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VOLVO VENDE 200 ÔNIBUS HÍBRIDOS PARA A CIDADE DE BOGOTÁ Leia também: REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 4 • Nº 157 11 de Agosto de 2013 Empresário que quebrou a VASP mantém uma frota sucateada em operação no DF; Eroles, Baltazar e Ruas também estão na lista dos processos trabalhistas WAGNER CANHEDO LIDERA DÍVIDAS TRABALHISTAS WAGNER CANHEDO LIDERA DÍVIDAS TRABALHISTAS

Revista InterBuss - Edição 157 - 11/08/2013

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 157 - 11/08/2013

VOLVO VENDE 200 ÔNIBUS HÍBRIDOSPARA A CIDADEDE BOGOTÁ

Leia também:REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 4 • Nº 157 11 de Agosto de 2013

Empresário que quebrou a VASP mantém umafrota sucateada em operação no DF; Eroles, Baltazar e Ruas também estão na lista dos processos trabalhistas

WAGNER CANHEDOLIDERA DÍVIDASTRABALHISTAS

WAGNER CANHEDOLIDERA DÍVIDASTRABALHISTAS

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AINDA NÃO CHEGAMOS LÁ! CURTA E CONCORRA!CURTA NOSSA PÁGINA NO FACEBOOK. QUANDO CHEGARMOSA 1500 FÃS, SORTEAREMOS ESTA RÉPLICA DO MARCOPOLOPARADISO G7. E COM 2000 FÃS, SAIRÁ MAIS UMA RÉPLICA!

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INTERBUSSREVISTA

O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

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Página 14

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 32 PÁGINAS

| A Semana em Revista

Promotora dizque ônibus de Teresina saem de fábrica quebradosSegundo a promotora que estáacompanhando o transporte local, elevadores chegamquebrados à cidade 11

WAGNER CANHEDO, OMAIOR DEVEDORTRABALHISTA DO PAÍS

Outros empresários do ramo de transporte estão na lista

| As Fotos da Semana

Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nasredes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

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| A Semana em Revista

Ônibus cai deviaduto em Itaguaíe deixa ao menossete mortosVeículo ficou completamentedestruído e caiu de ponta-cabeça do viaduto 09

WAGNER CANHEDO, OMAIOR DEVEDORTRABALHISTA DO PAÍS

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Página 14

ANO 4 • Nº 157 • DOMINGO, 11 DE AGOSTO DE 2013 • 1ª EDIÇÃO - 23h01 (S)

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraAs novas faixas exclusivas de SP 22

EDITORIALPedidos estapafúrdios 6

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 18

WAGNER CANHEDO, OMAIOR DEVEDORTRABALHISTA DO PAÍS

PÔSTERMarcopolo Paradiso G7 16

Wanderson Amorim

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

REDE SOCIALO seu espaço na Revista InterBuss 24

COLUNISTAS Adamo BazaniÔnibus da Estrela de Mauá vão para VBL 26

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 28

| Circulando

A eficiência dasnovas faixas exclusivas nacapital paulistaColunista José Euvilásio SalesBezerra comenta as novasfaixas exclusivas em SãoPaulo e seu sucesso 22

| Deu na ImprensaBRT deJohannesburgoamplia frota comMercedes-BenzRea Vaya vai receber ônibus comchassi O-500M e articuladoscom O-500MA 19

MECÂNICA DE PESADOSA manutenção dos sistemas de freios - Parte 3 21

VOLVO HÍBRIDOVolvo vende 200 híbridos para Bogotá 13

OS MAIORES DEVEDORESWagner Canhedo é o que mais deve 14

Excepcionalmente, nesta edição não é publicada a coluna deMarisa Vanessa Norberto da Cruz, que volta a ser publicadana semana que vem. Agradecemos pela compreensão!

WAGNER CANHEDO, OMAIOR DEVEDORTRABALHISTA DO PAÍS

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Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz,José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani,Luciano de Angelo Roncolato eFábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ail-ton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

PARA ANUNCIAREnvie um e-mail para [email protected] ou ligue para (19) 9483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos!

PARA ASSINARPor enquanto, a Revista InterBuss está sendo disponibi-lizada livremente apenas pela internet, através do site www.portalinterbuss.com.br/revista. Por esse motivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um alerta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem

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CONTATOA Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conver-sar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para [email protected] ou [email protected]. Procuramos atender a todos o mais rápido possível.

A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

A ignorância da população mais uma vez pôde ser explicitada na ação criminosa que aconteceu na cidade de Campinas na última quarta-feira, quando dezenas de manifestan-tes invadiram e destruíram o interior da Câmara Municipal local. Vários movimentos partidários, que estavam em conjunto com pessoas ligadas e identificadas como do movimento Passe Livre, quebraram várias peças do plenário da Câmara e ainda tiveram que ser retirados à força pela tropa de choque da Polícia Militar, pois os mesmos pretendiam permanecer acampados no local até que suas reivindicações fossem atendidas, todas elas ligadas ao setor de transportes. O pior de toda essa história é que as reivindicações são completamente estapafúrdias, sem possibilidade de implantação ou de pouco benefício prático. Já abordamos neste mesmo espaço que a memória da população campineira é muito pequena, e não lembra da experiência que a cidade teve com a EMDEC (autarquia da prefeitura que gerencia o transporte na cidade) operando as linhas da região do Campo Grande e Jardim Florence, quando a empresa TUGRAN foi descredenciada pela prefeitura, em 1989. No

começo, o serviço registrou uma grande mel-hora, porém com o passar do tempo entrou em declínio, em virtude de uma enorme burocracia para compra de peças e outros problemas que foram registrados. Após todos esses entremeios, a EMDEC entregou suas linhas para a Viação Santa Catarina, que quebrou anos mais tarde.A municipalização do transporte não é o camin-ho e não é vantajoso para ninguém. O pior seria uma municipalização com tarifa zero. Além de todos os ônus de uma empresa pública, haveria a manutenção dos veículos, o pagamento dos fun-cionários, os insumos caríssimos e tudo isso sem receber um centavo do passageiro. Quem iria pagar essa conta? A própria população, através de impostos. Com certeza alguma área iria perder investimento, como saúde, educação ou qualquer outra de suma importância para o desenvolvim-ento da cidade. Para uma empresa operar, é necessária a cobrança da tarifa ou o subsídio parcial ou to-tal dela. A operação de um sistema de transporte coletivo, ainda mais quando complexo como o de Campinas, exige um pesado investimento em material rodante, infraestrutura e mão-de-obra

As solicitações estapafúrdiaspara melhoria no transporte

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial qualificada. Exigir que a prefeitura pratique tarifa

zero seria o mesmo que deixar a cidade pratica-mente sem transporte, pois se a prefeitura não tem condições de pagar passagem de ônibus para todo mundo, iria ter condições de manter uma empresa em circulação? E as empresas opera-doras atualmente são todas privadas, que como qualquer outra empresa privada visa o lucro e precisa ser paga para prestar o serviço. Se a em-presa não receber pelo serviço prestado, a mesma não vai querer continuar operando, e ninguém mais vai se interessar, a não ser a própria prefei-tura, que teria que desembolsar um valor enorme para operar os itinerários. Há de se convir que a população é muito mal instruída em relação às questões do transporte público, pois ela poderia ser melhor orientada sobre os seus custos, sua operaciona-lização e sua lógica, pois só assim todos pode-riam estar cientes de cada item que hoje é criti-cado sem conhecimento de causa. Por exemplo: é muito comum todos criticarem os atrasos con-stantes dos ônibus, porém a culpa sempre recai em cima da empresa ou do motorista, sendo que na verdade a culpa é da prefeitura que não orga-niza o trânsito da forma mais adequada, que de-veria priorizar a circulação do transporte público, e não a do transporte individual. Um esclarecimento público sobre o funcionamento e o gerenciamento dos serviços públicos seria de grande valia para todos.

REVISTAINTERBUSS Expediente

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• Zero Hora [email protected] Com a queda no preço de alimentos e a revogação do aumento das tarifas de trans-porte coletivo em diferentes capitais, a infla-ção em julho apresentou a menor variação mensal em três anos. O Índice de Preços aos Consumidor Amplo (IPCA), referência para a meta do governo, recuou de 0,26% em junho para 0,03% no mês passado. A alta de julho é o menor resultado mensal desde igual mês de 2010. A esperada safra de meio de ano, que empurra o preço dos alimentos para baixo, e as tradicionais liquidações de inverno, que tornam a compra de peças de vestuário mais atrativas, con-tribuíram para que o avanço dos preços desse uma trégua. A surpresa mesmo veio do item transporte: queda de 0,66%. – É uma conquista das manifesta-ções. Sem elas, o índice seria mais alto, pois em vez de redução no preço da passagem teríamos um aumento – diz Pedro Raffy, pro-fessor de economia da Universidade Macken-zie. De acordo com Gilberto Braga, pro-fessor do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec), o efeito do custo menor da passagem não deve se repetir nos próximos meses. Considerado vilão da inflação por apresentar as maiores altas, o tomate agora volta à cena no papel de mocinho. Foi o ali-mento que mais reduziu o preço. Em um mês, a queda foi de 27,25%. Na contramão, o que mais subiu no período foi o custo com em-pregados domésticos – alta de 1,45%. Sem o impacto positivo do trans-porte e com o efeito dos alimentos já bastante reduzido, o governo deve encontrar mais dificuldades para domar o avanço dos preços. – O resultado é bom, mas a inflação deve voltar a subir nos próximos meses. Até o final de outubro, a alta do dólar já vai estar

Destaque da Semana

TRANSPORTE COLETIVO • Baixa de tarifas derrubou inflação no mês de julho

A S E M A N A R E V I S T ADE 04 A 10 DE AGOSTO DE 2013

REVISTAINTERBUSS • 11/08/13 07

A queda nas tarifas do transporte público emdiversas cidades brasileiras ajudou a inflação a ficar perto de zero em julho

Revogação de reajustes de tarifas derruba inflação

irradiada em toda a economia – afirma Braga. O dólar mais alto encarece o preço de produtos importados e torna a exportação mais atraente ao produtor. A menor oferta faz os valores subirem. Sobre juros, a desaceleração da in-flação não deve alterar a cabeça dos diretores do Banco Central na reunião do Comitê de Política Monetária nos dias 27 e 28, entende o diretor de Pesquisas Macroeconômicas do Bradesco, Octavio de Barros. O BC vem em uma sequência de aumento da Selic, hoje em 8,5% ao ano.

Impacto na carteiraé diferente para cada um Apesar de ser considerado o indica-dor oficial de inflação do país, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), cal-culado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tem impacto diferente para cada consumidor. O cálculo é realizado com base em uma cesta de produtos mais consumidos pelos brasileiros e, portanto, uma média. Todas as regiões do país têm a mes-ma lista de mercadorias, mas a importância

de cada item na análise final varia em cada Estado, sempre de acordo com a quantidade consumida. – Aumento de preço da erva-mate, por exemplo, tem peso maior no índice do Rio Grande do Sul do que no Rio Grande do Norte. É normal que as pessoas achem que a inflação divulgada no mês não é do mesmo tamanho daquela que percebem no bolso – diz o pesquisador do IBGE Vladimir Lautert. O mesmo acontece com o trans-porte público. Quem vai de carro para o trabalho não sente os efeitos da redução da tarifa tanto quanto aquele que utiliza ônibus ou metrô para se locomover. Quedas no preço de alimentos, por outro lado, costumam ser perceptíveis porque todas as pessoas, seja em casa ou no restaurante, precisam comer. Transporte e alimentação juntos têm peso de 43,8% no IPCA porque são as despesas mais importantes no orçamento das famílias. A cada cinco anos o IBGE realiza uma pesquisa em todo o território brasileiro para atualizar os pesos dos produtos e ser-viços nos gastos de cada família. O último levantamento foi feito em 2011.

Luciano Roncolato

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Velocidade de ônibus dobra com faixa exclusiva em SP

A S E M A N A R E V I S T ASão Paulo

• Folhapress/Diário do Sudoestea@terra. com.br Dados da CET (Companhia Engen-haria de Tráfego) mostram que o pico de velo-cidade registrado com a nova faixa de ônibus do corredor norte-sul em São Paulo é mais que o dobro da velocidade média registrada na via antes da implantação da iniciativa. O levan-tamento levou em consideração a velocidade desenvolvida pelos coletivos entre às 6h e às 15h na semana passada. De acordo com os número revelados pela companhia, os ônibus chegaram a atingir uma velocidade de 34,3 km/h às 15h, no sen-tido bairro-centro. Antes da implantação, a ve-locidade média desenvolvida pelos ônibus no corredor formado pelas avenidas 23 de Maio, Rubem Berta, Moreira Guimarães e Washing-

ton Luís era de 15 km/h. Até mesmo a menor velocidade veri-ficada após a instalação da faixa de ônibus é superior em 3 km/h a média verificada no período anterior a iniciativa da Prefeitura de São Paulo. Segundo os dados da CET, os cole-tivos chegaram a trafegar a 18,7 km/h, às 8h na semana passada. Pelo quarto dia consecutivo, a report-agem percorreu o corredor norte-sul de carro, desde o túnel Anhangabaú até a região do aeroporto de Congonhas, trecho onde há uma faixa dedicada exclusivamente aos ônibus. Pela primeira vez na semana foi pos-sível verificar um tempo de viagem muito próximo tanto no sentido zona sul quanto na direção do centro. Foram necessários 40 minu-tos para percorrer o caminho na direção do

centro e 35 para ir de ponta a ponta no sentido contrário. O ponto mais crítico, nos dois senti-dos, continua sendo do Complexo Viário João Jorge Saad até o viaduto João Julião da Costa Aguiar. Durante toda a manhã, por exemplo, este trecho de 3 km ficou congestionado, tanto no caminho do centro quanto para quem vai na direção da zona sul. Para tentar resolver os congestion-amentos no corredor norte-sul, a CET alterou a circulação de veículos entre a avenida Ceci e Moreira Guimarães. Na avaliação da compan-hia também foi necessário colocar um semáfo-ro no cruzamento entre a avenida Indianópolis e a alameda dos Guaiases, que ainda precisou ter o tráfego restrito entre as avenidas Ceci e Itacira.

11/08/13 • REVISTAINTERBUSS08

• G1 Mogi e [email protected] Passageiros que utilizam o transporte coletivo em Mogi das Cruzes reclamam do sistema em que o motorista é obrigado a acumu-lar a função do cobrador. A TV Diário flagrou alguns coletivos circulando sem a presença de cobradores na quinta-feira (8). Ainda segundo alguns passageiros, além do atraso nas viagens, existe também a preocupação com a falta de segurança, já que, na opinião deles, o motorista pode se distrair ao desenvolver as duas funções. O Sindicato dos Rodoviários também é contra o acúmulo de função. “Eu já vi situações em que as pessoas têm de gritar para o motorista avisando que vai descer. Dai ele [motorista] tem de abrir a porta correndo. É complicado”, detalha a dona de casa Sirlene das Graças Teodoro. A promotora de vendas Adriana Oliveira também não con-corda com o sistema. “Ele [motorista] tem que cobrar e tem que parar. Dai atrasa. É ruim”, de-talha. A TV Diário esteve no Terminal Es-tudantes na quinta-feira (8) e flagrou alguns ônibus circulando sem cobradores. A situação, no entanto, não desagrada apenas quem utiliza o sistema de transporte coletivo em Mogi das Cruzes. Alguns motoristas também não concor-dam com o acúmulo de função. Um desses pro-fissionais falou com a reportagem, mas preferiu não se identificar. Ele denuncia que é obrigado

pela empresa a dirigir e cobrar. Quem se recusa a fazer a dupla função é punido. “Às vezes eles mandam para a gara-gem e dão suspensão de três dias. Em outros casos dão advertência e até mandam embora”, detalha. Ele concorda que o acúmulo de fun-ções pode prejudicar a segurança. “Tira muito a atenção, ainda mais quando o ônibus está cheio. Não dá para ter a visão da porta e, por conta disso, acontece de fecharmos a porta enquanto o passageiro está descendo”, explica o motorista.

Outras cidades O assunto já causou polêmica na região antes. Em Itaquaquecetuba, por exem-plo, os motoristas reclamavam bastante do acúmulo de função e tinham até o apoio dos passageiros, já que em muitas situações, filas se formam no embarque por causa da falta de co-brador. A obrigatoriedade de ter um profissional só para receber e dar o troco foi transformada em lei, mas ela acabou revogada em novembro de 2009. Em Ferraz de Vasconcelos, também foi aprovada uma lei há três anos que proibia os motoristas de receber o dinheiro da passagem. O Sindicato dos Rodoviários é contra a prática e diz que ônibus não pode ficar sem cobrador. “Nós sabemos que existem algumas linhas das quais as empresas reclamam que não têm pas-sageiros. A gente até tolera que tem motoristas que trabalhavam com micro e que preferem

Motorista acumula função em Mogifazer a dupla função por causa da comissão que ele ganha. Neste caso a gente tolera, pois não somos tão radicais. Agora tirar o cobrador de toda a frota nós não concordamos porque pode prejudicar a segurança”, explica o presidente do sindicato, Félix de Barros.

Outro lado Duas empresas operam o sistema de transporte público, em Mogi das Cruzes. Em nota, a CS Brasil informou que “em nenhum momento se definiu a extinção da função de co-bradores em todas as linhas que servem Mogi das Cruzes. O que existe, já há alguns anos, é uma avaliação, linha a linha, para implementar o melhor modelo operacional, levando sempre em consideração o conforto e a segurança.” A empresa ainda acrescentou que “algumas linhas com menor fluxo de pagamento em dinheiro passaram a operar sem cobradores, situação to-talmente legal perante o Tribunal Superior do Trabalho” e reforçou que “antes de qualquer implantação ou alteração na execução dos ser-viços contratados, tem por princípio debater as iniciativas com todas as partes envolvidas, tais como sindicatos e órgãos municipais, sempre prezando pela transparência e cumprimento dos contratos, além do conforto e segurança dos cli-entes e cidadãos.” Já a Princesa do Norte disse que só vai operar sem cobradores nas linhas, se houver a aprovação do sindicato da categoria.

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REVISTAINTERBUSS • 11/08/13 09

Ônibus cai de viaduto e matasete pessoas em Itaguaí

RJ / MG / ES

• Jornal [email protected] Sete pessoas morreram e 34 ficaram feridas após a queda de um ônibus de um viadu-to em Itaguaí, região metropolitana no Rio de Janeiro, na quarta-feira (7). Quatro passageiros ainda estão internados em estado grave. Segun-do os sobreviventes do acidente, o motorista estava em alta velocidade. Entre os destroços, é possível ver grades de ferro, restos do ônibus e objetos dos passageiros. Adílio Oliveira viu como tudo aconteceu. “Ele tava vindo em alta velocidade, quando chegou na inclinação do viaduto, pa-rece que arrebentou alguma coisa, parece que foi barra da direção, ele freou, no que ele veio rebolando, veio cair aqui”, relata. Sete pessoas, entre vítimas e teste-munhas, também afirmaram que o motorista estava correndo. O ônibus caiu de uma altura de sete metros, sobre uma igreja. O motorista Carlos Alberto Oliveira da Silva está entre os mortos. O viaduto onde aconteceu o último acidente é tão íngreme e cheio de ondulações, que tem o apelido de tobogã. Em 2010, um mo-rador fez um vídeo mostrando como é passar por este viaduto e compara o caminho a uma montanha russa. Na quinta-feira (8), a equipe do Jor-nal Hoje flagrou um carro que perdeu o embalo na subida inclinada. O jeito foi empurrar na

G1 RJ

TRAGÉDIA • Ônibus despencou de viaduto e deixou ao menos sete mortos

• G1 [email protected] Agentes da Polícia Civil recol-heram o tacógrafo do coletivo que teria pro-vocado o acidente entre três ônibus BRTs no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio de Janeiro, que deixou 36 feridos no fi-nal da noite de terça-feira (6), como mostrou o Bom Dia Rio. O equipamento, recolhido durante a perícia realizada durante a madru-gada de quarta-feira (7), vai mostrar a que velocidade o veículo estava no momento do impacto. Passageiros disseram que o motor-ista de um dos ônibus corria muito e não fre-ou. O veículo se chocou contra outros dois que estavam parados num sinal. O engaveta-mento ocorreu na Avenida das Américas, na

altura do número 15.000, em frente a Esta-ção Guignard. O motorista, identificado como Wanderson da Silva Oliveira, de 38 anos, teve escoriações e fraturou a perna. Todos os feridos foram atendidos nos hospitais Lou-renço Jorge, na Barra; e Miguel Couto, na Gávea.

Três BRTs batem e deixam 36 feridos; Polícia recolhe tacógrafo do causador

ladeira. “Vários acidentes já aconteceram. Um amigo caiu de moto em alta velocidade e per-deu contato com o solo, caindo de uma altura de quase 15 metros. É um voo cego, porque a visi-bilidade é ruim e o grau de inclinação é muito alto”, conta o gerente industrial Fausto Moraes.

Após o acidente, o Conselho Regional de Engenharia fez uma vistoria no viaduto e constatou várias falhas, entre elas, falta de visi-bilidade. Este é o segundo ônibus que cai de um viaduto este ano no Rio de Janeiro. Em abril, nove pessoas morreram.

Por volta das 6h45 de quarta, a operação no BRT Transoeste seguia nor-malmente. A faixa central da Avenida da Américas chegou a ficar interditada durante a madrugada por conta do acidente, no sen-tido Barra da Tijuca. Em março, um acidente com BRT, também no Recreio, deixou um morto.

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A S E M A N A R E V I S T A

11/08/13 • REVISTAINTERBUSS10

Princesa dos Campos leva seuTop Line para o interior do PR

Sul/Internacional

• Jornal Novo [email protected] Desde o dia 2, a linha Capanema/Curitiba passou a contar com a nova mo-dalidade de ônibus da empresa Princesa dos Campos. Na sexta passada, o lançamento do Carro Misto (modelo Top Line) se deu de for-ma ilustrativa: o ônibus rodou todos os mu-nicípios do trajeto, apresentando à população os diferenciais do veículo. Novidades A linha Capanema/Curitiba é a primeira do Estado a colocar em funciona-mento o Carro Misto. O ônibus conta com a presença de nove poltronas leito na parte da frente, seguidas por 28 poltronas executivas. Seus passageiros podem desfrutar de mantas, água, lanches e monitores de última geração. Além disso, a cabine do motorista está equipada com sistema de monitoramento da área dos passageiros, fato que incrementa a segurança das viagens. Demanda da região De acordo com Fernando Hornung, gerente comercial da Princesa dos Campos, havia uma antiga demanda da população de cidades como Capanema, Realeza e Santa Iz-

abel do Oeste, entre outras, no sentido de ter uma linha alternativa, uma vez que a popula-ção destas cidades precisava se deslocar até Francisco Beltrão para viajar com leito. Segundo Hornung, uma pesquisa realizada pela empresa revelou que uma par-cela entre 10 e 15% de seus clientes, composta

principalmente por empresários e autoridades políticas, dá preferência por ônibus equipados com leitos. A empresa Princesa dos Campos, sediada em Ponta Grossa, adquiriu vários veícu-los do modelo Top Line para atender sua área de atuação no Estado.Em Santa Izabel do Oeste, o Carro Misto passa diariamente às 21h20.

Coreia do Sul testa “estradaelétrica” para carregar ônibus• G1 [email protected] A cidade sul-coreana de Gumi está testando uma “estrada elétrica” com cabos subterrâneos que permite carregar as baterias de ônibus públicos durante seu trajeto, infor-mou nesta quinta-feira (8) o Instituto Superior Coreano para Ciência e Tecnologia (KAIST). O sistema será testado durante os próximos quatro meses em um trecho de 24 km em Gumi, cidade do sul do país. Os veículos OLEV (OnLine Electric Vehicle) absorvem a eletricidade por indução, de maneira eletromagnética, a partir de cabos enterrados sob alguns centímetros na estrada elétrica. A eletricidade transmitida é utilizada para mover o veículo e para carregar suas ba-terias, que têm a quinta parte do volume das

baterias dos ônibus elétricos comuns. O inconveniente, no momento, é o preço do sistema: cada OLEV custa cerca de 472 mil euros. “A tecnologia está disponível e a questão agora é reduzir seu preço”, disse Park Jong-Han, que dirige a empresa fabrican-

te dos protótipos OLEV. “Assim que os custos baixarem, penso que as cidades ficarão inter-essadas neste tipo de transporte”. O sistema, desenvolvido a partir do ano 2000 pelo KAIST, já havia sido testado em um pequeno percurso no campus do Instituto.

APRESENTAÇÃO • Representantes da Princesa dos Campos apresentam novo carro

Divulgação

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REVISTAINTERBUSS • 11/08/13 11

• Cidade Verde [email protected]

Nordeste

Promotora diz que ônibus de Teresina quebram na fábrica A Câmara Municipal de Teresina realizou desde quinta-feira (8) o Seminário Municipal de Transportes Coletivos. O evento se encerrou na sexta-feira (9) e reu-niu vereadores, representantes de comuni-dades e movimentos sociais e a Strans para debater temas como a concessão, licitação, planilha de custos e fiscalização do trans-porte coletivo da capital. A promotora Marlúcia Evaristo Al-meida, coordenadora do Centro de Defesa das Pessoas com Deficiência e Idosos, par-ticipa do debate com foco principal na aces-sibilidade. Segundo ela, há problemas sérios nos ônibus da capital. “A acessibilidade no transporte coletivo de Teresina é do pior tipo e não está servindo. Quero apresentar denúncias que tenho recebido de que há el-evadores de ônibus que já vêm com defeito de fábrica”, afirmou.

Palestra Um dos palestrantes do Seminário é o professor doutor em Desenvolvimento Territorial, Antonio Façanha. Ele diz que é necessário e possível identificar pontos mais frágeis no sistema para poder combatê-los. “A geografia do problema é conhecida. É

preciso trabalhar em cima destes pontos es-pecíficos”, declarou. A Confederação Nacional dos Tra-balhadores de Transportes também está no seminário e levantou a discussão o planeja-

mento estratégico. Segundo Carlos Silves-tre, assessor da entidade, “(o planejamento) vai garantir, assim como em outras cidades brasileiras, o funcionamento total do siste-ma”.

PRECARIEDADE • Promotora Marlúcia disse que elevadores já chegam quebrados de fábrica

Cidade Verde

O sistema de transporte público ur-bano de Salvador terá um novo modelo de gestão a partir de 2014. Conforme projeto elaborado pela prefeitura, a cidade será divi-dida em três grandes áreas, cada uma delas gerida por um grupo de empresas. Reporta-gem do Correio mostra que, com base em informações repassadas pela Secretaria Mu-nicipal de Transporte e Urbanismo (Semut), no edital de licitação, que ainda é preparado pela pasta, a capital baiana será dividida em três zonas. A área “A” contemplará a região que vai do Subúrbio Ferroviário até o Comércio. Já a área “B” vai de Cajazei-

• Bahia Notícias [email protected]

Novo sistema de transporte de Salvador divide cidade em áreas

ras até o Iguatemi, com a inclusão da Ave-nida Paralela e bairros circunvizinhos como Mussurunga e Sussuarana. Por fim, a área “C” corresponde à região que abriga a Orla Atlântica e o Centro da cidade. Atualmente, 18 empresas pertencentes ao Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps) têm autorização para op-erar livremente, sem um regime organizado de concessões. “Hoje não tem concessão, tem uma autorização precária. O modelo é o do ‘deixa como está para ver como é que fica’”, disparou o titular da Semut, José Car-los Aleluia. Para participar do novo modelo, as companhias que responderem ao edital de licitação deverão se agrupar em sociedades

com personalidade jurídica própria (Socie-dade de Propósito Específico – SPE) e con-correr no processo licitatório, cujo edital de-verá ser aberto à consulta pública ainda este mês. “Em seguida, até o final de setembro, o edital será oficialmente aberto”, afirmou Aleluia. Os grupos vencedores farão um contrato com a administração soteropoli-tana para operar o sistema de coletivos da cidade durante 25 anos — de 2014 a 2039. Para tanto, deverão pagar uma taxa mensal ao Executivo municipal, o chamado valor de outorga. O preço da taxa dependerá das quantias oferecidas no processo licitatório. A Semut informou que trabalha com uma expectativa, mas preferiu não divulgá-la.

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Pequenas ações podem ajudar o BRT do Rio de Janeiro ficar ainda melhor e mais eficiente

A S E M A N A R E V I S T A

Prefeito de Aracaju apresenta modelo de ônibus para BRT

Nordeste

• G1 [email protected]

O prefeito de Aracaju, João Alves Filho (DEM) apresentou na manhã de quin-ta-feira, 8, na Praça de Eventos da Orla de Atalaia um ônibus do sistema BRT [Bus Rapid Transport, com capacidade para 160 pessoas], que por conta do processo de lici-tação conjunto com os municípios que for-mam a Grande Aracaju, deverá entrar em operação no próximo ano. “O BRT é o sistema mais aplaudido no mundo, nos transportes. Tive o privilégio na minha outra gestão de prefeito de Ara-caju, de trazer esse sistema ainda quando não tinha esse nome, o BRT, era transporte integrado, quando o passageiro ia para out-ros bairros pagando apenas uma passagem. Foi a segunda cidade do mundo a implantar, a primeira foi Curitiba. Hoje são 166 cidades do mundo que adotam e nós vamos agora implantar em Aracaju como BRT”, comem-ora João Alves Filho. Na ocasião, ele lembrou o mal fun-cionamento do transporte público na capital sergipana.

“Nós lamentavelmente temos um sistema há décadas funcionando mal. Re-solvemos fazer uma licitação nova e não podíamos fazer imediatamente porque havia uma pendência judicial. O prefeito anterior abriu uma licitação só para Aracaju. Houve contestação e nós quando assumimos, leva-mos a alternativa correta de fazer para os quatro municípios e isso só foi decidido a semana passada. O Poder Judiciário junto com o Ministério Público, sentenciou que nós podemos fazer a licitação junto com os quatro municípios e deu prazo máximo de 120 dias”, ressalta. João Alves Filho destacou que a licitação não depende só dele. “Mas há um empenho dos quatro prefeitos. O projeto está muito avançado e cumprindo esse rit-ual, abriremos a licitação e ai sim, implan-taremos o BRT. Não são apenas a implanta-ção de ônibus novos. Nós vamos ter regras rígidas. Passageiros não podem ficar espe-rando 50 minutos sem ter ônibus. Teremos terminais novos, já estamos antecipando os abrigos. O aracajuano vai gastar um tempo extremamente menor do que está gastando

para se deslocar”, garante. A secretária de Defesa Social, Geor-lize Teles, enfatizou que para ser implan-tado, o sistema BRT precisa de condições técnicas para ser implementado. “E por que estamos apresentando hoje? Porque agora nós já estudamos todas as condições e já percebemos que o BRT é uma realidade. A perspectiva que a SMTT tem é de que possamos estar com o BRT no próximo ano, mas há uma outra mo-dalidade que também é um avanço e que deve ser implantado ainda este ano que é o BRS. Não é a mesma tecnologia do BRT, não tem a mesma rapidez, mas é um trans-porte que dá um ganho muito grande e pra eles a gente vai precisar apenas criar al-gumas canaletas exclusivas para ônibus”, adianta Georlize Teles acrescentando que a Lei da Mobilidade Urbana diz que o transporte coletivo se sobrepõe ao trans-porte individual. “E é isso que a gente está tentan-do conciliar, priorizar o transporte público, atendendo o que diz a lei, e respeitando claro a individualidade”, finaliza a secretária.

MONITORAMENTO • Vários dados da frota poderão ser acompanhados pelos usuários

G1

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• Da [email protected]

V O L V O H Í B R I D O

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Pequenas ações podem ajudar o BRT do Rio de Janeiro ficar ainda melhor e mais eficiente

A Volvo Bus Latin America vendeu 200 ônibus híbridos para o Sistema Integrado de Transporte Público de Bogotá, capital da Colômbia. Os ônibus vão circular no Trans-Milenio, como é conhecido o BRT da cidade. Os chassis serão fabricados em Curitiba, no Paraná, onde está situada a fábrica de ônibus da Volvo. “Com esta aquisição, a cidade entra definitivamente na era da eletromobilidade e dá um grande passo na adoção de um sistema de transporte urbano sustentável, tanto do ponto de vista econômico quanto do ponto de vista ambiental”, afirma Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America. A compra foi feita pelo Consórcio Express, que adquiriu 156 veículos; e pela GMovil, que comprou 44. O negócio inclui, além do chassi, um contrato de proteção da bateria por 12 anos, e um plano de manuten-ção de cinco anos. “Nossos híbridos são a melhor op-ção disponível no mercado e estamos pre-parados para atender qualquer demanda. Esta venda consolida a liderança da Volvo em eletromobilidade não apenas na Europa, mas também na América Latina. Mais uma vez estamos quebrando paradigmas e oferecendo ao mercado uma nova solução de transporte”, destaca Pimenta. Modelo de negócio Com o início da produção de ôni-bus híbridos em Curitiba, em junho do ano passado, a Volvo criou um novo modelo de negócio. A venda dos híbridos inclui um pa-cote de soluções que garante a tranquilidade e a segurança dos operadores de transporte. Neste pacote estão incluídos, além do chassi, a manutenção plena do veículo, desde a tro-ca de óleo até reparos, e ainda disponibiliza mecânicos, equipamentos e ferramentas para trabalhar na garagem do cliente. “Assim como faz com os veículos 100% a diesel, a Volvo ampliou sua oferta de planos de manutenção plena para os hí-bridos, propiciando aos operadores suporte e disponibilidade a um custo fixo equivalente por quilômetro rodado”, afirma Euclides Cas-tro, gerente de ônibus urbanos da Volvo Bus Latin América. Outro diferencial deste modelo de

VOLVO VENDE 200HÍBRIDOS PARA BOGOTÁ

negócio é que a bateria do motor elétrico não é vendida. A empresa assina com o cliente um contrato de prestações mensais que cobre qualquer reparo e trocas da bateria até o final da vida útil do veículo. “Ao assumir a responsabilidade pela bateria, garantimos aos nossos clientes um custo linear, sem riscos e sem surpresas. Além disso, asseguramos uma destinação final ambientalmente correta quando substi-tuída por uma nova”, reforça Castro. A bateria desenvolvida pela Volvo para os ônibus híbridos é a mais avançada do mercado. Com apenas 200 quilos, permite que o veículo transporte a mesma quantidade de passageiros que os ônibus tipo padrón (até 90 passageiros). Operação em Bogotá Os híbridos entram em operação em Bogotá a partir de janeiro de 2014 e vão am-pliar a abrangência do Sistema Integrado de Transporte Público da cidade. Uma parte do trajeto será pelas vias troncais do TransMilê-mio e parte em ruas normais, onde atualmente não circulam alimentadores. Os ônibus terão portas com escadas ao lado direito, e portas em nível do lado esquerdo, para permitir a parada nos terminais de embarque e desem-barque do Transmilênio. A prefeitura de Bogotá está trabal-hando para implementar um sistema de trans-porte urbano baseado em energias limpas, criando uma nova categoria de remuneração para veículos híbridos ou elétricos. “Apre-sentamos o híbrido em uma rodada de dis-cussões sobre tecnologias de baixas emissões

promovida pelo município há cerca de dois meses. O nosso veículo se mostrou o mais adequado para atender às necessidades dos administradores públicos”, diz Castro. Menos emissões,mesmo custo operacional Os ônibus híbridos da Volvo con-somem até 35% menos combustível e, conse-quentemente, emitem 35% menos CO2. “Em um ano de operação, o híbrido deixa de emitir 33 toneladas de CO2 comparado ao ônibus padrón”, destaca o gerente. Além disso, o veí-culo emite 50% menos material particulado (fumaça) e NOx (óxidos nocivos à saúde), em relação aos veículos com tecnologia Euro 5. Outra vantagem é que é mais silencioso que os ônibus movidos à diesel. “Embora com maior valor de in-vestimento inicial, ao longo de 12 anos os híbridos Volvo terão um custo e um retorno equivalente ao de um ônibus diesel na mesma operação. O lucro será do meio ambiente e da população”, reforça Luis Carlos Pimenta. A economia de combustível e redução de emissões devem-se à tencologia desenvolvida pela Volvo: dois motores, um a diesel e outro elétrico, que funcionam em paralelo ou de forma independente. O mo-tor elétrico é utilizado para arrancar o ôni-bus e acelerá-lo até 20 km/h e o motor die-sel entra em funcionamento em velocidades mais altas. O motor a diesel fica desligado quando o veículo está parado para embarque e desembarque e a energia das frenagens é usada para carregar as baterias do motor elé-trico.

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A lista não é tão nova, data de ju-nho de 2013, mas o ranking das 100 pessoas físicas que mais têm processos trabalhistas no Tribunal Superior do Trabalho (TST) em todo o país chama a atenção. Grande parte dos nomes tem alguma ligação com o setor de transportes. Seja o aeroviário ou o rodoviário. E não é preciso procurar muito para descobrir as primeiras ligações. Os quatro primeiros colocados com maior quantidade de processos trabalhistas são os integrantes da família Canhedo, donos da falida VASP (companhia aérea que teve a falência confir-mada em 11 de junho de 2013 pelo Superior Tribunal de Justiça), Expresso Brasília, Vi-plan, Lotaxi, Condor, entre outras empresas que operam no transporte coletivo de Brasí-lia. Wagner Canhedo Azevedo tem 1.173 processos, seguido pelo filho, Wagner Canhedo Azevedo Filho, com 1.126 ações. O outro filho, Cesar Antonio Canhedo Aze-vedo, ocupa a terceira colocação, com 986 processos. Na sequência, a mulher de Can-hedo, Izaura Valério Azevedo acumula 866 ações trabalhistas. Ainda da família Canhedo, Ro-dolfo Canhedo Azevedo, outro filho do em-presário, aparece na quinta posição do rank-ing, com 660 processos. A quarta posição é ocupada por Elias Mansur Lamas, sócio da empresa Of-ficio Serviços de Segurança e Vigilância, de São Paulo, que tem 776 ações acumuladas no TST. Outra família que aparece na lista é a Eroles, dona da antiga empresa que op-erava em Mogi das Cruzes/SP, e que faliu num processo que demorou anos para ser concluído. O primeiro é Antônio Eroles, que comandou o “império”, com 476 ações (12ª posição). Marli Eroles acumula 472 proces-sos, e aparece na 13ª colocação. Depois vem Antônio Alexandre Eroles (464 processos);

O S M A I O R E S D E V E D O R E S

• Felipe [email protected]

CANHEDO LIDERA LISTA DE DEVEDORES TRABALHISTAS DO TRANSPORTELista de junho de 2013 mostra os 100 maiores devedores trabalhistas do país; Antigo dono da VASP aparece entre os primeiros colocados

Antônio Adriano Eroles (460); Cecília de Lourdes Lima Eroles (459); Pedro Eroles Filho (457); Durval Domingues Eroles (455); Luciana Lima Eroles Aragão, Vera

Lucia Pavanelli Eroles, Mara Silvia Eroles e Marcia Regina Pavanelli Eroles Fernandes aparecem em seguida, cada uma com 454 processos traba-lhistas.

• Com auxílio de Luciano [email protected]

DEVEDORES • WagnerCanhedo lidera a lista dos maiores devedorestrabalhistas no setor de transportes. Família Eroles, José Ruas Vaz e Baltazar José de Souza também estão na lista

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CANHEDO LIDERA LISTA DE DEVEDORES TRABALHISTAS DO TRANSPORTELista de junho de 2013 mostra os 100 maiores devedores trabalhistas do país; Antigo dono da VASP aparece entre os primeiros colocados

Já o empresário José Ruas Vaz, conhecido por ser um dos sócios da encar-roçadora Caio/Induscar e dono de várias empresas na capital paulista também está na

lista, em 39º lugar, com 274 ações no Tribu-nal. E até Baltazar José de Sousa, em-presário do ABC Paulista, dono de várias empresas, aparece na lista. Ele ocupa a posição 71, com 189 processos trabalhistas.

VASP LIDERA LISTA DAS EMPRESAS Além das pessoas físicas, o TST também publicou a lista das 10 maiores companhias que têm mais processos em an-damento e causas perdidas. A Viação Aérea São Paulo (VASP) é a líder isolada, com 4.833 processos. Ai-nda falando do transporte, a Viplan ocupa a posição número 15, com 1.429 ações. A Transportadora Wadel está na 17ª coloca-ção, com 1.353. Lotaxi e Condor Transportes Urba-nos, ambas do empresário Wagner Canhedo,

são a 25ª e 26ª colocadas, respectivamente, no ranking. A Lotaxi tem 1.207 processos, enquanto a Condor, 1.202. A Expresso Brasília LTDA vem na posição 28, com 1.147 ações no TST. E a Companhia Americana Indus-trial de Ônibus, ou simplesmente CAIO, está na posição 35, com 1.070 processos. Em 39º colocados, a Transbrasil Linhas Aéreas e a Viação Aérea Rio-Gran-dense (VARIG), essa em recuperação judi-cial, com 1.012 ações cada. A antiga Auto Viação Santa Bárba-ra, que operou na capital paulista na década de 80, ocupa a posição 78 do ranking das 100, com 618 processos trabalhistas. E a empresa Voe Canhedo fecha a lista das empresas do transporte, no lugar de número 89 da lista, com 599 processos judi-ciais trabalhistas.

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REVISTAINTERBUSSWANDERSON VINÍCIUS AMORIMTIMÓTEO/MG • PRESIDENTE

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• Do Site da Transpo [email protected]

Falcão é o primeiro avião não tripulado da Aeronáutica do país A Aeronáutica do Brasil iniciou os testes com o Falcão, um veículo aéreo não tripulado (Vant) para uso militar. A aeronave é produzida por algumas empresas brasilei-ras com recursos da Finep e apoio do Minis-tério da Defesa. Inicialmente, o projeto recebeu R$ 100 milhões em investimentos e, entre 2014 a 2016, receberá outros R$ 300 milhões. O avião pesa somente cerca de 800 kg e foi desenvolvida, especialmente, para o as Forças Armadas do Brasil, que deverá utilizá-lo em missões de reconhecimento, aquisição de alvos, apoio a direção de tiro, avaliação de danos e vigilância terrestre e marítima. O Falcão possui autonomia de 16 horas e pode transportar cerca 150 kg de eq-uipamentos. A aeronave é fabricada em fibra de carbono e pode transportar mais com-bustível e equipamentos do que outros aviões não tripulados da mesma categoria. Entre a grande parte de conteúdo nacional, destaca-se os sistemas de navegação e con-trole, eletrônica de bordo e a plataforma do avião. Sensores e câmeras serão adquiridos de fornecedores estrangeiros. A expectativa é de que a aeronave seja comercializada a partir de 2016 pela Avibras, que desenvolveu o projeto para a Harpia, uma joint venture com a Embraer para o segmento de Defesa e Segurança.

D E U N A I M P R E N S ATranspoOnline

Divulgação

TranspoOnline

TNT mais presente no Norte do país• Do Site da Transpo [email protected] Para reforçar a sua presença na região Norte do Brasil, A TNT inaugurou um terminal de cargas na cidade de Ananindeua (PA), a 500 metros da BR-316, a menos de 20 km da capital Belém. Instalado em uma área de 10.800m2,, o local detém capacidade para 4.400 toneladas por dia e conta com 40 docas que operam em cross-docking, um processo de distribuição onde a mercadoria recebida é redirecionada sem uma armazenagem prévia. A unidade também passa a trabalhar com um sistema de leitura via código de barras. A filial fará o atendimento de todo o

Sobre o desenvolvimento do Falcão – A parceria entre Avibras e Embraer foi ini-ciada em janeiro deste ano e, desde então, a Harpia Sistemas tem conduzido uma série de estudos de configurações para atender aos “Requisitos Operacionais Conjuntos”, das Forças Armadas Brasileiras, para um sistema de Aeronave Remotamente Pilotada (ARP). O objetivo é desenvolver uma aero-nave capaz de cumprir missões de Inteligên-cia, Vigilância, Aquisição de Alvo e Recon-hecimento (ISTAR). Sendo assim, o protótipo da ARP Falcão, desenvolvido pela Avibras, e agora parte do Programa da Harpia, tem sido usa-do como ponto de partida para esses estudos,

que incluem ainda um pacote de sensores, sistema de comunicação datalink e uma estação de controle no solo. O sistema de ARP da Harpia será um produto de padrão internacional e está sendo desenvolvido para atender aos desafios e características própri-as do território brasileiro.

Especificações-Envergadura – 10,8 m-Peso máximo – 630 kg-Autonomia – 16 horas (mínimo)-Velocidade máxima – 100 nós-Teto operacional – 16.000 pés (mínimo)-Capacidade de carga paga – 150 kg (míni-mo)

Estado do Pará e também assume as transfer-ências para Manaus/AM. “Essa mudança faz parte da nossa estretégia de negócios, apoi-ando o crescimento expressivo nas regiões Norte e Nordeste, bem como na busca da ex-celência no serviço através dos nossos profis-sionais altamente qualificados”, explica Igna-cio Garat, presidente da TNT Mercúrio. “No Brasil, a TNT tem uma presença

única, que lhe permite oferecer o serviço mais consistente e confiável de todo o país. Esse novo terminal é parte dos investimentos que estamos realizando neste ano para aumentar e aprimorar nossa capacidade de continuar como empresa líder reconhecida do mercado pela excelência de serviços. Durante o ano de 2013, vamos abrir sete novos depósitos”, co-menta Garat.

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• Do Site da Transpo [email protected]

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

BRT de Jonannesburgo éampliado com 134 MB O-500 O sistema BRT (Bus Rapid Transit) Rea Vaya, de Johanesburgo, maior cidade da África do Sul, será reforçado com a contrata-ção de 134 novos ônibus encarroçados pela Marcopolo com chassis Mercedes-Benz, dos modelos Euro 5 O 500 M (93 unidades) e o articulado O 500 MA (41 unidades), ambos fabricados no Brasil. Os veículos serão aplica-dos em 17 novas estações que irão expandir a oferta de transporte público na metrópole. A montadora informa que o contrato, firmado pelo concessionário Sandown Motors e pela Mercedes-Benz South Africa, inclui a encomenda de 134 chassis Mercedes-Benz Euro 5 para a etapa 1B do BRT Rea Vaya. Os chassis partem da fábrica de São Bernardo do Campo em conjuntos CKD (totalmente desmontados) em navio até a fábrica da Mer-cedes-Benz, em East London, na África do Sul. “Em nosso Centro de Desenvolvim-ento Tecnológico brasileiro, desenvolvemos alguns aspectos para que esses veículos pudes-sem atender perfeitamente às necessidades da operação no sistema Rea Vaya. Entre eles, destacam-se a adequação dos veículos para

TranspoOnline

circulação pela esquerda (popularmente con-hecida como ‘mão-inglesa’), aprimoramentos no sistema de gerencimento de frota e de ‘ajo-elhamento’ dos ônibus”, afirma Ricardo Silva, diretor Geral de Ônibus América Latina da Mercedes-Benz. Os novos ônibus irão reforçar o transporte de cidades próximas a Johanes-burgo, que passam a integrar o sistema Rea Vaya. “Estamos muito orgulhosos de nossos

ônibus estarem ajudando na implementação de sistemas modernos e acessíveis de mobili-dade urbana na África do Sul”, afirma Hartmut Schick, presidente mundial da Daimler Buses. “O fato de o contrato ter sido conferido a nós demonstra a excelente reputação que os ônibus Mercedes-Benz têm em todo o mundo. Cada vez mais, as cidades estão implantando novos conceitos de transporte público para fazer fr-ente à crescente necessidade de mobilidade”.

TranspoOnline

Shell lança novos lubrificantes Rímula• Do Site da Transpo [email protected] Após testes com 12 veículos de montadoras distintas por mais de 25 milhões de km rodados nas mais diferentes estradas brasileiras, a Shell apresenta ao mercado os novos lubrificantes para Linha Pesada. Para atender as características dos motores Euro 5, a empresa desenvolveu dois produtos com pacotes de aditivos específicos: Shell Rimula RT 4L e Shell Rimula R5 LE. De acordo com avaliações em laboratório, lu-brificantes 10W40, como o Shell Rimula R5 LE, proporcionaram melhora na economia de combustível, com longo intervalo de troca de óleo, reduzindo o custo de manutenção. Entre as novidades, o Shell Rimula RT4 X (15W40) se une aos produtos Shell Rimula R2 40 (monoviscoso) e o Shell Rim-ula R3 Extra (15W40) multiviscoso, para

veículos mais antigos. O novo lubrificante oferece tripla proteção para garantir a dura-bilidade do óleo e do motor em áreas críticas: desgaste do motor, controle de acidez e cor-rosão, e depósitos, garantindo maior poten-cial de economia com a extensão do período de troca de óleo, aumento da vida útil do mo-tor e custos de manutenção reduzidos.

Novos lubrificantes

Shell Rimula RT4 L: oferece melhor desempen-ho em veículos de qualquer tipo e idade, com-patível com a nova geração de motores Euro 5.Shell Rimula R5 LE: o primeiro semissinté-tico do mercado para motores de última gera-ção, com um dos maiores índices de eficiên-cia em economia de combustível.Shell Rimula R6M: o lubrificante 100% sintético que proporciona economia na ma-nutenção.

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Divulgação

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D E U N A I M P R E N S A

• Do Site da Transpo [email protected]

Artigo: o futuro dos elétricosTranspoOnline

Por Iêda Maria Alves de Oliveira,gerente da Eletra São Paulo nunca para, mas anda cada vez mais devagar. Precisamos cor-rer contra o tempo para criar soluções que melhorem a mobilidade urbana e reduzam a emissão de poluentes no ar. E pensar que, no passado, fomos muito mais sustentáveis, em um tempo em que “sustentabilidade” nem fazia parte dos ideais do cidadão dessa metrópole. No início do século XX, a capital paulista contava com 227 quilômetros de tril-hos para veículos movidos a tração elétrica, os charmosos bondes. A cidade ainda foi pio-neira na implantação de trólebus, em 1949. Hoje, os bondes deram lugar aos trólebus, que atendem 11 linhas e transportam 2,4 milhões de passageiros por mês na capital paulista. No total, a cidade conta atualmente com 192 trólebus e outros 60 novos veículos deverão ser integrados à frota municipal ai-nda este ano; a maioria com tecnologia que garante 7km de percurso sem rede aérea, eliminando as ocorrências de problemas no trânsito. No mundo, os trólebus também gan-ham novo fôlego e já são 40 mil veículos per-correndo as vias de 350 cidades. As futuras soluções para o trans-porte público devem necessariamente pas-sar por adoção de veículos cada vez menos poluentes. Uma legislação da capital paulista já decretou o fim dos ônibus movidos a die-sel até 2018. A Lei quer combater uma das principais fontes de poluição na cidade: os

transportes respondem por mais de 60% das emissões totais no município. Os veículos elétricos despontam como solução ideal para o transporte além de apresentar custo operacional até 75% menor, comparados com os ônibus a diesel conven-cionais. Os dados fazem parte do resultado do teste com veículos de diferentes tecnologias em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, San-tiago (Chile) e Bogotá (Colômbia). A pesqui-sa ocorreu entre junho de 2011 e outubro de 2012 e foi desenvolvida pela Fundação Clin-ton, a rede C40 (Grupo Cidades Líderes pelo Clima) e o Banco Interamericano (BID). As preocupações com as mudan-ças climáticas fazem cada vez mais a indús-tria buscar soluções, principalmente na área de transporte. Um dos ideais do setor é a produção de veículos de transporte público 100% elétricos. O produto eliminaria a fiação aérea, um dos pontos criticados para a im-plantação dos trólebus. As empresas já pes-

quisam novas baterias que possam dar conta das necessidades de um ônibus elétrico. Acr-editamos que, muito em breve, vamos chegar a um modelo que garanta a possibilidade de transcorrer vários quilômetros sem a necessi-dade de recarga. A segurança é outro quesito para o uso de baterias, que devem suportar eventuais acidentes sem provocar qualquer risco para os passageiros. Acreditamos que, em breve, estare-mos aptos a oferecer esse tipo de tecnologia para os passageiros brasileiros. Nosso próximo desafio é colocar em testes, ainda neste ano, o primeiro veículo articulado (18 metros) total-mente elétrico no Corredor ABD. O empreen-dimento é resultado da parceria entre Eletra e Mitsubishi e deverá resultar na criação de um ônibus com capacidade para percorrer 60 quilômetros sem a necessidade de reabastec-imento elétrico e com recargas nos terminais que elevam a autonomia diária para 210km. As pessoas merecem respirar com tranquilidade.

TranspoOnline

O caminhão dourado da Katy Perry• Do Site da Transpo [email protected] Em uma inovadora e chamativa ação promocional para a divulgação de seu novo ál-bum, a cantora estadunidense, Katy Perry, co-locou um caminhão completamente dourado e reluzente para anunciar o lançamento do disco Prism, em 22 de outubro de 2013. Em 29 de julho, o caminhão circulou por Los Angeles, nos Estados Unidos, e foi fotografado pelo cantos Adam Lambert, que postou a imagem no Twitter. De acordo com Katy Perry, Los Angeles foi apenas a primeira cidade da turnê de divulgação do lançamento de seu novo disco que o caminhão passou. A cantora ainda pede que seus fãs fotografem e postem no Twitter para que possa “retuitar” cada imagem.

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M E C Â N I C A D E P E S A D O S

É expressamente proibido puxar o freio de estacionamento antes que o veículo esteja parado. Essa prática pode causar que-bra na mola da câmara de freio, reduzindo sua vida útil. Outro defeito comum neste componente é passagem de ar da câmara do freio de estacionamento para a câmara do freio de serviço através do retentor, que isola as duas câmaras, além do vazamento do diafragma. É importante lembrar que sempre que fizer a manutenção as válvulas de freio devem ser testadas na bancada apropriada antes de retornar para o veículo, um serviço deve ser feito por técnicos capacitados.

Recomendações:

- Desmonte o conjunto com a ajuda de fer-ramental adequado

- Limpe todos os componentes sem utilizar solvente de petróleo

- Inspecione minuciosamente as peças e sub-stitua as avariadas

- Consulte o catálogo de aplicação e não use peças recondicionadas ou paralelas

- Faça a montagem com ferramental e graxas específicas

- Teste e regule as válvulas com a ajuda da bancada de teste

- Utilize os EPIs recomendados

O freio é um importante item de se-gurança do veículo, por isso é necessário ter muita responsabilidade para fazer a sua ma-nutenção, em caso de acidentes com vítima é um item passível de processo criminal se provado falha de manutenção.

Principais problemas- Pressão excessiva no sistema

O SISTEMA DE FREIOSPNEUMÁTICOS (FINAL)Confira a terceira e última parte das explicações sobre os freios pneumáticos

- Baixa pressão no sistema

- Trepidação ao frear o veículo

- Aquecimento das rodas

- Vazamento pela válvula relé

- Vazamento pela válvula moduladora de serviço

- Freio de estacionamento não solta ao ser desativado

- Carreta permanece presa ao soltar o cavalo

mecânico

- Falta de ar no sistema secundário

- Falta de ar no sistema primário

- Freio de serviço com frenagem deficiente

- Reservatório úmido contaminado por óleo lubrificante

- Tempo de carregamento prolongado

- Excesso de água no reservatório úmido (Colaboração - O Mecânico.com.br)

CAUSA Compressorcarbonizado

Vazamento no sistema

Falta da troca dofiltro de ar

Regulagem das catracasde freio

Drenagem da água doreservatório de ar

EFEITO Compressor não carregao ar necessário para o sistema de freiofuncionar corretamente

Baixa pressãono sistema de freio

Entupimentodas válvulas

Retardamentoda frenagem

Deficiência nofuncionamentodas válvulas eperda da lubrificação

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Em sua primeira semana de funcionamento, faixa exclusiva de ônibus no trecho sul do corredornorte-sul beneficia usuário do transporte coletivo e trava tráfego de carros de passeio

Faixa expressa

Esta foi a primeira semana de fun-cionamento do novo trecho da faixa exclu-siva para ônibus implantada no corredor Norte-Sul da cidade de São Paulo. A faixa exclusiva abrange um trecho de 10km, pas-sando pelas avenidas Washington Luiz, Moreira Guimarães, Rubem Berta/Ascen-dino Reis e 23 de Maio nos dois sentidos. Ela começa no túnel do Anhangabaú e ter-mina na Av. Washington Luiz, próximo à Av. Jornalista Roberto Marinho. E, pelo que observamos, os resultados foram posi-tivos. Durante toda a semana, nos fi-nais de tarde, seguimos viagem pela linha 175T/10 Metrô Jabaquara-Metrô Santana. Esta linha percorre praticamente toda a faixa exclusiva e é uma alternativa ao Metrô para quem deixa a zona norte com destino à zona sul. Na segunda-feira, dia 5 de agosto, deixamos a região do Jardim Aeroporto às 17h39 e, 41min depois, já estávamos na Av. Tiradentes, no ponto próximo à Estação Ti-radentes do Metrô. Na segunda-feira anteri-or, dia 29 de julho, seguimos viagem nesta mesma linha e mesmo trecho em 1h10min. Nos dias seguintes, os tempos de viagem ficaram em: 41min na terça, 55min na quarta, 56min na quinta e 50min na sex-ta. Uma ressalva deve ser feita: na terça-feira realizamos a viagem na mesma faixa horária da de segunda, por volta das 17h40. Nos demais dias as viagens foram feitas en-tre 17h53 e 18h03. Pode não parecer nada mas quem mora em São Paulo sabe que dez minutos faz muita diferença no transito da cidade. Já na semana anterior, com exceção da terça, 30 de junho - quando não fizemos a viagem -, os tempos de viagem ficaram sempre acima dos 50min. A mais rápida fizemos na quinta-feira, 1º de agosto, em 55min. A mais demorada foi na sexta-feira, 02 de agosto, com 1h30min. Na quarta o tempo foi de 1h20min. Todas estas viagens foram feitas entre as 17h35 e as 17h45. Resultados semelhantes foram per-cebidos em várias linhas. De acordo com informações da Companhia de Engenharia de Tráfego – CET, que gerencia o transito na cidade de São Paulo, a velocidade dos ônibus aumentou em aproximadamente 60% nas linhas sentido bairro e 30% nas linhas sentido centro, comparando-se os dados de antes da implantação da faixa com os dados de depois da implantação. Gargalos – No trajeto desta faixa exclusiva há alguns trechos onde há dificul-dades por conta da negociação entre car-

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

ros e ônibus para conversão a direita. O “miolo” do trajeto da faixa é feita nas vias laterais da Av. Moreira Guimarães e da Av. Rubem Berta e por trecho da Av. Ascen-dino Reis (na volta, para quem vem da Av. Pedro Alvares Cabral). Nesses trechos, as vias possuem apenas duas faixas: uma para carro e outra para ônibus. Além disso, todas as linhas de ônibus que seguiam pela via ex-pressa foram transferidas para as vias later-ais para utilizarem a faixa. A via expressa, entre o viaduto República Árabe-Síria e a Av. 23 de Maio, ficou exclusivamente para o trânsito dos carros de passeio.Outro “gargalo” encontra-se no acesso à Av. 23 de Maio, sentido centro. Como logo na entrada da Avenida para os ônibus há um acesso para os carros de passeio que deixam a Avenida rumo ao Paraíso, há lentidão por

conta da negociação entre os veículos. E, por fim, o trecho mais compli-cado fica na entrada do túnel do Anhang-abaú. Quem vinha da 23 de Maio enfrentava problemas no acesso lateral ao túnel. Obser-vamos que o trecho da faixa exclusiva de quem vinha da Av. 9 de Julho estava lotada de carros de passeio. No viaduto de acesso ao túnel são apenas duas faixas: uma para os ônibus e outra para os carros de passeio. Como nesta semana não houve multas para os carros de passeio que invadissem a faixa, muitos deles usaram a via exclusiva dos ôni-bus, prejudicando a operação. Dentro do tú-nel do Anhangabaú havia duas faixas para ônibus: uma para quem vinha da 9 de Julho e outra para quem vinha da 23 de Maio. No final do túnel as duas faixas viravam uma e seguiam pela Av. Prestes Maia e pela Av. Ti-

OBRAS • Avenida 23 de Maio, no sentido centro: com uma faixa a menos, os carros enfrentaram mais congestionamentos, enquanto os ônibus ganharam espaço para poder trafegar; Avenida 23 de Maio, sentido bairro: a falta de multas nesta primeira semana foi um convite para que muitos carros invadissem a faixa exclusiva; Trecho da faixa exclusiva na Av. Washington Luiz, próximo ao Aeroporto de Congonhas, no dia 04 de agosto, um dia antes de sua ativação.

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José Euvilásio Sales Bezerra

OBRAS • Avenida 23 de Maio, no sentido centro: com uma faixa a menos, os carros enfrentaram mais congestionamentos, enquanto os ônibus ganharam espaço para poder trafegar; Avenida 23 de Maio, sentido bairro: a falta de multas nesta primeira semana foi um convite para que muitos carros invadissem a faixa exclusiva; Trecho da faixa exclusiva na Av. Washington Luiz, próximo ao Aeroporto de Congonhas, no dia 04 de agosto, um dia antes de sua ativação.

radentes. Até o início desse trecho, na Praça da Bandeira, a viagem havia sido feita em 28min. Desse trecho até a Estação Tiraden-tes foram 13min da viagem. Carros – Se para quem usa ônibus as viagens melhoraram, para quem usa carro de passeio virou um tormento. Com uma faixa a menos nas vias, os carros de passeio pas-saram a fazer a viagem em bem mais tempo do que levavam antes. Com a implantação da faixa, na segunda-feira, dia 5 de agosto o corredor Norte-Sul teve lentidão de 9km entre às 9h e 12h, 2,7km às 14h20 e 8,7km às 19h. Neste último horário, a lentidão era maior do que as registradas nas Marginais Pinheiros, Tietê e Av. dos Bandeirantes. De acordo com entrevista do Se-cretário Municipal dos Transportes Jilmar Tatto ao Bom Dia São Paulo da própria

segunda-feira dia 5 de agosto, essa lentidão não tem chance de acabar. Não tem solução [para aumento da lentidão para carros após faixas exclusivas para ônibus]. O espaço não é democrático. O motorista de carro deve-ria agradecer o usuário de ônibus pelo fato de ele estar usando o ônibus. Você tem uma parte que é cultural. Às vezes a pessoa mora num lugar que tem o Metrô, tem o ônibus, tem uma rede adequada, é de boa qualidade, e ela vai de carro trabalhar. Então, isso é uma mudança cultural. Às vezes as pessoas saem daqui, viajam para fora, para outro país, lá andam de metrô e ônibus e aqui não querem andar”, afirmou...

* * *

Faixas exclusivas para ônibus,

de fato, não são a melhor solução para o transporte público da cidade de São Paulo. O ideal são os corredores segregados, tipo BRT, como os existentes em Curitiba e o Transoeste do Rio de Janeiro. No entanto, enquanto não são construídos os prometi-dos corredores definitivos, era necessário que algo fosse feito. E as faixas exclusivas é o que pode ser feito no momento. Os mo-toristas que reclamam das faixas exclusi-vas são, em sua maioria, os causadores dos congestionamentos. São eles quem dirigem os carros de passeio que, em sua maioria, trafegam com uma pessoa só, ocupando um importante espaço que pertencente a uma coletividade. E quem usa o transporte cole-tivo é justamente aquele que é mais preju-dicado pelo excesso de carros na cidade de São Paulo.

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R E D E S O C I A LO SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

CAMPINASEm uma de suas últimas viagens, o Flecha Azul da Viação Cometa na cidade de Campinas pronto para embarque rumo à capital paulista, E o fã da empresa, Anderson Ribeiro, não perdeu a oportunidade de se registrar ao lado da máquina.

Eu Gosto de Ônibus

Em 06/01/2012

JORGE CIQUEIRASÃO JOSÉDOS CAMPOS/SP

Fico feliz que a Revista Interbuss tenha aberto este espaço para nós, colecionador de fotos de ônibus, contássemos como que começou essa loucura pelo transporte.Até aos meus 14 anos, nasci e morei na cidade de São Paulo, na zona leste da cidade. Como todos sabem, a capital paulista tem vários veículos de transportes com uma tecnologia muito moderna o que eu gosto e me orgulho por isso. Aliás, para um colecionador, isso é um prato cheio. Mas...como eu comecei com essa paixão?Em 2002, morava no extremo leste de São Paulo, na Cidade Tiradentes e estudava no Tatuapé. De ônibus, o percurso demorava 1h15 de viagem sem trânsito. Como eu só tinha 7 anos, meu irmão de 13 anos ia comigo para escola e acabamos fazendo amizade com um motorista, Sr. Hermano, de uma Neobus Thunder Boy VW 8-120OD de prefixo 4 7665. Bons tempos. A lotação tinha capacidade para 40 pessoas, mas, no retorno para casa, carregava 70 pes-soas extremamente apertadas. Eu e meu irmão sempre voltava com o Hermano para casa, pois nós ficávamos sentados no motor do micro-ônibus, onde era o lugar menos apertado do carro.Certo dia, após de voltarmos da escola, fomos até o ponto final da linha 3794/10, onde rodava o carro. O Hermano me chamou para mudar o letreiro de Cid. Tiradentes p/ Metrô Tatuapé. É algo simples, porém, para um moleque de 7 anos, é algo legal, diferente, e para mim foi. Tanto que, de-pois disso, eu tinha gravado o prefixo do carro, o chassi e tudo mais, isso tudo com 7 anos.Gravei linhas, prefixos, modelos, TUDO que rodava nas linhas de casa. Mas, daí, aos 9 anos, comecei a ir de ônibus por ser mais rápido e comecei a gostar dos veículos mais pesados. Todo dia voltava em Alpha: sempre era o 4 1283, 4 1349, 4 1359 ou 4 1448. Nesta época, a Himalaia recebeu mais de 100 Apaches Vip I OF-1721 e OF-1722 para “modernização de frota”, daí eu andava MUITO no 4 1003 ou 4 1010.Outro motivo que me fez interessar mais por ônibus foi a Himalaia. Ah, saudades dessa empresa...a qual trocou Alpha por Millennium K270, Alpha por Mondego, Vitória por Pluss 17-240. A empresa tinha uma frota incrível, porém, conservação péssima.Em 2008 tive acesso a internet e comecei a praticar o hobby. Comecei a procurar dados da Himalaia, VCT e Capital do Vale e também criei um Fotolog chamado Estação Regional, onde eu fazia desen-hos no Paint e publicava ali. Lá conheci meu considerado irmão, o Gabriel Alves, colecionador de São José dos Campos. Eu fazia uns desenhos da Capital do Vale e mandava pra ele.No ano de 2009 a Himalaia deu seu último suspiro comprando 5 Pluss Volvo B7RLE antes de decretar falência e eu em Julho me mudava para São José dos Campos.

SUA FOTO PREFERIDAFeita em Itu, em Março de 2011

CONTATOS:E-mail: Não informouGaleria particular de fotos: www.facebook.com/estacaoregional

O Espetáculo da Itapemirim

Um dos ônibus que mais chamam a atenção no momento foi fotografado pelo colecionador Cleber de Souza, em Vitória da Conquista/BAVisite o site de Cleber e confira várias outras fotos de ônibus de diversas empresas! Acessem http://conquistabusologia.blogspot.com.br/ e divirtam-se!Envie você também suas fotos para [email protected] e divulgue seu site!

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O SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

1º • Novos Itapemirim

O Espetáculo da Itapemirim

Deu o Que FalarOS ASSUNTOS SOBRE TRANSPORTE MAIS COMENTADOS NAS REDESSOCIAIS NA ÚLTIMA SEMANA

A Viação Itapemirim continua no topo dos assuntos mais comentados pelos admira-dores de ônibus nas redes sociais. Enquanto não circulam os primeiros veículos novos que chegaram à empresa, os comentários ficam por conta dos veículos com plotagem histórica, inclusive o número 15, que subiu para a região Nordeste, conforme noticia-mos aqui na edição passada. Uma ação de enorme repercussão e sucesso!

2º • As investigaçõesno setor de transportesAs CPIs e outras investigações acerca do transporte público em algumas cidades brasileiras também foram destaques nas redes sociais na semana passada. Os quest-ionamentos sobre as Comissões de Inves-tigação do Rio de Janeiro e de São Paulo tiveram debates bem calorosos. Outros assuntos co-relacionados às investigações também foram bem comentados em vários outros sites.

Um dos ônibus que mais chamam a atenção no momento foi fotografado pelo colecionador Cleber de Souza, em Vitória da Conquista/BAVisite o site de Cleber e confira várias outras fotos de ônibus de diversas empresas! Acessem http://conquistabusologia.blogspot.com.br/ e divirtam-se!Envie você também suas fotos para [email protected] e divulgue seu site!

Não queria mudar de São Paulo. Não queria deixar meu amigos de infância, costumes, família e mudar para um lugar onde que eu só conhecia um amigo virtual, o Gabriel. Foi quiçá a fase mais difícil até então de minha vida, onde eu não queria ir para escola, sair de casa e afins. Mas, por incrível que pareça quem me tirou dessa tristeza foi o hobby. Me distraia muito criando desenhos, dirigindo empresas fictícias e criando novos amigos, o que anestesiava a minha angústia de não estar em São Paulo. Até então, conhecia mais amigos virtuais, como o Marcelo Castro, Juliano Souza, Geraldo Magela e etc.Em Janeiro de 2010 eu já não queria fazer só desenhos, queria fotografar. Então, o Gabriel Alves me emprestou uma câmera Yashica e sai nas ruas fotografando as velharias da Capital do Vale e Real. Já em Fevereiro do mesmo ano, comprei minha primeira câmera: Kodak C182, até hoje eu tenho ela. Fiquei com fotografando com ela até Outubro de 2012. A coitada passou de 25.000 fotos. Neste tempo, conheci outro irmão de consideração, o Wesley Araújo. Este meliante que me ensinou tudo que sei hoje na fotografia e no hobby. Quem é da busologia sabe que ele fotografa muito bem e tem um acervo muito vasto em diversas cidades, fora o conhecimento de frotas de todo o Brasil.No ano de 2011 foi uma época muito boa para mim no hobby. No ano inteiro, todos os finais de semana eu, Gabriel Alves e Wesley Araújo íamos para a rodovia não mais para fotografar, só para jogar conversa fora mesmo. Até comecei a namorar uma filha de um colecionador de fotos de ônibus neste ano. Em Novembro de 2011, creio eu, o Wesley mudou para São Paulo, eu comecei a fazer meu curso Técnico de Adm e o Gabriel começou a trabalhar. As reuniões da Dutra acabaram.Depois disso, comecei a fotografar mais sozinho e quando dava, junto com o Gabriel na Dutra ou em cidades vizinhas.Mas dai, a partir de 2012, eu conheci várias pessoas e cidades, meu acervo deu um salto imenso de qualidade. No mesmo ano, em Outubro, comprei minha Sony HX100V, onde eu consegui me igualar em qualidade de fotos com as pessoas que eu admirava no hobby, que era o Wesley Araújo, João Vic-tor, Willian Schimitt e o Matheus Novacki.De lá para hoje muitas pessoas me conhecem pelo blog Estação Regional criado lá trás em 2008, outras pelas minhas fotos e por saber que sou chato para achar ângulo para fotografar.Essa foi a minha história – resumida – no hobby. Uma paixão começada por um simples gesto de mudar itinerário de um microonibus. Hoje eu tenho em acervo 40.000 fotos, em mais de 30 cidades e um monte de colegas e amigos irmãos conhecidos no hobby.Espero que tenham gostado pessoal! E não esqueçam de visitar o Estação Regional!

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EM IMPERATRIZ • Ônibus da Estrela de Mauá, com pintura padrão de Mauá, aguardam liberação da Secretaria Municipal de Transportes – Setran, de Imperatriz, para começarem a operar pela Viação Branca do Leste, no Maranhão. Empresa é de Mário Elísio Jacinto, do Grupo dos Mineiros e parceiro de negócios do fundador da Estrela de Mauá, Baltazar José de Sousa, hoje procurado pela Justiça. Fotos: Paulo Negrão

NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

Os ônibus da Viação Estrela de Mauá, empresa criada por Baltazar José de Sousa, sendo presidida desde 2012 por David Barioni Neto, apenas aguardam a vistoria da Setran – Secretaria Municipal de Trânsito, de Imperatriz, no Maranhão, para começaram a operar pela empresa VBL – Viação Branca do Leste. Os ônibus reúnem duas grandes confusões jurídicas de grupos empresariais interligados, tanto em Imperatriz (Maranhão) como em Mauá (São Paulo):

EM IMPERATRIZ Em 10 de julho, a Prefeitura de Im-peratriz rompeu contrato com a VBL – Viação Branca do Leste por má prestação de serviços e falta de qualidade na frota, comprometendo a segurança dos passageiros. Os veículos, que eram usados do ABC de empresas como SBCTrans, Triângulo, ETCD, Imigrantes e Riacho Grande, chegaram a ser apreendidos pela Polícia Rodoviária, Ministério Público e Polícia Militar. A suspensão de contrato foi pedida pela Promotoria de Justiça de Defesa do Con-sumidor de Imperatriz que num inquérito civ-il de 1500 páginas apontou o descumprimen-to de pelo menos 13 cláusulas de contrato de concessão. A VBL – Viação Branca do Leste tem dívidas trabalhistas de R$ 71,5 milhões e de 300 funcionários da companhia, 81 não tinham carteira assinada. O Ministério Público do Trabalh conseguiu que a Justiça bloqueasse os bens da empresa para o paga-mento das dívidas, incluindo a frota antiga. A Justiça do Maranhão determinou nesta semana que a empresa voltasse a operar para a população não ficar com risco de não ter os transportes garantidos. Mas o contrato pode ser suspenso de novo. A procuradora geral de Justiça, Regina Lúcia de Almeida Rocha, ingressou nesta quinta-feira com mandado de segurança contra a decisão da desembargadora Cleonice Silva Freire, que na prática restabeleceu o contrato e liberou os ônibus. Segundo o Ministério Público, não foram respeitados os procedimentos de um agravo de instrumento, já que a Prefeitura de Imperatriz não foi colocada como parte inter-essada, impedido o poder público municipal de se manifestar. Além disso, houve supressão de instância para o Ministério Público. A ação jurídica não contestava a decisão adminis-

trativa, que sequer tinha sido protocolada e a matéria deveria ter sido analisada pela justiça no primeiro grau. Mas a história relacionada aos no-vos ônibus começa em Mauá.

EM MAUÁ A Viação Estrela de Mauá, apesar de tentar juridicamente ainda entrar na cidade do ABC Paulista, está impedida por diversas instâncias da Justiça de prestar serviços. Os ônibus foram retirados do pátio anexo da garagem da Princesinha, no Jardim Zaíra 4, em Mauá, na noite do último domingo. Em 2006, o Ministério Público de São Paulo obrigou a realização de uma lici-tação em Mauá, cuja operação de ônibus era considerada inconstitucional. O monopólio dos serviços na cidade de mais de 400 mil ha-bitantes pertencia a Baltazar José de Sousa, dono das empresas Viação Barão de Mauá e Viação Januária. Mas estas duas empresas não pode-

riam participar da licitação por estarem com dívidas trabalhistas, bloqueios judiciais e débitos com o poder público, como a Branca do Leste. Então, ainda em 2006, segundo a Junta Comercial de São Paulo, Baltazar José de Sousa, criou no dia 19 de abril três empre-sas de ônibus para participarem da licitação: Trans-Mauá, Viação Cidade de Mauá e Via-ção Estrela de Mauá. A licitação, entretanto, só foi realizada em 2008 Funcionários da Barão de Mauá e Januária, como Anicesar Antônio de Santana e Vicente de Paula Carvalho, homens de con-fiança de Baltazar, eram registrados nas duas empresas até o dia 20 de maio de 2008. No dia seguinte, passaram a ser representantes da Estrela de Mauá e Trans-Mauá. Funcionários da Barão e Januária retiraram o edital para a Trans-Mauá e Estrela de Mauá. Para desconfigurar a imagem de monopólio, proibido pela lei de licitações 8666/93 e pelo próprio edital da cidade, a Estrela de Mauá foi repassada para Anísio

Veículos de companhia fundada por Baltazar José de Sousa vão operar com a pintura padrão de Mauáe logotipo de companhia da empresa do parceiro de negócios, Mário Elísio Jacinto

Ônibus da Estrela de Mauá aguardamvistoria da Setran em Imperatriz

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EM IMPERATRIZ • Ônibus da Estrela de Mauá, com pintura padrão de Mauá, aguardam liberação da Secretaria Municipal de Transportes – Setran, de Imperatriz, para começarem a operar pela Viação Branca do Leste, no Maranhão. Empresa é de Mário Elísio Jacinto, do Grupo dos Mineiros e parceiro de negócios do fundador da Estrela de Mauá, Baltazar José de Sousa, hoje procurado pela Justiça. Fotos: Paulo Negrão

Bueno e Anísio Bueno Júnior em 2008. A licitação dividia o município de Mauá em dois lotes. O lote 01 foi vencido, praticamente sem concorrência pela Viação Cidade de Mauá, de Baltazar. O lote 02 teve a licitação iniciada em 2008 e só finalizada em 2010, porque nele teve concorrência de fato. Além das empresas fundadas por Baltazar (Estrela de Mauá e Trans-Mauá) entrou na disputa a Leblon Transporte de Passageiros, de Haroldo Isaak e Ronaldo Isaak, cuja famí-lia trabalha com ônibus desde 1951, em Fa-zenda Rio Grande, e no sistema de corredores BRT e estações-tubo em Curitba, no Paraná. Após disputas nos tribunais, o Supe-rior Tribunal de Justiça considerou a Leblon Transporte como vitoriosa por ter experiên-cia técnica, diferente das empresas criadas por Baltazar, que nunca haviam operado. Em maio de 2010, foi assinado pela Prefeitura o contrato de concessão por 15 anos, com re-conhecimento da Justiça. A Leblon começou a operar em 06 de novembro de 2010. Mas a

Estrela de Mauá continuou tentando operar e judicialmente ainda não desistiu disso. Em 11 de julho de 2012, ingressou como presidente da Estrela, David Barioni Neto, ex executivo do empresário Nenê Con-stantino, o Constantino de Oliveira, fundador da Gol Linhas Aéreas e envolvido em outras polêmicas relacionadas a transportes por ôni-bus em todo o País. Nada coincidentemente, dois dias depois, em 13 de julho de 2012, a Estrela de Mauá, em poucas canetadas, num procedi-mento que duraria meses, foi habilitada pela Prefeitura junto com a Trans-Mauá e consid-erada vencedora de uma licitação que já tinha sido concluída há dois anos. A Prefeitura, na época, alegou que seguiu determinação do STJ – Superior Tribunal de Justiça. Mas o STJ negou e a Justiça desfez o ato adminis-trativo. Em 27 de dezembro de 2012, outra tentativa da Prefeitura de Mauá de colocar a Estrela. Foi assinado um contrato, justamente nas férias do judiciário, para a companhia fundada por Baltazar e presidida por David Barioni, operar sobrepondo as 18 linhas ser-vidas pela Leblon Transporte. As duas empresas faziam as mesmas linhas. A atitude foi elogiada por editorial do jornal local Diário do Grande ABC, de Ronan Maria Pinto, dono de empresas de ônibus do ABC Paulista e parceiro de negócios de Baltazar. Mas na prática significou confusão e maus serviços. O jornal de Ronan elogiou, mas ele não dividiu suas linhas com o em-presário Sebastião Passarelli, de Santo André, que se queixa, por exemplo, da apropriação da linha de maior demanda da cidade I-05 – Estação Utinga/Vila Rica. Quando os juízes voltaram de férias, viram que o ato da Prefeitura de Mauá em co-locar a Estrela de Mauá foi ilegal e a Justiça determinou a retirada dos ônibus no lote 02, o que ocorreu 13 dias depois do início da op-eração. Apesar de o prefeito Donisete Braga (PT), do Secretário de Mobilidade Urbana, Paulo Eugênio Pereira (PT) e de David Bari-oni terem sido intimados a tirar os ônibus da Estrela de Mauá, ela só saiu em 10 de janeiro de 2013, após intervenção da Polícia Militar.

A Estela de Mauá perdeu 12 recur-sos contra a Leblon.

A RELAÇÃO DEIMPERATRIZ COM MAUÁ Os ônibus da Estrela de Mauá não são mais zero quilômetro, mas rodaram pou-co. Os veículos Volvo B 270 F, de carroceria Mascarello Gran Via, com três eixos, sofre-ram danos por não estarem adequados às vias acidentadas de Mauá. Alguns ficaram entala-dos em aclives e declives. A presença deles pode melhorar a qualidade dos serviços em Imperatriz, mas indica que o Grupo dos Empresários Minei-ros está mais vivo e unido que nunca. Lidera o Grupo Constantino de Oliveira, o Nenê Constantino que nos anos de 1980 entrou no ABC com outros empresários parceiros e teve como empregado David Bar-ioni Neto, que preside a Estrela de Mauá. Entre eles, Baltazar José de Sousa (hoje procurado pela Justiça Federal com mandado de prisão expedido por crimes con-tra a ordem econômica), Mário Elísio Jacinto (dono da Viação Branca do Leste e que foi sócio de empresas no ABC, como Transporta-dora Utinga e Viação Januária com Ronan até 1992, segundo a Juta Comercial de São Paulo). Também figuram Renato Fernandes Soares, Renê Gomes de Sousa e Ronan Maria Pinto. Ronan foi investigado pelo Ministério Público de São Paulo como um dos partici-pantes do suposto esquema de propina que te-ria motivado o assassinato do prefeito de San-to André, Celso Daniel, em janeiro de 2002. Mas a Polícia Civil considerou o crime como comum, apesar de o Ministério Público não concordar com a conclusão. Ronan sempre alegou inocência e diz ter provado que nunca participou de qualquer esquema, continuando a investir nos transportes do ABC. René Gomes e Renato Fernandes Soares junto com Baltazar tiveram os bens bloqueados por causa de dívidas de empresas que operaram em São José dos Campos, inte-rior Paulista, como Viação Capital do Vale, Empresa de Ônibus São Bento e Viação Real Ltda. Na mesma ação teve os bens bloquea-dos a Transmil, empresa do Grupo em Ubera-ba, Minas Gerais,

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11/08/13 • REVISTAINTERBUSS28

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