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Ano 1 • Número 3 Romero Britto As cores do Brasil encantam o mundo

Revista Estilo Jardins & Around - Ed. 03

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A Revista Estilo Jardins & Around traz tudo sobre o universo do luxo, com entrevistas exclusivas, viagens luxuosas, os melhores restaurantes, jóias, arte, cultura e muito mais.Com distribuição gratuita e seleta, circula nos bairros mais chiques de São Paulo.

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Ano 1 • Número 3

Romero BrittoAs cores do Brasil encantam o mundo

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Editor Responsável

Paulo José F. Ferreira

Chefe de Redação

Ricardo Rigotti [email protected]

Redação

Ana Paula Campos [email protected]

Assistente de Redação

Fernanda Lopes [email protected]

Projeto Gráfico

Hermano Serviços de Editoração Ltda.

Diagramação

Rachel Bartolomei

Depto. Comercial

Roberto Gomes [email protected]

Luiz Guzzardi [email protected]

Denise Ozello [email protected]

Planejamento Léa Joaquim

Atendimento a Assinantes

[email protected]

Manuseio e Distribuição

Rionavas S/C Ltda.

Coordenação Web

Fábio Martinez

Suporte de Informática

Dalla Informática

Revisão

Maria O. Wellington

Colaboração

Fábio Fujita

Jornalista Responsável

Ana Paula Campos MTb 17.305.

Tiragem: 11.000 exemplares

Estilo Jardins & Around é uma publicação da Video Page

Comunicação Ltda, com sede à Rua Álvaro Anes, 46,

conjunto 52 - São Paulo - Capital - CEP 05421-010

- Tel.: (11) 2478-7071 - Fax (11) 3815-4849 - CNPJ

05.480.654/0001-83

Expediente

EditorialUm dos brasileiros de maior sucesso em todo

o mundo, Romero Britto leva sobretudo alegria aos ambientes que têm o privilégio de exibir suas obras. Acolhido com carinho e admiração por reis, chefes de estado, astros do cinema e da música, grandes em-presários e todos aqueles que apreciam o que a arte se propõe essencialmente, que é proporcionar prazer aos olhos e elevar o espírito, o artista abriu espaço em sua agenda para receber a equipe da Estilo Jardins & Around e conceder uma entrevista exclusiva. Além de disponibilizar seu acervo de fotos para ilustrar a nossa matéria de capa, Romero Britto cedeu sua galeria de arte em São Paulo para a realização de um evento que, mais do que comemorativo ao lançamento desta edição, pretende angariar recursos para instituições de caridade por ele apoiadas.

A ação “MY BEST FRIEND” foi desenvolvida por Andrea Funaro em parceria com Romero Britto, que criou e cedeu uma imagem que será utilizada como mascote da campanha: o Blue Dog.

A ele, a nossa admiração pelo desprendimento e preocupação com aqueles que mais necessitam de apoio. A você, o nosso desejo de que a leitura de mais esta edição da Estilo Jardins & Around proporcione momentos de real prazer.

Páscoa - 06Conforto - 20Consumo - 36Moda - 50

Matéria de Capa - 58Especial - 82Memórias de Viagem - 110Estilo - 116Gadgets - 130

Índice

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ChocolatesSabor e Requinte

Com um processo de fabricação digno de jóias, os chocolates finos são opções luxuosas e requintadas de presente, deixando a vida mais doce... e muito mais sofisticada!

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T“Tudo o que você precisa é de amor, mas um pouco de chocolate não faria mal algum.” A frase, disparada por Lucy van Pelt, personagem das famosas tiras em quadrinhos Peanuts (conhecida no Brasil como Snoopy), resume bem a relação entre os seres humanos e a renomada guloseima. Apontado como o melhor amigo das mulheres – depois dos famosos diamantes, claro – e quimicamente considerado como o grande substituto do amor, o chocolate é, de longe, o pecado mais doce e saboroso já criado.

Isso porque, além de apresentar um sabor insuperável, a iguaria tornou-se, com o passar dos tempos, sinônimo de elegância e delicadeza. Esqueça os bombons à venda nos balcões das lojas: hoje em dia, os chocolates são muito mais que isso. Trata-se de uma indústria que movimenta fortunas por ano, ocupa lugar de destaque entre os presentes finos, e muitos deles são confeccionados com o mesmo cuidado de uma jóia rara. E podem custar até mais.

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Dos astecas aos suíços

Na verdade, os chocolates já contam com certa nobreza desde sua origem, pois sua história está intimamente associada aos deuses. De acordo com a lenda, Quetzalcoatl, entidade suprema dos astecas, oferecera as sementes de cacau a seu povo, que, com isso, teria aprendido a fazer uma bebida chamada xocolatl, famosa por ser afrodisíaca e fonte de energia.

Não demorou até que o conquistador espanhol Hernan Cortês levasse as sementes para a Europa, onde a bebida passou a ser apreciada pelos nobres não apenas por seu sabor, mas também por ser fonte de energia e bem estar – mesmo considerado “voluptuoso demais para as boas almas”, já que sempre esteve associado à sensualidade e ao amor.

Um dos grandes saltos em sua popularidade aconteceu no século 17, quando a rainha da França, Anne (esposa de Luiz XIII), declarou o chocolate como “a bebida da corte francesa”. Não por acaso foi justamente um francês que inaugurou a primeira casa de chocolates... No século seguinte, essas lojas já eram tão numerosas e famosas, na Europa, quanto as cafeterias.

Passaram-se os séculos e o chocolate continuou a encantar o mundo com seu sabor e cremosidade. E ele teria permanecido como uma simples – porém encantadora –

bebida se não fosse pelo suíço Daniel Peter, que, em 1876, tentou adicionar leite ao chocolate, mas sem conseguir chegar a um resultado satisfatório. Oito anos depois, levou sua ideia ao fabricante Henri Nestlé e juntos adicionaram leite condensado à bebida, criando o chocolate ao leite, muito consumido até hoje.

Já em 1887, outro suíço, Rodolphe Lindt teve a ideia de misturar a bebida com manteiga de cacau. O resultado foi um produto mais elaborado, que, ao invés de ser bebido, derretia na boca. Nascia o chocolate da forma que conhecemos – e saboreamos – atualmente.

Não demorou muito para que surgissem novos tipos, entre eles o chocolate branco (que de chocolate tem apenas o nome, visto que é produzido somente com manteiga de cacau, açúcar e leite) e o meio amargo, que ganha seu sabor forte ao ser produzido com mais cacau que o normal, e apresenta coloração mais escura por não conter leite. Hoje, temos um mundo de cores, odores e texturas, mas a regra é uma só: os chocolates continuam a encantar multidões, e os mais refinados tornaram-se iguarias desejadas no mundo todo.

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Delícias tradicionais

Seduzindo o paladar dos brasileiros já há oito décadas, a Kopenhagen praticamente se tornou sinônimo de chocolates finos no país. E, como não poderia deixar de ser, a marca apresenta ótimas sugestões para a Páscoa deste ano. O grande destaque é o Ovo 4 Clássicos (contendo os famosos Língua de Gato, Lajotinha, Chumbinho e Nhá Benta), que volta às prateleiras após o enorme sucesso do ano passado, época em que se tornou um dos produtos mais vendidos das lojas da rede.

Outra boa sugestão é o Ovo Crocante, baseado em um dos bombons mais festejados da marca, que chega em companhia do saboroso Ovo Capuccino (com casca recheada de creme ganache no sabor da bebida e pérolas de café cobertas por chocolate no interior), do exótico Ovo Orange (com meia casca de chocolate ao leite, meia de chocolate amargo e ambas com pedacinhos de laranja), do requintado Ovo Branco Caramelo e Coco (chocolate branco crocante com pedacinhos de coco) e do Trio

Cacau: três ovos em formato do fruto do cacau nos sabores leite, branco e crocante.

Entre os bombons, o destaque é a caixa New Classics (nos sabores chocolate ao leite com cookie rum e macadâmia; chocolate branco com flocos de arroz e frutas vermelhas; e amargo com laranja e crocante). Já na linha de presentes decorativos, o Mickey Vintage volta em um ovo Dragê, junto com um relógio retrô que tem como ponteiros os bracinhos do personagem.

Ovo 4 Clássicos: R$ 60,00 (350g) e R$ 112,20 (650g); Ovo Crocante: R$ 30,90 (150g), R$ 61,50 (300g) e R$ 100,00 (500g); Ovo Capuccino: R$ 75,90 (300g); Ovo Orange: R$ 67,20 (300g); Ovo Branco Caramelo e Coco: R$ 64,70 (300g); Trio Cacau: R$ 67,30 (300g); Caixa New Classics: R$ 39,00 (245g); Mickey Vintage: R$ 67,20 (300g).

Kopenhagen: Shopping Cidade Jardim; Shopping Iguatemi; Rua Pamplona, 1777 – veja demais endereços em http://www.kopenhagen.com.br

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mais refinados a massa de cacau responde por 70% da composição.

Este é o caso dos franceses, como a célebre La Maison Du Chocolat, que conta com lojas em Paris, Londres, Nova York e Tóquio. Como sua massa é pro-duzida somente com manteiga de cacau, sem gorduras de qualquer tipo, seus chocolates ganham em sabor e derretem suavemente ao ficarem presos entre a língua e o céu da boca – modo que os especialistas apontam como o ideal para degustar o doce.

O mesmo acontece com os suíços da Lindt, que, apesar de serem fabricados de forma industrializada, apresentam um equilíbrio perfeito entre os sabores do cacau e do leite, visto que são produzidos com um leite de qualidade insuperável.

Mas, claro, não são apenas os ingredientes de qualidade e a fabricação artesanal que fazem a diferen-ça, mas sim muita criatividade. Afinal, estes chocolates, além de apresentarem sabores irresistíveis, ainda costu-mam ser recheados com texturas e sabores raríssimos.

Capitais do sabor

Daniel Peter e Rodolphe Lindt: suíços. Henri Nestlé nasceu na Alemanha, mas montou sua fábrica na Suí-ça. Não é à toa que o país se tornou um dos maiores centros de produção de chocolate, com produtos que se tornaram sinônimos de qualidade. Afinal, mesmo com alguns destes fabricantes seguindo um caminho mais popular – quem nunca experimentou um choco-late Nestlé que atire o primeiro bombom – a nação se tornou extremamente forte, ao lado da França e da Bélgica, na produção de chocolates finos.

E a diferença entre os chocolates mais sofisticados e os populares está, evidentemente, em sua fórmula. Todos os chocolates são, basicamente, uma mistura en-tre a massa e a manteiga de cacau, mas os fabricantes mais renomados usam, com exclusividade, as melhores – e mais caras – sementes de cacau do planeta, origi-nárias de países como Equador e São Tomé e Príncipe.

Isso pode ser verificado na confecção de choco-lates da belga Pierre Marcolini que, ao usar somente o cacau mais puro do mundo – além de desenvolver téc-nicas próprias, recorrendo à mais alta tecnologia para seu refinamento – conferem aos produtos um sabor leve e raro.

Afinal, se nos chocolates mais populares a predo-minância na fórmula é de gorduras (especialmente as hidrogenadas) e óleos, seja de coco ou de dendê, nos

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Sabor e delicadeza

Uma das mais famosas casas de chocolate de São Paulo, a Chocolat Du Jour, tem duas novidades inesquecíveis para a Páscoa deste ano. A primeira delas remete à lendária “galinha dos ovos de ouro”, com um belíssimo enfeite recheado de saborosos ovinhos feitos com o mais puro chocolate (nos sabores Au Lait e Nougat) e embalados em papel dourado.

Já o kit Theobroma é composto de uma deliciosa barra de chocolate que, encaixada em uma base de madeira e com uma lâmina girando suavemente sobre ela, produz uma fina camada do doce, sendo ideal para servi-lo de uma forma original e elegante.

Galinha dos ovos de ouro: R$ 288,00; Kit Theobroma (contendo barra de chocolate, base de madeira, lâmina giratória, cúpula, pinça de acrílico e sacola térmica): R$ 487,00.

ChoColat Du Jour: Shopping Iguatemi, Shopping Cidade Jardim, R. Prof. Atílio Innocenti, 32, R. Haddock Lobo, 1672 – Jardins

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Um gosto de realeza

O modo como os chocolates finos são produzidos chega a impressionar até mesmo as pessoas mais acostumadas com luxo e requinte. Algumas das marcas mais famosas do mundo envolvem um trabalho que não fica devendo nada ao de um ourives, tudo para garantir um sabor insuperável, digno de reis.

A casa belga Godiva, cujos chocolates figuram normalmente em todas as listas de melhores do planeta, é um exemplo. Por trás de toda a sofisticação do sabor e aroma de seus produtos existe um processo repleto de minúcias e atenção aos detalhes, que não abre espaço para a menor margem de erro. A matéria-prima – o

cacau, transformado em pasta – é moldado artesanal e minuciosamente na forma de pequenos quadrados, que são misturados aos mais de oitenta ingredientes (todos naturais) dos bombons da casa. As frutas que decoram as guloseimas, por exemplo, passam por um processo de secagem único, para manter o frescor da planta recém-colhida. E, na parte final do processo, a decoração continua sendo feita manualmente, com chocolate branco e café sendo distribuídos em cima de cada unidade por meio de uma peneira finíssima. Não é a toa que o quilo de um chocolate Godiva não é vendido por menos de US$ 250.

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Verdadeiras jóias

Há quatro anos no mercado, a Saint Phyllipe consagrou-se pelo uso exclusivo do mais puro chocolate belga na confecção de seus produtos. “Fazer chocolates é uma arte”, explica Andressa Vasconcelos, proprietária da marca, acrescentando que “o segredo de um bom chocolate é brincar com as sensações”. Esta preocupação constante com a qualidade engloba todos os processos de produção, já que, segundo ela, é sempre um desafio conciliar a temperatura, o ambiente, a forma de mexer e de armazenar, cuidando sempre para que o aroma, a textura, o brilho e o sabor estejam impecáveis.

Para a Páscoa, a Saint Phyllipe apresenta diversas novidades, mas uma delas prima por dar água na boca ao mesmo tempo em que enche os olhos dos consumidores: o Ovo Rendado,

composto de chocolate belga e contendo folhas de ouro 23 quilates comestíveis e recheado de ovinhos. Uma iguaria digna dos maiores monarcas da história – Cleópatra, por exemplo, ingeria ouro para rejuvenescer. Mais que um chocolate, o produto é uma verdadeira jóia. O mesmo pode ser dito da Esfera Completa, também adornada por folhas de ouro que podem ser degustadas e com cinco bombons em seu interior.

Ovo Rendado: R$ 188 (500g), R$ 332 (1kg); Esfera Completa: R$ 134 (350g).

Saint phyllipe: R. Peixoto Gomide, 1801 – casa 1; Shopping Market Place; Rua Visconde de Castro, 261

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Os coelhos dos ovos de ouro

Apesar de serem extremamente populares ao longo do ano inteiro, é no primeiro semestre, contudo, que os chocolates vivem um período de maior evidência, devido à celebração da Páscoa, com os tradicionais ovos. Entretanto, apesar de sua origem divina, não há qualquer relação entre os chocolates em si e o feriado, cujo significado direto está ligado aos ovos – e não ao doce. Na verdade, mesmo considerado o grande símbolo da Páscoa, o chocolate começou a ser associado à festividade somente alguns séculos atrás.

O hábito de trocar ovos nesta ocasião é um costume pagão. Na Ucrânia, por exemplo, mesmo antes de Cristo, as pessoas presenteavam as outras com ovos de galinha pintados com motivos de natureza – chamados de pêssanka – em celebração à Primavera. Os chineses e alguns povos do Mediterrâneo também seguiam este costume para comemorar a estação do ano, cozinhando os ovos com beterrabas para deixá-los coloridos. Contudo, em todos estes locais os ovos não eram comidos, sendo usados apenas como presentes simbólicos.

Esta tradição continuou até a Idade Média através dos povos pagãos da Europa, que celebravam Ostera – a deusa da primavera, simbolizada por uma mulher que segurava um ovo e observava um coelho, animal que se tornou símbolo da fertilidade. Mas, no ano 325,

o Concílio de Nicéia estabeleceu a data da Páscoa cristã (feriado no qual se celebra a ressurreição de Jesus Cristo), e os fiéis passaram a presentear os amigos e parentes com ovos de galinha, agora enfeitados com imagens religiosas.

Contudo, foi somente no início do século 18 que confeiteiros franceses tiveram a idéia de fabricar ovos de chocolate para a ocasião. Como o chocolate já era bastante conhecido na Europa à época, a moda pegou rapidamente – e o coelho voltou a ser usado como símbolo do feriado devido à sua grande prole, sinal de fertilidade. De lá para cá, o costume apenas se espalhou e não é à toa que o feriado é considerado a data mais doce do ano. Afinal, é impossível dissociar a Páscoa dos chocolates.

Da mesma forma que é impossível não imaginar um raro prazer quando se pensa em chocolates finos, fabricados artesanalmente e com os ingredientes mais puros do planeta. Afinal, os doces estão associados à elegância, sedução, refinamento e sofisticação, sendo ideais para presentear com bom gosto, não apenas na Páscoa, mas em qualquer época do ano. E nada melhor que um delicioso chocolate para celebrar o sabor de viver.

Ricardo Rigotti

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Um toque de brasilidade

A Valrhona, maior fabricante de chocola-tes finos no mundo e reconhecida internacio-nalmente pela qualidade de seus produtos, se destaca não só pela sofisticação, como tam-bém pela inovação. Fundada em 1922, a grife construiu sua longa história sempre visando a busca pelo “Grand Chocolat”, de gosto excep-cional e produzido com o mais elevado nível de profissionalismo e exigência.

Uma das grandes razões pela qual a Val-rhona se diferencia no mercado é a incorpo-ração de ingredientes tipicamente brasileiros à sua tradicional culinária gourmet francesa. A maior novidade da marca para a Páscoa é o ovo em forma de cacau em que cada metade é feita com um tipo da matéria prima: metade

Jivara (chocolate com 40% de cacau do Equa-dor e da Venezuela) e metade Macaé, com cacau 100% brasileiro, recheado com bombons sortidos de Jivara, Macaé, Albinao e Manjari (chocolate com 64% de cacau de Madagascar com notas de frutas vermelhas).

A loja também fez questão de criar um ovo especialmente para as crianças, feito com choco-late ao leite Jivara e com figurinhas de chocolate em formato de animais, como hipopótamos, ele-fantes e gatos.

Ovo em forma de cacau metade Jivara me-tade Macaé: R$ 145 (300g); Ovo infantil de cho-colate ao leite Jivara com figurinhas de animais: R$ 55 (200g).

Valrhona: Alameda Lorena, 1818

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AAssim como acontece com os vinhos e azeites, os chocolates também possuem produtos com Denominação de Origem Controlada (ou DOC), reconhecidos pelos especialistas como verdadeiras jóias.

Tratam-se de itens com enorme reputação, sendo origi-nários de regiões nas quais o cacau apresenta maior qualida-de, além de atestar que ele foi confeccionado com atenção especial em todas as etapas de sua fabricação, desde o pro-cessamento da matéria-prima. Em alguns casos, é possível até mesmo identificar qual a fazenda produtora da planta e o ano em que ela foi colhida – mais uma semelhança com o universo dos vinhos.

A maior parte destes países situa-se na linha do Equador, e sua produção é considerada pequena (somados, sua pro-porção de exportação do cacau não chega a 6% do montante mundial), o que torna os chocolates feitos com a matéria--prima destas regiões raríssimos (e, claro, com preço muito mais elevado).

As principais regiões com DOC são República Domini-cana (cuja característica principal do produto é um leve toque de ervas), Granada (sabor suave, levemente floral), Tanzânia (bastante aromático e com toques de baunilha), Java (sabor de caramelo com toques ácidos), Papua Nova-Guiné (com-binação de limão, noz e baunilha), Equador (aroma de frutas vermelhas) e Madagáscar (notas de tabaco).

AlTA GASTROnOmiA

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Paraísos na Terra

OO ritmo frenético de São Paulo pede momentos de relaxamento e renova-ção. Mesmo dispondo de infra estrutura doméstica para isso, como pisci-na, ofurô e sauna, muitos recorrem aos spas como forma de recompor as energias. Mais do que oferecer equipamentos e instalações, esses oasis de prazer proporcionam experiências baseadas em rituais, com técnicas especialmente desenvolvidas, algumas delas milenares, para recompor o equilíbrio perdido na rotina diária.

Selecionamos as melhores alternativas na região dos Jardins e imedia-ções, que oferecem atmosferas únicas e diferenciadas para proporcionar um prazer simples, porém não tão comum: o bem estar.

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SPa Cidade Jardim

Situado no quinto andar do shopping mais luxuoso do país, o Spa Cidade Jardim é resultado de um investimento superior a 15 milhões de Reais. A preocupação com os detalhes torna seus 2.650 metros quadrados um ambiente único para o deleite da elite pau-listana. O descanso após uma sauna finlandesa ou banho a vapor acontece em espriguiçadeiras com sofisticados televisores de plasma acoplados. Para prazeres tais como massagens ou tratamentos cor-porais e faciais, o spa oferece suites individuais com ampla vista da região. O visual externo também é privilégio de quem optar pelas banheiras, ou mesmo as sofisticadas esteiras. Em termos de fitness, estão disponíveis quarenta equipamentos italianos. As instalações in-cluem duas piscinas, sendo uma especificamente para relaxamento, com jatos ergométricos direcionados para várias partes do corpo. A decoração assinada pelo arquiteto Arthur Casas tem o objetivo de impressionar um público exigente. E consegue. A preocupação com o perfil elitista do frequentador do spa se revela em detalhes, como o armário individual com dois metros de altura, próprio para acomodar ternos ou até mesmo vestidos sociais mais sofisticados. O local pretende - e tem tudo para isso – se tornar um point para pessoas muito exigentes e que valorizam a qualidade de vida. Há um agradável SPA Café, que oferece pratos balanceados e saudáveis, e inclusive uma boutique, com produtos de beleza e bem estar.

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renaiSSanCe SPa

Muitos hotéis da capital oferecem instalações para que seus hóspedes, especialmente executivos, possam relaxar após um dia estressante de negócios. Para va-lorizar esses ambientes, normalmente restritos a piscina e sauna, muitos hotéis costumam classifica-los, leviana-mente, como “spas”. O Hotel Renaissance, no entan-to, criou um spa verdadeiro, grandioso, um ambiente luxuoso que busca proporcionar uma experiência de primeira através de técnicas modernas e tratamentos sofisticados. São terapias que utilizam ingredientes na-

turais e preceitos modernos de diferentes culturas. O spa oferece tratamentos corporais e faciais, e inclusive uma série de cuidados para o homem. O próprio am-biente já induz ao relaxamento e à paz de espírito.

A estrutura local inclui também uma poderosa aca-demia de ginástica, considerada a maior e mais bem equipada entre os hotéis de luxo de São Paulo, e os serviços de uma equipe de personal trainers que podem orientar trabalhos de força ou cardiovascular.

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SPa Hara

Situado no coração da avenida Europa, oferece um cenário tropical, com bangalôs tailandeses e muita tranquilidade. São diver-sas salas de tratamento, um jardim interno e um deck sobre um riacho com carpas. Uma das melhores opções da cidade, alia estéti-ca à saúde com tratamentos realizados por profissionais formados em fisioterapia. É o maior espaço de linfoterapia do mundo e o único especializado em Drenagem Linfática Profunda, desenvolvida pela Dra. Ana Hara e realizada com pedras semipreciosas, que relaxa, diminui o inchaço e atua em dores diversas, além de proporcionar enorme dis-posição. O Hara oferece também a drena-gem facial, aplicada com cremes de esme-

raldas e pedras vulcânicas havaianas, para desinchar e atenuar bolsas dos olhos e papadas, proporcionando uma sensação de frescor e rejuvenescimento. Tudo é feito de forma inteiramente na-tural, para todas as idades e sexos, em salas individuais muito aconchegantes e bem climatizadas. Se você não dispõe de tempo para um tratamento semanal, pode optar pelo Day Spa, uma vez por mês, aos sábados ou domingos. São seis horas de tratamento que prometem que você continue sentindo seus efeitos por semanas. O spa oferece também o banho de vinho, cujos polifenóis são efi-cientes para a renovação celular.

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amanary

O Amanary disponibiliza grande variedade de tra-tamentos baseados no uso de produtos naturais produ-zidos a partir de matérias primas oriundas de florestas tropicais brasileiras, além de outros aclamados interna-cionalmente.

O Spa oferece massagens, tratamentos facial e corporal, aromaterapia, tratamento com pedras quen-tes, reflexologia, de beleza e para alívio de stress.

Sete suites privativas permitem que o usuário receba qualquer tratamento, ou mesmo todos, num mesmo lugar, sem a necessidade de deslo-camentos.

As instalações incluem um centro de fitness com os equipamentos mais modernos e sofistica-dos, sauna e uma piscina interna aquecida. Um elevador panorâmico proporciona acesso direto à piscina externa e aos jardins.

O menu da cozinha é outro importante atrati-vo, com opções leves e saudáveis, preparadas por um chef internacional e um nutricionista.

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Mas, se para você, relaxar significa necessaria-mente sair de São Paulo, selecionamos duas excelentes opções, bem próximas da cidade.

SeTe VOlTaS

O Sete Voltas está instalado em um sítio registrado como criadouro conservacionista do Ibama, riquíssimo em área verde, a 900m de altitude, com clima agra-dável o ano todo. Combina o conforto, a elegância e a organização de um hotel de muita classe com os atrativos saudáveis da vida no campo e de um spa. É um convite a viver bem, entrar em ótima forma física, aliviar o stress e ganhar amigos, com uma equipe de profissionais especializados sempre atentos e dedica-dos. O local é muito frequentado por artistas e empre-sários badalados. A apresentadora Adriane Galisteu, por exemplo, passou boa parte de sua gravidez gestan-do seu herdeiro entre alamedas floridas e o carinho da amiga e proprietária do empreendimento, a simpática Miriam Abicair.

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O Sete Voltas possui um heliponto para quem não se dispõe a enfrentar meros 60 minutos de estrada e oferece uma facilidade importante para muitos de seus frequentadores: aceita animais.

O spa oferece serviços variados de fisioterapia para emagreci-mento e celulite, relaxamento e até estética facial. É o único do país que proporciona equitação em cavalos de raça premiados e chefs renomados de cozinhas internacionais. Seus 54 apartamentos são arquitetados com enorme bom gosto e personalidade, com varanda para o campo, ar condicionado, aquecimento central, TV por assi-natura e telefone. Não é à toa que entre seus frequentadores habi-tuais estão personalidades como Ana Maria Braga, Fabio Assunção, Giulia Gam, Malu Mader e Patricia Pilar, entre muitos outros astros globais. A apresentadora Adriane Galisteu, por exemplo, tem um chalé decorado exclusivamente para ela.

Seja para aliviar o stress, para perder peso ou mesmo ganhar amigos, o Sete Voltas é uma das grandes opções para momentos de descontração em um ambiente de primeira.

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UniqUe Garden

A apenas 50 minutos de São Paulo, encravado no Parque Estadual da Cantareira, o Unique Garden promete a seus usuários o reencon-tro com o prazer de ser e sentir, amparado também por experiências gastronômicas especiais. Victor Siaulys, idealizador do espaço, garante que, aqui, se aprende a levar a sério o ócio, para voltar ao dia a dia rejuvenescido e revitalizado.

O Spa Unique Garden tem 2.500 metros quadrados, 21 salas de tratamento e terapias criadas especialmente para repouso e relaxamen-to. Os quiosques espalhados pelo local são rodeados por bosques pre-servados. As terapias e rituais oferecidos são baseados em técnicas da medicina ayurveda e chinesa, utilizando produtos de última geração, desenvolvidos em farmácia de manipulação própria, a Plantarium, a partir da extração de princípios ativos diretamente da natureza do local.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o ar da região é considerado o terceiro melhor do planeta. Após um exaustivo dia dedicado a tratamentos relaxantes, e claro, ao ócio, que tal se envolver em lençois de algodão egípcio em uma cama repleta de travesseiros?

E o relaxamento começa já na sua casa: o Unique Garden oferece um confortável serviço de transfer. E mais: você pode hospedar o seu animal de estimação com conforto semelhante ao que terá no local.

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O Sete Voltas localiza-se em um sítio registrado como criadouro conservacionista do Ibama, riquíssimo em área verde, o único do país que oferece equitação em cavalos de raça premiados, chef's renomados de cozinhas internacionais, equipe de profissionais especializados sempre atentos e dedicados.

Rodovia das Estâncias km 93 - Itatiba - SP.(0xx11) 4534-7800

Uma semana de primeira classe que vai mudar seu corpo e talvez o resto da sua vida!

Prêmio 2011

Melhor SPASete VoltasSPA Resort

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Estilonos céus

Esbanjando sofisticação e conferindo praticidade ao dia

a dia, os helicópteros ganham cada vez mais adeptos – e, claro,

modelos muito luxuosos

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E“Em cima, o mundo da era espacial, onde equi-pes de noticiários voadoras viajam pelo céu para seu próximo furo de reportagem e ricos executivos transitam sem esforços entre condo-mínios de luxo, balneários na praia e reuniões de negócios; embaixo, o caos congestionado onde a vasta maioria dos moradores se espre-mem juntos, em uma orgia de engarrafamentos e acidentes de moto.” Assim o jornal inglês The Guardian descreveu a realidade privilegiada dos brasileiros que estão “por cima”. Segundo o periódico, só na cidade de São Paulo have-riam 420 helicópteros, que podem ser vistos cruzando os céus noite e dia. Mas analistas do setor estimam que, com as vendas registradas em 2010, este universo já seja superior a 600 unidades. São pequenos pontos subindo e des-cendo enquanto fazem seu caminho, de heli-ponto para heliponto. E o previsível aconteceu: São Paulo, hoje, possui uma frota de helicóp-teros que supera qualquer cidade do mundo, incluindo Toquio e Nova York. São pelo menos 70 mil vôos sobre o centro da cidade a cada ano, e cerca de 420 helipontos em São Paulo, o que representa 75% do total disponível no Brasil e 50% a mais do que em todo o Reino Unido, por exemplo.

Além dos engarrafamentos diários de au-tomóveis não raramente superiores a 200 qui-lômetros, e com o Brasil vivendo novo período de estabilidade econômica e sua moeda alcan-çando alta recorde frente ao dólar, o número de helicópteros continua crescendo em São Paulo.

Mas para quem ainda não se dispôs a ad-quirir seu próprio equipamento, a realidade nos céus tem peculiaridades que muitos sequer ima-ginam. Com a intensificação do tráfego aéreo

em São Paulo, a ANAC, por exemplo, tomou a polêmi-ca decisão de orientar os fabricantes de aeronaves a instalarem buzinas nos helicópteros. Para a Associação de Pilotos e Comandantes do Estado de São Paulo (Api-coesp), a medida é vista com bons olhos. “Eu já perdi a conta de quantas vezes tomei fechadas de helicópte-ros ao chegar em São Paulo”, comenta Ayrton Piquet, comandante de um Airbus A330. “Eu diria que os heli-cópteros viraram os motoboys dos céus aqui na cidade. A diferença é que se eles baterem no meu retrovisor, as conseqüências podem ser fatais”.

O tráfego de helicópteros em São Paulo também passou a ser controlado pela Aeronáutica. Para voar na área de maior movimento da cidade, os pilotos preci-sam da autorização da torre de controle do Aeroporto de Congonhas. Ela controla uma área de 120 quilôme-tros quadrados, que abrange Moema, Brooklin, Itaim--Bibi, parte do Morumbi, Pinheiros, Perdizes e Lapa. Nessa área estão grande parte dos helipontos da re-gião metropolitana. Para as aeronaves privadas, foram criados os chamados “corredores aéreos”, uma espécie de avenida imaginária de onde não se deve sair. Os corredores estão situados normalmente sobre leitos de rios, ferrovias, rodovias e vias expressas. A Aeronáuti-ca, por exemplo, alterou a direção do tráfego na rota que passa sobre o Rio Pinheiros. Ela deixou de ter mão dupla e só recebe helicópteros no sentido nortesul. O fluxo contrário foi direcionado para a Rota Especial de Helicópteros (REH), sobre o Morumbi. A altitude média dos vôos também aumentou 100 metros, para reduzir o ruído provocado pelos aparelhos. Mas é comum a desobediência às regras de altitude e frequente a busca de atalhos fora dos corredores, mais uma das típicas liberalidades nacionais.

Se você está considerando a possibilidade de aderir ao grupo dos que não aceitam se submeter aos frequentes engarrafamentos e assaltos, ou se pretende fazer o upgrade de seu equipamento atual, confira os novos modelos que poderão atender aos mais variados graus de exigência.

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A preocupação com o conforto é evidente em cada detalhe do EC 145. A versão executiva acomoda confortavelmente 4 passageiros e 2 tripulantes, exis-tindo também a possibilidade de diferentes configura-ções, para transporte de um número maior de pessoas. Os usuários podem se divertir à bordo assistindo DVD numa tela de LCD ou admirando a paisagem através das amplas janelas, que oferecem excelente visibilida-de. O helicóptero também pode receber isolamento acústico e térmico, além de apresentar portas deslizan-tes que facilitam o acesso dos passageiros.

Muito elegante, o EC 145 tem um ar nitidamente esportivo. Projetado para cobrir distâncias de até 680 km, ele vem equipado com duas turbinas de 770 HPs cada, atingindo 268 km/h. É o alto desempenho asso-ciado a muito luxo, conforto e segurança.

EurocoptEr Ec 145

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O Bell 429 é o mais recente modelo da Bell Helicop-ter, representada no Brasil pela TAM Aviação Executiva. O primeiro helicóptero 429 deverá chegar em breve ao Bra-sil, pois recebeu recentemente a certificação da ANAC, que permite a operação do equipamento no país. Considerado o bi turbina mais avançado do mercado, é também o mais espaçoso da categoria. A cabine ampla pode ser persona-lizada de forma a atender às preferências pessoais do pro-prietário. Em sua configuração original, pode transportar 7 passageiros e 2 tripulantes. Na versão corporate, o espaço pode receber 4 assentos muito amplos, extremamente con-fortáveis e luxuosos.

Equipado com duas turbinas Pratt & Whitney de 1.100 HPs cada, o Bell 429 atinge a velocidade máxima de 287 km/h. A autonomia, extraordinária, é de 722 km.

BELL 429

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roBinson r66

É um helicoptero com capacidade para 5 passageiros. Compacto e leve, é impulsionado por uma única turbina Rolls-Royce, desenvolvida espe-cialmente para o R66. É o primeiro equipamento da linha Robinson a ofe-recer um compartimento de carga separado. Este helicóptero foi projetado para realizar diversas tarefas, tão bem ou melhor do que seus concorrentes, porém a um custo menor. Aliás, a filosofia do fabricante é a produção de helicópteros leves que respeitem as premissas de segurança, desempenho e baixo custo operacional.

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AgustA grAnd nEw

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O Grand New é um helicóptero leve, equipado com sistemas de navegação avançados, que permitem a operação em quaisquer condições climáticas. Seu cockpit envidraçado proporciona grande visibilidade aos pilotos. A cabine ampla e desobstruída oferece espaço normalmente disponível apenas em equipamen-tos maiores e mais caros, acomodando confortavelmente seis passageiros. A fabricante italiana utilizou duas turbinas Pratt & Whitney de 815 HPs cada neste helicóptero, que garantem uma velocidade de cruzeiro muito alta (290 km/h), com autonomia para até 785 km. Além de oferecer uma extensa lista de opcio-nais que podem satisfazer o mais exigente dos compradores, o Agusta Grand New prima pelo baixo custo operacional e alto nível de segurança.

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EurocoptEr dAuphin

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Um helicoptero forte e com capacidade de co-brir longas distâncias, o Dauphin (Golfinho) é parti-cularmente bem adaptado para operar um grandes altitudes e em climas quentes. É um dos helicópteros de porte médio mais elegantes. A altura do motor oferece segurança adicional para pouso em áreas ur-banas. Tem capacidade para até 11 passageiros e 2 tripulantes. Atinge a velocidade máxima de 269 km/h através de dois motores Turbomeca Arriel. Sua auto-nomia é de 792 km.

Um dos detalhes que mais distingue o Dauphin é o rotor envolto pela carenagem. O objetivo principal é proteger o rotor quando em manobras a baixa altitu-de e em espaços apertados. É também um importante cuidado para a proteção de pessoas nas proximidades do helicóptero quando o rotor estiver em funcionamen-to. Esse acabamento também proporciona redução de ruído.

O Dauphin é o helicóptero utilizado pela Guarda Costeira dos Estados Unidos.

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Motivos animais: o grande espetáculoda temporada outono inverno. Esta onda felina é inspirada no glamour de estrelas de cinema como Brigitte Bardot.Deixa as mulheres poderosas e irresistíveis,com ar de divas modernas.

Fotografia: Adam Watson

Coordenação Editorial e Estilo: Andrea Funaro

Beauty: Pietro Trindade (VIMAX)

Modelo: Luiza Faulth

GALERIA ROMERO BRITTO

La BelleEST

La Bête

Vestido FIFILLES PARIS

Jóias MOMUSSK

Sapatos CHRISTIAN LOUBUTIN

Esculturas de urso ROMERO BRITTO

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52Vestido FIFILLES PARIS

Jóias MOMUSSK

Botas ZARA

Escultura de coração ROMERO BRITTO

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Camisa e cinto ROBERTO CAVALLI

Soutien DIOR

Saia DOLCE E GABBANA

Bolsa DIOR

Jóias MOMUSSK

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Vestido DIOR

Jóias MOMUSSK

Sapatos CHRISTIAN LOUBUTIN

Quadro ROMERO BRITTO

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Vestido ROBERTO CAVALLI

Sapatos ZANOTTI

Jóias MOMUSSK

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Vestido ROBERTO CAVALLI

Jóias MOMUSSK

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As cores do Brasil

Com sucesso cada vez maior em todo o planeta, o artista

plástico Romero Britto tornou-se, através

de sua obra, um dos maiores e mais

respeitados porta-vozes da alegria brasileira

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encantam o mundo

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OO artista plástico Romero Britto já havia exposto anteriormente no Louvre, o célebre museu fran-cês. Mas desta vez, tratou-se de uma exposição individual. Vinte obras do artista ocuparam, re-centemente, importante espaço (Salon National Des Beaux-Arts) no mais conceituado museu do mundo, e foi uma das exposições mais concor-ridas do Louvre.

Nos Estados Unidos, onde reside, suas obras chegam a ser vendidas por até 120 mil dólares, o que certamente não incomoda sua ampla clientela, formada pelas mais destaca-das celebridades do mundo. Considerado um dos maiores nomes da arte brasileira, muitos de seus trabalhos decoram as residências de Arnold Schwartzeneger, Madonna, Bill Clinton, Andre Agassi, Ted Kennedy, Michael Jordan, Xuxa e da filha de Pablo Picasso, Paloma.

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O artista tem investido seu talento também em áreas menos convencionais, criando peças publicitárias para a Apple, Disney, IBM, Pepsi-Cola e Audi. Muitas de suas obras são aplicadas em embalagens, em peças de vestuário e até em automóveis. No Brasil, a Grendene utilizou seu talento para desenvolver uma linha especial de sandálias. A Rosa Chá, famosa grife de moda do estilista Amir Slama, vendeu rapidamente 8 mil biquinis de uma coleção baseada em dois desenhos de Britto, mesmo ao dobro do preço de uma peça tradicional.

Isso sem falar, claro, em instalações que se torna-ram extremamente famosas no mundo artístico, como a pirâmide construída no Hyde Park, em Londres, cele-brando a exposição sobre o rei egípcio Tutancâmon na capital inglesa; e a obra viva, desenvolvida junto aos conceituados artistas do Cirque Du Soleil, com cerca de oitocentas pessoas realizando performances baseadas nos trabalhos de Britto.

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Com o Rei Juan Carlos e a Rainha Sofia, da Espanha

Com a cantora Shakira

Ao lado de Gisele Bündchen

Em encontro com o Príncipe Charles

Ao lado de Arnold Schwarzenegger e sua esposa Maria

Em companhia de Columba Bush

Com o ex-presidente Lula

Entre João Havelange e Joseph Blatter, da Fifa

Com Carlos Slim e Anthony Kennedy Shriver

Presenteando a atriz Alinne Moraes com um desenho

Ao lado de Michael Jackson

Com os globais José Mayer e Taís Araújo

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No exterior, as portas foram abertas quando a vodca Absolut utilizou imagens suas para uma peça publicitária. Veiculado em 63 revistas, o anúncio abriu definitivamente as portas para Britto, que pro-duz uma arte pop de altíssima qualidade, que agra-da a públicos de todas as idades, inclusive jovens das classes A e B.

Suas pinturas a óleo exploram formas geomé-tricas, sempre com cores vivíssimas, o que dá vida a qualquer ambiente onde sejam expostas. As circuns-tâncias modestas de infância influenciaram de forma decisivas seu estilo: “Na condição de criança pobre no Brasil, tive contato com o lado mais sombrio da humanidade. Como resultado, passei a pintar para trazer luz e cor para minha vida.”

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Apesar de não ser unanimidade entre os críticos na-cionais, Eillen Guggenheim, descendente dos fundadores do Museu Guggenheim, o considera um dos ícones da arte contemporânea, como Andy Warhol e Roy Lichtenstein.

Romero possui duas galerias: uma na famosa Lincon Road, em Miami; e uma belíssima galeria projetada pelo arquiteto João Armentano, na badalada Rua Oscar Freire, no coração dos Jardins, em São Paulo.

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Seu extenso e glamoroso currículo inclui a presença como palestrante do World Economic Forum por três vezes consecutivas; a abertura do badaladíssimo Super Bowl, a final do cam-peonato americano de futebol, que se consoli-dou como o evento de maior audiência da TV americana; e a criação de uma prestigiadíssima coleção de selos postais para a ONU, entre de-zenas de outras ações de enorme repercussão.

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Apesar de estar radicado nos Estados Unidos há muitos anos, o artista pernambucano sempre manteve vivo seu contato com as raízes brasileiras. Recentemente, gastou cerca de 20 mil dólares para publicar uma homena-gem à presidente Dilma Rousseff na revista The New York Times Magazine. A publicação do The New York Times veiculou um anúncio de página inteira para apresentar aos americanos a versão da presidente feita por Britto.

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A Estilo Jardins & Around teve o privilégio de realizar uma entrevista exclusiva com Romero Britto, que você confere a seguir.

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Alguns críticos brasileiros costumam torcer o nariz para a sua obra. Como se explicaria essa rejeição se o seu sucesso de público é tão gran-de? Essa situação é restrita ao Brasil?

Não me importo com o que se fala, pois são poucos que não entendem a minha arte. Acho mesmo que é muita inveja, ignorância e arrogância.

A crítica te incomoda? Me incomodaria se fosse a Eilleen Guggenheim fazendo comentários ne-gativos ou os maiores colecionadores do mundo, como o Carlos Slim e o Juan Antonio Perez Simon. Quem coleciona minha arte também me criti-ca. Não me importa o que os críticos que nunca encontrei falam de mim.

Suas obras decoram as residências de muitas personalidades mundiais, dos meios político, cinematográfico, esportivo e musical. Que nomes você destacaria entre seus clientes mais famosos?

São muitos colecionadores importantes no mundo, como Carlos Slim e membros de sua família no México, membros da família Kennedy, da família Bush, Madonna, Arnold Schwarzenegger, a família real de Abu Dhabi, o primeiro ministro do Qatar, a família real do Qatar... São tantas pessoas...

Seu nome virou grife no meio artístico. Essa condição restringiu o aces-so à sua obra apenas aos apreciadores de maior poder aquisitivo?

Não gosto de usar a palavra restrita ou exclusiva, pois significa para mim excluir pessoas. Prefiro a palavra inclusão... Não me importa o que se fala ou onde me incluem no mundo das artes. A minha arte é para todos.

Um “Romero Britto” é também um bom investimento?

Não falo de investimento financeiro, mas de investimento de qualidade de vida, para que as pessoas tenham coisas em casa que transmitam alegria.

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É muito divulgado o seu grande volume de produção. Com que frequência você consegue se fechar no atelier para criar?

Eu sou prolífico, trabalho super rápido, também quando via-jo, em avião, navio e carro.

Como personalidade internacional, você deve ser muito re-quisitado para eventos sociais. A badalação é prejudicial ao seu trabalho ou estimulante?

Adoro viajar, adoro encontrar pessoas e badalar. E muito trabalho também.

Você aceita encomendas? Caso positivo, quem costuma fazê-las?

Todos meus trabalhos são de encomenda. Tenho encomen-das para colecionadores e galerias para fazer até 2015!!!!!

Você possui obras de outros artistas? Brasileiros inclusive?

Eu tenho na minha coleção mais de 300 obras de artistas e claro que tenho alguns artistas brasileiros, como Brennand, Tozzy, Granato, Gerschmam.

Suas esculturas repercutem da mesma forma que as telas?

As mensagens das minhas esculturas são as mesmas das minhas telas.

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Você tem galerias no Brasil e nos Estados Unidos. Elas expõem exclu-sivamente as suas obras?

Tenho galeria nos dois países, exclusivas para minhas peças.

Qual o perfil do público que costuma visitar a sua galeria nos Jar-dins, em São Paulo?

Todo tipo de pessoa, do mundo inteiro, e adoro isso!!!!!

Que trabalhos seus você consideraria os mais “extravagantes”?

A pirâmide que fiz para o Hyde Park, para a vinda da exibição do Rei Tutancâmon a Londres - foi a maior instalação de arte no parque, nos jardins antigos da família real e milhões de pessoas passaram pela pi-râmide. Também a obra viva que fiz com o Cirque du Soleil, com mais de 800 pessoas realizando uma performance com a minha arte - foi um espetáculo maravilhoso!! Todo mundo que assistiu o Super Bowl em 2007 viu - esses projetos são extravagantes!!

Em quais causas filantrópicas você estaria diretamente envolvido? Elas têm trazido resultados consistentes para os beneficiados?

Trabalho com mais de 300 organizações de caridade - isso é muito importante para mim – e rezo todo dia para que essas organizações estejam fazendo o máximo possível pelas pessoas que ajudam.

A sua condição de artista extremamente bem sucedido traz maior liberdade de criação?

Só penso e sempre pensei só em fazer a minha arte!

Você tem hobbies?

Pintar, fazer a minha arte, passear de Ferrari.

Por que morar nos Estados Unidos? Por que não morar no Brasil?

Eu só trabalho nos Estados Unidos. Moro no Brasil e no mundo! Amo o Brasil !

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Emoções em forma de presentes

Não há mulher que não se encante com o brilho de um anel de diamantes ou com a elegância de uma bolsa clássica. Da mesma forma, não existe uma mãe que não se emocione ao receber um presente cuidadosamente escolhido por seus filhos. Mas, para realmente satisfazer as necessidades daquela que está presente em todos os momentos, “somente uma lembrancinha” – como elas costumam pedir – seria pouco. Foi pensando nisso que preparamos este guia com uma seleção de presentes para mulheres com estilos diferentes, mas igualmente sofisticadas. Presentes exclusivos feitos sob medida para atingir, de forma irresistível, o coração das mães mais elegantes do país.

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Relógios Cartier

“Belo solar, belo ao luar”, define a linha de relógios Baignoire produzida pela Cartier, que exibem elegância a qualquer momento, nas mais diversas situações. Este modelo à esquerda, sofisticado e luxuoso, apresenta cai-xa de ouro rosa e é adornado por diamantes e cristais de safiras. Ainda mais refinada e sensual, a linha de re-lógios Captive cultiva o mistério ao redor de suas linhas sofisticadas. O modelo abaixo tem caixa e fivela de ouro rosa e é enfeitado por pequenos diamantes redondos que conferem bastante luxo à peça.

Baignoire: R$ 77.380; Captive: R$ 145.860,na Cartier (Rua Haddock Lobo, 1567)

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Vestidos Carlos Miele

Um dos estilistas mais famosos do Brasil, Carlos Miele vê, diariamente, seu nome ganhando cada vez mais fama em todo o mundo, vestindo estrelas como Christina Aguile-ra, Jennifer Lopez e Scarlett Johansson. Ou seja, cada peça assinada por ele é um presente inesquecível para mães que gostam de beleza, requinte e, claro, sofisticação.

Vestidos de seda: R$ 4.450, R$6.280 e R$ 8.370; vestido de Jersey: R$ 5.430; vestido de seda e tule:R$ 5.200, na Carlos Miele (Rua Bela Cintra, 2231,

Shopping Iguatemi, Shopping Cidade Jardim)

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Perfume Midnight Rain

Passional e intrigante, o perfume Midnight Rain é um dos produtos mais cobiçados da icô-nica La Prairie. Com um aroma delicadamente marcante – sem ser muito cítrico ou doce – com-bina perfeitamente o frutal e o florado, com le-ves toques amadeirados, além de apresentar uma embalagem de encher os olhos.

Fracos com 50ml: R$ 460, na La Prairie (Alameda Lorena, 1386)

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Joias Montecristo

Famosa pela sofisticação de suas jóias, a Montecristo tem ex-celentes alternativas de presentes para o Dia das Mães, em peças que exibem bom gosto e sofisticação. São os casos, por exemplo, do anel em ouro amarelo com baguetes e do belíssimo par de brin-cos de rubi com pavê de diamantes, que certamente encantarão a mulher que os usa, bem como todos ao seu redor.

Anel: R$ 22.400; brincos R$ 29.400, no Shopping Iguatemi

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Bolsa Enza

Exclusiva e charmosa. A bolsa Enza, da Ferragamo, é a pedida ideal para mães elegantes, graças ao seu design sofisticado, realçado ainda mais pelo material – couro – que confere sobriedade à mulher.

R$ 4.990, na Salvatore Ferragamo (Rua Haddock Lobo, 1583; Shopping Center Iguatemi;

Shopping Cidade Jardim; Daslu – Av. JuscelinoKubitschek, 2041)

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Colete e Bota Tommy Hilfiger

Consagrado internacionalmente, o estilista Tommy Hilfiger cria peças que esbanjam elegância e bom gosto, sendo ótimas opções de presentes para mães refinadas e elegantes. Alguns exemplos são o colete de nylon forrado de plumas e com pelo sintético no capuz; e a bota “ferradu-ra” de couro, com camurça navy e detalhes em metal, que transformarão o inverno na estação mais chique do ano.

Colete: R$ 680; bota: R$ 898 na Tommy Hilfiger (Rua Oscar Freire, 848)

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Celebration Rings

Habitualmente demonstrando elegância e delicadeza em suas peças, a Tiffany, uma das joalherias mais famosas do mundo, apresen-ta sua nova coleção de anéis: Celebration. São alianças de diamantes e platina que iluminam cada motivo de comemoração, em peças que vão das mais estreitas às mais dramáticas, mas sempre mantendo seu ponto básico: o glamour.

Preço sob consulta, nas lojas Tiffany (Shopping Center Iguatemi, Shopping Cidade Jardim)

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Colar Silvia Doring

Usando, pela primeira vez, ródio em suas peças, a designer Silvia Doring conquistou um efeito deslumbrante nas obras da coleção Love & Seduction. Assim, a elegância das jóias ganha um forte contraste entre a cor negra do material e os tons vivos das pedras e metais brasileiros.

Colar: R$ 2.400, na Closet 667 (Rua Oscar Freire, 667)

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Brincos Cartier

“Até onde você iria por amor?” Esta é a pergunta que rege toda a coleção Love, da Cartier, cujo símbolo máximo é uma pequena chave de fenda que sela paixões. Românticos, os itens da série têm, como um de seus des-taques, os brincos pendentes leves, feitos de ouro bran-co e diamantes. Por sua vez, a coleção Trinity brilha nas vitrines da Cartier ao ser baseada no conceito dos “três anéis”, que estimula o imaginário graças às suas referen-cias cósmicas. Um dos destaques é o par de brincos nos quais os anéis (todos de ouro) ficam presos graciosamen-te em delicadas correntes do mesmo material.

Trinity: R$ 7.300; Love: R$ 26.490, na Cartier (Rua Haddock Lobo, 1567)

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Acessórios DVF

Uma das novidades da coleção Spring Summer 11, da DVF, que chega às lojas agora em abril, são as sandálias Volos. Feitas de couro, com design arrojado e amarração em cordas, têm fortes traços de vestimentas gregas – a ideia da coleção nasceu em uma exposição sobre a bailarina Isadora Duncan, cujas apresentações eram inspiradas nas dançarinas retratadas em vasos da Grécia. Já a refinada coleção Resort 11 inclui a bolsa Stephanie, indicada para mulheres joviais, com design que prima pela descontração (e bastante valorizado pela sua charmosa alça de couro).

Sandálias Volo: R$ 1.450,00; Bolsa Stephanie: R$ 3.500 na DVF (Shopping Center Iguatemi)

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Acessórios Hermès

Um dos itens mais adorados pelas mulheres atualmente, os lenços servem tanto para dar um toque de cor no dia a dia, sendo usados como acessórios, ou até mesmo vestidos, como blusas leves e de frente única. Entre eles, destacam-se os produtos da Hermès, que apresentam sempre es-tampas com tons vivos e alegres. Já os famosos braceletes da loja, sinônimos de elegância e des-pojamento, são objeto de desejo de dez entre dez mulheres, por conferirem um toque sofisticado ao visual. Além disso, disponíveis em diversas cores e modelos, são ideais para qualquer tipo de combi-nação.

Lenço Carré: R$ 1.300; Bracelete Collier de Chien (valor sob consulta), na Hermès (Shopping

Cidade Jardim).

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Sapatos Christian Louboutin

Assinados por um dos designers mais conceituados no que diz respeito a sapatos, os produtos de Christian Louboutin fazem os olhos brilharem. Não é para menos: elegantes e arrojados, eles emprestam sofisticação às mulheres, em cores vibrantes e de muito bom gosto, como demonstram estes itens – para ocasiões mais joviais ou clássicas – da coleção Verão 2011.

Entre R$ 2.200 e R$ 4.000, na Christian Louboutin (Shopping Iguatemi)

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Jóias Renata Camargo

Renata Camargo conta, em seu currículo, com a honra de ser a primeira designer de jóias do mundo Daslu, trabalhando junto à loja desde o ano 2000. Com criações cada vez mais elogiadas, sua marca apresenta diversas opções de presentes refinados e luxuosos para o Dia das Mães. Exemplo disso é o par de brincos produzido em ouro branco e enfeitado com corações de rubi e diamante – aliás, o coração de rubi tam-bém chama a atenção para o anel em ouro amarelo adornado pela pedra e pavê de diamantes. Outra alternativa sofisticada é o anel em ouro branco com rubilitas, rubis e pavê brilhante.

Preços sob consulta, na Daslu (Av. Juscelino Kubitschek, 2041)

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Bota com Pele Schutz

A bota com pele de cano médio da Schutz é uma excelente pedida para mães que gostam de desfilar sofisticação nos dias mais frios. Apresentando um belíssimo design, e produzida com couro – contando ainda com cadarços e zíper lateral – a peça tem tudo para se tornar uma das preferidas com a chegada do inverno.

R$ 1.270, na M&Guia (Rua Peixoto Gomide, 1781)

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Óculos e Relógio Pucci

Sinônimo de elegância e sofisticação, a Pucci é um verdadeiro templo quando o assunto são acessó-rios femininos. E, para o Dias das Mães, a marca tem duas novidades de encher os olhos. A primeira delas são os óculos escuros Emílio Pucci para Opart, cujo refinamento vem das hastes de acetato na cor branca e detalhes coloridos. Já o relógio da linha Constellation (uma das mais tradicionais da Omega) confere brilho à mulher com sua caixa feita em ouro rosé e cravejada de diamantes.

Óculos: R$ 1.319 e relógio: R$ 58.860, na Daslu (Av. Juscelino Kubitschek, 2041)

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Jóias Carla Amorim

Uma das coleções de jóias mais renomadas do momento, a linha Black Label, da Carla Amorim, teve, em sua mais recente coleção, as iguarias como inspiração – a série anterior havia sido inspirada na pâtisserie francesa. Alguns dos destaques são as pe-ças Flor de Sal, confeccionadas em ouro rosa e adornadas por diamantes, que encantam a vista.

Anel Flor de Sal: R$ 21.500, brinco Flor de Sal: R$ 26.980, na Carla Amorim (Rua Oscar Freire, 903)

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Anel Panthère

Esguio, elegante e arrojado como o felino que batiza a coleção Panthère, da Cartier, este anel de ouro amarelo é enfeitado com brilhantes, nariz e pontinhas delicadas de ônix e olhos de granadas tsavoritas, que conferem uma at-mosfera de luxo e ousadia para as mulheres que o colocam em seus dedos.

R$ 41.970, na Cartier (Rua Haddock Lobo, 1567).

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Memórias de viagempor Lucia Faria

Literalmente saborosa, a viagem gastronômica da proprietária do restaurante Alucci pela costa oeste da França, chegando até Barcelona, além de consumir 45 dias e mais de 6.000 km de carro, rendeu novas idéias de pratos para sua cozinha e um relato igualmente delicioso. Lucia e o companheiro Paulo Andrade são consumidores vorazes de roteiros internacionais, extravagantes pela sofisticação dos hotéis selecionados e pela riqueza da culinária visitada. Residente nos Jardins e à frente de um dos restaurantes mais sofisticados e badalados da região, Lucia aceitou o convite da Estilo Jardins & Around para compartilhar suas impressões de viagem. Aqueles de paladar apurado saberão degustar os prazeres dessa jornada no verão europeu de 2007.

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NNada como resgatar na nossa memória viagens passadas... Uma delas que constantemente me vem, com imagens, sabores, cores e sons... Foram 45 dias na França e Espanha.

Começamos em Paris, final de maio. Saímos do Hotel de Sers, um pequeno hotel muito charmoso na Av. George V, esquina com Rue Pierre Charron. Delícia de localização, ao lado do Hotel George V.

Alugamos um Peugeot 308 verde-escuro, conversível, 0 Km (quando você fica com um carro mais de 17 dias, você pega um 0 km).

Ligamos o GPS em direção a Giverny (casa e Jardins de Monet). Fica na Normandia (Nororeste da França – mais ou menos a 80 Km de Paris). Era um dia chuvoso, mas mesmo assim lindo! Seguimos para Connelles, onde tinha um Relais e Châteaux, “Lês moulins de Connelles”. Tomamos um belo vinho bordeaux e jantamos ainda com a luz do dia. Tomamos um armagnac e dormimos.

Saímos de Connelles para Rouen. Também na Normandia. Al-moçamos em um restaurantezinho super pitoresco, onde só trabalham mulheres. Comemos uma assiette aux fromages para dois, uma sala-da e tomamos uma jarra de vinho da casa.

A catedral de Rouen, em estilo gótico do séc. XVII, é lindíssima, e a cidade é medieval, toda em estilo normando, com casas de tijolo e madeiras nas fachadas. Atravessamos a ponte da Normandia, che-gando em Honfleur. Um pequeno porto delicioso no Rio Sena com um Relais e Châteaux divino, “Ferme de St Simeon”. Ficamos no quarto 19 onde um dia Corot se hospedou. Jantamos deliciosamente no res-taurante gastronômico do hotel. Fois gras e peito de frango no vapor ao molho de bisque de langoustine e vinho Orme de Pez.

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Visitamos Étretat, no litoral. Falésias magníficas! No dia seguinte, continuamos: Deauville – Caen (onde almoçamos um omelete, pão e assiette de fromage num café onde uma senhora muito amá-vel abriu a cozinha para nós). De Caen, passando pelo Mont St. Michel (impressionante visto da estra-da). Mas acaba a mágica e o encanto quando você entra!! Tomado por barracas e lojinhas de turistas. Portanto, veja só de fora!!!

Fomos a Cancale, um porto muito charmoso, fa-moso pelas suas ostras e mariscos de todos os tipos, tamanhos e formatos. O restaurante Maison Bricourt é imperdível!!! Seguimos para St. Malo; cidade me-dieval belíssima à beira mar. Continuamos, passan-do por Dinan, à beira do Rio Rance. Intramuros com uma marina linda!

Seguimos pela Bretanha até o golfo de Mor-bihan, na Baia de Quiberon. Passamos pela cidade medieval de Vannes. Vale a ida até lá.

Cidade medieval intramuros com um belo rio e jardins à volta do muro. Jantamos no Golfo em Port Navalo. Um restaurante delicioso e na beira do mar. “Grand Largue”. Janela para um jardim de hortên-cias e o mar ao fundo. As 9 da noite com cara de 6 da tarde pela luz do sol.

Comemos ostras com gelatina de algas e cloro-fila e caviar. Langoustines e lagostas. Suflê au grand marnier. Saindo do golfo, procuramos um cidadezi-nha chamada Roche-Bernard para ficarmos num Re-lais e Châteaux chamado l’auberge Bretonne. Mme. e M. Jacques Thorel. Um verdadeiro charme. Um pe-queno porto local.

Nessa região da Bretanha o que não faltam são velejadores e veleiros. É muito gostoso vê-los acordar cedo, arrumar os barcos e partirem. Você fica horas no porto vendo o movimento. Ficávamos num café em que os velejadores entravam e saíam. Comia um gaufre (waffle) salpicado de açúcar com café.

De Roche-Bernard ao vale do loire é um pulo. Pegamos o carro e demos uma volta até os Chateaux Saumur, Anvers e Montreuil. Jantamos em Nantes na Brasserie Cigale.

No dia seguinte, após nosso café da manhã no café da frente do hotel onde dividimos uma baguette au jambon et fromage e um croissant , partimos para Guérande. Aí que fazem o famoso sal de Guérande. A cidadezinha é um charme.

Seguimos em direção a Bordeaux, parando antes na Ile de Ré. Uma ilha em frente à cidade La Rochelle; cidade grande, cheia de gente, lojas, possui a parte antiga e a nova. Atravessamos a ponte e fomos para a Ile de Ré. Ainda bem preservada, possui um peque-no porto, 4 bares, restaurantes e um excelente Relais e Châteaux: L’Hotel de Toiras. Encontramos muitos ingle-ses nesse lugar. Jantamos na La Baleine Bleue. No dia seguinte, jantamos em La Rochelle. Tomamos um vinho Bordeaux Pagodes de Cos 2001!!!

GPS para Bordeaux. Cidade grande, antiga. Atra-vessamos a ponte e ficamos no Hauterive St. James na vila de Bouliac.

Fizemos de carro a região dos vinhos. Beirando o rio Gironde, ficam os chateaux dos principais Borde-aux. Lado direito e esquerdo.

Beychevelle, Pauillac, Estournel, Giscours, St. Emi-lion, Petrus. A rotisserie do Hotel St. James é uma delí-cia. Mesinhas na calçada, churrasco e pommes frittes! Bordeaux Pessac Leognan 03.

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De Bordeaux, descendo a Biarritz, passamos pelas dunas maravilhosas de Arcachon. Subimos lá em cima. É deslumbrante!

Biarritz é um charme! A melhor lagosta que comi foi no Chez Albert; acompanhada de um Margaux Can-tenac 99. Outro restaurante que vale muito ir jantar é o Sissino. Estando em Biarritz, cruzamos a fronteira e fo-mos para a Espanha. Visitamos Bilbao, San Sebastian, St. Jean de Luz.

De Biarritz, fomos para os Pirineus. Passamos por Pau (uma cidade universitária muito verde, com um castelo lindo). Almoçamos em Tarbes e fomos para a Andorra.

Cruzamos até Barcelona, onde ficamos uma se-mana com amigos. Voltamos à França pela costa brava passando por Cadaqués e Port Creus (lindíssimo). Che-gamos a Carcassone, de volta à França. Pegamos os fogos de 14 de julho. A cidade é lindíssima, mas muito tomada por turistas, como achei também Mont St. Mi-chel. É uma pena.

Seguimos para Montpellier, que adorei!!! Cidade universitária, gostosa, limpa, simpaticíssima. Dormimos em Avignon no hotel mais chique e agradável de toda a viagem. Me Lembro com saudade e ainda volto lá só para me hospedar no Hotel La Mirande. Jantamos salada de lagosta e poulet de Bresse. A dona do hotel supervisiona tudo todo o tempo. Você se sente na Pro-vence! As melhores geléias no café da manhã. Fizemos o Palais de Papes, Petit Palais e Pont D’Avignon. Lem-bram da musica “Sur la pont d’Avignon “?

Saímos de Avignon em direção à Provence (20 km ao Sul). Almoçamos em St. Remy. Queijo de cabra ao estilo provençal. Com azeite e tomilho.

Passamos por Baux – en – Provence, uma cidade não habitada, todinha esculpida na pedra. Uma ma-ravilha!

Hospedamos em Aux – en – Provence no Villa Gallici. Funcionários amabilíssimos, quarto cheio de surpresas, rosas vermelhas, vinho branco, frutas, gour-mandises! Decoração estilo Provence. Tecidos florais. Jantamos no terraço com vista para o campo!

Tour de Provence. Luberon, Lourmarin (cidade cheia de fontes), Bonnieux, Baux (campos de lavanda), Roussilon, Gordes (cidade suspensa tambem esculpida no morro de pedras) e Menérbes. Subimos uma rua onde de um lado eram só casas; e na frente das casas, do outro lado da rua, havia espaço para parar carros, e, nesse local, vi uma mãe e filha jantando numa bela mesinha posta com toalha, flores, vinho, diante de uma belíssima vista da Provence.

No dia seguinte, fomos para Cassis. Na costa, um porto charmosíssimo com barcos que levavam o turista para as calanques. As calanques são como fjordes de calcário. As pessoas ficam tomando sol e pulando no mar. Vistas pelo mar são muito mais belas do que se for até lá de carro.

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Após os calanques, fomos comer a verdadeira bou-illabaise no porto de Marseille.

De Marseille fomos para St. Tropez. Bom, aí já mu-dou o tom da viagem!!! Praias, Jet set, baladas diurnas e noturnas. Em St. Tropez, gostamos de ficar no Yaca. Das praias, gostamos do Club 55 e Palmier. As mais anima-das são Voile Rouge e Nikki beach, mas não tão bem servidas.

À tarde é uma delícia passear na cidade e no porto. À noite, recomendo o l’Escale no porto, o Grand Joseph (jantar e balada), drinks no Le Quai, Brasserie des Arts na placa des Lices e o Spoon do Byblos. Se você quiser um 24hs, vá na Brasserie Tropizienne. Pizza? Vá no Canestel. Divina!!!!

De St. Tropez, ainda fomos a St. Jean Cap Ferrat, Eze e Montecarlo. Em Eze, vá ao Chateau de La Chevre d’Or.

Em Montecarlo, tome um drink na praça da frente do hotel de Paris, jante no Tratoria do Sporting Club, ou no Rampold. Vá ao Sassa para after hours, com direito à música ao vivo.

Após 45 dias, pegamos o vôo Nice-Paris-SP, e até hoje ainda viajo nessa viagem.

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Um prazer com séculos de história

O charuto é um ingrediente que agrega charme,

personalidade, estilo e prazer ao seu portador. Fumar um

charuto é um hábito que não passa despercebido, aonde

quer que se vá.

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ÉÉ impressionante o frisson que a atitude de circular em um evento com um charuto na boca pode causar nas mulheres, provavelmente pela associação in-consciente com imagens criadas pelo cinema, onde personagens que o fumam nunca são relegados a papéis coadjuvantes. Eles tendem a ser homens corajosos que enfrentam perigos e tomam decisões sérias. Se para muitos homens o cha-ruto representa masculinidade, para as mulheres desperta sensualidade. E elas também aderiram, e fumar charutos deixou de ser uma atividade meramente masculina.

O charuto é um ingrediente que agrega charme, personalidade, estilo e prazer ao seu portador. Fumar um charuto é um hábito que não passa desperce-bido, aonde quer que você vá.

Odiar cigarros ou fumantes não é uma desculpa aceitável para jamais pro-var um charuto. Apreciar essa iguaria tão especial é uma experiência análoga a degustar uma garrafa de vinho. Os charutos não foram feitos para satisfazer o vício do tabaco. Constituem um prazer para os olhos, para o nariz, para o paladar e para o tato. Fumar um charuto deve ser sempre um prazer, mas para que o seja de fato, é preciso aprender a apreciá-lo.

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Charuto Cubano Bolivar Gold Medal - Os charutos Bolivar são os charutos cuba-

nos famosos por seu fumo mais encorpado. Só para conhecedores.

Para uma experiência sensorial completa

Para a degustação de um charuto, deve-se dispor de tempo, e fazê-lo em um ambiente próprio, de preferência na companhia de amigos que também apreciem esse hábito.

O corte do charuto é outro aspecto importante. Não exige co-nhecimentos técnicos aprofundados, porém alguns cuidados são necessários, para evitar que se corte pouco, deixando a puxada ruim, ou que se corte em demasia, o que poderá fazer a capa soltar. Um bom truque para conseguir o corte ideal é colocar o cortador em uma superfície plana e encaixar a cabeça do charuto nele. Apro-xime o cortador o suficiente para que este agarre o charuto e faça o corte. Normalmente remove-se aproximadamente 3 milímetros ou menos da cabeça. Se exercer uma pressão rápida e regular, tudo dará certo.

Uma das regras mais básicas é fumar devagar, caso contrário o charuto poderá esquentar demais e perder o sabor. É preciso acen-der bem, para não ficar apagado de nenhum lado. Após acender, é interessante assoprar a brasa para que queime uniformemente.

Quem fuma charuto busca o sabor que ele deixa na boca, e, portanto, não precisa ser tragado. Recomenda-se fumar até o final, não deixando para reacender depois, principalmente no dia seguinte, pois fica amargo. Portanto, ter tempo, especialmente em momentos de relaxamento, é importante.

Não bata a cinza. Deixe-a cair sozinha, para que o ar demore mais a chegar à boca, preservando o sabor. Para isso, existem cin-zeiros especiais, que evitam que a cinza encoste no cinzeiro, derru-bando-a. De modo geral, não é simpático derrubar cinza no tapete. Dizem que até fortalece o tapece, mas somente da casa dos outros.

A armazenagem é outro cuidado importantíssimo. Para que não fique ressecado, existe no mercado uma grande variedade de caixas de madeira, com um recipiente interno para colocar agua e um medidor de umidade, chamados de umidores.

Para acender, o instrumento ideal é um isqueiro de gás butano.

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Mas você também pode recorrer a um fósforo de ma-deira. Evite usar coisas como velas, fósforos de papel, fogão ou isqueiros que usem fluidos (nafta) porque os produtos químicos de sua composição e os odores que emitem podem afetar o sabor do tabaco. Quando usar um fósforo, espere até que todo o enxofre queime por completo antes de acender o charuto. O instrumento ideal é o isqueiro de gás butano. Nunca deixe que a chama toque no charuto. Devagar, dê baforadas en-quanto gira o charuto ao redor da chama.

A anilha que rodeia o charuto, estampando sua

Charuto Nacional - Dona Flor Seleção Robusto - Charuto nacional

com a maior nota já obtida na Cigar Aficionado - 92 pontos.

marca, é motivo de discussão. Não há consenso so-bre a sua manutenção ou descarte. Alguns consideram que deixar a anilha é exibicionismo, até mesmo falta de educação. Se decidir retira-la, certifique-se de dei-xar o charuto esquentar, pois o calor derrete a cola e facilita a sua retirada. Lembre-se também que retirar a anilha de alguns charutos cubanos, como o Montecris-to, é muito difícil (mesmo depois de aquecido), e pode causar danos à capa.

Para apagar o charuto, basta deixá-lo descansan-do por algum tempo. Apagá-lo pressionando contra o cinzeiro produz um cheiro ruim que polui todo o am-biente. Quando tiver certeza que o charuto está apaga-do, basta jogá-lo em um lugar apropriado.

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Os Melhores

O charuto é talvez a forma mais antiga de utiliza-ção do tabaco (nicotiana tabacum ou nicotiana rusti-ca) e consiste de um rolo, feito à mão ou à máquina, de folhas de tabaco fermentado. O cigarro, por sua vez, é um cilindro de papel, recheado de fumo picado, processado a seco, com aditivos, como conservantes, umectantes e flavorizantes, geralmente com um filtro na extremidade que se leva à boca. O charuto de qualida-de é feito à mão com folhas inteiras de fumo fermenta-do, sem qualquer aditivo. Os charutos feitos à mão têm um preço mais elevado porque todo o processo é arte-sanal, e envolve muito trabalho. Um charuto premium pode levar mais de três anos para ser elaborado, desde o plantio do fumo até a venda.

Os países que produzem bons charutos premium

são Cuba, República Dominicana, Honduras, Nicará-gua, México, Panamá, Equador, Ilhas Canárias, Estados Unidos, Indonésia, e é claro, Brasil. Cuba produz cha-rutos com características impossíveis de serem imitadas em outras regiões do mundo, produzindo, assim, cha-rutos únicos. As marcas cubanas mais conhecidas são Bolivar, Partagas, Hoyo de Monterrey, Romeo Y Julieta, Punch, Rafael Gonzales, Ramon Allones, Sancho Panza, Cohiba, Trinidad, Vegas Robaina e San Cristóbal. As marcas dominicanas de destaque são Macanudo, Da-vidoff, Arturo Fuente, Cuesta Rey, Avo, Padron e Don Diego. O fumo cubano é forte, encorpado e aromático. O dominicano é mais leve, apesar do tabaco domini-cano ser oriundo de sementes cubanas. Os charutos brasileiros utilizam fumos encorpados, aromáticos e le-vemente adocicados. Todos eles provêm da região do Recôncavo Baiano.

Ranking

Para oferecer ao leitor sugestões de boas alterna-tivas a degustar, apresentamos a seguir o mais recente resultado de uma enquete periódica promovida pela equipe do www.charutos.com.br para apurar os charu-tos mais bem avaliados pelos usuários do portal.

Charuto Cubano Cohiba Behike - Charuto eleito Charuto

do Ano 2010 - pela Revista Americana Cigar Aficionado -

Conseguiu a nota histórica de 97 pontos.

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Um bom charutopede uma boa bebida

São várias as bebidas que devem ser servidas du-rante uma degustação de charuto. As mais indicadas para este momento são as seguintes:

Armagnac: bebida destilada da uva, que preserva bem o sabor da fruta. Muito similar ao Cognac, pois trata-se da mesma bebida, porém destilada apenas uma vez. A sua melhor procedência é a região de Cog-nac e Armagnac, na França.

Cognac: bebida bi-destilada de uva, cuja melhor procedência também é a região de Cognac e Armag-nac. Assim como no caso dos charutos, um Cognac bem envelhecido acentua a sua qualidade e sabor. Al-guns Cognac são envelhecidos até 70 anos. Grandes marcas: Courvosier, Hennessy Paradis, Martell Extra e Remy Martin Louis XIII.

Rum: bebida destilada do melaço de açúcar. O rum originário de Porto Rico é mais leve, enquanto que os de origem de Barbados, Ilhas Virgens e Jamaica são mais fortes e de cor mais escura. O rum é perfeito para acompanhar uma degustação de charutos. Os degus-tadores profissionais de charuto tomam um gole de rum entre um charuto e outro para limpar o palato bucal e preparar o paladar para um novo sabor de charuto.

Tequila: bebida de forte sabor, destilada de uma planta de origem mexicana chamada Agave Tequila-na Weber. Exótica, algumas tequilas são vendidas com uma pequena lagarta de nome Guzano, que repousa no fundo da garrafa.

Vinho do Porto: bebida fermentada em sua maior parte, com a adição de destilados como Cognac. Gran-de tradição e temática de confrarias, o Vinho do Porto por si só representa um ritual de degustação e preparo. Os melhores vinhos do Porto vêm da Região de Vale D’Ouro, em Portugal, onde os produtores fabricam o verdadeiro Porto, com selo de origem e controle anual de safras das vinhas locais. O envelhecimento do Porto pode levar até 50 anos, no caso de vinhos Vintage (es-peciais). Grandes marcas de Vinho do Porto são Real C. Velha, Croft, Fonseca e Quinta do Noval.

Whiskey: bebida muito conhecida em nossos círcu-los sociais, o whiskey é um belo parceiro e complemento para a sua degustação. Na opinião de especialistas, os whiskies são melhor apreciados ao natural, sem adição de água, gelo ou sodas. Apenas desta forma mantêm suas propriedades originais de paladar e aroma. Os whiskies americanos, ou Bourbons, com malte e desti-lados de milho, também são ótimos acompanhamentos para o charuto.

Charuto Nacional - Don Porfirio Barones - Uma das grandes marcas

nacionais, produzida por um cubano, no interior de São Paulo.

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Para comprar

Os charutos requerem armazenamento próprio, com umidade e temperatura controlada, para não res-secarem. É importante, recorrer a estabelecimentos que têm estoque climatizado e procedência garantida.

Uma das melhores opções de lojas de charutos em São Paulo é a Tabacaria Nacional, administrada por dois irmãos apaixonados pelo produto e considerada a que oferece a maior variedade do Brasil. Nela, os charutos repousam num belíssimo Umidor Walk-in, evidência do cuidado quase maternal que dedicam à preservação dos artigos em estoque. A dupla também é responsável pela criação e manutenção do portal que é considerado a grande referência no assunto entre os aficionados brasileiros: www.charutos.com.br. Por esses motivos, os dois especialistas foram convidados pela revista Estilo Jardins & Around para a coordenação edi-torial desta matéria.

Outra excelente recomendação é a Caruso Taba-caria, cuja loja está confortavelmente instalada no im-ponente Shopping Cidade Jardim.

Umidor da Tabacaria Nacional.

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Para os apreciadores

Um charuto de qualidade não deve ser con-sumido com displicência. Para os que encaram o charuto como uma verdadeira iguaria, que merece ser degustada em ambiente adequado, existem alguns verdadeiros “templos” nos Jar-dins, onde suas baforadas não serão motivo de qualquer reclamação. Muito pelo contrário.

O Epicur Cigar Club, na Av. Europa 614, é uma casa preparada especificamente para esse deleite. Oferece espaços bem decorados para que o fumante se entregue ao prazer sem qualquer tipo de preocupação. Além de salas de estar, um deck e bar, o local dispõe também de estaurante, no qual o usuário pode fazer reser-va para um almoço de negócios (provavelmente com outros apreciadores de charuto), inclusive definindo previamente o menu desejado. Tam-bém nos Jardins, o Esch Café (Al. Lorena, 1899) oferece restaurante e bar, sendo permitida a degustação de charutos em quaisquer de suas áreas internas.

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Consultoria editorial:

Alerta

Comparado a uma pessoa que nunca fumou, aquele que fuma um ou dois charutos por dia do-bra o risco do aparecimento de cânceres de boca e esôfago. Consumir de três a quatro charutos dia-riamente, pode aumentar em oito vezes esse risco para o câncer de boca, e em quatro vezes para o de esôfago. De acordo com o National Cancer Institute, dos EUA, os riscos à saúde associados ao consumo ocasional (menos de um charuto ao dia) não são conhecidos. Felizmente, cerca de três quartos dos apreciadores são fumantes ocasionais.

A nicotina é o componente do tabaco que cau-sa a dependência química. Enquanto um cigarro contém em média 8,4 mg de nicotina, um charuto pode conter entre 100 e 400 mg, dependendo da bitola e quantidade de fumo utilizada na fabrica-ção. Mesmo que ausente dos pulmões (se não for tragada), a nicotina presente na fumaça do charuto é absorvida através do revestimento interno da boca (mucosa oral), via sublingual e juntamente com a saliva deglutida (o que explica o risco de câncer de esôfago). Sabe-se que a absorção via mucosa oral é potencialmente causadora de dependência. Em artigo publicado nos Estados Unidos, pesquisadores observaram que os usuários de charutos apresentam duas vezes mais probabilidade de fumar um cigar-ro pela primeira vez quando comparados a pessoas que nunca fumaram.

A fumaça produzida pelo charuto é tóxica como a do cigarro, podendo apresentar concentrações até maiores de alcalóides (compostos nitrogenados de origem vegetal), devido ao processo de fermentação das folhas de tabaco. O contato das substâncias cancerígenas com a mucosa da boca, garganta, esôfago (pela deglutição de saliva exposta à fuma-ça) é extremamente nociva a esses órgãos. Da mes-ma maneira, a absorção das toxinas faz com que as mesmas entrem na corrente sanguínea do fumante, aumentando o risco de câncer de pâncreas e bexiga, doença coronariana, bronquite crônica e enfisema pulmonar (as duas últimas naqueles que tragam a fumaça).

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Elegânciaa serviço da tecnologia

Com o lançamento do iPad 2, o mundo definitivamente se curva aos tablets, que se tornaram desejo de consumo dos aficionados por tecnologia. Assim, preparamos uma matéria especial analisando as principais novidades dessa linha de produtos, para facilitar a sua escolha do modelo que atenda melhor às suas necessidades – e, claro, ao seu estilo.

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22011 promete ser, realmente, o ano dos tablets. Finos, elegantes e portáteis, fazem os netbooks – versões re-duzidas dos notebooks – parecerem verdadeiros dinos-sauros. E agora, com o recente lançamento do iPad 2, os gadgets voltaram à mídia com força total, provando que são, sem sombra de dúvida, o grande xodó atual dos amantes de tecnologia.

Contudo, muita gente sequer desconfia que o con-ceito de tablet não é nada novo. Esses eletrônicos estão disponíveis comercialmente desde a década de 80, mas eram rejeitados pela falta de praticidade. Trinta anos depois, após passarem quase despercebidos pelo rei-nado dos computadores e notebooks, os tablets voltam com força total, tendo como principais atrativos a le-veza, portabilidade e interface amigável ao toque dos dedos – antigamente, era necessário usar canetas espe-ciais (as conhecidas stylus).

Em geral, os tablets não possuem teclado físico, mas, mesmo assim, dispõem de todos as facilidades indispensáveis que vemos em com-putadores pessoais, notebooks e até smartpho-nes. Esses recursos incluem digitar um texto ou e-mail, manter contato com a família e amigos por meio do Facebook, ler um bom livro ou jornal, ou até mesmo assistir a seus filmes e seriados prediletos. Os programas profissio-nais não ficam para trás: aplicativos dedicados ajudam a editar documentos e planilhas, e a manter sua agenda profissional em dia.

Para auxiliá-lo na escolha do seu primeiro (ou próximo) tablet, pesquisamos os modelos mais interessantes lançados nos últimos meses, e que prometem ganhar um lugar cativo em suas tarefas pessoais ou profissionais e, claro, em seus momentos de lazer.

Rodrigo Mammano

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Apple iPad 2

Quando o iPad original surgiu, há um ano, a Apple apostava em um nicho praticamente inexisten-te, já que outros fabricantes não queriam se arriscar com este tipo de produto. Agora, com mais de 15 milhões de unidades vendidas em todo o mundo – e a dominação de quase 90% do mercado de tablets – o iPad original ganha seu sucessor: o iPad 2.

A nova versão conta com mudanças e melhorias para manter a liderança no mercado: ele é mais fino, mais rápido (a Apple promete o dobro de velocida-de de processamento em relação ao iPad original, e uma performance em jogos e vídeos nove vezes me-lhor), conta com duas câmeras – uma frontal, para conversas em vídeo, e outra traseira para fotografias e filmagens convencionais – além de saída HDMI para TV.

Entretanto, o grande trunfo do iPad 2 está mes-mo na App Store, a loja virtual de aplicativos da Ap-ple: são 65 mil aplicações específicas para o apa-relho (isso sem falar que ele também é compatível com os mais de 200 mil programas já existentes para iPhone e iPod Touch). Com essa gama de softwares, torna-se quase impossível não encontrar algo que se adapte às suas necessidades. Unir todas estas quali-dades com uma interface que brilha pelo visual clean e intuitivo num produto com design sofisticado, pro-mete dar continuidade ao reinado do iPad no mundo dos tablets.

Finalmente, a tecnologia touchscreen do iPad 2 – assim como de qualquer outro gadget da Apple – dá o toque final ao produto e faz com que ele responda ao menor toque em sua elegante tela de 9,7 polegadas.

A variedade de acessórios para o iPad 2 – assim como em praticamente qualquer novidade da Apple – é extensa. Se o modelo anterior contava com uma capa de couro da própria Apple que podia ser adqui-rida separadamente, o iPad 2 conta com as “smart covers”, uma espécie de capa magnetizada que prote-ge sua tela. São cinco opções de cor para a capa de poliuretano e outras cinco para a versão de couro – e, todas elas, ao serem dobradas, servem como apoio para o gadget, que assume uma posição muito con-fortável para utilização do teclado. Outro fator impor-tantíssimo é a saída HDMI, que permite reproduzir a tela do iPad 2 em televisores conectados a ela. Ponto para a Apple!

Preço sugerido: o tablet promete chegar ao Bra-sil mais rapidamente do que seu antecessor, e pelo mesmo preço que a primeira versão: R$1.649 para o modelo mais básico – apenas com wi-fi e 16GB de ar-mazenamento, subindo a R$2.599 para o mais equi-pado, com wi-fi, 3G e 64GB de memória. Nos EUA, o iPad 2 pode ser adquirido nas lojas da Apple a partir de US$ 499.

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LG Optimus Pad

Outro tablet, com Android 3.0, que chegou re-centemente às lojas foi o Optimus Pad da LG, também conhecido como G-Slate. Aqui, vale um parêntese: ao saírem de fábrica, todos os tablets com Android 3.0 são iguais, até o momento que o fabricante personaliza o sistema à sua maneira (além de, obviamente, não serem semelhantes fisicamente).

Mas o que diferencia o Optimus Pad dos outros tablets com Android é a sua capacidade de reproduzir imagens – e também gravar vídeos – em 3D! O recur-so, bastante popular nos cinemas, dá seus primeiros passos nas TVs e videogames, e agora começa a che-gar aos tablets e smartphones. E observar fotos e assistir a vídeos tridimensionais certamente agradará os entu-siastas por tecnologia, e impressionará seus familiares e amigos. Vale ressaltar que para se visualizar as imagens em 3D é necessário um par de óculos especiais, vendi-dos separadamente.

Além disso, o Optimus Pad lembra bastante o Motorola XOOM, parte por possuir o mesmo siste-ma, parte por ter especificações técnicas muito pare-cidas. Entretanto, sua tela é menor que a dos mode-los já citados: 8,9 polegadas.

Preço sugerido: até o fechamento desta maté-ria, o gadget ainda não havia sido lançado, mas especula-se que ele deva ser vendido pelo mesmo valor do Motorola XOOM – cerca de US$799.

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Motorola XOOM

O grande rival da Apple – fato que o próprio Steve Jobs reconheceu publicamente – é o sistema Android, da (atualmente toda poderosa) Google. A versão do sistema operacional para smartphones apresenta crescimento vertiginoso em todas as partes do mundo e recentemente desbancou o iPhone em número de aparelhos vendidos nos Estados Unidos. Agora, ele ganha sua primeira versão específica para tablet – o Android 3.0 – tendo o XOOM, da Motoro-la, como carro-chefe.

O sistema tem como pontos fortes alguns aspectos que o iPad 2 deixou de lado – isso inclui uma interface mais sofisticada, com diversas áreas de trabalho que o usuário pode personalizar da forma que quiser, além da capacidade de expansão de memória e suporte a Flash (tecnologia para animações via web à qual a Apple optou por não dar suporte). O resultado foi um tablet perfeito para quem optar por uma alternativa ao iPad.

A isso, soma-se a grande suíte de aplicativos que a própria Google disponibiliza para seus usuários, como um Youtube completamente redesenhado, um Google Maps tridimensional e até mesmo um navegador pelo interior do corpo humano – o Google Body. O XOOM ainda possui uma tela um pouco maior que a do iPad 2 – 10,1 polegadas, e também traz conexão HDMI.

Preço sugerido: o XOOM pode ser adquirido por US$799 diretamente na loja virtual da Motorola.

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Samsung Galaxy Tab

O primeiro tablet com Android a chegar ao Brasil (foi lançado em novembro de 2010) ainda segue em evidência: divide as atenções com o iPad, principal-mente por algumas particularidades que o gadget da Apple não oferece.

O aparelho chama atenção, à primeira vista, por apresentar uma tela de apenas 7 polegadas – o que pode ser bom, pois se reflete em uma portabilidade semelhante à de um smartphone, fazendo com que o Galaxy Tab possa ser confortavelmente levado dentro de uma bolsa, ou no bolso interno de um paletó.

Um recurso interessante deste tablet é o sintoniza-dor de TV digital, capaz de captar também o sinal de TV analógica. Em situações como um congestionamento, por exemplo, essa facilidade vem muito a calhar, so-mado ao fato de que o aparelho não chama muito a atenção devido a seu tamanho (vale ressaltar, entretan-to, que este recurso está presente apenas nos modelos nacionais do Galaxy Tab). E seu case de plástico é mui-to mais resistente, o que compensa na hora de proteger a tela de batidas e eventuais arranhões.

Preço sugerido: o Galaxy Tab é figurinha carimba-da nas lojas brasileiras, podendo ser facilmente encon-trado a partir de R$1.800.

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BlackBerry PlayBook

Alheia à batalha Apple versus Android, a RIM, proprietária da marca BlackBerry – uma das mais lembradas em termos de produtos corporati-vos – corre por fora com seu BlackBerry PlayBook.

Como já era esperado, o foco da RIM con-tinuará sendo o nicho empresarial, apostando em aspectos como durabilidade e segurança. Entretanto, com o objetivo de abocanhar um público indeciso entre as duas gigantes, aposta em recursos como processamento dual-core (as tarefas são divididas entre dois processadores, dando mais agilidade ao tablet), duas câmeras (uma frontal e outra traseira) que gravam vídeos em HD, agilidade para abrir aplicativos, fotos e vídeos, tudo em uma interface bastante prática e amigável. Outra grande vantagem do PlayBook é – a exemplo dos outros gadgets da companhia – sua resistência e durabilidade.

Vale notar que a versão apenas com wi-fi do Play-book exigirá um smartphone BlackBerry a fim de sin-cronizar e manter seus dados nos BlackBerry Enterprise Servers (servidores responsáveis pela consolidação dos dados do usuário, como e-mails, contatos e agenda; daí a necessidade da conexão constante). Mas isso não chega a ser um problema, já que estamos falando de maior segurança, contudo acaba frustrando um pouco o conceito de autonomia dos tablets. Sua tela é, junto com a do Samsung Galaxy Tab, a menor dentre os mo-delos apresentados: 7 polegadas.

Preço sugerido: o PlayBook também não havia sido lançado até o fechamento desta matéria, mas especula-se que, como parte da estratégia da RIM, o gadget pode custar menos que o iPad 2, com valores a partir de US$399. Nós apostamos em um valor entre US$499 e US$599.

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HP TouchPad

Este tablet da HP está com lançamento prometido para o segundo tri-mestre de 2011. Seu sistema é o WebOS, o que confere diversidade ainda maior ao universo de tablets, e tem foco no uso pessoal, com uma interface amigável e intuitiva, e funções para ler livros, navegar por fotos e sites da web. Recursos como uma tela de 9,7 polegadas, câmeras frontal e traseira e uma extensa gama de acessórios fabricados pela própria HP mostram que seu lançamento terá uma postura agressiva – mas rodeado de dúvidas, uma vez que o WebOS, também prometido para celulares da HP, ainda não chegou a público.

Agora, você pode escolher o tablet que irá melhor aten-der às suas necessidades e ao seu modo de vida – afinal, além de terem uma infinidade de recursos, é importante lem-brar que – diferente dos antigos computadores de mesa – eles possuem design arrojado que combinam melhor com diferen-tes estilos pessoais. Ou seja: mais que uma ferramenta, eles também serão o seu “cartão de visita” aos olhos dos outros. Clássico ou moderno? Formal ou despojado? Você escolhe. Mas não perca mais tempo, pois esses pequenos acessórios do dia a dia chegaram para ficar.

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