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Floripa 1 Floripa Em que trilha eu vou... Da Ilha de Manhattan à Ilha de Santa Catarina TURISMO GASTRONOMIA CULTURA LAZER TENDÊNCIA ENTRETENIMENTO EDIÇÃO JAN/FEV/MAR 2012 01 viva essa cidade

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Floripa 1

Floripa

Em que trilha eu vou...

Da Ilha de Manhattan à Ilha de Santa Catarina

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EDIÇÃOJAN/FEV/MAR 2012 01

viva essa cidade

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EXPEDIENTE

EDIÇÃOJAN/FEV/MAR 2012 01

DIRETOR GERAL Incia nim Voluptatem Aliquasped

ASSISTENTE EXECUTIVA Nihil incias et landitis

DIRETOR ADMINISTRATIVO/FINANCEIRO rio repudiged

DIRETORA DE OPERAÇÕES Omnis eatur, accusae vel est

DIRETOR DE CRIAÇÃO Aliqui occum explabo

DIRETOR COMECIAL lorestrum Nescium re Volunps

EDITORA PUBLISH vendunt poremperiae

GERENTE EXECUTIVO Codo Soie Suialsider

EDITOR CHEFE Volupti Sciatdam Escid

EDITORA Quisdem Hit Laccatures

DIRETOR DE ARTE sum dolor atempos aperovidero

DESIGNERS minctur, ommodis ut inullicid quidele

REPORTERES Digenit optatibus, Cus sunt, Inctota dollit,

quaecte, Liquam Occaeped, Officipit Etur as Modis,

Eossequid Velitaq Uistium, Volorum Harciet Maximag,

Niendernam Repe quaepratam, Nonem quis Est, Expe

REVISÃO Officimet Provolum Autesder

IMPRESSÃO Quores Blaboriorro

TIRAGEM fugiatendant re, offici

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4 Floripa

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PARCERIA

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6 Floripa

Título

Igenimustem. Itae di corporem as est etur, quis quid quis si-nus pro omni cust eosamet plitionem eat aut volupta qui vo-luptur aceraes delluptio te num iuscimp eribus aut as videbit aut volupta tiundaepedi num eos vellia et quia demoluptatur aliquis audame rerum rerum experer namuscia sunt.Mus ant esti oditi aut ipid moluptate nam, quae volorer ibuste labore, officiis suntur?

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EDITORIAL

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11Eureka!Empreendedores de diferentes áreas se unem para fortalecer iniciativas de mercado e propor novas ideias

23Raios solares em númerosTecnologia criada em Florianópolis indica o índice ultravioleta à popu-lação a qualquer hora do dia

19Quitutes de verãoPorções também podem sugerir sabores diferentes e muito requinte.

SUMÁRIO

14Sustentabilidade à Beira-MarOstreicultura e maricultura são fontes de matéria-prima na produção de blocos para construção civil

34Improviso para

os ouvidos

26Ilha de Manhattan

à Ilha de Santa Catarina

Drinks, gastronomia refinada e músi-ca. Nightlife novaiorquina conquista

Florianópolis com garantia de di-versão e bom gosto

38Em que trilha

eu vou...

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Floripa 11

Empreendedorismo, novidade, criatividade. Essas são algumas das palavras associadas às empresas start-ups. Geralmente possuem estrutura pequena, poucos funcionários e métodos não convencionais de organização. Mas a essência está em ter uma boa ideia, acreditar nela e fazê-la bem sucedida no mercado - missão impossível?

A Zerotrack nasceu há 10 anos, quando Alex-andre Santos e Silva fazia serviços de consul-toria em tecnologia da informação e precisou regularizar uma empresa para emitir notas fis-cais. Ele trabalhou nisso sozinho durante sete anos, até que foram surgindo outros projetos e o foco saiu da empresa. Há três anos, ele decidiu reformular a Zerotrack com uma nova proposta: associou-se a Tiago Jaime Machado e ambos trouxeram o conceito de start-up.

TENDÊNCIA Por Nome Sobrenome

Eureka!Empreendedores de diferentes áreas se unem para fortalecer iniciativas de mercado e propor novas ideias

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“A essência da start-up não está em fazer uma ideia dar certo para depois vendê-la para o Google. Deve-se acreditar que a ideia é viável e trabalhar para fazê-la dar cer-to.” - Alexandre Santos e Silva - Dire-tor executivo da empresa Zerotrack Inteligência Digital.

Diferente de outras empresas do gênero, que procuram oferecer produtos, a Zerotrack é uma start-up de serviços. Mais precisamente, uma agência digital. Alexandre conta que não havia nada parecido em Santa Catarina na época em que trouxe esse conceito: “Era uma proposta nova, nenhuma empresa juntava marketing, prop-aganda, internet e mídias sociais”. Eles não ven-dem produtos prontos, mas oferecem serviços de acordo com a demanda de cada cliente.

“A essência da start-up não está em fazer uma ideia dar certo para depois vendê-la para o Google”, exemplificou Alexandre. “Deve-se acreditar que a ideia é viável e trabalhar para fazê-la dar certo. O lucro é consequência disso”. Ele explica que a proposta não é oferecer o que o mercado procura, mas sim criar uma necessidade de compra, quebrar tabus - o exemplo maior é Steve Jobs, que ignorava pesquisas de marketing

e criou nas pessoas um jeito diferente de consumir música.Alexandre considera Florianópolis um bom lugar para criar empresas desse tipo. Não pelo mercado, que talvez seja pequeno demais, mas pela estrutura que oferece: há muitas universidades, o que significa mão de obra qualificada, além de incentivos para instalar novas empresas. Start-ups ger-almente trabalham com o ramo de tecnologia, no qual não há necessidade de um contato mais físico com os clientes. Porém, a Zerotrack, ao contrário de outras empresas, pro-cura mirar seus projetos no mercado local.

Atualmente, a empresa conta com oito funcionários (no auge, foram 12). A estrutura organizacional foge do pa-drão comum: não há hierarquia, os horários são flexíveis, as contratações são feitas sem a análise de currículos e as entrevistas realizadas via Skype. Hoje, os funcionários são vinculados à empresa, diferente de três anos atrás, quando da reformulação. Os sócios tentaram emplacar o sistema de coworking, mas “não se aplicava na época. Faltou com-preensão dos profissionais”, diz Alexandre.

Coworking?

Em uma grande sala comercial, com várias mesas, po-dem funcionar nove empresas ao mesmo tempo. “Não são grandes o suficiente para ter um espaço próprio, mas não tão pequenas para um notebook num café”, define Elton Miranda, proprietário da Vilaj Coworking. Estrutura ideal para start-ups. O plano básico da Vilaj é de 300 reais por mês para os gastos. O espaço foi inau-gurado há 3 meses e está sendo bem aceito - há planos de expansão. As pessoas se reúnem no mesmo espaço, mas cada pequena equipe ou cada profissional autôno-mo toca o seu negócio de forma independente.

O conceito de coworking, à primeira vista, pode parecer confuso, misturar várias empresas em um mesmo lugar. Mas a ideia é justamente essa: com essa mistura, buscar uma sinergia entre os profissionais. Elton explica que, em muitos casos, elas acabam se ajudando em seus pro-jetos. Claro que para essa sinergia não se corromper,

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há um código de ética particular adotado pelos integrantes: não exagerar nas ligações, respeitar os demais coworkers, organizar o ambiente e, se necessário foco, não abrir mão de fones de ouvido (que são oferecidos pela Vilaj). Estas inovações de conceito são o reflexo de um mercado competitivo, porém com oportunidades.

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CULTURA Por Marília

Sustentabilidade à Beira-Mar

Ostreicultura e maricultura são fontes de matéria-prima na produção de blocos para construção civil.

Um prato com ostras ou mariscos tem tudo a ver com Florianópolis. E mais: tem a ver com uma caminhada na Beira-Mar Norte, um dos principais cartões postais da cidade. Se a pergunta é o porquê disto, tente observar por onde pisa quando caminha pelo lugar.

Santa Catarina é o maior produtor de mo-luscos do Brasil, com mais de 700 maricul-tores. Em 2010, foram comercializadas 15.635 toneladas de ostras e mariscos no estado, segundo dados da EPAGRI. É um banquete. Mas, depois de se deliciar com as receitas, as cascas que sobram precisam de um destino.

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Foi pensando nisso que a engenheira ambi-ental Bernadete Batalha Batista idealizou o projeto Blocos Verdes para o Trabalho de Con-clusão de Curso da faculdade, em 2005. Ela utilizou as conchas - que normalmente termi-nam em terrenos baldios, lixos ou até mesmo no mar, gerando um risco de proliferação de doenças e assoreamento - na composição de blocos utilizados na construção civil.

Durante a graduação, ela trabalhou como es-tagiária na empresa Blocaus Pré-Fabricados, em Biguaçu, o que possibilitou colocar a ideia em prática. Nesta fase, fazia a maior parte dos processos sozinha, experimentando até en-contrar a composição ideal: pó de cascas de ostras e mariscos, de porcelanato, de vidro,

de mármore, entulho e resíduo de pranchas de surf, o poliuretano. A composição depende da força desejada no resultado final, mas geralmente 5 a 30% do bloco cor-respondem às cascas, que substituem a areia.

Do mar para a calçadaPor mês, Bernadete e a Blocaus recebem 46 toneladas de cascas da prefeitura de São José. “Ainda é muito pouco, pois só ali são produzidas 70 toneladas mensais de resíduos. Os maricultores precisam se conscientizar”, afirma Bernadete. Todas as cascas são utilizadas: uma tonelada é suficiente para produzir quatro mil blocos, o necessário para construir quatro casas de 36 m².Mas é na pavimentação que eles são mais utilizados. O primeiro local a receber os blocos verdes foi a calçada da Beira-Mar Norte, a Avenida Rubens de Arruda Ramos, em Florianópolis. Para garantir a coloração vermelha,

Bernadete utilizou sementes de urucum – tudo ecologicamente correto. Desde então, a Escola do Mar de São José, a Orla de Itapema, entre outros, já foram construídos com os blocos verdes.

O que era um sonho para Bernadete, hoje é uma opção para empresas que buscam certificados ecológicos (o mais conhecido mundialmente é o LEED, sistema desenvolvi-do para certificação de construções susten-táveis). E é só para elas, aliás, que os blocos verdes são vendidos. Por enquanto, apesar de já serem produzidos em escala industrial, os clientes são selecionados, porque a central de reciclagem só vai estar totalmente pronta neste mês. Por esse motivo, a produção é

feita de acordo com a demanda, mas em média oito mil blocos são produzidos por semana.

Os estudos e o projeto não param de gerar resultados. Desde sua criação, o “Bloco Verde” já recebeu diversos prêmios, como por exemplo, o prêmio Fritz Müller de 2009 – o mais importante da região Sul, concedido pela Fundação do Meio Ambiente (Fatma), o prêmio Casa Claudia Sustentável em 2010 e o prêmio Casa Cor 2011/ Espaço Quintal da Casa.

O melhor prêmio, porém, está sob os pés de quem caminha ou aprecia a vista da Beira-Mar Norte: pavi-mentação sustentável e o resultado de uma cultura que faz parte da economia local e agora está incorporada à paisagem.

AS VANTAGENS

Como a palavra “verde” no nome sugere, os blocos são ecologicamente corretos. A construção civil é uma das ativi-dades que mais afetam o meio ambiente, desde a implan-tação da obra à limpeza. Estima-se que os resíduos variem de 163 a mais de 3000 kg por habitante por ano. Além de solucionar a questão do entulho da maricultura, os blocos dispensam o uso de quase 50% de areia e cimento, respon-sáveis por 7% das emissões de gás carbônico – principal vilão no aquecimento global – no mundo.

E não é só. Outra vantagem dos blocos verdes é que eles são cerca de 30% mais resistentes e absorvem menos água que os comuns. Tudo foi comprovado nos estudos e testes realizados para adequá-los às normas da Associação Bra-sileira de Normas Técnicas (ABNT).

Para completar os atrativos, os blocos verdes são mais bara-tos que os convencionais. O cálculo foi feito considerando a substituição do tijolo, além da utilização do sistema constru-tivo exigido pelo bloco. Isso inclui a redução do consumo de argamassa de assentamento, o que alivia a carga de suporte das fundações das obras e, por consequência, diminui o consumo de materiais e o custo total da construção. A economia pode chegar a 20% se forem usados os blocos verdes. Os preços de cada bloco variam de R$ 1,78 a R$ 6, de acordo com os tamanhos.

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Floripa 19

Verão é época de férias, de evitar preocupações e fugir da cozinha. Não há nada melhor do que um res-taurante à beira da praia para apre-ciar a vista e saborear porções - nada de talheres, gostoso mesmo é comer com as mãos.

Quitutes de verão

GASTRONOMIA Por Tomás Petersen

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Entretanto, o que pode ser simples e prazeroso, às vezes torna-se repetitivo. Esquecemos de variar quando chamamos o garçom para fazer o pedido: camarão à milanesa, iscas de peixe, casquinha de siri. Não tem erro. Que tal mudar um pouco, experimentar novos sabores - mas sem deixar de abandonar a cerimônia de uma refeição completa? Confira nossas dicas de peti-scos diferenciados:

No Café de La Musique, em Jurerê Internac-ional, o carro chefe dos petiscos é o Camarão Empanado em Farinha Pancô. Trata-se de uma farinha japonesa, feita de arroz. O chef Leandro Vieira revela que o creme usado para empaná-la nos camarões é elaborado com maizena, cerveja, trigo, suco de limão, entre outros ingredientes. A porção de 300 gramas custa R$ 65,00.

Ainda em Jurerê, você pode experimentar um fruto do mar pouco encontrado nos menus de aperitivos. O chef Fabiano Felício, do Donna Dinning Club, inventou o Polvo Crocante: ten-táculos temperados pela casa, levemente fritos. Acompanham o molho tonkatsu, que é semel-hante a um molho inglês, à base de maçã. São servidos 300 gramas pelo preço de R$ 58,00.

GASTRONOMIA Por Tomás Petersen

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À beira da Lagoa da Conceição está o restaurante do Chef Fedoca, que leva o mesmo nome. Além dos petiscos tradicionais, lá você encontra frutos do mar pouco utilizados. O Coquile San Jacques, por exemplo, é uma pasta temperada de carne de vieira, servida na própria concha - uma alterna-tiva à casquinha de siri. A unidade custa R$ 45,19. Há também a pouco conhecida cavaquinha (se-melhante à lagosta), que no menu de aperitivos aparece na casquinha ou no recheio do pastel.

No restaurante Canto do Mar, tanto nos Ingleses quanto em Ponta das Canas, a pedida para a entrada é o Siri na Manga. São cubos de siri refogados com alho, cebola e Contreau. Depois, são adicionados pedaços de manga e creme de nata fresca, até ficar ao ponto. A porção leva 150 gramas de carne de siri e custa R$ 24,80. É uma das mais elogiadas, segundo o chef Júnior Panzenhagem.

Você pode desfrutar ainda de versões diferentes dos aperitivos usuais. Ainda no norte da Ilha, no restaurate Antônio’s, na Cachoeira do Bom Jesus, um toque requintado no petisco de sem-pre: Iscas de Bacalhau. A porção de 300 gramas custa R$ 29,00. Outra dica: em vez do clássico bolinho de siri, que tal beliscar uma porção de Bolinhos de Berbigão? Ela é servida no restau-rante Delícias do Mar, no Sambaqui, e custa R$ 14 reais (quatro bolinhos).

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Floripa 23

Raios solares em númerosMenor ou igual a 2, é baixo. De 3 a 5 é moderado; de 6 a 7 é alto; de 8 a 10 é muito alto; e maior ou igual a 11 é extremo – situação em que se deve evitar a exposição ao sol. Essas são informações que estão ao alcance dos olhos de todos que caminham pela Beira-Mar Norte e por vários pontos da cidade de Florianópolis. O cálculo é feito pelo Ozon-in, um aparelho instalado em totens que emite o alerta constantemente a quem quiser ver.

Tecnologia criada em Florianópolis indica o índice ultravioleta à popu-lação a qualquer hora do dia

CULTURA Por Nome Sobrenome

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terminais do sistema de transporte público, além de praias como Joaquina, Jurerê Inter-nacional e Campeche.

Pare e observe. O aparelho é parecido com os relógios de rua e com lombadas eletrônicas. Ele capta a radiação do local, envia para uma estação meteorológica - onde é feita uma avaliação de outros fatores que influenciam o nível de radiação (como nuvens ou umi-dade). Com base nisso, é estabelecido o índice ultravioleta, representado por um número de acordo com a escala da Organização Mundial da Saúde. O número fica exposto no display do totem, que contém também a explicação da escala.

O nome é praticamente auto-explicativo. O ozônio compõe a camada da atmosfera que atua como um filtro dos raios solares. O totem, por sua vez, faz um filtro de informação para quem se dispuser a percebê-lo. A história foi mais ou menos assim: a oncologista Senen Hauff desenvolveu, em sua tese de pós-graduação, um projeto para divulgar diariamente o índice ultravioleta (IUV), com informações sobre as formas corretas de se proteger da radiação.

Em parceria com a Spherical, empresa do Centro Empre-sarial para Laboração de Tecnologias Avançadas (Celta) da Fundação Certi (Centro de Referências Tecnológicas e Inovação), o projeto foi posto em prática no equipa-mento medidor. Os totens foram espalhados em pontos estratégicos de Florianópolis, desde 2007. Há cerca de 15 instalações em locais como a Beira-Mar Norte e em

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OS RAIOS SOLARES

Embora sejam sempre representados pela sigla UV (ultravioletas), existem duas categorias de raios solares, os do tipo A e os B. Os raios UVA penetram profundamente na pele, não cos-tumam ter a intensidade alterada conforme a época do ano e causam o fotoenvelhecimento. Os raios UVB causam queimaduras, mudam de intensidade conforme a estação e a altitude e estão diretamente ligados ao câncer de pele.

O FPS indica o grau de proteção contra a quei-madura solar – ou seja, protege contra raios UVB. Um FPS 30, por exemplo, indica que você está 30 vezes mais protegido contra os raios do que se você não estivesse usando nada. Por isso, o ideal é utilizar protetores que também tenham proteção UVA.

Enquanto isso, no Nordeste...

O Ozon-in já está em outras cidades do país, com algumas modificações. Em Salvador, existem mais de 60 aparelhos espalhados. Lá, além de exibir o IUV, a tela também mostra o fator de proteção recomendado. “Em Florianópolis os totens não informam o filtro por determinação da Secre-tária Municipal de Saúde, pois como o FPS varia de acordo com o tipo de pele, é difícil defini-lo desta maneira”, explica vice-presidente da Divisão de Informações Ambi-entais da Spherical Arnaldo Timmermann.

Os aparelhos são instalados com recursos da iniciativa privada, principalmente de empresas de publicidade, que também utilizam o espaço para anúncios e propa-gandas. A prefeitura apenas cede o espaço. Timmer-mann afirma que, embora sejam muito efetivos para lembrar a população dos malefícios do sol, é preciso campanhas constantes de conscientização. “A ideia do totem é informar o índice e fazer algumas reco-mendações, mas a partir disso depende da pessoa pro-curar o filtro adequado e se proteger”.

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Da Ilha de Manhattan...

TURISMO Por Tomás Petersen

... á Ilha de Santa Catarina

Drinks, gastronomia refinada e música. Nightlife

novaiorquina conquista Florianópolis com garantia

de diversão e bom gosto.

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A iluminação do ambiente é baixa, mas não escura demais. Balões de vidro pendurados na parede oposta deixam tudo com um tom âmbar - dizem que é a única cor que realça a beleza das pessoas, enquanto todas as outras destacam as características indesejáveis. A música toca no volume suficiente para se manter uma conversa.

No lounge, nada de cadeiras. Elas distanciam as pessoas e entregam quaisquer intenções nos movimentos. Na hora do flerte, por exemplo, nada melhor que grandes sofás de couro marrom, confortáveis para incentivar a aproximação dos frequentadores - e há ainda aquele es-paço para colocar o braço por trás. Se ela perguntar, diga que está apenas apoiando o copo. É como duas pessoas sentadas em uma rede: não importa o que façam, elas vão acabar ficando juntas, coladas.

O americano que está bebendo o seu coquetel é uma pessoa viajada. Conhece a noite das principais cidades do mundo. Sentado à frente do balcão do The Double Seven, sente-se à vontade. Mas ele não está no famoso e exclu-sivo bar do número 63 da Gansevoort Street, em West Village, em Manhattan. Apesar do ambiente familiar, dos sofás de couro marrom, do Moscow Mule, ele não está em Nova Iorque. Está em outra ilha: Florianópolis.Legenda imagem

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O conceito é de um lounge bar: o espaço não é grande, havendo apenas o balcão e alguns sofás. A música, no estilo chill-out, é tocada em um volume que não impede a conversa.

Os drinks que fazem sucesso no mundo inteiro estão presentes no cardápio do The Double Seven de Flori-anópolis: os mais vendidos são o Blackberry Gimlet, a Ginger Caipirissima e o Gold Rush, sem contar os clás-sicos, como o Cosmopolitan, a Margarita e o Mojito.O americano adentra o recinto, senta em frente ao bal-cão do bar e pede:- Quero um Moscow Mule.O barman olha fixamente para ele e não diz nada. Vodca, limão, gengibre e club soda. Prepara rapidamente o drink e entrega ao cliente.Sentado onde está, em um banco alto e confortável, o americano vê à sua frente uma estante repleta de gar-rafas nos mais variados formatos, cores e tipos. Difícil conhecer alguma bebida que não esteja lá. O atendi-mento dos barmen é quase exclusivo: cada um possui uma estação de trabalho própria, com todos os utensíl-ios e ingredientes necessários à mão. Uma calha refrig-erada mantém os insumos (limão, hortelã, cerejas, etc.). São três dessas estações, cada uma atendendo de três a quatro clientes sentados no balcão.

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A ideiaAntônio Gonzaga é carioca e mora há 18 anos em Florianópolis. É sócio de um hotel e tra-balha com turismo de luxo. É especializado em receber estrangeiros na cidade, e acompanhar seus passeios. Considera ter o dom de saber a melhor opção para cada pessoa: escolhe pratos nos cardápios, destinos turísticos, programas noturnos. Consegue agradar a todos.

Sua profissão exige estar sempre em contato com as pessoas. Gonzaga gosta de sair na noite da ci-dade. Porém, não gosta muito de som alto, luzes piscantes e fumaça artificial. “Quando eu vou nesses lugares, sempre fico em um canto, con-versando com alguém”, conta, explicando que na noite de Florianópolis faltavam opções para quem deseja apenas se sentar em algum lugar relaxante, tomar um drink e conversar, sem perturbações.

Da necessidade veio a ideia. E essa não era uma carência particular, ou de poucos. Gonzaga é uma pessoa de mui-tos amigos, e não era raro estar acompanhado e ouvi-los combinando: “Vamos sair para tomar um vinho e colocar o papo em dia?”, seguido de um silêncio perturbador da dúvida de onde irem. “Sempre acabavam indo a algum su-shi ou restaurante italiano - não que sejam ruins, mas não é a melhor opção, nem o que eles queriam”, relembra.

Ele já tinha a ideia do empreendimento, entretanto, faltava o lugar. Precisava ser um ponto no centro, onde vasculhou em todas as ruas. Nada o satisfez. Sabia que o local ideal era aquele, na rua Rafael Bandeira, onde funcionava a loja do Guga. Esperou. O espaço da loja ficou vago, e Gonzaga entrou forte na disputa. Conseguiu superar até ofertas de um banco e de uma concessionária de carros. “Então, a primeira coisa que fiz foi ligar para o Jeffrey. Ele entendeu a minha ideia”.

TURISMO Por Tomás Petersen

Jeffrey Jah é um empresário canadense que re-side desde 1989 em Nova Iorque. É proprietário de algumas das casas noturnas e restaurantes mais badalados da cidade: o 1OAK, The Lambs Club e o The Double Seven original, que agora está também em Floripa.

“O estilo é Nova Iorque porque o Jeffrey é de Nova Iorque. Se ele fosse da China, montaría-mos um bar chinês”, conta Gonzaga sobre o que motivou a decisão de trazer para a capital catarinense um bar novaiorquino. Juntando-se em sociedade com Roberto Scafuro puderam, finalmente, dar vida ao projeto. A filial do The Double Seven em Florianópolis foi inaugurada em abril de 2010.

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O restauranteQuem comanda a moderna cozinha do The Double Seven é o chef Eudes Rampinelli. Ele estudou gastrono-mia durante sete anos na Espanha - chegou a trabalhar nos restaurantes Martin Berasategui, no Don Pomodoro e no El Bulli (considerado o melhor do mundo), onde fez um curso de texturas. Precisou voltar a Florianópolis e mal ficou uma semana sem emprego: recebeu uma li-gação dos sócios convidando-o para ser o chef do novo empreendimento que seria inaugurado na cidade.

O The Double Seven original, em Nova Iorque, não possui restaurante - limita-se a um cocktail bar com um lounge para as pessoas sentarem. Houve, então, o desafio de criar o conceito do restaurante sem prejudi-car a própria ideia original do estabelecimento. A cu-linária escolhida é uma mistura italiana e brasileira, que combina com a região sul do país. “Temos um menu sofisticado, mas que o cliente consegue saber o que está sendo oferecido”, explica Rampinelli sobre os nomes dos pratos. O “salmão com risotto de maracujá e melaço” e o “filet mingnon ao ragú de champignos frescos”, por exemplo, são autoexplicativos.

O barAlém de o estilo do balcão, a própria carta de coquetéis do bar é importada da matriz novaiorquina. Antes da inauguração, os bartenders receberam uma orientação de Cyrus Kehyare, considerado um dos melhores de Nova Iorque. O chefe do bar, Felipe Palanowski, explica que os drinks que fazem sucesso no mundo inteiro estão presentes no cardápio do The Double Seven de Flori-anópolis: os mais vendidos são o Blackberry Gimlet (gin, calda de amoras e limão), o mais pedido pelas mulheres; a Ginger Caipirissima (rum branco, gengibre, limão e açúcar), uma reinvenção do famoso coquetel brasileiro muito apreciado lá fora; e o Gold Rush (uísque bourbon, limão siciliano e mel), que impressiona pela cor de ouro e pela mistura de sabores. Sem contar os clássicos, como o Cosmopolitan, a Margarita e o Mojito.

Outra exclusividade é o gelo, que é fabricado pelos próp-rios funcionários - isso garante a procedência e a não-interferência no gosto da bebida. Em alguns coquetéis é adicionado uma pedra de gelo num formato especial: em vez de pequenas pedras furadas, usa-se uma grande esfera redonda, que ocupa grande parte do volume do copo. Palanowski explica que, neste caso, a superfície de contato é menor, diminuindo o tempo de diluição: “O sabor do coquetel é mantido até o fim”.

TURISMO Por Tomás Petersen

OutsideO The Double Seven de Nova Iorque está na sua segunda encarnação. Foi aberto pela primeira vez em 2005, na West 14th Street. Funcionou muito bem por dois anos, até que problemas contratuais com o proprietário do edifício onde estava instalado o obrigaram a fechar as portas.

Os frequentadores ficaram orfãos até que o proprietário, Jeffrey Jah, decidiu reabri-lo, a poucas quadras do an-tigo local. Foram preservadas algumas características da decoração anterior, como um túnel oval na entrada. E o conceito é de um lounge bar: o espaço não é grande, havendo apenas o balcão e alguns sofás. A música, no estilo chill-out, é tocada em um volume que não impede a conversa.

Mas a principal característica do The Double Seven em Nova Iorque é a exclusividade. Para exemplificar, Antônio Gonzaga, o sócio da filial de Florianópolis, diz que quatro homens juntos não entrariam na casa: “Só homem acompanhado de duas mulheres”. Na lista de frequentadores, estão sempre os “pouco conhecidos”: “Quem gosta muito de lá é a Madonna. E também, dias desses, a Joss Stone fez uma reserva para receber o Mick Jagger”, conta Gonzaga.

“Temos um menu sofisticado, mas que o cliente consegue saber o que está sendo oferecido” – Eudes Rampinelli, chef

do The Double Seven.

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Improviso para

os ouvidos

ENTRETENIMENTO Por Verônica Lemus

“Se você tem de perguntar o que é jazz, você nunca saberá.” A frase, atribuída a Louis Arm-

strong, mostra as dificuldades para definir o que é o jazz. O gênero, nascido no final do

século XIX nos Estados Unidos, é resultado da fusão da cultura da comunidade negra com os hinos brancos. Ainda que especialistas e

historiadores não consigam estabelecer com precisão a origem do jazz, New Orleans tem

sido considerada por muitos o berço desse estilo que, através do tempo, conquistou um público pequeno, se comparado ao da músi-

ca pop, porém muito mais fiel e exigente.

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A principal característica do jazz - e o motivo para certa confusão quando da definição do gênero - é a improv-isação. No palco ou nos estúdios, o improviso é o ele-mento através do qual o músico expressa sua individual-idade e é por esse elemento que o músico será avaliado e pelo qual se tornará imortal. Isso não é exclusividade do estilo, porém, é no jazz que essa característica é executa-da com respeito e sabedoria tais que transformaram a técnica no maior símbolo do gênero.

Floripa tem se mostrado aberta ao estilo e às suas mani-festações. Em bares e casas noturnas da cidade, o jazz sobrevive, acolhendo os velhos amantes do gênero e conquistando novo público. Em novembro passado, a Ilha recebeu o guitarrista norte-americano Stanley Jor-dan para o lançamento de seu novo álbum “Friends”. O evento reuniu entusiastas e músicos contemporâneos, mostrando que o estilo ainda vive e que tem se renovado de tempos em tempos.

As novas linguagens eletrônicas e o aparente fim das barreiras geográficas trouxeram ao jazz novas cores e acordes. Misturado ao soul, funk e ritmos diferentes (como latino, oriental, africano), o gênero vem passando por renovações e atraindo novas plateias. No entanto, o jazz contemporâneo, com suas milhares variações e denominações excêntricas - vide electrojazz, jazztango e acid jazz - tem sido visto com desconfiança por parte do seu público mais tradicional.

Para Piero Giacomini, aposentado e mecenas das artes em Florianópolis, o jazz contemporâneo possui “uma harmonização histérica, neurótica. Para o meu gosto, a execução, a harmonização, os acordes, devem ser clás-sicos, devem ser do jazz clássico”. Citando artistas como Oscar Peterson e Miles Davis, “esse ainda é mais con-temporâneo”, Piero defende o tradicionalismo.

É para quem compartilha desse o mesmo gosto que ele criou, há mais de 2 anos, o Auditório Jurerê Classic, onde promove concertos de jazz clássico com músicos de alta qualidade e em local privilegiado. O Jurerê Clas-sic é fruto de sua paixão pela música, cultivada desde sua infância italiana. Ainda que o objetivo principal seja fomentar a música de câmara, Piero insiste nos con-certos de jazz clássico, já que sua paixão é pela música tradicional e de qualidade.

COMBINA

Além da ótima música para os ouvidos, o Jornal Floripa sugere um bom vinho para agradar o paladar:

Não é de hoje que muitos concordam com a combinação, quase onírica, de vinho com jazz. A razão para tal acordo é a semelhança na estrutura de ambos: tanto o vinho como o jazz são complexos. O jazz, com suas camadas melódicas, riqueza harmônica, caráter elegante. O vinho, com sua variedade de castas e ter-roirs, angulosidades que realçam seu sabor e, também, por ser passível de improvisação. Mas, neste caso, a harmonia perfeita pode ser obtida com uma indicação de vinho tinto. Experimente Cinco Sentidos Gran Reserva 2004, caracteri-zado por ser bastante frutado e pelo aroma com muita ameixa preta.

ENTRETENIMENTO Por Verônica Lemus

Estilo elegante. Voz de veludo.

Músicas: Ballerina Funny (Not Much) I Wish You Love

Nat King Cole:

Acesse as playlist e ouça alguns dos principais músicos do jazz enquanto termina a leitura do Floripa:

Carreira meteórica. Gênio do sax.

Músicas: Out of NowhereNow's the TimeI'll Walk Alone

Charlie Parker

Vida sofrida. Voz inigua-lável.

Músicas: Blue Moon Love for saleMean to me

Billie Holiday

Jazz como expressão da alma. Novo modo de tocar.

Músicas: Naima Impressions My Favorite Things

Jonh Coltrane

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LAZER Por Verônica

Existe lugar melhor do que Floripa para aproveitar e viver tudo isso? Para Deizi Crispim, 40, trilheira desde a infância, é difícil bater as belezas naturais das trilhas da Ilha. “O diferencial daqui é o mar e a vegetação. Em quase todas as trilhas, você chega em uma praia, em um Costão, em uma cachoeira, quando não tudo isso ao mesmo tempo. A vegetação também não tem comparação”.

Você caminha por lugares aparentemente desconhe-cidos, desvia de uma pedra, leva um escorregão - ufa, foi só um susto. Sobe, desce, percorre vias apertadas e chega ao topo de um morro. De lá, contempla uma vista inigualável, que só você e um grupo pequeno de pessoas que lhe acompanham podem ver naquele momento. Sobe, desce novamente, chega a uma praia deserta, aproveita o dia, passa por tudo mais uma vez na hora de voltar, mas leva nas costas uma mochila com tudo o que você precisou e algo valioso: histórias para contar e paisagens para lembrar sempre.

Em que trilha eu vou...

Legenda imagem

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As trilhas

Lagoinha do Leste: “O visual é deslumbrante. A melhor hora é quando a gente chega em cima do Morro e avista a praia lá embaixo. Mesmo tendo ido várias vezes, ainda perco o fôlego - e não é pelo cansaço. Tem também algumas nascentes pelo caminho para des-cansar e se refrescar. Chegando na praia, é só aproveitar o melhor atrativo: escolher entre tomar banho de mar e na lagoa, com apenas alguns metros de distância.”

Extensão: 4,3 kmTempo médio: 2h50

LAZER Por Verônica

Costão do Santinho (Morro das Aranhas): “A trilha começa no Costão, próximo ao resort de mesmo nome. Não há placas indicativas, o ideal é perguntar para alguém da região (e ir acompanhado) ou ir com alguém que já conheça. O principal atrativo é o visual, com certeza. E o risco (muito alto no verão) de en-contrar um dos aracnídeos que deram nome à região. É atrativo porque não são veneno-sos, assustam apenas pelo tamanho.”

Extensão: 2,5 kmTempo médio: 40 minutos

Dica!Leve sempre muita água, repelente e protetor solar. Lembre-se também de usar roupas leves e claras.

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Cachoeira da Solidão: “Fica no extremo sul da Ilha. Subidinha fácil e rápida. Começa logo após a ponte da Praia da Solidão e chega a uma cachoeira sem grandes quedas de água, mas que formam piscinas ideais pra tomar banho gelado num dia de verão quente. A única dificuldade é achar a entrada. Depois basta seguir o barulho da água. O principal atrativo é a água limpa e refrescante.”

Extensão: menos de 1 km (960 metros)Tempo médio: 15 minutos

LAZER Por Verônica