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Esta revista é suplemento integrante do Semanário Jornal da Bairrada. Não pode ser vendida separadamente.

Revista Inovação PME Líder 2010

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A Bairrada tem bastantes empresas PME líder que garantes, anualmente, uma quota importante de empresas nos prémios PME Excelência.

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Esta revista é suplemento integrante do Semanário Jornal da Bairrada. Não pode ser vendida separadamente.

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2 | JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010

Es ta re vis ta é suplemento integrante do Se ma ná rio

Jornal da Bairrada, de Outubro de 2010.

Não po de ser ven di da se pa ra da men te.

Inovar sempre 4

Entrevista - Carlos Zorrinho, secretário de Estado da Inovação 6

A propósito da inovação e da formação profi ssional, por José Mota 10

Reportagem - Aveicellular 12

Uma necessidade das empresas, mas também uma cultura, por Armando França 14

Entrevista - Basílio Horta, presidente da AICEP 16

Reportagem - Jaime & Rodrigues 18

Formação Profi ssional, uma aposta com (no) futuro, por José António Gomes 20

Reportagem - Abimota 22

Reportagem - Asanfer 24

PME Líder 2010 26

Reportagem - Hotel Moliceiro 28

Inovação e PME de Excelência, por Arsélio Pato de Carvalho 30

Reportagem - Litoprint 32

Conquistar o palco da inovação, por Frederico Dinis 34

No caminho da inovação 35

Reportagem - Bastos & Bastos 36

Por dentro - Revigrés 38

Reportagem - Barmat 40

Reportagem - Ventil 42

A nova Economia Global, por João César das Neves 44

Por dentro - Curso de Empreendedorismo de Base Tecnológica 45

Reportagem - Eu-Steel 46

Por dentro - Liberty Seguros 48

Por dentro - LAC, Loja Amiga do Cliente 50

DIRECTORAntónio Granjeia

TEXTOSRedacção Jornal da Bairrada

DIRECÇÃO COMERCIALAntónio Granjeia

PUBLICIDADEAdelaide TomásLúcia MarquesNancy MargaridoPedro Simões

BASE DE DADOSIAPMEI

PROJECTO GRÁFICOforadoras.com

PAGINAÇÃOCarla Coelho

IMPRESSÃOSOGAPAL

TIRAGEM11.000 exemplares

SUMÁRIO

FICHA TÉCNICA

Esta revista é suplemento integrante do Semanário Jornal da Bairrada. Não pode ser vendida separadamente.

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JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010 | 3

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4 | JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010

Jornal da Bairrada publica, nesta edição,

o segundo número da revista Inovação/

PME Líder 2010.

No trabalho editorial, pretendemos distin-

guir o empreendedorismo bairradino, mos-

trando e divulgando as pequenas e médias

empresas que atingiram esse estatuto no

programa FINCRESCE e que tem como ob-

jectivo conferir notoriedade e optimizar as

condições de fi nanciamento das empresas

com superior perfi l de risco e que prossigam

estratégias de crescimento e de reforço da

sua base competitiva.

Por isso, apostamos na divulgação das

empresas que fazem parte da lista bairra-

dina das PME Líder e que são candidatas ao

prémio PME Excelência 2010, cujo anúncio

se prevê para o fi nal de Novembro de 2010.

Muitas delas incorporam, nos seus objecti-

vos estratégicos, o factor inovação como um

dos principais pilares na alavancagem do seu

crescimento e são responsáveis por muitas

das exportações do nosso País.

Os prémios PME Excelência são uma ini-

ciativa do IAPMEI, criada com o objectivo de

premiar as PME nacionais que se eviden-

ciam pela qualidade dos seus desempenhos

económico-fi nanceiros. Como parceiros têm

o Turismo de Portugal, I.P., o Banco Espírito

Santo, o Banco BPI, a Caixa Geral de Depósi-

tos, o Millennium BCP e o Santander Totta.

As PME Excelência são empresas fi nanceira-

mente sólidas, competitivas e com apostas

em estratégias de inovação e internacionali-

zação.

A Bairrada tem bastantes empresas PME

líder que garantem, anualmente, uma quota

importante de empresas nos prémios PME

Excelência. Ao longo destas páginas, vere-

mos alguns exemplos de empresas e empre-

sários que conseguiram ser diferentes, ino-

vando e sendo criativos, ao ponto de terem

tirado partido da deslocalização da produção,

da engenharia, para ultrapassar limitações na

produção e atingir alguns nichos de mercado

até agora apenas ao alcance de grandes em-

presas mundiais.

Nas voltas constantes do mundo de hoje,

em cujas incertezas vivemos inseridos, a úni-

ca medida fi ável para vencer é a aposta cons-

tante na inovação de produtos, serviços e mé-

todos de produção, pois conferem a singular

arma, realmente capaz de superar os nossos

crónicos problemas de competitividade.

Mas a inovação não deve ser apreciada

como medida que cura todos os males. Ela

também comporta riscos, como avisadamen-

te disse o fi lósofo alemão Friedrich Nietzsche:

“Logo que, numa inovação, nos mostram al-

guma coisa de antigo, fi camos sossegados”.

As novidades devem ter uma ligação com o

passado e a realidade, senão tornam-se gad-

gets que, por vezes, signifi cam a morte de

um projecto. Andar na frente comporta ris-

cos, mas isso os empresários sabem-no bem

e gostam desses desafi os.

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ABERTURA

Inovar sempre

ANTÓNIO GRANJEIADirector do Jornal da Bairrada

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Page 6: Revista Inovação PME Líder 2010

6 | JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010

DISCURSODIRECTO

Carlos ZorrinhoSecretário de Estado da Energia e da Inovação

“No novo equilíbrio as soluções por medida criarão mais valor”

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JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010 | 7

PERFILCARLOS ZORRINHO

Doutorado em Gestão de

Informação, é Professor Catedrático

do Departamento de Gestão de

Empresas da Universidade de Évora.

Tem larga experiência política e

académica, destacando-se os cargos

de Coordenador Nacional da Estratégia

de Lisboa e do Plano Tecnológico

(2005 a 2009) e Adjunto e Assessor

do Primeiro-Ministro para as áreas

de Educação, Ciência e Tecnologia

(2000-2002). Desde Julho de 2001,

é responsável pela coordenação da

recolha e síntese de informação de

desempenho em todas as áreas

governativas e preparação do dossiê de

apoio ao Primeiro-Ministro.

Estamos num ponto de viragem da eco-

nomia global, emergindo depois da crise um

novo paradigma de economia sustentável,

em que a diferença é feita pela capacidade

de inovar. São palavras do sr. Secretário de

Estado. Quer aprofundar esta ideia?

A crise global que afecta a economia do

mundo obriga a repensar os modelos de

regulação e de afectação dos recursos. No

novo equilíbrio, as soluções por medida,

adaptadas às necessidades de cada nicho

de mercado e optimizadas no consumo de

recursos fi nitos, serão mais procuradas e

criarão mais valor. Por isso, para além de ter

conhecimento, tecnologia e vontade de fa-

zer diferente, a chave do sucesso é a forma

como se usa o conhecimento e a tecnologia

e como se inova nos produtos, no seu uso e

na escolha dos mercados alvo. Em síntese,

é preciso complementar o conhecimento e

tecnologia que está cada vez mais disponí-

vel em Portugal e no mundo, com identida-

de, mobilidade e criatividade. A boa noticia é

ques estes factores críticos na nova econo-

mia são factores de que Portugal está bem

dotado. Temos, por isso, razões e vantagens

em acreditar e confi ar.

Considera que o tecido económico e so-

cial português integrou a agenda do plano

tecnológico? As empresas estão hoje mais

despertas para a inovação?

São os Rankings internacionais que o

comprovam. Desde que a agenda do Plano

Tecnológico está em aplicação Portugal su-

biu 9 lugares no European Inovation Score-

board da União Europeia. Somos hoje, em

termos de inovação, um País líder de cresci-

mento no grupo dos inovadores moderados.

Temos os melhores indicadores de inovação

dos Países do Sul da Europa e no recente

concurso do Sistema de Incentivos à Inova-

ção no âmbito do QREN foram aprovados

250 projectos mobilizando 400 milhões de

Euros de fundos públicos e 640 milhões de

euros de investimento total, prevendo-se

um impulso nas exportações de 1350 mi-

lhões de Euros.

É possível criar uma economia inovadora

num contexto de moderação salarial?

O modelo estruturante das economias

inovadoras é diferente das economias tradi-

cionais. A designada moderação salarial tem

aqui um peso menor, dado que os rendimen-

tos resultam mais da criação de valor do que

do esmagamento dos custos. Desafi ante

vai ser lidar com o menor fl uxo de recur-

sos disponíveis na economia enquanto não

se ultrapassar este ciclo de crise. A aposta

numa economia inovadora implica, mais do

que nunca, escolhas e rigor, com um foco

na investigação e no desenvolvimento e na

avaliação permanente do seu impacto na

criação de valor para a economia.

A despesa em I&D ascendeu em 2008 a

1,51 por cento do PIB. É um montante su-

fi ciente para um país com um longo cami-

nho a percorrer? Portugal tem conseguido

encurtar distâncias relativamente aos seus

parceiros europeus?

Fomos o País da UE que fez maior pro-

gresso relativo neste indicador nos últimos

anos, com a particularidade do investimento

privado ter suplantado o investimento pú-

blico. Estamos no bom caminho mas quere-

mos continuar a melhorar. A UE mantém na

Estratégia Europa 2020 a meta de Barcelona

(3% do PIB em ID) e Portugal tudo fará para

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8 | JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010

a atingir até essa data, atingindo 1% do PIB

em investimento público em ID e 2% em in-

vestimento privado.

A reduzida capacidade de investimento

nas empresas e a escassa disponibilidade da

banca para conceder crédito podem atrasar

este percurso?

Claro que é um forte constrangimento, mas

que não durará para sempre. É difi cil no actu-

al contexto ter cenários sobre os timings da

recuperação consolidada da nossa economia

dada a sua forte dependência de factores

externos, mas no horizonte de 2020 não po-

demos deixar de ser ambiciosos, mantendo

o esforço e a pressão nos momentos difíceis

para estarmos melhor colocados para apro-

veitar a dinâmica de recuperação quando ela

se consolidar na Europa e no mundo.

Quanto à inovação, qual o papel destina-

do aos pólos e clusters que têm vindo a ser

criados no âmbito do QREN?

É um papel fundamental. A internaciona-

lização e o aumento das exportações é críti-

ca para a economia portuguesa. Para isso, a

dimensão competitiva é determinante e, por

isso a agenda do Plano Tecnológico tem dado

tanto ênfase à consolidação das redes de efi -

ciência colectiva como são os pólos e os clus-

ters. Os pólos e os clusters têm tido níveis di-

ferenciados de aprofundamento, mas temos

já exemplos de boas práticas que mostram

que a coopetição activa é o caminho para o

sucesso internacional das empresas portu-

guesas.

Há dinheiro para os projectos das redes

de nova geração, mobilidade eléctrica e

energias renováveis ou, pelo contrário, po-

dem ser condicionados pelas medidas de

austeridade e combate ao défi ce?

É em tempos de carência de recursos que

é mais importante fazer apostas focadas e

apostar em escolhas diferenciadoras. Os pro-

jectos referidos ilustram áreas em que Portu-

gal está a fazer uma aposta deteminada de

liderança e são por isso prioritários na mobi-

lização de fi nanciamentos, sendo também

projectos com elevado potencial de retorno

em prazo curto.

Em quanto tempo espera que a Estratégia

Nacional para a Energia comece a produzir

efeitos substanciais na balança comercial?

Nesta matéria, quais são as prioridades do

Governo?

A Estratégia Nacional de Energia já come-

çou a ter impactos signifi cativos na nossa ba-

lança comercial. Exemplo disso é o crescimen-

to das exportações neste cluster industrial,

com taxas bem acima da média global, já ela

muito positiva nos primeiros cinco meses des-

te ano e o facto da produção de electricidade

com recursos renováveis ter evitado a impor-

tação neste mesmo período de 500 milhões

de euros em combustíveis fósseis.

O funcionamento dos mercados da elec-

tricidade e do gás natural tem sido ampla-

mente criticado pelos pequenos e médios

empresários.

Está em curso uma reforma do mercado da

electricidade aumentando os níveis de con-

corrência e criando mecanismos de mercado

similares aos praticados noutros países da UE

e em especial em Espanha, de forma a que,

para além de preços competitivos de que na

generalidade dispõe, a indústria aceda mais

facilmente a outros mecanismos de compe-

titividade associados á gestão integrada do

seu sistema energético. •

Page 9: Revista Inovação PME Líder 2010

Sede: Rua do Foral, 593770-218 Oliveira do BairroTel.: 234 740 050 - Fax: 234 747 [email protected]

Agência: Porto ClérigoRua dos Emigrantes, 223770-405 Troviscal OBRTel.: 234 752 891 - Fax 234 751 676

Caixa de Crédito Agrícola de Oliveira do Bairro

Page 10: Revista Inovação PME Líder 2010

10 | JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010

JOSÉ MOTA

Governador Civil de Aveiro

CONVIDADO

A propósito da inovação e da formação profi ssional

Vivemos hoje um momento conjuntural

crítico para a economia portuguesa, que é di-

tado, em grande medida, por uma grave crise

económica à escala internacional.

No nosso país – e, necessariamente, no

nosso distrito – várias são as empresas e os

empresários que se têm ressentido desse fac-

to.

No entanto, apesar das difi culdades, é

importante que tenhamos consciência da

dinâmica do nosso tecido económico e da ca-

pacidade produtiva que o distrito de Aveiro

sempre evidenciou.

Como já referi e reafi rmo, o nosso sector

empresarial é, como sempre foi, uma peça

fulcral na expressão da vitalidade económica

e do desenvolvimento, abrangendo diversos

sectores, a que todos temos assistido.

A privilegiada localização geográfi ca do

distrito e as acessibilidades, a Universidade

de Aveiro e a sua abertura à sociedade e às

empresas, o desenvolvimento tecnológico que

lhe está em grande parte associado, o “novo”

Porto de Aveiro, a cultura empresarial e de tra-

balho sempre demonstrados, são sinais claros

de que temos condições para, não só vencer-

mos difi culdades, como podermos aspirar a

novos padrões de desenvolvimento.

É sabido também que, não raras vezes, é o

próprio contexto de crise que abre oportunida-

des, acelera a implementação de novas medi-

das inovadoras ou muda certos paradigmas

de gestão.

E neste sentido, destaco dois factores que

considero de importância crucial para o desen-

volvimento das nossas empresas: a inovação

e a formação dos trabalhadores e dos empre-

sários.

Estes são, aliás, dois conceitos indissociá-

veis, pois só existirá inovação se existirem tra-

balhadores e empresários qualifi cados que a

consigam aplicar.

A actividade empresarial passou a depen-

der, nos nossos dias, de novas ideias cuja gé-

nese está, muitas vezes, associada ao esforço

científi co. Por isso, é imperioso apelar a todas

as iniciativas que estimulem um clima favorá-

vel ao incremento da tecnologia da inovação,

capazes de favorecerem a elevação da produ-

tividade e da competitividade das empresas

do nosso distrito e do país.

É importante que os empresários tenham

consciência que no mundo concorrencial dos

nossos dias, os processos de produção ca-

ducos ou os modos de gestão ultrapassados

estão condenados ao insucesso. Na sociedade

do conhecimento e da informação em que vi-

vemos, a inovação é talvez o mais importante

factor de competitividade.

Por outro lado, há que olhar para o capital

humano, sabendo que este é igualmente um

elemento fundamental para o crescimento

económico.

E neste quadro há dois esforços a destacar.

Destaco em primeiro lugar o esforço que cabe

ao Estado, a quem compete qualifi car os seus

cidadãos mais e melhor, sobretudo aqueles

que estão em idade escolar, visando superar

o nosso atraso estrutural educativo face aos

restantes países na União Europeia, criando

renovadas condições materiais e pedagógicas

que se refl ictam na formação e na elevação

dos níveis de qualifi cação dos portugueses,

garantindo-lhes plenas competências profi s-

sionais e cientifi cas.

E isso é importante, não só para dar res-

postas ao cada vez mais exigente mercado de

trabalho e enquanto contributo para o cresci-

mento económico e para a competitividade das

empresas, mas porque a presença de pessoas

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JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010 | 11

mais habilitadas leva a um reforço a empre-

gabilidade e à redução dos riscos do desem-

prego.

Além disso, o investimento na educação per-

mite reduzir as desigualdades existentes na so-

ciedade, e como tal, melhorar a coesão social.

Em segundo lugar, nesta matéria, destaco

igualmente o papel das empresas, que são,

em primeira linha, as grandes interessadas

em permitir e proporcionar aos seus trabalha-

dores o acesso à formação e aos programas

de enriquecimento das suas competências

profi ssionais.

Ao elevar a excelência profi ssional dos seus

quadros, as empresas estão a aumentar os

próprios padrões de exigência, de rigor, de

profi ssionalismo e, como tal, a elevar a sua

capacidade de sucesso nas exigentes condi-

ções que o mercado diariamente lhes coloca.

É neste contexto da formação profi ssional

e da qualifi cação dos trabalhadores que resi-

dirá a base do progresso e do desenvolvimen-

to do nosso tecido empresarial, através da

qual se defi nem os níveis de competitividade

e de produtividade, com os quais se garante

o sucesso.

É este o desafi o que se coloca aos empre-

sários e será também este um caminho a per-

correr.

Apesar de tudo, creio que há razões para

estarmos optimistas.

Há exemplos de empresas da nossa região

que aumentaram recentemente os seus vo-

lumes de negócio e, sobretudo, o volume das

suas exportações. Conheço bem alguns des-

sas casos.

É por isso que me sinto confi ante e recon-

fortado pela tenacidade dos nossos empre-

sários – tantas vezes demonstrada e elogia-

da – e pela sua capacidade de responderem

sempre de modo conveniente e com efi cácia,

na medida daquilo que o distrito e o país ne-

cessitam e deles esperam.

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12 | JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010

Cada produto lançado tem sempre algo

diferente que, até então, não existia no

mercado. Espanha e China são países onde

a empresa nacional está a reforçar a sua

presença.

Aveicellular, Aveidigital, ZTC, Promobile e

Mobilstore. No total, são cinco as empresas

do grupo também responsável pela linha de

acessórios New Mobile. A aposta é em equi-

pamentos móveis diferenciadores, trazendo

sempre para o mercado algo que ainda não

exista.

Na ZTC, são desenvolvidos produtos ini-

cialmente dirigidos para nichos de mercado.

É uma empresa que se distingue pela apre-

sentação de produtos e soluções com de-

sign, materiais e funcionalidades modernas,

apelativas e práticas. O telemóvel SP50 e os

Dual Sim BS500 B480 QS580 QS680 são os

produtos mais recentes.

Criado para o segmento sénior, o SP50 tem

algumas particularidades, para além de fazer

e receber chamadas e enviar sms. O teclado é

grande, a bateria carrega quando o telemóvel

está numa base e tem incorporado um botão

SOS para chamadas de emergência. O ecrã é

monocromático, tem comando de voz, e vem

ainda equipado com uma lanterna e rádio

Aveicellular Inovadora no mercado

das telecomunicações

B.I. AVEICELLULAR

Surgiu em 1998 com a Aveicellular,

desde então mais quatro empresas

juntaram-se ao grupo com sede em

Albergaria-a-Velha. Apostando em

projectos diferenciadores, emprega

37 funcionários. Contribuindo para

o crescimento da indústria das

comunicações móveis, o grupo

atingiu perto de 43 milhões de euros

em volume de negócios no ano de

2009. Para 2010, está previsto um

crescimento signifi cativo na ordem

dos 30%. Telemóveis e acessórios são

exportados para África, Ásia, Médio

Oriente, Europa e Estados Unidos da

América.

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JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010 | 13

FM. É um produto exclusivo Vodafone no mer-

cado nacional, e vai também ser lançado em

Espanha, em exclusivo, numa grande cadeia

multinacional.

Em duas combinações de cor, o Dual Sim

BS500 distingue-se por pesar cerca de 80 gra-

mas e ter nove milímetros de espessura. Com

menus dinâmicos personalizáveis, apresenta-

se em duas cores “silver” e “dark grey”. Com

três combinações de cor, o Dual Sim B480

apresenta-se numa versão clássica (preto e

prata), jovem (preto e vermelho) e feminina

(rosa e prata). “Para nós, a nível de software, é

uma viragem de 180º” desde apresentação aos

ícones, explica Carlos Aguiar, um dos responsá-

veis pelo grupo.

Considerado o telemóvel mais pequeno até

à data, o Dual Sim F280 é outra criação da ZTC.

“Quando lançamos um produto, queremos

sempre que seja algo diferente”, refere Carlos

Aguiar. Também produzido para um target es-

pecífi co, “é um telemóvel para um cliente que

tem dois, mas ao fi m-de-semana só quer re-

ceber chamadas e ter um telemóvel pequeno

no bolso”.

A aposta continua a ser em “produtos dife-

renciadores”, e é com este lema que em mente

está já a criação de um telemóvel com GPS. Útil

para, por exemplo, saber onde se encontra um

familiar, pode também servir para delimitar

o espaço em que as crianças têm permissão

para se movimentar, através do envio de sms

de aviso. “São várias as vertentes que temos

andado a explorar.”

Carlos Aguiar e Marisa Silva são os respon-

sáveis pelo grupo Aveicellular, empenhados

em trabalhar na área de telecomunicações

desde 1995. Dando nome ao grupo, a empresa

mais antiga está vocacionada apenas para o

mercado nacional, enquanto a Aveidigital está

direccionada para a exportação.

Através da Promobile, empresa sedeada em

Espanha, o trabalho no país vizinho vai come-

çar a ser solidifi cado. Outro passo importante

para o grupo é a presença da Aveicellular na

China, com a recente abertura de escritórios.

Produtos desta casa podem também ser

encontrados na cadeia de lojas Mobilstore, da

qual fazem parte 63 estabelecimentos.

Um projecto demora cerca de três meses a

ser desenvolvido na totalidade. Todo o proces-

so tem lugar na Aveicellular. Desde o design,

customização, tradução dos menus, ou seja,

“tudo o que se vê num telemóvel é feito cá”,

revela Carlos Aguiar.

Estar entre as 100 maiores empresas do dis-

trito de Aveiro “não é um mérito apenas meu,

todas as pessoas que trabalham na empresa

devem sentir-se orgulhosas por o nome do

grupo estar na lista das 100 maiores”.

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14 | JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010

CONVIDADO

Uma necessidade das empresas, mas também uma cultura

ARMANDO FRANÇA

Director Regional de Economia do Centro

No início deste mês, no Porto, a convite

da COTEC – Associação Empresarial para a

Inovação, o Presidente da Innovation Ameri-

ca, Richard Bendis, proferiu uma importante

conferência dedicada à inovação. Destacando

a importância e a necessidade da inovação,

este conceituado norte-americano referiu-se

às novas vias para inovar, nomeadamente à

“inovação social” (no plano das condições de

trabalho, da educação), à “inovação aberta”

(a colaboração entre as grandes empresas, as

pequenas empresas tecnológicas, os forne-

cedores e os investigadores universitários), à

“crowdsourcing” (a inteligência e saberes co-

lectivos e voluntários, por ex., os existentes na

internet) e às “comunidades de prática” (pro-

porcionam a partilha e consequente aumento

de conhecimentos).

Desta conferência e das entrevistas que R.

Bendis deu, registei duas notas fundamen-

tais: uma tem a ver com aquilo que a inovação

deve ser, na medida em que, hoje, este concei-

to já não diz respeito apenas a uma tecnologia

ou a um produto, mas antes à melhoria de

processos, à formação, ao sistema educativo

do País e à cultura em geral; a outra nota tem

a ver com a atitude dos agentes económicos

(empresários, trabalhadores, investigadores

universitários), os quais devem estar abertos

e disponíveis para partilhar soluções inovado-

ras e para cooperar entre si.

Ou seja, é necessário que a inovação seja

não só um objectivo, mas também um meio

ao serviço da actividade económica, seja na

indústria, nos serviços, na agricultura e, na-

turalmente, a montante, na educação, na

investigação universitária da responsabilida-

de do Governo ou na privada e bem assim se

transforme numa cultura que deverá formatar

os recursos humanos disponíveis e as pessoas

em geral.

Ora, num País como o nosso sem recursos

naturais relevantes e sem impacto assinalá-

vel no nosso desenvolvimento (ontem como

hoje), é óbvio que os recursos humanos de-

vem ser bem potenciados e valorizados na

lógica da inovação, a qual deve ir de par com

a formação, com processo educativo e acom-

panhada e informada por um modelo cultural

consequente e actuando num processo de fe-

ed-back permanente. Claro que este processo

não é um processo de supermercado (chegar,

ver e comprar). Não. É uma via estratégica e

um processo de médio e longo prazo, cujos

resultados só se alcançarão em Portugal se

formos sistemáticos e persistentes.

A Região da Bairrada, a que privilegiada-

mente se dirige o Jornal da Bairrada, está na

NUT III – Baixo Vouga e caracteriza-se pelo

clima ameno, baixa altitude e proximidade

do mar, riqueza dos seus terrenos agrícolas e

uma tradicional e forte indústria transforma-

dora. A sua população é relativamente jovem

e continua a crescer. É servida pelas principais

vias de comunicação rodoviárias e ferroviárias

nacionais e por um porto de mar, o Porto de

Aveiro. Possui uma Universidade moderna,

prestigiada e é hoje um qualifi cado e reconhe-

cido centro de saber, de investigação científi -

ca e de inovação. Temos, pois, bons meios e

recursos.

Esta nossa Região tem uma miríade de mi-

Page 15: Revista Inovação PME Líder 2010

JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010 | 15

cro, pequenas, médias e algumas grandes

empresas que, pela 1.ª vez, podem aceder

directamente a fundos comunitários, ao

QREN/Eixo Competitividade, Inovação e

Conhecimento (577 milhões para projectos

em toda a Região Centro e 40 milhões para

projectos no Baixo Vouga), e assim avan-

çarem para a inovação ao nível do produto,

do processo, da organização, da liderança e

de novos processos de comercialização e de

marketing e, bem assim, caminharem para a

sociedade do conhecimento e para a dinami-

zação do sistema científi co e tecnológico.

O QREN 2007/2013 é, pois, uma opor-

tunidade única e irrepetível e a que os em-

presários da nossa Região devem procurar

aceder, sob pena de poderem perder compe-

titividade e, pior, de não a recuperarem ten-

do em vista, por um lado, a oportunidade de

obterem bons fi nanciamentos e, por outro

lado, a evidente aceleração do próprio pro-

cesso produtivo na economia global.

Por isso, e apesar das conjunturais difi -

culdades fi nanceiras, este é um momento

de grandes desafi os e decisões para todos.

Repito, para todos os agentes económicos,

empresários, dirigentes associativos e insti-

tucionais, que não podem ser passivos nem

se podem “deixar cair nos braços de Morfeu”.

Antes, têm de ser, hoje mais do que nunca,

qualifi cados, dinâmicos e pró-activos, culti-

vando a Inovação e colocando-a ao serviço

do desenvolvimento e do progresso.

Page 16: Revista Inovação PME Líder 2010

16 | JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010

Em que países ou regiões está a AICEP

a concentrar os seus esforços de promo-

ção das empresas portuguesas em 2010,

nomeadamente com reforço de equipas,

acções ou instalações? Por quê?

Com a grave crise económica e fi nanceira

que estamos a atravessar desde fi nais de

2008, registou-se uma forte contracção do

comércio comunitário e global, tendo as ex-

portações portuguesas sido severamente

afectadas.

Ao mesmo tempo que procuramos se-

gurar e se possível reforçar a nossa posição

nos mercados tradicionais, a AICEP tem

vindo a intensifi car a estratégia traçada

ainda antes da eclosão da crise no sentido

da procura de novos mercados, estratégia

que tem sido secundada pelas empresas

exportadoras. Os destinos a que temos

apontado são a América Latina (Brasil e

Venezuela, entre outros), os PALOP (em

especial, Angola), o Magrebe (Marrocos,

Argélia, Tunísia e Líbia), e Ásia (China, Índia

e Singapura/Malásia). A Rússia e o Leste

europeu estão também no nosso foco.

De forma mais específi ca, Angola é um

mercado que a AICEP considera fundamen-

tal e onde pensa inaugurar, brevemente,

uma representação em Benguela. A Ásia/

Oriente tem-nos também merecido par-

ticular atenção: em Singapura abrimos

recentemente um Centro de Negócios que

cobre igualmente a Malásia e a Tailândia;

o mesmo aconteceu na Índia, com a aber-

tura de uma Representação em Nova Deli;

na China abrimos, já há cerca de três anos,

um Centro de Negócios em Xangai, ao qual

reporta o Escritório recentemente aberto

em Pequim (bem como o Escritório em Ma-

cau pré-existente); nesta área geográfi ca

temos também previsto a abertura de uma

representação na Indonésia, ainda no de-

curso de 2010.

Quais são os novos mercados que os

empresários portugueses devem rapida-

mente estudar e explorar?

Como referi, há oportunidades em diver-

sas geografi as que os empresários pode-

rão explorar. Aliás, essa tem vindo a ser a

aposta estratégica das empresas: procura

de novos mercados em economias mais

dinâmicas. É neste contexto que nos con-

gratulamos por assistir a um aumento das

exportações Portuguesas. Com efeito, se-

gundo últimos dados do INE, entre Janeiro a

Abril de 2010, observou-se um aumento de

15,2% das exportações portuguesas, face a

igual período de 2009, com as vendas intra-

comunitárias e extra comunitárias a cresce-

rem 14,0% e 19,0%, respectivamente.

Na base deste comportamento das ven-

das ao exterior encontra-se o aumento da

procura externa materializado, não só pela

recuperação na UE, mas também e muito

nos mercados extra-comunitários.

Qual o papel que Portugal pode desem-

penhar como pivot no relacionamento

entre a China, Brasil, Angola e Estados

Unidos?

Na constelação de relacionamentos in-

ternacionais a que pertence, Portugal liga-

se a todos estes países por fortes laços de

amizade e de cooperação nos campos polí-

tico, económico e histórico-cultural. O fac-

to destas relações privilegiadas tecidas ao

longo da nossa história favorecer o diálogo

DISCURSODIRECTO

Basílio HortaPresidente da AICEP

““Acredito na dinâmica de internacionalização das nossas empresas”

Page 17: Revista Inovação PME Líder 2010

JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010 | 17

e a aproximação com e entre estes países,

não nos outorga, julgo eu, um estatuto de

pivot, mas sim de parceiro empenhado em

dar o seu melhor contributo para fomentar

a cooperação internacional. Nos diferentes

fóruns internacionais em que está envolvi-

do, nomeadamente no quadro da CPLP, da

União Europeia e da Nato – para citar apenas

alguns – Portugal procura activamente usar

da melhor maneira possível as suas capaci-

dades para alcançar estes objectivos, funcio-

nando como uma espécie de plataforma de

entendimento intercontinental, no quadro da

Europa e da CPLP. No domínio das relações

económicas, principal área de intervenção da

AICEP, temos procurado utilizar este nosso

potencial para estreitar relações e dinamizar

a cooperação económica e empresarial.

O exemplo mais recente desta envolvência

e que se saldou por um grande êxito, foi a

realização em Lisboa, em fi nais de Junho, do

Encontro Empresarial para a Cooperação Eco-

nómica entre a China e os Países de Língua

Portuguesa. Este encontro promovido pela

AICEP reuniu centenas de empresários da

China e dos países da lusofonia e constituiu

mais uma excelente ocasião para incentivar a

cooperação comercial e desenvolver projectos

de interesse comum que contribuirão para o

desenvolvimento das economias deste gru-

po de países. Simultaneamente, reforçou-se

o relacionamento entre os Organismos de

Promoção do Comércio, Investimentos e Câ-

maras de Comércio dos países parceiros com

o objectivo de estimular parcerias bilaterais

ou multilaterais entre os diferentes agentes

económicos dos países participantes.

As difi culdades de fi nanciamento das

empresas podem comprometer o esforço

nacional para aumentar as exportações?

Quando há falta ou difi culdades de fi nan-

ciamento, de uma forma geral, aumentam

as difi culdades de funcionamento das em-

presas, com óbvios refl exos nos respectivos

processos de internacionalização. Desde que

a grave crise internacional eclodiu, assistimos

a uma retracção muito forte dos mercados

internacionais e a uma enorme perturbação

do mundo fi nanceiro. Estas situações repre-

sentam, aliás, o cerne da crise que nos está

a afectar. Mas não será pelas difi culdades de

fi nanciamento às empresas com produção e

mercado que a situação se agravará.

Assim, espero que nunca se possa afi rmar

que o esforço nacional para aumentar as ex-

portações esteja comprometido por difi cul-

dades de fi nanciamento. Os sinais de recu-

peração – de recuperação lenta, é certo – da

economia portuguesa são animadores. Vol-

tamos a ter este ano um ligeiro crescimento

económico (que ainda assim é o 3.º melhor

da Zona Euro) e um aumento das nossas

exportações. Com a estabilização e recupera-

ção dos mercados, com a retoma económica

internacional que se deseja, a par do esforço

de diversifi cação dos mercados de destino

das nossas exportações e a política de adap-

tação inteligente das nossas empresas às

sempre renovadas situações dos mercados,

acredito na reposição da forte dinâmica de

internacionalização das nossas empresas

antes da crise. •

Page 18: Revista Inovação PME Líder 2010

18 | JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010

CJR Motors é a mais recente empresa

que integra o grupo desde o fi nal de 2009.

A qualidade que marca os serviços presta-

dos tem levado a que o nome Jaime & Ro-

drigues seja reconhecido por todo o país.

A Jaime & Rodrigues (J&R) deu os primei-

ros passos em Maio de 1979, quando Jaime

Claro e José Rodrigues formaram sociedade

em instalações arrendadas, na Curia junto à

E.N.1, funcionando como ofi cina indepen-

dente. A estrutura empresarial passa a ser

assegurada pelos actuais administradores,

confrontados de imediato com uma dimen-

são que não julgariam atingir em tão curto

espaço de tempo, cujas responsabilidades

e objectivos foram sendo cumpridos ape-

sar das grandes difi culdades. Na altura, a

empresa contava com 30 empregados. Em

1981, conseguiu a concessão dos tractores

russos BELARUS, que ajudaram ao rápido

crescimento da empresa. Com um grande

espírito de confi ança e dinamismo adquirida

dos fornecedores, das entidades fi nanceiras

e dos clientes em geral, a J&R atingiu, ao fi m

de quatro anos, uma autonomia que a levou

à construção de instalações próprias.

Em Maio de 1983, inicia-se um novo perí-

odo da empresa, com um pavilhão que ron-

dava os 1.000m², na estrada de Malaposta-

Luso. Quatro anos depois, foi-lhe atribuída

a concessão da marca DAF, e em 1989 do

Serviço FORD. Seguiu-se a necessidade de

ampliações, e hoje a empresa pode contar

com uma área coberta superior a 2.500m², e

uma área descoberta de 7.500m².

Instalações operacionais e administrati-

vas, mais condignas, são hoje o espelho de

êxito alcançado pelo esforço compreendido

pelos dois administradores da empresa.

Contudo, após alterações estruturais na rede

de concessionários, a J&R passou a apoiar,

em termos de vendas de viaturas novas, a

EVICAR. Actualmente, o único distribuidor

de viaturas DAF.

Em Setembro de 1993, a J&R adquire

as instalações do representante da marca

SEAT na Malaposta, constituindo a socie-

dade Anadicar – Veículos Automóveis. Lo-

calizada na Estrada Nacional n.º1, integra o

comércio de viaturas novas e usadas, bem

como a prestação de serviços de assistên-

cia mecânica, electricidade, chapa e pintura.

Desencadeando-se investimentos na quali-

dade das suas instalações, em equipamen-

tos de diagnóstico, ferramentas de controlo

e na formação dos seus técnicos, com vista a

satisfazer clientes cada vez mais exigentes

e uma concorrência cada vez mais atenta.

Jaime & RodriguesPonto de paragem para camiões de Norte a Sul

B.I. JAIME & RODRIGUES

Jaime & Rodrigues é uma organização

que fez parte do grupo considerado

PME Excelência em 2001. Título

também atribuído em 1999, que

se traduz no “reconhecimento” do

trabalho desenvolvido no sector

automóvel.

O grupo Jaime & Rodrigues, Anadicar

e CJR Motors conta actualmente com

100 colaboradores. 12 milhões e

338 mil euros é o valor que

corresponde ao volume de negócios

atingido em 2009 e a perspectiva

para 2010 situa-se entre os 15 e

os 18 milhões de euros. Os anos de

experiência do grupo no mercado

e o continuado investimento em

Formação Técnica nos Produtos e

nos Procedimentos da(s) Marca(s),

proporcionando as competências

necessárias ao pessoal do Após venda,

permitem demonstrar junto do Cliente

o apreciado Domínio e Experiência

Técnica na Marca.

Page 19: Revista Inovação PME Líder 2010

JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010 | 19

Decorridas quase duas décadas, a empresa começa a orientar os

seus serviços para um “cliente profi ssional” com frotas de viaturas

pesadas, enquanto a Anadicar centraliza todos os serviços de as-

sistência técnica do grupo a veículos ligeiros, incluindo serviços de

colisão multimarca. Face à dimensão que o grupo adquire e ao reco-

nhecimento da qualidade da assistência prestada, designadamente

nos concelhos limítrofes, torna-se importante desenvolver um tra-

balho para melhorar a produtividade e a efi cácia, com a consequente

redução de custos de operação e o reforço da satisfação dos clientes,

apostando num Sistema de Gestão da Qualidade. Em Maio de 2005,

aufere a Certifi cação do seu Sistema de Gestão da Qualidade segun-

do a Norma de referência NP EN ISO 9001:2000.

No âmbito do crescimento da actividade e da evolução exigente

do mercado automóvel, em Julho de 2005, a J&R adquiriu a empresa

Ramalda Rep. Acessórios Auto, com sede na cidade de Coimbra, e re-

presentante da marca SEAT, desde 1992. Desde então, o grupo conta

com três organizações com um raio de actuação abrangente. Face à

concorrência agressiva e à necessidade de superar as expectativas dos

clientes, em 2007 foram adquiridos terrenos em Eiras e dado início

ao projecto ambicioso de construção de instalações modernas e ener-

geticamente efi cientes, de acordo com os mais elevados padrões de

qualidade. Em Abril de 2009, foram inauguradas as novas instalações

com grande optimismo, apesar da conjuntura económica e fi nanceira

adversa, contanto com nova designação comercial CJR Motors (Coim-

bra Jaime & Rodrigues). Para além das novas instalações em Eiras,

manteve-se o stand de vendas no centro da cidade de Coimbra, Av.

Fernão Magalhães, por se considerar uma “boa vitrina” de viaturas.

Ainda em 2009, a J&R iniciou o processo de representação da marca

de Galeras SCHMITZ, com vista a ampliar os serviços prestados a via-

turas pesadas. Sucesso que resulta da mensagem que os clientes vão

passando uns aos outros, de norte a sul. Disponível 365 dias por ano,

de segunda a domingo, a qualquer hora, está uma equipa de cinco téc-

nicos pronta para intervir nos camiões, seja qual for o local.

Três décadas depois, a administração optou por diversifi car a ofer-

ta da CJR Motors em Coimbra, iniciando em Fevereiro de 2010, a re-

presentação da marca HYUNDAI, tendo para o efeito recuperado as

antigas instalações da “Ramalda”, considerando estarem estrategica-

mente localizadas. Após elevados investimentos, apostando sempre

em serviços pautados pela excelência, Jaime Claro faz um balanço em

termos de vendas classifi cando-as como “razoáveis”, acrescentando

que as condições fi nanceiras condicionam o sector automóvel. Com

as novas instalações em Eiras “temos melhores condições e regista-

mos um aumento do número de vendas de viaturas em relação a anos

anteriores. Situação que, em parte, se deve também à competência

demonstrada nos serviços pós-venda”.

Face das exigências do Mercado, da Legislação, das Normas da

Qualidade, Segurança e Ambiente, bem como dos actuais Requisitos

ou Standards da(s) Marca(s) impõe-se um controlo mais efi ciente dos

recursos, sejam eles fi nanceiros, materiais ou humanos. Neste sen-

tido, para juntar sinergias e daí obter maior rentabilidade das infra-

estruturas e dos recursos, a Anadicar passou por um processo de fu-

são com a CJR Motors. Em Setembro último, foi inaugurado um novo

stand SEAT em Águeda, dando continuidade à imagem dinâmica e

empreendedora do grupo.

Os anos de experiência do grupo no mercado e o continuado inves-

timento em Formação Técnica, permitem demonstrar junto do cliente

o domínio e experiência na marca. Factores importantes para a qua-

lidade da intervenção, aliados à utilização das ferramentas de diag-

nóstico e de trabalho adequadas. Jaime Claro acrescenta que “grande

parte dos elementos da equipa estão na organização há vários anos.

É importante manter os funcionários, uma vez que a formação é con-

tínua.”

A palavra de ordem que permite à J&R uma reacção imediata a cir-

cunstâncias imprevistas e a novas tendências dos mercados em cons-

tante mutação é a “fl exibilidade”. O serviço oferecido e a atitude das

pessoas que lidam com o cliente fazem com que a organização da

empresa se destaque no sector automóvel, e que fi que marcada pela

disponibilidade e competência.

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20 | JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010

É sabido que existe uma elevada correla-

ção entre o produto “per capita” de um país

e a qualifi cação escolar e profi ssional da sua

população.

Não resta qualquer dúvida de que a educação

e a formação profi ssional aumentam as hipó-

teses de sucesso profi ssional dos indivíduos:

quanto maior o nível de escolaridade, melhor o

vencimento e menor o risco de cair no desem-

prego.

Portugal é, de resto, um dos países onde esse

efeito é mais acentuado, como ainda há dias foi

revelado por um estudo da OCDE.

Portugal realizou nas ultimas décadas um

signifi cativo esforço de qualifi cação da sua

população no sentido de recuperar um atraso

histórico neste domínio. Apesar dos progressos

realizados, a realidade nacional e os ritmos de

evolução em matéria de qualifi cações continu-

am algo longe dos níveis dos países mais de-

senvolvidos, não assegurando, ainda, ao país as

condições necessárias ao seu desenvolvimento,

no contexto de uma economia global e cada

vez mais baseada no conhecimento e onde só

prosperam aqueles que maiores competências

académicas e profi ssionais demonstrarem.

A “Agenda de Lisboa” estabeleceu para a

União Europeia, objectivos estratégicos ambi-

ciosos direccionados para uma economia ba-

seada no conhecimento, capaz de garantir um

crescimento económico sustentável. Dando

sequência às decisões do Conselho Europeu de

Lisboa, as políticas económicas e sociais euro-

peias têm vindo a ser orientadas e adaptadas

ao nível nacional em função desta nova estra-

tégia global, abrindo para Portugal um novo

desafi o, mas também uma nova oportunidade

de recuperar o atraso num contexto de conver-

gência real ao nível europeu. Tornou-se, pois,

essencial encontrar soluções inovadoras no pla-

no dos objectivos, nos modos de organização e

nos meios utilizados, para superar as difi culda-

des e conseguir melhorar e aumentar rápida e

sustentadamente as competências dos portu-

gueses e os seus níveis de qualifi cação.

A Iniciativa Novas Oportunidades — preten-

de, desde logo, promover a generalização do

nível secundário como qualifi cação mínima da

população.

A estratégia fundamental (inovadora na

forma) passa por assegurar a relevância da

formação e das aprendizagens para o desen-

volvimento pessoal e para a modernização

das empresas e da economia, assegurando ao

mesmo tempo que todo o esforço em forma-

ção é efectivamente valorizado para efeitos de

progressão escolar e profi ssional dos cidadãos,

quer de forma directa, através da formação de

dupla certifi cação ou de forma indirecta através

dos centros novas oportunidades e do processo

de reconhecimento, validação e certifi cação de

competências.

A formação profi ssional voltada para inova-

ção é um instrumento decisivo para o desenvol-

vimento sustentável, para a democratização de

oportunidades, para o aumento da produtivida-

de e da competitividade das empresas.

Numa perspectiva de abordagem da inova-

ção como factor dinâmico da competitividade,

admite-se que a qualidade do desenvolvimento

económico depende essencialmente do proces-

so de renovação das pessoas , – mais qualifi -

cadas e mais inovadoras – de empresas e ins-

tituições e, sobretudo, de empresários capazes

de aproveitar as oportunidades, investindo e

gerando riqueza.

Estimular a competitividade empresarial

passa, então, por induzir comportamentos fa-

voráveis à inovação, à formação profi ssional,

por criar dinâmicas de aperfeiçoamento contí-

nuo e por acelerar o processo de modernização

e crescimento económico.

CONVIDADO

Formação Profi ssional, uma aposta com (no) futuro

JOSÉ ANTÓNIO GOMES

Técnico Superior de Emprego do IEFP

Director do Centro de Formação Profi ssional de Águeda

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22 | JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010

No Laboratório de Ensaios, único no

país em grande parte dos ensaios de pro-

dutos, são realizados testes em seis áreas

distintas. Através da posição que assume

na normalização, a associação contribui

também para o desenvolvimento indus-

trial da região e do país.

A ABIMOTA – Associação Nacional das

Indústrias de Duas Rodas, Ferragens, Mo-

biliário e Afi ns, assume um papel relevante

ao nível da normalização em Portugal, con-

tribuindo para o desenvolvimento susten-

tado do tecido industrial da região em geral

e dos seus associados em particular.

O Laboratório de Ensaios da ABIMOTA

(LEA), criado em 1994, veio dotar o sector

com uma estrutura de suporte ao desen-

volvimento e inovação. “Não trabalhamos

no processo de concepção do produto”,

esclarece Luís Pires, Director do LEA, acres-

centando que “ajudamos o cliente a melho-

rar os processos e a produzir o produto de

acordo com as normas”.

Para as normas mais recentes relaciona-

das com bicicletas de estrada e híbridas (EN

14764), para crianças (EN 14765), de mon-

tanha (EN 14766) e corrida (EN 14781),

realizaram-se cerca de 100 ensaios para

cada tipo de bicicleta. Com a acreditação

dos ensaios de bicicletas passa a estar ao

melhor nível europeu neste domínio. En-

saios de capacetes, escapes, macas de

ambulâncias, chapas de matrícula, portões

de garagem e muitos outros produtos são

testados no LEA.

Para que uma bicicleta possa ser consi-

derada segura para utilização, é necessário

avaliar a conformidade dos vários compo-

nentes estruturais, tais como: sistema de

travagem; conjunto da direcção; conjun-

to do quadro; forqueta da frente; pedais;

crenques e sistema de transmissão; selim

e espigão do selim e a montagem global

da bicicleta. Quando cumpre todos estes

requisitos, a bicicleta deve possuir uma

etiqueta visível referindo a conformidade

com a norma de aplicável. Esta etiqueta

signifi ca, para o utilizador, que a bicicleta

fabricada em conformidade com a norma

é tão segura quanto possível, uma vez que

os ensaios realizados foram desenvolvidos

para assegurar a resistência e durabilidade

dos componentes individuais, assim como

da bicicleta como um todo, procurando

sempre elevada qualidade e segurança.

Como Organismo de Normalização Sec-

torial (ONS) na área das duas e três rodas,

a ABIMOTA representa o país quando o

assunto são bicicletas (CEN/TC333) ou ve-

ículos de duas rodas motorizados fora de

Abimota representa Portugal na normalização europeia e internacional

B.I. ABIMOTA

Entidade sem fi ns lucrativos e

de Utilidade Pública, fundada em

1976, a ABIMOTA tem sede na

Borralha (Águeda), junto à Estrada

Nacional n.º1. Actualmente conta

com 82 associados. A promoção do

desenvolvimento, o progresso das

indústrias dos seus associados e a

defesa dos seus interesses, são a

prioridade máxima da associação.

Além da função associativa, é um

Centro de Formação e Tecnológico,

vocacionado para os serviços às

empresas. Espanha, França e Brasil

são os principais países de exportação,

neste domínio.

A sua localização permite uma maior

proximidade com o tecido industrial

da região, para além dos sectores que

congrega.

Page 23: Revista Inovação PME Líder 2010

JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010 | 23

estrada mas pilotáveis (CEN/TC354). Como

membro do CEN, tem direito a votar nas de-

cisões tomadas entre os restantes países.

“Se o ONS-ABIMOTA não existisse, Portu-

gal estava à margem das normas europeias

que são publicadas nesta área”, refere Luís

Pires.

É também competência da associação o

acompanhamento dos trabalhos das comis-

sões técnicas ISO/TC 22 (Veículos de Estrada)

e ISO/TC 149 (Bicicletas). Aqui, as decisões

são a nível internacional, onde a colaboração

engloba mais de 150 países. Sendo membro

observador, a ABIMOTA acompanha os tra-

balhos das referidas Comissões.

Estas duas responsabilidades permitem

que “as PME sejam conhecedoras das nor-

mas que estão em fase de projecto”, explica

o responsável. Possibilitam que as empre-

sas associadas “consigam ter informação

do que está a acontecer a nível europeu e

internacional na sua área”. A grande vanta-

gem reside no facto de conseguirem obter

as informações “com dois ou três anos de

antecedência”.

De referir ainda que o LEA engloba seis

áreas diferentes. O Laboratório de Ensaios

de Motores e Veículos permite a determina-

ção das características de veículos motoriza-

dos, a realização de ensaios de condições de

segurança de bicicletas e seus componentes,

bem como em diversos outros produtos. Já

ultrapassou a barreira dos 120 ensaios em

bicicletas e seus componentes, acreditados

pelo IPAC. Este espaço é o único a nível na-

cional onde se fazem ensaios a capacetes de

ciclistas, ciclomotores e motociclos, tendo

apenas como concorrentes directos labora-

tórios na Bélgica e Luxemburgo. O serviço

técnico prestado, em parceria com o IMTT,

permite a homologação de capacetes a nível

Europeu.

No Laboratório de Metrologia são realiza-

dos ensaios de controlo dimensional, permi-

tindo a medição de peças até dois metros de

comprimento, e a calibração de vários equi-

pamentos. No futuro próximo, será possível

realizar controlo dimensional de peças com

tecnologia de medição sem contacto.

As características mecânicas de materiais,

nomeadamente na recepção e selecção de

matéria-prima, são determinadas através

dos ensaios realizados no Laboratório de

Materiais.

No Laboratório de Ensaios de Superfícies

são efectuados testes de caracterização das

superfícies e de revestimentos de materiais,

enquanto no Laboratório de Ensaios Quími-

cos são analisadas águas, bem como reali-

zados ensaios de acústica e testes na área

do ambiente, e da higiene e segurança no

trabalho.

Ensaios de caracterização microestrutural

e macroestrutural, e a determinação da com-

posição química de ligas metálicas, são reali-

zados no Laboratório de Metalurgia.

Em estudo, está a possibilidade da ABI-

MOTA efectuar ensaios em bicicletas eléc-

tricas. Processo que será levado a cabo “ou

pela associação ou em colaboração com par-

ceiros”, conclui Luís Pires.

Page 24: Revista Inovação PME Líder 2010

24 | JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010

Internacionalização é palavra de ordem

na Asanfer desde 2003. Trinta anos depois

da sua fundação, a conquista de negócios

nos mercados em crescimento foi um passo

que permitiu à empresa de Aguada de Cima,

especialista na indústria metalomecânica,

caixilharia de alumínio e fachadas de vidro,

equilibrar o seu volume de negócios.

De 2003 até hoje, destaca-se, em 2006, a

abertura de um escritório comercial em Fran-

ça e, no ano seguinte, em Bilbao(Espanha).

Seguiu-se, ainda em 2007, a aquisição de

um terreno em Angola para construção de

uma unidade industrial própria. Já em 2010,

a Asanfer constitui uma sociedade em Cabo

Verde, com vista a alicerçar os negócios que já

vinha desenvolvendo naquele país.

A construção de uma unidade industrial no

Brasil é outra aposta recente, com o objecti-

vo de tirar partido da dinâmica na reconstru-

ção do mercado habitacional em curso e dos

eventos desportivos. “Acreditamos que, a

curto prazo, marcaremos presença com uni-

dade produtiva em Moçambique”, assume a

sócia gerente, Catarina Quintas.

A Asanfer é, acima de tudo, “uma empresa

dimensionada e preparada para a execução

de obras com grande vocação técnica e de

dimensão relevante”, salienta Catarina Quin-

tas. Exemplo disso é o portefólio de obras

executadas, das quais se podem destacar os

estádios do Dragão e Bessa, Centros Comer-

ciais como os Dolce Vita Coimbra e Porto, Ho-

téis como o Aquapura Douro Valley e outros

do grupo Vila Galée, o Metro do Porto, obras

da sua especialidade no Santuário de Fátima,

entre outras.

A mudança para as novas instalações, em

2000, origina uma nova organização do lay-

out da empresa, contribuindo para a melho-

ria de todo o processo operativo, bem como

a da capacidade produtiva e consequente

conquista de novos nichos de mercado. Outra

das metas conquistadas foi a certifi cação da

empresa, homologada em 2009.

Sabendo que o investimento em tecnolo-

gia é importante, a Asanfer tem procurado

marcar a diferença no sector. A aquisição,

em 2010, de uma unidade CNC de laser para

corte de ferro, prova isso mesmo, permitindo

execução de trabalhos de grande exigência de

precisão e técnica.

Mas, se a actualização tecnológica é im-

portante para a empresa aguedense, o qua-

dro dos recursos humanos não lhe fi ca atrás.

“Apostamos numa equipa capaz tecnicamen-

te e com provas dadas. É desta harmonia en-

tre a tecnologia e os recursos humanos que

conseguimos atingir os nossos objectivos e

um indicie de competitividade e saber técnico

reconhecido a nível internacional”, frisa Cata-

rina Quintas.

Asanferà conquista de novos mercados

B.I. ASANFER

A Asanfer – António dos Santos

Ferreira & Filhos, Lda., nasce em 1973,

dando continuidade à actividade

iniciada nos anos 40, por António dos

Santos Ferreira. Um ciclo que duraria

até 1997, altura em que a Asanfer,

Lda. entra em fase de expansão.

Tem como sócios gerentes Carlos

Manuel Quintas Santos, e os fi lhos,

Rui Manuel e Catarina Manuel Pratas

Quintas Santos.

Em 2009, a empresa sedeada em

Aguada de Cima alcançou um volume

de negócios de 13 milhões de euros.

Tem ao serviço 65 trabalhadores.

Num futuro próximo, a ambição da

Asanfer passa pela continuação do pro-

cesso de internacionalização de forma

prudente, conquistando novos merca-

dos, sempre focados no seu core busi-

ness, e a consolidação da actividade nos

mercados onde já está instalada.

Page 25: Revista Inovação PME Líder 2010

JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010 | 25

A. FONTES, S.A.

AVEIRO: VARIANTE DE AVEIRO - APARTADO 97 | 3811-902 AVEIRO | T. 234 346 200

OLIVEIRA DE AZEMÉIS: RUA BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS, 210 | 3720-216 OLIVEIRA DE AZEMÉIS | T. 256 661 480

ÁGUEDA: RUA MIGUEL ALMEIDA E SILVA (E.N 1) | 3750-715 ÁGUEDA | T. 234 600 370

Call Center: 808 500 115

www.entreposto.pt

Page 26: Revista Inovação PME Líder 2010

26 | JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010

O Estatuto PME Líder, que tem a valida-

de de um ano, é atribuído pelo IAPMEI e

Turismo de Portugal, em conjunto com os

Bancos Parceiros, com base em notações

de rating e em critérios económico-fi nan-

ceiros. O aumento de notoriedade no mer-

cado, o acesso diferenciado a instrumentos

fi nanceiros para facilitar o crescimento e a

preparação para novos modelos de gestão

do fi nanciamento, fazem parte da oferta

para a optimização de resultados das em-

presas PME Líder.

Confi ra na listagem aqui publicada as

PME Líder 2010 dos concelhos da Bairrada

(Águeda, Anadia, Aveiro, Mealhada, Olivei-

ra do Bairro, Vagos, Cantanhede e Coimbra)

actualizada a 20 de Outubro de 2010 (não

inclui empresas do sector do Turismo).

PME Líder 2010

Nome de Empresa ConcelhoNartece - Pedra Artificial, Lda ÁguedaFerrão & Guerra, Lda ÁguedaManufacturas Santos, SA ÁguedaE.E.E. - Empresa de Equipamento Eléctrico, SA ÁguedaBilharmóveis - Metalúrgica de Bilhares e Móveis, Lda ÁguedaLightenjin - Sistemas de Iluminação, Lda ÁguedaAvedol - Expositores, Estantaria e Artigos em Arame,

LdaÁgueda

Albano Casimiro Braz & Filhos, Lda ÁguedaPerfichapa - Comércio Produtos Siderúrgicos, Lda ÁguedaAguesport - Importação e Exportação, Lda ÁguedaGarrafinhas - Comércio de Bebidas de Qualidade de

Águeda, SAÁgueda

Epalfer - Serralharia de Moldes, Cunhos e Cortantes,

LdaÁgueda

Duramoldes - Indústria de Moldes, Cunhos e

Cortantes, LdaÁgueda

Pinto Almeida & Irmão, Lda ÁguedaEmpresa Central Serrana de Águas, SA ÁguedaJoartes - Artes Gráficas, Lda ÁguedaÁguedaplaca - Comércio de Derivados de Madeira, Lda ÁguedaUtilzás - Exportador de Artigos de Jardim e Lar, SA ÁguedaMacroplast - Peças Técnicas de Plástico, Lda ÁguedaLifial - Indústria Metalúrgica de Águeda, Lda ÁguedaItalbox - Utilidades Domésticas, Lda ÁguedaIndelague - Indústria Eléctrica de Águeda, SA ÁguedaPneuval - Centro de Pneus, Lda ÁguedaSilencor - Indústrias Metálicas, Lda ÁguedaIndústrias Metálicas Veneporte, SA ÁguedaPastelaria Flor do Vouga, Lda ÁguedaTelágueda, Lda ÁguedaMafirol - Indústria de Refrigeração, SA ÁguedaClimar - Indústria de Iluminação, SA ÁguedaCiclo-Fapril - Indústrias Metalúrgicas, SA ÁguedaGuialmi - Empresa de Móveis Metálicos, SA ÁguedaSácia - Comércio e Indústria Automóvel, SA ÁguedaGuialmi Investimentos, SGPS SA ÁguedaSilva, Amado & Braga, SA ÁguedaFajota - Ferragens e Acessórios para a Indústria de

Frio, SAÁgueda

Tuttianni - Comércio de Vestuário, Lda ÁguedaFabrindex - Fabrico Industrial de Expositores, Lda ÁguedaSociedade Irmãos Miranda, SA ÁguedaA. S. D. - Indústria Banheiras Acrílicas e Cabines de

Hidromassagem, SAÁgueda

H.F.A. - Henrique, Fernando & Alves, SA ÁguedaLumarca - Representações, SA ÁguedaDardo - Fábrica de Ferragens, Lda ÁguedaElaconta - Informática, Lda ÁguedaMCL - Móveis Cozinha e Componentes Decorativos, SA ÁguedaFimel - Indústria de Metalurgia e Electricidade, SA ÁguedaArtinox - Fábrica Metalúrgica, SA ÁguedaBebivende - Sociedade Revendedora de Bebidas, Lda ÁguedaAlmas, SA Águeda

Lourizela - Terraplanagens, Lda Águeda

Aramague - Fábrica de Artigos de Arame, SA Águeda

Alital - Cadeiras de Escritório, SA Águeda

Georgina Neto dos Santos, Lda Águeda

Jonosil - Indústria e Comércio de Ferragens, Lda Águeda

Nome de Empresa ConcelhoA.M.O.P. - Artefactos de Cimento Moldados Pré-

Fabricados, LdaÁgueda

Brandão & Pereira, Lda Águeda

Cormol - Cortantes e Moldes, Lda Águeda

Gráfica Ideal de Águeda - Indústrias Gráficas, SA ÁguedaRoleuropa - Comércio de Motos, Bicicletas e

Acessódrios, LdaÁgueda

Fábrica de Mosaicos Alcupel, Lda Águeda

Interespuma - Indústrias de Poliuretanos, Lda Anadia

Lusomotos - Veículos e Acessórios, SA AnadiaMadeicentro - Estância e Serração de Madeiras Exóticas,

LdaAnadia

Fábrica de Produtos Plásticos Nedina, Lda Anadia

Alegres & Ribeiro, Lda Anadia

Inarel - Indústria de Lava Louças Inox e Artesanato, Lda Anadia

Vidromax - Vidros e Espelhos, Lda Anadia

Caves Arcos do Rei, Lda Anadia

Seabra Ferreira, Lda Anadia

A. J. Maias, SA Anadia

Epedal - Indústria de Componentes Metálicos, SA AnadiaLusaveiro - Importação e Exportação de Máquinas e

Acessórios Industriais, SAAveiro

Lusavouga - Máquinas e Acessórios Industriais, SA Aveiro

Fabridoce - Doces Regionais, Lda Aveiro

TV Ria - Sistemas de Comunicação, Lda Aveiro

Siroco - Soc. Industrial de Robótica e Controlo, SA Aveiro

Marabuto - Produtos Alimentares, SA Aveiro

Irbal, S.A. Aveiro

Wavecom - Soluções Rádio, SA Aveiro

Bresimar Automação, SA Aveiro

Unisolda - Ar Comprimido e Soldadura, Lda Aveiro

Dankal - Fábrica de Tintas e Vernizes, Lda Aveiro

Induslubre - Representações, Lda Aveiro

Ministro & Santos, Lda Aveiro

Idactos - Arquitectura e Engenharia, Unipessoal Lda Aveiro

Corvauto - Com. e Reparações de Veículos Auto, SA Aveiro

Correcta - Construções, Lda Aveiro

RIS 2048 - Sist. Informáticos e Comunicações, Lda Aveiro

Aveicabo - Telecomunicações e Serviços, SA Aveiro

Aveirisol - Isolamentos Térmicos, Lda Aveiro

Carga-Eléctrica - Comércio de Material Eléctrico, Lda Aveiro

Gesvouga - Consultoria, SA Aveiro

Adagio - Instrumentos Musicais, Lda Aveiro

V.L.M. - Consultores, SA Aveiro

Renacentro - Reparação de Veículos Automóveis, Lda Aveiro

Liconsultores - Org. e Gestão de Empresas, Lda Aveiro

Brandão & Isidoro - Comércio, Lda AveiroSelmatron - Sistemas Electrotécnicos e Automação

Industrial, LdaAveiro

Metalcacia - Montagens Técnicas de Inoxidáveis, Lda Aveiro

Inoxpal - Inoxidáveis para a Indústria Alimentar, Lda Aveiro

Victor Guimarães & Filhos, SA Aveiro

Madeivouga - Madeiras, SA Aveiro

Polave - Construções, Lda Aveiro

Nome de Empresa Concelho

José Maria de Oliveira & Filhos, Lda Águeda

Ancosi - Indústrias Metalúrgicas, Lda Águeda

Celticerâmica - Indústria Cerâmica Portuguesa, SA Águeda

Dinolux - Ind. e Comércio de Material Eléctrico, SA Águeda

Exporlux - Iluminação, SA ÁguedaAutofer - Fábrica de Artigos para Automóveis e

Ferragens, LdaÁgueda

Ramalhos, SA Águeda

Fundijacto - Fundição Injectada de Metais, SA Águeda

Manufacturas de Cimento Macel, Lda Águeda

Batista Gomes, Lda Águeda

Crank - Acessórios de Ciclismo e Automóveis, Lda Águeda

Jomarpor - Ferragens, SA Águeda

Manuel Fernandes Canas, SA Águeda

Jaben - Indústrias Metalúrgicas, SA Águeda

Norbanho - Mobiliário Sanitário, Lda Águeda

Globaltronic - Electrónica e Telecomunicações, SA Águeda

Solintellysys, Lda Águeda

Travocar - Automóveis e Lubrificantes, Lda Águeda

Estima & Figueiredo, Lda Águeda

Pextube - Fábrica de Tubos Plástico-Metálicos, SA Águeda

Sociedade Cerâmica do Alto, Lda Águeda

Altenloh, Brinck & Co, Portugal SA Águeda

Lusomaple Iris - Mobiliário de Escritório, Lda Águeda

Preceram-Norte - Cerâmicas, SA Águeda

Litan - Estantes Metálicas, Lda Águeda

Julcar Mobiliário Integrado, SA Águeda

Jctimo - Sociedade Imobiliária, Lda Águeda

Moto-Ser - Veículos Motorizados e Motosseras, Lda Águeda

Fibroágueda - Indústria de Fibras, Lda Águeda

Tedimóvel - Tectos, Divisórias e Móveis, Lda Águeda

Disdis - Materiais de Construção, Lda Águeda

Tavares & Neves, Lda Águeda

Tabor - Organização Ciclista da Borralha, Lda Águeda

Tortec - Tornearia e Peças Técnicas, Lda Águeda

Soimpas - Sociedade Industrial do Passadouro, Lda Águeda

Litoprint - Artes Gráficas, Lda Águeda

Pedravelha - Fábrica de Pedra Envelhecida, Lda Águeda

R.A.I.O. - Móveis Metálicos, Lda Águeda

Portela & Oliveira, Lda Águeda

Rodrigues & Rodrigues, Lda Águeda

Ferreira & CA, Lda Águeda

Alves & Alves, Lda Águeda

Almeidas & Amaral, Lda Águeda

Ferreira & Almeida, Lda Águeda

Ramirex - Plásticos de Águeda, Lda Águeda

Sociedade Comercial doo Vouga, Lda Águeda

A. J. Nogueira, Unipessoal Lda Águeda

António Henrique das Neves, SA Águeda

Tendeiros & Jesus, Lda Águeda

Cadeitop - Indústria de Mobiliário, Lda ÁguedaViriato & Viriato - Artes Finais para Impressão e

Fotografia Digital, LdaÁgueda

Groupack - Indústria de Embalagens, Lda Águeda

Page 27: Revista Inovação PME Líder 2010

JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010 | 27

Nome de Empresa Concelho

Civilinsp - Inspecções Técnicas de Gás, Lda Coimbra

José A. Guardado Carvalho & Filhos, Lda Coimbra

Valter Ferreira Arcanjo, Lda Coimbra

F.I.G. - Indústrias Gráficas, SA Coimbra

Britos - Acessórios de Farmácia, Lda Coimbra

Farmácia Estádio, Unipessoal Lda Coimbra

Silfema - Com. Iluminação e Artigos Decorativos, Lda Coimbra

Laboratórios Basi - Indústria Farmacêutica, SA Coimbra

Automóveis do Mondego, Lda Coimbra

Imacentro - Clínica Imagiologia Médica do Centro, Lda Coimbra

Carsistema Portugal - Representações, SA Coimbra

Portepim - Sociedade de Representações, SA Coimbra

Sotinar - Sociedade de Representações de Tintas, Lda Coimbra

Teandm - Tecnologia, Engenharia e Materiais, SA Coimbra

Etac - Empresa de Transportes António Cunha, SA Coimbra

Lugrade - Bacalhau de Coimbra, SA Coimbra

José Tavares & Filhos, Lda Coimbra

F.E.B. - Cafés, SA Coimbra

Medivaris - Representações Médicas, Lda Coimbra

Fimartel - Industrial Eléctrica de Coimbra, Lda Coimbra

Electroclima - Electricidade e Climatização, Lda Coimbra

Catarinos - Alimentação Especializada, Lda CoimbraWit-Software - Consultoria e Software para a Internet

Móvel, SACoimbra

Bluepharma - Indústria Farmacêutica, SA Coimbra

Rcsoft - Desenvolvimento de Software, Lda Coimbra

Grupeme - Serviços e Sistemas de Segurança, Lda Coimbra

José de Almeida Gomes & Filhos, Lda Coimbra

Metalúrgica Ideal do Mondego, SA Coimbra

Transfresco - Transportes de Mercadorias, Lda Coimbra

Equipan - Comércio Produtos Indústria Alimentar, Lda Coimbra

CH Business Consulting, SA Coimbra

Nova Gama Gourmet - Indústria Alimentar, SA Coimbra

Diaton - Centro de Tomografia Computorizada, SA Coimbra

Diário de Coimbra, Lda Coimbra

Lopes Garcia, Consultores, Lda Coimbra

Isomarca - Engenharia, Lda Coimbra

A. M. C. - Representações Têxteis, Lda Coimbra

Empifarma - Produtos Farmacêuticos, SA Coimbra

Pereira & Santos, S.A. Coimbra

S. V. P. - Auto Sociedade de Venda de Peças, Lda Coimbra

Casa do Frio - Distribuição Alimentar, Lda Coimbra

Coimpack - Embalagens, Lda Coimbra

Maria Isabel Correia Mesquita, Lda Coimbra

Monteiro & Fresco, Lda Coimbra

Active Space Technologies - Activ. Aeroespaciais, SA Coimbra

Farmácia São José, Unipessoal Lda Coimbra

Centroquímica - Soc. Prod. Químicos do Centro, Lda Coimbra

Climacer - Climatização do Centro, Lda Coimbra

3LM - Publicidade e Imagem, Lda Coimbra

Era Universitária - Mediação Imobiliária, Lda Coimbra

ISA - Intelligent Sensing Anywhere, SA Coimbra

Dicop - Com. Equipamentos para Escritório, Lda Coimbra

Construções J. Paiva, Lda Coimbra

Alfafar & Marques - Utilidades para o Lar, Lda Coimbra

I.T.S.D. - Tecnologias de Informação, Lda Coimbra

Seixas & Simões, Lda Coimbra

J. Rascão, Lda Coimbra

Vítor Manuel Fachada Papizes, Lda Coimbra

Lusalar - Utilidades Domésticas, Lda Coimbra

Matobra - Materiais de Construção e Decoração, SA Coimbra

Carlos Madeira & Filhos, Lda Coimbra

Mecânica Industrial de Coimbra, Lda CoimbraRenovalar - Renovação e Manutenção de Imobiliário

Unipessoal, LdaCoimbra

Present Technologies - Serviços Informáticos, Lda CoimbraM.M.V.V. - Comércio e Indústria Caravanas,

Autocaravanas e Carroçarias, LdaCoimbra

Ondacentro - Comércio Automóvel, SA Coimbra

Óptica Rainha, Lda Coimbra

Dalifal - Distribuição de Produtos Alimentares, Lda Coimbra

Espectro - Sistemas de Informação, SA Coimbra

Frota Vermelha - Transportes de Mercadorias, Lda Coimbra

Roque & Filhos - Rep. e Comércio Automóvel, Lda Coimbra

Edições Aledina, SA Coimbra

Nome de Empresa Concelho

Anicolor - Alumínios, Lda Oliv. Bairro

Luxlumen - Importação e Exportação, S.A. Oliv. Bairro

Diferencial - Electrotécnica Geral, Lda Oliv. Bairro

Construtora da Bairrada - Soc. de Construções, SA Oliv. Bairro

Biselarte - Sociedade de Vidros, SA Oliv. Bairro

Politile - Indústria Cerâmica, Lda Oliv. Bairro

C.C.A. - Cerâmica Culinária e Alimentar, SA Oliv. Bairro

N.C.P. - Fabrico de Produtos Metálicos, SA Oliv. Bairro

António Branco Tavares & Filhos, Lda Oliv. Bairro

D.C.I. - Construção e Inovação, SA Oliv. BairroMolcer - Moldes e Equipamentos Cerâmicos,

Sociedade Unipessoal LdaOliv. Bairro

Casa do Crespo - Fábrica de Doçaria, Lda Oliv. Bairro

Ifec - Indústria de Ferragens do Centro, Lda Oliv. Bairro

S.A. - Soluções em Automação, SA Oliv. Bairro

João Simões Pandeirada & Filhos, Lda VagosCasvian Internacional - Produção e Comércio de

Acessórios para Fluídos, LdaVagos

Reste & Ramos, Lda Vagos

Motokit - Veículos e Acessórios, SA Vagos

Prilux - Comércio, Construção e Obras Públicas, Lda Vagos

Dormak, Lda Vagos

J. Prior - Fábrica de Plásticos, Lda Vagos

W.H. - Supermercado e Distribuição, Lda Vagos

Ferneto - Máquinas e Artigos para Ind. Alimentar, SA Vagos

Grestel - Produtos Cerâmicos, SA VagosTurbo-Nor - Sociedade de Equipamentos de Ventilação

Industrial e Termodinâmicos, LdaVagos

Mário Ribeiro & Filhos, Lda Vagos

Lomboser - Metalúrgica, SA Vagos

João Pedro Lopes da Rocha, Lda Vagos

Faststeel, Lda Vagos

Farmácia Giro, Unipessoal Lda Vagos

Comdalgel - Comércio e Distribuição Alimentar, Lda Vagos

Stoffus - Indústria Portuguesa de Sofás, Lda Cantanhede

Maçarico, SA Cantanhede

Crioestaminal - Saúde e Tecnologia, SA Cantanhede

Benjamim F. Limede & CA, Lda Cantanhede

José Aniceto & Irmão, Lda CantanhedeB. R. - Combustíveis e Lubrificantes da Mealhada,

Unipessoal, LdaCantanhede

Rosete - Construções, Lda Cantanhede

Mário Miranda de Almeida, SA Cantanhede

Paul Stricker, SA Cantanhede

Vetagri Humana, SA Cantanhede

Júlio Simões, Lda Cantanhede

Os Novos Construtores de Cidálio Soares Ramos, Lda Cantanhede

Jolimar - Comércio e Indústria de Ourivesaria, Lda Cantanhede

Dunasol - Campismo e Desporto, Lda Cantanhede

VMGP - Construções, Lda Cantanhede

Carlos Alberto da Fonseca Neto, Lda Cantanhede

Cristalmax - Indústria de Vidros, SA Cantanhede

Isolmondego - Instalação Fornos Industriais, Lda Cantanhede

Transportes Barraca, Lda Cantanhede

Construções Portunhense, Lda Cantanhede

Visatintas - Pinturas e Comércio de Tintas, Lda Cantanhede

Dias & Barreto, Lda Cantanhede

Gelcentro - Com. Produtos Aliment. Congelados, Lda Coimbra

A. Baptista de Almeida, SA Coimbra

Gonfil - Armazenistas e Import. Material Eléctrico, SA Coimbra

Sistclima - Sist. Climatização e Automação, Lda Coimbra

IPC - Instalações Técnicas, SA Coimbra

Lucavending - Máquinas Automáticas de Vending, Lda Coimbra

Barata e Marcelino - Engenharia Energética, SA Coimbra

Proquifa - Soci. Químico Farmacêutica do Centro, Lda Coimbra

Ferreira Morais & Morais, Lda CoimbraDispan - Dist. Conimbriense de Matérias Primas para

a Panificação, LdaCoimbra

Higimarto - Indústria e Comércio de Produtos de

Higiene e Limpeza, LdaCoimbra

Construcentro - Construções Civis do Centro, Lda Coimbra

Vícios Urbanos - Representações e Comércio, Lda Coimbra

Multimec - Equipamentos e Telecomunicações, Lda Coimbra

Marthas & CA, SA Coimbra

Grafemonte - Consult., Projecto e Fiscalização, Lda Coimbra

Nome de Empresa Concelho

Santos & Quelhas, Lda Aveiro

Irmãos Monteiro, SA Aveiro

F. Fonseca, SA Aveiro

Diatosta - Indústria Alimentar, SA Aveiro

Bongás - Energias, SA Aveiro

Bongásgest - Serviços de Gestão Empresarial, SA Aveiro

Globalpetróleos - Derivados do Petróleo, SA Aveiro

Constrave - Construções de Aveiro, Lda Aveiro

Macoser - Com. Máquinas Industriais e Serviços, Lda Aveiro

Exatronic - Engenharia Electrónica, Lda Aveiro

Cerâmica de Quintãs, Lda Aveiro

Nascimento, Lda Aveiro

Serimm - Montagens e Manutenções Industriais, Lda Aveiro

Supermercados Cortiço Dourado, SA Aveiro

João Santos & Coelho, Lda Aveiro

Aveirobra - Sociedade de Construções, Lda Aveiro

Junqueiros, Lda Aveiro

Briosa e Gala, SA Aveiro

Atena - Automação Industrial, Lda Aveiro

Repaveiro, Lda Aveiro

Rodi - Sinks & Ideas, SA Aveiro

Ponto C - Desenvolvimento Sistemas Informação, Lda Aveiro

Armazéns Reis - Materiais de Construção, SA Aveiro

Foconsultores - Form. e Consultoria Empresarial, Lda Aveiro

Rialto - Indústria Alimentar, Lda Aveiro

Coutinho & Filhos, Lda Aveiro

Bancada Central - Com. Artigos de Desporto, Lda Aveiro

Trimáquinas - Acessórios Industriais, Lda AveiroMotrinde - Montagens Técnicas e Reparações

Industriais, SAAveiro

Sotinar Dois - Tintas e Sistemas de Pintura, Lda Aveiro

Spectrolux - Iluminação, SA Aveiro

Duplano - Projectos e Obras de Engenharia Civil, Lda Aveiro

Carjap - Gestão e Manutenção Auto, Lda Aveiro

Instalfogo - Sistemas Contra Incêndios, SA Aveiro

Electromáquinas, Lda Aveiro

Reclangol - Reclamos Luminosos de Portugal, Lda Aveiro

Antero Santos & Santos, Lda Aveiro

Manuel Marques, Lda Aveiro

Senda - Equipamentos em Aço Inoxidável, Lda Aveiro

Telbit - Tecnologias de Informação, Lda AveiroMetaveiro - Mobiliário, Equipamentos e

Telecomunicações de Aveiro, LdaAveiro

Maisis - Information Systems, Lda Aveiro

José Lopes Marques, Lda Aveiro

Henriques, Fernandes & Neto, Lda Aveiro

Francisco Soares Pinheiro & CA, Lda AveiroConcretex - Artefactos de Bestão Decorativo para

Urbanizações, LdaAveiro

Reclacentro - Reclamos Luminosos, Lda Aveiro

Regasa, Lda Aveiro

Branco & CA, SA AveiroS.T.I.B. - Sociedade de Transportes Internacionais

Bairrada, SAMealhada

Encobarra - Engenharia, SA Mealhada

Certoma - Comércio Técnico de Máquinas, Lda Mealhada

Prioridade - Construção de Vias de Comunicação, SA Mealhada

Transportes Rama, Lda Mealhada

Maxividro - Transform. e Distribuidores de Vidro, SA Mealhada

Espaçomondego - Sociedade Imobiliária, SA MealhadaMadeira & Madeira - Importação de Ferragens e

Ferramentas, SAMealhada

Futurcer - Cerâmica de Decoração, Lda Mealhada

Camionagem de carga Central da Vimieira, Lda Mealhada

Vítor Almeida & Filhos, SA Oliv. Bairro

Fecocivil - Ferramentas para Construção Civil, SA Oliv. Bairro

Ciprosil - Comércio de Produtos Siderúrgicos, Lda Oliv. Bairro

Topcer - Indústria de Cerâmica, Lda Oliv. BairroJustbit - Serviços de Telecomunicações e Gestão

Industrial, LdaOliv. Bairro

Euroviga - Pré-Fabricados, SA Oliv. Bairro

Duarte & Vieira, Lda Oliv. Bairro

Procer - Edições e Comunicação, SA Oliv. Bairro

Modicer - Moda Cerâmica, SA Oliv. Bairro

Comvidro - Comércio e Montagem de Vidros, Lda Oliv. Bairro

Page 28: Revista Inovação PME Líder 2010

28 | JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010

PERFILCRISTINA DURÃES

É a imagem do Hotel Moliceiro. Aos

45 anos, Cristina Durães, natural

de Mortágua, mas “aveirense de

coração”, encontra no seu trabalho

uma forma de lazer. Começa no ramo

da restauração, em 1983, surgindo,

nove anos depois, a possibilidade de

criar a própria actividade comercial. A 8

de Outubro de 1998, inaugura o Hotel

Moliceiro, unidade que alia o requinte à

hospitalidade em ambiente familiar.

Romântico, mas luxuoso. Requintado,

porém confortável. São múltiplas as sen-

sações apreciadas no ambiente do hotel

que beija o canal central da Ria de Avei-

ro. Ao longo de 12 anos, o Hotel Moliceiro

tem marcado a diferença, pautando o seu

serviço pela qualidade, atendimento e

inovação.

A aposta em 12 elegantes quartos temá-

ticos é a mais recente prova de distinção.

Pensados para criar a combinação perfeita

de descanso e ilusão nos seus diferentes

temas, é, cada um deles, único e opulento,

gozando de uma vista privilegiada para a

Veneza de Portugal.

Nenhum pormenor é deixado ao acaso,

muito ao estilo da sua mentora. “Tenho

consciência de que sou a imagem do Ho-

tel”, admite Cristina Durães que, em Ou-

tubro de 1998, fez nascer esta elegante

unidade. “Assinei nessa mesma altura um

compromisso de objectivos muito próprios,

aliar o requinte à hospitalidade em am-

biente familiar.”

Quem a conhece vinca-lhe as capacidades

de iniciativa, responsabilidade e profi ssiona-

lismo. Sem medo de arriscar, Cristina Durães

assumiu as rédeas de um hotel que, “por ser

pequeno, permite personalizar o serviço e

marcar a diferença com alguma minúcia”.

O Hotel Moliceiro dispõe de 49 quartos:

“34 requintados standards, 12 elegantes

temáticos e 3 distintas suites”.

Além da recente aposta nos quartos alu-

sivos a vários cenários, e porque Cristina

Durães se considera “uma pessoa preocu-

pada com a política ambiental”, o hotel foi

recentemente dotado de um sistema de

energias renováveis, que visa o aproveita-

mento da energia solar, lâmpadas de bai-

xo consumo, redutores do caudal de água,

entre outros, como resposta aos desafi os

lançados pelas exigências ambientais e de

poupança energética.

Tal empenho insere-se num conjunto de

outros desafi os que a empresária preten-

de concretizar, “tendo por fi m a certifi ca-

ção energética do edifício, a certifi cação da

qualidade, o aumento do conforto para os

clientes e também o forte contributo para o

meio ambiente, considerando obviamente

a zona envolvente onde o hotel se insere,

junto à ria de Aveiro”. Outros projectos, diz,

“estão a marinar, pois, quem me conhe-

ce sabe que não paro, procurando sempre

superar as exigências da actualidade e dos

nossos clientes”. Além de que, afi rma ain-

da, “o Hotel Moliceiro pretende, sempre,

Hotel MoliceiroUnião perfeita de requinte e conforto

Page 29: Revista Inovação PME Líder 2010

JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010 | 29

distinguir-se pela sua constante inovação,

elegância e charme”.

ESPAÇO DE CULTURA E LAZERMas o Hotel Moliceiro não é, apenas, sinó-

nimo de alojamento. É também um espaço

em Aveiro que privilegia por uma aposta cul-

tural direccionada a todos quantos apreciam

um serviço de qualidade diversifi cada.

A agenda mensal revela-se plena de ac-

ções lúdicas, que vão desde as actividades

musicais, do Fado ao Jazz, não esquecendo o

piano diariamente, como pano de fundo des-

te espaço (com excepção dos domingos); de-

clamação de poesia, teatro, dança, tertúlias

com os mais diversos e complexos temas,

debates, lançamento de livros, exposições

diversas, o chá das 5, provas de chocolates,

de vinho e gastronómicas, com o pretexto

de promover fortemente a região, e eventos

de cariz mais popular de recriação das tradi-

ções antigas com actividades etnográfi cas e

cénicas, pretendendo mostrar os costumes

ancestrais das gentes de Aveiro.

São algumas das iniciativas que o Hotel

Moliceiro sugere, “sempre com a intenção de

criar nos aveirenses o hábito de sair à noite

e fazer as delícias de quem visita a Veneza

portuguesa”. Nesse sentido ainda, “temos

vindo a promover outras acções, recorrendo

a parcerias válidas aos meus intentos, tais

como jantares temáticos que somam já di-

versos seguidores, dado o sucesso obtido em

cada uma das acções realizadas”.

No Hotel Moliceiro, a palavra “crise” é vista

de outro prisma, podendo até, frisa Cristina

Durães, “tornar-se benéfi ca, fazendo com

que nos empenhemos mais e mais e apos-

temos em reforçar a qualidade dos nossos

serviços, nas condições a que já habituámos

os nossos clientes”.

Fala assim quem “ama” o seu trabalho,

sem pudor de o confessar. “Sou uma mulher

feliz, porque faço o que gosto.”

Page 30: Revista Inovação PME Líder 2010

30 | JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010

1. Pequenas e médias empresas (PME) de

base tecnológica

As pequenas e médias empresas (PME) de

base tecnológica são as mais úteis ao País

porque criam produtos novos, que facilmente

competirão no mercado, mas são também as

mais difíceis de criar e de sobreviver com suces-

so, porque requerem uma grande componente

científi ca e tecnológica, entre outros conheci-

mentos inovadores em várias áreas.

Em primeiro lugar, os intervenientes num

processo de criação duma PME de inovação de-

vem ter uma formação científi ca e tecnológica

relevante, devem ter uma visão estratégica do

mercado, devem ter conceitos aprofundados

de economia, da disponibilidade dos fundos de

risco a que poderão recorrer, conhecimentos de

distribuição de produtos e devem estar fami-

liarizados com as leis reguladoras aplicáveis à

área de desenvolvimento do seu produto. Por

exemplo, desenvolver um produto biotecnoló-

gico implica que estejam familiarizados com

pelo menos as leis aplicáveis pelas reguladoras

americana (FDA; Federal Drug Administration)

e europeia (EMA; European Medicines Agency).

Isto signifi ca que um grupo que queira lançar

um nova PME de Inovação tem de estar bem

aconselhado em várias áreas especializadas, re-

correndo a empresas especializadas.

2. Etapas no lançamento de um novo produ-

to por uma PME

A criação de novos produtos surge do conhe-

cimento acumulado por equipas de investiga-

ção que, na maior parte dos casos, trabalham

no desenvolvimento de ciência básica, em que

o objectivo não é necessariamente desenvolver

novos produtos, mas sim criar conhecimento.

Por vezes, essas ideias baseadas em conheci-

mentos específi cos podem dar origem a paten-

tes que depois se podem vender a empresas

já formadas, ou dar origem a novos projectos

empresariais. Nesta fase, a instituição e os

investigadores que desenvolveram o conheci-

mento benefi ciam com a venda da patente, e a

empresa que compra cria um potencial de de-

senvolvimento dum novo produto. Para o caso

da formação de novos projectos empresariais,

existem capitais de risco que podem fi nanciar o

projecto de acordo com o impacto da tecnologia

e da qualidade da equipa que vai desenvolver o

projecto.

CONVIDADO

Inovação e PME de excelência

ARSÉLIO PATO DE CARVALHO

Director do Instituto

de Educação e Cidadania (IEC) da Mamarrosa

Director Honorário do Centro de Neurociências

e Biologia Celular da Universidade de Coimbra

Visite-nos

e sinta-se em casa!

Telef. 231 512 960 | 231 516 928 | Fax. 231 511 901 Resid.: 231 511 453 | Telm.: 965 638 528Estrada Nacional 1 | Peneireiro 3780-623 Aguim * ANADIA

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Virgílio dos LeitõesVirgílio dos Leitões

Page 31: Revista Inovação PME Líder 2010

JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010 | 31

3. Exemplo do BIOCANT, em Cantanhede,

como pólo de atracção de empresas

O BIOCANT é o primeiro parque de Biotec-

nologia lançado em Portugal, e que obteve já

um sucesso signifi cativo no apoio a PME de

Biotecnologia. A Biotecnologia é uma ciência

nova, complexa, multidisciplinar, que permite

desenvolver produtos na área da saúde, da

agricultura, da produção alimentar e da pro-

tecção ambiental. No entanto, a Biotecnologia

é uma área muito exigente em conhecimentos

interdisciplinares e é muito competitiva, e, por

isso, necessita de conhecimentos científi cos

e apoios muito diversifi cados. Além disso, o

sucesso na produção dos produtos não é ime-

diato e é caro porque requer longos ciclos de

investimentos avultados.

O BIOCANT conta já com 25% das empre-

sas de Biotecnologia em Portugal, e emprega

próximo de 150 pessoas, muitas delas espe-

cializadas nas áreas das Biociências. Estas

empresas prestam serviços especializados e

produzem tecnologias e produtos. Estas em-

presas tem um elevado grau de especialização

e internacionalização. Cerca de 40% do pessoal

é doutorado ou tem o mestrado, e teve longos

percursos no estrangeiro. A infraestrutura do

BIOCANT assumiu um papel de pólo de atrac-

ção de empresas de investigação e desenvolvi-

mento na área de Biotecnologia, oferecendo às

empresas um conjunto de tecnologias avança-

das e de recursos humanos qualifi cados.

Organigrama dos ServiOrganigrama dos Serviçços de Normalizaos de Normalizaççãoão

DirecDirecçção da ABIMOTAão da ABIMOTA

ServiServiçços de Normalizaos de NormalizaççãoãoONSONS--ABIMOTAABIMOTA

SecretariadoSecretariado

CT 103CT 103VeVeíículos de Duas Rodasculos de Duas Rodas

CT 177CT 177Acessibilidades e Design InclusivoAcessibilidades e Design Inclusivo

Presidente da CT 103Presidente da CT 103 Vogais da CT 103Vogais da CT 103

SecretariadoSecretariado

Presidente da CT 177Presidente da CT 177 Vogais da CT 177Vogais da CT 177

SecretariadoSecretariado

As obrigações da ABIMOTAABIMOTA enquanto ONS decorrem do Protocolo de Cooperação no domínio da normalização entre o IPQ – Instituto Português da Qualidade e a ABIMOTA. Decorre deste protocolo que a ABIMOTA deve avaliar, em cada momento, a actividade normativa levada a efeito nas instâncias europeias e internacionais, e bem assim a sua importância para os sectores económicos do país, por forma a garantir que as Comissões Técnicas Portuguesas de Normalização (CT), em funcionamento no seu domínio de intervenção, sejam as mais adequadasComissões Técnicas do CEN acompanhadas pelo ONS-ABIMOTA, na área das Duas Rodas: CEN/TC 333 – Cycles; CEN/TC 354 - Comissões Técnicas da ISO acompanhadas pelo ONS-ABIMOTA, na área das Duas Rodas: ISO/TC 149 – Cycles; ISO/TC 22 - Road vehiclesA ABIMOTA esteve presente na reunião plenária da ISO/TC 149 nos dias 26 e 27 de Outubro em Paris e vai estar presente na reunião plenária da CEN/TC que se realiza em Milão no dia 30 de Novembro de 2010.

Presidente da CT 103Presidente da CT 103Presidente da CT 103Presidente da CT 103 Vogais da CT 103Vogais da CT 103Vogais da CT 103Vogais da CT 103 Presidente da CT 177Presidente da CT 177Presidente da CT 177Presidente da CT 177 Vogais da CT 177Vogais da CT 177Vogais da CT 177Vogais da CT 177

olo de Português MOTA a efeito nas ncia para os sões Técnicasomínio de

TA, na área

A, na área

nos dias 26 a da CEN/TC

Tel.: 234 612 640234 612 640 - Fax: 234 602 018e-mail [email protected]

Page 32: Revista Inovação PME Líder 2010

32 | JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010

A Litoprint desenvolve produto pionei-

ro no país do qual são os principais fabri-

cantes. Pastas de amostras reais são hoje

o expoente máximo na apresentação de

produtos com elegância, leveza e perfei-

ção. Todo o trabalho, desde a concepção

da ideia ao produto fi nal, é feito pela equi-

pa da Litoprint.

Começou na cave de um dos sócios e,

hoje em dia, são dois os espaços onde os

colaboradores da Litoprint desenvolvem o

seu trabalho no ramo das artes gráfi cas. A

multiplicidade de serviços e a preocupação

constante com a formação, são dois aspec-

tos que permitem o registo de uma cons-

tante evolução na empresa.

Satisfazer o cliente na qualidade, no pra-

zo, no preço equilibrado são princípios que,

em conjunto com o atendimento personali-

zado, se mantêm na Litoprint desde a sua

criação. A vontade de inovar e avançar com

novos projectos é constante. Exemplo dis-

so são as pastas para amostras reais idea-

lizadas e criadas pela empresa, destinadas

às indústrias cerâmica, vidreira, madeiras,

alumínios, etc.. A utilização adequada de

espuma de alta densidade permite a criação

de um aspecto visual atractivo e faz com

que as cavidades onde as amostras são in-

seridas mantenham a textura indeformada

com o passar do tempo. Esta característica

impede que os espaços onde são colocadas

as amostras ganhem folga.

Mesmo numa conjuntura de crise, a Li-

toprint evolui, facto que os responsáveis

explicam com a multiplicidade de serviços

que a empresa disponibiliza. Até à concep-

ção do produto fi nal, os colaboradores ana-

lisam, investigam e realizam estudos de

mercado. Abraçar novos desafi os faz parte

do dia-a-dia da empresa que, de forma pro-

gressiva, conquista novas áreas no mundo

dos negócios.

Há 20 anos, quando António Manuel

Fernandes abriu as portas da cave de sua

casa, onde a Litoprint deu os primeiros

passos, António Jorge Ribeiro e Fernando

Jorge da Silva, para além da serigrafi a e ti-

pografi a, apostaram também no offset. A

impressão digital faz com que a empresa

se torne competitiva ao nível das peque-

nas tiragens. Desta forma, está preparada

para fabricar painéis ou lonas, aos mesmo

tempo que desenvolve projectos ao nível da

decoração de lojas e viaturas, trabalhando

com vinil.

Os brindes publicitários são outra forte

aposta. Acompanhando as tendências, são

fabricados os mais diversos objectos. De

referir ainda o corte e gravação a laser em

LITOPRINTDa concepção ao produto fi nal

B.I. LITOPRINT

O sonho partiu de António Manuel

Fernandes, mas foi com o apoio de

António Jorge Ribeiro, Fernando Jorge

da Silva e Rosa Figueiredo que se

tornou uma realidade. Fundada por

profi ssionais experientes no ramo das

artes gráfi cas, a Litoprint foi criada em

1990. Vinte anos depois, na carteira de

clientes constam empresas de Norte

a Sul do país, e também de Espanha,

França e Angola. 1.289.922.50 euros

foi o volume de negócios registado

em 2009. Um crescimento de 7,7%

é esperado para o presente ano. O

trabalho diário tornou-se a melhor

propaganda dos produtos originais que

evidenciam as capacidades técnicas e

criativas dos colaboradores.

Page 33: Revista Inovação PME Líder 2010

JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010 | 33

diferentes materiais como o acrílico, vidro,

madeira, pele, cortiça, etc..

A fotografi a e a criação são igualmente

importantes áreas de negócio. Todo o pro-

jecto é desenvolvido apenas por um interlo-

cutor, o que se torna uma vantagem para o

cliente.

Integrada num mercado em constante

mudança, o acompanhamento das novida-

des é uma preocupação. Com as margens

de tempo actuais, não pode haver erros, os

curtos prazos de entrega têm de ser cumpri-

dos, “pautando-se sempre por um serviço de

excelência”, asseguram os responsáveis. Os

colaboradores frequentam várias horas de

formação no sentido de melhorar continua-

mente a efi cácia produtiva.

Falando de orçamentos, os responsáveis

afi rmam que dois aspectos são sempre ti-

dos em conta. O primeiro é a satisfação de

todos os encargos que a actividade implica.

O segundo traduz-se em conseguir uma

margem que permita ter bases para que o

investimento continue. Com esta política,

não cedem a “preços irresponsáveis”.

Os 40 funcionários que actualmente tra-

balham na Litoprint dividem-se entre dois

espaços, resultado da necessidade que a

empresa sentiu para acompanhar o volume

crescente de encomendas. Da cave passaram

para um pavilhão no lugar dos Pousadouros,

apenas dois anos após o início da actividade.

Local onde, hoje em dia, se desenvolvem os

projectos de serigrafi a e fotografi a, e onde

estão armazenadas as matérias-primas. O

desenvolvimento continuou e acabou por

exigir novas instalações construídas de raíz

em 2005, na Zona Industrial Três Marcos,

ambas em Aguada de Cima.

A temática da qualidade e ambiente é

merecedora de grande atenção. Neste âmbi-

to, a Política da Empresa consubstanciou-se

em Março de 2007, com a certifi cação ISSO

9001.

Page 34: Revista Inovação PME Líder 2010

34 | JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010

Existem vários bons exemplos de inovação

em Portugal e existem vários estudos sobre ino-

vação em Portugal que corroboram esta conclu-

são. Apesar disto continua a existir um abismo

considerável entre as empresas inovadoras e as

empresas tradicionais.

De facto, muitas das empresas tradicionais já

estão na senda da inovação, mas verifi ca-se que

a consciência das mesmas para a necessidade

de mudança só há pouco tempo começou a des-

pertar. Para além de um manifesto interesse na

inovação, é clara a falta de medidas e acções sis-

temáticas para inovar.

Existe uma falta de determinação para a inova-

ção, revelada sobretudo em três áreas: estratégia

e liderança, estruturas e processos e capacidades

e talentos. Embora muitas empresas tenham

uma visão onde se inclui a inovação, só uma mi-

noria alinha a empresa em função da inovação

através de um sistema coerente.

Ao mesmo tempo não se encontram estru-

turas sufi cientes para a enraizar. Na maioria das

empresas a responsabilidade pela inovação está

nas mãos dos administradores. E não têm depar-

tamentos, gestores ou responsáveis que evitem

que a empresa “congele” em rotinas. Para ser

inovador é preciso desenvolver capacidades que

possibilitem a inovação.

Aproveitar os potenciais próprios e sair da

“espera” é o lema que as empresas em Portugal

devem seguir para inovar e ganhar no futuro. A

palavra mágica para a mudança é a liderança.

As empresas inovadoras encontram-se numa

situação completamente diferente. Nestas,

prevalecem abordagens sistemáticas, que de-

monstram de forma muito clara que a inovação

não é um fi m em si mesmo. Os seus sistemas de

inovação estão orientados para o crescimento da

valorização dos clientes e da empresa. A inova-

ção é só um veículo para entusiasmar clientes e

stakeholders.

Assegurar que cada empregado está prepara-

do para ser inovador é uma tarefa da liderança.

Aqui fi cam algumas recomendações de me-

lhoria:

1. Visão comum. Mobilize e alinhe os colabora-

dores para a inovação começando com uma visão

comum, uma estratégia previdente e objectivos

atraentes e exigentes.

Dar orientação pela comunicação é imprescin-

dível. Há que comunicar de forma convicta.

2. Estimular a criatividade. Esta é a fonte

principal da inovação que permite aos líderes

superar resistências. Quebrar as rotinas, criar

espaço e tempo para o novo, fugir dos proce-

dimentos habituais, parece contrário à pressão

da efi ciência e da produtividade. No entanto, os

líderes têm de aguentar e saber “fazer isto sem

deixar de fazer aquilo”. A capacidade de se sa-

berem impor e de serem persistentes é, neste

contexto, tão importante como a própria criati-

vidade.

3. Gerir opostos. Este é o desafi o mais exi-

gente da liderança. Infelizmente, a tensão entre

criatividade e assertividade não é a única. Criar e

cumprir rotinas, quebrar as regras, mostrar au-

to-iniciativa e procurar consenso são, à primeira

vista, contradições que as forças de chefi a têm

de gerir no dia-a-dia. É preciso, do lado dos líde-

res, muita auto-confi ança e no trabalho com os

colaboradores o segredo para superar confl itos

inevitáveis é a confi ança mútua. São precisos

líderes empresariais que dão orientação e auto-

confi ança, mas é fundamental incluir todas as

pessoas no processo da inovação.

Mais do que estratégia, sistemáticas, estru-

turas e processos, é fundamental encontrar

tempo para mobilizar a inovação.

CONVIDADO

Conquistar o palco da inovação

FREDERICO DINIS

Especialista em inovação

e empreendedorismo

Page 35: Revista Inovação PME Líder 2010

JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010 | 35

amm-alumíniosRenovar janelas sem estragos

A amm-alumínios, sediada em Mira, dispõe de um sis-

tema para a substituição/renovação de caixilharia sem a

necessidade de obras em sua casa, ou seja, rápida e efi caz-

mente e sem estragos. Apenas é necessário retirar a folha

de abrir, evitando assim a remoção dos aros fi xos, pois estes

fi carão escondidos com os novos perfi s. Este sistema permi-

tirá alterar a sua caixilharia velha em tempo mais curto sem

causar grande incómodo no uso da sua habitação, de manei-

ra limpa e económica. Este sistema adequa-se a qualquer

tipo de estilo da habitação.

Com uma caixilharia de alumínio efi ciente irá benefi ciar

de, uma maior sensação de conforto ao minimizar as cor-

rentes de ar, um menor consumo de energia, uma valoriza-

ção da habitação ao reduzir os custos do aquecimento e um

benefi cio para o meio ambiente devido à baixa libertação de

CO2.

Lusogolfe

Kit “O meu Minigolfe”

Através de um dos produtos da Lusogolfe (Zona Indus-

trial de Oiã), o kit “O meu Minigolfe”, passou a ser possível

praticar Minigolfe em qualquer espaço e a qualquer hora. O

produto é constituído por um saco com vários obstáculos,

tacos e bolas, facilmente transportável, sendo ideal para

um primeiro contacto com a modalidade.

O produto é adequado a todo o tipo de públicos, sendo

que, tem sido já um sucesso nas escolas do concelho de

Oliveira do Bairro, nas aulas de Actividade Física e Despor-

tiva.

A Lusogolfe, Lda. é uma empresa com experiência na

concepção, fabrico, venda e instalação de pistas de mini-

golfe. É das poucas empresas da Europa e a única na Pe-

nínsula Ibérica especializada no fabrico e montagem de

equipamentos de Minigolfe homologados para competi-

ção, da marca DreamSport®.

Innovation Scoring - www.innovationscoring.ptEstimular a inovação

O Innovation Scoring é um instrumento de apoio às

organizações nacionais que visa estimular as empresas a

desenvolverem inovação de uma forma mais sistemática,

efi ciente e efi caz.

A aplicação desta ferramenta deve contribuir para a re-

fl exão estratégica das empresas, ou outras organizações,

sobre os seus processos de inovação, permitindo conhecer

de forma mais aprofundada as diferentes dimensões que

sustentam tais processos e identifi car áreas de potencial

melhoria.

Com base neste sistema, as organizações poderão diag-

nosticar, medir e questionar de uma forma mais adequada

o seu desempenho e o seu potencial de inovação.

Espera-se, assim, contribuir para o reforço das suas van-

tagens competitivas, numa economia cada vez mais glo-

balizada e assente no conhecimento.

A Loja da Empresa é um serviço de atendimento e de

prestação de informações aos utentes que tem por fi na-

lidade facilitar os processos de constituição, alteração ou

extinção de empresas e actos afi ns.

Nestes espaços é possível aos empresários usufruírem

do serviço da “Criação da Empresa na Hora” ou “Pedido

de Certidão Permanente”, bem como outros serviços tais

como prestação de informação sobre legislação inerente à

actividade económica e sobre passos a dar para criação de

negócio próprio, entre outros serviços associados ao ciclo de

vida das empresas.

Em Aveiro:

Rua da Boavista

Parque Industrial da Taboeira, Alagoas

3800 - 115 Aveiro

Telefone: (+351) 23 430 2530

Fax: (+351) 23 430 25 33

E-mail: [email protected]

Loja da Empresa

No caminho da inovação

Rua da Tapa, nº 17 | Boialvo | 3780-402 Avelãs de Cima - Anadiae-mail: [email protected] | www.greslar.pt | 231 522 565 | Fax 231 522 301

Produtos: Tijolos rústicos | Tijolos decorativos

Page 36: Revista Inovação PME Líder 2010

36 | JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010

Considerada uma das melhores empre-

sas distribuidoras da Unicer, representa

importantes marcas no mercado das bebi-

das. Cinco veículos vieram reforçar recen-

temente a frota de viaturas.

A empresa de distribuição de bebidas

Bastos & Bastos é, actualmente, o repre-

sentante exclusivo do grupo Unicer nos

concelhos de Aveiro, Ílhavo e Vagos. O pro-

fi ssionalismo, a rapidez de resposta e o di-

namismo da equipa permitem-lhe ter uma

presença forte no mercado.

Super Bock e Carlsberg são duas marcas

de cerveja que a Bastos & Bastos represen-

ta. Da lista fazem também parte produtos

do sector das águas, como Água das Pe-

dras e Vitalis, e também dos refrigerantes,

como a Frisumo e Fru Tea Ice Tea. Garrafas

de importantes marcas de vinho também

são distribuídas pela empresa, que detém

em regime semi-exclusivo a distribuição de

produtos da Sogrape, considerada a maior

casa de vinhos do país.

Neste momento, a Bastos & Bastos está

entre as cinco primeiras empresas distri-

buidoras da Unicer que engloba fi rmas de

Norte a Sul do país.

A frota de viaturas foi renovada recen-

temente. Investimento necessário para sa-

tisfazer da melhor forma os cerca de 2000

clientes que depositam a sua confi ança na

empresa.

O apoio de eventos realizados na região,

por parte da Unicer através da Bastos &

Bastos, é uma das apostas que a empresa

tem mantido ao longo dos anos. O Vagos

Open Air, os eventos promovidos pela Uni-

versidade de Aveiro e os festejos em honra

dos santos populares que têm lugar na re-

gião, são exemplos de iniciativas em que o

patrocinador ofi cial, em termos de bebidas,

é a Bastos & Bastos. “Este ano correu mui-

to bem, fomos os patrocinadores de 90%

das festas populares”, refere Raul Bastos,

sócio da empresa. O desporto é outra área

em que estão presentes, de um modo geral

“apoiamos todos os que nos procuram”.

A qualidade do serviço prestado, o apoio

ao cliente, as instalações e a própria orga-

nização da empresa, são os factores que

o responsável considera que diferenciam

a Bastos & Bastos no sector em que está

integrada.

Para o futuro, os objectivos passam por

“manter o nível de qualidade na prestação

de serviços” ao mesmo tempo que “vamos

fazer o que nos compete para que a crise

seja ultrapassada”.

Bastos & Bastosocupa posição de destaque

na lista de distribuidores da Unicer

B.I. BASTOS & BASTOS

A Bastos & Bastos dedica-se

exclusivamente à comercialização

de bebidas, com e sem álcool, por

grosso e a retalho, nos concelhos de

Aveiro, Ílhavo e Vagos. Fundada em

1992, por Raul Bastos e Valentina

Marques, actuais sócios, emprega 30

funcionários. Pelo segundo ano que é

considerada PME Líder, um estímulo

para continuar a prestar um serviço de

qualidade. Esta não é a única distinção,

no “quadro de honra” estão também

diplomas de “Excelência de Serviço”,

“Cliente Aplauso 2009”, “Excelência

em Barril” e também uma “Estrela

Comercial”. Em 2009, o volume de

negócios atingido situa-se nos 8

milhões de euros. Um crescimento de

25% é esperado para 2010.

Page 37: Revista Inovação PME Líder 2010

JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010 | 37

Um aumento de facturação na ordem

dos 25% foi registado em 2009, as expec-

tativas para este ano são para que o valor

aumente. Facto que Raul Bastos justifi ca

com “melhor trabalho e mais dedicação” e

a aposta fulcral do trabalho em equipa de-

senvolvido diariamente com os “elementos

da Unicer que trabalham connosco”.

De Norte a Sul do País marcamos presença nas obras mais importantes

Tel. 234 750 130 Fax: 234 750 131 email: [email protected] | www.vaf.pt

Vitor Almeida & Filhos, SA • Rua da Adasma n.º 43 3770 033 MAMARROSA

Page 38: Revista Inovação PME Líder 2010

38 | JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010

Optar por um estilo de vida sustentável

permite-nos participar activamente na

construção de um futuro mais promissor

para todos. Poder reduzir o impacto das

nossas escolhas no planeta, sem abdicar

do conforto, do design e da qualidade é

uma tendência que vai ganhando força

todos os dias.

Com estas preocupações, a Revigrés (ZI

Barrô, Águeda) aposta no desenvolvimento de

novos projectos que se ajustam às exigências

de estética e bem-estar actuais, ao mesmo

tempo que dão resposta à consciência respon-

sável de tantos consumidores.

LIGHT TILE · ECO TILEEm porcelânico técnico, com metade da

espessura (aprox. 6mm) e metade do peso do

material convencional, é um produto criado

nos laboratórios de investigação e desenvolvi-

mento da Revigrés, que faz uso do mesmo sis-

tema produtivo da restante gama de produtos

Revigrés, e no qual a preocupação em reduzir

o impacto ambiental esteve sempre presente:

na poupança de matérias-primas e de energia

no processo de fabrico; menores custos de

transporte e colocação; maior racionalização

dos recursos; diminuição das emissões de CO2,

redução dos esforços e, consequentemente,

dos custos.

LIGHT TILE · MULTIFACETED TILEO Revigrés Light permite ser apresentado

em vários formatos (60x120 cm, 60x60 cm,

30x60 cm, 45x90 cm, e respectivos submúlti-

plos, 45x45 cm, 30x30 cm e 30x60 cm), diver-

sos acabamentos e múltiplos tons, texturas e

padrões, mantendo sempre as características

técnicas do grés porcelânico técnico.

LIGHT TILE · EASY TILEMais fácil de imaginar e de projectar. Mais

fácil de manusear e de aplicar.

Revigrés Light é especialmente adequado

para:

1. Fachadas Ventiladas:Tradicionalmente, a aplicação de revesti-

mentos cerâmicos tem sido feita por colagem

com cimentos cola. A evolução do tamanho

das peças nos últimos anos tem levado a que,

por razões técnicas, estéticas e de segurança,

se tenham desenvolvido novos tipos de fi xa-

ção dos materiais cerâmicos nas fachadas,

como as Fachadas Ventiladas.

A Fachada Ventilada é uma solução cons-

trutiva que permite revestir o exterior de uma

fachada deixando um espaço entre a parede

de suporte e o revestimento externo, criando-

se assim uma câmara de ar que permite a ven-

tilação entre a estrutura e a fachada externa.

Esta solução apresenta inúmeras vantagens,

das quais se destaca o melhorando do isola-

mento térmico, favorecendo a poupança ener-

gética.

Mais cómodo de transportar, Revigrés Li-

ght garante assim uma maior segurança e

facilidade no processo de assentamento em

Fachadas Ventiladas, permitindo a utilização

de colas para menores cargas, proporcionando

um custo mais baixo.

2. Renovação de espaços: Menos construção e mais reabilitação assu-

mem-se como prioridades para o futuro, em

termos económicos, sociais e ambientais.

Pela sua espessura reduzida e peso redu-

zido, Revigrés Light, permite a aplicação por

cima de outros revestimentos existentes, sem

necessidade de demolição - poupando tempo

e dinheiro.

3. Aplicação em paredes de estrutura ligei-ra (ex: pladur).

Pode também ser utilizado em novas

edifi cações: interiores ou exteriores, locais

públicos ou provados – através da aplicação

convencional.

Sem complicações, com as ferramentas

convencionais, aplica-se com menor esforço.

De forma mais cómoda, célere e rentável.

RevigrésEco-Inovação para um Futuro Sustentável

Page 39: Revista Inovação PME Líder 2010

JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010 | 39

Page 40: Revista Inovação PME Líder 2010

40 | JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010

“Mais do que vender pedra, vendemos

emoções.” É este o mais recente compro-

misso da Barmat – Barros & Matias, SA,

assumido pela administração e compro-

vado por clientes.

“Marmocer” e “Stonetech” são produ-

tos que projectam a empresa sita na Zona

Industrial de Oiã para o topo da inovação.

Aliando as vantagens de um suporte como

o porcelânico a uma superfície natural como

o mármore, a Barmat apresenta o Marmo-

cer. Material cuja espessura é somente de

1,2cm, contra os tradicionais 2cm da pedra

maciça, tornando-o mais leve e, simulta-

neamente, mais resistente. O inovador

processo produtivo destes mármores la-

minados permite ainda disponibilizar uma

grande variedade de pedras com um redu-

zido impacto ambiental. Ou seja, consegue-

se produzir duas a três vezes mais produto

do que no processo tradicional com pedra

maciça.

Dália Barros, administradora da Barmat,

admite que o objectivo da empresa “é ten-

tar sempre encontrar produtos inovado-

res”. Tal objectivo refl ecte-se também no

BarmatEmoções e life style

no mercado da pedra natural

B.I. BARMAT

A Barmat, SA é uma empresa

de referência, a nível nacional e

internacional, no mercado da pedra

natural. Quatro milhões de euros foi

o volume de negócios alcançado em

2009.

Fundada a 17 de Janeiro de 2002, tem

sede na Zona Industrial de Oiã e uma

fi lial em Hong Kong.

António Barros, presidente do

Conselho de Administração da Barmat,

tem a seu lado a fi lha, Dália Barros,

e o genro, Paulo Matias, ambos

administradores.

Angola, Cabo Verde e Oriente são,

actualmente, os principais mercados

internacionais. Mas a aposta para

um dos mais recentes e inovadores

produtos – Marmocer – vai incidir no

mercado europeu.

A empresa do concelho de Oliveira do

Bairro conta, actualmente, com dez

trabalhadores.

Page 41: Revista Inovação PME Líder 2010

JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010 | 41

“stonetech”, material que, “tendo por base

os laminados, é usado essencialmente onde

a pedra convencional não pode ser usada”,

explica Dália Barros. Leveza – 17 kgs/m2 – e

resistência são palavras-chave para caracte-

rizar o “stonetech”, peça única de pedra na-

tural, de 1,20 x 2,60m.

Ambos os produtos encontram mercado

em solo nacional. Para o “marmocer”, o pre-

ço por m2 pode variar entre 48 e 80 euros.

Mas a Barmat é ainda revendedora do “semi

precious”, da marca italiana Antolini Luigi,

que utiliza pedra preciosa em revestimento e

pavimento. Aqui, o mercado é outro: “essen-

cialmente Angola, ou projectos em Portugal,

mas que não são de portugueses.” O preço

na “semi precious” pode atingir os 5 mil eu-

ros/m2.

O novo complexo habitacional Estoril Sol

Residence, cujo interior comporta 18 mil m2

de pedra, é uma das obras emblemáticas da

empresa do concelho de Oliveira do Bairro.

Actualmente, a Barmat tem a seu cargo o

centro comercial Aqua Portimão, “para onde

seguirão 30 contentores de pedra, traduzi-

dos em 12 mil m2”, adianta ainda a admi-

nistradora.

Os blocos de pedra, comprados em todo o

mundo, são transportados e transformados

na China. “Não por uma questão de mão-de-

obra, mas porque se trata de um mercado

que nos permite escoar os sub-produtos”

(produtos não aprovados para a linha fi nal).

Seria fácil elencar qualidades a uma em-

presa cuja actividade se destaca no mundo

inteiro. Por isso, não querendo ser advogada

em causa própria, Dália Barros orienta-nos

para testemunhos de clientes. Um deles,

Alberto Reais Pinto, arquitecto e director da

Faculdade de Arquitectura e Artes da Univer-

sidade Lusíada, não tem dúvidas de que “a

Barmat é um caso de estudo”. “É uma em-

presa com uma qualidade global. Não tem

só material de qualidade, há uma vontade

de inovação e de tecnologia de ponta. Mas

a Barmat tem também um atendimento

exemplar, instalações muito bem desenha-

das, uma ligação com o exterior integrada

num contexto sustentável.” Em suma, o

arquitecto mostra-se “surpreendido com a

qualidade da Barmat, desde as instalações e

o contacto com o cliente, até ao produto e

sua aplicação”.

Page 42: Revista Inovação PME Líder 2010

42 | JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010

A Ventil desenvolve soluções técnicas

de ventilação/transportes pneumáticos e

aquecimento industrial para os sectores

da Madeira, Cortiça, Cerâmica, Metalome-

cânica, Calçado, Avicultura, Horticultura e

Floricultura.

O sector da Madeira foi a primeira apos-

ta da empresa de Ílhavo. Contudo, hoje em

dia, são muito diversas as áreas onde ofe-

rece resposta para os problemas ambientais

apresentados por cada cliente. Neste sector,

a aplicação das caldeiras fabricadas permite

o aproveitamento dos resíduos da activida-

de diária das empresas, transformando-os

em energia térmica que, por sua vez, é utili-

zada no processo de secagem de madeira e/

ou no aquecimento das instalações. Assim é

possível substituir as formas de energia tra-

dicionais por outra renovável, através da uti-

lização de um combustível que é os próprios

desperdícios do processo de fabricação.

A Avicultura, Horticultura e Floricultura

são novos desafi os para os quais apresenta

soluções através da experiência adquirida

noutras áreas de negócio. César Tavares,

um dos sócios da Ventil, explica que “as cal-

deiras, que fabricamos há cerca de 30 anos,

adaptadas a uma nova aplicação, possibili-

tam o aquecimento de pavilhões/estufas

com biomassa, reduzindo signifi cativamen-

te os custos da utilização de combustíveis

como o gás ou o gasóleo”.

Os sistemas de ventilação industrial da

Ventil, além de permitirem o reaproveita-

mento dos resíduos de vários processos de

fabrico, controlam as emissões atmosféri-

cas, indo desta forma ao encontro do cum-

primento da legislação em vigor, contribuin-

do para uma melhoria da qualidade do ar no

interior das instalações, proporcionando um

ambiente de trabalho limpo e mais seguro,

através da aspiração, fi ltração e retenção de

poeiras produzidas ao longo desses proces-

sos.

Complementarmente, na indústria corti-

ceira, são os transportes pneumáticos que

asseguram toda a movimentação ao longo

da fabricação (desde a 1.ª fase de fabrico até

ao acabamento), fazendo por isso parte in-

tegrante e essencial do processo produtivo,

permitindo a obtenção de um produto fi nal

limpo.

Sendo a empresa mais antiga em Portu-

gal na sua área de negócios, “procuramos

associar a nossa marca à qualidade que

caracteriza os nossos produtos e serviços”,

considera o sócio César Tavares.

A “satisfação total dos nossos clientes,

a constante inovação e a melhoria da quali-

dade dos nossos produtos” são os principais

objectivos da empresa.

Ser PME Líder é “prestigiante, é o reco-

nhecimento do que fazemos no dia-a-dia,

dos nossos clientes”, mas “a grande distin-

ção tem sido o leque de clientes que con-

seguimos angariar, ao longo dos anos, não

só no mercado nacional como no mercado

externo”.

Procurando sempre soluções para os pro-

blemas dos seus clientes foi desenvolvendo

internamente novos produtos para diversos

mercados. Hoje, a Ventil é uma empresa re-

conhecida em diversos sectores. Algo que

“nos continua a motivar e nos faz acreditar

que é possível chegar ainda mais longe”

César Tavares lidera actualmente a socie-

dade com Manuel Cunha e João Couto, dan-

do continuidade ao trabalho iniciado pelo

seu pai, Cesário Tavares, sócio fundador

da empresa. “Os valores, as tradições e as

competências mantêm-se”, assegura João

Couto.

“As necessidades de cada cliente são as

nossas motivações para o constante desen-

volvimento dos nossos produtos”. Procuran-

do, insistentemente, chegar cada vez mais

longe, “queremos apresentar soluções onde

existam problemas ambientais, em qual-

quer parte do mundo”, conclui o sócio João

Couto.

VentilSoluções à medida levam a desafi os diários

Page 43: Revista Inovação PME Líder 2010

JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010 | 43

B.I. VENTIL

Fundada em 1971, a Ventil, empresa

do ramo de Engenharia do Ambiente,

desenvolve a sua actividade no

sector de produção de equipamentos

para a protecção do meio ambiente.

Projecta, fabrica e instala sistemas

de Ventilação Industrial/Transportes

pneumáticos e Caldeiras para

aquecimento de água, tendo como

combustível a biomassa (pellets,

serrim, estilha, casca de arroz, bagaço

de azeitona). Com sede em Ílhavo,

emprega cerca de 75 funcionários, está

fortemente implantada nos mercados

nacionais e exporta para toda a União

Europeia, continente africano, etc.

Cinco milhões de euros é o volume

de negócios atingido em 2009 e a

expectativa para o presente ano passa

por manter o mesmo valor.

MADEIRASMADEIRAS

Estrada Principal - SouteloEstrada Principal - SouteloApartado 54Apartado 54

3850-587 Branca ALB3850-587 Branca ALBTelf: 234 543 554/55Telf: 234 543 554/55

Fax: 234 543 556Fax: 234 543 556

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Page 44: Revista Inovação PME Líder 2010

44 | JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010

CONVIDADO

A Nova Economia Global

JOÃO CÉSAR DAS NEVES

Economista

CalvãoE.N. 109, n.º 51Cabecinhas3840-011 VAGOS

OiãRua do Facho, n.º 9Loja I3780-059 OIÃ

ÍlhavoAv. João N. Redondo, n.º 7 - Loja D3830-222 ÍLHAVO

[email protected]

Apoio ao Cliente234 78 26 00

A coisa mais importante a saber acerca da

nova economia global é que ela é exactamente

igual à antiga. Alguns andam a fazer um inten-

so esforço para conseguir provar que vivemos

tempos radicalmente diferentes e que tudo o

que sabemos acerca de economia tem de ser

reaprendido. Depois falam em ter cuidado com

a produtividade e a concorrência longínqua,

com inovação e tecnologia, exactamente aque-

las coisas que sabemos serem decisivas, pelo

menos desde a revolução industrial do século

XVIII.

Todos os elementos que fazem a suposta no-

vidade da nova economia global são precisamen-

te os mesmos que dominaram os três séculos

anteriores. As roupagens são diferentes mas os

temas de fundo são iguais. As empresas hoje

adaptam-se à nova era da comunicação exacta-

mente como os nossos bisavós tiveram de mudar

com o telégrafo e o telefone. A recente abertura

dos mercados de capitais repete os problemas

do padrão-ouro nos fi nais de oitocentos, com a

diferença de que as actuais crises fi nanceiras são

muito menos graves. A entrada da China e Índia

no mercado internacional cria uma situação nova

no mundo, como a Alemanha e a França fi zeram

há 200 anos e os EUA, Austrália e Japão há 150.

Essa situação nova é, simplesmente, a mais re-

petida circunstância histórica do último milénio.

A única diferença importante está na distribui-

ção dos papéis neste drama. Portugal, por exem-

plo, que costumava encontrar-se na condição de

país pobre, atrasado e desfavorecido, vê-se agora

na posição inversa, do lado dos ricos, membro

do clube abastado e ameaçado pelos recém-

chegados. E estamos a descobrir que, afi nal, esta

situação, que antes tanto ambicionávamos, é

bastante incómoda. É melhor estar em baixo de-

safi ando os de cima que sentir a pressão dos que

têm salários baixos, más condições de trabalho,

mas grande competitividade pelos custos redu-

zidos.

A pior das ameaças, hoje como sempre, é a

complacência burguesa. Muitos países, atingindo

níveis de prosperidade, esquecem a exigência de

mercado e a dureza do jogo económico, tentando

encostar-se numa vida confortável. Achando-se

com direitos adquiridos e impondo múltiplas exi-

gências, deixam de se preocupar com a forma de

as pagar. Os impostos e o acesso ao crédito po-

dem manter essa ilusão durante algum tempo,

mas um dia acordam com o aparelho produtivo

estangulado e a sociedade adormecida. Este é o

actual drama económico português, tragédia que

se repete sucessivamente ao longo dos séculos

de História, como hoje na nova economia global.

Page 45: Revista Inovação PME Líder 2010

JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010 | 45

As Universidades de Aveiro, Beira Interior

e Coimbra, em parceria com o CEC – Conse-

lho Empresarial do Centro/CCIC - Câmara de

Comércio e Indústria do Centro, promovem a

5.ª edição do curso de Empreendedorismo de

Base Tecnológica Entrepreneurship Mento-

ring Programme.

Este curso, que está a funcionar em regi-

me de horário pós-laboral desde 7 de Outu-

bro, destina-se a alunos fi nalistas do ensino

superior, alunos de pós-graduação, recém-

licenciados e quadros técnicos superiores.

Promover a criação de valor, bem como a

criação de empresas de base tecnológica, fa-

zendo uso não só das tecnologias desenvol-

vidas pelas Universidades e seus investiga-

dores, mas também de conceitos de negócio

de Base Tecnológica propostos por equipas

candidatas ao CEBT é o grande objectivo des-

te curso.

O CEBT 2010, à semelhança das edições

anteriores, irá desenvolver-se numa lógica de

trabalho em equipas multidisciplinares, nas

quais participam alunos fi nalistas do ensino

superior, alunos de pós-graduação, docentes,

investigadores e empresários. Pretende-se,

assim, impulsionar a troca de experiências,

fundamental para se alcançar o objectivo pre-

tendido: transformar tecnologias em empre-

sas de base tecnológica.

De referir que, em Fevereiro de 2009, O

CEBT — Curso de Empreendedorismo de Base

Tecnológica foi distinguido com o 2.º lugar na

categoria “Promoção da Iniciativa Empresa-

rial” dos Prémios Europeus de Iniciativa Em-

presarial (European Enterprise Awards 2008),

que são promovidos pela Comissão Europeia

e visam distinguir e premiar as iniciativas de

destaque que apoiam o empreendedorismo a

nível regional.

A quinta edição do Curso de Empreendedo-

rismo de Base Tecnológica decorre até 26 de

Janeiro de 2011, em horário pós-laboral, pre-

tendendo-se manter ao longo deste período

uma forte interligação entre as várias fases

programáticas e alternância entre a apresen-

tação de conceitos e a sua aplicação prática.

UA, UBI e UCpromovem Curso de Empreendedorismo de Base Tecnológica

Page 46: Revista Inovação PME Líder 2010

46 | JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010

B.I. EU-STEEL

EU-Steel é uma sociedade gestora de

participações sociais, dedicada ao sector do

Aço (Produtos Siderúrgicos).

Apresenta a maior oferta de Produtos

Siderúrgicos na Europa (20.000 itens),

estando presente em todos os segmentos,

como: Peças Especiais, Aeroespacial,

Automóvel, DIY, Soldadura, Ferramentas

Eléctricas, Abrasivos, Material Protecção,

Energias Alternativas, Construção Civil,

Construção Metálica, Rodovias / Pontes,

Linha Branca, Construção de Máquinas,

Soluções de Fixação, Soluções em Arame,

Celuloses, Soluções para a Agricultura,

Geosynthetics, Indústria Naval.

EU-Steel, SGPS, S.A. é uma sociedade

gestora de participações sociais em em-

presas do sector do aço, ou seja, produtos

siderúrgicos. Entre outros investimentos,

tem participações em várias empresas de

Águeda, como seja a Trecem, 3Marcos,

Inferchapa, Chapagueda, Colormetal e

Ferraço.

O Grupo Eu-Steel, e o conjunto das em-

presas que o compõem, desenvolvem a sua

actividade orientada para cinco grandes

sectores estratégicos: a construção civil,

as energias renováveis, indústria automó-

vel, indústria aeronáutica e obras públicas

e rodovias.

Esta orientação e a adaptação da oferta

às necessidades específi cas apresentadas

pelo sectores identifi cados permite-lhe

apresentar soluções integradas, competiti-

vas e com prazos de entrega reduzidos.

EU-Steel Holding apresenta a maior

oferta de produtos siderúrgicos em Portu-

gal, contando com mais de 20.000 referên-

cias em stock.

“A visão estratégica da EU-Steel Hol-

ding passa pela consolidação do mercado

nacional e a expansão do mercado europeu

e mundial, de forma a liderar o mercado,

mantendo o compromisso com a excelên-

cia a nível de produto e serviço ao cliente”,

afi rma o director Pedro Lisboa.

São inegáveis as vantagens que com-

porta esta associação de várias empresas

do grupo, já que possibilita que se identi-

fi quem e desenvolvam sinergias e poten-

ciem competências, através do intercâmbio

de aptidões. “Esta associação de empresas

permite-nos também ganhar escala e quo-

EU-SteelMaior oferta de produtos siderúrgicos em Portugal

Page 47: Revista Inovação PME Líder 2010

JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010 | 47

ta no mercado”, acrescenta Pedro Lisboa.

A produção de selantes e silicones é a mais

recente aposta da EU-Steel. “Actualmente,

possuímos tecnologia instalada que nos

permite formular e desenvolver produtos de

acordo com as necessidades e/ou especifi ca-

ções do cliente. Somos também certifi cados

pela norma ISSO/TS 16949, que nos permite

trabalhar de acordo com os elevados padrões

de exigência da indústria automóvel. Com

departamento de engenharia e desenvolvi-

mento de produto, fazemos da inovação e

qualidade dos nossos produtos um compro-

misso para com os nossos clientes.”

FORTE IMPLANTAÇÃO NO MERCADO EXTERNO

A EU-Steel Holding tem uma vocação para

a produção e distribuição global dos seus

produtos. O director Pedro Lisboa afi ança

que “esta fi losofi a e posicionamento de ne-

gócio permite-nos actuar no mercado global

de forma efi caz e proactiva, no sentido de

fornecer as melhores soluções em produtos

siderúrgicos”. O grupo, sendo uma organiza-

ção de referência a nível nacional, tem tam-

bém já forte implantação no mercado exter-

no, nomeadamente nos mercados africanos

e sul-americanos. A política de expansão do

grupo traduziu-se, recentemente, na criação

da empresa BR Steel, fornecedora de solu-

ções em produtos siderúrgicos, sedeada em

Curitiba, Brasil.

O grande objectivo para o próximo ano, se-

gundo Pedro Lisboa, é “o aumento da nossa

quota de mercado e o fornecimento de so-

luções à medida do cliente, através de uma

aposta forte ao nível do serviço”.

O grupo conta, igualmente, continuar a

crescer, através da constante optimização

do modelo de negócio e através do reforço

na aposta em mercados como o Brasil, Chile,

Argentina e Espanha.

Page 48: Revista Inovação PME Líder 2010

48 | JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010

O princípio do “poluidor pagador” passou

a integrar o inovador regime legal nacional

de responsabilidade civil por danos ambien-

tais (na sequência da publicação do Decreto-

Lei nº 147/2008, de 29 de Julho). Nos ter-

mos do novo regime, fi ca a cargo do poluidor

prevenir a ocorrência de um qualquer dano

(ou mera ameaça de dano) ambiental e pro-

ceder à sua reparação sempre que não seja

possível evitá-lo. A lei é clara e inequívoca: é

o operador (poluidor pagador) que está res-

ponsabilizado a tomar as medidas necessá-

rias de prevenção e/ou reparação do dano ou

ameaça de dano e, na sua inércia por qual-

quer motivo, será ele naturalmente substi-

tuído pela autoridade competente. A opção

primordial do legislador foi, claramente, a de

“obrigar” o operador a suportar directamen-

te, quer as medidas de prevenção, quer as

de reparação.

Em caso de manifestação de um dano ou

ameaça de dano ambiental, o operador é res-

ponsável por eventuais indemnizações a ter-

ceiros decorrentes da poluição causada pelas

instalações onde desenvolve a sua activida-

de, pelos custos de limpeza e pelos danos

causados aos recursos naturais (água e solo),

“habitats” naturais e espécies protegidas.

A responsabilidade civil, nos termos gerais

de direito, implica um juízo de imputação de

culpa ao agente responsável (responsabi-

lidade subjectiva), embora, em situações

particulares, justifi cadas pela especial peri-

gosidade que encerram certas actividades,

a lei estabelece expressamente uma res-

ponsabilidade decorrente do simples risco,

independente de qualquer juízo de culpa

(responsabilidade objectiva).

Apenas no âmbito das actividades que

considerou de maior risco e perigosidade

ambientais (as previstas no anexo III do

Decreto-Lei nº 147/2008) veio o legislador

acautelar de algum modo a efectiva concre-

tização das responsabilidades do operador,

prevenindo o incumprimento ou insolvência

deste através da obrigação de constituição

de garantias fi nanceiras (prestadas, nomea-

damente, mediante subscrição de uma apó-

lice de seguro), sob pena de sanção contra-

ordenacional.

Nestas eventualidades, Rita Rosário,

Gestora de Produto Responsabilidade Ci-

vil e Directora Técnica da Liberty Seguros,

considera que “a opção pela subscrição de

uma apólice de seguro apresenta inegáveis

vantagens para a empresa operador, quer

no plano fi nanceiro (pelos menores encar-

gos que essa “garantia” acarreta), quer por-

que, transferindo o risco para um segurador,

naturalmente detentor de “know-how” na

subscrição do risco e na gestão do sinistro,

assegura resposta pronta e efi caz para a rá-

pida resolução da ocorrência”.

Em resposta a esta premente necessidade

do mercado, a Liberty Seguros, com o apoio

da Liberty Mutual Europe Limited, criou um

produto específi co, contemplando soluções

inovadoras e dando adequada resposta aos

condicionalismos e exigências estatuídos no

citado Decreto-Lei nº 147/2008, de 29 de

Julho. Esse produto garante, em simultâneo,

os danos (ou ameaça de danos) ambientais

e, também, os danos (ou ameaça de danos)

causados a terceiros nesse domínio, através

de um leque abrangente de coberturas dis-

ponibilizadas para o efeito. “Com esse seu

inovador produto, pretende a Liberty Segu-

ros garantir que a transferência dos riscos

associados protege, efectivamente, o clien-

te, não só em relação aos danos (ou ame-

aça de danos) causados ao ambiente e/ou

a terceiros, mas também assegurando-lhe

a continuidade do negócio em caso de uma

fatalidade ambiental”, afi ança Rita Rosário.

Liberty SegurosPrincípio do ‘poluidor pagador’ reclama um seguro especial

Page 49: Revista Inovação PME Líder 2010

JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010 | 49

Page 50: Revista Inovação PME Líder 2010

50 | JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010

O LAC - Loja Amiga do Cliente é um pro-

grama de âmbito internacional, que ana-

lisa e certifi ca os estabelecimentos, que

estejam em conformidade com parâmetro

básicos de atendimento e que respeitem a

Lei de Defesa do Consumidor.

Este programa tem como missão dina-

mizar o comércio português, garantindo a

qualidade no atendimento e o respeito pelo

consumidor.

Os destinatários do LAC são todas as

empresas, comércio de produtos e serviços,

que possuem espaço de atendimento ao

cliente: Lojas de comércio a retalho; Clíni-

cas; Hotéis; Farmácias; Ofi cinas; Rent-a-

Car; Municípios; Cidades; etc..

Quem certifi ca, ou seja, a Entidade Emis-

sora do Selo (que deve ser fi xado no inte-

rior de loja, em local visível e privilegiado e

com iluminação directa, de forma a ter boa

visibilidade de todos os ângulos), é o Insti-

tuto Português de Relações com o Cliente

(IPRC).

Por que surge este programa? São várias

as justifi cações apresentadas:

1. Sabemos que o atendimento infl uen-

cia directamente os resultados pretendidos

pela organização;

2. O atendimento é um factor de diferen-

ciação no mercado;

Constatamos a insatisfação do público

relativamente ao atendimento quer de ins-

tituições publicas quer privadas;

Enquanto clientes já experimentamos o

mau atendimento;

Os estudos indicam que a avaliação glo-

bal que os clientes fazem da organização

está directamente relacionado com a per-

formance das pessoas;

O papel do atendedor e seus supervisores

é decisivo na relação empresa – cliente.

Com a crise, seria de esperar que o preço

fosse um dos principais factores a levar o

cliente a passar-se para concorrência. Mas

não. O mau serviço prestado é o móbil dos

clientes infi éis, segundo um estudo da Ac-

centure (quarto estudo anual “High Perfor-

mance in the Age of Customer Centricity”;

inquérito levado a cabo junto de mais de

4.000 consumidores em nove países, de

cinco continentes).

Os objectivos do LAC são, pois, mobi-

lizar o sector em torno dos temas ATEN-

DIMENTO e RESPEITO AOS DIREITOS DO

CONSUMIDOR. Mas também gerar cultura

de qualidade em atendimento, padronizar

os procedimentos básicos de atendimento

qualifi cado, mostrar ao poder constituído

o interesse em trabalhar o tema qualida-

de e respeito pelo consumidor, evitando

possíveis intervenções legais, alavancar

novos negócios e oferecer uma importan-

te ferramenta de gestão ao empresário do

comércio que passa a ter visibilidade da

real qualidade do seu atendimento e con-

sequentemente do seu potencial de venda

e fi delização.

Quanto às vantagens para o cliente, per-

mite aumentar o seu grau de confi ança; sa-

ber que se preocupam com ele; saber que

é reconhecido; saber que irão esforçar-se

para o agradar; saber que não será enga-

nado; saber que é compreendido; e saber

que a sua denúncia ou sugestão terá con-

sequências.

LACLoja Amiga do Cliente

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52 | JORNAL DA BAIRRADA | REVISTA INOVAÇÃO PME LÍDER 2010