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Acieg COMEMORA 75 anos www.acieg.com.br Ano V - Nº 28 - Maio de 2012 R$ 6,00 Empresas e Produtos Revista de Negócios da Acieg A evolução da economia goiana e a participação da Acieg são relembradas no aniversário da entidade. 28 início FINAL_Layout 1 08/05/2012 12:31 Page 1

Revista Gestão, Empresas e Produtos

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Edição nº 28 comemorativa aos 75 anos da Acieg

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Page 1: Revista Gestão, Empresas e Produtos

Acieg COMEMORA 75 anos

www.acieg.com.br Ano V - Nº 28 - Maio de 2012 R$ 6,00Empresas e Produtos

Revista de Negócios da Acieg

A evolução da economia goiana e a participação da

Acieg são relembradas no aniversário da entidade.

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Gestão não é brincadeira. É o cérebro daempresa movimentado 24 horas pordia, seguindo uma estratégia e um pro-jeto. E essa missão que a Revista Ges-tão se impõe, de investigar, opinar, cri-ticar e destacar as boas práticas de ges-tão, recompensada pela resposta posi-

tiva de aceitação do veículo no meio empresarial goiano. Nossa proposta ultrapassa cobrir eventos ou ativi-

dades, sejam institucionais ou negociais, mas atendetambém um propósito de oportunizar ao empresário odireito de falar. Este é o espaço. A Gestão é a voz do se-tor empresarial goiano, que, infelizmente, hoje ainda ésubutilizada. Não que seja pouco utilizada, pois, poredição, pelo menos 100 empresários e empresas são, dealguma forma, citadas em nossa publicação, mas nossameta é o dobro. Mas é bom destacar que a cada edição aparticipação dos agentes empresariais é mais relevantee influente. Destaca-se ainda a revolução feita no site daAcieg, que se tornou um portal de notícias, com atuali-zação diária com matérias locais, com empresários econsultores goianos, e com informações atualizadas –as notícias que entram no site durante o dia antecipamas edições do melhores jornais, revistas e telejornais doPaís. Confira e compare.

Ou seja, a Acieg, com a Gestão e o Portal de notícias,cumpre seu papel de informar, aproximar e debater comos gestores privados de Goiás a realidade da economia eos gargalos do sistema produtivo no País. Para isso,convidamos você a ler, refletir, opinar e divulgar a suavoz, nossos veículos.

O editor.

A voz do empresário

Rua 14, Nº 50, Edifício Santino Lyra Pedrosa,

Setor Oeste, Goiânia-GO – CEP: 74120-070

[email protected] e [email protected]

Revista GESTÃO, Empresas & Produtos

é uma publicação da Associação Comercial,

Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg)

MISSÃO DA ACIEGAtuar na defesa incondicional do setor produtivo,

fomentando e desenvolvendo ações que viabilizem a

sua integração com a sociedade.

expediente

Editor

Leandro Resende (JP-1145)

Reportagem

Ana Manuela Arantes

Leandro Resende

Estagiários

Ana Helena Borges

Mayara de Oliveira

Fotografias

Assessorias, arquivos e Acieg

Edição de fotos e Capa

Manoel Souza

Diagramação e Projeto

Contemporânea

Gráfica

Renascer

REDAÇÃO

(62) 3237-2616 ou 3237-2642

COMERCIAL (ANÚNCIOS)

(62) 3237-2613 (Marina Anderi)

PresidenteHelenir Queiroz

GESTÃO,

www.acieg.com.br

Telefone geral: (62) 3237-2600

Fax: (62) 3237-2602

conversacom o leitor

CONTATOS GESTÃO

PRESIDÊNCIA - 3237-2604

ADMINISTRATIVO - 3237-2607

JURÍDICO - 3237-2610

IMPRENSA - 3237-2616

EVENTOS-CURSOS - 3237-2639

ACIEG JOVEM - 3237-2604

CORTE DE CONCILIAÇÃO - 3237-2619

AGÊNCIA DE NEGÓCIOS - 3237-2622

CONTATOS ACIEG

4 | GESTÃO, Empresas & Produtos | Maio de 2012

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20 folgaO que brasileirofaz no dia livre

28 cervejaMercado de importadasavança emGoiás

30 justiçaRecuperação Judicialaprovada

36 conciliaçãoGoiás é 2º no País

42 tributosUm goiano no CAF

46 exteriorParceria com portugueses

51 imóveisHora e vez do escritório

Acompanhe a Acieg:facebook.com/acieg

twitter.com/acieg

flickr.com/photos/acieg

Empresas e Produtos

Revista de Negócios da Acieg

nEstA EdiçãO

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Page 7: Revista Gestão, Empresas e Produtos

colunas

8 de primeira

11 entrevista

16 mundo executivo

35 tecnologia & negócios

38 cenário econômico

40 acieg na rede

52 novo armazém

53 fim de semana

57 artigo

58 galeria

75 ANOS

www.acieg.com.br Ano V - Nº 28 - Maio de 2012 Empresas e Produtos

Revista de Negócios da Acieg

SUMÁRIO

ACIEG42ª Diretoria e revista Gestão comemoram o 75º aniversário daentidade, relembrando fatos históricos, ações determinantesna formação de atual economia goiana e na construção de umaimagem independente e atuante do empresário goiano. 22

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Page 8: Revista Gestão, Empresas e Produtos

deprimeira

“ O segredo de meu sucesso é pagar como se fosse

perdulário e comprar como se estivesse quebrado”

HENRY FORD

www.fichalimpagoias.com.br

A convite do diretor de comunicação da AciegLeopoldo Veiga Jardim, o embaixador da Alemanha noBrasil, Wilfried Grolig, esteve em Goiânia no dia 21 demarço, com o objetivo de averiguar oportunidadespara que empresas goianas e alemãs façam negócios.Na ocasião, o embaixador visitou a sede da Acieg e foirecepcionado pela presidente da entidade, HelenirQueiroz, e diretores da casa.

Propostas para missões de alemães em Goiásforam apontadas como forma de aproximação entreempresários, durante o encontro com o embaixador.Helenir Queiroz também sugeriu a organização, paraeste ano, da Semana Cultural Alemã, que seriarealizada na Acieg. A presidente ainda reforçou o apoioda entidade para iniciativas que almejem Goiás nadisputa para sediar o Encontro Econômico Brasil-Alemanha, que será realizado em 2013 no País.

Wilfried Grolig ressaltou, no decorrer da visita, asimpatia por Goiás e apontou oportunidades para queo Estado seja mais divulgado entre empresáriosalemães. Entre as sugestões, o embaixador espera queas entidades empresariais se unam para apresentaçãode empresas goianas durante eventos na Câmara deComércio e Indústria Brasil-Alemanha, em São Paulo(SP), onde a maioria das delegações alemãs mantémcontato constantemente.

Embaixador daAlemanha visita Acieg

No último dia 26, a Acieg Jovem promoveu o 1º DepoimentoEmpresarial de 2012. O Depoimento Empresarial é um evento em quejovens e futuros empresários têm a oportunidade de conhecer a históriade grandes líderes e saber mais sobre dificuldades e soluções empregadaspor profissionais que hoje são referência e fonte de inspiração para quemalmeja sucesso nos negócios. Nesta edição, o evento teve a participaçãodo presidente da empresa Porto Seco Centro-Oeste, Edson Tavares, quecontará um pouco de sua história de vida pessoal e profissional. Aresolução 72, onde o Congresso elimina o benefício fiscal de ICMS sobreimportados, que prejudica Goiás, foi um dos temas do debate.

A presidente da Acieg, Helenir Queiroz, anunciou no último dia 3 deabril, adesão da entidade à campanha Ficha Limpa Goiás, duranteencontro com o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GO),Henrique Tibúrcio, e convidados da imprensa.

A presidente se comprometeu a incentivar associados da Acieg e osetor empresarial em geral a participarem da campanha, com assinaturaem abaixo-assinado no site www.fichalimpagoias.com.br. Para isso, a Aciegajudará a divulgar a campanha por meio de veículos de comunicaçãoinstitucionais e em reuniões com empresários.

“O abaixo-assinado mostrará o peso da opinião pública e incentivarárepresentantes do governo municipal e estadual a aprovar legislações queregulamentem a prática da Ficha Limpa. Também será forma deconscientizar o cidadão que ele pode exigir de seus governantes esse tipode postura”, afirmou Helenir Queiroz.

Lançada no dia 26 de março pela OAB-GO, a campanha Ficha LimpaGoiás tem objetivo de propor aos três poderes, nas esferas estadual emunicipal, que adotem os critérios previstos na Lei Complementar nº135/2010, Lei da Ficha Limpa, para contratação em cargos comissionados.A mobilização já colheu mais de 3 mil assinaturas.

Adesão à Ficha Limpa

8 | GESTÃO, Empresas & Produtos | Maio 2012

Guerra dos portos

Wilfried na Acieg: oportunidades de negócios

Acieg: adesão de primeira hora ao projeto da gestão Tibúcio

Emprego formalA geração de emprego formal em Goiás teve em

março o maior salto porcentual do País. No mês, foramcriados 2.375 postos de trabalho a mais que emfevereiro, um avanço de 1,6%.

© 2012 KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e fi rma-membro da rede KPMG de fi rmas-membro independentes e afi liadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados.

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© 2012 KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e fi rma-membro da rede KPMG de fi rmas-membro independentes e afi liadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados.

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Pequena empresa merece mais atenção

entrevistaMANOEL XAVIER

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entrevista: MANOEL XAVIER

Quais estratégias e ações que o Sebrae Goiásoferece para que as micro e pequenas em-presas goianas sejam mais competitivas erentáveis?

O Sebrae não é um organismo público e simuma entidade privada e de interesse público, queapoia a abertura e expansão dos pequenos negóciose transforma a vida de milhões de pessoas por meiodo empreendedorismo. Estas são algumas das ra-zões pelas quais o Sebrae tem uma missão clara efocada no desenvolvimento do Brasil, oportuni-zando a geração de emprego e renda pela via doempreendedorismo. O Sebrae é uma entidade pri-vada sem fins lucrativos criada em 1972 com a mis-são de promover a competitividade e o desenvolvi-mento sustentável dos empreendimentos de microe pequeno porte. Estrategicamente, o Sebrae dire-ciona seus serviços para empresários potenciais,que são as pessoas que tem alguma perspectiva deiniciar uma atividade no campo empresarial; paraos candidatos a empresário, que são as pessoas quemanifestam intenção de abrir uma empresa e estãose preparando, objetivamente, para isto; para osEmpreendedores Individuais (EI’s), que são as pes-soas que trabalham como autônomos ou na infor-malidade e, que desde fevereiro de 2010, já tem nalegislação a condição de registrar o seu negócio.Além destes, atende também as empresas de zero adois anos de atividades, que são as empresas queestão no período inicial de atividades e são caracte-rizadas pela pouca experiência do empresário; asempresas com mais de dois anos de atividades, quesão as empresas que já passaram pela fase mais di-fícil de suas atividades no mercado, os empresáriosjá possuem experiência razoável e os núcleos seto-riais formados por empresas e empreendedoresparticipantes de núcleos setoriais em um determi-nado território geográfico. Goiás ocupa o 9º lugarna posição nacional. A força econômica das micro epequenas empresas em Goiás e no Brasil é demons-trada pelos números. O segmento de micro e pe-quena empresa é responsável por 25% do PIB, gera14 milhões de empregos (60% do emprego formal

no País), respondendo, ainda, por 99,8% das em-presas que são criadas a cada ano. As micro e pe-quenas empresas sempre deram grande contribui-ção para ajudar a resolver aspectos fundamentaisda socioeconomia, como o combate à pobreza pelageração de trabalho, emprego e melhor distribuiçãoda renda; a redução da informalidade; a interioriza-ção do desenvolvimento pela promoção de iniciati-vas locais e dos arranjos produtivos; e o incrementoda atividade produtiva nacional.

Em Goiás, 160 dos 246 municípios já regula-mentaram a Lei Geral das Micro e PequenasEmpresas. O que falta para a efetividade daimplantação no Estado?

Parte deste esforço do Sebrae em tornar as mi-cro e pequenas empresas fortes para competir nomercado ganhou reforço legal com a aprovação daLei Geral da Micro e Pequena Empresa, em 14 dedezembro de 2006. A lei complementar 123 e alte-rações seguintes, consolidou, em um único docu-mento, o conjunto de estímulos que deve prevale-cer para o segmento nas três esferas federal, esta-dual e municipal da administração pública, inclu-sive na área tributária. Com esta lei, fica mais sim-ples pagar impostos, obter crédito, ter acesso à tec-nologia, exportar, vender para o governo, se forma-lizar. Com menos burocracia e mais oportunidades,os empresários ganham mais, geram emprego erenda. Porém, grande parte dos benefícios da LeiGeral depende de regulamentação por parte dosgovernos municipais e estaduais. O Brasil tem5.566 municípios, dos quais 3.819 (68,61%) deles játêm a Lei Geral regulamentada. Em Goiás, dos 246municípios, 160 (65%) já regulamentaram esta lei.O passo seguinte é exatamente a aplicação da lei,para fazer valer os benefícios para as micro e peque-nas empresas instaladas nestas cidades. Ou seja, fa-zer com que as prefeituras comprem mais das mi-cro e pequenas empresas, estimular com que invis-tam mais em tecnologia e que proporcionem umambiente também interessante com redução da bu-rocracia e implementação de projetos que passem a

Odiretor-superintendente do Sebrae Goiás, Manoel Xavier Ferreira Filho,eleito para o período de janeiro de 2011 a dezembro de 2014, concedeu entre-vista à Revista Gestão e falou sobre a evolução da micro e pequena empresa,seu papel social, sua força econômica e as dificuldades enfrentradas. Manoelé administrador de empresas (PUC-GO) e mestre em Gestão da Qualidade

Total pela Unicamp. Confira a seguir os principais trechos da entrevista:

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utilizar e comprar os serviços e produtos das microe pequenas empresas goianas. E este trabalho vemsendo desenvolvido pelo Sebrae Goiás em parceiracom os organismos públicos, como o Tribunal deContas dos Municípios (TCM), e privados, envolvi-dos nessa regulamentação, no sentido de imple-mentar os benefícios e políticas previstas na Lei Ge-ral. Por outro lado, é fundamental que os empresá-rios de pequenos negóciosprocurem suas entidades declasse e conscientizem seusrepresentantes políticos (ve-readores, prefeitos, deputa-dos, secretários) sobre a regu-lamentação da Lei Geral emsuas respectivas esferas. Umdos dispositivos da Lei Geral,o Simples Federal, já regula-mentado, representa grandeganho para micro e pequenasempresas em termos de redu-ção de burocracia, de cargatributária e de custos opera-cionais. Outro dispositivo, ode Compras Governamen-tais, beneficia o segmento porrepresentar um nicho de negócios fundamental aoaumento do faturamento e da competitividade dospequenos negócios. Essas ações reforçam o papeldo Sebrae como incentivador do empreendedo-rismo e revelam a importância da formalizaçãopara a economia brasileira. Nosso papel é mostraraos milhares de empresários de micro e pequenasempresas deste Estado as vantagens de se ter umnegócio formal, apontando caminhos e soluções,com o objetivo de facilitar o acesso aos serviços fi-nanceiros, à tecnologia e ao mercado, sempre comfoco na competitividade empresarial.

Há ambiente favorável para o crescimentodo número de MPE em Goiás? O acesso faci-litado às linhas de crédito tem contribuídonesse sentido?

Goiás vive um momento ímpar. Está crescendomais do que a média nacional, basta conferir o cres-cimento do PIB nacional e o estadual. Em 2010, ataxa de crescimento do PIB nacional foi de 7,5% e ade Goiás foi de 10,7%. Em 2011, a taxa do PIB na-cional foi de 2,7%, enquanto que a de Goiás foi de4,1%. Ao mesmo tempo, tem-se os resultados dapesquisa Global Entrepreneuriship Monitor(GEM), de 2011. Esta é uma pesquisa que mede aevolução do empreendedorismo no Brasil compa-

rado a outros países e que permite a identificaçãodos fatores críticos que contribuem ou inibem a ini-ciativa empreendedora de uma população. Esta é adécima participação consecutiva do Brasil na pes-quisa, o que possibilita uma análise do comporta-mento empreendedor nesta década. O estudo re-vela, entre vários aspectos, a taxa de empreendedo-rismo do Brasil, o desempenho das mulheres em-

preendedoras, a par-ticipação dos jovensno universo empresa-rial e a motivaçãopara empreender.Um dos destaques é ocrescimento do em-preendedorismo noBrasil. O número denegócios com até trêsmeses de atividadecresceu 97% em rela-ção a 2008, quando2,93% da populaçãoadulta tocavam em-preendimentos. Em2009, esse número

saltou para 5,78%. Apesquisa mostra ainda que a maior parte dos negó-cios está nas mãos de jovens: 52,5% dos empreen-dedores têm entre 18 e 34 anos. A pesquisa é coor-denada internacionalmente por institutos como oLondon Business School e o Babson College. Destecenário nacional fazemos o rebate estadual. Aindatemos a disponibilidade de cada vez mais linhas demicrocrédito para as micro e pequenas empresas,com as instituições financeiras, Banco do Brasil,Caixa, GoiásFomento, Banco do Povo, reduzindojuros para o tomador. Inclusive com a nova figurajurídica do Empreendedor Individual, desde feve-reiro de 2008, os bancos analisaram o cenário epassaram a oferecer linhas especiais para eles. Dolado governamental temos conferido a questão tri-butária e a sinalização positiva do governo de Goiáspara, continuamente, buscar a interação com o Fó-rum Empresarial, no sentido de compatibilizar asnecessidades do Estado e a tributação sobre as mi-cro e pequenas empresas.

A Acieg está finalizando a construção deuma Central do Empresário, no qual o Se-brae é parceiro, e, durante muitos anos, osistema Sebrae é um defensor. Como elapode ser útil ao empresário?

Muito mais que um vapt vupt empresarial a

GESTÃO, Empresas & Produtos | Maio 2012 | 13

“Nosso papel é mostrar a milhares de empresários asvantagens de terum negócio for-

mal”

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14 | GESTÃO, Empresas & Produtos | Maio de 2012

Acieg, por meio da atual gestão, está difundido umconceito que deve ser incorporado. O conceito daagilidade, do aproveitamento do tempo do empre-sário, da possibilidade de que a energia empresarialpossa ser vocacionada a atividades que resultemem negócios. E este direcionamento converge coma missão do Sebrae e com as ações que desenvolve-mos para as micro e pequenas empresas. O Sebraeé parceiro e não medirá esforços técnicos para queeste projeto se concretize. Sabemos que de formaconjunta e otimizando conhecimentos, recursostécnicos e físicos com os parceiros podemos aten-der em maior escala e com qualidade. Onde tiveruma ação que busque o desenvolvimento e o forta-lecimento da MPE, o Sebrae estará lá, apoiando.

Historicamente, o modelo de gestão do se-tor público foi focado no fortalecimento eestímulo às grandes empresas. As pequenase médias empresas demonstraram suaforça, mas ainda não alcançaram total aten-ção nas políticas públicas. Qual o caminhopara resolver essa diferenciação?

O Sebrae entende que passa primeiramentepelo atestado de que o município, o Estado pensemprimeiro na micro e pequena empresa. Este ates-tado para o Sebrae é a Lei Geral. Passo seguinte écolocar este segmento com um dos pontos centraisde um plano de governo junto com segurança, edu-cação, moradia, saúde, o tema micro e pequena em-presa no contexto das plataformas dos governosque aí estão e os que virão a ocupar cargos de gover-nança em 2013. O governante tem de entender quea época das “patas gordas”, usando de um ditado

popular, acabaram. Ogoverno não é empre-gador, mas sim indu-tor do desenvolvi-mento, que passa ne-cessariamente pelospequenos negócios.

Em que grau osproblemas en-frentados pelaspequenas empre-sas são semel-hantes aos dasgrandes, como ex-cesso impostos ejuros, carência demão de obra quali-

ficada e gargalos de infraestrutura e logís-tica?

As micro e pequenas empresas diferem dasgrandes apenas pelo faturamento e quantidade deempregados, mas os problemas são os mesmos.Contudo, em determinadas situações, e aqui desta-camos o crédito, o segmento da micro e pequenaempresa recebe uma atenção menor, por parte deinstituições e organismos públicos e privados, doque uma grande empresa. Há situações em que amicro e a pequena empresa não têm garantias reaispara se beneficiar de linhas de crédito existentes nomercado. Por outro lado, historicamente constata-mos que o primeiro emprego de uma pessoa é den-tro de uma MPE, que na maioria dos casos, chegasem qualificação. Naquele empreendimento, a pes-soa aprende um ofício ou desenvolve habilidades. Amicro e pequena passa a ser o espaço de aprendi-zado, pois lhe dá a oportunidade da prática, destefuturo profissional. Portanto, a microempresatorna-se um local de capacitar mão de obra e de re-velar talentos. Quem almeja crescimento e vencerdesafios sai daquele empreendimento e busca ou-tras oportunidades de trabalho. Além disso, desta-camos aqui o fato de serem de micro e pequenoportes, estas empresas são mais ágeis na tomada dedecisão pois o proprietário decide e coloca em prá-tica a sua decisão, imediatamente. Mas, para buscarsoluções de logística, infraestrutura ou inovar emseus processos e produtos o Sebrae incentiva a açãocoletiva do segmento, pois agir de forma isolada amicro e a pequena empresa não tem a mesma forçado que se atuar de forma conjunta com outras em-presas do seu setor ou por meio de uma representa-tividade empresarial. Daí, as soluções podem vir deforma mais abrangente e eficaz.

Quais os problemas mais específicos das pe-quenas empresas?

Estudos apontam que o acesso ao crédito, as no-vas tecnologias voltadas para o segmento, gestão epermanência no mercado ocasionam a mortalidadeprecoce das micro e pequenas empresas. O Sebraeatua diretamente na busca de soluções para estes eoutras questões legais, como políticas públicas espe-cíficas. Em contraponto, ressaltamos alguns fatoresde sucesso do segmento como habilidades geren-ciais, capacidade empreendedora e a logística ope-racional da micro e pequena empresa. Destacamosa atuação do Sebrae Goiás, na interiorização de seusserviços ao lado de parceiros decisivos e impor-tantes neste ano e continuará nos próximos anos.

entrevista: MANOEL XAVIER

A micro e pequenaempresa recebe uma aten-ção menor por parte deinstituições e organismospúblicos e privados”

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mundoexecutivo

Pif PafCom investimento de R$ 260 mi-

lhões, a Pif Paf inaugurou em abrilum frigorífico de aves em Palmeirasde Goiás. O projeto faz parte doComplexo Agroindustrial da empre-sa no Estado, que se instalou em Pa-raúna em 2008, e fecha a cadeia deprodução, da incubação e nasci-mento das aves até o abate.

O frigorífico gera 4,8 mil empre-gos, sendo 1,2 mil diretos e 3,6 milindiretos. A produção atual do frigo-rífico é de 100 mil abates por dia e aexpectativa é que chegue a 150 milaté dezembro deste ano.

TAP PartnerA TAP licenciou a sétima agência de viagens TAP Partner, Rose Olegário em Goiânia, que teve

sua abertura oficial em 27 de março. O gerente regional de vendas da TAP para o Centro-Oeste,Rogério Carnevalle, disse que com essa capacitação regular e pontual, a TAP mantém seucompromisso de prestar sempre um serviço com o mais alto grau de excelência aos clientes dosTAP Partner. A TAP disponibiliza as melhores ligações entre o Brasil e a Europa a partir de 10cidades brasileiras. A Companhia opera voos diretos a partir de Belo Horizonte, Brasília, Campinas,Fortaleza, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. A partir dessesaeroportos são mais de 70 frequências semanais, com conexões imediatas 49 cidades na Europa,reforçando a liderança absoluta no transporte de passageiros e carga entre a Europa e Brasil.

“No mundo dos negócios nunca se obtém aquilo que se quer, mas sim aquilo que se negocia.”

CHESTER KARRASS

InetsisA Ingeniería de Sistemas Intensivosen Software S.L. (INETSIS), empresade base tecnológica que oferecerprodutos e serviços inovadores demonitoração e controle sem fio,busca um distribuidor e/ou integra-dor de seus produtos no Brasil. AInetsis dispõe de dois produtos co-merciais: O coralAMBIENT®Sto-rage, que monitora em tempo reala temperatura e umidade paraqualquer tipo de depósito (in-cluindo os de produtos perecíveis)já que cumpre a norma EuropeiaUNE EN-12380 e o coralSTOCK®As-set, sistema de controle de inventá-rio baseado em tecnologia RFIDpara depósitos de pequenas e mé-dias empresas. Mais informaçõessobre a empresa: www.inetsis.es.

RSA SegurosQuem chega a Goiás é a inglesa RSASeguros, que está entre as maioresseguradoras de capital aberto domundo. A empresa inaugurou escri-tório em Goiânia, de onde deve ini-ciar o projeto de expansão da em-presa no Brasil este ano.

TeutoO Laboratório Teuto, pioneiro na produção de medi-camentos genéricos, atualmente 4º colocado no ran-king nacional de genéricos (de acordo com IMSHealth), comemorou 65 anos em março. Sua fábricatem 105 mil metros quadrados de área construída emuma área total de 1 milhão de metros quadrados.

Google-MultidataA empresa norte-

americanaGoogle anunciou emabril, em Goiânia, a abertura do2º escritório autorizado ecapacitado no Brasil a atuarcom sua marca. A empresaselecionada para ser parceiraoperacional foi a goianaMultidata, que pode atuar em todo País, mas deve ter foco no Centro-Oeste. Com oacordo, serão oferecidas ferramentas Google voltadas para o público empresarial, entreoutras, o cloud computing (computação em nuvem), compartilhamento e edição dedocumentos de forma simultânea e em qualquer lugar do mundo, backup e demaisprodutos da Google Apps.

NOVO MUNDOO grupo Novo Mundo comemora, em abril, 56anos e homenageou os 5 milhões de clientescom um bolo de 2,5 metros de comprimento.Com 5 mil funcionários, a rede Novo Mundotem 150 lojas, e, até o fim deste ano, está pro-gramada a inauguração de mais 25 lojas na Re-gião Norte do País. A previsão é de 200 lojasaté 2013, segundo Carlos Luciano (foto), presi-dente do grupo.

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A Fnac Goiânia ocupa uma área de 3 mil metrosquadrados, como a mais nova loja âncora doFlamboyant Shopping Center. A festa de inauguração foirealizada, apenas para convidados, no dia seguinte, 14de março, e na quinta-feira, 15 de março, a FnacGoiânia abriu para o grande público. Esta é a 11ª lojabrasileira da Fnac, a maior referência mundial no varejode produtos de cultura e informação, inclusivetecnologias ligadas a estas áreas, fundada há 58 anos naFrança e há 13 anos presente no Brasil.

FNAC GOIÂNIA IMÓVEIS NO EUAO mercado imobiliário está aquecido. E o comprador daqui já vê com

outros olhos o mercado internacional. Tanto que lotaram as palestras doConselho Regional dos Corretores de Imóveis (CRECI-GO), em parceriacom a Redimob - rede social do setor imobiliário, primeiro evento da áreacom foco em negócios internacionais. No centro das atenções, dois pales-trantes internacionais. A presidente da Associação dos Corretores de Imó-veis de Miami, Teresa King Kinney e Norm Flynn, que já atuou como presi-dente local, estadual e nacional da maior associação de corretores de imó-veis mundial, a National Association of Realtor (NAR).

JBS FRIBOI Em uma jogada estraté-gica mundial, o JBS contra-tou o ex-presidente doBanco Central brasileiro,Henrique Meirelles, goianoque foi peça fundamentalnas duas gestões Lula. Mei-relles assume a presidênciado conselho de administra-ção da JBS, holding do gru-po, que controla empresascomo JBS Friboi, Banco Ori-ginal, Vigor e Flora. O ex-ministro da Agricultura,

Marcus Vinícius Pratinide Morais, também

faz parte do conse-lho do grupo.

Comfort Hotel ValparaísoNos primeiros meses do ano, a Atlantica Hotels Internatio-nal firmou dois novos contratos nas cidades de Valparaíso(GO) e em Goiânia, capital do Estado, onde terá seu terceiroempreendimento. Para 2014, está prevista a abertura doComfort Hotel Valparaíso, com 134 apartamentos, piscina,fitness center e salas para eventos. Localizada a 35 km doDistrito Federal e a 185 km da capital Goiânia, Valparaíso éâncora econômica na região e uma das principais econo-mias do Estado.

HOTEIS

Alphapark HotelGoiânia ganhará novo hotel. O AlphaparkHotel já começou a ser construído em umdos espaços comerciais do condomínio Al-phaville, que fica em frente à área que será ofuturo Parque Ecológico do Cerrado. Com in-vestimentos de R$ 15 milhões, o empreendi-mento está previsto para ser entregue em2014, ano da Copa do Mundo do Brasil. Se-rão 142 apartamentos e deve gerar 90 em-pregos diretos.

Quality Hotel GoiâniaEm 2015 será a vez do início das operações do Quality HotelGoiânia, também da Atlantica Hotels International. O em-preendimento terá 180 apartamentos e fará parte de umcomplexo imobiliário com lojas, escritórios e restaurantes,valorizando ainda mais o negócio. Os dois hotéis serãoconstruídos por investidores locais. Em Goiânia, a AtlanticaHotels quer fortalecer sua presença e já opera dois em-preendimentos com sucesso: Comfort Suítes Flamboyant eo Sleep Inn Goiânia.

MercureA rede Accor já opera seu 1º empreendi-mento da marca Mercure na capital goiana,na República do Libano, Setor Oeste, queexigiu um investimento superior a R$ 24milhões captados no mercado de investi-dores da região. O empreendimento, compadrão superior, conta com 177 aparta-mentos.

A PepsiCo elegeu Eduardo Garófalo para comandar a nova presidência da área de cereais ebiscoitos da companhia no Brasil. Segundo a empresa, essa divisão conta com seis fábricas eresponde por vendas de US$ 500 milhões ao ano com as marcas: Mabel, Quaker e Eqlibri.

GESTÃO, Empresas & Produtos | Maio de 2012 | 17

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paradaobrigatória

Uma das maiores referências no mundo quando oassunto é conservação ambiental a coordenadora doPrograma das Nações Unidas para o Meio Ambiente(Pnuma) no Brasil, Denise Hamú, visitou a Acieg no últimodia 13 para ministrar a palestra “Rio +20”. Com 25 anos deexperiência, Denise Hamú já esteve à frente da maior ONGde defesa do meio ambiente, a WWF, em que ocupou poroito anos o cargo de secretária-geral no Brasil. A caminhadana luta pela preservação inclui Ministério da Ciência eTecnologia, do Meio Ambiente e a presidência da Comissãode Educação e Comunicação da União Internacional para aConservação da Natureza (IUCN), entre 2000 e 2006.

Mesmo com todo conhecimento no setor, acoordenadora do Pnuma no Brasil define o meio ambientecomo “um dos maiores desafios da atualidade”, mas umasolução possível para a crise econômica.

De olho no óleo

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Sabe quando você utiliza o óleo decozinha e depois não sabe como jogarfora? O Programa Olho no Óleo, lançadocom o objetivo de evitar o descarteindevido, promete uma solução.Grandes geradores do resíduo, comobares, hotéis, restaurantes, lanchonetese condomínios, podem ligar para onúmero 115 para fazer cadastro noprograma. A partir daí, a Saneago vai atéo empreendimento para instalarrecipientes para coleta, que serãorecolhidos regularmente.

Com o slogan “Bônus para você epara o meio ambiente”, o programatambém promete bonificarparticipantes: a cada litro de óleo usado,pessoa física ou jurídica cadastradareceberá crédito de R$ 0,50, valor queserá descontado na fatura de água eesgoto. Para que a população em geralpossa participar, serão estruturados seispontos de coleta de óleo em Goiânia edois em Aparecida de Goiânia. Aindaneste ano, outras cidades do Estadodevem ser incluídas no programa.

A Acieg assinou, no dia 13 de abril, termo de cooperação com aAgência Municipal do Meio Ambiente (Amma), a Companhia deUrbanização de Goiânia (Comurg) e a Prefeitura de Goiânia parainstalação de 350 Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) de material

reciclável na capital. A intenção é disseminar os pontos de coleta emregiões onde existe grande concentração de pessoas e comércios.Aproximadamente 50% do investimento para a instalação foi feito porempresários goianos e o restante doado pela Prefeitura.

Reciclagem

Rio +20

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CARREIRA ◄► Destressar

O que o brasileiro faz na folga?

ANA HELENA BORGES

Oestudo Retratos daLeitura no Brasil, rea-lizado pelo InstitutoPró-Livro, demons-trou que assistir televi-

são ainda é a atividade preferidados brasileiros, sendo escolhidapor 85% dos participantes da pes-quisa. Em seguida aparecem escutarmúsica ou rádio (52%), descansar(51%) e reunir-se com amigos e a fa-mília (44%). A leitura aparece em sé-timo lugar (28%) e apresenta queda

de 8% na preferência, de 2007 para2011. Já a utilização da internet notempo ocioso subiu de 18% para 24%entre 2007 e 2011. Com o estudo, foipossível perceber um hábito aindanão identificado anteriormente: oacesso às redes sociais, indicado por18% dos entrevistados.

A inclusão da internet como novohábito do brasileiro abre nova janelapara o desenvolvimento das estraté-gias de marketing e comunicaçãoainda pouco exploradas no País: ouso das mídias digitais como métodode estabelecer vínculos com seus fu-

turos e atuais clientes. Para a publici-tária Renata Checha, a maior modifi-cação vinda com o novo hábito estáno tempo de resposta às campanhasde marketing. Renata explica que opúblico passa a ter mais acesso à in-formação e interage. “É preciso pre-star mais atenção nas redes sociais,principalmente em como o públicotem utilizado as mídias digitais parapesquisa de consumo. A televisãoainda causa muito impacto por suafrequência, mas são as redes respon-sáveis pela criação do relaciona-mento direto, do vínculo”, comenta.

BRASILEIRO USA TEMPO LIVRE COM TV, MúSICA, LEITURA E INTERNET

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Tempo livreO que brasileiro gosta de fazer na folga. Cada entrevistado podia escolher até cinco opções

2007 2011Assistir televisão 77% 85%Escutar música ou rádio 54% 52%Descansar 50% 51%Reunir amigos ou família 31% 44%Assistir DVD (filmes) 29% 38%Sair com amigos 33% 34%Ler (jornais, livros, internet) 36% 28%Navegar na internet 18% 24%Praticar esporte 24% 23%Fazer compras 24% 23%Passar em parque e praça 19% 19%Acessar redes sociais - 18%Escrever 21% 18%

Fonte: Instituto Pró-Livro

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MEMÓRIA ◄► Acieg

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Acieg, históriaem construçãoENTIDADE COMEMORA 75 ANOS E CONTA UM POUCO DASUA HISTÓRIA DE DEFESA DO SETOR EMPRESARIAL GOIANO

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LEANDRO RESENDE

Há 27.520 dias, chovia emGoiânia. A chuva é levee passageira. Alivia apoeira e não interrompea movimentação que

vive Campinas naqueles dias, emque a cidade se tornou bairro deGoiânia, e assiste dezenas de carrosde boi vindos das cidades vizinhaspassarem dentro do bairro com ma-teriais de construção para as obras,que seguem ritmo acelerado no Cen-tro da cidade – que tem as principaisavenidas e praças abertas, mas quasenenhum prédio privado estáconstruído. O Palácio das Esmeral-das já está avançado, mas ainda nãoestá pronto.

A mudança da capital para Goiâ-nia movimentou o comércio da re-gião. Os comerciantes, boa parte daCampininha, começaram a conver-sar em dezembro de 1936 para fun-dar a entidade dos negociantes –como eram conhecidos os empresá-rios da época. Todos concordaramque antes do Natal, quando as ven-das exigem muito de todos, não daria

para reunir. E, como combinado, nodia 28, uma dezena de empreende-dores chegou na hora marcada, noCine Campinas, para falar sobre anova associação.

Para surpresa de muitos, tam-bém compareceu o prefeito de Goiâ-nia, o jovem Venerando de FreitasBorges, e o advogado Zoroastro Ar-tiga. A reunião foi positiva. Todosconcordaram com a nova entidade.

Definiram o nome: AssociaçãoComercial de Goiânia (ACG) – quecom o tempo passou por várias alte-rações até se consolidar atualmentecomo Associação Comercial, Indus-trial e de Serviços do Estado de Goiás(Acieg). Dali também saíram comuma data de nova reunião (6 de ja-

neiro de 1937) para, em assembleia,votarem um estatuto e escolherem aprimeira diretoria.

Foram eleitos, para presidente,Licardino de Oliveira Ney, com 11 vo-tos, seguido de Manuel Lacerda, quetambém teve 11 votos, e ficou comovice. Para 1ª secretário, foi eleitoAgnelo Arlington Fleury, com 17 vo-tos, ficando para 2º secretário,Adriano Coutinho, 9 votos. Para te-soureiro, foi eleito Otacílio França,com 7 votos. Para orador, foi eleitoAntônio Leitão, também com 9 vo-tos. Para o 1º Conselho Consultivo daAssociação Comercial, foram eleitosos seguintes membros: DomingosGarcia (18 votos), Jamil Neme (16votos), Abrão Abdala (15), EvaristoNascimento (9), José Abrão (9), Lá-zaro Barbosa Lima (8), Miguel Na-but (8), Nasin Nabut (7) e Leonídio(6), este último sem citar seu sobre-nome. No texto da ata de fundação,ainda cita que a entidade surge “nosmoldes daquelas já existentes nas ci-dades importantes.” Na mesma ata,foi aberta a reunião e se consultou amaneira que seria eleita a dire-toria. O espírito democrático da

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Na página ao lado, fotosdas praças Cívica e do Bandeirante (anos 40 e50), cartaz de propagandada nova capital, e, em-baixo, sede da Acieg na dé-cada de 40 e de 2010. Nafoto ao lado, prédio daAcieg nos anos 50, naAvenida Goiás. Fotos doacervo da entidade, daFieg, MIS e da Prefeitura de Goiânia

4

Curiosidade

Oxigenação no poderA Acieg sempre foi exemplo de

democracia e formação de lideran-ças: Enquanto em 75 anos, a Aciegteve 42 gestões, o executivo estadualteve 20 governadores e o municípiode Goiânia, 28 prefeitos.

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1933 I Escolhida a região onde ficará a nova capital de Goiás.Em 1935, decreto criou Goiânia e primeiros órgãos foramtransferidos.

1935 I Criado o município de Goiânia.

1936 I Cidade já tem 1.368 casas e menos de 5 mil habi-tantes.

1936 I A primeira reunião para discutir a criação da Aciegocorre no Cine Campinas, em 28 de dezembro de 1936 . Noencontro, estiveram presentes também o advogado Zoroas-tro Artiaga e o 1ª prefeito de Goiânia, Venerando de FreitasBorges.

1937 I A efetiva transferência da capital para Goiânia foi efeti-vada em 23 de março de 1937. Assim, a Acieg foi criada 76dias antes, em 6 de janeiro. A grande maioria dos empresá-rios presentes na fundação da Acieg, na Diretoria e filiados,era de Campinas – único bairro da capital.

1937 I Foi fundada como Associação Comercial de Goiânia(ACG), mas poucos anos depois se torna Associação Comer-cial do Estado de Goiás (Aceg), a primeira entidade a repre-sentar o empresário de todo Estado.

1939 I Migração forte recebida por Goiás nas décadas ante-riores, chega a Goiânia. Instalam-se, na capital, centenas defamílias, principalmente, árabes, italianos e portugueses. Amaioria abre loja no comércio.

1945 I Empresários fazem campanha para construção desede própria para a Acieg. Jornal O Popular na época ajudoua arrecadar recursos.

1945 I Filiados adiantavam 20 mensalidades para formar ca-pital para investir na sede.

1946 I A Revista Goiana de Economia é criada pela Acieg. Par-ticipa do projeto o Sindicato do Comércio Varejista e, poste-riormente, a Fecomércio. Circulou por 13 anos, com 36 edi-ções.

1946 I Hegezipo Meirelles, diretor da Acieg, morava em umsobrado em frente à Escola do Comércio da Acieg. Hegezipofoi interventor federal no Estado por 15 dias – de 5 a 19 dedezembro de 1946.

1949 I A fundação João Daut’d Oliveira é criada pela Acieg,que geria a parte educacional da entidade, focado em mãode obra e qualificação.

1949 I Acieg funda Escola do Comércio, que depois viria a sechamar Escola Técnica do Comércio de Campinas.

1949 I Inovador para a época, Acieg cria o 4º curso de Econo-mia do País – existente antes apenas em dois Estados. Paraatender demanda dos comerciantes, cria também cursosuperior em contabilidade. É um marco na educação su-

perior para o período

1950 I Sem sede, as Faculdades de Economia e Contábeisfuncionam na casa do diretor da Acieg, Hegezipo de CamposMeirelles. O seu filho, Henrique Meirelles, se tornaria no fu-turo, presidente de banco internacional e presidente doBanco Central do Brasil por 8 anos, um dos responsáveis pelosucesso econômico do governo Lula.

1950 I Os diretores da Acieg Hegezipo Meirelles e HenriqueCoe foram os primeiros professores de economia de Goiás.Outros diretores e empresários também lecionaram na facul-dade: Ismerino Soares de Carvalho, Jeová de Paula, Jaime Câ-mara, Vicente de Paulo Umbelino de Souza, Joaquim Câ-mara, Gilson Alves de Souza, entre outros.

1950 I Recém-fundada por diretores da Acieg, Fecomércioocupa sala anexa à da Acieg, na sede da Avenida Goiás.

1952 I A Escola do Comércio já contava com 172 alunos.

1952 I Empresários da Acieg criticam a falta de estrutura detransportes: escassez de estradas e lentidão da ferrovia. Gar-galo provoca desabastecimento constante de material deconstrução e alimentos na capital.

1952 I Presidente da Acieg, Jaime Câmara, envia telegramaao presidente Getúlio Vargas avisando que o arroz goianonão seria mais exportado porque mercado estava desabaste-cido. Acieg fazendo pressão por melhorias e criticando gestãocentralizadora sobre produção dos Estados.

1953 I Referência para outros Estados, projeto da Escola doComércio é copiado em outros Estados. Filhos de comer-ciantes pagavam taxas subsidiadas.

1953 I Instituição de ensino da Acieg forma futuros desem-bargadores, empresários, secretários de Estado e políticosgoianos e atrai jovens do interior para estudar na capital

1954 I Associação Comercial avisa o governo estadual quenão realizava reuniões há quatro semanas. Motivo: falta deeletricidade na capital.

1954 I Acieg pressiona Texaco, Shell e Atlantic para minimizarfalta de combustíveis. Empresas prometeram solução ur-gente.

1954 I Diretor da Receita de Goiás, hoje Sefaz, vai à Aciegpara explicar imposto sobre vendas e consignação entreGoiás e São Paulo. Acieg criticou medida e aproveita para re-clamar de taxa extra da Estrada de Ferro Goiás. Ambas onera-vam produtos.

1955 I Acieg compra máquina de escrever elétrica – caríssimana época.

1956 I Associação Comercial promove debate para resolverproblemas de infraestrutura. Reclamação da entidade é que

Fatos históricos em 75 anos de Acieg

MEMÓRIA ◄► Acieg

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Goiás vive isolado da economia nacional.

1956 I Acieg e Fecomércio cobram simplificação do sistematributário e menos burocracia.

1956 I Banco do Brasil é criticado pela Acieg por não oferecerpolítica de crédito para indústria goiana.1957 I Produtos que saíam de São Paulo para chegar emGoiás demoravam até 3 meses. Um dos motivos era a trocade trens em Minas Gerais. Definiam-se as prioridades e osoutros produtos ficavam esperando.

1958 I Governo Mauro Borges transfere sede da Estrada deFerro Goiás de Araguari (MG) para Goiânia. Reduz parcial-mente o problema de atrasos dos produtos.

1959 I A Acieg cede cursos superiores de Ciências Econômi-cas e Contábeis à Universidade Católica de Goiás (UCG), hojePUC-GO.

1959 I Deputado Mauro Borges, futuro governador, intervémjunto à Presidência da República para manter subvençõespara Escola Técnica do Comércio da Acieg.

1960 I Centenas de profissionais são formados na Escola doComércio da Acieg. Surge a expressão: “Técnicos do comér-cio”.

1960 I Construção de Brasília anima empresas goianas, aomesmo tempo que amplia problema de desabastecimentode produtos básicos

1960 I Na liderança da campanha contra transferência da Ca-choeira Dourada para Brasília, Acieg promove protestos inclu-sive da sacada de sua sede, na Avenida Goiás. Nova capital fe-deral, Brasília, perde a disputa contra goianos.

1968 I O isolamento econômico do Estado incomoda a Acieg,que sugere e cobra implantação da Sudeco.

1969 I Acieg estimula a criação da Facieg, que abriga em suasede, e lança campanha para abertura de outras associaçõescomerciais no Estado.

1970 I Acieg funda o jornal Tribuna do Comércio, com circula-ção mensal e 5 mil exemplares.

1971 I O jornal Tribuna do Comércio, com notícias da Acieg edo setor produtivo, circula semanalmente.

1971 I O nome da entidade ganha a palavra industrial, a pe-dido do setor, que cobrava a defesa da Acieg. Mudança, noestatuto, ocorreu em novembro.

1978 I Acieg entra na briga para Goiás conseguir a instalaçãoda fábrica da Souza Cruz. Perde para Uberlândia.

1979 I Nova sede da Acieg, agora no Setor Oeste.

1981 I Associação Comercial entra com ação na Justiça contrao governo federal, pedindo inconstitucionalidade de taxas co-bradas de empresas. Ação ampliou número de filiados.

1984 I Acieg apoia a criação do Fomentar.

1985 I Estimulou a criação de distritos industriais.

1987 I Criada na entidade a Comissão Acieg na Constituinte,para acompanhar debate no Congresso. Reuniões ocorremsemanalmente, inclusive, na capital federal.

1990 I Acieg cobra implantação do imposto único.

1990 I Liquidação da Caixego e extinção do Banco de Desen-volvimento de Goiás são alvos de críticas da Acieg, que prevêfalta de recursos para financiar crescimento da economia.

1993 I Criação da primeira turma Jovens Empreendedores.

1998 I Criação do incentivo fiscal-financeiro Produzir foiapoiada pela Acieg.

1996 I Inaugurada 1ª Corte de Conciliação e Arbitragem, jui-zado especial inédito no País.

1998 I Reformulação do Código Tributário.

2001 I Criada a Agência de Negócios Acieg.

2002 I Agora o nome da entidade ganha a palavra Serviços,também a pedido do setor, que cobrava a defesa da Acieg.

2002 I Pesquisa da entidade aponta que 83,1% dos empresá-rios querem a redução do ICMS e 94,2% cobram redução dacarga tributária.

2004 I Acieg lança edição comemorativa da Revista Goianade Economia, criada há 59 anos.

2004 I Pelas mãos da Acieg, chega em Goiás o Feirão do Im-posto. Depois, realizado uma centena de vezes.

2005 I Acieg cria o jornal Acieg Hoje, veículo que daria origemà revista Gestão.

2007 I Acieg entra na luta pela MP do Bem, indo a Brasília, emanifestado contra continuação da cobrança da CPMF. Nofim, tributo caiu.

2010 I A revista Gestão começa a circular entre associados e évendida em bancas e revistarias de todo Estado.

2011 I Pela 1ª vez, uma mulher, a empresária Helenir Quei-roz, é eleita presidente da Acieg.

2011 I Na Justiça, Acieg derruba guerra fiscal praticada pelaSefaz-DF contra empresas goianas e inicia luta contra a Subs-tituição Tributária.

2011 I Código de Defesa do Contribuinte, um dos projetos da42ª Diretoria, é apresentado na Assembleia, com apoio daOAB e do deputado Fábio Sousa.

2012 I Sede da Acieg é reformada e instala Central do Empre-sário, a ser inaugurada ainda em maio. Espaço oferece agili-dade, comodidade e desburocratização para empresas.

2012 I Acieg comemora 75 anos com homenagem a lí-deres empresariais nascidos antes da fundação da enti-dade e show com o cantor Zeca Pagodinho.

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26 | GESTÃO, Empresas & Produtos | Maio de 2012

Associação Comercial prevaleceudesde seu primeiro dia: “opinoua maioria pela eleição.”

No dia 1º de fevereiro de 1937,realizou-se a cerimônia de posseda Diretoria e, no dia 6, doConselho Consultivo. Desde en-tão, foi uma década se reunindonas lojas e casas de diretores e fi-liados. Sem sede, a entidade am-pliava seu poder de articulaçãopolítica e fortalecia ainda o caixapara ter seu prédio próprio. Nasdécadas de 30 e 40, a Acieg se en-volveu em debates pedindo amelhoria na infraestrutura danova capital, que tinha inefi-ciente sistema energético e água,falta de rodovias e de asfalto(mais para eliminar a poeira doque pelos carros, pois eram pou-cos veículos) e desabastecimentode material de construção e ali-mentos.

No fim da década de 40, aAcieg constrói sua primeira sede,na Avenida Goiás – principalcentro empresarial do Estado.Prédio alto, impositivo, em artdeco. No mesmo prédio, vierama funcionar, no seu primeiro mo-mento, entidades fundadas den-tro da Acieg, com apoio e dire-tores da entidade, como Federa-ção das Indústrias (Fieg), Fede-ração do Comércio (Fecomércio)e CDL, entre tantas outras.

No mesmo período, a Acieginaugura a Fundação JoãoDaud’t de Oliveira, responsáveldentro da entidade pela forma-ção e qualificação de mão deobra, com a criação da Escola doComércio - que depois viria a sechamar Escola Técnica do Co-mércio de Campinas - e as facul-dades de Economia e Contabili-dade, doadas para a Universi-dade Católica no fim dos anos 50.Confira nas páginas anterioresalgumas das ações realizadas pe-las diretorias da entidade.

As obras para a construçãoda Central do Empresário já es-tão em andamento na sede daAcieg. A agência será equipadapara atender especificamenteempresários. O objetivo dessaunidade será concentrar, em ummesmo local, serviços da Acieg,Agência de Fomento, Junta Co-mercial, Sebrae Goiás, e de ou-tros órgãos que facilitem proces-sos de pessoas jurídicas. Entre osserviços que serão oferecidos,está o Projeto Edificação Segurado Corpo de Bombeiros. O obje-tivo dessa iniciativa é desburo-

cratizar o processo de vistoriadas empresas com menos de 150m² de construção, e que não uti-lizem materiais de alto risco.

Entre outras ações da enti-dade nos últimos meses está aativa defesa da pequena e médiaempresa, que está sendo prejudi-cada com a adoção da Substitui-ção Tributária, que eleva em dezvezes a carga tributária. “Já apre-sentamos ao governador nossadiscordância e temos certeza queele será sensível aos interesses dosetor produtivo”, diz a presidenteda Acieg, Helenir Queiroz.

O presente e o futuro da Acieg

Licardino de Oliveira NeyAgnelo Arlington FleuryManoel de CarvalhoIsmerino Soares de CarvalhoRaul Alvarenga Freire Joaquim Câmara FilhoJaime Câmara Santino Lyra PedrosaJosé Amaral CorreiaOrlando da Rocha TavaresJosé do Espírito Santo Henrique CoeRandall do Espírito Santo José Aquino PortoJúlio Alencastro Veiga FilhoRomeu NeivaJoaquim Mota JúniorAlcides RomãoElias BufáiçalWilton Honorato

Ney de CastroGetúlio VarandaWilton PinheiroAntônio Augusto CoutinhoMário RorizHeno Jácomo PerilloEudoro Pedrosa Agenor Machado NetoJoaquim Rosa FilhoJosé Cunha JúniorWaldomiro Dall AgnolCyro Miranda Gifford JúniorPaulo Roberto de MelloIris AndradeErivan BuenoJosé Alves Quinta Malkon MerzianDavid CoutinhoPedro BittarHelenir Queiroz

Presidentes da Acieg, de 1937 a 2012

MEMÓRIA ◄► Acieg

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CERVEJAS IMPORTADAS GANHAM ESPAçO NO VAREJO DE GOIâNIA E EM CASAS ESPECIALIZADAS

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Vai umagelada

estrangeira?

ANA HELENA BORGES

Orequinte das cervejascom rótulos de ou-tros países entraramno cenário por meiode locais especializa-

dos para apreciação e agoraconquistam as prateleiras dos su-permercados.

A importação de cervejaspassou de 22,1 mil-

hões em 2010para 44,4 mil-

hões em2011, e al-c a n ç o u6% doconsumode bebi-das noB r a s i l .As cerve-jas im-

portadassão catego-

rizadas como cervejas especiais(juntamente com as artesanais)por possuírem característicasde produção diferentes das pro-duzidas no Brasil.

As bebidas estrangeiras geral-mente seguem tradições mile-nares. São mais concentradas, epossuem cor e aroma peculiares,por não conterem substânciasquímicas como conservantes earomatizantes. Algumas têm otrigo como matéria-prima únicaou complementar à cevada.

O crescimento das importa-ções e de consumidores ávidospor produtos com maior requintefez com que surgissem novostipos de empreendimentos nosegmento de bares: os pubs es-pecializados em cervejas vindasde outros países. O eixo Rio-SãoPaulo foi o primeiro a receberesses locais. Em Goiânia, o mer-cado ainda é recente, mas já apre-senta notória ascensão. O pri-

meiro pub a investir em rótulosinternacionais foi o Bolshoi Pubhá oito anos. Segundo o proprie-tário do local, Rodrigo Carvalho,mesmo com o pouco tempo demercado, a bebida importada en-trou para o gosto dos goianos queprocuram novos sabores. “Hojepossuímos mais de 30 rótulos dis-poníveis para os clientes, emesmo que a casa não seja espe-cializada, oferecendo somenteesse produto, o consumo é grandee tem ganhado muitos adeptos”.A crescente do consumo na ca-pital de Goiás

CONSUMO◄► Luxo

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GESTÃO, Empresas & Produtos | Maio de 2012 | 29

é confirmada pelo empresárioPaulo Zorzetti, que abriu o pri-meiro pub em Goiânia a oferecersomente o produto, o BelgianDash. Paulo Zorzetti afirma que asvendas triplicaram de 2006,quando abriu o pub, para 2011.

A casa dispõe hoje de 140 rótu-los e surgiu após uma visita a esta-belecimentos similares em SãoPaulo. “A ideia nasceu quandoconheci em São Paulo, no início de2005, um bar especializado emcervejas e chopes importados. Fuiao Rio de Janeiro e descobri o pri-meiro importador de cervejas bel-gas no Brasil, seu bar foi minhamaior inspiração, tanto com rela-ção aos produtos quanto à decora-ção da loja.”

Com o aumento do consumo, abebida começou a aparecer nasprateleiras dos supermercados, ealgumas marcas, como a holan-desa Heineken, iniciaram a explo-ração do método de fabricação emlarga escala própria da produçãonacional. O assistente de tecnolo-gia, Alexandre Inácio Carneiro, éum dos adeptos da marca que, se-gundo ele, é mais saborosa do queas nacionais por ser mais forte.Para ele, o principal limitador doconsumo é o alto custo. “Geral-mente eu faço a opção pela impor-tada quando vou beber sozinho e

em pouca quantidade. Se forpara fazer uma festa ou reu-

nião com muitas pessoas eucompro as nacionais”. O irmão

de Alexandre, Leonardo Carneirotambém aderiu às bebidas. E, hojeé frequentador do Belgian Dash.Para Leonardo, a possibilidade deexperimentar bebidas dos maisdiferentes locais é um dos maioresatrativos. “O sabor muda deacordo com cada lugar, mas sem-pre traz sensações indescritíveis”.

A diferença entre as bebidasnacionais e estrangeiras também

é sentida de quem vem de outrospaíses para o Brasil. A assistentede odontologia Leide Sany Gomesé brasileira, mas mora na Ale-manha há nove anos e experimen-tou as cervejas nacionais pela pri-meira vez no ano passado.

Quando questionada sobre asensação, ela não hesita em dizer:“Um susto, a bebida alemã émuito mais forte. A daqui é bemmais leve”. A diferença tambémfoi sentida na forma de beber. Aassistente de odontologia contaque os alemães a degustam comoum ritual quase diário sem quehaja a exigência de que ela estejagelada.

Paulo Zorzetti (Bolshoi Pub)descreve seus clientes como “de

b o mpoderaquisi-tivo edispostosa experi-mentar novossabores e experiênciassensoriais com as cervejas.” Paraele, são pessoas que entendemque a diferença de preço das cer-vejas especiais para as comuns éplenamente justificada. “São pes-soas bem informadas, acima detudo.”

Rodrigo pontua a forma de be-ber como uma das grandes mar-cas dos degustadores. “São consu-midores diferenciados, não be-bem muito, no máximo três garra-fas. O importante para eles é a de-gustação, mas não há uma faixaetária específica.”

A classe B é a mais adepta aoconsumo das cervejas especiais.Porém, com o aumento do poderaquisitivo a classe média começoua buscar por produtos mais sofis-ticados. Com os novos consumi-dores em potencial algumas, mar-cas estrangeiras têm buscado es-tratégias para atingir esse público,tanto na estruturação da produ-ção em escala no País, quanto naaquisição de marcas nacionais.

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JUSTIÇA◄► Nova cultura

MAYARA OLIVEIRA

Empresas que estão à beirado precipício, afogadas emdívidas trabalhistas e tribu-tárias com credores, podemse reerguer novamente ou a

falência é a única opção? Quem res-ponde esse questionamento é oconsultor de negócios, WellingtonRomanhol. Para ele, o grande pro-blema da maioria das empresas é queelas deixam para solicitar recupera-ção judicial, quando já não existemais capital de giro e, por isso, a pos-sibilidade de falência é muito maior.

“As organizações buscam ajudaquando a situação já foi além de suaspossibilidades. Um fator para que opedido de recuperação judicial nãoseja atendido é a falta de capital paracontinuar investindo”, explica Ro-manhol. Ele ressalta que se o planoapresentado for bem estrutu-rado, dificilmente o juiz não

Recuperação judicial: luz

no fim do túnelEMPREENDIMENTOSEM CRISE BUSCAM RE-CUPERAçãO JUDICIALE EVITAM FALêNCIA

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As organizações bus-cam ajuda quando asituação foi além dassuas possibilidades”Wellington RomanholConsultor

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O PASSO A PASSO Confira um resumo do processo de recuperação judicial

1. FASE PRELIMINAR> A empresa, em crise, apresenta uma petição inicial com pedido derecuperação judicial. São exigidos documentos e demonstrativos fis-cais, contábeis, de registro e judiciais;> Nesta fase também, a empresa deve apresentar as causas concretasda crise da empresa e situação patrimonial devedora. Relação nomi-nal e integral dos credores, empregado, obrigações salariais e trabal-histas, indenização e débitos respectivos discriminados; > Relação dos bens particulares dos sócios e administradores do deve-dor; > Extratos bancários atualizados e todas as aplicações financeiras daempresa;> Certidões dos cartórios de protestos e ações em que figure comparte, com estimativa de valores a pagar;

PEDIDO DE PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIALBaseando-se nos documentos e sua validação, o juiz deferirá pela pro-dução de um Plano de Recuperação Judicial – que deve ser apresen-tado em até 180 dias. Para isso, exige:> Nomeação de um administrador judicial (que, apesar do nome, tema função de um fiscal do juiz no processo e não de gestor);> Dispensa da apresentação de certidões negativas para a empresaexercer suas atividades – exceto para contratos com governos e incen-tivos fiscais ou creditícios;> Suspende-se todas ações ou execuções contra a empresa por, pelomenos, por 180 dias;> Exige ao devedor apresentar relatórios mensais enquanto tiver emrecuperação judicial;Mas se a recuperação judicial não for aprovada após em 180 dias, asações e execuções contra o devedor voltam a se processar. Se apro-vada, todas informações, como dívida e credores, serão publicada emedital.

2. FASE INSTRUTIVA> Após publicação do edital, os credores terão o prazo de 15 dias paraapresentar ao administrador judicial suas habilitações ou suas diver-gências quanto aos créditos relacionados.> Após a apresentação dos pedidos de habilitação, o administrador ju-dicial deverá, no prazo de 45 dias, apresentar a relação dos credoresdevidamente habilitados.

Apresentação do Plano de Recuperação Judicial> O devedor deverá apresentar, em juízo, no prazo improrrogável de60 dias da publicação da decisão que deferir o processamento da re-cuperação judicial, sob pena de convolação em falência, seu plano derecuperação judicial, que deverá conter:– Discriminação dos meios de recuperação a ser empregados;

– Demonstração de sua viabilidade econômica;– Laudo econômico-financeiro e de avaliação dos bens e ativosdo devedor, subscrito por profissional legalmente habilitado ouempresa especializada.

3. FASE DO CONTRADITÓRIOObjeções ao Plano Em 30 dias, contados da publicação da relação de credores ou daapresentação do plano, qualquer credor poderá manifestar ao juizsua objeção ao plano de recuperação judicial. Se não for apresen-tada nenhuma objeção, o devedor deverá juntar certidões fiscais eo juiz deverá decidir sobre a recuperação.

Convocação da Assembleia-Geral de CredoresHavendo objeção de qualquer credor ao plano de recuperação ju-dicial, o juiz convocará a assembleia-geral de credores para delibe-rar sobre o plano, no prazo máximo de 150 dias contados do deferi-mento do processamento da recuperação judicial.

PONTO CRUCIALSe o plano de recuperação for rejeitado pela assembleia de cre-dores, o juiz decretará a falência do devedor. Se o plano for aceitopela assembleia, o devedor apresentará certidões negativas de débi-tos tributários e o juiz concederá a recuperação judicial.

FASE DA RECUPERAÇÃOCumprimento das Obrigações:O devedor permanecerá em recuperação judicial até que se cum-pram todas as obrigações previstas no plano que se vencerem até 2anos depois da concessão da recuperação judicial. Durante esse pe-ríodo, se o devedor descumprir qualquer obrigação prevista no plano,acarretará a convolação da recuperação em falência.

Encerramento da Recuperação JudicialCumpridas as obrigações vencidas no prazo previsto na Lei, o juiz de-cretará por sentença o encerramento da recuperação judicial e deter-minará:A – O pagamento do saldo de honorários ao administrador judicial;B – A apuração do saldo das custas judiciais a serem recolhidas;C – Apresentação de relatório do administrador judicial, no prazomáximo de 15 dias, sobre a execução do plano de recuperação pelodevedor;D – Dissolução do Comitê de Credores e a exoneração do administra-dor judicial;E – A comunicação ao Registro Público de Empresas para asprovidências cabíveis. 4

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atenderá ao pedido. “O primeiroponto é mostrar quais motivos leva-ram a empresa a entrar nesse pro-cesso e quais são as medidas que se-rão adotadas para reverter a situa-ção”, esclarece.

O consultor ainda afirma que sea documentação estiver completa eos critérios previstos no artigo de nº50 da Lei de 11.101 de 2005 forematendidos, o pedido de recuperaçãojudicial terá mais credibilidade. Issoporque quem aprova se a empresapoderá tentar se reestabelecer oudecretar falência é a assembleiacomposta por credores da empresa.

Durante o período de recupera-ção, a empresa tem seus débitosparcelados para poder se reestrutu-rar e buscar crédito para compra dematéria-prima, de forma que conti-nue produzindo. O advogado espe-cializado na área, Fabiano Ro-drigues, destaca que o plano de re-

cuperação é a última chance para oempresário. “Falência não é boapara ninguém. Perde o governo emarrecadação, a sociedade em em-pregos, os credores deixam de rece-ber e a empresa deixa de gerar ri-queza. Por isso, o plano dá fôlego amais para o empresário”, pontuouFabiano.

SUPORTEPara o advogado, todos preci-

sam ceder para que o plano de re-cuperação seja eficaz. Além disso,ele destaca que é importante asempresas se prevenirem e contra-tarem economistas e advogadospara tentar solucionar seus pro-blemas, antes que a situação acabelevando à recuperação judicial.“Às vezes, o empresário crescedemais, não tem gerência paraadministrar e não enxerga paraonde vai o dinheiro”, explicou.

A Lei de Recuperação Judicialfoi criada em 2005, em substituiçãoa lei de concordata. Segundo o juiz-auxiliar da Corregedoria do Tribu-nal de Justiça do Estado de Goiás,Carlos Magno, o ponto principalque difere uma lei da outra éporque a concordata oferecia ape-nas o prazo para a empresa efetuaro pagamento sem dar suporte paraque a mesma saísse da crise. Porisso, a maioria das empresas nãoconseguia se recuperar.

“A nova legislação mudou ofoco. Ela busca salvar a empresa etira a responsabilidade de aprovar oplano de recuperação judicial dasmãos do juiz e passa para a assem-bleia de credores”, destacou o ma-gistrado. Ele elucida que salvando aempresa, a sociedade, o governo e osetor empresarial são beneficiados.Também destaca que 80% das em-presas que entraram com pedido derecuperação judicial nos últimosanos em Goiás, conseguiram sereerguer.

Para Carlos Magno, ainda existemuito preconceito em relação à re-cuperação judicial. Ele alega quepoucos empresários se dispõem aoferecer crédito para as empresasque estão passando por esse pro-cesso. Além disso, os próprios ban-cos fecham as portas para esses em-preendimentos. O juiz lembra quenos Estados Unidos há maior apoioàs empresas que estão entrando emprocesso de falência.

“Uma empresa deve ser salva,sim. O preconceito deve ser ultra-passado, porque quando a recupe-ração judicial é garantida, não ape-nas o empresário é privilegiado,mas dá-se crédito para estabeleci-mento que gera trabalho e mantéma paz econômica. Por isso, é neces-sário ter o comprometimento de to-dos, principalmente dos empresá-rios capazes de injetar crédito nes-sas empresas, para que elas consi-gam produzir e se recuperar”,concluiu Carlos Magno.

Carlos Magno aponta que 80% das recuperações judiciais reerguem as empresas

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COMUNICAÇÃO ◄► Canal

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Redede notícias

empresariais

ANA MANUELA ARANTES

Empresários de diferentessegmentos acompanha-ram, no dia 2 de março,lançamento da Rede Me-trópole de Comunicação,

que tem organização da Associaçãode Empresas Pró-DesenvolvimentoEconômico (Caede) e direção doempresário Debret Bucar. Em ceri-mônia na sede da Acieg, foramapresentadas a TV MetrópoleNews, acessada pelo canal 13 da TVpor assinatura NET, e a rádio Me-trópole FM, que terá programaçãoveiculada, por meio da internet, emrede de mais de 20 rádios no Es-tado de Goiás. Programas de jor-nalismo, com destaque para o setorempresarial, e de entretenimentovão compor a grade de horários dosveículos de comunicação.

A Acieg, que apoia a Rede Me-trópole, terá programas veiculadosna TV e rádio. A produção já foi ini-ciada e a veiculação está previstapara o segundo semestre de 2012.A presidente da Acieg, Helenir

Queiroz, aposta na valorizaçãode veículos de comunicaçãoque se dediquem ao mundoempresarial.

Para ela, entrevistas comempresários e reportagens quedestaquem prioridades para cresci-mento do setor produtivo são ma-teriais ricos que mostram a rele-vância do setor empresarial na so-ciedade. “Por isso o apoio da Aciegà Rede de Comunicação Metró-pole. A iniciativa é bem-vinda porser mais uma forma de dar voz aoempresário.”

Pesquisas da Associação Brasi-leira de TV por Assinatura (ABTA),divulgadas em 2011, apontam queo setor de TV por assinatura brasi-leiro é o maior mercado da Amé-rica Latina. O crescimento, em mé-dia, é de 19% ao ano e, em 2011, re-gistrou número de 12,7 milhões deassinantes, de acordo com relatórioda Agência Nacional de Telecomu-nicações (Anatel).

Para o empresário Debret Bucar,que está à frente da Rede Metrópolede Comunicação, os dados sobre TV

por assinatura revelam oportuni-dade para investimento. “Mesmocom bons números que o setor jáapresenta, é possível perceber queainda há muito o que explorar. Achegada da TV digital, que permitemais interação com o telespectador,é prova disso”, afirma.

O fato dos programas da TV fe-chada serem, em sua grande maio-ria, direcionados para públicos espe-cíficos, também é diferencial de mer-cado notado por Debret Bucar. Se-gundo ele, mais de 90% da popula-ção dos EUA dão preferência paraprogramas de TV por assinatura poresse motivo. “A tendência é que omesmo aconteça no Brasil. Empre-sários, por exemplo, gostam deacompanhar programas específicospara sua área de atuação e assimacontece com outros segmentos. Daía aposta de investimento”, acredita.

METRÓPOLE, QUE TEM APOIO DA ACIEG, TRAZ GRADE VOLTADA AO EMPRESáRIOS

Debret Bucar durante a inauguração daRede Metrópole, que ocorreu na Acieg

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GESTÃO, Empresas & Produtos | Maio de 2012 | 35

Durante muito tempo a Tecnologiada Informação foi apenas um suporteadministrativo aos departamentos dasempresas, era apenas um centro decustos e, na maioria dos casos a suacontribuição para o desenvolvimentoda empresa era indireta. Comparandocom cenário atual, imagine os caixas deum supermercado sem um software deautomação ou um banco sem umasolução de tecnologia para gerenciar oacesso às contas e todas as suastransações financeiras. Em um curtoespaço de tempo a mudança foi radical,de centro de custos para elementoprincipal no objetivo de aumentar aprodutividade e a competitividade.

Hoje, informação é palavra chavenas empresas e deve estar disponível eformatada de acordo com asnecessidades dos interessados, alémdisso, com o dinamismo das empresas edos mercados, cada vez mais osgestores dependem de decisõesrápidas, controles precisos e processosque sejam disparadosautomaticamente sem a intervençãohumana, caso contrário não serápossível competir com concorrentes depaíses como China e Índia que possuembaixo custo de produção.

Atualmente, quase todos osprocessos empresariais estão apoiadosem soluções de tecnologia dainformação e o índice de automaçãonas empresas deve aumentarsignificativamente nos próximos anos,isso se deve principalmente a doisfatores:

1. A rápida evolução tecnológica:O ciclo de lançamento de novastecnologias é cada vez mais curto e atodo momento são lançados novosserviços e equipamentos que permitem

produzir com mais agilidade e menorcusto;

2. A competitividade global: Coma evolução dos meios de comunicaçãoas empresas se conectam afornecedores e clientes no mundointeiro, assim, os empregos e aprodução podem mudar rapidamentede um local para outro, da mesmaforma que o mercado consumidorpassa a não ter mais fronteirasgeográficas.

É importante ressaltar que aTecnologia da informação não é maisalgo voltado apenas para a redução decustos. Atualmente compõe os níveismais altos da administraçãoempresarial, passou a ser vista comouma diretoria dentro da organização efaz parte da estratégia de crescimentode qualquer negócio.

Por incrível que pareça, é comumencontrar quem ainda acredite que TI éalgo caro e complexo, contudo oconceito correto é o custo daoportunidade, ou seja, quanto custanão tê-la? Quantas pessoas seriamnecessárias para gerar manualmente osmesmos resultados? Investir emtecnologia da informação éfundamental para o desenvolvimentode uma empresa ágil, competitiva,capaz de vender para diferentesregiões, produzir com eficiência,entregar no prazo combinado e,principalmente, gerenciar seus clientes,custos, receitas e resultadosfinanceiros. Contudo, antes de investir éimportante garantir que o investimentoesteja alinhado com os objetivosestratégicos da empresa, caso contrárioo resultado pode ser apenas a adoçãode uma tecnologia cara e que não vaigerar o resultado esperado.

Leandro Pereira Martins é

graduado em Ciência da

Computação com pós-graduação

em Tecnologia da Informação e

MBA em Gerenciamento de

Projetos. Atualmente é sócio

diretor da Meta Tecnologia e

presidente da Comunidade

Tecnológica de Goiás (Comtec)

Tecnologia, evolução ecompetividade empresarial

tecnologia & negócios

“As únicas grandes companhias que conseguirão ter êxitosão aquelas que considerarem os seus produtos obsoletos

antes que os outros o façam.” BILL GATES

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Page 36: Revista Gestão, Empresas e Produtos

JUSTIÇA ◄► Simples

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ANA HELENA BORGES

Segundo o Conselho Nacionalde Justiça (CNJ), Goiás é o2º Estado que mais realizaaudiências conciliatórias noBrasil, com 32 mil audiên-

cias feitas somente em 2010. O Estadoé também o 2º a efetuar maior nú-mero de acordos, com mais de 18 milconciliações realizadas no mesmo pe-ríodo, ficando atrás apenas da Bahia.

Os números atingidos pela conci-liação são surpreendentes quandocomparados aos resultados alcança-dos pelos processos judiciais de trâ-mite normal em todo país. Enquanto,um processo na justiça comum de-mora em média quatro anos, umaação de conciliação é resolvida com

prazo máximo de 60 dias. E, as custas judiciais na conciliação

são em regra um terço menor do quena justiça convencional. Mas, essa di-ferença de valores pode ser aindamaior, pois, segundo o conciliador ár-bitro e coordenador da Corte da Acieg,Newton Batista Xavier, em caso degrandes ações, as conciliações chegama ter um valor final 20 vezes menor doque a justiça convencional.

O CNJ aponta que as audiências deconciliação, além de mais rápidas e te-rem menos custo, garantem que asduas partes saiam, de alguma forma,atendidas, sendo que 60% dos envol-vidos em litígios que foram resolvidospela conciliação/arbitragem conside-ram o resultado satisfatório. É o quesalienta o conciliador árbitro da Acieg

ao afirmar que “o maior benefício paraas empresas não reside somente naceleridade ou nas custas, mas na pos-sibilidade de restabelecer seu cliente jáque o resultado será vantajoso paraambos.”

O advogado e administrador doscamelódromos do Setor Campinas,em Goiânia, Leonardo Guerreiro doVale, considera esse um dos principaismotivos para indicar o uso da Corte deConciliação em cláusula contratual.Ele afirma que, graças ao trabalho daconciliação e arbitragem, os proble-mas com inquilinos foram resolvidos etodos continuaram a ser seus clientes.“Se fosse resolvido na justiça conven-cional, é bem provável que eles deixas-sem o Camelódromo. Com o resultadodas conciliações todos ainda perma-

Conciliar é mais rápido e barato

GOIáS É O 2º ESTADO QUE MAIS REALIZA AUDIêNCIAS DE CONCILIAçãONO PAÍS, SEGUNDO O CNJ. CORTE DE CONCILIAçãO DA ACIEG É PIONEIRA

Como funciona a Corte de Conciliação?Uma das partes envolvidas em um conflitoprocura a 1ª Corte de Conciliação e Arbitra-gem iniciando o processoA audiência, com a participação das duaspartes e mediada pelo conciliador, é reali-zada em até 15 dias. Nesta são apresenta-dos os problemas e o conciliador buscajunto com as partes possíveis soluções. Em

87% dos casos, a audiência termina emacordo com a assinatura do termo deconciliação.Nos casos em que não ocorre conciliação jána primeira audiência, é marcada a audiên-cia de instrução com a assinatura do termode compromisso arbitral.A audiência arbitral é realizada em até 30dias após a assinatura do compromisso ar-

bitral. As partes escolhem o árbitro paraapresentação das provas e testemunhaspara esclarecimento dos fatos.O árbitro possui o prazo de 30 dias paraavaliação do caso e emitir a sentença arbi-tral.A sentença é irrecorrível. Média de protocolos por mês na 1ª Corte – 100 processos.

ENTENDA MAIS

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neceram aqui”, garante.Por ser alternativa considerada

nova do judiciário brasileiro para di-minuir a morosidade da justiça, pou-cas empresas adotam a conciliaçãocomo método de resolução dos pro-blemas. O advogado Adriano Curadocomeçou a utilizar a Corte da Acieg há

três anos após ver resultados de pro-cesso resolvido pela conciliação.Adriano Curado diz que algunsclientes ainda resistem ao uso daCorte, como ele fazia há alguns anos.“Porém, isso ocorre somente na pri-meira vez. Após o acordo, preferemque todos os problemas sejam resol-

vidos por meio da conciliação.”Já o advogado Fabiano Rodrigues

da Costa utiliza a Corte há mais de 14anos e indica a todos que conhece.“Para colegas de trabalhos, clientes,empresas e para todos que conheçogaranto a conciliação com certeza daeficácia ”, ressalta o advogado.

O que é conciliação e arbitragem?É um meio alternativo de resolução de conflitos em que as

partes confiam a uma terceira pessoa, sob a figura do concilia-dor, a função de aproximá-las e orientá-las na construção deum acordo. A conciliação é a forma preferida de resolução deconflitos no nosso sistema processual, porque ela é mais rá-pida, barata, eficaz e pacífica. Por meio dela não há risco de in-justiça, na medida em que são as próprias partes que, media-das e auxiliadas pelo juiz/conciliador, encontram a soluçãopara o conflito de interesses. Nela não há perdedor. Já a arbi-tragem é um método alternativo de resolução de controvérsia,por livre e espontânea vontade das partes, transferindo paraterceiros, os árbitros, a solução do litígio.

Quem é o conciliador?O conciliador é uma pessoa da sociedade que atua, de

forma voluntária e após treinamento específico, como facilita-dor do acordo entre os envolvidos, criando um contexto propí-cio ao entendimento mútuo, à aproximação de interesses e àharmonização das relações.

Quem é o árbitro?Pessoa da sociedade civil equiparado ao funcionário pú-

blico, para os efeitos da legislação penal, com competênciapara agir nos litígios de forma imparcial, independente, com-petente, diligente e discreta. A sentença proferida pelo árbitroproduz os mesmos efeitos da sentença judicial, não estandosujeita a recurso ou homologação pelo Poder Judiciário, o quegarante a celeridade da arbitragem.

Quando a conciliação e arbitragem sãoindicadas?

Segundo o CNJ só não podem realizar audiências de conci-liação e arbitragem partes envolvidas em crimes, sendo indica-das especialmente para a resolução de problemas envolvendodinheiro e prestação de serviços. Por considerar que as audiên-cias de conciliação são a forma mais rápida, menos custosa deresolver processos judiciais, e diminuir os conflitos entre aspartes, o CNJ indica às micro, pequenas e médias empresas sua

utilização como primeira alternativa.

1ª CORTE DE CONCILIAÇÃO E ARBITRA-GEM DE GOIÁS

A Corte de Conciliação e Arbitragem da Acieg foi a primeirafundada no Estado e recebeu em 2005 o Prêmio Nacional deAcesso à Justiça do Sebrae, como Casos de Sucesso. Atende àsquestões que envolva direito patrimonial e é acessível a todos.Atualmente, recebe mais de 1.500 processos por ano. As au-diências são marcadas no prazo máximo de 20 dias após o pro-tocolo da ação e aproximadamente 90% dos casos são resolvi-dos logo na primeira audiência. Nos casos remanescentes umanova audiência é marcada para realização com no máximo 30dias. O árbitro escolhido pelas partes recebe as provas e teste-munhas e a sentença é dada com 30 dias. A decisão do árbitroé irrecorrível.

SERVIÇO1ª Corte de Conciliação e ArbitragemEndereço: Acieg, 1º andar(Rua 14, 50 - Setor Oeste - Goiânia – GO)Horário de Atendimento: 9h às 12h e 13h30 às 18hTelefone: (62) 3237-2627

A CONCILIAÇÃO

GESTÃO, Empresas & Produtos | Maio de 2012| 37

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cenárioeconômico

PONTO ELETRÔNICOComeçou a vigorar a obrigatoriedade do novosistema de registro de ponto eletrônico (SRPE)após uma série de adiamentos. Com a portariado Ministério do Trabalho, todas as empresasque possuem mais de dez empregados terãoque instalar o sistema. Aproximadamente 400mil empresas do País de vários setores terãode adotar os equipamentos que permitem aimpressão de comprovantes de entrada, saídae intervalos no trabalho. A implementaçãoserá feita em três etapas: As empresas do va-rejo, indústria e setor de serviços (financeiro,de transportes, de construção, de comunica-ções, de energia, de saúde e de educação) játêm de utilizar o SRPE. Para as empresas que

exploram atividade agroeconômica o prazopara instalação é até 1º de junho. Já as micro epequenas empresas terão até o dia 3 de se-tembro para se adequar.

INCENTIVOS FISCAISO governo estadual suspendeu o benefício

tributário do Produzir-Fomentar, por meio daportaria 064 de 30 de março de 2012, daSefaz-GO de 45 empresas instaladas em Goiás,entre elas as usinas Anicuns, Centroalcool,Cremmy, Goiás Refrigerantes, PastifícioAraguaia e Prometálica. Na prática, representaaproximadamente 10% das empresasbeneficiadas pelos programas de incentivos doEstado. A suspensão dos Tares (Termos deAcordo de Regime Especial) das empresas se

deu por estas não terem apresentado aCertidão Negativa de Débito (CDN)Previdenciária.

PIB TRIMESTRALPela primeira vez, a Segplan divulgou o

cálculo do Produto Interno Bruto (PIB)trimestral de Goiás, com metodologia própria aqual vem sendo ajustada à do PIB regional.Segundo o cálculo da Segplan, no quartotrimestre de 2011 o indicador estimado do PIBtrimestral de Goiás cresceu 2,5%, emcomparação ao mesmo trimestre de 2010. Noperíodo, a indústria registrou o melhordesempenho (4,9%), vindo em seguida aagropecuária (4,1%) e serviços (2,0%). Outrodestaque ficou com a construção civil (2,6%).

“Sucesso é 99% fracasso.” SOICHIRO HONDA

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ImpostômetroImpostômetro já alcançou R$ 500 bilhões de impostospagos pelos brasileiros até última semana de abril. O Im-postômetro, ferramenta utilizada para contabilizar ostributos arrecadados no País, está disponível paraconsulta instantânea no site da Acieg. Com o valor, a média mensal de impostos pagos pelobrasileiro é R$ 1,2 bilhão, somente em 2012.Veja o que é possível fazer com o valor arrecadado atéhoje:• Pagar mais de 643 milhões de salários mínimos• Comprar mais de 14 milhões de carros populares• Comprar mais de 333 milhões de notebooks• Comprar mais de 363 milhões de geladeiras simples.• Construir mais de 11 milhões de casas populares de 40metros quadrados• Construir mais de 28,9 milhões de salas de aula equi-padas• Construir mais de 1,3 milhão postos de saúde equipa-dos ou mais de 8,3 milhões de postos policiais• Poderiam ser construídos mais de 4,3 milhões de qui-lômetros de redes de esgotos• Pagar mais de 643 milhões de salários mínimos.• Plantar mais de 80 bilhões de árvores

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GOIÁS É 7º EM FORMALIZAÇÃOO Estado de Goiás está em sétimo lugar no ranking

nacional de cadastros no Empreendedor Individual (EI).Pesquisa realizada pela Receita Federal, até o dia 20 de março,constatou que 82.338 autônomos goianos, trabalhadores porconta própria, se inscreveram na nova modalidade jurídica.

O EI é a forma especial de formalização de profissionaisliberais, como costureiras e pedreiros, entre 471 atividadesque alcancem faturamento de, no máximo, R$ 60 mil por ano.Para ser um EI é necessário, ainda, não ter participação emoutra empresa como sócio ou titular.

Segundo estudo do Serviço de Apoio às Micro ePequenas Empresas (Sebrae Goiás), as atividades econômicasmais procuradas em Goiás para registro do EI são comércio deartigos do vestuário e acessórios, cabeleireiros e lanchonetes.Já as cinco cidades com o maior número de EI regularizadosno Estado são Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, RioVerde e Luziânia.

INTERNET BANDA LARGAMais de 140 dos 256 municípios de Goiás já têm internetBanda Larga Popular com velocidade igual ou superior a1MB (um megabit por segundo), o dobro daquela oferecidano lançamento do programa, há menos de um ano. O au-mento da velocidade de conexão de internet de 512 KBpspara 1 MB ou mais já é realidade em exatas 142 cidades,elevando o número de adesões ao programa, que chegou a3.799 novos planos apenas no mês de março deste ano. Opreço dos planos continua o mesmo: no máximo R$ 29,90por mês.

INTERNET - As empresas Bud Comércio

de Eletrodomésticos e WhirlpoolEletrodomésticos conseguiram na Justiçaliminar impedindo a cobrança do Impostosobre Circulação de Mercadorias e Serviços(ICMS) dos produtos vendidos pela internetque entram no Estado.

A decisão foi do juiz substituto em segundograu Fernando de Castro Mesquita, queaponta que o recolhimento do tributo porparte da Secretaria da Fazenda afronta oprincípio da legalidade tributária, já que oEstado assinou o Protocolo 21/2011, do

Conselho Nacional de Política Fazendária(Confaz). Com isso, no caso das compraseletrônicas, o ICMS é recolhido aos Estados desaída das mercadorias.______________________________________

ICMS NA WEB - Novas regras de

arrecadação do ICMS sobre o comércioeletrônico podem ser votadas em maio pelaComissão de Constituição, Justiça e Cidadania(CCJ). Em pauta, o substitutivo do senadorRenan Calheiros (PMDB-AL) para as trêspropostas de emenda à Constituição (PECs)que tratam do ICMS recolhido sobre os

produtos comprados via internet. Segundoestimativas, mudança representará umacréscimo de aproximadamente R$ 2,3 bilhõespara os estados mais pobres. ______________________________________

EXPORTADORAS - A Receita Federal

estabeleceu as regras para devolução decréditos tributários do PIS, Cofins e IPI para asempresas exportadoras no caso de aquisição efusão. O fisco deverá, no prazo máximo de 30dias contados da data do pedido deressarcimento dos créditos, pagar 50% dovalor pleiteado.

Moeda goianaO Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou o lançamento de uma moeda co-memorativa em homenagem à cidade de Goiás. A moeda integrará a série da cole-ção de estudos “Cidades”, Patrimônio da Humanidade no Brasil, juntamente com asmoedas já lançadas de Brasília e Ouro Preto.

MÉRITO EMPREENDEDORA presidente da Acieg, Helenir Queiroz, recebeu, no dia 23 de abril, o

Troféu Mérito Empreendedor, em cerimônia no Salão Nobre da Churrasca-ria Lancaster. Criado pela diretoria da Associação de Empresas Pró-Desen-volvimento Econômico (Caede), o Troféu Mérito Empreendedor é en-tregue para dez personalidades de destaque do meio político e empresa-rial, como forma de reconhecimento da dedicação, empenho, inovação eousadia na conduta profissional e/ou política para desenvolvimento do Es-tado de Goiás.

PRÊMIO COMPETITIVIDADEEstão abertas as inscrições do 8º Prêmio de

Competitividade para Micro e Pequenas Em-presas, cujo objetivo é reconhecer empresá-rios e instituições que investem em conceitos epráticas de gestão. O prêmio busca valorizarideias e difundir valores como o aumento daqualidade, da produtividade e da competitivi-dade das MPE. Para se inscrever o interessadodeve acessar o sitewww.premiompe.sebrae.com.br.

Além de receber um relatório personalizado com pontos fortes e a in-dicação de oportunidades de melhoria na gestão, o inscrito pode partici-par, ainda, do seminário de Excelência em Gestão gratuitamente. Por meiodessa iniciativa as organizações têm a oportunidade de potencializar seunegócio, ao aumentar a competitividade e melhorar seus produtos e servi-ços, contribuindo para o desenvolvimento econômico da sua comunidade.O MPE Brasil premia as empresas em oito categorias (indústria, serviços,comércio, educação, saúde, TI, turismo e agronegócio), além dos Des-taques de Responsabilidade Social e Inovação.

ESPAÇO JURÍDICO

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Aciegna rede

Sugestões: [email protected]

"É preciso parar de encarar a Internet como umarede de computadores. Ela é uma rede de pessoas."

DAvID SIEGEL

No Twitter da Acieg

ReportagensonlineQuer se manter atuali-zado sobre temas de in-teresse do setor empre-sarial? Diariamente, ma-térias relacionadas à eco-nomia, recursos huma-nos, tecnologia, marke-ting, gestão, financia-mento, entre outros te-mas, são publicadas nosite da Acieg e replicadasnas redes sociais da entidade.Para acompanhar siga a Acieg noTwitter (@acieg) e curta a páginada entidade no Facebook: ww.fa-cebook.com.br/aciegonline.

EnquetesCom temas diversos, a Acieg pu-blica toda segunda-feira, em suapágina no Facebook, enquete paraser respondida por usuários darede social. Os resultados colabo-ram para que a associaçãoconheça a opinião dos goianosque acessam o Facebook e desen-

volva ações que contribuam paramelhorar o ambiente de negóciosno Estado de Goiás.

Blog doEmpresárioPor meio do site daAcieg, é possívelacessar o Blog doEmpresário, espaçoem que a presi-dente da Acieg, He-lenir Queiroz, e di-retores da entidadetêm para postagemde artigos de opi-nião. Para acom-

panhar as publicações, basta acessara página principal do site da Acieg(www.acieg.com.br) e clicar no linkBlog do Empresário.

ImpostômetroNo site da Acieg é possível acompan-har online o Impostômetro – ferra-menta que mostra o quanto o brasi-leiro já pagou de tributos no ano de2012. Até o dia 30 de abril, por exem-plo, o valor de tributos chegou a maisde R$ 500 bilhões. Para saber o quepoder ser investido com esse valor,acesse o site da Acieg.

Quais serviços são mais deficientespara sua empresa ou mais atrapal-ham o andamento de suas ativi-dades?

Telefonia móvel e fixa 30%Internet 30%Serviços bancários 10%Outros 30%

Resultado enquete Acieg

@pedrobittar> @acieg o meu respeito eadmiração pela equipe Acieg que semprefizeram a diferença.@nivaldomorais> Belo trabalho de @He-lenirQueiroz a frente da @acieg, inovaçãocom Ação! RT Central do Empresário teráeducação empresarial com @sebraegoias@leopoldoveiga > Aos que não conhe-cem.... recomendo acessar o site da@acieg http://www.acieg.com.br muitobom. :)@Betoq> @HelenirQueiroz: 75 anos da@acieg comemorados com Central Em-presário+Show Zeca Pagodinho no Jaó.

Merecida festa para quem luta por Goiás@ValeriaAquino> Eu já assinei indico atodos rt "@leopoldoveiga:Aos que aindanão assinaram segue o link http://www.fi-chalimpagoias.com.br @henrique_oabgo@oabgo @acieg"@alexandrebaldy> Parceria c/ Gov deGoiás, @ComtecGo e @acieg levam 14empresários de TI p CEBIT/Hannover.Dilma e Merkel @marconiperillo@henrique_oabgo> @HelenirQueiroz:Sucesso do Ficha Limpa é animador. Ade-são de entidades é ótima e vai influenciar.@henrique_oabgo @acieg @Abraselgo

@ademarborges27> @HelenirQueiroz@marconiperillo @alexandrebaldy@acieg os empresários das peq e microsempresas devem e tem q tomar atitude,BASTA. (Sobre campanha da Acieg contraaumento dos impostos para micro e pe-quenas empresas)@antonioluiz_go > Excelente iniciativa arodada de negócio com empresários por-tugueses promovida pela @acieg@DecisaoSistemas > Empresários de fac-toring » Quais os custos que mais pesa-ram para sua empresa no 1º bimestre de2012? (via @acieg)

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TRIBUTOS ◄► Normas

Se a matéria tributáriaé debatida aos quatrocantos do País, emrádio, TV e jornal, emum lugar

especificamente, o confronto deideias e práticas tributáriasganha vazão. É no ConselhoAdministrativo de RecursosFiscais (Carf), que foi criadopela Medida Provisória nº 449,de 2008, convertida na Lei nº11.941, de 27 de maio de 2009, einstalado pelo Ministro daFazenda, em 15 de fevereirodeste ano, mediante PortariaMF nº 41, de 2009.

É onde todos dos maiscomplexos aos mais simplesquestionamentos tributáriosvão parar. E, no cérebrotributário do País, está o goianoDov Gilvanci Levi Najman,diretor-executivo da GennesysConsulting.

“O Carf tem como principalobjetivo tornar-se conhecidoaté 2012 pela excelência nojulgamento dos litígiostributários. Com a novaestrutura, foi criada tambémuma central de informações.Agora, para os advogadospesquisarem processos nassecretarias das câmaras, é

necessário obter autorização.”“É uma responsabilidade

muito grande, pois as decisões,em muitos casos, ganhamjurisprudência na Justiça”, dizDov, único goiano no Conselho.

A Presidência do Carfdeclarou que será necessária acolaboração de todos -servidores, conselheiros,procuradores e advogados -para ser atingida a meta dejulgar cada processo em, nomáximo, 180 dias. Hoje, oacervo do conselho é de 66 milprocessos, sendo que 57 milaguardam sorteio para seremdistribuídos. Os demais estãoem trâmite.

NOVO REGIMENTOSComo esses casos

tramitavam no Conselho deContribuintes antes da ediçãodo novo regimento da instânciaadministrativa, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional(PGFN) ainda pode usar orecurso privativo referente aeles. A medida é positiva para ocontribuinte, porque emdiversos casos a Fazendaconseguia reverter decisõesfavoráveis ao contribuinte pormeio do recurso privativo.

Um goianono cérebro do

tributo nacionalDOV GILVANCI LEVI É O úNICO GOIANO NO CARF,

CONSELHO ADMINISTRATIVO DE RECURSOS FISCAIS

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Dov Gilvanci Levi: “É muita responsabilidade”

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MISSÃO ◄► Europa

Tecnologia empauta na Europa

Na CeBit, na Alemanha, e na visita aos parques tecnológicos, na Espanha, grupo goiano privilegiou a integração

Apresidente da Acieg,Helenir Queiroz, in-tegrou comitiva deempresários goia-nos que participou,

no mês de março, em Hanno-ver, na Alemanha, da CeBIT -maior feira de Tecnologia daInformação (TI) do mundo. Oevento, realizado de 6 a 10 demarço, reuniu aproximada-mente 4,2 mil expositores de 70países participantes. Apresen-tações de novas tendências etecnologias, demonstração de

produtos específicos para TI eidentificação de novos parcei-ros estavam entre as atividadesdisponíveis nafeira.

Além da visita à CeBIT, aco-mitiva goiana participou de vi-sitas técnicas a três importantesparques tecnológicos europeus,em Lisboa (Portugal), Málaga eBarcelona (Espanha). Para He-lenir Queiroz, a ida dos empre-sários goianos para a Europa foiimportante para ampliar a vi-são sobre o que pode ser feitona área de TI em Goiás.

“Percebemos que osparques tecnológicos que visi-tamos são verdadeiras indús-trias de empresas, em que asde grande porte auxiliam, emtodos os processos, as peque-nas empresas incubadas. Comessa visão, foi possível consta-tar que o segmento de TI deveser a alavanca para desenvol-vimento do Estado de Goiás,principalmente de apoio à mi-cro e pequenas empresas quebuscam a inovação”, afirmou apresidente da Acieg.

COMITIVA DE 14 EMPRESAS VISITA FEIRA DE NEGÓCIOS DIGITAIS NAALEMANHA E PARQUES TECNOLÓGICOS EM PORTUGAL E NA ESPANHA

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ANA HELENA BORGES

Durante rodada de negócios com acomitiva de empresários portu-gueses, a presidente da Associa-ção Comercial da Região de Santa-rém, de Portugal (Nersant), disse

que a entidade será um braço da Acieg em Por-tugal. No último dia 11 de abril, a entidadegoiana recebeu a comitiva dos empresáriosportugueses que buscavam novos negócios noBrasil. Representantes de 13 empresas, do go-verno português e da Associação Comercial daRegião de Santarém (Portugal) – Nersant –conversaram com empresas goianas sobreoportunidades da formação de parceria e in-vestimentos mútuos.

Foram articuladas dez mesas, com temas di-versos, como logística, agronegócio, agricultura,combustíveis, telecomunicação, imobiliário econsultoria, no qual 21 empresas goianas pude-ram conhecer as propostas dos portugueses. A ex-pectativa é de que a rodada de negócios gerecontratos que podem chegar a 15 milhões de eu-ros - aproximadamente R$ 36 milhões – em mé-

d i oelongoprazo.

Oe v e n t ofoi abertopelo secre-tário estadualde Indústria eComércio de Goiás(SIC), Alexandre Baldy,que ministrou a palestra “Po-tencial Produtivo do Centro-Oeste”. Naapresentação, o secretário afirmou que o cres-cimento do Estado fez com que Goiás se tor-nasse não somente um centro atrativo de in-vestimentos, mas também um potencial inves-tidor em outros mercados como a Europa, quepassa atualmente por uma crise econômica.Alexandre Baldy disse também que o Estadocresce acima da média nacional, e que a metado Governo é fazer com que este crescimentocoloque Goiás entre os seis Estados mais pro-dutivos e ricos do País, o que garante desenvol-

NEGÓCIOS ◄► Internacionais

EMPRESAS GOIANAS GANHAMREPRESENTANTES EM PORTUGAL

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Goianos eportugueses

fechamparceria

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vimento a todos que aqui investi-rem. Para a presidente da Nersant,Maria Salomé Rafael, o potencialeconômico do Estado faz com queele seja uma das principais alter-nativas de investimento para osempresários europeus que buscamfugir da crise europeia. Maria Sa-lomé Rafael afirmou ainda que arodada de negócios era primordialpara o início dos investimentos,mas o maior benefício para a Ner-sant e os empresários portuguesesé a aproximação com a Acieg. “A

Nersant, a partir de agora, será re-presentante goiana dentro de Por-tugal, um braço da Acieg em San-tarém, e nosso objetivo é fazer comque a Acieg também seja represen-tante da Nersant aqui no Brasil.”

A presidente da Acieg, HelenirQueiroz, reiterou a importância daparceria entre as duas entidadescomo forma de geração de vínculosempresariais que gerem importa-ção e exportação, principalmentepara o setor de agronegócio que é ode maior interesse para as partes.

“Eles possuem produtos valorosospara nós como couro, vinho, azeitee tecnologia. E, nós temos grandecapacidade industrial, principal-mente, no setor de transformaçãoe de agronegócio que são os demaior interesse dos empresários.”

Para selar o compromisso entreas entidades, governo português edo Estado de Goiás, foi assinadoum Protocolo de Intenções vi-sando estabelecer parâmetros paracontinuidade das parcerias comer-ciais.

GESTÃO, Empresas & Produtos | Maio de 2012 | 47

Empresários goianosrecebem orientação parainvestimentos no exte-rior. Criação de vínculopermanente e intercâm-bio de informações parainternacionalização daeconomia goiana. Esteé, segundo o diretor derelações internacionais

da Acieg, Giordano Sar-vio de Souza, o maior le-

gado da Rodada de Negó-cios com a comitiva portu-

guesa. Em entrevista cedida àrevista Gestão, o diretor falousobre a visita dos portugueses, arodada de negócios e a atuaçãoda Acieg para que os empresá-rios possam expandir seu negó-cio para outros continentes.

O que os negócios geradosrepresentam para o desen-volvimento econômico doEstado?

Giordano – A rodada de negó-cios é a possibilidade de interna-cionalização da economia goiana,onde o empresário daqui passa ater maiores condições de contatocom oportunidades vindas de

países europeus, ou seja, hácondições de abrir fronteiras paraa participação das riquezas gera-das a partir do crescimento doBrasil no mercado internacional.A presidente da Acieg, HelenirQueiroz, e da Nersant, Maria Sa-lomé Rafael, afirmaram que asduas entidades tornam-se repre-sentantes mútuas em cada país.Confira a seguir entrevista com odiretor da Acieg, Giordano xxxx:

Qual o significado dessa re-presentação para o empresá-rio?

Giordano – Com a parceriacria-se um vínculo permanente deintercâmbio de informações. E, oProtocolo de Intenções abre pre-cedentes para criação de um fó-rum de discussão entre os repre-sentantes dos dois países paraque as empresas goianas possamatuar no mercado externo e rece-ber benefícios das empresas por-tuguesas.

Como será feito o auxílio aosempresários que passam ater agora parceiros interna-cionais, ou que ainda pos-

suem dúvidas de como en-trar e se manter em paísesestrangeiros?

A diretoria de relações inter-nacionais irá agregar as informa-ções circuladas entre os países eirá promovê-las, indicando a mel-hor forma de atuação. A Acieg,por meio da diretoria, irá auxiliaraqueles que já formaram as par-cerias na rodada de negócios, eincentivar os que têm intençõesde atuar em conjunto com empre-sas estrangeiras. O objetivo é darapoio de como investir interna-cional tanto para os que atuamcomo para os que ainda possuemalguma dúvida de como proceder.

Há alguma nova rodada denegócios com comitivas deoutros países planejadaspara este ano?

Há sim, já está fechada. A mis-são dos holandeses, chamadaRotterdam Climate Inintative –visiting Brazil, será realizado deseis a doze de maio. Desta vez aAcieg vai receber os empresáriosholandeses que vêm ao Estado embusca de parcerias para o setor deenergias renováveis.

Acieg e Nersant, representantes mútuas

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TRIBUTOS ◄► Código

TRIBUTARISTA EXPLICAQUE AINDA FALTA OCÓDIGO DE DEFESA DOCONTRIBUINTE PARALIMITAR AçãO FISCAL EMESTABELECIMENTOSEMPRESARIAIS

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Não se deve temer

fiscalização tributária

ANA HELENA BORGES

Érecorrente a veiculação denotícias que mostram opera-ções da fiscalização tributá-ria que resultam em acesso aambientes restritos de esta-

belecimentos comerciais, e de seusproprietários, em apreensões de arqui-vos e quebra de sigilo bancário. Mas,você sabe qual é o limite previsto em leipara essas ações?

Para o advogado tributaristaAlexandre Limiro, essas dificuldadesde limitações entre o legal e o arbitráriona fiscalização tributária decorrem da

falta de regulamentação específica paraproteção do contribuinte.

De acordo com o advogado, paraevitar arbitrariedades seria necessárioque houvesse uma espécie de “Códigode Defesa do Contribuinte”, no qualfossem estabelecidos claramente todosos trâmites que devem ser seguidostanto pela sociedade civil quanto pelaadministração tributária. “A fiscaliza-ção tributária deve ocorrer dentro deum bom senso para não exporerroneamente a imagem da empresa.”

O Codecon é uma das defesas destagestão da Acieg e já está para votaçãona Assembleia Legislativa.

Alexandre Limiro ressalta quemesmo sem regulamentação específicao contribuinte deve exigir o cumpri-mento de seus direitos estabelecidospela Constituição Federal e pelo pró-prio Código Tributário. “Há direitosgarantidos pela Constituição Federalque não devem ser violados por causade suspeitas. E, o Código Tributárioprevê procedimentos para a fiscaliza-ção e entrada nas empresas, como anotificação anterior à apreensão demateriais, o elemento surpresa podeaté existir, mas deve ser extremamenteembasado e deve partir de solicitaçãojudicial”, afirma o advogado.

Há direitos ga-rantidos pelaConstituição Fede-ral que não devemser violados porcausa de suspeitas.”

Alexandre Limiro,Tributarista

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GESTÃO, Empresas & Produtos | Maio de 2012 | 49

MAYARA OLIVEIRA

Fundada em 1933, a cidade deGoiânia é composta por umamistura de culturas e povos devárias regiões do País. Conhe-cida como a capital verde e pelo

elevado índice de qualidade de vida,Goiânia está entre as cidades que maiscrescem no país. Em 2013, nossa cidadecompleta 80 anos, e toda a sociedade estáconvidada para participar da organizaçãodesta festa.

Com o intuito de criar uma marca vi-sual e um ritmo musical para divulgaçãodo aniversário da capital, a Acieg em par-ceria com a Secretaria Municipal de Tu-rismo, realiza o concurso “Goiânia 80anos”, de logo e jingle. O material deveráser enviado para a Acieg do dia 7 de maioa 7 de junho, sendo que a temática deveráser inspirada em aspectos culturais, his-tóricos e sociais de Goiânia.

A presidente da Acieg, Helenir Quei-roz, destaca que este evento deve ser co-memorado e bem organizado, por se tra-tar de um momento histórico para a ci-dade. Para ela, o concurso democratiza a

escolha dos elementos que serão a marcada divulgação do aniversário de Goiânia.“O objetivo do concurso é valorizar os ar-tistas e dar oportunidade para que todasas pessoas possam participar até mesmoaqueles que não residem em Goiânia.Imagine quantos talentos escondidos nóspoderemos descobrir com esta inicia-tiva”, acrescenta.

O diretor da Seturde, José LuizUzêda, explica que a ideia é criar umaação capaz de fortalecer a marca e geraruma identidade para as comemoraçõesdo aniversário de Goiânia. “Queremospromover uma grande festa em come-moração aos 80 anos da nossa cidade. Ointuito do concurso é criar a logo e o jingleque começarão a ser divulgados no iníciode janeiro de 2013”, ressalta.

Os candidatos devem escrever umbreve texto de apresentação defendendoa temática do seu trabalho. A inscrição étotalmente gratuita, e estará disponíveljuntamente com o regulamento no hotsite da Acieg. Os dois ganhadores recebe-rão a quantia de R$ 1000 cada um. Alogo e o jingle precisam ser encaminha-dos atendendo as especificações de for-

mato, tamanho, qualidade e documenta-ção estabelecidas no edital.

Os participantes precisam ser pessoasfísicas maiores de 18 anos. Sendo que au-toria do trabalho deverá ser individual,sob pena de desclassificação dos candida-tos. Além disso, cada concorrente poderáenviar apenas um trabalho, logo ou jin-gle. Os trabalhos vencedores serão divul-gados nas mídias, por meio de sites, TV,rádio e redes sociais.

Os materiais que não atenderem aosrequisitos propostos no edital serão des-classificados. Os ganhadores cedem seusdireitos sobre os trabalhos para a Acieg ea Secretaria Municipal de Turismo. Osfuncionários das duas instituições, bemcomo seus familiares e parentes de até 3ºgrau, não poderão participar doconcurso. Os primeiros lugares de cadacategoria, logo e jingle, receberão o prê-mio no valor de R$ 1000, sendo que ossegundos e terceiros lugares ganharãomenção honrosa. As inscrições serão gra-tuitas e estarão abertas do dia 10 de maioà 11 de junho. O regulamento doconcurso está disponível no site da Acieg(www.acieg.com.br).

Concurso definelogo e jingle dos

80 anos de GoiâniaACIEG E SECRETARIA MUNICIPAL DE TURISMO LANçAM

CONCURSO EM COMEMORAçãO AOS 80 ANOS DE GOIâNIA

HISTÓRIA ◄► Goiânia

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IMOBILIÁRIO ◄► Tendência

É a hora e a vez da sua empresater sede própria

MAYARA DE OLIVEIRA

Devido aos problemasdos grandes centrosurbanos, como trân-sito, segurança pú-blica e a falta de mo-

bilidade urbana, muitos empre-sários estão procurando instalarseus empreendimentos em imó-veis que ofereçam maior comodi-dade agregando diversos serviçosnuma mesma localidade.

No intuito de atrair esses em-preendedores e possibilitar umamaior qualidade no ambientecorporativo, empresas como aEBM Construções estão inves-tindo em projetos conhecidoscomo mixed-use. O objetivo édesenvolver complexos imobiliá-rios erguidos em bairros nobresque unam em um mesmo espaçoconstruções voltadas para mora-dia, trabalho e comércio, como jáexistem em outros grandes pólosempresariais.

Segundo o diretor comercialda EBM, Rodrigo Meirelles, atendência é que haja cada vezmais uma procura por este tipode investimento devido os dife-renciais que estes imóveis ofere-cem. “Esses condomínios pro-porcionam mais segurança, maiscomodidade, aumenta o status doserviço, possui garagem com nú-mero de vagas rotativas, lojas dediversos serviços, agências ban-

cárias, academias e melhor logís-tica para quem vai implantar seunegócio”, acrescenta ele.

Em Goiânia, segundo pes-quisa da CBRE (CB Richard El-lis), empresa de consultoria imo-biliária, existe 0,23 m² de escri-tórios empresariais por habi-tante. Diferentemente de cidadescomo Brasília onde o percentualé de 1,15 m² por habitante e SãoPaulo que a quantidade de me-

PROJETOS IMOBILIáRIOS QUE INTEGRAM ESPAçOS RESIDENCIAIS E CORPORATIVOS ESTãO EM ALTA NA CAPITAL. TENDêNCIA É EXPANDIR MAIS

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CIDADE ESCRITÓRIO POPULAçãO M²/HAB.

São Paulo 10.871.055 10,9 milhões 0,99Rio de Janeiro 5.828.083 6,1 milhões 0,95Brasilia 2.941.682 2,5 milhões 1,15B.H. 2.042.564 2,4 milhões 0,84Curitiba 1.604.930 1,8 milhões 0,88P. Alegre 947.468 1,4 milhões 0,66Campinas 674.248 1 milhões 0,64Goiânia 283.761 1,2 milhões 0,23

BEM ABAIXO DA MÉDIA Estoque total de escritórios por cidade

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tros quadrados de constru-ções de ambientes empresa-riais é de 1m².

Para Rodrigo Meirelles,Goiânia perde em número dem² de empreendimentos co-merciais por habitante,porque há uma cultura nesseramo dos negócios que prio-riza os ambientes residen-ciais para implantação deempresas. Ele explica queessa prática tende a diminuircom o passar dos anos, prin-cipalmente devido à poucasegurança oferecidas poresses imóveis.

Para o diretor da Associa-ção das Empresas do Mer-cado Imobiliário de Goiás(Ademi), Ilézio Inácio Fer-reira, o crescimento imobiliá-rio no Estado de forma geralfoi o maior de todos os tem-pos em 2011. A associação é aresponsável pelo monitora-mento das vendas, da pro-cura e oferta do ramo imobi-liário, por meio de pesquisas.

Segundo Ilézio, existe umacarência de espaço para loca-ção de imóvel comercial dealto padrão, como empreen-dimentos de mixed-use. Eleressalta que a demanda poreste tipo de empreendimentoé significativa, principal-mente por investidores queveem no mercado imobiliárioum produto mais adequadopara investimento.

O diretor destaca que oscondomínios de mixed-useoferecem mais segurança,acessibilidade e custos maisbaixos, porque os gastos sãodivididos entre os condômi-nos. Ilézio explica que estesimóveis atraem principal-mente pessoas interessadasem diminuir seus problemas

com deslocamento, comotrânsito e falta de vagas de es-tacionamento.

O economista Sérgio PauloCarrijo comprou um aparta-mento no Edifício Metropoli-tan Business com o objetivode diversificar seus investi-mentos anteriormente foca-dos no mercado financeiro.Ele explica que devido aos in-centivos fiscais oferecidospelo governo federal e porconta do aquecimento econô-mico no ramo dos imóveis, osempreendimentos comerciaisde alto padrão como oscondomínios mixed-used sãobons investimentos paraquem tem interesse em atrairempresários de fora do es-tado e do País. “Existe umademanda positiva para quemtem o objetivo de diversificarsua economia com a renda deimóveis. Hoje Goiânia estácrescendo para o Brasil, as-sim como o país está para omercado internacional”,acrescenta.

SALAS CORPORATIVASSérgio ressalta que o maior

atrativo desses imóveis além dasegurança, são as salas corpora-tivas bem estruturadas, com arcondicionado central, eleva-dores exclusivos e inteligentes,bem como o conforto e agili-dade do serviço que para ele, é ocartão de visita do empreendi-mento. O economista pontuaque os condomínios de Goiânia,no quesito qualidade, estãoconcorrendo de igual para igualcom outros polos empresariaisde grandes cidades. “Os imó-veis precisam atrair o consumi-dor para formar neles oconceito de boa recepção dosnegócios”, afirma.

GESTÃO, Empresas & Produtos | Maio de 2012 | 51

Rodrigo diz que uso de casas para instalar empresas em Goiás tende a reduzir

Ilézio aponta que o mercado goiano é carentede opções para locação de imóvel comercial

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O BOTICÁRIOHá 17 anos no portfólio

de O Boticário, Floratta já éum ícone entre osconsumidores brasileiros eFloratta in Blue, uma dasfragrâncias mais vendidasdo País. Mais feminina esofisticada, a linha toda estáde cara nova, incluindologomarca, frasco ecartucharia. Pararepresentar essa nova fase,a marca buscou inspiraçãona beleza do desabrochardas flores, um dosmomentos mais sublimes da natureza. As novidades, disponíveisnas versões in blue, in gold, in rose e emotion, chegaram às maisde 3 mil lojas de O Boticário no País em março.

HIPER MOREIRAO Hiper Moreira

lançará um novo conceitoda marca. Em breve, omaior hipermercadoregional do Centro-Oesteestará com um visual maismoderno, mantendo suahistória e a aproximaçãocom os clientesconquistada em seus 41 anos de história. O Hiper Moreira estará,também, presente nas mídias digitais, se modernizando tambémneste segmento. O Hiper Moreira é hoje um dos maiorescontribuintes do ICMS e se orgulha de ser o primeirohipermercado 100% goiano.

“As companhias prestam muita atenção ao custode fazer alguma coisa. Deviam preocupar-se

mais com os custos de não fazer nada.”PHILIP KOTLER

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BBTRENDS

O Flamboyant Shopping Center amplia seu mix de produtospara bebês com a inauguração da primeira loja BBtrends doEstado. A marca é importadora exclusiva das empresasinternacionais Quinny, Maxi Cosi, Bloom, Baby Moov e outrasrenomadas. Por isso, a loja, localizada na Expansão – térreo 1,oferece o que há de mais moderno e sofisticado para osbaixinhos como carrinhos, cadeirinhas para carro, bebês-conforto, moisés, cadeiras para alimentação, brinquedos emuito mais. Outros destaques são os móveis para o quarto dobebê e acessórios de decoração, além de toda linha depuericultura.

SILUETSGoiânia inaugurou sua primeira Siluets, franquia que

trabalha com um inovador sistema de fotodepilação de luzpulsada intensa (IPL) sistema GEM, que permite tratar umnúmero maior de tipos de pele e cores de pelo, além de resultarnum tratamento indolor, eficaz, seguro e econômico. Todos osequipamentos encontram-se devidamente autorizados pelaAgência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. A Siluets ficano Shopping Buena Vista. www.siluets.com.br.

novoarmazém

qUALITyA Quality, única empresa do

estado de Goiás que produz oleite tipo A, lançou a coalhadaQuality nos sabores integral comaçúcar, adoçante light, ameixa,mel e morango (foto). Feita na fazenda Granja Leiteira Sol Dourado, a coalhada é produzida com padrão internacional,aproveitando o máximo de nutrientes e vitaminas existentes no leite, sem o uso de conservantes. A empresa Quality jácomercializa o leite tipo A em Goiânia e Anápolis, e pretende expandir as vendas para mais cidades no Estado.

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f im desemana

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A Era do Gelo 4Em a Era do Gelo 4, o personagem Scratdesencadeia um evento cataclísmico.Sid, Manny e Diego são empurradospara alto mar e terão de lidar com peri-gos que jamais puderam imaginar queexistiam, como um bando de piratas dequinta categoria. Sob muita adrenalina,os heróis de Era do Gelo terão de passarpor cima deles e achar o caminho devolta para casa. A cada filme, a franquiaobteve mais sucesso financeiro: o pri-meiro fez US$ 383 milhões, o segundofez US$ 655 milhões e 'A Era do Gelo 3'arrecadou incríveis US$ 900 milhões.Previsão de estreia: 29 de junho.

Faroeste CabocloFaroeste Caboclo conta a história de João de Santo Cristo (Fabrí-

cio Boliveira), que sai de Salvador e vai para Brasília traficar drogas.Na capital do País, o protagonista se apaixona por Maria Lúcia (Ísis Val-

verde) e se envolve em uma disputa com Jeremias (Felipe Abib), um traficanterival. O filme é adaptação de uma das canções de rock mais inusitadas do país, 'Fa-roeste Caboclo', do inesquecível Renato Russo. Previsão de estreia: 25 de maio

DVD/Blu-ray

Game of Thrones Baseado na série best-seller "A Song of Ice and Fire", escritapor George R.R. Martin, "Game of Thrones: 1ª Temporada"é ambientado em um mundo onde verões alcançam déca-das e invernos podem durar uma vida inteira! Das maquina-ções vindas do sul e das selvagens terras orientais, do nortecongelado à antiga Muralha que protege o reino da misteriosaescuridão, as poderosas famílias dos Sete Reinos travam uma épicabatalha pelo Trono de Ferro. Esta é uma história de cumplicidade e traição, nobreza e honra, conquista e triunfo,em que você corre o risco de sair vivo ou não. Disponível nas lojas.

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Page 54: Revista Gestão, Empresas e Produtos

Bem-vindo ao mundodas grandes oportunidades.

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Goiânia, maio de 2012 - Ano V - n° 15 - www.acieg.com.br

Conversa com o

AssociadoDécadas produzindo

moda jovemMAYARA OLIVEIRA

Associado à Acieg desdea década de 70, o em-presário José AntônioSimão, de 81 anos,construiu empreendi-

mento de sucesso: inicialmente sobo nome de Confecções Kênia, e hojeconhecida como Triagem, a rede deconfecções e lojas de moda jeanswear e fashion.

A indústria começou a partir daidealização de José Antônio e sua es-posa. Ele trabalhava na empresa deengenharia de seu tio, e ela tinha seupróprio escritório de contabilidade.Sem nenhum conceito técnico, es-tudo e capital, o empresário decidiuque não trabalharia para os outros eque seria dono do seu próprio negó-cio.

O primeiro passo foi contratarum cortador que pudesse modelaras peças e repassar o material paracostureiras que pegassem o serviço.Por meio de empréstimos contraí-dos com bancos e familiares, JoséAntônio comprou as máquinas paraa confecção, que teve início na dé-

cada de 70. O empreendedor res-salta que os conceitos norteadoresaprendidos com a família semprepautaram sua conduta. “Meus paisme ensinaram a ter dignidade, ho-nestidade, franqueza e transparên-cia”, acrescenta.

Para o empresário, o empreende-dor nunca pode ter medo, é precisoser corajoso para enfrentar as difi-culdades que surgem pelo caminho.“Nós não podemos desanimardiante dos problemas. Eu, minha es-posa e filhas passamos por momen-tos em que só tínhamos arroz paracomer. A vontade de desistir é

grande, mas se você abre mão, é aíque surgem os fracassos.”

José Antônio, considerado comoprecursor do comércio de vestuárioem Goiás, fundou o Sindicato da In-dústria Vestuária no Estado e aju-dou o Serviço Nacional de Aprendi-zagem Industrial (Senai) a implan-tar o primeiro curso de costura e mo-delagem, fornecendo suas máquinaspara as alunas. Ele conta o segredodo seu sucesso. “É preciso ver osproblemas atrás das montanhas,antes que eles aconteçam. Tambémdevemos ter intuição e não ficar commedo da concorrência”, ressalta.

TRIAGEM

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Mostruário da marca ésempre produzido comalta qualidadde

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A EspecialistaAlém Mar Comercial e IndústriaAlto VerãoAmbiente MóveisAtitude PalestraBella GourmetBlock SatCartório MaisCemacoColégio ShallonDigitu's ContabilidadeEnergoato EletricidadeFarma LifeFiscal Printo

Franchising e TreinamentoZequinha NavesFunny HairHiper MoritaImagem Painéis, Outdoors &IndoorsJoão Palestino EventosLa PizzaLagyn Lajes e Pré MoldadosLeon Deniz Advogados AssociadosM A F Albernaz TávoraMalta PanificadoraMarol Serviços ContábeisMestra

MRV EngenhariaOusada PropagandaPA ArquivosPivot Equipamentos AgrícolasPlanej Assessoria ContábilProducenter e AssociadosRodizzo PizzariaShadowSuper Vip SupermercadoTecnodontoUltimatumViva Medicamentos

NOVOS FILIADOS ACIEG

AGENDA E FILIAÇÕES

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Capacitação para o empresárioCom o objetivo de proporcionar ao empresário goiano e seus colaboradores ferramenta decapacitação, a Acieg oferece calendário de cursos mensais, que são ministrados na sede daentidade. Para informações sobre os cursos oferecidos, a equipe do departamento Comer-cial da Acieg está sempre disponível, por meio do telefone (62) 3237-2626 ou (62) 3237-2613. Confira os cursos que já estão previstos para o mês de junho. Associados e estudantestêm desconto no valor das inscrições:

TEMA INSTRUTOR PERÍODO HORáRIO

Vendas e negociação comProgramação Neurolin-guística

Como fazer auditoria emfolhas de pagamento

Gestão de liderança

Liderança Coaching

Ricardo Gameiro

Fábio da Silva

Bruna Tomazetti

Ricardo Gameiro

11 a 13 de junho

18 de junho

19 a 21 de junho

25 a 27 de junho

18h30 às 22h30

18h30 às 22h30

18h30 às 22h30

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PROGRAME-SE

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As cidades brasilei-ras estão povoa-das de lojas e pe-quenos comérciosde onde milhões

de brasileiros tiram o seuhonrado sustento. Gente ho-nesta e trabalhadora queacorda cedo e dorme tarde naluta para manter vivo seuganha-pão.

Incentivar os pequenos ne-gócios é um dever de Estado.A longo prazo se reduz a de-pendência de benefícios so-ciais como Bolsa Família e se-guro desemprego.

Isso é ensinar a pescar. Mas o Brasil, por meio do

CONFAZ achou um caminhopara fazê-las pagar 17% deICMS. E pior: antecipada-mente. Quem dita a margemde lucro do negócio é o go-verno, que estabelece mar-gens de 40% a 80% a seu cri-tério. E não é tudo: elas terãoque pagar ICMS sobre seu es-toque antes de vender, dre-nando o pouco dinheiro degiro.

Essa maldade tem o pom-poso nome de SubstituiçãoTributária. É defendida sob aalegação de reduzir a sonega-ção, mas também aumentaem dez vezes a alíquota doICMS das microempresas.Em Goiás já foram afetados

autopeças, bebidas quentes,ração animal e materiais deconstrução.

Em seguida outros dez seg-mentos serão penalizados, in-cluindo vestuário. Esta podeser a pá de cal numa luta jádesigual com os competitivoschineses e os informais.

O ICMS sobre energia elé-trica, combustíveis e comuni-cação representa 50% da arre-cadação. Cigarros, bebidas,veículos, eletroeletrônicos,eletrodomésticos, pneus e au-topeças representam outros25%; sobram 25% para todosos outros produtos.

Ou seja, o sacrifício das pe-quenas empresas não é signi-ficativo para a arrecadação.

Em Goiás a visão da Sefaz éque essa preocupação é exces-siva pois o mercado se ajusta,imposto é custo e custo se re-passa no preço final. Sim, omercado se ajusta. Mas a quepreço?

O mais provável é a mortedas milhares de lojinhas es-palhadas pelo Estado, que te-rão de pagar o mesmo im-posto das grandes empresassem ter a mesma condição decompetir.

Sem poder de fogo paracomprar grandes volumes,aproveitar créditos fiscais, ob-ter redução de impostos por

meio de Tare´s ou incentivosdo Produzir, elas vão simples-mente fechar as portas. Umamorte lenta e triste, sem teste-munhas.

Precisamos das grandesempresas. Geram empregos,trazem competitividade e ino-vação e são as âncoras da eco-nomia de qualquer país. Mastambém precisamos dos pe-quenos comerciantes, que ga-rantem o sustento e o em-prego da metade da popula-ção ativa em Goiás.

Há um ano temos lutadocotidianamente para defenderas microempresas de terem osbenefícios do Simples neutra-lizados pelo abusivo aumentode ICMS. Ainda há uma luz nofim do túnel acesa pelo gover-nador Marconi Perillo emreunião com os empresários,onde foi prometido diálogosobre o tema.

Mas esta luzinha fica cadadia mais fraca diante da de-terminação da SEFAZ de nãopoupar ninguém e ignorar umfato que o mundo todoconhece: que o crescimentode nossa economia e do mer-cado interno passa pelas mi-croempresas, as grandes em-pregadoras do País.

HELENIR QUEIROZEmpresária e presidene da Acieg

O sacrifício do comerciante

ARTIGO Helenir queiroz

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galeria

RENATO CONDENesta edição, GALERIA traz trabalho do

premiado fotógrafo Renato Conde.Nas fotos,1ª foto, são crianças no lixão de Aparecide de

Goiânia, que foi capa do jornal Popular. Aolado, adolescente usuário de drogras e, logo

abaixo, cobertura de uma partida de futebol.

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