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Moda Praia Excesso de Feriados

Revista emp loj dezembro web

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publicação mensal com informações referente ao comércio varejista do Rio de Janeiro

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Moda Praia

Excesso de Feriados

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Dezembro 2014 | Revista Empresário Lojista | 1

Presidente do SindilojasRio e do CDLRioAldo Carlos de Moura Gonçalves

Diretoria do SindilojasRioVice-Presidente:

Julio Martin Piña RodriguesVice-Presidente de Relações Institucionais:

Roberto CuryVice-Presidente de Administração:

Ruvin MasluchVice-Presidente de Finanças:

Gilberto de Araújo MottaVice-Presidente de Patrimônio:

Júlio Moysés EzaguiVice-Presidente de Marketing:

Juedir Viana TeixeiraVice-Presidente de Associativismo:

Pedro Eugênio Moreira ContiVice-Presidente de Produtos e Serviços:

Ênio Carlos BittencourtSuperintendente:

Carlos Henrique Martins

Diretoria do CDLRioVice-Presidente:

Luiz Antônio Alves Corrêa Diretor de Finanças:

Szol Mendel Goldberg Diretor de Administração:

Carlos Alberto Pereira de Serqueiros Diretor de Operações:

Ricardo Beildeck Diretor Jurídico:

João Baptista Magalhães Diretor de Associativismo:

Jonny KatzSuperintendente Operacional:

Ubaldo PompeuSuperintendente Administrativo:

Abraão Flanzboym

Conselho de RedaçãoSindilojasRio:Juedir Teixeira

Carlos Henrique Martins Andréa Mury

CDLRio:Ubaldo Pompeu

Abraão Flanzboym Lúcio Ricardo

Barbara Santiago Editor Responsável:

Luiz Bravo (Registro Profissional MTE n° 7.750)

Reportagem:Igor Monteiro

Publicidade:(21) 2217-5000 - Ramais 202, 272 e 273

Corretores:Santos: 21 98682-1128

Luciléa Rosário: 21 99639-9379 e 97904-8759Revisão:

Simone MottaFotógrafo:

Arthur Eduardo Silva PereiraSecretário:

Eduardo FariasProjeto Gráfico e Editoração:

Márcia Rodrigues Leandro Teixeira

Supervisão Gráfica e Criação de Capa: Roberto Tostes - [email protected]

Cliente: Le PosticheFotógrafo:

Gustavo ZylbersztajnAgência:

Alice FerrazApresentadora:

Didi WagnerEmpresário Lojista:

Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro - SindilojasRio e do

Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro - CDLRio

Versão Online: www.cdlrio.com.br e

www.sindilojas-rio.com.br

SUMÁRIOMENSAGEM DO PRESIDENTE3 - Excesso de feriados em 2015

ARTIGOS19 - Uma agenda para o Rio no setor de serviços

21 - Nesse Natal e sempre: a fórmula é clara

22 - Scoring de crédito legal

23 - Planejar é preciso, mas executar o planejamento é fundamental

25 - A produtividade e a economia nacional COSMÉTICOS

12 - Café com franquia

MATÉRIA DE CAPA4 - Hora de fazer as malas!

CAMPANHAS15 - Novembro azul no SindilojasRio

SINDICALISMO10 - Confederação Nacional do Comércio com nova diretoria

11 - O 31º Congresso Nacional de Sindicatos Patronais

A tacada certa!

Os feriados e possíveisdias enforcados em 2015

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OS NÚMEROS DO VAREJO27 - Termômetro de vendas

20

COMÉRCIO6 - Curiosidades

15 - O comércio pede socorro

OPINIÃO32 - É bom voar com quem fala a nossa língua

CALENDÁRIOS 8 - Os feriados judaicos

9 - Os feriados no Rio em 2015

11 - Calendário de mesa de 2015

COMEMORAÇÕES12 - 59 anos do CDLRio

MODA7 - Sombra e água fresca

SERVIÇOS13 - SCPC atende a 942 consumidores

Campanha Coração Alerta 16

INTERNET14 - WhatsApp aproxima empresas

DIREITOS DOS LOJISTAS24 - Leis e Decretos

26 - Perguntas e respostas

30 - Obrigações dos lojistas

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| Revista Empresário Lojista | Dezembro 20142

CERTOCARInformações sob medida para sua tomada de decisão

O CERTOCAR é um serviço completo e diferenciado de consultas a informações de veículos. Disponibiliza ao mercado características do veículo, informações de restrições, alienação, arrendamento, alerta de roubo ou furto, sinistro, débitos entre outros dados importantes que auxiliam na prevenção de fraude, redução do risco de inadimplência, validação de dados veiculares, e muitos outros processos e negociações.

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- Alerta de roubo ou furto, data e município da ocorrência e status;

- Informações de Sinistro (colisão de perda total);

- Informações com valores de: Débitos de Multas, Licenciamento, IPVA e DPVAT (seguro obrigatório);

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Dezembro 2014 | Revista Empresário Lojista | 3

Mensagem do Presidente

O Rio de Janeiro terá 15 feriados em 2015. Quatorze feriados em dias úteis e apenas um, o

da Proclamação da República, em 15 de novembro, caindo num domingo. Somando-se os cinco dias úteis que deverão ser enforcados, além dos oito sábados agregados aos feriados, o co-mércio varejista amargará 28 dias de prejuízos, com quedas nas vendas e no faturamento. Só em abril, além da Sexta-feira da Paixão, teremos os feria-dos dos dias 21 e 23, terça e quinta--feira respectivamente, o que signi-ficará praticamente duas semanas de perdas, considerando os dias que deverão ser enforcados. As diárias de vendas do varejo estimadas com base no IBGE, corrigidas para 2015, estão orçadas em R$ 385 Mi/dia apenas na cidade do Rio de Janeiro. Com isso, as perdas deverão chegar a cerca de R$ 10 bilhões no ano que vem.

O SindilojasRio e o CDLRio têm procu-rado sensibilizar o poder público sobre a questão, pois não é mais possível ignorar os efeitos nocivos que o ex-cesso de feriados causam aos setores produtivos, em particular o comércio varejista. Se por um lado os feriados beneficiam o turismo e segmentos econômicos afins, por outro, preju-dicam em demasia os empresários lojistas que só acumulam prejuízos. Seja pelas perdas de faturamento, seja pelo ônus das despesas extras para abrir as portas em dias de feriado, sabendo que, na maioria das vezes, o movimento será insuficiente. Ao jun-tar isto a outros problemas igualmen-te graves, como a carga tributária cada vez mais elevada, os transtornos cau-sados pelas obras que vêm sendo rea-

lizadas sem planejamento e sem ouvir as organizações da sociedade civil, a concorrência desleal com o comércio ambulante ilegal e a falta de seguran-ça nas ruas, percebe-se que, apesar de nossos esforços permanentes, o co-mércio não tem merecido, por parte das autoridades municipais e estadu-ais, um olhar mais atento.

Os feriados não prejudicam apenas os lojistas. Prejudicam diretamente uma ampla gama de trabalhadores, como comerciários, vendedores e comis- sionistas, pois boa parte de seus ren- dimentos e benefícios depende do que vendem. Fornecedores, trabalhadores autônomos e prestadores de serviços também saem perdendo com a queda de movimento no comércio.

A perda dos comerciários e de outros colaboradores que atuam no setor chega a representar menos um sa-lário no ano. É como um 14º salário jogado fora. Os feriados prejudicam o próprio governo, que arrecada me-nos e, assim, investe menos em áreas prioritárias, como Saúde, Educação e Segurança Pública. Com isso, perdem também todos os fluminenses, como cidadãos e como consumidores.

O comércio, um dos principais mo-tores da economia do nosso Estado, responsável pela geração de milhares de empregos e de renda, precisa ter reconhecida a sua relevância para o nosso desenvolvimento. Não somos contrários às datas comemorativas. Mas, como já é comum em tantos pa-íses, estas datas podem e devem ser celebradas de modo a não afetar as atividades produtivas e o cotidiano de milhões de pessoas.

Excesso de feriados em 2015 afetará o comércio

Aldo Carlos de Moura Gonçalves,Presidente do SindilojasRio e do CDLRio

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Matéria de Capa

Hora de fazer as malas!As festas de fim de ano e a tem-

porada de férias prometem agi-tar o comércio varejista de ma-

las e acessórios de viagem, que está lançando várias novidades para agra-dar e atender a todos os estilos, gostos e necessidades. De malas a frasqueiras e nécessaires, passando por mochilas, bolsas, kits de viagem e acessórios como cadeados, são muitas as opções para o consumidor.

Neste mercado, hoje, uma das mar-cas de maior destaque é a Le Postiche que, fundada em 1978, tornou-se a maior rede de bolsas, malas e aces-

sórios de viagens do país. A marca conquistou um alto grau de fidelidade de seus clientes com uma proposta de variedade de produtos, qualidade e preços competitivos. A Le Postiche, que começou com uma pequena loja no bairro paulistano de Moema, tor-nou-se uma grande rede de varejo: atualmente são mais de 260 pontos de venda espalhados pelo Brasil. Para saber mais sobre os ingredientes que garantem este sucesso, a revista Em-presário Lojista ouviu Anne Fonseca, gerente de Marketing da Le Postiche, loja associada ao SindilojasRio.

Nosso programa de fidelidadenos permite conhecer melhoro cliente eseus hábitos de compra

Anne Fonseca, Gerente de Marketing da Le Postiche

Malas para todos os gostos - Eliene Oliveira, gerente da loja Le Postiche no shopping RioSul

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Dezembro 2014 | Revista Empresário Lojista | 5

Matéria de Capa

REL - Quantas lojas compõem a rede Le Postiche?

AF - A Le Postiche trabalha com o for-mato de licenciamento. Atualmente são 70 lojas próprias e 194 lojas licen-ciadas em todo o Brasil.

REL - Quais os diferenciais da marca Le Postiche?

AF - A Le Postiche é uma marca que se propõe a oferecer a solução completa em acessórios para os nossos clientes, com estilo atualizado e preços acessí-veis.

REL - Como vocês trabalham a fideli-zação do cliente?

AF - Temos um programa de fidelida-de com mais de um milhão de clientes cadastrados. Estamos em constante contato com o cliente, oferecendo be-

nefícios exclusivos em todas as cam-panhas. Nosso programa de fidelidade nos permite conhecer melhor o nosso cliente e seus hábitos de compra.

REL - A Le Postiche opera com e-com-merce há muito tempo. Quais são os itens mais vendidos pela internet? Qual a importância da loja virtual para o sucesso da marca?

AF - Operamos a loja virtual há oito anos. Os produtos mais vendidos são malas e bolsas. A loja virtual é uma vi-trine muito importante para a marca. Muitas vezes, é o primeiro contato do cliente com a marca, além se ser uma geradora de fluxo para a loja física.

REL - Quais são as tendências em ma-las e acessórios de viagem para o fim de ano?

AF - Este ano, estamos lançando a mala exclusiva assinada pela apresen-tadora Didi Wagner (capa desta edi-ção). A mala vem com dois kits de ade-sivos que podem ser personalizados.

REL - Qual a expectativa em relação às vendas de fim de ano, com a pro-ximidade da temporada de festas e férias?

AF - Esperamos um crescimento de 10% comparado ao ano anterior.

REL - Que dicas você daria a quem quer comprar malas e outros itens de viagem?

AF - Conhecer bem os produtos e suas funcionalidades, além de comprar a mala mais adequada para cada tipo de viagem. Outra dica importante é a compra de um bom seguro para mala.

Algumas dicas básicas para quem viaja• Escolha a(s) mala(s) de acordo com o tempo que ficará fora;

• Leve apenas o essencial;

• Pesquise o clima do lugar para onde vai;

• Selecione roupas e calçados de acordo com as atividades programadas em sua viagem;

• Prefira roupas versáteis, que podem ser usadas em diferentes combinações;

• Leve calçados confortáveis e que combinem com os visuais escolhidos. Chinelos, tênis, sapatilhas ou mocassins, e um par de sapatos mais formais, já resolvem quase tudo;

• Leve acessórios. Eles valorizam o visual e ocupam pouco espaço;

• Não se esqueça de incluir um nécessaire com itens de higiene e remédios. Nos nécessaires femininos também não pode faltar a maquiagem.

• Verifique as limitações de peso e tamanho das bagagens, assim como itens permitidos e proibidos, para evitar problemas ao embarcar.

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Curiosidades do comércioBarbara Santiago

Viajando com Bolsas e Malas..

Não é possível dizer exatamente quan-do surgiu a bolsa, mas alguns registros históricos nos dão a ideia de que seja tão antiga quanto à própria civilização humana. Nas pirâmides do Egito há desenhos que mostram pessoas car- regando pequenos sacos presos à cin-tura, amarrados com cordões.

Bolsa do século V servia para carre-gar alimentos, levada amarrada a um galho ou bastão. Fonte: http://www.sinacouro.org.br/bolsa

- Até o fim da Idade Média, as bolsas femininas e masculinas diferencia-vam-se pelo tamanho e ornamentos. As masculinas geralmente eram maio-res e feitas de couro. Existiam também as pochetes, pequenas e chatas, e os sacos que eram levados pendurados até os joelhos.

- Por muitos anos, as bolsas foram usadas atadas à cintura de homens e mulheres e tinham o nome de bolsos. Os Bolsos eram confeccionados em di-ferentes tipos de couro e adquiriram tal importância que eram deixados em testamento para parentes e amigos.

- É no século XIX que surge o termo em inglês, handbag, para designar bolsa

de mão, e referia-se originalmente à bagagem de mão carregada por ho-mens, que serviu de inspiração para produção de novas bolsas. Estas bol- sas eram miniaturas das hoje conheci-das MALAS DE VIAGEM e vinham com fechadura, chave e compartimento pa- ra a passagem. A invenção do automó-vel e a facilidade das viagens de trem foram responsáveis pelo surgimento das BOLSAS DE VIAGEM.

- No início de 1900, as mulheres co-meçaram a ter uma participação mais ativa na vida diária das famílias. Ainda que muitas das compras fossem entre-gues e pagas em domicílio, começam a surgir grandes bolsas de couro, conhe-cidas como “bolsas de compra”.

- Com a revolução da moda na déca-da de 20, as bolsas já não precisavam combinar perfeitamente com os trajes, como era de praxe nos anos anterio-res. Na Época, dominava a bolsa-car-teira, usada sob o braço.

- Já na década de 30, passou-se a usar materiais mais baratos. Perto do final dessa década, começaram a ficar um pouco maiores e diversificadas. Quan-to aos materiais, eram usados couros de crocodilo, jacaré, leão-marinho en-tre outros.

- Durante a Segunda Guerra Mundial, muitos materiais sumiram do mercado e foi preciso usar de muita criativida- de para substituí-los.

- A década de 50 trouxe importantes estilistas como Louis Vuitton, Hermes e Chanel que foi uma das primeiras marcas a criar uma bolsa elegante com alça a tiracolo para permitir que as mulheres ficassem com as mãos livres. A bolsa de couro em matelas-sê com alças de corrente foi batizada de 2.55, porque foi criada em fevereiro

de 1955, por Chanel. A inspiração veio das corridas de cavalos.

- Na década de 60, a moda estava vol-tada para os jovens, que adotavam aparência mais simples e despojada. Nessa época, o zíper passa a ser am-plamente usado no fechamento das bolsas.

- Na década de 70, houve uma mistura muito grande de estilos, sendo difícil definir uma única moda. Houve um grande revival na moda, buscando ins-piração no passado, contudo com uma cara nova.

- Na década de 80, trabalhou-se com inspirações do passado e ideias nos-tálgicas. As bolsas estilo sacola foram muito usadas, porque eram práticas para as mulheres que estavam no mercado de trabalho. Também essas mulheres começam a adotar o uso de pastas executivas. Porém, bolsas e sa- patos deveriam estar coordenados. Mochilas de nylon entram em cena de-vido à febre de frequentar academias. A pochete, levada na cintura, também era bastante utilizada.

- A década de 90 sofreu influência do estilo minimalista, a simplicidade leva-da ao extremo. As bolsas passam a ter cores cítricas e a ter também compar-timentos para atender as necessida-des da mulher da época, como porta--celulares, porta-chaves e outros.

Ao longo do tempo, as bolsas têm exercido diferentes papéis. No século XVIII, como praticidade, uma vez que as roupas não tinham bolsos. No sécu-lo XIX, as bolsas passaram a ser muito mais que um acessório de moda. Esse conceito tem sido fortalecido até os dias de hoje, principalmente porque a moda tem se tornado mais acessível para todos.

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Moda Praia

Se está na hora de arrumar as ma-las para viajar e curtir as férias de verão, biquínis, maiôs e sungas

não podem faltar na bagagem. Re-conhecida e admirada internacional-mente pela sua qualidade, a produção de moda praia brasileira atingiu 267,2 milhões de peças em 2013, de acordo com dados da Associação Brasileira de Indústria Têxtil (Abit). Ainda segundo a Abit, o setor reúne 1330 empresas fabricantes em todo o país, 70% delas de pequeno porte, gerando por volta de 53 mil empregos diretos.

Muitas das principais marcas do mer-cado têm o DNA carioca. É o caso da Mr. Sol, associada ao SindilojasRio, que foi criada pela arquiteta e estilista Maria Cláudia Lessa em 1999. Espe-cializada em moda praia e seus aces-sórios, a Mr. Sol tem produção própria e está presente nos shoppings Nova América e Norte Shopping. Em seu blog, a Mr. Sol dá dicas sobre alimen-tação e, também, sobre promoções, dicas de combinações e de acessórios, como chapéus e bolsas. Segundo José Guilherme Lopes Lessa, diretor co-mercial da marca, o marketing digital

é uma das ferramentas mais utilizadas para a fidelização dos clientes. Além do blog, a Mr. Sol está presente no Facebook e no Instagram. Ele explicou que a empresa aposta em produtos de alta qualidade e preços baixos. Além dos produtos de moda praia voltados para o público feminino, a Mr. Sol tam-bém vende para o público masculino e possui uma linha fitness. Lessa adianta que as novas modelagens em tecidos com proteção solar são uma forte ten-dência para o verão 2015.

Sobre as dificuldades que o setor en-frenta, diante do desmantelamento da indústria de transformação de bens, que impacta direta e negativamente o comércio varejista, no Rio de Janei-ro, José Guilherme Lopes Lessa foi categórico: “a política governamental está acabando com a indústria têxtil e, hoje, em função desse panorama, sobram poucos no mercado. Somos muito requisitados para parcerias de trabalho com grandes empresas, mas temos dificuldade em atender estas demandas por não termos intenção de investir em crescimento, num país sem perspectivas reais e sem rumo”.

Tecidos com proteção solar são uma forte tendência para o verão 2015José Guilherme Lopes Lessa,Diretor comercial da Mr.Sol

Sombra e água fresca

O SindilojasRio recebeu, no dia 12 de novembro, a visita do interventor no Sindicato dos Empregados no Comércio do Município do Rio de Janeiro (SECRJ), Dr. Aloysio Santos, acompanhado da advogada Ana Nery Lemos

e da assistente Claudia Lobo, ambas do SECRJ.

O presidente do SindilojasRio, Aldo Gonçalves, o superintendente Carlos Hen-rique Martins, o gerente geral José Belém, a gerente do Jurídico Elizabeth Guimarães e o gerente comercial José Carlos Pereira Filho se reuniram com o Dr. Aloysio Santos para tratar sobre a jornada de trabalho especial em datas comemorativas.

Interventor do SECRJ

visita o SindilojasRio

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Calendário

Os feriados Judaicos em 2015Purim - 4 de marçoPurim (Purim “lotes”, da palavra pur, relacionada com Puru acadiano) é um feriado judaico que comemora a liber-tação do povo judeu no antigo Império Persa da destruição, na esteira de um complô de Hamã, uma história regis-trada no livro bíblico de Ester (Megui-lat Ester).

Pesach - Entardecer de 3 de abrilPáscoa, a Festa dos Pães Ázimos, Pás-coa comemora a história do Êxodo, no qual os antigos israelitas foram liber-tados da escravidão no Egito. Páscoa começa no 15º dia do mês de Nisan do calendário judaico, que é na Primavera no Hemisfério Norte, e é comemorado por sete ou oito dias. É uma das festas mais observadas pelos judeus.

Shavout - 23 de maio A festa de Shavout é um feriado judai-co que ocorre no sexto dia do mês he-braico de Sivan (final de maio ou início de junho). Shavout comemora o ani-versário do dia em que Deus deu Torá para toda a nação israelita reunida no Monte Sinai, embora a associação entre a entrega da Torá (Matan Torá) e Shavout não seja explícita no texto bíblico. O feriado é um dos Shalosh Re-galim, as três festas de peregrinação bíblica. Marca a conclusão da Conta-gem de Omer.

Tish’a B’Av - 25 de JulhoTish’a B’Av é um dia de jejum anual do judaísmo, nomeado para o nono dia (Tisha) do mês de Av no calendário hebraico. O jejum comemora a des-truição tanto do Primeiro Templo e do Segundo Templo de Jerusalém, que

ocorreu há cerca de 655 anos, mas na mesma data do calendário hebraico.

Rosh Hashana - 13 de setembroRosh Hashaná é o Ano Novo judai-co. É a primeira das Grandes Festas ou Yamim Noraim (“Days of Awe”), comemora-se dez dias antes do Yom Kippur. Rosh Hashaná é observado nos dois primeiros dias de Tishrei, o sétimo mês do calendário hebraico. Ele é descrito na Torá como um dia de soar (o Shofar).

Yom Kippur - 22 de setembroYom Kippur também conhecido como Dia do Perdão, é o dia mais sagrado do ano para os judeus. Seus temas cen-trais são expiação e arrependimento. Judeus tradicionalmente observam es- te dia santo com um período de 25 ho-ras de jejum e oração intensiva, muitas vezes passando a maior parte do dia em serviços da sinagoga. Yom Kippur termina o período anual conhecido no

judaísmo como as Grandes Festas (ou às vezes “Os Dias de Temor”).

Sucot - 24 de setembroSucot (Festa dos Tabernáculos) é uma festa bíblica comemorada no dia 15 do mês de Tishrei (final de setembro até o final de outubro). É um dos três festivais biblicamente chamado de Shalosh Regalim em que os judeus foram ordenados a fazer uma peregri-nação ao templo em Jerusalém.

Shmini Atzeret - 4 de outubroÉ o oitavo feriado judaico. É comemo-rado no dia 22 do mês hebraico de Tishrei (primeiro mês do calendário). Na Diáspora, um dia adicional é come-morado, no segundo dia a ser referi- do separadamente como Simchat To- rá. Em Israel e na Reforma do Juda-ísmo, as férias de Shemini Atzeret e Simchat Torá são combinadas em um único dia e os nomes são usados alter-nadamente.

Foto: Doru Lupeanu

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Dezembro 2014 | Revista Empresário Lojista | 9

Feriados

Os feriados no Rio em 2015Em 2015, haverá no Rio, 14 feriados, sendo oito nacionais, dois

estaduais e quatro municipais. Para os comerciários do Rio ha-verá mais um feriado, no dia 19 de outubro, Dia do Comerciário.

Novembro é o mês com o maior número de feriados. Já os meses de março, julho e agosto não terão feriados. No próximo ano, o Carnaval será em fevereiro: domingo, 15, e 2ª feira, 16, que não são feriados. Entretanto, a 3ª feira, 17 de fevereiro, é feriado estadual. Na 4ª feira, 18, é meio feriado, uma vez que bancos e grande parte do comércio só abrem a partir das 12 horas. No Rio, o Acordo para o Trabalho dos Comerciários aos Domingos estabelece que o varejo nos shoppings não abre na 4ª feira de cinzas.

Em matéria de possíveis enforcamentos de dias de trabalho, isto é, dias em que antecedem ou são seguintes a feriados em 3ª ou 6ª fei-ras. Teremos em 2015, seis possíveis enforcamentos: 2ª feira, 19 de janeiro, dia anterior ao feriado municipal de São Sebastião; 2 de abril, antes da 6ª feira da Paixão, dia 3; 3ª feira, 20 de abril antes do feriado de 21 de abril e dia 22, antes do dia 23, feriado de São Jorge; dia 30 de abril, anterior ao feriado do Dia do Trabalho, 1º de Maio, e em junho, na 6ª feira, dia 5, depois do feriado de Corpus Christi, dia 4.

Haverá um feriado em domingo (15 de novembro, Proclamação da República).

JANEIRO

1 - 5ª feira, feriado nacional alusivo à Confraternização Universal.

20 - 3ª feira, feriado municipal em homenagem ao Padroeiro da Cidade, São Sebastião.

FEVEREIRO

17 - 3ª feira, feriado estadual decor-rente do Carnaval.

ABRIL

3 - 6ª feira, feriado municipal de 6ª feira da Paixão.

21 - 3ª feira, feriado nacional em ho-menagem a Tiradentes.

23 - 5ª feira, feriado municipal em ho-menagem a São Jorge.

MAIO 1 - 6ª feira, feriado nacional em come-moração ao Dia do Trabalho.

JUNHO4 - 5ª feira, feriado municipal alusivo a Corpus Christi.

SETEMBRO7 - 2ª feira, feriado nacional em home-nagem à Independência do Brasil.

OUTUBRO12 - 2ª feira, feriado nacional consa-grado a Nossa Senhora de Aparecida, padroeira do Brasil.

NOVEMBRO2 - 2ª feira, feriado nacional dedicado aos mortos.

15 - domingo, feriado nacional, Dia da Proclamação da República.

20 - 6ª feira, feriado municipal e esta-dual em homenagem a Zumbi dos Pal-mares e à Consciência Negra.

DEZEMBRO25 - 6ª feira, feriado nacional, Natal.

* Para os comerciários do Rio haverá mais um feriado, o Dia do Comerciá-rio. É sempre na terceira 2ª feira de outubro, que em 2015, cairá no dia 19.

Foto: Gustavo Cadar / RJ

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| Revista Empresário Lojista | Dezembro 201410

SindicalismoSindicalismo

Em solenidade, dia 19 de novem-bro, na sede em Brasília, toma-ram posse os membros da nova

Diretoria e do Conselho Fiscal da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O presidente Antonio Oliveira Santos, reeleito para o cargo, ficará à frente da entidade no mandato 2014-2018. Ele saudou os diretores eleitos para o novo mandato e destacou a impor-tância da continuidade do trabalho de fortalecimento das entidades que integram o Sistema Confederativo da Representação Sindical do Comércio (Sicomércio), composto por 34 federa-ções e cerca de 1.000 sindicatos.

A nova direçãoPresidente: Antonio Oliveira Santos; Vice-Presidentes: 1º Josias Silva de Al-buquerque (PE), 2º José Evaristo dos Santos (GO) e 3º Laércio José de Oli-veira (SE); Vice-Presidente Financeiro: Luiz Gil Siuffo Pereira (Fecombustí-veis); Vice-Presidente Administrativo:

Darci Piana (PR); Vice-Presidentes: Abram Abe Szajman (SP), Adelmir Araújo Santana (DF), Carlos de Souza Andrade (BA), José Marconi Medeiros de Souza (PB), José Roberto Tadros (AM), Lázaro Luiz Gonzaga (MG), Luiz Carlos Bohn (RS) e Pedro Jamil Nadaf (MT); Diretores-Secretários: 2º Bru-no Breithaupt (SC) e 3º Wilton Malta de Almeida (AL); Diretores Tesourei-ros: 2º Marco Aurélio Sprovieri (SP) e 3º José Lino Sepulcri (ES); Diretores: Aldo Carlos de Moura Gonçalves (RJ), Alexandre Sampaio de Abreu (FNHR-BS), Antonio Airton Oliveira Dias (RR), Carlos Fernando Amaral (BA), Daniel Mansano (Feaduaneiros), Edison Fer-reira de Araújo (MS), Eliezir Viterbino da Silva (AP), Euclides Carli (SP), Fran-cisco Valdeci de Souza Cavalcante (PI), Itelvino Pisoni (TO), José Arteiro da Silva (MA), Leandro Domingos Teixei-ra Pinto (AC), Luiz Gastão Bittencourt da Silva (CE), Marcelo Fernandes de Queiroz (RN), Pedro José Maria Fer-

nandes Wähmann (RJ), Raniery Araújo Coelho (RO) e Sebastião de Oliveira Campos (PA).

Suplentes da Diretoria:Abel Gomes da Rocha Filho (SE), Aderson Santos da Frota (AM), Alex de Oliveira da Costa (PE); André Luiz Roncatto (RS), Antonio Lopes da Trin-dade (GO), Ari Faria Bittencourt (PR), Armando Vergílio S. Junior (Fenacor), Carlos Marx Tonini (PA), Celio Spagnoli (SC), Diocesmar Felipe de Faria (DF), Edgar Segato Neto (Febrac), Expedito Edilson Mota Borges (CE), Fernando Flávio M. Oliveira Lima (PB), Francis-co Maia Farias (DF), Hugo de Carvalho (TO), Isabel Cristina Vidal Ineu (RS), Ivo Dall’Acqua Júnior (SP), Jeferson Furlan Nazário (Fenavist), João Elvécio Faé (ES), José Marcos de Andrade (SE), José Gilton Pereira Lima (AL), Ladislao Pedroso Monte (AP), Liliana Ribas Ta-varnaro (PR), Lúcio Emílio de Faria Ju-nior (MG), Luso Soares da Costa (RJ), Manoel Jorge Vieira Colares (PA), Már-cio Olívio Fernandes da Costa (SP), Mi-guel Setembrino E. de Carvalho (DF), Mitri Moufarrege (DF), Paulo Miranda Soares (Fecombustíveis), Paulo Sérgio Ribeiro (MT), Rubens Torres Medra-no (SP), Rudi Marcos Maggioni (PE), Valdir Pietrobon (Fenacon) e Zildo De Marchi (RS).

Conselho Fiscal: Domingos Tavares de Souza (TO), José Aparecido da Costa Freire (DF) Valde-mir Alves do Nascimento (AC) – Presi-dente. Suplentes: Ademir dos Santos (RR), Marcelino Ramos Araújo (MA) e Odair de Jesus Conceição (Fenavist).

Confederação do Comércio com nova Diretoria

O empresário Antonio Oliveira Santos reeleito presidente da CNC.

Aldo Gonçalves, presidente do SindilojasRio, tomou posse como diretor da CNC nesse mandato.

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Dezembro 2014 | Revista Empresário Lojista | 11

Será de 15 a 17 de abril, em Ma-ceió, Alagoas, o 31º Congresso Nacional de Sindicatos Patronais

do Comércio de Bens, Serviços e Tu-rismo, sob o patrocínio do Sindicato do Comércio Varejista de Arapiraca. Para definir a programação técnica do evento, reuniram-se os presidentes dos sindicatos que já promoveram o encontro/congresso em Recife, Per-nambuco, no dia 7 de novembro. O tema geral do evento é “Guerreiros a serviço do desenvolvimento”.

Na foto, a mesa que dirigiu a reu-nião, da esquerda para a direita, os presidentes Aldo Gonçalves, do Sin-dilojasRio; Ruy Pedro Nazarian, do SindilojasSP; Frederico Leal, do Sindi-lojasRecife e presidente da reunião; Josias Albuquerque, da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Pernambuco, e Wilton Malta de Al-meida, do SindilojasArapiraca.

O 31º Congresso de Sindicatos Patronais em Maceió

Sindicalismo

Reprodução de uma das faces do calendário

Calendário de 2015

O SindilojasRio e o CDLRio como vêm fazendo há anos, está ofe-recendo às empresas associa-

das o Calendário de mesa de 2015 jun-to com a edição de dezembro de 2014 da Empresário Lojista.

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Comemorações

O presidente do CDLRio, empre-sário Aldo Gonçalves, saudou os diretores e colaboradores

da entidade, no encontro festivo co-memorativo dos 59 anos de fundação do CDLRio, no dia 14 de novembro. Após lembrar que o CDLRio foi o pri-meiro a ser fundado no País, ressal-tou a importância da colaboração de todos nos resultados das ações do CDLRio. Agradeceu o esforço de cada um para que se preste serviços com competência e qualidade às empresas associadas.

Para o corte do tradicional bolo de ani-versário, o presidente Aldo Gonçalves convidou os veteranos colaboradores Adir Carvalho de Barros (42 anos de casa), Alberto dos Santos Amorim (39 anos de casa) e a coordenadora da Se-cretaria Ana Maria Alves (na foto, en-tre os dois veteranos). Ainda na foto, à esquerda, Aldo Gonçalves com a espo-sa Dra. Tania e a filha Stella.

CDLRio comemora 59 anos de

serviços

Café com FranquiaA marca Unhas Express, de ser-viços de embelezamento das mãos e dos pés, realizou no dia

25 de novembro, o evento Café com Franquia, no auditório do Sindilojas-Rio. Com mais de 30 lojas franquea-das entre Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo, a Unhas Express reuniu empresários que já têm lojas da marca e interessados em adquirir a franquia, para discutir temas como gestão finan-ceira e de recursos humanos, direitos do consumidor e associativismo.

Com apoio do SindilojasRio, o evento contou com a participação do diretor de Fiscalização do Procon-RJ, Dr. Fábio Domingos, que comentou normas de funcionamento e direitos do consu-midor relacionados ao setor de salões de beleza, tirando várias dúvidas. Para tratar de gestão, o palestrante convi-

dado foi o consultor e instrutor do Se-brae/RJ, Jacinto José Baptista. Já para discutir questões ligadas ao associa-tivismo e à importância da participa-ção dos empresários lojistas no dia a dia sindical, fizeram apresentações o vice-presidente do Semprebel-RJ (Sin-dicato dos Empregados em Beleza) e diretor-adjunto da UGT/RJ - Central

Sindical, Flávio de Castro Sobrinho; e Orlando Thomé Cordeiro, sócio da empresa Orlando Thomé & Consulto-res associados. Dona da marca Unhas Express, a empresária Thabata Ingrid de Marins Pires ressaltou que os par-ticipantes tiveram excelente oportuni-dade para trocar ideias e experiências, além de tirar muitas dúvidas.

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Dezembro 2014 | Revista Empresário Lojista | 13

Serviços

Em mais uma participação no mu-tirão de negociação entre consu-midores e prestadores de servi-

ços do Procon-RJ, realizado no Largo da Carioca, Centro do Rio, em 6 de no-vembro, o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) do CDLRio ofereceu 942 consultas gratuitas. O mutirão, que reuniu também representantes de 20 empresas, de concessionárias de serviços a lojas de departamentos, teve como objetivo auxiliar consumi-dores a negociarem dívidas e resolver problemas, como casos de cobran-ça indevida, produtos com defeitos, atrasos e segunda via de contas, antes do Natal. Ao todo, foram feitos 1.530 atendimentos.

SCPC atende a 942 no mutirão

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| Revista Empresário Lojista | Dezembro 201414

A evolução das redes sociais no ciberespaço abriu para as pes-soas maior possibilidade de re-

lacionamento, através de sites como o Facebook, por exemplo. Diante deste cenário tecnológico as empresas não poderiam ficar de fora. O WhatsApp, aplicativo de conversação disponível em smartphones, agora está sendo usado como trunfo nas ações de mar- keting de alguns empreendimentos. A ferramenta vem ajudando na comuni-cação com o público-alvo e auxiliando no esclarecimento de dúvidas, tornan-do-se praticamente uma central de atendimento.

Para a professora de Comunicação Di-gital da Escola Superior de Propaganda

e Marketing do Rio de Janeiro (ESPM--Rio), Ana Erthal, os empresários de-vem tomar certos cuidados no uso do software. “O bate-papo com o público deve ser o mais natural possível. A so-licitação de contato também deve par-tir sempre do cliente”, explica.

Hoje, 12 bilhões de mensagens são trocadas diariamente por grupos cria-dos no WhatsApp, que tem mais de 465 milhões de usuários espalhados pelo mundo. O Brasil ocupa 8% da par-cela mundial, com 38 milhões de usu-ários. O segredo do sucesso pode ser caracterizado pela gratuidade ou baixo preço do programa, chegando a custar US$ 0,99 o download para Iphone.

Segundo o gerente da Vivo e consultor em vendas da Legado Consultoria & Comunicação, Gledson Santos, o uso de dispositivos mobile cresceu muito, pois a comunicação hoje é toda mó-vel. “Com este sistema podemos ter contato com mais consumidores, que também já usam aparelhos para fazer compras”, disse.

A Toulon, de moda masculina, usa o aplicativo como mecanismo de rela-cionamento com o cliente. De acordo com a diretora de estilo da empresa, Maria Eduarda Ballesteros, o softwa-

re cria comunicação mais direta, per-mitindo entender as necessidades específicas do cliente. “A ferramenta fornece um ganho em agilidade nos processos de atendimento a dúvidas e a outras demandas, que antes não eram visíveis em outros meios tradi-cionais, como o e-mail e telefone”, afirma.

Para baixar o WhatsApp, basta aces-sar a loja do seu smartphone, instalar o programa e verificar se os contatos desejados estão armazenados em sua agenda pessoal. Após este pro-cedimento, é possível conversar com quem quiser de forma instantânea.

WhatsApp aproxima

empresas dos clientes

Comércio

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Dezembro 2014 | Revista Empresário Lojista | 15

Serviço

O outubro foi rosa em apoio à Campanha de Prevenção do Câncer de Mama pelas cola-

boradoras do SindilojasRio. Agora, em novembro, foi a vez dos colabora-dores e diretores aderirem à Campa-nha de Prevenção ao Câncer de Prós-tata – Novembro Azul (foto).

O câncer de próstata atinge expressiva parte da população masculina. Mes-mo assim, ainda é questão que enfren-ta barreiras. Quase 50% dos brasileiros nunca foram ao urologista. Em 2014, a projeção é de que 12 mil brasileiros morrerão em função da descoberta da doença em estágio avançado.

O Instituto Lado a Lado pela Vida criou em 2008 a campanha “Um Toque, um Drible”, que objetiva remover a resis-tência do homem em relação à ida ao médico para os exames preventivos. A partir de 2012, o Instituto lançou no Brasil o Novembro Azul, que se tor-nou referência mundial na missão de orientar a população masculina a cui-dar melhor da saúde.

Novembro foi azul no

SindilojasRio

Quase 50% dos brasileiros nunca foram ao urologista

Lojistas do Centro da cidade, que desde o ano passado vêm sofrendo inúmeros prejuízos – por conta das manifestações de ruas, obras, falta de estacionamentos e de segurança, e a concorrência com camelôs e produtos piratas, entre outros fatores – estão preocupados com o fechamento do tráfego de parte da Avenida Rio Bran-co, às vésperas do Natal, que poderá acarretar até no fechamento de lojas e, consequentemente, em demissões. As entidades representativas do co-mércio querem que o fechamento da

via seja adiado para janeiro, após as festas, período em que os lojistas es-peram recuperar-se das perdas acu-muladas no ano.

As vendas do período de Natal no co-mércio varejista do Rio, dependendo do segmento, costumam represen-tar aproximadamente de 30 a 35% de todo o faturamento do ano. Com a interdição da avenida, o Sindilojas-Rio estima que cerca de cem lojistas da área poderão ter queda de fatura-mento de até 50% em dezembro. Vale destacar que, em outubro passado, as vendas do comércio do Centro regis-traram queda de 3,1%, em compara-ção com o mesmo período em 2013. Já o comércio do Rio de Janeiro regis-trou aumento das vendas de 2,1% em

outubro deste ano, o menor índice de crescimento desde outubro de 2006.

O presidente do SindilojasRio e do CDLRio, Aldo Gonçalves, pediu provi-dências urgentes ao prefeito Eduardo Paes, por meio de documento encami-nhado no último dia 26 de novembro.

O comércio pede socorro

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| Revista Empresário Lojista | Dezembro 201416

Saúde

Ações para evitar a morte por infarto

O infarto do miocárdio ou doen-ça isquêmica do coração é um problema recorrente no País.

Anualmente, são registrados 300 mil casos, que provocam cerca de 80 mil mortes. O infarto não escolhe sexo, raça ou idade, porém há alguns fato-res de risco que tornam a pessoa mais vulnerável, como estresse emocional, tabagismo, diabetes, sedentarismo, hipertensão arterial, histórico familiar de problemas coronarianos, alto índi-ce de colesterol, sedentarismo, obesi-dade e ansiedade. “Podemos reduzir muito o risco de infarto, identificando e tratando os fatores de risco, deixan-do de fumar e não usando drogas”,

Quando o corpo ‘fala’, é sinal de que o coraçãoestá em alerta

destaca o cardiologista Marcelo Can-tarelli, coordenador da campanha Co-ração Alerta.

A rapidez no atendimento é um dos fa-tores fundamentais para salvar vidas. Muitos óbitos poderiam ser evitados

se os pacientes recebessem os primei-ros socorros o mais rápido possível. Segundo os especialistas, a cada meia hora de demora no atendimento à víti-ma, o índice de mortalidade aumenta em 7%.

Mas você saberia reconhecer os sinto-mas do infarto? Saberia o que fazer? A primeira pista de que está havendo o problema é uma dor intensa no centro do peito, irradiando para a mandíbula, pescoço, ombros e braços, principal-mente o esquerdo. Mas há outros (ver infografia), que, inclusive, podem ser confundidos com diferentes proble-mas. E esse é o grande perigo.

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Dezembro 2014 | Revista Empresário Lojista | 17

Saúde

“Quando o corpo ‘fala’, é sinal de que o coração está em alerta. Por is- so, procure socorro imediatamente”, alerta o cardiologista Marcelo Canta- relli. O coordenador da campanha Co- ração Alerta explica que o infarto do miocárdio é consequência da obstru-ção de uma artéria coronária por um coágulo de sangue sobre a placa de gordura. Isso impossibilita que uma quantidade suficiente de sangue che-gue até a área do músculo cardíaco, que sofre um processo de aniquila-mento celular e necrose, podendo levar à morte súbita ou à insuficiência cardíaca.

“Devemos lembrar que a dor pode não ser intensa, principalmente em mulheres, idosos e diabéticos”, ob-serva o cardiologista. Ele enfatiza que, caso não seja tratado adequadamen- te e com urgência, as consequências da obstrução podem ser parada car-díaca, arritmias cardíacas, ruptura de uma parede do coração ou da válvu- la mitral, enfraquecimento do cora- ção (insuficiência cardíaca), falência circulatória (choque cardiogênico) e morte.

O diagnóstico se dá, inicialmente, atra-vés de um simples eletrocardiograma. E o tratamento, explica o cardiologista, é feito através do desentupimento da artéria coronária que está provocando o infarto. Segundo Moreira, são duas as formas: por meio da injeção na veia de uma medicação trombolítica, para dissolver o coágulo na artéria, ou por angioplastia coronária — a abertura mecânica da artéria por meio do cate-terismo cardíaco. Nesse procedimen-to, um pequeno balão é insuflado no local da obstrução, possibilitando a passagem de sangue, e uma prótese de metal (stent), como uma molinha, é implantada para evitar que a artéria se feche novamente.

Redução de óbitos

Desde 2012, a campanha Coração Alerta vem conseguindo reduzir as mortes por infarto no País. O objetivo da ação, promovida pela Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Car-diologia Intervencionista (SBHCI) e a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), é alertar a população sobre a importância de saber identificar os si-nais e sintomas do infarto, do rápido atendimento e também de conhecer os fatores de riscos.

• Ao ver alguém que apresente os sintomas de infarto por mais de dez minutos, não perca tempo: procure socorro urgente.

• Enquanto a ajuda médica não vem, o mais indicado é tranquilizar e aquecer a vítima. Salvo orientações médicas, não lhe dê nada para comer ou beber.

• Desde que a pessoa não apresente dificuldades para engolir e não seja alérgica, dê-lhe três comprimidos de 100mg ácido acetil salicílico (AAS ou aspirina), que ajuda a dissolver coágulos sanguíneos. Se a vítima desmaiar, verifique a respiração e o pulso.

• Na ausência de sinais vitais, comece imediatamente os procedimentos de recuperação cardiopulmonar (massagem cardíaca) e chame o serviço de socorro de emergência (192).

• Com a vítima deitada de costas em uma superfície dura, coloque as mãos sobre seu peito, imaginando uma linha entre os mamilos.

• Com os braços esticados, pressione com força, utilizando o peso do próprio corpo, contando, no mínimo, dois empurrões por segundo até a chegada do serviço de resgate. É importante deixar que o tórax do paciente volte à posição normal entre cada compressão.

• Caso tenha mais uma pessoa para ajudar, reveze com ela a cada dois minutos. É muito importante não interromper as compressões. Assim, se a primeira pessoa se cansar, a outra assume continuando a ação no mesmo ritmo. A massagem cardíaca deve ser interrompida apenas com a chegada do resgate ao local.

O que fazer em caso de infarto?

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| Revista Empresário Lojista | Dezembro 201418

Serviços

Banco de Empregos Lojistas associados podem cadastrar vagas

Com o objetivo de atender à crescente demanda dos lojistas cariocas por profissionais para

atuar no comércio, o Banco de Empre-gos do SindilojasRio está cadastrando vagas – de auxiliar de serviços gerais a gerente de loja, passando por balco-nistas, vendedores, caixas e estoquis-tas, entre outros postos de trabalho – e recebendo currículos. Uma boa notícia tanto para quem está contra-tando como para quem está procu-rando emprego. O cadastro no Banco de Empregos é simples, gratuito e dá direito à participação, com certificado, em um curso rápido de Técnicas de Vendas.

A iniciativa visa a facilitar a vida dos lojistas associados ao SindilojasRio, que muitas vezes enfrentam dificulda-des para encontrar bons profissionais.

Além de receber os currículos, o Sin-dilojasRio realiza uma seleção prévia e encaminha os candidatos cujos perfis estejam de acordo com as vagas ofere-cidas. A contratação é feita exclusiva-mente pelas empresas.

Às vésperas das festas de fim de ano e do início da alta temporada de verão, muitas lojas estão com vagas abertas. Há oportunidades tanto para pessoas sem experiência como para aquelas que já estão no mercado. Caso não seja contratado, o profissional conti-nuará a ser encaminhado para outras vagas, pois seu currículo é mantido no Banco de Empregos. Quem cadastrar seu currículo poderá fazer um curso rápido em Técnica de Vendas, com di-reito à certificação, que é realizado no Centro de Treinamentos da entidade, recém-inaugurado.

– O objetivo do Banco de Empregos é auxiliar o lojista a encontrar, de for-ma rápida e eficiente, novos colabo-radores. Além de atender os lojistas, o Banco de Empregos será uma boa porta de entrada para aqueles que querem trabalhar no comércio, afir-mou o presidente do SindilojasRio, Aldo Gonçalves.

O currículo pode ser cadastrado no Banco de Empregos por meio de for-mulário disponível no site do Sindilo-jasRio ( www.sindilojas-rio.com.br ) ou, entregue pessoalmente, na sede da entidade, na Rua da Quitanda, nº 3/ 9º andar, Centro. Já os lojistas podem procurar diretamente o SindilojasRio para cadastrar suas vagas e obter mais informações pelo telefone (21) 2217-5000, ramal 934, de 2ª a 6ª feira, das 9h às 17h, com Mariana Pontes.

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Artigo

Mauro OsorioEconomista e Consultor do CDLRio

Uma agenda para o Rio no setor de serviços

Em novembro de 2014, lançamos um livro, através do Sebrae-RJ, intitulado “A capacidade induto-

ra dos serviços no estado do Rio de Janeiro”.

Dentre as atividades dos setores pri-mário, secundário e terciário, encon-tramos atividades indutoras e indu-zidas. As induzidas são aquelas que dependem da renda já existente na região. As indutoras são as que atraem renda nova, através de exportações para outras regiões do país e para o exterior ou por sua capacidade de atração de visitantes.

Para a organização do livro, foi realiza-da uma pesquisa sobre as atividades que poderiam ser consideradas como indutoras no estado do Rio e, entre elas, aquelas que já têm peso na eco-nomia fluminense e as que podem ter importante crescimento nas próximas décadas.

Com base nas pesquisas realizadas, destacamos, como principais, os se-guintes blocos de atividades: turismo; editorial e audiovisual; cultura e arte; atividades esportivas; e elaboração de projetos, pesquisa e certificação.

O turismo tem óbvia importância para o dinamismo da economia do nosso

estado, pela nossa riqueza cultural e diversidade de mar e montanha – por exemplo, a existência de três entre os quatro parques nacionais mais visita-dos do Brasil: Parque da Tijuca, Serra dos Órgãos e Parque de Itatiaia. No entanto, é uma atividade que ainda pode ser muito potencializada. Os empregos formais na cidade do Rio, em hotéis e pousadas, por exemplo, representam apenas 0,8% do total de empregos da cidade.

Além disso, o crescimento do empre-go formal no conjunto das atividades relacionadas ao turismo na cidade do Rio, entre 2006 e 2013, foi de apenas 46,9%, contra um crescimento no Bra-sil de 60,3%. No interior fluminense, o turismo só apresenta importância para a economia municipal em três cidades: Armação de Búzios, Itatiaia e Parati.

Já a área de cinema e vídeo tem longa tradição no Rio e vem apresentando nos últimos anos expressivo cresci-mento, principalmente pela política de conteúdo nacional estabelecida pelo Governo Federal. Entre 2006 e 2013, o emprego formal nessa área cresceu, na cidade do Rio de Janeiro, 176,5%, contra um crescimento de 37,1% do emprego no total do setor de serviços.

Na área de cultura e arte, o estado tem grande importância, principal-mente pela história de capitalidade da cidade do Rio de Janeiro. O número de empregos formais em cultura e arte, gerado na cidade do Rio, é próximo ao número gerado na cidade de São Pau-lo, apesar de a cidade paulista ter um número de habitantes e uma econo-mia muito maiores.

No entanto, as atividades culturais no Rio ainda estão muito concentra-das no que podemos denominar de circuito de classe média da metrópo-le carioca – zona sul do Rio, Grande Tijuca, Barra da Tijuca e Niterói. Elas ainda podem obter maior apoio, seja com novos investimentos em outras regiões da metrópole e do estado, seja realizando maior link entre essas ativi-dades e as turísticas.

Uma proposta interessante foi desen-volvida por Marquinhos de Oswaldo Cruz, apresentada em uma Revista de Domingo do jornal O Globo, de criação de um museu a céu aberto, na zona suburbana, onde, entre outros exem-plos, residiu Pixinguinha.

As atividades esportivas, além da for-te presença já apresentada em nosso estado, podem ter renovado desen-volvimento com a realização das Olim-píadas em 2016. Por que não pensar em uma estratégia que leve o Rio a se transformar na Capital de esportes da América Latina?

Por último, a perspectiva de amplia-ção do peso da área de elaboração de projetos, pesquisa e certificação na ci-dade e no conjunto do estado do Rio ocorre pela crescente necessidade de projetos de engenharia em torno do desenvolvimento do pré-sal e pelo crescimento que a construção civil e investimentos em infraestrutura ainda terão nos próximos anos.

Assim, visando aproveitar as janelas de oportunidades existentes, faz-se ne-cessário discutir com a sociedade uma estratégia para o fomento das ativida-des indutoras do setor de serviços.

Economia

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| Revista Empresário Lojista | Dezembro 201420

CDLRio

A tacada certa!Parceria inédita do CDLRio com a startup holandesa Joopp promove a presença digital dos associados e ajuda empresas a se conectarem melhor com seus clientes.

A Silvestre Rio é uma empresa especializada em fabricar e co-mercializar jogos de salão como

sinuca, totó, tamancobol, ping-pong, mesa de carteado, xadrez e outros. Também presta serviço de manuten-ção, faz locação para eventos e desen-volve sinucas personalizadas de várias cores que são distribuídas para todo o Brasil.

A Silvestre Rio foi a primeira empresa a aproveitar a parceria entre o CDLRio e a Joopp, que oferece uma ferramen-ta rápida para que a empresa tenha uma presença digital. Em um bate--papo rápido da revista Empresário Lojista (EL) com Sr. Flávio Jaconianni, proprietário da Silvestre Rio, ele conta como o CDLRio e a Joopp estão revolu-cionando a sua empresa.

EL - O que o senhor achou dessa inicia-tiva do CDLRio em se associar a Joopp?Essa parceria é fundamental para toda pequena e média empresa associada

ao CDLRio. Hoje em dia, todos nós nos relacionamos por meios digitais, prin-cipalmente pelo celular, então, ter um site que é visível em todas as telas - computador, celular e tablet - é funda-mental. A Joopp oferece uma solução muito simples e com excelente quali-dade. Eles transformam nossas fanpa-ges do Facebook em sites em menos de 1 minuto e com 1 clique apenas. Além disso, manter o site atualizado é muito fácil. Qualquer mudança na sua fanpage já é automaticamente atualizada no site. O serviço da Joopp é gratuito para os associados CDLRio! Ou seja, melhor impossível!

EL - Além do construtor de sites auto-mático, quais outros serviços o senhor está utilizando?A Joopp oferece também pacotes de mídia e de consultoria que estão me ajudando muito a melhorar minha presença digital. Desde que começa-mos a utilizar esses serviços, nosso número de acessos ao site aumentou

muito, isso sem contar que o número de orçamentos e as vendas cresceram mais de 30%. Recomendo os serviços de mídia e de consultoria, pois são efetivos, trazem resultados claros e cabem no bolso do micro, pequeno e médio empresário.

EL - O que o senhor está achando das palestras que o CDLRio e a Joopp estão promovendo sobre Presença Digital?Estive na primeira que o Sr. Marcio Chaer, CEO da Joopp, ministrou na sede do CDLRio. Foi altamente escla- recedora e me ajudou a compreender a importância de uma estratégia cor-reta de presença digital e principal-mente, da ajuda para executá-la.

Além disso, assisti, junto com toda minha equipe, à palestra on-line (we-binar) sobre presença digital. Espero que o CDLRio e a Joopp continuem com essa iniciativa, porque ajuda mui-to a nos mantermos atualizados sobre o mundo digital e como tirar proveito dele. Não dá mais para ficar de fora.

Central de Atendimento CDLRio 21 2506-1215 [email protected]

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Dezembro 2014 | Revista Empresário Lojista | 21

Nesse Natal e sempre:a fórmula é clara

Otimista por natureza - e não po- deria ser diferente - o comércio sonha mais uma vez com um

Papai Noel generoso e farta distribui-ção de presentes. Com esta esperan-ça, o Natal deverá fazer não apenas a alegria das crianças e das famílias, mas também dos comerciantes. Para estes, o melhor presente virá com o retorno dos investimentos feitos para as festas de fim de ano, e especialmente na cer-teza de que valeu a pena investir no treinamento do pessoal com vistas ao atendimento de qualidade a um con-sumidor cada vez mais exigente.

Afinal, a maior data comemorativa do consumo mundial responde, no Brasil, por quatro meses de vendas. Natal de boas vendas representa um quarto do faturamento do comércio no ano in-teiro. Bom para os lojistas, ótimo para a cidade e o Estado que arrecadam mais impostos. Mas este círculo virtu-oso impõe algumas premissas vitais a qualquer empreendimento comercial. A começar pelo aperfeiçoamento das relações com o cliente consagrado, ho- je, como o atalho mais eficaz para o su-cesso em um mercado cada vez mais seletivo, e num ambiente de competi-ção cada vez mais acirrada.

Este tema já foi tratado em estudo de Kotler e Keller, em 2006, a revelar que “o comportamento do consumi-dor pode ser influenciado por fatores sociais, pessoais e psicológicos, mas os fatores culturais são os que mais o influenciam”.

Por sua vez, Rennó entende que a evo-lução da competitividade e a acelera-ção da concorrência impõem moni-torar os valores, gostos e anseios dos consumidores. É antigo o empenho das empresas em identificar as mo-tivações e novos nichos de mercado. Desde o final da década de 1960, evo-luem os estudos do comportamento do consumidor, cujo conhecimento passou a ser considerado indispensá-vel no planejamento de marketing das empresas.

Todas as análises sobre esses impor-tantes aspectos sociais do consumo ressaltam que a preocupação com o comportamento do consumidor acom- panha o aumento da competição entre as empresas e o acirramento da con-

corrência nos mercados. Eles obrigam as empresas a trabalhar em sintonia cada vez mais afinada com as neces- sidades específicas do consumidor, cu- jo conhecimento se tornou essencial às estratégias de marketing, ao avanço e à própria sobrevivência nos negócios.

Os fatores psicológicos revelados por um cliente podem influir poderosa-mente em seu comportamento de com-pra, comprovam estudos sobre o te- ma. Assim, a motivação, a percepção, a aprendizagem e a atitude se torna-ram decisivos à correta compreensão dos hábitos de compra de uma pessoa.

É evidente que as circunstâncias eco-nômicas de um país influenciam di-retamente o contexto de mercado, já que o estado geral da economia afeta o comportamento individual do con-sumidor, ao determinar sua disposição de compra.

Como estímulo ao comportamento do consumidor destacam-se os níveis de emprego, salário e a disponibilidade de crédito para consumo, bem como a o- ferta de produtos. Isso influi na redu- ção ou na expansão do poder de com-pras das famílias, assim como na dispo-sição de consumo a partir do otimismo ou pessimismo que levam as pessoas a comprar ou adiar as compras.

Na verdade, o bom desempenho da economia propicia o clima de otimis-mo que viabiliza as compras e encora- ja os investimentos. É, portanto, o am-biente econômico quem dita o com-portamento do consumidor. É a econo-mia em desenvolvimento harmonioso que sustenta os ciclos de produção, emprego, consumo e progresso social. Não se conhece fórmula diferente.

Na verdade, o bom desempenho da economia propicia o clima de otimismo que viabiliza as compras e encoraja os investimentos. É, portanto, o ambiente econômico quem dita o comportamento do consumidor

Aldo GonçalvesPresidente do CDLRio, do SindilojasRio e vice-presidente da ACRJ

Artigo

Artigo

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| Revista Empresário Lojista | Dezembro 201422

Alexandre LimaAdvogado do CDLRio

Scoring de crédito é legalArtigo

Após longas discussões, chegou-se ao final de milhares de ações de consu-midores que se sentiam lesados com as informações do cadastro denomi-nado Credit Score ou Scoring.

O sistema scoring – pontuação usada por empresas para de-cidir sobre a concessão de cré-

dito a clientes – foi reconhecido pelo Superior Tribunal de Justiça como um método legal de avaliação de risco, desde que tratado com transparência e boa-fé na relação com os consumi-dores.

Seguindo o voto do ministro Paulo de Tarso Sanseverino, a Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça defi-niu que a simples existência de nota desfavorável ao consumidor não dá margem à indenização por dano mo-ral. No entanto, havendo utilização de informações sensíveis e excessivas, ou no caso de comprovada recusa indevi-da de crédito pelo uso de dados incor- retos ou desatualizados, é cabível a in-denização ao consumidor. A tese pas-sa a orientar os tribunais de segunda instância em recursos que discutem a mesma questão, já que se trata de recurso repetitivo. Hoje, há cerca de 250 mil ações judiciais no Brasil so-

bre o tema, em que consumidores buscam ser indenizados em razão do sistema scoring (em alguns casos, pela simples existência da pontuação).

Com o julgamento da Segunda Seção, as ações sobre o sistema scoring, que haviam sido suspensas em todas as instâncias por ordem do ministro San- severino, voltam a tramitar normal-mente. Os recursos especiais sobres-tados em razão do julgamento do re-petitivo serão tratados de acordo com o artigo 543-C do Código de Processo Civil, e não mais serão admitidos re-cursos para o STJ quando o tribunal de segunda instância adotar a tese fi-xada pela corte superior.

O sistema scoring foi discutido em agosto na primeira audiência pública realizada pelo STJ, em que foram ouvi-das partes com visões a favor e contra esse método de avaliação de risco.

Ao expor sua posição, o ministro re-lator disse que após a afetação do primeiro recurso especial como re-presentativo de controvérsia (REsp 1.419.697), passou a receber os ad-vogados e constatou que havia uma grande celeuma sobre o tema, novo no cenário jurídico.

O ministro rebateu um dos pontos sus-tentados pelos opositores do sistema, para os quais ele seria um banco de dados. Disse que, na verdade, trata--se de uma fórmula matemática que obtém uma determinada nota de risco de crédito a partir de dados do consu-midor, em geral retirados de bancos de dados disponíveis no mercado. Ou seja, a partir de fórmulas, a empresa que faz a avaliação chega a uma pon-tuação de risco, resumida na nota final do consumidor. A análise passa por dados pessoais do consumidor e inclui

eventuais inadimplências, ainda que sem registro de débitos ou protestos.

O ministro recordou que a regulamen-tação do uso de cadastros de prote- ção ao crédito, como SPC e Serasa, veio com o Código de Defesa do Con-sumidor (CDC), na década de 1990. Posteriormente, a Lei do Cadastro Po-sitivo, de 2011, trouxe disciplina quan-to à consulta de bancos de dados de bons pagadores, com destaque para a necessidade de transparência das informações, que sempre devem ser de fácil compreensão, visando à pro-teção da honra e da privacidade do consumidor.

O ministro ainda explicou que as em-presas que prestam o serviço de sco-ring não têm o dever de revelar a fórmula do cálculo ou o método ma-temático utilizado. No entanto, devem informar ao titular da pontuação os dados utilizados para que tal valor fosse alcançado na avaliação de risco de crédito.

Ao definir as teses que serão adota-das no tratamento dos recursos sobre o tema, o ministro considerou lícita a utilização do sistema scoring para avaliação de risco de crédito. Quan-to à configuração de dano moral, ele entende que a simples atribuição de nota não caracteriza o dano, e que é desnecessário o prévio consentimen-to do consumidor consultado, apenas devendo ser fornecida a informação sobre as fontes e os dados.

O ministro João Otávio de Noronha, ao votar, criticou as indústrias de dano moral que nascem diariamente. Para ele, o sistema scoring é um serviço para toda a coletividade, porque há, além de um cadastro informativo, um método de análise de risco.

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Dezembro 2014 | Revista Empresário Lojista | 23

Artigo

Abraão FlanzboymSuperintendente Administrativo do CDLRio

Planejar é preciso, mas executar o planejamento é fundamental

Segundo o dicionário de Aurélio Buarque de Holanda “planeja-mento é o trabalho de prepara-

ção para a tomada de decisão, segun-do roteiros e métodos determinados”. Já na visão mais elaborada de especia-listas, “planejamento significa o ato ou efeito de planejar, criar um plano para otimizar o alcance de um determina-do objetivo, que pode abranger várias áreas diferentes”.

Ainda para esses especialistas, “o pla- nejamento consiste em uma importan- te tarefa de gestão e administração, que está relacionada com a prepara-ção, organização e estruturação de um determinado objetivo. É essencial na tomada de decisões e execução des-sas mesmas tarefas. Posteriormente,

o planejamento também é a confir-mação se as decisões tomadas foram acertadas (feedback)”.

Pois bem. A nossa intenção com esse artigo não é promover uma aula de como fazer um planejamento, mas a de colocar o tema no “balcão e nas prateleiras” de discussão dos lojis-tas, já que o início do ano é tempo de nos organizarmos para o ano inteiro e não sofrer sustos com um desajus-te aqui e outro acolá, que muitas ve-zes causam prejuízos irrecuperáveis. Também é tempo de estar preparado desde cedo para as datas comemo-rativas que realmente alimentam e contribuem significativamente para aumentar as vendas do comércio, que infelizmente, no ano passado, fracas-saram e não atingiram as expectativas desejadas. Portanto, nosso objetivo com esse artigo é chamar a atenção para essa palavra mágica e fundamen-tal que é planejamento, alertando os lojistas para se prepararem para 2015, que na visão de muitos economistas pode ser um ano bastante difícil, mas que temos que trabalhar para transfor-má-lo num ano proveitoso e de boas e grandes vendas. Afinal, repetindo uma máxima do varejo, o comerciante tem que ser um eterno otimista. Mas, para isso, a nossa sugestão é que os lojistas têm que aproveitar o início do ano para se planejarem para prever o que querem e desejam para a sua ati-vidade em 2015.

Temos que levar em consideração que uma coisa é certa: a grande parte do sucesso de uma empresa se deve ao planejamento. Sem ele o caminho se- rá sempre mais difícil. O processo de planejar envolve um modo de pensar,

e um modo de pensar envolve inda-gações, e indagações envolvem ques-tionamentos sobre o que fazer, como, quando, quanto, para quem, porque, por quem e onde. Fazemos planeja-mento desde que nascemos, equipa-dos de fábrica com o melhor e mais rápido computador que a humanidade já viu, nosso cérebro, é ele o respon-sável por planejar as coisas para você, pensa na roupa que você vai usar, quando você vai sair, no lugar que vai, nas pessoas que vai levar, no horá-rio que pretende chegar. Isso é plane-jamento natural e você nem percebe.

Tudo começa com um bom planeja-mento, pois quem planeja erra menos.Todo empreendimento lida com certe-zas e incertezas, como o conhecido e o inesperado. Cabe ao empreendedor, com base na experiência e apoio de técnicas de gerenciamento, imaginar os passos a serem dados, se antecipar aos obstáculos e antever oportunida-des. É aí que entra o planejamento.

O fato é que não devemos incorrer nos erros do passado e desmistificar as-sertivas que dizem que a experiência supera qualquer planejamento. Isso já deixou de ser verdade há muito tem-po. Muitos dos que acreditaram nisso, que só a experiência é importante, fe-charam suas lojas ou amargaram gran-des e irrecuperáveis prejuízos.

É certo também que planejamento não é uma ação estática. Não basta apenas planejar. É preciso checar seus resultados, mudar o que for preciso e desenvolver novos planos. Por isso, volto ao título desse artigo: Planejar é preciso, mas executar o planejamento é fundamental.

Tudo começa com um bom planejamento, pois quem planeja erra menos

Artigo

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| Revista Empresário Lojista | Dezembro 201424

Legislação em vigorO Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado e da Cidade do Rio de Janeiro. Os textos das legislações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através do telefone 2506-1234.

FEDERAL

Ajuste SINIEF nº 17 de 21 de outubro de 2014 (DOU de 23.10.2014)ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL – Al-tera o Ajuste SINIEF 02/09, que dis-põe sobre a Escrituração Fiscal Digital - EFD.

Ato Decl. Exec. Codac nº 36 de 22 de outubro de 2014 (DOU de 24.10.2014)DCTF – Dispõe sobre a divulgação das extensões dos códigos de receita a serem utilizadas na Declaração de Dé-bitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) e dá outras providências.

Ato Decl. Exec. Cofis nº 77 de 10 de no-vembro de 2014 (DOU de 19.11.2014)PGD DIRF 2015 – Dispõe sobre o leiau-te do Programa Gerador da Declara-ção do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (PGD Dirf 2015).

Circ. nº 3.733 de 26 de novembro de 2014 (DOU de 27.11.2014)COMPE – SESSÕES DE FINAL DE ANO – Dispõe sobre alterações referentes às sessões de troca e de devolução no final de ano da Centralizadora da Compensação de Cheques (Compe) e à exclusão da Associação Brasileira de Bancos Estaduais (Asbace) dentre as entidades responsáveis pela indica-

ção de membros para o Grupo Compe.

Inst. Norm. RFB º 1.499 de 15 de ou-tubro de 2014 (DOU de 16/10/2014)DCTF - Prorroga o prazo de apresen-tação da Declaração de Débitos e Cré-ditos Tributários Federais (DCTF), de que trata a Instrução Normativa RFB nº 1.110, de 24 de dezembro de 2010, relativa ao mês de agosto de 2014, e dá outras providências.

Inst. Norm. nº 1.503 de 29 de outubro de 2014 (DOU de 30.10.2014)PGD DIRF 2015 – Dispõe sobre a De-claração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf) e o Programa Gerador da Dirf 2015 (PGD Dirf 2015).

Inst. Norm. SIT nº 114 de 5 de novem-bro de 2014 (DOU de 12.01.2014)FISCALIZAÇÃO DO TRABALHO TEM-PORÁRIO – Estabelece diretrizes e disciplina a fiscalização do trabalho temporário regido pela Lei 6.019, de 03 de janeiro de 1974, pelo Decreto nº 73.841, de 13 de março de 1974, e pela Portaria nº 789, de 2 de junho de 2014.

Port. MF nº 443 de 17 de outubro de 2014 (DOU de 20.10.2014)REGULARIDADE FISCAL – Altera a Por-taria MF nº 358, de 5 de setembro de 2014, que dispõe sobre a prova de regularidade fiscal perante a Fazenda Nacional.

Port. MTE nº 1.565 de 13 de outubro de 2014 (DOU de 14.10.2014)REGULAMENTA A PERICULOSIDADE DE MOTOBOYS – Aprova o Anexo 5 - Atividades Perigosas em Motocicleta - da Norma Regulamentadora nº 16 - Atividades e Operações Perigosas e dá outras providências.

Res. CODEFAT nº 736 de 08 de outu-bro de 2014 (DOU 10.10.2014)EMPREGADOR WEB PORTAL MAIS EMPREGO – Torna obrigatório aos empregadores o uso do aplicativo Empregador Web no Portal Mais Em-prego para preenchimento de requeri-mento de Seguro-Desemprego (RSD) e de Comunicação de Dispensa (CD) ao Ministério do Trabalho e Emprego e dá outras providências.

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Dezembro 2014 | Revista Empresário Lojista | 25

A produtividade e a economia nacional

A noção de produtividade deriva de uma relação entre a quan-tidade de fatores empregados

e o resultado obtido na produção. Daí falar-se em toneladas por hecta-re como medida da produtividade do solo ou o número de homens-hora necessários para a montagem de um automóvel. É uma medida verificada em termos físicos.

A produtividade que mais frequente-mente é objeto de mensuração e que se presta a comparações internacio-nais é a produtividade do fator traba-lho. A partir da base de dados cons-

truída pelo The Conference Board, entidade com sede em Nova Iorque voltada para os temas empresariais, chega-se à conclusão que a produ-tividade do trabalho no Brasil cor- responde a menos da quinta parte da produtividade observada nos Estados Unidos, cerca de um quarto da pro-dutividade medida na Alemanha e de menos de um terço da verificada na Coreia do Sul.

Ainda com a mesma base de dados, se considerarmos a evolução da pro-dutividade do trabalho de um ano a outro nas “economias emergentes”, é possível concluir que, em 2013, o 0,8% de avanço na produtividade do traba-lho no Brasil corresponde à metade do avanço observado na Rússia, a um ter-ço do progresso medido para a Índia e menos de um sexto da melhora ocor-rida na China.

Como a produção de um bem ou a prestação de um serviço resulta de um “processo” no qual se combinam fator trabalho e fator capital, outra forma de medir o que poderíamos chamar de Eficiência da Economia seria a de mensurar a produtividade não mais a do trabalho isoladamente e, sim, a produtividade total dos fatores.

A fonte de dados aqui mencionada in-dica para o período 1990/2013 taxas que medem, ano a ano, os avanços e os recuos na produtividade total dos fatores. Tais flutuações são explicáveis devido às circunstâncias de cada ano. Uma sucessão de greves comprome-te a produtividade do trabalho, assim como restrições cambiais que dificul-tam a importação de máquinas e fer- ramentas, impactam a produtividade do capital. Como a produtividade to-

tal é expressa em moeda, para fins de comparação internacional, a flutuação da taxa cambial em relação ao dólar americano também é elemento expli-cativo dessas flutuações. O fato é que entre os anos de avanço e os anos de recuo, a soma das taxas leva a concluir que, no Brasil, a produtividade total dos fatores encontra-se praticamente estagnada, ou seja, a soma das taxas dos anos de progresso (+23,45%), se anula quando cotejada com a soma das taxas dos anos de regresso (-23,76%).

O certo é que em termos de compa-rações internacionais, estas são des-favoráveis ao nosso país quer quanto à produtividade do trabalho, quer em relação à produtividade total dos fato-res. Elementos externos aos proces-sos de produção, tanto na produção de bens como na oferta de serviços, repercutem negativamente sobre es-ses dois conceitos de produtividade. Sabidamente, as infraestruturas eco-nômicas, insuficientes e deficientes, reduzem à jusante a produtividade obtida em nível da exploração agríco-la e da produção industrial. A norma não escrita de conteúdo nacional para máquinas e equipamentos também representa uma “externalidade nega-tiva” sobre a produtividade dos fato-res de produção. E o nível de proteção existente, de acordo com a Organi-zação Mundial do Comércio (OMC), dificulta a participação do País nas cadeias produtivas globais, visto que numa amostra de 40 países só tem in-tegração na economia mundial acima da Argentina e da África do Sul.

O presente artigo foi publicado inicialmen-te no Jornal do Commercio, do Rio, edição de 17 de novembro de 2014.

O nível de proteção existente, de acordo com a Organização Mundial do Comércio (OMC), dificulta a participação do País nas cadeias produtivas globais

Antonio Oliveira SantosPresidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo

Artigo

Artigo

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| Revista Empresário Lojista | Dezembro 201426

Pergunte!Empresário Lojista responde

Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao SindilojasRio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 2217-5000, de 2ª a 6ª feira, das 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do SindilojasRio, e suas respostas.

Quanto tempo de intervalo para ali-mentação e repouso deve ser conce-dido para o empregado que tem uma jornada diária de 6 horas?Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 horas, é obriga-tória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 hora e, salvo acordo escrito ou convenção coletiva em con-trário, não poderá exceder de 2 horas. Quando a duração do trabalho ultra-passar 4 horas de trabalho, não exce-dendo a 6 horas, será obrigatório um intervalo de 15 minutos para lanche.

A empresa está obrigada a conceder férias a seus empregados estudantes no mesmo período das férias esco- lares?O § 2º do artigo 136 da CLT determina que somente o empregado estudante, menor de 18 anos, tem o direito de fazer coincidir suas férias individuais com as escolares.

O empregado que sofre acidente do trabalho, não se afastando em bene-fício pelo INSS, tem direito a estabi-lidade?Não. O empregado que sofrer aciden-te do trabalho tem garantida a manu-tenção do seu contrato na empresa, pelo prazo, mínimo, de 12 meses, após a cessação do auxílio-doença aciden-tário. A estabilidade não alcança os empregados que se acidentaram, mas não entraram em gozo de benefício, vindo a se recuperar no período em que perceberam remuneração da em-

presa (primeiros 15 dias consecutivos de afastamento).

O período que o empregado encon-tra-se afastado prestando serviço mi-litar é computado para efeito do 13º salário?Não. O período em que o empregado permanece afastado do trabalho para prestação do serviço militar não é computado para efeito do 13º Salário.Assim, somente os períodos trabalha-dos antes e depois do afastamento se-rão considerados como tempo de ser-viço para o pagamento do 13º Salário.

A quem compete o pagamento do salário-família quando o empregado estiver em gozo de auxílio-doença?O salário-família será pago mensal-mente pelo INSS ao empregado e tra-balhador avulso em gozo de auxílio--doença, juntamente com o benefício. O salário-família correspondente ao mês de afastamento do trabalho será pago pela empresa ou pelo sindicato, conforme o caso, e o do mês da ces- sação do benefício pelo INSS.

O décimo terceiro salário referente ao período da licença-maternidade pode ser deduzido na Guia da Previ-dência Social (GPS)?Sim. O décimo terceiro salário cor- respondente ao período da licença--maternidade, pago pela empresa, po- derá ser deduzido quando do paga-mento das contribuições sociais previ-denciárias devidas, exceto das contri-buições destinadas a outras entidades ou fundos.

É possível substituir o período des-tinado à redução da jornada de tra-balho, no curso do aviso prévio, pelo pagamento das horas que lhes corres-pondam?Não. É ilegal substituir o período des-tinado à redução da jornada de traba-lho no curso do aviso prévio, pelo pa-gamento das horas correspondentes, podendo até mesmo gerar a nulidade do respectivo aviso.

O empregador pode aplicar justa causa ao empregado depois de pas-sado certo tempo do fato gerador da punição?Não. Um dos elementos que confi-guram a justa causa é a atualidade. Portanto, a punição deve ser aplicada imediatamente em seguida à falta, pois o transcurso de um período con-siderado longo poderá ser entendido como perdão tácito.

Até quando o empregador poderá conceder a folga indenizatória refe-rente aos domingos trabalhados no mês de dezembro?Excepcionalmente no mês de dezem-bro, a folga indenizatória referente ao domingo trabalhado poderá ser concedida ao empregado até o ultimo dia do mês de janeiro do ano seguin-te, conforme estipulado no § 1º da cláusula décima quarta da Convenção Coletiva para Trabalho aos Domingos 2014/2016.

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Dezembro 2014 | Revista Empresário Lojista | 27

Pesquisa

JAN 6,9%FEV 7,2%MAR 4,0%ABR 5,9%MAI 6,2%JUN 2,4%JUL 4,2%AGO 4,5%SET 1,8%OUT 2,1%NOVDEZ

6,9%

7,2%

4,0%

5,9% 6,2%

2,4%

4,2% 4,5%

1,8%

2,1%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT

TERMÔMETRO DE VENDAS AS VENDAS DO MÊS COMPARADAS COM AS VENDAS DO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

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Resultado foi prejudicado pelo desempenho negativo das lojas do Centro da cidade, que regis-

traram menos 3,1% nas vendas do Ra- mo Mole.

No menor desempenho do mês de ou-tubro dos últimos oito anos, as vendas do comércio varejista da Cidade do Rio

de Janeiro cresceram 2,1% em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas, divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do CDLRio, que ouviu cerca de 750 estabeleci-mentos comerciais.

No acumulado dos dez meses de 2014 (janeiro/outubro), houve um aumento de 4,3% em comparação com o mesmo período de 2013. A pesquisa mostra que os indicadores do mês de outubro foram puxados pelo crescimento das vendas do comércio varejista, especia-lizado nos segmentos de Confecções (2,9%), Eletrodomésticos (1,9%), Cal-

çados (1,6%), Tecidos (1,5%), Móveis (1,4%), Joias (1,3%) e Óticas (0,9%).

O presidente do CDLRio, Aldo Gonçal-ves, disse que devido à série de obras e a mudanças de trânsito, o resultado de outubro foi prejudicado pelo de-sempenho das lojas do Centro da cida-de, que registraram menos 3,1% nas vendas dos produtos do Ramo Mole. “Mas o fraco desempenho das vendas no Dia das Crianças foi determinante para o fraco resultado de outubro”, concluiu.

Segundo a pesquisa, o Ramo Mole (não duráveis) teve uma performan-ce melhor do que o Ramo Duro (bens duráveis): 2,8% contra 1,9%. Quanto à forma de pagamento, a venda a pra-zo foi a preferida pelos clientes: 2,4% contra 1,8% da venda à vista.

Em relação às vendas conforme a lo-calização dos estabelecimentos co-merciais, a pesquisa mostrou que no Ramo Mole as lojas da Zona Norte registraram índices positivos de 5,8%, as da Zona Sul de 1,2% e as do Centro menos 3,1%. Já no Ramo Duro, as lo- jas do Centro venderam mais 2,4%, as da Zona Norte mais 2,1% e as da Zona Sul mais 1,2%.

Comércio teve o menor crescimento

do mês de outubro dos últimos oito anos

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| Revista Empresário Lojista | Dezembro 201428

JAN -7,5%FEV -8,3%MAR -5,3%ABR -4,2%MAI -3,4%JUN -2,8%JUL -2,4%AGO -1,3%SET -0,9%OUT -0,7%NOVDEZ

-7,5% -8,3%

-5,3% -4,2%

-3,4% -2,8% -2,4%

-1,3% -0,9% -0,7%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT

CONSULTA CONSULTAS NO CADASTRO DE CHEQUE NAQUELE MÊS EM COMPARAÇÃO AO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR Movimento

de cheque

Segundo o registro de cadastro do LIG Cheque do CDLRio, em outubro, em relação ao mesmo

mês de 2013, a inadimplência e as dívidas quitadas cresceram, respecti-vamente, 0,6% e 3,1% e as consultas diminuíram 0,7%.

Comparando-se outubro com o mês anterior (setembro), a inadimplência diminuiu 1,4% e as dívidas quitadas e as consultas cresceram, respectiva-mente, 7,9% e 5,6%.

No acumulado dos 10 meses do ano (janeiro/outubro), em relação ao mes-mo período do ano passado, a inadim-plência e as dívidas quitadas aumenta-ram, respectivamente, 1,1% e 2,7% e as consultas caíram 3,7%.

Movimento de Cheque

JAN 2,3%FEV 2,8%MAR 3,2%ABR 3,0%MAI 2,6%JUN 1,9%JUL 2,3%AGO 2,9%SET 2,6%OUT 3,1%NOVDEZ 2,3%

2,8% 3,2% 3,0%

2,6%

1,9% 2,3%

2,9% 2,6%

3,1% JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT

CANCELAMENTO - DÍVIDAS QUITADAS REGISTROS CANCELADOS NO CADASTRO DE CHEQUE NAQUELE MÊS

EM COMPARAÇÃO AO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

JAN 0,7%FEV 1,0%MAR 1,4%ABR 1,9%MAI 1,5%JUN 1,2%JUL 1,3%AGO 1,1%SET 0,8%OUT 0,6%NOVDEZ

0,7%

1,0%

1,4% 1,9% 1,5%

1,2% 1,3%

1,1%

0,8% 0,6%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT

NOVAS INCLUSÕES - INADIMPLÊNCIA REGISTROS INCLUÍDOS NO CADASTRO DE CHEQUES NAQUELE MÊS

EM COMPARAÇÃO AO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

Pesquisa

TERMÔMETRODE VENDAS

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Estudos do CDLRio pelo telefone:

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Page 31: Revista emp loj dezembro web

Dezembro 2014 | Revista Empresário Lojista | 29

JAN 0,2%FEV 0,3%MAR 0,8%ABR 1,2%MAI 1,6%JUN 1,1%JUL 0,7%AGO 0,9%SET 1,2%OUT 1,4%NOVDEZ

0,2% 0,3%

0,8%

1,2%

1,6%

1,1%

0,7% 0,9%

1,2% 1,4%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT

CONSULTA CONSULTAS REALIZADAS EM NOSSO BANCO DE DADOS NAQUELE

MÊS EM COMPARAÇÃO AO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

JAN 4,7%FEV 5,2%MAR 4,2%ABR 5,3%MAI 4,3%JUN 4,5%JUL 5,1%AGO 2,8%SET 4,5%OUT 4,8%NOVDEZ

4,7% 5,2%

4,2%

5,3% 4,3% 4,5%

5,1%

2,8%

4,5% 4,8%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT

CANCELAMENTO - DÍVIDAS QUITADAS REGISTROS CANCELADOS EM NOSSO BANCO DE DADOS NAQUELE

MÊS EM COMPARAÇÃO AO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

JAN 1,5%FEV 1,8%MAR 1,6%ABR 1,4%MAI 1,1%JUN 0,9%JUL 0,8%AGO 0,4%SET 1,1%OUT 0,5%NOVDEZ

1,5% 1,8%

1,6% 1,4%

1,1% 0,9% 0,8%

0,4%

1,1%

0,5%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT

NOVAS INCLUSÕES - INADIMPLÊNCIA REGISTROS INCLUÍDOS EM NOSSO BANCO DE DADOS NAQUELE

MÊS EM COMPARAÇÃO AO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

Pesquisa

Inadimplência no comércio aumentou 0,5% em outubroNo acumulado dos dez meses do ano a inadimplência cresceu 1,1%.

A inadimplência no comércio lo-jista da Cidade do Rio de Janei-ro cresceu 0,5% em outubro,

em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com os registros do Serviço Central de Proteção ao Cré-dito do CDLRio.

As dívidas quitadas, item que mostra o número de consumidores que colo- caram suas contas em dia, aumenta-ram 4,8% e as consultas, item que in-dica o movimento do comércio, cres-ceram 1,4%, também em relação a outubro de 2013.

Ao comparar o mês de outubro ao mês anterior (setembro), os registros do CDLRio mostram que a inadimplên-cia e as consultas cresceram, respec-tivamente, 5,9% e 0,4% e as dívidas quitadas diminuíram 0,2%.

No acumulado dos dez meses do ano (janeiro/outubro), em comparação com o mesmo período de 2013, a inadimplência, as dívidas quitadas e as consultas aumentaram, respectiva-mente, 1,1%, 4,5% e 1,0%.

Movimento de SCPC

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do Rio de Janeiro.www.cdlrio.com.br

Centro de Estudos do CDLRioTelefone: (21) 2506-1234

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Pesquisas Análises&

Page 32: Revista emp loj dezembro web

| Revista Empresário Lojista | Dezembro 201430

Obrigações

Janeiro de 20152 DCT – Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o

à CEF, para efetuar o cadastramento.

5 FGTS – Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior.CAGED – Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI ou utilizando um certificado digital válido padrão ICP Brasil; Informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários, ocorridos no mês anterior.ICMS – Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior.

10 IR/FONTE – Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior.ISS – Recolhimento do imposto: o prestador deverá gerar no sistema o documento de arrecadação relativo às NFS-e emitidas. Lembrete: o recolhimento do imposto relativo às NFS-e deve ser realizado até o dia 10 do mês seguinte à emissão.ICMS – Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.

30 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL - Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

Último nº da raiz do CNPJ do

estabelecimento

Prazo-limite de entrega referente

ao mês 01/15

1 e 2 12/01

3 13/01

4 14/01

5 15/01

6 16/01

7, 8 e 9 19/01

0 21/01

1ª Faixa (empacotador, auxiliar de serviços gerais, auxiliar de escritório, estoquista, repositor, auxiliar de depósito) R$ 890,00

2ª Faixa (vendedor, balconista, operador de caixa e pessoal escritório) R$ 900,00

Operador de Telemarketing (telefonia e similar) R$ 905,00

Comissionistas (puros e mistos) R$ 980,00

Contrato de Experiência (máximo 90 dias) R$ 730,00

Salários até R$ 4.700,00: A partir de 1º de maio de 2014, reajuste de 7,3% sobre os salários de 1º de maio de 2013;

Salários superiores a R$ 4.700,00: Para quem ganha acima deste valor, o exceden-te será objeto de livre negociação entre empregadores e empregados;

Para os empregados admitidos após 1º de maio de 2013, o reajuste de salários será proporcional aos meses trabalhados (em duodécimos).

PISOS SALARIAIS DOS COMERCIÁRIOS DO RIO A PARTIR DE 01/05/2014GIA / ICMS - 01/2015

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As tabelas do Imposto de Renda – Alíquotas do IR retido na fonte, os valores de salários de contri-buição para o INSS, Plano Simplifi-cado de Previdência Social, salário família e (PSPS) e GIA/ICMS refe-rentes a 2015 deixam de ser pu-blicadas nesta edição da Empre-sário Lojista, em decorrência das informações oficiais não terem sido fornecidas até o fechamen-to desta edição. Tão logo sejam divulgadas, as tabelas serão in-seridas no portal do SindilojasRio (www.sindilojas-rio.com.br).

AVISO AOS LEITORES

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Atenção!Nosso dever é alertá-lo que

qualquer procedimen-to fora dessa ordem não tem validade!

Não vale a pena se arriscar. Evite multas

e garanta a saúde de seus funcionários.

PPRA & PCMSO São programas obrigatórios, de acordo com a Lei 6514/77 e Portarias 3214/78, 29/94 e 08/98.Toda empresa que possui pelo menos um empregado está obrigada a manter o PPRA e o PCMSO, seja qual for a sua atividade (NR-7 e NR-9).

PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Da área de Engenharia e Segu-rança do Trabalho tem o objetivo de analisar e gerar programas de prevenção e saúde profissional. Só é isenta a empresa sem empregados!

PCMSO

ASO

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Da área de Medicina Ocupacional tem como objetivo avaliar a capacidade do empregado dentro do ambiente levantado no PPRA.

FIQUE POR DENTRO DAS OBRIGAÇÕES DA LEI E EVITE PREJUÍZOS

Atestado de Saúde Ocupacional (antigo atestado médico). Só é válido, portanto, quando decorrente dos dois programas anteriores.

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| Revista Empresário Lojista | Dezembro 201432

É bom voar com quem fala a nossa língua

Claro, deve-se ressaltar que há passageiros monoglotas que viajam pelo mundo inteiro, sem a menor dificuldade

Lúcio RicardoAssessor de imprensa do CDLRio

Opinião

Falar a língua do cliente talvez seja a máxima mais importante na in-dústria da prestação de serviços.

Mais importante até que a famosa “o cliente tem sempre razão”. Até por-que, para saber qual o problema que o cliente tem, primeiro é preciso com-preendê-lo.

Por exemplo, no mercado da aviação comercial, falar a língua do cliente é mandamento número um. Há pas- sageiros que só viajam para outros países na empresa aérea que fala a sua língua. Não se trata de naciona-lismo. A razão é bem clara: sentem-se mais seguros ao compreender o que

ouvem do pessoal de bordo e nos comunicados do comandante ou co-missário. E principalmente porque, ao desembarcarem no exterior, podem receber orientações perfeitamente compreensíveis, inclusive sobre como preencher aqueles documentos dos serviços de imigração (a maioria sem muita clareza) e como se movimentar numa cidade nunca vista antes.

Comunicar-se na mesma língua é uma vantagem quando se viaja. Todos sa-bem que, por maior que seja a boa vontade, funcionários de empresas que prestam serviços em aeroportos nunca poderão dispensar a cada pas-sageiro o tempo que este considera necessário para obter as explicações de que necessitam. São muitos os pas-sageiros a serem atendidos e o serviço pode desandar se o tempo dedicado a um ou outro for acima dos padrões. Há risco até de se causar irritação no passageiro que espera na fila a hora de ser atendido.

Para os monoglotas, que parecem ser a maioria, a língua universal da avia-ção, o inglês, soa como ruído. O que adianta o sistema de alto-falante do aeroporto informar que o voo sairá com atraso ou foi cancelado? De que vale toda aquela descrição da rota que alguns comandantes simpaticamente fazem após a decolagem, se não dá para entender sequer uma palavra do inglês que ele fala?

Hoje, as empresas aéreas constroem e reconstroem, por assim dizer, a Babel que é o mundo. Transportam gente de todas as partes, que falam todas as lín-guas do planeta. E nesta tarefa, falar a língua do cliente significa mais do

que se fazer compreender pelos pas-sageiros. Há o rito da raça. As comis-sárias das empresas asiáticas, por exemplo, podem constranger um pas-sageiro ocidental ao se ajoelharem no corredor do avião para servir as refei-ções. Por outro lado, nos voos domés-ticos americanos, o serviço de bordo é franciscano. Tudo muito profissional, mas seco. Na maioria das rotas de cur-ta e média duração, só suco e bolo. Em muitas, só água. E em algumas, nem isso. Aliás, aqui no Brasil, as empresas cobram até um cafezinho.

Falar a língua do cliente é também compartilhar sua cultura, seus hábi-tos, seus costumes, conhecer suas afi-nidades, sua euforia por estar voando, seu jeito de ter medo de avião, sua for-ma de se descontrair, assim por dian-te. “O estado de espírito encontra sua melhor expressão na língua materna”, disse o escritor e filósofo alemão Jo-hann Gottfried Herder, um dos expo-entes da cultura alemã no século XVIII.

Claro, deve-se ressaltar que há pas-sageiros monoglotas que viajam pelo mundo inteiro, sem a menor dificulda-de. Partem do princípio que, por esta-rem pagando, eles é que precisam ser entendidos. O problema de comunica-ção é da empresa e não deles. Ou seja: não falar inglês, a língua da aviação, ou nenhuma outra língua estrangeira não chega a se constituir obstáculo para quem quer viajar mundo afora. Mas a maioria dos passageiros, ao escolher uma companhia para uma viagem in-ternacional, não abre mão da empresa aérea nacional. Pelo menos, vai falan-do e ouvindo a mesma língua até o desembarque no exterior.

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