces so se gui do do nome “dNPM”;Ix – nome da empresa con ces sio­ná ria e/ou ar ren da tá ria, se for o caso, com o nú me ro de ins cri ção do Ca das tro Na cio nal de Pes soa Ju rí di ca – CNPJ, do Mi nis té rio da Fa zen da;x – du ra ção, em me ses, do pro­du to, des ta can do­se a data de en va sa men to por meio de im pres são in de lé vel na em ba la­gem, no ró tu lo ou na tam pa;xI – se a água for adi cio na da de gás car bô ni co, as ex pres sões “ga sei fi ca da ar ti fi cial men te”;xII – as ex pres sões “In dús tria brasileira”.Pa rá gra fo úni co – os ele men tos de in for ma ção re fe ri dos nos in ci­sos I, II e Iv a xII des te ar ti go de ve rão cons tar do ró tu lo de forma le gí vel, em des ta que, de ven do ocu par, no mí ni mo, um quar to da área total do mesmo, sen do os ele men tos in di ca dos nos in ci sos I e x im pres sos em ca rac te res des ta ca dos dos de mais.

N.R: Quem registrar o novo rótulo até 25/11/00 no DNPM poderá usar os antigos até 25/2/2001.

os rótulos da água Pure life, da Nestlé, como apare­cem nos gar­rafões

A Por ta ria 470

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MARTE

H5O

H10O

H20O

RÓTULOS AUTO-ADESIVOS

Rua Andrade e Silva, 51 • São Paulo, SP • 03735-310Tel.: (11) 6958-0144 • Fax: Ramal 219 • [email protected]

Apresenta sua coleção de rótulos adesivos para os próximos verões.

Rigorosamente enquadrados na Portaria 470 do Ministério de Minas e Energia

Fabricados em material com forte apelo visual.

Indicado para galão de 5 litros

Indicado para galão de 10 litros

Indicado para galão de 20 litros

Testados e aprovados por grandes empresas do setor.Rotuladeiras disponíveis para venda, locação ou comodato.

Fabricados em película Não se altera com umidade.

Fabricados com tratamento especial de modo a resistir a várias lavagens.

blo

co

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nov 2000 • embalagemmarca – 35

mercado

baby food boom

ir re freá vel ten­dên cia de a con­ve niên cia tor­nar­se cada vez

mais a mola pro pul so ra de ven das de produtos ali men­tí cios está mo vi men tan do os mais diferentes merca­dos. Essa dri ven for ce, como dita o mar ke ting, está in fluin do até no segmento das pa pi nhas para be bês prontas para consumo, ou baby food – um mercado com po ten cial inex plo ra do no Bra sil, país que con cen­tra 28% dos nas ci men tos na Amé ri ca La ti na.

Es ta tís ti cas são man ti das em si gi lo, até por que ape nas uma empresa, a gi gan te suíça Nes tlé, do mi na­va a cena. No entanto a Ger ber, lí der em ven das de alimentos para bebês nos Es ta dos Uni dos com 65% de sha re, aca ba de apor tar por aqui e tem pla nos am bi cio sos. Mais que jo gar água no chope da mul ti­na cio nal suí ça, a mar ca con tro la da pelo la bo ra tó rio No var tis bus ca ex plo rar um mercado tí mi do, o que não sig ni fi ca ne ces sa ria men te rou bar es pa ço da con­cor ren te, mas am pliar o ape lo do pro du to.

Temor à interpretaçãoE o que con cor rên cia não faz! A entrada da Ger ber – ou me lhor, reen tra da, já que a empresa teve uma ex pe riên cia in fe liz por aqui na década de 1970 – cau­sou al vo ro ço na Nes tlé. A empresa che gou a re ti rar por um pe que no pe río do seus produtos das gôn do las, a fim de pro mo ver uma re for mu la ção das embala­gens. Para a Ger ber isso é um si nal cla ro do te mor em re la ção ao seu prin ci pal trun fo, o de ter po ti nhos ade­qua dos a três fa ses dis tin tas do crescimento do bebê. A Nestlé não se manifesta, mas há interpretações segundo as quais estaria temerosa de que as embala­

aRe tor no da Ger ber ao país agi ta mercado de alimentos para bebês

gens de me no res vo lu mes da concorrente po de riam levar o con su mi dor a achar que seu pro du to é mais aces sí vel.

As embalagens, aliás, cum prem pa pel de ci si vo na per cep ção do consumidor do que seja um pro du to sau dá vel – que não leva con ser van tes –, se gu ro e de qua li da de, con fir ma Ana Pau la Al fre do, ge ren te de mar ke ting da Ger ber. Essa im por tân cia do ape lo pro­te tor da em ba la gem faz dos po tes de vi dro a op ção re cor ren te para as pa pinhas, em con jun to com sis te­mas de en chimento a vá cuo, tam pas pre ci sas e sis te­mas de pro te ção como bo tões e se los de se gu ran ça. “Es ses la cres ga ran tem a qua li da de, o valor nu tri cio­nal e o sabor”, destaca Ana Pau la.

Para ve ri fi car a qua li da de e a pro ce dên cia dos produtos, a pro fis sio nal en fa ti za que a mãe deve rea­li zar dois tes tes. “Pri mei ro, pres sio nar o bo tão de se gu ran ça e ates tar se ele está fir me e abai xa do”. Em segundo, observar se ocorre um ruído, uma espécie de “pop” no mo men to da aber tu ra da tam pa. “Isso evi den cia que o pote foi enchido a vá cuo”. Como é im por ta do do Mé xi co, o mix de alimentos para be bês da Ger ber usa po tes de vi dro da me xi ca na Com pa ñía Vi drie ra e tam pas da nor te­ame ri ca na Crown.

Além do cui da do com a apre sen ta ção de sua linha

a Gerber retorna aobrasil “tropicalizada”

para enfrentar a Nestlé

divulgação

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Co lhei ta Es pe cial, a Ger ber de di cou três anos para “tro pi ca li zar” suas pa pas, ofe re cen do sa bo res de acor do com o pa la dar do brasileiro. Para con quis tar a con fian ça das mães con su mi do ras dos produtos da Nes tlé há duas dé ca das, a empresa está pro cu ran do res sal tar, tan to para pe dia tras quan to para consumi­dores fi nais, que é es pe cia lis ta em nu tri ção in fan til e que pro duz suas pa pi nhas em cen tros avan ça dos nos Es ta dos Uni dos.

Todo esse cui da do faz parte dos pla nos da empre­sa de al can çar uma fa tia de 10% a 15% do segmento até o final des te ano. Com as mães cada vez mais sem tem po, tra ba lhan do, e a es pe ran ça de um au men to no po der de con su mo, a ne ces si da de de con ve niên cia ten de a au men tar, o que deve pu xar para cima as ven­das das pa pas. A Ger ber ten ta des pis tar. “Os po ti nhos dei xa rão de ser um pro du to de con ve niên cia para se rem in cor po ra dos na ro ti na por cau sa de suas qua­li da des”, diz Ana Pau la. O cer to é que es tá em jogo um mercado muito apetitoso, numa guer ra em que o bebê também já pode ditar sua pre fe rên cia. O res to é papo, ou me lhor, papa ca sei ra.

Há es pa ço para o plástico?a he ge mo nia do vi dro no segmento de pa pi nhas para be bês é no tó ria. Prin ci pal men te por que o ma te rial, trans pa ren te e tra di cio nal, pas sa uma ima gem de as sep sia. Mas já es tão em an da men to tes tes com po tes plás ti cos para o segmento, em paí ses como Es ta dos Uni dos e Ca na dá. a pio nei ra nes se cam po é a empresa de em ba la gem ja po ne sa aoki. de sen vol veu po tes em po lie ti le no que po dem ir ao forno de mi croon das ou se rem aque ci dos em ba nho-ma ria.ou tra ten dên cia que já se ve ri fi ca em mercados ex ter-nos é o uso de ró tu los slee ve, ou termoencolhíveis, en vol ven do os po tes, para au men tar a per cep ção de se gu ran ça. “Não des car ta mos a pos si bi li da de de uti li-zar ou tros ma te riais de embalagem, mas para isso são ne ces sá rios mui tos tes tes”, ex pli ca a ge ren te de mar-ke ting da Ger ber, ana Pau la al fre do. afinal, ela lem bra, os produtos da Ger ber fo ram lan ça dos em la tas, para só de pois de vá rios es tu dos ado ta rem o vi dro.

Potes de vidro para três fases de crescimento

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diferenciação

ceia garantida

ui ta gen te só per­ce be que o ano está aca ban do quan do se de pa­

ra com as enor mes ilhas de pa ne­to nes nos su per mer ca dos. No que de pen der dos fa bri can tes des se tí pi co pro du to na ta li no, não ha ve­rá como não notá­los este ano. As embalagens es tão mais char mo sas do que nun ca, evi den cian do a apos ta no crescimento de ven das nes te fim de ano es pe cial, o úl ti­mo do mi lê nio. Em mé dia, as em pre sas es pe ram ven der um volume 10% maior que o do ano an te rior.

Para al can çar esse ob je ti vo, nun ca se viu tan ta va rie da de de sa bo res, ta ma nhos, pre ços – e embala­gens, para acom pa­nhar a sé rie de ape los e ti pos do pro du to. Quem ga nha com isso é o con su mi dor, que, den tre uma can ti le­ na de

atri bu tos, pode es co lher o pa ne to­ne mais ade qua do para pre sen tear ou con su mir. Como esse é um pro du to com pra do por im pul so, os fa bri can tes sa bem que é a em ba la gem que mui tas vezes gera o di fe ren cial para de ter mi nar a pre fe rên cia do con su mi dor. É hora de pôr as car tas na mesa.

Tra di cio nal no segmento, a Bau duc co acre di ta em di fe ren cia­ção e im pac to com embalagens inu si ta das. É o que se pode ob ser­

var nos mi ni pa ne to nes de 80 gra mas,

mEmbalagens atra ti vas também são arma para vender panetones

guilherme Kamio

que po dem vir em duas va ria ções de em ba la gem bem cu rio sas – uma no for ma to de ár vo re de na tal, con fec cio na da em plás ti co, e ou tra no de uma bola de co ra ti­va para pi nhei ros, com aca ba­men to me ta li za do. As em­bala­gens, for ne ci das à Bau duc co pela Dama Wi ner, tor nam o pro du to ideal para pre sen te, prin ci pal­men te para crian ças.

Ou tras duas no vi da des na ta li­nas da Bau duc co são o Kit Bau­duc co Chan don, que une um pa ne to ne tra di cio nal a um cham­

pa nhe Chan don, e o Cho­cot to ne Re chea do com

cre me de cho co la te, que vêm acon di cio na dos em cai xa de pa pel­car­tão com re le vo, da

Bra sil grá fi ca. Para o segmento pre mium, a Bau­

duc co apos ta nos pa ne to nes de 1 qui lo acondicionados em

a líder Bauducco

investe em seg-mentação;

destaque para os minipane-

tones em embalagens

diferenciadas (no alto)

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embalagens de aço de co ra ti vas. Fa bri ca das pela Ita quá e pela Ri met, as la tas tra zem este ano an ji nhos como tema li to gra fa do.

até flow packCon cor ren do com as embala­gens ama re las da Bau duc co, a Vis con ti tam bém apos ta numa cor pre do mi nan te para iden ti fi­car seus produtos. “De se ja mos que as pes soas as so ciem o azul à Vis con ti”, ex pli ca Edoar do Pol­las tri, pre si den te da empresa, que diz ser fun da men tal in ves tir em mar ca, já que “a pre fe rên cia pelo pa ne to ne ‘de gri fe’ por parte do con su mi dor pa re ce bas­tan te cla ra no mo men to da es co­lha”. O mix de produtos na ta li­nos da empresa é for ma do pelos pa ne to nes tra di cio nal, en con tra­do em três vo lu mes, pelo de cho co la te, o Mon te bian co e o Gla cê. O tra di cio nal está sen do apre sen ta do em lata de co ra da de 1 qui lo, for ne ci da pela Me ta lúr­gi ca Ma ta raz zo. As embalagens de car tão são im pres sas pela Grá fi ca Ro mi ti, e o visual das embalagens foi de sen vol vi do pela Ko mat su Design.

Já a Ar cor está am plian do sua par ti ci pa ção no mercado de produtos na ta li nos com qua tro

op ções, para mos trar ao con su­mi dor que a mar ca ofe re ce ou tros produtos além de can dies. En tre os lan ça men tos da empresa, cha­ma a aten ção a em ba la gem usa da no pa ne to ne tra di cio nal e no bolo na ta li no Pan Dul ce. Tra ta­se de uma flow pack, tipo de em ba la­gem que ga nha cada vez mais es pa ço en tre os alimentos, com es tru tu ra la mi na da e aca ba men to me ta li za do.

“O pa ne to ne tra di cio nal é o mesmo que vem na cai xa de pa pel­car tão, mas essa em ba la­gem tem um cus to me nor, con se­

qüen te men te um pre ço me nor para o con su mi dor final”, consid­era Sér gio Guz zo, ge ren te de pro­du to da Ar cor. Guz zo destaca que a flow pack, cujo fil me é for ne ci­do pela Vi to pel­Kop pol na Argentina, aju da na con ser va ção do pro du to, uma vez que é to tal­men te her mé ti ca – não per mi te a entrada de ar e luz. Po rém a Ar cor não des car ta o car tu cho de pa pel­car tão, e tam bém acondiciona o pa ne to ne tra di cio nal nesse tipo de em ba la gem, pra ti ca men te um sím bo lo do pro du to. Além dis so, apos ta no segmento pre mium, em que seu pa ne to ne es pe cial, re chea­do com amên doas, é co mer cia li­za do em la tas de co ra das.

A em ba la gem atraen te tam­bém é um as pec to res sal ta do pela Gra di na, mar ca da Van den Bergh que pro duz o Faz Pa net to ne, mis­tu ra para con fei tei ros e pa ni fi ca­do res pre pa ra rem seus pa ne to nes. Para esse ca nal es pe cí fi co, a Gra­di na for ne ce jun to com a mas sa uma em ba la gem plás ti ca em que constam os di ze res “Nos sa Re cei­ta”. De acor do com a empresa, a em ba la gem, além de pro te ger e con ser var os pa ne to nes, “tor na­se um di fe ren cial atra ti vo nos pon­tos­de­ven da”.

arcor: destaque para o panetone

em flow-pack, uma novidade

Visconti aposta no “tudo azul” para ser identificada no ponto-de-venda

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LOGistica

ela ado ção de um pro­je to de mo vi men ta ção de ma te riais que eco no­mi za tem po e di nhei ro, a ECT – Em pre sa de Cor reios e Te lé gra fos

foi a vencedora do I Prê mio ABML de Lo gís ti ca na ca te go ria Em ba la­gem. O prê mio, pro mo vi do pela Associação Brasileira de Mo vi men­ta ção e Lo gís ti ca, tem a ca rac te rís ti­ca de homenagear não os as so cia dos da entidade, mas em pre sas usuá rias das prá ti cas de lo gís ti ca, em cin co ou tras ca te go rias além de em ba la­gem (ver o qua dro). A en tre ga dos tro féus aos ga nha do res, em ses são di ri gi da pelo pre si den te da ABML, Pe dro Fran cis co Mo rei ra, foi um dos pon tos al tos do II Con gres so In ter na cio nal de Lo gí si ti ca, rea li za­do dia 10 de ou tu bro úl ti mo no International Trade Center, em São Pau lo.

A ECT le vou o tro féu na ca te­go ria Em ba la gem gra ças ao sis te­ma de movimentação de materiais Big Pak, ou Con tei ner Des mon tá vel Leve (CDL), como é cha ma do nos Cor reios. O pro je to, ado ta do no iní cio do ano, foi de sen vol vi do pela PLM Plás ti cos, de Cam pi na Gran de do Sul (PR), com tec no lo­

p

gia da nor te­ame ri ca na TriEn da. Se gun do Mar ce lo Mar ne Gon çal­ves, ge ren te co mer cial da empresa, fo ram fei tas al gu mas adap ta ções, como cin tas de se gu ran ça em po liés ter com ca tra ca de fe cha men­to, la cres de se gu ran ça e ajus tes às ne ces si da des es pe cí fi cas da ECT.

adeus às “gaiolas” Ba si ca men te, os cor reios pre ci sa­vam oti mi zar al guns pon tos de di fi­cul da de na mo vi men ta ção de car ga en tre os cen tros de dis tri bui ção. O trans por te aé reo dos ser vi ços ur gen­

tes ofe re ci dos pela empresa, como se dex, ma lo tes e até cor res pon dên­cia co mum, mo vi men ta cer ca de 500 to ne la das por dia de en co men­das di ver si fi ca das (des de en ve lo­pes até pe ças de au to mó veis) para todo o Bra sil.

An tes da im plan ta ção do sis te­ma Big Pak, eram uti li za dos para aquela finalidade con têi ne res ara­ma dos, ou “gaio las”, com peso apro xi ma do de 80 qui los quan do va zios. Por não se rem in vio lá veis, era pre ci so aco mo dar a mer ca do ria em um Big­Bag, isto é, uma gran­de sa co la de lona, que era la cra da an tes de ser co lo ca da na “gaio la”. As per das eram mui to gran des, tan to no tem po gas to na aco mo da­ção e na tria gem da car ga quan to nos cus tos.

O Big Pak é mais prá ti co. É com pos to de três par tes: um pa le te

A tecnologia da TriEnda foiadaptada para o Brasil pela PLM

BigPak em lugar das “gaiolas”

gAnhAndo TEMPo

e dinheiroECT otimiza operações com sistema premiado pela ABML

Lara Martins

foto

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fun do, de po lie ti le no de alta den si­da de (PEAD) mol da do a vá cuo em cha pa Twin­Sheet; uma man ga la te ral de pa pe lão re for ça do (13mm de es pes su ra), que su por ta até 2 000 qui los; e uma tam pa, nas mes mas con di ções do pa le te. A ver são bra si lei ra do Big Pak apre­sen ta qua tro ta ma nhos auto­em pi­lhá veis, com base pa drão mas com man ga ajus tá vel, de modo a per­mi tir a com po si ção de car gas de di fe ren tes vo lu mes. Com es sas ca rac te rís ti cas, a em ba la gem alca­nça um peso total de, no má xi mo, 25 qui los, o que dis pen sa o uso de em pi lha dei ras, oti mi zan do o pro­ces so de mo vi men ta ção e em bar­que das car gas.

Van ta gens do sistemaSe gun do o as ses sor do di re tor de ope ra ções da sede do ECT, Ju lio Ta ke ru Imo to, o Big Pak re sul ta em improtantes ga nhos de cus tos e de tem po. Depois da implantação do sistema, ele conta, o tem po gas to durante a ope ra ção, que en vol ve tria gem, em pi lha men to e re ti ra da da car ga, caiu apro xi ma da men te 10% em re la ção ao que era ne ces­sá rio para ope rar as “gaio las”. A empresa não in for ma va lo res, mas Imo to destaca ainda a fle xi bi li da de no ta ma nho do equi pa men to. “O CDL fa ci li ta o en ca mi nha men to da en co men da, uma vez que po de mos acon di cio nar o ma te rial em con têi­ne res com pa tí veis”, ele ob ser va. “No ara ma do, por ter ta ma nho úni­co, en co men das de di fe ren tes des ti­nos eram trans por ta das no mesmo con têi ner, o que di fi cul ta va o en ca­mi nha men to, pois per día mos mui to tem po nos cen tros de dis tri bui ção com a tria gem.”

Depois da im plan ta ção do BigPak, a empresa ob ser vou ou tros be ne fí cios. “As pla ta for mas ga nha­ram maior pro du ti vi da de, au men­taram a se gu ran ça, a in te gri da de e a or ga ni za ção das car gas, além da redução de aci den tes”, res sal ta

pe di do, ro tei ri za ção, ex pe di ção, trans por te e con tro le das in for ma­ções. Em pre sa for ne ce do ra: dAn ZAS Lo gÍS TI CA

Pro je tos Es pe ciais – Proc ter & gam blePro je to "Back haul" de sen vol vi do jun to ao Car re four, visa en tre ou tros ob je ti vos, ma xi mi zar a uti li­za ção coor de na da dos veí cu los em to das as eta pas da Ca deia de Abas te ci men to. Usan do a me to do­lo gia CPFR (Col la bo ra ti ve Plan­ning, Fo re cas ting and Re ple nis h­ment System), uma das fer ra men­tas do ECR, esta ope ra ção tem ob ti do re sul ta dos sig ni fi ca ti vos: redução de 25% dos cus tos de trans por te, ga nho de 15% em ocu­pa ção de veí cu lo, redução drás ti­ca da fal ta de produtos nas lo jas, redução de es to ques no Car re four, en tre ou tros. Em pre sas for ne ce do ras: TRAnS PoR TA do RA KA dI MA e ChEP

Mo vi men ta ção e Ar ma ze na­gem – Par ma latIm plan ta ção de Cd com Es tru tu­ras di nâ mi cas, dri ve­In e Em pi lha­dei ras Elé tri cas, com par ti lhan do produtos de vá rias ca te go rias (lei­te, de ri va dos, em bu ti dos, aves, etc.) em um mesmo com ple xo de ar ma ze na gem.Em pre sas for ne ce do ras: In dU­SA, In TER RoLL, AMEI SE e dA TA FLEX.

Tec no lo gia da In for ma ção Apli ca da à Lo gís ti ca – VW­AudiSo lu ções sis tê mi cas para ge ren­cia men to in te gra do dos ma te­riais da plan ta BUC (Bu si ness Unit Cu ri ti ba), in cluin do soft wa re WMS, hard wa re e soft wa re de ras trea men to.Em pre sa for ne ce do ra: gE dAS

Me lho ria no ní vel de Aten di­men to ao Clien te através da Lo gís ti ca –Fort dod geRá pi da con so li da ção de vá rios ne gó cios (far ma cêu ti cos, va ci­nas, an ti pa ra si tas, ae ros sóis, etc) ge rou au men to sig ni fi ca ti vo de itens, le van do a empresa a bus­car a im plan ta ção ime dia ta de pro je to com su por te de ope ra dor lo gís ti co de modo a ga ran tir o abas te ci men to ao clien te den tro de um segmento onde os pra zos ne ces si tam ser res pei ta dos e se gui dos na ín te gra.Em pre sa for ne ce do ra: TA Lo gÍS TI CA

Ter cei ri za ção em Lo gís ti ca – Ecua lityCon si de ra da uma das me lho res lo jas vir tuais do Bra sil, o site Su pe ro fer ta co mer cia li za mais de 2000 itens (li vros, Cd’s, fil mes, brin que dos, ele trô ni cos, etc). Com pra zos es trei tos de en tre ga, este site B2C de ci diu­se por ter­cei ri zar in te gral men te suas ope­ra ções: re ce bi men to/con fe rên cia, ar ma ze na gem, pre pa ra ção do

Ta ke ru Imo to. Ele con ta tam bém que os pa le tes su pe ra ram as expec­tativas de uso. En quan to o con têi­ner ara ma do dura cer ca de cin co anos, sen do ne ces sá ria manutenção a partir do segundo ou ter cei ro ano de uso, o CDL apresentou maior du ra bi li da de, sen do que a tam pa e

Os premiados nas demais categoriaso Prêmio ABML de Logística foi concedido a mais cinco empresas usuárias, nas seguintes categorias:

a base têm ga ran tia de três anos. As man gas, por sua vez, já ul tra pas sa­ram os seis me ses de ope ra ção pre­vis tos. Hoje, o sis te ma já é usa do em trans por tes ter res tres e, em São Pau lo, está sen do tes ta da uma base de di men sões me no res do que a pa drão.

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esta se ção en con tram-se, em or dem al fa bé ti ca, os nú me ros de te le-fo ne das em pre sas ci ta das nas re por ta gens da pre sen te edi ção.

Em ba la gEm mar ca fica à dis po si ção para in for ma ções adicionais.

Como Encontrar

NABmL - Associação Brasileira demovimentação e Logística

(11) 3687.8711

Abras – Associação Brasileira de Supermercados

(11) 3838-4500

Associação Brasileira das Indús-trias de Água mineral – Abinam

(11) 3816-0484

Box Print Grupograf (51) 598-1311

Brasilgráfica (11) 421-4422

Checkpoint do Brasil (11) 542-4144

Dama Winner(11) 6119-4085

DIL Consultores em Design e marketing

(11) 3086-2466

Du Pont(11) 7266-8300

empresa de Correiose Telégrafos (eCT)

(61) 426-2608

Gerber (21) 483-8000

Gráfica Romiti (11) 272-2188

Haus Design (11) 3887-1838

metalgráfica Itaquá (11) 6966-0977

EVENTOS

ITW Canguru (48) 462-9119

multilabel (11) 5641-4573

Oficina d’ Design (11) 5051-8844

Pillsbury (11) 3846-0343

Plastrom Sensormatic (11) 7295-8511

PLm Plásticos (41) 676-1701

Propack (11) 7961-1700

Rimet (11) 5182-3288

Sadia (11) 3649-3400

Seragini Habitat de marca (11) 3088-0477

Sleever International (11) 5641-3356

Torres Indústria e Comércio (11) 3277-1711

Vitopel-Koppol (11) 4977-7281

De zem bro• In ter bev 2000 – Fei ra In ter na-cio nal de Be bi das, com par ti ci-pa ção de pro du to res, en va sa-do res, dis tri bui do res, im por ta-do res e fa bri can tes de má qui-nas e equi pa men tos. Tam bém es ta rão pre sen tes fa bri can tes de emba-lagens para re fri ge-ran tes, águas mi ne rais, cer ve-jas, lei te, vi nhos e be bi das des-ti la das. De 4 a 6 de de zem bro em Nova Or leans, eUA. In for-ma ções: (11) 5505 7272.

Mar ço 2001• His pack 2001 – Sa lão In ter na-cio nal de em ba la gem. Fei ra de má qui nas e aces só rios para en va se, en gar ra fa men to, eti que-ta ção, co di fi ca ção e mar ca ção. Vai apre sen tar no vi da des em pro-ces sos e ma té rias-pri mas, lo gís-ti ca, ar ma ze na gem, dis tri bui ção, tra ta men to e re ci cla gem.Pa ra le la men te à fei ra acon te cem o Con cur so es pa nhol de Lí de res em en va sa men to e em ba la gem, a Li der pack 2001, uma ex po si ção so bre a his tó ria da em ba la gem e se mi ná rios téc ni cos. De 5 a 9 de março de 2001 em Bar ce lo na, na es pa nha. In for ma ções: (34) 93 417.48.91 e jque ralt@re te mail.es

Abril 2001• Fie pag 2001 – Fei ra In ter na cio-nal de Pa pel e In dús tria Grá fi ca e Con ver flex La tin Ame ri ca – Fei ra In ter na cio nal de má qui nas para Im pres são de em ba la gens, Con-ver te do res e ma te riais. Vol ta do para a in dús tria de pa pel, ar tes grá fi cas, con ver te do res e ma te-riais, par ti ci pa rão mais de 850 ex po si to res apre sen tan do no vi-da des e lan ça men tos no se tor. De 16 a 21 de abril de 2001 no Anhem bi, São Pau lo. In for ma-ções: (11) 7295-1229 / 3826-9111 e www.fie pag.com.br

CORREÇÃONa edição nº 16 (outubro de 2000), o número do telefone da Rohm and Haas saiu errado. Anote o correto.(11) 5185-9000

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Almanaque

Tigre, mas quase canguruSe não fos se a opi nião pú bli ca, o sím bo lo do pro du to Su cri lhos (Fros­ted Fla kes nos Es ta dos Uni dos), da Kel logg’s, po de ria ter sido ou tro, bem di fe ren te do ti gre Tony. O fe li no por pou­co não foi pre te ri do por uma can gu ru fê mea, de

O sucesso de RinsoPri mei ro sa bão em pó lan ça do no Bra sil, em 1953, o Rin so, da Gessy Le ver, foi res pon sá vel por uma mu dan ça nos mé to dos de mar ke ting no país. A Gessy foi obri ga da a en si nar a dona­de­casa a uti­lizar o novo pro­du to por meio de de mons tra­ções ao vivo, em pal cos de ci ne­ma, além de anún cios pu bli ca dos em jor nais e re vis tas. As equi pes de ven das per­cor re ram mais de 120 ci da des para apre sen tar

Na velha China ele nasceuA his tó ria da mar ca Ki bon, pri­mei ro sor ve te pro du zi do in dus­trial men te no Bra sil, co me ça na Chi na, onde aliás nas ceu o sor ve­te há mais de 3 000 anos. Em con­se qüên cia da guer ra da que le país com o Ja pão, a Ha zel wood Ice Cream Co. saiu de lá para vir ao Bra sil para, em 1941, fun dar no Rio de Ja nei ro a U. S. Hark son do Bra sil, de pois Cia. Hark son de Sor ve tes e, fi nal men te, Ki bon S.A. A mar ca te ria de ri va do do nome do pri mei ro pro du to lan ça do no país, o Es ki bon, em cai xi nhas, em con tra pon to com es qui mau, ou es qui mo, como eram de no mi na dos na épo ca os sor ve tes de cre me co ber tos com cho co la te. Um ano de pois, em 1943, era lan ça do o Chi ca bon, em pa li tos, que no iní­cio da década se guin te apresentou

uma ino va ção: o Ki du pla, sor ve te com dois sa bo res. Ou, como infor­mavam na época os anún cios emrevistas, “2 sor ve tes num só”.

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nome Katy. A empresa ali men tí cia nor te­ame ri­ca na pro mo veu, em 1952, um con cur so para es co lher o per so na gem de seu novo ce real de flo cos de mi lho. Além de Tony e Katy, par ti ci­pa vam Newt, um gnu (ru mi nan te afri ca no pri­mo dos al ces), e o ele­fan te Elmo. Foi uma dis­pu ta acir ra da en tre Katy e Tony, que che ga ram até a di vi dir a fren te das embalagens num pri mei­ro mo men to. Mas Tony aca bou sen do mesmo o pre fe ri do e, em 1953, a Kel logg’s o efe ti vou. Atualmente o ti gre é co nhe ci do em 42 paí ses.

o novo tipo de sa bão. O Rin so tor nou­se um su ces so de ven das em pou co tem po. Mas o maior pas so na época foi o lançamento de Omo,

em 1957, pela pró pria Gessy Le ver. Apesar das di fi cul da des de acei ta ção no iní cio, a partir de 1965 as ven­das su pe ra ram as do Rin so, que foi re ti ra do das

pra te lei ras dos su per mer­ca dos de pois da cer te za de que a mi gra ção para Omo, lí der de mercado até hoje, era cer ta.

A ex pres são com que os bra si lei ros cos tu mam sau­dar as li ba ções al coó li cas tem ori gem em an ti ga e

po pu lar cam pa nha do ver­mu te Cin za no na Itá lia, trans mi ti da pelos meios

ele trô ni cos. Nela, as pes­soas, ao ele va rem seus cá li ces para o brin de,

acom pa nha vam o ges to com a ex pres são “Cin, Cin,

Cin za no” (no Bra sil pro­nun cia­se “tchin tchin”). A ex pres são in ter na cio na li­zou­se, mas ja mais deve

ser usa da no Ja pão.Lá é pa la vrão.

Sa lu te!