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A Revista Fedora Brasil é uma iniciativa do Projeto Fedora Brasil para trazer à comunidade uma publicação bimestral com artigos escritos por especialistas da Comunidade e do Projeto.
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A inovao continua
Os 5 primeiros anos do Fedora confira no editorial de Augusto Campos
Ano 1 | #004 | Dezembro 2008
www.projetofedora.org
Fedora la carteSaiba como criar um Fedora que a sua cara
Segurana redobradaEntenda como funciona o SELinux
Softwares educacionaisNmeros e equaes so com o Maxima e o GeoGebra
Um quarteto fantsticoLinux+Apache+MySQL+PHP=LAMP
Atribuio - Uso no-comercial - Compartilhamentopela mesma licena 2.5 Brasil
Voc pode:
Copiar, distribuir, exibir e executar a obra
Criar obras derivadas
Sob as seguintes condies:
Atribuio. Voc deve dar crdito ao autor original, da forma especificada pelo autor ou licenciante.
Uso no-comercial. Voc no pode utilizar esta obracom finalidades comerciais.
Compartilhamento pela mesma Licena. Se voc alterar, transformar, ou criar outra obra com base nesta, voc somente poder distribuir a obra resultante sob uma licena idntica a esta.
A reproduo do material contido nesta revista eletrnica permitido desde que se incluam os crditos aos autores e a frase: Reproduzido da Revista Fedora Brasil Edio n 04
www.projetofedora.org em local visvel.
O Projeto Fedora Brasil declara no ter interesse de propriedade nas imagens, os direitos sobre as mesmas pertencem a seus respectivos autores/proprietrios. Esta licena no se
aplica a nenhuma imagem exibida na revista, para utilizao da mesma obtenha autorizao junto ao autor.
Por escrever diariamente sobre Linux e cdigo aberto, tive o
privilgio de acompanhar com ateno a trajetria do Fedora
desde seu anncio inicial: uma surpreendente notcia, recebida com
cautela e at alguma rejeio por parte da comunidade.
Se voc no acompanhou aqueles dias de setembro de 2003, vou
fazer uma breve retrospectiva. Naquela poca a Red Hat mantinha
duas distribuies distintas: o Red Hat Linux (at hoje tenho saudades
da minha instalao original do Red Hat Linux 4.2, que usei por mais
de um ano) e o Red Hat Enterprise Linux, mais recente e dedicado com
mais nfase aos usurios corporativos.
Em paralelo, existia um projeto chamado Fedora Linux (fedora em
minsculas tambm o nome do estilo de chapu usado na
logomarca clssica da Red Hat, mostrando o chamado shadowman
com um fedora vermelho), hospedado no endereo fedora.us e
dedicado a prover pacotes montados por voluntrios para enriquecer
extra-oficialmente o conjunto de softwares disponveis para instalao
facilitada nas distribuies da Red Hat.
Subitamente (e no BR-Linux a notcia saiu em 22 de setembro de 2003:
http://br-linux.org/noticias/001023.html), a Red Hat surpreendeu a
todos, com um anncio mudando completamente a topografia do
terreno j bem conhecido. O Red Hat Linux seria imediatamente
descontinuado, e o humilde Fedora Linux passaria a ser uma distribuio completa, comunitria e
patrocinada pela Red Hat (proprietria da marca registrada Fedora, inclusive), com a misso adicional de
prover desenvolvimento tecnolgico que pudesse ser incorporado linha Enterprise da empresa.
O Fedora Core 1 foi lanado j em novembro de 2003, baseado no finado Red Hat Linux 9 e trazendo o
GNOME 2.4, KDE 3.1.4 e Linux 2.4.19. Posteriormente o Fedora Linux foi absorvido pelo Projeto Fedora,
que cresceu e se desenvolveu na forma de uma comunidade ativa e inovadora, progressivamente aberta e
concretamente produtiva, com lanamentos peridicos e de qualidade homognea.
At a verso 6, o produto principal lanado pelo projeto Fedora recebia o nome de Fedora Core. A partir da
verso 7, a distribuio passou a se chamar simplesmente de Fedora, e os repositrios Core (da Red Hat) e
Extras (da comunidade) se fundiram.
A Red Hat, fundadora oficial e detentora da marca, permanece a principal patrocinadora e tambm a
responsvel legal, j que o Fedora no tem personalidade jurdica separada. Mas a participao da
comunidade intensa, por intermdio de uma ampla estrutura de subprojetos (como Documentation,
Marketing e Artwork), eventos e atuao dos embaixadores nomeados.
Quem deseja participar ativamente do projeto pode at escolher reas de atuao
bastante especficas, como usabilidade, educao, astronomia ou triagem de bugs.
Mas nem todos os entusiastas precisam participar do desenvolvimento, pois a
interao e integrao no momento da instalao e uso do software j suficiente
para que muitos se sintam entusiastas participantes e colaboradores do projeto.
O Fedora est completando seus primeiros 5 anos e lanando sua dcima edio, e
tem muito mais (anos e verses!) vindo pela frente. E estaremos por aqui para
acompanhar!
Augusto Campos
Fedora 10: rememorando os primeiros 5 anos
Editorial
EXPEDIENTE
Diretor Geral
Henrique Junior
Editor Chefe
Tlio Macedo
Editor
Rodrigo Menezes
Editor de Notcias
Eunir Augusto Reis Gonzaga
Diagramao e Arte
Hlio Ferreira e Ana Paula Camelo
Reviso
Alan Porto, Eunir Augusto, Luiz A.
Machado, Hernandez Piras,
Polliana Cristina, Jefferson
Paradello
ndice Edio 004
Fedora NewsNotcias 05
OpinioEu relato. Tu relatas? 07
Perguntas & RespostasO Duli responde as dvidas dos leitores 09
EventosPyConBrasil 2008 11
CapaFedora 10 13
EducaoMaxima e GeoGebra 21
RedesServidor LAMP 27
SeguranaReforce a segurana com SELinux 32
JogosUrban Terror 38
TutorialComo criar o seu Fedora 48
Shell Script: 4 aula 57
Wiki FedoraCompartilhe a sua conexo 61
ComunidadeJunte-se ao Fedora 64
Participe da Revista Fedora Brasil 66
Red Hat libera cdigo da Red Hat Network
A Red Hat anunciou a liberao do cdigo fonte de sua Red Hat Network (RHN), criando desta forma um novo projeto chamado Spacewalk, o
qual poder ser suportado por usurios de Fedora e CentOs. De forma paralela, Spacewalk funcionar como um projeto livre que permite facilidade de administrao, atualizao, controle de pacotes, entre outros, para distribuies Linux ou qualquer projeto de software livre. http://www.redhat.com/spacewalk
Fedora News
Revista Fedora Brasil www.projetofedora.org
Projeto Fedora Brasil est levantando doaes para compra de duplicadora/impressosa de mdias
Visando a difuso do Fedora e a expanso da quantidade de mdias distribudas a cada verso do Fedora em territrio nacional, o Projeto Fedora Brasil criou uma campanha de doao para levantar fundos para a compra de uma impressora e duplicadora de CDs/DVDs.
Esta impressora/duplicadora ser utilizada para gravao e impresso de mdias que sero distribudas em eventos, grupos regionais e para aquelas pessoas que desejam instalar/testar o Fedora e no tm acesso a banda larga.
A meta do projeto atingir a quantia de R$6.000 para a compra do equipamento, para isso, contamos com a sua ajuda em doaes e na difuso da campanha.
Doar fcil, basta efetuar o depsito/transferncia para a conta do Banco do Brasil especificada no site e enviar o comprovante de deposito.
Para estimular as doaes, o projeto criou alguns benefcios para pessoas fsicas e instituies.
As pessoas que doarem, recebero as proximas verses do Fedora gratuitamente pelo correio e as empresas, tero direito a publicar um banner no site entre 1 e 3 meses em um espao rotativo na pgina inicial do projeto de acordo com o valor da doao.
A lista completa de doadores e doaes esto sendo listadas na pgina do Projeto Fedora Brasil e sero mantidas no site aps o termino da campanha.
Visite o site da campanha para doar e ver as doaes recebidas: http://www.projetofedora.org/node/79
STF inicia a adoo de Software LivreO Supremo Tribunal Federal criou recentemente o Ncleo de Software Livre e Padres Abertos para estudar quais softwares, hoje com licenas proprietrias, podem ser substitudos por outros de cdigo aberto.
http://teseu.wordpress.com/2008/07/16/o-primeiro- passo-para-um-mundo-maior/
Eunir Augusto dos Reis
OpenOffice 3.0 atinge 3 milhes de downloads em sua primeira semana
O OpenOffice 3.0 foi baixado mais de 3 milhes de vezes em sua primeira semana, com cerca de 80% dos downloads vindo de usurios do Windows, afirmou o grupo nesta segunda-feira (20/10).
O lanamento com sucesso do pacote de cdigo aberto aconteceu mesmo com seus servidores ficando temporariamente fora do ar pela alta demanda durante a semana passada.
Apenas 221 mil downloads por usurios do Linux foram registrados, levando John McCreesh, chefe de marketing do OpenOffice, a sugerir que 90% dos usurios de Linux recebem tradicionalmente as atualizaes do pacote direto do desenvolvedor da distribuio.
Fedora News
Revista Fedora Brasil www.projetofedora.org
Wiki Fedora volta ao ar e convida usurios para recadastramento
Os mantenedores da WIKI Fedora pedem desculpas aos usurios e contribuintes e informam que ela j est no ar novamente.
Problemas causados por uma falha de segurana no portal da WIKI provocaram uma sobrecarga nos bancos de dados, ocasionando a suspenso dos servios at que a falha fosse sanada e medidas preventivas que reforaram a segurana fossem tomadas. Como parte dessas mudanas e, de certa forma, aproveitando o embalo, estaremos migrando os sites para um novo host, com mais espao e velocidade, assim como novas e mais enrgicas medidas de segurana esto sendo tomadas para tentar proteger os sites de futuros ataques.
Ainda em decorrncia desse aumento de segurana, os mantenedores da WIKI Fedora, reconhecem o inconveniente e se desculpam, mas solicitam aos contribuintes que refaam seus cadastros no novo domnio http://fedora.wiki.br . De agora em diante, apenas usurios com endereo de e-mail confirmado tero permisso de edio.
As dvidas e sugestes dos usurios podem ser enviadas para: [email protected] patenteia Dock depois de quase
10 anos
Aps nove anos, a Apple finalmente obteve o registro da patente da chamada Dock, a barra de atalhos e tarefas presente em seu sistema operacional, o Mac OS X. O registro foi pedido em 20 de dezembro de 1999.
Segundo o site MacNN, a patente abrange posicionamento de cones e cursores, alm do efeito de ampliao obtido quando o mouse passado sobre um cone. () Isso pode revelar-se uma m notcia para softwares de terceiros inspirados na inveno, como os programas ObjectDock, RocketDock e Avant Windows Navigator.
Eunir Augusto dos Reis
Uma das maiores vantagens da utilizao dos softwares de cdigo aberto nos mais diversos ambientes que os usurios, de qualquer nvel de experincia, podem interferir ou ao menos opinar no processo de desenvolvimento. Isso bastante visvel para os programadores. Se h algo que no funciona no programa favorito de um programador ele abre o cdigo fonte, descobre onde est o erro, faz a correo, recompila o programa para que ele funcione corretamente, diz aos desenvolvedores que havia um problema e relata como ele foi corrigido. Entretanto, pouqussimos usurios tem essa capacidade e principalmente tempo de fazer esse tipo de operao. Essas intervenes podem ser altamente complexas e demandar um grau elevado de conhecimento de programao. Alm disso, por mais fcil que seja a correo do erro, pode ser que at o programador mais hbil do mundo no tenha tempo para corrigir os erros dos programas que utiliza no seu dia-a-dia. O que tem que ficar claro aqui que estamos falando apenas de programas
de cdigo aberto, j que qualquer interao entre os softwares proprietrios e seus usurios passa longe da alterao de trechos de cdigo.
O que muitas pessoas no sabem que h uma maneira simples de colaborar com a correo dos erros existentes em programas de cdigo aberto, seja voc um programador ou um usurio novato. Tanto os programas proprietrios como os livres implementam um envio automtico de informaes de erro para os desenvolvedores. Voc j deve ter se deparado com uma janela que lhe pede permisso para enviar um registros de travamento para os responsveis pelo programa. Essa uma abordagem interessante e particularmente simples, inclusive ela vem sendo usada at no Kernel do Linux atravs do Kerneloops, mas no a esse tipo de abordagem que eu me refiro na coluna desta edio.
Para quem no conhece, eu gostaria de apresentar o Bugzilla [1], que um programa para o relato de erros via Internet. Vrios projetos de software livre possuem o seu
Eu relato. Tu relatas?Igor Pires Soares
Opinio
Revista Fedora Brasil www.projetofedora.org
Igor Pires Soares colaborador do Projeto Fedora Brasil desde 2006. Cursa Sistemas de Informao da UFMG e ainda encontra tempo para coordenar o time de traduo de interfaces do Fedora.
prprio Bugzilla, no qual seus usurios podem se cadastrar, selecionar um mdulo e explicitar quais problemas eles esto enfrentando. O Bugzilla da Red Hat [2] atende a maioria dos mdulos do Fedora. Desde o X.org at o OpenOffice.org, passando pelo GNOME, que por sinal, tem o seu prprio Bugzilla [3]. Nesse sistema, voc pode relatar erros de qualquer tipo, como travamentos, funcionalidades que no fazem o que deveriam e at tradues erradas. Os erros relatados no Bugzilla so vinculados aos mantenedores dos programas, que tm acesso imediato ao relatrio e podem trabalhar em conjunto com o usurio para tentar solucionar o problema. Claro que quanto mais experiente o usurio, mais objetivamente ele poder ajudar e ser ajudado, mas usurios iniciantes no s podem, como devem relatar seus erros. O mximo que vai acontecer o mantenedor pedir mais informaes sobre o que est acontecendo.
a que entra uma barreira crucial: o idioma. Como vocs perceberam, a maioria dos Bugzillas usa o ingls como idioma padro. Mesmo que a interface fosse traduzida, os comentrios s poderiam ser entendidos pelos mantenedores se fossem escritos no idioma deles. A minha opinio que isso no deve ser um obstculo. No Projeto Fedora Brasil deveramos ter algum que exclusivamente tratasse dos
erros encontrados por usurios brasileiros e reportasse-os ao Bugzilla da Red Hat. No momento, no h nenhum voluntrio para o cargo, mas fica a a idia. Caso algum queira toc-la para frente, eu me prontifico a ajudar, como uma extenso do Projeto de Traduo do Fedora. Se h algum erro que vive lhe incomodando e voc realmente acha que ele importante para os outros usurios, ento relate-o. Se voc no souber Ingls ou tiver dvidas ao usar o Bugzilla, deixe uma mensagem no frum do Projeto Fedora Brasil. Eu tenho certeza que algum dos embaixadores se prontificar a te ajudar tambm, relatando o erro no Bugzilla para voc.
Outra funo importante do Bugzilla que ele pode ser usado para ver se algum est enfrentando o mesmo problema que voc e bom que isso seja verificado antes de relatar o
seu erro, pois ele pode ficar duplicado. Vou dar um exemplo, eu tinha srios problemas com o PulseAudio. Na maioria das vezes ele iniciava normalmente junto com o GNOME, mas algumas vezes isso simplesmente no acontecia, me deixando sem som. Eu fui ento at o Bugzilla do Fedora e achei o bug de nmero 438284 [4] veja em 01, que era exatamente o que eu estava procurando. Pois bem, eu deixei o meu comentrio e recentemente o problema veio corrigido atravs de uma atualizao. justamente esse tipo de abordagem que faz o cdigo aberto avanar cada dia mais, com a participao de todos, sejam eles desenvolvedores ou no.
[1] http://www.Bugzilla.org/[2] https://Bugzilla.redhat.com/[3] http://Bugzilla.gnome.org/[4] https://Bugzilla.redhat.com /show_bug.cgi?id=438284
Opinio Igor Pires Soares
Revista Fedora Brasil www.projetofedora.org
01 Red Hat Bugzilla - Bug 438284
Como criar um repositrio
para o Fedora
Baixei o DVD e o CD do Fedora 9, s que o DVD no est bom para instalar, por isso instalei pelo CD, queria usar o DVD como repositrio, como fao para adicion-lo. Em outras palavras, como posso criar um repositrio local de RPMs?Resposta:
Quanto ao problema com o DVD, voc rodou o
teste de sanidade da mdia gravada, logo no
incio da instalao (media check)? estranho
o DVD no conseguir ser instalado mas o
LiveCD sim, j que so essencialmente
construdos pelos mesmos pacotes. Pode ter
havido algum problema durante a gravao da
imagem ISO do DVD na sua mdia.
Em todos os casos, a sua pergunta muito
boa. Muitas pessoas querem montar um
repositrio local, seja para puxar os pacotes
dos programas diretamente de uma mdia (DVD
ou CD), seja para acrescentar seus prprios
pacotes RPMs ou at mesmo para sincronizar
os repositrios oficiais e passar a us-los de
forma local.
A nica observao quanto a usar os pacotes
diretamente do CD ou DVD original do Fedora
que muito provalemente a essa altura os
pacotes neles contidos j estejam totalmente
obsoletos, haja vista que a cada semana muitos
updates so elaborados para os pacotes.
Portanto, o ideal mesmo, salvo uma
necessidade especfica, sempre instalar os
programas por meio dos repositrios oficiais, via
internet.
Mos obra. Antes de mais nada, copie todos
os RPMs que voc deseja colocar disposio
em um repositrio local para uma pasta
qualquer no seu disco rdigo, por exemplo
/home/usuario/localrepo/.
Instale o programa createrepo, por meio do
Adicionar e Remover Programas, pelo Yumex
ou mesmo pela linha de comando:
# yum install -y createrepo
Crie as informaes dos pacotes RPMs
contidos na pasta, com o seguinte comando:
$ createrepo /home/usuario/localrepo/
Agora s falta ensinar o yum a procurar os
RPMs tambm nesse repositrio local.
Crie um arquivo chamado, por exemplo,
local.repo nas pasta /etc/yum.repos.d/ com o
seguinte contedo (voc precisar poderes de
root para fazer isso):
[localrepo]
name=Repositorio Local
baseurl=file:///home/usuario/localrepo/
enabled=1
gpgcheck=0
A palavra entre colchetes [ ] o nome do
repositrio para o yum. A expresso contida em
name o nome que aparecer na tela. O
caminho de baseurl justamente a indicao
do local onde esto os RPMs. A opo enabled
liga ou desliga o repositrio. 1 ativado e 0
(zero) desativado. Por fim, a opo gpgcheck
indica se o yum deve ou no verificar a
assinatura GPG dos pacotes antes de instal-
O Duli responde as
dvidas dos leitores
Perguntas & Respostas
Revista Fedora Brasil www.projetofedora.org
Por Lus Felipe B. Marzago
los. Como voc estar copiando programas da
mdia oficial do Fedora, no h, em tese, por
que desconfiar dos pacotes, mas cuidado com
essa opo! ;-)
Pronto. Agora, sempre que voc usar o yum
(seja pela linha de comando ou via um
gerenciador grfico), o repositrio local criado
ser consultado. Contudo, como os RPMs
devem estar desatualizados em relao
queles contidos nos repositrios oficiais
(consultados via internet), o yum dar
preferncia para o RPM mais atualizado. Ou
seja, de nada adianta pretender instalar um
RPM do repositrio local se houver o mesmo
RPM mais atualizado no repositrio oficial do
Fedora. O yum baixar o RPM do repositrio
oficial. Assim, caso queira instalar apenas o
RPM local, desative o repositrio oficial do
Fedora. Para tanto, edite os arquivos
/etc/yum.repos.d/fedora-updates.repo e
/etc/yum.repos.d/fedora-updates-newkey.repo e
mude a opo enable para 0 (zero). Ou ento,
de forma no permanente, a cada vez que for
executar o yum, utilize a opo --disablerepo=
updates,updates-newkey, por exemplo:
yum --disablerepo=updates,updates-\
newkey install meupacote
Abraos!
Atualizei o Fedora. Onde
esto os pacotes que
baixei?
Sou novo por aqui e tambm na utilizao do Fedora. Mantenho a minha instalao sempre atualizada porm uma vez perdi o HD... Gostaria de saber onde ficam os pacotes aps
fazer uma atualizao, para que eu possa guard-los num CD/DVD, j que a minha conexo com a Internet lenta.Resposta:
O arquivo de configurao do yum o
/etc/yum.conf. Aqui est um modelo tpico:
[main]
cachedir=/var/cache/yum
keepcache=0
debuglevel=2
logfile=/var/log/yum.log
exactarch=1
obsoletes=1
gpgcheck=1
plugins=1
installonly_limit=3
Note a opo keepcache. Essa opo diz ao
yum se ele deve guardar ou no os RPMs
baixados para se fazer uma atualizao. Se
estiver ajustada para 1, os arquivos sero
guardados, mesmo que aps a atualizao
voc remova o pacote do seu sistema. Se
estiver ajustada para 0 (zero), ento os
arquivos RPMs baixados no sero guardados.
Quanto localizao, os RPMs ficaro em
/var/cache/yum. Voc pode copi-los para um
CD/DVD e depois us-los em um repositrio
local, conforme j exibido na resposta anterior.
Abraos!
P&R O Duli responde
Revista Fedora Brasil www.projetofedora.org
Lus Felipe B.
Marzago, mais
conhecido como Duli,
fantico por Fedora.
autor do easyLife e
passa boa parte do
tempo respondendo
s mensagens nos
fruns.
O que Python ?Python uma linguagem de programao de alto nvel interpretada, interativa, orientada a objetos e robusta.
Um dos maiores atrativos de Python, que, por ser uma linguagem com uma curva de aprendizado muito pequena, ela acaba tornando o desenvolvimento prazeroso e divertido.
Os participantesHavia muitas pessoas no evento, se comparado s edies anteriores. Isso mostra que a linguagem ganha novos adeptos a cada dia.
No horrio dos intervalos, os corredores da Universidade se abarrotavam de participantes de diversas etnias, com inmeros sotaques e conhecimentos diferentes. Mas o assunto todos tinham em comum: Python!
Havia tambm mini-aulas com durao de trs horas voltadas para iniciantes na linguagem, o que mostra o respeito que a comunidade tem por aqueles que ainda esto engatinhando na linguagem.
As mini-aulas foram:
Introduo ao Python (Luciano Ramalho).
Coding Dojo Python (Hugo Corbucci).
Introduo ao Django (Luciano Ramalho).
As palestrasAs palestras foram excelentes, todos os palestrantes estavam muito bem. Um ponto-chave que gostaria de destacar aqui foi que muitos palestrantes mostravam suas aplicaes rodando-as e s depois abriam o cdigo-fonte e o comentavam. Para quem programador no tem nada de mais nisso, mas para quem estava l e era iniciante isso ajudou muito, por mostrar que possvel criar excelentes programas com pouco cdigo. Na verdade esse o sonho de qualquer programador, criar um programa bom sem precisar escrever muitas linhas de cdigo.
Um dos momentos mais aguardados foi a palestra do Bruce Eckel. Para quem no o conhece, Bruce o autor dos livros Thinking in Java e Thinking in C++. Agora adivinhem o tema da palestra? O tema foi Why I love Python,
A cobra fumouPyConBrasil 2008
A quarta edio do evento foi um sucesso
Eventos
Revista Fedora Brasil www.projetofedora.org
Por Alan Porto
A cada ano a PyConBrasil fica melhor. Desta vez a 4 Edio aconteceu no Rio de Janeiro que recebeu a comunidade Python de braos abertos.Nos dias 18, 19 e 20 de Setembro de 2008, o Rio de Janeiro recebeu a comunidade Python de braos abertos para a maior conferncia realizada no pas. O evento est em sua quarta edio, tendo sido organizado anteriormente nos seguintes locais: Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), na Interlegis de Braslia e na SOCIESC de Joinville.
Neste ano o espao foi cedido pela Universidade Veiga de Almeida (UVA). Logo no primeiro dia, por sinal um dia muito chuvoso, havia inmeros voluntrios espalhados por todo o campus da universidade orientando os participantes que chegavam de todo o Brasil.
traduzindo para o portugus, Porque eu amo Python. Bruce fez uma comparao entre Python e uma linguagem muito utilizada no mercado, mostrando os pontos negativos e positivos das duas linguagens. Depois falou sobre o poder da linguagem e o quanto divertido desenvolver com Python. Sua palestra levou 1 hora e 20 minutos para terminar e foi encerrada com uma chuva de aplausos: simplesmente fantstico!
Tivemos tambm a presena do Alexandre Limi, criador do Plone. (Plone um sistema de gerenciamento de contedo, vulgo CMS, escrito em Python). Alexandre Limi discursou sobre as diferenas entre verses do Plone, como ganhar dinheiro com o Plone, como funciona a Plone Foundation. Resumindo, foram 01h20minutos de mel para os ouvidos.
Para quem no dominava o idioma ingls, havia 200 kits disposio dos participantes, compostos por rdio e fone. Era s ligar o aparelho, colocar o fone e pronto: tudo traduzido para o Portugus.
Tivemos tambm a presena do Roberto Ierusalimchy, criador da linguagem Lua, uma linguagem cem por cento tupiniquim. Na palestra, o Roberto Ierusalimchy contou como nasceu a linguagem, sua evoluo, verses. Alm disso ele mostrou como diversas empresas vm utilizando Lua para diferentes finalidades.
Havia Fedora por l?Infelizmente no. Mas a grata surpresa foi ver que a maioria dos participantes tinham outras distro GNU/Linux, instaladas em seus notebooks. Um dos patrocinadores do evento, SERPRO (Servio Federal de Processamento de Dados), montou um posto com vrios computadores com internet, com todos aqueles aplicativos domsticos que j conhecemos, tudo isso de graa para o pessoal da comunidade ver seus e-mails ou desenvolver outras tarefas nos horrios de intervalo do evento. S no descobri a distro que rodavam nas estaes de trabalho do posto, mas tenho certeza de que no era Fedora. Quem sabe na prxima: fica a dica para o pessoal do SERPRO.
Mercado de trabalho para Pythonicos O mercado de trabalho est muito aquecido para quem programa em Python. Durante o evento os prprios participantes falaram o quanto era complicado encontrar profissionais qualificados.
Portanto, h vagas sim para desenvolvedores. O grande trunfo da linguagem ter uma curva de aprendizado simples. Assim, voc pode tornar-se um bom programador em pouco tempo, se comparado com as linguagem mais utilizadas no mercado.
ConclusoSinceramente, a concluso maior que fica a troca de experincias, a amizade e o respeito que existe entre os membros da comunidade. Quem no conhecia, foi para a PyConBrasil com uma dvida: O que eu posso fazer com Python? No fim do evento, a dvida era: Quais das opes que irei escolher para fazer com Python?
AgradecimentosQuero parabenizar todos da comunidade Python pelo excelente evento, seus organizadores, a Universidade e todos envolvidos, a cidade do Rio de Janeiro e, principalmente, a comunidade Fedora por ceder o espao. Agradeo tambm ao Bruno e sua famlia pela recepo.
Referncias[1] PythonbrasilSite da Comunidade Brasileira de Python com artigos, tutoriais e informaes sobre a linguagem em portugus. www.pythonbrasil.com.br
[2] PythonSite oficial da linguagem Python, onde voc poder fazer o download. H pacotes disponveis para Linux/Unix, Mac e Windows.www.python.org
[3] PyConBrasilSite oficial do evento. possvel ver os vdeos das edies anteriores j que as palestras so gravadas.http://pyconbrasil.com.br
Eventos PyConBrasil 2008
Revista Fedora Brasil www.projetofedora.org
Fedora 10: inovando como sempre!O Fedora se mantm como a distribuio mais inovadora do mercado
A nova verso do Fedora 10 tem colocado os aficionados do sistema em um estado catico. Mais limpa, mais rpida, mais slida, mais bonita. Essas so algumas das diversas mudanas no sistema.
Uma grande parte das solicitaes dos usurios foram atendidas na nova verso. Entre elas est uma integrao aprimorada com o hardware, fazendo o sistema mais confivel e confortvel para novos usurios. Muitos problemas com as placas wireless foram corrigidos, e junto com eles vieram novas funes como o compartilhamento de redes, melhor suporte s redes 3g via celular e uso das funes de controle remoto para notebooks e mquinas com controles de infra-vermelho.
Por Rodrigo Menezes
Novas aplicaesInicializao melhor e mais rpida Nessa nova verso temos diversas melhorias no processo de inicializao. Logo na primeira tela, os usurios iro verificar que no existe mais a tela de splash do Grub, salvando um tempo de boot precioso e com isso se tira um pouco as piscadas na tela, deixando o processo mais bonito. Para qualquer usurio que quiser acionar o menu, simplesmente pressione os botes para cima ou para baixo durante a inicializao que o menu ir aparecer.
Seguido do Grub, pode-se verificar que o RHGB no est mais sendo utilizado. Ele foi substitudo por uma nova aplicao, Plymouth (01), que usa um modesetting novo do kernel, fazendo com que o processo no fique piscando e seja processado mais rapidamente. Novamente a inicializao ficou mais bonita. Tambm foi habilitado o readhead e um sistema de boot paralelo para usar o Upstart, melhorando e muito o tempo de inicializao.
Gnome 2.24O Gnome (02) a interface grfica padro do Fedora. Muitos usurios reclamam que a aplicao no recebe muitas melhorias, no recebe novas funcionalidades, mas para os aficionados pelo Gnome, s o pensamento em mudar de interface d arrepios. Para
01 O Plymouth em ao
Capa Fedora 10
Revista Fedora Brasil www.projetofedora.org
02 O Gnome a interface grfica padro
03 Informaes sobre o Projeto Fedora
explicar todas as funcionalidade do Gnome precisaramos de um artigo inteiro, ento vamos falar somente das principais funcionalidades, ferramentas e mudanas.
Pra comear, o Pidgin foi aposentado, entrou no lugar dele o poderoso Empathy (04). Como todos mensageiros no Linux, ele integra as redes MSN, Jabber, Gmail, ICQ entre outros.
O Gnome, alm de tudo, fornece uma gama de ferramentas bem construdas como o Ekiga para video-conferncia e novas ferramentas de gerenciamento de tempo. Mas acredito que a maior alterao na interface seja a experincia do usurio com o uso do navegador de arquivos (05): o sistema pode apresentar os diretrios em formato de preview, lista e detalhado, alm de contar agora com a navegao atravs de abas, fazendo com que o padro de navegao web possa ser aplicado enquanto se navega em pastas locais
Adio de Deskbars trazem uma novidade para o usurio domstico, com a possibilidade de baixar e criar as suas prprias deskbars. O Gnome se diferencia e muito
dos outros ambientes por sua barra dupla, a equipe de desenvolvimento quis aproveitar essa experincia e trazer mais aplicaes s barras.
Capa Fedora 10
Revista Fedora Brasil www.projetofedora.org
04 Mensageiro Empathy
05 Navegador de arquivos do Gnome
06 Customizao dos painis do Gnome
As notas de verso do Gnome 2.24 fornecem uma gama de informaes sobre novas funcionalidades e aplicaes, vale a pena uma visita ao site: http://library.gnome.org/misc/ release-notes/2.24/
KDE 4.1.2Para quem estava usando o Gnome por muito tempo e voltou ao KDE, s tenho uma frase para lhes dizer, o sistema ficou lindo! A barra nica no canto inferior muito bem estilizada, a disposio dos aplicativos abertos na barra d uma sensao boa de controle, mesmo com ela cheia. Alm disso, o novo KDE vem com uma infinidade de novas funcionalidades que tomariam um artigo inteiro para serem descritos. Um adendo: entre as novas funes, o que realmente impressiona o suporte a widgets direto pelo KDE, sem a necessidade de aplicaes externas, e as funes de animao da interface pelo software, sem a necessidade de programas como o compiz que utilizado pelo Gnome.
Nessa nova verso, o KDE fortificou uma funo que at a Microsoft est tentando colocar para os seus usurios, a barra de busca por aplicao (07). Basta abrir o menu e digitar o que quer fazer, e o KDE j lhe mostra todas as aplicaes instaladas que fazem a funo, cabe ao usurio escolher qual ele prefere.
Eclipse 3.4Atualizado o sistema para o Eclipse 3.4 (Ganymede). As novidades dessa verso so uma srie de correes de bugs, uso do framework Equinox/p2 que atualiza o ltimo gerenciador de atualizaes, alm de possuir um front-end mais simples de ser utilizado. No JDT, foi adicionado o suporte a processadores de mais de um ncleo, permitindo que o sistema compile cdigos Java mais rpido em um futuro prximo. Adicionado tambm um plugin chamado de Spy, que fornece uma ferramenta para desenvolvedores determinarem quais plugins suportam as classes que eles desejam trabalhar.
Mais informaes: https://fedoraproject.org/wiki/ Features/Eclipse34
RPM 4.6Atualizado para a nova verso do gerenciamento de pacotes RPM. Essa verso a primeira em anos a sofrer muitas mudanas e sair um pouco da confuso que era a base 4.4.x.
Mais informaes: https://fedoraproject.org/wiki/ Features/RPM4.6
Amarok 1.94Um player de msica inigualvel, o Amarok (08) tem se destacado por seu estilo bonito, funcionalidade espetacular e facilidade de uso. Basta indicar onde esto suas pastas de arquivos que o programa monta uma listagem dos arquivos, lista de execuo e apresenta informaes na tela. Alm disso, a aplicao busca nos repositrios da Amazon.com as capas dos discos
Capa Fedora 10
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07 O KDE permite busca por aplicao
procurados, e em nossos testes, at capas de CDs nacionais foram encontradas sem problemas, quando o nome estava correto.
Caso no queira que o Amarok ocupe espao na sua barra de aplicativos, feche o programa no X e o mesmo vai continuar sendo executado, mantendo somente o cone na bandeja.
BrOffice.org 3.0Devido ao trabalho do Projeto Fedora junto ao core do Fedora Project, o BrOffice.org 3.0 agora est disponvel atravs dos repositrios extras. Para ter o programa s fazer a instalao do Fedora sem o OpenOffice e executar um simples comando yum install broffice*, toda a sute ser instalada para voc. O download precisa de acesso internet, tem o tamanho de 130 MB e tambm pode ser feito pelo adicionar/remover programas (09).
Sugar DesktopAgora no mais preciso de um OLPC XO para ter o Sugar (10) rodando, o Projeto Fedora integrou o ambiente grfico com todas as aplicaes no sistema. Agora alm de contar com os famosos KDE e Gnome, o usurio pode instalar o Sugar e disponibilizar para os seus filhos todos os aplicativos do ambiente grfico. https://fedoraproject.org/wiki/ Features/Sugar
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Capa Fedora 10
08 A nova interface do Amarok
09 O BrOffice.org 3.0 est disponvel no Fedora 10
10 Sugar desktop
Novas aplicaes inclusasNetBeans 6.1 https://fedoraproject.org/wiki/ Features/NetBeans
Gstreamer Agora o Gstreamer inclui suporte para wmv. Ao procurar executar algum vdeo do tipo wmv, o programa j informa que existe o codec e mostra como fazer a instalao, tudo em RPM (11). https://fedoraproject.org/wiki/ Features/GStreamer_dependencies_in_RPM
Melhorias nas funes do sistemaRPM FusionO Fedora sempre recebeu muitas crtidas por no prover programas proprietrios e cdigos patenteados em suas mdias, e j estamos muito familiarizados com os motivos. No passado, para ter acesso a essas funes extras ramos obrigados a instalar programas de configurao como o easylife (www.easylife project.org) ou instalar diversos repositrios para termos acesso a esses pacotes.Nesta nova verso do sistema foi criado o RPMFusion, que uma juno dos maiores repositrios de programas do Fedora em um site s. Agora, para o usurio que quiser algo fora dos repositrios iniciais, somente a adio de um novo repositrio poder fornecer um novo mundo de aplicaes para o
seu sistema. Para conhecer mais o novo repositrio, acesso o site do RPM Fusion: www.rpmfusion.org.
Impresso aprimorada Em verses mais antigas do sistema, praticamente todas impressoras e drivers que faltavam podiam ser instaladas automaticamente, sem a interveno dos usurios. Nesta verso do sistema, o controle de aplicaes de impressora, o system-config-printer, foi remodelado e
simplificado. Agora, o programa mais intuitivo, no pedindo mais a senha de root para sua operao, possui cones e smbolos do estado atual da impressora, permite o acesso aos usurios nos trabalhos executados, e proporcionaram uma nova modelagem nos textos explicativos (12).
Melhorias no suporte a Webcamhttps://fedoraproject.org/wiki/ Features/BetterWebcamSupport
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11 Agora ficou mais fcil a instalao de codecs
12 Configurao de impressoras agora mais intuitivo
Uso do infra-vermelho para controlar aparelhos por IR (controle remoto)Notebooks e desktops que possuem o controle IRC podem se apoderar desse recurso para controlar equipamentos eletrnicos como televisores, DVDs, entre outros (13). https://fedoraproject.org/wiki/ Features/BetterLIRCSupport
Compartilhamento de redePela primeira vez o Fedora possui suporte ao compartilhamento de rede pelo NetworkManager. Com isso, se voc possui uma conexo 3G ou um modem no seu
notebook, pode compartilhar a sua conexo com todo o resto de sua rede. Com essas novas modalidades de rede, ajuda-se muito usurios de notebooks e desktops em casa. No mais necessrio configurar um roteador na rede, tudo agora pode ser feito pela sua mquina. https://fedoraproject.org/wiki/ Features/ConnectionSharing
No link abaixo existe um vdeo da Red Hat Magazine mostrando a utilizao do recurso em dois notebooks, simplesmente impressionante. http://www.redhatmagazine. com/2008/10/16/video-fedora-10-connection-sharing/
Integrao com o Bugzilla O sistema detecta falhas em aplicaes, armazena o log dos erros e j envia tudo para o Bugzilla, site de controle de bugs da Red Hat/Fedora. Com isso no mais necessrio pegar os dados dos erros, entrar no site, criar uma conta e postar as falhas. O Projeto acredita que isso tornar o software cada vez mais perfeito, eliminando todos os erros que possam aparecer. https://fedoraproject.org/wiki/ Features/SaveToBugzilla
Kit de Primeiros SocorrosAdicionado na verso anterior e aprimorado nesta, o First Aid Kit uma ferramenta automatizada para recuperao de sistemas que traz, alm de processos de recuperao mais comuns, uma ferramenta para recuperao completa da mquina. Quando falamos em recuperao, estamos falando de scripts de inicializao, grub, processos, entre outros. Mais informaes: https://fedoraproject.org/wiki/ Features/FirstAidKit
Novas funes dos sistemaGlitch Free AudioO servidor de som PulseAudio foi reescrito para usar um agendamento de udio baseado em um timer ao invs da tradicional interrupo.
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13 Controle de aparelhos por IR
Essa funcionalidade utilizada em outros sistemas como o Apple CoreAudio e o Windows Vista e possui uma srie de vantagens como reduo do consumo de energia, configurao de latncia por aplicao, entre outros.
Infra-estrutura AMQPA funo desse servio fazer uma construo fcil, escalonvel e interoperante de aplicaes de alta performance. Na prtica, significa fazer o gerenciamento do libvirt o mais simples possvel fazendo a gravao de dados de mquinas virtuais mais fcil e rpido, considerando gravao local ou atravs de rede.
Driver de entrada (input) EvdevAlterado o driver padro do X.Org, melhorias nos acessos de IO e interface grfica.
Mdulos do Kernel configurados para GrficosCom as atualizaes do kernel, vrias melhorias vieram junto. Uma delas a inicializao dos drivers DDX do servidor X para o kernel. Com isso houve uma melhora de performance e acesso. interessante dizer que o Fedora agora aposentou o xorg.conf, no presente mais nessa verso. Para configurar o seu ambiente use system-config-display.
https://fedoraproject.org/wiki/ Features/KernelModesetting
Auditoria de SeguranaAdicionado o sectool, uma ferramenta de segurana para auditoria e deteco de intruso. https://fedoraproject.org/wiki/ Features/SecurityAudit
Adicionado mais caminhos no PATHUma grande reclamao de usurios tem como resultado uma alterao implantada. Agora os caminhos que no estavam inclusos no PATH de usurios normais esto disponveis para todos. Comandos como ifconfig, entre outros, agora esto de volta no shell de todos usurios.
Caminhos adicionados: /usr/local/sbin:/usr/sbin:/sbin https://fedoraproject.org/wiki/ Features/SbinSanity
ConclusoPra quem tinha problemas com o Fedora 9, vale muito a pena utilizar a nova verso do sistema. Logicamente muitos sistemas se beneficiaram e muito com a adio de suporte a novas placas wireless no kernel, menus de acessibilidade das novas verses de KDE e Gnome, mas o Fedora como sempre inova e faz a experincia do usurio ficar cada vez melhor. Integrao com o BrOffice.org, aplicaes ilimitadas e eficientes, repositrio central so algumas das novas funcionalidades que simplesmente impressionam, alm claro do novo visual
que acredito ser o mais bonito j montado para o Fedora.
Ao usurio novato em Linux, o Fedora como sempre sai na frente com as ferramentas de configurao automatizadas; ao ndio velho de guerra, o software continua sendo uma suite estvel de pacotes, com muitas novidades e os habituais arquivos de configurao. Vale muito a pena conferir!
Para realizar o download da nova distribuio, acesse: http://www.projetofedora.org/ Download
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Rodrigo Menezes Bel em Cincia da Computao pela Unipar, ps-graduado em Telecomunicaes pela PUCPR. Analista de Suporte e Analista de Infraestrutura de TI. J contribuiu para o Technet Brasil, Red Hat, Fedora e CentOS.
Muito se tem falado sobre a utilizao da informtica nas escolas como forma de apoio aos processos pedaggicos. Em algumas situaes a escola se prepara muito bem em termos de estrutura fsica adquirindo bons computadores, dispondo de espaos fsicos adequados, boa estrutura e tudo mais que um bom projeto necessita para ter xito. Porm muitas vezes depois de tudo devidamente preparado vem a pergunta que deveria ter sido feita antes de tudo: Como iremos trabalhar com isso agora? Como os professores e alunos podero tirar proveito da utilizao dos computadores de maneria eficiente e produtiva? Devem existir algumas respostas diferentes para estas perguntas, mas uma certa: analise, escolha e utilize softwares livres educacionais!
Atualmente existem centenas de softwares educacionais que ainda no so conhecidos e to pouco explorados pela maioria das escolas que dispem de um laboratrio de informtica. O objetivo deste artigo demonstrar a instalao e algumas funes bsicas de dois softwares
livres voltados para o ensino da Matemtica e Geometria: Maxima e Geogebra. Mos a obra!
MaximaO Maxima um software livre de computao algbrica que assemelha-se ao Matlab ou ao Mathematica. um sistema para manipulao de smbolos e expresses matemticas, passando por integradas, transformaes de Laplace, matrizes, vetores, sistemas de equaes, etc., podendo ser trabalhado tanto em 2D quanto em 3D. um descendente direto do software de computao algbrica Macsyma, desenvolvido pelo MIT (Massachusetts Institute of Technology) nos anos 60.
InstalandoO pacote do Maxima possui aproximadamente 43MB e possvel realizar a instalao no Fedora de duas maneiras: baixando os arquivos necessrios em http://maxima.sourceforge.net ou abrindo um terminal e utilizar o comando (01):
# yum install maxima
Terminada a instalao, j
Equaes e nmerosMaxima e GeoGebra
Existem boas opes em software educacionais livres
Educao
Por Marcelo Massao Osava
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possvel utilizar o software, porm em modo texto. Para que seja possvel utilizar o Maxima atravs de uma interface grfica basta fazer o download do pacote maxima-xmaxima-5.15.0-1.centos4. i386.rpm em http://matematica.sourceforge.net, e logo depois acessar o diretrio onde foi baixado o arquivo e digitar:
# rpm -ivh maxima-\ xmaxima-5.15.0-1.\ centos4.i386.rpm
Pronto! Agora o Maxima pode ser utilizado tambm em modo grfico.
IniciandoAps instalado, podemos iniciar o Maxima de duas maneiras. A primeira forma digitar o comando abaixo em um terminal :
# maxima
Deste modo o software ser inicializado somente em modo texto. Se desejar utilizar a interface grfica (02) basta digitar:
# xmaxima
Primeiros passosEmbora o objetivo deste artigo no seja demonstrar um passo a passo para a utilizao do Maxima, interessante que sejam apresentadas ao menos algumas operaes. Iremos utiliz-lo por meio da interface grfica.
Utilizando, por exemplo, o comando solve (x^2-6*x+8=0),
podemos resolver uma equao do segundo grau tal que (x-6x+8=0) (03).
Para realizar uma fatorao, podemos digitar o comando factor e entre parnteses
inserir o nmero a ser fatorado: factor (12)
Podemos ainda calcular matrizes: a: matrix ([2,1,3],[-5,0,1],[1,1,-1]) veja em (04).
01 Instalando o Maxima com o yum
Educao Maxima e GeoGebra
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02 Iniciando o Maxima no modo grfico
Plotando um grficoAtravs do Maxima tambm possvel a plotagem de grficos sejam em 2d ou 3d: plot3d(sin(x^2+y^2)/(x^2+y^2), [x,-5,5],[y,-5,5],[grid,45,45]) veja em (05).
Na internet iremos encontrar bons manuais que demonstram como utilizar de maneira eficiente e produtiva o Maxima, explorando os seus muitos recursos.
GeoGebraO GeoGebra um software livre de matemtica dinmica criado por Markus Hohenwarter, multiplataforma, desenvolvido com o objetivo de ser utilizado em sala de aula, e rene geometria, lgebra e clculo. Com ele possvel trabalhar com todas as ferramentas que um software de geometria dinmica dispe, como por exemplo, segmentos, pontos, retas, etc.. Para o seu perfeito funcionamento necessrio que o Java esteja instalado em seu sistema.
O software pode ser iniciado de duas maneiras: a primeira sendo executado diretamente pela web atravs do link disponibilizado no site http://www.geogebra.org ou ento fazendo o download dos arquivos e realizando a instalao local. Abordaremos as duas formas de utilizao do GeoGebra. Apenas reforando que em ambas as formas necessrio o Java presente no sistema.
Educao Maxima e GeoGebra
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03 Resolvendo uma equao do 2 grau com o Maxima
04 Clculo de matriz com o Maxima
Acessando via WebStartUma das maneiras de utilizar o GeoGebra acessar o site http://www.geogebra.org, clicar na opo Webstart e na prxima tela no boto GeoGebra WebStart (06).
Ao clicar no boto GeoGebra ser solicitado para escolher um programa que possa abrir o arquivo geogebra.jnlp. Como citado anteriormente, se o Java estiver corretamente instalado, o prprio sistema ir apontar a execuo do arquivo para JavaWS. Veja em (07) na pgina seguinte.
Ao clicar em OK ser iniciado o download de trs arquivos: geogebra.jar, geogebra_properties.jar e geogebra_export.jar. No primeiro acesso este processo pode demorar um pouco, mas a partir do segundo ir tornar-se bem mais rpido. Terminado o download dos arquivos o GeoGebra automaticamente inicializado e pronto para uso.
A vantagem deste tipo de utilizao o fato de podermos utilizar o GeoGebra em qualquer local e mquina (desde que o Java esteja instalado, claro). A desvantagem fica por conta da obrigatoriedade de estar conectado internet sempre que for utilizar o software (pensemos em escolas, por exemplo, que no dispem de acesso a internet). Veja o GeoGebra em funcionamento em (08) na prxima pgina.
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06 Acessando o GeoGebra via web
05 Plotando grficos
Instalando os arquivosOutra maneira de utilizar o GeoGebra realizando a sua instalao local, fazendo o download do arquivo GeoGebra_3_0_0_0.bin (aproximadamente 11MB) pelo site http://www.geogebra.org.
Aps realizado o download, deve-se abrir um terminal e antes de iniciar a instalao do arquivo baixado devemos alterar as permisses de acesso ao mesmo, acessando o diretrio onde foi realizado o download :
# chmod u+x\ GeoGebra_3_0_0_0.bin
Agora sim podemos iniciar a instalao:
# ./Geogebra_3_0_0_0.bin
A instalao bem simples, passando por questes corriqueiras tais como o tipo de instalao (Typical, Minimal ou Custom) e o local padro dos arquivos (09).
Aps o trmino da instalao, para iniciarmos o Geogebra ainda no terminal devemos digitar:
# cd /opt/Geogebra# ./geogebra
IniciandoA tela principal do Geogebra divida em duas partes: algbrica (esquerda) e geomtrica (direita). No entanto, a janela algbrica pode ser fechada, e caso seja necessrio pode ser exibida de volta clicando em
Exibir>Janela de lgebra.
A seguir um exemplo de como podemos resolver um sistema de equaes lineares com duas variveis.
Em primeiro lugar devemos inserir os valores da equao utilizando o campo de Entrada:
g : 3x + 4y = 12h : y = 2x 8S = Interseo[g, h]
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Educao Maxima e Geogebra
08 O GeoGeobra em funcionamento
07 Rodando o GeoGebra via web
Refernciaswww.geogebra.orghttp://maxima.sourceforge.net/documentation.htmlwww.wikipedia.org
Com as entradas acima teremos o resultado mostrado em (10).
O GeoGebra pode ser considerado um software ideal para aulas de geometria, pois foi desenvolvido exatamente para ser utilizado em sala de aula, proporcionando para os professores a oportunidade de tornarem suas aulas de matemtica mais dinmicas.
ConclusoO Maxima e o GeoGebra so softwares bem simples de serem utilizados, porm no caso especfico de sua aplicao em sala de aula necessrio que os professores se familiarizem com o ambiente e as diversas funcionalidades dos sistemas. Softwares proprietrios similares custam quantias muitas vezes fora da realidade de uma escola, porm, por meio da utilizao dos softwares analisados acima possvel um mesmo rendimento (ou maior) de modo que qualquer escola possa utiliz-los, ou seja, perfeitamente possvel a montagem de um laboratrio de informtica para atender as mais diversas disciplinas utilizando somente software livre.
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Educao Maxima e GeoGebra
09 Instalao do GeoGebra
10 Resolvendo uma equao com o GeoGebra
MARCELO M. OSAVA Bel em Sistemas de Informao. Educador do Projeto de Incluso Digital da Prefeitura Municipal de Silva Jardim- RJ.
Apache
Por ser um dos servidores web
mais antigos do mundo, o
Apache sem dvida um dos
mais seguros e estveis. Duas
caractersticas que chamam a
ateno a seu respeito: ele
permite hospedar vrios sites
em um mesmo servidor (virtual
hosts), alm de permitir que se
adicione diversos mdulos,
expandindo e customizando os
recursos de acordo com sua
necessidade. O uso de virtual
hosts importantssimo para
economizar recursos, pois
torna possivel definir os limites
das taxas de transferncia de
dados (bandwidtch), fazendo
com que apenas o site que
gaste toda a banda fique
indisponvel, sem prejudicar o
funcionamento dos demais. No
Fedora, no CentOS e,
obviamente, no Red Hat no
temos mais o Apache 1.3. A
verso do Apache disponvel
para estas distribuies a
2.x. Para instalar o Apache 2 e
suas dependncias voc
precisa instalar o pacote httpd
(01) atravs do comando:
# yum -y install httpd
Aps a instalao, voc
precisa configurar o seu
sistema operacional para
ativar o servio httpd durante o
boot. Para isso digite, no
terminal:
# service httpd start
Este comando ativa o servio,
mas no cria os atalhos que
permitem sua inicializao
automtica. Para isso voc
precisa usar o comando
chkconfig, no seguinte formato:
# chkconfig httpd on
Agora precisamos reiniciar o
servidor, com o comando:
# service httpd restart
Abra seu navegador de
internet e acesse o endereo:
http://127.1.1.1/. Se for
visualizada uma pgina com o
texto Fedora Core Test Page,
isto significa que a instalao
do Apache foi realizada com
sucesso e que podemos
prosseguir com nossa
instalao (02).
Quarteto fantstico
Servidor LAMP
Estabilidade e
segurana para
rodar aplicativos
web
Iniciando a srie de artigos
referentes a configurao de
servidores web, vamos partir
do Servidor LAMP, que
significa Linux+Apache
+MySQL+PHP. Os passos
apresentados aqui podem ser
aplicados nas distribuies:
Fedora/CentOS/RedHat. Com
o avano do conceito Web 2.0,
temos a valorizao das
pginas web dinmicas e
aplicativos via Internet. A
grande maioria dos gestores
de contedo trabalham sobre
esse formato, sendo crucial
para quaisquer
desenvolvedores web ter um
servidor LAMP instalado em
seu hardware.
Redes
Por Eunir Augusto Reis Gonzaga
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01 Instalando o pacote httpd
importante entender o
funcionamento do Apache
antes de seguir os prximos
passos. A nica funo do
Apache entregar aos clientes
pginas html e arquivos
similares. Tudo que no
resumir-se a isto ser feito
atravs dos mdulos
apropriados. Por exemplo,
uma pgina PHP repassada
do Apache para o mdulo
encarregado de process-la,
chamado mod_php. Se no for
preciso acessar bancos de
dados, esse mdulo
interpretar a pgina e a
devolver ao cliente. Caso
contrrio, outro mdulo,
denominado php5-mysql
permitir ao interpretador php
acessar o banco de dados
desejado. Os problemas de
segurana so, na maioria das
vezes, provenientes dos
gestores de contudo (CMS).
No posso deixar de
mencionar que toda a
configurao feita no arquivo
/etc/httpd/conf.d/httpd.conf e
que todos os mdulos so
ativados por meio de arquivos
localizados na pasta
/etc/httpd/conf.d/. O servidor
carregar todos os arquivos
com extenso .conf que
estiverem nesta pasta.
Outro detalhe importante diz
respeito ao usurio padro do
Apache. Este usurio chama-
se apache, com recursos
limitados. Sua funo
impedir que invasores tenham
acesso ao root e prejudiquem
o funcionamento do seu
sistema operacional.
PHP
Para instalar o suporte a PHP,
voc precisa de apenas dois
comandos; o primeiro servir
para instalar o suporte a PHP;
o segundo far com que o
servio httpd seja
reinicializado, permitindo assim
que as novas configuraes
entrem em vigor:
# yum -y install php
# service httpd restart
Lembra-se do mod_php
mencionado acima? Ele est
incluso neste pacote php e
ser ativado automaticamente,
atravs do arquivo gerado,
denominado
/etc/httpd/conf.d/php.conf. Mas
a comunicabilidade do suporte
a PHP com o servidor MySQL
no estar ainda ativa por
padro. Para que isto ocorra,
precisamos usar o seguinte
comando, via terminal (03):
# yum -y install php-\
mysql
Aps a instalao, precisamos
verificar se o suporte est
realmente ativo. Para tanto, crie
Redes Servidor LAMP
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02 Teste da instalao do Apache
um arquivo chamado info.php.
O contedo deste arquivo
resume-se a: .
Salve este arquivo na pasta
/var/www/html e, no seu
navegador de internet, acesse
o endereo: http://127.1.1.1/.
Se tudo der certo, voc ver
uma pgina exibindo os
mdulos ativos e a
configurao do PHP (04). No
se esquea de remover este
arquivo, para a segurana do
seu servidor.
MySQL
Temos vrios bancos de dados,
alguns mais seguros, outros
mais rpidos. Hoje em dia o
MySQL extremamente
popular, seguindo os avanos e
melhorias do Postgree. Em
nosso artigo vamos configurar
o MySQL, sendo possvel
aplicar aos demais o mesmos
princpio. O primeiro passo
instalar o Servidor MySQL
atravs do comando (05):
# yum -y install mysql\
mysql-server
interessante complementar
essa etapa instalando um
cliente para acesso e
modificaes de dados, e sua
interface grfica, usando:
# yum -y install mysql-\
client mysql-navigator
Agora precisamos fazer com
que o servidor seja inicializado
ao ligar o computador. Para isso
segue o comando:
# chkconfig mysqld on
Agora vem a etapa mais
importante da instalao.
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Redes Servidor LAMP
03 Instalando o pacote php-mysql
04 Mdulos ativos
Negligenciar o prximo
comando causa muita dor de
cabea em quem configura
servidores LAMP nas
distribuies baseadas em
pacotes .rpm. Antes de ativar o
Servidor MySQL precisamos
criar duas bases de dados:
mysql (armazena as
configuraes de seu servidor
e de seus usurios) e test (que
usada para fazer testes no
seu servidor). Mas no se
preocupe, toda essa
configurao feita atravs do
comando mysql_install_db, da
seguinte forma (06):
# mysql_install_db
Agora sim vamos ao passo
seguinte, que ativar o
Servidor MySQL:
# service mysqld start
O usurio padro do seu
Servidor MySQL chama-se
root, cuja senha inexistente.
Caso queira modificar a senha,
basta digitar o comando
abaixo, substituindo a palavra
novasenha pela de sua
preferncia:
# mysqladmin -u root\
password novasenha
Mais uma etapa concluda na
configurao de nosso Servidor
LAMP. Vamos agora fazer com
que o Servidor Apache, com
mdulos de interpretao de
PHP e Servidor de Bancos de
Dados MySQL se comuniquem,
permitindo assim a plena
utilizao e instalao de
quaisquer sistemas CMS de
gesto de contudo.
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Redes Servidor LAMP
06 Criando base de dados
05 Instalando o servidor MySQL
PhpMyAdmin
O PhpMyAdmin sem dvida
uma ferramenta que facilita
bastante na manuteno do
Servidor MySQL. Fcil de
instalar e de operar, para obt-
lo use o comando (07):
# yum -y install\
phpmyadmin
Para acessar o PhpMyAdmin
abra seu navegador de
Internet e acesse o endereo:
http://127.1.1.1/phpmyadmin/.
O usurio e senha so os
mesmos definidos por voc no
Servidor MySQL. O
PhpMyAdmin oferece muitas
facilidades no que tange a
manuteno do Servidor
MySQL. Dentre elas, podemos
destacar o ajuste de
permisses dos usurios, a
criao de bancos de dados, a
importao e exportao dos
mesmos e, principalmente, as
ferramentas de backups, que
permitem a voc preservar a
integridade das informaes
de seus stios eletrnicos.
Referncias
http://www.phpmyadmin.net
http://www.apache.org
http://www.php.net
http://www.mysql.com
Eunir Augusto Reis
Gonzaga graduando
em Geografia pela
Universidade Federal
de Uberlndia.
Embaixador do Fedora,
trabalha como Gestor
de TI e desenvolve
pesquisa cientfica em
educao distncia.
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Redes Servidor LAMP
07 Instalando o PhpMyAdmin
Como funciona a seguranaNormalmente, a segurana do Linux implementada pelos administradores nica e exclusivamente nos servios de rede, atravs de firewalls e enjaulamentos com o chroot. O problema maior ocorre quando uma pessoa autorizada ou at mesmo no-autorizada obtm acesso mquina como usurio comum e consegue produzir danos que poderiam ser evitados se adotada uma poltica de segurana melhor elaborada.
Incluem-se nessas polticas de segurana aqueles hbitos muito comentados de evitar, quando possvel, executar processos como usurio root, de analisar detalhadamente quais poderiam ser as conseqncias ao definir permisses setuid e setgid, de remover pacotes e servios que poderiam eventualmente trazer riscos integridade do sistema, de remover usurios que no sero utilizados, etc...
Existem dois modelos de controle de acesso cuja compreenso indispensvel para tornar claro o estudo do SELinux: so eles o DAC e
MAC. O DAC ( Discretionary Access Control) ou Controle de Acesso Discricionrio um controle de acesso muito conhecido, mas que, em contrapartida, apresenta alguns pontos fracos. Foi com o objetivo de superar estes pontos fracos do DAC que foi desenvolvido o MAC (Mandatory Access Control), que poderemos chamar de Controle de Acesso Mandatrio.
O Controle de Acesso Discricionrio o controle utilizado por variantes do Unix - incluindo o Linux - alm dos Windows NT, 2000, 2003 e XP. A maior caracterstica do Controle de Acesso Discricionrio a atribuio de um dono para determinado objeto. Dessa forma, o dono ser o responsvel pela concesso de permisses a outros usurios. O problema do DAC que ele no consegue diferenciar um usurio de um processo. Com isto, quando, por exemplo, um usurio A executa o processo X, os atributos de A so herdados por X de tal modo que, realizando um usurio B o mesmssimo processo X, X poder realizar operaes
Reforo na seguranaSELinux
Nenhum sistema to seguro que no possa ser melhorado
Muitos dos administradores de sistemas GNU/Linux pecam ao pensar que esto seguros de ataques e vulnerabilidades. Essa uma das linhas de raciocnio que levam ao grande nmero de invases nos sistemas de cdigo aberto.
Neste artigo abordaremos a importncia da reviso nas polticas de segurana em ambientes Linux, especificamente da distribuio Fedora. Utilizaremos a ferramenta SELinux para a implementao da segurana.
Segurana
Por Luiz Augusto Machado da Silva
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como se fosse o usurio B e com as mesmas permisses deste ltimo.
Outro problema de segurana do DAC a possibilidade de um usurio que seja o proprietrio de um arquivo, acidentalmente, permitir que outros usurios tenham acesso s suas informaes. No DCA existem dois tipos de usurios: o usurio comum, com suas restries bsicas, e o Administrador, que tem toda liberdade para fazer o que quiser.
Com o Controle de Acesso Mandatrio ns teremos maior controle das polticas de segurana. O usurio no ser dono de nenhum objeto e todas as restries/permisses s podero ser editadas pelo administrador. Com o MAC, poderemos gerenciar no s as permisses dos usurios, mas tambm, as de todos os processos, diretrios, sockets, sistema de arquivos e inodes. Alm disso, nossos processos rodaro sobre o Sandbox, que um mecanismo de segurana utilizado para restringir algumas aes que o programa pode realizar: seria uma espcie de enjaulamento.
Resumindo: O SELinux incorporado ao kernel do Linux para a implementao flexvel do Controle de Acesso Mandatrio (MAC). Algumas distribuies ainda no dispem do SELinux, mas ns, utilizadores do Fedora, a temos desde a verso Fedora Core 2.
Polticas de Segurana No desenvolvimento do SELinux foram criados quatro tipos diferentes de polticas: targeted, strict, MLS e MCS . Durante a primeira incorporao do SELinux com o Fedora (na poca o Fedora Core 2), muitos, com a inteno de tornar o sistema mais seguro, ativaram a poltica strict e com isto ocorreram vrias reclamaes e questionamentos por parte de alguns administradores, que haviam ativado o servio e no estavam conseguindo fazer com que nenhum outro aplicativo funcionasse. Isso aconteceu porque a poltica strict realiza restries totais aos usurios. Utilizando esta poltica, o administrador ter que realizar todas as permisses uma a uma, o que faz com que esse tipo de poltica se torne muito complexa para a maioria dos ambientes de sistemas que utilizamos hoje.
Como a experincia com o modo strict no tinha sido das melhores, resolveram definir o que realmente era necessrio para que pudessem prover segurana sem realizar restries to rigorosas. Foi partindo desse questionamento que criaram o targeted. O targeted veio no Fedora Core 3 com cerca de 10 domnios e, entre esses domnios, um que se chamava unconfined. Os objetos que ficavam neste domnio no
sofriam nenhuma restrio do SELinux. Apenas alguns deles eram configurados como o httpd enquanto que outros ficavam dentro do domnio unconfined, unicamente sob o Controle de Acesso Discricionrio.
O tipo de poltica targeted foi evoluindo ao ponto de que hoje podemos encontrar vrios objetos pr-configurados, aumentando significativamente o nmero de objetos seguros. A partir da verso 8 do Fedora, o modo strict passou a no fazer mais parte do SELinux.
O MLS e o MCS foram tipos de polticas desenvolvidas especificamente para servidores e servios; por enquanto, ns no detalharemos estas polticas.
A implementao de um Controle de Acesso Mandatrio pode ser muito complexa e por isso que o SELinux trabalha com o RBAC (Role-Based Acess Control) ou Controle de Acesso Baseado em Papis. Isto faz com que o trabalho do administrador seja bem mais simples: ns poderemos criar vrios papis e definir o acesso que cada papel ter aos objetos, realizando, assim, uma vinculao dos usurios aos papeis que sero por eles desempenhados.
Segurana SELinux
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Contexto de Segurana chamado de contexto de segurana no SELinux um conjunto de atributos que so associados aos objetos do sistema: usurio, papel, tipo e nvel de segurana.
$ iduid=500(luizmachado)\ gid=500(luizmachado)\ grupos=500(luizmachado)\ context=unconfined\ u:unconfined\ r:unconfined t:s0-\ s0:c0.c1023
# ps auxZ | grep slapdunconfined_u:system_r:\ slapd_t:s0 ldap 3210\ 0.0 0.4 16892 4320\ ? Ssl 12:24 0:00 /usr/sbin/slapd -h\ ldap:/// -u ldap
$ ps auZ | grep sshdsystem_u:system_r:sshd_t\:s0-s0:c0.c1023 root\ 1997 0.0 0.1 7208 1064\ ? Ss 12;07 0:00\ /usr/sbin/sshd
$ ls -l --context\ /etc/passwd-rw-r--r-- root root system u:object r:etc t:s0 /etc/passd
$ ls -l --context\ arquivo.txt-rw-rw-r-- luizmachado\ luizmachado unconfined u:object\ r:user home t:s0\ arquivo.txt
O primeiro campo no contexto de segurana do SELinux o usurio (Users). Em um sistema comum ns podemos diferenciar trs grupos distintos: os usurios comuns, que so aqueles utilizados para efetuar o logon e realizar tarefas de trabalho, como editar documentos, navegar na internet, etc. Usurios que so utilizados somente para a inicializao de servios comumente chamados de usurios do sistema e tambm existe o usurio administrador, que chamado de root. Esses trs tipos de usurio so por padro cadastrados pelo SELinux como user_u, system_u e root, respectivamente. Como mencionei anteriormente, aps os problemas com o modo strict foi criado um grupo chamado unconfined e ns podemos ver na imagem acima um exemplo de como ficam os atributos de um arquivo dentro deste domnio. Por conveno os usurios tero a terminao _u, com exceo do usurio root. Para evitar confuses entre usurios do sistema com os usurios do contexto de segurana, vamos chamar os usurios do SELinux de SE-Users. O segundo campo no contexto de segurana o papel (Roles). A funo deste componente agrupar processos no contexto de segurana; este o campo principal para trabalhar com Controle de Acesso Baseado
em Papeis (RBAC). Como o campo Roles utilizado somente para a definio de processos, sempre que for um arquivo, este campo ter o valor object_r (por conveno este campo ter a terminao _r). Nas sadas dos comandos acima podemos visualizar as diferenas entre o campo Roles do processo sshd e do processo slapd.
O terceiro campo do contexto de segurana o tipo (Type), que pode ser chamado de domnio. Este um dos campos mais importantes do SELinux, sendo responsvel pela definio de qual sujeito tem acesso a tal objeto. Podemos dizer que qualquer coisa que tenha o mesmo tipo ter as mesmas restries de acesso. So os tipos (Types) que fixam os parmetros para o funcionamento dos Sandboxes, que so os responsveis pelas restries de processo e tambm pela impossibilidade de que processos usurpem os privilgios dos usurios. Por conveno, este componente utilizar a terminao _t.
O ltimo campo e no menos importante o Nvel de Segurana (Multilevel Security-MLS). Este componente foi suportado somente a partir da verso Fedora Core 4, sendo utilizado para a implementao de segurana a informaes que so rotuladas como sigilosas ou confidenciais. Com a utilizao do MLS possvel estabelecer restries
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na interao de domnios (Types) que trabalhem em nveis diferentes. Quando no aplicado o MLS, ns dizemos que o arquivo esta trabalhando em SystemLow e isto pode ser identificado observando o valor s0.
Controle de Acesso Mandatrio continua na ativaOs dois mecanismos de Controle de Acesso funcionam de forma individual, por exemplo, se algum usurio no tiver permisso para visualizar determinado arquivo pelo Controle de Acesso Discricionrio o acesso ser negado e nem mesmo chegar a ser realizado o controle pelo Controle de Acesso Mandatrio.
Voltando os nossos olhos ao Fedora Sulphur, existem trs formas de descobrirmos qual o tipo de segurana que estamos utilizando: uma delas ocorre por meio da linha de comando, a outra atravs do SELinux Management. Por linha de comando, basta ns visualizarmos o arquivo /etc/selinux/config ou executarmos o comando sestatus como super-usurio:
Se preferir, use o modo grfico SELinux Management (02) nesta pgina e (03) na seguinte.Caso tenha dificuldade em encontrar o SELinux Management pode-se execut-lo atravs do comando system-config-selinux.
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Segurana SELinux
01 Contedo do arquivo /etc/selinux/config
02 Acessando SELinux Management
# sestatusSELinux status: enabledSELinuxfs mount: /selinuxCurrent mode: enforcingMode from config file: enforcingPolicy version: 23Policy from config file: targeted
Atravs das imagens, vocs podem notar a diferena entre cada uma das formas de obter informaes sobre o tipo de politica adotada pelo SELinux.
Neste ponto ns comearemos a definir o caminho que trilharemos para a configurao. Sem dificuldades, podemos observar que existe outro item que no conhecemos. Anteriormente, vimos quais eram os tipos de politicas (strict, targeted e MLS) e agora ns discutiremos sobre os modos de politica, que so trs: Permissive, Enforcing e Disable.
No modo Enforcing o kernel ir rejeitar todas as solicitaes que contrariarem as polticas de permisses do SELinux e as registrar em logs na forma de AVC (Access Vector Cache). O AVC um componente do sistema operacional utilizado para minimizar a sobrecarga de desempenho, fornecendo o cache de acesso a decises. importante saber que atravs do modo Enforcing todas as rejeies, mesmo que sejam repetitivas, sero registradas como AVC, a menos que a politica em questo tenha sido explicitamente configurada para no auditar.
No modo Permissivel o kernel reportar as solicitaes em AVC que contrariarem as politicas de permisses, no realizando, porm, nenhuma restrio, enquanto que a gerao de AVCs ser
realizada somente na primeira vez em que o houver uma solicitao fora das politicas.
No modo Disable o kernel suspender a rotulao que feita nos arquivos so essas rotulaes que so responsveis pelo controle de segurana feito com o SELinux , ficando, assim, suspenso o controle de acesso com o SELinux.
Mantenham o modo de segurana como Enforcing.
No Fedora as mensagens do AVC ficam armazenadas no arquivo /var/log/audit/audit.log e o seu formato (04).
Como podem ver, fica um pouco complicado entender o que o qu neste arquivo, mas a soluo desse problema um comando chamado audit2why. Vejam (05) como fica organizada a sada do comando:
#audit2why
Dessa forma ficou bem mais fcil compreender o que o AVC est notificando e, se voc achou a diferena muito grande, ento experimente executar a ferramenta (06).
Isto fantstico! Alm de mostrar de forma organizada cada mensagem com detalhes riqussimos, ainda nos mostra de que forma ns poderemos permitir o acesso (07).
O servio setroubleshoot precisa estar ativo, caso contrrio ser mostrado uma mensagem de alerta no rodap do Troubleshooter.
Caso tenha problemas com a conexo do setroubleshoot execute o comando:
#/etc/init.d/setrouble\ shoot restart
A principio ns realizaremos apenas o trabalho de adicionar as excees e isso feito de forma simples.
Primeiro necessrio observarmos o que a mensagem do setroubleshoot nos diz. claro que muito importante que voc conhea o ambiente para que possa analisar criticamente cada um dos servios que devem sofrer restries do SELinux e, consequentemente, permitir o acesso somente queles que realmente forem necessrios.
Caso ocorra algum problema na utilizao de algum servio ns simplesmente executaremos o comando que o setroubleshoot nos indicar na parte Permitir o Acesso.
No brincadeira, isso mesmo! claro que esta operao no nos permitir ter segurana sobre todos os nossos servios. Ainda!.
Mas, desse modo, no mnimo, seremos notificados, o que acabar nos obrigando a permitir aquilo que ainda no foi rotulado como seguro.
Cabe a voc analisar o que ou no seguro.
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Segurana SELinux
06 SELinux Troubleshoot
Luiz Augusto Machado Administrador de Redes e trabalha na implementao de solues livres na rede do SENAC-TO. Embaixador do Fedora.
07 Janela do programa SELinux Troubleshoot
Urban Terror uma excelente
modificao para Quake 3 que
cria um jogo completamente
diferente do Quake, com
armas, models e nveis muito
loucos e ao. O nvel do mod
impressionante. Para se ter
uma idia, quando voc
recarrega uma arma, por
exemplo, aparece sua mo
tirando o cartucho da arma e
colocando outra. Existem
vrios modos de jogo, entre
eles: Capture the Flag,
Capture and Hold, Team
Deathmatch e Free for All.
Urban Terror pode ser descrito
um atirador ttico de
Hollywood. realismo
baseado na medida certa
(ambientes, armas, jogador,
modelos), mas tambm vai
pelo lema divertido sobre
realismo. O Game no passa
de 720 MB e consegue
superar Counter Strike em
muita coisa, sendo totalmente
livre e gratuito.
Configurao
necessria
CPU: Pentium 4 1.2GHz ou
superior.
RAM: 256MB (512MB
recomendvel).
VID: NVidia ou ATI card com
128MB RAM (256MB ou
superior ir melhorar a
qualidade grfica).
HDD: 50GB, lembrando que
o espao ocupado pelo game,
aumentar na medida que
forem feitas as atualizaes e
downloads de novas fases.
Players
Temos dois times, os
Vermelhos e Azuis. Seja qual
for o time escolhido, o que vale
a diverso.
Instalando Urban
Terror
Como Urban Terror faz parte
do repositrio oficial do
Fedora, no haver nenhum
problema em instala-lo.
Real e divertido
Urban Terror
Quem disse que
no existem
boas opes em
games de ao
para Linux?
Jogos
Por Cristiano Furtado
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03 Autenticao para instalar os pacotes
01 Instalao do game no KDE
Jogos Urban Terror
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02 Instalao de pacotes adicionais
Para quem usa KDE, clique
em Iniciar > Aplicativos >
Administrao >
Adicionar/Remover
Programas. Pea para
procurar por urbanterror, aps
encontrar, pressione o boto
Aplicar (01).
Quando o sistema lhe
perguntar se deseja instalar os
pacotes adicionais clique em
Instalar (02).
Ser solicitada a senha de
Administrador. Digite a senha
para dar continuidade na
instalao do jogo e depois
clique em Authenticate (03).
Jogos Urban Terror
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04 O jogo est instalado
05 Rodando o jogo aps a instalao
Pronto, o jogo est instalado.
Clique em Fechar em vez de
Run (04).
Para rodar o game v ao menu
Iniciar > Aplicativos > Jogos >
Urban Terror (05).
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Jogos Urban Terror
07 Baixando o jogo
06 Autodowloader
Quando clicar no cone do
Urban Terror, abrir (06). Esse
o Autodownloader que serve
para baixar o jogo diretamente
dos servidores oficiais do
game. Clique em Accept.
Em seguida comear o
download do game (07).
Relaxe, dependendo da sua
conexo pode ser que demore
horas.
Pronto! Depois de baixar o
jogo aparecer a mensagem
(08).
Clique em Start para iniciar o
jogo.
08 Fim do download do jogo
Tela Pricipal
Na tela principal temos as
opes:
Play online Essa opo
dar acesso para jogar online
com outras pessoas, inclusive
com o usurios que estejam
jogando o game em plataforma
Windows.
Setup Para mudanas nas
configuraes de atalhos do
teclado, mouse, vdeo, som e
etc...
Start server Para criao
de um servidor em seu micro.
Demos Para ver demos
dos jogos. Para que voc
possa ver os demos baixe-os e
salve-os na pasta /home/Seu
Usurio/.q3a/q3ut4/demos.
Quit Para sair do jogo.
Modos de Jogo
Team Survivor
Similar ao Counter-Strike,
neste modo os jogadores so
separados por time, nascendo
cada time em um local
aleatrio do mapa. O jogo
dividido em rounds de
normalmente 3 minutos. O
objetivo eliminar todos
jogadores do time adversrio
at esgotar o tempo. Se o
tempo do round acabar antes
de um time ser eliminado, a
equipe com menos baixas
ganha, se os nmeros de
baixas forem iguais, os times
empatam.
Esse modo de jogo requer
bons conhecimentos do mapa
para saber onde o outro time
pode ter nascido, lembrando
assim por onde os inimigos
podem vir. Ter um bom som ou
usar fones de ouvido
recomendado para quando
sobram poucos jogadores no
round. Ajudam, por exemplo, a
saber de onde podem estar
vindo tiros ou at ouvir os
passos de um inimigo se
aproximando. Esse mod o
mais jogado entre os
brasileiros.
Bomb
Quase igual ao Team Survivor,
o Bomb mode tem a diferena
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Jogos Urban Terror
09 Incio do jogo
10 Tela principal do game
Aps carregar o game, insira
seu nome ou apelido para
iniciar e clique em Continue.
Veja em (09).
de que o time vermelho ter
um jogador, que a cada round
receber uma bomba para ser
implantada no territrio do time
azul. Se a bomba for armada e
explodir o time vermelho
ganha o round, em contra-
partida, o time azul pode
desarm-la a tempo e ganhar.
Outra diferena do modo
Team Survivor est em que
alguns mapas ficam maiores
em Bomb mode, dando assim,
mais oportunidades para
armar a bomba.
Capture The Flag
Nesse modo de jogo, h duas
bandeiras e dois times. Sem
rounds, o objetivo do Capture
the flag (tambm conhecido
como CTF) roubar a
bandeira inimiga e trazer para
o lugar que a sua bandeira
est. Ganha o time com mais
capturas.
Free For All
O modo padro de jogo do
Quake 3 Arena, em que voc
livre no mapa junto com outros
jogadores. Ganha quem fizer
mais frags.
Team Deathmatch
Igual ao Free for all, mas com
times.
Especificaes
Sistema de armas e
itens
Diferente do Counter-Strike,
que voc compra as armas
com dinheiro, no Urban Terror
s h um limite de 5 itens. As
armas so separadas como
primrias (primary),
secundrias (secondary) e
pistolas (sidearm). Para pegar
mais itens, voc pode deixar
de pegar uma arma
secundria ou granadas.
Quando se dropa a arma
primria, permitido pegar
outra arma tambm primria
ou outra secundria. O jogo
permite que voc use 2 armas
secundrias. Uma arma
secundria s pode ser
trocada por outra arma
secundria.
Escalada
Os jogadores podem se
agarrar nas bordas das
paredes e subi-las. til para
criar novas rotas.
Stamina e Sprinting
No Urban Terror voc tem um
limite de stamina, uma barra
que diminui quando voc pula
ou usa sprint. O sprint uma
corrida usando stamina,
correndo mais rpido que o
normal e diminuindo
drasticamente a preciso do
tiro. A barra de stamina a
mesma barra da vida do
jogador, ou seja, quanto
menos vida voc tiver mais o
jogador ir se cansar.
Strafe Jumping
Tcnica de Pulo usada em
todos os jogos baseados no
Quake, consiste em pular
segurando o boto de strafe
para um lado ou outro,
ganhando assim velocidade
extra no movimento.
Bandagens e
sangramento
Quando voc atingido em
um lugar do corpo
desprotegido como os braos
ou as pernas o jogador
comea a sangrar, e no caso
das pernas a mancar tambm.
O sangramento tira a vida do
jogador gradualmente at ele
usar bandagens. Os jogadores
podem usar bandagens entre
si, podendo recuperar at 50%
da vida, o que pode chegar a
90% com o uso de Medkits.
Walljumping
O Walljumping faz com que
voc literalmente pule na
parede. Uma tcnica
avanada, usada para atingir
locais inacessveis, enfrentar
obstculos atravs do mapa
ou at improvisar na hora da
ao. muito poderosa na
mo daqueles que dominam o
Trickjump, tcnica avanada
do Quake 3.
Armas
Faca Ksnife Sidearms:
Beretta 92FS Desert Eagle
Shotguns (Secondary):
Franchi SPAS-12 Shotun
Sub-Machine Guns:
HKUMP45 HKMP5K
Lana Granada (Primary):
HK 69
Machine Guns (Primary):
ColtM4/1A Carbine HK G36
Snipers (Primary):
RemingtonSR-8 HK PSG-1
Granadas:
HE(HighExplosive) e de
Fumaa.
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Jogos Urban Terror
Itens
Colete de kevlar
Capacete
Silenciador
Mira Laser
Medkit
Munio extra
culos de Viso noturna
(TAC Googles)
Melhores
combinaes de
armas
Iniciantes: LR-300 , UMP 45,
DE, Kevlar, HE
Intermedirios: G36, MP5,
DE, Kevlar HE
Avanados / Rusher : M4 ,
UMP45, DE, Kevlar, Helmet
Avanados Sniper: SR-8,
UMP45, DE, Kevlar e HE
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Jogos Urban Terror
11 Players em ao
12 Players em ao
Mapas para Urban
Terror
Como em qualquer bom jogo
de ao sempre bom ter
mapas novos para jogar nos
melhores servidores.
Servidores que se respeitam
sempre deixam bons mapas e
no somente aqueles mapas
padres.
Mapas indicados pelo grupo
do urtbr:
Uptown (13)
TurnPike (14)
Casa (15)
Abbey (16)
Mandolin (17)
Mais Mapas
http://mapas.urtbr.com.br/arquiv
os/index.html
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Jogos Urban Terror
13 Mapa Uptown
14 Mapa TurnPike
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Dicas
Jogos Urban Terror
16 Mapa Abbey
15 Mapa Casa
Dicas
Para ativar o konsole digite ~
Ampliar seu campo de viso: \ut_fov 110
Relgio dentro do jogo: \cl_drawclock 1
Todos os comandos de rdio:
http://www.urtbr.com.br/forum/index.php/topic,1
8.0.html
Aumentar os FPS: Setup > System > Max
Frames\ Seconds
Personalizar suas mensagens: Usar os
nmeros de 0 a 9.
Exemplo:
/bind b ut_radio 3 3 ^7Preciso de medico!
/bind b - comando para atribuir o radio tecla b
ut_radio 3 3 - originalmente em ingles: I need a
medic!
^7 - cor branca
Preciso de medico! - frase modificada
Frum sobre Urban Terror
http://forum.urtbr.com.br
Melhores servidores
quake3.jogos.uol.com.br:27962
jaburu.terra.com.br:27970
Agradecimentos
Slack e o seu clan Developers Team
Referncias
http://pt.wikipedia.org
http://www.urtbr.com.br
http://www.urbanterror.net (site oficial)
Cristiano Furtado
gerente de TI e
consultor de Software
Livre. Estuda
Engenharia da
Computao na
Faculdade Areal em
Salvador. Embaixador
Fedora, responde pelo
Fedora Educao.
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17 Mapa Mandolin
Instalando os pacotes necessriosPrimeiramente, vamos precisar instalar o programa que faz a mgica acontecer com suas dependncias. Para isso vamos utilizar o PackageKit, que pode ser acessado no menu do GNOME em Sistema > Administrao > Adicionar/Remover Programas. Busque pelo programa Revisor, como mostrado em 01. Esse o aplicativo grfico que utilizaremos para criar a nossa imagem personalizada do Fedora. Uma das dependncias dele o pacote livecd-tools, que possui um conjunto de ferramentas em modo texto que tambm servem para o mesmo
propsito. Abordaremos essa ltima modalidade mais tarde.
Criao da imagem com o RevisorColocando as engrenagens para funcionarPara executar o Revisor, v em Aplicaes > Ferramentas do Sistema > Revisor. possvel que voc receba uma mensagem pedindo para que o SELinux seja alterado para o modo permissivo. Para fazer isso, acesse Sistema > Administrao > SELinux Management e altere o item Current Enforcing Mode para Permissive. Isso deixar o SELinux num estado em que ele somente vai informar sobre
Fedora la carteO Fedora do seu jeito
O Fedora permite criar imagens de maneira simples e fcil
Neste artigo voc vai aprender a criar uma imagem personalizada do Fedora. Sero escolhidos os programas e configuraes desejadas para que voc tenha o Fedora do jeito que voc quiser. Ao final do processo, ser gerada uma imagem ISO que poder ser gravada em CD, DVD ou instalada no seu pendrive.
01 Instalao do programa Revisor
Tutorial
Por Igor Pires Soares
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o que seria bloqueado. possvel qu