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EMPRESÁRIO DE ÊXITO – CELSO PANCERI PÁG. 10 FEV/MAR 2013 | ANO 10 | EDIÇÃO 54 | R$ 8,00 ATITUDE E OPINIÃO EMPRESARIAL www.revistaexito.com.br ESPECIAL UTI VIDEIRA PÁG. 34 SAÚDE: COLOQUE SEUS SENTIMENTOS EM DIA NEGÓCIOS: O QUE FAZER QUANDO CHEGA A HORA DE SE APOSENTAR ESTANTE ÊXITO: PROFESSORES DA UNOESC ANALISAM O DESENVOLVIMENTO DO OESTE Élcio Luiz Bonamigo: “podemos oferecer muito mais sendo profissionais da saúde humanistas” COMO VAI A SUA SAÚDE? COMO MANTER A SAÚDE EM DIA MEDIANTE OS DESAFIOS DO PRÓPRIO SISTEMA

Revista Êxito 54

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Como vai a sua saúde?

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EMPRESÁRIO DE ÊXITO – CELSO PANCERI PÁG. 10

F E V/ M A R 2 0 13 | A N O 1 0 | E D I Ç Ã O 5 4 | R $ 8 , 0 0

ATITUDE E OPINIÃO EMPRESARIAL

www.revistaexito.com.br

ESPECIALUTI VIDEIRA

PÁG. 34

SAÚDE: COLOQUE SEUS SENTIMENTOS EM DIA

NEGÓCIOS: O QUE FAZER QUANDO CHEGA A HORADE SE APOSENTAR

ESTANTE ÊXITO: PROFESSORES DA UNOESC ANALISAMO DESENVOLVIMENTODO OESTE

Élcio Luiz Bonamigo: “podemos oferecer muito mais sendo profissionais da saúde humanistas”

como vai aSUa SaÚDE?

COMO MANTER A SAúDE EM DIA MEDIANTE OS DESAfIOS

DO PRóPRIO SISTEMA

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2 > êxito fevereiro/março 2013

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fevereiro/março 2013 êxito > 3

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4 > êxito fevereiro/março 2013

Um desafiode todos

EXPEDIENTE

Edição 54FEvErEiro/MArço 2013

diretoresRosí Scariot Zatta

Thiarles Souza

EditorThiarles Souza

redaçãoAngela Zatta

Clarissa Goetten Mezari

Criação/diagramaçãoAmarildo Grotto

Giuliano Getassi GasparettoJonas Patrício Pinto

Vanessa Richetti

departamento ComercialJordana Niely Danieleves

Silvia Zatta GonzattoTel.: (49) 3566.0001

FotografiaFabiano Martins

Assessoria JurídicaJosé Carlos Damo

OAB/SC 4625

Revista Êxito® é uma publicação daÊxito Editora e Comunicação

Rua Veneriano dos Passos, 178 Sala 202 - Centro - Videira - SC

CEP 89560-000Tel.: (49) 3566.7708 / 3566.0001

Todas as matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus

autores. A opinião das pessoas que estão na revista, não reflete

necessariamente a opinião da revista. Todas as publicidades são

de inteira responsabilidade de seus anunciantes.

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(w) www.revistaexito.com.br

EDITORIAL

Enquanto preparávamos a matéria de capa desta edição, com um panorama da saúde regional, não pudemos deixar de notar que a visão de nossos estimados entrevistados converge em um aspecto: a necessidade de apoio. Porque eles acreditam, e

nós também acreditamos, que é preciso lutar por nós. É pre-ciso olhar pra dentro. É preciso manter viva a busca por ser humano e crescer em conjunto.

Uma prova disso é a edição que você tem em mãos, que foi preparada com muita dedicação por toda equipe da Êxito para trazer informações importantes sobre a saúde no Meio--Oeste, além dos outros temas tratados em nossas editorias. Temos matérias sobre a aposentadoria, a busca pela quali-ficação empresarial, o rastreamento de medicamentos e os cuidados necessários com os animais de estimação, para que você tenha acesso a informações diversas e de qualidade. Na editoria Viagem de Negócios, nosso convidado Valter Boff contou detalhes da sua viagem à China.

A Estante Êxito apresenta a obra “Análise Demográfica, Edu-cacional e Socioeconômica das Secretarias de Desenvolvimen-to Regional do Oeste Catarinense: Período 2000 a 2010”, de autoria dos professores Augusto Fischer, Alciomar Antônio Marin, Aristides Cimadon e Luiz Lückmann. Os diferenciais para conseguir destaque no ramo vitivinicultor são abordados pelo nosso Empresário de Êxito, Celso Panceri, que ainda dá dicas para quem planeja expandir o seu negócio.

Esperamos que você, leitor, encontre nesta edição o auxílio necessário para cuidar da sua saúde e do seu negócio.

Boa leitura.

- Angela Zatta [email protected]

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fevereiro/março 2013 êxito > 5

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Page 6: Revista Êxito 54

6 > êxito fevereiro/março 2013

10 EMPRESÁRIO DE ÊXITO

NEGÓCIOS

12 Amigos do meio ambiente

14 Posso me aposentar! E agora?

16 Preço do leite em SC estabiliza

18 Comunicação corporativa e sucesso

19 Advocacia Vieceli participa de evento no Sintravir

SAÚDE

20 Certificar para crescer

21 Um brinde à saúde

22 Bandagem elástica na fisioterapia

23 O que os joelhos têm a ver com sexo?

24 A morte e o processo de luto

26 Saúde emocional em dia

28 Remédio pra inglês ver

30 Brincando de gente grande

32 Autossuficiência em insulina

34 ESPECIAL

36 TECNOLOGIA

OPINIÃO

38 Adgar Bittencourt

40 Fábio José Dallanora

42 Marcos Bedin

44 Dorival Carlos Borga

46 CAPA

54 VIAGEM DE NEGÓCIOS

VARIEDADES

56 Bicho saudável, dono feliz

57 Adeus ao básico

58 Antonio Carlos “Bolinha” Pereira

59 O assalto que virou filme

60 Nem todo pet é descartável

61 Gerson Witte

62 Fotografe com Êxito

64 ESTANTE ÊXITO

66 ECONOMIA

SUMÁRIO

Panceri: a informação é a base da expansão

Bonamigo: é preciso humanidade na saúde46

10

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fevereiro/março 2013 êxito > 7Rua XV de Novembro, 310 - Videira - SC - 49 3566.1023

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8 > êxito fevereiro/março 2013

INFORMAÇÃO

CAMiNHAdA do diA dA MULHErO Departamento de Ação Social da Pre-feitura de Videira já está preparando a tradicional caminhada em comemora-ção ao Dia Internacional da Mulher. O evento que acontece todos os anos e re-úne milhares de mulheres acontecerá no dia 8 de março e as inscrições que dão direito a uma camiseta iniciaram dia 5 de fevereiro. As interessadas poderão se inscrever até o dia 20 de fevereiro no De-partamento de Ação Social, em cima da rodoviária. Para a inscrição as mulheres deverão levar a carteira de identidade, quando receberão um comprovante de inscrição, que dará direito à retirada da camiseta. A concentração para a cami-nhada acontecerá ao lado da prefeitura. SHoW do roUPA NovA EM vidEirAA Prefeitura Municipal de Videira traz para o aniversário de 69 anos do muni-cípio o grupo Roupa Nova. O show acon-tecerá dia 1º de março, às 21:00 horas, no Estádio Municipal Luiz Leoni. O grupo, que é um fenômeno da música brasileira desde a década de 80, irá embalar a ci-dade com seus grandes sucessos, além de apresentar suas canções mais recen-tes. A entrada será franca.

AGÊNCiA vALEMAiSiNCorPorA 10KZA agência Valemais Comunicação anunciou no dia 30 de janeiro a in-corporação da 10Kz. Com a fusão, a agência de publicidade com sede em Joaçaba se consolida como uma das maiores do interior de Santa Catarina. A incorporação da 10Kz faz parte da estratégia da Valemais em se tornar mais competitiva e oferecer soluções integradas de comunicação unindo propaganda, desenvolvimento de pro-jetos para a web, mídias sociais e asses-soria de imprensa. A incorporação re-presenta o fortalecimento da atuação da agência no mercado regional e dá fôlego para seguir o projeto de atuação em todo o Estado.

notasFESTA JULiNA dE ioMErÊ A Prefeitura de Iomerê vai formar, nos próximos dias, uma comissão para cuidar da realização da Festa Julina, que neste ano será realizada junto do aniversário do município. A Festa Julina é uma das características mais importantes do município, tornando-o inclusive conhecido na região. A comissão terá bastante trabalho pela frente, visto que faltam poucos meses para o evento e a contratação das atrações já pode estar comprometida. A programação ainda precisa ser fechada mediante as atrações que forem contratadas. Já para o aniversário do município, outra programação específica será elaborada. A expectativa inicial é que passem por Iomerê mais de 20 mil pessoas, durante os três dias de evento.

HEMoSC ProMovE CAMPANHADurante todo o mês de fevereiro o Hemosc promove uma campanha para alavancar o número de doações. Segundo o Hemosc, normalmente a quantidade de sangue coletada e armazenada no banco de sangue é suficiente para suprir a demanda de transfusões existente. Porém, no período em que as pessoas costumam tirar férias o estoque do banco de sangue fica bastante reduzido por falta de doações. O Hemosc garante que o doador não está exposto a nenhum perigo e não sente nenhuma dor durante a doação, além de ser acompanhado por um profissional da saúde durante todo o procedimento.

3ª MArAToNA FoToGrÁFiCARevelar e incentivar fotógrafos à captura de uma imagem perfeita, em um curto espaço de tempo, aperfeiçoando técnicas e visões sobre o mesmo assunto. Essa é a intenção da 3ª Maratona Fotográfica de Videira, pro-movida pela Êxito Editora e Comunicação. A Maratona Fotográfica é uma espécie de gincana que desafia fotógrafos profissio-nais e amadores a registrarem imagens inéditas com temas. De hora em hora será

apresentado um tema aos maratonistas, que deverão percorrer a cidade em busca da melhor foto, relacionada ao tema pro-posto, e retornar antes do fim para apre-sentar o resultado. No total serão cinco temas diferentes. Para mais informações entre em contato com a Editora Êxito pelo telefone (49) 3566-0001, pelo site www.editoraexito.com.br ou através do facebook.com/EditoraExito. LiMGEr FAZ Ação SoLidÁriA As Organizações Limger fizeram uma ação solidária para arrecadar material escolar para os filhos de colaboradores. Com o material arrecadado foi possível montar 160 kits. A distribuição foi feita em Joaçaba (SC) e beneficiará os filhos de colaborado-res que participaram de um concurso de redação. Diante da possibilidade de rece-ber o kit completo, além do incentivo dos pais para escrever, as crianças tinham um tema como inspiração: “O mundo em que quero viver”. Pedidos de um mundo sem violência, sem poluição, mais fraterno e igual despontaram como o desejo mais sincero de cada participante. O acesso à educação de qualidade para todos também figurou entre os pedidos mais comuns. MiCroEMPrENdEEdoriNdividUALO prefeito interino de Videira expediu a Ins-trução Normativa nº 001/2013 que dispõe sobre os novos procedimentos para obten-ção de alvará municipal de licença e funcio-namento de trailers e barracas de explora-ção comercial de alimentos no município. De acordo com a Instrução que já está em vigor desde o dia 28 de janeiro, o Microem-preendedor Individual deverá requerer, junto à prefeitura, a Consulta Prévia de Viabilidade, apresentando o Certificado da Condição de Microempreendedor Individual. Além disso, antes de abrir o negócio, o empreendedor também deverá receber a visita da Vigilância Sanitária Municipal para uma vistoria.Após a inspeção deverá ser concedido um Alvará Sanitário Provisório pelo prazo de 180 dias, caso sejam verificadas adequadas condi-ções de higiene e salubridade.

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fevereiro/março 2013 êxito > 9

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Page 10: Revista Êxito 54

10 > êxito fevereiro/março 2013

EMPRESÁRIO DE ÊXITO

PIONEIRISMO SERVIDO EM TAÇA

O que o motivou a criar a empresa?A Vinícola Panceri foi fundada em 1990 com um objetivo muito sim-ples: a necessidade de uma receita mensal. Éramos produtores de uva, e o nosso faturamento era anual por causa das safras, dependíamos desse faturamento para viver o resto do ano. Para aumentar a qualidade de vida da família, a minha intuição fez com que eu pensasse em um produto que pudesse ser vendido diariamente. Conseguimos atingir esse objetivo e superamos muitos desafios ao longo da vida, pois não tínhamos ideia das dificuldades que enfrentaríamos como empresários.

Celso Panceri não é apenas produtor de vinho finos. Proprie-tário da Vinícola Panceri, na cidade de Tangará (SC), o empre-sário também produz ideias e inovações no setor da vitivini-cultura regional, as quais lhe renderam o título de pioneiro no ramo. Há 23 anos no mercado, o empresário conta como conseguiu se sobressair perante os concorrentes e dá dicas valiosas aos empreendedores.

tentativa de agregar valor ao produto que fabricávamos.

Como identificar o momento ideal de expandir o negócio?Para expandir é importante que você esteja munido de toda a informação possível, pois isso é algo que vai aju-dar a guiar sua tomada de decisões. Pensar e planejar considerando os imprevistos que podem ocorrer no seu percurso auxilia para que você trabalhe sempre com ponderação, sem correr riscos desnecessários. Eu valorizo o empresário e a sua equipe quando eles têm essas informações e fazem acontecer; costumo dizer

de profissionais especializados nos tornaram referência. Somos a pri-meira vinícola catarinense a exportar e receber enólogos e estudiosos de diversas partes do mundo, que vêm conhecer o que tem sido feito no Brasil. Hoje, me orgulho muito em dizer que da simplicidade em que viemos, produzimos vinhos que es-tão nas melhores cartas de vinhos, e não só do Brasil, mas também dos EUA e da Europa.

Quais são os maiores desafios dos empreendedores atuais?Dentro do meu ramo, as influências externas são um grande desafio. Praticamente o mundo inteiro pro-duz vinhos de qualidade e preços muito competitivos perante o Bra-sil. Muitos dos vinhos consumidos pelos brasileiros são importados, e aqui, infelizmente, tudo o que é de fora é bem visto, já o produto nacional não é muito valorizado. Outro desafio que enfrentamos é a carência de pesquisas para im-plantação de novas variedades de uvas no Brasil. Os centros de pes-quisas não trazem variedades que se adaptem à nossa região, ou dizem que não há regiões propícias para o cultivo. Para quem conhece um pouco desse setor, sabe que existem variedades adaptadas para o mundo inteiro. Se trouxessem uma varie-dade altamente produtiva, diminui-ria custos e resultaria em produtos mais baratos e de boa qualidade.

Que dicas você daria para quem está iniciando a carreira empresarial?Em qualquer atividade que se inicia é preciso estar precavido, saber o que está fazendo para que não ocor-ram dissabores futuros. Para isso é necessário ser criativo e inovador, essas são características muito va-liosas dentro de uma empresa. Seguir os principais mandamentos que um empreendedor de sucesso deve ter também é importante, como traba-lhar muito, ter foco e persistência. O resultado e o reconhecimento depen-dem da força de vontade da pessoa, do que ela quer e sonha pra si.

O resultado e o reconhecimento dependem da força de vontade da

pessoa, do que ela quer e sonha pra si

Qual era o cenário do ramo quando você começou?Era um cenário muito simples, na região as empresas não tinham pre-tensão de melhorar a qualidade dos seus vinhos. O setor era voltado ao volume e não procurava agregar valor aos seus produtos. Minha família co-meçou quase nesse mesmo modelo, mas logo no segundo ano percebe-mos que não seríamos competitivos com os demais, pois eles estavam há muito tempo no mercado e tinham uma grande estrutura, ao contrário de nós. Além disso, não nos empol-gava a ideia de trabalhar com grandes volumes. Assim começamos uma

que “se você não sabe fazer, conhe-ça quem sabe”. Foi a partir dessas conclusões que visualizei as opor-tunidades. Como poucos na região trabalhavam visando a qualidade, eu fiz disso o meu diferencial, com isso nos tornamos pioneiros em vinhos finos. Mas tudo isso era feito empiri-camente, pois não tínhamos muitos recursos para buscar conhecimento. Atualmente conhecemos as melho-res regiões produtoras de vinho do mundo, fomos ver de perto as vi-nícolas que sempre tivemos como exemplo de trabalho, contamos com alta tecnologia de processamento e de produção, que aliada ao trabalho

Page 11: Revista Êxito 54

Celso Panceri: “Em qualquer atividade que se inicia é preciso estar precavido”

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12 > êxito fevereiro/março 2013

NEgócIOS

A atenção ao meio ambiente e preservação da natureza são atitu-des esperadas de qualquer pessoa no século XXI. Todos os cidadãos têm consciência da importância de ter atitudes ambientalmente cor-retas, mas nem sempre essa ideia se reflete em prática. Quando ela se torna uma ação, porém, os re-sultados são sempre benéficos. Os advogados Jean Carlo Pasetto e Emerson Luís Godinho, junta-mente com a equipe do escritório de advocacia Godinho & Pasetto, de Videira (SC), obtiveram a certi-ficação socioambiental Selo Verde, da certificadora Ecolméia, e com-provaram sua atitude e postura amiga do meio ambiente.

Segundo Pasetto, a necessidade da certificação surgiu para atender às exigências das corporações para as quais a banca presta assessoria téc-nico-jurídica. “Essas organizações mantêm uma postura ambiental-mente correta e procuram fornece-dores e colaboradores devidamente certificados por exigência de seu público consumidor. Temos a cer-teza de que essa visão sustentável de nossos clientes, que na verdade é a cobrança de uma atitude em relação ao meio ambiente, vai desencadear, num futuro próximo, ações socio-ambientais que reverterão em be-nefícios diretos ao meio ambiente”, destaca Pasetto.

Ao procurar a certificação so-

Muitas empresas já procuram fornecedores e colaboradores que

tenham certificação ambiental

AMIGOS DOMEIO AMBIENTE

A serviço do meio ambiente e da sociedade, o escritório de advocacia Godinho & Pasetto inovou ao buscar sua certifica-ção socioambiental. Depois de adquirir o Selo Verde, deferido pela certificadora paulista Ecolméia, a banca entrou para a lista de “organizações amigas do meio ambiente” e pode prestar seus serviços atendendo à requisitos sustentáveis.

cioambiental, o escritório precisou assumir posturas procedimentais muitas vezes diferentes daquelas que tomava diariamente e, atualmente, as novas ações já viraram hábitos facilmente seguidos por todos. “Foi interessante perceber ao longo do processo de certificação, e só nesse período nos demos conta, de que são as nossas pequenas atitudes cotidia-nas que fazem a diferença e que não são necessárias grandes mudanças para assumir uma postura ambien-talmente correta”, destaca Godinho.

Cabe à empresa certificadora, para alcançar o real objetivo da certifica-ção socioambiental, nortear o rumo da sustentabilidade que anseia a corporação, mediante o acompanha-mento e desenvolvimento de ações “amigas do meio ambiente” realizan-do auditorias periódicas para a ob-tenção de novos selos e também para a manutenção daqueles já adquiridos.

PROGRAMA SELO VERDEPara obter a certificação, o escri-

tório contatou a ONG Ecolméia, de São Paulo, que tem o objetivo de le-var informações sobre o meio am-biente para as organizações visando motivar a mudança de comporta-mento daquelas que ainda não se conscientizaram da importância de agir em prol do meio ambiente. De-pois de realizadas as modificações necessárias na estrutura do escritó-rio e depois das auditorias de cons-tatação com a entrega do certificado, o escritório Godinho & Pasetto, bem como as demais organizações que possuem o Selo Verde Ecolméia, mostra ao mercado sua preocupação com as questões ambientais passan-do a realizar seus trabalhos calcados na sustentabilidade almejada por to-dos na atualidade.

Para maiores informações aces-se www.ecolmeia.org.br, entre em contato com o auditor via e-mail [email protected] ou entre em contato com o escritório de advocacia Godinho & Pasetto, na Rua Saul Brandalise, 190, sala 502, Videira (SC), fones (49) 3566-3097 e (49) 3566-1551.

Vinícius Johan Lopes, Suélen Michelussi Taietti, Marcos Lopes (auditor da Ecolméia), Jean Carlo Pasetto, Emerson Luís Godinho e Eduardo Parizzi da Silva

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fevereiro/março 2013 êxito > 13

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JORGE FELISBERTO(CREA-SC 60020-7) - (CRA-SC 14114) - (CRECI-SC 20921) Administrador com MBA em Administração Estratégica e Financeira pela Unoesc Videira.Técnico Industrial em Edificações pela ETEFESC.Técnico Profissional de Obras pela Universidade do Porto - Portugal.Ex-professor do curso de mestre de obra do SEBRAE-Florianópolis.Atua há 28 anos na área de construção civil.Corretor de Imóveis, registrado no CRECI 11ª Região-SC.

FABIANO BIAVA(CREA-SC 67691-9) Engenheiro Civil pela UFSM-RS.Atua há 8 anos na área de construção civil.

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14 > êxito fevereiro/março 2013

NEgócIOS

Comumente questionamos nos-sas crianças (assim como fomos também questionados na infân-cia) sobre o que pretendem ser quando crescerem.

Pensamos muito sobre o traba-lho e pouco sobre a aposentadoria. A propósito, você já refletiu sobre como deseja usufruir de sua apo-sentadoria? Este é um tema que tem motivado e, inclusive, encaminhado

considerar o modo como as pessoas compreendem sua aposentadoria e quais significados atribuem a ela.

Algumas pessoas, por exemplo, aguardam pelo desligamento do trabalho com ansiedade e, inclusi-ve, fantasias. Desejam aposentar--se e vivem muitos anos à espera deste momento. Contudo, desco-nhecem (ou negam) o impacto que esta experiência pode ocasionar

nesse momento? Como enfrentar as perdas decorrentes desse pro-cesso? Qual a viabilidade de de-senvolver uma segunda carreira? Como se arranjar em meio as re-lações familiares após um envolvi-mento que priorizou as atividades profissionais? O que fazer com o tempo livre disponível? Como viver um ócio saudável? Quais as possibilidades de desenvolver projetos (novos ou antigos)?

Costumo dizer que a aposentado-ria é, sim, um momento da vida no qual as pessoas podem ser poten-cialmente felizes. Todavia, é preciso observar que todos os momentos da vida também o são. Na apo-sentadoria, é possível ser tão feliz quanto em períodos anteriores. A grande questão é que algumas pes-soas acabam adiando sua felicidade e, portanto, aguardam este momen-to com expectativas que nem sem-pre podem ser satisfeitas.

Para além de finalizar uma car-reira profissional, a aposentadoria deflagra modificações no ritmo e estilo de vida habituais, as quais envolvem além da pessoa que se aposenta, os seus familiares e de-mais relacionamentos significa-tivos. Consideramos importante que o indivíduo faça escolhas em relação ao modo como pretende e deseja viver este novo momento. Isso requer que ele possa pensar e avaliar sua rotina e suas relações, por exemplo.

A aposentadoria é um momen-to em que as pessoas sentem-se significativamente autônomas, no sentido de ter opções e condições para fazer escolhas assertivas. Nes-se sentido, é imprescindível dispor de espaço para reflexão e planeja-mento acerca de sua trajetória pes-soal e profissional.

A propósito, você já refletiu sobre como deseja usufruir

de sua aposentadoria?

algumas pessoas a buscarem auxílio profissional, para esclarecer dúvidas e estabelecer um planejamento para este novo momento de suas vidas.

Em uma época na qual se eviden-cia o aumento dos níveis de quali-dade de vida e longevidade, abordar o tema da aposentadoria, bem como o impacto que este causa nas es-feras pessoal, profissional e social da vida do indivíduo, é especial-mente importante. Com a elevação da expectativa de vida, as pessoas têm se preocupado em viver com qualidade e bem-estar o tempo que dispõem após estarem aposentadas.

Por meio de pesquisas e práti-cas desenvolvidas em Grupos de Orientação para Aposentadoria, verificamos os principais eixos que influenciam a vivência deste período. Inicialmente, é necessário

em suas vidas. Em alguns casos, percebem a aposentadoria como uma salvação para o sacrifício que julgam ser seu trabalho.

Para outras pessoas, a aposen-tadoria é um tema e experiência a serem evitados. Isto é, embora tais pessoas possam estar em vias de aposentar-se, negam a realidade e intensificam seu envolvimento com o trabalho. Ocorre uma recusa explícita em tratar dessa questão devido a sua dificuldade em dar atenção às demandas decorrentes desse período da vida.

Nesse sentido, é possível evi-denciar uma variedade de repre-sentações, positivas ou não, acerca da aposentadoria, que geram in-certezas e questionamentos. Entre os principais aspectos estão: como lidar com a liberdade conferida

POSSO ME APOSENTAR! E AGORA?

Marcos Henrique AntunesPsicólogo – CRP 12/11069.

Orientador Profissional e de Carreira. Co-autor do livro “A morte e suas

implicações sobre a vida”. Mestrando em Psicologia na UFSC.

[email protected]

A proximidade com a aposentadoria e a efetivação deste fenômeno, frequentemente, são geradoras de ansiedade e angústia. Passamos a vida demasiadamente preocupados em nos prepararmos para o mundo do trabalho, em exercer papéis profissionais e desempenhar com êxito as atividades neste contexto.

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fevereiro/março 2013 êxito > 15

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16 > êxito dezembro2012/janeiro 2013

NEgócIOS

“É inédito, no mercado brasilei-ro, o ano começar com preços em elevação”, observa o presidente do Conseleite e vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuá-ria do Estado de SC (Faesc), Nelton Rogério de Souza. Os valores de referência do leite cru calculados pelo Conselho Paritário Produtor/Indústria de Leite do Estado de

Santa Catarina (Conseleite), para dezembro, aumentaram 1,6% e, para o mês de janeiro, estão proje-tados com mais 0,6% de reajuste.

O leite foi uma atividade ren-tável em 2011 e 2012, apesar da elevação dos custos. A pecuária leiteira – ao lado da avicultura e da suinocultura – também sofreu com o encarecimento dos grãos

(milho e soja) no mercado inter-no. Apesar do amplo emprego da produção a pasto, a alimentação animal é suplementada com sal mineral, silagem e rações à base de milho e farelo de soja. No con-junto, a nutrição representa 70% do custo da produção de leite. Depois vem a mão de obra, cujo peso na planilha de custos vem aumentando.

Os preços de referência calcula-dos pelo Conseleite para janeiro, considerado o produto apanhado nas propriedades rurais e com Funrural incluso, são os seguintes: leite acima do padrão R$ 0,8325; no padrão R$ 0,7239 e abaixo do padrão R$ 0,6581 por litro. O mer-cado está praticando preços de R$ 0,80 a R$ 0,92.

O presidente do Conseleite la-menta que as importações de leite continuaram exageradas em 2012, incluídos todos os leites em pó, doce de leite e leite modificado. O aumento no volume de leites em

PREÇO DO LEITE EM SC ESTABILIZA

Apesar da elevação de custos no ano passado, 2013 iniciou com o preço do leite cru com pequena elevação no mercado catarinense, embora as margens dos criadores estejam baixas em razão do aumento dos custos de produção.

O Oeste catarinense responde por 60% da produção estadual

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Page 17: Revista Êxito 54

Aumento na renda

Aumento no consumo de lácteos

Gastos com produtos lácteos

Classe D e E

1%

0,6%

1%

Classe C

1%

0,4%

1,14%

pó importado resultou de maior demanda das indústrias do Brasil no fim do ano. Com o forte cres-cimento nas importações, o saldo da balança comercial de lácteos registra déficit de US$ 467 mi-lhões na parcial de 2012. O prin-cipal país de origem das importa-ções continuou sendo o Uruguai, representando quase 60% do total do comercializado, seguido pela Argentina, com 38%.

Em 2012 as famílias brasilei-

ras ampliaram o consumo de produtos lácteos de maior valor agregado e de melhor qualidade à medida que aumentam sua ren-da. Este cenário foi constatado, principalmente, nas classes C, D e E, que também estão dispostas a pagar mais caro por estes itens. Essa tendência foi confirmada por estudo elaborado pela Confedera-ção da Agricultura e Pecuária do Brasil em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Econo-

mia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da USP.

Na classe C, o levantamento aponta que o aumento de 1% da renda gera incremento de 0,4% no consumo e uma elevação de 1,14% nas despesas com estes produtos. Nas classes D e E, o mesmo ganho de 1% na renda amplia o consumo em 0,6% e os gastos em 1%.

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Page 18: Revista Êxito 54

18 > êxito fevereiro/março 2013

NEgócIOS

COMuNICAÇãO CORPORATIVAE SuCESSO

Comunicação é uma palavra de-rivada do latim “communicare”. Entre muitos significados, concen-tra a ideia de partilhar, promover a divulgação, transmitir, revelar, participar e – principalmente –, aproximar as pessoas. A comuni-cação é uma das principais compe-tências necessárias ao ser humano, especialmente no mundo em que vivemos, no qual as mudanças são constantes e as informações pre-cisam ser ágeis e diretas.

Por outro lado, comunicação é uma ciência dotada de contornos e princípios próprios voltados a orientar, conduzir e lembrar a todo momento que as empresas têm responsabilidades, enquanto

A comunicação exerce o papel de insumo estratégico den-tro de empresas e entidades, utilizando recursos e meios eficazes para a fidelização de clientes externos e internos.

de, a comunicação atua como agente de mudanças, estimula a confiança e age no sentido de motivar as pes-soas a participar, colaborar, comprar e vender ideias, projetos, campa-nhas, ações e todo tipo de produto.

Cada vez mais, a comunicação exerce seu papel de insumo estra-tégico dentro de empresas e enti-dades, utilizando recursos e meios eficazes para a fidelização de clien-tes externos e internos, sensibilizar multiplicadores de opinião – valo-rizando os destinatários que hoje elegem o que querem saber e pre-cisam ter livre acesso à informação para absorver e compreender todo e qualquer conteúdo.

Quando uma empresa tem uma

A comunicação tem sido levada a sério e praticada como estratégia de gestão

por companhias de sucesso

entidades-cidadãs, de promover o desenvolvimento e participar ati-vamente da rotina das comunida-des nas quais atuam.

Ferramenta estratégica de gestão, a comunicação deve ser foco de aten-ção permanente nas organizações que pretendem sobreviver no mer-cado, crescer de forma transparente diante de seus públicos, divulgando constantemente seus valores, sua atuação e suas conquistas – frutos do trabalho conjunto de uma admi-nistração competente e de profissio-nais dedicados, motivados e felizes.

Potencializada por tecnologias que evoluem com incrível velocida-

comunicação eficiente, a divulgação da imagem é boa, ela se prepara e enfrenta as crises, tem um bom re-lacionamento com seus públicos, se destaca, ganha a fidelidade dos clien-tes, conquista novos mercados e re-cebe o reconhecimento da sociedade.

Porém, muitas vezes os esforços de comunicação falham, pois de-pendem de uma série de condições e circunstâncias como fidelidade da mensagem, habilidade e expe-riência do comunicador, linguagem adequada, do nível de importância que é dado aos processos comuni-cacionais e, sobretudo, da forma de lembrar constantemente aos

funcionários, parceiros, fornece-dores e clientes o compromisso e a coerência que a empresa tem com o discurso e a prática.

Em uma empresa, a comunicação bem administrada se transforma em vantagem competitiva. As or-ganizações e os seus gestores pas-sam a ser usinas de imagens que estão permanentemente direcio-nadas aos seus públicos. Nos últi-mos anos, a comunicação tem sido levada a sério e praticada como estratégia de gestão por grandes, médias e pequenas companhias de sucesso em todo mundo.

Felizmente, existem empresas es-pecializadas em comunicação cor-porativa, para prestar consultoria e serviços, promovendo a importân-cia e o valor da marca, a necessidade de posicioná-la estrategicamente, oferecendo soluções e mecanismos adequados para cada tipo de cliente.

E uma delas é a Beal Branding, de Videira (SC), uma agência que acredita que as forças concretas de uma organização são aquelas for-madas pelos líderes e suas equi-pes, os respectivos negócios e a comunicação entre eles. Na Beal, experiência e vanguarda caminham juntas, promovendo a estratégia, o acompanhamento, a avaliação e o julgamento dos resultados, envol-vendo todos os atores que, direta ou indiretamente, participam do processo de satisfação do cliente.

Ciente de que toda comunicação deve vir acompanhada de estraté-gia, na Beal convertem-se ideias em expressões para criar relações afetivas entre a marca, os clientes, consumidores e colaboradores.

O sucesso das organizações está diretamente relacionado com a forma eficaz de se comunicar, que muitas vezes precisa ser feita de formas diferentes. E o que a Beal faz dá resultado.

Jachsson Beal é jornalista e diretor

da Beal [email protected]

www.beal.ag

Page 19: Revista Êxito 54

fevereiro/março 2013 êxito > 19

NEgócIOS

Na tarde do dia 24 de janeiro, a Advocacia Vieceli participou de um encontro para transpor-tadores rodoviários de cargas, empresários e contadores, pro-movido pelo Sindicato das Em-presas de Transporte Rodoviário de Cargas e Logística da Região de Videira (Sintravir).

Dr. Cassio Vieceli, diretor do escritório e assessor jurídico da entidade, ministrou uma palestra

sobre a Lei 12.619/12, controle da jornada de trabalho, CIOT, entre outros assuntos de interesse da categoria. O objetivo foi esclare-cer dúvidas e orientar os trans-portadores. Com um público es-timado em 220 pessoas, o evento inédito também abordou assuntos polêmicos voltados à comunidade contábil e empresarial.

Tadeu Oneda, Edy da Silva e Zoldane Fonseca, da JP Contá-

bil, e Orlando Spricigo, da Sof-tec, também explanaram sobre assuntos pertinentes ao setor, como SPED, Sistema Estadual da Fazenda, Retenção do Transpor-tador Autônomo, etc.

“A nossa preocupação é de que todos trabalhem da forma como a lei estabelece, o que não vem acontecendo. Vai haver fiscalização e notificação, a lei está em vigor”, lembrou Dr. Cassio.

O presidente do Sintravir, Iva-nir P. Carlesso, considerou a tar-de muito valiosa, tendo em vista as preocupações constantes em virtude da implantação de novos sistemas. “O encontro foi uma forma de atualizar os transpor-tadores sobre os entraves fiscais que existem na atividade.”

WOrkshOp Lei 12.619/12Ministrado pelo Dr. Cassio

Vieceli, advogado especializa-do no Transporte Rodoviário de Cargas, o objetivo do projeto é trazer ao conhecimento do trans-portador, por meio de palestras em todo o país, a atual legislação que vigora no setor, notadamen-te as Leis 11.442/07 e 12.619/12, bem como a legislação prevista no Código Civil e Resoluções da ANTT e Contran.

Com a publicação da Lei 12.619/12, vários foram os eventos em que houve a participação do Dr. Cassio Vieceli, o que o credencia a contri-buir ao conhecimento do trabalha-dor no TRC.

Dr. Cassio assessora, além do Sintravir (Videira) e Sindicargas (Florianópolis), entidades patro-nais aliadas à Federação das Em-presas de Transporte de Carga do Estado de Santa Catarina (Fetran-cesc), cooperativas de transporte rodoviário de cargas e inúmeras empresas do ramo.

Para contratar ou obter mais infor-mações, entre em contato pelo e-mail [email protected] e pelos telefones (49) 3566-6775 e (49) 3566-7828.

O encontro foi uma forma de atualizar os transportadores sobre os entraves

fiscais que existem na atividade

ADVOCACIA VIECELI PARTICIPA DE EVENTO NO SINTRAVIR

Dr. Cassio Vieceli, diretor do escritório e assessor ju-rídico da entidade, palestrou sobre a Lei 12.619/12 e tirou dúvidas de transportadores e empresários presentes.

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20 > êxito fevereiro/março 2013

SAúDE

A história é curta, mas cheia de vitórias. Com seis anos de existência, o Laboratório Vida consolidou-se no mercado como uma empresa humana, empe-nhada em auxiliar a comunida-de e que preza pela qualidade e transparência. Uma prova disso é a certificação ISO 9001:2008, que o Laboratório mantém desde 2008, e a obtenção da auditoria para a acreditação do seu siste-ma de gestão de qualidade pelo Sistema Nacional de Acreditação

ventivas. Além disso, os certificados são ao cliente a certeza de ter um serviço de qualidade comprovada e, acima de tudo, confiável”.

Finalista do Prêmio MPE de San-ta Catarina nas categorias Serviços de Saúde, Destaque de Inovação e Destaque de Boas Práticas de Res-ponsabilidade Social, o Laboratório Vida protagonizou uma revolução no mercado laboratorial em Videira ao mostrar que a união entre inves-timentos, infraestrutura, inovações constantes e atendimento humani-

lores e filosofia de trabalho”, diz a gestora. Em Salto Veloso, a mais nova unidade da empresa vem atender a população de uma gran-de região. “Embora a cidade seja pequena, a área de abrangência é muito grande. Isso nos dá a chance de expandir o negócio e oferecer àquela comunidade mais uma op-ção em saúde”, conta.

Todo esse crescimento, porém, é amigo da comunidade e do meio ambiente como uma das empre-sas idealizadoras do Projeto Há-bito Legal e o Hiperdia. O primei-ro, que já realizou várias ações desde 2011, conta com o apoio direto da população para esti-mular as boas práticas sociais e ambientais. Segundo Maribel, “o Hábito Legal tem como objetivo estimular projetos sustentáveis, a preservação do meio ambien-te e boas iniciativas que visam ao bem-estar da comunidade”. O Hiperdia, por sua vez, é realizado todos os anos durante o mês de abril em parceria com as Farmá-cias Lider Farma. “Neste dia faze-mos aferição de pressão arterial e de glicemia, cálculos de IMC e damos orientações sobre a hiper-tensão, a obesidade e o diabetes de forma totalmente gratuita para a população, além do sorteio de brindes”, finaliza.

Os certificados são a certeza de ter um serviço de qualidade

comprovada e confiável

(DICQ), o que o torna o primeiro laboratório de Videira e região a ter os dois certificados.

Em um mercado que possui me-nos de 5% dos laboratórios certifi-cados ou acreditados, visto que este é um fator voluntário realizado so-mente por aqueles interessados em apresentar uma evolução no seu sis-tema de qualidade, obtê-los significa melhorar o atendimento ao cliente, abrir um canal de retroalimentação com pesquisas de satisfação e ou-tras melhorias. Para Maribel Gaio, gestora do Laboratório Vida, isso tudo implica em segurança e tran-quilidade no trabalho, pois “quando os problemas acontecem, temos o caminho para solucioná-los através de ações corretivas funcionais, bem como a visão crítica de futuros pro-blemas com a abertura e ações pre-

zado são o caminho do crescimento. “Além de fidelizar os clientes com o Cartão Amigo Vida, que lhes dá vantagens e prêmios ao longo do ano, inovamos ao criar o casal de mascotes Dudu e Vidinha, em uma campanha interativa que aumentou o relacionamento com a comunida-de”, destaca Maribel.

Além dessas, outras inovações vieram nos últimos anos com a criação de mais três unidades do Laboratório Vida nas cidades de Videira, Rio das Antas e Salto Veloso. Fundada em 2011, a nova unidade no centro de Videira vem melhorar o atendimento tendo em vista o crescente fluxo de clien-tes. “Nos aproximamos do públi-co dando-lhes mais uma opção de laboratório, mas mantendo nossa cultura organizacional, nossos va-

CERTIfICAR PARA CRESCER

Em um mercado pouco certificado ou acreditado, o Labora-tório Vida inova ao investir em um sistema de gestão de quali-dade que já lhe garantiu a certificação ISO 9001:2008 e acre-ditação pelo DICQ. Depois de encerrar 2012 como ganhadora do Prêmio MPE, a empresa inicia 2013 com muitas novidades.

Maribel GaioGestora do Laboratório de Análises Clínicas Vida

Videira - SC - Fone: (49) 3566 2337www.laboratoriovida.com.br

Page 21: Revista Êxito 54

fevereiro/março 2013 êxito > 21

SAúDE

Como a fonte foi descoberta?A Fonte Tílias foi descoberta com a perfuração de um poço para atender ao parque de águas hidrominerais de Treze Tílias. Depois de fazer a análise da água, constatamos que a água, além de termal, é mineral e de altíssima qualidade físico-química.

Qual é a origem da fonte?A fonte vem do Aquífero Guarani, uma das maiores reservas de água doce subterrânea do planeta e for-mado a cerca de 220 milhões de anos por rochas arenosas.

de basalto que agem sobre ele de maneira a isolar a zona mais super-ficial e porosa do solo, evitando a evaporação e a evaporotranspiração da água nele contida.

Quais são as principais características da fonte?A profundidade da fonte (750 metros) e a formação rochosa da região de Treze Tílias conferem à composição química da água mi-neral da Fonte Tílias caracterís-ticas peculiares como a pureza e a riqueza mineral, o pH alcalino e

gica da Fonte Tílias, conferindo à água mineral alto grau de pureza. Por tamanha profundidade, a água é especialmente enriquecida com sais minerais, tem pH alcalino e apresenta temperatura elevada na fonte (33,2°C). Seu conteúdo em sais guarda uma relação direta com o calor, pois a capacidade de dissolver minerais e incorporar so-lutos aumenta com a temperatura da fonte. Daí a riqueza mineral da Água Mineral Treze Tílias.

Quais benefícios os componentes da água trazem para a saúde?Uma água mineral de boa quali-dade deve ter um pH alcalino aci-ma de 7. Quanto mais próxima do 10 os benefícios são melhores e a Água Mineral Treze Tílias tem pH de 9,45, bem perto do valor ideal. Um corpo saudável precisa manter o nível alcalino no sangue para aumentar a oxigenação das células e a imunidade, uma vez que as doenças não podem sobre-viver em um estado alcalino. Com o pH equilibrado, o corpo mantém em harmonia a bioeletricidade celular e se desintoxica natural-mente. Nossa água também apre-senta alta concentração de lítio, que ajuda a manter o equilíbrio emocional e o bom humor.

Como é possível manter as propriedades químicas da água desde a retirada da fon-te até o envase?Com o emprego de alta tecnolo-gia. Temos uma vazão autorizada pelo DNPM de 55 m³ p/ hora du-rante 10 horas por dia, a bomba e a tubulação para retirada da água da fonte são totalmente em inox, assegurando as propriedades quí-micas da água. Contamos também com o trabalho de uma equipe téc-nica qualificada, que opera dentro das normas de Boas Práticas de Fabricação (BPF).

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um corpo saudável precisa manter o nível alcalino no sangue para aumentar a

oxigenação das células

Essas rochas têm como caracterís-tica a permeabilidade, o que permi-tiu o acúmulo de água no seu inte-rior. Mais de 90% da área total do aquífero é encoberta por camadas

a grande concentração de lítio na água. É a profundidade, aliada ao isolamento da fonte pela camada de basalto, que mantém a integri-dade físico-química e microbioló-

uM BRINDE À SAÚDE

A fonte foi descoberta em 2005 e iniciou a comercialização de água mineral no ano de 2008, com a aprovação da fonte pelos órgãos DNPM, Ministério da Saúde e Vigilância Sanitá-ria. Em entrevista à Êxito, a diretora geral da Água Mineral Treze Tílias, Maria Fetz, fala da origem, pureza e benefícios da água em um verdadeiro brinde à saúde do consumidor.

www.aguamineraltrezetilias.com.br

Classificação: Água mineral fluoretada, litinada e mesotermal na fonte.

Característicasfísico-químicas:pH a 25°C: 9,45Temperatura da água na fonte: 33,2ºC

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22 > êxito fevereiro/março 2013

SAúDE

Técnica também conhecida como Kinesio Taping, ela foi criada na década de 70 pelo quiropraxista Dr. Kenso Kase no Japão. Os princípios da quiropraxia e da cinesiologia serviram de base para o seu surgimento, baseados no pen-samento de que o movimento e a atividade muscular são imprescindíveis para manter e recuperar a saúde.

O método da bandagem elástica foi utilizado em clínicas de diver-sos países orientais e tomou gran-des proporções após as olimpíadas de Seul, em 1988. Com a exposição na mídia foi introduzido nos EUA e na Europa em 1995, e na década seguinte no Brasil.

Esta técnica de bandagens utiliza um design específico, com caracte-rísticas próprias que complemen-tam o tratamento fisioterapêutico.

Para que a ação das bandagens seja perfeita e tenha o efeito espe-rado, é necessário levar em conta três fatores importantes: a origem e inserção dos músculos, a apli-cação de distal para proximal e a tensão aplicada.

Esse recurso é muito utiliza-do na área esportiva, ortopédica, traumatológica, neurológica, pe-diátrica, geriátrica, de reumatolo-gia, entre outros, agindo tanto na prevenção quanto na reabilitação.

Como é aplicada sobre a pele, a técnica produz um estímulo nos proprioceptores, fazendo com que aconteçam efeitos distintos em di-versos tecidos como pele, múscu-los, artérias, veias e articulações.

As bandagens aliviam a dor, re-duzem quadros inflamatórios, in-chaço – linfodema – dão suporte e liberdade aos músculos duran-te os movimentos, relaxamento muscular e estabilidade articular, proporcionando uma reorganiza-ção desse sistema.

O material que compõe as ban-dagens é próprio para o fim que se deseja, pois possui 140% de elasticidade, é ativado pelo ca-lor, é hipoalergênico, sendo feito

de algodão, e não possui látex, o que permite a transpiração da pele. As bandagens não possuem prin-cípios ativos – medicamentos – são resistentes à água, portanto são eficazes mesmo em atividades aquáticas, além disso, possuem be-nefícios terapêuticos por 24 horas com a durabilidade de 3 a 5 dias. As contraindicações são relativas, mas é preciso ficar atento às feri-das abertas, edemas generalizados, carcinomas, alterações cutâneas e trombose.

O resultado e o sucesso terapêu-tico das bandagens não estão rela-cionados apenas ao seu material, mas sim na técnica propriamente dita, por isso ela deve ser aplica-da por um profissional que tenha formação no método de bandagem elástica funcional.

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Page 23: Revista Êxito 54

SAúDE

O médico enfatiza que existe uma relação direta entre a ortopedia e a qualidade de vida sexual. E explica: para se ter uma qualidade de vida saudável é necessário saúde nas ar-ticulações, músculos e nervos.

Os principais males ortopédicos que afetam a vida sexual são dores nas costas e artrose de quadris, jo-elhos e ombros, que causa rigidez nas articulações e incapacidade para alguns movimentos.

As dores nos joelhos e nas cos-tas são aquelas que mais incapa-citam para a vida sexual porque causam limitações funcionais do-lorosas ou não.

Reichmann orienta que façam aquecimento prévio e alongamento as pessoas que sofrem de patolo-gias lombares e/ou nas articula-ções antes de uma relação sexual.

As patologias do joelho que mais atrapalham as atividades sexuais são as artroses (juntas gastas) e tendinite na parte anterior do joe-lho. Depois vem a dor lombar cau-sada por patologias como hérnia de disco, degeneração dos discos intervertebrais e artrose das arti-culações da coluna vertebral.

A melhor terapia antes do sexo inclui tudo o que for possível, na ordem aquecimento e alongamen-to, que devem ser feitos antes de qualquer atividade física.

Qual a relação existente entre ortopedia e qualidade de vida sexual? Entendemos que existe uma re-lação direta entre a ortopedia e a qualidade de vida sexual. Para se

Há uma relação direta entre a qualidade da vida sexu-al e a saúde dos joelhos, costas, ombros e quadris. Enfim, é necessário não sofrer de nenhum mal ortopédico para desfrutar de uma boa vida sexual, observa o ortopedista e traumatologista Joaquim Reichmann, diretor da Reichmann Ortopedia, de Chapecó.

ter uma qualidade de vida saudá-vel é necessário saúde nas articu-lações, músculos e nervos.

Quais os principais males ortopédicos que afetam a vida sexual?Dor nas costas, artrose de quadril (causa rigidez nas articulações dos quadris), joelhos (rigidez e incapa-cidade para alguns movimentos) e ombros.

Por que dores nos joelhos e nas costas são tidos como aquelas que mais incapacitam para a vida sexual?Por que causam limitações funcio-nais dolorosas ou não.

Que tipo de cuidado devem tomar as pessoas que sofrem de patologias lombares e/ou nas articulações antes de uma relação sexual?Aquecimento prévio e alongamento.

Quais as patologias do joelho que mais atra-palham as atividades sexuais?As artroses (juntas gastas) e ten-dinite na parte anterior do joelho.

E das costas?Dor lombar causada por patologias como hérnia de disco, degenera-ção dos discos intervertebrais e artrose das articulações da coluna vertebral.

Alongamento, hidroginástica, massagens - qual é a melhor terapia antes do sexo?Tudo que for possível, na ordem aquecimento/alongamento, deve ser feito antes de qualquer ativi-dade física.

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Page 24: Revista Êxito 54

24 > êxito fevereiro/março 2013

SAúDE

Para os profissionais da área da saúde e, propriamente psicólogos, essa tragédia não teve um signi-ficado diferente do que teve para outras pessoas. No entanto, temos a obrigação de orientar e apoiar aqueles que sofrem com esta situ-ação. Todos nós, no percurso das nossas vidas, perdemos algo ou al-guém de quem gostamos muito. A vida é feita de relacionamentos e de amores, que por vezes se iniciam despercebidamente. O tempo e a afinidade definem a intensidade, a força e solidez do elo que nos liga, porém nem sempre manter esse amor é possível. Relacionamentos não dependem apenas de nós.

Às vezes as pessoas se afastam,

O país vive o luto pela tragédia na cidade de Santa Maria (RS), onde jovens foram vítimas de morte e outros continuam internados. Este momento nos faz refletir e deverá impulsio-nar mudanças na tentativa de prevenir tragédias semelhantes.

uma reação de negação, em que o indivíduo tem muita dificuldade em aceitar a perda. Passada a pri-meira reação, vem a raiva ou fúria, acompanhada por sentimentos de injustiça. Em seguida começam as sessões de negociação, que normal-mente incluem Deus ou uma en-tidade superior. Na fase seguinte o indivíduo entra em depressão; passa a recordar a vida ao lado do ente perdido, tendo forte tendência a supervalorizar os momentos feli-zes, dando ao afastamento ou sepa-ração um caráter ainda mais trágico. É neste momento que se sente mais necessidade em falar do que está se passando consigo, o que sente, e a intensidade de seu sofrimento.

vida. As fases nem sempre seguem esta sequência e o indivíduo pode retornar ou não apresentar alguma.

Partindo da postulação da Tera-pia Cognitivo-Comportamental, da ideia de que ao longo de nossas vidas são construídas e adquiri-das cognições sobre si mesmo, sobre o mundo e sobre o futuro, não raro as pessoas tendem a fa-zer interpretações errôneas acerca destas situações. É visível que as implicações frente à morte são inúmeras e na maioria das vezes afetam os enlutados, tornando-os incapacitados na reorganização de suas vidas. O luto é o processo inevitável de elaboração de uma perda e que todas as pessoas que perdem um ente querido tendem a passar por isso.

Existem alguns casos em que o indivíduo, por razões específicas e inerentes a si, não consegue percor-rer as fases ou se demora excessiva-mente numa delas, desenvolvendo um luto patológico. Nesses casos existe a necessidade de acompa-nhamento psicológico e até mes-mo psiquiátrico para que a pessoa consiga conviver com a perda.

Basso. L., Wainer, R. Luto e perdas repentinas: Contribuições da Terapia Cognitivo-Comportamental. Revista Brasileira de Terapias Cognitivas. São Paulo: 2011.Kübler-Ross, E. (2005). Sobre a morte e o morrer (Paulo Menezes, Trad.). São Paulo: Martins Fontes.Lückemeyer, R. M. B. Aonde está você agora além de aqui dentro de mim? Um estudo de caso acerca do luto materno decorrente de morte trágica. Trabalho de Conclusão de Curso. Curso de Psicologia, Universidade do Sul de Santa Catarina. Palhoça – SC: 2008.

Regina Pinho GomigPsicóloga CRP-12/04579

Especialista em Terapia Cognitiva-Comportamental (TCC),

Mestre em Saúde ColetivaAv. Santa Terezinha, 243 - Joaçaba - SC

(49) 3522- 4406 | (49) [email protected]

As pessoas se afastam, separam ou morrem, deixando um espaço vazio que nem sempre

estamos preparados para aceitar

Apesar de, à primeira vista, pa-recerem pouco conscientes, estas fases servem como amortecedores ao grande impacto, nos preparando para algo que o nosso consciente ainda não elaborou e avalia como prematuro aceitar. É importante ter alguém à sua volta com capaci-dade de ouvir, tornando uma forte ajuda para que o sujeito consiga ir resolvendo a questão dentro de si e arranjando estratégias de “supe-ração”. E então se chega à quinta e última fase: aceitação. Nesta altura, a pessoa já experimentou todo o tipo de sentimentos relacionados com a separação do ser amado, já reajustou os seus objetivos e reprogramou sua

separam ou morrem, deixando um espaço vazio que nem sempre estamos preparados para aceitar. Depois do afastamento dá-se o processo de luto, acompanhado de sensações de tristeza ou apatia, angústia e apertos no peito, que podem também evoluir para perda de apetite, ansiedade, fraqueza e até dificuldades em manter a qua-lidade do sono. O desenvolvimento deste processo tem duração média de 1 a 2 anos, no decorrer dos quais estes sintomas vão se dissipando.

Segundo a psiquiatra e espe-cialista em tanatologia, Elisabeth Kubler Ross, o luto passa por cin-co fases distintas, começando por

A MORTE E OPROCESSO DE LuTO

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fevereiro/março 2013 êxito > 25

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26 > êxito fevereiro/março 2013

SAúDE

Caro leitor, antes de começar essa leitura pergunte-se: como está sua vida emocional neste momento? Nunca se falou tanto sobre cuidados com a saúde, o que para muitos ainda é buscar diversas alternativas de tra-tamento, afinal elas estão sendo ofe-recidas. Mas elas não são necessa-riamente milagrosas. É preocupante o fato de dificilmente associarmos os problemas emocionais sofridos

pelo que não fizemos, quilos a mais de tanto engolirmos as palavras não ditas, gestos de carinho sufocados por abraços não recebidos, entre ou-tros tantos sintomas que se apre-sentam na forma de gripes, dores de estômago, depressão, problemas nos rins, fígado, coração, etc.

A busca constante de antidepressi-vos, antibióticos e adjacentes é o ter-mômetro de que algo não está bem.

companheiro(a) que nos diminui com palavras ofensivas, gritos que ensurdecem nosso coração, chefes que desvalorizam nossos esforços e põem em cheque nossas competên-cias profissionais, filhos que menos-prezam pais, pais que humilham fi-lhos, pessoas que se acham no direito de julgar invadindo nossas crenças e atitudes achando-se donos da ver-dade absoluta, e muito mais. Pior do que sofrer uma violência física é sofrer uma violência psicológica, pois esta dificilmente será esquecida ou arrancada das nossas mais secre-tas lembranças, atormentando-nos como fantasmas não exorcizados.

Há que se buscarem alternati-vas para encarar nossos temores. Ninguém é forte o bastante para aguentar tantos dissabores o tem-po todo e para sempre. Portanto, faça de você algo melhor, enfrente seus medos, busque conhecer-se, acredite que sua vida vale a pena, sonhe, execute, ouse, ame-se, pare de re-sentir o que te magoou e tire das mãos daquele que te faz sofrer as rédeas da sua vida. Afinal, sem-pre existe uma mão que te susten-ta, por mais que você não a veja. Fortaleça-se nas suas crenças espi-rituais e busque ajuda profissional se necessário. E lembre-se do que dizia Antoine de Saint-Exupéry “só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos”.

Esquecemos que existe um antídoto poderoso e eficaz, que está num lugar

fácil de encontrar: dentro de nós

às doenças físicas, chamadas de doenças psicossomáticas. Diversos autores defendem a ideia que adoe-cemos por não cuidarmos de nossas emoções, deixando de lado a atenção que elas realmente merecem.

Sofremos por negligenciarmos os sinais que nosso corpo envia na forma de sintomas, que muitas ve-zes acreditamos que “irão passar”. São dores intensas intratáveis pelos recursos medicamentosos, fendas abertas por palavras ásperas, angús-tias engolidas geradas por tensões, tristezas represadas por expectativas não correspondidas, amor próprio esquecido e massacrado pelas frus-trações vivenciadas, medo de que não seremos capazes de transformar nossas insatisfações, rejeições tra-duzidas em solidão e ansiedade, so-nhos impostos que não sonhamos, mentiras proferidas que fazem soar como verdades, culpas carregadas

Acomete pessoas de todas as idades e níveis socioeconômicos cada vez mais com maior intensidade. Ten-tamos encontrar um prazer momen-tâneo para tapar nossos “buracos internos emocionais” que crescem de forma, as vezes, assustadora, mas que se tornam paliativos necessários para podermos continuar em frente. Esquecemos que existe um antído-to poderoso e eficaz, que está num lugar fácil de encontrar: dentro de nós. E o que é pior, a chave da prisão emocional a qual nos acorrentamos está na nossa mão, mas não temos coragem de estendê-la e abrir o ca-deado. Medo? Comodismo? Falta de coragem? É tudo isso e muito mais.

Vale lembrar que sofremos ou causamos violências emocionais de forma consciente ou não, a partir de experiências ruins vivenciadas no nosso dia a dia, desde a nos-sa infância. Isso é reforçado pelo

SAÚDE EMOCIONAL EM DIA

Miriam Elisa Dal Sasso RechiaPsicóloga Clínica – CRP 12/03488

Rua Brasil, 309 - 3º AndarVideira - SC - 49 3533.2451

De forma generalizada, ter saúde é sinônimo de boa ali-mentação, peso na medida certa, sono regularizado, exames preventivos em dia, prática de exercícios físicos, investir em qualidade de vida e etc. E a saúde emocional, onde fica?

Foto

Page 27: Revista Êxito 54

fevereiro/março 2013 êxito > 27

Cuidar da sua saúde faz parte

dos nossos planos.

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Page 28: Revista Êxito 54

28 > êxito fevereiro/março 2013

SAúDE

Uma figurinha carimbada no Brasil é a demora na sanção e cumprimento das leis. Os en-traves burocráticos e a falta de concordância a respeito do tema nos setores envolvidos tornam a Lei 11.903, de 14 de janeiro de 2009, mais uma lei sancionada que não encontra aplicabilidade. Na teoria, seria possível observar todo percurso feito pelo medica-mento desde sua saída da fábrica até as mãos do consumidor com um prazo de implantação de três

lados pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) e o reajuste é autoriza-do somente uma vez por ano. Os cálculos da Anvisa mostram que o impacto médio sobre os preços de medicamentos no país será de 0,05%, sendo que para os itens que custam até R$ 5,00 (que cor-respondem a aproximadamente 0,20% do mercado) o impacto deve atingir 2,58%.

Para a implantação do siste-ma, a Anvisa prevê a utilização

dos códigos serão fornecidos gra-tuitamente pela Casa da Moeda do Brasil. Na época, acreditava-se que os aparelhos celulares pode-riam fazer essa leitura, coisa que hoje os smartphones já fazem”, defende Wagner.

Custos à parte, o principal im-pacto para o consumidor será po-sitivo já que lhe permitirá verificar a procedência do medicamento no ato da compra. “Hoje, a rastreabi-lidade funciona de uma maneira mais simples para as farmácias que trabalham comprando de for-necedores reconhecidos e idône-os, pois toda nota vem com o lote do medicamento produzido, ex-cluindo-se o risco de falsificação”, conta Geremias. Mas enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 30% dos remédios utilizados em paí-ses da América Latina, Sudeste da Ásia e África sejam falsificados, ainda impera a precaução. “A pro-posta era que a distribuição dos leitores levasse sete meses para atingir todas as farmácias do Bra-sil, mas até o momento a medida está sem previsão de implantação. Possivelmente os órgãos respon-sáveis estão aguardando que a tecnologia tenha um preço mais acessível e que mais cidadãos te-nham acesso aos smartphones”, finaliza Wagner.

Enquanto a lei não encontra sa-ída para a prática, o melhor que o consumidor tem a fazer é conti-nuar adquirindo medicamentos em farmácias de confiança. Caso desconfie da procedência do me-dicamento adquirido ou saiba que se trata de uma fraude, o melhor a fazer é denunciar. A denúncia de fabricação ou venda pode ser feita junto à Anvisa ou nos pos-tos de vigilância sanitária estadu-ais ou municipais. Para fornecer informações sobre os remédios comercializados no país, o Minis-tério da Saúde disponibiliza dois telefones: o Disque Medicamentos (0800 644 0644) e o Disque Saúde (0800 61 1997).

O melhor que o consumidor tem a fazer é continuar adquirindo medicamentos

em farmácias de confiança

anos. Segundo a lei, cada embala-gem de remédio deve ter um nú-mero individual que servirá para o controle na produção, venda, dispensação e prescrição médi-ca, odontológica e veterinária. Na prática, porém, a implanta-ção do sistema caminha a passos lentos e há discordâncias entre os farmacêuticos acerca da sua aplicação.

Para o farmacêutico Giancarlo Geremias, de Videira (SC), o gran-de problema da aplicação da lei é o custo de implantar tal rastrea-bilidade, já que “os setores envol-vidos não conseguem arcar com o custo e não é admissível repassar isto para o consumidor”. O assun-to foi amplamente discutido nos últimos anos já que os preços dos medicamentos no Brasil são regu-

de um código bidimensional Da-tamatrix composto basicamente de um número de registro, lote, validade e Identificador Único de Medicamentos (número in-dividual, não repetitivo, de 13 dígitos a ser representado na embalagem codificado no Data-matrix e apresentado em carac-teres numéricos legíveis).

O farmacêutico videirense Wagner Moresco, que participou das discussões do desenvolvi-mento e implantação do sistema entre os anos de 2008 e 2009 juntamente com o Conselho Regional de Farmácia de Santa Catarina quando era membro da Comissão de Indústria, acredita que os estabelecimentos não te-rão custos adicionais com o sis-tema. “Os equipamentos leitores

REMÉDIO PRA INGLÊS VER

A Lei que prevê que a Agência Nacional de Vigilância Sani-tária (Anvisa) implante o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM) para possibilitar o rastreamento dos remédios produzidos no país foi sancionada há quatro anos e ainda não é cumprida no país.

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fevereiro/março 2013 êxito > 29

Terapia por ondas de choqueÉ um método que combate o processo de envelhecimento do corpo, agindo no tratamento da dor, celulite, flacidez, cicatrizes e estrias.

O tratamento por ondas de choque se aplica às seguintes patologias:

Indicado nas inflamações crônicas dos tendões, calcificações no ponto de inserção dos músculos ou tendões e no retardo da consolidação óssea. As ondas de choque são ondas acústicas de baixa, média ou alta energia que se propagam através do tecido até a região da dor. O tratamento é administrado por um médico habilitado.

Tendinite calcárea do ombro; Epicondilite (cotovelo de tensista ou golfista); Fascite plantar (com ou sem esporão); Tendinite aquileana; Tendinite patelar; Outras tendinites não solucionadas pelos tratamentos habituais; Bursite troncateriana; Pseudo-artrose; Retardo de consolidação de fraturas; Necrose avascular; Síndrome miofascial (pontos de gatilho); Celulite; Úlceras de pele.

A terapia da celulite por ondas de choque é segura e eficaz. Elas são emiti-das por um gerador e transmitidas através de uma pistola graças a um pistão que embate contra a pele do local a tratar. Elas vão propagar-se no tecido subcutâneo, realizando uma massagem profunda. As ondas de choque atuam sobre a celulite e as gorduras localizadas devido a vários fatores:- O aumento da circulação sanguínea e linfática que irá favorecer a drenagem das zonas tratadas;- A estimulação da liberdade da gordura da célula adiposa que terá como efeito a redução dos volumes indesejáveis;- A diminuição da fibrose e o aumento da elasticidade do tecido cutâneo que terá como consequência a melhora da pele ‘‘casca de laranja’’.

Celulite

O Swiss DolorClast tem a aprovação de:-Ministério da Saúde;-FDA no. P050004 (órgão americano da saúde).

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Diretor Técnico Médico Dr. Everton L. de Campos CRM - 5480

*

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30 > êxito fevereiro/março 2013

SAúDE

A maquiagem tem chegado cedo às crianças, aguçando suas vaida-des e cada vez mais precocemen-te as meninas têm se interessado em sair de casa com uma bolsinha contendo algum cosmético para dar um retoque no visual. O que antes era apenas uma brincadeira de criança para imitar os adultos, atualmente tem deixado o Brasil nos primeiros lugares dos países que mais vendem cosméticos es-pecializados para esse público.

Hoje em dia há várias opções de maquiagem para o público in-fantil, esses produtos não contêm substâncias tão pesadas como as de adultos, sendo removíveis facil-mente com água. De acordo com a especialista, “esses produtos, mes-mo tendo substâncias hipoalergê-nicas, não eliminam totalmente o risco de a criança contrair aler-gias”. Outro fator importante é que os pais prestem atenção nas lojas em que compram as maquiagens, e

esmalte que, por ter diversas cores e texturas, ganhou facilmente um lugarzinho no coração das me-ninas. Contudo, muitos pais não sabem que o uso de esmaltes em crianças é altamente prejudicial. “Frequentemente diagnostico o uso de esmaltes causando alergias em adultos, em crianças então, é mais frequente ainda. O interes-sante é que quando uma criança pinta as unhas, e é sensível, ela não desenvolve alergia nos de-dos, mas sim ao redor da boca e nas pálpebras, pois são áreas que sempre estão em contato com as mãos”. Assim como as maquia-gens, há esmaltes específicos para o público infantil, que não preci-sam de acetonas ou removedores, saem apenas com o uso de água.

Os pais precisam estar atentos com a permissão do uso frequen-te e excessivo de maquiagens, para não criar na criança o conceito de que ela é mais bonita maquiada, pois existem alguns perigos nis-so, como causar danos à saúde da pele e pior, a erotização precoce. “Muitas vezes vejo meninas de dez anos, ou menos, com lápis nos olhos, sombra, blush e batom. Nessa fase a maquiagem não pode se tornar um hábito. Não é saudá-vel. É importante lembrar que para tudo há a idade certa”, finaliza.

As crianças precisam entender que são bonitas naturalmente, que se maquiar deve ser considerado uma brincadeira

Influências vindas da mídia e das próprias mães têm contribuído para que isso aconteça, colocando em debate o uso precoce de ma-quiagens e esmaltes para o público infantil. A especialista Ana Sílvia Dal Pizzol aconselha os pais a não estimularem os filhos a usarem esse tipo de cosmético tão cedo. “A pele da criança é mais fina, isto a torna mais delicada e sensível, ficando exposta ao desenvolvi-mento de alergias, pois absorve maior quantidade de substâncias químicas. Além disso, as crianças precisam entender que são bo-nitas naturalmente, que o ato de se maquiar deve ser considerado uma brincadeira, algo lúdico, uma diversão e não priorizar a beleza”.

também nas embalagens das mes-mas, para terem certeza de que a maquiagem é aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sa-nitária). Segundo Ana Sílvia, “uma maquiagem hipoalergênica tem processos mais caros na sua fabri-cação, por isso é pouco provável que se encontre produtos de qualidade com um valor muito baixo”.

Mesmo com a existência de pro-dutos específicos, o uso de ma-quiagem antes de completar três anos de idade é proibitivo. “Após os três anos alguns produtos aca-bam sendo mais disponíveis como o gloss com sabor de frutas, que é facilmente removível”.

Outro produto que tem ganha-do destaque no mundo infantil é o

BRINCANDO DE GENTE GRANDE

Dra. Ana Sílvia Dal PizzolDermatologia Clínica e Cirúrgica

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Bombardeadas pela mídia, que vende a imagem de que uma mulher bonita precisa ser vaidosa, se maquiar e ter um corpo escultural, as meninas têm se rendido precoce-mente aos produtos de beleza. A especialista em derma-tologia, Ana Sílvia Dal Pizzol, de Videira (SC), fala sobre os riscos que as crianças estão expostas.

O mercado de cosméticos infantil

vem crescendo, em média

14% ao ano no

Brasil

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fevereiro/março 2013 êxito > 31

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32 > êxito fevereiro/março 2013

SAúDE

O ano de 2013 marca o início das atividades de produção de cristais de insulina, princípio ativo do me-dicamento utilizado no tratamento de diabetes, pelo Laboratório Far-maguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz. O Ministério da Saúde ad-quiriu mais de 3,5 milhões de fras-cos do medicamento, quantitativo que será entregue ao país em abril e poderá chegar a 10 milhões de frascos até dezembro.

sulina NPH em escala industrial em 2016. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o acordo amplia a oferta de insu-lina aos pacientes assistidos pelo SUS, que somam 900 mil entre os 7,6 milhões de diabéticos do país. “Nosso esforço é para que os pacientes tenham a seguran-ça de receber um medicamento de alta qualidade, produzido no país. Além disso, queremos redu-

vel, o Ministério da Saúde, por meio da Fundação Oswaldo Cruz, estabelecerá uma Parceria de De-senvolvimento Produtivo (PDP) com o laboratório privado Biomm, empresa brasileira que detém uma tecnologia 100% nacional e inova-dora para a produção de insulina. O procedimento brasileiro desen-volvido pelo Biomm é patenteado em conjunto com a Universidade de Brasília e reconhecido em paí-ses como Estados Unidos e Cana-dá, além da Comunidade Europeia. Para o ministro, o estímulo trará de volta à produção brasileira a antiga líder nacional, que se reti-rou do mercado farmacêutico na-cional no começo dos anos 2000, referindo-se à Biobrás.

De acordo com Carlos Gadelha, secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Mi-nistério da Saúde, esta parceria permitirá ao Brasil obter todo ci-clo de produção de insulina, pos-sibilitando que o país conquiste autonomia tecnológica para a consequente eliminação de difi-culdade de abastecimento do me-dicamento e de vulnerabilidade em relação a flutuações de preços no mercado mundial. Depois de finalizada a transferência de tec-nologia em 2016, calcula-se que o governo brasileiro possa eco-nomizar um total de R$ 1,3 bilhão (considerando também a redução no preço de insumos).

A previsão é que o Brasil passe a produzir Insulina NPH em escala

industrial em 2016

A medida é assegurada pela par-ceria entre o Ministério da Saúde e o laboratório ucraniano Indar, que vai transferir a tecnologia para permitir a produção nacio-nal do medicamento. A previsão é que o Brasil passe a produzir In-

zir a vulnerabilidade do Brasil no mercado internacional de medi-camentos, incentivar a produção nacional de ciência e tecnologia e fortalecer a indústria farmacêuti-ca brasileira”, diz o ministro.

Para que tudo isso seja possí-

AuTOSSufICIÊNCIA EM INSuLINA

O Ministério da Saúde anunciou. O Brasil passará a pro-duzir insulina e a previsão é que a produção atinja escala industrial em três anos. A medida é assegurada pela par-ceria entre o Ministério, o laboratório ucraniano Indar e a unidade brasileira Biomm.

CrONOGrAMA

Início da produção de

cristais de insulina pela

Fiocruz

2013

Finalização da estruturação da fábrica de produção de

cristais

2014

Realização de testes, qualificações

e ajustes técnicos para a validação das

instalações produtivas

2015

Conclusão da transferência de

tecnologia e início da produção em escala industrial

2016

Page 33: Revista Êxito 54

fevereiro/março 2013 êxito > 33

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Dormir bem é qualidade de vida!

ColChões hervalO colchão que é um desejo.

Uma ótima noite de sono resulta em energia e disposição para enfrentar um novo dia. Infelizmente, a rotina dos brasileiros tem se tornado um pesadelo para muitos que não conseguem desfrutar de uma noite tranquila de sono há tempos. O resultado disso é a má qualidade de vida, pré-disposições de doenças, indisposição e cansaço. As tão sonhadas 8 horas de sono recomendadas pelos profissionais da saúde ficam apenas em sonho.

Sabemos que nem sempre é possível mudar a rotina de trabalho, mas sempre é possível mudar de colchão. E se for para mudar que seja para melhor. Com os colchões Herval suas poucas horas de sono se tornam no mínimo mais agradáveis. No mínimo mais bem aproveitadas.

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34 > êxito fevereiro/março 2013

DE MãOSDADAS COM A VIDA

Eles pensaram no que ninguém gosta de pensar. Eles lu-taram pelo que nenhuma família gostaria de ter que en-frentar. Eles não cruzaram os braços, deram as mãos e conseguiram realizar o sonho de ter uma UTI em Videira numa vitória que não é apenas dos membros da Fusparvi: é de todos.

O sonho era antigo, mas a união em prol da viabilização e instalação da UTI Videira acon-teceu em 1994, embora a enti-dade criada com o objetivo de prover recursos para a viabili-zação e manutenção da UTI Vi-deira, a FUSPARVI (Fundação da Saúde Participativa da Região de Videira) tenha sido fundada apenas três anos mais tarde. Se-gundo Rid Eloi Zatta, presiden-te da FUSPARVI, nenhum dos fundadores é médico, mas todos sabiam que os resultados seriam menores caso agissem sós. “Em 1989, eu ingressei no Lions Clu-be Videira Centro, pois queria ter a chance de fazer mais pela comunidade e não estava errado, porque foi através deste clube de serviço que iniciamos as nego-ciações com hospitais, médicos e demais profissionais da saúde para viabilizar o projeto da UTI em Videira”, conta Rid. Apesar de seus esforços, os membros da Fundação receberam o valoroso auxílio da diretora do Hospital Salvatoriano Divino Salvador na época, a Irmã Inez Oro, que orientou e conduziu os caminhos tomados pela FUSPARVI para tornar viável a implantação da UTI, além do apoio incondicio-nal do poder público municipal.

“Todos que tiveram a oportu-nidade de trabalhar com a Ir. Inez sabem que ela foi uma especial lutadora pela UTI e pela saúde do município”, diz Rid que ainda lembra do apoio dado pela Irmã

e demais membros da Fundação quando alguém desanimava.

Sem uma sede fixa, os sócios faziam suas reuniões no Hospi-tal Salvatoriano Divino Salvador e no auditório do Sintricavi, em Videira. “Ao nos envolver com a saúde, começamos a conhecer melhor as necessidades e difi-culdades enfrentadas no aten-dimento aos pacientes, seja pela falta de equipamentos ou de quadro profissional, já que estes não poderiam existir antes de se terem as instalações para salvar

vidas. E que pretensão a nossa de querer salvar vidas! Nós que-ríamos ter a UTI funcionando porque tínhamos a plena certeza de que sob os cuidados das Irmãs do Hospital Salvatoriano Divino Salvador e com os profissionais que viriam, a saúde da população de Videira e região ficaria mais forte, confiável e com resoluções mais eficientes”, destaca Rid.

Inaugurada em 30 de setembro de 2006, a UTI Videira tem oito leitos disponíveis para atender os municípios do Meio-Oeste, mas já que é um serviço de emergên-cia, quando há disponibilidade de leitos, pode receber pacientes de qualquer região do Estado. “Com a UTI inaugurada, não tivemos a sensação de dever cumprido, pois percebemos que apenas uma etapa estava vencida e desde en-tão temos que dar continuidade ao trabalho para não deixar a UTI morrer”, destaca Rid. Além das dificuldades enfrentadas para a consolidação da unidade em Vi-deira, os sócios da FUSPARVI e a

ESPEcIAL

Maria Tereza:A vida é o bem mais

importante que temos

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fevereiro/março 2013 êxito > 35

direção do Hospital lutaram para conseguir profissionais quali-ficados. Segundo a médica in-tensivista e responsável técnica pela UTI, Maria Tereza, “a UTI é um serviço multidisciplinar que requer um médico intensivista, médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, nutricionis-tas, fisioterapeutas, psicólogos e farmacêuticos para que os tra-tamentos tenham êxito. Todos estes profissionais são de suma importância, precisam trabalhar em equipe e manter-se sempre

a médica, a maioria dos pacien-tes atendidos na UTI provêm do SUS, pois “como este é um serviço de emergência, as vagas surgem e são ocupadas de acor-do com a necessidade de cada paciente independentemente do plano de saúde utilizado”.

E bons ventos vêm soprando com a ampliação do Hospital Sal-vatoriano Divino Salvador, que dará à UTI a chance de aumen-tar sua estrutura para 12 leitos e, posteriormente, chegar a 16 uni-dades. “A nova unidade terá lei-

Adair Antonio DenardiAlice M. Zago SpinelliAna FalchettiCarlos Antonio BarzottoClaudino ViecelliDilva Grando Dalle CortDionízio Machado de QuadrosEduardo Gelinski JuniorErnani Tadeu RizziGabriel BogoniIzalino Antonio FalchettiJeferson Eduardo CostaJoão Paulo Dalle CortJosé RetoreLeônidas Correa Ferraz

Rid Eloi Zatta,Lidio RomanattoCarlos BarzottoPaulo Dalle CortIr. Inez Oro

Lídio RomanattoLuiz Roberto MartinsMárcia Basso RosierMaria Noeli VierMarili L. Zabot CostaRaimundo AndreolaRid Eloi ZattaRoque VierRosalina Marcon GiazzoniSelma ViecelliValdir Pedro SchneiderVitorio CavilhaWilmar CombyZaira de Oliveira

SÓCIOS FUNDADORES:DIRETORIA:

Com a inauguração da uTI, percebemos que o dever não estava cumprido, apenas uma etapa estava vencida

ficos como queimaduras”, conta Maria Tereza.

Para que a UTI Videira con-tinue viva e salvando vidas, a FUSPARVI conta com o valoroso auxílio da comunidade e das em-presas em prestar auxílio. Neste âmbito destacam-se a Unoesc Videira com a disponibilidade de seus acadêmicos em conse-guir doações da comunidade através da fatura de energia elé-trica, e da Rede de Supermerca-dos Zarpellon com a campanha Uni-Duni-Tê, desenvolvida em 2011 pela Rede do Bem. “A saúde não é responsabilidade exclusiva dos órgãos municipais, estadu-ais e da classe médica. É de to-dos nós. Qualquer pessoa pode participar do projeto e ajudar a manter a UTI agindo direta ou indiretamente”, afirma Rid. A po-pulação pode contribuir através da fatura de luz, doando equi-pamentos e materiais, adotando leitos, com a participação efeti-va na FUSPARVI ou contribuindo com as campanhas desenvolvidas em prol da UTI. “A UTI precisa estar funcionando porque não sabemos quando vamos precisar dela”, finaliza Rid.

atualizados já que esta é uma especialidade que exige muita atenção e extrema dedicação. Aqui na região há poucos profis-sionais qualificados e experien-tes na área e os que existem já estão empregados nas unidades de Curitibanos, Joaçaba, Caça-dor ou Videira”. Ainda segundo

tos individualizados, dividida em duas unidades. Com monitoração de alta tecnologia e equipamen-tos de última geração, técnicas de monitoração hemodinâmica e serviço de hemodiálise, podere-mos obter melhores resultados. Além disso, teremos estruturas para tratamento de casos especí-

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SAMSUNG vENdE 100 MiLHõESdE CELULArES GALAxy SA Samsung anunciou que as vendas globais do smartphone Samsung Galaxy S ultrapassaram as 100 milhões de unidades desde que o primeiro modelo foi lançado, em 2010. Com isso a empresa virou líder no segmento de telefonia móvel, na frente de sua rival Apple.O telefone Galaxy S original, lançado em junho de 2010, vendeu 25 milhões de unidades.Para a Samsung, 2012 foi um ano divisor de águas, no qual a empresa alcançou uma posição dominante no setor de com-putação móvel global em relação à Apple.A empresa ampliou sua liderança em relação a rival como a maior fabricante de smartphones do mundo, de acordo com uma pes-quisa da IHS iSuppli, que concedeu à Samsung 28% do mercado em 2012, contra os 20% registrados no ano anterior.A participação da Apple subiu para 20% em 2012, contra os 19% anteriores, segundo a IHS.

Fonte: www.veja.abril.com.br/vida-digital

TEcNOLOgIA

BrASiL TEM qUASE 262 MiLHõESdE CELULArES LiGAdoSO Brasil encerrou 2012 com 261,78 milhões de linhas ativas na telefonia móvel e teledensidade (quantidade de linhas di-vidida pelo número de habitantes) de 132,78 acessos por 100 habitantes. Os dados foram divulgados pela Anatel.Pelo balanço, no ano passado ocorreram 19,54 milhões de novas habilitações, crescimento de 8,07% na base de assinantes.A operadora Vivo tem a maior participação nesse mercado 29,08%, seguida da Tim 26,87%, Claro 24,92% e Oi 18,81%.Há mais telefones que habitantes - a teledensidade no país avan-çou 7,19%, subindo de 123,87 acessos por 100 habitantes em 2011 para 132,78 no ano passado. Por unidade da Federação, o Distrito Federal tem a maior teledensidade e o Maranhão a menor.

Fonte: www.veja.abril.com.br/economia

vENdA MUNdiAL dE CoMPUTAdorES CAi EM 2012O número total de PCs vendidos em todo o mundo caiu 4,9% no último trimestre de 2012, segundo o Gartner, instituto especiali-zado em tecnologia. A queda de quase 90 milhões de unidades evidencia o aumento na compra de tablets e smartphones.A Dell registrou uma queda em vendas de 11,5 milhões de uni-dades, em 2011, para 9,2 milhões no último trimestre de 2012. A HP, em 2011, comercializou 14,7 milhões de unidades e, em 2012, apenas 14,6 milhões.Já as vendas de tablets não param de crescer. Segundo a consul-toria IDC, divulgada em setembro, 165,9 milhões de unidades de-vem ser comercializadas este ano em todo o mundo. Para 2016, a expectativa é de que sejam vendidos 261,4 milhões de tablets

Fonte: www.veja.abril.com.br/vida-digital

PAPA APoSTA NAS rEdES SoCiAiSPArA EvANGELiZArO Papa Bento XVI aposta nas redes sociais como espaços para a nova evangelização, para que as pessoas compartilhem ideias, mas adverte sobre a necessidade do diálogo e que o debate seja feito com respeito e que resguarde a intimidade da pessoa.O pontífice fez essa declaração em uma mensagem divulgada por conta da 47ª Jornada Mundial das Comunicações Sociais, que será realizada em 12 de maio de 2013, que tem como lema “Redes Sociais: portais de verdade e de fé; novos espaços para a evangelização”.O Papa, que já possui conta no Twitter em nove idiomas, afirmou que as redes sociais contribuem para que surja uma nova “praça pública”. Segundo ele, estes espaços, quando bem utilizados, fa-vorecem formas de diálogo e de debates realizados com respei-to, resguardam a intimidade e interesses pela verdade, reforçam os laços de unidade entre as pessoas e promovem a harmonia da família humana.

Fonte: www.exame.abril.com.br/tecnologia

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fevereiro/março 2013 êxito > 37

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38 > êxito fevereiro/março 2013

OPINIÃO

ADGAR BIttENCOURt

SAÚDE EMPRIMEIRO LuGAR!

Entramos num ano abençoado, com grandes perspectivas de bem--estar. Durante os meses do ano ve-lho em que se travou a batalha para a eleição municipal em todo o país, nos levantamentos das prioridades, na maioria dos municípios e regiões da grande Nação repetiu-se o mes-mo refrão: saúde em primeiro lugar. Fiz uma visita de boa vizinhança a um querido amigo, meu confrade no teatro, o “prefeito” Waldir; ao trocarmos saudações pelo ano novo nos desejamos saúde para o corpo e saúde financeira para os nossos negócios. Minha esposa emendou com o brilho próprio das mulheres: paz e beleza para sermos felizes.

- Que mais pode querer um vi-vente, além de saúde para o trabalho, bem-estar decorrente e uma grani-

como o caos. Não há dia em que não se revele para o público um escân-dalo nos órgãos da saúde: a falácia de um médico que falta ao plantão e deixa morrer o paciente, crimes de omissão de socorro ou mesmo de atendimento adequado e tantos mais. No entanto, os definidores das políticas para a saúde e bem-estar do povo brasileiro botam fé, fazem o maior empenho. As pessoas conti-nuam morrendo por falta de assis-tência médica, remédio adequado, instalações aos pedaços e carência de tudo para tratar os pacientes. É o exercício do contraditório.

Vendo por essa ótica, pode-se di-zer que o melhor bem que o cidadão pode ostentar é um estado saudável que possa prescindir do sistema de saúde colocado pelas políticas à sua

mundo? O Sistema Único de Saú-de: o popular SUS?

Nos últimos cinco anos tenho me mantido imerso no sistema de saúde nacional em toda a sua ex-tensão, como diretor do Hospital Universitário Santa Terezinha. Aprendi a conhecer o maior sistema de inclusão social do mundo, de-mocrático, pretensioso, perdulário, maravilhoso e até irresponsável. É possível inserir múltiplos adjetivos a essa aventura de cidadania cha-mada SUS. Poderíamos ficar aqui acrescentando qualidades e defei-tos ao grande patrimônio do povo brasileiro conquistado a partir da Constituição de 1988.

Resumindo: a saúde pública do brasileiro tornou-se dependente das políticas do governo nos seus três níveis. O cidadão precisando tratar do corpo, tirou o corpo fora e trans-feriu para outras esferas a obrigação de cuidar de seu maior patrimônio: a saúde. O governo passou a ser provedor e de forma irresponsável prometeu cumprir o seu papel sem mesmo saber do que se tratava. Foi mais ou menos como entregar a guarda do galinheiro à raposa. Eis aí o gargalo: o governo é saudável, anda de avião: por que diabos vai privilegiar a saúde do povo que anda de jegue e nem sequer aprendeu a votar? Quem é o povo na ordem do dia? A saúde é como a ecologia: são coisas para demagogos e raivinhas meter o pau no governo, também nas três esferas, federal, estadual e municipal. Ponto.

Adgar Bittencourt Escritor e membro da ACO - Academia

Catarinense de [email protected]

O cidadão precisando tratar do corpo,tirou o corpo fora e transferiu para outras

esferas a obrigação de cuidar da sua saúde

disposição. Certo ou errado tenho um plano de saúde pelo qual pago os olhos da cara por mês e sou feliz por tê-lo usado em pouquíssimas ocasi-ões durante os últimos trinta anos.

- Onde se esconde o gargalo que produz tanta insegurança na maio-ria da população que depende do maior, mais universal, mais de-mocrático, mais abrangente e mais irresponsável plano de saúde do

nha para não precisar cair no cons-trangimento de limitar os desejos?

Pois esse é o melhor conceito de saúde, bem-estar, estado de felici-dade. Coisa simples. Coisa humana. Melhor do que liquidação das Casas Bahia. Ao alcance de todos.

- Por que, então, fica cada dia mais difícil encontrar o estado mágico de saúde e bem-estar?

A saúde dos brasileiros é definida

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fevereiro/março 2013 êxito > 39

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40 > êxito fevereiro/março 2013

OPINIÃO

FÁBIO JOSé DAllANORA

ADMIRÁVEL ANO NOVO

Enfim, passamos pela época das promessas de ano novo e criamos expectativa de uma nova vida. Ou será que passamos pela época do ano em que todos acham que você é obrigado a ficar sorrindo e agrade-cendo por ter vencido (ou sobrevi-vido) a mais um ano? Inicialmente quero agradecer a todos os que le-ram, comentaram ou somente de-ram uma “espiadinha” nesta coluna: obrigado pelo apoio, isso garante a continuidade.

Mais um ano se foi e outro ini-ciou, muitos se empenham em criar resoluções a serem seguidas nos dias vindouros, pretendem mudar de vida, parar de fumar, perder al-guns quilos (e perdem e acham de novo, alguns acham até o que ou-tros perderam), trocar de esposa(o), viajar de moto pelo Brasil, saltar de paraquedas, fazer algo inusitado ou comprar um aquário. Durante este ano que passou, quantas vezes desejamos que as horas e os dias “voassem”? Quantas vezes quise-mos apagar “aquele dia” de nossa vida? Pois bem, as horas e os dias se foram, mas os dias passados não podem ser apagados, não é possí-vel simplesmente eliminar os mo-mentos vividos nem deixar tudo nas mãos do destino.

Há grandes oportunidades, novas alternativas, novas opções, gran-des esperanças e alegrias no ano que inicia como bem disse John Maxwell: nosso sonho, quando o seguimos, é o melhor prognóstico de nosso futuro. O mês de dezem-

bro, mais especificamente a se-gunda quinzena, é a época do ano em que nos enchemos de energia e coragem esperando que o ano novo seja muito melhor. Mas o que fazer além de esperar que o ano seja de fato melhor?

Muitos querem um ótimo ano sem esforço e sem compromisso achando que o desejo apenas é su-ficiente e que boas intenções sem desencadear ações bastam para o êxito. Você tem objetivos? Quanto de seu tempo você está disposto a comprometer? Sim, sem com-

mento em direção à realização dos sonhos. Uma grande mudança foi promovida por Henry Ford com suas palavras “se credes que po-des, tens razão, se credes que não podes também tens razão”. Nesta frase está marcada a força do pen-samento. Mude, portanto, a forma de pensar e sentir se desejar ter um ano realmente novo. Acostume-se a fazer planos e expressar uma sincera boa vontade para buscar um melhor caminho em sua vida. Viva melhor. Não caia nas mesmas armadilhas nem cometa os mes-mos erros. Supere-se. Faça novos projetos e assuma riscos. A melhor época do ano para traçar estratégias é agora, é hoje, não há um período específico. Tenha regras em sua

A melhor época do ano para traçar estratégias é agora, é hoje, não há um

período específico

prometimento com suas metas e sonhos não há como atingir um ob-jetivo. Não seja você um daqueles que riem das situações da vida e dizem que não vão conseguir. Não busque desculpas nem pretextos, seja um daqueles que acreditam nas situações da vida e fazem a virada. O êxito atrai a felicidade e um dos passos em direção à felicidade é o abandono dos pensamentos restri-tivos: mudando a forma de pensar, mudamos as emoções.

A resistência às mudanças pode se transformar em um bloqueio ao sucesso. Não há receitas de suces-so, há sim a necessidade de movi-

vida. Seja objetivo. Tenha auto-estima, entusiasmo e disciplina. Contabilize seus fracassos. Assu-ma o comando de sua vida. Tenha atitude. Seja ético e aproveite sua experiência.

Que 2013 seja para você o ano da virada e que ao chegar às vés-peras do próximo ano consiga ver que não ficou apenas na compra do aquário (se é que o comprou).

Fábio José Dallanora Farmacêutico Bioquímico

Professor da ACBS – UnoescGovernador Lions

Distrito LD-8 2012/2013

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fevereiro/março 2013 êxito > 41

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da legislação. Conseguimos um ótimo controle do estoque e eficiência no atendimento ao cliente, devido a

praticidade e a rapidez do sistema.Adelino Auto Elétrica

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Além de ter o controle de atendimento dos clientes, consigo manter a nota fiscal e o cupom eletrônico sempre atualizados.

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suporte da Metasis para me auxiliar. Universal Mecânica

Samara Donadel – Auxiliar administrativa

Através do software foi possível otimizar o controle administrativo, além de manter atualizado o cupom fiscal e a

nota eletrônica. Isso resultou em um atendimento mais ágil nas consultas de serviços e no suporte técnico.

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A tecnologia oferecida pelo software nos deu agilidade nos serviços do controle no agendamento de atendimento, no

gerenciamento do estoque, além de ficarmos em dia com a legislação das partes fiscais. Isso otimizou, e muito,

o nosso controle administrativo. Renato Pneus

Humberto Cesa – Técnico em automobilística

Consegui obter todo o controle administrativo que necessitava e controlar o meu estoque de forma correta. O programa é prático

para procurar os serviços feitos aos clientes, sendo possível pesquisar pela placa e modelo do carro.

União Pneus Elizete Pasqual – Auxiliar administrativa

O controle financeiro, assim como o controle do estoque, ficou mais eficiente. As vendas de cupom fiscal e de nota eletrônica também ficaram de acordo com a legislação. Dessa maneira ficou fácil de atender melhor o cliente.Mecânica Auto Peças BettuAdriana e Odilon Bettu – Proprietários

O software melhorou o controle administrativo, pois nas entradas de produtos e serviços feitos mostra o custo correto, já as etiquetas do código de barras permitem controlar o estoque de maneira eficiente. As vendas com PAF/ECF e NFE também ficaram dentro da legislação. O programa possibilita efetuar pesquisas de forma prática, resultando em um atendimento rápido para o cliente.Mecânica PoppMariane Popp e Liceu Popp – Proprietários

Depois do software, o controle financeiro ficou bem prático e a consulta de serviços feitos para os clientes ficou ágil, tornandoo trabalho da oficina mais eficiente e profissional.Mecânica e Auto Elétrica LascoskiMari e Wagner Lascoski – Sócios

Melhorou bastante o controle administrativo, financeiro e do estoque da oficina, além da emissão correta das notas eletrônicas. A facilidade no gerenciamento dos serviços do cliente também foi um fator importante para elevar o nível do atendimento.Mecânica e Auto Peças TrentinMaria Trentin Lyra – Gerente administrativa

Com o software é possível obter todos os controles necessários, como o administrativo e do estoque, este último é organizado com um código de barras, o que o deixa menos suscetível aos erros de digitação. Mecânica ZagoIraci Zago – Sócia proprietária

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Page 42: Revista Êxito 54

42 > êxito fevereiro/março 2013

OPINIÃO

MARCOSBEDIN

MOACIR PEREIRA, O REPÓRTER

Conheço o jornalista Moacir Pe-reira desde outubro de 1976, quando ingressei no jornal O Estado como repórter. Acompanhei a brilhante carreira que Moacir construiu, nes-ses 35 anos, não somente na impren-sa, mas também em outros setores da sociedade catarinense, como o magistério superior, a literatura e o associativismo.

Apesar de oferecer uma visão impregnada de legítima admiração, minha manifestação está susten-tada pela solidez de três décadas e meia de fraternal convivência e serena observação.

Em todas as funções privativas de jornalista que exerceu – e em todos os meios de comunicação em que trabalhou, Moacir foi rigoroso na apuração dos fatos e na busca de to-das as fontes para escrever a matéria mais completa e oferecer a avaliação mais profunda que o dead line do pe-riodismo permite.

Para superar as limitações espa-ços-temporais do jornalismo diário, produziu memoráveis e esclarecedo-ras entrevistas e matérias com per-sonagens de nossa atualidade cultu-ral, política e econômica, geralmente editadas nas edições dominicais.

Essa vocação para a contextualiza-ção, a pesquisa histórica e a inves-

tigação jornalística resultaram em livros-reportagens que compõem sua formidável bibliografia com mais de duas dezenas de obras.

Sempre honrou de forma capital o dever de abrir espaços a todas as correntes do pensamento político e econômico. A imparcialidade – hoje considerada um mito pelos teóricos do jornalismo – é a sua obsessão. Incansável, dono de uma energia inesgotável é o primeiro a chegar e o último a sair do teatro dos acontecimentos.

A denúncia foi e é a sua arma mais poderosa e quando a exerce, o faz no interesse da sociedade, fun-dado em fatos e dados, em provas e testemunhos.

Sua liderança e capacidade de tra-balhar em equipe foram realçadas em todas as organizações em que atuou. O período em que presidiu a Asso-ciação Catarinense de Imprensa foi um dos mais profícuos da história da entidade. Criou um programa de editoração de obras da área de comu-nicação, instituiu prêmios, resgatou a memória da imprensa barriga-verde e integrou atores de todas as áreas da comunicação representando o cará-ter multiprofissional da ACI.

Foi na valorização e na integra-ção dos profissionais e dos meios

de comunicação social do interior do Estado que reside a maior obra de Moacir Pereira à frente da ACI. Instituiu as Diretorias Regionais e fomentou eventos, cursos, palestras, publicações de obras de veteranos e de acadêmicos e desenvolveu um amplo programa cultural. Atualmen-te, a ACI é, efetivamente, uma As-sociação Catarinense – não apenas metropolitana – de Imprensa.

Essa inclinação pela valorização do hinterland é uma característica de Moacir. Nenhum colunista da grande mídia catarinense visitou em missões jornalísticas ou em ca-ráter pessoal tantas vezes e todas as regiões para entrevistas, pesquisas, palestras e mediação de debates, como Moacir Pereira.

Razão pela qual nenhum outro profissional tem uma visão de tal amplitude e profundidade sobre a atualidade catarinense.

O método de trabalho dele cor-robora o que ele prega: é um repór-ter balizado pela ética da profissão, motivado pelos superiores com-promissos da comunicação social e inspirado pelas deficiências e poten-cialidades do rico e multifacetado universo em que se constitui SC. Pode parecer prosaico reconhecer em Moacir “apenas” as qualidades de um grande repórter – mas, no mundo real do embate diário pelo exercício do jornalismo, isso é for-midável. Moacir é um exemplo para as novas gerações de jornalistas.

Marcos A. BedinJornalista, diretor regional Oeste da

Associação Catarinense de Imprensa (ACI)

Diretor da MB Comunicação

A denúncia foi e é a sua arma mais poderosa e quando a exerce, o faz no

interesse da sociedade

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fevereiro/março 2013 êxito > 43

Com o objetivo de proporcionar um atendimento de qualidade aos seus clientes de Videira e região, o salão de beleza Jane Cabeleireira

contratou novos profissionais especializados em diversas áreas, como Elisabeth Ribeiro que atua na área de design de sobrancelhas,

micropigmentação e maquiagem.

Além disso, Jane Cabeleireira marcou presença no curso de Paulo Persil, considerado o mago das noivas do Brasil, onde

Evandro Gonçalves traz um novo estilo para as noivas da região.

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44 > êxito fevereiro/março 2013

DORIVAlBORGA

QuEM VAI OCuPAR O TEMPO?

Sempre é bom pensar no passado e recordar como era. Mesmo lembran-do o quanto era difícil, já que estáva-mos distantes das facilidades que a modernidade nos proporcionou. O lado bom é lembrar que estávamos muito longe da malandragem, do oportunismo da desocupação e, prin-cipalmente, do meio da destruição da

seus princípios são verdadeiramente a razão de serem superiores, de te-rem uma cultura invejável.

Quem já teve a oportunidade de visitar algum desses países (princi-palmente os Estados Unidos), cer-tamente desejou que o Brasil fosse semelhante a ele, pelo menos em alguns pontos. Eu gostaria muito

por menores desocupados ocupados por alguém do mal. É este ponto que quero dividir com você, leitor.

Nós, que somos do bem, somos incapazes de mantermos nossos adolescentes ocupados, porque a nossa legislação arcaica não per-mite ocupá-los. Não temos escolas em tempo integral e não podemos colocá-los para trabalhar, porque isso é ilegal. Ora, é legal deixá-los expostos à marginalidade como está acontecendo? Mais uma vez, a ala do mal está utilizando nos-sos adolescentes como escudos da criminalidade e, para fazerem isso, nossos jovens recebem alguma re-compensa. Então isso pode? Você conhece algum cidadão de sucesso que não teve uma ocupação, um trabalho ou uma escola em tempo integral enquanto adolescente? E por que agora aceitamos?

O bem e o mal andam muito próximos, o que faz a diferença é a oportunidade. Então, por que não oportunizarmos uma forma digna para ocupação desses nossos ado-lescentes? O trabalho nunca fez mal a ninguém. É só respeitarmos as limitações de cada um e, com isso, diminuiremos o crescimento da marginalidade e da destruição pro-vocada pela droga de uma vez por todas. Vamos viver com dignidade.

Resta-nos acreditar e esperar que as nossas autoridades acor-dem para a realidade antes que seja tarde demais.

Dorival Carlos BorgaProprietário da 3 Marias Agronegócios.

Empresário, administrador de empresas. Especialização em

Administração e Gestão, modalidade MBA pela USP

que o nosso querido Brasil não ti-vesse tanta desocupação dos nossos adolescentes até os 18 anos de idade. O grande problema é que nós, bra-sileiros, somos incapazes de manter nossos adolescentes ocupados e a desocupação é a principal razão para vermos diariamente as manchetes de vandalismo, criminalidade, uso de drogas, enfim, fatos que abalam a imagem do nosso Brasil.

Ordem e Progresso. Isso está es-tampado na nossa bandeira e é la-mentável que esteja somente na bandeira, pois os primeiros que de-veriam colocar isso em prática, nos-sos legisladores e autoridades públi-cas, parecem estar alheios a tudo que vem ocorrendo. Vejam o que aconte-ce em Florianópolis. Ações de van-dalismo e de destruição, praticados

juventude dos dias de hoje: a droga. Essa modernidade nos proporcio-

nou muita coisa boa, mas também veio muita coisa ruim para assom-brar o cotidiano. Se pudéssemos escolher, selecionaríamos somente as coisas boas, mas isso é um pou-co mais difícil, já que depende das atitudes que devemos tomar frente aos pontos que julgamos como de-sajustes de conduta e alinharmos aos valores e princípios que deveriam orientar a evolução do ser humano.

Infelizmente, aqui no Brasil, ainda não conseguimos uma identidade de conduta do povo que pudesse ser-vir de orgulho, tal como é a realidade nos países de primeiro mundo onde as suas características peculiares são facilmente percebidas. Suas condu-tas, seus exemplos, seus valores e

Mais uma vez a ala do mal está utilizando nossos adolescentes como escudos da

criminalidade. Isso pode?

OPINIÃO

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cAPA

“O acesso à saúde não deve ser uma dificuldade. Ele é um direito”

m um cenário pouco animador, a saúde da região Meio-Oeste vem sofrendo mudanças pro-gressivas nos últimos anos. A caminho de uma evolução, é preciso que a população nunca deixe de cobrar e, sobretudo, acre-ditar que podemos resol-ver nossos problemas sem depender de outros centros.

O ano era 1994. Eram 18 horas quando as pessoas co-

meçaram a estender as filas para retirar sua senha de atendimento no Siste-ma Único de Saúde (SUS) em Videira (SC). As senhas para as concorridas oito consultas diárias dos médicos co-meçariam a ser distribuídas as 6 horas da manhã. Com sorte.

Em uma época em que a saúde andava de mãos dadas com a sorte e os hospi-tais sobrecarregavam-se com o elevado número de atendimentos, os ventos do ano novo sopravam uma mudança. No dia 20 de dezembro, Videira dormiu tranquila por saber que possuía seu primeiro plantão 24 horas, constituído por uma equipe médica, enfermeiras e duas ambulâncias. Uma das pessoas que viu tudo isso acontecer foi Wilmar Comby, atual Gerente da 9ª Regional da Saúde do Estado de Santa Catarina. “Daquele dia em diante, a saúde pública estourou em Videira porque surgiram os postos de saúde e postos médicos nos bairros, vieram veículos como ambulâncias e carros simples para o transporte dos pacientes, entre outros benefícios”, lembra o gerente.

Natural de Marcelino Ramos (RS), Comby iniciou sua atuação na área da saúde durante a década de 70, quan-do serviu o exército. Em uma viagem a passeio em Videira, encontrou a opor-tunidade de criar raízes e, desde 1983, atua nas diversas áreas das secretarias de saúde do Estado e Município. Por experiência própria, ele ressalta que as saúde de uma cidade ou de uma região

só consegue crescer quando existe a união entre os três poderes (Federal, Estadual e Municipal) e o envolvimen-to da comunidade. “Atualmente, a nos-sa região funciona dentro do esperado para o SUS. Apesar de não termos um hospital regional, contamos com cen-tros em Videira, Caçador e Curitibanos que são capazes de dar suporte para o atendimento do SUS nos 20 municí-pios compreendidos pela nossa área”, diz Comby. Mas casos que exigem pro-cedimentos de alta complexidade ou ortopedia ainda exigem transferência para outros centros. Segundo o gerente, os hospitais Maice e Divino Salvador já fizeram projetos para implantá-los, pois Concórdia, a cidade de referência para os tratamentos de ortopedia, não atende a necessidade da região. Já casos de saúde auditiva encontram tratamen-to apenas em Florianópolis. “Buscamos meios de trazer tudo isso pra região. Acredito que, em breve, conseguire-mos”, diz Comby.

Os órgãos públicos mostram-se empenhados em buscar meios de melhorar a saúde da população, seja com campanhas ou com projetos mais ousados, e o avanço direto aparece na constante abertura do SUS, que vem se mostrando capaz de sanar as ne-cessidades dos cidadãos. “O SUS e o acesso à saúde não deve ser uma difi-culdade. Ele é um direito. Seja em um medicamento de alto custo ou em um procedimento médico, nós precisamos dar resposta ao cidadão e atender às suas expectativas”, afirma Comby.

Se já avançamos bastante na área, o gerente ainda tem sonhos altos e acredita que com o apoio dos prefei-tos, secretários municipais e regionais seja possível suprir as necessidades que ainda temos, manter e melhorar aquilo que já conseguimos. “Com uma andorinha apenas, é difícil fazer verão, mas com a equipe da Secretaria dando o suporte técnico, conseguiremos tra-zer mais recursos, mais investimentos e mais projetos para a região”, finaliza.

Texto: Angela Zatta Fotos: Fabiano Martins

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Wilmar Comby: “Conseguiremos trazer mais recursos, investimentos e projetos para a região

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aS DoRES Do cREScimENTo

Ao chegar em Videira para liderar o Hospital Salvatoriano Divino Salva-dor em 1998, a Irmã Raquel Traves-sini, que comandou a instituição até 2013, se deparou com uma região ca-rente do olhar das políticas públicas. Depois de 14 anos na diretoria, Ir. Ra-quel olha para trás e vê que acontece-ram muitas mudanças e tem a certeza de que muitas ainda estão por vir.

“A minha meta, quando vim para Videira, era de atender a todos que batessem na nossa porta e que bus-cássemos meios para tornar isto possível. Os trabalhos que desenvol-vemos nos últimos anos conscienti-zaram a população de que o hospital é administrado pelas Irmãs Salvatoria-nas, mas ele pertence à comunidade, ou seja, todos precisam se envolver e lutar por ele”, destaca Ir. Raquel, que acentua o exemplo da cidade vizinha, Fraiburgo.

“Com a situação do hospital de Fraiburgo, cresceu repentinamente a demanda por atendimento em Videi-ra. O HSDS precisou ampliar o quadro de funcionários, já que voltou-se para as cidades vizinhas o atendimento de uma população expressiva”, diz. Em um ramo em que a maioria dos envolvidos passa por dificuldades e precisa fazer sacrifícios, está cada dia mais difícil conseguir investimentos e mão de obra qualificada. O hospi-tal, cuja área de abrangência atinge a região do Alto Vale do Rio do Peixe, começou a captar o olhar das polí-ticas públicas e obter um aumento progressivo do auxílio da população a partir de 2006, com a inauguração da UTI. “A última reforma aumentou os leitos da UTI, mas o hospital tem projetos de um plano global de rees-truturação, ampliação e reformas que

“A minha meta era atender a todos que batessem na nossa porta”

engloba praticamente todo o hospi-tal. É um projeto ambicioso e que vai demorar para ser finalizado, pois os investimentos acontecem conforme os projetos são liberados e a verba é encaminhada. Além disso, não po-demos deixar de manter e renovar a estrutura e o parque de equipamen-tos, que tem um custo alto”, defende a Irmã. Com um plano global de rees-truturação, o Hospital trabalha junto aos três poderes para levar projetos, esclarecer as necessidades do hospi-tal e da população na busca de maio-res investimentos capazes de dar à instituição a chance de resolver 98% dos problemas de saúde da população. Além das dificuldades de custeio, a população sofre pela desvalorização da mão de obra dos profissionais da saúde. “Falta mão de obra e incentivo. Quem fica na área é porque realmente gosta do que faz”, diz Ir. Raquel.

Mesmo com a colaboração dos mu-nicípios de Videira, Iomerê, Pinheiro Preto, Arroio Trinta e Salto Veloso, a instituição que atende mais de 30 mu-nicípios com a demanda espontânea tem necessidade de investimentos em procedimentos de alta complexidade. “O hospital tem capacidade de reali-zar cirurgias de várias especialidades como neurocirurgia, vascular, ortope-dia, oncologia, entre outras, por isso busca o credenciamento no SUS, para não precisar encaminhar pacientes para outras cidades. Além disso, ou-tras prioridades são a conclusão das obras, conseguir procedimentos de alta complexidade, captar as verbas solicitadas a nível federal e estadual, e manter os equipamentos e o custeio”, finaliza a Irmã que tem a certeza de que parte da luta está vencida, mas ainda há muito pelo que lutar.

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Ir. Raquel Travessini: “Quem fica na área é porque realmente gosta do que faz”

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oS PLaNoSDa mEDiciNa

Muita coisa já tinha melhorado na área da saúde da região Meio-Oeste desde os anos 90, porém para o novo século previa-se uma nova era para o mundo todo. Dizia-se que veríamos inovações inimagináveis em termos de tecnologia e que a qualidade de vida da população melhoraria. Quem fez essa previsão acer-tou em cheio.

No ano de 2000 iniciou uma impor-tante fase para a saúde de Videira e re-gião. Com a criação da Unimed Videira, cooperativa de trabalho médico, propor-cionou aos médicos a possibilidade de gerenciar e investir no crescimento do plano de saúde local. Segundo a presi-dente da Unimed Videira, Dra. Magaly Vaz de Souza, o crescimento dos planos de saúde é uma característica salutar, pois com o aumento do número de vi-das, os planos têm condições de ofere-cer serviços de melhor qualidade com remuneração justa aos profissionais da saúde. “Planos fortes e saudáveis atra-em médicos dispostos a tornarem-se conveniados e colocarem seus serviços à disposição da população”, defende a presidente da cooperativa médica que quadriplicou o número de clientes nos seus 12 anos de existência.

A criação de uma cooperativa forte, em que os próprios médicos detêm a ges-tão, aumenta a possibilidade de atrair e reter os médicos, uma das dificulda-des enfrentadas por diversas cidades do interior catarinense. “A litoralização de pessoas e empresas transforma o litoral de Santa Catarina em uma área bastante atrativa para os profissionais da área da saúde, já que a densidade demográfica alta gera maiores oportunidades, mas com os crescentes investimentos do Estado na região, como a ampliação do Hospital Salvatoriano Divino Salvador e a instalação da Unidade de Pronto Aten-dimento - por intermédio da Secreta-ria de Saúde -, aliado ao crescimento da nossa cooperativa, acreditamos que

“Conseguire-mos atrair excelentes profissionais das mais diversasespecialidades”

conseguiremos reverter este quadro e atrair excelentes profissionais das mais diversas especialidades”, explica Magaly.

O segredo para o crescimento dos pla-nos de saúde no Brasil é os benefícios oferecidos por eles, que não são encon-trados no SUS. “Os clientes de plano de saúde acessam com mais facilidade o mé-dico, realizam seus exames prontamente e têm sua internação hospitalar garantida quando necessário”, diz Magaly. Outros fatores que impulsionaram o setor são o aumento do poder aquisitivo da popu-lação brasileira, que passou a incorporar as despesas de custeio do plano em seu orçamento, e a política preventiva feita pelos planos. “Mostramos para a comu-nidade que o nosso principal interesse é a saúde. Esta tendência deve ser manti-da no futuro, pois com o envelhecimen-to da população, as medidas preventivas precisam fazer parte do dia a dia de cada um para que os planos possam manter os custos com a saúde nos próximos anos”, esclarece a médica. Esta tendência pode ser exemplificada com o Programa de Diabéticos, promovido pela Unimed Videira, que conta com uma equipe mul-tidisciplinar e tem como objetivo ajudar os pacientes a conviver com a doença e melhorar sua qualidade de vida.

Espelhando-se no cenário mostrado pelos grandes centros, a presidente acre-dita que o futuro da saúde na região é promissor. “Em breve superaremos com-pletamente as dificuldades de atrair e re-ter médicos, já que com os investimentos em estruturas físicas e aquisição de novas tecnologias poderemos oferecer a estes profissionais as mesmas condições de trabalho encontradas em grandes centros. O que nos diferenciará será a qualidade de vida encontrada nas cidades do interior, a tranquilidade que nos é característica e o contato direto com as pessoas, que nos possibilita conhecer melhor os pacientes e exercer aquilo que é, para mim, a verda-deira medicina”, finaliza Magaly.

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Magaly Vaz de Souza: “O nosso principal interesse é a saúde”

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o Novo oLHaR Da vELHa ciÊNcia

Ninguém, na década de 70, pode-ria imaginar viver tempos como este. Com o avanço da tecnologia e da ciên-cia aplicada na área da saúde, tornou--se possível até mesmo adiar a hora da morte. Mas esse progresso tem um preço e para pagá-lo, os profissionais da saúde e a população precisaram mu-dar sua postura e atentar a um aspecto simples da nossa existência: o humano.

Quando o oncologista norte-america-no Van R. Potter adotou o termo “bio-ética”, fruto do “imperativo bioético” cunhado pelo alemão Fritz Jahr em 1927, para designar a nova ciência que emergia pelos quatro cantos do globo impulsio-nada pelo avanço da medicina, o mundo ainda sentia os efeitos da longa noite de pesquisas realizadas pelos nazistas com seres humanos durante a II Guerra Mun-dial. Impulsionado por outros casos de destaque em diversos países, a “ciência da sobrevivência humana” definida por Potter sofreu um grande avanço nos últi-mos anos acompanhando o desenvolvi-mento da ciência e dos conflitos morais envolvidos em cada nova situação.

O médico oftalmologista de Joaçaba (SC), Elcio Luiz Bonamigo, começou a se aprofundar no tema Bioética em 2003, durante sua atuação no Conselho Regio-nal de Medicina. “Passei a ter que respon-der questões referentes a conflitos morais, que não eram a minha especialidade, por isso precisei estudar mais sobre o tema”. Ele, que hoje é doutor em bioética pela Universidad Rey Juan Carlos de Madrid, Máster em bioética pela Universitad In-ternacional de Catalunya, conselheiro do Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina, membro da Câmara Técnica de Bioética do Conselho Federal de Medici-na, além de professor da Unoesc, diz que o tema está avançado na América Latina, especialmente em países como o Uruguai, Argentina, Chile e Peru, nos quais todas as escolas de medicina ensinam a bioética em seus cursos. No Brasil, a primeira dis-

“O maior desafio que a área da saúde vai enfrentar é com relação aos conflitos morais”

ciplina de Bioética foi oferecida em 1994, pela Universidade de Brasília (UnB). “Atu-almente este número deve chegar a 70% no país, pois uma das preocupações que existem em todas as faculdades da área de saúde é não deixar que os profissionais valorizem apenas a técnica e esqueçam o ser humano que está à sua frente. Isto é, quando o médico tem um paciente em estado terminal, ele pode oferecer muito mais sendo um médico humanístico, pois pode amparar e confortá-lo em seus mo-mentos finais”, explica Bonamigo.

Se esta perspectiva é esperada atual-mente, o profissional da saúde que conhe-ce a bioética deve saber seus princípios fundamentais, desenvolver a sensibi-lidade ética e saber lidar com conflitos morais. “A medicina evolui maravilhosa-mente bem e os recursos chegam a toda hora acompanhados por problemas or-çamentários, jurídicos, etc. Mas o maior desafio que a área da saúde vai enfrentar é com relação aos conflitos morais”, diz o médico. Enquanto estes aumentam, espe-ra-se dos profissionais da saúde uma nova postura já que o novo acadêmico não pode conhecer apenas a ciência, ele deve saber aliá-la aos valores.

Com o avanço da tecnologia na área da saúde, especialmente em genética, cres-cem também as incertezas, e se até hoje lutávamos para prevenir, a partir de agora passaremos a nos precaver. “O principio da precaução vai ser cada vez mais falado, pois a prevenção está cada vez mais difícil. Entramos em um mundo onde os atos são mais poderosos e não teremos mais no-ção do que vai acontecer daqui pra frente, por isso a precaução, que é a prevenção de algo que não conhecemos os riscos”. Para lidar com tantas incertezas e enfrentar o dia a dia de situações delicadas, a área da saúde encontra na bioética a chance de derrubar suas paredes e manter um diálogo aberto e franco capaz de trazer muito mais evolução em todas as esferas dos seres humanos.

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Elcio Luiz Bonamigo: “O novo acadêmico não pode conhecer apenas a ciência”

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54 > êxito fevereiro/março 2013

vIAgEM DE NEgócIOS

O ORIENTE É LOGO ALI

Como você optou pela China e Malásia?Há tempos a Prevemax vem traba-lhando em um projeto de impor-tação, buscando preços mais com-petitivos com objetivo de ampliar o mercado e atender segmentos onde os concorrentes, que tam-bém importam, atuam. Então eu viajei para China e Malásia para conhecer as fábricas, entender como funcionam, como trabalham, e buscar viabilizar este projeto.

e como é a realidade desses países?Aquela região da Ásia é um mun-do bem diferente da realidade que conhecemos aqui. É um lu-gar de muitos contrastes onde existem muitas coisas moder-nas, a tecnologia acompanha o mercado europeu, mas parte da população ainda tem muito para avançar. Em termos de infraes-trutura, como estradas e portos, a China é invejável, pois o gover-no investe bastante, facilitando o escoamento da produção. O país é pouco burocrático e cresce muito rápido, impulsionado pela mão de obra abundante, grandes fontes de matéria-prima e mui-tas obras em andamento (condo-mínios, estradas, viadutos, etc). No âmbito da mão de obra, é im-pressionante ver a capacidade de adaptação do povo chinês, pois

Valter Boff, responsável pelo setor de compras da Preve-max, de Videira (SC), viajou à China em busca de negócios e maiores oportunidades para a empresa que transforma em média 120 toneladas por mês de matéria-prima, dividi-dos em mais de 1200 produtos, buscando atender diversos mercados. Em entrevista à Êxito ele dá dicas valiosas para quem almeja por negócios no país dos baixos custos.

como ele quase não tem legisla-ção trabalhista (e muito menos sindicatos) acabam trabalhando em condições não apropriadas, onde não há segurança, e nem por isso deixam de ter um bom desempenho.

Você foi sozinho ou em grupo?Fui acompanhado de outra pes-soa, um representante de uma trade que busca fornecedores e trabalha com a compra de ma-teriais chineses e malaios. Essa pessoa já viajou à China várias vezes e foi meu intérprete nas 10 fábricas chinesas e 5 malaias que visitamos ao longo dos 20 dias de viagem.

O que o mercado asiático pode nos oferecer?Tudo. A diversidade de produtos é muito grande e, tendo um bom mercado consumidor, é possível e vantajoso buscar materiais lá e vender aqui. Mas é importante estar atento à qualidade dos pro-dutos e às empresas em que se vai depositar confiança. Antes de comprar qualquer coisa da China é preciso ir até lá, visitar a fábri-ca (até para ver se ela existe), ver qual estrutura ela tem, o número de funcionários e verificar se ela já possui um histórico de exportação para não correr o risco de colocar

Valter Boff:“A viagem tem que ter

objetivos claros”

É importante estar atento à qualidade dos produtos e às empresas em que se

vai depositar confiança

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fevereiro/março 2013 êxito > 55

a sua própria empresa em risco com uma compra furada e receber produtos não-conformes. Mais do que variedade, quando se fala em mercado asiático se fala em volu-me de compra, por isso é impor-tante ter um mercado forte com investimentos financeiros maiores.

O que é possível esperar de uma viagem como esta?É interessante ir para a China para conhecer a realidade das outras empresas e a estrutura como um todo. As condições de trabalho de lá e do Brasil são completamente diferentes, pois os investimen-tos na estrutura da empresa e nos benefícios para a empresa ficam a cargo do empresário e poucos têm consciência dessa necessi-dade. Quem vai para a China e Malásia pode esperar desenvol-ver produtos que são do seu in-teresse, fazer parcerias e ver uma possibilidade de crescimento para o seu negócio. Pode esperar muita grandiosidade, como grandes fei-ras e grandes mercados que es-tão lá. Mas também pode esperar conhecer muitos produtos feitos em fábricas de baixo padrão de qualidade e com péssimas condi-ções de trabalho e higiene.

Quais foram os pontos positivos e ne-gativos da viagem?Sem dúvida a recepção é um ponto muito positivo, pois o povo chinês é muito atencioso e cordial com os visitantes, até porque eles almejam muito fazer negócios com outros países. Ou-tro aspecto interessante é que te-mos muitas empresas com gran-de potencial para fazer parcerias buscando desenvolver produtos que são interessantes para a Pre-vemax. Como a China é um país sem entraves burocráticos, faci-lita o incentivo à importação e exportação dado pelo governo e a abundância de mão de obra com um povo extremamente discipli-nado. Os pontos negativos con-vergem diretamente na condição

de trabalho, pois além dela ser péssima, existe pouca tecnologia empregada em máquinas e equi-pamentos no ramo que visitei. Há muito trabalho manual, que utiliza equipamentos antigos e os colaboradores não têm bene-fícios. Outro ponto negativo é a poluição. Apesar da China ser o terceiro maior país em extensão do mundo, parte do seu território é montanha e outra parte é deser-to, restando pouco espaço para a população, que é cerca de sete vezes maior que a nossa. Além disso, como se trata de um país de história antiguíssima, suas áreas verdes já estão muito de-fasadas e não há uma preocupa-ção vigente com o meio ambiente como vemos no Brasil. Eles vão levar muitos anos para fazer um trabalho de preservação e recu-peração de sua natureza. Tam-bém vale destacar que, apesar do povo chinês ser muito discipli-nado e organizado, tudo isso se perde um pouco na vida social e, principalmente, no trânsito, que é uma bagunça. As estradas são boas, mas não há uma cultura de prudência no trânsito como nós temos, embora não se vejam lou-curas ou violência e haja respeito aos limites de velocidade.

Que dicas você daria para quem vai via-jar para a China e Malásia?Primeiro de tudo, tem que ter um mercado promissor para poder importar grandes volumes. Quem vai para a China ou para a Malá-sia tem que ir com os objetivos bem claros e os compromissos agendados para que a viagem não se torne um roteiro de turismo. Precisa ir com uma trade séria, que conheça o país e a cultura, e de preferência não viajar em grandes grupos. É normal fazer grupos de 20 ou 30 pessoas, mas numa viagem onde se espera fa-zer negócios, é preferível viajar em grupos pequenos que tenham o mesmo objetivo e já saiam do Brasil em sintonia.

FAB

IAN

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AR

TIN

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56 > êxito fevereiro/março 2013

vARIEDADES

BICHO SAuDÁVEL, DONO fELIZ

O Brasil, reconhecido mundial-mente por sua fauna e flora exube-rantes, possui cerca de 98 milhões de animais de estimação. Mas en-quanto para alguns ter um bichinho em casa significa optar por cães ou gatos, outros preferem animais exóticos ou silvestres para assumir o cargo de companheiros. A mé-dica veterinária Patrícia Tavares, da Clínica Veterinária Amigo do Bicho, de Videira (SC), explica que os animais silvestres são aqueles que ainda não foram totalmente domesticados, tal como papagaios, araras, micos e jabutis, enquanto os exóticos não provém da fauna bra-sileira, como é o caso do periquito--australiano e da calopsita.

Embora muitos pais tenham re-ceio de adquirir um animal exóti-co por medo da sua atitude com as crianças, Patrícia defende que este é um mito a ser derrubado. “O animal exótico mais popular em Videira e região é a calopsi-ta, que com o acompanhamento veterinário adequado, pode ser mantida em casa sem problema algum. É importante, porém, que as famílias adquiram todas as orientações necessárias para cui-dar do animal e assegurar-se de que ele tem origem certificada”, diz a veterinária.

Realizando seu sonho de infân-cia, Patrícia inaugurou em 2012 a Clínica Veterinária Amigo do Bi-cho, em Videira. Formada em 1996 pela Universidade Estadual de Lon-drina, a veterinária já trabalhou em zoológicos e criadouros conserva-cionistas de animais silvestres, e fez curso de pós-graduação no Rei-no Unido, em manejo e reprodução

O colorido, a esperteza e o exotismo de ter em casa um animal silvestre ou exótico encantam muitas pessoas ao redor do planeta, mas cuidado: eles precisam de cuidados especiais. Este diferencial chegou a Videira com a Clínica Veterinária Amigo do Bicho.

Amigo do BichoClínica Veterinária e Pet Shop

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de espécies ameaçadas de extinção. Agora na liderança de sua clínica, Patrícia atende cães e gatos, ani-mais silvestres e exóticos, deixan-do sempre a sua principal marca: o amor pelos bichos.

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fevereiro/março 2013 êxito > 57

nes que permite que o consumi-dor conheça os esmaltes e faça a simulação virtual de aplicação disponível gratuitamente para download na App Store e Google Play. Outra alternativa que vem chamando a atenção é o cresci-mento dos clubes de assinatura de esmaltes, como a carioca Esmal-teriaClub. Como nos outros seg-mentos, o serviço é um programa de fidelidade em que as consumi-doras pagam uma taxa mensal e recebem uma seleção de marcas nacionais e internacionais men-salmente em sua casa.

A onda é tão boa que ninguém quer ficar de fora. Grandes mar-cas de outros segmentos como Chanel, Arezzo, Boticário e Chilli Beans lançaram suas próprias li-nhas de esmaltes e conquistaram os consumidores com a expansão. Nem mesmo a Mattel ficou de fora e reforçou sua parceria com a Bio-tropic Cosmética ao se inspirar na boneca Barbie para lançar a linha Barbie Fashion Teens Color.

Com o crescimento, cresceram também os preços. Esmaltes da marca Yves Saint Laurent, por exemplo, podem chegar a custar mais de R$ 90 por frasco, e o preço para fazer as unhas com a badalada manicure paulista Gi Camargo, que já fez as unhas de estrelas como Gisele Bündchen e Ivete Sangalo, varia entre R$ 42 e R$ 200.

Essa moda se renova tanto quanto a das passarelas e, do “renda” ao “risoto de mandioqui-nha”, com certeza ainda podere-mos nos surpreender quando o assunto é esmalte, seja nas cores ou nos preços.

ADEuS AO BÁSICO

Quem nunca usou “renda” que atire a primeira pedra. O mercado de esmaltes é um dos que mais cresce no ramo da beleza. Impulsionado pela paixão feminina, diversas mar-cas e celebridades assinam novas linhas que conquistam mulheres ao redor do mundo.

Já se foi a época em que os es-maltes serviam apenas para dar acabamento para as unhas e a es-colha se limitava a poucas opções. E se você ainda acha que o es-malte não passa daquele peque-no vidro de tinta para as unhas que é possível comprar com as últimas moedinhas retiradas do cofre de porquinho, é melhor ter um olhar mais atento. Com a evolução da tecnologia empre-gada na fabricação e a criativida-de das manicures, os esmaltes se tornaram um acessório capaz de completar qualquer visual. Não é raro ver uma celebridade ou um programa de televisão lançar uma linha exclusiva. O produto virou um grande negócio cujas vendas bateram mais de R$ 1 bilhão em 2012, só nos Estados Unidos.

Os brasileiros, segundo maior público consumidor de esmal-tes do mundo, gastaram cerca de R$ 32,5 bilhões em produtos de beleza em 2012. O relatório divulgado pelo Ibope inclui a compra de perfumes, colônias, maquiagens, cremes, filtros so-lares, esmaltes, desodorantes e tinturas de cabelo. Só na região Sul, o gasto médio com esses produtos por residência foi de R$ 252,83. Mas para atrair tan-tos consumidores, as marcas têm apostado na inovação.

Novas cores, efeitos, nomes chamativos, assinaturas, simu-ladores de cor e licenciamentos garantem ao mercado uma expan-são rápida com público garantido. Essas foram as apostas de grandes marcas como a Risqué, que criou um aplicativo para smartpho-

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58 > êxito fevereiro/março 2013

vARIEDADES

ANtONIO CARlOS “BOlINhA” PEREIRA

A CARTA DA VIDA

Ele não quis acreditar. Pela enési-ma vez era interrompido enquanto preparava o desfecho. Agora era a campainha a soar, insistente. An-tes atendera alguns telefonemas e a sirene dos bombeiros o dis-traíra. Sem contar as discussões do casal do andar inferior, alguém precisava falar praqueles dois que se separassem de uma vez!

Relembrou tudo isso enquan-to calçava os chinelos e colocava uma camiseta para atender a porta. Pensara ter demorado pouco, mas já não havia ninguém. Devia ter feito de conta que já fizera o que

nuscrito. E lembrou que, quando começara, escrevia à mão, isso o ajudava a pensar, até lera certa feita que fazia melhorar o racio-cínio, a linguagem e a memória. Dizia a matéria que pesquisadores do departamento de psicologia e neurociência de uma universidade americana, utilizando um aparelho de ressonância magnética, haviam detectado maior atividade neural no cérebro de crianças que prati-cavam a escrita à mão, em com-paração com outras que apenas observavam letras numa tela.

Já as imagens de cérebros de

que já nasce conectada a alguma engenhoca eletrônica, isso está ficando pra trás.

Enfim, sentou e leu o texto, ca-prichosamente caligrafado:

Prezado Senhor,Escrevo estas mal traçadas li-

nhas para lhe confessar algo que nem mesmo aos mais íntimos ousei contar. Estive para tirar a vida neste final de semana. Tudo parecia dar errado pra mim, nem vou entrar em detalhes, pois esses não lhe interessariam, e não que-ro perturbar quem me impediu de cometer este gesto trágico. Sim, preciso lhe contar, só não atentei contra minha própria vida graças ao seu conto “E A Vida, O Que É?”.

Ali reencontrei a alegria de viver, pois seu alto astral, seu estilo, tão “de bem com a vida”, me reani-mou e fez esquecer o dia horrí-vel que eu tivera. E o que me fez mandar meus demônios de volta pro inferno foi a citação da poesia do Gonzaguinha no final do seu texto: “Eu sei que a vida devia ser bem melhor e será. Mas isso não impede que eu repita: é bonita, é bonita e é bonita ...”

Deus o Abençoe!Um Leitor Agradecido.Aquilo pegara na veia. Leu e re-

leu aquelas poucas linhas. Cho-rando, foi até a pia e jogou pelo ralo o veneno que cuidadosamen-te preparava para ingerir quando a campainha, tão insistente, soara meia hora antes.

Antonio Carlos “Bolinha” PereiraVice-presidente da SCAJHO

Comunicador, apresenta desde 1966 “Os Discos do Bolinha”

[email protected]

Escrevo estas mal traçadas linhas para lhe confessar algo que nem

mesmo aos mais íntimos ousei contar

havia pensado em fazer, e pronto! Mas, ao fechar a porta, perce-

beu um envelope que ficara oculto pelo tapete, haviam empurrado o envelope por baixo da porta, ago-ra saberia quem o interrompera e por que era tão importante assim virem importuná-lo aquelas horas, por quê? Agachou-se e apanhou o envelope, ou melhor, apanhou do envelope, pois levantar foi muito dolorido, e a dor nas costas o fez lembrar do que estava por fazer quando soara a campainha.

Curiosidade aguçada, tratou de abrir o envelope, seu nome ma-

adultos analisadas por outra uni-versidade, também americana, indicaram que os movimentos sequenciais das mãos, necessá-rios para a escrita, ativam as áreas cerebrais responsáveis pelo racio-cínio, linguagem e processamento da memória.

Lembrou que, quando redigia um livro, só conseguia ter ideias muito boas quando escrevia à mão, pois teclando na tela do computador sentia o texto ficar impessoal, cha-to e insípido. Percebia que pensava melhor quando manuscrevia seus textos. Mas hoje, com essa geração

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O episÓDiOO filme narra a história ocorrida

no dia 24 de outubro de 1909 em que o “trem pagador” – responsável por efetuar o pagamento dos quase 10 mil trabalhadores espalhados nas diversas turmas ao longo do Vale do Rio do Peixe que se revezavam nos trabalhos de desmatamento, caminhos de serviço, construção de pontes e pontilhões, aterros e assentamento dos trilhos – foi interceptado por José Antônio de Oliveira (Zeca Vacariano) ao passar o pontilhão sobre um pequeno ria-cho que, a partir do acontecimento passou a ser denominado Pontilhão da Cruz, nas imediações do túnel, ambos localizados no atual muni-cípio de Pinheiro Preto.

Zeca Vacariano, ex-combatente da Revolução Federalista, então empreiteiro, construtor da Fer-rovia do Contestado, valeu-se do ataque surpresa e da superioridade numérica para entrar para a histó-ria como o executor do 1º Assalto ao Trem Pagador. A história de um saque recorde: 375:300$000 (tre-zentos e setenta e cinco contos e trezentos réis), montante que na época representava cerca de 15% da arrecadação anual do tesouro do Estado, é considerada a maior quantia já levada em um assalto no mundo. Além do montante, a equipe também roubou as armas e liquidou os seguranças do trem.

O processo aberto pela Brazil Railway Company, responsável pela construção da estrada de ferro, tramitou de janeiro de 1910 a 1919, quando teve seu último parecer. Dos acusados, somente foi levado a julgamento João Mariano, absolvido por insuficiência de provas.

vARIEDADES

O ASSALTO QuE VIROu fILME

Pinheiro Preto é sede do lançamento do filme “Assalto ao Trem Pagador”, que retrata o episódio ocorrido na cidade e que mostra o descontentamento da população cabocla anos antes da eclosão da Guerra do Contestado.

Um episódio histórico ocorrido no município de Pinheiro Preto e que foi retratado para as telas do cinema brasileiro e mundial será lançado oficialmente dia 20 de fe-vereiro, em Pinheiro Preto (SC). A produção recria o cenário do pri-meiro atentado contra um trem pagador na América Latina. Com artistas locais e regionais, o filme ainda é abrilhantado pela presença do radialista Tchê Mendes, que in-terpreta Zeca Vacariano, e também do artista nacional Gabriel Sater, que além de fazer uma participa-ção na produção, colabora com a trilha sonora.

A produção, que conta com a atuação de pessoas do municí-pio, será exibida em um evento que contará ainda com o show nacional de Gabriel Sater e a banda Portal do Sul. Para o pre-feito Euzébio Viecelli a produção é importante tanto para resgatar a cultura como para divulgar o município. “Esse é um projeto que contou com o apoio da Adminis-tração Municipal e que será apre-sentado à comunidade em grande estilo”, afirma o prefeito.

A produção teve início em 2011 com a elaboração do pré-roteiro, lançamento em fevereiro de 2012 e posterior divulgação nas prin-cipais cidades do Meio-Oeste (Pinheiro Preto, Piratura, Joaça-ba, Concórdia e a cidade gaúcha de Erechim), prosseguindo para as capitais e outras 400 cidades brasileiras. “Nosso objetivo com esse filme é fazer com que essa verdadeira fábula saia do esque-cimento para ganhar vida em um filme brasileiro”, afirma o cineasta Ernoi Mattiello.

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Page 60: Revista Êxito 54

60 > êxito fevereiro/março 2013

vARIEDADES

NEM TODO PET É DESCARTÁVEL

O verão não tem sido apenas uma estação de alegria e diversão, infe-lizmente, parte dele tem sido triste e preocupante com o aumento do número de abandono de animais. Até ano passado o Brasil contava com cerca de 20 milhões de ani-mais abandonados. Através desse número é fácil perceber como as pessoas têm ignorado o significado das palavras: animal de estimação. No dicionário a palavra estima sig-nifica sentimento de afeição de al-guém por outrem, contudo, parte da população de Videira não tem feito jus a essas palavras.

De acordo com a APANVI, eles chegam a receber em média três ligações por dia a respeito de aban-dono de animais no município. A presidente da Associação, Taís

No verão, o número de cães que vão parar em abrigos ou são abandonados quase dobra no país. O município de Videira (SC) tem contribuído para o aumento desse número alarmante. A Associação Protetora dos Animais de Videira (APANVI) tem se mostrado preocupada com a indiferença e frieza nos casos de abandono que tem encontrado.

APANVI – Associação Protetora dos Animais de Videira

Cel: 49 [email protected]

um bicho de estimação. Não levam em conta que um animal vive em média de 10 a 15 anos, sendo assim acabam se cansando do animal e o abandonam em algum lugar. “A falta de vontade de cuidar do cão ou gato gera essa terrível decisão na maio-ria dos casos. Outras duas situações frequentes de abandono são quando os donos se mudam para uma casa que não tem estrutura física para acolher o seu bichinho, ou quando saem de férias e não querem gastar dinheiro com hotéis para animais”, relata a presidente. A tesoureira da APANVI, Daniela Veiga, fala que assim que surge um caso de animal abandonado ou ferido as pessoas ligam imediatamente para a As-sociação. “A comunidade precisa entender que não pode contar ex-

ou recebemos verba para esse tipo de trabalho. E, infelizmente, as taxas de natalidade e abandono são infi-nitamente maiores do que qualquer resgate ou adoção”, explica.

A Associação sobrevive por meio do trabalho voluntário, realização de eventos durante o ano e de doações para pagar os gastos com veterinário e alimentar os animais acolhidos. “Atualmente a APANVI conta com três voluntários que se dispõem a serem casas de passagens, e preci-sam equilibrar o trabalho volunta-riado com as suas carreiras profis-sionais, estudos e família. Para se ter uma ideia, hoje há cerca de 25 animais abrigados nessas casas, que estão superlotadas e não possuem estrutura adequada para tantos bi-chos. Dar o mínimo de dignidade a esses animais, dentro dessas con-dições, é uma luta diária e poucas vezes vencida”, conta Taís.

Mesmo enfrentando muitas difi-culdades, Daniela e Taís acreditam que o trabalho da Associação vai além do atendimento direto com os animais, “também temos o de-ver de orientar e esclarecer as dú-vidas de quem quer ajudar. Além disso é preciso advogar junto aos órgãos públicos, pedindo por me-didas sanitárias e punitivas, que busquem a prevenção do abandono e dos maus-tratos”.

Para quem tiver interesse em ajudar a APANVI, além da possi-bilidade de ser uma casa de passa-gem, é possível fazer um convênio com a Celesc e doar através da fa-tura de energia elétrica, apadrinhar animais, adotar ou mesmo fazer doações de ração.

A tarefa de proteger esses ani-mais cabe a todos, não há como reduzir este problema sem a res-ponsabilidade da comunidade e do poder público.

Dar o mínimo de dignidade a esses animais é uma luta diária, e

poucas vezes vencida

Kaiser, aponta que a maior causa de abandono, acontece porque as pessoas, primeiramente, não pos-suem responsabilidade moral e pe-nal – abandono de animais é crime previsto na lei de crimes ambien-tas – sobre o significado de se ter

clusivamente conosco para resolver todos esses casos. É necessário que haja mais engajamento da população local para que esse trabalho solidá-rio traga mais resultado. Ao contrá-rio do que muitos pensam, nós não trabalhamos a serviço da prefeitura

Existeaproximadamente

de cachorros abandonados no Brasil.

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fevereiro/março 2013 êxito > 61

vARIEDADES

GERSON WIttE

DEMISSãO POR CAuSA JuSTA

Esta história é baseada em fa-tos reais, porém estou contando do meu jeito, como imagino que aconteceu... ou não.

Holanda, ano de 1879. Num aus-tero escritório de uma igreja, um clérigo coça a cabeça, passa a mão no rosto e manda seu assistente chamar o jovem de cabelos ruivos que espera do lado de fora.

- Vincent. Entra, meu rapaz... Por favor, sente-se... Como vai seu pai, tudo bem com ele?

- Obrigado, pastor. Acho que meu pai vai bem, ele não fala muito comigo, sabe...

- Não vou ficar enrolando, Vin-cent. Vou ter que te despedir...

- O quê??? Mas por quê???? O que foi que eu fiz???

- Ai, ai. Sabia que não ia reagir bem. Escute...

- Mas eu fui missionário nos lu-gares mais pobres da Bélgica! – o jovem fala, atropelando as palavras - Acha que é fácil ir naquelas minas de carvão, tentar levar a palavra de Deus para aquelas pessoas? Eram tão pobres, cheguei a dar todo o meu dinheiro, dei a roupa do meu corpo, dormi debaixo de carroças. Dediquei-me de corpo e alma para ser o melhor missionário do mun-do. Queria salvar o corpo e a alma deles... Não entendo.

- Este é o problema Vincent. Que história é essa de dar dinheiro para os pobres?

- Mas não era o que eu tinha que

fazer? Confortar os miseráveis, aten-der os necessitados, estas coisas?

- Você realmente não pegou o espírito da coisa. Onde já se viu não pedir dinheiro, nem dízimo, nada? O povo ficou desconfiado! Reclamaram que não iam acreditar num missionário que se vivia mais miserável que o mais pobre deles. Então, infelizmente, não vai dar para o senhor continuar.

- E agora, pastor? O que eu vou fazer?

- Não tem algo que goste de fazer, algum hobby, como tocar um instru-mento, fazer bordados, marcenaria?

- Eu gostava de desenhar...- Isso. Faça uns desenhos, pinte

uns quadros. Quem sabe dê certo, Vincent.

- Você ainda vai ouvir falar de mim, pastor. Serei o maior pintor da história. Vou revolucionar a arte no mundo! Meus quadros vão valer milhões! Milhões!

- Claro, claro. Quando conse-guir volte aqui e me conte – disse o pastor quando delicadamente ia empurrando o jovem ruivo porta a fora – mande um abraço pro teu pai. Tchau. Adeus.

Depois de se livrar do rapaz, o pastor senta, suspira e fala com seu assistente: - Muito esforçado este rapaz, mas sonha muito alto! Ser um gênio da pintura, revolucionar a arte? Vincent Van Gogh? Duvido que consiga vender um quadro se-quer! – ambos caem na risada.

Gerson Witte Artista Gráfico

[email protected]

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vARIEDADES

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Envie até três fotos pelo e-mail [email protected] com uma breve descrição e local do registro. Se ela for selecionada e publicada, você ganha uma assi-natura anual da Revista Êxito. Não esqueça de enviar junto seu nome completo e endereço.

fOTOGRAfECOM ÊXITO

Foto 1: Brincando de boneca Luisa Vitória aprontando com o Ken.

Local: Treze Tílias - SC Fotógrafa: Ana Lúcia Körner Treze Tílias - SC

Foto 2: Pôr do sol entre as ondas Depois de um dia clicando, a paisagem compensa. Local: Laguna - SC Fotógrafo: André Fernandes Tubarão - SC

Foto 3: vida que bate asas A magia da vida nas asas da borboleta.

Local: Monte Carlo - SC Fotógrafa: Caroline de Oliveira Monte Carlo - SC

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Foto 4: Amanhecer O alvorecer de uma linda manhã de inverno.

Local: Videira - SC Fotógrafo: Robson Kovalski Rossi - Videira - SC

Foto 5: Colar de pérolas Teia de aranha cheia de orvalho.

Local: Tangará - SC Fotógrafa: Agueda Maurien do Amarante - Videira - SC

Foto 6: olhar atento A garça branca observa a água à procura de alimento.

Local: Fraiburgo - SC Fotógrafo: Roberto Padilha Fraiburgo - SC

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ESTANTE ÊXITO

PROVOCAR PARA MuDAR

Como nasceu a ideia de publicar o livro?O livro, “Análise Demográfica, Educacional e Socioeconômica das Secretarias de Desenvolvi-mento Regional do Oeste Cata-rinense: Período 2000 a 2010”, de autoria dos professores Au-gusto Fischer, Alciomar Antonio Marin, Aristides Cimadon e Luiz Lückmann, nasceu de uma neces-sidade da instituição de reunir dados para o próprio planeja-mento estratégico. Começamos a perceber, porém, uma série de informações importantes que poderiam ser aproveitadas por órgãos públicos e entidades di-versas na hora de projetar ten-dências e preocupações futuras. A partir dessa concepção, os ob-

Quando quatro grandes nomes da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc) assinaram um livro em conjun-to, muita gente se surpreendeu. Mas a surpresa maior foi ver estampado nas 240 páginas da publicação um reflexo da situação em que se encontra o Oeste do Estado. Em entrevista à Êxito, Augusto Fischer e Alciomar Antonio Marin falam sobre a obra e seu impacto na região.

Há informações no livro que preocupam a nossa mesorregião

foi a reunião desses dados para estimular uma reação quanto às potenciais tendências da região.

Quais provocações o livro apresenta?Ele mexeu com algumas feridas, especialmente em áreas que apre-sentavam falta de informações. Falamos muito em dados não animadores e há informações no livro que preocupam a nos-sa mesorregião. Ninguém quer ouvir isso. Ninguém quer que as pessoas percebam. Por isso, nós queríamos estimular a reflexão e, sobretudo, a ação das nossas lideranças para que esses dados auxiliem em um melhor planeja-mento e as dificuldades se mini-mizem ou terminem.

jetivos da publicação mudaram, passando a abranger também a provocação para que essas lide-ranças reflitam sobre o futuro das áreas que têm sob seu domí-nio. Buscamos, em um primeiro passo, reunir e conjugar os dados do período histórico que anali-samos. Eles já existiam, mas de forma isolada, o que não permite ter ideia de suas razões e poten-ciais efeitos. O segundo passo

Quais foram os desafios de escrever sobre o desenvolvimento de uma área tão grande?O livro analisou os indicadores demográficos, educacionais e socioeconômicos de 15 SDRs do Oeste catarinense, por isso acre-ditamos que o maior desafio foi sistematizar os dados. Eles es-tavam disponíveis, mas nós os organizamos de uma forma que permitem um diagnóstico da rea-

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Sinopse: A análise desenvolvida no livro detalha a evolução demográfica, educacional e so-cioeconômica consideradas na área de abrangência das 15 Secretarias do Desenvolvimento Regional (SDRs) instaladas no Oeste catarinense, nas quais se estruturou a administração executiva orientada para a descentralização da administração pública do Estado de Santa Catarina. Com dados realistas, o livro estimula a idealizar um modelo de gestão que permita enfrentar os desafios que se apresentam no presente e que virão no futuro.

Título: Análise Demográfica, Educacional e Socioeconômica nas Secretarias de Desenvolvimento Regional do Oeste Catarinense: Período 2000 a 2010Autores: Augusto Fischer, Alciomar Antonio Marin, Aristides Cimadon, Luiz Carlos LückmanEditora: Editora Unoesc - Ano: 2012Contato: Fone: (49) [email protected]

lidade. Em segundo lugar, está a veracidade dos dados. Mesmo os dados oficiais precisam de uma avaliação criteriosa, pois a me-todologia de pesquisa também é questionável.

Como organizar a escrita de um livro a oito mãos?Cada autor contribui dentro de sua competência, seja na forma de avaliar os dados, comparar as ideias, buscar as informações ou levantar questões. Tínhamos uma preocupação muito grande com a cientificidade das informações e o que a publicação de um traba-lho como este implica, por isso, debatemos previamente todas as ideias reunidas nele antes de apresentá-lo ao público. O maior empecilho da obra não é a escrita coletiva, é saber que este não é um trabalho completo, definitivo, pois carece de complementação e atualização ao longo dos anos.

Quais são as principais carências e potencialidades da região?Temos muitas, mas é urgente que precisamos que os recursos que temos, pelo menos, mantenham as atividades econômicas que já estão instaladas aqui e evitem o deslocamento da agroindústria

para outros centros, especialmen-te para o Centro-Oeste do país. Precisamos repensar a atividade econômica da região, o que não significa assassinar a agroindús-tria, muito pelo contrário, signi-fica que a nossa indústria de pro-dução não pode ser meramente transformadora, ela precisa criar tecnologia e inovação. Temos uma vocação agroindustrial fan-tástica, mas que precisa ter seu modelo repensado. Nós enfren-tamos também um crescente pro-cesso de emigração. Isso nos leva a uma potencial possibilidade de depressão econômica no Oeste.

Vocês pretendem dar continuidade ao estudo do livro?Sim. Como, em um primeiro mo-mento, ele é relevante para a insti-tuição, queremos ampliar o estudo para analisar a área de abrangência da Unoesc, que atinge o Noroeste do Rio Grande do Sul e o Sudoeste do Paraná. Pretendemos estender a análise para regiões limítrofes e que têm peculiaridades simila-res. Além disso, o livro trabalha com dados dinâmicos, que preci-sam ser atualizados. Vale a pena conferir a evolução deles, já que todos os dados estão ordenados em séries históricas.

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oESTE LidErA o NúMEro dE oPErAçõES No ProGrAMA JUro ZEroDe acordo com o último relatório do Juro Zero, programa do Governo do Estado para Microempreendedores Individuais (MEIs), a região com maior número de empréstimos é o Oeste, com 2.449 operações, movimentando mais de R$ 7 milhões. No Oeste, Chapecó é a cidade com maior número de beneficiados pelo programa, totalizando 256.Com o objetivo de impulsionar o empreendedorismo catarinense com foco na microeconomia, o Juro Zero disponibiliza um empréstimo de até R$ 3 mil, que pode ser pago em oito parcelas. Ao realizar os sete primeiros pagamentos em dia, a última parcela é isenta, o que equivale aos juros da operação. Somente no mês de dezembro foram 635 atendimentos.

Fonte: www.jurozero.sc.gov.br

dESEMPrEGo MUNdiALAUMENToU EM 2012Depois de dois anos consecutivos em queda, o desemprego no mundo aumentou em 2012. No ano passado, cerca de 197,3 milhões de pessoas estavam sem trabalho, segundo o relatório Tendências Mundiais de Emprego 2013, da Organização Internacional do Trabalho (OIT).A expectativa da OIT para este ano é a de que o desemprego cresça ainda mais, chegando a atingir 202 milhões de pessoas até o final de 2013, 204,9 milhões até 2014 e 210 milhões até 2018. Segundo a OIT, a recuperação da economia mundial não será forte o suficiente para reduzir as taxas de desemprego rapidamente.As regiões onde foram registradas as taxas mais altas de desemprego foram o Norte da África, o Oriente Médio e o grupo das chamadas “economias desenvolvidas”- que inclui os Estados Unidos, o Reino Unido, o Japão, a Espanha e Portugal.

Fonte: www.g1.globo.com/economia

oS MELHorES PAíSES PArA FAZEr NEGóCioSA pesquisa anual da Bloomberg Rankings, departamento de pesquisas da agência de notícias, mostrou que Hong Kong é o melhor lugar no mundo para se fazer negócios em 2013.Segundo o ranking, a região mantém um custo relativamente baixo para se montar um empreendimento com alta eficiência em importação e exportação, além de uma série de outros fatores positivos.Entre os destaques, a Bloomberg aponta também que os Estados Unidos conseguiram subir o segundo lugar, e o Japão ficou em terceiro. Já a China levou o 24º lugar, a Índia alcançou a posição 54º, e o Brasil, atrás dos outros emergentes, em 61º lugar.A agência analisou 161 países de acordo com os custos para iniciar um negócio, de mão de obras e de materiais.

Fonte: www.exame.abril.com.br/economia

iNvESTiMENToS EM MídiACrESCEM No MUNdoOs investimentos em publicidade atingiram US$ 139 bilhões no mundo no terceiro trimestre de 2012, de acordo a Nielsen. Os dados representam um crescimento de 4,3% do mercado, na comparação com o mesmo período de 2011. Os fatos que aceleraram o crescimento, segundo a Nielsen, foram as eleições presidenciais nos Estados Unidos e os Jogos Olímpicos de Londres. A América Latina teve crescimento de 6,4% considerando-se o período de janeiro a setembro, quase o dobro da média mundial de 3,3%. Guiada pelas eleições nos Estados Unidos, a América do Norte cresceu 5%, acima inclusive da Ásia, que teve alta de 2,7%. A somatória entre as regiões do Oriente Médio e África teve um crescimento de 18,9%, melhor índice entre todos os mercados. A Europa, mais uma vez, foi a decepção, com queda de 3,4%.

Fonte: www.meioemensagem.com.br

EcONOMIA

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Qualidade e Economia todos os dias!

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68 > êxito fevereiro/março 2013

O verão chegou e trouxe com ele diversos lembretes sobre o protetor

solar. O que muitas pessoas não sabem é que, tão importante quanto

cuidar da pele, também é fundamental cuidar da saúde ocular.

Os olhos são dez vezes mais sensíveis à luz ultravioleta do que a pele,

por isso é fundamental o uso contínuo dos óculos escuros, tanto no

verão como no inverno, não importa a idade.

Esse cuidado com os olhos deve ser iniciado desde a infância, pois 50%

da nossa exposição à luz solar ocorre nessa fase da vida. Aos cinco

anos de idade não é possível enxergar os danos causados aos olhos

das crianças, mas essa falta de cuidados pode resultar em cataratas e

degeneração macular a partir dos 50 anos. Antes de completar 18 anos

o seu filho já pode estar sentenciado a ter alguma doença ocular.

Para as crianças o cuidado deve ser redobrado na hora da

escolha dos óculos. Óculos escuros infantis sem certificação de

qualidade podem representar exposição a um inimigo invisível,

já que os seus olhos permitem a entrada de até 70% a mais de

raios ultravioletas em suas retinas.

Rua XV de Novembro, 328 | Centro | Videira | SC | Fone: (49) 3533.0101

Cuidado!

como voce

cuida da saude

dos seus olhos?

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