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Conheça Conheça os vencedores os vencedores da primeira edição da primeira edição

Revista EmbalagemMarca 098 - Outubro 2007

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Edição de outubro de 2007 da revista EmbalagemMarca.Visite o site oficial da revista http://www.embalagemmarca.com.br e o blog http://embalagemmarca.blogspot.com

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ConheçaConheça os vencedores os vencedores da primeira ediçãoda primeira edição

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Especiais por várias razõestravessada a etapa de lançamento do PRÊMIO EMBA-

LAGEMMARCA – GRANDES CASES DE EMBALAGEM, que parece ter agradado pratica-mente a todos, como pode ser visto no Documento Especial constante desta edi-ção, fizemos nossas come-morações, mas por pouco tempo. A equipe da revista lançou-se imediatamente a novas tarefas com vistas ao objetivo de cada vez mais levar informações e abrir oportunidades de negócios à cadeia produtiva de emba-lagem. Antes de mais nada, está sendo tocada a edição de

novembro próximo, que terá entre seus destaques a cober-tura da Labelexpo Europe, a mais importante feira mun-dial de rotulagem, realiza-da no final de setembro em Bruxelas. Na condição de publicação brasileira que dá a mais completa cobertura ao segmento de decoração de embalagens, EMBALA-GEMMARCA naturalmente esteve presente ao evento. Assim, quem não teve opor-tunidade de estar presente na capital belga na ocasião poderá, com a revista em mãos, conhecer os rumos do setor ali mostrados.Simultaneamente, caminha em bom ritmo a preparação

da edição comemorativa do número 100, que circulará em dezembro. Será uma edi-ção no mínimo duplamente especial: primeiro, pela con-dição “mágica” do número em si; segundo, por coinci-dir com o fato de a edição de dezembro da revista já se constituir numa expec-tativa para o planejamento das empresas, por circular com o serviço Tendências e Perspectivas. Trata-se de uma edição que os leitores certamente consultarão mui-tas vezes e que trará novi-dades capazes de torna-lá ainda mais especial do que EMBALAGEMMARCA já é. Até novembro.

Enquanto caminhaa próxima ediçãoda revista, seguemem bom ritmoos trabalhos danúmero 100, dedezembro, como já esperadoserviçoTendências ePerspectivas

Wilson Palhares

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Diretor de RedaçãoWilson Palhares

[email protected]

[email protected]

Flávio [email protected]

Guilherme [email protected]

Leandro Haberli [email protected]

Marcella de Freitas [email protected]

Departamento de [email protected]

Carlos Gustavo CuradoJosé Hiroshi Taniguti

AdministraçãoEunice Fruet

Marcos Palhares

Departamento [email protected]

Karin TrojanWagner Ferreira

Circulação e AssinaturasJuliana Lenz

[email protected] anual: R$ 99,00

Público-AlvoEM BA LA GEM MAR CA é di ri gi da a pro fis sio nais que ocu pam car gos de di re ção, ge rên cia e su per vi são em em pre sas integrantes da ca deia de em ba la gem. São profissionais envolvidos com o desenvolvimento de embalagens e com poder de decisão colo-cados principalmente nas indústrias de bens de consumo, tais como alimentos, bebidas, cosméticos e medicamentos.

Filiada ao

Impressão: Margraf Tel.: (11) 4689-7100

EMBALAGEMMARCA é uma publicação mensal da Bloco de Comunicação Ltda.Rua Arcílio Martins, 53 • Chácara Santo

Antonio • CEP 04718-040 • São Paulo, SPTel. (11) 5181-6533 • Fax (11) 5182-9463

Filiada à

www.embalagemmarca.com.br

O con teú do edi to rial de EM BA LA GEM MAR CA é res guar da do por di rei tos au to rais. Não é per-mi ti da a re pro du ção de ma té rias edi to riais pu bli ca das nes ta re vis ta sem au to ri za ção da Blo co de Co mu ni ca ção Ltda. Opi niões ex pres sas em ma té rias as si na das não re fle-tem ne ces sa ria men te a opi nião da re vis ta.

nº 98 • outubro 2007

98 Almanaque Fatos e curiosidades do mundo das marcas e das embalagens

79 Panorama Movimentação no mundo das embalagens e das marcas

96 Índice de Anunciantes Relação das empresas que veiculam peças publicitárias nesta edição

3 Editorial A essência da edição do mês, nas palavras do editor

6 Display Lançamentos e novidades – e seus sistemas de embalagens

1818 MercadoOrloff lança primeira vodca com gás e reformula linha de embalagens

2020 FechamentosTampa de rosca de alumínio fecha garrafas de vinho frisante da Almadén

8484 LogisticaDistribuidora de resinas quebra paradigma e faz entrega direta de encomendas no Nordeste

94 Conversão e Impressão Produtos e processos da área gráfica para a produção de rótulos e embalagens

9090 DesignEmbalagens com artesanato da Amazônia dão destaque a empresa chocolateira do Pará

8686 Conversão e impressãoSetor de codificação e marcação de embalagens vive momento especial

8282 InternacionalQuase cinqüentona, pipoca com embalagem-panela segue firme no mercado americano

2323 Reportagem de capa:PRÊMIO EMBALAGEMMARCA

GRANDES CASES DE EMBALAGEM 2007O que aconteceu no evento de premiação e quais foram os 33 ganhadores da primeira edição do concurso que já promete se tornar referência

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1414 CervejasGarrafas de 600 mililitros ganham espaço no varejo e são vendidas como one-way

1212 MarketingO Boticário decora ânforas de perfumes tradicionais com obras de artistas plásticos

2222 Sondagem GNPDPainel da Mintel apresenta novidades internacionais em vinhos “new age”

9292 Conversão e impressãoSelo FSC, de boas práticas flo-restais, começa a ser adotado por embalagens celulósicas

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6 >>> EmbalagemMarca >>> outubro 2007

A lata de aço expandida amplia seus horizontes. Depois do suces-so com o Leite Moça, da Nestlé, a latinha de 330 gramas passa a acondicionar também o Soymilke Doce de Soja, da Olvebra. A lata de 330 gramas litografada é for-necida pela Bertol, com design da agência ADZ7, de Porto Alegre.

Lata de aço acondiciona doce de soja

ADZ7(51) 3586-8009www.a17.com.br

Bertol(54) 3314-1722www.bertol.com.br

Banho perfumado

Frascos de PET supridos pela Spiltag acon-dicionam os novos óleos de banho perfu-mados da Laborene, nas variantes herbal, orvalho e floral. Os frascos de 500 mililitros levam tampas de polipropileno da Bral Max e são decorados com rótulos auto-adesivos de papel impressos pela Gráfica Aaron. A agên-cia responsável pelo design das embalagens é a Bando de Criação, de Fortaleza.

Óleos da Laborene em frascos de PET

A Unilever aposta em mais um lançamento na área de higiene pessoal, a linha Clear Anticaspa. Xampus e condicionadores des-tinados ao público masculino são comer-cializados em frascos de polietileno de alta densidade fornecidos pela Alpla e decorados com rótulos auto-adesivos impressos pela Baumgarten. O formato dos frascos, mais

estreito na parte central, facilita o manuseio. O destaque da nova embalagem fica com a tampa flip-top de polipropileno translúcida, produzida pela Seaquist Closures. O design das embalagens foi desenvolvido na Tailân-dia e faz parte do projeto global Clear, que compôs a mesma embalagem para os diver-sos mercados mundiais.

Tampas em destaqueSistema de fechamento da Seaquist em frascos de Clear

Expansão da expandida

Bando de Criação Agência(85) 3261-9663

Bral Max (24) 2242-8799 www.bral-max.com.br

Grafica Aaron (85) 3260-2666 www.aaron.ind.br

Spiltag Embalagens (14) 3408-1100 www.spiltag.com.br

Alpla(19) 3878-7000www.alpla.com

Baumgarten(47) 3321-6666www.baumgarten.com.br

Seaquist Closures(11) 4143-8900www.seaquistclosu-res.com

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Edição: Flávio Palhares

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Unhas cheirosas

A Êxtase, marca da Hand’s Colour, disponibiliza no mercado uma linha de esmaltes aromatizados. O produto é comercializado em frascos de vidro importados da indiana Gujarat Glass, que tem tam-pas de polipropileno da Zeviplast. Os rótulos auto-adesivos de BOPP são impressos pela Mack Color e pela Kromos. O design das embalagens foi desen-volvido internamente e contou com a supervisão da DM Promoções e Eventos.

DM Promoções e Eventos (11) 6950-3514

Gujarat Glass(00XX91) 22 3046-6969www.gujaratglass.com

Kromos(11) 3879-9500www.kromos.com.br

Mack Color(11) 6941-4499www.mackcolor.com.br

Zeviplast(11) 4647-0285www.zeviplast.com.br

Êxtase lança esmaltes aromatizados

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Gelatinas reformuladas

A DuCoco apresenta a nova linha de gelatinas Fru-top, que chega às gôndolas com as embalagens reformuladas e ganha o sabor maçã-verde. O des-taque nas caixas de papel cartão, fornecidas pela Impressora Paranaense, é o mascote Frutopolino, que sugere brincadeiras para as crianças. A embala-gem tem um selo com o conceito de “Doçura equi-librada”, que se refere à menor adição de açúcar no produto. A agência responsável pelo layout é a Lab-com Comunicação Integrada.

Impressora Paranaense(41) 3275-5132www.dixietoga.com.br

Labcom Comunicação Integrada(16) 3967-8009 www.labcom.ppg.br

DuCoco altera design das embalagens de Frutop

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8 >>> EmbalagemMarca >>> outubro 2007

A linha de produtos saudáveis Svelte chega às gôndolas repaginada. Os bis-coitos casadinhos ganharam caixas de papel cartão duplex produzidas pela Ultraprint, onde a palavra “diet” ganhou destaque. Outro produto da linha, o Fondant, é comercializado em potes de vidros fornecidos pela Nadir Figueiredo, com tampa de aço da Rojek. Os rótulos auto-adesivos de papel couché brilhante são impressos pela Ultraprint. O layout das embalagens é da Matriz Escritório de Desenho.

Saudáveis e repaginadosSvelte modifica embalagens

Matriz Escritório de Desenho(11) 5081-8399www.matrizdesenho.com.br

Nadir Figueiredo(11) 6967-8800www.nadir.com.br Rojek(11) 3227-4789www.rojek.com.br

Ultraprint(11) 3616-6767www.ultraprint.com.br

A Indústria Alimentícia do Vale, detentora da marca Coco do Vale, amplia seu portfólio com a linha de Molho de Coco Tempe-rado. Os molhos à base de leite de coco nas versões Peixes e Fru-tos do Mar, Aves e Carnes e Doces e Sobremesas são acondicionados em garrafas de 250 mililitros fornecidas pela CIV, com shape mais alongado que as utilizadas pela categoria. As tampas metálicas são produzidas pela

Aro e os rótulos de papel couchê, aplicados com cola quente, são impressos pela

Gráfica Amália. O design é assinado pela Quatroventos Comunicação.

Molho de coco na garrafaCoco do Vale aposta no vidro

Aro(11) 6462-1700www.aro.com.br

CIV(81) 3272-4484www.civ.com.br

Gráfica Amália (81) 3455-2707www.amalia.com.br

Quatroventos Comunicação(81) 3343-9120www.prismapublicidade.com.br

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A Wow!, fabricante dos sucos Sufresh e do chá verde Feel Good, aposta agora no capuccino pron-to para beber. Batizado de Cappucino Ice Cafera-zzi, a bebida é acondicionada em embalagens car-tonadas assépticas Tetra Prisma de 187 mililitros, da Tetra Pak. O layout é assinado pela Pangéa.

Para tomar geladoWow! lança ice capuccino na caixinha

Pangéa(11) 3085-2093www.pangeacomunicacao.com

Tetra Pak(11) 5501-3200www.tetrapak.com.br

Balde decorativoEmbalagem pode ser usada no dia-a-dia

BR Tecnologia(51) 3477-1588www.brtecnologia.com.br

CCL Label(19) 3876-9300www.ccllabel.com.br

Gad’Branding & Design(11) 3040-2222www.gad.com.br

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AÇÃO

Chegam ao segmento de construção as novas embalagens das tintas Killing, de Novo Hambur-go (RS). Os baldes de 18 litros de polietileno de alta densidade, fornecidos pela BR Tecnologia, têm alças para facilitar o transporte. Os rótulos manga são impressos em alta definição pela CCL Label. As embalagens são decoradas, e a pós o uso, basta lavar, retirar o rótulo e o consumidor tem baldes para utilizar no seu dia-a-dia. São três opções de desenhos. O layout é do Gad’Branding & Design.

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10 >>> EmbalagemMarca >>> outubro 2007

Matriz Escritório de Desenho(11) 5081-8399www.matrizdesenho.com.br

Tecnoval(12) 3185-4422www.tecnoval.com.br

Superbom lança cereal para adolescentes

Cores fortes para cereal

A Matriz Escritório de Desenho desen-volveu a marca e a embalagem do cereal matinal SuperBalls da Super-

Bom. A estratégia da empresa visava

que a submar-ca atendesse ao público infantil e pré-adolescente. A linguagem de desenho tem cores fortes e ilustrações elaboradas com muito movimento. A embalagem de filme de polietileno foi impressa em roto-gravura 8 cores pela Tecnoval.

CIV (81) 3272 4484www.civ.com.br Coca-Cola Zero tem

garrafas retornáveis

Exclusivo no Nordeste

Os consumidores de Per-nambuco e da Paraíba têm uma versão a mais de embalagem da Coca-Cola Zero. Além das latinhas e das seis versões de garrafas de PET (400 mililitros, 600 mililitros, 1,5 litro, 1,75 litro, 2 litros e 3 litros), nesses dois estados, onde a distribuição é feita pela Refresco Guararapes, o produto é comer-cializado em garrafas retornáveis de vidro de 290 mililitros, fornecidas pela CIV – Companhia Industrial de Vidros.

Faz Design(47) 3027-2298www.fazdesign.com.br Gráfica 43(47) 3221-1200www.43sagrafica.com.br

Impressora Mayer(47) 3387-2122www.mayer.ind.br

Stellarum usa embalagens inovadoras no ponto-de-venda

Lingeries diferenciadas

A Stellarum, empresa join-vilense do ramo de lingerie, reformulou todas as suas embalagens. Agora as roupas íntimas são acon-dicionadas em caixas de papel cartão fornecidas pela Gráfica 43 e pela Impressora Mayer. As novas embala-

gens, desenvolvidas pela FAZ Design, têm como obje-tivo facilitar a estocagem dos produtos. Todas as cai-xas têm formas geométricas e se encaixam umas nas outras, facilitando a organi-zação no ponto-de-venda. As novas embalagens tam-

bém evitam o manuseio das peças, já que as caixas pos-suem janelas que permitem a visão dos produtos.

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Finesse ressaltada

Marca top of mind e líder em sucos em pó, com 27,2% de share em valor (ACNielsen), Tang chega ao mercado reforçado com um mix de vitaminas e ferro, batizado de Frutrição. A Narita Design criou um ícone para destacar esse atributo. Ele estam-pa os novos sachês do produto, produzidos com estrutura PET/polietileno/alumínio pela Itap Bemis agora com largura de 9 centímetros, e não mais de 11 centímetros (o volume de 35 gramas não foi alte-rado). A Narita também retocou o logotipo de Tang,

que não sofria mudanças desde 2002. “Trata-se de uma iniciativa global, que estará presente em todos os países em que Tang atua”, diz Leonardo Rocha, gerente de marketing de Tang na Kraft Foods Brasil. “A categoria de bebidas em pó é de baixo desembolso, mas a marca é um fator importante no momento de compra.”

Itap Bemis(11) 5516-2000www.dixietoga.com.br Narita Design(11) 3167-0911www.naritadesign.com.br

Sachê menor, novo logotipo e mais vitaminas renovam a líder Tang

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12 >>> EmbalagemMarca >>> outubro 2007

Ânforas revisitadas

marketing >>> perfumes

Fragrâncias clássicas de O Boticário ganham edições limitadas com obras de arte decorando cartuchos e os frascos a elas associados

aso de terracota com gargalo estrei-to, cintura bojuda e base pontiagu-da, dotado de asas para facilitar o transporte de vinho, azeite, água

e cereais. Ânfora tinha esse significado para os antigos gregos e romanos, como lembram os dicionários. Mas não faria mal atualizar o verbete com uma outra acepção. Para cosméti-cos e perfumes, ânfora remete a um tipo muito especial de frasco de vidro, que teve importante papel no desenvolvimento do mercado nacio-nal. Que o diga O Boticário.

No final da década de 1970, quando a empresa paranaense ainda dava os primeiros passos após a transição de farmácia de mani-pulação para pequena fábrica de produtos pes-soais, Miguel Krigsner, seu fundador e atual presidente, decidiu arriscar. Adquiriu um lote de 70 000 frascos ânfora, ou florissat, como também são conhecidos, e os utilizou para comercializar a então nascente Acqua Fresca, hoje um clássico da perfumaria brasileira. “Acqua Fresca tornou-se a fragrância mais famosa do Brasil, responsável pela primeira grande exposição da empresa no mercado

desde a sua criação”, aponta Krigsner.Para marcar os quase trinta anos dessa

aposta que deu certo, a empresa recentemente colocou no mercado uma edição especial de Acqua Fresca e também de Thaty, lançado em 1985 e que, assim como Acqua Fresca, também se tornou campeão de vendas entre o público feminino (parêntese para uma curiosidade: consta que o Thaty, lançado em meio à primei-ra convenção de franqueados de O Boticário, foi uma homenagem de Krigsner a sua filha caçula). Denominado Ânforas Colecionáveis, o lançamento tem tudo para ajudar os per-fumes acondicionados a continuar fazendo história. Ocorre que, na parte de decoração, os frascos trazem diferentes obras de artistas plás-ticos impressos em rótulos termoencolhíveis. Inspirados nas essências dos perfumes, as obras de arte visam despertar o apelo da coleção.

“Embora outros projetos desse tipo já tenham sido desenvolvidos, este é o primeiro lançamento de perfume com termoencolhí-veis no Brasil”, afirma Renato Ternes, dire-tor comercial da filial brasileira da Sleever International, multinacional francesa que con-

VInjectpoli(19) [email protected]

Rigesa(19) 3881-8800www.rigesa.com.br

Sleever(11) 5641-3356www.sleever.com

Wheaton(11) 4355–1800www.wheatonbrasil.com.br

HARMONIA – Ânforas de vidro, decoradas com termoencolhíveis, formam conjunto artístico com os cartuchos de papel cartão

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feccionou os rótulos para O Boticário. Segundo Ternes, a decoração com termoencolhíveis não é novidade no mercado internacional de perfumaria. “Na França e na Itália, fornecemos para diferentes marcas famosas, incluindo Jean Paul Gaultier e Paco Rabanne”, informa o executivo da Sleever. As edições especiais de Acqua Fresca e Thaty têm rótulos impressos em rotogravura dez cores.

Caixas triangularesAs ânforas propriamente ditas são fabricadas pela Wheaton, vidraria do ramo de perfuma-ria e cosméticos, que acompanhou de perto a consolidação desse formato de frasco no país. As ânforas são fechadas com tampas plásticas da Injectpoli. Para a embalagem secundária, a Rigesa criou cartuchos de papel cartão triangu-lares, que a ampliam a visibilidade da marca nos pontos-de-venda.

Os artistas plásticos que participaram do pro-jeto são Paulo von Poser e Isabelle Tuchband, que criaram obras exclusivas para os frascos de Acqua Fresca. Já Rick Castro e Gustavo Rosa são os responsáveis pela arte dos rótulos de Thaty. As fragrâncias também foram reinter-pretadas para a edição especial, num trabalho dos perfumistas Francisco Marano, Joacquim Correl, Magali Lara e Verônica Casanova. Segundo a equipe, a despeito da modernização, o “coração” das fragrâncias – que já faz parte da memória olfativa dos consumidores – foi mantido. (LH) FO

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14 >>> EmbalagemMarca >>> outubro 2007

O retorno da retornável

vidro >>> cervejas

Cervejarias incentivam consumo de marcas premium em garrafas de vidro de 600 mililitros tradicionais como se fossem descartáveis

umidas dos supermercados há alguns anos, as cervejas comercia-lizadas em garrafas de vidro retor-náveis de 600 mililitros estão de

volta com força total ao grande varejo. Esse tipo de embalagem – responsável por 70% das vendas de cerveja no país, feitas basicamente

SPor Flávio Palhares

ESTRATÉGIAMaiores vendedoras de cervejas, garrafas de 600 mililitros estão de volta aos supermercados

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em bares, restaurantes e padarias – retorna com tudo às gôndolas. Assim como os vasilhames de vidro retornáveis de refrigerante, praticamente banidos dos supermercados no início dos anos 1990 pela invasão das latas de alumínio e pelas garrafas de PET, as garrafas que iam e voltavam perderam espaço devido, sem trocadilho, à falta

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de espaço para seu armazenamento nas lojas quando vazias e à necessidade de mão-de-obra só para administrar seu recebimento.

A certa altura, as cervejarias perceberam que estavam marcando passo: a embalagem preferida dos consumidores de cerveja, princi-palmente para consumo social, não era disponi-bilizada em um dos melhores canais de vendas, os supermercados. Para solucionar o problema, três grandes cervejarias colocaram nas gôndolas produtos premium acondicionados nas garrafas retornáveis, porém comercializando-os como se estivessem em embalagens descartáveis.

A iniciativa foi da AmBev, com a Antarctica Original. “A Original foi a primeira cerveja em garrafa não retornável de 600 mililitros vendida em supermercados”, conta Maria Fernanda da Silva Vilarinho, gerente de produto da marca. Logo a Cervejaria Petrópolis começou a dispo-nibilizar a Itaipava Premium naquelas garrafas, decisão tomada pouco depois pela Femsa, com a holandesa Heineken. “O consumidor costuma comprar sua cerveja premium nos supermerca-dos com mais freqüência que o consumidor de cerveja mainstream, que prefere o produto em bares” afirma Herbert Gris, gerente de marca da Femsa Cerveja Brasil. “Esse consumidor busca sempre novidades e embalagens diferenciadas e convenientes”, ele observa. “A garrafa não retor-nável de 600 mililitros supre essa necessidade.”

Apesar de serem os mesmos vasilhames ven-didos nos bares, as cervejarias não os recolhem no pós-consumo quando vendidos no grande varejo, até por que as redes não estão dispostas

OPÇÃO – AmBev oferece Antarctica Original em “four pack” de papel cartão com alça

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16 >>> EmbalagemMarca >>> outubro 2007

a arcar com os custos de recolha e armazena-mento. Assim, nas caixas com 12 unidades há o aviso de que as garrafas são descartáveis. Como as cervejas escolhidas para alavancar as vendas em garrafas de 600 mililitros são produtos pre-mium, destinados ao público das classes A e B, o problema de custo final parece não ser funda-mental, pois os consumidores, para desfrutar da bebida de sua preferência no volume que lhes apraz, não se importariam em pagar pelo preço do vasilhame. “A principal diferença é que nos supermercados são utilizadas apenas garrafas novas”, destaca o coordenador de marketing da Itaipava, Douglas Costa.

Conquista de espaçoAs cervejarias têm a expectativa de que as tra-dicionais garrafas conquistem mais espaço. “Na medida em que os players do mercado apostam nesse tipo de embalagem, entendemos que ela acaba ganhando maior relevância, sobretudo nos supermercados, onde a lata e a long neck hoje são predominantes”, diz Costa.

A apresentação no varejo também é outro ponto relevante: as cervejarias apostam nas cai-xas-display de papelão ondulado. “A caixa de papelão tem uma impressão de ótima qualidade, o que valoriza o produto”, considera Costa, da Itaipava. Para facilitar o transporte, a caixa-dis-play da cervejaria fluminense, produzida pela Porto Feliz S/A, tem um vão de cada lado para o encaixe das mãos. Já a Antarctica Original é vendida, além da embalagem secundária com 12 garrafas, fornecida pela Ibéria, num “four pack” de papel cartão que tem a forma de um pequeno engradado com alça. A caixa-display da Heineken é fabricada pela Orsa.

CONTEÚDO NOBRECaixas-display de papelão ondulado

com impressão de boa qualidade abrigam as

cervejas premium

ONE-WAY – Nas caixas de Heineken e Original, aviso

ao consumidor que as garrafas são descartáveis

AJUDAVãos nas caixas da Itaipava facilitam transporte

CIV(81) 3272-4484www.civ.com.br Ibéria Indústria de Embalagens(11) 3838-5899www.grupoiberia.com.br

Orsa Embalagens(11) 4689-8716www.grupoorsa.com.br

Owens-Illinois(11) 6542-8000www.oidobrasil.com.br

Porto Feliz S/A(15) 3261-8000www.portofelizsa.com.br Saint-Gobain(11) 2246-7482 www.sgembalagens.com.br Vidroporto(19) 3589-3199www.vidroporto.com.br

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Como no Brasil o parque de vasilhames é comum – a entrega da garrafa de uma marca não implica que a compra seguinte seja da mesma cerveja – nada impede que as embala-gens ditas “descartáveis” retornem ao mercado, em trocas realizadas em padarias e bares. A Heineken é a cerveja que foge do padrão, pois não utiliza as tradicionais garrafas âmbar, for-necidas pela Owens-Illinois, pela Saint-Gobain, pela CIV – Companhia Industrial de Vidros e pela Vidroporto. Seguindo o padrão mundial da marca, a cerveja da Femsa tem garrafas exclu-sivas verdes, com detalhes em baixo relevo, produzidas pela Owens-Illinois. A decoração também é diferente das demais marcas: em vez de rótulos de papel com cola, que dominam a categoria, é utilizado o sistema ACL (Applied Ceramic Label), ou seja, o rótulo é serigrafado diretamente na garrafa.

As cervejas em garrafas de 600 mililitros, aliás, já estavam presentes no grande varejo, mas apenas em versões descartáveis e em mar-cas vendidas a preços bem mais altos, como Baden-Baden e Therezópolis. Outra embala-gem que ganha seu espaço nas gôndolas é a garrafa de 1 litro, em marcas importadas da Argentina e do Uruguai. E, na esteira do cres-cente consumo dessas cervejas do Cone Sul, uma marca brasileira deverá em breve lançar um produto no mesmo volume. O sistema de distribuição será o mesmo – isto é, retornável, para consumo em bares e restaurantes –, mas

boa parte já teria destino direcionado para funcionar no sistema de one-way em supermercados.

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pós um ano e meio de pesqui-sas com consumidores em várias capitais brasileiras, a Pernod Ricard lança no Brasil um novo

produto, a Orloff Gás, primeira vodca gasei-ficada do mercado brasileiro – e, exceto um produto local num país do leste europeu, a novidade é a estréia de uma marca mundial nessa categoria de bebida. Disponível ini-cialmente nas cidades de São Paulo e Belo Horizonte, em garrafas de 500 mililitros, a Orloff Gás tem no design da embalagem um de seus destaques.

Ao desenvolver o projeto, a Usina Escritório de Design aproveitou a transparência do vidro e dos rótulos auto-adesivos com efeito no-label look, que transmite a sensação de impressão direta no vidro, para brincar com efei-tos visuais. O contra-rótulo, que tem tons claros, é mais escuro quando visto através da emba-lagem (ou seja, quando se olha de frente, através do rótulo). A garrafa também tem uma depres-são circular no ombro, acima do rótulo, que faz o contra-rótulo se transformar em uma medalha com a imagem da águia símbolo da Orloff.

A embalagem precisou ser adaptada pela Owens-Illinois. O vidro foi reforçado, para tornar a nova garrafa mais resistente à pressão do gás. Os rótulos são for-necidos pela CCL Label, e as tam-pas, pela Guala Closures. Segundo Alexandre Macedo, gerente de grupo das bebidas nacionais da Pernod Ricard, “o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa, em Paris, aprovou o des-tilado criado no Brasil”. Graças à excelente receptividade alegada

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Vodca turbinadaOrloff lança produto inédito, com gás, e repagina embalagens

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mercado >>> bebidas

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pelo executivo, “a Pernod Ricard estuda o lançamento de uma bebida similar em outros países”.

Revisão totalO lançamento da bebida com gás trouxe outras mudanças para a marca. Toda a linha Orloff – Orloff, Orloff Mix Lemon e Orloff Ice (em garrafas long neck e em latas) – teve as embalagens reformuladas. “Esta é a maior renovação já realizada pela marca ao longo de seus mais de quarenta anos, com investimento de 10 milhões de reais”, conta o gerente de grupo de bebidas. “As novas embalagens têm

EFEITOS ESPECIAIS – Traços arredondados e rótulos no-label look conferem visual clean à garrafa. No detalhe, depressão “transforma” contra-rótulo em medalha

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grande peso no processo de reformulação da marca, trazendo modernidade e proximidade com os valores do nosso consumidor, além da visibilidade do produto nos pontos-de-venda”, ele afirma.

As garrafas passaram a ter linhas arredon-dadas, detalhes em alto relevo e trazem como destaque a águia da Orloff, que ocupa grande espaço nos rótulos. “Estamos promovendo o que chamamos de full-brand revision”, diz Macedo. “Além das mudanças mais evidentes, como nas embalagens e na identidade visual, apostamos em outros aspectos-chave, como a distribuição.” De acordo com o executivo, pesquisas feitas em São Paulo, Belo Horizonte e Brasília apontaram alto índice de aprovação das novas embalagens. (FP)

CCL Label(19) 3876-9300www.ccllabel.com.br

Guala Closures(11) 4166-2400www.gualaclosures.com

Owens-Illinois(11) 6542-8000www.oidobrasil.com.br

Usina Escritório de Desenho(11) 5571-6788www.usinadedesenho.com.br

VISUAL REFORMULADONas novas embalagens

de Orloff, águia símbolo da marca ganha destaque. À direita, garrafa

anterior

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nólogos de todo o mundo, há anos envolvidos na discussão sobre a possibilidade de subs-tituição da rolha de cortiça por

outros sistemas de fechamento, dividem-se basicamente em duas correntes. Como é fácil adivinhar, uma considera a cortiça insubstituível para a vedação das garrafas; a outra se empenha em viabilizar algum material que propicie fechamento eficaz, tenha boa relação custo-benefício e seja mais abundante do que o produzido essen-cialmente em Portugal.

A primeira ala defende com unhas e dentes as rolhas naturais, argumentando que a cortiça é um produto cuja estrutura celular, por conter alvéolos de ar que pro-piciam elevada capacidade de compressão e alta elasticidade, fazem do material o melhor vedante existente para vinho, sendo praticamente insubstituível. Mas, como se repete desde os tempos mais remotos, nada é perfeito: a cortiça é passível de ser atingi-da por uma doença exclusiva de sua espécie, chamada “mal da rolha”, que pode arruinar o conteúdo de uma garrafa de vinho. O culpado disso é o tricloroanisol (TCA), um contaminante que afeta milhões de garrafas no mundo, transmitindo odor e sabor de mofo. A origem do TCA é o uso de cloro no processo de esterilização da rolha, e o vinho contaminado não tem recuperação.

Foi principalmente como tentativa de reduzir a crescente incidência desse pro-blema que surgiram as rolhas sintéticas (de plástico), as de vidro e as tampas de rosca de alumínio. Popularizadas com o nome screwcaps, do original em inglês, elas vêm ganhando mercado sobretudo em países produtores não-europeus, como Estados Unidos (Califórnia), África do Sul, Austrália, Nova Zelândia, Chile e, mais recentemente, Argentina.

Pesquisas realizadas pela ACNielsen e divulgadas pela associação americana

Adeus ao saca-rolhas

E

fechamentos >>> vinhos

Tampa de rosca de alumínio estréia no Brasil em vinho frisante da Pernod Ricard

Alliance for Innovative Wine Packaging (AIWP) em janeiro de 2007 mostram um forte crescimento das tampas de rosca em garrafas de vinho no mercado americano, com produtos da Califórnia. De acordo com o instituto, as vendas dos vinhos com essas tampas tiveram aumento de 24,6% em 2006 nos Estados Unidos, crescimento 2,3 vezes maior do que o do mercado geral de vinhos.

Na Austrália, dos quase 200 milhões de garrafas da bebida comercializadas anual-mente, cerca de 190 milhões utilizam screw-caps, sendo quase metade exportada. No Chile, as duas principais vinícolas exportam mais de 50%, com tampas da Supercap, controlada da Guala Closures na Argentina, informa Silvio Marcellini, gerente comercial

MAIS FRISANTE tampa screwcap de alumínio permite maior pressão interna e conserva o gás por mais tempo nos vinhos Sunny Days, da Almadén

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da empresa no Brasil. O modelo utilizado é o Divinum, que está estreando no Brasil, trazido da Argentina pela filial brasileira da Guala Closures.

A linha de vinhos frisantes Almadén Sunny Days é a primeira marca no país a utilizar essa tecnologia. De acordo com a Pernod Ricard Brasil, dona da Almadén, a troca da rolha de cortiça por uma tampa de rosca buscou aumentar a qualidade e modernizar a marca. Felipe Assis, gerente do grupo de vinhos da empresa, argumenta que “a qualidade final e o futuro dos vinhos da Pernod Ricard passam pela adoção de novas tecnologias, sempre que estas tragam benefícios diretos para o produto final”.

Para que a mudança de sistema de fecha-mento pudesse ser concretizada, foram uti-lizadas tecnologias de ponta, evitando que o processo de produção do vinho sofresse alterações. Com a nova tampa foi possível aumentar a pressão interna na garrafa, o que, segundo a vinícola, deixou o vinho mais frisante. Além disso, a novidade tam-bém permitiu que a bebida tivesse maior durabilidade, já que, também de acordo com o fabricante, preserva o gás por mais tempo.

A propósito, a maior vantagem na utiliza-ção da screwcap, segundo a Guala Closures, é não alterar a qualidade e a consistência do vinho após o engarrafamento. Outro ponto favorável à tampa de alumínio é a facilidade de abertura e refechamento, sem necessida-

CCL Label(19) 3876-9300www.ccllabel.com.br

Guala Closures(11) 4166-2400www.gualaclosures.com

Owens-Illinois(11) 6542-8000www.oidobrasil.com.br

de do uso de acessórios como o saca-rolhas. Como vantagens adicionais, é lembrado o fato de a tampa ser inviolável (pilfer-proof), além da possibilidade de decoração no topo e na lateral, incrementando o potencial de reforço de marca.

As garrafas da linha Sunny Days, for-necidas pela Owens-Illinois, são decoradas com rótulos auto-adesivos do tipo no-label look – que simula impressão direta no vidro – produzidos pela CCL Label. O produto é vendido nas versões Branco e Blush. “Esse lançamento reforça o conceito de qualidade que Almadén possui junto aos seus consu-midores”, comenta Assis. (FP)

INVIOLÁVELSistema pilfer-proof da screwcap Divinum mostra quando a tampa é aberta

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Sondagem GNPD*: Vinhos new age

O GLOBAL NEW PRODUCTS DATABASE (GNPD) DA MINTEL ACOMPANHA, INTERNACIONALMENTE, NOVOS LANÇAMENTOS DE PRODUTOS, TENDÊNCIAS E INOVAÇÕES. PARA INFORMAÇÕES ADICIONAIS SOBRE O GNPD, VISITE WWW.GNPD.COM OU LIGUE PARA A MINTEL INTERNACIONAL (+ 1 312 932-0600)

Todos os meses, EMBALAGEMMARCA seleciona alguns cases internacionais de um dos mercados analisados por nossa reportagem, para que os leitores possam compará-los com o que se produz no Brasil

As informações apresentadas nesta seção são provenientes de levantamentos e análises da Mintel e são protegidas por direitos autorais.EMBALAGEMMARCA não se responsabiliza pelo conteúdo.A

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Prosecco FrancescoYello

País: ÁustriaEmbalagem: Garrafa de alumínio de 200 milili-

tros, com tampa de aço do tipo crown (rolha metálica)Descrição: O espu-mante Francesco Yello é produzido com uvas italianas especiais pela aus-tríaca Deinhard

Relax Cool Red

País: CanadáddEmbalagem: Garrafa

de alumínio de 375 mililitros, com tampa de rosca de alumínioDescrição: O Relax Cool Red é um vinho tinto “pop” da Schmitt Söhne, com alegadas propriedades res-frescantes

Ciao Organic

País: CanadáddEmbalagem: Cartonada CCasséptica de 1 litro, com tampa plástica de rosca.Descrição: O Ciao é um vinho tinto orgâ-nico apadrinhado pela Cantine Sgarzi Luigi. Um selo na embalagem garante a fabricação a partir de vinhedos livres de pesticidas

Les Règles du Jeu

País: FrançaEmbalagem: Bag-in-box (caixa de papelão ondula-do com bolsa plástica interna). Na lateral da caixa sai um botão que, pressionado, libera a bebidaDescrição: O Les Règles du Jeu (“As regras do

jogo”, traduzindo-se do francês) é um vinho

Merlot da Les Coteaux de St Christol, comer-cializado no Sul da França em bag-in-box de 3 litros com formato alusivo a uma bola de rúgbi. Pudera: a Copa do Mundo

de Rúgbi deste ano acaba de ocor-

rer na França

País: Estados UnidosttEmbalagem: Garrafa cilíndrica de vidro com tampa de rosca injetada de polipro-pilenoDescrição: Voltado ao público jovem, o Voga Quattro Italia, da I.C.R.F., é um vinho tinto que mistura as uvas Shiraz, Merlot, Cabernet e Pinot Noir.Pela sua originalidade e pela apresentação, o produto foi esco-lhido para figurar no Beverages Innovations Club do GNPD.

Brightlite

País: AustráliaEmbalagem: Garrafa de alumínio de 750 mililitros, fechada com tampa de rosca de alumínioDescrição:Produzidos pela JMB Beverages, os vinhos Brightlite apresentam as seguintes versões: Tinto, Branco e Rosé. O fabricante diz que a garrafa de alumínio resfria a bebida em um quinto do tempo da garrafa de vidro

Voga Quattro Italia

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Documento EspecialDocumento Especial

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om mais de 300 convidados presentes, a cerimônia de entrega dos troféus do PRÊMIO EMBALAGEMMARCA – GRANDES CASES DE EMBALAGEM trans-

correu como planejado. Dia 12 de setembro último, as instalações do moderno Espaço Fecomercio, em São Paulo, foram palco de uma festa que se pautou pela brevidade, pela descontração e pela ausência de longos discur-sos e de pompas, mas sem prejuízo da impor-tância da homenagem aos 33 cases ganhado-res, em 126 inscritos.(*)

Durante o coquetel e o jantar, as pessoas presentes desfrutaram de tempo suficiente para confraternizar e, ao mesmo tempo, aprofundar seu relacionamento profissional. De modo geral, o público elogiou o formato da premia-ção, na qual o presidente do júri, Auresnede Pires Stephan, o professor Eddy, explicava sin-teticamente as razões que levaram à escolha de cada um dos ganhadores. E, para não se dizer que tudo correu às mil maravilhas, cabe regis-trar um problema, ocorrido na fase anterior à festa: a dificuldade dos jurados para decidir-se, dada principalmente a alta qualidade dos cases concorrentes.

Todos eles, a propósito, tiveram as amos-tras enviadas junto com as fichas de inscrição expostas, na data, no foyer do Fecomercio. Na semana seguinte ao evento, as embalagens dos cases vencedores compuseram uma exposição no hall do campus do Centro Belas Artes na rua Dr. Plínio Barreto, em São Paulo. A Speranzini Design ofereceu a criação do selo “Case Premiado”, que aparece na cobertura dos cases. A festa, como se percebe, estendeu-se além do recinto do Fecomercio – e irá ainda mais longe. Durante o jantar, foram sorteados dois pacotes de viagem (passagem, hospeda-

Primeiro de uma série

CPRÊMIO EMBALAGEMMARCA – GRANDES CASES DE EMBALAGEM agrada naedição pioneira, pelo regulamento, pela apresentação e pela festa

(*) Nas descrições dos cases, resu-midos por Guilherme Kamio e apresen-tados nas próximas páginas, nem sem-

pre todos os dados apresentados pelos concorrentes estão incluídos, em cum-primento a cláusulas de confidenciali-

dade impostas pelos responsáveis pelas inscrições, previstas no regulamento. Eles apenas orientaram os jurados.

No auditório do Espaço Fecomercio, uma festa pautada pela brevidade e pela. . .

. . .descontração, sem prejuízo da importância da homenagem aos ganhadores

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gem e ingressos) para a feira Emballage que se realizará em Paris em novembro de 2008.

O primeiro, oferecido pela organização do salão, foi sorteado entre os vencedores do prê-mio e ganho pelos integrantes do case Palmito Equador (cliente: Amazon Com. Imp. Exp.; fornecedor: Massucato), que decidirão entre si quem irá a Paris apresentá-lo no seminário Pack.Vision. Na próxima edição será sorteado mais um pacote desses. O segundo pacote sorteado na noite foi oferecido pela revista EMBALAGEMMARCA, com o concurso de todos os presentes, tendo sido ganho pela Antilhas, com o número de sorteio que estava em nome de André Laguzzi, gerente de inovação e desenvolvimento da empresa.

A caminho de 2008Pela repercussão positiva que teve (ver na página 30), o evento, segundo depoimentos registrados na ocasião, nasceu como “referên-cia para o setor”. Sem pretensões de que o prê-mio seja superior aos similares já existentes na área, a equipe de EMBALAGEMMARCA envol-vida com a promoção já está trabalhando para

. . .para aprofundar o relacionamentoiprofissional, também durante o jantar

Tempo suficiente para confraternizar no coquetel e. . .

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26 >>> EmbalagemMarca >>> outubro 2007

Quem escolheu os ganhadoresAqui são apresen-tados os jurados (e parte de seus títulos) que elegeram os cases ganhadores da primeira edição do PRÊMIO EMBALAGEMMARCA – GRANDES CASES DE EMBALAGEM.

Presidente do júri: Auresnede Pires Stephan (prof. Eddy), assessor de desenvol-vimento educacional do Unicentro Belas Artes de São Paulo, professor de Design na FAAP, Santa

Marcelina e ESPM; membro do conselho técnico do Centro São Paulo de Design

Antonio Carlos Dantas Cabral, doutor em engenharia de produção pela Escola Politécnica da USP, bacharel em engenharia de alimentos pela Unicamp, professor do Instituto Mauá de Tecnologia;

Enéias Nunes da Silva, químico industrial e técnico gráfico, pós-gra-

duado em produtividade e qualidade, instrutor chefe de rotogravura e flexografia e professor do curso superior de artes gráficas da Escola Senai Theobaldo De Nigris

João Paulo Lara de Siqueira, Mestre e dou-tor em Administração pela FEA/USP, com gra-duação em Engenharia Civil pela Escola de Engenharia Mauá; professor de marketing da Trevisan Escola de Negócios; pesquisador

na área de mercado de consumo e distribui-ção; ex-coordenador de pesquisas e de cursos no Programa de Administração de Varejo – PROVAR, da FIA.

José Sinkevisque, arquiteto, consultor na área de embalagem, ex-responsável pela área de desenvolvimento de embalagem da Nestlé

Luís Fernando Ceribelli Madi, engenheiro de alimentos, mestre em

embalagem de alimentos (Universidade Estadual de Michigan, EUA), dire-tor geral do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL), Coordenador do Centro de Tecnologia de Embalagem (CETEA)

Victor Basso, enge-nheiro industrial, ex-presidente da Emzo S/A, da Argentina, diretor de Victor Basso & Associados Consultoria Ltda., ex-vice-presidente do Instituto Argentino del Envase

que a edição de 2008 seja aperfeiçoada e que eventuais falhas ocorridas na primeira sejam corrigidas. A principal dessas falhas talvez se situe no campo da comunicação.

O fato é que algumas inscrições deixaram de atender requisitos básicos do regulamento, como a citação, na ficha, dos nomes de usu-ários das embalagens concorrentes. Outras não satisfaziam a exigência de lançamento do produto entre 1º de janeiro de 2006 e 31 de julho de 2007. Assim, embora os julgadores vissem méritos para classificar essas embala-gens, tiveram de eliminá-las, em respeito ao regulamento.

Ponderou-se então que as descrições dos cases poderiam ter sido mais precisas se os interessados tivessem posto em prática com maior intensidade aquilo que é um dos princi-pais objetivos do PRÊMIO EMBALAGEMMARCA. Trata-se do estímulo à integração de todos os elos da cadeia produtiva de embalagem envol-vidos em cada um dos cases. Na verdade, o preenchimento das fichas de inscrição é uma excelente oportunidade para uma aproxima-ção entre todas as partes e para uma análise conjunta do desempenho das embalagens. Em última instância, essa aproximação abre a possibilidade de alguma economia financeira, pois os participantes podem ratear entre si o valor da taxa de inscrição.

É possível também que, por não terem

PASSAGENS PARA PARIS – A partir da esq.: Marie-Ange Joarlette (Promosalons), José Carlos Massucato (Massucato), André Laguzzi (Antilhas), Wilson Palhares (EMBALAGEMMARCA) e Maurício Montoro (Antilhas). Amazon Comercial, cliente da Massucato, e Antilhas foram sorteadas com pacotes para o Emballage 2008

MUDANÇASPalhares, editor deEMBALAGEMMARCA,anuncia para 2008aperfeiçoamentosno regulamento de prêmio

atentado ao conceito agregador do prêmio, os responsáveis por ins-crições tenham deixado, em vários casos, de citar prestadores de serviços envolvidos nos cases e também for-necedores das embalagens ou de seus complementos, como rótulos, tampas, estojos e adereços. Em conseqüência, esses fornecedores perderam a oportunidade de serem homenageados e receber troféus, como determina o regulamento. Para senões como esses, os organizadores do prêmio reiteram o mea culpa feito pelo editor de EMBALAGEMMARCA, Wilson Palhares, na

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28 >>> EmbalagemMarca >>> outubro 2007

Uma peça conceitualAssim como a concepção do regulamento, que diferencia o Prêmio EMBALAGEMMARCA – GRANDES CASES DE EMBALAGEM de premiações similares por analisar as embalagens de maneira con-textual – isto é, tanto do ponto de vista formal quanto da função, e de seu desempenho em linhas e nos pontos-de-venda – o troféu dado aos ganhadores é concei-tual. Concebido em concurso interno promovido pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, ele destoa das tradicionais peças de premiação do setor por conseguir representar efetiva-

mente o conceito de embalagem.Ao desenvolver o projeto ganha-dor do concurso interno do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, Fellipe Alves Gomes, aluno do terceiro semestre de Design Gráfico daquela instituição, des-creveu-o como uma “defesa da síntese das embalagens através das três formas consideradas básicas: um retângulo, represen-tando as caixas e suas variantes; uma forma circular, em alusão a latas e potes de maneira geral; e meia garrafa, simbolizando as garrafas, frascos e similares”.Feitas de vidro, as peças foram

executadas sob responsabilidade da Wheaton Brasil, que as ofe-receu como apoio ao prêmio e, ademais, proporcionou um está-gio remunerado de seis meses ao aluno da Belas Artes que venceu o concurso da faculdade.Complementando a conceituação, as embalagens flexíveis estão representadas na decoração do troféu, feita com filme adesivo do tipo no-label look. A película, que propicia a sensação de decoração diretamente no vidro, foi impres-sa pela Indexflex, que ofereceu o material como apoio ao prêmio.

abertura da cerimônia de premiação. De resto, já estão se dedicando ao planejamento da segunda edição do prêmio, com a expecta-tiva de aperfeiçoá-lo.

Está em estudo, por exemplo, a possibili-dade de se criar uma categoria especial para o próximo concurso, algo na linha de “soluções da indústria”. A idéia surgiu do fato de algu-mas empresas terem apresentado soluções de embalagens muito interessantes, mas não as vincularam a nenhum usuário. Na segunda edição do prêmio, possivelmente poderão ser inscritas embalagens ainda não comercializa-das no Brasil, ou comercializadas para muitos usuários.

Cabe registrar que, além dos patrocínios de Emballage, através da Promosalons Brasil; da Greenfield, com o Programa Embala (Minas e Nordeste), da Brasilcote, da Suzano Papel e Celulose e da Suzano Petroquímica, foi vital para o êxito do evento o apoio das seguintes empresas: Antilhas (sacola), Brasilcote (papel dos convites), Congraf (impressão de folhe-tos), Crown Roll Leaf (fita de hot-stamping), Lavezzo (impressão dos convites), Indexflex (auto-adesivos dos troféus) e Wheaton Brasil (confecção dos troféus). Igualmente vital foi o apoio operacional dado pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, ao longo de todo o andamento da promoção.

Patrocínio Master

Patrocínio Especial

Organização ApoioOperacional

Apoio

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30 >>> EmbalagemMarca >>> outubro 2007

Gostaria de parabenizar a equipe da Bloco de Comunicação pela sole-nidade e pela recepção da entrega dos troféus aos cases vencedores do PRÊ-MIO EMBALAGEMMARCA – GRANDES CASES DE EMBALAGEM. O Emballage, através da Promosalons, se orgulha muitíssimo de poder fazer parte deste importante evento e de ter sido esco-lhido para ser patrocinador do mesmo. Tenho a certeza de que se trata de uma “première” de muitas outras premia-ções que enriquecerão o mundo da embalagem.

Marie-Ange JoarletteDiretora

Promosalons BrasilSão Paulo, SP

Nós, do Programa Embala, ficamos honrados e muito orgulhosos em fazer parte deste grande sucesso que foi a primeira edição do PRÊMIO EMBALA-GEM MARCA – GRANDES CASES DE EMBALAGEM. Assim que tomamos conhecimento da iniciativa, sabendo que seria realizado por profissionais de tão alto gabarito, decidimos apoiar. Iniciativas empreendedoras como esta merecem nosso aplauso. Tivemos uma noite inesquecível, onde vimos o brilho nos olhos de todos aqueles que participaram deste tão esperado evento. Agradecemos a oportunidade e desejamos que a edição de 2008 seja ainda mais maravilhosa e possa coro-ar, assim como coroou nesta primei-ra oportunidade, os grande cases de sucesso num setor de tamanha compe-titividade como é o de embalagem.

Luiz Fernando Pereira, Jayme Wiss Júnior e

André MozeticDiretores

Greenfield Business Promotion (Programa Embala)

São Paulo,SP

Agradecemos o convite de patrocí-nio do PRÊMIO EMBALAGEMMARCA – GRANDES CASES DE EMBALAGEM. Para nós, foi uma experiência super positi-

va, pois pudemos ampliar o relacio-namento com alguns clientes. Outro detalhe importante foi a divulgação oferecida aos patrocinadores, sempre colocando os logotipos das empresas na revista e na própria premiação, além de oferecer um espaço para darmos o nosso depoimento sobre o prêmio. Sendo assim, só tenho que agradecer e elogiar a premiação! Tudo estava perfeito! Coquetel, pre-miação, jantar, música... tudo estava ótimo!

Ana Paula BaltazarGerente de marketing

Suzano Papel e CeluloseSão Paulo, SP

Nós, da Brasilcote, gostamos mui-to do prêmio, que com certeza tende a crescer. Que bom que tudo deu certo! Tudo estava ótimo!

Ana Paula MartinsBrasilcote

Diadema, SP

Foi com imenso prazer e muita surpresa que participei da cerimônia da primeira edição do PRÊMIO EMBA-LAGEMMARCA. O prazer deve-se ao fato de ter participado de um even-to descontraído e, ao mesmo tempo sofisticado, que reuniu diversão e excelentes contatos profissionais. A surpresa, devo confessar, deve-se ao fato de uma primeira edição ter sido tão perfeita. Se houve alguns contra-tempos, foram insignificantes, perto do todo no qual reinou a alegria e o profissionalismo. A ABIEF enxerga este prêmio como uma iniciativa de profundo valor para o engrandeci-mento da indústria brasileira de emba-lagem. Por isso, nos comprometemos a continuar apoiando o evento, com a certeza de que ele já deu o primeiro passo para consolidar-se como uma referência para a nossa indústria.

Rogério ManiPresidente ABIEF – Associação

Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis

São Paulo, SP

Nós, da Seaquist, ficamos hon-rados com esta premiação, a qual reforça nosso compromisso com a inovação e a tecnologia no setor de embalagens. Sem dúvida iremos apoiar os próximos eventos. Para-béns pela iniciativa e pela organiza-ção do evento.

Paulo R. PazinattoDiretor geral

Seaquist Closures Embalagens Ltda

Itapevi, SP

Parabéns pelo evento. Da orga-nização até a avaliação dos cases, tudo foi espetacular e de grande competência e seriedade.

Mirelle OrpinelliAnalista de marketing

Seaquist Closures Embalagens Ltda.

Itapevi, SP

Parabéns pela organização do PRÊMIO EMBALAGEMMARCA. Foi tudo muito bom. Gostei da dinâmi-ca, e o jantar estava maravilhoso.

Sullivan OstrovskyMarketing

CCL Label do Brasil Vinhedo, SP

Estava tudo ótimo. Parabéns pelo sucesso do evento. Estavam presen-tes três gerações de Embalagem da Johnson & Johnson – José Sinke-visque, Lincoln Seragini e eu. Hoje está realizado o sonho do Lincoln que era o departamento de emba-lagem ter uma gerência estratégica ou até uma diretoria. Atualmente, não só temos tudo isso, como temos muito mais: temos até um CDO – Chief Design Officer, que é pra-ticamente o Presidente Mundial de Embalagem da J&J.

Paulo E. Pereira Strategic Design Operation

Johnson & Johnson Consumer Products

São Paulo,SP

espaço aberto

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Parabéns pelo evento. Foi muito bem organizado, e o local é muito agradável.

Flavio C. CampagnolaDiretor

Uniflexo Indústria Gráfica Ltda.Barueri, SP

Mais uma vez gostaria de parabe-nizá-los pelo evento nota 10: exce-lente lugar, formato de entrega dos prêmios, jantar delicioso, tudo ótimo. Parabéns e contem conosco para os próximos. Um grande abraço para toda a equipe. Seguuuuura 2008!!!!

Marcelo BritoDiretor

IndexflexSão Paulo, SP

Gostaria de parabenizá-lo pelo evento. Estava muito bom. Espe-ro que vocês tenham conseguido o resultado esperado e que continuem criando oportunidades ao mercado.

Maria Lúcia Pereira da Silva Krones do Brasil

Diadema, SP

Cumprimento-os pelo novo prê-mio, que, em meu ponto de vista, não é mais um apenas, pois sua abordagem de cases é inovadora e tem mais amplitude, por incluir todos os agentes da cadeia de embalagem. Parabéns!

Lincoln SeraginiDiretor

Seragini, Farné GuardadoSão Paulo, SP

Parabéns a todos vocês que fize-ram acontecer um evento mais do que esperado, com o perfil equilibrado da revista. Foi tudo perfeito, da premia-ção ao aluno Fellipe Gomes, da Belas Artes, autor do projeto do troféu, até o último premiado. Apenas apreciaria mais valorização na entrega, mas isso é apenas um detalhe, pois o critério adotado e descrito na abertura da cerimônia foi realmente inovador. Sem jogar mais confetes, entendo que o divisor de águas foi traçado, e no ano que vem com certeza será preciso filtrar as inscrições – se não, não haverá mesmo lugar no jantar.

Marco Antonio Dias de OliveiraDiretor comercial

MarpacSão Paulo, SP

Page 32: Revista EmbalagemMarca 098 - Outubro 2007

32 >>> EmbalagemMarca >>> outubro 2007

Escrevo para parabenizá-los pela cerimônia da primeira edição, de muitas, do PRÊMIO EMBALAGEMMAR-CA. Para quem, como eu, acompanha essa conceituada publicação desde sua primeira edição, que me foi apre-sentada ainda no boneco, é motivo de orgulho ter participado também deste primeiro evento, que já nasceu com a mesma credibilidade da revista. Com certeza não poderia deixar de estar ao lado e apoiar quem faz seu trabalho com tamanha qualidade e responsa-bilidade. Na minha concepção EMBA-LAGEMMARCA, cujo trabalho sem-pre se mostrou sério e transparente, deu mais um passo em sua proposta de fornecer ao setor de embalagem informação realmente útil. Abraços e superparabéns a toda equipe da Bloco de Comunicação

Ilze RamosMarpac

São Paulo, SP

Gostaria de parabenizar toda equi-pe pelo magnífico evento realizado.

Fábio MeloLorenzetti

São Paulo, SP

A toda equipe EMBALAGEMMAR-CA, parabéns pelo formato como são concedidos os prêmios e, acima de tudo, pelo fundamento e impulso que gera esta premiação, impulsio-nando as pessoas para a criatividade e o desempenho das embalagens no Brasil. Certamente iremos continuar participando e envolvendo empresas do Grupo Incoplast/Copobras, e tam-bém de minha empresa particular, a Flexoprint.

Laércio WarmellingIncoplast

Marialva, PR

Não tivemos tempo para conversar durante o prêmio, por isso transmito por este meio meus parabéns a todos da revista EMBALAGEMMARCA pelo evento, que foi sem dúvida de alto

nível. Quero me colocar a disposição para qualquer projeto futuro em que a Crown puder contribuir.

Tobias MeyerCrown Roll Leaf do Brasil

São Paulo, SP

Foi um enorme prazer participar da primeira edição do PRÊMIO EMBALA-GEMMARCA. Ficamos ainda mais feli-zes pelo fato de a embalagem inscrita pela Klabin ter sido escolhida como um dos cases de sucesso de 2007.

Vitorio LenziKlabin

Jundiaí, SP

Quero agradecer a atenção e o empenho de vocês com a Mack Color. A festa estava muito bonita. Parabéns!

Marilis Marrão FerreiraMack Color Etiquetas Adesivas

São Paulo, SP

Parabenizamos EMBALAGEMMAR-CA pela brilhante e séria iniciativa de premiar o design como fator de resultado. Premiações desta nature-za engrandecem a nossa categoria e trazem à mais plena e justa rele-vância o papel da embalagem para a economia. Contem sempre com a KommDesign, tanto na participação das próximas edições do Prêmio, assim como no dia-a-dia.

Roger RiegerDiretor geralKommDesignCuritiba, PR

Manifesto minha alegria em constatar, já na primeira edição, que o PRÊMIO EMBALAGEMMARCA – GRANDES CASES DE EMBALAGEM terá vida longa e será reconhecido, com certeza, como o mais impor-tante do setor de embalagens no país. Descrevo os pontos positivos que nortearam o evento e algumas pequenas correções que, a meu ver, poderiam ser implantadas: o prêmio no seu conteúdo é completo, já que

leva em conta todas as etapas para a criação do produto, valor agregado, inovação, como também os materiais aplicados etc.; a data e o local foram bem escolhidos, havendo manifesta-ções nesse sentido entre os presentes; meus elogios ao coquetel, ao buffet e aos serviços, todos excelentes; a entrega dos troféus foi valorizada pelo histórico de cada produto, com informações precisas. No geral, foi tudo muito positivo, mas permito-me fazer algumas sugestões para que a segunda edição seja ainda melhor.

Sidney Anversa VictorDiretor

Congraf – Indústria GráficaSão Paulo, SP

Agradecemos as sugestões, que estão devidamente anotadas e certamente serão adotadas.

Quero dar os parabéns pela linda cerimônia de premiação e o bom gosto na organização do evento. Fico feliz por existir um prêmio que reconhece a importância de todo o processo de desenvolvimento num projeto de embalagem onde todas as empresas e componentes envolvi-dos são valorizados, e não somente o produto final. A meu ver, esta é a correta tradução de packaging design.

Sara de Paula Souza Hi Design

São Paulo, SP

Em nome da Packing Design, gos-taria de parabenizar toda equipe da revista EMBALAGEMMARCA pela rea-lização do Prêmio. O formato, com a apresentação da justificativa pela escolha de cada case, sem dúvida alguma reforçou a já esperada serie-dade do mesmo. Eventuais proble-mas só servirão para o aprendizado e a realização de um Prêmio ainda melhor em 2008. Contem conosco!

Carlos ZardoDiretor de atendimento

Packing DesignSão Paulo, SP

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Parabéns pelo evento, pelas meni-nas lindas que me receberam com entusiasmo, a sua ótima equipe. Esta-va tudo ótimo mesmo.

Mauricio Speranzini Diretor

Speranzini Design São Paulo, SP

A festa esteve irretocável. Coque-tel excelente, local muito agradável, entrega dos prêmios em alto astral e, imagino, já que não pude permane-cer, excelente jantar. O que faltou? Na minha opinião, absolutamente nada. A cerimônia fluiu sem aquele oba-oba chato de longos e cansativos discursos. A coisa esteve na medida exata. Por sinal, durante o coquetel ouvi várias palavras elogiosas sobre

o evento, dizendo que ele seria refe-rência, dali para a frente, no setor das embalagens. A todo o pessoal envol-vido, parabéns pela realização.

João SerraDiretor

Advocacia SerraSão Paulo, SP

Parabéns pela iniciativa do prêmio. Ele segue a seriedade e a qualidade do veiculo EMBALAGEMMARCA, que há tempos nos informa e nos presta um serviço importante de conteúdo. Sem dúvida nenhuma esta iniciativa seguirá a mesma trilha de sucesso.

Christian KleinDiretor

Projeto Integrado Design e Comunicação Estratégica

São Paulo, SP

Gostaria de parabenizar toda a equipe pelo evento. Foi ótimo, e tenho certeza de que o PRÊMIO EMBA-LAGEMMARCA – GRANDES CASES DE EMBALAGEM veio pra ficar. O jantar também estava excelente!

Dóris CamachoDiretora

Muller & Camacho Branding & Design

São Paulo, SP

Adorei o evento, vocês estão de parabéns. Há muito tempo não ia a uma premiação tão bem organizada e de muito requinte.

Zuleika MarquesDesigner

ZM DesignSão Paulo, SP

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34 >>> EmbalagemMarca >>> outubro 2007

ediada em Indaiatuba (SP), a sub-sidiária brasileira da multinacional espanhola Big Drum via derreter boa parte do faturamento com um de

seus principais produtos, o cone-biscoito para sorvetes. O tradicional sistema de expedição das casquinhas, baseado em caixas de pape-lão contendo três sacos de polietileno fechados manualmente por amarração, cada um com 100 unidades empilhadas em pé, não garantia proteção adequada no transporte e no manuseio. Resultado: perdas que chegavam a 15% das uni-dades expedidas e telefones tilintando sem parar no Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da empresa. “Enfrentávamos rejeição do mercado por causa das excessivas avarias”, comenta José Carlos Schmidt, gerente industrial da Big Drum.

Além disso, a quantidade de casqui-nhas de cada saco plástico incidia num outro problema. Pela alta propensão a absorver umidade do ambiente (higros-copia) os cones-biscoito rapidamente murchavam nos pontos-de-venda.

Para resolver o problema, uma nova emba-lagem de papelão ondulado, com seis berços do mesmo material no interior, foi desenvolvi-da. Fornecidas à Big Drum pela Embalagens Tocantins, pela Orsa Embalagens e pela Artivinco, as caixas agora acomodam 36 sacos selados de polietileno, com dez casquinhas cada. No novo sistema, os saquinhos são dis-postos com os cones deitados, reduzindo impac-tos de sobressaltos na movimentação ao deli-cado alimento. A Big Drum realizou testes de transporte do produto da sua fábrica até clientes gaúchos e pernambucanos, e os resultados foram mais que positivos. O índice de avarias caiu para menos de 1% e clientes relatam que as casquinhas mantêm-se crocantes nos pontos-de-venda. Detalhe: o custo final da nova embala-gem é 7% menor que o da antiga.

Derretimento estancadoS

Embalagem para Cones de Sorvete

Empresa usuáriaBig Drum

Responsável pela inscriçãoBig Drum

Fornecedores citadosArtivinco(11) 4534-7604 | www.artivinco.com.br

Embalagens Tocantins(11) 4646-4999 | www.tocantins.ind.br

Orsa Embalagens(11) 4689-8700 | www.orsaembalagens.com.br

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Perdas de casquinhas de sorvete caem com embalagem mais protetora e ao mesmo tempo mais econômica

SEM AVARIAS Embalagem mais prática e protetora acabou com reclamações da clientela

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m time que está ganhando, ou, dentro do espírito industrial, em produto de reconhecido sucesso, não se mexe? Mexe-se, sim, como mostra a centená-

ria Castelo Alimentos. Embora detivesse a lideran-ça do mercado nacional de vinagres, com market share de pouco mais de 30%, a empresa decidiu no ano passado investir 8 milhões de reais para refor-mular as embalagens de seus vinagres e agrins (compostos fabricados com 10% de vinho branco ou tinto e 90% de álcool). “Pesquisas apontaram que o visual dos vinagres não estava no nível dos de outros pro-dutos nossos”, conta Marcelo Cereser, superintendente da Castelo.

Com os serviços da con-sultoria em design Seragini Farné, uma nova garrafa de PET foi projetada. Embora mais leve que a anterior, a distribuição de anéis irregulares pela parede da embalagem tornou-a mais resistente. O diâmetro da embalagem foi reduzido, deixando-a mais ergonômica. Os vina-gres e agrins ganharam ainda uma tampa flip-top, a Galileo II, da Bericap, que traz acoplado na parte interna um batoque perfurado para dosar e dire-cionar o jato do condimento. A nova tampa possui ainda um sistema duplo de lacres independentes antiviolação.

No quesito decoração, as garrafas ganharam rótulos plásticos termoencolhíveis da CCL Label, com design gráfico da Projeto Integrado. Impressos em oito cores por sistema flexográfico, os rótulos são aplicados logo abaixo do gargalo das garrafas, não ficando mais na altura de manuseio do produto.

Na fábrica da Castelo, em Jundiaí (SP), a refor-mulação das garrafas aumentou a produtividade, uma vez que o novo formato garante mais estabili-dade na linha de produção e mais agilidade logísti-ca e capacidade de empilhamento. As garrafas são movimentadas em caixas de papelão ondulado da Klabin e da Artivinco.

Fortalezas reformadasE

Vinagres a Agrins Castelo

Empresa usuáriaCastelo Alimentos

Responsável pela inscriçãoCastelo Alimentos

Fornecedores citadosArtivinco(11) 4534-7604 | www.artivinco.com.br

Bericap(15) 3235-4500 | www.bericap.com

CCL Label(19) 3876-9300 | www.ccllabel.com.br

Klabin(11) 3046-9440 | www.klabin.com.br

Projeto Integrado

(11) 3884-9344 | www.projetointegrado.com.br

Seragini Farné(11) 2101-4300 | www.seraginifarne.com

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Mesmo dominando há anos o mercado de vinagres, Castelo investe em novas garrafas para fortalecer ainda mais seu status

TORRES – Com perfil sinuoso e rótulo termoencolhível,

garrafas tornaram-se mais elegantes

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estaque no cenário do agronegócio bra-sileiro, sendo uma das maiores proces-sadoras de grãos do país, a Caramuru Alimentos lançou mão de um ousado

projeto conjunto com a fornecedora de embalagens Incoplast e a fabricante de máquinas Systempack do Brasil: substituir os sacos de papel utilizados para acondicionar seus farináceos e cereais por embalagens de filme técnico de polie-tileno laminado, processadas em linhas de empacotamento automático. O objetivo era melhorar a preservação dos produtos, ampliando suas vidas-de-prateleira.

O primeiro item contemplado pelo projeto, coordenado pela unidade de Marialva (PR) da Incoplast, foi o Cuscuz – Farinha de Milho Flocada, comerciali-zado no volume de 500 gramas. Graças ao empacotamento automático, com selagem a quente, o produto ganhou uma embala-gem totalmente hermética, com barreira à umidade 480 vezes superior à do saco de papel, segundo análises conduzidas pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL), órgão de pesquisa, desenvolvi-mento e assistência tecnológica da Secretaria de Abastecimento do Governo do Estado de São Paulo.

Entre outros ganhos obtidos, a Caramuru eli-minou o uso de cola para o fechamento de sacos, reduziu o estoque de embalagens, passou a poder marcar e codificar os pacotes com sistema ink jet e viu as perdas diminuírem no transporte, pela maior resistência do plástico. Ademais, revitalizou o pro-duto, abrindo caminho para novos lançamentos de itens de milho. Como a nova embalagem apresenta etiqueta auto-adesiva para resselamento, fornecida pela Flexoprint, a Caramuru ganhou uma dinâmica ferramenta de marketing.

Aprovado pela Caramuru, o empacotamento automático com filme laminado de PE da Incoplast vem se espraiando para outros produtos, como fari-nhas de mandioca e de trigo, feijão, arroz e soja.

Não é do mesmo sacoD

Cuscuz – Farinha de Milho Flocada

Empresa usuáriaCaramuru Alimentos

Responsável pela inscriçãoIncoplast

Fornecedores citadosFlexoprint(44) 3232-8100 | www.flexoprint.com.br

Incoplast(44) 3232-8000 | www.incoplast.com.br

SystemPack do Brasil(47) 3429-7977 | www.systempackdobrasil.com.br

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Farinha de milho obtém ganhos ao longo de toda a cadeia de produção graças a empacotamento automático

NOVO PADRÃO – Depois do Cuscuz, filme técnico de polietileno laminado começa a empacotar outros farináceos da Caramuru

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38 >>> EmbalagemMarca >>> outubro 2007

etentora da famosa marca Fleischmann de produtos para con-feitaria e panificação, a AB Brasil, subsidiária da britânica Associated

British Foods (ABF), verificou numa pesquisa que padarias, restaurantes, lanchonetes e bares diziam-se propensos a testar e adotar uma novi-dade que incubava para o chamado canal do food service: ovos processados líquidos.

Para a empresa, ficou patente uma preocupação desses estabelecimentos com as embalagens tradi-cionais de ovos, os berços de polpa moldada, por serem potenciais vetores para a entrada de insetos e de sujeira nas cozinhas industriais. Ademais, notou-se que, não raro, o consumo de ovos frescos engendra insegurança quanto à validade e à qualidade do armazenamento do produto na distribuição. Foi o empurrão para o lançamen-to dos ovos em caixinha Fleischeggs. Em três variantes, tendo versões apenas com gemas ou claras, o produto foi lançado em embalagens cartonadas assépticas de 1 litro, produzidas pela SIG Combibloc.

O design gráfico das caixinhas coube à DIL Brands, que aplicou fotografias de alta quali-dade de ovos tradicionais no painel frontal das embalagens, a fim de facilitar a assimilação do conceito do produto pelo público. Os painéis secundários estampam pictogramas que mos-tram ao consumidor o modo de utilização e o rendimento do produto.

Além de responder às preocupações iden-tificadas pela pesquisa, a inovação elimina os resíduos gerados pelas cascas, traz ganhos logís-ticos e maior padronização (dosado por peso, o produto evita variações na qualidade das recei-

Botados e cantadosD

Fleischeggs

Empresa usuáriaAB Brasil

Responsável pela inscriçãoDIL Brands

Fornecedores citadosDIL Brands(11) 4191-9711 | www.dilbrands.com

SIG Combibloc(11) 2107-6744 | www.sig.biz/brasil

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Saem as cascas, entram as caixinhas no lançamento dos ovos longa vida, uma mão na roda para o food service

tas). “A embalagem protege o produto”, assinala Antonio Muniz Simas, diretor da DIL Brands. “Por ela ser asséptica, e o produto pasteurizado, fica reduzido o risco de salmonela e de outros microorganismos patogênicos.”

GARANTIA – Cartonadas assépticas afastam riscos de contaminação dos ovos e garantem melhor dosagem nas receitas

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ão é só no Brasil que a Unilever tem investido para diversificar a atuação de Hellmann’s, top of mind em maio-neses, transformando-a em poderoso

guarda-chuva de molhos e condimentos em geral. Com o objetivo de renovar a apresen-tação do ketchup apadrinhado pela marca, a Unilever chilena confiou à DIL Brands, consultoria brasileira em design, o projeto de desen-volvimento de um frasco em PET squeezable que fosse ergonômico e visualmente cativante. A idéia era substituir a embalagem flexível do tipo stand-up pouch até então utilizada pelo Ketchup Hellmann’s no mercado chileno.

A DIL Brands projetou um fras-co com formato assimétrico e com apoio sobre a tampa, para consumo e exposição no ponto-de-venda, mas também capaz de ser processado na orientação convencional, com o bocal para cima, nas linhas de enchimento do cliente. “O formato criado permite usar ambos os extremos do frasco com a mesma estabilidade”, ressalta a DIL Brands na descri-ção da embalagem anexada à inscrição para o PRÊMIO EMBALAGEMMARCA – GRANDES CASES DE EMBALAGEM 2007.

Para a decoração do frasco de PET foi esco-lhido um rótulo plástico termoencolhível da Zanniello. Após simular com uma série de mock-ups as deformações provocadas na arte do rótulo, e adaptar os grafismos à assimetria da embalagem, a DIL Brands terminou por criar uma decoração versátil. A orientação gráfica muda nas duas pare-des principais do frasco, permitindo exposição adequada dos dizeres do rótulo seja com a emba-lagem apoiada sobre a tampa, seja apoiada sobre a base. É possível expor, lado a lado nas prateleiras, frascos “legíveis” nas duas disposições. Detalhe: na lateral do frasco foi mantida uma área transpa-rente, para visualização do nível do produto.

Exposição ambivalenteN

Ketchup Hellmann’s

Empresa usuáriaUnilever Chile

Responsável pela inscriçãoDIL Brands

Fornecedores citadosDIL Brands(11) 4191-9711 | www.dilbrands.com

Zanniello(11) 9542-3556 | www.zanniello.com.ar

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Com rótulo versátil, tanto faz se frasco de ketchup se apóia sobre a tampa ou sobre a base

VICE-VERSA – Projeto gráfico permite dispor frasco apoiado sobre a tampa ou sobre a base

sem prejuízo da comunicação

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amosa fabricante de duchas e chuvei-ros elétricos, a Lorenzetti começou a perder, a partir de 2005, participação de mercado no nicho de duchas com

controle eletrônico de temperatura da água em algumas regiões do país. Pesquisas realizadas em pontos-de-venda revelaram à empresa que o consumidor não percebia em seus produtos o atributo do controle eletrônico, e também o da presença de uma haste para comando ao alcance das mãos, como ocorria com os produtos da con-corrência.

Para debelar esse inconveniente, a empre-sa introduziu no mercado um novo modelo da ducha Jet Control, com controle eletrônico de temperatura, acondicionado num blister de PVC especial da Exel, termoformado de modo a expor o produto em pé, simulando a situação de uso. Embora possua furação para pendura em gancheira, o blister também apresenta na parte traseira uma construção especial, que, além de sustentar os componentes, serve de anteparo, possibilitando a exposição do produto em pé nas prateleiras.

Coube à cartela de papel cartão acoplada ao blister, impressa pela Nitoli e cujo design gráfico é assinado por profissionais da própria Lorenzetti, deixar evidentes os predicados espe-ciais da ducha com controle eletrônico. Na carte-la predominam tons de vermelho, “cor quente” e que transmite a idéia de aquecimento, com tex-tura de fundo que remete aos circuitos impressos de componentes eletrônicos. Embalagem similar foi adotada para outro produto, a ducha com seletor de quatro temperaturas.

Sete semanas após o lançamento do produto, o market share da Lorenzetti no segmento de duchas com controle eletrônico saltou de 28% para 60%. Dado o sucesso, a empresa colocou em curso um plano de padronização das emba-lagens de duchas e chuveiros. Na distribuição às lojas, caixas de papelão ondulado, fabricadas pela Penha, acomodam quatro unidades da Jet Control.

Sem ducha de água friaF

Ducha Jet Control Eletrônica

Empresa usuáriaLorenzetti

Responsável pela inscriçãoLorenzetti

Fornecedores citadosExel(11) 4787-3138 | [email protected]

Nitoli(11) 6914-4599 | www.nitoli.com.br

Penha(11) 5593-5800 | www.penha.com.br

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Com blister especial, empresa dá um banho na concorrência e retoma liderança em duchas avançadas

VALOR DEVIDO – Reformulado estrutural e visualmente, blister recuperou mercado para a Lorenzetti

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rincipal marca mundial de tequilas, a mexicana Jose Cuervo necessitava de uma embalagem promocional para a venda conjunta de uma garrafa

de tequila Cuervo Especial e de uma garrafa de Margarita Mix, fórmula para o preparo de mar-garita, em 35 diferentes países latinos. Além de agregar valor à marca, o briefing da Jose Cuervo, amealhado pela agência Speranzini Design, exigia uma embalagem que respeitasse diferen-ças locais de tecnologia, materiais e legislação, que fosse informativa, com dicas de receitas e curiosidades, e que funcionasse como mídia para outros produtos do potfólio da empresa. Ademais, a embalagem deveria estar alinhada à campanha mundial “Vive Cuervo” da marca.

Como a tequila Cuervo Especial comercia-lizada na promoção variaria entre versões de 750 mililitros e de 1 litro, a Speranzini Design decidiu projetar um estojo celulósico que apro-veitasse a mesma faca industrial. “Desse modo, a produção seria otimizada e os custos, reduzidos”, explica Maurício Speranzini, diretor da agência. Com apoio técnico da produtora de embalagens Ibratec, foi criado um estojo de papel cartão empastado com papelão microondulado que incorpora um calço para as garrafas de 750 mili-litros. Removido o calço, as garrafas de 1 litro podem ser acomodadas na mesma embalagem.

O pack promocional ganhou fundo de monta-gem automática e janelas com abas voltadas para o interior do estojo, que ajudam a posicionar as garrafas e firmá-las, protegendo-as de choques entre si e de solavancos no transporte.

Embora não revele números, a Jose Cuervo afirma que a promoção repercutiu bem em ven-das e cumpriu o papel de destacar a marca de tequila nos pontos-de-venda – principalmente nas lojas duty free de aeroportos. Pelo traba-lho, a Speranzini Design recebeu a comenda de “Partner 2006” da destilaria Jose Cuervo na cida-de de Guadalajara, México.

O kit que é um sombreroP

Pack Especial + Margarita Mix Jose Cuervo

Empresa usuáriaJose Cuervo

Responsável pela inscriçãoSperanzini Design

Fornecedores citadosIbratec(11) 4772-8277 | www.ibratecgrafica.com.br

Speranzini Design(11) 5685-8555 | www.speranzinidesign.com.br

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Estojo projetado no Brasil cobre variadas necessidades da destilaria mexicana Jose Cuervo

ALCANCE – Kit para margarita marcou presença em 35 países

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onsideradas um estorvo por muitos consumidores, principalmente do sexo feminino, as tampas metálicas recravadas que costumam fechar

potes de vidro de alimentos não contribuem para fortalecer as reputações das marcas portadoras quando engripam e exigem malabarismos para sua abertura. De modo a prover praticidade aos consumidores de seu Palmito Equador, a amapaense Amazon Comércio, Importação e Exportação adotou para o pote de vidro do pro-duto uma inovação da Massucato, a tampa mista de garra Massucap 74. Trata-se de uma alternati-va às tampas de recrave baseada num sistema de fácil abertura.

Criação de Antonio José Teixeira Rede, a Massucap 74 é constituída por um disco metálico central e um anel de polipropileno injetado peri-férico. Ao se girar o anel plástico, o deslizamento combinado a um mecanismo de rosca especial produz um efeito de alavanca, soltando o disco metálico. De acordo com a Massucato, o sistema garante a abertura da embalagem com um quarto da força necessária para se abrir as tampas de recrave clássicas.

Com a parte plástica moldada em polipropile-no, resina conhecida por sua resistência térmica, a tampa Massucap 74 suporta esterilização por autoclave, sob temperaturas de até 121ºC. Uma estrutura embutida no disco metálico expele o oxigênio do interior da embalagem, proporcio-nando maior vácuo – portanto, mais conservação do alimento acondicionado. A Massucap 74 pode receber decoração litográfica no disco metálico e detalhes em alto relevo no anel plástico.

A patente internacional da tampa já foi devidamente depositada pela Massucato, que espera por resultados da experiência da Amazon com sua inovação. Ao se levar em conta que o Palmito Equador é exportado para países euro-peus, notoriamente exigentes, a expectativa é por uma recepção positiva pelos clientes – e uma maior difusão no mercado.

Adeus, força brutaC

Palmito Equador

Empresa usuáriaAmazon Com. Imp. e Exp.

Responsável pela inscriçãoMassucato

Fornecedor citadoMassucato(19) 3256-7128 | www.massucato.com.br

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Solução híbrida substitui as tampas metálicas de recrave, propiciando fácil abertura de potes de vidro

SEM MARIDO União de plástico e aço facilita a remoção da tampa do pote

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m um mercado de altíssima compe-titividade e com margens de lucro comprimidas como o de cervejas, a adoção de rótulos plásticos auto-ade-

sivos em substituição aos cut-and-stack de papel com cola é uma decisão de risco. Mas a Femsa, notória pelo histórico de arrojo empresarial, deci-diu ousar. Com apoio da CCL Label brasileira, sediada em Vinhedo (SP), a cervejaria adotou rótulos do tipo no-label look (que, por serem confeccionados com filmes plásticos transparen-tes, simulam impressão direta na embalagem) para as garrafas long neck de vidro, de 355 mili-litros, de sua cerveja Heineken.

Com a decoração auto-adesiva, a bebida ganhou em apelo premium. Nesse sistema, além do rótulo frontal e da gargalheira, as garrafas de Heineken ganharam seis diferentes tipos de con-tra-rótulo, que ressaltam aspectos da história da marca, prêmios recebidos e informações sobre os ingredientes da bebida. A CCL Label produz os rótulos com polipropileno transparente e polipro-pileno especial para laminação, imprimindo-os numa combinação de serigrafia e offset e neles gravando detalhes metalizados em hot stamping.

Graças a uma parceria entre a CCL Label e a vidraria Owens-Illinois do Brasil, as garrafas long neck de Heineken já são enviadas à Femsa com os rótulos aplicados. Resultado: aumento da produtividade em linha. Depois de envasadas, as garrafas são fechadas com rolhas metálicas for-necidas pela Aro.

Blindados pela laminação, os rótulos auto-adesivos reduziram substancialmente os defeitos visuais antes observados nos rótulos de papel. Após a mudança, as vendas do produto cres-ceram 20%. Com a imagem das long necks de Heineken lustrada pelo novo sistema de decora-ção, a Femsa conseguiu ainda lançar mão de uma precificação diferente para o produto.

Loira mais sedutoraE

Heineken Long Neck

Empresa usuáriaFemsa Cerveja Brasil

Responsável pela inscriçãoCCL Label

Fornecedores citadosAro(11) 6412-7207 | www.aro.com.br

CCL Label(19) 3876-9300 | www.ccllabel.com.br

Owens-Illinois do Brasil(11) 6542-8000 | www.oidobrasil.com.br

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Com rótulos de base transparente, Heineken em long neck vende mais e ganha empercepção de nobreza

TRÊS PEÇAS Rótulo,

gargalheira e contra-rótulos auto-adesivos (estes últimos

variáveis) formam a nova

indumentária de Heineken

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46 >>> EmbalagemMarca >>> outubro 2007

or que não unir, numa mesma emba-lagem, xampu e condicionador, inovando na categoria de cuidado capilar com a entrega de mais con-

veniência ao consumidor? Ao ter esse estalo, o empresário paulista Sergio Driuzzo, um ex-fun-cionário da Coper que fundou no ano passado a Swiss Cosméticos, levou um rascunho de embalagem-conceito à Igaratiba, grande fabri-cante de frascos e tampas plásticas. A partir do desenvolvimento de três moldes-piloto, a con-vertedora materializou a idéia de Driuzzo.

A linha resultante daquele insight, a Energia Vital, é composta por duas versões de frasco com câmara dupla, moldado por injeção com polietileno de alta densidade (PEAD). Tendo em vista que xampu e condicionador são costumeiramente consumidos em quantidades diferentes pelo público, um frasco para consu-mo doméstico acondiciona 350 mililitros, sendo 200 mililitros de xampu e 150 mililitros de condicionador. Por sua vez, um frasco para via-gem comporta 35 mililitros de xampu e 25 mililitros de condi-cionador.

Para o fechamento dos frascos compartimentados, a Igaratiba projetou uma tampa disc-top com duas saídas, recoberta por sobre-tampas independentes. A decoração dos frascos, em serigrafia, também é feita pela Igaratiba.

Com a embalagem de dupla função, a Swiss Cosméticos estreou no mercado de hair care com o pé direito. Por ocupar menos espaço nas prateleiras do que duas embalagens distintas, as embalagens dois-em-um da linha Energia Vital atraem cada vez mais a atenção das gran-des redes de varejo, já sendo encontradas em lojas do Wal-Mart, das Lojas Americanas, da Drogasil e da Drogaria São Paulo. O consumi-dor também economiza com a nova embalagem. Seu preço é menor o que de dois frascos indivi-duais de xampu e condicionador.

Baita cartão de visitasP

Swiss Energia Vital

Empresa usuáriaSwiss Cosméticos

Responsável pela inscriçãoSwiss Cosméticos

Fornecedor citadoIgaratiba(19) 3821-8000 | www.igaratiba.com.br

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Frasco dois-em-um para xampu e condicionador causa boa impressão na estréia de marca de hair care

SIAMESAS – Xampu e condicionador conjugados numa só embalagem ocupam

menos espaço nas valises e gôndolas

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contato prolongado com o oxigênio, após a abertura da embalagem pelo consumidor, tende a oxidar, contami-nar e prejudicar a ação de produtos

com elevado grau de substâncias ativas sensíveis, como os chamados cosmecêuticos – os cosméticos com propriedades medi-cinais. Destaque entre as fabricantes nacionais desses produtos, a capixa-ba Adcos Cosmética de Tratamento encontrou na Neumann Packing uma solução em embalagem hermética, que protege e preserva a eficácia de seu mais novo cosmecêutico facial antiida-de, o Dense Lift Área dos Olhos.

Trata-se de um frasco com válvula pump, para 15 mililitros de produto, do tipo airless – isto é, sem ar em seu interior. A embalagem é construída a partir de oito peças injetadas: tampa de polipropileno (PP), válvula de PP, vál-vula interna de EVA, colar de PP, mola interna em EVA ou polietileno (PE), frasco de PP, êmbolo de PP e base em polietileno de alta densidade (PEAD). No sistema de liberação do produto, um atuador com válvula de fechamen-to automático (self-closing), situado dentro do orifício de saída, garante a estanqueidade do frasco.

A campanha de marketing prepa-rada pela Adcos para o lançamento destaca que “o tubo airless garante a qualidade até o último dia de uso”. Além de assegurar a eficácia do cosmecêutico, a embalagem estanque garante também rendimento no consumo, outro fator importante ao se considerar que o Dense Lift Área dos Olhos tem preço final superior a 90 reais. “Como o sistema não tem pescante e se baseia em vácuo, o produto é 100% utilizado, não deixando resíduos nas paredes do frasco”, explica Alessandra Rodrigues Seitz, diretora comercial da Neumann Packing. “O consumidor aproveita tudo pelo que pagou.”

Eficácia até o fimO

Dense Lift Área dos Olhos

Empresa usuáriaAdcos

Responsável pela inscriçãoNeumann Packing

Fornecedor citadoNeumann Packing(11) 3722-0634 | www.neumannpacking.com.br

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Frasco airless prolonga o efeito e garante o rendimento de novo cosmecêutico nacional anti-sinais

PROTEÇÃO – Fórmula delicada não sofre oxidação graças a

embalagem estanque

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om forte atuação no mercado de fral-das e artigos para o asseio de bebês, no qual trabalha a marca Huggies, a Kimberly Clark brasileira resolveu

investir no negócio de xampus e cremes para o público mirim ao identificar uma oportunidade no segmento intermediário entre as categorias baby e kids. Para a empresa, a faixa etária entre bebês e pré-adolescentes ainda não era satisfatoriamente atendida por produtos de banho e pós-banho. Na gestação dos novos produtos, a Kimberly Clark e a agência Packing Design partiram de uma premissa fundamental: desenvolver uma embalagem nem muito sóbria, como é regra na categoria baby, nem muito agressiva e “radical”, como ocorre na cate-goria kids.

Após realizar estudos de campo, a Packing Design sugeriu o trabalho com formatos de emba-lagem funcionais para as mães. Com assessoria da 3D Modeling, especializada em engenharia de embalagem, foi criado um frasco cujo formato remete a um chocalho e a um mordedor. Com uma generosa argola em seu topo, o frasco criado funciona como pacificador das crianças durante o banho – já que, na idade-alvo dos produtos, as crianças costumam ser hiperativas durante o banho, atrapalhando a lavagem pelas mães.

Um destaque do projeto foi dotar as paredes do frasco de polipropileno com acabamento ace-tinado, agradável ao toque, o que se concretizou graças à incorporação de uma resina importada na moldagem da embalagem por extrusão-sopro, rea-lizada pela Sinimplast. Para a decoração, optou-se por rótulos auto-adesivos de polipropileno, produ-zidos pela Uniflexo.

Tendo como mascotes os personagens da Turma da Mônica, de Mauricio de Sousa, a linha de produtos infantis gerou resultados surpreenden-tes. Registrou vendas 400% superiores à previsão inicial da Kimberly Clark, e foi pinçada pelo sele-to Innovations Club do GNPD, banco de dados da Mintel, empresa britânica de inteligência de mer-cado que classifica lançamentos de produtos feitos no mundo todo.

Banho e lucro em pazC

Linha de banho e pós-banho Turma da Mônica

Empresa usuáriaKimberly Clark

Responsável pela inscriçãoPacking Design

Fornecedores citados3D Modeling(11) 5031-4500 | www.3dmodeling.com.br

Packing Design(11) 3074-6611 | www.packing.com.br

Sinimplast(11) 3688-4488 | www.sinimplast.com.br

Uniflexo(11) 4789-5946 | www.uniflexo.com.br

ContatosFO

TO:

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AÇÃO

Embalagem-brinquedo entretém crianças e contribui para quebrar metas de vendas de xampus e cremes

CUIDADO Além do formatolúdico, embalagem tem acabamento macio, do tipo soft touch

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50 >>> EmbalagemMarca >>> outubro 2007

etentora da marca de defensivos agrícolas Biocarb, a paranaense JJB Indústria Química decidiu que era hora de reformular o visual de seu for-

micida Biocarb Attack Formigas. Recorrendo aos serviços da fabricante de embalagens Inplafer e da distribuidora de tampas Master Pump, a empre-sa adotou um frasco de polipropileno reciclado, com prático gatilho spray que facilita espargir o inseticida em frestas e cantos. Para a decoração da embalagem, a empresa desejava adotar rótulos plásticos termoencolhíveis full body, ou seja, que envolvessem o corpo do frasco por inteiro. Surgiu então um problema: o volume de pedidos da JJB era considerado pequeno pelos fornecedores desse tipo de adereço.

Contornar os lotes mínimos impostos pelo mercado foi possível graças à tecnologia digital de impressão, processo ainda incipiente na seara nacional dos rótulos termoencolhíveis. Poucas gráficas direcionam máquinas para esse tipo de trabalho e têm expertise na impressão e na sela-gem dos rótulos. Uma delas é a campineira Vilac, experiente convertedora de rótulos e etiquetas auto-adesivas que investe cada vez mais no negó-cio de termoencolhíveis. Por meio da impressora digital de última geração da Vilac, a JJB con-seguiu acesso a tiragens de 10 000 unidades de rótulos termoencolhíveis de filme de PVC para decorar seu formicida.

Aliado ao recipiente e ao sistema de aplicação, o rótulo – com design gráfico criado pela MTM Marketing, Comunicação e Design – incrementou em 30% as vendas do formicida. “Os consumido-res absorveram a nova imagem diferenciada do produto, pagando pelo valor agregado”, acredita Luciane Matiotti, do departamento de vendas da Vilac. Em tempo: o Biocarb Attack Formigas é distribuído ao varejo em caixas-display de pape-lão ondulado para doze unidades, fabricadas pela Seta Embalagens.

À altura dos grandesD

Biocarb Attack Formigas

Empresa usuáriaJJB Indústria Química

Responsável pela inscriçãoVilac

Fornecedores citadosInplafer(11) 6954-4101 | www.inplafer.com.br

Master Pumps(11) 4072-5353 | www.masterpumps.com.br

Seta Embalagens(47) 3635-0023 | www.setaembalagens.com.br

Vilac Rótulos e Etiquetas(19) 3741-3300 | www.vilac.com.br

MTM Marketing Comunicação & Design(42) 3252-7582 | www.designmtm.com.br

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Com impressão digital, formicida com produção pequena ganha acesso a rótulos termoencolhíveis

ACESSO Biocarb Attack

Formigas conseguiu

efetuar pedido de 10 000

rótulos

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autado por fórmulas de alta tec-nologia, com ingredientes sofis-ticadíssimos, o nicho dos cremes faciais antiidade é um dínamo

para a indústria de cosméticos. Para reforçar sua presença nesse mercado, no ano passado O Boticário investiu 14 milhões de reais no lançamento da nova linha antiaging Active, divididos entre pesquisa e desen-volvimento de produtos, merchandising e emba-lagens especiais. Nesse último quesito, alguns importantes desafios foram quebrados no proje-to do creme Sistema Anti-Sinais Avançado Noturno. Nunca, até então, se havia acondicionado produtos do tipo em potes de resina Surlyn, ainda mais com pare-des com espessuras superiores a 7 milímetros. As barreiras foram quebradas.

Com o apoio de uma equipe de desen-volvimento d’O Boticário, a fabricante de embalagens Alcan Packaging realizou análises de mockups e simulações computadorizadas nas fases antecedentes à produção dos mol-des, que confirmaram a viabilidade técnica da embalagem. O pote do Sistema Anti-Sinais Avançado Noturno chegou ao mercado não apenas sendo o pioneiro na utilização da matéria-prima, mas também com paredes na espessura inédita média de 12 milímetros. Completando o sistema de embalagem, o pote é acondicionado num cartucho de papel cartão produzido pela Box Print.

Nova faceta em cremesP

Active Sistema Anti-sinais Avançado Noturno

Empresa usuáriaO Boticário

Responsável pela inscriçãoO Boticário

Fornecedores citadosAlcan Packaging(11) 5541-8990 | www.alcan.com.br

Box Print(11) 5505-2370 | www.boxprint.com.br

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Creme introduz o uso de potes de Surlyn de alta espessura no mercado de cosméticos antiidade

CALIBRE Pote do Active

representa quebra de barreiras

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aproveitamento melhor das emba-lagens para transmitir informações e atrair o olhar do consumidor no varejo de auto-serviço não é

o único predicado dos rótulos plásticos ter-moencolhíveis do tipo full body, aqueles que recobrem por inteiro as principais áreas de visu-alização dos invólucros. Em projetos criteriosos e bem-executados, os heat shrink sleeve labels podem causar pequenas revoluções nas linhas de embalagem de produtos. Uma amostra disso, dada pela linha de ketchups da paulista Predilecta, per-suadiu o júri do PRÊMIO EMBALAGEMMARCA – GRANDES CASES DE EMBALAGEM.

Substituindo rótulos auto-adesivos por termoencolhíveis em caráter pioneiro no mercado de ketchups, a Predilecta conseguiu dispensar o emprego de pigmentos na produção dos seus frascos de PET. Os novos frascos, translúcidos, ensejaram a adoção de um filete lateral transparente nos rótulos, que funciona como um visor do volume consumido de ketchup.

Produzidos pela Propack com filme de PET de alta contração transversal, os rótulos termo-encolhíveis da Predilecta saltam aos olhos nas gôndolas dos supermercados, protegem melhor os frascos de deformações por quedas e forta-lecem a imagem da marca, por não descolarem devido ao manuseio e ao contato com a umida-de, no armazenamento em geladeira. Mais: por ser produzido com o mesmo material do frasco, o rótulo resulta em menor impacto ambiental, pois elimina a necessidade de triagem e sepa-ração dos componentes da embalagem para a reciclagem.

Troca vantajosaO

Linha Ketchup Predilecta

Empresa usuáriaPredilecta Alimentos

Responsável pela inscriçãoPropack

Fornecedor citadoPropack(11) 4785-3700 | www.propack.com.br

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Rótulos termoencolhíveis aprimoraram a produção e a comunicação de ketchups com o consumidor

Um mês após a estréia no mercado, ocorrida em junho, o produto redesenhado registrou ven-das 20% superiores à média mensal da versão anterior.

NOVA PELE – Rótulos termoencolhíveis garantiram eliminação da pigmentação dos frascos e vendas 20% maiores

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esmo sem ocasionar o rompimen-to do lacre, pequenas rotações nas tampas convencionais de garrafas de PET de refrigerantes podem

ocasionar perdas de gás à bebida, comprometen-do sua qualidade. Para evitar o risco de degasa-gem, seja acidental ou intencional, e ao mesmo tempo economizar no uso de matérias-primas, sem ter de abandonar as embalagens-padrão de seu mercado, a Refrigerantes Sorocaba (Refriso) apostou numa inovação da Álter Embalagens, a tampa K.27.

Na nova opção de fechamento para garrafas de refrigerantes, um sistema de travas inviolá-veis verticais, como lombadas, impede rotações e conseqüen-tes perdas de gás da bebida. A saída de gás só ocorre, efetiva-mente, após a quebra do lacre da tampa. O desenho da rosca, com duas entradas, propicia aber-tura mais fácil e rápida. Ademais, a K.27, como seu próprio nome denun-cia, garante uma economia de 2 gramas de PET por pré-forma, por permitir o uso de garga-los menores, com terminação de 27 milímetros em vez da tradicional, de 28 milímetros. Além da redução de custos industriais, a leveza maior da tampa K.27 causa menos impacto ambiental no descarte.

“A nova tampa é uma novidade de ampli-tude mundial”, afirma Paulo de Castro, gerente de comércio exterior e marketing da Álter Embalagens. A K.27 é moldada em polipropi-leno (PP) e apresenta vedante de EVA, como as demais tampas talhadas para refrigerantes. Segundo Paulo de Castro, a K.27 também pode ser aplicada em garrafas de bebidas sem gás, como águas minerais, por ter preço competitivo.

A qualidade não escapaM

Refrigerantes Bacana

Empresa usuáriaRefrigerantes SorocabaLtda. (Refriso)

Responsável pela inscriçãoÁlter Embalagens

Fornecedor citadoÁlter Embalagens(11) 2133-1212 | www.alterbr.com.br

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Refrigerantes ficam protegidos com inovação que impede perdas de gás por rotações indevidas da tampa

ATUALIZADA – Além das travas antidegasagem,

tampa tem diâmetro reduzido

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isposta a melhor explorar o filão do público single, formado pelas pesso-as que moram sozinhas e que geral-mente não têm disposição ou tempo

para preparar suas refeições, a produtora catari-nense de massas congeladas Pastagnolli decidiu substituir as bandejas de alumínio envolvidas por sacos plásticos até então utilizadas em sua linha de lasanhas. Além de transmitir a imagem de refeição acondi-cionada sem grande rigor, tais embalagens, pela presença de metal, impediam o aquecimento do produto em fornos de microondas. A Pastagnolli desejava uma embalagem moderna e que, ao mesmo tempo, mantivesse uma aura de tradicionalismo, o apelo da comida caseira. O desafio foi con-fiado à Design Inverso, de Joinville.

A agência desenvolveu uma embalagem para 600 gramas de lasanha construída em papel cartão especial, capaz de suportar o aqueci-mento por microondas. A nova bandeja, com tecnologia da Kenpack, dispensa a utilização de embalagem secundária, como ocorre com as lasanhas congeladas normalmente encontradas no mercado. Além de ser ambientalmente mais amigável, por economizar no uso de material, a embalagem tem processo de montagem simples, dependendo apenas de fechamento por solda. “A nova embalagem é conveniente tanto para o consumidor quanto para a empresa”, resume a ficha de inscrição do case Pastagnolli no PRÊMIO EMBALAGEMMARCA – GRANDES CASES DE EMBALAGEM.

Por último, mas não menos importante, o visual das novas embalagens das lasanhas Pastagnolli baseou-se em tipografia e elementos gráficos escolhidos para transmitir o conceito de culinária tradicional italiana. Aliada à prática

Caseiras, mas high techD

Lasanhas Pastagnolli

Empresa usuáriaPastagnolli

Responsável pela inscriçãoDesign Inverso

Fornecedores citadosDesign Inverso(47) 3028-7767 | www.designinverso.com.br

Kenpack(11) 4057-6000 | www.kenpack.com.br

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De fácil montagem e pronta para microondas, bandeja coloca lasanhas regionais à altura das grandes marcas

embalagem, que caiu como luva para a linha de produção de pequeno porte, a identidade visual moderna reposicionou a Pastagnolli no mercado de refeições prontas congeladas.

FACILIDADE Bandejas dispensam cartucho secundário e são de fácil montagem

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e dependesse exclusivamente do Brasil, onde se calcula que cerca de 30 milhões de pessoas não fazem uso regular de dentifrícios, certa-

mente a vida da catarinense FGM Produtos Odontológicos, fabricante do tratamento domés-tico de clareação dental Whiteness Perfect, não seria das mais doces. Por isso, a empresa decidiu exportar o produto para a Europa, onde cosmé-ticos dentais fazem tre-mendo sucesso. Dada a conhecida compe-titividade acirrada do mercado europeu, apresentar o Whiteness Perfect numa embala-gem atraente se tornou um imperativo. Entrou em cena, então, a Design Inverso.

A agência decidiu acondicionar as duas versões do produto, kits com cinco dosadores e minikits com três dosa-dores, em cartuchos de polipropileno (PP) da Confetti. Em termos de design, as embalagens priorizam transparências, limpeza visual, uso de verniz localizado e cores sóbrias, recursos para cativar os consumidores das classes A e B, público-alvo do produto.

No quesito estrutural, as embalagens incluem um berço interno de PP que facilita o uso, a reposição dos dosadores e a exposição em consultórios odontológicos e pontos-de-venda. A montagem da embalagem é facilitada pela presença de somente um ponto de cola, e a exposição vertical facilita a visualização do pro-duto no varejo. Destaque também para o sistema de vedação da embalagem, composto por dois lacres laterais. Um deles é formado pelo encaixe de três abas, que formam um desenho de bor-boleta. O outro, com picotes, pode ser rompido para acesso aos componentes do produto.

Sofisticação claraS

Whiteness Perfect

Empresa usuáriaFGM Produtos Odontológicos

Responsável pela inscriçãoDesign Inverso

Fornecedores citadosConfetti(11) 5696-3600 | www.confetti.com.br

Design Inverso(47) 3028-7767 | www.designinverso.com.br

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Funcionais e atraentes, estojos injetam competitividade em clareador dental para exportação

A nova embalagem foi dimensionada para otimizar a acomodação nas caixas de transporte, e projetada para suportar variações climáticas, agüentando o calor de até 60oC nos baús dos caminhões brasileiros e o frio típico dos países destinatários.

PASSAPORTE – Estojo de PP garantiu ingresso competitivo e adequado do Whiteness Perfect

na Europa

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aixinha longa vida voltada ao acon-dicionamento de alimentos sólidos e semi-sólidos, sendo retortable, ou seja, capaz de suportar esteri-

lização por autoclave, sob altas temperaturas, a Tetra Recart é uma grande aposta da Tetra Pak. Lançada há cerca de três anos em mer-cados internacionais, a embalagem estreou no Brasil graças à Coniexpress, detentora da marca Quero Alimentos. A empresa adotou a Tetra Recart numa linha de vegetais em conserva e, mais recentemente, em seu Molho de Tomate Refogado com Pedaços. Devido a fatores como praticidade, segurança e manutenção do frescor e das propriedades do alimento, a novidade da Tetra Pak foi considerada merecedora de um tro-féu no PRÊMIO EMBALAGEMMARCA – GRANDES CASES DE EMBALAGEM 2007.

As paredes das caixinhas Tetra Recart são compostas por nove camadas intercaladas de papel cartão, folha de alumínio e polietileno (PE). A embalagem dispensa refrigeração durante a distribuição e tem na leveza um de seus pontos fortes. Representa, em média, 4% do peso total dos produtos. Ademais, é eficaz na ocupação de espaço, aproveitando, segundo a Tetra Pak, nove vezes melhor a área de baús de caminhões em comparação com embalagens cilíndricas. O Molho de Tomate Refogado com Pedaços da Quero apresenta ainda outro trunfo da Tetra Recart: um sistema de fácil abertura resultante de perfuração a laser, que dispensa uso de utensílios.

A Tetra Recart é voltada também ao acon-dicionamento de outros alimentos, como pratos prontos, sopas com pedaços e vegetais em conserva – a Coniexpress, aliás, já envasa estes últimos na caixinha retortable. “Não há limite de tamanho para os pedaços envasados, desde que eles passem pelo bocal da embalagem”, segundo Guilherme Franklin, diretor de bebidas e culiná-rios da Tetra Pak.

Longa vida no pedaçoC

Molho de Tomate Quero com Pedaços

Empresa usuáriaConiexpress (Quero Alimentos)

Responsável pela inscriçãoTetra Pak

Fornecedores citadosTetra Pak(11) 5501-3200 | www.tetrapak.com.br

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Atomatado já desfruta de caixinha capaz de acondicionar alimentos com partes sólidas e de suportar autoclave

ACESSO – Retirada dos alimentos em

pedaços é facilitada por sistema de fácil abertura no topo da

caixinha

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ogo após seu lançamento, em 1999, a marca Miss Daisy de sobremesas congeladas prontas transformou-se numa menina-dos-olhos da Sadia.

Em 2001, a marca contava com doze itens. Hoje, já são mais de trinta os produtos chan-celados, e uma das mais novas linhas Miss Daisy, a de Mousses, faturou com méritos um dos troféus do PRÊMIO EMBALAGEMMARCA – GRANDES CASES DE EMBALAGEM 2007.

No projeto das novas sobremesas, a Sadia decidiu-se por embalagens inovadoras. De início, a indústria ali-mentícia optou por um pote plástico injetado em polipropileno, fornecido pela Pavão Embalagens, decorado com rótulo in-mold impresso em off-set. No entanto, o rótulo in-mold era revestido com verniz UV, para resistir às altas temperaturas no molde de injeção, e a impressão trincava após certo tempo de armazenamento em ambiente refrigerado. O projeto foi abortado, e teve início a busca por uma solução.

Consultada por abastecer a Sadia com rótulos e etiquetas aplicados em outras linhas de produto, a paranaense Flexoprint desenvolveu, com apoio de colaboradores e fornecedores de matérias-primas, um verniz ade-quado à embalagem das Mousses Miss Daisy. O insumo criado, atóxico, é capaz de atender aos rigores da injeção em altíssima temperatura e, ao mesmo tempo, de suportar congelamentos a até -30ºC sem trincar.

A Flexoprint também aplicou vernizes antiestáticos nos rótulos e barras antiestáticas nas linhas de produção, a fim de evitar falhas no processo de posicionamento dos rótulos nas injetoras, feito por robôs da Pavão. Resultado: ganho de produtividade e vendas triplicadas das Mousses. A embalagem apresenta ainda facilida-de na reciclagem.

Manta protetoraL

Mousses Miss Daisy Sadia

Empresa usuáriaSadia

Responsável pela inscriçãoFlexoprint

Fornecedores citadosFlexoprint(44) 3232-8100 | www.flexoprint.com.br

Pavão Embalagens(11) 6967-3337 | www.pavao.ind.br

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Laminação garante a integridade dos rótulos in-mold dos potes de novas sobremesas congeladas

MANUTENÇÃO – Com verniz, trincas nos rótulos in-mold causadas pelo frio desapareceram

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condicionado em bandejas de alumí-nio, fechadas com rótulo de papel e lacradas com filme plástico encolhí-vel, o Depi Roll, cera depilatória a

quente da QGN, não transmitia o apelo devido para um produto de estética feminina. Além do visual de marmitex, a embalagem provocava um gargalo produtivo. Como a cera depilatória era depositada nas bandejas metálicas a 120ºC, a fabricante necessitava aguar-dar o resfriamento completo do produto para a aplicação da tampa e do envoltório. Resultado: descompasso, já que a cera é fabricada por extrusão contínua e inin-terrupta, e precioso espaço tomado para o resfriamento do produto. Ademais, as bor-das das bandejas amassavam na distribuição, devido à maleabilidade do alumínio.

Requisitando os serviços da Rosset Artes Gráficas, especializada em embalagens de papel cartão, a QGN pôde substituir as quentinhas por bandejas cartonadas pré-formadas, que recebem um revestimento interno para a fácil desmoldagem da cera no momento do consumo. Para o fecha-mento foi desenvolvido um fecho insuscetível à alta temperatura, baseado somente em cola branca (PVA). Com isso, foi eliminado o tempo de espera na saída do envasamento.

De modo a oferecer um aprimoramento visu-al para o produto, a Rosset decidiu utilizar como tampa uma lâmina de papel cartão impressa em cinco cores, com janela transparente em filme de polipropileno para a visualização do produto no ponto-de-venda. Em efeito dominó, a QGN aumentou a produtividade, obteve ganhos logís-ticos e conseguiu uma embalagem com maior apelo vendedor e reduzido impacto ambiental.

Quentinha? Só a ceraA

Cera Depilatória a Quente Depi Roll

Empresa usuáriaQGN S/A (Depi Roll)

Responsável pela inscriçãoRosset Artes Gráficas

Fornecedores citadosRosset Artes Gráficas(11) 5642-1944 | www.graficarosset.com.br

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Ao trocar bandeja de alumínio por embalagem cartonada, fabricante de cera depilatória se livra de gargalo produtivo

SEM PARADAS Menos termocondutora,

bandeja cartonada garante fluxo contínuo

de produção

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omercializado numa bisnaga plás-tica extrudada de 150 mililitros da C-Pack, o gel repelente de inse-tos Repelex Kids, fabricado pela

Reckitt Benckiser para o público infantil, é o primeiro produto brasileiro com embalagem dotada da válvula dosadora SimpliSqueeze, produzida em silicone pela multinacional ame-ricana Seaquist Closures.

No Repelex Kids, a válvula de SimpliSqueeze funciona como uma com-porta para o orifício de saída da tampa Tube Top Softline 50mm (cuja fabricação, a propósito, também é da Seaquist Closures). Ao se pressionar a bisnaga, a válvula se abre, liberando o produto de maneira controlada. Quando a compressão é inter-rompida, a válvula se fecha e impede vazamentos e deposição de resíduos no orifício de saída. Dada essa ação de diafragma, a SimpliSqueeze é apelativa para as embalagens de produtos para viagens, “pois oferece total segurança e praticidade aos produtos quando acondicionados dentro de malas e de nécessaires”, destaca a Seaquist Closures na ficha de inscrição do PRÊMIO EMBALAGEMMARCA – GRANDES CASES DE EMBALAGEM 2007.

Uma seta, no projeto gráfico da embalagem do Repelex Kids, busca chamar a atenção do consumidor para os benefícios do novo sistema de fechamento. Embora não revele números, a Reckitt Benckiser afirma que a novidade gerou aumento de vendas e alto grau de recompra do produto.

Válvula de vendasC

Repelex Kids

Empresa usuáriaReckitt Benckiser

Responsável pela inscriçãoSeaquist Closures

Fornecedores citadosC-Pack(11) 5564-1299 | www.c-pack.com.br

Seaquist Closures(11) 4143-8900 | www.seaquistclosures.com

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AÇÃO (

TAM

PA)

Membrana dosadora, com ação de comporta, atrai olhares para repelente infantil em bisnaga

COMPORTA Membrana

se abre para a vazão do produto e

fecha depois

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64 >>> EmbalagemMarca >>> outubro 2007

té pouco tempo atrás era impossí-vel encontrar no mercado nacional energéticos que não estivessem acondicionados em embalagens

metálicas. Pudera. Por serem formuladas com ingredientes foto-sensíveis, cujas propriedades se alteram em contato prolongado com a luz, tais bebidas necessitam ser acondicionadas em embalagens com paredes opacas, que blo-queiem os raios UV. Só que, de olhos postos na possibilidade de satisfazer consumidores que exigiriam da bebida atributos além da proteção, como a imagem premium e o sabor, a Coca-Cola recorreu ao expertise da Owens-Illinois do Brasil para lançar uma versão em vidro do seu energy drink Burn.

A vidraria respondeu ao anseio da cliente com uma garrafa bojuda de 250 mililitros, mesmo volume da versão tradicional de Burn em latinha de alumínio com perfil slim, do tipo bullet. Para proteger o conteúdo da luz, um rótulo plástico termoencolhível de alta opacidade cobre toda a área da garrafa. “O objetivo da nova embalagem é transmitir o status premium da bebida”, disse Andréa Mota, diretora de marketing de Novas Bebidas da Coca-Cola Brasil, em reportagem publicada por EMBALAGEMMARCA em abril (nº 92). “Trata-se de uma proposta diferenciada em uma catego-ria que, embora recente, já requer inovações”.

Mais que atender a todos os requisitos de marketing, a embalagem reverteu num aspecto prático para a Coca-Cola. Pelo seu formato e características técnicas, ela pode ser processada nas nas linhas de envasamento já existentes nas unidades industriais dos franqueados da titã em bebidas.

Vigor em roupa novaA

Burn Energy Drink

Empresa usuáriaCoca-Cola

Responsável pela inscriçãoOwens-Illinois do Brasil

Fornecedores citadosOwens-Illinois do Brasil(11) 6542-8000 | www.oidobrasil.com.br

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Garrafa de vidro reforça apelo premium de energético sem comprometer foto-sensibilidade da bebida

STATUS – Para a Coca-Cola,

garrafa de vidro revigora nobreza

de energético

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ona da popularíssima marca Colorama, a L’Oréal Brasil enfren-tava um inconveniente em relação às embalagens de seus esmaltes de

unhas. Após a remoção de aplicações anteriores para novas “demãos” de esmaltes, manicures ou as próprias consumidoras finais levavam a con-taminar as embalagens do produto com acetona, solvente químico bastante agressivo. A acetona acabava por atacar a tinta dos rótulos auto-ade-sivos dos vidrinhos de esmalte, a ponto de até remover a impressão e torná-los transparentes, prejudicando a marca do produto.

Ao constatar o problema, a convertedora de rótulos Uniflexo projetou uma solução sob medida para o problema. Decidiu reduzir a espessura do rótulo auto-adesivo e laminá-lo com outra camada de rótulo, de polipropileno biorientado transparente, blindando a impressão. O filme, de espessura reduzida, foi desenvolvido pela Coat.ex. A solução não ocasionou aumento da altura original do adereço.

Concluído o desenvolvimento do novo rótu-lo, a Uniflexo enviou um lote de 20 000 unida-des para testes de aplicação no cliente. A cons-trução multicamadas não afetou o desempenho da linha de rotulagem da Colorama e, nas obser-vações de campo, cliente e fornecedor notaram que os ataques de acetona cessaram. “Toda a área impressa manteve-se preservada com um novo elemento que agregou uma imagem mais premium ao produto, o ganho de brilho”, detalha a Uniflexo na ficha de inscrição para o PRÊMIO EMBALAGEMMARCA – GRANDES CASES DE EMBALAGEM 2007. Como o novo rótulo acaba de ser implementado pela L’Oréal Brasil, ainda não houve leituras sobre sua influência nas vendas.

Sem arranhões na imagemD

Esmalte Colorama

Empresa usuáriaProcosa (L’Oréal)

Responsável pela inscriçãoUniflexo

Fornecedores citadosCoatex(11) 4399-1212 | [email protected]

Uniflexo(11) 4789-5946 | www.uniflexo.com.br

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Construção laminada impede que acetona desbote os rótulos auto-adesivos de esmaltes de unhas

ESCUDO Superposição de filmes evita ataques da acetona aos

rótulos dos esmaltes

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m termos de oportunidade de negó-cios, o Dia das Mães representa um Natal antecipado para as grandes marcas de cosméticos, como a Avon.

Ao definir para este ano a “Emoção no olhar” como mote de suas ações comerciais dedicadas às mães, a gigante em vendas porta-a-porta encomendou à Antilhas o desenvolvimento de embalagens presenteáveis diferenciadas para o acondicionamento de kits promocionais.

A convertedora de embalagens criou um conjunto de cinco estojos, estruturalmente compostos por berço-gaveta com parede dupla, tampa deslizante de chapa de polipropileno e luva. A complexidade da construção é ampliada pelo uso de um elemento decorativo no sistema de fechamento, onde um botão plástico de pres-são é acoplado à tampa de polipropileno, tendo um elástico branco acoplado como terminal. O berço é recheado com papel de seda que, espe-cialmente dobrado, alude às flores tradicional-mente dadas às mães em seu dia especial.

Cuidado materno

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Estojos Presenteáveis Avon Mães 2007

Empresa usuáriaAvon

Responsável pela inscriçãoAntilhas

Fornecedores citadosAntilhas(11) 4152-1100 | www.antilhas.com.br

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Integrando diversos componentes e filigranas, embalagens de kits para o Dia das Mães pegaram bem

Gaveta e luva foram confeccionados em papel cartão triplex de alta gramatura, e impres-sos em offset com aplicação de verniz. A cinta foi produzida em papel couché fosco, também com impressão em offset. Como detalhe, a gave-ta recebeu aplicação de relevo seco com a gra-vação da marca Avon. Tendo sido distribuídos com manual de montagem para orientação das consultoras, os estojos promocionais cumpriram o objetivo de vendas da Avon no Dia das Mães.

COMPOSIÇÃO Junção de diversos elementos marca projeto dos kits promocionais

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om vocação para a fabricação de embalagens para franquias de cos-méticos e perfumaria, a Antilhas anexou a seguinte sinopse a uma

de suas fichas de inscrição enviadas ao PRÊMIO EMBALAGEMMARCA – GRANDES CASES DE EMBALAGEM 2007: “O cartucho do perfume Cielo foi desen-volvido com a missão de, ao ser aberto, revelar o frasco do perfume da maneira mais eté-rea possível, como se o mesmo flutuasse dentro da embalagem, além de propagar os conceitos de suavidade e sofisticação”. No entender do júri, tal objetivo foi cumprido com louvor.

O projeto da embalagem secun-dária do perfume da Yanbal, cosmé-tica de vendas porta-a-porta originária do Peru, primou por surpreender o consu-midor, transmitindo-lhe a sensação de que o produto flutua envolto por uma nuvem.

Devido a uma técnica de dobras no papel cartão triplex que o compõe, o cartucho, ao ser aberto, desabrocha como uma flor. Em seu interior, um sistema de encaixes funciona como um berço, calçando o frasco de vidro do perfume. A parte externa do cartucho destaca a impressão em azul claro, que, graças a uma laminação fosca, confere um toque aveludado à superfície da embalagem. O nome do produto é gravado em hot stamping prata, e, para proteger a lami-nação, adesivo hot melt é aplicado em toda a embalagem.

Elevação mágicaC

Perfume Cielo

Empresa usuáriaUnique – Yanbal S/A

Responsável pela inscriçãoAntilhas

Fornecedores citadosAntilhas(11) 4152-1100 | www.antilhas.com.br

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Com construção rebuscada, cartucho desabrocha e faz perfume parecer flutuar entre nuvens

BOTÕESSistema de dobras se

inspira em flores para promover a abertura da

caixa

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mbora o consumo de embalagens individuais venha crescendo a passos largos, o mercado de água mineral engarrafada no Brasil ainda

é dominado pelos garrafões plásticos de 20 litros. De acordo com estimativas do setor de bebidas, tais embalagens responderão por 3,8 bilhões de litros neste ano, nada menos que 54% do volume total processado no mercado de águas. Garrafões são econômicos. Custam em média 5 reais na Grande São Paulo, ou seja, oferecem água a 25 centavos por litro ao con-sumidor.

Só que, não raro, esse produto sofre com má-conservação dos garrafões e dos suportes de descanso e com transporte, estocagem e manuseio inadequados.

Atenta a esse cenário, a Klabin firmou uma parceria com a DuPont e desenvolveu um bag-in-box para água – uma caixa de papelão ondulado com bolsa interna de plástico especial para contato com o produto. A Lindoya se inte-ressou pela inovação e a adotou como extensão de linha da marca Lindoya Vida, batizando-a de Life In Box.

Com capacidade para 22 litros, a embala-gem é descartável e dispensa contato manual. Garante a qualidade da água ao longo de todo o ciclo de distribuição e chega ao mercado ofere-cendo litro de água a preço intermediário entre os do garrafão tradicional e da garrafa de PET de 1,5 litro. Segundo os fornecedores, o bag-in-box também causa menor impacto ambiental no cotejo com os garrafões. Mais: ao contrário do sistema concorrente, propicia envasamento contínuo, visto que as fontes normalmente não possuem estoque próprio de garrafões, sendo dependentes dos retornos de unidades vazias em caminhões. Montáveis, as embalagens ocu-pam pouco espaço para estocagem e proporcio-nam uso fácil para o consumidor.

Opção aos garrafõesE

Lindoya Vida Life In Box

Empresa usuáriaEmpresa de Mineração Mantovani (Lindoya)

Responsável pela inscriçãoKlabin

Fornecedores citadosDuPont0800 17 1715 | www.dupont.com.br

Klabin(11) 3046-5800 | www.klabin.com.br

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Bag-in-box, uma alternativa prática e econômica para o comércio de água mineral em grandes volumes

FLEXIBILIDADEBag-in-box

garante uso fácil ao engarrafador

e ao consumidor

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um segmento em que rareiam as apresentações diferenciadas de pro-duto, como o de aparelhos elétricos de uso pessoal, tomado por caixas

fechadas relativamente semelhantes, a Regnus decidiu ousar e desenvolver uma embalagem inovadora para o secador de cabelos premium Taiff Colors Íon, voltado ao uso profissional em salões de beleza e cabeleireiros.

A solução em acondicionamento criada, em papel cartão duplex com papelão microondu-lado acoplado, prima pela interação entre pro-duto, de design moderno, e a embalagem. Com desenho trapezoidal, a caixa apresenta numa face lateral uma abertura, que deixa à mostra o orifício de saída do secador. Já na parte frontal a Regnus decidiu implantar uma janela trans-parente, recoberta com filme de polipropileno biorientado (BOPP), para a visualização do corpo do produto.

No quesito impressão, a Regnus decidiu priorizar as cores preto e prata, de modo a con-ferir um ar high-tech, sofisticado, ao produto. Juntamente com o formato diferenciado da caixa, a combinação de cores facilita a identi-ficação da marca e do produto pelo potencial comprador no ponto-de-venda.

Apoio no trapézio

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Secador Profissional Taiff Colors Ion

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Formato diferenciado embeleza caixa de secador de cabelos voltado ao uso profissional

Empresa usuáriaDaihatsu

Responsável pela inscriçãoRegnus Ind. e Com. Ltda.

Fornecedores citadosRegnus(11) 4057-4130 | www.regnus.com.br

Contatos

NOBREZADiferente das caixas fechadas genéricas,

embalagem realça caráter premium do secador

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os mais céticos, que duvidam da capacidade brasileira de desenvolver convincentes perfumes de luxo, o Exception pode representar um sério

motivo para revisão de conceitos – ou no míni-mo, abstraído o trocadilho, como prova de que todas as regras comportam exceções.

Lançado em dezembro de 2006, o perfu-me feminino da L’Acqua di Fiori, com fragrância floral criada pela perfumista francesa Sophie Labbé, é acondicionado em frasco de vidro de 50 mililitros da Pochet que traz acoplado um autêntico pingente de cristal da badalada marca austrí-aca Swarovski. Mas esse não é o único charme da apresentação do produto. O Exception marca a primeira utilização no Brasil, e uma das primeiras no mundo, do inovador pescante de válvula NoC, patenteado pela MeadWestvaco Calmar. Trata-se de uma cânula que se torna praticamente invisível depois de acionada pela primeira vez, não interferindo no design do frasco, cujas curvas são percebidas de forma mais limpa e acentuada. “O cristal fica em evidência, ressaltando o brilho aos olhos”, justifica a L’Acqua di Fiori na ficha de inscrição para o PRÊMIO EMBALAGEMMARCA – GRANDES CASES DE EMBALAGEM 2007.

Como toque final, o frasco do Exception é acomodado em um cartucho de papel cartão de alta nobreza. Realçando o cor-de-rosa, a emba-lagem secundária leva laminação holográfica e aplicação de hot-stamping também holográfico, produzido pela gráfica Lavezzo. Em seu interior, um calço de papelão microondulado, confeccio-nado pela Nilpel, protege a jóia na distribuição aos pontos-de-venda – processo realizado atra-vés de caixas de papelão ondulado para apenas seis unidades, produzidas pela Embalapel.

Um brinco de projetoA

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FRASCO)

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Swarovski, pescante de válvula invisível e holografia impregnam perfume com luxo

Empresa usuáriaL’Acqua di Fiori

Responsável pela inscriçãoL’Acqua di Fiori

Fornecedores citadosPochet(11) 4432-1350 | [email protected]

Mead Westvaco Calmar(11) 3638-4850 | www.calmar.com

Lavezzo(11) 3392-2555 | www.lavezzo.com.br

Nilpel(11) 2191-2300 | www.nilpel.com.br

Embalapel(31) 3476-8083 | [email protected]

Contatos

NA FRENTE – L’Acqua di Fiori é uma das primeiras no mundo a usar pescante

“invisível” em frasco

Page 73: Revista EmbalagemMarca 098 - Outubro 2007

ucesso entre o público juvenil femi-nino, a revista de comportamento Capricho inspirou anos atrás a criação de um perfume e de outros

cosméticos, frutos de uma parceria entre a Editora Abril e O Boticário. No ano passado, as parceiras decidiram que era hora de reposicio-nar o perfume, modernizando sua embalagem secundária – um cartucho de papel cartão – para aproximá-lo ainda mais de seu públi-co-alvo. Sucede que uma pesquisa detectou que, do universo de 2,5 milhões de leitoras da revista, 1,1 milhão delas não conheciam o produ-to. Era a indicação clara de oportuni-dades latentes de vendas.

Aproveitando outras informações sobre expectativas do público ado-lescente captadas pela pesquisa, a KommDesign delineou uma tendên-cia-guia para a colônia, denominada Fun. “Essa tendência transformou em layout os conceitos expressados pelas leitoras e uniu cores, texturas e for-mas em uma composição de códigos psicodélicos”, conta Roger Rieger, diretor da KommDesign.

Três propostas de layout da embalagem secundária do perfume foram postas em vota-ção na internet, no site da revista. A escolhi-da rapidamente fez sucesso. Em meados de janeiro as vendas do perfume Capricho já se mostravam 510% maiores que as do período dezembro/janeiro de 2006, o que impulsionou a incorporação do mesmo padrão visual, em cartuchos produzidos pela Magistral Impressora, para os outros itens da linha Capricho (emulsão, sabonete e brilho labial). Na curva ABC de O Boticário, a fragrância, cuja embalagem primária é um frasco de vidro de 70 mililitros, fabricado pela Wheaton, saltou do 27º para o 7º posto entre os produtos mais vendidos nas franquias da marca.

Como o nome pedeS

Perfume Capricho

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Redesign esmerado ajuda a quintuplicar vendas de perfume voltado ao público juvenil feminino

Empresa usuáriaO Boticário

Responsável pela inscriçãoKommDesign

Fornecedores citadosMagistral Impressora(11) 2141-6600 | www.magistralimpressora.com.br

Wheaton(11) 4355-1800 | www.wheatonbrasil.com.br

Contatos

NA MOSCA Pesquisa ajudou na definição de visual do perfume, depois estendido a outros itens

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Egeo Dolce

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Empresa usuáriaO Boticário

Responsável pela inscriçãoWheaton

Fornecedores citadosWheaton(11) 4355-1800 | www.wheatonbrasil.com.br

Contatos

ia dos Namorados. Frente ao espí-rito de união evocado pela data, O Boticário resolveu pautar suas ações promocionais para o 12 de junho

deste ano na junção de aumento de vendas com reforço de sua imagem inovadora. Um dos resultados dessa deliberação foi o lançamento de edições limitadas do perfume Egeo, batizadas Dolce, com fragrâncias inusitadas. Visando estimular a experimentação de novas sensa-ções a dois, os renomados perfumistas Frank Voelkl e Vincent Schaller criaram uma fra-grância feminina e uma masculina com notas de framboesa, chocolate, algo-dão doce, baunilha e carame-lo, entre outras guloseimas. Naturalmente, as embalagens deveriam personificar a doçura e o exotismo emana-dos pelos perfumes.

Tarimbada fabricante de embalagens de vidro para cosméticos e perfumaria, a Wheaton desenvolveu um delgado frasco para os perfu-mes, com 100 mililitros. Na versão feminina, o recipiente foi totalmente pintado na cor rosa, para fazer alusão às notas de framboesa presentes na fragrância. Na masculina, o vidro foi pintado de marrom, aludindo às notas de chocolate e de caramelo da fórmula.

A tecnologia de decoração dos frascos de vidro teve, segundo o fabricante, peso fundamental no bom desempenho do pro-duto. Entre os resultados obtidos destacam-se a redução de custos, o aumento de vendas e o pretendido reforço da imagem inovadora da empresa.

Candura enfrascadaD

Fragrâncias doces, com embalagens inspiradas em guloseimas, inovaram e venderam bem no Dia dos Namorados

CASAL – Embalagens remetem aos doces

“contidos” nos perfumes

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76 >>> EmbalagemMarca >>> outubro 2007

o fim do ano passado a JBS-Friboi investiu 5 milhões de reais para o lançamento de um novo portfólio de refeições prontas com a tradicional

marca Swift. Um dos produtos derivados dessa ação foi o Hambúrguer Bovino Orgânico, lança-do numa embalagem de eloqüente inovação. O cartucho de papel cartão que acondiciona a igua-ria é brandido como o único no mundo, para ali-mentos congelados, que associa a impressão em cor preta com a gravação de detalhes metalizados em hot stamping. “Fomos os primeiros a quebrar essa barreira”, disse Célio Coelho de Magalhães, gerente de marketing da Brasilgrafica, a respon-sável pela produção da embalagem, em entrevista concedida a EMBALAGEMMARCA à época do lan-çamento.

Resumidamente, o problema superado pela Brasilgrafica é o da oxidação da fita metaliza-

Convivência pacífica

N

Hambúrguer Bovino Orgânico Swift

Empresa usuáriaJBS Friboi

Responsável pela inscriçãoBrasilgrafica

Fornecedores citadosBrasilgrafica(11) 4133-7777 | www.brasilgrafica.com.br

Packing Design(11) 3074-6611 | www.packing.com.br

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Pioneirismo: um cartucho de papel cartão em que hot stamping não oxida em contato com tinta preta

da, que até então invariavelmente ocorria em cartuchos pretos devido ao comportamento do negro-de-fumo, componente da tinta, em ambientes úmidos como os balcões refrigerados. Desenvolvido pela gráfica, um verniz aplicado sobre os detalhes prateados trata de protegê-los da oxidação.

Com design gráfico desenvolvido pela Packing Design, o cartucho de papel cartão do Hambúrguer Orgânico Swift é impresso em off-set seis cores, e apresenta ainda aplicação de alto relevo localizado e inscrições em braile, para a leitura por deficientes visuais.

TABU DERRUBADOVerniz que protege fita metálica foi criação da própria Brasilgrafica

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Protetores Solares Sole

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Empresa usuáriaPrincess Florence

Responsável pela inscriçãoGrossplast

Fornecedores citadosGrossplast(47) 3635-0547 | www.grossplast.com.br

Contatos

inda que nem todos acreditem em sorte, é difícil negar que estar em cer-tos locais, em certas horas, resulta em felizes conseqüências casuais. Que o

diga a fabricante paranaense de perfumes e cos-méticos Princess Florence.

Laureadas no PRÊMIO EMBALAGEMMARCA – GRANDES CASES DE EMBALAGEM 2007, as novas embalagens de sua linha de protetores solares Sole eram para ser moldadas em polie-tileno, em substituição às anteriores feitas com a mesma resina. Ocorre que, em paralelo a esse projeto, a fabricante das embalagens da empresa, a Grossplast, de São Bento do Sul (SC), testava o PET-G na fabricação de frascos. O objetivo da convertedora era substituir o PVC com vantagens em resistência a impactos e compatibilidade com fórmulas de cosméticos. Graças a resultados ani-madores nos testes, a Grossplast sugeriu à cliente o uso de frascos de PET-G. A Princess Florence acreditou no projeto.

Com o PET-G, a Grossplast afirma ter obtido vantagens em processamento na comparação

Guinada feliz

A

Troca de matéria-prima, não prevista no script, aperfeiçoa a reformulação das embalagens de bloqueadores

com o PVC, como eliminação de queima na extrusora ou no cabeçote devido a eventuais paradas, a supressão de partículas carbonizadas (pontos pretos) que se desprendem do cabeçote extrusor e aparecem na peça acabada, redução do tempo de ciclo e reaproveitamento de mate-rial moído proveniente das rebarbas de sopro, entre outras. O cliente ganhou um frasco de alta transparência, resistente a choques, estável e de elevado brilho.

MATERIALPET-G aprimorou

produção e resultou em frascos mais

resistentes

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Constituída pelo empresário e publi-citário Flávio Corrêa e pelo fundo de investimentos DLJ South American Par-tners, a Brazil Trade Show Partners S.A. oficializou no fim de setembro a aquisição de 100% do capital social da Fispal, pro-motora de feiras do setor de alimentos e bebidas e da Fispal Tecnologia, conside-rada a principal mos-tra de embalagens do Brasil. O valor da operação não foi divulgado. Em nota, Flávio Corrêa, que já preside a Fispal desde 2005, afirmou esperar que a operação gere

“modernização da empresa e na evolução do setor de feiras e eventos

no Brasil”. Em breve, o executivo, que per-manecerá no cargo após a conclusão da operação, pretende anunciar novidades na estrutura da com-panhia. A Fispal é realizada há 23 anos em São Paulo e chega em novembro a sua quinta edição da versão Nordeste, em Recife. A DLJ South American Partners é um fundo dedicado

a investimentos de longo prazo em empresas na América do Sul, princi-palmente Brasil, Argentina e Chile.

EPS na mira de parceriaO Carrefour e a Plastivida – Instituto Sócio-Ambiental do Plástico selaram parceria para a coleta e reciclagem de poliestireno expandido (EPS), mais conhecido pela marca Isopor. Cerca de 20 toneladas do material são des-cartadas todos os meses nas 35 lojas do Carrefour espalhadas no estado de São Paulo.

Tetra em reconhecimentoPela quarta vez a Brasilata foi elei-ta uma das 150 melhores empresas brasileiras para trabalhar, segundo pesquisa da Fundação Instituto de Administração (FIA) feita junto a fun-cionários de corporações e publicada pelo Guia Você S/A Exame, da Abril.

Dez anos de InstitutoEm setembro, o Instituto do PVC com-pletou dez anos de atividades. Em número de associados a entidade é hoje a maior do mundo na área de representação da cadeia de valor do PVC, resina largamente utilizada na fabricação de embalagens e rótulos.

Em progressãoSegundo a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), o con-sumo de resinas termoplásticas no Brasil deverá superar a marca das 10 milhões de toneladas em 2015. O volume é o dobro do atual consumo interno de resinas.

Rumo à RússiaLobnya, cidade próxima a Moscou, é onde a Tetra Pak construirá sua nova fábrica russa. Planejada para produzir 4 bilhões de caixinhas por ano, será a maior planta industrial de materiais de embalagem para líquidos na Rús-sia e em todo o Leste Europeu.

Husky com novo donoA fabricante canadense de injetoras Husky, cujas máquinas são populares na fabricação de embalagens, selou acordo para a sua aquisição pelo fun-do de investimentos privados Onex. O valor da transação poderá chega a 960 milhões de dólares.

Troca de comando na Fispal

O setor de latas de alumínio para bebi-das vive ótimo momento, refletido pela expedição recorde de 5,5 bilhões de unidades no primeiro semestre deste ano. Nos bastidores, porém, avolu-ma-se um conflito entre fabricantes e sua principal fornecedora de matéria-prima, a Novelis. Os transformadores entraram com pedido na Câmara de Comércio Exterior (Camex) pela dimi-nuição da tarifa de importação das chapas de alumínio dos tipos CBS, CES e CTS (usadas, respectivamente, na fabricação do corpo, da tampa e do anel das latinhas). Hoje, a tarifa é de 12%. ”O que queremos é ter alternativa na escolha do fornecedor, o que não ocorre na presença dessa tarifa”, afirma Renault Castro, diretor executivo da Associação Brasileira dos

Fabricantes de Latas de Alta Reciclabi-lidade (Abralatas).De acordo com a entidade, o Conse-lho Administrativo de Defesa Econô-mica (CADE) constatou que o preço praticado pela Novelis para exportar chapas foi sempre menor que o preço de impor-tação. No caso das chapas CBS a discre-pância chega a 63%. Os números foram auferidos na análise da recente compra da Novelis, antiga divisão de laminados da Alcan, pela indiana Hindalco.

Pleito por abatimentoFabricantes de latinhas pedem revisão dos preços de chapas

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AÇÃO

Edição: Guilherme Kamio

Fispal: modernização é a meta da DLJ Partners

Latas: fabricantes querem chance de importar chapas

Fundo adquire promotora de feira nacional de embalagem

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A cerca de 300 quilômetros de sua sede de Atlanta, na pacata Spar-tanburg, Carolina do Sul, a Coca-Cola investirá mais de 60 milhões de dólares numa nova usina de reciclagem, que será o lastro princi-pal de uma missão hercúlea. “Esti-pulamos o ambicioso objetivo de reciclar ou reutilizar 100% das gar-rafas de PET que nós comercializa-mos no mercado americano”, infor-mou Sandy Douglas, presidente da Coca-Cola North America, no início de setembro. Fruto de parceria com a United Resource Recovery Cor-poration, a usina de reciclagem bot-tle-to-bottle será inaugurada no ano que vem e sua operação a pleno vapor é aguardada para 2009. Recondicionará, anualmente, cerca de 45 000 toneladas de PET apto a novo contato com refrigerantes – o equivalente a 2 bilhões de garrafas de 600 mililitros de Coca-Cola.

Reuso é isso aíNova meta da Coca-Cola: reutilizar 100% das garrafas de PET nos EUA Fabricante de fitas têxteis rígidas

utilizadas em embalagens, principal-mente como laços de caixas para presente, a PH FIT inaugurou em seu website (www.ph-fit.com) uma ferramenta para cotações on-line de seus produtos. “Basta o cliente pre-encher a solicitação com os dados básicos, anexar a arte a ser impressa na fita e informar detalhes relativos

à cor e largura da fita”, explica Gus-tavo Cunha, gerente de produto da empresa. “A área de vendas então o contata com a cotação já pronta, inclusive informando o tempo de entrega do pedido”. Com fábrica em Nova Odessa (SP), a PH FIT afirma ser líder na área de fitas têxteis na América Latina e terceira no mundo em seu setor.

Laço virtualCotações on-line facilitam acesso a fitas têxteis

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AÇÃO

Nova usina reciclará 2 bilhões de garrafas como esta

Os botijões de gás de cozinha da Liquigás, controlada pela Petrobras e uma das maiores distribuidoras de GLP do Brasil, contam desde agosto com um novo lacre. Feito de filme de PVC termoencolhível, o novo lacre substitui os lacres rígidos (injetados) convencionais. “A substituição de todos os lacres nos boti-jões de gás será gradativa e deverá estar finalizada já em 2008”, informa Rodrigo Gomes da Costa, diretor de negócio da Indeplast, fabricante dos novos lacres. Inicialmente, a

Indeplast fornecerá à Liquigás 3,8 milhões de lacres por mês. O volume subirá para 7 milhões de unidades mensais no próximo ano. Segundo Costa, outras engarrafadoras de GLP começam a testar o mesmo lacre.

Tem PVC no GLP

Liquigás: consumo de 7 milhões de lacres/mês em 2008

Lacre flexível estréia e promete avançar em botijões de gás

Unindo cultura e sustentabilidade, a Tetra Pak lançou em setembro o (Re)ciclo, projeto itinerante que levará a 78 cidades das regiões Sul e Sudeste cinema gratuito e apoio escolar. Na caravana, cada cida-de terá um filme nacional exibido gratuitamente em praça popular e duas escolas públicas assistirão a um filme sobre educação ambiental.

Produzido especialmente para o projeto, o filme Quixote Reciclado busca estimular hábitos como a coleta seletiva e a reciclagem. “A combinação do entretenimento com a informação é uma maneira eficaz de se comunicar com a população dessas cidades”, entende Fernando Von Zuben, diretor de meio ambien-te da Tetra Pak.

Lazer e consciênciaCaravana levará cinema e ambientalismo a 78 cidades

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ão fossem os pipoqueiros e seus aromáticos carri-nhos, muita gente nem se lembraria de como se faz

pipoca que não seja de microondas. Nos Estados Unidos a situação é bem diferente. Graças a uma embalagem revolucionária, a ação de levar uma panela com milho ao fogo até o óleo esquentar e começarem os estouros é tarefa cotidiana dos consumidores de Jiffy Pop. Trata-se de uma tradicio-nal marca de pipoca americana cuja embalagem é uma espécie de cumbuca metálica que pode ser levada ao fogo. Dotada de cabo, a tecnologia é definida pela ConAgra, dona da marca desde 2001, como a única embalagem-frigi-deira do mundo.

A idéia nasceu muito antes de o forno de microondas alterar a maneira como as pessoas preparam pipoca. Foi em 1958, após cinco anos de pesquisas, que o americano Fred Mennen chegou

NPanela velha......é que faz comida boa segundo prática pipoca que, quase cinquentona, duela com microondas nos EUA

CONVENIÊNCIACabo da “frigideira” ajuda no

manuseio da Jiffy Pop ao fogão

FOTO: CARLOS GUSTAVO CURADO

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a uma solução que permitia o preparo de pipocas ao ar livre e sem panela ou frigideira. O sucesso foi tanto que, no começo da década de 1960, a marca já estava sendo distribuída nacionalmente, podendo ser encontrada em quase todo supermercado dos Estados Unidos.

Hoje não é bem assim. Reformulado em 2002, quando ganhou sabor de manteiga, o produto ainda é bastan-te conhecido dos consumidores de lá. Mas, previsível, enfrenta a dura concor-rência das pipocas de microondas, que

surgiram no mundo há cerca de vinte anos. Apesar disso, a Jiffy Pop não está restrita a campings ou ao consumo outdoor. Embora estes sejam impor-tantes segmentos dentro da operação, segundo a empresa, a maior parte dos consumidores aprecia o produto em casa em função “do modo caseiro de preparo que nenhuma pipoca de micro-ondas oferece”.

Para aprontar a pipoca é necessário retirar a tampa de papel cartão que fun-ciona como rótulo da embalagem-frigi-

deria, puxando uma lingüeta indicada no acessório. A retirada da tampa revela um receptáculo de folha de alumínio, que fica preso às paredes da cumbuca. Ele infla conforme o milho estoura. Levam-se de 3 a 4 minutos, em fogo médio, para isso ocorrer. Se a moda pegar por aqui, as famosas pipoqueiras, aquelas panelas com tampa dotada de pá giratória própria para o preparo do alimento, podem sumir de vez dos lares brasileiros. Mas será que alguém ainda se lembra delas? (LH)

OPERAÇÃO – Retirada a tampa e levada a panela ao fogo, receptáculo de alumínio infla conforme milho estoura. Aí é só comer

Page 84: Revista EmbalagemMarca 098 - Outubro 2007

84 >>> EmbalagemMarca >>> outubro 2007

Maomé vai à montanha

logística >>> resinas plásticas

Distribuidora de termoplásticas rompe tradição de esperar retirada de encomenda pelo cliente e passa a fazer entrega direta no Nordeste

nte a alegada dificul-dade de indústrias de embalagens plásticas do Nordeste em conse-

guir fornecimentos de matérias-pri-mas com rapidez e regularidade, a Activas, que se apresenta como por-tadora do “maior e mais completo mix” de resinas termoplásticas da América do Sul, seguiu à risca a política que se consolidou como uma de suas principais marcas em dezoito anos de existência: quebrar paradig-mas. Acaba de direcionar parte de sua frota de caminhões monitorados por satélite para atender a demanda local, com sistema praticamente de pronta entrega, direto de Mauá, na vizinhança da cidade de São Paulo, para o Nordeste.

A empresa estuda agora a possi-bilidade de instalação de um depósito para redistribuição regional, atingin-do assim o número de três no país, ao lado dos de Mauá (SP), Joinville (SC) e Caxias do Sul (RS). O diretor presi-dente da Activas, Laércio Gonçalves, relata que a prática mais comum de atendimento a clientes daquela região no que se refere a resinas, compradas basicamente no Sudeste do país, era aceitar o pedido e colocar a enco-menda à disposição do interessado, deixando a seu cargo e a seu encargo a retirada da mercadoria.

Mas a economia do Nordeste, como é de conhecimento geral, vem tendo nos últimos anos desempenho superior ao do conjunto do país e, como lembra Gonçalves, “recebendo injeção mais acentuada de capital”. Ante essa realidade e também devi-do ao rearranjo das petroquímicas no país, ele diz ter percebido que as

empresas de modo geral, incluídas as convertedoras de resinas, viriam a perder rapidamente a condição de regionais, para se tornarem organiza-ções de alcance nacional. Nada mais natural, portanto, do que estar pre-sente nesse cenário de perspectivas promissoras a que o Nordeste vem sendo alçado. Todavia, essa presença deve ser algo mais do que simples-mente estar no local.

Preço CIF“Nosso propósito ao nos instalarmos na região não é apenas ser mais um”, afirma o diretor presidente da Activas. “Queremos ter presença diferenciada, com equipe técnica, e fazer entregas qualificadas e rápidas.” Para cum-prir essa meta, a empresa, segun-

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do Gonçalves, investe, “como faz desde sua fundação, cada vez mais em logística, treinamento e qualifica-ção dos recursos humanos”. Entre os diferenciais oferecidos, o empresário ressalta a proposta de entregar todas as encomendas com preço CIF, isto é, já com seguro e frete incluídos. É verdade que outras distribuidoras alegam que a retirada de encomendas pelos próprios clientes em geral é opção deles, para aproveitar o uso de caminhões que retornam vazios ao Nordeste, economizando assim o custo do frete.A Activas entra na disputa pelos clientes da região com um de seus mais fortes argumentos: a infra-estru-tura. Especificamente no que é essen-cial a uma empresa de logística – ou

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‘TRATAMENTO HOSPITALAR” – Ao retornar de viagens, caminhões são lavados e revisados

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seja, os meios de transporte – a frota da Activas é dividida em três portes de caminhão: Delivery, com capaci-dade para 3 toneladas; Toco, para 8 toneladas, e Truck, para 14 toneladas. Todos eles são equipados de modo a estar em dia com o estado da arte em rastreamento por satélite, o sistema Omni Link, e cada um é tripulado por um motorista e dois ajudantes.

Acordo de recompraLaércio Gonçalves destaca ainda que a frota de 23 caminhões da Activas é padronizada: todos os modelos, da marca Volkswagen, são do mesmo ano de fabricação (2007). “É uma frota que será sempre moderna, pois temos acordo de recompra com uma concessionária Volkswagen para daqui a três anos, quando os atuais veículos deverão ser substituídos”, ele adianta. Na padronização, a cor não foi esquecida. A concessionária da marca que forneceu os caminhões se incumbiu de que todos tivessem a cor amarelo OVI, na designação da fábrica, ou “amarelo Activas”, como prefere o pessoal da distribuidora de resinas. Para quem quiser conferir, a referência Pantone é 175. “Um ponto interessante”, destaca o empresário, “é que os caminhões são ecológicos: todos estão preparados para funcio-nar com biediesel, e têm por trás a política ambiental da Volkswagen alemã de plantar dez árvores para cada unidade que sai de suas fábri-cas.” E, para estarem sempre em condições de bom funcionamento, recebem “tratamento hospitalar”, na definição de Gonçalves: sempre que chegam à base, na volta de viagens, são lavados e revisados.

O presidente da Activas arrola um longo elenco de iniciativas como explicação para a aura de rompe-dora de paradigmas que a empresa conquistou ao longo de quase duas décadas. Destaca, por exemplo, o pioneirismo na criação de uma tabela de equivalências para produtos de

diferentes fornecedores. Mas, ao lado de diferenciais de grande peso, como esse, Gonçalves pondera que também os pequenos contribuem muito para o fortalecimento da imagem da marca. Ele cita como exemplo a contratação feita no final do ano passado de dois novos motoristas. Para destacar a diferença sugeriu ao departamento de recursos humanos que buscas-se profissionais de origem asiática.

“Quando se pensa em japonês dirigin-do caminhão, pensa-se em feirante ou pasteleiro”, comenta. “Queríamos diferenciar colocando dois nisseis nas funções.” Publicado o anúncio em jornais, não se apresentou um sequer. Mas apareceram mulheres, e duas foram selecionadas. Estão na Activas até hoje, “contribuindo enormemente para a consolidação da boa imagem da empresa”. (WP)

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86 >>> EmbalagemMarca >>> outubro 2007

Do Pará a Paris

design >>> chocolates

Chocolates de Belém avançam país adentro e afora com embalagens artesanais

xótica por natureza, a Amazônia aos poucos deixa de ser fonte da qual bebem exclusivamente eli-

xires, perfumes e cosméticos. Até cho-colates já podem provar a eficácia de se vincular marcas à região. Fundada quase sete anos atrás na Incubadora de Base Tecnológica da Universidade Federal do Pará, a Damazônia Chocolates avança não só no mercado nacional, mas também mundo afora, acondicionando doces em embalagens charmosamente rústicas, que abusam de elementos artesanais criados na floresta tropical.

O “apelo amazônico” é obtido com o uso de caixotes de madeira, vasos de cerâmica e cartuchos de papel kraft, entre outros elementos, na apresentação dos produtos. Hoje, os chocolates Damazônia são encon-trados no eixo Rio-São Paulo em supermercados como Pão de Açúcar, Carrefour e Zona Sul, nas lojas duty free de aeroportos e até nas afamadas Galerias Lafayette, em Paris.

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Ekoara Design(91) 3277-3864www.ekoara.com.br

Carlos Ferreira, diretor da Damazônia, conta que a idéia de uti-lizar as excêntricas embalagens surgiu no fim de 2001. A empresa sentia que os produtos, formulados com ingre-dientes da região Norte, tinham apelo de consumo, e o pequeno volume de produção viabilizaria a adoção de reci-pientes artesanais.

Na linha mais nobre de chocolates da empresa, os vasos de cerâmica, utilizados para acondicionar bombons com recheios sortidos, são produzidos por uma cooperativa de artesãos situ-ada no interior do Pará. As caixas de madeira contam com idêntica força de trabalho, e são originadas de sobras de madeira que seriam descartadas. “Após o consumo, as embalagens se transformam em bombonières, porta-jóias, porta-caneta, porta-objetos”, destaca Ferreira.

Segundo o diretor da Damazônia, mais que simplesmente servir de arti-manha vendedora, as embalagens dife-renciadas também cumprem o papel de disseminar a cultura local, uma vez

que o artesanato da região amazônica é usado para decorá-las. “Como as embalagens são feitas artesanalmente e têm uma finalidade de reutilização, temos um custo unitário mais eleva-do, o que torna a produção pequena”, explica Ferreira. Os vasos de cerâmica são comercializados protegidos por cartuchos de papel kraft, projetados pela Ekoara Design, de Belém do Pará, e confeccionados pela Art Impressa.

O avanço em outros países mostra que a distinção em embalagem foi uma flechada certeira. Além da pre-sença na seção de doces das Galerias Lafayette, a Damazônia é exportada para a Austrália. “Em julho último, participamos da feira Fancy Food em Nova York, buscando parceiros para distribuir nossos produtos nos Estados Unidos”, relata Ferreira. As embala-gens distribuídas para as lojas duty free contêm descrições impressas em português, inglês e espanhol. (MF)

Art Impressa(91) 3087-1420

DA AMAZÔNIACaixas de madeira e

vasos de terracota são as pontas-de-lança entre as rústicas embalagens da

Damazônia

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om a aproximação de 2008, as empresas da área de marcação de dados variáveis em embalagens já dispõem de informações para

concluir que atravessam um dos anos mais positivos dos últimos tempos. Considerando todas as tecnologias envolvidas (jato de tinta, laser e transferência térmica), calcula-se que as vendas de máquinas e serviços crescerão até dezembro 20% em relação a 2006. Trata-se do dobro da média anual. Tal resultado pode ser explicado pelos mesmos fatores que têm favorecido a economia como um todo. Dentre eles, o aumento de renda das classes C e D e seus conseqüentes benefícios para o varejo, em especial a categoria de produtos alimentícios, são destacados pelos profissionais do ramo.

“Começamos o ano de forma excepcional, e agora vemos uma aceleração dos negó-cios, inclusive com enormes projetos para serem fechados proximamente”, fala Paulo Afonso Ribeiro, gerente geral da Markem Brasil, importante nome da área de transferên-cia térmica. Considerada limpa e amigável ao

C

Maré boa na codificaçãoSetor de marcação deverá vender o dobro das últimas médias anuais em 2007

meio ambiente, essa tecnologia, a propósito, tem crescido a taxas ainda maiores, inclusive atraindo tradicionais fabricantes do setor de marcação por jato de tinta.

Para além da área alimentícia, o mercado de marcação tem sido particularmente beneficiado por indústrias de cosméticos, eletroeletrônicos e, principalmente, autopeças. Baseado nisso, Ribeiro projeta crescimento superior a 30% para a operação da Markem Brasil. “Estamos focando em equipamentos com baixo custo e alta eficiência”, diz. Destaque, nesse sentido, seria a solução de transferência térmica Serie 18. Segundo o gerente geral da Markem, a linha tem uma gerência dedicada aos construto-res de máquinas (ou OEMs, do inglês original equipment manufacturer) com quem a empresa se relaciona.

No balcão da concorrência também são nítidos os indícios de que 2007 está sendo acima das expectativas. “Não há dúvidas de que o mercado está aquecido”, reforça Claudia

Imaje(11) 3305-9455www.imaje.com.br

Markem(11) 5641-8949www.markem.ind.br

SERIE 18Codificadora por

transferência térmica da Markem segue tendência

de aliar baixo custo a alta eficiência

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ATACADOKraft Brasil adquiriu150 unidades da ink jetSérie 9000, da Imaje

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Pereira, gerente de marketing para América Latina da Imaje. Multinacional de ori-gem francesa especializada na tecno-logia de jato de tinta, recentemente a empresa forneceu um grande lote de equipamentos para a Kraft Foods do Brasil. Com isso, a gigante do merca-do de alimentos passará a usar no país por volta de 150 codificadoras da Série 9000.

As novas máquinas tiveram como destino os complexos industriais da Kraft em Curitiba, Piracicaba (SP) e Araguari (MG). Segundo a Imaje, tais equipamentos oferecem o diferencial Printing Service, novo conceito em servi-ços de codificação, que engloba for-necimento e instalação das impressoras, treina-mento dos operadores, fornecimento de peças de reposição e manutenções periódicas.

Versatilidade cobradaO bom momento do mercado de equipamen-tos de codificação mostra, por outro lado, que datas de validade, número de lote ou até mesmo códigos de barras não são tudo. Para justificar o investimento, as indústrias usuárias têm procurado expandir as possibilidades dos equipamentos, passando a usá-los como efi-cientes instrumentos de divulgação de marcas e empresas, ou ainda explorando-os para comu-nicar determinadas características do produto. É o caso das caixas-display com refrescos em pó da própria Kraft Foods. Diferentes marcas da empresa, como Clight, Fresh, Tang e Royal, usam embalagens secundárias que comunicam o sabor do produto através de equipamentos de jato de tinta. Procurada, a Kraft preferiu não confirmar a identidade do fornecedor do equi-pamento utilizado.

A Markem também dispõe de casos que ilustram os novos usos dos equipamentos de codificação. Em alguns deles, as tecnologias nem sequer são empregadas para impressão de dados variáveis. A linha de codificadores a laser SmartLase, por exemplo, vem sendo explorada para perfurar, por coincidência, os envelopes aluminizados dos já citados refrescos em pó Tang. A idéia é criar um picote e facilitar a abertura da embalagem. “Também usamos a codificação a laser para criar logos diretamente em produtos”, descreve Paulo Afonso Ribeiro, citando os exemplos de tábuas de carne e de autopeças.

Tudo isso mostra que datas de validade não são a única informação que depende dos serviços de marcação e codificação. Sem essas tecnologias, as indústrias não conseguiriam, por exemplo, rastrear seus produtos, uma vez que tal procedimento é normalmente baseado no número do lote impresso nas embalagens ou nos próprios produtos. Em tempos de atenção redobrada quanto a recalls, esse é mais um aspecto que ajuda a enteder a explosão de ven-das dos equipamentos de marcação. (LH)

PERFURAÇÃOCodificadora a laser

também realiza o picote de fácil abertura no envelope de Tang

ESPECIFICAÇÃONas linhas de refrescos

em pó, Kraft usa marcação para comunicar sabores dos produtos na embalagem secundária

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da em sua concepção é proveniente de florestas bem manejadas”, como explica Maria Regina Nouer, respon-sável pela área de comunicação do Imaflora. Segundo ela, o FSC hoje abrange 8 217 florestas certificadas em 76 países. No total são 88 milhões de hectares, quase três vezes a área do Estado de São Paulo. Líder na certifi-cação FSC entre os países em desen-volvimento, o Brasil possui mais de 4,7 milhões de hectares avalizados, ou 5% da área certificada no mundo.

Mais aptas em breveA crescente presença dos selos FSC nas embalagens nacionais também se deve ao fato de os fabricantes de papel e celulose, que anos atrás investiram na certificação para vender no merca-do externo, terem percebido oportuni-dades latentes no mercado nacional. A Suzano, por exemplo, planeja finan-ciar até março de 2008 o processo de certificação ambiental de 25 grandes gráficas.

Apoiada pelo Imaflora, a iniciativa tem entre as primeiras beneficiadas a Brasilgrafica, grande convertedora de

esde o fim do ano passado, quando um creme facial da linha Chronos, da Natura, foi lançado

em cartucho cartonado com o selo do FSC (Conselho de Manejo Florestal, na sigla em inglês), outras empresas começaram a prestar atenção a esse tipo de certificação para embalagens celulósicas. Ao assegu-rar padrões sociais, econômicos e de sustentabilidade no manejo florestal, o selo começa a ser percebido como ferramenta de marketing. Dona de marcas como Phytoervas e Giovanna Baby, a Nasha Cosméticos recente-mente solicitou à gráfica Emibra duas embalagens cartonadas, para kits de banho e de beleza, com o selo FSC. Prestes a chegar às gôndolas, ambas foram produzidas com papel cartão da Suzano Papel e Celulose devidamente certificado.

Para que o selo FSC esteja presen-te numa embalagem, o fabricante do papel utilizado e a gráfica que a pro-duziu precisam ter sido auditados pelo Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), uma espécie de subsidiária do FSC no Brasil. No caso do creme da Natura, as empresas certificadas são a Box Print, produtora da embalagem, e a Klabin, fornecedora do papel cartão. Outro recém-certificado é o cartucho do cereal matinal Great Value, do Wal-Mart. Produzida pela Ibratec, a embalagem é a primeira do Wal-Mart a ostentar o selo FSC.

A certificação FSC surgiu em 1993 para promover o uso responsável das florestas. No caso das embalagens, o selo da entidade “garante ao con-sumidor que a matéria-prima utiliza-

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Credibilidade ambientalSelo FSC, um endosso de sustentabilidade, avança em embalagens cartonadas

CEREAL – Wal-Mart já tem cartucho certificado

NA AGULHANasha Cosméticos prepara caixa de

Giovanna Baby com certificação ambiental

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embalagens cartonadas. Nos próximos meses devem ser concluídas as certifi-cações de outras gráficas especializa-das em embalagens, como Antilhas, Dixie Toga, Gonçalves, Pancrom e Stilgraf. “Acredito que nos super-mercados ainda vai demorar para o consumidor final ter consciência da importância de uma certificação des-sas”, fala Célio Coelho de Magalhães, gerente de marketing da Brasilgrafica. “Mas clientes, incluindo duas grandes indústrias alimentícias, já demons-traram interesse em embalagens com FSC.”

Vale dizer que esse tipo de certi-ficação tende a crescer também por questões de rastreabilidade. Ocorre que, além de promover o uso ade-quado das florestas, selos como o FSC ajudam a minimizar prejuízos decorrentes, por exemplo, de conta-minação, permitindo detectar onde ocorreu o problema. Seja como for,

apesar dos bons resultados iniciais, algumas gráficas entendem ser neces-sário realizar um trabalho maior de divulgação. “Alguns clientes enco-mendaram embalagens com o selo e outros demonstraram interesse, mas os demais não têm muita informação a respeito”, avalia Adriana Martins,

DIANTEIRACartucho da Natura foi o primeiro a ostentar

selo FSC no Brasil

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da área de marketing da Emibra. Para divulgar as vantagens da certificação FSC, a empresa prevê para o dia 18 de outubro um evento voltado a indústrias usuárias de embalagens. A apresentação conta com participa-

ção de representantes do Imaflora. (LH)

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94 >>> EmbalagemMarca >>> outubro 2007

Fabricante de rótulos, a Mack Color saiu na frente e se garantiu como a primeira convertedora a contar com uma impressora flexo-gráfica Gidue S-Combat fabricada no Brasil. Equipado com oito cores e secagem UV, o modelo recentemente foi nacionalizado, numa ação conjunta envolvendo a fluminense Raeder, fornecedo-ra de equipamentos gráficos de precisão, a distribuidora Comprint e a fabricante italiana Gidue. Alardeando vantagens como facili-dade e rapidez de acerto, além de estabilidade de registro em varia-das velocidades, a impressora S-Combat ainda mostra flexibilidade, tendo sido indicada para peque-nas e grandes tiragens.Comprint(11) 3371-3371www.comprint.com.brMack Color(11) 6195-4499www.mackcolor.com.br

Saída na frenteMack Color compra Gidue S-Combat verde-amarela

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Edição: Leandro Haberli

Xymara Quicksilver SF2 é o nome da nova tecnologia para produção de tintas de impressão de alto brilho que a gigante de especialidades químicas Ciba está oferecendo no mercado de embalagem. Aplicável sobre diferentes substratos plásticos,

o produto foi desenvolvido com base em pesquisas que ouviram tanto os fabricantes de tintas gráficas quanto os convertedores de embalagens. Segundo a empresa, a linha reduz custos do processo de metalização. “Tintas metálicas normalmente apre-sentam preço elevado. Trouxemos uma alternativa”, conta Mike Mordente, da divisão de imagens e tintas da empresa. Especialmente voltado a aplicação em filmes plásti-cos transparentes usados em rótulos auto-adesivos, o produto gera o chamado efeito espelho. “Trata-se de uma característica comum em emba-lagens de perfumes e bebidas finas”, arremata Mordente. CibaNo Brasil: (11) 5532-7122www.cibasc.com

Alternativa às tintas metálicasCiba anuncia nova tecnologia para impressão de alto brilho

Parceira mundial da DuPont na área de equipamentos gráficos voltados à pré-impressão de embalagens, a Esko Graphics anunciou a venda da milésima unidade do Cyrel Digital Imager (CDI). Um dos principais produtos do seu portfólio, o produto foi

lançado na Drupa de 1995, tor-nando-se uma referência entre os equipamentos digitais de geração de imagens em chapas usados no processo de flexografia. Para alguns, a linha CDI ajudou a fle-xografia a elevar seu patamar de qualidade, fazendo desse sistema

de impressão uma alter-nativa real ao offset e à rotogravura. Esko GraphicsNo Brasil: (11) 4166-8465www.esko.com

Fronteira transpostaEsko Graphics anuncia venda da milésima CDI PARCERIA

Fabricado pela Raeder, modelo foi vendido pela Comprint

VERSÁTILProduto é aplicável sobre vários substratos, especialmente filmes plásticos transparentes

VEDETEFuncionários posam ao lado da máquina. Modelo surgiu na Drupa de 1995

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Desde a sua fundação, em

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de ter contribuído para a

consolidação e o

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Page 97: Revista EmbalagemMarca 098 - Outubro 2007

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Page 98: Revista EmbalagemMarca 098 - Outubro 2007

Almanaque

98 >>> EmbalagemMarca >>> outubro 2007

A história da água mineral engar-rafada no Brasil começa no final do século XIX, no sul de Minas Gerais. A cidade de São Lourenço foi a pri-meira do país a receber uma linha de produção de água, para a marca

que leva o nome do município. As primeiras garrafas de vidro foram comercializadas em 1890, com rótu-los de papel colados manualmente. O tipo da água era identificado a bico de pena (como no primeiro rótulo à esquerda, quando as águas ainda eram “mineraes”, onde se pode ler “Magnesiana”). Em 1896, os rótulos já eram mais elaborados, e o símbolo

da marca se firmara: sobreposição de uma cruz, uma âncora e uma folha de louro. Com o passar dos anos, a São Lourenço adotou um leão como símbolo. Em 1999, a empresa foi comprada pela Nestlé Waters, e desde então o rótulo vem passando por sucessivas modernizações, a cargo do Baíta Studio Design Gráfi-co. A versão atual vigora desde 2006.

No início, rótulos escritos a mão

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AÇÃO

“Aí estão as duas embalagens de Lollo: a antiga (em cima) e a nova (embaixo). Viu como elas são dife-rentes? Então marque pelo menos duas diferenças na embalagem nova e preencha o cupom ao lado com seu nome e endereço, junte uma embala-

gem de Lollo e mande para a Caixa Postal..... para concorrer a minimotos e vaquinhas infláveis”.Foi assim, com a troca da emba-lagem, que a Nestlé anunciou a mudança de nome do chocolate Lollo para Milkybar, em 1989. No começo, a marca Lollo tinha destaque na

embalagem, e Milkybar apenas complementava a assinatura. Depois, as posições foram

invertidas. A transição durou até 1992, quando o nome Lollo desapareceu completamente. Segundo a Nestlé, o longo pro-cesso se deu em razão de receio de que uma mudança abrupta pudesse causar impacto negativo na imagem do chocolate. A vaqui-nha que era o símbolo da marca saiu de cena, e foi substituída por um bonequinho azul, que tem o nome nada original de... Milkybar.

A vaquinha foi pro brejo

FOTO

S:

DID

ULG

AÇÃO

Ante a versão divulgada na edição anterior da seção Almanaque, sobre o sentido da palavra escandinava skol e sua ligação com a marca de cerveja, surgiram divergências na própria redação de EMBALAGEMMAR-CA. No livro As Línguas do Mundo, de Charles Berlitz, encontramos a seguinte versão: “Esse brinde escandinavo tem passado um tanto macabro; originalmente significava ‘caveira’. A palavra foi herdada de um costume praticado pelos vikings, que utilizavam os crânios limpos de seus inimigos como canecas para bebi-da, com a vantagem evidente de que aí cabia uma grande quantidade de cerveja, e de que era fácil a reposição da caneca”.

Fácil reposição

1890

1896 Até 1999 2001 – 2002 2000 – 2006 Atual

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