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Ano VI • Nº 56 • Abril 2004 • R$ 9,00 www.embalagemmarca.com.br VIDROS MANTÊM COMPETITIVIDADE PRODUTOS INFANTIS FEIRAS

Revista EmbalagemMarca 056 - Abril 2004

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Edição de abril de 204 da revista EmbalagemMarca.Visite o site oficial da revista http://www.embalagemmarca.com.br e o blog http://embalagemmarca.blogspot.comSiga-nos também no Twitter: http://twitter.com/EmbalagemMarcaEsta edição está incompleta, sem os anúncios e algumas matérias, pois foi recuperada de um arquivo muito antigo. Ainda assim é possível a maioria das reportagens.

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Ano VI • Nº 56 • Abril 2004 • R$ 9,00w

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vidros mantÊm competitividade • produtos infantis • feiras

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Xepa, nem de graçaeci di da men te, fei ras co mer ciais são um

bom ne gó cio, daí sua pro­li fe ra ção. Mas pa re ce que essa abun dân cia está cau­san do in di ges tão a quem é atraí do por car dá pios re pe­ti ti vos. O fe nô me no, aliás, re dun da em ou tro: na bre­cha dos fei rões, bro tam as fei ras es pe cia li za das. Não se de du za que so mos con tra a rea li za ção de fei­ras. Elas são uma mí dia im por tan te, que com ple­men ta as de mais. Mas há fei ras e fei ras. Como ocor­re no mun do que ins pi ra o nome ge né ri co de tais even tos, a clien te la, com a bol sa par ca, tor na­se mais se le ti va. Quem pode vai à

bu ti que. A maio ria, à fei ra­li vre. Numa ou nou tra, to dos bus cam o me lhor. O que nin guém quer é pe gar a xepa, como al gu mas em pre sas aca ba ram pe gan­do re cen te men te.Di nhei ro mal gas to não vol ta, mas o mer ca do sem­pre iden ti fi ca o que lhe con vém. Ain da que re pre­sen tan tes e veí cu los de co mu ni ca ção atre la dos a fei ras fa çam, ao seu fi nal, ba lan ços in va ria vel men te po si ti vos, cada vez mais será inú til apre sen tar nú me ros mos tran do gor­dos vo lu mes de ne gó cios rea li za dos ou “de sen ca­dea dos”, cres cen te ade são de ex po si to res, mul ti dões

de vi si tan tes. Será di fí cil es con der, de quem vê e vive na pele, a rea li da de de fei ras com cor re do res lar­gos de mais, “pra ças de re pou so”, es tan des re pe ti­dos e va zios, bo ni fi ca dos, tudo re ve lan do que em mui tos ca sos o “su ces so” é pura obra de fic ção.Como se mede o to tal de ne gó cios fei tos ou “de sen­ca dea dos” numa fei ra? Al gum ex po si tor re ve la nú me ros? Se o faz, como apu rar se são ver da dei ros? Ante dú vi das as sim, a clien te la se en co lhe e es co­lhe. Xepa, nem de gra ça. Até maio.

Wil son Pa lha res

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Di fí cil es con der, dequem vê e vive napele o que de fatoocor re, a rea li da dede fei ras com cor re do res lar gosde mais, estandes re pe ti dos e va zios,tudo re ve lan do queo “su ces so de ven das”é pura obra de fic ção

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entrevista: antÔniO CarLOs Dantas CaBraLEngenheiro de alimen-tos e professor de pós-graduação em embalagem discute maneiras de fugir do foco excessivo em custos

repOrtagem De Capa: maiOnesesMigração da marca líder do pote de vidro para o de PET e diversificação dos tipos de embala-gens utilizados eviden-ciam segmento com competitividade em alta

eventO: LaBeL LatinOameriCaMercado de rótulos e etiquetas auto-adesivas ganha feira exclusiva com edição inaugural da Label Latinoamerica

viDrOMaterial se renova e apresenta novidades, revertendo a perda de usuários para os recipientes plásticos

estratégiaNovos cosméticos infantis revelam vantagens intrínsecas do uso de personagens infantis licenciados e daqueles criados em casa

eventO: BrasiLpaCkEdição 2004 ressalta caráter de evento técnico e de vitrine, apesar da aparente movimentação tímida

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abril 2004

22

12

Diretor de RedaçãoWilson Palhares

[email protected]

[email protected]

flávio [email protected]

guilherme [email protected]

Leandro Haberli [email protected]

ColaboradoresJosué Machado e Luiz antonio Maciel

Diretor de Artecarlos gustavo curado

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Assistente de ArteJosé Hiroshi Taniguti

AdministraçãoMarcos Palhares (diretor de Marketing)

Eunice fruet (diretora financeira)

Departamento [email protected]

Karin TrojanWagner ferreira

Circulação e AssinaturasMarcella de freitas Monteiro

[email protected] anual: R$ 90,00

Público-AlvoEm ba la gEm mar ca é di ri gi da a pro fis sio nais que ocu pam car gos téc ni cos, de di re ção, ge rên cia e su per vi são em em pre sas for ne ce-do ras, con ver te do ras e usuá rias de em ba la-gens para alimentos, be bi das, cos mé ti cos, me di ca men tos, ma te riais de lim pe za e home ser vi ce, bem como pres ta do res de ser vi ços re la cio na dos com a ca deia de em ba la gem.

filiada ao

im pres sa em image art 145 g/m2 (capa) e couché Mate 90g/m2 (miolo) da Ripasa

impressão: Congraf

EmbalagEmmarca é uma publicação mensal da Bloco de comunicação Ltda.Rua Arcílio Martins, 53 • Chácara Santo

Antonio - CEP 04718-040 • São Paulo, SPTel. (11) 5181-6533 • Fax (11) 5182-9463

filiada à

www.embalagemmarca.com.bro con teú do edi to rial de Em ba la gEm mar ca é res guar da do por di rei tos au to rais. Não é per-mi ti da a re pro du ção de ma té rias edi to riais pu bli ca das nes ta re vis ta sem au to ri za ção da Blo co de co mu ni ca ção Ltda. opi niões ex pres sas em ma té rias as si na das não re fle-tem ne ces sa ria men te a opi nião da re vis ta.

18 perfilo papel das embalagens na opera-ção brasileira da Perfetti Van Melle

46 panoramaMovimentação na indústria de embalagens e seus lançamentos

48 painel gráficoNovidades do setor, da criaçãoao acabamento de embalagens

43 DisplayLançamentos e novidades – e seus sistemas de embalagens

50 almanaquefatos e curiosidades do mundo das marcas e das embalagens

3 editorialclientela das feiras comerciais está cada vez mais seletiva

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le tem uma car rei ra na área de em ba la gens que con vi da a uti li­zar o lu gar co mum de que “dis­pen sa apre sen ta ções”. Em bo ra seja uma re fe rên cia no se tor, na tu ral men te nem to dos o co nhe cem, e por isso a tal apre­

sen ta ção é aqui sin te ti za da. Reconhecido como gran de co nhe ce dor do as sun to, além de nos úl ti mos trin ta anos, des de que se for mou, ter tra ba lha do em al gu mas das maio res em pre sas do se tor, Antonio Carlos Dantas Ca bral foi di re tor exe cu ti vo da As so cia ção Bra si lei ra de Em ba la gem.En ge nhei ro de ali men tos for ma do pela Uni camp, com ple tou mes tra do em em ba­la gens na uni ver si da de ame ri ca na Rut­gers. Ca bral é pro fes sor do Ins ti tu to Mauá de Tec no lo gia, onde coor de na o cur so de pós­gra dua ção em em ba la gens, de cuja cria ção par ti ci pou. Esse cur so, inaugurado em 1998, busca reu nir o que de me lhor existe no mer ca do bra si lei ro, com alian­ças fei tas com cen tros de ex ce lên cia em di fe ren tes áreas do co nhe ci men to em em ba la gem. Re cen te men te, dou to rou­se em En ge nha ria de Pro du ção na Uni ver si da­de de São Pau lo (USP), com orien ta ção do pro fes sor dou tor Afon so Fleury.O ob je ti vo de sua tese de dou to ra do foi de sen vol ver, com base na Teo ria das Res tri­ções, um mo de lo que per mi tis se iden ti fi car res tri ções téc ni cas, eco nô mi cas ou po lí ti cas na Ca deia Pro du ti va de Ali men tos (CPA). Fo ram en tre vis ta dos se ten ta agen tes da CPA em bus ca de pro ble mas – cha ma dos de efei­tos in de se já veis – que pu des sem ser clas si­fi ca dos no mo de lo de sen vol vi do e ana li sa­dos me ti cu lo sa men te, para que as suas cau­sas pu des sem ser iden ti fi ca das. “Gran de con cen tra ção de efei tos in de se já veis num pon to do mo de lo é in dí cio de elo fra co”, lem bra Ca bral. “É in dí cio de res tri ção.” Os pró prios agen tes en tre vis ta dos va li da ram, na eta pa se guin te, os re sul ta dos ob ti dos.

Em seu tra ba lho, é ci ta do que a CPA é pres sio na da, por um lado, pe los for ne ce­do res de em ba la gens e de in su mos, que

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An to nio CAr los

DAn tAs CA brAl,

en ge nhei ro de

ali men tos e uma das

maiores autoridades na

área de em ba la gens

no brasil, fala de sua

tese de doutorado e

aponta caminhos para

a cadeia produtiva de

alimentos fugir do foco

excessivo em custos

entrevista

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ão

“É preciso ter visão sistêmica”

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abr 2004 • embalagemmarca – 7

ten tam re cu pe rar mar gens, e por ou tro, pelo va re jo, cada vez mais po de ro so, for­çan do re du ções de pre ço. Não é um foco ex ces si vo em cus tos?Na rea li da de, essa pres são co me ça à mon­tan te, nos for ne ce do res de in su mos e ma té­rias­pri mas como re si nas e ce lu lo se. A essa pres são con tra põe­se ou tra à ju san te, que se ori gi na no hoje re du zi do po der aqui si ti vo do con su mi dor. Lem bre­se que nós, os con­su mi do res, que re mos com prar o me lhor pro du to que o nos so di nhei ro pos sa pa gar. O cho que ou a con ver gên cia des sas pres­sões aca ba che gan do à in dús tria de em ba­la gens e à in dús tria de ali men tos.

De for ma ne ga ti va?À pri mei ra vis ta sim, ge ran do o que é cha ma do de “loop ne ga ti vo”. Por con ta des se foco ex ces si vo em cus­tos, os agen tes da ca deia pro du ti va en xu gam de tal for ma suas es tru tu ras que não so bram re cur sos para man ter ou de sen vol ver essa vi são sis tê mi ca. Com a vi são sis tê mi ca re du zi da, não con se guem en xer gar ou tra coi sa que não seja o cus to. Esse cír cu lo vi cio so em po bre ce as re la ções en tre es ses agen tes. No en tan to, há que se con si­de rar que essa con ver gên cia de pres­sões tam bém che ga de for ma pro vo­ca ti va, mos tran do opor tu ni da des.

Assim, há um lado po si ti vo no foco em cus tos, que é a cria ção de opor tu­ni da des, e um lado ne ga ti vo, que é a per da de vi são sis tê mi ca?Sim, e esse é o pon to es sen cial do tra ba lho. Há o lado preo cu pan te e o lado pro vo ca ti vo que é des co brir no vas opor tu ni da des nes se ce ná rio tur bu len to. As in for ma ções le van ta das no tra­ba lho mos tra ram que as aten ções es tão de tal for ma con cen tra das no pri mei ro que os agen­tes não es tão ten do re cur sos, in clusive tem po para ga rim par opor tu ni da des.

O que é essa vi são sis tê mi ca?Ter vi são sis tê mi ca é ver o todo e as par tes, é ver a flo res ta e as ár vo res. É en ten der exa­ta men te o pa pel de to dos e de cada um na cons tru ção do re sul ta do e do va lor da em pre sa, com preen den do e in fluen cian do as suas re la ções com o am bien te ex ter no. É

en ten der o que se faz e o que os ou tros fa zem. É es sen cial que to dos os agen tes sai­bam qual a im pli ca ção do seu tra ba lho no tra ba lho dos ou tros. Ter vi são sis tê mi ca é per ce ber to das as nuan ças das re la ções en tre os agen tes, in clu si ve as de go ver nan ça. Numa ca deia pro du ti va “pro du cer dri ven” o gran de fa bri can te, o gran de pro du tor, é quem di tas as re gras. Numa ca deia “bu yer dri ven”, essa go ver nan ça é do con su mi dor. A ca deia de ves tuá rio, por exem plo, é ti pi­ca men te “bu yer dri ven”. Sin te ti zan do, para se ter vi são sis tê mi ca é ne ces sá rio o en ten­di men to dos pa péis de to dos os agen tes na ca deia pro du ti va, in clu si ve o pró prio, e o en ten di men to das re la ções en tre os agen tes, es pe cial men te as de po der.

Qual a con se qüên cia da per da des sa vi são?Para a in dús tria de em ba la gem e para toda a CPA, há um em po bre ci men to nas re la ções com os de mais agen tes, como foi cons ta ta do no tra ba lho, ge ran do o já ci ta do “foco ex ces si vo em cus to”. Elas pas sam a se res trin gir ao ho ri zon te do pre ço: “Quan to cus­ta?” é a ques tão cen tral. Opor tu ni da­des de ge ra ção de va lor e ou tros atri­bu tos im por tan tes do pro ces so, dos quais a ca deia em toda sua ex ten são pu des se se apro priar mais equi li bra­da men te, aca bam sen do des per di ça­das. Em ou tras pa la vras, como é dis­cu ti do na Teo ria das Res tri ções, as re la ções fi cam res tri tas ao mun do dos cus tos quan do de ve riam tam bém

en glo bar o “mun do dos ga nhos”.

Dá para ex pli car me lhor essa teo ria?A Teo ria das Res tri ções, de Eli ya hu Gol­dratt, par te do pres su pos to de que as em pre­sas e as ca deias pro du ti vas de vem ser vistas como sis te mas que, por sua vez, de vem ser vis tos como cor ren tes. Toda cor ren te terá sem pre um elo mais fra co, e ele é a res tri­ção na qual todo o es for ço deve ser con cen­tra do até que ela seja “ele va da”. Para Gol­dratt, sem pre exis ti rão elos mais fra cos, e por isso o ge ren cia men to do sis te ma deve pri mar pela me lho ria cons tan te. Todo sis te­ma tem uma meta, e de vem ser iden ti fi ca­das as bar rei ras que im pe dem atin gi­la.

Como é dis cu ti do na Teo ria das Res tri ções, as

re la ções fi cam res tri tas ao mun do dos cus tos, quan do de ve riam tam bém

en glo bar o “mun do dos ga nhos”.

Opor tu ni da des de ge ra ção de va lor aca bam sen do

des per di ça das

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8 – embalagemmarca • abr 2004

Qual a meta des se sis te ma es pe cí fi co e qual a maior res tri ção nele en con tra da?A meta de cada um dos agen tes da CPA, pro pos ta para o mo de lo cria do nes se tra ba­lho, é “ga nhar di nhei ro ge ran do va lor e dele se apro prian do ade qua da men te”. O “loop ne ga ti vo” ci ta do an te rior men te é o que iden ti fi ca mos como a maior res tri ção.

Essa res tri ção ex pli ca ria as mar gens ge ral­men te bai xas da in dús tria de ali men tos?Não é a cau sa bá si ca, mas tem uma con tri­bui ção mui to im por tan te. Na pes qui sa cons­ta tou­se gran de con cen tra ção de efei tos in de se já veis ori gi na dos pelo ex ces si vo foco em cus to. Eles con so mem re cur sos e blo­queiam ações ge ra do ras de va lor. Se es ses pro ble mas pu de rem ser eli mi­na dos, fa tal men te o ca mi nho até a meta tor nar­se­á mais cla ro. Fri so que a meta não é só ga nhar di nhei ro. É pre ci so adi cio nar va lor. Como as re la ções es tão se tor nan do cada vez mais po bres, a ten dên cia é fo car cada vez mais em cus to, per der a vi são sis­tê mi ca. Com isso, as mar gens aca­bam sen do pre ju di ca das.

O que fa zer para re ver ter isso?Esse pro ces so foi acon te cen do gra­dual men te, ao lon go dos anos, e é di fí cil, de ime dia to, con se guir vol tar ao pon to ini cial. No en tan to, é pre ci so agir ra pi da men te. Ob ser vemos que a qua li da de de mui tos dos nos sos pro­du tos vem cain do ao lon go do tem po. Pon tual men te, o con su mi dor tal vez nem per ce ba a di fe ren ça, por que seu pa drão de com pa ra ção tam bém vem mu dan do len­ta men te. Mas essa di fe ren ça exis te, é vi sí vel para o ob ser va dor aten to e foi cau sa da pelo foco ex ces si vo em cus to. Para re ver ter o pro ces so é fun da men tal ter o olhar mais cria ti vo para toda a CPA apre sen tan do so lu­ções real men te “ir re cu sá veis”.

No en tan to, está cla ro tam bém que essa bus ca por pre ços mais com pe ti ti vos não é fru to ape nas do tal “loop ne ga ti vo”. . .De fato. Contudo, a im pres são que se tem é de que essa de ter mi na ção qua se ob ses si va por re du ção de cus tos é uma ne ces si da de im pos ta pela si tua ção eco nô mi ca, e não

ver da dei ra men te uma op ção. Não creio seja er ra do que rer re du zir cus tos. Mas se ape nas se pen sar nis so a ne go cia ção vai ser sem pre po bre e não sur gi rão pro pos tas in te res san­tes, ino va do ras e cria ti vas. O que se vê é que em pre sas que tra zem so lu ções cria ti vas con se guem cres cer, con se guem ven der.

Esse cír cu lo vi cio so pode con tri buir para a mor te de uma mar ca?Há mui tos fa to res que aju dam uma mar ca a mor rer ou re nas cer. As sim como um pro je to mal­fei to, uma em ba la gem mal­con ce bi da pode ma tar uma mar ca. Da mes ma for ma, uma em ba la gem bem fei ta, que tra ga em bu­ti da de for ma en fá ti ca o as pec to da cria ti vi­

da de e seja vi sí vel e po si ti va men te di fe ren te, pode res sus ci tar uma mar­ca. Para não ir lon ge, a en tre vis ta da edi ção an te rior da re vis ta, com aque le de sig ner ita lia no, é uma cha ma da à cria ti vi da de (Ser gio Ca la tro ni, Em ba­la gEm mar ca nº 55, mar/2004). Lem­bro de novo que, na ca deia pro du ti va, é pre ci so mo ni to rar os in di ca do res re le van tes mas não se pode es que cer a cria ti vi da de.

Como o se nhor já dis se, há ca deias “pro du cer dri ven” e ou tras “bu yer dri ven”. Ou, em por tu guês, aque las “co man da das pelo pro du tor” e aque­las “co man da das pelo com pra dor”, con du zi das pela cres cen te con cen tra­ção das re des de dis tri bui ção. O que se ria ne ces sá rio para en con trar uma con di ção de equi lí brio?

Uma ca deia equi li bra da é aque la em que to dos os agen tes têm po der se me lhan te, e as ne go cia ções são ri cas. A pes qui sa não mos­trou uma re gra ge ral para se atin gir esse equi lí brio. Su ge re que os agen tes da ca deia pro du ti va “pas seiem” por ela o tem po todo. Não po dem fi car res tri tos ao pró prio am bien­te, ado ta rem a “vi são sis tê mi ca de vi zi nhan­ça”, na qual se olha ape nas os agen tes que vêm ime dia ta men te à mon tan te e à ju san te. Esse é o pri mei ro pas so efe ti vo para in ver ter o “loop ne ga ti vo”. O cír cu lo vi cio so tor na­se gra dual men te um cír cu lo vir tuo so, por­que a real vi são sis tê mi ca se am plia. Abre­se en tão o es pa ço para ino var, para ser cria ti vo e in ves tir em co nhe ci men to.

A qualidade de muitos de

nossos produtos vem caindo ao longo

do tempo. Pontualmente, o

consumidor talvez nem perceba, pois

seu padrão de com-paração também

vem mudando lenta-mente. Mas a dife-

rença existe

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9 – embalagemmarca • abr 2004

en ten dê­los e orien tar as ações a par tir des­se en ten di men to. Um be ne fí cio cla ro disso se ria o en ri que ci men to das re la ções en tre com pra do res e ven de do res. Como? Uma das pro pos tas do tra ba lho é a “ne go cia ção in te li gen te”, que é a soma de três fa to res. O pri mei ro é o ven de dor pre pa ra do para ser um “so lu cio na dor de pro ble mas”, por que co nhe ce toda a ca deia pro du ti va e sabe aju­dar seu clien te a en con trar a me lhor de las. O se gun do é o com pra dor “ca ta li sa dor de so lu ções”, ou seja, al guém que sabe re co­nhe cer, en tre as di ver sas so lu ções a ele ofe­re ci das, qual trará me lho res re sul ta dos sis­tê mi cos para a em pre sa. Por úl ti mo, o que cha mo, brin can do com as pa la vras, de

“di fe ren ça di fe ren te”, fu gin do da que­le cha vão “o meu pro du to tem qua li­da de”. É aí que en tra a cria ti vi da de, o es pí ri to ino va dor da em pre sa.

Há uma ma nei ra re la ti va men te pal­pá vel de se che gar a es ses ob je ti vos?Tal vez seja di fí cil, num pri mei ro mo men to, achar essa “di fe ren ça di fe­ren te”. Mas o ven de dor ser um so lu­cio na dor de pro ble mas, o ven de dor ser um ca ta li sa dor de so lu ções, não é tão com pli ca do. Bas ta re ti rar um pou­co do foco em cus to, olhar mais o sis te ma, en fim, tudo que já fa la mos.

É viá vel num ce ná rio de ren da com­pri mi da, em que e to dos os agen tes da ca deia ten tam re cu pe rar as mar­gens per di das nos úl ti mos anos?Os bra si lei ros es tão es tu dan do mais.

Nun ca se teve tan ta ofer ta de cur sos. As pes soas es tão ten tan do se di fe ren ciar, usar o co nhe ci men to como arma, para en fren tar even tuais dias di fí ceis. No pró prio cur so de pós­gra dua ção em em ba la gem da Mauá ma tri cu lam­se em mé dia 25 alu nos por ano, des de que se ini ciou o Pro gra ma de Pós­Gra dua ção em En ge nha ria de Em ba la gem, em 1998. São, ao todo, cer ca de 180 alu nos, to dos pro fis sio nais de em ba la gem. As em pre sas tam bém pre ci sam in ves tir em co nhe ci men to. É pre ci so real men te en ten­der o que os con su mi do res que rem, tra ba­lhar as in for ma ções dis po ní veis, cul ti var o co nhe ci men to. É a par tir des se cul ti vo que se con se gue en xer gar as opor tu ni da des.

O se nhor men cio nou a im por tân cia de co nhe cer as re la ções de po der. Ouve­se à exaus tão que “85% das de ci sões de com­pra são to ma das no pon to­de­ven da”. Isso não se en qua dra ria no jogo de for ça en tre o va re jo e o se tor pro du ti vo? Sen do mais cla ro: não se ria um ar gu men to bran di do pelo va re jo para va lo ri zar­se, em de tri men­to das mar cas e dos pró prios pro du tos?Numa ca deia pro du ti va, quem está mais per to do con su mi dor leva van ta gem se sou­ber in ter pre tar o que ele quer. Os su per mer­ca dos sa bem fa zer isso. Quan do o con su mi­dor es co lhe en tre dois pro du tos equi va len­tes, opta pelo mais ba ra to. Se o va re jo se tor na atraen te, ofe re cen do so lu ções, am bien­te in te res san te e pre ço ade qua do, o con su mi dor está con quis ta do e tor na­se seu alia do. Tem­se, por tan to, a ca deia “bu yer dri ven”.

O que se des ta ca nes sa ob ser va ção?Um as pec to in te res san te é o con fli to ex ce lên cia versus di ver si da de. De um lado, a ex ce lên cia nas ope ra ções (en ten di da como bai xos cus tos ope­ra cio nais), de ou tro, a di ver si da de no aten di men to à de man da dos con su­mi do res (leia­se al tos cus tos ope ra­cio nais). A ex ce lên cia não pode ser bus ca da uni la te ral men te e, por isso, per mea rá todos os com po nen tes da ca deia, obri gan do­os a ado tar uma ges tão mais efi cien te e efi caz de seus re cur sos. Esse com por ta men to é tí pi­co dos ato res das ca deias co man da­das pelo pro du tor que pode se dei xar le var pela in si nua ção de que o gran de é belo quan do re dun da em van ta gem de cus tos. A di ver si da de, por seu tur no, deve ser en ten­di da como uma ca rac te rís ti ca dos con su mi­do res, que cada vez mais an seiam por ino­va ção a cus tos com pe ti ti vos. O agen te que mais ra pi da men te in ter pre tar a maio ria des­ses an seios di ta rá as nor mas na ca deia pro­du ti va. Como se vê, além do con fli to foco em cus to ver sus vi são sis tê mi ca, exis te esse, da ex ce lên cia ver sus di ver si da de.

É pos sí vel to dos os agen tes da CPA ti rem pro vei to dis so?Es ses con fli tos são, na ver da de, a for ça mo triz da ca deia pro du ti va. É fun da men tal

veja

mais

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Uma caracte-rística dos consumi-

dores é que cada vez mais anseiam

por inovação acustos competiti-vos. O agente que mais rapidamente

interpretar a maioria desses

anseios ditará as normas da cadeia

produtiva

Page 10: Revista EmbalagemMarca 056 - Abril 2004

12 – embalagemmarca • abr 2004

uem pos sui mí ni ma ex pe riên­cia gas tro nô mi ca sabe que pre pa rar maio ne se em casa não é ta re fa para chefs de fim

de se ma na. Mui to em bo ra a re cei ta des se clás si co da cu li ná ria fran ce sa seja elemen­tar, unin do ba si ca men te ovos, óleo, li mão e mos tar da, é pre ci so cui da do ci rúr gi co para que, na mis tu ra dos in gre dien tes, a emul são não se que bre – ou de san de, como o ma lo gro é po pu lar men te mais co nhe ci do. De vi do à fal ta de tem po, dis­po si ção idem, para jo gos de ten ta ti va e erro na co zi nha, o mo lho já pron to é uma ca be ça­de­pon te da in dús tria ali men tí cia e dos en tre pos tos va re jis tas.

reportagem de capa

Apurar, chave para n ão desandar

QCompetitividade elevada intensifica a importância das embalagens na atu ação dos fabricantes de maioneses Por Guilherme Kamio

Ul ti ma men te, po rém, sob o au gú rio de ma xi mi zar mar gens ob ti das com o pro du to, que de igua ria ou tro ra un ta da nos ca na pés do Du que de Ri che lieu en trou no tu fão das com mo di ties, fa bri­can tes têm bus ca do re for çar seu ape lo de con ve niên cia. Re sul tou que, no to can te à apre sen ta ção, a pla ga das maio ne ses é uma das que mais têm aco lhi do mo vi­men ta ções, ocasionando cres cen te va rie­da dae nas gôndolas. A si len cio sa guer ra tra va da nes se am bien te tem hoje como ato res de maior vi si bi li da de não so men te po tes de vi dro e de plás ti co, mas ou tros ti pos de em ba la gens rí gi das, fle xí veis e car to na das as sép ti cas.

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Apurar, chave para n ão desandarCompetitividade elevada intensifica a importância das embalagens na atu ação dos fabricantes de maioneses

Para o não­ha bi tué das re des de auto­ser vi ço, a fi cha da ra di ca li za ção des sa com pe ti ti vi da de tal vez só te nha caí do com uma re cen te ação de vul to: a al te ra­ção da apre sen ta ção mais ar rai ga da da maio ne se lí der em ven das no Bra sil, a Hell mann’s, do pote de vi dro para um plás ti co, de po lie ti le no te ref ta la to (PET). A mi gra ção pe gou o mer ca do de sur pre­sa, uma vez que, con for me a pró pria fa bri can te Uni le ver Bes tfoods di vul ga ra pou co tem po an tes, seu car ro­che fe em maio ne ses ex pe ri men tou em 2003 seu me lhor de sem pe nho em va lor no Bra sil, com um sha re de 51,3% nos da dos da con sul to ria AC Niel sen. “Me xe mos num time que está ga nhan do para ga nhar ain­da mais”, ex põe Fe li pe Men des, ge ren te na Uni le ver da mar ca Hell mann’s.

Desencontros pedem PETO bom pres sá gio é jus ti fi ca do pelo fato de a mu dan ça ir ao en con tro de uma exi­gên cia do pú bli co. Se gun do o exe cu ti vo, o ser vi ço de aten di men to ao con su mi dor da mar ca vi nha re gis tran do, nos úl ti mos anos, pe di dos por um re ci pien te mais se gu ro para o ma nu seio das crian ças – que, de vi do ao re cru des ci men to do que Men des cha ma de “de mo cra ti za ção das re fei ções”, cada vez me nos se ali men­tam jun to aos pais.

Por isso, o mote da co mu ni ca ção da no vi da de é o fato de o pote ser in que brá­vel. Tam bém pe sou, para a al te ra ção, o de sem pe nho da mar ca de maio ne se com pre ço mais po pu lar da com pa nhia, a Aris co, que há cer ca de três anos as su­miu o PET. “Com a mu dan ça, as ven das de Aris co dis pa ra ram, o que si na li zou que tal vez es ti vés se mos per den do uma gran de opor tu ni da de com Hell mann’s”, Men des re me mo ra.

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En con tra dos em to das as va rian tes da mar ca (clás si ca, light e com li mão) em ver sões de 250 e 500 gra mas, os no vos po tes de PET têm tec no lo gia da Am cor PET Pac ka ging e são so pra dos numa ope ra ção in­hou se na fá bri ca de Pou so Ale gre (MG) da Uni le ver, sen do que as pré­for mas vêm da vi zi nha Po ços de Cal­das. No pro je to, a Uni le ver de sem bol­sou 7 mi lhões de reais. O in ves ti men­to é jus ti fi ca do, nas pa la vras de Fá bio Gian ni ni, di re tor da Am cor, “pela fle­xi bi li da de ga nha em ter mos de de sign, que per mi tiu a ob ten ção de um pote com a ins cri ção da lo go­mar ca e de um de se nho de onda em re le vo, um di fe ren cial de mar ke­ting, e pe las van ta gens na dis tri bui­ção ge ra das pela maior le ve za do PET.”

Ape sar das van ta gens lo gís ti cas, Men des, da Uni le ver, diz que na pon ta do lá pis a al te ra ção de em ba­la gem não foi mo ti va da pela pre­mên cia de eco no mi zar. “Até por que é no tó rio que o PET é vo lá til aos hu mo res do dó lar e do pe tró leo. É mais ques tão de po si cio na men to de mar­ca, tan to é que a Hell mann’s em PET man te rá os pre ços pra ti ca dos com o pote de vi dro”, ele res sal ta.

No bal cão da Cis per, vi dra ria que aten dia a Hell mann’s e que ga ran te res­pon der pela to ta li da de dos po tes de vi dro

for ne ci dos para maio ne se no Bra sil, ad mi te­se que a per­da de Hell mann’s foi um re vés e tan to.

To da via, es cal da da pe los ca sos de saí da e re tor no ao vi dro de ou tras mar cas de maio ne se no pas sa do, a com pa nhia man tém pos tu ra se re na. Da man ga de Ale­xan dre Mar che zi ni, di re tor de ven das e mar ke ting da di vi são de em ba la gens da Cis per, saem os exem plos da Maio negg’s, da Bun ge, e da maio ne se Que ro, que,

anos atrás, de ban da ram res­pec ti va men te para os po tes

plás ti cos e para as cai xi nhas lon ga vida, mas de pois vol ta ram ao vi dro. “Es sas in dús trias fi ze ram gran des pes qui sas jun­to ao con su mi dor que in di ca ram uma pre­fe rên cia ma ci ça pelo vi dro, e por isso vol ta ram atrás”, ele con ta. “Para se ter idéia da iden ti fi ca ção nes sa ca te go ria, gran de par te dos con su mi do res tra ta a em ba la gem do pro du to como ‘vi dro de maio ne se’, e não pote de maio ne se”.

Downgrade à vista?Em pra zo maior, o exe cu ti vo da Cis per en ten de que a mi gra ção para o plás ti co pode vir a de sen ca dear um tiro no pé para a mar ca lí der. “Um down gra de na per cep ção do pro du to pelo con su mi dor é cer to”, ele en ten de, res sal tan do o ape lo, “bas tan te sig ni fi ca ti vo”, de reu so do pote de vi dro pelo con su mi dor, es pe cial men te quan do ador na do para edi ções li mi ta das – ações cujo su por te qua li fi ca do é ou tro cha ma riz do vi dro, en fa ti za Mar che zi ni.

Ao lar go da bri ga en tre o vi dro e o PET, ou tros ter mo plás ti cos man têm o olho na seara de po tes tu bu la res para maio ne ses. Há quem apos te que o po li­pro pi le no con quis te na cos des se mer ca­do, prin ci pal men te por ofe re cer cus to atra ti vo. “Mais que isso, já con se gui mos ob ter po tes de PP bi­orien ta do com uma trans pa rên cia com pe ti ti va”, ale ga Mar­shal Pe pe lias cov, su per vi sor co mer cial da Ol ve plast, re me ten do ao cal ca nhar­de­aqui les do ma te rial que sem pre é sus­

Com potes de PET inquebráveis, Unilever afirma estar respon-dendo ao anseio dos

consumidores. Bom desempenho da Arisco (abaixo) também motivou

mudança

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ci ta do nos co te jos com o PET. Aten ta a es ses mo vi men tos, a So no co For­Plas, que lem bra ser uma das maio res for ne ce­do ras de fe cha men tos para po tes de maio ne se no país, in for ma, atra vés de sua di re to ra de mar ke ting, Daisy Spa co, já pos suir em sua car tei ra tam pas de boca lar ga “es pe cial men te pro je ta das para tam bém aten der po tes des ses ma te riais in ci pien tes no mer ca do.”

Pro ve do ra de tec no lo gias de em ba la­gem que tam bém co me mo ra a ten dên cia de maior plu ra lis mo nas apre sen ta ções de maio ne ses é a Huh ta ma ki. Clien te ar re gi men ta do nes sa sea ra pela em pre sa, a Cia. Leco, atra vés de sua chan ce la Vi gor, bri ga no mer ca do com um pote de for ma to cu ba do, de PP in je ta do – e não ter mo for ma do, tec no lo gia de trans for­ma ção pela qual a Huh ta ma ki é mais co nhe ci da. “Os po tes in je ta dos pos suem ca rac te rís ti cas po si ti vas em re la ção aos ter mo for ma dos, como a es pes su ra de pa re de ab so lu ta men te uni for me, maior bri lho e con se qüen te men te me lhor im pres são, pos si bi li da des de in clu são de la cre e de va ria ção de for ma tos”, en ten de Pau lo Tho maz, di re tor de mar ke ting e ven das da Huh ta ma ki. “Ademais, o pró­prio con su mi dor a dis tin gue como uma em ba la gem mais no bre, mais burilada que as termoformadas.”

Liderança no segmento ainda é dos potes de vidro: forte identificação com o produto

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Não obs tan te tais men ções, tam bém há quem ban que a via bi li da de dos po tes ter mo for ma dos para maio ne ses. Em bo ra não pos sua clien tes ati vos no ca nal do gran de va re jo, An dré Luís Gi me nez Gi glio, su per vi sor de mar ke ting da Poly­Vac, acre di ta que os ter mo for ma dos vão ao en con tro do apu ro das em pre sas pela maior eco no mia em suas li nhas de em ba­la gem. “O cus to me nor do ter mo for ma do é um atra ti vo subs tan cial”, ele con si de ra.

Sulistas prezam flexíveis Fora das raias dos po tes, tam bém não fal­ta ím pe to a ou tros sis te mas de em ba la­gem no ne gó cio das maio ne ses. Ocor re que uma onda de di ver si fi ca ção de apre­sen ta ções de uma mes ma mar ca vem sen­do pos ta em prá ti ca pela maio ria dos fa bri can tes. “Não são ca sos de subs ti tui­ções de em ba la gens, mas sim de adi ção de no vas li nhas fo ca das em pre ço me nor ou em ga ran tia de maior ade qua ção a usos es pe cí fi cos”, ilus tra Már cia Sato, da área de de sen vol vi men to de mer ca do do es cri tó rio bra si lei ro da chi le na Alu sa, que aqui dis po ni bi li za stand­up pou ches, os sa qui nhos que pa ram em pé, para mar cas como Hell mann’s, Aris co e Vi gor. Ou tra

As in ves ti das no ter re no das em ba la gens para maio ne ses não se re su mem a uma ri nha po la ri za da en tre so lu ções de vi dro e de plás ti co. Con for me Em ba la gEm mar ca di vul ga ra numa edi ção an te rior (no 35, julho de 2002), a me ta lúr gi ca gaú cha Ber tol pre ten dia pros­pec tar nes se mer ca do sua lata de aço ex pan di da, com per fil di fe ren cia do, pro du zi da a par tir de uma tec no lo gia im por ta da da Fran ça. Tes tes fo ram fei tos em par ce ria com a fa bri can te

Ode rich, para quem a Pac king De sign até criou um la yout de em ba la gem, po rém a coi sa não foi além dos lo tes ex pe ri men­tais. “Por con ter li mão, a maio­ne se é um pro du to agres si vo, o que oca sio nou al guns pro­ble mas na par te de sol da de nos sa lata”, ex pli ca En ri que Ei ras Mayo, di re tor in dus trial da Ber tol. “Mas não de sis ti mos des se pro je to”, ele en fa ti za, in for man do que a me ta lúr gi ca está tra ba lhan do fir me no apri­mo ra men to do re ves ti men to in ter no e em ou tros de ta lhes tec no ló gi cos que são em bar ca­dos nas la tas. O ob je ti vo num mé dio pra zo, con ta Mayo, é que o re ci pien te me tá li co pos­sa pro ver uma vida de pra te lei­ra de até dois anos para maio­ne ses. “Te mos es pe ran ça na lata ex pan di da para esse mer­ca do, até por que em to dos em que ela en trou, como os de con ser vas, ato ma ta dos e café, ela está cres cen do.”

Pro je to do aço ain da de pé

mar ca de peso, a Maio negg’s, tam bém tem sua ver são em stand­up pouch, for ne­ci da pela Itap Be mis.

O cres ci men to des sa va rian te de em ba­la gem fle xí vel em maio ne ses acon te ce por um fe nô me no re gio nal. “Exis te uma gran de de man da pelo stand­up pouch no Sul, pois lá há uma cul tu ra for te de uso do con teú do com ple to da em ba la gem no pre pa ro de sa la das de ba ta ta. As sim, o pouch ga ran te pra ti ci da de e tam bém uma ver são de maio ne se mais em con ta”, ex pli ca Már cia, que adi cio na crer num gran de po ten cial para as em ba la gens fle­xí veis em maio ne ses no Bra sil. “Para se ter idéia, as fle xí veis são do nas de cer ca de 75% do mer ca do chi le no.”

Quem do mesmo modo sur fa o ape lo de co mo di da de nas si tua ções de apro vei­ta men to com ple to da em ba la gem de maio ne se são as car to na das as sép ti cas, que bri gam no mer ca do na cio nal de maio ne ses atra vés da no tó ria for ne ce do­ra Te tra Pak. Como evidencia um levan­

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Maioneses em stand-up pouches encontram especial mercado no Sul do Brasil

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tamento da consultoria Datamark (veja o quadro), as caixinhas longa vida vêm mantendo um bom nível de share em maioneses nos últimos anos.

Igual men te sob o pris ma da ofer ta de maior pra ti ci da de – di re triz de mar ke ting para as maio ne ses em que ine vi ta vel­men te con tri bui seu uso ar rai ga do em ca chor ros­quen tes e ou tros san duí ches e em sa la das –, tam bém pu lu lam nas gôn­do las ver sões em bis na gas plás ti cas e em fras cos do tipo squee za ble. São in cur sões que têm ao leme, res pec ti va men te, duas grandes for ne ce do ras des sas em ba la gens, a Glo bal pack e a Ol ve plast. Nes ses ca sos, ter re nos de gran de re cep ti vi da de, além dos car ri nhos dos “do guei ros”, são lan­cho ne tes e ca deias de fast food.

Em meio ao tur bi lhão de mo vi men tos, aqui e aco lá, con cer nen tes à apre sen ta­ção, o re su mo da ópe ra é que o mer ca do de maio ne ses – e, cla ra men te, seu pú bli­co con su mi dor tam bém – mos tra estar re cep ti vo a boas idéias em apresentação. Na bri ga en tre com pa nhias de em ba la­gem por maio res por ções do mo lho, quem cer ta men te não fica “a seco” é quem co man da, de seu car ri nho de com­pras, o iti ne rá rio des se mer ca do: o con­su mi dor.

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Alusa(11) 5093­[email protected]

Amcor PET Packaging(11) 4589­[email protected] Bertol(54) 314­1722www.bertol.com.br

Cisper(11) 6542­8000www.cisper.com.br

Datamark(11) 3038­1790www.datamark.com.br

Globalpack(11) 5641­5333www.globalpack.com.br

Huhtamaki(11) 5504­3500www.huhtamaki.com.br

Itap Bemis(11) 5516­2000www.dixietoga.com.br

Olveplast(11) 4195­3622www.olvebra.com.br

Packing(11) 3168­9195www.packing.com.br

Poly­Vac(11) 5541­9988www.poly­vac.com.br

Sonoco For­Plas(11) 5097­2755www.sonocoforplas.com.br

Tetra Pak(11) 5501­3200www.tetrapak.com.br

Apresentação 1998 2000 2002

Baldes 10 7 7

Bisnagas 1 1 1

Caixas assépticas 11 13 13

Sachês 12 10 10

Potes de vidro 58 65 65

Potes PET 1 1 1

Potes PP 5 ­ ­

Sacos/invólucros ­ ­ <1

Frascos squeezable <1 <1 <1

Maioneses: mix de embalagens(em %; embalagens mais representativas)

Ano Toneladas

1996 122.326

1998 140.704

2000 143.956

2002 148.345

Produção de maioneses – Brasil

Potes injetados, caixinhas longa vida, frascos squeezable e bisnagas plásticas crescem no mercado: não faltam oportunidades para além dos potes tubulares

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on si de ra da uma das cin co maio res fa bri can tes de can dies do mun do, a Per fet ti Van Mel­le e o su ces so de sua ope ra ção

bra si lei ra cons ti tuem um case in te res san te sob as pec tos que não se res trin gem ao mer ca do de con fei tos e chi cles. Na ver da­de, con têm en si na men tos vá li dos para es tra té gias de va re jo de for ma ge ral. Pro­je tan do cres cer 50% em 2004, o que re pre sen ta ria a ma nu ten ção da taxa ob ti da no ano an te rior, a em pre sa pro ta go ni za um bom exem plo da im por tân cia de se in ves tir em di ver si fi ca ção de port fó lio e da ne ces si da de de de sen vol ver em ba la­gens ade qua das a di fe ren tes per fis de pon­to­de­ven da e de con su mi do res.

“Hoje con se gui mos ofe re cer op ções para todo tipo de con su mi dor, tan to do pon to de vis ta de pro du to como de em ba­la gem.”, re su me Da vi de Za no li ni, di re tor co mer cial da em pre sa. Para isso, o gru po, que é fru to da fu são en tre a ita lia na Per­fet ti e a ho lan de sa Van Mel le, numa ne go­cia ção con cluí da em 2001, am pliou de seis para 29 o nú me ro de pro du tos co mer­cia li za dos no Bra sil nos úl ti mos três anos. Des sa for ma, e com a aju da de um in ci si­vo mar ke ting de pon to­de­ven da, con se­guiu du pli car a ca pa ci da de de suas duas plan tas lo cais, lo ca li za das nas ci da des pau lis tas de Vi nhe do e Jun diaí. “Per ce be­mos que para cres cer era pre ci so adap tar o port fó lio à di ver si da de do mer ca do bra­si lei ro”, com ple ta Za no li ni.

Criações nacionaisEn tre as ex ten sões de li nha, não são ra ros os pro du tos fa bri ca dos ex clu si va men te no Bra sil, a des pei to da cla ra es tra té gia de tra ba lhar com mar cas glo bais. É o caso do Men tos Ice. Chan ce la guar da­chu va da fa mo sa pas ti lha Men tos, car ro­che fe da em pre sa por aqui e hit de ven das na Eu ro­pa, a ver são re fres can te não é ven di da nos tra di cio nais sticks que se as so cia ram mun­

perfil

Em todas as frentes

CPer fet ti Van Mel le am plia port fó lio com em ba la gens seg men ta das

dial men te à ima gem do pro du to. No lu gar dos subs tra tos ce lu ló si cos la mi na dos a fil­mes me ta li za dos, en tram em cena car tu­chos de pa pel car tão com fe cha men to flip top. “Com esse tipo de apre sen ta ção, cen­tra mos nos sa es tra té gia nas con fi gu ra ções poc ket size, que per mi tem agre gar mais va lor à em ba la gem”, ana li sa o exe cu ti vo da Per fet ti Van Mel le.

Ape sar de ca mi nhar em di re ção opos ta ao cha ma do mer ca do de moe da, ex pres­são cu nha da numa re fe rên cia à uti li za ção dos can dies como tro co nos bal cões de ba res e lan cho ne tes, a em pre sa não abre mão das apre sen ta ções uni tá rias nem dos itens de maior giro. Um dos lan ça men tos mais re cen tes nes sas sea ras é o chi cle

Carro-chefe das extensões de linha, marca Mentos inovou com Mini Stick, versão ice e cartuchos flip top

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su per áci do Cen ter Shock. À ven da des de ou tu bro do ano pas sa do, o pro du to pode ser con fe ri do no tra de da ca te go ria ao pre­ço su ge ri do de 10 cen ta vos, ou em dis­plays com 50 uni da des.

A tá ti ca de atrair con su mi do res a par tir de pre ços mais con vi da ti vos tam bém foi es ten di da à pró pria li nha Men tos. Numa es tra té gia que po de ria ser cha ma da de down­si zing, mas não na acep ção ro ti nei­ra da ex pres são, a mar ca, que até 2002 só era en con tra da em sticks com ca tor ze uni­da des, ga nhou no ano pas sa do uma apre­sen ta ção com cin co pas ti lhas. Ba ti za do de Mini Stick, o lan ça men to é um exem plo de seg men ta ção de port fó lio em preen di do ini cial men te pela sub si diá ria lo cal da Per­fet ti Van Mel le, e que já foi ado ta do em ou tras uni da des do gru po. “O su ces so de pro du tos como esse mos tra que, em ter­mos de seg men ta ção e so fis ti ca ção, a dis­tân cia que se pa ra o mer ca do bra si lei ro do eu ro peu e do ame ri ca no vem di mi nuin do em rit mo ace le ra do”, ana li sa Za no li ni.

Segmentações repaginadasOs lan ça men tos em sé rie en vol ve ram ain­da os chi cles fun cio nais com fun ção bran­quea do ra, fi lão que con so li dou a pre sen ça da con sa gra da em ba la gem fei ta da com bi­na ção blis ter/lu vas ce lu ló si cas no mer ca­do bra si lei ro de go mas de mas car. Pio nei­ra no se tor com a mar ca Happy Dent, a Per fet ti Van Mel le re cen te men te re pa gi­

nou o la yout do pro du to, apro vei tan do para dar maior des ta que à sub­mar ca Xylit.

Pre ven do para 2004 acrés ci mo de 50% nos in ves ti men tos em mar ke ting, a em pre­sa tam bém pla ne ja au men tar o po ten cial de suas uni da des pro du ti vas em mais de 30% nes te ano. Ta ma nho ím pe to cha ma aten ção não ape nas por ilus trar uma efi­cien te tá ti ca de seg men ta ção de li nhas, mas tam bém pela in di ca ção de um cu rio­so caso de vol ta por cima.

Para quem não se lem bra, no iní cio da dé ca da de 90, a Van Mel le, ori gi nal men te dona das gri fes Men tos e Fru tit tel la, foi ví ti ma no Bra sil de um caso de ter ro ris mo co mer cial mui to no ti cia do na épo ca. A em pre sa teve as em ba la gens de seus pro­du tos vio la das em al guns pon tos­de­ven­da, e aná li ses de amos tras acu sa ram a pre sen ça de co caí na em meio aos con fei­tos. Com pro me ti da após o es cân da lo, a ima gem das mar cas en vol vi das no cri me está a sal vo nos dias de hoje, o que pro va que, além de au men tar ven das, uma boa es tra té gia de mer ca do com ên fa se nas em ba la gens pode ser uma efi cien te fer ra­men ta de ge ren cia men to de cri se.

Pioneiro entre os chicles funcionais, HappyDent também ajudou a consolidar conceito de blister e luva de papel cartão

Apresentações uni-tárias, de menor custo, chamam atenção dos canais de distribuição para o portfólio

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er ra men tas efi cien tes para di vul gar pro du­tos e mar cas, as fei ras em pre sa riais nem por isso es tão imu nes a quei xas, es pe cial men te quan do o ba lan ço dos re sul ta dos par te de

quem paga para par ti ci par de las. Uma das co men ta das fon tes de in sa tis fa ção é a sen sa ção de fal ta de foco, que aco me te as em pre sas ex po si to ras sem pre que os vi si tan­tes de seus es tan des não se ali nham ao per fil dos po ten­ciais ou tra di cio nais clien tes.

Mi ni mi zar tal dis tan cia men to, que pode com pro me­ter a de se ja da ge ra ção de ne gó cios, e ao mes mo tem po con so li dar um novo fi lão para o mer ca do bra si lei ro de fei ras de em ba la gem fo ram as mis­sões da La bel La ti noa me­ri ca, even to vol ta do ex clu si va men te ao se tor de eti que­tas e ró tu los auto­ade si vos, que teve sua edi ção de es tréia rea li za da en tre os dias 9 e 12 de mar ço úl ti mo, no Mart Cen ter, em São Pau lo.

Ins pi ra da na La bel Expo, que nas ceu em Bru xe las em 1988 e con ta com edi ções con so li da das em Chi ca­go, Cin ga pu ra, Mos cou e Nova Déli, a fei ra sur ge como uma al ter na ti va aos es pa ços de mar ca dos que nor mal­men te os even tos de em ba la gem des ti nam às em pre sas li ga das ao se tor de ró tu los. “Qui se mos preen cher uma la cu na que ha via nes se seg men to”, diz Caio de Al cân­ta ra Ma cha do Jú nior, vice­pre si den te da Com pac ta, em pre sa que or ga ni zou a La bel La ti noa me ri ca.

Dis tri buí dos por 3 500 m2, os cer ca de oi ten ta ex po­

evento

Foco em rótulos

FLabel Latinoamerica faz sua estréia voltada para auto-adesivos

si to res pre sen tes à edi ção inau gu ral re pre sen ta vam toda a ca deia pro du ti va de ró tu los e eti que tas ade si vas, que, se gun do es ti ma ti vas dos or ga ni za do res da La bel La ti­noa me ri ca, reú ne no Bra sil mais de 800 em pre sas, en tre fa bri can tes de equi pa men tos, es pe cia li da des quí mi cas e pe lí cu las, e mo vi men ta 8 000 to ne la das de ade si vos, 6 000 to ne la das de tin tas e 400 mi lhões de m2 de subs tra­tos (ce lu ló si cos, plás ti cos e me tá li cos) por ano.

Pro je ta da para ser bie nal, a La bel La ti noa me ri ca, que em sua es tréia con tou com um se mi ná rio so bre as

di fe ren tes al ter na ti vas de de co ra ção e aca ba men to de ró tu los, tem sua se gun­da edi ção pre vis ta já para o ano que vem. “Foi uma for ma de en cai xá­la no ca len dá rio in ter na cio nal de

even tos do se tor”, jus ti fi ca o exe cu ti vo da Com pac ta. “De pois de 2005, será rea li zada só nos anos ím pa res.”

Con tan do com três vans para o trans por te de vi si tan­tes da Bra sil pack, rea li za da con co mi tan te men te no vi zi­nho Anhem bi, a fei ra teve pú bli co pre vis to em 12 000 pes soas. O nú me ro, es ti ma do an tes da aber tu ra do even to, pode não ter sido al can ça do. No en tan to, a di ver si fi ca ção de lan ça men tos e a ade são de par te ex pres si va das prin ci pais em pre sas do mer ca do de eti­que tas e ró tu los mos tra ram que La bel La ti noa me ri ca – que não tem vín cu lo com a La bel Expo – tem boas chan ces de se con so li dar no ce ná rio na cio nal de fei ras de em ba la gem. A se guir, Em ba la gEm mar ca mos tra al guns dos lan ça men tos apre sen ta dos:

Re sul ta dos mais efe ti vosPrin ci pal pa tro ci na do ra da La bel La ti-noa me ri ca, a Co la cril re ser vou três lan ça men tos para a fei ra. O pri mei ro é o ade si vo ADC1000 All Temp, es pe-cí fi co para apli ca ções em bai xas tem-pe ra tu ras e em su per fí cies su jei tas a acú mu lo de umi da de. Dis po ní vel nos fron tais trans tér mi co, cou ché, tér mi-co di re to e BOPP bran co fos co, o pro du to foi de sen vol vi do em con jun-to com a Basf. As ou tras duas no vi-

da des fo ram o Co la cril Trans tér mi co, que se gun do a em pre sa apre sen ta per for man ce su pe rior em apli ca ções de ter mo-trans fe rên cia, e o Per da Zero, subs tra to auto-ade si vo que pro-me te di mi nui ção nos ní veis de des-per dí cio, ao ofe re cer as bo bi nas nas me di das mais apro xi ma das pos sí veis do tipo de apli ca ção. “Isso di mi nui as per das e tam bém os es to ques, con tri-buin do para que da no cus to ope ra-

cio nal das em pre sas usuá rias de ró tu los”, afir ma Fa bio Fon se ca, ge ren te de mar ke ting da Co la cril. O pro fis sio nal apro vei tou para ce le brar a ini cia ti va de criar uma fei ra es pe cí fi-ca para o se tor que é mui to bem-vin-da. “Acre di ta mos que um even to se to ri za do pode tra zer re sul ta dos mais efe ti vos.”www.co la cril.com.br(44) 518-3500

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Ban da es trei ta, van ta gens am plasNa par te de im pres so ras fle xo grá fi-cas de ban da es trei ta, a GGS apro-vei tou a fei ra para mos trar um de seus lan ça men tos, a li nha FV de fle xo grá fi cas ver ti cais dis po ní veis nas me di das de160mm, 250mm e 410mm. Unin do ca rac te rís ti cas das má qui nas mo du la res às das do ta-das de tam bor cen tral, o pro du to con ta com uni da de de im pres são

cons truí da no sis te ma de bar ra-men to pris má ti co, de ta lhe que, se gun do a fa bri can te, agi li za a lim-pe za e as tro cas de ci lin dros e cli-chês. Ou tro des ta que é o pai nel ele trô ni co tra sei ro, que con ta com in ver so res de fre qüên cia, relé de pro te ção e dis jun to res. www.ori gi nalggs.com.br(11) 6955-5500

Pró prio para la mi na ção e con ver são de ró tu losOu tra no vi da de em se lan tes foi tra-zi da pela RR Eti que tas, que anun-ciou no even to o lan ça men to da li nha de ade si vos base acrí li ca Alto Tack RS70. Se gun do a em pre sa, o pro du to pode ser usa do tan to para apli ca ções de la mi na ção quan to para con ver são de eti que tas e ró tu-los auto-ade si vos. “Uma das van ta-gens é o au men to da pro du ti vi da de

em má qui na, já que as pro prie da des des se ade si vo im pe dem seu acú mu-lo nos ci lin dros, fa cas e con tra-fa-cas”, afir ma Jai me Mei ra, ge ren te téc ni co da RR Eti que tas. Den tre ou tras ca rac te rís ti cas do RS70, o exe cu ti vo des ta ca a re sis tên cia à luz UV. Isso per mi te o em pre go da so lu ção em pro du tos da in dús tria far ma cêu ti ca que uti li zam esse tipo

de raios nos pro ces sos de es te ri li-za ção de suas li nhas, e a ma nu ten-ção da per for man ce de ade rên cia em uma lar ga es ca la de tem pe ra tu-ra. “Este úl ti mo as pec to pos si bi li ta o em pre go des se lan ça men to pe las in dús trias ele troe le trô ni ca e au to-mo bi lís ti ca”, diz Mei ra.www.rre ti que tas.com.br(11)6525-9000

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Arma cer tei ra con tra er rosA Com print apro vei tou a fei ra para di vul gar uma de suas no vas re pre sen ta ções, a mar ca in gle sa AB Gra phics. Para isso, a em pre sa ex pôs a re bo bi na do-ra e re vi so ra de eti que tas Ome-ga SR 330. Do ta do de sis te ma de ví deo-ins pe ção (Fle ye Vi sion), o equi pa men to acu sa eti que tas au sen tes, va ria ções de re gis tros, man chas, ima gens obs cu ras e ou tros even tuais er ros de im pres são. “Cons truí-da no sen ti do ho ri zon tal, essa má qui na alia per for man ce e fle-xi bi li da de”, afir ma Mar ce lo Zan-do me ni co, en ge nhei ro de ven-das da Com print.

Na par te de im pres são di gi tal de ró tu los, a em pre sa tam bém apro vei tou o even to para re for-çar a ofer ta da li nha de im pres-so ras HP In di go. “De mons tra-mos no es tan de o flu xo de tra-ba lho di gi tal, atra vés da HP ws2000, que im pri me em 4 co res em uma am pla gama de subs tra tos, ofe re cen do a van ta-gem da im pres são sob de man-da para pe que nas e mé dias ti ra gens”, dis se Ales san dra do Vale, ge ren te de mar ke ting e de de sen vol vi men to de ne gó cios da em pre sa.www.com print.com.br(11) 3371-3371

Po li cro mia ao gos to do fre guêsPara im pres são de ró tu los, eti que tas, fai-xas e fi tas ade si vas so bre di fe ren tes ma te riais e em até seis co res, a Maq Flex mos trou um pou co da já con sa gra da li nha Fle xo EW. No mo de lo EW6 (foto), a lar gu ra má xi ma de im pres são é de 500mm, e o com pri men to, de 400mm. A uni da de de cor te pos sui até qua tro es tá gios e o usuá-rio tam bém pode op tar por dois di fe ren tes sis te mas de se ca gem – ar quen te ou es tu-fa UV após a úl ti ma im pres são. A li nha con ta ain da com os mo de los Fle xo EW5 e Fle xo EW3, que im pri mem em cin co e três co res. www.maq flex.com.br(11) 6605-7038

Gru da até no geloA Basf mos trou al guns dos mais re cen tes de sen vol vi-men tos de sua li nha de po lí-me ros para pro du ção de ade-si vos. Um dos des ta ques foi o Acro nal DS 3556, pro du zi do para apli ca ções em su per fí-cies frias e úmi das. Fei to de co po lí me ro acrí li co isen to de plas ti fi can tes, o pro du to apre sen ta, se gun do a em pre-sa, boa re sis tên cia a água e ex ce len te ade são em lar ga es ca la de tem pe ra tu ra. “É uma so lu ção ideal para ali-men tos con ge la dos e res fria-

dos, e tam bém pode ser em pre ga da no mer ca do de be bi das”, exem pli fi ca Lu cia-na Fer rei ra Fon se ca, coor de-na do ra de ne gó cios da Basf. Da mes ma fa mí lia de ade si-vos, o Acro nal A 110 foi anun cia do como uma al ter-na ti va para eti que tas re mo ví-veis, tais como la cres e fe chos re sse lá veis.“É um pro du to que não dei xa re sí-duos na su per fí cie onde es ta-va co la do”, afir ma Fon se ca. www.basf.com.br(11) 4343-2175

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Se ri gra fia ro ta ti va para ró tu los de cos mé ti cosEm con jun to com a Ro ta tek Bra sil e a Grif Eti que tas, a Stork Prints ex pôs uma de suas uni da des mo du la res de se ri gra fia ro ta ti va. A má qui na, que che gou a ser acio na da em ca rá ter de mons tra ti vo, é do ta da de te las ele tro for ma das fei tas de ní quel em es tru tu ra he xa go-nal da mar ca Ro ta Mesh. Pau lo Ro ber to Ruf fi ni, ge ren te da di vi são grá fi ca da Stork, ex pli-

ca que a tela, o subs tra to e o rolo de con tra pres são mo vem-se na mes ma ve lo ci da de. “Isso eli mi na a fric ção en tre eles.” A so lu ção é vol ta da prin ci pal-men te para o mer ca do de cos-mé ti cos. “A opa ci da de da se ri-gra fia pode agre gar va lor a esse tipo de pro du to”, acres-cen ta Ruf fi ni. pau lo.ruf fi [email protected](19) 3437-1315

Re sí duo zeroTam bém pre sen te à fei ra como for ne ce-do ra de fil mes de BOPP para ró tu los, a Sur fa ce Spe cial ties, cria da no iní cio do ano como uma uni da de de ne gó cios do gru po bel ga UCB, anun ciou um novo de sen vol vi men to den tro da fa mí lia de ade si vos á base água Ucecryl. De no mi-na do Ucecryl R 290, o novo pro du to é in di ca do para ró tu los e eti que tas re mo-ví veis. “Ele não dei xa re sí duos e pode ser apli ca do di re ta men te so bre ali men-tos”, in for ma Ve rus chka Bra ga de Cas-tro, re pre sen tan te de ser vi ços téc ni cos da Sur fa ce Spe cial ties. Apli cá vel a subs-tra tos ce lu ló si cos e sin té ti cos, o R 290 pode aten der às no vas exi gên cias de iden ti fi ca ção de hor ti fru ti gran jei ros que vêm sen do ado ta das em vá rios paí ses, in clu si ve no Bra sil. “Um dos gran des mer ca dos des se pro du to é o de ve ge tais e fru tas”, adian ta Cas tro.www.sur fa ces pe cial ties.com(11) 3038-0825

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s úl ti mos lan ces da eter na dis­pu ta en tre ma te riais de em ba la­gem trou xe ram de vol ta uma pre vi são tão an ti ga quan to po lê­

mi ca: a de que, mais dia me nos dia, o vi dro dei xará de ser uti li za do para acon di cio nar pro du tos no va re jo. Para quem acre di ta nes­sa pos si bi li da de re mo ta e ex tre ma, os re cen­tes em ba tes en tre o mais his tó ri co dos ma te riais de em ba la gem e seus ri vais, no ta­da men te os re ci pien tes plás ti cos, le vam a ima gi nar que, até nas gôn do las onde se man tém he ge mô ni co há dé ca das, o vi dro não será pá reo à di ver si da de de al ter na ti vas de acon di cio na men to cada vez mais re sis­ten tes, le ves e eco nô mi cas.

Po rém, os nú me ros e os no vos pro je tos do se tor mos tram que, ape sar da re cen te di fu são de ca sos des fa vo rá veis, a sus ce ti bi­li da de das em ba la gens de vi dro é mui to me nor do que uma aná li se mais su per fi cial pode le var a crer. As pró prias os ci la ções no vo lu me pro du zi do apre sen ta das na úl ti ma dé ca da não são en ca ra das de for ma ne ga ti­va. Para o se tor, even tuais que das apenas com pro vam a ado ção de pro ces sos mais mo der nos, en vol ven do em ba la gens com me nos mas sa de vi dro. Já em uni da des pro­du zi das, não há mo ti vos para des con fian ça: tem ha vi do cres ci men to con so li da do à

vi dro

Mui to lon ge do fim

OEm ba la gens de vi dro man têm ape los e re no vam com pe ti ti vi da de

mé dia de 2,5% nos úl ti mos cin co exer cí­cios. Com isso, o se tor vi drei ro mo vi men ta hoje em tor no de 4,5 bi lhões de uni da des de em ba la gem a cada ano no Bra sil.

Vedete das bebidas alcoólicasTal vez mais ex pres si vos do que da dos es ta­tís ti cos se jam os lan ça men tos e as mo vi­men ta ções do se tor. Mui tos não dei xam dú vi das de que, se há mer ca dos em que o ma te rial está amea ça do, em mui tos ou tros sua pre sen ça é cer ta. É o caso do se tor de be bi das al coó li cas. Além de acon di cio nar 70% das cer ve jas con su mi das no Bra sil (67% com as gar ra fas re tor ná veis de 600ml, e 3% com as long­necks), o vi dro frui oni­pre sen ça en tre spi rits e des ti la dos no bres em ge ral.

Tal con di ção, que por si só pa re ce su fi­cien te para des qua li fi car qual quer pre vi são som bria, fa vo re ce o sur gi men to de gar ra fas so fis ti ca das e ani ma as gran des vi dra rias. Um exem plo re cen te é o da nova gar ra fa de 1 li tro da vod ca Smir noff, da Dia geo, que che ga às gôn do las nes te mês. Num es for ço de re no va ção vi sual mun dial que en vol veu 400 mi lhões de dó la res, o pro du to teve a gar ra fa fei ta no Bra sil pela CIV, com ró tu­los da Grá fi ca 43 e tam pas da Gua la.

“Fo mos es co lhi dos para o pro je to por

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A gran de par ti ci pa ção das em ba la gens car to na das as sép ti cas e das la tas de alu mí nio no mer ca do de su cos pron tos para be ber pode su ge rir que esse cons ti tui ou tro caso de per da de ter re no das em ba­la gens de vi dro. Po rém, se gun do os pró prios vi drei ros, o ma te rial nun ca teve gran de par ti ci pa ção nes sa ca te go ria. “O mer ca do de su cos pron tos para be ber pra ti ca men te nas ceu a par tir das cai xi nhas lon ga vida”, diz Pau lo Drum mond, di re tor­co mer cial da CIV. “Por tan to, nes se se tor o vi dro não está ten tan do re cu pe rar es pa ço per di do, mas sim gra dual men te to man do de ou tros ma te riais fa tias de um mer ca do que vem apre sen tan do cres ci men to cons tan te.” Exem plo que po de ria com pro var essa teo ria é o re cen te lan ça men to, pela Jan daia, de uma li nha de su cos pron tos para be ber em gar ra fas de vi dro de 250ml da pró pria CIV. Do ta do de tam pa plás ti ca de ros ca, o pro du to pas sou a ser dis tri buí do em todo o Bra sil em onze sa bo res.

Em su cos pron tos para be ber, pos tu ra de ataque

Por Leandro Haberli

Vidraria CIV atendeu a Diageo na reformulação

mundial das embalagens da vodca Smirnoff:

garrafa 20% mais leve

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do mi nar mos a tec no lo gia nar row neck press and blow” (NNPB), diz Pau lo Drum mond, di re tor­co mer cial da CIV. De modo dis tin to ao do pro ces so de du plo so pro, que na eta pa de aber tu ra da ca vi da de da em ba la gem uti­li za ar com pri mi do, o mé to do em pre ga do na pro du ção das no vas gar ra fas da Smir noff re cor re a um ins tru men to de pun ção. Se gun­do o exe cu ti vo da CIV, com essa tec no lo gia a dis tri bui ção do vi dro no cor po da em ba la­gem é mais ho mo gê nea, o que re duz a mas­sa do re ci pien te em até 20%. “Além dis so, a ve lo ci da de da má qui na é mui to maior.”

De sen vol vi dos pela agên cia ame ri ca na Lan dor, o brie fing e o de sign do pro du to tam bém têm par ti cu la ri da des. Na si lhue ta da gar ra fa, o des ta que fica para os om bros, cuja lar gu ra vai es trei tan do no sen ti do da base. De co ra da com qua tro ró tu los auto­ade si vos (con tra­ró tu lo, nec king, fron tal e base), a gar ra fa car re ga em alto­re le vo, um pou co aci ma do ró tu lo si tua do pró xi mo de sua base, o novo sím bo lo da mar ca: uma águia es ti li za da com tra ços re tos e su cin tos. Ou tra cu rio sa mu dan ça foi a in clu são no ró tu lo cen tral das pa la vras “Vod ka Smir­noff” em ci rí li co, o al fa be to rus so.

O úl ti mo in ves ti men to da mul ti na cio nal bri tâ ni ca Al lied Do mecq em re pa gi na ção de mar ca no mer ca do bra si lei ro tam bém pode ser en cam pa do como pro va da ma nu­ten ção do en tu sias mo dos gran des fa bri can­tes de be bi das al coó li cas pelo vi dro. Para a re no va ção vi sual do uís que Wall Street, cu jas no vas em ba la gens tam bém es tão sen­do lan ça das este mês, a em pre sa ado tou uma nova gar ra fa da Saint­Go bain. Acon di cio na da em es to jo de pa pel car tão da grá­fi ca Es ca la 7, a gar ra fa con ta com a mar ca Wall Street im pres sa em alto­re le vo em sua la te ral, e uma am pla e re bai xa da área de ro tu la gem que con tri bui para o au men to da vi si bi li da de nas gôn do las.

En tre as mu dan ças grá fi­cas, a an ti ga fai xa ver me lha dos ró tu los ago ra é dou ra da, e o gra fis mo do fun do, an tes es cu ro, ga nhou de ta lhes em co res mais for tes. As al te ra­ções fo ram de sen vol vi das pela

Pac ka ging De sign, e os ró tu los são fa bri ca­dos pela Gesa. Plás ti ca e do ta da de do sa dor, a tam pa foi for ne ci da pela Plas tamp.

Rotulagem sem dor de cabeçaOu tra es tra té gia que o se tor vi drei ro tem pri vi le gia do no mer ca do de be bi das para au men tar sua com pe ti ti vi da de diz res pei to a par ce rias com os for ne ce do res de ró tu los. Uma ten dên cia em as cen são é a ins ta la ção em re gi me de co mo da to de ro tu la do ras jun­to às li nhas de pro du ção das vi dra rias. “Isso fa ci li ta mui to a vida dos fa bri can tes de be bi das, que não pre ci sam se preo cu par com a ro tu la gem das gar ra fas”, diz Ale xan­dre Mar che zi ni, di re tor de ven das e mar ke­ting da di vi são de em ba la gem da Cis per.

Com três ro tu la do ras em sua uni da de in dus trial, re cen te men te a em pre sa in ten si­fi cou uma par ce ria com a Pro des maq, que re sul tou na ins ta la ção de um novo equi pa­men to. A má qui na foi usa da na de co ra ção das gar ra fas da nova li nha de iso tô ni cos Whoops, fa bri ca da pela No rim. Os pro du­tos são ven di dos em gar ra fas long­neck de 473ml, do ta das de ró tu los e con tra­ró tu los pro du zi dos em po li pro pi le no trans pa ren te.

Sain do do mer ca do de be bi das e ater ris­san do no cam po de per fu mes e cos mé ti cos, a teo ria de que o vi dro aca ba rá su cum bin do a mais jo vens ma te riais de em ba la gem pa re ce ain da mais des toa da. “Se for ver da­de que na in dús tria ali men tí cia o vi dro per­

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Embalagens do isotônico Whoops são entregues pela Cisper rotuladas: parceria com a

Prodesmaq

Garrafa da Saint­Gobain na

nova embalagem do uísque

Wall Street: extensa área de

rotulagem e mais visibilidade no PDV

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deu mer ca do, os ra mos de cos mé ti cos e tam bém de me di ca men tos vêm apre sen tan­do um mo vi men to opos to, de re to ma da e am plia ção de par ti ci pa ção”, re su me Re na to Mas sa ra, di re tor­co mer cial e de mar ke ting da vi dra ria Whea ton, umas das maio res pro du to ras de fras cos para re mé dios, per fu­mes e pro du tos de be le za do Bra sil.

É cer to que es ses mer ca dos tam bém vêm sen do as se dia dos pe las al ter na ti vas plás ti cas, com des ta que para os pro gres si­vos in ves ti men tos de gran des mul ti na cio­nais do ramo de es pe cia li da des quí mi cas, como o Glass Poly mer, da Vo ri dian, e nas no vas ge ra ções de re si nas que pro me tem em ba la gens sin té ti cas com apa rên cia e tex­tu ra se me lhan tes às do vi dro. No en tan to, a tra di ção en tre os per fu mes de alto pres tí gio e até no acon di cio na men to de me di ca men­tos in di ca que des ban car o vi dro não será ta re fa fá cil, nem bre ve.

Volta emblemáticaOs ape los do ma te rial no mer ca do de re mé­dios fi ca ram cla ros, en tre ou tras oca siões, no ano pas sa do, quan do o la bo ra tó rio Aven­tis Phar ma re tor nou, de pois de qua tro dé ca­das nas em ba la gens plás ti cas, a uti li zar fras cos de vi dro, com con ta­go tas da Vé dat, para a No val gi na, mar ca lí der do mer ca do de di pi ro na só di ca. “Foi uma vol ta, pois nos pri mei ros qua ren ta anos des de que foi cria­da, a No val gi na era co mer cia li za da em em ba la gens de vi dro”, ob ser va Mas sa ra.

All plas(11) 4612­2233www.all plas.com.br

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Saint­Go bain(11) 3874­7482www.sgem ba la gens.com.br

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Além de com pro var a for ça das em ba la gens de vi dro reu ti li zá­veis no mer ca do de ex tra tos de to ma te, um dos úl ti mos lan­ça men tos da Pre di lec ta, in dús­tria ali men tí cia de São Lou ren­ço do Tur vo (SP), mos tra que o fi lão do li cen cia men to de per­so na gens in fan tis já não está res tri to a itens pro pria men te vol ta dos às crian ças. No iní cio do ano, a em pre sa ado tou em sua li nha de ex tra tos de to ma­te co pos da Na dir Fi guei re do es tam pa dos com per so na gens do de se nho ani ma do Bob Es pon ja. “Nos dias de hoje boa

par te dos con su mi do res leva seus fi lhos às com pras nos su per mer ca dos”, diz Ro gé rio Byczyk, ge ren te de mar ke ting da Pre di lec ta. “Por isso é in te­res san te dar ape los in fan tis” Do ta dos de tam pas me tá li cas com selo de ve da ção abre­fá­cil, os co pos apre sen tam di fe­ren tes e co le cio ná veis mo de­los de de co ra ção, e são dis­pos tos nas gôn do las de ma nei ra es tra té gi ca. "Orien ta­mos os res pon sá veis pelo pon to­de­ven da a man ter os pro du tos no ní vel dos olhos das crian ças", re ve la Byczyk.

Um ni cho es tra té gi co que pode ser di ver ti do

O cres ci men to da de man da de em ba la­gens de vi dro aju da a ex pli car a es tra té gia de con cen tra ção em foco pro du ti vo, que fi cou cla ra com a ven da da Vi ton Em ba la­gens, divisão do gru po Whea ton de di ca da à pro du ção de sistemas plás ti cos, para a All­plas, no fi nal de mar ço úl ti mo. “A ex pec ta­ti va de aten der no vos fa bri can tes nos mer­ca dos far ma cêu ti co e cos mé ti co nos le vou a am pliar a de di ca ção ao vi dro”, jus ti fi ca o di re tor da Whea ton.

En tre as no vi da des para o se tor de per fu­mes, Mas sa ra des ta ca a re cen te cria ção, em

Frasco Prisma, da Wheaton, motivou a criação de nova tampa plástica pela Incom (acima): mode-lo standard com pin-tura e fechamento personalizados

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con jun to com a In com, de um mol de de tam pa pró prio para a li nha de fras cos Pris­ma, que foi lan ça da pela em pre sa no ano pas sa do. O fe cha men to tem pai nel fron tal com su per fí cie re cor ta da e ali nha­se ao for­ma to trian gu lar da em ba la gem, pro du zin do efei to de alon ga men to.

“Esse caso mos tra que hoje os fa bri can­tes de per fu mes dis põem de embalagens per so na li za das mesmo quando escolhem frascos standard”, diz Mas sa ra. A li nha Pris ma, ele in for ma, pode ser en tre gue com di fe ren tes aca ba men tos, como efei tos ace ti­na dos e si mu la ções de fos quea men to ob ti­das a par tir de silk­screen.

Ape sar dos si nais de com pe ti ti vi da de, a in dús tria vi drei ra aguar da, como qual quer seg men to pro du ti vo, que o Bra sil saia do pro ces so de re ces são ampliando a ren da e o po der aqui si ti vo de seus con su mi do res. Tal de se jo pa re ce ainda mais com preen sí­vel no se tor, já que a re to ma da do cres ci­men to dará novo fô le go a um dis cur so que sem pre foi mui to im por tan te para a ven da

de em ba la gens de vi dro: o do va lor agre ga­do. Ade mais, com a me lho ra dos in di ca ti­vos, os vi drei ros acre di tam que te rão mais fa ci li da de para re to mar das em ba la gens plás ti cas im por tan tes mer ca dos da área ali­men tí cia, e as sim per pe tuar a uti li za ção do mais an ti go ma te rial de em ba la gens em todas as fren tes do va re jo.

Pintura de fundo e molde exclusivo no frasco do perfume Luiza Brunet Night, da Avon: vidrarias esperam que recuperação econômica consagre tese do valor agregado

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ão é de hoje que os fa bri can­tes de cos mé ti cos e itens de tou ca dor olham com ca ri nho para as crian ças, sa ben do de

sua for ça como mo tor de ven das. Ul ti­ma men te, po rém, os in ves ti men tos mi ra dos nes se pú bli co vêm cres cen do bas tan te, no ta da men te atra vés da li ga­ção de li nhas de pro du tos a per so na gens in fan tis do ci ne ma, da te le vi são ou dos qua dri nhos. Essa as ses so ria ine ga vel­men te fa ci li ta a con quis ta da sim pa tia dos pe ti zes e, logo, um lu gar no re ci bo pago pe los seus pais.

Para uti li zá­la, po rém, as em pre sas têm que se de ci dir dian te de uma bi fur­ca ção em ter mos de ca mi nho de mar ke­ting: ou cor rem atrás de um li cen cia­men to de per so na gens in fan tis já po pu­la res ou en tão criam suas mas co tes

estratégia

Duas vias, um só o bjetivo

NMascotes, licenciadas ou criadas em casa, auxiliam nas vendas de linhas de cosméticos para crianças

pró prias, ex clu si vas. O que é mais pro­vei to so?

Às com pa nhias que se en con tram num tor tuo so di le ma so bre que rumo to mar, vale fri sar que am bas as al ter na ti­vas, de modo ele men tar, pos suem seus prós e con tras. Em que pese pa re cer fin­car pé numa cô mo da po si ção neu tra, a ver da de é que o ba lan ço do que vale mais a pena só pode ser fei to pela pró­pria em pre sa, ao se analisar uma sé rie de fa to res. A se guir, duas tra di cio nais pro­du to ras da área de cos mé ti cos co men tam o que as fez escolher, em seus mais re cen tes lan ça men tos para crian ças, por esta ou por aque la es tra té gia.

Fama pro vê se gu ran çaNos úl ti mos anos, a Ba ruel vem en gros­san do seus in ves ti men tos em pro du tos

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Com o apoio de Snoopy e sua turma, Baruel quer chegar à liderança do segmento de

cosméticos infantis

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Duas vias, um só o bjetivoMascotes, licenciadas ou criadas em casa, auxiliam nas vendas de linhas de cosméticos para crianças

in fan tis, po si cio nan do li nhas pró prias de acor do com fai xas etá rias es pe cí fi­cas. Após co lo car no mer ca do um con­jun to de pro du tos chan ce la do por Xuxa e ou tro es pe cí fi co para be bês (veja a se ção Dis play des ta edi ção), a em pre sa re sol veu lan çar uma li nha fo ca da nas crian ças de dois a cin co anos. Para tan­to, ad qui riu em de zem bro de 2003 os di rei tos de uso da mar ca Snoopy e de sua tur ma Pea nuts, cria ções do ame ri ca­no Char les M. Schulz. Fa mo sos pe las ti ras em qua dri nhos e pe los de se nhos ani ma dos, o cão da raça Bea gle e seus ami gos mar cam pre sen ça num con jun to com pos to por xam pu, con di cio na dor, co lô nia, lo ção cre mo sa e sa bo ne te.

Se gun do Va nes sa Mro zows ki, ge ren­te de mar ke ting da Ba ruel, a de ci são de en cam par o li cen cia men to ocor reu pela ne ces si da de de se ter nes sa li nha fi gu ras com as quais as crian ças se iden ti fi cas­sem de ime dia to. Com base em pes qui­sas, a Ba ruel diz ser en tre os dois e os cin co anos que as crian ças co me çam a dar es pe cial im por tân cia aos pro du tos li ga dos a per so na gens ca ris má ti cos que co nhe cem atra vés de mí dias como te le­vi são e re vis tas.

Essa no ção ba li zou o de sen vol vi­men to vi sual das em ba la gens da li nha, as si na do pela G.A Pro du ções e Co mu ni­ca ção. “O pú bli co­alvo va lo ri za as co res e as fi gu ras, e por isso de ci di mos ex plo­rar os per so na gens ao má xi mo nas em ba la gens, pra ti ca men te numa to ta li­da de de las”, ex pli ca Va nes sa.

A fai xa etá ria aten di da in fluiu ain da em de ta lhes es tru tu rais das em ba la gens. Exem plo: con si de ra da im por tan te, a ques tão da se gu ran ça le vou a em pre sa a op tar por fras cos de polietileno com for­ma to ar re don da do e sem ares tas, pro vi­dos pela Vi bra ço. “Foi tam bém de vi do a esse fa tor que de ci di mos uti li zar tam pas

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cada vez mais pre co ni za do pe los pais nas de ci sões de com pra de produtos para os baixinhos. Des se modo, o tema da pre ser va ção am bien tal per meia a nova li nha – e as em ba la gens cum prem pa pel fun da men tal nes se po si cio na men­to. Elas são fei tas com ma te riais re ci clá­veis e tra zem, em seus ró tu los, di cas para cui dar da na tu re za.

Ró tu los, aliás, fo ram de ci si vos ele­men tos de apoio à gui na da de es tra té gia da li nha, con for me de ta lha Vi tal. Isso porque ela foi pos ta em prá ti ca sim ples­men te com a cria ção da nova tur ma e a sua apli ca ção em no vos la youts das peças auto­ade si vas, pro du zi das pela Uni fle xo. O mix de em ba la gens, com­pos to por fras cos plás ti cos para os itens lí qüi dos e car tu cho de pa pel car tão para o sa bo ne te, per ma ne ceu o mes mo que era utilizado na antiga li nha Snoopy. Nele, fras cos so pra dos pela For mat são con ju ga dos a tam pas e anéis da Me ca­plas tic. O car tu cho de pa pel car tão, por sua vez, é con fec cio na do pela Flam ma.

Ven ci da a tran si ção de uma es tra té­gia de mar ke ting à ou tra, a con fian ça da Da ve ne é alta. “Os no vos per so na gens são atuais e se en con tram em si tua ções di ver ti das nas em ba la gens, o que cer ta­men te atrai rá as crian ças”, apos ta o ge­rente de produto da Davene.

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com tra va de se gu ran ça”, con ta a exe cu­ti va da Ba ruel, lem bran do da so lu ção for ne ci da pela Mens hen. Com ple tan do a va rie da de de em ba la gens, os en vol tó­rios dos sa bo ne tes da li nha saem das li nhas de con ver são da Em pax.

A Ba ruel não in for ma quan to in ves­tiu nos di rei tos de uso da mar ca, mas o mon tan te cer ta men te não foi pe que no. O de sem bol so para ob ter o apoio de Snoopy e com pa nhia é jus ti fi ca do pe los aus pí cios que a em pre sa tem no mer ca­do in fan til. Atra vés da nova li nha ela quer nada me nos que atin gir o pri mei ro lu gar no ran king do seg men to in fan til. Nes se pon to, o no tó rio azar de Char lie Brown é dis pen sa do.

Pro du to da casa dá li ber da deCoin ci den te men te, quem está inau gu­ran do uma li nha de pro du tos in fan tis com per so na gens pró prios é quem de te­ve os di rei tos de uso da ima gem de Snoopy e sua tur ma até o fim de 2003, a Da ve ne.

Por ca tor ze anos a em pre sa ban cou esse li cen cia men to, mas re sol veu in je tar novo âni mo em sua co le ção in fan til com a uti li za ção de mas co tes ex clu si vas. Das pran che tas da Blend Co mu ni ca ção, de São Pau lo, saí ram no vos per so na gens, de ri va dos do tema Mun do Ma ri nho. Ago ra, a Es tre la­do­mar, o Pei xe, o Ca va lo Ma ri nho, o Ca ran gue jo e a Tar­ta ru ga são os pro ta go nis tas dos ró tu los e con tra­ró tu los da re no va da li nha, com­pos ta por vin te itens.

Alguns pon tos po si ti vos determi­nantes da uti li za ção de per so na gens pró prios são pron ta men te lis ta dos por Mar lon Vi tal, ge ren te de pro du to da Da ve ne. “Mais que a eco no mia com os ro yal ties, te mos a li ber da de para ca rac­te ri zá­los e co lo cá­los nas mais di ver sas si tua ções, de acor do com o pro du to e os ti pos de co mu ni ca ção que pos sam ser rea li za dos”, ele en ten de. “Ade mais, não há bu ro cra ti za ção nas apro va ções de ma te riais de di vul ga ção”.

O novo uni ver so de per so na gens per­mi tiu, ain da, con fe rir aos pro du tos da li nha ca rá ter edu ca ti vo, fa tor que, de acor do com o pro fis sio nal da Da ve ne, é

Blend Co mu ni ca ção(11) 5531-9113www.blend co mu ni ca cao.com.br

Em pax(11) 5693-5400www.em pax.com.br

Flam ma(11) 6412-5944www.flam ma.com.br

For mat(11) 4056-1699www.for mat.com.br

G.A Pro du ções e Co mu ni ca ção(11) 3086-4446

Me ca plas tic(11) 3835-4032www.me ca plas tic.com.br

Mens hen(11) 4648 6791mens hen@mens hen.com.br

Uni fle xo(11) 4789-5946www.uni fle xo.com.br

Vi bra ço(21) 2676-1999

Com mascotes próprias, Davene pôde trabalhar caráter educativo

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or re do res abar ro ta dos de pes­soas, la dea dos por es tan des sun tuo sos com ar tis tas, dis tri­bui ção de brin des e fi li gra nas

mais, não de ram, efe ti va men te, o tom da Bra sil pack 2004. Di fe ren te men te da ou tra prin ci pal fei ra co mer cial cen tra da na in dús tria de em ba la gem, a Fis pal Tec no lo­gia, no tó ria por abri gar to dos es ses in gre­dien tes su pra ci ta dos, a Bra sil pack des te ano pro cu rou, pelo que foi pos sí vel apu rar jun to aos seus par tí ci pes, ser um even to mais sin to ni za do com a pros pec ção de ne gó cios, re le gan do me nos ho lo fo tes à ex po si ção e ao for ta le ci men to ins ti tu cio­nal das com pa nhias.

Fato é que o even to, ocor ri do en tre os dias 8 e 12 de mar ço em São Pau lo, no Pa vi lhão de Ex po si ções do Anhem bi, dei­xou a im pres são de ter tido vi si ta ção aquém das ex pec ta ti vas – o trá fe go era tran qüi lo nos cor re do res e no es ta cio na­men to. Mes mo as sim, a or ga ni za do ra Al cân ta ra Ma cha do di vul gou, num ba lan­ço pós­fe cha men to da fei ra, que a pre sen­ça de pú bli co ba teu com sua ex pec ta ti va ini cial, de pou co mais de 30 000 pes soas so ma dos os cin co dias. Sem pre de acor do com os nú me ros ofi ciais, a Bra sil pack con tou com 573 ex po si to res oriun dos de 22 paí ses, cu jos es tan des se es pa lha ram por uma área de 47 000 m2.

Não há por que con tes tar a ve ra ci da de des ses nú me ros, como não dá para fazê­lo em ou tros even tos si mi la res, até por que não se tem no tí cia de que a vi si ta ção ou o vo lu me de ne gó cios rea li za dos ou “de sen­ca dea dos” – como se cos tu ma ro tu lar a pos sí vel in ten ção de com prar/ven der de vi si tan tes e ex po si to res – se jam au di ta das por em pre sas in de pen den tes e isen tas. O que foi pos sí vel cons ta tar, em in con tá veis de poi men tos de ex po si to res e vi si tan tes, tan to na Bra sil pack quan to na La bel La ti­noa me ri ca (ver co ber tu ra na pá gi na 18), é

evento

Visita à Brasilpack

CFeira de embalagem cen trou-se na prospecção de negócios

que par ti ci par de fei ras e até mes mo vi si tá­las é um tema de aná li se cada vez mais cui da do sa nas em pre sas. Pa re ce cres cer de for ma ir re ver sí vel uma ten dên cia se le ti va.

Es pe ci fi ca men te na Bra sil pack, se pelo me nos apa ren te men te as ca tra cas não gi ra­ram tan to quan to po de riam, o ca rá ter de vi tri ne efi cien te, com reais opor tu ni da des para sa cra men tar pe di dos fir mes, foi bran­di do por mui tos como um con tra pe so. “Hou ve pou ca vi si ta ção, mas os clien tes que es ti ve ram pre sen tes ti nham real in te­res se de com pra”, en ten de Fer nan do Ju lia­ni, ge ren te de ven das da Maq plas, ex po si­to ra da fei ra. “Fechamos negócios tanto para o exterior quanto para o Brasil”, informa Tatiana Mattos, do marketing da Narita. In di ca dor do bom proveito é que uma ro da da de ne gó cios, pro mo vi da pela As so cia ção Bra si lei ra da In dús tria de

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to

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lga

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Novo sistema de vídeo-inspeção da BST Latina

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Má qui nas e Equi pa men tos (Abi maq) para apro xi mar 35 fa bri can tes na cio nais de má qui nas e equi pa men tos de ca tor ze em pre sas in ter na cio nais (de paí ses como Chi le, Ar gen ti na, Co lôm bia, Es pa nha e Mé xi co), ren deu 150 reu niões e 3,4 mi lhões de dó la res em ne gó cios que de ve­rão se con cre ti zar nos pró xi mos doze me ses, se gun do os or ga ni za do res.

Ou tro de ta lhe que mui tos pro cu ra ram exal tar foi o per fil téc ni co da Bra sil pack, ali cer ça do so bre tu do num as pec to que per­ma ne ceu das suas úl ti mas edi ções: a pre­sen ça de li nhas de pro du ção de em ba la­gens no in te rior da fei ra, para mos trar em mi nú cias como são pro ces sa dos in dus trial­men te os mais di ver sos ti pos de em ba la­gens. Nes te ano fo ram quin ze de las ao todo, que, in for mam or ga ni za do res, pro­ces sa ram 17 to ne la das de PET, 19 to ne la­das de re si na de po li pro pi le no, 14 to ne la­das de re si na de po lie ti le no, 9 to ne la das de em ba la gens de pa pel­car tão, 6 000 fo lhas de pa pe lão on du la do, 10 000 em ba la gens

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cidAdE: ESTAdo: cEP:

TElEfoNE: ( ) RAMAl: fAx: ( )

E-MAil:

RAMo dE ATividAdE dA EMPRESA:

NúMERo dE fuNcioNáRioS:

me tá li cas, 9 000 fras cos de vi dro e 590000 uni da des de ró tu los e eti que tas. “Con se­gui mos mon tar no Anhem bi a mais com­ple ta fá bri ca de em ba la gens de que se tem no tí cia, com ca pa ci da de de pro du ção de 22 em ba la gens di fe ren tes de car tão, pa pe­lão on du la do, plás ti co, me tal e vi dro e eti que tas, ró tu los e tam pas”, sa lien ta Eva­ris to Nas ci men to, di re tor da fei ra. “É uma ini cia ti va in te res san te, uma vez que o vi si­tan te tem a chan ce de ob ser var to dos os de ta lhes do nos so equi pa men to em fun cio­

Sorvetes são o principal alvo da nova embalagem da Rosset

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na men to”, res sal ta Wal ki ria Cas tro, ge ren­te de mar ke ting da for ne ce do ra de so lu­ções auto­ade si vas No vel print, que par ti­ci pou de uma li nha de en va se de gar ra fões de água mi ne ral com seu ca be ço te ro tu la­dor No vel Tech.

Das li nhas de pro du ção, duas se de di­ca ram à re ci cla gem de em ba la gens, pro­ces san do mais de 50 to ne la das de ma te rial plás ti co, e uma tra ba lhou na con fec ção de sa co las plás ti cas bio de gra dá veis, com tec­no lo gia li cen cia da pela RES Bra sil (co men ta da em Em ba la gEm mar ca nº 52, de zem bro de 2003). Aliás, as sa co las ofi­ciais do even to, pro du zi das pela An ti lhas, con ti nham tal ca rac te rís ti ca.

Em ter mos de no vi da des tec no ló gi cas da fei ra, o seg men to de má qui nas e equi­pa men tos ti nha mais ases na man ga. A Maq plas mos trou evo lu ções tec no ló gi cas em suas es ta ções de cor te e sol da, sen do que um dos des ta ques nes se cam­po foi a má qui na de cor te e sol da com apli ca dor de alça fle xí vel para sa co las. Ou tros cha ma­ri zes do es tan de da em pre sa fo ram a má qui na de pis ta du pla para a for ma ção de stand­up pou ches CSP UP 600 e a Pouch Light, tam bém para sol das do tipo pouch, po rém sem o fun do san fo na do. A Bosch apre sen tou sua nova em pa co ta do ra SVB 2510, com sis te ma in ter mi ten te de se la gem de fil mes de em ba la gens e tra ção por cor reias de ar ras te. De di ca da às in dús trias ali men tí­cias e quí mi cas, a má qui na em pa co ta pro­du tos de flu xo li vre, a gra nel e pós numa ve lo ci da de de até 120 bol sas por mi nu to. Por sua vez, a Se lo vac lançou uma má qui­na ver ti cal de en chi men to e se la gem para a fa bri ca ção de al mo fa das com ar em seu in te rior, para pro te ção de pro du tos con tra im pac tos e preen chi men to de es pa ços va zios em pro ces sos lo gís ti cos.

Área que se gun do al gu mas en ti da des li ga das ao se tor de con ver são de em ba la gens pro me­te au men tar ven das em cer ca de 70% em dois anos, a ins pe ção por ví deo

de pro ces sos de con ver são tam bém teve no vi da des. A BST La ti na apre sen tou

um novo sis te ma des sa na tu re za, o Po wers co pe 3000. Ele pos si bi li ta a

im pres são de em ba la­gens plás ti cas e ró tu los

ade si va dos com ima gens mais de fi ni das para pro ces sos de

im pres são de até 900 me tros por mi nu­to em ro to gra vu ra, fle xo gra fia e off set. Quem tam bém bus cou mostrar van ta gens da ví deo­ins pe ção para a di mi nui ção de per das e o ga nho de pro du ti vi da de foi a E-Pac king, que mos trou na fei ra apli ca­ções com ins pe to res de qua li da de, no caso como um plus em seus já conhecidos sis te­mas in te gra dos de ro tu la gem.

So lu ção em ins pe ção foi igual men te des ta ca da pela Sunny va le, só que in te gra­da a uma li nha con ju ga da com sis te mas de co di fi ca ção, en vol ven do im pres so ras ink jet e la ser e um soft wa re es pe cial para mo ni to ra men to on­line dos equi pa men tos,

to dos co nec ta dos numa rede sem fio. Ou tra no tó ria for ne ce do ra de so lu­

ções em co di fi ca ção, a Com-print, mos trou o lan ça men to Ja guar Ther mal PAK, da Nor­wood. Tra ta­se de uma im pres­so ra por ter mo­trans fe rên cia para mar ca ção e co di fi ca ção de em ba la gens fle xí veis em li nhas

de ci clo con tí nuo ou in ter mi ten te. Com re so lu ção de 300dpi, o equi pa men to dis­po ni bi li za im pres são pro gra má vel com até seis ca be ço tes im pres so res para até seis li nhas de em ba la gem di fe ren tes ao mes mo tem po. Em voga nos úl ti mos tem pos, os dis po si ti vos an ti con tra fa ção fo ram ve de tes no es tan de da Ze bra, com a li nha Ze bra Brand Pro tec tion So lu tions de eti que tas de im pres são, tí que tes, ró tu los, rib bons e lei­to res de se gu ran ça. Tra ta­se de uma li nha de mí dia de im pres são por de man da que a em pre sa diz ser pio nei ra no mer ca do.

Seg men to que tam bém mos trou al gu­mas no vi da des na sea ra de equi pa men tos foi o re la cio na do a sis te mas de im pres são e de co ra ção de em ba la gens. A Gam mer-ler, por exem plo, apre sen tou uma im pres­so ra di gi tal para ró tu los e eti que tas de até

Montadora de clichês, novidade da Altec, e máqui-na produtora de rótulos sleeve, destacada pela Narita (abaixo)

Matan Spring 12, impressora digital

para rótulos trazida pela Gammerler

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seis co res ba sea da em ter mo­trans fe rên cia, a Spring 12, da Ma tan. Se gun do a em pre­sa, pelo fato de dis pen sar a uti li za ção de fil mes, fo to li tos, cli chês e fa cas e de po der tra ba lhar com uma am pla gama de subs­tra tos – de pa péis a plás ti cos e te ci dos –, a Spring 12 não cha mou a aten ção so men te de con ver te do res de em ba la gem, mas tam­bém de em pre sas de sig ning e co mu ni ca­ção vi sual. A Co me xi teve como lan ça­men to a Ne xus One, sua nova la mi na do ra sol ven tless para pro du ções pe que nas e mé dias de fil mes plás ti cos e lâ mi na de alu­mí nio. Seu ci lin dro do si fi ca dor de ade si­vos ope ra por um sis te ma flu tuan te, pos sui in ter fa ce ami gá vel e des bo bi na do res e re bo bi na dor do tipo shaf tless (sem en gre­na gens). Já a Altec apresentou a Smart Eye, uma montadora de clichês que oti­miza a preparação para processos de impressão flexográfica.

Quem tam bém anun ciou no vas foi a Ro ta tek: sua li nha Eco flex de fle xo grá fi­cas de ban da es trei ta para im pres são de ró tu los, eti que tas e em ba la gens em pa pel­car tão e fil mes plás ti cos. Com mo de los para lar gu ras má xi mas de im pres são de 250mm ou 330mm, as im pres so ras po dem con fec cio nar di ver sos ti pos de ró tu los além dos auto­ade si vos, como in­mold e ter mo­con trá teis, além de em ba la gens em car tão ou fil mes plás ti cos. Ao lado da sua máquina Armadora e Encaixotadora, a Narita destacou a nova Confeccionadora de Rótulos Sleeve, capaz de processar até 100 metros por minuto e rebobinamento com controle de tensão eletrônico.

Al tec(11) 5611-7393www.al tec.com.br

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Em ma té rias­pri mas para em ba la gem, a Vo ri dian bus cou pros pec tar no even to sua re si na PET BD445, já uti li za da pelo mer ca do de be bi das em ge ral e que co me­ça a cha mar a aten ção dos trans for ma do res de re ci pien tes para ou tros seg men tos in dus triais, como o ali men tí cio, o far ma­cêu ti co e o quí mi co. Se gun do a for ne ce do­ra, a re si na con so me me nos po tên cia du ran te a eta pa de so pro e pro pi cia au men­to de pro du ti vi da de. Na área de ma te riais ce lu ló si cos, a Ri pa sa en fa ti zou os atri bu­tos de seu pa pel­car tão Art Pre mium Novo, ago ra mais bran co, com maior bri lho de im pres são e maior li su ra no ver so.

Os ter re nos de em ba la gens aca ba das e de aces só rios tam bém apre sen ta ram no vi­da des me ri tó rias de re gis tro. A Ros set en fa ti zou a pra ti ci da de, ex pli ci ta da pelo nome, de sua li nha Pra tic­Ice. São em ba la­gens em pa pel car tão com bar rei ras para umi da de e gor du ra pró prias para acon di­cio nar sor ve tes e so bre me sas em por ções in di vi duais. Po dem ser im pres sas com ima gens em alta de fi ni ção. Por sua vez, a me ta lúr gi ca chi le na Ine sa, atra vés de suas ope ra ções no Uru guai, es te ve di vul gan do no even to a pos si bi li da de de en tre ga de suas tam pas de fá cil aber tu ra no mer ca do bra si lei ro, que se gun do a em pre sa ain da pos sui po ten cial inep to. Tam bém cha ma­ram a aten ção as bis na gas plás ti cas de for­ma to qua dra do ob ti dos pe las má qui nas da suí ça Com bi tool. Ain da iné di tas no Bra sil, tais em ba la gens, se gun do a em pre sa, têm for te ape lo no mer ca do de cos mé ti cos. No en tan to, se gun do pro fis sio nais da em pre sa, so frem com o ci clo em alta das tra di cio nais bis na gas de base ar re don da da no Bra sil.

Comexi fez a première de nova laminadora

Inesa crê em potencial para tampas easy-open no mercado nacional

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Lo kal Bier em Long Neck Lan ça da há um ano e dona de um por cen­to de par ti ci pa ção no mer ca do no eixo Rio­São Pau lo, a cer ve ja Lo kal Bier, de Pe tró­plis (RJ), an tes ven di­da ape nas em la tas de alu mí nio, ga nha uma nova ver são. A be bi da ago ra é

co mer cia li za da em gar ra fas de vi dro long neck de 355ml, pro du zi das pela Cis per. Os ró tu los são for­ne ci dos pela Grá fi ca Rami e la mi na dos do gar ga lo pela Hueck Fo lien.

Mãe Ter ra lan ça pro du tos em car tão

Sa bo ne te em cai xa, hi dra tan te em fras coA D By De Mil lus di vi são de cos­

mé ti cos da fa bri can te de lin ge ries

De Mil lus, apre sen ta ao mer ca do

sa bo ne tes e hi dra tan tes com fra­

grân cias que re me tem a so bre me­

sas, nos sa bo res de mo ran go com

cham pa nhe e de cho co la te.

Os fras cos plás ti cos da lo ção

hi dra tan te são fa bri ca dos

pela Glo bal pack, com tam pas

da Lu plas tic e ró tu los da Soft

Co lor.

As cai xas dos sa bo ne tes são

pro du zi das em car tu cho tri­

plex pela Con graf. O la yout

das em ba la gens é da de sig­

ner Ma ria Lui za Vei ga Bri to.

A Mãe Ter ra, em pre sa que atua no mer ca do de ali men tos na tu rais in te­grais e pos sui am pla li nha de pro du tos em sa cos plás ti cos la mi na dos, está lan çan do bis coi tos, coo kies e ba las em cai xas de pa pel car tão. As em ba la gens têm uma cor es pe cial para cada sa bor, foto do pro du to e re le vo. O novo for­

ma to pos si bi li ta maior es pa ço para in for ma ções nu tri cio nais. A iden ti da de vi sual das em ba la gens foi de sen vol vi da pelo Es cri tó rio de Cria ção. A im pres são das cai xas foi fei ta pela Ros set em pa pel Du plex 270g da Kla bin. Nas cai­xas das ba las foi uti li za do o pa pel Su pre mo 250g da Su za no.

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Chocolate para o corpoA con tém1g apro vei tou a Pás coa para ofe re cer no vi da des ao mer ca do. Os cos mé ti cos nas fra grân cias de cho co­la te che gam em edi ção li mi ta da, com em ba la gens idea li za das para lem brar cho co la tes fi nos pre sen teá veis. Os pro­du tos são ven di dos em for ma de dois kits es pe ciais, nos “sa bo res” Cho co la te ao Lei te, Cho co la te com Mo ran go e Cho co la te com Men ta. Um dos kits tem três hi dra tan tes per fu ma­dos, em em ba la gens de 60ml. O ou tro é com pos to por seis sa bo ne­tes de 25g cada. O la yout das em ba la gens foi cria do

pela con tém1g. A cai xa de PET é fa bri­ca da pela Vi nil plast, os fras cos, tam­bém de PET, pela Al can, a né ces sai re de PVC pela Ele tro plast, as tam pas de alu mí nio pela Me ta lúr gi ca Mar cat to e as fi tas de co ra ti vas pela Pro gres so Hud tel fa.

Fras co emfor ma de car roTra di cio nal pa tro ci na do ra do Rally dos Ser tões, a Ipi ran ga apos ta no lan ça­men to de uma nova em ba la gem para con quis tar o pú bli co vol ta do às ati vi da­des “off­road”. A em ba la gem do óleo lu bri fi can te F1 Mas ter 4x4, para mo to­res a die sel ou ga so li na, pas sa a ter o for ma to de um jipe. O de sen vol vi men to da nova em ba la gem co me çou a par tir da cons ta ta ção que esse tipo de pú bli­co cos tu ma co le cio nar itens como amor te ce do res e pneus, con ser va dos como uma es pé cie de tro féu de pois das aven tu ras. A idéia é que a em ba la­gem do óleo tam bém seja guar da da. A em ba la gem é for ne ci da pela Cim­plast e o ter moen co lhí vel pela Slee ver In ter na cio nal. O ró tu lo auto­ade si vo que fica na par te da fren te do “car ri­nho” é da Set print. A tam pa é da Be ri­cap. A arte é da Mqua tro De sign.

Hen kel ino va na em ba la gemA Hen kel aca ba de lan çar o Loc ti­te Su per Bon der S.O.S. Re pair. O pro du to con ta com um acon di­cio na men to mo der no que ga ran te a con ser va ção do pro du to. Ou tra no vi da de é o sis te ma an tien tu pi­men to, que pos sui pino in te gra do à tam pa. A em ba la gem foi cria da pela ma triz da Hen kel e é pro du zi­da em um tipo di fe ren cia do de po li pro pi le no, de sen vol vi do para a em pre sa na Eu ro pa, sem si mi lar na cio nal, e a par tir de 2005 de ve rá ser fa bri ca da no Bra sil, com re si na im por ta da. O nome da em pre sa que vai pro du zir as pe ças não é in for ma do, por ques tões es tra té gi­cas. Os ró tu los são for ne ci dos por di ver sos pro du to res.

Page 39: Revista EmbalagemMarca 056 - Abril 2004

46 – embalagemmarca • abr 2004

Re to ma da do POSe gun do a ABPO Ć As so cia ­êo Bra si-lei ra do Pa pe lêo On du la do, as ven-das do se tor to ta li za ram 153 200 to ne la das em fe ve rei ro, nß me ro 3% maior que o de fe ve rei ro de 2003. No pri mei ro bi mes tre de 2004, o se tor acu mu lou cres ci men-to de 3,1%.

Bom anoA Pe tro quå mi ca Triun fo, grande pro du to ra de po lie ti le no de bai xa den si da de, anun ciou um lu cro lå qui-do de R$ 26,692 mi lhëes em 2003, va lor 30% maior que o de 2002. ÒEm 2003 vendemos 153 000 to ne la das de PE, uma fa tia de 14% des se mer-ca doÓ, in for ma Ce zar Au gus to Man-sol do, di re tor-su pe rin ten den te da pe tro quå mi ca.

Novo te le fo ne da In com A In com In dus trial Ltda., fa bri can te de tam pas para per fu mes, es to jos para ma quia gem, po tes e ou tras em ba la gens plìs ti cas in je ta das, teve o nß me ro de seu te le fo ne e fax al te ra dos res pec ti va men te para (11) 4174-3210 e 4174-3271.

2003 positivoA CSN fechou 2003 com lu cro lå qui-do de R$ 1,031 bi lhêo, melhora sensåvel em rela­êo a 2002, quan do re gis trou pre juå zo de R$ 195 mi lhëes. O de sem pe nho ope ra cio nal em 2003 re sul tou num EBIT DA re cor-de (lu cro bru to me nos des pe sas de ven das, ge rais e ad mi nis tra ti vas, mais de pre cia ­êo e exaus têo) de R$ 3 bi lhëes.

Lata pre mia daA lata Ploc Off, da Bra si la ta, ga nhou um Prê mio Ouro no con gres so in ter-na cio nal La tin can, ocor ri do em mar ­o em Sêo Pau lo, com o Ca puc-ci no Fa raá, da Caf® Fa raá. Lan ­a da em 2003, a Ploc Off com bi na cor po me tì li co com tam pa plìs ti ca, dis-pen san do abri do res.

Uni pac in ves te em no vas tam pasem pre sa do Gru po Jac to com atua­ção em di ver sos seg men tos de pro­du tos plás ti cos, a Uni pac está in ves tin do alto para au men tar suas ope ra ções no mer ca do de em ba la­gens. O re sul ta do é o lan ça men to de no vas op ções em tam pas au to­la crá veis para em ba la gens de pro­du tos quí mi cos, agro­quí mi cos, fo to quí mi cos e de lim pe za ge ral. Ini cial men te, as tam pas te rão os diâ me tros de 45mm e 63mm, e po de rão ser ven di das con ju ga das a em ba la gens ou se pa ra da men te, de vi do ao seu aten di men to às di men sões­pa drão do mer ca do. As tam pas têm novo de se nho, com um sis te ma de ar ras te do la cre, que pos si bi li ta uma aber tu ra mais fá cil e evi ta vio la ções. Até en tão fa bri­can te de tam pas in je ta das em po lie ti le no, a Uni pac re sol veu lan­çar a nova li nha em po li pro pi le no (PP). Se gun do a em pre sa, a tro ca se de veu ao fato de o PP di mi nuir o peso das tam pas e agi li zar o pro­ces so de pro du ção, pro por cio nan­

do uma re du ção no cus to das pe ças. Além da subs ti tui ção da ma té ria­pri ma, a Uni pac tam bém in ves tiu em no vos mol des e na re qui si ção de pa ten tes das tam pas jun to ao INPI. Fo ram in ves ti dos, até o mo men to, cer ca de 250 000 reais nos no vos pro du tos.(11) 4166-4260 • www.uni pac.com.br

Bahia abrigará fá bri ca da Ri ge saA Mead Wes tva co Cor po ra tion anun­

ciou que irá in ves tir 45 mi lhões de

reais na cons tru ção da quin ta fá bri ca

de em ba la gens de pa pe lão on du la do

da sua con tro la da Ri ge sa Ce lu lo se,

Pa pel e Em ba la gens. O lo cal es co lhi do

é Fei ra de San ta na, se gun do maior

mu ni cí pio da Ba hia. A nova uni da de

terá área cons truí da de 25 000 m2,

ca pa ci da de pro du ti va pro je ta da para

50 mi lhões de m2 de em ba la gens por

ano e irá ge rar, apro xi ma da men te, 105

em pre gos di re tos, 50 ter cei ri za dos e

310 in di re tos a par tir de 2005. Com a

fá bri ca, a Ri ge sa pre ten de di na mi zar o

aten di men to aos seus clien tes da

re gião Nor des te do país. A as si na tu ra

do Pro to co lo de In ten ções acon te ceu

no dia 9 de mar ço.

(19) 3707-4000 • www.ri ge sa.com.br

Mar cas pró prias em as cen sãoDe acor do com dados de um

levantamento da As so cia ção Bra­

si lei ra de Su per mer ca dos (Abras),

as gran des re des na cio nais de

va re jo ven de ram 11% a mais de

pro du tos de mar cas pró prias no

ano pas sa do em re la ção a 2002. A

en ti da de es ti ma que em 2004 as

ven das des sa ca te go ria de pro du­

tos de ve rão cres cer 15%. Mar cas

pró prias re pre sen tam, hoje, 5,6%

da re cei ta anual do se tor super­

mercadista, avaliada em 86

bi lhões de reais.

Page 40: Revista EmbalagemMarca 056 - Abril 2004

SiMBioS­pAck

Embaquim e DuPont iniciam parceriaFe cha do no iní cio des te ano, um

acor do fez da Em ba quim, de São

pau lo, re pre sen tan te ofi cial da

Du pont Li quid pac ka ging Systems

no Bra sil. A par ce ria en vol ve a

re pre sen ta ção co mer cial dos sis te­

mas da pre pac (má qui nas au to má­

ti cas form­fill­seal as sép ti cas e fil­

mes plás ti cos), da Li qui­Box (sis te­

mas bag­in­box) e da Sta rA sept

(sis te mas de bag­in­box as sép ti­

co). Em ba la gens e equi pa men tos

des sas li nhas se rão im por ta dos

pela Em ba quim de uma das dez

plan tas da Du pont Li quid pac ka­

ging Systems es pa lha das pe los

Es ta dos Uni dos e Rei no Uni do. A

Du pont será res pon sá vel por toda

a as sis tên cia téc ni ca e pres ta ção

de ser vi ços lo cal men te.

(11) 6161-2333www.em ba quim.com.br

Bras kem pro mo ve es pe cia li da desem even to pro mo vi do em São

Pau lo, a Bras kem anun ciou que

seu re cém­lan ça do po lie ti le no de

bai xa den si da de li near base

me ta lo ce no (PeBDLm), o pri mei ro

pro du zi do no Bra sil, será co mer­

cia li za do atra vés da mar ca Bras­

kem Fle xus. Con for me em ba la­

gem mar ca já no ti cia ra em sua

edi ção 54, de fe ve rei ro pas sa do,

tra ta­se de um pro du to de alta

per for man ce, vol ta do ao seg men­

to de fil mes es pe ciais, e que de ri­

va, de acor do com a Bras kem, na

pro du ção de em ba la gens com

maior bri lho, maior re sis tên cia ao

im pac to e à per fu ra ção, mais

trans pa ren tes e com de sem pe nho

su pe rior em li nhas de trans for ma­

ção. A Bras kem tam bém aca ba

de lan çar uma ou tra es pe cia li da­

de, uma nova li nha de se lan tes

para fil mes de po li pro pi le no

bi­orien ta do (BOPP) com tec no lo­

gia iné di ta no Bra sil. Ba ti za da

como Bras kem Symbios, a li nha

per mi ti rá, de acor do com a pe tro­

quí mi ca, em ba la gens fle xí veis

com sis te ma de fe cha men to mais

efi cien te. ela pos si bi li ta uma bai­

xa tem pe ra tu ra de se la gem e evi­

ta de fei tos su per fi ciais ou de

in ter fa ce nos fil mes. Por não con­

ter adi ti vos des li zan tes ou an ti blo­

queio, é ideal para a pre pa ra ção

de for mu la ções cus to mi za das.

(11) 3443-9999

www.bras kem.com.br

De acor do com a Abi vi­dro – As so cia ção Téc ni ca Bra si lei ra das In dús trias Au to má ti cas de Vi dro, o ma te rial de ve rá so frer um au men to de pre ços de

até 10% no mês de abril. O rea jus te, se gun do a en ti da de, é re fle xo da ele va ção da alí quo ta da Co fins.www.abividro.org.br

Vi dro com alta em abril

Page 41: Revista EmbalagemMarca 056 - Abril 2004

Mar ke ting di re toA RWA anun ciou a aqui si ção da pri mei­

ra im pres so ra Xe rox iGen3 a ser ins ta la­

da no Bra sil. Pri mei ro pro du to com tec­

no lo gia di gi tal da em pre sa, a iGen3 será

uti li za da prin ci pal men te para im pres são

de do cu men tos sob de man da. Com a

nova im pres so ra, a RWA tam bém pre­

ten de acen tuar sua atua ção no se tor de

mar ke ting di re to e in te gra ção com ban­

cos de da dos e in ter net.

Re cor de de usuá riosJá exis tem mais de 9 mi lhões de usuá­

rios ati vos do Mac OS X em todo o mun­

do. O nú me ro de có pias em uti li za ção do

sis te ma ope ra cio nal da Ap ple foi am plia­

do com aju da da mais re cen te ver são do

pro du to, a 10.3 “Pan ther”. Com ela, a

em pre sa es pe ra pas sar a mar ca dos 10

mi lhões de usuá rios an tes do fim do pri­

mei ro se mes tre de 2004.

Fu tu ro aus pi cio soDo brar o fa tu ra men to da ope ra ção bra­

si lei ra da Co rel em 18 me ses. Tal ob je ti­

vo foi anun cia do por Amish Meh ta, CEO

da Co rel Cor po ra tion, em vi si ta à sub si­

diá ria lo cal da em pre sa em mar ço. Para

ele, o Bra sil é um dos dez paí ses com

maior po ten cial de cres ci men to para a

Co rel, que foi com pra da por 125 mi lhões

de dó la res pelo gru po de in ves ti men tos

Vec tor Ca pi tal.

Novo car goHá 23 anos na Nil pe ter, Tor ben Ras mus­

sen foi pro mo vi do ao car go de ge ren te

de de sen vol vi men to da em pre sa. O exe­

cu ti vo es ta rá à fren te da equi pe de

de sen vol vi men to de no vos pro du tos,

res pon den do por to das as uni da des do

gru po, que é um dos maio res fa bri can­

tes de im pres so ras ro ta ti vas para pro du­

ção de ró tu los em pro ces sos de ban da

es trei ta do mun do.

Vol ta ao Bra silA di re to ria exe cu ti va do Sis te ma Abi graf

está sob novo co man do. Sô nia Re gi na

Car bo ni as su miu o de par ta men to, em

subs ti tui ção a Eli se te Tei xei ra Gu tier rez.

For ma da em co mu ni ca ção so cial, a nova

di re to ra­exe cu ti va do Sis te ma Abi graf

es ta va há um ano tra ba lhan do na Es pa­

nha, numa em pre sa do seg men to de

lá tex.

1 – embalagemmarca • abr 2004

O presidente da Brasilgrafica, Nilo Cottini Filho, um de seus clientes, Luigi Bauducco, e o presidente internacional da Man Roland, Gerd Finkbeiner, observam a recém­chegada Roland 906

Bra sil gra fi ca tem nova Ro land 906Co nhe ci da pe los pro je tos de sen vol vi­dos no mer ca do de em ba la gens, a Bra sil gra fi ca anun ciou a aqui si ção, por in ter mé dio da IPP In ter gra fi ca Print & Pack, de sua se gun da Ro land 906. For ne ci do pela ale mã mAN Ro land, o equi pa men to teve cus to anun cia do de 5 mi lhões de dó la res. “ela pos sui vá rios op cio nais para pro­du ção de em ba la gens”, adian ta Nilo Cot ti ni Fi lho, pre si den te da Bra sil gra­fi ca. “Com con fi gu ra ção com pa tí vel à ad qui ri da pela Bra sil gra fi ca só exis­tem duas no mun do”, com ple ta o exe cu ti vo. Se gun do o ge ren te de mar ke ting da em pre sa, Cé lio Coe lho de ma ga lhães, os ope ra do res da nova Ro land 906 fo ram en via dos à Ale ma­nha para apren der mais so bre o equi­pa men to, que tem en tre seus re cur­sos a com bi na ção de dois ti pos de ver ni zes in line, apli ca ção de im per­mea bi li zan tes es pe ciais com bi na dos com ver ni zes, além de im pres são em subs tra tos que te nham a par tir de 1mm de es pes su ra. A im por tân cia do ne gó cio tam bém pôde ser me di da pelo com pa re ci men to do pre si den te in ter na cio nal da mAN Ro land, Gerd Fink bei ner, ao par que grá fi co da Bra­sil gra fi ca (lo ca li za do em Al pha vil le – SP), em fe ve rei ro úl ti mo.www.bra sil gra fi ca.com.br(11) 4133-7777www.ipp-group.net (11) 5522-5999

Mais ex por ta çãoA Ri pa sa di vul gou no co me ço de mar­ço o ba lan ço de sua ope ra ção em 2003. Os nú me ros re ve lam for te au men­to das ex por ta ções de pa pel e ce lu lo se pro du zi dos pela em pre sa, tá ti ca que a aju dou a dri blar a re tra ção que atin giu o se tor no ano pas sa do. Du ran te o pe río do, a com pa nhia ven deu lá fora 28% de sua pro du ção, con tra 17% no exer cí cio ime dia ta men te an te rior. Os em bar ques re fle ti ram na pro du ção to tal da Ri pa sa, que atin giu a mar ca de 879,8 mil to ne la das em 2003, cres ci­men to de 27,1% em re la ção aos re sul­ta dos ob ti dos em 2002.No to tal do ano pas sa do, as ven das con so li da das da com pa nhia atin gi ram 522,1 mil to ne la das, 22% a mais que no exer cí cio de 2002. Con si de ran do­se ape nas o mer ca do in ter no, o au men to foi de 6,1%, re sul ta do con si de ra do fra­co. É que a em pre sa fi na li zou no ano pas sa do o pro je to de ex pan são na plan ta in te gra da da uni da de Ri pa sa I, e es pe ra va a par tir des se in ves ti men to um de sem pe nho mais po si ti vo. As ex por ta ções, que su bi ram 98,7%, fo ram uma es pé cie de sal va ção da la vou ra, con tri buin do para que a re cei­ta lí qui da da Ri pa sa em 2003 to ta li zas­se 1 213,4 mi lhão de reais, 35,9% su pe rior em re la ção ao ano an te rior.www.ri­pa­sa.com.br­•­(11)­3491-5126

Op ção em kraftA KSR Dis tri bui do ra, uni da de de ne gó­cios da Vo to ran tim Ce lu lo se e Pa pel (VCP), aca ba de rea li zar uma par ce ria com a Kla bin para co mer cia li zar as li nhas de pa péis Kraft e Kraft li ner, que são des ti na das aos seg men tos de em ba la gem, im pres são grá fi ca, de sign, car to na gem e pa pe la ria. A em pre sa dis tri bui rá a fa mí lia com ple ta de pro du­tos, cu jas gra ma tu ras va riam de 80 a 420 g/m2, em fo lhas ou bo bi nas. Se gun­do João Lal li Neto, di re tor da KSR, o acor do tor na a em pre sa a úni ca dis tri­bui do ra do mer ca do grá fi co a co mer­cia li zar os pa péis Kraft e Kraft li ner em to das as gra ma tu ras dis po ní veis.www.ksr.com.br­•­0800­55­85­44

Page 42: Revista EmbalagemMarca 056 - Abril 2004

Es ta bi li da de no con tro le de tem pe ra tu raA Hei del berg anun ciou um

novo dis po si ti vo de com bi­

na ção para suas li nhas de

im pres so ra Speed mas ter

Sm 52 e Print mas ter Pm 52.

Ba ti za do de Com biS tar

Com pact, o pro du to, que

será apre sen ta do du ran te a

Dru pa, foi pro je ta do para

in te grar a ali men ta ção de

so lu ção umec tan te e o con tro le de

tem pe ra tu ra da uni da de de tin ta­

gem das má qui nas. en tre os

ga nhos de de sem pe nho ob ti dos

em re la ção à ver são an te rior, que

vi nha sen do ofe re ci da des de 1999,

a em pre sa re la cio na con tro le de

tem pe ra tu ra cons tan te, me lhor

di re cio na men to do ar de exaus tão,

ope ra ção in de pen den te (a uni da de

é mó vel e com pac ta) e eli mi na ção

de man chas nos tra ba lhos. “A par­

tir des se aper fei çoa men to, as grá­

fi cas con se gui rão um pro ces so de

im pres são mais es tá vel, já que a

den si da de das tin tas é cons tan te

em toda a pas sa gem da má qui na”,

afir ma Ro land Krapp, exe cu ti vo de

ne gó cios para im pres são pla na

que res pon de pe las uni da des la ti­

no­ame ri ca nas da em pre sa. “Além

dis so, o novo dis po si ti vo di mi nui o

nú me ro de ajus tes e o tem po de

pre pa ra ção da má qui na, eli mi nan­

do des per dí cios ao rei ni ciar a

im pres so ra”, com ple ta Krapp.

www.dru pa.hei del berg.com(11) 5525-4500

Não é ma gia, é tec no lo giaA Neo Jet está am plian do sua

li nha de im pres so ras sol ven tes

di gi tais com o lan ça men to do

mo de lo mer lin NC­300, que será

dis tri buí do no Bra sil pela Tech no

Cen ter. Com lar gu ra de 70cm e

re cur sos de im pres são e cor te, a

mer lin NC­300 con ta com ca be­

ças mi cro pie zo de uma po le ga da

com pon tos va riá veis, aque ce dor

in te li gen te, sis te ma de re cor te de

vi nil com mo tor ser vo, ve lo ci da de

de im pres são de até 12m2/hora a

450dpi, re so lu ção má xi ma de

1440dpi, além de sis te ma de

co res CmYK com tin ta NeoInk

(se ca gem rá pi da com odor re du zi­

do). “O equi pa men to re ce beu o

nome do fa mo so mago por que dá

a seus usuá rios o po der de en trar

no mun do das im pres sões di gi tais

sem la mi na ção li vre de com pli ca­

ções, como num pas se de má gi­

ca”, ex pli ca J. Ta kao Shi­

ra ha ta, di re tor­exe cu ti­

vo da Tech no cen ter,

acres cen tan do que

a mer lin mo de lo

NC­330 é ba sea da na

pla ta for ma do fa bri can te

ja po nês Ro land DG.

(11) 3742-9614 ven das@tech no cen ter.com.br

Page 43: Revista EmbalagemMarca 056 - Abril 2004

Almanaque

50 – embalagemmarca • abr 2004

Encontro de jovens estrelasSué cia, 1958. Um con cei to ino va dor de em ba la gem, in ven ta do pou cos anos an tes por um ci da dão da que le país, Ru ben Rau­sing, co me ça va a gal gar a via do su ces so ao abrir o va re jo de mas sa aos pro­du tos ul tra pas teu ri za dos,

acon di cio na dos as sep ti ca­men te. Na que le mes mo ano, o país es can di na vo abri ga va a Copa do Mun­do de fu te bol. Um dos maio res des ta ques do cer­ta me, se não o maior, foi um jo vem ata can te, en tão com 17 anos, cu jas jo ga­das ge niais aju da ram sua equi pe a amea lhar o tro­féu, na fi nal, dian te de nin­guém me nos que os an fi­triões. O ins tan tâ neo ao lado fla gra o en con tro ín ti­mo des sas duas es tre las, en tão emer gen tes, em solo sue co: a embalagem lon ga vida, da Te tra Pak, e Pelé.

Fato in ques tio ná vel: a for ça que a mar ca Coca-Cola tem hoje não foi con se gui da ao aca so. A gi gan te ame ri ca na sem pre in ves tiu pe sa do em pro pa gan da, o que pode ser me di do, en tre ou tros as pec tos, pelo re call de seus slo gans. Re pro-du zi mos, abai xo, aque les uti li za-dos no Bra sil, para os sus pi ros dos mais nos tál gi cos.1942 / 1950: A pau sa que re fres ca1951 / 1965: Isto faz um bem1966 / 1971: Tudo vai me lhor com Coca-Cola1972 / 1976: Isso é que é1977 / 1982: Coca-Cola dá mais vida1983 / 1989: Coca-Cola é isso aí1989 / 1993: Emo ção pra va ler1993 / 1999: Sem pre2000 / 2001: Cur ta Coca-Cola2001 / hoje: Gos to so é vi ver

ar

qu

ivo

te

tr

a p

ak

De quan tos você se lem bra?

Os pri mór dios da qui lo que hoje se cha ma con ve niên ciaA in dus tria li za ção ma ci ça no sé cu lo 19 gerou um pro ble ma para os eu ro peus: os operá rios, ou tro ra cam po ne ses, não ti nham mais como obter seus pró­prios ali men tos e nem tem po para pre pa rar re fei ções ba lan cea das. Doen ças e uma alta mor ta li da de in fan­til surgiram da ali men ta ção precária. Au to ri­da des, en tão, in cum bi ram o suí ço Ju lius Mag gi (foto), um dono de moi nhos, de criar uma base para uma sopa po pu lar e nu tri ti va a par tir de fa ri nhas de le gu mi no sas. Em 1884, Mag gi lan çou sua pri mei ra mis tu ra para pre pa ro rá pi do de sopas, a qual apri­

moraria em 1886. Foi um sucesso. Tam bém em 1886 ele lan çaria ou tro pro du to que faria história, o tem­pe ro para so pas, em uma vis to sa gar ra fa âm bar. O tem pe ro Mag gi é con si de ra do o pri mei ro pro du to de mar ca ge nuí no do mun do. Sua re cei ta ori gi nal con­

ti nua em se gre do até hoje, e sua em ba la gem pou co mu dou em mais de cem anos (veja abaixo). Na vi ra da do sé cu lo, Mag gi lan ça­ria os cal dos de si dra ta dos em cáp su las e cu bos, mais um invento que con tri buiria para fazer da con ve niên cia um ren tá vel fi lão da in dús tria ali men tí cia.

É ape nas um de ta lhe, e pro va vel­men te só os es pec ta do res mais aten tos de vem ter no ta do. Mas para quem se in te res sa por em ba la gens é um de ta lhe im por­tan te. No fil me O Res ga te do Sol­da do Ryan, ao de sem bar ca rem

na praia de Omaha, no Dia D da in va são da Nor man dia, na Se gun da Guer ra Mun dial, os sol­da dos ame ri ca nos re ti ra vam um fil me trans pa ren te que pro te gia seus fu zis de se mo lha rem, na hora de sal tar das bar ca ças

para ter ra fir me. Aqui lo, que na épo ca po dia ser con si de ra do um “se gre do mi li tar”, nada mais era do que o hoje cor ri quei ro fil me de po lie ti le no de bai xa den si da de. Na foto, o ator Tom Hanks, com sua arma já sem a embalagem.

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3/03

No Dia D, segredo militar. Hoje, embalagem corriqueira

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