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NR 12 Os prazos para adaptação da empresa à norma se esgotam e sobram desafios BATATA CONGELADA O consumo dobra a cada ano, aliando comodidade e sabor no mesmo produto CATCHUP Este molho conquista clientes e traz para o mercado novas grandes marcas MAIO 2013 . ANO 18 . N O 208 . R$ 15,00 . 21.500 EXEMPLARES . DISTRIBUIçãO NACIONAL NEOCONSUMIDOR As mães de crianças estão mudadas e exigem adaptações em sua loja O OSCAR DOS FORNECEDORES Conheça as empresas fornecedoras agraciadas com o Troféu Gente Nossa 2013, escolhidas pelo voto do supermercadista mineiro As empresas que recebem o Troféu, hoje em sua 28 a edição, tornam-se referência para o trade

Revista Gôndola Edição 208

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Veja aqui edição atual da Revista Gôndola. Para edições anteriores, acesse nosso portal: www.amis.org.br

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Page 1: Revista Gôndola Edição 208

NR 12

Os prazos para adaptação da empresa à norma se esgotam e sobram desafios

Batata coNgelada

O consumo dobraa cada ano, aliandocomodidade e sabor no mesmo produto

catchup

Este molho conquista clientes e traz para o mercado novas grandes marcas

maiO 2013 . anO 18 . nO 208 . R$ 15,00 . 21.500 ExEmplaREs . distRibuiçãO naciOnal

NeocoNsumidoR as mães de crianças

estão mudadas e exigem adaptações em sua loja

o oscaR dosFoRNecedoResconheça as empresas fornecedoras agraciadas com o troféu Gente nossa 2013, escolhidas pelo voto do supermercadista mineiro

As empresas que recebem o Troféu,hoje em sua 28a edição, tornam-se referência para o trade

Edição EspEcial

Page 2: Revista Gôndola Edição 208

3maio de 2013

sumário

C omo deixar um Oscar de fora da capa? Foi respondendo a esta pergunta que decidi-mos colocar como destaque da capa desta edição o Troféu Gente Nossa Fornecedores 2013. Na proporção do destaque, fizemos

questão de dar espaço nas páginas internas a todas

as empresas agraciadas, pois sabemos a importância

dos fornecedores para o negócio supermercadista. A

interação entre eles é a base para o funcionamento de

todo o trade. GÔNDOLA apoiar o Troféu Gente Nossa

é fazer valer o próprio nome, pois são as gôndolas o

território natural dos produtos em uma loja supermer-

cadista. Mas saiba que o destaque dado ao Troféu não

redundou em redução de espaço para outros assun-

tos. Ampliamos o número de páginas da revista para

poder trazer para você reportagens de grande impor-

tância como a sobre o neoconsumidor focando mães

de crianças e as matérias sobre chás, chatchup e bata-

ta congelada. Até mesmo estreamos uma nova série,

com um bate-papo com o Alexandro Poni, do Super-

mercado Verdemar, empresa que acaba de completar

20 anos de atividades. E não se esqueça também de

conferir a reportagem sobre a central de negócios

Asccom. No mais, como sempre, boa leitura!

Giovanni PeresEditor

68 séRie especial “à mesa com as lideRaNças”na estreia desta série entrevistamos alexandre poni, do Verdemar

76 catchupde origem inglesa, o molho que conquistou os Eua ganha espaço no brasil e atrai players

86 NR 12Os prazos para adequar a empresa à norma estão se esgotando. atenção

116 séRie especial “NeocoNsumidoR”conheça o perfil das mães de crianças, que estão muito mudadas

RH

TI

novas TendêncIas

noTas e negócIos

juRídIco

maRkeTIng

13

17

97

111

112

122

O Oscar do trade

boa leitura

homeNagempelo voto dos

supermercadistas são escolhidos

os fornecedores destaques de

2013

20

Veículo oficial da Associação mineira de Supermercados (AMIS) com distribuição nacional e tiragem de 21.500 exemplares. redação e escritório: Rua Platina, nº 33,

Prado - Belo Horizonte - MG CEP: 30411-131 Tel./Fax: (31) 2122 0500 / E-mail: [email protected]

A Revista Gôndola tem distribuição de 21.500 exemplares neste mês em todo o Brasil, sendo que 20.930 exemplares são enviados a executivos, proprietários, compradores, gerentes e encarregados de todas as lojas com mais e dois check-outs em Minas Gerais e para as principais lojas de auto-serviço do Brasil, que juntas respondem por 75% do faturamento do setor no País. O restante é enviado aos principais fornecedores e anunciantes, agências de publicidade, imprensa e autoridades. Proibida a reprodução total ou parcial sem autorização do editor.

Produção editorial Peres e Peres Comunicação e Editora Ltda. editor e jornalista responsável Giovanni Peres (reg. prof. 03065jp) [email protected] - tel: (31) 2122 0507 assistente de edição Sandra Mara ([email protected]) repórteres Fátima Peres ([email protected]), Adenilson Fonseca ([email protected]) e Sandra Mara Colaboradora desta edição Luciana Sampaio Fotografia Ignácio Costa Projeto gráfico Luis Américo Simões designer gráfico Sandra Fujii impressão Prol Gráfica Publicidade Paulo Ricardo Parma ([email protected]) tel.:(31) 2122 0526 executivos de negócios Zuleima Guimarães ([email protected]), Talula Franco ([email protected]) Circulação/assinaturas/recebimentos de anúncios Lucas Miranda ([email protected]) tel.: (31) 2122 0528 Para edições anteriores, problemas no recebimento da revista ou pedidos de inclusão na listagem de destinatários da publicação, contate Aline Santos - tel.: (31) 2122 0533 ([email protected])

Page 3: Revista Gôndola Edição 208

4 5maio de 2013

Conselho diretorJosé Nogueira Soares

Presidente DMA

Belo Horizonte (31)3389-5555

Marcos Rogério Figueiredo Vice-Presidente de Expansão do Quadro Social

Carrefour bairro Belo Horizonte (31)3375-9424

Cláudio Nogueira Vice-Presidente de Relações com

Autoridades e Entidades de Classe DMA Distribuidora S/A

Belo Horizonte (31)3389-5555

Thulio Fernandes Martins Vice-Presidente de Médias e

Grandes Empresas do Interior Adição e Distribuição Express

Divinópolis (37)3229-9631

Rodolfo Kayser Nejm Vice-Presidente de Médias e Grandes Empresas

da Capital e Região Metropolitana Super Nosso

Contagem (31) 3359-3301

Eder Oliveira Soares Vice-Presidente de Hipermercados

Extra Belo Horizonte (31) 2127-6601

Gilson de Deus Lopes Vice-Presidente Administrativo,

Financeiro e Patrimonial Sup. 2 B Ltda Belo Horizonte (31) 3334-4813

Elemar Sebastião de Almeida Vice-Presidente de Eventos e Recursos Humanos

Bretas/Cencosud Belo Horizonte

(31) 3399 - 3500

Francisco Araújo Vice-Presidente de Pequenas Empresas

da Capital e Região Metropolitana Supral Sabará

(31) 3672-6561

José Libério de Souza Vice-Presidente de Pequenas Empresas

do Interior/Centrais de Compras Supermercado Josildo Ltda

Divinópolis (37) 3229-1350

Edval Marcos Bassan Vice-presidente de Tecnologia

Carrefour Belo Horizonte (31) 3358-4844

Luiz Alexandre Brognaro Poni Vice-Presidente de Relações com Fornecedores

Org. Verdemar Belo Horizonte (31) 2105-0121

Waldir Rocha Pena Vice-Presidente de Desenvolvimento de Serviços

Supermercados BH Belo Horizonte

(31) 3117 - 2600

Matheus Pereira de Souza Neves Vice-Presidente de Abastecimento Opção Comércio de Alimentos Ltda

Belo Horizonte (31) 2559-1146

Carlos Ernesto Topal Ely Vice-Presidente de Relações Públicas

e Consumidores Wal-Mart Brasil

Contagem (11) 2103-5606

superintendênCia Adilson Rodrigues

Superintendente (31) 2122-0500

suplentes do Conselho diretorGrasiélli Caldeira Soares

Supermercados BH Belo Horizonte (31) 3117-2636

Hallison Ferreira Moreira Organização Verdemar

Belo Horizonte (31) 2105-0101

Geraldo Santiago Junior Carrefour

Belo Horizonte (31) 3280-9000

Jovino Campos Reis Supermercado Bahamas

Juiz de Fora (32) 3226-8542

José Flávio Moreira Coml. Sabor de Pão

Contagem (31) 3398-5666

Rua Platina, 33 - PradoBelo Horizonte - MG

CEP: 30411-131Tel/fax: (31) 2122-0500

[email protected]

Lucimário Pereira de Moura Extra Hipermercados

Belo Horizonte (31) 2127-6513

José Roberto Moreira CF Auto Atacado Três Corações (35) 3239-5000

Hercílio Araújo Diniz Sup.Coelho Diniz

Gov.Valadares (33) 3279 - 6400

Roberto Gosende DMA Distribuidora

Belo Horizonte (31) 3389-5640

Marco Tulio V. de Assis Cabral Bretas/Cencosud

Contagem (31) 3399-3500

Matusalem Dias Sampaio Coop.Cons.Empr.Usiminas

Ipatinga (31) 3824-5149

Nisvan Caldas Pereira Carrefour Bairro Belo Horizonte (31) 3375-9424

Oney José Barbosa Araújo Araújo Hipermercados S/A

Gov. Valadares (31) 3359-6900

Conselho FisCal eFetivoGeraldo Salvador Nascimento

Sup. Via Bahia Ltda Belo Horizonte

(31) 3467 - 4225

Raimundo Lúcio Freitas do Amaral Panificadora e Mercearia Campos Sales

Contagem (31) 3213-2268

Vicente Bolina Oliveira Adição Distribuição Express Ltda

Divinópolis (37) 3229 - 9631

Conselho FisCal suplenteJerônimo Pereira Machado

Comércio de Alimentos Rilda Ltda Passos

(35) 3521-1213

Pedro Maciel dos Santos Poupe Sempre Supermercado Ltda

Belo Horizonte (31) 3442-1477

Ivo José de Castro Junia Monteiro Mota de Castro

Belo Horizonte (31) 3442 – 4177

Conselho ConsultivoÁlvaro Pereira Lage Filho

Supermercado Bahamas Ltda Belo Horizonte (32) 3249-9400

Bruno Santos de Oliveira Supermercados BH

Belo Horizonte (31) 3117-2600

Carlos Ernesto Topal Wal Mart Brasil Belo Horizonte (11) 2103-5606

Carlos Henrique Daniel Mercearia Irmão Daniel

Juiz de Fora (32) 3214-1580

Carlos Magno Fonseca Irmãos Fonseca Ltda. Unissul

Pouso Alegre (35) 3421-2162

Cláudio Nogueira DMA Distribuidora

Belo Horizonte (31) 3261-5444

Célio Antônio de Catro Lopes Rede da Mata

Viçosa (32) 3554-1244

César Roberto Silveira Rede Super Mais

Juiz de Fora (32) 3339-6495

Dolores Antônia Fonseca Rede Confiança

Divinópolis (37) 3341-1360

Éder de Oliveira Soares Extra Hipermercados

Belo Horizonte (31) 2127-6601

Edval Marcos Bassan Carrefour

Belo Horizonte (31) 3358-4844

Elemar Sebastião de Almeida Bretas/ Cencosud

Contagem (31) 3399 - 3500

Euler Fuad Nejm Super Nosso

Contagem (31) 3359-3301

Fernando Bravo Elias Supervip Supermercado Ltda

Belo Horizonte (31) 3477 - 6717

Fernando Luiz Reis Supermercado Bahamas Ltda

Juiz de Fora (32) 3249-9400

Francisco Araújo Supral Ltda

Belo Horizonte (31) 3672-6561

Frederico Lavorato Arantes Supermercados BH

Belo Horizonte (31) 3117-2600

Geraldo Santiago Junior Carrefour

Belo Horizonte (31) 3280-9000

Gilson de Deus Lopes Sup. 2 B Ltda Belo Horizonte (31) 3334-4813

Grasiélli Caldeira Soares Supermercados BH

Belo Horizonte (31) 3117-2636

Gumercindo Horta Mercearia Cobal Belo Horizonte (31) 3435-6606

Hallison F. Moreira Org. Verdemar Belo Horizonte (31) 2105-0101

Hercílio Araújo Diniz Superm. Coelho Diniz Ltda

Gov.Valadares (33) 3279-6400

Ivo José de Castro Junia Monteiro Mota

Belo Horizonte (31) 3442-4177

Jerônimo Pereira Machado Asccom Formiga

(35) 3521-1213

José Flávio M.de Castro Mercearia Caraça

Contagem (31) 3398-5666

José Libério de Souza Supermercado Josildo Ltda

Divinópolis

(37) 3229-1350

José Nogueira S. Nunes DMA Distrib.

Belo Horizonte (31) 3389-5555

José Ribeiro de Almeida Com.e Distribuição Sales Ltda

Barbacena (32) 3331-6420

José Roberto M. Franco GF Auto Atacado Três Corações (35) 3239-5120

Jovino Campos Reis Supermercados Bahamas

Juiz de Fora (32) 3226-8542

Laura Bretas Araújo Araújo e Bretas Ltda

Contagem (31) 3359-8400

Leonardo Flores Nascimento Superm. Via Bahia Ltda

Belo Horizonte (31) 3467-4225

Leonardo Reis Rede Minipreço

Viçosa (31) 3891-8754

Lucimário Pereira de Moura Extra Hipermercados

Belo Horizonte (31) 2127 - 6513

Luiz Alexandre Poni Org. Verdemar Belo Horizonte (31) 2105-0121

Marcos Rogério Figueiredo Carrefour Bairro Belo Horizonte (31) 3375-9424

Marco Tulio Dias Amaral Adição Distrib.Express Ltda

Divinópolis (37) 3229-9631

Mauro Alarcon Almeida Giroforte

Três Pontas (35) 3851-1549

Marcos Paulo Ribeiro Grupo União

Itajubá (35) 3621-4444

Marco Tulio V.de Assis Cabral Bretas/Cencosud

Contagem (31) 3399-3500

Matheus Pereira de S. Neves Supermercados Opção

Belo Horizonte (31) 2559-1146

Matusalem Dias Sampaio Coop.Cons.Empreg.da Usiminas Ltda

Ipatinga (31) 3824-5149

Micael de Souza Moreira Supervarejista Belo Horizonte (31) 3333-4958

Moacir Antônio Salgado Empório São Sebastião

Juiz de Fora (32) 3213-2422

Nisvan Caldas Pereira Carrefour Bairro Belo Horizonte (31) 3375-9424

Oney José Barbosa Araújo Araújo Hipermercados S/A

Gov. Valadares (31) 3359-6900

Orestes Pedrosa Rede Uai

Muriaé (32) 3426-1432

Pedro Lourenço de Oliveria Supermercados BH

Belo Horizonte (31) 3427-9612

Roberto Gosende DMA Distribuidora

Belo Horizonte (31) 3389-5640

Rodolfo Kayser Nejm Super Nosso

Contagem (31) 3359-3301

Ronosalto Pereira Neves Opção Comércio de Alimentos Ltda

Belo Horizonte (31) 2559-1146

Rubens Lobo Torres Assume

Brasópolis (35) 3641-1960

Sandro José Teles Ccasf

Bambuí (37) 3431-2102

Thiago Fernandes Martins Adição Distr. Express

Divinópolis (37) 3229-9631

Thiago Miranda Rede Opa Carangola

(22) 3822-0450

Thulio Fernandes Martins Adição Distribuição Express Ltda

Divinópolis (37) 3229-9631

Vinícius Abreu Diniz Supermercados Coelho Diniz

Gov. Valadares (33) 3279-6101

Waldir Rocha Pena Supermercados BH

Belo Horizonte (31) 3117 - 2600

Walter Santana Arantes Supermercados BH

Belo Horizonte (31) 3333-1002

viCe-presidentes regionais

Antônio Ferreira Barbosa Barbosão Extra Supermercados

Araxá (34) 3661-1112

Paulo José Israel Azevedo Israel e Israel Ltda

Bambui (37) 3431-1209

José Ribeiro Sales Comércio e Distr. Sales

Barbacena (32) 3331-6204

Fábio Teixeira Campos Casa Fidélis

Bom Despacho (37) 3522-1010

Carlos Alberto F. Freire Org. Real

Campo Belo (35) 3832-7400

Gervásio Alves da Cruz Sup. Farnezze

Capelinha (33) 3516-1461

Thiago Miranda Mirabras Com.Impor. e Exp. Ltda

Carangola (22) 3822-0450

Ary Soares Silva Supermercado do Irmão Ltda

Caratinga (33) 3321-7171

Charles Wagner Ferreira Silva Supermercado Ideal

Carmo do Paranaíba (34) 3851-2270

Maurício Gadben Sup. Eldorado/ Caxambu

Caxambu (35) 3341-3800

Luciano Teixeira Gonçalves Expedito Gonçalves Souza

Cláudio (37) 3381-1254

Flávio Luiz Lana Armazém Brasil Cons. Lafaiete (31) 3761-2644

Edson Palhares Jr. Comercial Paizão

Curvelo (38) 3721-7799

Gilson Teodoro Amaral Supermercado Candidés

Divinópolis (37) 3229-1200

Milton Kurihara Sup. Kurihara

Extrema (32) 3435-3324

Antônio F. Sobrinho Ki Sacolão Formiga

(37) 3221-1510

José Mário Bernabé Supermercado JB

Frutal (34) 3421-1300

Antônio Martins Andrade Cereais Martins Gov. Valadares (33) 3221-3617

Agnaldo J. Ferreira Merc. Esquinão da Avenida

Guanhaes (33) 3421-1179

Alexandre Batista São João Supermercados

Guaxupé (35) 3559-7300

Matusalém Dias Sampaio Consul

Ipatinga (31) 3824-5150

Márcio Luiz Lage Sup. Nova América

Itabira (31) 3834-4444

Dolores Antônia Fonseca Jeovany da Silveira

Itapecerica (37) 3341-1505

Roney A. Mendes Silva Casa Rena

Itaúna (37) 3242-1844

Wagner Rocha de Castro Supermercado de Desconto

Itaguara (37) 3381-2261

Fabiola Silveira Xavier Dom Produtor Empório

Janaúba (38) 3821-1838

José Gianette Bicalho Org. Bicalho & Cota João Monlevade (31) 3852- 1010

Hebert Lever J.do Couto Líder Supermercado

João Pinheiro (38) 3561-1302

Alvaro Pereira Lage Filho Supermercados Bahamas

Juiz de Fora (32) 3249-1030

Roberto Carlos Miranda Super. Prado & Miranda

Lagoa da Prata (37) 3261-2769

Júlio Antônio Carraro Fonte Supermercado

Leopoldina (32) 3449-4500

Paulo César Nogueira Gomes Com. Paxá Manhuaçu

(33) 3331-1402

Everson Pinto Moreira W & E Ki Jóia Sup.

Mart. Campos (37) 3524-1451

Fernando Almeida Cordeiro Super. Kí-Jóia

Monte Carmelo (34) 3842 - 2341

Paulo Elmo Pinheiro Super Kilo

Montes Claros (38) 3222-2111

Geraldo Vitor da Cruz Supermercado Vitor

Nova Lima (31) 3541-5404

Valter Amaral Lacerda Mac Supermercados

Nova Serrana (37) 3226-3364

João Batista Ubaldo Com. Estela da Barra

Ouro Preto (31) 3551-6081

Carlos Roberto Martins Supermercado Paraense

Pará de Minas (37) 3236-1509

Jerônimo Pereira Machado Com.de Alimentos Rilda

Passos (35) 3521-1213

Rogério Luciano Oliveira Supermercado Moderno

Patos de Minas (34) 3822-2112

Osmar Nunes Filho Cotec - Comercio de Tecidos Ltda

Patrocínio (34) 3831-1750

João José de Melo Stalo Supermercados

Piumhi (37) 3371-2900

Márcio Roberto Oliveira Sup. Com. S.V

Poços de Caldas (35) 3714-2050

Fernando Folchito Maglioni Maglioni Ribeiro e Cia

Pouso Alegre (35) 3421 - 2268

Aldeir Souza Mendes Júnior D`Itália Supermercados

Salinas (38) 3841-1203

Cláudio Fonseca Caetano Sup. Rei do Arroz Santos Dumond (32) 3251-3397

Eduardo José Bergo Sup. Bergão

São João Del Rei (37) 3372-2154

Luciano Nogueira Fernandes Supermercado Carrossel

São Lourenço (35) 3332-1511

Luiz Antônio Tonin Supermercados Tonin S. Seb. do Paraíso

(35) 3539-3344

Antônio Roberto Reis Bastos Mercantil Bastos

Sete Lagoas (31) 3773-9811

José Roberto Moreira Franco GF Auto Atacado Três Corações (35) 3239-5120

Francisco Assis F. Carvalho Supermercado Superkiko

Três Pontas (35) 3265-2522

Eron José Vieira Jaime Vieira Supermercados

Ubá (32) 3531-5422

Matusalém José Alves Zebu Carnes Ltda

Uberaba (34) 3319 -0652

Guilherme F. Miranda Distribuidora Miranda

Uberlândia (34) 3233-4829

Conselho superior

Valdemar Martins do Amaral Supermercados ABC

Divinópolis (37) 3229-9631

União Pelo Planeta e o crescimento

O plástico é importante para a so-ciedade, da mesma maneira que outras invenções e matérias--primas. Mas seu uso, principal-

mente como produto descartável, passa por uma revisão necessária em todo o mundo e não seria diferente no Brasil. Em Belo Horizonte esta revisão já está em an-damento há dois anos: temos hoje uma redução de 90% no uso das sacolinhas descartáveis pelos consumidores que frequentam supermercados.

É Belo Horizonte a capital que mais utiliza sacolas retornáveis. Isto revela uma mudança de hábito altamente salutar para o meio ambiente. Uma mudança de hábito que resultou de um grande es-forço que começou no Legislativo, com o vereador Arnaldo Godoy. Em segui-da, teve no Executivo um grande apoio quando a Prefeitura Municipal convocou representantes de toda sociedade para implantar uma campanha permanente pela redução do uso da sacolinha descar-tável e de adoção da sacola retornável.

A resposta à campanha foi entu-siasmadora e este entusiasmo se man-tém até hoje, quando completamos no mês passado dois anos deste projeto e contemplamos uma redução de 90% no uso das descartáveis. Mas sabemos que uma mudança de hábito sempre é difícil. Precisamos que toda a sociedade se mantenha unida em prol deste bem maior que é o nosso planeta Terra.

Ele é uma benção do Criador, que precisa ser entregue às futuras gerações em condições de uso ainda melho-res que as que recebemos. Contamos com o apoio de todos: consumidores,

supermercados, ecologistas, Ministério Público, Prefeitura Municipal, Legislati-vo, fabricantes de plástico. Esta união é fundamental, pois as sacolinhas são des-cartáveis, mas o planeta não é.

União é também a melhor palavra que devo usar para tratar de outro assun-to, a retomada do crescimento brasileiro. Quem acompanha o que escrevo sabe que o otimismo sempre faz parte de meu pensamento. Mesmo em momentos di-fíceis da economia mundial, como por exemplo, no auge do estouro da crise nos EUA em 2008, fiz nestas páginas de GÔNDOLA o meu voto de confiança na capacidade da economia brasileira em resistir ao impacto que vinha do exterior.

Basta uma consulta aos arquivos da revista para verificar que minha con-fiança se confirmou até mais rápido que o previsto. Os números de 2008 da economia brasileira foram bons, os de 2009 melhores e em 2010 houve recor-de de crescimento. Por isso, neste mo-mento em que sinto começar a circular em 2013 um princípio de pessimismo, vejo a necessidade de retornar às pági-nas de GÔNDOLA com meu sentimen-to de otimismo.

Não devemos acreditar em re-cordes como os de 2009 e 2010, mas a economia brasileira tem tudo para ofe-recer em 2013 um crescimento maior que o registrado em 2012. Então, caros leitores, não façam como os pessimistas que saem revendo investimentos e pla-nos para baixo. Sigamos unidos. Levante a cabeça e veja que o horizonte oferece muitas oportunidades que geralmente somente os otimistas enxergam.

Palavra do Presidente

Presidente do Conselho Diretor da AMIS

José nogueirasoares nunes

Page 4: Revista Gôndola Edição 208

6

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Por Cor reio: GÔn dO la, seção de car tas, Rua pla ti na, 33, prado, cep 30410-430, belo Hori zon te, mG.

NR 12

Os prazos para adaptação da empresa à norma se esgotam e sobram desa� os

BATATA CONGELADA

O consumo dobraa cada ano, aliandocomodidade e sabor no mesmo produto

CATCHUP

Este molho conquista clientes e traz para o mercado novas grandes marcas

MAIO 2013 . ANO 18 . NO 208 . R$ 15,00 . 21.500 EXEMPLARES . DISTRIBUIÇÃO NACIONAL 208 . R$ 15,00 . 21.500 EXEMPLARES . DISTRIBUIÇÃO NACIONAL

NEOCONSUMIDOR As mães de crianças

estão mudadas e exigem adaptações em sua loja

BATATA CONGELADACATCHUP

O OSCAR DOSFORNECEDORESConheça as empresas fornecedoras agraciadas com o Troféu Gente Nossa 2013, escolhidas pelo voto do supermercadista mineiro

As empresas que recebem o Troféu,hoje em sua 28a edição, tornam-se referência para o trade

EDIÇÃO ESPECIALEDIÇÃO ESPECIALEDIÇÃO ESPECIAL

Prevenção de PerdasBom dia! Sou gerente de Prevenção de Perdas, na rede de supermercados Araujo em Rio Branco, no Acre. Sempre recebemos as edições da revista Gôn-dola, porém adoraria receber edições com artigos, depoimentos e experiências voltadas à prevenção de perdas no varejo, se houver alguma edição com esse assunto ficaria muito grato em receber.laison costa de almeidario branco (ac)Nota da redação: Laison, temos várias edições que trata-ram do tema e vamos enviá-las para você. Sua sugestão será atendida também em futuras reportagens.

edição 207

escreva para a revista GÔndola

autoCaixasExcelente a reportagem sobre os autocaixas. Várias pessoas já tinham falado sobre isso depois de voltarem dos Estados unidos e sempre achei difícil implantar um caixa deste tipo aqui no brasil, mas agora vendo na revista que o pessoal no paraná já está implantando passo a acreditar que os brasilei-ros também vão adotar. continuem sempre fazen-do reportagens assim sobre novas tecnologias.artur do rosário cleonanrecife – pe

CaFéa reportagem sobre as novas máquinas para café com sache ficou boa. porém gostaria de uma reportagem que fale so-bre chá e também sobre outras bebidas deste tipo.felício augusto fortuna silvasalvador – baNota da redação: Felício, obrigado pela sugestão. Confira nesta edição uma repor-tagem sobre chá, a partir da página 92.

TEMA AMIS 2013

Mais Informações: Tel: 31-2122.0526e-mail: [email protected]

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A Lei Municipal 9529/08 atingiu plena-mente seu objetivo nos supermercados de Belo Horizonte, dois anos após sua implantação, completados em 18 de

abril de 2013, com expressiva repercussão na pre-servação do ambiente. Criada para reduzir o uso de sacolinhas plásticas descartáveis nos estabele-cimentos varejistas da Capital mineira, a lei, acom-panhada de campanha educativa, conseguiu bai-xar o consumo diário de 450 mil sacolinhas para 45 mil unidades atualmente nos supermercados. Ou seja, uma redução de 90%.

Isto faz de Belo Horizonte a capital brasileira que menos utiliza sacolinhas plásticas descartá-veis. Esta redução já foi maior, quando alcançou

em sintonia Com o merCado [SACOLInHAS dESCARTáVEIS]

Uso de sacolinhadescartável cai 90%

dE um tOtal dE 450 mil unidadEs pOR dia utilizadOs nOs supERmERcadOs da capital minEiRa, HOJE Os cOnsumidOREs usam 45 mil sacOlinHas pOR dia,

um REcORdE naciOnal dE REduçãO

em julho do ano passado a queda de 97% no uso, com o consumo diário estimado de 15 mil unida-des por dia.

Em setembro de 2012, alguns supermerca-dos da Capital retornaram a distribuição de sacoli-nhas no sistema anterior à campanha, coincidindo com a proibição de cobrança direta pela sacoli-nha, estabelecida pelo Ministério Público, o que ampliou o uso para cerca de 40 mil unidades/dia. A expansão da retomada do uso só não foi maior por que a maioria dos supermercados da Capital retirou por completo o produto de circulação.

Em janeiro de 2013, decisão do Tribunal de Justiça derrubou a proibição do Ministério Pú-blico, permitindo a volta da cobrança direta pela sacolinha. Vários supermercados retomaram a dis-ponibilização da sacolinha por meio da cobrança direta e, por isso, hoje a cidade utiliza cerca de 45 mil unidades por dia. Hoje 85% dos supermerca-dos de Belo Horizonte não incentivam o uso de sacolinhas descartáveis. Ou seja, das 45 mil utili-zadas por dia, 5 mil têm cobrança direta e 40 mil, indireta.

descartável, última oPçãoO uso da sacolinha descartável é sempre

a última opção do consumidor nas lojas que não incentivam o uso do produto e fazem cobrança direta. A sacola retornável é o principal meio de transporte das compras realizadas nos supermer-

cados que não incentivam o uso, respondendo por 95% dos consumidores, sendo que entre es-tes, 15% fazem o uso dela associado às caixas de papelão. Cerca de 2% usam apenas caixas de pa-pelão.

Um percentual de 3%, muitas vezes, não usa nenhum tipo de embalagem, pois utiliza o carrinho de compras do supermercado até o es-tacionamento e lá transfere as mercadorias para o carro. Chegando ao destino, passa do veículo para sua despensa. O uso de carrinhos de feira é irrele-vante.

Os dados são de levantamento feito pela Associação Mineira de Supermercados (AMIS) junto a seus associados em Belo Horizonte. Com a redução no uso, Belo Horizonte deixou de des-pejar no ambiente 288 milhões de unidades de sacolinhas plásticas descartáveis em 24 meses. Se atadas, essas sacolinhas seriam suficientes para dar duas voltas e meia na Terra.

caPital é referênciaDe acordo com a secretária de Articulação

Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Samyra Crespo, Belo Horizonte é hoje um exemplo a ser seguido por outros ca-pitais e cidades brasileiros. Esta afirmação foi fei-ta por ela ao participar no início de abril de um seminário promovido pela Associação Mineira de Defesa do Ambiente (AMDA) para avaliar os dois anos da lei municipal criada para reduzir o uso de sacolinhas.

Segundo Samyra, o Governo Federal está certo de que é importante para a preservação am-biental a redução do uso excessivo de produtos descartáveis, em especial, o de sacolinhas. Ela re-latou que foi formado um grupo técnico de traba-lho no Ministério do Meio Ambiente com a partici-pação de representantes do Governo, da iniciativa privada, dos consumidores e de ecologistas para propor uma política nacional para a questão das sacolinhas. E a experiência de Belo Horizonte é uma das referências que o grupo usará.

Também participou do seminário como pa-lestrante o promotor de Justiça e coordenador do Ministério Público do Meio Ambiente em Minas, Carlos Eduardo Ferreira Pinto. Ele também elogiou a adoção da lei e as conquistas ambientais propor-cionadas por ela. Do mesmo modo, a presidente da AMDA, Dalce Ricas, falou em sua palestra: “é uma grande conquista para o meio ambiente que não pode sofrer qualquer tipo de retrocesso”.

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Samyra Crespo, do Ministério do Meio Ambiente: Belo Horizonte é referência nacional em conquista ambiental na área de sacolinhas descartáveis

O vereador Arnaldo Godoy, autor da lei que contribuiu para a forte

redução do uso de sacolinhas descartáveis em Belo Horizonte, faz palestra em seminário

realizado pela AMDA no início de abril na Capital

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JanaúbafaBÍola Xavier

A vice-presidente da AMIS em Janaúba é Fabíola Xavier, dire-tora do Dom Produtor Empório. Ela é a segunda mulher a assumir o cargo (a primeira é Dolores Fonseca, de Itapecerica). É também diretora da Associação Comercial de Janaúba (Acijan/CDL).

A empresa dela foi criada pela família em 1996 com o nome de Sacolão do Produtor, uma loja com 90 metros de área de venda. A gestão da empresa, no entanto, foi se concentrando nas mãos de Fabíola à medida que os irmãos foram migrando para outros negó-cios. À frente da gestão, Fabíola buscou conhecimento em outras cidades e países e criou uma loja diferenciada na região. Hoje, são 300 metros de área de venda, com seções de hortifrutigranjeiros, mercearia, padaria, frios e laticínios, adega, rotisseria, brinquedos, bomboniere e até revistas.

Para administrar a empresa, Fabíola encontra embasamento na sólida formação acadêmica. É graduada em administração de empresas pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimon-tes) com MBA em Gestão Comercial -FGV/BH e em Gestão e Estra-tégia de Supermercados, pela FGV-Abras em São Paulo. É adepta da busca constante de conhecimento por meio de participação em eventos do setor, de viagens e, sobretudo, do aguçado senso de observação. “Gosto de viajar e conhecer a cultura local, a gas-tronomia, o comportamento, a tendência, interessa-me, especifica-mente, entender como as empresas funcionam, e como elas de-

senvolvem modelos e estratégias de gestão tão direcionadas ao público-alvo”, revela.

Outra área que encanta a diretora do Dom Empório é a de restaurante. Tanto que está investindo em um na cidade que, além da boa gastronomia, será voltado para o lazer das famílias. “Acredito que o principal resultado do trabalho é proporcionar à fa-mília janaubense o prazer de se reunir em torno de uma mesa. Queremos oferecer um ambiente agradável que inspire as pessoas a terem momentos felizes com as pessoas queridas”, vislumbra.

série esPeCial viCe-Presidentes reGionais da amis [nOROESTE E nORTE dE MInAS]

as REGiõEs nOROEstE E nORtE dE minas, EmbORa Vastas E dE GRandE impORtância, têm pOucOs municípiOs E, pOR issO, também um númERO mEnOR dE VicE-pREsidEntEs REGiOnais da amis (VpR´s).

sãO quatRO EmpREsáRiOs quE apOstaRam nEssas REGiõEs paRa EmpREEndER

dUas reGiões vastase de grande importância

Montes ClarosPaUlo elmo Pinheiro

Paulo Elmo Pinheiro é de Patos de Minas, de onde saiu aos 15 anos para estudar em Belo Hori-zonte no curso “científico”. Aprovado no primeiro vestibular único da FACE/UFMG em 1969 formou-se em administração de empresas em 1973. Entre várias empresas, trabalhou na Acesita, da qual pediu demissão depois de seis anos nas áreas de Recursos Humanos, Marketing e Planejamento, para ini-ciar a carreira de empresário.

Na Capital, conheceu a esposa, Juliene Spagnuolo, formada em Letras, mas que se dedicaria aos negócios do casal, atualmente cuidando da parte de recursos humanos do Superkilo. Quem também participa ativamente são os filhos, o administrador Felipe Spagnuolo Pinheiro, diretor comercial do grupo e a turismóloga Lilian Spagnuolo Pinheiro, que administra a área financeira. Em 1983, Paulo chegou a Montes Claros e abriu o primeiro empre-endimento: a Citroelmo. Empresa de classificação de laranja instalada na Central de Abastecimento do Norte de Minas (Ceanorte). Depois, investiu no ramo de sacolão, em Montes Claros, Janaúba e Jaíba. Nestas últimas foi pioneiro.

Focando as atividades em Montes Claros, resolveu abrir uma sacolão que fosse “mais” que os outros. Onde um quilo fosse um “super quilo”. Descobriu então o nome da empresa aberta em 5 de setembro de 1987, o Superkilo Super-mercados. Mas previsões não eram as melhores, por ser fora do centro da cidade. “As melhores projeções dos concor-rentes era de que fecharia em seis meses”, recorda Paulo. Uma previsão difícil de acontecer para um empreendedor com três anos de professor de planejamento empresarial na Unimontes e instrutor do Sebrae durante 13 anos no projeto Empretec, curso para empreendedores, licenciado pela ONU.

Hoje a empresa é um grupo com um posto de gasolina, duas franquias da Subway, uma padaria e duas lojas supermercadistas. Ao todo, são 140 funcionários, mas vai chegar a 190 em agosto, quando a loja matriz do Superkilo vai passar de 470 metros de área de vendas para mil metros. Os check outs sairão de cinco para 13. O faturamento não é revelado, mas é algo suficiente para a família poder viajar, descansar num sítio próprio e curtir um passeio de lancha em um balneário em Janaúba, que é a diversão preferida de Paulo Elmo.

Isto quando sobra tempo, porque o homem é muito ocupado. É maçom há mais de 25 anos, fundador do Rotary Clube Montes Claros Sul, participa de entidades empresariais como AMIS, CDL, Associação Comercial e se dedica a tra-balhos da comunidade. O que o deixa agradecido. “Deus me deu muito mais do que eu esperava”, diz um dos primeiros VPRs, empossado em 1989.

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Líder se constrói?

O conceito de líder e, consequentemente, liderança, evoluiu muito desde o século passado. Antes, sim-plesmente significava quem chefiava, guiava, esta-va à frente. Hoje, porém, tem assumido significados

cada vez mais amplos e sofisticados, denotando, senão um herói, alguém que beira a perfeição.

E essa evolução ocorreu até em consequência das mu-danças no conceito de estratégia ou de uma boa administra-ção que foi se sofisticando para atender a um mercado cada vez mais complexo, competitivo e exigente.

Há alguns anos, líderes eram taxados de autocráticos ou participativos (basicamente, por simplicidade ou dada nossa limitada capacidade de distinção). Então, novas per-cepções nos permitiram classificações como coercitivos, be-nevolentes. E, pouco tempo depois, como emergentes, situ-acionais, carismáticos, só para citar alguns poucos tipos de líderes/lideranças.

Considerando este rol de definições para líderes e li-deranças, como podemos nos preparar? Que tipos de com-petências deveremos desenvolver quando as exigências e os desafios são tão dinâmicos e mutáveis?

E aí, surge outro termo que precisou evoluir: compe-tência. Antes, se referia a uma qualidade, uma faculdade/ca-pacidade, e estava associado à competição (à luta, à disputa). Então, competente era aquele apto a competir, apto a enfren-tar o desafio, capaz de vencer a disputa.

Hoje, associamos competência com conhecimento, habilidade, atitude e COMO estas interagem capacitando al-guém a atingir e superar seus objetivos íntimos ou os objeti-vos da organização à qual pertence.

Interessante notar que, assim como queremos ser com-petitivos, as empresas também anseiam (desesperadamente) ser competitivas. Quer dizer, precisam, através de sua estrutu-ra,  combinar também positivamente os conhecimentos, as habilidades e atitudes de modo para serem bem sucedidas.

E considerando o caráter sistêmico de uma organiza-ção, cada parte, órgão, divisão e, em última análise, o cargo que ocupamos ou desejamos ocupar, também demandará determinada composição e interação de conhecimento, ha-bilidade e atitudes. Tudo isso para fazer que seu ocupante se consolide no cargo ou, quem sabe, seja promovido.

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“Há alguns anos, líderes eram taxados de autocráticos ou

participativos (basicamente, por simplicidade ou dada nossa

limitada capacidade de distinção)”

série esPeCial viCe-Presidentes reGionais da amis [nOROESTE E nORTE dE MInAS]

Salinasaldeir soUZa mendes Júnior

Em Salinas, a AMIS é representada por Aldeir Souza Mendes Júnior, sócio do D`Itália Supermercado. Embora natural dessa cidade, onde cresceu e iniciou nos negócios, hoje ele divide o tempo com mais uma unidade da empresa em Taiobeiras, cidade visinha. As duas lojas somam 16 check outs, uma de 10 e outra de seis, e empregam 150 funcionários.

Aldeir é casado com Janaína Gonçalves Guimarães Mendes e pai de Sarah, de sete anos, e de Heitor, com três anos de idade. Ele é vice-presidente da AMIS há dois anos, cargo que exerce de forma exclusiva, já que não participa de outras entidades empresariais. Nas horas de folga, Aldeir tem como hobby fazer trilhas, de moto, na região. Uma boa maneira de ter mais contato com a natureza e sair da agitação do dia a dia na loja.

João PinheiroheBert lever José do coUto

Planejador, confiante e determinado. Assim é o ex-agropecuarista Hebert Lever José do Couto, VPR da AMIS em João Pinheiro. Natural de Paracatu, tem 44 anos de idade, quatro deles dedicados ao cargo na AMIS. Ele não fez faculda-de, mas sabe do valor dela para os filhos que tem com a esposa Maria Cleide Martins do Couto. Alan Lever Martins do

Couto tem 27 anos e é formado em administração de empresas e pós-graduado em gestão empresarial. Hebert Lever José do Couto Júnior, 25 anos, tem a mesma graduação e é pós-graduado em gestão em-presarial e finanças. O terceiro filho é Marcelo Martins do Couto, 23 anos, formado em Ciências Contábeis.

A família é a maior diversão para o VPR. “Gosto muito de ficar com a família, curtir meus dois ne-tinhos lindos que são a minha paixão”, orgulha-se. “Gosto também de aliviar a tensão fazendo trilha de moto com os filhos e amigos, e gosto de pescaria. Recentemente descobri um novo lazer que tem cha-mado muita a minha atenção, que é a apreciação por cavalos de raça”.

Observador do segmento, Hebert está atendo às mudanças. “Novas ferramentas gerenciais vêm sendo empregadas para relacionar com os consumidores e os pequenos supermercadistas vêm crescen-do de forma acelerada, buscando orientação e recursos com estratégias de correção em vários pontos críticos da gestão e principalmente no treinamento dos colaboradores, para envolvê-los nessa trajetória de conquistar espaços no ranking de supermercados brasileiros”, avalia.

Se não fosse supermercadista, Herbert investiria na produção de cereais. Um ramo de atividade que exigiria de outra qualidade do VPR. “Eu costumo planejar tudo na vida pessoal e nos negócios, aprendi a valorizar o planejamento. Planejar é pensar no futuro. Planejo, antes mesmo de iniciar qualquer atividade”, disse. “E também valorizo muito as pessoas que trabalham comigo”.

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N os dois dias de realização do Super En-contro Varejista do Sul de Minas (Sevar do Sul), não faltaram oportunidade para integração, troca de experiência e

debates. Entre os assuntos discutidos estavam a importância da sinergia e da identidade corpora-tiva, a operacionalização do marketing estratégi-co e a atuação com foco em resultado, além de muitos outros.

Para Francisco de Assis Carvalho, vice-presi-dente da Amis (VPR), de Três Pontas, e proprietário do Supermercado SuperKiko, o encontro foi muito importante para que o supermercadista repense algumas questões de sua empresa. “Estamos vi-vendo um tempo em que as coisas mudam o tem-po todo, por isso esses momentos nos faz rever alguns conceitos e mudar o rumo para fazer nossa empresa crescer ainda mais”, explica.

em dia Com a amis [SEVAR]

rever conceitose mudar o rumo

VaREJistas REunidOs nO sEVaR dO sul dE minas dEstacam a nEcEssidadE dE O EmpREsáRiO REsGataR a VisãO EmpREEndEdORa E aRROJada dO nEGóciO

sandra mara

Realizado nos dias 17 e 18 de abril, em Pou-so Alegre (MG), o Sevar contou com a presença de mais de duas mil pessoas, entre supermercadista, fornecedores, empresários e entidades ligadas ao setor. Durante a abertura solene do evento, Fer-nando Maglione, VPR de Pouso Alegre e diretor do Supermercado Alvorada, ressaltou que o Sevar proporciona dois dias muito produtivos e de mui-tas oportunidades para os supermercadistas.

“Num só evento podemos oferecer quali-ficação de qualidade para nossos colaboradores, encontrar e fortalecer laços com nossos parcei-ros comerciais e ainda interagir com dirigentes de entidades ligadas ao nosso setor. É por isso, que nessa nona edição, o evento se mostra ainda mais fortalecido”, disse.

Márcia Aparecida Caetano Sassaki, super-visora de pedagogia do Senac de Pouso Alegre,

reforçou que a instituição estava presente para co-operar e oferecer capacitação que promova o de-senvolvimento de pessoas. Também no evento, Táta Beraldo, gestora do Sebrae da Microrregião Pouso Alegre, reafirmou que a entidade apoia a iniciativa de crescimento de pessoas e aplaude a AMIS, por pro-mover um evento de grande importância para o cres-cimento dos trabalhadores e empresários deste setor.

neoconsUmidor

Dentro da visão estratégica, o superintendente da AMIS, Adilson Rodrigues, falou sobre o novo con-sumidor e como atender essa nova demanda de con-sumo. “Neste ano, a AMIS debate a importância deste consumidor. O objetivo é incentivar empresários do setor a se voltar para os diversos nichos de consumi-dores que frequentam as lojas e atendê-los de forma diferenciada”, disse.

Estiveram presentes no evento, Sérgio Tadeu Borges, vice-presidente da Associação do Comércio e Indústria de Pouso Alegre (Acipa); Amadeu Antônio de Souza, presidente do Sindicato das Indústrias de Pani-ficação do Sul de Minas, João Carlos Duarte de Souza, autoridade sanitária no setor de mercearia e mini--mercado de Pouso Alegre e Lilian Ângela de Freitas de Souza, autoridade sanitária no setor de supermercados.

Pela primeira vez no evento, Paulo Freire e Edward Mendonça, proprietário e gerente do Super-mercado Freire, de Carmo do Rio Claro (MG), gostaram muito da palestra de Joaquim Aloísio Mendes Neves, sobre prevenção de perdas. “Gostei desse assunto,

Autoridades na abertura do Sevar do Sul de Minas; ao microfone, o VPR de Pouso Alegre, Fernando Maglione.Nas demais imagens, movimentação na Mostra de Fornecedores e o público assistindo a uma das muitas palestras oferecidas

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Código de barras completa30 anos no Brasil

A lgumas tecnologias fazem parte do nosso cotidia-no há tanto tempo que não paramos para pensar em como seria difícil a vida sem elas. Mas quem viveu a era do consumo até o início dos anos 1980

certamente irá lembrar que, naquela época, filas gigantescas se formavam nos supermercados. No caixa, a operadora pre-cisava digitar os preços manualmente, um a um. Isso porque não havia código de barras. A experiência chegou ao Brasil em 1983 e estabeleceu um novo patamar de consumo. Aju-dou a reduzir os custos das empresas, aumentou a eficiência dos preços e de estocagem dos produtos.

A GS1, responsável pelos padrões do código de barras, colocou os ganhos na ponta do lápis em alguns países. Na Espanha, a indústria economizou mais de € 107 milhões nos últimos dois anos com a utilização do código de barras. O benefício também chega ao consumidor. Na Nova Zelândia, por exemplo, a redução de gastos soma US$ 280,00 para cada habitante por ano.

Não é à toa que, por dia, seis bilhões de “bips” da leitura do código de barras são ouvidos ao redor do mundo. E esta evolução é permanente. Atinge desde produtos de consumo até os segmentos mais específicos, como a área da saúde e a da segurança dos alimentos. O GS1 DataBar acompanha todo o caminho do alimento até ele chegar à mesa do consumi-dor, com dados sobre origem, lote e validade de hortigran-

jeiros, enquanto o GS1 DataMatrix informa a trajetória de um medicamento, do laboratório farmacêutico à administração ao paciente.

O próximo passo, embora pareça futurista, está próxi-mo de se realizar. O celular já lê códigos de barras e navega na internet, o que permite armazenar listas de compras, obter informações adicionais sobre determinados produtos ou ve-rificar promoções. O projeto está em fase inicial no Brasil, mas logo deverá ganhar escala. O consumidor deve se preparar, pois vem aí uma nova experiência de compra.

[ Presidente da Associação Brasileira de Automação ]João carlos de Oliveira

paRa saBeR mais

[email protected]

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“No caixa, a operadora precisava digitar os preços manualmente, um a um. Isso porque não havia

código de barras”

pois nós empresários estamos muito preocupa-dos com o conhecimento dos funcionários, além disso, é muito importante ensinar o funcionário, como prevenir as perdas que comem o nosso lu-cro”, disse Paulo Freire.

O gerente Edward Mendonça ficou impres-sionado com a quantidade de pessoas no even-to. “Tinha a impressão que a participação seria pequena, pois é muito difícil tirar as pessoas do trabalho. Percebi a importância e a força que esse evento tem”, completa.

caminho certoGerson Garcia, gerente do Supermercado

Vila Sul, loja âncora do Shopping Poços de Caldas (MG), participou ativamente de toda a programa-ção do Sevar e afirma que o evento é muito im-portante para fortalecer os colaboradores da em-presa. “Gostei muito das palestras, especialmente a do palestrante Flávio Tofani; ele nos mostrou que estamos no caminho certo, estamos treinando nossa equipe, pois estamos vivendo em tempos de mudança, quem não correr atrás vai sair do mercado”, enfatiza.

Iasmini Fonseca, operadora de caixa do Su-permercado Carrossel, participou ativamente da palestra de Daniel Bizon, que retrata sobre lideran-ça, tanto que foi presenteada com flores no final da apresentação. “Gostei muito. Vou chegar à loja e trabalhar com mais entusiasmo e mais lideran-ça, pois é assim que todos nos vamos crescer, eu, meus colegas e a empresa”, disse.

mostra de fornecedores Ao final da programação de cada dia, é

realizada a “Mostra de Fornecedores”, uma feira destinada a lançamento de produtos, degusta-ção, negócios e relacionamento comercial entre

o varejo e a indústria. Ou seja, um momento de reunião e confraternização entre os supermerca-distas e fornecedores.

Fornecedores de diversos produtos expu-seram seus produtos na mostra. Mesmo já es-tando presente nos principais pontos de venda do Sul de Minas, Fernando Carvalho, analista de Trade Marketing da Santa Amália, acha a parti-cipação no Sevar é muito importante para rea-lizar lançamentos, como também para estreitar relacionamentos. “Recebemos muitos clientes em nosso estande, aproveitamos a oportunida-de para estreitar ainda mais os laços com nossos clientes. É uma oportunidade ímpar para bater um papo com aquelas pessoas que, muitas ve-zes, só conversamos por telefone”, afirma.

Pelo terceiro ano consecutivo no Sevar do Sul de Minas, Sérvio Túlio de Vasconcelos, diretor comercial da Trevo Alimentos, afirma que os dois dias do evento foram excelentes. “Fizemos vários contatos informais e percebemos novas possibi-lidades de mercado. A participação no Sevar faz parte de nossa estratégia de expansão. Também aproveitamos a oportunidade para lançar novos produtos”, conta.

ProJeto vidaComo parte do Projeto Vida, durante o Se-

var de cada região, a AMIS recolhe doações de alimentos e material de higiene pessoal e domés-tica para ser doado a instituições da cidade onde é realizado o encontro. A entidade beneficiada foi a Casa Dia, que recupera pessoas usuárias de dro-gas. Os expositores doaram cerca de 800 quilos de alimentos. “Agradecemos a todos aqueles que doaram seus produtos, uma vez que eles ajudarão muito na manutenção da entidade”, explica Eve-raldo Bierro, representante da entidade.

confira a lista de empresas fornecedoras participantes do sevar do sul de minastorp, trigo arte & cia, del Rey, plano RH, santa amália alimentos, Vilma alimentos, quatá, Gôndola instalações inteligentes, pro-dutos marina, trevo alimentos, avivar, brasil kirin, polyaromas, parati, Vinhos aliança, Rofer brasil calçados, cooxupé, cooper Rita, Frivasa, moinhos sul mineiro e casa doce, senac.

Page 10: Revista Gôndola Edição 208

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Page 11: Revista Gôndola Edição 208

20 21maio de 2013

em dia Com a amis [TROFéu GEnTE nOSSA FORnECEdORES 2013]

Prêmio máXimo do setorFORnEcEdOREs ElEitOs pElOs supERmERcadistas dE minas cOmO dEstaquEs dO TRADE REcEbEm

O tROFéu GEntE nOssa 2013. O tROFéu é cOnsidERadO O pRêmiO máximO dO sEtOR

O trade supermercadista comemora nesta noite de 30 de abril a entrega do Troféu Gente Nossa Fornecedores 2013. São premiadas as 75 empresas que mais se

destacaram no ano de 2012. Distribuídas em 25 categorias, elas recebem o “Oscar” do segmen-to, que já está na sua 28ª edição. Mais que uma premiação, a AMIS entende que o evento é uma oportunidade de reconhecer e homenagear as empresas que são referência em Minas Gerais.

Todas as três empresas mais votadas de cada categoria serão premiadas como empresas Destaque, receberão o troféu durante cerimônia oficial. Contudo, o nome das empresas destaques das destaques de cada categoria, foi inserido, pela Nielsen, em envelopes individuais lacrados e en-viados à empresa de auditoria do evento – Soltz, Mattoso e Mendes, dez dias antes da solenidade de entrega do prêmio.

O nome da empresa, destaque das desta-ques, ou seja, aquele que obteve a maior votação entre as três destaques será revelado pelo auditor da Soltz, Mattoso e Mendes juntamente com o mestre de cerimônia no momento da entrega do prêmio. Nem a AMIS, nem a comunidade super-mercadista ou os fornecedores têm acesso anteci-pado à revelação deste nome.

cateGorias Das 25 categorias, 18 delas são pesquisa-

das pela Nielsen e as outras oito categorias são chamadas não Nielsen. Para definir as empresas fornecedoras indicadas ao prêmio da categoria Nielsen, a AMIS usou informações do Índice Niel-

sen de Varejo - Retail Índex. Foram selecionados os seis fornecedores que apresentarem as melhores performances com base num critério ponderado entre participação de mercado (share) e evolu-ção nas vendas físicas. Para isso, foram utilizadas informações referentes às vendas do autosserviço de Minas Gerais no período de setembro/2011 a agosto/2012. 

Para votar em todas as 25 categorias, a AMIS selecionou 90 empresas supermercadistas para responderem à pesquisa. Entre elas estão hiper-mercados, redes de supermercados da grande BH e do interior, centrais de negócios de Minas Ge-rais associadas à AMIS, todos os Vice-Presidentes regionais e os Conselhos Diretor e Consultivo da entidade.

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Em momento de grande expectativa supermercadistas e fornecedores aguardam o início da cerimônia do Troféu Gente Nossa Fornecedores no ano passado

Page 12: Revista Gôndola Edição 208

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em dia Com a amis [TROFéu GEnTE nOSSA FORnECEdORES 2013]

critérios Entre os critérios que foram utilizados para

votação estão atendimento e pontualidade na entrega, qualidade dos produtos, competitivida-de com preço, melhor qualidade e tecnologia de produtos com preços proporcionais, melhor ma-nutenção com custo adequado, mix adequado, melhor competitividade em preço e condições

de pagamento. Foi analisado ainda quem oferece melhor logística e atendimento ágil adequado aos empresários varejistas, melhor rentabilidade sem comprometer a qualidade, melhor contribuição para o aumento das vendas no setor de hortifruti, atendimento e pontualidade na entrega, inovação em soluções que contribuem efetivamente para melhoria dos resultados.

Os agraciados têm no palco do Troféu Gente

Nossa um momento de homenagem ao trabalho realizado; o evento é sempre precedido por um

bom coquetel; o presidente da AMIS,

José Nogueira, saúda os homenageados

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em dia Com a amis [TROFéu GEnTE nOSSA FORnECEdORES 2013]

cédUlas eletrÔnicasA votação foi realizada com o uso de cé-

dulas eletrônicas. Esse novo procedimento pro-porcionou facilidade, agilidade e maior qualifi-cação do voto. O sistema de votação eletrônica manteve o sigilo necessário e encaminhou o

voto diretamente à empresa Nielsen para con-cluir a tabulação dos ganhadores. A empresa HBA Tecnologia foi responsável pelo sistema de votação eletrônico. Ela forneceu às empresas votantes  o acesso às cédulas por meio de  se-nhas eletrônicas.

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em dia Com a amis [TROFéu GEnTE nOSSA FORnECEdORES 2013]

Confira quem são as empresas indicadas ao prêmio

CateGorias nielsen1-indústria Fornecedora de arroz

camil Fundada em 1963 como Cooperativa Agrícola Mista Itaquiense Ltda (Camil), na cidade de Itaqui (RS), na região de fronteira como a Argentina, a empresa iniciou suas operações como um armazém de 2.700 metros quadrados comercializando arroz em sacos e outros cereais. Nos anos 80, tornou-se líder de mercado em São Paulo, com a filosofia de buscar sempre a eficiência logística e comercial em suas operações. A partir de 1996 torna--se uma Sociedade Anônima e, após várias aquisições, incluindo as instalações industriais de Recife (PE) em 2001 e Camaquã (RS) em 2002, consolida-se como a maior empresa de arroz do Brasil. A Camil ocupa atualmente a liderança nacional em todos os mercados em que atua (arroz, feijão, pescados e açúcar) e é proprietária das marcas Camil, Coqueiro, Alcyon, Pesca-dor, União, Da Barra e Doce Lar.

codil alimentos Líder de vendas em várias cidades, com um sucesso que não é por acaso. Fundada em 1970 como Comercial Divinópolis, escreve sua história com destaque no mercado mineiro investindo sempre em melhorias. A empresa busca sempre ele-var a qualidade dos produtos e, por meio de transportadora própria, garante que os mesmos cheguem ao destino com agilidade. A Codil produz e distribui alimentos visando devolver a confiança depositada em seus produtos por clientes e consumidores.

Pirahy alimentos Para a Pirahy Alimentos, produzir um arroz com excelência é o que realmente importa. Para isso, o conceito de dedicação faz parte da tradição da empresa desde a sua fundação em 1975. Do plantio à colheita, dos processos à tecnologia, do ponto de venda à mesa do consumidor, a dedicação está presente em cada grão. E como re-conhecimento de toda esta dedicação, o arroz Prato Fino, principal produto da empresa, possui lugar de destaque no mercado, sendo reconhecido pela Nielsen como Líder de Vendas 2013 no Brasil. É por isso que a empresa sempre diz: existe arroz; e existe Prato Fino.

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2-indústria Fornecedora de Café

3 corações Fundada em 1959, no interior do Rio Grande do Norte, a 3 Co-rações é uma joint venture formada pela São Miguel Holding e pelo grupo israelense Strauss. Atualmente, a empresa industrializa e comercializa as marcas de café 3 Corações, Santa Clara, Pimpinela, Kimimo, Fort, Letícia, Fino Grão, entre outras. É pioneira e líder de mercado há mais de 20 anos com o Cappuc cino 3 Corações, com mais de 55% de market share. O Grupo também produz filtro, porta-filtro, café solúvel, refresco em pó Frisco e Tornado, os achocolatados Clarala-te e Achocolatto e os derivados de milho e temperos Dona Clara. Possui ainda uma Unidade de Negócios com foco em exportação de café. O Grupo fechou o ano de 2012 com um faturamen-to superior a R$ 2 bilhões. A empresa gera mais de 4,1 mil empregos diretos e está presente em mais de 300 mil pontos de venda no país, com estrutura logística e comercial próprias.

moGyana (Barão) A tradição é um dos conceitos mais fortes da marca Café Barão, de acordo com pesquisa realizada pela empresa em 2012. Baseado nesta informação e no âmbito do processo de reformulação da identidade visual da empresa foi en-comendado a um ilustrador a criação da imagem de um casarão de fazenda, nos moldes arqui-tetônicos da década de 20 do século XX, para enfatizar esta memória nos consumidores de seus produtos. Este processo faz parte do projeto de modernização da marca, que completou 25 anos em 2012. Além de investir no material visual com aprimoramento da marca e das embala-gens, a empresa investe também na rastreabilidade da bebida, traduzindo de um modo mineiro toda sua tradição e qualidade.

toko (Bom dia) Construída há mais de 80 anos, a partir do sonho de um modesto cafeicultor, a Toko foi criada na década de 20 e se transformou ao longo de três gerações, em uma das mais avançadas empresas do País em seu setor. Atualmente, o Grupo Toko é destaque por ser uma das poucas organizações capacitadas a atuar em toda a cadeia do agronegócio do café. Para isso mantém uma estrutura que engloba unidades de beneficiamen-to e rebeneficiamento, planta industrial e várias unidades de distribuição. A produção de cafés torrados e moídos está localizada em Juiz de Fora (MG).

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3-indústria Fornecedora de limpeza

inGleZa Com parque fabril localizado em Santa Luzia (MG), a Ingleza é uma em-presa 100% nacional, que atua em todo o Brasil, com ampla rede de distribuidores e atacadistas. São 52 anos de atividades na fabricação de produtos de limpeza doméstica, automotiva e pro-fissional, com filosofia de trabalho pautada pela transparência, ética, cidadania e responsabili-dade sócio-ambiental. Atualmente, a produção chega a 700 mil volumes mensais, com mix de mais de 250 produtos, distribuídos em 12 categorias.

QUÍmica amParo (yPê) Marca líder no segmento de higiene e limpeza no Brasil, a Ypê possui uma linha completa de produtos para auxiliar nos cuidados com a roupa, a casa e o corpo. Com matriz localizada em Amparo, interior de São Paulo, conta com mais quatro unidades fabris: Salto (SP), Simões Filho (BA), Anápolis (GO) e Goiânia (GO). Funda-da em 1950, a Ypê é uma empresa 100% brasileira, com aproximadamente 4.000 funcionários, exporta para mais de 20 países da América Latina, Ásia, África e Oriente Médio e ainda detém as marcas Atol, Assolan e Perfex.

scarlat Gtex brasil, empresa com mais de 30 anos de experiência no segmen-to de limpeza, com extenso portfólio, que oferece desde produtos para o cuidado com as roupas como amaciantes baby soft, passando por multiusos e desinfetantes urca, limpeza sustentável com amazon e produtos especialistas em coco com uFE/Ruth.

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4-indústria Fornecedora de Perecíveis

aUrora alimentos Com 44 anos de atuação, a Cooperativa Cen-tral Aurora Alimentos é um dos maiores conglomerados agroindustriais do Brasil e referência mundial na tecnologia de processamento de alimentos. A Aurora Alimentos reúne 12 coope-rativas singulares que, no conjunto, representam mais de 62 mil produtores rurais e tem mais de 18 mil colaboradores. Atua no mercado de industrializados de carne suína, de frangos e de bovinos, além de carne in natura de suínos e frangos, vegetais, pratos prontos, pizzas e laticínios, entre outros. Seu mix de produtos no mercado interno é composto por mais de 450 produtos. Suas ações sociais e assistenciais atingiram 130 mil pessoas em 2012.

Brf Brasil foods Foi criada a partir da associação entre Perdigão e Sadia. A empresa nasceu como um dos maiores players globais do setor alimentício, reforçando a posição do País como potência no agronegócio. Atua nos segmentos de carnes, alimentos processados de carnes, lácteos, margarinas, massas, pizzas e vegetais congelados, com marcas consagradas como Sadia, Perdigão, Batavo, Elegê, Qualy, Cotochés, entre outras.

Pif Paf alimentos A Pif Paf Alimentos é uma das dez maiores em-presas brasileiras com atuação no setor de aves,  suínos, massas e vegetais, tendo mais de 300 itens em seu mix, bem como cortes e elaborados de carnes, pizzas, lasanhas, pães de queijo, embutidos e frios diversos. Fundada em 1968, a empresa tem mais de 7.000 empregados diretos e uma carteira de mais de 60 mil clientes. Na área comercial, a Pif Paf Alimentos tem base conso-lidada no sudeste brasileiro, onde é líder em diversas categorias de produtos, com distribuição direta para o restante do território nacional, com o apoio de distribuidores, além de exportar para diversos países.

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6-indústria Fornecedora de Cerveja

amBev Ser a “Melhor Empresa de Bebidas do Mundo em um Mundo Melhor”. Esta é a missão da Ambev, empresa de capital aberto, sediada em São Paulo, com operações em 16 países das Américas. Dona de um portfólio de marcas fortes, a Ambev é líder no ranking das cer-vejarias na América Latina. A Ambev conta com mais de 30 mil funcionários no Brasil. No ano de 2012, o volume de vendas da companhia chegou a quase 170 milhões de hectolitros de bebi-das e a receita líquida foi de R$ 32,2 bilhões – crescimento de 12,4% em relação ao ano de 2011.

heineken Brasil No dia 30 de abril de 2010, a FEMSA anunciou a conclusão da transação mediante a qual FEMSA concordou com o intercâmbio de 100% das suas operações de cerveja pelos 20% das ações da Heineken mundialmente. Mediante esta transação incrementou a participação de mercado e a eficiência competitiva. Heineken Brasil foi criada formalmente em maio de 2010, após a aquisição da divisão de cerveja do Grupo Femsa. Baseada em São Paulo, é subsidiária da Heineken NV, uma das maiores cervejarias do mundo. No País, a empresa gera cerca de 2,3 mil empregos e possui oito fábricas localizadas em diversos estados.

PetróPolis itaiPava é uma cerveja brasileira fabricada pela cervejaria petrópolis. desenvolvida em petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro. Ela tem participação cada vez maior no mercado nacional. é reconhecida por sua qualidade. a es-trutura da fábrica conta com uma das maiores e mais modernas plantas de produção do brasil e utiliza tecnologia de ponta para a produção de suas cervejas, que têm entre seus ingredientes a água proveniente das montanhas ao redor.

5-indústria Fornecedora de água mineral

coca cola (femsa Brasil) A Coca-Cola Femsa Brasil, do Grupo Fomento Econômico Mexicano (Femsa), fabrica refrigerantes e água, sendo a maior franquia de Coca-Cola do mundo em volume de vendas. Entre outros negócios, comercializa e distribui produtos das marcas do portfólio Coca-Cola Company. No Brasil, a empresa emprega mais de 13 mil funcionários e atende aproximadamente 40 milhões de consumidores, distribu-ídos nas principais regiões do Estado de São Paulo, parte do litoral paulista, todo o Estado do Mato Grosso do Sul, região serrana do Estado do Rio de Janeiro e grande parte do Estado de Mi-nas Gerais. A Coca-Cola FEMSA está presente em nove países da América Latina (México, Brasil, Guatemala, Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Colômbia, Venezuela e Argentina) com 37 unidades fabris e 23 unidades nas Filipinas.

iGaraPé Águas Minerais Igarapé localizada na cidade de Igarapé possui fontes com grande capacidade de vazão, com surgências naturais e protegidas por ampla reserva de mata nativa que abastece a unidade fabril. A empresa é estruturada dentro dos rígidos padrões de qualidade, dividida em áreas de captação, condução e armazenamento da água, e também, área de recebimento de produtos, produção de embalagens, cabine de envasamento, área de empacotamento, laboratório, docas de carregamento, refeitório e expedição. Inicialmente a empresa contava com apenas duas linhas de produção, uma de 20 litros e outra de 1,5 litros, hoje conta com uma rede diversificada de produtos, que abastece o mercado brasileiro com produtos da marca Igarapé e Tropical Minas.

schincariol (Brasil kirin) a brasil Kirin integra um grupo global com mais de 41 mil funcionários no mundo, presente em mais de 15 países, e faturamento de mais de R$ 52 bilhões ao ano. subsidiária da Kirin Holdings company, uma po-tência no mercado mundial de bebidas, e maior fabricante do setor no Japão, a brasil Kirin tem suas marcas distribuídas por 11 centros de distribuição próprios e 194 revendas para cerca de 600 mil pontos de venda em todo o brasil. são 13 unidades fabris responsáveis por produzir cervejas, sucos, refrigerantes e águas. O grupo internacional Kirin, de origem japonesa, adqui-riu o controle acionário pleno da schincariol, em 2011. O processo de incorporação e remode-lação de gestão acontece desde o início de 2012 e os resultados se mostram muito positivos.

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7 - indústria Fornecedora de massas

santa amália Com sua matriz em Minas Gerais, a Santa Amália Alimentos é uma das grandes empresas do ramo alimentício com destaque nacional. Com uma linha de produtos variada e reconhecida no mercado por sua qualidade, fortalece cada vez mais o suces-so de sua marca e proporciona confiança para seus clientes e consumidores.

selmi a produção da empresa iniciou quando adolfo selmi começou a vender uma pequena produção de porta em porta. com 125 anos de história, a selmi se torna uma das maiores indústrias fornecedoras de massas do país. no seu portfólio estão o macarrão Galo e a farinha de trigo e o macarrão Renata. E o empreendedorismo está representado em uma linha que só cresce com diferentes tipos de massas como as integrais e instantâneas, mistura para bolos, bolinhos e bolos prontos, café, azeite, queijo parmesão ralado e biscoi-tos, desde rosquinhas, amanteigados até recheados. E inovações estão aí para acompanhar o ritmo e as exigências do mercado.

vilma alimentos Fundada em 1925, a Vilma alimentos, empresa mineira que chegou  ao  ranking das melhores de  minas, e com a missão: “surpreender e conquistar consumidores e clientes com produtos inovadores e práticos”. desde meados de 2012, conta com uma nova gestão sob a direção da quarta geração da família costa, sempre alinhada aos anseios dos consumidores, a empresa está sempre à frente em seus lançamen-tos, encantando com qualidade e competitividade a todas as classes. Exemplo disso são as quatro categorias as quais foi indicada para receber o troféu Gente nossa como:  fornece-dora de massas, de refrescos, insumos de padaria e produto inovação, a linha Vilma Gourmet de macarrão,  uma especialidade gastronômica. com seus variados tipos: canelloni, conche-glioni, parafusoni e pennoni.

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8-indústria Fornecedora de Higiene Pessoal e Perfumaria

colGate-Palmolive A Colgate-Palmolive é uma companhia global pre-sente em mais de 179 países e 32 territórios de todo o mundo. No Brasil desde 1927, a empresa investe no desenvolvimento constante de tecnologia para atender as necessidades de consumo em seus locais de atuação.  No Brasil, a Colgate-Palmolive foca seus negócios nas áreas de higiene oral e pessoal, limpe-za do lar e nutrição animal, oferecendo qualidade de vida aos seus consumidores, por meio de produtos como: cremes e escovas dentais, sabonetes em barra e líquidos, xampus e condicionadores, produtos de limpeza e pet food.

mili Fundada em 1983, a Mili é uma das maiores fabricantes brasileiras no segmento de higiene e limpeza. Seus produtos – papel higiênico, toalha de papel, guardanapos, fraldas descartáveis e absorven-tes higiênicos – estão entre os líderes nacionais de mercado. Atualmente a empresa conta com mais de 1.500 colaboradores, distribuídos por três unidades fabris e duas centrais de distribuição.  A Mili possui fábricas localizadas em Santa Catarina, Paraná e Alagoas. As centrais de distribuição se encontram em Curitiba (PR) e Maceió (AL).

P&G é a maior empresa de bens de consumo do mundo. tem em seu portfólio marcas líderes e campeãs de confiança entre os consumidores. Hoje possui 25 marcas globais que faturam mais de us$ 1 bilhão por ano cada uma. no brasil, as marcas da p&G se multiplicam em portfólios variados, que atendem a consumidores de diferentes classes sociais e regiões. O principal objetivo da com-panhia é melhorar, de forma significativa, o dia a dia dos consumidores brasileiros com produtos de qualidade superior.

9-indústria Fornecedora de refrigerantes

amBev Ser a “Melhor Empresa de Bebidas do Mundo em um Mundo Melhor”. Esta é a missão da Ambev, empresa de capital aberto, sediada em São Paulo, com operações em 16 países das Américas. Dona de um portfólio de marcas fortes, a Ambev é líder no ranking das cer-vejarias na América Latina. A Ambev conta com mais de 30 mil funcionários no Brasil. No ano de 2012, o volume de vendas da companhia chegou a quase 170 milhões de hectolitros de bebi-das e a receita líquida foi de R$ 32,2 bilhões – crescimento de 12,4% em relação ao ano de 2011.

coca-cola femsa Brasil Uma empresa completa de be-bidas. Este é um dos conceitos que definem o Grupo Femsa. No Brasil, os consumidores contam com as marcas de refrigerantes Coca-Cola, Coca-Cola Zero, Kuat, Kuat Zero, Sprite, Sprite Zero, Fanta Maracujá, Fanta Laranja, Fanta Laranja Zero e Uva, Schweppes Tônica, Schwepps Citrus, Schweppes Club Soda, Schweppes Light, Guarapan.

del rey / Belo horiZonte refriGerantes A Cia Del Rey é a empresa que fabrica os tradicionais refrigerantes Del Rey. Genuinamente mi-neira é a maior produtora de refrigerantes regionais do Estado, há mais de 60 anos. Com um vasto portfólio de bebidas, a Del Rey lançou uma linha com mais de 18 opções de refrigerantes para atender aos paladares mais exigentes e segue crescendo seu mix de produtos, volumes e alcance de sua distribuição. Principal produto da companhia, os refrigerantes Del Rey são mar-cados pelo aroma e sabor que remetem à nossa infância. Com qualidade e preço competitivo, se firmou como uma linha de produtos líder na categoria não somente no guaraná, líder de vendas, mas em outros sabores.

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10-indústria Fornecedora de Óleos e azeites

aBc inco pioneira na região do cerrado brasileiro, a algar agro atua no pro-cessamento de soja desde 1978. a empresa fabrica o óleo de soja abc de minas e o farelo de soja RaçaFort, comercializado no mercado interno e externo. Em 2008, seu mix ganhou novos produtos: azeite de oliva, óleo composto, extrato e molho de tomate da marca abc de minas. administrada segundo os mais modernos conceitos empresariais, a algar agro mantém um programa contínuo de investimento na qualificação de seus talentos humanos e em tecnologia de processo e produto. a empresa integra a holding algar, um dos mais sólidos conglomerados corporativos da américa latina, e está localizada no triângulo mi-neiro, região central do brasil que tem uma extraordinária malha viária, recursos naturais e tecnológicos, bem como mão-de-obra qualificada.

adm do Brasil com o propósito de atender a necessidades vitais por alimentos e energia, a adm conta com 4.000 funcionários no brasil além de quatro unida-des de processamento de óleo de soja, cinco misturadoras de fertilizantes, uma planta de processamento de cacau e uma planta para produção de etanol. a empresa possui a maior fábrica individual de biodiesel no brasil e mais de 40 silos. a adm investe na cultura da pal-ma no estado do pará em parceria com agricultores locais com o objetivo de promover a di-versificação de matérias-primas com as quais trabalha e de incentivar a agricultura familiar.

carGill Está no Brasil desde 1965 e suas origens estão no campo, em ativida-des agrícolas. Atualmente, está entre as maiores indústrias de alimentos e uma das 20 maiores empresas do País; é também um das principais exportadoras de soja do Brasil e a maior pro-cessadora de cacau da América Latina. Sediada em São Paulo (SP), a operação brasileira possui unidades industriais, armazéns, escritórios e terminais portuários em cerca de 158 municípios, onde trabalham aproximadamente 8 mil funcionários.

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42 43maio de 2013

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11-indústria Fornecedora de suco Pronto e Concentrado

Belo horiZonte (del rey) Lançado há pouco mais de cinco anos, a linha de sucos Disfrut veio para conquistar o mercado mineiro e se consolidar como uma marca forte na categoria de sucos prontos para beber. Alcançou em 2012 a primeira posição em vendas em Minas Gerais e já marca presença em outros importantes estados da federação. Disfrut  é um néctar preparado com quantidades significativas de polpa de fruta, dos melhores fornecedores do Brasil e da América Latina.  Transita em todas as classes sociais e em todas as faixas etárias, sendo bem aceito, inclusive por crianças. É encontrado em embalagens Tetra Pak e latas, em sete sabores regulares e quatro sabores zero açúcar. Encontrado nos sabores uva, pêssego, manga, goiaba, laranja, maracujá e caju. A linha Disfrut compõe o mix de produtos da Companhia Del Rey, referência em refrigerantes em Minas Gerais, com experiência de mais de 60 anos no mercado de bebidas.

coca cola femsa Brasil a coca-cola Femsa e a coca-cola company anunciaram em janeiro de 2007 acordo para adquirir até 100% das ações da sucos del Valle. a transação incrementou a presença do sistema coca-cola no segmento de bebidas não--carbonatadas da américa latina, que tem apresentado forte crescimento, além de possibilitar sinergias com as atuais operações do sistema. Os sucos del Valle é a líder em sucos e néctares prontos no brasil, a segunda maior produtora desse segmento no México e está presente em outros mercados latino-americanos.

tial (troPical) Fabricado pela tropical indústria de alimentos, o suco tial é elaborado a partir de frutas frescas e selecionadas provenientes de pomares rigorosamente con-troladas quanto ao uso de defensivos agrícolas. além da preocupação com a matéria-prima, sua planta industrial conta com instalações e equipamentos modernos que asseguram qualidade e confiabilidade ao produto, e a todos que participam do processo produtivo. a tropical foi fundada em 1986 e tem investido constantemente em pesquisa e desenvolvimento tecnológico, visando sempre a qualidade de sua linha de produtos.

12-indústria Fornecedora de Cachaça

arco iris A Cachaça Arco Iris é produzida pela empresa Refrigerantes Arco Iris, uma das maiores indústrias do Estado de São Paulo, com um portfólio de mais de 50 produtos. Em 2010, a Cotuba foi eleita pelo site independente tubaínas e afins o melhor sabor do Brasil, entre mais de 100 diferentes marcas avaliadas a partir de degustações técnicas. Os produtos Arco Iris seguem sua busca permanente de qualidade e seu compromisso com os consumido-res de seus produtos em todos os mercados onde atuam.

PirassUnUnGa Fabricada pela Companhia Müller de Bebidas, que foi fundada em 1959 por Guilherme Müller Filho, um brasileiro de origem alemã e um dos mais im-portantes empreendedores da indústria de bebidas do País. Foi nesse ano que a Müller iniciou a produção e comercialização da Cachaça 51, que se transformou no produto líder no Brasil. A Cachaça 51 é um marco na história da cachaça brasileira. A Companhia Müller de Bebidas é hoje a maior e mais importante produtora de cachaça do Brasil e do mundo. Atualmente a corpora-ção é responsável pela geração de 1.400 empregos diretos no país.

tatUZinho 3 faZendas a indústrias Reunidas de bebidas tatuzinho 3 Fazendas é uma das mais importantes empresas fabricantes de cachaça do brasil, ocupando posição de destaque na comercialização de destilados e detentora de marcas renomadas como: Velho barreiro, tatuzinho e 3 Fazendas. atualmente, a iRb tatuzinho 3 Fazendas ltda desponta entre as principais empresas exportadoras de cachaça engarrafada do brasil marcando presença em mais de 40 países nos cinco continentes do mundo.

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44 1 - Terreno 1.900 m² 2- Lançamento Pedra Fundamental 13/12/2012

3 - Obra | Janeiro 2013 4 - Perspectiva 3D

2012, projetamos. 2013, começamos a construir.2014, entregaremos mais este esforço de nossa missão.

Nova sede AMIS, compromisso com o futuro.

Prezados Associados e parceiros,

Embora nossa atual Sede é bem estruturada, ela não está atendendo o atual crescimento do setor.

Assim, com o objetivo de ofertar aos nossos associa-dos, colaboradores, fornecedores e parceiros um am-biente mais adequado para o atual e futuro cenário do segmento, comunicamos, com muita alegria e honra, que a partir de 2014 estaremos ocupando uma nova Sede.

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em dia Com a amis [TROFéu GEnTE nOSSA FORnECEdORES 2013]

13-indústria Fornecedora de laticínios

Brf Brasil foods A BRF foi criada a partir da associação entre Per-digão e Sadia. A empresa nasceu como um dos maiores players globais do setor alimentício, reforçando a posição do País como potência no agronegócio. Atua nos segmentos de carnes, alimentos processados de carnes, lácteos, margarinas, massas, pizzas e vegetais congelados, com marcas consagradas como Sadia, Perdigão, Batavo, Elegê, Qualy, Cotochés, entre outras. É uma das maiores empregadoras privadas do Brasil, com cerca de 110 mil funcionários. Opera 50 fábricas em todas as regiões do Brasil e possui sólida rede de distribuição que, por meio de 33 centros de distribuição, leva seus produtos para consumidores em 98% do território nacional.

danone O grupo francês danone é líder mundial de produtos lácteos frescos, vice-líder em águas, nutrição infantil e terceiro em nutrição médica. Reconhecida por sua missão de levar saúde e nutrição ao maior número de pessoas, sempre de uma maneira sa-borosa e inovadora, a danone está presente em mais de 120 países nos cinco continentes e conta com mais de 100 mil colaboradores. Há mais de 40 anos no brasil, desde o lançamen-to do primeiro iogurte com polpa de frutas, a danone revolucionou os hábitos de consumo e conquistou o paladar dos brasileiros, consolidando-se como sinônimo não só de iogurte, mas também de saúde e nutrição.

itamBé alimentos passados mais de 60 anos, a itambé é a maior cooperativa de lácteos do país, conta com 31 cooperativas singulares nos estados de minas Gerais e Goiás, que agrupam mais de oito mil famílias produtoras de leite. todos os dias, esses cooperados enviam para as cinco fábricas da empresa cerca de 2,1 milhões de litros de leite, que são transformados em aproximadamente 152 produtos diferentes, agrupados em 13 linhas de produtos lácteos. Faturando em média R$ 2 bilhões, a itambé pode contar com aproximadamente 3,3 mil colaboradores.

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em dia Com a amis [TROFéu GEnTE nOSSA FORnECEdORES 2013]

14-indústria Fornecedora de biscoito doce e salgado

BaGley do Brasil (aymoré) Empresa do Grupo Ar-cor, com 89 anos de história. É líder no segmento de biscoitos em Minas Gerais, onde ficam a fábrica e o centro de distribuição, em Contagem. Está presente em 96% dos lares mineiros com uma linha completa de biscoitos. Em maio de 2012, conquistou pela 17ª. vez o Prêmio Top of Mind no quesito excelência. A empresa conta com 600 colaboradores e produz mais de 300 toneladas de produtos, que chegam ao mercado por meio de 40 mil pontos de venda distribu-ídos pelo País.

marilan A Marilan produz mais de 60 tipos de biscoitos entre salgados, doces, recheados, extrusados e wafers. O amplo mix fez da Marilan líder em vários segmentos de mer-cado. Além da ótima relação com o mercado nacional, a Marilan vem levando seus saborosos biscoitos brasileiros para todo o mundo. Hoje já exporta para mais de 50 países em todos os continentes. A empresa tem como missão promover a alegria, bem-estar e satisfação do consu-midor através de produtos saborosos, nutritivos e de alta qualidade.

PiraQUê Inaugurada em 1953 no bairro de Madureira, no Rio de Janeiro, por Celso Colombo, a Piraquê iniciou suas atividades com a produção dos biscoitos salgados cream cra-cker e dos biscoitos Maizena. Um pouco tempo depois surgiu também o espaguete, o talharim, e o rodadinho goiaba. Atualmente, a empresa produz mais de 9 mil toneladas por mês entre biscoitos, massas e margarinas, emprega aproximadamente quatro mil funcionários e tem mais de 60 mil pontos-de-venda no Estado do Rio de Janeiro. A Piraquê também atua diretamente em São Paulo (SP), Vitória (ES), Belo Horizonte (MG) e Salvador (BA), além de formar parceria com distribuidores nas regiões Sul, Centro-Oeste e Norte. Em 2013, a empresa inova seu portfólio de produtos com batata frita e refresco em pó.

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48 49maio de 2013

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16-indústria Fornecedora de refresco

kraft foods /mondeleZ internacional agora conhecida como mondeléz international, é uma empresa que engloba marcas valio-sas da antiga Kraft Foods (trident, Halls, lacta, club social, tang, clight e Fresh) e opera em mais de 80 países, com receita anual de u$ 36 bilhões e é líder em todas as categorias que disputa no brasil. são mais de 13 mil pessoas empenhadas em criar deliciosos momentos de alegria para os consumidores da empresa e clientes, por meio de produtos inovadores e de qualidade, e uma execução excelente em nossos pontos de venda.

santa clara / GrUPo 3 corações Fabricado pela 3 corações, uma joint venture formada pela são miguel Holding e pelo grupo israelense strauss, o refresco em pó Frisco, está presente em mais de 40 mil pontos de venda no país e ofe-rece 19 sabores. adquirida da unilever, em 2010, a linha de refresco em pó expandiu o portfólio de marcas da empresa na área de matinais. O grupo fechou o ano de 2012 com um faturamen-to superior a R$ 2 bilhões. a empresa gera mais de 4,1 mil empregos diretos e está presente em mais de 300 mil pontos de venda no país, com estrutura logística e comercial próprias.

vilma alimentos Fundada em 1925, a Vilma alimentos, empresa mi-neira que chegou ao ranking das melhores de minas, e com a missão: “surpreender e conquistar consumidores e clientes com produtos inovadores e práticos”. desde meados de 2012, conta com uma nova gestão sob a direção da quarta geração da família costa, sempre alinhada aos anseios dos consumidores, a empresa está sempre à frente em seus lançamentos, encantando com qualidade e competitividade a todas as classes. Exemplo disso são as quatro categorias as quais foi indicada para receber o troféu Gente nossa como:  fornecedora de massas, de refrescos, insumos de padaria e produto inovação, a linha Vilma Gourmet de macarrão,  uma especialidade gastronômica. com seus variados tipos: canelloni, concheglioni, parafusoni e pennoni.

15-indústria Fornecedora de vinho

vÍnÍcola aUrora Em 1931, 16 famílias de produtores de uva reuni-ram-se para dar o início ao que se tornaria o maior empreendimento do gênero no Brasil, a Co-operativa Vinícola Aurora. Hoje são 1.100 famílias associadas, responsáveis pela produção média de 55 milhões de quilos de uvas por ano. A empresa lidera o mercado brasileiro de vinhos, suco de uva integral e coolers. A Aurora é a vinícola brasileira mais premiada em concursos interna-cionais e está presente com seus produtos em todo o Brasil e em mais de 20 países.

miolo Num curto espaço de tempo, a Miolo cresceu e consolidou-se no mercado brasileiro de vinhos finos. Embora a família trabalhe na viticultura desde 1897, partiu para a pro-dução comercial de vinhos somente em 1990. O primeiro vinho da marca Miolo foi um merlot elaborado com as uvas do Vale dos Vinhedos, sede da empresa. Há mais de 20 anos no mercado de vinhos finos nacionais, a empresa tornou-se líder desse segmento. Em 2006, para contem-plar todos os projetos, a Miolo passou a ser chamada de Miolo Wine Group, que hoje reúne uma linha de mais de 100 produtos elaborados a partir de parcerias nacionais e internacionais.

salton com mais de 100 anos de tradição, a Vinícola salton é uma das grandes produtoras de espumantes e vinhos do brasil. localizada no Vale do Rio das antas, distrito de tuiuty, em bento Gonçalves, a vinícola impressiona logo pelo tamanho. são cerca de 30 mil metros quadrados de área construída. seu amplo mix é outra característica da empresa.

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Realização:

Mais informações: 31-2122.0500. Veja o regulamento em: www.amis.org.br *C

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1 - INDÚSTRIA FORNECEDORA DE ARROZ• CAMIL• CODIL ALIMENTOS• PIRAHY ALIMENTOS

2 - INDÚSTRIA FORNECEDORA DE CAFÉ• 3 CORAÇÕES• MOGYANA (BARÃO)• TOKO / BOM DIA

3 - INDÚSTRIA FORNECEDORA DE LIMPEZA• INGLEZA• QUÍMICA AMPARO (YPÊ)• SCARLAT

4 - INDÚSTRIA FORNECEDORA DE PERECÍVEIS• AURORA ALIMENTOS• BRF BRASIL FOODS• PIF PAF ALIMENTOS

5 - INDÚSTRIA FORNECEDORA DE ÁGUA MINERAL• COCA-COLA FEMSA BRASIL• IGARAPÉ• SCHINCARIOL (BRASIL KIRIN)

6 - INDÚSTRIA FORNECEDORA DE CERVEJA• AMBEV• HEINEKEN BRASIL • PETRÓPOLIS (ITAIPAVA)

7 - INDÚSTRIA FORNECEDORA DE MASSAS• SANTA AMÁLIA• SELMI• VILMA ALIMENTOS

8 - INDÚSTRIA FORNECEDORA DE HIGIENE PESSOAL E PERFUMARIA• COLGATE PALMOLIVE• MILI• P&G

9 - INDÚTRIA FORNECEDORA DE REFRIGERANTE• AMBEV• COCA-COLA FEMSA BRASIL• DEL REY / BELO HORIZONTE REFRIGERANTES

10 - INDÚSTRIA FORNECEDORA DE ÓLEOS E AZEITES • ABC INCO• ADM DO BRASIL• CARGILL

11 - INDUSTRIA FORNECEDORA DE SUCO PRONTO E CONCENTRADO • BELO HORIZONTE (DEL REY)• COCA-COLA FEMSA BRASIL• TIAL

12 - INDÚSTRIA FORNECEDORA DE CACHAÇA • ARCO IRIS• PIRASSUNUNGA• TATUZINHO 3 FAZENDAS

13 - INDÚSTRIA FORNECEDORA DE LATICÍNIOS• BRF BRASIL FOODS• DANONE• ITAMBÉ ALIMENTOS

14 - INDÚSTRIA FORNECEDORA DE BISCOITO DOCE E SALGADO• BAGLEY DO BRASIL (AYMORÉ)• MARILAN• PIRAQUE

15 - INDÚSTRIA FORNECEDORA DE VINHO• MIOLO• SALTON• VINÍCOLA AURORA

16 - INDÚSTRIA FORNECEDORA DE REFRESCO• KRAFT FOODS / MONDELEZ INTERNATIONAL• SANTA CLARA / GRUPO 3 CORAÇÕES• VILMA ALIMENTOS

17 - INDÚSTRIA FORNECEDORA DE PET SHOP• MARS• NESTLÉ PURINA• TOTAL ALIMENTOS

18 - INDÚSTRIA FORNECEDORA DE QUEIJOS (Nova)• ITAMBÉ ALIMENTOS• PORTO ALEGRE• TIROLEZ

19 - INDÚSTRIA FORNECEDOR DE EMBALAGENS• EMBOL DISTRIBUIDORA• QUELPS• VAL BAGS

20 - INDÚSTRIA FORNECEDOR DE HORTIFRUTIGRANJEIROS• BENASSI• CRISFRUT• PERFA ALIMENTOS

21 - INDÚSTRIA FORNECEDOR DE INSUMOS DE PADARIA• AB BRASIL• CEREALISTA NOVA SAFRA• VILMA ALIMENTOS

22 - INDÚSTRIA E/OU FORNECEDOR DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES COMERCIAIS• ARNEG BRASIL• ELETROFRIOS• HELIMEC

23- PRODUTO INOVAÇÃO E/OU LANÇAMEN-TO DO ANO• AYMORÉ GRÃOS DA TERRA - AYMORÉ• LAMINADOS AZULIM - START QUÍMICA• MACARRÃO LINHA GOURMET - VILMA ALI-

MENTOS

24 - ATACAREJO• APOIO MINEIRO• CEREALISTA NOVA SAFRA• MART MINAS

25 - INDÚSTRIA FORNECEDORA DE TECNOLOGIA• AVANÇO INFORMÁTICA• PC INFORMÁTICA• READY DO BRASIL

( Percepção mercado e envolvimento trade)

Parceria:

Divulgação:

NOVO

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

1ª Etapa (Mercado):market-share e crescimento de vendas no mercado mineiro - Pesquisa Quantitativa Nielsen.

2ª Etapa (Percepção Pontos de Vendas):atendimento, organização, mix de produtos, dentre outros - Pesquisa Qualitativa junto ao Trade Mineiro.

3ª Etapa (Envolvimento):apoio ao desenvolvimento do trade mineiro através da associação classistaAMIS - Pesquisa Quantitativa.

AGUARDEM A

P R E M I A Ç Ã O F I N A L

OK

OK

(Parabéns) Empresas selecionadas das 2ª e 3ª etapas

2

OK

17-indústria Fornecedora de Pet shop

mars Fundada em 1911, a mars possui marcas apreciadas no mundo todo, entre chocolates, alimentos, chás, cafés, gomas de mascar e balas, além da melhor qualidade em alimentação para animais de estimação. no brasil, o segmento de petcare emprega mais de mil pessoas nas fábricas de mogi mirim (sp), descalvado (sp) e Recife (pE) e escritório administrativo em campinas (sp). suas marcas para pet são pedigree, Royal canin, Whiskas, champ e Frolic.

nestlé PUrina No Brasil desde 1921, além dos alimentos para animais de estimação, a atuação da Nestlé Brasil abrange 16 segmentos de mercado, entre eles, acho-colatados, biscoitos, cafés, cereais, cereais matinais, águas, chocolates, culinários, lácteos, refri-gerados, sorvetes, nutrição infantil, nutrição clínica, produtos à base de soja, e produtos para o mercado de alimentação fora do lar. Os produtos Nestlé estão presentes em 99% dos lares brasileiros. A empresa tem 31 unidades industriais, localizadas nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Goiás, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Espírito Santo. Emprega cerca de 22 mil colaboradores diretos e gera outros 220 mil empregos indiretos.

total alimentos (Pet shoP) Total Alimentos S/A fundada em 1973 em Três Corações/MG, fabricante de alimentos para cães e gatos. Atende todo o território nacional e exporta para mais de 40 países.

em dia Com a amis [TROFéu GEnTE nOSSA FORnECEdORES 2013]

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SupermercadiSta, obrigado.Melhor do que receber o Troféu Gente Nossa, na categoria

de queijos, é saber os motivos dessa conquista: atendimento, entrega, produtos, preços, pós-venda e margem de lucro.

laticiniosportoalegre.com.br

Feito pra família da gente.

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em dia Com a amis [TROFéu GEnTE nOSSA FORnECEdORES 2013]

18 - indústria Fornecedora de Queijos

itamBé alimentos Passados mais de 60 anos, a Itambé é a maior cooperativa de lácteos do País, conta com 31 cooperativas singulares nos estados de Minas Gerais e Goiás, que agrupam mais de oito mil famílias produtoras de leite. Todos os dias, esses cooperados enviam para as cinco fábricas da empresa cerca de 2,1 milhões de litros de leite, que são transformados em aproximadamente 152 produtos diferentes, agrupados em 13 linhas de produtos lácteos. Faturando em média R$ 2 bilhões, a Itambé pode contar com aproxima-damente 3,3 mil colaboradores.

Porto aleGre A história da empresa começa em 1991, com a inaugu-ração de uma agroindústria para beneficiar o leite que era produzido na Fazenda Porto Alegre, tradicional produtora de leite em Rio Doce (MG). A partir de então começou a fabricação de mussarela e manteiga. Logo em seguida, foi lançado o leite pasteurizado tipo C. O sabor caseiro, característico dos produtos da empresa, conquistou a região de imediato. A agroindústria virou empresa, expandiu-se e se transferiu para a cidade de Ponte Nova (MG), com estrutura mais adequada, tecnologia e equipamentos mais modernos. Em 2006, a maior indústria de queijos de Minas inaugurou sua segunda unidade fabril, em Mutum-MG, onde além da fabricação de queijos a empresa faz a secagem do leite e soro de leite transformando-os em leite em pó e soro de leite em pó. Em 2011, inaugurou a nova unidade fabril da Laticínios Porto Alegre em Ponte Nova/MG, empreendimento que contou com investimentos em torno de R$ 50 milhões. Em 2013, a empresa lança o leite UHT nas versões integral e desnatado.

tiroleZ Fundada em 1980, pelos irmãos Cícero e Carlos Hegg, a Tirolez cresceu e tornou-se referência na indústria de laticínios com a produção de queijos. Esse sucesso está atrelado à paixão pelo que faz e a essência de fazer com qualidade. Hoje o seu portfólio conta com mais de 80 itens, com produtos para todos os momentos, divididos em dia-a-dia e espe-ciais. A empresa emprega hoje cerca de mil funcionários e dispõe de cinco fábricas distribuídas nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Santa Catarina. A marca Tirolez é referência na catego-ria e possui forte atuação nacional.

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54 55maio de 2013

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2- indústria e/ou Fornecedor de máquinas, equipamentos e instalações Comerciais

arneG Brasil líder no setor da refrigeração comercial, a arneg brasil está presente brasil desde 1995 e com o objetivo empresarial tem a satisfação do cliente através de um continuo desenvolvimento de design, da qualidade e do desempenho dos seus produtos. localizada estrategicamente em paulínia, um dos maiores pólos industriais e petroquímicos do interior de são paulo, a empresa também se comunica com as principais rodovias da região, facilitando a logística e o acesso dos seus clientes e fornecedores.

eletrofrio a Eletrofrio Refrigeração é uma empresa genuinamente brasi-leira, com fábrica em curitiba, paraná, região sul do brasil. Refrigeração comercial é a nossa especialização: expositores refrigerados, câmaras frigoríficas e sistemas de geração de frio alimentar são produzidos com a mais alta tecnologia, constante pesquisa e excelência de nossos recursos humanos. com a tradição de mais 65 anos de mercado ocupamos a lideran-ça no mercado, temos o reconhecimento de nossos parceiros e fornecedores e a preferência de nossos clientes, espalhados por todo o brasil e pelo mundo.

helimec Fundada em 1981, é umas das pioneiras no fornecimento de equipa-mentos para supermercados em minas Gerais. Especialista em gôndolas, check-outs, refri-geração, equipamentos para panificação, logística e armazenagem, a Helimec sempre pri-mou pela qualidade, confiabilidade e inovação dos equipamentos que comercializa. Em sua 2ª Geração, a Helimec vem se adaptando às constantes e cada vez mais rápidas mudanças no setor, buscando sempre a melhor solução em custo-benefício para o mercado, sem nun-ca desviar de seus principais preceitos: respeito e comprometimento com o cliente.

CateGorias não nielsen1-Fornecedor de embalagens

emBol distriBUidora considerada uma das maiores distri-buidoras de minas Gerais, ensaiou os seus primeiros passos no mercado em uma pequena loja na região central de belo Horizonte. com o passar dos anos a empresa assumiu um fran-co crescimento e expandiu suas instalações com a abertura de mais uma loja no mercado novo de bH (1992), e na ceasa minas (1994) inaugurando sua atuação em um novo nicho de mercado. Fruto de muito trabalho, o grupo não parou de crescer, posteriormente vieram a abertura de mais uma loja no centro da capital mineira e a inauguração do centro de distribuição no bairro castelo (2001). assertiva quanto ao trato com seus públicos, os bons negócios possibilitaram que mais uma loja fosse inaugurada na ceasa em 2004, era tempo de alçar vôos maiores. atualmente, a Embol tem também negócios no Espírito santo.

QUelPs A Quelps Comércio e Indústria de Embalagens, criada em abril de 1996, se orgulha da trajetória de conquistas e da confiança obtida junto aos seus clientes através do trabalho ético e consistente. Localizada em Juiz de Fora, Minas Gerais, atende com frota própria todas as regiões do Brasil.

val BaGs Empresa especializada na fabricação e comercialização de embalagens plásticas flexíveis, localizada na cidade de Itamonte (MG) às margens da rodovia BR-354. Fun-dada em 2005, vem crescendo graças ao esforço conjunto da direção e de seus colaboradores empenhados em fazer dessa empresa um padrão de referência, sempre atentos a novas parce-rias e constante inovação. Atualmente a Valbags atende as principais redes supermercadistas, atacados e distribuidores do Brasil.

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3-atacadista

aPoio mineiro Empresa do Grupo super nosso, o apoio mineiro é uma rede de atacarejo e autosserviço, com dez lojas em belo Horizonte e região metropo-litana. inaugurada em 2002, a bandeira atende não só fornecedores e empresas do setor alimentício, mas também aos consumidores finais. Em 2012, a rede foi responsável por 48% do faturamento total do grupo que foi de R$ 1,3 bilhões. neste ano, o grupo investirá R$ 20 milhões na inauguração de duas novas unidades na região metropolitana.

cerealista nova safra iniciou suas atividades em 1984, na ceasa em contagem/mG, comercializando apenas farinha de trigo e atendendo algumas padarias e pequenas indústrias. Em pouco tempo reestruturou-se para atender este novo segmento. atingiu um portfólio de mais de três mil itens para o atendimento a supermerca-dos, padarias, lanchonetes, sorveterias, cozinhas industriais, restaurantes, buffets, cantinas, hotéis, entre outros transformadores de alimentos. a nova safra passou a prestar consul-toria em food service. construiu um centro de treinamento moderno com profissionais al-tamente qualificados e formou uma equipe de vendedores treinados e competentes para ser responsável pelo crescimento dos clientes já atendidos. por meio de seu cd, garante ao cliente final maior rapidez de atendimento, maior segurança na qualidade do manuseio e rapidez no fluxo de reposição e saída de mercadorias.

mart minas O Mart Minas atacado e varejo é uma empresa voltada para o consumidor final, pequenos e médios varejistas e também os transformadores como pada-rias, bares, restaurantes, hotéis e motéis. Fundada em 2001, inaugurou sua primeira loja em Divinópolis. Com localização privilegiada em cidades pólo, tais como Juiz de Fora, Contagem, Divinópolis, Governador Valadares, Sete Lagoas, Uberaba e Uberlândia, as unidades do Mart Minas atendem cerca  de 126 cidades próximas às regiões onde estão inseridas. Com um mix de dez mil itens, as lojas estão estruturadas para atender seus clientes de forma eficiente e rápida. O Mart Minas trabalha numa estratégia comercial séria, transparente, ágil e eficaz na relação com seus clientes, fornecedores e colaboradores. 2013 será um ano de grandes investimos. Em março inaugurou a loja de Uberlândia e o grupo prevê a inauguração de mais cinco lojas.  Com essa ampliação, a rede Mart Minas contará com 13 lojas de atacado e varejo e fortalecerá ainda mais sua presença no mercado mineiro.

4-Fornecedor de Hortifrutigranjeiros

Benassi Fundada em 1988, neste mês de julho de 2013 a Benassi Minas comemo-ra 25 anos presente no mercado mineiro, atendendo grandes, médias e pequenas empresas, com atacado na Ceasa/Minas e em seu Centro de Distribuição. A precisa se dedica também ao acompanhamento do pós-vendas de flores, hortifrutigranjeiros e com produções própria, ge-rando assim, crescimento de vendas e garantia de lucro em check out de seus clientes parceiros.

crisfrUt atualmente é um grupo de empresas que teve sua base calcada em pioneirismo no processo de importação de Hortifruti no brasil. seu fundador iniciou suas atividades no ceasa de são paulo há mais de 35 anos, assim a história do Grupo remonta quase meio século de experiência. desde então o Grupo cresceu, não só em número, como também em abrangência e diversidade de operações, contando com processos de comér-cio Exterior, embalagem, armazenamento e distribuição.

Perfa alimentos A empresa iniciou suas atividades na década de 60, quando o comércio atacadista passou por grande expansão em Belo Horizonte. Hoje, a Perfa Alimentos concentra suas atividades no comércio atacadista de ovo, batata, cebola, alho e frutas (maçã, uva, mamão, pêra entre outras). A empresa através dos anos vem oferecendo aos seus clientes produtos de alta qualidade associados a uma logística própria rápida e eficiente.

5-Produto inovação e/ou lançamento do ano

Grãos da terra - aymoré lançada pela aymoré, líder de mercado no segmento biscoitos em minas Gerais, a linha inédita “Grãos da terra”, é composta de crackers e cookies com ingredientes vindos diretamente da natureza. um dos diferenciais da linha é o sabor original dos cereais, sem o uso de conservantes, além de ser uma opção de alimento a mais junto às refeições. Os crackers estão disponíveis nas versões 7 Grãos (aveia, trigo, amaranto, centeio, linhaça dourada, quinoa e gergelim - 200g); linhaça dourada (trigo, óleo de girassol e linhaça dourada - 185g) e versão integral (com 180g). além desses, a linha também abrange a versão cookies com 175g nos sabores aveia & passas (aveia, trigo e uvas passas), aveia & maçã (aveia, trigo e maçã) e aveia & Granola (composta por mel, amêndoas, óleo de girassol e farelo de trigo) além de conter 20% de aveia.

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laminados aZUlim – start QUÍmica A Start lançou no mercado o limpador de pisos Azulim, produto recomendado para tacos, tá-buas e pisos laminados mdf. Segundo a empresa, além de limpar sem agredir o piso, o produto forma uma camada protetora que não deixa o pó grudar. A Start Química é uma empresa 100% brasileira voltada para soluções em higiene e limpeza, oferecendo ao mercado produtos de alta qualidade e alto giro. É uma das marcas que mais se destaca no País porque tem três unidades fabris, oferece um mix de produtos com mais de mil itens, tem três laboratórios de desenvolvi-mento e controle de qualidade, capacidade de produção de mil toneladas por dia.

macarrão linha GoUrmet – vilma alimentos (Veja na categoria Indústria Fornecedora de Massas)

6-Fornecedor de tecnologia

avanço informática São mais de 20 anos dedicados aos su-permercadistas mineiros. A Avanço Informática é especialista em soluções de gestão para o varejo, com software e consultoria especializada neste segmento. A empresa tem como ob-jetivo prover as necessidades de gerenciamento de seus clientes, proporcionando controle e rentabilidade através de um sistema de gestão, com informações e processos confiáveis.

Pc informática A PC Sistemas é uma empresa especializada em desen-volver soluções de gestão empresarial para toda a cadeia de distribuição, em especial o atacado distribuidor, no qual é líder absoluto no segmento. Nasceu em 1986, em Belo Horizonte (MG), com o propósito de criar soluções seguras, eficientes e práticas para os clientes. Há 27 anos no mercado, utilizado por mais de 3.900 clientes e mais de 38.000 usuários, o sistema WinThor é capaz de atender pequenos, médios e grandes empresas.

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7-Fornecedor de insumos de Padaria

8-Categoria especial instituições destaquesaB Brasil a Fleischmann é uma marca de origem americana, com uma trajetória de 145 anos. desde 2004, pertence ao grupo abF-associated british Foods, um dos maiores do setor de alimentos do mundo, e está presente em 30 países. no brasil, a Fleischmann é líder no mercado nacional de ingredientes para panificação e confeitaria. são 80 anos atuando no mer-cado brasileiro, oferecendo produtos de qualidade e inovadores. Referência em produtos para panificação, a partir de 2004 a marca decidiu entrar para segmento de consumo doméstico e passou a oferecer diversos itens para esse fim, priorizando a praticidade aliada ao sabor carac-terístico das receitas caseiras. seus produtos estão presentes em todas as regiões do brasil, com uma linha extensa tanto para consumo doméstico quanto para uso profissional. atualmente, são mais de 500 funcionários distribuídos em 2 fábricas, pederneiras e sorocaba, (sp).

cemiG é um dos mais sólidos e importantes grupos do segmento de energia elé-trica do brasil, participando em mais de 100 empresas, além de consórcios e fundo de parti-cipações. companhia de capital aberto controlada pelo Governo do Estado de minas Gerais, possui 114 mil acionistas em 44 países. suas ações são negociadas nas bolsas de Valores de são paulo, nova York e madri. Hoje a Empresa é uma referência na economia global, reco-nhecida por sua atuação sustentável.

cerealista nova safra iniciou suas atividades em 1984, na ceasa em contagem/mG, comercializando apenas farinha de trigo e atendendo algumas padarias e pequenas indústrias. Em pouco tempo reestruturou-se para atender este novo segmento. atingiu um portfólio de mais de três mil itens para o atendimento a supermer-cados, padarias, lanchonetes, sorveterias, cozinhas industriais, restaurantes, buffets, cantinas, hotéis, entre outros transformadores de alimentos. a nova safra passou a prestar consultoria em food service. construiu um centro de treinamento moderno com profissionais altamente qualificados e formou uma equipe de vendedores treinados e competentes para ser respon-sável pelo crescimento dos clientes já atendidos. por meio de seu cd, garante ao cliente final maior rapidez de atendimento, maior segurança na qualidade do manuseio e rapidez no fluxo de reposição e saída de mercadorias.

fiemG O sistema Fiemg atua de forma integrada, moderna e sustentável em prol do desenvolvimento da indústria mineira e brasileira. por isso, Federação das indústrias do Estado de minas Gerais (Fiemg), serviço social da indústria (sEsi), serviço nacional de aprendizagem industrial (senai), instituto Euvaldo lodi (iEl) e centro industrial e Empre-sarial de minas Gerais (ciemg) oferecem, juntos, diversos serviços em diferentes áreas que ajudam a indústria mineira a crescer de forma sustentável e ser cada dia mais competitiva.

vilma alimentos Fundada em 1925, a Vilma alimentos, empresa mineira que chegou  ao  ranking das melhores de  minas, e com a missão: “surpreender e conquistar consumidores e clientes com produtos inovadores e práticos”. desde meados de 2012, conta com uma nova gestão sob a direção da quarta geração da família costa, sempre alinhada aos anseios dos consumidores, a empresa está sempre à frente em seus lançamen-tos, encantando com qualidade e competitividade a todas as classes. Exemplo disso são as quatro categorias as quais foi indicada para receber o troféu Gente nossa como:  fornece-dora de massas, de refrescos, insumos de padaria e produto inovação, a linha Vilma Gourmet de macarrão,  uma especialidade gastronômica. com seus variados tipos: canelloni, conche-glioni, parafusoni e pennoni.

ready do Brasil Considerada líder brasileira no seu segmento, a Ready está no mercado de etiquetas e rótulos há 34 anos, possui o certificado internacional de qualidade ISO 9001/2008. Buscando cada vez mais diversificar sua linha de produtos e soluções para seus clientes, a Ready do Brasil se uniu com mais outras três empresas para formar a L2TX Holding. A união das operações de Ready, Etilage, Torres e Vilac, representa um marco na história do segmen-to de rótulos e etiquetas auto-adesivas no Brasil, por tudo que as empresas representam nesse mercado, pelo espírito empreendedor de seus fundadores e sócios, valores éticos, respeito ao ser humano, pela excelência gráfica e qualidade que sempre nortearam as empresas.

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63maio de 201362

inForme esPeCial [3 CORAÇÕES]

o ProdUto certono lugar certo

uma nOVa FORma dE ExpOsiçãO dE pROdutOs idEalizada pEla tORREFadORa dE caFés 3 cORaçõEs FEz cOm quE a VEnda dE pROdutOs dE maiOR ValOR aGREGadO

tiVEssE alta cOnsidERáVEl, sEm pREJudicaR O VOlumE dE VEnda dO tRadiciOnal caFé tORRadO E mOídO

O Grupo 3 corações, segunda maior tor-refadora de café do País, mostrou que a exposição de produtos no ponto de venda vai muito além do visual para o

consumidor. Juntamente com os supermercados que aceitaram a parceria, a torrefadora colocou cappuccinos e instantâneos – segmento que in-clui cafés solúveis e os misturados com leite – na segunda e terceira prateleira para que ficassem na altura dos olhos do cliente.

Fundada em 1959, no interior do Rio Grande do Norte, a 3 Corações uma joint venture formada pela São Miguel Holding e pelo grupo israelense Strauss. Atualmente, a empresa industrializa e comercializa as marcas de café 3 Corações, Santa Clara, Pimpinela, Kimimo, Fort, Letcia, Fino Grão, entre outras. Pioneira e líder de mercado há mais de 20 anos com o Cappuccino 3 Corações, com mais de 55% de market share. O Grupo também produz filtro, porta-filtro, café solúvel, refresco em pó Frisco e Tornado, os achocolatados Claralate e Achocolatto e os derivados de milho e temperos Dona Clara. Possui ainda uma Unidade de Negócios com foco em exportação de café. O Grupo fechou o ano de 2012 com um faturamento superior a R$ 2 bilhões. A empresa gera mais de 4,1 mil empregos diretos e está presente em mais de 300 mil pontos de venda no país, com estrutura logística e comercial própria.

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64 65maio de 2013

inForme esPeCial [3 CORAÇÕES]

VeNda de caFés solúVeis (supeRmeRcado aBc)Junho, julho e agosto de 2012, em relação ao mesmo período de 2011 16% em volume e 6,45 % financeiro.

Abril de 2012 em relação a abril de 2011 24.25% volume e 11,66% em financeiro

Já o café torrado e moído passou a ocu-par a quarta e a quinta prateleira, uma vez que ele é um produto que consta na lista de compras da dona de casa e, por isso, atrai naturalmente a atenção do consumidor.

“Esse novo modelo de exposição foi desen-volvido por nós em diversos supermercados do Brasil e sempre com resultados surpreendentes”, explica Sabino Henrique, gerente comercial da torrefadora. Para ele, colocar os instantâneos nas áreas quentes da gôndola, se justifica devido ao potencial de crescimento da categoria, presente em apenas 12% dos lares brasileiros, e também por causa de sua alta lucratividade.

Outra mudança foi a horizontalização da ex-posição por marca nos segmentos instantâneos. Já as marcas de torrados e moídos ficaram na ver-tical. Na montagem desta nova exposição nenhu-

ma marca saiu do sortimento e todas mantiveram seu espaço, sempre proporcional à sua participa-ção nas vendas nas lojas.

envolvimentoSabino ressalta que um dos pontos funda-

mentais para o sucesso da mudança foi o envol-vimento da diretoria das redes supermercadistas. Para diminuir a desconfiança dos demais fornece-dores – a remodelação envolveu toda a categoria –, no dia da conversão estavam presentes repre-sentantes das outras indústrias e um funcionário da loja, responsável por zelar pelo cumprimento do planograma a partir daquela data.

“Esse é o tipo de transparência que não pode faltar nas relações comerciais entre varejo e indústria. É ela que dá origem à confiança e evolui para uma verdadeira cooperação”, afirma.

eficácia da açãoEste modelo de layout já está sendo desen-

volvido em vários supermercados de Minas Gerais. Um deles é o Super Luna, localizado em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), onde o modelo foi iniciado em abril de 2010.

De acordo com Vinícius da Silva Júnior, comprador da empresa, para se ter um ideia da eficácia da ação, as vendas do cappucino de 400 g, por exemplo, cresceram 79,06% em volume e 43,42% em faturamento, no ano de 2010, se com-parado ao ano de 2009, quando ainda não estava sendo efetuada nenhuma ação.

As vendas do café solúvel cresceram 10,74% em volume e 9,67% em faturamento, neste mesmo período. De acordo com Vinícius, a venda do café torrado e moído cresceu 1,41% em volume e 5,95% em receita, mesmo em pe-ríodos em que as ações de incentivo não esta-vam mais sendo realizadas e os produtos não estavam sendo expostos nas prateleiras com maior destaque.

“Creio que a partir de agora, o produto já caiu no gosto do cliente e as vendas continua-ram em alta mesmo sem a realização de uma ação específica”, avalia Vinícius.

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Mudança no potencial de venda.

Expectativa de aumento de volume por bandeja.

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inForme esPeCial [3 CORAÇÕES]

paRa saBeR mais

a torrefadora três corações está localiza na avenida brasília, 6145, bairro são benedito em santa luzia (mG).Na internet: www.3coracoes.com.br

oUtra rede Essa sugestão foi bem aceita também no

Supermercado ABC, com sede em Divinópolis (MG). De acordo com a gerente comercial Dil-ma de Oliveira, a modificação de layout do pro-duto foi feita em 2011, e a partir de então, os resultados crescem a cada dia. As vendas dos solúveis cresceram 16% em volume e 6,45% em financeiro nos meses de junho, julho e agos-to de 2012, em relação ao mesmo período de 2011.

Segundo Dilma, a venda se manteve em alta mesmo em períodos em que as ações de incentivo não estavam mais sendo realizadas. Se for levado em conta, o mês de abril de 2012

em relação a abril de 2011, as vendas cresceram 24,25% em volume e 11,66% em financeiro.

“Neste mesmo período as vendas do café torrado e moído também tiveram alta, uma vez que este produto já faz parte da vida dos con-sumidores, não importa onde ele estará sendo exposto, a dona de casa vai procurar por ele”, finaliza Dilma.

dados supeR luNa- 2010 compaRados a 2009

pRoduto Volume FatuRameNto

Cappuccino 79,06% 43,42%

Solúvel 10,74% 9,67%

Café 1,41% 5,95%

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1) podemos dizer que você nasceu e cresceu no comércio?

Posso dizer que sou 100% comércio. Aos 13 anos já ajudava minha mãe no pequeno ne-gócio de frango abatido que era mantido em casa. Ainda muito jovem tive uma pequena lanchonete e, com o passar do tempo, vislum-brei a possibilidade de agregar uma pequena mercearia ao no negócio da minha mãe. Com a mercearia já consolidada, comprei uma padaria e, foi então, na época em que realizei essa com-pra, que um corretor me ofereceu o Verdemar, então uma pequena mercearia de bairro que havia nascido após o fechamento da antiga Co-bal. Nessa trajetória, o comércio sempre esteve presente em minha vida, conciliando-o com os estudos colegiais e, mais tarde, com a Faculda-de de Administração. 2) desde sempre tinha a vocação?Acho que é vocação sim. Nasci neste meio e sem-pre gostei. Por necessidade econômica, tive que começar bem cedo e viver dentro de loja. Mas pa-rece que está no sangue mesmo. Sempre gostei de ter contato direto com o cliente, de conhecê--los e escuta-los. Hoje sei o quanto isso é impor-tante, pois você precisa conhecer muito bem seus clientes, suas necessidades e tentar ir além, bus-cando encantar e surpreender o cliente. Hoje, na minha empresa, investimos muito em pesquisas sobre gastronomia e enologia para compreender as mudanças que estão acontecendo no mundo e acompanhar as tendências. Nos últimos 10 anos os hábitos alimentares dos brasileiros mudaram muito e o que aprendi desde cedo, que é ouvir e entender o cliente, está fazendo muita diferença para mim.

3) mas, se você não fosse comerciante, que ou-tra profissão teria?

Não consigo me enxergar em outra atividade. É estranho pensar assim, mas acho que como estou envolvido com o comércio desde muito cedo, não tenho outra ideia.

série esPeCial “À mesa Com as lideranças” [ALExAndRE POnI, SuPERMERCAdO VERdEMAR]

Um Bate-PaPo com oAlexandre Poni do Verdemar

giovanni peres

L uiz Alexandre Brognaro Poni nasceu na capital mineira, no bairro Santo Antônio, onde foi fundada a primeira unidade

Verdemar, em 1993, em sociedade com o colega de curso de Administração de Empresas, Halisson Ferreira Moreira, que nasceu em Guanhães (MG) e mudou-se para Belo Horizonte aos 16 anos para estudar. Passados 20 anos – comemo-rados desde março deste ano – a so-ciedade está mais firme do que nunca e o Verdemar é hoje referência nacional e internacional, colecionando prêmios em Minas, no País e no exterior.

De uma pequena mercearia abastecida com produtos que os jo-vens sócios compravam em promoção nos grandes supermercados para re-vender, transformou-se em uma rede com sete lojas de supermercado, sendo uma delas especializada em hortifrúti e uma padaria. Com um faturamento de R$ 404 milhões e com um dos maiores volumes de vendas por metro quadra-do, emprega diretamente 3 mil pesso-as e encanta seus clientes com um mix que se renova diariamente, com ser-viços que não param de se aprimorar para proporcionar maior qualidade e conveniência dentro das lojas.

Na estreia da série de entrevistas “À mesa com as lideranças”, GÔNDOLA fez 10 perguntas a Alexandre Poni, que você confere a seguir.

4) como foram os tempos dos primeiros pas-sos?

Como disse, minha vida no comércio foi feita a partir da necessidade econômica, da necessidade de so-breviver a partir daquela atividade. Então foi sempre de muito trabalho, de muita dedicação. Foram tem-pos difíceis, mas que ajudaram muito na formação. 5) Quando foi que se tornou um supermerca-

dista?Posso dizer que me tornei supermercadista em 1993, quando transformamos a mercearia Verde-mar em um pequeno supermercado. Nós compra-mos a mercearia por 14 mil dólares, com a condi-ção de pagar 1 mil dólares por mês de prestação aos antigos proprietários.

6) você considera que os desafios daquele tempo para um pequeno supermercadista estão mantidos até hoje? o que pode ter mudado para o pequeno hoje? Quais os  de-safios de hoje?

Naquele tempo, em 1993, o grande desafio era conviver com a alta inflação. Havia uma grande desigualdade de condições em relação às gran-des empresas para que o pequeno supermerca-dista pudesse se bastecer e competir no mercado. Especialmente, porque, naquela época, o maior ganho não era o operacional, mas sim o finan-ceiro, quando as grandes empresas reaplicavam seus lucros no mercado financeiro. As pequenas empresas, como a nossa, tinham que garimpar as promoções que os grandes supermercadistas re-

“Nos últimos 10 anos os hábitos alimentares dos brasileiros mudaram muito e o que aprendi desde cedo, que é ouvir e entender o cliente, está fazendo muita diferença para mim”

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série esPeCial “À mesa Com as lideranças” [ALExAndRE POnI, SuPERMERCAdO VERdEMAR]

alizam para abastecer suas lojas e aproveitarem o fim das promoções nas grandes lojas, para atrair os clientes com produtos com preços mais baixos. Naquela época a capacidade de compra do pe-queno supermercadista era muito pequena. Não existiam, por exemplo, as centrais de negócios. Hoje, elas reúnem várias pequenas empresas e ge-ram maior capacidade de compra. Além disso, os fornecedores também eram em menor número e não se tinha muita opção. Mas há também desafios de hoje, principalmente com as mudanças constantes no comportamento do consumidor. Por isso, recomendo sempre, a qualquer supermercadista, especialmente para os pequenos, que desenvolvam diferenciais para o seu negócio. Sempre busquei diferenciais para o meu supermerca-do, desde quando ele era bem pequeno.

7) por falar em desafio, quais os principais de-safios do setor como um todo hoje?

São muitos, mas vou focar em dois. O primeiro é o excesso de leis, normas, regulamentos, fiscaliza-ções, burocracia em geral. Hoje, para você manter

uma empresa de varejo em funcionamento, gasta--se muito tempo e muitos recursos humanos, fi-nanceiros e materiais somente para se lidar com a burocracia que invade todas as áreas do negócio. É uma burocracia que vem de fora para dentro da empresa. Por isso, sempre destaco a importância da AMIS, como um grande apoio para ajudar a empresa a enfrentar esse desafio. Os comitês que existem na AMIS, como o comitê de assuntos tri-butários, são muito importantes. O segundo desafio do setor como um todo hoje, é a gestão dos custos, que precisa ser, cada vez mais, uma prioridade na empresa. É fundamental mo-nitorar área por área, mapeando e estudando os seus custos. É preciso também saber fazer a venda sadia, sustentável, que atenda aos anseios do con-sumidor, mas que também gere sustentabilidade financeira à empresa.

8) como tem sido conciliar as atividades pro-fissionais com a formação de uma família? afinal, sabemos que você é um marido e pai dedicado.

Fachada de loja da rede Verdemar

na avenida Raja Gabáglia, em Belo

Horizonte

Conciliar é um grande desafio. Tenho dois filhos e sou casado há 15 anos. Vivo dizendo que o comér-cio é um negócio para poucos, pois requer dedi-cação integral. Então, você tem que se desdobrar para atender a todas as necessidades da vida. Algo fundamental para lidar melhor com esse desafio é estruturar melhor o negócio para que a empre-sa dependa menos do seu dirigente. Para isso, é preciso formar boas equipes. Dessa forma, conse-guimos ter mais oportunidades de convivência de qualidade com a família e os amigos. 9) sua empresa tem recebido muitos prêmios

e é hoje referência no país, principalmen-te em sortimento e atendimento. como se chegou a este nível?

A explicação é muito trabalho, foco e dedicação. Acredito que muitas outras empresas em Minas Gerais e no Brasil também são referência em várias

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72 73maio de 2013

a homenagem de fornecedores parceirosaos 20 anos do verdemar

série esPeCial “À mesa Com as lideranças” [ALExAndRE POnI, SuPERMERCAdO VERdEMAR]

áreas. Aliás, estou sempre atento às experiências de outras empresas, de dentro e de fora do nos-so segmento, para conhecer as melhores práticas e aprimorar o nosso negócio, agregando novos diferenciais. Faço isso desde os tempos em que nossa empresa era pequena. As premiações que temos recebido, ao longo desses 20 anos, são um reflexo disso e, ao mesmo tempo, um grande in-centivo para que continuemos sempre neste ca-minho de dedicação, muito trabalho e constante aprendizado.

10) Quais são os fundamentos que não podem faltar a um supermercado, independente-mente do seu formato e do público que atenda?

É tanta coisa que não pode faltar... Mas, tentando

resumir, o fundamento número um é a postura ética. Ela tem que ser o ponto de partida para tudo. Depois, vem o foco no cliente. Isso pressu-põe conhece-lo profundamente. Pois, sem co-nhecê-lo, fica difícil definir de maneira assertiva um mix de produtos e de serviços adequados e uma boa estrutura de atendimento. E não pode-mos esquecer nunca das pessoas que trabalham na empresa. O alinhamento de todas as equipes em torno da missão e dos objetivos da empresa é fundamental. É com base nesses fundamentos, que o Verdemar dedica-se, diariamente, para fazer cumprir a sua missão de “tornar uma compra de supermercado um ato de emoção, prazer e diversão, oferecendo produtos variados e diferenciados, surpreenden-do sempre às expectativas do nosso cliente”.

Do mobiliário, ao amplo sortimento, do atendimento a produtos exclusivos, o Verdemar comemora 20 anos de fundação como uma referência para o mercado

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77maio de 2013

Para aUmentar osabor das vendas

mudança dE HábitO dO cOnsumidOR FaVOREcE aumEntO dO cOnsumO dE alimEntaçãO Rápida E catcHup pEGa caROna nEssE cREscimEntO

adenilson fonseca

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Q uando Dênis Martins Alvarenga Andra-de, comprador do Supermercado Brasil, de Timóteo, no Vale do Rio Doce, apurou os dados de venda de catchup para esta

reportagem teve uma ótima surpresa. Ele verificou que, enquanto o faturamento da loja cresceu 12% de março de 2012 a março de 2013, esse produto teve expansão de 25%, em comparação ao mes-mo período do ano anterior.

Um produto que era visto apenas como mais um a compor o mix começa a despertar a atenção dos supermercadistas para o crescimento nas vendas. “Realmente era um segmento a que eu não estava dando tanta atenção”, concorda An-drade.

em sintonia Com o merCado [CATCHuP]

Nas três lojas dos Supermercados Faria, em Candeias, no Sul de Minas, o sócio-diretor Ricardo Caetano de Faria observa que o crescimento nos últimos 10 anos vem em trajetória ascendente. No início desse período, ele vendia duas caixas, atual-mente a demanda subiu para dez. “Hoje, as pesso-as consomem muito lanche” justifica Faria. “É um produto que vem crescendo muito”.

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em sintonia Com o merCado [CATCHuP]

BisnaGasA empresa é composta por três unidades

que totalizam dez check outs. O mix desses produ-tos nos Supermercados Faria é composto por seis marcas e a procura maior é pelas embalagens tipo bisnaga. Ricardo Faria já desistiu de vender os sa-chês. “É porque não gira. O que vendo muito são as binasguinhas”. Aí há uma justificativa. Quem conso-me os sachês prefere ir aos atacados a comprar no varejo porque normalmente são pequenos comer-ciantes que compram maiores quantidades. “Meu público é pessoa física”, ilustra Ricardo Faria.

O supermercado Brasil, de Timóteo, tem três lojas na cidade voltadas para o público C/D. Com esse perfil de lojas, já era esperado que o produto com mais saída fosse aquele de marcas de “com-bate”, mais voltadas para competitividade de pre-ço. O que realmente ocorre. Com o mix composto de oito marcas, Andrade lembra que não tem feito

ações de cross merchandising ultimamente, mas que já desenvolveu o trabalho e com bom resulta-do, sobretudo junto à batata-palha.

Como não é um produto da cesta básica tradicional, a demanda deve ser incentivada com a exposição na seção de mercearia. Tanto Andrade, quanto Ricardo Faria, colocam os produtos junto a itens como maionese, azeitona, mostarda e batata--palha para incentivar ainda mais as vendas.

Por ser um produto que ocupa a terceira ou quarta colocação entre os mais vendidos nessa subseção dentro da grande seção de mercearia, a colocação na gôndola deve ser cuidadosa tam-bém. Se a maionese, por exemplo, é a líder, ela pode ceder o lugar mais visível ao catchup para que este chame a atenção do consumidor. (1) “Coloco o catchup na parte mais alta e a maione-se um pouco abaixo. É uma posição estratégica”, acredita Faria.

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em sintonia Com o merCado [CATCHuP]

miX adeQUadoNa formação do mix, o diretor do Super-

mercados Faria, de Candeias, conta com um alia-do forte. Até no nome. A empresa faz parte da rede Giroforte, uma central de negócios com 18 associados e 26 lojas no Sul de Minas. A compra de cada produto na rede passa pela aprovação os associados que se reúnem para avaliar a melhor oportunidade de compra.

É o que ocorre com o catchup. Segundo o sócio-diretor do Faria, cada associado leva a su-gestão de fornecedor de um produto que seja de qualidade e que esteja com boas condições de negociação. Aprovada a compra de determinado, ele já entra no encarte de oferta.

Em média, as lojas supermercadistas com-põem o mix com cerca de seis marcas de catchup o que é um número ideal na opinião dos profis-sionais do setor. Algumas lojas, porém, têm um número menor, com cerca de três marcas. Outras têm um número bem maior e aí pode ser um fa-tor complicador para o giro do produto. Ao que parece, a alta demanda e a ampliação do número de fornecedores fazem com que varejistas ainda procurem a melhor definição desse mix.

revisãoNas 117 lojas dos Supermercados BH (2),

espalhadas pelas regiões Central, Centro-Oeste e Norte de Minas, o número de marcas é maior visando a atender um público bastante diversifi-cado que compra nas lojas da rede. Mesmo com essa alta demanda, já há em vista um replaneja-mento das compras do produto. “Possivelmente até mais do que precisa (a quantidade de itens que a empresa tem no mix) estamos fazendo uma revisão do mix e alguns produtos podem ser reti-rados de linha”, informa o comprador da rede Fer-nando Seabra.

Nas lojas dos Supermercados BH, nessa lista de produtos compostas de itens afins como maionese, milho verde e mostarda o catchup ocu-pa posição de quarto produto mais demandado e aponta para um crescimento de dois dígitos. “A

negócio bilionárioO mercado de catchup é tão promissor que

foi objeto de uma das maiores transações comer-ciais da indústria alimentícia dos últimos anos. Em março deste ano, a fabricante de alimentos americana Heinz, que tem no catchup um produ-to entre os líderes de mercado, foi adquirida pelo brasileiro Jorge paulo lemann em parceria com o americano Warren buffett, dois homens constan-temente listados entre os mais ricos do mundo. lemann é sócio da 3G capital e buffet é dono da Berkshire Hathaway.

O negócio, envolvendo ativos e passivos da empresa, girou em torno de 28 bilhões de dólares. uma cifra justificada por buffet em comunicado à época. “Heinz tem forte potencial de crescimen-to sustentável baseado em elevados padrões de qualidade, inovação contínua, gestão excelente e uma grande degustação de produtos”.

no brasil, a Heinz é dona da marca quero alimentos. a compra da empresa brasileira acon-teceu em março de 2011. até aquele momento, a Heinz apenas distribuía produtos importados no país. com a quero, a empresa americana aumen-tou a comercialização de produtos e ampliou o número de marcas no mercado brasileiro.

a estratégia de exposição dos produtos deve seguir critérios técnicos cuidadosos para não “esconder” um produto líder, visando a dar mais visibilidade a um segundo da categoria.

Em abril, a rede bH adquiriu a Opção su-permercados com onze lojas na Grande bH, o que elevaria o número de lojas da compradora para 128 unidades, caso não sejam fechados pontos de vendas da adquirida, que é concorrente em alguns bairros. mais informações dessa negocia-ção estão na seção de “notas e negócios” desta edição na página 104.

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em sintonia Com o merCado [CATCHuP]

venda está crescendo”, confirma Seabra. “A gente tem verificado um crescimento de 10% a 12% em 2013 sobre 2012”, ratifica.

Nessa rede, a exposição é também na seção de mercearia, uma posição estratégica especial-mente para uma empresa que tem nessa seção a maior força de seu posicionamento pelo preço em

produtos da cesta básica. Mas mesmo dentro de uma grande seção, é possível valorizar uma linha de produtos que têm forte relação no consumo. “A gente verticaliza colocando os produtos perto de batatas, molhos, maionese. De preferência sempre perto daqueles que tem alguma correlação”, res-salta Seabra.

fazer a semana do cachorro-quente”, disse ele. A intenção é incluir vários produtos na “cesta” do cachorro-quente, como pães, milho verde, batata palha, entre outros e, claro, o catchup.

A ideia de Ricardo Faria, que já disse não se incomodar se os concorrentes copiarem, ga-nha um forte aliado a partir deste mês de maio. Com o início das festas juninas, que na verda-de se estendem para “julinas” e até “agostinas” representam um bom período para as vendas de cachorro-quente, e naturalmente, para o catchup que é, de fato, a parte mais doce mer-cado.

paRa saBeR mais

• Supermercados BH: 31 3117-2600• Supermercado Brasil: (31) 3849-6400• Supermercados Faria: 35 3833-1459

Promoção É bom que o mix ganhe reforço maior nas

vésperas de feriado escolares ou nas férias. Es-sas são as épocas em que a gerente comercial de mercearia, Dilma Oliveira da Silva Gonçalves verifica a maior demanda pelos produtos nas lojas da rede ABC. Ela compra cinco marcas para compor o mix da rede. O cross na rede ABC é feito, além dos outros produtos afins, com os pães para hot dog. E o trabalho tem dado muito certo. Segundo a gerente, as vendas têm cres-cido 16% em média nos últimos anos. Quando se fala em participação no faturamento global, a cifra parece pequena, com 0,5%. Mas na seção o número sobe para em torno de 18,94%.

Para engordar ainda mais essas fatia do faturamento, Ricardo, do Supermercados Fa-ria, está com uma boa ideia para colocar em prática nos próximos dias. “Estou planejando

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86 87maio de 2013

E xpedida pelo Ministério do Trabalho e do Emprego (TEM) em dezembro de 2010, a Norma Regulamentadora 12 aprofunda as diretrizes legais relativas à segurança

em sintonia Com o merCado [AdAPTAÇãO à nR-12]

nr 12O quanto antes

se adequar melhorOs pRazOs EstãO sE EsGOtandO E sãO muitas as dúVidas

sandra mara

dos trabalhadores e sobre as máquinas e equi-pamentos por eles utilizados. A norma também estabelece novas especificações sobre a fabrica-ção, importação e comercialização de máquinas e

equipamentos industriais no brasil. A nova NR-12 é o resultado de amplo estudo corretivo de sua primeira versão de 1978 e que vigorava com pou-cas revisões desde então.

Na prática, a nR 12 define referências téc-nicas, princípios fundamentais e medidas de pro-teção para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores. Seu texto estabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doen-ças do trabalho nas fases de projeto de utilização de máquinas e equipamentos de todos os tipos. Esse texto é amplo e muito extenso, contudo os supermercadistas e varejistas devem se atentar para os anexos seis e sete da Norma, uma vez que eles tratam especificamente de máquinas para pa-nificação, confeitaria, açougue, peixaria, hortifruti e mercearia.

O anexo seis determina as regras para uso das máquinas para panificação e confeitaria, como amassadeiras, laminadores, batedeiras, fatiadoras para pães, cilindros, moinho para farinha de ros-ca e modeladores. No anexo sete estão às regras para máquinas de açougue e mercearia, como serra fita, moedor de carne, fatiadores de bifes, e de frios. Ambos os anexos determinam que a em-presa deve ainda promover palestras ou reuniões para que o empregado aprenda a operar correta-mente estas máquinas.

NR 12 E CLTDe acordo com Julie Santos Tei-xeira, auditora-fiscal do trabalho e coordenadora do projeto Intervenções Coletivas da Secretária Regional do Trabalho e Emprego de Minas Gerais (SRTE-MG), a norma estabelece ainda o cumpri-mento dos artigos 199, 389 da Consolidação das leis do Trabalho (CLT); e o item 17.3 da NR 17; que determina, que em alguns casos específicos, os trabalhadores devem trabalhar sentados. Além de normas sobre descanso semanal dos trabalha-

dores e regras sobre o trabalho nos domingos e feriados, banco de horas, aviso prévio e intervalos durante o horário de trabalho.

“Os parâmetros de segurança da NR-12 es-tão em consonância com o padrão utilizado pela União Europeia. Mas ainda há um preconceito cultural quanto à segurança no trabalho. Muitos supõem que os gastos com prevenção e seguran-ça são desnecessários ou excessivos, quando essa norma veio para somar, uma vez que vai dar mais segurança aos trabalhadores e podem prevenir pesadas multas ou sanções legais”, argumenta a auditora-fiscal do trabalho.

A NR12 estabelece que as instalações sani-tárias tenham material adequado; os locais de tra-balho devem ter água potável acessível e escani-nhos individuais. Além disso, as empresas devem oferecer luva de malha de aço, vestimenta contra frio e calçados de segurança adequados. As câme-ras frigoríficas devem ter sistema de segurança de desbloqueio interno; proteção contra quedas em andares acima do solo (depósitos, mezaninos, etc); local adequado para refeições e pausas ou tíque-te alimentação. As cozinhas devem ter exaustão adequada capaz de controlar o calor nos limites da NR-15 e sistema de transporte de cargas (ele-vador).

A auditora-fiscal do trabalho e coordenado-ra do projeto Intervenções explica que para evitar multas, uma das ações mais importantes é co-nhecer o conceito de “falha segura”, ou seja, saber considerar o risco que o equipamento pode estar causando ao operador durante o trabalho. “O mais importante é que as partes perigosas das máqui-nas devem ser protegidas a fim de que o trabalha-dor não tenha acesso a elas, além de dispositivos que cessam o trabalho da máquina em caso de emergência”.

Criada pela Portaria 3214, de 08 de junho de 1978, a NR 12 sofreu uma primeira alteração em 1983. Em 1994, a norma ganhou o anexo de motosserras e, em 1996, o de cilindros de massas. Mais duas pequenas mudanças ocorreram em 1997 e em 2000. Já a publicação da nova NR 12 traz uma transformação total, alcançada de forma tripartite. O nome da norma também mudou. Agora chama-se NR 12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos.

As máquinas adequadas com a NR 12 trazem entre outras novidades vários botões relativos à segurança de que opera o equipamento, por exemplo, um botão para parada de emergência

Page 45: Revista Gôndola Edição 208

88

em sintonia Com o merCado [AdAPTAÇãO à nR-12]

fiscaliZaçãoJulie Santos Teixeira explica que a maioria

dos prazos para que as empresas se adequassem eram de 24 meses e venceram em dezembro de 2012. Os prazos variaram em função do número de empregados e de máquinas. “Quando mais pe-rigosas, menor o prazo”, diz. Redes com mais de cinco lojas também possuíam prazos diferencia-dos por elas possuírem muitas máquinas.

Devido ao fim dos prazos, desde janeiro o Ministério do Trabalho iniciou as fiscalizações e para isso criou o Projeto Intervenções Coletivas, que na prática consiste num projeto de fiscaliza-ção que abarca essas atividades econômicas.

O ministério do trabalho apresentou esse projeto para todos os envolvidos durante uma pa-lestra de tema “NR – 12 sob a ótica da fiscalização do Ministério do Trabalho (MTE)”, realizada em Belo

Horizonte, no dia 28 de fevereiro. O evento teve apoio da Associação Mineira de Supermercados (AMIS), do Sindicato e Associação Mineira da In-dústria da Panificação (Amipão) e da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg).

Cerca de cinco mil unidades, entre lojas su-permercadistas, padarias, peixarias e mercearias já foram fiscalizadas pela DRT/MG e grande parte delas ainda não havia realizado as adequações. En-tre as penalidades estão interdição do maquinário, auto de infração, ação penal e civil, além de outros encaminhamentos cabíveis.

cUstos altos Para o presidente interino do Sindicato e

Associação Mineira da Indústria de Panificação (Amipão), Tarcísio José Moreira, a implantação da NR 12 nas padarias esbarrou em vários fatores,

Veja as pRiNcipais modiFicações que deVem seR Feitas

Painel de 24 volts Todas as máquinas

Botão de pulso para o tacho Somente Masseira

As grades de proteção não podem ter mais de 20 milímetros de vão Todas as máquinas

Grade de proteção com dois fins de curso mecânico, ruptura positiva ou fim de curso magnético com ruptura positiva

Todas as máquinas

Proteção par que as roudanas que escoram o tacho não machucar a mão. Somente masseira

Dois botões de emergência, com identificados Amassadeiras e cilindros

Um botão de emergência com identificados Todas as outras máquinas

Chave geral com sistema de bloqueio Todas as máquinas

Em caso de acionamento do botão da parada de emergência ou abertura da grade de proteção durante o trabalho, a máquina deve parar imediatamente. Para religá-la será necessário destravar a botão de emergência ou abaixar a grade. Apertar o botão reset ou rearmar, somente depois a maquina pode ser religada

Todas as máquinas

Rele de segurança Todas as máquinas

A máquina nunca pode girar ao contrário Todas as máquinas

Sistema de parada por motofreio Cilindros e batedeiras

Fonte: Penatec

Page 46: Revista Gôndola Edição 208

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dentre eles os altos custos para troca das máqui-nas, a falta de equipamentos corretos e também o fator cultural de deixar tudo para última hora.

A troca das máquinas esbarrou na falta equipamentos adequados à NR12 no mercado, conta Tarcísio. Para ele, muitos fornecedores ain-da não se adequaram e aqueles que conseguiram estão sobrecarregados de pedidos. “Tem forne-cedores pedindo até 180 dias para entregar uma máquina. Não temos um grande parque industrial para atender todo mundo”, explica.

Outro fato que travou a adequação foram os custos altos. De acordo com dados da Asso-ciação Brasileira da Panificação serão necessários R$ 9 bilhões para que todas as padarias brasileiras troquem seus equipamentos. “Conheço uma pa-daria de médio porte, com cerca de 60 funcioná-rios, que já investiu R$ 100 mil somente para esta adequação”, conta.

Do outro lado do balcão, Armando Taddei Junior, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Equipamentos para Panificação, Bis-coitos e Massas Alimentícias (Abiepan), afirma que a demanda dos pedidos não está no volume que os fabricantes imaginavam.

De acordo com ele, os fabricantes de má-quinas destinadas ao setor de panificação e con-feitaria, fizeram um grande esforço e concluíram as adequações dos projetos de seus equipamen-tos, para poderem atender às exigências da NR

12. Essa adequação foi feita através dos departa-mentos técnicos, de engenharia e de projetos das empresas, que estudaram aprofundadamente o texto da NR 12, e em especial ao anexo VI, destina-do especificamente às máquinas de panificação e confeitaria.

“A Abiepan está orientando os varejistas, a esse respeito, por meio de seminários técnicos, workshops e visitas às empresas, no sentido de prestar esclarecimentos sobre as exigências da NR 12, e as soluções apresentadas pelos fabricantes”, afirma.

novos PraZos De acordo com Lourenço Righetti, consul-

tor da Associação Brasileira de Máquinas e Equipa-mentos (Abimaq), que faz parte da Comissão Na-cional Tripartite Temática da NR 12 (CNTT NR-12), todas as partes envolvidas nesta comissão estão negociando um aumento de prazos para que essa adequação seja feita de forma mais organizada. “Ainda não temos respostas, mas a tendência é de que o pedido seja acatado, estamos negociando também a extensão dos prazos”, diz.

Outro ponto que está sendo pleiteado na Comissão é que o auditor do Ministério do Traba-lho passe nas empresas apenas orientando o em-pregador e auxiliando-o sobre como fazer a ade-quação de todas as máquinas. “Mas isso ainda não foi decidido, ainda estamos negociando”, ressalta.

Para as empresas, o consultor da Abimaq ensina que ao receber um auditor, o empregador mostre a ele as providências que já estão sendo tomadas. Além disso, o empregador deve fazer um plano de trabalho que vise ações principal-mente nas máquinas com maior risco. “Não é só fazer planos, eles devem ser cumpridos”, ressalta.

O consultor afirma que a maioria das má-quinas já está saindo das fabricadas atendendo rigorosamente todas as adequações exigidas pela NR12, mas o varejista também deve ficar de olho em cada item da máquina. “As penalidades atin-gem a todos nós, então cada um deve fazer a sua parte”, completa.

Os botões de segurança são facilmente identificáveis pelos operadores

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92 93maio de 2013

N o Brasil, o chá tem fun-ção dupla: remédio e prazer. Quem nunca tomou uma infusão

de camomila para relaxar ou de hortelã para ajudar na di-gestão? E o chá de erva doce para os bebês? Um bom chá preto para o final da tarde... Uma vez adquirido, esse

aCertando o Passo [CHáS]

Para todasas estações

O cOnsumO dE cHá nO bRasil VEm cREscEndO nOs últimOs tEmpOs E OutRO FatO impORtantE é quE O cOnsumidOR Está EscOlHEndO pROdutOs

mais caROs E nOVOs sabOREs

luciana sampaio

hábito requintado permite experiências apuradas ao paladar, com a combinação de ervas, frutas e flores servidos quentes e gelados para preparar em casa ou prontas, para facilitar o consumo.

Segundo pesquisa realizada pela Euromo-nitor, o consumo do produto no País cresceu 16% em volume entre 2009 e 2011, índice maior do que a média mundial, que ficou em 12%. Em valor, o incremento foi de 72%. Em xícaras, são 8,5 per capita/ano, o menor volume de um ranking de 52 países, o que representa um imenso potencial de crescimento para o mercado interno.

Para o consultor de varejo da E-Varejo T&D, Alex Nunes, os supermercadistas devem observar essa oportunidade de ganho tendo em mente

que qualquer investimento tem que ser justifi-

cado pelo per-fil da clien-

tela do estabelecimento. Embora seja um produto dos mais versáteis e sofisticados, não está na lista daqueles que têm consumo diário, diferente do café, seu maior concorrente.

soBram arGUmentosO desafio dos supermercados em relação

ao chá é justamente atrair o interesse dos novos clientes para esse produto, pois uma vez adepto, fica o hábito. Argumentos não faltam para a con-quista, já que se trata de um alimento saudável e funcional que tem diversos benefícios. “O neocon-sumidor está preocupado com os produtos que consome, porque investe na qualidade de vida e na própria saúde”, afirma.

Na prática, esse novo posicionamento do consumidor tem reflexo direto na lista de com-pras, em que o chá tem obtido cada vez mais es-paço. Mesmo assim, enfatiza o consultor, a bebida ainda é pouco explorada pelos supermercados em seus cadernos de promoção/divulgação o que explicaria o “esquecimento” do produto para os novos compradores, sobretudo nas estações mais quentes do ano.

miXCompor o mix é outra parte do desafio para

os supermercados. “A melhor forma de trabalhar esse produto é conhecer o perfil do cliente que frequenta a loja. As empresas têm que se aproxi-mar do seu cliente para entender o que eles dese-jam e/ou consomem”, recomenda.

Entre as estratégias que podem ser utiliza-das estão os momentos de degustação, em par-ceria com a indústria, ou mesmo a promoção de eventos especiais, com assinatura própria, como um “Chá da Tarde”, para clientes mais fiéis, no qual o produto será divulgado/apreciado em um clima dos mais agradáveis.

invernoA gerente comercial do SuperNosso, Vânia

Lúcia Dias da Silva, afirma que o consumo do chá - um produto que tem rentabilidade garantida - au-

A tradição do chá, na Inglaterra, é atribuída a Catarina de Bragança, princesa portuguesa que se casou com Carlos II. Lá pelos idos de 1660, a princesa promovia “Tea Parties” para as mulheres da corte. Os homens não demoraram muito a degustar a bebida que, naquele país, tem até hora marcada: às 17 horas. O resultado é que o hábito de tomar chá expandiu-se por todo o Ocidente. Fotos Ignácio Costa

No verão, o chá gelado é uma das bebidas campeãs

em muitos estados brasileiros

Page 48: Revista Gôndola Edição 208

94

aCertando o Passo [CHáS]

mentou 70% nos últimos anos nas lojas. Em volu-me, os preferidos da clientela são os chás prontos. Em valor são os tradicionais saquinhos com ervas.

“O giro é maior na estação do inverno”, ob-serva. Para aproveitar o potencial de consumo da temporada, o supermercado faz encartes exclusi-vos para mostrar o mix, além de colocar pontos de degustação nas lojas, com foco nas bebidas quen-tes como, por exemplo, canela com laranja.

O conhecimento do cliente tem permitido que o SuperNosso invista, também, nos chás im-portados, com espaço considerável nas gôndolas para chamar a atenção dos consumidores. “Sempre participamos dos lançamentos das indústrias, com ações conjuntas”, ressalta.

Dessa forma, o supermercado oferece no-vidades, incrementa seu mix de chá líquido e agrega valor ao produto com embalagens de presente, aproveitando a divulgação que as indús-trias fazem na mídia, para manter o giro do pro-duto durante todo o ano. “Quando o clima está

quente, os consumidores optam pelos sabores refrescantes e pelas bebidas geladas”, destaca.

encartesO gerente de Compras da rede de super-

mercados Guarani/Guarim, Bruno Duarte, afirma que o produto tem giro expressivo nas lojas. O aumento da procura é de 9% ao ano. “Na nossa concepção, o produto tem que ter venda signifi-cativa durante todo o ano, mas é no inverno que aumenta mais”, confirma. A divulgação nos encar-tes especiais tem assegurado um incremento mé-dio de 50% nos meses mais frios do ano.

Para manter a atenção dos clientes duran-te as outras estações, a empresa sempre inclui os chás nas estratégias de marketing. “Estamos sempre envolvidos com a promoção de produtos formadores de opinião por meio das redes sociais, site institucional e encartes de anúncios e seus respectivos preços, principalmente quando há ofertas”, explica.

Já muito populares, os saches tornaram a rotina do chá simplificada

Page 49: Revista Gôndola Edição 208

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Virtual ou humano?

É notável o crescimento do comércio on-line no Brasil. Se-gundo o E-bit, o faturamento no varejo virtual passou de R$ 8 bilhões em 2008 para R$ 23 bilhões no ano passado. Um incrível crescimento de 187,5% em cinco anos!

As razões são muitas. As opções de produtos são globais. Os preços, usualmente, são mais baixos do que os praticados nas lojas físicas. Pode-se comprar de qualquer lugar a qualquer tempo e, é claro, a logística melhorou e a credibilidade do canal cresceu muito com o passar do tempo.

Por outro lado, a prática de comprar um produto dentro do metrô utilizando seu smartphone, em nada se compara à vivência de entrar em uma loja, em um ambiente que nos transmite imedia-tamente uma série de sensações e informações, de ter acesso direto aos produtos, de poder experimentá-los e, se for o caso, levá-los na hora. Isto tudo, se possível, assistidos de um profissional educado e preparado para auxiliar nossas compras, transformando uma rela-ção puramente comercial em uma relação humana, passível de criar vínculos.

Já abordei esta questão no artigo Smile Marketing. A impor-tância dos vendedores nas lojas. Do acolhimento, da boa educação. Como o “sorriso” é fundamental para o sucesso de um negócio!

Sou um viajante contumaz. Adoro conhecer e registrar os modelos de varejo por este mundo afora e, é claro, das pessoas que neles trabalham. Dentre as centenas de modelos existentes, me fas-cinam os microempreendedores, os ambulantes, profissionais que levam suas lojas diretamente aos clientes, oferecendo-lhes a conve-niência de que necessitam naquela hora e lugar. Destes, apresento aqui três modelos diferenciados, trazidos de praias de Porto de Gali-nhas, em Pernambuco.

Severino, vendedor de “quebra-queixo”, doce típico da região. Ele mesmo produz diariamente dois tabuleiros, que vende em fatias de R$ 2 ou R$ 3, em função dos tamanhos. Além do produto, ele mesmo projetou e construiu o seu ponto de venda ambulante. Com o seu desembaraço e simpatia, chegou a faturar R$ 400/dia (seu re-corde no verão).

Já o seu Mohamed tem uma história superinteressante. Filho de pai árabe e mãe brasileira, viveu em Meca, na Arábia Saudita até os 22 anos, quando veio morar no Brasil. Aqui, entrou para a Polí-cia Rodoviária Federal, e nela conheceu muitos dos nossos Estados. Aposentado, ele tem 81 anos, comprou uma área com dois mil ca-jueiros no Ceará, que produzem o ano todo. Ele processa a castanha de caju lá, e vende diretamente o produto na praia, cerca de 500 kg/mês. São castanhas grandes e inteiras, tipo exportação. O seu Moha-med fatura, pasmem(!), R$ 20 mil mensalmente.

Muito bom para um ambulante, não é mesmo?O terceiro exemplo é o do Januário, vendedor de sorvetes.

Ele inventou um tipo de atendimento ainda mais conveniente para praias de mares calmos, como as da região. Januário, ele mesmo, transformou seu carrinho em um flutuador, para atender os clientes diretamente dentro da água. Uma vantagem competitiva sobre a concorrência, que resulta em compras por impulso, um faturamento extra a cada dia.

Estes são alguns modelos de “pontos de venda de conveni-ência” que se contrapõem diretamente ao e-commerce. Varejos que, graças à criatividade, à inteligência e ao empreendedorismo de seus donos, aliados ao atendimento pessoal, humano, representam algu-

mas das infinitas e ricas possibilidades de compra e consumo.

[ Designer e sócio-diretor da DIA Comunicação ] Gilberto strunck

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novas tendênCiasaCertando o Passo [CHáS]

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• Euromonitor: http://www.euromonitor.com• E-Varejo T&D: www.evarejo.com• Super Nosso: (31) 3378-6000• Super ABC: (37) 3229-9500

Para atender a todos os gostos, o Guarim/Guarani aposta no potencial da indústria. Segundo Duarte, atualmente as lojas trabalham com duas marcas com todos os sabores disponíveis o que totaliza 35 produtos.

diversidade“O público que consome este produto é

diversificado. Penso que todas as classes sociais compram chás, seja para o consumo de crianças, adultos, atletas, estudantes e pessoas que buscam dietas mais balanceadas”, ressalta. Com essa estra-tégia, a bebida passa a ser procurada durante todo o ano.

Para auxiliar o consumidor, o produto sem-pre participa das promoções. “A margem de lucro é interessante mesmo quando o produto está em promoção porque a concorrência não é tão acirra-da quanto em outros segmentos”, comenta.

De acordo com a gerente comercial da li-nha de alimentos do Super ABC, Dilma Oliveira Sil-va Gonçalves, os chás estão expostos no mesmo setor do café, com oferta reduzida. A prevalência é dos saches para infusão das ervas tradicionais. O consumo também aumenta consideravelmente no inverno. “O giro é médio”, justifica.

O supermercado não faz parceria com a in-dústria para divulgar novos tipos de chás. “Não te-mos essa disponibilidade da indústria”, afirma ela. Com isso, não há demanda pelos chás gelados e/ou prontos, oferecidos em latinhas ou garrafas.

Page 50: Revista Gôndola Edição 208

99maio de 201398

série esPeCial: Centrais de neGÓCios de minas [ASCCOM]

história de sUcessono Centro-Oeste

FRutO dO EsFORçO dE um GRupO dE supERmERcadistas da REGiãO, cRiada Há 12 anOs, a asccOm cOnquista FatuRamEntO dE R$ 320 milHõEs E HOJE é uma das pRincipais

cEntRais dE minas

sandra mara

A Associação de Compras dos Super-mercados do Centro-Oeste Mineiro (Asccom) foi criada em novembro de 2001 em Divinópolis (MG) com o intuito

de proporcionar melhores condições de negocia-ção e competitividade para os 14 associados que, na época, tinham 28 lojas. Cerca de 12 anos de-pois, a Asccom cresceu e já se estendeu também para o Sul de Minas.

Atualmente ocupa a segunda posição no ranking mineiro de centrais, conforme pesquisa da Abras de 2012, ao responder pela 11ª posição

As lojas da Asccom estão nas cidades de Campo Belo, Oliveira, Passos, Alpinópolis, Divinópolis, Piumhi, Claudio, Pará de Minas, Boa esperança, Caxambu, Três Pontas, Lagoa da Prata, Nova Serrana, São Lourenço, Iguatama, Baependi, Santo Antônio do Monte, Itapecerica, Cruzília.

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Fachadas de lojas que integram a central Asccom e detalhes de seções e serviços que várias oferecem aos clientes

Page 51: Revista Gôndola Edição 208

100 101maio de 2013

do Brasil. Faturou R$ 320 milhões no ano passa-do e, para este ano, as perspectivas são de cres-cimento de 10%. Atualmente são 13 associados e 32 lojas e, em breve, mais três comporão a relação de lojas. Juntos todos os atuais associados empre-gam 1.800 colaboradores.

De acordo com Jerônimo Machado, pre-sidente da Asccom, o sucesso da central está no fato de que os associados estão sempre unidos. Eles fazem reuniões quinzenais para discutir os principais problemas e nesses encontros aparam possíveis arestas. “Os associados já entenderam que juntos somos fortes. Enquanto individual-mente nossas empresas são pouco atrativas aos grandes fornecedores, em função do baixo volu-me comercializado individualmente e necessida-de de uma logística de distribuição complexa e cara, juntas ganhamos poder de barganha maior do que as grandes redes”, diz.

viZinhançaOutro ponto forte da Asccom, segundo

Jerônimo, é ser formada por lojas de pequeno e médio porte, consideradas de vizinhança, onde os clientes são habituais e fidelizados pelo bom atendimento. “Temos como vantagem competi-tiva o fato de termos lojas com grande diferencial do convívio do supermercadista com o cliente, da qualidade do atendimento, da organização, e de-vemos investir nesse diferencial”, diz.

Para se manter firme, a Asccom realiza também ações e serviços para desenvolver di-ferenciais competitivos para o associado, como planejamento de ações de venda e marketing e acesso fácil a linhas de crédito. Outro aspecto que fortalece os associados são as marcas próprias da Associação, criadas com o intuito de aumentar o leque de possibilidades do consumidor e melho-rar a qualidade dos produtos oferecidos pelos su-permercados associados.

Muito bem estruturados, os associados da Asccom não perdem tempo. Para atender tam-bém aqueles consumidores que já caíram nas ondas da rede mundial de computadores, alguns

associados da Asccom já utilizam a internet como meio de venda. Mas isso está sendo feito de forma regional, devido aos desafios da logística de en-trega.

investimentos Previsto para ser inaugurado em setembro

deste ano, também em Formiga (MG), as obras do novo Centro de Distribuição (CD) estão muito adiantadas. O empreendimento tem aporte de R$ 4 milhões e abrigará toda estrutura administrativa, de compras e logística da associação. De acordo com Jerônimo, este CD será maior e mais moder-no e ocupará uma área de 5 mil metros quadrados de área construída e estará instalado numa área total de 23 mil metros, que foi adquira pela Asc-com há cerca de dois anos.

A nova estrutura é um dos trunfos nas ne-gociações com fornecedores em busca de preço e variedade. E mais: na guerra com concorrentes

entre grupos nacionais e multinacionais, a possibi-lidade de armazenar maior quantidade de merca-dorias fará muita diferença na gôndola. A Asccom já conta com um CD em Formiga, alugado, que será desativado assim que o outro ficar pronto.

novos associados Segundo o presidente, a Asccom continua

seletiva e em busca de um crescimento sustentá-vel. A rede não está preocupada com a quantida-de de sócios, mas com a busca por parceiros que acreditem e valorizem o associativismo. “Fazemos parte de uma central amadurecida, que já conso-lidou sua atuação permanecendo com empresas fortes que estão realmente preocupadas com o crescimento coletivo”, explica.

Outro fator que dificulta a entrada de novos associados é que a estrutura atual tem ainda desa-fios de atender os associados, pois o crescimento das lojas depois que eles abraçaram o associativis-

série esPeCial: Centrais de neGÓCios de minas [ASCCOM]

asccom em NúmeRos

Data de criação Novembro de 2001

Sede Formiga

Colocação no ranking MG Segundo lugar

Faturamento 2012 R$ 320 milhões

Previsão para 2013 10%

Investimentos R$ 4 milhões no novo CD

Número de associados 13

Número de lojas 32

Número de funcionários 1.800

Perfil das lojas Pequeno e médio porte, consideradas de vizinhança

A Asccom está contruindo um novo CD, que dará ainda mais impulso a esta central

Page 52: Revista Gôndola Edição 208

102 103maio de 2013

a homenagem dos fornecedores parceiros à asccom

mo. “Assim que tivermos nos reestruturado, vamos pensar melhor no assunto, mas a entrada será analisada e isso ocorrerá somente se não houver nenhum conflito de interesses com os atuais as-sociados”, diz.

Quanto a lojas próprias, Jerônimo explica que a ideia já foi discutida com os associados, mas o assunto ainda não foi totalmente finalizado e formatado. “No momento preferimos não ter lojas próprias, porém o assunto poderá ser repensado e analisado no futuro”.

Atualmente os dirigentes da Asccon são Jerônimo Pereira Machado, presidente; Marco An-tônio Ferreira Freire, diretor administrativo; Valter Amaral de Lacerda, diretor-secretário.

série esPeCial: Centrais de neGÓCios de minas [ASCCOM]

paRa saBeR mais

a associação de compras dos supermercados do centro Oeste mineiro (asccom) fica na Rodovia mG 050, s/n km 186 anel Rodoviário - Formiga/mG. telefone: (37) 3322-0250.

Vista geral do CD em construção e de seção e da área de vendas de lojas da central Asccom

Page 53: Revista Gôndola Edição 208

104 105maio de 2013

em sintonia Com o merCado [BATATA COnGELAdA]

retorno certo.É batata!

cOnsumO acElERadO E maRGEns quE cHEGam a 40% FazEm supERmERcadOs E FORnEcEdOREs inVEstiREm mais nO mERcadO da batata pRé-pROnta. E O REsultadO é

cERtO

adenilson fonseca

A qui praticidade e lucratividade cami-nham de mãos dadas. Se ela agrada ao consumidor pela facilidade e agilidade no preparo, imagine ao varejo, pelo re-

sultado. E aquela expressão ‘vende como água’ se aplica bem a esse produto, a batata congelada, ou pré-pronta.

Nas 13 lojas da rede Sales, sediada em Bar-bacena, e com suas unidades espalhadas pela Zona da Mata, o crescimento na venda de batatas pré-prontas foi de 40% em um ano. E olhe que se trata de expansão no conceito mesmas lojas. O comprador da área Lucas Picinin ficou seis meses fora da função e quando voltou ficou assustado com o desempenho do produto. Gente que sem-pre comprava batata in natura na loja e levava para casa para descascar e preparar ao próprio gosto está mudando de comportamento.

O comprador não precisou ir longe para comprovar isso. “O meu pai, com mais de 70 anos, sempre comprava batata para descascar em casa. Agora ele compra pré-pronta”, exemplifica.

novo háBitoSe o exemplo acima retrata a mudança de

hábito de um consumidor mais conservador, o consumo do produto é bastante irrestrito a todos os públicos. “O que tenho percebido é que o con-sumidor que vai à loja e pega a batata é a família, não é só o público que mora sozinho”, relata Picinin.

No supermercado Ideal, de Carmo do Para-naíba, (1) o crescimento da venda do produto no último ano vem fazendo a alegria do proprietário, Charles Wagner Ferreira Silva. O volume de venda chega a 200 quilos por semana nas três lojas com um total de 16 check outs. Leva-se em considera-ção que a cidade tem cerca de 30 mil habitantes, segundo o senso de 2010 do IBGE. “É um cresci-mento fabuloso”, confirma Silva. Segundo ele, o mercado de batata pré-pronta vive um momento tão bom que os fornecedores locais que o aten-dem não estão conseguindo suprir a demanda e já estão chegando produtos importados à loja.

Silva trabalha com cinco a seis marcas no mix e procura estimular as vendas por meio de parceria

(1) Como o Supermercado Ideal, o maior produtor de batata de Minas Gerais está na região do Alto Paranaíba. O município de Perdizes contribui com cerca 14% a 16% da produção do estado, dependendo da safra que são três por ano. Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) do IBGE. A projeção do levantamento é de 3,5 milhões de toneladas de batata no Brasil em 2013. Este número é 0,90% maior do que a produção de 2012.

A batata é um dos produtos mais consumidos no mundo e quando vendida congelada, pronta para fritar, torna-se um campeão de preferência do consumidor que busca conveniência e comodidade

Foto

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ácio

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com o fornecedor. São feitas promoções e divulga-ção no panfleto de oferta de uma marca mais barata e os resultados são animadores. “Quando faço essa promoção e a divulgação no panfleto de oferta, ven-do num dia o que é vendido em uma semana”, disse.

há cinco anos“É um produto que vem crescendo há cer-

ca de cinco anos e nos dois últimos anos cresceu em média de 50% nas vendas”, informa Edmilson Dutra, gerente do supermercado Paizão, uma loja de 14 check outs, em Curvelo, na região Central de Minas. “É um produto que vem crescendo a passos largos”. Em média, são comercializadas 70 caixas com 30 unidades de 400 gramas a cada 15 dias na loja do Paizão. Para isso, o produto é item obrigató-rio no folheto de oferta. “Todo encarte tem de ter a batata”, assegura.

No Paizão, não foi identificado o perfil do consumidor. Todas as faixas etárias e níveis de ren-da compram as batatas pré-prontas na loja do Pai-zão. O giro também é alto. Segundo Dutra, é um item com o qual não se tem problema com prazo de validade, tamanha é a procura.

miXNa Ceasaminas, em Contagem, na Grande

BH, não há números sobre o produto semiproces-sado, mas em números gerais, a oferta da batata in natura aumentou 10,78% de 2010 para 2012, o que sinaliza maior consumo do produto de forma geral. Nesse mesmo período, o preço médio caiu 17,8% no entreposto.

Nas lojas da rede Sales, o abastecimento obedece a conceitos de marketing, de acordo com o comportamento do consumidor. Para isso,

Muitos supermercados preferem expositores verticais para dar melhor visibilidade à sua seção de batata congelada

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Page 55: Revista Gôndola Edição 208

108

o mix básico é composto de três marcas. Uma que é mais conhecia em âmbito nacional, normalmen-te de uma grande empresa. Esta é a “captante de categoria”. Uma segunda linha é composta por aquela líder de mercado na região, caso isso não seja a primeira. Uma terceira marca é a que tem o consumo determinado pelo preço.

E para que serve essa didática toda? Não é difícil entender. A marca mais conhecida, “segura” o nome da linha de produtos. A segunda é por ser líder de mercado e aí não pode faltar. Nunca. A ter-ceira tem um papel fundamental: “O consumidor vê o anúncio na televisão e, embora nunca tenha comprado essa batata fala: ‘oh, tá barato’, aí ele compra e começa a gostar. Daí, ele vira um con-sumidor, a renda vai aumentando e passa a con-sumir marcas de maior valor”, ilustra Lucas Picinin.

2,5 QUilosNo supermercado Ideal, em Carmo do Pa-

ranaíba, Charles Silva notou que as primeiras de-mandas foram verificadas nas embalagens meno-res, principalmente de 400 gramas. Mas, agora a procura pelo pacote com peso de 2,5 quilos tem aumentado muito. “É o crescimento de um con-sumo que não tinha. Antes eu só vendia esse pa-cote de 2,5 quilos para barzinhos e restaurantes”, lembra. “O cliente passou a comprar essas emba-lagens maiores porque ele percebeu que pode consumir um produto com a mesma qualidade do restaurante, mas dentro de casa”, observa o di-retor do Ideal. (2)

Fornecedor Diante do aumento da demanda, o mercado forne-

cedor se prepara visando ao melhor atendimento seja com marcas importadas ou de produção nacional. O importante é se movimentar no mercado interno para não perder esse boom de crescimento. A Lutosa, por exemplo, é uma em-presa belga, mas que vem participando dessa expansão do mercado brasileiro. Tanto que projeta um crescimento de 20% em 2013 sobre o ano passado e de 50% no market sha-re até 2017. A empresa é representada no Brasil pela Plena Alimentos, que deverá lançar sua marca própria de batata congelada no 27º Congresso e Feira Supermercadista e da Panificação (Superminas/2013), nos dias 22 a 24 de outu-bro, no Expominas, em Belo Horizonte.

A Bem Brasil Alimentos, outra fornecedora do produto, projeta expansão de 5% para este ano, em sua participação no mercado, para um crescimento projetado pela empresa de 8% para o setor. “O mercado brasileiro detém um gran-de potencial também para o consumo de batatas pré-fritas. Uma nova cultura de consumo emerge evidenciando uma expectativa de mercado das mais promissoras em todas as regiões do País (...)”, analisa o diretor presidente da empresa, João Emílio Rocheto. Nos anos de 2011 e 2012 a Bem Brasil registrou crescimento de 42% e 40%, respectivamente.

Segundo pesquisa compilada pela direção da Bem Brasil, o consumidor da batata pré-pronta está, em geral, na faixa dos 26 aos 45 anos e se concentra na Classe B. São seguidos por consumidores entre 46 e 60 anos. O consumo das classes A/B concentram 68% do mercado, enquanto as classes C/D/E  participam com 32%. Nas classes A/B o consumidor busca qualidade, marca e preço. Já nas classes C/D/E a situação se inverte, tendo como prioridade o preço, seguido pela marca e, por fim, a qualidade, conforme apu-ração da Bem Brasil.

Quando o assunto é a região geográfica, os estados do Sudeste concentram 75% das vendas, seguidos do Sul, com 14%. No Centro-Oeste verifica-se 6%  e 5% no Norte e Nordeste, com grande potencial de crescimento.

Embora não haja uma constatação por meio de pesquisa, pelo aumento do crescimento da venda de batatas pré-prontas nos últimos cinco anos, e como mais ênfase nos últimos dois, pode-se associar esse fenômeno à “lei seca” que proíbe o uso de bebida alcoólica para quem vai dirigir. Isto é, não podendo mais ir ao bar, o consumidor prefere comprar a bebida e a batata e consumir em casa com a família.

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Page 56: Revista Gôndola Edição 208

110 111maio de 2013

Para incrementar esse crescimento e agre-gar valor, alguns fornecedores estão enriquecen-do as marcas de batatas processadas com vitami-nas para conquistar o consumo das crianças sob a bênção da simpatia dos pais pelo produto. Ou seja. Não é uma batata qualquer, é um alimento

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• Supermercado Ideal: 34 3851-2270• Supermercado Paizão: 38 3721-7799 • Supermercados Sales: 31 3394-2171• Ceasaminas: 31 3399-2011

enriquecido com vitaminas, o que pode fazer bem para as crianças.

seção Mas em que seção colocar esses itens? Por

se tratar de alimento e congelado a melhor expo-sição é nessa seção. Nas três empresas citadas na matéria, a exposição do produto é na seção de frios e congelados, podendo também se criar ilhas no meio da loja. (3)

O crescimento das vendas do produto in-centiva também a procura por outros itens com alguma afinidade. Assim, o cross pode ser com refrigerantes quando se tratar de uma ação para crianças. Outra boa pedida é associar as batatas à demanda de cerveja. Este é um trabalho que é bem feito pelos bares, só que na ordem inver-sa. Ou seja, a bebida demanda o “tira-gosto”. Isso pode ser adotado pelos supermercados em am-bos os sentidos de cross.

O que não vem sendo feito para apimentar ainda mais esse mercado é o trabalho de degus-tação. O que poderia trazer um grande resultado. Que tal em hora de pico de demanda a loja com o cheiro de batata frita e a possibilidade de o consu-midor a degustar quentinha e ainda incentivando o cross merchandising?

Bom. Pensando bem... Talvez num mercado tão aquecido, os supermercadistas nem precisem dessa (boa) batata quente.

Hoje a venda das batatas pré-prontas já representa cerca de 10% do faturamento da seção de frios e congelados do Paizão. As embalagens mais procuradas são as de 400 gramas.

Cada vez mais o mercado recebe uma maior presença de players e também de lançamentos

rede opção é comprada pelo supermercados bHA rede Opção Supermercados, com 11 lojas em Belo Horizonte e na Grande BH, foi adquirida em abril pela rede de Supermercados BH, líder do ranking do setor em Minas. A confirmação é do sócio fundador da rede Opção, Matheus Neves. A rede Opção foi criada em junho de 2010 com foco nas classes C/D. Com rápida expansão, chegou às 11 lojas em menos de dois anos e em 2012 fatu-rou cerca de R$ 74 milhões. A venda da empresa foi justificada por Matheus Neves pelo foco no novo negócio, já que os di-retores têm participação societária na Mart Minas Atacadista, uma rede de atacarejo fundada em 2001 e com oito lojas em Contagem (duas), Divi-nópolis, Governador Valadares, Juiz de Fora, Sete Lagoas, Uberaba e Uberlândia.“Foi uma questão de oportunidade de negócio. Agora vamos focar no Mart Minas que tem uma boa perspectiva de expansão no curto prazo”, rela-ta Neves. Com a venda, a direção do Opção, com muita ligação ao setor supermercadista, sai do ne-gócio e vai para o segmento de atacarejo.

mili obtém 100% de crescimento no resultado de 2012A Mili S.A. divulgou em meados de abril os resultados financeiros de 2012. A empresa teve um aumento de 18,3% da receita bruta, atingindo o total de R$ 841.411.789,00 em vendas. O resultado representa um crescimento de 100% se comparado com 2011. Quanto às perspectivas futuras, a Mili projeta um crescimento de 18% para este ano. A empresa dá seguimento ao seu projeto de expansão, com um investimento de R$ 250 milhões até 2015.Fundada em 1983, a Mili é uma das maiores fabricantes brasileiras no segmento de higiene e limpeza. Seus produtos – papel higi-ênico, toalha de papel, guardanapo-s centrais de distribuição.  A Mili possui fábricas localizadas em Santa Catarina, Paraná e Ala-goas. As centrais de distribuição se encontram em Curitiba (PR) e Maceió (AL).  “A Mili se consolida e cresce continuamente. Neste ano tivemos provas cabais desta nossa consolidação no mercado, como a pes-quisa do Instituto Nielsen, divulgada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), que nos colocou como o primeiro lugar na categoria Líderes de Vendas de papel higiênico no Brasil. Esta-mos muito satisfeitos e nosso crescimento financeiro nada mais é do que a comprovação de todos os nossos esforços em oferecer produtos de extrema qualidade”, declarou Vanderlei Micheletto, diretor comercial da empresa.

notas e neGÓCios

emPresas amiGas do sUPermercadistacOnFiRa as EmpREsas FORnEcEdORas quE sãO assOciadas da assOciaçãO minEiRa dE

supERmERcadOs (amis) O quE as tORna amiGas dO supERmERcadista minEiRO

Algar Agro, Abgroup, Amazonia Distribuidora, Avanço Informatica, Avista, Villefrut, Bunge Alimentos, Central de Embalagens, Café Três Corações, Campo Bom, Cargill Agrícola s/a, Carta Fabril, Royal Empório, Casa Prata, Villefort Atacadista, Cera Ingleza, Citrobell, Frutysuk, Contabilidade Marinho, Contsul Contabilidade, Itambé, Danone, Decisão Atacadista, Diplapel, Vilma Alimentos, Dori Ali-mentos, Embol, Forno de Minas, Saudali, Friomax Refrigeração, Garcia Atacadista, Participação Empresarial, Gulozitos, Helimec , Krokero Ltda, JG Máquinas, Colonial, Start Química, Politriz, Logiminas Gerais Logística, Makro Atacadista, Mart Minas, Mayor Quími-ca, Megafort Atacadista, Mercatto, Fraldas Hipopo Baby, Moinhos Vera Cruz, NL. Frutas e Legumes, Trevo Alimentos, Santa Amália, Pinduca Alimentos, Planorh, Plena Alimentos, Quelp´s Embalagens, Fantasia, Ready Rótulos, Remaq, Sabor condimentos, Sadia, Segafredo Zanetti (Brasil), S &I Automação comercial, Siberia Projetos, Sig Soluções, Sociedade Meridional, Coca Cola MG, Guerra Representações, Stoque Mercantil, Aliar Distribuidora de Alimentos, Telecheque, Toledo do Brasil, Yoki.

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Page 57: Revista Gôndola Edição 208

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S em dúvida, as contribuições para o PIS e COFINS são tributos dos mais com-plexos, sendo a legislação que as rege uma verdadeira “colcha de retalhos” que,

além de dificultar o dia a dia das empresas, dá margem a interpretações restritivas pela Receita Federal do Brasil, sobretudo no que se refere ao aproveitamento de créditos no regime da não cumulatividade.

Uma das polêmicas que vem ganhando re-levância nos últimos tempos refere-se ao entendi-mento exarado pela Receita Federal, em soluções de consultas de contribuintes, no sentido de que o valor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, sujeitas ao regime de substituição tri-butária (ICMS/ST) incidente na aquisição de mer-cadorias para revenda não deve compor a base de cálculo dos créditos calculados na forma do inciso I do artigo 3º das Leis 10.637/2002 e 10.833/2003.

Nesse sentido, já se posicionou a Supe-rintendência Regional da Receita Federal da 6ª Região Fiscal, com jurisdição sobre todo o Esta-do de Minas Gerais: “Segundo o Fisco, o ICMS/ST

Direito ao aproveitamento de créditos de PIS e COFINS sobreo ICMS/ST naS aquISIçõeS de MerCadorIaS para revenda

jurídiCo

não integra o valor das aquisições de mercado-rias para revenda, para fins de cálculo dos crédi-tos não cumulativos, por não constituir custo de aquisição, mas uma antecipação do imposto de-vido pelo contribuinte substituído, na saída das mercadorias”.

Imagine-se, por exemplo, uma situação em que um supermercado adquira, para revenda, mercadoria cuja aquisição dá direito ao crédito das contribuições, sujeita ao ICMS/ST. Neste caso, suponha-se que o valor total da nota fiscal seja de R$ 9.673,03, sendo R$ 8.380,00 referentes ao valor dos produtos e R$ 1.293,03 relativos ao valor do ICMS/ST destacado no documento fiscal.

Nesse caso, para a RFB, o supermercado somente poderia apropriar créditos sobre o valor líquido dos produtos (R$ 8.380,00) e não sobre o valor total da nota fiscal de aquisição de merca-dorias para revenda (R$ 9.673,03). Ou seja, sob a ótica fiscal, o crédito seria apenas de R$ 775,15 (9,25%1x R$ 8.380,00) e não de R$ 894,75 (9,25% x R$ 9.673,03). A diferença é justamente o valor de R$ 119,60 (9,25% x R$ 1.293,03), decorrente da

[ Advogado especialista em Direito Tributario e sócio do escritório Andrade Silva Advogados ]Eduardo arrieiro Elias

aplicação das alíquotas previstas em lei sobre o valor do ICMS/ST destacado na nota de entrada.

Pensamos, entretanto, que o entendimento da Receita não tem base legal.

Nos termos do inciso I do art. 3º das Leis 10.637/02 e 10.833/03, as aquisições de mercado-rias para revenda dão direito ao crédito das con-tribuições, segundo o regime da não cumulativi-dade. A base de cálculo de tais créditos, assim, é o custo das mercadorias adquiridas para revenda.

O ICMS/ST integra este custo. Isso, porque o ICMS/ST tem fato gerador definitivo2, que ocor-re na saída da mercadoria do estabelecimento do substituto, tomando-se como base de cálculo uma medida presumidamente estabelecida em lei, nos termos do artigo 150, §7º da Constituição Federal e do artigo 10 da Lei Complementar 87/96.

Assim, apesar de as Leis 10.637/02 e 10.833/03 disporem que o direito ao crédito apli-ca-se em relação aos custos e despesas incorridos, pagos ou creditados a pessoas jurídicas domicilia-das no país (art. 3º, §3º, inc. II), são silentes quanto à conceituação dos custos das mercadorias adqui-ridas para revenda.

Deve-se, dessa maneira, em atenção aos ditames do inciso II do art. 108 do Código Tribu-tário Nacional, tomar como parâmetro as disposi-ções contidas no art. 289 do Decreto 3.000, que aprova o atual Regulamento do Imposto de Renda (RIR/99) e que veicula normas gerais acerca da de-finição dos custos de aquisição das mercadorias a serem revendidas.

Nos termos da legislação do imposto de renda, incluem-se no custo das mercadorias re-vendidas os impostos não recuperáveis através de créditos na escrita fiscal, como é o caso do ICMS/ST, que não pode ser aproveitado como crédi-to pelo contribuinte substituído na apuração do ICMS próprio.

E, se o ICMS/ST é custo, posto que impassí-vel de creditamento na escrita fiscal dos supermer-cados, deve integrar a base de cálculo dos créditos de PIS e de COFINS, nos termos do art. 3º, inciso I e §3º, inciso II das Leis 10.637/02 e 10.833/03 c/c

o art. 289, §3º do RIR/99. Reforçam esse entendi-mento, as normas contábeis brasileiras e interna-cionais, que dão as necessárias diretrizes à aplica-ção da lei tributária3.

Recentemente, aliás, a Superintendência Re-gional da Receita Federal da 4ª Região Fiscal, através da Solução de Consulta nº 60/124, de 17/08/2012, firmou o entendimento de que o valor do ICMS/ST compõe o custo de aquisição da mercadoria adqui-rida pelo contribuinte substituído.

Assim, os supermercados devem se atentar para tal questão, que pode assegurar um aumento no volume de créditos aproveitáveis e uma con-sequente diminuição do peso das contribuições para o PIS e COFINS.

paRa saBeR mais

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1 Soma das alíquotas de PIS (1,65%) e de COFINS (7,6%).

2 Aliás, quaisquer dúvidas sobre a definitividade do ICMS/ST foram superadas no julgamento da ADIN 1.851- 4/AL, quando o STF negou ao contribuinte substituído o direito à restituição, nos casos em que a base de cálculo do ICMS do fato gerador presumido revelar-se maior do aquela do fato gerador real da operação mercantil subsequente. “O fato gerador presumido, por isso mesmo, não é provisório, mas definitivo, não dando ensejo a restituição ou complementação do imposto pago” (Adin nº 1.851-4 - AL, Rel. Min. Ilmar Galvão, DJ de 13-122002, p. 60).

3 Norma Brasileira de Contabilidade 19.20 (NBCT 19.20), aprovada pela Resolução CFC nº 1.170, de 29/05/2009.

4 ICMS-SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA. CONTABILIZAÇÃO. O valor referente ao ICMS-Substituição tributária, retido pelo fornecedor do contribuinte substituído nos termos da legislação estadual, integra o custo de aquisição das respectivas mercadorias, visto que não é recuperável por este último, pelo que não pode ser contabilizado diretamente à conta de despesas tributárias, sob pena de redução indevida do lucro real correspondente ao período-base em que as citadas mercadorias não sejam vendidas.

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Programação: 08h30Welcome Coffee e boas-vindas

09h – BLOCO I | Palestra - Adaptações dos supermercadistas às tendências de mercado Maurício Morgado• O neoconsumidor: envelhecimento, saúde, conectividade e showroomers;• Respostas dos supermercadistas: inovação, comunidade e posicionamento claro e dife-

renciado;• Inspiração: novos conceitos de loja e experiência de compra.

10h20 – BLOCO II | Participação Especial - Niesen - Reflexões sobre o cenário de trans-formação no varejo Olegário Araújo• Como se dá a nova relação do consumidor em relação a renda, informação e gastos?• Como ele interage com a mídia?• Qual é o impacto na operação dos supermercados (concorrência entre canais, formatos,

sortimento)?

12h – Intervalo

13h às 15h – BLOCO III | Debate: Tendências no dia-a-dia

15 às 17h15 – BLOCO IV | Workshop: Construindo um supermercado melhor

E mAIs...• Consumidor conectado e online - informação na hora;• Inovação: high tech e low tech também;• Big data: conhecendo cada vez mais o seu cliente;• Comunidade: o papel político do varejo e a responsabilidade social, ambiental, econômica;• Pessoas e atendimento;• Execução tem papel crucial;• Hiper-segmentação - buscando alvos muito específicos;• Experiência de compra: os cinco sentidos no ponto de venda.

23 MAIOFórum de Marketing

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Diretor de Atendimento a Ata-cadistas e Varejistas da Nielsen, com 10 anos de experiência na empresa. Formado em Adminis-tração de empresas pela PUC-SP, tem MBA em Gestão de Empre-sas pela FIA-USP, com extensão em varejo pela Youngstown Sta-te University. Tem artigos publi-

cados em diversos veículos especializados. É palestrante em eventos da Abras, ABAD, Abrafarma, Pharmanager, AGAS, ACATS,AMIS, APRAS, entre outros.

Maurício Morgado

Doutor em Administração de Em-presas pela EAESP/FGV, Mestre em Administração de Empresas pela FEA-USP e Graduado em Adminis-tração de Empresas pela FEA-USP. É professor da FGV-EAESP e sócio

da Lúmina Marketing desde 1993. Atua nas áreas de Con-sultoria em Marketing e Vendas, Marketing Direto, Treina-mento em Marketing, Vendas e Varejo, Desenvolvimento de Cursos, Database Marketing e Localização Comercial.

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Page 59: Revista Gôndola Edição 208

117maio de 2013116

T odos sabem que a mulher é a base das de-cisões de consumo, especialmente no que diz respeito aos supermercados. É também de conhecimento que as mulheres mães

de crianças de até 12 anos são as que mais fre-quentam as lojas supermercadistas.

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as mulHEREs quE têm cRianças REpREsEntam quasE mEtadE da pOpulaçãO bRasilEiRa E mudaRam muitO dE cOmpORtamEntO nOs últimOs anOs. sua lOJa Está pREpaRada

paRa Elas? cOnFiRa.

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Mas os que muitos ainda não estão devida-mente informados é que estas mães de crianças representam quase 50% da população brasileira e mudaram muito de comportamento nos últimos anos e estão adquirindo produtos os mais práticos o possível. Isto inclui dos alimentos congelados às

máquinas de lavar louça, sem se descuidarem dos produtos de beleza.

Pesquisa realizada pela Nielsen analisa o ce-nário das mães que possuem crianças menores de 12 anos e que vivem nos países da América Latina. A investigação, que mostra o perfil de consumo e as diferenças em relação às mães sem crianças, de-tectou que no Brasil, que 62% das mulheres com filhos de até 12 anos têm em média 41 anos de idade e 38% delas possuem até 30 anos.

A pesquisa mostrou ainda que essas mulhe-res estão em 56% dos lares brasileiros e que elas possuem um nível sócio econômico levemente menor do que as mães com filhos maiores. Essas mulheres possuem mais de um filho cada uma, uma vez que 64% dos lares brasileiros possuem mais de quatro integrantes e apenas 36% pos-suem dois ou três integrantes.

Segundo os resultados da pesquisa da Niel-sen, normalmente as mães com crianças gastam o dinheiro destinado as compras do supermercado da seguinte forma: 11% vai para os produtos de higiene e limpeza doméstica, 30% em higiene e beleza da família, 29% em alimentos e 30% em bebidas. Sendo que nos alimentos estão incluídos biscoitos, iogurtes, cereais matinais e sobremesas prontas. Vale ressaltar que nas bebidas estão inclu-ídos suco em pó e pronto para o consumo.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres brasileiras estão tendo menos filhos e adiando a primeira gravidez. É o que revelam os Indicadores Sociais Municipais do Censo Demográfico 2010. Além de terem menos filhos, caiu a proporção de nascimentos entre as mulheres mais jovens. Em 2000, 19% dos nascimentos ocorriam na faixa etária de 15 a 19 anos e 29% na faixa etária de 20 a 24 anos. Esses percentuais caíram respectivamente para 18% e 27%.

Muitas mães de crianças levam os filhos às compras e até os mais novinhos conseguem influenciar um pouco as decisões delas

As mães de crianças são as responsáveis pela

montagem da lista de compras da família e

nunca se esquecem de uma variedade grande de produtos nutritivos, entre

eles as frutas, legumes e verduras

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inflUência Outro levantamento, desta vez realizado

pela InterScience, mostra que 73% dessas mães vão aos supermercados e levam os filhos junto para eles próprios escolherem os produtos. Além disso, a influência dos filhos na escolha dos pro-dutos é grande mesmo quando a criança não está presente na hora da compra.

Das mães que não levam os filhos, 73% de-las sempre compram os produtos que eles pedi-ram. Segundo a pesquisa, as crianças pedem para que as mães comprem seis produtos, em média, a cada visita ao supermercado. Entre eles, os pro-dutos mais solicitados pelas crianças são salgadi-nhos, balas e chocolates, biscoitos, refrigerantes e iogurtes.

A pesquisa também mostra que as mães de crianças desta idade não estão relaxando com a aparência, uma vez que 65% delas usam produ-tos de maquilagem e que 57% adquirem cremes para a pele. Além disso, 27% delas trabalham fora e dessas 9% são chefes de família.

mais Gastos O estudo 360 graus do Consumidor, da Kan-

tar Worldpanel, que mapeia o perfil dos lares brasi-leiros e suas donas de casa, confirma que as mães com crianças desta idade gastam mais com bens não duráveis do que aquelas que não possuem crianças. Mães de filhos de até 12 anos são respon-sáveis por 55% dos gastos com bens não duráveis e 58% de tudo que é comprado em unidades. Quando considerado apenas os lares com bebês, o gasto é ainda maior, chegando a 29% acima dos que não possuem crianças de até dois anos.

O estudo aponta que as mulheres planejam filhos cada vez mais tarde. Enquanto o percentual de casas de até 39 anos com crianças caiu desde 2005, as mulheres de até 40 anos com filhos pe-queno cresceu.

“Com o estudo percebemos que lares com crianças gastam mais, contudo as categorias que acabam tendo uma maior penetração nesses la-res, em comparação com aqueles sem crianças, são os lácteos e higiene pessoal, como fraldas

série esPeCial neoConsumidor [MãES COM CRIAnÇAS]

Os produtos de higiene pessoal e beleza têm nas mães com crianças um de seus principais compradores

Page 61: Revista Gôndola Edição 208

120 121maio de 2013

descartáveis, leite aromatizado, leite em pó e petit suisse”, explica Christine Pereira, diretora da Kantar Worldpanel no Brasil.

cresce o PremiUmEm sete anos, os gastos de mães acima de

40 anos para compra de produtos considerados premium (não básicos) cresceu 11%, a penetração de itens desse grupo que era de 32% em 2005, passa para 43% em 2012. “A sofisticação do con-sumo já tem sido apontado pelos estudos da Kan-tar Worldpanel em nossos insights durante o ano passado, no entanto, ao observar as configura-ções das famílias, verificamos que esta é uma rea-lidade mais forte entre as mulheres mais maduras”, relembra Christine.

Nesses lares, a cesta de alimentos ainda é prioridade no carrinho de compras, contudo, o

estudo aponta que produtos de higiene e beleza começam a ganhar espaço no bolso dessa consu-midora. Com uma penetração de 18%, verifica-se um crescimento de dois pontos percentuais des-de 2005.

aBastecimento Geral O consultor e professor do programa G10

da AMIS, Renato Trigueiro, explica vale a pena in-vestir neste público, uma vez que essas mulheres são responsáveis não só pelas compras para as crianças, mas pelo abastecimento de toda a fa-mília. Por isso, diz que a exposição deve valorizar os lanches rápidos com valor nutricional compro-vado. “As mães modernas buscam o consumo de alimentos funcionais, que possuem benefícios nutricionais, por isso, é necessário investir muito nestas seções”, diz.

Ele ainda enfatiza que essa mulher tem pouco tempo para se dedicar à casa e aos filhos, pois o trabalho absorve parte de seu dia, então a comodidade associada a responsabilidade de cria-ção de seus filhos é o seu foco. “Como essa mulher tem pouco tempo para ficar em filas de check out de supermercados e balcões de supermercados. Ela precisa agilizar os processos”, diz.

Renato conta que essas mulheres sempre vão ao supermercado com objetivos já traçados, algumas delas até levam uma lista de compras, mas elas gostam muito de experimentar coisas novas, principalmente se a novidade for facilitar muito a sua vida.

fideliZação De acordo com Gilson Teodoro Amaral,

proprietário do Supermercado Candidés, de Divi-nópolis (MG), as mães com crianças são suas me-lhores clientes. Por isso, ele sempre cria algumas estratégias para fidelizá-las. “Essa cliente gosta muito de comprar produtos de maior qualidade para seus filhos, por isso temos como política in-terna sempre diminuir a margem dos produtos de alimentação infantil e fraldas. Isso cria uma ima-gem de supermercado favorável e por isso elas sempre voltam”, conta.

O ato de compra dessas mulheres é muito di-ferente se ela vem com o filho ou não, mas o fato é que ela sempre compra algum agrado para o filho. “Quando ela traz a criança, a compra é bem mais rá-pida, ela pega só o que precisa no dia e vai embora assim que o filho começa a reclamar. Mas se ela vem sozinha, a compra é grande, ela enche o carrinho, ela pesquisa os preços e cada produto”, completa.

Antônio Martins Andrade, proprietário do Supermercado Cereais Martins, com sede em Go-vernador Valadares concorda. “As mulheres que têm filhos pequenos são as que mais compram produtos em minha loja. Percebo que ela está muito mais seletiva, uma vez que se preocupa muito com a alimentação saudável dos filhos”, diz. Apesar disso, ele ressalta que ela sempre abre mão de seus conceitos e sempre adquire alguma gulo-seima para agradar os seus filhos.

Ele afirma também que ao contrário do que se pensa, muitas destas mulheres vão às compras com objetivos bem determinados, difíceis de se-rem mudados; elas levam as listas de compras e já tem até a sua marca preferida, principalmente dos produtos de cesta básica.

“Para fidelizá-las, investimos no preço final, que ela já conhece muito bem, uma vez que sabe e precisa valorizar o seu dinheiro”, diz. Antônio Martins investe em instrumentos para trabalhar o layout das lojas e dirigir o fluxo das consumidoras, fazendo-as transitar pelo maior número de cate-gorias possível, criando novas e estimulantes for-mas de expor os produtos.

Para Osmar Nunes Filho, proprietário da Casa Manoel Nunes, em Patrocínio (MG), além de preços baixos, essa consumidora busca também experiência de compra diferenciada. “Ela não quer simplesmente entrar em uma loja, escolher, colocar o número do cartão e receber. Ela quer ser atendida com cordialidade, ser reconhecida, uma vez que ela valoriza os relacionamentos familiares. É este o ponto forte das lojas de vizi-nhança”, acrescenta.

Por isso, ele aconselha aos supermercadis-tas fazer um exercício diário de pesquisa dentro da sua loja. “Devemos mapear compras, compor-tamento repetitivo, usar a rede de relacionamento e entender como a consumidora, fazê-la se sentir bem e voltar sempre”.

série esPeCial neoConsumidor [MãES COM CRIAnÇAS]

paRa saBeR mais

• Nielsen: (11) 4613 7000• InterScience: (11) 4622-8177• Renato Trigueiro: [email protected]• Supermercado Candidez: (37) 3229-1200• Supermercado Cereais Martins (33) 3221-3617• Casa Manoel Nunes: (34) 3831-1750• Kantar Worldpanel: (11) 4133 9700

mães coNsumidoRas % ValoR gasto % uNid.

adquiRidasgasto médio

meNsal R$

Até 29 anos 17% 18% 230,82

30 a 39 anos 27% 27% 254,28

40 a 49 anos 25% 25% 257,25

Acima de 50 31% 30% 231,46

Os pais das crianças têm aumentado sua

presença nas lojas, apoiando as mães

A seção de refrigerantes, isotônicos e outras bebidas não-alcoólicas, é frequentada pelas mães de crianças

Page 62: Revista Gôndola Edição 208

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Vendedor bom évendedor que faz “loucura”

“V endedor bom é vendedor diferente”. Embora antiga, esta máxima se faz verdade e cada vez mais necessária. É fato que toda a empresa do ramo tem de ter regras – e elas são funda-

mentais –, porém a criatividade e até a “loucura” para pensar fora da caixa são características imprescindíveis no profissio-nal moderno, que deve fazer muito mais que a entrega de um folder ou a troca de cartões de visita.

Muitos me perguntam se ser criativo também é uma necessidade no universo corporativo. A resposta é sim! Exis-tem apresentações e apresentações de um produto. Certa vez, eu estava em uma reunião e o vendedor, em um mo-mento de “insanidade”, rasgou uma nota de cem reais ao fi-nal de sua exposição. Na sequência, ele disse ao cliente: “não quero que você rasgue dinheiro, quero que se lembre da mi-

nha apresentação e veja que esta proposta é a mais vantajosa para sua companhia” – vale acrescentar que o vendedor sabia que, ao rasgar a cédula exatamente ao meio, ela poderia ser trocada no banco.

O que, aparentemente, era loucura passou a ser algo marcante. Será que o cliente vai recordar do vendedor que rasgou cem reais ou do outro, que apenas levou um folder ao sugerir uma compra? Isto nos faz notar que, a cada dia, o profissional de vendas tem a necessidade de ser treinado para pensar diferente, agir de forma inesperada e, por que não, fazer loucuras. Esse conceito também é válido para o varejo, no qual o tempo de negociação é extremamente pequeno e a criatividade de quem vende pode ser determi-nante na escolha.

Quando me refiro às regras, atribuo suas imposições aos líderes de equipe. Logo ao ingressar em uma empresa, o vendedor deve saber aonde vai, ter claro o tamanho do desa-fio, conhecer a companhia, os produtos e o mercado – claro que o próprio profissional também pode se antecipar e estar bem informado antes mesmo de receber as orientações de seu novo chefe.

Toda a parte de inteligência deve ser desenvolvida por um líder, com as definições das atribuições gerais e também das específicas. Ou seja, o vendedor com dois anos de casa não pode ter a mesma meta que o que está começando; quem é mais consultivo e focado em relacionamentos, pode ter apenas dez grandes clientes em sua cartela, não precisa de 200 para ampliar o faturamento; quem vende o produto X, não pode ter a mesma cobrança de quem vende o produto Y.

A mescla entre o respeito às regras impostas pelos lí-deres e a criatividade desenvolvida pelo vendedor é a recei-ta ideal para a obtenção do sucesso. Seguindo esses passos, o profissional e toda a equipe de vendas, certamente, alcan-çarão os resultados esperados e terão o reconhecimento desejado.

[ Vendedor, treinador, consultor e palestrante internacional ]marcelo Ortega

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