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Ano V • Nº 45 • Maio 2003 • R$ 6,00 www.embalagemmarca.com.br ORGÂNICOS, UM MUNDO DE OPORTUNIDADES ÁGUA NO CENTRO DA MESA A embalagem pode encurtar o caminho da fruta até o consumidor

Revista EmbalagemMarca 045 - Maio 2003

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Edição de maio de 2003 da revista EmbalagemMarca.Visite o site oficial da revista http://www.embalagemmarca.com.br e o blog http://embalagemmarca.blogspot.comSiga-nos também no Twitter: http://twitter.com/EmbalagemMarcaEsta edição está incompleta, sem os anúncios e algumas matérias, pois foi recuperada de um arquivo muito antigo. Ainda assim é possível a maioria das reportagens.

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Page 1: Revista EmbalagemMarca 045 - Maio 2003

Ano V • Nº 45 • Maio 2003 • R$ 6,00

www.embalagemmarca.com.br

OrgânicOs, um mundO de OpOrtunidades • Água nO centrO da mesa

A embalagem pode encurtar o

caminho da fruta até o consumidor

Page 2: Revista EmbalagemMarca 045 - Maio 2003

sta edi ção de Em ba­la gEm mar ca apre­sen ta exem plos de

que se am plia no país a cons ciên cia da ne ces si da de de in ves tir no apri mo ra­men to das em ba la gens dos pro du tos. Não im por tam os mo ti vos, cada vez mais as em pre sas se cons cien ti zam de uma rea li da de: em ba la­ge atraen te e efi caz em suas fun ções ven de mais e for ta­le ce a mar ca.As re por ta gens mos tram tam bém que nenhum ma te­rial de em ba la gem pode ser con si de ra do ina tin gí vel em sua even tual he ge mo nia. A cada dia, o avan ço tec no ló­gi co, a cria ti vi da de e a ima­gi na ção em preen de do ra

abrem cam po para o re cur­so a for ma tos e a ma te riais, bem como a sis te mas de fe cha men to e de co ra ção cujo uso, pou co tem po an tes, seria con si de ra do aven tu ra.Ve jam­se por exem plo os ca sos da água Pe tró po lis Pau lis ta e do Café Pi lão. Com uma gar ra fa de vi dro azul, a empresa abre chan­ces de ven der sua água como pro du to pre mium, não como com mo dity, pe ri­go sa in cli na ção no seg men­to. Já a Sara Lee Ca fés, dona da mar ca Pi lão, ino va com o uso de uma lata e de um selo de ve da ção que po de rão, quem sabe, re sul­tar em mo vi men to de

mi gra ção den tro da ca te go­ria.A re por ta gem de capa, de Lean dro Ha ber li, é um con­sis ten te ser vi ço em que se apon tam opor tu ni da des la ten tes para a ca deia de em ba la gem no no tá vel cres­ci men to do mer ca do de su cos pron tos para be ber. Na mes ma li nha, Gui lher­me Ka mio mos tra as chan­ces de boas co lhei tas para o se tor na sea ra dos pro du tos or gâ ni cos. Fi cam des de já os agra de ci men tos para as crí ti cas e su ges tões que vie­rem. Aguar da mos sua vi si ta em nos so stand na Fis pal. Até ju nho.

Wil son Pa lha res

Não há hegemonia inquebrável

E

A cada dia, o avan ço tec no ló gi co, a cria ti vi da de e a ima gi na ção em preen de do ra abrem no vas opor tu ni da des na área de em ba la gem

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ENtrEvista: mEh-di-jEaN bEla-trEchEEngenheiro de desenvolvimento de embalagens mostra como exportar para a União Européia

orgâNicosProdutos “verdes” constituem um filão lucrativo para a indústria de bens de consumo e movimentam o varejo e o setor de embalagens

capa

O mercado de sucos prontos para beber registra crescimento constante e é alvo de disputa dos diferentes materiais de embalagem

8

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Diretor de RedaçãoWilson Palhares

[email protected]

[email protected]

Flávio [email protected]

Guilherme [email protected]

Leandro [email protected]

ColaboradoresJosué Machado e Luiz Antonio Maciel

Diretor de ArteCarlos Gustavo Curado

[email protected]

AdministraçãoMarcos Palhares (Diretor de Marketing)

Eunice Fruet (Diretora Financeira)

Departamento [email protected]

Wagner FerreiraKarin Trojan

Circulação e AssinaturasMarcella de Freitas Monteiro

[email protected] anual: R$ 60,00

Público-AlvoEm ba la gEm mar ca é di ri gi da a pro fis sio nais que ocu pam car gos téc ni cos, de di re ção, ge rên cia e su per vi são em em pre sas for ne ce do ras, con­ver te do ras e usuá rias de em ba la gens para alimentos, be bi das, cos mé ti cos, me di ca men­tos, ma te riais de lim pe za e home ser vi ce, bem como pres ta do res de ser vi ços re la cio na dos com a ca deia de em ba la gem.

Tiragem desta edição7 500 exemplares

Filiada ao

Im pres sa em Image Mate 145 g/m2 (capa) e Couché Mate 115g/m2 (miolo) da Ripasa

Impressão: Congraf

EmbalagEmmarca é uma publicação mensal da Bloco de Comunicação Ltda.Rua Arcílio Martins, 53 • Chácara Santo

Antonio - CEP 04718-040 • São Paulo, SPTel. (11) 5181-6533 • Fax (11) 5182-9463

FILIADA À

www.embalagemmarca.com.brO con teú do edi to rial de Em ba la gEm mar ca é res guar da do por di rei tos au to rais. Não é per­mi ti da a re pro du ção de ma té rias edi to riais pu bli ca das nes ta re vis ta sem au to ri za ção da Blo co de Co mu ni ca ção Ltda. Opi niões ex pres­sas em ma té rias as si na das não re fle tem ne ces sa ria men te a opi nião da re vis ta.

6 cartasA opinião, a sugestão e os comentários dos leitores

50 AlmanaqueFatos e curiosidades do mundo das marcas e das embalagens

46 DisplayLançamentos e novidades – e seus sistemas de embalagem

3 EditorialNão há hegemonia que perdure para sempre

42 PanoramaMovimentação na indústria de embalagens e seus lançamentos

40 Painel GráficoNovidades do setor, da criação ao acabamento de embalagens

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12

FoTo

dE

CA

PA:

STu

dio

Ag

maio 2003

EquipamENtosFabricantes brasileiros de máquinas acreditam no potencial dosstand­up pouches

iNtErNacioNalUma designer e uma engenheira de alimentos contam o que viram na Hispack,em Barcelona

EstratégiaPetrópolis Paulista lança garrafa de 750ml para ir à mesa doconsumidore ganhaespaço com“privatelabels”

matEriaisLançamentos em aço e vidro dão o exemplo de como a embalagem pode ser usada como ferramenta de marketing

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Xodó, ícone…

A cada edi ção que leio acre di to cada vez mais que Em ba la gEm­mar ca é uma das me lho res re vis­tas do se tor, pois con se gue reu nir to dos os as sun tos im por tan tes para que pro fis sio nais do se tor fi quem bem in for ma dos e con si gam apri­mo rar ain da mais seus pro je tos. Pos sui la yout leve e ob je ti vo, que pro por cio na uma lei tu ra agra dá­vel. Pa ra béns!

Mi chel Po ta risCoor de na dor de de sen -

vol vi men to de em ba la gensPa yot do Bra sil

São Pau lo, SP

Pa ra béns à re vis ta Em ba la gEm­mar ca, pois, além das ma té rias di ri gi das aos for ne ce do res de em ba la gens, exis tem tam bém as di re cio na das ao mer ca do de de sign. Em es pe cial o al ma na­quE, tão im por tan te para a his tó ria do de sign no Bra sil. É óti mo exis­tir uma re vis ta as sim, pois as nos­sas ban cas de re vis tas ca re cem de pu bli ca ções con sis ten tes de de sign na cio nal. Abra ços a toda equi pe.

Car los Mag no da Sil vei raMag no Stu dio

São José dos Cam pos, SP

Sou pro fis sio nal das ar tes plás ti­cas há bom tem po, po rém só re cen­te men te fi quei sa ben do da re vis ta Em ba la gEm mar ca (mais ou me nos seis me ses) e es tou sim ples­men te aman do. Como es tu do o mer ca do de em ba la gens a fun do, a re vis ta é uma óti ma fon te de in for­ma ções. A se ção Dis play é o meu

Redação: Rua Arcílio Martins, 53

CEP 04718-040 • São Paulo, SP

Tel (11) 5181-6533

Fax (11) 5182-9463

[email protected]

As men sa gens re ce bi das por carta,

e-mail ou fax po de rão ter tre chos não

es sen ciais eli mi na dos, em função do

es-paço disponível, de modo a dar o

maior número possível de oportuni-

dades aos leitores. As mensagens

poderão também ser in se ri das no site da

revista (www.embalagemmarca.com.br).

mEnsagEns para EmbalagEmmarca

xodó. Que se ção mais apai xo nan­te! Bem mon ta da, gos to sa de ler, di nâ mi ca e uti lís si ma para to dos os ní veis de mer ca do. Fica aqui o meu apoio à equi pe. Boa sor te ao time de Em ba la gEm mar ca.

Wil liam Leo Kim Jr.Ar tis ta plás ti co

Campinas, SP

Foco ade qua do e lin gua gem ob je ti va. Com es sas duas pa la vras acre di to des cre ver, fi can do no mes mo tom da re vis ta, a ma nei ra como vejo Em ba la gEm mar ca. Con se gue ba lan cear as sun tos téc­ni cos, ques tões de mar ca, de mar­ke ting e de arte, no que se re fe re ao de sign de em ba la gens. É sim­ples men te um íco ne da trans mis­são de in for ma ções na área.

José Antonio RufatoGerente de vendas

para América do SulUCB Films

São Paulo, SP

Para nós da In com, em pe nha dos em con tri buir com nos sos pro du­tos para o de sen vol vi men to da ca deia de em ba la gem no Bra sil, re ce ber to dos os me ses Em ba la­gEm mar ca sig ni fi ca ter um va lio­so apor te de in for ma ções úteis ao nos so tra ba lho. A re vis ta tem ain­da um adi cio nal que con ta mui to: sua lei tu ra é fluen te e agra dá vel.

Sílvia M. F. FukudaAssistente de marketing

São Pau lo, SP

Entrevista Sidney Porto Es cre vo para dar meus pa ra béns ao re pór ter Gui lher me Ka mio, que foi sim ples men te per fei to ao mon­tar a en tre vis ta que fi ze mos por te le fo ne (Em ba la gEm mar ca e­dição nº. 41). Foi cor re to na re da ção e na trans mis são fiel de tudo o que pas sei e ain da abriu a ma té ria de ma nei ra ab so lu ta men te per ti nen te e ins ti gan te, pro mo ven­do a aten ção dos lei to res. Es tou ra zoa vel men te acos tu ma do a dar en tre vis tas e, con fes so, qua se sem­

pre aca bo me de cep cio nan do em um ou ou tro pon to, o que não ocor reu des ta vez. Con tem co mi go sem pre que pre ci­sa rem de al gu ma in for ma ção que eu pos sa ter.

Sid ney Por toDi re tor de pla ne ja-

men to e ne gó ciosGe ren cial Mer chan di sing

Belo Horizonte, MG

Almanaque Especial

Es cre vo para di zer que es tou en can ta da com o al ma na quE. É mui to le gal. For mei­me re cen te­men te em de sign de pro du to, mas mi nha gran de pai xão é em ba la gem e co mu ni ca ção.

Ma ri na Lom bar doDe sig ner

São Pau lo, SP

Navegação fácil

Gos ta ria de pa ra be ni zar a fa ci li­da de de ter in for ma ções e di rei to de res pos ta que Em ba la gEm mar­ca ofe re ce. O site é para pro fis sio­nais da área e fá cil de na ve gar.

An to nio EliasPro je tis ta de Em ba la gem

Car los Cou to De signRio de Ja nei ro, RJ

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o mo men to em que o atual go ver­no e a pró pria ca deia pro du ti va no Bra sil se mo vi men tam com vis tas a au men tar as ex por ta ções, co lo­can do os paí ses da União Eu ro­péia como um dos prin ci pais des­ti nos pos sí veis, é im por tan te lem­

brar que pe que nos de ta lhes le gais po de rão trans for mar­se em gran des en tra ves. O des­co nhe ci men to de que de ter mi na do tipo de ma te rial de em ba la gem, por exem plo, pode re ce ber um veto, é ca paz de frus trar es pe ran­ças e, pior ain da, es for ços fu tu ros.“No atual mun do de ne gó cios, as em pre sas de vem es tar mui to bem pre pa ra das para aten der às re gu la men ta ções em seus mí ni­mos de ta lhes, sob pena de ar ris car­se a per­dê­los”, ob ser va Meh di­Jean Be la tre che, en ge nhei ro fran cês ra di ca do no Bra sil, em Vi dei ra (SC), onde tra ba lha como en ge nhei­ro de de sen vol vi men to de em ba la gens na Per di gão. Gra dua do em En ge nha ria de Pro­ces sos pela Es co la de En ge nhei ros da Uni­ver si da de de Pa ris, em bo ra com ape nas 29 anos de ida de Be la tre che acu mu la al guns anos de ex pe riên cia como pes qui sa dor em im por tan tes ins ti tui ções de seu país na tal e dos Es ta dos Uni dos, onde ob te ve mes tra do em En ge nha ria de Po lí me ros pela Uni ver si­da de de Akron, em Cle ve land, Ohio.Nes ta en tre vis ta a Em ba la gEm mar ca, Be la tre che aponta al guns entraves dos re gu­la men tos es ta be le ci dos pela União Eu ro péia aos quais, na opi nião da re da ção, os in te res­sa dos em co lo car seus pro du tos nos paí ses do blo co devem ficar de olho. Na tu ral men­te, o es pa ço aqui dis po ní vel não é su fi cien te para es cla re cer to das as dú vi das. Mas, como ob ser va o en tre vis ta do, “o téc ni co de em ba­la gem nun ca pode dei xar de se atua li zar”. Os in te res sa dos em ob ter in for ma ções mais am plas so bre o as sun to de vem di ri gir­se di re ta men te a ele, pelo e­mail mjeanb2b@ya hoo.com ou pelo te le fo ne (49) 566­6965.

Na sua opi nião, o ex por ta dor bra si lei ro está pre pa ra do para ex por tar para o mer-ca do eu ro peu?O pro ble ma é que exis tem mui tas es pe ci fi­

N

MEh Di-JEAN

BE lA TRE ChE,

engenheiro de

desenvolvimento de

embalagens (entre outros

títulos), aponta algumas

sutilezas de diretivas

adotadas pela União

Européia que podem

dificultar e até impedir

exportações para países

do Velho Continente

entrevista

DIv

ULG

ãO

“Olho nos entraves da Europa”

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ci da des no pro ces so de ex por ta ção. Mui­tos já de vem ter se per gun ta do coi sas como “Pos so usar o mo nô me ro ca pro lac­tam para acon di cio nar pro du tos ali men tí­cios des ti na dos à ex por ta ção para a Eu ro­pa?”, ou “Pos so usar pa pel la mi na do com po lie ti le no para o mer ca do Eu ro peu?”. Os pró prios eu ro peus en con tram di fi cul da de para ob ter res pos tas a per gun tas sim ples como es tas.

Por quê?Há prin ci pal men te duas ra zões. Pri­mei ro, é im pos sí vel para o le gis la dor for ne cer res pos tas de ta lha das para ques tões que con ti nua men te en vol­vem no vos ma te riais, no vas tec no lo­gias e no vas apli ca ções. A União Eu ro péia tem en tão ado ta do, como o FDA nos Es ta dos Uni dos, uma abor­da gem sis tê mi ca: al guns cri té rios ge rais são apli ca dos para toda a in dús tria de em ba la gem. O se gun do mo ti vo é que, di fe ren te men te dos Es ta dos Uni dos, onde o FDA é um ór gão do go ver no e tem po der le gal para re gu la men tar a in dús tria de ali­men tos e me di ca men tos, na Eu ro pa a le gis la ção é um pro ces so po lí ti co que en vol ve quin ze paí ses, além do fu tu ro in gres so de mais tre ze.

Como se orien tar num ce ná rio des ses?O téc ni co de em ba la gem que ten ta ana li sar

as nor mas sem com preen der o pro ces so po lí ti co Eu ro peu cer ta men te es ta rá mui to sus ce tí vel a fa lhas. A es tru tu ra é mui to com ple xa. O cor po le gis la ti vo é cons ti tuí­do de três ór gãos: o Con se lho Eu ro peu, a Co mis são Eu ro péia e o Par la men to Eu ro­peu. O Con se lho Eu ro peu é com pos to por quin ze paí ses e seus res pec ti vos re pre sen­tan tes ofi ciais. Eles es co lhem a equi pe da

Co mis são Eu ro péia, cuja mis são é ela bo rar as leis. O tra ba lho da Co mis­são é re vi sa do pe los mem bros elei tos do Par la men to Eu ro peu, que dão um pa re cer. A de ci são fi nal so bre a le gis­la ção pas sa sem pre pelo Con se lho Eu ro peu.Des de 1992, com o Tra ta do de Maas­tricht, a UE tem pro cu ra do har mo ni­zar as re gu la men ta ções lo cais atra vés das cha ma das “Di re ti vas” do Con se­lho Eu ro peu. Cabe, con tu do, a cada país bus car a me lhor ma nei ra de adap tar as re gu la men ta ções lo cais às exi gên cias des sas di re ti vas.

Quais são as Di re ti vas que afe tam mais di re ta men te o se tor de em ba la-gens?Hoje exis tem três prin ci pais: a “Ma te rials in Di rect Con tact with

Foods tuff” [Ma te riais em Con ta to Di re to com Ali men tos] (89/109/EEC), a “Pac ka­ging and Pac ka ging Was te” [Em ba la gem e Des car te de Em ba la gens] (94/62/EC) e a

o técnico de embalagem que

tentar analisar as normas sem com-preender o proces-so político europeu certamente estará muito suscetível a falhas. o conselho Europeu é compos-

to por represen-tantes de quinze

países

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ser en via da para um dos mui tos la bo ra tó rios cer ti fi ca dos na UE, onde tes tes são rea li za­dos de acor do com a nor ma e a apro va ção cer ti fi ca da. As aná li ses são ca ras, por que os tes tes são al ta men te téc ni cos e de mo ra dos. No mí ni mo, dois me ses. No fu tu ro, mo de los de si mu la ção po de rão tra zer uma so lu ção efi cien te em ter mos de cus to e tem po.

E como se ade quar à nor ma so bre Em ba-la gens e Des car te de Em ba la gens?O ob je ti vo da di re ti va 94/62/EC é mi ni mi­zar o im pac to dos re sí duos só li dos ge ra dos por em ba la gens no meio am bien te. A nor­ma “guar da chu va”, a EN13427:2000,

ela bo ra da pela CEN, in di ca como obe de cer às di re ti vas. Ela de fi ne que a ava lia ção deve ser con du zi da em toda a ca deia de em ba la gem, e es ta­be le ce três prin cí pios de ação: pre­ven ção, reu ti li za ção e re cu pe ra ção. Os re que ri men tos es sen ciais es tão re la cio na dos à re du ção de re sí duos atra vés da di mi nui ção do peso e/ou do vo lu me das em ba la gens (Nor ma EN13428:2000), à mi ni mi za ção da pre sen ça de subs tân cias con si de ra­das no ci vas ou pe ri go sas (Nor ma EN 13428:2000 e CR13695­1:2002 & CR13695­2:2002), à na tu re za e às con di ções para que a em ba la gem seja reu ti li za da (Nor ma: EN13429: 2000) e à re cu pe ra ção da em ba la­gem atra vés da re ci cla gem, da com­pos ta gem e/ou da re cu pe ra ção de ener gia (Nor ma: Ma te rial EN13430:

2000, Energy EN13431:2000, Or ga nic EN13432:2000). Ob ser ve que as subs tân­cias no ci vas e pe ri go sas são re la cio na das ao meio am bien te, não à saú de hu ma na.

Quais os cri té rios para ava liar?A me to do lo gia é ba sea da no prin cí pio de auto­ava lia ção, do tipo “faça você mes­mo”, ex ce to nos ca sos de me tais pe sa dos e subs tân cias no ci vas. Uma abor da gem mais es pe cí fi ca não po de ria aten der à di ver si da­de da in dús tria de em ba la gens, nem as se­gu rar que os pa drões es ta be le ci dos não im pe dis sem o con tí nuo de sen vol vi men to des sa in dús tria. O pro ce di men to de auto­ava lia ção pode ser pron ta men te im plan ta­do atra vés de nor mas como a ISO 9000 e

“La bel ling Di rec ti ve” (2000/13/EC) [Di re­ti va so bre Ro tu la gem]. Esta úl ti ma ain da está em dis cus são, ain da não ul tra pas sou as leis na cio nais, mas in for ma ções so bre ela po dem ser fa cil men te ob ti das com clien tes eu ro peus.A 89/109/EEC é a di re ti va su por te, com pos­ta por vá rias ou tras di re ti vas so bre di ver sos ma te riais. Até hoje, só a di re ti va “Mo nô me­ros” (90/128/EEC) foi ado ta da. A 89/109/EEC pos sui dois prin cí pios fun da men tais (o da Iner ti vi da de e o da Lis ta Po si ti va), e três cri té rios (o li mi te de mi gra ção es pe cí fi ca, SML, a quan ti da de má xi ma, QM, e o li mi te de mi gra ção to tal, re le van te ape nas para plás ti cos). A Lis ta Po si ti va é uma lis ta de ma te­riais de uso per mi ti do para em ba la­gens de ali men tos com al gu mas res tri ções cons ti tuí das pe los cri té­rios SML e QM. Ape nas ma te riais des sa lis ta po dem ser usa dos. Pro var que o ma te rial re pre sen ta ris co para saú de hu ma na tem se mos tra do um de sa fio mui to di fí cil e é fon te de di vi são na co mu ni da de cien ti fi ca. Como re sul ta do, hoje não há um úni co ma te rial que es te ja har mo ni­za do. Ou seja, uma subs tân cia pode ser usa da num país eu ro peu e ba ni da em ou tro. A lis ta po si ti va exis te para mo nô me ros, em bo ra não para adi ti­vos, mas pra ti ca men te ne nhum po lí­me ro co mer cial é li vre de adi ti vos. Ou tros ma te riais ain da não fo ram abor da dos: elas tô me ros, ce lo fa ne, bor ra cha, pro du tos que não são ex clu si va­men te fei tos de plás ti cos (como pa pel car­tão re ves ti do com PE), re ves ti men tos, re si­na de tro ca iô ni ca, si li co nes etc. Exis tem ou tras di re ti vas que abor dam al guns ou tros ma te riais. Por exem plo, exis te uma di re ti­va que abran ge ape nas pa pel de ce lu lo se sem re ves ti men to ou re ves ti do com me nos de 50 mg/dm2 de ver niz. Esta é a ra zão pela qual não exis te pa pel car tão re ves ti do com po lie ti le no no mer ca do eu ro peu.

Como mos trar obe diên cia a essa nor-ma?Fe liz men te, aten der à nor ma é fá cil e não exi ge que o usuá rio tra te de to dos os as sun­tos an te rio res. A em ba la gem fi nal va zia deve

Exceto nos casos de metais

pesados e substân-cias nocivas, a aval-iação no tocante às restrições ambien-

tais são do tipo“faça você mesmo”.

uma abordagem mais específica não atenderia à diversi-dade da indústria

de embalagem

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re ci cla gem de 45%, e para cada ma te rial uma taxa de re ci cla gem mí ni ma de 25%.

Mas es tão sen do, efe ti va men te, en con tra-dos pro ble mas le gais nas ex por ta ções para a União Européia?Se es ses pro ble mas ain da não exis tem, cer ta men te exis ti rão no fu tu ro. Pos si vel­men te já em 2004, pois as nor mas re la cio­na das à 94/62/EC es ta vam pro gra ma das para ser pu bli ca das em abril. Este é o si nal que a maio ria dos paí ses eu ro peus es tão aguar dan do para ini ciar a fis ca li za ção da di re ti va. Ape nas a Fran ça e o Rei no Uni do já es tão agin do. Vale a pena lem brar que a

re gu la men ta ção le vou dez anos para ser cria da e fis ca li za da em quin ze paí ses. Como o pro ces so de har mo­ni za ção ain da está em an da men to e as le gis la ções na cio nais con ti nuam re le van tes na maio ria dos ca sos, uti­li za­se o prin cí pio de “re co nhe ci­men to mú tuo”, que eli mi na a ne ces­si da de de que se fa bri que um pro du­to di fe ren te para cada país da UE e im pe de que os paí ses da UE uti li­zem suas le gis la ções como bar rei ras co mer ciais.

O se nhor po de ria ci tar um exem plo de como isso fun cio na na prá ti ca?O ve re dic to dado pela cor te de jus ti ça em 1979 no caso “Cas sis de Di jon” criou uma ju ris pru dên cia. O “Cas sis de Di jon”, ori gi ná rio da Fran ça, foi ba ni do da Ale ma nha Orien tal por que

seu con teú do al coó li co es ta va abai xo do mí ni mo au to ri za do para li co res. Po rém, se um pro du to é ven di do ou ma nu fa tu ra do em um país eu ro peu, os ou tros paí ses de vem mos trar sé rias ra zões, como ris cos para a saú de, para ba nir esse pro du to sem ser con­de na do pela cor te de jus ti ça. Um pro du to fa bri ca do no Bra sil não pode se be ne fi ciar com esse prin cí pio, mas a ex por ta ção para a UE pode ser in di re ta men te fa ci li ta da. Aten­der à le gis la ção na cio nal de um país da UE co nhe ci do por ser ri go ro so nas suas fis ca li­za ções, como o Rei no Uni do ou a Fran ça, é uma es tra té gia que mi ni mi za o ris co. Note que cum prir a le gis la ção na cio nal de um país da UE au to ma ti ca men te in duz ao cum­pri men to da le gis la ção da UE.

mai 2003 • EmbalagEmMarca – 11

ISO 14000. Deve­se ava liar se todo o sis­te ma de em ba la gem obe de ce às nor mas, da em ba la gem pri má ria ao fil me que en vol ve o pa le te.

O que, nes sa di re ti va, afe ta o ex por ta-dor?Pri mei ra men te, deve­se bus car uma re du­ção na ori gem. Quan do isso não for pos sí­vel, deve­se pro var que a em ba la gem não pode ser re du zi da em vo lu me ou peso sem que haja com pro me ti men to da sua per for­man ce em ter mos de pro te ção do pro du to, do pro ces so de pro du ção da em ba la gem, do pro ces so de en chi men to, da lo gís ti ca, da apre sen ta ção do pro du to e do mar ke ting, da acei ta ção do con su­mi dor, da in for ma ção, da se gu ran ça e da le gis la ção, en tre ou tros: no mí ni mo um cri té rio crí ti co ou área deve ser iden ti fi ca do.

Em que pé está a ques tão da reu ti-li za ção das em ba la gens?Esta é uma de ci são op cio nal, ba sea­da ge ral men te na de man da de mer­ca do, no be ne fí cio ao meio am bien­te e à eco no mia. Se o reu so for ado ta do, deve­se pro vi den ciar a de mons tra ção de que a em ba la gem é ade qua da para um de ter mi na do nú me ro de ci clos, e que exis te um sis te ma onde o reu so pode ser aten­di do com se gu ran ça para o pro du to e para os en vol vi dos no pro ces so.

Além de reu ti li za ção, re du ção e re ci cla-gem, as em ba la gens têm ago ra de aten der a uma nova fun ção: re cu pe ra ção. O que se deve en ten der por isso?No fi nal da vida fun cio nal, os com po nen­tes da em ba la gem de vem ser ca pa zes de ser re cu pe ra dos. A di re ti va iden ti fi ca três ro tas bá si cas para essa re cu pe ra ção: a re ci­cla gem, a re cu pe ra ção or gâ ni ca e a re cu­pe ra ção de ener gia. A di re ti va 94/62/EC exi ge dos go ver nos a im plan ta ção de sis te­mas para co le ta de em ba la gens usa das para aten di men to das me tas de re cu pe ra­ção e de re ci cla gem. Es sas me tas de vem ser re vi sa das este ano pelo Con se lho Eu ro­peu. Um ce ná rio de me tas pos sí vel é uma taxa de re cu pe ra ção de 65%, uma taxa de

se um produ-to é vendido ou

manufaturado num país europeu, os

outros países devem mostrar

sérias razões para bani-lo. um produto brasil não pode se

beneficiar com esse princípio, mas a exportação pode

ser facilitada

Page 11: Revista EmbalagemMarca 045 - Maio 2003

com cer ti fi ca ção de todo o pro ces so e, por úl ti mo, mas não me nos im por tan te, pe los cus tos maio res com em ba la gem. Ocor re que os pro du tos or gâ ni cos pre ci sam se apre sen tar de modo des ta ca do no va re jo, para evi den ciar os seus di fe ren ciais e su prir o pou co fô le go em mí dia, já que mui tos são ob ti dos atra vés de con gre ga­ções de mé dios e pe que nos pro du to res.

Ade mais, eles ne ces si tam es ten der sua fi lo so fia tam bém à em ba la gem. “O con su­mi dor de or gâ ni cos va loriza a mar ca que se mos tra preo cu pa da com toda a ca deia de pro du ção, des de a ma té ria­pri ma até o acon di cio na men to dos pro du tos”, ex pli ca An dré Es trel la, ge ren te de mar ke ting da Wes sa nen do Bra sil, que atua no fi lão com a li nha de su cos or gâ ni cos Ma raú.

sem si mi larPara a Or ga ni za ção Bal bo, que ad mi nis tra a chan ce la Na ti ve de pro du tos or gâ ni cos, esse com pro mis so ren deu uma boa aven tu ra. Na oca sião do lan ça men to do açú car Na ti ve, o or gâ ni co pri mo gê ni to da em pre sa, de ci diu­se pelo seu acon di cio na men to em um atra ti­vo car tu cho de pa pel­car tão com topo do tipo ga ble top e ja ne la trans pa ren te para a vi sua li za ção do pro du to na par te fron tal. Pro ble ma: a em pre sa não en con tra va uma má qui na de em pa co ta men to que pro ces sas­se ade qua da men te tal em ba la gem. A so lu­ção só veio com a aju da da ar gen ti na Mai­nar, que se dis pôs a cons truir um equi pa­men to ex clu si vo para a em pre sa, “sem si mi lar no mun do”, se gun do o ge ren te de ne gó cios da Na ti ve, Hé lio da Sil va.

Ou tro pon to in te res san te é que os car tu­chos do açú car, feitos pela Box Print Gru­po graf, ti nham no iní cio ja ne las em fil me de PP, pois ha via cer ta di fi cul da de em se en con trar for ne ce do res de pa pel ce lo fa ne, ma te rial de se ja do pela Na ti ve pelo for te ape lo eco ló gi co. Para ale gria da em pre sa, a subs ti tui ção viabilizou­se ra pi da men te.

les cons ti tuem um mer ca do que ain da en ga ti nha no Bra sil, mas que já dá bons in dí cios de que pode se tor nar um el do ra do para a in dús tria. São os pro du tos

or gâ ni cos, ali men tos e be bi das li vres de agro tó xi cos e de ou tros adi ti vos quí mi cos, pro du zi dos a par tir de um ma ne jo agrí co la equi li bra do, que bus ca pre ser var ao má xi mo o am bien te. O seg men to vem re gis tran do cres ci men to mé dio de 50% nos úl ti mos dois anos no país e, se gun do es ti ma ti va do Cen tro de Co mér cio In ter na cio nal (ITC), pro me te mo vi men tar mun dial men te a gor da quan tia de 40 bi lhões de dó la res em 2004.

Tra ta­se de um ni cho de pro du tos no bres por ex ce lên cia, com pos to por itens em mé dia 30% mais ca ros que os con ven­cio nais “ana bo li za dos”, mas pe los quais cada vez mais con su mi do res se dis põem a de sem bol sar mais para levá­los – o que não é sur pre sa num ce ná rio em que exi­gên cia por se gu ran ça ali men tar, me lhor qua li da de de vida e pro du tos eco lo gi ca­men te cor re tos se in ten si fi ca.

Esse pre ço maior dos or gâ ni cos se dá, en tre ou tros fa to res, pela es ca la re du zi da de pro du ção, pe los gas tos obri ga tó rios

nichos

E

verdes em altaPro du tos or gâ ni cos mo vi men tam va re jo e se tor de em ba la gens

Por Guilherme Kamio

lagEmMarca • mai 2003

Box Print Gru po graf(11) 5579-9275www.box print.com.br

Bras plast(49) 321-2900www.bras plast.com.br

Cis per(11) 6542-8000www.cis per.com.br

Coo per cel-Ce lo sul(11) 6546-4224www.coo per cel.com.br

ita pa gé(11) 6412-2028www.ita pa ge.com

Nova Pack(47) 644-3931

Pa pi rus(11) 5090-3913www.pa pi rus-e.com.br

Plas zom(48) 461-0155www.plas zom.com.br

Ri pa sa0800 113257www.ri pa sa.com.br

Te tra Pak(11) 5501-3200www.te tra pak.com.br

UCB Films(11) 3038-0810www.ucb-group.com

Wessanen ataca o filão com a linha de

sucos orgânicos da marca Maraú

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Esse tipo de em pe nho, diz Sil va, vem sen do cru cial no su ces so da mar ca, hoje pre sen te em 2 000 lo jas no país e com ven­das au men tan do a ta xas de 30% a 40% ao ano. “As nos sas em ba la gens se tor na ram a nos sa cara”, ele afir ma. No iní cio só com açú car or gâ ni co, a Na ti ve apa dri nha hoje ca fés e su cos, e pre pa ra a es tréia no mer­ca do na cio nal, ain da este ano, de sua ca cha ça or gâ ni ca, já lan ça da na Ale ma nha, e de mais sa bo res de su cos.

Quem tam bém co lhe bons fru tos na sea ra or gâ ni ca é a ca ta ri nen se Nar del li, que co me çou com ar ro z e já am pliou seu mix com ge léias e le gu mes em con ser va. A em pre sa co mer cia li za seu “ar ro z eco ló­gi co”, como de fi ne seu pre si den te, Al ber to Nar del li, em pa co tes de po lie ti le no for ne­ci dos pela Bras plast e pela Plas zom. Lan­çou es te ano uma ver são de ar roz par boi li­za do em ba la do a vá cuo, pro te gi do por car tu chos de pa pel­car tão comercializa dos pela Nova Pack. “Acre di ta mos que a im por tân cia da em ba la gem au men ta na co mer cia li za ção de or gâ ni cos, por isso te mos um pro je to fu tu ro para uti li zar mos so men te em ba la gens re ci cla das”, adian ta Nar del li.

como no passadoTo das as ver sões de ar ro z or gâ ni co Nar­del li são iden ti fi ca das pela pre sen ça de uma gran de fo lha es ti li za da na par te fron­tal da em ba la gem. Há ain da uma tex tu ra em se gun do pla no que alu de a um saco de ania gem, recurso de de sign que vai se tor­nan do habitual em pro du tos or gâ ni cos: o

Linha da Native já está presente em 2

000 lojas no país

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14 – EmbalagEmMarca • mai 2003

uso de sig nos ou mes mo de em ba la gens que re me tam ao pas sa do, quan do pro du tos eram li vres de agro tó xi cos e de ou tras agres sões quí mi cas da alta in dus tria li za­ção. Essa postura é se gui da pela Na ti ve, que em pa co ta seu Café Or gâ ni co Tor ra do em Grãos em um saco de pa pel kraft, “como se fa zia an ti ga men te, na épo ca das ven das a gra nel”, en fa ti za Hé lio da Sil va.

Essa ma ra to na atrás de apre sen ta ções que de no tem preo cu pa ção am bien tal vem ge ran do con tra par ti das dos for ne ce do res de em ba la gem. A in dús tria de ma te riais ce lu­ló si cos, por exem plo, in ten si fi ca o ape lo eco ló gi co de seus pro du tos com li nhas es pe cí fi cas. Um deles: a Ri pa sa des ta ca a li nha Eco pack, pa pel­car tão du plex com fren te re ves ti da com ce lu lo se bran quea da e mio lo e ver so com ma te riais re ci cla dos.

A em pre sa de sen vol veu tam bém uma va rian te de sua tec no lo gia de re ves ti men to de car tões com ex tru são na ori gem (o PEX), ba sea da em po lí me ros bio de gra dá veis. “O pro ces so, que já vem sen do cha ma do por nós de Bio PEX, é mais cus to so, já que o plás ti co es pe cial é im por ta do, mas acre di ta­mos que sur ja um bom nú me ro de in te res sa­dos”, co men ta As sun ta Na po li ta no Ca mi lo, ge ren te de de sen vol vi men to de pro du tos e mar ke ting da Ri pa sa Em ba la gens.

Na área de pa pel­car tão tam bém me re­cem des ta que os tra ba lhos da Pa pi rus, que igual men te pos sui li nhas de car tões com base em ma te rial re ci cla do, e da Ita pa gé, que uti li za o bam bu como ma té ria­pri ma para a sua pro du ção. Para pro mo ver seu

pro du to, a Ita pa gé criou um selo de qua li­da de – si mi lar ao cria do pela Cam pa nha Pa pel car tão pro mo vi da pela As so cia ção Bra si lei ra de Ce lu lo se e Pa pel (Bra cel pa) e que já es tam pa uma boa quan ti da de de car tu chos no mer ca do.

além dos car tõesPre sen te na em ba la gem do já ci ta do açú­car Na ti ve, o ce lo fa ne pode ser uma al ter­na ti va para pro du tos or gâ ni cos, por ser bio de gra dá vel, com pos tá vel e ob ti do a par tir de re cur sos na tu rais re no vá veis. Ademais, es ses atri bu tos so ma m­se às ca pa ci da des de bar rei ra do fil me de ce lu­lo se (veja Em ba la gEm mar ca 44). A bel­ga UCB co mer cia li za so lu ções so fis ti ca­das em ce lo fa ne no país, e a úni ca in dús­tria na cio nal do ma te rial, a Coo per cel­Ce­lo sul, já si na li za o in te res se de fa bri can tes de or gâ ni cos pelo seu pro du to.

Certamente atentos à cres cen te im por tân­cia dos pro du tos que ape lam para o “mar ke­ting ver de”, os demais se to res da in dús tria de em ba la gem tam bém vêm pon do seus ar gu­men tos à mesa para ca ti var mais clien tes. O vi dro é um dos ma te riais que vêm fe chan do no vos con tra tos a par tir de seus atri bu tos pró­am bien tais. “A em ba la gem que de fi ne a ca te go ria de su cos é a cai xi nha, mas op ta mos pelo vi dro por ser 100% re ci clá vel”, diz An dré Es trel la, da Wes sa nen. A em pre sa lan­çou seu suco de la ran ja em gar ra fa da Cis per, de 1 li tro, com ró tu lo de pa pel. Dado seu êxito, a li nha foi es ten di da a no vos sa bo res e a gar ra fas de vi dro de 300ml.

Na con tra mão da onda or gâ ni ca que se es pa lha pelo va re jo, os pro du tos trans gê ni cos vêm ren-den do po lê mi cas. Uma in tro mis-são do go ver no no as sun to foi dado no fi nal de abril, com a pu bli ca ção do de cre to no 4.680, que pre vê a ro tu la gem de ali-men tos que con te nham mais de 1% de or ga nis mos ge ne ti ca-men te mo di fi ca dos (OGMs). Em pre sas que dei xa rem de ro tu lar seus trans gê ni cos es ta-rão su jei tas a mul tas a par tir de 16 000 reais. Se gun do de cla ra-

ção de Osi res lo pes Neto, con-sul tor ju rí di co do Mi nis té rio da Ciên cia e Tec no lo gia, pu bli ca da no Diá rio do Co mér cio e da in dús tria, “te mos mui tos pro du-tos nas gôn do las dos su per mer-ca dos que são con si de ra dos trans gê ni cos e o con su mi dor não é co mu ni ca do”. O as sun to cer ta men te terá no vos ca pí tu-los, já que o ín di ce es ta be le ci do de 1% ain da po de rá ser mo di fi-ca do pela Co mis são Téc ni ca de Bios se gu ran ça (CTNBio), como pre vê um ar ti go do de cre to.

sem ró tu lo, mul ta para trans gê ni co

Selos da Bracelpa (em cima) e do cartão

de bambu: apelo ecológico

Nardelli aumentou seu mix de produtos para o

segmento

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es ses pro du tos es tão cada vez mais aces sí­veis. Para se ter idéia, o açú car or gâ ni co Na ti ve é hoje en con tra do por um pre ço cer ca de 40% me nor que o da épo ca de seu lan ça men to. Com pre ços ca ma ra das, os or gâ ni cos ten dem a ser ex pe ri men ta dos por mais pes soas e me nos con fun di dos com pro du tos ma cro bió ti cos, es tig ma ti za­dos como ali men tos in sí pi dos. “Acre di ta­mos que gra da ti va men te o con cei to dos or gâ ni cos será di fun di do en tre os con su­mi do res em ge ral”, pre vê Es trel la.

Celofane tem características atra-

entes para fabricantes de

produtos orgânicos

De vi do ao atri bu to pró­am bien tal, o vi dro tam bém con quis tou a Na ti ve, que acon di cio na seu Café Or gâ ni co So lú vel Lio fi li za do em pote da Cis per. O pro du to, in clu si ve, está ga nhan do pau la ti na men te mer ca dos in ter na cio nais com a mes ma em ba la gem. Já para os su cos or gâ ni cos, a em pre sa ado tou as po pu la res em ba la gens Te tra Brik, da Te tra Pak. O que pode pa re­cer um pa ra do xo ao se ve ro com pro mis so am bien tal do pro du to, pela sa bi da des van­ta gem das car to na das as sép ti cas em re la ção ao vi dro, é jus ti fi ca da por Hé lio da Sil va. “A Te tra Pak está fe cha da co nos co em uma par ce ria para a re ci cla gem das em ba la gens de nos sos su cos”, ele res sal ta. “E a for ne ce­do ra está pro mo ven do even tos de cons cien­ti za ção am bien tal e pro gra mas de fo men to à co le ta des sas em ba la gens.”

O cer to é que os pro du tos or gâ ni cos ten dem a es tar cada vez mais pre sen tes nos car ri nhos de com pras do bra si lei ro. Às em ba la gens atraen tes, que in ques tio na vel­men te aju dam, soma­se o fato de que

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za da por nú me ros tão ex pres si vos, há mo ti­vos para crer que os fa bri can tes de pol pas con ge la das, re fres cos em pó e su cos con­cen tra dos tam bém vêm dei tan do e ro lan do. Para ci tar um úni co caso, em no vem bro do ano pas sa do a rede Pão de Açú car che gou a ven der 40% a mais em com pa ra ção com o mes mo mês de 2001. O le van ta men to in cluía to dos os ti pos de su cos, in clu si ve os or gâ ni cos, pro cu ra dos por cres cen te par ce la de con su mi do res (ver re por ta gem na pági-na 12).

“A ex pan são do mercado de su cos re fle­te uma mu dan ça com por ta men tal dos con­

o cen tro das aten ções em tem pos de po lui­ção, stress e fast­foods, a pre­fe rên cia por

há bi tos sau dá veis há mui to se con so li dou como um ge ra dor de opor tu ni da des no uni­ver so do va re jo e do con su mo. En tre as nu me ro sas ca te go rias que têm cres ci do apoia das no ape lo do bem­vi ver, pou cas pa re cem con cen trar pers pec ti vas tão fa vo­rá veis quan to o mer ca do de su cos. Ain da que es te ja lon ge de des ban car os re fri ge ran­tes no ran king de be bi das não­al coó li cas, o se tor os ten ta ta xas de cres ci men to dig nas de fa zer os fa bri can tes sol ta rem ro jões.

Ape nas no ni cho dos pron tos para be ber, para onde tem sido des ti na da a maior par te dos úl ti mos lan ça men tos, es ti­ma­se que o mer ca do bra si lei ro de su cos mo vi men te anual men te 170 mi lhões de li tros, ou cer ca de 480 mi lhões de reais. A ado ci ca da eu fo ria que o seg men to atra ves­sa fica mais ní ti da com o con fron to en tre es ses nú me ros e os ba lan ços de anos an te­rio res. De 1994 até hoje, por exem plo, o cres ci men to acu mu la do da ca te go ria é cal­cu la do em mais de 1 200%.

Ain da que a ex pan são dos de mais seg­men tos do mer ca do de su cos não seja ba li­

reportagem de capa

N Ape lo por vida sau dá vel

mo vi men ta mer ca do de em ba la gens para su cos

Por leandro haberli

sucos prontos para gerar lucro

Facilidade de retampamento para toda a família Uma das pioneiras no uso de cai xi-nhas lon ga-vida para sucos, a marca Izzy, atualmente controlada pela empresa Pomar, é a úni ca do segmen-to que uti li za em ba la gens car to na das

assépticas for ne ci das pela Sig Com-bi bloc. Além da pe cu lia ri da de de não atuar com a Tetra Pak, a mar ca Izzy pode ser con si de ra da pio nei ra na ado ção de em ba la gens lon ga-vida de

2 li tros no Bra sil.Ape sar de atuar no mer ca do de food-ser vi ce, Gui lher me Rinz ler, vice-pre si-den te da Po mar, ex pli ca que essa al ter na ti va de acon di cio na men to é vol ta da prin ci pal men te ao con su mo do més ti co. Além do vo lu me de 2 li tros, as cai xi nhas dos su cos Izzy têm ca pa ci da de de 250 ml e 1 li tro. Em to dos os ta ma nhos, as em ba la-gens con tam com as tam pas com bi-lift, que per mi tem re tam pa men to e dis pen sam ca nu dos e ob je tos cor tan-tes para abrir os pro du tos.

16 – EmbalagEmMarca • mai 2003

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sucos prontos para gerar lucro

su mi do res”, diz Mar ce lo Pas sa fa ro, ge ren te de mar ke ting da Su cos Del Val le, em pre sa me xi ca na que, há ape nas qua tro anos no Bra sil, li de ra o mer ca do na cio nal, com 33% de par ti ci pa ção.“No cen tro des sa ex plo são de con su mo en con tra­se a cres cen te op ção das pes soas pelo bem­es tar”, acre di ta o exe­cu ti vo.

In cor po ra da em ou tros se to res do mer­ca do de be bi das, como no tam bém atraen te fi lão das be bi das à base de soja, a pre di le­ção por pro du tos be né fi cos não po de ria ser mais ani ma do ra para a ca deia de em ba la­gem. No caso dos su cos de fru ta, além do cres cen te uso de car to na das as sép ti cas, nota­se aber tu ra de no vas fren tes para os for ne ce do res de la tas de alu mí nio e gar ra fas plás ti cas, nes te caso com cris ta li no ga nho de par ti ci pa ção do PET. E, sem pre con si de­ra do um bom ma te rial para be bi das, o vi dro tam bém está na bri ga para se be ne fi ciar do in cre men to das ven das de su cos no Bra sil.

Co me di da quan to a gas tos com pu bli ci­Tradicional em con-centrados, Maguary

investiu em cartona-das para entrar no

movimentadosegmento de

prontos para beber

Para a líder Del Valle, embalagem é a princi-

pal ferramenta de divul-gação no mercado de

sucos

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Page 17: Revista EmbalagemMarca 045 - Maio 2003

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da de, a pró pria Del Val le alar deia es tra té gia ca paz de jus ti fi car boa par te das pers pec ti­vas que a ca deia do pac ka ging vem de po si­tan do no se tor. Além de de fi nir as em ba la­gens como “a prin ci pal fer ra men ta de di vul­ga ção” de seus pro du tos no mer ca do bra si­lei ro, o ge ren te de mar ke ting da com pa nhia cre di ta à di fe ren cia ção nas gôn do las pa pel de ci si vo na rá pi da as cen são da mar ca na cio­nal men te.

aposta na diferenciação“Quan do che ga mos no Bra sil, o mer ca do de su cos pron tos era mui to res tri to às em ba­la gens car to na das que ne ces si tam re fri ge ra­ção”, diz Mar ce lo Pas sa fa ro, re fe rin do­se às cai xi nhas com topo trian gu lar, tam bém usa­das para lác teos. “Logo per ce be mos que te ría mos de bus car algo di fe ren te dis so”. Ape sar de tal di re cio na men to, a sub si diá ria bra si lei ra não lan çou mão de uma di ver si­da de de sis te mas de acon di cio na men to tão gran de quan to a ma triz me xi ca na, que atua, en tre ou tras em ba la gens, com gar ra fas plás­ti cas e de vi dro.

No mer ca do na cio nal, a Del Val le usa car to na das as sép ti cas da Te tra Pak (em ver­sões de 1 li tro e de 200ml), e la tas de alu mí­nio da Crown Cork. Es tas em ba la gens, por si nal, aca ba ram de pas sar por uma re for mu­la ção grá fi ca, em preen di da pela agên cia Pac king. Mais va ria das do que as embala­gens são as op ções de sa bo res no port fó lio

vi dro man tém pre sen çaApe sar de per der es pa ço no mer ca do de su cos con cen tra-dos, a in dús tria vi drei ra tem ob ti do êxi tos na área de pron-tos para be ber. Re cen te men te, os âni mos do se tor fo ram re no-va dos com a en tra da em cena da ca pi xa ba Su cos Mais, que usa gar ra fas de vi dro de 250ml, da Cis per, além de car to na das da Te tra Pak e la tas de aço da Me ta lic. A em pre sa cons ti tui hoje tal vez o me lhor exem plo do po ten cial bra si lei ro para ven da de su cos. Cria da no se gun do se mes tre de 2002, a mar ca de ve rá fe char o pri mei ro ano de ope ra ção fa bri can do vo lu me mais de dez ve zes su pe rior aos 3 mi lhões de li tros pro je ta dos ini cial men te.As gran des pro du to ras de vi dro têm es ta do aten tas a tais ca sos. Com qua tro fá bri cas no Nor des te do país, a CiV (Cia. in dus trial de Vi dros) vem in ves-tin do pro gres si va men te no mer ca do de su cos. Já con tan-do com uma li nha de gar ra fas de 300 ml com boca lar ga, que é ex por ta da para os Es ta dos Uni dos, acon di cio nan do pro du-tos como os su cos Da fru ta e Jan daia, a em pre sa está lan-çan do uma em ba la gem de 250ml, com tam pa plás ti ca de ros ca. “A tex tu ra do vi dro dá a im pres são de que a gar ra fa está ge la da”, diz Ana Bea triz Bur gardt, ge ren te de mar ke ting

da CiV. A em ba la gem é pro du zi-da com uma tec no lo gia co nhe-ci da como Nar row Neck Press and Blow (NNPB). “Tra ta-se de um pro ces so que re duz o peso da gar ra fa”, es cla re ce Bur gardt.Ou tro caso que ilus tra a pre-sen ça do vi dro em su cos pron-tos vem da Tial. Ain da que de po si tan do cada vez mais fi chas em car to na das, como de mons tra o re cen te lan ça men-to de uma mul ti pack pro mo cio-nal con ten do seis cai xi nhas de 200ml, a mar ca man tém as gar-ra fas de vi dro nos seus pla nos. Tam bém for ne ci das pela Cis per, com ró tu los da Es per e tam pas da Whi te Cap, as em ba la gens es tão pre sen tes em boa parte da li nha, in clu si ve nas re cém-cria das ver sões light. há pou co tem po, aliás, as gar ra fas da Tial ga nha ram um novo for ma to, mais alon ga do que o an te rior. O re de se nho foi es ten di do aos ró tu los, num pro je to de sen vol-vi do pela agên cia Art fa ce.

Com caixinhas difer-enciadas e latas de alumínio, Parmalat briga para expandir

participação da marca Santàl

Page 18: Revista EmbalagemMarca 045 - Maio 2003

mai 2003 • EmbalagEmMarca – 19

can do a Ale ma nha, si na li zou uma es tra té gia cada vez mais re cor ren te no se tor: a ofer ta de su cos para consumo fora de casa. “Num ce ná rio de cres cen te bus ca por praticidade, in tro du zir a mar ca Ma guary no mer ca do de su cos pron tos para be ber re ve lou­se es sen­cial”, afir ma An dré Ver cel li, di re tor de be bi das da em pre sa.

Tam bém se den ta por par ti ci pa ção no se tor de pron tos para be ber, a Par ma lat aca­ba de en gre nar uma vul to sa cam pa nha com

bra si lei ro: oito, numa di ver si da de vis ta como ou tro fa tor de ter mi nan te do cres ci­men to da Del Val le no país. “Aju da mos a rom per a cren ça de que, quan do o as sun to é suco pron to para be ber, bra si lei ro só gos ta de la ran ja”, ar re ma ta Pas sa fa ro.

para beber fora de casaAcen tua da pela cres cen te mo vi men ta ção do mer ca do de su cos, a que bra de pa ra dig­mas em bus ca de maior par ti ci pa ção se ma ni fes ta na es tra té gia de ou tras em pre sas. De pois de cin co dé ca das no seg men to de su cos con cen tra dos, a tra di cio nal Ma guary, mar ca que aju dou a as so ciar esse tipo de pro du to às gar ra fas de vi dro, re ce beu no fi nal do ano pas sa do uma li nha pron ta para be ber, tam bém ven di da em em ba la gens car to na das da Te tra Pak.

Com a me di da, a sub si diá ria bra si lei ra da ame ri ca na Kraft Foods, em pre sa con tro­la do ra da Ma guary, e que re cen te men te as su miu o pos to de maior ope ra do ra de be bi das do gru po fora dos EUA, des ban­

Pú bli co in fan til é cada vez mais

co bi ça do no mer ca do de su cos.

Aci ma, em ba la gens da San tàl im pres sas

com per so na gens de de se nhos ani ma dos

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o ob je ti vo de for ta le cer a mar ca San tàl. Ape sar dos in ves ti men tos em pu bli ci da de, na parte de embalagem a em pre sa ita lia na se gue di re cio na men to se me lhan te ao da me xi ca na Del Val le. “Com de sign vivo e for ma tos ex clu si vos, as em ba la gens pro ta­go ni zam a nova es tra té gia de di vul ga ção da li nha San tàl”, sin te ti za Mar tha Te renz zo, ge ren te exe cu ti va de mar ke ting da uni da de de ne gó cios mer cea ria da Par ma lat.

Por for ma to ex clu si vo, Te renz zo re fe re­se às em ba la gens Te tra Pris ma Asep tic, que apa re cem nas ver sões de 1 li tro dos su cos e chás ge la dos pron tos para be ber da San tàl. Iné di tas em tais ca te go rias, es sas em ba la­gens tam bém são for ne ci das pela Te tra Pak. “Já o gra fis mo dos pro du tos faz com que as gôn do las re me tam os con su mi do res a uma fru ta ria”, con si de ra Te renz zo, em re fe rên cia ao tra ba lho da agên cia 100% De sign.

Dei xan do para trás o tem po em que re fres cos para crian ças eram si nô ni mos de be bi das co lo ri das ven di das em sim pló rias em ba la gens plás ti cas com for ma tos de au to mó veis, re vól ve res e ja ca rés, a Par ma­lat tem in ves ti do alto em li cen cia men to de per so na gens para sua li nha in fan til de su cos

pron tos. Ou tro tru que da em pre sa ita lia na para ex pan dir a par ti ci pa ção da mar ca San­tàl é aguar da do para bre ve. Tra ta­se do lan­ça men to de su cos e chás pron tos para be ber em la tas de alu mí nio, que de vem che gar ao mer ca do es tam pan do o mes mo con cei to grá fi co das de mais em ba la gens.

Por mais que a for te pre sen ça da gi gan te sue ca Te tra Pak no mer ca do de su cos pron­tos faça pre su mir uma cer ta fal ta de es pa ço para so lu ções que di fi ram das cai xi nhas lon ga­vida, ou tras em pre sas de em ba la gem têm con se gui do ti rar bom pro vei to da es ca­la da de ven das des se tipo de pro du to. De pois de in va dir as gôn do las de con cen­tra dos, be ne fi cia do pela mo der ni za ção dos

tampa em lata e nova linhaUma das pio nei ras do mo vi men-ta do mer ca do de pol pas de fru-tas con ge la das, onde atua com la tas de aço, ao con trá rio da maio ria de seus con cor ren tes, que uti li zam sa cos de po lie ti le-no (PE), a Glo bal Su cos, dona da mar ca Jal, tam bém en trou no seg men to de pron tos para be ber, ado tan do car to na das as sép ti cas da Te tra Pak. Dé cio Fer raz, di re tor-co mer cial da em pre sa, afir ma que a idéia é al can çar 4% de par ti ci pa ção no mer ca do bra si lei ro.Para atin gir essa meta, ele apon ta a ne ces si-da de de es ta bi li za ção do se tor. “A onda de lan ça men tos do úl ti-mo ve rão jo gou os pre ços para bai xo”, ob ser va Fer raz. Com a re cu pe ra ção das mar gens, o di re tor da Glo bal Su cos afir ma que a em pre sa terá mais con di-ções de in ves tir em em ba la gens. Exem plos des se pa no ra ma já se ma ni fes tam na li nha de pol pas con ge la das, cu jas em ba la gens re ce be ram no vas tam pas. For ne-

ci das pela Bra si la ta, as la tas de aço con tam ago ra com um sis-te ma de fe cha men to cria do pela Me tal grá fi ca Ren ner. Re gis tra da como Tam pa Se cu rity, a so lu ção é for ma da por uma mem bra na de po lie ti le no (PE) que con ta com anel me tá li co e so bre tam pa plás ti ca. “An tes as la tas dos su cos Jal ti nham dois fun dos re cra vá veis”, diz Gil mar Ro cha, da área de mar ke ting da Ren ner. “Com o sis te ma Se cu rity, até as crian ças, que são gran des con-su mi do ras de su cos, con se-guem abrir e re tam par os pro du-tos com gran de fa ci li da de”.

PET cresce no mercado de

sucos, como mostra a marca

Skinka, da Shincariol

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cial da Al coa.No ni cho dos pron tos para be ber, a cer­

ve ja ria Schin ca riol, que não re sis tiu às atraen tes ta xas do se tor, onde lan çou há pou co mais de um ano a mar ca Skin ka, é apon ta da como pro pul so ra da onda PET. Clas si fi ca dos como re po si to res ener gé ti cos, mas reconhecidos pelos consumidores como sucos, os pro du tos Skin ka es tão en tre os pri mei ros a ado tar o ma te rial. So pra das em equi pa men tos da Kro nes, as garrafas con tam com ró tu los feitos em BOPP pela Ro to plás, e tam pas for ne ci das pela Al coa e pela Be ri cap.

Afo ra o tipo de em ba la gem, a di ver si da­de do mer ca do de su cos su bli nha um ce nário em que os lançamentos deverão se acentuar. É ver da de que as atuais ta xas de cres ci men to ten dem a cair, pela pró pria evo lu ção das ba ses com pa ra ti vas. Mes mo as sim, nem o bai xo con su mo per ca pi ta, em tor no de 1 li tro por ano, con tra cer ca de cin­co li tros no Mé xi co, por exem plo, con se gue aze dar o po ten cial do mer ca do bra si lei ro de su cos. Ao con trá rio, isso in di ca que os re fri­ge ran tes da qui pra fren te te rão um con cor­ren te cada vez mais pron to para bri gar.

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100% De sign(11) 3032-510www.100por cen to.net

Al coa0800-123727www.al coa.com.br

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Za ra plast(11) 3952-3000www.za ra plast.com.br

pro ces sos as sép ti cos de en chi men to, o PET ga nha no vos adep tos en tre os su cos de me nor va lor agre ga do.

cheiro de tubainização no arFor ma do por pro du tos que con têm em mé dia 10% de suco na tu ral, o se tor tem re ve la do mui tas opor tu ni da des para for ne­ce do res de li nhas de equi pa men tos para gar ra fas plás ti cas. “O nú me ro de pro du to­res de su cos que ade rem ao PET é cada vez maior, o que tor na esse mer ca do im por tan te para nós”, diz Ro gé rio Bal dauf, di re tor co mer cial da Kro nes, em pre sa que atua com equi pa men tos para li nhas de en gar ra­fa men to.

De cer ta ma nei ra, há mo ti vos para vis­lum brar na in dús tria de su cos fe nô me no se me lhan te, em bo ra seg men ta do e em es ca la re du zi da, à dis se mi na ção das gar­ra fas PET no mer ca do de re fri ge ran tes. Afi nal, além de subs ti tuir o vi dro em al guns ca sos, o ma te rial está sen do en ca­ra do como uma boa al ter na ti va a ou tros plás ti cos. “Ele agre ga mais va lor, e mui­tos fa bri can tes já per ce be ram isso”, com­pa ra Sér gio Nas ci men to, ge ren te­co mer­

Em ró tu los, pre do mí nio do boppCom a am plia ção de mar cas e ven das, o mer ca do de su cos está se tor nan do mais in te res san te para as em pre sas de ro tu la-gem. Nas gar ra fas plás ti cas, o ma te rial mais uti li za do pe los con su mi do res é o BOPP. “No ex te rior, o mer ca do de su cos pre fe re

slee ves”, con ta Ro gé rio Bal dauf, ge ren te co mer cial da Kro nes. “Mas no Bra sil, o BOPP con ti nua mui to for te, be ne fi cia do pela pos si bi li da de de aca ba-men tos di fe ren cia dos.”Exem plo des sa teo ria pode ser vis to num dos no vos pro du tos da Ge nuí na lin-do ya, mar ca de água mi ne-ral que, de pois de ter tido su ces so em re fres cos em pó, está en tran do no ni cho de su cos pron tos para be ber. Para isso, a em pre-sa ado tou gar ra fas PET de 450ml, com ró tu los for ne ci-dos pela Con ver plast. Na

de co ra ção, o di fe ren cial é o aca ba men to me ta li za do dos fil mes de BOPP. “So mos um dos úni cos com esse tipo de re cur so”, diz An to nio Ruet te, di re tor da em pre sa. Ou tro caso que com pro va a su pre ma cia do BOPP no mer ca do de su cos vem da li nha de con cen tra dos da San-tàl, que usa ró tu los for ne-ci dos pela Za ra plast. Mas há ex ce ções ao ma te rial, como mos tra o port fó lio da con ver te do ra Es per. Es pe cia li za da no ramo de em ba la gens fle xí veis, a em pre sa en trou na área de ro tu la gem de pois de ter fei to um acor do es tra-té gi co com a flu mi nen se Tri flex. No mer ca do de su cos, a Es per for ne ce para mar cas como Tial e Su per bom, nas quais, além do BOPP, podem ser vis tos ró tu los fei tos de PVC e PEBD.

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m ana cro nis mo no ce ná rio bra­si lei ro da em ba la gem, sem pre apon ta do por ana lis tas, é a di fu­são bem abai xo da es pe ra da dos stand­up pou ches, os sa qui nhos

plás ti cos fle xí veis que pa ram em pé. O uso des sa so lu ção cres ce a ga lo pe em di ver sos paí ses, in cluin do Ar gen ti na e Chi le, mas aqui apenas se en saia, já há al guns anos, um boom que não acontece. A des pei to des se des com pas so, as em pre sas de em ba la gem que de fen dem a so lu ção não de sa ni mam.

A for ne ce do ra de má qui nas G.D do Bra­sil, sub si diá ria do gru po ita lia no ho mô ni­mo, por exemplo, está na cio na li zan do a pro du ção de um equi pa men to de sua chan­ce la Vol pak, a SP 220, de di ca da à pro du ção de stand­up pou ches. Com isso, es pe ra que al guns trun fos se du zam mais in dús trias usuá rias em fa vor do sis te ma e des man che a jus ti fi ca ti va do cus to alto do ma qui ná rio im por ta do, uti li za da por al gu mas, para não usar SUPs. “Além da atua li za ção tec no ló gi­ca em re la ção ao mo de lo im por ta do, a ver­são na cio nal da Vol pak é isen ta das ta xas de im por ta ção e ofe re ce op ções de fi nan cia­men to pelo Fi na me/BNDES”, afir ma Je fer­son Del poio, pre si den te da G.D do Bra sil.

Até ago ra, as má qui nas da Vol pak que che ga vam para a Amé ri ca La ti na atra vés da G.D, e que equi pam clien tes como Nes tlé, Uni le ver, Lin do ya, Ba yer e Em bel le ze, eram fa bri ca das na Es pa nha. O mo de lo a ser fa bri ca do lo cal men te tem um úni co usuá rio na cio nal, só que da ver são es tran­gei ra – o gru po Im pe rial de be bi das. Ele se ca rac te ri za como so lu ção com ple ta, pois pro duz a em ba la gem, en va sa e apli ca aces­só rios, como vál vu las, zí pe res ou ca nu dos in ter nos. Ade mais, é totalmente custom­izável, podendo ser adap tado a di fe ren tes fi na li da des.

Para via bi li zar a pro du ção lo cal da SP 220, a G.D está in ves tin do cer ca de 600 000 dó la res. O pla no da com pa nhia, que tam­bém atua nos mer ca dos de má qui nas para

equipamentos

UFabricantes produzem máquinas nacionais para stand-up pouches

antes do boomfa bri car e em ba lar ci gar ros, fral das e ab sor­ven tes ín ti mos, é for ta le cer seus ne gó cios em em ba la gens. Em 2002 a área foi res pon­sá vel por 7% do fa tu ra men to to tal da em pre sa, que foi de 14,3 mi lhões de dó la­res. Del poio con ta que a ex pec ta ti va é do brar essa par ti ci pa ção nes te ano, e fa tu rar pelo me nos 2,5 mi lhões de dó la res com em ba la gens. Tal meta será au xi lia da pe las pre vis tas ex por ta ções da má qui na para ou tros paí ses sul­ame ri ca nos.

100% nacionalTambém visualizando oportunidades na área, a nacional Maq plas de sen vol veu a Stand up Pouch CSP UP 600, equipa­mento que pro duz em ba la gens stand up pouches com ou sem zip per e que foi con­cebido para o acondicionamento de ali­men tos só li dos, lí qui dos ou pas to sos.

A es pe ran ça de maior di fu são dos stand­up pou ches é ba li za da por um es tu do en co­men da do pela As so cia ção Bra si lei ra da In dús tria de Em ba la gens Plás ti cas Fle xí veis (ABIEF): a pro du ção atual, de 70 mi lhões de sa qui nhos/ano, pode che gar a 2,8 bi lhões em me nos de cin co anos. Tal pre vi são cer­ta men te fará ou tros setores da in dús tria de em ba la gens se mo vi men ta rem, já que o cres ci men to dos stand­up pou ches vem se dan do mun dial men te na subs ti tui ção de la tas e cai xi nhas as sép ti cas car to na das, para su cos e ato ma ta dos, e de po tes plás ti cos e de vi dro para ali men tos como maio ne ses, en tre ou tros ca sos de mer ca do.

G.D do Bra sil(11) 6095-2000www.gdbr.com.br

Maqplas(11) 3686-6198www.maqplas.com.br

SP 220, da G.D, agora é feita no

Brasil

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[ c u s t o m p u b l i s h i n g ]

Há alguns meses, as publicações personalizadas ganharam a mídia. São vistas como a grande revolução na comunicação empresarial. A Bloco de Comunicação se orgulha de ter nascido justamente para fazer isto. Só que em 1987, muito antes de saber que buscar soluções individualizadas para cada cliente teria um nome tão pomposo.

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bloco dE comunicação

Solução para os seus problemas de comunicação

(11) 5181­6533

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se guir es pe cial men te para Em ba la­gEm mar ca. No qua dro pode ser vis ta a in ter pre ta ção da fei ra ela-bo ra da por Lia Krüc ken, en ge nhei-ra de ali men tos com es pe cia li za-ções em ges tão da ino va ção tec no-ló gi ca.

Quem teve a chan ce de per­cor rer a tra di cio nal fei ra es pa nho­la de em ba la gens pôde per ce ber que as no vas tec no lo gias já não cons ti tuem um gran de di fe ren cial para as em pre sas, vis to que o aces so a elas é cada vez mais ir res tri to. As sim, por mais ób vio que pa re ça, a di fe ren cia ção nas gôn do las já não de pen de ape nas de má qui nas mais mo der nas, mas

s ino va ções tec no ló gi-cas cons ti tuem uma ma nei ra de se di fe ren-ciar nas gôn do las e, as sim, ge rar no vos

ape los de com pra, ou de vem, an tes de tudo, di na mi zar mé to dos pro du-ti vos e re du zir seus cus tos? No uni ver so do ge ren cia men to de mar-cas, cer ta men te as duas ne ces si da-des coe xis tem. Po rém, em mer ca-dos onde as em pre sas não pre ci-sam se preo cu par tan to com di mi-nui ção de mar gens e guer ra de pre ços, a idéia de aten der os de se-jos do con su mi dor pode pre va le cer quan do está em jogo a mo der ni za-ção de pro ces sos. Essa foi uma das cons ta ta ções a que che gou a de sig-ner Sara de Pau la Sou za, só cia di re to ra da Hi De sign, agên cia es pe cia li za da em de sign de em ba-la gem, ao vi si tar a mais re cen te edi ção da His pack, rea li za da en tre os dias 31 de mar ço e 4 de abril, em Bar ce lon e que faz o re la to a

internacional

ADuas profissionais de embalagem analisam a hispack em Barcelona

olhos clínicos

Boa par te da fei ra foi des ti na da às in dús trias trans for ma do ras, com gran-de des ta que para equi pa men tos. Mes-mo assim, foi pos sí vel ve ri fi car en tre os ex po si to res al guns apri mo ra men-tos fun cio nais dos ma te riais de em ba-la gens. Na área de flexíveis, no vos fil-mes e es tru tu ras la mi na das apre sen-ta das reuniam alta qua li da de de im pres são, boas ca rac te rís ti cas de bar rei ra, capazes de au men tar a vida de pra te lei ra dos pro du tos, além de alta re sis tên cia me câ ni ca.Ou tro as pec to in te res san te no ta do na his pack foi a bus ca por ma te riais e pro ces sos com me nor im pac to am bien tal, tal vez um re fle xo da po lí ti-ca de re sí duos só li dos da Europa. Além de preo cu pa ções eco ló gi cas, pôde-se per ce ber gran de aten ção quan to ao de sign grá fi co. Nes te as pec-to, des per ta ram a aten ção dos vi si tan-tes pro je tos com im pres sões di re tas em ma dei ra, fil mes fle xí veis com im pres são fle xo grá fi ca de alta qua li-da de, além da cres cen te uti li za ção de efei tos ho lo grá fi cos.Por isso tudo, acre di to que a ida a um even to como a his pack traz bons re sul ta dos. Além de pos si bi li tar con ta-tos, há a chance, para o profissional e, in di re ta men te, para a or ga ni za ção em que ele atua, de atualização. Com olhar aten to, é pos sí vel ob ser var ten-dên cias im por tan tes, ino va ções tec-no ló gi cas e o sur gi men to de no vos ma te riais. Ape sar da via gem va ler a pena, vale dizer que a maioria dos even tos rea li za dos no Bra sil não fi ca aquém das fei ras internacionais.

lia Krücken

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Alças plásticas (detalhe) ganham

participação em cartonadas

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sim da cria ti vi da de de quem con ce be o vi sual dos di fe ren tes pro du tos.

Den tre ou tros te mas, essa im pres são foi re for ça da nas ob ser va ções so bre a par ti ci­pa ção dos di fe ren tes ma te riais no mer ca do eu ro peu de em ba la gem. Nes se as pec to, no va men te o Bra sil mos trou que não dei xa a de ver para o res to do mun do. Ha via, sem dú vi das, no vi da des. Mas a maior par te es ta va nos bas ti do res, es pe cial men te nas áreas de pro ces so, pro du ção e lo gís ti ca, e mui tas ve zes só os pro fis sio nais da área con se guiam iden ti fi cá­las. As sim, a His­pack 2003 aju dou a que brar o pa ra dig ma de que as in dús trias de vem va ler­se das tec no­lo gias ape nas para oti mi zar a sua li nha de pro du ção e re du zir seus cus tos.

A fei ra tam bém dei xou cla ro que as in dús trias per ce be ram o ris co que cor rem ao não sa tis fa zer as von ta des do con su mi­dor. Es pe cial men te com a cria ção da Co mu­ni da de Co mum Eu ro péia (CCE), que apro­xi mou for ne ce do res e mer ca dos, as em pre­sas usuá rias de em ba la gem sa bem que não po dem ape nas de fen der os seus in te res ses. Se agi rem as sim, em pou co tem po a con­cor rên cia en go le va lio sas fa tias de mer ca­do.

algumas dicasMas como apli car esta teo ria em um país como o Bra sil? Sabe­se que por aqui os in ves ti men tos tec no ló gi cos às ve zes são in viá veis. Entretanto, in de pen den te do ce ná rio eco nô mi co, vale a pena pres tar aten ção em al gu mas má xi mas para a cria­ção de uma boa em ba la gem:

1. ver o que o con su mi dor quer;2. cui dar mais do seu pró prio mer ca do

(é im por tan te ex por tar mas tam bém é fun­da men tal ter um mer ca do in ter no sau dá­vel);

Sacos de tecido para feijão: novas idéias

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3. pen sar em um mer­ca do globalizado de fato;

4. pro cu rar par cei ros “co­pac kers” para es ca­par dos al tos in ves ti men­tos.

Com pi lan do es ses pre­cei tos, o mer ca do eu ro peu de mons tra uma for te ten­dên cia de uti li za ção de “no vas” tec no lo gias para va lo ri zar “ve lhos” ma te­riais. Além dis so, os for­ne ce do res de ma te riais de em ba la gem per ce be ram que não de vem ape nas bri gar en tre si, di vi din do

for ças. Mui to mais re com pen sa dor é so mar es for ços e unir­se onde for pos sí vel. Exem­plos des sa es tra té gia pu de ram ser vis tos em al gu mas em ba la gens com pos tas, como um sa qui nho de te ci do, para fei jão, com ja ne la plás ti ca. Ou um pote de vi dro para sal mão, com ró tu lo e la cre em car tão. Am bas mis tu­ram ma te riais e ob têm bons re sul ta dos fun­cio nais e es té ti cos.

o consumidor merece afagosNa bus ca por con ve niên cia, a união de ma te riais tam bém foi um dos mo tes das no vi da des da His pack 2003. Se o con su mi­dor pre ci sa de uma em ba la gem ta ma nho fa mí lia, por que não aju dá­lo adap tan do uma prá ti ca alça numa lata me tá li ca, num car tu cho de pa pel car tão, ou mes mo numa bol sa plás ti ca? Se a isso for so ma do um sis­te ma easy­open, plás ti co ou me tá li co, as pos si bi li da des de agra dar o con su mi dor au men tam ain da mais.

Ain da na li nha da con ve niên cia, pôde­se per ce ber que o con su mi dor eu ro peu con­sa grou de fi ni ti va men te a cha ma da “em ba­la gem kit”. Como exem plo, ha via mul ti­packs em que um pa co te de bis coi to é ven di do jun to com um pouch de quei jo, um pote de patê e até uma faca. Ou tra ten dên­cia cla ra é o cres ci men to das em ba la gens fra cio na das. Vol ta das tan to para o seg men­to de food ser vi ce quan to para con su mo do més ti co, es sas so lu ções ga nham adep tos tra zen do a quan ti da de de ali men tos pró pria para uma úni ca re fei ção. Para al guns, são as

“mar mi tas do fu tu ro”.Mes mo nos pro je tos cal ca dos no ape lo

da pra ti ci da de, a His pack dei xou cla ro que o vi sual de uma em ba la gem nun ca pode ser pos to de lado. Essa preo cu pa ção fi cou cla ra na área de cos mé ti cos, onde os ex po si to res mos tra ram gran de va rie da de de po tes e tam pas plás ti cas fei tos com ma te riais que per mi tem aca ba men to no bre. Nes te caso não era pre ci so ser do ramo para de tec tar todo o po ten cial de cria ti vi da de da fei ra.

Ou tro pon to for te foi a bus ca por no vas uti li za ções para em ba la gens que se tor na­ram sím bo lo de de ter mi na da ca te go ria de pro du to. Exem plos fo ram uma lata de aço para óleos co mes tí veis que apa re ceu acon­di cio nan do um per fu me fa mo so. Tam bém ha via uma gar ra fa de vi dro para lei te acon­di cio nan do cre me de be le za. Es sas com bi­na ções e ino va ções mos tram que a di fe ren­cia ção não deve ser um pri vi lé gio ape nas dos pro du tos pre mium: na Eu ro pa, as so lu­ções ino va do ras já fa zem sem dú vi da par te do dia­a­dia das pes soas. O mais in te res­san te é que mui tas ve zes a cria ti vi da de não par te das mar cas lí de res, mas de mar cas pró prias de su per mer ca dos, ou mes mo de mar cas com dis tri bui ção re gio nal.

É im por tan te sa lien tar que nin guém está rein ven tan do a roda. Em bo ra ex plo ran do for te men te a cria ti vi da de, os pro fis sio nais de em ba la gem res pon sá veis por tais ca sos es tão ape nas lan çan do mão de mais re cur­sos de tec no lo gia e de de sign. São tex tu ras, for ma tos, de co ra ções, fi ti lhos, pi co tes,

Garrafa de leite para

cosméticos: por que não?

Em produtos de bele-za, tendência de resi-nas com acabamento

nobre

Embalagens plásticas com

subdivisões para alimentos:

marmitas do futuro

Salmão em pote de vidro com tampa e rótulo celulósicos

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la cres, tam pas e ou tras tan tas ino va ções que até en tão não eram uti li za das, mas cuja ado ção pode sur tir efei to mui to po si ti vo. As sim, não se ria exa ge ro di zer que boa par­te do fu tu ro da em ba la gem está nas mãos das em pre sas de aca ba men to.

Os fa bri can tes de pig men tos e ver ni zes, por exem plo, de mons tra ram as di ver sas pos si bi li da des de co res, aro mas e, nos ca sos de em ba la gens sen so riais, até de sa bo res de seus port fó lios. Ain da nes se se tor, a fei ra foi pro fí cua em al ter na ti vas para o aca ba men to de em ba la gens ce lu ló­si cas. Não fal ta ram con tras te de fos co com bri lhan te, ado ção de co res cí tri cas com tex tu ras me ta li za das e ou tras no vi da des que são fa ci li ta das pela prin ta bi li da de dos ma te riais ce lu ló si cos. Gra ças a es ses re cur­sos, aliás, foi gran de a ofer ta de dis plays pro mo cio nais, ou mes mo de em ba la gens se cun dá rias pen sa das para se rem ex pos tas di re ta men te no pon to­de­ven da.

diversificação crescentePara fis gar a aten ção do con su mi dor, mes­mo ma te riais mais tra di cio nais mos tra ram vi gor de re no va ção. La tas de aço com aca­ba men tos ho lo grá fi cos fo ram uma for te ten dên cia, além das cada vez mais di ver si­fi ca das la tas ex pan di das, cu jos for ma tos di fe ren cia dos ga nham for ça prin ci pal men te em su cos, ato ma ta dos e can dies.

Na cor ri da por no vas apre sen ta ções, o vi dro tam bém vem ga nhan do al ter na ti vas cada vez mais di ver si fi ca das. Na par te de de co ra ção, os des ta ques são os ró tu los ter­moen co lhí veis e auto­ade si vos. Lan ça men­tos de em ba la gens de vi dro com no vos sha pes, re le vos e tex tu ras tam bém de ram o tom no sa lão es pa nhol, com des ta que para ca te go rias como lác teos, con di men tos e su cos pron tos. Nesses se to res, por si nal, há cres cen te le que de al ter na ti vas em tam pas plás ti cas que, mes mo em mol des stan dard,

são ofe re ci das em gran de pro fu são de co res e diâ me tros.

Na área de lo gís ti ca, tem­se a im pres­são de que o mer ca do eu ro peu rea li za cada vez maio res in ves ti men tos em pa le ti za ção. Em mui tas op ções de equi pa men tos, fica cla ro que a uni ti za ção das mer ca do rias é fei ta ten do em vis ta sua frag men ta ção no pon to­de­ven da. Além do uso de fil mes stretch mais ma leá veis, isso é pos sí vel gra­ças à au to ma ti za ção dos pro ces sos, com a en tra da em cena de ro bôs ca pa zes de ali­men tar até cin co li nhas si mul ta nea men te, mes mo que cada uma con te nha pro du tos de pe sos e for ma tos di fe ren tes. As sim, po dem ser subs ti tuí dos com van ta gens de

cus to e pro du ção os tra di cio nais equi­pa men tos de fi nal de li nha.

Além dos ro bôs, es tão em cla ra as cen são es tei ras, bra ços me câ ni cos e da ta do res. Es tes úl ti mos se re ve lam cada vez mais es sen ciais, na me di da em que a boa iden ti fi ca ção das cai xas de em bar­que, prin ci pal men te com sis te mas ink jet, tor nou­se obri ga tó ria nos pro ces sos de con tro le de es to que e dis tri bui ção cor re ta da car ga.

Ain da na par te de ex pe di ção, foi vi sí­vel a preo cu pa ção em oferecer embala­gens que ga ran tam a in te gri da de dos produtos. Mui tos itens são em ba la dos em ban de jas plás ti cas ou de car tão, que

vão di re ta men te para a pra te lei ra, fun cio­nan do como um dis play. Nes se sen ti do, mes mo em áreas que não te nham re la ção com a ati vi da de dos de sig ners, o Sa lón In ter na cio nal del Em ba la je 2003 dei xou cla ro que a pa la vra de or dem é apro vei tar a tec no lo gia em be ne fí cio da cria ti vi da de, dei xan do de en xer gá­la como um mero fa tor de di mi nui ção de cus tos.

Sara de Paula Souza

Refrigerante com sobretampa

plástica: marcas próprias européias

acentuam investimentos em

embalagem

Profusão de fechamentos e formatos em garrafas de vidro

Automatização ajuda a substituir equipamentos de

fim de linha

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32 – EmbalagEmMarca • mai 2003

um cla ro de sa fio à tur va vi são es tra té gi ca pre do mi nan te no seg men to de águas mi ne rais, a Pe tró po lis Pau lis ta, de São Pau lo, con ti nua apos tan do na

for ça da em ba la gem para agre gar va lor a um pro du to de qua li da de su pe rior aos im por ta dos mas ven di do no Bra sil a pre­ços in sig ni fi can tes, de com mo dity mes mo. Me nos de ano e meio de pois do lan ça men­to de suas no vas gar ra fas de vi dro de 330ml em for ma de gota, com ró tu los auto­ade si vos, a em pre sa inau gu ra na área de águas mi ne rais o ca nal das gar ra fas one­way de vi dro de cor azul co bal to, na me di da “eu ro péia” de 750ml, até ago ra ine xis ten te no país.

A ino va ção sur giu de pois que Amil car A. Lo pes Jr., di re tor da en gar ra fa do ra, pro­cu rou a Cis per em bus ca de “al gu ma coi sa to tal men te di fe ren cia da em água mi ne ral no Bra sil, que não fos se aro ma nem sa bor”, como descreve. “Não he si ta mos em in ves­tir no pro je to, que cer ta men te será um mar co no seg men to de águas mi ne rais”, diz Ju lio Cé sar Bar be do, ge ren te de mar­ke ting be bi das da vi dra ria.

usual na EuropaDi re cio na da ao pú bli co AB, que con so me con si de rá vel vo lu me de águas im por ta das acon di cio na das em vi dro, a gar ra fa azul da Pe tró po lis Pau lis ta, com e sem gás, “é uma em ba la gem para cen tro de mesa nos res­tau ran tes e nos la res”, con si de ra o di re tor da em pre sa. Se gun do ele, prin ci pal men te nos paí ses eu ro peus, onde o con su mo de água mi ne ral é um há bi to for te men te ar rai­ga do, as gar ra fas com essa me di da são as mais uti li za das nas re fei ções em que se reú nem duas ou mais pes soas. Ele acre di ta que isso ten de a se tor nar usual tam bém no Bra sil. “Es ta mos tra ba lhan do para va lo ri­zar mais nos sa mar ca, es ca pan do do lu gar co mum que re duz as mar cas no Bra sil a com gás e sem gás.”

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A nova em ba la gem, sem dú vi da, é ino va do ra e pa re ce ter po ten cial para ob ter bom de sem pe nho no ca nal de ven­das de pro du tos de alto va lor agre ga do, com pos to prin ci pal men te por res tau ran­tes, ba res e ho téis. Mas, ao lado de fa zer me lhor pre sen ça nes ses es ta be le ci men tos e, as sim, for ta le cer a ima gem da mar ca, é em ou tro ce ná rio – o da com pra em auto­ser vi ços es pe cia li za dos – que a gar ra fa

de sen vol vi da pela Cis per tem so bre si de po si ta da im por tan te mis são. “Tes tes vi suais em pon tos­de­ven da de mons tra­ram que a gar ra fa se des ta ca rá en tre as mar cas ha bi tuais, tan to pela cor quan to pelo for ma to e pela me di­da”, con ta Amil car Jr. “Ade mais, ao lado de mar cas im por ta das, para as quais não fica nada a

O lan ça men to da água em vi dro azul dá con ti nui da de à es tra té gia da Pe tró po lis Pau-lis ta de uti li zar gar ra fas de vi dro para po si-cio nar sua água mi ne ral como pro du to top. É uma es tra té gia bem su ce di da, que além de be ne fi ciar a mar ca, ca pi ta li zan do ima gem com pro du tos pre mium na li nha de no mi na-da in ter na men te Blue la bel, avan çou para for ne ci men tos cus to mi za dos. As sim, de pois de con quis tar “um bom es pa ço”, de di men-são não in for ma da, a li nha de gar ra fas de vi dro de 330ml evo luiu para o seg men to “pri va te la bel”, até en tão ine xis ten te no país na área de águas mi ne rais.Atual men te, a car tei ra des se item é for ma da pe las mar cas pró prias dos res tau ran tes Ame ri ca, Don Cur ro e Eau, da rede de su per-ho téis Hyatt. Em bre ve a água Pe tró po lis Pau lis ta será for ne ci da com ró tu los pró prios tam bém para as re des Al ma na ra e Ga le to’s. Nes tes ca sos, a Cis per mu da rá li gei ra men te o per fil e a ca pa ci da de de con teú do das gar-ra fas, que te rão 300ml. Amil car A.lo pes Jr., di re tor da en gar ra fa do ra, ex pli ca que a al te-ra ção visa evi tar que os re ci pien tes, em vez de fun cio na rem como di fe ren cial, aca bem jo gan do to das as mar cas numa vala co mum vi sual. Na ação “pri va te la bel”, a Pe tró po lis as su me os cus tos de de sen vol vi men to e con fec ção dos ró tu los, sem pre auto-ade si-vos e for ne ci dos pela Her vás, de São Pau lo. “O con su mi dor aca ba crian do iden ti da de com a em ba la gem do pro du to”, con si de ra o di re tor da en gar ra fa do ra.Ao afir mar que o vi dro tem “par ti ci pa ção con sis ten te”, com 10% do elen co de em ba-la gens da Pe tró po lis Pau lis ta, Amil car Jr. lem bra que, ob via men te, a em pre sa não abri rá mão de con ti nuar atuan do com am pla gama de re ci pien tes, que vai de co pos de 200ml e 300ml a toda a va rie da de de gar ra-fas, gar ra fões e bu jões de 20 li tros dis po ní-veis em PET.

Esse elen co, aliás, aca ba de ser am plia do com o lan ça men to de uma gar ra fa de PET com tam pa sport cap im por ta da, am bas da Al coa, com a mar ca Pe tró po lis Ath le tic. Com de sign ex clu si vo, o re ci pien te tem per-fil des ti na do a fa ci li tar o agar ra men to (“pega”), com a pa la vra “Ath le tic” em re le vo nas la te rais. O ró tu lo, da her vás, tem a mar-ca im pres sa em pre to, so bre fun do alu mi ni-za do. Nele, a re pro du ção de um ele tro car-dio gra ma em tes te de ace le ra ção re me te à idéia de prá ti ca de es por tes. O de sign do fras co e o ró tu lo fo ram de sen vol vi dos em par-ce ria pelo de sig ner Re na to Zur li ni e pelo di re tor da Pe tró po lis Pau lis ta. A em pre sa anun cia ou tras sur pre-sas para bre ve: em mea dos de ju nho pró xi-mo será lan ça da uma água da mar ca, em gar-ra fa de vi dro de 330ml, “com co no ta ção fas-hion”, re sul ta do a ser ob ti do com o uso de ró tu lo ter mo-en co lhí vel. Será lan ça da no in ver-no, vi san do a con so li-da ção no ve rão.

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Além da cor azul cobalto, a medida de

750ml, inédita no Brasil, contribui para diferen-

ciar a água da engarrafadora pau-

listana

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34 – EmbalagEmMarca • mai 2003

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de ver em be le za e atra ção nas gôn do las, nos so pro du to le va rá a van ta gem do pre­ço”, ele diz. Será, em suas pa la vras, “a pri mei ra água na cio nal que vem para dis­pu tar es pa ço nas gôn do las com as es tran­gei ras”. Na ver da de, com três re mes sas de amos tra gem já fei tas, a água Pe tró po­lis Pau lis ta en gar ra fa da em vi dro é, se gun do Amil car Jr., a úni ca da Amé ri ca do Sul pre sen te no aqua bar do Bar Col let de Pa ris, fa mo so como lan ça dor de ten­dên cias.

Em ter mos de com pe ti ção com mar cas na cio nais, o pre ço fi nal para o con su mi­dor, não es pe ci fi ca do po rém “pre vi si vel­men te su pe rior” ao de águas acon di cio na­das em gar ra fas tra di cio nais, in co lo res, não de ve rá pre ju di car o de sem pe nho do pro du to, na ex pec ta ti va do di re tor da en gar ra fa do ra pau lis ta. Na ver da de, se gun do ele, a nova em ba la gem agre ga ao pro du to o va lor jus to de seu di fe ren­cial in trín se co e o de uma água de qua li­da de su pe rior, pela qual o con su mi dor es ta ria dis pos to a pa gar. Afi nal, em com­pa ra ção com as águas eu ro péias, as bra si­lei ras são mais le ves, en quan to aque las são car bo ga so sas e bi car bo na ta das – e por tan to mais pe sa das.

indicação de valorA ri gor, ao in ves tir no up gra de da mar ca, a Pe tró po lis Pau lis ta está uti li zan do a em ba­la gem da água como fer ra men ta de in di ca­ção de va lor para ga nhar mer ca do no seg­men to pre mium. As sim es ca pa, pelo me nos nes sa fa tia, da ar ma di lha da guer ra de pre­ços em que pa re ce ter caí do gran de nú me­ro de en gar ra fa do ras e que se dá sem pre num sen ti do: para bai xo.

Os ró tu los, de BOPP me ta li za do, for­ne ci dos pela Her vás, fo ram de sen vol vi dos pelo de sig ner au tô no mo Re na to Zur li ni. As tam pas plás ti cas (MCA2) de ros ca, com ve dan te de EVA, são da Al coa. As gar ra fas se rão for ne ci das ao va re jo em em ba la gens se cun dá rias de 6 uni da des, de pa pe lão bran co, da Ca sa blan ca, nas quais o prin ci pal ele men to grá fi co é o di fe ren­cial da ca pa ci da de de 750ml, de se nha do de for ma a pos si bi li tar di fe ren tes mon ta­gens nos pon tos­de­ven da. O con tra to de for ne ci men to com ex clu si vi da de pela Cis­per vai até o fi nal de ju nho pró xi mo.

recursoao vidro

lém do lan ça men to das garrafas azuis da Pe tró po lis Pau lis ta, outras catego­rias de produtos utilizaram recente­mente em ba la gens – de vidro e de aço

– como ins tru men to de mar ke ting. A seguir são apresentados casos que ilustram esse movimento, nos dois materiais.

A

ca be ça de pon te para ca cha ça

De pois de en trar na Fran ça, ca be ça de pon te para con quis tar mais paí ses da Eu ro pa e de ou tros con ti nen tes, a mi nei ra RMG Co mer cial apre sen tou ofi cial men te ao mer ca do bra si lei ro no fi nal de abril, na fei ra Bra sil Ca cha ça 2003, em São Pau lo, a GRM – Gos to Re quin ta do Mun dial, nova ca cha ça pre mium. A be bi da es treou no mer ca do in ter na cio nal, em ou tu bro do ano pas sa do, em Pa ris, no SIAL – Sa lon In ter na tio nal d’Ali men ta tion. Se gun do a em pre sa, es tão em an da men to ne go cia­ções avan ça das para co mer cia li zar o pro­du to nos Es ta dos Uni dos, na Itá lia, na Fran ça e em di ver sos paí ses da Ásia.

No Bra sil, a GRM será ven di da em lo jas de ar ti gos im por ta dos e su per mer ca­dos de alto pa drão. Di ri gi da a um pú bli co se le to, é pro du zi da ar te sa nal men te na

materiais

Garrafa exclusivae estojo de papelão

revestidoS

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Fa zen da dos Ver des, em Ara gua ri (MG), pela Tro pei ra Ru ral Ltda., com sede em Belo Ho ri zon te. A aguar den te é apre sen ta­da em duas ver sões: GRM pra ta, ama re la­da, des ti la da em alam bi ques de co bre e en ve lhe ci da dois anos em to néis de car va­lho, um bu ra na e je qui ti bá rosa; e GRM Bron ze, uma aguar den te bran ca en ve lhe ci­da em to néis de aço inox. Am bas são acon­di cio na das em gar ra fas de 750ml, fe cha­das com ro lha e tam pa de vi dro, den tro de um car tu cho de pa pe lão re ves ti do.

A gar ra fa é da Cris ta le ria Gua na ba ra. O car tu cho, com a mar ca e a pa la vra “ca cha­ça” im pres sas em hot stam ping pra ta, é for ne ci do pela Efei to Ar tes Grá fi cas. So bre a ro lha com aca ba men to de vi dro vai um selo da AM PAQ – As so cia ção Mi nei ra dos Pro du to res de Ca cha ça de Qua li da de. Como se vê, o con cei to de qua li da de pa re­ce es tar se in cor po ran do de fi ni ti va men te à cons ciên cia dos pro du to res da be bi da tí pi­ca bra si lei ra, para ga nho pró prio, do país e dos con su mi do res.

Em vez de ta la ga das, do sesA idéia de ca cha ça de qua li da de era

no tá vel na Bra sil Ca cha ça 2003, rea li za do em São Pau lo. Aliás, o even to ser viu de opor tu ni da de para um lan ça men to “de apos ta” no con sis ten te avan ço da ten dên cia de trans for ma ção da be bi da num há bi to de re quin te e pra zer, dis tan te do es tig ma do

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36 – EmbalagEmMarca • mai 2003

con su mo que recai sobre contumazes “paus d’água”.

A Saint­Go bain Em ba la gens, apre sen­tou em seu es tan de na fei ra, além de di fe­ren tes mo de los stan dard de gar ra fas de vi dro para ca cha ça, uma mi nia tu ra de 50ml, ou dose úni ca, no mes mo es ti lo das de ou tros ape ri ti vos usual men te ofe re ci dos em fri go ba res de ho téis e em mo téis e lo jas de con ve niên cia. O ró tu lo é auto­ade si vo, e o fe cha men to é fei to com uma tam pa de ros­ca, de alu mí nio. Tra ta­se de uma apre sen ta­ção para quem quer con su mir uma boa aguar den te de cana­de­açú car em do ses, não em ta la ga das de vul ga res “man gua­ças”.

A em ba la gem “sin gle serv” com ple­men ta a li nha de gar ra fas Ca cha ça Bra si­lei ra da vi dra ria, que con ta tam bém com um re ci pien te de 750ml e ou tro de 1 li tro. O lan ça men to no even to foi fei to em par­ce ria com a agên cia Hi De sign, que de sen­vol veu o de se nho do ró tu lo auto­ade si vo, e com a Pro des maq, que o im pri miu. O de ta lhe mais no tá vel do ró tu lo é o em pre­go de hot­stam ping em alto re le vo, em tom co bre, “um di fe ren cial para va ler”, de acor do com Síl via Baggio, da área co mer­cial da Prodesmaq.

Se gun do An dré Li be ra li, ge ren te co mer cial e de mar ke ting da Saint­Go­bain, a ini cia ti va do lan ça men to par tiu da vi dra ria, sem que hou ves se ne nhu ma en co­men da fei ta por en gar ra fa do res. A em pre­sa, ele con ta, de tec tou que ha via essa la cu­na no for ne ci men to, ao ob ser var o mo vi­men to de me lho ra da qua li da de da ca cha ça

bra si lei ra, alia do à per cep ção de cres­cen te nú me ro de en gar ra fa do res quan­to à ne ces si da de de usar em ba la gens com pa tí veis e di fe­ren cia das. Foi uma apos ta com pen sa do­ra: a Sam ba & Cana, da mi nei ra Coo ca cha­ça – Coo pe ra ti va da Ca cha ça, que já ha via ado ta do os re ci pien­tes gran des da que la li nha, já está na mi nia­tu ra de 50ml. “Ou tras

mar cas tam bém já a es tão ado tan do”, re ve­la Li be ra li.

Den tro da ten dên cia de adi ção de va lor aos pro du tos por in ter mé dio das em ba la gens, que ga nha cres cen te ím pe­to no Bra sil, a Etti, con tro la da pela Par­ma lat, está am plian do sua pre sen ça no mer ca do de ge léias com o lan ça men to de sua li nha Pre mium, di re cio na da ao pú bli co adul to interessado em consumir ar ti gos de qua li da de su pe rior. Dis po ní­veis nos sa bo res fram boe sa, pês se go e mo ran go, pre fe ri dos pe los bra si lei ros, se gun do pes qui sas fei tas pela em pre sa, as no vas ge léias são pre pa ra das com pol pa e pe da ços de fru tas e não têm con­ser van tes, se gun do informações do fa bri can te.

Em con di ções não apenas de equi pa­rar­se, mas em mui tos ca sos de su pe rar a apre sen ta ção de ge léias es tran gei ras, a em ba la gem de vi dro de 320 gra mas do pro du to da Par ma lat, pro du zi da pela Cis per, tem de sign ex clu si vo, com al tu­ra e lar gu ra que fa ci li tam o ma nu seio e acom pa nham as ten dên cias in ter na cio­nais des se seg men to. De sen vol vi do pela vi dra ria, o pote con ci lia o vi sual com a fun cio na li da de. Uma es pé cie de “cin ta”, que se des ta ca no cor po do re ci pien te, tor na mui to con for tá vel a pega pelo con­su mi dor. Ou tro fa ci li ta dor é o diâ me tro da boca (64mm) do pote, cujo fe cha­men to é fei to com tam pa me tá li ca Ar jek 64, da Me tal grá fi ca Ro jek. As pa re des são gra va das em re le vo com ima gens da que las três fru tas, de modo a que os po tes pos sam ser uti li za dos para qual­quer dos sa bo res.

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Page 36: Revista EmbalagemMarca 045 - Maio 2003

mai 2003 • EmbalagEmMarca – 37

e re cen te men te des fru­tou de lu fa das de bons ven tos, o se tor vi drei ro não per de por es pe rar in ves ti das de ou tros

ma te riais em ca te go rias de pro du tos nas quais hoje na ve ga em mar tran­qüi lo. É o caso da área de ca fés so lú veis, para não ir além de um exem plo. Nela, onde o vi dro pre do­mi na, po de rá ocor rer uma mi gra ção para a em ba la gem de aço, pelo me nos na pre vi são de Car los Al ber­to Ma ta raz zo, ge ren te de mar ke ting da CBL – Com pa nhia Bra si lei ra de La tas, re sul ta do da fu são da Ma ta­raz zo e da Ri met, em 2000.

Ele se apóia no re cen te lan ça men to do café so lú vel Pi lão, da Sara Lee Ca fés, numa lata com 60mm de diâ me tro (“slim”) de 100 gra mas, com sis te ma de fe cha men to tipo peel­off, de sen vol vi do em con jun to com a Poli Pa per, de Gua ru lhos (SP), e ba ti­za do de Pra tik Seal. A CBL tem ex clu si vi­da de de uso por cin co anos, e a Sara Lee, até ju nho próxi mo. Ma ta raz zo des cre ve o que con si de ra “uma sé rie de van ta gens” do con jun to. “Além de apre sen tar um de sign ex tre ma men te atraen te no pon to­de­ven da, de vi do tan to ao gra fis mo como à qua li da de in su pe rá vel da im pres são em li to gra fia, é im por tan te o atri bu to do pre ço”, ele diz.

selo com impressãoSe gun do o exe cu ti vo, o Pra tik Seal se ria mais com pe ti ti vo do que os se los exis ten tes no mer ca do pelo fato de seus ma te riais – duas lâ mi nas de alu mí nio e uma de po lie ti­le no ou po li pro pi le no – se rem 100% na cio­nais. Os si mi la res são im por ta dos e, ao con trá rio do pro du zi do pela Poli Pa per, não acei tam im pres são. Nestes, o aço do anel é tratado, para não oxidar. O ge ren te de mar­ke ting da CBL des ta ca ain da que o pro du to ago ra lan ça do tem diâ me tro de 60mm, me di da que a con cor ren te não ofe re ce, dis­

SSolúvel da Sara Lee vem em lata com formato novo na categoria

inovação em açopo ni bi li zan do seus pro du tos em 73mm, 99mm e 127mm.

De ci di das a pri vi le giar a fle xi­bi li da de, a CBL e a Poli Pa per es tão de sen vol ven do ou tras me di­das do Pra tik Seal, da mes ma for­ma que de sen vol ve ram a má qui na apli ca do ra. Por ser fei ta no Bra sil, com tec no lo gia 100% na cio nal, e por ser mais sim ples que os equi­pa men tos dis po níveis, a má qui na te ria po ten cial para abrir es pa ço entre pro du to res me no res.

“Há incontáveis pro du tos que po dem ser acondicionados em la tas com me di das di fe ren tes das que se tor na ram pa drão”, diz

Ma ta raz zo. “O se tor de em ba la gens de aço, e a CBL den tro dele, estão se mo vi men tan­do para aca bar com a ima gem ul tra pas sa da da lata, fruto de mui to tem po de aco mo da­ção.” O exe cu ti vo ob ser va que “o que é ve lho é o for ma to tam pa­e­fun do da lata de três pe ças”, mas a seu ver isso pode ser mu da do, para co me çar, com de sign grá fi co ar ro ja do e com os avan ça dos re cur sos que a li to gra fia mo der na per mi te. Com vi sual de sen vol vi do pela Bench mark De sign To tal, o exem plo apre sen ta do é a pró pria lata do so lú vel Pi lão, nas ver sões Des ca fei­na do, com so bre tam pa plás ti ca azul, e Tra­di cio nal, com so bre tam pa ver me lha, for ne­ci das pela Tam pa flex.

Mas a CBL quer ul tra pas sar os li mi tes do vi sual, para “ata car o sha pe” dos re ci­pien tes, ofe re cen do di fe ren tes me di das de aber tu ra e no vos per fis. “Te mos hoje fle xi­bi li da de para ofe re cer di fe ren tes for ma tos, aber tu ras e al tu ras de la tas que os con cor­ren tes não con se guem”, afir ma. A meta maior é subs ti tuir a lata de três pe ças, para atrair ou tras ca te go rias de pro du tos além dos hoje pre do mi nan tes em la tas de duas pe ças, como pa tês. Ade mais, há pro je tos para mes clar ou tros ma te riais ao aço.

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Page 37: Revista EmbalagemMarca 045 - Maio 2003

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40 – EmbalagEmMarca • mai 2003

Co di fi ca ção com qua li da deA Sunny va le está dis tri buin do no mer ca do bra si lei ro um novo equi pa­men to de co di fi ca ção a la ser da mar­ca Do mi no. Tra ta­se da mar ca do ra dSl 1, anun cia da como uma al ter na-ti va que ofe re ce maior de fi ni ção de im pres são para o mer ca do de em ba­la gens. vol ta do aos seg men tos ali­men tí cio, far ma cêu ti co, de be bi das e hi gie ne pes soal, o pro du to im pri me em pa pel, pa pe lão on du la do, plás ti­cos, vi dro e me tais pin ta dos. A ve lo­ci da de má xi ma de im pres são é de 396 me tros por mi nu to. Se gun do a Sunny va le, a dSl 1 pode tra ba lhar in te gra da ao sis te ma ope ra­cio nal Win dows, de modo a per mi tir o uso de apli ca ti vos que fa ci li tem a cria ção de men sa gens, lo gos ou de ta­

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Ma te riais Grá fi cos trou-

xe ao mer ca do bra si lei ro

um apli ca ti vo web mul ti-

pla ta for ma, de sen vol vi-

do em par ce ria com a

em pre sa Uti lity. Ba ti za do

de Gu ten berg System, o

pro du to visa aten der às

ne ces si da des de ge ren-

cia men to de da dos

fi nan cei ros, de pro du ção

e or ça men to de grá fi cas

e bi rôs de to dos os por-

tes. Se gun do a em pre sa,

os usuá rios po dem so li-

ci tar in for ma ções e

acom pa nhar todo o pro-

ces so pro du ti vo re mo ta-

men te. “A ver sa ti li da de

des te novo apli ca ti vo é

re sul ta do de uma lin-

gua gem que per mi te uti-

li zar qual quer na ve ga dor

para lei tu ra dos seus

scripts”, con ta Mar ce lo

Pi men tel, ge ren te de

Pro du to da Gu ten berg.

“A exe cu ção da ta re fa é

fei ta no ser vi dor, e

so men te os re sul ta dos

são li dos pe los na ve ga-

do res.”

www.gu ten berg.com.br(11) 3225-4400

O le ga do que mu dou o rumo da humanidadeCria dor do pro ces so de im pres são com ca rac te res mó veis, o ale mão Jo hann gu ten berg, que vi veu en tre 1397 e 1468, foi res pon sá vel por in ven ções que mu da ram o rumo não ape nas do mun do grá fi co, mas de toda a hu ma ni da de. Além da idéia dos ti pos mó veis, a ele se deve o aper fei çoa men to da pren sa, má qui na que até en tão só era uti li za da para cu nhar moe das, es pre mer uvas e fa zer im pres sões em te ci do. Para con tar um pou co da tra je tó ria des se re vo lu cio ná rio, a Abi graf (As so cia ção

Bra si lei ra da In dús tria Grá fi ca) e a Con la tin graf (Con fe de ra ção La ti no­Ame ri ca na da In dús tria Grá fi ca) apoia ram a ela bo ra ção do li vro “O Le ga do de Gu ten berg”. Li mi ta da a 5 000 exem pla­res, a obra não será ven di da, ape nas dis tri buí da a per so na li da­des. O exem plar nú me ro 1 foi en tre gue ao ex­pre si den te Fer­nan do Hen ri que Car do so, no úl ti mo dia 8 de maio, em São Pau lo. O lan ça men to ofi cial do li vro está pre vis to para ju nho. www.abi­graf.com.br­•­(11)­5087-7777

Ges tão inteligente de ma nu fa tu ra Em pre sa do gru po Plas trom, a Pon to­Soft wa re de sen vol veu um apli ca ti vo vol ta do à ges tão de ma nu fa tu ra das em pre sas de ce lu lo se e pa pel. Ba ti za­do de BfM (Boards for Ma nu fac tu­ring), o pro gra ma tem como fi na li da de prin ci pal a di mi nui ção de per das, atra­vés de su por te à de ci são nos pro ces­sos pro du ti vos. “Re la cio nan do in for­ma ções de toda a pro gra ma ção das in dús trias de ce lu lo se e pa pel, o BfM ad mi nis tra cus tos e oti mi za a ma nu fa­tu ra dos pro du tos”, diz Wong Kum Ho, di re tor da Pon to Soft wa reComo de fi ne o exe cu ti vo, o soft wa re, que se ca rac te ri za por uma ar qui te tu­ra aber ta, visa apro xi mar os sis te mas de ges tão em pre sa rial, tam bém co nhe ci dos como ERPs (En ter pri se Re sour ce Pla ning), do chão de fá bri­ca. “Ele é ca paz de su ge rir a gra ma tu­ra que per mite set­ups mais ba ra tos”, exemplifica Wong, que já tra ba lhou na área de in for má ti ca da Cia. Su za no de Pa pel e Ce lu lo se. Com pos to de cin co mó du los dis tin tos, o BfM cus ta en tre 35 000 e 50 000 reais.www.pon to soft wa re.com.br(11) 4197-0500

Page 40: Revista EmbalagemMarca 045 - Maio 2003

mai 2003 • EmbalagEmMarca – 41

Re co nhe ci men to ian queA sub si diá ria da Hei del berg nos EUA re ce beu no iní cio de maio o NAPL 2003 In dustry Award, prê mio anual pro mo vi do pela ame ri ca na Na tio nal As so cia tion for Prin ting Lea ders hip. En tre os cri té rios que le va ram à de ci são está o de sen vol vi men­to de so lu ções que in te gram os pro ces­sos de pré­im pres são, im pres são e aca­ba men to. Ou tro as pec to foi a ofer ta de

cur sos de es pe cia li za ção pro fis sio nal. Nesse pon to, a Hei del berg vem atuan do em con jun to com a pró pria NAPL em uma sé rie de ini cia ti vas de edu ca ção e de sen vol vi men to de mer ca do, como a rea li za ção dos es tu dos do Prin ting Eco­no mics Re search Cen ter (PERC).www.hei del berg.com.br(11) 3746-4450

Pa pel sem má cu lasEm tem pos de de sas tres am bien tais en vol ven do a in dús­tria de ce lu lo se no Bra sil, a Ri pa­sa está anun cian do mé to dos de pro du ção de pa pel mais ami gá­veis eco lo gi ca men te. A par tir de in ves ti men tos de 250 mi lhões de dó la res, a em pre sa im ple men tou em sua uni da de in dus trial de São Pau lo uma tec no lo gia de bran­quea men to de ce lu lo se ba sea da na eli mi na ção de clo ro ele men tar. Co nhe ci do pela si gla in gle sa ECF (Ele men tal Chlo ri ne Free), o mé to do tem ou tras van ta gens além do me nor ris co am bien tal. Se gun do a Ri pa sa, a tec no lo gia pro por cio na maio res ní veis de al vu ra ao pa pel, im pres sões mais ní ti das e me lhor con tras te en tre as co res. Tudo sem com pro me ter a qua li da de das fi bras. Para trans mi tir a no vi da de aos con su­mi do res, a em pre sa ado tou auto­ade si vos for ne ci dos pela No vel­print, e im pres sos com a mar ca Ex tre me Whi te. Re don das, as eti­que tas já po dem ser vis tas nas em ba la gens do Ri pax La ser 75 g/m2. www.ri pa sa.com.br0800 160606www.no vel print.com.br(11) 3768-4111

Com pên dio am bien tal, volume 1Dis pos to a co lo car a questão am bien tal no cen tro das dis cus sões da ca deia grá fi ca, o Sin di graf (Sin di ca to das In dús trias Grá fi cas no Es ta do de São Pau lo) de sen vol veu o Guia Téc ni co Am bien tal da In dús tria Grá fi ca. Para di ri mir dú vi das re la ti vas à ges tão de re sí duos, o ma te rial dis cu te des de o des car te dos pa nos uti li za dos em lim pe za das má qui nas, até te mas mais com ple xos, como o con tro le am bien tal so bre emis são at mos fé ri ca.

Nor tea do por con cei tos de de sen vol vi men to sus ten ta do, o guia visa de ba ter te mas que aju­dem o se tor a pro du zir de ma nei ra mais lim pa. Para tan to, o pre si den te do Sin di graf, Síl vio Iso­la, lem bra que o tra ba­lho está ape nas co me­çan do. Se gun do ele, o projeto completo in clui a pu bli ca ção de mais cin co ma nuais para o se tor grá fi co, no pra zo de um ano e meio.

www.sin di graf.com.br(11) 4229-8611

Anunciadas no vi da des em CADA UniO pen/Ghl, em pre sa que de sen-

vol ve e dis tri bui sis te mas de CAD e

CAM, está lan çan do a ver são 2004

do soft wa re Uni CAD. Tra ta-se de um

sis te ma CAD pa ra mé tri co idea li za do

para fa ci li tar o tra ba lho de pro je tis-

tas atra vés de dis po si ti vos que so lu-

cio nam di ver sos pro ble mas de de ta-

lha men to, si mu la ção de mo vi men to,

tes te de co li são e ge ra ção au to má ti-

ca de lis ta de ma te riais. O pro du to

pos sui di ver sas fer ra men tas para

pro je tos de de se nho me câ ni co, o

que o qua li fi ca como um CAD me câ-

ni co (MCAD). O lan ça men to foi fei to

du ran te a Fei fa me (Fei ra in ter na cio-

nal de Má qui nas Fer ra men tas e Sis-

te mas in te gra dos de Ma nu fa tu ra),

que acon te ceu em São Pau lo, en tre

os dias 12 e 17 de maio.

www.uni cad.com.br(14) 227-8196

Page 41: Revista EmbalagemMarca 045 - Maio 2003

42 – EmbalagEmMarca • abr 2003

Bi cam peêo...

Pelo se gun do ano con se cu ti vo o

Bra sil é o cam peão mun dial de

re ci cla gem de la tas de alu mí nio.

Se gun do a As so cia ção Bra si lei ra

do Alu mí nio (Abal), o país re ci-

clou em 2002 87% das la ti nhas

con su mi das Ð cer ca de nove

bi lhães de uni da des.

...A des pei to do Ja pêo

O vo lu me é 2,6% maior que o de

2001, quan do o Bra sil su pe rou o

Ja pão. Os ja po ne ses só di vul ga-

rão em ju lho o seu ín di ce ofi cial

de re ci cla gem, mas a Abal in for-

ma que os nß me ros v«o con fir-

mar a li de ran ça bra si lei ra.

Mais dois

A SPP-Nemo, bra ço de co mer cia-

li za ­«o de pa p®is da Su za no, irì

inau gu rar mais dois cen tros de

dis tri bui ção no in te rior pau lis ta,

nas ci da des de Bau ru e São José

dos Cam pos, ex pan são que cus-

ta rì R$ 500 mil. A SPP-Nemo

con ta rì, as sim, com 10 uni da des

re gio nais.

Aten ção...

Se gun do es tu do da As so cia ção

Bra si lei ra da In dús tria Quí mi ca

(Abi quim), o Bra sil po de rá ter um

dé fi cit de até 2,1 mi lhões de

to ne la das no for ne ci men to de

ete no em 2010, caso não au men-

te a pro du ção de naf ta ou en con-

tre al ter na ti vas para a pro du ção

do ma te rial, base de plás ti cos.

...à pre di ção

Tal pro je ção é con di cio na da a

um cres ci men to anual mé dio

4,5% do PIB na cio nal. Numa pre-

vi são mais con ser va do ra, com

cres ci men to do PIB en tre 2,5% e

3,5% anuais, tam bém ha ve rá

dé fi cit em 2010, de cer ca de um

mi lhêo de to ne la das.

ro los na cio na li za dosO gru po ale mão BHS Cor ru ga ted inau gu rou em abril, na Ci da de In dus trial de Cu ri ti ba (PR), a sua pri­mei ra fá bri ca de ro los cor ru ga do res na Amé ri ca La ti na. Sob o nome BHS South Ame ri ca/CRC Amé ri ca, a nova plan ta, fru to de in ves ti men tos de 2,5 mi lhões de dó la res, tem ca pa ci da de pro du ti va anual de 120 pa res de ro los cor ru ga do res – pro du tos usa­dos por in dús trias de cor ru ga dos para on du lar pa pe lão. Se gun do es ti­ma ti vas da BHS, 60% da pro du ção se rão des ti na dos à ex por ta ção para

paí ses da Amé ri ca La ti na e par te dos Es ta dos Uni dos, en quan to 40% aten­de rão o mer ca do na cio nal.(41) 373-5005www.bhs-cor ru ga ted.de

si nal ver de para a orsaAs uni da des fa bris de Su za no (SP) e Ma naus (AM) da Orsa Ce lu lo se, Pa pel e Em ba la gens fo ram re co men da das pela Sony do Bra sil para a cer ti fi ca ção Green Part ners hip. A mul ti na cio nal ja po ne sa for ne ce a cer ti fi ca ção aos for ne ce do res que

se guem uma po lí ti ca de pro du ção eco lo gi­ca men te cor re ta. De fi­ni do com base em ri go ro sas le gis la ções am bien tais, o pro je to Green Part ners hip de ter mi na me tas para os for ne ce do res Sony, como a subs ti tui ção de ma té rias­pri mas

pre ju di ciais ao am bien te em seu pro­ces so pro du ti vo. Com o selo da par ce ria, a Orsa po de rá for ne cer suas em ba la gens a quais quer uni da des mun diais da Sony.(11) 4689-8700www.gru poor sa.com.br

mais um tro féu pela ino va çãoA lata com o fe cha men-

to Bi plus, da Bra si la ta,

re ce beu da Or ga ni za ção

Mun dial de Em ba la gem

(WPO), em 1 de abril, o

prê mio WorldS tar Award

na ca te go ria “Con su mer

hou se hold”. O tro féu foi

en tre gue à em pre sa na

ci da de de Bar ce lo na,

Es pa nha, num even to

pa ra le lo à fei ra de

em ba la gem his pack

2003. Tra ta-se do

se gun do lau rel in ter na-

cio nal amea lha do pela

Bi plus. Em fe ve rei ro de

2002 a so lu ção foi clas-

si fi ca da com Prê mio

Ouro no con gres so

in ter na cio nal la tin Can,

no Rio de Ja nei ro. Aos

que não co nhe cem o

sis te ma, a lata Bi plus

pos sui uma se gun da

tam pa de ma te rial plás-

ti co trans pa ren te, com

la cre na for ma de alça,

o que fa ci li ta a pre pa ra-

ção das co lo ra ções nas

lo jas es pe cia li za das,

per mi tin do que o con-

su mi dor vi sua li ze a

to na li da de es co lhi da.

(11) 3611-8122www.bra si la ta.com.br

Page 42: Revista EmbalagemMarca 045 - Maio 2003

con cen tra ção em vo ca çõesA Sig Com bi bloc anun ciou a ven da do seu ne gó cio de em ba la gens para pro du tos fres cos, com base no Rei­no Uni do, para a no rue gue sa Elo­pak. As em ba la gens po si cio na das para esse mer ca do, cha ma das de Bow pak, eram for ne ci das para os mer ca dos do Rei no Uni do, Ir lan da e Eu ro pa Cen tral. Se gun do a Sig Com bi bloc, a ven da lhe per mi ti rá a

con cen tra ção no for ne ci men to de so lu ções em em ba la gens car to na­das as sép ti cas para pro du tos lác­teos, be bi das e ali men tos em todo o mun do. A em pre sa, que em pre ga mun dial men te cer ca de 3 700 pes­soas, ba teu seu re cor de de ven das em 2002, com fa tu ra men to de 939 mi lhões de Eu ros. www.sig com bi bloc.com

in ter na cio na li za ção da dilFun da da em 1961 e tida como a pri mei ra con sul to ria de de sign de em ba la­gens do Bra sil, a DIL está mu dan do a sua mar ca para DIL Brands. A tro ca é um re fle xo da de ci são da em pre sa em se in ter na cio na li zar de fi ni ti va men te, por ter as su mi do con tra tos de com pa nhias que aten dem paí ses do Cone Sul (Bra sil, Ar gen ti na e Chi le). A DIL Brands pas sa a atuar em es cri tó rios em São Pau lo, em San tia go do Chi le e em Bue nos Ai res, li ga dos a uma rede in ter na cio nal com se des em Nova Ior que, Bar ce lo na, Ams ter dã e Lon dres. Nas úl ti mas duas ci da des, há uma co li ga ção com agên cia De sign Brid ge. “Nos sa es tra té gia de in ter na cio na li za ção acom pa nha a cres cen te ato mi za ção das ati vi da des de em pre sas mul ti na cio nais que aten de mos”, afir ma An to nio Mu niz Si mas, ti tu lar da DIL Brands em São Pau lo.(11) 3086-2466www.dilbrands.com

po tes no vos e ver sá teis

Es ten den do sua li nha de pro du tos para o mer ca do ali men tí cio, a Plás ti cos For mar está lan çan do dois no vos pro du tos. São os po tes ter mo for ma dos de PET FPQ 250 e FPQ 500, que tra zem um de sign de li nhas re tas. Se gun do Fi li pe Car rie ri, da área de mar ke ting da em pre sa, os po tes, com vo lu mes res pec ti vos de 350ml e 500ml, têm for ma ção ar ti cu la da en tre tam pa e ber ço para tra va men to per fei­to, pos suem es pa ço para ro tu la­gem e são pa le ti zá veis. Os prin ci­pais mer ca dos para as no vi da des são fru tas se cas, bis coi tos, con di­men tos, can dies e bom bons. (11) 4056-3655 • www.for mar.com.br

No vas op ções de bis na gasA Ce bal Bra sil, em pre sa do gru po

Pe chi ney, está lançando a Ce bal cap

com hot stam ping na tam pa. O pro-

du to visa ofe re cer ao mer ca do uma

op ção de pós-de co ra ção que agre-

gue char me, so fis ti ca ção e re quin te

ao pro du to fi nal. Se gun do o fa bri-

can te, a em ba la gem é re co men da da

para cos mé ti cos de luxo, e está dis-

po ní vel em tons dou ra dos e pra tea-

dos em tu bos com três diâ me tros:

35, 40 e 50 mm. Ain da de acor do

com a Ce bal, a bis na ga é a úni ca do

mer ca do bra si lei ro que ga ran te ali-

nha men to da aber tu ra da tam pa com

a par te fron tal da em ba la gem.

(11) 4723-4700www.cebalbrasil.com.br

Page 43: Revista EmbalagemMarca 045 - Maio 2003
Page 44: Revista EmbalagemMarca 045 - Maio 2003

mai 2003 • EmbalagEmMarca – 45

Re de se nha das e do ta das de no vos e prá ti cos sis te­mas de fe cha men to, além de es tru tu ras cada vez mais re sis ten tes, al gu mas la tas de aço fei tas por in dús trias bra si lei ras es tão ga nhan do cres cen te re co­nhe ci men to fora do país. Em li nhas ge rais, pode­se di zer que o su ces so tem se dado por duas vias: ex pan são de ven das e ga nho de re co nhe ci men to en tre es pe cia lis tas. A fa bri­can te Ber tin, por exem plo,

au men tou as ex por ta ções e teve cres ci men to de 35% no ano pas sa do, al can­çan do fa tu ra men to glo bal de 240 mi lhões de reais.No cam po das pre mia ções in ter na cio nais, não fal tam aos fa bri can tes na cio nais de em ba la gens de aço mo ti vos para co me mo rar. Com a lata KPO, que tem so bre tam pa plás ti ca e es tru tu ra me tá li ca re for ça­da, a Pra da re cen te men te fa tu rou o pri mei ro lu gar na ca te go ria Ge ne ral Line do

La tin Can 2003, que acon­te ceu no iní cio de mar ço, em Can cún, Mé xi co. Se gun do a em pre sa, a em ba la gem foi con si de ra­

da a mais ori gi nal do even­to, tri bu to que, além do tro féu, lhe va leu um qua­dro pin ta do por ar tis tas ho lan de ses.

setor de máquinas da Fer ros taal do brasil agora na ippA Fer ros taal do Bra sil está trans fe-

rin do seu se tor de má qui nas para

ou tra em pre sa do gru po Man Fer-

ros taal, a iPP – in ter gra fi ca Print &

Pack, re pre sen tan te de má qui nas e

equi pa men tos grá fi cos no País. A

iPP re pre sen ta 30 das maio res mar-

cas mun diais da in dús tria grá fi ca,

como Man Ro land, Esko-Gra phics,

Ryo bi, Nil pe ter, Kol bus, Stei ne man,

Ma nu graph e Du plo. To dos os clien-

tes da Fer ros taal pas sam a ser

aten di dos pela iPP, sem al te ra ções.

A sede des te se tor da Fer ros taal

per ma ne ce no mes mo en de re ço

(Av. das Na ções Uni das, 22.351,

São Pau lo). O te le fo ne mu dou para

(11) 5522-5999.

so lu ção para a pro te ção de en ro la men tos de me talAs em pre sas e as pro ces sa do ras de aço e ou tros me tais po de rão be ne fi­ciar­se de um novo ma te rial para a em ba la gem de en ro la men tos. A

em pre sa bri tâ ni ca BSK pro je tou o “Coil Wrap” (Capa para En ro la men tos) para uso em má qui nas de em ba la gem, e afir ma que o seu ma te rial é mais re sis­ten te e fá cil de apli car, re du zin do o tem po de em ba la gem e ofe re cen do pro te ção ade qua da aos en ro la men tos.Cada ca ma da fica se la da à pró xi ma, não dei xan do que o ade si vo en tre em con ta to com o en ro la men to de me tal. Isto sig ni fi ca que o en ro la men to en ca­pa do fica to tal men te pro te gi do con tra a umi da de, a poei ra e a su jei ra.

A BSK afir ma que, como o en ro la men­to fica pro te gi do, qual quer apli ca ção pré via de anti­cor ro si vo terá 100% de efi cá cia.Di fe ren te men te da em ba la gem por pe lí cu la, o Coil Wrap é apli ca do numa úni ca ca ma da. Ou tras van ta gens são me lhor apre sen ta ção e pos si bi li da de de im pri mir o lo go ti po ou men sa gem da em pre sa na em ba la gem.Con ta to no con su la do bri tâ ni co: Fer­nan da Go mes, tel. (11) 3094-2724, e­mail: fer nan da.go [email protected].

Já está no ar o novo site do Po pai Bra sil

– Point of Pur cha se Ad ver ti sing In ter na­

tio nal – com no vi da des e in for ma ções

téc ni cas so bre mer chan di sing, di cas e

re sul ta dos de pes qui sas so bre o im pac­

to do pon to­de­ven da na de ci são de

com pra. Um dos des ta ques é a “Li nha

do Tem po do Mer chan di sing” que pro­

por cio na ao in ter nau ta a pos si bi li da de

de via jar pela his tó ria da pro pa gan da

com ima gens de pe ças, dis plays e

da dos so bre a evo lu ção des se mer ca do.

Também há a descrição das ati vi da des

de sen vol vi das pe lo Po pai, como pa les­

tras, works hops e cur sos, entre outros

serviços. www.po pai bra sil.com.br

po pai bra sil lan ça novo site

latas bra si lei ras em alta no mercado internacional

Page 45: Revista EmbalagemMarca 045 - Maio 2003

46 – EmbalagEmMarca • mai 2003

Bio-Mé di cin tro ca de em ba la gem

As ne ces si da des de mer ca do como pre ço e de man da es ti mu la­ram os La bo ra tó rios Bio­Mé di cin a pro cu rar uma al ter na ti va para as em ba la gens de seus pro du tos, em fun ção da alta do dó lar no fi nal de 2002. Na bus ca por no vos for ne­ce do res, a Bio­Mé di cin op tou pela tro ca da em ba la gem pump, fa bri­ca da pela Neu mann, pela bis na ga, pro du zi da pela Em ba le, con se­guin do re du ção de cus tos. O re sul ta do é que o con su mi dor leva 50 gra mas a mais na nova emba­la gem. An tes com a em ba la gem pump os pro du tos en va sa dos ti nham 150 gra mas e com a em ba la gem bis na ga pas sam a ter 200 gra mas, sem au men tar o pre­ço fi nal do pro du to. A tro ca de em ba la gens co me çou pe los pro du tos cor po rais (gel re du tor, emul são re ge ne ra do ra e anti­es trias) e em se gui da será es ten di da a ou tros pro du tos.O ró tu lo do pump foi subs ti tuí do pela im pres são di re ta na bis na ga.

A Ko vak Ice, soda al coó li ca

ga sei fi ca da do Gru po Tho qui no,

ga nhou nova em ba la gem. Pro­

du zi da pela Cis per, a gar ra fa

tem de sign ex clu si vo, mais

mo der no, e se gue uma ten dên­

cia mun dial. Ou tra mu dan ça é

que ago ra a be bi da vem em

gar ra fa de 275ml. O ró tu lo tam­

bém ga nhou co res mais for tes.

LU TriUn fo re no va ima gem e am pLia mixA mar ca lU Triun fo, da Da no ne, está

ex pan din do sua li nha de pro du tos.

Os onze no vos itens – en tre eles os

Re chea dos, os Wa fers, o in te gral, a

li nha Ritz de sal ga dos e os Pa li tos de

Cho co la te – e os tra di cio nais Cream

Crac ker, Água e Sal, Água, mai se na e

Mai se na Cho co la te es tão com em ba-

la gens com nova iden ti da de vi sual,

as si na da pela agên cia fran ce sa Team

Créa tif. Uma fai xa lar ga cen tra li za da,

jun to à foto do bis coi to, iden ti fi ca o

sa bor e fa ci li ta o re co nhe ci men to do

pro du to. O lo go ti po lU, por sua vez,

pas sa a ser ver me lho e in cor po ra o

con cei to de “Tra di ção e Qua li da de”

da mar ca. A ina pel é a pro du to ra das

em ba la gens da mar ca.

Água de Chei ro em PVCA Água de Chei ro aca ba de lan çar no mer ca do a Li nha SBA – Spa do Ba nho, com pos ta por três di fe ren tes pro du tos. A li nha, de sen vol vi da para mu lhe res de 25 a 40 anos, tem em ba la gens em PVC trans pa ren tes e re sis ten tes, em for ma to ar re don­da do. Os pro du tos são Óleo Bi fá si co Cor po ral (250ml), Ba nho de Es pu ma (250ml) e Sais de Ba nho (290g).O de sign do pro du to é da New De sign, as em ba la gens são AB Plast, com tam pas de po li pro pi le no co ber to por uma capa me tá li ca fei­tas pela Bris tol. A cai xa de pa pel car tão que en vol ve a em ba la gem é fa bri ca da pela Kin Grá fi ca.

Ko vak Ice ga nhagar ra fa ex clu si va

Page 46: Revista EmbalagemMarca 045 - Maio 2003

A criatividadede muitas

pessoas não cabe aqui …

… mas pode ajudar a viabilizar

negóciosinteressantes.

Apenas cinco módulos de

6,4 cm x 5,2 cmpor página.

A partir de junho, na nossa edição

Especial de Aniversário.

Para anunciar neste espaço,

ligue para (11) 5181.6533

Di ver si da de em lan ça men tos – e em ba la gensA Chlo rophyl la está com di ver sos lan-ça men tos, en tre eles a li nha de sa bo­ne tes Fru tas da Ama zô nia, nas fra­grân cias açaí, cu pua çu, pi tan ga e man ga. Os pro du tos são en vol tos por um fil me trans pa ren te e le vam ró tu lo

ade si vo da Full Stop Es tam pas. ou tro des ta que é o Mini Kit Pé na Es tra da, com pos to por mi nia tu ras de pro du tos da em pre sa, como xam pus, sa bo ne­tes lí qui do, con di cio na dor, de so do ran­te e hi dra tan te. O con jun to de fras qui­nhos de 25ml, for ne ci do pela Her­plast, é ven di do em uma pe que na né ces sai re da Pre mier Bol sas. Fe cha os lan ça men tos a co lô nia fe mi ni na Geor gia In ten se, numa apre sen ta ção es me ra da: o fras co de vi dro, con fec­cio na do pela Whea ton e de co ra do pela Deda De co ra ções, leva tam pa da Fa din e é acon di cio na do em um car­tu cho da Kin graf.

Sopas em sa chês aluminizadosA Knorr lançou uma nova li nha

de so pas ins tan tâ neas. São seis

sa bo res na li nha re gu lar (To ma te,

Fei jão com Ba con, Fran go com

Le gu mes, Car ne com Le gu mes,

Ce bo la e Cre me de Quei jo) e três

na li nha light (Fran go com Ve ge­

tais, Car ne com Ve ge tais e Le gu­

mes), acon di cio na das em em ba­

la gens in di vi duais, para o pre pa­

ro de por ções de 200ml. A Ina pel

é a res pon sá vel pe los sa chês alu­

mi ni za dos dos pro du tos.

Crystal com identidade renovadaA cer ve ja Crystal Beer che ga ao mer ca do com

nova iden ti da de vi sual cria da pela a10 De sign. O

dia man te, sím bo lo da Crystal pre sen te nos an ti gos

ró tu los, foi subs ti tuí do por um bri lho no alto da fai-

xa que traz o nome da cer ve ja. Os ró tu los fi ca ram

re don dos, com tons de ama re lo e ver me lho mais

es cu ros que os an te rio res. As ce va das fo ram re de-

se nha das de for ma mais de li ca da e a ins cri ção

“Cer ve ja Pil sen”, ga nhou des ta que no alto do ró tu-

lo, ago ra na cor ver me lha. A nova mar ca foi tam-

bém re pro du zi da no selo de pro te ção das la tas,

com a mes ma fai xa ver me lha pre sen te no ró tu lo e

a ins cri ção da pa la vra Beer. O selo de alu mí nio que

veda a lata faz com que o bo cal e o anel fi quem

co ber tos (ver Em ba la gEm mar ca 42).

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mai 2003 • EmbalagEmMarca – 49

Am Bev co me mo ra três anosA Am Bev – Com pa nhia de

Be bi das das Amé ri cas –

com ple ta três anos e co me-

mo ra a con so li da ção da

em pre sa Omo uma “mul ti-

na cio nal ver de e ama re la”

com o lan ça men to de 2,5

mi lhões de la tas co me mo-

ra ti vas do Gua ra ná An tarc ti-

ca em São Pau lo, Bra sí lia,

Rio de Ja nei ro, Por to Ale-

gre, Belo ho ri zon te e Cu ri-

ti ba. De co ra da com a ban-

dei ra do Bra sil, com des ta-

que para a pa la vra “pro-

gres so”, a la ti nha res sal ta

ao lado a fra se “Am Bev 3

anos de con quis tas”.

ar cor faz par ce ria com iba maPara agre gar mais va lor à li nha de cho co la tes Tor tu­gui ta e re pre sen tar a par­ce ria que a Ar cor do Bra sil fir mou com o Pro je to Ta mar, do Iba ma, a em pre sa criou uma per so­na gem es pe cial, a Tor tu­gui ta Ta mi nha. Essa sim­pá ti ca tar ta ru ga ma ri nha che ga com a mis são de di ver tir, in for mar e sen si bi­li zar as crian ças para uma maior cons ciên cia am bien­tal, em es pe cial, na pre­ser va ção das águas.Par te da re cei ta das ven das do pro du to será des ti na da à ma nu ten ção da base do

Pro je to Ta mar de Uba tu ba (SP) e à cria ção da cam pa­nha “Ami gos do Mar” com con teú do so bre edu ca ção am bien tal di ri gi da a edu­ca do res, alu nos de pri mei­ra a quar ta sé ries e con su­mi do res mi rins em ge ral.Com for ma to de tar ta ru ga ma ri nha, de sen vol vi do em par ce ria com a equi pe téc ni ca do Pro je to Ta mar, a Tor tu gui ta Ta mi nha pode ser en con tra da no sa bor cho co la te ao lei te em cai xas dis play com 24 uni da des para o va re jo e em ba la gem pro mo cio nal com qua tro uni da des para lo jas de auto­ser vi ços.

Mais um na fa mí liaDove Firm In ten se é a

no vi da de da Uni le ver

Hi gie ne e Be le za no seg­

men to de pro du tos para a

pele. Tra ta­se de uma

lo ção fir ma do ra com co lá­

ge no e vi ta mi nas es sen­

ciais, que hi dra ta e com­

ba te o apa re ci men to da

fla ci dez. O pro du to está

che gan do às gôn do las no

já co nhe ci do fras co ex clu­

si vo da mar ca, que é pro­

du zi do pela Si nim plast.

Café Me lit ta com novo vi sual

A M De sign de sen vol­

veu um novo pa drão

grá fi co para as li nhas

do Café Me lit ta “Tor ra­

do e Moí do” e “Em

Grãos”. O con cei to

de sen vol vi do pela

agên cia se gue o po si­

cio na men to in ter na­

cio nal da mar ca, fun­

da men ta do no pra zer

de de gus tar a be bi da.

A rou pa gem, em for­

ma to de saco val vu la­

do para o tipo Spres so

e a vá cuo para os

de mais ti pos, re pro duz

uma at mos fe ra in ti mis­

ta atra vés da apli ca­

ção de fo tos. Na par te

fron tal, apa re cem

de ta lhes em clo se do

café pron to para o

con su mo.

O ver de e ver me lho

tra di cio nal men te re la­

cio na dos à mar ca

con ti nuam pre sen tes

na em ba la gem e na

lo go mar ca, que re ce­

beu um pou co de lu mi­

no si da de. O fun do

apre sen ta co res di fe­

ren tes para res sal tar as

es pe cia li da des de

cada tipo de café.

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Almanaque

50 – EmbalagEmMarca • mai 2003

Lu gar ao sol ga ran ti doCa rís si mos, os sa bo ne tes in gle ses de gli ce ri na com odor de ro sas, como o Pear’s Soap, eram xo dós das fa mí­lias abas ta das da re gião Nor te do Bra sil nas pri mei ras dé ca das do sé cu lo pas sa do. Pu de ra: nes sa épo ca, não ha via um pro du to na cio nal si mi­lar. Ao no ta rem isso, os imi gran tes por tu gue ses Má rio e An tô nio San tia­go, co mer cian tes de ci gar ros, re sol­ve ram criar um sa bo ne te de luxo bra si lei ro. Lan ça do em 1930, o Phe­

bo aos pou cos con quis tou Ma naus, Be lém e o res to do país. Nos anos 80, a mar ca foi com pra da pela Proc­ter & Gam ble e, logo de pois, re pas­sa da à Sara Lee. Ape sar des ses per­cal ços, a em ba la gem do pro du to man tém até hoje seu prin ci pal cha­ma riz, o nome Phe bo em ti po gra fia re bus ca da, em ver sal/ver sa le te com o P re bai xa do, in se ri do num selo oval or na do por um flo rão. Em tem­po: Phe bo é o deus gre go do Sol.

Um por to dos, to dos por umNa His tó ria, os bra sões sem pre ti ve ram pa pel de dis tin guir clas ses, numa moda que pas sou a vi ce jar so bre tu do a par tir da épo ca me die val. Áreas como as de pa pel e de im pres são tam bém

ti ve ram sím bo los para suas agre mia ções e cor-po ra ções de ofí cio. Re pro du zi mos, abai xo, al guns de les. As ima gens e des cri ções são cor te-sia da Bra sil co te.

Em ble ma dos Pa pe lei rosNa ida de me die val, os pa pe lei ros, as sim como os im pres so res ti po grá fi cos e en ca der na­do res, eram con si de ra dos in te gran tes do grê mio dos pin to res e de se nhis tas. O san to de les era São Lu cas, que, se gun do len da, es ta va sem pre acom pa nha do por um boi ala do. A ca be ça do boi é uma das mais an ti gas mar cas de pa pel. As im pres sões bí bli cas de Gu ten berg no ano de 1455 fo ram exe cu ta das so bre pa péis que le va vam essa mar ca. Os três re tân gu los no es cu do sim bo li zam fo lhas de pa pel.

Em ble ma dos fo to gra va do res e gra va do res de cli chêsO bra são sim bo li za, à di rei ta, um gar ra fão de áci do, e à es quer da um rolo para tin ta. O sol nas cen te re pre sen ta a luz usa da na có pia. Os gi ras sóis sim bo li zam o ma te rial que será ex pos to à luz, co pia do ou sen si bi li za do. A le gen da “In Luce Mun dus” sig ni fi ca “na luz está o mun do”. O bra são foi cria do pelo pin tor Franz Stuck, de Mu ni que, no ano de 1884.

Em ble ma dos im pres so res ti po grá fi cos, ti pó gra fos e fo to com po ne do res O bra são com a águia de duas ca be ças, que tem na gar ra es quer da um por ta­ma nus cri­to e na di rei ta um com po ne dor, foi ou tor ga do aos im pres so res ti po grá fi cos e ti pó gra fos em 1470, pelo im pe ra dor Fe de ri co III. Em 1650, o im pe ra dor Fer di nan do I acres cen tou a ave gri fo, que tem nas suas gar ras dois en tin ta do res, fer ra men ta fun da men tal dos im pres so res an ti gos.

Bra são dos li tó gra fos, im pres so res li to grá fi cos e de off-setO es cu do da es quer da re pre sen ta as fer ra men tas dos li tó gra fos e con tém duas áreas com as le tras SNE, lem bran do o in ven tor da li to gra fia, Alois Se ne fel der. No es cu do da di rei­ta en con tram­se o rolo, a al mo fa da para en tin tar e a pe dra de cal. O elmo tem na par te su pe rior um he ral do que mos tra o bra são dos pin to res. A le gen da no pé, “Saxa Lo quun­tur”, sig ni fi ca “pe dras que fa lam”. O bra são, do aus tría co Fer di nand West, é de 1879, e foi o ven ce dor de um con cur so da re vis ta ofi cial dos li tó gra fos e im pres so res li to grá fi cos de Vie na.