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é o foco Coaching Tutoria Orientação autonomia Liderança Nosso aluno! Revista do Colégio Unidade Jardim O papel da educação infantil Coaching: grandes decisões - Pag.19 Escrever bem é fundamental - Pag. 10 Educação bilíngue - Pag. 26 Ampliada: brincando e aprendendo Pag. 6 Desenvolvimento pessoal e emocional dos alunos Pag. 18 Pag. 24 Edição 2013

Revista Informando - Edição 2013

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é ofoco

Coaching

Tutoria

Orientaçãoautonomi

a

Lidera

nça

Nosso

aluno!

Revista do Colégio Unidade Jardim

O papel da educação infantil

Coaching: grandes decisões - Pag.19

Escrever bem é fundamental - Pag. 10

Educação bilíngue - Pag. 26

Ampliada: brincando e aprendendoPag. 6

Desenvolvimento pessoal e emocional dos alunos Pag. 18 Pag. 24

Edição 2013

Page 2: Revista Informando - Edição 2013

editorial

indice

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Ponto de vista___ ___________________________3

Aconteceu __________________________________4

Educação Infantil _____________________________6

Fundamental I _______________________________10

Fundamental II _______________________________14

Ensino Médio ________________________________19

Especial _________________________________.__22

Ampliada ___________________________________24

Ampliadinha ._________________________________25

Bilíngue ____________________________________26

Idiomas ____________________________________27

Tecnologia _________________________________28

Cultura ____________________________________.30

Esportes __________________________________31

Novidades _________________________________32

Ex-alunos __________________________________34

Projetos __________________________________36

Equipe docente ____________________________38

Olimpíadas Acadêmicas ______________________.39

É com muito orgulho que apresentamos a Revista In-formando 2013.

A partir desse ano, nosso jornal dá espaço à revista, que tem como proposta trazer entrevistas e matérias mais completas, explorando conteúdos que foram desenvolvidos ao longo do ano, design mais sofisticado e maior conforto no espaço de leitura.

Tudo isso foi planejado para valorizar ainda mais as atividades e conquistas dos nossos alunos, que crescem a cada ano.

Durante a leitura, todos irão acompanhar as notícias de cada nível, bem como as principais atividades realizadas. Entre os destaques, estão os projetos que visam ao desenvolvimento acadêmico, pessoal e emocional dos alunos, e as novidades trazidas pela escola para enriquecer ainda mais o projeto pedagógico.

Vale a pena investir um tempinho na leitura para conhecer, a fundo, as principais características que fazem do Colégio Unidade Jardim uma das melhores escolas de São Paulo.

Boa leitura!

Equipe do Colégio Unidade Jardim

Expediente

Editor responsável: Fernanda Barbosa da Silva Projeto gráfico: Anderson BorgesConselho editorial: Daniel Contro (diretor geral), Alvaro Z. Aranha (vice-diretor), Stella Maris G. Poças (diretora Ed. Infantil), Ana Claudia B. de Andrade (diretora do E. Fundamental I), Claudia Verginia D. Joaquim (diretora E. Fundamental II e E. Médio), Milton Sgambatti Júnior (diretor de Novas Tecnologias)Colaboração: professores da Educação Infantil, Milton Sgambatti Júnior, Lisie de Lucca, Edson Eziquiel, Cátia Baroncelo, Carolina de Almeida, Raquel Dommarco , Valéria Moraes, Cristiane Bastos, Fernanda Ferreira Santos, Renata M. L. Romero, Claudia Verginia D. Joaquim, Mateus Moreira, Elaine C. V. Cobos, Karen Secco, Renata Filipini, Juliana R. Casadei, Michele Rascalha, Sami Jomaa, Erica da S. P. Araújo, Marisol Parente, Luana Cândido, José Willian Costa, Rebeca F. Contro.Fotos: Tiago A. Spalatto e arquivo do Colégio Unidade JardimTiragem: 3 mil exemplares

COLÉGIO

Rua Silveiras, 70 - Vila Guiomar - Santo André - SP - Cep: 09071-100 Tel: (11) 4993-5200www.colegiounidadejardim.com.br

Page 3: Revista Informando - Edição 2013

PONTO DE VISTA

Geração com e sem músculos“Caminhava com os filhos rumo

à escola. Em uma mão a mochila do menor. Nas costas, a do irmão. Distava uns cem metros da entrada principal, quando cruzei com uma senhora na direção oposta. Fez sinal que desejava falar-me. Paramos. Era uma bedel da escola.

- Que é isso?, indagou, olhando as mochilas penduradas em meu corpo.

- São materiais dos meus filhos...- Materiais de quem? Inquiriu

incisiva. E, sem autorização, tomou cada uma das mochilas, entregando-as às crianças.

- Levem-nas, garotos. Saiu, deixando-me a primeira lição do dia...” (relato de uma mãe do Jardim cujos filhos estudaram dois anos numa escola europeia). Vivemos o paradoxo de uma geração com vistosos músculos, torneados nas academias, mas sem têmpera para muitos desafios mais leves da vida.

Vejam este dado: de cada dez jovens que iniciam a universidade privada, seis reiniciam... A causa? Dizem não gostarem do curso. Análise mais fina, todavia, evidencia que desistem porque há conteúdos duros pelo caminho...

Durante muito tempo se pensou que os traços mais incensados das grandes biografias da história decorressem das

dádivas ínsitas da genética.A genética exerce seu peso, contudo,

estudos atestam que ela perde para a atitude quando se trata de adquirir os traços nobres de caráter. O velho dito de que o hábito faz o monge ainda tem voga. O que mais diferencia o homem dos animais reside na distinção entre os dados da genética e os da cultura. O animal transfere ao descendente os códigos estáticos da matriz genética. O homem, por sua vez, acumula o legado crescente da cultura.

Sobre a vida escolar de nossos filhos, é imprescindível compreender em que ponto termina o domínio das aptidões e começa o da atitude.

A história registra um rol intérmino de personagens, aparentemente desprovidos de aptidões , mas autores de feitos notáveis, explicados pela tenacidade e superação.

O dislálico Demóstenes curou-se com gargarejo de seixos colhidos das orlas do mar Egeu, para tornar-se o Pai da Oratória Universal. De um Disraeli irresoluto - molhou as vestes na estreia da tribuna do Parlamento - a persistência fez o líder reverenciado da Grã Bretanha. Do nosso Aleijadinho, suas obras trovejam.

Um estudo americano mostra que qualquer habilidade repetida dez mil vezes ganha padrão de excelência.

Ninguém nasce organizado, caprichoso, perseverante. Aprende-se a sê-lo. A família e a escola são os ambientes naturais de aquisição desses traços desejáveis. Escolas erram ao exigir quase nada de seus alunos. Pais imitam a escola quando poupam os filhos de seus afazeres rotineiros, ainda que trabalhosos.

A diferença entre proteger e superproteger é tênue, mas letal. A primeira pode salvar, a segunda sempre aniquila. Gosto do provérbio que diz: “não fracassamos enquanto não desistimos”. Nossa cultura tupiniquim tende a desresponsabilizar os filhos, incluída a lide escolar. Cremos, equivocadamente, que gastar mais tempo na escrivaninha, queimar a pestana na matemática, faz mal à pujança cerebral. Na academia, pagamos para que ganhem músculos levantando peso. Na vida escolar, aliviamos o ônus que gera musculatura cognitiva... E assim inventamos a fórmula inovadora de criar filhos com e sem músculos.

Daniel B. Contro Diretor Geral do Colégio Unidade Jardim

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ACONTECEu

Adaptação

Páscoa Solidária

Dia das Mães

Reunião de Pais

Selo Escola Solidária - 10 anos

A semana de adaptação foi um sucesso. Os alunos novos iniciaram as aulas alguns dias antes para conhecerem o espaço escolar e a equipe pedagógica, além de fazerem uma revisão dos conteúdos essenciais para cada série.

Mais uma vez, os alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental realizaram a campanha Páscoa Solidária, doando caixas de bombom e fraldas geriátricas a instituições beneficentes.

Os alunos da Educação Infantil ao 3º ano do Ensino Fundamental fizeram uma linda homenagem às mamães, em comemoração ao dia delas! O evento aconteceu no auditório da escola e deixou as mães emocionadas!

O ano letivo teve início com as reuniões de pais, em que a direção reforçou a proposta pedagógica e a filosofia da escola, bem como os principais tópicos do Regimento Escolar. Ao final, os pais conheceram a equipe pedagógica e os professores.

O Colégio Unidade Jardim foi reconhecido com o “Selo Escola Solidária - 10 anos”, por estar comprometido com uma educação fundamentada nos ideais de solidariedade, participação social e cidadania, devido aos projetos “Dia Solidário” e “Voluntários da Paz”.

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Festa Junina

Mostra de Teatro

A de Amigos, A de Amizade

Nosso “arraiá” foi bom demais! Alunos, pais e convidados se divertiram com as atrações oferecidas. Além das apresentações das crianças, havia barracas e comidas típicas, brinquedos infláveis e bingo beneficente.

No mês de maio, os alunos do curso de Teatro realizaram uma Mostra de Cenas para as turmas da Escola Ampliada. O evento serviu para mostrar um pouquinho do importante trabalho desenvolvido nas aulas.

A apresentação do projeto “A de Amigos, A de Amizade” desenvolvido pelas turmas do 2º ano do Ensino Fundamental aconteceu no dia 25/8. Os alunos deram um show de alegria e talento e mostraram aos pais um pouco do que aprenderam durante o semestre.

Dia dos Pais

Jogo professor x alunos

No dia 8/8, os alunos da Educação Infantil ao 3º ano do Ensino Fundamental fizeram uma linda homenagem aos papais. Na apresentação, as crianças cantaram, declamaram poemas e entregaram um lindo presente!

Na semana do “Dia Solidário”, aconteceu o tradicional jogo de vôlei entre os alunos e os professores do Ensino Médio. Mais uma vez os alunos capricharam na torcida e na organização.

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INFANTIL

A importância da Educação InfantilEstudos comprovam que é na Educação Infantil

que o cérebro humano conhece o seu período mais rico de desenvolvimento e estruturação. Portanto, é fundamental ressaltar a importância da qualidade do trabalho docente e a adequação dos espaços de estimulação para esta faixa etária.

Na Unidade Jardim Kids, em todos os níveis (do Minimaternal ao 1º ano EF), as atividades que compõem o projeto pedagógico visam favorecer o desenvolvimento cognitivo, motor e emocional das crianças, respeitando as características e limitações de cada idade.

Minimaternal (Idade: 1 a 2 anos)No Minimaternal, os alunos fazem muitas atividades sensoriais e

trabalham com vários materiais, como tinta, papéis, grãos, algodão,

lixa, entre outros, sem contar as ricas vivências nas aulas de culinária.

São atividades lúdicas e flexíveis que respeitam a faixa etária, já

que este nível não faz uso de cadernos. Uma das atividades mais

importantes é a “caixa do final de semana”, que tem como objetivo

trabalhar a socialização e a troca de experiências, novidades,

curiosidades etc. A caixa é sorteada toda sexta-feira, retornando para

escola na segunda-feira com objetos que ajudem a criança a contar

para os amigos como foi o seu final de semana!

Maternal (idade: 2 a 3 anos)O objetivo do Maternal é estimular o desenvolvimento da criança em todos os aspectos. Valorizar o que a criança faz e fala, proporcionar o desenvolvimento de sua autoestima e favorecer a expressão de desejos, sentimentos, vontades e desagrados, permitindo a aquisição progressiva da autonomia.

Além disso, possibilitamos que a criança construa a sua identidade por meio das brincadeiras, das interações socioculturais e das vivências de diferentes situações, levando em consideração a sua capacidade de tomar decisões e respeitar regras de convivência.

Infantil (idade: 3 a 4 anos)No Infantil, o projeto foca a socialização, a identidade e a autonomia, além do desenvolvimento das habilidades motoras e da ampliação do vocabulário. O contato com a leitura e a escrita acontece em atividades lúdicas e significativas, que contemplam diferentes textos literários.

A música e as artes plásticas também permeiam a rotina dos alunos, com atividades de pintura, dobradura, colagem, modelagem, entre outros recursos, que estimulam a percepção e a sensibilidade.Nessa fase, os alunos também aprendem sobre cores, formas geométricas, relação número e quantidade, além de adquirir noções de tempo e localização dos objetos no espaço. 6

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Infantil I (idade: 4 a 5 anos)

No Infantil I, os alunos começam a identificar as letras do alfabeto

e aprendem a reconhecer o próprio nome. Participam de leitura de

diferentes gêneros textuais e usam a linguagem oral para conversar,

brincar, se comunicar e expressar seus desejos.

Também são capazes de realizar e recitar a sequência numérica

em situações de jogos e brincadeiras, resolver situações-problema

e representar quantidades com diferentes estratégias, utilizando

desenhos e números.

Ao longo do ano, apresentam maior autonomia nos diversos

momentos da rotina escolar.

Infantil II (idade: 5 a 6 anos)O objetivo do Infantil II é favorecer o contato das crianças com

as diferentes áreas do conhecimento: Linguagem Oral e Escrita, Matemática, Natureza e Sociedade e outras.

Na Linguagem Escrita, por meio de diferentes situações e atividades, exploramos a leitura do próprio nome e nome dos amigos, leitura e escrita de parlendas, adivinhas e listas, favorecendo a construção das hipóteses textuais.

Na Matemática, o objetivo é ampliar o conhecimento por meio de jogos, brincadeiras e situações planejadas, possibilitando, assim, a comunicação de ideias matemáticas.

Diferentes situações-problema são exploradas, partindo do cotidiano ou não, para que as crianças possam resolvê-las de acordo com suas hipóteses.

1º ano (idade: 6 a 7 anos)O 1º ano constitui uma possibilidade para qualificar o ensino e a aprendizagem dos conteúdos da alfabetização e do letramento, mas não se deve restringir o desenvolvimento das crianças dessa idade exclusivamente a isso. Portanto, é importante que o trabalho pedagógico assegure o estudo das diversas expressões e de todas as áreas do conhecimento.

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INFANTIL

Mostra de Projetos

Novo laboratório de Informática

Sala de Relação e Fazer – mais um importante espaço de aprendizagem e desenvolvimento

Para encerrar o primeiro semestre, os professores da Educação Infantil organizaram uma linda mostra educacional. A exposição apresentou as atividades relacionadas aos projetos desenvolvidos com os alunos ao longo do semestre.

Na Reunião de Pais, os responsáveis puderam conferir de perto o belo trabalho feito pelos professores e pelas crianças.

No primeiro semestre, o laboratório de Informática da Unidade Jardim Kids foi reformulado e recebeu 22 Ipads que serão utilizados durante as aulas.

Segundo as professoras do Maternal, o novo recurso deixou as aulas muito mais dinâmicas. “Os aplicativos próprios para cada faixa etária tornam as aulas mais interessantes. Em um simples toque, as crianças fazem um leão virar um gatinho, por exemplo. É essa interatividade que atrai os pequenos e enriquece o processo educativo, tornando os conteúdos mais dinâmicos e motivadores”.

Outra novidade no prédio da Educação Infantil é a Sala de Relação e Fazer, que consiste em um ambiente de interações e estímulos, visando contribuir com o processo de ensino e aprendizagem.

Neste espaço, os professores desenvolvem atividades envolvendo jogos e brincadeiras, que estimulam o raciocínio lógico, a psicomotricidade, a coordenação motora e os aspectos cognitivos, favorecendo o desenvolvimento integral dos alunos.

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Alguns momentos do semestre

Período de adaptaçãoO período de adaptação é um dos momentos mais importantes

do ano. A chegada dos alunos na escola é conduzida com muito cuidado e carinho para que a adaptação aconteça de forma gradativa e tranquila. Nessa fase, os professores utilizam diversos recursos e priorizam as atividades ao ar livre, proporcionando às crianças momentos prazerosos e ricos em aprendizado.

PáscoaA comemoração da Páscoa contou com a visita do coelho e

a tradicional fábrica de chocolate, onde os alunos montaram saquinhos de bombons para serem entregues a crianças carentes.

Visita da Tracinha (1º ano)No primeiro semestre, as turmas do 1º ano visitaram a Cidade do

Livro, onde aprenderam sobre a importância da leitura e o cuidado com os livros. Em agosto, receberam a visita da Tracinha, um dos personagens que conheceram no passeio.

Visita dos avós (Infantil I)Para enriquecer ainda mais o projeto “Brinquedos e

Brincadeiras”, os alunos do Infantil I receberam a visita dos avós, que compartilharam com as crianças suas vivências, relembrando e ensinando brincadeiras antigas.

Projeto Turma da Mônica (Infantil)Os personagens da Turma da Mônica visitaram os alunos

do Infantil para apresentarem conceitos do projeto “Árvores Frutíferas”, desenvolvido no primeiro semestre.

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Oficinas de PaisOs pais dos alunos do Maternal ao 1º ano tiveram a

oportunidade de participar de oficinas ministradas pelos professores para conhecerem um pouco mais do trabalho realizado nas aulas, esclarecer dúvidas e receber orientações para eventuais intervenções cotidianas.

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AAA

B

BD

DE AA

C

C

Fundamental I

Uma das competências que devem ser desenvolvidas durante o Ensino Fundamental é a produção escrita. Escrever bem e de forma correta, respeitando a norma culta da nossa língua, é uma habilidade que será cobrada do estudante durante toda a sua vida acadêmica, profissional e pessoal.

Para inserir o aluno no mundo da escrita, o Colégio Unidade Jardim realiza projetos especiais, que visam trabalhar a produção textual, bem como o aprimoramento da compreensão e da interpretação de texto.

No Ensino Fundamental I, esses projetos ganham vida nas aulas de Língua Portuguesa, quando os alunos aprendem, por meio dos textos, a expressar suas ideias, valores e sentimentos.

Durante as aulas, as crianças descobrem que, para escrever um bom texto, é necessário ter técnica, coesão e coerência, além de um bom vocabulário. Todo esse processo

Projetos especiais melhoram a produção textual dos alunosEscrever bem é fundamental

Enzo Nakaoka Suguino, do 4º ano C

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é trabalhado nos quatro projetos desenvolvidos com as turmas do 2º ao 5º ano: “Caderno de Palavras”, “Meu Dicionário Pessoal”, “Caderno dos Grandes Escritos” e “Aulas de Redação”.

O “Caderno de Palavras” tem como objetivo explorar o vocabulário e a ortografia. “Periodicamente, de acordo com os conteúdos trabalhados nas diversas disciplinas, os alunos são convidados a escreverem e explorarem novas palavras por meio de ditados, caça-palavras e frases, sempre dentro de um determinado contexto”, explica Ana Claudia B. de Andrade, diretora do Ensino Fundamental I. “Após cada atividade, eles realizam a autocorreção, tendo a oportunidade de rever e corrigir seus possíveis erros”, diz.

Com o projeto “Meu Dicionário Pessoal”, por sua vez, os alunos aprendem o significado de novas palavras e expressões e constroem

seu próprio dicionário.Já no “Caderno dos Grandes

Escritos”, concentram-se a leitura e a cópia de textos importantes para a humanidade, como clássicos da literatura, documentos, tratados, entre outros.

O projeto “Aulas de Redação”, por sua vez, acontece semanalmente e conta com um material específico elaborado pelas professoras. Assim, desde cedo, os alunos aprendem a escrever e criar textos de qualidade, seguindo os passos de um bom escritor.

Segundo a professora Maria Cecília Oliveira Caires, do 3º ano, a proposta desenvolvida para a ampliação do trabalho com a escrita envolve a diversidade textual e suas particularidades em relação à estrutura formal e à linguagem específica de cada gênero, bem como a ampliação do vocabulário e apropriação da ortografia de forma significativa e contextualizada. “Também tem como objetivo

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AAA

B

BD

DE AA

C

C

Poema transcrito pelo aluno Enzo Nakaoka, do 4º ano C, no Caderno dos Grandes Escritos.

O cuidado e o capricho dos alunos com os cadernos são marcas registradas

do projeto.

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desenvolver no aluno a autonomia e a criatividade na produção de seus próprios textos, empregando a linguagem formal e as regras básicas na estruturação deles”, diz.

Assim, diversos gêneros textuais são trabalhados ao longo do projeto, e os alunos aprendem a compreender as mais variadas formas de escrita e se expressar por meio delas, ampliando suas possibilidades de atuação acadêmica e, no futuro, profissional.

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Fundamental I

Tecnologias que facilitam o aprendizado

Faz tempo que a utilização da tecnologia em sala de aula é uma realidade no Colégio Unidade Jardim. A escola foi uma das primeiras na região a adotar recursos tecnológicos para deixar as aulas mais atrativas e dinâmicas.

No Ensino Fundamental I, além do kit multimídia disponível em todas as salas de aula, a equipe conta com dois laboratórios móveis, com 40 tablets cada, para uso exclusivo dos alunos. “A utilização de recursos tecnológicos cria uma parceria entre docentes e estudantes que trocam experiências, e, com isso, o interesse pela aula aumenta significativamente. Os alunos se sentem colaboradores e não apenas seres passivos na construção de seus conhecimentos”, diz o Prof. Milton Sgambatti Júnior - diretor de Novas Tecnologias.

Outro recurso muito utilizado pelos professores é o CPS (Classroom Performance System) - sistema que permite ao docente coletar e analisar de forma instantânea as respostas

dos alunos, que são dadas por meio de um controle remoto.

No primeiro bimestre, durante uma aula de revisão de Língua Portuguesa, as professoras dos 3os anos elaboraram um “quizz” com questões relacionadas ao conteúdo da prova bimestral, para avaliar o nível de conhecimento da turma. Ao ler a pergunta projetada no telão, os alunos tinham que, imediatamente, selecionar a resposta certa no controle remoto. “Assim, pudemos

constatar rapidamente as dificuldades de cada um, visto que o programa oferece um relatório detalhado com o desempenho dos alunos”, explica a Profª. Maria Cecília O. Caires, do 3º ano.

Tudo isso evidencia que, quando bem utilizados, esses recursos se transformam em ferramentas de aprendizagem, facilitando a compreensão dos conteúdos e deixando as aulas muito mais gostosas.

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Page 13: Revista Informando - Edição 2013

Intervalo Cultural: valorizando talentos

Estudo do meio: aprendizado, alegria e diversão!

Nesse ano, o intervalo do Fundamental I ganhou uma atração especial.

Todas as terças-feiras acontece o “Intervalo Cultural”, em que os alunos têm a oportunidade de apresentar um número musical ou cultural aos seus amigos, revelando talentos muitas vezes desconhecidos.

As apresentações são organizadas pela professora Josi Matos, que leciona Música para as turmas do 2º ao 5º ano. “Nosso objetivo é proporcionar momentos lúdicos e agradáveis, em que os alunos possam demonstrar suas habilidades musicais, conhecer instrumentos diferentes, ouvir e aprender com os outros”, explica.

O projeto teve início em março e contou com dezenas de apresentações, passando pela

música clássica, música popular brasileira e recital de poesias. “Momentos assim contribuem para elevar a segurança e a autoestima dos alunos e servem como incentivo aos pequenos ouvintes”, diz Josi.

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As saídas para estudo do meio permitem aos alunos conhecerem, na prática, os conteúdos estudados em aula e vivenciarem momentos de alegria e diversão ao lado de seus amigos e professores.

Os roteiros são definidos de acordo com o projeto pedagógico de cada série e priorizam o aprendizado, o bem-estar e a segurança dos alunos.

Nesse ano, as turmas visitaram o Aquário de São Paulo (2º ano), o Sítio do Pica Pau Amarelo (3º ano), a Fazenda do Café (4º ano) e o Sítio do Carroção (5º ano).

Cada passeio se transformou numa experiência inesquecível para as crianças, que puderam ver de perto questões que só conheciam pelos livros.

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fundamental II

As saídas para estudo do meio já estão virando uma tradição no Esino Fundamental II. A cada ano, os alunos esperam ansiosos pelos passeios que agregam experiência e aprendizado.

No mês de maio, os alunos do 6º ano foram para o Acampamento NR, onde fizeram uma verdadeira imersão na língua inglesa, no “English & Action Experience”.

Em agosto, foi a vez do 7º ano visitar as cidades de Brotas, Barra Bonita e Jaú, onde conheceram a eclusa de Barra Bonita e a Fazenda Mandaguahy, administrada por descendentes dos barões do café.

No mês de setembro, os alunos do 8º ano foram para Ubatuba e São Sebastião para conhecerem um pouco da ecologia e vida marinha na região, tão importantes para o futuro do nosso planeta.

Já as turmas do 9º ano estão aguardando ansiosamente a inesquecível viagem de formatura que acontecerá em novembro, para o Resort Aguativa.

Com uma programação assim, aprender fica muito mais gostoso!

Saídas para estudo do meio tiram os alunos da rotina

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Moodle - ambiente virtual de aprendizagem é a nova ferramenta utilizada pelos professores

Projeto “Sólidos Geométricos” une as disciplinas de Matemática e Artes

O Moodle – ambiente virtual de aprendizagem criado em 2001 pelo educador e cientista computacional Martin Dougiamas – é a mais nova ferramenta pedagógica adotada pelos professores da Unidade Jardim.

A plataforma constitui-se de um sistema de administração de atividades educacionais destinado à criação de comunidades em ambientes virtuais voltadas para a aprendizagem colaborativa. Permite, de maneira simplificada, a criação de cursos on-line, blogs, grupos de trabalho e comunidades de aprendizagem, proporcionando a integração entre alunos, professores e as disciplinas.

A professora de Ciências, Michele Rascalha, e o professor de Física, Sami Jomaa, foram os precursores do projeto no colégio.

“O Moodle é utilizado em quase todas as grandes universidades do mundo, pois cria um canal de comunicação amplo e quase ilimitado entre professores e alunos, contribuindo para algumas atividades cotidianas do ambiente escolar, como, por exemplo: disponibilização de apresentações, atividades e tarefas; verificação de aprendizagem por meio de questionários virtuais, com feedback instantâneo para o aluno e acompanhamento em tempo real das atividades realizadas por eles no sistema”, diz Sami, que contou com o apoio dos diretores Álvaro Z. Aranha

(Ensino Médio) e Claudia Verginia D. Joaquim (Ensino Fundamental II e Ensino Médio), para implantação do sistema no colégio.

O acesso à plataforma é feito pelo site da escola (www.unidadejardim.com.br/moodle) ou pelo link disponível na área restrita. “Lá, disponibilizamos arquivos de aulas, materiais complementares, sugestões de sites e vídeos, e realizamos atividades interativas à distância, como trabalhos, questionários, lições on-line, enquetes, pesquisas, entre outros”, explica Michele.

A plataforma permite a transmissão e a organização dos conteúdos por matérias, facilitando a identificação. “O Moodle é organizado por séries e disciplinas. Assim, cada aluno acessa o conteúdo da sua série específica”, diz a professora, que também controla o acesso e a participação dos alunos nas atividades por meio de um relatório disponibilizado pelo sistema.

No primeiro semestre, alguns projetos foram desenvolvidos utilizando o Moodle: a criação de blogs de Ciências organizados pelas professoras Sonia Fron e Michele Rascalha com os alunos do 6º ano; trabalhos on-line desenvolvidos pelos professores Mateus Moreira (Ciências – 9º ano) e Cátia Baroncelo (Geografia – 8º ano); um “quizz” sobre sólidos geométricos feito pela Profª. Marisol Parente (Matemática - 7º ano); e os simulados para a Olimpíada

Brasileira de Astronomia, destinados aos alunos do grupo de Astronomia, com a Profª. Michele.

Segundo o Prof. Sami, a plataforma Moodle facilitou a comunicação dos professores com os alunos nos momentos extraclasse. “É comum o jovem do século XXI gastar mais tempo no mundo virtual do que no mundo real. O uso dos smartphones é a prova concreta disso. Um ambiente de troca de conhecimento que pode ser acessado a qualquer hora, de qualquer lugar, aproxima ainda mais a escola do aluno. Por todos esses motivos, a implantação da plataforma Moodle coloca o nosso colégio um passo à frente dos demais, deixando nosso aluno mais próximo das grandes universidades”, conclui.

Durante os meses de abril a setembro, a professora de Matemática Marisol Parente está desenvolvendo com os alunos do 7º ano o projeto “Sólidos Geométricos”.

A proposta consiste em aplicar, de forma prática e objetiva, os conteúdos aprendidos nas aulas teóricas de Desenho Geométrico. “Após estudar sobre triângulos e logos, os alunos aprenderam a construir, com a ajuda do compasso e do transferidor, a pirâmide de base quadrada, triangular, hexagonal, os prismas e os outros sólidos geométricos, que, ao final do projeto, serão utilizados para reproduzir um quadro do artista Luis Sacilotto”, explica a professora.

A atividade permitiu contextualizar o estudo das figuras planas e aplicá-las nas planificações e nas construções dos sólidos geométricos. “A facilidade de visualização desses sólidos ajudará o aprofundamento da Geometria no

Ensino Médio”, diz Marisol.Na última etapa, as turmas

reproduzirão um quadro de Sacilotto, com a ajuda da professora de Artes, Luana Cândido, que está trabalhando em suas aulas as obras do artista. “Nosso objetivo é identificar e conhecer um artista de renome aqui de Santo André e descobrir alguns pontos da cidade onde estão suas obras, como, por exemplo, no calçadão da Rua Oliveira Lima e em frente à escola pública, ao lado do Unidade Jardim”, explica Luana.

Após se apropriarem das características do artista, os alunos confeccionaram uma escultura de papel que, após sofrer uma releitura, se transformou em lindos desenhos expostos no mural das salas.

Os alunos gostaram tanto do projeto que estão ansiosos para ver o resultado final!

Aluno do curso de Astronomia realizando o simulado da OBA.

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fundamental II

Debates e seminários transformam os alunos em protagonistas do seu próprio aprendizado

As aulas de História dos 8os e 9os anos têm uma tônica muito especial. Além dos momentos expositivos, em que o professor explica a matéria aos alunos, é muito comum vê-los assumindo o papel de protagonistas em atividades especiais propostas pelo professor.

O trabalho de apresentação de conteúdos por parte dos alunos é uma estratégia constantemente utilizada pelo Prof. Edson Eziquel, que, durante o ano, desenvolve com suas turmas três atividades especiais. “A primeira é o que chamamos de Seminário, no qual o grupo prepara uma apresentação em Power Point previamente escolhida e apresenta para o restante da sala”, diz. “Outra é o debate, no qual um tema polêmico de História ou da atualidade é colocado para dois grupos antagonistas, que, no dia da apresentação, se colocam frente a frente e passam a argumentar contra ou a favor dele. A última é o julgamento de um personagem histórico verídico, que é defendido por um advogado e atacado por um promotor,

ambos devidamente preparados através das aulas do conteúdo programático”, explica o professor.

Para ele, esse tipo de atividade é extremamente importante para o processo de ensino e aprendizagem. “Trata-se de um momento especial no qual o aluno tem a experiência de trabalhar em grupos, se colocar diante de seus pares, preparar um conteúdo importante da História e vencer o nervosismo e a insegurança”, explica.

Aos ouvintes, também fica uma importante lição: saber ouvir, questionar, compreender e transcrever o que entendeu. “Em todos os casos, o restante da sala fica responsável por elaborar um relatório sobre o que foi apresentado e entregá-lo ao final da aula”, conta o professor. Dessa forma, garante o envolvimento de todos na atividade.

Com aulas dinâmicas e envolventes, os professores vão diversificando a sua prática e incentivando os alunos a se tornarem agentes do seu próprio aprendizado.

Aluno do 9º ano A apresentando um seminário sobre Martin Luther King.

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Unidade Jardim oferece Curso Preparatório para o DELE aos alunos do 9º ano e Ensino Médio

Os Diplomas de “Español como Lengua Extranjera” (DELE) são os títulos oficiais de espanhol

com reconhecimento internacional, outorgados pelo Instituto Cervantes em nome do Ministério de Educação, Cultura e Esporte da Espanha.

“Atualmente, a Língua Espanhola é a terceira mais falada no mundo com 450 milhões de falantes nativos (sendo língua oficial de 21 países) e 100 milhões de estudantes estrangeiros, consolidando-se como

a segunda língua mais utilizada na comunicação internacional”, conta Valéria Moraes, professora de Espanhol do 8º e 9º ano.

Devido à importância que esse idioma conquistou nos últimos anos, o Colégio Unidade Jardim oferece aos alunos do 9º ano e do Ensino Médio o curso preparatório para o DELE. “Nosso curso foca o desenvolvimento das destrezas exigidas pelo exame no que se refere ao repertório linguístico”, conta a professora, que acompanha os alunos em todas as etapas (desde a inscrição até o dia da

prova). “Também trabalhamos com o aprofundamento de questões que perpassam cultural e politicamente os países que integram a América Latina, com o objetivo de fomentar em nossos alunos um conhecimento maior sobre o continente ao qual pertencem geográfica e historicamente”, diz.

As aulas para o DELE acontecem todas as segundas-feiras, no prédio do Ensino Fundamental II .

As provas serão realizadas nos dias 22 e 23 de novembro, no Instituto Cervantes de São Paulo. Inscreva-se!

Laboratório de EspanholOutra novidade no Ensino

Fundamental II é o Laboratório de Espanhol, que tem como objetivo estimular a compreensão e a prática oral do idioma, retomando os temas e as estruturas aprendidos nas aulas regulares de maneira mais dinâmica e lúdica.

Temas e discussões culturais sobre os países hispanófonos também são contemplados nessas aulas, através de vídeos, fotos e vocabulário, com

o intuito de incentivar e facilitar a aprendizagem de um terceiro idioma (depois do português e do inglês). “A menor quantidade de alunos em sala durante as aulas no laboratório possibilita a realização de uma maior gama de atividades comunicativas, como jogos, entrevistas, entre outras atividades que estimulem a comunicação e/ou culminem nela, bem como na realização de avaliações de compreensão auditiva

Aulas práticas nos laboratóriosO Colégio Unidade Jardim tem uma estrutura completa

de laboratórios que permitem a realização de aulas práticas e experiências científicas.

Equipados com recursos de última geração, os laboratórios são constantemente utilizados pelos professores de Ciências, Biologia, Física e Química, de todas as séries, para deixar as aulas mais dinâmicas e atrativas.

Para o diretor de Novas Tecnologias, Milton Sgambatti Júnior, os laboratórios do colégio são comparados aos melhores laboratórios do país, pois, além de terem sido reformados recentemente para atender às normas e às necessidades mais modernas, dispõem de equipamentos de primeira geração. “E não podemos deixar de evidenciar que são recursos essenciais para que o ensino aconteça de modo prático e teórico ao mesmo tempo”, diz.

e de produção oral, como ocorre em escolas de idiomas”, diz a Profª Raquel Dommarco.

Segundo a professora, o projeto tem sido muito bem recebido pelo 6º ano, que apresentou resultados muito positivos ao longo do ano (já que as aulas de LAB também são um complemento às aulas chamadas “teóricas”); além disso, os alunos se divertem, é claro.

Alunos do 8º ano em uma aula de laboratório com o Prof. Angelo Andreetto (Ciências).

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ensino medio

Atividade, sentimento e interação

Estudos comprovam que o Ensino Médio é o ciclo de maior impacto na trajetória acadêmica do aluno. São apenas três anos, mas de enormes reflexos para as etapas posteriores de estudo.

Um Ensino Médio de qualidade, além de preparar os alunos para ingressarem nas melhores universidades, também deve prepará-los para enfrentar todos os desafios que surgem nessa fase e os acompanham em toda a sua vida pessoal, acadêmica e profissional.

Pensando nisso, a equipe pedagógica do Colégio Unidade Jardim está sempre disposta a realizar ações que visam ao desenvolvimento pessoal e emocional dos estudantes. “Nossa preocupação é com a formação integral dos alunos, que vai muito além do vestibular. É prepará-los para a vida”, diz a orientadora educacional Karen Secco.

Com esse objetivo, a diretora Claudia Verginia D. Joaquim propôs à sua equipe desenvolver um projeto inédito e especial com os alunos da

Projetos especiais visam ao desenvolvimento pessoal e emocional dos alunos3ª série do Ensino Médio, que estão prestes a enfrentar um dos maiores desafios da sua vida: o temido vestibular. “Nossa intenção é melhorar a relação estudo x preparação para o vestibular x sentimentos, que é tão conturbada nessa fase”, diz.

Para isso, convidou as orientadoras educacionais Elaine C. V. Cobos (Fundamental II) e Karen Secco (Ensino Médio), a diretora de esportes Erica da Silva Pinto e as professoras Laura Franchim (Educação Física) e Rosi Finco (Língua Portuguesa) para integrar a equipe responsável pelo projeto.

Após muito estudo, pesquisas e reuniões, o grupo iniciou os encontros com os alunos no mês de abril, com o objetivo de trabalhar os três pilares fundamentais para o desenvolvimento humano: mente, corpo e coração. “Nossa meta é trabalhar o equilíbrio entre a parte intelectual (mente), o corpo físico propriamente dito e a emoção (coração) ”, explica Vergínia.

Nos encontros realizados mensalmente, a equipe desenvolve

atividades que exploram temas como: emoções, superação de limites, trabalho em equipe, liderança, planejamento, metas e objetivos, entre outras questões relacionadas à inteligência emocional. “Procuramos desenvolver competências e habilidades que eles usarão em sua vida pessoal e no mercado de trabalho”, diz a orientadora Karen.

Após quatro encontros, os resultados já começam a aparecer.

Segundo a equipe, o projeto está atingindo os objetivos propostos. “Nosso foco principal é a formação humana e o autoconhecimento. Por meio das atividades desenvolvidas, os alunos entram em contato com as emoções que fazem parte do seu dia a dia e aprendem a lidar com elas. Assim, esperamos que, ao chegarem no momento do vestibular ou de qualquer outro desafio, sintam-se mais seguros e preparados”. Esse conhecimento eles levarão para a vida inteira!

Durante os encontros, várias habilidades são trabalhadas em atividades que envolvem planejamento, raciocínio lógico e trabalho em equipe.

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Coaching Educacional

Outro projeto que contribui com a formação plena dos alunos da Unidade Jardim é o coaching educacional, desenvolvido pela orientadora Karen Secco, com os alunos do Ensino Médio. “Esse projeto tem como objetivo favorecer o autoconhecimento e promover uma profunda reflexão sobre o momento e o processo de escolha profissional, visando à satisfação e ao sucesso na vida do estudante”, explica.

Nos encontros individuais e personalizados, os jovens descobrem suas habilidades e talentos, aprendem a reconhecer seus pontos fortes e fracos e, a partir disso, iniciam o planejamento de suas carreiras de forma segura e tranquila.

Foi o que aconteceu com Ana Beatrice B. Zanon, única aluna do ABC aprovada no curso de Medicina da USP, direto do Ensino Médio. “No início, estava em dúvida entre

Medicina e Engenharia”, conta.Ao participar dos encontros com a

Profª. Karen, ela chegou à conclusão de que seria mais feliz no curso escolhido. “Realizando as tarefas do coaching, pude conhecer melhor as duas profissões e minhas dúvidas foram sendo esclarecidas. Hoje tenho certeza de que estou no caminho certo”, diz.

Assim como a Ana, dezenas de alunos participam do projeto, que tem início com as turmas da 2ª série. “Nesta fase, eles precisam definir a carreira que querem seguir e traçar um plano de ação visando ao sucesso no vestibular”, explica Karen. “Após realizar sua escolha de forma consciente, trabalhamos estratégias para administração do tempo, potencializando os resultados no estudo e almejando por um melhor rendimento nos exames”.

Nos diversos depoimentos

enviados pelos alunos a respeito do projeto, foram constatados alguns pontos em comum: muitos disseram que levarão as técnicas para a vida toda, que tiveram a oportunidade de se conhecerem melhor e de planejarem os estudos para terem melhores resultados na escola e no vestibular.

Certamente, a qualidade do projeto pedagógico e o cuidado que o colégio tem com a formação dos alunos refletem diretamente nos resultados do vestibular. Em 2013, o colégio atingiu o número de 54% de aprovação em universidades públicas - índice comparável ao das melhores escolas do país!

Karen e o aluno André Soravassi do Carmo, 2ª série A do Ensino Médio durante uma seção de coaching.

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ensino medio

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SarauProjeto interdisciplinar marca o encerramento do Ensino Médio

O Sarau é um evento cultural e artístico produzido pelos alunos da 3ª série, que já virou tradição no Colégio Unidade Jardim.

O projeto teve início com a ideia de duas professoras que sentiram que seus alunos precisavam se envolver em alguma atividade que ajudasse a aliviar um pouco a tensão pré-vestibular. “Nesse ano de tanta pressão e dificuldade, sentimos que eles precisavam perceber que, apesar de tudo parecer difícil, se nos uníssemos em prol de um objetivo comum e se realmente quiséssemos realizar algo, nos esforçando para isso, o faríamos!”, diz a Profª. Renata L. Romero, uma das idealizadoras do projeto.

Após discutir o assunto com a equipe pedagógica e com os alunos, o primeiro Sarau foi realizado em 2009, com a participação de todas as turmas da 3ª série, que compraram a ideia e acreditaram no projeto.

Um dos principais objetivos do Sarau é a possibilidade de desenvolver e explorar talentos por meio de trabalho em equipe, organização, disciplina, comprometimento, superação, inovação, paciência, entre

“O Sarau foi pra mim uma das melhores experiências do Ensino Médio. Em um ano de pressão por causa do vestibular, foi uma experiência única ter que organizar um evento cultural, que, de certa forma, tornou mais leve a rotina de estudos. Mas acho que o principal foi a união necessária da turma para tornar possível a realização do evento. É inexplicável a sensação de ver todas aquelas ideias levantadas se tornando concretas nos ensaios. E, apesar de todo o trabalho que dá, é muito gratificante o resultado”

Jessica Vaitanan de Santana – turma 2012, aprovada na USP, UNESP, UNIFESP, ESPM e PUC em Relações Internacionais.

“Com certeza, uma experiência única. O Sarau foi um momento de cooperação e integração marcante, nunca visto antes nos meus 10 anos de Unidade Jardim (dos quais levo tantas recordações). A abordagem cultural foi fantástica, pudemos estudar movimentos históricos, literários e artísticos, como a Semana de Arte Moderna e a Bossa Nova, de uma perspectiva viva e dinâmica, o que trouxe contribuições até mesmo para matérias abordadas em sala de aula. Gostaria de parabenizar e agradecer aos alunos, à direção e especialmente à professora Renata Romero, que, com devoção e esforço, conseguiram consagrar o evento do Sarau como tradição.”

Adilson Senedese, turma de 2010, atualmente cursando Direito no Largo São Francisco - USP

outros sentimentos e habilidades que são tão importantes para a formação completa dos alunos. “Saber lidar com a pressão, com as cobranças, com o nervosismo, a ansiedade e a insegurança são algumas das habilidades desenvolvidas no projeto e que os estudantes levarão por toda a vida”, diz a Profª. Renata.

O evento é divido em dois blocos: o primeiro é o bloco temático, onde são apresentadas questões relacionadas ao tema escolhido previamente pelo grupo. Tema esse sempre referente a questões da atualidade, com o objetivo de levar os alunos e o público à reflexão. O segundo é o show de talentos, em que os jovens revelam suas habilidades artísticas e musicais por meio de canto, dança, interpretação, entre outras habilidades que o academicismo necessário na rotina escolar não permite exercitar no dia a dia, mas que fazem parte da vida dos alunos.

Os temas desenvolvidos até agora foram: Semana da Arte Moderna (2010), Ditadura Militar (2011), Cinema (2012) e Preconceito (2013).

Outra característica importante do projeto é a presença de conteúdos curriculares de diferentes disciplinas, como Artes, História, Ciências, Geografia, Literatura, entre outras, que são exploradas em longas pesquisas e servem como um complemento

para os estudos do vestibular. “Um exemplo disso é um dos quadros mais tradicionais do Sarau: o programa “Cidoca sai da toca”, conduzido pela Profª. Maria Aparecida Testa, que sempre apresenta um físico importante e suas descobertas. Já passaram por aqui Einstein, Darwin, Galileu Galilei e Madame Curie”, conta a Profª. Renata, coordenadora responsável pela organização do projeto .

O evento conta com a participação de vários professores, que auxiliam e acompanham os alunos durante todas as etapas do projeto. “Uma das coisas mais importantes que aprendi nesses anos de organização do Sarau é que, independente dos obstáculos e da aparente limitação de cada um, se realmente lutarmos e nos dedicarmos, conquistaremos o sucesso e realizaremos tudo o que quisermos”, diz.

O Sarau 2013 acontecerá no dia 10 de outubro, no auditório do colégio.

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Orientação ao Vestibular

Aprovados 2013 – 54% de aprovação em universidades púlicas

Os alunos do Ensino Médio contam com o apoio da equipe da Unidade Jardim no importante processo de escolha da carreira e da Universidade. Ao longo do ano, diversas atividades são desenvolvidas na escola, com a parceria de grandes Instituições de ensino.

Nesse ano, os alunos da 3ª série participaram dos programas “USP e as Profissões” e “Unicamp de portas abertas”, nos quais puderam conhecer melhor as carreiras e as universidades. O Instituto de Tecnologia Mauá, UNIFESP e UFABC foram instituições também visitadas pelos estudantes.

Outra atividade realizada recentemente é o encontro com profissionais, que vieram à escola para conversar com os vestibulandos. “Esse processo é fundamental para que as escolhas sejam feitas de forma segura e consciente”, diz o Prof. Mateus L. Moreira, responsável pelo projeto.

Mais uma vez, os alunos do Colégio Unidade Jardim se destacaram nos grandes vestibulares nacionais, conquistando 54% de aprovação em universidades públicas.

Resultados como esses não acontecem por acaso. São frutos de um projeto pedagógico diferenciado, de uma equipe de professores competentes e de alunos dedicados, que reconhecem a importância de uma boa formação acadêmica.

Segundo o diretor geral da escola, Prof. Daniel Contro, ingressar nas melhores universidades do país abre grandes perspectivas a todo estudante. “Pertencer ao seleto grupo de alunos de uma renomada instituição representa um diferencial incontestável no currículo”, diz.

Além disso, os alunos contam com orientações frequentes para o levantamento de cursos e instituições relevantes em cada área, banco de dados, inscrições, calendário de provas e acompanhamento durante os vestibulares, constituindo uma importante assessoria neste momento decisivo!

Os alunos visitaram a UNICAMP no dia 31 de agosto.

Dr. Henrique Joaquim (cirurgião), formado pela Faculdade de Medicina da USPem conversa com os alunos.

Alunas Ana Beatrice B. Zanon (turma 2012) e Beatrice S. Giusti (turma 2011) aprovadas na Faculdade de Medicina da USP.

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Especial

Nosso foco é o

O atendimento ao aluno é um dos grandes diferenciais do Colégio Unidade Jardim, que conta com um departamento específico para isso.

O Serviço de Orientação Educacional (SOE) é formado por uma equipe de pedagogas e especialistas que transitam pelos diversos espaços da escola com o propósito de auxiliar o aluno no seu desenvolvimento cognitivo, emocional e social. “Para alcançar esse objetivo, o trabalho da equipe de orientação, atrelado ao da equipe pedagógica, planeja ações que permitam ao estudante conhecer-se, aprender a conviver com o outro e lidar com os desafios do estudo”, relata a Profª. Elaine C. Vieira Cobos*, responsável pelo SOE.

Para atender aos alunos de forma personalizada, o colégio disponibiliza cinco orientadoras educacionais, que atuam da Educação Infantil ao Ensino Médio para formarem estudantes protagonistas de sua própria aprendizagem, autônomos e responsáveis. “Para esse trabalho, observamos o comportamento individual ou do grupo e, junto ao professor, traçamos estratégias que garantam a saúde da sala de aula e o desenvolvimento global do aluno”, explica Elaine.

Quando os estudantes precisam de um olhar individualizado, projetos específicos são desenvolvidos para atender a essa necessidade. Um exemplo é o “Projeto de Orientação de Estudos” (carinhosamente conhecido como Kalunguinha), que foi implantado no Ensino Fundamental II com o objetivo de ajudar os alunos a perceberem suas principais dificuldades e resolvê-las. Os encontros semanais com o grupo, ministrados pelas professoras Carolina de Almeida e Cátia Baroncelo (Geografia), têm dado bastante resultado. “Procuramos ensinar os alunos a organizarem melhor sua rotina de estudos, bem como orientá-los quanto a lições de casa, avaliações semanais e bimestrais, disciplina e outras questões que influenciam diretamente o seu aproveitamento acadêmico”, explica Cátia.

Segundo o aluno Arnaldo Moreira dos Santos Filho, do 8º ano C, as orientações recebidas ajudaram muito. “No primeiro bimestre, senti dificuldades em algumas disciplinas, mas, ao participar do projeto, melhorei meus resultados”, diz. Para ele, os encontros são produtivos porque as professoras os ajudam a corrigir as provas, identificar os erros, revisar as matérias e fazer um roteiro de estudos.

No Ensino Médio, o “Projeto Tutoria” também surgiu para auxiliar os alunos a organizarem melhor sua rotina de estudos, visto que essa etapa é a mais densa e decisiva para o seu futuro. “Nosso trabalho considera o ritmo de aprendizado e as necessidades individuais de cada um”, explica a Prof. Cristiane Bastos, que, junto com a Prof. Giane Goulart, são responsáveis pelo projeto. “Nos reunimos com eles uma vez por semana para analisar as matérias que deverão ter uma dedicação maior e planejar os horários e as estratégias de estudo que sejam mais eficazes para o seu desempenho”, conta a Profª. Cristiane.

Projetos priorizam o atendimento personalizado e a individualidade do aluno

aluno!

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O aluno também é incentivado a procurar o Serviço de Orientação Educacional a qualquer momento, quando necessita de auxílio para resolver questões do dia a dia. “Temos uma escuta atenta e procuramos orientar o aluno para superar as dificuldades e planejar ações, buscando sempre o melhor para ele e para o grupo”, diz Elaine.

Quanto à família, há um trabalho de parceria que reflete diretamente na vida escolar do aluno. “Como diz o nosso diretor, Prof. Daniel Contro, o aluno é como um rio, e a família e a escola são as suas margens. Se uma delas falhar, o rio espraia e não consegue concluir o seu curso”, explica Elaine. Sendo assim, o papel da orientação educacional é atender e orientar os pais quanto ao seu importante papel na formação acadêmica dos alunos. “Conversamos com os responsáveis para propor atitudes construtivas e um diálogo amoroso e firme com os filhos”, explica. “Por isso, é muito importante que escola e família compartilhem dos mesmos valores e tenham um perfil parecido”, conclui.

Com todo esse trabalho, a proposta do SOE é manter uma convivência harmoniosa com alunos, professores, pais e colaboradores, contribuindo, assim, para a formação plena dos alunos.

Alunos do Ensino Fundamenta II em um encontro do Projeto de Orientação de Estudos com a Profª. Cátia Baroncelo

Prof. Cristiane Bastos com alunos do projeto Tutoria - Ensino Médio. 23

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Ampliada

Rotina de estudos e hábitos saudáveis contribuem para o desempenho

acadêmico dos alunosComo complemento da Escola

Acadêmica, a Escola Ampliada possibilita às crianças liberdade de aprender, brincar e interagir umas com as outras e, assim, descobrir o mundo por meio de experiências criativas e diferenciadas. “O foco principal do nosso trabalho é zelar pelo bem-estar do aluno, respeitando a individualidade de cada um”, explica a coordenadora Juliana R. Casadei.

No período em que ficam na Ampliada, as crianças contam com a presença permanente de professores em todas as atividades. “Nossa rotina é elaborada visando aproveitar ao máximo o tempo que as crianças permanecem conosco”, conta. Entre as atividades oferecidas, estão supervisão da lição de casa, estudos monitorados para as avaliações, aulas de Inglês com professores especialistas, diversas modalidades

esportivas e recreação.Como a proposta pedagógica do

colégio é bastante exigente, uma das atividades que recebem maior atenção na Escola Ampliada é a supervisão dos estudos. “Todos os dias após o almoço, nossos alunos ficam cerca de 2 horas estudando, com a supervisão das orientadoras. Nesse período, fazem lição de casa, trabalhos e estudam para as provas”, conta Juliana. Devido a essa rotina de estudos diários e ao apoio das famílias em casa, muitos alunos têm atingido excelentes médias e classificando-se entre os melhores de cada série. “Em 2012, nossas alunas Camila Yumi Tanaka, Caroline Tiemi dos Santos, Mariana Sene e Maria Fernanda Barcellos, atualmente matriculadas no 5° ano, ganharam medalha na premiação “Melhores do Ano””, diz.

Neste ano, as notas das avaliações

bimestrais também confirmam o resultado da Escola Ampliada. “No primeiro e no segundo bimestres, vários alunos do 2º ao 5º ano ficaram entre os 10 melhores no ranking”, comemora Juliana.

Além da supervisão dos estudos, outros pontos também recebem uma atenção especial, como a alimentação saudável e a prática esportiva. “O cardápio do almoço é elaborado por uma nutricionista, e o lanchinho da tarde é feito diariamente por nossas copeiras, garantindo alimentos mais frescos e saborosos”, diz. As atividades esportivas também são realizadas diariamente e contribuem para que os alunos adquiram hábitos mais saudáveis. “Todo esse cuidado influencia no desempenho acadêmico dos alunos“, conclui Juliana. Alguém duvida?

As alunas Camila Yumi K, Tanaka, Livia de Paula P. e Souza, Caroline Tiemi T. dos Santos, Henrique V. Sponchiado e Mariana Sene Scannapieco, do 5º ano, são exemplos de dedicação e bons resultados.

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Brincando e aprendendoNa Ampliadinha, a brincadeira

tem um espaço garantido na rotina dos alunos. Além das atividades acadêmicas, das esportivas e das aulas de Inglês, eles passam boa parte do tempo brincando! Segundo a coordenadora Renata Ap. Filipini, o brincar é uma condição essencial para o desenvolvimento da criança. “As brincadeiras estimulam a criatividade, a imaginação, a atenção, o aumento do vocabulário, a memória e outras habilidades importantes para essa faixa etária”, diz.

Na Escola Ampliada, uma das formas de brincar que mais agradam

às turmas são os jogos simbólicos, mais conhecidos como “faz de conta”. Essa metodologia foi estudada pela equipe pedagógica e incorporada à rotina da Ampliada por meio dos “cantos de brincadeiras simbólicas” montados em cada sala de aula. “Após ouvir as crianças sobre aquilo de que elas gostariam de brincar, organizamos os espaços retratando cada situação: casinha, médico, supermercado, floricultura, ateliê, escritório, dentista, entre outros”, explica Renata, que contou com a ajuda das famílias nessa fase. “Muitos pais doaram roupas, acessórios e objetos relativos à sua profissão,

para nos ajudarem a enriquecer ainda mais os espaços”, conta.

Por meio das brincadeiras simbólicas, os alunos vivenciam experiências significativas para o seu desenvolvimento cognitivo e emocional, pois, além de exercitarem a capacidade de pensar, trabalham as habilidades motoras e adquirem valores importantes para a sua formação. Ao reproduzirem situações da vida cotidiana, eles aprendem a respeitar a realidade concreta e os aspectos do mundo real, favorecendo sua relação consigo mesmo e com o outro.

Ampliadinha

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bilingue

Educação bilíngue: mais uma novidade do Colégio Unidade Jardim

No início do ano, o Colégio Unidade Jardim firmou uma importante parceria com a Pearson Education para oferecer o ensino bilíngue aos alunos do Infantil I ao 2º ano do Ensino Fundamental.

Segundo o diretor geral do colégio, Prof. Daniel Contro, adotar o currículo internacional sem prejudicar o currículo brasileiro é um dos maiores desafios da Educação Bilíngue. “Corre-se o risco de, ao focar o currículo estrangeiro, deixar o aluno sem base de conteúdos nacionais”, explica. Para evitar esse problema, após muita pesquisa, o Colégio Unidade Jardim encontrou o formato adequado para introduzir o ensino bilíngue. “Decidimos começar na Educação Infantil, a partir dos 4 anos

de idade, pois nessa fase o cérebro tem sua melhor prontidão para

o bilinguismo”, diz. “Assim, trabalhamos a língua inglesa e também asseguramos uma sólida base nos conteúdos, deixando o aluno preparado para, no futuro, entrar nas melhores universidades do país

ou do exterior”, explica.Ministrado no horário oposto ao

da escola acadêmica, o curso não prejudica o currículo brasileiro.

Para a diretora do curso, Juliana R. Casadei, a educação bilíngue tem como objetivo oferecer ao educando a possibilidade de adquirir uma segunda língua e de usá-la com fluência e naturalidade, bem como ampliar os conhecimentos em diversas áreas de estudo, como

Ciências, Matemática, Literatura e Artes. “Na Escola Bilíngue, nossos alunos não aprendem só o idioma, mas também diversos conteúdos dessas disciplinas que são trabalhados em Inglês”, explica.

As aulas dinâmicas, as salas exclusivas com uma estrutura completa e um corpo docente formado por profissionais altamente qualificados foram as características que fizeram o curso se tornar referência no estado de São Paulo. “Frequentemente, os consultores da Pearson Education trazem diretores de diversas escolas do país para conhecer nosso projeto e infra-estrutura”, conta Juliana.

Atualmente, a Escola Bilíngue atende 100 alunos e abrirá novas vagas para 2014 (Infantil I ao 3° ano). Informe-se!

Com uma metodologia diferenciada, aulas acontecem em ambientes externos, proporcionando maior interação com o conteúdo.

O “Circle Time” é um dos momentos mais importantes da aula.

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escola de Idiomas

O ensino da língua inglesa é um dos grandes diferenciais do Colégio Unidade Jardim.

A Escola de Idiomas, coordenada pela Profª. Giane Goulart, tem como filosofia ensinar a língua de forma prática e objetiva, visando à aquisição do idioma para as diversas situações do dia a dia. “Nosso foco é preparar os alunos para a vida, para que tenham êxito em todos os momentos que precisarem da língua inglesa, como no vestibular, no ENEM, nos exames de proficiência, nas viagens e nos cursos no exterior, entre outros”, diz.

Com uma equipe de 15 professores e um prédio exclusivo equipado com lousas eletrônicas, o departamento é responsável pelas aulas de Inglês ministradas aos alunos do

Além das aulas obrigatórias, que compõem a grade curricular, a escola oferece gratuitamente aos alunos do Ensino Médio um curso preparatório para os exames de Cambridge.

Ministrado pelos professores Vera Gerônimo e Silmar Rodrigues, sob a coordenação de Giane Goulart, o curso prepara os estudantes para os exames FCE e CAE, que são extremamente valorizados no meio acadêmico e no profissional. “Esses certificados facilitam o ingresso nas grandes universidades do país e do exterior, que exigem atestado de proficiência na língua inglesa”, diz Giane.

Nas duas aulas semanais, os professores trabalham as quatro

Mini Maternal (crianças com 1 ano e 2 meses) ao Ensino Médio. Adotando uma metodologia diferenciada, que respeita a faixa etária dos alunos, as aulas são exigentes e recebem o mesmo valor que as outras disciplinas. “No Ensino Fundamental, por exemplo, eles fazem avaliação semanal, provas escritas, orais, de compreensão auditiva e redação. Isso tudo faz parte da grade curricular e é ministrado dentro no horário de aula”, explica Giane. A partir do 6º ano, as turmas são reduzidas e separadas por nível de conhecimento para facilitar o trabalho das quatro habilidades (ler, ouvir, falar e escrever) e contam com 4 aulas de Inglês por semana. “É a maior carga horária do ABC”, diz.

Inglês – de diferencial a pré-requisito

Curso preparatório para os Exames de Cambridgehabilidades (ouvir, falar, ler e escrever), enfocando as características do Exame. “No curso, preparamos os alunos especificamente para essas provas, que têm um alto grau de dificuldade”, conta a coordenadora. A partir de setembro, as turmas iniciam os simulados, que contribuem muito para o resultado final.

No primeiro semestre, os alunos Natália Osiro e Bruno Andreoli V. de Almeida Braga, da 3ª série do Ensino Médio, foram aprovados no CPE, que é o nível mais avançado de proficiência da língua. A aluna Isabella F. Zampol, da 2ª série, foi aprovada no CAE. Todos frequentaram o curso oferecido pela escola.

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Aula de Inglês no prédio da Escola de Idiomas. Viagem ao NR com os alunos do 6º ano organizada pela Escola de Idiomas

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tecnologia

Recentemente, um estudo publicado pela Universidade de Stanford mostra que inverter a sala de aula invertida apresenta melhores resultados que simplesmente aplicar esta teoria-experiência apenas com a sensação de que isso possa ser melhor.

A sala de aula invertida parte do princípio básico de que o aluno possa entrar em contato com a teoria ou com o princípio que será trabalhado no dia seguinte na sala de aula um dia antes da aula, ou até mesmo um pouco antes dela, por exemplo, no ônibus a caminho da escola. Isso se daria por meio de vídeo aulas ou de textos para leitura prévia. Na escola, por sua vez, o professor seria apenas uma espécie de mediador do conhecimento, conversando com a turma sobre suas percepções e dificuldades, propondo atividades de fixação e verificação de aprendizagem.

De fato, a sala de aula invertida, chamada de flipped classroom, em inglês, está na direção certa. As aulas precisam contar com mais experiências práticas que com exposição de conteúdos, mas o que Paulo Blikstein, professor de Stanford, apresentou durante o seminário “Estratégias para superar as desigualdades sociais brasileiras”, p r o m o v i d o pela Fundação Lemman em 14/08/2013, foi que colocar a “prática” antes da “explicação” por meio de a t i v i d a d e s que mesclem experiência e investigação, de modo presencial, e depois pedir aos alunos que leiam ou que façam atividades, obteve resultados entre 25% e 30% superiores aos da sala de aula

invertida, que, por sua vez, são superiores àqueles apresentados pela aula expositiva. Isso é, Blikstein inverteu a sala de aula invertida e nos mostrou que uma boa aula depende muito mais de um mix entre planejamento e “liberdade”, mais que apenas da suposta liberdade, para aprender dada aos estudantes pela sala de aula invertida. Isso evidencia, consequentemente, ainda mais a necessidade de um bom professor e de uma aula bem planejada e preparada para que se possam alcançar melhores resultados.

Naturalmente, sabemos ser muito interessante fornecer aos alunos mais ferramentas para que eles mesmos possam se aprofundar em um ou outro assunto: isso os torna mais libertos do professor tutor e dá a eles mais autonomia, o que toda instituição de ensino deseja, mas eles, assim como todos nós, ainda precisam de orientação e referência para seguirem no caminho certo e não dispensarem energia e tempo em “caminhos” equivocados.

Blikstein não excluiu a leitura ou a tecnologia para que os alunos pudessem ter acesso às informações, mas inverteu o processo da flipped classroom introduzindo

o assunto de modo particular, criando no aluno c u r i o s i d a d e s s o b r e d e t e r m i n a d o conteúdo e incitando-o a buscar essas

informações nos conteúdos disponibilizados. Ao não eliminar a leitura, o trabalho autônomo, nem a discussão posterior a esse momento, ele acabou por descobrir um processo ainda

“Uma boa aula depende de um mix entre planejamento

e “liberdade”.

Preparados para o futuro

Baixe o QR Code no seu celular e acesse informações sobre o Seminário

promovido pela Fundação Leman

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Page 29: Revista Informando - Edição 2013

nos laboratórios!Cada um dos professores do

ensino fundamental II e do ensino médio possuem um iPad para uso nas aulas, fornecido pelo colégio e contam com uma infraestrutura de projetor e som interligada por cabos HDMI que garantem a qualidade de imagem e som das apresentações que planejarem.

Nossos professores apresentam aos alunos o conteúdo de forma prática e aplicada para depois solicitar a eles que façam uma leitura ou pesquisa. Com os laboratórios móveis de iPads, isso pode ser feito ainda na sala de aula. Para que isso funcione cada vez melhor, o colégio ainda disponibiliza uma rede wifi de acesso à internet exclusiva.

Na educação infantil e no ensino fundamental I, há vários equipamentos que ficam à disposição para que experimentem e planejem suas aulas antes de aplicá-las.

Sentimo-nos felizes que Paulo Blikstein e sua equipe tenham confirmado, através das pesquisas, o que já fazemos há alguns anos. Esse trabalho de estar sempre atentos quanto às novidades na área de tecnologia ligada à educação e àquilo que pode melhorar o aprendizado de nossos alunos é nosso maior objetivo.

Equipe de Tecnologia da Informação

mais eficiente e prazeroso, o que, conforme apresentado, aumentou o desempenho formal dos estudantes em até 30% em comparação aos que tiveram contato com a, agora simples, flipped classroom.

Em momento marcante de seu seminário, Blikstein repetiu o que já havia escrito no The Stanford Daily: “intuição é bom, mas ciência é ainda melhor! Pesquisa em educação é vital para melhorar nossas escolas.” Ressaltou também que isso não é uma crítica à sala de aula invertida, mas que é preciso atenção na forma como ela é usada.

Em editorial assinado para o The Stanford Daily, Paulo Blikstein, Bertrand Schneider e Roy Pea defendem que o uso da tecnologia pode auxiliar de modo significativo a oferta de melhores oportunidades de aprendizado para os alunos e, ao comentarem sua pesquisa, dizem que “Esses resultados invertem o modelo de ‘sala de aula invertida’ – no qual os estudantes primeiro veem vídeos ou leem e só depois participam de projetos na sala de aula. Nossos resultados sugerem que os dois tipos de estudantes são bem preparados para entender e apreciar a elegância de uma teoria ou princípio quando exploram a questão por eles mesmos e que novas tecnologias, particularmente interfaces tangíveis, servem muito bem a esse propósito.”

Nossa escola inaugurou em 2013 um laboratório de iPads para os alunos da educação infantil e já dispomos desde o início de 2012 de dois laboratórios móveis com 40 iPads cada para utilização nos ensinos fundamental I e II e no ensino médio; além de moderna sala de demonstração de experiências físicas, laboratórios de informática, ciências, robótica, biologia e físico-química que ajudam nos experimentos dos assuntos de sala de aula. A propósito, aqui no colégio, muitas aulas são ministradas diretamente

Aqui no colégio muitas aulas

são ministradas diretamente nos

laboratórios!

Baixe o QR Code no seu celular e acesse na integra o editorial de Paulo Blikstein para o The Stanford Daily

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jardim cultural

O Jardim Cultural tem como principal objetivo ampliar e aprofundar o repertório cultural de nossos estudantes nas áreas de arte e ciência, por meio da proposição de situações de aprendizagem que fomentem a experimentação, a pesquisa e a multiplicação desses conhecimentos de maneira solidária e cooperativa.

Os cursos são um complemento valioso das aulas regulares, pois oferecem maiores possibilidades de valorizar habilidades que nem sempre podem ser trabalhadas numa sala de aula comum. Nesse projeto se oferecem maiores oportunidades de desenvolvermos os talentos individuais e de equipe, aquilo que é diferente em cada um dos estudantes. Aprendemos, ensinamos e desenvolvemos, juntos, a capacidade de trabalhar em grupo e de nos comunicarmos melhor em público, a autoproposição de desafios, a solução de problemas na ausência de regras fixas, a improvisação e utilização da surpresa como matéria prima dos estudos e até o uso de emoções para embasar decisões.

Nesse projeto, valoriza-se a imaginação. Imaginar é a capacidade de ver além do imediato para pensar sobre possibilidades novas. Quando algum estímulo faz nossos pensamentos convergirem para uma única resposta, estamos recorrendo à memória ou à dedução e não à imaginação: é o pensamento convergente. Contudo, quando um estímulo faz nossos pensamentos divergirem para inúmeras respostas possíveis, estamos estimulando o pensamento divergente, imaginativo.

Nossos cursos priorizam desenvolver esse pensamento divergente, por meio de estímulos diversificados que levarão a mente para uma infinidade de respostas. A arte e a ciência instigam a imaginação justamente por permitir que a mente perambule em busca de modos de compreensão e soluções diversas para as questões, pois há diversos caminhos a seguir.

Tão importante quanto as capacidades imaginativas, são as habilidades de encontrar formas de representação eficientes para comunicar o que imaginamos. Representar é transformar o pensamento privado em algo público - é um processo fundamental tanto na arte como na ciência. Ajudar os jovens a aprenderem a efetuar essa transformação é um dos objetivos mais importantes da educação. Escrever é, sem dúvida, uma das mais importantes formas de representação, mas definitivamente não é a única. É, portanto, missão do Jardim Cultural, desenvolver as múltiplas formas de representação que os estudantes podem dominar, para que, “multialfabetizados”, possam se comunicar melhor e perceber melhor o mundo que se comunica com eles.

Por Lisie de Lucca

Mestre em Educação: currículo – PUC-SP. Membro do grupo de pesquisas da PUC “Currículo: questões atuais”, coordenado pela Dra. Mere Abramowicz. Professora de Artes do Ensino Fundamental II e Ensino Médio e coordenadora do Jardim Cultural.

Para comemorar o Dia Mundial da Água (22/3), os alunos dos cursos de Dança, Coral, Pintura e Cerâmica, prepararam diversas atividades especiais, expressando, por meio das artes, a importância desse indispensável recurso natural.

Os alunos da Pintura fizeram um painel coletivo, do qual cada um pintou uma parte, resultando em um lindo trabalho. As turmas de Coral e Dança fizeram uma bela apresentação no pátio, emocionando a todos. Já os alunos da Cerâmica, após lerem um texto do Ziraldo sobre como economizar água, produziram uma linda gotinha de argila.

As atividades realizadas estão relacionadas ao tema universal proposto pela UNESCO para este ano: “Ano Internacional da Cooperação pela Água”, que aborda uma questão decisiva não apenas para o futuro brasileiro, mas de todo o mundo. Como membro do PEA (Programa de Escolas Associadas à UNESCO), o Colégio Unidade Jardim não poderia deixar de trabalhar esse assunto tão importante para a humanidade.

Qual é a nossa missão?

Comemoração do Dia Mundial da Água

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esportes

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Unidade Jardim participa da V Copa Aramaçan de Natação

Festival e Competição de Ginástica Artística

Circuito Escolar

Olimpíada de Esportes do Clube Hebraica

Cerca de 60 alunos do Ensino Fundamental I (2º ao 5º ano) participaram da V Copa Aramaçan de Natação, realizada no dia 18 de maio.

Acompanhadas pela Profª. Débora P. Senatori, as crianças conquistaram excelentes colocações, mostrando que levam a sério as aulas de natação oferecidas pela escola.

No dia 8 de junho, 51 alunos do Ensino Fundamental participaram do Festival e Competição de Ginástica Artística do Colégio Eduardo Gomes.

Os alunos foram acompanhados pela Profª. Erica da S. P. de Araújo, professora de ginástica e diretora de esportes do colégio.

O “Circuito Escolar” é uma das competições mais tradicionais do ABC.

Mais uma vez, os alunos do Colégio Unidade Jardim estão conquistando excelentes resultados, tanto nas modalidades individuais (Tênis de Mesa, Xadrez, Ginástica Artística e Natação) como nas coletivas (Futsal, Voleibol, Basquete e Handebol). “Todas as nossas equipes das modalidades coletivas foram classificadas para a 2a fase, que está em andamento”, diz a diretora de Esportes, Erica.

Nos dias 31/8 e 1/9, os alunos da Escola Ampliada (Educação Infantil) e Ensino Fundamental participaram da olimpíada esportiva do Clube Hebraica.

O evento contou com a presença de várias escolas e clubes tradicionais de São Paulo.

Com o apoio dos professores e dos pais, que ficaram na torcida, nossos alunos conquistaram excelentes resultados!

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Novidades

Cursos Eletivos

O Colégio Unidade Jardim trouxe uma novidade para os alunos do Ensino Fundamental II e Ensino Médio: os cursos eletivos.

Com a redução da carga horária do período integral, os alunos puderam participar de cursos organizados pelos professores, com o objetivo de ampliar seus conhecimentos e desenvolver habilidades. Segundo o diretor geral do colégio, Prof. Daniel Contro, as aulas eletivas são uma tendência nas escolas de educação básica dos países mais desenvolvidos. “No ano passado, tive a oportunidade de visitar 13 escolas nos EUA e Canadá e constatei isso”, diz.

Esse novo modelo busca levar o aluno a reconhecer suas aptidões e iniciar-se em programas de pesquisa e projetos

Novo laboratório de QuímicaDando continuidade à reestruturação dos

laboratórios, nesse ano foi a vez do Laboratório de Química passar por uma grande reforma.

Segundo o diretor de Novas Tecnologias, Milton Sgambatti Júnior, a sala foi ampliada e recebeu novos equipamentos para atender melhor à necessidade das aulas. “Hoje, utilizamos os laboratórios para construir os conceitos em conjunto com os alunos e, só depois, trabalhá-los com exercícios em sala de aula. Isso torna o uso dos labortórios muito mais eficiente que quando utilizados apenas para se verificar o que foi visto em sala”, diz.

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científicos de interesse pessoal. “Como os cursos são opcionais, eles podem escolher uma área de maior interesse”, diz o diretor.

Os cursos foram organizados em módulos e tiveram início no mês de fevereiro. Com turmas pequenas, o aproveitamento da aula é ainda maior.

Veja os cursos oferecidos e participe!

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Laboratório de Matemática – 6º e 9º ano Profª. Vanessa Tesser e Cristina Bilac

Ensino de Matemática para entendimento do mundo real.

Mod. I – 6º ano - Matemática e Arte: A Geometria Dos MosaicosMod. I – 9º ano - Cabri-Géomètre e as Transformações Geométricas

Educação Corporativa – 1ª e 2ª série do Ensino Médio Profª. Karen Secco

Antecipação de habilidades e competências do universo corporativo.

Mod. I – Administração do tempoMod. II – Educação financeiraMod. III – Comunicação e Relacionamento interpessoalMod. IV – Trabalho em equipe, mercado de trabalho e liderança

História da Ciência – 1ª, 2ª e 3ª série do Ensino Médio Profª. Gisela Aquino

Um mergulho na história da ciência e seus autores.

Mod. I – História da Ciência I Mod. II – História da Ciência II

Explorando a Física – 1ª e 2ª série do Ensino Médio Profª. Maria Aparecida Testa

Aplicação das complexas leis da Física em situações do cotidiano.

Mod. I – Explorando a Luz Mod. II – Ilusões de ópticaMod. III – Descobrindo a eletricidadeMod. IV – Casa de bonecas

Para a professora de Química do 9º ano e Ensino Médio, Cristiane Bastos, a nova estrutura facilitou o trabalho com as turmas, já que o laboratório comporta tranquilamente 35 alunos. “O fato de não precisar separar as turmas deixou as aulas mais homogêneas”, diz.

As aulas práticas são um dos diferenciais do Colégio Unidade Jardim. “No Ensino Médio, por exemplo, os alunos têm aulas no laboratório a cada quinze dias”, conta a professora. Essas aulas fazem toda a diferença na formação acadêmica, pois contribuem para concretizar o aprendizado. “Por meio dos experimentos, eles entram em contato direto com as transformações químicas

apresentadas nos livros”, diz.Essa prática também contribui para a aprovação

nos vestibulares e para o excelente desempenho que os alunos apresentam nas olimpíadas acadêmicas. “Sempre conquistamos medalhas nas Olimpíadas de Química”, diz a professora.

O laboratório também é utilizado pelas turmas do Ensino Fundamental I e II.

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Cientista Mirim – 6º ano Prof. Loreni

Introdução da criança no mundo da experimentação científica.

Mod. I – Execução das Experiências Mod. II – Preparação para o Congresso

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ex-alunos

Em 13 anos de existência, o Colégio Unidade Jardim já formou cerca de 1000 alunos, que passaram boa parte de suas vidas conosco, adquirindo conhecimento e experiência para prosseguir na fase adulta. Muitos chegaram aqui ainda crianças, enquanto outros vieram apenas para concluir a importante etapa do Ensino Médio, mas todos saíram preparados para enfrentar os desafios e descobertas dessa nova fase.

Conhecer as suas histórias e saber que tiveram êxito na continuidade da sua vida acadêmica e profissional é a nossa maior recompensa. Por isso, nesta seção, contaremos um pouco da trajetória desses alunos que, ao saírem do Unidade Jardim, trilharam caminhos de sucesso, servindo de exemplo para todos.

Ex-aluna é aprovada no programa “Ciência sem fronteiras” para estudar em uma das melhores universidades do mundo

Cássia Boss Ortolani, que concluiu a 3ª série do Ensino Médio na Unidade Jardim em 2009, foi uma das aprovadas no Programa Ciências sem Fronteiras para cursar um ano na Washington University em St. Louis. Aluna do curso de Engenharia Biomédica, ela conta como está sendo essa experiência e o que pretende ao retornar para o Brasil. Confira!

Conhecimento sem fronteiras

Revista: Você concluiu o Ensino Médio no Unidade Jardim em que ano? Na época, entrou em qual universidade?

Cássia: Concluí o Ensino Médio em 2009

no Unidade Jardim. Ingressei na Universidade Federal do ABC no curso de Bacharelado em Ciência e Tecnologia (BC&T) em 2010, hoje, com o BC&T já concluído, sigo

minha graduação com o curso de Engenharia Biomédica.

Revista: Como surgiu a oportunidade de estudar no exterior? Como foi o processo de seleção?

Cássia: Em julho de 2011 foi lançado o programa “Ciência sem Fronteiras” pelo governo brasileiro, que busca promover a consolidação, a expansão e a internacionalização da ciência e da tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. Como prioridade, o programa visa permitir que os alunos vivenciem experiências em áreas prioritárias para o Brasil, sobretudo tecnológicas, promovendo a cooperação internacional na área de Ciência, Tecnologia e Inovação. O processo de seleção é baseado em três grandes etapas: universidade brasileira, aprovação CAPES/CNPq e universidade estrangeira. A universidade brasileira faz a primeira seleção, baseando-se no histórico acadêmico, indicando quais ela considera “alunos de excelência”, e, portanto, aptos a participar do programa. Selecionados os candidatos passam pelo processo mais seletivo, liderado pela CAPES/CNPq. Nesse, os alunos são avaliados em termos de rendimento acadêmico na universidade,

proficiência na língua estrangeira, prêmios e olimpíadas acadêmicas, participação em projetos de iniciação científica, rendimento no ENEM e área de estudo. A partir dessa etapa, o candidato já é considerado bolsista e, caso aprovado, já faz parte do programa do CSF. O próximo passo é, através do “Institute of International Education – IIE”, encontrar uma universidade de ponta, que tenha toda a estrutura necessária e se enquadre no objetivo tanto do programa, quanto do aluno/instituição brasileira. Para os candidatos aos Estados Unidos, devemos participar do “Common Application”, o vestibular americano.

Nesse formulário descrevemos nossos objetivos, expectativas e todo nosso “background” desde o ensino médio até o ponto em que estamos, isso inclui histórico escolar, prêmios, olimpíadas, pesquisa científica, trabalhos voluntários, experiências profissionais, cursos técnicos e atividades extracurriculares. Baseado nesse formulário, o IIE procura aprovação em universidades que buscam o tipo de perfil do candidato. Aprovados, recebemos todas as informações de como, quando e para onde iremos. Aqui começa a nova etapa de preparação para a viagem, requisição do visto para entrada no país, inscrições nos cursos e procura por estadia. No meu caso, o processo de aprovação levou cerca de 4 meses, mas a preparação começou bem antes: separar toda a documentação necessária, fazer o teste de proficiência, buscar comprovantes e decidir qual era o país mais adequado para o tipo de curso e para as minhas expectativas quanto ao programa. O processo é bem cansativo, o candidato tem que ter muita força de vontade, responsabilidade com prazos e focar no objetivo. Mesmo assim, acredito que essa já é a primeira etapa de aprendizado que o programa oferece.34

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“A oportunidade de estar aqui me motiva a mostrar para eles como nós, brasileiros, somos sim muito dedicados e que não somos feitos

apenas de samba e futebol. Temos garra e vontade de vencer, e muitos de nós nos dedicamos a vida inteira

para fazer a diferença.”

Formandos da 3ª série A 1, do ano de 2009.

Revista: Como está sendo esta experiência? Qual sua expectativa em relação ao curso?

Cássia: Deixar seu país e família para participar dessa oportunidade não é fácil. A saudade bate forte, muitas dificuldades aparecem, responsabilidades antes não designadas a você, necessidade de tomar decisões rápidas e eficazes, muitas vezes sozinho, e o choque com a cultura, tudo isso faz que o intercâmbio exija de você maturidade e perseverança logo nos primeiros dias. Mas aí voltamos para aquela ideia de que nada que realmente vale a pena vem sem o devido esforço e de que, para alcançarmos mais longe, devemos sair de nossa adorada zona de conforto e enfrentarmos com garra e confiança os novos desafios. Foi com essa ideia que eu entrei o ano de 2013 na Washington University in St. Louis - EUA, para cursar um ano de Engenharia Biomédica ao lado dos melhores profissionais e pesquisadores da área. Minha experiência tem sido fantástica, e todos os dias procuro aproveitar cada minuto da melhor forma possível. Organização é a palavra-chave: aulas, trabalhos, projetos, eventos, vida pessoal, vida profissional, pesquisa, reuniões, envio de documentos, compras, tarefas domésticas, etc, exigem que saibamos administrar nosso tempo, assim podemos aproveitar tudo ao máximo.

A universidade tem uma estrutura extremamente bem desenvolvida, com tecnologia de ponta não apenas nos laboratórios de pesquisa, mas também nos didáticos e dentro das salas de aula. A metodologia de ensino é bem diferente da que tenho no Brasil, aqui não ficamos tantas horas dentro da sala de aula, as sessões são curtas, mas muito eficientes. O material é totalmente preparado antes pelo docente, que sempre se mostra animado e apaixonado pelo o que está ensinando. A ideia é que o aluno aprenda com todos os recursos possíveis, é esperado que o aluno procure informações e que ele tenha muita dedicação fora da aula, assim ele terá chance de pensar e agir sozinho, formar opinião própria e implementar suas ideias. A universidade tenta cercar todas as dificuldades possíveis providenciando suporte e profissionais, por sinal muito eficientes, para guiá-lo e ajudá-lo a extrair o melhor de si.

A oportunidade de estar aqui me motiva a mostrar para eles como nós, brasileiros, somos sim muito dedicados e que não somos feitos apenas de samba e futebol. Temos garra e vontade de vencer, e muitos de nós nos dedicamos a vida inteira para fazer a diferença.

Estou tendo a oportunidade de aprender com os melhores profissionais na minha área. Minhas expectativas com o curso é conseguir absorver o máximo de conteúdo possível, mas não apenas teoricamente, quero conseguir ter a habilidade de juntar as informações e implementá-las. Para isso é necessário conhecimento específico, que encontro em professores, recursos didáticos, disponíveis na universidade, laboratórios práticos e com alta tecnologia disponível, que custam muito e que nem sempre é possível termos Brasil. Sei que estar em um país de primeiro mundo me proporciona muitas oportunidades de conhecer tecnologias e pessoas que pensam nelas, bem como posso participar de projetos diversificados e que somam muito a mim como pessoa e como profissional. Por exemplo, tenho orgulho de olhar na agenda do final dessa semana,

depois de entregar dois projetos, um discurso e um exame, que trabalharei como voluntária no “Clinton Global Initiative University”, da organização “Clinton Global Initiative” fundada pelo ex-presidente Bill Clinton, e que, dentre as atividades do evento, terei a honra de participar em uma plenária com o próprio Bill Clinton.

Revista: Quais são os seus planos para o futuro em relação a sua vida acadêmica e profissional?

Cássia: Quero, ao fim de minha participação no programa, trazer para o Brasil a combinação única que terei de habilidades,

experiências profissionais e pessoais que estou construindo e enfrentando todos os dias. Tenho consciência de tudo o que fiz e batalhei junto com minha família, escola e universidade para chegar até aqui, por isso quero lutar muito mais e fazer valer a pena todo o investimento. Precisamos de pessoas que queiram ver nosso país crescendo e da maneira correta. Minha meta é poder contribuir para nosso país com conhecimento e aprendizado que estou tendo aqui. Na vida acadêmica, vou finalizar minha graduação

no Brasil, seguindo com a pesquisa de iniciação científica que já venho fazendo, e prosseguir com ensino em pós-graduação. Profissionalmente, meu maior objetivo é conseguir implementar tudo o que tenho conhecimento para ajudar a desenvolver a nova era de saúde por que o Brasil está passando. Precisamos urgentemente desenvolver e inovar dentro do país e para nosso país, não apenas comercializar produtos e ideias prontas.

Revista: Qual papel o Unidade Jardim teve em sua vida? O que você mais lembra do colégio?

Cássia: O apoio de minha família definiu muito minha vida desde o começo. Quando procuramos por uma escola melhor, Unidade Jardim era a primeira e única opção. Minha trajetória na escola foi curta, mas revolucionária. Tive a oportunidade de crescer como pessoa, todos me acolheram de uma forma incrível, a escola oferece um ensino amplo e completo, com professores muito dedicados, e tanto profissionais quanto alunos proporcionaram para mim um ambiente ideal de aprendizado. Na reta final do colégio, precisamos nos esforçar muito, manter o foco em nossos objetivos e manter o equilíbrio pessoal. A dedicação dos professores, o apoio dos amigos, as atividades diversificadas e principalmente o reconhecimento e incentivo que a escola me ofereceu, tudo isso foi o que mais marcou e o impulsionou minha vida rumo ao sucesso. Hoje, vejo minhas duas irmãs seguirem suas formações acadêmicas, e tenho orgulho de que isso seja no Unidade Jardim.

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Projeto social

O “Dia Solidário 2013” aconteceu em 29 de maio. Em sua 13ª edição, o projeto beneficiou 29 instituições, graças à participação de alunos, pais e funcionários, que, mais uma vez, contribuíram para a realização desse grande projeto social.

As atividades começaram com o envolvimento dos líderes de classe do 2º ao 9º ano, que ajudaram a eleger a camiseta do projeto (criada pela aluna Victória C. G Fernandes, do 8º ano A). Em seguida, os líderes do 8º e 9º ano fizeram o contato com as instituições. “Após identificarmos as principais necessidades, organizamos a lista dos itens a serem arrecadados”, diz Elaine C. V. Cobos, orientadora educacional, que acompanhou os alunos nas ligações.

No dia 29, o pátio ficou repleto de doações! Alunos e funcionários se mobilizaram para receber e organizar os donativos, deixando tudo preparado para a chegada das instituições. Às 15h, no auditório, aconteceu a cerimônia de entrega, com a presença dos representantes das instituições e dos líderes de classe.

Semana SolidáriaNa semana do “Dia Solidário”, várias ações foram

realizadas com o objetivo de levar aos alunos uma mensagem de paz e solidariedade.

O Depto. de Esportes organizou a gincana solidária com os alunos do Fundamental II, com brincadeiras e jogos cooperativos que permitiram trabalhar o respeito e a valorização do próximo. Além das atividades esportivas, a gincana também teve “provas-relâmpago”, com o intuito de contribuir com as doações para o Dia Solidário.

Já os alunos do Ensino Médio participaram do tradicional jogo de vôlei com os professores, que arrecadou mais de 300 quilos de alimentos.

Os alunos do Jardim Cultural também deram a sua contribuição: o Coral fez uma linda apresentação no pátio da escola; a turma da Cerâmica fez uma aula coletiva

com os alunos do 2º ano da Escola Ampliada; os alunos da Pintura fizeram um lindo painel com as ideias mais votadas para a camiseta; um grupo do Teatro se apresentou na cerimônia de entrega das doações; e os alunos da Astronomia fizeram a carta celeste do Dia Solidário, que foi entregue aos pais no horário da saída.

Faça algodiferentealguémprecisade você

As classes vencedoras da gincana solidária foram:

Educação Infantil: Infantil I AFundamental I (2º ao 5º ano): 5º ano AFundamental II (6º ao 9º ano): 6º ano B

Ensino Médio: 3ª série A

Parabéns a todos os alunos que participaram!

Dia Solidário 2013Projeto beneficia 29 instituições

Líderes de classe que ajudaram na organização do projeto de 2009.

As crianças da Educação Infantil também participaram do projeto, trazendo muitas doações.

Alunos da Cerâmica compartilhando conhecimento com os alunos da Escola Ampliada.

Cerimônia de entrega das doações, apresentada pelos alunos Felipe Alves e Bruno Braga, da 3ª série EM.

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Exemplos de solidariedadeAlunos da 2ª série desenvolvem projeto social

Exemplo de boa vontade e espírito solidárioEntre todas as ações relacionadas ao “Dia

Solidário”, uma chamou a atenção da equipe diretiva: a atuação do aluno Eduardo da Silva Machado, da 1ª série B do Ensino Médio.

Eduardo começou a estudar no Unidade Jardim no início do ano e viu no projeto uma oportunidade de exercer o espírito solidário que o acompanha desde criança. “Sempre gostei de ajudar as pessoas. Sempre que posso, participo de projetos sociais”, diz.

Quando tomou conhecimento do projeto, procurou a direção para sugerir outras formas de ajudar. “Eu não queria doar apenas um item da lista. Queria buscar algo a mais, que fizesse a diferença”, conta. Com esse propósito, na tarde anterior ao “Dia Solidário”, foi para as ruas conversar com os vizinhos, solicitando mais doações. “Meu objetivo era envolver mais pessoas nesta ação, pois acredito que a solidariedade não se limita à escola e, sim, deve estar em todo lugar”, diz.

No início do ano, após assistir a um documentário sobre os “Doutores da Alegria”, durante uma aula de Redação da Profª Marilia da Penha, alguns alunos da 2ª série A do Ensino Médio entraram em uma importante discussão: como poderiam organizar um projeto social para contribuir com um mundo melhor?

A ideia foi ganhando espaço e contagiando outros alunos que decidiram formar um grupo para realizar ações de cunho social. Num primeiro momento, a aluna Juliana Rodrigues, uma das idealizadoras do projeto, entrou em contato com algumas instituições para descobrir suas necessidades e identificar possibilidades de atuação. Após esse levantamento, o grupo decidiu realizar um bingo solidário na Casa Mais Vida, instituição mantida pelo Instituto Monsenhor Antunes, que atende a dezenas de adultos e idosos em situação de risco.

Para Juliana, a experiência foi um grande aprendizado. “Passamos uma tarde de sábado lá, e foi surpreendente ver a ação e o envolvimento dos alunos. Deu pra ver um outro lado das pessoas, tanto nosso como deles”, diz. O bingo foi realizado com doações que os próprios alunos fizeram. “Compramos

Para atingir seu objetivo, Eduardo teve que superar algumas dificuldades. “A solidariedade tem raízes em boas virtudes. Encontrei muitas dificuldades, como o frio, a chuva e o descaso de algumas pessoas, mas não desisti”, conta. Sua persistência deu resultado! “Consegui boas doações, além de aproximadamente R$ 500,00 em vale-compra, oferecidos por algumas lojas da Rua Ester, que foram doados para o bingo solidário da Festa Junina”.

A atitude de Eduardo emocionou a equipe pedagógica e motivou outros alunos. “Muitos colegas já disseram que, no próximo ano, irão me ajudar nessa campanha”, diz. Para ele, o trabalho social está apenas começando. “Meu sonho é conseguir um volume grande de doações, com a parceria de uma grande empresa, marca ou loja de varejo. Aí sim, faremos a diferença”.

caixas de bombons, bijuterias e outros presentes simples, mas que eles gostam de ganhar”, explica.

Paralelo a isso, com a ajuda dos professores, em especial da Profª. Gisela Aquino, o grupo buscou outras formas de realizar trabalhos voluntários. “Conheci um projeto chamado Leitores da Luz*, coordenado por Thais Faria, que organiza grupos para fazer seções de leitura em asilos, hospitais e orfanatos. Entrei em contato com ela, e em outubro faremos uma reunião para ingressar no projeto”, conta Juliana.

Sem dúvida, esse é um exemplo que deve ser seguido!

*Para conhecer melhor o projeto “Leitores da Luz” e o Instituto Monsenhor Antunes, acesse: www.leitoresdeluz.webnode.com e www.imantunes.org.br

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Olimpiadas academicas

Unidade Jardim é destaque em olimpíadas acadêmicas

Os resultados dos alunos nas olimpíadas acadêmicas vêm colocando a Unidade Jardim em posição de destaque no ranking dos melhores colégios de São Paulo.

A cada ano, o número de medalhas aumenta, da mesma forma que aumenta o interesse dos alunos em participar destas importantes competições acadêmicas.

Confira as principais conquistas de 2012 e 2013!

Olimpíada Brasileira de Astronomia (2012)7 medalhas de ouro, 2 de prata e 10 de bronze

Os alunos Caio B. Jasper e Dener Luiz Silva foram classificados e participaram da seleção para as Olimpíadas Internacionais de Astronomia.

Olimpíada Paulista de Matemática (2012)Medalha de bronze (Caio B. Jasper - Ensino Médio)

Olimpíada de Matemática do Grande ABC (2012)2 medalhas de ouro, 4 de prata e 2 de bronze

Com este resultado, a Unidade Jardim recebeu um troféu pelo melhor desempenho entre as escolas do ABC. Desde o início da competição, em 2004, o colégio tem se destacado entre as três escolas mais premiadas.

Olimpíada Brasileira de Física (2012)Menção honrosa (Gustavo H. Yamada e Ana Beatrice B. Zanon)

Olimpíada Paulista de Química (2012-2013)Medalha de bronze (Dener Luis Silva -2ª série EM) O aluno também foi classificado para a 2ª fase da Olimpíada Brasileira de Química, juntamente com a aluna Natália Osiro, que obteve uma das melhores notas em Química no vestibular da Fuvest 2011 (treineira).

Olimpíadas Internacionais de Astronomia

Em função do ótimo resultado na Olimpíada Brasileira de Astronomia 2013, 7 alunos da Unidade Jardim foram pré-selecionados para participarem do processo seletivo para as Olimpíadas Internacionais de Astronomia.

Para esta etapa, foram selecionados cerca de 1000 estudantes brasileiros. “Como a lista é feita por estado e cidade, concluímos que, em Santo André, somos os únicos participantes!”, diz José Willian Costa – coordenador de olimpíadas do colégio.

Olimpíada Brasileira de Linguística (2012-2013)Medalha de bronze (Natália Osiro foi classificada entre as 60 melhores notas)

Olimpíada Brasileira de Química Junior (2013)12 alunos do Ensino Fundamental foram classificados para a etapa final (aguardando resultado) Olimpíada Brasileira de Física (2013)10 alunos foram classificados e participaram da 2ª fase (aguardando resultado)

Olimpíada Brasileira de Matemática (2013)17 alunos foram classificados para a 2ª fase (aguardando resultado)

Desafio Virtual de Química (2013)As duas equipes que participaram foram classificadas para a fase final. (aguardando resultado)

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Equipe

Professora da Unidade Jardim lança seu primeiro romance

O papel do diretor pedagógico

Programa de formação continuada – Educação Infantil

A professora de Literatura e Redação do Ensino Médio, Marília da Penha de Oliveira, lançou recentemente seu primeiro romance intitulado “O primeiro segundo do ano” (Giostri Editora).

O livro de estreia da autora traz os personagens de Téo e Chico, respectivamente, vô e neto, em histórias cotidianas que intercalam intensidade e contemplação.

Marília nasceu em São Paulo, Capital e graduou-se em Língua Portuguesa pela PUC-SP. Entre 2001 e 2008, participou do programa Sala do Professor, da TV Escola, voltado para professores da rede pública e com fins interdisciplinares. Organiza, ainda, grupos de estudo de cinema e literatura.

Desde o início do ano, o grupo de professores da Unidade Jardim Kids está participando de um programa de formação com três profissionais renomados de importantes áreas do desenvolvimento infantil: Profª. Maria Rita Penteado (especialista em alfabetização), Ariani Zampieri G. Ito (fonoaudióloga) e Noburo Ito Junior (psicomotricista).

As aulas acontecem às segundas-feiras e contribuem para ampliar o olhar do professor para a ação em sala de aula, garantindo a qualidade do projeto pedagógico e o aprendizado dos alunos.

O papel do diretor vai além de manter a escola dentro das normas do sistema educacional, seguir portarias, administrar calendários, grade curricular e orçamentos. É preciso ser um educador ligado ao cotidiano da sala de aula, conhecer os alunos, os professores e os pais.

O meu dia a dia vai desde assistir a aulas até tirar dúvidas dos alunos em álgebra, uma atividade de que não abro mão (adoro a sala de aula).

Ao assistir as aulas, o meu trabalho é com o professor. Dentre muitos objetivos, um deles é discutir se as estratégias e a didática utilizadas por eles garantem a qualidade do ensino. Por meio das observações das aulas, refletimos sobre novas formas de ministrar os conteúdos.

Estar em contato direto com os alunos, através de encontros, é conhecer suas necessidades primárias, eles nos fornecem um vasto leque de informações em primeira mão que me auxiliam na reorganização de prioridades. Dessa forma, consigo elaborar e reelaborar junto com a equipe docente o aprimoramento do que é oferecido, educação de excelência.

No meu trabalho, conto com uma equipe de

Professores no curso de alfabetização com a Profª. Maria Rita

coordenadores de áreas, que são profissionais especialistas em disciplinas específicas. Incentivo os encontros de grupos com os seus professores a fim de que possam discutir as avaliações, os conteúdos, a própria sala de aula e até os estudos mais específicos.

Acompanho ainda o trabalho das orientadoras educacionais por meio das atividades e dos atendimentos que elas realizam com alunos e pais, ficando a par das críticas e das sugestões da comunidade, e, a partir daí, discutimos novos processos e estratégias.

Ao tirar as dúvidas dos alunos, realizo-me. Primeiro porque sou professora nata e segundo porque o contato professor e aluno é sempre um aprendizado.

Enfim, acredito muito que, enquanto líder, devo buscar novas oportunidades para toda a minha equipe docente, porque eles são o carro chefe de uma escola, ser humilde para aprender e compartilhar conhecimentos, ter a capacidade de ser sensível ao problema da comunidade e de cada indivíduo em particular, e ser capaz de enfrentar as competências e conduzir pessoas e ações.

Por Claudia Vergínia D. Joaquim - Diretora do Ensino Fundamental II e Ensino Médio

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COLÉGIO