Revista InterBuss - Edição 158 - 18/08/2013

CIFERAL CELEBRASEU ÔNIBUS Nº50.000 PRODUZIDO DESDE 1999

Leia também:REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 4 • Nº 158 18 de Agosto de 2013

Mudanças na CIDE, que nãoé cobrada desde 2012, podebaratear tarifa em até 40%

PROJETO ENCARECECOMBUSTÍVEL PARABARATEAR ÔNIBUS

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INTERBUSSREVISTA

O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

E FIQUEM LIGADOS! MAISPROMOÇÕES VIRÃO NOS PRÓXIMOS DIAS!

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Página 07

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 32 PÁGINAS

| Deu na Imprensa

Depois de muitaespera, chegou o extrapesadoda FordSegmento, que é um dos maisdisputados do mercado, passaagora a contar com maisum concorrente 20

PROPOSTA QUER ENCARECERCOMBUSTÍVEIS PARA FINANCIARO TRANSPORTE PÚBLICO

A CIDE seria retomada e repassada integralmente aos municípios

| As Fotos da Semana

Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nasredes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

28

| A Semana em Revista

Macaé começademarcação devias para implantarcorredor BRSCidade no estado do Rio de Janeiro implanta sistema queé sucesso na capital 09


Página 07

ANO 4 • Nº 158 • DOMINGO, 18 DE AGOSTO DE 2013 • 1ª EDIÇÃO - 23h19 (S)

EDITORIALProposta positiva 6

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 18


PÔSTERMarcopolo Viale 16

Gérson Oliveira

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

REDE SOCIALO seu espaço na Revista InterBuss 24

COLUNISTAS Marisa Vanessa N. CruzAs cidades com tarifa zero 23

COLUNISTAS Adamo BazaniOs valores dos ônibus para São Paulo 21

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 28

| Marco Histórico na Ciferal

Encarroçadoracomemora aprodução doônibus nº 50.000Para celebrar a marca, Ciferalelaborou pintura especial aplicadaem um Torino, homenageandoseus colaboradores 14

| Novos ItapemirimEmpresaapresenta suanova frota deParadiso G7Veículos foram apresentados emevento na garagem sede,em Guarulhos 13

MECÂNICA DE PESADOSO funcionamento do frio cardan - Parte 1 26

NOVOS ITAPEMIRIMEmpresa apresenta seus novos G7 13

MARCO HISTÓRICO NA CIFERALEncarroçadora produz carroceria Nº 50 mil 14

Excepcionalmente, nesta edição não é publicada a coluna deJosé Euvilásio Sales Bezerra, que volta a ser publicadana semana que vem. Agradecemos pela compreensão!


Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz,José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani,Luciano de Angelo Roncolato eFábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ail-ton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

PARA ANUNCIAREnvie um e-mail para [email protected] ou ligue para (19) 9483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos!

PARA ASSINARPor enquanto, a Revista InterBuss está sendo disponibi-lizada livremente apenas pela internet, através do site www.portalinterbuss.com.br/revista. Por esse motivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um alerta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem

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CONTATOA Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conver-sar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para [email protected] ou [email protected]. Procuramos atender a todos o mais rápido possível.

A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

A proposta de financiamento do trans-porte público por parte do transporte individual é uma das melhores propostas que já foram criadas nos últimos anos no Brasil. Como nos últimos anos estamos vivendo uma onda super positiva de transferência de renda dos mais ricos para os mais pobres, transferência essa que já deveria ter ocorrido tempos antes, nada mais justo que isso chegue ao setor de trânsito e transportes. Apesar dos pesados impostos que são pagos frequent-emente pelos usuários de carros e outros veículos automotores, o aumento da carga tributária para o financiamento do transporte público, preju-dicado por gratuidades que corroem os investi-mentos em troca de alguns votos para políticos incompetentes, é muito bem-vindo. Entre os usuários diários de carros, a medida obviamente não agradou, mas ela atinge em cheio um público que está cada vez mais so-berbo e acreditando ter mais poder que os menos abastados, justamente por ter comprado um carro e muitas vezes tê-lo transformado em uma arma, conforme vemos diariamente nos noticiários os alarmantes acidentes que vitimam milhares de pessoas todos os anos, graças a motoristas irre-

sponsáveis, mal formados e que bebem ao vo-lante e não são punidos. Isso sem contar os donos de carros que adoram dizer que quem anda de ônibus é pobre, no alto de sua arrogância. Se quem anda de ônibus é pobre, então teoricamente quem anda de carro é rico. Como estamos viven-ciando uma melhoria de distribuição de renda, nada mais justo que os ricos ajudem os pobres a se deslocarem com mais qualidade, até porque o transporte público é um direito de todos e um dever do Estado. O ônus maior sobre a gasolina poderá baratear o transporte coletivo em até R$ 1,20 na cidade de São Paulo, levando a tarifa para cerca de R$ 1,80. Nesse caso específico, talvez seria mais interessante manter esse valor e reduzir o valor do subsídio, pois o dinheiro poderia ser investido em outras áreas. Levando em consid-eração um cálculo básico e grosseiro, se com o aumento dos combustíveis com o repasse do CIDE (contribuição federal que seria repassado para os municípios subsidiar o transporte pú-blico) a redução da tarifa seria na ordem de R$ 1,20, ou seja, cerca de 40%, a redução no sub-sídio paulistano seria da ordem de R$ 400 mil-

O aumento da gasolina parasubsidiar o transporte é bom

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial hões, considerando que o repasse da prefeitura

ao sistema de transporte já está em torno de R$ 1 bilhão. Com esse dinheiro economizado, seria possível fazer várias obras de mobilidade urbana e até investir em outras áreas que estejam caren-tes de recursos, como educação e saúde. Baratear o acesso ao transporte público também é impor-tante, mas os investimentos também fazem parte da rotina de todos. É sempre importante salientar que os subsídios que os governos repassam são para o equilíbrio financeiro dos sistemas, e não são valores passados diretamente para o bolso dos empresários operadores das linhas, como apre-goa alguns veículos de imprensa e que virou motivo de manifestações ha algum tempo. Todo o sistema tem um custo, que deveria ser cobe-rto totalmente pelo valor da tarifa, mas a falta de educação do usuário, que insiste em se recusar a pagar a passagem e destrói os veículos e os pontos de paradas, além das gratuidades que são garantidas pelos governos locais e federais, além do passe escolar, acabam sendo rateados na tarifa dos demais pagantes que na prática não têm nada a ver com a história. Se a gratuidade não existisse no país, com certeza a tarifa poderia estar em um valor até 50% menor na maioria das cidades, já que em muitos lugares essas gratuidades não são subsidiadas. Parabéns aos autores da ideia da onera-ção do transporte individual. Esse é o caminho.

REVISTAINTERBUSS Expediente

• Zero Hora [email protected] Tirar de quem supostamente tem maior poder aquisitivo para garantir uma tar-ifa de ônibus mais baixa. Esta é a proposta da vez para subsidiar a redução das passagens de ônibus. A ideia, defendida pela Frente Na-cional dos Municípios (FNM), prevê que os donos de veículos pagariam um combustível com preço mais alto para garantir a tarifa mais baixa nos coletivos. Se aprovada, a iniciativa rebaixaria a passagem em Porto Alegre de R$ 2,80 para R$ 1,60, mas elevaria o preço da gasolina de R$ 2,71 para R$ 3,21. A proposta é em-basada por um estudo preliminar da Funda-ção Getúlio Vargas (FGV). A simulação foi apresentada pelo pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV, Sam-uel Pessôa, em seminário realizado na terça-feira, em São Paulo, e sugere que uma alta de R$ 0,50 no preço da gasolina na capital pau-lista, por meio da Contribuição de Interven-ção no Domínio Econômico (Cide), poderia reduzir a tarifa dos ônibus na cidade de R$ 3 para R$ 1,20. Aplicada no sistema de transporte de Porto Alegre, a mesma lógica reduziria as passagens em R$ 1,20. Desde abril, quando uma medida judicial fez com que a tarifa voltasse ao valor de 2012 (R$ 2,85), são bus-cadas outras formas de baratear o transporte público. Em julho, foi aprovada a redução para R$ 2,80 com isenção do pagamento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Nature-za (ISSQN) pelas empresas de ônibus. A redução das tarifas de ônibus por meio da cobrança da Cide combina com as at-uais políticas de priorização do transporte pú-blico sobre o individual. Mas o debate deverá ser árduo, em razão da previsão de aumento de imposto — quem tem carro terá de pagar a conta, o que deve ser uma dor de cabeça para

Destaque da Semana

ÔNIBUS E CARRO • Objetivo de encarecer combustível é baratear o preço da passagem

A S E M A N A R E V I S T ADE 11 A 17 DE AGOSTO DE 2013

REVISTAINTERBUSS • 18/08/13 07

Frente Nacional de Municípios quer queCIDE seja integralmenterepassada aos municípiose com uma alíquota maior

Cidades querem subirgasolina e baratear ônibus

o governo. O presidente da Associação da Classe Média, Fernando Bertuol, lamenta a possibilidade de retorno da Cide, que não é cobrada desde junho de 2012: — Batalhamos pela queda da carga tributária. Mas, de novo, a solução passa pelo aumento na carga tributária. A FGV está desenvolvendo um aplicativo, pelo qual os dados de qualquer município poderão ser usados para simular a tarifa de ônibus, considerando a cobrança da Cide. Presidente da FNP, o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, diz que a ideia está sendo discutida com centrais sindicais e movimentos populares. Ainda não há pre-visão de quando a proposta poderá se tornar um projeto de lei no Congresso. Um dos possíveis efeitos da redução da tarifa e do aumento da gasolina poderiam ser uma alta na demanda por transporte coletivo. O professor do curso de Transporte Terrestre da Ulbra Vilson Vitoria Machado questiona a capacidade das companhias de ônibus de trans-portarem ainda mais passageiros, em sistemas como o de Porto Alegre, onde, nos horários de pico, os veículos já circulam lotados. Para o professor de Economia da Universidade de São Paulo (USP) e coorde-nador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC-Fipe), Rafael Costa Lima, porém, a tarifa menor não necessariamente incentiva

a população a usar mais ônibus. Segundo ele, outros fatores precisam ser levados em consideração, como a qualidade do serviço.Como o transporte urbano tem peso maior do que a gasolina nos índices de preços, Lima diz que, em um primeiro momento, haveria queda da inflação com o aumento da Cide. Porém, como a contribuição tem impacto em todos os combustíveis — incluindo diesel e álcool —, a medida teria um efeito colateral indesejado: o aumento no custo de transporte de bens de serviços. — O preço do frete mais caro traz consequências para o bolso do consumidor. Mas esse é um efeito mais difuso, difícil de mensurar — diz.

O QUE SUGERE O ESTUDO DA FGV — O preço da gasolina em São Pau-lo, na média de R$ 2,699, seria elevado em R$ 0,50, para R$ 3,199. — O valor da Cide serviria para sub-sidiar o valor das tarifas de ônibus nos mu-nicípios, o que resultaria em uma queda de R$ 3 para R$ 1,80 em São Paulo. — Na simulação, a medida causaria deflação de 0,026% no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), beneficiando 78% da população. — Os números são preliminares e não consideram a alteração da demanda em função da variação de preços.

Luciano Roncolato

CET-SP começará a multarcarro em corredor no dia 26

A S E M A N A R E V I S T ASão Paulo

• G1 SPa@terra. com.br A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) começará a multar na segun-da-feira (26) os motoristas que desrespeita-rem a faixa exclusiva para ônibus no Cor-redor Norte-Sul ao longo de todo o trecho que começa na região da Praça Campo de Bagatelle, na Zona Norte, e vai até a região da Avenida do Jangadeiro, na Zona Sul. Até lá, os motoristas são apenas orientados a res-peitar a sinalização. De acordo com o Código de Trânsi-to Brasileiro (CTB), trafegar pela faixa exclu-siva de ônibus é uma infração leve, que gera perda de três pontos na carteira e multa de R$ 53,20. A exclusividade para o transporte co-letivo na nova faixa do Corredor Norte-Sul vale de segunda a sexta-feira, em ambos os sentidos, das 6h às 22h. O projeto faz parte da Operação Dá Licença para o Ônibus, que tem como objetivo priorizar a circulação do trans-porte coletivo na cidade, diminuir o tempo de viagem dos usuários e melhorar os padrões de conforto e segurança do transporte público. A fiscalização será feita por cerca de 24 agentes, sendo 12 em cada sentido. A São Paulo Transporte (SPTrans), empresa que gerencia o transporte público da cidade, tam-bém irá destacar fiscais para esta operação. Na segunda-feira (12), foi implanta-

da a terceira etapa das faixas exclusivas para ônibus no Corredor Norte-Sul, nas avenidas Washington Luís, Interlagos, do Jangadeiro e Senador Teotônio Vilela. O segundo tre-cho passa pelas avenidas 23 de Maio, Rubem Berta, Professor Ascendino Reis, Moreira Guimarães e Washington Luís. O primeiro trecho foi inaugurado entre as ruas Paineira do Campo e Carlos de Souza Nazaré.Segundo a CET, a velocidade média dos ôni-bus subiu até 108% na faixa exclusiva im-plantada no trecho do corredor Norte-Sul en-tre o Túnel do Anhangabaú e a Av. Jornalista Roberto Marinho. Esse incremento de 108% na velocidade foi observado no sentido Cen-tro, no período da tarde: a velocidade subiu

de 13,23 Km/h para 27,50 Km/h. No sentido centro-bairro, período da tarde, o aumento da velocidade foi menor, de 56% (de 10,7 km/h para 16,67 km/h). Durante a manhã, a velocidade teve um ganho de até 47% (no sentido bairro-cen-tro a velocidade média subiu de 15,16 km/h para 22,30 km/h). No sentido centro-bairro, passou de 17,32 km/h para 19,34 km/h, um ganho de 12%. Entre o pico da manhã e o pico da tarde, o aumento da velocidade dos ônibus chegou a 84%, de 15,85 km/h para 29,16 km/h no sentido bairro - centro. E de 15,21 km/h para 19,35 km/h, no sentido centro-bairro (ganho de 27%).

18/08/13 • REVISTAINTERBUSS08

• [email protected] A Câmara Municipal de São Paulo analisa um projeto que altera a Lei Cidade Limpa para permitir a veiculação de anúncios nos 15 mil ônibus e 7 mil vans de São Paulo. A verba arrecadada ajudaria a reduzir a tarifa, hoje em R$ 3. O autor da proposta, vereador Antonio Goulart (PSD), tem apoio da gestão Fernando Haddad (PT) para que a regra en-tre em vigor. Se isso ocorrer, a exceção será a maior na Cidade Limpa desde a criação da lei, em setembro de 2006. Marca da gestão Gilberto Kassab (PSD), a lei também proibiu anúncios no comércio com mais de 4 metros quadrados. Nem luminosos tradicionais como o do Itaú do Conjunto Nacional e de hotéis como o

Maksoud Plaza foram liberados. Sem espaço para anunciar na maior capital do País, empresas como Cinemark, Claro e Heineken pagam hoje até R$ 8 mil mensais para donos de Veículos Utilitários de Cargas (VUCs) rodarem com logotipos de suas marcas na traseira. “Imagine o mercado que não se abre com os ônibus podendo anun-ciar? A arrecadação dessa publicidade poderá ter um peso significativo para baratear a pas-sagem e pode ser algo mais rápido e viável do que o aumento da gasolina, como propôs o prefeito”, argumenta Goulart. A única exceção na regra de Kassab era a licitação do mobiliário urbano, que in-cluiu a possibilidade de concessão de espa-ços publicitários nos abrigos de ônibus e nos

São Paulo estuda liberar propagandaem ônibus para financiar sistema

relógios de rua. É esse artigo que Goulart quer alterar para incluir o anúncio dos ôni-bus. “É justo, e no momento em que se discu-tem várias alternativas para o custeamento da tarifa”, acrescentou o vereador.

Por decreto Outras duas alterações já foram feit-as pelo próprio Haddad, por meio de decretos. O prefeito primeiro liberou, em fevereiro, os cartazes nos cinemas e teatros. Há duas sema-nas, autorizou também ônibus e táxis a veicu-larem por 30 dias uma campanha promovida por empresários (Pedala SP) para incentivar o uso de bicicletas na cidade. (Colaborou Adri-ana Ferraz). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

CORREDOR NORTE-SUL • Carros que invadirem faixa exclusiva serão multados


Macaé inicia implantação defaixa BRS de 7 quilômetros

Rio de Janeiro

• G1 Região dos [email protected] Macaé, interior do estado do Rio de Janeiro, se prepara para receber a primeira faixa de BRS, sigla inglês para Bus Rapid Service. A faixa exclusiva para ônibus terá 7km de extensão e começou na quinta-feira (15) receber pinturas e sinalizações que in-dicam circulação exclusiva para o corredor expresso. A faixa exclusiva vai começar na Fazenda Mutum e vai até a rodovia Amaral Peixoto, no bairro Imboassica. No trecho haverá três abrigos de ônibus, a fim de atender os bairros Fazenda Mutum, Jardim Guanaba-ra e Vale dos Cristais. Os dias e horários de validade do BRS estão sendo definidos pela subsecretaria de Transporte. A previsão é que os ônibus que re-alizam o transporte público em Macaé com-ecem a circular pelo corredor expresso em setembro. “A previsão para o BRS-Fase 1 entrar em funcionamento está atrelada ao té-rmino da obra e implantação de toda a sinal-ização horizontal, vertical e semafórica ne-cessária ao longo da via. Esperamos que no mês de setembro já se tenha condições reais de funcionamento do BRS”, explicou o sub-

G1

PREPARO • Faixa exclusiva já está sendo pintada no trecho de 7km do BRS

• G1 [email protected] O prefeito do Rio, Eduardo Paes, afirmou que não tem nenhum problema com a investigação da CPI dos Ônibus e negou que, por conta do maior número de vereadores da base aliada, a Câmara dos Vereadores seja subserviente ao Poder Ex-ecutivo. Ainda assim, em entrevista com ativistas de redes sociais transmitida pela internet na noite de quinta-feira (15), ele assumiu que gostaria de esclarecer os con-tratos entre Prefeitura e concessionárias do transporte público de outra maneira. “Eu preferiria que não tivesse uma comissão par-lamentar investigando, preferia poder expli-car naturalmente o que está acontecendo”, afirmou. “Não sou a favor, nem contra (a CPI). É papel do parlamento”, disse alguns minutos antes. A comissão, formada por cinco inte-

grantes, tem apenas Eliomar Coelho (PSOL) como oposição. No entanto, as expectativas do vereador de se tornar o presidente da CPI se frustraram Chiquinho Brazão (PMDB) foi o eleito. Segundo Paes, porém, a abertura de documentos confidenciais pode permitir a todos os vereadores uma investigação a fun-do e voltou a garantir que, se houver “batom na cueca”, pode voltar atrás. “Se alguém comprovar que houve cartel no processo licitatório, cancelo na

Eduardo Paes diz que não teme CPI dos ônibus e que punirá se necessário

secretário de Trânsito, Julio Mangueira. De acordo com a prefeitura com a implantação de faixas preferenciais para ôni-bus na Rodovia Norte-Sul, a previsão é de que o tempo das viagens para os usuários reduza em 30% com relação ao que leva atualmente. E as avaliações serão feitas periodicamente após a implantação do BRS, com expectativa de que este tempo de viagem se reduza, gra-dativamente, a 40% e, posteriormente, a 50%.Após o “Corredor Sul”, será iniciada a se-gunda fase, denominada “Corredor Norte”,

na RJ-106 (Rodovia Amaral Peixoto), entre Imboassica e Fazenda Mutum. A implantação neste trecho acontecerá após a conclusão das obras e posterior implantação da devida sinal-ização. Segundo a prefeitura, outra faixa exclusiva está em fase de estudo. O projeto seria subdividido em duas fases, com o cor-redor no eixo da Rodovia Amaral Peixoto, no trecho entre o 32º Batalhão de Polícia Militar, na Barra, e a Praça Veríssimo de Mello, no Centro.

hora. Só não pode ser achismo. Não tenho medo nenhum de CPI. Tenho medo de ver-borragia, gente que não tem informação e fica dizendo coisa por aí”, afirmou Paes. A equipe que formalizou as per-guntas foi composta pelo músico Tico Santa Cruz; o vice-presidente da OAB, Ronaldo Cramer; o criador do Observatório de Fave-las, Jailson de Souza; o criador da ONG Meu Rio, Miguel Lago; e a mestranda em Políti-cas Públicas, Fabricia Ramos.

A S E M A N A R E V I S T A


Peça de ônibus do Transcol sesolta em volta pela 3ª Ponte

Espírito Santo

• G1 [email protected] Um ônibus do Sistema Transcol perdeu uma das escotilhas, peça que fica no teto dos coletivos e é responsável por sua ventilação, naa manhã de quinta-feira (15), quando passava pela Terceira Ponte, que liga Vitória a Vila Velha. O cobrador do ônibus precisou descer para recolher a peça. Ninguém foi atingido pelo objeto. Se-gundo a Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb-GV), a causa do incidente ainda não foi descoberta. A em-presa responsável pelo ônibus foi notificada para apurar a causa. No entanto, segundo a Ceturb-GV, uma trava poderia estar solta e os fortes ventos que atingiram a Terceira Ponte podem ter contribuído para a soltura da peça. Com o incidente, o trânsito ficou lento na ponte. “Todos os ônibus têm as escotilhas, uma na altura do eixo traseiro e outra no eixo dianteiro. Elas têm a função de báscula para captar e exaustar o ar que entra no ônibus, renovando a ventilação. E também serve de saída de emergência em acidentes. Elas têm duas travas, e, provavelmente, uma delas

estava solta, acidentalmente, contribuindo para a sua soltura”, explicou a diretora de operações da Ceturb-GV Rosane Giuberti. De acordo com Rosane, o veículo é de 2008 e passou por vistoria em julho deste

ano sem apresentar problemas. A empresa responsável pelo ônibus foi notificada para tomar medidas que impeçam novos inciden-tes. Com a saída da peça, o trânsito ficou lento na ponte.

Curitiba estuda faixas exclusivas• Paraná [email protected] Curitiba pode ganhar vias exclusi-vas para ônibus. A Urbs, gestora do trans-porte coletivo, informou que o projeto para desafogar o trânsito foi encaminhado ao governo federal no pacote de mobilidade ur-bana orçado em R$ 3,25 bilhões. Há duas alternativas em estudo: em horários deter-minados ou em caráter permanente. A pre-feitura aguarda resposta da União sobre os recursos para implantar estas vias. A maioria dos usuários de ônibus e motoristas concor-da com o projeto. O vereador Valdemir Soares (PRB) propôs ao município que ruas de quatro faixas de tráfego tenham via exclusiva para transporte coletivo durante todo o dia, en-quanto nas de três a via funcionaria apenas nos horários de pico (6h às 9h e das 17h às 20h). “Dessa forma, os ônibus não disputar-iam espaço com os carros”, afirma. Soares estima que as vias exclusi-

vas poderiam ser aplicadas em “pelo menos 40 a 50 ruas e avenidas, mas cabe à Urbs e à Secretaria de Trânsito identificar e definir essas vias”. O parlamentar cita como exem-plo a Rua Mariano Torres. “Nos horários de grande fluxo, passam de 20 a 30 linhas que saem do terminal Guadalupe, na maioria metropolitanas. Os ônibus param e afogam o trânsito. Com o corredor exclusivo, recuper-aríamos de oito a dez minutos”, explica.

Agilidade A ideia partiu de exemplos em out-ras cidades. “Visitei várias cidades e vi essas pistas exclusivas. No Rio de Janeiro existe grande número de trabalhadores que passaram a deixar seus carros em casa e ir de ônibus depois dessa implantação”, ressalta. Em São Paulo, cita que os ônibus estão 40 minutos mais rápidos do que os veículos após adoção da via preferencial. Outra vantagem do mod-elo proposto, de acordo com o vereador, é o baixo custo. “Para a implantação, só é preciso

tinta e boa vontade”, destaca.

Aprovação de usuários O tatuador Renato Alves pega ôni-bus com frequência e acredita que as vias exclusivas para ônibus deixariam o trânsito mais organizado. O funcionário dos Correios Reinaldo Cézar, que usa o transporte coletivo diariamente, também acha a proposta posi-tiva. “Em São Paulo está funcionando, acho que aqui também daria certo”, afirma. “O trânsito em Curitiba está um caos e os ônibus, ainda mais quando tem canaleta, costumam demorar muito”, comenta o comerciante José Renato da Luz, que também aprova o projeto do vereador. Já o entregador Marcelo Antunes considera que é preciso cautela para implantação das vias exclu-sivas, pois acha que o tráfego de veículos pode ser prejudicado. “Tem ruas que os ôni-bus passam só a cada meia hora, então se implantar só vias exclusivas atrapalharia o trânsito”, opina.

RECOLHIMENTO • Motorista recolhe alçapão que voou de ônibus na Terceira Ponte

G1

Sul


• Campo Grande News [email protected]

Centro-Oeste

Acidente com ônibus naBR-158 mata motorista Uma mulher, que ainda não teve a identidade divulgada pela polícia, morreu em um acidente na madrugada desta quinta-feira (15). Ela dirigia um ônibus, com trab-alhadores da empresa Breda, que tombou na BR-158. Segundo informações do site Rádio Caçula, a PRF (Polícia Rodoviária Federal) foi acionada para atender a ocorrência. In-formações iniciais apontam que o ônibus saiu da pista e tombou. Ainda não é possível informar a quantidade de vítimas, informou a PRF. Equipes do Samu (Serviço de Aten-dimento Móvel de Urgência) de Três Lagoas estiveram na região e socorreram vários tra-balhadores. Todos foram encaminhados ao Hospital Auxiliadora. A unidade médica comunicou que divulgará boletim informativo para anunciar o estado de saúde das vítimas. Enquanto isso, familiares estão no hospital para acom-panharem os feridos. O corpo da motorista que faleceu no local foi encaminhado ao IMOL (Insti-

tuto de Medicina e Odontologia Legal) de Três Lagoas. Apesar da proporção do aci-

dente, a pista da rodovia não foi interditada pela PRF.

TOMBO • Motorista teria perdido o controle do veículo e tombou na BR-158

Rádio Caçula

No interior de Goiás, um ônibus que levava crianças para a escola pegou fogo. Um menino de cinco anos morreu. O acidente foi no município de Aragarças, a 430 quilômetros da capital. No ônibus estavam seis crianças, um jovem de 18 anos e o motorista. Sete pessoas continu-am internadas no hospital. Os alunos foram resgatados pelo motorista, que só não conseguiu salvar Gabriel Rodrigues Satel, de cinco anos. O ônibus prestava serviço para a prefeitura da cidade e buscava os alunos da Zona Rural para uma escola de Aragarças. O motorista contou à polícia que o fogo teria começado na parte da frente do ônibus e que as chamas se espalharam rapidamente. A mãe de Gabriel denunciou à polícia que no dia anterior o ônibus tinha

• Bom Dia Brasil [email protected]

Incêndio destrói ônibus escolar em GO e deixa uma criança morta

apresentado defeito na porta da escola, sain-do muita fumaça. Um inquérito foi aberto para apurar o caso.

O velório do menino ocorreu na manhã de quinta (15) e o enterro foi à tarde.


A S E M A N A R E V I S T A

Fortaleza: é mais fácil chegar de metrô ou de ônibus ?

Nordeste

• O [email protected]

A última vez que andei de metrô foi há cinco anos, no secular Underground de Londres. Para esta reportagem, a bordo do Metrô de Fortaleza (Metrofor), lembrei o tempo em que cruzava uma cidade inteira em, no máximo, uma hora. Eu e o repórter-fotográfico Mauri Melo fomos passageiros de trem e ônibus, por dois dias, e compro-vamos os benefícios de conforto e tempo da Linha Sul, a única ativa do Metrofor. Os 36 minutos entre a Região Metropolitana de Fortaleza e o Centro da Capital, sob os trilhos, é quase um sonho de mobilidade quando comparados à hora gasta no mesmo itinerário feito pelo sistema rodoviário. Para compararmos as condições de viagem, fizemos o percurso entre Pacatu-ba e Fortaleza, iniciado por volta das 8 horas - horário do primeiro trem da Linha Sul. Na terça-feira, 30 de julho, às 8h06min, chegamos à estação Carlito Ben-evides, no bairro Vila das Flores, em Paca-tuba. Perdemos o primeiro trem, que saíra poucos minutos antes, e embarcamos exata-mente às 8h24min. O fluxo de passageiros era intenso e, com as poucas poltronas, a maioria estava em pé - inclusive nós. Mas não se ouve reclamações sobre isso. O ar-condicionado potente parece abafar qualquer transtorno. A cada estação (hoje funcionam 18 das 20 previstas), seguranças orientavam sobre embarque e desembarque. O trajeto subterrâneo acontece em dois momentos do percurso. Foi quando identifiquei olhares temerosos e expressões como “toda vez fico agoniada” e “odeio essa parte”. Percebi ainda que precisar apertar um botão para que a porta do trem abra ai-nda é mistério para alguns. Às 9 horas em ponto, desembarcávamos na estação Chico da Silva. A pergunta que fica da experiência é: se em 14 anos, os vagões com ar-condi-cionado nos levam apenas em uma direção (norte-sul), quando poderemos desbravar os tantos outros lados da Capital?

De ônibus No dia seguinte, foi a vez de en-carar a viagem entre a bordo de um ônibus da linha Pitaguari/Fortaleza. Chegamos às 8h10min na parada - que não possui identifi-

cação e fica ao lado da estação Carlito Ben-evides. O ônibus passou às 8h26min. No lugar do ar-condicionado, a janela aberta; em vez da porta eletrônica, a catraca; substituindo o freio instável dos trens ao se aproximarem das estações, o sacolejo contínuo proporcionado pelos bu-racos. O desembarque no Centro aconteceu às 9h27min, 25 minutos de viagem a mais do que na rota do metrô. A vantagem em usar o ônibus está nos horários da linha, que começa a funcionar às 5h25min e termina às 21h50min. A maior desvantagem, sem dúvida, é o trânsito: engarrafado por obras, paradas sucessivas e com excesso de veícu-los nas vias.

ServiçoMetrô Quando: a Linha Sul do Metrofor funciona apenas de segunda a sexta-feira (exceto feriados) Hora: das 8 horas ao meio-dia Veja as estações ativas: is.gd/uQ81Uy

Número 18 estações estão em operação as-sistida na Linha Sul do metrô, entre Paca-

tuba e a Capital

Saiba mais De acordo com a assessoria do Metrofor, as estações Juscelino Kubitschek (Montese) e Padre Cícero (Porangabuçu), da Linha Sul, têm 40% das obras concluídas. Previsão de término: 1º semestre de 2014. Ainda não há data para que o horário de funcionamento da Linha Sul seja estendido nem definição quanto ao paga-mento de tarifa. Entre 10 mil e 11 mil pes-soas utilizam o metrô diariamente nesta fase de testes. As obras da Linha Leste, de acordo com a Secretaria da Infraestrutura (Seinfra), devem começar em setembro. Quanto ao Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), a infor-mação é de que 30% das obras estão concluí-das, com trabalhos em três das 10 estações. O VLT, conforme a Seinfra, será entregue no primeiro semestre de 2014 Na Linha Sul, os nomes e sequência das estações não estão expostos nas platafor-mas de embarque, apenas dentro do trem, e sem especificações de localização. Existem dois seguranças em cada estação da Linha Sul e um em cada carro de passageiro do trem.

METRÔ E ÔNIBUS • Reportagem de O Povo testou os dois modais

O Povo

• Chailander [email protected]

N O V O S I T A P E M I R I M


Na última quarta feira, a Viação Itapemirim realizou em sua sede administra-tiva em Guarulhos, um evento de apresen-tação da nova frota, onde tiveram presentes colaboradores e cerca de quinze coleciona-dores. Os novos veículos são encarroçados pela Marcopolo, modelo Paradiso G7 1200 e contam 42 poltronas com encosto de pernas, ar condicionado, wi-fi, dois banheiros (sen-do um masculino e outro feminino), poltro-nas exclusivas as mulheres e monitoramento por GPS. O chassi escolhido foi o Mercedes Benz O-500RSD Euro V, mais econômico e menos poluente. São os primeiros 50 veícu-los de um lote de 150 que serão adquiridos

ITAPEMIRIM DECARRO E CARA NOVA

pela empresa até o próximo ano e que serão espalhados por diversas linhas do país. Para ilustrar essa nova fase e ao mesmo tempo comemorar os sessenta anos da empresa, uma nova identidade visual foi adotada a esses veículos, onde o nome Itapemirim estampado na lateral ficou ainda mais evidente e o tradicional amarelo gan-hou um tom mais suave. Paralelamente, a empresa colocou para operar, seis veículos Double Decker que receberam identidade visual, remetendo a veículos antigos já op-erados pela empresa como a do Monobloco O-326 de 1966, Rodonave de 1972 e Tribus de 1989 que despertam a curiosidade de to-dos por onde passam. A empresa ganhou um novo site

com visual mais jovem e de melhor naveg-ação. As novidades ficaram por conta dos novos menus, onde é possível facilmente comprar passagens, conhecer a história, conferir a frota e ver detalhes sobre os carros que receberam pintura comemora-tiva. Dessa vez, colecionadores e admira-dores da empresa também ganharam um espaço. Chamado de Fã-Clube Itapemirim, os freqüentadores poderão interagir com-partilhando fotos, comerciais antigos, par-ticipando de concursos culturais e outras novidades que estão por vir. Quer ficar por dentro das novidades? Acesse www.itape-mirim.com.br, curta a página oficial da em-presa no Facebook e Twitter e fique por dentro.

• Da [email protected]


Para comemorar a marca de 50 mil unidades produzidas desde 1999, a Marcopolo Ciferal prestou homenagem especial aos seus 2.600 colaboradores e desenvolveu um projeto de pintura personalizado com a assinatura de todos os fun-cionários. O veículo, uma unidade do modelo urbano Torino, foi adquirido pelo operador de transportes Auto Viação Jabour para utilização nas linhas alimentadoras do Sistema BRT da cidade do Rio de Janeiro. Segundo Alberto Calcagnotto, diretor da Mar-copolo Ciferal, o objetivo foi reconhecer e valorizar todos os profissionais que inte-gram o quadro de pessoal da empresa. “Para que os colab-oradores percebam como o trabalho que cada um faz no seu dia a dia contribui na fab-ricação dos ônibus, tivemos a ideia de pedir para que to-dos, tanto do período diurno, quanto do noturno, assinas-sem seus nomes no veículo comemorativo de 50 mil uni-dades produzidas. Isso é um fato inédito na indústria auto-motiva”, destaca o executivo. A Marcopolo Cif-eral tem capacidade para pro-duzir mais de 7.500 veículos por ano e é responsável por mais de 30% da produção de ônibus da Marcopolo, o que demonstra a força do Estado, da região e principalmente das equipes e pessoas da unidade carioca. “Nossa ex-pectativa é seguir investindo para transformar a opera-

M A R C O H I S T Ó R I C O N A C I F E R A L

CIFERAL Nº 50 MILEncarroçadora do Grupo Marcopolo homenageia funcionários com pintura personalizada em um modelo Torino

ção no centro especializado e competitivo de produção de ônibus urbanos do Brasil e do continente americano.” “Também vale lembrar a importância histórica da Marcopolo Ciferal para o Rio de

Janeiro, como a primeira empresa a produzir carrocerias no Estado, em 1955, e uma das principais companhias do polo automotivo lo-cal, em razão do elevado volume de unidades fabricadas, investimentos realizados e utiliza-

ção de mão de obra intensiva”, finaliza Calc-agnotto. Sobre a Marcopolo Líder mundial na fabricação de ôni-

DEVEDORES • WagnerCanhedo lidera a lista dos maiores devedorestrabalhistas no setor de transportes. Família Eroles, José Ruas Vaz e Baltazar José de Souza também estão na lista


CIFERAL Nº 50 MILEncarroçadora do Grupo Marcopolo homenageia funcionários com pintura personalizada em um modelo Torino

ção de mão de obra intensiva”, finaliza Calc-agnotto. Sobre a Marcopolo Líder mundial na fabricação de ôni-

bus, a Marcopolo conta com unidades fabris no Brasil - duas em Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, e uma em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro – e fábricas em mais 11 países (África do Sul, Argentina, Austrália, Canadá, China,

Colômbia, Egito, Estados Unidos, Índia, Méxi-co e Rússia). A companhia prevê atingir, em 2013, receita liquida consolidada de R$ 3,8 bilhões e produção global de 21,6 mil unidades.

REVISTAINTERBUSSGÉRSON OLIVEIRASÃO CAETANO DO SUL/SP • VIPE-PADRE EUSTÁQUIO


• Do Site da Transpo [email protected]

Iveco lança caminhão semi-pesado Tector Concreto 6x4 Para atender ao segmento de camin-hões vocacionais, a Iveco lançou o semipe-sados Tector Concreto 260E28 6×4 para empresas que atuam na área de construção, como as conhecidas Cortesia e Supermix. “A diferença do nosso veículo para as outras opções disponíveis no mercado é que ouvi-mos a fundo nosso cliente, e acrescentamos ao caminhão todos os opcionais necessários e desejados para a operação das empresas concreteiras”, afirma Alcides Cavalcanti, di-retor comercial da Iveco. O nicho de veículos nesta configu-ração representa 25% do mercado de semi-pesados com 26 toneladas de PBT, com cer-ca de 9.000 unidades. “As perspectivas de comercialização do novo produto são posi-tivas, uma vez que o novo modelo atenderá diretamente o setor de construção, que de-tém expectativa de crescimento de cerca de 30% com relação ao primeiro semestre de 2013 e quase 40% em relação ao mesmo período do ano passado”, prevê Cavalcanti. O Tector Concreto é equipado com o motor FPT de 280 cavalos de potência e 950 Nm de torque e possui duas possíveis configurações de entre-eixos: 3.690 4.815 mm, sendo este o principal diferencial da Iveco neste nicho. O modelo recebe tanque de alumínio com 400 litros de capacidade.

D E U N A I M P R E N S ATranspoOnline

Divulgação

TranspoOnline

Brado testa terminal em Rondonópolis• Do Site da Transpo [email protected] Um total de 64 contêineres vazios estão sendo usados no primeiro teste op-eracional da Brado Logística no Terminal Intermodal de Rondonópolies, no Mato Grosso. A carga e descarga dos vagões serão feitas pelo sistema Reach Stackers, oper-ando simultaneamente em duas linhas fér-reas paralelas, transferindo os contêineres da composição para o pátio. Os contêineres serão disponibi-lizados para a estufagem de cargas secas e congeladas. O Terminal possui desvio fer-roviário para encoste e operação de 240 TEUs (Twenty Foot Equivalent Unit). Por mês deverão ser movimentados cerca de

O escapamento é vertical e evita que motor-ista e os ajudantes que estejam trabalhando ao lado da betoneira (implemento) tenham contato direto com a fumaça. O espelho de aproximação do lado do passageiro ajuda o caminhoneiro durante as manobras em áreas restritas e pequenas, comuns nos canteiros. Internamente, o banco de passage-iro é biposto e uma escotilha no teto amplia a circulação de ar no interior da cabine. O tacógrafo é semanal, o que garante à empresa maior produtividade. O volante possui regu-lagem de altura e o ar condicionando é de sé-rie. Os vidros verdes colaboram na redução

da incidência de raios solares dentro da cab-ine, além de diminuir a temperatura interna. Os freios possuem ajuste automático, reduz-indo o número de paradas para manutenção. O caminhão também recebe alarme sonoro de ré (necessário para a segurança nas apli-cações), defletor de ar da hélice do radiador (item que diminui o excesso de poeira dentro das obras). “O aço utilizado na fabricação de seu chassi é o mesmo aplicado em nosso off-road Trakker, o que lhe garante um alto nível de robustez”, ressalta Cristiane Nunes, gerente de Marketing de Produto Iveco.

3.000 contêineres. O terminal ainda conta com estru-tura de armazenagem para cargas secas e

commodities (grãos e algodão), sendo um dos complexos logísticos mais modernos da Brado.



RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

TCC sobre Axor é premiado pela Mercedes-Benz O aluno Carlos Brito, do IED (Isti-tuto Europeo di Design), foi premiado pela Mercedes-Benz por seu projeto de TCC (Tra-balho de Conclusão de Curso) da pós-gradu-ação em Design da Mobilidade, cujo desafio foi criar um caminhão (na plataforma Axor) aerodinâmico, abordando questões de custo de produção, operação do veículo, redução do consumo de combustível e melhor rendimento na estrada. O vencedor fará um mês de estágio na Alemanha, além de cinco meses no Brasil no estúdio de design da Mercedes-Benz. “A Mercedes-Benz propôs esse con-curso visando a formação de profissionais que deem ideias baseadas em aspectos funda-mentais para nós. Somos uma empresa com-prometida com a inovação e aprimoramento dos produtos, e preocupada com a preserva-ção do meio ambiente, considerando sempre a redução do consumo de combustível e da emissão de CO2”, afirma Walter Sladek, vice-presidente de Desenvolvimento da Mercedes-Benz do Brasil. Os alunos fizeram um estudo sobre o extrapesado MB Axor e apresentaram o TCC de duas maneiras: um Board com os princi-

TranspoOnline

pais pontos analisados em destaque, para dar suporte à apresentação; e um Clay – modelos em escala feitos em uma espécie de argila – do protótipo do caminhão desenvolvido por cada aluno. Kai Sieber, diretor de Design para Veículos Comerciais, Vans e Veículos Espe-ciais da Daimler, integrou a banca avaliadora. O executivo foi responsável pela avaliação e escolha dos melhores projetos, cujo autor terá

a oportunidade interna na empresa, dentro da área de estilo. A Mercedes-Benz firmou parceria com o Istituto Europeo di Design em Março de 2013. Desde 2005 no Brasil, a escola surgiu na Itália há 47 anos, e já formou mais de 90 mil estudantes em todo o mundo. Oferece cur-sos em laboratórios criativos e dinâmicos, nas áreas de Design, Moda, Artes Visuais e Comu-nicação.

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Thermo King e Redentor: 40 anos juntos• Do Site da Transpo [email protected] Em decorrência das quatro décadas de parceria, a Thermo King entregou uma placa de reconhecimento pelo relacionamen-to de 40 anos à Viação Redentor, no Rio de Janeiro. “Ao longo dos 75 anos de história da Thermo King no mundo, a Viação Redentor tem sido um de nossos mais notáveis clientes por mais de 40 anos”, destacou Paulo Lane, diretor de Marketing e Produto da Thermo King para a América Latina. No início de agosto, a Viação Re-dentor recebeu neste mês 3 unidades do equi-pamento LRT Street III para equipar ônibus que operam em sistemas BRT, no corredor Transoeste, mas irão operar no corredor Transcarioca quando este for concluído. “Hoje 100% dos ônibus equipados com ar condicionado da frota da Viação Re-

dentor estão equipadas com nossos produtos. Isso mostra a confiança do cliente na marca e nos deixa muito orgulhosos”, finaliza Lane. A Viação Redentor foi pioneira no Brasil ao instalar sistemas de ar-condicionado em ônibus urbanos, os famosos “frescões”,

tornando-se assim um dos principais opera-dores do Rio de Janeiro. Os primeiros equi-pamentos foram importados da Thermo King dos Estados Unidos, porém, ao chegar ao Brasil em 1974, a unidade local passou a for-necer os sistemas à operadora.

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D E U N A I M P R E N S A


O extrapesado da Ford chegouTranspoOnline

Por Roberto Queiroz Desejo expresso de longa data – desde os testes com o L9000 na primeira metade dos anos 80, antes da linha Cargo – o caminhão extrapesado Ford agora está mesmo rodando no Brasil. Cerca de 50 uni-dades dos modelos Cargo 2042 4×2 e 2842 6×2, comercializadas em cima de 25 clientes convidados para uma apresentação aperitivo, podem ser consideradas a s primeiros da nova série a chegar ao mercado. Além desses, em meados de julho a rede de distribuidores já começava a ser abastecida. Mais importante que um simples lançamento, a chegada desses caminhões quebra alguns paradigmas na história da op-eração de caminhões Ford, como a esperada entrada no segmentos de 49 e 56 toneladas, ainda não coberto pela linha de produtos da marca, até a escolha de novos fornecedores para itens do trem de força tradicionalmente entregues a outros parceiros. Assim, por volta de 35 anos após a última tentativa, a Ford vai mesmo buscar es-paço entre os caminhões realmente pesados. Mesmo assim, cheia de cautela, pois a versão com tração 6×4 ainda não veio, assim como a motorização de 460 cv disponibilizada na Turquia. Está na motorização, justamente, a maior surpresa do projeto, com a escolha da FPT, ao invés da Cummins, como fornece-dora. O propulsor escolhido, devidamente nacionalizado, é o FPT 10.3, com partes em alumínio e titânio, que também será utilizado no ônibus Eurorider, da Iveco. E a caixa, enquanto muitos espe-ravam que viesse da Eaton, pois a empresa acaba de lançar novidade com a Internation-al, na verdade é a conhecida ZF AS-Tronic automatizada, de doze velocidades. Com o reforço de ser componente standard, pois não existe versão manual com alavanca no Ford. Outras versões já equipam caminhões Iveco e Volkswagen. Estratégia - Com uma rede de dis-tribuição de 140 pontos, com instalações pa-drão Brand@Retail e única marca com pre-sença em absolutamente todos os estados, a Ford se diz pronta para encarar o desafio. “O momento é de crescer”, segundo Pedro Aqui-no, gerente de Marketing, conforme mostram ações como ampliação da linha, relançamen-to da série F e consolidação da Transit. Esse momento, por sinal, apresenta alguns bons números da Ford. Como de-staques, a participação do 816, com 19,9%

no mercado de 8 t; os 21,5% entre os 6×2 e 13,5% no geral de caminhões ou 19,5% sem os extrapesados. As oportunidades são car-tas na mesa: mercado de extrapesados em crescimento, com previsão de mais 30% em 2013, com um faturamento geral que salta de R$10,8 bi para R$14 bi; os investimentos do PAC e a opção na categoria francamente favorável às versões de cavalos mecânicos, que atingem 96%. Além disso, a combinação de 4×2 e 6×2 tem 60% do mercado, cabendo 45,70% só ao 6×2. O segmento de extrapesados era o único a descoberto no portfólio Ford, que escolheu a faixa entre 370 e 420 cv para se posicionar. Na estratificação possível do seg-mento, essa tem a melhor oportunidade de crescimento e valorização do business. Para atingir seus objetivos, a montadora desen-volveu um produto muito competitivo. No posicionamento de preço, a comparação di-reta do 6×2 fica com FM370, Constellation 25.390 e Axor 2544. Nada de bater de frente com Scania Streamline ou Volvo FH, por ex-emplo. A Ford pretende enfatizar uma pro-posta de melhor custo-benefício na categoria, seguindo fatores de compra como: resistên-cia, praticidade e potência, design e tecno-logia, tradição e presença, custo operacio-nal, manobrabilidade, vida a bordo. Aquino admite que, pelo menos nesse segmento, tradição e presença ainda são itens a serem conquistados, mas estima que os produtos estejam consolidados dentro de ano e meio a dois anos.

Essa geração do Cargo é consid-erada como primeiro caminhão global da marca, embora não seja aplicável ao mercado americano. O design foi feito em Camaçari, como uma parceria Brasil e Europa. O desen-volvimento, por sinal, revela a nova atitude Ford em caminhões. Da Europa, pode abas-tecer mais de 50 países. Do Brasil, vai para a América Latina. Engenharia - O desenvolvimento conjunto com a Europa teve desdobramentos em vários campos de teste dostribuídos por vários países, como Brasil, testes de campo; Turquia, gerenciamento de calor; Alemanha, frenagem de verão, resfriamento do motor (Behr) e consumo (ATP); Bélgica, durabili-dade; Espanha, rodagem; Inglaterra, eletrôni-ca embarcada; Suécia, frenagem de inverno e Arábia Saudita, testes de clima quente. O trem de força quebrou paradigmas no fornecimento em motor e transmissão, com motor FPT 10.3 com partes em alumínio e titânio, e caixa automatizada AS-Tronic ZF de 12 velocidades. A vantagem do modo au-tomático é eliminar as trocas de marcha, mas quem sentir saudades de uma caixa mecânica pode adotar o modo manual, cuja vantagem está nas trocas mais rápidas. Um seletor in-teligente (S) em modo de manobras evita as trocas indevidas em uma situação de pátio, por exemplo. Excepcionalmente no primeiro mês de lançamento, os novos 2042 e 2842 gan-ham garantia extensiva de três anos. A Ford também criou três modalidades de contrato de manutenção.


VARIAÇÃO • Ônibus biarticulado em São Paulo. Veículos têm preços que variam de R$ 148 mil a R$ 921 mil. Renovação da frota é custo e investimento para as empresas, mas também significa possibilidade de remuneração maior. Foto: Adamo Bazani

NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

A idade média da frota de ônibus e micro-ônibus de São Paulo está em cerca de 4,5 anos de acordo com dados divulgados pela SPTrans – São Paulo Transportes, geren-ciadora do sistema da capital paulista. Dados foram fornecidos pelas em-presas à SPTrans. Renovação de frota é um dos itens nos cálculos das tarifas No sistema de concessão/estrutural, que se refere às 17 empresas de ônibus, com 19 bases nas oito áreas operacionais da cidade, a média está acima do permitido pelo contrato. Enquanto o poder público exige 5 anos de idade mé-dia, os ônibus das empresas estão rodando em média há 5 anos e 8 meses. O adiamento da licitação prevista para este ano, após a série de protestos em São Paulo, é a justificativa principal para as viações não acelerarem na renovação da frota, além do aumento no valor dos ônibus após a introdução de uma nova tecnologia de restrição à poluição, com base nos padrões internacionais Euro V. Já os micro-ônibus e ônibus do siste-ma de permissão/local possuem idade média de 4,5 anos, inferior aos 5 anos exigidos pela SPTrans. Dados fornecidos pelas empresas à gerenciadora, através de notas fiscais de aquisições, revelam que para a compra de um veículo novo, é necessário desembolsar em São Paulo de R$ 148 mil, no caso dos micro-ônibus, até R$ 921 mil no caso dos veículos biarticualos, cuja quantidade subiu no siste-ma. Em 2005, eram 51 unidades de biarticu-

lados enquanto que neste ano, chega a 259 o número de veículos deste porte, que possuem entre 26 e 28 metros de comprimento e ca-pacidade para até 270 passageiros de uma só vez. A compra de ônibus novos, apesar de significar gasto e investimento das em-presas ou cooperativas, também reflete em remuneração maior para os operadores de transportes. O lucro de empresas que investem em tecnologia e nova frota pode chegar a 14%, enquanto a média é de 6,98%. Os ônibus de tecnologia limpa, como trólebus e híbridos, apesar de durarem mais e trazerem benefícios ambientais que causam impactos positivos na redução dos gastos com saúde pública, ainda são mais caros que os ônibus convencionais e variam entre R$ 459 mil no caso do ônibus a Etanol a R$ 600 mil dos trólebus de rede aérea. Não há incentivos fiscais suficientes para a compra destes ônibus que quase não poluem em comparação aos modelos conven-cionais. No caso dos trólebus, a poluição at-mosférica é zero. Segue tabela divulgada pela SP-Trans, com base nos dados fornecidos pelas empresas, em valores em reais.

MIDIÔNIBUS 246.000,00MICRO-ÔNIBUS 148.517,54

MINIÔNIBUS 185.000,00BÁSICO 262.000,00PADRON 310.000,00PADRON GÁS -PADRON ETANOL 459.000,00PADRON LE 15M ETANOL 552.700,00PADRON LE 415.000,00PADRON LE/LC 13M -PADRON LE 13M AUTO -PADRON LE 15M 582.850,47PADRON 15M 557.737,91ARTICULADO 628.844,20ARTICULADO LE 660.000,00BIARTICULADO I 799.164,00BIARTICULADO I I 921.518,00TRÓLEBUS 600.000,00PADRON LF HÍBRIDO 537.191,69

Dados foram fornecidos pelas empresas à SPTrans. Renovação de frota é um dos itens nos cálculos das tarifas

Ônibus em São Paulo podemcustar até quase R$ 1 milhão


Em sua primeira semana de funcionamento, faixa exclusiva de ônibus no trecho sul do corredornorte-sul beneficia usuário do transporte coletivo e trava tráfego de carros de passeio

Faixa expressa

Esta foi a primeira semana de fun-cionamento do novo trecho da faixa exclu-siva para ônibus implantada no corredor Norte-Sul da cidade de São Paulo. A faixa exclusiva abrange um trecho de 10km, pas-sando pelas avenidas Washington Luiz, Moreira Guimarães, Rubem Berta/Ascen-dino Reis e 23 de Maio nos dois sentidos. Ela começa no túnel do Anhangabaú e ter-mina na Av. Washington Luiz, próximo à Av. Jornalista Roberto Marinho. E, pelo que observamos, os resultados foram posi-tivos. Durante toda a semana, nos fi-nais de tarde, seguimos viagem pela linha 175T/10 Metrô Jabaquara-Metrô Santana. Esta linha percorre praticamente toda a faixa exclusiva e é uma alternativa ao Metrô para quem deixa a zona norte com destino à zona sul. Na segunda-feira, dia 5 de agosto, deixamos a região do Jardim Aeroporto às 17h39 e, 41min depois, já estávamos na Av. Tiradentes, no ponto próximo à Estação Ti-radentes do Metrô. Na segunda-feira anteri-or, dia 29 de julho, seguimos viagem nesta mesma linha e mesmo trecho em 1h10min. Nos dias seguintes, os tempos de viagem ficaram em: 41min na terça, 55min na quarta, 56min na quinta e 50min na sex-ta. Uma ressalva deve ser feita: na terça-feira realizamos a viagem na mesma faixa horária da de segunda, por volta das 17h40. Nos demais dias as viagens foram feitas en-tre 17h53 e 18h03. Pode não parecer nada mas quem mora em São Paulo sabe que dez minutos faz muita diferença no transito da cidade. Já na semana anterior, com exceção da terça, 30 de junho - quando não fizemos a viagem -, os tempos de viagem ficaram sempre acima dos 50min. A mais rápida fizemos na quinta-feira, 1º de agosto, em 55min. A mais demorada foi na sexta-feira, 02 de agosto, com 1h30min. Na quarta o tempo foi de 1h20min. Todas estas viagens foram feitas entre as 17h35 e as 17h45. Resultados semelhantes foram per-cebidos em várias linhas. De acordo com informações da Companhia de Engenharia de Tráfego – CET, que gerencia o transito na cidade de São Paulo, a velocidade dos ônibus aumentou em aproximadamente 60% nas linhas sentido bairro e 30% nas linhas sentido centro, comparando-se os dados de antes da implantação da faixa com os dados de depois da implantação. Gargalos – No trajeto desta faixa exclusiva há alguns trechos onde há dificul-dades por conta da negociação entre car-

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

ros e ônibus para conversão a direita. O “miolo” do trajeto da faixa é feita nas vias laterais da Av. Moreira Guimarães e da Av. Rubem Berta e por trecho da Av. Ascen-dino Reis (na volta, para quem vem da Av. Pedro Alvares Cabral). Nesses trechos, as vias possuem apenas duas faixas: uma para carro e outra para ônibus. Além disso, todas as linhas de ônibus que seguiam pela via ex-pressa foram transferidas para as vias later-ais para utilizarem a faixa. A via expressa, entre o viaduto República Árabe-Síria e a Av. 23 de Maio, ficou exclusivamente para o trânsito dos carros de passeio.Outro “gargalo” encontra-se no acesso à Av. 23 de Maio, sentido centro. Como logo na entrada da Avenida para os ônibus há um acesso para os carros de passeio que deixam a Avenida rumo ao Paraíso, há lentidão por

conta da negociação entre os veículos. E, por fim, o trecho mais compli-cado fica na entrada do túnel do Anhang-abaú. Quem vinha da 23 de Maio enfrentava problemas no acesso lateral ao túnel. Obser-vamos que o trecho da faixa exclusiva de quem vinha da Av. 9 de Julho estava lotada de carros de passeio. No viaduto de acesso ao túnel são apenas duas faixas: uma para os ônibus e outra para os carros de passeio. Como nesta semana não houve multas para os carros de passeio que invadissem a faixa, muitos deles usaram a via exclusiva dos ôni-bus, prejudicando a operação. Dentro do tú-nel do Anhangabaú havia duas faixas para ônibus: uma para quem vinha da 9 de Julho e outra para quem vinha da 23 de Maio. No final do túnel as duas faixas viravam uma e seguiam pela Av. Prestes Maia e pela Av. Ti-

OBRAS • Avenida 23 de Maio, no sentido centro: com uma faixa a menos, os carros enfrentaram mais congestionamentos, enquanto os ônibus ganharam espaço para poder trafegar; Avenida 23 de Maio, sentido bairro: a falta de multas nesta primeira semana foi um convite para que muitos carros invadissem a faixa exclusiva; Trecho da faixa exclusiva

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INTERBUSSREVISTA



Marisa V

anessa N Cruz

VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

A tarifa zero de Agudos e de outras cidades Agudos é uma cidade pequena, com 36 mil habitantes e faz divisa com Bauru, distando 330 km de São Paulo. Há transporte público, só que gratuito. Desde 1º de agosto de 2003, o então prefeito de Agudos, José Carlos Oc-taviani, implantou esse novo sistema. É o que moradores da cidade têm como benefí-cio deslocar de um ponto a outro da cidade de ônibus gratuitamente. E hoje a cidade tem uma frota de quase 20 veículos com gastos mensais de 120 mil reais. Fábricas da Skol e Eucatex são dois dos maiores pagadores de impostos à cidade. E com o atrativo da passagem de ônibus gratuito, outras empresas migraram para a cidade, como a fábrica de roupas Provence, para eliminar custos com vale-transporte. E há moradores que migraram para Agudos também por causa do trans-porte gratuito. Na Internet eu só consegui local-izar duas das quatro linhas de ônibus da cidade: Jardim Europa - Professor Simões e Jardim Europa - Cruzeiro. Outras duas linhas eu não consegui identificar, nem no próprio site da prefeitura. Além de Agudos, há duas cidades na região de Bauru que também oferece transporte gratuito. Uma é Bocaina, op-erada por uma empresa terceirizada e que recebe verba mensal de R$ 12 mil. E outra é Piratininga, operada pela própria prefei-tura e por isso recebe verba mensal de R$ 5 mil. Se fosse para implantar a gratui-dade no sistema municipal de São Paulo, seriam necessários R$ 6 bilhões por mês para que a prefeitura possa manter o siste-ma, mas pelo custo, é inviável. Em 1990 a então prefeita de São Paulo Luiza Erun-dina tentou implantar o sistema de tarifa zero, mas não conseguiu, pois não foi nem aprovado pela câmara dos vereadores. Lembrando que a maior vantagem de implantar um sistema de ônibus gratuito é reduzir gastos com transporte individual, como o próprio automóvel. Vamos supor que quer visitar alguém que mora em outra casa e que não tenha pressa para chegar: a melhor opção será o transporte gratuito por ônibus. Será muito válido utilizar esse meio de transporte quando por acaso não ir em encontros com hora marcada. E na minha opinião, algumas ci-dades pequenas, principalmente as que possuem baixo índice de desenvolvimento humano, seriam muito viáveis a essa im-plantação pois em vez de pagar pelo trans-porte, paga pela melhor alimentação e so-

bra dinheiro para aumentar sua qualidade de vida, por exemplo.

Mais cidades No Paraná, a cidade de Ivaiporã dispõe de transporte público gratuito des-de 2001, com oito ônibus e custo anual de R$ 520 mil. E em Pitanga o transporte gra-tuito foi implantado no ano passado, com

dois ônibus e custo mensal de R$ 12 mil. E em Paulínia, falta pouco. No próximo dia 1º de outubro, a cidade de Paulínia, na região metropolitana de Campinas, adotará a política da tarifa zero para transportes municipais. Foi anuncia-do dia 16 de julho, e um mês depois, não temos alguma notícia sobre os avanços do projeto.

ZERO • Ônibus da cidade de Agudos fazendo transporte municipal gratuito


R E D E S O C I A LO SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

TERESINA/PIApresentação dos novos veículos da Empresa Líder, no Complexo Ponte Estaiada,na cidade de Teresina/PI. Participaram do evento: Norberto dos Santos Künzli, JoãoVictor e Clemilton Rodrigues

Eu Gosto de Ônibus

Em 16/03/2013

CLEMILTONRODRIGUESTERESINA/PI

Bem minha historia no hobby se iniciou logo desde cedo acho que com 3, 4 anos pois sempre um dos presentes que meu pai sempre me dava eram miniaturas de lata que na época de 1995 a 2000 eram as mais perfeitas. O outro fator era que do lado da minha casa era uma espécie de Terminal de Ônibus urbanos que iam pegar os funcio-narios de uma indústria que tinha por trás da minha casa e eu costumava muito ir até os ônibus observar detalhes da carro-ceria, o fabricante do motor dentre outras coisas... Mais o meu fascínio maior era ir a rodoviária pra ver os ônibus da época como Gv1000, Paradiso G4, Jum Buss e sempre em especial os da Guanabara, Progresso, Açailândia e Aparecida que eram as em-presas ditas top da época pela região. Mais meu envolvimento com o hobby busologia de fato aconteceu no fim de 2004 para 2005 quando eu costumava ir muito a Lan House acessar os sites das empresas a procura de

SUA FOTO PREFERIDAFeita em Itu, em Março de 2011

CONTATOS:E-mail: Não informouGaleria particular de fotos: www.facebook.com/estacaoregional

Renovação bombando

A apresentação oficial, para colecionadores de várias partes do paísRepresentando a Revista InterBuss, que também foi convidada, esteve Chailander Borges, que fez essa bela foto aqui para nós. A Itapemirim apresentou sua nova frota aos colecionadoresde todo o Brasil em sua garagem, na última quarta-feira. Com isso, a onda de boatos sobre a origem dos carros parece ter chegado ao fim.

fotos e informações das mesmas e quando eu conheci o site E-Ônibus do Clebio Junior de Brasilia que na época pra mim foi no tempo em que eu vi que não era sozinho no mundo a época era de dificuldades câmeras de filme você gastava muito dinheiro sem

ter a certeza se a foto realmente iria prestar dentre outras dificuldades da época mais foi uma época boa sem duvidas de lá pra cá já monto um acervo com mais de 12 mil fotos que consegui nas viagens que fiz pelo Norte e Nordeste.


O SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

1º • Flecha AzulRestaurado

Renovação bombando

Deu o Que FalarOS ASSUNTOS SOBRE TRANSPORTE MAIS COMENTADOS NAS REDESSOCIAIS NA ÚLTIMA SEMANA

A divulgação das primeiras fotos e de todas as viagens que o CMA Flecha Azul de prefixo 7455 da Viação Cometa irá fazer foi o grande destaque das redes sociais na semana passada. As discussões sobre qual trajeto fazer e como fazer a compra das passagens dominou as redes sociais. A exposição do veículo comemorativo aos 65 anos da empresa na Rodoviária do Tietê, em São Paulo, também rendeu bastante comentários.

2º • Os novos G7 daItapemirimO início da operação dos novos Marco-polo Paradiso G7 e a apresentação desses carros na garagem da empresa, na última quarta-feira, também foram assuntos muito comentados nas redes sociais na semana passada. Um dos carros também ficou em exposição da Rodoviária do Tietê e rendeu um bom número de fotos, todas divulgadas em sites e também nas redes sociais.

A Foto da SemanaAQUI PUBLICAMOS A FOTO MAIS BONITA DA SEMANA, PUBLICADA NAS REDES SOCIAIS. A FOTO COLHIDA PODE SER PUBLICADA EM GRUPOS ABERTOS, EM PERFIS PESSOAIS OU EM PÁGINAS OFICIAIS. LINKS PARA OUTRAS PÁGINAS EXTERNAS NÃO SÃO CONSIDERADAS PARA ESTA SONDAGEM

ADRIANO MINERVINOMascarello GranMetro Volvo B12M - Transportes Santa MariaPublicado no perfil pessoal do autor

A apresentação oficial, para colecionadores de várias partes do paísRepresentando a Revista InterBuss, que também foi convidada, esteve Chailander Borges, que fez essa bela foto aqui para nós. A Itapemirim apresentou sua nova frota aos colecionadoresde todo o Brasil em sua garagem, na última quarta-feira. Com isso, a onda de boatos sobre a origem dos carros parece ter chegado ao fim.


M E C Â N I C A D E P E S A D O S

A ORIGEM DO CARDAN Já no século XVI, alguns estudio-sos se perguntavam como fazer para levar a força gerada pelo motor para as rodas trasei-ras. Depois de alguns experimentos engen-hosos, um italiano chamado Geronimo Car-dano inventou o eixo cardan, dando origem ao nome conhecido hoje como eixo cardan.

Funcionamento do Cardan A função básica do eixo cardan é transmitir a energia gerada pelo motor para o eixo diferencial, e, por sua vez, o eixo diferencial irá transferir esta energia recebi-da do eixo cardan para as rodas. Pode até pa-recer uma tarefa simples, porém não é nada fácil. Em terrenos irregulares, o eixo traseiro balança muito, e a força tem que continuar chegando às rodas sem perda de potência. A princípio, parece um cano comprido, às vez-es apoiado num suporte (mancal) e que fica o tempo todo debaixo do caminhão e do ôni-bus. Nas extremidades desse tubo existem conexões chamadas de juntas universais, onde estão as cruzetas. São as cruzetas que dão aos cardans a capacidade de transmitir força do motor para o eixo diferencial em diferentes ângulos. Além de transmitir a força em ân-gulo, permitido pelas juntas universais, o cardan também precisa ter a capacidade de se encolher e expandir, conforme a oscilação vertical do eixo diferencial. E para isso, o conjunto de luvas e ponteiras (ou pontuvas e luveiras) localizado no meio do cardan é que permite este movimento. Para que você entenda melhor, va-mos explicar detalhadamente quais são os componentes do eixo cardan.

CRUZETA Apenas recapitulando, as cruze-tas são responsáveis por transmitir a força de dois eixos em ângulos. São as cruzetas as responsáveis por permitir que o cardan transmita a força da caixa de câmbio para o diferencial, pois a caixa de câmbio está em nível acima do eixo diferencial.

O FUNCIONAMENTO DO EIXO CARDAN

O corpo principal das cruzetas é formado por dois eixos em forma de cruz. As extremidades são chamadas de espigas (ou munhões) e em volta das espigas existem

roletes que são mantidos por uma capa, também chamada de castanha. É o conjunto castanha-rolete que permite a transmissão de força de um eixo para outro em ângulo. As


O FUNCIONAMENTO DO EIXO CARDAN Veja a primeira parte das explicações sobre

o funcionamento de um dos componentesmais importantes de ônibus e caminhões

cruzetas se unem ao cardan por meio de gar-fos e flanges ou garfos e terminais.O conjunto formado por estes componentes mais a cruzeta chamamos de junta univeral.

As cruzetas podem ser fixadas por anéis-tra-va ou braçadeiras, dependendo do seu tipo de aplicação. Mas as cruzetas não trabalham sozinhas. Sendo assim, vamos mostrar os

outros componentes do eixo cardan.(Continua na próxima edição)

Com informações da Spicer.com.br


A S F O T O S D A S E M A N A

THIAGO SIONE • /thiagosionefotobusIrizar PB Volvo B7R • Cafiner

Galerias no Flickr

THIAGO SIONE • /thiagosionefotobusIrizar i6 MBB OC-500RF • Villa Travel

THIAGO SIONE • /thiagosionefotobusSudamericanas F50DP MBB O-400RSD • Valle Hermoso

THIAGO SIONE • /thiagosionefotobusTroyano Calixto MBB O-400RSD • Viaturex

WESLEY ARAUJO • /businfocusBusscar Vissta Buss HI Scania K124IB • Reunidas Paulista

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Revista InterBuss - Edição 158 - 18/08/2013