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DECORAÇÃO A TENDêNCIA é COLORIR A CASA COM TONS VIBRANTES HAPPY HOUR FUTEBOL COM SUSHI NO MORUMBI E CENTRO GASTRONôMICO NO ITAIM MODA BRILHOS CONTINUAM EM ALTA NA PRIMAVERA-VERãO CONEXÃO INTERNACIONAL DEPOIS DE COLORIR SãO PAULO, KOBRA LEVA SUA ARTE URBANA PARA AS PRINCIPAIS CIDADES DO MUNDO

revista Inn São Paulo

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A revista INN São Pauloé uma publicação da Editora INN, voltada aos moradores da região do Morumbi, Brooklin, Itaim, Moema, Campo Belo. Trazendo reportagens e um roteiro detalhado de compras e serviços em gastronomia, cultura, lazer, entrete-nimento, educação, moda, decoração, entre outros temas, cada edição é feita na medi-da para um público dinâmico e sofisticado.

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Page 1: revista Inn São Paulo

DECORAÇÃOA tendênciA é colorir A cAsA com tons vibrAntes

HAPPY HOURFutebol com sushi no morumbi e centro gAstronômico no itAim

MODAbrilhos continuAm em AltA nA primAverA-verão

Conexão internaCional

depois de colorir são pAulo, KobrA levA suA Arte urbAnA pArA

As principAis cidAdes do mundo

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Page 4: revista Inn São Paulo

São Paulo está cada vez mais na moda fora do Brasil. Outro dia, um amigo violinista que mora em Genebra me contou que vários suíços estão

aprendendo português porque querem vir morar na cidade. Nossa equipe, que já era apaixonada por esta metrópole muito antes de ela virar moda nos circuitos in do mundo, reuniu-se na INN São Paulo com a missão de apontar aos leitores os encantos, delícias e até, por que não, a dura poesia concreta das suas esquinas. Com um design agradável e temas do momento, queremos deixar o seu dia a dia mais colorido, fácil e prazeroso. Cada seção foi pensada para trazer o melhor da cidade ou sugerir formas de viver bem nela. Happy Hour, que abre a revista, traz os destaques em lazer, gastronomia e diversão. Cidadão INN revela as histórias de moradores que fazem a diferença. Curioso, assinado por um profundo conhecedor de cada esquina, o jornalista Lúcio Oliveira, vai contar segredos e mistérios da cidade.

A cada edição, vamos escolher um assunto quente e abordá-lo sob um novo ângulo em Reportagem. Dicas INN, assinada pelo jornalista cultural Eduardo Bonilha, reúne o melhor da cultura e do

entretenimento. Antenado, neste primeiro número ele entrevista Silvio de Abreu, que fala de sua nova novela na Globo. Motores traz as novidades em carros e motos, em reportagens assinadas pela repórter Renata Turbiani, uma jovem que sabe tudo de automóveis. Decoração e Moda trazem a opinião de profissionais que conhecem as novas tendências e esbanjam bom gosto em dicas para você vestir-se melhor e deixar sua casa mais confortável e bonita. GPS faz um raio X de ruas ou regiões especializadas em determinados tipos de comércio, como a Rua Paula Souza, no Centro, o paraíso dos utensílios domésticos. O roteiro de bares, restaurantes e outras atrações da cidade vai ajudar você a aproveitar melhor suas horas de lazer e diversão. E, para quem, como nós, ama esta cidade, a seção São Paulo em 2 Tempos vai mostrar as mudanças pelas quais a cidade passa através dos anos, fotografando sob o mesmo ângulo pontos que entraram para a história em fotos antigas e surpreendentemente, em alguns casos, ainda preservam o encanto que exibiam no começo do século XX. Esperamos que a nossa paixão pela cidade possa traduzir-se em um bom serviço a você.

Boa leitura!

Rosane aubin

4 inn são Paulo I 2012

DiRetoRa ResPonsávelFátima [email protected]

DiRetoR executivoJoão de Paulo [email protected]

PRoJeto eDitoRialeditora inn

conselho eDitoRialRosane aubinFátima lopesJoão de Paulo netoDomichelica Malara

eDitoRa cheFeRosane aubin

PRoJeto GRáFico e DiaGRaMação

DiReção De aRteedgard santos Jr.eric iwamoto

DiRetoR De FotoGRaFiaJulio Portes

Fotocarol Gherardi

textoeduardo Bonilha Renata turbianilúcio oliveira

RevisoRasilvana Marli Fernandes

DiRetoR coMeRcialagnaldo [email protected]

DiRetoRa De PRoJetos esPeciaisalessandra [email protected]

JoRnalista ResPonsávelRosane aubin (MtB 12.275)

iMPRessão

ReDação e PuBliciDaDeav. José Giorgi, 1.121 cj. 15Granja viana - cotia - são PauloceP: 06707-100tel.: (11) [email protected]

aGRaDeciMentosGaleria de arte andré, Dudu vasconcelos, andréa Blau, Juliana Blau, eduardo Kobra, Rodrigo Martins, edgard santos Jr., eric iwamoto, Jomar nando, casa 77.

As opiniões e os artigos nesta edição não expressam, necessariamente a opinião dos editores. É proibida e reprodução em qualquer meio de comunicação das fotos e matérias publicadas sem a autorização do editor. As pessoas não listadas no expediente não estão autorizadas a falar em nome da revista ou a retirar qualquer tipo de material sem prévia autorização emitida pela redação ou pelo departamento de marketing da revista INN São Paulo.Os preços citados nesta edição estão sujeitos a alterações sem aviso prévio bem como os estoques dos produtos são limitados.

Foto de capa: carol Gherardi

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O melhor da cidade

Editorial

Expediente

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São Paulo está cada vez mais na moda fora do Brasil. Outro dia, um amigo violinista que mora em Genebra me contou que vários suíços estão

aprendendo português porque querem vir morar na cidade. Nossa equipe, que já era apaixonada por esta metrópole muito antes de ela virar moda nos circuitos in do mundo, reuniu-se na INN São Paulo com a missão de apontar aos leitores os encantos, delícias e até, por que não, a dura poesia concreta das suas esquinas. Com um design agradável e temas do momento, queremos deixar o seu dia a dia mais colorido, fácil e prazeroso. Cada seção foi pensada para trazer o melhor da cidade ou sugerir formas de viver bem nela. Happy Hour, que abre a revista, traz os destaques em lazer, gastronomia e diversão. Cidadão INN revela as histórias de moradores que fazem a diferença. Curioso, assinado por um profundo conhecedor de cada esquina, o jornalista Lúcio Oliveira, vai contar segredos e mistérios da cidade.

A cada edição, vamos escolher um assunto quente e abordá-lo sob um novo ângulo em Reportagem. Dicas INN, assinada pelo jornalista cultural Eduardo Bonilha, reúne o melhor da cultura e do

entretenimento. Antenado, neste primeiro número ele entrevista Silvio de Abreu, que fala de sua nova novela na Globo. Motores traz as novidades em carros e motos, em reportagens assinadas pela repórter Renata Turbiani, uma jovem que sabe tudo de automóveis. Decoração e Moda trazem a opinião de profissionais que conhecem as novas tendências e esbanjam bom gosto em dicas para você vestir-se melhor e deixar sua casa mais confortável e bonita. GPS faz um raio X de ruas ou regiões especializadas em determinados tipos de comércio, como a Rua Paula Souza, no Centro, o paraíso dos utensílios domésticos. O roteiro de bares, restaurantes e outras atrações da cidade vai ajudar você a aproveitar melhor suas horas de lazer e diversão. E, para quem, como nós, ama esta cidade, a seção São Paulo em 2 Tempos vai mostrar as mudanças pelas quais a cidade passa através dos anos, fotografando sob o mesmo ângulo pontos que entraram para a história em fotos antigas e surpreendentemente, em alguns casos, ainda preservam o encanto que exibiam no começo do século XX. Esperamos que a nossa paixão pela cidade possa traduzir-se em um bom serviço a você.

Boa leitura!

Rosane aubin

4 inn são Paulo I 2012

DiRetoRa ResPonsávelFátima [email protected]

DiRetoR executivoJoão de Paulo [email protected]

PRoJeto eDitoRialeditora inn

conselho eDitoRialRosane aubinFátima lopesJoão de Paulo netoDomichelica Malara

eDitoRa cheFeRosane aubin

PRoJeto GRáFico e DiaGRaMação

DiReção De aRteedgard santos Jr.eric iwamoto

DiRetoR De FotoGRaFiaJulio Portes

Fotocarol Gherardi

textoeduardo Bonilha Renata turbianilúcio oliveira

RevisoRasilvana Marli Fernandes

DiRetoR coMeRcialagnaldo [email protected]

DiRetoRa De PRoJetos esPeciaisalessandra [email protected]

JoRnalista ResPonsávelRosane aubin (MtB 12.275)

iMPRessão

ReDação e PuBliciDaDeav. José Giorgi, 1.121 cj. 15Granja viana - cotia - são PauloceP: 06707-100tel.: (11) [email protected]

aGRaDeciMentosGaleria de arte andré, Dudu vasconcelos, andréa Blau, Juliana Blau, eduardo Kobra, Rodrigo Martins, edgard santos Jr., eric iwamoto, Jomar nando, casa 77.

As opiniões e os artigos nesta edição não expressam, necessariamente a opinião dos editores. É proibida e reprodução em qualquer meio de comunicação das fotos e matérias publicadas sem a autorização do editor. As pessoas não listadas no expediente não estão autorizadas a falar em nome da revista ou a retirar qualquer tipo de material sem prévia autorização emitida pela redação ou pelo departamento de marketing da revista INN São Paulo.Os preços citados nesta edição estão sujeitos a alterações sem aviso prévio bem como os estoques dos produtos são limitados.

Foto de capa: carol Gherardi

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O melhor da cidade

Editorial

Expediente

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8 Happy Hour Espaços que aliam lazer e boa comida

12 Cidadão Inn Kobra: de São Paulo para o mundo

18 Curioso Saiba quanto um show rende para a cidade

22 Reportagem Paulistanos criam alternativas para fugir do trânsito

Sumário27 Tecnologia Tablet resistente e Moleskines para iPad

28 Decoração Uma pitada de cor para alegrar a casa

34 Moda Saia vestida para brilhar... Durante o dia!

38 Motores Os carros que estacionam quase sozinhos

42 Dicas Inn Exclusivo: Silvio de Abreu fala da nova versão de Guerra dos sexos

50 GPS Um raio X da Rua Paula Souza, paraíso dos utensílios

56 Roteiro Restaurantes, bares, baladas e programas masculinos

66 São Paulo em 2 Tempos Elegância no Centro da cidade

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6 inn são paulo I 2012 MAiO 2012 I inn são paulo pB

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8 Happy Hour Espaços que aliam lazer e boa comida

12 Cidadão Inn Kobra: de São Paulo para o mundo

18 Curioso Saiba quanto um show rende para a cidade

22 Reportagem Paulistanos criam alternativas para fugir do trânsito

Sumário27 Tecnologia Tablet resistente e Moleskines para iPad

28 Decoração Uma pitada de cor para alegrar a casa

34 Moda Saia vestida para brilhar... Durante o dia!

38 Motores Os carros que estacionam quase sozinhos

42 Dicas Inn Exclusivo: Silvio de Abreu fala da nova versão de Guerra dos sexos

50 GPS Um raio X da Rua Paula Souza, paraíso dos utensílios

56 Roteiro Restaurantes, bares, baladas e programas masculinos

66 São Paulo em 2 Tempos Elegância no Centro da cidade

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6 inn são paulo I 2012 MAiO 2012 I inn são paulo pB

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Para passar a tardeQuem conhece o Eataly de Nova York, ou qualquer uma das

outras 12 unidades da marca espalhadas pela Itália e pelo Japão, logo vai imaginar o ambiente do Eat... Empório Restaurante. Localizado na Avenida Doutor Cardoso De Melo, 1.191, num antigo galpão de 1.500 metros quadrados onde no passado funcionava uma fábrica de tornos, o espaço gastronômico é uma verdadeira festa para os sentidos. São duas ilhas gourmet para o preparo dos pratos dos dois restaurantes, cerve-jaria, adega de vinhos e outras bebidas, confeitaria e padaria, feira de produtos orgânicos… “Temos azeites, conservas, sucos de várias par-tes do mundo…”, enumera Fábio Seabra, um dos sócios do local. Com dois tipos de atendimento – no almoço de segunda a sexta-feira, os vi-sitantes fazem os pedidos no caixa, e no jantar e aos fins de semana os garçons vão até as mesas – o Eat tem como principal atrativo a seleção dos produtos à venda. A carta de cervejas, por exemplo, foi elaborada por Cássio Piccolo, sócio do Frangó, e traz rótulos como a trapista Cor-sendonk. “É uma das minhas preferidas, é refrescante e tem corpo, 4

Foto

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Foto: Carol Gherardi

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Happy Hour

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Para passar a tardeQuem conhece o Eataly de Nova York, ou qualquer uma das

outras 12 unidades da marca espalhadas pela Itália e pelo Japão, logo vai imaginar o ambiente do Eat... Empório Restaurante. Localizado na Avenida Doutor Cardoso De Melo, 1.191, num antigo galpão de 1.500 metros quadrados onde no passado funcionava uma fábrica de tornos, o espaço gastronômico é uma verdadeira festa para os sentidos. São duas ilhas gourmet para o preparo dos pratos dos dois restaurantes, cerve-jaria, adega de vinhos e outras bebidas, confeitaria e padaria, feira de produtos orgânicos… “Temos azeites, conservas, sucos de várias par-tes do mundo…”, enumera Fábio Seabra, um dos sócios do local. Com dois tipos de atendimento – no almoço de segunda a sexta-feira, os vi-sitantes fazem os pedidos no caixa, e no jantar e aos fins de semana os garçons vão até as mesas – o Eat tem como principal atrativo a seleção dos produtos à venda. A carta de cervejas, por exemplo, foi elaborada por Cássio Piccolo, sócio do Frangó, e traz rótulos como a trapista Cor-sendonk. “É uma das minhas preferidas, é refrescante e tem corpo, 4

Foto

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Foto: Carol Gherardi

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Happy Hour

Futebol e sushiEssa é pErFEita para quem gosta de futebol, torce para o São Paulo e é fã da sofisticada culinária japonesa. O

restaurante By Koji fica dentro do Estádio do Morumbi e tem uma vista privilegiada para o campo. “De qualquer ponto do restaurante é possível ver os jogos. Estamos quase atrás do gol”, diz Koji Yokomizo, chef e proprietário do local. Em

dias de jogos disputados, o espaço lota. A casa faz promoções especiais sempre que há disputa: por R$ 250,00, o cliente come e bebe à vontade, além de assistir à partida. São feitas degustações de sete pratos, em média, e dá para repetir o que quiser. Por R$ 120,00, os visitantes podem entrar e pagar ape-nas o que consumirem com preços da carta. Outro ponto que Koji destaca é a segurança: como a en-trada é pelo portão 4 do Estádio do Morumbi, que dá acesso ao estacionamento, os frequentadores não se expõem a possíveis perigos na região. O telefone para mais informações é o 11-3624-7710.

com uma bela estrutura”, afirma Seabra. Uma das novidades que eles introduziram na cidade são os pratos prontos feitos com o método sous vide. Os alimentos, hermeticamente fecha-dos em sacos plásticos, são cozidos em baixas temperaturas, mantendo seus nutrientes e o sabor. É só levar para casa e es-quentar rapidamente. E o melhor: você pode fazer suas com-pras ou almoçar e depois tomar um café com uma das tortas ou doces no lounge do local, um oásis de tranquilidade e conforto. Um bom programa para almoçar e passar a tarde.

Foto: Carol Gherardi

Foto: Carol Gherardi

Foto: rubens Chiri

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A revista INN São Paulo é uma publicação da Editora INN, voltada aos moradores

da região do Morumbi, Brooklin, Itaim, Moema, Campo Belo. Trazendo reportagens

e um roteiro detalhado de compras e serviços em gastronomia, cultura, lazer, entrete-

nimento, educação, moda, decoração, entre outros temas, cada edição é feita na medi-

da para um público dinâmico e sofisticado.

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Anuncie: 11 4612-2253www.innsaopaulo.com.br

Happy Hour Cidadão Inn

Curioso Dicas Inn Tecnologia

Moda

RoteiroMotores

Reportagem

Decoração

GPS

São Paulo em 2 Tempos

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Cidadão

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Paris, Nova York, ateNas...A arte paulistana de Kobra conquista o mundo

Por: Rosane Aubin | Fotos: Carol Gherardi / Enrique Castillo / Divulgação

Quando Fechamos esta edição, Kobra, o Carlos Eduardo Fernandes Leo, de 36 anos − completa 37 no dia 28 de agosto − estava em dúvida sobre se viajaria

a Londres para pintar um painel ao lado de alguns dos mais famosos artistas urbanos do mun-do. O convite veio de Mr. Brainwash, pseudônimo de Thierry Guetta, um francês que foi retratado no filme Exit trough the gift shop, dirigido por Banksy, o britâ-nico mais famoso e enigmático da arte atual. “Depois você conta para a gente quem é o Banksy”, brinquei, no início da entrevista com Kobra. Rindo, ele disse que colo-caria a foto de Banksy no Facebook. Explica-se: Banksy é um artista anônimo que ganhou fama quando, em 2003, entrou na Tate Britain, uma das principais galerias de arte da Inglaterra, e pendurou uma de suas obras ao lado das peças do acervo. Desde então, ele pintou muros e paredes pelo mundo, expôs em importantes galerias e nunca revelou sua identidade.

Admirador do inglês, Kobra fala sem sombra de vaidade sobre o convite para trabalhar ao lado dele e de outros grandes artistas. Sua postura cool

mantém-se também quando enumera os vários tra-balhos que tem feito. No dia 1º de julho entregou em Los Angeles, Estados Unidos, um mural de 8 metros de altura por 14 de comprimento retratan-do esculturas de quatro ex-presidentes americanos − George Washington, Thomas Jefferson, Abraham Lincoln e Theodore Roosevelt − localizadas no Monte Rushmore, em Dakota do Sul. A pintura está na La Brea Ave., 1.255. No início de junho, ele cha-mava a atenção em Nova York, também nos Esta-dos Unidos, enquanto pintava o mural O amor está no ar, uma reprodução da foto de Alfred Eisenstaedt que flagra o beijo entre um marinheiro e uma en-fermeira e virou um símbolo do final da Segunda Guerra Mundial. “O objetivo foi sensibilizar e mos-trar que, mesmo com toda a correria, mesmo com o mundo dos negócios a todo vapor, o amor está no ar em Nova York”, diz o artista. O fato é que, pelo menos durante o trabalho, Kobra conseguiu fazer com que muita gente fizesse uma pausa na cor-reria em plena Manhattan, na altura do número 255 da Décima Avenida. Moradores e turistas 4

6Mural que o artista pintou em Miami, durante a Art Basel, em 2011

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Page 14: revista Inn São Paulo

formavam uma atenta plateia enquanto ele pintava: foram raros os momentos em que ficou sozinho com sua equipe. Também em Nova York, ele coloriu, a convite do fotógrafo Colin Brennan, do Studio Counts, uma parede de 5 metros de altura por 25 de comprimento. “Conheci o pessoal do estúdio em Miami, durante a ArtBasel, e eles me convida-ram”, conta.

Em setembro, Kobra vai fazer uma mostra individual, com 14 obras, na Blast Gallery, que fica num endereço disputado de Paris, a Ave-nida Matignon, que cruza a célebre Champs-Elysées. Vai expor telas do projeto Greenpincel, em que critica a destruição da natureza e a extinção de animais. “Fui convidado pelos do-nos da galeria, gêmeos que conheci em São Paulo e viraram meus amigos”, conta. Essa inten-sa atividade fora do Brasil é uma constante na vida do ar-tista nos últimos dois anos. Ele fez trabalhos em Londres, Lyon, na França, Atenas, Miami e Sarasota, na Flórida. Nesta última, participou do Chalk Festival, em que os me-lhores artistas de rua do mundo são convidados a pintar com giz (chalk, em inglês) no chão.

Novo ateliê na VilaMesmo com todas as viagens, Kobra não descuida de

São Paulo. Está para inaugurar seu ateliê na Vila Madalena ainda em agosto, e tem muitos planos para a cidade. Um deles é fazer uma homenagem à participação brasileira nas Copas. “Quero começar ainda neste ano. O primeiro prédio

já foi definido, será na Avenida Pau-lista, perto do Shopping Pátio Paulis-ta. Cada mural vai mostrar o Brasil num determinado momento”, conta. Outro projeto já definido é o de fazer uma pintura gigante em 3D, estilo em que é pioneiro no Brasil. “Quero criar um abismo ou algo do tipo na Vila Madalena, na Rua Medeiros de Albu-querque”, diz.

“Eduardo Kobra está para as artes plásticas assim como o cronista está para a litera-tura. No projeto Muro das Memórias, seus painéis pro-vocam o encantamento e retratam instantes da vida da cidade, geralmente da São Paulo que não existe mais, mas que não pode ser perdida para sempre. No proje-to Greenpincel, ele denuncia o horror da destruição da natureza e provoca o questionamento. São jatos e 4

5 Biblioteca em 3D que Kobra pintou em Sarasota,

Estados Unidos

EDUARDO KOBRA ESTá PARA AS ARTES

PLáSTiCAS ASSiM COMO UM CRONiSTA

ESTá PARA A LiTERAURA

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Cidadão

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formavam uma atenta plateia enquanto ele pintava: foram raros os momentos em que ficou sozinho com sua equipe. Também em Nova York, ele coloriu, a convite do fotógrafo Colin Brennan, do Studio Counts, uma parede de 5 metros de altura por 25 de comprimento. “Conheci o pessoal do estúdio em Miami, durante a ArtBasel, e eles me convida-ram”, conta.

Em setembro, Kobra vai fazer uma mostra individual, com 14 obras, na Blast Gallery, que fica num endereço disputado de Paris, a Ave-nida Matignon, que cruza a célebre Champs-Elysées. Vai expor telas do projeto Greenpincel, em que critica a destruição da natureza e a extinção de animais. “Fui convidado pelos do-nos da galeria, gêmeos que conheci em São Paulo e viraram meus amigos”, conta. Essa inten-sa atividade fora do Brasil é uma constante na vida do ar-tista nos últimos dois anos. Ele fez trabalhos em Londres, Lyon, na França, Atenas, Miami e Sarasota, na Flórida. Nesta última, participou do Chalk Festival, em que os me-lhores artistas de rua do mundo são convidados a pintar com giz (chalk, em inglês) no chão.

Novo ateliê na VilaMesmo com todas as viagens, Kobra não descuida de

São Paulo. Está para inaugurar seu ateliê na Vila Madalena ainda em agosto, e tem muitos planos para a cidade. Um deles é fazer uma homenagem à participação brasileira nas Copas. “Quero começar ainda neste ano. O primeiro prédio

já foi definido, será na Avenida Pau-lista, perto do Shopping Pátio Paulis-ta. Cada mural vai mostrar o Brasil num determinado momento”, conta. Outro projeto já definido é o de fazer uma pintura gigante em 3D, estilo em que é pioneiro no Brasil. “Quero criar um abismo ou algo do tipo na Vila Madalena, na Rua Medeiros de Albu-querque”, diz.

“Eduardo Kobra está para as artes plásticas assim como o cronista está para a litera-tura. No projeto Muro das Memórias, seus painéis pro-vocam o encantamento e retratam instantes da vida da cidade, geralmente da São Paulo que não existe mais, mas que não pode ser perdida para sempre. No proje-to Greenpincel, ele denuncia o horror da destruição da natureza e provoca o questionamento. São jatos e 4

5 Biblioteca em 3D que Kobra pintou em Sarasota,

Estados Unidos

EDUARDO KOBRA ESTá PARA AS ARTES

PLáSTiCAS ASSiM COMO UM CRONiSTA

ESTá PARA A LiTERAURA

14 iNN são paulo I 2012

Cidadão

Onde ver• Opainelqueretrataumgrupodeimigrantesitalianos naPraçaPanamericana(1)• CenasdaSãoPauloantiganomurodaIgrejadoCalvário,esquina dasruasCardealArcoverdeeHenriqueSchaumann (2)• Acaixad’águadocampusdoSenacSantoAmaro(3)

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2012 I Inn sãO paulO 15

Page 16: revista Inn São Paulo

pinceladas de crítica e memória”, define o jornalista Air-ton Gontof, que acompanha o trabalho de Kobra há alguns anos e atua como seu assessor de imprensa. Juliana Blau, diretora da Galeria de Arte André, que representa o artista, nota outras características em seu trabalho. “A arte entrou na vida dele e é a única coisa que ele poderia fazer. Fruto da agitação e do dinamismo da cidade de São Paulo, quan-do adolescente foi influenciado pelo break e pelo grafite, e hoje revisita com seu estilo marcante imagens históricas. A forma como as obras dele foram absorvidas pela cida-de é fascinante. Em meio ao caos, sua arte provoca encan-tamento. Incansável e dono de um dia que parece ter 36 horas, ele começa uma carreira internacional que promete trazer o reconhecimento que merece”, afirma.

Como Juliana observa, quem anda pelas ruas da Capital

está familiarizado com os traços de Kobra. Ele já perdeu a conta de quantas pinturas fez, mas conta que seu Flickr tem mais de 3.500 fotos. Nascido no Campo Limpo, ele começou a fazer pixações com os colegas de escola aos 12 anos. “Desenhava letras e o meu nome, não tinha nada de artístico”, conta. Mas logo o talento para desenhar, que deixava todos admirados desde que ele era uma criança, falou mais forte. Começou a desenhar com mais comple-xidade, passando para a fase de grafiteiro. Logo, inspirado em muralistas como o mexicano Diego Rivera, começou a pintar grandes murais e desenvolveu o projeto Muros da Memória. Nele, resgata a memória da cidade desenhando nas paredes e muros paisagens do início do século passa-do. São bondes, prédios antigos, mulheres e homens com fraques e longos vestidos. Um dos murais mais conhecidos

Eduardo Kobra, Mr. Brainwash e Agnaldo Britto

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Cidadão

Page 17: revista Inn São Paulo

pinceladas de crítica e memória”, define o jornalista Air-ton Gontof, que acompanha o trabalho de Kobra há alguns anos e atua como seu assessor de imprensa. Juliana Blau, diretora da Galeria de Arte André, que representa o artista, nota outras características em seu trabalho. “A arte entrou na vida dele e é a única coisa que ele poderia fazer. Fruto da agitação e do dinamismo da cidade de São Paulo, quan-do adolescente foi influenciado pelo break e pelo grafite, e hoje revisita com seu estilo marcante imagens históricas. A forma como as obras dele foram absorvidas pela cida-de é fascinante. Em meio ao caos, sua arte provoca encan-tamento. Incansável e dono de um dia que parece ter 36 horas, ele começa uma carreira internacional que promete trazer o reconhecimento que merece”, afirma.

Como Juliana observa, quem anda pelas ruas da Capital

está familiarizado com os traços de Kobra. Ele já perdeu a conta de quantas pinturas fez, mas conta que seu Flickr tem mais de 3.500 fotos. Nascido no Campo Limpo, ele começou a fazer pixações com os colegas de escola aos 12 anos. “Desenhava letras e o meu nome, não tinha nada de artístico”, conta. Mas logo o talento para desenhar, que deixava todos admirados desde que ele era uma criança, falou mais forte. Começou a desenhar com mais comple-xidade, passando para a fase de grafiteiro. Logo, inspirado em muralistas como o mexicano Diego Rivera, começou a pintar grandes murais e desenvolveu o projeto Muros da Memória. Nele, resgata a memória da cidade desenhando nas paredes e muros paisagens do início do século passa-do. São bondes, prédios antigos, mulheres e homens com fraques e longos vestidos. Um dos murais mais conhecidos

Eduardo Kobra, Mr. Brainwash e Agnaldo Britto

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Cidadão

fica na Avenida 23 de Maio, perto do Via-duto Tutoia, e tem dimensões gigantes: mil metros quadrados. Foi pintado em 2009. “A ideia é fazer uma comparação entre o ar ro-mântico do passado e o clima de agitação de hoje”, diz ele, que também produziu murais em Brasília, Rio de Janeiro, Belém do Pará, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

Depois de estudar por pelo menos cinco anos, com o apoio de um arquiteto, ele exe-cutou seu primeiro desenho em 3D na Praça Patriarca, a convite da Prefeitura de São Paulo. Foi a primeira do Brasil. A técnica, sofisticada, cria uma ilusão em que o desenho, quando vis-to do ângulo correto, dá a impressão de formar, por exemplo, um abismo ou buraco no chão. Em outros casos, o objeto pintado dá a impres-são de projetar-se acima da calçada.

4Mais uma foto do Chalk Festival

6Abaixo, o mural O amor está no ar,

que fez recentemente em Nova York

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Page 18: revista Inn São Paulo

Loiras Poderosas

Por: Lúcio Oliveira

Que Madonna e Lady Gaga fazem show no Estádio do Morumbi neste ano todo mundo sabe. O que poucos sabem é o quanto um show desses pode render

aos cofres da cidade. Segundo cálculos da SPtu-ris, apenas a apresentação da primeira renderá pelo menos R$ 40 milhões para a cidade, já que pelo menos 25% dos ingressos dos shows da loira em dezembro foram vendidos para fãs de outros Estados. Com eles, vem uma renda extra para hotéis, lojas, restaurantes...

De acordo com o órgão oficial de turismo, durante a estada em São Paulo, cada fã forasteiro vai deixar na ci-dade cerca de R$ 1.300 entre hospedagem, alimenta-ção, transporte e outros gastos. E o show de Lady Gaga, programado para novembro, já rendeu R$ 1,5 milhão4

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Curioso

Page 19: revista Inn São Paulo

5 Lady Gaga: só o Estádio do Morumbi ganha R$ 1,5 milhão

6Madonna: fãs de outros Estados trazem renda

extra para a cidade

para os cofres do São Paulo Futebol Clube, cujos dirigentes se anteciparam e anunciaram a vinda da cantora antes mes-mo de a promotora dos shows tornar pública a informação. Mais um motivo para dar boas-vindas às loiras!

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Page 20: revista Inn São Paulo

Restaurantes ____________________________________________ 12,5 milBares ______________________________________________________ 15 milPizzarias __________________________________________________ 1,5 milChurrascarias ________________________________________________ 500Restaurantes japoneses ______________________________________ 250Pizzas produzidas por dia ______________________________ 1 milhãoPães produzidos por dia ____________________________ 10,4 milhões

Um paulistano no tangoUns dizem qUe o tango é genuinamente portenho. Outros, que a dança

nasceu do outro lado do rio da Prata, em Montevidéu. Também há quem garanta que Carlos Gardel é franco-argentino, enquanto os uruguaios de Tacuarembó juram que o cantor nasceu por lá. E, para botar mais lenha nessa fogueira, os paulistanos também podem entrar nessa milonga. Alfredo Le Pera, braço direito do Moreno de Abasto, como Gardel também era conhecido, era de São Paulo. Nascido em 7 de ju-nho de 1900, no bairro de Cidade Jardim, Le Pera era filho de imigrantes italianos, que cruzaram o oceano em busca da nova América. Mas sua relação com a cidade durou pouco e dois anos depois mudou-se com os pais para a capital argentina. Sua amizade com Gardel começou na década de 1930, em Paris, quando foi contratado para dar um “up” nos roteiros dos filmes protagonizados pelo cantor. Foi a partir dessa parceria que nasceram clássicos como “El día que me quieras” e “Mi Buenos Aires querido”. Porém, como num triste tango, os amigos morreram em um trágico acidente aéreo três anos depois em Medellín, na Colômbia.

números paulistanosSão Paulo já foi apontada como a capital mundial da gastronomia. Mas você conhece alguns números que deram esse título à Capital?

Gardel e Le Pera

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Curioso

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O ancestral do PlaycenterPOucOs sabem, mas o que originou o Playcenter, que

recentemente encerrou suas atividades após 39 anos de funciona-mento para dar lugar a um novo parque em 2013, foi um imenso escorregador instalado próximo ao ginásio do Ibirapuera. No final dos anos 1960, São Paulo ainda não tinha um grande parque de diversões, e o tobogã causou uma grande sensação na época. Para

deslizar em sua rampa de 8 metros de altura a molecada pagava Cr$ 1 e ficava até duas horas na fila para uma descida que não dura-va nem 30 segundos.O sucesso do brinquedo fez com que Marcelo Gutglas trouxesse da Itália outras engenhocas, que na época vira-ram a cabeça da criançada, como a primeira montanha-russa do Brasil. Com o tempo, o antigo Playcenter não cabia mais no local e o empresário transferiu o parque para um terreno na Barra Funda, onde até então só havia mato e, acreditem, um brejo.

Traços andinosse junTarmOs na mesma panela italianos, portugueses, ju-

deus, árabes e outros imigrantes, tudo com uma pitada bem brasilei-ra, principalmente do Nordeste, o resultado dessa mistura é simples: o paulistano. Mas de uns tempos para cá esse caldeirão de raças que é nossa cidade vem ganhando um tempero boliviano. Hoje, cerca de 20% dos partos realizados na maternidade Leonor Mendes de Barros, no Ta-tuapé, são de bolivianas que trabalham nas oficinas de costura do Brás e Bom Retiro. Como a criançada com ancestrais andinos tem direito à nacionalidade brasileira, em pouco tempo teremos novos torcedores do “Timón”, “Verdón” e “San Pablo”.

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São Paulo eStáquaSe Parando. e agora?

Cansados de ficar horas nos trânsito, cidadãos passam a usar bicicletas e sistemas de caronas

Por: Renata Turbiani I Fotografia: Julio Portes / Divulgação

São Paulo está à beira de um colapso viário e, em pouco tempo, o trânsito, que já é ruim, vai ficar ainda pior. A capital paulista tinha, segundo da-dos contabilizados pelo Departamento Estadual

de Trânsito (Detran-SP) em maio, uma frota de 5.260.800 automóveis – levando em conta todos os meios de trans-porte, esse número sobe para 7.274.917 – e, até o final do ano, a previsão é de que mais de 100 mil carros cheguem às ruas. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) afir-ma que 3,8 milhões de veículos circulam diariamente pe-las ruas da cidade. Enquanto isso, a malha viária continua a mesma – são 17 mil quilômetros. Para os especialistas na área, aumentá-la, além de ser praticamente impos-sível, já que o município não tem mais espaço, não resolveria o pro-blema. Fazer o que, então? Medidas como o investimento em transpor-te coletivo e restrições para a circulação de automóveis são apontadas por especialistas, mas enquanto isso não ocorre tem muita gente optando por deixar o carro na garagem e incentivando formas solidárias de locomoção.

Foi o que fez Márcio Nigro, de 38 anos. Junto com qua-tro amigos, ele criou, em 2008, o Caronetas (www.carone-tas.com.br), um site de caronas que tem como missão redu-zir substancialmente a quantidade de veículos em trânsito, melhorando, assim, a qualidade de vida das pessoas e o meio ambiente. “Em outros países como Japão e Cana-dá o carpool, como é conhecida a carona, é algo comum

e incentivado pelos governos, já que o CO2 proveniente da queima de combustível é responsável por boa parte das emissões de gases tóxicos e o problema do trânsito é uma das principais questões públicas. O Brasil, no entanto, ain-da não tem essa cultura, principalmente por causa da falta de segurança. Aqui, as pessoas têm medo de colocar estra-nhos em seus carros”, explica Nigro. “E é aí que entra o Ca-ronetas. Para oferecer um serviço de carona segura tivemos a ideia de trabalhar com empresas”, diz.

O sistema funciona da seguinte forma: a empresa faz um cadastro gratuito no site e, a par-tir daí, os funcionários interessados ganham um endereço de e-mail cor-porativo para acessá-lo e lá divulgar seus trajetos diários a fim de pegar carona ou compartilhar seus carros.

Os resultados do Caronetas são tão positivos que a empresa, no início do ano, foi selecionada pela

Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, como uma das 15 soluções mais inovadoras do mundo na área de mobilidade sustentável e, por conta disso, ganhou o prêmio MobiPrize na categoria escolha do público. A premiação foi entregue durante a Rio+20, conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável, realizada no Rio de Janeiro.

Segundo Nigro, 1.160 empresas fazem parte do Caro-netas. Juntas, elas somam 290 mil usuários, que organizam cerca de cinco mil caronas por dia. “A carona é um conceito sustentável viável e é o único meio que não exige dinheiro4

EM PAíSES COMO JAPãO E CANADá

O CARPOOl é iNCENTivADO

PElOS gOvERNOS

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Reportagem

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5Marcos Zinani e Sérgio Fernandes economizam R$ 200,00 ao mês indo no mesmo carro ao trabalho

3Felipe Furini Soares pedala do Alto de Pinheiros à Vila Olímpia todos os dias

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5Marcos Zinani e Sérgio Fernandes economizam R$ 200,00 ao mês indo no mesmo carro ao trabalho

3Felipe Furini Soares pedala do Alto de Pinheiros à Vila Olímpia todos os dias

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público capaz de abrir espaço para ônibus e bicicletas.” E foi por meio desse site que o vendedor Marcos Benith

Zinani, de 51 anos, e o especialista em logística Sérgio Fer-nandes, de 47 anos, se conheceram e começaram a ir e voltar do trabalho juntos. Os dois, coincidentemente, são funcio-nários da Usiminas e moram perto, ambos na Vila Prudente, Zona Leste da capital.

Desde março, eles dividem o automóvel e as despesas. “Antes de a empresa se cadastrar no Caronetas, eu ia sozi-nho no meu carro. Gastava cerca de R$ 350. Agora, pegan-do carona, economizo R$ 200”, conta Zinani. E o vendedor acrescenta: “Sempre fui ligado na questão da preservação do meio ambiente e, para mim, não adianta ficar só recla-mando e exigindo que o governo faça tudo. Nós também temos que fazer a nossa parte, e tirar um automóvel da rua por dia já é um grande feito.”

Fernandes também só vê vantagens no sistema de ca-ronas. “Acho ótimo porque, além de gastar menos e contribuir como cidadão para a melhoria do trânsi-to e da poluição, tenho companhia tanto na ida quanto na volta do tra-balho. É ótimo ter com quem con-versar, dá uma desestressada.”

Bicicleta no lugar do carroO administrador Felipe Furini

Soares, de 28 anos, encontrou na bicicleta a solução para escapar do trânsito de São Paulo. Ele conta que teve de ven-der o carro antes de ir passar uma temporada na Alemanha e em Moçambique e, quando voltou ao Brasil, decidiu não comprar outro. “No período em que morei fora, reparei que as pessoas andavam muito de bicicleta e que era possível usá-la como meio de transporte. Na volta resolvi arriscar. Comprei uma e tem dado muito certo.”

Hoje, Soares percorre cerca de 12 quilômetros por dia – ele mora no bairro Alto de Pinheiros e trabalha na Vila Olímpia, os dois na Zona Oeste. O caminho, segundo ele, é bem tranquilo. “Vou pela ciclovia da Marginal Pinheiros.”

A magrela já faz tão parte de sua vida que nem à noite ele dispensa seu veículo de duas rodas. “Saio para todo lu-gar com ela. Só se o local for longe demais opto pelo táxi. Além da bicicleta me ajudar a ficar longe do trânsito, ela me mantém ativo. Não sou muito fã de academia, então o uso

desse meio me permitiu integrar a atividade física à minha rotina de vida.”

Nem mesmo ser obrigado a pedalar de sapato e cami-seta é problema para Soares – na empresa onde trabalha não tem vestiário. “Já saio de casa pronto, porque lá não teria onde me trocar. Mas não ligo. Como vou bem cedo, às vezes antes das oito da manhã, o sol não está forte. Ainda chego cheiroso”, brinca ele.

Menos carros, mais ônibus e metrô“É preciso que o metrô de São Paulo tenha, pelo menos,

250 quilômetros. Atualmente, são 70 quilômetros. Nova York, por exemplo, tem 400 quilômetros. Aqui, esse sis-tema está saturado.” Para o consultor de trânsito Getúlio Hanashiro, o investimento em transporte público é a única solução para o problema do trânsito em São Paulo. O espe-cialista, que já foi secretário dos Transportes de São Paulo,

calcula que as medidas restritivas adotadas na capital, como rodízio de veículos e restrição à circulação de caminhões em determinados ho-rários e vias, já se esgotaram. “Essas práticas, assim como a implantação de corredores de ônibus e semáforos inteligentes, até funcionam, mas du-rante um curto período.”

E ele acrescenta: “Ainda tem ou-tra questão. Os governos não param de estimular o consu-mo de automóveis, facilitando o financiamento, isentando a venda de impostos e aumentando os prazos para paga-mento. De um lado eles estão dizendo que isso é importan-te para a economia. Do outro, está a cidade, praticamente parada, por conta da frota cada vez maior. Está na hora de romper com as antigas tradições, mudar o modelo econô-mico e social e, o mais importante, oferecer alternativas efi-cientes à mobilidade individual.”

O especialista em transporte Roberto Scaringella é mais radical. Ele considera o espaço público como um bem e acredita que é preciso estabelecer alguns critérios de uso para ele. Como, por exemplo, quem pode utilizá-lo e em quais horários. “Não adianta, não cabe todo mundo ao mesmo tempo nas ruas. Fala-se muito em metrô e é claro que ele será sempre importante, mas sozinho não resolve o problema todo. Além disso, para aumentar o sistema4

NaO ADiANTA, NaO CABE TODO MUNDO AO MESMO TEMPO

NAS RUAS

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Reportagem

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O trânsitO é um dos principais problemas para os paulistanos, o que pode ser confirmado em uma pesquisa realizada pela Rede Nos-sa São Paulo em parceria com o Ibope Inteligência. Batizado de Dia Mundial sem Carro, o estudo foi feito entre os dias 17 e 22 de agosto de 2011, com 805 pessoas. A enquete constatou que 48% dos partici-pantes têm automóvel em casa, sendo que 75% possuem apenas um carro. A pesquisa revelou ainda que 43% dos entrevistados consideram o congestionamento uma das áreas mais problemáticas de São Paulo, perdendo apenas para saúde (62%) – no primeiro ano da pesquisa, em 2008, esse número era de 35%. E 55% classificam a situação do trânsito da capital paulista como péssima.

Outros dados interessantes foram os referentes ao tempo médio diário gasto no deslocamento (duas horas e 49 minutos) e ao interesse em deixar de usar o carro caso houvesse uma boa alternativa de trans-porte público (43% afirmaram que com certeza deixariam e 39% disse-ram que provavelmente).

A solução para melhorar o problema do trânsito, segundo os en-trevistados, seria construir mais linhas de metrô e trem ou ampliar as já existentes, melhorar a qualidade dos ônibus e vans, construir mais corredores de ônibus ou ampliar os já existentes, melhorar a qualidade do metrô e construir mais ciclovias ou ampliar as já existentes. Mais informações no www.nossasaopaulo.org.br.

PaulistanO gasta quase três hOras nO trânsitO

é preciso tempo, dinheiro e espaço, itens que não temos. O trânsito na cidade só vai melhorar quando forem apresen-tadas medidas que limitem o número de veículos nas vias.”

A principal delas, segundo ele, seria cobrar pelo uso do espaço público. A solução, inclusive, está perto de vi-rar realidade em São Paulo. Isso porque, em abril, a Co-missão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou a medida proposta pelo vereador Carlos Apolinário (DEM), que prevê a criação do pedágio urbano, com taxa diária de R$ 4 para quem trafega na região do centro expandido, trecho onde hoje ocorre o rodízio de veículos. A taxa valeria apenas para os dias úteis.

Para isso, os carros receberiam chips e, assim que eles passassem pelas vias determinadas, um equipamento en-viaria as informações para uma central de cobranças. O sis-tema seria parecido com o utilizado no Sem Parar.

Esse tipo de iniciativa já é empregado em Londres, na Inglaterra, desde 2003. Lá, os motoristas pagam uma tarifa diária de 10 libras para poderem rodar pela cidade. Outros locais que a adotaram foram Estocolmo (Suécia), Milão (Itália) e Cingapura.

“Essa é a melhor saída. Pode não ser a mais simpá-tica e nem a que atrai mais eleitores para os políticos, mas é a única capaz e controlar o tráfego de maneira justa e eficiente”, diz Scaringhela.

Para se tornar lei, o projeto do vereador Apolinário ain-da precisa ser aprovado nas comissões dos Transportes e Finanças e do Orçamento e seguir para duas votações no plenário para só depois ser sancionada pelo prefeito.

Queda na qualidade de vida: pesquisa revela que o paulistano gasta 2 horas e 49 minutos por dia no trânsito, em média

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Reportagem

Page 27: revista Inn São Paulo

Tablet duro na quedaO Toughpad, novo tablet da Panasonic com previsão de lançamento no Brasil em outubro, promete ser o companheiro ideal para profissio-nais que enfrentam poeira, quedas, chuvas e temperaturas extremas. Criado para pessoas que trabalham na aviação, construção, vendas e setor público, também é ideal para os fãs de esportes radicais. Terá tela de 10 polegadas, sistema Android e peso de 960 gramas. E o melhor: está preparado para aguentar quedas de até 1,2 metro de altura!Mais informações: www.panasonic.com

Moleskine no iPadOs Moleskines são objeto do desejo de quem gosta de escrever ou desenhar com charme há muito tempo: Ernest Hemingway foi um dos mais famosos fãs do caderninho. Pois agora um aplicati-vo chamado Paper permite que os usuários de iPads armazenem desenhos, anotações, textos e artes como se realmente estivessem usando um Moleskine. O aplicativo vem com uma caneta, borra-cha e nove cores, mas depois é possível comprar outras ferramen-tas de desenho na App Store.Mais informações: www.fiftythree.com/paper

Elegante e funcionalO novo smartphone da Sony, o Xperia P, tem design char-moso, minimalista e forte, e promete agradar quem está acostumado a aparelhos tops de linha. A tela de apenas 4 polegadas permite o manuseio com apenas uma mão, o aparelho tem um corpo robusto e roda o Android 2.3. Tem uma saída microHDMI, câmera de 8 megapixels que grava vídeos em Full HD, armazenamento interno de 16 GB e 1 GB de memória RAM.Mais informações: www.sonystyle.com.brPreço sugerido: R$ 1.399,00

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Tecnologia

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Alegres ousAdiAsObjetos e móveis em cores vibrantes estão

com tudo na decoraçãoPor: Rosane Aubin

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Decoração

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Joia Bergamo é uma designer de interiores ver-sátil que, antes de criar um projeto, tem longas con-versas com seus clientes. “Trabalho com o tamanho do sonho de cada um”, diz. Boa observadora, ela nota que

a maioria das pessoas ainda prefere ambientes mono-cromáticos, uma tendência tão forte quanto funcional, já que dura mais e não cansa o olhar dos moradores. Mesmo assim, cores alegres e vibrantes aparecem cada vez mais nas casas, muitas vezes em um móvel ou detalhe que complementa e dá um ar atual e contemporâneo ao espaço. “A base do projeto pode ser monocromática, mas os detalhes da cor entram para surpreender”, diz. “Alguns clientes mais audaciosos já me pe-dem para usar mais cores”, complementa.

Na Casa Cor, a designer aproveitou para dar asas à imagi-nação e embarcou firme nesta tendência colorida. Inspirada no estilista e designer Kenzo, ela criou um ambiente que se divide num living e numa suíte. Misturou estilos baseados no contraste de texturas, para honrar a ascendência oriental do seu homenageado, e apostou em pontos fortes: a mesa de laca laranja, o tapete em preto e bordô e o papel de parede com

flores de cerejeira inspirado no álbum Hooked on Walls Se-cret Garden. O tapete foi desenhado pela própria decoradora e executado pela Casa Fortaleza.

No quarto, Joia escolheu uma cama Beka em laca preta da Breton, que tem cabeceira com detalhes em papeis personaliza-dos em texturas cashmere. O hall de entrada causa grande im-pacto por conta do piso de madeira escura, que contrasta com o tapete. A mistura de preto, tons de cinza e cores vibrantes e alegres deixou o ambiente marcante, arrojado e inovador. O estilo cobogó foi adotado nos biombos, que tiveram desenho exclusivo de Joia e Cibelle Bergamo. Os sofás, que ganharam al-mofadas coloridas em seda com estampas autênticas de Kanzo, são em tons degrades de cinza e tecido grafite, uma tendência que a designer percebeu nos últimos lançamentos de Milão.

Complementam o espaço uma lareira de aço corten dese-nhada pela própria profissional e executada pela Construfla-ma, o lustre Josephine da Puntolucce e a parede em projeção 3D sobre o sofá, além de esculturas de Bia Doria em madeira. Na suíte, fotos da coleção Invisible, de Martin Gurfein, dão um toque moderno e atual.

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Decoração

Page 31: revista Inn São Paulo

Joia Bergamo é uma designer de interiores ver-sátil que, antes de criar um projeto, tem longas con-versas com seus clientes. “Trabalho com o tamanho do sonho de cada um”, diz. Boa observadora, ela nota que

a maioria das pessoas ainda prefere ambientes mono-cromáticos, uma tendência tão forte quanto funcional, já que dura mais e não cansa o olhar dos moradores. Mesmo assim, cores alegres e vibrantes aparecem cada vez mais nas casas, muitas vezes em um móvel ou detalhe que complementa e dá um ar atual e contemporâneo ao espaço. “A base do projeto pode ser monocromática, mas os detalhes da cor entram para surpreender”, diz. “Alguns clientes mais audaciosos já me pe-dem para usar mais cores”, complementa.

Na Casa Cor, a designer aproveitou para dar asas à imagi-nação e embarcou firme nesta tendência colorida. Inspirada no estilista e designer Kenzo, ela criou um ambiente que se divide num living e numa suíte. Misturou estilos baseados no contraste de texturas, para honrar a ascendência oriental do seu homenageado, e apostou em pontos fortes: a mesa de laca laranja, o tapete em preto e bordô e o papel de parede com

flores de cerejeira inspirado no álbum Hooked on Walls Se-cret Garden. O tapete foi desenhado pela própria decoradora e executado pela Casa Fortaleza.

No quarto, Joia escolheu uma cama Beka em laca preta da Breton, que tem cabeceira com detalhes em papeis personaliza-dos em texturas cashmere. O hall de entrada causa grande im-pacto por conta do piso de madeira escura, que contrasta com o tapete. A mistura de preto, tons de cinza e cores vibrantes e alegres deixou o ambiente marcante, arrojado e inovador. O estilo cobogó foi adotado nos biombos, que tiveram desenho exclusivo de Joia e Cibelle Bergamo. Os sofás, que ganharam al-mofadas coloridas em seda com estampas autênticas de Kanzo, são em tons degrades de cinza e tecido grafite, uma tendência que a designer percebeu nos últimos lançamentos de Milão.

Complementam o espaço uma lareira de aço corten dese-nhada pela própria profissional e executada pela Construfla-ma, o lustre Josephine da Puntolucce e a parede em projeção 3D sobre o sofá, além de esculturas de Bia Doria em madeira. Na suíte, fotos da coleção Invisible, de Martin Gurfein, dão um toque moderno e atual.

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Decoração

3A base escura destaca objetos escolhidos com cuidado

5 A cama de laca preta ganha vida com as almofadas coloridas

5 O toque de cor também aparece no aparador

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Page 32: revista Inn São Paulo

Um toqUe coloridoGarimpamos nas principais lojas de decoração da cidade

peças em cores vibrantes para ajudar quem quiser dar um ar mais contemporâneo à decoração da casa

Capa MadrasCapa de almofada Madras, da Índia, em algodão, importada pela Espaço Til.Preço: R$ 72,00www.espacotil.com.br

Relógio Clock O divertido relógio está à venda na Grifes e DesignPreço: R$ 156,00www.grifesedesign.com.br

Cadeira Anita Da A Lof Of: uma criação elegante da italiana Gaber em tecnopolímero. Preço: R$ 825,00www.alotof.com.br

Poltrona Swan Da Dali Casa, a poltrona giratória é feita em fibra amarela.Preço: R$ 2.546,00www.dalicasa.com.br

Banco do Estúdio Glória Forrado em tecido boliviano e recicladoPreço: R$ 2.780,00www.estudiogloria.com.br

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Decoração

Page 33: revista Inn São Paulo

Um toqUe coloridoGarimpamos nas principais lojas de decoração da cidade

peças em cores vibrantes para ajudar quem quiser dar um ar mais contemporâneo à decoração da casa

Capa MadrasCapa de almofada Madras, da Índia, em algodão, importada pela Espaço Til.Preço: R$ 72,00www.espacotil.com.br

Relógio Clock O divertido relógio está à venda na Grifes e DesignPreço: R$ 156,00www.grifesedesign.com.br

Cadeira Anita Da A Lof Of: uma criação elegante da italiana Gaber em tecnopolímero. Preço: R$ 825,00www.alotof.com.br

Poltrona Swan Da Dali Casa, a poltrona giratória é feita em fibra amarela.Preço: R$ 2.546,00www.dalicasa.com.br

Banco do Estúdio Glória Forrado em tecido boliviano e recicladoPreço: R$ 2.780,00www.estudiogloria.com.br

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Decoração

Tapete CarnabyImportado da Índia e à venda na By Kamy, é confeccionado em seda rústi-ca sob medida. Preço: a partir de R$ 1.500 o m2

www.bykamy.com

Cadeira Rio Assinada por Carlo Motta, fabricada em madeira certificada de eucalipto e assento e encosto revestidos em laminado de PET reciclado.Preço: a partir de R$ 800,00

Abajur UrucumDe alumínio pintado de vermelho, é da Bertolucci.Preço: sob consultawww.bertolucci.com.brBankotte

De laca amarela serve para sentar e também como apoio para copos ou comidinhas. Em madeira certificada, pode ser dobrado e guardado em pequenos espaços.Preço: R$ 218,00www.butzke.com.br

Cabideiro For De aço carbono revestido com corda, o cabideiro alia cor e leveza.Preço: R$ 1.910,00www.clami.com.br

Lustre Devil De Nigel Coats, é quase uma escultura. Preço: R$ 10.838,75www.eurolight.com.br

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Page 34: revista Inn São Paulo

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Page 35: revista Inn São Paulo

Brilho casualA onda de glamour que tomou conta do dia a dia continua

em alta na primavera-verãoPor: Rosane Aubin

O brilhO saiu da festa e foi para a moda casual há umas três ou quatro temporadas, e continua em alta”, diz a produtora e consulto-ra de moda Márcia Jorge, que trabalha para as

principais grifes do país. Os desfiles da São Paulo Fashion Week são a maior prova de que a especialista tem toda a razão: várias marcas encheram de luz as passarelas. Julia-na Jabour inspirou-se na década de 1970, especialmente nos figurinos de Michelle Pfeiffer no filme Scarface. Para deixar o Lurex menos com cara de festa e mais com jeito de roupa do dia a dia, ela usou o tecido em temas espor-tivos. A Osklen, de Oskar Metsavaht, uma grife essen-

cialmente identificada com a moda surfe, também usou brilhos e tecidos metalizados. A minissaia metalizada e a camiseta com aplicação dourada em forma de folha de palmeira mantêm a característica informal e despojada da marca e ao mesmo tempo colocam uma boa dose de glamour na rotina. Até a Cavalera, que faz roupas para roqueiros com muita atitude e rebeldia, entrou na onda do metalizado: apresentou bermudas douradas e cor de cobre com batas fluidas e até meio românticas em tecidos leves costurados em várias camadas e sobreposições.

E agora a pergunta que não calar: OK, a moda casual agora permite esses rasgos de brilho, mas será que dá para sair4

6Looks de Juliana Jabour: brilho de corpo inteiro para a noite e composições com peças

neutras em preto

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Moda

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de manhã para trabalhar com aquele vestido usado no ca-samento da sua prima no ano passado? “Eu acredito que dá para usar brilho de dia, mas não aquele holofote que bate na luz do sol e ofusca o olho de quem vê. O brilho do dia é mais leve, pode ter um paetê fosco, um brilhante nos detalhes. Não tem nada a ver sair de casa com um vestido todo bordado de paetês e saltão para ir trabalhar, por mais informal que seja o ambiente”, diz Márcia. Mas ela, assim como a maioria das consultoras mais informadas e cultas, faz questão de deixar claro que hoje a moda não tem mais regras radicais. O que fica elegante em uma pessoa nem sempre deixa a outra charmosa, ou seja, o figurino é também uma expressão pessoal que pre-cisa estar de acordo com a personalidade.

“Tem gente que põe uma jaqueta metalizada superbri-lhante e fica incrível. Dá para usar brilho de dia, desde que você segure isso. As pessoas ainda olham, não são acostuma-

das a ver tantas tendências soltas na rua. Em Paris, se uma peça sai na Vogue todo mundo experimenta. Aqui, mexem com você na rua, então precisa estar disposto: segurou, arra-sa!”, afirma Márcia.

Claro que o bom senso sempre deve servir de bússola: ambientes de trabalho formais não comportam brilhos nem grandes decotes, mas mesmo neles já dá para colocar uma blusa com um detalhe discreto em paetê ou um acessó-rio brilhante. “Eu sou superlight em dicas, não me vejo no poder de dizer o que uma pessoa pode ou não pode fazer”, diz Márcia. Mas a forma de trabalhar da consultora pode ser um exemplo dos mais valiosos, do tipo faça o que eu faço. Para definir temas de coleções ou produções para seus clientes, ela observa de tudo um pouco. Olha mais de 70 revistas internacionais por mês em seu iPad, lê alguns sites especializados mas nem passa perto de blogs, que julga su-

5O chique casual da Osklen: minissaia em tecido metalizado com blusa discreta e aplicação dourada em camiseta bege

36 inn são paulo I 2012

Moda

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perficiais e malfeitos , olha muito o que as pessoas estão usando nas ruas, visita lojas e conversa com gerentes e vendedores para saber o que está des-pertando a atenção dos clientes. Ou seja: observar o que as pessoas do ambiente de trabalho vestem pode ser uma boa forma de ter um ponto de partida para definir o que usar. Depois, cada um pode dar seu toque pessoal e deixar o look com aquele ar ori-ginal que todo mundo busca.

Se você tem um tempo livre e gosta de moda, siga a trilha de Márcia na cidade: ande muito pe-los Jardins e Bom Retiro. “As pessoas têm um pre-conceito em relação ao Bom Retiro, mas os grandes fornecedores das maiores marcas que estão aí são de lá. É só dar uma volta para ver muita gente com figurinos interessantes”, afirma.

Para acertar

• À noite, o brilho deixa o visual mais sofisticado. Mas

também deve ser usado com cautela.

• Em vez de escolher um vestido com brilhos, prefira

um conjunto de saia e blusa: assim será

possível usar as peças separadas em

produções para o dia.

• Não escolha roupas com brilhos em

partes do corpo que não deseja

destacar: se o seu quadril está

mais volumoso do que desejaria,

não chame a atenção com enfeites

nessa região.

• Procure combinar uma peça brilhosa

com outra em tom neutro durante o dia.

Foto

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5Cavalera põe pitada romântica no rock: bermudas metalizadas combinam com batas fluidas e cheias de babados

4Márcia Jorge, produtora e consultora de moda

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38 inn são paulo I 2012

Page 39: revista Inn São Paulo

Carro estaCiona sozinhoA tecnologia Park Assist possibilita que o veículo faça baliza

sem que o motorista coloque as mãos no volante

Por: Renata Turbiani

Muita gente tem dificuldade na hora de fazer baliza, e isso não é um problema exclusivo das mulheres, como muitos acreditam. Mas as montadoras estão traba-lhando para facilitar a vida de motoristas de ambos os sexos. Como a Volkswagen, que implementou em dois de seus modelos – no Tiguan e no Passat – um sistema

que auxilia a estacionar, chamado Park Assist. Parece mentira, mas não é.A tecnologia, já em sua segunda geração, além de ajudar a parar o carro em vagas parale-

las, funciona para perpendiculares. Ela age da seguinte forma: ao encontrar a vaga (paralela, neste caso), o condutor para ao seu lado e aciona o sistema por meio de um botão no console central. Com isso, 12 sensores ultrassônicos (quatro à frente, quatro atrás, dois à esquerda e dois à direita, com alcance de 4,5 metros) são usados para identificar se o veículo realmente cabe no espaço. A resposta vem por meio de uma tela localizada no painel de instrumentos. Se for afirmativa, basta engatar a marcha à ré e, a partir daí, só é preciso acelerar e frear. O restante o automóvel faz sozinho.

No caso das vagas perpendiculares, o Park Assist apenas auxilia o condutor. Nessa situação, a ajuda vem da câmera traseira, que transmite imagens para a tela do console central. Assim, quando a ré é acionada, duas linhas amarelas são projetadas sobre as imagens transmitidas no display, mostrando a direção que o carro deve seguir.

Durante as manobras de estacionamento, o sistema limita a velocidade do carro a 7 quilômetros por hora. E uma novidade nesta segunda geração: agora o Partk Assist pode frear o veículo automaticamente em caso de risco de colisão. Mesmo assim, o motorista continua responsável pelo acionamento normal dos freios, pois o aparelho não pode garantir que não haverá danos em todas as situações.

Outra novidade do novo modelo é que ele agora permite parar em vagas menores: 4

6 Sensores calculam se o carro cabe na vaga e quando a resposta é positiva o motorista só precisa engatar a marcha à ré, acelerar e frear

2012 I inn são Paulo 39

Motores

Page 40: revista Inn São Paulo

80 centímetros maiores que os carros – anterior-mente elas deviam ser 140 centímetros maiores. De acordo com a montadora, ele também funcio-na em curvas, junto a blocos de concreto e entre árvores ou outros obstáculos.

É importante ressaltar que o Park Assist é opcional tanto no Tiguan quanto no Passat. Para adquiri-lo, é preciso desembolsar, além do valor do carro, é claro (o Tiguan TSi 2.0 tem preço a partir de R$ 106.421 e o Passat 2.0 FSI, a par-tir de R$ 112.677), mais R$ 4.057 (no caso do Passat) e R$ 5.226 (Tiguan).

ApesAr de o sistemA Park Assist ser o mais avança-do quando o assunto é estacionar o veículo, outros equipa-mentos também podem auxiliar o motorista nessa tarefa. Um exemplo é o sensor de estacionamento. O equipamento já vem de série em muitos automóveis, mas também pode ser instalado nas concessionárias ou em lojas especializadas.

Os mais básicos são colocados no para-choque traseiro e emitem sons quando o condutor se aproxima demais de um obstáculo. Outros aparelhos contam com câmeras de ré e sen-sores instalados também no para-lamas e nas laterais. Os preços variam entre R$ 50 e R$ 1 mil, sem contar o valor da instalação.

Mas há ainda equipamentos mais modernos, que avaliam a dificuldade da manobra, como o utilizado na versão ante-rior do Citroën Grand C4 Picasso. A montadora explica que o equipamento, que conta com dois sensores de ultrassom no para-choque dianteiro e é item de série, presta assistência

ao motorista na sua procura por uma vaga de estacionamen-to, informando-o assim que o tamanho de um local livre se encontra em adequação com o tamanho do carro e também sobre o nível de dificuldade da manobra a ser efetuada.

O sistema funciona assim: o motorista aperta o bo-tão push (P) no volante de comandos centrais fixos. Em seguida, ele indica o lado que deve ser medido ativan-do o pisca esquerdo ou direito. Depois precisa avançar ao longo da fila de veículos já estacionados e em uma velocidade menor que 20 quilômetros por hora. A me-dição termina quando a frente do veículo ultrapassa a eventual vaga de estacionamento e uma mensagem (es-tacionamento possível, estacionamento difícil ou esta-cionamento não aconselhável), acompanhada por um bip sonoro, é exibida na tela multifunção. Uma ajuda e tanto para quem tem pouca noção de espaço!

sensor de estAcionAmento

40 inn são pAulo I 2012

Motores

Page 41: revista Inn São Paulo
Page 42: revista Inn São Paulo

Que soul é esse?Negra Li lança novo disco, Tudo de novo,

e prima pela sofisticação... sem perder o suingue

Por: Eduardo Bonilha

42 inn são Paulo I 2012

Dicas

Page 43: revista Inn São Paulo

2012 I Inn são paulo 43

Page 44: revista Inn São Paulo

Cada vez mais, Negra Li dá mostras de sua versatilidade e se firma como uma das cantoras mais completas do cenário musical brasileiro. Neste novo

trabalho, ela conta com a produção de Rick Bo-nadio, uma espécie de Midas que transforma em

sucesso tudo o que toca. Em Tudo de novo, com-posições de Sérgio Britto (Titãs), Di Ferrero (NxZero), Leo Jaime e Edgard Scandurra, entre outras, só somam para fazer do disco uma joia rara. INN SÃO PAULO bateu um papo com Ne-gra Li. Confira:

INN SÃO PAULO - Negra livre, seu último disco solo, foi lançado em 2006. Por que esse intervalo de seis anos para lançar outro?Negra Li - Devido a muito trabalho. Depois do Negra li-vre fiz muitas parcerias de sucesso e, por consequência, fiz muitos shows pelo Brasil e fora também. Fui para Aus-trália, Nova Zelândia, Alemanha, Japão, Angola, México. Casei em 2008, minha filha nasceu em 2009 e me dedi-quei a ela por um tempo.

Essa pegada mais pop de Tudo de novo era uma vontade sua ou aconteceu por causa da parceria com Rick Bona-dio, que assina a produção?Tudo o que fiz foi por decisão minha, inclusive a escolha do Rick. Acho que este CD está menos pop que o de 2006, pela sonoridade mais acústica. A maturidade está clara neste disco.

E onde fica o rap?Presente sempre. Ainda faço muitos shows no formato hip-hop com meu DJ.

Você está cercada de paulistanos, desde o produtor até compositores como Sérgio Britto e Edgard Scan-durra. Como você relaciona a sua música e a cidade de São Paulo?Pela diversidade. São Paulo sempre teve lugar para todos os ritmos, espaço para cantar todos os tipos, inclusive o mais intimista, assim como eu.

Pode-se dizer que a Negra Li de hoje está mais emocional do que cerebral?Acho que um pouco dos dois...

4Negra Li: de volta após seis anos de jejum e uma filha

44 inn são paulo I 2012

Dicas

Page 45: revista Inn São Paulo

Depois de Onde brilhem os olhos seus, de 2007, em que reinterpreta canções do reper-tório de Nara Leão, Fernanda Takai, a doce voz do Pato Fu, volta a se afastar da banda mineira para mais um trabalho solo. A bola da vez é Fundamental, álbum em que tem como parceiro ninguém menos que Andy Summers, o guitarrista do saudoso The Poli-ce, que assina as composições, todas inéditas. Algumas ganharam letra em português e outras em inglês. Não há nada dito sobre Fernanda largar seu grupo para seguir sozinha como cantora, mas esse caminho já foi percorrido por outras intérpretes na música brasi-leira.Algumas, inclusive, jamais voltaram para os antigos companheiros. Lembra delas?

Em seu começo, lá nos anos 60, era conhecida como a loirinha do grupo Os Mutantes, mas desentendimentos, inclusive conjugais, com Arnaldo Baptista, a fizeram cair fora. Ela se juntou a Lúcia Turnbull, Luís Sérgio Carlini e Lee Marcucci e fundou o Tutti-Frutti, mas seu nome vinha na frente da banda como o prenúncio de uma carreira solo para o resto da vida.

Na onda do rock BR, que renovou o gênero nos anos 80 no Brasil, o Kid Abelha & Os Abóbo-ras Selvagens se destacava por ser capitaneado por uma mulher de voz doce, mas firme. Paula Toller foi imediatamente alçada ao posto de musa dos roqueiros, mas não se acomodou e tam-bém enveredou por projetos solos – três álbuns – só que sempre voltando para a sua banda.

Carioca de São Gonçalo, foi com a música baiana que Claudia Leitte conquistou as paradas de sucesso à frente do grupo Babado Novo. Antes de deixar a turma, em 2007, ela lançou a mú-sica Exttravasa, já com o “t” dobrado de seu nome como que avisando que uma carreira solo estava se iniciando. E não deu outra. Em 2008 vieram seu primeiro álbum ao vivo e um DVD.

Sua voz ficou conhecida quando cantava “Amor, pede uma porção de batata frita” ao lado de Evandro Mesquita no maior sucesso da Blitz, Você não soube me amar, nos anos 80. De backing vocal, Fernanda se lançou em carreira solo no início da década seguinte com o disco Sla radical dance disco club e não parou mais, criando um estilo próprio e que fez escola.

O axé explodiu na década de 90 e uma das responsáveis pelo movimento baiano foi a Banda Eva, que tinha Ivete nos vocais. Sua música, seu talento e seu carisma já não cabiam mais em um grupo e ela acabou tomando o rumo inevitável da carreira solo e se tornando uma das artistas mais populares da música brasileira, podendo hoje até se dar ao luxo de atuar como atriz.

2012 I Inn são paulo 45

Mais um voo solo

Rita Lee

Paula Toller

Claudia Leitte

Fernanda Abreu

Ivete Sangalo

Page 46: revista Inn São Paulo

– Chico Buarque – De todas as maneiras (Universal)Esta não é a primeira vez que a obra do cantor e compositor é relançada, mas nesta caixa

da Universal Music não fica praticamente nada de fora da produção de Chico, desde o início de sua carreira, nos anos 60, até a trilha sonora do filme Ópera do malandro, de 1986. As compo-sições para cinema e teatro, aliás, são um ponto forte da coleção, com destaque para Quando o Carnaval chegar ao lado de Nara Leão e Maria Bethânia e para o infantil Os saltimbancos. Uma coletânea, Umas e outras, complementa o panorama no repertório de um dos artistas mais in-fluentes e admirados de sua época.

– O embate do século: Ultraje a Rigor vs. Raimundos (Deck)A ideia é simples e o resultado eficiente, ainda mais quando se trata de duas das mais signifi-

cativas bandas de rock do cenário nacional como a paulistana Ultraje a Rigor e a brasiliense Rai-mundos. Em sete das 14 faixas do álbum, o Ultraje bota para quebrar nos sucessos dos Raimundos e vice-versa nas outras sete. Apesar do clima de embate, os grupos agiram mais como parceiros e um deu nova personalidade aos hits do outro, entre eles os clássicos “Rebelde sem causa”, “Inútil”, “Nós vamos invadir sua praia”, “Selim”, “Puteiro em João Pessoa” e “Eu quero ver o oco”.

– Ana Cañas – Volta (Som Livre)Depois de cantar jazz na noite paulistana e de lançar seu primeiro disco, Amor e caos, em 2007, Ana

Cañas chega ao seu terceiro álbum, Volta, garantindo seu lugar no time A das novas cantoras brasileiras. Para este trabalho, Ana se isolou em um sítio em Vargem Grande, no Rio de Janeiro, e criou 16 faixas com o mínimo de interferência externa, buscando uma sonoridade natural, para depois masterizá-las em Londres, resultando em um disco de extrema qualidade musical. Além de composições próprias, ela regravou, entre outras, “La vie en rose” em uma interpretação marcante só acompanhada do baixo.

– Gorillaz – The singles collection 2001-2011 (EMI)Lançado no fim do ano passado nos Estados Unidos e na Inglaterra para comemorar seus dez

anos de existência, a coletânea mais significativa da banda virtual Gorillaz finalmente chega ao Brasil em versão CD, DVD e vinil, que conta com uma pequena tiragem em sete polegadas. Comandada por Damon Albarn, vocalista do Blur, em parceria com o desenhista Jamie Hewllet, que cria os persona-gens fictícios do grupo, eles conquistaram seu espaço no cenário do pop-rock mundial com sucessos como “Clint Eastwood”, 19-2000 e “Tomorrow comes today”, todos presentes neste álbum.

– The Beach Boys – That’s why god made the radioComemorando 50 anos de carreira, os Beach Boys se reuniram para o lançamento de um álbum

inédito, que foi direto para o terceiro lugar no top 5 da revista Billboard, confirmando o sucesso da banda americana que mais vendeu discos e singles na história. Produzido pelo vocalista Brian Wilson, ele se reuniu com seus parceiros Mike Love, Al Jardine, Bruce Johnston e David Marks para criar 12 novas canções, entre elas a faixa-título, uma homenagem às músicas que eles ouviam no rádio no começo de tudo, no início dos anos 1960, quando se sentavam no banco do carro de Brian para descobrir o sucesso.

46 Inn SãO pAULO I 2012

DicasLançamentos

INN SÃO PAULO - Quais pontos da trama serão atualiza-dos para esta nova versão de Guerra dos sexos?Silvio de Abreu - Principalmente o relacionamento entre os sexos. Hoje em dia a mulher ocupa um lugar de destaque no país que há 30 anos, na época da primeira Guerra dos sexos, ela não ocupava. O cargo maior da nossa República é de uma representante do sexo feminino, o que não permite mais dúvidas sobre a capacidade profissional da mulher dentro da nossa sociedade. Mulheres também ocupam cargos de mando em várias empresas e isso colocou o homem em uma posição bem diferenciada, por-que, queira ou não queira, ele tem de aprender a lidar com a mulher em novos termos. A mu-lher hoje é muito mais agressiva sexualmente, não fica esperando que o homem tome a inicia-tiva e também não aceita mais ser apenas uma executante das tarefas domésticas, enquanto o homem, como era antes, reserva para si toda a liberdade de trabalhar fora e se ausentar da casa. Tudo isso provoca novos conflitos entre os se-xos, ou seja, a guerra mudou, mas continua.

Guerra dos Sexos foi um marco por fir-mar o humor escrachado como gênero no horário das 7. O tipo de humor nesta nova versão vai ser o mesmo?Não sei se considero esta nova Guerra dos sexos como um remake, porque foram tantas as modificações. Apesar de ter conservado os mesmos personagens, sinto como se estivesse fazendo uma nova novela. Porém, a marca principal da Guerra, uma mistura de “screwball” e “slapstick comedies”, vai continuar intacta, para ga-rantir um grande divertimento para o público.

Como você avalia o público de 1983, quando foi exibida a primeira versão, e o de hoje? Teve alguma mudança no per-fil dos telespectadores?Tudo mudou. O país melhorou, as relações entre as pessoas mu-daram, as palavras que usamos em 1983 não usamos mais hoje, as gírias são outras etc e etc... Por isso afirmo que, ao invés de um re-make, estou escrevendo uma nova novela, porque muitas das ideias, mas pouco do texto original, estão sendo aproveitadas.

A cena do café da manhã de Charlô e Bimbo, em que um joga coisas da mesa no outro, já entrou para a antologia da televisão brasilei-ra. Ela vai ser reproduzida como na primeira versão?Será reproduzida pelos novos Charlô e Bimbo, Irene Ravache e Tony Ramos, mas com uma surpresa que prefiro não dizer agora.

A novela continuará se passando em São Paulo? Quais os locais e bairros da cidade se-rão mostrados?Em 1983 a novela se passava em São Paulo, dentro do

Shopping Eldorado, onde se localizava a maior loja de departamentos que tínhamos na época, a Eldorado Plaza. Lojas de departamento não existem mais em São Paulo, mas a nossa Charlo’s vai existir na Avenida Berrini, no Morumbi, graças às maravilhas conseguidas pela compu-tação. Ou seja, a novela continua se passando em São Paulo e a cidade, como em todas as minhas novelas, será também um personagem. O nú-cleo pobre continua a ser na Mooca, mas novos pontos turísticos da cida-de, que ainda estamos escolhendo, vão ser mostrados durante a novela.

A guerrA continuASilvio de Abreu conta como será a nova versão da novela que marcou

a história da teledramaturgia nos anos 1980

A presentada em 1983 na faixa das 7 da Globo, Guerra dos sexos, a quarta novela na carreira de Silvio de Abreu, trazia nos pa-péis principais uma dupla imbatível da nos-

sa dramaturgia: Fernanda Montenegro e Paulo Autran. Só a presença desses dois atores em cena já justificava o título da obra, que virou um marco da TV por firmar o humor rasgado como gênero no horário. Quase 30 anos

depois, o autor, mantendo a parceria com o diretor Jorge Fernando, prepara uma nova versão de sua história, ag-ora com Irene Ravache e Tony Ramos encabeçando um elenco que conta também com Edson Celulari, Gloria Pires, Reynaldo Gianecchini e Mariana Ximenes, entre muitos outros. INN SÃO PAULO bateu um papo com o novelista, que conta o que está preparando para os telespectadores. Confira.

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Televisão

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INN SÃO PAULO - Quais pontos da trama serão atualiza-dos para esta nova versão de Guerra dos sexos?Silvio de Abreu - Principalmente o relacionamento entre os sexos. Hoje em dia a mulher ocupa um lugar de destaque no país que há 30 anos, na época da primeira Guerra dos sexos, ela não ocupava. O cargo maior da nossa República é de uma representante do sexo feminino, o que não permite mais dúvidas sobre a capacidade profissional da mulher dentro da nossa sociedade. Mulheres também ocupam cargos de mando em várias empresas e isso colocou o homem em uma posição bem diferenciada, por-que, queira ou não queira, ele tem de aprender a lidar com a mulher em novos termos. A mu-lher hoje é muito mais agressiva sexualmente, não fica esperando que o homem tome a inicia-tiva e também não aceita mais ser apenas uma executante das tarefas domésticas, enquanto o homem, como era antes, reserva para si toda a liberdade de trabalhar fora e se ausentar da casa. Tudo isso provoca novos conflitos entre os se-xos, ou seja, a guerra mudou, mas continua.

Guerra dos Sexos foi um marco por fir-mar o humor escrachado como gênero no horário das 7. O tipo de humor nesta nova versão vai ser o mesmo?Não sei se considero esta nova Guerra dos sexos como um remake, porque foram tantas as modificações. Apesar de ter conservado os mesmos personagens, sinto como se estivesse fazendo uma nova novela. Porém, a marca principal da Guerra, uma mistura de “screwball” e “slapstick comedies”, vai continuar intacta, para ga-rantir um grande divertimento para o público.

Como você avalia o público de 1983, quando foi exibida a primeira versão, e o de hoje? Teve alguma mudança no per-fil dos telespectadores?Tudo mudou. O país melhorou, as relações entre as pessoas mu-daram, as palavras que usamos em 1983 não usamos mais hoje, as gírias são outras etc e etc... Por isso afirmo que, ao invés de um re-make, estou escrevendo uma nova novela, porque muitas das ideias, mas pouco do texto original, estão sendo aproveitadas.

A cena do café da manhã de Charlô e Bimbo, em que um joga coisas da mesa no outro, já entrou para a antologia da televisão brasilei-ra. Ela vai ser reproduzida como na primeira versão?Será reproduzida pelos novos Charlô e Bimbo, Irene Ravache e Tony Ramos, mas com uma surpresa que prefiro não dizer agora.

A novela continuará se passando em São Paulo? Quais os locais e bairros da cidade se-rão mostrados?Em 1983 a novela se passava em São Paulo, dentro do

Shopping Eldorado, onde se localizava a maior loja de departamentos que tínhamos na época, a Eldorado Plaza. Lojas de departamento não existem mais em São Paulo, mas a nossa Charlo’s vai existir na Avenida Berrini, no Morumbi, graças às maravilhas conseguidas pela compu-tação. Ou seja, a novela continua se passando em São Paulo e a cidade, como em todas as minhas novelas, será também um personagem. O nú-cleo pobre continua a ser na Mooca, mas novos pontos turísticos da cida-de, que ainda estamos escolhendo, vão ser mostrados durante a novela.

A guerrA continuASilvio de Abreu conta como será a nova versão da novela que marcou

a história da teledramaturgia nos anos 1980

A presentada em 1983 na faixa das 7 da Globo, Guerra dos sexos, a quarta novela na carreira de Silvio de Abreu, trazia nos pa-péis principais uma dupla imbatível da nos-

sa dramaturgia: Fernanda Montenegro e Paulo Autran. Só a presença desses dois atores em cena já justificava o título da obra, que virou um marco da TV por firmar o humor rasgado como gênero no horário. Quase 30 anos

depois, o autor, mantendo a parceria com o diretor Jorge Fernando, prepara uma nova versão de sua história, ag-ora com Irene Ravache e Tony Ramos encabeçando um elenco que conta também com Edson Celulari, Gloria Pires, Reynaldo Gianecchini e Mariana Ximenes, entre muitos outros. INN SÃO PAULO bateu um papo com o novelista, que conta o que está preparando para os telespectadores. Confira.

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Televisão

Page 48: revista Inn São Paulo

Roupas baratas com jeito de caras costuradas por escravas bolivianas expostas em vitrines. Velhos judeus abaixando a ca-beça para coreanos folgados nas esquinas que já foram deles. Viciados em crack disputando passagens nas calçadas com tra-balhadores noturnos. Esses flashes de uma realidade típica do bairro paulistano do Bom Retiro são disparados em carne viva na atual montagem do Teatro da Vertigem, em cartaz nas redon-dezas das ruas José Paulino e Três Rios. Não é preciso apenas fô-lego para acompanhar o espetáculo, que, como diz o título, tem 958 metros de percurso. É preciso ter estômago. E forte. Mas isso não é novidade para o trabalho do grupo que já presenteou São Paulo com peças impactantes encenadas em locais improváveis como Paraíso perdido na igreja de Santa Ifigênia, O livro de Jó no hospital Humberto Primo, Apocalipse 1.11 no presídio do Hipó-dromo e BR-3 às margens do rio Tietê.

Em Bom Retiro 958 metros, o ponto de partida é a Oficina Cultural Oswald de Andrade, onde o único item de teatro con-vencional é a retirada do ingresso, que só é vendido por telefone ou pela internet. Aliás, nem isso. Não há um ticket ou algo do gênero. Ao se apresentar, o espectador recebe um folheto com um texto falando do grupo, outro da peça e um mapa, e algumas instruções verbais do que virá pela frente. Dali, por vias vazias com lojas fechadas e nem sempre bem iluminadas, anda-se uns quatro quarteirões bairro adentro até o lugar marcado para o início do espetáculo, que já começou antes da sua chegada com uma mulher apática sentada em uma cadeira e um rádio de pi-lha com um som repetitivo e irritante.

Com a plateia completa, mas jamais acomodada, sempre em pé e sem saber de onde vem a próxima cena, outros personagens vão surgindo e a ação ganha volume, abre-se uma galeria e, quan-

do se vê, estamos todos circulando por corredores com lojas fe-chadas ao redor, algumas servindo de cenário para os tais flashes que vão se sucedendo. E vão surgindo as questões que compõem a aparente simplicidade do tema – consumo, exploração, sonho, tara, vício –, que se torna complexo conforme vai penetrando na alma de quem assiste àquilo na forma de gestos, palavras, presen-ça, cheiro, vivência. Estamos imersos no bairro do Bom Retiro e pagando por isso.

E vale cada centavo. Do “prólogo” na galeria somos pratica-mente despejados para o meio da rua, onde membros do gru-po controlam o tráfego para atores e espectadores comporem o espetáculo que se desenvolve a céu aberto. A cena na esquina da José Paulino com a Ribeiro de Lima, em que duas mulheres pseudo-fashionistas ficam nuas em pelo, faz os olhos dos passa-geiros dos ônibus que passam por ali naquele momento salta-rem para fora da órbita, como nos desenhos animados. O que será que se passa na cabeça dessas pessoas?

Atravessamos fora da faixa e vamos topando com consumidores de-senfreados com suas sacolas, um carregador transa com um manequim inanimado, uma locutora de rádio exalta a vida e uma bomba explode. Vamos para o prédio do Icib (Instituto Cultural Israelita Brasileiro), auge da cultura judaica de outros tempos e hoje abandonado. E lá vêm mais cenas perturbadoras, como a dança do crack, e caminhamos para o gran finale, quando somos deixados no meio da rua, mas agora sem

guias, sem sinalizadores, sem proteção. E olhamos para o bairro em volta e se-guimos para o metrô, para o ponto de ônibus, de táxi, para o carro estacionado e saímos do Bom Retiro. Mas o Bom Retiro não sai da gente.

Bom Retiro em cena: O bairro sede da produção de moda paulistana é tema de peça

Bom Retiro 958 MetrosCriação: Teatro da VertigemConcepção e Direção Geral: Antônio AraújoDramaturgia: Joca Reiners TerronOficina Cultural Oswald de Andrade – Rua Três Rios 363. De quinta a sábado às 21h, domingo às 19h. Em dias de chuva não há espetáculo. Até 30/9.R$ 30,00 - Tel.: 3255-2713. (Ingressos pelo tel. 4003-5588 ou www.ticketsforfun.com.br)

5Nas ruas: peça percorre 958 metros no bairro

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Dicas

Teatro

Page 49: revista Inn São Paulo

Roupas baratas com jeito de caras costuradas por escravas bolivianas expostas em vitrines. Velhos judeus abaixando a ca-beça para coreanos folgados nas esquinas que já foram deles. Viciados em crack disputando passagens nas calçadas com tra-balhadores noturnos. Esses flashes de uma realidade típica do bairro paulistano do Bom Retiro são disparados em carne viva na atual montagem do Teatro da Vertigem, em cartaz nas redon-dezas das ruas José Paulino e Três Rios. Não é preciso apenas fô-lego para acompanhar o espetáculo, que, como diz o título, tem 958 metros de percurso. É preciso ter estômago. E forte. Mas isso não é novidade para o trabalho do grupo que já presenteou São Paulo com peças impactantes encenadas em locais improváveis como Paraíso perdido na igreja de Santa Ifigênia, O livro de Jó no hospital Humberto Primo, Apocalipse 1.11 no presídio do Hipó-dromo e BR-3 às margens do rio Tietê.

Em Bom Retiro 958 metros, o ponto de partida é a Oficina Cultural Oswald de Andrade, onde o único item de teatro con-vencional é a retirada do ingresso, que só é vendido por telefone ou pela internet. Aliás, nem isso. Não há um ticket ou algo do gênero. Ao se apresentar, o espectador recebe um folheto com um texto falando do grupo, outro da peça e um mapa, e algumas instruções verbais do que virá pela frente. Dali, por vias vazias com lojas fechadas e nem sempre bem iluminadas, anda-se uns quatro quarteirões bairro adentro até o lugar marcado para o início do espetáculo, que já começou antes da sua chegada com uma mulher apática sentada em uma cadeira e um rádio de pi-lha com um som repetitivo e irritante.

Com a plateia completa, mas jamais acomodada, sempre em pé e sem saber de onde vem a próxima cena, outros personagens vão surgindo e a ação ganha volume, abre-se uma galeria e, quan-

do se vê, estamos todos circulando por corredores com lojas fe-chadas ao redor, algumas servindo de cenário para os tais flashes que vão se sucedendo. E vão surgindo as questões que compõem a aparente simplicidade do tema – consumo, exploração, sonho, tara, vício –, que se torna complexo conforme vai penetrando na alma de quem assiste àquilo na forma de gestos, palavras, presen-ça, cheiro, vivência. Estamos imersos no bairro do Bom Retiro e pagando por isso.

E vale cada centavo. Do “prólogo” na galeria somos pratica-mente despejados para o meio da rua, onde membros do gru-po controlam o tráfego para atores e espectadores comporem o espetáculo que se desenvolve a céu aberto. A cena na esquina da José Paulino com a Ribeiro de Lima, em que duas mulheres pseudo-fashionistas ficam nuas em pelo, faz os olhos dos passa-geiros dos ônibus que passam por ali naquele momento salta-rem para fora da órbita, como nos desenhos animados. O que será que se passa na cabeça dessas pessoas?

Atravessamos fora da faixa e vamos topando com consumidores de-senfreados com suas sacolas, um carregador transa com um manequim inanimado, uma locutora de rádio exalta a vida e uma bomba explode. Vamos para o prédio do Icib (Instituto Cultural Israelita Brasileiro), auge da cultura judaica de outros tempos e hoje abandonado. E lá vêm mais cenas perturbadoras, como a dança do crack, e caminhamos para o gran finale, quando somos deixados no meio da rua, mas agora sem

guias, sem sinalizadores, sem proteção. E olhamos para o bairro em volta e se-guimos para o metrô, para o ponto de ônibus, de táxi, para o carro estacionado e saímos do Bom Retiro. Mas o Bom Retiro não sai da gente.

Bom Retiro em cena: O bairro sede da produção de moda paulistana é tema de peça

Bom Retiro 958 MetrosCriação: Teatro da VertigemConcepção e Direção Geral: Antônio AraújoDramaturgia: Joca Reiners TerronOficina Cultural Oswald de Andrade – Rua Três Rios 363. De quinta a sábado às 21h, domingo às 19h. Em dias de chuva não há espetáculo. Até 30/9.R$ 30,00 - Tel.: 3255-2713. (Ingressos pelo tel. 4003-5588 ou www.ticketsforfun.com.br)

5Nas ruas: peça percorre 958 metros no bairro

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Dicas

Teatro

Page 50: revista Inn São Paulo

O paraísO dOs utensíliOs dOmésticOs

A Rua Paula Souza, no Centro de São Paulo, tem de chapéus de mestre-cuca a balanças digitais e caçarolas, tudo por preços convidativos

Por: Renata Turbiani

50 inn são Paulo I 2012

Page 51: revista Inn São Paulo

Querendo renovar os acessórios da sua cozinha? Então visite a Rua Paula Souza, no Centro – fica pertinho da Rua 25 de Março.

Apesar de o comércio da região ser especia-lizado em artigos como fogões e geladeiras industriais, fornos e vitrines para restaurantes, hotéis, bares e pa-darias, muitas lojas também vendem uma infinidade de produtos para o uso doméstico.

Passeando por elas dá para encontrar todo tipo de utensílio: pratos, copos, talheres, caçarolas, bandejas, fôrmas, panelas, tábuas, fruteiras e até uniformes pro-fissionais, tudo com ótimos preços. O mais bacana é que as lojas vendem no varejo e ainda aceitam cartão de crédito.

A Revista Inn visitou a Rua Paula Souza e agora mostra um pouco do que você poderá encontrar por lá. Boas compras!

di PratosUma das maiores lojas da rua, a Di Pratos oferece cerca de oito mil itens para os clientes. Além das peças para restaurantes como máquinas de gelo, ventiladores, seladoras a vá-cuo e picador de carne, há uma enorme variedade de peças para o uso doméstico: prato para bolo 30 cm (R$ 51,34), galheteiro com duas peças (entre R$ 13,58 e 16,99), faca de cozinha Lume Inox (R$ 11,99), dosador 50 ml (R$ 13,00), aparelho de jantar 42 peças (R$ 149,89), saleiro e paliteiro de plástico (R$ 0,76) e bule de inox (a partir de R$ 48,00).

Rua Paula Souza, 262Tel. (11) 3312-230www.dipratos.com.br

2012 I Inn são Paulo 51

GPS

Page 52: revista Inn São Paulo

PinheirenseA loja atua no mercado de utensílios para restaurantes, hotéis e cozi-nhas industriais, e oferece boa variedade de produtos. O prato Parma de 27 cm tem preço de R$ 6,70 a unidade. Garfos de inox custam a partir de R$ 3,00 e a caneca para cerveja 600 ml sai por R$ 10,40.

Rua Paula Souza, 84Tel. (11) 3311-1313www.pinheirense.com.br

Di PresentesA loja trabalha com mais de oito mil itens. Há desde cestas de pão (a partir de

R$ 7,00) e chopeira 3,5 litros (R$ 353,40) até miniassadeira oval (R$ 12,77) e bifetei-ra (a partir de R$ 25,60).

Também oferece utensílios como pratos, talheres, bandejas, botijão térmico, balança digital, escorredores, pegadores, luvas de silicone, tampas para bolo e re-chauds, entre muitas outras peças.

Rua Paula Souza, 113/115Tel. (11) 3322-3100,www.dipratos.com.br

52 inn são Paulo I 2012

GPS

Page 53: revista Inn São Paulo

LapelA loja, que comercializa equipamentos para restaurantes, hotéis e bares,

também vende utilidades para o lar, e com bons preços. Alguns exemplos são as assadeiras de barro (a partir de R$ 9,25), as panelas de pedra-sabão (a partir de R$ 56,35), as minitigelas (R$ 6,57 cada) e o jogo de minicolhe-res com quatro peças (R$ 30,78). Outros produtos que você encontrará por lá são pratos, balanças digitais, canecas, copos, espátulas e rolos de massa, entre outros.

Rua Paula Souza, 47/53Tel. (11) 3313-5303www.lapelcozinha.com.br

SeridóVende toalhas e unifor-

mes profissionais. Os pro-dutos vão desde chapéu de mestre-cuca e jaleco trans-passado até toalhas de gabardine e guardanapos de pano. O vestido para

copeira, disponível nos tamanhos P, M e G, custa R$ 56,00, o chapéu mestre-cuca tem preço entre R$ 9,00 (baixo) e R$ 12,00 (alto), e o avental simples sai por R$ 11,00.

Rua Paula Souza, 29Tel. (11) 3227-2723www.seridouniformes.com.br

Multi PresentesA loja vende utensílios e equipamentos para

restaurante. Copos, pratos, assadeiras, jarras e ca-necas de vários tipos. Confira algumas opções: fa-queiro 75 peças Florence (R$ 588,29), lixeira 3 li-tros (R$ 32,40), aparelho de jantar flor Lume Inox 42 peças (R$ 199,00), pá para bolo (R$ 4,80) e cor-tador de pizza (R$ 4,28).

Rua Paula Souza, 233Tel. (11) 3311-1800

2012 I Inn São PauLo 53

Page 54: revista Inn São Paulo

Avental e ciaUniformes, panos de prato, calçados e toalhas é o que

você encontrará na Avental & Cia. Confira algumas opções: kit com 10 panos de prato estampados (R$ 28,00), jogo americano (R$ 15,00 cada) e avental (R$ 25,00).Rua Paula Souza, 123Tel. (11) 3227-5034www.aventalecia.com

Multi CenterUtensílios e equipamentos para restaurantes dividem

espaço na Multi Center. Mas dá para levar muita coisa para casa como açucareiro com dosador (R$ 21,57), galheteiro (a partir de R$ 9,00), conjunto com seis taças de vinho de 580 ml, da Arcoroc (R$ 115,90), rechaud (a partir de R$ 190,00) e fruteira Moranguinho (R$ 21,12).Rua Paula Souza, 147/155Tel. (11) 3315-4100

Central do SaborApesar de ser voltada para o comércio de produtos

para confeitaria como pó para preparo de sorvetes, choco-lates em barra e artigos para festa, a loja também oferece algumas opções para a cozinha doméstica: luva de silicone (R$ 20,00), tabuleiro para doces e bolos (entre R$ 4,00 e R$ 38,70 o modelo quadrado) e prato de vidro com pé para doces (R$ 19,90).Rua Paula Souza, 190Tel. (11) 3312-7800www.centraldosabor.com.br

planeta das cozinhasA loja tem de tudo para a sua cozinha, como jarra de

plástico transparente (R$ 3,02), kit frigideira francesa com três peças (R$ 5,00), xícara com pires (R$ 4,89 cada), cafe-teira Mukka Express (R$ 318,61) e frigideira de alumínio (entre R$ 7,70 e R$ 21,20).Rua Paula Souza, 280/287/294ATel. (11) 3124-8899www.planetadascozinhas.com.br

Armazém das cestasProdutos de vime são o atrativo da casa. Há desde

porta-guardanapo (preço a partir de R$ 7,70) e sous-plat (R$ 26,00) até cesta para piquenique (R$ 88,00) e porta-talher (R$ 55,00). A loja vende ainda enfeite de pimenta (R$ 49,00) e ga-linha para guardar ovos (a partir de R$ 18,00).Rua Paula Souza, 259Tel. (11) 3228-2133

Serramar brasil shopA loja tem de tudo um pouco, mas é preciso procurar

com calma, pois muita coisa fica espalhada em caixas pelo chão. Separamos alguns produtos para você: prato de sobre-mesa de times de futebol (R$ 18,00), saladeira (R$ 14,80), medidor de uísque e conhaque (R$ 8,50), moringa de barro (R$ 45,00), caçarolas de 3 litros a 126 litros (entre R$ 32,00 e R$ 675,00), escumadeira (R$ 5,5 cada) e bandejas de inox (a partir de R$ 36,00).Rua Paula Souza, 137Tel. (11) 3326-8266www.serramarbrasilshop.com.br

Importadora TeixeiraQuem procura ferramentas também encontrará na Rua

Paula Souza. O alicate de 6’’, por exemplo, sai por R$ 6,87. Mas a loja também vende alguns produtos para cozinha: faca de 6’’ (R$ 11,33) e panela de ferro (a partir de R$ 83,00).Rua Paula Souza, 293/301Tel. (11) 3327-2899

54 Inn São pAulo I 2012

GPS

Page 55: revista Inn São Paulo
Page 56: revista Inn São Paulo

Casa da CervejaAntes apenas uma importadora de bebidas, a Casa da

Cerveja virou loja, em 2009, e hoje funciona em um sobrado no bairro de Pinheiros. Prestigiados rótulos estão à venda no local. Alguns exemplos são a belga Chimay Grande Reserve (R$ 54), a escocesa Traquair House Ale (R$ 19), a alemã Bamberg Alt (R$ 10) e a brasileira Colorado Indica (R$ 12). Também promove cur-sos sobre a bebida, uma vez por mês. Custam cerca de R$ 100 e têm duas horas de duração.

R. Lisboa, 502, Pinheiros. Seg. a sex., das 9h às 19h; sáb., das 10h às 16hTel. (11) 2538-5136.

Olímpia Day Spa UrbanoO local oferece diversos programas desen-

volvidos especialmente para a pele e o corpo dos homens. Confira algumas opções: Spa Homem Zen (R$ 410, 2h30 de duração), com hidratação de mãos e pés, banho de ofurô, reflexologia podal e massagem chinesa; Spa Homem Especial (R$ 522, 5 horas de duração), com limpeza de pele, esfolia-ção corporal, ofurô de vinho, hidratação corporal, massagem e almoço, e Spa Homem Esportista (R$ 444, 2h30 de duração), com drenagem facial, ba-nho de ofurô, escalda-pés e massagem.

R. Cel. Joaquim Ferreira, Lobo, 202, Vila Olímpia. Seg. a sáb., das 09h às 21h. Cc: Master e VisaTel. (11) 2538-5136 / Tel. (11) 2122-4027.

Museu do FutebolOs apaixonados por futebol

não podem deixar de conhecer o mu-seu dedicado ao esporte. O local, insta-lado dentro do Estádio do Pacaembu, foi concebido como uma sequência de experiências lúdicas, que relacionam o futebol e a vida dos brasileiros no sé-

culo XX. É um verdadeiro parque temático. Dividido em três andares e 16 salas, o museu conta a história do esporte por meio de imagens, textos e vídeos. Há ainda atividades interativas e, paralelamente, diver-sas exposições temporárias são realizadas.

Praça Charles Miller, s/nº, Pacaembu. Ingressos: R$ 6. Ter. a dom., das 09h às 17h. Cc: VisaTel. (11) 3664-3848.

Para Homens

56 inn SãO pAUlO I 2012

Roteiro

Jiyuu SushiCom uma gastronomia calcada na tradição oriental, o Jiyuu

Sushi é comandado pelo sushiman Otavio Hidenitsu Barbosa, mais co-nhecido com Mitsu. O ambiente diferenciado – com mesas encostadas no balcão – proporciona que o próprio sushiman guie os clientes por um passeio pela gastronomia japonesa, incentivando a descoberta de pratos típicos como o Anchova Negra (R$ 15). Defumada, a anchova envolve os aspargos e é acompanhada de molho que mistura missô, shoyo e limão.

R. dos Estudantes, 166, Liberdade. Seg. a sex., das 12h às 14h30 e das 19h às 23h30; sáb., das 12h às 15h e das 19h a 0h. Cc: TodosTel. (11) 3208-1159.

Armanda RestauranteQuem circula pela região dos Jardins, agora conta com uma nova opção

de almoço executivo, já que o Armanda Restaurante lançou recentemente o ser-viço. O cardápio contempla comida contemporânea com um toque especial da casa. Alguns exemplos são o galeto de leite assado com polenta italiana (R$ 24), o filé-mignon com purê recheado de queijo brie (R$ 36) e o salmão grelhado com cuscuz (R$ 29). As bebidas variam de sucos naturais, cervejas e vinhos em taça até ponches e sangrias criados pela premiada mixologista Talita Simões, vice-cam-peã sul-americana do concurso World Class em 2011. Um dos drinques exclusivos da casa é o White Lady Ponche (R$ 26), que leva cointreau, vinho branco, pêsse-go, canela, xarope de cravo, limão siciliano, açúcar mascavo e club soda.

Al. Franca, 1.368, Jardins. Seg., das 12h às 15h; ter. e qua., das 12h às 15h e das 19h às 24h; qui. a sáb., das 12h às 15h e das 19h à 1h; dom., das 12h às 17h. Cc: TodosTel: (11) 3061.1759.

A EsperançaSob o comando do chef Ricardo Caravita, a mais

nova unidade da pizzaria A Esperança, inaugurada em janeiro deste ano no bairro do Itaim Bibi, destaca-se pela ampla variedade de pizzas. Entre elas a Pugliese (R$ 46,80), preparada com molho de tomate, mus-sarela, rodelas finas de cebola, presunto italiano cru e queijo de cabra; e a Gratinatta (R$ 59,20), feita com molho de tomate, catupiry, provolone e parmesão.

Outra receita da casa é o Tortano, pão recheado com linguiça calabresa, mussarela e outros segredos, assa-do no forno a lenha por duas horas e servido em fatias, que pode ser pedido como entrada por R$ 14,80.

R. Pedroso Alvarenga, 716, Itaim Bibi. Dom. a qui., das 18h a 0h; sex. e sáb., das 18h à 1h. Cc: Visa e MasterTel. (11) 3078-2960.

Restaurantes

Foto: Divulgação

Foto: taDeu Brunelli

2012 I Inn São pAulo 57

Page 57: revista Inn São Paulo

Casa da CervejaAntes apenas uma importadora de bebidas, a Casa da

Cerveja virou loja, em 2009, e hoje funciona em um sobrado no bairro de Pinheiros. Prestigiados rótulos estão à venda no local. Alguns exemplos são a belga Chimay Grande Reserve (R$ 54), a escocesa Traquair House Ale (R$ 19), a alemã Bamberg Alt (R$ 10) e a brasileira Colorado Indica (R$ 12). Também promove cur-sos sobre a bebida, uma vez por mês. Custam cerca de R$ 100 e têm duas horas de duração.

R. Lisboa, 502, Pinheiros. Seg. a sex., das 9h às 19h; sáb., das 10h às 16hTel. (11) 2538-5136.

Olímpia Day Spa UrbanoO local oferece diversos programas desen-

volvidos especialmente para a pele e o corpo dos homens. Confira algumas opções: Spa Homem Zen (R$ 410, 2h30 de duração), com hidratação de mãos e pés, banho de ofurô, reflexologia podal e massagem chinesa; Spa Homem Especial (R$ 522, 5 horas de duração), com limpeza de pele, esfolia-ção corporal, ofurô de vinho, hidratação corporal, massagem e almoço, e Spa Homem Esportista (R$ 444, 2h30 de duração), com drenagem facial, ba-nho de ofurô, escalda-pés e massagem.

R. Cel. Joaquim Ferreira, Lobo, 202, Vila Olímpia. Seg. a sáb., das 09h às 21h. Cc: Master e VisaTel. (11) 2538-5136 / Tel. (11) 2122-4027.

Museu do FutebolOs apaixonados por futebol

não podem deixar de conhecer o mu-seu dedicado ao esporte. O local, insta-lado dentro do Estádio do Pacaembu, foi concebido como uma sequência de experiências lúdicas, que relacionam o futebol e a vida dos brasileiros no sé-

culo XX. É um verdadeiro parque temático. Dividido em três andares e 16 salas, o museu conta a história do esporte por meio de imagens, textos e vídeos. Há ainda atividades interativas e, paralelamente, diver-sas exposições temporárias são realizadas.

Praça Charles Miller, s/nº, Pacaembu. Ingressos: R$ 6. Ter. a dom., das 09h às 17h. Cc: VisaTel. (11) 3664-3848.

Para Homens

56 inn SãO pAUlO I 2012

Roteiro

Jiyuu SushiCom uma gastronomia calcada na tradição oriental, o Jiyuu

Sushi é comandado pelo sushiman Otavio Hidenitsu Barbosa, mais co-nhecido com Mitsu. O ambiente diferenciado – com mesas encostadas no balcão – proporciona que o próprio sushiman guie os clientes por um passeio pela gastronomia japonesa, incentivando a descoberta de pratos típicos como o Anchova Negra (R$ 15). Defumada, a anchova envolve os aspargos e é acompanhada de molho que mistura missô, shoyo e limão.

R. dos Estudantes, 166, Liberdade. Seg. a sex., das 12h às 14h30 e das 19h às 23h30; sáb., das 12h às 15h e das 19h a 0h. Cc: TodosTel. (11) 3208-1159.

Armanda RestauranteQuem circula pela região dos Jardins, agora conta com uma nova opção

de almoço executivo, já que o Armanda Restaurante lançou recentemente o ser-viço. O cardápio contempla comida contemporânea com um toque especial da casa. Alguns exemplos são o galeto de leite assado com polenta italiana (R$ 24), o filé-mignon com purê recheado de queijo brie (R$ 36) e o salmão grelhado com cuscuz (R$ 29). As bebidas variam de sucos naturais, cervejas e vinhos em taça até ponches e sangrias criados pela premiada mixologista Talita Simões, vice-cam-peã sul-americana do concurso World Class em 2011. Um dos drinques exclusivos da casa é o White Lady Ponche (R$ 26), que leva cointreau, vinho branco, pêsse-go, canela, xarope de cravo, limão siciliano, açúcar mascavo e club soda.

Al. Franca, 1.368, Jardins. Seg., das 12h às 15h; ter. e qua., das 12h às 15h e das 19h às 24h; qui. a sáb., das 12h às 15h e das 19h à 1h; dom., das 12h às 17h. Cc: TodosTel: (11) 3061.1759.

A EsperançaSob o comando do chef Ricardo Caravita, a mais

nova unidade da pizzaria A Esperança, inaugurada em janeiro deste ano no bairro do Itaim Bibi, destaca-se pela ampla variedade de pizzas. Entre elas a Pugliese (R$ 46,80), preparada com molho de tomate, mus-sarela, rodelas finas de cebola, presunto italiano cru e queijo de cabra; e a Gratinatta (R$ 59,20), feita com molho de tomate, catupiry, provolone e parmesão.

Outra receita da casa é o Tortano, pão recheado com linguiça calabresa, mussarela e outros segredos, assa-do no forno a lenha por duas horas e servido em fatias, que pode ser pedido como entrada por R$ 14,80.

R. Pedroso Alvarenga, 716, Itaim Bibi. Dom. a qui., das 18h a 0h; sex. e sáb., das 18h à 1h. Cc: Visa e MasterTel. (11) 3078-2960.

Restaurantes

Foto: Divulgação

Foto: taDeu Brunelli

2012 I Inn São pAulo 57

Page 58: revista Inn São Paulo

Restaurantes

Lanchonete da CidadeA quinta unidade da Lanchonete na Cidade, no Itaim, tem novidades no projeto

arquitetônico idealizado pela dupla Carla Caffé e Carolina Tonetti. A principal mudança diz respeito à fachada, desta vez feita totalmente de cobogós, cerâmica decorativa muito usada nos imóveis dos anos 50 e 60. Outra se refere ao trabalho assinado por Rodrigo Jar-dim, em que luminárias vindas da Alemanha e semelhante às usadas no Museu do Louvre, em Paris, foram instaladas no teto deixando a luz indireta e o lugar mais aconchegante. No cardápio, figuram lanches como o Lambreta (R$ 30,50), hambúrguer de 180 gramas grelhado, acompanhado de uma rodela de cebola, tomate caqui, bacon e queijo derretido.

R. Amauri, 334, Itaim Bibi. Dom. a qui., das 12h à 1h; sex. e sab., das 12h às 3h. Cc: TodosTel. (11) 3078-8747.

BarukOs irmãos Gustavo e Denise Batistel inauguraram o Baruk no

final de 2009. Com uma cozinha árabe contemporânea, os proprietá-rios reuniram receitas de famílias libanesas em um menu que privilegia assados e grelhados. Separado em seções, o cardápio apresenta suges-tões clássicas da cozinha árabe com toques contemporâneos. Entre as saladas, há, por exemplo, tabule (R$ 19,50) e fatuch (R$ 20,90), e, entre as pastas, homus (R$ 15,50) e babaganuj (R$ 15,50). Na lista de grelha-dos, há variações de cubos de filé-mignon (R$ 25,90), kafta (R$ 22,70) e cubos de frango com cebola, tomate e pimentão (R$ 23,90), que podem ser acompanhados por cuscuz marroquino (R$ 13,50) ou arroz sírio (R$ 9,50). Nos pratos, destaque para a berinjela Baruk (R$ 29,90) – carne refogada à moda árabe, fatias do legume com creme branco salpicado de amêndoas torradas.

Al. Raja Gabaglia, 160, Vila Olímpia. Seg. a qui., das 12h às 17h; sex. e sáb., das 12h às 17h e das 19h às 23h; dom., das 12h às 17h. Cc: Todos Tel. (11) 3045-9999.

VeridianaSeguindo uma

tendência forte do mercado, a Veridia-na investiu em um menu diversificado de pizzas gourmet e incluiu em seu cardá-pio sete novas opções. As criações exclusivas, pensadas e testadas minuciosamente por alguns meses, são pre-paradas com ingre-dientes sofisticados como pancetta italia-na, tallegio (queijo ita-liano da Lombardia), queijo de cabra holandês, mel trufado e aspargos, entre outros. Algumas das novidades são a pizza pancetta al mascarpone (R$ 62), com queijo mascarpone, pancetta italiana e pinole, e a Lombarda Tallegio (R$ 64), com queijo italiano, uva itália e mel trufado.

R. Dona Veridiana, 661, Higienópolis. Dom. a qui., das 19h às 00h30; sexta e sáb., das 19h às 1h30. Cc: TodosTel. (11) 3120-5050.

58 inn SãO pAuLO I 2012

Roteiro

Page 59: revista Inn São Paulo

Restaurantes

Lanchonete da CidadeA quinta unidade da Lanchonete na Cidade, no Itaim, tem novidades no projeto

arquitetônico idealizado pela dupla Carla Caffé e Carolina Tonetti. A principal mudança diz respeito à fachada, desta vez feita totalmente de cobogós, cerâmica decorativa muito usada nos imóveis dos anos 50 e 60. Outra se refere ao trabalho assinado por Rodrigo Jar-dim, em que luminárias vindas da Alemanha e semelhante às usadas no Museu do Louvre, em Paris, foram instaladas no teto deixando a luz indireta e o lugar mais aconchegante. No cardápio, figuram lanches como o Lambreta (R$ 30,50), hambúrguer de 180 gramas grelhado, acompanhado de uma rodela de cebola, tomate caqui, bacon e queijo derretido.

R. Amauri, 334, Itaim Bibi. Dom. a qui., das 12h à 1h; sex. e sab., das 12h às 3h. Cc: TodosTel. (11) 3078-8747.

BarukOs irmãos Gustavo e Denise Batistel inauguraram o Baruk no

final de 2009. Com uma cozinha árabe contemporânea, os proprietá-rios reuniram receitas de famílias libanesas em um menu que privilegia assados e grelhados. Separado em seções, o cardápio apresenta suges-tões clássicas da cozinha árabe com toques contemporâneos. Entre as saladas, há, por exemplo, tabule (R$ 19,50) e fatuch (R$ 20,90), e, entre as pastas, homus (R$ 15,50) e babaganuj (R$ 15,50). Na lista de grelha-dos, há variações de cubos de filé-mignon (R$ 25,90), kafta (R$ 22,70) e cubos de frango com cebola, tomate e pimentão (R$ 23,90), que podem ser acompanhados por cuscuz marroquino (R$ 13,50) ou arroz sírio (R$ 9,50). Nos pratos, destaque para a berinjela Baruk (R$ 29,90) – carne refogada à moda árabe, fatias do legume com creme branco salpicado de amêndoas torradas.

Al. Raja Gabaglia, 160, Vila Olímpia. Seg. a qui., das 12h às 17h; sex. e sáb., das 12h às 17h e das 19h às 23h; dom., das 12h às 17h. Cc: Todos Tel. (11) 3045-9999.

VeridianaSeguindo uma

tendência forte do mercado, a Veridia-na investiu em um menu diversificado de pizzas gourmet e incluiu em seu cardá-pio sete novas opções. As criações exclusivas, pensadas e testadas minuciosamente por alguns meses, são pre-paradas com ingre-dientes sofisticados como pancetta italia-na, tallegio (queijo ita-liano da Lombardia), queijo de cabra holandês, mel trufado e aspargos, entre outros. Algumas das novidades são a pizza pancetta al mascarpone (R$ 62), com queijo mascarpone, pancetta italiana e pinole, e a Lombarda Tallegio (R$ 64), com queijo italiano, uva itália e mel trufado.

R. Dona Veridiana, 661, Higienópolis. Dom. a qui., das 19h às 00h30; sexta e sáb., das 19h às 1h30. Cc: TodosTel. (11) 3120-5050.

58 inn SãO pAuLO I 2012

Roteiro

Page 60: revista Inn São Paulo

Bares

Rock n´Cycles Bar & BurgerApós rodar mais de 50 mil quilômetros pelos Estados

Unidos sobre sua Harley-Davidson, o jovem empresário Fa-bio Diniz inaugurou o Rock n´Cycles Bar & Burger. Seguindo conceitos americanos, o estabelecimento une hamburgueria, bar, loja de roupas e uma oficina de customização de motos conceituais e artísticas. A decoração é rústica com paredes de ti-jolos que abrigam quadros, pôsteres e fotos das viagens do pro-prietário. No cardápio, hambúrgueres artesanais como o New Orleans (R$ 35), com mostarda creole e camarões empanados, e o New York (R$ 32), feito com shitake salteado e aioli trufado. A carta de cervejas é extensa, com marcas especiais importadas da Alemanha, da Bélgica, da Holanda e dos Estados Unidos. Há também drinques exclusivos como o Ginger Jack (R$ 29), preparado com gin Tanqueray, xarope de gengibre, suco de limão siciliano e pepino, e o Twisted Mind (R$ 29), que leva Jack Daniel’s, xarope de gengibre, club soda, angostura e casca de laranja.

R. Tabapuã, 1.348, Itaim Bibi. Seg. a sáb., das 12h até o último cliente. Cc: Master e VisaTel. (11) 3071-2118 / Tel. (11) 3333-3030.

60 inn são pAulo I 2012

Roteiro

Page 61: revista Inn São Paulo

BaresBar Brahma Centro

Localizado no famoso cruzamento das avenidas Ipiranga e São João, o Bar Brahma Centro virou ponto turístico da cidade. O cardápio é repleto de clás-sicos de botecos como a picanha servida na pedra com pão, farofa, vinagrete, e bacon, e o frango a passarinho. O menu do bar ainda conta com saladas, cana-pés, massas, pizzas na pedra, pratos executivos e especiais, porções, caldinhos, lanches, tábuas de queijos e frios, sem contar a tradicional feijoada, servida às quartas e sábados. Atenção especial merece o chope (R$ 5,10 o claro), conhecido como um dos melhores da cidade, servido na temperatura ideal e com colarinho cremoso. A carta de bebidas traz caipirinhas, coquetéis e uma seleção de cachaças. Com programação musical de segunda a domingo, o bar inclui em seu repertório MPB, jazz e samba. Cerca de 1.500 apresentações sobem ao palco a cada ano.

Av. São João, 677, Centro. Seg., das 17h até o último cliente; ter. a dom., das 11h até o último cliente. Cc: TodosTel. (11) 3333-3030.

Z CarniceriaLocalizado na região conhecida como Baixo Augusta, o

bar fica instalado em um antigo açougue, que foi totalmente re-modelado, mas ainda mantém elementos do abatedouro como os dois cutelos (facas) que servem de maçaneta, os ganchos de pendurar carne que decoram os balcões e a câmara frigorífica que virou porta. A lista de cervejas do bar inclui Heineken, Amstel Pulse, Murphy’s, Dos Equis e Edelweiss. Os preços vão de R$ 8 a R$ 18. Há também chope Heineken (R$ 6) e drinques exclusivos, com preços que vão de R$ 14,90 a R$ 23,90.

R. Augusta, 934, Consolação. Ter., qua. e dom., das 19h à 1h; qui. a sáb., das 19h às 2h. Cc: TodosTel. (11) 2936-0934.

AstorAtmosfera

âmbar, espelhos, lustres nostálgi-cos e um centená-rio balcão trazido da Filadélfia, nos Estados Unidos, compõem o ce-nário do bar, que agrada em cheio a um público fiel, usualmente aci-ma dos 30 anos. De alta patente, os drinques e o chope fazem companhia para

clássicas e boas receitas. Uma das novidades da casa é a carta de Gin Tônica. São seis versões elaboradas com diferentes rótulos da bebida e aromatizadas com bitters variados, frutas e especiarias. Entre as opções está o Rose Cucumber (R$ 33), com gin Hendrick’s e água tônica, aromatizado com gotas de bitter Burlesque, fina fatia de pepino e pétalas de rosa.

Rua Delfina, 163, Vila Madalena. Seg., das 18h às 20h; ter. e qua., das 18h às 22h; qui., das 18h ás 3h; sex. e sáb., das 12h às 3h; dom., das 12h às 18h. Cc: TodosTel. (11) 3456-6790.

Foto: Leo FeLtran

Foto: ronaLdo Franco

2012 I Inn são pAuLo 61

Page 62: revista Inn São Paulo

Trash 80’sA festa lota desde maio de 2002. Com ambiente e

estrutura despojados, a balada tem atmosfera de “festa de amigos”, misturada com as músicas mais divertidas dos anos 80, e criou um conceito único de diversão na noite paulistana. Hoje, a Trash 80´s traz em cada dia um tema di-ferente: tributos a ícones da TV (SBTrash, Globo de Ouro, Chacrinha, Xuper Xou du Tréxi), shows ao vivo (Brazilian Genghis Khan, Gretchen e Sidney Magal), entre outros.

R. Álvaro de Carvalho, 40, Centro. Entrada: R$ 30. Sex. e Sab, das 23h até o último cliente. Cc: Master e VisaTel. (11) 3262-4881.

Clash ClubLocalizado em um antigo galpão da década de 30, na Barra Funda, o Clash

Club, inaugurado em 2007, tem capacidade para 500 pessoas e é dividido em três espaços principais: pista, camarote e mezanino. O local possui uma decoração pe-culiar, com predominância da cor vermelha e arte em estêncil pelas paredes. Com programação focada nas vertentes do eletrônico e do hip-hop, também realiza shows intimistas dos mais variados estilos musicais. Por lá já passaram artistas como Cansei de Ser Sexy, Emicida, Interpol e Ariel Pink, além de consagrados DJs.

R. Barra Funda, 969, Barra Funda.Entrada ou consumação: de R$ 30 a R$ 100. Ter., sex. e sáb, das 24h até o último cliente. Cc: Diners, Master e VisaTel. (11) 3661-1500 / Tel. (11) 3664-3848.

Studio SPOriginalmente, a casa funcionou em um sobrado na Vila Madale-

na. Em 2008, em busca de melhores instalações, foi transferida para um galpão na Rua Augusta, região central de São Paulo, e se transformou em um dos pontos de referência mais importantes da revitalização da área que ficou conhecida como Baixo Augusta. Por lá já são realizados vários shows. Já subiram nos palcos do Studio SP artistas como Tulipa Ruiz, Bonde do Rolê, Otto, Mombojó, Davi Moraes, B. Negão e Mallu Magalhães.

Rua Augusta, 591, Centro. Entrada: de R$ 15 a R$ 50. Sex. e sáb., das 21h até o último cliente. Cc: Master e VisaTel. (11) 31297040.

Baladas

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Roteiro

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Keane e Maroon 5Data: 26/8Horário: 20hLocal: Arena Anhembi (Av. Olavo Fon-toura, s/nº, Santana)Ingresso: R$ 240 a R$ 540 (alguns setores já estão esgotados)Informações: (11) 2226-0400

Dream TheaterData: 26/8Horário: 20hLocal: Credicard Hall (Av. das Nações Unidas, 17.955, Santo Amaro)Ingresso: de R$ 90 a R$ 350Informações: (11) 4003-5588

MegadethData: 5/9Horário: 22hLocal: Via Funchal (R. Funchal, 65, Itaim)Ingressos: R$ 180 a R$ 340Informações: Tel. (11) 3846-2300

ScorpionsData: 20 e 21/9Horário: 21h30Local: Credicard Hall (Av. das Nações Uni-das, 17.955, Santo Amaro)Ingressos: R$ 120 a R$ 600Informações: (11) 4003-5588

B.B. KingData: 5 e 6/10Horário: 22hLocal: Via Funchal (R. Funchal, 65, Itaim)Ingressos: R$ 250 a R$ 700Informações: (11) 3846-2300

MarillionData: 11/10Horário: 22hLocal: HSBC Brasil (R. Bragança Paulista, 1.281, Chácara Santo Antônio)Ingressos: R$ 180 a R$ 380Informações: (11) 4003-1212

Simple PlanData: 18/10Horário: 21hLocal: Credicard Hall (Av. das Nações Unidas, 17.955, Santo Amaro)Ingressos: valores não divulgadosInformações: (11) 4003-5588

SlashData: 6/11Horário: 21h30Local: Espaço das Américas (R. Tagipurú, 795, Barra Funda)Ingressos: R$ 200 a R$ 380Informações: (11) 3864-5566

MadonnaData: 4 e 5/12Horário: 20hLocal: Estádio do Morumbi (Praça Roberto Gomes Pedrosa, s/no, Morumbi)Ingressos: R$ 170 a R$ 850 (alguns setores já estão esgotados)Informações: (11) 4003-5588

O que vem por aíDe Madonna a B.B.King, a cidade recebe várias atrações internacionais ainda neste ano.

Confira as datas e os preços e programe-se desde já.

Shows

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Roteiro

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Gente fina no Centro da CidadeVitrines elegantes e pessoas bem vestidas na esquina das

ruas Direita e São Bento

Apesar de muitos paulistanos pouco irem ao Centro da cidade, a região abriga te-souros arquitetônicos e promete ser uma das mais valorizadas nesta fase de desenvolvimen-

to que São Paulo vive. As fotos mostram uma de suas paisa-gens na virada do século XIX e hoje: a esquina das ruas São Ben-to e Direita, que era chamada de Quatro Cantos. A foto antiga faz parte do livro Lembranças de São Paulo, de Carlos Cornejo e João Emilio Gerodetti (Solares Edições Culturais), que traz pre-ciosos registros de cartões-postais e edifícios da cidade. O único prédio que continua no local é o da Igreja de Santo Antonio, à

esquerda, e à direita as casas deram lugar à Praça Patriarca, com a estátua de José Bonifácio e a obra de Paulo Mendes da Rocha mais ao fundo. Segundo relatos de Almeida Prado, no final do século XIX, a Rua Direita era um centro comercial importante da cidade, especialmente na esquina com a 15 de Novembro. As lojas Casa Alemã e Casa Lebre, muito movimentadas, as confei-tarias Fasoli e Nagel, a Casa Kosmos, o joalheiro Birle e o Gran-de Hotel da França, entre outros estabelecimentos comerciais e consultórios dos mais renomados médicos e dentistas, levavam muita gente elegante à rua, que hoje fervilha durante o dia com o movimento de pessoas que trabalham e fica deserta à noite.

6 Rua Direita no século XXI Foto: Rosane Aubin

6 E na virada do século XIX para o XX Foto: Livro Lembranças de São Paulo

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São Paulo em 2 Tempos

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Gente fina no Centro da CidadeVitrines elegantes e pessoas bem vestidas na esquina das

ruas Direita e São Bento

Apesar de muitos paulistanos pouco irem ao Centro da cidade, a região abriga te-souros arquitetônicos e promete ser uma das mais valorizadas nesta fase de desenvolvimen-

to que São Paulo vive. As fotos mostram uma de suas paisa-gens na virada do século XIX e hoje: a esquina das ruas São Ben-to e Direita, que era chamada de Quatro Cantos. A foto antiga faz parte do livro Lembranças de São Paulo, de Carlos Cornejo e João Emilio Gerodetti (Solares Edições Culturais), que traz pre-ciosos registros de cartões-postais e edifícios da cidade. O único prédio que continua no local é o da Igreja de Santo Antonio, à

esquerda, e à direita as casas deram lugar à Praça Patriarca, com a estátua de José Bonifácio e a obra de Paulo Mendes da Rocha mais ao fundo. Segundo relatos de Almeida Prado, no final do século XIX, a Rua Direita era um centro comercial importante da cidade, especialmente na esquina com a 15 de Novembro. As lojas Casa Alemã e Casa Lebre, muito movimentadas, as confei-tarias Fasoli e Nagel, a Casa Kosmos, o joalheiro Birle e o Gran-de Hotel da França, entre outros estabelecimentos comerciais e consultórios dos mais renomados médicos e dentistas, levavam muita gente elegante à rua, que hoje fervilha durante o dia com o movimento de pessoas que trabalham e fica deserta à noite.

6 Rua Direita no século XXI Foto: Rosane Aubin

6 E na virada do século XIX para o XX Foto: Livro Lembranças de São Paulo

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