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ISSN 1679-6659 – ANO 11 – NÚMERO 13 – NOVEMBRO DE 2011 Uma empresa do Revista MAIS LUCRO COM LEITE DE QUALIDADE IR LEITEIRO

Revista Gir Leiteiro - Ed. 13

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Edição 13 - da Revista Gir Leiteiro, uma publição Grupo Publique.

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ISSN 1679-6659 – ANO 11 – NÚMERO 13 – NOVEMBRO DE 2011

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2 | | | | Revista Gir Leiteiro 2010

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Revista Gir Leiteiro 2010 |||| 3

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Caro leitor,

Em linguagem coloquial, costuma-se dizer que “berimbau não é gaita”, quando se deseja enfatizar que as diferenças existem e são evidentes. Neste caso específico, se alguém acredita que possam ser iguais, deve procurar, imediatamente, rever seus conceitos a respeito de instrumentos musicais.

Do ponto de vista pecuário, a mesma lógica pode ser aplicada aos conceitos sobre a raça Gir. Em especial no tocante ao Gir Leiteiro.

Ultimamente, os criadores e selecionadores de Gir Leiteiro têm vivenciado momentos bastante significativos para a consolidação desses conceitos.

Algumas pessoas, até mesmo aquelas consideradas formadoras de opinião, continuam afirmando que “para elas” só existe Gir que seja leiteiro. E basta. A afirmação,

verdadeiramente, não é correta. Ora, se todo Gir é leiteiro e se tudo é a mesma coisa, qual a razão de tanto esforço para selecionar os animais realmente melhoradores para produção de leite?

A raça Gir, tão especial, extraordinária, oferece alternativas para seleção com objetivos funcionais diferentes, o que a torna de relevante importância para a pecuária tropical.

Afirmar que todo Gir deva ser selecionado para produção de leite é outra coisa bem diferente. Talvez esta afirmação possa ser considerada impositiva e até mesmo antidemocrática. Cada criador deve ter a liberdade de

escolher o objetivo de seu trabalho.

Recentemente, tornou-se bastante evidente a discussão sobre os conceitos funcionais da raça Gir, quando veio a público o debate ocorrido na reunião do Conselho Deliberativo Técnico da ABCZ.

Na pauta da referida reunião, constavam algumas propostas para alteração do padrão da raça Gir que não condiziam com as diferenças claras, evidentes, entre animais selecionados com objetivos funcionais diferentes. Tais propostas, se aprovadas, certamente promoveriam retrocessos nos avanços conquistados pelos criadores de Gir Leiteiro.

As manifestações firmes, por vezes até extremadas, dos criadores junto aos Conselheiros e junto à própria Diretoria

Zzn Peres

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Revista Gir Leiteiro 2011 |||| 5

Palavra do PRESIDENTE

da ABCZ, em defesa da causa do Gir Leiteiro, deu por debelado o retrocesso proposto, evidenciando-se a coesão de propósitos e o interesse proativo dos criadores de Gir Leiteiro, em benefício da raça de uma maneira geral e das Associações em especial.

A mobilização em torno de uma causa justa pode ser percebida como importante vetor de fortalecimento das relações já parceiras entre as nossas instituições, ABCZ e ABCGIL.

Não é de todo desnecessário reafirmar que a ABCGIL existe para “promover soluções inovadoras que assegurem ao Gir Leiteiro ser a mais sustentável e adequada raça leiteira tropical do mundo”.

Esta visão ampliada que consta da Identidade Institucional da ABCGIL, aliada ao prenúncio de que a Associação chegou para somar, manifestado na ocasião do acolhimento da nossa sede no Parque Fernando Costa, demonstra claramente que estamos todos a serviço de uma mesma causa.

Os nossos princípios e valores essenciais de Comprometimento, Credibilidade, Perseverança e Inovação estão sendo aplicados em favor da Zebuinocultura como um todo.

Não desmerecendo as experiências de outros valorosos companheiros, registramos que os conhecimentos adquiridos com a vivência dos criadores de Gir Leiteiro, associados da ABCGIL, estão disponíveis para a formação de conceitos específicos e peculiares da Zebuinocultura Leiteira, brasileira, que é ainda muito recente.

Nesta edição da Revista Gir Leiteiro, o leitor vai encontrar informações que certamente contribuirão eficazmente para a formação do conhecimento sobre a potencialidade e a capacidade do Gir Leiteiro como raça zebuína selecionada em bases tecnológicas de genética, nutrição e manejo para produção de leite. E, por derradeiro, será possível firmar seus conceitos a respeito das diferenças evidenciadas no seio da própria raça.

A sustentação econômica do Gir Leiteiro somente se consolidará com a comprovação de sua capacidade de produção de leite, como raça pura ou por meio de seus cruzamentos nos quais a genética aditiva, certificada, seja utilizada.

É certo que “berimbau não é gaita”, mas, se tocados de forma competente, harmônica, poderão agradar os ouvintes mais exigentes.

Boa Leitura. Silvio Queiroz PinheiroPresidente da ABCGIL

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Capa

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ANO 11 – NÚMERO 13 – NOVEMBRO DE 2011

Sumário

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Raça zebuína brasileira é a número um na preferência do mercado internacional.

24 40 114

Jacques Gontijo,presidente da CCPR/Itambéfala sobre pagamento por qualidade do leite.

De maio a outubro, o Gir Leiteiro participou de 35 exposições, entre estas Megaleite e ExpoZebu.

Por ter maior teor de sólidos, leite de Gir Leiteiro vale mais na hora da comercialização.

ntrevista E

94

CruzamentorevolucionárioProdução de leite rentável é feita com vacas Girolando certificadas provenientes do Gir Leiteiro.

Gir Leiteiroverde e amarelo

Zzn Peres

Zzn Peres Zzn Peres Zzn Peres

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Leite Afora A rtigo Técnico

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Revista Gir Leiteiro 2011 |||| 9

CURTAS DA ABCGIL

Confira as principais notícias do Gir Leiteiro.

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PÁGINAS BRANCAS ENTREVISTA

Jacques Gontijo,presidente da CCPR/Itambé, destaca a qualidade como fator de valorização do leite.

24

CAMPO TÉCNICO TESTE DE PROGÊNIE

3ª Prova de Pré-Seleção de Touros da ABCGIL/Embrapa começa em novembro.

36

CAPA CRUZAMENTO NOTA DEZ 64Produção rentável de leite com vacas Girolando certificadas descendentes do Gir Leiteiro.

HORA DA GENÉTICA A IMPORTÂNCIA DO GIR LEITEIRO

No desenvolvimento do Girolando moderno

108

HORA DA MULHER MARIA TEREZA LEMOS COSTA CALIL

Para a criadora, o gosto pelo Gir Leiteiro é uma longa história de família.

86

HORA DO CRIADOR FAZENDAS DO BASA

A base de tudo está na filosofia.

118

ARTIGO TÉCNICO INCENTIVO

Pagamento pela qualidade do leite é a ferramenta mais eficiente para promover a melhoria.

114

ESPECIAL GIR LEITEIRO PARA O MUNDO

Raça brasileira adaptada aos trópicos é a raça que mais exporta genética.

94

ARTIGO TÉCNICO ÍNDICE ECONÔMICO DE SELEÇÃO

Equipe do PNMGL desenvolve método eficiente para escolher várias características conjuntamente em touros e matrizes.

54

AGENDA DE EXPOSIÇÕES 2011/2012 129E AINDA: LISTA DE ASSOCIADOS DA ABCGIL 125

LEITE AFORA GIR LEITEIRO ROUBA A CENA NA MEGALEITE E NA EXPOZEBU

De maio a outubro, raça participou de julgamentos e em torneios leiteiros em 35 exposições pelo Brasil.

40

GALERIA DE FOTOSO melhor das pistas de exposições.

60

GALERIA DE FOTOS EXPOSIÇÕESGente que marcou presença nas exposições da raça.

112

GALERIA DE FOTOS GENTEQuem acontece no Gir Leiteiro.

90

HORA DA SAÚDE MASTITE

Doença afeta a qualidade e a produção de leite e causa perdas na atividade leiteira.

82

Tá todo mundo lendo a Revista Gir Leiteiro.

30GALERIA DE FOTOS

BATE-PAPO NA COCHEIRA FAZENDA SÃO JOSÉ Na fazenda, além de produzir bem, vaca (Gir Leiteiro e Girolando) tem que dar leite com lucro.

122

Acompanhe as novidades das associações e núcleos para promover o Gir Leiteiro.NÚCLEOS AÇÕES PARA O FOMENTO DA RAÇA 102

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Palavra do EDITOR

É uma honra entregar a você mais esta edição da Revista Gir Leiteiro. Arrisco dizer que é a melhor de todas e você vai comprovar isso lendo atentamente as muitas matérias construídas com muito empenho por nosso time de colaboradores.Quero chamar atenção para as tintas de Beth Méllo na importante matéria de capa. Ela resume de maneira contundente

a grande contribuição que o Gir Leiteiro está dando em currais de leite com a raça pura ou na formação, crescimento e consolidação do girolando através dos touros provados e em teste do nosso PNMGL, Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro.É genética eminentemente verde e amarela e temos que nos orgulhar disso. O Gir Leiteiro é questão de segurança nacional. Nossa genética aditiva para leite, fruto de décadas e décadas de trabalho de muitas mãos e que cada dia mais torna-se imprescindível na equação de produzir leite a pasto no mundo tropical.

Boa leitura a todos.

Caros amigos GirLeiteristas,

Zzn Peres

PUBLISHER: Carlos Alberto da Silva | MTb 20.330

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Revista Gir Leiteiro 2011 |||| 13

Associação Brasileirados Criadores de Gir Leiteiro

DIRETORIA EXECUTIVA

CONSELHO DIRETIVO

Conselho Fiscal

Membros Suplentes

Conselho Editorial

Capa e Matéria de Capa

Fotos:

Tiragem

Editora

Planejamento

Reportagens

Colaborador

Departamento Comercial

Pesquisa de mídia, orçamentoe administração financeira

Produção

Revisão

Diagramação e Ediçãode Imagens

CTP, Impressãoe Acabamento

Sede: Pç. Vicentino Rodrigues da Cunha, 110 – Pq. Fernando CostaCEP 38022-330 - Uberaba/MGEscritório Técnico: Av. Edilson Lamartine Mendes, 215 – Pq. das AméricasCEP 38045-000 – Uberaba/MG – Brasil . (34) 3331-8400www.girleiteiro.org.br • [email protected]

Diretor Presidente: Silvio Queiroz PinheiroDiretor Vice-Presidente: Lúcio Rodrigues GomesDiretor de Marketing: Rodrigo Martins BragançaDiretor Administrativo/Financeiro: José Afonso Bicalho Beltrão da SilvaDiretor Técnico: Anibal Eugênio Vercesi Filho

Presidente: Flávio Lisboa PeresMembros:Silvio Queiroz Pinheiro, José João Salgado Rodrigues dos Reis,Rubens Resende Peres, José de Castro Rodrigues Netto,Eduardo Falcão de Carvalho, Ângelo Lucciola Neto,Léo Machado Ferreira e Joaquim José da Costa Noronha

Ademir Lopes Cançado, Carlos Roberto Caldeira Brant eLuciano Luzes Borges

José Ricardo Fiuza Horta, Antônio Eustáquio Andrade Ferreirae Fernando Augusto Redher Quintela

Silvio Queiroz Pinheiro, Lúcio Rodrigues Gomes,André Rabelo Fernandes, Ana Cristina Navarro Andrade,Carlos Alberto da Silva

Arte: Gutche Alborgheti

Zzn PeresPublique Banco de Imagens

7.000 exemplares

Béth Mélo - MTB 11.364

Francisco JB Oliveira

Béth Mélo - [email protected]é Casagrande - [email protected] Roque - [email protected]

Nathã Carvalho

Cristiane NogueiraSônia MacielMirian DominguesEveli GianniniRafaela FerrazNeri Ferreira

Diógenes CruzAndréia BarroMarcia MirandaAline Caparroz D’AnúncioDenise Carvalho

Gutche AlborghetiGustavo PiresMarcio YonemuraGustavo AntunesPriscila PontesJuliana Talala

Paulo Rogério

Gutche [email protected]

Gráfica Van Moorsel

Equipe Grupo Publique

Grupo Publique - (11) 3063.1899 . Al. Itu. 1063 - 2º andarCEP 01421-001 - Jardins - São Paulo/SP • www.publique.com | [email protected]

ISSN 1679-6659

Gutche AlborghetiREDATOR EDIRETOR DE ARTE

Juliana TalalaSOCIAL MEDIAE CONTEÚDO

Rafaela FerrazSECRETÁRIA DAPRESIDÊNCIA

Francisco JB OliveiraGERENTE DEPLANEJAMENTO

Gustavo PiresREDATOR EPLANNER CRIATIVO

Nathã da Silva CarvalhoCORRESPONDENTE RS

Marcia MirandaMÍDIA EPRODUÇÃO GRÁFICA

Renan AntonelliESTAGIÁRIO DE RP

Andréia BarroADMINISTRATIVO

Cristiane S. NogueiraGERENTE EXECUTIVA

Paulo RoqueJORNALISTA

Marcio YonemuraDIRETOR DE ARTE

Gustavo AntunesASSISTENTE DE ARTE

Diógenes CruzFINANCEIRO

Priscila PontesTRÁFEGO EGESTORA DO BANCODE IMAGENS

Aline C. D’AnúncioASSISTENTE DE MÍDIA

Béth MéloJORNALISTA

Eveli GianinniATENDIMENTO

Denise CarvalhoASSISTENTE DE CIRCULAÇÃO

Zzn PeresFOTOS

Vinícius GalloDIRETOR DE ARTE

André CasagrandeJORNALISTA

Neri FerreiraREPRESENTANTE RS

Mirian DominguesREPRESENTANTE

Sônia MacielGERENTE COMERCIAL

PRESIDENTE E FUNDADOR: Carlos Alberto da Silva

www.publique.com

Twitter@GRUPOPUBLIQUE

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Slideshareslideshare.net/grupopublique

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ABCGIL e filiadas debatem futuro do Gir Leiteiro A diretoria executiva e o conselho diretivo da ABCGIL reuniram-se em Uberaba, MG, com presidentes de associações e núcleos regionais de promoção da raça, para debater assuntos importantes, alinhar as ações de fomento, preservar a qualidade dos serviços prestados pela associação em eventos e manter o ritmo de expansão representativa do Gir Leiteiro em exposições e concursos oficiais. Atualmente, a ABCGIL atua com técnicos e estrutura em 55 exposições homologadas e ranqueadas durante o ano. Segundo o presidente da ABCGIL, Silvio Queiroz Pinheiro, outro tema da pauta da reunião foi o alinhamento das ideias para a utilização das logomarcas e a assinatura de convênio entre a entidade e as regionais. Após a reunião, os criadores foram conferir a evolução da obra da nova sede da ABCGIL, que será concluída este ano.

Construção da sede está a pleno vaporA ABCGIL, a exemplo de várias empresas e outras entidades de raças como Brahman, Nelore, Tabapuã e Guzerá, terá seu estande fixo dentro do Parque Fernando Costa, a partir de 2012. A diferença é que a sede administrativa e toda a estrutura técnica permanente vão funcionar no local. A transferência da equipe técnica e administrativa está prevista para o período da ExpoZebu 2012. No espaço onde era instalado o estande móvel da entidade, nos tradicionais eventos realizados durante o ano, a construção do prédio já está adiantada. A obra está orçada em R$ 600 mil e deve ser concluída até dezembro. Os recursos são dos sócios da ABCGIL. A planta do projeto inclui sala de recepção, departamento técnico, salão multimídia e espaços para reuniões dispostos em 320m².

1

1ª PGLP recebe inscriçõesA 1ª Prova de Gir Leiteiro a Pasto - PGLP, parceria da APCGIL – Associação Paulista dos Criadores de Gir Leiteiro e FMVZ/USP – Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, está com a ficha de inscrição disponível no hotsite do Fórum Paulista do Gir Leiteiro.As diretrizes para definir os parâmetros para a realização da prova foram discutidas durante o 1º Fórum Paulista do Gir Leiteiro, realizado entre os dias 12 e 14 de agosto, em Águas de Lindóia, no interior paulista. Além de um número expressivo de sócios da APCGIL, também participaram do evento André Rabelo Fernandes, coordenador do Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro – PNMGL e Aníbal Vercesi, criador e diretor técnico da ABCGIL – Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro.A APCGIL e a USP – Universidade de São Paulo farão, durante a Feileite, o lançamento oficial da prova que avaliará a produção de leite das matrizes Gir Leiteiro, persistência de lactação, qualidade do leite, taxa de reconcepção das novilhas, entre outras características. A iniciativa conta com a coparticipação técnica da ABCGIL – Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro, da ABCZ – Associação Brasileira dos Criadores de Zebu e de empresas do setor privado.Segundo o presidente da APCGIL, Carlos Alberto da Silva, a avaliação começará em agosto de 2012 e o resultado será apresentado para a imprensa e criadores no fim do ano, durante a Feileite 2013.Mais informações no site http://www.girleiteiropaulista.com.br/forum

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Curtas da ABCGIL

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ABCGIL

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PMNGL inicia distribuição de sêmenDia 3 de outubro, a equipe técnica do PMNGL - Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro – parceria entre ABCGIL e Embrapa Gado de Leite – começou a distribuição do sêmen dos touros do 26º Grupo do teste de Progênie. Nesta edição foram classificados 32 touros de 32 diferentes criatórios. O sêmen será distribuído por cerca de 400 rebanhos colaboradores de todo o Brasil.

3º Prova de Pré-Seleção de Touros Dia 7 de novembro começa a 3ª Prova de Pré-Seleção de Touros para o Teste de Progênie. O objetivo é pré-selecionar touros para fertilidade que serão candidatos às vagas do Teste de Progênie 2012, por meio de avaliações andrológicas e reprodutivas. Nesta edição serão incorporadas outras avaliações de caráter fenotípico (aprumos, estrutura, umbigo, pigmentação etc.), além de conversão alimentar e desenvolvimento.A entrada dos animais ocorrerá no período de 7 a 9 de novembro. A prova tem duração de 152 dias, contando um período de adaptação de 15 dias, e começa dia 25 de novembro de 2011 e termina dia 23 de abril de 2012. Os resultados da pré-seleção serão divulgados no dia 3 de maio, durante a ExpoZebu 2012. A prova é uma promoção conjunta da ABCGIL, Fazu e Embrapa e conta com a parceria de entidades como a ABCZ, o Hospital Veterinário de Uberaba, Premix e Certrim.

Dra. Dalila Galdeano Lopes faz palestra em TupãA titular da Essência Agropecuária, localizada em Marília, SP, dra. Dalila Galdeano Lopes, realizou palestra na 42ª Exposição Agropecuária e Industrial de Tupã, SP, dia 14 de outubro, na Casa do Ovinocultor, no recinto de Exposições Otávio de Barros Castanheira. Convidada pela prefeitura do município, Dra. Dalila, que também é diretora jurídica da APCGIL – Associação Paulista dos Criadores de Gir Leiteiro, abordou o tema “Os caminhos do Gir Leiteiro”. A palestrante destacou o Teste de Progênie e o PNMGL e conclamou os criadores locais a participarem como fazendas colaboradoras. O presidente da APCGIL, Carlos Alberto da Silva, amigos e criadores prestigiaram a palestra.

João Sampaio assume presidência da CosagO economista e produtor rural, João de Almeida Sampaio Filho – ex-secretário de Agricultura do Estado de São Paulo e ex-presidente da Sociedade Rural Brasileira, assumiu, dia 26 de setembro, a presidência do Conselho Superior de Agronegócio (Cosag) da Fiesp. “Vamos continuar o trabalho em andamento e encarar alguns desafios, como a questão tributária, comercial e também do Código Florestal”, disse. A cerimônia de posse foi realizada na 43ª reunião do Conselho, que debateu o tema Código Florestal. Sampaio sucede a Roberto Rodrigues.

Fécula quebra seu próprio recorde na Camaru 2011A Fazenda Mutum, de Leo Machado, bateu novo recorde mundial em torneio leiteiro na Exposição de Uberlândia, a Camaru 2011, na categoria Vaca Adulta, com a matriz Fécula FIV Mutum, filha de C. A. Sansão na doadora Palma F. Mutum. Na mostra mineira, a recordista Fécula FIV Mutum (MUT 753), Grande Campeã Nacional Gir Leiteiro, produziu nada menos que 52,793 kg de leite em uma disputa bastante acirrada, com 46 matrizes. Fécula FIV Mutum quebrou seu próprio recorde mundial de produção em concurso leiteiro, registrado antes, na 2ª Exposição Regional de Gir Leiteiro de Luziânia, em Goiás, quando alcançou a média diária a 51.227 kg de leite e produção total de 153.680 kg.

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Publique Banco de Imagens

Jadir Bison

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Morreu Sansão, o maior ícone do Gir leiteiro

A pecuária brasileira perde Rubens Resende Peres, referência no Gir Leiteiro Grande selecionador de Gir Leiteiro, Rubens Resende Peres, faleceu no dia 30 de agosto, em Belo Horizonte, MG. Foi um articuladores do movimento em prol da fundação da Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro, na qual esteve na presidência nas gestões 1989/1992 e 1992/1995.Quando assumiu a ABCGIL, em 1989, em substituição ao primeiro presidente, José João Salgado Rodrigues dos Reis, a entidade contava com 18 sócios. O grande desafio era manter o Teste de Progênie, iniciado na gestão anterior, que contava com 5 grupos de touros com sêmen distribuído em fazendas colaboradoras e que seriam avaliados através da produção de suas filhas. A sede da ABCGIL foi transferida de São Paulo para Belo Horizonte, em sala do escritório da Fazenda Brasília. Nessa gestão o estatuto da ABCGIL foi elaborado, aprovado e registrado com número 73.187 no Cartório Jero Oliva em 11/9/1989. Em 13/3/1991, o Rubens conseguiu o registro oficial da ABCGIL junto no Ministério da Agricultura, sob número 67.Quando Rubens Resende Peres foi reeleito presidente da ABCGIL, em 1992, o Teste de Progênie já estava na sua oitava bateria de touros, com sêmen já distribuído e, suas filhas, a partir de então, teriam de ser controladas por técnicos da Embrapa e ABCGIL, além de também continuar a distribuir o sêmen dos outros reprodutores que entrariam em avaliação nas fazendas colaboradoras em diversos Estados do Brasil. Nesse mesmo ano iniciou o controle leiteiro das filhas dos touros do primeiro grupo do teste, cujo sêmen havia sido distribuído em 1985, e, os resultados das avaliações foram liberados em publicação, em 1993, com os valores das PTAs de 9 touros. Nesse momento, Rubens percebeu a necessidade de evoluir o Teste de Progênie para um projeto mais amplo e, o mesmo, foi transformado no Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro

(PNMGL) com a finalidade de se obter mais fontes de recursos do Governo Federal para poder manter esse trabalho. Em 1992, Rubens Peres convidou o pesquisador da Embrapa/Epamig, Ivan Luz Ledic, para ocupar o cargo de diretor técnico da ABCGIL, com o objetivo de dar maior suporte à diretoria, apoiar os sócios e difundir o Gir Leiteiro através de publicações e pesquisas, além de promover maior entrosamento e intercâmbio de ações para que o PNMGL não sofresse solução de continuidade. Em abril de 1994, Ledic escreve a primeira Revista Gir Leiteiro.Em 1994, o diretor técnico Ivan Ledic, o diretor secretário Flávio Peres e o pesquisador da Embrapa Mário Martinez participam como palestrantes, do 1o Simpósio Internacional del Cebu, em Bogotá, Colômbia, país que já estava importando animais e sêmen de Gir Leiteiro do Brasil. Ao final dessa segunda gestão, em 1995, o PNMGL estava consolidado e já havia divulgado, através de publicação, o resultado de 3 grupos de touros avaliados (26 animais com valores das PTAs estimadas) e contava com mais 8 baterias de touros em avaliação (72 touros) com resultados a serem liberados de 1996 até 2003. A ABCGIL tinha, então, 28 sócios.Em 2009, Rubens Peres comemorou 50 anos de seleção na Fazenda Brasília, iniciada na propriedade, em São Pedro dos Ferros, Vale do Rio Doce, em Minas Gerais. O plantel foi formado com a aquisição de vacas Gir de diversos criadores de renome, bem caracterizadas e inscritas no serviço de registro genealógico da antiga Sociedade Rural do Triangulo Mineiro, atual Associação dos Criadores de Zebu (ABCZ). Hoje, o criatório é reconhecido com produtor de touros famosos, como Vale Ouro de Brasília, pai de Caju de Brasília, que produziu Modelo de Brasília, além de Impressor, Rajastan, CA Everest e seu filho CA Sansão, e tantos outros. Pelo reconhecimento aos trabalhos em prol do Zebu Brasileiro, Rubens Rezende Peres recebeu a Comenda Mérito ABCZ 2009, categoria nacional.

Curtas da ABCGIL

Sansão, o maior nome do Gir Leiteiro de todos os tempos, morreu no dia 21 de outubro, com 15 anos de idade. Grande raçador e líder consagrado, era um dos principais reprodutores da bateria da CRV Lagoa. Filho de CA Everest, um dos grandes nomes da história da raça, CA Sansão tem PTA Leite 546,9 kg no Sumá-rio Gir Leiteiro 2008 e foi, durante quatro anos consecutivos, primeiro colocado do Sumário Embrapa/ABCGIL. Foi o único touro a ocupar por cinco vezes a posição número 1 do ranking de touros da ABCGIL/EMBRAPA (2005, 2006, 2007, 2008 e 2010) e foi líder do ranking ABCZ/Unesp por três vezes (2006, 2009 e 2010). Propriedade de Joaquim José da Costa Noronha, o Kinkão, Sansão, que chegou à bateria da CRV Lagoa em fevereiro de 2009, era consagrado pela sua progênie, além de filhos provados positivos. Todas as recordistas mundiais de produção de leite são suas filhas: Fécula FIV F Mutum, a campeã mundial vaca adulta, que quebrou a marca dos 50 kg de leite, com 52,793 kg; Via JMMA, campeão vaca jovem e Valia JMMA, campeã fêmea jovem.

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Equipe ABCGIL

Ana Cristina NavarroFormada em administração pública, atua como secretária executiva da ABCGIL, trabalhando no gerenciamento da área administrativa/financeira da associaçã[email protected]

Iraides Aparecida de Souza Responsável pelo processamento de dados dos controles leiteiros do Programa Nacional de Melhoramentodo Gir [email protected]

André Rabelo Fernandes Zootecnista, coordenador operacional do Programa Nacional do Melhoramento do Gir Leiteiro. Responsável pelo acompanhamento dos rebanhos puros, tanto na execução do sistema linear de avaliação quanto na classificação para [email protected]

José Geraldo Oliveira Técnico agrícola, atua na distribuição de sêmen do Teste de Progênie e realiza o acompanhamento dos rebanhos [email protected]

Lidyane Guerra MirandaFormada em administração de empresas, atua no setor financeiro da ABCGIL e administra a parte contábil da associaçã[email protected]

Eduardo Soares Souza Zootecnista, atua no Certificado de Qualificação Genética (CQG) e nas diversas ações do Teste de Progênie, fazendo a pré-seleção de touros e o acompanhamento de rebanhos [email protected]

Fausto Cerqueira Gomes Zootecnista, responsável pela logística de exposições. Trabalha na execução operacional das exposições homologadas e ranqueadasda [email protected]

Gisele Oliveira Formada em secretariado executivo bilíngue, atua como secretária da presidência, na comunicação interativa com os criadores e demais visitantes do site da [email protected]

Ranielly da Silva Maciel Médica Veterinária, supervisora da base de dados de exposições e do controle leiteiro do Programa Nacional de Melhoramento do Gir [email protected]

Márcio Ramos Zootecnista, atua no Certificado de Qualificação Genética (CQG) e nas diversas ações do Teste de Progênie, fazendo a pré-seleção de touros e o acompanhamento de rebanhos [email protected]

Fotos Equipe: Alysson Oliveira

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Páginas Brancas

Qualidade ditao preço do leite

Entrevista Exclusiva: Presidente da CCPR/Itambé

|||| Gir Leiteiro - O sr. considera que a valorização dos sólidos na composição do preço do leite pago ao produtor é uma tendência?Jacques Gontijo Álvares: Mais do que uma tendência, é uma realidade já adotada em praticamente todos os grandes países produtores de leite do mundo. O Brasil vem implementando esta política de maneira lenta e gradual, dependendo da disponibilidade de oferta de leite no momento. A Itambé foi pioneira no país na adoção de pagamento por qualidade, levando em consideração também os quesitos relacionados a sólidos (proteína e gordura), uma vez que são estas as substâncias aproveitáveis no processo produtivo e por isto possuem valor relativo no mercado. O grande diferencial da Itambé neste processo é a transparência do nosso sistema. O produtor sabe exatamente

as características do seu leite e onde estão suas deficiências que merecem aprimoramento. Acreditamos que a valorização da qualidade do leite é uma forma de reconhecer e incentivar o trabalho dos produtores. |||| GL: A Itambé é uma central de produtores brasileiros com experiência em pagamento diferenciado pela qualidade do leite. Quando e como começou essa prática?JGA: O pagamento pela qualidade do leite levando em consideração os parâmetros microbiológicos (Contagem Bacteriana e Contagem de Células Somáticas) e de composição (matéria gorda e proteína) iniciou em junho de 2005, entretanto, a Itambé foi pioneira no pagamento por qualidade com critérios mais simplificados de

análises desde 2002 quando montou um laboratório próprio para este fim. Assim, o pagamento por qualidade aprimorado foi estabelecido antes mesmo da implantação da Instrução Normativa 51 pelo Ministério da Agricultura.Quanto à visita do presidente Barack Obama ao Brasil, certamente fortaleceu ainda mais as já sólidas relações entre os dois países. Não foi o momento para negociações na área agrícola, mas a presidente Dilma aproveitou a ocasião para pedir o fim das barreiras aplicadas pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros. Vale lembrar que foram assinados acordos bilaterais importantes que beneficiarão o agronegócio brasileiro: um para o desenvolvimento de bicombustíveis sustentáveis para a aviação e outro de comércio e cooperação econômica.

Esta edição da Revista Gir Leiteiro traz uma entrevista exclusiva com Jacques Gontijo Álvares, presidente da CCPR/Itambé, empresa pioneira no país na adoção de pagamento por qualidade do leite, com base nos sólidos (proteína e gordura), antes mesmo da implantação da Instrução Normativa 51 pelo Ministério da Agricultura. De acordo com o executivo, a Itambé lançou seu Programa de Melhoramento Genético, com o objetivo de melhorar a produção leiteira e a rentabilidade dos nossos cooperados, financiando aquisições de prenhezes positivas de fêmeas de alto valor genético via transferência de embriões, e o Gir Leiteiro faz parte da maioria desses cruzamentos. Confira a íntegra da entrevista de Gontijo que aborda, entre outros assuntos, os desafios das cooperativas de lácteos e os planos da CCPR/Itambé, “que vem procurando se enquadrar com seu projeto da Itambé S.A., no qual pretende manter o sistema cooperativista em sua base (produtores e singulares), transformando sua governança e gestão, além de passar a ter acesso a sócios estratégicos e, futuramente, ao mercado de capitais”.

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|||| GL: Qual é a base do programa de valorização de sólidos do leite e quais os parâmetros utilizados para o pagamento, além da contagem de células somáticas, a contagem bacteriana total, o teor de gordura e proteína total?JGA: O Programa Itambé de Pagamento pela Qualidade do Leite tem como referência as exigências estabelecidas na Instrução Normativa 51, considerando também os dados obtidos desde o início do programa. Cada produtor recebe mensalmente a descrição na sua folha do leite o resultado amostral do seu leite naquele mês e pode compará-lo com os três meses anteriores, com isto pode identificar com facilidade sua evolução e eventuais problemas a serem corrigidos. Atualmente quase ¼ do valor do leite recebido pelo produtor está atrelado aos quesitos qualitativos.

|||| GL: Para a Itambé quais os itens mais valorizados no pagamento do leite por qualidade? E quais os parâmetros para a bonificação com base na CCS menor que 400 mil, contagem bacteriana, gordura e proteína?JGA: No pagamento pela qualidade, 60% da bonificação disponível está relacionada a sólidos, matéria gorda e proteína especificamente. Os parâmetros estabelecidos na IN 51, bem como a evolução dos resultados de qualidade dos produtores Itambé servem como referência para as bonificações. Um programa de pagamento pela qualidade acompanha as exigências estabelecidas, bem como as evoluções ocorridas durante o processo, portanto, é um programa dinâmico que passa por revisões periódicas.

|||| GL: De que forma esse tipo de bonificação tem contribuído para a Itambé ampliar a participação no mercado doméstico e internacional?JGA: O Programa de Qualidade do

Leite, bem como o pagamento pela qualidade, são importantes ferramentas de incentivo aos produtores, auxiliando-os a melhorar o produto fruto de seu trabalho. Além disso, possibilita uma melhoria na qualidade da principal matéria-prima recebida nas unidades industriais da cooperativa. No caso dos derivados lácteos processados, uma boa matéria-prima é fundamental para a qualidade do produto final e de sua vida de prateleira, assim com do seu rendimento industrial, representando ganhos para toda a cadeia tornando-a

mais competitiva internacionalmente. Enquanto o leite no Brasil contiver menos sólidos do que o da concorrência, o valor pago ao produtor acaba tendo que compensar esta diferença.

|||| GL: A grande reclamação dos produtores é a instabilidade durante o ano do valor pago pelo litro do leite. De que maneira a Itambé trabalha para minimizar este problema? O pagamento pela qualidade é uma das soluções? JGA: Com relação ao pagamento pela qualidade, o mesmo não está sujeito a variações de mercado, é um componente que depende apenas dos resultados e histórico do produtor. Aqueles que trabalham para produzir um produto com melhor qualidade conseguirão melhor valorização da sua produção, independente dos fundamentos formadores de preço de mercado como a oferta e demanda.

Entretanto reconhecemos que, sem dúvida alguma, as grandes oscilações de preços e a falta de previsibilidade inibem investimentos e maior profissionalização do setor. As indústrias e cooperativas de laticínios do país precisam trabalhar junto aos produtores a fim de criar novos mecanismos que reduzam a volatilidade de preços que prejudicam toda a cadeia.

|||| GL: Quais são, em sua opinião, as premissas para a sustentabilidade da atividade leiteira? Em que medida a raça Gir Leiteiro pode contribuir para a produção sustentável de leite?JGA: A produção sustentável do leite envolve ações relativas às boas práticas agropecuárias e sustentabilidade ambiental. A atividade leiteira oferece a opção de se trabalhar com vários sistemas de produção, portanto, o produtor precisa identificar qual o mais adequado para os seus objetivos e os recursos disponíveis em sua propriedade.Um dos recursos é a genética dos animais usados na produção leiteira, que deve ser capaz de oferecer a maior produtividade dentro do sistema escolhido para a produção. Nesse sentido, o trabalho de melhoramento genético dos animais para a produção de leite precisa ocorrer buscando obter o máximo de produção dentro das características de cada unidade produtiva. A Itambé lançou o seu Programa de Melhoramento Genético, financiando aquisições de prenhezes positivas de fêmea de alto valor genético via transferência de embrião e o Gir Leiteiro faz parte da maioria destes cruzamentos.

|||| GL: Em sua visão, qual é o papel das raças zebuínas frente à pecuária leiteira brasileira? Como o sr. vê o Gir Leiteiro nesse cenário?JGA: Assim como todas as raças destinadas à produção de leite, é preciso

“ATUALMENTE, QUASE ¼

DO VALOR DO LEITE

RECEBIDO PELO PRODUTOR

ESTÁ ATRELADO AOS

QUESITOS QUALITATIVOS.”

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Páginas Brancas

que as raças zebuínas sejam capazes de contribuir para a melhoria genética do rebanho leiteiro nacional. No cenário atual da produção de leite, as raças que possuem trabalhos de melhoramento genético buscando como resultados todos os pontos da produção sustentável terão papel importante na construção de um rebanho leiteiro eficiente. No caso da produção de sólidos, atualmente os animais com genética para melhorar o teor de sólidos e a produção e leite serão fundamentais para auxiliar o produtor a melhorar a valorização do seu produto. Nesse sentido, é importante observar dentro dos programas de melhoramento genético a atenção à produção sem esquecer a composição do leite.

|||| GL: Como está o projeto de produção de embriões de fêmeas de sangue Girolando?JGA: A Itambé lançou no ano passado o Programa Itambé de Melhoramento Genético (PIMG), via transplante de embrião. O objetivo deste programa é melhorar a produção leiteira e a rentabilidade dos nossos cooperados através do financiamento de prenhezes positivas de fêmea de alta linhagem genética (em sua grande parte 3/4 Girolando). É uma parceria feita com três centrais de transferência de embriões, nós e o Banco do Brasil. O produtor pode adquirir esta prenhez oferecendo uma receptora ou mesmo adquirindo-a e começará a pagar apenas após o parto, já com os recursos provenientes da venda do leite da mãe.

O financiamento, além de facilitado em termos de prazo é concedido com taxa de juros de crédito rural de 6,75% ao ano.

|||| GL: Quais são os desafios para as cooperativas de lácteos no atual ambiente competitivo?JGA: O principal desafio das cooperativas lácteas de varejo é, sem dúvida, a acirrada competição com as gigantes multinacionais do setor de alimentos e com as empresas nacionais listadas em bolsa que conseguem captar recursos para crescimento via mercado de capitais a um custo bem inferior do que através de financiamentos. Por outro lado, resta apenas esta modalidade para obtenção de recursos pelas cooperativas, uma vez que a outra opção via aporte de recursos de cooperados (quota parte) não é um método usual no Brasil. Esta vantagem de captação via fontes alternativas vem contribuindo para uma maior concentração do setor, consolidação esta que está apenas iniciando e que causará modificações estruturais em toda a cadeia láctea para os próximos anos. Processo semelhante já está bem avançado no setor varejista nacional, o que vem dificultando a cada dia o processo negociador com as indústrias.

|||| GL: A Itambé tem mais de 60 anos e é reconhecida como uma empresa sólida e forte do setor lácteo nacional. O que levou a empresa a esse reconhecimento?JGA: Muito trabalho, seriedade e ética tanto com nossos cooperados quanto junto aos nossos colaboradores e clientes. Entretanto, sabemos que o modelo atual de cooperativas no Brasil precisa se modernizar, seja para propiciar melhores opções de acesso a capital, seja para dar maior credibilidade em termos de governança e gestão. É exatamente neste sentido que a CCPR/Itambé vem procurando se enquadrar

com seu projeto da Itambé S.A., por meio do qual pretende manter o sistema cooperativista em sua base (produtores e singulares), transformando sua governança e gestão, além de passar a ter acesso a sócios estratégicos e futuramente ao mercado de capitais.

|||| GL: Fale sobre a Itambé, hoje.JGA: A Itambé é uma central que reúne 31 cooperativas singulares, 30 delas no Estado de Minas Gerais e 1 em Goiás. A central capta diariamente 3,5 milhões de litros de leite que são processados em suas 5 unidades industriais, das quais 4 em Minas Gerais. O leite é captado diretamente pela central e é proveniente de mais de 8500 cooperados filiados às suas singulares. A coleta é toda granelizada, roteirizada e o pagamento ao produtor é feito mensalmente em função de características qualitativas e quantitativas. O portfólio da Itambé possui mais de 100 itens que são distribuídos em praticamente todo o país, sendo líder de mercado em vários produtos em Minas Gerais e nas regiões Norte e Nordeste.

|||| GL: Quais são os pontos fortes da Itambé e como o senhor vê o futuro da empresa?JGA: Nosso principal ativo é sem dúvida a nossa fiel base de cooperados fornecedores. Nestes 62 anos de existência criamos a maior cooperativa de laticínios do país e a 3ª maior indústria. Só para resgatar a memória, nos anos 80 existiam 7 centrais de cooperativas de laticínios no país, 4 delas participavam do ranking das maiores processadoras de leite. Atualmente apenas a Itambé figura entre as 10 maiores com um faturamento que já ultrapassa os R$ 2 bilhões anuais. Consideramos este feito um grande mérito, mas reconhecemos que precisamos de novas estratégias organizacionais para continuarmos crescendo nos próximos anos e perpetuarmos a companhia.

“O MODELO ATUAL DE

COOPERATIVAS NO BRASIL

PRECISA SE MODERNIZAR, PARA

PROPICIAR MELHORES OPÇÕES

DE ACESSO A CAPITAL.”

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Dilson Cordeiro de MenezesBR 070, Km 46 - Cocalzinho - GO • (61) 3363.8575 - (61) [email protected][email protected]

Via FIV JMMA(C.A. Sansão x Solução de Bras.)Lact. Real: 9.223 kg/365 diasLact. Ajustada: 14.572 kg/365 diasAos 45 meses, c omo vaca jovem, bateu o Recorde Mundial de sua categoria produzindo média de 49,393 kg/dia na Megaleite 2011, sendo a primeira vez que uma vaca jovem sagrou-se

Joyce FIV Vila Rica(C.A. Sansão x Solução de Bras.)Lact. Real: 10.675 kg/365 dias (1ª lactação)

Lact. Ajustada: 11.831 kg/365 dias

Haná TE Vila Rica(C.A. Paladino x Solução de Bras.)Lact. Real: 8.768,5 kg/365 dias (1ª lactação)

Lact. Ajustada: 12.977 kg/365 dias• Res. Campeã Fêmea Jovem Torneio Leiteiro da 2ª Exposição Brasileira / Brasília/2007 com média de 28,810 kg.• 3ª Vaca Campeã no Campeonato Vaca Adulta da Expozebu/2011.

KALIKA FIV VILA RICA(Radar dos Poções x Solução de Bras.)Radar, Impressor e Caju num só pedigree;Pai é um dos lideres do Sumário ABCZ/UNESP 2011;Mãe é uma das melhores matrizes da Fazenda Vila Rica;Irmão Paterno de matrizes consagradas como Taça, Prateada, Laguna, entre outras.

Iaiá TE Vila Rica(Meteoro de Bras. x Fada Vila Rica)Lact. Real: 8.123,4 kg/365 dias (1ª lactação)Lact. Ajustada: 11.454 kg/365 dias• Campeã Fêmea Jovem Torneio Leiteiro e Melhor Úbere Mocho Megaleite 2008 com média de 32,45 kg/dia;• Campeã Vaca Jovem e Grande Campeã Mocha Torneio Leiteiro Expoabra Brasília 2008 com média de 30,247 kg/dia.• Grande Campeã e Melhor Úbere Mocho Expoabra Brasília 2008;• Melhor Úbere do Torneio Geral da ExpoGoiás 2010;• Melhor Úbere da Pista Megaleite 2010.

Jojoba Vila Rica(Modelo TE de Bras. x Fada Vila Rica)Lact. Real: 6.695 kg/365 diasLact. Ajustada: 9.909 kg/365 dias• Grande Campeã Gir Mocha Expozebu 2009;• Grande Campeã Torneio Leiteiro Gir Mocha Expozebu 2009.

Vic FIV JMMA(Radar dos Poções x Fada Vila Rica)Lact. Real: 7.220 kg/305 diasLact. Ajustada: 11.408 kg/305 dias

• Res. Campeã Vaca Jovem Megaleite 2011;• Melhor Úbere Jovem Megaleite 2011;• Res. Grande Campeã Expoagro / Luziânia 2011;• Melhor Úbere Jovem Expoagro / Luziânia 2011;• Campeã Vaca Jovem Expoagro / Luziânia 2011.

Kokika FIV Vila Rica(Efalc Paraíso Caju x Fada Vila Rica)Lact. Real: 9.595,4 kg/365 dias (1ª lactação)Lact. Ajustada: 15.161 kg/365 dias• Campeã Bezerra Mocha Expozebu 2008;• Campeã Bezerra Mocha Megaleite 2008;• Res. Campeã Femea Jovem do Torneio Leiteiro da Expozebu 2010 com média de 35,21 kg/dia.

IRADO TE VILA RICA(Meteoro de Bras. x Fada Vila Rica)Mãe é uma das melhores matrizes mochas do Gri Leiteiro;Pai e Avô são líderes do Sumário Embrapa/ABCGIL e ABCZ/UNESP;Mãe é Grande Campeã e Melhor úbere (mocho) Megaleite 2008 com média de 37,2kg/dia.

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Soluçãode Brasília(Impressor de Bras. x Macaúba Bras.)

Lactação Real: 8.956,30 kg (365 dias)Uma das melhores matrizesda Fazenda Vila Rica.

FadaVila Rica(C.A. Sansãox Campana da Faroeste)Lact. Real: 8.124,30 kg (365 dias) 1ª lactaçãoLact. Ajustada: 9.181,0 kg (365 dias)• Grande Campeã Mocha do Torneio Leiteiro Expozebu 2008 com média diária de 37,00 kg/dia;• Grande Campeã e Melhor Úbere Megaleite 2008;• Grande Campeã e Melhor Úbere da 1ª Exposição Brasileira / Brasília 2006;• Grande Campeã Mocha do Torneio Leiteiro da 1ª Exposição Brasileira / Brasília 2006 com média de 31,24 kg/dia.

As relíquias genéticas da Vila Rica.

An2 Vila Rica - RGLed13.indd 1 26/10/11 14:52

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Dilson Cordeiro de MenezesBR 070, Km 46 - Cocalzinho - GO • (61) 3363.8575 - (61) [email protected][email protected]

Via FIV JMMA(C.A. Sansão x Solução de Bras.)Lact. Real: 9.223 kg/365 diasLact. Ajustada: 14.572 kg/365 diasAos 45 meses, c omo vaca jovem, bateu o Recorde Mundial de sua categoria produzindo média de 49,393 kg/dia na Megaleite 2011, sendo a primeira vez que uma vaca jovem sagrou-se

Joyce FIV Vila Rica(C.A. Sansão x Solução de Bras.)Lact. Real: 10.675 kg/365 dias (1ª lactação)

Lact. Ajustada: 11.831 kg/365 dias

Haná TE Vila Rica(C.A. Paladino x Solução de Bras.)Lact. Real: 8.768,5 kg/365 dias (1ª lactação)

Lact. Ajustada: 12.977 kg/365 dias• Res. Campeã Fêmea Jovem Torneio Leiteiro da 2ª Exposição Brasileira / Brasília/2007 com média de 28,810 kg.• 3ª Vaca Campeã no Campeonato Vaca Adulta da Expozebu/2011.

KALIKA FIV VILA RICA(Radar dos Poções x Solução de Bras.)Radar, Impressor e Caju num só pedigree;Pai é um dos lideres do Sumário ABCZ/UNESP 2011;Mãe é uma das melhores matrizes da Fazenda Vila Rica;Irmão Paterno de matrizes consagradas como Taça, Prateada, Laguna, entre outras.

Iaiá TE Vila Rica(Meteoro de Bras. x Fada Vila Rica)Lact. Real: 8.123,4 kg/365 dias (1ª lactação)Lact. Ajustada: 11.454 kg/365 dias• Campeã Fêmea Jovem Torneio Leiteiro e Melhor Úbere Mocho Megaleite 2008 com média de 32,45 kg/dia;• Campeã Vaca Jovem e Grande Campeã Mocha Torneio Leiteiro Expoabra Brasília 2008 com média de 30,247 kg/dia.• Grande Campeã e Melhor Úbere Mocho Expoabra Brasília 2008;• Melhor Úbere do Torneio Geral da ExpoGoiás 2010;• Melhor Úbere da Pista Megaleite 2010.

Jojoba Vila Rica(Modelo TE de Bras. x Fada Vila Rica)Lact. Real: 6.695 kg/365 diasLact. Ajustada: 9.909 kg/365 dias• Grande Campeã Gir Mocha Expozebu 2009;• Grande Campeã Torneio Leiteiro Gir Mocha Expozebu 2009.

Vic FIV JMMA(Radar dos Poções x Fada Vila Rica)Lact. Real: 7.220 kg/305 diasLact. Ajustada: 11.408 kg/305 dias

• Res. Campeã Vaca Jovem Megaleite 2011;• Melhor Úbere Jovem Megaleite 2011;• Res. Grande Campeã Expoagro / Luziânia 2011;• Melhor Úbere Jovem Expoagro / Luziânia 2011;• Campeã Vaca Jovem Expoagro / Luziânia 2011.

Kokika FIV Vila Rica(Efalc Paraíso Caju x Fada Vila Rica)Lact. Real: 9.595,4 kg/365 dias (1ª lactação)Lact. Ajustada: 15.161 kg/365 dias• Campeã Bezerra Mocha Expozebu 2008;• Campeã Bezerra Mocha Megaleite 2008;• Res. Campeã Femea Jovem do Torneio Leiteiro da Expozebu 2010 com média de 35,21 kg/dia.

IRADO TE VILA RICA(Meteoro de Bras. x Fada Vila Rica)Mãe é uma das melhores matrizes mochas do Gri Leiteiro;Pai e Avô são líderes do Sumário Embrapa/ABCGIL e ABCZ/UNESP;Mãe é Grande Campeã e Melhor úbere (mocho) Megaleite 2008 com média de 37,2kg/dia.

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Soluçãode Brasília(Impressor de Bras. x Macaúba Bras.)

Lactação Real: 8.956,30 kg (365 dias)Uma das melhores matrizesda Fazenda Vila Rica.

FadaVila Rica(C.A. Sansãox Campana da Faroeste)Lact. Real: 8.124,30 kg (365 dias) 1ª lactaçãoLact. Ajustada: 9.181,0 kg (365 dias)• Grande Campeã Mocha do Torneio Leiteiro Expozebu 2008 com média diária de 37,00 kg/dia;• Grande Campeã e Melhor Úbere Megaleite 2008;• Grande Campeã e Melhor Úbere da 1ª Exposição Brasileira / Brasília 2006;• Grande Campeã Mocha do Torneio Leiteiro da 1ª Exposição Brasileira / Brasília 2006 com média de 31,24 kg/dia.

As relíquias genéticas da Vila Rica.

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GaleriaDE FOTOSGaleriaDE FOTOSGaleriaDE FOTOSGaleriaDE FOTOSTÁ TODO MUNDO LENDO

Andréia NunesFábio Miziara e Weslliane Roriz NeulsBeto Hernandez

Caio Andrade Cunha

Gabriel Vilaverde

Henrique Figueira

Jordane Silva

José Roberto Roland de Oliveira Luciano Conceição

Wander AzevedoFernanda Carvalho e Renata OkanoLuiz Alberto de Paula e Souza

Silvio Queiroz PinheiroLuciano e Francisco JB Oliveira

Paulo Roberto Andrade Cunha e Tiago Soares Fonseca

Dilson Cordeiro de Menezes

Eduardo Milagre João Gabriel e Carlão da Publique

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Zzn Peres

GaleriaDE FOTOSTÁ TODO MUNDO LENDO

Luciano Conceição

Wander Azevedo

Cleidi e Ilisei Pressler

Jairo Gorczevski

André Alci de Castilho

Crecélio de Souza

Álvaro BombonattoRoque Cacciamani

Adonias Souza Santos Antonio Lopes BatistaLourenço da Central Leilões

Giovanie Henrique Rocha da C.R.I.

José Amaral

Mateus Amaral

Camila Almeida Eduardo Falcão e amigo

Lourdes Toninie Jaime Conceição

e Maria Rosania Alves

Airton Scheneider e Loiva Scheneider

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GaleriaDE FOTOSGaleriaDE FOTOSGaleriaDE FOTOSGaleriaDE FOTOSTÁ TODO MUNDO LENDO

José de Castro

Gildásio

Maria Dias

Alessandra Arnaud e Marcia

Carlão e José Mário Miranda Abdo

Bruno Machado

Ivan Ledic

Helbânio Barbosa

Leiloeiro Adriano Augusto

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Bruno Machado

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rova de Pré-Seleção de Touros para o Teste de Progênie

Por André Rabelo Fernandes – Zootecnista, B. Sc. - ABCGILEduardo Soares de Souza – Zootecnista, B. Sc. - ABCGIL

Aníbal Eugênio Vercesi Filho – Médico Veterinário, D. SC - APTA/ABCGILRanielly da Silva Maciel – Médica Veterinária, B. Sc. - ABCGIL

Márcio Ramos – Zootecnista, B. Sc. - ABCGILe Faustos Cerqueira Gomes – Zootecnista, B. Sc. - ABCGIL

ampo Técnico

O Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro – PNMGL, uma parceria entre à Associação

Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro – ABCGIL e Embrapa Gado de Leite, iniciou seus trabalhos em 1985 com o objetivo de promover o melhoramento genético da raça para produção de leite. Além da avaliação genética para volume de leite, o Programa disponibiliza informações para características de composição do leite, conformação e manejo, além da genotipagem dos touros para os alelos da kapa-caseína e beta-lactoglobulina, fornecendo assim aos usuários desta genética ferramentas

importantes para sua utilização tanto na raça pura quanto em cruzamentos com outras raças leiteiras.Desde o princípio até os dias atuais o

PNMGL vem passando por constante aprimoramento, incorporando sempre novas provas e aumentando o número de características avaliadas nas matrizes e reprodutores.A partir de 2009, critérios técnicos

mais rígidos foram incorporados para a entrada de jovens reprodutores no Teste de Progênie. Também foram disponibilizadas vagas para tourinhos com pedigree “mais aberto” visando o controle da endogamia na população pura.

A seleção de touros para participação no teste de progênie sem prévio conhecimento das características de ordem reprodutiva pode acarretar em prejuízos tanto para o criador, para o PNMGL e principalmente para o Gir Leiteiro, que terá disseminado em sua população uma genética de animais de baixa fertilidade.A partir de 2009, a ABCGIL em

parceria com a EMBRAPA/CNPGL e FAZU, iniciaram uma nova etapa na evolução técnica do PNMGL, a Prova de Pré-Seleção de touros para o Teste de Progênie. Nesta prova, são avaliadas características reprodutivas (congelabilidade, motilidade,

Zzn Peres

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defeitos maiores e menores, etc) ligadas à produção comercial de sêmen nos tourinhos candidatos ao TP. Atualmente, além destas características seminais, estão sendo estudadas características funcionais como temperamento, libido e característica de conformação. Com isso, pretende-se formar um banco de dados consistente na parte reprodutiva de machos, o que possibilitará posteriores estudos de associação genética com características produtivas e reprodutivas nas fêmeas, visando o aumento da acurácia e funcionalidade na seleção do Gir Leiteiro. O resultado da 1º Prova de Pré-

Seleção foi apresentado ao público durante a Expozebu 2010 com a divulgação dos resultados, onde 14 jovens touros foram aprovados para as características de fertilidade e libido e com isso ingressaram no 25º Grupo

de Touros de Teste de Progênie.Os touros aprovados na 1ª Prova

tiveram resultados excepcionais nas centrais de coleta e processamento de sêmen, coletando rapidamente as 550 doses do Teste de Progênie e retornando posteriormente para seus rebanhos de origem. O bom desempenho destes touros nas centrais confirmou a importância da Prova de Pré-Seleção, validando todo o processo de coleta de dados reprodutivos aos quais os touros foram submetidos.Com o intuito de sempre evoluir na pré-

seleção de touros, foram incorporadas este ano na 2ª Prova avaliações fenotípicas que dizem respeito a características funcionais. Portanto para entrar em Teste de Progênie, o touro além de ser classificado pelas avaliações de fertilidade e libido, deverá também ser aprovado para funcionalidade. Para isso foi criado

o Índice de Classificação de Touros – ICT, o qual irá pontuar os touros em uma escala de 1 a 100 pontos, tendo cada característica um peso específico dentro deste índice. Com o ICT será possível disponibilizar para o Teste de Progênie touros mais férteis, equilibrados e longevos o que garantirá melhores resultados na vida produtiva das matrizes Gir Leiteiro. Vale ressaltar que os ponderadores do índice são “empíricos”, ou seja, foram determinados baseados na opinião de um grupo de técnicos e pesquisadores ligados à prova.Na 2ª Prova de Pré-Seleção de Touros

para o Teste de Progênie à ABCGIL e EMBRAPA identificaram animais de grande fertilidade e funcionalidade, aumentando a chance de sucesso dos jovens reprodutores que entraram em processo de avaliação no 26º Grupo e já tiveram seu sêmen distribuído por todo o País.

Para a 3ª Prova de Pré-Seleção que iniciará a partir do dia 7 de novembro deste ano com a entrada dos animais na FAZU, foram reservadas 70 vagas, mostrando que a prova vem crescendo ano após ano, tanto em quantidade de

animais como na qualidade dos dados obtidos. A constante evolução técnica é o principal objetivo do PNMGL que caminha em direção ao futuro buscando a sustentabilidade do Gir Leiteiro para a produção de leite em

ambiente tropical, efetuando ações que se iniciam desde a pré-seleção dos futuros reprodutores, passando por todo o acompanhamento de suas progênies até chegar ao resultado final das provas.

Os resultados dos touros classificados pode ser observado abaixo:

COLOCAÇÃO NOME REGISTRO CE PIGMENTAÇÃOIDADE APRUMOSTIPO FUNCIONAL FERTILIDADE TEMPERAMENTOPESO (KG) UMBIGOESTRUTURA LIBIDO RESULTADO FINALICT

1º2º3º4º5º6º7º8º9º10º11º12º13º14º15º16º17º18º19º20º21º22º23º24º25º26º27º28º

MUT 1113LLB 161RRP 6333JRF 415JMMA 810KCA 1705BRTG 35IVAR 495RRP 6424JFR 2919LEIT 18FGVP 824IVAR 342RCPO 89IVAR 768FJAG 38TOLA 74EBF 56FGVP 985RMM 273GVCS 14JDRB 1759TZN 25PHPO 456KCA 1708IVAR 1088FBGO 728JRF 458

6,04,05,06,06,05,05,05,04,05,04,03,33,03,03,34,03,02,34,04,03,03,03,74,03,02,32,32,3

841008492100100611009284100100848484100100929010084768476767684100

642592506546567544452500491413528550563534445515464430440559388518415373484378364430

4,05,06,04,04,03,04,73,74,34,05,02,75,04,03,32,04,73,04,73,02,74,04,03,34,03,73,74,0

6666665466655666666666566644

34M / 28D31M / 14D34M / 11D31M / 15D31M / 13D31M / 13D25M / 26D28M / 25D31M / 5D31M / 23D34M / 15D33M / 26D30M / 18D30M / 6D26M / 17D34M / 9D26M / 15D24M / 26D28M / 28D32M / 13D23M / 15D26M / 3D22M / 6D34M / 17D31M / 11D23M / 8D31M / 12D22M / 4D

6,05,05,05,05,06,05,05,05,04,04,05,03,04,04,74,04,03,34,73,03,34,03,73,73,03,03,33,7

4245246654164455560543503561

35,034,036,039,033,038,033,037,035,031,035,035,034,032,533,040,037,034,029,036,033,032,031,534,536,032,029,036,0

6,05,04,05,06,03,05,75,03,05,05,05,76,03,06,05,01,05,73,72,06,04,02,05,73,03,05,02,7

2,05,03,02,02,03,03,72,03,33,03,02,74,05,01,32,02,32,71,02,02,02,01,72,74,03,71,02,3

82,8082,3381,8081,7381,1778,6777,8777,8377,1275,6375,3074,8371,9771,3071,1970,8370,2269,0767,8966,8365,3064,8764,7464,7064,3763,6462,1360,28

APROVADOAPROVADOAPROVADOAPROVADOAPROVADOAPROVADOAPROVADOAPROVADOAPROVADOAPROVADOAPROVADOAPROVADOAPROVADOAPROVADOAPROVADOAPROVADOAPROVADOAPROVADOAPROVADOAPROVADOAPROVADOAPROVADOAPROVADOAPROVADOAPROVADOAPROVADOAPROVADOAPROVADO

HELP FIV F. MUTUMSOBERANO FIV BADAJÓSHYANK FIV DE BRASÍLIAJQR PAGÉXINGO JMMACA HELIACO TECURIO FIV BRTCIPRIO VILLEFORTHIRAM FIV DE BRASÍLIAANGICO FIV JASDANDOMENICO LEITJIVAGO DA EPAMIGCHOFAR VILLEFORTHÉRCULES FIVDISC EMULO VILLEFORTDOM SAN 10 FIV JAODION TOLJANGO EBFJALGENO DA EPAMIGELBANO FIV JACURUTUBRIGADEIRO FIV DA VACSONICO FIV DA PALMACONDE FIVPH DESTINOCA HEBRAICO TEDADO VILLEFORTFB GREGOJQR SARRACENO

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40 | | | | Revista Gir Leiteiro 2011

Leite Afora

Gir Leiteiro bate recorde em torneio da Megaleite

Recorde mundial no torneio leiteiro de Uberlândia Zzn Peres

A 13ª Exposição Nacional do Gir Leiteiro de Uberaba, na Megaleite 2011, em

Uberaba, MG, encerrou o ranking de exposições 2010/2011. No concurso leiteiro, que contou com a participação de 59 fêmeas, quem fez a festa foi o criador José Mário Miranda Abdo, da Fazenda Mutum, de Alexânia, Goiás. A vaca Via FIV JMMA, de sua propriedade, que conquistara o título mundial de produção Vaca Jovem, na primeira semana de junho, na Exposição de Morrinhos, GO, superou sua própria marca com o total de 148,180 quilos de leite e média de 49,393 quilos por ordenha. Na Megaleite, a recordista mundial de produção Via FIV JMMA foi Grande Campeã do Concurso, Campeã Vaca Jovem e melhor úbere da categoria. A Fazenda Calciolândia, de Gabriel Donato de Andrade, também se destacou na mostra com

Shiva TE CAL. A vaca produziu o total 146,800 kg de leite e média de 48,933 kg, foi Campeã Vaca Adulta e Reservada Grande Campeã do Concurso Leiteiro. André Rabelo Fernandes, Euclides Prata Santos Neto e Lilian Mara Borges Jacinto dividiram os trabalhos de pista e escolheram Gabinete Silvania, de Geraldo Antonio de O. Marques, como Grande Campeão, e Fécula T.E. F. Mutum, de Leo Machado Ferreira, como Grande Campeã. A Melhor Novilha foi Dipirona Villefort, de Virgilio Villefort Martins. O Melhor Criador foi Leo Machado Ferreira e o Melhor Expositor, José Abdo Miranda Abdo. Segundo o presidente da ABCGIL, Silvio Queiroz Pinheiro, que acompanhou a premiação, as raças zebuínas produtoras de leite são ferramentas de segurança alimentar para o mundo. “A seleção vai continuar e

as batalhas a serem enfrentadas são as do protecionismo e reservas de mercado internacional”, disse. Já o diretor da ABCZ, José de Castro, criador de Gir Leiteiro, destacou a importância dos testes de progênie para a disseminação genética de touros provados e animais realmente melhoradores, “pois a herdabilidade de características leiteiras do gado é mais difícil de ser transferida aos filhos”.

A pista de julgamento da 4ª Exposição Especializada do Gir Leiteiro de Uberlândia,

MG, a Camaru 2011, foi “invadida” Por nada menos que 378 animais dessa raça, que passaram pelo crivo dos jurados André Rabelo, Lucyana Queiroz e José Otávio Lemos, auxiliados por Camila Barbosa (estudante de veterinária na Unipac, em Uberlândia) e pelos veterinários Poliana Melo e Adriano Bicalho.A grande estrela do evento foi a Fazenda Mutum, de Leo Machado, que quebrou novo recorde mundial em torneio leiteiro com Fécula FIV Mutum. Grande Campeã Nacional do Gir Leiteiro, a matriz produziu 52,793 kg de leite, competindo com

46 matrizes e quebrou seu próprio recorde, de 51,227 quilos de leite, registrado em Luziânia, GO. Depois de quebrar seu próprio recorde na Camaru, Fécula foi para a pista de julgamento: levou o Grande Campeonato e recebeu o título de Melhor Úbere Vaca Adulta.Além de bater mais um recorde mundial, a Fazenda Mutum conquistou o Grande Campeonato Fêmea, ganhou R$ 6 mil em prêmios do torneio leiteiro e um carro zero quilômetro pelo recorde da exposição. Também conquistou os títulos de Melhor Expositor e Melhor Criador em Uberlândia, fez o Campeonato de Progênie de Pai com o touro Fardo FIV F. Mutum,

que ainda está em teste, mas já é destaca com vários prêmios em pista e valorização nos leilões.Na opinião do coordenador geral da exposição e criador de Gir Leiteiro, Paulo Roberto Andrade Cunha, a exposição foi histórica e consolidou a raça na região, com a presença de 45 expositores, 378 animais em pista, mais de 40 vacas em torneio leiteiro. Em sua opinião, o sucesso da mostra mineira foi coroado com a histórica quebra de recorde mundial de produção de leite. “Registramos crescimento em quantidade e qualidade. Apenas para se ter uma ideia, o recorde de produção de leite em Uberlândia cresceu 47,7 %”, destacou.

José Mario Miranda AbdoMelhor Expositor da Megaleite 2011

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Raça mostra força na Expointer

Gir Leiteiro, a estrela da ExpoZebu

ABCZ

Vilmar da Rosa

O Núcleo Gaúcho de Criadores de Gir Leiteiro (NGCGL) organizou a 2ª Exposição

gaúcha de Gir Leiteiro na Expointer 2011, em Esteio, evento realizado de 27 de agosto a 4 de setembro, em Esteio, RS. O número de animais presentes na mostra Gir Leiteiro cresceu 31% em relação a 2010 e ocupou mais um corredor no pavilhão de bovinos de leite do Parque de Exposições Assis Brasil. Ao todo, foram 93 animais, de 11 expositores do Rio Grande do Sul e integrantes do quadro de sócios do Núcleo. O Gir Leiteiro novamente destacou-se entre as raças leiteiras participantes e os animais chamaram a atenção dos visitantes que passavam por perto dos pavilhões. O estande do NGCGL recebeu criadores e interessados que puderam conferir o vídeo institucional produzido pela

ABCGIL – Associação Brasileira de Criadores de Gir Leiteiro, a edição 2011 do folder institucional do Gir Leiteiro gaúcho, intitulado Gir Leiteiro, a alternativa inteligente para o produtor de leite, além de terem a oportunidade de degustar de queijo colonial e doce de leite caseiro gaúchos, feitos com leite de vacas Gir Leiteiro. Na Expointer, tivemos a oportunidade de mostrar a evolução zootécnica da raça para a produção de leite a custo adequado. Tais qualidades, somadas à boa adaptação do Gir Leiteiro ao pampa gaúcho, estão atraindo os produtores de leite que buscam otimizar os lucros da atividade leiteira”, disse José Adalmir Ribeiro do Amaral, coordenador do NGCGL e recém-empossado o novo presidente da Associação dos Criadores Gaúchos de Zebu. O julgamento ocorreu nos dias 28 e 29 de agosto. Os animais

passaram pelo crivo da jurada oficial da ABCZ/ABCGIL, Tatiane Almeida Drummond Tetzner. Após uma disputa bastante acirrada, Arco (Catuaí COM com Dóris COM), exposto por Álvaro José Bombonatto, do Sítio Santo Antônio, em Nova Alvorada, RS, foi o Grande Campeão. Entre as fêmeas o destaque foi Senadora TE da CAL, filha de Benfeitor Raposo da CAL com Juliana da CAL, Grande Campeã da mostra gaúcha. A matriz foi exposta por Carlos Jacob Wallauer, da Agropecuária Fortaleza, em Salvador do Sul, RS.

Com um total 983 exemplares inscritos para os julgamentos e 77

vacas para o torneio leiteiro, os Gir Leiteiro foi a grande estrela da ExpoZebu 2011, superando a marca de 1.500 animais, recorde entre as raças da mostra mineira. O 33º Concurso Leiteiro da ExpoZebu também registrou recorde com Quimbanda da CAL, com 49,68 quilos de leite por dia e produção total de 149,03 kg. A grande campeã da competição foi Quimbanda Cal, de propriedade de Gabriel Donato de Andrade, da Calciolândia, superou as outras raças que participaram do torneio e bateu o próprio recorde duas vezes em 30 dias. A reservada Grande Campeã foi Jasmim FIV Vila Rica, do criador Dilson

Cordeiro Menezes, com produção total de 139,30 kg de leite e média de 46,43 kg. A campeã Melhor Úbere Vaca Adulta foi Udotea Cal, também do criador Gabriel Donato e Melhor Úbere Vaca Jovem foi Afrodite Cal, da pecuarista Marília Furtado de Andrade. Na Categoria Melhor Úbere Fêmea Jovem, venceu Xalana FIV JMMA, de José Mário Miranda Abdo, e na categoria Vaca Adulta, o prêmio de Melhor Úbere ficou com Dreca da Epamig, de criador Reginaldo José da Silva. Na pista de julgamento Hirsuta F. Mutum (Modelo TE de Brasília na vaca Palma F Mutum), do criador e expositor Leo Machado Ferreira, da Fazenda Mutum, destaque entre as 535 fêmeas inscritas de 105 criatórios, foi a Grande Campeã

da ExpoZebu 2011. A Reservada Grande Campeã foi Sandy TE da CAL (Radar dos Poções com Juliana Cal) de Gabriel Donato de Andrade, da Calciolândia.Dentre os machos, Gabinete Silvania, do expositor Geraldo Antonio Marques, foi o Grande Campeão. Criação da Estância Silvania, é filho do reprodutor Dom TE da Silvania com Ametista da Silvania. O Reservado Grande Campeão foi XSansão FIV JMMA (Sansão com Atalaia), de José Mário Miranda Abdo.

Leonídio e a Grande CampeãHirsuta F. Mutum

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Leite Afora

Exposição de Jacareí abre ranking 2011/2012

Ituverava - SP

Araçatuba - SPZzn Peres

A 10ª Exposição Estadual Paulista do Gir Leiteiro, realizada em Jacareí,

SP, durante a Fapija – Feira Agropecuária e Industrial de Jacareí, abriu o ranking paulista e nacional de 2011/2012. O destaque da mostra paulista foi Eduardo Falcão, da Estância Silvania, que ficou com os títulos de Melhor Criador e Melhor Expositor de Jacareí. Além disso, fez a Grande Campeã, com Inspiração, filha de Dom TE Silvania. Com Desejo

TE Silvania, o criador ficou com o título de Grande Campeão e, com Golias TE Silvania, o de Reservado Grande Campeão. Doçura TE da Silvania, de Antonio Lopes Batista, foi a Grande Campeã do Torneio Leiteiro de Jacareí. A matriz, que também levou o título de Campeã Vaca Adulta (acima de 48 meses), produziu a média diária de 34,333 quilos de leite. A Estância Silvania ficou com o título de Reservada, com a matriz Gamela Silvania, que produziu média de 29,187 quilos.

A 1ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Ituverava, maior mostra paulista do Gir

Leiteiro homologada pela ABCGIL – Associação Brasileira de Criadores de Gir Leiteiro, contou com a presença de 120 animais, dos quais 107 em pista e 13 vacas no concurso leiteiro. No total, 15 expositores prestigiaram o evento: Adonias Souza dos Santos, José Coelho Vitor, Maria Tereza Lemos Costa Calil, Adriano e Kenyti

Okano, Eduardo Âmbar, Antonio Paulo Abate, Célio José de Matos, Elza Marli Salatino, Flávio Manzato, José Antonio de Oliveira, Paulo Ricardo Maximiano, Reginaldo José da Silva e Silvio Luiz Monteiro.A Grande Campeã na pista de julgamento foi Queimada dos Poções, de Kenyti Okano. A Reservada Grande Campeã e Melhor Úbere Vaca Adulta foi PH Baby, de Maria Tereza Lemos Costa Calil, que também levou

o título de Campeã Vaca Adulta, desta vez com Eldorada da Epamig, com produção média de 39,153 kg de leite. Já Mulatinha da SR, de José Reginaldo da Silva, foi a Campeã Fêmea Jovem, com média de 36,780 quilos. Outro destaque foi Linda FIV Rio Vale, criação da Rio Vale Agronegócios e propriedade de Silvio Enande, que conquistou os prêmios Campeã Fêmea Jovem, com média de 29,460 quilos.

A 2ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Araçatuba, SP, levou a Expo Araçatuba,

SP, no Parque de Exposições Clibas de Almeida Prado, 135 animais: 125 em pista e 10 no torneio

leiteiro. Além de Melhor Criador, Kenyti Okano conquistou os títulos mais importantes da exposição: Grande Campeão, com Guri FIV Kenio, Grande Campeã, Dazcind Kenyo que também foi a Grande Campeã do Torneio Leiteiro. A Melhor Novilha foi Dinan Tola, de Adonias Souza dos Santos. A dra. Dalila Galdeano Lopes, da Essência Agropecuária, de Marília,

SP, sagrou-se Melhor Expositor pelo segundo ano consecutivo. Os destaques da Essência foram Doutrina FIV da Ubre (Campeã Vaca Jovem no torneiro leiteiro, Melhor Úbere Vaca Jovem e Reservada Campeã Vaca Jovem) e C. A. Ilíada (Reservada Grande Campeã Jovem, Campeã Fêmea Jovem no torneio leiteiro e Melhor Úbere Jovem).

Eduardo Falcão e Adonias Souza Santos

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Leite Afora

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A 6ª Exposição Estadual Fluminense do Gir Leiteiro, ranqueada pela Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro – ABCGIL, foi um dos destaques da 69ª ExpoCordeiro, evento realizado em julho em Cordeiro, RJ. No total, 28 expositores inscreveram 251 animais em pista e 34 vacas em torneio leiteiro, um número recorde na mostra. Prestigiaram o evento Maria Tereza Costa Calil, da Fazenda Paraíso, em Franca, SP, Elio Virgínio Pimentel, da Fazenda Jabaquara, no Espírito Santo, e todos os expositores de Gir Leiteiro do Rio de Janeiro, sem exceção, segundo a ABCGIL. No evento, José Antonio Silva Lino levou os títulos de Melhor Criador e Melhor Expositor. O Grande Campeão foi Deputado do Marcão, de Wolmer Cerqueira dos Santos, e a Grande Campeã Bondade FIV Lera, exposta por Luiz Eutálio Rodrigues de Almeida, e Melhor Novilha Eugenia FIV TOL, de Maria Tereza Costa Calil. No torneio leiteiro a Campeã foi Eminência Kubera, de Elio Virgínio Pimentel.

Deputado do Marcão, do expositor Volmer Cerqueira dos Santos, e Bondade FIV Lera, de Luiz Eutálio Rodrigues de Almeida, foram, respectivamente, o Grande Campeão e a Grande Campeã da 4ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Resende, RJ. O evento foi realizado de 26/9 a 2/10 e contou com 104 animais inscritos para o julgamento em pista e 19 para o Concurso Leiteiro. A Grande Campeã do Concurso Leiteiro (Vaca Adulta) foi Alamanda, do expositor Lucio Rodrigues Gomes, com média de 41,33 kg de leite e produção total 124,00 kg. A campeã Vaca Jovem foi Iberia FIV do Joá (média de 32,80 kg de leite e total de 98,42 kg), campeã Fêmea Jovem foi Sidarta Y da BX (média de 30,58 kg e total de 91,74 kg de leite), ambas de Volmer Cerqueira dos Santos.

Cordeiro registra recorde de animais

Resende - RJ

Ano após ano, a ABCGIL – Associação Brasileira de Criadores de Gir Leiteiro tem registrado recordes sucessivos no número de exposições. Em 2010 não foi diferente. Para se ter uma ideia, a entidade deve fechar o ano com 55 exposições

homologadas e ranqueadas. Confira, a seguir, os resultados das mostras realizadas de maio a meados de outubro.

2ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Pará de Minas - MG Status: RanqueadaMês de realização: 5/2011Número de animais em pista: 171Concurso Leiteiro: 14Grande Campeão: Ivar 430 - Cipó VillefortExpositor: Virgilio Villefort MartinsGrande Campeã: Tola 47 - Cesarea TOLExpositor: Pedro Venancio BarbosaMelhor Novilha: Dipirona VillefortExpositor: Virgilio VillefortCampeã do Torneio Leiteiro: FAB 308 - Fabel Model Braga TE Melhor Criador: Agroville – Agric. e Empreend. Ltda.Melhor Expositor: Virgilio Villefort Martins

1ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Atibaia - SP Status: HomologadaMês de realização: 5/2011Número de animais em pista: 65Concurso Leiteiro: 6Grande Campeão: SRNA 109 - Famoso da AlbalatExpositor: Antonio Lopes BatistaGrande Campeã: SRNA 60 - Ervilha da Albalat

Expositor: Antonio Lopes BatistaMelhor Novilha: JFR 3052 - Blenda FIV da JasdaExpositor: Paulo Ricardo MaximianoCampeã do Torneio Leiteiro: RRP 6264 - Heureca FIV de Brasília Melhor Criador: Antonio Lopes BatistaMelhor Expositor: Antonio Lopes Batista

2ª Exposição Estadual do Gir Leiteiro de Goiás – Goiânia - GOStatus: RanqueadaMês de realização: 5/2011Número de animais em pista: 157Concurso Leiteiro: 16Grande Campeão: JMMA 858 - Xsansão FIV JmmaExpositor: José Mário Miranda AbdoGrande Campeã: MUT 753 - Fécula TE F. MutumExpositor: Leo Machado FerreiraMelhor Novilha: MUT 1509 - Jaina f. MutumExpositor: Leo Machado FerreiraCampeã do Torneio Leiteiro: JMMA 390 - SHERA JMMA Melhor Criador: Leo Machado FerreiraMelhor Expositor: Leo Machado Ferreira

5ª Exposição Especializada do Gir Leiteiro

de Franca - SP – Expoagro Status: RanqueadaMês de realização: 5/2011Número de animais em pista: 131Concurso Leiteiro: 12Grande Campeão: CAL 7755 - Apollo CALExpositor: Marilia Furtado de AndradeGrande Campeã: APPG 1127 - Queimada dos PoçõesExpositor: Kenyti OkanoMelhor Novilha: Campeã: KOK 223 - Gincana FIV KenyoExpositor: Kenyti OkanoCampeã do Torneio Leiteiro: CAL 5695 - Safada TE CALMelhor Criador: Gabriel Donato de AndradeMelhor Expositor: Marilia Furtado de Andrade

1ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Jequié - BA Status: HomologadaMês de realização: 5/2011Número de animais em pista: 84Concurso Leiteiro: 10Grande Campeão: JGVA 48 - Destaque FIV da JGVA Expositor: José Geraldo Vaz AlmeidaGrande Campeã: BJA 365 - Sedução FIV Belleus

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Leite Afora

Expositor: Perivaldo M. de VasconcelosMelhor Novilha: TZN 39 - Devoção STZAExpositor: Paulo Eduardo Guimarães FreitasCampeã do Torneio Leiteiro: MOAG 40 - Ambiciosa FIV MorenaMelhor Criador: Morena Agropecuária Ltda.Melhor Expositor: Morena Agropecuária Ltda. 1ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Ourinhos - SPStatus: HomologadaMês de realização: 6/2011Número de animais em pista: 60Concurso Leiteiro: 11Grande Campeão: ASSR 33 - Dardo das VeredasExpositor: Adonias Souza dos SantosGrande Campeã: KCA 1698 - C.A Ilíada TEExpositor: Dalila Galdeano LopesMelhor Novilha: TOLA 101 - Dinan TOLAExpositor: Adonias Souza dos SantosCampeã do Torneio Leiteiro: VWX1 - FacilândiaMelhor Criador: Dalila Galdeano LopesMelhor Expositor: Dalila Galdeano Lopes

2ª Exposição Especializada do Gir Leiteiro de Belo Horizonte - MG Status: RanqueadaMês de realização: 5-6/2011Número de animais em pista: 306Concurso Leiteiro: 10Grande Campeão: EFC 946 - Gabinete SilvaniaExpositor: Geraldo Antonio de O. MarquesGrande Campeã: CAL 5695 - Safada TE CALExpositor: Marilia Furtado de AndradeMelhor Novilha: CAL 9347 - Dina FIV CALExpositor: Danilo Hamdan de AndradeCampeã do Torneio Leiteiro: CAL 6662 - Trova TE CALMelhor Criador: Gabriel Donato de AndradeMelhor Expositor: Virgilio Villefort Martins

5ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Mococa - SP Status: RanqueadaMês de realização: 6/2011Número de animais em pista: 69Concurso Leiteiro: 6Grande Campeão: FBGO 646 - FB FoxtroteExpositor: Jose de Castro Rodrigues NettoGrande Campeã: KCA 1300 - CA EnseadaExpositor: Joaquim J. C. Noronha e Outro Cond.Melhor Novilha: TOLA 112 - Desirre FIV TOLExpositor: Maria Tereza Lemos Costa CalilCampeã do Torneio Leiteiro: BJAS489 - Filipina TEMelhor Criador: Joaquim J. C. Noronha e Outro Cond.Melhor Expositor: Joaquim J. C. Noronha e Outro Cond.

1ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Ituiutaba - MGStatus: Homologada

Mês de realização: 6/2011Número de animais em pista: 60Concurso Leiteiro: 9Grande Campeão: JJJR 84 - Recital do JacintoExpositor: Jair e José Alves CamargoGrande Campeã: RRP 5173 - Butique de Bras.Expositor: Rancho Serrano Ltda.Melhor Novilha: Wadi 20 - AlmaExpositor: Winston Frederico Almeida DrumontCampeã do Torneio Leiteiro: RMVV 36 - Aruda TEMelhor Criador: Roberto Martins VillelaMelhor Expositor: Winston Frederico Almeida Drumont

3ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Morrinhos - GO Status: RanqueadaMês de realização: 6/2011Número de animais em pista: 117Concurso Leiteiro: 13Grande Campeão: JMMA 858 - Xsansão FIV JMMAExpositor: José Mário Miranda AbdoGrande Campeã: MUT 710 - Folia FIV F. MutumExpositor: Leo Machado FerreiraMelhor Novilha: MUT 1509 - Jaina F. MutumExpositor: Leo Machado FerreiraCampeã do Torneio Leiteiro: JDRB1192 - Odiva da Palma Melhor Criador: José Mário Miranda AbdoMelhor Expositor: José Mário Miranda Abdo 1ª Exposição Especializada do Gir Leiteiro de Quissamã - RJ Status: HomologadaMês de realização: 6/2011Número de animais em pista: 145Concurso Leiteiro: 16Grande Campeão: CAL 6788 - Umen CALExpositor: Carlos Mauricio Medina GalegoGrande Campeã: LERA 8 - Bondade FIV LeraExpositor: Luiz Eutalio Rodrigues AlmeidaMelhor Novilha: OSMJ 77 - Domenica BabitongaExpositor: Otto de Souza Marques JuniorCampeã do Torneio Leiteiro: FASA120 - Moana FIV da OuroMelhor Criador: José Antonio Silva LinoMelhor Expositor: Volmer Cerqueira dos Santos

Megaleite - 13ª Exposição Nacional do Gir Leiteiro de Uberaba - MG Status: RanqueadaMês de realização: 6-7/2011Número de animais em pista: 600Concurso Leiteiro: 59Grande Campeão: EFC 946 - Gabinete SilvaniaExpositor: Geraldo Antonio de O. MarquesGrande Campeã: MUT 753 - Fécula TE F. MutumExpositor: Leo Machado FerreiraMelhor Novilha: IVAR 1203 - Dipirona VillefortExpositor: Virgilio Villefort Martins

Campeã do Torneio Leiteiro: JMMA 712 - Via FIV JMMAMelhor Criador: Leo Machado FerreiraMelhor Expositor: José Mário Miranda Abdo

10ª Exposição Estadual Paulista do Gir Leiteiro – Jacareí - SPStatus: RanqueadaMês de realização: 7/2011Número de animais em pista: 88Concurso Leiteiro: 6Grande Campeão: EFC 645 - Desejo TE SilvaniaExpositor: Eduardo Falcao De CarvalhoGrande Campeã: EFC 1015 - InspiraçãoExpositor: Eduardo Falcão de CarvalhoMelhor Novilha: SRNA 165 - Gata da AlbalatExpositor: Antonio Lopes BatistaCampeã do Torneio Leiteiro: EFC 646 - Doçura TE da SilvaniaMelhor Criador: Eduardo Falcão de CarvalhoMelhor Expositor: Eduardo Falcão de Carvalho 2ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Araçatuba - SP Status: RanqueadaMês de realização: 7/2011Número de animais em pista: 101Concurso Leiteiro: 9Grande Campeão: KOK 236 - Guri FIV KenyoExpositor: Kenyti OkanoGrande Campeã: KOK 60 - Dazcind KenyoExpositor: Kenyti OkanoMelhor Novilha: TOLA 101 - Dinan TolaExpositor: Adonias Souza dos SantosCampeã do Torneio Leiteiro: KOK60 -Dazcind KenyoMelhor Criador: Kenyti OkanoMelhor Expositor: Dalila Galdeano Lopes

3ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Governador Valadares - MG Status: RanqueadaMês de realização: 7/2011Número de animais em pista: 139Concurso Leiteiro: 17Grande Campeão: RRP 5664 - Espelho TE de BrasíliaExpositor: Fazenda Brasília AgropecuáriaGrande Campeã: HMQ 29 - Dalila TEExpositor: Helio Macedo de QueirozMelhor Novilha: SDNA 77 - Nayara FIV da SadonanaExpositor: Sadonana Agropecuária Ltda.Campeã do Torneio Leiteiro: RRP 5928 - Figa FIV de BrasíliaMelhor Criador: Helio Macedo de QueirozMelhor Expositor: Helio Macedo de Queiroz 6ª Exposição Estadual Fluminense do Gir Leiteiro – Cordeiro - RJ Status: RanqueadaMês de realização: 7/2011

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Número de animais em pista: 240Concurso Leiteiro: 34Grande Campeão: MTAC 54 - Deputado do MarcãoExpositor: Volmer Cerqueira dos SantosGrande Campeã: LERA 8 - Bondade FIV LeraExpositor: Luiz Eutalio Rodrigues AlmeidaMelhor Novilha: TOLA 163 - Eugenia FIV TOLExpositor: Maria Tereza Lemos Costa CalilCampeã do Torneio Leiteiro: ACFG 703 - Eminência KuberaMelhor Criador: José Antonio Silva LinoMelhor Expositor: José Antonio Silva Lino

1ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Formosa - GO Status: HomologadaMês de realização: 7/2011Número de animais em pista: 60Concurso Leiteiro: 6Grande Campeão: JGVA 54 - Decreto FIV da JGVAExpositor: Carlos Eduardo de Azevedo BezerraGrande Campeã: RRP 6294 - Alux FIV de BrasíliaExpositor: Ricardo Alves da ConceiçãoMelhor Novilha: RMM 464 - Orta FIV JacurutuExpositor: Demetrius Martins MesquitaCampeã do Torneio Leiteiro: AAPO4 - Baliza TEMelhor Criador: Anselmo José de AzevedoMelhor Expositor: Anselmo José de Azevedo

3ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Paracatu - MG Status: RanqueadaMês de realização: 7-8/2011Número de animais em pista: 137Concurso Leiteiro: 13Grande Campeão: MUT 657 - Faisão FIV F. MutumExpositor: Jeferson Mendes NascimentoGrande Campeã: EFC 734 – Estância TE SilvaniaExpositor: Estância Villa VerdeMelhor Novilha: Lukl 135 – Delícia FIVExpositor: Naim Assef NetoCampeã do Torneio Leiteiro: ABP 971 - Gávea da SaloboMelhor Criador: Agropec. Bom Pastor Ltda.Melhor Expositor: Agropec. Bom Pastor Ltda.

5ª Exposição Estadual Mineira do Gir Leiteiro – Sete Lagoas - MGStatus: RanqueadaMês de realização: 8/2011Número de animais em pista: 269Concurso Leiteiro: 24Grande Campeão: CAL 7755 - Apollo CALExpositor: Gabriel Donato de AndradeGrande Campeã: JRR 430 - Virna S. FIV FundãoExpositor: José Ricardo Fiuza HortaMelhor Novilha: Ivar 1203 - Dipirona VillefortExpositor: Virgilio Villefort MartinsCampeã do Torneio Leiteiro: CAL 7068 - Urutaina CALMelhor Criador: Gabriel Donato de Andrade

Melhor Expositor: Gabriel Donato de Andrade 3ª Expo. Estadual do Espírito Santo da Raça Gir Leiteiro – Vitória - ESStatus: RanqueadaMês de realização: 8/2011Número de animais em pista: 79Concurso Leiteiro: 14Grande Campeão: CAL 7970 - Armário CALExpositor: Elio Virginio PimentelGrande Campeã: RRP 5921 - Fábrica FIV de BrasíliaExpositor: Evandro do Carmo GuimarãesMelhor Novilha: EVPF 50 - Veneza FIV JabaquaraExpositor: Elio Virginio PimentelCampeã do Torneio Leiteiro: RRP 5921 - Fábrica FIV de BrasíliaMelhor Criador: Elio Virginio PimentelMelhor Expositor: Volmer Cerqueira dos Santos 2ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Itabira - MG Status: RanqueadaMês de realização: 8/2011Número de animais em pista: 109Concurso Leiteiro: 7Grande Campeão: SNDA 47 - Milan TE da SadonanaExpositor: Sadonana Agropecuária Ltda.Grande Campeã:DAB 151 - ElegânciaExpositor: José Afonso Bicalho B. da SilvaMelhor Novilha: Dias 342 - Limeira FIV do JaoExpositor: Sadonana Agropecuária Ltda.Campeã do Torneio Leiteiro: ZAB288 - Maga Fada 4 FIV 2BMelhor Criador: Agroville – Agric. e Empreend. Ltda.Melhor Expositor: José Afonso Bicalho B. da Silva 3ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Salvador – BAStatus: RanqueadaMês de realização: 8/2011Número de animais em pista: 119Concurso Leiteiro: 11Grande Campeão: JGVA 48 - Destaque FIV da JGVAExpositor: José Geraldo Vaz AlmeidaGrande Campeã: MOAG 38 - Absoluta FIV MorenaExpositor: Morena Agropecuária Ltda.Melhor Novilha: PBL 272 - Guria TE MB AriranhaExpositor: Patricia Vieira Bossi LeiteCampeã do Torneio Leiteiro: Dias 79 - Franquia TE JoáMelhor Criador: José Geraldo Vaz AlmeidaMelhor Expositor: José Geraldo Vaz Almeida 3ª Exposição Especializada do Gir Leiteiro de Cachoeiras de Macacu - RJ Status: RanqueadaMês de realização: 8/2011Número de animais em pista: 124Concurso Leiteiro: 16Grande Campeão: CAL 6788 - Umen CAL

Expositor: Carlos Mauricio Medina GalegoGrande Campeã: LERA 8 - Bondade FIV LeraExpositor: Luiz Eutalio Rodrigues AlmeidaMelhor Novilha: OSMJ 77 - Domenica BabitongaExpositor: Otto de Souza Marques JuniorCampeã do Torneio Leiteiro: CAL 5768 - Saberia DA CALMelhor Criador: José Antonio Silva LinoMelhor Expositor: Luiz Eutalio Rodrigues Almeida

1ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Juiz de Fora Status: HomologadaMês de realização: 8/2011Número de animais em pista: 97Concurso Leiteiro: 6Grande Campeão: MTAC 54 - Deputado do MarcãoExpositor: Volmer Cerqueira dos SantosGrande Campeã: Lera 8 - Bondade FIV LeraExpositor: Luiz Eutalio Rodrigues AlmeidaMelhor Novilha: OSMJ 77 - Domenica BabitongaExpositor: Otto de Souza Marques JuniorCampeã do Torneio Leiteiro: CAL 5768 - Saberia DA CALMelhor Criador: Luiz Eutalio Rodrigues AlmeidaMelhor Expositor: Volmer Cerqueira dos Santos 1ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Ituverava - SPStatus: homologadaMês de realização: 8/2011Número de animais em pista: 107Concurso Leiteiro: 13Grande Campeão: FJAG 46 - Estalão I FIV FJAOExpositor: José Antonio de OliveiraGrande Campeã: APPG 1127 - Queimada dos PoçõesExpositor: Kenyti OkanoMelhor Novilha: JCVL 554 - Rosa FIV Cabo VerdeExpositor: José Coelho VitorCampeã do Torneio Leiteiro: FGVL 793 - Eldorada da EpamigMelhor Criador: Kenyti OkanoMelhor Expositor: Kenyti Okano 4ª Exposição Especializada do Gir Leiteiro de Uberlândia - MG – CamaruStatus: RanqueadaMês de realização: 8-9/2011Número de animais em pista: 378Concurso Leiteiro: 35Grande Campeão: JMMA 858 - Xsansão FIV JmmaExpositor: José Mário Miranda AbdoGrande Campeã: MUT 753 - Fécula TE F. MutumExpositor: Leo Machado FerreiraMelhor Novilha: CAL 9097 - Corneta FIV CALExpositor: Gabriel Donato De AndradeCampeã do Torneio Leiteiro: MUT 753 - Fécula TE F. MutumMelhor Criador: Leo Machado Ferreira

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Leite Afora

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Melhor Expositor: Leo Machado Ferreira 2ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Macuco - RJ Status: RanqueadaMês de realização: 9/2011Número de animais em pista: 124Concurso Leiteiro: 13Grande Campeão: MTAC 54 - Deputado do MarcãoExpositor: Volmer Cerqueira dos SantosGrande Campeã: LERA 8 - Bondade FIV LeraExpositor: Luiz Eutalio Rodrigues AlmeidaMelhor Novilha: OSMJ 77 - Domenica BabitongaExpositor: Otto de Souza Marques JuniorCampeã do Torneio Leiteiro: RRP 6393 - Hirana FIV de BrasíliaMelhor Criador: Marcus Silveira de MoraesMelhor Expositor: Volmer Cerqueira dos Santos

2ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Unaí - MG Status: RanqueadaMês de realização: 9/2011Número de animais em pista: 86Concurso Leiteiro: 11Grande Campeão: JDRB 1574 - Pronto FIV da PalmaExpositor: Vander Luis de SouzaGrande Campeã: ABP 971 - Gávea da SaloboExpositor: Antonio Eustaquio A. FerreiraMelhor Novilha: CAJE 346 - CA NeveExpositor: Marcelo Costa Censoni e OutrosCampeã do Torneio Leiteiro:ABP696 - Eclesiástica B. PastorMelhor Criador: Agropec. Bom Pastor Ltda.Melhor Expositor: Agropec. Bom Pastor Ltda. 2ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Feira de Santana - BAStatus: RanqueadaMês de realização: 9/2011Número de animais em pista: 135Concurso Leiteiro: 15Grande Campeão: MOAG 18 - Asterix FIV MorenaExpositor: Morena Agropecuária Ltda.Grande Campeã: Dias 79 - Franquia TE JOAExpositor: Perivaldo M. de VasconcelosMelhor Novilha: JGVA 110 - Faisca FIV JGVAExpositor: José Geraldo Vaz AlmeidaCampeã do Torneio Leiteiro: Dias 79 - Franquia TE JoáMelhor Criador: José Geraldo Vaz AlmeidaMelhor Expositor: José Geraldo Vaz Almeida

3ª Exposição Regional de Gir Leiteiro Teófilo Otoni - MG Status: RanqueadaMês de realização: 9/2011Número de animais em pista: 91Concurso Leiteiro: 8Grande Campeão: EGB 57 - Caleb TE do EGB

Expositor: Enir Gomes BarbosaGrande Campeã: CKGL 32 - CK EvaExpositor: Cesar Henrique Bastos KhouryMelhor Novilha: PBL 326 - Hgar FIV AriranhaExpositor: Patricia Vieira Bossi LeiteCampeã do Torneio Leiteiro: CKGL32 CK EvaMelhor Criador: Patricia Vieira Bossi LeiteMelhor Expositor: Enir Gomes Barbosa 4ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Resende - RJ Status: RanqueadaMês de realização: 9-10/2011Número de animais em pista: 100Concurso Leiteiro: 19Grande Campeão: MTAC 54 - Deputado do MarcãoExpositor: Volmer Cerqueira dos SantosGrande Campeã: Lera 8 - Bondade FIV LeraExpositor: Luiz Eutalio Rodrigues AlmeidaMelhor Novilha: OSMJ 77 - Domenica BabitongaExpositor: Otto de Souza Marques JuniorCampeã do Torneio Leiteiro: AA 4043 - AlamandaMelhor Criador: Herica Cristina Ferreira D. GonçalvesMelhor Expositor: Volmer Cerqueira dos Santos

2ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Bela Vista de Goiás - GO Status: RanqueadaMês de realização: 10/2011Número de animais em pista: 167Concurso Leiteiro: 16Grande Campeão: JMMA 858 - Xsansão FIV JMMAExpositor: José Mário Miranda AbdoGrande Campeã: JMMA 741 - Vic FIV JMMAExpositor: José Mário Miranda AbdoMelhor Novilha: MUT 1509 - Jaina F. MutumExpositor: Leo Machado FerreiraCampeã do Torneio Leiteiro: JMMA 580 - Trica FIV JMMAMelhor Criador: Leo Machado FerreiraMelhor Expositor: Leo Machado Ferreira 1ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Lins - SPStatus: HomologadaMês de realização: 10/2011Número de animais em pista: 104Concurso Leiteiro: 13Grande Campeão: CAVE 74 - Triunfo FIV Rio ValeExpositor: Carlos Alberto Da SilvaGrande Campeã: JFSH 766 - Linfa FIV S. HumbertoExpositor: José Francisco Junqueira ReisMelhor Novilha: GIVR 369 - Mancha FIV Vila RicaExpositor: Antonio Paulo AbateCampeã do Torneio Leiteiro: JGVL 793 - Eldorada da EpamigMelhor Criador: José Francisco Junqueira ReisMelhor Expositor: Maria Tereza Lemos Costa Calil

3ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Alagoinhas - BA Status: RanqueadaMês de realização: 10/2011Número de animais em pista: 99Concurso Leiteiro: 9Grande Campeão: JGVA 48 - Destaque FIV da JGVAExpositor: José Geraldo Vaz AlmeidaGrande Campeã: HGS 656 - Reforma de TapiqueExpositor: Contabras Agropecuária Ltda.Melhor Novilha: JGVA 184 - Festa FIV JGVAExpositor: José Geraldo Vaz AlmeidaCampeã do Torneio Leiteiro: CAL 6675 - Taipa Nobre CAL Melhor Criador: José Geraldo Vaz AlmeidaMelhor Expositor: José Geraldo Vaz Almeida

2ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de São José do Rio Preto – SPStatus: RanqueadaMês de realização: 10/2011Número de animais em pista: 79 Concurso Leiteiro: 6Grande Campeão: KCA 1511 - C.A. Gigante TEExpositor: Joaquim J.C. Noronha e Outro Cond.Grande Campeã: TOLA 64 - Cabocla TOLExpositor: Maria Tereza Lemos Costa CalilMelhor Novilha: FJAG 120 - Flora FIV DA F JAOExpositor: José Antonio de OliveiraCampeã do Torneio Leiteiro: CAL 6794 - Ubeba CALMelhor Criador: Maria Tereza Lemos Costa CalilMelhor Expositor: Maria Tereza Lemos Costa Calil

11ª Exposição Especializada do Gir Leiteiro de Brasília - Expogil - Fest Brasília 2011Status: RanqueadaMês de realização: 10/2011Número de animais em pista: 211Concurso Leiteiro: 17Grande Campeão: JMMA 858 - Xsansão FIV JMMAExpositor: José Mário Miranda AbdoGrande Campeã: MUT 753 - Fécula TE F. Mutum Expositor: Leo Machado FerreiraMelhor Novilha: MUT 1509 - Jaina F. MutumExpositor: Leo Machado FerreiraCampeã do Torneio Leiteiro: MUT 339 - Dela TE F MutumMelhor Criador: Leo Machado FerreiraMelhor Expositor: Leo Machado Ferreira

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Artigo Técnico

Índice Econômicode Seleção

ANIBAL EUGÊNIO VERCESI FILHO, PRDTA – NORDESTE PAULISTA- MOCOCA SP – APTA E DIRETOR TÉCNICO ABCGILMARCO AURÉLIO PRATA, ESTUDANTE DE MESTRADO INSTITUTO DE ZOOTECNIA - APTA - SPLENIRA EL FARO, PRDTA – CENTRO LESTE – RIBEIRÃO PRETO SP – APTAMARIA GABRIELA C. D. PEIXOTO, EMBRAPA GADO DE LEITE – JUIZ DE FORA MGRUI DA SILVA VERNEQUE, EMBRAPA GADO DE LEITE – JUIZ DE FORA MG, COORDENADOR DO PROGRAMA NACIONAL DE MELHORAMENTO DO GIR LEITEIRO – PNMGLVERA LÚCIA CARDOSO, PRDTA – CENTRO LESTE – RIBEIRÃO PRETO SP – APTA

Entende-se por melhoramento genético de uma população, a seleção de animais mais eficientes em relação à geração presente, dos pontos de vista econômicos, sociais e ambientais (Groen et al., 1997). E assim sendo, a direção do melhoramento genético deve ser coerente com a definição de um objetivo de seleção.

O objetivo de seleção é então o somatório de todas as características que assumem importância econômica, social e ambiental em determinado sistema de produção. Por este motivo, os objetivos de Seleção são específicos para cada sistema e o conhecimento profundo do sistema de produção é essencial para a definição das características a serem selecionadas. Este é o primeiro passo a ser dado quando da elaboração de um Programa de Melhoramento Genético.

Para se conhecer a contribuição que cada característica a ser selecionada terá na eficiência econômica da seleção, são calculados os valores ou pesos econômicos para cada característica do objetivo. O peso econômico de uma característica está relacionado à sua influência no lucro do sistema quando se aumenta uma unidade da característica em questão, mantendo-se as demais nos seus valores médios.

Desta forma, podemos chamar o Objetivo de seleção como sendo o Genótipo Agregado, ou seja, o somatório dos valores genéticos (VG) das características a serem selecionadas ponderadas pelos seus valores econômicos (ve). Vamos pegar

como exemplo a seleção para produção de leite, dividida entre o volume (V), produção de gordura (G) e de proteína (P):

GENÓTIPO AGREGADO = VG(V) x ve(V) + VG(G) x ve(G) + VG(P) x ve(P)

Porém aí já encontramos um problema: os machos não produzem leite! O valor genético dos touros será estimado através da produção de leite da sua mãe, irmãs, demais parentes e principalmente das filhas. A ferramenta a ser utilizada para se estimar o valor genético dos touros será então o de Seleção por família.

O Índice de Seleção é a forma mais eficiente de se selecionar várias características conjuntamente. É formado então pelas medidas das características tomadas no animal e nos seus parentes. Este seria então o segundo passo na elaboração de um Programa de Melhoramento Genético no qual são realizadas as mensurações das características a serem utilizadas para a estimativa do valor genético de um animal. É o passo de maior custo no dimensionamento do programa, pois envolve toda a logística da coleta e processamento das informações coletadas. Neste passo é de fundamental importância a seriedade em todo processo de levantamento de informações, sejam fenotípicas, como o controle leiteiro, coleta das amostras para análise do leite (gordura, proteína, contagem de células somáticas, etc.), e características ligadas ao linear, além da correta genealogia

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dos animais. Da eficiência da formação do banco de dados a ser utilizado para as estimativas dos valores genéticos das características depende todo o sucesso do Programa. De nada adianta que o primeiro passo (definição dos objetivos de seleção) seja realizado da melhor maneira possível se a fase de coleta e processamento dos dados não for realizada visando à maior eficiência e fidedignidade possível. Nesta fase são definidos os critérios de seleção.

Os critérios de seleção são as características que utilizaremos para melhorar as características do objetivo. A seleção para volume de leite é realizada diretamente pela coleta da informação do peso do leite no dia do controle. Neste caso o volume do leite é objetivo de seleção, pois se deseja melhorar esta característica e é também o critério de seleção através do qual vamos melhorar a própria característica, ou seja, por meio de seleção direta.

Outra característica bastante utilizada em Programas de

Seleção em Gado de Leite é a contagem de células somáticas (CCS). As células somáticas são células de defesa do organismo do animal e a sua elevada concentração no leite é indicativo de processo infeccioso. Assim, vacas com baixa CCS no decorrer da lactação seriam animais mais resistentes à mastite. Como a própria definição de resistência a esta doença é complexa, se consegue melhorá-la através da seleção indireta para redução da contagem de células somáticas. Neste caso, a resistência à mastite é objetivo de seleção, e a contagem de células somáticas o critério de seleção.

Outro exemplo de seleção indireta se dá em gado de corte quando se utiliza a circunferência escrotal medida nos machos como critério de seleção para características reprodutivas em fêmeas.

Uma vez estabelecidos os objetivos e critérios de seleção, serão calculados então os coeficientes do índice de seleção, que são ponderadores que serão utilizados para cada característica

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utilizada no índice. Estes coeficientes são calculados de maneira que se maximize a correlação entre o objetivo de seleção e o índice. Esta correlação é a acurácia ou confiabilidade do índice de seleção. Para o cálculo destes coeficientes são necessários os cálculos dos parâmetros genéticos como as herdabilidades e correlações para as características mensuradas. Nesta parte voltamos a chamar a atenção para a importância da mensuração correta das características.

A necessidade de se calcular os parâmetros genéticos das características é que através do índice de seleção se consegue selecionar conjuntamente várias características, de forma a se obter o maior ganho genético no objetivo de seleção, ponderando de maneira ótima o relacionamento genético e econômico entre estas características. Isso é muito importante pois para a terceira fase de um Programa de Melhoramento Genético, que é a escolha dos melhores pais e a definição dos acasalamentos, a escolha vai ser baseada no valor do índice

de cada animal.

Peguemos como exemplo o nosso PNMGL. No nosso sumário, temos acesso ao valor genético de várias características individuais e o usuário utiliza as que acredita serem as mais importantes. Pelo que podemos vivenciar no dia a dia do Programa, a grande maioria dos usuários atenta apenas para a avaliação genética do volume de leite. Esta escolha pode não ser a melhor do ponto de vista econômico para o produtor. Pelo exemplo dado acima de um índice que considera leite, gordura e proteína, o produtor teria condições de escolher o touro que teria a melhor combinação dos valores genéticos e econômicos entre estas 3 características e a utilização deste reprodutor traria o melhor ganho econômico no objetivo de seleção.

De uma maneira geral podemos dizer que o objetivo de seleção é o fim, e o índice de seleção, é o meio através do qual atingimos o objetivo.

Francisco JB Oliveira

Artigo Técnico

GROEN, A. F., STEINE, T., COLLEAU, et al. Economic values in dairy cattle breeding, with special reference to functional traits. Report of an EAAP-working group. Livestock Prod. Sci., v.49, p.1-21,1997.

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GaleriaDE FOTOSGaleriaDE FOTOSGaleriaDE FOTOSGaleriaDE FOTOSTÁ TODO MUNDO LENDO

André Andrade Carla de Paula

Demétrius Mesquita

Rodrigo Bragança

Carlos Roberto Caldeira Brant

AparecidoFernando Leite Marcão

Augusto Andrade

Angelo Lucciola e José Geraldo Vaz de Almeida

Francisco JB Oliveira e Rafaela Ferraz

Maria Tereza Lemos Costa Calil Luiz Fernando Taranto Neves

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Zzn Peres

GaleriaDE FOTOSTÁ TODO MUNDO LENDO

Carlos Wallauer

Clériston

Marcão

Augusto Andrade

José Antonio Lino

Edjayme

Luiz Evandro e Janine Aguiar

Tico Cardoso Renan Salgado Filho

Agnaldo Agostinho

Alberto JunqueiraFlávio Perez

Evandro Guimarães

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GaleriaDE FOTOSGaleriaDE FOTOSGaleriaDE FOTOSGaleriaDE FOTOSTÁ TODO MUNDO LENDO

Luiz Ronaldo de Paula

Maurício Silveira Coelho

João Cruz

Marcelo Solé

João Cláudio Panetto e esposa Valdo Favoretto

Marcos Vinicius Rui Verneque

Equipe da Alta Genetics Eduardo Ambar Gustavo Scheibe Santiago

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Marcelo Solé

Santiago

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INDISPENSÁVEL NA EQUAÇÃO DE PRODUZIR LEITE NO BRASIL

IR LEItEIRO PROVADO:

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Produção de leite economicamente viável passa pela utilização de genética do Gir Leiteiro provado e certificado.

Em 20 anos, a produção de leite brasileira deu um salto quantitativo. Saiu de 14 bilhões de litros, em 1989, e deve fechar 2011 com 32 bilhões de litros, segundo estimativa do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. De acordo com as estatísticas, existem no Brasil em torno de 9 milhões de matrizes leiteiras, formadas com sangue Gir e Holandesa em várias graus. Representam quase 50% do rebanho nacional de fêmeas, que totaliza 20 milhões de cabeças. Esse número já mostra a importância do cruzamento do Gir Leiteiro com a raça Holandesa para a produção do Girolando certificadas no desenvolvimento da pecuária leiteira brasileira, não só pela quantidade, mas pelo resultado zootécnico proporcionado por esses animais.

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É inegável a contribuição do Gir Leiteiro para o desenvolvimento do Girolando. Além do

chamado ‘choque de sangue’, a raça entra também com sua genética leiteira

que, somada à genética Holandesa, dá o melhor resultado para a produção de leite nos trópicos”, analisa Geraldo Antonio de O. Marques, selecionador de Girolando e Gir Leiteiro na Estância Bom Retiro.

O Girolando moderno, produzido com Gir Leiteiro, tem atingido médias inimagináveis no passado. Em vários criatórios brasileiros há currais de vacas de 1ª cria com mais de 25 quilos de média/dia. Em concursos de produção, fêmeas 1/2 sangue Girolando têm superado os 70 quilos e novilhas batido a casa dos 50 quilos. Há 20 anos, isso era um sonho, mas hoje é realidade. Vacas Girolando já produzem lactações acima dos 20 mil quilos. Recentemente, também, vacas Gir Leiteiro ultrapassaram a casa dos 50 quilos de leite em concursos leiteiros.

“Isso é resultado do melhoramento genético conjugado com a melhoria em manejo, nutrição, mão de obra, etc. Quem ganha muito com isso é o Girolando, que será produzido com as doadoras Gir Leiteiro certificadas

em produção, e a pecuária leiteira nacional”, salienta o criador.

Milton de Almeida Magalhães Jr., médico veterinário, é criador das raças Gir Leiteiro e Girolando há mais de 25 anos. Há três anos, da união de duas grandes empresas do agronegócio – a Gama Pecuária e a Curicaca Agropecuária –, surgiu a Tropical

Genética. A Gama Pecuária era formada por ele e seu filho Milton de Almeida Magalhães Neto, também médico veterinário. E a Curicaca Agropecuária, pelo médico Joaquim Luiz Lima Filho e seu irmão, o engenheiro agrônomo Vicente Nogueira Neto. A Tropical Genética, localizada em Uberlândia, MG, conceitua-se pelo projeto de melhoramento genético, com a produção de animais diferenciados, de alta produção leiteira, proveniente de rebanho altamente qualificado, utilizando modernas técnicas de biotecnologia genética disponível, a partir da fertilização in vitro (FIV).

Na opinião de José Geraldo Vaz Almeida, da Fazenda Belo Horizonte, em Amargosa, BA, outra ferramenta indispensável no melhoramento genético das dessas duas raças é a participação em pista e em torneios leiteiros. Na pista, explica, seleciona-se animais com melhor fenótipo, melhores aprumos, garupa, quartelas, úberes, etc. e também se obtém um comparativo entre animais e rebanhos. Já nos torneios, comprova-se a evolução da produção. “O ideal é um animal com excelente fenótipo e elevada produção. Tudo isto são ferramentas para se fazer a melhor e mais rústica raça leiteira

“Jadir Bison

Zzn

Pere

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José Geraldo Vaz de Almeida, Fazenda Belo Horizonte, BA

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brasileira: o Girolando”, destaca e finaliza plagiando o jornalista Eduardo de Almeida Reis: ‘vaca mestiça e terra boa não dá prejuízo a nenhum criador”.

Já Geraldo Marques considera de fundamental importância para o Brasil o cruzamento do Gir Leiteiro, principalmente com a raça Holandesa, para a produção do Girolando. “Esse cruzamento gera um animal equilibrado, adaptado ao clima tropical e suas adversidades, capaz de produzir leite em quantidade, com custo mais baixo e, consequentemente, maior geração de receita. As vantagens de se utilizar o sangue Gir Leiteiro são inúmeras, em sua opinião, mas considera como mais importante o fato de se tratar de uma

raça altamente adaptada e produtiva em condições tropicais e sua utilização com as raças europeias, principalmente a Raça Holandesa, fornecendo aos seus descendentes, além da rusticidade, genética para produção de leite.

“Sou um grande defensor desse cruzamento. Gir Leiteiro e o Girolando têm de caminhar juntos. Primeiro, que não existe Girolando sem o Gir Leiteiro. Segundo, como já citei anteriormente, os grandes avanços genéticos que obteve a Raça Gir Leiteiro”, justifica a sua preferência. Na opinião de Geraldo Marques, o objetivo desse cruzamento é obter melhoramento genético rápido, além de reunir, em um só animal, as boas características das duas raças, ou

seja, a habilidade leiteira da Holandesa e a adaptabilidade aos trópicos do Gir Leiteiro.

Geraldo Vaz lembra que muito já se escreveu sobre as vantagens de tirar leite de Gir Leiteiro PO e em cruzamento com a raça Holandesa. Segundo ele, é importante salientar que 90% do leite brasileiro são produzidos de vacas Girolandas de diferentes graus de sangue. “Ganha-se em produtividade, rusticidade e teor de sólidos (gordura e proteína). Os cruzamentos se alternam, servindo a todo tipo de exploração, dependendo do manejo, alimentação etc.”, afirma o criador que é selecionador das duas raças (Gir Leiteiro e Girolando),

Zzn Peres

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participa de pistas e é produtor de leite.

PROVADOSNa opinião de Magalhães, o plantel de Gir Leiteiro formado por reprodutores provados (EMBRAPA/ABCGIL) garantem a excelência do rebanho Girolando propiciando assim a alta performance para a produção de leite. Toda essa genética tem sido comprovada no balde e nas pistas de julgamento. “Outro ponto de destaque das raças Girolando e Gir Leiteiro tem sido a quebra de inúmeros recordes nos atuais e muito competitivos torneios leiteiros e pistas de julgamento, assim como os expressivos valores que essa genética diferenciada têm alcançado.”

Geraldo Marques concorda com Magalhães: “Hoje, os criadores podem escolher, com confiança, reprodutores geneticamente superiores e isso se deve aos mais de 25 anos de pesquisa do Teste de Progênie, realizado em parceria pela ABCGIL e Embrapa, razão pela qual podemos afirmar que temos o melhor Gir Leiteiro do mundo”, ressalta o criador. Anualmente essas duas entidades divulgam os resultados das avaliações genéticas pelo Teste de Progênie e colocam à disposição do mercado novas opções em reprodutores provados e, portanto, melhoradores para leite.

Na opinião de Geraldo Vaz, o melhoramento genético do Gir Leiteiro

permite que se faça, a cada dia, um Girolando de melhor qualidade. Com as modernas técnicas de reprodução, pode-se utilizar vacas Gir Leiteiro superiores para os cruzamentos, diz ele. “Num passado recente, quando uma vaca de qualidade excepcional produzia apenas uma cria por ano, isto era inadmissível. Quem se arriscaria?, questiona e afirma que já teve em seu rebanho uma 3/4 Girolando que produziu mais de 100.000 kg e não deixou descendência. (só pariu machos).

NA PRÁTICAEm sua propriedade, Geraldo Marques produz leite com animais Gir Leiteiro e Girolando e comprova, na prática,

Zzn PeresDiretores da Tropical Genética: Milton de Almeida Magalhães Jr., Milton de Almeida Magalhães Neto, Vicente Nogueira Neto e Dr. Joaquim Luiz Lima Filho.

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o maior volume de percentuais de sólidos no leite. Atualmente, o laticínio que recebe esse leite realiza duas análises mensais sobre a qualidade do produto. “Temos conseguido teor de gordura acima dos 4% e proteína superior a 3,3%, ou, seja, estamos acima da média, se comparamos esses resultados com outras propriedades que produzem leite exclusivamente com animais de raças europeias.

Além disso, Geraldo Marques lembra que o Girolando se adapta a qualquer tipo de manejo, ou seja, se o produtor empregar um manejo mais tecnificado as vacas vão produzir, assim como em fazendas mais simples, onde não é utilizada tanta tecnologia, as vacas também respondem com boa produção. “Outro fato que não podemos deixar de lado é a aceitação pelo mercado desse cruzamento, basta fazer uma análise das médias obtidas nos leilões de gado leiteiro. A venda de Girolando representa 75% do total de animais comercializados no País, de acordo com levantamento da revista DBO”, cita.

Geraldo Marques começou a criação de Girolando em 2007, com a aquisição dos primeiros animais ½ sangue. Neste mesmo ano, uma novilha adquirida sagrou-se campeã novilha geral do torneio leiteiro nacional com média diária de 57.140 kg de leite tornando-se recordista nacional em sua categoria em torneio leiteiro. Mas para o criado, o ano de 2010 foi especial, a mesma novilha ½ sangue sagrou-se a Grande Campeã Nacional da raça, na pista. Outra vaca ½ sangue foi a grande campeã nacional de torneio leiteiro, também com quebra de recorde, com

média diária de 80.250 kg de leite. Em 2011, quando encerrou sua lactação em 365 dias tornou-se a nova recordista nacional em produção com 22.914 kg de leite. Tem ainda no rebanho a atual recordista nacional de torneio leiteiro novilha ½ sangue que hoje detém a marca de 57.710 kg de leite/dia, marca produzida no torneio leiteiro nacional no ano passado.

Também em 2007 Geraldo Marques iniciou seu projeto no Gir Leiteiro. No ano passado, começaram a nascer as primeiras bezerras e a média de produção das lactações gira em torno

dos 6.000 kg sem ajustes. O destaque entre elas é uma primípara com idade de parto aos 28 meses que está encerrando sua lactação em torno dos 8.000 kg sem ajustes, em 365 dias. Geraldo Marques cita como destaque em pista o touro Gabinete, Grande Campeão da ExpoZebu 2011 e Grande Campeão Nacional na Megaleite melhor touro do ranking ABCGIL.

Já o rebanho da Tropical Genética, possui um gama de doadoras das raças Gir Leiteiro e Girolando altamente especializadas e produtivas – em todos os seus graus de sangue –, com bom

Zzn Peres

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desempenho também em torneios leiteiros. Dentre essas, Magalhães cita a 5/8 Girolando, Fantasia Locust, campeã vaca no 22° Torneio Leiteiro Nacional Megaleite; a recordista campeã novilha jovem ¼ Girolando, Dose Castelo Curicaca, no Torneio leiteiro 2010 – Uberlândia; a ½ sangue Dracena, campeã melhor úbere adulto Nacional Megaleite 2008 e Nacional 2009; Bela TE Kubera, doadora Gir Leiteiro, grande campeã do Torneio Leiteiro Nacional 2008; além da Quimbanda TE Cal, Gir Leiteiro recordista mundial e campeã do torneio leiteiro da ExpoZebu 2011, todas doadoras do plantel.

A empresa também se dedica à atividade leiteira, através da Tropical Leite, utiliza as duas raças no seu sistema de produção indo ao encontro da modernidade mercadológica, que busca a alta produção de sólidos de seus rebanhos. “Além disso, temos preocupação constante com o aprimoramento do sistema mamário, pernas e pés, quesitos fundamentais que contribuem para a longevidade produtiva dos animais e asseguram a formação das raças em excelência na produção nos trópicos”, enfatiza.

IMPORTANTE E VITORIOSOO presidente da Associação Brasileira de Criadores de Girolando, José Donato, conta que, em 1989, quando a entidade foi criada, e recebeu a delegação

do Ministério da Agricultura “para congregar os criadores de bovinos da raça Girolando, produto do cruzamento das raças Gir e Holandesa”, pregava-se a rusticidade do Gir e a produtividade leiteira da Holandesa. Nesses 21 anos, explica, o resultado foi muito bom. No início, a preferência era a utilização do touro da raça Holandesa em vacas Gir. “Mas, ao longo deste período, graças ao vigoroso e bem-sucedido Programa de Melhoramento do Gir Leiteiro, hoje temos um Girolando muito melhor, respondendo com eficácia os princípios de produtividade, rusticidade, persistência, fertilidade...,

e ainda temos opções equivalentes de usar touros e matrizes de uma ou outra raça, face à quantidade e à qualidade de informações disponíveis”, observa.

Donato considera o cruzamento do Gir Leiteiro com a Holandesa tão importante quanto vitorioso. Para ele, as vantagens da utilização do Gir Leiteiro estão expressas na quantidade, qualidade e confiabilidade das informações sobre a genética com esta aptidão, que estão disponíveis e respaldadas por instituições de credibilidade.

De acordo com o presidente da Girolando, em países tropicais, com as dimensões e diversidade de climas e expedições topográficas, esses cruzamentos são muito indicados: do 1/4 Holandês + 3/4 Gir até 7/8 H + 1/8 G, passando pelo pelos graus de sangue 3/8 H + 5/8 G; 1/2 H + 1/2 G; 5/8 H + 3/8 G; e 3/4 H + 1/4 G. “As condições de manejo e, sobretudo, o mercado, são determinantes para sua escolha. Aliás, nas raças puras o critério prevalece”, esclarece Donato.

VALOR DOS SÓLIDOSNa opinião de Magalhães, da Tropical Genética, os laticínios evoluíram e hoje pagam pelo teor de sólidos e não apenas por volume, razão pela qual o leite das vacas Girolando e Gir Leiteiro acaba sendo valorizado pela maior produção de sólidos, que chega até 5% de gordura no caso do Gir Leiteiro. “Como o Girolando tem o sangue do Gir Leiteiro, o leite também acaba sendo valorizado”, diz.Como selecionador dessas duas raças Magalhães afirma que não tem dúvida

Geraldo de Oliveira Marques, Estância Bom Retiro, MG

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www.zebuleite.com.brTodas as raças zebuínas

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de que o cruzamento do Gir Leiteiro com vacas Girolando certificadas para a produção de leite representa um sucesso para a pecuária tropical. Conforme explica, o Gir Leiteiro é uma realidade e vem expressando a cada dia a sua produção com um bom teor de sólidos, principalmente com elevado índice de gordura. Ao mesmo tempo, o Girolando se destaca na produção leiteira especializada, com boa produção a pasto, mas responde bem até mesmo em free stall, competitivamente, especialmente pela longevidade das vacas que se mantêm por longo período do plantel. “A rusticidade que a raça traz vem do Gir Leiteiro. Portanto, o cruzamento resulta em um animal com toda essa capacidade de adaptação a vários manejos para a produção de leite, do mais rústico ao mais especializado. A resposta é boa em ambos.”

Nos últimos anos, graças aos seus pilares sólidos, que trazem produtividade leiteira e rusticidade, o Girolando tem

apresentado grandes resultados. “Os números estão mais próximos dos obtidos pela raça Holandesa, ganhando espaço na pecuária empresarial, além de consolidado na familiar”, analisa Donato, da Associação do Girolando, que cita os recordes de produção da raça em torneios leiteiros: novilha 3/4 H + 1/4 G - 59,020 kg/dia (Megaleite 2008), e vaca 1/2 H+ 1/2 ir - 80,020 kg/dia (Megaleite 2010), e em lactações encerradas: novilha 5/8 H + 3/8 Gir – 15.366 kg, e vaca 1/2 H + 1/2 G – 22.914 kg.

Conforme explica, “por uma questão de justiça e até gratidão, além do reconhecimento das fêmeas boas, produtoras de leite, exalta-se também a qualidade dos reprodutores”, uma vez que os recordes do Girolando 1/2 H + 1/2 G incluem nas duas primeiras colocadas filhas de touro Gir Leiteiro x mãe Holandesa e pai Holandês x mãe Gir Leiteiro. “Esses resultados reforçam a opinião de técnicos consagrados que consideram

muito difícil afirmar qual o melhor cruzamento para obter o Girolando 1/2 H + 1/2 G, face às qualidades de fêmeas e reprodutores das duas raças”, pondera.

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José Donato, Presidente da AssociaçãoBrasileira dos Criadores de Girolando

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O pesquisador Rui Verneque, da Embrapa Gado de Leite, tem longa experiência em cruzamento do Gir Leiteiro para a produção de leite. Ele conta que, no passado, o cruzamento de gado Holandês ou

Girolando com o Gir Leiteiro tinha como meta obter animais mais rústicos para os sistemas de produção, utilizando a raça zebuína somente para contribuir com a rusticidade ou adaptação às condições de manejo e clima tropical do Brasil. “Atualmente, graças ao intenso trabalho de seleção, o Gir Leiteiro já contribui com genética aditiva, obtendo-se produtos de melhor qualidade. Assim, hoje o Gir Leiteiro é uma das mais importantes raças usadas no Brasil na formação da raça Girolando”, afirma.

Verneque sugere, em um primeiro momento, utilizar sêmen de touro Gir Leiteiro em vaca da raça Holandesa ou holandesada,

formando produto meio sangue Gir Leiteiro x meio sangue Holandês ou F1. “Este é um dos cruzamentos mais promissores, com alto aproveitamento da heterose ou choque de sangue”, atesta.

Em sua opinião, o Gir Leiteiro atual contribui com genética aditiva para a maioria das características de importância econômica, com adaptação e rusticidade. “No cruzamento, acrescenta-se a tudo isto o choque de sangue ou heterose, principalmente se for com animais da raça pura europeia. Considero importante tal tipo de cruzamento porque se obtém animais que o mercado procura, com boa valorização, conferindo lucro ao produtor. O uso de raças zebuínas, no geral,

contribui para aumentar o teor de sólidos do leite em relação ao uso da raça Holandesa pura”, explica o pesquisador.

E vai além, ao afirmar que, na prática, esse tipo de cruzamento resulta em animais com excelente qualidade genética, adaptados, com bom desenvolvimento, totalmente compatíveis para serem criados na maioria dos sistemas de produção de leite do País. Trata-se, além disso, de animais valorizados no mercado.

No entanto, o pesquisador diz que os ganhos obtidos em produtividade, usando tanto a raça pura quanto os animais cruzados, dependem muito do tipo de manejo adotado pelo produtor. “É claro que não obtemos no cruzamento animais milagrosos que produzem sem serem bem alimentados e

GENÉTICA ADITIVA PARA CARACTERÍSTICAS ECONÔMICAS

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O Brasil tem genética Gir Leiteiro, conhecimento tecnológico, escala de produção, os melhores laboratórios de FIV, portanto, dispõe de condições para fazer uma revolução no gado de leite, com um

esforço empresarial privado e dos governos federal e estadual, para simplesmente mudar o rebanho brasileiro. A afirmação é de Evandro Guimarães, titular das Fazendas do Basa, com estrutura voltada para a produção de leite, recria de animais Girolando e seleção de Gir Leiteiro. São três propriedades, com cerca de 1.600 hectares, todas em Minas Gerais: Leopoldina, Muriaé e Cataguases.

Mudar, na concepção do criador, é pegar o gado ruim – milhões e milhões de cabeças, que respondem por uma produção média abaixo de 4 quilos – e substituir por Girolando F1 de fêmeas Gir Leiteiro de alta produção e elevar para médias superiores a 15 quilos de leite em curto prazo.

Com essa proposta, o titular das Fazendas do Basa concebeu para a região da sua propriedade a Rede Gado Bom. “Possuímos

um núcleo de genética de Gir Leiteiro e vamos ter produtores associados à nossa fazenda, para produzir e comercializar Girolando F1 de alta qualidade”, explica. Segundo o criador, a rede seria uma agência facilitadora (nos moldes de uma franquia), de fomento técnico e comercial, para produzir e comercializar gado que tenha padrão, além de procedência e genética conhecidas, e com os menores desvios padrão da sua aptidão essencial.

criados. Tratam-se apenas animais mais adaptados do que se observa com a utilização de exemplares puros da raça Holandesa. Mas para produzir, a vaca precisa de alimentação e manejo adequados. Portanto, a produtividade obtida variará até cerca de 15.000 kg/lactação se o manejo for ótimo, mas muito menos do que isto se o manejo for muito pobre”, ensina.De acordo com Verneque, a pesquisa tem muitos resultados

práticos com cruzamento entre animais Gir Leiteiro e Holandês. Prova disto, explica, é a formação do Girolando – raça reconhecida oficialmente –, um mestiço advindo do cruzamento com animais da raça Holandesa com Gir. “Basta observar o sucesso e a evolução do programa Girolando e do Girolando brasileiro, para se concluir que o Gir Leiteiro trouxe grandes contribuições para que o rebanho nacional mestiço seja cada vez melhor geneticamente”, ilustra.

REDE GADO BOM, PROJETO REVOLUCIONÁRIO

Zzn PeresEvandro Guimarães, titular das Fazendas do Basa

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“Justamente para fazer essa rede acumulei tanto Gir Leiteiro bom, de forma a ter um estoque de alta qualidade para atender a produção com propriedades que ficam em um raio de 100 quilômetros das Fazendas do Basa”, conta Evandro que vai lançar a rede ainda este ano. “A ideia é oferecer ao mercado, em dois ou três leilões, uma quantidade de gado de alto padrão, uniforme, só gado bom.”

Há cerca de 5 anos, Evandro começou a investir pesado no Gir Leiteiro. Adquiriu prenhezes e bezerras das melhores mães desta raça para produzir um Girolando ainda melhor. “Por mais de 15 anos, fizemos Girolando com Gir padrão, mas não havia uniformidade na produção leiteira dos animais decorrentes desse cruzamento, mesmo com os melhores touros da raça Holandesa”, diz o criador.

Para aperfeiçoar o Girolando, ele inicialmente multiplicou o rebanho de Gir Leiteiro com as doadoras de altíssima qualidade e há cerca de um ano e meio iniciou a fase de produção do Girolando F1 a partir de fêmeas Gir Leiteiro de alta produção – acima de 7

mil quilos.

Decidiu, então, apresentar seu time de doadoras para o mercado. Produziu vários folhetos diferentes, nos quais firmou o slogan “doadoras filhas da mãe”, para divulgar seu time de matrizes Gir Leiteiro, formado por filhas de matriarcas famosas, de aptidão e alta produção leiteira em controle oficial. Entre estas, Proteína, Prateada, Surpresa, Soja, Lenda, Setiba, Ameixa, Biriba, Ótima, Deliciosa, Nagy, Tática, Lactose, Profana, Siberinha, Brancura, e tantas outras, uma lista que ultrapassa 140 nomes. “Estamos mostrando ao mercado as nossas doadoras, sem vender nada. Ainda temos cerca de 50 para apresentar”, informa o criador. Todo mês, o criatório está fechando a lactação dos animais adquiridos, e Evandro acredita que

muitas delas superem 10 mil quilos de leite na primeira lactação.

Com os animais de grande produção e caracterização leiteira ele continuará produzindo Gir Leiteiro top. A meta é aumentar o rebanho top desta raça para fazer Girolando F1 de alta qualidade com os melhores touros, de forma a mudar o gado leiteiro brasileiro.

“Esse gado pode aumentar a produção de leite no Brasil, com qualidade, com o Gir Leiteiro como a raça fornecedora de genética de natureza rústica e produtiva. A gente já conhecia essa aptidão a partir do Gir. O Girolando é um sucesso total, o principal produtor de leite do País, quase 80%, mas deu agora, um salto de qualidade a partir do Gir Leiteiro”, enfatiza o criador. Segundo Evandro, antes, a produção de Girolando a partir de Gir Leiteiro era muito baixa, em razão da menor oferta de animais, assim como o custo de ter uma bezerra desmamada, mas a população de bons animais Gir Leiteiro cresceu e, em decorrência, o custo de produção caiu.

No entanto, ele teme que as pessoas produzam Girolando de Gir de menor qualidade. “Nesse ponto, a genética é implacável.

Jadir Bison

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Exige qualidade, ou seja, os animais têm de vir de famílias de alta produção, de mães e avós de alta produção e de descendentes de touros provados. É a origem, a procedência, a fôrma e o conhecimento genético que vão determinar a vitória do Projeto Rede Gado Bom, que pode ser muito bom para o Brasil”, observa.

Segundo Evandro, o Brasil precisa de milhões e milhões de animais F1 de Gir Leiteiro de alta qualidade. Por isso, vai continuar

investindo no Gir Leiteiro para produzir animais top, além de formar um rebanho de alta qualidade com os melhores touros e as melhores mães para produzir Girolando F1. “Queremos fazer Girolando com animais que tenham mães e avós com lactações acima da média da população de Gir Leiteiro, mais um desvio padrão (produção superior a 5.000 quilos para a mãe e para a avó) e que sejam filhas de touros provados até a 35ª posição no ranking da Embrapa/ABCGIL”.

O Gir Leiteiro para a produção de leite nos trópicos é reconhecido também no exterior. Exemplo disso é a manifestação do geneticista e criador colombiano Álvaro Restrepo, aprovando a raça.

“Tenho acompanhado de perto o Gir Leiteiro há mais de 30 anos e sou testemunha do progresso no melhoramento genético realizado através do controle leiteiro, por meio do Teste de Progênie da ABCGIL / Embrapa. A seleção funcional e a implementação de avanços na biotecnologia, gestão e melhor nutrição e trabalho metódico e criterioso nas fazendas, todo esforço conjunto de criadores e técnicos liderados pela Embrapa, universidades e instituições como a Epamig e outras entidades regionais.

O Brasil é, para mim, o maior exemplo de sucesso no domínio dos trópicos, seus animais e seu ambiente, de alcançar soluções concretas na produção de leite e carne, tendência cada vez mais positiva. O rebanho fantástico de Gir Leiteiro mostrado por Ivan Ledic em vídeo é apenas uma categoria na pista de julgamento da Megaleite (2011). É uma pequena imagem de uma realidade gigantesca da grandiosidade da pecuária do Brasil, um exemplo, para os países do mundo tropical, no nosso caso, os países da América Latina.”

CRIADOR COLOMBIANO APROVA

Zzn PeresÁlvaro Restrepo

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ora da Saúde H

Por ser detectada com grande dificuldade, a mamite ou mastite afeta a produção de leite e pode até causar a morte do animal

astite, todocuidado é pouco

Considerada pelos especialistas como a principal doença da pecuária leiteira, a mastite ou mamite, em termos técnicos, é uma inflamação da glândula mamária causada, na maioria das vezes, pela invasão de microrganismos através dos tetos. A médica veterinária Ranielly da Silva Maciel, que atua na como Supervisora do Banco de dados da

ABCGIL – Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro, afirma que a doença afeta a saúde, o úbere da vaca, a qualidade do leite e, consequentemente, o bolso do produtor, lembrando que muitas empresas pagam com base na qualidade do leite. De acordo com Ranielly, mastite é uma inflamação que afeta a glândula mamária e pode ser causada por muitos fatores, sendo classificadas em contagiosas ou ambientais. Por ser de fácil transmissão, a mastite pode ocorrer em um ou mais tetos durante o período seco ou de lactação.

Conforme explica, primeiro, os sintomas da mastite podem se apresentar de duas formas: clínica e subclínica. Na forma clínica, os principais sinais são secreção de leite com grumos, pus ou de aspecto aquoso, tetas e úbere

Zzn Peres

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com vermelhidão, duros, inchados, doloridos e quentes. Os animais também podem apresentar febre e perda de apetite.Já na forma subclínica, as vacas não apresentam sintomas que possam ser detectados visualmente. Somente testes específicos, como o CMT (California Mastitis Test), podem diagnosticar a doença. Causada por inúmeros patógenos, os casos de mastite, em sua maioria, são originados por bactérias, porém, outros tipos de microorganismos, incluindo fungos e algas, ocasionalmente podem provocar infecções intramamárias.

A mastite contagiosa é causada por bactérias que são disseminadas dos quartos mamários infectados para outros quartos e outras vacas. Já a mastite ambiental é causada por bactérias ambientais, que são as mais habitualmente existentes nas propriedades e podem atingir o teto do fim até a fonte. Essa distinção é de importância prática, uma vez que medidas diferentes de controle são requeridas por grupos distintos de microrganismos.

DIAGNÓSTICO

Segundo Ranielly, para fazer o diagnóstico da mastite, além da verificação dos sintomas clínicos, é recomendável que, diariamente, seja realizado o teste da caneca telada ou de fundo preto, onde são depositados os primeiros jatos de leite de cada teta e observar se existe a presença ou não de grumos, pus ou se o leite está aquoso. Outro cuidado relevante e que deve ser levado em consideração é que antes da ordenha é muito importante observar se há presença de ferimentos, inflamação nas tetas e no úbere. O California Mastitis Test (CMT) é um teste que deve ser realizado mensalmente. Este teste é feito em

uma bandeja que contém quatro compartimentos e em cada um destes compartimentos são coletados 2 ml de leite de cada teta e adicionado um reagente na mesma quantidade. Após isto, são feitos movimentos circulares com a bandeja e caso verifique-se a formação de um gel em algum dos compartimentos, aquela teta é positiva para mastite subclínica.

TRATAMENTO

As vacas identificadas com mastite devem ser tratadas e o leite desses animais não poderá ser misturado com o das vacas sadias. Com relação ao tratamento, a veterinária destaca alguns fatores que têm importância fundamental para se obter um resultado satisfatório durante este

processo.“Identificar as vacas doentes é o primeiro passo para o tratamento da mastite”, explica Ranielly. Ela acrescenta que, depois do diagnóstico, as vacas doentes devem ser separadas do resto do rebanho para que possa ser realizado o tratamento, que é feito à base de antibióticos. “É importante lembrar que a mastite é causada por vários microrganismos, por isso não se deve usar qualquer antibiótico. O melhor a ser feito é consultar um médico veterinário para um tratamento correto e eficaz”, orienta a veterinária.Outra observação importante se dá

durante o processo de ordenha. As vacas diagnosticadas com mastite deverão ser ordenhadas por último, tomando o cuidado de começar, primeiramente, pelas tetas sadias e, somente após isto, as tetas doentes.

Já no aspecto financeiro, a veterinária explica que sintomas como a redução da produção de leite diária, a desclassificação de leite por causa da qualidade e dos resíduos de antibióticos, gastos com tratamento, descarte e morte das vacas são fatores que podem ser destacados como danos econômicos diretos causados pela mastite.

Segundo Ranielly, alguns cuidados devem ser levados em conta para evitar que os animais sejam acometidos pela enfermidade. Ela aconselha que seja feito, todos os dias, o teste da caneca telada ou de fundo preto, ordenhando primeiro as vacas sadias de primeira cria, seguidas das vacas mais velhas que nunca tiveram mastite, depois as vacas tratadas e curadas e, e por último, as vacas doentes.

MANEJO

Outros pontos importantes no manejo dos animais, fundamentais para prevenir e evitar a disseminação da doença, são os cuidados com a limpeza do ambiente (retirada do esterco do curral, sala de ordenha), limpeza das teteiras e regulagem da ordenhadeira, roçagem dos pastos para evitar ferimentos nas tetas e úbere e, principalmente, a lavagem das mãos do ordenhador antes de fazer a ordenha de cada vaca. Antes da ordenha de cada animal, as tetas que apresentarem vestígios de sujeira, devem ser lavadas com água corrente e secas com toalhas descartáveis. Caso os tetos estejam limpos, a lavagem não é necessária.

“DOENÇA AFETA A SAÚDE,

O ÚBERE DA VACA, A

QUALIDADE DO LEITE E,

CONSEQUENTEMENTE, O

BOLSO DO PRODUTOR.”

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ora da Saúde HAinda neste mesmo processo, uma observação de extrema importância é feita pela veterinária. “jogar a água no úbere para a retirada de sujeira não deve ser realizado em hipótese alguma, pois tal procedimento poderá conduzir água suja até a extremidade dos tetos, o que aumenta a possibilidade de carregar microorganismos até o local”.Outro cuidado durante o processo de higienização dos animais é que a água utilizada para a lavagem dos tetos deve ser clorada, a intensidade dos jatos de água não deve ser grande, e recomenda-se utilizar uma mangueira de baixa pressão para realizar essa etapa do processo.

A anti-sepsia pré-ordenha é recomendada em casos de elevada prevalência de mastite causada por

patógenos ambientais. O procedimento é realizado com produtos à base de cloro, que devem permanecer em contato com os tetos por um período mínimo de 30 s.

Associada à terapia da vaca seca e à melhoria das práticas de manejo de ordenha, a anti-sepsia dos tetos pós-ordenha é importante e resulta na redução significativa dos casos de mastite subclínica. A imersão dos tetos da vaca em um anti-séptico após cada ordenha é o melhor procedimento para reduzir o número de bactérias que passam de uma vaca à outra, assim, diminuindo o número de novos casos de infecções intramamárias por patógenos contagiosos.

MéTODO DE DIAGNÓSTICO - Exames laboratoriais microbiológicos

TRATAMENTO E CONTROLE - Ordenhar o úbere completamente- Remover o excesso de anti-séptico após a secagem com papel toalha descartável- Usar álcool a 70º para desinfetar as extremidades dos tetos com algodão- Aplicar, no tratamento da vaca seca, o antibiótico recomendado para cada quarto mamário- Realizar a imersão dos tetos em solução desinfetante apropriada ao tratamento

PREVENçãO- Fazer o manejo adequado de dejetos e os tratos higiênicos gerais do ambiente- Realizar os exames CMT ou CCS laboratorial regularmente para detectar a mastite- Preparar o úbere para a ordenha- Desinfetar os tetos antes e após a ordenha- Após a ordenha, manter os animais em pé

A MASTITE

Ranielly da Silva Maciel,médica veterinária e supervisora

do banco de dados da ABCGILDivulgação

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É dessa forma que a criadora Maria Tereza Lemos Costa Calil define seu gosto pelo Gir Leiteiro, raça que ela acompanhou desde pequena

ma longa história de família

As mulheres estão mostrando sua força no Gir Leiteiro, na criação, na promoção de leilões e nas

pistas. Um exemplo é Maria Tereza Lemos Costa Calil, que prestigia a raça em exposições e eventos em vários pontos do Brasil e cujos animais já começam a fazer história nas pistas e nos torneios leiteiros.

Seu contato com o Gir Leiteiro vem de berço. “Nasci e fui criada na fazenda, andei em carro de boi e no cavalo em pelo, pisei em cocô de vaca, brinquei com a criançada da colônia”, conta Maria Tereza que estudou em grupo

escolar, no sofisticado Sacré Coeur de Marie e na conceituada Universidade de São Paulo. Formou-se em Psicologia, Pedagogia e Ciências Sociais. Foi professora de História por muitos anos e até diretora de escola.

Depois de muitos anos voltados para outras atividades e um aparente desinteresse pela fazenda, com o falecimento de sua mãe, em 2003, a paixão latente ressurgiu forte e Maria Tereza voltou a dedicar-se à raça que ela tanto amava. “Retornei ao Gir Leiteiro dos tempos de menina, o curral era junto da casa sede, bem debaixo de minha janela.” Essa ainda

é uma lembrança bem viva na sua memória: “nas madrugadas mais frias, vacas com a respiração quente condensada em vapor, retireiros chamando os bezerros e os bezerros chamando as mães. Barulho de latões e baldes batendo. Eu via e ouvia tudo. Por isso sei que essa paixão atual corre nas veias há muito tempo, faz parte da minha essência, da minha natureza”.

Bem ali no início da estrada que vai para Ibiraci, MG, está a Fazenda Paraíso, em Franca, no interior de São Paulo. A propriedade é parte da antiga Fazenda Santa Gemma, destacado criatório de Gir nos anos 40, 50 e

ora da MulherH

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60. “Gir Leiteiro aqui é uma longa história de família”, resume Maria Tereza. Ela acredita que os exemplares de gado Gir dos pais estavam lá, esperando: vacas lindas, filhas de vacas lindas, hoje todas com controle leiteiro oficial. Algumas matrizes de leite extraordinárias. “Cruzadas com touros de acasalamento livre poderão ser úteis mais adiante para fugir da consanguinidade e sugerir pedigrees alternativos. E, quem sabe, levem um dia velhas qualidades da raça ao Gir Leiteiro do futuro”, sonha.Paralelamente ao trabalho de resgate da seleção dos seus pais, com uma proposta de pedigree aberto, a Paraíso

tem investido pesado no Gir Leiteiro atual, em que a seleção técnica e objetiva imprimiu um potencial de

produção antes nunca sonhado. Firme na crença de que as dificuldades são

degraus para se alcançar a vitória, Maria Tereza afirma que concretizou, na prática, a realização desses sonhos: “todo trabalho para que o leite transbordasse em nossos baldes transformou-se em resultados, com nosso pódio transbordando muito leite, formando várias campeãs de torneios como Aurora, Espoleta, Ujamanta, Beja, Diana, Eldorada, Afrodite, Brancura, Amêndoa, Caçadora, Bagana, Fabel, Baleia, Bartira, Cabala e, recentemente, Cabocla e Czarina”, enumera a criadora.

O rebanho de Maria Tereza conquistou mais de 25 grandes resultados em

“O TRABALHO PARA QUE O LEITE

TRANSBORDASSE EM NOSSOS

BALDES TRANSFORMOU-SE EM

RESULTADOS, COM NOSSO PÓDIO

TRANSBORDANDO MUITO LEITE”

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Torneios Leiteiros públicos nos últimos 3 anos. Só com a doadora Eldorada da Epamig já detém 7 de troféus. E o mais: acabou de ganhar um carro no torneio leiteiro da Exposição de Lins, SP, com Eldorada da Epamig, com produção média diária superior a 40 kg.A Fazenda Paraíso utiliza as mais modernas técnicas de reprodução animal e faz acasalamentos pelo valor genético dos progenitores. O rebanho é conhecido pelo sufixo TOL e também apresenta excelentes médias no Controle Leiteiro Oficial. “O melhoramento do Gir leiteiro é assim, surpreende até aos otimistas. Já temos vacas com mais de 10 mil kg de leite na 1ª cria”, diz a criadora que tem mais um motivo para comemorar: Disney TOL (Radar com Eldorada da Epamig) foi o primeiro dos seus tourinhos contratados por uma central de inseminação (ABS) e participante do teste de progênie.

Maria Tereza tem 4 filhos, todos homens, 3 noras, 2 netinhas e um neto ainda bebê. “Espero que eles, assim como eu, minhas irmãs e sobrinhos, também herdem e carreguem esta paixão pelo Gir Leiteiro. Este é o seu maior sonho”, confessa. E tudo indica que vai realizá-lo. Suas netas e sobrinhas já vão ao curral tomar leite de vaca Gir Leiteiro na caneca. “Elas vão desenvolvendo a mesma certeza absoluta de que leite é uma riqueza. Na cabeça e no coração. Vão tomando consciência de que leite saudável e tem que ser produzido com vacas que gostam do clima que temos. Quem sabe possam ter no futuro as mesmas alegrias que o Gir Leiteiro tem me proporcionado!”

ora da Mulher

Maria TerezaLemos Costa Calil

DE GOTA EM GOTA

H

MOMENTO INESQUECÍVEL – aos 6 anos, a dor que senti no dia em que o Triunfo, boi de meu pai, morreu vítima de um raio.

GIR LEITEIRO - Solução

MARIA TEREZA POR MARIA TEREZA – Amor à vida, a Deus e ao ser humano

PAIXÃO - Pela beleza interior das pessoas

BRASIL – Muito amado. Desigualdade social, cultural e econômica. Carece de investimentos em saúde e educação.

LEITE - Imprescindível

CIDADE GRANDE – Inevitável

UM MEDO – De injustiça

UM DESAFIO – Cada degrau a ser galgado na busca dos sonhos

FAZENDA PARAÍSO – Um mundo de sonhos sonhados e de desafios alcançados. Uma “fazenda” constantemente “fazendo”.

FUTEBOL – Pão e Circo

GIR LEITEIRO EM 10 ANOS – Se já é a raça mais representada na ExpoZebu, temos fundamentos para conclusões bem otimistas.

GANHAR UM TORNEIRO LEITEIRO - Uma alegria incomparável que só as sensações do dever cumprido, do desafio bem-sucedido podem nos proporcionar.

Page 89: Revista Gir Leiteiro - Ed. 13

BELLURT E K U B E R A

Estendemos o tape te da p rodut i v idade para receber de vo l ta

a nata da pecuária leiteira.

www.abspecplan.com.br

Belur é 10º colocado no ranking Embrapa ABCGIL.

Proprietário: Luiz Ronaldo de Oliveira PaulaCriador: Angelus Cruz FigueiraRGD: ACFG 231Nascimento: 29/09/2000

Page 90: Revista Gir Leiteiro - Ed. 13

90 | | | | Revista Gir Leiteiro 2011

GaleriaDE FOTOSGaleriaDE FOTOSGaleriaDE FOTOSGaleriaDE FOTOSEXPOSIÇÕES

Alexandro Gomes Ribeiro e filho

Equipe ABS Pecplan

Luiz Antonio Josahkian

Dra. Dalila Galdeano e Dilson Cordeiro

Maria do Carmoe Lucienne Prata

Carlão e Prof. Francisco Rennó Flávio Perez e Maria do Carmo

Silvio Queiroz Pinheiro e Marli Marcia Benevenuto

José de Castro e KinkãoGustavo Scheibe e amigo

José Geraldo Vaz entre amigos

Kinkão, Flávio e Wander

Lúcio Rodrigues Gomes e esposa

Gustavo Scheibe e Wander Azevedo

Miguel da SilvaPedro Avedis e Carlão

Perivaldo Vasconcelose Alberico Souza Cruz

João Machado Prata Neto

Agnaldo Agostinho e amiga Aparecido Volpato e esposa

Janine, Paulo MaximilianoDaniel Pupim e amigoAlexandre Bizinoto

Nathã CarvalhoEduardo André e Luiz Ronaldo

e Eduardo Ambar

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Revista Gir Leiteiro 2011 |||| 91

Zzn Peres

GaleriaDE FOTOSEXPOSIÇÕES

Flávio Perez e Maria do Carmo

Marcia Benevenuto Suzana e Henrique Figueira

Kinkão

ExpoLins 2011

Carlos Sampaio e Godoy

Dra. Dalila e Claudia Pineda ao centro

Marta Noronha, Maria Tereza

Arlei

Brinde dos Girleiteristas durante a Expointer 2011

Alceu de Arruda Almeida Filho Paulo Cury e esposa

Criadores do Rio Grande do Sul

José Donato, Carlão e Nelson Ariza

José de Castro e Carlos CavallariGabriel Donato de Andrade entre Luiz Ronadoe amigoEduardo Ambar

e Marcio Palma Leal

José de Castro e Kinkão

José Mário no banho de leite Flávio Perez Luiz RonaldoEm pé: Raniely, Daniel e SaulSentados: Tola, Renata, Adriano e amigo

Guilherme da Alta GeneticsUm brinde ao Gir LeiteiroIlze, Mariana Kefalás e Renato Cunha Oliveira

Flávio, José Jacinto e Jordane

Virgílio Villefort e família

e José Francisco Junqueira Reis

e Anibal Eugênio Vercesi

Janine e Luiz Evandro

e Maria Estela Barretto

Lúcio Rodrigues Gomes e esposa

Nathã Carvalho Geisse Kerly Zzn Peres

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92 | | | | Revista Gir Leiteiro 2011

GaleriaDE FOTOSGaleriaDE FOTOSGaleriaDE FOTOSGaleriaDE FOTOSEXPOSIÇÕES

João Machado Prata Júnior

André Andrade

Murilo, José Mário, Eduardo e André

Filhos de Eduardo Falcão

Alessandra Arnaud ao lado

Euclídes, Tereza, Rodrigo Bragançae José Lino

José Otávio Lemos e Filho

de Meire Ferreira e filhas

Evandro GuimarãesDilson Cordeiro e Maria do Carmo

Juliana Camargo entrevista criadores

Rafael Veloso e amigo

Família Aguiar

Fausto Cerqueira Lilian

Ubirajara

Euclídes

Alessandra Arnaud

Equipe ABCGIL

José Mário Miranda Abdo Silvio Queiroz, Felipe Picciani José Jacinto Jr., José Geraldo Vaz Adriano Okano, Adonias Souza Santos

Marcio Palma Leal e Tola

Lucienne e Camila Almeida

Ivan Ledic

e Alessandra Arnaude Angelo Lucciola entre amigose Adonias Souza Santos

Page 93: Revista Gir Leiteiro - Ed. 13

Filhos de Eduardo Falcão

Adriano Okano, Adonias Souza Santos

Marcio Palma Leal e Tola

Lucienne e Camila Almeida

Ivan Ledic

e Alessandra Arnaud

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94 | | | | Revista Gir Leiteiro 2011

special

Considerado o melhor gado de leite adaptado aos trópicos,graças ao PNMGL, o Gir Leiteiro é a raça que mais exporta genética

ir Leiteiro, do Brasilpara o mundo

E

Zzn Peres

O Brasil quer reforçar sua atuação no mercado de exportação de sêmen. Desde o início deste ano

o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa trabalha no sentido de firmar protocolos sanitários com países interessados em material genético brasileiro. Um dos alvos é a Índia, mercado que consome 30 milhões de doses por ano e que, a exemplo de outros países potenciais compradores, tem grande interesse pelo sêmen de Gir Leiteiro, considerada a melhor raça

de leite adaptada às regiões quentes e tropicais.

Além da Índia, o Brasil quer ampliar o mercado e conquistar Austrália, Rússia, China e a África do Sul. Por isso, há um plano, junto ao Mapa, para implementar a genética bovina brasileira nesses países. Segundo Márcio Néry, da ABS Pecplan, a demanda é muito grande para todo o Zebu brasileiro. “Foram 115 mil doses totais exportadas legalmente em 2010 e creio que temos mercado para mais de 2 milhões de doses

quando se pensa em mercados como Índia, Paquistão e países africanos”, calcula.

Mas, destaca Márcio Néry, a estrela é o Gir Leiteiro. Ele cita o Relatório de Importação, Exportação e Comercialização de Sêmen 2010 da Asbia – Associação Brasileira de Inseminação Artificial, divulgado em abril deste ano, que aponta a preferência dos importadores pela raça. As exportações brasileiras de sêmen de raças leiteiras naquele ano totalizaram 47.972 doses, das quais

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Revista Gir Leiteiro 2011 |||| 95

Zzn Peres

37.491 de Gir Leiteiro. Os países compradores foram Angola, Canadá, Colômbia, Equador, Paraguai e Peru.

RAçA ESPECIALIZADA

De acordo com Tatiane A. Drummond Tetzner, gerente de Produto Leite Zebu da CRV Lagoa, o Gir Leiteiro é a raça zebuína especializada leiteira de maior expressão no cenário nacional e internacional, atraindo a atenção de pecuaristas de países tropicais, com condições edafo-climáticas (temperatura, umidade, pluviosidade, solo e etc.) semelhantes às nossas.

“A busca é pela vaca leiteira rentável e funcional, capaz de se adaptar com sustentabilidade, resistente à endo e ectoparasitas, e que não sofra estresse térmico, contribuindo com longevidade produtiva, quer seja como raça pura ou para cruzamentos na formação do Girolando. Dessa forma, esses pecuaristas internacionais adquirem material genético, via sêmen e embriões. No passado importaram, também, animais, como foi o caso das exportações para a Colômbia na década de 90 ”, explica Tatiane Tetzner.

Para Jordane Silva, diretor da Fazenda Calciolândia, propriedade de Gabriel Donato de Andrade, em Arcos, MG, muito se fala do mercado de exportação do Gir Leiteiro, mas, em sua opinião, “esse mercado ainda é bastante incipiente. As expectativas para exportação da nossa genética são enormes mas, para isso, será preciso romper muitas barreiras, o que depende de vontade política para resolver várias questões que travam nossas exportações”. Ele explica que existem barreiras, principalmente sanitárias, e muito pouco tem sido

exportado de sêmen diante da grande demanda existente.

Porém, lembra que “fatores como a globalização e a liberdade econômica de grandes grupos empresariais, no mundo moderno, fazem-nos acreditar que em breve várias barreiras serão rompidas, por iniciativa do capital privado, mais do que de ações de governos. Aí sim, vamos aumentar significativamente as exportações de nosso material genético para vários países”. Neste contexto, ele destaca que são realizados esforços, através da Brasilian Catlle Genetics, com o apoio da APEX – Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos e da ABCZ – Associação Brasileira de Criadores de Zebu, que tem prestado um grande serviço com participações em várias feiras nos mercados potenciais compradores da genética brasileira.

Jordani conta que a Calciolândia realizou a primeira exportação na década de 70, quando comercializou alguns animais para a Venezuela, juntamente com outros criadores brasileiros. “Na ocasião alguns animais da Calciolândia foram para o criatório de Dom Pedro Emilio Parez, em Valencia. Depois disso, outras exportações foram feitas para Colômbia, Senegal, Burquina Fasso. Sendo que a maior quantidade foi para a Colômbia e Venezuela. E mais

recentemente para o Canadá, através da Alta Genetics”, finaliza.

MOTOR DO MERCADO

A demanda pela genética bovina brasileira está associada à perfeita adaptação de rebanhos de raças zebuínas, como Gir Leiteiro, ao clima tropical. Cerca de 80% do rebanho nacional são compostos por essas raças que, embora originárias da Índia, foram radicalmente melhoradas nas últimas décadas nas fazendas brasileiras.

Esta demanda, de acordo com Jordani, é natural e inexorável, “pois não existe em nenhuma outra parte do mundo material genético de qualquer raça zebuína com o estágio adiantado de seleção e melhoramento genético que o Gir Leiteiro tem hoje no Brasil. As vantagens econômicas da utilização deste material, seja como raça pura ou principalmente em cruzamentos com raças taurinas especializadas na produção de leite, já estão mais do que comprovadas”.

Márcio Néry da ABS Pecplan

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O avanço recente da engenharia genética é o motor desse mercado. A utilização das técnicas de fertilizacao in vitro (FIV) mais modernas podem resultar na geração de até 60 bezerros por vaca. De acordo com a Sociedade Brasileira de Tecnologia de Embriões (SBTE), foram feitos no mundo, em 2006, 396 mil embriões de bovinos por FIV, dos quais 198 mil se realizaram no Brasil.

Para sustentar a melhoria permanente do rebanho nacional, as centrais de inseminação adotam e desenvolvem técnicas como análise de DNA, FIV, clonagem e seleção de embriões. Os bons resultados obtidos abrem caminho para a exportação dessa tecnologia e de material genético controlado.

Um exemplo é o trabalho realizado pela CRV Lagoa, que conta com uma bateria de touros provados, como o hexacampeão Sansão, conhecido no Brasil e no mundo, e vários outros reprodutores, como Jaguar, 4º do ranking, e inúmeros touros em Teste de Progênie de destaque.

Tatiane Tetzner explica que, como cada país conta com um protocolo sanitário independente, são muitas as exigências a serem cumpridas, o que muitas vezes dificultam e em alguns casos impedem a exportação.

A central já exportou ou exporta para inúmeros países a genética de Gir Leiteiro, sendo os da América Latina os mais representativos em volume de doses comercializadas. Venezuela, Paraguai, Equador, Peru, Colômbia, Argentina, Moçambique, Angola, Gabão, Senegal, Panamá, Uruguai, Tailândia, Bolívia e Quênia são países que importam da empresa.

NO CANADÁ

A Alta Genetics divulgou, no seu informativo Notícias em Alta, distribuído em outubro, que a empresa e a ABCZ – Associação Brasileira de Criadores de Zebu registraram, durante o mês de agosto, os primeiros 12 zebuínos com genética brasileira nascidos no Canadá. Entre eles três animais da raça Gir Leiteiro, dos quais dois machos e uma fêmea, nascidos de embriões da Fazenda Calciolândia que, hoje, estão com dois anos e meio de idade.

Os embriões foram enviados para Calgary, no Canadá, há cerca de quatro anos e meio pela Alta Genetics que é a proprietária dos animais. Heverardo Rezende de Carvalho, diretor da central no Brasil, entrevistado pela publicação, esclarece que a intenção da empresa é quebrar a barreira do desconhecimento sobre as raças bovinas no país e, ainda, abrir novos mercados para a genética brasileira em países com clima tropical e subtropical através da grande possibilidade que o Canadá dispõe

para exportar material genético.

“O Canadá possui protocolo sanitário com, praticamente, todos os países do mundo. Diferente do Brasil que possui protocolo com apenas uma dezena de países, para onde podemos exportar material genético como sêmen e embriões. Queremos fazer com que outros países passem a experimentar a genética zebuína. Se eles aprovarem o zebu, será mais fácil para que os governos definam os protocolos sanitários e, assim, o Brasil poderá exportar para novos mercados importantes, como África do Sul, México e sul dos Estados Unidos”, disse o diretor da Alta Genetis.

Para o superintendente técnico da ABCZ, Luiz Antonio Josahkian, a iniciativa se reveste de interesse não só comercial (dada a extensão do mercado externo que se visualiza daquele país), mas também do ponto de vista técnico-científico, a partir do momento em que poderão ser geradas informações sobre interação genótipo-ambiente zebuína em ambientes temperados. E conclui: “bons resultados a partir daí podem significar para a genética zebuína transformar-se no elemento de produção de tão almejada heterose para o segmento comercial da carne e do leite, o inverso que fazemos no Brasil com a genética taurina. Esse é um uso da genética zebuína quase totalmente inexplorado”.

PREPARANDO PARA O FUTURO

A C.R.I. Genética ainda não exporta sêmen de Gir Leiteiro e, segundo seu gerente de Produto Leite, Henrique Rocha, pretende entrar neste mercado o mais breve possível e, por isso, já está se organizando junto aos seus

specialE

Zzn PeresTatiane Tetzner da CRV Lagoa

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Revista Gir Leiteiro 2011 |||| 97

revendedores na América Latina. “A empresa vê esse mercado com bons olhos. Temos uma genética consistente e queremos dar mais opções e mostrar para o mundo o melhor do Gir Leiteiro”, diz ele.

“Hoje, todos os países das Américas Central e do Sul, bem como outros países como Índia e África do Sul têm o maior interesse em importar genética brasileira, o que dificulta é que ainda não temos uma política, no Brasil, para facilitar essas exportações, além de termos de enfrentar algumas barreiras sanitárias em alguns países. Mas, assim que o País estiver pronto, não temos dúvida que a C.R.I. será uma grande exportadora da genética brasileira. Já faz parte dos nosso projeto para 2012 aumentar a nossa bateria de Gir Leiteiro e, ainda, começar a fomentar nesses países a genética brasileira”, acrescenta Henrique Rocha.

Dentre os animais Gir Leiteiro da bateria da C.R.I. Henrique Rocha destaca os touros Exclusivo de Brasília, filho de Impressor de Brasília com Profana de Brasília; Jumbo, do rebanho da dra. Dalila Galdeano Lopes, além dos provados Império da Santa Edwiges e Egípcio TE Benfeitor, filho da Restinga.

MELHORAMENTO

O Gir Leiteiro é considerado o melhor gado leiteiro adaptado aos trópicos. Isso, graças principalmente o PNMGL – Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro, iniciado em 1985, conduzido pela Embrapa Gado de Leite e ABCGIL – Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro, que proporcionou direcionamento e melhoramento à

raça e que, na opinião de Tatiane Tetzner, da CRV Lagoa, auxilia na tomada de decisões na escolha da melhor genética.

O chefe adjunto de Pesquisa & Desenvolvimento da Embrapa Gado de Leite, Rui da Silva Verneque, relembra que o resultado do teste de progênie do primeiro grupo de touros Gir Leiteiro ocorreu em 1993. “De lá para cá, já se contam 19 anos ininterruptos de divulgação do resultado do teste. A divulgação dos resultados é realizada anualmente durante a ExpoZebu, no auditório da ABCZ, em Uberaba, MG. Os eventos são cada vez mais concorridos e no lançamento do 19º Sumário de Touros do PNMGL, o auditório não foi suficiente para abrigar a todos. Dezenas de pessoas aguardaram o lançamento em pé e nos corredores”, descreve Verneque.

De acordo com trabalho divulgado pela Embrapa Gado de Leite, o PNMGL evoluiu juntamente com a necessidade dos criadores, da indústria e com os novos métodos científicos disponíveis. No início, a seleção primava apenas para a produção de leite e gordura. Em 1994, passou a incluir as características lineares, ou seja, os aspectos funcionais dos animais ligadas à conformação e ao manejo (altura da garupa, pernas, ângulo dos cascos, conformação do úbere etc.). A partir de 1999, num momento em que ainda pouco se falava em pagamento por sólidos, a seleção incluiu a composição do leite (gordura, proteína e lactose e sólidos

totais). Em 2004, a genética molecular passou a fazer parte dos trabalhos, identificando aspectos da proteína ligados à produção e rendimento do queijo. Em 2007 foi realizado o primeiro estudo de associação de marcadores moleculares de composição e produção do leite e, a partir de 2011, a seleção genômica passou a fazer parte dos trabalhos.

Desde 2010, uma nova atividade foi incluída ao PNMGL: estão sendo realizadas provas preliminares para a identificação dos touros que irão compor as novas baterias do testes de progênie (28 touros já foram qualificados). O objetivo é aperfeiçoar o processo de escolha dos touros. Aspectos como produção e qualidade do sêmen são avalizados. “Nosso objetivo é colocar o touro em prova o mais novo possível para garantir o sucesso futuro do programa”, diz Verneque.

“A ABCGIL e a Embrapa Gado de Leite, parceiras na condução do programa, buscam esmerar-se em suas tarefas para proporcionar o

Zzn PeresJordane Silva, diretor da Fazenda Calciolândia

Page 98: Revista Gir Leiteiro - Ed. 13

máximo de confiança aos usuários da genética Gir Leiteiro”, diz o presidente a ABCGIL, Silvio Queiroz Pinheiro.

Segundo o chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Duarte Vilela, a evolução da raça Gir é parte significativa da revolução alcançada pela pecuária de leite no Brasil, que pode ser estendida aos demais países de clima tropical. “O melhoramento genético do Gir Leiteiro coincide com o sensível aumento da produção e da produtividade de leite pelos quais o país passou nos últimos anos. Em

1985, produzíamos 12,5 bilhões de litros de leite. Este ano, estima-se que a produção fique em torno de 30 bilhões de litros”, destaca Vilela.

Esta revolução pode ser verificada no mercado de sêmen, na expansão do número de criadores de Gir leiteiro e no aumento da produtividade do rebanho brasileiro. “Com a genética de touros provados, foram vendidos cerca de quatro milhões de doses de sêmen cujo potencial médio é de 250 litros de leite. Com isto, estima-se um aumento potencial na produção de mais de 200 milhões de litros, o

suficiente para alimentar próximo de um milhão e meio de crianças por ano”.

Quando foram publicados os resultados do primeiro grupo de touros Gir Leiteiro em 1993, a venda de sêmen de touros da raça cresceu 35% em relação ao ano anterior. O Programa completa 221 touros testados e outros 163 em teste, gerando uma importante repercussão econômica para a raça e seus criadores. Hoje, o aumento na comercialização de sêmen do gado Gir Leiteiro é de mais de 700% se comparado ao final dos anos 80 do século passado.

specialE

Zzn Peres

98 | | | | Revista Gir Leiteiro 2011

Page 99: Revista Gir Leiteiro - Ed. 13

As informações disponíveis indicam para o início do século passado as primeiras importações de animais da raça Gir vindos da Índia. Desde aquela época até os dias de hoje o quantitativo de animais importados não ultrapassa a 500 cabeças entre machos e fêmeas. De nenhuma delas é conhecida qualquer informação a respeito de sua participação em

prova zootécnica realizada em bases científicas, com objetivo de possibilitar a seleção funcional, seja para produção de leite ou outra qualquer. Há, sim, histórias e alguns registros esporádicos sobre a produção de leite de poucos animais ou de seus ancestrais. Estas informações não asseguram que todos os animais da raça Gir importados da Índia fossem, portanto, leiteiros. Por outro lado, temos, aqui no Brasil, registros de seleções com base em pesagens de leite há mais de 80 anos, seja em criatórios particulares ou em rebanhos do governo. Desde a década de 30 alguns criadores já pesavam o leite, diariamente, de suas vacas Gir com o objetivo de identificar e multiplicar as melhores produtoras de leite. Há mais de 25 anos esses criadores pioneiros em selecionar seus rebanhos Gir para produção de leite e pesquisadores brasileiros dedicam seus conhecimentos científicos e esforços na busca de animais melhoradores, através das provas zootécnicas do Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro – PNMGL, conduzido pela ABCGIL e Embrapa Gado de Leite. Diante dos resultados da pesquisa científica aplicada através do PNMGL, a pecuária leiteira brasileira inicia um processo de mudança de perfil produtivo, alcançando índices que despertam o interesse de outros países que buscam alternativas para produção economicamente sustentável, onde o Gir Leiteiro é o destaque. Os fatos demonstram e nos credenciam a afirmar com muita satisfação e orgulho que: O GIR LEITEIRO É BRASILEIRO.

Sílvio Queiroz Pinheiro, presidente da ABCGIL

O Gir Leiteiro é brasileiro

Carlos Henrique Machado Cavallari, superintendente Técnico Adjunto de Melhoramento Genético da ABCZ, lembra da contribuição da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu no melhoramento genético da raça Gir. Segundo ele, foi a ABCZ que, em 1976, iniciou controle leiteiro na região de Uberaba, MG, na Fazenda Getulio Vargas. “Através dessa prova, foi

possível montar o banco de dados mais completo do mundo sobre zebu leiteiro, o AZN – Arquivo Zootécnico Nacional”, observa.Com base também nesse banco de dados, anualmente é produzido pela ABCZ o Sumário de Touro Gir Leiteiro, que democratizou as avaliações genéticas no Brasil, permitindo que todos os criadores, independente do nível tecnológico adotado na fazenda, testassem seus animais, touros, vacas e bezerros, gratuitamente. “A Embrapa utiliza como parâmetro, em suas avaliações genéticas, o AZN (mantido e atualizado pela ABCZ). É neste arquivo que anualmente a associação deposita aproximadamente 40 mil novas informações (pesagens de leite) referentes a cerca de 5.500 novas vacas, somente da raça Gir e Gir mocha”, detalha Cavallari.

A contribuição da ABCZ

O material genético bovino brasileiro deve começar a se alastrar pela China. O intercâmbio entre técnicos e veterinários dos dois países já se tornou frequente. O que falta para os negócios prosperarem é um acordo entre as autoridades sanitárias e a definição de um protocolo de comércio. Uma missão de sete cientistas chineses esteve em Uberaba, MG, recentemente,

e ratificou, com a ABCZ, um termo de cooperação técnica para transferência de tecnologia assinado em 2005. Durante a viagem, o grupo visitou fazendas e centrais de inseminação com o objetivo de colher informações que tragam fluidez à negociação bilateral.Os chineses querem importar sêmen e embriões de raças zebuínas leiteiras e também de gado de corte. Eles têm o desafio de aumentar a oferta de leite e carne no mercado interno. O consumo per capita de leite na China, por exemplo, e de 8 litros por ano, 10% da média mundial, e a pressão de demanda é crescente. A liberação dos negócios com material genético bovino pode viabilizar estudos e projetos lançados há três anos pela ABCZ e pelo Instituto de Pesquisa de Yunnan com vistas a implantar uma fazenda-modelo para criação de Gir Leiteiro na China.

Fonte: Trade Promotion Bureauwww.brazilianconsulate.org.hk [email protected]

Chineses querem o Zebu

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100 | | | | Revista Gir Leiteiro 2011

úcleosN

ACGP-DF - Reestruturada, realiza sua primeira exposição

O Gir Leiteiro começa a conquistar e ocupar lugar de destaque no Distrito Federal, graças ao trabalho da nova diretoria da ACGP – Associação dos Criadores de Gir do Planalto, que tem como presidente Luciano Souza da Conceição, empossado no primeiro semestre deste ano. Várias ações foram definidas com o objetivo de revitalizar a associação, conquistar novos sócios e incentivar os atuais. No período de 10 a 18 de outubro, a ACGP realizou a Expogil Fest 2011 – 11ª Exposição Especializada do Gir Leiteiro de Brasília, em Brasília. O evento contou com a participação de vários dos melhores criadores de Gir Leiteiro do Brasil e reuniu cerca de 230 exemplares, ratificando a força e a qualidade dos animais que tradicionalmente estão presentes no evento. “É uma honra poder julgar tantos animais com a qualidade como a encontrada aqui na Expogil Fest. Sem dúvida alguma, são animais que se destacam em nível

nacional”, avaliou o jurado Fábio Miziara ao concluir o julgamento. “Ano que vem, com certeza, faremos uma Expogil Fest melhor ainda, com mais prêmios e com maior número de animais”, promete Luciano Conceição.Entre as metas da nova diretoria estão a reestruturação da associação, a ampliação do quadro de associados, promoção de ações que fomentem o mercado regional, programas que possibilitem a entrada de mais criadores para a raça, fortalecimento das exposições as quais os associados da ACGP participam pelo ranking, além de apoiar a ABCGIL no que for preciso, realizar as ações que amparem os interesses dos criadores e da raça Gir Leiteiro.Integram a atual diretoria da ACGP: Luciano Souza da Conceição, presidente; Paulo Horta Barboza da Silva, diretor secretário; Murilo de Oliveira Abdo, diretor tesoureiro; Renan Duarte Salgado, diretor de eventos; Gabriel Marinho Villa Verde

de Carvalho, diretor de Comunicação Social. Conselho Fiscal: Hamilton Nunes de Carvalho, Sérgio Moreira Campos e Anselmo José de Azevedo. Conselho Técnico: Bruno de Souza Machado Ferreira, André de Lima Andrade Ferreira e Carlos Eduardo de Azevedo Bezerra.

Iniciativas dos núcleos e associações fortalecema raça na pecuária brasileira

especializada em leite de maior destaque na pecuária nacional. Esta posição ganha cada vez mais força devido à expansão dos Núcleos e associações regionais de criadores de Gir Leiteiro em vários Estados do Brasil e ao trabalho que vêm desenvolvendo na difusão e no fortalecimento da raça.

Os esforços na busca de animais melhoradores que, através de programas como o Nacional de Melhoramento do Gir

Leiteiro – PMNGL, conduzido pela Embrapa Gado de Leite e pela ABCGIL, permitiram mudança no perfil produtivo e transformaram essa raça em zebuína

A participação em exposições, tanto nas pistas de julgamentos como em concursos leiteiros, reflete o trabalho e o empenho dos criadores na adoção de tecnologias de ponta principalmente no melhoramento genético e no manejo. Confira, a seguir, o trabalho e as novidades dos núcleos e associações regionais:

Zzn Peres

Luciano Conceição, presidente da ACGP, entrega troféu a Léo Machado, proprietário da Grande Campeã, na ExpoGil Fest, Fécula FIV Mutum.

Além de contribuir significativamente para o crescimento da pecuária do Estado do Rio de Janeiro, não só através do estímulo à criação da raça Gir Leiteiro, mas, também, pelo incentivo a todos os criadores a investirem em melhoramento genético, a AFCGIL – Associação Fluminense dos Criadores de Gir Leiteiro tem atraído a atenção e o interesse de seus associados e pecuaristas

de vários pontos do País para as Exposições e concursos leiteiros realizados no Estado. Cada vez mais aumenta a participação de girleiteristas nesses eventos, bem como cresce o número de exposições da raça. Além da 6ª Exposição Estadual Fluminense do Gir Leiteiro, realizada paralelamente à tradicional Expo Cordeiro, que este ano chega à sua 69ª edição, no município de

Cordeiro, a AFCGIL promoveu, no último mês de julho, a 1ª Exposição Especializada do Gir Leiteiro de Quissamã. Ainda este ano foram realizadas a 3ª Exposição Especializada do Gir Leiteiro de Cachoeiras de Macacu, em agosto; a 2ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Macuco, em setembro e a 4ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Resende, também em setembro.

AFCGIL-RJ - Fotalece a raça com exposições em vários municípios

Page 101: Revista Gir Leiteiro - Ed. 13

RevistaPortal

agrorevenda.com.br

SeminárioRevista Profissional deGRUPO

Nada como um dia após o outro.Grupo Publique. 23 anos de agro.

1988Fundação do

Grupo Publique.

1989A agência

cria a Logomarca

do Leilão Noitedo Nelore Nacional.

1990Conquista a

conta da

Carpa Serranae cria a Logomarca

do Leilão Noitedos Campeões.

1991Cria a Logomarca

do 1º Leilão da

Fazenda do Sabiá,

do 1º Leilão Elo de Raçae do 1º Leilão

Estância JM.

1992Cria o slogan da

Fazenda do Sabiá,Um canto de raça,em uso até hoje.

1993A agência

cria a Logomarca

do Leilão CVNelore Mocho.

1994A agênciacria para o

Leilão Baluartee conquista a conta da

Agropecuária Corona.

1995Cria o slogan da

Fazenda Mata Velha,Padrão de Qualidade,

em uso até hoje.Cria para a

Fazenda Valônia.

1996A agênciacria para o

Leilão do Adire Leilão Paredão.

1997Conquista

a Tortuga.Premiada na

Mostra ABMR&A.

1998A agência

cria o nome,a logomarca

e faz o design do troféu

Nelore Fest.Conquista a conta da

Barra Agropecuária.

1999Em 15 de março,

mais de 500 produtores eempresários comemoram os

10 anos doGrupo Publique.

2000Lançamento

do livro “Panagpur” e do livro“Dico - O Dono do Olho”.

Conquista o

Troféu Nelore deOuro da ACNB.

2001Conquista

2 Diplomasde Ouro na

Mostra ABMR&A.Lançamento do livro“O Zebu na Alma”.

2002Lançamento

do livro“Bê - Todas as

Letras do Nelore”.

2003Carlos Alberto

da Silva adquire100% das ações

do Grupo Publique.

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do Gir Leiteiro – PNMGL e Aníbal Vercesi, criador e atual diretor técnico da ABCGIL – Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro.A APCGIL e a USP – Universidade de São Paulo farão, durante a Feileite 2011, que acontece na capital paulista, de 31 de outubro a 4 de novembro, o lançamento oficial da prova que avaliará a produção de leite das matrizes Gir Leiteiro, persistência de lactação, qualidade do leite, taxa de reconcepção das novilhas, entre outras características. A iniciativa conta com a coparticipação técnica da ABCGIL – Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro, da ABCZ – Associação Brasileira dos Criadores de Zebu e de empresas do setor privado. Segundo o presidente da APCGIL, Carlos Alberto da Silva, a avaliação começará em agosto de 2012 e o resultado será apresentado

Valorizar cada vez mais a raça, bem como incentivar e ampliar seu quadro de associados tem sido a tônica da APCGIL – Associação Paulista dos Criadores de Gir Leiteiro (www.girleiteiropaulista.com.br), presidida por Carlos Alberto da Silva, o Carlão da Publique. Dentre suas ações, o grande destaque foi a realização, de 12 a 14 de agosto, do 1º Fórum Paulista do Gir Leiteiro, em Águas de Lindóia, no interior de São Paulo. O objetivo do evento foi discutir e definir os parâmetros para a realização da 1ª Prova de Gir Leiteiro a Pasto - PGLP, iniciativa da APCGIL que, na opinião de todos os participantes do encontro, representa um marco na história do Gir Leiteiro.A 1ª PGLP, promovida em parceria pela APCGIL – Associação Paulista dos Criadores de Gir Leiteiro e a FMVZ/USP – Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, já tem sua ficha de inscrição disponível no hotsite do Fórum Paulista do Gir Leiteiro.Além de um número expressivo de sócios da APCGIL, também participaram do evento André Rabelo Fernandes, gerente do Programa Nacional de Melhoramento

para a imprensa e criadores no fim do ano, durante a Feileite 2013. A APCGIL comemora a filiação do seu sócio número 50, Alexandro Gomes Ribeiro de Barros, que começou a criação de Gir leiteiro com a genética Rio Vale Agronegócios. Dia 6 de outubro, ele assinou a ficha de filiação número 50. Em um ano e meio de atividades a entidade mais que triplicou seu quadro de associados.

APCGIL-SP - Realiza 1ª Prova de Gir Leiteiro a Pasto em parceria com a USP

Criadores sul-mato-grossenses se unem para promover participação da raça na ExpoGrande

Fundada este ano, a Acrigil-MS – Associação dos Criadores de Gir Leiteiro de Mato Grosso do Sul, presidida por Simone Aparecida Cantagessi de Souza, está em fase de estruturação, visando principalmente a sua formalização e

instalações, sua sede será no Parque de Exposições Laucídio Coelho, em Campo Grande. A meta principal e imediata da sua primeira diretoria é fomentar a participação de seus associados no PNMGL – Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro, conduzido pela Embrapa Gado de Leite e ABCGIL- Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro, inicialmente incluindo suas fazendas na qualidade de rebanhos colaboradores.Para o início de 2012 todas as ações da Acrigil-MS estarão voltadas para a ExpoGrande, na capital sul mato-grossense, na qual será realizada a 2ª Exposição Ranqueada do Gir leiteiro de

Mato Grosso do Sul, com expectativa de grande participação dos associados e de recordes na quantidade e na qualidade de animais nos pavilhões, nas pistas e no torneio leiteiro, culminando com um grande leilão. A diretoria da Acrigil-MS é composta pelos seguintes membros: Simone Aparecida Cantagessi de Souza , presidente; Renato Prado Medrado, vice-presidente; Fábio Taveira Sandim, 1º secretário; Flávio Buainain, 2º secretário; Hugo Guzzela Cunha, 1º tesoureiro; Hugo Belchior da Cunha, 2º tesoureiro; Helbânio Barbosa de Souza, diretor técnico. Conselho Fiscal: José Henrique Fugazzolla de Barros, Tiago Lemos e Rodrigo Israel dos Santos.

ACRIGIL-MS - Incentiva participação dos sócios no PNMGL

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Criadores no 1º Fórum Paulista do Gir Leiteiroem Águas de Lindóia - SP

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Page 103: Revista Gir Leiteiro - Ed. 13

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Page 104: Revista Gir Leiteiro - Ed. 13

104 | | | | Revista Gir Leiteiro 2011

úcleosN

No último mês de agosto a ATOCGIL – Associação Tocantinense de Criadores de Gir Leiteiro, completou um ano de existência e já colhe bons frutos devido ao trabalho que vem desenvolvendo junto aos seus associados. Além de difundir a raça por todo o Estado de Tocantins, continuam a promoção de encontros técnicos, dias de campo, incentivo à preparação de animais para exposições e levantamento da maior quantidade de dados possíveis sobre a

raça dentre os associados. A ATOCGIL oferece, também, direcionamento nas criações, além de incentivar a entrada de novos criadores e investe em conhecimento para poder agregar rotineiramente estes criadores que se tornarão divulgadores, apreciadores e amantes do Gir Leiteiro.Segundo o presidente da entidade, Napoleão Machado Prata Júnior, “temos um grande desafio que é divulgar, mostrar e deixar transparentes os

grandes benefícios do Gir Leiteiro e dos seus cruzamentos. Estamos numa área nova, nova fronteira, onde temos que ser pioneiros em vários sentidos, mas o agradável é poder fazer valer a verdade, demonstrar o correto, o lógico, e é mais fácil defender o lado bom. Por isso, nosso fardo é atenuado quando falamos do Gir Leiteiro. As alegrias e recompensas de poder ver novos criatórios surgindo faz com que a alegria dissolva todo suor da nossa labuta.”

ATOCGIL-TO - Incentiva novos criatórios numa nova fronteira

A AMCGIL – Associação Mineira dos Criadores, sediada em Belo Horizonte, promoveu reforma em seus estatutos e, entre elas, destaca a criação do Colégio de ex-presidentes e vice presidências regionais, que passa a integrar sua estrutura, composta pela Diretoria Executiva, Conselho Consultivo e Conselho Fiscal. A associação atua em parceria com a ABCGIL no fomento às exposições, feiras e eventos do Estado, com o compromisso de defender e divulgar o Gir Leiteiro. O novo presidente da AMCGIL, o advogado Luciano Ferraz, afirma que a força da entidade advém do discurso

unificado e democrático, voltado ao fortalecimento do Gir Leiteiro no Estado. A nova diretoria foi eleita com o desejo de expandir e fortalecer a atuação da associação e tem como objetivos principais para os próximos anos a prova de aptidão leiteira de jovens animais em convênio com a PUC Minas, a criação da certificação de qualidade e a montagem do cadastro unificado de serviços.O último presidente da AMCGIL foi o ex-deputado José Santana, com atuação destacada na consolidação da entidade, que tem como presidente de honra o dr. Gabriel Donato de Andrade.

AMCGIL-MG - Reforma estatuto e quer fortalecer a raça em Minas Gerais

Nova diretoria da AMCGIL toma posse e promove mudanças no estatuto da entidade.

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ARCGIL-RO - A força do Gir Leiteiro na AmazôniaCom apenas oito meses de existência a Associação Rondoniense dos Criadores da Raça Gir Leiteiro já mostrou a que veio. Com o propósito de fortalecer e ampliar a raça em Rondônia, a ARCGIL vem realizando ações que entusiasmam a todos, sempre com o apoio da Embrapa Gado de Leite, por meio do seu Núcleo Regional Norte. Na sua curta existência já obteve, por cessão da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Regularização Fundiária-Seagri, a consultoria do técnico José de Paula Campos, conhecido no meio girleiteirista nacional por Juca. Sua função é orientar os associados nos cruzamentos de animais, realizar o controle leiteiro

oficial e incentivar o registro genealógico. Vencida esta etapa, a ARCGIL buscou articulação com a ABCZ para obter credenciamento do referido técnico já conhecido nas hostes daquela agremiação. Recentemente, a ARCGIL estabeleceu parceria com a Cooperativa Agrorural de Jaru-Cooaja, detentora da Cooaja Leilões e de um dos melhores parques de exposição do Estado. Na quinta versão da Expoleite 2011, promovida pela Cooaja, no período de 6 a 9 de outubro, com realização de torneio leiteiro, a ARCGIL esteve presente na realização de três palestras técnicas com José Jacinto Junior (jurado oficial da ABCZ), Carlos Henrique

Cavallari Machado (superintendente de Melhoramento Genético da ABCZ) e Vicente Godinho (pesquisador da Embrapa Rondônia). O ponto alto da 5ª Expoleite, no entanto, foi a realização, com sucesso, do 1º Leilão Gir Leiteiro de Rondônia, com oferta de 42 animais PO. No entanto, as pretensões da ARCGIL não param por aí. Seu ambicioso projeto é conquistar o mercado de parte da América Andina (Peru, Bolívia, Colômbia, Venezuela) e, claro, atender à demanda dos Estados Amazônicos, como já vem acontecendo com o Acre e Roraima. Uma forte campanha para ampliar o quadro de associados em breve será iniciada.

Page 105: Revista Gir Leiteiro - Ed. 13

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Page 106: Revista Gir Leiteiro - Ed. 13

106 | | | | Revista Gir Leiteiro 2011

úcleosN

sêmen, rações, medicamentos e outros, os próprios sócios os adquirem e o pagamento é feito para o núcleo. Assim, o criador investe em produtos necessários à sua atividade e ajuda a entidade a concretizar os projetos conjuntos”, explica José Amaral, coordenador do NGCGL. Praticamente todas as participações nas exposições programadas foram concretizadas, com a presença de animais de vários criadores sob a coordenação geral de inscrições e organização dos julgamentos a cargo do núcleo. Segundo Amaral, o número de sócios vem crescendo e a participação nestes eventos deverá contribuir ainda mais para o aumento de criadores e utilizadores. “Para 2012, esperamos aumentar este calendário que deverá ser aberto pela Fenasoja, que acontece em maio, em Santa Rosa” revela. O NCGL já está apurando os pontos da disputa de 2011. O resultado final será divulgado em dezembro, quando será comemorado o aniversário de dois anos de existência da entidade. As ações do NGCGL

Com o objetivo de aproximar o Gir Leiteiro dos produtores no Rio Grande do Sul, o Núcleo Gaúcho de Criadores de Gir Leiteiro idealizou para 2011 o projeto, RGGL - Ranking Gaúcho do Gir Leiteiro, um calendário de exposições em diferentes regiões do estado. Em fevereiro foram definidas algumas mostras em que receberiam a raça e sediariam as etapas da disputa de melhor criador e melhor expositor gaúchos e melhores animais. Passo Fundo na região norte, Pelotas na sudeste e Alegrete na fronteira-oeste foram os palcos da 2ª, 3ª e 4ª etapa. A Expointer 2011, em agosto, em Esteio, abriu o calendário. Aratiba, Marau e André da Rocha, todos na região norte, receberam mostras da raça. O NGCGL promoveu parcerias para dispor de recursos capazes de financiar as despesas de transporte dos animais participantes dos eventos. “Através do nosso plano de cotas de apoio, as empresas se tornam parceiras fornecendo produtos como

em 2011 foram concretizadas graças ao apoio da Embryo Sul, da C.O.R.T Genética Brasil, da Mig-Plus Agroindustrial, da Alta Genétics, da Brava distribuição agroveterinária, da Bio Campo nutrição animal, da Sulvet produtos veterinários, da CRV Lagoa, da Sano Vitosan nutrição animal, do Grupo Publique, da ABCGIL e da Associação dos Criadores Gaúchos de Zebu (ACGZ).

NGCGL-RS - Reunião de esforços para fomentar a raça no RS

GIR BAHIA - Núcleo baiano avança pelo interior do Estado

As realizações do Núcleo Gir Bahia, segundo seu presidente, Edvaldo Brito Filho, foram cuidadosamente planejadas com o auxílio do vice-presidente, Vandivaldo Gomes de Souza, e de toda a equipe de conselheiros. “Assuntos de interesse dos associados, como valores justos das argolas em exposições, estratégias mercadológicas para fomento da raça Gir Leiteiro no Estado da Bahia eram constantes nas pautas de reuniões da entidade e Seagri – Secretaria de Agricultura do Estado.O presidente destaca como os principais feitos do núcleo baiano nessa gestão o lançamento do site oficial do Núcleo Gir Bahia (www.nucleogirbahia.com.br), realização de sete exposições ranqueadas, apoio à defesa dos interesses da raça, conjuntamente com a ABCGIL,

organização do Ranking Baiano dos Criadores, além da implantação de um projeto de ampliação de criadores da raça no interior do Estado, com a promoção de dias de campo, cartilhas explicativas sobre o Gir Leiteiro com dados técnicos e econômicos relevantes. O público alvo é formado por pecuaristas do ramo leiteiro ou não, principalmente os mais distantes das tradicionais bacias leiteiras.“Ao chegar ao fim de mais um ano, olhamos para trás e percebemos o quanto caminhamos, quantos obstáculos tivemos que transpor para dar aos criadores associados e companheiros as melhores condições possíveis durante as exposições e eventos chancelados pelo Núcleo Gir Bahia. Certo que estamos trilhando um caminho próspero, continuaremos a promover a raça Gir Leiteiro, propondo

alternativas e soluções para o bem-estar sócio-econômico dos criadores associados e parceiros do Núcleo Gir Bahia”, acrescenta Edvaldo Brito.

Vice-presidente Vandivaldo Gomes (Gir Siloé), Lourenço Neto (Fazenda Dona Flor) e Perivaldo Vasconcelos (Pytu Agropecuária) promovem a raça durante a Expoagro 2011, em Salvador.

Além da Expointer, em Esteio, no RS, exposições regionaispassaram a contar com a presença do Gir Leiteiro em 2011

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terraviva.com.br

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Page 108: Revista Gir Leiteiro - Ed. 13

108 | | | | Revista Gir Leiteiro 2011

Hora da Genética

importância do Gir Leiteiro

É inegável a importância dessa raça para a revolução genética no rebanho de leite brasileiro e para colocar o País no rol dos maiores produtores de leite do mundo

Por Celso Menezes*

De acordo com recentes levantamentos estatísticos, existem 20 milhões de matrizes leiteiras no Brasil, sendo que 91% deste contingente são fêmeas mestiças oriundas de vários tipos de cruzamentos e combinações, perfazendo um número aproximado de 18 milhões de cabeças. Destas, estima-se que a metade são originárias do cruzamento de Gir com o Holandês, em vários graus de

sangue, ou seja, existem no Brasil em torno de 9 milhões de matrizes, compostas de sangue Gir e Holandês em várias proporções. Esse número por si só, já mostra a importância desse cruzamento para a pecuária leiteira nacional, não só pela quantidade, mas sim pelo resultado zootécnico proporcionado por esses animais, pois dobramos a produção de leite interna do país em praticamente 20 anos, saindo de 14 bilhões em 1989 para 30,5 bilhões em 2010.

no desenvolvimento do Girolando modernoZzn Peres

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Revista Gir Leiteiro 2011 |||| 109

Há 20/30 anos atrás, quando intensificaram a utilização do cruzamento Gir/Holandês, foi pouco utilizado o Gir verdadeiramente leiteiro, obtendo resultados modestamente satisfatórios, pois o que se buscava mesmo com esse cruzamento era a propalada heterose. Digo modestamente satisfatórios porque a capacidade melhoradora das matrizes F1 era muito questionada. Muitas vezes, as 1/2 sangue eram acasaladas com touros holandeses excepcionais, e sua prole ficava bem aquém da produção das mães. O que se via, era uma alta produção das F1 proporcionada principalmente pelo “choque de sangue” do cruzamento de Gir com o Holandês, principalmente pelo alto grau de heterose que as mesmas carregavam.

Hoje a história é outra! A contribuição do Gir com certificação leiteira, escreva-se em letras garrafais “O GIR LEITEIRO”, para o desenvolvimento do Girolando é exponencial, pois além da adaptabilidade e características de rusticidade, colabora também com sua genética leiteira que, adicionada aos genes oriundos da raça Holandesa, constrói um novo genoma fantasticamente poderoso para produção de leite nos trópicos.

Aquela ideia de que qualquer Gir pode ser utilizado para cruzamento com Holandês para produzir Girolando é ultrapassada e os resultados não são tão animadores. Se não fosse assim, o cruzamento da raça Holandesa com qualquer raça Zebu pura produziria animais leiteiros, independente de ser Gir, Nelore, Guzerá, Sindi, Brahman, etc. Da mesma forma o cruzamento

de alguma raça taurina de corte com o Gir Leiteiro vai dar em nada, apenas um animal chamado de ‘pé duro’, que é o que mais vemos nos pequenos rebanhos ou em pequenas propriedades no mundo tropical.

Isso é muito comum em outros países da América Latina, em que a base para cruzar com Holandês é o Brahman, ou outro zebuíno qualquer (por falta do Gir Leiteiro), cujos produtos deixam muito a desejar como produto final F1 para leite. Enfim o Zebu para produzir um F1 leiteiro ou uma raça sintética (como o Girolando brasileiro) tem de ser de seleção leiteira comprovada,

por isso o grande interesse de outros países no Gir Leiteiro brasileiro.

Cabe salientar, então, que ao se cruzar um Gir sem ser leiteiro (de dupla aptidão ou de carne), o período de lactação do F1 vai ser curto e a produção baixa, bem como sua capacidade de produzir indivíduos superiores geneticamente, em relação (ou comparação) a outro cruzamento com animais Gir Leiteiro que têm genes aditivos e também combinatórios (genes com ação de

dominância e epistasia) com efeitos diretos sobre a característica leite.

Atualmente, o Gir Leiteiro contribui na formação direta do Moderno Girolando, não só produzindo F1, como muitos pensam. O grau sanguíneo 1/4 Holandês + 3/4 Gir (produto do acasalamento de touro Gir Leiteiro em vacas 1/2 sangue) tem, hoje, uma importância fundamental no futuro do Puro Sintético Girolando, sendo o grupo sanguíneo com a maior valorização mercadológica, como temos presenciado nos últimos eventos.

Então, nesses animais Girolando, do cruzamento de Holandês com o Gir Leiteiro, genes aditivos para produção de leite advindos da vertente zebuína estarão presentes em seu genótipo, capazes de sustentar um processo seletivo com base na avaliação pelo Teste de Progênie, mesmo nos acasalamentos subsequentes para novos graus de sangue. Por isso, a importância de manter o Programa de formação da raça Girolando aberto para a entrada permanente de genes cada vez mais benéficos do Gir Leiteiro e do Holandês.

Hoje, o Gir Leiteiro e Girolando brasileiros têm touros provados e vacas com valor genético estimados para leite. Lembrando que as duas raças são intrinsecamente ligadas, uma dando suporte à outra, na questão de viabilidade econômica, citando como exemplo, o próprio PNMGL – Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro que utiliza também as filhas mestiças para avaliação dos touros em teste (praticamente 90%).

“O GIR LEITEIRO,

ATRAVÉS DA PRODUÇÃO

DO GIROLANDO, TEM

UM PAPEL PRIMORDIAL

NO DESENVOLVIMENTO

DA PECUÁRIA LEITEIRA

NACIONAL”

Castanhola MAMJ – 1/4 Holandês + 3/4 Gir (9.614 quilos na primeira lactação, filha de Herdeiro de Brasília em Bandeja Bela Vista), recorde nacional de valorização da raça Girolando.

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110 | | | | Revista Gir Leiteiro 2011

Hora da Genética

Além disso, mais de 75% do sêmen de Gir Leiteiro que é comercializado no Brasil é para produção de Girolando F1, 1/4 e outros grupos sanguíneos.

Dessa forma, além das combinações de dominância e epistasia, que promovem a heterose, os animais irão possuir genes de efeitos aditivos para poder sustentar o processo de melhoramento através da seleção, apresentando produções mais uniformes e muito mais elevadas, com persistência de lactação e comprovada capacidade de multiplicar genes melhoradores.

Assim, o puro sintético Girolando brasileiro (bimestiço do acasalamento de 5/8 x 5/8) terá em sua composição genética maior probabilidade de ter apenas genes de ação aditiva para leite, mesmo do Zebu, porque todos os animais utilizados para sua formação são de animais provados para leite. Consequentemente, os animais poderão ser submetidos à processos de seleção e continuar evoluindo em termos de progresso genético, porque a heterose retida nas gerações avançadas de bimestiçagem é menor que a predita com base na heterozigose racial.

No contexto sócio-econômico, o Gir Leiteiro, através da produção do Girolando, exerce e exercerá um papel cada vez mais primordial no desenvolvimento da pecuária leiteira nacional, haja vista que mais de 70% do leite nacional são produzidos com

“as milagrosas girolandas”. Com a pluralidade dos vários graus de sangue, permite que seja utilizado com eficiência em diferentes regiões do país, sendo atualmente responsável pela abertura de novas fronteiras do leite brasileiro. Adapta-se com facilidade às condições de nossos diferentes sistemas de produção, podendo ser criado em sistema estritamente a pasto, através dos graus de sangue com maior parcela de Gir Leiteiro, passando pelo sistema semi-

intensivo, de maior presença em nosso país, até os sistemas confinados e sofisticados, entrando aí, o Girolando com um pouco mais de Holandês, como o 3/4 e o 7/8, que atingem médias de produção comparadas às raças européias especializadas.

Salientamos também, que além dessa grande alternativa para o Gir Leiteiro

em fornecer genética para a produção de Girolando, algumas características intrínsecas da raça, ainda são pouco exploradas pelos criadores e seus selecionadores. Exemplo são as características do leite produzido pelo Gir Leiteiro, como o teor de sólidos, que comprovadamente é bem superior ao leite do Holandês e do Girolando, cada vez mais valorizado pelas indústrias de laticínios. Além dos sólidos, outras qualidades organolépticas do leite

do Gir Leiteiro devem ser cada vez mais exploradas por seus produtores, como a ausência de proteínas que causam a intolerância ao leite aos consumidores, também já testada em recentes pesquisas e que terá um nicho de mercado garantido e valorizado, pois atinge diretamente a questão da saúde humana.

Concluindo, nenhum país do globo terrestre detém condições naturais tão promissoras como o Brasil para o desenvolvimento da pecuária leiteira. Em se tratando de recursos genéticos, podemos dizer que estamos com “a faca e o queijo na mão”, pois temos o melhor zebu leiteiro do planeta, o

Gir Leiteiro, que tem proporcionado uma verdadeira revolução genética em nosso rebanho. Primeiro, endo-racialmente, com o melhoramento do próprio Gir Leiteiro, e, segundo, exo-racialmente, com a produção do Girolando, que colocará o Brasil, num futuro bem próximo, como um dos maiores produtores de leite do mundo.

Celso Menezes, zootecnista

* O autor é zootecnista da Boi/Beef Milk Brasil Assessoria e Consultoria

Zzn Peres

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112 | | | | Revista Gir Leiteiro 2011

GaleriaDE FOTOSGaleriaDE FOTOSGaleriaDE FOTOSGaleriaDE FOTOSEXPOSIÇÕES

Renata e Adriano OkanoRenata, Lucienne e Camila

Carla Tuccilio

Silvio Queiroz Pinheiro

Paulo Horto e filho

Juliana Camargo André Rabelo Fernandes

Maurício Silveira Coelho,José Ricardo Fiuza Hortae José Papazoglu

Andréa Fogazza

ManuelaFlávio Perez, João Magalhães e Geraldo Marques Estagiários da ABCGIL na Megaleite

Ilze e Renato da Cunha Oliveira

Lidiane, Gisele, Ana e DéboraPista de JulgamentoRodrigo Bragança

Filhas do Léo Machado

Marcio Palma Leal

Ana e Tatiane Tetzner

José Coelho Vítor

LeonídioEduardo Falcão e filho

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Revista Gir Leiteiro 2011 |||| 113

Zzn Peres

GaleriaDE FOTOSEXPOSIÇÕES

Carla Tuccilio

José de Castro e Lúcio Rodrigues

Silvio Luiz E. Monteiro e esposa

Lúcio Cornachini e esposa

Otaviano Angelo

Amilcar Yamin

Arthur Souto Maior Filizolla

Aparecido Volpato e esposa

Marcio Palma LEal, Rafaela Ferraz Daivo Queiroz

José Orlando Bordin, Carlão e Tola

Carlos Henrique Cavallari e Léo Machado

Criadores aguardando o Torneio Leiteiro

Lecy Ribas Camargo

José Mário Miranda Abdo

Tratadores participam do Workshop OurofinoJosé Coelho Vítor

Mariana

e Francisco JB Oliveira

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114 | | | | Revista Gir Leiteiro 2011

Artigo Técnico | Incentivo

Remuneração como incentivo à qualidade do leite

As melhorias na produtividade da pecuária leiteira e na qualidade do leite são temas debatidos há mais de 20 anos. Em um mercado cada vez mais competitivo e exigente como o da cadeia produtiva do leite, esses

temas são considerados fundamentais para a sustentabilidade na atividade. É importante ressaltar que com a evolução das tecnologias e ferramentas de manejo, a eficiência produtiva na cadeia estará cada vez mais relacionada à qualidade, uma vez que as exigências, além de garantir a integridade do produto final, direcionam para o uso racional de insumos na produção. Sendo assim, há diminuição de perdas e desperdício, o que contribui para o aumento da produtividade.

Para o leite e seus derivados, a busca por produtos de melhor qualidade começa pela matéria-prima, ou seja, a qualidade dos produtos que as indústrias vão comercializar depende da qualidade do leite fornecido pelos produtores. Neste sentido, para melhorar a qualidade de sua matéria-prima e seus índices de rendimento é importante para a indústria e para a cadeia produtiva a criação de um Programa de Melhoria na Qualidade do Leite. Neste caso, com uma estrutura de educação continuada bem organizada uma ferramenta que funciona como incentivo e oportunidade de ganhos é o Sistema de Pagamento pela Qualidade do Leite.

Desta forma, o pagamento pela qualidade é importante para estimular o produtor a buscar informações e orientações para melhorar a qualidade do leite produzido em sua propriedade. Além disso, é uma forma justa de bonificar aqueles que se

preocupam com a qualidade e investem em melhorias. O retorno para indústria está na melhoria da qualidade de sua matéria-prima, e para o produtor na valorização do produto de todas as atividades realizadas em sua propriedade.

1 - A importância da Qualidade e da Composição do Leite para a produção de derivados lácteos

O controle e a determinação dos componentes do leite são muito importantes na fabricação de derivados lácteos. A composição média do leite é de 87,4% de água e 12,6% de sólidos totais, sendo 3,9% de gordura, 3,2% de proteína, 4,6% de lactose e 0,90% de minerais. A composição do leite pode variar devido a vários fatores como a sazonalidade, a genética e a nutrição. Entretanto, o valor nutritivo dos componentes individuais, tais como gordura, proteína, lactose e vitamina A são muito constantes.

Ainda com relação à melhoria na composição do leite, o melhoramento genético é uma ferramenta muito importante. Neste sentido, é fundamental que os envolvidos no melhoramento genético das raças leiteiras não busquem apenas aumentar o volume de leite produzido, mas também melhorar a composição deste leite. Para possibilitar esse trabalho é muito importante que os produtores, além do controle leiteiro, façam também o controle de células somáticas e composição do leite de cada animal. Com esses dados será possível selecionar

Por Fernando Ferreira Pinheiro, médico veterinário e coordenador de Qualidade do Leite da CCPR/Itambé

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animais com maior produção de leite, melhor imunidade da glândula mamária e com melhor composição do leite. Desta forma, o melhoramento genético estará em acordo com as exigências e trabalhos de melhorias com relação à qualidade do leite.

Além da composição, a qualidade microbiológica do leite também é de extrema importância para a produção de derivados. Neste caso, as células somáticas e as bactérias contaminantes têm grande influência sobre as características organolépticas e sobre o tempo de prateleira dos produtos. Além de atestar o estado sanitário das vacas em lactação em relação à mastite, a CCS também é um critério de qualidade do leite cru, já que a glândula mamária doente produz leite com composição alterada, o que resulta em leite fluido e produtos lácteos de qualidade reduzida.

Dessa forma, a redução de células somáticas e o aumento nas concentrações de gordura e proteína verdadeira no leite representam uma grande revolução para a cadeia, pois haverá redução nos custos de transporte da matéria-prima e aumento na eficiência industrial. Além disso, seria a garantia de um produto final de melhor qualidade e sem risco para o consumidor.

2 - O Sistema de Pagamentopela Qualidade

O pagamento do leite pela qualidade é uma ferramenta utilizada por vários países, sempre levando em consideração suas particularidades e necessidades locais. Um sistema de pagamento pela qualidade não pode ser uma ação isolada dentro da cadeia produtiva. O seu estabelecimento depende da conscientização de todos envolvidos no setor leiteiro

Na Comunidade Européia há regulamentação para pagamento

pela qualidade do leite para todos os países membros desde 1971. Nesta regulamentação são considerados os seguintes pontos: sanidade animal, valor nutritivo e valor higiênico. Desta forma, o pagamento é composto por: composição, quantidade e qualidade higiênica. Além disso, as indústrias adaptaram sistemas de pagamento que penalizam o leite fora de especificação e bonificam aquele que tem melhores desempenhos que os critérios exigidos por lei.

Os Estados Unidos e o Canadá também adotaram essas ferramentas para melhoria da qualidade do leite cru. No caso do Canadá, o sistema abrange os itens gordura, proteína e contagem de células somáticas. Uma maior valorização foi dada à proteína devido à valorização deste componente.

Considerando os índices de qualidade do leite dos países que adotaram um sistema de pagamento pela qualidade, fica evidenciado que o mesmo é o meio mais eficiente para alcançar melhorias. Desta forma, é importante no caso da pecuária leiteira brasileira a existência de um sistema de pagamento pela qualidade. Neste caso, algumas cooperativas e empresas do setor lácteo já implantaram esses sistemas de pagamento, contribuindo significativamente para a melhoria na qualidade do leite.

Zzn Peres

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Artigo Técnico | Incentivo

Preparada para atender a esse processo, há nove anos a CCPR/Itambé deu início às análises relativas à Contagem Bacteriana Total (CBT), Contagem de Células Somáticas (CCS) e composição do leite recebido de seus cooperados. Os produtores tiveram acesso ao Boletim de Análises da Qualidade do Leite, podendo assim avaliar os índices de qualidade do leite para atender às exigências legais e para o pagamento pela qualidade, adotado desde junho de 2005 pela CCPR. Os dados colhidos levaram à implantação de programas que, até hoje, visam a melhoria contínua da qualidade do leite produzido pelos cooperados.

E os resultados obtidos foram além da melhoria na qualidade do leite. Os produtores, atentos às mudanças, se tornaram mais competitivos e valorizados, a avaliação da produção deixou de ser apenas relativa ao volume e a orientação técnica ganhou outro ponto de atuação. Além da oportunidade financeira para os produtores, novas oportunidades de pesquisas surgiram, tanto em controles na propriedade como nos processos da cadeia produtiva. E mais recentemente surgiram os trabalhos e pesquisas para melhorias nas condições de transporte do leite

da propriedade às unidades industriais.

E como aprendizado, solidificou- se o conceito de que um programa de pagamento pela qualidade do leite deve incentivar o produtor a melhorar a qualidade da matéria-prima, principalmente no que se refere à CBT e CCS, componentes que dependem da adoção de práticas corretas de manejo como a limpeza e higienização dos equipamentos de ordenha e o controle de mastite. Com relação à matéria gorda e proteína, o resultado foi o aumento no trabalho para melhoramento genético na produção de sólidos, aliado a

melhorias no manejo nutricional dos animais.

3 - Considerações Finais

As experiências obtidas no Brasil e no exterior comprovam que o pagamento pela qualidade do leite é a ferramenta mais eficiente para promover a melhoria do produto. Cada vez mais, esse incentivo vem sendo adotado por mais indústrias, o que ajuda a fortalecer a cadeia e fomentar a preocupação com a melhoria na qualidade de seu produto.

Um sistema de pagamento pela qualidade não deve ser estático, é importante sempre revisá-lo e atualizá-lo de acordo com as novas exigências legais e de mercado. Ou seja, deve ser uma ferramenta dinâmica que busca de forma contínua, incentivo e a premiação àqueles produtores que se preocupam com o leite que produzem como alimento para um consumidor final.

Fernando Ferreira Pinheiro, médico veterinário Zzn Peres

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A base de tudo está na filosofiaazendas do Basa

Zzn Peres

Desde que começamos a editar a Revista Gir Leiteiro que estava devendo uma visita ao

criatório de Evandro Guimarães, para ver de perto o consagrado time que ele conseguiu reunir em Leopoldina, MG.

Mas foi num almoço, aqui em São Paulo, que eu percebi estar diante de uma personalidade diferenciada.

Evandro Guimarães é um profissional consagrado, que saiu da pacata Leopoldina, na Zona da Mata Mineira, para se transformar num dos executivos mais influentes do Brasil, em seu trabalho nas Organizações Globo. Foi nesse almoço que percebi nele um homem preocupado não com seu futuro de criador, mas com o futuro do Brasil e dos brasileiros. “A pecuária tem o potencial de mudar a face do Brasil. Basta trocarmos o

gado ruim, de baixa produção, por gado bom, produzido a partir de genética consagrada em gerações de produção leiteira comprovada. Essa atitude, se encampada pelos criadores e apoiada por políticas públicas, vai nos levar a um patamar de progresso social duradouro e sustentável”, fala Evandro, sem disfarçar um brilho de emoção em seus olhos.

Finalmente conseguimos compatibilizar

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Hora do Criador

Por Carlão da Publique

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as agendas e desembarco no aeroporto novinho da zona da mata, que me leva a Leopoldina em uma hora e meia. Na fazenda, uma jarra de água de coco nos espera antes de iniciarmos a visita pelos pastos que homenageiam as grandes mães do gir leiteiro. Trata-se do Circuito das Grandes Mães. Nesse passeio, vamos vendo centenas de bezerras separadas em piquetes por idade. Você entra no meio do lote, gosta de todas e vai apartando e apontando. Quem é essa? Filha da Setiba. E essa? Oferenda. E aquela? Prateada . E aquela outra lá? Luzíada. E por aí vai. Você já percebeu que por estas bandas a genética fala sempre mais alto.

O circuito termina no CAT: Centro de Aspirações e Transferência. Ali num só piquete eu pude ver o que o Brasil tem de melhor no Gir Leiteiro; um lote de aproximadamente 40 novilhas das grandes mães do Brasil. Tem de tudo: da Fazenda Brasília, filhas de Setiba, Proteína, Surpresa, Luzíada, Rotina, Oferenda, Ameixa, União, Tática, Soja, Ordenha, Deusa, entre outras. Da Calciolândia, filhas de Lenda, Polina, Prateada, Nagy, Planta, Paineira, Quica, Heresia, Quimbanda, Norina, para ficar apenas em alguns exemplos. Da Fazenda Mutum, filhas da Deliciosa, da Edra, da Eda, Lactose e Urgência 3R. Da Estância Silvania, Evandro mostra porque ele tem a melhor filha da Brancura, além de filhas da Elite, da Unidade e da Fábula. Dos pioneiros Zé de Castro e Kinkão, ele destaca filhas da Siberinha, da Ventosa, da Sacada, da Safadeza. Tem ainda filhas de outras vacas consagradas como Coraça, Bonita, Taça, Biriba, Fiara, Damini, Dádiva e Domada. Resumindo, o sonho do mais exigente colecionador de genética top do Gir Leiteiro.

O sol já alaranjava no sábado, 08 de outubro, quando terminamos o circuito na funcional sala de ordenha, onde 70 matrizes de alta performance são avaliadas e exigidas ao máximo produzindo lactações acima de 9.000 kg de leite, que ultimamente tem sido a nota de corte da fazenda para o trabalho de reprodução e produção do Gir Leiteiro, pilar do trabalho de extensão rural privada que Evandro vai iniciar: a Rede Gado Bom, de base BASA, nossa conversa do domingo.

Na manhã seguinte é o próprio Evandro quem me espera para irmos de volta à fazenda. Logo percebo o tanto que valoriza suas raízes. “Nesse colégio eu estudei”, ele aponta. E recebe de volta muito carinho, respeito e a admiração de seus conterrâneos. Aquele lote de novilhas filhas das mães já está na várzea verdinha para as lentes de meu amigo Zezinho Peres. Depois dele, um conjunto de três vacas vermelhas da ordenha espera pelo patrão para, digamos, a foto oficial de nossa viagem.

Entre uma foto e outra, conversamos sobre o lançamento da REDE GADO BOM, projeto da vida de nosso personagem central aqui desta crônica. Então, vejamos: trata-se de um Programa de Fomento Técnico e Comercial para produção de F1 com fêmeas da raça Gir Leiteiro. É um modelo de rede privada, que permite enfrentar e dar respostas a um contexto atual de baixa produção leiteira regional. A rede está baseada na produção acelerada de Girolando de alta qualidade a partir do Gir Leiteiro de alta performance da Fazendas do Basa. O produto dessa Rede será a Fêmea Girolando F1, de dupla alta linhagem, produzida com o melhor de dois mundos: ½ gir

leiteiro e ½ holandês.Rapidamente esse programa terá a capacidade de espalhar regionalmente gado bom, efetivamente trocando o gado ruim e de baixa performance por animais com fortes características para produzir leite de qualidade em quantidade, adaptado às condições tropicais, resistentes a ecto e endoparasitas, férteis e de temperamento dócil.

A ideia de Evandro é constituir um grupo de selecionadores e multiplicadores de sua genética, formando vários núcleos de Gir Leiteiro PO. Estes núcleos estarão devidamente aparelhados com tecnologia de gestão, treinamentos técnicos, orientação veterinária, marketing e canais de comercialização consolidados, identificação de financiamentos e orientação na elaboração de projetos, além de atualização permanente através de fóruns e intercâmbio com outros criadores.

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“A PECUÁRIA TEM O POTENCIAL DE MUDAR A FACE DO BRASIL. BASTA

TROCARMOS O GADO RUIM, DE BAIXA PRODUÇÃO, POR GADO BOM, PRODUZIDO A PARTIR DE GENÉTICA

CONSAGRADA EM GERAÇÕES DE PRODUÇÃO LEITEIRA

COMPROVADA”

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Hora do Criador

Eles vão produzir a partir dessa genética Gir Leiteiro de alta linhagem e observando as boas práticas de gestão pecuária, as bezerras F1 de alta aptidão leiteira, tão demandadas pelo mercado.

No escopo de atuação do núcleo da rede também está a qualificação e indicação de serviços técnicos de reprodução assistida e gestão pecuária, com a indicação de fornecedores por qualidade e preço.

Como se vê, um programa amarrado e atrelado a resultados de grande impacto econômico na região e que podem ser replicados em qualquer parte do Brasil, realizando o sonho de uma filosofia de trabalho.

A REDE GADO BOM E SEUS RESULTADOS ESPERADOS

Democratização e propagação exponencial de genética leiteirade alta qualidade (produtividade e rusticidade).

Renovação acelerada dos rebanhos em níveis superioresde qualidade genética e produtividade.

Aumento significativo da produção leiteira.

Propagação de tecnologias de gestão na pecuária de leite(reprodução,seleção,manejo,sanidade,administração).

Inclusão produtiva das unidades familiares com elevaçãode renda e qualidade de vida.

Melhoria de resultados de pequenos e médios produtores.

Qualificação do emprego rural.

Otimização de recursos produtivos(terra, instalações,rebanho existente,plantações para nutrição).

Evandro Guimarães apresenta a Rede Gado Bom

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Na Fazenda São José, não basta selecionar fêmea que dá leite.A meta do criatório é produzir leite lucrativo de Gir Leiteiro e Girolando

aca tem que dar lucro

A Fazenda São José, em Coqueiral, no sul de Minas, a 5 km da BR 265, fica em uma região de terras férteis

e com bom volume pluviométrico. Foi aberta em 1919, por seu José Rossi de Figueiredo, para cafeicultura, produção de leite e criação de gado leiteiro. Decisão acertada, tanto que as atividades são desenvolvidas até hoje na propriedade que elegeu a raça Gir Leiteiro. “Tenho uma motivação

especial para selecionar Gir Leiteiro, que é continuar o trabalho iniciado por meu saudoso pai. Hoje, nós dois juntos somamos 78 anos de seleção, que é também a minha idade. Fico empolgado com este trabalho e não quero esquecer de trazer agradecimentos àqueles que direta ou indiretamente são responsáveis pelos nossos acertos”, diz Joaquim Rossi Figueiredo, que abraçou a causa do pai e hoje conta com a ajuda do se

filho Cássio para dar continuidade ao projeto.A criação de Gir Leiteiro começou com o pai, José Rossi, nos idos de 1933, exatamente no ano em que Joaquim Rossi nasceu. Os primeiros animais – muitos eram brancos com orelha preta – foram adquiridos de Antenor Machado de Azevedo, de Santa Rita de Cássia, MG, que importou gado da Índia em 1921. Posteriormente, vieram animais da região paulista de

ate-papo na CocheiraB

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Zzn Peres

Franca, como o touro Pingo de Ouro (Guilherme II em Alemanha), com uma descendência muito leiteira. De Totonho Cambraia foram adquiridos vários descendentes da vaca Lakhen, importada em 1960, destaque para o touro Violento “que abriu a mais leiteira de nossas linhagens da época”, segundo o criador. “Temos feito um sério trabalho de preservação e melhoramento dessa linhagem. Não sei de mais ninguém que tenha

animais dessa origem”, comenta.

O rebanho da São José tem evoluído qualitativamente nesse tempo com a ajuda de todas as ferramentas de avaliação disponíveis para promover essa expansão. “Notamos uma aceleração após o surgimento dos touros provados pelo programa ABCGIL/EMBRAPA. Facilitou muito”, atesta o criador que também utiliza as tecnologias de TE (transferência de embriões) e FIV (fertilização in vitro) há um bom tempo, na própria fazenda. “Essas ferramentas deram um impulso muito grande no melhoramento, por permitir uma maior pressão de seleção e maior aproveitamento dos animais superiores.”

A fazenda participa do Programa de Melhoramento Genético da ABCZ desde 1992 e do Programa ABCGIL/EMBRAPA desde 2005. Tem quatro touros em teste de progênie – JQR Curiango, JQR Top, JQR Saladino e JQR Pagé, com início dos resultados previsto para 2016.

VACA BOAPara estabelecer uma diretriz de seleção de Gir Leiteiro em uma única frase, Joaquim Rossi toma emprestado o dito do seu filho Cássio: “Não basta selecionar vaca que dá leite, temos que selecionar vaca que dê lucro!”

Para os Rossi, vaca boa é a que produz muito e gera filhas melhores que ela. Dentro desse foco, as atuais estrelas do rebanho da São José são Laguna e Revista, mães dos touros que foram colocados no teste de progênie, justamente por apresentarem essas características. “Quando suas filhas forem superadas pelas netas, aí passarão a ser destaques também.”

Nas linhagens abertas um destaque é a vaca Noiva, também com filho em teste. “pena que a legalização da clonagem chegou após essa vaca ter morrido”, lamenta o criador.A Fazenda São José produz leite com vacas Gir Leiteiro e Girolanda, em sistema de pastejo rotacionado nas águas e silagem na seca. As fêmeas recebem suplementação com concentrados comerciais, de acordo com a produção. O leite é entregue nas cooperativas da região. O interesse é por lactações naturais e lucrativas. Tanto que os Rossi exigem animais que tenham produções viáveis economicamente por aptidão genética e não pelo uso de estimuladores de lactação.

“Entendemos que selecionador de Gir Leiteiro tem que produzir leite de Gir Leiteiro, e de forma economicamente viável. Tem também que produzir leite com Girolanda, feito com base Gir Leiteiro, mostrando que a base Gir Leiteiro faz a diferença no cruzamento. É a melhor forma de comprovar que seu produto é bom, que dá lucro. Quem vai à nossa fazenda vê isso: leite lucrativo de Gir Leiteiro e Girolanda”, garante.

A PASTO“Buscamos tudo o que é ideal para uma raça leiteira, mas a maior atenção é para produção de leite, fertilidade e sanidade de úbere, em regime de pastagem. Não abrimos mão da seleção a pasto, em todas as etapas. Essa é a grande vantagem e a grande contribuição do Gir Leiteiro. Leite nos trópicos é leite de pasto. Isso será mais valorizado com a evolução do mercado”, acredita.

Atualmente, são destinados 267 hectares de pastagens ao Gir Leiteiro

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ate-papo na CocheiraB

e à produção de leite. As pastagens são exploradas de forma intensiva e semi-intensiva rotacionadas. O desafio, segundo Joaquim Rossi, é produzir um Gir Leiteiro cada vez melhor. “O mercado da região é exigente em qualidade”, observa e acrescenta que a fazenda fica em uma forte bacia leiteira e os produtores trabalham com produtividades mais altas.A fazenda não tem participado de julgamento de pista. A opção por seleção a pasto inviabiliza isso, segundo o criador. “Por melhor que seja o ganho de peso de um animal a pasto, ele não se compara ao ganho de peso de animais estabulados e espec i f icamente p r e p a r a d o s para a pista. Como o quesito desenvolvimento é comparativo e pesa muito no julgamento, seleção a pasto e pista não combinam, mas achamos que o julgamento é importante para orientar a seleção morfológica”, avalia.Joaquim Rossi tem formação científica. É bioquímico, atividade a qual exerceu, além de ser professor, durante muitos anos. Hoje está aposentado, mas vai à fazenda quase todos os dias para ver a criação de Gir

Leiteiro, raça a qual teve contato desde que nasceu. “Nessa atividade ainda não me aposentei e não aceito estar velho para isso. Gosto das palavras do Papa Pio XI, non novum sed novo (não novo, mas de maneira nova). Tenho o apoio dos meus três filhos para com esse conceito”, destaca.Quem pensa que o criador vai apenas visitar a propriedade, está enganado. “Sinto prazer nisso. Vejo o gado, acompanho as ordenhas e as

coletas de embriões. Aproveito para realizar outra atividade que me dá muito prazer, o plantio de árvores nativas de madeira de lei. Atualmente quem gerencia a fazenda é meu filho Cássio. Tudo o que quero peço a ele e sou prontamente atendido”, conta e completa. “Minha família gosta tanto da fazenda e do Gir Leiteiro quanto eu. Apreciamos muito de ir para lá, passar o dia, receber visitantes, fazer um típico almoço mineiro.”

“NOTAMOS UMA

ACELERAÇÃO APÓS O

SURGIMENTO DOS TOUROS

PROVADOS PELO PROGRAMA

ABCGIL/EMBRAPA.

FACILITOU MUITO.”

Joaquim RossiFigueiredo

DE GOTA EM GOTAMOMENTO INESQUECÍVEL - Um filme feito na fazenda em 1945.

GIR LEITEIRO - É realmente eficiente, com potencial para melhorar.

JOAQUIM ROSSI POR JOAQUIM ROSSI - Estudo e trabalho.

PAIXÃO - Família.

BRASIL - Gosto deste país, mas penso que ele poderia ser melhor.

LEITE - grande potencial das pastagens brasileiras.

CIDADE GRANDE - Para passear e estudar.

UM MEDO - Cometer erros graves.

UM DESAFIO - Fixar a característica “dar leite sem bezerro ao pé” no Gir Leiteiro.

FAZENDA SÃO JOSÉ - Sustentabilidade.

FUTEBOL - Cada um tem sua preferência.

GIR LEITEIRO EM 10 ANOS - Estaremos colhendo os frutos do que plantamos hoje.

GANHAR UM TORNEIRO LEITEIRO - Ótima ferramenta para promover o criador.

DONA NEUSA - Ótima esposa e mãe.

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Revista Gir Leiteiro 2011 |||| 125

MAURO BAFUTTO Fazenda Ariranha - JATAÍ - GOTel.: (62)3281-0009 / (62)3291-6860

MURILO DE OLIVEIRA ABDOFazenda Barreiro - ALEXÂNIA - GOTel.:(61) 3225-5756 / (61) [email protected]

NAIM ASSEF NETO Fazenda Serra D’Água Quente - RIO QUENTE – GO Tel.: (64-9215-8920

OTÁVIO B. O. VILAS BOAS Fazenda Santa Maria - LEOPOLDO DE BULHÕES – GO Tel.: (34) 3311-5904 / (34) 9984-0111 / (34) 3074-9185

THIAGO COSTA FERREIRA LEITE Fazenda São Pedro Da Barra - PADRE BERNARDO – GO Tel.: (61) 3503-3232 / (61) [email protected]

WAGNER LÚCIO JACINTO Fazenda Taquari - BELA VISTA DE GOIÁS - GOTel.: (64) 3413-3533 / (64)[email protected]

MARANHÃOJULIO RODRIGUES DOS SANTOS Fazenda Pequizeiro - SANTA RITA - MATel.: (98) 3235-1217 / (98) 3227-4383 / (98) [email protected] - [email protected] [email protected]

MINAS GERAISABSS AGROPECUÁRIA LTDAFazenda Bom Sucesso - PASSOS - MGTel.: (35) 3521.4252 / (35) 8426-1579 / (35) 8426-2636 /(18) 9149-6859 - [email protected]@gmail.com

ADELMO CARNEIRO LEÃOÁgua da Pedra - CONQUISTA - MGTel.: (31) 3335-8335 / (31) 8855-8335 / (31) 8838-8335 /(31) 2108-5344 - [email protected] [email protected] - [email protected]

ADEMAR BARBOSA GUIMARÃES Sítio da Ponte Preta - CORONEL PACHECO - MGTel.: (32) 9975-4842 / (32) [email protected] - www.girleiteiro.net

AGROBILARA COMERCIO E PARTICIPAÇÕES LTDAFazenda Monte Verde - UBERABA - MGTel.: (21) 7897-3857 / (34) 7811-3676 / (34) 7811-2188 /(34) 9904-3733 - [email protected]

AGROEXPORT LTDA.Faz. São Sebastião - CAMPO FLORIDO - MGTel.: (34) 3313-7100 - [email protected]

AGROPECUÁRIA SANTA BARBARA XINGUARA S/AAgropecuária Santa Bárbara Xinguara S/A - UBERABA - MGTel.: (11) 3167-3561 / (34) 2103-8600 / (34) 9144-7618 /(34) 8408-3306 - [email protected]

AGRO PASTORIL DOS POÇÕES E PART. LTDA.Fazenda dos Poções - JEQUITIBÁ - MGTel.: (31) 3281-1800 / (31) 3717-6271 / (31) 3227-4868 /(31) 9631-2880 - [email protected]@[email protected]

AGROPECUÁRIA BOM PASTOR LTDAFazenda Salobo - VAZANTE - MGTel.: (34) 3813-1052 / (34) 3813-1032 / (31) 9616-0057 /(61) 8185-1515 - [email protected] [email protected] - www.fazendasalobo.com.br

AGROVILLE AGRICULTURA E EMPREENDIMENTOS LTDA.Fazenda Curralinho - MORADA NOVA DE MINAS - MGTel.: (31) 2191-7889 / (31) 2191-7895 / (31) 2191-7868

[email protected]@villefort.com.br

ALBERICO DE SOUZA CRUZ Fazenda Alto Tangará - ABAETÉ - MGTel.: (37) 3541-2215 / (37) [email protected] - [email protected]

ALENCAR CESAR MARTINS ZAMBANI Fazenda da Limeira - ALÉM PARAÍBA – MG Tel.: (32) 3462-3688

ALESSANDRO DE OLIVEIRA GUERRAAOG Agropecuária - AIMORÉS - MGTel.: (33) 3267-1442 / (33)[email protected]

ALFREDO DA MATA Fazenda Matinha - FRUTAL - MGTel.: Sogro: (34) 3421-0296 / (34) 3421-8281 / (34) [email protected]

ALTA GENETICS DO BRASIL LTDACentral - UBERABA - MGTel.: (34) 3318-7777 / (34) [email protected]

ANGELUS CRUZ FIGUEIRA Fazenda Terras de KuberaUBERABA - MGTel.: (34) 3359-0660 - [email protected]

ANIBAL EUGÊNIO VERCESI E FILHOSFazenda Bela Vista e Morro D’ÁguaGUAPÉ - MGTel.:(19) 3233-8606 / (35) 9953-5013 / (19) [email protected]

ANTOMAR ARAÚJO FERREIRA Faz. Nossa Senhora da Abadia - ARAPORÃ - MGTel.: (34) 3281-4592 / (34) 3218-2905 / (34) [email protected] - [email protected]

ANTÔNIO EUSTÁQUIO ANDRADE FERREIRA Fazenda Salobo / Lugar Lagoa Feia - VAZANTE - MGTel.: (34) 3813-1032 / (61) [email protected]

ANTÔNIO GOMES LEMOS Fazenda Alcântara - GOVERNADOR VALADARES - MGTel.: (33) 3272-1260 / 3272-1238 / (33) 3271-3060 [email protected];[email protected];[email protected]

ANTÔNIO PAULO ABATEFazenda Santa Albertina - CAMPO FLORIDO - MGTel.: (11) 2905-3123 / (34) 3322 1437 / (34) [email protected]

BRASILINO RIBEIRO DA SILVA Fazenda Olhos D’Água - SACRAMENTO – MG Tel.: (34) 3312-5749 / (34) 9972-3577

BRENO BARBOSA COSTAFazenda São João - SERRINHA – MG Tel.: (35) 3284-1136 [email protected]

CARLOS FERNANDO FERRAREZI GUIMARÃESFazenda Esperança - GUANHÃES - MGTel.: (33) 3421-1598 / (33) 3421-1527 / (33) [email protected]

CARLOS ROBERTO CALDEIRA BRANTFazenda Gavião - SÃO PEDRO DO SUAÇUÍ - MGTel.: (31) 3221-9349 / (31) 3227-4707 / (31) [email protected]

CÉLIO TEODORO DA SILVA Fazenda Columbia - UNAÍ – MG Tel.: (38) 3676-3631

CELSO AUGUSTO RIBEIRO DE CARVALHOFazenda Nossa Senhora Aparecida - PARAISÓPOLIS - MGTel.: (35) 3651-1054 / (35) [email protected]

CELSO LUIS MIZIARA DINIZ

ALAGOASALVARO JOSÉ DO MONTE VASCONCELOSFazenda ValParaíso CHÁ PRETO – AL Tel.: (82) 3344-5560 / (82) 3344-5557 / (82) 9321-3456

BAHIAALMIR MENDES DE CARVALHO NETOFazenda Utinga II - CABACEIRAS - BAFazenda Caracol - ITAPETININGA - BATel.: (71) 3245-5008 / (71) 3413-8422 / (71) [email protected] ; [email protected];www.condominiobahia.com.br

ANGELO LUCCIOLA NETOFazenda São George - TERRA NOVA - BA Tel.: (71) 3674-1529 / (71) 9998-7941 / (71) 9223-3181 / (71) 3674-2173 - [email protected]

AUGUSTO ALBERTO DA SILVA ANDRADE Fazenda Morena de Santo AntonioCATU – BA Tel.: (11) 3023-6786 / (11) 5505-5404 / (11) 2133-0033BEIRA RIO AGROPECUÁRIA LTDA - Fazenda Beira Rio

RAFAEL JAMBEIRO - BATel.: (71) 2105-2500 / (71) [email protected] [email protected] - www.fazendabeirario.com.br

BONANZA IND. E AGROCOLA LTDAFazenda BonanzaSALVADOR - BATel.: (75)3414-3017 / (75)3452-2851 / (75)[email protected]

CONTABRÁS AGROPECUÁRIA LTDAFazenda TaquipeSÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ - BATel.:(71) 3241-1400 / (71) 9172-0610 / (71) 3245-2714 [email protected]

EBDA - EMPRESA BAIANA DE DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA S.AEstação Experimental de Itaberaba - SALVADOR - BATel.: (71) 3375-1688 / (71) 3375-1693 / (71) [email protected];[email protected]

EDVALDO BRITO FILHOFazenda Murundu - SÃO GONÇALO DOS CAMPOS - BATel.: (71) 3281-4900 / (71) 3353-0910 / (71) 9132-6991 / (71) 9198-7142 - [email protected] [email protected]

EVILÁSIO BASTOS CHAVESFazenda Vila Rica - IRECÊ - BATel.:(74) 3641-2059 / (74) 3641-7401 / (74) [email protected]

GILBERTO FRANCISCO RAMOS FILHO Fazenda Gama I - VITÓRIA DA CONQUISTA – BA Tel.: (77) 2101-0555 / (77) [email protected]

JAYMILTON GUSMÃO CUNHA FILHOFazenda Santa Helena - VITÓRIA DA CONQUISTA - BATel.: (77) 9979-3369 / (77) [email protected]

JOSÉ ERIVAN DE CARVALHO FEITOSAFazenda Bom Viver - ALAGOINHAS - BATel.: (71) 3341-1148 / (71) 3604-2552 / (71) [email protected]

JOSÉ GERALDO VAZ ALMEIDAFazenda Belo Horizonte - AMARGOSA - BATel.: (75) 3634-1077 / (75) [email protected]

JOSÉ NUNES FILHOFazenda Reunidas JN - CANDEIAS - BATe.l: (71) 3367-1011 / (71) 9964-5274 [email protected] - [email protected]

LOURENÇO NASCIMENTO NETOFazenda Malhadinha - INHAMBUQUE - BATel.: (71) 3389-3465 / (71) 9934-5775

LUIZ HENRIQUE BASANEL T. DA SILVA Fazenda Água Boa - SÃO SEBASTIÃO DO PASSE – BA Tel. (71) 3379-9415 / (71)9986-4535 / (71) 3651-1188

LUTZ VIANA RODRIGUESFazenda Cinelândia - LAJEDÃO - BATel.: (33) 3621-4111 / (33) 3621-5376 / (33) 3621-5734 / (33) 9979-1621 - [email protected]

MORENA AGROPECUÁRIA Fazenda Região do Mel - CATU - BATel.: (11) 2133-0033 / Cel.: (11) [email protected]

PAULO EDUARDO GUIMARÃES DE FREITAS Agropecuária Santa Terezinha - Fazenda LaranjeirasITANAGRA - BATel.: (71) 3336-5396 / (71) 3331-4246 / (71) 9978-0808 / (71) 9978-1085 - [email protected]@gmail.com

PERISVALDO M. DE VASCONCELOS Fazenda Belo Horizonte - IBICUÍ - BA Tel.: (73)3525-3156 / (73)3525-4344

RAFAEL OLIVEIRA OSORIO Fazenda Santa Bárbara - BELÉM DA CACHOEIRA – BA Tel.: (71)3452-8551 / (71) 3354-4116

ROBERVALDO MARTINS PENA Fazenda Alegria - ITARANTIM – BA Tel.: (73) 3266-2233 / (73) [email protected]

RUBÉM SÉRGIO SANTOS DE OLIVEIRAFazenda Morada dos Ventos I e II - ALAGOINHAS - BATel.:(75) 3421 -1451 / (75) 9971-4747 / (75) [email protected]

SÍLVIO ROBERTO TAVARES DE ARAÚJOFazenda Santa Rosa - ITAPÉ - BATel.: (73) 3211-2470 / (73) 3613-4127 / (73) [email protected]

CEARÁDIETER ALIMENTOS E AGROINDUSTRIAS LTDA Sítio Rio Negro - GUARAMIRANGA – CE Tel.: (85) 3321-1212 / (85) 8608-7505

FRANCISCO FEITOSA DE A. LIMA Fazenda Novo Horizonte – FORTALEZA – CE Tel.: (85)3342-3276 / (85)3464-76-33 / (85) 3301-1306

FRANCISCO ROBERTO PINTO LEITEFazenda Água Preta - SURURU - CETel.: (85) 3248-2829 / (85) 3254-2464 / (85) 3253-7060 / (85) 9981-2285 [email protected]

DISTRITO FEDERALESTÂNDIA VILLA VERDE Estância Villa Verde - PLANALTINA – DF Tel.: (61) 9119-1581

JOE CARLO VIANA VALLEFazenda Malunga - BRASÍLIA - DFTel.: (61) 3500-0554 / (61) 3039-1030 / (61) 3275-2003 / (61) 9267-0042 - [email protected]@malunga.com.br - www.malunga.com.br

LUMIAR AGROPECUÁRIA LTDA Fazenda Lumiar - PLANALTINA – DFTel.: (61)3468-4786 / (61)9651-5151

MARCELO RICARDO DE TOLEDO Fazenda Três Poderes - TAGUATINGA – DFTel.: (61) 3253-7810 / (61) 8123-7810 [email protected]

PAULO HORTA BARBOZA DA SILVAFazenda Hermínia - PLANALTINA - DFTel.: (61) 3501-4040 /( 61) 3366-1544 / (61) 3366-4769 /(61) 9244-5659 - [email protected]

RAIMUNDO MARTINS MESQUITA Haras Jacurutu - BRASÍLIA - DFTel.:(61) 3386 7555 / (61) 3386 7556 / (61) 9618-3556 / (61) 9649-9774 / [email protected]

RAUL HENDERSON AVILA JUNIOR Granja Londrina - CEILANDIA – DF Tel.: (61) 3367-2476 / (61) 8177-2232

RICARDO ALVES DA CONCEIÇÃOFazenda Santa Terezinha - PLANALTINA - DFTel.: (61) 3468-3443 / (61) 3202-6820 / (61) 8105-3000 /(61) 9146-0099 - [email protected] [email protected] - www.girsantaterezinha.com.br

SÉRGIO MOREIRA CAMPOSFazenda Tangará - BRASILIA - DFTel.: (61) 3244-0602 / (61) 3501-2257 / (61) [email protected]

ESPÍRITO SANTOELIO VIRGINIO PIMENTEL Fazenda Jabaquara ANCHIETA - ESTel.: (27) 3329-7632 / (27) 3229-5300 / (27) [email protected]

FÁBIO FARAH LUCINDO LIMA E OUTROFazenda Barro Branco - GUAÇUI - ESTel.: (21) 2704-4263 / (21) 2605-8885 / (21)[email protected]

MARCOS CORTELETTI Fazenda Santo Antônio - SERRA - ESTel.: (27) 3259-6138 - [email protected]

PAULO CÉZAR GALLOFazenda São Francisco - COLATINA - ESTel.: (27) 3722-3350 / (27) 3721-2288 / (27) 3743-3155

GOIÁSADEMIR LOPES CANÇADOFaz. Santa Cruz da Trilha - LUZIÂNIA - GOTel.: (61) 3468-1926 (61) 3502-1118 / (61) [email protected]

AGROPECUÁRIA PALMA LTDA. Fazenda Palma - LUZIÂNIA - GOTel.:(61) 3209-1940 / (61) 3362-0191 / (61) [email protected];[email protected]

www.fazendapalma.com.br

ANDREIA MARIA PEREIRA NUNES DE CARVALHO SOUZA Estância São José - TRINDADE - GOTel.: (62) 3093-4015 / (62) 9971-5095 / (62) [email protected]

BRUNO DE SOUZA MACHADO FERREIRAFazenda Mutum - ALEXÂNIA - GOTel.: (62) 3336-1228 - [email protected]@fazendamutum.com.brwww.fazendamutum.com.br

CAIO SANDRO DE ARAÚJO Fazenda Arca - CALDAS NOVAS - GOTel.: (64) 3453-6669 / (64) [email protected]

CARLOS EDUARDO DE AZEVEDO BEZERRA Fazenda Positiva Ponte Alta - CORUMBÁ - GOTel.: (61) 3427-1096 / (61) 9984-3823 / (61) 3399-3941 /(61) 3399-3045 - [email protected]

DANIEL ANTONIO SILVANO Fazenda Santo Antônio - BELA VISTA - GOTe.l: (62) 3376-9250 / (62) [email protected]

DEMÉTRIUS MARTINS MESQUITA Fazenda Jacurutu - PADRE BERNARDO - GOTel.: (61) 3386-7555 / (61) 3386-7556 / (61) 3344-1824 / (61) 8116-0718 - [email protected]

DILSON CORDEIRO MENEZESFazenda Vila Rica - COCALZINHO - GOTel.: (61) 3367-3465 / (61) 3363-8575 / (61) 9975-6709 /(61) 9951-3650 - [email protected] [email protected]

DILSON OLIVEIRA MENEZESFazenda Vila Rica - COCALZINHO – GOTel.: (61) [email protected]

EMÍLIO DA MAIA DE CASTROFazenda Fantasia - URUANA - GOTel.: (62) 3241-4248 / (62) [email protected]

ENI CABRALFazenda são João Bosco - SILVÂNIA - GOTel.: (62) 3215-1973 / (62) 9973-8254 / (62) 3215-5749 [email protected]

EROTIDES ALVES DE CASTRO Fazenda Duas Marias - LUZIANIA – GO Tel. (61) 81756265 / (61) 8412-5126

FÁBIO ANDRÉEstância Royal - HIDROLÂNDIA - GOTel.: (62) 3215-1858 / (62) 3214-1444 / (62) 3057-1804 /(62) 9972-9870 - [email protected]

FERNANDO RODRIGUES FERREIRA LEITEFazenda São Pedro da Barra - PADRE BERNARDO - GOTel.:( 61) 3368-8005 / (61) 3368-9278 / (61) [email protected] - [email protected] [email protected]

JOÃO DOMINGUES GOMES DOS SANTOSFazenda São Domingos - LUZIANIA – GO Tel. (61)3443-8976 / (61) 7815-8822 / (61)3321-0288

JOÃO DOS REIS DIASFazenda Santa Izabel - LUZIÂNIA - GOTel.: (61) 3346-5410 / (61) [email protected]

JOAQUIM DOMINGOS RORIZ Fazenda PalmaLUZIÂNIA - GOTel.:(61) 3502-2222 / (61) 3209 1940 / (61) 3209-1941 / (61) 9984 1291 / [email protected] [email protected]

JORGE AGOSTINHO CALILFazenda Colarinho Branco - MARA ROSA - GOTel.: (62) 3366-1260 / (62) 3366-1643 / (62) [email protected] [email protected]

JOSÉ MARIO MIRANDA ABDO Fazenda Coqueiro - ALEXÂNIA - GOTel.: (61) 3323-4199 / (61) 9994-5756 / (61) 9989-5854 /(61) 8124-2801 - [email protected]@uol.com.br

LÉO MACHADO FERREIRAFazenda Mutum - ALEXÂNIA - GOTel.: (62) 3336-1228 / (62) 9268-0787 / (62) 3336-1442 /(61) 7816-7792 - [email protected] [email protected]

LEÔNICIO FERREIRA GOMES Fazenda Mutum - ALEXÂNIA - GOTel.: (62) 3336-1228 / (62) 9268-0787 / (62) 3336-1442www.fazendamutum.com.br

LÚCIO DIAS DE OLIVEIRA Chácara Oliveira - ALEXANDRINA – GO Tel.: (61)3223-5713 / (61)3224-9631

MARIA DO CARMO OLIVEIRA MENEZES Fazenda Vila Rica - COCALZINHO – GO Tel.: (61) 3367-3465 / (61) 3363-8575

AssociadosABCGILaté Outubro de 2011

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126 | | | | Revista Gir Leiteiro 2011

Faz. Nossa Senhora Aparecida - PERDIZES - MGTel.: (16) 3811-0498 / (16) [email protected]

CÉSAR AUGUSTO GOMES GASPARSítio Nossa Senhora da Penha - ANDRELÂNDIA - MGTel.: (21) 7634-2616 / (21) 3337-3378 / (24) 8811-0371 [email protected] - [email protected]

CÉSAR HENRIQUE BASTOS KHOURYFazenda São Geraldo - POTÉ - MGTel.: (33) 3522-3886 / (33) 3521-1767 / (33) [email protected]

CHRISTINA DO VALLE TEIXEIRA LOTH Fazenda São Vicente - MAR DE ESPANHA - MGTel.: (32) 3276-1159 / (32) 3276-2381 / (32) [email protected] - [email protected]

CLAÚDIO SEVERINO LARAFazenda Pontal - PEDRO LEOPOLDO - MGTel.: (31) 3661-3124 / (31) 3661-1090 / (31) 9951-7410 /(32) 8421-8216 - [email protected]

DARIO EMERSON RESENDE COUTO E SILVAFazenda Pedreira - BOM DESPACHO – MG Tel.: (37)3521-2153 / (37)9985-1827darioemersoncouto@hotmail.comwww.produzirgenentica.vet.br

DIRCEU AZEVEDO BORGESFazenda Milenium e Nova Índia Genética S/AUBERABA - MGTel.: (34) 3319-1144 / (34) [email protected] - www.novaindia.com.br

EDMAR ALVES DE CARVALHOEstância Lindóia - ARCOS - MGTel.: (37) 3351-0291 / (37) 3351-3245 / (37) 3351-1691 /(37) 8404-9820 - [email protected]

EDUARDO COSTA SIMÕES Fazenda Lapa Vermelha - PEDRO LEOPOLDO – MG Tel.: (31) 3660-3125 / (31) [email protected]

EDUARDO JORGE MILAGRE Estância Milagre - UBERLÂNDIA - MGTel.: (34) 3234-7323 / (34) 3236-4409 / (34) [email protected]

EDVALDO ANTÔNIO BUENOFazenda Sítio Nossa Senhora de Fátima - INCONFIDENTES - MGTel.: (35) 3464-1020 / (35) [email protected]

ELIANE CARVALHO FREITAS SIGILIÃO Chácara das Flores - MURUAÉ – MG Tel.: (32) 3721-3793 / (32) [email protected]

ENIR GOMES BARBOSA Fazenda Estiva - BRUMADINHO - MGTel.Res.: (31) 3394-1079 / Fax: (31) [email protected]@qualisul.com.br

EPAMIG - EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DE MINAS GERAISFazenda Experimental Getúlio Vargas - UBERABA - MGTel.: (34) 3317-7600 / (34) 9969-6442 / (34) [email protected] [email protected] - www.epamig.br

ERICK CARBONARI Fazenda Terra Alegre - BRASILÂNDIA DE MINAS - MGTel.: (11) 4538-6436 / (11) 4538-6814 / (11) [email protected]

EVANDRO DO CARMO GUIMARÃES Fazenda do Basa e Fazenda das Boas LembrançasLEOPOLDINA - MGTel.: (11) 3097-0545 / (11)9910-9575 / (61) [email protected]

FABIANO SANTOS JUNQUEIRA Fazenda Califórnia - FLORETAL - MGTel. (37) 3232-2800 / (37) [email protected]

FÁBIO ANTÔNIO POZZIFazenda Santo Antônio - ARAGUARI - MGTel.: (34) 3256-9630 / (34) [email protected]

FAZENDA BRASÍLIA AGROPECUÁRIA LTDA Fazenda Brasília - SÃO PEDRO DOS FERROS - MG Tel.: (33) 3352-1272 / (33) 3352-1376 / (33) 3352-1315 /(31) 9211-0018 [email protected] [email protected] - www.fazendabrasilia.com.br

FLAVIO AUGUSTO SALIM NOGUEIRA Fazenda Egito e Fazenda São José - CRUCILÂNDIA - MGTel. (31) 3531-4929 / (31) [email protected]

FLAVIO FURTADO DE ANDRADE Fazenda Calciolândia - ARCOS – MG Tel.: (37) [email protected]

GABRIEL DONATO DE ANDRADEFazenda Calciolândia - ARCOS - MG Tel.: (37) 3359-7400 / (37) 3359-7425 / (37) [email protected] - [email protected] www.calciolandia.com

GERALDO ANTONIO DE OLIVEIRA MARQUESEstância Bom Retiro - SÃO SEBASTIÃO DO RIO VERDE - MG Fazenda Três Barras - VIRGÍNIA - MGTel.: (11) 3672-0417 / (11) 3933-7805 / (11) 3933-7801 /(11) 8136-0566 - [email protected]

GERALDO DE CARVALHO BORGESFazenda e Haras Paraíso - PARACATU - DFTel.: (61) 9831-1800 / (34) [email protected]

GERSON DIAS FILHOFazenda Vereda do Tarin - PRUDENTE DE MORAIS - MGTel.: (31) 3291-0064 / (31) 9983-1519 / (31) [email protected]

GETÚLIO VILELA DE FIGUEIREDOFazenda Rio Dourados - TURVOLÂNDIA – MGTel.: (65)3624-1136 / (65) 3623-1759 / (65) 3624-2573 / (11) 3758-9668 [email protected]

GILSON CARLOS BARGIERIFazenda São José - UBERABA – MG Tel.: (13) 7803-0017 / (13) 3455-2795 / (13) 9712-6304

GUILHERME DE MELO MASCIFazenda do Ipê - CURVELO – MGFazenda Flores e Mangabeiras - CURVELO – MG Tel.: (31) 3225-3848 / Fax: (31) 3335-8835 / Cel.: (31) [email protected]

HEDA BORGES MACHADO Fazenda Santa Bárbara -UBERABA - MGTel. Res.: (34) 3312- 3226 / (34) 9979-1403 / (34) [email protected]

HÉLIO MACEDO DE QUEIROZSítio Vale Azul - GOVERNADOR VALADARES - MGCel.: (33) 9989-3022 - [email protected]

HENRIQUE CAJAZEIRA FIGUEIRA Fazenda Figueira - UBERABA - MGTel.: (16) 3911-7314 / (16) 7812-3231hfigueira@hotmail,com

HENRIQUE FERREIRA PINHEIRO Fazenda Arapoema - UBERABA – MG Tel.: (34) 3321-6764 - [email protected]

HUMBERTO ROCHA ARAUJOEstância Laura - BOM DESPACHO – MG Tel.: (31)3243-4906 / (31)8422/4906

ISOMÉRIO FERREIRA DOS REIS Fazenda JJC - PASSOS - MGTel.: (35) 3522-8040 / (35) [email protected]

IVAGRO AGROPECUARIA LTDA. Fazenda CurralinhoVEREDA – MG Tel.: (31) 2191-7895 / (31) 2191-7868 / (31)2191-7889

[email protected]

JOÃO CRUZ REIS FILHOFazenda Sumaúma - MIRADOURO - MGTel.: (61) 3264-1187 / (61) 8187-1187 / (61)[email protected]

JOÃO GUILHERME MALDINI PITANGUFazenda Santo Antônio - CURVELO – MG Tel.: (31) 9972-8705 / (31) 9949-7406

JOÃO MACHADO PRATA JÚNIORFazenda Aprazível ÁGUA COMPRIDA - MGTel.: (34) 3333-2349 / (34) 9972-7623 / (34) [email protected]

JOAO VICENTE ALVES DE AVILA Fazenda Bom Sucesso - BELO HORIZONTE – MG Tel.: (31)3223-0275 / (31)3224-7984 / (31) 3222-6675 /(31) 9976-4942 - Joã[email protected]

JOÃO VITOR DE MELO Fazenda Mineirão - UBERABA-MGTel.: (34) 3318-8188 / (34) [email protected]

JOAQUIM BATISTA FILHOFazenda Lapa - PARACATU - MGTel.: (38) 3671-5316 / (38) 3671-5363 / (38) [email protected]

JOAQUIM ROSSIFazenda São José - COQUEIRAL - MGTel.: (35) 9971-5174 / (34) 9984-0919 / (34) [email protected] - [email protected]

JORGE PAPAZOGLU E OUTROAgropecuária JPZINHAÚMA - MGTel.: (31) 3774-5800 / (31) 3772-2504 / ((31) [email protected]

JOSÉ AFONSO BICALHO BELTRÃO DA SILVAFazenda CachoeiraFERROS - MGTel.: (31) 3292-2415 / (31) 8888-3452 / (31) 9697-2957 / (31) [email protected] ; [email protected]

JOSÉ ANTÔNIO DA SILVEIRA Fazenda EsplanadaUBERLANDIA – MG Tel.: (34)3216-1287 [email protected]

JOSÉ ANTÔNIO DE OLIVEIRAFazenda JaóFRUTAL - MGTel.: (34) 3421-8179 / (34) 9155-8346 [email protected]

JOSÉ ANTONIO SAUD OLIVEIRAFazenda OliveiraUBERABA – MG Tel.: (34)3313-8550 / (34) [email protected]

JOSÉ AUGUSTO TEIXEIRA Retiro São GabrielSÃO GONÇALO DO RIO ABAIXO – MG Tel.: (31) 3833-5168 / (31) [email protected]

JOSE AVILMAR LINO DA SILVA Fazenda Lagoa GrandeMARTINHO CAMPOS – MG Tel.: (31) 3225-5389 / (31) 3273-3888 / (31)[email protected]

JOSÉ CARLOS FELIPE ABUD Fazenda AleluiaCAMPO FLORIDO – MG Tel.: (34) 3314-8823 / (34) 2103-6130

JOSÉ CARVALHO Faz. AlvoradaUBERABA - MGTel.: (34) 3315-6468 / (34) 3317-4555 / (34) [email protected]

JOSÉ COELHO VITOR Fazenda São José do Can CanPASSOS - MGTel.:(35) 3529-0600 / (35) 9133-1825 / (35) [email protected] [email protected]

JOSÉ JOÃO SALGADO RODRIGUES DOS REIS Faz. CriciúmaCARMO DO RIO CLARO - MG Tel.: (35) 3561-1399 / (35) 3561-1357 / (35) 9135- 0630

JOSÉ LÚCIO REZENDEFazenda Santo Antônio MATOZINHOS - MGTel.: (31) 3516-7922 / (31) [email protected] [email protected]

JOSÉ LUIZ SOARES Fazenda Nossa Senhora AparecidaPASSOS - MGTel.: (35) 3521-4782 / (35) 9981-0456 / (35) [email protected]

JOSÉ MÁRCIO CASARIN HENRIQUESFazenda Agropecuária Novo HorizonteGUARANI - MGTel.: (32) 3575-1708 / (32) 3575-1527 / (32) [email protected]

JOSÉ MARCIO DE SIMONI SILVEIRAFazenda Limeira e Fazenda Santa RosaPASSOS - MGTel.: (35) 3521-3159 / [email protected] [email protected]

JOSÉ MARIA DE SOUZAFazenda Santa EdwigesNAQUE - MGTel.: (31) 3826-1651 / (31) 9109-1073 / (31) [email protected]

JOSÉ PATRÍCIO DA SILVEIRA NETOFazenda Santa IsabelPIRAPORA – MGFaz: (38) 3741-2712 / (38) 3741-3011 / (38) [email protected]

JOSÉ RAMOS FERREIRASítio Nossa Senhora Aparecida CAMANDUCAIA - MGTel.: (11) 5841-2895 / (11)8845-5052 / (35)[email protected]

JOSÉ RENATO DA SILVA Fazenda Rancho 900PIRAPETINGA – MG Tel.: (32) 3465-1298 / (32) 3465-4005 / (32) [email protected]

JOSÉ RENATO FONSECA OLIVEIRA Agropecuária MackllaniSANTA BÁRBARA - MGTel: (31) 3832-1187 / (31) [email protected] [email protected]

JOSÉ RICARDO FIUZA HORTAFazenda Fundão - PAINS - MG Tel.:(31) 3335-9033 / (31) 3337-5993 / (31) 3335-8426 / (37) 9173-5186 - [email protected]

JOSÉ ROBERTO ROLAND DE OLIVEIRA Fazenda Oriente - UBERABA – MG Tel.: (19) 9607-2615

JOSE SANTANA DE VASCONCELLOS MOREIRAFazenda Santa Terezinha - NOVA UNIÃO - MGTel.: (31) 3297-5222 / (31) 3273-9780 / (31) 3273-3838 [email protected]

JOVELINO CARVALHO MINEIRO FILHO Fazenda Sant’Anna - UBERABA-MGTel.: (34) 3319-0700 / (34) 3319-0707delamar@fazendasantanna.com.brwww.fazendasantanna.com.br

JULIZAR DANTAS Fazenda Estrela do SulNOVA MÓDICA - MGTel.: (31) 3224-3228 / (31) 3222-2851 / (31) [email protected] - [email protected]://sites.br.inter.net/fazendaestreladosul

LEANDRO DE AGUIARFazenda Engenho - IBIÁ-MGTel.: (34) 3662-7774 / (34) [email protected]

LEONARDO DE PAULA GASBARRO Fazenda Pontal da Uruguaia - CORINTO – MG Tel.: (38) 9949-7406 / (38) 8727-6065 / (38) 3722-2928

LUCAS DE M. M. FERREIRA E OUTROFazenda João Dias - PARÁ DE MINAS – MG Tel.: (37) 3231-4701 / (37) 9915-9912

LUCIANA OCHUIUTO T. DE RESENDEFazenda Labareda e Sítio Rio Branco - UBERABA – MG Tel.: (34) 3315-5699 / (34) 9198-6431

LUCIANO BIASSUTTI DELECAVE / OUT Fazenda Barreirão - IPIAÇU – MG Tel.: (34) 3269-0040 - [email protected]

LUCIANO DE ARAÚJO FERRAZFazenda Estiva - ITAPECERICA - MGTel.: (31) 3293-3536 / (31) [email protected]

LUCIANO LUZES BORGES / LEONARDO LIMA BORGESFazenda Badajós - UBERABA - MGTel.:(34) 3312-1188 / (34) 3333-7181 / (34) 9145-0100 /(11) [email protected]

LÚCIO MENDES VALE Fazenda Lugo - JUIZ DE FORA – MG Tel.: (32) 9199-9911 [email protected]

LUIS EVANDRO AGUIAR Fazenda Boa Esperança VERISSÍMO - MGTel.: (34) 3313-0058 / Cel. (34) [email protected]

LUIS FERNANDO RABELO BARROS

Fazenda Lamarão - UNAÍ - MGTel.:(61) 3964-5549 / (61) 3245-5159 / (32) 9952-0886 /(61) 8117-8854 - [email protected]

LUÍS GUSTAVO RABELO XAVIERFazenda Três Barras - POMPEÚ - MGTel.: (31) 3372-7550 Cel.: (31) [email protected]

LUIZ ANTÔNIO DE ALMEIDA NORONHAFazenda Fabel Bonsucesso - LAMBARI - MG Tel.: (35) 9989-1718 / (35) 9989-1419 / (35) 3235-1888 / (35) 3271-1419 - [email protected]

LUIZ CARLOS ROCHA MACEDO Sitio Santa CruzSANTA BARBARA DO MONTE – MG Tel.: (32) 8415-7464 / (22) 8126-2883

LUIZ RONALDO DE OLIVEIRA PAULA Sítio Jubahy - UBERABA – MGFazenda do Catete - UBERABA – MGTel.:(34) 3322-3522 / (34) 9192-9291 / (34) 9976-0986 / (34) [email protected]

MARCELO AUGUSTO CARVALHO DE OLIVEIRA Fazenda Querência - UBERABA - MGTel.: (34) 3312-4041 / (34) 3312-2342 / (34) 3338-4041 / (34) 9972-5855 - [email protected]

MÁRCIO DINIZ CRUZ Fazenda Campo Verde - JABOTICATUBAS- MGTel.: (31) 3227-7908 / (31) [email protected]

MARCO ANTONIO ANDRADE BARBOSA Fazenda Índia - UBERABA - MGTel.: (34) 3333-7788 / (34) 9972-1555 / (63) [email protected] - [email protected]

MARCOS ANTÔNIO DO NASCIMENTO Fazenda São Francisco da Chave - SÃO JOÃO DEL REI - MGTel.: (32) 3371-2490 / (32) 3371-7633 / (32) 3373-5525 / (32) [email protected] [email protected]

MARCOS ANTONIO MARTINS Fazenda São Sebastião - AUGUSTO DE LIMA – MG Tel.: (31)9934-2951

MARCUS VINICIUS CANDIDO DOS REIS Fazenda Nossa Senhora da Aparecida - UBERABA – MG Tel.: (34) 9918-1813 / (34) 9931-9902

MARIANGELA MUNDIM TEIXEIRAFazenda Cocho D’Água - PEDRO LEOPOLDO - MGTel.: (31) 3661-1033 / (31) [email protected]

MARILIA FURTADO DE ANDRADE Fazenda Engenho Nogueira - IGUATAMA - MGTel. (37) 3359-7400 / Fax. (37) 3359-7401 [email protected]

MATEUS GIANNINI SILVA Agropecuária Giannini - SÃO JOÃO BATISTA DO GLÓRIA - MGTel.: (35) 9981-4075 / (35) 9802-9893 / (35) 3522-0879 /(35) 8805-3017 - [email protected]

MICHEL SILVA KORKMAZ (Espólio)Fazenda Vivenda Mariana - MARIPÁ DE MINAS - MGTel.: (32) 3213-1442 / (32) 3224-3547 / (32) 9122-0989 /(32) 3234-1153 - [email protected]

MILLER CRESTA DE MELO SILVA Faz. Ribeirão GrandeSÃO JOÃO BATISTA DA GLÓRIA - MGTel.:(35) 3526-2626 / (35)8827-2600 (35) 8819-2626 / (35) 8862-7400 [email protected]

MILTON DE ALMEIDA MAGALHÃES JÚNIOR eMILTON DE ALMEIDA MAGALHÃES NETO Fazenda Preciosa - UBERLÂNDIA - MG Fazenda Prata - ITUIUTABA – MG Fazenda Santa BarbaraGURINHATÃ – MG Tel.:( 34) 3235-7174 / (34) 9813-1990 / (34) [email protected] - [email protected]

MOISÉS FERNANDES CAMPOSFazenda Cerrado Velho - MARTINHO CAMPOS - MGTel.: (31) 3773-9926 / Cel.: (31) [email protected]

NELSON CLARET SOARES Fazenda Recanto do AconchegoGOVERNADOR VALADARES – MG Tel.: (38) 9989-7565

ONOFRE EUSTÁQUIO RIBEIRO Fazenda São Bento - PARAOPEBA - MGTel.: (31) 3714-7427 / (31) [email protected]

ORLANDO DE OLIVEIRA VAZ FILHOFazenda Santa Isabel - PARAOPEBA - MGTel.: (31) 3714-3191 / (31) 3273-1234 / (31) [email protected]

ORLANDO GIORDANI DE MOURA Fazenda Vitória - SETE LAGOAS – MGFazenda Vitória - SETE LAGOAS – MG Tel.: (31) 3773-1557 / (31) 9986-0046 / (31) 9986-0046

AssociadosABCGILaté Outubro de 2011

Page 127: Revista Gir Leiteiro - Ed. 13

Revista Gir Leiteiro 2011 |||| 127

PARANÁ BEATRIZ C. GARCIA E FILHOS CONDOMÍNIOFazenda Cachoeira 2CSERTANÓPOLIS - PRTel.: (43) 3356-2988 / (43) [email protected]ÃO SALA Fazenda Bom Pastor UMUARAMA - PRTel. res.: (44) 3622-5816 / com.: (44) 3621-3700 / Fax: (44) [email protected] HENRIQUE MANDEGAN FAVORETO Rancho SerranoLONDRINA - PRTel.: (43) 3321-6082 / Cel.: (43) 9151-9000

RIO DE JANEIROAMANDA SCHUAB SALOMÃO Fazenda Boa VistaARARUAMA – RJTel.: (21) 3553-7000 / (21) 3553-7002

ANDRÉ GUSTAVO VASCONCELOS MONTEIROSítio Barro PretoBIRIGUÍ– RJ Tel.: (21) 9851-1043 / (21) [email protected]

ARISTEU RAPHAEL LIMA DA SILVEIRA Sítio Gabriel - CACHOEIRAS DE MACACU - RJTel.: (21) 2713-5993 / (21) 9584-8524

CARLOS MAURÍCIO MEDINA GALEGOFazenda Novo Paraíso - CACHOEIRAS DE MACACU – RJ Tel.: (213150-1736 / (21)2252-2131

CARMEN ROSA DE C. LINHARES ROIZ Fazenda Boa Esperança - SANTO ANTONIO DE PADUA – RJ Tel.: (21) 2433-2122 / (21) [email protected]

CLOVIS TOSTES DE BARROS Fazenda São Marçal - MIRACEMA – RJ Tel.: (22) 3852-0014

CELESTINO DA SILVA JUNIOR Fazenda São João dos Coelhos - DUAS BARRAS – RJ Tel.: (21) 2533-3378 / (21) [email protected]

EMERSON TEIXEIRA DE OLIVEIRARancho Sagrada Família - CACHOEIRA DE MACACU - RJTel.: (21) 2487-0912 / (21) 2401-6627 / (21) 2401-5942 / (21) 2419-4206 / [email protected] [email protected]

FAZENDA CALF LTDA Fazenda Calf - RIO DE JANEIRO- RJ Tel.: (21) 3385-4753 / (21) [email protected]

FERNANDO FIUZA DIZFazenda Santana - CACHOEIRA DE MACACU - RJTel.: (22) 2793-1250 / (22) 2793-1268 / (21) 2745-3160 / (21) [email protected]

FILIPE ALVES GOMESFazenda Volta Fria – Raposo - ITAPERUNA - RJTel.: (22) 3847-2284 / ( 22) 3847-2133 / (22) [email protected]

FRANCINIR ANTÔNIO SANCHESFazenda Ouro Branco - GUAPIMIRIM - RJTel.: (21) 2221-1665 / (21) 9110-4900 / (21) [email protected]

GEISSE KERLY DE OLIVEIRA DA SILVA Fazenda Bom Jesus - CANTAGALO – RJ Tel.: (22) 9982-7884 / (22) 8139-0101

HÉRICA CRISTINA FERREIRA DINIZ GONÇALVESAgropecuária Alambari - RESENDE - RJTel.: (24) 3357-1310 / (24) 9996-3906

[email protected]

OSMAR RODRIGUES DA SILVAFazenda Castelo - SÃO JOSÉ DA BARRA - MGTel.: (35) 3526-8183 / (35) [email protected]

OSVALDO XAVIER GONÇALVESFazenda Oxygênio - COROACI - MGTel.:( 31) 3342-2775 / (31) [email protected]

OTAVIO GUIMARAES NOGUEIRA Granjas Nogueira - RIO NOVO – MG Tel.: (32)3274-1482 / (32) 9965-4800 [email protected]

PATRICIA VIEIRA BOSSI LEITE Fazenda Ariranha - TEÓFILO OTONI – MG Tel.: (33) 3522-2590 [email protected]

PAULO AFONSO FRIAS TRINDADE JR. E OUTRAFaz. Nova Trindade - UBERABA - MGTel.: (21) 2272-5000 /. (34) [email protected]

PAULO CÉSAR BARREIRAFazenda Vista Alegre - CARMO DA MATA - MGTel.: (31) 3291-6773 / (31) 9953-6317 / (37) [email protected]

PAULO RICARDO MAXIMIANO Fazenda Cabanha Córrego Branco - CAPETINGA - MGTel.: (35) 3543-1623 / (35) 9126-9070 / (35) 9126-9066 [email protected] - www.dacabanha.com.br

PAULO ROBERTO ANDRADE CUNHA Fazenda Genipapo - UBERLÂNDIA - MGTel.: (34) 3219-4801 / (34) 9971-1692 / (34) [email protected]

PECPLAN ABS IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDAFazenda Santo Inácio - UBERABA - MGTel.:(34) 3319-5400 - [email protected]

PEDRO ANANIAS AGUIAR Fazenda Congonhas - ARAXÁ – MG Tel.: (34) 3661-2406 / (34) 9108-9988 / (34) 3661-1123 /(34) 9168-0723

PEDRO VENÂNCIO BARBOSAFazenda Querência - ONÇA DE PITANGUI – MGFazenda Cristal - ONÇA DE PITANGUI - MGTel.: (31) 3394-7505 / (37) 3235-1216 / (37) [email protected]

RAFAEL BASTOS TEIXEIRA Fazenda Mato Dentro - VIÇOSA - MGTel.: (31) 3891-6746 / (31) 9812-3435 / (31) 8865-6746rafaelzootecnia@yahoo.com.brwww.fazendamatodentro.com.br

RAFAEL CORRÊA FONTOURA Fazenda Água Santa - CONQUISTA - MGTel.: (34) 3313-9305 / Cel.: (34) 9939-9309

REGINALDO ANTONIO VILELA Fazenda Aurora - GOVERNADOR VALADARES – MG Tel.: (33) 3276-8482 / (33) 3271-3530 / (33) 9989-7471 /(33) 3271-1585

REGINALDO JOSÉ DA SILVAFazenda 5R - UBERABA - MGTel.:(34) 3314-8167 / (34) 3332-6880 / (34) 3313-6766 /(34) 9909-2922 - [email protected] [email protected]

RENATO DA CUNHA OLIVEIRAFazenda Baixadinha - CONCEIÇÃO DA ALAGOAS - MGTel.: (34) 3332-4733 / (34) 3359-0202 / (34) 9979-5278 /(34) 9105-6566 - [email protected] [email protected]

RENATO ROCHA LAGEFazenda Córrego Frio - SANTA MARIA DO ITABIRA - MGTel.: (31) 3241-1832 / (31) [email protected]

RICARDO CORDEIRO DE TOLEDO Fazenda Barreiro Branco - ABAETÉ – MG Tel.: (31) 3227-1202 / (31) 3303-9698

RICARDO MIZIARA JREIGE Fazenda Nossa Senhora de Lourdes - UBERABA - MGTel.: (34) 3321-7229 / (34) [email protected]

ROBERTO DIAS DE CARVALHOFazenda Juá - ARCOS - MGTel.: (37) 3351-2857 / (37) 3359-7230 / (37) 3351-1443 /(37) 9983-4610 - [email protected]

ROBERTO MARTINS VILLELATel. (34) 3261-1453 / (34) 9965-6360 / (34) 3269-9075 / 9668-2042 - escritó[email protected]

ROBSON FIDALGO AMUI Rancho Kalapalu - UBERABA – MG Tel.: (34) 3312-5384 / (34)3312-8258 / (34)[email protected]

RODOLFO LUCIANO CECILIO Fazenda Nossa Senhora da Abadia - UBERABA – MG Tel.: (34) 3312-1109 / (34) 9972-1454 [email protected]

RODRIGO LAUAR LIGNANIFazenda Querença - POTE – MG Tel.: (33) 8803-1000 / (33) [email protected]

RONALDO ALMEIDA DOS SANTOSFazenda Fortaleza - CARMO DO RIO CLARO – MG Tel.: (35) [email protected]

RONALDO COSTA DA SILVA Fazenda Recanto do Sol - PARACATU – MG Tel.: (38) 3672-3200 / (38) 3671-3990 / (38) [email protected]

RONEY MÁRCIO QUIRINO Fazenda Rayputana - DIVINOPÓLIS – MGFazenda Benfeitor - DIVINOPÓLIS - MGTel.:(37) 9987- 9927 / (37) 3229- 7604 / (37) 3229- 7784 [email protected]

SADONANA AGROPEC. LTDAFazenda Joaninha - BELO HORIZONTE – MG Tel.: (31) 3492-8488 / (31) [email protected]

SALVADOR MARKOWICZ NETOFazenda São Paulo - PATOS DE MINAS - MGTel.: (11) 3875-3207 / (11) 8160-8883 / (34) [email protected]

SENHORA DE FÁTIMA S/C LTDA.Fazenda Chácara e Retiro - NOVA SERRANA - MGTel.: (31) 3116-1666 / (31) 9991-6548 [email protected]

SÍLVIO QUEIROZ PINHEIROFazenda Arapoema - UBERABA - MGTel.: (61) 3233-2848 / (61) 9989-4632 / (34) 9665-6030 / (34) 9978 [email protected]

SOCIEDADE EDUCACIONAL UBERABENSEFazenda Escola Alexandre Barbosa - UBERABA-MGTel.: (34) 3319-8760 / 3319-8763 / 3319-8818 / [email protected] - [email protected] [email protected]

TARCISIO E. MORAES CASTRO JUNIOR Fazenda Santo Antonio - UBERABA – MG Tel.: (34) 9914-9070 / (34) 3332-4398 / 7812566

TERRA MATA AGROPECUARIA LTDA Fazenda Terramata - UBERABA – MG Tel.: (34) 3312-0133 [email protected]

TOMAZ DE AQUINO RESENDE Fazenda Rancho Fundo das GrotadasSANTO ANTÔNIO DO MONTE - MGTel.: (31) 3426-8873 / (31) 3653-8873 / (31) 9982-1878 / (31) 9726-0997 [email protected] - [email protected]

TOMAZ GONZAGA OTONI Fazenda Boa Vista - TEÓFILO OTONI – MG Tel.: (33) 3521-6692 / (33) 9985-2185

TORRES LINCOLN PRATA CUNHA FILHO Estância Poty - UBERABA - MGTel.: (34) 3312-4977 / Fax: (34) 3312-4916

TROPICAL GENETICA Fazenda Curicaca - UBERLÂNDIA – MG Tel.: (34)3211-5259 / (34)[email protected]

VANIR GARCIA LEÃOFazenda Xanadú - IGUATAMA - MGTel.Res.: (31) 3292-7673 / com. / Telefax: (31) 3337-4528 [email protected] [email protected]

VIRGILIO VILLEFORT MARTINS Fazenda CurralinhoMORADA NOVA DE MINAS – MG Tel.: (31) 2191-7826 / (31) [email protected]

VIRGILIO VOLEFORT MARTINS JUNIOR Fazenda Curralinho - MORADA NOVA DE MINAS – MG Tel.: (31) 2191-7800 / (31) [email protected]

VITOR CÉSAR CALDAS MACHADO Fazenda Santana 2 - UBERABA - MGTel.: (34) 3315-4670 / (34) [email protected] - www.zebuleite.com.br

WAGNER DE PAULA TITONELI Fazenda Santa Helena - PIRAPETINGA – MG Tel.: (32) 3465-2737 / (22) 8118-0000

WILSON CARNEIRO SILVA JUNIORFazenda Berço da Lua - SANTA JULIANA - MGTel.: (34) 3332-0101

WINSTON FREDERICO ALMEIDA DRUMON Fazenda Quilombo - CANÁPOLIS – MG Tel.: (34) 3268-3359 / (34) 3262-1340 / (34) 3263-1340

MATO GROSSO DO SUL

CARLOS JACOB WALLAUER Fazenda Belas Artes - RIO BRILHANTE – MS Tel.: (51) 9981-5293 / (51) 3638-1164 / (51) [email protected]

DENILSON LIMA DE SOUZAFazenda Cachoeirinha - Gir Pantanal - TERENOS – MSSítio Bela Vista - TERENOS - MSTELS: (67) 3341-7835 / (67) [email protected]

EDUARDO FOLLEY COELHO Fazenda Cabeceira da Prata - JARDIM – MS Tel.: (67) 3321-3351

GENÉTICA ADITIVA AGROPECUÁRIA Fazenda Remanso - CAMPO GRANDE – MS Tel.: (67) 3321-5166 / (67) 9984-6958 [email protected]

HELBÂNIO BARBOSA DE SOUZAFazenda Fortaleza - LAGUNA CARAPÁ - MSTel.: (17) 3227-3993 / (17) 9772-3255 / (67) [email protected]

JOSÉ HENRIQUE FUGAZZOLA DE BARROS Fazenda Natureza - NAVIRAÍ – MS Tel.: (16) 9996-0700 / (16) [email protected]

ORESTES PRATA TIBERY JR. Fazenda São João - TRÊS LAGOAS - MSTel. (67) 3521-2200 / Contato Rose: (67) [email protected]

RAVISIO ISRAEL DOS SANTOS Fazenda Los AngelesNOVA ANDRADINA - MSTel.: (67) 3441-1237 / (67) [email protected]

RONAN RINALDI DE SOUZA SALGUEIROFazenda Fundão CAMPO GRANDE – MS Tel.: (67) 3342-8742

MATO GROSSO EVANDRO LOUREIRO BORDA Fazenda São José do SapateiroCUIABÁ – MT Tel.: (65) 9981-1833 / (65) 3623-4888 / (65) [email protected]

GETÚLIO VILELA DE FIGUEIREDOEstância Cinco Estrelas - CUIABÁ - MTTel.: (65) 3624-1136 / (65) 3623-1759 / (65) 3624-2573 / (11) 3758-9668 / [email protected] [email protected]

PARÁ ANTÔNIO ABÍLIO MARQUES CORDEROFazenda Fiel Agropecuária Ltda.CASTANHAL - PATel.: (91) 4005-3445 / (91) 4005-3440 / (91) [email protected] EDVAN BEZERRA FEITOSA Fazenda Terra Boa de MandacaruPARAGOMINAS – PA Tel.: (31) 3222-8594 HILTON DA CUNHA PEIXOTO Fazenda Joaíma e Uraím PARAGOMINAS – PATel.: (31) 3223-3942 / (31) 9605-0780 / (91) 3729-4388 / (91) [email protected]

PARAÍBAEMEPA-EMPRESA ESTADUAL DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DA PARAÍBA S/AEstação Experimental “João Pessoa”UMBUZEIRO - PBTel.: (83) 3395-1001 / (83) [email protected]

PERNAMBUCO CRISTIANO DE B. MARCIO NOGUEIRA Fazenda CanadáPOMBOS – PE Tel.: (81) 9968-6524 / (81) [email protected]

FERNANDO ANTÔNIO MAIA RODRIGUES DE ALMEIDAFazenda PensilvâniaLAGOA DO CARRO – PEFazenda SantanaVITORIA DO SANTO ANTONIO – PE Tel.: (81) 3445-1145 / (81) 8751-1620 / (81) [email protected] - IND. E COM. LTDAFazenda Sanharó - ARCOVERDE - PETel.:(81) 2122-1855 / (81) 2122-1844 / (81) [email protected] [email protected]

PERU PEDRO HUAMAN QUISPE Fazenda Cabana CaneteMONTER SURCO – PERUTel.: (51)14-2780580

AssociadosABCGIL

[email protected]

JOÃO BATISTA BATISTA MARINHO Fazenda Vilarejo - CONSERVATORIO – RJ Tel. (24) 9825-9339 / (24) 2438-1266 / (24) 2438-2164

JOBSON DE ASSIS SALGADO Rancho Cerro Azul - CACHOEIRA DA MACACU - RJTel.: (21) 2745-0756 / (21) [email protected]

JOSÉ ANTÔNIO LOPES DE NORONHAFazenda Rancho Paraty - CACHOEIRA DE MACACU - RJTel.: (21) 9612-4131

JOSÉ ANTÔNIO SILVA LINOFazenda Acalanto - CAHOEIRAS DE MACACU – RJTel.: (21) 2548-8845 / (21) [email protected]@gmail.comwww.fazendaacalanto.com.br

JOSÉ ARLEY LIMA COSTAFazenda Parahy - CACHOEIRAS DE MACACU – RJTel.:(21) 3974-3030 / (21) 2745-4063 / (21) 9140-7266 / (21) 9144-0321 [email protected] [email protected]

JOSE AUGUSTO MACIEL JORDÃO Fazenda Campo dos SonhosARUAMA – RJ Tel.: (21) [email protected]@globo.com

JOSE CARLOS PIRES COUTINHO Fazenda Mãe D’ÁguaCACHOEIRAS DE MACACU – RJ Tel.: (21)9525-3005 / (21)8196-4146 / (21) 2159-9200

JOSÉ LUÍS NEVES DE CARVALHO Fazenda MakabuSANTA MADALENA – RJTel:(21) 2634-2553 / (21) [email protected]

LUIS MARIO MOREIRA SNOCK Fazenda Piedade SantaVALENÇA – RJ Tel.: (21) 2667-2530

LUIZ CARLOS BANDOLI GOMES Fazenda Morro AltoNATIVIDADE - RJTel.: (22) 2722-3211 / (22) 2733-1079 / (22) [email protected]

LUIZ EUTÁLIO RODRIGUES DE ALMEIDA Fazenda Santa LuziaCACHOEIRAS DE MACACU - RJTel.: (21) 2745-4096 / (21) 2745-4102 / (21) 2745-4064 / (21) 9272-6562 / [email protected] [email protected]

LUIZ RONALDO DE OLIVEIRA PAULA Fazenda do CatetePLANALTINA – RJ Tel.: (34)3322-3522 / (34) 9192-9291 / (34) 9204-0007 / (34) [email protected]

MARCÍLIO FIGUEIREDO RODRIGUESFazenda Quero VêSÃO JOSÉ DE UBÁ - RJTel.: (21) 2704-4304 / (21) 2717-8142 / (21) 9913-5025 / (22) [email protected]

MÁRCIO PALMA LEAL Fazenda São JoséTRAJANO DE MORAIS - RJTel.:(22) 2551- 1573 / (22) 2551-1917 / (22) 8111-2457 / (22) [email protected]

MARCO AURÉLIO GRILLO DE BRITO Fazenda Terra Nova

até Outubro de 2011

Page 128: Revista Gir Leiteiro - Ed. 13

128 | | | | Revista Gir Leiteiro 2011

AssociadosABCGIL

RIO DE JANEIRO - RJTel.:(21) 3325-8872 / (21) 3251-7000 / (21) 9159-1616 [email protected]

MARCOS SERRA SEPEDAFazenda dos ArcosCACHOEIRAS DE MACACU - RJTel.: (21) 3553-3830 / (21) 2745-0187 / (21) 9857-2916 / (21) [email protected] [email protected]

MARCUS SILVEIRA DE MORAESSitio Macapá SANTA MARIA DE MADALENA - RJTel.:(22) 2551-0085 / (22) 2551-9000 / (22) [email protected]

MILA DE CARVALHO LAURINDO E CAMPOSFazenda Recreio SÃO JOSÉ DE UBÁ - RJTel.: (32) 3722-3416 / Cel.: (22) 8803-4690

OTTO SOUZA MARQUES JUNIOR Fazenda BabitongaCACHOEIRAS DE MACACU - RJTel.: (21) 2612-0031 / (21) 2745-4044 / (21) 2612-0859 /(21) [email protected]

PAULO MARCIO CONANGIA Fazenda Mico-Leão-DouradoSILVA JARDIM - RJTel.: (21) 2266-3748

PLINIO BASTOS DE BARROS NETTOFazendaMIRACEMA – RJ Tel.: 21 2619-412 / 21 [email protected]

RENATO GUIMARÃESFazenda IndaiáPIRAÍ - RJTel.:(21)2502-7495 / (24) 2431-1274 / (24) [email protected]

RIBAMAR MACEDO COELHOFazenda Sítio Santa LuziaCORDEIRO - RJTel.: (21) 2611-2286 / (21) 3637-3131 / (21) 9987-3200

RODRIGO MARTINS BRAGANÇAFazenda Novo DestinoAPERIBÉ -RJTel.:(22) 3864-1106 / (22) [email protected]

SÉRGIO LESSAFazenda Las HorasVASSOURAS - RJTel.: (21) 2492-5524 / (21) 2259-1245 / (21) [email protected]

VOLMER CERQUEIRA JACINTO Fazenda São Geraldo CORDEIRO – RJ Tel.: (21) 2222-1394 / (21) 9220-4930 / (22) 2551-1582

RIO GRANDE DO NORTEACÁCIO SANZIO DE BRITO Fazenda Riacho FundoSERRA NEGRA DO NORTE – RN Tel.: (84) 3616-7900 / (84) 9962-3022 [email protected]

EMPARN- EMPRESA DE PESQUISA AGROPEC. DO RIO GRANDE DO NORTE S/ACampo Experimental Felipe CamarãoSÃO GONÇALO DO AMARANTE - RNTel.: (84) [email protected] www.emparn.rn.gov.br

RIO GRANDE DO SUL JOSÉ ADALMIR RIBEIRO DO AMARALFaz. Das Nogueiras CAXIAS DO SUL - RSTel.:(54) 3283-1491 / (54) 3283-1625 / (54) [email protected] [email protected]

RONDÔNIAGEOVANI NUNES BARROSO Fazenda Curralinho - JARU - ROTel. (69) 3521-1661 / (69) [email protected] geovani@[email protected]

JOSE ELIAS DOS SANTOS Fazenda Dalas – COCAL – RO Tel. (69) 3441-5222 / (69) [email protected]

SÃO PAULOACCELERATED GENETICS DO BRASIL LTDA - AXELGENFaz. Santo Antônio da Alegria - MOCOCA - SPTel.: (16) 2137-7700 / (16) 9131-8719 / (16) 9128-2010 / (16) [email protected] - [email protected]@axelgen.com.br - www.axelgen.com.br

ADONIAS SOUZA DOS SANTOS Estância Vale dos VeredasJUQUITIBA - SPTel.: (11) 4667-2127 / (11) 5823-3017 / (11) [email protected]@girveredas.com.br

AGROPECUÁRIA E IMOBILIÁRIA MARIPÁ LTDAFazenda CasteloJAGUARIUNA - SPTel.: (11) 3156-0859 / (11) 3156-0853 / (11) 3120-4984 / (16) [email protected]

ALESSANDRA CONFORT ARNAUD Fazenda ArnaudSÃO PAULO

AMILCAR FARID YAMIN Fazenda São Judas Tadeu do ChapadãoPORTO FELIZ - SPTel.: (11) 2131-7755 / (11) 2131-7778 / (15) 3262-6050 [email protected]

ANDERSON PONTESEstância AgropontesBIRIGUÍ – SP Tel.: (18) 3642-2288 / (18) 3643-3563 / (18) [email protected]

ANTÔNIO CESAR FERREIRA Agropecuária H2OPALESTINA - SPTel.: (17) 3563-1705 / (17) 3281-1154 / (17) [email protected]

ANTÔNIO JOSÉ LÚCIO DE OLIVEIRA COSTA Fazenda TabaranaSTA. CRUZ DAS PALMEIRAS - SPTel.: (19) 3672-1295 / (19) 3672-2538 / (19) 3633-5827 / (19) [email protected] [email protected]

ANTÔNIO LOPES BATISTA Fazenda AlbalatATIBAIA - SPTel.: (11) 2423-2800 (11) 9330-9619 / (11) 2421-7902 / (11) 4402-9016 / ([email protected] [email protected]

ANTONIO LUCIANO CATISTI Fazenda São José

CAMPINAS – SP Tel. (19) [email protected]

BOM JARDIM DA SERRA AGROPECUÁRIA LTDA Fazenda Quebra CuiaMOCOCA - SPTel.: (19) 3665-3634 / (19) 3667-8446 / (19) 3665-5059 / (19) [email protected] [email protected] [email protected]

BRÁULIO QUEIROZ PINHEIROFazenda Nova Estiva BURITIZAL - SPTel.: (16) 3729-3870

CARLOS ALBERTO DA SILVA Rio Vale AgronegóciosPORANGABA - SP Tel.: (11) 3063-1899 / (11) 3889-0507 / (11) [email protected] [email protected]

CENTRAL GENENTICA LIMOUSINI LTDA.Fazenda São Judas Tadeu do ChapadãoPORTO FELIZ – SP Tel.: (11) 2131-7755 / (11) 2131-7778 / (15) 3262-6050 [email protected]

CRISTIANO DE OLIVEIRA CANHA Fazenda Menina PaulaSÃO JOSE DO BARREIRO – SP Tel.: (21) 9873-9914 / (21) 9999-4000

CRV LAGOA DA SERRA LTDA.Fazenda CRV Lagoa da SerraSERTÃOZINHO - SPTel.: (16) 2105-2299 / (16) [email protected]

DALILA GALDEANO LOPES Sítio São JoãoMARÍLIA - SPTel.: (14) 3425-2944 / (14) 2105-7777 / (14) [email protected]

DANIEL COSTA MENDES Rancho Campo AlegreSÃO JOÃO DA BOA VISTA - SPTel.: (19) 3622-2959 / (19) 9100-7555 / (19) 8109-5551 / (19) [email protected]

DUARTE QUEIROZ PINHEIROFazenda Santa Rita da EstivaBURITIZAL - SP Tel.: (16) 9998-7842

EDUARDO FALCÃO DE CARVALHOEstância SilvaniaCAÇAPAVA - SPTel.:(12) 3302-3077 / ( 12) 9713-7144 / (12) 9761-2237girleiteiro@estanciasilvania.com.brwww.estanciasilvania.com.br

EDUARDO NICOLAU AMBAR Estância Saint. NicolasÁGUAS DE LINDÓIA – SPTel.: (19) 3824-2259

FÁBIO PINTO DA COSTA Fazenda BetelIBITINGA - SPTel.: (16) 9227-0079 [email protected]

FERNANDO AUGUSTO REHDER QUINTELLAFazenda AngolinhaMOCOCA - SPTel.: (11) 3034-3084 / (11) 3854-1774 / (11) [email protected]

GERALDO LEMOS COSTA BITTAR E OUTRA Fazenda AliançaFRANCA - SPTel. (16) 3722-2583 / (16) 9221-4552 / (16) [email protected]

INSTITUTO DE ZOOTECNIA DO ESTADO DE SÃO PAULO Estação Experimental de Zootecnia de Ribeirão PretoRIBEIRÃO PRETO - SP Tel.: (19) 3656-0200, ramal 26 / (19) [email protected]

JOÃO ANTÔNIO GABRIEL Estância Santa Maria - TAQUARITUBA - SPTel.: (14) 3762-4349 / (14) 3672-1830 / (14) 3762-2164 / (14) [email protected]

JOÃO CARLOS DE ANDRADE BARRETOFazenda AdrianaVALENTIM GENTIL - SPTel.: (17) 3485-7451 / (17) 3485-1356 / (17) 9113-8433 / (17) [email protected] [email protected]

JOÃO CARRIJO DA CUNHAFazenda Chaminé da CachoeiraRESTINGA - SPTel.: res. (16) 3722-2922 / (16) 9967-5122

[email protected]

JOAQUIM JOSÉ DA COSTA NORONHAFazenda Terra VermelhaVARGEM GRANDE DO SUL - SPTel.(19) 3643-7033 / (19) 9105-6660 /: (19) 3631-6575girleiteirocampoalegre@yahoo.com.brwww.girleiteiro-ca.com

JORGE NUNES PEREIRA FILHO Chácara Santa Helena JACAREÍ - SPTel.: (12) 3962-6264 / (12) 3951-2000 / Cel.: (12) 9713-2296

JOSÉ CARLOS DE O. MACHADO JR. Mirante da Serra Hotel FazendaPORTO FELIZ – SP Tel.: (11) 4026-1364

JOSÉ DE CASTRO RODRIGUES NETTO Fazenda Santana da SerraCAJURU - SPTel.: (19) 3667-9404 / (16) 9128-2010 / (16) [email protected] [email protected]

JOSÉ EDUARDO OLIVEIRA CORREA MELO Sítio PaineirasSÃO PAULO – SP Tel.: (11)5523-9478 / (11)[email protected]

JOSÉ FRANCISCO JUNQUEIRA REISFazenda Sta. FaustaLINS - SPFazenda São Francisco de Assis - LINS - SPTel.: (14) 3522-2247 / (14) 3522-2948 / (14) 3523 6233 / (14) 9745-1470 / [email protected]

JOSÉ LUIZ JUNQUEIRA BARROS Fazenda Café VelhoCRAVINHOS - SPTel.: (16) 3625-2323 / (16) [email protected]

JOSE MARIA DE OLIVEIRA Fazenda RetiroCAMPINAS – SP Tel.: (19) [email protected]

JOSÉ ORLANDO BORDIN Fazenda AraquáCHARQUEADA - SPTel.: (11) 3813-7187 / (11) 5571-5494 / (11) 9614-2644 / (19) 3486-4601 [email protected]

KENYTI OKANO Fazenda Santo AntônioITUVERAVA - SPTel.: (16) 3729-3391 / (16) 8118-0056 / (16) 3729-3646 / (16) [email protected]

LEANDRO FORTUNATOSítio Vô DubetoPORTO FELIZ - SPTel.: (11) [email protected]

LÚCIO RODRIGUES GOMESFazenda Valão do CedroTAUBATÉ - SPTel.:(12) 3631-6329 / (12) 3632-6575 / (12) 9719-7219 / (12) 9156-6330 [email protected];[email protected]

LUIS ISIDORO FELIPE Fazenda Nova Avanhadava - ZACARIAS – SP Rancho LF - ZACARIAS – SP Tel.: (11) 6755-8764 / (11) 9214-7674 / (11) [email protected]

LUIZ FERNANDO TARANTO NEVESFazenda Santa Maria da Barra GrandeITATINGA - SPTel.: (11) 3287-8361 / (11) 3289-4122 / (11) 3289-5808 /(14) 3847-3678 [email protected]

LUIZ ROBERTO LIMA DE MORAESSítio Água da MataPONGAÍ - SPTel.Res.: (11) 4521-5949 / Com.: (11) 4039-4070 /Cel.: (11) [email protected]

MAMEDI MUSSI NETO E OUTRO COND.Estância 2MBARRETOS - SPTel.: (17) 3322-5485 / (17) 3322-7900 / (17) [email protected]

MANOEL IZIDORO DO CARMOSítio Passagem da Servidão - SANTO ANDRÉ - SPTel.:(11) 4451 6803 / (11) [email protected] [email protected]

MARCELO COSTA CENSONI E OUTROS Fazenda Amazonas LEME - SP

Tel.: (19) 3633-2680 / (19) 35727463 / Cel.: (19) 9775-1640

MARCELO MIRANDA DE MEDEIROSFazenda Boa VistaTAUBATÉ – SP Tel.: (12) 3621-3210 / (12) 8111-9918

MARCOS RONALDO GASPAR Fazenda Rancho TuninCONCHAS – SÃO PAULO Tel.: (15) 3283-3309

MARIA TEREZA LEMOS COSTA CALILFazenda ParaísoFRANCA – SPTel.: (16) 3625-6253 / (16) 3977-2700 / (16) 8155-4444 / (16) [email protected]

MARIO ROBERTO EWBANK SEIXAS Fazenda Estância Mário RobertoPATROCÍNIO PAULISTA - SPTel.:(16) 3145-1727 / (16) 3723-1515 / Cel.: (16) [email protected] www.marioroberto.com.br

MB AGRÍCOLA E PECUÁRIA LTDA. Fazenda Boa Esperança da SerraMOCOCA - SPTel.: (19) 3666-5500 / (19) 3656-2850 / (16) 9791-1090 / (16) [email protected]

MILTON OKANO Sitio Nossa Senhora AparecidaITUVERAVA – SPTel. 16-3839-3230 ou 16-8126-9584

NELSON ARIZA Sítio Monte AlegreNOVA GRANADA - SPTel.:(17) 2136-9013 / (17) 3234-2086 / (17) 8122-2175 / (17) [email protected] [email protected]

NOÉ ARAÚJO Fazenda Santo Antônio da Bela VistaPARAIBUNA - SPTel.: (11) 3549-4990 / (11) [email protected]

OURO FINO GENÉTICA ANIMAL LTDA.Sítio Haras Vitória BRODOWSKI - SPTel.: (16) 3512-2109 / (16) 3664-5008 [email protected]

PAULO ROBERTO CURI E RODRIGO CURI Fazenda Clarão da SerraPARDINHO - SP Tel.:(14) 3882 2889 / (14) 9713 [email protected]

PEDRO AVEDIS SEFERIANFazenda DanprisAVARÉ - SPTel.: (11) 3022-9441 /(11) 3683-2666 / (11) [email protected]

PEDRO NELSON LEMOS DE OLIVEIRA Fazenda Santa ClaraTAUBATÉ - SPTel.:(12) 3626-1138 / (12) 9113-7593 / (12) [email protected]

SÉRGIO LUIZ NEVES DE OLIVEIRA ANDRADEFazenda São Francisco PARAIBUNA - SPTel.: (12) 3941-6156 / (12) 3974-0434 / (12) 3941-6156 / (12) [email protected]

VALENTIM PECOLLTTO NETO Sitio Veneza – CAMPINAS – SP Tel.: (19) 3231- [email protected]

VALERIA RIBAS CAMARGO Estância GuatambuATIBAIA – SP Tel.: (11) 6221-3247 / (11) [email protected]

WALDIR JUNQUEIRA DE ANDRADEFazenda IracemaLINS - SPTel.: (14) 3522-1196 / (14) 3522-1094 / (14) 3522-2705 / (14) [email protected] [email protected]

YASMINE PIMENTA LOPES Fazenda CanoaATIBAIA – SP Tel.: (11 )[email protected]

TOCANTINS NAPOLEÃO MACHADO PRATA E FILHOS Fazenda Prata do Norte - ARAGUAINA – TO Tel.: (63) 3421-4336 / (63) 3411-1159 [email protected]

até Outubro de 2011

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Agenda EXPOSIÇÕES2011/2012

Novembro/201114 a 19/11/2011 1ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Rio Quente - GO (Homologada)28/11 a 03/12/2011 9ª Expo. Estadual Baiana Do Gir Leiteiro – Fenagro 2011 - Salvador - BA (Ranqueada)

Fevereiro21 a 28/02/2012 2ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Aracaju - SE (Ranqueada)

Março 22 a 28/03/2012 4ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Avaré - SP (Ranqueada)25/03 a 03/04/2012 4ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Vitória da Conquista - BA (Ranqueada)29/03 a 04/04/2012 10ª Exposição Especializada do Gir Leiteiro de Passos - MG (Ranqueada)

Abril10 a 17/04/2012 3ª Exposição Baiana do Gir Leiteiro - Salvador - BA (Ranqueada)11 a 18/04/2012 4ª Exposição Interestadual Fluminense do Gir Leiteiro - Itaipava - RJ (Ranqueada)14 a 24/04/2012 3ª Exposição Estadual do Gir Leiteiro de Campo Grande - MS (Ranqueada)28/04 a 10/05/201278ª ExpoZebu

Maio11 a 15/05/20123ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Pará de Minas - MG (Ranqueada)19 a 22/05/20122ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Atibaia - SP (Ranqueada)24 a 28/05/20123ª Exposição Estadual do Gir Leiteiro de Goiás - Goiânia - GO (Ranqueada)24 a 29/05/20126ª Exposição Especializada do Gir Leiteiro de Franca - SP - Expoagro (Ranqueada)22 a 29/05/20122ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Jequié - BA (Ranqueada)

Junho01 a 05/06/20122ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Ourinhos - SP (Ranqueada)31/05 a 05/06/20123ª Exposição Especializada do Gir Leiteiro de Belo Horizonte - MG (Ranqueada)07 a 12/06/20125ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Mococa - SP (Ranqueada)05 a 12/06/20122ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Ituiutaba - MG (Ranqueada)05 a 12/06/20124ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Morrinhos - GO (Ranqueada)05 a 12/06/20122ª Exposição Especializada do Gir Leiteiro de Quissamã - RJ (Ranqueada)08 a 13/06/20123ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Santa Helena do Goiás - GO (Ranqueada)26/06 a 03/07/2012Megaleite - 14ª Exposição Nacional do Gir Leiteiro de Uberaba - MG (Ranqueada)

Julho07 a 11/07/201211ª Exposição Estadual Paulista do Gir Leiteiro - Jacareí - SP (Ranqueada)12 a 17/07/20123ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Araçatuba - SP (Ranqueada)12 a 17/07/20124ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Governador Valadares - MG (Ranqueada)16 a 24/07/2012

7ª Exposição Estadual Fluminense do Gir Leiteiro - Cordeiro - RJ (Ranqueada)24 a 28/07/20122ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Formosa - GO (Ranqueada)31/07 a 07/08/20124ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Paracatu - MG (Ranqueada)

Agosto03 a 09/08/20126ª Exposição Estadual Mineira do Gir Leiteiro - Sete Lagoas - MG (Ranqueada)10 a 14/08/20124ª Expo. Estadual do Espírito Santo da Raça Gir Leiteiro - Vitória - ES (Ranqueada)07 a 14/08/20123ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Itabira MG (Ranqueada)06 a 14/08/20124ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Salvador - BA (Ranqueada)08 a 14/08/20124ª Exposição Especializada do Gir Leiteiro de Cachoeiras de Macacu - RJ (Ranqueada) 16 a 20/08/20123ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Luziânia - GO (Ranqueada)23 a 28/08/20122ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Juiz De Fora - MG (Ranqueada)23 a 28/08/20122ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Ituverava - SP (Ranqueada)29/08 a 07/09/20125ª Exposição Especializada do Gir Leiteiro de Uberlândia - MG - Camaru (Ranqueada)

Setembro05 a 11/09/20123ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Macuco - RJ (Ranqueada)05 a 11/09/20121ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Unaí - MG (Homologada)06 a 12/09/20123ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Feira de Santana - BA (Ranqueada)11 a 18/09/20124ª Exposição Regional de Gir Leiteiro Teófilo Otoni - MG (Ranqueada)26/09 a 02/10/20125ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Resende - RJ (Ranqueada)

Outubro02 a 08/10/20123ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Bela Vista de Goiás - GO (Ranqueada)03 a 09/10/20122ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Lins - SP (Ranqueada)05 a 09/10/20124ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Alagoinhas - BA (Ranqueada)10 a 15/10/20123ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de São José do Rio Preto - SP (Ranqueada)10 a 18/10/201212ª Exposição Especializada do Gir Leiteiro de Brasília - Expogil - Fest Brasília 2011 (Ranqueada)31/10 a 04/11/2012Feileite - 5ª Exposição Internacional do Gir Leiteiro - São Paulo - SP (Ranqueada)

Novembro14 a 19/11/20122ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Rio Quente - GO (Ranqueada)28/11 a 03/12/20129ª Expo. Estadual Baiana do Gir Leiteiro – Fenagro 2011 - Salvador - BA (Ranqueada)31/10 a 04/11/2012Feileite - 5ª Exposição Internacional do Gir Leiteiro - São Paulo - SP (Ranqueada)14 a 19/11/20111ª Exposição Regional do Gir Leiteiro de Rio Quente - GO (Ranqueada)28/11 a 03/12/20129ª Expo. Estadual Baiana do Gir Leiteiro – Fenagro 2011 – Salvador - BA (Ranqueada)

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