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VISITA TéCNICA : INFRAESTRUTURA DOS PORTOS DO PANAMá/ COLôMBIA FOI CONHECIDA PELA COMITIVA DA CESPORTOS-SC Edição 15 | SETEMBRO E OUTUBRO DE 2015 FERROVIA LITORâNEA Impasse está longe de ser resolvido BALEIAS-FRANCAS Imbituba realiza monitoramento dos animais SC ACELERANDO A ECONOMIA Edição dos portos foi apresentada em Florianópolis missão internacional missão internacional

Revista Inport - edicao15 - Setembro e Outubro 2015

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Missão Internacional Visita técnica: Infraestrutura dos portos do Panamá / Colômbia foi conhecida pela comitiva da Cesportos-SC

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  • Visita tcnica : infraestrutura dos portos do panam/ colmbia foi conhecida pela comitiVa da cesportos-sc

    edio 15 | setembro e outubro de 2015

    ferroVia litorneaimpasse est longe

    de ser resolvido

    baleias-francasimbituba realiza

    monitoramento dos animais

    sc acelerando a economia edio dos portos foi

    apresentada em florianpolis

    misso internacionalmisso internacional

  • POR 0002-13IQ AN REV INPORT 420x265MM.pdf 1 22/06/15 14:03

  • POR 0002-13IQ AN REV INPORT 420x265MM.pdf 1 22/06/15 14:03

  • ndice

    20limpeZa tcnica importncia da realizao do procedimento

    30inVestimentoprograma sc acelerando a economia

    16itapoterminal registra um milho de contineres

    48tescnovidades so apresentadas pelo terminal

    22misso internacional comitiva visitou terminais na colmbia e no panam

    21portonaVeampliao na fase final

    34ferroVia litornea impasse pode inviabilizar o projeto

    18entreVistanovo delegado dos portos de itaja

    46paranaGuporto completa 4 anos sem filas

    27polY carGomercado de logstica internacional

    28ferroVia modal bate record no porto de imbituba

    14polY terminais terminal investe em Gesto de cargas perigosas

    40poliGonalnovo traado gera polmica em paranagu

    41barra do rioprimeira fase foi executada

    42tecon rio Grandenmeros da cabotagem crescem

    12infraestruturanovas vagas de marina so planejadas

    Colaboram com essa edio as assessorias dos Terminais da Portonave, Itapo, Rio Grande e TESC e dos Portos de Paranagu e Imbituba. Alm das assessorias da FIESC e Governo do Estado.

    CAPAFoto: Fabrcio de Melo CarnielLocal: Colmbia, Cartagena

    expediente

    revista inport

    rua capito euclides de castro, 268 - coqueirosflorianpolis/sc - i 48 3248 1676www.editoracrie.com.br

    misso internacionalVISITA TCNICA : INFRAESTRUTURA DOS PORTOS DO PANAM/ COLMBIA FOI CONHECIDA PELA COMITVA DA CESPORTOS-SC

    Edio 15 | SETEMBRO E OUTUBRO DE 2015

    FERROVIA LITORNEAImpasse est longe

    de ser resolvido

    BALEIAS-FRANCASImbituba realiza

    monitoramento dos animais

    SC ACELERANDO ECONOMIA Edio dos portos foi

    apresentada em Florianpolis

    Jornalismo e Redao:aline arajo (drt/sc 4048)[email protected]

    Administrao e Comercial:Gabriela [email protected] 3248 1676 / 9617 3840

    distribuio:sc/pr/rs

    Criao e Diagramao:ana sofia carreo de oliveira (drt/sc 4709)[email protected]

    colunas

    reinaldo Garcia duarte

    4947milene

    Zerek capraro

    44anderson

    arias moreira

    38meio ambiente sobrevoo avista baleias-francas

    08internacionalcanal do panam completa 101 anos

    10seGurana porturiacesportos/sc realiza visita de inspeo em imbituba

  • editorial

    MAIS UMA MISSO

    COM SUCESSOA Comisso Estadual de Segurana P-blica nos Portos, Terminais e Vias Nave-gveis, CESPORTOS/SC levou mais uma vez a Comitiva a conhecer procedimen-tos de segurana implantados em Portos e Terminais fora do Pas. A Visita Tcni-ca, dessa vez, foi no Porto de Cartage-na, na Colmbia e ao Manzanillo Inter-national Terminal MIT, no Panam. Na matria especial preparada pela Inport voc vai poder conhecer melhor essas Instalaes e o que os Supervisores de Segurana Porturia, Diretores de Portos e Terminais e empresrios do Setor pu-deram aprender com elas. Nossa equipe tambm escreveu uma reportagem sobre o Canal do Panam e seu mais de um sculo de histria. A ampliao que seria inaugurada no ano do centenrio, sofreu atrasos com as greves, problemas contratuais e de or-amento. Porm hoje, cerca de 93% dos trabalhos esto concludos, faltando as-sim poucos meses para a inaugurao da ampliao do local. O modal ferrovirio tambm destaque na Inport. A Ferrovia Litornea, projeto aguardado ansiosamente pelos empre-

    srios, portos e Terminais do Estado pode no sair. Isso por causa da inde-finio sobre a transposio da rea indgena do Morro dos Cavalos, em Pa-lhoa. O impasse pode inviabilizar finan-ceiramente a ferrovia. Assunto polmico que foi discutido na FIESC e que reuniu representantes do DNIT e FUNAI num evento histrico. E os investimentos previstos para os por-tos e terminais pelo Governo do Estado foi tema de um encontro que ocorreu em Florianpolis: o SC Acelerando a Eco-nomia Edio Portos. Na agenda, que contou com a participao dos Ministros Edinho Arajo (Portos) e Ktia Abreu (Agricultura), Representantes do Setor estiveram reunidos para discutir as me-lhores aes, alm de assinar importan-tes documentos para a rea. Alm desses, a Inport traz muitos outros assuntos que envolvem Segurana, Tec-nologia, Meio Ambiente, entre outros.

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  • A REVISTA INPORT UMPRODUTO DA CRIE EDITORA

  • O Canal do Panam chega aos 101 anos em meio a uma grande reforma para o futuro. Em 2007, co-meou a ser ampliado. Novas eclusas vo mais que dobrar a capacidade de transporte, permitin-do a passagem de navios maiores. A ampliao seria inaugurada no ano do centenrio, mas sofreu atrasos com greves, problemas contratuais e de or-amento. Hoje, cerca de 93% dos trabalhos esto concludos, faltando assim poucos meses para a inaugurao da ampliao. De acordo com a Autoridade Martima do Canal, as obras cumpriram com os estudos de impac-to ambiental que incluem medidas de mitigao como reflorestamento, resgates da vida silvestre, arqueolgico e geolgico. A ampliao vai con-tribuir tambm para tornar menos intensas as mudanas climticas, j que atravs do Canal tran-sitam navios de maior tamanho reduzindo as emis-ses globais de CO2.

    Estima-se que passe pelo Canal do Panam cerca de 5% do comrcio martimo mundial, sem ele, os navios seriam obrigados a contornar todo o conti-nente americano. Longas distncias, portanto, fo-ram substitudas por apenas 80 quilmetros, que justamente a faixa de terra e o tamanho do canal que separa os dois oceanos: Atlntico e Pacfico. Desde sua abertura em 1914 o canal j facilitou mais de um milho de passagens de navios de pa-ses de todo o mundo. A histrica marca foi atingida no dia 4 de setembro de 2010 com a passagem do Fortune Plum um navio graneleiro. Quando os espanhis chegaram ao Istmo no Pana-m, ainda no sculo XVI, surgiu a ideia de construir uma rota que ligasse os oceanos Atlntico e Pacfi-co. Mas os primeiros esforos determinados a cons-truir uma rota pelas guas atravs do Panam foram liderados pelos franceses em 1880, o que no se concretizou: um escndalo envolveu a empresa e acabou com a iniciativa. No dia 15 de agosto de 1914, o barco Ancn, cru-zava pela primeira vez a rota que, aps o fracasso dos franceses, foi aberta pelos Estados Unidos ao longo de 80 km na parte mais estreita da geografia da Amrica: o velho sonho de unir os oceanos Pac-fico e Atlntico se tornava realidade.Os Estados Unidos gerenciaram o Canal at o ano de 1999. Ao meio dia do dia 31 de Dezembro da-quele ano o Panam assumiu a plena operao, gerenciamento e manuteno do canal em cumpri-mento dos tratados Torrijos-Carter.

    No dia 15 de agosto a estrutura completou mais de um sculo e obras de ampliao podem

    recoloc-lo no centro do fluxo comercial

    canal do panam completa

    8 i reVista inport i edio 15 i setembro e outubro

    internacional

    foto reinaldo duarte

  • 10 i reVista inport i edio 15 i setembro e outubro

    de inspeo no porto de imbituba

    CESPORTOS/SC REALIZA VISITA

    Desde que a SC Parcerias assumiu a administrao do Porto de Imbituba, diversas obras de reestrutura-o vm sendo realizadas na Instalao Porturia, entre elas destaca-se a reestruturao total do Sis-tema de Segurana para atender todas as exign-cias do ISPS Code. A reunio ordinria da CESPORTOS/SC de setem-bro, realizada no Porto de Imbituba, alm de deli-berar sobre matrias relativas segurana porturia catarinense, deu a oportunidade Comisso de rea-lizar uma visita de inspeo nas obras de reestrutura-o de todo o sistema de segurana do Porto. O r-go o responsvel por fiscalizar a implementao do Padro Internacional de Segurana estabelecido

    pela IMO, e com a visita pde apontar a adequao das obras com o estabelecido no ISPS Code.Fabrcio Carniel, Diretor Tcnico da Coringa, em-presa vencedora da Licitao para a implementa-o do Sistema de Segurana no Porto, tambm esteve presente na vistoria. Para ele, as visitas re-alizadas pela CESPORTOS/SC so de extrema im-portncia para que os padres de qualidade sejam estabelecidos e principalmente para poder oferecer aos Portos e Terminais um servio dentro daquilo que esperado pelas Instituies de Segurana Porturia. Durante a vistoria foi possvel identificar os pontos onde se faz necessria uma melhor co-bertura do Sistema, prevendo uma futura ampliao da rea a ser monitorada, diz Carniel.Segundo Reinaldo Duarte, Coordenador da CES-PORTOS/SC, a participao dos prestadores de servios especializados na rea da segurana por-turia em reunies da Comisso de extrema im-portncia para que elas estejam em condio de atuar em conformidade com Cdigo ISPS. Apesar dessas empresas no serem obrigadas a cumprir o Cdigo, o fato de conhecer essas exigncias tc-nicas estabelecidas pela IMO evita o retrabalho e agiliza o processo de adequao das instalaes porturias ao Cdigo, diz Reinaldo. Rogrio Pupo, Presidente do Porto de Imbituba, acompanhou a Comisso na Visita e garante que aes como essas so imprescindveis para que a Instalao esteja adequada s normas e aos con-ceitos de segurana do ISPS Code. A pr-ativi-dade da CESPORTOS/SC auxilia para que tempo e o investimentos necessrios para cumprir essas exigncias sejam realizados de forma direta, sem retrabalho e nem desperdcio, diz Pupo.

    SeGUrana PortUria foto diVulGao porto de im

    bituba

    A Comisso pde conhecer as obras de reestruturao de todo o Sistema de Segurana na Instalao Porturia

  • DIZER QUE MEIO MUNDOJ FAZ NEGCIOS COMO PORTO DE IMBITUBANO SERIA S FORADE EXPRESSO.

    Com crescimento de 30% s em 2014 e uma

    movimentao de contineres 5 vezes maior

    do que em 2013, fomos o porto pblico que mais

    cresceu no sul do pas. E com os investimentos em

    ampliao, j estamos prontos para receber as maiores

    embarcaes do mundo. Tudo isso, aliado ao servio

    de cabotagem, infraestrutura completa e localizao

    privilegiada perto de grandes rodovias, fazem do Porto de Imbituba um porto seguro para voc investir e fazer negcios.

    www.portodeimbituba.com.br

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  • O Estado possui hoje sessenta e seis estruturas entre marinas e garagens nuticas. Mas o nmero no suficiente para atender a demanda

    so proJetadas em santa catarina

    NOVAS VAGAS DE MARINA

    12 i reVista inport i edio 15 i Julho e aGosto12 i reVista inport i edio 15 i setembro e outubro

    4 empregos diretos

    Um barco parado em uma marina gera

    Vagas nuticas

    Joinville

    Grande Florianpolis

    Porto Belo

    ItajaBalnerio Cambori

    8 empregos indiretos

    As vagas esto localizadas em lu-gares estratgicos como na Grande Florianpolis, regio de Porto Belo, Balnerio Cambori e Joinville. Mas o nmero est longe do ideal. Elas tm atendido parcialmente apenas as pe-quenas embarcaes. Para as gran-des embarcaes - as chamadas Su-peryachts - falta estrutura. Mas essa realidade em breve pode ser mudada. Hoje, Itaja e Porto Belo esto saindo na frente para receber este tipo de embarcao com a construo de novas marinas. Outra cidade que est se mexendo para conseguir criar no-vas vagas Florianpolis. Como des-taque tambm existe a estrutura da Marina Tedesco em Balnerio Cambo-ri, apta a atender este mercado.Esse tipo de estrutura importants-sima para o Estado, ressalta o Presi-dente da Acatmar - Associao Nu-tica Catarinense para o Brasil Man Ferrari. Um barco parado em uma marina gera quatro empregos diretos e oito indiretos.

    Investir nesse tipo de estrutura significa gerao de emprego e renda para o municpio. Sem contar o benefcio econmico para o Estado que passa a receber um turista que gasta 4 vezes mais do que um turista de praia, movimentando restaurantes, hotis e toda a cadeia turstica

    - Man Ferrari, Presidente da AcatmardiVulGao, setur/florianpolis

    foto eVerton palaoro

    infraeStrUtUra

  • 13

    A Prefeitura de Porto Belo lanou h um ano o edital de credenciamento para apresentao do PMI (Procedimento de Manifestao de Interes-se) para a implantao de uma marina pblica na Enseada Encantada. A escolha do local levou em conta as necessidades apontadas pelo proje-to Orla. A marina de Porto Belo ter capacidade para 512 vagas de embarcaes de 32 a 130 ps. O projeto est orado em R$ 43 milhes.

    Florianpolis tambm uma das ci-dades que sabe da necessidade de investir nesse tipo de estrutura, e no ms de agosto, apresentou o projeto de construo de uma marina na regio da Beira-Mar. O projeto intitulado Parque Urbano Beira-mar ser concebido por meio de uma parceria pblico-privada. Ele contar com 400 vagas para ve-culos e 400 vagas molhadas, sendo 60 delas destinadas ao uso pblico. Com sua implantao, sero gerados ao todo 1.600 empregos diretos e 3.200 indire-tos quatro diretos e oito indiretos para cada vaga molhada.A iniciativa privada ser responsvel pela execuo dos projetos e obras e receber a concesso da operao da marina e do estacionamento. As empre-sas podero fazer alteraes no projeto. Mas ainda no h prazo de entrega. O prefeito diz que a obra, em si, rpida, mas depende do licenciamento am-biental emitido pela Fundao do Meio

    Marina gera 500 vagas em Porto Belo

    Marina na Beira-mar Norte projetada Ambiente (Fatma). O primeiro contato entre a Gesto Municipal e o rgo j foi realizado. O intuito buscar as licen-as ambientais e definir os estudos ne-cessrios que devem ser apresentados para dar andamento ao projeto.A rea escolhida para a implantao do parque passou por uma avaliao crite-riosa, segundo o prefeito. Para seguir adiante com este projeto, buscamos uma rea com menor necessidade de interferncia possvel. Avaliamos outras duas regies, mas este local em espec-fico o que oferece uma estrutura que ter um menor impacto ambiental, pois se trata de uma regio j aterrada, e com menor necessidade de dragagem. O local tambm oferece um menor im-pacto com relao mobilidade, pois, com a implantao do projeto, haver uma integrao de modais, com o futu-ro transporte martimo, ciclovia, circula-o de pedestres e a ligao com o anel virio que passar em frente ao local, disse Cesar Souza Junior.

    13

    A inteno da gesto municipal que depois de pronto, o complexo nutico possa gerar mais de 600 empregos diretos e mais de 2.000 indiretos. A partir da definio do modelo, a Prefeitura de Porto Belo solicitar o uso do espelho dgua jun-to a SPU - Secretaria de Patrimnio da Unio - e a autorizao do Poder Legislativo para realizar a concesso. Aps isso, o municpio dever lanar o edital de licitao para a concesso da marina pblico-privada. A previso que o edital seja lanado at o final deste ano.

  • 14 i reVista inport i edio 15 i setembro e outubro

    A organizao implantou uma importante ferramenta de apoio gesto de cargas perigosas que sistematiza a forma de atuao das equipes

    de carGas periGosas

    Com foco no sistema de Gesto de Segurana, a Poly Terminais Porturios, localizada no comple-xo porturio de Itaja, vem investindo no aprimora-mento da gesto de cargas perigosas e tambm no atendimento a emergncias geradas por elas. No segundo semestre desse ano a organizao implantou uma importante ferramenta de apoio gesto dessas cargas que sistematiza a forma de atuao das equipes de Segurana do Trabalho, Meio Ambiente e Patrimonial. O objetivo somar esforos para uma administrao segura e respon-svel utilizando o Sistema Remoto de Identificao de Cargas Perigosas.O sistema informatizado da Poly Terminais re-ne todas as informaes das cargas perigosas que sero movimentadas pela instalao porturia com antecedncia. O sistema identifica se a carga faz parte de unidades de continer ou carregamen-to unitrio (carga solta de armazm) e disponibili-za, a qualquer momento, a Ficha de Emergncia ou FISPQ dos produtos perigosos, e as aes a serem adotadas em forma de roteiro para cada ce-

    nrio emergencial, identificado atravs da anlise de risco da organizao.Ns reunimos as equipes que fazem parte do Departamento de Segurana da Poly atravs do Sistema de Gesto Integrada e com isso pode-se observar grandes ganhos no desempenho do ge-renciamento de tais eventos, diz Rgis Chrystian da Silva, Gerente de Segurana do Terminal. Caso ocorra um vazamento de um produto perigoso no terminal, seja por unidade de continer ou car-regamento unitrio, basta que o comunicante infor-me via rdio ou telefone a Central de Operaes de Segurana (C.O.S), o nmero do continer ou pro-cesso da carga, geralmente disponvel nas quatro faces das unidades de transporte (veja box abaixo). Estas informaes so lanadas na tela do CFTV em forma de roteiro para que o prprio operador de mo-nitoramento tenha condies de orientaras equipes de atendimento de acordo com o cenrio emergen-cial instalado e previamente identificado. Tudo isso atravs da anlise de risco doTerminal j descrito no Plano de Controle de Emergncias (PCE).

    Como funcionaAtravs do sistema informatizado, o C.O.S identificar:

    Classe (no mx. em 5 min.); Subclasse; Grupo de embalagem; Reao Qumica (com gua); Toxicidade Ao Meio Ambiente; EPIs necessrios; rea De Isolamento; Mtodo de combate ao vazamento.

    POLY TERMINAIS INVESTE EM GESTO

    PortoS e terminaiS

    foto diVulGao polY terminais

  • PORTOS PBLICOS E PRIVADOS e Recintos Alfandegados

    DIVERSOS CASES DE SUCESSO

    ATENDENDO A LEGISLAO DO

    ISPS Code E PARA RECINTOS ALFANDEGADOS

    VIGILNCIA ELETRNICA

    CONTROLE DE ACESSO DE PESSOAS E VECULO

    > Sala de Monitoramento

    > Unidade de Segurana

    > Projetos de Iluminao

    > Rede Eltrica Comercial

    > Sistema de Antenas

    > Rdio e WiFi

    > Datacenter

    > Servidores

    > Redes lgicas

    > Sistema Backup

    > Projetos de Engenharia

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  • PortoS e terminaiS

    reGistra 1 milho de contineres

    TERMINAL PORTO ITAPO

    Em operao desde junho de 2011, o Terminal j havia alcanado a marca de um milho de TEUs em junho de 2014. A unidade comumente mencionada no setor porturio a que equivale a um continer de 20 ps (TEU Twenty-FeetEquivalentUnity), po-rm, a representao em unidades de contineres movimentadas a mais referenciada pelo mercado. Para efeito de comparao 1.000.000 de contine-res movimentados no Terminal Porto Itapo equiva-lem a 1.627.715 TEUs.Essa conquista representa o espao que o Por-to Itapo conquistou em sua recente histria. So quatro anos de trabalho intenso baseado na eficin-cia operacional e na satisfao de nossos clientes e colaboradores, afirma o Presidente do Porto Itapo, Patrcio Junior.Para comemorar a marca histrica o Terminal repre-

    sentou o nmero de 1.000.000 com o empilha-mento de contineres no per de atraca-

    o. A fora da imagem se mostra to imponente como o nmero

    alcanado pelo porto, e pela expectativa

    de crescer

    ainda mais nos prximos anos.O Presidente do Terminal lembra que o incio das operaes do Porto Itapo se estabeleceu num cenrio de muito desafio. Iniciamos nossas opera-es em Itapo num municpio desconhecido pelo mercado logstico e porturio. Diferentemente dos outros portos do Pas, onde as cidades j possuam uma infraestrutura logstica adequada, com clientes que j conheciam a vocao porturia das cidades, em Itapo iniciamos tudo do zero. No possuamos nem mesmo estradas e fontes de energia adequa-das, clientes e empresas de apoio logstico, tudo foi feito de forma precursora, desde a prospeco co-mercial at os investimentos de infraestrutura. Por esses motivos, o Porto Itapo comemora ainda mais a conquista desta marca, simbolizada pelo continer N 1.000.000, que representa a consoli-dao de um empreendimento que, em quatro anos est entre os maiores e mais eficientes do Pas, con-tribuindo de forma significativa para mercado bra-sileiro e internacional. Queremos ser reconhecidos no apenas pelo volume e sim por fazer parte das empresas que se inspiram diariamente para ofere-cer ao mercado as melhores vantagens do setor porturio, investindo em tecnologia, desenvolvimen-to de pessoas e crescimento sustentvel de suas operaes, finaliza o Patrcio Junior.

    foto diVulGao porto itapo16 i reVista inport i edio 15 i setembro e outubro

  • Quais os maiores desafios com o novo cargo? ABSP: No que compete nossa Marinha do Brasil, ajudar no crescimento da segurana na comuni-dade martima pelos prximos anos.

    Itaja reduziu a rea da atuao. No que essa ao pode ajudar? ABSP: De acordo com a Portaria n 31/2015, do Comandante de Operaes Navais, a rea de Jurisdio (AJ) da Delegacia da Capitania dos Portos em Itaja foi reduzida, de 183 para 148 mu-nicpios. Os 35 municpios foram assumidos como sendo AJ da Capitania dos Portos de Santa Cata-rina, o que implica, com essa parceria, na preser-vao da excelncia dos servios prestados e na contnua fiscalizao.

    Como trabalhar em Itaja? E as expectativas? ABSP: Excelente. Tendo em vista todo um complexo porturio organizado, um grande setor pesqueiro e relacionamento com as demais Instituies, as ex-pectativas so, basicamente, de manter o elevado grau de orientao e fiscalizao em toda nossa AJ, alm de atender s eventuais necessidades dos Municpios de Itaja e regio.

    Qual a importncia das foras integradas de Segurana, em sua opinio? ABSP: As foras integradas de Segurana, em con-junto com a DelItaja, tem grande importncia e con-tribuem na fiscalizao do trfego aquavirio com foco na segurana da navegao e regularidade de embarcaes, condutores e passageiros e a pre-veno e represso da prtica de quaisquer crimes.

    Qual a relao da Marinha com a CESPOR-TOS/SC? ABSP: A nossa relao com a CESPORTOS/SC de manter a misso da Marinha do Brasil, no que tange a Segurana da Navegao, Salvaguarda da Vida Humana no Mar e Preveno de Poluio Hdrica por leo de embarcaes. O trabalho realizado pela CESPORTOS/SC visto, no apenas por mim, como um dos melhores em todo o territrio nacional.

    entreviSta

    O Capito de Fragata Alekson Barbosa da Silva Porto ingressou na Marinha em 1990. Formou-se em Mecnica pela Escola Naval e se especializou em Mquinas pelo Centro de Instruo Almirante Wandenkolk. Aperfeioou-se como Aviador Naval e atuou como piloto de helicptero por 12 anos. Atuou tambm na rea da preveno de acidentes aeronuticos e possveis investigaes de

    ocorrncias aeronuticas no mbito do Comando do 5 Distrito Naval (Paran, Santa Catarina e Rio Grande do Sul). Atualmente exerce o cargo de Delegado na Delegacia da Capitania dos Portos em Itaja - SC, tendo como seus principais objetivos a segurana da navegao, a salvaguarda da vida humana no mar e a preveno da poluio hdrica na rea de sua jurisdio.

    de santa catarina

    PELOS MARES

    18 i reVista inport i edio 15 i setembro e outubro

  • 20 i reVista inport i edio 15 i setembro e outubro

    A parada para limpeza um processo importante dentro do planejamento de manuteno nas plantas porturias.

    nas plantas porturias

    A ENGENHARIA DA LIMPEZA

    O termo parada, primeira vista, pode transmitir a sensao de obstculo para os gestores da manu-teno. Contudo, as paradas para limpeza nas plan-tas porturias so fundamentais na manuteno de equipamentos de grande porte que requerem visto-rias mais prolongadas e detalhadas. Para Osmar Viviani da ConsuLimp - Consultoria e Treinamento, em um programa para limpeza pla-nejada, muitas vezes, no possvel realizar uma vistoria plena sobre o funcionamento adequado de uma mquina ou equi-pamento porturio. Em praticamente todas as plantas, o perodo da parada determina-do pela demanda das operaes de carga e descarga em geral, diz Viviani. Durante o pro-cesso de parada, a ope-rao paralisada para que equipamentos, encanamentos, dutos, instala-es e ferramentas sejam avaliados, reparados, lu-brificados, limpos, descontaminados e substitudos, caso seja necessrio.No entanto, preciso que os gestores planejem as datas previstas para a manuteno e limpeza tcnica, aproveitando os menores picos operacio-nais de produo, no afetando a produtividade do complexo. Claro que uma paralisao de al-guns dias por quebra de algum equipamento por falta de limpeza tcnica problemtica, ento mui-tas plantas porturias preferem a paralisao pla-nejada a uma possvel parada fora dos planos e

    do oramento, diz Viviani. Para ele, planejar esse tipo de ao requer orga-nizao e viso para prever todos os possveis percalos, no entanto, os softwares de gerencia-mento de paradas e de dimensionamento, auxiliam os gestores de limpeza, em relao ao momento de definir e priorizar com exatido algumas estra-tgias. importante coordenar o trabalho de di-versos setores dentro das plantas porturias, pois a limpeza tcnica necessita do apoio de profissio-

    nais da rea de eltrica, mecnica, instrumenta-o, almoxarifado, entre outras, revela Viviani. tambm fundamental ter a logstica estrutu-rada, uma vez que m-quinas precisaro ser removidas para locais onde possam ser visto-

    riadas e limpas, seguindo o POP determinado, e obedecendo as Normas Ambientais. Para finali-zar, a engenharia da limpeza exigir da gesto, o conhecimento da alocao dos recursos materiais e humanos em todas as tarefas, de modo que isso no comprometa em momento algum a qualidade dos servios, muito pelo contrrio, ser a somat-ria dos esforos, diz Viviani. Em outras palavras, o que est em jogo a confiabilidade da limpeza tcnica, operacionalizada em conjunto com a en-genharia de manuteno, proporcionando maior eficincia a curto prazo, na reduo de prejuzos com paradas maiores.

    As paradas para limpeza nas plantas porturias so fundamentais na manuteno de equipamentos de grande porte que requerem vistorias mais prolongadas e detalhadas.

    limPeza tcnica

  • Porto e terminaiS

    Novo espao para armazenamento de contineres deve entrar em operao neste semestre

    est em fase de concluso

    AMPLIAO DA PORTONAVE

    A Portonave Terminais Porturios de Nave-gantes tem um novo desafio neste segundo semestre: continuar como o principal movi-mentador de contineres de Santa Catarina, estado com forte tradio porturia. Hoje o Terminal responde por 39% do Market Sha-re de Santa Catarina, segundo fonte Datamar (Jan-Jul 2015). Para manter a liderana, que detm desde 2009, a empresa investiu apro-ximadamente R$ 120 milhes para dobrar a capacidade esttica do ptio de 15 para 30 mil TEUs (unidade de medida equivalente a um continer de 20 ps). A obra deve entrar em funcionamento neste semestre. A ampliao do Terminal Porturio faz parte do planejamento da empresa. As obras, previstas desde a fundao da Portonave, iniciaram em junho de 2014, quase sete anos aps o primei-ro navio atracar na Portonave. Um quarto da ampliao foi concluda em janeiro de 2015, agregando 24 mil m ao ptio. Com o fim das obras, em julho deste ano, a Portonave soma 400 mil m de rea operacional e mais de 2.100 tomadas para contineres reefers. Alm disso, o Terminal tambm investiu em uma nova subestao de energia, com ca-pacidade para 10 MVA (Megavolt Ampre: unidade equivalente a 1 milho de volts am-

    pre), o que mais do que suficiente para atender toda a demanda da empresa. Ainda nesta etapa, a Portonave est ampliando o Ar-mazm para inspeo de cargas e a rea de DTA Despacho de Trnsito Aduaneiro. O Ar-mazm e a rea de DTA passaro de 2 mil m para 3.900 mil m.

    Preocupao ambientalA Portonave acredita que o sucesso dos seus negcios est diretamente ligado ao desenvol-vimento socioeconmico e ambiental da regio. Um dos destaques o Projeto Nossa Praia, que vai recuperar os quase 10 quilmetros que formam as praias de Navegantes. As aes iro restaurar e dar as condies necessrias para preservao ambiental e uso consciente e sus-tentvel da praia. A rea total da orla coincide com a rea total a ser recuperada. Sero 102 hectares - o equivalente a mais de 100 campos de futebol - compreendidos pela iniciativa, con-siderada uma das maiores obras de recupera-o de orla de praia urbana do Brasil. A Portonave ir destinar R$ 3,8 milhes no projeto Nossa Praia. A primeira etapa de trabalhos deve durar um ano. O monitoramento por parte da empresa se estender posterior-mente por 36 meses.

    21

    foto diVulGao portonaVe

  • As Visitas Tcnicas implantadas desde 2011 pela Comisso Estadual de Segurana Pblica nos Por-tos, Terminais e Vias Navegveis, CESPORTOS/SC levaram mais uma vez a Comitiva a conhecer pro-cedimentos de segurana implantados em Portos e Terminais fora do Pas. Dessa vez, a subcomisso, instituda para esse propsito especfico, organizou uma Visita Tcnica ao Porto de Cartagena, na Co-lmbia e ao Manzanillo International Terminal MIT, no Panam. Ali, foi possvel conhecer os procedi-mentos e as tecnologias utilizadas em instalaes porturias na Amrica do Sul e Central, locais onde

    coordenada pela cesportos/sc

    MAIS UMA MISSO INTERNACIONAL

    22 i reVista inport i edio 15 i setembro e outubro

    miSSo internacional

    se tem uma realidade parecida com a do Brasil. De acordo com o Coordenador da CESPORTOS/SC Reinaldo Garcia Duarte, alguns Terminais Cata-rinenses mantm linhas comerciais com esses pa-ses, por isso a Comitiva formada por Supervisores de Segurana Porturia, Diretores de Portos e Ter-minais e empresrios tiveram interesse em conhecer a segurana porturia desses dois locais.

    A Comitiva partiu em agosto com destino a Cartagena, na Colmbia, e ao Panam

  • >>

    foto fabrcio de melo carniel

    O Manzanillo International Terminal MIT, no Panam, foi uma das instalaoes

    visitadas em 2015

    2011

    2012

    2013

    2015

    Guarda Costeira Americana, em Nova York; Terminal de Elizabeth, em New Jersey.

    Porto de Leixes, em Portugal; Porto de Valncia, na Espanha; Porto de Le Havre, na Frana.

    Terminal Porturio de Hamburgo na Alemanha; Terminal Porturio de Anturpia, na Blgica; Seminrio sobre Segurana Porturia em Madri, na Espanha.

    Porto de Cartagena na Colmbia; Manzanillo International Terminal MIT no Panam.

    23

    Desde que a CESPORTOS/SC implantou o programa de intercmbio internacional de informaes sobre segu-rana porturia a chamada Visita Tcnica vrios locais j foram conhecidos pela Comitiva. O objetivo bus-car o nivelamento dos portos e terminais catarinenses com os melhores do mundo nas questes de segurana.

    Visitas Tcnicas

  • TERMINAL NA COLMBIA FOI O PRIMEIRO VISITADO

    1 parada

    O primeiro Terminal visitado pela Comitiva foi o da CONTECAR em Cartagena, na Colmbia. De acordo com o Coordenador de Segurana do Terminal, Juan Carlos Pinzon Ochoa, desde 1993 o Terminal tem in-vestido muito na rea de segurana, e de l para c foram implantados sistemas rigorosos de controle das cargas exportadas pelo Terminal, incluindo a auditoria de 100% da documentao. Todo o processo de movimentao de cargas no inte-rior do Terminal no tem interferncia humana sendo realizado por um sistema que indica a melhor posio de cada carga. Outra diferena percebida pela Co-mitiva foi na rea da Segurana Patrimonial. Aqui na Colmbia, a empresa prestadora de servios de segu-rana patrimonial tambm deve ter uma certificao especfica e ter conhecimento acerca do ISPS Code para estar capacitada para atuar na segurana portu-ria. Isso realmente muito interessante, diz Reinaldo. Na Colmbia, a Instituio Governamental com atri-buies equivalente CESPORTOS e CONPORTOS a DIMAR Direccin General Martima, enquanto no Brasil a Segurana Porturia coordenada por uma Comisso composta por vrios rgos governamen-tais - Polcia Federal, Marinha do Brasil, Receita Fe-deral, Governo do Estado e Administraes Porturias - na Colmbia, essa coordenao composta pela Marinha Colombiana.Assim como no Brasil, a Colmbia tambm ado-tou o ISPS Code como padro para a seguran-a porturia, cuja sigla adotada foi o Cdigo PBIP Cdigo de Proteccin del Buque y de las Insta-laes Porturias. E igualmente como ocorre no Brasil, as Declaraes de Cumprimento do ISPS tem validade de cincos anos. Mas enquanto no Brasil a renovao se d pela auditoria realizada a cada cinco anos, na Colmbia a DIMAR realiza inspeo anual de verificao de implantao do Plano de Segurana Porturia.

    24 i reVista inport i edio 15 i setembro e outubro

    terminal contecar, cartagena/colmbia

    Segundo o Coordenador da CESPORTOS/SC, a Co-mitiva foi surpreendida pelo altssimo nvel do sis-tema de segurana do Terminal. O Terminal tem implantado uma filosofia de segurana, evitando rotinas nos procedimentos e a mnima interveno humana nos sistemas de controle, sempre com o propsito de dificultar a entrada de qualquer produ-to, substncias ou artefatos que possam ameaar a segurana da atividade porturia e do transporte martimo internacional que passa por Cartagena, diz Reinaldo. Um exemplo indicado pelo Supervisor de Seguran-a da CONTECAR, Juan Pinzon, foi o fato dos nar-cotraficantes estarem buscando portos em outras localidades para tentarem fazer suas remessas de drogas diante da grande dificuldade de se fazer atravs desse Terminal.

    foto fabrcio carniel

    miSSo internacional

  • O Manzanillo International Terminal MIT, no Pana-m, foi mais uma Instalao Porturia a receber a Comitiva Catarinense. Ele fica na Costa Atlntica do Panam, prximo da entrada norte do Canal do Pa-nam e ao lado da Zona Livre de Coln, segunda maior zona de livre comrcio do mundo. Durante a visita ao Terminal Manzanillo, a comitiva catarinense conheceu alguns dos procedimentos e tecnologias utilizados na instalao porturia visitada, onde se pde observar um cenrio de segurana diferente dos anteriormente visitados.Assim como no Brasil, o Panam tambm adotou o ISPS Code como padro para a segurana porturia, sendo que o Cdigo denominado PBIP Cdigo de Proteccin del Buque y de las Instalaes Portu-ria. No Panam, a Instituio Governamental com atribuies equivalente CESPORTOS e CONPOR-TOS a Autoridade Martima do Panam, uma fora estatal, no militar, que difere do Brasil - onde a se-gurana porturia coordenada por uma Comisso composta por vrios rgos governamentais: Polcia Federal, Marinha do Brasil, Receita Federal, Gover-no do Estado e Administraes Porturias.Segundo a Gerente de Segurana, Gilda M. Soto Gilda, nos ltimos quatros anos o Terminal no teve nenhuma no conformidade detectada pela Autori-dade Martima durante as inspees de verificao da aplicao do PBIP (ISPS Code).A visita ser objeto de estudo do Coordenador da CESPORTOS/SC, Reinaldo Garcia Duarte, que far uma comparao entre as prticas adotadas pela segurana porturia do Terminal com aquelas pra-ticadas pelas Instalaes Porturias Catarinenses. Em todas as nove Auditorias realizadas pela CES-PORTOS em Santa Catarina constatamos vrias no conformidades e, essa diferena percebida durante a visita serve de alerta para os operadores da segurana porturia brasileira. Esse o propsi-

    MAIS UMA INSTALAO PORTURIA VISITADA, DESSA VEz NO PANAM

    2 parada

    25

    >>

    cidade do panam

    eclusas de Gatn, panam

    to dessas Misses Internacionais, estabelecer par-metros para avaliar a segurana porturia catarinen-se e conhecer boas prticas adotadas pelos portos visitados, disse Reinaldo.

    fotos reinaldo duarte

  • 26 i reVista inport i edio 15 i setembro e outubro

    comitiVa reVela aprendiZado com as Visitas tcnicas

    Para Wagner Castanheira, Diretor da CBES, o Terminal Manzanillo chamou ateno em relao qualidade da estrutura e ao cuidado com o monitoramento eletrnico.

    Eles possuem uma estrutura muito bem implementada e podemos notar um cuidado muito maior se compararmos com os portos e terminais do Brasil.

    Para Rogrio Pupo, Presidente do Porto de Imbituba, a visita a Cartagena foi de suma importncia para troca de experincias em realidades prximas a do Brasil.

    O terminal visitado apresenta solues de tecnologia e de prticas operacionais simples e eficientes. A experincia da Colmbia permite aperfeioar nossos processos devido ao sucesso obtido.

    Para Ademir Sulczinski, Supervisor de Segurana da Portonave, o terminal CONTECAR possui uma infraestrutura de segurana muito bem adequada s exigncias das regras do ISPS Code.

    Percebe-se que o terminal tem o cuidado com a qualidade do servio prestado, que resulta em um terminal limpo, eficiente e, sobretudo seguro.

    Marcos Zanardo, Diretor do Grupo Zanardo, afirma que a misso foi de extrema importncia para os representantes da Empresa na Visita.

    Rodrigo Schmitt, Coordenador de Operaes da Prosegur, percebeu a importncia dada ao CCM - Centro de Controle e Monitoramento do Terminal Manzanillo.

    Em um mercado to competitivo como o nosso, somente atravs de inovaes e busca de novas experincias conseguiremos dar sequncia ao crescimento dos nossos negcios.

    O local operado por quatro profissionais, todos assessorados por um Supervisor responsvel por toda a comunicao de segurana do terminal, buscando o melhor resultado. Trata se de uma prtica pouco utilizada no Brasil e que geram resultados excelentes como visualizamos na visita tcnica.

    Para Rgis Chrystian da Silva, Gerente de Segurana Porturia da Poly Terminais, o Terminal de Cartagena mostrou que possvel aliar os requisitos legais mandatrios ligados segurana de portos e navios s necessidades comerciais e operacionais dos portos brasileiros.

    Acredito que nesse passo, tornaremos nossos sistemas e mtodos de segurana cada vez mais eficazes.

    Para Fabrcio Carniel, Diretor da Coringa, o Terminal Manzanillo chamou ateno principalmente pelo tipo de equipamento utilizado.

    Eles utilizam as cmeras da Panasonic, as mesmas utilizadas pela nossa empresa, e isso nos mostra que estamos acompanhando a qualidade exigida nos grandes Terminais ao redor do mundo.

    Hans Kuchenbecker, Diretor da HNS Port, diz que a operao dos terminais quase toda automatizada com pouca interferncia humana na operao.

    Existem tambm cronogramas de treinamento, simulados e exerccios inclusive com a mobilizao de todos os rgos envolvidos e a coordenao feita por representantes da IMO e EUA pelo menos uma vez por ano.

    miSSo internacional

  • 27

    PortoS e terminaiS

    Empresa compe o Grupo Poly que a cada dia investe em novas solues para o Comrcio Exterior

    e o mercado da loGstica internacional

    POLY CARGO

    O Grupo Poly possui uma gama de empresas para atender melhor o setor do Comrcio Exterior no Bra-sil. Formado por empresas como a Poly Terminais, Poly Flex e Poly Cargo, o Grupo oferece a cada dia mais solues e tecnologia ao mercado. A Poly Cargo, por exemplo, atua no segmento de Logs-tica Internacional, nos modais martimo, areo e rodovirio, tanto na exportao quanto na importa-o de produtos. Nossa empresa oferece solues de logstica e su-pply chain management, estudando a melhor compo-sio operacional e de cus-tos para nossos clientes. Atravs das empresas que compe o grupo, somadas a nossa network interna-cional, sem dvida temos as condies estruturais e a expertise necessrias que o mercado demanda, diz Eduardo Beims, Dire-tor da Poly Cargo.Alm disso, a Poly Cargo investe de forma direta em tecnologias da informao, agilizando a comu-nicao com seus clientes e facilitando o acesso deles s informaes de seus embarques. Os tipos

    de cargas movimentadas pela Poly Cargo so as mais variadas, indo desde a carga geral, seca ou refrigerada, assim como qumicos, farmacuticos, alimentos e cargas de projeto. Temos o objetivo de ser uma das grandes empresas desse setor no Brasil, reconhecida pela capacidade de entender s necessidades de nossos clientes e ao mesmo tempo buscar maneiras de superar expectativas,

    revela Beims.Hoje a empresa possui sua matriz em Itaja (SC). A filial, em So Paulo, ser inaugu-rada em Novembro e ainda existe o projeto de uma se-gunda filial em 2015. Para 2016 a Poly Cargo dever contar com mais dois escri-trios no pas, reforando seu interesse de presena

    nas regies estratgicas para o mercado. Nosso foco a qualidade do servio prestado e relacio-namento com nossos clientes. Fazer bem no nos completa, queremos fazer mais, ir alm. O mercado possui grande nmero de empresas nesse setor, e por isso, fazer o trivial, o esperado apenas, est completamente fora do nosso radar, conclui Beims.

    Atravs das empresas que compe o grupo, somadas a nossa network internacional, sem dvida temos as condies estruturais e a expertise necessrias que o mercado demanda.- Eduardo Beims, Diretor da Poly Cargo

  • modal ferrovirio

    Reativada h cerca de um ano e meio, em um trabalho conjunto entre o Porto de Imbituba, Ferrovia Teresa Cristina (FTC) e o Terminal Inter-modal Sul (TIS), o transporte de cargas destina-das ao porto atravs da ferrovia cresce a cada dia. Nos primeiros quatro meses de 2015 foi reg-istrada uma movimentao total de 4311 conti-neres contra 1631 registrados no mesmo perodo do ano passado. Entre as principais cargas destacam-se o trans-porte de arroz, mel, pisos, cermicas em geral, plsticos e pneus. O trem, que sai diariamente de Iara e Cricima, contribui para reduzir o trfego da BR 101, beneficiando toda a populao local. Alm disso, o frete ferrovirio cerca de 40% mais

    barato que o rodovirio representando uma impor-tante economia para as empresas que escolhem esta forma de transporte. Ao longo dos seus 164 km de extenso, os trens que circulam pela ferrovia movimentam 40 TEUs (contineres de 20 ps) por viagem, nmero bem mais expressivo que as 7 unidades que eram car-regadas nas primeiras operaes, e permitem um transporte mais barato e seguro. No primeiro ano aps ser reativado, o modal ferrovirio atingiu 18% do total movimentado em contineres. Neste pri-meiro quadrimestre, os trens j so responsveis por 39% do total e a expectativa de crescimen-to para o segundo semestre, afirma Lus Rogrio Pupo Gonalves, Presidente do Porto de Imbituba.

    no porto de imbituba

    MODAL fERROVIRIO bATE RECORDE

    28 i reVista inport i edio 15 i setembro e outubro

    foto diVulGao porto de imbituba

    O apito do trem nos trilhos da Ferrovia Tereza Cristina pode ser ouvido diariamente no Sul do Estado

    o trem, que sai diariamente de iara e cricima, contribui para

    reduzir o trfego da br 101

  • 30 i reVista inport i edio 15 i setembro e outubro

    O Governo de Santa Catarina reuniu os Ministros Edinho Arajo (Portos) e Ktia Abreu (Agricultura), investidores e superintendentes dos portos e Terminais

    catarinenses para anunciar investimentos pblicos e privados no setor

    SC ACELERANDO A ECONOMIA

    Com o objetivo de impulsionar a competitividade dos complexos porturios de Santa Catarina, o Go-verno do realizou em Florianpolis, o SC Acelerando a Economia Edio Portos. Na agenda, que con-tou com a participao dos Ministros Edinho Ara-jo (Portos) e Ktia Abreu (Agricultura), estiveram a assinatura de protocolos no valor de R$2,7 bilhes. Somando este valor aos anncios de investimentos pblicos e privados projetados, a previso injetar R$ 7 bilhes na economia de Santa Catarina nos prximos trs anos. Em tempos de crise neces-srio agir, movimentar a economia, promover siner-gia entre as iniciativas pblica e privada, observa o secretrio Antonio Gavazzoni (Fazenda), anfitrio da programao. O ato contou ainda com a presen-a de dirigentes da FIESC e do BRDE, investidores de todo o Brasil e de multinacionais e autoridades porturias. O SC Acelerando a Economia foi lanado em 24 de abril com o desafio de incentivar investimentos em reas como energia, infraestrutura, inovao, inds-tria, economia e agronegcio. O Governador de SC, Raimundo Colombo, defende a unio de foras em prol do crescimento da economia, que tem de ser ainda mais criativa e dinmica em momentos de cri-se. Os nossos portos, todos os meses, batem recor-des e vencem dificuldades. Agora, com o dlar alto, h uma grande oportunidade de crescer, manter e gerar novos empregos atravs do comrcio exterior. O importante garantir agilidade e competitividade aos nossos portos, diz o Governador.Com infraestrutura e logstica, potencial o que no falta aos Portos e Terminais catarinenses, entre eles os de Imbituba, Itaja, Navegantes, So Francisco

    do Sul e Itapo. A superioridade catarinense est tambm na agilidade: 99% das cargas desemba-raadas pela Receita Federal so liberadas pela Fazenda de SC em at 8 minutos. Como o sistema catarinense online, estas cargas so fiscalizadas eletronicamente. O trabalho da Fazenda de SC desburocratizar o processo, garantir celeridade. Temos o sistema de desembarao mais rpido do pas, explica o secretrio Gavazzoni.Santa Catarina hoje o segundo maior polo por-turio em total de cargas transportadas por con-tineres do Brasil. Em 2014, o Estado movimentou US$ 21 bilhes (FOB), somando importaes e ex-portaes. Mais de 18 milhes de toneladas passa-ram pela infraestrutura porturia catarinense no ano passado, o que corresponde a 18,60% do total de contineres movimentados em todo o Brasil. Os da-dos so da Antaq - Agncia Nacional de Transpor-tes Aquavirios.

    CANAL AZULA Ministra da Agricultura, Ktia Abreu, anunciou um programa que prev a implantao de um sistema de lacre eletrnico para reduzir o tempo de libe-rao dos contineres de frigorficos e, em breve, de soja. O lacre eletrnico um chip de identifica-o por rdio frequncia (RFID) que recebe todas as informaes da carga na sada do frigorfico. Assim que o caminho lacrado, os dados so enviados on-line aos computadores da vigilncia agropecuria no porto.

    inveStimento

  • >>

    O Governador Raimundo Colombo ins-titui um grupo de trabalho que ir elaborar o Zoneamento Ecolgico-Econmico (ZEE) da Baa da Babitonga. As informaes obtidas por meio desse zoneamento vo auxiliar o Governo do Estado a qualificar futuros investimentos, uma vez que haver regras para o uso e a ocupao da rea e tambm ser definido que atividades no so compatveis com aquele territrio.

    A Secretaria de Estado da Fazenda, a Fatma e o BRDE assinaram um Protocolo de Cooperao Tcnica. O objetivo, na prtica, desenvolver aes conjuntas e compartilhar informaes para garantir agilidade na anlise dos processos rela-cionados ao licenciamento ambiental, otimizar o acesso ao crdito para financiamentos de projetos voltados a implantao ou expanso de empreendi-mentos porturios ou retroporturios, portos secos e centros logsticos industriais aduaneiros.

    Com o objetivo de impulsionar a economia, gerar emprego e renda, o Governo assinou protocolos de intenes com dez empresas para a instalao ou ampliao de atividades no Estado. Somados os investimentos, sero R$ 2,7 bilhes em trs anos, o que deve gerar 650 novos empregos diretos.

    Outra iniciativa que deve agilizar a liberao dos licenciamentos ambientais para os portos

    de Santa Catarina a assinatura de um Termo de Delegao e Atribuio entre o Ibama e a Fatma. O acordo, na prtica, garante ao rgo estadual a competncia para analisar e dar o aval aos investimentos que dependem de estudos ambientais.

    R$ 2,7 bilhessero os investimentos somados

    pelo governo em 3 anos

    R$ 7 bilhesso previstos de ser injetados na economia

    de SC, somando o investimento do governo e os anncios de investimentos

    pblicos e privados projetados 650 empregos

    diretos so previstos com este investimento

    31

    Zoneamento Ecolgico-Econmico (ZEE) da Baa da Babitonga

    Delegao de competncias Ibama/Fatma

    Empresas investem R$ 2,7 bilhes em SC e geram 650 novos empregos

    Fazenda, Fatma e BRDE agilizam licenciamentos e emprstimos

  • Administrado pela SC Participaes e Parce-rias S.A., movimentou 3,4 milhes de toneladas em 2014, mas tem capacidade para 7,5 milhes. Passam pelo Porto de Imbituba cargas de acar, arroz, barrilha, bobinas de ao, cargas de projeto. No ltimo ano, 76% da movimentao foi de granel slido.

    32 i reVista inport i edio 15 i setembro e outubro

    SOBRE OS PORTOS E TERMINAIS CATARINENSEsSanta Catarina tem hoje trs complexos porturios que, somadas as operaes de importao e exportao, movimentaram US$ 25 bilhes em 2014.

    Porto de Imbituba

    fotos de airton fernandes

    Formado pelo Porto Pblico e APM Termi-nais Itaja, o Complexo Porturio de Itaja o segundo maior em movimentao de contineres e lidera o ranking entre os exportadores de produtos congelados. O foco est nas operaes conteineri-zadas. tambm por ali que circulam 3,5% do PIB do Brasil.

    Porto de Itaja

    Com 60 anos de atuao, o Porto de So Francisco do Sul o mais antigo do Estado. Segundo colocado no pas em movimentao de cargas, o segundo colocado no pas em movimentao de cargas no conteinerizadas. Entre a produo escoada pelo Porto de So Francisco do Sul, destaque para granis slidos, produtos siderrgicos, cargas de projeto e operaes de contineres.

    Porto de So Francisco do SulO mais novo terminal de Santa Catarina, o Porto Itapo iniciou suas ativi-dades em 2011. Consi-derado um dos terminais mais geis e eficientes da Amrica Latina, foi destaque em pesquisa do Instituto de Logstica e Supply Chain divulgada pelo jornal O Estado de So Paulo em 2014, con-quistando a maior nota dos usurios: 8,9. Hoje tem capacidade de movimentar 500 mil TEUs/ano.

    Terminal Porto Itapo

    Criado em outubro de 2007, a Portonave gera hoje cerca de mil empregos di-retos. Lder em movimentao de cargas no Estado, opera principalmente em contineres. Em sete anos de atuao, o Porto de Navegantes movimentou cerca de 4 milhes de TEUs (um TEU corresponde a um continer de 20 ps).

    Terminal Portonave

    inveStimento

  • infraeStrUtUra

    Questo indgena e a burocracia podem dificultar a realizao da Ferrovia

    impasse pode inViabiliZar o proJeto

    fERROVIA LITORNEA:

    34 i reVista inport i edio 15 i setembro e outubro

    Previsto para ficar concludo em outubro, o projeto da Ferrovia Litornea pode atrasar devido indefini-o sobre a transposio da rea indgena do Morro dos Cavalos, em Palhoa. O impasse pode inviabi-lizar financeiramente a ferrovia. O assunto foi deba-tido em reunio da Cmara de Assuntos de Trans-portes e Logstica da Federao das Indstrias de Santa Catarina (FIESC).O Presidente da Cmara e Primeiro Vice-presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, defendeu um re-foro na mobilizao da sociedade pela viabilizao ferrovia. Precisamos melhorar a comunicao en-tre os rgos envolvidos na elaborao e na aprova-o do projeto. Neste sentido, vamos convidar para uma nova reunio o DNIT, a FUNAI, o IBAMA e as empresas responsveis para a elaborao do proje-to, afirmou Aguiar.

    Esta uma obra fundamental para o Estado, e no apenas pelo interesse econmico. Ela diminuiria a sobrecarga da BR-101, reduzindo a emisso de po-

    luentes e aumentando a segurana de quem viaja na rodovia. Precisamos encontrar com urgncia uma soluo que viabilize a obra, defendeu o industrial.Para evitar a travessia subterrnea da rea indgena do Morro dos Cavalos, em Palhoa, na Grande Flo-rianpolis, a FUNAI sugeriu trs trajetos alternativos. Pelo projeto original, o trecho ser transposto com um tnel, ao custo de R$ 230 milhes. Segundo cl-culos do consrcio responsvel pela elaborao do projeto, as alternativas propostas pela FUNAI eleva-riam o custo da transposio do Morro dos Cavalos para at R$ 16 bilhes, inviabilizando financeira-mente a ferrovia.

    Segundo a FUNAI, ainda no foi realizado o estudo completo da questo indgena no projeto da ferro-via. Representantes do rgo alertaram que, alm do Morro dos Cavalos, outras duas comunidades seriam potencialmente impactadas e poderiam levar a novos impasses: Praia de Fora e Cambirela, tam-bm em Palhoa, regio da Grande Florianpolis.

  • 35

    Uma pesquisa apresen-tada pela FIESC mostra que o setor produtivo tem custos superiores mdia brasileira. Os custos com transporte representam 49% do to-tal gasto pelas indstrias catarinenses com logs-tica de suprimentos e produtos acabados. Isto significa que 7% do fa-turamento total do setor produtivo direcionado para este fim, enquanto outros 7% so despen-didos com estoque e ar-mazenagem. O impacto sobre as indstrias do Estado, de 14%, maior que a mdia brasileira, de 11,2%, e que os 9% estimados para outros pases. O material mostra que o custo com logstica ainda mais pesado para alguns segmentos pro-dutivos. Entre eles, se destaca o de madeira (26% do faturamento), material eltrico (22%) e mecnica (22%). O es-tudo foi realizando em conjunto com a Univer-sidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e ouviu 55 empresas, que res-

    pondem por 20% do PIB industrial do Estado.Estamos mostrando que Santa Catarina tem que investir muito em infraes-trutura e logstica, alm de aumentar o uso de outros modais, como o caso da cabotagem. Tambm enfatizamos a necessidade de um acompanhamento e um planejamento integra-do dos investimentos, afirmou o presidente da FIESC, Glauco Jos Cr-te.Ele destaca tambm a situao do planejamen-to da Ferrovia Litornea. "O projeto encontra-se parado porque a Funai no permite que a trans-posio do morro dos cavalos seja feito como previsto pelo DNIT. A proposta feita pela Fu-nai vai onerar a ferrovia em R$ 16 bilhes. Ela demanda novos tneis e aumenta o traado em mais de 30 quilmetros, o que inviabiliza o projeto da ferrovia Litornea. Te-mos que lutar para que o projeto possa ter pros-seguimento e a obra ser iniciada", disse.

    INDSTRIA DE SC GASTA 14 DO FATURAMENTO EM LOGSTICA

    245 quilmetros

    passando em reas prximas aos portos de Imbituba, Itaja e So

    Francisco do Sul e se interligando malha ferroviria nacional.

    49%do total gasto pelas indstrias catarinenses com logstica de

    suprimentos e produtos acabados.

    R$ 2,4 bilhes

    com prazo de concluso em seis anos. A previso de retorno do valor investido para 12 anos.

    Pela proposta tcnica, a ferrovia ter

    Estimativas iniciais apontam para um custo de construo de

    Os custos com transporte representam

    >>

    foto markito

  • 36 i reVista inport i edio 15 i setembro e outubro

    Dados mostram que Santa Catarina recebeu, em 2014, 37% do total previsto para a infraes-trutura de transportes no Programa de Acelerao do Crescimento (PAC) e no Oramento Geral da Unio. At junho deste ano o repasse est em 0,09%.

    Rodovias federais Dos R$ 282 milhes orados em 2012 para a manuteno e melhoria das BRs 282, 153, 158, 163 e 470, dentro da se-gunda etapa do Programa de Conserva-o, Restaurao e Manuteno de Rodovias (CREMA), apenas 29% foram liberados pelo go-verno federal at maio de 2015.Anlise expedita realizada pela FIESC mostra que as obras de ampliao da capacidade da BR-163 entre So Miguel do Oeste e Dionsio Cerqueira, contratadas em 2012, esto paralisadas desde o fim do ano passado. O trecho entre Ponte Serra-da e So Miguel do Oeste, tambm includo no CREMA 2, encontra-se em deplorvel estado de conservao. Foram relatados problemas de buracos, trilhas, afundamentos e trincas do pavi-mento em oito pontos deste segmento, que inclui as BRs 282 e 153.Entre as concluses, o documento sugere a inclu-so de 346 quilmetros das BRs 282, 158 e 470 nos estudos do Ministrio dos Transportes para concesso iniciativa privada.

    Cabotagem O transporte martimo no utili-zado por 55,3% das 76 empresas

    ouvidas pela pesquisa Cabotagem: alternativa para a melhoria da mobi-

    lidade e competitividade. Entre os prin-cipais motivos apontados para a baixa adeso esto o no atendimento de destinos especficos e a burocracia ligada a este modal de transporte. Por outro lado, as empresas que adotam o trans-porte martimo elogiam o baixo custo e a seguran-a para as cargas. O documento ressalta ainda a facilidade de ampliao da oferta deste servio, que independe da construo de novas vias.

    BR-101 NorteFoi apresentado tambm o relatrio do Grupo Paritrio de Trabalho, criado pela ANTT para acompanhar a situao

    do trecho Norte da BR-101 e da BR-376. O documento refora a importncia da rea-

    lizao de obras de ampliao da capacidade da rodovia nas travessias urbanas. A de situao mais delicada a da Grande Florianpolis.De acordo com o estudo, a construo do Contor-no Rodovirio, que est em curso, no ir resolver os problemas de trnsito na regio, que recebe forte fluxo de veculos e tem grande trnsito lo-cal. As alteraes previstas para este aumento de capacidade foram oradas em R$ 668 milhes. Outras travessias listadas no relatrio so as de Itaja, Joinville, Itapema, Barra Velha, Balnerio Cambori e Porto Belo. O oramento total das me-lhorias de R$ 2,126 bilhes para Santa Catarina.O documento ressalta, no entanto, que estas obras no podem ser bancadas exclusivamente pela empresa concessionria, sob risco de uma grande elevao nos pedgios.

    Demandas regionaisSeminrios promovidos pela FIESC levantaram as principais

    demandas de infraestrutura de transporte nas regies de Joinvil-

    le, Blumenau, Cricima, Florianpolis, Itaja, Rio do Sul, Lages e Caador. Alguns pontos foram levantados em mais de uma regio, como a realizao de estudo que aponte uma rodovia alternativa a BR-101, a duplicao da BR-470, a atualizao do Plano Aerovirio Catarinense, a ampliao de aeroportos, a modernizao de ferrovias e a construo das ferrovias da Inte-grao e Litornea.

    infraeStrUtUra

  • Rua Arnoldo Lopez Gonzaga, 507 - Barra do Rio - Itaja/SCCEP: 88305 - 570 | +55 (47) 3341 1051 | www.barradorio.com.br

    LOCALIZADO NA FOZ DO RIO ITAJA- AC, O TERMINAL BARRA DO RIO FOI CRIADO COM O OBJETIVO DE SOMAR AO COMPLEXO PORTURIO UMA MELHOR LOGSTICA PARA TODA

    A CADEIA OPERACIONAL E, COM ISSO, MINIMIZAR CUSTOS LOGSTICOS.

  • 38 i reVista inport i edio 15 i setembro e outubro

    Promovido pela SC Par Porto de Imbituba, o sobre-voo de monitoramento do perodo reprodutivo das baleias-francas, realizado em agosto registrou a pre-sena de 48 animais, entre mes e filhotes, no mar de Santa Catarina. A equipe de pesquisadores do Proje-to Baleia Franca percorreu uma rea de 200 km, entre Passo de Torres e o sul de Florianpolis. As baleias desta espcie so esperadas todos os anos durante o perodo reprodutivo que vai de junho a novembro. As ilustres visitantes vm em busca de guas quen-tes e tranquilas para o nascimento e amamentao dos filhotes. Neste primeiro voo, foram vistas algu-mas baleias que j foram catalogadas pelo projeto Baleia Franca em anos anteriores: Elas costumam retornar sempre ao mesmo local para terem os fi-lhotes. Todos os animais que passam por aqui so catalogados por meio de fotografia das calosidades

    que tm em cima da cabea, que so nicas para cada animal, como se fosse uma digital. Com isso, podemos saber se elas retornam, explica Karina Groch, pesquisadora do projeto. Uma baleia-franca pode viver at 80 anos.O Gerente de Meio Ambiente do Porto de Imbitu-ba, Robson Busnardo, entende que, apesar do por-to no estar localizado dentro da rea de Proteo Ambiental da Baleia Franca (APA da Baleia Franca), a atividade porturia influencia na rea de proteo: Com o objetivo de estar em harmonia com as ques-tes ambientais, buscamos promover aes que possam garantir o desenvolvimento de pesquisas e preservao do meio ambiente em que estamos in-seridos e este monitoramento um investimento im-portante que o porto realiza nesse sentido, afirma.

    O sobrevoo faz parte do Programa de Monitoramento das Baleias- Francas no Porto de Imbituba e adjacncias e tem por objetivo determinar a ocorrncia e distribuio dessa espcie no Sul do Brasil.

    no litoral catarinense

    SObREVOO AVISTA bALEIAS-fRANCAS

    meio amBiente

  • 39

    O Porto de Imbituba vem trabalhando de forma continua nas aes que buscam me-lhorar a qualidade de vida e a preservao do meio ambiente (ver box ao lado). Para a Administrao do Porto neces-srio que o local se desenvolva de forma sustentvel, respeitando a sociedade e o propsito de crescimento do Estado de Santa Catarina, principalmente da regio sul. Por isso, o compromisso com todos os requisitos legais que norteiam a atividade porturia. O Gerente de Meio Ambiente do Porto de Imbituba, Robson Busnardo, afirma que em 2015 esto sendo mantidos a evoluo e os investimentos dos monitoramentos e estudos. Segundo ele, tambm foi possvel estruturar uma equipe multidisciplinar in-terna de gesto ambiental que dar maior agilidade s vrias frentes de trabalho que temos a desenvolver. Temos uma srie de investimentos com o intuito de modernizar a rea porturia, ou seja, alm dos inves-timentos em meio ambiente, as melhorias em infraestrutura e administrao tambm contribuiro para um desenvolvimento sus-tentvel, revela Ricardo. Para o Gerente, a movimentao de car-gas a ao com maior impacto do porto para a cidade em funo da circulao em vias pblicas aonde h o compartilhamento com o trnsito local. Porm, segundo ele, est institudo um centro de triagem ao longo da BR 101, que faz o filtro e dosa-gem dos acessos dos caminhes ao porto. Com a estruturao da equipe de gesto ambiental e a evoluo dos investimentos e estudos ambientais que temos a desen-volver, estaremos em um curto perodo de tempo, alcanando melhores resultados e posies que refletiro nossas capacida-des, ou seja, entre as cinco primeiras posi-es, conclui Ricardo.

    Aes de proteo e preservao ao meio ambienteAES DE PRESERVAO

    ROTA DAS BALEIAS

    Qualidade das guas

    educao ambiental Voltada para a sociedade e comunicao social

    Drenagem pluvial; Subterrnea; Ocenicas; gua de lastro; gua de rudo - que pode afetar a comunidade externa,

    da qualidade do ar, entre outros.

    Gerenciamento de resduos; Monitoramento da baleia franca no perodo em que o animal

    migra para a rea da APA; Apoio comunidade pesqueira e gerenciamento de riscos

    ambientais (Planos de emergncia individual, de controle de emergncia, de ajuda mtua, entre outros).

    A equipe de pesquisadores do Projeto Baleia Franca percorreu uma rea de200 km, entre Passo de Torres e o sul de Floria-npolis. As baleias desta espcie so esperadas todos os anos durante o perodo reprodutivo que vai de junho a novembro.

    Imbituba

    GamboaGarobapa

    Ribanceira

    Itapirub NortePasso de Torres

    o porto de imbituba promove aes em favor do controle das baleias-francas

    48 baleias-francas,entre mes e filhotes, foram registradas, no ms de agosto, durante o perodo reprodutivo, atravs do sobrevoo de monitoramento no mar de Santa Catarina.

    foto diVulGao porto de imbituba

    foto

    air

    ton

    fern

    ande

    s

  • 40 i reVista inport i edio 15 i setembro e outubro

    PortoS e terminaiS

    Aps uma liminar deferida pela Justia Federal de Paranagu, a Ao proposta pela ACIAP Asso-ciao Comercial, Industrial e Agrcola de Parana-gu, suspendeu as audincias pblicas que seri-am realizadas sobre o assunto. Na deciso o Juiz Federal determinou que a Appa - Administrao dos Portos de Paranagu e Antonina (PR) - apresente os Estudos Tcnicos do novo traado.De acordo com o Presidente do Sintraport, Sindica-to dos Trabalhadores do Porto de Paranagu, Ger-son do Rosrio Antunes, Gerson Bag o traado ideal da Poligonal o original. Alm das margens de beira de baa, os chamados terrenos de marinha esto includos atualmente na velha poligonal, um traado desde os tempos do governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso e no o que est sendo defendido pela APPA, diz Gerson. Segundo Gerson, com as alteraes que esto sen-do propostas pela APPA haver uma reduo das coordenadas geomtricas que definem a rea de atuao do Porto Pblico, que para ele, eficiente e bate recordes h mais de 80 anos, e que ainda per-mite a ampliao dos espaos para investimentos pblicos privados, ou seja, o porto publico de Para-nagu, pode receber muito mais investimento, tendo capacidade para dobrar suas operaes. Um exem-plo o TCP terminais de Containers de Paranagu que hoje opera com mais 800 mil teus podendo atin-gir at 1,5 milho de teus ano, sem falar nas reas dentro do prprio porto pblico que tem capacidade para receber mais silos e armazns, sem a necessi-dade de alterao do traado original, diz Gerson. Para Gerson, o novo traado da Poligonal propos-

    ta pela APPA, pode trazer o subemprego e salri-os baixos sem garantia aos TPAs, que so tra-balhadores porturios avulsos requisitados pelo OGMO, assim, os Terminais privativos TUPs, no so submetidos s normas e leis que regulamentam as atividades porturias. Ainda de acordo com Gerson, a Intersindical de Paranagu no contrria aos investimentos pro-dutivos, gerao de emprego e renda no segmento porturio do Paran. Entretanto, contra o mod-elo defendido pelas Administraes dos Portos no que diz respeito aos custos e normas operaciona-is. como competir com quem no ter as mesmas despesas? Os TUPS Terminais de Uso Privativos, com esse novo traado sero isentos destas taxas e tarifas. E pior, como ficaro os salrios dos empre-gados da APPA? No futuro o Estado do Paran que o Delegatrio do porto Pblico arcar com esta despesa para pagamento dos salrios dos empre-gados Celetistas da APPA?, indaga Gerson.

    O novo traado da Poligonal dos portos de Paranagu e Antonina ainda alvo de polmica no Litoral do Paran, em especial na cidade de Paranagu

    POLIGONALem paranaGu

    poligonal atual

    poligonal proposta

  • PortoS e terminaiS

    O Terminal Porturio Barra do Rio est localizado em Itaja, uma cidade porturia do litoral norte de San-ta Catarina que fica entre o rio e o mar, e por isso, possui um grande potencial martimo. A proposta de somar ao Complexo Porturio e desenvolver uma melhor logstica para toda a cadeia operacio-nal, e com isso minimizar custos logsticos, o Termi-nal Barra do Rio segue em ritmo acelerado as obras de construo.A primeira fase foi executada com a construo do Cais 01 para atracao com 220 metros lineares. J a segunda fase, que constar a construo do se-gundo cais, iniciar em janeiro de 2016. importan-te tambm lembrar que o Terminal Multipurpose, ou seja, dedicado a vrios tipos de operao, diz Srgio Colodel, Diretor de Operaes do Terminal.

    Com as obras avanando, a expectativa grande para o novo Terminal em Itaja (SC)

    primeira fase foi executada

    TERMINAL bARRA DO RIO

    41

    O Terminal Barra do Rio possui uma rea total de 62.000m e com rea de expanso para 80.000m. Ptio alfandegado com 50.000m, armazm com 6.500m e retrorea de 30.000m para suporte.A estrutura operacional contar com um Guindaste MHC Mobile Harbour Crane com capacidade no-minal de 140 toneladas. As Operaes que sero realizadas, alm de carga e descarga de navios, contaro com de carga geral, siderurgia, cargas de projetos, entre outros.De acordo com o Diretor Superintendente do Termi-nal, Alessandro Coelho No ser medido esforos para investimentos necessrios para o bom atendi-mento aos clientes do Terminal Barra do Rio S/A, e citou como exemplo a aquisio do MHC para o atendimento de Carga de Projeto.

    foto diVulGao barra do rio

  • PortoS e terminaiS

    A movimentao de cargas entre portos do mesmo pas foi 27,8% superior no comparativo a julho do ano passado. Foram movimentados 3,5 mil TEUS (unidade equivalente a um continer de 20 ps), especialmente de cargas de arroz para o Norte e para o Nordeste do Brasil. No acumulado dos sete primeiros meses do ano, o incremento de 12,3% em relao ao mesmo perodo de 2014, resultado da movimentao de 23,6 mil TEUs.A exportao tambm apresenta crescimento em 2015. O envio de cargas para o exterior, at julho, foi 5,5% superior ao mesmo perodo de 2014, tota-lizando 112,5 mil TEUs. Os principais setores res-ponsveis por esse incremento foram o de resinas, tabaco e carne suna para destinos como Europa, sia Oriente Mdio e Amrica do Norte e Sul.

    Ainda em julho, o Terminal mostrou um reao em relao aos demais meses de 2015 nas movimen-taes gerais. Os 66,2 mil TEUs representaram um crescimento de 18,8% em relao ao mesmo ms do ano passado. Apesar da retrao econ-mica, com o bom desempenho mensal, o Tecon registra no acumulado do ano um leve incremento de 1,2% nas operaes, com 415,9 mil TEUs mo-vimentados.O Diretor Comercial do Tecon Rio Grande, Thierry Rios, destaca, ainda que com cautela, uma leve recuperao da economia do Estado: Os resulta-dos do primeiro semestre, aliados aos nmeros de julho, demonstram que, apesar das dificuldades da economia brasileira, conseguimos manter uma movimentao constante no Terminal, finaliza.

    O Tecon Rio Grande registrou crescimento na cabotagem em julho

    de cabotaGem no tecon rio Grande

    CRESCEM OS NMEROS

    42 i reVista inport i edio 15 i setembro e outubro

    foto diVulGao tecon

    18,8%foi o crescimento, em julho,

    nas movimentaes de TEus com relao

    ao mesmo perodo no ano passado

    12,3%

    Com relao ao sete primeiros meses do ano

    passado a movimentao de TEUs teve um incremento

    acumulado de

  • Plano nacional de Segurana Pblica Porturia - PnSPP

    SISTEMA DE SEGURANA INTEGRADO

    Em resposta aos atentados de 11 de setembro de 2001, a Comunidade Internacional, por intermdio da Organizao Martima Internacional IMO, insti-tuiu, em dezembro de 2002, o Cdigo Internacion-al de Proteo a Navios e Instalaes Porturias ISPS Code, como uma nova normativa internacional de segurana martima e porturia, com o objetivo de criar uma estrutura atravs da qual navios e in-stalaes porturias pudessem cooperar entre si para detectar e dissuadir atos que ameaassem a segurana no setor do transporte martimo interna-cional sob o escudo de uma estrutura internacional envolvendo tambm a cooperao entre estados signatrios, rgos governamentais, administraes porturias, empresas ligadas ao ramo da navegao com a finalidade de detectar eventuais ameaas e tomar medidas preventivas e de resposta contra in-cidentes de segurana que viessem afetar navios ou instalaes porturias nas rotas internacionais. Simultaneamente adoo do ISPS Code, em dezembro de 2002, o governo brasileiro, atravs da CONPORTOS, aprovou o Plano Nacional de Se-gurana Pblica Porturia PNSPP, cujo objetivo foi buscar o aperfeioamento do sistema brasileiro de segurana pblica nos portos, terminais e vias navegveis para o enfrentamento da complexa e desafiadora questo que a segurana porturia que, naquele momento, exigia o efetivo envolvimen-to de diferentes rgos governamentais em todos os nveis, entidades privadas e sociedade civil. Buscou-se, com o PNSPP, a adoo de medidas

    integradas e o aperfeioamento da atuao dos rgos e instituies envolvidos na segurana pbli-ca porturia, permitindo-lhes trabalhar segundo o enfoque de mtua colaborao, pois somente com a plena cooperao entre todos os envolvidos as aes previstas no Plano Nacional poderiam alca-nar a eficcia pretendida.Com fundamento jurdico no Decreto n 1.507, de 30 de maio de 1995, o PNSPP foi adotado como di-retriz essencial para o aperfeioamento do sistema de segurana porturia brasileiro, sendo uma con-solidao integradora do contedo dos documentos legais que estabelecem as competncias de todos os rgos envolvidos na rea porturia. Dentro des-sa proposta integradora o PNSPP traz no Captulo I a misso, composio e atribuio da CONPOR-TOS e, no Capitulo II, em mincias est a misso, composio e atribuies das CESPORTOS e das instituies integrantes: Polcia Federal, Marinha do Brasil, Receita Federal, Administraes Porturias e Governo do Estado atravs das Polcia Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil. DuranSPP consolidou as atribuies de todas as instituies integrantes das CESPORTOS previstas em diversos instrumentos legais num documen-to operacional nico com o objetivo de promover, em mbito estadual, uma execuo integrada das aes de segurana pblica na rea porturia, Nesse mesmo diapaso, para os casos de crise mais grave, o Decreto 6869/2009, avana do campo

    reinaldo garcia duarteCoordenador da CESPORTOS/SC Bacharel em Direito e Especialista em Segurana Pblica e Porturia

    44 i reVista inport i edio 15 i setembro e outubro

    inteGrao da cesportos e antaQ na fiscaliZao da atiVidade porturia

    SEGURANA PORTURIA

    A Lei 12.815/2013 (nova Lei dos Portos) estabele-ceu a aplicao subsidiria da Lei n 10.233/2001 que criou a Agncia Nacional de Transportes Aqua-virios ANTAQ estabelecendo a sua competncia para fiscalizar as atividades desenvolvidas pelas administraes de portos organizados, pelos opera-dores porturios, pelas arrendatrias e pelas autori-zatrias de instalaes porturias. No campo da execuo dessas atividades fiscaliza-doras, a Resoluo n 3274-ANTAQ, no seu Artigo 3, dispe que, alm das obrigaes constantes da regulamentao aplicvel e dos respectivos con-tratos, as instalaes porturias sero fiscalizadas, na rea da segurana, inclusive, quanto ao cumpri-mento das determinaes CONPORTOS, no tocante implantao, manuteno e execuo dos seus Planos de Segurana e ISPS Code.Sob este fundamento jurdico a ANTAQ realiza sua fiscalizao ordinria nos portos e terminais brasilei-ros e, nessas aes fiscalizadoras busca apurar o cumprimento das condies mnimas de segurana nessas instalaes porturias, inclusive, quanto ao cumprimento do Plano de Segurana Porturia, sen-do, por isso, necessrio o acesso aos respectivos Planos para se efetivar a fiscalizao. Contudo, nos termos da Resoluo 17 da CONPOR-TOS, a Autoridade de Segurana Pblica Porturia no mbito da aplicao do ISPS Code e dos Planos de Segurana o Coordenador da Cesportos, res-salvadas as competncias das outras instituies que tenham atribuies no mbito da atividade por-turia. Com fulcro nesse instrumento legal e bus-

    cando a excelncia na segurana pblica porturia catarinense, a Cesportos/SC, procurando implemen-tar a colaborao mtua prevista no Plano Nacio-nal de Segurana Pblica, instituiu uma integrao pioneira em Santa Catarina, onde, alm da parti-cipao de todas as Instalaes Porturias, das instituies previstas no Decreto 1507/95 (Polcia Fe-deral, Marinha do Brasil, Receita Federal, Adminis-traes Porturias e Governo do Estado), a ANTAQ tem participao efetiva e permanente nas reunies e deliberaes da CESPORTOS/SC, facilitando a atuao das duas instituies, em suas atividades fiscalizadores.Por conta dessa integrao e pareceria entre CES-PORTOS e ANTAQ, em deciso conjunta, entre o Chefe da Unidade Regional da ANTAQ, Mauricio Souza e o Coordenador da Cesportos/SC, Reinaldo Duarte, ficou estabelecido a realizao de reunies ordinrias mensais entre as duas instituies, para efetivao da padronizao dos respectivos proce-dimentos de fiscalizao, de forma que a apurao do cumprimento das determinaes da Comisso Nacional de Segurana Pblica nos Portos, Termi-nais e Vias Navegveis (CONPORTOS), quanto implantao, manuteno e execuo dos Pla-nos de Segurana, por conta de deciso conjunta e sem prejuzo das atribuies e prerrogativas de cada uma das Instituies, ser realizada pela CES-PORTOS/SC e informada ANTAQ para subsidiar seu procedimento apuratrio, agilizando e otimizan-do as aes fiscalizadoras do servio publico fede-ral junto atividade porturia em Santa Catarina.

    anderson arias moreiraAgente Especial da Polcia FederalChefe Substituto do Nepom/SC e Coordenador Adjunto da Cesportos/SC

    colUna

  • polyterminais.com.br

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  • 46 i reVista inport i edio 15 i setembro e outubro

    O ltimo registro das filas que existiam para descarregar gros no porto paranaense de agosto de 2011

    completa Quatro anos sem filas de caminhes

    PORTO DE PARANAGU

    A extino do problema foi alcanada mesmo com o aumento do volume de caminhes trafegando rumo a Paranagu carregados com soja, milho ou farelo. De janeiro a julho de 2011, ltimo ano com filas, o porto recebeu 182 mil caminhes. Neste ano, o total de veculos carregados de gros ultrapassou a mar-ca dos 233 mil. O nmero corresponde a um cres-cimento de 28% no fluxo de caminhes no perodo.

    SOLUO DEFINITIVA O fim das filas foi conquistado por uma srie de me-didas adotadas do incio ao fim da cadeia logstica do escoamento da safra agrcola. Era um problema histrico e foi um compromisso assumido por esta gesto acabar com o caos nas estradas que davam acesso ao porto. Com muita conversa e algumas aes administrativas, conseguimos superar este problema, afirma o secretrio de Infraestrutura e Lo-gstica do Estado do Paran, Jos Richa Filho. A primeira medida foi ordenar a liberao de cami-nhes que descem a Serra do Mar carregados de gros, com a reformulao do sistema Carga Online. A partir disso, cada terminal passou a ter um nmero mximo de cotas de caminhes liberados para sair do campo e vir para Paranagu. Com a carga cadas-trada, os caminhoneiros recebem uma SMS conten-do as orientaes e a autorizao para descarregar em Paranagu. A consulta das cargas cadastradas tambm passou a ser feita pelo site da Administra-o dos Portos de Paranagu e Antonina (Appa).

    foto secom/appa

    as filas para o porto de paranagu cessaram desde 2011

    Porto e terminaiS

    Com o sistema de agendamento, os terminais passaram a ser valorizados pela sua produtivi-dade e s passaram a descer para a cidade os caminhes com cadastro feito e com a garantia de vaga no Ptio de Triagem e janela para des-carregamento. Foi um trabalho de aproximao e dilogo com o campo. Hoje, temos condies de atender todo mundo e dar eficincia ao descarre-gamento dos caminhes, afirma o diretor-presi-dente da Appa, Luiz Henrique Dividino.Na outra ponta, as regras para atracao dos na-vios tambm foram alteradas. Os operadores com melhores ndices de produtividade passaram a ter preferncia no embarque de gros, diminuindo o tempo de espera das embarcaes e agilizando o escoamento da safra.O nmero de cotas distribudas para os termi-nais mandarem caminhes diariamente tambm cresceu consideravelmente. H quatro anos, os operadores podiam solicitar a vinda de 1,6 mil ca-minhes por dia para descarregar no porto. Hoje, este nmero pode chegar a 2,3 mil cotas dirias.

  • em reas de interesse porturio no pas

    USUCAPIO E SUA APLICAO

    So inmeras as possibilidades de crescimento e desenvolvimento dos municpios porturios no Bra-sil, aps o advento da Lei n 12.815/2013, devido abertura do segmento para o capital privado.

    E de suma importncia, para a concretizao da funo dos portos a integrao de Centros Logsti-cos que armazenam as cargas e tambm Ptios de Caminhes, locais aptos para receber os motoristas e caminhes carregados ou no. Assim sendo, e necessrio que o setor urbanstico dos municpios porturios se reorganizem e elaborem estratgias que contemplem todas estas necessidades, e ain-da, h grandes oportunidades para que negcios sejam efetivados.

    Os imveis localizados nos municpios porturios adquiriram maior visibilidade e hoje possuem enor-me potencial econmico, em razo de fatos acima relatados, porem muitas destas reas no possuem documentos de propriedade, somente h documen-tao de posse, e desta forma no conseguem re-alizar negcios vantajosos para este imvel por au-sncia de Matricula e Registros do mesmo.

    O novo Cdigo de Processo Civil (Lei n 13.105, de 16.3.2015), sancionado em marco de 2015, prev o importante Instituto do Usucapiao Extrajudicial, que permitira ao setor a regularizao invidividual destas reas e por iniciativa do ente particular.

    milene Zerek capraroAdvogada Integrante do MUZIO ADVOCACIA Paranagu/PR

    47

    colUna

    Esta modalidade, Usucapiao Exttrajudicial, que de forma optativa ao jurisdiciario, e processada diretamente junto ao Registro de Imveis, como forma de desjudicializao de procedimentos que teve a partir da Emenda Constitucional n 45/2004 uma maior nfase.

    Esta forma de administrativa foi estabelecida pela Lei n 11.977/2009, apenas em casos de Regula-rizacao Fundiaria de carter publico, em casos de projetos de interesse social. Esta nova proposta ter maior espectro de abrangncia, uma vez que con-templa varias espcies de usucapio de direito ma-terial previstas na lei brasileira.

    Desta maneira, observa-se que a lei apresenta um carter de consensualidade ao procedimento extra-judicial do usucapio, assim sera uma tima opcao como instrumento de regularizao fundiria, em es-pecial aos casos em que houve um prvio negcio entre o usucapiente (compra da posse) e o titular do domnio, onde h justo ttulo. Com a entrada em vigor da Nova Lei 13.105/2015, que ocorrera no prazo de um ano de sua publicao, espera-se que estas normas trazidas pelo novo C-digo sejam devidamente aplicadas, especialmente neste caso, da instituio da usucapio extrajudicial que facilitara a efetivao de muitas atividades na seara porturia em franca expanso em todo pais.

  • 48 i reVista inport i edio xx i ms e ms48 i reVista inport i edio 15 i setembro e outubro

    no seGundo semestre

    TESC APRESENTA NOVIDADES

    A primeira escala do novo joint service do Terminal Porturio Santa Catarina TESC com os armadores Mitsui OSK Line (MOL), Maersk Line (MSK) e Mediter-ranean Shipping Company (MSC) foi realizado com sucesso no incio de agosto. O joint service voltado para a operao do servio entre os mercados da sia, frica do Sul e da Costa Leste da Amrica do Sul e j sinalizou um incremento de aproximadamente 25% no volume movimentado pelo TESC. Este volume ten-der a aumentar significativamente pelo excelente transit time do servio, seja na exportao ou im-portao, e devido s condies tarifrias do TESC, que propiciam reduo do custo logstico dos importa-dores em pelo menos 40%. Ainda em agosto o TESC teve xito nas negociaes para uma operao de exportao de 20 mil toneladas de bobinas de ao da Arcelor Mittal Vega, parceira do TESC h mais de 10 anos. A operao um reforo de que as operaes de break bulk vm ganhando cada vez mais espao no TESC em So Francisco do Sul. Tambm em agosto o TESC concluiu um carregamento de aerogeradores do grupo WEG na modalidade cabo-tagem tipo de operao que tambm vem crescendo

    consideravelmente no TESC, em mdia dois dgitos.

    Com estas operaes fechadas e outras em vista, o TESC est investindo R$ 6 milhes na dragagem do bero 301 externo, elevando o calado para 12 me-tros. Alm deste projeto, a dragagem do porto de So Francisco do Sul j se iniciou pelo canal de aces-so e em seguida concluir os beros de atracao. A obra visa manuteno do cenrio de 14 metros de profundidade, reforando a condio do Porto de So Francisco do Sul como um dos mais profundos da regio Sul. Aps a concluso desta etapa, se dar incio dragagem do bero externo do TESC.O Terminal tambm tem trabalhado com uma equipe da Universidade de So Paulo (USP) para realizar um estudo de manobrabilidade de navios full continer. O estudo possibilitar o recebimento de navios com capacidade para 8.000 Teus, objetivando aumento do Market Share. Em meados de agosto os tcnicos da universidade, representantes da autoridade mar-tima e porturia e representantes do TESC estiveram reunidos em So Paulo para execuo do primeiro simulado do projeto.

    PortoS e terminaiS

    foto diVulGao tesc

  • Plano nacional de Segurana Pblica Porturia - PnSPP

    SISTEMA DE SEGURANA INTEGRADO

    Em resposta aos atentados de 11 de setembro de 2001, a Comunidade Internacional, por intermdio da Organizao Martima Internacional IMO, insti-tuiu, em dezembro de 2002, o Cdigo Internacion-al de Proteo a Navios e Instalaes Porturias ISPS Code, como uma nova normativa internacional de segurana martima e porturia, com o objetivo de criar uma estrutura atravs da qual navios e in-stalaes porturias pudessem cooperar entre si para detectar e dissuadir atos que ameaassem a segurana no setor do transporte martimo interna-cional sob o escudo de uma estrutura internacional envolvendo tambm a cooperao entre estados signatrios, rgos governamentais, administraes porturias, empresas ligadas ao ramo da navegao com a finalidade de detectar eventuais ameaas e tomar medidas preventivas e de resposta contra in-cidentes de segurana que viessem afetar navios ou instalaes porturias nas rotas internacionais. Simultaneamente adoo do ISPS Code, em dezembro de 2002, o governo brasileiro, atravs da CONPORTOS, aprovou o Plano Nacional de Se-gurana Pblica Porturia PNSPP, cujo objetivo foi buscar o aperfeioamento do sistema brasileiro de segurana pblica nos portos, terminais e vias navegveis para o enfrentamento da complexa e desafiadora questo que a segurana porturia que, naquele momento, exigia o efetivo envolvimen-to de diferentes rgos governamentais em todos os nveis, entidades privadas e sociedade civil. Buscou-se, com o PNSPP, a adoo de medidas

    integradas e o aperfeioamento da atuao dos rgos e instituies envolvidos na segurana pbli-ca porturia, permitindo-lhes trabalhar segundo o enfoque de mtua colaborao, pois somente com a plena cooperao entre todos os envolvidos as aes previstas no Plano Nacional poderiam alca-nar a eficcia pretendida.Com fundamento jurdico no Decreto n 1.507, de 30 de maio de 1995, o PNSPP foi adotado como di-retriz essencial para o aperfeioamento do sistema de segurana porturia brasileiro, sendo uma con-solidao integradora do contedo dos documentos legais que estabelecem as competncias de todos os rgos envolvidos na rea porturia. Dentro des-sa proposta integradora o PNSPP traz no Captulo I a misso, composio e atribuio da CONPOR-TOS e, no Capitulo II, em mincias est a misso, composio e atribuies das CESPORTOS e das instituies integrantes: Polcia Federal, Marinha do Brasil, Receita Federal, Administraes Porturias e Governo do Estado atravs das Polcia Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil. DuranSPP consolidou as atribuies de todas as instituies integrantes das CESPORTOS previstas em diversos instrumentos legais num documen-to operacional nico com o objetivo de promover, em mbito estadual, uma execuo integrada das aes de segurana pblica na rea porturia, Nesse mesmo diapaso, para os casos de crise mais grave, o Decreto 6869/2009, avana do campo

    reinaldo garcia duarteCoordenador da CESPORTOS/SC Bacharel em Direito e Especialista em Segurana Pblica e Porturia

    plano nacional de seGurana pblica porturia - pnspp

    SISTEMA DE SEGURANA INTEGRADO

    Em resposta aos atentados de 11 de setembro de 2001, a Comunidade Internacional, atravs da Organizao Martima Internacional IMO, insti-tuiu, em dezembro de 2002, o Cdigo Internacio-nal de Proteo a Navios e Instalaes Porturias ISPS Code, uma nova normativa internacional de segurana martima e porturia, objetivando criar uma estrutura atravs da qual navios e ins-talaes porturias pudessem cooperar entre si para detectar e dissuadir atos que ameaassem a segurana no setor do transporte martimo in-ternacional sob o escudo de uma estrutura inter-nacional envolvendo a cooperao entre Estados signatrios, rgos governamentais, administra-es porturias, empresas ligadas ao ramo da navegao com a finalidade de detectar eventu-ais ameaas e tomar medidas preventivas e de resposta contra incidentes de segurana que viessem afetar navios ou instalaes porturias em rotas internacionais. Simultaneamente adoo do ISPS Code, em dezembro de 2002, o governo brasileiro aprovou o Plano Nacional de Segurana Pblica Porturia PNSPP, com objetivo de aperfeioar o sistema brasileiro de segurana pblica nos portos, ter-minais e vias navegveis para o enfrentamento da complexa e desafiadora questo que a se-gurana porturia que, naquele momento, exigia o efetivo envolvimento de diferentes rgos go-vernamentais em todos os nveis, de entidades privadas e da sociedade civil. Buscou-se, com o PNSPP, a adoo de medidas integradas e o aperfeioamento da atuao dos rgos e instituies envolvidos na segurana

    pblica porturia, permitindo-lhes trabalhar se-gundo o enfoque da mtua colaborao, pois somente com a plena cooperao entre todos os envolvidos as aes previstas no Plano Nacional poderiam alcanar a eficcia pretendida.Com fundamento jurdico no Decreto n 1.507/95, o PNSPP foi adotado como diretriz essencial para o aperfeioamento do sistema de segurana por-turia brasileiro, tendo sido uma consolidao integradora da legislao que estabelecia as competncias de todos os rgos que atuavam na segurana porturia. Dentro dessa proposta integradora o PNSPP traz, no Captulo I, misso, composio e atribuio da CONPORTOS e, no Capitulo II, em mincias descreve a misso, com-posio e atribuies das CESPORTOS e das ins-tituies que a integra: Polcia Federal, Marinha do Brasil, Receita Federal, Administraes Por-turias e Governo do Estado atravs das Polcia Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil. O PNSPP buscou as atribuies de todas as ins-tituies integrantes das CESPORTOS previstas em diversos instrumentos legais e consolidou num documento operacional nico com o obje-tivo de promover, em mbito estadual, a execu-o integrada das aes de segurana pblica portu