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Revista Ilhabela #59

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Paraíso Ecológico - Um passeio pelas águas de Ilhabela. Canoa Havaiana - Esporte de remo que ganha força no Brasil.

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Paraíso EcológicoUm passeio pelas águas de Ilhabela

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Festa da Padroeira

Gastronomia

Animais Silvestres

Canoa Havaiana

Revista Ilhabela é uma publicação da Ilha Editorial, Planejamento, Marketing e Distribuição LTDA. Rua Antenor Custódio da Silva, 197 - Ilhabela - SPFundador: Horácio Victor Nascimento de Andrade (1945-2003) - Diretor Comercial e Diagramação: Guilherme Andrade - Editora: Andréia Lima - Jornalista Responsável: Marisol Garcia - MTB 38294 - Tratamento de Imagem: Alexandre Lima - Colaboradores: José Augusto Menegatti - Publicidade e assinaturas: (12) 3896-6337 / (11) 2858-4802 / [email protected]. A Revista Ilhabela é uma publicação dirigida a moradores, veranistas, empresários, turistas e freqüentadores de Ilhabela e região. Os anúncios e ofertas aqui publicados são de inteira responsabilidade dos anunciantes. A reprodução de anúncios e reportagens só poderá ser feita mediante expressa autorização da Ilha Editorial. Contatos Tel: (12) 3896-6337 www.revistailhabela.com.br - e-mail: [email protected]

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Edito

rial Caro leitor,

Estamos nos aproximando do fim de mais uma temporada de Verão. Este ano, como o Carnaval acontece mais tarde, só no começo de março, a alta estação acaba se estendendo um pouco mais e até lá, Ilhabela continua a comemorar o grande número de turistas que visita a cidade,

aquecendo a economia local.

Falando em Carnaval, quem vai passar o feriadão por aqui pode conferir em nossas páginas a programação preparada pela prefeitura para os dias de folia, que neste ano começa mais cedo, com o Pré-Carnaval que trará as marchinhas de São Luís do Paraitinga, seguido pelo calendário oficial que tem desfiles de blocos e escolas de samba, bailes populares e o tradicional Banho da Dorotéia.

Nossa matéria de capa traz uma reportagem especial sobre a incidência de golfinhos e baleias na região, que tem sido cada vez mais relatada por moradores e visitantes de Ilhabela através das redes sociais, mostrando a importância da preservação do nosso litoral para a proteção dessas espécies e para a manutenção do equilíbrio ambiental.

Conheça também a Canoa Havaiana, esporte que atrai cada vez mais adeptos por aqui e que proporciona a oportunidade de se exercitar em contato com a natureza, curtindo toda a beleza e energia do mar de Ilhabela.

Veja ainda em nossas páginas como foi a festa em homenagem a Nossa Senhora D’Ajuda, padroeira de Ilhabela, confira o trabalho do Centro de Controle Populacional de Cães e Gatos de Ilhabela e veja como adotar um animal de estimação, e aprenda um pouco mais sobre a importância da liberdade para os animais silvestres, que não devem ser mantidos em cativeiro como animais domésticos.

Finalizando nossa edição, José Augusto Menegatti fala de um mal que atinge cada vez mais adultos e já está incomodando até as crianças: as terríveis dores nas costas. Ele explica que a mudança de alguns hábitos pode render excelentes resultados e que nunca é tarde para melhorar a postura.

Boa leitura!

Andréia LimaEditora

Foto capa: Guilherme Andrade

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Equipe BMW Motorrad é a melhor do Brasil no Mundial de Hobie Cat 16

Marcos Ferrari e Caroline Sylvestre subiram mais três posições no último dia da competição, em Jervis Bay, Austrália

A equipe BMW Motorrad encerrou o Mundial de Hobie Cat 16, no dia 15 de fevereiro, como a melhor dupla

brasileira, mostrando que está pronta para defender o País nos Jogos Pan-Americanos de Toronto/2015. Em disputa com os principais nomes da vela mundial, na classe, em Jervis Bay, ao norte de Sydney, Austrália, Marcos Ferrari e Caroline Sylvestre mostraram grande poder de recuperação. Viraram o jogo após um início difícil e subiram impressionantes 44 posições a partir da fase semifinal. A dupla foi 25ª, 23ª e 17ª nas três últimas regatas em Jervis Bay e concluiu o Mundial com o 26º lugar. O pódio foi formado pelos australianos Gavin Colbi/Josie Marks (ouro), Cam Owen/Suzzi Ghent (prata) e pelos franceses Jerome Le Gal/Marcos Iazzetta (bronze).

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Fotos: Divulgação

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O Mundial de Hobie Cat 16 foi o mais disputado da história da competição, com a participação de 388 duplas de 27 países distribuídos entre os seis continentes. Entre eles estavam os campeões mundiais: Gavin Colby (2002) e Mick Butler (2007), ambos da Austrália, e o francês Jerome Le Gal (2010). Alguns dos velejadores mais experientes se enfrentaram nas categorias Master e Gran-Master, classificatórias para a fase semifinal. Foi o caso de Marcos Ferrari e Caroline Sylvestre, que terminaram em 11º na categoria Master, classificando-se entre as 155 duplas que passaram à fase seguinte. Apenas as 56 melhores equipes seguiram até a fase decisiva do Mundial, com oito regatas entre esta sexta e sábado.

"Superar cerca de 50 velejadores entre os melhores do mundo foi incrível. É um resultado que nos deixa muito satisfeitos", destacou Marcos Ferrari, lembrando que ele e Caroline saíram do 70º lugar no primeiro dia da fase semifinal para o 38º, subindo em seguida para o 29º no início da fase final. Depois de conseguir um sexto lugar numa das regatas do penúltimo dia, melhor resultado da dupla na competição, em confronto direto com alguns dos primeiros colocados, a dupla brasileira enfrentou mais um dia desgastante no encerramento da prova devido à ausência do vento. A largada da primeira regata chegou a ser adiada duas vezes. O vento mais consistente apareceu apenas na terceira perna, com intensidade de 12 nós (20 km/h), mas voltou a diminuir, atrasando também as outras duas provas.

Tensão a bordo - "As regatas da fase final foram extremamente disputadas pelos 56 melhores velejadores do mundo. A largada era sempre crucial, pois com uma linha relativamente curta para tantos barcos, ninguém tinha margem para erro. Mesmo assim, muitas embarcações acabavam se tocando", contou Ferrari. "A raia favorecia ambos os lados, o que dificultava a primeira montagem de boia, pois sempre tínhamos 30 barcos para cada lado da raia e os duelos se tornavam inevitáveis".

Um acidente com outro barco na penúltima regata rendeu o momento mais dramático para a dupla na competição. "Estávamos com vela à esquerda na largada e uma outra dupla para não bater em um veleiro próximo, deu um bordo e nos acerto com velas à direita, a ponto de ficarmos grudados", relatou Caroline. "Foi um momento de desespero, pois ficamos literalmente grudados e o nosso barco parou. Com isso a flotilha foi embora e tivemos de começar do zero."

Terceira maior delegação no Mundial, com 9 duplas - a anfitrião Austrália colocou 92 duplas na disputa, e os Estados Unidos levaram 17 duplas - o Brasil também teve na final, além de Ferrari e Caroline, os velejadores Cláudio Teixeira/Bruno Reis, em 31º lugar, e Ricardo Halla/Marcela Mendes, em 38º.

Marcos Ferrari e Caroline Sylvestre, que por meio da Lei Paulista de Incentivo ao Esporte contam com o patrocínio da BMW Motorrad e o apoio de GARMIN, OAKLEY, Tecelagem Santa Constância e Companhia Athlética, chegaram ao Mundial após uma temporada vitoriosa em 2013, com seis medalhas, sendo três de ouro. A dupla venceu o Fiji Challenge, competição considerada a mais desafiadora para a classe, o Campeonato Português e a Semana Internacional de Monotipos de Ilhabela. Nesta temporada desenvolvem paralelamente as campanhas na Hobie Cat para os Jogos Pan-Americanos de Toronto/2015 e de Nacra, também com dois cascos, para a Olimpíada do Rio/2016. Competindo de Nacra, conquistaram o bronze na Copa Brasil, em janeiro, em Niterói.

Classificação após treze regatas e um descarte

1. Gavin Colbi/Josie Marks (AUS) - 70 pontos perdidos ([21]+9+5+1+3+2+6+2+4+1+20+13+4) 2. Cam Owen/Suzzi Ghent (AUS) - 108 pp (1+6+5+4+1+32+[43]+5+1+2+1+31+19) 3. Jerome Le Gal/Marco Iazzetta (FRA) - 108 pp (3+[4]+1+2+3+16+5+10+5+9+45+[57]+5) 4. Jason Hess/Irene Abascal (GUA) -55 pp (2+22+9+8+1+8+20+1+23+18+2+6+[43]) 5. Tim Shuwalow/Nina Curtis (SWE) - 124 pp (4+20+4+2+2+4+11+8+25+[57]+35+7+2) 26. Marcos Ferrari/Caroline Sylvestre (BRA) - 264 pp ([53]+21+25+13+18+44+34+17+6+21+25+23+17)

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Pousada Cantinho D’Abrantes tem espaço especial para festas e eventos

Com uma bela vista para o mar, o Sunset Celebration é um espaço ideal para casamentos, aniversários e encontros corporativos.

Instalada no sul de Ilhabela, próximo as praias do Veloso e do Curral, a Pousada Cantinho D’Abrantes tem suítes confortáveis para casais e famílias, com vista para o mar,

equipadas com ar-condicionado, ventilador de teto, TV com DVD e frigobar. Cercada pelo frescor da Mata Atlântica e pela beleza do canal que liga Ilhabela a São Sebastião, a pousada conta com área de lazer com piscina cercada por decks com espreguiçadeiras, quiosque com churrasqueira e jardim, onde é possível observar diversas espécies de pássaros e curtir a tranquilidade da mata.Desde o ano passado, a área social da pousada foi ampliada com a construção do Sunset Celebration, um amplo salão cercado por decks com vista panorâmica para o mar, onde o farto e saboroso café-da-manhã, que tem pães artesanais preparados na própria pousada, bolos, sucos, frutas, geléias e frios, entre outros itens, é servido aos hóspedes.O espaço, assim como as demais dependências da pousada, está disponível para locação para festas e eventos sociais e corporativos, como casamentos, aniversários, bodas e outras comemorações. Além de receber seus convidados em um belo cenário, os anfitriões ainda podem hospedá-los nos quartos da pousada.

Mais informações e reservas pelo site: www.cantinhodabrantes.com.br ou e-mail: [email protected]. José Pacheco do Nascimento, 9034 – Veloso. Tel. (12) 3894-1780 / (11) 7855-9600.

Fotos: Guilherme Andrade

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Frutos de Gaia é o novo empório natural de IlhabelaEspaço voltado à alimentação saudável e à qualidade de vida tem desde alimentos orgânicos frescos para levar pra casa até café gourmet com pães e bolos integrais para uma pausa entre as atividades cotidianas.

Inaugurado no final do ano passado por um casal que decidiu trocar a correria da capital paulista pela tranquilidade e

qualidade de vida de Ilhabela, o empório natural Frutos de Gaia traz para a cidade um espaço diferente, que mistura alimentação saudável, decoração e artesanato local, plantas e artigos para jardins e um charmoso café, preparado com grãos gourmet e acompanhado de pães e bolos integrais fresquinhos e saborosos.“Quando vim morar na Ilha, há um ano e meio, senti falta de um lugar onde pudesse encontrar produtos naturais, alimentos orgânicos frescos e de qualidade e outros artigos voltados à saúde e ao bem estar, que sempre fizeram parte da rotina da minha família. Como eu e meu marido queríamos investir em um negócio por aqui, decidimos abrir o empório, que reúne basicamente tudo aquilo que eu consumo em casa!”, explica Andressa Cardoso Bombini.Alinhado com a proposta de muitos moradores e frequentadores assíduos da Ilha, que buscam qualidade de vida e uma rotina mais saudável, a loja tem uma grande variedade de produtos naturais vendidos a granel, como farinhas e cereais integrais, grãos, ervas, especiarias, sementes, frutas secas, castanhas, granolas, massas e guloseimas, entre mais de 200 itens, todos cuidadosamente selecionados e renovados com frequência para garantir a qualidade e o frescor.

Entre os artigos para levar pra casa, estão ainda laticínios orgânicos, como queijos, manteigas e iogurtes, sucos integrais e chás prontos orgânicos, congelados vegetarianos e orgânicos, como Shitake ao Forno, Abobrinha e Berinjela à Parmegiana e Pastel de Forno, Tofu orgânico, massas orgânicas integrais, massa de grão de bico, para dietas especiais de restrição calórica, molhos e pimentas, linha para celíacos (sem glúten), suplementos alimentares e vitamínicos, chás, biscoitos, bolos e diversos outros produtos.Semanalmente, uma feira de frutas, verduras e legumes orgânicos traz vegetais fresquinhos direto do produtor, colhidos na tarde anterior e selecionados cuidadosamente pelos proprietários, proporcionando aos clientes a oportunidade de consumir alimentos saudáveis e muito mais saborosos, que respeitam o meio ambiente, incentivam a agricultura familiar e garantem dignidade às pessoas que os cultivam. E todos os produtos orgânicos da loja são 100% certificados.

Na seção de decoração e jardinagem, espalhada por todo o jardim, merece destaque a linha chamada “Coisas da Ilha” com cestos, cachepots, gaiolas, luminárias e outros produtos artesanais feitos por caiçaras de Ilhabela, e também há plantas, vasos, utensílios e complementos para áreas verdes.O empório conta ainda com um charmoso café, que serve a premiada marca “Madame D’Orvilliers Cafés Especiais”, famosa por sua linha de produtos de origem controlada e garantida, produzidos de acordo com os padrões internacionais de responsabilidade social e ambiental. Para acompanhar o café, os chás e sucos naturais orgânicos ou o chai e o chocolate quente suíços, há pães, bolos e tortas integrais de diversos sabores, entre outras especialidades.

Avenida Coronel Vicente Faria Lima, 59 Perequê (próximo aos correios).Tel. (12) 3896-2233.

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Foto: Guilherme Andrade

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Ilhabela será a segunda cidade do país a receber totem com aplicativo “Tour Brasil 360 graus”

Ilhabela é a segunda cidade do país a receber o totem com o aplicativo “Tour Brasil 360°”, que será mais uma

ferramenta para o serviço de informações turísticas. O lançamento oficial aconteceu no dia 17 de fevereiro, na Secretaria Municipal de Turismo.A primeira cidade a ter o totem instalado foi Armação dos Búzios (RJ). Em Ilhabela, o equipamento ficará na sede da Secretaria de Turismo, o principal Centro de Informações Turísticas da cidade, que está localizado próximo à rotatória da Barra Velha, na saída da balsa.Conforme explicou o secretário de Turismo, Harry Finger, o equipamento conta com um aplicativo, de acesso gratuito, que permitirá ao visitante encontrar pontos turísticos, meios de hospedagem, restaurantes e informações turísticas em português, inglês e espanhol, tudo com fotos em 360°.Além disso, portando um smartphone ou

tablet (seja ele Android ou Iphone), os usuários poderão baixar gratuitamente o aplicativo e ter as principais informações da cidade na palma da mão, já que o totem terá o chamado “QR Code”, um código de barras bidimensional que pode ser facilmente identificado pela maioria dos telefones celulares equipados com câmera. “É uma facilidade imensa para o turista poder andar pela cidade com as informações precisas no próprio celular”, ressalta o secretário. Segundo ele, o “QR Code” de Ilhabela também será divulgado nas principais campanhas institucionais da cidade. “O turista tem a opção de verificar tudo no totem ou baixar o QR Code no celular”, completou Harry Finger.Por meio das fotos disponíveis, será possível ainda visitar as empresas cadastradas no software e assim conhecer, por exemplo, o lugar onde se deseja almoçar ou se hospedar.O prefeito Toninho Colucci ressalta a

importância de promover tais facilidades aos turistas que visitam o arquipélago. “Temos participado de diversas feiras de turismo e cada vez mais buscamos promover facilidades ao turista que chega para visitar o município”, frisou o prefeito. O arquipélago de Ilhabela é uma das 65 cidades indutoras de turismo do país pelo Ministério do Turismo.

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Foto: Divulgação

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Zênith traz para o Litoral Norte a linha de pisos inteligentes e sustentáveis da Pertech

Entre os destaques da marca estão as linhas AcquaFloor, para áreas internas e NovaDeck, para ambientes externos.

AcquaFllor - A reforma em casa ou no escritório costuma ser motivo de preocu-pação, uma vez que as obras demandam tempo e fazem sujeira. Para tornar o processo mais fácil, a Pertech apresenta o AcquaFloor, primeiro piso vinílico com sistema Easy Click patenteado e de uso exclusivo desta empresa que é líder latino americana em laminados decorativos de alta pressão.

A instalação do AcquaFloor é extremamente simples. Não é necessária nenhuma preparação antes do início do processo. O produto pode ser aplicado sobre pisos já existentes e superfícies rígidas como concreto, cerâmica, madeira e vinil. Basta encaixar as réguas, que são fáceis de manusear e dispensam a utilização de qualquer tipo de cola, e pronto! O resultado são pisos novos, com juntas invisíveis em padrões amadeirados com toque idêntico ao da madeira natural, sem sujeira ou quebradeira. E o produto ainda conta com 15 anos de garantia!

Além dos sete padrões amadeirados convencionais, a cartela da linha conta com a versão AcquaFloor Large, com réguas maiores e tons que reproduzem as charmo-sas madeiras de demolição.

Novadeck - O NovaDeck é um produto único por oferecer a mesma textura da madeira natural, mas sem utilizar este material em sua composição. Além de ser

ecologicamente correto, oferece praticidade de manutenção e maior durabilidade, não envelhecendo como acontece com a madeira. As vantagens do NovaDeck não param por aí. O produto está disponível em diversos padrões e texturas, com placa antiderrapante que o torna seguro para a utilização em espaços residenciais ou comerciais. É resistente aos raios ultravioleta e a fatores ambientes como cloro, sal e umidade excessiva, não propaga fogo e não absorve ruídos. Disponível em quatro tons:

Estas e as outras linhas de produtos da Pertech, estão disponíveis na Zênith Iluminação e Projetos, que representa a marca em todo o Litoral Norte. Avenida Guarda Mor Lobo Viana, 1735, Porto Grande, em São Sebastião. Tel. (12) 3892-1020 | [email protected]

Zenith_Pertech_2.pdf 1 16/02/2014 17:36:23

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Paraíso ecológicoAvistar golfinhos e baleias nadando livres e felizes em seu habitat natural tem sido um dos privilégios de quem navega pelas águas que cercam Ilhabela.

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Fascinantes por natureza, baleias e golfinhos sempre despertaram a atenção e o entusiasmo dos humanos e ter a oportunidade de avistar estes animais em seu habitat natural, nadando

livremente em pequenos ou grandes bandos, é uma experiência inesquecível, que tem sido relatada com frequência por moradores e visitantes que passeiam pelas águas de Ilhabela.

De grande relevância para a conservação de diversas espécies, a região abriga desde residentes, como o Boto Cinza, que está o ano inteiro por aqui, a Baleia de Bryde e os Golfinhos Pintado e Nariz de Garrafa, também registrados com frequência, até animais em rota migratória, como as Baleias Franca e Jubarte.

De acordo com a Bióloga Silvana Braga, responsável pelo Projeto de Conservação de Cetáceos de Ilhabela, mantido pelo Instituto Dharma, no caso das espécies que realizam grandes migrações, como a Baleia Jubarte (Megapteranovaengliae) e a Baleia Franca (Eubalaena australis), o arquipélago de Ilhabela está inserido em sua rota de migração. Essas espécies se alimentam nas regiões polares e vem para águas tropicais para se reproduzir e criar seus filhotes, por isso passam por nossa região todos os anos.

Já no caso das outras espécies que ocorrem, como o Golfinho-de-dentes-rugosos (stenobredanensis), o Golfinho-nariz-de-garrafa (Tursiopstruncatus), o Golfinho-pintado-do-Atlântico (Stenella frontalis) e a Baleia-de-bryde (Balaenopteraedeni), Silvana explica que embora as pesquisas do projeto ainda não tenham dados conclusivos sobre os motivos exatos que os mantêm por aqui, alimentação, reprodução e cria de filhotes também são fatores prováveis para a incidência.

Quanto ao aumento do registro destes animais por pessoas que navegam pela região, a Oceanógrafa Shirley Pacheco de Souza, que por vários anos coordenou o Projeto SOS Mamíferos Marinhos no Litoral Norte, esclarece que sempre houve abundância de espécies e que o fato de mais pessoas relatarem avistagens não significa, necessariamente, que o número de espécies ou populações aumentou.

“Hoje as pessoas têm mais acesso às embarcações e todo mundo tem uma câmera fotográfica, o que facilita o registro e sua divulgação”, lembra. Juntando isso à facilidade de disseminar informações através das redes sociais, o resultado é um aumento significativo destes registros. “Embora não haja estudos conclusivos sobre o aumento do número de cetáceos na região, mesmo porque para este tipo de conclusão são necessários anos de acompanhamento, com identificação dos animais e monitoramento constante dos grupos, o fato de tantas pessoas relatarem atualmente estas avistagens mostra a importância da região para a conservação dessas espécies”, conclui Shirley.

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Cetáceos no Brasil

De acordo com dados fornecidos pelo LABCMA - Laboratório de Biologia da Conservação de Mamíferos Aquáticos, mantido pelo Instituto Oceanográfico da USP, até junho de 2013 foi registrada a incidência de 46 espécies de cetáceos (grupo taxonômico que inclui as baleias e os golfinhos ou botos) ao longo de toda a extensão litorânea do Brasil, assim como nas águas da Bacia Amazônica.

Grande parte destas espécies foi notificada entre uma e algumas centenas de vezes, principalmente em encalhes nas praias brasileiras. Outras espécies têm presença notável ao longo de todos os meses do ano em determinadas regiões. Há ainda aquelas que ocorrem na costa brasileira em apenas alguns meses do ano, quando frequentam as regiões costeiras protegidas em busca de paz para a reprodução.

As espécies mais comuns são Baleia-jubarte (Megaptera novaeangliae); Baleia-franca (Eubalaena australis); Baleia-de-Bryde (Balaenoptera edeni); Baleia-minke-comum (Balaenoptera acutorostrata); Boto-cinza (Sotalia guianensis); Toninha ou Franciscana (Pontoporia blainvillei); Golfinho-rotador (Stenella longirostris); Golfinho-nariz-de-garrafa (Tursiops truncatus); Golfinho-pintado-do-Atlântico (Stenella frontalis); Boto-cor-de-rosa (Inia geoffrensis); Orca (Orcinus orca); Golfinho-de-dentes-rugosos (Steno bredanensis); Golfinho-comum-de-rostro-longo (Delphinus capensis).

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Boto ou GolfinhoO LABCMA também esclarece uma dúvida muito comum entre os apreciadores desses fascinantes mamíferos.

“Muitas pessoas ficam intrigadas se existem diferenças entre golfinhos e botos. Explicações envolvendo a ocorrência de golfinhos para a água salgada e dos botos para a água doce são as mais comuns. Entretanto, não existem diferenças anatômicas para separar golfinhos de botos. Este é um caso que envolve terminologias regionais e não características de anatomia ou fisiologia. Em um país de grandes dimensões territoriais como o Brasil, é comum que alguns termos ganhem força de uso em determinadas regiões e, com o tempo, passem a reverenciar um objeto, animal ou planta que, em outras regiões do país são referidos com outro termo. Os exemplos mais fáceis de lembrarmos são os semáforos de trânsito, também chamados de faróis, sinais ou sinaleiras. A mandioca, típica de muitos pratos da família brasileira, também chamada de macaxeira ou de aipim. A mexerica é também conhecida como tangerina ou bergamota.

O mesmo ocorre com os termos golfinho e boto. Neste último caso, tradicionalmente procura-se seguir as comunidades caiçaras. Ao longo da costa brasileira é comum que pescadores chamem de "botos" os animais semelhantes aos golfinhos que tradicionalmente conhecemos, e que são encontrados apenas nas proximidades da costa. Aqueles que são encontrados em águas afastadas da costa são chamados de "golfinhos". O mais curioso nisso tudo é que os pescadores conseguem distinguir as diferentes espécies de golfinhos da costa brasileira pelo local onde elas podem ser encontradas. Por exemplo, o boto-cinza (Sotalia guianensis) pode ser encontrado desde Santa Catarina até o Amapá, ao longo de praticamente todo o litoral brasileiro. Como são encontrados próximos à costa, são chamados de botos. O golfinho-nariz-de-garrafa (Tursiops truncatus), o famoso Flipper do seriado de TV, tem distribuição em águas costeiras de Santa Catarina ao Rio Grande do Sul. Nessas regiões, o golfinho-nariz-de-garrafa é chamado de boto. Por outro lado, a partir de Santa Catarina, até o nordeste brasileiro, esta espécie ocupa águas mais afastadas da costa. Nestas outras regiões, é conhecido como golfinho ou caldeirão, em função de sua coloração cinza-escura. Portanto, é comum seguirmos esta padronização de terminologia caiçara”.

Fonte: www.soltalia.com.br

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Regras básicas de avistagemAvistar uma baleia ou um bando de golfinhos é, sem dúvida, uma experiência emocionante. No entanto, algumas regras básicas são fundamentais para garantir a sua segurança e a dos animais, para que você possa aproveitar o privilégio sem causar nenhuma interferência ou impacto, afinal, você está na casa deles e é seu dever respeitá-los e cuidar para que permaneçam saudáveis e tranquilos em seu habitat.

A Bióloga Silvana Braga explica que, além de evitar qualquer tipo de poluição do ambiente marinho, é fundamental respeitar o espaço dos animais, principalmente quando estamos embarcados, pois a aproximação feita de maneira indevida pode ocasionar acidentes ou stress, afastando esses animais do local no momento em que eles poderiam estar realizando alguma atividade essencial do seu cotidiano. Nunca alimente os animais nem tente se aproximar demais. Aproveite a avistagem a uma distância segura para você e confortável para eles. E lembre-se: tanto os cetáceos quanto as tartarugas marinhas são protegidas por leis ambientais e o não cumprimento das mesmas está sujeito a penalidades legais (no mínimo 6 meses de reclusão ou multas).

No Brasil há também uma lei, desde 1987, que proíbe a natação com cetáceos. Essa lei protege os animais de stress e de possíveis doenças, pois tanto os humanos quanto os animais podem transmitir doenças e, consequentemente, no caso dos cetáceos e tartarugas, debilitar toda uma população em função de um contato desnecessário com um ser humano.

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Colabore com as pesquisas para a preservação dos cetáceosAtravés do Projeto de Conservação dos Cetáceos de Ilhabela, o Instituto Dharma pretende consolidar o levantamento dos cetáceos que ocorrem na região e manter o monitoramento constante destas espécies, com o objetivo de coletar e divulgar dados consistentes que reafirmem a importância da preservação da região para a manutenção do equilíbrio ambiental.

“Os cetáceos são animais de topo de cadeia alimentar, assim são reguladores de ecossistemas e podem ser indicadores de qualidade de habitat. A diminuição da ocorrência dessas espécies em determinada região pode ser um indicador de que o ambiente marinho não está em equilíbrio. Sendo assim, é de fundamental importância para os cetáceos e todos os animais que ocorrem na região, manter o meio ambiente estável, diminuindo a poluição química e sonora, respeitando os períodos de defeso de pesca, além de monitorar, entender e diminuir os impactos das atividades antrópicas, para que todos nós possamos viver em harmonia e equilíbrio”, ressalta Silvana Braga.

Moradores e visitantes que quiserem contribuir com o projeto podem enviar fotos ou vídeos de suas avistagem acompanhados pela data, local, horário e, se possível, coordenadas geográficas. Basta enaminhar um e-mail para: [email protected]

“No Brasil, foi registrada até o ano passado a ocorrência de 46 espécies de cetáceos. Mais de 1/3 delas já foi avistada em Ilhabela!”

Foto: Geraldo Lamounier

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Canoa havaianaConheça o esporte de remo que ganha cada vez mais força no Brasil, conquistando adeptos que, além de se exercitar, encontram na prática a oportunidade de se desconectar dos assuntos cotidianos e entrar em sintonia com o mar e com a natureza.

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Canoa havaiana

Criadas na Polinésia como meio de transporte entre as ilhas do Oceano Pacífico, as canoas havaianas foram fundamentais para o processo de colonização daquela região, permanecendo ao longo dos séculos como a forma

mais eficiente de se locomover utilizada pelos povos nativos.

O uso destas canoas para a prática esportiva e para a realização de competições também é registrado há muito tempo e a cada ano cresce o número de pessoas que descobrem na atividade o prazer de se exercitar ao ar livre, em contato com a natureza.

Em Ilhabela, um dos maiores entusiastas da Canoa Havaiana e um dos primeiros a investir e se dedicar ao esporte é Marcos Sutherland Möller, responsável pelo Paddle Club Ilhabela, clube de remo instalado na Marina Porto Ilhabela, que reúne desde atletas de ponta que moram ou treinam na região até adeptos que remam por lazer.

A ligação com o mar e com os esportes aquáticos sempre fez parte da vida e da história de Marcos e sua irmã, Andrea Möller, que cresceram em Ilhabela. Enquanto Marcos escolheu a Vela e depois de ganhar experiência nas raias da Ilha deu a volta ao mundo em um veleiro, Andréa sempre preferiu os esportes radicais: aos 18 anos foi morar no Havaí, onde foi a primeira mulher a surfar ondas gigantes. Atualmente, é Campeã Mundial de Canoa Havaiana OC6 e de Stand Up Paddle na categoria Downwind e é considerada uma das maiores Waterwomans do planeta! E tudo isso nas horas vagas, já que a superatleta trabalha em tempo integral como Paramédica no Maui, ilha havaiana onde mora.

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Paddle Club Ilhabela

Em uma das viagens anuais que faz a Ilhabela para visitar a família, Andrea trouxe um remo de presente para o irmão

e contou com entusiasmo suas experiências no Havaí com o Stand Up Paddle e com a Canoa Havaiana. O presente permaneceu por algum tempo na sala da família, até que Marcos e sua esposa, Luciana Möller, decidiram testá-lo sobre uma prancha de windsurf !

“Quando as primeiras pranchas de Stand Up Paddle chegaram ao Brasil trouxemos algumas para a Marina e começamos a remar. Em pouco tempo amigos e familiares se interessaram pelo esporte e foi assim que nasceu o Paddle Club. Os amigos começaram a trazer amigos, investimos em estrutura e equipamentos e hoje temos mais de 60 remadores fixos”, conta Marcos.

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O mesmo aconteceu com as canoas havaianas, que foram impulsionadas pela febre do Stand Up e que hoje têm mais adeptos que a prancha. “O Stand Up Paddle é, atualmente, o esporte que mais cresce no mundo, porque é uma atividade física de baixo impacto, que pode ser praticada por pessoas de todas as idades e que ainda proporciona a oportunidade de curtir o mar e a natureza”, explica Marcos. “E com a visibilidade que o SUP alcançou, outros esportes de remo, como a Canoa Havaiana, passaram a atrair novos praticantes e a procura tem aumentado cada vez mais”, completa.

Atualmente, Marcos e seu sócio, o preparador físico Marcelo Dias, que atua como instrutor no Paddle Club, mantêm uma estrutura profissional encontrada em poucos clubes ao redor do mundo, com uma guardaria com mais de 30 pranchas de SUP, para modalidades que vão da categoria Fun até as profissionais Downwind e Race, Canoas Havaianas OC6 (para seis pessoas), OC2 (duplas) e Single (individuais), embarcação de apoio e instrutores profissionais, graduados em Educação Física.

Além das aulas e treinos, que acontecem durante a semana inteira, o clube também promove Paddle Trips, que reúnem os alunos e frequentadores em expedições de remo. “Depois que aprendemos a remar e passamos a dominar a prática, surge a vontade de ir mais longe, de conhecer novos lugares e de superar nossos limites”, conta Marcos.

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A s expedições geralmente acontecem aos sábados e incluem roteiros como a travessia de canoa OC6 até a Praia do Bonete, que saiu do Paddle Club

às 6h da manhã com a equipe feminina remando 32 quilômetros até a praia, que é considerada uma das mais bonitas do Brasil, e retornou à base com a equipe masculina. Para garantir a segurança e o conforto dos participantes, as expedições são sempre acompanhadas por uma embarcação de apoio.

De Stand Up, a turma já remou por lugares paradisíacos como o Arquipélago de Alcatrazes e o Buraco do Cação e também costuma atravessar o canal e ir até a Praia de Guaecá, onde é possível praticar SUP Surf. Nestes casos, as pranchas são colocadas no barco e levadas com a equipe até o destino da remada.

Para celebrar o alto astral das remadas, no final de cada aula, treino ou expedição, a equipe mantém a tradição de se reunir em um círculo, que chamam de “Roda de Energia”, onde todos se confraternizam, fazem depoimentos sobre sua experiência e trocam boas vibrações. Fo

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CompetiçõesA excelente estrutura do Paddle Club Ilhabela atraiu atletas de elite como Paulo dos Reis, Vice-campeão Mundial de Windsurf Formula

One Design e Vice-campeão Brasileiro de SUP Race, a categoria veloz do Stand Up Paddle. Também treinam por lá o Waterman Alemão de Maresias, um dos maiores nomes do surf brasileiro, Luciana Möller, Campeã Brasileira de Canoa Havaiana OC6

em 2013 e Vice-campeã Brasileira de SUP em 2012 e, em suas férias anuais no Brasil, a Waterwoman Andrea Möller, campeão Mundial de OC6 e de SUP Downwind.

Equipes profissionais de outras cidades, como o Samu Team Brazil, da capital paulista, também utilizam a base de Ilhabela para treinar. O Samu, time com o qual Luciana Möller venceu o Campeonato Brasileiro de 2013, é Tetracampeão Brasileiro de Canoa Havaiana.

O clube também mantém uma equipe mista de Canoa Havaiana OC6 que tem participado de competições e já conquistou um título importante no ano passado, vencendo a Volta a Ilha de Santo Amaro, maior prova

Foto: Ronald Izoldi

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do mundo, em distância, da categoria OC6. A competição é organizada por Fábio Paiva, responsável por trazer a modalidade para o Brasil. Foram 75 quilômetros, remados em sete horas, por uma equipe mista de nove pessoas, com cinco mulheres e quatro homens se revezando com a ajuda de um barco de apoio ao longo de todo o trajeto.

Além da vitória inédita, o time recém formado, que mistura atletas como Paulo dos Reis, Luciana e Andrea Möller e Alemão de Maresias com um grupo de pessoas que começou a remar há pouco tempo e por lazer, também se orgulha de outro desafio superado: quando soube da prova de decidiu participar, a equipe começou a estudar alternativas para levar a canoa até Santos. Estavam tão entusiasmados que decidiram levá-la remando!O trajeto de 130 quilômetros foi percorrido em um dia inteiro de remada a bordo da Keala Maembipe. O nome da canoa presta duas homenagens: Keala é nome da filha de Andrea Möller (que no vocabulário havaiano significa 'caminho’) e Maembipe é o nome indígena dado a Ilhabela.

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Fazer a travessia de Ilhabela até Santos e vencer a tradicional prova, que reúne as melhores equipes do Brasil e contou com representantes de seis estados, estimulou a equipe de Ilhabela a treinar forte e se preparar para novos desafios. “Em 2014 queremos preparar nossa equipe e formar dois times fortes para participar das competições”, conta Marcos Möller, que também integra o time.

Para o segundo semestre deste ano, o Paddle Clube Ilhabela também está programando um desafio que vai dar a volta a Ilha. Serão dois dias de prova passando pelas paisagens paradisíacas de Ilhabela, desde praias selvagens e comunidades tradicionais até imensos paredões rochosos voltados para o mar aberto, enfrentando diferentes condições de mar e ventos. A ideia é que as equipes remem o dia todo, acampem na Praia de Castelhanos e concluam o trajeto no dia seguinte. A data e a programação completa da aventura serão divulgadas no site do clube: www.paddleclub.com.br Fo

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Clube do Remo

Para quem quer aprender a remar ou já é adepto da modalidade e quer voltar a treinar, o Paddle Club Ilhabela tem aulas e treinos diários de Stand Up Paddle e Canoa Havaina, para adultos de todas as idades e crianças a partir de nove anos, onde é possível aprender e aperfeiçoar técnicas de remada e conhecer os diferentes tipos de pranchas e canoas. Também são realizados clínicas

e eventos, inclusive corporativos, e Paddle Trips – expedições de remo para grupos, para diversos destinos da região. Em todas as atividades, os equipamentos e o suporte da equipe estão inclusos.

O clube também vende pranchas de SUP, incluindo um modelo exclusivo, batizado de Ilhabelinha, desenvolvido para proporcionar conforto nas remadas em uma prancha versátil, fácil de carregar e de transportar no carro ou no barco, e representa a marca de remos de carbono Quickblade, considerados os melhores do mundo.

Mais informações: Marcelo Dias – (12) 99139-1555 | facebook.com/paddleclubilhabela

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Brasa ConveniênciaEmpório traz linha de produtos que descomplicam o dia a dia.

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Conveniência é a palavra que facilita a vida. E nada melhor do que aliar conveniência à qualidade. Pensando nisso, a

Brasa Quintal do Churrasco, empório de Ilhabela especializado em artigos Gourmet, disponibiliza uma série de produtos e serviços que podem transformar o dia a dia. Muitos clientes assíduos da loja já têm utilizado com frequência esta facilidade, comprovando que a especialidade da Brasa vai muito além de um bom churrasco.

Confira algumas das opções práticas e saborosas, ideais para o almoço ou jantar, que não podem faltar na sua geladeira:

- Peça de filé mignon angus prime fresca, que pode ser porcionada e embalada a vácuo na forma que melhor atender a necessidade de cada um: medalhão, escalopinho, picadinho, tartare, ou seja, do jeito que o cliente quiser.

- Carne de patinho angus moída, embalada em pacotes de 500g, fresca, magrinha e saborosa. Perfeita para polpetone, bolonhesa, almôndega, hambúrguer caseiro, tartare, kibe, com legumes e outras receitas, inclusive para recheio de empanadas.

- Maminha black e red angus fresca para carne de panela, inteira ou porcionada em bifes para a semana. Bem preparada e de boa procedência é a favorita de muitos.

- Frango orgânico certificado: inteiro, filé de peito, sassami, coxinha da asa (drumet), meio da asa (tulipa), que podem ser temperados com ervas finas e vinho branco e embalados a vácuo.

- Na linha de peixes e frutos do mar, por enquanto há carpaccio de salmão, bolinho de bacalhau, lombo de bacalhau dessalgado e filé de salmão chileno. Mas, em breve, a loja terá novidades!

Av. São João 133, loja 3, Perequê.Tel. 12 – 3896-5927

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Restaurante Prainha do Julião foi eleito pela Revista Veja o “Melhor Bar de Praia do Litoral Norte”

Gastronomia

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A edição 2013/2014 do especial Comer & Beber – Litoral Paulista, publicado pela Revista Veja, chegou às bancas no final do ano passado, com 180 páginas que reúnem uma lista de 647

estabelecimentos, entre restaurantes, bares e endereços de comidinhas espalhados por doze cidades de praia que são destinos comuns para os paulistanos.

Além do roteiro, a revista, distribuída para leitores desses locais e algumas bancas da Grande São Paulo, apresenta os campeões em 34 especialidades, indicados por um time de 42 jurados.

No Litoral Norte, é Ilhabela que agrupa a maioria dos vencedores, a exemplo do estreante Prainha do Julião, premiado como o “Melhor Bar de Praia do Litoral Norte” e considerado um refúgio no sul de Ilhabela, longe do burburinho do centro.

O texto que anuncia a premiação do restaurante conta ainda um pouco da história da família Julião, que está naquela região desde o finzinho do século XIX e deu nome à praia, destaca a qualidade da música e dos pescados, escolhidos pessoalmente por Geraldo Julião, sublinha alguns dos pratos preparadas pela chef Ana Luisa Julião, responsável pela casa, e ressalta o charme e a traquilidade do local que se tornou ponto de encontro de moradores e veranistas de Ilhabela.

Fotos: Guilherme Andrade

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Camarão do tradicional restaurante Ilhasul também foi eleito o melhor do Litoral Norte pela Veja Comer & Beber

Outra novidade na premiação que é uma das mais cobiçadas da gastronomia paulista, o restaurante Ilhasul conquistou o primeiro lugar na inédita eleição da melhor receita de camarão, promovida pela edição 2013/2014 do especial

Comer & Beber – Litoral Paulista da Revista Veja.

A publicação destacou que o restaurante, que está a 25 anos em Ilhabela e é um dos mais famosos da cidade, tem decoração esmerada que inclui objetos trazidos de diversas partes do mundo pela proprietária, Elisabete Farjalla, e listou alguns dos vários pratos à base de camarões grandes e selecionados, que são a especialidade da casa.

Além das receitas especiais à base de camarão, que servem um quilo do crustáceo em tamanho GG, como o Camarão a Ilhabela (camarões grandes na casca, abertos ao meio, grelhados com molho de manteiga e alho. Acompanha arroz à grega ou branco e batatas coradas no alho) ou o Camarão Ilha Sul (camarões ao molho branco gratinado com catupiry e batatas coradas), o cardápio também tem Lagostas, Petiscos e Massas, Lulas, Peixes, Polvos, Ostras e Mariscos, além de uma adega completa com vinhos de várias regiões do mundo e uma bem elaborada carta de bebidas.

Gastronomia

Foto: Guilherme Andrade

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Jardim

Como cultivar alimentos orgânicos em espaços reduzidosA paisagista Marizeth Estrela, especializada em jardinagem orgânica e Feng Shui, alerta para as espécies de hortaliças e ervas mais apropriadas para compor uma horta vertical.

Ter uma horta com espécies variadas e alimentos sempre fresquinhos para enriquecer o sabor das receitas não precisa ser privilégio das

moradias com quintais. Isso é o que afirma Marizeth Estrela, paisagista, especialista em jardinagem orgânica e Feng Shui. Para Marizeth, uma parede é espaço suficiente para fazer uma horta vertical e ter ao alcance das mãos alimentos saudáveis e colhidos na hora.

Para escolher onde a horta será montada é preciso avaliar o espaço e a luminosidade disponíveis. “É importante dar prioridade a áreas com incidência de luz solar pela manhã, próximas a janelas ou mais ventiladas”, alerta a paisagista.

Escolhido o local, é necessário fixar uma treliça de ferro ou madeira na parede para o cultivo da horta. A treliça precisa ser colocada de forma que possa ficar com, pelos menos, 5 cm de distância da parede, para evitar problemas com infiltração e também garantir a boa ventilação das espécies. Em alguns espaços, o ideal é que seja feita uma impermeabilização na parede por profissionais qualificados.

Para o plantio, a dica da especialista é a escolha de vasos de acordo com a decoração do ambiente. Preferir as opções com características em comum, como

cor, material e formato é garantia para acertar. Quem não quer investir em vasos pode utilizar garrafas PET cortadas ao meio, canos de PVC ou vasos de barro. A montagem da horta vertical na treliça é feita com ganchos metálicos em formato de S. Esse tipo de gancho pode ser feito manualmente com arame, sem prejuízo ao resultado final. Eles são usados para fixar os vasos na treliça, mantendo-os suspensos. Quanto às espécies, Marizeth recomenda a escolha de hortaliças variadas. “Variedades como alface, tomilho limão, manjericão, orégano, sálvia, alecrim, pimenta, cebolinha, hortelã, salsa são as mais indicadas para o plantio. Frutos de pequeno porte, como o tomate-cereja, também se adaptam a solos com pouca profundidade”, explica. Segundo a paisagista, é natural que as raízes cresçam com o tempo, requerendo a poda e o replantio, mas esse é um cuidado eventual.

A recomendação de Marizeth é de que a terra escolhida seja um substrato orgânico, pronto para o uso. “Em um vaso, com profundidade de cerca de 30 cm, pode-se iniciar o plantio colocando 1/3 de argila expandida; o restante pode ser completado com terra adubada ou o substrato, cobrindo as raízes das mudas. Na hora de plantar, caso haja ervas daninhas ou outras invasoras, basta arrancá-las com as mãos.”

De acordo com a paisagista, uma rega diária é suficiente para as mudas se desenvolverem. Borrifar a água sobre as espécies ou molhar as mãos na água e sacudi-las sobre as culturas imitando o efeito da chuva é uma alternativa para não machucar as mudas mais sensíveis, como a alface, o tomilho e a hortelã. “A terra deve estar úmida, nunca encharcada. Esse cuidado na quantidade de água favorece a cultura e também evita que a água da rega escorra pela parede”, lembra Marizeth.

Para evitar a presença de insetos nocivos próximos às espécies cultivadas na horta vertical, o recurso utilizado pela paisagista é incluir na horta variedades como tagetes, gerânios, hortelã, citronela ou arruda. “Essas plantas funcionam como repelentes naturais.”

As hortas verticais são fáceis de fazer e não demandam muitos recursos, inclusive de disponibilidade de tempo do dono da casa. A alternativa para obter alimentos frescos, livres de substâncias nocivas à saúde, também pode dar um novo ar ao interior do imóvel, deixando o espaço mais convidativo e agradável. O bem-estar inclui quem pratica a atividade, que pode ser tida como um lazer, para relaxar e afastar preocupações.

Sobre Marizeth Estrela - O amor à natureza e a vocação para transformar espaços áridos em ambientes agradáveis, aconchegantes e cheios de vida foram as principais motivações que levaram Marizeth a dedicar-se ao paisagismo. Tendo iniciado seus estudos em 1996, especializou-se em Feng Shui e agricultura orgânica com mestres nacionais e internacionais. Sua formação inclui também a permacultura, a radiestesia e os florais. No mercado de paisagismo corporativo e residencial desde 1999, Marizeth acredita que o contato com as plantas pode transformar a qualidade de vida das pessoas, transmitir tranquilidade, paz e colocar cores em qualquer olhar.

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PINTAS: FIQUE DE OLHO NELAS!Uma pessoa pode ter, em média, de 30 a 400 pintas espalhadas pelo rosto e corpo. Observar os sinais de risco pode evitar o câncer de pele melanoma.

Pintas! Alguns têm muitas, outros um pouco menos. Mas é preciso que todos fiquem atentos a elas. A regra

do ABCD, divulgada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), ensina a identificar por meio do autoexame alterações nas pintas de um jeito simples, identificando Assimetria, Bordas irregulares, Cores não uniformes e aumento no Diâmetro das marcas. Feridas que não cicatrizam, coceira,

sensibilidade e mudanças na superfície da pinta também são alertas de risco que devem ser examinados juntamente com o médico. “As pessoas que possuem muitas pintas devem frequentar constantemente o dermatologista para verificá-las. Havendo qualquer suspeita, é preciso fazer uma biópsia. É importante que o câncer de pele melanoma seja detectado no início, quando tem grandes chances de cura”, afirma Amândio Soares, médico oncologista da Oncomed BH.

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É importante destacar que o câncer de pele é dividido em dois grandes grupos: melanoma e não melanoma. O primeiro é considerado uma entidade à parte, tem uma baixa incidência (cerca de 3 casos por 100.000 pessoas/ano) e história natural bastante diferente, sendo mais agressivos, de crescimento rápido e com maior potencial de disseminação para outros órgãos.

Os tumores de pele não melanomas são doenças muito mais comuns (cerca de 70 casos por 100.000 habitantes / ano), possuem um curso clínico mais indolente, lento crescimento e raramente disseminam para órgãos a distância (2 a 5% dos casos). Apesar de muito prevalente, apresenta baixa taxa de mortalidade e menos de 4% dos pacientes vão a óbito devido à doença.

“As áreas do corpo de maior acometimento de câncer de pele são aquelas mais expostas ao sol como face, orelhas, tronco (colo), braços e mãos. Contudo, o tipo melanoma pode surgir em áreas cobertas como no dorso (costas) e pernas. Por isso, ficar atento a qualquer alteração nas pintas é fundamendal”, explica o médico.

A principal forma de prevenção ao câncer de pele é evitar a exposição ao sol sem proteção. Recomenda-se o uso de chapéus, guarda-sóis, óculos escuros e filtros solares durante qualquer atividade ao ar livre. Deve-se evitar a exposição em horários em que os raios ultravioleta são mais intensos, ou seja, das 10 às 16 horas. Para o uso de filtros solares, é sugerida a reaplicação a cada duas horas. O ideal é que o Fator de Proteção Solar (FPS) seja, no mínimo, 30.

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Programa Municipal de Respeito AnimalPrefeitura de Ilhabela registra 1.200 animais castrados em 2013.

Nos últimos quatro anos, o Programa Municipal de Respeito Animal castrou um total de 5.556 animais entre cães e gatos. As ações ainda abrangem a implantação de microchips e feiras de adoção em parceria com a Apailha.

A Prefeitura de Ilhabela castrou no ano passado 1.218 animais entre 492 cães e 726 gatos, por meio do Programa Municipal de Respeito Animal.Em 2013, a equipe recolheu das vias públicas e por maus tratos 102 cães e 237 gatos que receberam banho, foram vermifugados, vacinados, castrados e

microchipados. Os animais recolhidos foram disponibilizados nas 23 feirinhas de adoção promovidas no ano passado pela Apailha (Associação Protetora dos Animais de Ilhabela) em parceria com a Prefeitura.De 2009 a 2013, o Programa castrou um total de 5.556 animais entre cães e gatos, machos e fêmeas. Só em 2013 foram vacinados 6.354 animais. O programa desenvolvido pela Secretaria da Saúde tem quatro vertentes, uma delas é o projeto Vira Amigo, que trabalha a Posse Responsável com orientações sobre como cuidar do animal, vacinar e castrar, além da identificação eletrônica permanente, efetuada por meio de microchip.Dentre os benefícios do microchip estão a identificação do animal em caso de roubo, de abandono ou maus tratos. O sistema de dados integra o Programa de Respeito Animal às clínicas veterinárias, ONG’s e a sociedade.Para castrar seu animal basta entrar em contato pelo telefone (12) 3895-7229 e 99106-8209. Todos os procedimentos são realizados no Centro de Controle Populacional, situado na Rua Rondônia, 24, Barra Velha, e devem ser agendados.

Da Mata e do MarO Programa também conta com os projetos “Animais da Mata” (animais silvestres) e “Animais do Mar” (animais marinhos). Quando recolhidos os mamíferos, aves e répteis são encaminhados para clínicas veterinárias e recebem todo tratamento necessário. Os animais marinhos são monitorados no local e quando necessário são removidos para assistência veterinária.

Adote um amigo!

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O Centro de Controle Populacional de Cães e Gatos de Ilhabela está com vários cães disponíveis para adoção, que foram recolhidos das ruas da cidade e estão à procura de um lar. Se você quer adotar um animal de estimação, tem espaço e disposição para receber um novo amigo, ou quer dar a um destes animais a chance de ter uma casa e uma família, esta é uma excelente oportunidade!Há cães machos e fêmeas de diferentes tamanhos e idades, além de gatos e gatas, todos castrados, vacinados e vermifugados. Para saber mais ou agendar uma visita para conhecê-los, entre em contato com a equipe do Centro de Castração: (12) 3895-7229.Periodicamente, os animais disponíveis também participam de Feirinhas de Adoção de Animais realizadas em bairros de grande circulação, como o Perequê, promovidas pela Prefeitura em parceria com a Apailha – Associação de Proteção de Animais de Ilhabela. Informe-se sobre as datas das próximas feirinhas, participe e ajude a divulgar.

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Padroeira

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Festa de Nossa Senhora D’Ajuda

Fé e tradição marcaram o Dia da Padroeira de Ilhabela.

O Dia de Nossa Senhora D’Ajuda e Bom Sucesso, padroeira de Ilhabela, foi comemorado no ultimo dia 2 de fevereiro, por devotos que percorreram as ruas da cidade em uma carreata seguida pela Missa Festiva na Igreja Matriz e pela tradicional procissão no centro histórico. A programação religiosa, que teve início no dia 23 de janeiro, contou também com uma novena que percorreu as paróquias de todos os bairros.

A carreata saiu da comunidade Nossa Senhora Aparecida, na Barra Velha, para percorrer as principais avenidas da cidade. Chegando a Igreja Matriz, na Vila, a tradicional Missa Festiva estava lotada com centenas de fiéis, com destaque para a grande participação do público jovem, que acompanharam atentamente as palavras do padre Daniel de Santo Inácio.

Em seguida, o andor de Nossa Senhora D’Ajuda e Bom Sucesso foi levado em procissão pelas ruas da Vila, como acontece a mais de 200 anos, emocionando devotos, moradores e turistas que acompanharam a celebração, encerrada com uma grande queima de fogos. Em seguida, foi anunciado o início da programação artística e cultura em homenagem à Padroeira, promovida pela Prefeitura de Ilhabela, com a organização da Secretaria de Cultura e Fundaci em parceria com a paróquia local.

Quermesse e shows musicais – entre os dias 3 e 9 de fevereiro, as festividades prosseguiram com a realização da quermesse e de diversos shows musicais, como Banda Zignal, João Marcos e Juliano, João Lucas & Diogo, Os Travessos e um belo espetáculo da Família Lima, que encantou o público com músicas clássicas interpretadas ao som de violinos, violoncelo, guitarra e teclado. Em um dos pontos altos do show, os instrumentistas Lucas e José Carlos desceram do palco e tocaram entre a platéia.

Padroeira de Ilhabela - A devoção a Nossa Senhora D’Ajuda faz parte da história e da cultura de Ilhabela a mais de dois séculos e foi trazida cá pelos colonizadores portugueses. A primeira capela em sua homenagem foi construída no final do século XVIII e substituída alguns anos depois por uma igreja, inaugurada em 2 de fevereiro de 1803.

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Em 1805, restaurada e ampliada, a igreja tornou-se Matriz, permitindo a emancipação político-administrativa da Capela de Nossa Senhora D’Ajuda e Bonsucesso que, em 3 de setembro daquele ano passou a se chamar Vila Bela da Princesa, denominação mais tarde substituída por Vilabela, Formosa e, finalmente, Ilhabela.

Oração de Nossa Senhora d’Ajuda

Lembrai-vos, ó doce Mãe, Nossa Senhora d’Ajuda, que nos foi dada por Jesus para nosso amparo! Cheios de confiança na Vossa bondade nós vos clamamos em nosso auxílio. Mãe querida Senhora d’Ajuda, acolhei benigna todas as nossas súplicas e dignai-vos atendê-las. Rogai por nós Santa Mãe de Deus, pra que sejamos dignos da promessa de Cristo. Amém!

Foto: Guilherme Andrade

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AnimaisSilvestres

Foto: Daiane Costa

Os animais e suas emoções... Em busca de um novo olhar...*Silvana Davino

“Todos os argumentos que provam a superioridade humana não eliminam este fato: No sofrimento os animais são semelhantes a nós.” PeterSinger - Filósofo e professor de bioética na Universidade de Princeton, autor de Libertação Animal (1975)

Questões relativas às emoções dos animais sempre geram debates, pois nosso relacionamento com

os animais pode ser diferente a depender do contexto.

Muitas pessoas podem demonstrar um grande amor pelos seus animais de estimação e ao mesmo tempo ser indiferentes ao sofrimento de outros animais que são vítimas das ações humanas.Já está mais que comprovado que os “animais não humanos” têm emoções e sentimentos. Eles sentem dor, alegria, tristeza, medo, prazer, empatia, tédio, ansiedade. São seres sencientes. (*).

*Senciência animal - Um animal é um ser senciente porque tem a capacidade de sentir - sensações e sentimentos. A senciência é a capacidade que um ser tem de sentir conscientemente algo, ou seja, de ter percepções conscientes do que lhe acontece e do que o rodeia.

Os animais em cativeiro sofrem de tortura psicológica e estresse. Vivem confinados, sem relações sociais entre membros da mesma espécie. A situação deles piora em circos e parques aquáticos, onde podem sofrer castigos como parte do seu treinamento.

Muitos deles começam a ter reações anormais como agressividade, automutilação, matam suas crias, andam em círculos. O abuso aos animais também existe em laboratórios de pesquisa e nas fazendas de criação.

Hoje em dia, ainda por lei, os animais são considerados objetos e os humanos sujeitos de direito. (na língua inglesa, o pronome que os denomina é “it” (isto, isso), não são “she” (ela) nem “he” (ele), fato que se constata ainda nos textos acadêmicos.

Foto: Divulgação

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*Silvana Davino é membro do GT Animais Silvestres de Ilhabela.

Dúvidas, críticas ou sugestões podem ser enviadas por e-mail: [email protected] ou pelo facebook: Preservação de Animais Silvestres.

Essa nova maneira de ver e perceber o sofrimento dos animais vem se intensificando nesta última década. Vários zoológicos do mundo fecharam por valores éticos. Seus animais foram enviados a santuários ecológicos e alguns deles puderam ser reabilitados e voltar para a natureza.

Os parques temáticos com golfinhos e outros animais marinhos não estão sendo vistos com bons olhos. Recentemente foi lançado o filme chamado “Blackfish”, um documentário que faz uma crítica ao parque Sea Word, na Flórida.

Aqui no Brasil, a Prefeitura do Rio de Janeiro recentemente paralisou a obra do aquário alegando que a vida marinha não pode ser confinada para o resto da vida num aquário.Mas, ainda no nosso dia-a-dia é comum encontrar casas que mantém animais silvestres em cativeiro e que são tratados como pets. São aves, na grande maioria, nativas e exóticas, mas também existem vários registros de cativeiro de jabutis, répteis e alguns mamíferos, como macacos. A compra de um animal destes representa um compromisso com a vida dele, que pode se estender por até 70 anos. Quem não conhece alguém que tem um papagaio ou uma arara em casa? São aves muito ativas e inteligentes, que voam de 20 km a 50 km por dia em busca de alimento e dormitório, vivem em grupos e sentem necessidade de relação social. Em casa, dentro de uma gaiola, ficam privadas de voar, além de ficarem sozinhas a maior parte do tempo.

Afinal, até onde chega o nosso respeito pelos animais? Quais destas atitudes condenamos ou aceitamos?

Sem extremismos: não precisamos humanizar demais nossos animais de estimação nem desconsiderar os demais animais silvestres. Precisamos sim, fazer escolhas mais éticas e ficar mais atentos ao bem-estar animal. Observar e questionar nossas atitudes quando encontramos um animal silvestre em cativeiro, quando vamos a um zoológico, quando comemos carne sem conhecer o frigorífico e até mesmo quando compramos um cosmético.

Foto: Divulgação

Fotos: Divulgação

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Carnaval em IlhabelaProgramação terá ‘esquenta’ com bandas de marchinhas de São Luiz do Paraitinga

Pré-Carnaval “Tirando a Craca” será entre os dias 21 e 23 de fevereiro, na Vila. Já o Carnaval começa no dia 28 com blocos, escolas de samba e o tradicional Banho da Doroteia.

A Prefeitura de Ilhabela preparou um grande evento uma semana antes do Carnaval. De 21 a 23 de fevereiro os foliões poderão se divertir no “Tirando a Craca” com três bandas que fazem a história do Carnaval de marchinhas de São Luiz do Paraitinga. “O Carnaval vai começar mais cedo na ilha e este ano vamos ter as músicas de antigamente com as marchinhas de São Luiz. A ideia é proporcionar lazer para os moradores e também atrair turistas para a cidade uma semana antes do Carnaval”, destaca

o prefeito Toninho Colucci.

A banda Bêdesol, de Ilhabela, vai abrir todos os dias do Pré-Carnaval. Na sexta (21/2), a festa começa às 22h com a animação de Tânia Moradei e sua banda. A banda Confrete é atração do sábado (22/2). No domingo (23/2), o Pré-Carnaval começa um pouco mais cedo, a partir das 17h, com a banda “Estrambelhados”.

São Luiz do Paraitinga acabou criando o seu próprio Carnaval tendo as marchinhas como trilha sonora, no início da década de 1980. Pois antes havia uma crença na cidade de que “em quem pulasse carnaval nasceria rabo e chifre” e que a folia “era coisa do diabo”.

Um movimento popular rebelou-se e, como é característico das marchas de Carnaval, a história virou tema de humor. São canções que falam do cotidiano, do taxista, do motorista de ônibus, da costureira, entre outros temas que no fundo espelham a identidade caipira.

Tânia Moradei - A cantora Tânia Moradei é fruto da história musical de São Luiz. Desde criança, ela participa de manifestações da cultura popular e criou seu próprio repertório e crescendo dentro do Carnaval de Marchinhas. Em comemoração aos seus 20 anos de carreira, Tânia vai trazer para Ilhabela o show “Fantasias” junto com sua banda: Marko Aurélio (violão e vocal), Chokito (bateria), Kabé Pinheiro (percussão), Lucas (contrabaixo), Quadô (saxofone), Ronan (trombone) e Cirilo (trompete).

Confrete - A banda “Confrete” há 14 anos representa diversas composições populares dos músicos luizenses. Hoje seus componentes fazem o “frete” das marchinhas nos caminhões dos blocos que saem pelas ruas do centro histórico de São Luiz do Paraitinga. O show “Festas, Fogos e Para-raios” que a Confrete traz para Ilhabela tem a proposta de mostrar aos expectadores a imensidão da cultura luizense, sua criatividade e originalidade.O grupo é formado por: Alexandre Peixe (teclado e voz); Joana Egypto (voz); João Gaspar (guitarra e voz); Gustavo Oliveira (contrabaixo e voz); Chokito (bateria); Eder (trompete); Cirilo (trompete); Ronan (trombone); Ivan (trobone) e Quadô (saxofone).

Estrambelhados - O show dos Estrambelhados prova que a marchinha luizense não pode ficar restrita apenas ao Carnaval. No trabalho da banda, a marcha foi preservada como estilo musical fundamental, mas não deixou de receber influência de diversos ritmos como o pop, o rock, e o reggae - aliados a influências rítmicas locais – como congadas, folias, moçambiques – criando uma musicalidade nova. O trio de metais se destaca no grupo como elemento explosivo e contagiante nos arranjos, característica muito presente nos carnavais de Paraitinga. A banda é formada por: Neto Campos (teclado e voz); Rodolfo Santana (violão e voz); Leandro Barbosa (viola caipira, violão e voz); Rafael Cursino (violão); Renato Frade (contrabaixo); Léo Couto (saxofone); Lucas Augusto (trompete); Flávio Júnior (trombone); Paulo Ricardo Buiú (bateria) e Nhô Lambis (percussão).

Bêdesol - A banda ilhabelense “Bêdesol” vai abrir os shows das bandas de São Luiz durante o Pré-Carnaval “Tirando a Craca” e vai animar as matinês no Perequê, na Vila e na Praia Grande, durante o Carnaval. Formada apenas por músicos locais, a banda ilustra todo o seu repertório com as marchinhas mais conhecidas do público.

Carnaval da Copa

E o Carnaval 2014, que começa no dia 28 de fevereiro, já tem a sua programação definida, com desfile de blocos, escolas de samba, bailes populares e o tradicional Banho da Doroteia, que mais uma vez será realizado na Praia Grande e na Vila. O tema do Carnaval é a Copa do Mundo: “Ilhabela – A Praia da Copa é aqui!”. Confira a programação completa em: www.ilhabela.sp.gov.br

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*José Augusto Menegatti é Professor de educação física formado pela Universidade de São Paulo. Foi preparador físico de equipes de voleibol masculinas e femininas com passagens por seleções paulistas e Brasileiras. Durante 30 anos de trabalho com o esporte desenvolveu técnicas que trazem resultados rápidos e eficientes. Atualmente desenvolve um trabalho pessoal direcionado para a Reabilitação e Condicionamento Morfofuncional. Atende a pessoas que buscam saúde e bem estar e atletas de alto rendimento. Em 1989 fez o treinamento para a aplicação do Método Rolfing® de Integração Estrutural no Rolf Institute (Boulder- Colorado). Foi instrutor desta instituição de 2002 até 2009. É co proprietário de um Centro de Estudos em Fluência Motora em Ilhabela/ SP onde oferece grupos de estudos para Educadores e Fisioterapeutas. Para saber mais: [email protected] / (12) 3896-1135

Dor nas costas – Já sofreu ou sofre com isso?

Há realmente situações em que as dores nas costas soam como um alarme para casos patológicos que precisam ser vistos pela medicina. A maioria dos casos, no entanto, surgem de hábitos inadequados: má postura, sedentarismo, obesidade...

Má postura - Essa é a razão mais comum!A espinha humana é composta de 7 vértebras cervicais (pescoço), 12 vértebras torácicas (tronco), 5 vértebras lombares, o sacro e o cóccix. As vértebras formam 4 curvas morfofuncionais importantes para a ação de sustentação de peso e de absorção de impactos. Essas curvas, quando bem posicionadas, fazem com que as vértebras fiquem em posição neutra e se movimentem adequadamente. E é desta forma que cumprem eficientemente o papel de sustentar peso e absorver impacto. Se estiverem fora desta posição neutra quando receberem impacto vindo de qualquer área, as vértebras estarão vulneráveis e podem se lesionar, causando dor e baixo nível de eficiência morfofuncional.

Hábitos inadequados de se movimentar!Acrescente aos impactos das forças destrutivas de posturas inadequadas o efeito lesivo das maneiras erradas de se movimentar. Movimentação inadequada é ruim para todas

as articulações, não apenas para a espinha.

Movimente-se corretamente!A boa notícia é que nós estamos o tempo todo renovando estruturalmente os ossos, tendões, ligamentos, cartilagens, músculos, sangue, pele, enfim, praticamente toda a morfologia humana é renovada ao longo da vida. Para que este processo

biológico aconteça de maneira eficiente e os tecidos se renovem fortes e resilientes é necessário se movimentar de maneira adequada e intensamente todos os dias.

As dores surgem principalmente como consequências da falta de força para sustentar posturas adequadas. Para adquirir essa força de sustentação postural é preciso estar se movimentando (treinando) intensamente todos os dias. Lembre-se também que se você treina por uma hora e passa o restante do dia sentado e adotando posturas e movimentações inadequadas, essa sua hora de treino não adianta em nada para que você não tenha dores nas costas ou em qualquer outra área.

Obesidade. É importante mudar os hábitos.Isso você já sabe: obesidade é um fator limitante para uma boa postura e também para o

nível de eficiência da morfofuncionalidade humana. Como consequência, a pessoa obesa além de dores também se torna extremamente vulnerável a determinados

tipos mortais de doenças. Mesmo havendo concordância da medicina e outras áreas da saúde a respeito dos efeitos maléficos para a saúde e o bem estar é impressionante como a cada dia aumenta o número de adultos e crianças obesas. Dores nas costas já não é uma situação que envolva apenas adultos. Crianças e adolescentes também estão sendo atingidos.

Alimente-se bem, durma bem e bons treinos!

SuaSaúde

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