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Ano X - Nº 77 - Julho/Agosto de 2014 Profissionais da Contabilidade deverão assinar prestações de contas das eleições Ampliação do Simples Nacional impulsionará o crescimento econômico

Revista Fecontesp - edição 77

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IFRS: A nova realidade de fazer Contabilidade no Brasil

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Ano X - Nº 77 - Julho/Agosto de 2014

IFRSA nova realidade de fazer Contabilidade

no Brasil

Profissionais da Contabilidade deverão assinar prestações de contas das eleições

Ampliação do Simples Nacional impulsionará o crescimento econômico

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2. Revista Fecontesp - Julho/Agosto de 2014

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Edito

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Globalização da Contabilidade e sua Complexidade para o brasil

torCendo por um brasil melhor

PresidenteJosé de Souza

Carlos Sérgio SerraPresidente do Cenofisco

Centro de Orientação Fiscal

A Lei Complementar nº 147, de 07 de agosto de 2014, publicada no Diário Oficial da União - DOU de 08 do mesmo mês in-troduziu significativas mudanças na tribu-tação das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte de que trata a Lei Comple-mentar nº 123, de 2006.

Dentre essas alterações podemos men-cionar a criação do Anexo VI que tributa as empresas optantes às alíquotas de 16,93% a 22,45%, conforme o montante da receita bruta acumulada nos últimos doze meses.

A mudança que merece destaque é a possibilidade de algumas atividades que eram impedidas até então, de optar pelo recolhimento simplificado nos moldes do Anexo VI. Dessa forma, a partir de 01 de janeiro de 2015, poderão optar pelo Sim-ples Nacional, as seguintes atividades: Medicina, inclusive laboratorial e enferma-gem; Medicina veterinária; Odontologia; Psicologia, psicanálise, terapia ocupacio-nal, acupuntura, podologia, fonoaudiolo-gia, clínicas de nutrição e de vacinação e bancos de leite; Serviços de comissária, de despachantes, de tradução e de interpre-tação; Arquitetura, engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodésia, testes, suporte e análises técnicas e tecno-lógicas, pesquisa, design, desenho e agro-nomia; Representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros; Perícia, leilão e ava-

liação; Auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administra-ção; Jornalismo e publicidade, e Agencia-mento, exceto de mão de obra.

Importante observar que além das ativi-dades relacionadas acima poderão optar outras atividades do setor de serviços que tenham por finalidade a prestação de ser-viços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que consti-tua profissão regulamentada ou não, desde que não estejam sujeitas à tributação na for-ma dos Anexos III, IV ou V, da LC nº 123/06.

Por conta disso a recomendação perti-nente é no sentido de que se façam as de-vidas comparações antes de levar a efeito a opção por essa forma de tributação.

Vejamos uma breve comparação entre a tributação do Anexo VI, reproduzido adian-te, com a tributação pelo lucro presumido:

IRPJ: Alíquota de presunção = 32% - Alí-quota do IRPJ = 15%, portanto, de forma di-reta temos a alíquota de (32x15%) 4,80%;

CSLL: Alíquota de presunção = 32% - alí-quota da CSLL = 9%, portanto de forma di-reta temos a alíquota de (32x9%) 2,88;

PIS/PASEP = Alíquota fixa de 0,65%; COFINS = 3,00%.Soma das alíquotas: 11,33%.CPP: Essa contribuição incide nas em-

presas tributadas pelo lucro presumido à alíquota de 20% sobre a folha de paga-

Na última edição comentamos sobre a Copa do Mundo de Futebol. Não sabía-mos quem seria a grande campeã, e tam-bém não imaginávamos que sofreríamos um dos maiores vexames da história do futebol brasileiro. Neste momento, esta-mos diante de um novo enigma: quais se-rão os nossos governantes e legisladores em nível federal, estadual?

Na copa, nossa missão era torcer para que vencesse o melhor time, e quería-mos, naturalmente, que fosse o do Brasil. Mas, nada podíamos fazer para dar a vi-tória à seleção brasileira. Desta feita sim, podemos e devemos contribuir para que os melhores sejam os eleitos.

Nós, profissionais da Contabilidade, de-sejamos e batalhamos em busca de uma sociedade próspera e mais justa. Isso só será possível se escolhermos certo os nossos representantes em todas as esfe-ras. Importante também é posteriormen-te acompanhar, cobrar e exigir o fim do câncer político que é a corrupção e outros males que nos assolam. Os corruptos de-vem ser exemplarmente punidos junta-mente com seus corruptores.

Nossos problemas são muitos: educa-ção, saúde, segurança, moradia, transpor-te e emprego. Mas pela quantidade de impostos arrecadados, nossos governan-tes poderiam fazer mais e melhor se não houvesse superfaturamento em obras, na aquisição de materiais hospitalares, e, por incrível que pareça, até na compra das merendas escolares.

A alta carga tributária nos coloca en-tre os países que mais arrecadam im-postos no mundo e, em contrapartida, a oferta de serviços públicos à popula-ção eleva o País aos piores patamares neste quesito. Agora, estamos sob a ameaça do Brasil entrar em recessão, visto o resultado negativo (0,6%) do PIB no segundo trimestre de 2014, confor-me anunciou o IBGE, em 29 de agosto.

Por todos esses fatores, devemos estar atentos às propostas dos candidatos aos executivos federal e estadual. No que se refere ao legislativo é de muita importân-cia analisarmos as origens dos postulan-tes, suas condutas como cidadãos e prin-cipalmente se são “ficha limpa”.

Nossa categoria é formada por um contingente superior a 500 mil pro-fissionais. Está na hora de pensarmos em colegas que possam ser nossos representantes nas Casas Legislati-vas, em todas as instâncias.

Nesta eleição temos uma nova res-ponsabilidade, visto que a Resolução TSE nº 23.406/2014 obriga a assinatu-ra do profissional da Contabilidade nas prestações de contas de candidatos e diretórios partidários e comitês finan-ceiros das eleições. Matéria completa na página 14.

Esperamos e torcemos para que os resultados das eleições sejam melho-res do que foram os da copa para o nosso Brasil.

Boa leitura e sejamos felizes

mento, incluindo autônomos e empresá-rios com retirada de pró-labore. Portanto, em razão das variáveis implícitas, não é possível, neste espaço identificarmos uma alíquota de forma direta, ficando a cargo de cada um sua identificação para verificação da viabilidade ou não da op-ção pelo sistema simplificado.

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4. Revista Fecontesp - Julho/Agosto de 2014

personalidades Contábeis são homenaGeadas no 95º aniversário do sindCont-sp

FeContesp prestiGia posse da nova diretoria do sindiCato dos Contabilistas de Campinas

eventos

A diretoria da Federação dos Contabilistas do Estado de São Paulo – Fecontesp participou das comemorações do 95º aniversário do Sindicato dos Contabilistas de São Paulo – Sindcont-SP, realizado no dia 19 de julho, em São Paulo. Durante o evento, foram homenageados o profis-sional da Contabilidade Sebastião Luiz Gonçalves dos San-tos, presidente do Sindicato, na gestão 2005-2007, com o título de “Contabilista Emérito”, e a deputada estadual Célia Camargo Leão Edelmuth (PSDB-SP), com o Título de “Contabilista Honoris Causa”. Além do distintivo de ouro e do diploma, os homenageados tiveram seus retratos in-

O profissional da Contabilidade e 2º vice-presidente da Federação dos Contabilistas do Estado de São Paulo – Fecontesp, Dagoberto Silvério da Silva foi eleito presidente do Sindicato dos Contabilistas de Campinas - Sindcon-Campinas, para o triênio 2014/2017.

A posse da nova diretoria ocorreu no dia 17 de julho, duran-te a solenidade comemorativa ao 73º aniversário da Entida-de. A Federação se fez presente ao evento na figura do 1 º vice-presidente José Maria Giaretta Camargo. “Procuramos estar próximos a todos os sindicatos da nossa base e foi uma honra acompanhar a posse dessa nova diretoria, que assume para dar continuidade ao excelente trabalho realizado por Otair Marcos Danieli e sua equipe”, afirmou Giaretta.

A diretoria empossada garantiu que a gestão será marcada pela defesa dos interesses dos profissionais da Contabilidade junto aos agentes econômicos, poder público e a luta pela di-minuição da burocracia e suas consequências para os profis-sionais, mirando sempre a manutenção do reconhecimento da classe empresarial. “A proposta da diretoria empossada é manter e aprimorar a ampliação do quadro de associados, oferecendo reciprocidades aos profissionais da Contabilida-de, seus familiares e amigos, para que usufruam de um le-gado patrimonial que propicia atividades socioculturais, de desenvolvimento profissional, assistencial e de lazer”, explica o presidente empossado, Dagoberto Silvério da Silva.

A entidade foi presidida de 2011 a 2014 por Otair Marcos Danieli, que ao se despedir fez um balanço da sua gestão à frente da Entidade. “O SINDCON-Campinas é uma refe-rência pelo trabalho desenvolvido junto às entidades con-graçadas da Contabilidade Paulista e junto aos setores de interesse dos associados.”

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presidente da FeContesp reCebe deputado arnaldo Faria de sáO deputado federal Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) reuniu-

-se com o presidente da Federação dos Contabilistas do Estado de São Paulo – Fecontesp, José de Souza, no dia 11 de agosto, na sede da Entidade, para tratar de assuntos de interesse da Categoria, entre eles, a ampliação da tabela do Simples Nacional.

Sancionada no dia 7 de agosto, a Lei Complementar nº 147/2014, entrará em vigor em 1º de janeiro de 2015, permitindo o ingresso de 450 mil empresas, de 140 atividades profissionais, que deverão ter fatura-

O presidente do SINDCON-Campinas durante os anos de 2011 e 2014, Otair Marcos Danieli, o presidente empossado do Sindicato, Dagoberto Silvério da Silva, e o 1º vice-presidente da Fecontesp, José Maria Giaretta Camargo

mento anual de até R$ 3,6 milhões. A criação da nova tabela possibilitará o surgimento de novas empresas e impulsionará a economia brasileira.

De acordo com o deputado, o governo estuda a possibilida-de de alterar a tabela de faturamento das empresas, possibili-tando que novos empreendimentos sejam criados.

Para o presidente da Fecontesp, José de Souza, a visita do parlamentar foi importante para os interesses da Classe. “O deputado Arnaldo Faria de Sá é profissional da Contabilidade e um defensor da nossa profissão no Congresso Nacional”.

cluídos na Galeria de Honra da Entidade. “É gratificante saber que duas personalidades tão impor-

tantes para a Contabilidade tiveram seus esforços e dedi-cação à Classe reconhecidos publicamente. A deputada Célia Leão está sempre presente em nosso meio, atenta às necessidades dos profissionais da Contabilidade. O meu amigo Sebastião Gonçalves, por sua vez, nunca mediu es-forços para contribuir com a evolução de nossa Categoria. É uma satisfação compartilhar as experiências de tão im-portante profissional”, afirmou José de Souza, presidente da Fecontesp.

O 1º vice-presidente da Federação fez parte da mesa so-lene, composta pelo deputado federal, Guilherme Cam-pos (PSD-SP), pelo presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramen-to, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de São Paulo - Sescon-Campinas, Edison Ferreira Rodrigues, pelo vereador Vinicius Gratti (PSD-SP), pelo vice-presidente de Desenvolvimento Profissional do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de são Paulo - CRC SP, José Do-nizete Valentina, pelo diretor da Associação das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de São Paulo Aescon-Campinas, José Homero Adabo e pelo presidente do Sindicato dos Contabilistas de Piracicaba, Hermenegil-do Vendemiatti, representando os Sindicatos da base fe-derativa do Estado de São Paulo.

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atuação dos sindicatos Filiados

diretoria do sindiCato dos Contabilistas de piraCiCaba visita CedFC do sindCont-sp

sindCont-sp realizará três epaCs até o Final do ano

O Sindicato dos Contabilistas de São Paulo – Sindcont-SP dará continuidade às suas ações com foco na educação continuada até o final do ano. Ocorrerão três edições do Encontro de Profissionais e Acadêmi-cos de Contabilidade - Epac, evento voltado a estu-dantes de Ciências Contábeis de diferentes faculdades de São Paulo.

A sexta edição do Epac será realizada nos campi Liberdade, Itaim Bibi e Morumbi das Faculdades Me-tropolitanas Unidas - FMU, de 8 a 11 de setembro.

O encontro seguinte será na Faculdade Sumaré, campus Tatuapé, de 28 a 30 de outubro. Logo após, de 3 a 6 de novembro, será a vez de os alunos da Universidade Cruzeiro do Sul - Unicsul participarem do evento.

Os Epacs contam com o apoio institucional das Enti-dades Congraçadas da Contabilidade do Estado de São Paulo, formadas pela Federação dos Contabilistas do Estado de São Paulo - Fecontesp; Instituto dos Au-ditores Independentes do Brasil - Ibracon; Associação dos Peritos Judiciais do Estado de São Paulo - Apejesp, Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo - CRC SP, Sindicato e Associação das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessora-mento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de São Paulo - Sescon-SP e Aescon-SP.

sindCont-sp busCa soluções para a Cobrança de multas da GFip

O Sindicato dos Contabilistas de São Paulo – Sindcont-SP solicitou novamente à Receita Federal do Brasil – RFB providências sobre a cobrança de multas pelo atraso na entrega da Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social – GFIP.

No início do ano, diversos profissionais foram notifica-dos, por meio de auto de infração, ao pagarem as multas referentes aos últimos cinco anos, com vencimento em 10 de fevereiro de 2014.

O processo formulado pelo Departamento Jurídico do Sindicato argumentou que muitos profissionais tomaram

A diretoria do Sindicato dos Contabilistas de Piracicaba – Sindcop visitou a sede social do Sindicato dos Conta-bilistas de São Paulo – Sindcont-SP, no dia 2 de julho. Os integrantes da Entidade do interior participaram da reu-nião do Centro de Estudos e Debates Fisco-Contábeis – CEDFC, com o intuito de agregar conhecimento às práti-cas utilizadas no Sindicato.

Segundo o presidente do Sindcop, Hermenegildo Vendemiatti, as visitas a outros sindicatos ajudam a pensar em melhorias para os profissionais da Contabi-lidade de sua região. “Nós absorvemos conhecimento e o levamos para Piracicaba. Já possuímos um Centro de Estudos, mas percebemos que ainda é possível me-lhorá-lo, para benefício dos Contadores do município”, disse Hermenegildo.

As diretorias dos Sindicatos de Piracicaba e São Paulo se encontram durante reunião do CEDFC

como base o fato da denúncia da infração ser espon-tânea, ou seja, seu recolhimento ainda que fora do prazo, impede a lavratura de Auto de Infração, confor-me previsto na Instrução Normativa nº 971, de 13 de novembro de 2009.

O entendimento é reforçado pelas INs INSS/DC nº 100, de 18 de dezembro de 2003 e IN MPS/SRP nº 3. No en-tanto, a Solução de Consulta Interna nº 7 – Cosit, publica-da no Diário Oficial da União - DOU em 26 de março de 2014, concluiu que a entrega da GFIP após o prazo legal acarreta na aplicação de penalidades.

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sindiCato dos Contabilistas de santos doa alimentos para o naCaC

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Palestra realizada em Santos arrecadou alimentos para a NACAC

foto: Assessoria de Comunicação do Sindcont-SP

O Sindicato dos Contabilistas de Santos realizou no dia 13 de junho, a palestra “DIPJ – Como Declarar”, coordenada por Luiz Roberto Trevisani. O evento teve dois propósitos: fortalecer o conhecimento técnico dos profissionais da Contabilidade da Baixada Santista e promover uma ação social.

Os participantes doaram alimentos não perecíveis, que foram destinados aos pacientes atendidos pelo Núcleo de Amparo as Crianças e Adultos com Câncer - NACAC. A diretoria do Núcleo agradeceu o gesto de solidariedade dos diretores e associados do Sindicato dos Contabilistas de Santos.

Foto: Sindicato dos Contabilistas de Santos

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realizações da Classe

ibraCon realiza debate sobre Contabilidade e auditoria independente

CrC sp lança proGrama “líderes inspiradores”

venCedor do prêmio transparênCia de Jornalismo do ibraCon irá para londres

sindCont-sp realiza a 3ª semana paulista da Contabilidade

sesCon-sp realiza 24º eesCon

O Conselho Regional de Contabi-lidade do Estado de São Paulo – CRC SP lançou o programa “Líderes Inspiradores”, em parceria com a Trevisan Escola de Negócios.

O objetivo do programa é mostrar o novo conceito de Contabilidade no mundo, por meio dos exemplos de personalidades que são referência no meio contábil.

A inauguração do projeto ocorreu em 3 de julho de 2014 com a palestra “Gestão e Liderança do Profissional da Contabilidade”, apresentada pelo presidente da Trevisan Escola de Ne-gócios, Antoninho Marmo Trevisan, na sede do CRC SP.

O Sindicato dos Contabilistas de São Paulo – Sindcont-SP realizará, en-tre os dias 19 e 24 de setembro, em sua sede social, em São Paulo, a ter-ceira edição da Semana Paulista da Contabilidade. Com o tema “Conta-bilidade – A força da Informação”, o evento técnico e sociocultural conta-rá com a participação de renomados conferencistas brasileiros e destacará a relevância da Contabilidade.

A estimativa do Sindicato é de que mais de mil pessoas, entre profissionais da Contabilidade, docentes, alunos e interessados participem das palestras, atividades socioculturais e também da cerimônia em comemoração ao 65º aniversário do Centro de Estudos e De-bates Fisco-Contábeis – CEDFC.

A Federação dos Contabilistas do Estado de São Paulo – Fecon-tesp apoiará a realização do 24º Encontro das Empresas de Servi-ços Contábeis do Estado de São Paulo – Eescon, evento bienal, organizado pelo Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de São Paulo – Sescon--SP, que acontecerá entre os dias 17 e 19 de setembro, na cidade de Campos do Jordão – SP.

O Ibracon – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil realizou a 4ª Conferência Brasileira de Contabilidade e Auditoria Independente, nos dias 18 e 19 de agosto, em São Paulo.

O Instituto reuniu palestrantes com relevante experiência no cenário na-cional e internacional da Contabilidade e da Auditoria Independente, que abordaram temas como: Responsabilidade do auditor; Atualidades das Normas Internacionais de Contabilidade; e Transparência das pequenas e médias empresas. “Acreditamos que o evento foi uma importante ferra-menta de apoio à missão do Ibracon, de manter a confiança da sociedade na atividade de Auditoria Independente e a relevância da atuação profis-sional. Temos consciência da importância de representar um segmento imprescindível ao desenvolvimento do País”, disse Eduardo Augusto Rocha Pocetti, presidente do Ibracon Nacional. O presidente da Fecontesp, José de Souza participou do evento e destacou a qualidade dos conferencistas.

A 4ª edição do Prêmio Transpa-rência de Jornalismo, instituído pelo Ibracon - Instituto dos Au-ditores Independentes do Bra-sil, irá recompensar o vencedor do concurso, que apresentar a melhor matéria sobre o tema “A Importância das Normas Inter-nacionais de Contabilidade e Au-ditoria para o Brasil”, com uma viagem de cinco dias a Londres, capital da Inglaterra, com direito

Eduardo Pocetti, presidente do Ibracon Nacional durante a abertura da 4ª Conferência

Foto: Assessoria de comunicação do Ibracon

a conhecer a sede do International Accounting Standards Board – Iasb (Comitê de Normas Internacionais de Contabilidade).

As inscrições estão abertas e po-dem ser feitas no site do Instituto (www.ibracon.com.br), até 21 de novembro de 2014. Poderão con-correr ao prêmio os autores de ma-térias publicadas na mídia impressa e online no período de 31 de outu-bro de 2013 a 15 de novembro.

Nesta edição, o Eescon contará com uma palestra magna ministrada por Amyr Klink, economista formado pela Universidade de São Paulo - USP e pós-graduado em Administração pela Universidade Mackenzie, que aborda-rá sua experiência no planejamento, e seus desafios que começam com a construção dos seus barcos e vão até o planejamento de suas viagens.

A programação seguirá com painéis que abordarão temas como: “Ten-dências de Mercado, Estratégias e a Visão do Investidor”, “Terceirização e Quarteirização como Ferramentas Es-tratégicas para Novos Negócios”; “Os Desafios para Retenção de Talentos”, e “A Visão da RFB sobre o Empresá-rios Contábil e seus Futuros Desafios”.

Além das palestras, haverá parale-lamente uma Feira de Negócios, no Pavilhão de Exposições da cidade. Mais informações estão no portal do Sescon-SP (www.sescon.org.br).

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noticiário Contábil tributário

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novas reGras para proCessos trabalhistas entram em viGor em setembro

reCeita e proCuradoria Geral reGulamentam quitação de parCelamentos

Foi sancionada no dia 21 de julho, a Lei nº 13.015/2014, que, por meio de modificações na sistemática de recursos cabíveis no Tribunal Superior do Trabalho – TST, visa dar maior celeridade aos processos trabalhistas. As mu-danças entrarão em vigor em setembro de 2014. Nesse período, uma co-missão de ministros do TST será encarregada de elaborar uma proposta de regulamentação da nova sistemática.

Entre outras medidas, a lei estabelece regras para a uniformização da juris-prudência no âmbito dos Tribunais Regionais do Trabalho, além de ampliar o poder dos ministros relatores no TST para negar seguimento a embargos; e formaliza regras já aplicadas pelo Tribunal para o recurso de revista.

As grandes empresas agora podem utilizar créditos de prejuízo fiscal e base de cálculo negativa da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido - CSLL para quitar saldos de parcelamentos. Essa alternativa foi instituída pelo art. 33 da Medida Provisória nº 651, e está regulamentada pela Portaria Conjunta, publi-cada no Diário Oficial da União – DOU, do dia 25 de agosto de 2014, nos portais da Receita Federal e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional na internet.

De acordo com a regulamentação, os saldos dos parcelamentos junto à Re-ceita e à Procuradoria Geral poderão ser quitados com o pagamento de pelo menos 30% da dívida em dinheiro e a quitação integral do saldo remanescente com créditos de prejuízos fiscais e base negativa de CSLL.

Quem tiver aderido ao parcelamento conhecido como Refis da Copa (pre-visto na Lei nº 12.996/2014) e quiser utilizar também essa alternativa deve-rá ter quitado até o dia 28 de novembro a antecipação prevista no Refis da Copa. É que os 30% incidem sobre o saldo do parcelamento, após descon-tada a antecipação.

GtC do esoCial realiza 3ª reunião em brasília

novas reGras de pis/CoFins para instituições FinanCeiras

brasil Conta Com meio milhão de proFissionais de Contabilidade

No dia 31 de julho, foi publicado no Diário Oficial da União – DOU, o Ato Declaratório Executivo nº 6, que delibera sobre as empresas elegíveis ao parcelamento de débitos relacio-nados com as contribuições para o Programa de Integração Social/Pro-grama de Formação do Patrimônio do Servidor Público - PIS/Pasep e à Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins, ven-cidos até 31 de dezembro de 2013, para com a Fazenda Nacional.

As regras do documento são váli-das para as instituições financeiras ou equiparadas às pessoas jurídicas com dívidas somente do PIS/Pasep e da Cofins. Essas dívidas podem ser pagas à vista, com redução de 100% das seguintes multas: de mora e de ofício, das multas isoladas, dos juros de mora e sobre o valor do encargo legal. O contribuinte também tem a oportunidade de optar pelo parcela-mento em até 60 prestações.

A Contabilidade no Brasil atingiu, em agosto, a marca de 500 mil pro-fissionais. Dados da vice-presidência de Registro do Conselho Federal de Contabilidade - CFC mostram que São Paulo aparece na frente, com 138.808 mil profissionais registrados, seguido de Minas Gerais, com 54.861 mil, e Rio de Janeiro, com 54.703 mil. O Dis-trito Federal conta, atualmente, com 14.955 profissionais registrados.

As mulheres já ocupam quase me-tade do mercado na área: são, atual-mente, 207 mil mulheres na profissão (41%). Os homens somam 293 mil profissionais (59%). A maioria (62%) dos profissionais é formada por ba-charéis em Ciências Contábeis, en-quanto os técnicos representam 38%.

Os números de profissionais estão atualizados até 21 de agosto. No site do CFC (www.cfc.org.br) é possível ob-ter, diariamente, dados estatísticos de profissionais e escritórios registrados e ativos existentes no território nacional.

O Grupo de Trabalho Confederativo - GTC do eSocial realizou no dia 26 de agosto de 2014, a 3ª Reunião na sede do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, em Brasília. O GT se encontrou para debater sobre temas como ad-missão do empregado, afastamento temporário, estabilidade, aviso prévio, desligamento entre outros. Foram expostos os problemas com cada área em questão e as respectivas propostas de solução.

O grupo ainda determinou os prazos para os próximos trabalhos a serem realizados, com a finalização do leiaute e manual e entrega para análise final dos membros do GTC prevista para setembro.

CpC disCute Formato de notas expliCativas na sede do CrCsp

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC discutiu os aspectos rele-vantes da convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade aos padrões das International Financial Reporting Standards - IFRS (Normas Internacio-nais de Contabilidade) em reunião realizada na sede do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo – CRC SP, em 1º de agosto.

Entre os assuntos abordados, foi discutido o tratamento da inflação nos Balanços Patrimoniais, assuntos relacionados à norma IFRS 14, sobre o re-gistro de ativos e passivos regulatórios e a publicação de uma orientação sobre a elaboração de notas explicativas.

“O CPC foi criado para acompanhar o desenvolvimento do processo de convergência e contribuir para sua melhoria contínua, por meio de comen-tários enviados aos organismos internacionais”, explicou o coordenador técnico do CPC, Edison Arisa Pereira.

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iFrs altera a forma de fazer Contabilidade no brasil

As Normas Internacionais foram criadas para garantir a transparência na elaboração das demonstrações contábeis

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Há sete anos da implantação das International Fi-nancial Reporting Standards - IFRS (Normas Interna-cionais de Contabilidade) no Brasil, ainda muito se debate sobre sua efetividade na aplicação da Con-tabilidade nas empresas. Fato é que o crescimento da economia global proporcionou uma maior inte-gração entre os diferentes mercados mundiais, o que realçou a necessidade da adoção de padrões contá-beis unificados.

As IFRS são normas internacionais de relatórios fi-nanceiros, emitidas pelo International Accounting Standards Boards – Iasb (Comitê de Pronunciamen-tos Contábeis Internacionais). O principal objetivo dessas regras é desenvolver um modelo único de padrões contábeis internacionais de alta qualidade, que garanta a transparência na elaboração das de-monstrações contábeis.

As Normas Internacionais de Contabilidade começa-ram a alterar a forma de como as empresas brasileiras emitem suas demonstrações financeiras. A mudança se baseia em regras de uma Contabilidade conceitua-da em princípios, aumentando o grau de julgamento dos responsáveis pela elaboração das demonstrações contábeis. Do mesmo modo, a exigência de divulga-ção completa adequada das políticas e estimativas consideradas críticas tornam as informações impor-tantes para o usuário desses balanços.

Uma das principais mudanças com a adoção das IFRS foi o aumento do grau de informações forne-cidas pelas empresas aos seus usuários externos. “A forma de analisar a Contabilidade mudou e todos os gestores das companhias passaram a entender que deveriam discutir entre as diversas áreas, para ade-quar as suas demonstrações financeiras apresenta-das ao público, de maneira que refletissem o mais próximo possível a forma como os seus administra-dores enxergam e gerem os seus negócios”, disse Ha-roldo Reginaldo Levy Neto, coordenador do Grupo de Estudos de Notas Explicativas do Comitê de Orienta-ção para Divulgação de Informações ao Mercado e do Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC.

Em outras palavras, o novo padrão contábil passou a exigir um grau de julgamento por parte dos respon-sáveis pela elaboração e divulgação das demonstra-ções contábeis.

Para Luciano Perrone, especialista em IFRS, Estra-tégia Empresarial, Gestão de Pessoas e processos nas áreas contábil e financeira, a Contabilidade dei-xou de ser objetiva e passou a ser feita levando em conta alguns aspectos subjetivos. “Hoje, as demons-trações contábeis são mais gerenciais do que fiscais, porque estão sendo consideradas premissas como o valor justo, por exemplo. Com isso, o balanço finan-ceiro reflete um sentido muito mais financeiro do que fiscal”, afirmou.

Divulgação

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As IFRS começaram a alterar a forma de como as empresas brasileiras emitem demonstrações financeiras,

baseando-se em regras de uma Contabilidade

conceituada em princípios, aumentando o grau de

julgamento dos contadores.

“ “

Haroldo Reginaldo Levy Neto, coordenador do Grupo de Estudos de Notas Explicativas do Comitê de Orienta-

ção para Divulgação de Informações ao Mercado e do Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC

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10. Revista Fecontesp - Julho/Agosto de 2014

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de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras - Fipecafi.Já Perrone falou que a lei tem a função unificar o Sis-

tema Público de Escrituração Digital - Sped, as IFRS e o Imposto de Renda, mas que surgiu após a Receita Fede-ral do Brasil - RFB perceber a necessidade de regulamen-tar a implantação das Normas Internacionais, aprovadas em 2008. “Essa lei surgiu de forma tardia e foi aprovada somente depois que a Receita Federal perdeu volume de arrecadação, porque as empresas começaram a fazer distribuição de lucro e gerar juros sobre capital próprio com base nas IFRS”, contou o especialista.

No Brasil, as grandes empresas, principalmente as de capital aberto listadas em Bolsa e reguladas pela Comis-são de Valores Mobiliários - CVM já fazem suas demons-trações contábeis com base nas Normas Internacionais traduzidas pelo CPC.

Porém, a grande maioria das organizações que com-põe o cenário empresarial brasileiro é formada por pe-quenas e médias companhias, que não possuem con-dições estratégicas e estruturais para aplicar as IFRS integralmente. São empresas que faturam até R$3,6 milhões anuais, enquadradas no modelo para Pequenas e Médias Empresas - PME. Para atender a essa classe empresarial foi adotado um modelo simplificado, com

Mudança na práticaDesde 2010, o Brasil adotou balanços contábeis in-

dividuais e consolidados conforme as IFRS. Isso por-que as Normas Brasileiras de Contabilidade que são emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC estão em harmonia com as Normas Internacio-nais de Contabilidade. Essas normas são estudadas e traduzidas pelo Comitê de Pronunciamentos Con-tábeis – CPC, que emite os procedimentos técnicos configurados aos padrões globais.

Com a publicação da Lei nº 12.973/2014, as IFRS passaram a ser fundamentais para o planejamento tributário das empresas, na medida em que se con-sagrou que o lucro tributável começaria a partir do lucro líquido contábil, e este é apurado mediante a aplicação das IFRS/CPC.

“A Lei determina que os ajustes da própria empresa feitos em caráter excepcional não podem afetar o lu-cro tributável, da mesma forma que todo o efeito das IFRS é dedutível ou tributável”, explicou Nelson Car-valho, professor da Faculdade de Economia, Adminis-tração e Contabilidade da Universidade de São Paulo - FEA/USP e diretor de Pesquisas da Fundação Instituto

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Nelson Carvalho, professor da Faculdade de Econo-mia, Administração e Contabilidade da USP e diretor de Pesquisas da Fundação Instituto de Pesquisas Con-

tábeis, Atuariais e Financeiras - Fipecafi

foto: Assessoria de Comunicação do Sindcont-SPDivulgação

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base na Norma Brasileira de Contabilidade - NBC TG nº 1000, em 2010.

Luciano Perrone explicou ainda que existe mais um modelo de IFRS, destinado aos microempresários. “Qualquer empresa agora que não fizer o registro contábil em IFRS está descumprindo uma norma con-tábil. Por isso, o Conselho Federal de Contabilidade – CFC publicou um modelo simplificado para os micro-empresários, também com base na NBC TG nº 1000. A grande diferença dessa norma é que ela não precisa ser aplicada integralmente. É uma simplificação da simplificação”, ressaltou.

Nova realidade Os especialistas afirmaram que a adoção das IFRS ain-

da é um enorme desafio para os profissionais da Conta-bilidade e empresários em geral. “O objetivo é alcançar a consistência no entendimento e na aplicação dessas normas, para atingir maior transparência e comparabili-dade no relatório financeiro”, reforçou Perrone.

Por sua vez, Nelson Carvalho enfatizou que as empre-sas devem encarar as mudanças como uma grande melhoria no processo de gerar informações para os

usuários externos, principalmente credores e investi-dores. “Com a adoção das IFRS, a Contabilidade dei-xou de ser do contador e passou a ser da empresa. Os empresários brasileiros que de fato adotaram as novas normas tiveram de investir em treinamento de pessoal, novos sistemas e maior integração das demais áreas das empresas com os departamentos contábeis”, disse o diretor da Fipecafi.

Já Haroldo Levy destacou que o melhor caminho para se adequar às Normas Internacionais de Conta-bilidade é entender o conceito da essência sobre a forma, discutindo com todos os membros chave da companhia, o que inclui os conselheiros de adminis-tração em vários assuntos relevantes, para refletir a realidade nas suas informações a serem disponibili-zadas a todos os interessados.

“A capacitação é primordial para trilhar este novo caminho, pois a Contabilidade tradicional ficou para trás definitivamente. Com o contador realmente in-tegrado nestas discussões e com o auxílio de profis-sionais capacitados, como os próprios auditores, a companhia vai modificar o modo como administra os seus negócios”, afirmou o coordenador do Grupo de Estudos do CPC.

Luciano Perrone, empresário, especialista em Contabilidade Internacional e instrutor de Estra-

tégia Empresarial, Gestão de Pessoas e processos das áreas contábil e financeira

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12. Revista Fecontesp - Julho/Agosto de 2014

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as complexidades da lei nº 12.973/2014

A nova lei traz a separação definitiva entre a Contabilidade e a legislação fiscal

Aprovadas em 2007, as Normas Internacio-nais de Contabilidade – IFRS ainda causam dúvidas aos profissionais da área contábil no Brasil, pois alteram a forma como as empre-sas brasileiras elaboram as suas demonstra-ções financeiras. Com a publicação da Lei nº 11.638/2007, o Brasil passou a adotar o IFRS e houve a separação entre as apurações contábil e fiscal. As empresas brasileiras con-tinuaram a interpretar a legislação relativa à distribuição dos lucros e dividendos e ju-ros sobre o capital próprio da mesma forma como era feito desde o ano de 1995, isto é, utilizaram para os respectivos cálculos os re-sultados apurados com base nas IFRS.

Entretanto, o Fisco, percebendo que havia uma perda de arrecadação, publicou a Ins-trução Normativa nº 1.397/2013, entenden-do que só haveria isenção na distribuição dos lucros e dividendos apurados até o limite do lucro fiscal, assim como somente seriam dedutíveis os juros sobre o capital próprio calculados com base nas demonstrações fi-nanceiras elaboradas segundo os critérios contábeis vigentes até 2007.

Diante dos grandes questionamentos, foi editada a Medida Provisória nº 267/2013, convertida na Lei nº 12.973/2014, que acei-tou a forma de apuração utilizada pelos con-tribuintes para fins dos juros sobre o capital próprio, apurados de 2008 a 2014 e deu isen-ção para os lucros e dividendos obtidos nos anos de 2008 a 2013 com base nos resulta-dos contábeis considerando as IFRS.

Segundo a advogada tributarista Mary Elbe Queiroz, pós-doutora e doutora em Direito Tributário e imortal na Academia Brasileira de Economia e Ciências Políticas desde 25 de abril de 2012, explica aspectos importantes da nova lei, que é complexa e tem confundi-do os profissionais que lidam com tributos, inclusive os da área contábil.

Quais foram os principais impactos da

mudança na legislação tributária?A nova lei traz a separação definitiva entre

a Contabilidade e a legislação fiscal. Com a Lei nº 11.638/2007 foi introduzido no Brasil as IFRS e foi garantida a neutralidade das no-vas regras contábeis sobre o cálculo do IRPJ e da CSLL por meio da Lei nº 11.941/2009 que criou o Regime Tributário de Transição – RTT. Esta Lei teve como um dos seus objetivos impedir que as alterações na legislação so-cietária e as novas regras contábeis tivessem impacto imediato sobre os tributos. Porém,

Mary Elbe QueirozAdvogada tributarista e imortal na Academia Brasileira de Economia e

Ciências Políticas

Foto:Eudes Santana

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com a Lei nº 12.973/2014 houve profunda alteração com relação à apuração dos resultados contábeis e fis-cais para o IPRJ, a CSLL, o PIS e a COFINS para 2015, obrigatoriamente para todos ou 2014 para os optan-tes pelo novo sistema. Foi extinto o RTT e, com isso, não mais está assegurada a neutralidade tributária. Também, a uniformização do conceito de receita bru-ta para todos os tributos (IRPJ, CSLL, PIS e COFINS) re-presenta uma mudança radical especialmente na base de cálculo do PIS e Cofins, que deve gerar um aumen-to na arrecadação para o Fisco.

Essa nova lei mudou a forma como a Contabilidade é encarada no Brasil?

Sim, Em 2007 houve um resgate da Contabilidade no País. Antes as leis fiscais interferiam diretamente na Con-tabilidade das empresas. Com a Lei nº 11.638/2007 pas-sou-se a ter mais respeito pelas normas contábeis que adquiriram a sua independência. Isso teve repercussão, inclusive sobre a imagem e autoestima do contabilista. Com a Lei nº 12.973/2014, finalmente tivemos regras claras como funcionarão de forma harmônica, mas inde-pendente, a escrituração contábil e os registros fiscais. Saliento a importância da campanha que o Conselho Fe-deral de Contabilidade – CFC em 2013, sob a presidência do Contabilista Juarez, como o ano da Contabilidade que contribui muito para a valorização definitiva da contabili-dade brasileira, inclusive fora do Brasil.

A adesão das empresas à novas regras fiscais trazi-das pela Lei nº 12.973/2014 é opcional?

Ela foi opcional em 2014, quando a lei foi aprovada para respeitar o princípio da anterioridade, pois, das suas regras poderá ser gerada aumento ou diminuição de tri-buto, isto terá que ser visto caso a caso. Mas, a partir de 2015 já será obrigatória para todos os contribuintes. Por isso é fundamental que as empresas de Contabilidade se familiarizem com o novo sistema, até porque precisarão fazer a contabilidade retroativa a janeiro deste ano para se enquadrarem nas novas regras, no caso de opção que poderá ser feita com a entrega da DCTF do mês de agos-to, cujo prazo é o dia 21 de outro de 2015.

Haverá isenção de tributação para quem aderir à Lei nº 12.973/2014?

A nova lei trouxe isenção para a distribuição de lu-cros e dividendos calculados com base nas regras do IFRS que forem superiores aos critérios contábeis até 2077, isto é, quem calculou lucros e dividendos acima do lucro fiscal estará isento de tributação. A Lei nada disse com relação ao ano de 2014. Portan-to, é bom ficar atento, pois a Instrução Normativa nº 1397/2013, da Receita Federal do Brasil, com base no parecer da Procuradoria Geral da Fazenda Nacio-nal – PGFN/CAT 202/2013, aponta que haverá isen-ção apenas no pagamento de lucros e dividendos com base no lucro fiscal, assim, a partir de 2014, po-derá haver autuações caso os lucros e dividendos se-jam calculados com base no resultado apurado com base nas IFRS. No entanto, deve ser registrado que trata-se, apenas, de uma instrução normativa e que o artigo 10 da Lei nº 9249/95 dispõe que os lucros e dividendos calculados com base nos resultados e

apurados a partir de janeiro de 1996, pagos ou cre-ditados pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, são isentos do imposto de renda na fonte e da base de cálculo do imposto de renda do beneficiário.

A nova lei traz a isenção para os lucros calculados de 2008 a 2013, mas não a hipótese da sua tributação. É preciso lembrar que a Receita pode interpretar as leis, mas não pode aumentar os tributos.

As multas geradas por essa nova forma de cálculo – e pelo consequente repasse de informações instan-tâneo gerado pelo Sped – são muito altas?

A nova Lei nº 12.973/2014 criou o e-Lalur, que será transmitido via Sped para apuração do lucro real e da base de cálculo da CSLL, e a falta da entrega, omissão, inexatidão, incorreção ou equívocos na escrituração desse livro poderá resultar na aplicação de multas muito pesadas, calculadas com base no lucro líquido e que serão devidas mesmo em caso de prejuízo. As multas são de fato bem altas, por exemplo 0,25% por mês incidindo sobre o lucro líquido. No entanto, se as correções forem feitas antes do procedimento fiscal terão desconto. Por exemplo, há uma redução de 90% na correção que for apresentada até 30 após o repas-se da informação.

Mesmo aderindo ao Simples Nacional ou ao lucro presumido as empresas terão de fazer IFRS?

Existem regras contábeis próprias para as empresas do Simples. Já as empresas que apuram seus resulta-dos pelo lucro presumido para fins do IRPJ e da CSLL, essas estão dispensadas de fazer a Contabilidade re-gular se escriturarem o livro Caixa com todo o movi-mento inclusive o bancário. Porém, se as empresas desejarem distribuir lucros aos sócios acima do lucro presumido deverão optar pela escrituração completa.

Na sua opinião, a implantação do Sped é benéfica para empresários e contadores ou beneficiará ape-nas ao Fisco?

A escrituração contábil digital torna mais fácil a vida de todos, pois o meio eletrônico é o futuro que já está presente na nossa vida. Mas, esse tipo de escrituração exigirá um preparo maior e um cuidado muito grande dos que fazem esses registros, uma vez que a trans-missão de dados pelo Sped, se dá de imediato e os fis-cos federal, estaduais e municipais vão conhecer todo o movimento e as operações das empresas a cada pas-so. Registre-se que as omissões e erros poderão resul-tar em penalidades gravosas.

Estamos mais próximos de uma reforma tributária hoje do que estávamos há sete anos?

Todos têm a sua ideia de reforma tributária: do lado dos fiscos, eles pensam nela como uma forma de arrecadar mais e, do lado dos contribuintes, esses desejam simplificação e redução de carga tributária. Com tantos interesses divergentes e o alto custo do Estado, não há como se pensar em uma verdadei-ra Reforma Tributária no Brasil, daí porque ela não acontece. Ainda vamos conviver com o sistema tribu-tário atual por muito tempo, infelizmente.

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14. Revista Fecontesp - Julho/Agosto de 2014

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a Profissionais da Contabilidade deverão assinar prestações de contas das eleições

A Resolução TSE nº 23.406/2014 ressalta a responsabilidade do profissional e do candidato durante o processo eleitoral

O Tribunal Superior Eleitoral - TSE aprovou, por unanimidade, a obrigatoriedade da assinatura do profissional da Contabilidade nas prestações de contas de candi-datos e de diretórios partidários, nacionais e estaduais, em conjun-to com seus respectivos comitês financeiros das eleições de 2014.

O prazo para que candidatos, partidos políticos e comitês finan-ceiros apresentem a primeira par-cial da prestação de contas à Jus-tiça Eleitoral encerrou-se no dia 2 de agosto de 2014. A segunda parcial foram entregues de 28 de agosto a 2 de setembro.

O ministro relator Henrique Ne-ves da Silva ratificou a obrigato-riedade da assinatura do, men-cionando na Resolução TSE nº 23.406/2014, que ressaltou a res-ponsabilidade do profissional da Contabilidade e do candidato du-rante o processo eleitoral.

“Esse trabalho não se resume ao registro de entradas e saídas do caixa. Precisamos saber quem são os financiadores das campanhas, quanto os candidatos receberam

O ministro do TSE, Henrique Neves Presidente do CRC SP, Claudio Avelino Mac-Knight Filippi

Divulgação

e o quanto gastaram”, disse o mi-nistro durante evento realizado na sede Conselho Federal de Contabi-lidade - CFC.

Segundo informações do TSE, as prestações de contas parciais devem conter a discriminação dos recursos em dinheiro ou esti-máveis em dinheiro para financia-mento da campanha eleitoral e dos gastos que realizaram, deta-lhando doadores e fornecedores. Já a prestação final deve ser de-clarada 30 dias após a data mar-cada para as eleições

Todos os partidos políticos e can-didatos ao pleito deste ano preci-sam observar a norma, para cor-reta arrecadação e aplicação de recursos para a campanha eleito-ral, bem como para correta pres-tação de contas, sob pena de não serem aprovadas.

Para o presidente da Federação dos Contabilistas do Estado de São Paulo – Fecontesp, José de Souza, a medida representa uma vitória para a Classe. “Essas novidades re-forçam a importância do profissio-nal da Contabilidade perante a sua

responsabilidade social”, disse.O presidente do Conselho Regio-

nal de Contabilidade do Estado de São Paulo – CRC SP, Claudio Avelino Mac-Knight Filippi, explicou que o objetivo do TSE é tornar mais rí-gidas as prestações de contas e, com isso, diminuir aspectos nega-tivos. “Essa nova resolução deve ser vista pela sociedade e pelos profissionais da área contábil que assinarão as prestações de contas, como um instrumento de proteção que pode, sim, garantir ainda mais transparência em relação aos re-cursos movimentados nas campa-nhas eleitorais”.

Para o coordenador de Desenvol-vimento Institucional do CFC, Jo-aquim de Alencar Bezerra Filho, a decisão do Tribunal Superior Eleitoral vem ao encontro da mis-são institucional do Sistema CFC/CRCs, que é servir de instrumento de proteção à sociedade. “O en-tendimento do TSE vai aprimorar a transparência e reforçar o combate à corrupção, já que a prestação de contas seguirá um mesmo padrão em todo o País”, ressaltou Filho.

Assessoria de Comunicação do CRC SP

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.15Revista Fecontesp - Julho/Agosto de 2014

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Presidente do CFC, José Martonio Alves Coelho; o autor do livro, José João Appel Mattos; e o coordenador do CFC, Joaquim de Alencar

Presidente da Fecontesp, José de Souza

Entenda o casoDurante o processo eleitoral, caso o

contador identifique algum princí-pio de fraude ou má condução de recursos, ele tem a obrigação ética de orientar o candidato sobre o fato. Qualquer profissional que se envolva em um esquema de corrupção será punido.

O presidente do CRC SP explicou que o profissional não é responsável pelos atos praticados pelo candidato. “Caso identifique alguma irregularida-de ele pode se recusar a elaborar e as-sinar a prestação de contas, inclusive, por prudência. Essa opção deve estar prevista no Contrato de Prestação de Serviços, devidamente formalizado com o candidato”, ressaltou Fillipi.

O presidente da Fecontesp orienta os profissionais contábeis a fazerem registro dessa prestação de contas e alertar o cliente sobre as consequên-cias do ato em caso de identificação de irregularidade. “Se o cliente gastou recurso de fonte vedada, o profissio-nal deverá fazer o registro, mas não terá responsabilidade solidária. Por isso é importante ter a consciência da relevância da transparência na pres-tação de contas, evitando fraudes e protegendo a sociedade” disse Souza.

Capacitação O CFC, em parceria com a Ordem

dos Advogados do Brasil - OAB, tem realizado seminários para incentivar e capacitar os profissionais que re-presenta, além de orientar candida-tos, partidos políticos, advogados e administradores financeiros sobre a prestação de contas.

Em São Paulo, o CRC SP começou a desenvolver as atividades desde o mês de junho na capital e no interior, sendo o principal deles o seminário: Prestação de Contas Eleitorais 2014 “Contabilidade Necessária”, realiza-do no dia 27 de junho.

O evento, que contou com o apoio da Fecontesp serviu para capacitar os profissionais em todo o País so-bre a correta prestação de contas do período eleitoral.

Além dos eventos, o CFC elabo-rou um manual para orientar e capacitar os profissionais em todo o País sobre a correta pres-tação de contas do período elei-toral. O livro, de autoria do conta-dor José João Appel Mattos e dos advogados Bruno Mendes e Davi de Oliveira Rios, pode ser acessa-do no portal do Conselho Federal de Contabilidade.

Assessoria de Comunicação do CFC

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Deputado Federal, Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP)

Ilustração

16. Revista Fecontesp - Julho/Agosto de 2014

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m ampliação do simples nacional impulsionará o crescimento econômico

Empresas de contabilidade poderão ser beneficiadas pela desoneração da folha

A Lei Complementar nº 147/2014, sancionada no dia 07 de agosto de 2014 pela presidente da República, Dilma Rousseff, entrará em vigor em 1º de janeiro de 2015.

Uma das principais mudanças da nova Lei é estabelecer o crité-rio do porte e faturamento para a opção pelo Supersimples e não mais o da atividade exercida.

A medida deverá beneficiar cerca de 450 mil empresas, em 140 atividades, com faturamento anual de até R$ 3,6 milhões. Com o acesso geral, entram no regime de tributação simplificada, por exemplo, serviços relacionados à advocacia, corretagem, medi-cina, odontologia e psicologia, entre outras importantes ativi-dades podendo, assim gerar um surgimento de novas empresas, e impulsionar o mercado econô-mico brasileiro.

De acordo com o presidente da Federação dos Contabilistas do Estado de São Paulo – Fecontesp, José de Souza, a aprovação do novo modelo do Simples vai per-mitir ainda a limitação da Substi-tuição Tributária. “Essa medida é importante por que a cobrança do ICMS, que era realizada em várias etapas da cadeia econômica pas-sará a ser feita de maneira mais homogêneas, já que os produtos obedeciam a esse regime antes da criação do sistema, diminuin-do a carga tributária para as mi-cro e pequenas empresas”, disse.

Mesmo com todos esses privi-légios, o empresário deve ana-lisar se o sistema de tributação Simples Nacional é a melhor es-colha para o seu negócio. Para isso, é indispensável que ele conte com o auxílio de um pro-fissional da Contabilidade, ex-plica Souza: “O profissional da Contabilidade não é responsável apenas por calcular tributos, mas sim por elaborar as demonstra-ções contábeis e financeiras além de prestar consultorias técnicas necessárias para a avaliação da gestão do negócio, mantendo o empresário em dia com todas as informações e obrigações”.

DesoneraçãoAs empresas de Contabilidade po-

derão ser habilitadas a participar do regime atual de desoneração da folha de pagamentos, a exemplo do que acontece com as empresas de hotelaria, de transporte de passa-geiros, de construção civil, entre ou-tros 50 setores. A medida está pre-vista no Projeto de Lei nº 6750/13, do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP).

A desoneração começou em 2011 e se aplica a 56 segmentos da in-dústria, serviços, transportes, cons-trução e comércio, mas só em 2014 passou a ser permanente.“Como o segmento contábil é bastante in-tenso em mão de obra, a medida proposta se adequa aos princípios informadores desse regime desone-rativo”, argumentou o deputado.

Atualmente, os escritórios de con-tabilidade podem optar pelo paga-mento do Simples Nacional, desde que o faturamento não ultrapasse os R$ 300 mil por mês. Após esse limite, a carga tributária total au-menta, em média, segundo Faria de

Sá, de 17% para 29% do faturamen-to. “Nesse caso, inevitavelmente os empresários do setor serão obri-gados a cortar custos, em especial, dispensando parte de seus empre-gados”, alertou o parlamentar.

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Saúd

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estilo de vida pode diminuir o risco de deficiência visual

Um estilo de vida fisicamente ativo e beber ocasionalmen-te são comportamentos de estilo de vida associados a um risco reduzido de desenvolver deficiência visual. As informa-ções são de um estudo publicado no Ophthalmology, órgão de comunicação da Academia Americana de Oftalmologia.

A perda de visão, ou deficiência visual - muitas vezes cau-sada por uma doença ocular, por um trauma ou por uma condição congênita ou degenerativa que não pode ser corri-gida pelo uso de óculos ou de lentes de contato - está asso-ciada a uma pior qualidade de vida e, quando severa, perda de independência.

Em 2020, o número de pessoas nos Estados Unidos com deficiência visual deverá aumentar para pelo menos qua-tro milhões. Este é um aumento de 70%, em relação ao ano de 2000. O aumento deve-se ao crescente envelheci-mento da população e à prevalência de doenças oculares relacionadas à idade.

Para ajudar a determinar maneiras de diminuir o crescen-te aumento dos casos de deficiência visual, os pesquisado-res da Universidade de Wisconsin examinaram as relações entre a incidência de deficiência visual e os três comporta-mentos de vida modificáveis: fumar, ingerir álcool e manter--se fisicamente ativo. A pesquisa foi realizada como parte

do Beaver Dam Eye Study, um estudo de longo prazo de base populacional, realizado entre 1988-2013, com cerca de 5.000 adultos com idades entre 43-84 anos.

Os pesquisadores descobriram que nos últimos 20 anos, a deficiência visual se desenvolveu em cerca de 5,4% da população estudada, que apresentava os seguintes pa-drões de comportamentos e estilo de vida:

Pessoas fisicamente ativas (pessoas que realizam ativi-dades regulares três ou mais vezes por semana): Nos mais de 20 anos de estudo, 6,7% das pessoas sedentárias e 2% das pessoas fisicamente ativas desenvolveram deficiência visual. Após o ajuste para idade, esses números mostram uma diminuição de 58% na probabilidade de desenvolver deficiência visual naqueles que eram fisicamente ativos em comparação com os que eram sedentários;

Ingestão de álcool ocasional (aqueles que consumiram álcool e relataram menos de uma dose por semana) : Nos mais de 20 anos de estudo, 11% dos que não bebiam ál-cool desenvolveram deficiência visual ante 4,8% dos que consumiram álcool ocasionalmente. Após o ajuste para idade, esses números mostram uma diminuição de 49% na probabilidade de desenvolver deficiência visual naque-les que eram bebedores ocasionais em comparação com aqueles que nunca consumiram álcool;

Embora as chances de desenvolver deficiência visual eram mais elevadas em pessoas que consumiam mais bebidas alcoólicas e fumantes em comparação com pessoas que nunca beberam muito e nunca fumaram, respectivamente, as associações não foram estatistica-mente significativas.

“Embora a idade seja geralmente um dos fatores mais fortemente associados a muitas doenças oculares que causam deficiência visual, este é um fator que não pode-mos mudar. Já o estilo de vida e comportamentos como fumar, beber e atividade física, no entanto, podem ser alterados. Então, é promissor, em termos de prevenção possível, estudar como estes comportamentos estão as-sociados com o desenvolvimento da deficiência visual, a longo prazo. No entanto, são necessárias mais pesquisas para determinar se modificar esses comportamentos de fato levam a uma redução direta na perda de visão”, afir-ma o oftalmologista Virgílio Centurion (CRM-SP 13.454), diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.

Medida diminui em 58% a probabilidade de desenvolver deficiëncia visual naqueles que tem vida ativa

Instituto de Moléstias Oculares (IMO)

Avenida Ibirapuera, 624São Paulo - SPCEP 04028-000Telefone: (11) 5573-6424Fax: (11) 5084-1584www.www.imo.com.br

Virgílio Centurion (CRM-SP 13.454)Diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares

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18. Revista Fecontesp - Julho/Agosto de 2014

sindicatos Filiados Si

ndic

atos

Fili

ados

Fecontesp

Rua Formosa, 367, 22º andarSão Paulo/SP - CEP.: 01049-000Tel.: (11) 3221-8922Site: www.fecontesp.org.brE-mail: [email protected]

Diretoria 2013/2016

Presidente José de Souza

Vice-PresidenteJosé Maria Giaretta Camargo Vice-PresidenteDagoberto Silvério da Silva

Vice-PresidenteTelma Tiberio Gouveia SecretárioDorival Fontes de Almeida Vice-SecretárioLuiz Bertasi Filho Diretor FinanceiroRicardo Pereira Rios Vice-Diretor FinanceiroFrancisco Antonio Feijó

SuplentesJosefa Possidonio DapperManoel de Oliveira MaiaSérgio Stopato ArrudaRegina Célia Adão

Sidney de AzevedoShirley Aparecida Nocente GabrielCláudio Aníbal CletoAlmir da Silva Mota

Conselho FiscalEfetivosArnaldo Longhi ColonnaAntonio SofiaLuiz Carlos AugustoTereza Maria Candido Lemes B. Caldas

SuplentesEdeno Teodoro TostesJoão Edison DeméoLauricério Luiz da SilvaNicolás Alvarez Nuñez

Delegados representantes junto à CNPLRepresentante Nato:José de Souza

Efetivos José Maria Giaretta Camargo Eurides Batista Pudo

SuplentesTelma Tiberio GouveiaDagoberto Silvério da Silva

Conselho EditorialPresidentesJosé de SouzaCarlos Sérgio Serra

Produção, Edição e PublicidadeDe León ComunicaçõesTels.: (11) 5017-4090/7604Site: www. deleon.com.brE-mail: [email protected]: @_deleon

Editora e Jornalista ResponsávelLenilde Plá De León - (MTb 11.707/SP)

RedatorPaulo Prendes - (MTb 61957/SP)Katherine Coutinho - (MTE 1514/AL)

PublicidadeDe León ComunicaçõesRosângela Lopes

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Capa Paulo Prendes

Projeto GráficoDênia Oliveira

DiagramaçãoPaulo Prendes

Impressão e acabamentoGraphic ExpressTel.: (11) 3159-5354E-mail: [email protected] PeriodicidadeBimestral

Tiragem 10 mil exemplares

As opiniões expressadas nos artigos assinados bem como nos anúncios veiculados são de inteira responsabi-lidade de seus autores.

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SINDICATO DOS CONTABILISTAS DE AMERICANAPresidente: MIGUEL DILARRI FILHORua das Acácias, 123 – Jd. São Paulo13468-150 AMERICANA - SPFone: (19) 3407.7629 – 3407.2183Fax: (19) [email protected]

SINDICATO DOS CONTABILISTAS DE ARAÇATUBAPresidente: ALDINES APARECIDA SILVA GONRua Fernando Costa, 226 - Bandeiras16025-130 ARAÇATUBA - SPFone: (18) 3623.7029 - 3622.9476Fax: (18) [email protected]

SINDICATO DOS CONTABILISTAS DE ARARAQUARAPresidente: GERALDO LUÍS TAMPELLINIRua Maria Janasi Biagioni, 406 - Centro14801-309 ARARAQUARA - SPFone/Fax: (16) [email protected]

SINDICATO DOS CONTABILISTAS DE AVARÉPresidente: CARLOS DOS REIS CARVALHORua Piauí, 870 - Santana18700-030 AVARÉ - SPFone/Fax Escrit.: (14) [email protected]

SINDICATO DOS CONTABILISTAS DE BAURUPresidente: PAULO SÉRGIO GOBBIRua Batista de Carvalho, 6-77 - 4º andarCentro - 17010-001 BAURU - SPFone: (14) 3222.7500Fone/Fax: (14) [email protected]

SINDICATO DOS CONTABILISTAS DE BIRIGUIPresidente: DIENES LÉO FAVAROTravessa Princesa Isabel, 72 - Centro16200-017 BIRIGUI - SPFone/Fax: (18) [email protected][email protected]

SINDICATO DOS CONTABILISTAS DE CAMPINASPresidente: DAGOBERTO SILVÉRIO DA SILVARua Araguaçu, 111 - Taquaral13090-040 CAMPINAS - SPFone: (19) 3251.8366Fax: (19) [email protected]

SINDICATO DOS CONTABILISTAS DE FRANCA E REGIÃOPresidente: MÁRCIA ADRIANA DA SILVA BADOCORua Francisco Nalini, 3699 - Vl. Guilherme14405-163 FRANCA - SPFone/Fax: (16) [email protected]

SINDICATO DOS CONTABILISTAS DE LINSPresidente: JOSÉ LUIZ REQUENARua Luiz Gama, 269 – Centro16400-080 LINS - SPFone/Fax: (14) 3522.2047 - [email protected]

SINDICATO DOS CONTABILISTAS DE MARÍLIAPresidente: JOSÉ ANTONIO DOS SANTOSRua Taquaritinga, 112 - Centro17500-220 Marília - SPFone/Fax: (14) 3433.2870www.casadocontabilistamarilia.com.brsincon@casadocontabilistamarilia.com.br

SINDICATO DOS CONTABILISTAS DE OLÍMPIAPresidente: EDUARDO CORRÊARua São João, 860 - Centro15400-000 OLÍMPIA - SPFone: (17) 3281.6488Fax: (17) [email protected]

SINDICATO DOS CONTABILISTAS DE PIRACICABAPresidente: HERMENEGILDO VENDEMIATTIRua Pasqual Guerrine, 55 - Castelinho13403-058 PIRACICABA - SPFone: (19) 3433.9566Fax: (19) [email protected] SINDICATO DOS CONTABILISTAS DE PIRAJUPresidente: JOÃO FRANCISCO DONINIEndereço: Rua Treze de Maio, 282 – Centro18800-000 PIRAJU - SPFone: (14) [email protected]

SINDICATO DOS CONTABILISTAS DE P. PRUDENTEPresidente: JOSÉ DO CARMO FERREIRACaixa Postal - 29519015-015 PRESIDENTE PRUDENTE - SPFone: (18) 3222.3857Fax: (18) [email protected]

SINDICATO DOS CONTABILISTAS DE RIBEIRÃO PRETOPresidente: MARCIO MINORU GARCIA TAKEUCHIAv. Capitão Salomão, 280/290 - Campos Elíseos14080-210 RIBEIRÃO PRETO - SPFone: (16) 3632.0356 – 3610.7179Fax: (16) 3625.7159www.casadocontabilista.org.brsicorp@casadocontabilista.org.br

SINDICATO DOS CONTABILISTAS DE SANTOS E REGIÃOPresidente: ANTONIO AUGUSTO PIZZORua Silva Jardim, 445 - Macuco11015-021 SANTOS - SPFone: (13) 3323.4079 – 3323.0738Fone/Fax: (13) [email protected]

SINDICATO DOS CONTABILISTAS DE SANTO ANDRÉPresidente: EURIDES BATISTA PUDORua Almirante Tamandaré, 119 - Centro09040-040 SANTO ANDRÉ - SPFone: (11) 4432.0044 – 4432.0066 – 4432.0373Fax: (11) [email protected] / [email protected]

SINDICATO DOS CONTABILISTAS DE SÃO CARLOSPresidente: CARLOS ROBERTO CAVALARORua Jesuíno de Arruda, 2888 - 1º andar - salas 3/4Centro - 13560-060 SÃO CARLOS - SPFone: (16) 3372.2463 / Fax: (16) [email protected]

SINDICATO DOS CONTABILISTAS DE S. J. DOS CAMPOSPresidente: ROSELI MARIA RONCHIRua Mário Alves de Almeida, 225 – Jd. Satélite12231-690 SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SPFone/Fax: (12) [email protected]@assecon.org.br

SINDICATO DOS CONTABILISTAS DE S. J. DO RIO PRETOPresidente: ADALBERTO ANICETORua Itália, 475 - Vila Sinibaldi15084-050 SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SPFone: (17) 3227.9181Fax: (17) [email protected]

SINDICATO DOS CONTABILISTAS DE SÃO PAULOPresidente: JAIR GOMES DE ARAÚJOPraça Ramos de Azevedo, 202 - Centro01037-010 SÃO PAULO - SPFone: (11) 3224.5100Fax: (11) [email protected]

SINDICATO DOS CONTABILISTAS DE SÃO ROQUEPresidente: ELISANGELA STEFANIRua Professor Germano Negrini, 150 - sala 74F/G/H - Centro - 18130-450 SÃO ROQUE - SPFone: (11) 4712.6515Fax: (11) [email protected]

SINDICATO DOS CONTABILISTAS DE SOROCABAPresidente:EDMÉIA SOARES PINTO SCATOLARua Sylvio Romero, 72 - Jardim Paulistano18040-610 SOROCABA - SPFone: (15) 3418.3206Fax: (15) [email protected]

SINDICATO DOS CONTABILISTAS DE TAUBATÉ E REGIÃOPresidente: TERESINHA DA SILVARua Conselheiro Moreira de Barros, 159 - conj. 1412010-080 TAUBATÉ - SPFone/Fax: (12) [email protected]

Centro de Treinamento Ceno� scoUnidade Paulista: Av. Paulista, 1.337 – 23o e 24o andaresSão Paulo-SP – 01311-200

Unidade Consolação: Rua da Consolação, 77São Paulo-SP – 01301-000

Informações e inscrições:E-mail: cursos.sp@ceno� sco.com.brTel.: 11 3158 2660

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Legislação Trabalhista e Previdenciária – Ênfase em Departamento Pessoal e Recursos HumanosDias 15 e 16, das 8h30 às 17h30

Prático de Análise de Balanços e Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC (De acordo com o CPC 03 e IFRS)Dia 15, das 8h30 às 17h30 

eSocial Passo a Passo Dias 15 e 16, das 8h30 às 17h30 

DIPJ Digital – ECF (Regras para Geração do Arquivo Digital)Dia 15, das 8h30 às 17h30 

Tributação de PIS e Co� ns (Máquinas, Veículos, Autopeças, Pneus Novos e Câmaras de Ar, Conforme Lei 10.485/2002)De 16 a 18, das 18h45 às 21h30 

Planejamento Tributário (Aplicação Prática para Gerar Economia Tributária nas Empresas) Dias 16 e 17, das 8h30 às 17h30

Folha de Pagamento X eSocial (Cruzamento de Informações)Dia 18, das 8h30 às 17h30

Retenções na Fonte: IRRF, PIS/Pasep, Co� ns,CSLL, INSS e ISSDias 18 e 19, das 8h30 às 17h30 

DIPJ, Dacon, Dirf, DCTF, DCOMP – Cruzamento das InformaçõesDia 18, das 8h30 às 17h30

eSocial (Novo Sistema de Controle das Obrigações Trabalhistas, Previdenciárias e Fiscais)Dia 19, das 8h30 às 17h30

Substituição Tributária nos Estados do Sudeste (SP, RJ, MG e ES)Dias 19 e 20 (sexta e sábado), das 8h30 às 17h30

Análise de Demonstrativos Financeiros das Empresas(Análise de Balanço)Dia 20 (sábado), das 8h30 às 17h30

Desoneração da Folha de Pagamento Permanente – Diversos Setores (Lei 12.546/2011, Lei 12.844/2013 e Atualizações)Dia 22, das 8h30 às 17h30

Prático de Conciliação e Análise Contábil (De Acordo com as Normas do CFC e CPC)Dia 22, das 8h30 às 17h30

Classi� cação Fiscal de Mercadorias na NCM Dia 22, das 8h30 às 17h30 

Estoques e Operações com Mercadorias Dia 22, das 8h30 às 17h30

ISS – Procedimentos Fiscais para Prestadores eTomadores de Serviços Dia 23, das 8h30 às 17h30

Alíquota ICMS de 4% nas Operações Interestaduais com Produtos Importados (Respostas para as Questões Práticas)Dia 23, das 8h30 às 17h30

Contabilidade Corporativa – Equivalência Patrimonial e Consolidação (CPC 18 – Investimento em Coligada CPC 36 Demonstrações Contábeis Consolidadas)Dias 24 e 25, das 8h30 às 17h30 

Substituição Tributária – Aspectos GeraisDia 24, das 8h30 às 18h30

Faturamento e Emissão de Notas Fiscais Eletrônicas Dia 24, das 8h30 às 17h30

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.19Revista Fecontesp - Julho/Agosto de 2014

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20. Revista Fecontesp - Julho/Agosto de 2014

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