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A inovação continua Os 5 primeiros anos do Fedora — confira no editorial de Augusto Campos Ano 1 | #004 | Dezembro 2008 www.projetofedora.org Fedora à la carte Saiba como criar um Fedora que é a sua cara Segurança redobrada Entenda como funciona o SELinux Softwares educacionais Números e equações são com o Maxima e o GeoGebra Um quarteto fantástico Linux+Apache+MySQL+PHP=LAMP

Revista Fedora Brasil 004

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A Revista Fedora Brasil é uma iniciativa do Projeto Fedora Brasil para trazer à comunidade uma publicação bimestral com artigos escritos por especialistas da Comunidade e do Projeto.

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  • A inovao continua

    Os 5 primeiros anos do Fedora confira no editorial de Augusto Campos

    Ano 1 | #004 | Dezembro 2008

    www.projetofedora.org

    Fedora la carteSaiba como criar um Fedora que a sua cara

    Segurana redobradaEntenda como funciona o SELinux

    Softwares educacionaisNmeros e equaes so com o Maxima e o GeoGebra

    Um quarteto fantsticoLinux+Apache+MySQL+PHP=LAMP

  • Atribuio - Uso no-comercial - Compartilhamentopela mesma licena 2.5 Brasil

    Voc pode:

    Copiar, distribuir, exibir e executar a obra

    Criar obras derivadas

    Sob as seguintes condies:

    Atribuio. Voc deve dar crdito ao autor original, da forma especificada pelo autor ou licenciante.

    Uso no-comercial. Voc no pode utilizar esta obracom finalidades comerciais.

    Compartilhamento pela mesma Licena. Se voc alterar, transformar, ou criar outra obra com base nesta, voc somente poder distribuir a obra resultante sob uma licena idntica a esta.

    A reproduo do material contido nesta revista eletrnica permitido desde que se incluam os crditos aos autores e a frase: Reproduzido da Revista Fedora Brasil Edio n 04

    www.projetofedora.org em local visvel.

    O Projeto Fedora Brasil declara no ter interesse de propriedade nas imagens, os direitos sobre as mesmas pertencem a seus respectivos autores/proprietrios. Esta licena no se

    aplica a nenhuma imagem exibida na revista, para utilizao da mesma obtenha autorizao junto ao autor.

  • Por escrever diariamente sobre Linux e cdigo aberto, tive o

    privilgio de acompanhar com ateno a trajetria do Fedora

    desde seu anncio inicial: uma surpreendente notcia, recebida com

    cautela e at alguma rejeio por parte da comunidade.

    Se voc no acompanhou aqueles dias de setembro de 2003, vou

    fazer uma breve retrospectiva. Naquela poca a Red Hat mantinha

    duas distribuies distintas: o Red Hat Linux (at hoje tenho saudades

    da minha instalao original do Red Hat Linux 4.2, que usei por mais

    de um ano) e o Red Hat Enterprise Linux, mais recente e dedicado com

    mais nfase aos usurios corporativos.

    Em paralelo, existia um projeto chamado Fedora Linux (fedora em

    minsculas tambm o nome do estilo de chapu usado na

    logomarca clssica da Red Hat, mostrando o chamado shadowman

    com um fedora vermelho), hospedado no endereo fedora.us e

    dedicado a prover pacotes montados por voluntrios para enriquecer

    extra-oficialmente o conjunto de softwares disponveis para instalao

    facilitada nas distribuies da Red Hat.

    Subitamente (e no BR-Linux a notcia saiu em 22 de setembro de 2003:

    http://br-linux.org/noticias/001023.html), a Red Hat surpreendeu a

    todos, com um anncio mudando completamente a topografia do

    terreno j bem conhecido. O Red Hat Linux seria imediatamente

    descontinuado, e o humilde Fedora Linux passaria a ser uma distribuio completa, comunitria e

    patrocinada pela Red Hat (proprietria da marca registrada Fedora, inclusive), com a misso adicional de

    prover desenvolvimento tecnolgico que pudesse ser incorporado linha Enterprise da empresa.

    O Fedora Core 1 foi lanado j em novembro de 2003, baseado no finado Red Hat Linux 9 e trazendo o

    GNOME 2.4, KDE 3.1.4 e Linux 2.4.19. Posteriormente o Fedora Linux foi absorvido pelo Projeto Fedora,

    que cresceu e se desenvolveu na forma de uma comunidade ativa e inovadora, progressivamente aberta e

    concretamente produtiva, com lanamentos peridicos e de qualidade homognea.

    At a verso 6, o produto principal lanado pelo projeto Fedora recebia o nome de Fedora Core. A partir da

    verso 7, a distribuio passou a se chamar simplesmente de Fedora, e os repositrios Core (da Red Hat) e

    Extras (da comunidade) se fundiram.

    A Red Hat, fundadora oficial e detentora da marca, permanece a principal patrocinadora e tambm a

    responsvel legal, j que o Fedora no tem personalidade jurdica separada. Mas a participao da

    comunidade intensa, por intermdio de uma ampla estrutura de subprojetos (como Documentation,

    Marketing e Artwork), eventos e atuao dos embaixadores nomeados.

    Quem deseja participar ativamente do projeto pode at escolher reas de atuao

    bastante especficas, como usabilidade, educao, astronomia ou triagem de bugs.

    Mas nem todos os entusiastas precisam participar do desenvolvimento, pois a

    interao e integrao no momento da instalao e uso do software j suficiente

    para que muitos se sintam entusiastas participantes e colaboradores do projeto.

    O Fedora est completando seus primeiros 5 anos e lanando sua dcima edio, e

    tem muito mais (anos e verses!) vindo pela frente. E estaremos por aqui para

    acompanhar!

    Augusto Campos

    [email protected]

    Fedora 10: rememorando os primeiros 5 anos

    Editorial

    EXPEDIENTE

    Diretor Geral

    Henrique Junior

    Editor Chefe

    Tlio Macedo

    Editor

    Rodrigo Menezes

    Editor de Notcias

    Eunir Augusto Reis Gonzaga

    Diagramao e Arte

    Hlio Ferreira e Ana Paula Camelo

    Reviso

    Alan Porto, Eunir Augusto, Luiz A.

    Machado, Hernandez Piras,

    Polliana Cristina, Jefferson

    Paradello

  • ndice Edio 004

    Fedora NewsNotcias 05

    OpinioEu relato. Tu relatas? 07

    Perguntas & RespostasO Duli responde as dvidas dos leitores 09

    EventosPyConBrasil 2008 11

    CapaFedora 10 13

    EducaoMaxima e GeoGebra 21

    RedesServidor LAMP 27

    SeguranaReforce a segurana com SELinux 32

    JogosUrban Terror 38

    TutorialComo criar o seu Fedora 48

    Shell Script: 4 aula 57

    Wiki FedoraCompartilhe a sua conexo 61

    ComunidadeJunte-se ao Fedora 64

    Participe da Revista Fedora Brasil 66

  • Red Hat libera cdigo da Red Hat Network

    A Red Hat anunciou a liberao do cdigo fonte de sua Red Hat Network (RHN), criando desta forma um novo projeto chamado Spacewalk, o

    qual poder ser suportado por usurios de Fedora e CentOs. De forma paralela, Spacewalk funcionar como um projeto livre que permite facilidade de administrao, atualizao, controle de pacotes, entre outros, para distribuies Linux ou qualquer projeto de software livre. http://www.redhat.com/spacewalk

    Fedora News

    Revista Fedora Brasil www.projetofedora.org

    Projeto Fedora Brasil est levantando doaes para compra de duplicadora/impressosa de mdias

    Visando a difuso do Fedora e a expanso da quantidade de mdias distribudas a cada verso do Fedora em territrio nacional, o Projeto Fedora Brasil criou uma campanha de doao para levantar fundos para a compra de uma impressora e duplicadora de CDs/DVDs.

    Esta impressora/duplicadora ser utilizada para gravao e impresso de mdias que sero distribudas em eventos, grupos regionais e para aquelas pessoas que desejam instalar/testar o Fedora e no tm acesso a banda larga.

    A meta do projeto atingir a quantia de R$6.000 para a compra do equipamento, para isso, contamos com a sua ajuda em doaes e na difuso da campanha.

    Doar fcil, basta efetuar o depsito/transferncia para a conta do Banco do Brasil especificada no site e enviar o comprovante de deposito.

    Para estimular as doaes, o projeto criou alguns benefcios para pessoas fsicas e instituies.

    As pessoas que doarem, recebero as proximas verses do Fedora gratuitamente pelo correio e as empresas, tero direito a publicar um banner no site entre 1 e 3 meses em um espao rotativo na pgina inicial do projeto de acordo com o valor da doao.

    A lista completa de doadores e doaes esto sendo listadas na pgina do Projeto Fedora Brasil e sero mantidas no site aps o termino da campanha.

    Visite o site da campanha para doar e ver as doaes recebidas: http://www.projetofedora.org/node/79

    STF inicia a adoo de Software LivreO Supremo Tribunal Federal criou recentemente o Ncleo de Software Livre e Padres Abertos para estudar quais softwares, hoje com licenas proprietrias, podem ser substitudos por outros de cdigo aberto.

    http://teseu.wordpress.com/2008/07/16/o-primeiro- passo-para-um-mundo-maior/

    Eunir Augusto dos Reis

  • OpenOffice 3.0 atinge 3 milhes de downloads em sua primeira semana

    O OpenOffice 3.0 foi baixado mais de 3 milhes de vezes em sua primeira semana, com cerca de 80% dos downloads vindo de usurios do Windows, afirmou o grupo nesta segunda-feira (20/10).

    O lanamento com sucesso do pacote de cdigo aberto aconteceu mesmo com seus servidores ficando temporariamente fora do ar pela alta demanda durante a semana passada.

    Apenas 221 mil downloads por usurios do Linux foram registrados, levando John McCreesh, chefe de marketing do OpenOffice, a sugerir que 90% dos usurios de Linux recebem tradicionalmente as atualizaes do pacote direto do desenvolvedor da distribuio.

    Fedora News

    Revista Fedora Brasil www.projetofedora.org

    Wiki Fedora volta ao ar e convida usurios para recadastramento

    Os mantenedores da WIKI Fedora pedem desculpas aos usurios e contribuintes e informam que ela j est no ar novamente.

    Problemas causados por uma falha de segurana no portal da WIKI provocaram uma sobrecarga nos bancos de dados, ocasionando a suspenso dos servios at que a falha fosse sanada e medidas preventivas que reforaram a segurana fossem tomadas. Como parte dessas mudanas e, de certa forma, aproveitando o embalo, estaremos migrando os sites para um novo host, com mais espao e velocidade, assim como novas e mais enrgicas medidas de segurana esto sendo tomadas para tentar proteger os sites de futuros ataques.

    Ainda em decorrncia desse aumento de segurana, os mantenedores da WIKI Fedora, reconhecem o inconveniente e se desculpam, mas solicitam aos contribuintes que refaam seus cadastros no novo domnio http://fedora.wiki.br . De agora em diante, apenas usurios com endereo de e-mail confirmado tero permisso de edio.

    As dvidas e sugestes dos usurios podem ser enviadas para: [email protected] patenteia Dock depois de quase

    10 anos

    Aps nove anos, a Apple finalmente obteve o registro da patente da chamada Dock, a barra de atalhos e tarefas presente em seu sistema operacional, o Mac OS X. O registro foi pedido em 20 de dezembro de 1999.

    Segundo o site MacNN, a patente abrange posicionamento de cones e cursores, alm do efeito de ampliao obtido quando o mouse passado sobre um cone. () Isso pode revelar-se uma m notcia para softwares de terceiros inspirados na inveno, como os programas ObjectDock, RocketDock e Avant Windows Navigator.

    Eunir Augusto dos Reis

  • Uma das maiores vantagens da utilizao dos softwares de cdigo aberto nos mais diversos ambientes que os usurios, de qualquer nvel de experincia, podem interferir ou ao menos opinar no processo de desenvolvimento. Isso bastante visvel para os programadores. Se h algo que no funciona no programa favorito de um programador ele abre o cdigo fonte, descobre onde est o erro, faz a correo, recompila o programa para que ele funcione corretamente, diz aos desenvolvedores que havia um problema e relata como ele foi corrigido. Entretanto, pouqussimos usurios tem essa capacidade e principalmente tempo de fazer esse tipo de operao. Essas intervenes podem ser altamente complexas e demandar um grau elevado de conhecimento de programao. Alm disso, por mais fcil que seja a correo do erro, pode ser que at o programador mais hbil do mundo no tenha tempo para corrigir os erros dos programas que utiliza no seu dia-a-dia. O que tem que ficar claro aqui que estamos falando apenas de programas

    de cdigo aberto, j que qualquer interao entre os softwares proprietrios e seus usurios passa longe da alterao de trechos de cdigo.

    O que muitas pessoas no sabem que h uma maneira simples de colaborar com a correo dos erros existentes em programas de cdigo aberto, seja voc um programador ou um usurio novato. Tanto os programas proprietrios como os livres implementam um envio automtico de informaes de erro para os desenvolvedores. Voc j deve ter se deparado com uma janela que lhe pede permisso para enviar um registros de travamento para os responsveis pelo programa. Essa uma abordagem interessante e particularmente simples, inclusive ela vem sendo usada at no Kernel do Linux atravs do Kerneloops, mas no a esse tipo de abordagem que eu me refiro na coluna desta edio.

    Para quem no conhece, eu gostaria de apresentar o Bugzilla [1], que um programa para o relato de erros via Internet. Vrios projetos de software livre possuem o seu

    Eu relato. Tu relatas?Igor Pires Soares

    Opinio

    Revista Fedora Brasil www.projetofedora.org

    Igor Pires Soares colaborador do Projeto Fedora Brasil desde 2006. Cursa Sistemas de Informao da UFMG e ainda encontra tempo para coordenar o time de traduo de interfaces do Fedora.

  • prprio Bugzilla, no qual seus usurios podem se cadastrar, selecionar um mdulo e explicitar quais problemas eles esto enfrentando. O Bugzilla da Red Hat [2] atende a maioria dos mdulos do Fedora. Desde o X.org at o OpenOffice.org, passando pelo GNOME, que por sinal, tem o seu prprio Bugzilla [3]. Nesse sistema, voc pode relatar erros de qualquer tipo, como travamentos, funcionalidades que no fazem o que deveriam e at tradues erradas. Os erros relatados no Bugzilla so vinculados aos mantenedores dos programas, que tm acesso imediato ao relatrio e podem trabalhar em conjunto com o usurio para tentar solucionar o problema. Claro que quanto mais experiente o usurio, mais objetivamente ele poder ajudar e ser ajudado, mas usurios iniciantes no s podem, como devem relatar seus erros. O mximo que vai acontecer o mantenedor pedir mais informaes sobre o que est acontecendo.

    a que entra uma barreira crucial: o idioma. Como vocs perceberam, a maioria dos Bugzillas usa o ingls como idioma padro. Mesmo que a interface fosse traduzida, os comentrios s poderiam ser entendidos pelos mantenedores se fossem escritos no idioma deles. A minha opinio que isso no deve ser um obstculo. No Projeto Fedora Brasil deveramos ter algum que exclusivamente tratasse dos

    erros encontrados por usurios brasileiros e reportasse-os ao Bugzilla da Red Hat. No momento, no h nenhum voluntrio para o cargo, mas fica a a idia. Caso algum queira toc-la para frente, eu me prontifico a ajudar, como uma extenso do Projeto de Traduo do Fedora. Se h algum erro que vive lhe incomodando e voc realmente acha que ele importante para os outros usurios, ento relate-o. Se voc no souber Ingls ou tiver dvidas ao usar o Bugzilla, deixe uma mensagem no frum do Projeto Fedora Brasil. Eu tenho certeza que algum dos embaixadores se prontificar a te ajudar tambm, relatando o erro no Bugzilla para voc.

    Outra funo importante do Bugzilla que ele pode ser usado para ver se algum est enfrentando o mesmo problema que voc e bom que isso seja verificado antes de relatar o

    seu erro, pois ele pode ficar duplicado. Vou dar um exemplo, eu tinha srios problemas com o PulseAudio. Na maioria das vezes ele iniciava normalmente junto com o GNOME, mas algumas vezes isso simplesmente no acontecia, me deixando sem som. Eu fui ento at o Bugzilla do Fedora e achei o bug de nmero 438284 [4] veja em 01, que era exatamente o que eu estava procurando. Pois bem, eu deixei o meu comentrio e recentemente o problema veio corrigido atravs de uma atualizao. justamente esse tipo de abordagem que faz o cdigo aberto avanar cada dia mais, com a participao de todos, sejam eles desenvolvedores ou no.

    [1] http://www.Bugzilla.org/[2] https://Bugzilla.redhat.com/[3] http://Bugzilla.gnome.org/[4] https://Bugzilla.redhat.com /show_bug.cgi?id=438284

    Opinio Igor Pires Soares

    Revista Fedora Brasil www.projetofedora.org

    01 Red Hat Bugzilla - Bug 438284

  • Como criar um repositrio

    para o Fedora

    Baixei o DVD e o CD do Fedora 9, s que o DVD no est bom para instalar, por isso instalei pelo CD, queria usar o DVD como repositrio, como fao para adicion-lo. Em outras palavras, como posso criar um repositrio local de RPMs?Resposta:

    Quanto ao problema com o DVD, voc rodou o

    teste de sanidade da mdia gravada, logo no

    incio da instalao (media check)? estranho

    o DVD no conseguir ser instalado mas o

    LiveCD sim, j que so essencialmente

    construdos pelos mesmos pacotes. Pode ter

    havido algum problema durante a gravao da

    imagem ISO do DVD na sua mdia.

    Em todos os casos, a sua pergunta muito

    boa. Muitas pessoas querem montar um

    repositrio local, seja para puxar os pacotes

    dos programas diretamente de uma mdia (DVD

    ou CD), seja para acrescentar seus prprios

    pacotes RPMs ou at mesmo para sincronizar

    os repositrios oficiais e passar a us-los de

    forma local.

    A nica observao quanto a usar os pacotes

    diretamente do CD ou DVD original do Fedora

    que muito provalemente a essa altura os

    pacotes neles contidos j estejam totalmente

    obsoletos, haja vista que a cada semana muitos

    updates so elaborados para os pacotes.

    Portanto, o ideal mesmo, salvo uma

    necessidade especfica, sempre instalar os

    programas por meio dos repositrios oficiais, via

    internet.

    Mos obra. Antes de mais nada, copie todos

    os RPMs que voc deseja colocar disposio

    em um repositrio local para uma pasta

    qualquer no seu disco rdigo, por exemplo

    /home/usuario/localrepo/.

    Instale o programa createrepo, por meio do

    Adicionar e Remover Programas, pelo Yumex

    ou mesmo pela linha de comando:

    # yum install -y createrepo

    Crie as informaes dos pacotes RPMs

    contidos na pasta, com o seguinte comando:

    $ createrepo /home/usuario/localrepo/

    Agora s falta ensinar o yum a procurar os

    RPMs tambm nesse repositrio local.

    Crie um arquivo chamado, por exemplo,

    local.repo nas pasta /etc/yum.repos.d/ com o

    seguinte contedo (voc precisar poderes de

    root para fazer isso):

    [localrepo]

    name=Repositorio Local

    baseurl=file:///home/usuario/localrepo/

    enabled=1

    gpgcheck=0

    A palavra entre colchetes [ ] o nome do

    repositrio para o yum. A expresso contida em

    name o nome que aparecer na tela. O

    caminho de baseurl justamente a indicao

    do local onde esto os RPMs. A opo enabled

    liga ou desliga o repositrio. 1 ativado e 0

    (zero) desativado. Por fim, a opo gpgcheck

    indica se o yum deve ou no verificar a

    assinatura GPG dos pacotes antes de instal-

    O Duli responde as

    dvidas dos leitores

    Perguntas & Respostas

    Revista Fedora Brasil www.projetofedora.org

    Por Lus Felipe B. Marzago

  • los. Como voc estar copiando programas da

    mdia oficial do Fedora, no h, em tese, por

    que desconfiar dos pacotes, mas cuidado com

    essa opo! ;-)

    Pronto. Agora, sempre que voc usar o yum

    (seja pela linha de comando ou via um

    gerenciador grfico), o repositrio local criado

    ser consultado. Contudo, como os RPMs

    devem estar desatualizados em relao

    queles contidos nos repositrios oficiais

    (consultados via internet), o yum dar

    preferncia para o RPM mais atualizado. Ou

    seja, de nada adianta pretender instalar um

    RPM do repositrio local se houver o mesmo

    RPM mais atualizado no repositrio oficial do

    Fedora. O yum baixar o RPM do repositrio

    oficial. Assim, caso queira instalar apenas o

    RPM local, desative o repositrio oficial do

    Fedora. Para tanto, edite os arquivos

    /etc/yum.repos.d/fedora-updates.repo e

    /etc/yum.repos.d/fedora-updates-newkey.repo e

    mude a opo enable para 0 (zero). Ou ento,

    de forma no permanente, a cada vez que for

    executar o yum, utilize a opo --disablerepo=

    updates,updates-newkey, por exemplo:

    yum --disablerepo=updates,updates-\

    newkey install meupacote

    Abraos!

    Atualizei o Fedora. Onde

    esto os pacotes que

    baixei?

    Sou novo por aqui e tambm na utilizao do Fedora. Mantenho a minha instalao sempre atualizada porm uma vez perdi o HD... Gostaria de saber onde ficam os pacotes aps

    fazer uma atualizao, para que eu possa guard-los num CD/DVD, j que a minha conexo com a Internet lenta.Resposta:

    O arquivo de configurao do yum o

    /etc/yum.conf. Aqui est um modelo tpico:

    [main]

    cachedir=/var/cache/yum

    keepcache=0

    debuglevel=2

    logfile=/var/log/yum.log

    exactarch=1

    obsoletes=1

    gpgcheck=1

    plugins=1

    installonly_limit=3

    Note a opo keepcache. Essa opo diz ao

    yum se ele deve guardar ou no os RPMs

    baixados para se fazer uma atualizao. Se

    estiver ajustada para 1, os arquivos sero

    guardados, mesmo que aps a atualizao

    voc remova o pacote do seu sistema. Se

    estiver ajustada para 0 (zero), ento os

    arquivos RPMs baixados no sero guardados.

    Quanto localizao, os RPMs ficaro em

    /var/cache/yum. Voc pode copi-los para um

    CD/DVD e depois us-los em um repositrio

    local, conforme j exibido na resposta anterior.

    Abraos!

    P&R O Duli responde

    Revista Fedora Brasil www.projetofedora.org

    Lus Felipe B.

    Marzago, mais

    conhecido como Duli,

    fantico por Fedora.

    autor do easyLife e

    passa boa parte do

    tempo respondendo

    s mensagens nos

    fruns.

  • O que Python ?Python uma linguagem de programao de alto nvel interpretada, interativa, orientada a objetos e robusta.

    Um dos maiores atrativos de Python, que, por ser uma linguagem com uma curva de aprendizado muito pequena, ela acaba tornando o desenvolvimento prazeroso e divertido.

    Os participantesHavia muitas pessoas no evento, se comparado s edies anteriores. Isso mostra que a linguagem ganha novos adeptos a cada dia.

    No horrio dos intervalos, os corredores da Universidade se abarrotavam de participantes de diversas etnias, com inmeros sotaques e conhecimentos diferentes. Mas o assunto todos tinham em comum: Python!

    Havia tambm mini-aulas com durao de trs horas voltadas para iniciantes na linguagem, o que mostra o respeito que a comunidade tem por aqueles que ainda esto engatinhando na linguagem.

    As mini-aulas foram:

    Introduo ao Python (Luciano Ramalho).

    Coding Dojo Python (Hugo Corbucci).

    Introduo ao Django (Luciano Ramalho).

    As palestrasAs palestras foram excelentes, todos os palestrantes estavam muito bem. Um ponto-chave que gostaria de destacar aqui foi que muitos palestrantes mostravam suas aplicaes rodando-as e s depois abriam o cdigo-fonte e o comentavam. Para quem programador no tem nada de mais nisso, mas para quem estava l e era iniciante isso ajudou muito, por mostrar que possvel criar excelentes programas com pouco cdigo. Na verdade esse o sonho de qualquer programador, criar um programa bom sem precisar escrever muitas linhas de cdigo.

    Um dos momentos mais aguardados foi a palestra do Bruce Eckel. Para quem no o conhece, Bruce o autor dos livros Thinking in Java e Thinking in C++. Agora adivinhem o tema da palestra? O tema foi Why I love Python,

    A cobra fumouPyConBrasil 2008

    A quarta edio do evento foi um sucesso

    Eventos

    Revista Fedora Brasil www.projetofedora.org

    Por Alan Porto

    A cada ano a PyConBrasil fica melhor. Desta vez a 4 Edio aconteceu no Rio de Janeiro que recebeu a comunidade Python de braos abertos.Nos dias 18, 19 e 20 de Setembro de 2008, o Rio de Janeiro recebeu a comunidade Python de braos abertos para a maior conferncia realizada no pas. O evento est em sua quarta edio, tendo sido organizado anteriormente nos seguintes locais: Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), na Interlegis de Braslia e na SOCIESC de Joinville.

    Neste ano o espao foi cedido pela Universidade Veiga de Almeida (UVA). Logo no primeiro dia, por sinal um dia muito chuvoso, havia inmeros voluntrios espalhados por todo o campus da universidade orientando os participantes que chegavam de todo o Brasil.

  • traduzindo para o portugus, Porque eu amo Python. Bruce fez uma comparao entre Python e uma linguagem muito utilizada no mercado, mostrando os pontos negativos e positivos das duas linguagens. Depois falou sobre o poder da linguagem e o quanto divertido desenvolver com Python. Sua palestra levou 1 hora e 20 minutos para terminar e foi encerrada com uma chuva de aplausos: simplesmente fantstico!

    Tivemos tambm a presena do Alexandre Limi, criador do Plone. (Plone um sistema de gerenciamento de contedo, vulgo CMS, escrito em Python). Alexandre Limi discursou sobre as diferenas entre verses do Plone, como ganhar dinheiro com o Plone, como funciona a Plone Foundation. Resumindo, foram 01h20minutos de mel para os ouvidos.

    Para quem no dominava o idioma ingls, havia 200 kits disposio dos participantes, compostos por rdio e fone. Era s ligar o aparelho, colocar o fone e pronto: tudo traduzido para o Portugus.

    Tivemos tambm a presena do Roberto Ierusalimchy, criador da linguagem Lua, uma linguagem cem por cento tupiniquim. Na palestra, o Roberto Ierusalimchy contou como nasceu a linguagem, sua evoluo, verses. Alm disso ele mostrou como diversas empresas vm utilizando Lua para diferentes finalidades.

    Havia Fedora por l?Infelizmente no. Mas a grata surpresa foi ver que a maioria dos participantes tinham outras distro GNU/Linux, instaladas em seus notebooks. Um dos patrocinadores do evento, SERPRO (Servio Federal de Processamento de Dados), montou um posto com vrios computadores com internet, com todos aqueles aplicativos domsticos que j conhecemos, tudo isso de graa para o pessoal da comunidade ver seus e-mails ou desenvolver outras tarefas nos horrios de intervalo do evento. S no descobri a distro que rodavam nas estaes de trabalho do posto, mas tenho certeza de que no era Fedora. Quem sabe na prxima: fica a dica para o pessoal do SERPRO.

    Mercado de trabalho para Pythonicos O mercado de trabalho est muito aquecido para quem programa em Python. Durante o evento os prprios participantes falaram o quanto era complicado encontrar profissionais qualificados.

    Portanto, h vagas sim para desenvolvedores. O grande trunfo da linguagem ter uma curva de aprendizado simples. Assim, voc pode tornar-se um bom programador em pouco tempo, se comparado com as linguagem mais utilizadas no mercado.

    ConclusoSinceramente, a concluso maior que fica a troca de experincias, a amizade e o respeito que existe entre os membros da comunidade. Quem no conhecia, foi para a PyConBrasil com uma dvida: O que eu posso fazer com Python? No fim do evento, a dvida era: Quais das opes que irei escolher para fazer com Python?

    AgradecimentosQuero parabenizar todos da comunidade Python pelo excelente evento, seus organizadores, a Universidade e todos envolvidos, a cidade do Rio de Janeiro e, principalmente, a comunidade Fedora por ceder o espao. Agradeo tambm ao Bruno e sua famlia pela recepo.

    Referncias[1] PythonbrasilSite da Comunidade Brasileira de Python com artigos, tutoriais e informaes sobre a linguagem em portugus. www.pythonbrasil.com.br

    [2] PythonSite oficial da linguagem Python, onde voc poder fazer o download. H pacotes disponveis para Linux/Unix, Mac e Windows.www.python.org

    [3] PyConBrasilSite oficial do evento. possvel ver os vdeos das edies anteriores j que as palestras so gravadas.http://pyconbrasil.com.br

    Eventos PyConBrasil 2008

    Revista Fedora Brasil www.projetofedora.org

  • Fedora 10: inovando como sempre!O Fedora se mantm como a distribuio mais inovadora do mercado

    A nova verso do Fedora 10 tem colocado os aficionados do sistema em um estado catico. Mais limpa, mais rpida, mais slida, mais bonita. Essas so algumas das diversas mudanas no sistema.

    Uma grande parte das solicitaes dos usurios foram atendidas na nova verso. Entre elas est uma integrao aprimorada com o hardware, fazendo o sistema mais confivel e confortvel para novos usurios. Muitos problemas com as placas wireless foram corrigidos, e junto com eles vieram novas funes como o compartilhamento de redes, melhor suporte s redes 3g via celular e uso das funes de controle remoto para notebooks e mquinas com controles de infra-vermelho.

    Por Rodrigo Menezes

  • Novas aplicaesInicializao melhor e mais rpida Nessa nova verso temos diversas melhorias no processo de inicializao. Logo na primeira tela, os usurios iro verificar que no existe mais a tela de splash do Grub, salvando um tempo de boot precioso e com isso se tira um pouco as piscadas na tela, deixando o processo mais bonito. Para qualquer usurio que quiser acionar o menu, simplesmente pressione os botes para cima ou para baixo durante a inicializao que o menu ir aparecer.

    Seguido do Grub, pode-se verificar que o RHGB no est mais sendo utilizado. Ele foi substitudo por uma nova aplicao, Plymouth (01), que usa um modesetting novo do kernel, fazendo com que o processo no fique piscando e seja processado mais rapidamente. Novamente a inicializao ficou mais bonita. Tambm foi habilitado o readhead e um sistema de boot paralelo para usar o Upstart, melhorando e muito o tempo de inicializao.

    Gnome 2.24O Gnome (02) a interface grfica padro do Fedora. Muitos usurios reclamam que a aplicao no recebe muitas melhorias, no recebe novas funcionalidades, mas para os aficionados pelo Gnome, s o pensamento em mudar de interface d arrepios. Para

    01 O Plymouth em ao

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    02 O Gnome a interface grfica padro

    03 Informaes sobre o Projeto Fedora

  • explicar todas as funcionalidade do Gnome precisaramos de um artigo inteiro, ento vamos falar somente das principais funcionalidades, ferramentas e mudanas.

    Pra comear, o Pidgin foi aposentado, entrou no lugar dele o poderoso Empathy (04). Como todos mensageiros no Linux, ele integra as redes MSN, Jabber, Gmail, ICQ entre outros.

    O Gnome, alm de tudo, fornece uma gama de ferramentas bem construdas como o Ekiga para video-conferncia e novas ferramentas de gerenciamento de tempo. Mas acredito que a maior alterao na interface seja a experincia do usurio com o uso do navegador de arquivos (05): o sistema pode apresentar os diretrios em formato de preview, lista e detalhado, alm de contar agora com a navegao atravs de abas, fazendo com que o padro de navegao web possa ser aplicado enquanto se navega em pastas locais

    Adio de Deskbars trazem uma novidade para o usurio domstico, com a possibilidade de baixar e criar as suas prprias deskbars. O Gnome se diferencia e muito

    dos outros ambientes por sua barra dupla, a equipe de desenvolvimento quis aproveitar essa experincia e trazer mais aplicaes s barras.

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    04 Mensageiro Empathy

    05 Navegador de arquivos do Gnome

    06 Customizao dos painis do Gnome

  • As notas de verso do Gnome 2.24 fornecem uma gama de informaes sobre novas funcionalidades e aplicaes, vale a pena uma visita ao site: http://library.gnome.org/misc/ release-notes/2.24/

    KDE 4.1.2Para quem estava usando o Gnome por muito tempo e voltou ao KDE, s tenho uma frase para lhes dizer, o sistema ficou lindo! A barra nica no canto inferior muito bem estilizada, a disposio dos aplicativos abertos na barra d uma sensao boa de controle, mesmo com ela cheia. Alm disso, o novo KDE vem com uma infinidade de novas funcionalidades que tomariam um artigo inteiro para serem descritos. Um adendo: entre as novas funes, o que realmente impressiona o suporte a widgets direto pelo KDE, sem a necessidade de aplicaes externas, e as funes de animao da interface pelo software, sem a necessidade de programas como o compiz que utilizado pelo Gnome.

    Nessa nova verso, o KDE fortificou uma funo que at a Microsoft est tentando colocar para os seus usurios, a barra de busca por aplicao (07). Basta abrir o menu e digitar o que quer fazer, e o KDE j lhe mostra todas as aplicaes instaladas que fazem a funo, cabe ao usurio escolher qual ele prefere.

    Eclipse 3.4Atualizado o sistema para o Eclipse 3.4 (Ganymede). As novidades dessa verso so uma srie de correes de bugs, uso do framework Equinox/p2 que atualiza o ltimo gerenciador de atualizaes, alm de possuir um front-end mais simples de ser utilizado. No JDT, foi adicionado o suporte a processadores de mais de um ncleo, permitindo que o sistema compile cdigos Java mais rpido em um futuro prximo. Adicionado tambm um plugin chamado de Spy, que fornece uma ferramenta para desenvolvedores determinarem quais plugins suportam as classes que eles desejam trabalhar.

    Mais informaes: https://fedoraproject.org/wiki/ Features/Eclipse34

    RPM 4.6Atualizado para a nova verso do gerenciamento de pacotes RPM. Essa verso a primeira em anos a sofrer muitas mudanas e sair um pouco da confuso que era a base 4.4.x.

    Mais informaes: https://fedoraproject.org/wiki/ Features/RPM4.6

    Amarok 1.94Um player de msica inigualvel, o Amarok (08) tem se destacado por seu estilo bonito, funcionalidade espetacular e facilidade de uso. Basta indicar onde esto suas pastas de arquivos que o programa monta uma listagem dos arquivos, lista de execuo e apresenta informaes na tela. Alm disso, a aplicao busca nos repositrios da Amazon.com as capas dos discos

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    07 O KDE permite busca por aplicao

  • procurados, e em nossos testes, at capas de CDs nacionais foram encontradas sem problemas, quando o nome estava correto.

    Caso no queira que o Amarok ocupe espao na sua barra de aplicativos, feche o programa no X e o mesmo vai continuar sendo executado, mantendo somente o cone na bandeja.

    BrOffice.org 3.0Devido ao trabalho do Projeto Fedora junto ao core do Fedora Project, o BrOffice.org 3.0 agora est disponvel atravs dos repositrios extras. Para ter o programa s fazer a instalao do Fedora sem o OpenOffice e executar um simples comando yum install broffice*, toda a sute ser instalada para voc. O download precisa de acesso internet, tem o tamanho de 130 MB e tambm pode ser feito pelo adicionar/remover programas (09).

    Sugar DesktopAgora no mais preciso de um OLPC XO para ter o Sugar (10) rodando, o Projeto Fedora integrou o ambiente grfico com todas as aplicaes no sistema. Agora alm de contar com os famosos KDE e Gnome, o usurio pode instalar o Sugar e disponibilizar para os seus filhos todos os aplicativos do ambiente grfico. https://fedoraproject.org/wiki/ Features/Sugar

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    08 A nova interface do Amarok

    09 O BrOffice.org 3.0 est disponvel no Fedora 10

    10 Sugar desktop

  • Novas aplicaes inclusasNetBeans 6.1 https://fedoraproject.org/wiki/ Features/NetBeans

    Gstreamer Agora o Gstreamer inclui suporte para wmv. Ao procurar executar algum vdeo do tipo wmv, o programa j informa que existe o codec e mostra como fazer a instalao, tudo em RPM (11). https://fedoraproject.org/wiki/ Features/GStreamer_dependencies_in_RPM

    Melhorias nas funes do sistemaRPM FusionO Fedora sempre recebeu muitas crtidas por no prover programas proprietrios e cdigos patenteados em suas mdias, e j estamos muito familiarizados com os motivos. No passado, para ter acesso a essas funes extras ramos obrigados a instalar programas de configurao como o easylife (www.easylife project.org) ou instalar diversos repositrios para termos acesso a esses pacotes.Nesta nova verso do sistema foi criado o RPMFusion, que uma juno dos maiores repositrios de programas do Fedora em um site s. Agora, para o usurio que quiser algo fora dos repositrios iniciais, somente a adio de um novo repositrio poder fornecer um novo mundo de aplicaes para o

    seu sistema. Para conhecer mais o novo repositrio, acesso o site do RPM Fusion: www.rpmfusion.org.

    Impresso aprimorada Em verses mais antigas do sistema, praticamente todas impressoras e drivers que faltavam podiam ser instaladas automaticamente, sem a interveno dos usurios. Nesta verso do sistema, o controle de aplicaes de impressora, o system-config-printer, foi remodelado e

    simplificado. Agora, o programa mais intuitivo, no pedindo mais a senha de root para sua operao, possui cones e smbolos do estado atual da impressora, permite o acesso aos usurios nos trabalhos executados, e proporcionaram uma nova modelagem nos textos explicativos (12).

    Melhorias no suporte a Webcamhttps://fedoraproject.org/wiki/ Features/BetterWebcamSupport

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    11 Agora ficou mais fcil a instalao de codecs

    12 Configurao de impressoras agora mais intuitivo

  • Uso do infra-vermelho para controlar aparelhos por IR (controle remoto)Notebooks e desktops que possuem o controle IRC podem se apoderar desse recurso para controlar equipamentos eletrnicos como televisores, DVDs, entre outros (13). https://fedoraproject.org/wiki/ Features/BetterLIRCSupport

    Compartilhamento de redePela primeira vez o Fedora possui suporte ao compartilhamento de rede pelo NetworkManager. Com isso, se voc possui uma conexo 3G ou um modem no seu

    notebook, pode compartilhar a sua conexo com todo o resto de sua rede. Com essas novas modalidades de rede, ajuda-se muito usurios de notebooks e desktops em casa. No mais necessrio configurar um roteador na rede, tudo agora pode ser feito pela sua mquina. https://fedoraproject.org/wiki/ Features/ConnectionSharing

    No link abaixo existe um vdeo da Red Hat Magazine mostrando a utilizao do recurso em dois notebooks, simplesmente impressionante. http://www.redhatmagazine. com/2008/10/16/video-fedora-10-connection-sharing/

    Integrao com o Bugzilla O sistema detecta falhas em aplicaes, armazena o log dos erros e j envia tudo para o Bugzilla, site de controle de bugs da Red Hat/Fedora. Com isso no mais necessrio pegar os dados dos erros, entrar no site, criar uma conta e postar as falhas. O Projeto acredita que isso tornar o software cada vez mais perfeito, eliminando todos os erros que possam aparecer. https://fedoraproject.org/wiki/ Features/SaveToBugzilla

    Kit de Primeiros SocorrosAdicionado na verso anterior e aprimorado nesta, o First Aid Kit uma ferramenta automatizada para recuperao de sistemas que traz, alm de processos de recuperao mais comuns, uma ferramenta para recuperao completa da mquina. Quando falamos em recuperao, estamos falando de scripts de inicializao, grub, processos, entre outros. Mais informaes: https://fedoraproject.org/wiki/ Features/FirstAidKit

    Novas funes dos sistemaGlitch Free AudioO servidor de som PulseAudio foi reescrito para usar um agendamento de udio baseado em um timer ao invs da tradicional interrupo.

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    13 Controle de aparelhos por IR

  • Essa funcionalidade utilizada em outros sistemas como o Apple CoreAudio e o Windows Vista e possui uma srie de vantagens como reduo do consumo de energia, configurao de latncia por aplicao, entre outros.

    Infra-estrutura AMQPA funo desse servio fazer uma construo fcil, escalonvel e interoperante de aplicaes de alta performance. Na prtica, significa fazer o gerenciamento do libvirt o mais simples possvel fazendo a gravao de dados de mquinas virtuais mais fcil e rpido, considerando gravao local ou atravs de rede.

    Driver de entrada (input) EvdevAlterado o driver padro do X.Org, melhorias nos acessos de IO e interface grfica.

    Mdulos do Kernel configurados para GrficosCom as atualizaes do kernel, vrias melhorias vieram junto. Uma delas a inicializao dos drivers DDX do servidor X para o kernel. Com isso houve uma melhora de performance e acesso. interessante dizer que o Fedora agora aposentou o xorg.conf, no presente mais nessa verso. Para configurar o seu ambiente use system-config-display.

    https://fedoraproject.org/wiki/ Features/KernelModesetting

    Auditoria de SeguranaAdicionado o sectool, uma ferramenta de segurana para auditoria e deteco de intruso. https://fedoraproject.org/wiki/ Features/SecurityAudit

    Adicionado mais caminhos no PATHUma grande reclamao de usurios tem como resultado uma alterao implantada. Agora os caminhos que no estavam inclusos no PATH de usurios normais esto disponveis para todos. Comandos como ifconfig, entre outros, agora esto de volta no shell de todos usurios.

    Caminhos adicionados: /usr/local/sbin:/usr/sbin:/sbin https://fedoraproject.org/wiki/ Features/SbinSanity

    ConclusoPra quem tinha problemas com o Fedora 9, vale muito a pena utilizar a nova verso do sistema. Logicamente muitos sistemas se beneficiaram e muito com a adio de suporte a novas placas wireless no kernel, menus de acessibilidade das novas verses de KDE e Gnome, mas o Fedora como sempre inova e faz a experincia do usurio ficar cada vez melhor. Integrao com o BrOffice.org, aplicaes ilimitadas e eficientes, repositrio central so algumas das novas funcionalidades que simplesmente impressionam, alm claro do novo visual

    que acredito ser o mais bonito j montado para o Fedora.

    Ao usurio novato em Linux, o Fedora como sempre sai na frente com as ferramentas de configurao automatizadas; ao ndio velho de guerra, o software continua sendo uma suite estvel de pacotes, com muitas novidades e os habituais arquivos de configurao. Vale muito a pena conferir!

    Para realizar o download da nova distribuio, acesse: http://www.projetofedora.org/ Download

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    Capa Fedora 10

    Rodrigo Menezes Bel em Cincia da Computao pela Unipar, ps-graduado em Telecomunicaes pela PUCPR. Analista de Suporte e Analista de Infraestrutura de TI. J contribuiu para o Technet Brasil, Red Hat, Fedora e CentOS.

  • Muito se tem falado sobre a utilizao da informtica nas escolas como forma de apoio aos processos pedaggicos. Em algumas situaes a escola se prepara muito bem em termos de estrutura fsica adquirindo bons computadores, dispondo de espaos fsicos adequados, boa estrutura e tudo mais que um bom projeto necessita para ter xito. Porm muitas vezes depois de tudo devidamente preparado vem a pergunta que deveria ter sido feita antes de tudo: Como iremos trabalhar com isso agora? Como os professores e alunos podero tirar proveito da utilizao dos computadores de maneria eficiente e produtiva? Devem existir algumas respostas diferentes para estas perguntas, mas uma certa: analise, escolha e utilize softwares livres educacionais!

    Atualmente existem centenas de softwares educacionais que ainda no so conhecidos e to pouco explorados pela maioria das escolas que dispem de um laboratrio de informtica. O objetivo deste artigo demonstrar a instalao e algumas funes bsicas de dois softwares

    livres voltados para o ensino da Matemtica e Geometria: Maxima e Geogebra. Mos a obra!

    MaximaO Maxima um software livre de computao algbrica que assemelha-se ao Matlab ou ao Mathematica. um sistema para manipulao de smbolos e expresses matemticas, passando por integradas, transformaes de Laplace, matrizes, vetores, sistemas de equaes, etc., podendo ser trabalhado tanto em 2D quanto em 3D. um descendente direto do software de computao algbrica Macsyma, desenvolvido pelo MIT (Massachusetts Institute of Technology) nos anos 60.

    InstalandoO pacote do Maxima possui aproximadamente 43MB e possvel realizar a instalao no Fedora de duas maneiras: baixando os arquivos necessrios em http://maxima.sourceforge.net ou abrindo um terminal e utilizar o comando (01):

    # yum install maxima

    Terminada a instalao, j

    Equaes e nmerosMaxima e GeoGebra

    Existem boas opes em software educacionais livres

    Educao

    Por Marcelo Massao Osava

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  • possvel utilizar o software, porm em modo texto. Para que seja possvel utilizar o Maxima atravs de uma interface grfica basta fazer o download do pacote maxima-xmaxima-5.15.0-1.centos4. i386.rpm em http://matematica.sourceforge.net, e logo depois acessar o diretrio onde foi baixado o arquivo e digitar:

    # rpm -ivh maxima-\ xmaxima-5.15.0-1.\ centos4.i386.rpm

    Pronto! Agora o Maxima pode ser utilizado tambm em modo grfico.

    IniciandoAps instalado, podemos iniciar o Maxima de duas maneiras. A primeira forma digitar o comando abaixo em um terminal :

    # maxima

    Deste modo o software ser inicializado somente em modo texto. Se desejar utilizar a interface grfica (02) basta digitar:

    # xmaxima

    Primeiros passosEmbora o objetivo deste artigo no seja demonstrar um passo a passo para a utilizao do Maxima, interessante que sejam apresentadas ao menos algumas operaes. Iremos utiliz-lo por meio da interface grfica.

    Utilizando, por exemplo, o comando solve (x^2-6*x+8=0),

    podemos resolver uma equao do segundo grau tal que (x-6x+8=0) (03).

    Para realizar uma fatorao, podemos digitar o comando factor e entre parnteses

    inserir o nmero a ser fatorado: factor (12)

    Podemos ainda calcular matrizes: a: matrix ([2,1,3],[-5,0,1],[1,1,-1]) veja em (04).

    01 Instalando o Maxima com o yum

    Educao Maxima e GeoGebra

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    02 Iniciando o Maxima no modo grfico

  • Plotando um grficoAtravs do Maxima tambm possvel a plotagem de grficos sejam em 2d ou 3d: plot3d(sin(x^2+y^2)/(x^2+y^2), [x,-5,5],[y,-5,5],[grid,45,45]) veja em (05).

    Na internet iremos encontrar bons manuais que demonstram como utilizar de maneira eficiente e produtiva o Maxima, explorando os seus muitos recursos.

    GeoGebraO GeoGebra um software livre de matemtica dinmica criado por Markus Hohenwarter, multiplataforma, desenvolvido com o objetivo de ser utilizado em sala de aula, e rene geometria, lgebra e clculo. Com ele possvel trabalhar com todas as ferramentas que um software de geometria dinmica dispe, como por exemplo, segmentos, pontos, retas, etc.. Para o seu perfeito funcionamento necessrio que o Java esteja instalado em seu sistema.

    O software pode ser iniciado de duas maneiras: a primeira sendo executado diretamente pela web atravs do link disponibilizado no site http://www.geogebra.org ou ento fazendo o download dos arquivos e realizando a instalao local. Abordaremos as duas formas de utilizao do GeoGebra. Apenas reforando que em ambas as formas necessrio o Java presente no sistema.

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    03 Resolvendo uma equao do 2 grau com o Maxima

    04 Clculo de matriz com o Maxima

  • Acessando via WebStartUma das maneiras de utilizar o GeoGebra acessar o site http://www.geogebra.org, clicar na opo Webstart e na prxima tela no boto GeoGebra WebStart (06).

    Ao clicar no boto GeoGebra ser solicitado para escolher um programa que possa abrir o arquivo geogebra.jnlp. Como citado anteriormente, se o Java estiver corretamente instalado, o prprio sistema ir apontar a execuo do arquivo para JavaWS. Veja em (07) na pgina seguinte.

    Ao clicar em OK ser iniciado o download de trs arquivos: geogebra.jar, geogebra_properties.jar e geogebra_export.jar. No primeiro acesso este processo pode demorar um pouco, mas a partir do segundo ir tornar-se bem mais rpido. Terminado o download dos arquivos o GeoGebra automaticamente inicializado e pronto para uso.

    A vantagem deste tipo de utilizao o fato de podermos utilizar o GeoGebra em qualquer local e mquina (desde que o Java esteja instalado, claro). A desvantagem fica por conta da obrigatoriedade de estar conectado internet sempre que for utilizar o software (pensemos em escolas, por exemplo, que no dispem de acesso a internet). Veja o GeoGebra em funcionamento em (08) na prxima pgina.

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    06 Acessando o GeoGebra via web

    05 Plotando grficos

  • Instalando os arquivosOutra maneira de utilizar o GeoGebra realizando a sua instalao local, fazendo o download do arquivo GeoGebra_3_0_0_0.bin (aproximadamente 11MB) pelo site http://www.geogebra.org.

    Aps realizado o download, deve-se abrir um terminal e antes de iniciar a instalao do arquivo baixado devemos alterar as permisses de acesso ao mesmo, acessando o diretrio onde foi realizado o download :

    # chmod u+x\ GeoGebra_3_0_0_0.bin

    Agora sim podemos iniciar a instalao:

    # ./Geogebra_3_0_0_0.bin

    A instalao bem simples, passando por questes corriqueiras tais como o tipo de instalao (Typical, Minimal ou Custom) e o local padro dos arquivos (09).

    Aps o trmino da instalao, para iniciarmos o Geogebra ainda no terminal devemos digitar:

    # cd /opt/Geogebra# ./geogebra

    IniciandoA tela principal do Geogebra divida em duas partes: algbrica (esquerda) e geomtrica (direita). No entanto, a janela algbrica pode ser fechada, e caso seja necessrio pode ser exibida de volta clicando em

    Exibir>Janela de lgebra.

    A seguir um exemplo de como podemos resolver um sistema de equaes lineares com duas variveis.

    Em primeiro lugar devemos inserir os valores da equao utilizando o campo de Entrada:

    g : 3x + 4y = 12h : y = 2x 8S = Interseo[g, h]

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    08 O GeoGeobra em funcionamento

    07 Rodando o GeoGebra via web

  • Refernciaswww.geogebra.orghttp://maxima.sourceforge.net/documentation.htmlwww.wikipedia.org

    Com as entradas acima teremos o resultado mostrado em (10).

    O GeoGebra pode ser considerado um software ideal para aulas de geometria, pois foi desenvolvido exatamente para ser utilizado em sala de aula, proporcionando para os professores a oportunidade de tornarem suas aulas de matemtica mais dinmicas.

    ConclusoO Maxima e o GeoGebra so softwares bem simples de serem utilizados, porm no caso especfico de sua aplicao em sala de aula necessrio que os professores se familiarizem com o ambiente e as diversas funcionalidades dos sistemas. Softwares proprietrios similares custam quantias muitas vezes fora da realidade de uma escola, porm, por meio da utilizao dos softwares analisados acima possvel um mesmo rendimento (ou maior) de modo que qualquer escola possa utiliz-los, ou seja, perfeitamente possvel a montagem de um laboratrio de informtica para atender as mais diversas disciplinas utilizando somente software livre.

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    Educao Maxima e GeoGebra

    09 Instalao do GeoGebra

    10 Resolvendo uma equao com o GeoGebra

    MARCELO M. OSAVA Bel em Sistemas de Informao. Educador do Projeto de Incluso Digital da Prefeitura Municipal de Silva Jardim- RJ.

  • Apache

    Por ser um dos servidores web

    mais antigos do mundo, o

    Apache sem dvida um dos

    mais seguros e estveis. Duas

    caractersticas que chamam a

    ateno a seu respeito: ele

    permite hospedar vrios sites

    em um mesmo servidor (virtual

    hosts), alm de permitir que se

    adicione diversos mdulos,

    expandindo e customizando os

    recursos de acordo com sua

    necessidade. O uso de virtual

    hosts importantssimo para

    economizar recursos, pois

    torna possivel definir os limites

    das taxas de transferncia de

    dados (bandwidtch), fazendo

    com que apenas o site que

    gaste toda a banda fique

    indisponvel, sem prejudicar o

    funcionamento dos demais. No

    Fedora, no CentOS e,

    obviamente, no Red Hat no

    temos mais o Apache 1.3. A

    verso do Apache disponvel

    para estas distribuies a

    2.x. Para instalar o Apache 2 e

    suas dependncias voc

    precisa instalar o pacote httpd

    (01) atravs do comando:

    # yum -y install httpd

    Aps a instalao, voc

    precisa configurar o seu

    sistema operacional para

    ativar o servio httpd durante o

    boot. Para isso digite, no

    terminal:

    # service httpd start

    Este comando ativa o servio,

    mas no cria os atalhos que

    permitem sua inicializao

    automtica. Para isso voc

    precisa usar o comando

    chkconfig, no seguinte formato:

    # chkconfig httpd on

    Agora precisamos reiniciar o

    servidor, com o comando:

    # service httpd restart

    Abra seu navegador de

    internet e acesse o endereo:

    http://127.1.1.1/. Se for

    visualizada uma pgina com o

    texto Fedora Core Test Page,

    isto significa que a instalao

    do Apache foi realizada com

    sucesso e que podemos

    prosseguir com nossa

    instalao (02).

    Quarteto fantstico

    Servidor LAMP

    Estabilidade e

    segurana para

    rodar aplicativos

    web

    Iniciando a srie de artigos

    referentes a configurao de

    servidores web, vamos partir

    do Servidor LAMP, que

    significa Linux+Apache

    +MySQL+PHP. Os passos

    apresentados aqui podem ser

    aplicados nas distribuies:

    Fedora/CentOS/RedHat. Com

    o avano do conceito Web 2.0,

    temos a valorizao das

    pginas web dinmicas e

    aplicativos via Internet. A

    grande maioria dos gestores

    de contedo trabalham sobre

    esse formato, sendo crucial

    para quaisquer

    desenvolvedores web ter um

    servidor LAMP instalado em

    seu hardware.

    Redes

    Por Eunir Augusto Reis Gonzaga

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    01 Instalando o pacote httpd

  • importante entender o

    funcionamento do Apache

    antes de seguir os prximos

    passos. A nica funo do

    Apache entregar aos clientes

    pginas html e arquivos

    similares. Tudo que no

    resumir-se a isto ser feito

    atravs dos mdulos

    apropriados. Por exemplo,

    uma pgina PHP repassada

    do Apache para o mdulo

    encarregado de process-la,

    chamado mod_php. Se no for

    preciso acessar bancos de

    dados, esse mdulo

    interpretar a pgina e a

    devolver ao cliente. Caso

    contrrio, outro mdulo,

    denominado php5-mysql

    permitir ao interpretador php

    acessar o banco de dados

    desejado. Os problemas de

    segurana so, na maioria das

    vezes, provenientes dos

    gestores de contudo (CMS).

    No posso deixar de

    mencionar que toda a

    configurao feita no arquivo

    /etc/httpd/conf.d/httpd.conf e

    que todos os mdulos so

    ativados por meio de arquivos

    localizados na pasta

    /etc/httpd/conf.d/. O servidor

    carregar todos os arquivos

    com extenso .conf que

    estiverem nesta pasta.

    Outro detalhe importante diz

    respeito ao usurio padro do

    Apache. Este usurio chama-

    se apache, com recursos

    limitados. Sua funo

    impedir que invasores tenham

    acesso ao root e prejudiquem

    o funcionamento do seu

    sistema operacional.

    PHP

    Para instalar o suporte a PHP,

    voc precisa de apenas dois

    comandos; o primeiro servir

    para instalar o suporte a PHP;

    o segundo far com que o

    servio httpd seja

    reinicializado, permitindo assim

    que as novas configuraes

    entrem em vigor:

    # yum -y install php

    # service httpd restart

    Lembra-se do mod_php

    mencionado acima? Ele est

    incluso neste pacote php e

    ser ativado automaticamente,

    atravs do arquivo gerado,

    denominado

    /etc/httpd/conf.d/php.conf. Mas

    a comunicabilidade do suporte

    a PHP com o servidor MySQL

    no estar ainda ativa por

    padro. Para que isto ocorra,

    precisamos usar o seguinte

    comando, via terminal (03):

    # yum -y install php-\

    mysql

    Aps a instalao, precisamos

    verificar se o suporte est

    realmente ativo. Para tanto, crie

    Redes Servidor LAMP

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    02 Teste da instalao do Apache

  • um arquivo chamado info.php.

    O contedo deste arquivo

    resume-se a: .

    Salve este arquivo na pasta

    /var/www/html e, no seu

    navegador de internet, acesse

    o endereo: http://127.1.1.1/.

    Se tudo der certo, voc ver

    uma pgina exibindo os

    mdulos ativos e a

    configurao do PHP (04). No

    se esquea de remover este

    arquivo, para a segurana do

    seu servidor.

    MySQL

    Temos vrios bancos de dados,

    alguns mais seguros, outros

    mais rpidos. Hoje em dia o

    MySQL extremamente

    popular, seguindo os avanos e

    melhorias do Postgree. Em

    nosso artigo vamos configurar

    o MySQL, sendo possvel

    aplicar aos demais o mesmos

    princpio. O primeiro passo

    instalar o Servidor MySQL

    atravs do comando (05):

    # yum -y install mysql\

    mysql-server

    interessante complementar

    essa etapa instalando um

    cliente para acesso e

    modificaes de dados, e sua

    interface grfica, usando:

    # yum -y install mysql-\

    client mysql-navigator

    Agora precisamos fazer com

    que o servidor seja inicializado

    ao ligar o computador. Para isso

    segue o comando:

    # chkconfig mysqld on

    Agora vem a etapa mais

    importante da instalao.

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    Redes Servidor LAMP

    03 Instalando o pacote php-mysql

    04 Mdulos ativos

  • Negligenciar o prximo

    comando causa muita dor de

    cabea em quem configura

    servidores LAMP nas

    distribuies baseadas em

    pacotes .rpm. Antes de ativar o

    Servidor MySQL precisamos

    criar duas bases de dados:

    mysql (armazena as

    configuraes de seu servidor

    e de seus usurios) e test (que

    usada para fazer testes no

    seu servidor). Mas no se

    preocupe, toda essa

    configurao feita atravs do

    comando mysql_install_db, da

    seguinte forma (06):

    # mysql_install_db

    Agora sim vamos ao passo

    seguinte, que ativar o

    Servidor MySQL:

    # service mysqld start

    O usurio padro do seu

    Servidor MySQL chama-se

    root, cuja senha inexistente.

    Caso queira modificar a senha,

    basta digitar o comando

    abaixo, substituindo a palavra

    novasenha pela de sua

    preferncia:

    # mysqladmin -u root\

    password novasenha

    Mais uma etapa concluda na

    configurao de nosso Servidor

    LAMP. Vamos agora fazer com

    que o Servidor Apache, com

    mdulos de interpretao de

    PHP e Servidor de Bancos de

    Dados MySQL se comuniquem,

    permitindo assim a plena

    utilizao e instalao de

    quaisquer sistemas CMS de

    gesto de contudo.

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    Redes Servidor LAMP

    06 Criando base de dados

    05 Instalando o servidor MySQL

  • PhpMyAdmin

    O PhpMyAdmin sem dvida

    uma ferramenta que facilita

    bastante na manuteno do

    Servidor MySQL. Fcil de

    instalar e de operar, para obt-

    lo use o comando (07):

    # yum -y install\

    phpmyadmin

    Para acessar o PhpMyAdmin

    abra seu navegador de

    Internet e acesse o endereo:

    http://127.1.1.1/phpmyadmin/.

    O usurio e senha so os

    mesmos definidos por voc no

    Servidor MySQL. O

    PhpMyAdmin oferece muitas

    facilidades no que tange a

    manuteno do Servidor

    MySQL. Dentre elas, podemos

    destacar o ajuste de

    permisses dos usurios, a

    criao de bancos de dados, a

    importao e exportao dos

    mesmos e, principalmente, as

    ferramentas de backups, que

    permitem a voc preservar a

    integridade das informaes

    de seus stios eletrnicos.

    Referncias

    http://www.phpmyadmin.net

    http://www.apache.org

    http://www.php.net

    http://www.mysql.com

    Eunir Augusto Reis

    Gonzaga graduando

    em Geografia pela

    Universidade Federal

    de Uberlndia.

    Embaixador do Fedora,

    trabalha como Gestor

    de TI e desenvolve

    pesquisa cientfica em

    educao distncia.

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    Redes Servidor LAMP

    07 Instalando o PhpMyAdmin

  • Como funciona a seguranaNormalmente, a segurana do Linux implementada pelos administradores nica e exclusivamente nos servios de rede, atravs de firewalls e enjaulamentos com o chroot. O problema maior ocorre quando uma pessoa autorizada ou at mesmo no-autorizada obtm acesso mquina como usurio comum e consegue produzir danos que poderiam ser evitados se adotada uma poltica de segurana melhor elaborada.

    Incluem-se nessas polticas de segurana aqueles hbitos muito comentados de evitar, quando possvel, executar processos como usurio root, de analisar detalhadamente quais poderiam ser as conseqncias ao definir permisses setuid e setgid, de remover pacotes e servios que poderiam eventualmente trazer riscos integridade do sistema, de remover usurios que no sero utilizados, etc...

    Existem dois modelos de controle de acesso cuja compreenso indispensvel para tornar claro o estudo do SELinux: so eles o DAC e

    MAC. O DAC ( Discretionary Access Control) ou Controle de Acesso Discricionrio um controle de acesso muito conhecido, mas que, em contrapartida, apresenta alguns pontos fracos. Foi com o objetivo de superar estes pontos fracos do DAC que foi desenvolvido o MAC (Mandatory Access Control), que poderemos chamar de Controle de Acesso Mandatrio.

    O Controle de Acesso Discricionrio o controle utilizado por variantes do Unix - incluindo o Linux - alm dos Windows NT, 2000, 2003 e XP. A maior caracterstica do Controle de Acesso Discricionrio a atribuio de um dono para determinado objeto. Dessa forma, o dono ser o responsvel pela concesso de permisses a outros usurios. O problema do DAC que ele no consegue diferenciar um usurio de um processo. Com isto, quando, por exemplo, um usurio A executa o processo X, os atributos de A so herdados por X de tal modo que, realizando um usurio B o mesmssimo processo X, X poder realizar operaes

    Reforo na seguranaSELinux

    Nenhum sistema to seguro que no possa ser melhorado

    Muitos dos administradores de sistemas GNU/Linux pecam ao pensar que esto seguros de ataques e vulnerabilidades. Essa uma das linhas de raciocnio que levam ao grande nmero de invases nos sistemas de cdigo aberto.

    Neste artigo abordaremos a importncia da reviso nas polticas de segurana em ambientes Linux, especificamente da distribuio Fedora. Utilizaremos a ferramenta SELinux para a implementao da segurana.

    Segurana

    Por Luiz Augusto Machado da Silva

    Revista Fedora Brasil www.projetofedora.org

  • como se fosse o usurio B e com as mesmas permisses deste ltimo.

    Outro problema de segurana do DAC a possibilidade de um usurio que seja o proprietrio de um arquivo, acidentalmente, permitir que outros usurios tenham acesso s suas informaes. No DCA existem dois tipos de usurios: o usurio comum, com suas restries bsicas, e o Administrador, que tem toda liberdade para fazer o que quiser.

    Com o Controle de Acesso Mandatrio ns teremos maior controle das polticas de segurana. O usurio no ser dono de nenhum objeto e todas as restries/permisses s podero ser editadas pelo administrador. Com o MAC, poderemos gerenciar no s as permisses dos usurios, mas tambm, as de todos os processos, diretrios, sockets, sistema de arquivos e inodes. Alm disso, nossos processos rodaro sobre o Sandbox, que um mecanismo de segurana utilizado para restringir algumas aes que o programa pode realizar: seria uma espcie de enjaulamento.

    Resumindo: O SELinux incorporado ao kernel do Linux para a implementao flexvel do Controle de Acesso Mandatrio (MAC). Algumas distribuies ainda no dispem do SELinux, mas ns, utilizadores do Fedora, a temos desde a verso Fedora Core 2.

    Polticas de Segurana No desenvolvimento do SELinux foram criados quatro tipos diferentes de polticas: targeted, strict, MLS e MCS . Durante a primeira incorporao do SELinux com o Fedora (na poca o Fedora Core 2), muitos, com a inteno de tornar o sistema mais seguro, ativaram a poltica strict e com isto ocorreram vrias reclamaes e questionamentos por parte de alguns administradores, que haviam ativado o servio e no estavam conseguindo fazer com que nenhum outro aplicativo funcionasse. Isso aconteceu porque a poltica strict realiza restries totais aos usurios. Utilizando esta poltica, o administrador ter que realizar todas as permisses uma a uma, o que faz com que esse tipo de poltica se torne muito complexa para a maioria dos ambientes de sistemas que utilizamos hoje.

    Como a experincia com o modo strict no tinha sido das melhores, resolveram definir o que realmente era necessrio para que pudessem prover segurana sem realizar restries to rigorosas. Foi partindo desse questionamento que criaram o targeted. O targeted veio no Fedora Core 3 com cerca de 10 domnios e, entre esses domnios, um que se chamava unconfined. Os objetos que ficavam neste domnio no

    sofriam nenhuma restrio do SELinux. Apenas alguns deles eram configurados como o httpd enquanto que outros ficavam dentro do domnio unconfined, unicamente sob o Controle de Acesso Discricionrio.

    O tipo de poltica targeted foi evoluindo ao ponto de que hoje podemos encontrar vrios objetos pr-configurados, aumentando significativamente o nmero de objetos seguros. A partir da verso 8 do Fedora, o modo strict passou a no fazer mais parte do SELinux.

    O MLS e o MCS foram tipos de polticas desenvolvidas especificamente para servidores e servios; por enquanto, ns no detalharemos estas polticas.

    A implementao de um Controle de Acesso Mandatrio pode ser muito complexa e por isso que o SELinux trabalha com o RBAC (Role-Based Acess Control) ou Controle de Acesso Baseado em Papis. Isto faz com que o trabalho do administrador seja bem mais simples: ns poderemos criar vrios papis e definir o acesso que cada papel ter aos objetos, realizando, assim, uma vinculao dos usurios aos papeis que sero por eles desempenhados.

    Segurana SELinux

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  • Contexto de Segurana chamado de contexto de segurana no SELinux um conjunto de atributos que so associados aos objetos do sistema: usurio, papel, tipo e nvel de segurana.

    $ iduid=500(luizmachado)\ gid=500(luizmachado)\ grupos=500(luizmachado)\ context=unconfined\ u:unconfined\ r:unconfined t:s0-\ s0:c0.c1023

    # ps auxZ | grep slapdunconfined_u:system_r:\ slapd_t:s0 ldap 3210\ 0.0 0.4 16892 4320\ ? Ssl 12:24 0:00 /usr/sbin/slapd -h\ ldap:/// -u ldap

    $ ps auZ | grep sshdsystem_u:system_r:sshd_t\:s0-s0:c0.c1023 root\ 1997 0.0 0.1 7208 1064\ ? Ss 12;07 0:00\ /usr/sbin/sshd

    $ ls -l --context\ /etc/passwd-rw-r--r-- root root system u:object r:etc t:s0 /etc/passd

    $ ls -l --context\ arquivo.txt-rw-rw-r-- luizmachado\ luizmachado unconfined u:object\ r:user home t:s0\ arquivo.txt

    O primeiro campo no contexto de segurana do SELinux o usurio (Users). Em um sistema comum ns podemos diferenciar trs grupos distintos: os usurios comuns, que so aqueles utilizados para efetuar o logon e realizar tarefas de trabalho, como editar documentos, navegar na internet, etc. Usurios que so utilizados somente para a inicializao de servios comumente chamados de usurios do sistema e tambm existe o usurio administrador, que chamado de root. Esses trs tipos de usurio so por padro cadastrados pelo SELinux como user_u, system_u e root, respectivamente. Como mencionei anteriormente, aps os problemas com o modo strict foi criado um grupo chamado unconfined e ns podemos ver na imagem acima um exemplo de como ficam os atributos de um arquivo dentro deste domnio. Por conveno os usurios tero a terminao _u, com exceo do usurio root. Para evitar confuses entre usurios do sistema com os usurios do contexto de segurana, vamos chamar os usurios do SELinux de SE-Users. O segundo campo no contexto de segurana o papel (Roles). A funo deste componente agrupar processos no contexto de segurana; este o campo principal para trabalhar com Controle de Acesso Baseado

    em Papeis (RBAC). Como o campo Roles utilizado somente para a definio de processos, sempre que for um arquivo, este campo ter o valor object_r (por conveno este campo ter a terminao _r). Nas sadas dos comandos acima podemos visualizar as diferenas entre o campo Roles do processo sshd e do processo slapd.

    O terceiro campo do contexto de segurana o tipo (Type), que pode ser chamado de domnio. Este um dos campos mais importantes do SELinux, sendo responsvel pela definio de qual sujeito tem acesso a tal objeto. Podemos dizer que qualquer coisa que tenha o mesmo tipo ter as mesmas restries de acesso. So os tipos (Types) que fixam os parmetros para o funcionamento dos Sandboxes, que so os responsveis pelas restries de processo e tambm pela impossibilidade de que processos usurpem os privilgios dos usurios. Por conveno, este componente utilizar a terminao _t.

    O ltimo campo e no menos importante o Nvel de Segurana (Multilevel Security-MLS). Este componente foi suportado somente a partir da verso Fedora Core 4, sendo utilizado para a implementao de segurana a informaes que so rotuladas como sigilosas ou confidenciais. Com a utilizao do MLS possvel estabelecer restries

    Segurana SELinux

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  • na interao de domnios (Types) que trabalhem em nveis diferentes. Quando no aplicado o MLS, ns dizemos que o arquivo esta trabalhando em SystemLow e isto pode ser identificado observando o valor s0.

    Controle de Acesso Mandatrio continua na ativaOs dois mecanismos de Controle de Acesso funcionam de forma individual, por exemplo, se algum usurio no tiver permisso para visualizar determinado arquivo pelo Controle de Acesso Discricionrio o acesso ser negado e nem mesmo chegar a ser realizado o controle pelo Controle de Acesso Mandatrio.

    Voltando os nossos olhos ao Fedora Sulphur, existem trs formas de descobrirmos qual o tipo de segurana que estamos utilizando: uma delas ocorre por meio da linha de comando, a outra atravs do SELinux Management. Por linha de comando, basta ns visualizarmos o arquivo /etc/selinux/config ou executarmos o comando sestatus como super-usurio:

    Se preferir, use o modo grfico SELinux Management (02) nesta pgina e (03) na seguinte.Caso tenha dificuldade em encontrar o SELinux Management pode-se execut-lo atravs do comando system-config-selinux.

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    Segurana SELinux

    01 Contedo do arquivo /etc/selinux/config

    02 Acessando SELinux Management

    # sestatusSELinux status: enabledSELinuxfs mount: /selinuxCurrent mode: enforcingMode from config file: enforcingPolicy version: 23Policy from config file: targeted

  • Atravs das imagens, vocs podem notar a diferena entre cada uma das formas de obter informaes sobre o tipo de politica adotada pelo SELinux.

    Neste ponto ns comearemos a definir o caminho que trilharemos para a configurao. Sem dificuldades, podemos observar que existe outro item que no conhecemos. Anteriormente, vimos quais eram os tipos de politicas (strict, targeted e MLS) e agora ns discutiremos sobre os modos de politica, que so trs: Permissive, Enforcing e Disable.

    No modo Enforcing o kernel ir rejeitar todas as solicitaes que contrariarem as polticas de permisses do SELinux e as registrar em logs na forma de AVC (Access Vector Cache). O AVC um componente do sistema operacional utilizado para minimizar a sobrecarga de desempenho, fornecendo o cache de acesso a decises. importante saber que atravs do modo Enforcing todas as rejeies, mesmo que sejam repetitivas, sero registradas como AVC, a menos que a politica em questo tenha sido explicitamente configurada para no auditar.

    No modo Permissivel o kernel reportar as solicitaes em AVC que contrariarem as politicas de permisses, no realizando, porm, nenhuma restrio, enquanto que a gerao de AVCs ser

    realizada somente na primeira vez em que o houver uma solicitao fora das politicas.

    No modo Disable o kernel suspender a rotulao que feita nos arquivos so essas rotulaes que so responsveis pelo controle de segurana feito com o SELinux , ficando, assim, suspenso o controle de acesso com o SELinux.

    Mantenham o modo de segurana como Enforcing.

    No Fedora as mensagens do AVC ficam armazenadas no arquivo /var/log/audit/audit.log e o seu formato (04).

    Como podem ver, fica um pouco complicado entender o que o qu neste arquivo, mas a soluo desse problema um comando chamado audit2why. Vejam (05) como fica organizada a sada do comando:

    #audit2why

  • Dessa forma ficou bem mais fcil compreender o que o AVC est notificando e, se voc achou a diferena muito grande, ento experimente executar a ferramenta (06).

    Isto fantstico! Alm de mostrar de forma organizada cada mensagem com detalhes riqussimos, ainda nos mostra de que forma ns poderemos permitir o acesso (07).

    O servio setroubleshoot precisa estar ativo, caso contrrio ser mostrado uma mensagem de alerta no rodap do Troubleshooter.

    Caso tenha problemas com a conexo do setroubleshoot execute o comando:

    #/etc/init.d/setrouble\ shoot restart

    A principio ns realizaremos apenas o trabalho de adicionar as excees e isso feito de forma simples.

    Primeiro necessrio observarmos o que a mensagem do setroubleshoot nos diz. claro que muito importante que voc conhea o ambiente para que possa analisar criticamente cada um dos servios que devem sofrer restries do SELinux e, consequentemente, permitir o acesso somente queles que realmente forem necessrios.

    Caso ocorra algum problema na utilizao de algum servio ns simplesmente executaremos o comando que o setroubleshoot nos indicar na parte Permitir o Acesso.

    No brincadeira, isso mesmo! claro que esta operao no nos permitir ter segurana sobre todos os nossos servios. Ainda!.

    Mas, desse modo, no mnimo, seremos notificados, o que acabar nos obrigando a permitir aquilo que ainda no foi rotulado como seguro.

    Cabe a voc analisar o que ou no seguro.

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    Segurana SELinux

    06 SELinux Troubleshoot

    Luiz Augusto Machado Administrador de Redes e trabalha na implementao de solues livres na rede do SENAC-TO. Embaixador do Fedora.

    07 Janela do programa SELinux Troubleshoot

  • Urban Terror uma excelente

    modificao para Quake 3 que

    cria um jogo completamente

    diferente do Quake, com

    armas, models e nveis muito

    loucos e ao. O nvel do mod

    impressionante. Para se ter

    uma idia, quando voc

    recarrega uma arma, por

    exemplo, aparece sua mo

    tirando o cartucho da arma e

    colocando outra. Existem

    vrios modos de jogo, entre

    eles: Capture the Flag,

    Capture and Hold, Team

    Deathmatch e Free for All.

    Urban Terror pode ser descrito

    um atirador ttico de

    Hollywood. realismo

    baseado na medida certa

    (ambientes, armas, jogador,

    modelos), mas tambm vai

    pelo lema divertido sobre

    realismo. O Game no passa

    de 720 MB e consegue

    superar Counter Strike em

    muita coisa, sendo totalmente

    livre e gratuito.

    Configurao

    necessria

    CPU: Pentium 4 1.2GHz ou

    superior.

    RAM: 256MB (512MB

    recomendvel).

    VID: NVidia ou ATI card com

    128MB RAM (256MB ou

    superior ir melhorar a

    qualidade grfica).

    HDD: 50GB, lembrando que

    o espao ocupado pelo game,

    aumentar na medida que

    forem feitas as atualizaes e

    downloads de novas fases.

    Players

    Temos dois times, os

    Vermelhos e Azuis. Seja qual

    for o time escolhido, o que vale

    a diverso.

    Instalando Urban

    Terror

    Como Urban Terror faz parte

    do repositrio oficial do

    Fedora, no haver nenhum

    problema em instala-lo.

    Real e divertido

    Urban Terror

    Quem disse que

    no existem

    boas opes em

    games de ao

    para Linux?

    Jogos

    Por Cristiano Furtado

    Revista Fedora Brasil www.projetofedora.org

  • 03 Autenticao para instalar os pacotes

    01 Instalao do game no KDE

    Jogos Urban Terror

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    02 Instalao de pacotes adicionais

    Para quem usa KDE, clique

    em Iniciar > Aplicativos >

    Administrao >

    Adicionar/Remover

    Programas. Pea para

    procurar por urbanterror, aps

    encontrar, pressione o boto

    Aplicar (01).

    Quando o sistema lhe

    perguntar se deseja instalar os

    pacotes adicionais clique em

    Instalar (02).

    Ser solicitada a senha de

    Administrador. Digite a senha

    para dar continuidade na

    instalao do jogo e depois

    clique em Authenticate (03).

  • Jogos Urban Terror

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    04 O jogo est instalado

    05 Rodando o jogo aps a instalao

    Pronto, o jogo est instalado.

    Clique em Fechar em vez de

    Run (04).

    Para rodar o game v ao menu

    Iniciar > Aplicativos > Jogos >

    Urban Terror (05).

  • Revista Fedora Brasil www.projetofedora.org

    Jogos Urban Terror

    07 Baixando o jogo

    06 Autodowloader

    Quando clicar no cone do

    Urban Terror, abrir (06). Esse

    o Autodownloader que serve

    para baixar o jogo diretamente

    dos servidores oficiais do

    game. Clique em Accept.

    Em seguida comear o

    download do game (07).

    Relaxe, dependendo da sua

    conexo pode ser que demore

    horas.

    Pronto! Depois de baixar o

    jogo aparecer a mensagem

    (08).

    Clique em Start para iniciar o

    jogo.

    08 Fim do download do jogo

  • Tela Pricipal

    Na tela principal temos as

    opes:

    Play online Essa opo

    dar acesso para jogar online

    com outras pessoas, inclusive

    com o usurios que estejam

    jogando o game em plataforma

    Windows.

    Setup Para mudanas nas

    configuraes de atalhos do

    teclado, mouse, vdeo, som e

    etc...

    Start server Para criao

    de um servidor em seu micro.

    Demos Para ver demos

    dos jogos. Para que voc

    possa ver os demos baixe-os e

    salve-os na pasta /home/Seu

    Usurio/.q3a/q3ut4/demos.

    Quit Para sair do jogo.

    Modos de Jogo

    Team Survivor

    Similar ao Counter-Strike,

    neste modo os jogadores so

    separados por time, nascendo

    cada time em um local

    aleatrio do mapa. O jogo

    dividido em rounds de

    normalmente 3 minutos. O

    objetivo eliminar todos

    jogadores do time adversrio

    at esgotar o tempo. Se o

    tempo do round acabar antes

    de um time ser eliminado, a

    equipe com menos baixas

    ganha, se os nmeros de

    baixas forem iguais, os times

    empatam.

    Esse modo de jogo requer

    bons conhecimentos do mapa

    para saber onde o outro time

    pode ter nascido, lembrando

    assim por onde os inimigos

    podem vir. Ter um bom som ou

    usar fones de ouvido

    recomendado para quando

    sobram poucos jogadores no

    round. Ajudam, por exemplo, a

    saber de onde podem estar

    vindo tiros ou at ouvir os

    passos de um inimigo se

    aproximando. Esse mod o

    mais jogado entre os

    brasileiros.

    Bomb

    Quase igual ao Team Survivor,

    o Bomb mode tem a diferena

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    Jogos Urban Terror

    09 Incio do jogo

    10 Tela principal do game

    Aps carregar o game, insira

    seu nome ou apelido para

    iniciar e clique em Continue.

    Veja em (09).

  • de que o time vermelho ter

    um jogador, que a cada round

    receber uma bomba para ser

    implantada no territrio do time

    azul. Se a bomba for armada e

    explodir o time vermelho

    ganha o round, em contra-

    partida, o time azul pode

    desarm-la a tempo e ganhar.

    Outra diferena do modo

    Team Survivor est em que

    alguns mapas ficam maiores

    em Bomb mode, dando assim,

    mais oportunidades para

    armar a bomba.

    Capture The Flag

    Nesse modo de jogo, h duas

    bandeiras e dois times. Sem

    rounds, o objetivo do Capture

    the flag (tambm conhecido

    como CTF) roubar a

    bandeira inimiga e trazer para

    o lugar que a sua bandeira

    est. Ganha o time com mais

    capturas.

    Free For All

    O modo padro de jogo do

    Quake 3 Arena, em que voc

    livre no mapa junto com outros

    jogadores. Ganha quem fizer

    mais frags.

    Team Deathmatch

    Igual ao Free for all, mas com

    times.

    Especificaes

    Sistema de armas e

    itens

    Diferente do Counter-Strike,

    que voc compra as armas

    com dinheiro, no Urban Terror

    s h um limite de 5 itens. As

    armas so separadas como

    primrias (primary),

    secundrias (secondary) e

    pistolas (sidearm). Para pegar

    mais itens, voc pode deixar

    de pegar uma arma

    secundria ou granadas.

    Quando se dropa a arma

    primria, permitido pegar

    outra arma tambm primria

    ou outra secundria. O jogo

    permite que voc use 2 armas

    secundrias. Uma arma

    secundria s pode ser

    trocada por outra arma

    secundria.

    Escalada

    Os jogadores podem se

    agarrar nas bordas das

    paredes e subi-las. til para

    criar novas rotas.

    Stamina e Sprinting

    No Urban Terror voc tem um

    limite de stamina, uma barra

    que diminui quando voc pula

    ou usa sprint. O sprint uma

    corrida usando stamina,

    correndo mais rpido que o

    normal e diminuindo

    drasticamente a preciso do

    tiro. A barra de stamina a

    mesma barra da vida do

    jogador, ou seja, quanto

    menos vida voc tiver mais o

    jogador ir se cansar.

    Strafe Jumping

    Tcnica de Pulo usada em

    todos os jogos baseados no

    Quake, consiste em pular

    segurando o boto de strafe

    para um lado ou outro,

    ganhando assim velocidade

    extra no movimento.

    Bandagens e

    sangramento

    Quando voc atingido em

    um lugar do corpo

    desprotegido como os braos

    ou as pernas o jogador

    comea a sangrar, e no caso

    das pernas a mancar tambm.

    O sangramento tira a vida do

    jogador gradualmente at ele

    usar bandagens. Os jogadores

    podem usar bandagens entre

    si, podendo recuperar at 50%

    da vida, o que pode chegar a

    90% com o uso de Medkits.

    Walljumping

    O Walljumping faz com que

    voc literalmente pule na

    parede. Uma tcnica

    avanada, usada para atingir

    locais inacessveis, enfrentar

    obstculos atravs do mapa

    ou at improvisar na hora da

    ao. muito poderosa na

    mo daqueles que dominam o

    Trickjump, tcnica avanada

    do Quake 3.

    Armas

    Faca Ksnife Sidearms:

    Beretta 92FS Desert Eagle

    Shotguns (Secondary):

    Franchi SPAS-12 Shotun

    Sub-Machine Guns:

    HKUMP45 HKMP5K

    Lana Granada (Primary):

    HK 69

    Machine Guns (Primary):

    ColtM4/1A Carbine HK G36

    Snipers (Primary):

    RemingtonSR-8 HK PSG-1

    Granadas:

    HE(HighExplosive) e de

    Fumaa.

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    Jogos Urban Terror

  • Itens

    Colete de kevlar

    Capacete

    Silenciador

    Mira Laser

    Medkit

    Munio extra

    culos de Viso noturna

    (TAC Googles)

    Melhores

    combinaes de

    armas

    Iniciantes: LR-300 , UMP 45,

    DE, Kevlar, HE

    Intermedirios: G36, MP5,

    DE, Kevlar HE

    Avanados / Rusher : M4 ,

    UMP45, DE, Kevlar, Helmet

    Avanados Sniper: SR-8,

    UMP45, DE, Kevlar e HE

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    Jogos Urban Terror

    11 Players em ao

    12 Players em ao

  • Mapas para Urban

    Terror

    Como em qualquer bom jogo

    de ao sempre bom ter

    mapas novos para jogar nos

    melhores servidores.

    Servidores que se respeitam

    sempre deixam bons mapas e

    no somente aqueles mapas

    padres.

    Mapas indicados pelo grupo

    do urtbr:

    Uptown (13)

    TurnPike (14)

    Casa (15)

    Abbey (16)

    Mandolin (17)

    Mais Mapas

    http://mapas.urtbr.com.br/arquiv

    os/index.html

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    13 Mapa Uptown

    14 Mapa TurnPike

  • Revista Fedora Brasil www.projetofedora.org

    Dicas

    Jogos Urban Terror

    16 Mapa Abbey

    15 Mapa Casa

  • Dicas

    Para ativar o konsole digite ~

    Ampliar seu campo de viso: \ut_fov 110

    Relgio dentro do jogo: \cl_drawclock 1

    Todos os comandos de rdio:

    http://www.urtbr.com.br/forum/index.php/topic,1

    8.0.html

    Aumentar os FPS: Setup > System > Max

    Frames\ Seconds

    Personalizar suas mensagens: Usar os

    nmeros de 0 a 9.

    Exemplo:

    /bind b ut_radio 3 3 ^7Preciso de medico!

    /bind b - comando para atribuir o radio tecla b

    ut_radio 3 3 - originalmente em ingles: I need a

    medic!

    ^7 - cor branca

    Preciso de medico! - frase modificada

    Frum sobre Urban Terror

    http://forum.urtbr.com.br

    Melhores servidores

    quake3.jogos.uol.com.br:27962

    jaburu.terra.com.br:27970

    Agradecimentos

    Slack e o seu clan Developers Team

    Referncias

    http://pt.wikipedia.org

    http://www.urtbr.com.br

    http://www.urbanterror.net (site oficial)

    Cristiano Furtado

    gerente de TI e

    consultor de Software

    Livre. Estuda

    Engenharia da

    Computao na

    Faculdade Areal em

    Salvador. Embaixador

    Fedora, responde pelo

    Fedora Educao.

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    Jogos Urban Terror

    17 Mapa Mandolin

  • Instalando os pacotes necessriosPrimeiramente, vamos precisar instalar o programa que faz a mgica acontecer com suas dependncias. Para isso vamos utilizar o PackageKit, que pode ser acessado no menu do GNOME em Sistema > Administrao > Adicionar/Remover Programas. Busque pelo programa Revisor, como mostrado em 01. Esse o aplicativo grfico que utilizaremos para criar a nossa imagem personalizada do Fedora. Uma das dependncias dele o pacote livecd-tools, que possui um conjunto de ferramentas em modo texto que tambm servem para o mesmo

    propsito. Abordaremos essa ltima modalidade mais tarde.

    Criao da imagem com o RevisorColocando as engrenagens para funcionarPara executar o Revisor, v em Aplicaes > Ferramentas do Sistema > Revisor. possvel que voc receba uma mensagem pedindo para que o SELinux seja alterado para o modo permissivo. Para fazer isso, acesse Sistema > Administrao > SELinux Management e altere o item Current Enforcing Mode para Permissive. Isso deixar o SELinux num estado em que ele somente vai informar sobre

    Fedora la carteO Fedora do seu jeito

    O Fedora permite criar imagens de maneira simples e fcil

    Neste artigo voc vai aprender a criar uma imagem personalizada do Fedora. Sero escolhidos os programas e configuraes desejadas para que voc tenha o Fedora do jeito que voc quiser. Ao final do processo, ser gerada uma imagem ISO que poder ser gravada em CD, DVD ou instalada no seu pendrive.

    01 Instalao do programa Revisor

    Tutorial

    Por Igor Pires Soares

    Revista Fedora Brasil www.projetofedora.org

  • o que seria bloqueado. possvel qu