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REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 3 • Nº 121 18 de Novembro de 2012 Onda de violência já deixou vários veículos destruídos; Interior Paulista também registra ataques a ônibus SANTA CATARINA SOB ATAQUE VVR 2012 VVR 2012 Exposição reúne amantes de ônibus antigos

Revista InterBuss - Edição 121 - 18/11/2012

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 121 - 18/11/2012

Corretoras acreditam queencarroçadora caxiense leva vantagem na concorrência

REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 3 • Nº 121 18 de Novembro de 2012

Onda de violência já deixou vários veículos destruídos;Interior Paulista também registra ataques a ônibus

SANTA CATARINASOB ATAQUE

VVR 2012VVR 2012

Exposição reúne amantes de ônibus antigos

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INTERBUSSREVISTA

O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

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B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

| A Semana em Revista

Rodoferroviária de Curitiba faz 40 anos e ganhareforma completaPrédio está passando por uma grande reforma por conta dos jogos da Copa do Mundo de 2014; Complexoficará mais moderno 13

ATAQUES DESTROEM ÔNIBUS EM SC

Ônibus foram atacados em diversas cidades do Estado;São Paulo também registra incêndios em várias cidades do interior

| As Fotos da Semana

E em breve tem atualização do Portal InterBuss! Participeenviando a sua foto de ônibus para [email protected]

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

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| A Semana em Revista

Expresso Regional paralisa linhas e Piracicabana é chamadaEmpresa que faz linhas na região da Baixada Santista inicia aoperação em São Roque 09

ATAQUES DESTROEM ÔNIBUS EM SC

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Página 07

ANO 3 • Nº 121 • DOMINGO, 18 DE NOVEMBRO DE 2012 • 1ª EDIÇÃO - 15h29 (S)

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraPiracicabana no lugar da Expresso Regional 19

EDITORIALAtaques a ônibus e a politicagem 6

SEU MURALA seção especial do leitor 23

COLUNISTAS Marisa Vanessa N. CruzA VVR 2012 22

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 16

Obs: O Diário de Bordo, excepcionalmente, não é publicado nesta edição.Atenção para as últimas edições do ano. A última RevistaInterBuss de 2012 será publicada no dia 16 de dezembro, com várias matérias especiais. Não percam!

COLUNISTAS Adamo BazaniJimar Tatto volta ao transporte de São Paulo 26

Atenção leitor: a 15ª atualização da Galeria de Imagens do Portal InterBuss será feita no dia 7 de julho. Envie sua foto [email protected] e participe!

Ônibus foram atacados em diversas cidades do Estado;São Paulo também registra incêndios em várias cidades do interior

PÔSTERIrizar i6 14

Ailton Florêncio

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 24

| VVR 2012

As histórias da maior exposição de ônibus antigos do BrasilEvento realizado anualmente no Memorial da América Latina em São Paulo reúne amantes de ônibuse caminhões antigos 20

VVR 2012Vidas e histórias no transporte 20

| Deu na ImprensaVisate recebecinco novosônibus Scania, um deles articuladoVeículos com 15 e 23 metros foram entregues à operadora dotransporte de Caxias do Sul 16

Page 6: Revista InterBuss - Edição 121 - 18/11/2012

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz, José Euvilásio Sales Bezerra, William Gimenes, Adamo Bazani, Thiago Bo-nome, Luciano de Angelo Roncolato e Fábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Caio Induscar pelo envio da matéria que informa sobre seu novo certificado ISO 9001 e ao Bruno Freitas pelas informações sobre o BRT mineiro.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

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CONTATOA Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conver-sar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para [email protected] ou [email protected]. Procuramos atender a todos o mais rápido possível.

A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

O governo do Estado de São Paulo está prestando um grande desserviço à sua população. Não é a primeira vez que várias cidades paulistas sofrem com ataques or-questados pelo crime organizado, sobretudo incêndio a ônibus, e o governador vem a público dizer que está tudo sob controle. É uma enorme falta de respeito com a popu-lação, que paga pesados impostos todos os dias e não recebe de volta serviços públicos à altura, sobretudo na área de segurança. A petulância dos políticos do PSDB que tratam São Paulo como um “troféu” contra o ar-quirival PT, está custando a vida de dezenas de pessoas. As últimas eleições mostraram o quanto a população está cansada dos des-mandos do governador Geraldo Alckmin e vetou a entrada de seu apadrinhado político, José Serra, na prefeitura da capital. Nos últimos dias vários ônibus foram incendiados em diversas localidades paulistas e mesmo assim Alckmin veio a público dizer que está tudo “sob controle”, e que a imprensa é a culpada por “assustar a população”. Ora governador, não seria

mais humano e digno o senhor admitir que a situação está fora de controle e que seriam tomadas ações mais enérgicas para que se-jam preservados as vidas e os patrimônios das pessoas. Cada ônibus custa cerca de R$ 200 mil, em média. Seja de qual empresa for, seja antigo ou novo, é um patrimônio, e cabe ao governo do Estado garantir a in-tegridade dele. Os casos mais emblemáticos foram os ocorridos nas cidades de Leme e de Cosmópolis. As empresas Limatur e Campestre tiveram um total de nove ôni-bus destruídos nos ataques. São empresas pequenas que dependem de toda a frota para prestar serviços à população no transporte urbano local, e às empresas no sistema de fretamento. Na capital paulista, não tão dife-rente, diversos ataques estão deixando vários ônibus destruídos, porém como as empresas são maiores, conseguem fazer a reposição da frota com mais rapidez. A situação em Santa Catarina é bas-tante complicada e se assemelha aos ataques que São Paulo recebeu em 2006, porém o governo local reconheceu a situação de

A politicagem que incinera o patrimônio e mata cidadãos

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial descontrole, a polícia mostrou o quanto está

vulnerável, e montou um gabinete da crise para que toda a situação seja solucionada o quanto antes na tentativa de restabelecer a ordem pública, além da preservação do patrimônio e da vida. Situação bastante diferente do governo paulista, que ao in-vés de tomar providências severas, insiste no retórico discurso que “está tudo bem”. A reunião com os integrantes do governo federal, ocorrida na semana passada, é um enorme avanço e mostra uma possível con-vergência do governo Alckmin a aceitar uma ajuda federal, até então sempre recusada, para que tudo seja normalizado. As politi-cagens fazem com que todos os governos fiquem de mãos atadas. Não seria de má fé uma intervenção federal no Estado de São Paulo, porém muita gente utilizaria a ação para dizer que seria uma ação oportunista do governo petista, ou que o PSDB estaria sendo vítima de uma retaliação do governo federal. No meio de tanta briga, fica a popu-lação, sem ação, vulnerável aos ataques do crime organizado que continua mandando nos presídios e utilizando telefones celula-res para coordenar as ações de diversas uni-dades prisionais. Esperamos uma ação enérgica do governo estadual paulista para garantir a vida e o patrimônio de seus moradores.

REVISTAINTERBUSS Expediente

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[email protected] O quarto dia consecutivo de ataques em Santa Catarina já acarretou um prejuízo de R$ 2 milhões às empresas de transporte público do estado. As três principais com-panhias tiveram oito ônibus incendiados e um danificado. Até agora, 46 suspeitos foram presos. Nesta quinta-feira, o governador do estado, Raimundo Colombo, realizou uma reunião com os empresários e repre-sentantes do setor. De acordo com Carlos Alberto Vieira, diretor da Santa Terezinha, que esteve presente no encontro, o sindicato ameaçou paralisação total se mais um ataque acontecer. Entre as providências tomadas, ainda segundo Vieira, ficou determinado um

Veja

VIOLÊNCIA EM SANTA CATARINA

ATAQUES • Bombeiro observa mais um ônibus incendiado, dessa vez em Rio Vermelho. Região está sob ataque há dias

A S E M A N A R E V I S T ADE 11 A 17 DE NOVEMBRO DE 2012

REVISTAINTERBUSS • 18/11/12 07

Ataques a ônibus começaram na terça-feira e se alastrou pelo Estado

GRANDE FLORIANÓPOLIS VIVE ONDA DE ATAQUES E ÔNIBUS SÃO INCENDIADOS

novo horário de trabalho. Entre esta noite e o próximo domingo, os coletivos circu-larão somente até as 20h. Na segunda-feira, haverá uma nova reunião para reavaliar o expediente. “O governador quer que a gente continue a trabalhar de forma normal, mas não há como. Estamos oferecendo um pés-simo trabalho à população”, lamentou o diretor, referindo-se ao fato de ter de inter-romper os serviços mais cedo. Com um prejuízo calculado em 600 000 reais pela perda de quatro ônibus - o úl-timo foi atacado na manhã de anteontem -, Vieira já planeja entrar com uma ação contra o governo. “É uma angústia, um sentimento de indignação, de impotência do Estado, que deixa isso correr frouxo. Nunca tivemos

nada próximo a isso”, desabafou. Além de arcar com a perda dos veículos, os empresários amarguram uma queda de 30% de passageiros, em média. “A população realmente desiste. É mais um dano para a gente”, comenta Jucélio Santa-na, gerente de operações da Canasvieras. A companhia teve quatro ônibus atacados, um valor referente a R$ 960 mil. O gerente operacional da Jotur, em-presa que teve um ônibus incendiado (um prejuízo estipulado em R$ 300 mil), conta que nem todos os ônibus estão sendo es-coltados. “A Polícia Militar não dispõe de efetivo que possa dar suporte para todas as empresas, em todos os horários e todos os veículos. Isso acontece principalmente na região metropolitana”, afirmou.

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ATAQUE A ÔNIBUS DE TURISMODEIXA PARANAENSES DESOLADOS

18/11/12 • REVISTAINTERBUSS08

A S E M A N A R E V I S T AVIOLÊNCIA EM SANTA CATARINA

• Diário [email protected] O som de vidros quebrando e o esta-lo das chamas foram o despertar para 45 tur-istas de Cianorte (PR) na madrugada de sex-ta-feira. O grupo, que escolheu Itapema para passar o feriado prolongado, viu o ônibus de excursão em que viajava ser consumido por labaredas. O veículo foi o segundo alvo de atentado na cidade em menos de 10 horas. Amedrontados, os turistas dividiam uma só expectativa: a de voltar para casa. – Se pudesse, eu iria embora de ime-diato. Não temos mais sossego aqui – disse o aposentado João Costa, 70 anos. O grupo havia chegado a Itapema horas antes, e estava hospedado a poucos metros da praia. Entre os planos para os próx-imos dias estava uma viagem ao santuário de Madre Paulina, em Nova Trento – pas-seio frustrado pelo incêndio. Para voltar ao Paraná, eles dependem da chegada de outro ônibus, vindo de Maringá. Visivelmente nervoso, o motorista Edson Valmir Lotto, 53 anos, olhava deso-lado para os restos do veículo na madrugada. O prejuízo estimado com o incêndio pode chegar a R$ 60 mil. – Assustado é pouco para dizer como eu estou. Não sabia que a situação era essa –admitiu. A menos de um mês do início da temporada de verão, o atentado levou a onda de insegurança a uma das principais ativi-dades econômicas do Litoral. O setor turísti-co – principal responsável pela movimen-tação de renda em cidades como Balneário Camboriú e Itapema, que registraram ataques nos últimos dias, se mostra apreensivo com as consequências que a continuidade dos atenta-dos poderá acarretar.

Segurança Diretora de hospedagem do Sindi-cato dos Hotéis, Bares, Restaurantes e Simil-ares de Balneário Camboriú (Sindisol), Dirce Fistarol diz que o setor, que neste feriado al-cançou 92% de ocupação, não chegou a regis-trar cancelamentos em função dos atentados. Mesmo assim, os ataques causam preocupa-ção. – O turismo está ligado à segurança e essa é uma situação que não agrada aos mercados emissores. Mas acreditamos que o Estado esteja empenhado em resolver – afirma o presidente da Federação Catarinense

Diário Catarinense

PREJUÍZO • Motorista do ônibus de turismo olha desolado para o veículo destruídodos Convention & Visitors Bureau, Cimélio Pereira. Parte da rede hoteleira recebeu, nos últimos dias, consultas de clientes que já es-tão com as reservas feitas e se mostraram pre-ocupados com o clima nas cidades da região. – Aguardamos uma resposta do governo do Estado para que garanta a tran-quilidade nos próximos dias e que possamos sair de cena por essas questões ruins – diz o secretário de Turismo e Desenvolvimento Econômico de Itapema, André Gobbo.

Cronologia - Outros ataques Na Capital, um ônibus da empresa Transol foi incendiado na Caieira do Saco dos Limões no começo da noite de quinta-feira. Durante a tarde, outro ônibus havia sido incendiado em Itapema, no Bairro Morretes. Houve troca de tiros entre os suspeitos de terem praticado o ataque e um dele acabou baleado. Ele morreu horas depois. Na manhã de quinta-feira um ônibus da empresa Coletivo Itajaí foi incendiado na rua César Augusto Dalçóquio, e as chamas alcançaram 15 metros de altura segundo os bombeiros. O veículo foi interceptado por uma moto com duas pessoas, que se atraves-sou na frente do ônibus. O primeiro ataque registrado ainda na noite de quarta-feira aconteceu em Flori-anópolis, por volta das 20h, no bairro Ingle-ses, no Norte da Ilha. Um ônibus da empresa Canasvieiras foi incendiado. Foi o terceiro

veículo da empresa incendiado. O segundo nos Ingleses. Em Tijucas, dois ônibus foram in-cendiados. Segundo informações da Polícia Militar, um veículo pertencente à Secretaria de Educação de Porto Belo foi atacado na rua Alvina Simas Reis, no Centro da cidade. Em seguida, outro veículo, da empresa de trans-porte coletivo Juliva foi incendiado na ave-nida 13 de maio, também no Centro. Em Navegantes, dois ônibus foram parcialmente incendiados na noite de terça-feira . O primeiro incêndio ocorreu em um ônibus da empresa Transpenha, que faz o transporte de funcionários de empresas, e es-tava estacionado na Rua Orlando Ferreira, no Bairro Machados. O primeiro ataque aconteceu por volta das 21h30min. Segundo testemunhas, três jovens embarcaram como se fossem pas-sageiros, em um ponto de ônibus perto do Tican. Em uma parada da SC-401, no sen-tido Centro-bairro eles teriam ordenado que todos desembarcassem imediatamente e que ninguém reagisse. As chamas destruíram o veículo completamente. Cerca de duas horas depois, o se-gundo ônibus foi atacado. O veículo mano-brava para entrar na garagem que fica no bairro Canto do Lamin quando foi invadido por dois homens que com uma garrafa pet de dois litros, jogou gasolina no interior do veí-culo. Eles atearam fogo e fugiram. Motorista e cobrador conseguiram controlar as chamas.

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REVISTAINTERBUSS • 18/11/12 09

Expresso Regional abandona linhas e Piracicabana assume

GREVE • Motoristas e cobradores da Expresso Regional cruzaram os braços na quarta-feira

DEPOIMENTO • Motorista que causou o acidente prestou depoimento: em estado de choque

São Roque/SP

• Cruzeiro do Sul e Redaçã[email protected] Os usuários das 12 linhas intermu-nicipais da região sob responsabilidade da empresa Expresso Regional ficaram sem transporte durante a maior parte do dia de quarta-feira e a tendência é que a situação permaneça assim por tempo indeterminado. Os ônibus deixaram de circular ainda pela manhã, quando funcionários optaram por paralisar as atividades, alegando falta de pagamento. Uma reunião entre membros do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Sorocaba e Região e fun-cionários foi realizada no fim da manhã de quarta-feira. Por conta disso, todos os ônibus que chegavam ao terminal rodoviário de São Roque eram diretamente encaminhados à ga-ragem da empresa. Sem ônibus, os usuários tiveram que buscar por outras alternativas para chegar ao seu destino. Os trabalhadores da empresa reuni-ram-se na rodoviária da cidade, e a maioria alegou que 45% dos funcionários estavam sem receber salários. Segundo eles, o paga-mento só voltaria a ser estabelecido no mês de janeiro. O presidente do sindicato da cat-egoria, Paulo João Estausia, orientou os em-pregados a retomar os serviços. “Eu imagino que o patrão de vocês (funcionários da Ex-presso Regional) não irá pagar os salários que deve. Mas independentemente do risco que vocês estão correndo de ficar sem receber o resto do dia, quem está na escala terá de re-tomar o trabalho, pois como prestadores de serviço público há um compromisso com a população”, disse. A orientação do sindicato foi acata-da e quando se dirigiam até a garagem para retomar as atividades, foram impedidos pela própria empresa de continuar o serviço. Por meio de sua assessoria de imprensa, a Expres-so Regional informou que não colocará mais os ônibus em circulação nas 12 linhas. A em-presa afirmou que a medida visa “preservar o patrimônio próprio, os usuários e motor-istas”. A empresa informou ainda que desde ontem está dando baixa na carteira de todos os seus funcionários, para que eles possam assumir os serviços em uma nova companhia que atenderá a esses itinerários.

Usuários opinam Apesar da suspensão das linhas, al-

guns usuários da Expresso Regional se mostr-aram satisfeitos com o fato de a empresa tirar seus veículos de circulação. Isso porque as reclamações por conta das deficiências no serviço da empresa eram constantes. Desde o fim de 2011, problemas como quebra de veículos durante o itinerário, atrasos e super-lotação eram constantes, sendo inclusive de-staque na imprensa local e regional. Para o ajudante geral Paulo Lucas dos Santos, a melhor alternativa é realmente tirar os ônibus de circulação. “Acho melhor mesmo. Os ônibus viviam quebrando e pas-sando fora dos horários nos pontos. Além dis-so, apresentavam outros problemas mecânic-os durante os percursos”. No entanto, ele lamenta a falta de alternativas. “Agora terei que pegar dois ônibus para chegar ao meu destino. Minha mãe, que trabalha em Itapevi, não terá ônibus para ir e vir. Já até liguei para meu irmão ir buscá-la”. disse Paulo, morador da região de Cotia. Já Karla Aparecida rec-lama porque terá de pagar um valor maior, já que o custo da passagem do ônibus interno de São Roque é superior ao que era cobrado pelo intermunicipal. Mas ainda assim, aprova a medida. “É melhor que tirem esses ônibus

de circulação e espero que logo venha outra empresa, pois esta (Expresso Regional) es-tava muito ruim. O problema é que enquanto isso terei de pagar mais caro”. O estudante Matheus Glinke não a suspensão das linhas. Ele viaja de São Roque para São Paulo diariamente, onde faz facul-dade, e disse que se não providenciarem uma nova companhia para o serviço, ele ficará sem opções. “Sem nenhuma empresa fazendo a linha vai piorar ainda mais a situação, pois era a única alternativa que eu tinha. Se é para ficar sem nenhuma no lugar, era melhor ter continuado”, lamentou.

Piracicabana assume linhas A ARTESP anunciou na quinta-feira que a Viação Piracicabana operará as linhas do Expresso Regional em caráter emergen-cial. Os ônibus já chegaram à região e a op-eração aguardava apenas a homologação para ser iniciada. O comboio com os ônibus que vão operar na região de São Roque foi fla-grado ainda na quinta-feira seguindo para a região de operação. Mais de dez empresas foram convidadas a assumir as linhas em caráter emergencial.

Cruzeiro do Sul

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A S E M A N A R E V I S T A

18/11/12 • REVISTAINTERBUSS10

Passagem de ônibus rodoviário está cerca de 3% mais cara

Pará

• G1 Pará@terra.com.br

Uma pesquisa do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos So-cioeconômicos (Dieese/PA) divulgada na quarta-feira (14), mostra que os paraenses que vão viajar de Belém para outros mu-nicípios do Pará durante este feriadão, vão pagar um pouco mais caro pelas passagens de ônibus. Segundo o Dieese, nos últimos 12 meses as passagens de ônibus interestaduais sofreram reajuste de 3%. No caso da linha urbana de Belém para Mosqueiro, que fica a 70 km da capital, a passagem aumentou de R$ 3,30 para R$ 3,63, o que representa um reajuste de 10%. Apesar do aumento, o valor com reajuste ainda está abaixo do preço co-brado por empresas de ônibus particulares. Em uma das companhias privadas da cidade, o valor da passagem para o mesmo trecho, de Belém a Mosqueiro, chega a R$ 8. Entre a lista dos principais mu-nicípios procurados pelos paraenses segundo o Dieese, a passagem com o valor mais alto é de Belém para Cametá, nordeste do estado: R$ 33. De acordo com o Dieese, o valor in-clui a travessia de balsa. Os preços da gasolina, do diesel e do etanol também sofreram reajustes em relação ao mesmo período do ano passado, segundo aponta a pesquisa do Dieese. Na capital paraense, o atual valor do litro da gasolina é de R$ 2,76, em média. Em alguns postos de combustível de Belém, esse

Terra

valor pode chegar a R$ 2,89. Apesar de mais baratos, os preços cobrados por litro de etanol e óleo diesel tam-bém tiveram um percentual de aumento. O etanol é comercializado em Belém com preços que variam entre R$ 2,19 e R$ 2,49. Já o preço do óleo diesel varia entre R$ 2,09 e R$ 2,40 nos postos da capital.

Destino (saindo de Belém) Valor Mosqueiro R$ 8

Marudá R$ 19,50Bragança R$24,75Castanhal R$ 8,50Capanema R$ 19Cametá R$ 33Salinas R$ 24,75Vigia R$ 11,23São Caetano R$ 13,62Barcarena R$ 12Curuçá R$ 15,29Colares R$ 12

PARTIDAS • Rodoviária de Belém, de onde saem os ônibus com passagem mais cara

• G1 Rio [email protected]

Rio de Janeiro

52 ônibus são multados porirregularidades em gratuidades Fiscais da Secretaria Municipal de Transportes foram paras as ruas do Rio na quarta-feira (14), sem uniforme, e multaram 52 ônibus que não respeitavam a lei da gra-tuidade. As informações são do jornal RJTV.Cinco coletivos foram multados em menos de 40 minutos na rua Alexandre Calaza, em Vila Isabel, na Zona Norte. E outros três ônibus na Avenida Visconde de Santa Isabel, no Grajaú. As empresas de ônibus recebem an-ualmente cerca de R$ 100 milhões, oriundos do pagamento de impostos pela população e

repassados pelo governo do Estado do Rio de Janeiro e pela prefeitura, justamente para garantir a gratuidade a idosos e a estudantes da rede pública. Uma lei municipal determina que impedir o direito dos passageiros com benefício da gratuidade é infração gravíssi-ma. A multa para a empresa em cada flagrante é de R$ 1.280. Oito equipes permanentes da secretaria municipal de Transportes fazem a fiscalização da parada dos ônibus. Os pontos de fiscalização vão mudar de acordo com as denúncias dos usuários. Atualmente, Tijuca, Vila Isabel e Barra da Tijuca são os bairros com mais reclamações.

Acaba greve de motoristas

Cubatão

• G1 Santos e Regiã[email protected] Um acordo feito na quarta-feira (14) no Tribunal Regional do Trabalho entre a empresa de transporte Translíder e o Sin-dicato dos Rodoviários acabou com a greve e normalizar o transporte coletivo de pas-sageiros e escolar em Cubatão, no interior de São Paulo. Paralisação entrou no terceiro dia na quarta-feira. Segundo a Prefeitura da cidade, os trabalhadores mantêm o estado de greve até os pagamentos de salários, mas suspendem a paralisação dos serviços, que serão retomados no primeiro turno, às 4h, na quinta-feira.

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REVISTAINTERBUSS • 18/11/12 11

TCB testa ônibus elétrico no DFBrasília

[email protected] Pensando no transporte de torce-dores e turistas durante a Copa do Mundo de 2014, a cidade de Brasília inicia os testes com um ônibus movido 100% a eletricidade. Du-rante os próximos três meses, uma unidade do modelo elétrico circulará pela cidade e será testada por especialistas da Universidade de Brasília e pela população local. Nesse perío-do, que pode ser prorrogado por mais um trimestre, o objetivo é avaliar a viabilidade da utilização do “ônibus ecológico” no trans-porte público do Distrito Federal (DF). Produzido na China, onde circulam cerca de 1,8 mil ônibus elétricos, o modelo testado no DF atende os padrões europeus de segurança e de qualidade. Fabricado pelas empresas Rui Hua e Alfa Bus, o veículo fun-ciona com um conjunto de baterias (538 V), que proporcionam autonomia média para ro-dar até 150 quilômetros. Cada bateria leva de uma a três horas para ser recarregada e tem vida útil de, pelo menos, cinco anos. O ônibus possui ar condicionado e capacidade para transportar 60 pessoas, sendo 28 sentadas, 31 em pé e um espaço para cadeirante.

Ônibus elétrico produzido no Brasil? Se o ônibus elétrico for aprovado, o

Divulgação

TESTES • Ônibus elétrico chinês fará testes pela empresa TCB, que tem linhas em Brasíliapróximo passo é dar andamento nas negocia-ções para abertura de uma fábrica no Brasil. Em 14 de outubro deste ano, a Sociedade de Transporte Coletivo (TCB) assinou o primei-ro acordo formal com as empresas Rui Hua e Alfa Bus, fabricantes do ônibus elétrico rep-resentadas no Brasil pela S4 Clean Energy. A expectativa do presidente da TCB, Carlos Koch, é de começar a produzir os veículos elétricos até 2014. “Estamos próxi-mos de renovar toda a frota de Brasília. Mas o grande objetivo é desenvolver o negócio no

país. Inicialmente, seria uma fábrica modular, com peças que viriam do exterior”, explica Koch. A introdução de veículos elétricos e híbridos no transporte coletivo também faz parte do acordo celebrado entre o Governo do Distrito Federal e a Federação Internacional de Futebol (FIFA) para a Copa do Mundo de 2014. A meta é que essa frota sirva para transportar torcedores e turistas do aeroporto ao Setor Hoteleiro e ao Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha.

Passageira arremessada é indenizada• Midiamax [email protected] O juiz titular da 9ª Vara Cível de Campo Grande, Maurício Petrauski, condenou a Viação São Francisco Ltda ao pagamento de indenização por danos materiais arbitrado em R$ 18.322,84 e por danos morais, no valor de R$ 18.660,00, correspondente a trinta salários mínimos, à autora da ação, F.C. dos S. O juiz também condenou a Companhia de Seguros Aliança da Bahia, a ressarcir o valor que vier a ser pago pela primeira ré, a título de danos morais e materiais. No dia 09 de maio de 2006, a auto-ra alega nos autos que era passageira de um ônibus que fazia o percurso do Bairro Jardim Colúmbia, conduzido por A.F. da S., fun-cionário da empresa Viação São Francisco. No entanto, quando o veículo estava a 50 met-ros antes do ponto próximo a avenida Tarumã, suas portas traseiras se abriram e F.C. dos S. foi arremessada para fora do veículo. A autora afirma que, por ser um local

de declive, rolou por 10 metros e sofreu lesões corporais graves, como a perda de três dentes, fratura dupla no queixo e escoriações no rosto e corpo. F.C. dos S. narra que ficou afastada de suas atividades escolares devido as várias intervenções odontológicas, com colocação de implantes para possibilitar sua reabilitação oral. Por fim, a autora considerou a respon-sabilidade do transportador à luz do Código de Defesa do Consumidor e a culpa do condutor do veículo, que apesar de estar transportando pessoas, dirigia em alta velocidade. Assim, re-quereu em juízo a condenação da empresa ao pagamento de indenização por danos morais e materiais. Em contestação, a Viação São Fran-cisco denunciou em juízo a Seguradora Com-panhia de Seguros Aliança da Bahia. A ré ale-gou que a culpa do acidente deve ser atribuída a autora, que estava de pé em local proibido para viajar e que estava brincando com seus colegas de segurar a porta, impedindo que ela

Campo Grande/MS

se abrisse com o peso do próprio corpo. A empresa também afirmou que não está contido no Boletim de Ocorrência que ha-via um declive no local do acidente e que, como o ônibus estava perto de um ponto de parada, era improvável que ele estivesse em alta velo-cidade. A ré também argumentou que a autora era menor e estudante na época do acidente e, assim, seus pais teriam custeado suas despesas com o tratamento médico, exames e cirurgias e medicamentos, dispensando então a pretensão indenizatória apresentada pela autora. Durante análise dos autos, o juiz sus-tenta que “o motorista da Requerida agiu com imprudência ao trafegar em alta velocidade em via pública com veículo que carregava pes-soas, bem como ao abrir a porta traseira com o ônibus em movimento”. O magistrado concluiu que “a Re-querida deve ser responsabilizada pelos prejuízos experimentados pela Requerente em decorrência do acidente de trânsito que en-volve veículo de sua propriedade”.

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• Jornal Dia Dia [email protected]

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A S E M A N A R E V I S T AConsórcio Guaicurus

Campo Grande recebe primeiros 25 novos ônibus ainda este mês Tecnologia e renovação da frota marcaram a assinatura da ordem de serviço que autoriza o Consórcio Guaicurus a pre-star serviço no transporte público em Campo Grande nos próximos 20 anos. O prefeito Nelson Trad Filho (PMDB) firmou o documento que permite o consórcio, formado por quatro empresas, a iniciar a exploração do transporte na Capital. Além da tecnologia, serão de imediato 25 no-vos ônibus em circulação já no próximo dia 26 de novembro, sendo 20 deles convencio-nais e cinco articulados. No período de um ano, mais 25 co-letivos serão somados a frota, totalizando 600 ônibus. Hoje, o número é de 550 veículos. Segundo o diretor da Agência Municipal de Transporte e Trânsito, Rudel Trindade, os 600 carros somam um número adequado para a cidade. Durante a vigência do contrato, as empresas participantes do consórcio deverão investir, de acordo com o edital, R$350 mil-hões na melhoria do transporte urbano em Campo Grande. Devem ser incluídas no in-vestimento a renovação da frota, a implanta-ção da tecnologia e a qualificação da mão de obra. Novos terminais de transbordo também fazem parte do projeto. Equipados com câmeras de segu-rança e GPS (Sistema de Localização por Satélite), os novos ônibus convencionais per-correrão a cidade em dois tamanhos, 13,20 metros os novos, e 11 metros os que já estão em funcionamento. Já os articulados terão ar-condicio-nado, sensor de estacionamento e câmeras nas portas de desembarque. Os articulados são maiores, com 20 metros, dois a mais dos

Campo G

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Ônibus da Vinsa tomba e mata um• Jornal da Manhã [email protected] Uma pessoa morreu e outras 15 fi-caram feridas em um acidente no Km 162 da PR-090, trecho entre Piraí do Sul e Ventania, nos Campos Gerais, na manhã de terça-feira. Um ônibus com mais de 40 pessoas acabou to-mando após sair da pista e atingir um barran-co. O acidente aconteceu por volta das 5h30 e causou a morte da estudante Brenda Apare-cida dos Santos Batista, 15. O corpo da adoles-

Campos Gerais

NOVOS • Nova frota do transporte de Campo Grande contará com cinco articulados

cente foi recolhido pelo Instituto Médico Le-gal (IML) de Ponta Grossa. As outras vítimas foram encaminhadas para Hospitais de Piraí do Sul e Ponta Grossa. As causas do acidente ainda serão apuradas pela Polícia Rodoviária Estadual (PRE). O policial Carvalho, do Posto da PRE de Piraí do Sul, destaca que, uma das hipóteses é da de que o motorista do ônibus tenha perdido o controle, acertado no barranco e tombado no acostamento.

que já estão em circulação pelas ruas. O responsável pela montagem dos ônibus, Judson Arantes, da empresa Marco-polo, explica que os ônibus articulados tam-bém são maiores nas medidas. “Eles têm 2,60 metros de largura, 2,30 de altura e 20 metros de comprimento” Durante o evento, o prefeito ressal-tou que a iniciativa do novo transporte pú-blico é fruto de sua administração e destacou que Campo Grande será uma das únicas ci-dades que vão receber o PAC II, mesmo não sendo sede da Copa de 2014. “O PAC necessita de uma sequência de ações da próxima administração para que não se perca os recursos já alcançados”, fri-sou Trad. Ao todo, R$180 milhões oriundos do PAC (Programa de Aceleração do Cresci-

mento) II Mobilidade Urbana serão investi-dos na melhoria do transporte público. Também estão previstos 50 km de corredor exclusivo para ônibus, além do no-vos terminais, Tiradentes e São Francisco, e as ciclovias, muitas já em contrução. Tecnologia: Imagens reais de dentro do ônibus e também do trânsito serão trans-mitidas para a Central de Monitoramento da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito). Os usuários também poderão acom-panhar o horário que os coletivos estarão nos pontos, por meio da internet, pelo computa-dor ou celular, como já existe em grandes cidades. Outra inovação vai beneficiar os deficientes que terão, por meio de um aplica-tivo no celular, como verificar os horários dos ônibus.

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• Paraná Online [email protected]

Curitiba

Rodoferroviária completa 40 anos e recebe grande reforma A Rodoferroviária de Curitiba completou 40 anos de funcionamento na terça-feira (13), e é a principal referência para quem chega à cidade em um dos ônibus das 35 empresas que atendem linhas inter-municipais, interestaduais e internacionais, e que também partem do terminal com área de 72.160 metros quadrados – 25,6 mil deles de área construída -, além dos 10 mil metros quadrados de área verde. Projetado pelo já falecido arquiteto Rubens Meister, o complexo foi construído às margens da avenida Presidente Affonso Camargo, dividido em três alas – interestad-ual, estadual e ferroviária, além do prédio central, em formato de cubo, hoje ocupado pela direção da Urbs. A primeira saída de um ônibusrodoviário do novo terminal foi numa quin-ta-feira, 26 de outubro de 1972, mas a inau-guração oficial foi numa quarta-feira, 13 de novembro do mesmo ano. Até então, o Terminal Guadalupe, na rua João Negrão, inaugurado em 1958 pelo então prefeito Ney Aminthas de Bar-ros Braga, era o ponto de chegada e saída de ônibus rodoviários. “Ao completar 40 anos, o terminal passa pela sua primeira grande revitalização. Considerado pela Urbs uma pequena cidade que precisa ser bem admin-istrada 24 horas por dia para atender as cerca de dez mil pessoas que diariamente circulam embarcam em aproximadamente 350 ônibus com direção aos mais diversos destinos”, diz o diretor de Planejamento e Desenvolvimen-to da Urbs, Fabiano Braga Côrtes Júnior.

O que muda A revitalização da Rodoferroviária de Curitiba será feita a partir da adequação do sistema viário do entorno e da mudança de uso e melhor aproveitamento de espaços. O passo inicial foi dado em 21 de junho deste ano, quando, em Brasília, a minis-tra Miriam Belchior, do Planejamento, e o prefeito Luciano Ducci assinaram o termo de cessão do terreno da Rodoferroviária ao Município de Curitiba. O projeto de revital-ização do terminal é do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), preservando-se, porém, o projeto original de Rubens Meister. Quando concluídos os trabalhos, os

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usuários contarão com 16 conjuntos sani-tários (oito masculinos e oito femininos, além de mais oito entre deficientes físicos e fraldário), 560 assentos na área de embarque, praça de alimentação climatizada com 142 metros quadrados, novos estacionamentos, além de um restaurante para 56 pessoas. As salas de espera, conforme projeto do Ippuc, serão climatizadas, oferecendo completo conforto e comodidade aos passageiros. A sala de embarque será na parte interna do piso térreo, e terá acesso exclu-sivo e climatizada, controlada por catracas com leitura por código de barras.Atualmente esses embarques ficam acumu-lados perto dos ônibus e a aglomeração de pessoas é muito grande na véspera de feria-dos ou no período de férias. Na parte térrea externa, hoje ocu-pada pelos guichês das empresas de ônibus, serão instalados pontos de comércio e ser-viços. A venda de bilhetes passa a ser feita no piso superior. Quando os trabalhos de re-vitalização estiverem concluídos, os usuári-os poderão contar com quatro elevadores capazes de transportar os passageiros e suas bagagens, bem como quatro escadas rolan-tes e uma nova passarela com plataforma elevatória que será para uso de pessoas com deficiência.

Outras mudanças Além da sala de embarque sepa-

rada, haverá uma área exclusiva para de-sembarque com plataforma para 10 ônibus, sem acesso aos que se dirigem ao embarque. Além de uma central telefônica concentrada e de espaço exclusivo em que serão insta-lados 10 caixas eletrônicos, acompanhantes dos que viajam ou chegam contarão com espaços exclusivos de estar fora da área de embarque. Além de uma nova central de in-formações, a Rodoferroviária revitalizada contará também com cafeteria e revistaria instaladas tanto em espaços exclusivos de embarque como fora deles. O espaço com-ercial englobará uma farmácia e mais sete espaços com cerca de 35 metros quadrados cada, no pavimento térreo.

Área externa Dentro do programa de revitaliza-ção da Rodoferroviária está também a área externa repaginada, com estacionamento dotado de 278 vagas, além de outras nove para deficientes e 63 vagas rotativas. Os táxis ocuparão um espaço mais separado da entrada dos carros. Todo o paisagismo do terminal também será revitalizado, enquanto um novo estacionamento, subterrâneo, sob a avenida Presidente Affonso Camargo, con-tará com 450 vagas. O projeto prevê ainda a criação de uma ciclovia defronte ao ter-minal, e a instalação de um bicicletário no complexo rodoviário.

REFORMA • Prédio desenhado por Rubens Meister está passando por várias melhorias

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• Do Site da Transpo [email protected]

Visate recebe novos ônibus Scania com 15 e 23 metros A Scania entregou à operadora Via-ção Santa Tereza de Caxias do Sul (Visate) cinco ônibus que fazem parte de suas novas soluções para o transporte urbano. O lote contempla quatro modelos de 15 metros, o único chassi com essa configuração no País, e um articulado de 23 metros, que passa a ser o maior chassi vendido pela marca no Brasil. Para Wilson Pereira, gerente execu-tivo de Vendas de Ônibus, a Scania possui foco em fornecer soluções de acordo com as necessidades dos clientes. A venda real-izada para a Visate, empresa ícone em Cax-ias do Sul, permitiu que fosse quebrada uma hegemonia mantida por um concorrente na operadora gaúcha. “Estamos expandindo as fronteiras do chassi 15 metros pelo Brasil”, afirma. O novo chassi de 15m com terceiro eixo direcional da Scania, batizado de K 310 6x2*4, foi a alternativa escolhida pela Visate para garantir uma operação efici-ente para a topografia da cidade de Caxias do Sul, que apresenta muitos aclives e ruas estreitas. O eixo direcional possibilita maior

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Veloce Logística leva mais um prêmio, o 7º em 2012• Do site da Transpo [email protected] A Veloce Logística esta sem es-paço no seu estande de troféus. Só em 2012, a empresa já acumula sete prêmios nacionais e estrangeiros. O mais recente foi o Top do Transporte ao ser reconhecida como uma das melhores operadores logísticas do setor auto-motivo. Com apenas três anos de atividade, a Veloce já é uma das referências nacionais no setor logístico brasileiro. “Acreditamos que esta série de reconhecimentos deve-se ao com-prometimento de nossos funcionários de plane-jar e operar a logística lado a lado com a equipe do cliente”, afirma o presidente da empresa, Paulo Guedes. No início do ano, a empresa recebeu, pelo segunda vez consecutiva, os títulos de

Melhor Operador Logístico da GM no Brasil e também na Argentina. Ainda em fevereiro, a montadora certificou ainda a Veloce por per-manecer 12 meses sem acidentes nas operações em sua unidade de Sorocaba (SP). Em março recebeu o prêmio de Melhor Fornecedor do Ano 2011 (General Motors Supplier of the Year award for Logistics Services), ao lado de outras 81 empresas que prestam serviços para a mon-tadora norte-americana em 13 países. Sustentabilidade - Em outubro a Veloce Logística foi reconhecida como em-presa destaque na Logística Aplicada à Sus-tentabilidade. O case “Logística Sustentável: Os caminhos da Veloce para transportar mais poluindo menos” foi aclamado vencedor por uma comissão formada por professores da USP, FGV e Universidade Federal de São Carlos.

grau de manobrabilidade, especialmente em cidades com ruas estreitas e pouco espaço para realizar curvas normais ou acentuadas. A capacidade fixada pela Visate foi um total de 110 passageiros, entre sentados e em pé, para garantir maior conforto.

Já o articulado Scania K310 8x2/2 de 23m teve sua capacidade definida 172 passageiros (em pé e sentados). O chassi também está montado com a carroceria Via-le BRT (Euro V) e possui suspensão a ar e caixa automática ZF.

SKF em CajamarTranspo Online

• Do site da Transpo [email protected]@portalcopa2014.com.br A SKF do Brasil está inaugurando no País sua primeira linha dedicada à produção de rolamentos para atender o segmento de veícu-los pesados. Instalado no complexo industrial de Cajamar-SP, a nova linha consumiu R$ 9,2 milhões de investimento e terá capacidade para manufaturar 1,8 milhão de rolamentos por ano para atender a demanda dos mercados interno e externo. Antes, a empresa atendia esse seg-mento importando rolamentos da Alemanha, Índia, Polônia e França. Segundo Murilo Fon-seca, diretor de Vendas Automotivas da SKF do Brasil, com a nova linha existe ainda a pos-sibilidade de a empresa exportar para outros mercados da América Latina e Ásia, incluindo o mercado chinês. De acordo com o executivo, a expectativa é de que em 2013 a nova linha de produção já esteja com 60% de sua capacidade ocupada. “A intenção é chegar a 80% do limite em 2014”, prevê o executivo.

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• Do Site da Transpo [email protected]

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Leandro Totti, com um Mercedes, vence a Fórmula Truck 2012 Quem assistiu a penúltima etapa da Fórmula Truck, prova disputada no autódromo de Curitiba neste domingo (10.11), ficou com a sensação de que o piloto paranaense Lean-dro Totti estava correndo em uma categoria superior à dos demais concorrentes. Usando um equipamento Mercedes-Benz, baseado no modelo Axor 2044, ele largou dos boxes, rodou nas voltar iniciais e ainda assim con-seguiu vencer a prova ultrapassando todos na pista. Além da etapa, o piloto também venceu a temporada de 2012 ao somar 185 pontos e sagrando-se campeão de 2012 com uma etapa de antecedência. Qualquer que seja o resultado em Brasília, nenhum de seus oponentes con-seguirá chegar ao seu número de pontos. O clima da prova de Curitiba era o tudo ou nada para os últimos pilotos ainda com chances de chegar ao título, o paulista Fe-lipe Gaifone (Volkswagen) e o pernambucano Beto Monteiro (Iveco). Para evitar problemas de largada, o que poderia comprometer a cor-rida com uma batida mais forte, Leandro Totti desistiu de sua posição de largada no grid (era o segundo melhor tempo), e decidiu largar dos boxes. Saindo em último, ainda perdeu algum tempo após rodar sozinho na primeira volta. Reestabelecido, iniciou uma série de ultrapas-sagens superando todos os concorrentes da prova até chegar em Roberval Andrade, que mantinha a liderança. O paulista que corre de Scania ainda tentou espremer Totti na reta, mas o paranaense estava decidido a chegar a

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sua 5ª vitória no ano. Marcas – Com o resultado de do-mingo, a Mercedes-Benz também levantou o título de construtores ao reunir 340 pontos. A Volkswagen ficou com o vice-campeonato de pilotos (com Felipe Gaifone) e também dos construtores. A Iveco, que estava no páreo com um ótimo início de temporada de Beto Monteiro, se perdeu no meio do caminho se envolvendo com vários problemas de ordem técnica deixando de marcas pontos nas últimas etapas. Na prova de Curitiba, em uma briga particular com Giafone, Beto Monteiro forçou uma ultrapassagem e acabou se chocando com

o paulista da Volkswagen. Na sequência, ao tentar controlar o caminhão Iveco, foi atingido na traseira e deu fim às suas pretensões. Esta é a 17ª temporada do Campe-onato Brasileiro de Fórmula Truck. Com a vitória de Leandro Totti, esta foi a quinta vez que a Mercedes-Benz levou um de seus pilo-tos ao título nacional. Isso já havia acontecido com Wellington Cirino em 2001, 2003, 2005 e 2008. Em onze anos na categoria, equipes usando Mercedes-Benz chegaram ao final da temporada disputando títulos em dez edições. No campeonato de Marcas já havia ganhado duas vezes: 2006 e 2008.

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TNT promove programa global para a qualidade de vida de caminhoneiros• Do site da Transpo [email protected] A TNT, que atua nos serviços de entrega expressa, promove um programa global da companhia voltado para os mo-toristas de caminhão. Denominado Road Safety, o programa tem por objetivo pro-mover a qualidade de vida dos motoristas através das melhores práticas ao volante e a segurança nas estradas de seus fun-cionários. Lançado em setembro de 2011,

o treinamento já passou por 34 filiais, ca-pacitando cerca de 1200 motoristas Segundo Mariana Sanchez, ger-ente de desenvolvimento organizacional e responsabilidade corporativa da TNT, além da melhora na qualidade de vida dos motoristas, o programa também prioriza redução no índice de acidentes e roubos, melhorar a qualidade dos serviços, au-mentar a produtividade e alinhar as metas de sustentabilidade da companhia”, res-

salta. Durante o treinamento são abor-dados cinco principais temas: direção defensiva, cidadania e meio ambiente, gestão de risco, procedimentos opera-cionais e saúde e qualidade de vida. “Sa-bemos que o Programa Road Safety está cumprindo sua meta disseminando infor-mações importantes para os motoristas, qualificando-os e promovendo mais segu-rança no seu dia-a-dia”, conclui Mariana.

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D E U N A I M P R E N S A

• Do Site da Transpo [email protected]

Andamento de obras em rodovias pode ser conferido no site do DNIT Desde segunda-feira (12.11), já é possível acompanhar pela internet informa-ções sobre o andamento das 107 principais obras do Programa de Aceleração do Cresci-mento (PAC) que estão sob responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Batizado de Boletim Eletrônico de Medição (BEM), o informativo será atualizado mensalmente e traz o estágio de execução da obra, além de informar o custo e o prazo para conclusão de cada uma das obras. A expectativa é que todas as 400 obras sob re-sponsabilidade da autarquia estejam disponíveis no site até o primeiro semestre de 2013. Para o general Jorge Fraxe, afirma o diretor-geral do Dnit, a criação do serviço visa criar um canal de informação direta com o cidadão. “Quando não há transparên-cia, abre-se espaço para boatos. O objetivo do Boletim Eletrônico de Medição (BEM) é levar, sem intermediários, a informação ao cidadão. Isso cria uma relação de confiança com ele, além de aumentar a autoestima do Dnit”, acrescenta. Para facilitar a compreen-são, foi elaborado um glossário com as siglas utilizadas nos documentos. É possível verifi-car em cada boletim o que foi feito desde o início da obra, em cada trecho, e quanto foi gasto em cada serviço realizado. Balanço do PAC - Segundo o 4º bal-

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Emirates tem crescimento pelo mundo• Do site da Transpo [email protected] Divulgados os números referentes ao término do primeiro semestre do ano fiscal 2012/2013 do Grupo Emirates. Entre os meses de abril a setembro, a companhia registrou lu-cro líquido de US$ 575 milhões, o que repre-senta um substancial incremento de 68% a mais em relação aos US$ 343 milhões obtidos no mesmo período do ano fiscal anterior. O lucro líquido cresceu 104%, com US$ 464 milhões. A receita do Grupo e outras receitas operacionais atingiram US$ 10,4 bilhões, alta de 16%. É a maior arrecadação da história da Emirates. A posição de caixa em 30 de setem-bro de 2012 continuava forte com US$ 4,1 bil-hões, comparados com os US$ 4,8 bilhões acu-mulados até março deste ano. A diferença no

saldo se deve ao pagamento de um certificado financeiro em junho. “O desempenho do Grupo Emirates no primeiro semestre é resultado de muito trabalho e de nossa vontade de continuar crescendo, apesar das condições precárias do mercado”, disse o Sheikh Ahmed bin Saeed Al Maktoum, CEO da Emirates Airline & Group. Neste período, a Emirates Airline recebeu 13 aeronaves, sendo dois Airbus A380s, dez Boeing 777s e um Boeing 777 cargueiro. Segundo a empresa, outros 15 aviões serão ent-regues até o fim de março de 2013. O aumento da frota aérea permitiu a expansão de sua malha aérea para mais cinco destinos no período (Ho Chi Minh, Barcelona, Lisboa, Erbil e Washing-ton D.C.). Mais cinco destinos serão lançados no segundo semestre: Adelaide, Lyon, Phuket, Varsóvia e Alger.

anço do PAC, até junho deste ano, 29,8% das ações previstas pela segunda edição do Pro-grama de Aceleração do Crescimento (PAC 2) até 2014 já estão finalizadas. O valor total das obras concluídas corresponde a R$ 211 bilhões. O resultado é 84% superior ao regis-trado no mesmo período de 2011, ano em que foi lançado.O total de investimento do pro-grama chegou a R$ 324,3 bilhões no primeiro semestre deste ano, o que corresponde a 34% do total previsto até 2014. No setor de transportes, já foram in-vestidos R$ 24,4 bilhões em um ano e meio, com a conclusão de 909 km de rodovias, 16

empreendimentos em aeroportos, 12 em por-tos e a entrega de 1.275 retroescavadeiras para manutenção de estradas vicinais e sem pavimentação em 1.299 municípios. En-tre as rodovias entregues, estão as obras na BR-163, entre o Pará e o Mato Grosso; con-strução do Túnel Morro Agudo em trecho da BR-101 em Santa Catarina; duplicação de 40 km de trecho da BR-101 em Pernambuco, e duplicação de 29 km da BR-101 também em Santa Catarina. Veja o estágio das sobras no link:https://gestao.dnit.gov.br/rodovias/rodovias-federais/bem/bem

“A Emirates manteve o foco no crescimento global, apesar das taxas de câmbio flutuantes e do alto preço do combustível, que representou 39% de nossos custos, dois pontos percentuais a menos que no ano passado”, afir-mou Sheikh Ahmed. “A instabilidade do mer-cado foi um teste para a Emirates, e mais uma vez superamos os desafios, nossos resultados falam por si.”. Segundo a Emirates, a capacid-ade medida em assentos disponíveis por quilô-metro cresceu 17,3%, enquanto a receita de pas-sageiro por quilômetro aumentou em 17,8%. A taxa de ocupação se manteve em um alto nível: média de 80%. Entre abril e setembro, a com-panhia transportou 18,7 milhões (+15,4%). O volume de carga recebeu um incremento de 6%, atingindo receita de US$ 9,7 bilhões (+17%) na divisão SkyCargo.

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Viação Piracicabana assumelinhas suburbanas na região de São Roque

Na semana que passou, mais uma empresa deixou de operar linhas intermunici-pais gerenciadas pela Artesp - Agência Regu-ladora dos Transportes de São Paulo. Trata-se da Expresso Regional, empresa que operava linhas intermunicipais, a maioria partindo de São Roque. Em seu lugar, entrou a Viação Pi-racicabana, empresa do Grupo Constantino, dona da Gol e de dezenas de empresas de ôni-bus pelo Brasil. Trata-se da terceira seleção do tipo nos últimos dois anos – as anteriores foram para substituir a Pontur e a AVA. A seleção foi feita através de uma “Convocação Pública”. Esse expediente é um pouco diferente de uma licitação pois nela a empresa já tem de ter frota a mão, visto que o início da operação é imediata. Em uma licitação normal para a área de transportes, as empresas tem um prazo para a aquisição da frota dentre outros trâmites burocráticos. E em uma seleção como essa, dificilmente uma empresa que não pertença a um grande grupo deixa de vencer. Tudo porque as empresas que pertencem a um grupo grande tem maior facilidade em arranjar frota de maneira mais imediata, já que aproveitam a reserva técnica de várias empresas e/ou garagens. E esse é justamente o maior defeito desse tipo de con-corrência: a limitação da concorrência. De todo o modo, a Artesp não tinha muita saída. Ou era isso ou deixar essa em-presa prestando péssimos serviços até que uma licitação decente fosse feita, o que pode-ria levar muito tempo. Para piorar, a Expresso Regional, depois que teve a liminar que a ga-rantia na operação das linhas cassada, desis-tiu de operá-las. Isso tudo apressou a entrada da Viação Piracicabana na região. A empresa teve de trazer carros de sua garagem em San-tos às pressas, sem posto para cobrador e com a pintura da EMTU parcialmente descaracter-izada. A pé – Apesar da agilidade da Pirac-icabana, a população não deixou de ficar a pé por quase dois dias por conta da desistência da Expresso. Da manhã do dia 14 de novem-bro até o final da tarde do dia 15 de novem-bro, quando os primeiros veículos da Viação Piracicabana começaram a circular, a popula-ção ficou a pé. A Artesp anunciou um esquema emergencial para garantir o transporte dos usuários das linhas antes operada pela Ex-presso Regional. No entanto, o que menos se viu durante o feriado de 15 de novembro foram veículos operando no suposto “esque-ma”. Na quinta-feira estivemos na região de Cotia, onde trafega a linha São Roque-Cotia,

e não vimos ônibus de nenhuma empresa operando esse trecho entre as 13h e as 15h. E, segundo um ambulante, havia pessoas que aguardavam o ônibus há mais de duas horas. Alguns dos usuários dessa linha tiveram de embarcar em uma lotação clandestina que operava pela região para tentar chegar ao seu destino.

* * * Essa sequência de descredencia-mentos está mostrando que o segmento do transporte de passageiros está ficando cada vez mais nas mãos de poucos empresários. Parte por incompetência das pequenas opera-doras, que não acompanham a evolução do mercado e acabam fechando as portas, parte

José Euvilásio Sales Bezerra

por culpa do poder público que não incentiva a entrada de novos grupos empresariais no Estado, o que deixa o setor a mercê dos mes-mos empresários de sempre. A licitação das linhas de ônibus es-taduais rodoviárias e suburbanas é algo mais do que necessário no Estado de São Paulo. Espero que casos como os da AVA, Pontur , Expresso Regional e de tantos outros que certamente ocorrerão, motivem a Artesp a organizar uma licitação que estimule o apare-cimento de novas operadoras em São Paulo. Para o passageiro, é uma garantia de que não vai ficar horas e horas na estrada a espera de um ônibus que não vem, como ocorreu ontem com várias pessoas às margens da Rodovia Raposo Tavares.

MAIS UMA • Ônibus urbano da Viação Piracicabana seguindo para São Roque e ônibus rodoviário da Expresso Regional em Sorocaba: empresas que não se adaptam à realidade do transporte atual, perdem espaço para os grandes grupos

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

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A exposição “VVR – Viver, Ver e Rever, a Evolução”, promovida pelo Primei-ro Clube do Ônibus Antigo Brasileiro, foi uma oportunidade de o público conhecer como eram realizados os transportes de car-gas e passageiros em diferentes épocas e, assim, aprender um pouco mais da história das cidades e do país, já que o setor de trans-portes está inserido no dia a dia das pessoas e nos diversos momentos políticos e sociais de cada década. Realizada nos últimos dias 10 e 11 de novembro, no Memorial da América Latina, na Capital Paulista, reuniu cerca de 60 ônibus e caminhões antigos que desper-tavam interesse do público e se tornaram os veículos para uma gostosa viagem ao pas-sado. Em cada veículo, uma história, um aprendizado, uma lembrança. Uma jardineira – ônibus rústico feito de madeira – dos anos de 1929 revelou para os mais jovens como era difícil operar serviços de transportes no Brasil no passado. Além de veículos muito simples, as estradas e ruas eram de terra e se tornavam verda-deiros atoleiros em qualquer dia de chuva. Já o trólebus ACF Brill, ano 1948, importado de Denver, nos Estados Unidos, pela extinta CMTC – Companhia Munici-pal de Transportes Coletivos, revelou que já nesta década, os transportes em São Paulo precisavam evoluir. O veículo, muito avan-çado para a época, representou conforto para os passageiros. Tamanha era sua durabili-dade, que os modelos circularam na cidade até o início dos anos de 1990. Os ônibus expostos na VVR reve-laram que o Brasil deixava com o tempo de ser um país tipicamente rural para se tornar

urbano. Depois da política de Juscelino Ku-bitscheck, a partir da segunda metade dos anos de 1950, com o incentivo à indústria, as cidades começaram a crescer, assim como número de passageiros. Alguns ônibus con-vencionais não davam conta da demanda. Uma solução foi o Papa-Fila, cuja uma uni-dade do ano de 1966, carroceria Cermava, foi exposta no Memorial da América Latina. Tratava-se de uma enorme carroceria para passageiros tracionada por um cavalo de caminhão. Pode ser considerado antecessor do ônibus articulado.O veículo pertence ao colecionador particu-

lar Antônio Sérgio Hurtado, que também le-vou um ônibus Flecha Azul CMA – Scania que marcou muito as paisagens das estradas brasileiras com a Viação Cometa. Ainda da época do crescimento a partir da política de Juscelino Kubitscheck foi o caminhão FNM que esteve presente no Memorial da América Latina. O veículo foi usado na construção de Brasília e em outras grandes obras de aberturas de estradas.Foi encontrado pelo atual dono abandonado na beira de uma rodovia e restaurado.Várias histórias pessoais também explica-vam como as cidades cresceram em diversas

• Adamo Bazani / Fotos: Jorge Ciqueiragiangiuliomail.com

O TRANSPORTE COMO PERSONAGEM DE MUITAS VIDAS E HISTÓRIASExposição Ver, Viver eRever, realizada em São Paulo, foi mais umaoportunidade para cruzar histórias e vidas deamantes do transporte

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O TRANSPORTE COMO PERSONAGEM DE MUITAS VIDAS E HISTÓRIAS

regiões. O empresário Alexandre Cortes, de 44 anos, restaurou um modelo de ônibus Ciferal Flecha de Prata, ano 1974, em ho-menagem ao pai, João Batista Cortes, que em 1962 fundou uma empresa de ônibus em Belo Horizonte. A companhia, que hoje não existe mais, ligava a capital mineira ao Vale do Mucuri. “Pela história do meu pai conto a história do desenvolvimento do Vale do Mu-curi. Para se ter uma ideia, enquanto algu-mas cidades já tinham corredores de ônibus,

estradas largas e avenidas, para chegar às ci-dades do Vale era necessário enfrentar estra-das de terra até 1982. Eu quase nasci em um ônibus do meu pai. Morávamos na garagem mesmo, o que era muito comum na época. Minha mãe começou a entrar em trabalho de parto, e sem carro, fomos de ônibus mesmo para o hospital” – relembra. Outra fase marcante dos transportes foi a do final dos anos de 1950, quando aos poucos os ônibus começavam a deixar de ser caminhões encarroçados para passageiros. Surgia no Brasil o conceito de monobloco, pelo qual carroceria, chassi e motor formavam

um bloco só no ônibus. Os primeiros monob-locos teriam sido feitos nos anos de 1940 pela GM, em São Caetano do Sul. Mas foi a partir de 1958, com os modelos da Mercedes Benz que o conceito começou a se firmar. E uni-dades de monoblocos também fizeram parte da exposição, como um particular e outro da Passaredo, ambos dos anos de 1960.Alguns veículos chamaram a atenção por ser-em diferentes e por também marcarem oca-siões especiais. A SPTrans – gerenciadora dos trans-portes de São Paulo, levou um modelo preser-vado do Thamco ODA Scania 112, o popular Fofão, ônibus de dois andares, que foi ideia do então prefeito Jânio Quadros. O ônibus não deu certo em São Paulo por causa de suas dimensões: 4,25 m de altura. A primeira unidade foi entregue em outubro de 1987 e a capacidade de passageiros era grande: 26 sen-tados e 40 em pé embaixo e mais 46 sentados no andar superior. A edição deste ano teve a partici-pação da cantora Sula Miranda, que foi no-meada madrinha da VVR. Conhecida como rainha dos caminhoneiros, ela dirigiu alguns modelos antigos e se recordou de um dos seus marcos: o famoso ônibus cor de rosa que era usado nas turnês e que acabou virando uma casa sobre rodas. “Era muito confortável e chamava a atenção. Quantas vezes a polícia parava, ale-gando precisar checar um pneu ou lanterna, mas os policiais queriam mesmo ver o ôni-bus. Era divertido, tenho saudades” – diz Sula que retoma a carreira e não descarta ter um novo ônibus.A VVR é realizada todos os anos e tem pa-trocínio da Mercedes Benz, mas veículos de todas as marcas são expostos. Começou em 2004 na garagem da Expresso Redenção, em-presa de fretamento da Capital Paulista, mas por causa do aumento do público e dos ex-positores foi transferida em 2007 para o Me-morial da América Latina.No ano passado, foi incluída pelo Governo do Estado no Calendário Oficial de Turismo de São Paulo. “É uma emoção muito grande a cada edição. Fazemos amigos e de uma ma-neira muito descontraída aprendemos muito O evento é inclusive indicado para escolas e faculdades. Relembrar o passado é na ver-dade entender o presente e poder contribuir para melhorar o futuro” – disse Antônio Kaio Castro, presidente do Primeiro Clube do Ônibus Antigo e organizador do evento que, para a edição de 2013, promete veícu-los inéditos, entre ônibus, caminhões, guin-chos e furgões. (Assessoria de Imprensa do Primeiro Clube do Ônibus Antigo Brasileiro)

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VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

VVR 2012: seus veículos e seu público Sábado passado fui na exposição de ônibus no bairro da Barra Funda, zona oeste de São Paulo. Era mais uma edição anual da VVR – Expo Viver, Ver e Rever – A Rev-olução, organizada pelo Primeiro Clube do Ônibus Antigo. É a sexta edição que acontece no mesmo local, porém a partir deste ano, o evento passou a ser na outra metade do Me-morial, na Praça do Sol, do outro lado onde ficava os eventos anteriores. Comparando os eventos de 2007 até agora, fiz uma bela pesquisa e constatei que de lá pra cá, apenas dois veículos, a jardineira da Coca Tur e o Diplomata da Rodrigues estiveram expostos em todos os eventos. O papa-fila Cermava e o monoblo-co da Vip Bus estiveram presentes em todos os eventos somente a partir de 2008. Cor-reções serão bem-vindas. Cheguei por volta das 11 da manhã. Não pude chegar antes pois tive de aproveitar o máximo de sono. Primeiro fui à banca da venda de fotos antigas, depois encontrei as turmas das listas de discussão, que participam da L’autobus e do Ônibus Antigo, e também dezenas de co-legas. Pude ver então a alegria e a felicidade do público de poder rever amigos e também ver as novidades da exposição, como os dois últi-mos Flecha Azul, fabricados em 1998, além do monobloco O-321 da Passaredo e outro O-321 de 1968, do Nielson Diplomata da Graciosa e do Ciferal Flecha de Prata recentemente refor-mado por um colecionador. E além das novidades também es-tavam outras estrelas de eventos anteriores, como os Tribus da própria Itapemirim, o Nimbus TR-3 da Viação Colombo, as jar-dineiras Metropolitana do Clube da Banana e Chevrolet da Coca Tur, o ônibus esco-lar americano do Clube do Carro Antigo de Jundiaí, O O-352 cargueiro que pertenceu à Itapemirim, o Diplomata da São João Batista, o Papa-Fila e o O-352 da Vip Bus. E o inter-essante foi trazer ao evento um ônibus da Re-denção transformado numa biblioteca infantil itinerante. Eu até adorei a volta da SPTrans de expor dois da frota de exposição do museu Gaetano Ferolla, principalmente um dos 37 ônibus de dois andares que a CMTC possuía, e também o trólebus ACF-Brill, exposto tam-bém em todos os eventos do aniversário de São Paulo. Haviam expostos também alguns carrões antigos, pick-ups e também camin-hões Mercedes-Benz, Volvo, FNM, GMC, International e Kenworth. Lá pelas 13 horas, com o sol forte, fui procurar alguma coisa pra comer, sendo que os lugares mais pertos são o quiosque do outro lado do Memorial, as barracas de hot-

Marisa V

anessa N. Cruz

dog na lateral (parte de fora) do evento ou senão nos mezaninos do Terminal Intermodal Barra Funda. Ou para quem está com fome mesmo, o público costuma andar cerca de um quilômetro até a praça de alimentação do Shopping West Plaza. Por falta de opções sólidas, andei até os quiosques no mezanino do terminal, comprei alguma coisa para comer e beber e voltei ao evento, que por sinal o solo es-tava extremamente quente. Todos os bancos para sentar estavam cobertos de sol. Sentei lá por quinze minutos e de repente comecei a ter dores de cabeça pela insolação, indo para uma parte mais coberta para poder descansar. Por volta das 16 horas, com o sol mais fraco, fui olhar fotos de ônibus antigos de álbuns de pessoas veteranas no hobby e atualizando as conversas em dia. Comentei

sobre uma pesquisa que eu fiz sobre a antiga frota de uma viação da zona sul de São Paulo com seus respectivos prefixos e modelos, e o pessoal ficou surpreso com as minhas lem-branças, anotadas antes dos meus quatro anos de idade. E vi como anualmente o VVR se torna um dos maiores pontos de encontro de principais entusiastas. Este ano eu era para ficar dois dias no evento, mas por outros motivos, não foi dessa vez. Fiquei no sábado, entre 11:00 e 17:30, aproveitando o máximo da exposição. E como não consegui levar alguns amigos que não tem nada a ver com o hobby para o do-mingo, e como eu saí da exposição toda quei-mada de sol e com poucas dores de cabeça, resolvi descansar e não aparecer no segundo dia. Peço desculpas se por acaso alguém veio me procurar no domingo.

A VVR • Vista panorâmica da exposição, e uma biblioteca infantil montado dentro de um ônibus, também exposto na semana passada

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S E U M U R A LFOTOS, EVENTOS, OPINIÃO E CARTAS

NA SEMANA PASSADAO colecionador Jorge Ciqueira durante sessão de fotos próximo ao Detran da cidade de Mauá, na Grande São Paulo.

Pesquisa da Semana

A PARTIR DE HOJE, CONTINUE VOTANDO NA MESMA ENQUETE:

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ATÉ ONTEMESTAVA NO AR A SEGUINTE ENQUETE:

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26,38% • Volvo

33,07% • Scania

Em Mauá

DO MICRO AO CARRO GRANDE

A Viação Cometa começou a operar linhas partindo da Barra Funda para Jundiaí com micro-ônibus há algum tempo, já que a empresa tem uma linha regular partindo do Terminal Tietê. Depois de umtempo, a empresa colocou carros grandes na linha para a Barra Funda, como o da foto. Mais opção!

21,79% • M. Benz 6,38% • MAN/Volks

1,95% • Agrale9,42% • Outras

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18/11/12 • REVISTAINTERBUSS24

Comunidade Scania Bus L.A. no Facebook • www.facebook.com/groups/123769764390312

A S F O T O S D A S E M A N A

AILTON FLORÊNCIOMarcopolo Paradiso G6 1200 Volvo B10M • Gardenia

CIMAR SANTOS - DIVULGAÇÃO DAVID ANDRÉ BARITONOCaio Apache S21 Volvo B10M • SIT Feira de Santana

MATEUS C. BARBOSANielson Diplomata 2.60 Volvo B58 • Realeza

ANTONY ROJAS - DIVULGAÇÃO FÁBIO VARGASMarcopolo Gran Viale Volvo B12M • MioCali

MARCIO DOUGLAS - DIVULGAÇÃO ANDERSON RIBEIROCMA Flecha Azul Scania K-113CL • Expresso do SulDIVULGAÇÃO ANDERSON RIBEIRO DE PAULA

Marcopolo Paradiso G6 1550LD Scania K124IB • Salutaris

Comunidade Volvo do Brasil no Facebook • www.facebook.com/groups/114434498661634

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SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS PUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

Comunidade Mercedes-Benz no Facebook • www.facebook.com/groups/129417520494728/

Flickr Jorge Ciqueira • www.flickr.com/jorgeciqueira

FELIPE PESSOA DE ALBUQUERQUEMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RS • Itapemirim

ANDERSON RIBEIRO DE PAULABusscar Jum Buss 360 MBB O-400RSE • Ouro Verde

FELIPE PESSOA DE ALBUQUERQUEMarcopolo Paradiso G6 1200 MBB O-500RS • Rápido Federal

VICTOR HUGO GUEDES PEREIRAMarcopolo Viale MBB O-500M • Ouro Branco

JORGE CIQUEIRAMascarello Gran Via Midi MBB OF-1418 • Real

JORGE CIQUEIRAIrizar I6 Scania K360 • Reunidas Paulista

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Hoje deputado federal, Tatto já esteve à frente da pasta na gestão de Marta Suplicy

Jilmar Tatto volta a sersecretário dos Transportes em São Paulo

Jilmar Tatto foi confirmado pelo pre-feito eleito de São Paulo, Fernando Haddad, como secretário de Transportes a partir de 1º de janeiro de 2013. Tatto, deputado federal pelo PT, se li-cenciará da Câmara Federal, onde era líder da bancada petista. Ele foi secretário de quatro pastas na gestão de Marta Suplicy (PT) entre 2001 e 2004: Abastecimento, Implantação das Subpre-feituras, de Governo e também dos Transportes. Foi em sua época implantado o Bil-hete Único, que é visto como avanço ao per-mitir integrações de linhas de ônibus munici-pais e de outros modais com o pagamento do valor de uma passagem apenas, em determi-nado período sem que a integração tarifária seja feita necessariamente em terminais ou estações. Agora, o desafio de Tatto será co-locar em prática a promessa de Haddad do Bilhete Único Mensal, pelo qual, com R$ 140,00, será possível no prazo de 30 dias fazer quantas viagens forem necessárias nos ônibus de São Paulo, respeitando as horas de

integração. Tatto também teria flexibilizado o sistema de transportes para a formação das atuais cooperativas que atuam nos lotes op-eracionais da cidade. Outro desafio para cumprir as promessas de Haddad no setor de transportes é entregar 150 quilômetros de corredores ex-clusivos de ônibus durante toda a gestão. Formado em história pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Moema, Jilmar Tatto também deve estar à frente do início das movimentações quanto à nova lici-tação do sistema de transportes de São Paulo que vai englobar as empresas de ônibus e as cooperativas. Ele foi presidente municipal do PT em 1995 e, em 1997, fez parte do diretório nacional.

ESCÂNDALOS Uma das fases mais controversas de Tatto na Pasta de Transportes, na época de Marta Suplicy, foi justamente por conta da ligação com perueiros.

O favorecimento a aliados e as di-visões de algumas áreas de atuação fizeram surgir o termo Tattolândia. Quando foi preso em 2006, o então presidente da Cooper Pam, Luiz Car-los Efigênio Pacheco, acusado de financiar com o dinheiro das lotações e micro-ônibus o resgate frustrado de um preso, em Santo André, no ABC Paulista, disse que membros do PCC (Primeiro Comando da Capital) – facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios paulistas – estavam infiltrados nos serviços de lotação e que foi por ordem de Jilmar Tatto que teve de admitir membros do grupo criminoso na cooperativa que presidia. Ainda segundo Luiz Carlos Efigênio Pacheco, na época, Jilmar Tatto teria recebi-do R$ 500 mil para favorecer um grupo de perueiros ligados ao PCC na zona Sul de São Paulo, durante licitação. As denúncias de Luiz Carlos Efigênio Pacheco, conhecido também como Pandora, são públicas e registradas oficial-mente pela polícia,mas não foram compro-vadas.

NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

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