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Ano V • Nº 42 • Fevereiro 2003 • R$ 6,00 www.embalagemmarca.com.br VINHOS PEN AGITA MERCADO DE CERVEJAS O LUXO EM DISPUTA Filmes de última geração contribuem para as soluções de maior nobreza em

Revista EmbalagemMarca 042 - Fevereiro 2003

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Edição de fevereiro de 2003 da revista EmbalagemMarca.Visite o site oficial da revista http://www.embalagemmarca.com.br e o blog http://embalagemmarca.blogspot.comSiga-nos também no Twitter: http://twitter.com/EmbalagemMarca

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Ano V • Nº 42 • Fevereiro 2003 • R$ 6,00

www.embalagemmarca.com.br

Vinhos • pen agita mercado de cerVejas • o luxo em disputa

Filmes de última geração contribuem para as soluções de maior nobreza em

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em tudo é tão ruim quan to po de m fa zer cre r as quei xas que

se ou vem por to dos os can­tos. É um cho ro e um ran ger de den tes que tal vez não se jus ti fi quem em to dos os ca sos. O seg men to de cos­mé ti cos e hi gie ne pes soal, por exem plo, há al guns anos apre sen ta no Bra sil ín di ces de cres ci men to de fa zer in ve ja a eco no mias bem mais for tes.De um lado, con tin gen tes de con su mi do res be ne fi­cia dos pela fu gaz dis tri bui­ção de ren da re pre sen ta da pela im plan ta ção do Real se re cu sam a abrir mão de no vos há bi tos ad qui ri dos. No ex tre mo opos to, o gru­po dos abas ta dos, que tam­bém é maior do que o de al guns paí ses eu ro peus, ali­men ta um po de ro so mer ca­do de grif fes e ar ti gos de alto va lor agre ga do.As prin ci pais re por ta gens des ta edi ção, so bre em ba­la gens fle xí veis e so bre o mer ca do de vi nhos, re fle­tem um pou co do que há por trás da que las cons ta ta­ções: o di na mis mo do se tor pro du ti vo bra si lei ro, mes­mo com as di fi cul da des e o di nhei ro cur to que pa re­cem as so lar os bol sos da maio ria dos bra si lei ros – aí in cluí do o gru po dos “happy few”, ao que se vê por suas quei xas nas co lu­nas so ciais e até em se ções de eco no mia dos jor nais e re vis tas. “O di nhei ro está cur to!”, cla ma­se.Tal vez não es te ja tão li mi­ta do, a se le var em con ta a mul ti pli ca ção de es pa ços

para ex po si ções des ti na das a dis pu tar a aten ção de for­ne ce do res de em ba la gens para ar ti gos de pres tí gio, como pode ser vis to na pá gi na 28. Em bo ra pa re ça ser su pér fluo to car em tal as sun to quan do se fala em ex tir par a fome de bra si lei­ros, é in te res san te fa zer al gu mas con si de ra ções a res pei to dos pro du tos de pres tí gio, isto é, de alto va lor agre ga do. Na ver da­de, eles são ao mes mo tem po se men tes e fru tos di nâ mi cos na eco no mia, na me di da em que mo vi­men tam inú me ros elos da ca deia pro du ti va para que pos sa atin gir sua con di ção fi nal de ob je tos de de se jo.

É por cons ta tar essa rea li­da de que Em ba la gEm­mar ca de ci diu pre pa rar uma edi ção es pe cial so bre o tema, com cir cu la ção pre vis ta para o pró xi mo mês. Será uma edi ção ain­da mais pri mo ro sa do que as que te mos a preo cu pa­ção de fa zer to dos os me ses. Des de já as em pre­sas li ga das àqui lo que se con ven cio nou cha mar de in dús tria de ar ti gos “de luxo” – que pre fe ri mos cha mar de di fe ren cia dos por se rem su pe rio res em sua ca te go ria – es tão con­vi da das a par ti ci par.Até mar ço.

Wil son Pa lha res

Por trás de tudo, dinamismo

N

Produtos de alto valor agregado são ao mesmo tempo sementes e frutos dinâmicos da economia

Lei tu ra agra dá vel! Fa tos não mui to co nhe­ci dos do mun do da em ba la gem!

Aten den do a pe di dos de mui tos lei to res

que não têm a co le ção com ple ta da re vis ta,

está pron ta a EDI ÇÃO ES PE CIAL do Al mA nA que em bA lA gem mAr cA, com

a re pro du ção de vá rias pá gi nas com esse tí tu lo pu bli ca das re gu lar men­te to dos os me ses, des­

de que foi lan ça da esta pu bli ca ção, em ju nho de 1999.

Re ser ve já o seu exem plar. R$ 10,00

as si na tu ras@em ba la gem mar ca.com.br (11) 5181­6533

PEÇA JÁ O SEU AlmanaQUE

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EntrEvista:João cEsar randodiretor-presidente do Inpev, fala dos avanços na reciclagem de embalagens para produtos fitossanitários

EstratégiaRede de entrega de pra-tos prontos quer crescer com embalagem de papel-cartão

making ofDoriana procuradiferenciar-se da concorrência usando rótulos auto-adesivosaplicados nas tampas

caPa: flExívEisMaiores barreiras e elementos inteligentes potencializam os benefícios das embalagens flexíveis

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Diretor de RedaçãoWilson Palhares

[email protected]

[email protected]

Flávio [email protected]

Guilherme [email protected]

Leandro [email protected]

ColaboradoresJosué Machado e Luiz Antonio Maciel

Diretor de ArteCarlos Gustavo Curado

[email protected]

AdministraçãoMarcos Palhares (Diretor de Marketing)

Eunice Fruet (Diretora Financeira)

Departamento [email protected]

Wagner Ferreira

Circulação e AssinaturasMarcella de Freitas Monteiro

[email protected] anual: R$ 60,00

Público-AlvoEm ba la gEm mar ca é di ri gi da a pro fis sio nais que ocu pam car gos téc ni cos, de di re ção, ge rên cia e su per vi são em em pre sas for ne ce do ras, con-ver te do ras e usuá rias de em ba la gens para alimentos, be bi das, cos mé ti cos, me di ca men-tos, ma te riais de lim pe za e home ser vi ce, bem como pres ta do res de ser vi ços re la cio na dos com a ca deia de em ba la gem.

Tiragem desta edição7 500 exemplares

Filiada ao

Im pres sa em pa pel da Ripasa – 0800-113257Image Art 145 g/m2 (capa)

e Image Mate 115 g/m2 (miolo)

Impressão: Congraf – (11) 5563-3466

EmbalagEmmarca é uma publicação mensal da Bloco de Comunicação Ltda.Rua Arcílio Martins, 53 • Chácara Santo

Antonio - CEP 04718-040 • São Paulo, SPTel. (11) 5181-6533 • Fax (11) 5182-9463

www.embalagemmarca.com.brO con teú do edi to rial de Em ba la gEm mar ca é res guar da do por di rei tos au to rais. Não é per-mi ti da a re pro du ção de ma té rias edi to riais pu bli ca das nes ta re vis ta sem au to ri za ção da Blo co de Co mu ni ca ção Ltda. Opi niões ex pres-sas em ma té rias as si na das não re fle tem ne ces sa ria men te a opi nião da re vis ta.

42 Painel gráficoNovidades do setor, da criação ao acabamento de embalagens

50 AlmanaqueFatos e curiosidades do mundo das marcas e das embalagens

48 DisplayLançamentos e novidades – e seus sistemas de embalagem

44 PanoramaMovimentação na indústria de embalagens e seus lançamentos

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fevereiro 2003

vinhosPara enfrentar asmarcas estrangeiras, vinícolas nacionaismelhoram a qualidade do produto e suas embalagens

luxoPotencial de artigosde prestígio é bomno Brasil e motivaeventos especiais

EquiPamEntosMáquina especial permite aplicação de selos higiênicos em latas de bebidas

matEriaisA Cerpa lançasua marca emgarrafa dePEN e reabrepolêmica naárea de cervejas

mEmóriaGrupo Bunge dá exemplo de ação no combate à amnésia empresarial no país

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6 – EmbalagEmMarca • fev 2003

m am plo es cri tó rio que ocu pa um an dar de um pré dio de alto pa drão em São Pau lo é uma das mais re cen tes pro vas de que, além de ati vi da de ne ces sá ria para o de sen vol vi men to sus ten tá vel, a re ci cla gem é um ne gó cio ca paz

de tra zer re tor no rá pi do e vo lu mo so. É lá que fun cio na o re cém­cria do In pev – Ins ti­tu to Na cio nal de Pro ces sa men to de Em ba la­gens Va zias. Ape sar de ser uma en ti da de sem fins lu cra ti vos, o ór gão ad mi nis tra um atraen te ne gó cio. Re pre sen tan te da ca deia pro du to ra de de fen si vos agrí co las, o In pev nas ceu em mar ço de 2002 com a fi na li da de de ge ren ciar o rea pro vei ta men to das em ba­la gens des ses pro du tos.Tam bém cha ma dos de fi tos sa ni tá rios, ou sim ples men te de agro tó xi cos, os de fen si vos agrí co las con so mem no Bra sil mais de 25 000 to ne la das de em ba la gens a cada ano. Com pre do mi nân cia de plás ti cos rí gi dos como o po lie ti le no (PE), essa mon ta nha é em boa par te jo ga da fora, e pode ir pa rar em ater ros sa ni tá rios de fi cien tes, a exem plo do que ocor re com par te mui to maior que a acei tá vel dos re sí duos só li dos pro du zi dos no Bra sil.Fa zer cres cer o nú me ro de em ba la gens de fitossanitários re ci cla das é ta re fa de fô le go, que en vol ve es for ço mú tuo de agri cul to res, fa bri can tes e co mer cian tes des ses pro du tos. Mas tam bém é uma ati vi da de que re ve la um imen so cam po de atua ção: mais de 80% de to das as em ba la gens desses produtos co lo­ca das no mer ca do bra si lei ro po dem ser rea­pro vei ta das e, por tan to, va lem di nhei ro.Além de cam pa nhas para es ti mu lar a de vo lu­ção das em ba la gens va zias pe los agri cul to res e de ações para ad mi nis trar a lo gís ti ca que en vol ve o en ca mi nha men to ade qua do des se ma te rial, o In pev acu mu la os pa péis de di vul­gar e aju dar a fa zer cum prir a re cém­cria da lei 9974/00, que co lo cou o Bra sil en tre os raros paí ses do mun do com uma le gis la ção es pe cí fi ca so bre des ti na ção de em ba la gens de agro tó xi cos. Para fa lar so bre as im pli ca­ções des sa lei e so bre os de sa fios que en vol­vem a re ci cla gem de em ba la gens de fi tos sa­

U

JoÃo CesAR RANDo,

diretor-presidente do

Inpev – Instituto Nacional

de Processamento de

embalagens Vazias, fala

sobre o que fabricantes,

agricultores e comerci-

antes têm feito para reci-

clar parte das 25 000

toneladas de embalagens

de defensivos agrícolas

colocadas no mercado

brasileiro todos os anos

entrevista

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“Estamos dando o exemplo”

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ni tá rios, Em ba la gEm mar ca con ver sou com João Ce sar Ran do, en ge nhei ro agrô no mo e di re tor­pre si den te do In pev. Com 28 anos de ex pe riên cia no mer ca do de de fen si vos agrí­co las e de di can do­se com ex clu si vi da de ao Ins ti tu to, ele acre di ta que a ca deia pro du ti va de fi tos sa ni tá rios está “dan do o exem plo de como li dar com os re sí duos só li dos de for ma sus ten tá vel”. O se nhor po de ria re su mir o tipo de tra ba­lho fei to pelo In pev? Como en ti da de sem fins lu cra ti vos, nos sa fi na li da de é ge rir todo o pro ces so da des ti na­ção fi nal das em ba la gens va zias de agro tó xi­cos. Tam bém te mos como meta su por tar os pro ces sos ju rí di cos, de in ter pre ta ção da le gis la ção, e tra ba­lhar al guns as pec tos que pre ci sam ser mais bem re gu la men ta dos na le gis la­ção específica. Pa ra le la men te, te mos de apoiar pro ces sos de edu ca ção e co mu ni ca ção, ou seja, le var in for ma­ção so bre o que fa zer com as em ba la­gens va zias de agro tó xi cos a toda ca deia: fa bri can tes, co mer cian tes e agri cul to res. O úl ti mo pon to do nos so tra ba lho se re fe re a tec no lo gia. Que­re mos aju dar a in dús tria de em ba la­gem a co lo car no mer ca do em ba la­gens am bien tal men te ami gá veis, mais fá ceis de re ci clar.

Qual o ba lan ço des ses pri mei ros me ses de ati vi da de?É um sis te ma novo, com ple xo e úni­co, pois não há re fe rên cias de ações como essa nem fora do Bra sil. O Brasil é um dos poucos países do mundo que tem uma legis­lação específica para regulamentar o descarte e a destinação final de embalagens de defen­sivos agrícolas. É uma lei re cen te, po rém fru to de dis cus são an ti ga. A pri mei ra par te des sa lei foi ado ta da em ju nho de 2000, es ta be le cen do res pon sa bi li da des a to dos os en vol vi dos na ca deia, in clu si ve o go ver no. O se gun do pas so, que aca bou co lo can do o sis te ma de re ci cla gem de em ba la gens de pro du tos agrí co las efe ti va men te em mar­cha, foi dado em ju nho de 2002. Foi quan do se es ta be le ceu a exis tên cia de cen tros de re ce bi men to das em ba la gens va zias.

Como os países desenvolvidos lidam com as embalagens vazias de defensivos agrícolas?Sa be mos que na Ale ma nha há um pro gra­ma in ten so de re co lhi men to. Po rém, a me to do lo gia em pre ga da lá é bem di fe ren te. No Ca na dá tam bém há ta xas ele va das de re co lhi men to, as sim como nos Es ta dos Uni dos. No en tan to, es ses pro gra mas são ge ral men te vo lun tá rios. Não há, como es ta­mos ten tan do im ple men tar no Bra sil, um com par ti lha men to de res pon sa bi li da des de ter mi na do por uma le gis la ção es pe cí fi ca. Po de mos, por tan to, di zer que o Bra sil está mais avan ça do do que mui tos ou tros paí ses de sen vol vi dos nes sa ques tão. Tam bém

acre di to que, num mo men to em que se dis cu te uma po lí ti ca na cio nal de re sí duos só li dos, nos so pro je to na área de de fen si vos agrí co las pode ser vir de exem plo a ou tros se to res.

Quais são as me tas de re ci cla gem do In pev?Há uma gran de com ple xi da de en vol­ven do essa ques tão. O Bra sil é um país de di men sões con ti nen tais e re quer uma ma lha de lo gís ti ca e uma quan ti da de de in for ma ções mui to gran des para co lo car tudo em prá ti ca. Por ou tro lado, há a ques tão da cons­cien ti za ção e da cul tu ra, tan to dos agri cul to res como dos fa bri can tes e co mer cian tes. Mas es ta mos con fian­tes, e es pe ra mos que, em três ou qua­tro anos, es ta re mos re co lhen do 80% a 90% de to das as em ba la gens de

agro tó xi cos co lo ca das no mer ca do bra si lei­ro. A cur va de cres ci men to já é in te res san te. Em 2001, fo ram re co lhi das cer ca de 1 200 to ne la das, e no ano pas sa do, 3 800. Po de ria ter sido mais, se não ti vés se mos tido al guns pro ble mas bu ro crá ti cos, en vol ven do au to ri­za ções de trans por te, li cen cia men to dos pon tos de co le ta etc. Nos sa meta para 2003 é re co lher cer ca de 10 000 to ne la das, ou seja, 40% de to das as em ba la gens de de fen­si vos agrí co las co lo ca das no mer ca do

Quan tos pon tos de co le ta exis tem no país? Há uma ve lo ci da de cres cen te no sen ti do de dis po ni bi li zar lo cais para o re ce bi men to das em ba la gens. Até maio do ano pas sa do,

fev 2003 • EmbalagEmMarca – 7

o Brasil é umdos poucos país-es do mundo com

uma legislação específica sobreo descarte e a

destinação finalde embalagens de defensivos

agrícolas. é umalei recente,

porém fruto de um debate antigo

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8 – EmbalagEmMarca • fev 2003

am bos os ca sos, a la va gem fica a car go do agri cul tor, pois é ne ces sá rio que seja fei ta logo após o uso dos pro du tos. Se de mo rar mui to, a re ci cla gem pode ser com pro me ti da. Com a la va gem cor re ta, a em ba la gem va zia dos de fen si vos pode dei xar de ser clas si fi ca­da como um re sí duo só li do pe ri go so, e pas sa a ser um de je to co mum. Ela bo ra mos car ti­lhas para dis tri buir aos agri cul to res, com ilus tra ções so bre como as em ba la gens de vem ser la va das. Tra ba lha mos jun to com a ABNT (As so cia ção Bra si lei ra de Nor mas Téc ni cas) para de sen vol ver es ses mé to dos de la va gem. Ou tro pon to im por tan te é que orien ta mos os agri cul to res a apro vei ta rem a água usa da na

la va gem em no vas apli ca ções, para di mi nuir a ge ra ção de re sí duo.

Em pre sas do seg men to de re ci cla­gem po dem atuar no se tor?Por prin cí pio, to das as em pre sas que vão re ci clar de ve rão ser ca das tra das e cer ti fi ca das por nós. Isso não quer di zer que um re ci cla dor co mum não pos sa se de di car ao mer ca do de em ba la gens de agro tó xi cos. Mas é pre ci so aten der a al gu mas exi gên­cias. A prin ci pal de las é es tar con di­zen te com nor mas de se gu ran ça am bien tal. Mas tam bém con tam no pro ces so de se le ção as pec tos como lo ca li za ção geo grá fi ca. Por ou tro lado, até pelo pou co tem po de existên­cia do In pev, no mo men to nos pa re ce mais im por tan te a am plia ção do to tal de ma te rial co le ta do do que pro pria­

men te au men tar o nú me ro de re ci cla do res ca das tra dos.

Como fun cio na a ar re ca da ção das ver bas do In pev?É cla ro que toda essa ope ra ção tem um cus­to. O in te res san te é a ma nei ra que ado ta mos para cal cu lar a con tri bui ção de cada um dos as so cia dos. Como li da mos com re sí duos só li dos, es ta be le ce mos um cri té rio de pe sa­gem. Em li nhas ge rais, a idéia é aba ter a con tri bui ção dos fa bri can tes que dão pre fe­rên cia a em ba la gens am bien tal men te ami­gá veis. É uma fór mu la que visa an tes de tudo es ti mu lar a re ci cla gem das em ba la­gens dos de fen si vos agrí co las: quan to mais re ci cla, me nos paga.

quan do efe ti va men te inicia mos esse tra ba­lho, tí nha mos cer ca de 35 uni da des cen trais de re ce bi men to, no Bra sil todo. Ter mi na­mos o ano com 87, e mais seis em cons tru­ção. Nes te ano, a idéia é atin gir a mar ca de 105 uni da des cen trais de re ce bi men to. Fun­cio nan do com es tru tu ras me no res, há tam­bém os pos tos de re ce bi men to, e nos sa meta é no fi nal de 2003 con tar com mais de 300 lo cais como es ses. Essa es tru tu ra se ria su fi cien te para aten der a todo o mer ca do.

A lei pre vê al gum tipo de fis ca li za ção?Sim. A lei de ter mi na que os Es ta dos exer­çam essa fis ca li za ção. Par te da res pon sa bi­li da de re cai so bre ór gãos exe cu ti vos das se cre ta rias do meio am bien te de cada Es ta do, como é o caso da Ce tesb, em São Pau lo. Es ses ór gãos tam bém pre ci sam con ce der li cen ças de ope ra ção para os cen tros de re co­lhi men to das em ba la gens va zias.

Como fun cio na a cha ma da lo gís ti ca re ver sa, ou a co le ta das em ba la gens usa das?A lo gís ti ca re ver sa se gue o prin cí pio do “quem leva, traz”. Con ta mos com gran des em pre sas trans por ta do ras es pe cia li za das no mer ca do de de fen­si vos agrí co las. A idéia é fa zer o mes mo ca mi nhão que dis tri bui o pro du to nos pon tos­de­ven da vol tar com as em ba la gens va zias, le van do­as aos cen tros de rea pro vei ta men to.

Além da am plia ção dos lo cais de co le ta, um dos pon tos­cha ve para o su ces so des se tipo de re ci cla gem seria a la va gem, após uso, das em ba la gens de de fen si vos agrí co­las. Como fun cio na esse pro ce di men to?Te mos dois pro ces sos de la va gem. Um é a trí pli ce la va gem, e o ou tro é a la va gem sob pres são. A trí pli ce la va gem é fei ta ma nual­men te, pelo pró prio agri cul tor, logo após o mo men to do con su mo do de fen si vo. Como o nome diz, a idéia é la var três ve zes a em ba­la gem para que não fi que ne nhum re sí duo do pro du to que es ta va acon di cio na do. A la va gem sob pres são tam bém deve ser fei ta pelo agri cul tor, po rém usan do um pul ve ri za­dor, que pode ser o mes mo que ele uti li zou para apli car o de fen si vo na plan ta ção. Em

nossa metapara 2003 é

recolher cerca de 10 000 toneladas de embalagens

vazias de grotóxi-cos. mais de 80%

das 25 000 toneladas coloca-das no mercado brasileiro a cada ano podem ser

reaproveitadas

veja

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he gar em casa de pois de uma exaus ti va jor na da, e co mer algo sau dá vel e sa bo ro so, sem se pri­var de ou tras ati vi da des para pre pa rar a pró pria re fei ção. Com

se me lhan te dis cur so, os fa bri can tes de pra tos pron tos conquistaram fiéis con su mi do res, a pon to de hoje ha ver gen te que não vi ve sem um for no de mi croon das e um bom es to que de co mi da pre pa ra da no free zer. Ex plo ran do o mes mo ape lo, se di fun di ram no mer ca do ali men tí cio ou tras opor tu ni da des, so bre tu do no cam po da entrega de re fei ções. Ocor re que o ape lo de ven das aí nem sem pre foi a op ção por uma co mi da sau dá vel.

En tre as ex ce ções que têm sur gi do a essa re gra, a Grand Vil le, rede pau lis ta na de en tre ga de san duí ches e re fei ções, lan çou uma nova es tra té gia no mer ca do de entre­gas, apoia da em ali men tos sau dá veis e prá­ti cas em ba la gens, es pe cial men te cria das para acon di cio nar as no vi da des. Ven di da sob a gri fe Grand Vil le Grill, a nova li nha é com pos ta por qua tro ti pos de car nes gre lha­das – steak, pi ca nha, sal mão e ches ter. To dos os pra tos são acompanhados de sa la­da, e têm em mira con su mi do res in te res sa­dos em fa zer uma ceia de fá cil di ges tão.

estratégia

C

ganhando o jantar“A idéia foi au men tar a par ti ci pa ção do

jan tar em nos so fa tu ra men to, ofe re cen do op ções mais le ves que os san duí ches”, sin­te ti za Ale xan dre Sam bra, di re tor da em pre­sa, acres cen tan do que o for te da Grand Vil le é a entrega em em pre sas e es cri tó rios, es pe­cial men te no ho rá rio do al mo ço. Para ex pan­dir as en tre gas do mi ci lia res, as em ba la gens, car tu chos de pa pel car tão im pres sos pela Box Print Gru po graf, com de sign da agên­cia Pac king, pa re cem ter sido uma es pé cie de pe dra fi lo so fal. “Gra ças à pra ti ci da de oca sio na da pela em ba la gem, as ven das da li nha Grand Vil le Grill cres ce ram mais de 20%”, co men ta Ale xan dre.

Papel cartão especialCon tan do com di vi sões que as se gu ram o acon di cio na men to de ali men tos quen tes e frios sem tro ca de tem pe ra tu ra, o car tu cho é fei to com o pa pel car tão Ice Card, for ne ci do pela Ri pa sa. Um dos no vos pro du tos da em pre sa, o Ice Card tem na sua ma té ria­pri­ma adi ti vos es pe ciais. No caso das em ba la­gens da Grand Vi lle, as pa re des in ter nas são tra ta das pela pro ces so de ex tru são na ori gem, isto é, o pa pel re ce be po lie ti le no lí qui do em sua su per fí cie, de modo a as se gu rar bar rei ra con tra gor du ra e umi da de. Esse mé to do foi re gis tra do pela Ri pa sa sob a mar ca PEX. Já a gra ma tu ra é de 450g/m2, com mais 14 g/m2 ad vin das do po lie ti le no lí qui do.

“Quan do a Grand vil le nos pro cu rou, fi cou cla ro que que ria se di fe ren ciar for te­men te pela em ba la gem”, con ta As sun ta Na po li ta no, ge ren te de de sen vol vi men to de pro du to da Ri pa sa. Para isso, os car tu chos de pa pel car tão foram uma al ter na ti va prá ti ca aos com mo di ti za dos sa cos kraft, que, como lem bra As sun ta, não agre gam so fis ti ca ção, hi gie ne nem ap pe ti te ap peal. “A em ba la gem aju dou a Grand Vil le a ser co nhe ci da como uma em pre sa de de li very de re fei ções le ves e sau dá veis, e não ape nas de lan ches”, acre di ta a exe cu ti va da Ri pa sa.

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Cartuchos sãotratados pelo pro-cesso de extrusão

na origem

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ão mui to tem po atrás, as cam­pa nhas pu bli ci tá rias de mar ga­ri nas pa re ciam es tar en tre as mais co bi ça das na pau ta das agên cias de pro pa gan da, con­

fi gu ran do algo pa re lho ao que se tem vis to na pro pa la da guer ra das cer ve jas. Mes mo sem ter per di do fô le go de in ves tir em pu bli ci da de, os fa bri can tes de mar ga ri nas, sal va guar da dos por um mer ca do con su mi­dor vi go ro so, onde se mo vi men tam mais de 820 mi lhões de reais ao ano, pa re cem ter gra dual men te des per ta do para a im por­tân cia de um ou tro ca nal de co mu ni ca ção com seus con su mi do res: a em ba la gem.

Pe los ser vi ços já pres ta dos, os ou tro ra sim pló rios po ti nhos de po li pro pi le no (PP) po dem ser tão efi cien tes na am plia ção de fa tias de mer ca do e no for ta le ci men to de mar cas quan to cam pa nhas ma ci ças de TV e rá dio. Os con si de rá veis in ves ti men tos em pes qui sa e de sen vol vi men to atre la dos às ino va ções mais re cen tes nas em ba la­gens de mar ga ri na com pro vam em cer ta me di da essa re for mu la da per cep ção.

Con so li da ram­se nes se mer ca do, por exem plo, os po tes re tan gu la res, em subs ti­tui ção aos de for ma ar re don da da, numa mu dan ça em preen di da para di na mi zar a ex po si ção da mar ca nas gôn do las e sim pli fi car a es to ca gem do pro du to na casa dos

making of

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mais destaquecon su mi do res – nes te úl ti mo pon to, as em pre sas de fen dem que as em ba la gens re tan gu la res fa ci li tam a dis po si ção dos itens na por ta das ge la dei ras. Tam bém se es ta be le ce ram, ao que tudo in di ca para fi car, os hoje oni pre sen tes la cres fei tos de fil mes me ta li za dos, para ga ran tir as sep sia e in vio la bi li da de.

Preocupação com o visualFlan quean do essa ver da dei ra cor ri da por pra ti ci da de e se gu ran ça, os fa bri can tes de mar ga ri nas pas sa ram a apos tar mui to mais fi chas no vi sual de seus pro du tos. No cam po da di fe ren cia ção nas gôn do las, o re cen te check­up a que foi sub me ti da a li nha de mar ga ri nas di fe ren cia das da Do ria na, mar ca con tro la da pela Uni le ver Bes tfoods, dá uma boa idéia de como a preo cu pa ção dos fa bri can tes quan to à apre sen ta ção de seus pro du tos nas gôn do­las pode ser re ver ti da em pro gres são de mind sha re e, cla ro, au men to de ven das.

Para am pliar os 15% de mer ca do que ga ran tem à mar ca Do ria na a li de ran ça do se tor, a Uni le ver bus cou dis tân cia do que de tec tou como uma “con fu são de mar cas” nas pra te lei ras re fri ge ra das de mar ga ri nas. A em pre sa lan çou, em ju nho de 2002, as no vas em ba la gens da li nha de pro du tos

seg men ta dos, se guian do por um brie fing su cin to:

Doriana usa auto-adesivo para se diferenciar nas gôndolas

unilever Bestfoods(19) 3869-9948

Prodesmaq(19) 3876-9300www.prodesmaq.com.br

Dixie Toga(11) 6982-9497www.dixietoga.com.br

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Na linha da Doriana, apenas a margarina comum (Cremosa)

não adotou o rótulo auto-adesivo

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dar des ta que e di fe ren cia ção nos pon tos­de­ven da. Para isso, bem mais de uma al ter na ti va foi ana li sa da an tes de se che­gar à op ção de fi ni ti va.

diversas alternativas“Sa bía mos que te ría mos de mu dar o logo e o pa drão de co res, mas ain da não tí nha mos de fi ni do o pro ces so pro du ti vo em si das no vas em ba la gens”, con ta Edel cio Fo ra to­ri, ge ren te de de sen vol vi men to de em ba la­gens da Uni le ver Bes tfoods. A pri mei ra op ção in ves ti ga da foi o in­mold la bel, mé to do que con sis te em in se rir um ró tu lo no mol de no mo men to da in je ção ou do so pro da em ba la gem. “Em fun ção da ex ce­len te qua li da de de im pres são, atraen te fle­xi bi li da de grá fi ca e alto im pac to na gôn do­la, o in­mold la bel é o so nho de qual quer mar ca de mar ga ri na”, de fi ne o ge ren te de em ba la gens da Uni le ver Bes tfoods. Po rém, pros se gue Fo ra to ri, o alto cus to des se tipo de so lu ção im pe diu sua ado ção na fa mí lia Do ria na. “Além dis so, o lead time (pra zo de en tre ga do ma te rial) era lon go de mais para via bi li zar mos essa al ter na ti va.”

No ou tro ex tre mo da equa ção cus to x so fis ti ca ção, a Uni le ver pas sou a ana li sar os be ne fí cios e des van ta gens do pro ces so de pré­im pres são das tampas. “Essa so lu ção apre sen ta bai xo cus to”, apon ta Fo ra to ri. “Po rém, tam bém há li mi ta ção grá fi ca, má fi xa ção da tin ta, des cen tra li za ção da im pres­são e bai xo con tras te.” Sem mi ti gar a bus ca por des ta que na gôn do la, a pré­im pres são tam bém foi pre te ri da, de modo que ape nas três pro ces sos de aca ba men to re ma nes ciam no le que de al ter na ti vas da Uni le ver: la mi­na ção, tam pa co lo ri da com im pres são e tam­pa co lo ri da com ró tu lo auto­ade si vo.

A es co lha re caiu so bre a ter cei ra op ção. Além de ter sido to ma da em fun ção do cus to ra zoá vel e do bom aca ba men to grá­fi co, a de ci são foi ba li za da pelo ca rá ter ino va dor, já que até en tão ne nhu ma mar ca de mar ga ri na do mer ca do bra si lei ro ha via lan ça do mão de so lu ções auto­ade si vas. “Po rém, ti ve mos que ge ren ciar os en tra­ves lo gís ti cos que sur gi ram de iní cio”, con ta Fo ra to ri. A di fi cul da de era ope ra cio­na li zar a apli ca ção dos ró tu los, pro du zi­dos pela Pro des maq, jun to às li nhas pro­

du ti vas da Di xie­Toga, for ne ce do ra das em ba la gens plás ti cas. Tudo foi re sol vi do de pois de aná li ses la bo rio sas. “O pro ces so todo le vou mais de um ano”, re cor da Foratori.

quebra de paradigmasAlém de ou sar com a ado ção dos ró tu los, a Uni le ver me xeu num dos equi ties mais for tes das em ba la gens de mar ga ri nas: a cor. O ge ren te de de sen vol vi men to de em ba la gens da em pre sa lem bra que o ama re lo­pas tel foi du ran te mui to tem po ex plo ra do pela maior par te dos fa bri can­tes por re me ter à cor do pró prio pro du to. A em pre sa de ci diu, en tão, usar co res mais vi vas para se di fe ren ciar dos con cor ren­tes. E tam bém lan çou uma nova ver são do pro du to (Oli va), que se so mou às ou tras qua tro já exis ten tes (Cremosa, Fibra e Cálcio, Yofresh e Liht). Dessas, apenas a Cremosa manteve a impressão feita diretamente sobre a tampa. “Não te mos da dos para de fi nir se a mu dan ça de em ba la gens au men tou nos sas ven das”, diz Fo ra to ri. “Mas o fato de nos sos con­cor ren tes te rem cor ri do para re for mu lar suas em ba la gens pro va que, hoje, quem não se mexe per de mer ca do”, con clui ele.

A maior qualidade gráfica do rótulo auto-adesivo (em cima) em relação à impressão feita na tampa foi decisiva para a Doriana adotá-la em sua linha de margarinas diferenciadas

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or al gum tem po, no iní cio de sua dis se mi na ção nas gôn do las, as em ba la gens plás ti cas fle xí­veis eram vis tas por mui tos como me ros en vol tó rios eco nô­

mi cos, su por tes para se im pri mirem mar cas co mer ciais que fossem ao va re jo com um mí ni mo de dig ni da de. Esse es tig ma já foi so ter ra do há bom tem po. Ago ra, no vas tec­no lo gias e de sen vol vi men tos es tão tra tan do de co lo car mais pás de ter ra so bre ele.

Em vis ta das cres cen tes exi gên cias dos fa bri can tes de bens de con su mo fren te ao au men to da com pe ti ti vi da de, hoje não se es pe ra me nos das fle xí veis que um ver da­dei ro pa pel de cu rin ga: elas de vem ser ca ti van tes no pon to­de­ven da, co la bo rar como nun ca com pro ces sos lo gís ti cos, ser re ci clá veis na me di da do pos sí vel e, so bre­tu do, es ten der ao má xi mo a shelf life dos pro du tos acon di cio na dos, di mi nuin do en ca lhes e ma xi mi zan do o fa tu ra men to.

reportagem de capa

P

de última geraçãoTais pre mis sas vêm de se nhan do um

ca mi nho que pa re ce ine vi tá vel para o se tor de fle xí veis, o de ob ten ção de em ba la gens cada vez mais so fis ti ca das. “So lu ções de alto va lor agre ga do são uma real ten dên­cia”, afir ma Sér gio Ha mil ton An ge luc ci, di re tor co mer cial da Em ba la gens Fle xí veis Dia de ma. A idéia é tam bém en cam pa da por Nél son Fa zen da, di re tor ge ral da Itap Be mis, ou tra gran de con ver te do ra na cio­nal. “Há uma opor tu ni da de gran de no ofe­re ci men to de so lu ções de maior va lor”, ele diz. “Em bo ra as fle xí veis te nham so fri do rea jus tes no ano pas sa do, seu peso no cus­to to tal dos pro du tos caiu, pois os ou tros in su mos pro du ti vos su bi ram mui to mais.”

Con cor rem, para esse rumo à ob ten ção de fle xí veis mais no bres, es pe cial men te os aper fei çoa men tos de úl ti ma ge ra ção que vêm sen do di vul ga dos pe los for ne ce do res de fil mes plás ti cos. Sem dei xar de es co rar a obri ga ção de pro mo ver um vi sual atra ti­vo, eles es tão apre sen tan do ní veis pro gres­si va men te su pe rio res de efe ti vi da de nas

bar rei ras a agen tes de te rio ran tes.

sal tos em bar rei raÉ o caso das es pe cia li da des da bel ga UCB Films, que ini ciou há dois anos suas ven das no Bra sil. Sua fa mí lia Pro­

pa film, por exem plo, aglu ti na fil mes de po li pro pi le no bi­orien ta do (BOPP) que, revesti dos com PVDC (co po lí me ro de clo re to

de vi ni la e clo re to de vi ni li de no) ou acrí li co, au men tam a shelf life e ga ran tem bar rei ra à umi da de, ao oxi gê nio e à mi gra ção de aro mas. E, por

terem bai xa tem pe ra tu ra de selagem (65oC), pro­movem altas velocidades

de empacotamento.Já a li nha Pro pa foil des ta ca fil­

mes me ta li za dos de alto bri lho, for ne ci­

Materiais sofisticados re for çam ape los das embalagens fle xí veis

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Por Guilherme Kamio

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dos em es pes su ras ade qua das ao uso em es tru tu ras la mi na das ou mo no ca ma da. “É uma li nha de fil mes para em ba la gens de pro du tos que ne ces si tam de alta bar rei ra ao oxi gê nio e à luz UV, po rém man ten do um ape lo pre mium”, diz José An tô nio Ru fa to, ge ren te de ven das da UCB para a Amé ri ca do Sul. Se gun do ele, vale des ta­car ain da as bai xas tem pe ra tu ras de se la­gem per mi ti das pe los fil mes da UCB, além da com bi na ção de es pes su ras re du zi­das sem com pro me ti men to da pro te ção: o Pro pa foil RVU 15, por exem plo, tem 15 mi cra de es pes su ra, po rém apre sen tan do taxa de per mea bi li da de bai xís si ma.

Por sua vez, a Ter pha ne, es pe cia li za da em fil mes de po liés ter (PET), tam bém

bus ca di vul gar os ape los dos seus pro du tos de alta bar rei ra, con cen tra dos nas li nhas la mi na das com PVDC e na fa mí lia de me ta li za dos. Es tes úl ti mos, se gun do a em pre sa, subs ti tuem com van ta gens as fo lhas de alu mí nio ain da mui to uti li za das na con ver são de em ba la gens la mi na das de alta bar rei ra. Na bus ca de dis se mi nar so lu­ções de maior va lor agre ga do na área de fle xí veis, a Ter pha ne tam bém tem pro cu­ra do, nos úl ti mos dois anos, ex pli ci tar às in dús trias os be ne fí cios do uso dos stand­up pou ches. Nes se sen ti do, a em pre sa tem or ga ni za do even tos de di ca dos ao as sun to, nos quais são de ba ti das as van ta gens do sis te ma para o con ver te dor, para o usuá rio e para o con su mi dor fi nal.

Propafoil RVU 15, da UCB: altíssima barreira

Stand-up pouches feitos com filmes de

poliéster da Terphane

es pe cia li za da em bor ra chas ter mo plás ti cas e pre sen te no Bra sil há três anos, com fá bri ca em Pau lí nia (sP), a Kra ton está apre sen tan do ao mer ca do uma al ter na ti va aos fil mes stretch de PVC para em ba lar pro du tos fres cos. Tra ta-se de um fil me que com bi na po li pro pi le no mo di fi ca do por eVA e Kra-ton G, po lí me ro es pe cial da em pre sa, e apro va do para o con ta to com ali-men tos. o fil me é per meá vel ao oxi gê nio, per mi tin do que os ali men tos acon di cio na dos, como car nes, cor tes de frios e ou tros, não so fram al te ra-ção em sua to na li da de, e ofe re ce bar rei ra à umi da de. se gun do a Kra ton, os prin ci pais be ne fí cios que o seu po lí me ro tra zem ao fil me são o ga nho em elas ti ci da de e re sis tên cia à per fu ra ção e a ob ten ção de um fil me me nos es pes so e leve, o que gera eco no mia nos cus tos com a em ba la gem.

al ter na ti va aos fil mes de Pvc

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Quem tam bém está aten ta à cres cen te de man da por so lu ções que au men tem a vida de pra te lei ra dos pro du tos é a Polo, tra di cio nal for ne ce do ra de fil mes de BOPP. Seu fil me me ta li za do opa co TBM, lan ça­do em 2002, “pro por cio na ex ce len te apa­rên cia à es tru tu ra e um ga nho de bar rei ra com a su per fí cie me ta li za da”, se gun do Erik Can ti nho, do mar ke ting da em pre sa. Ain da de acor do com ele, a Polo es ta rá apre sen tan do no vas al ter na ti vas em fil mes es pe ciais, para ni chos es pe cí fi cos, “com aper fei çoa men tos em pro prie da des de bar­rei ra e em per for man ce em má qui na”.

Polipropileno avançaTam bém se ali nha como ten dên cia a pe ne­tra ção cada vez maior dos fil mes de po li­pro pi le no orien ta do (OPP). Nes sa área, a Ex xon Mo bil, já com pre sen ça só li da no mer ca do na cio nal, vem apre sen tan do no vi­da des com avan ços em bar rei ra e em ape lo vi sual. No pri mei ro caso, vale des ta car o Me tally te TSPM, fil me de alta bar rei ra me ta li za do que pode ser tan to usa do como ca ma da cen tral em la mi na ções tri plex para stand­up pou ches quanto como ca ma da in ter na para em ba la gens la mi na das a frio (cold seal) – uso que vem se con so li dan do em flow­packs para do ces e bar ras de

ce reais. O Me tally te TSPM pro vê gran de bar rei ra ao va por, à luz e ao oxi gê nio. Ou tro lan ça men to re cen te da Ex xon Mo bil é o Op paly te 45 WOW, um fil me de OPP bran co e opa co de di ca do a pro du tos re fri­ge ra dos pre mium, como sor ve tes. Ele pos­sui al tos ní veis de des li za men to e te na ci­da de, ofe re ce pro te ção con tra umi da de e pro por cio na am plo su por te grá fi co.

Ou tros lan ça men tos no ex te rior cor ro­bo ram o tom da so fis ti ca ção que vem atin­gin do o mer ca do de fil mes. A li nha Bar­rox, da fran ce sa Re xor, é um bom exem­plo. São fil mes su per bar rei ra ba sea dos em po liés ter la mi na do com EVOH (co po lí me­ro de eti le no e ál cool vi ní li co). A ver são me ta li za da, o Me tal bar rox, é ideal para a con ver são de em ba la gens tipo bag­in­box. Já a ale mã Wi pak bus ca di fun dir seu fil me de alta bar rei ra Oxys hield OBS 15, re sul­ta do de uma par ce ria com a ame ri ca na Ho ney well. Com alta bar rei ra, o Oxys­hield é ba sea do numa coex tru são de po lia­mi da (nái lon) e EVOH, apre sen tan do alto bri lho e trans pa rên cia. “Ele com bi na a re sis tên cia me câ ni ca do nái lon e a prin ta­

No cam po dos adi ti vos e es pe cia li da des para em ba la gens fle xí veis, um pro du to que vem ga nhan do des ta que é o To pas, um co po lí me ro ci clo-ole fí ni co (CoC) da Ti co na, di vi são de po lí me ros es pe ciais da ale mã Ce la ne se. Por com bi nar pro prie da des como alta trans pa rên-cia e bar rei ra à umi da de, te na ci da de, ele va da re sis tên cia ao ca lor e es ta bi li da de di men sio nal, en tre ou tras, o ma te rial vem sen do uti li za-do em em ba la gens fle xí veis pri má rias para me di ca men tos. e pro-gres si va men te seu uso se es pa lha tam bém a em ba la gens fle xí veis para ali men tos na eu ro pa e nos es ta dos uni dos. In cor po ra do a

blen das no pro ces so de ex tru são por so pro, o To pas tor na o fil me mais for-te, au men ta a pega na se la gem e re duz a fric ção da su per fí cie, au men-tan do sua ma qui na bi li da de. No Bra sil, o To pas já en con trou um bom cam po na área de blis ters, e a es tréia em fle-xí veis deve ocor rer em bre ve. “Tes tes já es tão em de sen vol vi men to”, afir ma Vi ní cius Mar de gan, en ge nhei ro da equi pe téc ni ca da sub si diá ria bra si lei-ra da Ti co na.

topa tudo por de sem pe nho

Pouch da Itap Bemis para a J. Macêdo: maior valor agregado

Filme Oppalyte,da Exxon Mobil,

é dedicado arefrigerados

premium

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bi li da de dos fil mes orien ta dos”, res sal ta As trid Rein ke, do de par ta men to de co mu­ni ca ção da Wi pak.

sa piên cia sa lu tarA Wi pak, aliás, for ne ce outro interessante exem plo de que, além das al tas bar rei ras, a tec no lo gia em fil mes está se mo vi men tan­do – e já com fru tos con sis ten tes – para levar os pou ches e ou tros sis te mas de em ba la gem a re cla marem seu sta tus de em ba la gens in te li gen tes, com com pro va­das pro prie da des ati vas.

Nes se cam po, a em pre sa está ofe re cen­do ao mer ca do eu ro peu seu fil me Com bi­therm, um coex tru da do de nái lon com ca ma da se lan te em po lio le fi na, que ofe re­ce al tís si ma bar rei ra e, ao mes mo tem po, pos sui pro prie da des de eli mi na ção do oxi­gê nio re si dual do in te rior das em ba la gens (oxy gen sca ven ger). “Além dos fil mes de var re du ra de oxi gê nio, es ta mos em ple no de sen vol vi men to de fil mes an ti mi cro bio­ló gi cos e que in di cam es te ri li za ção”, con ta As trid Rein ke. Se gun do ela, é pos sí vel

que, num fu tu ro bre ve, em ba la gens fle xí­veis de alta tec no lo gia até dis pen sem o uso de con ser van tes nos ali men tos.

Quem tam bém tem apre sen ta do re sul­ta dos pro vi den ciais nes sa área é a Cryo­vac, com sua se gun da ge ra ção de fil mes da fa mí lia OS, que pos suem uma ca ma da eli­mi na do ra de oxi gê nio coex tru da da à sua es tru tu ra. O OS 1000, por exem plo, ren­deu um au men to de 50% na shelf life da li nha de mas sas Bui to ni, da Nes tlé ame ri­ca na, acon di cio na da em ban de jas com fil­mes­tam pa. Como a ação do sca ven ger é ati va da por luz ul tra vio le ta, que pode ser aco pla da na li nha de em ba la gem do con­

Filme Barrox, da Rexor, leva

laminação de EVOH para

aumentar proteção

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ver te dor ou do fa bri can te, a Cryo vac de no­mi na a tec no lo gia como de ab sor ve do ra fur ti va (stealth) de oxi gê nio.

Diz a Cryo vac que o OS 1000 não se li mi ta a apli ca ções como ca ma da de fe cha­men to de ban de jas para pro du tos fres cos em at mos fe ra mo di fi ca da, como car nes, quei jos e mas sas. Por não re que rer umi da­de como ati va dor do pro ces so de eli mi na­ção do oxi gê nio, ali men tos se cos, como ca fés, amen doins e snacks tam bém po dem ser con tem pla dos, e em sis te mas fle xí veis como pou ches e flow­packs. De acor do com a sub si diá ria bra si lei ra da Cryo vac, há a pos si bi li da de de es tu dos para a im ple­men ta ção do sis te ma no Bra sil.

Co mum a to dos os ca sos é a es pe ran ça dos for ne ce do res de que se es pa lhe en tre os usuá rios a per cep ção dos be ne fí cios des sas so lu ções high­end, mes mo que se jam para apli ca ções em ni chos es pe cí fi­cos. “Te mos in te res se em apre sen tar esse tipo de no vi da de, e uma es ta bi li za ção do câm bio em pa ta ma res mais ra zoá veis fa vo­re ce rá nossa intenção”, diz Sergio An ge­luc ci, di re tor co mer cial da Em ba la gens Fle xí veis Dia de ma. Evidentemente, se o pa no ra ma ma croe co nô mi co con tri buir, quem sair na fren te sem dúvida alguma será be ne fi cia do.

Coim(19) 3876-3600www.coim bra sil.com.br

Cryo vac(11) 3833-2831www.cryo vac.com.br

em ba la gens Fle xí veis Dia de ma(11) 4066-7833www.em ba la gens dia de ma.com.br

ex xon Mo bil Films(11) 3291-8500www.opp films.com

Hen kel(11) 3848-2300www.hen kel.com.br

Itap Be mis(11) 5506-2200www.itap be mis.com

Kra ton(11) 3486-3262www.kra ton.com.br

Polo(11) 3706-8201www.poloind.com.br

Re xorwww.re xor.com

Rohm and Haas(11) 5185-9000www.rohm haas.com

Ter pha ne(11) 5503-3960www.ter pha ne.com.br

Ti co na(11) 5683-7500www.ti co na-us.com

uCB Films(11) 3038-0802www.ucb-group.com

Wi pak Walsrodewww.wi pak.com

solventless,o caminho naturalem bo ra di fi cil men te no ta do por quem não é do ramo, um ou tro cam po vem mos tran do gran de evo lu ção, con tri buin do para a ob ten ção de em ba la gens fle xí veis de maior qua li da de: o de ade si vos para la mi na ção. os úl ti mos de sen vol-vi men tos dos prin ci pais for ne ce do res des ses in su mos têm mos tra do como nun ca res pos tas aos re qui si tos do mer ca do de con ver são: me no res cus tos alia dos a uma maior ca dên cia de pro du ção, maior efi ciên cia e au men to da se gu ran ça da em ba la gem. Tais dri ven for ces têm im pul sio na do a pro pa ga ção dos ade si vos sol ven tless, ou seja, li vres de sol ven tes, que ul ti ma men te vêm sa cu din do a área de la mi na-ção. De di fe ren cial com pe ti ti vo, a la mi na ção sol ven-tless está pas san do a ser pra ti ca men te uma obri ga ção nas gran des li nhas de con ver são. As ra zões são sim ples. Com tem po de cura re du zi-do, ela re duz a pos si bi li da de de mi gra ção de mo nô me ros li vres e a con ta mi na ção de ali men-tos acon di cio na dos, uma preo cu pa ção cres cen-te no mun do. “Ade mais, ela im pli ca em má qui-nas de cus to me nor e com gas to de ener gia re du zi do, re ver te em ga nhos na ma qui na bi li da-de, exi ge me nor gra ma tu ra do ade si vo apli ca do e é eco lo gi ca men te cor re ta, pois não há lan ça-men to de sol ven tes no am bien te”, re su me José An tô nio Cas tro Fi lho, ge ren te de ade si vos da Hen kel, que bran de uma am pla li de ran ça no for-ne ci men to des ses ade si vos no mer ca do na cio-nal. “É uma tec no lo gia de pon ta que aten de hoje to dos os re qui si tos exi gi dos na la mi na ção de em ba la gens fle xí veis.”Nos bal cões con cor ren tes, a aná li se é si mi lar. A ita lia na Coim, com ape nas dois anos no mer ca-do de la mi na ção de fle xí veis no Bra sil, tam bém acre di ta ha ver po ten cial para ga nhar mer ca do com a tec no lo gia sol ven tless. Para isso, está lan çan do mão de um re cur so de vul to: nes te mês co me ça a ope rar em sua plan ta de Vi nhe do (sP) uma la mi na do ra pi lo to, que pos si bi li ta rá aos clien tes con ver te do res a rea li za ção de tes-tes de la mi na ção, evi tan do que eles te nham de pa rar as suas pró prias li nhas.“Todo o cres ci men to de mer ca do nos pró xi mos cin co ou dez anos deve es tar li ga do ao sol ven-tless”, faz coro José Pau lo Vic to rio, ge ren te re gio nal de ade si vos e se lan tes para fle xí veis da Rohm and Haas, ou tro par ti ci pan te da sea ra de ade si vos. É por isso que, se gun do ele, sua em pre sa tem de di ca do aten ção à li nha es pe cial Mor-Free eLM, de mo nô me ro re si dual bai xís si-mo, para aten der às le gis la ções mais rí gi das.

Filme Oxyshield, da Wipak, absorve oxigênio do interior

das embalagens

Filme OS 1000, da Cryovac, aumentou

shelf life das massas Buitoni em 50%

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e a ro lha de cor ti ça con ti nua sen do con si de ra da por som­me liers, eno lo gis tas ou sim­ples apre cia do res um aces só­rio in subs ti tuí vel nas gar ra fas

de vi nhos, ba si ca men te por pre ser var me lhor as ca rac te rís ti cas da be bi da do que fe cha men tos fei tos de ou tros ma te­riais, os de mais itens des sas em ba la gens mu dam e evo luem sem pa rar. Para en fren tar a cres cen te con cor rên cia de vi nhos de mesa im por ta dos, as vi ní co las na cio nais bus cam, ao mes mo tem po em que me lho ram a qua li da de de seus pro­du tos, in cre men tar vi sual men te suas mar cas, lan çan do mão de ró tu los mais

vinhos

Smo der nos, atraen tes car tu chos ce lu ló si­cos como em ba la gens se cun dá rias e até no vos for ma tos e ta ma nhos de gar ra fas.

Ocu pan do o ter cei ro lu gar no ran king bra si lei ro de be bi das al coó li cas, atrás ape­nas da cer ve ja e da ca cha ça, e com uma taxa de cres ci men to su pe rior a 3% ao ano, o mer ca do de vi nhos parece mesmo ter ele ito a em ba la gem como uma fer ra men ta de au men to de par ti ci pa ção. Ain da que res tri tas às mar cas po pu la res, no vas al ter­na ti vas de acon di cio na men to, como la tas me tá li cas e cai xas car to na das, tam bém re for çam essa im pres são. In de pen den te do ni cho, o cer to é que, como um aro ma re quin ta do que de lei ta o pa la dar dos se gui­do res de Baco, a bus ca dos pro du to res de vi nhos por no vas so lu ções de em ba la gem acen tua o sur gi men to de opor tu ni da des para a ca deia do pac ka ging.

dobradinha criativaNome for te do mer ca do de vi nhos fi nos, a Vi ní co la Mio lo dá uma boa me di da de como a pro cu ra por di fe ren cia ção nas gôn do las vem abrin do boas pos si bi li da des para as em pre sas de em ba la gens. Com ori gens que re mon tam ao fi nal do sé cu lo XIX, a Mio lo pos sui hoje trin ta hec ta res de ter ras cul ti va das no Bra sil (a maior par te no Vale dos Vi nhe dos, re gião da Ser ra Gaú cha), e dá va zão a cons tan tes lan ça men tos. Um dos mais re cen tes, o Ter ra no va Ca ber net Sau vig non/Shi raz Sa fra 2001, ino vou du pla men te no que diz res pei to às suas em ba la gens. Além de es trear no mer ca do bra si lei ro iné di tas gar ­ra fas de 500 ml – ca pa ci da de si tua da en tre as tra di cio nais em ba la gens de 750 ml, e a 1/2 gar ra fa de 375ml –, o pro du to con so­li dou o con cei to de “ró tu los ver ti cais”.

Mais al tos e es trei tos do que os tra di­cio nais, es ses ró tu los agre gam ou tros pro­ces sos de aca ba men to, além das ce le bra­das apli ca ções de hot stam ping. “Eles são

Por Leandro Haberli

não só o conteúdo Contra importados, vinhos nacionais melhoram também o visual

STu

dio

Ag

22 – EmbalagEmMarca • fev 2003

STu

dio

Ag

Page 23: Revista EmbalagemMarca 042 - Fevereiro 2003

im pres sos com tec no lo gias e co res com­bi na das, mais apli ca ção de ver niz com re ser va”, in for ma Rosa Ma ria Mu niz, da área de mar ke ting da Pro des maq, em pre­sa que for ne ceu a so lu ção. Para fa zer fren te aos ró tu los de vi nhos im por ta dos, os na cio nais tam bém ex plo ram re cur sos mais co nhe ci dos, como a pró pria “im pres­são a quen te”. Se gun do Rosa Ma ria, “a apli ca ção de hot stam ping re sul ta em um pro je to grá fi co di fe ren cia do por uma apa­rên cia mui to so fis ti ca da”.

olho no público singleJá as gar ra fas de meio li tro do Ter ra no va Ca ber net Sau vig non/Shi raz têm, além de di fe ren ciar os pro du tos vi sual men te nos pon tos­de­ven da, o en car go de ser vir a me di da exa ta da be bi das para acompa­nhar a refeição de um ca sal, diz An dré Li be ra li, di re tor co mer cial da Saint­Go­bain, em pre sa for ne ce do ra da embala­gem. Ao mesmo tempo, ele acredita que o vo lu me in co mum pode es ti mu lar o con­

su mo de vi nhos en tre o crescente pú bli co sin gle, amealhando também consumi­dores mais jo vens. “Isso porque boa par te público single tem me nos de 35 anos”, aponta Beatriz Martins, profissional de marketing da Saint­Gobain.

Além das ino va ções em em ba la gem, o novo pro du to da Vi ní co la Mio lo ga nhou des ta que por ser o pri mei ro vi nho de guar da bra si lei ro pro du zi do no Vale do São Fran cis co, no Nor des te do país. Mais afei ta às gôn do las em de cor rên cia de seus 35 anos no mer ca do bra si lei ro, a Châ teau Du va lier pro ta go ni zou re cen te men te um exem plo de re po si cio na men to atra vés da em ba la gem que se tor nou um ver da dei ro case de es tu do para pro fis sio nais do se tor. A Ba car di­Mar ti ni, em pre sa con tro la do ra da mar ca, de ci diu re for mu lar o vi sual de to da a li nha Châ teau Du va lier, ten do em vis ta am pliar a par ti ci pa ção da chan ce la en tre as clas ses A e B. O ca mi nho es co­lhi do não foi ou tro se não um in ten so re de sign de em ba la gem.

Rótulo vertical e garrafa de meio litro diferenciam vinhos

da Miolo

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24 – EmbalagEmMarca • fev 2003

“Nos sa mis são era con quis tar um pú bli co mais jo vem, sem per der os con­su mi do res tra di cio nais da mar ca”, con ta Mar ta Eber le, da agên cia Bench De sign To tal, res pon sá vel pela re for mu la ção vi sual das em ba la gens do Châ teau Du va­lier. Ela ex pli ca que ne nhu ma de ci são foi to ma da de for ma for tui ta, já que o tra ba­lho de re de sign se ba seou em pes qui sas pré vias jun to aos con su mi do res da mar ca. “O brie fing tam bém de fi nia a ne ces si da­de de ele var o con su mo da li nha Châ teau Du va lier em ba res e res tau ran tes”, re su­me a de sig ner.

Para isso, e tam bém para não ser tra­ga da pela pro fu são de vi nhos im por ta dos nos pon tos­de­ven da bra si lei ros, a Ba car­di­Mar ti ni de ci diu ado tar uma nova gar­ra fa, mais alta e mais del ga da que a an te­rior. As so cia do à re vi ta li za ção do lo go ti­po, o for ma to lon gi lí neo da em ba la gem, tam bém for ne ci da pela Saint­Go bain, aju dou a des ta car os vi nhos Châ teau Du va lier nas gôn do las es pe cia li za das. Mas, além de fi de li zar no vos e an ti gos con su mi do res, era pre ci so agir jun to aos do nos de ba res e res tau ran tes. A agên cia re ce beu car ta bran ca para ata car esse de sa fio. “A li ber da de de cria ção foi to tal, pois sabíamos que o gran de equity da em ba la gem dos vi nhos Châ teau Du va lier era a pró pria mar ca”, co men ta Mar ta.

Além do sha pe novo, o Châ teau Du va lier ga nhou um selo que in for ma sua ori gem (Rio Gran de do Sul). Seis me ses após o lan ça men to do vi sual re for­mu la do, uma pes qui sa qua li ta ti va en co­men da da pela Ba car di­Mar ti ni com pro­vou que a per cep ção de va lor da mar ca foi al te ra da. “Os con su mi do res pas sa ram a as so ciar o Châ teau Du va lier a um vi nho pró prio para se to mar em oca siões es pe ciais”, con ta Mar ta. Em pa ra le lo, as ven das em ba res e res tau ran tes cres ce­ram con si de ra vel men te: em um ano, a mar ca Châ teau Du va lier pas sou do quar­to lu gar para a li de ran ça do mer ca do de vi nhos fi nos no Sul do País.

força dos cartuchosAo lado do re de sign de em ba la gem, ou tro for te alia do das mar cas na cio nais de vi nhos de mesa em meio ao acir ra men to da con cor rên cia com os pro du tos fei tos lá fora têm sido os sis te mas se cun dá rios de acon di cio na men to. Não é de hoje que os car tu chos ce lu ló si cos vêm se re ve lan do uma ex ce len te ma nei ra de agre gar so fis ti­ca ção e fa zer di fe ren tes mar cas se des ta­ca rem nas cada vez mais dis pu ta das pra­te lei ras de vi nhos. Po rém, re cen te men te o aca ba men to des se tipo de em ba la gem evo luiu e se seg men tou, de for ma que os for ne ce do res des sas so lu ções ofe re cem des de re cur sos téc ni cos avan ça dos, como alto re le vo e hot stam ping, até so lu ções mais sim ples, vol ta das a em pre sas com me nos fô le go de in ves ti men to.

“As pio nei ras no uso des se tipo de em ba la gem fo ram as gran des vi ní co las”, diz Luiz Ri car do Boh rer, di re tor de mar­

Ba car di-Mar ti niwww.ba car di.com

Box print Gru pografwww.box print.com.br(51) 598 1311

Pro des maqwww.pro des maq.com.br(19) 3876-9300

saint-Go bain em ba la genswww.sgem ba la gens.com.br(11) 3874-7626

Vi ní co la Mio lowww.mio lo.com.br(54) 459-1500

À esquerda, nova gar-rafa do tradicional

Château Duvalier, for-necida pela

Saint-Gobain: reformulação visual

aumentou participação entre as classes A e B

Hot stamping agre-ga

sofisticaçãonos cartuchos

celulósicosda Boxprint

Grupograf

FoTo

S:

div

ulg

ão

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ke ting da Box print Gru po graf, em pre sa do Sul do país que há mais de vin te anos for ne ce car tu chos ce lu ló si cos para pro du­to res de vi nhos. “Po rém, ul ti ma men te tam bém as vi ní co las me no res têm bus ca­do di fe ren cia ção vi sual e uma apre sen ta­ção me lhor no pon to­de­ven da atra vés des sas em ba la gens”, ele diz, acres cen tan­do que os car tu chos po dem ser fei tos tan­to de pa pel car tão como de pa pe lão mi croon du la do.

Para todos os bolsos No cam po das mar cas mais ba ra tas, Boh­rer de tec ta pre do mí nio de im pres sões em off­set, além de cres ci men to de apli ca­ções em ver niz em de tri men to do cha ma­do plás ti co car tão. Já para as mar cas de maior va lor agre ga do, o di re tor de mar ke­ting da Box print acre di ta que as em pre sas têm usa do so lu ções que até pou co tem po atrás eram res tri tas a mer ca dos como o de per fu ma ria. Um exem plo ci ta do por ele é o da em ba la gem se cun dá ria do vi nho fri­san te da Casa Val du ga, tra di cio nal vi ní­

co la do Sul do país. Fei to em pa pe lão mi croon du la do, o car tu cho re ce be apli ca­ções de hot stam ping. Ou tro pro je to da Box print Gru po graf no mer ca do de vi nhos foi de sen vol vi do para a marca Country Wine. Nes te caso, o cartucho foi feito de pa pel car tão, e conta com ilus tra­ções que re me tem a de ta lhes de em ba la­gens ar te sa nais fei tas de vime.

Não im por ta o ma te rial em ques tão, o que fica cla ro é que a mo vi men ta ção no for ne ci men to de em ba la gens de vi nhos é pro gres si va men te in ten sa. A pro cu ra por aces só rios mais so fis ti ca dos, ou mes mo por no vos sis te mas de acon di cio na men to, pa re ce tor nar o mer ca do vi ni cul tor um cam po de atua ção em que as opor tu ni da­des para as em pre sas de em ba la gem vi ce­jam como par rei rais ex pos tos ao sol. E ain da que es pe cia lis tas no as sun to tor çam o na riz para so lu ções que fo gem do tra di­cio na lis mo, como la tas e em ba la gens car­to na das, à ca deia de em ba la gem só cabe a ta re fa de trans for mar es sas opor tu ni da­des em no vos ne gó cios.

Mais opções de aca-bamento para embala-gens de papel cartão:

de alto relevo a impressão em off-set

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28 – EmbalagEmMarca • fev 2003

e ain da há quem re lu te em en ten der que no Bra sil o mer­ca do de em ba la gens e de ar ti­gos de luxo – ou de pres tí gio, como tam bém são co nhe ci dos

– é gran de e pro mis sor, tal vez seja o caso de per gun tar­se: por que vem au men tan do a olhos vis tos o nú me ro de acon te ci men tos di re cio na dos a essa área no país? Para os pró xi mos me ses, es tão pro gra ma dos nada me nos de qua tro even tos li ga dos ao seg­men to: exa ta men te na se qüên cia (dias 8 e 9 e 10 e 11 de abril pró xi mo) se rão rea li za dos o LuxeShow La tin Ame ri ca 2003 e o Lu xe­Pack, am bos em São Pau lo. Logo em se gui­da, no âm bi to da HBA South Ame ri ca, em maio, e da Fis pal, em ju nho, ha ve rá áreas re ser va das a em pre sas atuan tes em seg men­tos re la cio na dos a em ba la gens e pro du tos re quin ta dos. Uma ca rac te rís ti ca co mum a to dos é que são even tos de ne gó cios, ou “bu si ness to bu si ness” (B2B).

Tal mo vi men ta ção se jus ti fi ca ria pelo

eventos

S

Briga pelo filé

sim ples fato de que o Bra sil ocu pa o quar to lu gar no ran king mun dial da per fu ma ria de luxo, atrás ape nas dos Es ta dos Uni dos, da Fran ça e da Ale ma nha. Com cri se ou não, 10% da po pu la ção do país não dei xam de com prar – e não ape nas o es sen cial, mas ar ti gos de grif fe e de alto va lor agre ga do. São 17 mi lhões de con su mi do res de alto ní vel, mais do que as po pu la ções de al guns paí ses eu ro peus. No en tan to, a atra ção de tal mer ca do po ten cial não che ga a tor nar cla ro o por quê da rea li za ção de even tos à pri mei­ra vis ta tão pa re ci dos quan to o Lu xeS how e o Lu xe Pack. Aí, a ex pli ca ção está na ori gem de am bos e no en fo que dado a cada um.

sem acordoO Lu xe Pack Bra sil, que re pe te no país a fór­mu la do Lu xe Pack Mô na co, este já com quin ze edi ções rea li za das, ocor reu pela pri­mei ra vez no Bra sil, com gran de su ces so, no ano pas sa do. Acon te ce que suas or ga ni za­do ras, a de sig ner Re na ta As chcar e a es pe­

cia lis ta em mar ke­ting Ana Ma ria Fuen tes, di re to ras da Cos me tics Co mu ni­ca ção e Mar ke ting, di zem não ter con se­gui do al can çar com os pro mo to res da que le even to con­di ções sa tis fa tó rias

Todos querem atingir a parte do mercado para a qual não há crise

Concepções artísticas dos espaços dos dois eventos

voltados para o luxo programa-dos para abril

O LuxePack Brasil 2002: disputa para repetir o êxito

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fev 2003 • EmbalagEmMarca – 29

de as so cia ção para a rea li za ção de uma nova edi ção. De ci di­ram en tão fa zer seu pró prio even to – e par ti ram na fren te.

“En ten de mos que nos sos co nhe ci men tos e nos so re la cio na men­to com o mer ca do são ex ce len tes e, por isso, es tá va mos em con di­ções de fa zer um even to com igual êxi to ao de 2002”, diz Re na ta. Por sua vez, Ana Ma ria res sal ta que “o Lu xeS how será ou tro tipo de even to, com con cei to di fe ren te da que­le, pois tem ca rac te rís ti cas úni cas”. A prin ci­pal de las é o po si cio na men to do Bra sil como “foco de ten dên cias tec no ló gi cas e con cei­tuais para a Amé ri ca La ti na e até para ou tras re giões, como com pro va o in te res se de mons­tra do por pos sí veis ex po si to res da Ásia”.

BrasilidadeO po ten cial das ma té rias­pri mas da Ama­zô nia na área de cos mé ti cos e per fu ma ria, por exem plo, se ria um des ses fi lões. Po rém, mais do que isso, como lem bra Re na ta, “o LuxeShow é uma opor tu ni da de de mos trar a cria ti vi da de bra si lei ra e uma sé rie de atri bu tos es pe cí fi cos da bra si li da­de, como a ale gria, o co lo ri do e a di ver si­

da de bio ló gi ca, que po dem ser in cor po ra­dos aos pro du tos, com enor me po ten cial de su ces so não só em nos so país e na Amé ri ca La ti na, mas no mun do in tei ro”. Ci tan do o es cri tor Nel son Ro dri gues, ela acre di ta que “está na hora de o bra si lei ro su pe rar o com ple xo de vira­lata”. Ou tra di fe ren ça é que, além de per fu ma ria e cos­mé ti ca, o Lu xeS how agre gou o seg men to de moda. “Os três se rão apre sen ta dos de um pon to de vis ta bra si lei ro”, se gun do Ana Ma ria. O viés para moda não terá re la ção com o de sign de con fec ções, mas sim com a ten dên cia das grif fes de am plia­rem suas li nhas de pro du tos en ve re dan do por per fu ma ria e cos mé ti ca.

Ao con trá rio do Lu xeS how, a Lu xe­Pack, que em Mô na co tem em mé dia a par ti ci pa ção de 200 ex po si to res de em ba­la gens de joa lhe ria e bi ju te ria, pro du tos agro­ali men ta res, vi nhos e be bi das al coó­li cas (spi rits), ta ba ca ria, ar ti gos de mesa,

Como deverão ser os lounges

para uso comum da

LuxePack (esq.) e do LuxeShow

o universo do luxo visto de maneira muito especialo cres cen te in te res se do mer ca do

e o gran de po ten cial do uni ver so

dos arrtigos de luxo não po de riam

dei xar de ser ana li sa dos por Em ba­

la gEm mar ca. Para dar a essa área

tão im por tan te da eco no mia a

co ber tu ra que me re ce, com a mes-

ma se rie da de que ca rac te ri za as

edi ções ha bi tuais da re vis ta, a

re da ção de ci diu pre pa rar uma edi-

ção ex tra es Pe CIAL so bre em ba la-

gens e aces só rios (ró tu los, tam pas,

es to jos, ade re ços) que agre gam

va lor aos pro du tos, con so li dan do

sua ima gem e, mui tas ve zes, fa zen-

do de les ar ti gos pre mium.

A re da ção par te do prin cí pio de

que luxo só é su pér fluo quan do

não ser ve para nada. No caso de

em ba la gens e dos pro du tos que

acon di cio nam, o que se con ven cio-

nou cha mar por esse nome – ma te-

riais e aca ba men tos de alta qua li-

da de e bom gos to – pode fa zer a

di fe ren ça en tre su mir no ano ni ma to

em meio a mar cas ven ce do ras ou

ser uma de las.

esse es Pe CIAL vai ana li sar seg-

men tos de mer ca do (cos mé ti cos,

per fu mes, ali men tos, be bi das,

vi nhos, cha ru tos e ou tros ar ti gos)

que ne ces si tam de em ba la gens

com pa tí veis com sua qua li da de

para atin gir con su mi do res exi gen-

tes e de alto po der aqui si ti vo – mas

não ne ces sa ria men te, pois bom

gos to não tem pre ço.

A edi ção, que será en via da a uma

lis ta se le ta de pro fis sio nais, ex traí-

da do já se le cio na do ca das tro de

Em ba la gEm mar ca, está em an da-

men to. ela é fru to do apoio ini cial

de qua tro par cei ros mui to im por-

tan tes não só para a re vis ta, mas

para o mer ca do de embalagens em

seu conjunto: a Bra sil co te, que tra-

ba lha com pa péis la mi na dos es pe-

ciais; a DIL Con sul to res em De sign,

Co mu ni ca ção e Mar ca; a Con graf,

grá fi ca pro du to ra de em ba la gens; e

a Cia. su za no de Pa pel e Ce lu lo se.

será uma edi ção ain da mais pri mo-

ro sa que as de mais edi ções de

Em ba la gEm mar ca.

Page 30: Revista EmbalagemMarca 042 - Fevereiro 2003

30 – EmbalagEmMarca • fev 2003

Lu xe Pack Bra sil 2003www.luxepackbrasil.com.br(11) 5521-4325

Lu xes how Bra sil 2003www.lu xes how.com.br(11) 5548-0839 e 5096-5359

si mul ta nea men te ao Lu xes how La tin Ame-ri ca será rea li za do, em par ce ria com a Fa cul da de san ta Mar ce li na de Moda, o Prê-mio Luxe show de De sign, com três ca te-go rias: per fu ma ria, make-up e body care. Cada ca te go ria terá três co lo ca ções. Nes ta pri mei ra edi ção do prê mio po de rão ins cre-ver-se so men te alu nos da Fa cul da de san ta Mar ce li na. os par ti ci pan tes de ve rão uti li zar em seus pro je tos de ta lhes téc ni cos orien-ta dos para even tual uti li za ção em pro du tos dos ex po si to res do even to. “Te mos de va lo ri zar o de sign na cio nal, dan do opor tu-ni da de aos no vos ta len tos”, co men ta a de sig ner Re na ta As hcar. se gun do ela, “mais im por tan te do que os prê mios em di nhei ro que se rão da dos aos ven ce do res será a vi si bi li da de que ga nha rão, bem como a opor tu ni da de de tra ba lho, já que es ta rão se re la cio nan do com em pre sá rios in te res sa dos em des co brir – e uti li zar – no vos pro fis sio nais cria ti vos”.

Estímulo ao talentoo Prê mio Mô na co/Lu xe Pack De sign Awards, em sua pri mei ra edi ção, terá no even to bra si-lei ro a eta pa inau gu ral, com pre mia ção re gio-nal (si mi lar à que será con ce di da aos even-tos de Nova York e Mô na co). A or ga ni za ção está a car go da ADG – As so cia ção dos De sig ners Grá fi cos. A cada edi ção do even to ha ve rá um tema es pe cí fi co, e os par ti ci pan-tes de ve rão apre sen tar um pro je to com ple to para em ba la gem no seg men to es pe ci fi ca do. A pro pos ta é o de sen vol vi men to de uma em ba la gem de luxo para um per fu me ba ti za-do de Mon te Car lo Dream. De vem ser usados com po nen tes pro du zi dos pe las em pre sas ex po si to ras do Lu xe Pack Bra sil. os ven ce do-res de cada eli mi na tó ria ga nha rão pas sa gem aé rea e hospedagem em Mon te Car lo, além de 2 000 eu ros para de sen vol ver o pro tó ti po de seu pro je to para apre sen ta ção na eta pa fi nal. A pre mia ção fi nal se rá no Lu xe Pack Mô na co, em ou tu bro (re gu la men to no site www.adg.org.br).

monte carlo dream

per fu ma ria e cos mé ti cos, li mi tou­se no Bra sil a es tes dois úl ti mos seg men tos. A or ga ni za ção foi as su mi da di re ta men te pela Idi ce, em pre sa que des de a pri mei ra edi­ção res pon de pela Lu xe Pack Mô na co. No Bra sil, tem as ses so ria mer ca do ló gi ca da SPR In ter na tio nal, em pre sa di ri gi da por Sal va to re Pri vi te ra, eco no mis ta ita lia no ra di ca do no Bra sil des de 1968.

semelhanças formaisEn fim, as se me lhan ças en tre os dois even­tos são mui to mais for mais do que con cei­tuais. Am bos ocor re rão em dois es pa ços ele gan tes da ci da de de São Pau lo: o MuBE – Mu seu Bra si lei ro da Es cul tu ra (Luxe­Show) e o Es pa ço Uni que (Lu xe Pack). Coin ci den te men te, os or ga ni za do res de um e de ou tro es pe ram con se guir a ade são de igual nú me ro de ex po si to res e a pre sen ça de 1 500 a 2 000 vi si­tan tes (em pre sá rios e pro fis sio nais da área). Nos dois even­tos, um dos dois dias será re ser va do para pa les tras e con fe rên­cias, so bre ten dên cias em de sign e tec no lo­

Os eventos con-correntes, vis-

tos de ângulos

diferentes

gia re la cio na dos com o uni ver so do luxo. Nos dois ca sos se rão rea li za das pre mia ções (veja os qua dros abaixo).

Tan to na Lu xe Pack quan to no Lu xe­ S how, o con cei to de stand di fe re das tra­di cio nais fei ras de ne gó cios. Os es pa ços de ex po si ção re ser va dos a cada em pre sa têm mon ta gem se me lhan te, são com pa ra­ti va men te me no res (cer ca de 3m x 3m), com mesa e ca dei ras para re cep ção de vi si tan tes e um dis play para apre sen ta ção de pro du tos e ma te riais pro mo cio nais. Em am bos, a idéia cen tral é jun tar um se le to gru po de par ti ci pan tes, e ex por os pro du tos com ele gân cia, fi nes se, gla­mour, so fis ti ca ção.

Além des ses es pa ços in di vi duais, ha ve­rá loun ges para uso co mum, cyber café e open bar free. No Lu xeS how, ha ve rá happy hour no fi nal das duas tar des.

Page 31: Revista EmbalagemMarca 042 - Fevereiro 2003

O uso de ade si vos sem sol ven tes está cau­san do uma ver da dei ra re vo lu ção na in dús­tria de em ba la gens.

Como vem acon te cen do no mun do in tei ro, cada vez mais esse tema es ta rá pre sen te no Bra sil.

O as sun to é tão im por tan te que a Lio fol, lí der ab so lu ta nes se mer ca do, sen te­se na obri ga ção de com par ti lhar um pou co de seu co nhe ci men to so bre ele com o as em pre sas e pro fis sio nais da ca deia bra si lei­ra de em ba la gem.

Por isso ofe re ce, nas pró xi mas pá gi nas, a ín te gra de re cen te pa les tra de seu Di re tor Téc ni co de De sen vol vi men to de Mer ca do e Ser vi ços Téc ni cos, dr. Hans­Georg Kin zel­mann, so bre o tema.

Ao cum prir o com pro mis so que as su miu con si go mes ma de sem pre in for mar seus clien tes so bre o que exis te de mais avan ça­do na área de ade si vos, a Lio fol tam bém des cre ve um pou co do que está por trás de sua li de ran ça: ino va ção tec no ló gi ca, alta qua li da de, ex pe riên cia e ver sa ti li da de.

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Page 32: Revista EmbalagemMarca 042 - Fevereiro 2003

Hen kel KGaAdr. hans-georg kin zel mannDi re tor Téc ni co Lio folDe sen vol vi men to de Mer ca do e Ser vi ços Téc ni cos

ADE SI VOS PARA LA MI NA ÇÃO

DE EM BA LA GENS

DE ALI MEN TOS SE GU RAS

Con su mi do res, es pe cial men te em to dos os paí ses in dus­tria li za dos, es tão cada vez mais preo cu pa dos com a po ten­cial con ta mi na ção quí mi ca e mi cro bio ló gi ca de ali men tos. No que diz res pei to a em ba la gens fle xí veis, exis tem re gu la­men ta ções para a Eu ro pa e os Es ta dos Uni dos com foco nos ade si vos de la mi na ção em pre ga dos.Em mui tos paí ses, re gu la men ta ções para em ba la gens para ali men tos se gu ras têm em co mum re qui si tos tais como os for mu la dos no “Fra me work Di rec ti ve 89/109/ECC”, que em seu Ar ti go 2 de ter mi na:“Ma te riais de em ba la gem têm que ser fa bri ca dos de tal for­ma que, sob as con di ções de uso, ne nhum com po nen te será trans fe ri do para o ali men to, o qual... ...seja um ris co po ten cial para a saú de hu ma na, ...mude a com po si ção do ali men to, ...in fluen cie as pro prie da des or ga no lép ti cas.”Hoje, a 89/109/ECC está in se ri da nas re gu la men ta ções na cio nais de to dos os paí ses da Co mu ni da de Eu ro péia.Ou tras di re ti vas da ECC es tão in cor po ran do a es tru tu ra de di re ti vas, como se gue:82/711/EEC e 97/48/EEC des cre vem as re gras bá si cas para a in ves ti ga ção da mi gra ção de pro du tos des de os ma te riais plás ti cos (da em ba la gem) até os ali men tos. De pen den do das con di ções de uso, as con di ções de tes te (quais si mu la­do res de ali men tos, tem po de con ta to e tem pe ra tu ra) são de fi ni das.Tes tes de mi gra ção são efe tua dos com si mu la do res de ali­men tos de pen den do do tipo de ali men to, como des cri to na 85/572/EEC.Em ge ral, são em pre ga dos os se guin tes si mu la do res: • Ali men tos áci dos 3% de áci do acé ti co • Ali men tos aquo sos água • Ali men tos com mais de 5% de eta nol 10% de eta nol • ali men tos gor du ro sos azei te de oli va ou subs ti tu tos como isooc ta no (5-60ºC), eta nol a 95% ou Poly pheny le no-xid (Te nax, 100-175ºC).An tes do tes te deve ser con si de ra da a pos si bi li da de de uma rea ção quí mi ca do si mu la dor de ali men to com o pro du to po ten cial men te ex traí vel, o que po de ria des qua li fi car o si mu la dor de ali men to de pen den do das con di ções de tes te e do mé to do de de tec ção.De fi ni ções si mi la res po dem ser en con tra das no “Code of Fe de ral Re gu la tions of the Food and Drug Ad mi nis tra tion”, no pa rá gra fo 176.170.As sim como o §175.300 do FDA re gu la men ta ma te riais em con ta to di re to com ali men tos, a Di re ti va Eu ro péia 90/128 e

emen das de fi nem mo no me ros e ma té rias­pri mas para a fa bri ca ção de plás ti cos para em ba la gens em con ta to di re to com ali men tos. Ade si vos, as sim como tin tas de im pres são, ver ni zes, fil mes de alu mí nio e pa pel es tão ex cluí dos da 90/128, mas des de que não exis te re gu la men ta ção al gu ma para ade si vos de la mi na ção tal como a FDA §175.105 para con ta to in di re to com ali men tos, ain da faz sen ti do con si de­rar a lis ta de ma té rias pri mas da 90/128/EEC para for mu la-ções de ade si vos. A lis ta de ma té rias pri mas in clui mui tos dii so cia na tos, como os usa dos para ade si vos de la mi na ção po liu re tâ ni cos. O re gu la men to es pe ci fi ca para to dos os dii­so cia na tos um li mi te es pe cí fi co de 1mg NCO/Kg no plás ti co [QM(T)] e a Nor ma Eu ro péia 13130­8 des cre ve um mé to do de tes te para a de ter mi na ção de NCO em plás ti cos.

Quão apro pria do é o QM(T) = 1mgNCO/Kg de plás ti co para pre-ve nir a con ta mi na ção po ten cial do ali men to?

É bem co nhe ci do que iso cia na tos rea gem com água – oriun da de mui tos ali men tos ­ para for mar ami nas. Ami nas de vem ser con si de ra das como pro du tos da de com po si ção de iso cia na tos como re gu la men ta do na 90/128/EEC. São es pe cial men te in te res san tes as ami nas aro má ti cas pro ve­nien tes de iso cia na tos aro má ti cos com um li mi te de mi gra­ção es pe cí fi ca em ali men tos de fi ni do como não de tec tá vel. O Co mi tê Cien tí fi co Eu ro peu para Ali men tos (SCF) es ta be le-ceu re cen te men te para ami nas aro má ti cas um li mi te de de tec ção em ali men tos de DL = 20 ppb (par tes por bi lhão), to le rân cia ana lí ti ca in cluí da, o qual foi edi ta do na 6a emen­da para 90/128/EEC. Sem ne nhum mé to do de tes te em es pe cial em men te, a EEC con si de ra uma to le rân cia ana lí ti­ca de 100%. As sim sen do, o li mi te prá ti co real para ami nas aro má ti cas é de 10 ppb.Va mos as su mir que uma em ba la gem fle xí vel de plás ti co con te nha o li mi te má xi mo to le rá vel de 1mg NCO/Kg. Sob con di ções tí pi cas de uso, uma bol sa de PET-12/PE-60 de 400 cm3 pesa 3g e é en va sa da com 100ml de ali men to. Con si de ran do o pior caso, todo iso cia na to se ria trans fe ri­do para o ali men to, for man do ami nas. Para o MDI, iso cia­na to co mu men te uti li za do, 90 ppb de ami na em for ma de MDA se riam ge ra das. Tal quan ti da de fa zer par te do ali­men to não é con si de ra da se gu ra e é ques tio ná vel se o li mi­te de 1mg NCO/Kg numa em ba la gem fle xí vel pro vê em to dos os ca sos a se gu ran ça para em ba la gens de ali men tos re que­ri da na es tru tu ra di re ti va 89/109/EEC. Em adi ção pre ci sa mos con si de rar que a li mi ta ção QM(T) para NCO foi di ri gi da a

INFoRMe PuBLICITÁRIo

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plás ti cos com uma dis tri bui ção ho mo gê nea de iso cia na tos e não para duas ou mais ca ma das de uma es tru tu ra com­bi na da de plás ti cos com uma fina ca ma da de ade si vo po liu re tâ ni co. En tre men tes as au to ri da des da EEC iden ti fi­ca ram o pro ble ma, e em fu tu ras emen das da di re ti va 90/128/EEC será de fi ni do um li mi te para iso cia na tos re la-cio na do com a área da su per fí cie de 6dm2.

Em lu gar da de ter mi na ção de iso cia na tos em plás ti cos, a re gu la men ta ção ale mã para ali men tos já em 1984 for ne cia um mé to do de tes te para a de tec ção es pe cí fi ca de ami nas aro má ti cas em si mu la do res de ali men tos aquo sos. De vi do à rea ção de 95% eta nol com iso cia na tos ou azei te de oli va com ami nas, es tes si mu la do res são ina de qua dos para a de tec ção es pe cí fi ca de ami nas aro má ti cas. A re co men da­ção 28a para po liu re ta nos da re gu la men ta ção ale mã re quer que a quan ti da de de ami na aro má ti ca es teja abai xo do li mi te de de tec ção do me lhor mé to do dis po ní vel. A re gu la men ta ção faz re fe rên cia a um mé to do de tes te com li mi te de de tec ção de 27,5ppb. Uma me lho ria re cen te de vi-do a uma eta pa de con cen tra ção re du ziu este li mi te para 2ppb.O có di go de re gu la men ta ção fe de ral FDA §175.105 re gu la-men ta es pe ci fi ca men te ade si vos em con ta to in di re to com ali men tos. É de res pon sa bi li da de do fa bri can te do ade si vo for mu lar ade si vos a par tir de ma té rias­pri mas men cio na­das na lis ta po si ti va. Em adi ção a re gu la men ta ção re quer que o ade si vo es teja se pa ra do do ali men to via uma bar rei­ra fun cio nal, que é de res pon sa bi li da de do con ver te dor. Uma taxa de ris co ba sea da na dose vir tual men te se gu ra para ami nas aro má ti cas con si de ran do um fa tor de con su­mo de 5% para ali men to de uma em ba la gem fle xí vel de mons tra que o mé to do de tes te ale mão com li mi te de de tec ção de 2ppb é uma fer ra men ta ex ce len te para de ter-mi nar as pro prie da des fun cio nais de bar rei ra de um fil me se pa ran do o ade si vo e o ali men to, com res pei to a ami nas aro má ti cas ge ra das des de iso cia na tos aro má ti cos li vres pro ve nien tes do ade si vo po liu re tâ ni co não to tal men te re ti­cu la do. Se não con si de rar mos o fa tor de se gu ran ça de 1/10 na taxa de ris co, ter emos o DL Eu ro peu = 20ppb.

Mui tas fon tes po ten ciais para a con ta mi na ção quí mi ca de ali men tos em con ta to com em ba la gens fle xí veis de vem ser con si de ra das. Fon tes ób vias no con ta to di re to com ali men-to são fil mes se lan tes e ver ni zes se lan tes a frio ou quen te (“Heat Seal Coa ting” e “Cold Seal Coa ting”). Em adi ção, com-po nen tes da ca ma da ex ter na dos fil mes, ver ni zes, tin tas de im pres são e ade si vos de la mi na ção em con ta to in di re to com ali men tos po dem da mes ma for ma se rem trans fe ri­dos.No caso de ade si vos de la mi na ção, em ge ral pode acon te­cer mi gra ção atra vés da ca ma da se lan te até o ali men to des de que es te jam pre sen tes com po nen tes de bai xo peso mo le cu lar na ca ma da do ade si vo. Para sis te ma rea ti vos, o ade si vo to tal men te re ti cu la do ou cu ra do não mais re pre­sen ta uma fon te de pro du tos quí mi cos pe ri go sos e está em to tal con cor dân cia com as exi gên cias da es tru tu ra di re ti va 89/109/EEC e as exi gên cias de bar rei ra fun cio nal da FDA §175.105.

Como de ter mi nar se um ade si vo está to tal men te cu ra do?

O con tro le de qua li da de num con ver te dor tí pi co che ca as pro prie da des fí si cas de um la mi na do para pro var sua fun­cio na li da de para pro ces sa men to se guin te. A per for man ce de um la mi na do mes mo para os mais al tos re qui si tos não é uma in di ca ção de um ade si vo cu ra do e sem im pu re zas de bai xo peso mo le cu lar, fon te po ten cial para con ta mi na­ção do ali men to. So men te um tes te adi cio nal de mi gra ção sob as con di ções de uso de tec tan do con ta mi nan tes em po ten cial num si mu la dor de ali men to res pon de rá à ques­tão da cura to tal.

Os ade si vos para la mi na ção de em ba la gens fle xí veis de ali­men tos mais co muns no mun do todo es tão ba sea dos na quí mi ca dos po liu re ta nos na for ma de sis te mas de um e dois com po nen tes. A par te iso cia na to do ade si vo sem pre con tém mais ou me nos iso cia na to mo no mé ri co li vre, o qual no caso de ade si vos bi­com po nen tes são com bi na dos com um en du re ce dor ter mi na do em hi dro xi la fun cio nal pre via men te ao pro ces so de con ver são. A cura do ade si vo com bi nan do dois subs tra tos fle xí veis acon te ce no rolo. O po liu re ta no to tal men te cu ra do é ino fen si vo em con ta to in di re to com ali men to e o la mi na do está pron to para o uso.

O que pode acon te cer se ade si vos po liu re tâ ni cos não to tal men te cu ra dos ain da con têm iso cia na tos mo no mé ri cos li vres e en tram em con ta to di re-to com o ali men to?

Iso cia na tos mo no mé ri­cos li vres pro ve nien tes de um ade si vo não to tal men te cu ra do po dem mi grar para o ali men to, for mar ami­nas a par tir da rea ção com a água for ne ci da pelo ali men to, as quais no caso de ami nas aro má ti cas são con si de ra das um pe ri go po ten cial à saú de hu ma na. Mi gra ção de ami nas aro má ti cas de um ade si vo PUR não to tal men te cu ra do é uma preo cu pa ção para em ba la gens en va sa das com ali men tos gor du ro sos ou úmi dos tais como clas si fi ca dos na di re ti va Eu ro péia 85/572/EEC e FDA §176.170. É opi nião da FDA (ali men to tipo VIII) e da EC que tes tes de mi gra ção não são exi gi dos para la mi na dos en va­sa dos com ali men tos se cos as sim como de fi ni dos nas re gu la men ta ções men cio na das aci ma. Isto sig ni fi ca que ali­men to seco está se gu ro em re la ção à mi gra ção? A res pos ta é não, de vi do a re cen tes acha dos mos tran do que es pe cial­men te vo lá teis numa em ba la gem po dem ser trans fe ri dos so bre o ali men to seco. Por tan to de vem ser es pe ra das mu dan ças na fu tu ra emen da 85/572/EEC.Em ge ral te mos que con si de rar que fil mes se lan tes não for ne cem uma bar rei ra fun cio nal para ami nas mi gra tó rias, mes mo fil mes não coex tru da dos con ten do EVOH. Em adi­ção a mi gra ção deve ser con si de ra da em to das as tem pe­ra tu ras, até mes mo à tem pe ra tu ra am bien te e abai xo.

No caso de ade si vos para la mi na ção po liu re tâ ni cos, quais são os fa to res que in fluen ciam o tem po de cura de um la mi na do até

Full-service: a Henkel oferece ampla variedade de adesivos para fins específicos

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ce, os quais com bi nam tem pos de cura co mer cial men te acei tá veis com re la ção à per for man ce fí si ca e se gu ran ça ao ali men to. A ex ce len te per for man ce dos po liu re ta nos em com bi na ção com os mé to dos de tes te es ta be le ci dos são fa to res im por tan tes para a fun cio na li da de de uma em ba la­gem fle xí vel em con for mi da de com a es tru tu ra di re ti va 89/109/EEC, que exi ge que ne nhum com po nen te que pos sa tra zer pe ri go para a saú de hu ma na seja trans fe ri do para o ali men to.Al ter na ti vas são os sis te mas de ade si vos mis tos de iso cia­na tos ali fá ti co/aro má ti co ou puro iso cia na to ali fá ti co. Cor-ren te men te em de sen vol vi men to es tão os sis te mas de ade­si vos não ba sea dos em iso cia na tos, as sim como os sis te­mas com cura por fei xe de elé trons (elec tron­beam) e por cura UV. Como men cio na do an te rior men te, tam bém para sis te mas al ter na ti vos com po nen tes mi gra tó rios de vem ser con si de ra dos e de ter mi na dos pre via men te ao con ta to do la mi na do com ali men to. Em adi ção à in tro du ção des tes sis te mas no mer ca do, mé to dos de tes te prá ti cos e va li da­dos para im pu re zas de bai xo peso mo le cu lar são ne ces sá­rios.

Não de ve mos es que cer de men cio nar que as mes mas con si de ra ções com re la ção à cura e à se gu ran ça dos ali men tos apli cam­se igual men te para sis te­mas de ade si vos PUR con ten do sol ven tes (sol vent ba sed), mas sis te mas ba sea dos na mes ma quí mi ca como os ade si vos sol­vent free de la mi na ção de se gun­da ge ra ção não exis tem. Como des cri to para ade si vos sol vent­free, hoje exis tem dis po ní veis ade­si vos de dois com po nen tes sol vent­ba sed com me ca nis mos de cura pa drão e mo di fi ca do.

que ele es te ja se gu ro para o con ta to in di re to com ali men tos?

A con cen tra ção de iso cia na to mo no mé ri co li vre pa re ce ser um fa tor ób vio, mas o me ca nis mo de cura é real men te de maior in fluên cia. O me ca nis mo de cura so men te tra ba lha ade qua da men te em com bi na ção com a pro por ção de mis­tu ra re co men da da. Ou tros fa to res são, por exem plo, a umi­da de es pe cial men te sob as con di ções de la mi na ção, a tem­pe ra tu ra sob a qual a bo bi na re cém la mi na da é es to ca da, as pro prie da des de bar rei ra do fil me se lan te e até mes mo do tipo de ca ma da ex ter na do fil me.Para a cura de um ade si vo numa si tua ção ideal a per for­man ce do la mi na do e a se gu ran ça para con ta to in di re to com ali men tos são al can ça das ao mes mo tem po.

Existem di fe ren ças en tre ade si vos para la mi na ção po liu re tâ ni cos?

Para es tru tu ras de bai xa e mé dia per for man ce fil me/fil me e fil me/fo lha de alu mí nio la mi na dos com ade si vos isen tos de sol ven te (“sol vent free”) de pri mei ra e se gun da ge ra ção a re sis tên cia fí si ca do la mi na do é qua se sem pre atin gi da an tes que o ade si vo es te ja li vre de ami nas mi gra tó rias po ten ciais. Já quin ze anos atrás a Hen kel in tro du ziu a ter-cei ra ge ra ção de ade si vos sol vent free, o que re du ziu dra­ma ti ca men te o tem po de cura com re la ção a ami nas mi gra tó rias po ten ciais. Me lho ria de igual por te é re pre sen­ta da nos anos re cen tes pe los ade si vos da quar ta ge ra ção, ba sea da na re du ção nas quan ti da des de iso cia na to mo no­mé ri co li vre em re la ção aos sis te mas da ter cei ra ge ra ção. Am bos sis te mas são apli ca dos a 70-80ºC e re que rem pré-aque ci men to da por ção­NCO pré vio ao uso na ope ra ção de con ver são.Se olhar mos para as ne ces si da des glo bais de mer ca do para ade si vos sol vent free para em ba la gens fle xí veis, os con ver te do res es tão prin ci pal men te in te res sa dos em sis te­mas de am pla gama de apli ca ção, fá ceis de ma nu sear, com bom de sem pe nho em má qui na e cura rá pi da com res pei to à per for man ce fí si ca e se gu ran ça para o ali men to. Os es for ços sus ten tá veis de pes qui sa e de sen vol vi men to da Hen kel re sul ta ram na in tro du ção no mer ca do de ade si vos sol vent free para la mi na ção uni ver sais, que com bi nam a fá cil ma ni pu la ção da se gun da ge ra ção de ade si vos sol vent free com tem pos de cura mais cur tos para se gu ran ça no con ta­to in di re to com ali men tos. Já está com pro du ção lo cal na Amé ri ca do Sul o ade si vo Hen kel Lio fol 9526/9727, um tí pi-co ade si vo de bai xa vis co si da de com com por ta men to mi gra tó rio de um ade si vo sol vent free uni ver sal su pe ran do em per for man ce to dos os sis te mas de se gun da ge ra ção con cor ren tes com res pei to à se gu ran ça. Hoje, so men te a Hen kel pode ofe re cer uma li nha com ple ta de ade si vos po liu re tâ ni cos sol vent free para la mi­na ção de ter cei ra ge ra ção, quar ta ge ra ção e uni ver sal mo di fi ca dos base iso cia na to aro má ti co para es tru tu ras fil me/fil me e fil me/fo lha de alu mí nio de bai xa, mé dia e até alta per for man­

Visão em microscópio infra­vermelho e aplicação sem solvente

INFoRMe PuBLICITÁRIo

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m aces só rio que pro me te so ter­rar a ima gem que as la tas car re­gam de se rem em ba la gens in se­gu ras para o con su mo di re to está es trean do no Bra sil. Tra ta­

se de se los hi giê ni cos de alu mí nio para re co­brir o topo das la ti nhas e li vrá­lo de pos sí veis con ta mi na ções até a che ga da ao con su mi dor. Os “pre ser va ti vos” já po dem ser vis tos nas la tas das cer ve jas Crystal e Itai pa va, mar cas da cer ve ja ria flu mi nen se Pe tró po lis.

A im ple men ta ção da so lu ção pela Pe tró­po lis está sen do pos sí vel gra ças à má qui na apli ca do ra Ta xo ma tic, da mul ti na cio nal ale­mã Kro nes. De ta lhes im por tan tes: o equi pa­men to é fa bri ca do exclusivamente no Bra­sil, com 90% de pe ças na cio nais, e a Pe tró­po lis é a pri mei ra em pre sa no mun do a ad qui rir uma uni da de. “Acreditamos que há potencial no mercado brasileiro para essa solução”, afir ma Ro gé rio Bal dauf, di re tor co mer cial da Kro nes do Bra sil. Segundo ele, a idéia é exportar unidades da Taxomatic, em bre ve, para a Eu ro pa, a Ásia, a Ocea nia e a Amé ri ca do Nor te.

O equi pa men to pode ser adap ta do a qual quer li nha de en la ta men to exis ten te no mer ca do, seja para em ba la gens de alu mí nio ou de aço. An tes de apli car o selo, a Ta xo­ma tic eli mi na fun gos, bac té rias e ou tros mi croor ga nis mos que po dem se ins ta lar nas la tas já en va sa das atra vés de um tú nel es te­ri li za dor de raios ul tra vio le ta. Logo de pois, os se los, feitos de uma fina pe lí cu la de alu­mí nio, são apli ca dos com cola ató xi ca,

equipamentos

U

Prazer protegido

aplicada a frio. Após o as sen ta men to do fil­me, as la tas saem da es tre la de en tra da da má qui na e pas sam pela mesa de fras cos para um ajus te fi nal, fei to por um sis te ma de tu li pas de ali sa men to em po liu re ta no ex pan­di do. O pro ces so ga ran te uma per fei ta mol­da gem do alu mí nio so bre a for ma da lata.

mídia a maisBal dauf lem bra que, além de ga ran ti rem as sep sia, os se los ainda pro por cio nam um vi sual di fe ren cia do e fun cio nam como fer ra­men tas de mar ke ting, já que são uma mí dia para a di vul ga ção da pró pria mar ca do pro du­to ou de ações pro mo cio nais. Os se los, 100% re ci clá veis, es tão sen do for ne ci dos à Pe tró­po lis pela ale mã Hueck Fo lien.

Diz ainda o exe cu ti vo que a novidade não se res trin ge ao mer ca do de be bi das, ape sar de ele ser o prin ci pal foco de pros­pec ção. A Ta xo ma tic tam bém pode co brir latas de ou tros pro du tos, como lei te con den­sa do e ato ma ta dos. “Fo mos con sul ta dos sobre a possibilidade de co lo car os se los em latas com tam pas abre­fá cil, como as de requeijão, para evi tar vio la ções no va re jo, o que é viá vel”, diz Bal dauf. Pelo in te res se gerado, a ex pec ta ti va da Krones é a de que, em pou co tem po, se jam ven di das por ano pelo me nos vin te má qui nas.

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36 – EmbalagEmMarca • fev 2003

m mea dos de ja nei ro, a Cer pa – Cer ve ja ria Pa raen se, deu um pas so ou sa do. Subs ti tuiu sua li nha de cer ve ja em la tas de alu mí nio, com ca pa ci da de de

355ml, por gar ra fas re tor ná veis, im por ta­das, de PEN (po lie ti le no naf ta la to) mo no ca­ma da, na inu si ta da me di da de 390ml. Ape­sar de a cer ve ja ria não in for mar qual era a par ti ci pa ção das la tas no seu mix de em ba­la gens (inex pres si va, ao que se sabe), a mu dan ça não dei xa de ser ino va do ra. É a pri mei ra cer ve ja ria no Bra sil que se aven tu­ra a usar gar ra fas plás ti cas para uma li nha re gu lar de pro du tos.

A Cer pa ou sou tam bém ao apos tar no sis te ma de fe cha men to pull­up, im por ta do do Ja pão. A van ta gem des sa tam pa, mais cara que a tra di cio nal crown, se ria pro te ger com ple ta men te a boca da gar ra fa, ga ran­tin do a hi gie ne no con su mo di re to da em ba la gem. A em pre sa ga ran te que a cer­ve ja che ga rá ao con su mi dor fi nal pelo mes mo pre ço das la ti nhas, e com sua qua­li da de inal te ra da.

Se gun do de cla ra ções da di re to ra da Cer­pa, Jut ta Sei bel, pu bli ca das no jor nal Ga ze ta Mer can til de 5 de fe ve rei ro de 2003 e con­fir ma das por te le fo ne pelo ge ren te de mar­ke ting da em pre sa, José Ibra him Da has, “o fu tu ro do mer ca do de cer ve jas será a gar ra fa PEN”. Mais que isso, a exe cu ti va acre di ta que “cedo ou tar de a gar ra fa de vi dro su mi­rá de fa bri ca ção”. A Cer pa diz que a sua nova gar ra fa pos sui as mes mas pro prie da­des da em ba la gem de vi dro e que não ab sor ve chei ros de subs tân cias es tra nhas, caso ve nha a ser uti li za da para ou tro fim que não acon di cio nar cer ve ja.

Fi nal men te, a em pre sa apre sen ta como van ta gem adi cio nal os be ne fí cios eco ló gi­cos da nova em ba la gem, que re sis ti ria a até cin qüen ta ci clos de uso. Isso re du zi ria o vo lu me de lixo com pos to pe las gar ra fas des car ta das. Con tu do, a pró pria Re xam

materiais

E

ousadia da cerpa

Pe tai ner Lid kö ping AB da Sué cia, for ne ce­do ra, via Ale ma nha, da gar ra fa usa da pela Cer pa, in for ma que, em tes tes de la bo ra tó­rio, o va si lha me agüen ta de vin te a 25 reu ti­li za ções, sen do “im pos sí vel tra du zir es ses nú me ros para a vida real, pois nun ca se sabe como o con su mi dor irá ma nu sear a gar ra­fa”.

“a lata é retornável”Ob via men te, os ma te riais hoje he ge mô ni­cos no mer ca do bra si lei ro de cer ve ja têm opi niões opos tas às da Cer pa. Mau ro Mo re­no, di re tor de mar ke ting e de sen vol vi men to de ne gó cios da Al can, res sal ta que o alu mí­nio tem for te ape lo de re ci cla gem e pode ser re ci cla do in fi ni tas ve zes. “Não por me nos, o ín di ce de re ci cla gem de la tas para be bi das no Bra sil su pe ra os 85%”, lem bra. Re cor­ren do a cer ta fle xi bi li da de lé xi ca, o exe cu ti­vo con si de ra que “a lata é ‘re tor ná vel’, por que se trans for ma em uma nova lata re pe ti das ve zes”.

Mo re no tam bém ques tio na a afir ma ção de que o fu tu ro do mer ca do de cer ve ja é a gar ra fa de PEN. “Em ba la gem mo der na é aque la que tem alta pro te ção a luz e a ga ses, com cus to de trans por te bai xo, que não cau se pro ble mas am bien tais e que gere re cei ta su fi­

Cer vejaria paraense faz ba ru lho ao lan çar pro du to em gar ra fa de PeN

Cerpa em garrafa de PEN retornável e tampa pull-up:

novidade no mercado brasileiro de cervejas

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va re ci cla gem. No en tan to, deve­se re gis trar que exis te es tru tu ra no país para re ci clá­los, e que os ín di ces de re ci cla gem de am bos os ma te riais não são des pre zí veis.

A con tro vér sia pode ir mais lon ge quan do se re cor da que mes mo em paí ses como a Ale­ma nha – onde o de ba te so bre o im pac to das em ba la gens no am bien te é avan ça dís si mo e a le gis la ção es ta be le ce que uma alta pro por ção das em ba la gens de be bi das seja re tor ná vel –, não há con sen so so bre o fato de que as gar ra­fas des car tá veis se jam ne ces sa ria men te pio res para o meio na tu ral. A Aná li se do Ci clo de Vida de cada tipo de em ba la gem (que leva em con si de ra ção as pec tos como o con su mo de ener gia, o trans por te e o pro ces so de la va gem das gar ra fas re tor na das) de mons tra que, em al gu mas cir cuns tân cias, o va si lha me des car tá­vel pode ser am bien tal men te mais ami gá vel que o re tor ná vel.

ver para crerQuan to ao fu tu ro dos re ci pien tes para cer­ve jas no Bra sil não é fá cil apos tar com a Cer pa na gar ra fa plás ti ca, le van do em con ta a pí fia tra je tó ria des sa em ba la gem, cria da nos anos 90 jus ta men te com o ob je ti vo de con quis tar o mer ca do cer ve jei ro no pla ne ta in tei ro. A gar ra fa de PEN não con se guiu, desde então, mui tos adep tos no mun do.

Ulf Dac ke mark, da Re xam Pe tai ner, in for ma que a em pre sa pa raen se é a pri mei­ra nas Amé ri cas a ado tar essa so lu ção de em ba la gem. An tes dela, a Carls berg, na Di na mar ca (com uma gar ra fa de 380ml), e um pool de cer ve ja rias na No rue ga (com uma gar ra fa de 1,25 li tro) ha viam op ta do pela em ba la gem de PEN. Mas o pre ço da re si na, se gun do a pró pria Re xam Pe tai ner, ain da é mui to alto e tem im pe di do a uti li za­ção ge ne ra li za da do re ci pien te plás ti co.

cien te para pa gar a sua pró pria re cu pe ra ção e re ci cla gem, como no caso do alu mí nio.” Ele afir ma que o con su mi dor está em bus ca de co mo di da de e pra ti ci da de, o que se ria con­trá rio ao con cei to de em ba la gem re tor ná vel. “O con su mi dor quer fa zer o mí ni mo de es for ço, e os es pa ços ne ces sá rios para ar ma­ze nar as gar ra fas va zias es tão cada vez mais es cas sos, seja nos pon tos­de­ven da, nos pon­tos­de­dose ou nas ca sas das pes soas.”

“diferenciação é o futuro”Por sua vez, Lu cien Bel mon te, su pe rin ten­den te da Abi vi dro – As so cia ção Téc ni ca Bra si lei ra das In dús trias Au to má ti cas de Vi dro, en ten de que “não faz sen ti do” afir­mar que a gar ra fa de vi dro de sa pa re ce rá do mer ca do de cer ve ja. “No mun do todo, o vi dro tem mos tra do ser o ma te rial mais apro pria do para me lho rar a ima gem de mar ca e re cu pe rar as mar gens da in dús tria atra vés de ações de seg men ta ção e di fe ren­cia ção, como nos ca sos da Skol Beats e do mer ca do de ices”, ex pli ca.

Bel mon te re ba te os ar gu men tos de de fe­sa da gar ra fa plás ti ca pela Cer pa . “A ex pe­riên cia bra si lei ra e a in ter na cio nal mos tram que a re tor na bi li da de só fun cio na com vi dro”, ele de fen de. “Não há se gu ran ça, hi gie ne ou la va gem cor re ta para o plás ti co, que pre ci sa pas sar por um de tec tor de chei­ros (snif fer), cuja re gu la gem pode im pe dir que cer tos odo res, como uri na e ga so li na, se jam iden ti fi ca dos.” Quan to à re ci cla bi li­da de, o su pe rin ten de da Abi vi dro ob ser va que, “no fi nal de sua vida útil, as gar ra fas re tor ná veis de vi dro po dem ser re ci cla das e trans for ma das em gar ra fas no va men te, pois o ma te rial é 100% re ci clá vel”. E per gun ta: “E o PEN? O que acon te ce com as gar ra fas que não pu de rem ser rea pro vei ta das?”

Ante a in for ma ção de que a Re xam Pe tai ner diz pos suir tec no lo gia de re ci cla­gem gar ra fa­para­gar ra fa na Eu ro pa, Bel­mon te ob ser va que isso não é ga ran tia, ao me nos no Bra sil, de que as em ba la gens se rão real men te re ci cla das. De fato, a Cer pa não sou be in for mar se as em ba la gens que es go­ta rem seu ci clo se rão en via das de vol ta à Eu ro pa para se rem trans for ma das em no vas gar ra fas. Da mes ma for ma, a rea li da de de que la tas de aço e alu mí nio e de gar ra fas de vi dro são re ci clá veis não ga ran te a sua efe ti­

Abi vi drowww.abi vi dro.org.br(11) 3255-3033

Al canwww.al can.com.br(11) 5503-0722

Cer pawww.cer pa.com.br(91) 216-7272

Re xam Pe tai ner Lid kö ping ABwww.re xam.com/pe tai ner+46 510 54 56 00

Segmentação como forma de melhorar

imagem e recuperar margens da indús-

tria

Latas de alumínio: índices de reciclagem no Brasil

superam 85%

STu

dio

Ag

Page 38: Revista EmbalagemMarca 042 - Fevereiro 2003

Facas Especiais

A qualidade Cong raf ao seu alcance

Rótulos Setor Farmacêutico

Setor Alimentício

Estojos e Berços

Relevo Seco

Janela

Cortes Especiais

Page 39: Revista EmbalagemMarca 042 - Fevereiro 2003

A qualidade Cong raf ao seu alcance

Personal Care Promocionais

Laminação BOPP

Janela

Criatividade,Qualidade,

Tecnologia,

Bons PreçosAtendimento Personalizado,

Chapado Ouro

Page 40: Revista EmbalagemMarca 042 - Fevereiro 2003

en tre as muitas de fi ciên cias que o Bra sil exi be, a fal ta de me mó ria ocu pa lu gar de des­ta que. A am né sia é es pe cial­men te agu da (e crô ni ca) no

que se re fe re à his tó ria in dus trial e co mer­cial do país. Quan do se en con tram exem­pla res de pro du tos e equi pa men tos do pas sa do, são pe ças avul sas ou de co le ções par ti cu la res. Também se vêem “an ti güi­da des” de co rando mo ra dias e ca sas de la zer de di re to res, ex­di re to res e ou tros exe cu ti vos de em pre sas cen te ná rias. Mas nem tudo é tão ruim.

De al gum tem po para cá, no tam­se aqui e ali si nais de que ocor re uma mu dan ça de ati tu de que po de rá dar iní cio a um res ga te ne ces sá rio. A Fun da ção Bun ge, do Gru po Bun ge (ex­Moi nho San tis ta S/A), tem po si­ção exem plar nes sa di re ção. A en ti da de man tém em São Pau lo o Cen tro de Me mó­ria Bun ge, do ta do de um acer vo que reú ne

memória

Dqua se 120 anos de his tó ria, com in for ma­ções e ima gens à dis po si ção de pes qui sa do­res, es tu dan tes, jor na lis tas, pro fes so res, pro­fis sio nais de co mu ni ca ção e, cla ro, de fun­cio ná rios das em pre sas do gru po Moi nho San tis ta e as so cia das (San bra, Ser ra na, Ma nah, Sea ra ,Tin tas Co ral e ou tras).

550 000 ima gensCom apoio de es pe cia lis tas em His tó ria, Ciên cias So ciais e Ar qui vo lo gia, a Fun da­ção Bun ge in ves tiu num mi nu cio so tra ba lho de res ga te da do cu men ta ção, nas di ver sas uni da des in dus triais do gru po es pa lha das pelo Bra sil. “Nes sa fase”, con ta Car lo Lo va­tel li, vice­pre si den te do Gru po Bun ge e um dos prin ci pais in cen ti va do res do Cen tro de Me mó ria, “foi fun da men tal a co la bo ra ção dos fun cio ná rios mais an ti gos, que se em pe­nha ram em bus car fo tos e pu bli ca ções para fa zer as pri mei ras doa ções para o acer vo”. Ele pró prio doou um re ló gio de pon to da ta­

contra a amnésia empresarialCentro de Memória Bunge, da Fundação Bunge, mantém em são Paulo vasta documentação histórica

Da esq. para a dir.: fachada do Centro, auditório e sala do consulente, que tem apoio de equipe técnica; na

última foto, vista externa do Moinho Fluminense, desta-cando armazéns com ponte de ligação, em 1936

FoTo

S:

ivS

on

Nossa contribuiçãoDesde seu lançamento, em junho de 1999, EmbalagEmmarca procurou contribuir, na medida de suas possibilidades, para o resgate da memória das embalagens e das mar­cas. Para isso, criou a seção Almanaque, publicada desde então, regularmente, na última página de cada edição. Trata­se de uma das seções de maior índice de leitura da revista. Atendendo a sugestões e pedidos de crescente número de leitores, acaba de ser lançada uma edição especial do Almanaque, reproduzindo várias daquelas páginas (veja anúncio na página 3 desta revista).

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Cen tro de Me mó ria Bun ge(11) 3741-6718cen tro de me mo ria@bun ge.com.brwww.fun da cao bun ge.org.br

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contra a amnésia empresarialCentro de Memória Bunge, da Fundação Bunge, mantém em são Paulo vasta documentação histórica

do dos pri mór dios do sé cu lo pas sa do.O Cen tro de Me mó ria Bun ge con ta com

cerca de 550 000 ima gens ca ta lo ga das (fo to gra fias, ne ga ti vos, sli des, cro mos e ilus tra ções), 2 700 pe ças de au dio vi sual e 30 000 me tros li nea res de do cu men tos tex­tuais. Um de ta lhe im por tan te é que esse acer vo é tra ta do de ma nei ra pro fis sio nal, sob a coor de na ção da his to ria do ra Ra quel Frei tas, apoia da por três as sis ten tes. Na sala de pro ces sa men to téc ni co, a do cu men ta ção é tra ta da e ca ta lo ga da segundo nor mas in ter na cio nais de pre ser va ção e ar qui vís ti­ca. Já a sala de re ser va téc ni ca é equi pa da com ar qui vos des li zan tes, em am bien te cli­ma ti za do e com ilu mi na ção es pe cial, que ga ran tem a pre ser va ção dos do cu men tos.

Evo lu ção do de signOs pri mei ros re gis tros do acer vo re mon tam a 1887, lem bra Car lo Lo va tel li. En tre ou tros do cu men tos ra ros, ali se en con tram a có pia ma nus cri ta do al va rá de fun cio na men to do Moi nho Flu mi nen se, no Rio de Ja nei­ro, con ce di do pela Prin ce sa Isa bel, e re gis tros em li vros e fo tos de vi si tas do pre si den te Ge tú lio Var gas a uni da des in dus triais do gru po. Lo va tel li ob ser va que “o acer vo man ti do

pelo Cen tro de Me mó ria re gis tra as mu dan­ças de cos tu mes, téc ni cas e pro ces sos in dus­triais; a evo lu ção do de sign, do mar ke ting e da pro pa gan da”. A pro pó si to, além de ma te rial im pres so e de exem pla res raros de em ba la gens de pro du tos de con su mo que le va vam as mar cas de em pre sas do gru po, es tão à dis po si ção dos pes qui sa do res gra va­ções de an ti gos jin gles fei tos quan do o rá dio era, até a che ga da da TV, o úni co meio ele trô ni co de co mu ni ca ção de mas sa.

Mon ta do em 1955 com o nome de Fun­da ção Moi nho San tis ta, como par te de co me mo ra ção do cin qüen te ná rio do Moi­nho San tis ta, o Cen tro de Me mó ria Bun ge está ins ta la do des de agos to do ano pas sa do em mo der nas ins ta la ções no an dar tér reo do Cen tro Em pre sa rial de São Pau lo. Nes se es pa ço, a par te aber ta ao pú bli co dis põe de hall para ex po si ções per ma nen tes, au di tó rio para di vul ga ção do acer vo au dio vi sual e in te gra ção de fun cio ná rios. Tem ain da uma

sala de con su len tes, onde os in te res­sa dos em fa zer pes­qui sas con tam com re cur sos au dio vi­suais e um Guia do Acer vo in for ma ti za­do, além do a­poio da equi pe téc ni ca. Vi si tas de vem ser agen da das.

Embalagens históricas das

margarinas Delícia e Primor

fev 2003 • EmbalagEmMarca – 41

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42 – EmbalagEmMarca • fev 2003

Lith ro ne 428 no mer ca dopa ra naen seEs pe cia li za da nos mer ca dos edi to-rial e pro mo cio nal, a Ajir Ar tes Grá fi-cas e Edi to ra, lo ca li za da em Cu ri ti ba (PR), mo der ni zou seu par que grá fi-co com uma im pres so ra Lith ro ne 428, pro du zi da pela ja po ne sa Ko mo ri e co mer cia li za da no Bra sil pela gu ten berg. Se gun do Jair lei te, di re tor da Ajir, a ex pec ta ti va é de um au men to pro du ti vo pró xi mo a 80%, pas san do de 40 para 70 to ne-la das pro ces sa das por mês. Pau lo Ha ben, exe cu ti vo da Gu ten berg res-pon sá vel pela ven da da im pres so ra, ex pli ca que o equi pa men to tra ba lha com for ma to 52x72 e im pri me em até 4 co res, a uma ve lo ci da de de 15 mil fo lhas/hora. “Mas o des ta que aca ba sen do a ra pi dez da tro ca de ser vi ço, re sul ta do de uma tec no lo-gia de sen vol vi da pela Ko mo ri para fa zer o acer to de tin ta gem e dos re gis tros de for ma si mul tâ nea”, com ple ta Ha ben. As sim como ou tras im pres so ras Ko mo ri, os ci lin-dros de du pla cir cun fe rên cia de con tra pres são e trans fe rên cia do mo de lo 428 pos si bi li tam a im pres-são de pa péis de alta gra ma tu ra, com até 0,8 mm de es pes su ra. “Além dis so, a im pres so ra Ko mo ri tem um ano de ga ran tia, en quan to mar cas de ori gem eu ro péia cos tu-mam ofe re cer so men te 6 me ses”, com pa ra o exe cu ti vo da Gu ten berg.

Ajir Ar tes Grá fi cas e Edi to ra:ajir@ajir gra fi ca.com.br(41) 329-8803Gu ten berg:www.gu ten berg.com.br(11) 3225-4400

Ex por ta ção pos ta em prá ti caPara con so li dar suas ven das lá fora, a

par tir ini cial men te dos mer ca dos eu ro-

peu e la ti no-ame ri ca no, a Cia su za no

de Pa pel e Ce lu lo se de sen vol veu para

paí ses des sas re giões iné di tos mos-

truá rios da sua li nha de pa pel car tão.

Po li glo tas e de sen vol vi dos pela Light

Cria ção e Co mu ni ca ção, os so fis ti ca-

dos ca tá lo gos abu sam de re cur sos

grá fi cos, além de tra ze rem os pró prios

pro du tos da li nha de pa pel car tão

(su pre mo Alta Al vu ra, su pre mo Duo

De sign e TP Hi Bulky) em di ver sas

apli ca ções, to das acom pa nha das das

in for ma ções téc ni cas de cada um dos

itens. No Bra sil, a Cia su za no de tém

atual men te 27% do mer ca do de pa pel

car tão. só no ano pas sa do, a em pre sa

ex por tou 58 mil to ne la das do ma te rial.

www.su za no.com.br (11) 3037-9000

Mi mos para o ca nal de dis tri bui çãoCria do há dois anos com o ob je ti vo de in cre men tar o re la cio na men to da Agfa com seus clien tes e dis tri bui do­res, o Pro gra ma Agfa More Dots teve a re la ção de em pre sas be ne fi cia das di vul ga da no fi nal de ja nei ro úl ti mo. Na ca te go ria Dis tri bui do res, dois par cei ros da Agfa te rão di rei to a co nhe cer a ma triz da em pre sa, que fica na Bél gi ca, além da fá bri ca de fil mes da Ar gen ti na. En tre os clien tes, cen te nas de em pre sas po de rão usar seus “dots” para tro car por prê mios ou ob ter cré di tos em suas no vas com pras. A jul gar pe los pla nos para o exer cí cio atual, a es tra té gia de ofe­re cer van ta gens a par tir do al can ce de me tas de ven das pa re ce ter sido sa tis fa tó ria. O Pro gra ma Agfa More Dots já co me ça a al çar o vôo de sua ter cei ra edi ção, que deve ser lan ça da ain da no pri mei ro se mes tre de 2003. www.agfa.com.br • (11) 5188-6444

Que da pre vis taA Hei del berg di vul gou no úl ti mo dia 4

de fe ve rei ro o ba lan ço de sua ope ra ção

nos pri mei ros nove me ses do exer cí cio

fis cal 2002/2003. De 1º de abril a 31 de

de zem bro do ano pas sa do, a com pa-

nhia con ta bi li zou ven das glo bais de 2,9

bi lhões de eu ros, con tra 3,6 bi lhões de

eu ros no pe río do an te rior. O ar re fe ci-

men to era pre vis to, e não che gou a

as sus tar os in ves ti do res, in for ma Ber-

nhard Schreier, prin ci pal exe cu ti vo da

Hei del berg. Ele apon ta o en fra que ci-

men to da de man da no mer ca do pro-

mo cio nal como prin ci pal res pon sá vel

pela que da dos ne gó cios da com pa-

nhia. “Em bo ra te nha mos re gis tra do

uma li gei ra me lho ra du ran te o ter cei ro

tri mes tre de nos so ano fis cal

2002/2003, nos sos prin ci pais mer ca dos

– Es ta dos uni dos, Ale ma nha e Bra sil –

aca ba ram não se re cu pe ran do subs ta-

cial men te”, diz o CEO da Hei del berg.

www.hei del berg.comNo Bra sil: (11) 3225-4400

Page 43: Revista EmbalagemMarca 042 - Fevereiro 2003
Page 44: Revista EmbalagemMarca 042 - Fevereiro 2003

44 – EmbalagEmMarca • fev 2003

cas ca com tra ba lho fa ci li ta doComo re sul ta do de ex ten-si vas pes qui sas, que in cluí ram a par ti ci pa ção de con su mi do res fi nais, a fin lan de sa Huh ta ma ki está lan çan do na Eu ro pa uma nova ver são de suas ban-de jas de pol pa mol da da Mul ti-K. Re ba ti za da como Mul ti-K Plus, a ban de ja ago ra é mais re sis ten te, gra ças a qua tro sul cos,

no in te rior das cé lu las para os ovos, que for mam um sím bo lo de “+”. tes-tes pro va ram que esse de sen vol vi men to re duz dras ti ca men te o efei to da pres são no em pi lha men to ver ti cal das ban de jas. Ou tro be ne fí cio é a maior fa ci li da de de re ti ra da dos ovos dos ni nhos.www.huh ta ma ki.com

fle xi bi li da de para pe ri go sos

Para ga ran tir os lu cros dos fa bri can tes nes ta épo ca de alto giro, a Pro pack está lan çan do um la cre es pe cial para tor nar in vio lá veis po tes de 2 li tros de sor ve tes. Ele é ba sea do em fil me mono­orien ta do de alto en co lhi men­to, “o que ga ran te um aca ba men to

mas sas bem pro te gi daspós­apli ca ção mui to su pe rior ao nor­mal men te ob ser va do no mer ca do”, ar gu men ta Ro ber to Bran dão, su per vi­sor de ven das da Pro pack. Ou tros ape los da so lu ção são as pos si bi li da­des de co lo ca ção de um fi ti lho de des ta que, para fa ci li tar a aber tu ra, e de se im pri mi­la in ter na men te em ro to gra vu ra, “para re for çar a per cep­ção pre mium do pro du to”, nas pa la­vras de Bran dão. A apli ca ção dos la cres pode ser fei ta ma nual men te ou atra vés de apli ca do ras au to má ti cas Ter mo la cre, pro du zi das pela Plu ral­mack e co mer cia li za das pela Pro pack.(11) 4781-1700 • www.pro pack.com.br

Aten den do a uma cres cen te de man da de em ba la gens para subs tân cias pe ri go-

sas, a ale mã sIG Blow tec aca ba de lan çar uma nova so pra do ra, a Blow Pac 300.

ela é ca paz de pro du zir bom bo nas num ran ge de vo lu me de 10 a 60 li tros. A

má qui na tem como gran de trun fo sua fle xi bi li da de: ela per mi te, com os mes-

mos fer ra men tais, pro du zir re ci pien tes de 60 li tros com mol des sim ples ou re ci-

pien tes de 10 li tros a par tir de

mol des du plos, por exem plo.

se gun do a sIG, o es co po de

pos si bi li da des é gran de, pois

a má qui na per mi te uma sé rie

de up gra des. Por isso, seu

ape lo tam bém se es ten de a

mer ca dos como os de pro du-

tos de lim pe za do més ti ca, de

óleos lu bri fi can tes e de de fen-

si vos agrí co las, en tre ou tros.

ou tros da dos téc ni cos po dem

ser con fe ri dos no site da sIG.

www.sig be ve ra ges.com

FoTo

S:

div

ulg

ão

ISO 1A for ne ce do ra de ró tu los e eti-que tas No vel print (www.no vel-print.com.br) aca ba de re ce ber a cer ti fi ca ção ISO 9001:2000 do seu sis te ma de ges tão da qua li da de.

ISO 2Tam bém foi cer ti fi ca da com a ISO 9001 a uni da de Pau lí nia da Orsa Ce lu lo se, Pa pel e Em ba la gens (www.gru poor sa.com.br).

Re la cio na men toA UV Pack (www.uv pac.com.br) aca ba de im plan tar um de par ta-men to para aten der ex clu si va-men te as agên cias de pu bli ci da de, sob res pon sa bi li da de de Edne de Lima, ex-Fine Pa pers. PesoTra di cio nal na ìrea de pe sa gem, a To le do (www.to le do bra sil.com.br) ga nhou o prê mio Top Five 2002, do No ti ciì rio de Equi pa men tos In dus triais, como me lhor for ne-ce dor nas ca te go rias Ba lan ças Ele trô ni cas, Ba lan ças In dus triais, Cé lu las de Car ga e Sis te mas de Pe sa gem. É o nono prê mio con se-cu ti vo da em pre sa.

Dois då gi tosA ale mã Hen kel anun ciou, a par tir de da dos pre li mi na res, au men to de 10,6% no seu lu cro ope ra cio nal (EBIT) em 2002, o cor res pon den te a 666 mi lhões de eu ros. Para 2003 a Hen kel es ti ma au men to de 4% em ven das e cres ci men to de um dígi to no lu cro ope ra cio nal.

Larga experiênciaRory Ur quio la é o novo di re tor de cria ção da agên cia ca rio ca Pac ka-ging De sign & Mar ke ting. O pro fis-sio nal tem pas sa gens pela ame ri-ca na Fis her De sign e pela Se ra gi ni Far né, na qual de sen vol veu em ba-la gens para Per di gão, J&J e Ci rio, en tre ou tras em pre sas.

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46 – EmbalagEmMarca • fev 2003

PEt re ci cla do em lar ga es ca la para gar ra fasMaior pla yer mun dial na área de em ba la gens de PET, a Am cor PET Pac­ka ging aca ba de in ves tir 18 mi lhões de eu ros na ex pan são de sua plan ta de re ci cla gem em Beau ne, na Fran ça. As me lho rias tor na rão a uni da de ca paz de pro du zir anual men te 21 000 to ne la­das de re si na re ci cla da de 30 000 to ne­la das de em ba la gens pós­con su mo, o equi va len te a apro xi ma da men te 600 mi lhões de gar ra fas. De acor do com a em pre sa, tra ta­se da maior plan ta de re ci cla gem de PET no mun do, e com um sis te ma de pro ces sa men to sem

igual – não há li mi ta ções de re ci cla­gem, in clu si ve para gar ra fas mul ti ca­ma da. “A uni da de tor na real a pos si bi­li da de de pro du zir no vas gar ra fas de PET re ci cla do em lar ga es ca la”, diz Bru­no Vin cent, di re tor da Am cor PET Recy­cling na Fran ça. A no tí cia é par ti cu lar­men te atra ti va para os en gar ra fa do res eu ro peus, às vol tas com as im pli ca­ções das cha ma das “ta xas ver des” – que es ti mu lam fis cal men te aque les que uti li zam ma te rial re ci cla do e pu nem os am bien tal men te in cor re tos.www.am cor pe tea.com

alu pak pre sen te no Bra silFor ne ce do ra de em ba la gens de alta tec no lo-gia na Eu ro pa e nos Es ta dos uni dos, a suí ça Alu pak tem ago ra re pre sen ta ção no Bra sil, com sede em Cu ri ti ba (PR). Ban de-jas de alu mí nio, de fo lha sim ples ou es pe cial, são os prin ci pais pro du tos da em pre sa. Por te rem re ves ti men tos in ter nos es pe ciais, elas re sis tem a al tas tem pe ra tu ras e à umi da de, se guin do pa drões de con for mi-da de do Mer ca do Co mum Eu ro peu. “O le que de so lu ções é

vas to, por isso ofe re ce mos es tu dos de con cep ção e im pres-são e in di ca mos as má qui nas con sen tâ neas a cada caso”, diz José Bran dão Coe lho, res pon sá vel pela

re pre sen ta ção na cio nal. A Alu pak aten-de prin ci pal men te a in dús tria ali men tí cia

(do ces, pa tês, ge léias, pet food e ca te-ring) e tem como clien tes, en tre ou tros, Nes tlé, Heinz

(mo lhos), Luf than sa, Air-Fran ce e Da no ne.(41) 9195-9424 • www.alu pak.ch

rees tru tu ra ção na al coaA área de em ba la gens da Al coa Alu mí nio aca ba de ser rees tru tu-

ra da em duas uni da des de ne gó cio dis tin tas: tam pas e em ba la-

gens PeT. No Bra sil, a área de tam pas será co man da da por sér-

gio Nas ci men to e a de em ba la gens PeT por Ri car do Vaz. se gun-

do a Al coa, o ob je ti vo das mu dan ças é tor nar as áreas de ne gó-

cio mais di nâ mi cas, ofe re cen do aos clien tes da em pre sa mais

agi li da de no aten di men to. em 2002, o fa tu ra men to da di vi são de

em ba la gens, que em pre ga 460 pes soas, foi de 130 mi lhões de

dó la res. o port fó lio do seg men to PeT é com pos to de pré-for mas

e gar ra fas para re fri ge ran tes, óleos co mes tí veis e pro du tos de

lim pe za, en tre ou tros. No seg men to de tam pas (foto), o mix de

pro du tos en glo ba tam pas para re fri ge ran tes, águas e su cos (diâ me tro de 28mm); chás, iso tô ni cos e su cos (38mm); tam-

pas para óleos; e o mo de lo sport Lok, de 28mm, para água mi ne ral e iso tô ni cos. (11) 4195-3727 • www.al coa.com.br

trin ta anos em for ne ci men toA Poly­Vac, tra di cio nal na área de em ba la­

gens plás ti cas, está com ple tan do 30 anos

de atua ção no mer ca do. Com tec no lo gia

pró pria, a em pre sa foi a pri mei ra no mun­

do a pro du zir em ba la gens im pres sas em

po li pro pi le no ter mo for ma do. Hoje é for ne­

ce do ra das prin ci pais in dús trias ali men tí cias

e re des de fast food no Bra sil e, além de

em ba la gens rí gi das, dis põe de uma li nha

de em ba la gens fle xí veis de fil mes coex tru­

da dos de alta bar rei ra em nái lon/po lie ti le­

no para em ba lar pro du tos re fri ge ra dos,

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Par ma lat lan ça se gun da ge ra ção de su cos A Par ma lat lan çou em ja nei ro sua nova li nha de su cos e chás san tàl, ba ti za da de “se gun da Ge ra ção san-tàl”.Res pon sá vel pela re for mu la ção de to das as em ba la gens da li nha, a 100% De sign in ves tiu em dois gran-des di fe ren ciais: for ma to e con cei to grá fi co.o for ma to pris ma, ado ta do para as em ba la gens Te tra Pak, é iné di to no se gmento. A so lu ção grá fi ca, segundo a assessoria de imprensa da Parmalat, ex plo ra to das as sen-sa ções da fru ta.ou tra no vi da de foi a cria ção das la tas san tàl, para as quais foi es ten-di do o mes mo con cei to grá fi co.A 100% De sign tam bém de sen vol-veu uma es tra té gia de ar qui te tu ra para a mar ca san tàl, que ga nhou mais evi dên cia na em ba la gem.Foi re ser va da uma área do lay-out ex clu si va para a mar ca. Des ta for-ma, o con jun to Par ma lat/san tàl/Ro sá cea pas sou a es tar sem pre jun to, como íco ne de iden ti da de des se seg men to de pro du to.

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trans pa rên cia e mo der ni da de fo ram usa das pela Gad’De sign no de sen vol vi men to das em ba la gens e do mer chan di sing para pon to-de-ven da dos pro du tos da ope ra do ra de te le fo nia mó vel OI. A apli ca ção des ses con cei tos pode ser vis ta na em ba la gem do mais re cen te lan ça men to da OI, o te le fo ne ce lu lar OI Xuxa. O apa re lho, li ga do à apre sen ta do ra loi ra, é ven di do em um es to jo de po li pro pi le no, com um vi sor em po lies ti re no cris-

tal, que re ce be a le tra “x” em se ri gra fia. No in te rior há um ber ço ter mo-for ma do para aco mo-dar o te le fo-ne. O es to jo é pro du zi do nas co res la ran ja, ver de e li lás.

Gló ria re for mu la li nha A Gló ria, ad qui ri da pela Par ma lat em 2001, está re for mu lan do toda sua li nha de pro du tos, com pos ta por lei­tes em pó, lei te con den sa do, cre me de lei te e do ces pron tos. As em ba la­gens da Gló ria, há 45 anos no mer­ca do, tam bém es tão de cara nova. O lo go ti po foi mo der ni za do, sem per­der as ca rac te rís ti cas. A lata do cre­me de lei te mos tra o pro du to cain do so bre pe da ços de mo ran go. Para o lei te con den sa do, a em ba la gem traz a foto de um pu dim de lei te, e na ver são light, uma tor ta de fru tas. A li nha Fes ta (bri ga dei ro, ca ju zi nho, bei ji nho e doce de lei te com coco) e

o Doce de Lei te têm co res for tes e vi bran tes. O lei te em pó ins tan tâ neo, pri mei ro do mer ca do bra si lei ro, lan­ça do em 1957, prio ri za o ape lo sau­dá vel. Na em ba la gem do lei te in te­gral apa re ce um café da ma nhã re for ça do, com pães, quei jos e su cos, e na do lei te se mi des na ta do o des ta­que é para fru tas e tor ra das. A ver­são des na ta da do lei te em pó mos tra na lata uma fa mí lia reu ni da. Nas re giões Nor te e Nor des te, o lei te em pó em sa chês de 200g dei xa de lado a sub­mar ca Ín te gro para ter a mar­ca Gló ria. O pro je to grá fi co é da Na ri ta De sign.

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ãoOi da Xuxa em es to jo plás ti co

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Almanaque

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Gen te ino cen te – mas que ven deEx plo rar o ape lo ma ter­nal em pe ças pu bli ci tá­rias é fór mu la de com­pro va da efi cá cia para ven der bens de con su mo de mas sa. Que o diga a Proc ter & Gam ble, que per ce beu isso já no sé cu lo 19, quan do li gou ao seu sa bo ne te Ivory a ima gem de um bebê. O Ivory Baby tor nou­se uma ins ti tui ção ame ri­ca na e aju dou a so li di­

fi car a hoje popularíssi­ma mar ca Ivory nos Estados Unidos. No entanto, foi jo ga do para es can teio no fim dos anos 70, quan do a P&G

de ci diu mi rar a co mu ni­ca ção do Ivory para o pú bli co mais ve lho. Ago ra, após o hia to de trin ta anos, o tal vez mais an ti go ga ro to­pro­pa gan da ame ri ca no está de vol ta. Um con­

cur so da P&G está pro­cu ran do um novo in tér­pre te para o per so na­gem mi rim, que já teve como pro ta go nis ta, en tre ou tros me nos fa mo sos, a atriz Broo ke Shields. Ma tro nas es tão em pol vo ro sa com a pers pec ti va de ga nhar bol sas de es tu do para os fi lhos e ge ne ro sos ca chês. A bus ca vai até maio de 2003.

Ópe ras de sa bãoOu tra de sa po ná ceos: a cu rio sa ex pres são “soap ope ra”, que os ame ri ca nos uti li zam para se re fe rir às no ve las te le vi si vas, tem uma ex pli ca ção sim ples. Quan do co me ça ram a ser trans mi ti dos, os fo lhe tins ti nham como pa tro ci na do res su pre mos os sa bões em pó. Daí para o cu nho da gí ria foi um pas so. Pro va vel men te os no mes e en re dos das no ve las da épo ca não eram lá mar can tes.

O pre sun to fi cou para trásCom 21 anos, o ita lia no Ca lis to Tan zi viu­se fren te a um gran de de sa fio: cui dar da fá bri ca de pre sun to da fa mí lia, her da da com a mor te de seu pai. O ra gaz zo de ci diu, en tão, aven tu rar­se no mer ca do de lei tes e criou a mar ca Par ma lat em 1962 – uma união do nome de sua ter ra na tal, Par ma, com a

pa la vra lat te, lei te em ita lia no. A mar ca apor tou no Bra sil em

1973, numa as so cia ção com o la ti cí nio Mo co ca, des fei ta qua tro anos mais tar de. Nos

anos 90, a Par ma lat ga nhou pro je ção com o pa tro cí nio ao

time de fu te bol do Pal mei ras, épo ca sau do sa para os hoje me lan có li cos pa les tri nos.

Pro fi la xia já no tem po das pi râ mi desFoi des co ber ta re cen te men te, em uma co le ção de pa pi ros egíp cios da Bi blio te ca Na cio nal de Vie na, na Áus tria, o que os cien tis tas acre di tam ser a mais an ti ga fór­mu la de pas ta de den te. Da ta da de 4 a.C., a “bula” des cre ve como in gre dien tes do cre me den tal sal, men ta, pi men ta e flor íris seca. Até en tão, a re cei ta mais an ti ga fora en con tra da numa cor res pon­dên cia en tre mo nas té rios tro ca da no sé cu lo 4 d.C. A pri mei ra pas ta den tal co mer cial do oci den te sur­

giu em 1873. An tes dis so, cos tu­ma va­se lim par os den tes com uma mis tu ra de sa bão e água sal­ga da. Nes se que si to, os fa raós real men te eram mais sá bios...

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