Revista Exame Informática - Setembro de 2013 - Ed. 219

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Setembro 2013 exame informática

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índicePara quem gosta de tecnologia

entrevista26 Rick Falkvinge,

do Partido Pirata

testes30 Primeiro contacto:

Alienware 17, um portátil de topo

34 Testámos 3 tablets Android de 7"

36 Vaio Pro 13, um potente ultrabook

37 Asus B1M, um projetor compacto

38 Kit eBike, para tornar qualquer bina elétrica

40 InSys FragStation, um PC de topo

42 Testámos o aspirador robô LG Hombot

43 Ultra definição no portátil Asus U500

44 SSD Toshiba e um monitor LG de 27"

45 Satellite L50, um portátil acessível

46 Nokia Asha 501, um telemóvel muito barato

47 Global Gamer, um rápido PC Globaldata

48 Renault Scénic Xmod, um carro com Android a bordo

50 InSys Force, um portátil muito poderoso

Este Asus disponibiliza um ecrã com uma resolução enorme pág. 43

51 Huawei Ascend mate, um smartphone de 6"

52 A Philips DesignLine é uma TV de 55" em vidro

54 O Tom Tom Go 500 inclui trânsito em tempo real

55 O tudo-em-um da Asus tem ecrã tátil de 27"

56 Testámos dois scanners portáteis

57 Guia de compras: não procure mais. Estão aqui as nossas escolhas

capa58 Regresso às aulas:

dicas para poupar e para escolher bem as melhores ferramentas digitais

portugal faz bem68 Bitalino, a placa

multifunções

72 Sharky, o drone português

tendências74 A corrida às patentes

em Portugal

78 Podem os tablets substituir os livros escolares?

perfil80 Rui Melo Biscaia,

da Watchful Software

jogos82 PES 2014, Mario &

Luigi e muito mais

soluções84 Ajuda. As soluções para

os seus problemas

86 Usar o Windows 8.1

88 Dicas para tirar o máximo partido do SSD

89 Vídeo no Instagram

90 Dicas para aferir a real velocidade da sua Net

91 Como instalar funcionalidades extra no Windows 7

92 As novidades do Lightroom 5

94 Domine a PowerShell do Windows

95 Recupere o modo de segurança no Windows 8

96 Descubra as ferramentas grátis do Windows

98 Sign out



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Diretor: Pedro Miguel Oliveira [email protected]

Chefe de Redação: Sérgio Magno [email protected]

Editores: Hugo Séneca (Reportagem) [email protected] e Márcio Florindo (Soluções) [email protected]

Arte: Hugo Filipe (Coordenador)

Colaboradores: Dilpesh V. Laxmidas, João Trigo, João Pedro Faria e Susana EstevesSecretariado de Redação: Eugénia Borges [email protected]

Fotografia: Filipe Pombo e Mário JoãoCentro de Documentação: Gesco

Redação, Administração e Serviços Comerciais: Rua Calvet de Magalhães, nº 242, 2770-022 Paço de Arcos - Tel.: 214 698 000 - Fax: 214 698 500 Delegação Norte: Rua Conselheiro Costa Braga nº502, 4450-102,

Matosinhos - Tel.: 220 437 001

Publicidade: Tel.: 214 544 029 - Fax: 214 698 519Pedro Fernandes (diretor comercial), Miguel Simões (diretor adjunto) [email protected], Manuel Geraldes (diretor coordenador) [email protected], José Chagas (Coordenador)

[email protected], Diogo Soure (Gestor de Conta) [email protected] e Lucinda Vaz (Gestora de publicidade) [email protected]

Publicidade Online: [email protected] - Tel.: 214 698 970Delegação Norte: Angela Almeida (diretora) [email protected],

Miguel Aroso (gestor de conta) [email protected]

Marketing: Mónica Balsemão (diretora), João Filipe Lopes (gestor de produto) [email protected]

Multimédia: João Pedro Galveias (diretor) [email protected]

Produção: Manuel Parreira (diretor), Manuel Fernandes (diretor adjunto), Nuno Carvalho e Carlos Morais (produtores)

Circulação e Assinaturas: Pedro M. Fernandes (Diretor), José Pinheiro (Circulação), Helena Matoso (atendimento ao assinante) Tel.: 707 200 350, 21 469 8801

(todos os dias úteis, das 9h às 19h) - Fax: 214 698 501email: [email protected]; Aceda a www.assineja.pt

Atendimento ao Ponto de Venda: [email protected]

Impressão: Lisgráfica - Casal de Sta. Leopoldina, 2745 Queluz de BaixoDistribuição: VASP - MLP, Media Logistics Park, Quinta do Grajal, Venda Seca,

2739-511 Agualva-Cacém Tel.: 214 337 000 Pontos de Venda: [email protected] Tel.: 808 206 545 - Fax: 808 206 133

Tiragem: 28 700 exemplaresRegisto na ERC com o n.º 118 930 – Depósito Legal n.º 89610/95 - ISSN n.º 0873-4798

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Gerência: Francisco Pinto Balsemão, Francisco Maria Balsemão, Pedro Norton, Paulo de Saldanha, José Freire, Luís Marques, Francisco Pedro Balsemão,

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o android está em força e a chegar a todo o lado. Até aos automóveis, como acontece na plataforma R-Link da Renault, que até disponibiliza uma loja de apps otimizadas para serem utilizadas a bordo. Sérgio Magno

Um SSd é mesmo uma das melhores compras que pode fazer para o seu PC ou portátil. O aumento de velocidade é incrível e, depois de experimentar, não vai conseguir voltar atrás. As boas notícias? Os preços estão cada vez mais acessíveis. Márcio Florindo

a praia flUvial do Penedo Furado, em Vila do Rei, uma zona de beleza ímpar, permitiu-nos verificar que a qualidade de imagem das câmaras de acção impressiona pela positiva. Mas nem todas são iguais.Pedro Miguel Oliveira

oS famoSoS droneS voadores não são um exclusivo das forças de segurança norte-americanas. Em Portugal também já se criam UAVs sofisticados e com utilizações polivalentes. Hugo Séneca


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ão há forma de conseguir medir o impacte das denúncias de Edward Snow-den. Já aqui escrevi que não vale a pena virem a público, que nem virgens ofendidas, autoridades de todos os países clamar contra o plano maquiavé-lico dos EUA em ver e ouvir tudo o que passe por servidores alojados nesse país. Afinal, ficamos a saber, a um ritmo quase semanal, que intercetar comunicações eletrónicas é comum em países espalhados um pouco por todo o mundo - sempre com uma qualquer muleta jurídica que serve de ombro amigo e justifica a violação da privacidade de empresas e cidadãos.

Para além deste estado Orwelliano em que estamos todos metidos e que as revelações de Snow-den só vieram comprovar, ficámos agora a saber que as empresas que fazem negócio com o Cloud Computing vão perder 35 mil milhões de dólares nos próximos três anos. A histe-ria é geral e ninguém quer colocar dados em servidores que não se sabe muito bem onde es-tão localizados. Imaginar que a contabilidade da empresa, os dados de clientes, os proces-sos... estão à mercê de um qualquer par de olhos indiscretos é o principal motivo que está a levar à desistência os que já estavam em soluções Cloud e os que estavam a pensar entrar. Os receios são infundados? Não. Há possibilidade de roubo dos dados? Segundo Snowden, sim. Claro que temos de colocar tudo isto em perspetiva. A informação só tem valor consoante a sua relevância. As mais de 80% PMEs portuguesas devem ter, em minha opinião, muito pouco receio

de colocar os seus dados em servidores externos. Claro que tem de olhar-se para a sensibilidade da área de atividade de cada uma. No entanto, tenho quase a certeza que a grande maioria, senão a totali-dade pode, sem problemas, adotar uma solução deste tipo. E há muito a ganhar. Não ter servidores "em casa" implica poupar em hardware, consumo energético (mais de 90% da energia consumida numa sala de servidores é no ar condicionado que mantém a temperatura baixa) e, entre outras coisas, no número de funcionários - afinal, já não será preciso ter alguém que faça o controlo e manutenção dos servido-res. E o Cloud nunca foi tão pertinente como agora: numa altura em que as empresas estão perante o desafio de serem cada vez mais efi-cientes e rentáveis. Para quem ache que os seus dados são demasiado valiosos, nada como deixar tudo dentro de casa. Mas há que investir mais. As melhores soluções de segurança, e os melhores peritos, para proteger a informação que está nos servidores e, por exemplo, fazer como acontece em Fort Meade (onde estão os técnicos que espiam sob a proteção do Prism): proteger as paredes interiores do edifício com uma camada de cobre e fazer o mesmo ao vidro que é usados nas janelas - tudo isto para garantir que nenhum sinal eletromagnético importante possa ser captado por quem esteja no exterior dos edifí-cios. Como dizia o "outro": é fazer as contas.

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o cloud é que paga

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Pedro Miguel Oliveiradiretor

[email protected]: @Pmigueloliveirafacebook.com/pedro.oliveira.509511

evitar o cloud com receio de roubo de dados é pertinente,

mas proteger, a sério, os dados em

casa é muito mais caro. e pode não

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Para:

Cassete de áudio faz 50 anos

Microsoft tira 100 dólares ao preço do Surface Pro

Asus apresenta ROG TYTAN G70, um PC para jogadores exigentes

Microsoft quer todos a criar apps para

WindoWs phoneAntónio Bezerra

É uma boa iniciativa. Vamos mas é ver se deixam de cobrar no Dev Center.

android: encontrar telefone perdidoSandro Garcia

Bem... já não era sem tempo!

cassete áudio faz 50 anosMarco Oliveira

Há mto boa gente que não sabe a relação do lápis com a K7.

ciência: nova técnica usa o sol para produzir hidrogénioPg Meira

0 hidrogénio reage com o oxigénio gerando electricidade e... água. Provavelmente em vapor. Por isso, essa preocupação não me parece relevante. Mas podemos sempre rir a tentar imaginar se os carros passam a fazer "xixi" quando circulam.

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Rui M. Sousa Fitas enroladas, (...) rebobinar a fita com caneta... Tempos interessantes. 06/08 às 10:02 ○ Gosto ○ 1

Luis Pinho Estou mesmo a ver um Surface 2 a sair no final no ano.05/08 às 11:24 ○ Gosto ○ 0

Eduardo Monterde Não comprava mas se me oferecessem, não torcia o nariz05/08 às 13:05 ○ Gosto ○ 1

o Poder elétricoSigo-vos há muitos anos e sinceramente queria dar-vos os parabéns por conseguirem adaptar-se às mudanças dos tempos. Não estou a referir-me ao facto de estarem na net ou de já terem apps para os tablets, mas sim ao facto de terem começado a contemplar nos vossos testes veículos elétricos. É um mercado que me interessa particularmente e que sigo com muita atenção, pelo que fiquei muito satisfeito quando comecei a ler os vossos testes a bicicletas, motas e carros elétricos. Só tenho uma crítica a fazer: ainda dedicam pouco espaço a estes temas e acho que deviam testar mais veículos todos os meses. É também uma pena que as marcas ainda não tenham pensado em soluções para quem não tem garagem mas que, como eu, gostava de ter um carro elétrico. Sinceramente, é um dos problemas que vejo em adotar a tecnologia (além do elevado preço!) por isso me sinto mais inclinado a adquirir uma bicicleta elétrica para os meus trajetos curtos (moro relativamente perto do trabalho). Apesar de ser muito mais perigoso que ir de carro para o emprego (não tenho grandes alternativas em termos de transportes), pode ser que as coisas melhorem com o novo código da

estrada que protege mais os ciclistas. Em resumo, um bem-haja pelos testes que fazem e continuem o bom trabalho por: david ramalho

smartPhones androidSigo com bastante atenção os testes que fazem aos smartphones Android, mas tenho uma crítica a fazer: concentram-se muito em terminais de topo. Ora, se as pessoas forem como eu, acho que há mais gente interessada em modelos baratos que de topo. Acho que deviam fazer mais testes aos modelos de entrada de gama. por: vitor fernandes

Nota de redaçãoApesar de ser verdade que acabamos por testar vários smartphones Android de topo (as marcas preferem enviar as jóias da coroa, provavelmente por considerarem que, deste modo, têm mais hipóteses de se destacarem da concorrência), também é verdade que testamos muitos modelos de entrada de gama ou com preços mais acessíveis. Ainda na edição 218 testámos o novíssimo Meo Smart a17, com um PVP de €169,90 mas que já inclui ecrã de 4" com tecnologia AMOLED, processador de dois núcleos a 1 GHz e câmara de 5 MP. Pode ler a análise completa na página 39.


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características S.O. Android 4.2.2

Ecrã: AMOLED de 4,7”, 720pProcessador: X8

RAM: 2 GBArmazenamento: 16 ou 32 GB +

2 anos de 50 GB no Google DriveCâmara: 10 MP

Conectividade: 4G, Wi-Fi N, Bluetooth 4.0

Bateria: 2200 mAh


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O GOlias adOrmecidOcia. Por exemplo, podemos dar instruções ao telefone sem lhe pegar, mesmo que esteja em standby – basta dizer “OK, Goo-gle Now”, à semelhança do que podemos fazer com os óculos Google Glass. Já o processador contextual permite ao Moto X efetuar também alguns truques únicos: o telefone apresenta-nos as horas e as notificações mais importantes quando viramos o ecrã na nossa direção. A Motorola diz que esta funcionalidade consome pouca energia e nós acreditamos, dado que o ecrã de 4,7” é baseado na tecnologia AMOLED. Isto permite-lhe ligar apenas os píxeis que estão a apresentar texto e poupar energia.

Telefone simples para pessoas comunsEstes truques fazem parte de uma nova filosofia de fazer smart-phones que a Motorola espera que apelem ao utilizador co-mum. É uma abordagem semelhante à da Apple, que aposta na simplicidade de uso para se distinguir da concorrência e não necessariamente em componentes topo de gama.

O Moto X não deverá ser vendido na Europa, o que é uma pena tendo em conta que este é um dos primei-ros smartphones que tenta adicionar mais-valias à experiência do utilizador e não se fia apenas na publicidade ao mais recente processador de topo. Al-gumas das ideias são verdadeiramente interessante e únicas, como a funcio-nalidade Assist que deteta automati-camente se estamos a viajar num carro e nos pergunta, em voz alta, se pre-tendemos atender o telefone quando nos ligam.

Será isto suficiente para compe-tir com os gigantes Samsung, HTC e Apple? É o que veremos no final do ano. Mas sinceramente esperamos que sim e que o futuro dos smartphones passe por este paradigma: computa-dores de bolso inteligentes o suficiente para modificar o seu comportamento consoante as circunstâncias, em vez de exigir uma atenção constante por parte do utilizador.

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A Motorola apresentou um novo smartphone que à primeira vista não traz nada de novo. Mas numa segunda análise descobrem-se

funcionalidades muito promissoras. por Márcio Florindo

uando a Google adquiriu a Moto-rola Mobility há cerca de dois anos por 12,5 mil milhões de dólares, houve um coro de gente surpreen-dida. Certamente que a Google ti-nha efetuado a compra pelas pa-tentes da Motorola, a empresa que, afinal, inventou os telemóveis. Mas,

nesse caso, para quê pagar mais do dobro do valor estimado das patentes? No início de agosto, todavia, todas estas ques-tões foram respondidas com o lançamento do Moto X, aquele que é, para muitos, o verdadeiro telefone Google.

O Moto X não é um smartphone de topo. A Motorola pre-feriu concentrar-se num telefone capaz de responder às ne-cessidades dos utilizadores e de os ajudar no dia-a-dia. Para isso, adicionou funcionalidades e sensores que são únicos no ecossistema Android, em vez de alinhar com os restantes fa-bricantes na corrida aos gigahertz e aos inúmeros núcleos “obrigatórios” num topo de gama moderno. É um compor-tamento que faz lembrar o que mol-dou a indústria da fotografia digital nos seus primeiros anos, com os fa-bricantes a tentar definir a qualidade das suas máquinas pela quantidade de megapíxeis que apresentavam: quan-tos mais melhor, apesar de todos sa-bermos que não é bem assim.

No interior do Moto X temos aquilo a que a Motorola chama de processador X8, um termo de marketing para um conjunto formato por um Qualcomm S4 Pro a 1,7 GHz com dois núcleos, um processador gráfico Adreno 320 e dois chips extra de baixo consumo: um para escutar comandos de voz e um outro contextual, cuja funcionalidade de-pende do contexto.

Estes dois últimos chips são as estre-las deste smartphone, por permitirem ao Moto X efetuar um conjunto de tru-ques que o distinguem da concorrên-

No site da Motorola, a zona das especificações é apelidada de

“mensagem para os nossos amigos geeks da tecnologia”. Aqui, ficamos a saber que o Moto X inclui um ecrã

AMOLED de 4,7” e 720p, uma bateria de 2200 mAh que deverá durar 24

horas de uso misto e um processador X8 Mobile Computing System. É um pequeno apontamento final num site

dominado por imagens grandes e coloridas, onde se tenta destacar as possibilidades de personalização ou as funcionalidades únicas do X. Uma

forma diferente e mais humana de apelar ao consumidor comum.

Para geeks

Setembro 2013 exame informáTica

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e m f o c o

Flight Simulator Throttle ControlGrátis /Android Saiu do engenho de um português a app que permite controlar o avião no Flight Simulator no Android. Instale aqui: http://ricardo-sequeira.com

Mobile ParticularesGrátis / iOS, Android / 7,9 MBSe é cliente do Santander

Totta aconselhamos a que instale esta app. Depois de entrar com os seus dados de acesso à banca online, define um PIN e, a partir daí, tem acesso a todas as funcionalidades a que está habituado a usar no computador. Tudo está muito bem desenhado.

The Drowning Grátis / iOS / 725 MBUm excelente FPS desenhado para tirar todas as capacidades dos dispositivos da Apple. Este jogo

acontece depois de um desastre ecológico ter transformado milhões em monstros. A missão é sobreviver num ambiente bem criado.

DictonicGrátis / iOS / 28,2 MB Tire uma foto, grave o áudio e adicione um efeito para a sua voz. Depois, é só partilhar na sua rede social de preferência. Mas acima de tudo, esta app é muito boa para criar notas de voz que até pode guardar no Google Drive ou na Dropbox.

Uma seleção de aplicações que merece lugar no seu smartphone/tablet. Para todos os sistemas e gostos...

Quip Grátis/ iOS, browsers Web (HTML 5) / 15,8 MBÉ um processador de

texto diferente daquilo que está ha-bituado a ver. Quip junta as habituais ferramentas de edição de texto com as ferramentas de colaboração mais avançadas. Quer isto dizer, que, por exemplo, é possível estarem várias pessoas a trabalhar no mesmo docu-mento e verem, em tempo real, o que cada uma está a escrever. E é possível estar numa sessão de chat com os colaboradores ao mesmo tempo que se edita o documento em questão. É bom porque: é um processador de texto que inclui a partilha de pastas, ficheiros e a edição em tempo real. Tudo isto online ou offline. Muito bom!

a p p a n h e - a s j á !

Setembro 2013 exaMe inForMáTiCa

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erão atípico para o Warez-tuga: no final de julho, todo o arquivo de filmes do mais famoso portal de partilha de

vídeos em Portugal ficou inoperacional, após denúncia de três entidades que repre-sentam autores e produtores de vídeos. Ao todo terão sidao afetados os links de 2700 filmes. A queixa apresentada pela FEVIP, GEDIPE e MAPiNET junto dos serviços de alojamento de vídeos, não tardou a produ-zir efeito na comunidade: durante uma se-mana vários internautas queixaram-se de não conseguirem ver filmes e nem o facto de os gestores do site terem anunciado a reabertura do registo de novos utilizado-res impediu o aumento do fluxo de quei-xas. Ao cabo de cerca de uma semana, o Wareztuga informou que o arquivo de filmes voltou a ficar operacional. Já no início de agosto, nova no-tícia pouco animadora para os gestores do portal de streaming. Manuel Sousa, investigador especializado em segurança informática, alertou para o facto de o

O verãO quente dO Wareztugav

Wareztuga está vulnerável a ataques de injeção de código recorrendo a téc-nicas de XSS. O investigador enviou para a Exame Informática provas dessa vulnerabilidade. O Wareztuga não se pronunciou sobre o assunto. Atual-mente, o site está em funcionamento, apesar das denúncias que já foram apresentadas junto da PGR. H.S.


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françaUm laboratório francês testou com sucesso um processo que trata resíduos nucleares recorrendo a plasma. A solução é o resultado de uma investigação científica da espanhola Iberdrola e da empresa belga, Belgaoprocess.O plasma submete os resíduos a uma temperatura de 5 mil graus centígrados o que derrete por completo os resíduos que voltam a ser arrefecidos. Quando o processo termina, os resíduos têm 80% menos volume.

Logo, ocupam menos espaço e ajudam a resolver o problema de armazenamento (o custo mais elevado associado aos resíduos nucleares). rússiaSão mais de três mil milhões de euros o que a Rússia pretende investir naquele que vai ser conhecido como o Silicon Valley do país. O investimento vai ser feito até 2020 e dele vai nascer o centro de inovação Skolkovo. Tecnologias da informação, biotecnologias, eficiência energética,

tecnologias nuclear e espacial vão ser tema para 50 centros de pesquisa e mil startups.O investimento total é de 11,5 mil milhões de euros. Do estado Russo saem os tais três mil milhões já referidos. méxicoAfinal, não foram os espanhóis que trouxeram as doenças que mataram os aztecas. Segundo um novo livro, “Fevered: How a Hotter Planet Will Harm Our Health and How We Can Save Ourselves,” foram as mudanças climáticas que levaram ao

extermínio de milhões nas epidemias que ocorreram nessa região no século XVI - 55 anos após a conquista espanhola. Os estudos são de Linda Marsa, a autora do livro que está prestes a ser publicado.

ilha formosaInvestigadores criaram um sensor que se implanta no dente ou num aparelho dentário para monitorizar os hábitos de alimentação ou de fumo dos utilizadores. A ideia é recolher fornecer os dados aos médicos.

por esse mundo fora...

uem tem mais poder no mundo das patentes: a Casa Branca ou a Comissão Internacional de Comércio (ITC)? O mais recente episódio da disputa legal entre a Apple e a Samsung revela que nos EUA, a ITC só manda o que a Casa Branca deixa. A mando

da “presidência Obama” foi vetada a aplicação de uma medida de inter-dição de vendas do iPhone 3GS, iPhone 4 e iPad 2 nos EUA por violação de uma patente da Samsung. Apesar de o iPhone 3GS, iPhone 4 e iPad 2 es-tarem longe de serem produtos recentes (estrearam entre 2009 e 2011), a presidência norte-americana argumentou que a decisão da ITC poderia ter um efeito negativo para a economia e para os consumidores norte-ameri-canos. Desde os anos 1980 (com Reagan na Presidência) que a Casa Branca não vetava uma deliberação da ITC. A Apple aplaudiu a intervenção da pre-sidência – e a Samsung declarou-se «desapontada», por não poder fazer valer os seus direitos de propriedade industrial. A mesma queixa ecoou do outro lado do Globo, quando representantes do governo coreano também

Obama impede interdiçãO de vendas de iphOne e ipadq

expressaram descontentamento com a posição to-mada pela presidência dos EUA. Tendo em conta que a disputa legal Apple e Samsung já assumiu contor-nos de infindável, o caso não deverá tardar a produ-zir novos episódios. h.s.


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Novo regime de bens em circulação

Em Julho entraram em vigor as alterações ao Regime de Bens em Circulação, que tornam obrigatória a comunicação prévia à Autoridade Tributária e Aduaneira dos elementos constantes dos documentos de transporte.As actualizações das soluções Sage aos novos requisitos legais estão disponíveis para os clientes Sage. Se ainda não é cliente Sage contacte-nos para saber qual a solução que melhor se adapta à sua empresa e pode continuar tranquilo, porque a Sage também está em movimento.

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tweetsIntel em carros e robôs#Processadores A Intel pretende levar a sua nova arquitetura de processadores Bay Trail para carros e robôs. Esta é uma das novidades que deverá ser anunciada no Intel Developer Forum, que se realiza entre 10 e 12 de setembro, em São Francisco. A empresa pretende criar uma versão destes chips da família Atom para robôs, set-top boxes e computadores de bordo de automóveis.

Shield para power users#Consolas A Nvidia disponibiliza um conjunto de ferramentas para quem queira personalizar a sua consola Shield. Com estas ferramentas é possível aceder à raiz do sistema, mas a empresa avisa que quem não é programador ou desconhece o ambiente de desenvolvimento do Android deve evitar mexer com o código fonte da consola. A Nvidia avisa, também, que o uso destas ferramentas pode implicar a anulação da garantia.

Chrome não protege passwords#Segurança O programador Elliot Kember chamou a atenção da Internet para o facto de ser muito fácil aceder às passwords dos vários sites que o browser Chrome se propõe guardar. Basta ir a Definições > Passwords, escolher sobre cada entrada e clicar em Mostrar.

Vídeos e mais vídeos#Redes_sociais A versão 4.1 do Instagram tem como novidade a capacidade de publicar vídeos tenham sido captados anteriormente e que estejam alojados na biblioteca do smartphone. O utilizador pode optar ainda por fazer o crop quadrado das imagens de vídeo ou editá-las de forma a reduzir a duração do vídeo.

Chamar táxi com smartphone#Apps Ainda não tem nome nem data de lançamento definidos, mas a PT vai lançar uma app que permitirá aos utilizadores chamar um táxi. Com a app, podemos definir quantos lugares queremos, qual o meio de pagamento pretendido, entre outros. Depois de aceite o serviço pelo taxista, será possível ver em tempo real a localização da viatura.

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m smartwatch é um termo que abrange os re-lógios que têm outras funcionalidades além de apresentar as horas: fazer telefonemas, nave-gar na Net, ler música, entre muitas outras. Os diferentes relógios inteligentes já dispo-níveis no mercado dividem-se em duas gran-des categorias: os que incluem o seu próprio sistema operativo e aqueles que agem como

uma ponte para o smartphone, dependendo de uma ligação com este úl-timo para as suas funcionalidades. Neste momento, a tendência parece ser a de criar relógios inteligentes que sirvam de complemento ao smartphone e permitam ao utilizador receber avisos de chamadas, ver SMS ou controlar a música. Os vários smartwatches têm de gastar tão pouca energia quanto possível para serem usáveis. A autonomia tem sido, aliás, um dos desafios que esta indústria tem enfren-tado. Outro tem sido o ceticismo relativamente a estes gadgets. A indústria ainda não conseguiu mostrar que estes aparelhos sejam um comple-mento valioso ao smarthphone, até porque estes últimos estão sempre connosco. Por isso há uma grande expectativa relativamente ao smartwatch que a Samsung pretende lançar num futuro próximo (diz-se que será chamado de Galaxy Gear) e ao famoso iWatch, da Apple. Este último é um rumor que persiste há anos, apesar de a empresa não dar qualquer indicação de pretender entrar neste mercado. Ainda assim, há quem acredite que a Apple vai conseguir fazer pelos smartwatches o mesmo que fez pelos smartphones, com a introdução do iPhone. m.f.

Smartwatch

o que é

Os analistas de mercado apostam que os relógios inteligentes serão o próximo mercado a crescer de forma explosiva. Mas o que é um smartwatch exatamente?

u

VamoS uSar…Já podemos usar. Modelos como o Sony SmartWatch já estão no mercado e a Cleverhouse pretende começar a vender em breve a marca italiana de samrtwatches I'm Watch.


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tweetsEstrada elétrica#Futuro A Coreia do Sul tem autocarros elétricos que recebem energia a partir das próprias estradas, sem haver necessidade de parar para recarregar. Os veículos OLEV (Online Electronic Vehicle) recebem a sua alimentação elétrica a partir da estrada que contém cabos elétricos abaixo da superfície. Estes autocarros têm baterias com um terço do tamanho das que são usadas habitualmente e conseguem captar 100 kilowatts a partir dos campos magnéticos criados pelos cabos.

LG gigante#Smartphones O LG G2 é o novo smartphone topo de gama da empresa, que se destaca por oferecer um enorme ecrã de 5,2" Full HD. Para manter o aparelho com uma espessura de 2,65 mm, a LG optou por incluir os botões na parte de trás, ao pé da lente da câmara fotográfica. No interior, há um chip quadcore Snapdragon a 2,26 GHz, 2 GB de RAM e 16 ou 32 GB de espaço para armazenamento. O G2 deverá chegar a Portugal em outubro.

Programar para Windows Phone#Sistemas_operativos A Microsoft disponibilizou o Windows Phone App Studio, um conjunto de templates que permitem a qualquer um desenhar aplicações, mesmo sem conhecimentos de programação. Os utilizadores podem emparelhar o computador com um telefone, para as testar. Para disponibilizar na Windows Store continua a ser preciso pagar a taxa anual, mas podem programar apenas para si mesmos, caso em que não pagam nada.

Plástico feito a partir de erva#Ciência Um conjunto de cientistas pretende salvar o mundo dos plásticos, criando alternativas biodegradáveis e mais amigas do ambiente. Um conjunto de investigadores de Cambridge pretende criar gramíneas geneticamente modificadas de modo a que as plantas transformem 10% do seu peso em polímeros orgânicos. Se tiver sucesso, esta será uma abordagem mais barata que as atuais, em que se usa bactérias para criar bioplásticos.

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Google é a mais recente empresa a disponibilizar no nosso país o seu serviço de música em formato streaming. O Mu-sic Premium permite o acesso ilimitado a uma biblioteca com "dezenas de milhões de música" que podemos reproduzir em

qualquer dos nossos dispositivos: PC, tablet e smartphone. A versão por-tuguesa deste serviço conta com não só com o catálogo internacional de artistas como também com "milha-res de álbuns de músicas de artistas portugueses". Além do catálogo on-line, o serviço pode ser combinado com o Music Play, no qual o utiliza-dor carrega para a nuvem a sua cole-ção de músicas – num máximo de 20 mil para as contas gratuitas. Os pre-ços rondam os que são cobrados por outros serviços, mas são mais caros que os proporcionados pelo Spotify. Assim, findo o período gratuito de 30 dias, o Music Premium tem um custo de 9,99 euros por mês. Quem se ins-creveu até 31 de agosto, todavia, tem um desconto e paga 7,99 euros men-salmente. m.f.

GooGle Play Music PreMiuM eM Portuala

uas marcas do top 5 mundial, a Asus e a Acer, anunciaram que vão diminuir a produ-ção de máquinas com sistema

operativo da Microsoft. A Asus abando-nou o Windows RT, sistema operativo que a marca de Taiwan utilizava em tablets e convertíveis. Jerry Chen, CEO da Asus, justificou a decisão numa conferência de apresentação de resultados: «Não é ape-nas a nossa opinião, o sentimento da in-

dústria também é o de que o Windows RT não tem sido bem-sucedido». A Acer prefere apostar no mercado Android, o sistema operativo com o maior crescimento da atualidade, e até nos Chrome OS, outro sistema operativo da Google (criado para portáteis de baixo custo). Jim Wang, o diretor exe-cutivo da Acer, pretende «fazer crescer o negócio não-Windows tão de-pressa quanto possível» e acredita que «o Windows tem de fazer algo para restabelecer ou reforçar a confiança dos utilizadores de PC», numa crítica clara à Microsoft. S.m.

dacer e asus diMinueM aPosta no WindoWs


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androidOs números falam por si: no segundo trimestre de 2014,

quase 80% dos smartphones enviados para o mercado corriam Android (187 milhões de terminais no total). Nos tablets, prevê-se 70 milhões de ativações até ao final de 2013. Já não restam dúvidas, o Android é o novo rei do segmento móvel.

tomarA Câmara Municipal e o Instituto Politécnico de Tomar assinaram

juntamente com a SoftINSA (do grupo IBM) um protocolo com vista à criação de um centro de tecnologia e inovação. Ainda este ano, o centro, que poderá empregar 200 pessoas, deverá dar início à prestação de serviços para clientes IBM.

chrome Em apenas alguns cliques, é possível chegar às passwords

usadas em serviços da Internet que tenham sido guardadas no Chrome. O processo é ridiculamente fácil e está ao alcance de qualquer pessoa que consiga chegar às "Definições" do Chrome. A situação é reveladora de um amadorismo pouco abonatório de um browser usado por centenas de milhões de pessoas.

Pt UniversalO Estado revogou o contrato de concessão com a PT e atribuiu

o serviço Universal de Telecomunicações à Zon e à Optimus. Nada haveria de anormal, não fosse o Governo ter decidido compensar a PT com 33,5 milhões de euros por cessar um contrato que a Comissão Europeia considerou irregular por não ter ido a concurso (foi atribuído por ajuste direto). � h.s.

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nvestigadores�das�universidades�de�Cardiff,�Derby�e�Not-tingham�Trent�concluíram�o�que�já�muita�gente�suspeitava:�os�jogos�Massively�Multiplayer�Online�Role�Playing�Games�(MMORPG)�são�viciantes.�O�investigadores�britânicos�esti-

mam�que�entre�7%�e�11%�dos�fãs�dos�jogos�MMORPG�estarão�já�vicia-dos.�No�estudo,�constam�relatos�de�sessões�de�jogo�que�duram�40,�60�ou�mesmo�90�horas.�A�faceta�viciante�desta�família�de�jogos�online�levou�os�investigadores�das�universidades�britânicas�a�recomendarem�aos�pro-dutores�o�desenvolvimento�de�cenários�e�aventuras�com�missões�mais�curtas.�Os�investigadores�admitem�ainda�que,�no�futuro,�o�governo�bri-tânico�possa�ser�obrigado�a�tomar�medidas�com�o�objetivo�de�limitar�o�efeito�viciante�de�determinados�jogos�online.� � h.s.

EntrE 7% E 11% dos fãs dE MMorPG Estão viciados

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iPhone low cost já está a ser ProdUzido

O relatório de uma associação de defesa dos trabalhadores, que acusou a Apple de fechar os olhos ao alegado desrespeito pelos direitos dos trabalhadores nas fábricas chinesas, indica

que a Pegatron está a fabricar «iPhones 4, iPhones 5 e iPhones plásticos de baixo preço». A descoberta terá sido feita por

falsos trabalhadores infiltrados na fábrica.

rumor. . .


Setembro 2013 EXAME INFORMÁTICA

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Foto

: D.R

.

ntónio Pereira Dias, diretor da Redunicre, explica as vantagens dos novos cartões de débito com tecnologia NFC, que permitem efetuar pagamentos sem contacto entre o cartão e o terminal.

Os novos cartões contactless vão acabar por substituir os restantes car-tões? O grande objetivo é substituir as transações em dinheiro por transações por car-tões. Atualmente, a penetração dos cartões nas transações consideradas de baixo custo – abaixo dos 20 euros – é muito reduzida, cerca de 5%. Apesar de este tipo de transações representar 25% do total do valor. Pretendemos duplicar esta quota em dois a três anos, alcançando os dois milhões de cartões emitidos até ao fi nal deste ano e quatro milhões em 2014.

Mas muitos comerciantes não aceitam cartões em transações de baixo valor devido aos custos associados. Os cartões contactless diminuem esses custos?Sim, esta tecnologia permite baixar ligeiramente os custos transacionais e não traz custo extra relativamente ao aluguer dos terminais. Mas a grande vantagem é a diminuição signifi cativa do tempo da operação, que, em média, baixa de 15 se-gundos para três segundos. É um fator muito importante, sobretudo em estabele-cimentos comerciais onde há fi la de pagamento. Por exemplo, o McDonald’s tem um estudo que indica que cada segundo poupada no pagamento pode aumentar as receitas em seis por cento. É também por isto que, nesta primeira fase, o sis-tema está a ser implementando em cadeias de fast food, no litoral e no Algarve.

A transação sem pin, com simples aproximar do cartão, não levanta pro-blemas de segurança?O sistema recorre a várias técnicas para garantir a segurança. Para começar, o car-tão tem de ser ativado com uma operação de chip mais pin; as transações sem pin estão limitadas a 20 euros, valor que pode ser alterado pelas entidades emissores; e há um limite de valor transacional acumulado, normalmente entre 50 a 60 eu-ros, após o qual o utilizador tem novamente de in-troduzir pin no terminal ou na caixa multibanco.

Como o sistema utiliza a tecnologia NFC, é de esperar que o método de pagamento evolua para utilizar outros dispositivos, que não os cartões? Telemóveis, por exemplo?Sim, essa é uma das grandes vantagens desta tec-nologia. Planeamos numa fase posterior avançar para pagamentos sem cartões de crédito. Atra-vés de um telemóvel com o cartão integrado, por exemplo. Mais tarde até vai ser possível efetuar transações eletrónicas via smartphones. S.M.

PAGAMENTOS MAIS RÁPIDOS

A

q&aPor que é que isto é importante:

Os cartões

contacteless facilitam o

pagamento eletrónico

de baixo valor. Um

passo importante para

a carteira digital


tweetsSegurança alimentar via Twitter#Internet Um grupo de investigadores da Universidade de Rochester criou um algoritmo que gera mapas com sítios potencialmente perigosos para comer. Para tal, recolhem tweets de pessoas insatisfeitas com o serviço e respetiva geolocalização. O sistema nEmesis foi testado durante quatro meses e provou ser bastante fiável.

Bitcoin no Android vulnerável#Segurança Os programadores da moeda virtual Bitcoin alertam para o facto de as carteiras virtuais no Android serem inseguras. O problema reside na forma como o sistema operativo gera números aleatórios. Pede-se aos utilizadores que atualizem os seus programas.

Telescópio Hubble resolve enigma com 40 anos#Ciência O telescópio Hubble ajudou a desvendar um enigma relacionado com a Corrente de Magalhães. Os cientistas não tinham certeza sobre a proveniência desta faixa de gás de envolve quase metade da Via Láctea. As fotos tiradas com o Hubble demonstram o gás teve origem na Grande Nuvem de Magalhães, há cerca de dois mil milhões de anos.

Rouba PC a igreja e é apanhado por causa de pornografia#Insólitos Depois de roubar um PC numa igreja que frequentava, Troy Riddling ligou para o apoio técnico para que lhe desbloqueassem o acesso a pornografia. A empresa de segurança percebeu que se tratava da máquina roubada e alertou a polícia, que encontrou o culpado pouco depois.

Partilhar fotos no Facebook desagrada#Redes_sociais Um estudo conduzido em quatro universidades britânicas mostra que há uma relação inversa entre a frequência de publicações de fotos no Facebook e o quanto os nossos amigos gostam de nós. Quem publica muitas fotos corre o risco de prejudicar as suas amizades na vida real dado que os contactos não vêm com bons olhos os que estão constantemente a partilhar fotografias.

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n ú m e r o s

50 anosIdade da cassete de áudio

compacta tradicional, que chegou ao mercado em agosto de 1963,

um ano após ter sido inventada

2,5 milValor, em dólares, que a Azorean conseguiu angariar no Kickstarter. O necessário para produzir o Ziphius

Número de processadores necessário para simular um segundo de atividade do cérebro humano

82 944 milhões

125

80%Quota de mercado do Android nos smartphones durante o segundo trimestre de 2013.

evitar a espionagem digitalO programa PRISM veio trazer a segurança eletrónica para a ordem do dia. Embora a maioria dos internautas não tenha razão para se preocupar com a NSA ou a CIA, há outros tipos de espionagem que podemos e devemos

evitar com algumas técnicas simples. S.M.

Custo, em dólares, cobrado pelo Facebook para anúncios em formato televisivo. Preço por dia.

1 Mude os seus dados mais sensíveis armazenados na nuvem

para o SpiderOak, um serviço tipo Dropbox, mas que utiliza a técnica de encriptação "zero-knowledge". Deste modo, só o utilizador pode ler o conteúdo (nem os técnicos da SpiderOak têm acesso).

2 Crie pastas encriptadas através do TrueCryt (grátis em

www.truecrypt.org), um poderoso cofre para ficheiros que utiliza umas das tecnologias de segurança mais difíceis de ultrapassar. Não só pode criar

discos virtuais encriptados no seu disco rígido, como também pode usar este sistema para proteger pastas sincronizadas com a nuvem (Dropbox, SkyDrive, Google Drive...).

3 Pesquise na Web usando o https://duckduckgo.com, que

também tem extenção para o Chrome. Este motor busca garante encriptação e anomimato nas suas pesquisas.

4 Verifique que está a usar sites https sempre que necessita

de introduzir dados sensíveis online.

saiba como...


nualmente, os investigadores das instituições de I&D nacionais desenvolvem dezenas de projectos de investigação que, se correctamente valorizados, po-dem originar produtos para o mercado global. Nem todos os investigadores têm o mindset e os conhecimentos necessários para conseguirem passar da investigação efectuada no laboratório ao desenvolvimento de produto. Para valorizar o investimento feito em I&D é crucial dar formação aos investiga-dores na área de comercialização de tecnologias e encontrar o financiamento pre-seed que permite ultrapassar este ‘vale da morte’.

O Programa COHiTEC, organizado anualmente pela COTEC Portugal em duas escolas de gestão nacionais (Porto Business School e INDEG-IUL), consiste numa acção de forma-ção em comercialização de novas tecnologias e tem a missão de testar as tecnologias propostas de modo a contribuir para a taxa de sucesso de adaptação ao mercado. O Programa é realizado com o apoio da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD) e em parceria com a North Carolina State University, e tem por objectivos avaliar o potencial comercial das tecnologias propostas pelos inves-tigadores e induzir nos participantes competências na área de comercialização de tecnologia. Os ele-mentos distintivos deste programa resultam do facto de utilizar tecnologias reais desenvolvidas pelos investigadores em instituições de I&D nacionais e de se focar exclusivamente em projectos de elevado potencial de crescimento, que visam o mercado global.

Os 17 projetos apresentados na Sessão de Encerramento do Programa COHiTEC cobrem um leque alar-gado de áreas de investigação, nomeadamente: agronomia, biotecnologia, ciências da vida, electrónica, energias renováveis, química, nanotecnologia e tecnologias da informação.

Apesar da maior parte destes projetos ter potencial para gerar negócios significativos, o seu nível de desenvolvimento tecnológico é relativamente embrionário e muito di-ficilmente se podem converter em iniciativas empresariais imediata-mente após a conclusão do Programa (apesar da vontade de empreen-der de algumas das equipas participantes). Por isso, é necessário que encontrem o financiamento que lhes possibilite desenvolver a tecno-logia até um ponto em que o risco tecnológico seja relativamente re-duzido para que, a partir daí, consigam financiar-se junto de capitais de risco ou corporate ventures.

Encontrar soluções para cobrir o hiato de financiamento que per-mite converter projetos de investigação científica em empresas que explorem novos produtos que incorporem as tecnologias resultantes dessa investigação, é um aspeto fundamental para o estabelecimento de uma economia baseada no conhecimento. Este não só não é um problema específico do nosso País como não é transversal a todas as indústrias (por exemplo, é significativamente mais fácil encontrar fi-nanciamento pre-seed para um projeto na área das tecnologias da in-formação do que na área da biotecnologia), mas que precisa de solu-ções ajustadas à nossa realidade. É pois necessário um esforço conjunto (investimento) do Estado (parte interessada na valorização do inves-timento que realiza em I&D) e dos investidores privados (que podem colocar a sua experiência para fazer a due dilligence dos projetos) de forma a resolver, de maneira escalável, o hiato de financiamento en-tre o laboratório e o mercado, pois só assim será possível criar valor a partir do investimento realizado na geração de conhecimento e se criará de forma significativa emprego científico. sign

Como sobreviver ao vale da morte

O COHiTEC TrOuxE uma nOva gEraçãO dE invEsTigadOrEs para

O EsCaparaTE. sErá quE O EsTadO E Os

invEsTidOrEs privadOs Os vãO salvar dO

valE da mOrTE?

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Pedro Vilarinhodiretor da área de Valorização do conhecimento da cotec


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e m f o c oNearshoring - a importância das Soft Skills e dos conhecimentos de línguas estrangeiras De acordo com os dados disponibilizados pela Gartner Inc., Portugal está no top 11 dos países desenvolvidos com maior potencial para serviços de off shore e near shore de tecnologias. A crescente importância de Portugal como destino de projetos de near shoring de Tecnologias de Informação e Comunicações não se deve apenas ao custo/valor em termos de mão-de-obra, ao nível da formação académica ou à experiência. As soft skills contribuem muito para a competitividade dos nossos profissionais. As competências comunicacionais, a flexibilidade e adaptabilidade são aspectos que permitem que estes rapidamente se adaptem a diferentes culturas empresariais bem como a uma grande variedade de tipos de Clientes provenientes de diferentes países. Simultaneamente, Portugal é um top performer em termos de conhecimentos de línguas estrangeiras e os profissionais apresentam uma aptidão natural para as línguas estrangeiras .

Pedro MotaDirector of Randstad Technologies


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powered by

oportunidades de carreira www.randstadtech.pt

emPreGo os mais procuradosBackoffice .NET Developers (m/f) Braga

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Java Back-End Developers (m/f) Porto

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Javascript Front-End Developers (m/f) Porto

Optical System Tester (m/f) Lisboa

Programador User Interface Web – Java / PHP (m/f) Porto

Project Delivery Manager (m/f) Lisboa

Project Manager (m/f) Porto

Software Developer (m/f) Lisboa

Technical Designer (m/f) Lisboa

Technical Lead Support (m/f) Porto

SoftINSA é uma empresa do grupo IBM e o motor do pro-tocolo de cooperação que foi assinado com a Câmara Mu-

nicipal de Tomar e o Instituto Politécnico de Tomar (IPT). O objetivo é a criação de um Centro de Inovação e Tecnologia na cidade de Tomar que deve ser inaugurado no último trimestre deste ano. O procolo

foi assinado no início deste mês e desta parceria tecnológica pretende-se o desen-volvimento das tecnologias de informação nesta zona do país e, quando estiver a funcionar na totalidade, sejam criados 200 novos postos de trabalho. P.m.o.

a página Jobs at Apple (jobs.apple.com) há mais de 2500 ofertas de emprego, lista que é constantemente atua-

lizada. Há vagas para variadíssimas espe-cialidades: engenharia, comercial, legal, marketing, formação, design... O sis-tema de pesquisa na base de dados per-mite filtrar a oferta com base em diferen-tes parâmetros, incluindo as capacidades linguísticas dos candidatos. Por exem-plo, no momento de fecho desta edição existiam 41 vagas para quem dominasse o Português. Muitas destas ofertas de emprego são nos Estados Unidos, o que pode ser uma boa proposta para quem vive ou pensa viver no país de origem da Apple. S.m.

Apple procurA fAlAntes de português

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centro de inovAção criA 200 postos


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staremos perto de um compu-tador com as mesmas capa-cidades do cérebro humano? Ainda não, mas caminhamos

nessa direção. A IBM é uma das empresas empenhadas em criar chips neuronais po-derosos mas que consumam pouca energia, tal como acontece com o cérebro. O trabalho que a IBM começou em 2011 com a DARPA está a dar frutos. Recentemente a empresa apresentou resultados, como um software de simulação cognitiva “maciçamente para-lelo e escalável” composto por uma rede de núcleos neurosinápticos ou ainda um mo-delo neuronal, um modelo digital da uni-dade fundamental de computação do cé-rebro. O ano passado, a IBM simulou com sucesso 530 mil milhões de neurónios e 100 biliões de sinapses num supercomputador, mas a uma velocidade 1542 vezes mais lenta que a do cérebro. M.F.

CÉREBRO DIGITALe

PS4 VENDE MAIS QUE XBOX ONE EM

PORTUGALGrau de probabilidade

79%Porque…

a PS4 está a ser melhor recebida e a Microsoft Portugal

nunca fez muito pela sua consola

MICROSOFT LANÇA NOVO SURFACE PROGrau de probabilidade

70%Porque… os chips Haswell já chegaram e têm vantagens evidentes para os tablets e porque o atual Surface Pro está a vender mal

GOOGLE PLAY PREMIUM CONQUISTA PORTUGUESESGrau de probabilidade

18%Porque… o preço é mais alto que o preço dos concorrentes diretos e não traz nada de particularmente diferenciador

NVIDIA SHIELD BATE A CONCORRÊNCIAGrau de probabilidade

7%Porque… os utilizadores gostam do Android,

mas em tablets e telemóveis

Ver mais à frente


ickard Falkvinge, fundador do Partido Pirata Sueco, passou por Portugal para anunciar uma nova era em que nenhum internauta será punido por fazer um download. Pelo meio, ainda teve tempo de chamar ao julgamento do Pirate Bay um «aborto da justiça».

O Partido Pirata Sueco (PPS) de hoje ainda é o mesmo que foi criado por si em 2006?O PPS é um novo movimento político; estamos a aprender com a experiência. Qualquer movimento político com a nossa dimensão aprende imenso aquando do arranque. Será o mesmo partido de 2006? Não, não é, porque cresceu, amadureceu e diversificou-se…

… e já tem poder! Sim, já estamos no Parlamento Europeu~(PE)! Temos partidos filiados em 70 países, estamos presentes em parlamentos estaduais da Alemanha. O facto de produzirmos leis é uma grande diferença face ao momento em que começámos.

Mas não conseguiram evitar que a justiça sueca condenasse os criadores do Pirate Bay.Nós tentámos… Em contrapartida, conseguimos impedir a aprovação pelo PE de uma diretiva, conhecida como o “pacote das Telecomunicações”, que, em 2009, previa o corte acessos à Net aos internautas que fizessem downloads piratas, sem direito a julgamento. Não conseguimos evitar a condenação dos fundadores do Pirate Bay, infelizmente. Esse julgamento foi um verdadeiro aborto da justiça, que despertou as pessoas para o facto de, para a indústria dos direitos de autor, não haver preço demasiado elevado a pagar, quando é necessário criar exemplos (para o resto da população). Se for preciso, corrompem a polícia, corrompem juízes; é um ultraje. Aquele julgamento vai ficar na história como uma nódoa da justiça sueca.

Acredita mesmo que, dentro de 10 anos, as leis que impedem downloads piratas vão acabar? Será que nessa altura o Partido Pirata já será um dos maiores da Europa?Não digo que o Partido Pirata vai tornar-se um dos maiores da Europa – nem precisa de ser. Basta que comece a tirar lugares a alguns políticos para que esses mesmos políticos comecem a tratar adequadamente estes assuntos. A partir do momento que um político perde o lugar por seguir recomendações do monopólio dos direitos de autor, esse mesmo lóbi acaba por perder poder de influência. Nos próximos 10 anos, não vamos comunicar de forma muito diferente da que usamos hoje, mas o mapa vai mudar e deixará de ser proibido partilhar cultura e conhecimento. Em breve, é provável que, pela primeira vez, o suporte político que representa os monopólios deixe de ter a maioria e, aí ,estaremos no momento de viragem.

Os alegados monopólios empregam milhares de pessoas… que podem ficar desempregadas.Essa é uma falsa questão. Não faz sentido salvar empregos numa indústria obsoleta, como a dos direitos de autor. Por cada posto de trabalho perdido nessa indústria surgirão dois novos postos de trabalho (noutras áreas). Quando surgiram os frigoríficos, a indústria de venda de gelo desapareceu... as casas passaram a ter eletricidade e surgiram vários empregos que foram ocupados por quem deixou de poder vender gelo de porta em porta. Ser eletricista é apenas um exemplo de um novo emprego que surgiu nessa altura.

O download livre também permite que uma grande companhia faça dinheiro com grandes volumes de músicas que não produziu. Acha justo?No final dos anos 70, editava-se música para discos de vinil, fazia-se cópias para cassetes, até de emissões de rádio em direto. A indústria também tentou tornar isso ilegal, mas não conseguiu. Não estamos aqui a falar daquelas pessoas que vendem música pirata, porque esse até é um grupo pequeno, que não tem relevância. Vender uma cópia em suporte físico

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Setembro 2013 exame infoRmática

26

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imentrevista | Rick Falkvinge

Estará a indústria do cinema e da música preparada para o download livre? O mentor do Partido Pirata dá mais 10 anos para tudo voltar a mudar. por Hugo Séneca

Pirata a temPo inteiro



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Nos próximos 10 anos, não vamos comunicar de forma muito diferente da que usamos hoje, mas o mapa vai mudar e deixará de ser proibido partilhar cultura e conhecimento ”

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entrevista | Rick Falkvinge


é sinal de atraso tecnológico – é um fenómeno que só ocorre onde não há largura de banda disponível… Quando há largura de banda numa casa - um fator não impede que alguém continue a comprar cópias (de música ou filmes)... - significa que vive ali alguém que quer apoiar os artistas. Os artistas estão a fazer mais dinheiro do que alguma vez fizeram.

Por que diz isso?Há estudos que revelam que há artistas com receitas que correspondem a 140% do que ganhavam antes dos sites de partilha de ficheiros… há estudos destes na Suécia, no Reino Unido. Quem está a perder dinheiro são as editoras… Não faz sentido atravessar o Atlântico com contentores cheios de informação codificada por laser em pedaços de plástico (os CD)… as pessoas já fazem isso, por elas próprias (através da Net), com um custo que é um bilionésimo (dos CD).

Algo me diz que as profissões abrangidas pelo direito de autor não aceitarão de ânimo leve a possibilidade de alguém pegar na sua obra e fazer o que quiser.Claro que vai haver quem perca com a mudança, mas este também é o tempo de oportunidades de ouro, para quem for empreendedor. A nova geração tem princípios e valores completamente diferentes. Eles cresceram com a Net – e isso é notório em qualquer estudo que pergunta se a partilha de conhecimento e cultura sem fins lucrativos deve ser legalizada.

As pessoas que cresceram sem a Internet rejeitam a legalização; as pessoas que cresceram com a Net, perguntam por que é que ainda se questiona a legalização da partilha.

O facto de quase toda a gente querer algo à borla e de a partilha ser fácil é suficiente para legalizar a partilha?Os jovens rejeitam totalmente a possibilidade de alguém lhes dizer o que é lícito ou não partilhar com os seus amigos. Ninguém diz que se deve poder pegar numa música da Madonna e distribuí-la como sendo sua. Estamos a falar da possibilidade de pegar numa música da Madonna e distribuí-la como sendo música da Madonna. O plágio nunca esteve em debate .

Para si, o problema está essencialmente nas três letrinhas de DRM. Porquê?A Gestão dos Direitos em Suporte Digital (DRM) é um conceito errado, porque parte do princípio de que é possível controlar os computadores e limitar as

instruções que podem receber dos seus proprietários. O conceito está errado, e por isso não funcionou logo à partida.

Os ISP beneficiam ou não com a pirataria?Se olhar para as contas de um ISP, verifica que estão a perder montanhas de dinheiro com a partilha de ficheiros. Os operadores de telecomunicações não querem que as pessoas partilhem ficheiros porque esses clientes dão prejuízo, e por isso há limites à largura de banda e ao tráfego. A ideia de que os operadores beneficiam com a partilha está errada. A Google é capaz de ganhar dinheiro a apresentar resultados. Mas se as pessoas falam sobre partilha de ficheiros é natural que o Google apresente esses resultados. A alternativa seria levar a Google a mentir nos resultados...

Enquanto cidadão do mundo não tenho direito a decidir a quem vou vender o meu trabalho, como o vou vender e qual o valor que vou cobrar na Net?Quando fala de «vender o seu trabalho», está a referir a direitos de propriedade ou a qualquer outro tipo de direitos? Quando fabrico uma mesa, isso não me dá o direito de dizer em que situações é que pode ser usada essa mesa… Eu não defendo propriamente uma solução, apenas verifico que o mundo está a mudar e que as leis têm de mudar também.

Do ponto de vista político, o Partido Pirata é de esquerda ou de direita?As pessoas que não concordam connosco acham que pertencemos sempre ao lado contrário da barricada; eu serei provavelmente dos poucos políticos que já foram apelidados de grande sacana capitalista e também de grande sacana comunista. Prefiro considerar-me uma ativista pelos direitos de cidadania.

E antes do Partido Pirata, era mais chegado à direita ou à esquerda?Sem dúvida que era de direita... mas o nosso partido tem pessoas de vários quadrantes. Temos dois deputados europeus: um é proveniente do campo político da direita, e outra pessoa era afeta a movimentos anarco-comunistas. E agora trabalham para o mesmo objetivo.

Os direitos dos internautas estão em perigo?Sim, não tenho dúvidas. Os políticos têm encarado a Net como uma ferramenta de vigilância útil. Temos a diretiva de retenção de dados que torna cada telemóvel uma ferramenta de monitorização a mando do governo. Era impensável que, antes de 11 setembro de 2001, um político sugerisse que todos os cidadãos usassem dispositivos de vigilância.

Desistiu de fazer carreira política?Liderei o PPS durante cinco ou seis anos, e foi na minha liderança que chegámos ao PE. Mas acho que não se deve ter o mesmo trabalho por mais de cinco anos. E passei a fazer uma coisa que adoro: viagens e debates de ideias. Veremos o que acontece. Há 2,5 anos que faço isto (evangelização), talvez daqui a 2,5 anos me farte e procure fazer outra coisa.


28

entrevista | Rick Falkvinge

Rickard Falkvinge, nasceu em Gotemburgo, tendo sido registado como Dick Greger Augustsson. Em 2004, quando já era um programador com carreira consolidada, mudou de nome para evitar piadas e criar uma nova imagem. Em 2006, lançou a campanha para a criação do primeiro Partido Pirata. e em 2009, o PPS alcançou o momento alto com a eleição de dois deputados para o Parlamento Europeu (feito que não alcançou no parlamento sueco). Em 2011, abandou a liderança do PPS para se dedicar à evangelização.

perfil



29

A Microsoft insiste em

«agradar a gregos e a

troianos». Esta é, simultaneamente,

a melhor e a pior característica

do Windows. Com o RT houve a

tentativa de criar um sistema

livre do “peso” dos milhares

de linhas de código, que foram

sendo acumuladas no Windows

tradicional, adaptado aos tablets.

A Microsoft tinha duas hipóteses

para criar o RT: fazer crescer

o Windows Phone, seguindo a

mesma política da Apple aquando

do lançamento do iPad com o iOS,

ou reduzir o Windows 8. Optou

pela segunda e, de facto, conseguiu

criar o sistema que é melhor em

termos de produtividade do que

o iOS ou Android. No entanto,

o mercado tem demonstrado

pouco interesse no Surface RT

e nos restantes tablets com

Windows RT – a Asus a Samsung

já praticamente desistiram. Esta

é uma consequência do RT ser

um mau produto? Nem por isso.

É mais uma consequência de

ser demasiado parecido com o

Windows 8. Quando os utilizadores

podem escolher entre dois

sistemas muito semelhantes,

normalmente optam pelo mais

completo. «Para quê escolher um

tablet RT se posso ir para um

tablet Windows 8… E, já agora, para

ganhar ainda mais funcionalidade,

o melhor é um Ultrabook ou um

portátil». Este é um raciocínio

frequente. Como já referi neste

espaço, uma das principais razões

para o sucesso da Apple é não

dar escolha ao utilizador. Parece

ilógico, mas não é: a dúvida é

desconfortável e afasta uma

grande parte do público, que

prefere o conforto das escolhas

simples e bem diferenciadas. Ao

optar por uma versão leve do

Windows tradicional e não por

uma versão maior do Windows

Phone, a Microsoft até pode ter,

em muitos aspetos, criado um

melhor produto – o que é discutível

– mas lançou a confusão na cabeça

dos utilizadores e condenou o

RT. Há salvação para este SO?

Talvez, se a Microsoft transformar

o RT num género de Windows

Basic para uma nova geração

de netbooks – parte do mercado

sente a falta deste formato – ou

se forçar o RT em tablets que se

distingam claramente dos tablets/

convertíveis com Windows 8. Mas

vai ser difícil.

testesSérgio magno

falam os especialistas

rt: entre a espada e a parede

DesempenhoPrémio disponível apenas em testes de grupo comparativos, atribuído ao produto com a melhor classificação no desempenho.

melhor Do testePrémio disponível apenas em testes de grupo comparativos, atribuído ao produto com a melhor classificação do grupo.

QualiDaDe/preçoPrémio disponível apenas em testes de grupo comparativos, atribuído ao produto com a melhor classificação na qualidade/preço.

recomenDaDoProdutos que conseguem obter resultados muitos convincentes, expressos numa nota global mínima de 4,5.

Significado daS estrelasSó classificamos produtos que nos cheguem

em versão final. a nota global é, obviamente, a mais importante, na medida em que representa a

classificação geral que damos a um produto.

excelênciaProdutos extraordinários, que obtiveram uma classificação máxima em todas as subcategorias.

0

de

sem

penho características

qualidadepreço

abaixodamédia | namédia | acimadamédia

aS notaS daS análisesa nota global que atribuímos aos produtos resulta

da média aritmética das subclassificações desempenho (testes de hardware) ou interface

(testes de software), características e Qualidade/preço. as notas variam de 0 (péssimo) a 5

(excelente). no círculo das subclassificações indicamos ainda como o produto testado se

compara com os seus concorrentes diretos através de cores: vermelho para abaixo da média, azul para

na média ou verde para acima da média.


Desempenho de desktop Alienware 17 €1799

Setembro 2013 exAme informáticA

30

A Alienware já não mexia no design dos

seus portáteis há cinco anos, o que só vem

reforçar a importância dos próximos lançamentos

da marca especializada em construir máquinas ao

gosto dos jogadores. Sérgio magno

dell.pt4,5

expectativa

Processador Core i7 Haswell ○ Placa gráfica GeForce GTX 770M ou

780M ○ 16 GB RAM ○ SSD + disco rígido ○ Ecrã 17,3" Full HD ○ 3,8 kg ○

299x413x43-49 mm

primeiro contActo

Lançamento: outubro

Um portátil de peso, mas muito bem construído. Os componentes topo de gama garantem um desempenho ímpar nos jogos

○ A denominação dos novos modelos não podia ser mais simples: Alienware 14, 17 ou 18, sendo que o número representa a diagonal do ecrã. Recebemos a versão com ecrã de 17,3 polegadas para fazer este primeiro contacto. E que ecrã! Aqui não há nada de brilhos para ferir os com reflexos. E, apesar de ser mate, a luminosidade e o contraste convencem. E todos os 1920x1080 píxeis parecem estar perfeitamente definidos.

○ A Alienware vai optar por uma política mais restritiva em termos de componentes. À partida, em Portugal só vai haver uma configuração possível, mas deverá ser superior à configuração da máquina que testámos. E mesmo esta provou ser extremamente rápida nos jogos graças ao processador Haswell e à gráfica GeForce GTX 770M de 3 GB de memória.

○ A tampa inferior tem uma pequena placa com a data de fabrico e as principais características técnicas. Esta placa pode ser facilmente removida para aceder ao interior da máquina, onde encontramos uma baía livre para um disco ou SSD de 2,5 polegadas e duas ranhuras livres para expandir a memória RAM.

○ O complexo sistema de dissipação térmica é muito menos ruidoso do que se esperava e nunca sentimos que a máquina estivesse demasiado quente.

○ As linhas de luz que percorrem o chassis e a tampa "casam" bem com a retroiluminação do teclado e do touchpad – até é possível dividir o teclado em quatro áreas de luz diferentes. Estas cores podem ser personalizadas, o que certamente agradará aos participantes de lan parties.

○ Com quase 4 kg, este não é um portátil adequado a acompanhar o utilizador para todo o lado, mas a qualidade de construção é convincente. Os cantos do ecrã e a tampa são de alumínio e o resto do chassis tem um acabamento num material que faz lembrar borracha, o que torna a máquina muito confortável ao toque.


Randstad_EI_219.indd 1 19-08-2013 18:22:13


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LIGADOS PELA TECNOLOGIAO Worten ONlive é um portal de tecnologia onde pode tirar dúvidas, aprender com os nossos especialistas e experimentar as últimas novidades no Lab.

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Será que consigo jogar? Eu vou comprar a SHARING DOCK Vodafone WI-FI. A minha internet é ilimitada, basta apenas estar cerca de 5 horas e ela gasta-se (fica lenta), eu gostava de saber se eu consigo jogar fifa ultimate team mesmo com a minha internet lenta?

Pica-Pau Paus

R - Não é normal que a sua internet fique lenta, mesmo após várias horas em utilização. Deve contactar a companhia que distribui o serviço de internet para certificar-se de que está tudo bem com a ligação.

Para jogar online é essencial ter uma ligação à internet estável e com a melhor força de sinal possível, para que não tenha problemas de lag. Qualquer pacote de 10 MB de velocidade (quanto mais melhor), desde que esteja na sua total capacidade, é capaz de proporcionar um bom desempenho a jogar online.

Perguntas de HardwareBoa tarde,

Várias perguntas para os especialistas de hardware:

- em que é usada a placa gráfica dos pc's?- o que significa memória ddr3(por ex.)?- o que é a memória dedicada?

obrigadoLuís Almeida Teles

R - A placa gráfica é usada para o processamento gráfico de imagens,todo o tipo de imagens que são recebidas no ecrã.As memorias ddr3, ddr2, ddr1 entre outras tem a ver com o desempenho,com a frequência, entre outras coisas.

Quanto a memoria dedicada, normalmente existe a memoria de vídeo dedicada,entre outras, que é uma memoria dedicada para a sua especificação.

Segue os nossos lab users que estão a experimentar, durante 30 dias, gratuitamente, alguns produtos mais desejados das lojas Worten.

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34

Estão a invadir as lojas e vêm para conquistar

quem procura um tablet para levar para todo o

lado. O formato de sete polegadas está revelar-se dos mais

populares por garantir uma solução de compromisso entre

tamanho e utilização. Reunimos três equipamentos que,

desligados e à distância, parecem iguais. Não são, mas

pouco diferem. Vamos aos testes.

os detalhes fazem a diferençaNão há muito a dizer sobre o design destes tablets. Eles são

realmente muito semelhantes. No entanto, o Memo Pad,

da Asus, acaba por ganhar uma ligeira vantagem por ser

o mais leve, mais fino e o que nos parece ter os melhores

materiais dos três dispositivos em teste. No entanto, é o

mais largo de todos, o que implica abrir um pouco mais

a mão para o segurar. É a Bq que consegue fazer o tablet

mais pequeno e o Slate, da HP, aposta na cor cinza (na parte

traseira) para se distinguir dos outros (o preto domina os

tablets desta dimensão), mas é o mais pesado e volumoso

de todos. A diferença não é grande para o Bq, mas quase

70 gramas a mais em relação ao Asus fazem a diferença

quando estamos perante utilizações demoradas.

Em termos da colocação de botões e ligações, preferimos

quando os fabricantes optam pela parte debaixo para o

MicroUSB e pela parte de cima para os auscultadores. Só

a HP optou por estas localizações. Bq e Asus reservaram

o topo do dispositivo para as ligações. Em termos de

conectividade, a Bq ganha ao colocar HDMI diretamente

no chassis do tablet (não oferece cabo). De resto, temos um

empate técnico. Ou seja, há MicroSD (expansão até 32 GB),

Wi-Fi, Bluetooth e GPS... em todos.

Os fabricantes voltam a empatar na dimensão do ecrã.

Mas, neste componente, há algumas diferenças. Asus e

Bq têm resoluções superiores o que permite uma melhor

experiência em termos de utilização. Ou seja, navegar

dentro do Android é melhor nestes tablets. O mesmo

O Bq tem um preço que se ajusta bem à oferta

O Slate tem desempenho, mas é caro para as características

farinha do mesmo saco?tablets android de sete polegadas

O Asus tem o ecrã com leitura mais confortável



35

bq maxwell 2 Plus

asus memo Pad Hd 7

HP slate 8.1

SiStema operativo Android 4.1.1 Android 4.2.1 4.1.1

proceSSadorCortex A9 Dual Core a 1,6 GHz

MediaTek MT8125

Quad-Core a 1,2 GHz

Cortex A9 Dual Core a 1,6 GHz

memória 1 GB 1 GB 1 GB

ecrã7”, IPS,

1280x800 píxeis

7”, IPS, 1280x800

píxeis

7”, IPS, 1024x600

píxeisarmazenamento 16 GB 16 GB 8 GBexpanSão armaz. Sim, até 32 GB Sim, até 32 GB Sim, até 32 GB

conectividade

MicroUSB, Wi-Fi, GPS,

Bluetooth,HMDI, MicroSD

MicroUSB, Wi-Fi, GPS, Bluetooth, MicroSD

MicroUSB, Wi-Fi, GPS, Bluetooth, MicroSD

câmaraS 2 MP 1,2 e 5 MP 1,2 e 3 MPbateria 4300 mAh 4300 mAh –

dimenSõeS191 x 119 x

11 mm / 360 g

120,6 x 196,8 x 10,8 mm /

302 g

107 x 197 x 11,6 mm /

370 gteSteSantutu 9046 13111 11748cpu/Gpu 2702/4212 6111/3617 4244/4946ram/ i/0 1373/759 2491/892 1865/693GFxbencht-rex hd (FpS) 4,7 2 4,8Fill rate (mtexelS/Sec) 208 384 832

eGypt hd (FpS) 15 6,7 123d markice Storm extreme 2029 1553 2185

GraphicS Score 1818 1262 1886phySicS Score 3421 8105 4914Quadrant Standard 3285 3935 4033

autonomia 5h14m 5h48m 4h17mcontacto bqreaders.com/pt asus.com/pt/ hp.pt

deSempenho

caracteríSticaS

Qualidade/preço

Global

preço €139,90 €179 €159

ao Pormenoracontece quando, por exemplo, estamos a navegar na Web e

consegue ler-se com mais conforto. Em termos da utilização

de apps, essas diferenças também são notórias. Utilizar o

Google Maps, por exemplo, é melhor quando temos mais

resolução no ecrã e conseguimos ler e ver melhor os

pormenores apresentados.

É importante referir que a experiência no HP não é má.

Consegue ler-se bem e usa-se as apps com todo o conforto

mas, pelo preço, justificava-se que tivesse a mesma

resolução. Em termos de brilho e contraste, os dispositivos

são bastante equiparáveis.

Durante o teste, utilizámos, em

simultâneo, os tablets em exterior.

Conseguimos ver, com dificuldade,

em todos. Sendo o ecrã da Bq o que

mais reflexos atraiu. Um grande

pormenor a ter em conta é o facto

do Asus, de elevada resolução e

igual ao Bq, ter um desenvolvimento feito pela empresa

que traz alguma diferença à visualização. Apesar de no

pormenor a resolução estar lá, a Asus tem um nível de

zoom que faz com que os ícones e as fontes apareçam

maiores. Uma vantagem para conseguir utilizar este ecrã

de sete polegadas com muito mais conforto.

desemPenHoBq e HP escolheram processadores semelhantes e os

resultados dos testes mostram-no. No entanto, gostámos

mais da forma fluída como o HP lidou com todas as tarefas

que lhe demos. Carregar jogos, por exemplo, é um pouco

mais rápido no Slate do que no Maxwell. A Asus optou

por um processador de quatro núcleos. Em princípio, esta

decisão poderia trazer um ganho exponencial em relação

aos rivais. No entanto, não há diferenças muito grandes

nos testes, nem na utilização. Notamos algumas vantagens

quando abusamos do números de aplicações abertas. Neste

caso, o Memo Pad consegue manter-se mais fluído do que

os outros. Também notamos uma ligeira diferença (muito

ténue) no carregamento das apps mais pesadas. Mas não é

decisivo. Podemos extrapolar que a longo prazo, os quatro

núcleos venham a ser mais competitivos na utilização

prolongada do Android, mas isso tem muito a ver, também,

com a utilização que cada um vai dar ao dispositivo.

Em termos de experiência Android, estes fabricantes não

personalizam muito o sistema. É a Asus que dá alguns

a asus ganha o teste, mas a margem não é grande para a proposta da bq

toques (por exemplo, nas notificações) e que oferece

aplicações de raiz.

conclusãoA nossa preferência vai para o tablet da Asus. Não é o

mais barato, mas traz a versão mais recente do Android, o

processador de quatro núcleos e tem a melhor autonomia.

Também gostamos muito da qualidade de construção e

do ecrã. De seguida, vem o Bq. A melhor relação qualidade-

preço porque junta algum desempenho a um ecrã de boa

resolução. Finalmente, a HP. O Slate é o mais caro, tem metade

do armazenamento dos outros, o ecrã é de resolução mais

baixa e é mais pesado. A vantagem é ter bom desempenho e

integrar som Beats Audio. Mas é pouco para quem entra agora

no mercado Android e se quer afirmar. Pedro miguel oliveira

o asus memo pad revelou-se o mais equilibrado dos três


Ultraportátil de sonho Sony Vaio Pro-SVP1321M2E €1200

Core i5-4200U (1,6 GHz) ○ 4 GB RAM ○ SSD 128 GB ○ Intel HD 4400 ○ Ecrã tátil de 13,3” (1920x1080 píxeis) ○ Wi-Fi N, BT 4.0, NFC, Ethernet (no transformador) ○ 2x USB 3.0, HDMI, leitor SD ○ Windows 8 64 bits ○ 1,04 kg ○ 322x216x14-19 mm

BENCHMARKS PCMark 8: Home 2543; Creative 2224; Work 4031; Storage 4931 (224,12 MB/s) ○ 3DMark (Cloud Gate): 3100 ○ Far Cry 2 (DX9, Low, 1024x768): 50,1 fps ○ PowerMark (Produtividade): 9h 22 min

laboratório

CoNECtividAdE Muito bom

jogoS Satisfatório

PRodUtividAdE Muito bom

CRiAtividAdE Bom

AUtoNoMiA Muito bom

○ O processador Core i5 é baseado na nova arquitetura Haswell e funciona apenas a 1,6 GHz. Não é propriamente um exemplo de potência, mas serve perfeitamente para um ultraportátil cuja principal função será aceder à Net e fazer trabalhos mais leves.

○ Tal como nos MacBook Air, a RAM desta máquina não é atualizável. Neste caso em concreto, existem 4 GB e é só. Quem quiser mais, deve escolher outro portátil.

Setembro 2013 ExAME iNfoRMátiCA

36

○ O transformador deste Vaio é genial: tem uma porta USB que nos permite recarregar o smartphone ou outro aparelho. Mas esta porta USB também serve para lhe ligar um adaptador Ethernet (fornecido) que age como router Wi-Fi.

Uma boa máquina para quem precisa de um ultraportátil Windows, leve e com uma excelente autonomia que vai até às 9 horas

○ O chassis é feito de fibra de carbono, o que lhe confere a sua extrema flexibilidade e lhe permite ser tão delgado. É pena que a ventoinha que arrefece a máquina possa ser tão ruidosa.

Este Vaio combina um design sexy a uma autonomia elevada – elementos

que representam uma tentação para todos os que precisam de carregar

o portátil consigo. Ah, e mencionámos que, apesar do quilo de peso, estamos

perante um ultrabook de 13,3", Full HD? Márcio florindo

sony.pt

4,5notafinal

0

d

esem

penho

características

qualidadepreço

Aba

ixod

améd

ia |

N

améd

ia |

A

cim

adam

édia

○ O ecrã tátil é Full HD e possui uma qualidade de imagem magnífica. As cores são ricas e os ângulos de visão abrangentes. O ecrã reflete bastante a luz ambiente, o que pode tornar-se desconfortável. Por outro lado, abana sempre que usamos o toque, o que acaba por se tornar numa distração a longo prazo.



37

4 metros de ecrã asus B1M €699

laboratório

Este projetor da Asus é extremamente compacto e leve, e

produz imagens com diagonais de 51” a apenas um metro de

distância. Mas o Asus conta com mais truques na manga, incluindo

a possibilidade de ser controlado por smartphone. márcio florindo

pt.asus.com

DLP c/ iluminação LED ○ 300 mil horas de funcionamento da fonte de luz ○ 1280x800 ○ 700 lúmenes ○ contraste de 3500:1 ○ distância de projeção de 0,6 a 3 metros ○ Imagem de 31 a 153" ○ HDMI, VGA, vídeo composto, USB, cartões SD

4notafinal

aba

ixod

améd

ia |

n

améd

ia |

a

cim

adam

édia

imagem Bom

interfaces Bom

ruído Satisfatório

diag/imagem Muito bom

Qual/imagem Bom

○ É pena que o adaptador Wi-Fi ocupe a única porta USB disponível. Assim, ou usamos a rede sem fios ou uma pen ou disco USB. Felizmente, o leitor de cartões SD é uma alternativa que podemos usar nestes casos para ler diretamente documentos, imagens ou mesmo vídeos.

Um projetor muito compacto, com boa qualidade de imagem que até já traz bolsa de transporte. Tem ainda a vantagem de funcionar sem ser preciso ligá-lo a um PC

0

de

sem


qualidadepreço

○ Pode ser compacto mas o Asus é capaz de produzir 700 ANSI lúmenes de brilho. É o suficiente para termos uma imagem visível mesmo que haja alguma luz ambiente. Por outro lado, a distância mínima a que podemos projetar é a 60 centímetros da parede, distância a que a máquina produz uma imagem com 31 polegadas de diagonal. Nada mau.

○ O pequeno adaptador Wi-Fi incluído permite-nos usar o projetor com um portátil ou smartphone através da rede. Com a app disponível para iOS e Android podemos usar apenas o smartphone ou tablet para fazer a nossa apresentação e até usar a câmara embutida para vermos na imagem projetada o que o telefone está a "ver".

○ A qualidade de imagem é boa e a resolução fica ligeiramente acima dos 720p (1280x800 píxeis). Ainda assim, esta não é uma máquina feita a pensar no vídeo, apesar de a qualidade de imagem nestas situações ser muito razoável. O pior problema é mesmo o ruído da ventoinha, bastante audível.

○ Quando ligamos o Asus, o projetor pesquisa as várias portas disponíveis e altera a interface consoante o que estiver ligado. Por exemplo, se ligar uma pen USB a interface muda para algo semelhante a um leitor multimédia onde podemos escolher entre documentos, imagens ou vídeos.

formatos suportadosMOV ○ MP4 ○ AVI ○ MKV ○ MPG ○ MPEG ○

WMV ○ MP2 ○ MP3 ○ WAV ○ WMA ○ AAC ○

JPEG ○ BMP ○ JPG ○ PDF ○ PowePoint ○ Excel ○ Word ○ Text

○ Apesar de ser feito a pensar no escritório, o Asus tem credenciais multimédia. Além dos altifalantes embutidos (cujo som é razoável), o B1M tem uma porta USB à qual podemos ligar uma pen ou disco com diversos tipos de ficheiros. O projetor é capaz de ler de raiz diversos tipos de ficheiros, incluindo MKV.



38

eletrificar os pedais Kit eBike 10AH €699 + €10 portes de envio

As bicicletas elétricas, ou e-bikes, são um meio de transporte económico e

amigo do ambiente para realizar percursos curtos. Se gosta da ideia, mas

já tem uma bicicleta convencional, pode instalar este kit e transformar a sua

atual bicicleta num verdadeiro híbrido a pedais, capaz de levá-lo diariamente ao

seu trabalho sem grande esforço físico. Sérgio magno

Foto

s: M

ário

Joã

o

○ A e-Bike disponibiliza vários kits de transformação, com preços entre 572 euros e 776 euros, dependendo da capacidade da bateria e de alguns opcionais, como suporte rack para bateria ou um mostrador LED. A empresa tem sede em Matosinhos, mas vende para todo o país com um acréscimo de custos de portes reduzido considerando o tamanho e peso do kit ou da bicicleta+kit.

○ Se não se sentir à vontade para instalar o Kit, pode pagar €50 euros extra para a montagem nas instalações da e-Bike ou €70 para o serviço que inclui montagem e recolha e entrega da bicicleta na casa do cliente. Para teste, recebemos o kit com a bateria mais fina com 10 Ah e dois “extras”: suporte para bateria (rack traseira) e mostrador de controlo (LED).

○ A montagem é simples para os ciclistas que estão habituados a tratar da mecânica das suas máquinas, mas não é recomendável para os utilizadores comuns – por exemplo, enraiar o motor na roda é um processo apenas recomendável a especialistas.

○ A opção do motor frontal facilita muito a montagem, já que não interfere com os mecanismos de mudanças montados na roda traseira, o que permite que o sistema de transmissão da bicicleta não seja afetado – mantemos as mesmas 21 mudanças originais. Uma boa escolha para quem pretende continuar a usar a bicicleta de forma tradicional. Também tem algumas vantagens de tração, já que deste modo é possível ter tração às duas rodas (elétrico na roda frontal e pedais).

○ Mas o motor frontal tem algumas desvantagens. Por exemplo, sentimos algumas vezes a roda a patinar em subidas empedradas. Também pode ser um pouco perigoso a fazer curvas em pisos com pouca aderência, como quando há areia ou líquidos na estrada. O motor elétrico frontal exige um pouco de mais atenção e as mãos sempre bem firmes no guiador.



39

o kitA transformação de uma

bicicleta convencional em e-bike precisa de vários

componentes:

Motor elétrico. Normalmente com uma potência máxima de 250 watts (limite legal),

fica instalado no eixo da roda frontal ou traseira.

Bateria. Onde estão as células que armazenam a energia

elétrica, que podem ser construídas com diferentes

capacidades e químicas.

Unidade de controlo. Sistema onde está o processador que

recebe informação dos sensores e do acelerador e define

a potência elétrica a transmitir ao motor.

Sensor "pedelec". Elemento que deteta a rotação dos pedais,

informando a unidade de controlo para transmitir potência elétrica ao motor. Deste modo, o motor

funciona em função da pedalada.

Painel/mostrador de controlo. É aqui que normalmente se liga ou desliga o sistema elétrico e

define-se o nível de assistência do motor elétrico. Não é obrigatório.

Acelerador. Permite controlar diretamente a potência transmitida ao motor.

Há aceleradores de punho e de polegar.

laboratório

○ O acelerador de polegar montado à direita no guiador controla diretamente o motor elétrico, o que permite circular em zonas planas ou em subidas pouco íngremes sem pedalar. Este acelerador é independente do Pedal Assistence System o que significa que pode ser usado para, por exemplo, dar mais potência sem termos de alterar o nível de assistência ou para ajudar num arranque em subida.

Com este kit pode transformar a sua bicicleta numa e-bike capaz de ultrapassar subidas íngremes com pouco esforço físico

e-bike.com.pt

Bateria 10 Ah ○ Motor 36 volts, 250 watts ○ Rack de transporte para bateria ○ acelerador de polegar ○ sistema Pedelec com três níveis de assistência

4notafinal

construção Bom

autonomia Bom

instalação Difícil

Potência Satisfatório

Design Satisfatório

0

de

sem


qualidadepreço

aba

ixod

améd

ia |

n

améd

ia |

a

cim

adam

édia

○ A bateria fina montada num rack tem um impacto visual reduzido e até permite criar uma zona de transporte. Após o nosso percurso de testes de cerca de 20 Km com a ajuda elétrica no máximo e terreno acidentado, a bateria ainda indicava uma capacidade de 50%. Mais do que suficiente para os pequenos percursos do dia-a-dia. A bateria é amovível, o que permite carregá-la longe da bicicleta.

○ O sensor montado junto ao eixo do pedal permite detetar a velocidade de rotação dos pedais e ativar automaticamente o motor elétrico (Pedal Assistence System). É um modo onde o motor elétrico complementa diretamente o ciclista, diminuindo significativamente a força necessária para circular.

○ O nível de assistência do Pedal Assistence System é definido no controlador com Display LED montado no guiador. Há três níveis, sendo que no nível de maior assistência é possível fazer subidas relativamente íngremes com um esforço mínimo.



40

Este Fragstation está muitíssimo bem equipado. Aliás, o seu bom

desempenho e amplo espaço em RAM (16 GB) fazem desta uma

máquina indicada não só para o entretenimento como também para

quem precisar de um PC poderoso para aplicações mais puxadas. Só não

compreendemos o porquê de não haver ventoinhas na parte de trás. Sem elas,

o fluxo de ar no interior fica comprometido e o PC corre o risco de aquecer

mais do que o necessário. márcio florindo

○ O Fragstation segue a norma dos PCs modernos: inclui um veloz SSD de 120 GB para sistema operativo e programas mais usados e um disco rígido de 1,5 TB para tudo o resto. O desempenho, como seria de esperar, é excelente.

○ A GeForce GTX 770 é a segunda mais rápida da Nvidia para o mercado doméstico. Portanto, é um ótimo modelo para quem pretende jogar sem grandes preocupações.

○ O Core i7 é muito rápido. Obtivémos uma das maiores notas de sempre no Cinebench, pelo que esta é uma ótima CPU para renders. Por ser um modelo K, é mais fácil colocá-la em overclock.

Core i7-4770K (3,5 GHz) ○ 16 GB DDR3-1600 ○ SSD Samsung 120 GB + HDD 1,5 TB (SATA 3 Gbps, 7200 rpm) ○ Asus Sabertooth Z87 ○ GeForce GTX 770 (2 GB) ○ DVD±RW DL ○ Fonte Nox Urano VX 650W ○ Windows 8 64 bits ○ Garantia 2 anos

BencHmarKS PCMark 8: Home 5333; Creative 5513; Work 5031; Storage 4944 (236,40 MB/s) ○ Cinebench R11.5: 9 ○ 3DMark (Firestrike): 7004 ○ Far Cry 2 (DX10, VHQ, 1280x1024): 223,7 fps ○ AvP (DX11, 1280x1024): 156 fps ○ Consumo: 321 W

laboratório

jogoS Muito bom

ProDUtiViDaDe Muito bom

criatiViDaDe Muito bom

conSUmo Bom

conStrUção Satisfatório

insys.pt / 234 340 870

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○ A caixa só tem uma ventoinha frontal, pelo que não há qualquer exaustão de ar quente. A longo prazo e em dias mais quentes não nos parece que isto seja bom.

Não é barato, mas este PC inclui muito poder de processamento e componentes modernos, incluindo uma CPU Haswell. Por outro lado, o PVP já inclui o sistema operativo

Foto

s: M

ário

Joã

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Dá-lhe gás inSys FRAGStation I477KX77 €1499



Aspirações robóticas LG HomBot Square €649

Autonomia 100 minutos ○ capacidade 0,6 litros ○ ruído 60/62 dB ○ comando remoto ○ filtros HEPA ○ 3 kg ○ 8,9x34x34 cm

laboratório

potênciA Bom

inteLiGênciA Bom

RUÍDo Satisfatório

VeLociDADe Bom

cApAciDADe LiXo Suficiente

Setembro 2013 eXAme infoRmáticA

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Os resultados são satisfatórios em áreas amplas e desobstruídas. Os comandos de voz facilitam a utilização, mas esta solução ainda não substitui a ação de um aspirador tradicional

Depois das férias, a última coisa que deve apetecer é pegar no

aspirador e começar a limpar a casa. Com os robôs aspiradores

a evoluírem cada vez mais, é só deixá-lo dentro de uma divisão, fechar

a porta e aproveitar para ir fazer outra coisa. Dilpesh V. Laxmidas

lg.com/pt

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○ O HomBot usa duas câmaras, a apontar para cima e para baixo, e sensores infravermelhos para detetar obstáculos e a área a limpar. Estes sistemas evitam colisões desnecessárias e, nos nossos testes, o robô quase não embateu em nenhuma parede.

○ A LG afirma que o HomBot consegue dizer mais de 90 expressões em inglês que traduzem a sua ação ou dificuldades que tenha encontrado. Desta forma, sabemos quando vai começar uma limpeza agendada, qual o modo escolhido e se há algum entrave à limpeza, por exemplo.

○ Os sensores não detetaram pernas de cadeiras e os pequenos batentes das portas, com 1,5 cm de altura, à primeira. Desta forma, o robô tentou sempre passar por cima destes obstáculos algumas vezes antes de se "decidir" a contorná-los. No entanto, parou a tempo antes de cair do cimo de escadarias.

○ As rodas elevadas que permitem navegar a 360º facilitam a subida

para carpetes e tapetes. Se deteta uma alteração de

superfície a limpar, o robô ativa automaticamente o modo

Turbo para uma limpeza mais profunda, embora

um pouco mais ruidosa também.

○ O sistema de mapeamento inteligente

e os sensores memorizam as dimensões e o formato

das divisões a limpar. Na nossa utilização, uma cozinha de 10 m2 e um corredor de 4 m2 foram aspirados dois a três minutos mais rapidamente em sessões posteriores à primeira.

○ Filtros HEPA para evitar alergénios, duas escovas compridas e a capacidade de adaptar uma esfregona à parte de baixo constituem as principais armas de limpeza. Além da óbvia capacidade de aspiração. A caixa para detritos está escondida sob o capô, fazendo lembrar um leitor de CDs.



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Super alta resolução asus U500VZ-DB111P €1999

BencHmarKS PCMark 8: Home 3634; Creative 3485; Work 3870; Storage 4930 (209,20 MB/s) ○ 3DMark (Cloud Gate): 8496 ○ Far Cry 2 (DX9, Low, 1024x768): 118,4 fps ○ PowerMark (Produtividade): 4h 18 min

laboratório

○ Este Asus inclui dois SSD a funcionar em RAID 0. O desempenho é, naturalmente, assombroso. Todavia, este tipo de configuração é sempre mais arriscado, dado que se uma das unidades falhar perdemos toda a informação.

○ A gráfica não é da geração mais recente, mas tem potência q.b.. É até rápida o suficiente para correr jogos menos recentes na enorme resolução nativa.

○ O ecrã é excepcional, muito nítido e com imenso espaço para espalhar janelas e ferramentas. O problema é que a interface do Windows e o texto ficam impossivelmente pequenos, o que dificulta a leitura. Mudando o zoom da interface para 150% as coisas melhoram mas perde-se algum espaço de trabalho.

○ O Core i7 não é Haswell mas disponibiliza oito núcleos. Juntamente com os 8 GB de RAM, esta é uma boa plataforma para quem precisa de muita potência para programas mais exigentes.

○ O som é muito bom graças à inclusão de um pequeno subwoofer externo. Este portátil inclui, ainda, um rato compacto e uma mala de transporte.

O ecrã deste portátil Asus tem a resolução mais elevada que já

testámos: são 2880x1620 píxeis num ecrã de 15,6", o que dá uma

densidade de 211 pontos por polegada. É uma resolução elevadíssima que

torna tudo muito nítido e muito, muito pequeno. márcio florindo

pt.asus.com

Core i7-3632QM (2,2 GHz) ○ 8 GB RAM ○ 2x SSD 256 GB ○ GeForce GT 650M ○ Ecrã 15,6” (2880x1620 píxeis) ○ Wi-Fi N, BT 4.0, Ethernet gigabit ○ 3x USB 3.0, HDMI, leitor SD ○ Windows 8 64 bits ○ 2,03 kg ○ 380x255x23 mm

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jogoS Bom



aUtonomia Bom

conectiViDaDe Bom

O Asus inclui um ecrã de altíssima resolução e potência suficiente para correr programas mais exigentes


As unidades SSD continuam a evoluir. A velocidade

destas peças fundamentais nos modernos

computadores aumentou bastante recentemente. A

este ritmo, a interface SATA 6 Gbps deverá tornar-se um

empecilho em breve. Veja-se o caso deste novo Toshiba

de 256 GB, da Série Q. Nos nossos testes, conseguimos

velocidades de 515 MB por segundo na leitura sequencial

e 484 MB/segundo em escrita sequencial, no teste AS SSD.

Estes valores mantêm-se semelhantes quando olhamos

para o desempenho com ficheiros comprimidos, o que

significa que a velocidade dos módulos de memória não

diminui quando o controlador do SSD não é capaz de

comprimir a informação que lhe é apresentada.

Esta unidade de 256 GB apresenta-se com 238 GB depois

de formatada, o que dá 1,03 euros por gigabyte. Apesar de

ser um valor mais alto que o que encontramos nos discos

rígidos, é um valor muito mais em conta do que era possível

o ano passado. É um preço competitivo para um SSD, mas

a concorrência tem modelos com desempenho semelhante

por menos dinheiro – um exemplo é o Samsung de 256 GB

que testámos o mês passado. Ainda assim este é um SSD

com bom desempenho por bom preço. Márcio Florindo

Este monitor da LG é feito a pensar nos

profissionais. Não é só o facto de podermos

ajustar o painel em altura ou de este rodar 90º que o

diz; existem outros pontos, como o facto de o painel IPS

produzir 99% do espectro de cor Adobe RGB. Ou ainda

de podermos usar um calibrador (vendido à parte) para

ajustarmos o ecrã ao pormenor. Características técnicas

à parte, o que interessa é a experiência e esta mostrou

ser fantástica. A enorme resolução de 2560x1440 píxeis

faz com que exista amplo espaço para trabalhar. Apesar

de a densidade de píxeis ser relativamente reduzida

(apenas 109 ppp), a imagem é muito nítida. O LG possui

também uma velocidade elevada dos píxeis, o que produz

uma imagem livre de fantasmas ou oscilações. Junte-se a

isto o amplo ângulo de visão e a homogeneidade de um

painel que é mate e não reflete a luz ambiente, e temos o

necessário para que este LG seja considerado por todos

os que precisem de um bom ecrã para trabalhar. O ponto

mais negativo é mesmo o plástico usado para o encaixe

do pé, que nos parece algo frágil. M.F.

O poder do FlashToshiba SSD 256 GB €249

Para os prósLG ColorPrime 27EA83 €899,90

Setembro 2013 exaMe inFOrMáTica

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toshiba.pt

Solid State Drive ○ SATA 6 Gbps ○ 256 GB ○ Leitura sequencial até 534 MB/s ○ Gravação sequencial até 482 MB/s ○ 2,5 polegadas

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lg.pt

27 polegadas ○ 2560x1440 píxeis ○ DVI Dual Link, HDMI, Display Port ○ Ângulo de visão de 178º ○ Hu Hub USB 3.0 de três portas

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Branco mais branco Toshiba Satellite L50-A-122 €799


laboratório

○ A GeForce GT 740M é rápida o suficiente para correr de forma satisfatória diversos tipos de jogos. Todavia, esta não é uma máquina que aguente os mais recentes e pesados títulos. É também pena que o generoso ecrã tenha uma resolução tão baixa.

○ O chassis de plástico é resistente q.b., mas a localização da drive ótica faz com que estejamos constantemente a abrir a porta inadvertidamente.

○ Este portátil inclui a norma mais recente do Bluetooth, que permite comunicação com dispositivos que consomem muito menos energia.

Este L50 é um portátil de 15,6", um meio termo entre portabilidade e

computador que não se deve afastar demasiado da secretária – os 2,3 kg

ficam muito acima do que as nossas costas devem carregar o dia todo. De referir

que este Toshiba já inclui uma gráfica de nova geração. Márcio Florindo

Setembro 2013 ExAME iNFoRMáTiCA

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toshiba.pt

Core i7-4700MQ (2,4 GHz) ○ 4 GB RAM ○ Disco 750 GB ○ GeForce GT 740M ○ Ecrã 15,6” (1366x768 píxeis) ○ Wi-Fi N, BT 4.0, Ethernet gigabit ○ 2x USB 3.0, USB 2.0, HDMI, VGA, leitor SD ○ Windows 8 64 bits ○ 2,23 kg ○ 377x244x27 mm

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jogoS Bom

PRoDUTiViDADE Muito bom

CRiATiViDADE Muito bom

AUToNoMiA Bom

CoNECTiViDADE Bom

Um portátil relativamente potente e acessível. É pena que o Core i7 não seja acompanhado por mais RAM, mas isso aumentaria o PVP

○ Aquela solitária porta USB 2.0 está a mais. Deveriam ser três portas USB 3.0 e não apenas duas portas deste tipo, muito mais velozes que a norma anterior.

○ O processador usado é um portento: um Core i7 com oito núcleos (quatro deles virtuais) a 2,4 GHz. É por isso que é uma pena que a Toshiba "só" tenha incluido 4 GB de RAM. Este valor é mais do que suficiente para o dia-a-dia, mas é pouco para quem queira puxar pela CPU usado software mais pesado.


Regresso às origens Nokia Asha 501 Dual Sim €109,9

Já não é segredo para ninguém que a Nokia está a apostar forte

nos mercados emergentes. Agora, para além de existir a marca

Asha, o fabricante finlandês criou um sistema operativo com o mesmo

nome. Vamos pô-lo à prova num terminal leve, com linhas herdadas dos

Lumia e, neste caso, até lugar para dois cartões SIM. Pedro Miguel Oliveira

Por este preço, preferimos um Android de operador. Faz mais e melhor. O Asha é bem intencionado, mas deve baixar de preço

Setembro 2013 exaMe iNfORMática

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○ O que chama primeiro a atenção é o design. Este Asha parece um Lumia em formato quadrado. Os materiais são resistentes e pode remover-se a tampa traseira onde há espaço para dois cartões SIM e cartão MicroSD. No chassis, apenas três botões laterais e, no centro, um botão maior funciona como back e home. Tudo simples e bem posicionado.

○ A qualidade de construção ajusta-se ao preço pedido e o ecrã também. São apenas três polegadas com baixa resolução. Mas a experiência de visualização não é má. Basta puxar pelo brilho para ser possível usar o Asha no exterior sem problemas. Claro que ler não é tarefa fácil. Tem de aumentar tudo o que surge no ecrã e, mesmo quando vira o ecrã, não é possível usar o telefone na horizontal - o que daria mais área de visualização e teclado mais generoso.

○ A configuração de hardware não é muito potente. O que se compreende perante as baixas exigências do sistema operativo. Aliás, é tudo muito rápido. Seja a navegação na interface ou a entrada nas apps. As aplicações mais pesadas (jogos) fecham, mesmo, para poupar recursos. Achámos a navegação Web mais lenta do que esperado.

○ O Asha é um sistema bem desenhado. Herda a interface que vimos no N9 que usava o defunto sistema Meego. Tudo faz sentido. As notificações são puxadas do topo e há um ecrã principal onde é centralizada toda a informação referente à atividade do telefone. Gostámos muito de usar. A loja de apps tem alguma oferta, mas nada de particularmente, original.

○ Será uma boa proposta para Dual SIM? Nada de especial. Se está interessado num telefone com dois cartões há outros e a preço mais tentador. Até da Nokia.

nokia.pt

2G, Dual Band ○ Asha ○ ecrã 3" (320x240), LCD ○ memória 128 MB ○ Processador a 1 GHZ de dois núcleos ○ câmaras 3,2 MP ○ Wi-Fi, Bluetooth, MicroUSB, MicroSD ○ 99,2x58x12,1 mm ○ 98,2 gramas

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cONstRuçãO Satisfatório

utilizaçãO Satisfatório

cONectividade Satisfatório

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○ Temos Wi-Fi e redes sociais diretamente no Asha. A câmara integrada não é nada de especial, mas dá para o gasto.


Diabinho vermelho Global Gamer Professional €1003,60

Bem construído, silencioso e potente. É assim que podemos descrever

de forma sucinta esta máquina, que é bastante equilibrada. A caixa Nox

Coolbay VX Red Devil inclui, ainda, uma funcionalidade muito interessante:

uma ligação para discos SATA no topo. Portanto, se tiver um disco de 2,5" extra

lá por casa, nem precisa de comprar uma caixa para o transformar numa

unidade USB; basta ligá-lo diretamente à Nox. Márcio Florindo

○ A gráfica é um modelo de média gama da nova linha 700 da Nvidia. É muito poderosa e tem desempenho suficiente para correr os mais recentes e exigentes jogos. O cooler usado é silencioso, tal como é o modelo Thermalright True Spirit 90M incluído para a CPU.

Rápido, silencioso e equilibrado. Um bom PC para quem precisa de atualizar o seu mono, ou de complementar o portátil. Atenção que o preço não inclui sistema operativo

○ O SSD e o disco rígido fazem uma boa parelha: 120 GB para SO e programas mais imporantes; disco de 1 TB para guardar tudo o resto. O SSD da Samsung é, como sempre, muito rápido

○ Além da interface SATA, a caixa inclui controlos manuais para as ventoínhas e até podemos deligá-las por completo – o que não é aconselhável, a não ser que planeie ir viver para o Pólo Norte.

○ A CPU e os 8 GB de RAM são indicados para quem pretende puxar pela máquina. Além dos jogos, há outras aplicações que beneficiam da potência deste Core i5 Haswell, como é o caso do desenho 3D.

Setembro 2013 exaMe inForMática

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globaldata.pt / 218 414 190

Core i5-4570 (3,2 GHz) ○ 8 GB RAM DDR3-1600 ○ SSD Samsung 120 GB + Seagate 1 TB (SATA 6 Gbps, 7200 rpm) ○ Board Asus Z87-Plus ○ GeForce GTX 760 (2 GB) ○ DVD±RW DL ○ Fonte Corsair CX-600W ○ Sem S.O. ○ Garantia 2 anos pick up/return

BencHMarKS PCMark 8: Home 5165; Creative 3964; Work 5306; Storage 4947 (239,78 MB/s) ○ Cinebench R11.5: 6,21 ○ 3DMark (Firestrike): 5447 ○ Far Cry 2 (DX10, VHQ, 1280x1024): 202,2 fps ○ AvP (DX11, 1280x1024): 127 fps ○ Consumo: 253 W

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joGoS Muito bom



conSUMo Muito bom

conStrUção Muito bom

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android a bordo renault Scénic XMOD Sport 1.5 Dci 110cv desde €29 550

É daqueles que acha que faz sentido trazer o Android para os carros? É o que a Renault

fez com o R-Link, tecnologia que integra multimédia, navegação, comunicações e

serviços relacionada com o veiculo numa única interface. Mas será que resulta? Sérgio magno

renault.pt

Motorização 1.5 (diesel) ○ 6 velocidades ○ 1477 kg ○ 4,37x1,85m (CxL)

mediçõeS / deSempenhoAceleração 0-100 km/h: 12,5 seg. ○ Vel. máx. 180 km/h ○ consumo anunciado 4,1 l/100 km ○ consumo medido 6,1 l/100 km ○ 110 cavalos ○ binário 320 Nm ○ Emissões CO2: 105 g/km


multimédia Muito bom

navegação Bom

comunicaçõeS Muito bom

aux. à condução Bom

conSumo Bom

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○ O R-Link permite que o automóvel esteja constantemente ligado à Internet (com cartão de dados SIM integrado). De raiz, o sistema oferece três meses do serviço Tom Tom Live, que tem um custo anual de 59,90 euros (trânsito em tempo real), e seis meses de acesso à Internet, que permite o acesso de quatro aplicações pré-instaladas (e-mail, Tweet, Meteorologia e Assistência técnica), que tem um custo anual de 54,90 euros.

○ A interface gráfica não deixa dúvidas sobre o envolvimento da Tom Tom na criação do sistema. O que é um aspeto positivo, já que a interface é simples e intuitiva. Aliás, o menu Home, onde estão seis ícones, pode até ser personalizado, ao bom estilo dos smarphones iOS ou Android.

○ O R-Link tem ligação a uma loja de aplicações desenvolvidas especificamente para serem utilizadas nos automóveis, o que significa que não tem acesso ao mercado livre das apps para Android. Aqui podemos encontrar apps como Páginas Amarelas, E-Mail, R-Link Tweet (acesso ao Twitter), Weather (previsões meterológicas), Euronews, Preço dos combustíveis ou vários jogos. Algumas são grátis, outras têm preços um pouco exagerados.

○ Além da informação gráfica sobre o consumo, que convida a uma condução mais poupada, o sistema apresenta dicas

ecológicas, como pedir para fechar os vidros acima

de determinada velocidade.



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O R-Link é um sistema de infoentretenimento a bordo pioneiro, baseado em Android e com acesso a uma loja de apps, mas tem um custo relativamente elevado

○ A Renault chama tablet ao ecrã central, o que é enganador, já que pode criar a ideia que este dispositivo é amovível. O que não acontece. Trata-se de um ecrã tátil de sete polegadas, com uma qualidade de imagem satisfatória, embora não entre no território da alta definição.

○ O ecrã wide mais próximo do condutor apresenta a informação importante para a condução, como conta-rotações, velocímetro ou informações de navegação. Pode ser, em larga medida, personalizado, o que permite, por exemplo, escolhermos um layout para uma condução mais desportiva ou, pelo contrário, configurarmos o sistema para apresentar informações que convidem a uma condução mais ecológica.

○ A posição dos painéis LCD – bem dentro do tablier e protegidos por uma pala – evitam que a luz solar intensa afete a visualização do conteúdo dos ecrãs. Uma boa solução, até porque este monovolume tem uma grande superfície vidrada. No entanto, a posição do ecrã central faz com que seja pouco prático e muito pouco ergonómico utilizar o modo tátil.

○ Um joystick central junto à caixa de velocidades permite controlar o ecrã central de modo intuitivo e é rodeado por teclas de atalho para as funções mais

utilizadas. Compensa a dificuldade de se conseguir tocar no ecrã e é um modo de utilização mais seguro enquanto se conduz. Mas está numa posição bastante baixa, muito longe do volante.

Felizmente, o sistema de comandos por voz é dos mais eficientes que já testámos.

○ Há até uma aplicação para simular o som do motor de outros automóveis da marca: por exemplo, podemos conduzir este económico Scénic a gasóleo ouvindo o som do motor a gasolina de um potente Clio V6. Apostamos que muitos pais de família vão usar esta funcionalidade às escondidas.

○ A ligação Bluetooth e a porta USB permitem um controlo total sobre a componente multimédia dos telemóveis Android ou iOS. Aliás, não deixa de ser curioso que neste carro é possível ter um sistema Android a controlar um iPhone. Toda a informação (capa de álbuns, agenda telefónica) armazenada no telemóvel fica disponível no computador de bordo.


Rápido, mais rápido... InSys Force P3157SM 47QX78 €1999


laboratório

○ O InSys inclui um software da Creative, o Sound Blaster X-Fi MB3. Esta aplicação permite melhorar a qualidade do som e na maioria das vezes cumpre a promessa, especialmente quando usamos

auscultadores. Os altifalantes são razoáveis, mas falta-lhes graves.

○ Não é só a gráfica que está bem servida de memória. O InSys conta com 16 GB de DDR3 a 1600 MHz, um valor mais do que suficiente para quem precisa de usar aplicações mais pesadas.

Setembro 2013 ExAME INfoRMátICA

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○ O ecrã 1080p é mate e de ótima qualidade, pelo que os reflexos são problemas quase inexistentes. Este painel é alimentado por uma veloz GeForce GTX 780, a novíssima topo de gama da Nvidia que também já chegou aos portáteis. São 1536 processadores e 4 GB de RAM para o que der e vier.

○ No chassis temos um SSD Samsung 840 Pro de 256 GB e um disco rígido Toshiba com 750 GB. Espaço e velocidade é coisa que não falta a este portátil, que está mais bem servido que muitos computadores de secretária.

Para quem precisa de um portátil cheio de poder de processamento, a oferta da Inforlandia é, para já, inigualável

○ A autonomia é maior do que esperávamos para uma máquina deste género: quase 3 horas e meia. Claro que este valor irá cair a pique se estiver a jogar.

Este portátil é um computador de peso – literalmente. Mas o seu

volume e peso significam que há espaço para usar componentes

velozes, pelo que a potência abunda. Um InSys que é um verdadeiro

substituto de PC de secretária. Márcio florindo

insys.pt

Core i7-4700MQ (2,4 GHz) ○ 16 GB RAM ○ SSD 256 GB + disco 750 GB ○ GF GTX 780M ○ Ecrã 15,6” (1920x1080 píxeis) ○ Wi-Fi N, BT, Ethernet gigabit ○ 2x USB 3.0, eSATA (USB 3.0), HDMI, leitor SD ○ Windows 8 64 bits ○ 3,3 kg ○ 375x266x45-50 mm

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CRIAtIVIDADE Muito Bom

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"eu é que sou o maior!" Huawei Ascend mate €499,90

A Huawei está apostada em fazer a diferença. Lançou o smartphone mais fino do

mundo e agora o que tem o maior ecrã. O Ascent Mate apresenta uma "janela" de 6,1

polegadas. É muito grande e um problema para quem preza a ergonomia. Pedro miguel oliveira

Podia ser muito mais do que um smartphone com um ecrã demasiado grande. Mas não é

○ Tem 1,90 m de altura? Não? Então, esqueça controlar o Mate apenas com uma mão. Tudo o que fazemos neste terminal obriga à utilização das duas mãos. O que acaba por ser comum nos phablets. O Mate cabe no bolso do casaco, mas fica de fora do bolso traseiro das calças. O design está conseguido. As ligações estão no sítio certo e os botões também. Mas a dimensão do Mate passa o limite entre o aceitável e o ridículo. Atender uma chamada é chamar as atenções... por maus motivos.

○ Os perfis estão bem trabalhados pela Huawei e gostámos muito da facilidade com que alternamos entre eles. É fácil navegar nesta experiência Android.

○ O ecrã é a mais-valia deste terminal. Consegue fazer cores exuberantes, mas sem o excesso comum ao AMOLED. Aliás, a tecnologia IPS presente nestas 6,1 polegadas permite bons ângulos de visão e tons suaves. Gostámos do brilho e do contraste que nos permitiram usar o Mate no exterior sem problemas. O nível de precisão também nos agradou bastante, mas não nos importávamos de ter mais resolução.

○ A experiência Android, personalizada pela Huawei, é conseguida, mas ainda pode melhorar. Gostamos da apresentação gráfica e da forma como vem pouco "poluído" de apps. Falta-lhe uma bandeja para aplicações e sempre que descarremos uma, ela vai para um novo ecrã, quando tem espaço noutros.

○ O desempenho do Mate é bom, mas mais baixo do que outros topos de gama também com processador de quatro núcleos. No entanto, a experiência de utilização é boa. Tudo corre com muita fluidez, mesmo ao fim de dias de utilização. Mas não tem NFC ou 4G. Parece-nos que só 8 GB de armazenamentoo por este preço é pedir muito.

○ O ecrã é enorme, mas é só isso que ganhamos no Mate. Ao contrário da Samsung, não temos aqui um estilete com funções especiais (reconhecimento da pressão, por exemplo) ou apps desenhadas para tirar partido de todas estas polegadas. Ou seja, um ecrã grande... é só isso.

huawei.com/pt

HSPA+ até 21 Mbps ○ Android 4.1.2 ○ ecrã 6,1" (1280x720), IPS ○ memória 1 GB ○ armazenamento 8 GB ○ processador a 1,5 GHz de quatro núcleos ○ câmaras 8 MP e 1 MP ○ Wi-Fi, Bluetooth, GPS, MicroUSB, MicroSD ○ 163,5x85,74x9.9 mm ○ 198 g

BencHmarks3D Mark Ice Storm Extreme 1627 ○ Graphics 1396 ○ Physics 4797 ○ AnTuTu 15594 ○ CPU 6640 ○ GPU 5581 ○ RAM 2499 ○ I/O: 874 ○ GFX Bench 2.7.2 ○ T-Rex HD (fps) 30○ Fill Rate (Mtexels/s) 512 ○ Egypt HD (fps) 23 ○ Quadrant 3054


construção Satisfatório

utilização Satisfatório

conectividade Bom

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a imagem acima de tudoPhilips DesignLine 55PDL8908S/12 €3049

É o primeiro televisor Philips que testamos desde

que a unidade de consumo da marca holandesa

passou para mãos chinesas. É agora a TPV que fabrica tudo

o que é eletrónica de consumo da Philips. Esta DesignLine

prova que mesmo indo para o Império do Meio, a qualidade

de imagem dos televisores mantém-se inalterada: das

melhores do mercado.

mais do que design A qualidade de imagem dos televisores Philips é única.

Ao contrário do que estamos habituados a ver nos

fabricantes coreanos (que lideram o mercado português),

aqui não há lugar para a saturação de cores. E é isso que

mais nos impressionou quando começámos a ver os

nossos filmes Blu-ray de teste. A entrada da Vida de Pi

deixou embasbacados todos os que passaram pelo nosso

laboratório. O realismo da imagem advém das cores

muito naturais. Os tons são suaves ou mais carregados

quando necessário. Ou seja,

a imagem tem gradações e

existe intervalo dinâmico –

temos luz e cor nas partes

mais escuras e mais claras

da imagem. Reparámos

ainda na transição suave

das imagens que consegue

evitar acelerações artificiais

(tão comuns nos televisores

concorrentes). Mas nem tudo

é perfeito. Este é um ecrã

muito refletivo. Ver um filme

muito escuro (ou jogar) numa

sala com alguma iluminação

faz do Philips um verdadeiro

espelho. Algo que é uma consequência direta do vidro que

cobre todo o ecrã. Aliás, o vidro cobre muito mais que isso.

A Design Line da Philips carateriza-se por não ter base. Em

vez disso, este televisor está desenhado para ser pendurado

ou encostado à parede. Na parte superior temos o ecrã e,

para baixo, quase na mesma proporção, o vidro continua

com um efeito de cor – vai de preto até branco. Mas o

design tem problemas. Acima de tudo, condiciona o local

onde vão ser colocados os periféricos. A box do operador,

o leitor Blu-ray, a consola… a estética perde-se quando se

começa a procurar locais para colocar estes dispositivos.

Ou seja, bem desenhado para impacte visual, mas revela-

se pouco prático quando se pensa na utilização diária. Já

falámos da qualidade de imagem e faltou acrescentar que

existem oito modos predefinidos que se ajustam bem aos

diferentes conteúdos e temos de destacar a tecnologia

ambilight que usa uma série de pequenos LEDs traseiros

que mudam de cor consoante a cor que domina o conteúdo

que está a ser mostrado. O resultado final é bom, porque dá

mais envolvência à imagem. Mas pode desligar-se o “efeito”.

Em termos de som, a qualidade é bastante boa. Há alguns

modos pré-equalizados que cumprem e também é possível

simular mais satélites com o modo Surround 3D. Não é o

melhor que já ouvimos num televisor, mas é bastante bom.

exPeriência acima da média A Philips tem das interfaces mais bem desenhadas.

O sistema de menus é muito fácil de compreender e

navegar. Gostámos particularmente dos automatismos

existentes. Ligar-se à Internet sem fios não implica menus

complicados com perguntas que a maiora dos utilizadores

não percebe e, por exemplo, ligar um disco externo com

fotos e vídeos, aciona logo um menu contextual, que nos

leva até esses conteúdos.

A componente de Smart

TV também herda este

design. Não há ainda muitas

aplicações, mas já alguns

conteúdos interessantes.

Importante referir que a

Philips tem um truque na

manga: o telecomando tem

duas faces e, na traseira,

há um teclado QWERTY

que nos permite escrever

rapidamente. Bom para usar o

YouTube, Facebook, Twitter ou,

simplesmente, navegar na Web.

O telecomando pode, também,

ser usado como cursor. Algo

parecido com o que a LG tem no Magic Motion, mas não tão

completo. Quer isto dizer, que basta apontar para o televisor

no modo Smart para que surja um cursor. Bem pensado!

A terminar, falemos da experiência 3D. A Philips usa a

tecnologia ativa e são oferecidos dois pares de óculos. Este

tipo de tecnologia faz com que se perca luminosidade o que

incomoda nos filmes mais escuros. Nos conteúdos em que

testámos o 3D – e a conversão 2D/3D – e que implicavam

imagens mais rápidas, sentimos alguma perda de frames.

Quer isto dizer, que a fluidez não é total e que notamos

alguns fantasmas. Não é o melhor 3D ativo (Panasonic

e Sony são os nossos preferidos), mas garantimos que a

experiência é satisfatória. À semelhança do que acontece

com outros fabricantes, também a Philips permite espelhar

o ecrã de tablets e smartphones e até há uma app para iOS

e Android para partilhar fotos e vídeos. Pedro miguel oliveira

Para encostar à parede ou pendurar. Aqui não há uma base típica...



53

○ A experiência 3D é satisfatória, mas já vimos melhor.

○ Há ligações para tudo, mas com este design vai ser difícil esconder os periféricos. E este não é o televisor mais fino do mercado.

○ Bom trabalho na componente Smart TV, mas ainda muito atrás da LG e Samsung.

○ A qualidade de imagem da Philips impressiona. Não há televisor que tenha passado este ano no nosso laboratório com uma reprodução de cor deste nível.

○ O design não é consensual. A não existência de uma base, obriga a pendurar ou a encostar esta TV. Limitativo...

○ Toda a parte frontal do deste televisor está coberta com um vidro. Fica bem esteticamente, mas traz demasiados reflexos.

techdata.pt

Ecrã LED de 55", 1920x1080 píxeis, 16:9 ○ Contraste dinâmico de 500 000:1 ○ Brilho 450 cd/m2 ○ 3D Ativo com conversão 2D/3D (oferta dois pares de óculos ○ 4x HDMI, 3x USB 2.0, LAN, Wi-Fi ○ Smart TV ○ 42 kg ○ 1191x1241x41,4 mm


som Bom

conectiViDaDe Bom

smart tV Satisfatório

enerGia Bom

imaGem Muito bom

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○ O telecomando está bem pensado. Ao contrário dos outros fabricantes que apostam em superfícies táteis, a Philips optou por colocar um teclado QWERTY. Bom para usar a componente Smart TV.

Um televisor que prova que a marca Philips se mantém no topo em termos de qualidade de imagem. O design é limitativo, mas muito bonito. O preço acaba por ser elevado quando comparado com os rivais


Simples ou simplista? Tom Tom Go 500 €199,95

A nova geração dos Tom Tom Go apresenta uma interface completamente

nova. Ao ponto de não se perceber que estamos perante um Tom Tom. O

design é minimalista e menus tradicionais foram substituídos por um único menu

semitransparente, que surge por cima do mapa sempre que pressionamos um ícone

no ecrã. Utilizar um GPS nunca foi tão fácil e rápido. Sérgio Magno

Setembro 2013 exaMe inforMáTica

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tomtom.com/pt

Autonomia: 2h ○ Bluetooth ○ QuickGPSfix ○ Micro SD ○ Ecrã tátil de 5" (13 cm) com 480x272 píxeis ○ 145x90x20 mm ○ 229 gramas


inTerface Excelente

MapaS Muito bom

pdi Bom

navegação Satisfatório

auTonoMia Satisfatório

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○ Os mapas têm uma cobertura impressionante. Talvez até completa demais. Isto porque muitas vezes o sistema apresentou-nos rotas que passavam por estradas particulares e fechadas ou por estradas não transitáveis. Há uma opção para ativar/desativar as estradas sem pavimento, mas verificou-se que esta base de dados tem muitos erros.

○ O trânsito em tempo real é agora uma oferta vitalícia. Este é o sistema de trânsito mais eficiente do mercado, já que tem uma cobertura que vai muito além das principais vias. A ligação à Internet é, no caso do Go 500 testado, feita via smartphone (ligação Bluetooth). O sistema da Tom Tom foi otimizado ao ponto de uma hora de utilização diária apenas representar cerca de 7 MB por mês, o que evita surpresas na conta do telemóvel. Mas há modelos (Go 5000 e 6000), mais caros, que já incluem cartão SIM (sem custos associados, mesmo em roaming).

○ A Tom Tom juntou as bases de dados de moradas e pontos de interesse (PDI), o que significa que uma única pesquisa permite aceder às duas listagens, que surgem lado a lado. Bem pensado, porque agora só temos de clicar num único botão para fazer qualquer tipo de pesquisa.

○ Agora é fácil explorar o mapa com os dedos, ao estilo smartphone, e podemos selecionar o destino diretamente com um toque

sobre o mapa. Os nossos destinos favoritos (casa,

por exemplo) surgem destacados. Os mapas têm atualizações gratuitas para toda a vida do aparelho e cobrem toda a Europa Ocidental – é possível adquirir outros mapas e instalá-los num cartão MicroSD.

Nunca foi tão fácil e prático usar um GPS e o trânsito em tempo real faz toda a diferença. A cobertura dos mapas é muito completa, mas o Go 500 levou-nos algumas vezes para caminhos pouco recomendados

○ A barra lateral apresenta a informação útil sobre a viagem, nomeadamente dados sobre o trânsito ou radares

de velocidade – durante os primeiros três meses a atualização da base

de dados dos radares de velocidade é gratuita.


O preço da convergência Asus ET2702IGTH-B055K €1999

Este computador tudo-em-um é poderoso o suficiente para até

substituir uma torre mais tradicional. Claro que tudo depende

do tipo de trabalho que pretende fazer, mas se precisa de amplo

espaço em memória e uma CPU poderosa, o Asus é muito competitivo

graças ao uso de um Core i7 de nova geração. O ponto mais fraco é a

GPU, um modelo usado frequentemente em portáteis, que fica longe

daquilo que é conseguido em placas gráficas dedicadas. Márcio Florindo

○ O ecrã de 27 polegadas do Asus dispõe de uma enorme resolução: são 2560x1440 píxeis, que proporcionam boa nitidez e espaço para trabalhar. Apesar da grande resolução, isto traduz-se numa densidade de "apenas" 109 ppp, que mostram ser um bom equilíbrio entre legibilidade e nitidez.

○ O Radeon HD 8890A é um processador gráfico móvel, que dispõe de poder de processamento q.b. É capaz de correr jogos menos exigentes na resolução nativa, mas tem mais dificuldades com títulos DX11: no AvP a 1080p conseguimos apenas 33 fps.

○ O Core i7 Haswell e os 16 GB de RAM são ótimos para quem precisa de poder de processamento abundante e não quer depender do disco rígido para armazenamento temporário.

Setembro 2013 exAMe inFOrMáticA

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pt.asus.com / 707 500 310

Core i7-4770 (3,4 GHz) ○ 16 GB RAM DDR3-1600 ○ WD 1 TB (SATA 6 Gbps, 7200 rpm) ○ Ecrã tátil de 27" (2560x1440 píxeis) ○ Radeon HD 8890A ○ Combo Blu-ray ○ Windows 8 64 bits ○ Garantia 2 anos pick up/return

BencHMArKS PCMark 8: Home 4416; Creative 4102; Work 4184; Storage 2864 (13,39 MB/s) ○ Cinebench R11.5: 8,07 ○ 3DMark (Firestrike): 2623 ○ Far Cry 2 (DX10, VHQ, 1280x1024): 106,6 fps ○ AvP (DX11, 1280x1024): 47,9 fps ○ Consumo: 179 W


jOgOS Bom

PrODUtiViDADe Muito bom

criAtiViDADe Muito bom

cOnSUMO Muito bom

cOnStrUçãO Muito bom

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○ Por falar em disco rígido, temos um modelo de 1 TB que é rápido q.b.. Todavia, sente-se a ausência da velocidade que um SSD é capaz de proporcionar.

Um tudo-em-um poderoso, com amplo ecrã tátil e muito espaço de armazenamento. Mas, por este preço, consegue-se uma torre com muito mais mais poder de processamento


Scans aéreos Canon Image Formula P-208 €244,70Canon WU10 €209,10

Estes dois equipamentos da Canon prometem

facilitar a vida de quem pretende criar e manter um

escritório sem papel. Na realidade, já tínhamos testado

um scanner Image Formula que prometia (e alcançava)

resultados mais rápidos do que este P-208. A grande

novidade é o acessório WU10, que permite digitalizar

diretamente para o PC, iPad ou smartphone Android

através das redes Wi-Fi.

O digitalizadOrO ImageFormula tem a forma de uma pequena barra e

passa despercebido numa secretária. Para o ligar, basta

abrir a ranhura que serve para a alimentação de originais.

Este modelo consegue apenas trabalhar 10 folhas de cada

vez. A velocidade prometida não impressiona. Nos nossos

testes, o ritmo de oito páginas por minuto anunciado só

foi atingido com o

scanner ligado via

USB ao computador

(ligação que serve

também para a

alimentação elétrica do

dispositivo). O software

fornecido tem um

modo de digitalização

completamente

automático, que deteta a quantidade de originais, define

a qualidade do trabalho final, o formato a guardar e até

o tamanho dos trabalhos. Funciona de forma bastante

intuitiva, mas oferece configurações avançadas para que

possa configurar tudo a seu gosto.

E dá para SEr móvEl?Sim, o acessório WU 10 (de Wireless Unit) confere

capacidades de trabalho sem fios a este scanner e a outros

da mesma gama. Além de permitir a digitalização sem fios,

também proporciona autonomia elétrica ao digitalizador.

É fácil configurar o dispositivo para estar diretamente

ligado, via Wi-Fi, a um computador ou usar a funcionalidade

WPS para se ligar a um router que permite a utilização do

scanner em rede. Uma vez que só um computador pode

estar a usar o scanner sobre uma rede sem fios, é possível

um PC enviar a outro um pedido para libertar a ligação,

de forma a agilizar o fluxo de trabalho num escritório, por

exemplo.

Aqui entra a possibilidade de se fazer os scans diretamente

a partir de um aparelho com iOS ou Android, seja um tablet

ou um smartphone. Os trabalhos podem depois ser abertos

Setembro 2013 ExamE infOrmátiCa

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canon.pt

Ligações USB 2.0 ○ Velocidade 8 ppm ○ Resolução 600 dpi ○ Ciclo de trabalho 100 digitalizações/dia ○ Tipos de papel 52-209 g/m2 ○ Dimensões 40x312x55 mm ○ 600 g

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Este conjunto permite digitalizar facilmente e sem quaisquer cabos para dispositivos móveis, mas tem algumas limitações

canon.pt

Frequência 2,4 GHz ○ Wi-Fi 802.11 b/g/n ○ WPA2, WEP, WPS ○ Compatibilidade iOS e Android ○ Consumo anunciado 13,2 W ○ Autonomia até 400 digitalizações ○ Dimensões 31,7x127x71 mm ○ 170 g

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com outras apps, como o Evernote ou o Picasa ou enviados

por email.

A funcionar numa rede sem fios, os resultados são

bastante mais lentos do que se tiver ligado o scanner à

porta USB. Por exemplo, um documento de 10 páginas em

duplex demora 45 segundos a aparecer via USB e quase

10 minutos em Wi-Fi. O digitalizador faz várias pausas

durante a digitalização de cada folha, o que atrasa bastante

o trabalho. Os resultados são bastante bons no entanto, não

havendo diferenças visíveis, independentemente da ligação

escolhida. dilpesh v. laxmidas

Image Formula P-208

Wireless Unit 10


guia de comprasComponentes ○ Configurações ○ perifériCos ○ portáteis

○ gps ○ máquinas fotográfiCas digitais ○ smartphones

As nossas escolhas de entre dezenas de produtos que passam pelo nosso laboratório de testes todos os meses

proCessador – desempenhointel core i7-4770KCerca de €330 ○ edição 217Novo ano, nova geração de CPUs Intel. A família Haswell é construída num processo de fabrico de 22 nm, aumenta o desempenho relativamente aos Ivy Bridge e consome menos.

reflex – qualidade/preçoSony Slt-a57 (Kit lenteS 18-55 mm)€850 ○ edição 205Esta máquina é diferente porque usa um espelho translúcido, permitindo usar o sistema Live View. É muito rápida, produz imagens estonteantes, fotografa a 10 fps e grava vídeo Full HD.

plaCa-mãe intel – desempenhoaSuS maximuS vi hero€210 ○ edição 217Baseada no chipset Z87, esta Asus é uma boa plataforma para tirar o máximo partido dos novos processadores Haswell. Esta Asus é uma boarda da linha Republic of Gamers .

smart tv – qualidade/preçolG 47lm670S€1099 ○ edição 213Esta televisão da LG inclui 3D passivo, com uma qualidade que é das melhores do mercado. A qualidade da imagem é também muito boa e a funcionalidade Smart TV também satisfaz.

CompaCta intermutável – qualidadeSamSunG nx300€799 ○ edição 218Uma máquina compacta com lentes intermutáveis carregada de tecnologia, com uma qualidade de imagem convincente mesmo quando fotografamos com valores de ISO elevados.

impressora a3 – qualidadecanon pixma pro-10€830 ○ edição 212Esta impressora Canon não é barata, mas em contrapartida é uma máquina capaz de imprimir em A3+ e com qualidade suficiente para uma exposição fotográfica.

smartphone – melhores appsiphone 5 32 Gb€789 ○ edição 209O iphone mais Apple de sempre já está no mercado, e destaca-se pelo seu desempenho, qualidade de construção e por ser extremamente leve.

plaCa gráfiCa pCie – desempenhoaSuS Gtx 780€660 ○ edição 217Tirando a Titan, mais virada para o mercado profissional, a GTX 780 é a GPU mais poderosa do mercado doméstico. São 2304 processadores, 3 GB de RAM e amplo desempenho.

e-book readerKobo touch by fnac€119,90 ○ edição 209Este leitor de ebooks tem a seu favor o facto de ser em Português e de ter uma loja digital online integrada, com 3 milhões de livros, dos quai 5 mil são em português.

Cpu - multimédiaamD a10-6700€120 ○ edição 217Uma CPU da família Fusion da AMD, que junta CPU e GPU num só pacote. Este modelo para PCs consegue desempenhos interessantes para máquinas de baixo custo.

ultrabook – desempenhoaSuS u500vZ-Db111p€1999 ○ edição 219Este portátil inclui um painel de 15" com uma resolução altíssima de 2880x1620 píxeis. Além disto, temos um Core i7 de oito núcleos, 8 GB de RAM e dois SSD de 256 GB.

ssd - desempenhoSamSunG 840 pro€215 ○ edição 218Um SSD é uma das melhores atualizações que pode fazer pelo seu PC. A rapidez é várias ordens de gradeza superior à de um disco rígido, e este atinge os 557 MB/seg. na leitura sequencial.

Câmaras radiCais - desempenhoGopro hero3 Silver eDition€349 ○ edição 212Uma câmara apta para desportos que é mais pequena e leve que o modelo anterior. A qualidade do vídeo é bom e a GoPro apresenta vários modos de gravação.

monitor - desempenhoaSuS pro art pa279q€899 ○ edição 218Este ecrã de 27” tem uma resolução de 2560x1440 píxeis e é baseado num painel IPS, pelo que a cor, brilho e contraste são excelentes. O Asus disponibiliza 99% da gama de cor Adobe RGB.


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plaCa gráfiCa pCie - qualidade/preçoGeforce Gtx 650 ti booSt€180 ○ edição 215A Ti Boost aumenta ainda mais o desempenho da irmã mais nova, tornando-a imbatível nesta gama de preços. Se tem um orçamento limitado, esta é a melhor gráfica para Crysis 3.

smartphone – androidSamSunG Galaxy S4€799 ○ edição 216A Samsung voltou a conseguir criar um dos melhores terminais Android do momento, com o Galaxy S4. Desempenho de topo, ecrã de alta qualidade e uma interface útil.

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tema decaPa

O mercado está carregado de portáteis, tablets e todo o tipo de periféricos, o que pode tornar-se uma dor de

cabeça para os encarregados de educação e alunos que procuram as suas ferramentas digitais. Para ajudá-lo a

escolher bem, desenvolvemos um guia de compras à medida das necessidades dos alunos, com ênfase nos portáteis. Apresentamos ainda uma série de dicas para ajudá-lo a estudar melhor através de autênticas escolas digitais

Textos: Sérgio magno

Regresso às aulas

regresso às aulas é, tradicionalmente, um período muito pouco amigo das contas bancárias dos encarregados de educação. Além dos livros e dos materiais escolares tradicionais, que podem ul-trapassar as várias centenas de euros, há, muitas vezes, ainda que contar com a nova geração de materiais escolares: PCs, tablets, impressoras... Aliás, o período de regresso às aulas é, tradicional-mente, uma das épocas altas da venda de dispositivos digitais. O

que se justifica plenamente: nos dias de hoje, as ferramentas digitais são fundamen-tais para os alunos, sobretudo para aqueles que pretendem ter mais êxito escolar. Os computadores e alguns periféricos são necessários para, por exemplo, investigar de-terminado tema, aprofundar o estudo das matérias e realizar trabalhos individuais ou de grupo. Isto significa que, como os livros, estas ferramentas devem ser vistas como um investimento não apenas como um custo. Mas, ao contrário dos livros, que são escolhidos pelas escolas, os alunos e seus encarregados de educação podem escolher as suas ferramentas digitais.

eScolha certaO investimento necessário para adquirir um computador, um tablet ou um simples multifuncional é relativamente avultado, especialmente nos tempos que se vivem. O que significa que é muito importante escolher bem. O que pode ser bem difícil para clientes mal informados, o que é fácil de acontecer graças ao marketing agressivo das marcas e até à má formação de muitos vendedores – como a Exame Informática já ve-rificou em trabalhos anteriores. É, portanto, muito importante fazer o "trabalho de casa" antes de sair para comprar um computador, um tablet ou um qualquer perifé-rico. E o melhor será começar por estudar bem este artigo, onde vamos explicar de-talhadamente como deve escolher os produtos de modo a conseguir o máximo re-torno com o investimento mínimo.

o



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Processador O software educativo para os primeiros anos de escolaridade não é exigente, razão pela qual não é necessário um processador poderoso. Estes chips já permitem uma experiência fluida no Windows 8.recomendado: Intel Celeron (série 1000) ou AMD A4/A6melhor preço: Pentium/CeleronCeleron 800/900 e AMD E

Processador gráfico dedicadoNum portátil de baixo preço dedicado ao ensino não faz sentido escolher um modelo com unidade gráfica dedicada porque o processamento gráfico integrado é suficiente para as tarefas multimédia.

ecrãOs ecrãs pequenos demais provocam fadiga visual e os grandes tornam os computadores pesados. Se o objetivo for escolher um portátil para levar para a escola, o ideal será um modelo com ecrã na casa das 11/12 polegadas. Se se trata de uma máquina para usar

sobretudo em casa, pode escolher um modelo com ecrã na casa das 15 polegadas. Os ecrãs mate (não refletivos) são melhores para os olhos, mas são uma raridade neste nível de preços.recomendado: 11,6" (1366x768 píxeis)melhor preço: 15,6" (1366x768 píxeis)

memória ramO Windows 8 consegue funcionar de modo satisfatório com 2 GB de RAM, mas a experiência melhora significativamente com 4 GB. Mais RAM também compensa a longo prazo.recomendado: 4 GB melhor preço: 2 GB

armazenamentoNum portátil de baixo custo não é possível instalar um disco rígido ou SSD de alto desempenho. Como a diferença de preço para os discos de menor capacidade é mínima, recomendamos uma unidade com uma capacidade de 320 ou 500 GB.recomendado: 500 GB (5400 rpm)melhor preço: 320 GB (5400 rpm)

Este nível de ensino engloba três ciclos, do primeiro ao nono ano de escolaridade, o que significa que junta alunos de idades bem diferentes, normalmente dos 6 aos 14 anos. Mas, como a economia não permite andar a comprar um portátil todos os anos, há que fazer concessões e escolher uma máquina capaz de aguentar para todo o ensino básico.Nestas idades, sobretudo no primeiro ciclo, os acidentes tendem a acontecer mais facilmente, o que significa que não é aconselhável investir numa máquina dispendiosa. Os netbooks são as máquinas mais apropriadas para os mais pequenos mas, infelizmente, a não disponibilidade de um Windows 8 de baixo custo fez com que mercado dos netbooks tenha praticamente desaparecido. Mas existem outros portáteis de baixo custo, normalmente baseados em processadores Intel Celeron ou AMD das séries A4 ou E, que até oferecem maior desempenho do que os netbooks tradicionais baseados em chips Atom e oferecem uma maior longevidade, suportando também as tarefas dos últimos anos do ensino básico.

Ensino básico

configuração tíPica

Por exemplo...

toshiba satellite c850-1gf€399 a €449

Celeron 1000M | 4 GB RAM | 320 GB | 15,6”

Um portátil de baixo custo com desempenho suficiente

para executar o tipo software multimédia educativo para

alunos dos primeiros anos de escolaridade. Inclui unidade DVD (com gravação), que pode ser útil para reproduzir algum software ainda disponível neste formato.

asus f201e-Kx191h€399 a €449

Celeron 1007U | 4 GB RAM | 500 GB | 11,6’’

Com pouco mais de 1 kg e com um ecrã de 11,6, esta portátil pode

ser facilmente transportado numa mochila pequena ao mesmo tempo que tem uma área de visualização suficiente para não criar tensão

visual. O desempenho está à altura do software educativo e das tarefas de produtividade. O arranque rápido do sistema operativo e a boa autonomia

também marcam pontos.



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tema decaPa

Processador Regra geral, os alunos do ensino secundário não precisam de grande poder de processamento, mas é importante ter um processador que "aguente" uns anos e que seja capaz de um trabalho ocasional mais exigente. A nossa recomendação em termos de melhor eficiência é um Core i3 da série 4000 (Haswell) ou, para melhor desempenho, um Core i5 4000, mas como estes processadores são muito recentes ainda são difíceis de encontrar nos portáteis com as melhores relações qualidade/preço.

Produtividaderecomendado: Intel Core i3 3000/4000melhor preço: Core i3 2000 ou AMD A6

designerrecomendado: Intel Core i5 3000/4000melhor preço: Core i3 3000 ou AMD A8

Processador gráfico dedicadoNo mercado de consumo, os processadores gráficos são, sobretudo, utilizados para acelerar os jogos. Os processadores gráficos dedicados para a área gráfica profissional só estão disponíveis em máquinas perfeitamente fora do âmbito deste artigo. Não só porque

O ensino secundário está dividido em várias áreas educativas, incluindo cursos profissionais. Na maioria destas áreas, os portáteis são usados para correr software de produtividade, reprodução de conteúdos multimédia, acesso Web e comunicações. Mas alguns cursos do secundário têm exigências mais específicas porque trabalham com software nas áreas de design gráfico e projetos. Como tal, vamos apresentar duas configurações: produtividade e designer.

Ensino secundário

são muitos caras, mas porque foram criadas para aplicações profissionais avançadas que não são usadas no ensino secundário. Pelo menos não a um nível que exija este tipo de hardware. Como tal, nem é necessário preocupar-se com um processador gráfico dedicado nas máquinas para tarefas de produtividade.

designerrecomendado: GeForce da série 700M ou Radeon HD da série 7600melhor preço: Integrado no processador

ecrãOs portáteis mais económicos tendem a ter ecrãs na casa das 15 polegadas. No entanto, esta dimensão é pouco interessante para quem pretende levar os portáteis todos os dias para a escola. Por outro lado, o ecrã maior e, ainda mais importante, com boa resolução é uma mais-valia para estudantes das áreas de artes gráficas e projetos.

Produtividaderecomendado: 13 a 14 polegadas (1366x768 píxeis)melhor preço: 15,6 polegadas (1366x768 píxeis)

designerrecomendado: 15,6 (1600x900 ou 1920x080 píxeis)melhor preço: 15,6 polegadas (1366x768 píxeis)

configuração tíPica

Por exemplo...

samsung 530u3c-a04Pt

€599 a €649Core i5-3217U | 4 GB RAM | 500 GB + 24 GB SSD | 13,3”

Os Ultrabooks são perfeitos para levar para a escola porque são pequenos, leves e com grande

autonomia. É possível encontrar este modelo da Samsung em saldo

porque ainda utiliza a geração anterior dos chips Intel. Mas é por isto que este Ultrabook é um bom

negócio, já que o desempenho continua a ser elevado (o SSD de cache faz o sistema arrancar em

poucos segundos).

asus K56cB-xo191H€649 a €799

Core i5-3317U | 6 GB RAM | 750 GB | 15,6’’

Desempenho satisfatório para em aplicações de criatividade “pesadas” nas áreas das artes

visuais e projetos. A solidez da construção é outro aspeto

importante, bem como o processador gráfico dedicado,

que até permite relaxar depois dos estudos com jogos graficamente

apelativos.



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memória ramOs alunos do ensino secundário têm muitas vezes de trabalhar com várias aplicações abertas, o que significa que 4 GB de RAM passa a ser o mínimo aceitável.

Produtividaderecomendado: 6 GBmelhor preço: 4 GB

designerrecomendado: 8 GBmelhor preço: 4 GB

armazenamentoA capacidade do disco já não costuma ser um problema para o tipo de aplicações que os estudantes mais usam. Como tal, é uma boa ideia optar por uma unidade mais rápida, mesmo que isso signifique um pouco menos de capacidade. O ideal será mesmo ter um SSD, embora a capacidade limitada destas unidades (para este nível de preços, é claro) possa ser limitativa para estudantes da área das artes gráficas.

Produtividaderecomendado: SSD de 128 GB melhor preço: disco de 500 GB (5400 rpm)

designerrecomendado: 500 GB com cache SSD ou disco 750 GB (7200 rpm)melhor preço: disco de 500 GB (5400 rpm)

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escolares?Pode poupar significativamente

na compra dos manuais escolares se optar pela compra online em

www.wook.pt. Esta livraria online oferece um desconto de 10% e possibilidade de pagar em três

prestações sem juros (promoção válida até 6 de outubro). A oferta é válida para os manuais e para os livros escolares e até há uma

lista para facilitar a identificação da escola e dos respetivos livros.

Também a www.leyaonline.com oferecia uma promoção

semelhante antes do fecho desta edição, com um desconto extra

(15%). android atualizadoAs versões mais recentes do Android têm mais funcionalidades e o simples facto de estarem instaladas dão algumas garantias em termos de atualidade do aparelho. Prefira os tablets com Android 4.1 ou superior e verifique qual a política de atualização da marca – dê prioridade às marcas que têm um histórico de aplicarem as atualizações rapidamente.

não se deixe levar Por mHz ou núcleos (cores)A grande maioria dos processadores para tablets Android utiliza a arquitetura ARM. Todavia, há grandes diferenças de implementação da arquitetura e lá porque um processador é quad core (quatro núcleos) não significa necessariamente que seja mais eficiente do que um dual core (dois núcleos). O mesmo é válido para a frequência: um processador com menos GHz pode ser bem mais rápido do que outro processador com mais GHz. O melhor mesmo é procurar análises na Exame Informática e os resultados publicados nos sites dos benchmarks mais populares: www.antutu.net (processamento geral) e http://gfxbench.com (processamento gráfico).

cuidado com o ecrãO ecrã é praticamente a única interface entre o utilizador e o tablet, o que significa que é muito importante. Fuja dos ecrãs resistivos – ainda utilizados em alguns tablets de baixo preço – e, se possível, experimente o ecrã antes de comprar o tablet. Há diferenças importantes entre a reatividade ao toque e no brilho e contraste. Aliás, num tablet compacto que vai acompanhar o aluno, é

importante ler-se bem o ecrã mesmo sob forte luz ambiente. Os ecrãs mais pequenos têm vantagens óbvias em termos de mobilidade e, regra geral, já permitem uma boa experiência na navegação web e comunicações (troca de mails, por exemplo). Exatamente por isto, os ecrãs de 7 a 8 polegadas são boas opções para alunos que querem levar o tablet para a escola. As versões em redor de 10 polegadas têm vantagens ergonómicas por apresentarem áreas de trabalho mais extensas o que resulta, por exemplo, em teclados virtuais mais fáceis de utilizar. No entanto, estes tablets tendem a ser mais caros, o que os “fixa” na casa dos utilizadores.

Qualidade de construçãoNos tablets de baixo custo não se pode pedir materiais muito nobres, mas mesmo neste segmento há produtos sólidos e bem pensados em termos de ergonomia (botões colocados numa posição onde não são pressionados acidentalmente, por exemplo).

conectividadeFelizmente, boa parte das escolas portugueses já têm redes Wi-Fi, o que significa que a ligação de dados móvel pode, muitas vezes, ser dispensada. Mas, se possível, escolha um tablet com porta USB para facilidade a ligação de componentes.

caPa e acessóriosQuando escolher o tablet compre imediatamente uma boa capa protetora. Este é um acessório indispensável para proteger o investimento e vale a pena pagar um pouco mais pela qualidade. Se o tablet for também utilizado para tomar notas, pode ser uma boa ideia adquirir uma capa com teclado incluído.

escolHer TABlETOs tablets são, cada vez mais, uma alternativa válida aos portáteis para executar determinadas tarefas, sobretudo relacionadas com a navegação Web e comunicações (e-mail, por exemplo). Mas atenção: estes dispositivos não são boas máquinas para produzir conteúdos, o que significa que não substituem por completo um PC. Considerando as limitações de orçamento, a escolha recai, sobre um tablet com sistema operativo Android. É neste mercado que encontramos os tablets mais económicos. Mas há muitas outras características que deve analisar.

Como...



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tema decaPa

Os Ultrabooks, incluindo os convertíveis, permitem grande mobilidade e oferecem um desempenho satisfatório para alunos que vão, sobretudo, utilizar aplicações de produtividade e de gestão do dia-a-dia, como processador de texto, folhas de cálculo, navegação Web, apresentações e bases de dados. Nestas máquinas é importante considerar:

Qualidade de construçãoNum portátil que acompanha o utilizador para todo o lado, a solidez é muito importante. As máquinas

A variedade de cursos superiores disponível em Portugal torna impossível apresentar uma configuração recomendada que sirva para todos os estudantes. Como é evidente, um estudante de história tem necessidades completamente diferente de um estudante de arquitetura. Como tal, vamos apresentar recomendação em função das prioridades dos utilizadores.

Ensino superior

com chassis em alumínio e em magnésio levam vantagem neste capítulo, mas há também opções satisfatórias em plástico de alta resistência para orçamentos mais limitados. Antes de comprar, verifique se as dobradiças do ecrã são sólidas e que o chassis não flete quando segura o portátil por um dos cantos.

autonomiaTenha atenção à autonomia se planeia usar a máquina muitas vezes longe da ficha elétrica. Atualmente, é fácil encontrar Ultrabooks com autonomias mínimas de seis horas.

mobilidade acima de tudo

Por exemplo...

asus ViVobook s200e-ct157H

€449 a €499Pentium 987 | 4 GB | 500 GB |

Intel HD | 11,6’’ tátilEstá longe de ser um portátil de

alto desempenho , mas, por outro lado, tem um preço apelativo se considerarmos que é muito leve, sólido, tem boa autonomia e até

tem ecrã tátil. Com um pouco menos de 1,5 kg, esta máquina é

interessante para estudantes que apenas trabalham com aplicações de produtividade, o que representa a esmagadora maioria dos alunos

do ensino superior.

Nos meios profissionais de desenho técnico (CAD) e artes gráficas, os computadores são muitas vezes apelidados de workstations. É um modo de diferenciar as máquinas criadas especificamente para este tipo de atividade dos PCs comuns, normalmente desenhados para o grande consumo. E, de facto, podem existir diferenças importantes, não só na robustez da máquina (melhor qualidade de construção) como nos componentes. Não tanto ao nível das características gerais, mas mais no que concerne às certificações – componentes testados e certificados para funcionar com o software profissional. Há também opções mais específicas no hardware, como utilização de ecrãs de elevada resolução, processadores de alto desempenho, discos rígidos de grande capacidade e rápidos (muitas vezes ligados em RAID para velocidade ou segurança extra) e até placas gráficas das linhas profissionais. Este último componente é o mais diferenciador porque é também o que é mais difícil de encontrar no mercado de consumo. Os processadores gráficos Quadro da Nvidia e FirePro da AMD são chips gráficos certificados pelas principais aplicações gráficas profissionais e permite, de facto, acelerar significativamente as interfaces e, em alguns cassos, os próprios renders. No entanto, o elevado preço destas soluções tornam estes componentes pouco realistas para os estudantes. São produtos que só fazem sentido em ambiente empresarial.

O que é...uma workSTATioN?



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Prefira os core i3/5/7Os processadores da Intel da linha Core são significativamente mais eficientes do que os concorrentes da AMD, apresentado mais desempenho e menos consumo de energia (mais autonomia).

ecrãs mais PequenosJá existem Ultrabooks com ecrãs de 15 polegadas, mas estas máquinas perdem muito em mobilidade. Um ecrã generoso pode parecer uma boa ideia no momento de compra, mas esta é uma decisão que pesa no dia-a-dia. Prefira os modelos na casa das 12 às 14 polegadas. Mesmo que o Ultrabook seja a sua única máquina, é sempre possível recorrer a um monitor externo quando o portátil estiver em casa em cima da secretária.

ssD faz toDa a DiferençaQuem experimenta um computador com SSD dificilmente aceita voltar a uma máquina com disco rígido tradicional. O problema é que as unidades SSD de grande capacidade ainda são demasiado caras. Se precisa de espaço de armazenamento, opte por um sistema híbrido com disco rígido e SSD, que funciona como cache.

o engano Do laserMuitos “especialistas” ainda recomendam a tecnologia de impressão laser para utilizadores que procuram o menor custo de impressão. No entanto, a verdade é que os testes que temos feito nos últimos meses indicam que, atualmente, as impressoras ou multifuncionais a jato de tinta apresentam custos de impressão mais baixos do que as suas congéneres a laser. Isto para o mercado de consumo – a situação é diferente em impressoras empresariais de grande dimensão. A vantagem do jato de tinta é ainda maior quando se considera o consumo energético – muito superior nas impressoras laser.

custo De imPressãoOs custos de impressão por página anunciados pelos fabricantes podem ser enganadores porque muitas vezes são apresentados com base em testes pouco realistas (baixíssima cobertura por página e baixa qualidade de impressão). Felizmente, há um teste normalizado que os fabricantes são obrigados a seguir para auferir as capacidades do tinteiro. Procure na informação disponibilizada no site pelas capacidades anunciadas segundo a norma ISO/IEC 24711. Depois, só tem de dividir o custo de cada um dos tinteiros pela respetiva capacidade para obter os custos de impressão (em impressão a cores, tem de somar todos os valores obtidos para cada cor).

qualiDaDe q.b.Felizmente, qualquer multifuncional disponível atualmente no mercado tem uma qualidade de impressão perfeitamente satisfatória para a impressão de documentos. Ou seja, a qualidade de impressão já não é um fator decisivo para escolher uma impressora, a não ser que esteja também interessado em imprimir fotografias de elevada qualidade.

VelociDaDe… realA velocidade de impressão anunciada pode ser facilmente manipulada. Uma vez mais, usando modos de impressão de menor qualidade e documentos com pouca cobertura por página. Procure pelas velocidades conseguidas imprimindo o documento ISO indicado anteriormente.

frente e VersoA impressão no dois lados da folha (frente e verso) permite poupar significativamente, razão pela qual é importante escolher um multifuncional com esta capacidade. Claro que pode sempre imprimir em frente e verso rodando as páginas manualmente, mas esta não é uma operação prática. Não se esqueça da componente digitalização para poder fazer cópias de frente e verso automaticamente. Prefira ainda os modelos com alimentador automático para poder digitalizar/copiar várias folhas de uma só vez.

escolher MUltIFUNCIONAlA expressão «o barato sai caro» adapta-se a muitos multifuncionais ou impressoras porque o modelo de negócio dos fabricantes passa, em alguns casos, por subsidiar a compra, apresentado máquinas a preço artificialmente baixos, para recuperar o dinheiro nos consumíveis (tinteiros). Esta situação tem vindo a mudar, mas ainda há uma tendência para custos de impressão mais elevados em máquinas mais baratas. Como tal, mais importante do que olhar para o preço da impressora é calcular o custo total ao fim de determinado número de impressões. Mas esta é apenas uma das regras que deve conhecer antes de escolher o seu próprio multifuncional.

Como...

As workstations desktop ainda têm vantagens em termos de desempenho e capcidade de upgrade (tempo de vida útil), mas há também máquinas portáteis para quem não dispensa a mobilidade



64

tema decaPa

Para arquitetos e engenheiros

Nos cursos de arquitetura e na maioria dos cursos de engenharia é necessário usar software de CAD (desenho assistido por computador). E, na maioria dos casos, já foi dado o salto para o CAD 3D, com aplicações de nível profissional, como o SolidWorks ou AutoCad (nas suas várias versões). Estas aplicações são muito exigentes, sobretudo quando são utilizadas para projetos complexos. Aqui é verdadeiramente importante ter uma máquina de elevado desempenho. O mesmo é válido para cursos nas áreas das artes visuais, como, por exemplo, design. Sobretudo quando se utiliza ferramentas de modelação 3D. Na área das artes visuais 2D – fotografia, por exemplo – as exigêncais são um pouco menores, mas também aqui é importante ter um PC com alguma performance. Nestas áreas, os desktop ainda apresentam vantagens importantes, em termos de desempenho e até de preço. Todavia, os alunos normalmente necessitam de máquinas móveis, o que limita aescolha a um portátil.

ecrã de alta resoluçãoTende-se a olhar apenas para a diagonal, mas a verdade é que a resolução é ainda mais importante. As aplicações de CAD, modelação 3D, edição de imagem e de vídeo estão carregadas de menus, o que significa que a área de trabalho útil pode ser demasiado reduzida quando a utilizar um ecrã de baixa resolução. No mínimo, o ecrã deve ter uma resolução de 1600x900 píxeis, mas o melhor é optar por um modelo de 1920x1080 píxeis (até são mais fáceis de encontrar atualmente). A opção Mac é muito seguida em escolas de artes gráficas – aqui o ecrã Retina faz muita diferença.

sem brilho e reflexosAinda no que concerne ao ecrã, fuja dos modelos com ecrãs refletivos, muitas vezes mascarados pelo marketing como de "alto brilho". Prefira os ecrãs mate, que são menos cansativos para os olhos – as aplicações gráficas exigem muita atenção ao pormenor, o que aumenta a fadiga visual. Infelizmente, são maisdifíceis de encontrar.

ram, muita ramEstas aplicações devoram memória RAM. Ao ponto de 8 GB ser o mínimo recomendado. Em projetos 3D mais complexos e edição de vídeo de alta definição, até se recomenda 16 GB de RAM. E, de preferência, memória rápida (DDR3-1600 ou superior).

fazer render o ProcessadorAs ferramentas CAD são exigentes em termos de processmanto, mas podem ser utilizadas satisfatoriamente com processadores da gama média. As exigências maiores surgem em aplicações com "render", como acontece em programas de modelação 3D para produzir a arte final (imagens fotográficas de edifícios e máquinas, por exemplo)ou edição de vídeo.

disco ráPido e esPaçosoNas áreas da imagem, os ficheiros são, regra geral, muito grandes. Sobretudo no vídeo. O mesmo se pode dizer de projetos complexos. Isto significa que o sistema de armazenamento deve ser "espaçoso", mas também capaz de gravar e ler ficheiros rapidamente.

Por exemplo...

hP envy 15-J005sP€999

Core i7-4700MQ | 8 GB | 1 TB | GeForce GT 740M | 15,6’’

O processador Intel Core i7 de última geração (Haswell) com

quatro núcleos garante um elevado desempenho e é bem auxiliado pela memória RAM,

rápida e em quantidade q.b.. O processador gráfico GeForce

GT 740M suporta a tecnologia CUDA, o que significa que é capaz

de acelerar algumas aplicações gráficas profissionais. Outra tecnologia gráfica, Optimus, permite comutar entre este

processador gráfico dedicado e o processador gráfico de baixo consumo energético integrado no Core i7, o que garante, caso

seja necessário, uma autonomia razoável (até cerca de quatro

horas). O ecrã de alta resolução (Full HD, 1920x1080 píxeis) utiliza a tecnologia IPS, o que

garante uma boa fiabilidade de cor e contraste elevado.

Ensino superior


Setembro 2013 EXAME INFORMÁTICA

65

E que tal estudar no MIT ou em Berkeley gratuitamente? Já é possível, pelo menos online, onde podemos encontrar milhares de aulas avançadas. Muito úteis para estudantes do ensino superior. Apresentamos em baixo alguns exemplos, mas pode encontrar mais com uma simples pesquisa online por «opencourseware» (OCW), «open educational resources» (OER) ou «open learning initiative». O site www.ocwconsortium.org, uma organização internacional de cursos gratuitos abertos, é um excelente ponto de partida. Infelizmente, Portugal não faz parte deste consórcio, o que signifi ca que há poucas aulas em Português (há algumas em instituições estrangeiras, sobretudo do Brasil) e muito menos relacionadas com Portugal. Pode também encontrar uma lista muito extensa destes cursos em http://oedb.org/ilibrarian/top-100-open-courseware-projects.

Cursos gratuitosEM INSTITUIÇÕES RECONHECIDAS

MITMais de 2000 aulas

especializadas em áreas muito variadas, desde matemática até artes,

feitas recorrendo a recursos multimédia.

ocw.mit.edu/index.htm

Universidade da Califórnia, Irvine

Artes, engenharia, ciências da saúde... Alguns exemplos das categorias, que depois

subdividem-se em centenas de aulas muito especializadas.

ocw.uci.edu.

Universidade Virtual Africana

Um projeto apelativo, não só pela diversidade, mas,

sobretudo, porque tem aulas em Português, o que é uma

raridade.oer.avu.org.

Universidade de Carnegie Mellon

Não disponibiliza muitos cursos, mas os que estão online são apresentados de um modo

estruturado, capítulo a capítulo, e com grafi smo sofi sticado.

oli.cmu.edu



66

tema decaPa

ensinobasico.comEste site apresenta muitas fichas e atividades organizadas por disciplinas ou áreas de estudo, que cobrem todo o ensino básico. Inclui até um conjunto de 10 dicas para os pais que vão ver os seus filhos a entrar no pré-escolar. Há alguns vídeos educativos e interessantes na área Clube de Matemática. Como as fichas podem ser impressas, este é um bom site para os pais encontrarem recursos para ajudaros filhos a relembrar a matéria dada.

khanacademy.orgA Khan Academy, criada pelo norte-americano Salman Khan em 2006, tornou-se um fenómeno da Internet por oferecer aulas de qualidade em vídeo completamente gratuitas e que cobrem já um vasto leque de áreas, desde a matemática até às ciências sociais. Os conteúdos em inglês são um impeditivo para uma parte significativa dos portugueses, mas este site é um ótimo recurso para os adolescentes e jovens adultos que frequentem o ensino secundário ou superior e normalmente já percebem perfeitamente a língua de Shakespeare. Os vídeos curtos e com linguagem simples são excelentes para tirar dúvidas rápidas como, por

A ajuda que vem da redeNão é segredo para ninguém que a Internet é uma ferramenta extraordinária para ajudar nos estudos. Não perca estes sites.

exemplo, perceber alguns conceitos na área da economia ou como aplicardeterminada regra matemática.

fundacao.telecom.Pt/khanacademyOs vídeos de matemática são os mais vistos na Khan Academy e são exatamente estes que estão a ser traduzidos para Português pela Fundação Portugal Telecom com o apoio da Sociedade Portuguesa de Matemática. As aulas em vídeo apresentam uma linguagem simples e cobrem matérias do 1º ao 12º ano deescolaridade.

howstuffworks.comO HowStuffWorks é já um clássico da Web. Não é propriamente o site a visitar quando se procura informação para uma tese de doutoramento, mas é interessante para perceber alguns conceitos ou mecanismos, como, por exemplo, como funciona um motor de combustão ou o que faz voar um avião. Infelizmente, não há versão no nosso Português, mas quem tem dificuldades em perceber Inglês pode experimentar o www.hsw.uol.com.br, a versão em Português do Brasil, embora este site tenha menos conteúdo que o original.

outras recomendações

online...

ludotech.euEste site consegue ensinar

a brincar, já que recorre a jogos para testar as aptidões

dos alunos.

Priberam.Pt/dlPoO dicionário online da Priberam

tornou-se uma referência por direito próprio.

educacao.te.PtO site da Texto Editora dedicado à educação inclui vários recursos

para ajudar no estudo e na preparação para testes. Além

das áreas para estudantes e para os professores, há um espaço

dedicado aos encarregados de educação. Mas não é um site que

convide à utilização – tem uma interface datada e confusa.



67

encontrar depressa e bem os conteúdos certosO Google, quando bem utilizado, é uma ferramenta extremamente poderosa para encontrarmos todo o tipo de conteúdo educativo. São, provavelmente, milhões de páginas Web dedicadas a assuntos com interesse para os estudantes, sobretudo quando se procura informação muito especializada. No entanto, a pesquisa simples muitas vezes resulta em listagens infindáveis de sites pouco interessantes, tornando-se muito difícil "separar o trigo do joio". Como acontece nas bibliotecas tradicionais, uma boa pesquisa pode representar mais de metade do trabalho e o Google tem ferramentas para tornar as nossas pesquisas muito mais eficientes, através da ativação de filtros de vários tipos. E nem temos de explicar como, já que o próprio Google disponibiliza um manual muito completo em www.google.pt/intl/pt-ptinsidesearch/tipstricks/all.html.

Wikipedia: usar muito, mas com cuidadoA Wikipedia (www.wikipedia.org) é uma excelente ferramenta, sobretudo pela dimensão avassaladora da informação depositada nesta enciclopédia online. E, regra geral, os conteúdos apresentados são de confiança, já que a comunidade muito ativa é normalmente eficiente na publicação e, mais importante, edição e correção dos artigos. No entanto, os erros são comuns, o que significa que é sempre boa ideia cruzar a informação obtida neste repositório com outras fontes. Tipicamente, o melhor é recolher a informação na Wikipedia e depois utilizar a pesquisa avançada no Google, através da pesquisa de texto específico, para procurar outras fontes que confirmem a informação.

aulas em casaA Escola Virtual da Porto Editora (www.escolavirtual.pt) permite trazer para casa, via browser Web, os conteúdos que são dados nas aulas convencionais, de acordo com os programas educativos válidos em Portugal, do primeiro ao décimo segundo ano. O amplo recurso ao multimédia – animações, vídeos, infografias e áudio – torna as aulas mais interessantes, sobretudo para os mais jovens, que, regra geral, sentem-se mais atraídos por este tipo de conteúdos do que pelos formatos tradicionais. Tratando-se de um sistema digital, o aluno pode reproduzir os conteúdos ao ritmo que bem entender e repetir a matéria em que tem mais dificuldades, o que pode ser fundamental no processo de estudo. O serviço tem um custo anual (acesso válido para o ano letivo), que varia em função do ciclo ou da área de estudo. No momento em que este texto foi escrito, a Porto Editora estava a oferecer um desconto de 30%, o que se traduz, por exemplo, num custo anual de 27,99 euros para alunos do primeiro ciclo e de 55,99 euros para os alunos do terceiro ciclo. O site disponibiliza algumas aulas de demonstração, o que permite experimentar as aulas virtuais antes de subscrever o serviço. A relação qualidade/preço é muito apelativa tendo em conta a quantidade e qualidade dos conteúdos.

para eScolaEstas apps tornam os tablets ferramentas de ensino poderosas.

diciopédia mobile iOS e Android grAtuitOUm dicionário enciclopédico e

um dicionário de Português na mesma app, o que representa uma forma prática de ter muita informação sempre à mão, num smartphone ou tablet. Mas precisa de acesso à Internet para aceder à base de dados.

Wikipanion for ipadiOS - iPad grAtuitOUma aplicação que permite ter

acesso à gigantesca base de dados da Wikipedia, mas numa interface gráfica adaptada ao iPad. a apresentação de menus para cada um dos tipos de conteúdos inseridos nos artigos é uma clara mais-valia que não encontramos na app oficial da Wikipedia. Tem interface em Português, o que não acontece com a Wikipanion.

mathboard iOS €4,49 e Android €3,79o MathBoard ensina

matemática misturando jogos de cálculo com a apresentação, passo-a-passo, da resolução das equações simples e algébricas de primeiro grau (por exemplo, x+2=4). Tudo numa interface gráfica que recorda os velhos quadros de giz. Há uma versão gratuita (MathBoard addition).

kookie – tabela periódica iOS e Android grAtuitO

Uma tabela periódica criada pela portuguesa edubox. Muito completa, até inclui factos curiosos sobre os elementos. Ideal para quem estuda química.

QuipiOS e Web grAtuitO PArA uSO PESSOAl

aplicação indicada para trabalhos de grupo, que parece resultar da fusão de um processador de texto sofisticado com um género de evernote com capacidades de partilha. as funcionalidades de partilha e trabalho colaborativo permitem, por exemplo, criar e editar documentos em simultâneo com vários utilizadores. Na versão app, a aplicação pode ser utilizada offline – os documentos são automaticamente sincronizados quando se restabelece a ligação à Internet. Inclui uma ferramenta de chat em tempo real.

AppsDicas


italino rima com Arduino – e Hugo Plácido Silva não tem sequer a pretensão de esconder que a ideia de desenvolver uma placa eletrónica especializada na captação de sinais físicos e fisiológicos surgiu depois de uma primeira expe-

riência com um Arduino. «Tínhamos um projeto que exigia a captação de dados fisiológicos de várias pessoas em paralelo e tentámos usar o Arduino, mas concluímos que não tinha os sensores nem as caracte-rísticas técnicas mais adequados. Foi nesse momento que concluímos que podíamos criar um Arduíno para a computação fisiológica», ex-plica o investigador do Instituto de Telecomunicações, de Lisboa (IT-L).

Ao cabo de oito meses de investigação, os investigadores do IT-L che-garam às três configurações previstas para o Bitalino: uma placa com seis sensores integrados (mas que podem ser destacados quebrando um picotado); uma versão em que os seis sensores já estão destacados e podem ser conectados (ou substituídos por outro tipo de sensores) recorrendo a cabos e fichas RJ22; e uma terceira com todos os sensores e módulos destacados, deixando ao critério de cada utilizador/inven-tor a configuração da placa, as funcionalidades usadas e os dados fisio-lógicos que vão ser recolhidos de acordo com cada cenário.

Já há protótipos vendidos em Portugal, EUA, Espanha, Itália e Suíça, mas a estreia comercial só deverá ocorrer no início de 2014. A exploração comercial do Bitalino vai ser assegurada através de uma parceria entre o IT-L e a portuguesa Plux . A placa deverá chegar às lojas a 150 euros, mas os mentores do projeto acreditam que o crescendo da procura pos-sa reduzir o custo unitário para 100 euros. Também no preço, o Bitali-no pode distinguir-se de outras soluções: «O que há custa 10 mil eu-ros... ou é barato, mas muito limitado», acrescenta Hugo Plácido Silva.

Além da comercialização, a Plux deverá assegurar ainda a produção das placas, numa unidade fabril instalada na Arruda dos Vinhos. Hugo Plácido Silva recorda que o projeto «é 100% nacional» e tem aspirações a figurar nas garagens dos engenhocas e laboratórios de investigação de todo o mundo. Na origem deste otimismo está a identificação de qua-

Portugalfazbem


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Computação Fisiológica

b

O meu nOme é linO, BitalinO

Abrir portas com a energia dos músculos; tweets que solicitam a rega de plantas; ou eletrocardiogramas feitos no PC: Tudo isto é Bitalino, tudo isto

é tecnologia do Instituto das Telecomunicações. por Hugo Séneca

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Mel

im

O que tem a nova placaO Bitalino é pouco maior que um cartão de crédito e tem dois propósitos: a captação de sinais fisiológicos e a possibilidade de adaptação a cada cenário de uso. Para criar a placa eletrónica, os investigadores do IT-L desenvolveram um firmware que aumenta a precisão e a capacidade de recolha de dados fisiológicos (o microcontrolador opera com uma taxa de amostragem de 1 KHz). A placa está preparada para ser usada sob uma lógica modular: o inventor pode usar apenas os sensores (ou substituir os originais por outros) ou os outros módulos que compõem o Bitalino e, instalá-los em diferentes posições e disposições, ou mesmo integrá-los com outros dispositivos. As comunicações podem ser asseguradas através de cabos e fichas RJ22 e Bluetooth. O Bitalino dispõe de quatro canais digitais de entrada e quatro canais digitais de saída para a conexão a outros dispositivos (PC, telemóvel, robôs, Arduinos); e seis canais de entrada analógicos (quatro com resolução de 10 bits; e dois de seis bits) que captam os sinais recolhidos pelos vários sensores. A placa eletrónica opera com uma carga de 50 miliamperes hora. Usando uma bateria recarregável de iões de lítio, de 850 miliamperes hora, que poderá ser encontrada num telemóvel vulgar, é possível chegar a 10 horas de funcionamento.



69

Hugo Plácido Silva: no início de 2014, o Bitalino vai sair do IT-L para partir à conquista das garagens dos engenhocas e dos laboratórios que necessitam de sistemas de protipagem rápida


Portugalfazbem Computação Fisiológica


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tro perfis de clientes: «pode ser interessante para alunos que queiram usar estas placas durante aulas de laboratório; professores que querem pôr em prática o que lecionam; engenhocas em geral; e engenheiros de sistemas ou programadores que podem criar protótipos sem gastarem muito e sem terem conhecimentos aprofundados de engenharia bio-médica, eletrónica ou programação», enuncia o investigador do IT-L.

PrototiPagem ráPidaApesar de ter contornos de "brinquedo de geeks", o Bitalino não perde de vista potenciais aplicações profissionais. Os investigadores do IT-L

dão vários exemplos tecnicamente viáveis: Co-mandos de consola e volantes de carros que cap-tam sinais relacionados com o estado emocional do utilizador; identificação biométrica; ou telemó-veis que fazem eletrocardiogramas e enviam esses dados para a análise de um médico.

A saúde e a medicina podem revelar-se uma das áreas onde a nova placa poderá revelar maior uti-lidade: «O Bitalino não está certificado para apli-cações de âmbito médico, mas pode ser usado em provas de conceito como um dispositivo que tem custos reduzidos que permite criar protótipos ra-pidamente», sublinha Hugo Plácido Silva.

A título de demonstração de capacidade, os in-vestigadores do IT-L deram a conhecer os primei-ros protótipos laboratoriais que recorrem ao Bitali-no: uma planta que “tuíta”, na Net, temperatura e luz ambiente, e a humidade detetada no vaso; um mecanismo que abre portas através de um Bitalino que capta a atividade muscular do braço; e uma solução de identificação biométrica que monito-riza o batimento cardíaco do utilizador enquan-to usa o computador. Hugo Plácido Silva recorda que muitas outras inovações poderão ser criadas em articulação com dispositivos de uso já vulga-rizado: «Pode ser ligado a um telemóvel, a um Ar-duino ou a um Raspberry Pi. E também é possível ligar apenas os sensores do Bitalino a esses dispo-sitivos. Não vemos a plataforma como um compu-tador, mas sim como uma solução de captação de sinais fisiológicos», conclui Hugo Plácido Silva.

Visto ao detalhe

LED que pode sinalizar diferentes funcionalidades ou estados

Acelerómetro Tri-axial que capta movimentos em três eixos

Sensor de Electrocardiografia (ECG) que pode ser usado para monitorizar batimentos cardíacos ou autenticação do utilizador

Microcontrolador (MCU) com capacidade para processar 1000 amostras de dados fisiológicos por segundo

Módulo de gestão de energia

Unidade Bluetooth para comunicações com

outros dispositivos sem recorrer a cabos

Sensor de Luz que pode ser

usado em várias aplicações

Sensor de Atividade

Eletrodérmica (EDA) ou de

Resposta Galvânica da Pele,

que permite apurar qual a reação

emocional de uma pessoa a uma

ocorrência

Sensor de Eletromiografia

(EMG) que analisa a atividade muscular

No IT-L, o Bitalino já é usado para para destrancar portas após a captação de sinais relativos à atividade muscular. Entre as provas de conceito, há ainda a planta que "pede" água pelo Twitter e o tablet e o PC que fazem eletrocardiogramas de autenticação



Portugalfazbem


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Foto

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O Drone Português

ais de 300 quilómetros de mar sepa-ram as ilhas Selvagens e o Porto Santo. Para um piloto de um avião a jato são apenas alguns minutos de voo – para

um avião não tripulado (UAV) de nível 1, a viagem poderá demorar três horas, se não houver per-calços. Em novembro, a Força Aérea Portuguesa (FAP) promete fazer história com aquela que será provavelmente a primeira travessia aérea de um drone entre as duas ilhas do arquipélago madei-rense. «Estamos a concluir a construção de dois UAV para esta missão», confirma José Morgado, tenente toronel da FAP e diretor do Centro de In-vestigação da Academia da Força Aérea (CIAFA).

Na Ota, a base aérea de valor estratégico dos anos 1950 serve hoje de palco principal para a desco-lagem de uma nova geração de veículos voado-

O pilOtO invisível

m

res. «A base aérea que foi consignada pela FAP para o desenvolvimen-to de UAV. Já cá tivemos ensaios com especialistas de outros países. E todos dizem que temos condições únicas. Além do clima favorável, te-mos um espaço aéreo pouco congestionado», descreve José Morgado.

Num dos ensaios efetuados com equipas estrangeiras, a base aérea da Ota assistiu à descolagem de um drone com mais de 700 quilos. Nos úl-timos tempos, os UAV de grandes dimensões têm vindo a ganhar pro-tagonismo em missões civis e bélicas, mas, para já, as prioridades do CIAFA estão centradas em máquinas mais pequenas: «Prevê-se que 80% dos investimentos feitos durante o programa PITVANT sejam apli-cados em UAV de níveis 0, 1 e 2 (máximo de 600 Kg). Estes UAV podem ser muito úteis na monitorização de colheitas, vigilância da costa ou combate a incêndios», explica o responsável do CIAFA.

militares e engenheiros O programa PITVANT (de Projecto de Investigação e Tecnologia em Veículos Aéreos Não Tripulados) começou a ser trabalhado no final de 2009. Desde essa data, o programa que reúne os especialistas do CIA-FA e da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) de-senvolveu 12 UAV, que protagonizaram mais de 500 horas de voo em 900 voos autónomos.

Nas oficinas da Ota, são vários os protótipos que repousam à espera de um ensaio ou de uma reparação: nenhum tem dimensões suficien-tes para o transporte de humanos, mas todos eles dispõem de espa-ço suficiente para transportar os instrumentos mais adequados a cada missão. É por entre estas máquinas voadoras que se destaca o Sharky-Fidelidade: um UAV que cumpriu com distinção tudo o que lhe foi exi-gido num exercício levado a cabo, a meados de julho, ao largo da costa de Portimão. Nos exercícios, que contaram com a participação da Ma-rinha, o Sharky foi usado para detetar o derrame de substâncias po-

Na Ota, os grandes jatos cederam os céus e as pistas aos drones. Em novembro, segue-se a primeira travessia de um UAV entre Porto Santo e Selvagens. por Hugo Séneca

José Morgado, diretor do CIAFA: não há planos a curto e médio prazo para o desenvolvimento de UAV armados em Portugal



73

luentes (representado pelo lançamento de pipo-cas), e embarcações que encarnaram o papel de suspeitas de práticas ilegais a mais de 50 quilóme-tros da costa algarvia.

Com 26 quilos “à descolagem” e espaço para oito quilos de carga (sensores, câmaras, etc.) o Sharky está classificado como um UAV de nível 1 que descola e aterra manualmente, apesar de ter um piloto automático, que pode receber, por rá-dio, alterações ao plano de voo, ou seguir para um ponto predefinido, quando não consegue estabe-lecer contacto com estações de terra.

No CIAFA, a aposta nos UAV de menores di-mensões é justificada com o facto de os pequenos UAV permitirem aprimorar, sem grandes custos ou riscos materiais e humanos, técnicas e conhe-cimentos que podem ser úteis para as máquinas de maior porte. No plano operacional, a priorida-de dada às pequenas dimensões também pode ter vantagens: Em vez de concentrar vários sensores e dispositivos num UAV de grande porte, as FAP po-dem dispersar toda esta maquinaria por um gru-po de veículos voadores mais pequenos que po-dem reagrupar-se e prosseguir a missão, no caso de avaria ou perda de um dos elementos.

Atualmente, o CIAFA está a desenvolver um sis-tema que garante a interoperabilidade entre vários UAV e, eventualmente, aviões tripulados. Além de missões de vigilância e de retransmissão de sinais de rádio em cenários onde as redes de telecomu-nicações estão inoperacionais, a interoperabili-dade pode dar aos UAV a capacidade para «subs-tituir helicópteros durante missões de combate a incêndios e até ajudar a coordenar as ações de avi-ões tripulados», sublinha José Morgado.

A par do sistema que deverá garan-tir a cooperação entre vários UAV, está a ser desenvolvido um piloto automá-tico, que já permitirá à FAP dispensar “tecnologia de terceiros”. O futuro pi-loto automático deverá operar articu-lado com a plataforma de comando e controlo desenvolvida pelo programa PITVANT para operar nas estações de terra. Também em novembro, deverá ficar operacional uma estação de terra móvel, que deverá expandir o raio de ação da FAP em termos de UAV, uma vez que estes pequenos aviões podem ser adaptados para aterrar e descolar em espaços exíguos ou até no meio do mato.

Hoje, os UAV só podem operar me-diante uma “segregação do espaço aéreo”, que garante que os pequenos veículos não tripulados não voam nos céus usados pelos aviões tripulados. Nos EUA, prevê-se que os UAV passem a partilhar o mesmo espaço aéreo (e tec-nologias anticolisão) dos aviões tripu-lados a partir de 2015. Por essa altura, o programa PITVANT estará a terminar. Apesar de, na UE, ainda não se saber em que data UAV e aviões convencio-

nais vão partilhar a linha do firmamento, José Morgado não tem dú-vidas de que o programa já alcançou o estado de maturação esperado para fazer a transferência de conhecimentos e tecnologias para o desen-volvimento de soluções comerciais anti-incêndio e vigilância da costa. Em contrapartida, os drones com poder de fogo terão de esperar: «(Na FAP) Não há planos para o desenvolvimento, a curto ou médio prazo, de um UAV que tenha armas incorporadas», responde José Morgado.

Em novembro, o programa PITVANT levará dois UAV a viajarem entre Porto Santo e as Selvagens. Os UAV vão receber instruções e transmitir dados por rádio (2,4 GHz) e satélite (quando não há cobertura de rádio)

Porto SantoEstação de terra com comunição de rádio

Estação de terra

50 km de cobertura

de rádio

Ilhas Selvagens

30

0 km

herói dos ares

sharky, o caçador de alto marO Sharky-Fidelidade é um drone baseado num modelo conhecido por Alfa Extended, com 26 quilos à descolagem e cerca de 13 quilos para carga (sensores e combustível). Tem 3,5 metros de envergadura. O formato e a estrutura foram desenhados no CIAFA. Está equipado com um motor de 1,73 cavalos e, em voo, pode atingir velocidades máximas de 120 quilómetros/hora. Geralmente, costuma operar a cerca de 300 metros de altitude, apesar de, em alguns ensaios, já ter chegado aos 900 metros. Este máximo poderia ser superado caso se optasse por um motor elétrico e/ou outro tipo de adaptações. Dispõe de um motor de gasolina e tem uma autonomia para seis horas de voo. O CIAFA quer expandir esta autonomia para 15 horas. Uma hora de voo consome, em média, 50 cêntimos de gasolina corrente. Geralmente, as aterragens são feitas em 300 metros de pista – mas é possível aterrar em espaços mais exíguos (já foi feita uma aterragem nos 50 metros da Doca dos Fuzileiros de Tróia) ou que não são alcatroados, desde que se façam as devidas adptações. No interior, encontram-se vários componentes eletrónicos comprados a fornecedores externos. O drone tem dois módulos computacionais: uma placa PC104, com processamento e memória, e ainda com portas COM, Ethernet e USB que asseguram a ligação a sensores, câmaras e ao piloto automático; e ainda o piloto automático que executa as missões, mas também permite algum nível de interação com outros dispositivos integrados no drone. O PC104, distingue-se ainda por executar as denominadas «missões de valor acrescentado, que são suportadas por algoritmos desenvolvidos pelo CIAFA», recorda Pereira da Silva, chefe do Núcleo de Operações da Base Aérea da Ota.


O país patenteadO

Pelo mundo fora há uma corrida às patentes – e Portugal não foge à regra, com um crescimento de 4% em 2012 e a Universidade do Porto

na liderança. por Hugo Séneca

ual a diferença entre a A4Tec e a ZTE? O número de pat-entes ajuda a responder: a A4Tec é a empresa portuguesa que mais registos de patentes solicitou em 2012 através do Instituto Nacional de Proteção industrial (INPI). A chinesa

ZTE é a empresa que liderou, em 2012, o ranking de patentes solicitadas a nível internacional. A primeira solicitou o registo de nove patentes em 2012; a segunda “ficou-se” pelos... 3906 pedidos. A comparação entre A4Tec e ZTE pode ser sintomática quanto à discrepância entre as indús-trias portuguesa e chinesa, mas não chega para ilustrar o ritmo da ino-vação em Portugal, lembra o INPI: «2012 foi um dos melhores de sem-pre relativamente aos pedidos de proteção de invenções em Portugal».

Em 2012, deram entrada 803 pedidos de patentes no INPI através da «denominada via nacional» (geralmente usada por entidades portu-guesas que pretendem uma patente para o mercado nacional). Segundo

q

tendencias^Inovação


74

o INPI, o total de pedidos de patentes reflete um crescimento de 4% face a 2011, muito por força das solicitações de registo provisório, que podem ficar apenas pelo trâmite inicial do processo, sem garantir o registo de uma patente, cuja validade pode chegar aos 20 anos (nas ciências médicas, é possível fazer uma extensão depois deste prazo).

Em Portugal, são os inventores individuais que lideram destacados os pedidos de patentes, com 47% do total das solicitações em 2012. Seguem-se as empresas com 32%, as universidades e politéc-nicos com 19% e entidades dedicadas à investi-gação com 2%. Além de confirmar que as entidades especializadas na investigação se mantêm longe da

liderança, esta repartição de val-ores levanta uma questão: estará a indústria nacional a conseguir aproveitar a inovação gerada fora do circuito convencional?

O INPI recorda que, a nív-el quantitativo, a inovação na-cional ainda não se equipara às melhores da Europa. Com 76 pat-entes nacionais por cada milhão de habitantes, Portugal apresen-ta um índice «claramente menor que o verificado em Espanha, na França, no Reino Unido e na Ale-manha», acrescenta o Instituto.

inovação e engenhoDe forma resumida e simplifica-da, é possível descrever um regis-to de patente como uma “forma

invenções globaisAs patentes podem ter um âmbito nacional, regional (Europa, EUA, Ásia, etc.) ou internacional (que reúne os 148 países do Tratado de Cooperação de Patentes, PCT). Consoante a estratégia, o montante disponível ou as legislações locais (exemplo: EUA e Europa têm restrições diferentes para a patente de software), um inventor pode decidir o âmbito geográfico da patente. O que significa que nada impede que uma solução patenteada em Portugal não esteja registada ou tenha um dono diferente nos EUA (que só poderá exportar para Portugal, em caso de acordo entre ambos).Do ponto de vista económico, há regiões mais "apetecíveis" que outras. O que ajuda a explicar o facto de o Gabinete de Europeu de Patentes (EPO), com 244.934 pedidos, ser mais solicitado que o próprio PCT, com 194.400, em 2012. EUA (26,3%), Japão (22,5%) e Alemanha (9,7%) lideram o pedido de patentes. Durante 2012, foi solicitado, junto do EPO, o registo de 148 patentes de origem portuguesa (crescimento de 9,1% face a 2011). No mesmo ano, 3781 patentes europeias foram validadas em Portugal. Durante 2012, deram entrada 156 pedidos de patente PCT com origem em Portugal.



75

fonte: INPI

Nota: Os dados que constam no gráfico têm em conta as patentes detidas em coautoria

Quem regista maisEm 2012, os inventores individuais lideraram a solicitação de patentes (47%). A Universidade do Porto (21 registos) lidera destacada entre empresas e instituições académicas. Mais de 61% dos pedidos de patente apresentados foram recusados pelo INPI. Nos modelos de utilidade, 37,1% dos pedidos foram chumbados.

norte

alentejo

açores

madeira

algarve

0,4%

1,2%

30,6%

centro28,1%

2,9%

4,3%

Universidade do Porto

21

Universidade da Beira Interior

7Universidade de Coimbra

16Instituto Politécnico

de Leiria

12Instituto Politécnico de Tomar

1

Instituto Superior Técnico

16Universidade de Lisboa

9Universidade

Técnica de Lisboa

2

Universidade Católica

2

Instituto Politécnico de Santarém

1

Faculdade de Ciências

e Tecnologia da UNL

2Universidade

dos Açores

1

Instituto Politécnico de Setúbal

3

Universidade de Évora

1

Universidade do Algarve

6

Universidade de Aveiro

15

Escola Superior de Biotecnologia (UC)

2

Universidade do Minho

15BRAGA

PoRTo

AVEIRo

CoVILHÃ

CoIMBRA

LEIRIA

ToMAR

SANTARÉM

LISBoA

SETÚBAL ÉVoRA

FARo

VILA REAL

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

10

Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

3 lisboa32,5%

SodeciaCentro

Tecnológico, S.A.

9

A4tec

9

Hovione Farmaciência,

S.A.

5Novadelta

Comércio e Indústria de Cafés, S.A.

5

Sapec Agro

S.A.

5

EMPRESAS UNIVERSIDADES


tendencias^Inovação


76

legal de proteger a propriedade industrial de uma solução inovadora para uma necessidade específica”. A “necessidade específica” limita os propósitos do invento, enquanto a “solução inovadora” exige que nada de igual tenha sido divulgado até à data. «Um examinador não cita apenas patentes que já estão registadas, mas sim o estado da técni-ca. O que significa que, durante a análise de um pedido, pode usar não só as patentes que já foram registadas, mas também tudo o que tenha sido divulgado ao público. Pode ser um jornal, uma revista, um clip no YouTube, uma publicação de reduzida tiragem, um site com a data de publicação, ou uma ata de reunião que tenha sido publicada», explica um examinador de patentes do INPI, que seguindo a política instituí-da na “casa”, solicitou a não divulgação do nome.

O pedido de patente tem início com a apresentação de uma descrição técnica do invento, que pode ser acompanhada de desenhos. A este pri-meiro passo segue-se o período de «exame formal», que filtra os pedi-dos de acordo com o Código da Propriedade Industrial (com especial destaque para o artigo 65º). Num período máximo de 18 meses após o pedido de registo de patente, o INPI tem de emitir um relatório pre-liminar acrescido de uma opinião descritiva. Emitido o relatório pre-liminar e respetiva opinião descritiva, o processo entra num período de recolha de oposições ao pedido de patente que dura dois meses. Caso não haja oposições ou impossibilidade de registo, o registo entra, por fim, em fase de “Exame de Fundo”, que não deve demorar mais de um mês – e que termina com o “chumbo” ou com a atribuição da patente.

O período mínimo de 21 meses pode ser encarado pelos menos ex-perientes na matéria como uma “eternidade”, mas os peritos do INPI recordam que se trata de um período bem menor que os três ou quatro anos que o processo pode demorar no Gabinete de Patentes Europeu (EPO). De qualquer modo, o inventor não tem de esperar 21 meses para anunciar o pedido de registo de patente (conhecido internacionalmente

como “patent pending”), mas é recomendado que, pelo menos, espere pelo relatório preliminar, que em média, demora três meses a ser emitido (ou seja, muito antes dos 18 meses após o pedido de registo, que a legislação fixa como máximo).

«O relatório preliminar e a opinião descrita po-dem ser muito úteis, porque funcionam como uma pré-análise do pedido de patente que não serve como decisão, mas ajuda a saber se há questões relevantes que têm de ser resolvidas pelo inven-tor, e pode dar indicações importantes para quem pretende internacionalizar uma determinada patente», explica o examinador que a Exame In-formática entrevistou.

O pedido de patente definitivo tem um custo en-tre 104,24 euros (online) e 208,48 euros (quando entregue em mãos no INPI). As primeiras quatro anuidades não têm custos. À quinta anuidade, o inventor terá de pagar 51,40 euros para fazer uma renovação anual; o valor da anuidade vai crescen-do até aos 719,60 euros da 20ª anuidade.

«Quando uma patente é estendida até aos 20 anos, significa que está a originar muito negócio. Eventualmente, na eletrónica não há a necessi-dade de expandir essas patentes até ao limite do prazo permitido, uma vez que tudo fica obsoleto rapidamente… em contrapartida a indústria far-macêutica costuma estender a validade das patentes até ao último dia legalmente possível», con-clui o examinador.

Exceção feita às ciências da vida (pela abundância) e aos têxteis e papel (pela escassez), a repartição de pedidos de registo de patentes refletiu algum equilíbrio entre setores de atividade, durante 2012. Nesse mesmo ano, 366 patentes e modelos de utilidade (que registam a aplicação de uma solução e não a inovação em si) expiraram em Portugal. A violação de patentes pode ser punida como crime (até três anos

de cadeia e máximo 360 dias de multa) ou ilícito contra-ordenacional, com coimas que oscilam entre os 750 e os 30 mil euros.

Pedidos de Patentes Por setores (2012)

30

25

20

15

10

5

0

7 %

30 %

14 % 14 %

1 %

9 % 10 %

15 %

Electricidade Necessidades da vida

Construções fixas

Química; Metalurgia

Texteis; Papel Técnicas industriais diversas;

Transportes

Engenharia mecânica; Iluminação;

Aquecimento; Armamento; Demolição

Física

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Todos os livros no TableT

Duas turmas de uma escola alentejana vão fazer todo o ano letivo sem livros impressos. Será desta que os tablets substituem os manuais escolares? por Hugo Séneca

o contrário do que sucede todos os anos e em todas as tur-mas, as mochilas dos alunos do 7º ano da Escola Básica Fia-lho de Almeida (EBFA), em Cuba, vão ficar mais leves no regresso às aulas. Em vez de manuais impressos em papel,

mais de 40 adolescentes da escola alentejana vão passar a transportar tablets que dão acesso a todos os livros escolares em formato eletróni-co. Caso as avaliações intercalares sejam favoráveis, os tablets deverão acompanhar as duas turmas até ao 9º ano. Para os jovens alunos, a en-trega dos tablets não será propriamente uma estreia tecnológica. «Sim, é a mesma geração que recebeu os Magalhães, mas este projeto é dife-rente. Tenho a sensação de que a maioria dos professores não usava os Magalhães», explica Germano Bagão, diretor da EBFA.

As aulas poderiam passar a ser dadas apenas e só com manuais eletró-nicos? A legislação é omissa quanto ao assunto. Por tradição, são ado-tados manuais impressos – mas não há restrição para o uso de recursos

a

tendencias^Manuais escolares


78

didáticos noutros suportes. O que significa, que no limite, os manuais de papel podem mesmo ser subs-tituídos, na totalidade, por versões eletrónicas. O que coloca desafios que nem sempre são notórios com os "livros de papel". «Este é um meio peque-no... e pode haver alunos que não têm acesso à Net em casa. E por isso foi necessário garantir a partici-pação de um operador de telecomunicações neste projeto», explica Germano Bagão.

O diretor da EBFA admite que a introdução de manuais escolares eletrónicos pode alterar a forma como decorrem as aulas, mas acredita que os pro-fessores não terão dificuldade em adaptar-se, uma vez que têm recebido formação e «estão à vonta-de com o uso das tecnologias». No que toca aos alunos, o prognóstico é igualmente otimista: «O manual eletrónico contém mais recursos que um livro. Tem ligações para as várias matérias e dis-põe de sistemas de pesquisa. E pode ter vantagens ao nível motivacional», explica Germano Bagão.

Além do operador de telecomunicações, o pro-jeto piloto conta com a participação da Fujitsu, que cede os tablets; da Porto Editora, que cede os acessos à plataforma onde estão alojados os ma-nuais escolares; da Promethean, que disponibiliza



79

o software que permite a gestão de ativi-dades escolares; e da Novabit que assegura a manutenção e a integração dos sistemas. Também vai ser feito um seguro para cobrir eventuais avarias ou extravios.

Ao contrário das versões de papel, os manuais eletrónicos exigem a cooperação entre múltiplas entidades. O que não sig-nifica que as aulas do 7º ano da EBFA vão representar um corte radical com o pas-sado: «Não vamos deixar de usar caneta e papel. Os alunos vão continuar a fazer a fichas de papel», atenta Germano Bagão.

Só para algunSHoje, não há um plano nacional para o uso dos manuais eletrónicos nas salas de aula – até porque, no mercado nacional, a oferta é escassa e resume-se aos materiais comple-mentares disponibilizados pelas platafor-mas da Porto Editora ou da Texto Editora.

O acesso a estas plataformas não é uni-versal: nalguns casos são estabelecidos acordos entre editoras e escolas (maiori-tariamente privadas) para garantir o acesso aos recursos digitais; e nou-tros casos são os encarregados de educação que, por iniciativa própria, desembolsam o valor necessário. O Ministério da Educação e Ciência (MEC) ainda não definiu a estratégia a seguir no que toca a modelos de acesso e ao financiamento dos manuais eletrónicos – e é improvável que tome uma decisão antes de se conhecerem os resultados dos pri-meiros projetos-piloto.

Qualquer decisão que venha a ser tomada terá de ter sempre em conta o contexto escolar. «Houve escolas que compraram acessos para estas plataformas de recursos eletrónicos, mas que depois se depararam com um novo tipo de problema: as redes Wi-Fi não estavam dimensiona-das para tantos utilizadores simultâneo», explica António Domingos, professor do Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (FCTUNL).

Entre 2007 e 2011, António Domingos liderou um estudo da Unidade de Investigação, Educação e Desenvolvimento (UIED) sobre o uso as tecno-logias no ensino da matemática. No estudo participaram mais de 100 pro-fessores e 700 alunos do ensino básico e secundário, de 20 escolas do País. Entre as muitas conclusões, o docente da FCTUNL destaca uma: é neces-sário formar os professores para que possam tirar partido das novas fer-

ramentas que ajudam «o aluno a explorar e a cons-truir o seu conhecimento».

«Ainda não se pode substituir todos os manuais impressos por manuais eletrónicos, porque as es-colas não estão preparadas. Há situações em que a versão eletrónica permite que alunos que não têm manuais acompanhem as aulas. É uma tendên-cia natural, mas essa substituição terá de ser feita gradualmente», acrescenta António Domingos.

Mas não são só os professores e alunos que te-rão de aprender a dominar as novas ferramentas. António Ramos, presidente da Associação Nacio-nal de Professores de Informática (ANPRI), lembra que também as editoras terão de rever estratégias: «Há editoras que só vendem versões eletrónicas em CD a quem compra a versão em papel. Nas au-las de TIC, a versão eletrónica é suficiente e tem a vantagem de poder ser atualizada. O que é impor-tante, se tivermos em conta que as escolas adotam os mesmos manuais durante três anos».

o que diz a leiA legislação atual não aplica qualquer limitação ao uso de manuais escolares em suporte eletrónico. A Lei n.º 47/2006 contempla o uso de recursos alternativos aos manuais impressos, «independentemente da forma de que se revistam, do suporte em que são disponibilizados e dos fins para que foram concebidos, apresentados de forma inequivocamente autónoma em relação aos manuais escolares». Ana Luísa Neves, responsável pelo Departamento de Manuais Escolares na Direção Geral de Educação (DGE), recorda que, tal como está, a lei atual apenas incide nos conteúdos que deverão ser lecionados e não sobre o suporte que é usado. «No caso de se enveredar pelo suporte eletrónico, subentende-se a existência de computadores... e é possível que nem todas as famílias portuguesas tenham um. O manual deve dar autonomia ao aluno, quando está em casa. Não pode tornar-se um fator de discriminação entre quem tem e quem não tem computador», frisa a responsável da DGE.Uma eventual migração generalizada para os manuais eletrónicos dependerá sempre de um estudo e respetivas conclusões que permitam sopesar prós e contras. O que não invalida alguns projetos pioneiros para alunos com necessidades especiais. Em outubro de 2012, a DGE, a Fundação Vodafone e a Porto Editora relançaram um projeto de produção de audiolivros para alunos do 5º ao 12 anos, que sofram de limitações visuais ou dislexia. O programa, conhecido como Daisy 2012, implica o uso de tecnologia EasyReader, que "lê" textos para os alunos, sempre que necessário. No final do ano letivo passado, foram abrangidos pelo projeto 500 alunos e, pela primeira vez, os Exame Nacionais foram disponibilizados com tecnologia compatível. «É uma ferramenta muito importante e os alunos reagiram muito bem, porque cresceram com as tecnologias. É uma solução que traz mais-valias para alunos com necessidades especiais, mas acredito que as soluções que são boas para estes alunos acabam por também revelar-se úteis para os alunos em geral», conclui Filomena Pereira, responsável pelos Serviços de Educação Especial da DGE.

Além dos links e das pesquisas, os manuais eletrónicos podem ter um efeito motivador para os alunos, recorda Germano Bagão


SegredoS a Sete chaveSWatchful Software promete revolucionar o segmento da segurança da informação com ferramentas que classificam documentos e identificam utilizadores enquanto teclam. por Hugo Séneca

episódio é mais velho que a mais velha das empresas: um diretor financeiro da empresa X é contratado para trabalhar na concorrên-cia. No computador, leva documentos “sensí-

veis” – e ninguém o consegue impedir de os usar no novo local de trabalho. A Watchful Software nada pode fazer para evitar que diretores passem para a concorrência, mas promete limitar os estragos que daí advêm. «A nossa solução faz a análise dos documentos e atri-bui automaticamente uma classificação, que consoante os casos, pode bloquear a alteração de dados, o reenvio ou definir o período em que cada documento está disponível», explica Rui Melo Biscaia, diretor de Gestão de Produto da jovem empresa.

O lançamento da Watchful começou a ser pensado por responsáveis da Critical Software há cerca de três anos: «Tudo começou quando um cliente da área da defesa nos pediu um software capaz de classificar automaticamente informação veiculada por e-mail. Pouco depois, foi a vez de um banco pedir-nos uma so-lução similar, mas com uma camada de encriptação. Mais tarde, houve outra empresa que nos fez um pedido pare-cido», recorda Rui Melo Biscaia.

Com as três encomendas tecnológi-cas, a Critical chegou a duas conclusões: 1) há muitas empresas que necessitam de ferramentas que evitam fugas de in-formação; e 2) o "ataque" a esse seg-mento deveria ser feito com a criação de uma spin-off.

Hoje, a Watchful tem como principal chamariz comercial um produto co-nhecido por RightsWatch. A solução usa encriptação Rights Management, da Microsoft, e acrescenta módulos que

o


80

tornam automática a análise e a atribuição de graus de sigilo a documentos, independentemente de serem veiculados por e-mail, descarregados para USB ou serem trabalhados em telemóveis num PC.

Rui Melo Biscaia admite que o uso de tecnolo-gias Microsoft tem funcionado como uma rampa de lançamento: «Há empresas que chegam até nós devido às referências dadas pela Microsoft».

Ser e eScreverTambém foi com uma parceria que a Watchful criou a solução TypeWatch. Desta feita, foi usada tec-nologia criada pela Universidade do Minho para lançar uma ferramenta que reconhece o utiliza-dor pela forma como prime as teclas do compu-tador. A solução, que já foi sujeita a um pedido de patente, distingue-se por fazer a monitorização constante e por “aprender” quais são as caracte-rísticas do utilizador ao longo do tempo.

Hoje, a Watchful conta com 10 clientes de vá-rios setores. A multinacional Schlumberger é pro-vavelmente o nome mais sonante nesta lista. O responsável da Watchful acredita que a spin-off da Critical Software está em condições de chegar ao final de 2013 com o dobro dos clientes atuais. Sobre o interesse que a Watchful pode despertar junto de outras empresas tecnológicas prefere não fazer previsões: «Estamos a percorrer um caminho extraordinário. Como será dentro de três ou cinco anos? É algo que não pensamos. Para já, estamos focados em valorizar a empresa». Fo

to: F

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Pom

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FFP

Rui Melo Biscaia

perfil

rui melo BiScaiaFormado em Comunicação Social e Marketing e detentor de um MBA. Passou pela Vangest, e liderou uma empresa de assessoria de imprensa, antes de entrar na Critical Software de onde saiu para a Watchful.

Watchful SoftWareSpin off da Critical Software, que tem como CEO Charles Foley. Tem 10 clientes e previsões de chegar aos 20 até ao final de 2013. Emprega 20 pessoas. A empresa não revela a faturação.

b.i.


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82

A versão preview para PC que recebemos para

conhecer algumas das novidades da próxima

versão do PES ainda está longe da versão final. Com

apenas um modo de jogo disponível e quatro equipas para

experimentar, há muito que ficou para ver. No entanto, este

código já nos permite analisar, em parte, o mais importante:

a jogabilidade e a envolvência do futebol

apresentado. Uma coisa parece certa: a Konami terá

optado por repensar tudo de raiz. E isto significa

que o próximo PES vai ser um dos mais inovadores

de sempre. Pela jogabilidade, há que destacar as

táticas predefinidas que podemos ativar enquanto

jogamos. E as opções são mais do que muitas,

incluindo pôr um avançado a correr para enganar o

adversário. Melhor ainda é o controlo individual do

jogador, que permite driblar e fazer uma série de truques

de modo intuitivo, o que é uma boa notícia para novos

jogadores, mas também para quem está disposto a treinar,

já que as combinações parecem quase infinitas. Agora

entra na área, remata e… PeS 2014 €n.d.

sente-se o “peso” dos jogadores desde a receção ao passe

ou remate. Também a inteligência artificial marca pontos.

De tal modo que conseguimos identificar a equipa apenas

pelo estilo de jogo. E temos de adaptar-nos, como nunca,

aos pontos fracos e fortes de cada equipa. No entanto, há

também pontos claramente negativos. O tal “peso” dos

jogadores pareceu-nos exagerado. Ficamos com a

sensação que estamos a controlar um cinquentão

obeso e não um jovem em forma. Muitas vezes os

jogadors parecem escorregar no campo e notámos

alguns movimentos e posições pouco naturais no

modo como o jogador controla a bola – parece que

a posição do jogador é forçada em função da bola.

Detetámos também muitos erros crassos no relato

do jogo e nos choques entre jogadores, situação

em que se vê fusão dos corpos. Em suma, os PES 2014

tem aspetos muito promissores, mas a Konami ainda tem

muitos pormenores para afinar. Se o fizer, marca golo, se

não, vai ser um remate ao poste. Sérgio magno

Públido detalhado

Preview muito incompleto

Bons efeitos de câmara e detalhes faciais

Menus antiquados

Muitas opções de drible

Equipas com assinatura

Jogadores em baixo de forma

Fusão de corpos

Relatos com erros

O PES 2014 surpreende pela beleza do jogo corrido, mas ainda há falhas preocupantes que podem impedir a Konami de marcar um grande golo

Jogómetro altos e baixos...

jogosRespire fundo, vamos à diversão

PC (testado) / PS3 / Xbox 360

4expectativa



83

São os grandes heróis da Nintendo. Mário e Luigi

voltam para uma aventura que os leva (e a outros

personagens muito familiares) à ilha dos travesseiros.

É aí que vão ter de enfrentar os mais variados perigos e

inimigos. Como sempre, nos jogos em que os dois irmãos

entram, há muito humor à mistura. Sendo que, neste caso,

os fãs mais novos de Mário e Luigi vão perceber tudo o que

é dito. Isto, porque o jogo está bem localizado para Portugal.

É engraçado ver como as legendas mantêm os sotaques dos

personagens. Os primeiros 20 minutos

de jogo são para os menos familiarizados

com esta saga. Ou seja, há muita conversa

e tutoriais. No entanto, a mecânica de

jogo está algo diferente. Por exemplo,

há, no canto superior direito um ícone

que vai mudando consoante a situação

de jogo – para falar ou atacar, o pequeno boneca muda. Há

que perceber como é que cada inimigo pode ser derrotado

e há muitas situações em que controlamos ambos os

personagens. Aliás, Luigi teima em conseguir dormir em

cada lado, o que nos transporta, constantemente, entre o

mundo real e os sonhos de Luigi. Tudo isto faz com que o

jogo tenha uma dinâmica muito própria. Há ocasiões em

no mundo dos sonhosmario & Luigi Dream Team Bros €39,99

que os dois ecrãs da 3DS são aproveitados para permitir a

interação entre Mario – que está a percorrer o caminho – e

os poderes que lhe são dados por Luigi que está a sonhar.

Não há dúvida que este é um dos jogos obrigatórios

para quem tem uma 3DS. A diversão está garantida e a

longevidade do jogo garante desafios à altura dos fãs e dos

que só agora entram no mundo de Mário e Luigi. P.m.o.

Nintendo 3DS

4,5notafinal

O Apex Raw é um teclado muito interessante para

gamers. É grande e muito estável, graças ao pés de

borracha na base. Isto ajuda naqueles momentos mais

intensos, em que não queremos que o teclado deslize

do sítio. A SteelSeries diz também que este modelo nos

permite pressionar em até seis teclas em simultâneo sem

problemas, o que são ótimas notícias para quem se vê a

morrer às mãos do inimigo porque o teclado não registou o

comando de disparar. Por falar em comandos, este modelo

inclui 17 teclas programáveis para macros, com dois níveis.

Assim, na prática é como ter 34 teclas dedicadas para

programas as ações mais comuns nos vários tipos de jogos.

O teclado é muito confortável e as teclas na zona WASD

estão à distância certa. A barra de espaços é bem maior do

que o normal, o que ajuda na altura de disparar. Todavia,

quem usar o Apex Raw para escrever tará que se habituar

ao menor espaçamento entre teclas, o que prejudica a

velocidade de escrita. Este teclado inclui, também, um

descanso para as palmas das mãos que é mais curto do que

o desejável. De resto, não temos nada a assinalar: este um

teclado é bom, retroiluminado (com oito níveis de brilho) e

um botão SteelSeries dedicado para, por exemplo, desativar

a tecla Windows e assim evitar que saiamos do jogo para

o desktop. Uma última nota para o software que, apesar

de não ser obrigatório, nos permite explorar o teclado ao

máximo e até inclui um painel com estatísticas sobre as

teclas mais usadas. m.f.

teclado de pesoSteelSeries Apex Raw €69,99

fraggerzstuff.pt

17 teclas de macro com 2 níveis ○ Aceita 6 teclas pressionadas em simultâneo ○ 8 níveis de brilho na retroiluminação ○ Windows, OS X, Linux

4notafinal

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84

consultório

dicas e tutoriais dos especialistas

por sérgio magno [email protected]

soluçoes

os portáteis e os jogosOs computadores portáteis foram concebidos para jogar? Quando digo jogar, não é jogar na Internet, mas sim daqueles jogos complexos como, por exemplo, GTA e Football Manager. Ou foram feitos, exclusivamente, para trabalho?

gonçalo Fonseca santos

Como acontece com os PCs de secretária, há configurações de portáteis para todos os gostos. Por outras palavras, independentemente do formato, há PCs criados para diferentes perfis de utilizador. É exatamente por esta razão que não há um PC ideal para todos os utilizadores – a configuração correta da máquina depende, sobretudo, do software que vai ser executado e do orçamento disponível. Dito isto, já há portáteis no mercado criados especificamente para jogadores. Há vários exemplos, como as linhas G da Asus e Qosmio da Toshiba. Há até marcas especializada no gaming, como é o caso da conhecida Alienware. São máquinas que colocam as necessidades dos jogadores em primeiro lugar, o que é notório nas configurações, sobretudo na escolha de placas gráficas de alto desempenho. Estes portáteis são capazes de correr jogos exigentes com níveis de qualidade muito satisfatórios. Há muitos outros modelos, que apesar de não terem sido concebidos exclusivamente para jogadores, permitem um

elevado desempenho nos jogos. Nos testes que fazemos mensalmente a portáteis referimos as capacidades destas máquinas nos jogos, o que permite uma escolha acertada. No entanto, as limitações de dimensão e de consumo energético dos portáteis fazem com que estas máquinas ainda fiquem aquém dos PCs de secretária, sobretudo no que diz respeito aos jogos. Na verdade, um portátil com configurações topo de gama para jogos fica ao nível de um PC de gama média criado para o mesmo objetivo. Em suma: sim, é possível comprar um portátil com capacidade de correr jogos exigentes, mas ainda é necessário fazer algumas concessões no campo do desempenho relativamente aos PCs de secretária.



85

Upgrade da placa gráficaTenho um PC com as seguintes especificações: CPU Intel Core 2 Duo CPU E8500, placa gráfica Intel G41 Express Chipset, 4 GB de RAM. Não sei o nome da placa mãe, mas tem base em X86 ACPI. Será possível recomendar uma placa gráfica que rode a maioria dos jogos com qualidade razoável, com o preço a rondar entre os 150€ a 250€?

Francisco Ferreira

O seu sistema já tem alguma idade e, como tal, algumas limitações no desempenho. Na verdade, nem tem placa gráfica dedicada, já que recorre a um controlador gráfico embutido no chispset, que resulta num desempenho gráfico muito reduzido. Parto do princípio que tem um desktop, mas, antes de comprar uma placa gráfica, é importante verificar se a máquina tem slot PCI Express x16 para instalação de uma gráfica dedicada e se a fonte de alimentação tem potência necessária para alimentar esse componente. Alguns PCs, sobretudo em formatos compactos, não permitem a instalação de placas gráficas dedicadas de elevado desempenho. Dentro do orçamento que refere, recomendamos uma GeForce GTX650 Ti, que pode encontrar no mercado com preços entre 150 a 200 euros. As diferenças de preço dependem essencialmente da memória fornecida (1 ou 2 GB). Apesar de esta placa gráfica ter capacidade de processamento para trabalhar em resoluções elevadas, que precisam de mais memória, as restantes limitações do seu sistema aconselham a optar pelo modelo de 1 GB, já que dificilmente vai poder jogar aos jogos mais exigentes com resoluções muito elevadas. Uma Radeon HD7850 é uma excelente alternativa, sobretudo porque já é possível encontrar uma placa destas em algumas lojas por um pouco menos de 150 euros. A boa notícia é que qualquer uma das placas referidas é capaz de tornar o seu PC numa máquina de jogos bem razoável. Não vai poder jogar com tudo no máximo, mas é de esperar um nível de qualidade muito satisfatório.

atualizar BioS de motherboard antigaTenho computador fixo já com uns anitos, que conservo pois serve bem para uso pessoal. Preciso de atualizar memória RAM pois alterei de Windows XP para Windows 7 Ultimate e ficou superlento. O PC tem apenas 1,5 GB ou seja três módulos de 512 MB cada. Conseguiram arranjar-me três módulos de 1 GB, mas ao substitui-los o PC não arranca. Um amigo disse-me que eu teria de atualizar o BIOS mas não sei como isso se faz. Digo-lhes que a placa-mãe é da marca Fujitsu Siemens D 1327.

Sérgio Almeida

A placa-mãe que refere não é muito popular e o facto de ser de marca própria não ajuda. É muito mais fácil fazer atualizações de motherboards de marcas especializadas (Asus, Gigabyte, MSI ). Se a motherboard está instalada num PC da Fujitsu Siemens, o melhor será fazer uma pesquisa pelo modelo da máquina. É provável que se trate de um Scenic L da série 845 (chipset da motherboard). Se for este o caso, a própria Fujitsu Siemens anuncia uma capacidade máxima da memória de apenas 1,5 GB (ver http://uk.ts.fujitsu.com/rl/servicesupport/techsupport/professionalpc/scenic/Datasheets/L/ds_scenic_L_e.pdf). De qualquer modo, pode encontrar o software para atualizar o BIOS em http://support.ts.fujitsu.com/Download/ShowDescription.asp?SoftwareGUID=F5994367-6A82-4321-8C3A-CED293AF36F3&Info=FTS. Recordo que a atualização do BIOS é uma operação perigosa – um problema durante o processo pode danificar definitivamente a placa-mãe. Como tal, deve seguir à risca as instruções apresentadas pela Fujitsu Siemens no site referido.

Bloquear o ecrã de bloqueioGostava de saber como desativar o ecrã de bloqueio no Windows 8. Fiz uma busca na Net que sugeria a utilização do código gpedit.msc, mas o PC diz-me que esse aplicativo ou código não existe. Ou será que a Microsoft acabou com esse recurso? Fica a dúvida.

Joseph Bras

O problema está no modo que está a utilizar para abrir a ferramenta de política de grupo. Siga antes os seguintes passos: pressione as teclas [Janela]+[Q] para abrir o menu de Pesquisa e digite política de grupo. Selecione o Definições (nos resultados da pesquisa) e clique sobre Editar política de grupo, que surge à esquerda. Selecione Política Computador Local > Modelos administrativos > Painel de Controlo > Personalização > faça duplo clique sobre Não apresentar o ecrã de bloqueio > escolha Ativado e pressione OK. Reinicie o PC para a alteração ser implementada.



86

O Windows 8 já tem uma atualização disponível, conhecida como Windows 8.1 (durante os últimos meses, era designado como Windows Blue). Apresentada na conferência Microsoft Build em São Francisco, a versão 8.1 vai estar disponível no fim de 2013. Até lá, todavia, os utilizadores podem descarregar a versão Preview (http://windows.microsoft.com/en-us/windows-8/preview-download) e instalá-la em cima do Windows 8. Tenha em atenção a nossa caixa passo a passo para mais detalhes.A grande novidade é o retorno do botão Iniciar, muito embora, depois do arranque do sistema operativo, o utilizador seja levado para o ecrã inicial normal, do Windows 8. No entanto, a integração entre a área de trabalho e o ecrã inicial foi melhorada. De resto, na conferência que mencionámos em cima, Steve Ballmet, CEO da Microsoft, explicou que a atualização visou a "suavização da combinação" entre a tradicional área de trabalho e as novas interfaces de utilização presentes no Windows 8. Com a versão 8.1, passa a ser possível bloquear o ecrã mostrando um slideshow das fotos pessoais (transformando o computador ou tablet numa moldura digital). Além disso o ecrã inicial coloca à disposição muitas mais cores e fundos –alguns com movimento – e o motor Bing conta com uma pesquisa agregada que permite

Vamos usar o Windows 8.1?

windows 8.1 | dificuldade: avançadasoluçoes

fazer buscas nos ficheiros pessoais, na Net e no Skydrive, entre outras localizações.As aplicações também foram alvo de atenção especial. Com a versão 8.1, são atualizadas apps como o Email e a XBox Music, bem como a app de fotografias, que permite agora aceder a opções de edição e retoque de fotos ou criar fotos panorâmicas dentro da própria app. E se gosta da funcionalidade snap que possibilita o uso simultâneo de duas aplicações lado a lado, então o 8.1 tem novidades importantes. É possível alterar as dimensões das janelas das apps, partilhar o ecrã entre elas ou mesmo recorrer ao ecrã inicial num ecrã enquanto executa diferentes apps num segundo monitor.Também a loja Windows foi melhorada. Agora, é mais simples encontrar as aplicações mais úteis para o dia-a-dia. Além disso, já não é preciso tentar adivinhar o que as apps em destaque fazem, já que existem descrições sobre a sua utilidade. Estas são apenas algumas das novidades da atualização 8.1, que conta ainda com o Internet Explorer 11. Não é um novo sistema operativo, é certo, mas é mais do que uma simples correção de problemas. Para tirar as suas próprias conclusões, nada como experimentar, com a nossa ajuda, é claro. João trigo

dicaNão use o seu PC

principal para testar a versão 8.1. Corre o risco de ficar sem informações importantes. Lembre-se

de que ela ainda está na versão preview



87

1 A Microsoft recomenda, e nós concordamos: se quer testar a versão 8.1, deve fazê-lo num segundo

computador, numa máquina de testes ou num PC que não tenha informação importante.

2 Antes de fazer a atualização, lembre-se de que apenas os ficheiros pessoais são mantidos. As

aplicações terão de ser novamente instaladas. Com a versão final, esta questão estará certamente resolvida, mas com a preview, tenha este facto em consideração.

3 Faça o download do ficheiro ISO em http://windows.microsoft.com/en-us/windows-8/preview-download.

Está disponível em inglês e português do Brasil, entre outras línguas.

4 Clique duas vezes em cima do ficheiro ISO e depois repita em cima do ficheiro setup.exe. Se estiver a

utilizar o Windows 7, terá de gravar a imagem ISO num DVD – use o Windows Disc Image Burner. Pode ainda usar o Daemon Tools.

5 Use a chave de produto que lhe é disponibilizada na página de download. Tenha em atenção que não vai

conseguir desinstalar a atualização 8.1. Para recuperar a versão anterior, terá de usar a partição de recuperação do sistema ou o DVD que veio com o PC.

6 O Windows 8.1 está instalado e pronto a utilizar. Muito embora ainda não seja a versão final, que só

deverá estar disponível no fim do ano, conta já com algumas novas funcionalidades, mencionadas no texto da página anterior.



88

unidades ssd | dificuldade: fácilsoluçoes

3 Não use ferramentas de eliminação permanente. Não é necessário usar programas como o CCleaner

para eliminar os dados de vez. Desde que o SO e o disco SSD suportem o comando TRIM nestas unidades, os ficheiros são eliminados de forma permanente no disco ao serem apagados no SO. Esqueça também os programas de recuperação de dados, que só funcionam nos HDD.

4 Não use um SO antigo e não desative o TRIM. Um PC com SSD tem necessariamente de ter um SO

moderno, seja Windows 7, Mac OS X 10.6.8 ou uma distribuição de Linux com um kernel 2.6.28 ou superior. Windows XP e Vista não suportam TRIM, o que penaliza bastante o desempenho. Nos SO modernos, o TRIM é ativado automaticamente.

Usar um disco Solid State Drive como unidade de sistema é uma das melhores atualizações que se pode fazer em qualquer computador. Relativamente aos tradicionais discos mecânicos (HDD), a opção SSD é mais rápida e, não tendo partes móveis, não faz barulho, não aquece e não gasta tanta energia. No entanto, a sua gestão deve ser feita de forma diferente, sob pena de se comprometer seriamente a integridade e a longevidade do disco SSD. Por exemplo, sabia que não deve desfragmentar uma unidade SSD? De facto, este processo

não faça isto em casa

não traz qualquer vantagem em termos de desempenho e limita a longevidade dos setores de memória, cuja capacidade de gravação é mais curta face aos HDD. Também por isso, evite estar sempre a gravar dados no disco. Caso disponha de uma unidade HDD complementar, defina as aplicações mais intensivas (como o browser, por exemplo) para guardarem os ficheiros temporários nessa unidade mecânica. Estes são apenas dois conselhos úteis, mas há mais coisas que não deve fazer com um disco SSD. Ora vejamos. João Pedro faria

dicaAs unidades de

armazenamento SSD apresentam um ciclo de gravação inferior ao dos discos HDD,

levando a uma gestão dos dados

mais atenta

1 Não use a capacidade total de um disco SSD. Ao fazê-lo, a unidade terá mais dificuldade e demorará

mais tempo a gerir os blocos de memória, perdendo-se a velocidade extra face a um disco HDD. Para um desempenho sólido e um armazenamento consistente, não ultrapasse os 75 por cento da capacidade total – neste caso, notaremos progressivamente as consequências ao ficarmos com menos de 32 GB livres.

2 Não guarde ficheiros de grande dimensão pouco usados. O preço por gigabyte de um SSD é

largamente superior face a um disco HDD. Por isso, deverá dar muito valor a cada megabyte livre nos chips de memória e guardar aqui apenas o que realmente usa: sistema operativo, programas, jogos, ficheiros pessoais, biblioteca multimédia, etc. Isto tendo sempre em mente a regra descrita no passo anterior.



89

dificuldade: fácil | instagramsoluçoes

1 Vá até ao ecrã de gravação de fotografias. Vê o ícone com a máquina de vídeo, ao lado do tradicional ícone

que usa para tirar a foto? Carregue nesse ícone. Para começar a filmar, deve premir o botão com a câmara e ficar a carregar até ao momento desejado.

2 Tal como acontece com as fotos, pode filmar-se a si mesmo usando a câmara frontal do smartphone.

Agora escolha Seguinte e verifique que filtro quer aplicar no vídeo – de forma semelhante às fotos, de resto.

3 Reveja o vídeo filmado e confira que tudo está OK. Neste momento é possível escolher o fotograma

que vai servir de capa para o vídeo quando o publicar. Repare nos vários fotogramas na parte inferior do ecrã.

4 Por fim, confirme, tal como faz normalmente com as fotografias, o texto que quer colocar no vídeo, as

redes onde quer partilhá-lo e a georreferenciação, caso ache necessário. Os seus amigos vão ver os seus 15 segundos de fama em breve.

Sim, as notícias que leu recentemente são verídicas. O tão esperado suporte para vídeo chegou ao Instagram, pelo que os utilizadores desta rede social de fotografia já podem publicar filmes para partilharem com os seus amigos e familiares. A única restrição, (além obviamente da qualidade, que depende do dispositivo onde grava o vídeo), é o tempo de gravação: só é possível guardar e publicar 15 segundos de vídeo de cada vez.

De resto, o processo é semelhante. Nesta página encontra um breve tutorial sobre como gravar e publicar os seus vídeos na conta do Instagram, partilhando-os ainda em outras redes, como o Facebook, Twitter ou Tumblr. Pode aplicar os famosos filtros que tornaram o Instagram famoso e mostrar aos seus amigos e familiares os primeiros passos do membro mais novo da família, por exemplo. João trigo

estrela de cinema em 15 segundos

dicaTal como acontece

com as fotos, é possível tocar

numa área da imagem para "pedir" que a aplicação foque

esse ponto



90

internet | dificuldade: fácilsoluçoes

3 O Measurement Lab (http://measurementlab.net/measurement-lab-tools) é um conjunto de utilitários

que consegue medir a velocidade de transferência de dados, testar a modulação de tráfego, o desempenho geral da rede e identificar possíveis problemas. Pode executar os testes diretamente no site. É um dos melhores conjuntos de utilitários para testar a saúde da sua ligação à Net.

4 Tenha ainda em consideração possíveis limitações que não sejam impostas pelo ISP. Alguns exemplos?

O seu router pode não suportar as velocidades anunciadas, a sua casa pode estar distante de uma central do ISP, pode haver congestionamento de tráfego a determinadas horas do dia ou as limitações dos servidores a que se está a ligar podem ter alguma responsabilidade.

Assumimos com frontalidade que este é um tema "sensível", que se pode incluir numa zona "cinzenta" do que são as obrigações e as condições contratadas com os ISPs. Quem faz uma utilização intensiva da Net – nomeadamente recorrendo a downloads e a serviços de partilha de ficheiros como torrents – sente na pele o que são aparentemente as restrições impostas pelos ISP ao consumo de tráfego, traduzidas em menor velocidade de download. Outras vezes, a ligação à maior das redes parece ser deliberadamente

o seu iSP está a cortar-lhe as pernas?

limitada, caso haja um consumo anormal de dados nesse mês. Se perguntar ao seu ISP se tem este tipo de comportamento, podemos adivinhar a resposta, mas há formas de saber, através de testes, se o fornecedor de ligação à Net está a modelar o tráfego ou a limitar a largura de banda que contratualizou consigo. Nos próximos passos, vamos mostrar-lhe como pode tirar as suas próprias conclusões, recorrendo a software gratuito e a ferramentas muito úteis. João trigo

dicaAntes de fazer

aquele telefonema aborrecido a

queixar-se da velocidade da ligação, leia este

artigo e corra estes testes

1 Comece por testar a velocidade de download e de upload através da ferramenta SpeedTest, que

permite avaliar se as características da ligação estão de acordo com o pacote contratado. Pode fazer o teste em www.speedtest.net. Faça o teste sem ter utilitários de download a funcionar.

2 Experimente o Glanost (http://broadband.mpi-sws.org/transparency/glasnost.php). Esta ferramenta identifica

o tipo de tráfego que pode estar a ser limitado pelo ISP. Escolha o teste que quer efetuar – BitTorrent, e-mule, Flash ou Email, por exemplo) – e espere cerca de nove minutos pelos resultados. São muitas vezes conclusivos.



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dificuldade: fácil | windows 7soluçoes

1 Clique em Iniciar e escreva funcionalidades do Windows para abrir o utilitário de sistema Activar ou

desactivar funcionalidades do Windows.

2 Procure por Jogos e selecione essa opção para ativar tudo de uma só vez. Se preferir, clique no sinal + e

faça a seleção item a item. Faça OK para terminar.

3 Clique novamente em Iniciar, desta vez com botão direito do rato e escolha Propriedades > Menu

Iniciar. Procure Jogos e selecione Acrescentar como uma hiperligação. Termine com OK > Aplicar > OK.

4 Clique normalmente em Iniciar para verificar a existência de uma secção Jogos no seu sistema

operativo, podendo lançar cada um dos jogos através do respetivo atalho.

Os computadores que têm como sistema operativo as versões Professional ou Enterprise do Windows 7 são, regra geral, máquinas destinadas sobretudo ao trabalho e não tanto ao lazer. Por isso mesmo, a parte da diversão habitualmente oferecida – o Chess Titans, o Solitário, o Mahjong Titans, o Minesweeper ou o Copas, entre outros jogos do Windows bem conhecidos – encontra-se inativada por defeito.

No entanto, não há razão para que não se quebre a monotonia de vez em quando enquanto se trabalha. Aliás, o facto de alguns dos jogos convidarem ao raciocínio pode até ser benéfico para o trabalho – dizemos nós Independentemente do motivo de os jogos estarem desativados por defeito, poderá facilmente torná-los disponíveis em quatro passos rápidos. João Pedro faria

recupere a diversão do sistema

dicaAs versões

Professional e Enterprise do Windows 7 foram pensadas para

o trabalho, não oferecendo de raiz os

habituais jogos



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Chama-se Photoshop Lightroom 5 e é considerado o companheiro perfeito dos fotógrafos amadores. Este programa, com a chancela de qualidade da Adobe, ajuda os adeptos de fotografia a tornarem as suas imagens ainda mais apetecíveis, permitindo aplicar filtros, remover imperfeições, melhorar o contraste das fotos ou o equilíbrio de cores. Embora se possa fazer edição de fotografia a um nível básico, a ideia não é essa: o Lightroom é uma ferramenta de ajuste de imagem, de organização de arquivos e de partilha de fotos com amigos e familiares. A versão 5 já está disponível e conta

nova versão, novas ferramentas

1 Talvez a maior novidade – ou pelo menos a que de mais se fala – seja o filtro Radial. Por vezes, e muito

especialmente em fotografias de retrato, a pessoa fotografada fica “perdida” no meio das cores e texturas do fundo da foto.

2 Com o novo filtro, os utilizadores podem enfatizar o que realmente interessa através de uma ferramenta

elíptica. Depois, basta fazer os ajustes necessários, como o contraste, a saturação, o detalhe, entre outros.

3 As versões anteriores do Lightroom contavam já com a ferramenta Spot Removal, que permitia remover

artefactos e imperfeições das imagens. Mas algumas dessas imperfeições podem não ser visíveis a olho nu.

4 Agora, ao assinalar a caixa Visualize Spots, verá as imperfeições mais claramente (como poeira no

sensor, por exemplo), graças à imagem criada pelo LR5. Depois, basta aplicar normalmente a ferramenta Spot Removal.

fotografia | dificuldade: médiasoluçoes

com muitas novidades – algumas delas propõem novos workflows de ajuste de imagem e apresentam ferramentas com funções que até agora não estavam disponíveis. Pode consultar mais detalhes em www.adobe.com/pt, mas a Exame Informática mostra-lhe neste tutorial algumas das novas funcionalidades que vai poder encontrar na mais recente versão deste fantástico software. Pode experimentar uma versão de testes durante 30 dias, antes de se decidir pela aquisição – aproximadamente 134 euros (versão normal) ou 76 euros (versão de atualização). João trigo



93

5 Além disso, a ferramenta de Spot Removal foi melhorada, de forma a assegurar uma remoção mais

cuidada de objetos que o fotógrafo não quer ver na imagem.

6 Agora, é mais fácil substituir as áreas indesejadas, desenhando ou pintando por cima das mesmas,

mesmo quando se trata de formas irregulares. Pode ajustar o tamanho do pincel e a opacidade, para maior controlo.

7 O LR5 conta agora com Smart Previews. Pense nelas como cópias mais pequenas das suas imagens.

Quando desliga o disco externo onde tem as suas fotos em RAW, o programa permite-lhe trabalhar numa Smart Preview. Quando voltar a ligar o disco, as alterações serão aplicadas na foto original.

8 Repare como agora, no histograma (no módulo Develop), consegue aceder aos valores individuais de

cada cor na sua imagem. Basta clicar com o botão direito no histograma e depois escolher Show Lab Color Values.

9 Na versão 5 do software foi incluída uma nova grelha de visualização que permite ver com eficácia o

alinhamento da imagem. No módulo Develop, clique em View > Loupe Overlay > Grid. Pode definir o grau de opacidade desta grelha, para que ela não interfira com o seu workflow de edição.

10 O módulo Books foi melhorado, de forma a garantir que há mais facilidade na personalização dos

templates de livros. Podem acrescentar-se números de página, caixas de texto nas imagens ou criar novos templates, entre outras opções.



94

windows powershell | dificuldade: médiasoluçoes

Sabe dizer um a um todos os programas que se encontram instalados no seu computador? Não se preocupe, pois o seu caso não é único. Em bom rigor, praticamente ninguém consegue fazer uma lista que inclua exatamente todo o software que se encontra instalado no sistema operativo. Não estamos obviamente a falar apenas das aplicações mais habitualmente usadas, mas sim de todas as que estão instaladas, desde o mais pequeno utilitário freeware ao poderoso software de produtividade.Embora existam algumas aplicações de terceiros que

controle o software instalado

permitem conhecer ao pormenor o parque de software instalado numa máquina, basta recorrer ao Windows e usar a PowerShell, uma linha de comandos do sistema operativo que é também uma solução muito mais poderosa que o cmd.exe e que oferece um acesso simples a todas as API .NET disponíveis no sistema, além de objetos COM e outras API da Microsoft. Para produzir a lista do software é necessário executar algumas linhas de comando. Siga-nos e, ainda que seja leigo na matéria, verá como não é assim tão complicado. João Pedro faria

dicaCom o Windows

PowerShell poderá obter uma lista com

todo o software instalado no seu

computador

1 Para aceder ao Windows PowerShell basta premir a tecla Windows ou clicar em Iniciar e escrever

PowerShell. Esta funcionalidade é oferecida de raiz no Windows 7 e no Windows 8, sendo possível descarregá-la de forma totalmente gratuita para as versões Windows XP SP2, Windows Vista e Windows Server 2003.

2 Para obter uma lista com todas as aplicações instaladas no seu computador, escreva: Get-

WmiObject -Class Win32_Product | Select-Object -Property Name. Aguarde alguns minutos enquanto a lista é produzida, podendo ser exibida em tranches de processamento. O processo estará terminado quando voltar a ter acesso à linha de comandos.

3 Para gravar a lista escreva Get-WmiObject -Class Win32_Product | Select-Object -Property Name >

C:\Software\AppsPC.txt. Neste caso, o ficheiro de texto AppsPC será gravado na pasta Software dentro da unidade C:\. Essa pasta terá de já estar criada ou, se quiser, poderá usar outro local/nome, alterando as variáveis DRIVE:\PASTA\FICHEIRO.txt. Poderá ainda comprar resultados entre dois sistemas – vejamos como já a seguir.

4 Execute os passos 2 e 3 na segunda máquina, coloque os ficheiros na mesma pasta e escreva

Compare-Object -ReferenceObject (Get-Content C:\Software\AppsPC.txt) -DifferenceObject (Get-Content C:\Software\AppsPCTrab.txt), adaptando o local e o nome. O símbolo => diz que o software instalado (neste caso) na máquina Trab não está em PC e o símbolo <= refere o contrário.



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dificuldade: média | windows 8soluçoes

1 Para que a tecla de atalho do Modo de Segurança volte a funcionar, prima as teclas Windows + X e

escolha a opção Linha de Comandos (Admin). Depois, terá de autorizar o Windows Command Processor a fazer alterações no seu computador.

2 Na linha de comandos, escreva Bcdedit /set {default} bootmenupolicy legacy e prima Enter.

Aguarde breves instantes até ter a confirmação da conclusão bem-sucedida da operação. Feche o utilitário Linha de Comandos e reinicie o computador.

3 Prima a tecla F8 até que lhe seja mostrado o clássico menu de opções. O Windows 8 oferece três

possibilidades: Modo de Segurança “normal” (sem rede), Modo de Segurança com rede ou, pensado para utilizadores mais avançados, Modo de Segurança com Linha de Comandos.

4 No Modo de Segurança tradicional – seja com ou sem rede –, os controladores de hardware não irão

funcionar, pelo que é normal que, por exemplo, a imagem fique desformatada. Por fim, caso queira voltar a por tudo como estava, entre no Windows 8, abra a Linha de Comandos (Admin) e introduza Bcdedit /set {default} bootmenupolicy.

Um dos hábitos que se perdeu com o Windows 8 foi o de iniciar o computador em modo de segurança, uma prática comum nas versões anteriores do Windows sempre que é necessário diagnosticar ou reparar com maior nível de detalhe algum problema mais específico do sistema operativo. Na sua mais recente versão, a Microsoft apostou sobretudo na rapidez do arranque,

colocando as opções de reparação numa área dentro do próprio Windows 8. No entanto, esse hábito não foi irremediavelmente perdido, sendo possível fazer com que o Windows 8 "respeite" novamente a tecla F8 como atalho para o modo de segurança. Para isso, basta abrir a Linha de Comandos em modo de Administrador e introduzir um comando simples. João Pedro faria

recupere o modo de segurança

dicaO Modo de Segurança permite abordar mais

detalhadamente alguns problemas do Windows,

nomeadamente eliminar vírus mais

resistentes ou reparar o Registo



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A Exame Informática costuma dar muitas dicas sobre software útil (pago ou gratuito), que tem por missão otimizar o sistema ou resolver problemas. Ao longo de anos, recolhemos as melhores propostas neste campo, explicando que aplicações merecem ser compradas e quais as alternativas gratuitas que podem servir para ajudar os utilizadores. Neste tutorial, porém, resolvemos fazer algo de diferente – mostrar aos nossos leitores onde podem encontrar excelentes aplicações dentro do sistema operativo. Leu bem: não é preciso instalar nada nem navegar na Net.

ajudantes interinos

3 A Limpeza de Disco não será desconhecida para muita gente. Pode encontrar este utilitário em Iniciar

> Programas > Acessórios > Ferramentas de Sistema. Com esta ferramenta, pode limpar os seus discos rígidos e libertar espaço. É muito fácil de usar e deve ser uma das suas principais opções nesta lista.

4 As Informações de sistema permitem que o utilizador consulte dados sobre o computador. O nível

de detalhe é invejável (indica o modelo do hardware e os periféricos ligados ao PC). É uma excelente alternativa a opções como o Secunia PSI.

windows | dificuldade: médiasoluçoes

Falamos de utilitários nem sempre conhecidos, que estão instalados no sistema e que se revelam excelentes mais- -valias na altura de diagnosticar ou de resolver problemas. Mergulhe connosco na parte mais profunda do sistema operativo Windows e descubra os "parceiros" que desconhecia, e que podem fazer a diferença na altura de salvar o seu sistema, ou de o dotar de mais recursos. Antes de ligar para a assistência técnica ou de sair para ir à loja comprar software, dê uma vista de olhos nas dez ferramentas que descrevemos neste artigo. João trigo

dicaNem todas as

aplicações estão disponíveis através

de menus. Poderá ter de executar a linha

de comandos

1 O MSConfig é uma ferramenta manual de configuração de sistema que permite controlar quais

os programas que são incluídos no arranque, entre outras coisas. No Windows 8, existe um Gestor de Tarefas dedicado. Nos sistemas anteriores, escreva msconfig no menu Start e prima Enter.

2 A Ferramenta de Diagnóstico permite reiniciar o sistema operativo e analisar a memória em busca de

problemas (falámos de uma aplicação semelhante no mês passado – o MemTest86). Vá a Iniciar > Painel de Controlo > escreva Memória e escolha a opção nas Ferramentas Administrativas.



97

7 Pode usar o Monitor de Recursos para confirmar o comportamento do sistema de forma detalhada. É

possível ver a utilização da CPU, da memória, do disco ou o estado da rede. Para ver o Monitor de Recursos, abra o Gestor de Tarefas e clique no botão de Monitor de Recursos disponível no separador Desempenho.

8 Vá a Painel de Controlo > Ferramentas Administrativas. Agora clique em Gestão de

Computadores. Neste espaço, pode agendar tarefas recorrentes, ver os logs de eventos que tenham acontecido no seu PC, ver as pastas partilhadas na rede e verificar os serviços que estão a ser executados pelo Windows, entre outras tarefas.

9 Sabia que pode alterar algumas opções relativas às contas de utilizador sem ser através da interface

normal? Escreva netplwiz no campo de procura do menu Iniciar. Agora confira as opções de gestão (não disponíveis em versões Home e Standard).

10 Se quiser gravar uma imagem do seu ecrã, não é necessário recorrer sempre à tecla Print Screen,

para depois “colar” a imagem no Paint e gravá-la, antes de a enviar por email. Experimente a Ferramenta de Recorte do Windows, que funciona muito bem e sobretudo é muito mais rápida. Está na pasta Acessórios.

5 Muita gente conhece o Editor de Registo, mas nem todos os utilizadores sabem onde o encontrar, já que

não existe qualquer atalho. Clique em Iniciar e escreva Regedit, seguido de Enter. Não mexa neste editor a não ser se tiver absoluta certeza do que está a fazer.

6 Através do Editor de Políticas de Grupo Local, disponível quando escreve gpedit.msn no campo de

pesquisa do menu Iniciar, pode personalizar a forma como os utilizadores da rede usam os PC. É possível, por exemplo, desligar determinadas máquinas através da rede.


tiro ao lado


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O recente escândalo do PriSm mostra que a privacidade é uma ténue lembrança de eras mais inocentes. E a justificação para esta invasão na nossa vida? Precisamos de nos proteger dos ataques terroristas. O problema desta linha de pensamento é o de sempre: quem nos garante que quem fiscaliza tem moral para o fazer ou que não agirá contra o interesse do cidadão? Por outras palavras, Quis custodiet ipsos custodes? (quem guardará os guardiões?). Não é de admirar que, no meio de tanta paranoia, uma simples pesquisa sobre panelas de pressão acabe por levar a polícia à casa de um cidadão comum, culpado apenas de ter pesquisado no Google o termo errado à hora errada.

maçã douradaMulher coloca anúncio a indicar que pretende comprar iPhones desbloqueados. Recebe resposta e tenta comprar dois num parque de estacionamento do McDonalds. Paga 1500 dólares australianos e leva para casa duas maçãs, o fruto. Moral da história: fazer teste de Q.I. antes de entregar dinheiro a um estranho sem verificar o que está na caixa.http://bit.ly/16pu0Zy

Dominar o futuroQuando se mistura ciência com destino, nasce um híbrido que nos deixa sem palavras. É o caso desta tendência no Japão, onde para controlar o futuro há quem faça cirurgia plástica à palma da mão para mudar as linhas e, deste modo, o futuro. Afinal, quem quer estar dependente do que a cigana tem para nos dizer durante a leitura da sina?http://thebea.st/18R3qeK

Verde falsoNos EUA, um edifício é verde se contemplar diversas medidas amigas do ambiente. Na prática, isto significa zero. Veja-se o caso do arranha-céus do Bank of America, que até foi laureado por Al Gore, mas que, na realidade, gera mais CO2 que o Empire State, com 80 anos. http://on.tnr.com/15pZ22i

erro de sistema

signoutPT garanTe TDT De qualiDaDe só Para subscriTores Do Meo A PT anunciou que patenteou «um método que garante compensações absurdas do Estado». A ideia de registar a patente começou a ser pensada com a devolução de 2,5 milhões de euros após desistência dos canais pa-gos de TDT (que nunca teve intenção de lançar para não tramar o Meo), mas só ficou consolidada com a compensação dos 33,5 milhões pelo fim da concessão do serviço Universal de Telecomunicações (que nunca devia ter sido atribuído por ajuste direto). A operadora já começou a fazer con-tas a futuros proventos: «Os senhores que compraram o BPN, e os outros das swaps e das PPP que se cuidem».

sPoTify bane Tony carreira Por esTragar fonesQuim Barreiros, Rosinha, e os Chave d'Ouro são os trunfos com que o Goo-gle Play Premium pretende chegar à liderança do segmentos da venda de música. Sergey Brin, CEO da Google, ficou maravilhado com a «ousadia e a densidade orquestral» dos músicos portugueses e anunciou o investi-mento em versões inglesas de alguns sucessos nacionais. «I want to smell your codfish, Mary», de Quim Barreiros; «Oh yes, I take on the packet», de Rosinha; e «Do you know who’s the father of the child?», dos Cha-ve d’Ouro, são as obras que servem de arranque à nova aposta da Google.

fisco classifica PagaMenTos Por nfc coMo luxoAbreu Fiado, presidente da Redunicre, informou que o lançamento do ser-viço de pagamentos por NFC vai ser estudado por sociólogos da Sorbonne e dará origem a um documentário da National Geographic: «lançámos o contactless em Portugal porque queríamos aprender com este povo que vive há tanto tempo sem tocar em dinheiro», explicou. Os pagamentos por NFC vão estar limitados aos 20 euros por ser improvável que haja por-tugueses com mais dinheiro. Em 2014, o máximo desce para 10 euros – e apenas membros da Troika deverão ter condições para usar esse limite.

ctrl + alt + delqualquer semelhança com a realidade é pura coincidência


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Revista Exame Informática - Setembro de 2013 - Ed. 219