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MORRE VALTER GOMES PINTO, UM DOS SÓCIOS DA MARCOPOLO S/A Leia também: REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 4 • Nº 160 1 de Setembro de 2013 O colunista Adamo Bazani explica o porque não é possível manter uma tarifa zero e porque os movimentos sociais ainda insistem nesse assunto TARIFA DE ÔNIBUS: POR SER PÚBLICO, TEM QUE SER GRÁTIS? TARIFA DE ÔNIBUS: POR SER PÚBLICO, TEM QUE SER GRÁTIS?

Revista InterBuss - Edição 160 - 01/09/2013

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 160 - 01/09/2013

MORRE VALTERGOMES PINTO, UMDOS SÓCIOS DAMARCOPOLO S/A

Leia também:REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 4 • Nº 160 1 de Setembro de 2013

O colunista Adamo Bazani explica o porque nãoé possível manter uma tarifa zero e porque osmovimentos sociais ainda insistem nesse assunto

TARIFA DE ÔNIBUS:POR SER PÚBLICO,TEM QUE SER GRÁTIS?

TARIFA DE ÔNIBUS:POR SER PÚBLICO,TEM QUE SER GRÁTIS?

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INTERBUSSREVISTA

O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

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Página 26

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 32 PÁGINAS

| A Semana em Revista

Saiba comocomprar cartãode ônibus para oRock In RioVeja também todas as formaspossíveis de se chegar aoRiocentro, onde irão ocorreros shows do festival musical 09

O PÚBLICOE O GRÁTIS

Adamo Bazani explica a utopia em volta da tarifa

| As Fotos da Semana

Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nasredes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

28

| A Semana em Revista

ANTT divulganovo calendárioda licitação dasinterestaduaisOs lotes vão à leilão no dia 2 deabril de 2014. Edital devesair em setembro 07

O PÚBLICOE O GRÁTIS

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Página 26

ANO 4 • Nº 160 • DOMINGO, 1 DE SETEMBRO DE 2013 • 1ª EDIÇÃO - 00h17

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraA Rodoviária de Embu das Artes 21

EDITORIALEducação para o Transporte 6

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 18

O PÚBLICOE O GRÁTIS

PÔSTERIrizar i6 16

Eugênio Ilzo da Silva

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

REDE SOCIALO seu espaço na Revista InterBuss 24

COLUNISTAS Marisa Vanessa N. CruzO transporte depois da Balsa em SBC 27

COLUNISTAS Adamo BazaniO porque não da tarifa zero 26

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 28

| Circulando

Conheça a novaRodoviária dacidade de Embudas ArtesTerminal é muito importantepara a região sudoeste deSão Paulo, que passa acontar com várias linhas 21

| Deu na ImprensaMorre aos 81 anos o sr. Valter GomesPinto, sócio daMarcopoloValter participou ativamente docrescimento e da afirmaçãoda empresa no mundo 19

MECÂNICA DE PESADOSO freio retarder eletromagnético 22

FOZ EXECUTIVOCaio lança nova versão de seu micro 13

FÓRMULA TRUCK 2013Equilíbrio no campeonato deste ano 14

O PÚBLICOE O GRÁTIS

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Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz,José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani,Luciano de Angelo Roncolato eFábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ail-ton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

PARA ANUNCIAREnvie um e-mail para [email protected] ou ligue para (19) 9483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos!

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CONTATOA Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conver-sar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para [email protected] ou [email protected]. Procuramos atender a todos o mais rápido possível.

A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

As benesses concedidas pelos gover-nos brasileiros em todas as suas esferas acaba criando um grande e pesado fardo para boa parte da nossa sociedade. Parte dessas ben-esses estão embutidas nas tarifas do transporte público. São as gratuidades a idosos e defi-cientes físicos, passagens com desconto para estudantes de diversos níveis, além de várias outras classes beneficiadas de alguma forma. Tudo isso tem um custo, que teoricamente de-veria ser bancado por esse mesmo governo que concede as benesses, mas infelizmente não é assim que acontece nesta terra. Sem condições de bancar, as prefeituras, responsáveis pelo transporte urbano nas cidades, acabam repas-sando esse custo às empresas prestadoras do serviço, que embutem isso no valor final da tarifa, deixando-a geralmente muito cara. O subsídio é um instrumento utiliza-do em diversos países do mundo, sobretudo nos mais desenvolvidos, para que a tarifa seja mais baixa e que cada vez mais pessoas ten-ham acesso à rede de transporte público. No Brasil, o subsídio não é muito usado, pois boa parte das cidades optam por usar o dinheiro do

orçamento anual para cobrir outras áreas tam-bém tão essenciais, como saúde e educação, deixando que a tarifa seja mais alta, porém sem recursos públicos. Com as benesses jogadas no colo dos empresários, todos acabam pagando a tarifa de quem usufrui do serviço gratuita-mente. É o mesmo que você ir em um restau-rante, e pagar uma parte do almoço de quem não pagou, mesmo que você não conheça a pessoa que deixou de fazer o pagamento. O serviço de transporte público é um dever do Estado, ou seja, é dever do poder público manter um sistema de deslocamento dos seus munícipes. Como a operação é muito onerosa, é muito comum delegar esse serviço à empresas particulares, tomando-se rédea de tudo através de regulamentações e vinculando a fiscalização do serviço prestado à prefeitura local ou ao Estado, dependendo do tipo de linha a ser operada. Como são empresas par-ticulares, assim como qualquer outra elas vi-vem do lucro, e por isso necessitam tirar do serviço prestado a sua porcentagem. Ninguém vai montar uma empresa de ônibus se não quiser garantir um lucro, até porque senão se-

As benesses, os subsídiose as ignorâncias

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial ria muito mais vantajoso para o empresário ir

para outro ramo, como alimentício, construção civil, bancário, etc. É um erro muito grande culpar o empresário do transporte coletivo pela tarifa alta. Em cima disso temos que co-locar a carga tributária absurda, essas benesses dos governos e ainda temos que considerar as “casquinhas” que muitos políticos oportuni-stas querem tirar do setor, cobrando propina para que não criem leis que prejudiquem as empresas operadoras, o que é um crime ab-surdo e quase nunca é punido. É necessária uma conscientização coletiva acerca do transporte público, de forma a esclarecer os principais pontos obscuros para quem realmente interessa, que é o cliente. O passageiro é um cliente do sistema, pois paga pelo serviço e que-lo prestado da melhor ma-neira possível, até porque não é um serviço barato. O poder público tem a obrigação de esclarecer a composição da tarifa, o funcio-namento de um sistema de transporte, como é feita a concessão do serviço à iniciativa privada, sempre com toda a transparência pos-sível, pois é inadmissível que o povo continue alheio à tantos acontecimentos nos bastidores do setor, que não são poucos, e o cliente, que é o maior atingido, acaba ficando de fora da situação e apenas pagando por algo que nem sabe o porque. As escolas poderiam ajudar nesse papel, conscientizando as crianças sobre a importância do uso do transporte público.

REVISTAINTERBUSS Expediente

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• Valor Econômico [email protected] A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) divulgou na quinta-feira, 29, o calendário para licitação de linhas de ônibus interestaduais. O edital dos lotes de linhas será conhecido no dia 2 de setembro. As empresas interessadas poderão pedir esclarecimentos até o dia 4 de outubro e as propostas deverão ser entregues até o dia 5 de novembro. O leilão, efetivamente, foi mar-cado para o dia 2 de abril de 2014, na Boves-pa, em São Paulo, e a licitação tem previsão de chegar ao valor R$ 23 bilhões. A decisão de licitar as linhas de ôni-bus é um revés nos planos recentes do gov-erno, que até o primeiro semestre deste ano trabalhava em uma medida provisória para reorganizar as linhas interestaduais de ôni-bus, sem ter que passar por licitação. Sob pressão das empresas de ôni-bus, o Palácio do Planalto havia resolvido suspender o processo licitatório e permitir a exploração das linhas diretamente por um re-

Destaque da Semana

LINHAS RODOVIÁRIAS • Interestaduais e internacionais serão leiloadas em 2014

A S E M A N A R E V I S T ADE 25 A 31 DE AGOSTO DE 2013

REVISTAINTERBUSS • 01/09/13 07

Trajetos rodoviários vãoser leiloados em lotes no dia 2 de abril de 2014. Detalhes poderão ser conhecidos em 2 de setembro deste ano

ANTT divulga calendário da nova licitação de linhas

gime de autorizações, à semelhança do que ocorre no setor aéreo. A Justiça, no entanto, determinou a realização da licitação. O governo avaliou que teria dificuldades jurídicas para reverter a determinação e que o clima político não re-

comendava a tramitação de uma MP sobre o assunto no Congresso. Os contratos de exploração do ser-viço venceram em 2008 e as transportadoras operam, desde então, com licenças especiais e em caráter provisório.

Luciano Roncolato

Catarinense equipa frota com GPS• Zero Hora [email protected] Com R$ 50 mil a Auto Viação Catarinense equipou todos os 340 ônibus da frota com equipamento GPS. Com ele, qualquer atraso ou desvio será automatica-mente informado aos gerentes, que tomarão as medidas necessárias para minimizar os problemas que podem ser gerados. O moni-toramento do sistema está sendo feito por 14 funcionários. Até outubro, a ideia é fazer com que os passageiros acompanhem em tempo real as viagens por meio de painéis de previsão, que serão instalados nas rodoviárias. Foto: Divulgação

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CPI em SP: empresários dizem que remuneração é injusta

A S E M A N A R E V I S T ASão Paulo

• Rede Brasil Atuala@terra. com.br Diretores do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passage-iros de São Paulo (SPUrbanuss) afirmaram na quinta-feira (29) que consideram injusta a remuneração paga pela São Paulo Transportes (SPTrans) às empresas de ônibus da capital paulista. No entanto, o diretor Wagner Palma Moreira, que atua na área de estudos econômi-cos do sindicato, se contradisse ao contestar os valores de lucro liquido das empresas do setor. “A margem de lucro líquido está em 1,4% no período atual”, afirmou, inicialmente, em audiência na CPI dos Transportes, na Câmara Municipal paulistana. Moreira contestava a informação de que a margem de lucro é de 6%. “Não se pode olhar somente o exercício, mas todo o período de vigência do contrato”, afirmou. O presidente da comissão, vereador Paulo Fiorilo (PT), questionou a afirmação, lembrando o que foi informado pelos veículos de comunicação e pelo gerente financeiro da SPTrans, Adauto Farias, em oitiva no dia 27 de julho. “Nós temos o número de 6% de lucro e 14% de Taxa Interna de Remuneração. Esse número é incorreto, então?”, questionou. Taxa Interna de Remuneração é um valor que as em-

presas recebem de volta sobre investimentos realizados em frota, equipamentos, garagens, entre outros. “Os jornais repercutiram dados da SPTrans que nós não tivemos acesso. O valor de 6% seria razoável, embora isso precise ser avaliado por cada empresa, já que cada uma delas tem seus próprios riscos de atuação, a estrutura em que opera. Não há uma definição igual para todos”, respondeu Moreira. Pressionado por Fiorilo, de posse dos dados de balanço das empresas, o diretor voltou atrás e disse que a taxa de lucro média é de 4%. O vereador apontou que em 2012 so-mente três empresas tiveram prejuízo. “Foi um ano bom”, tentou argumentar Moreira, imedi-atamente contestado pelo vereador, que apre-sentou dados de 2011, demonstrando que as mesmas empresas com problema em um ano o tinham no outro. “Não há alternância, o que nos indica que pode ser um problema destas empresas, e não da remuneração. As demais têm taxa de lucro de 4%, 8%, enfim, média de 6%”, completou Fiorilo. O diretor Carlos Alberto Fernandes ponderou que houve uma queda no número de passageiros pagantes de tarifa integral ao longo dos últimos sete anos. “Hoje recebemos o valor integral correspondente a 51,55% dos

passageiros embarcados. O restante a prefeitu-ra complementa com os subsídios”, explicou. Fernandes argumentou que o subsídio não é concedido às empresas, mas aos usuários, para garantir as meias passagens, integrações e as gratuidades. Neste ano, a prefeitura deve repassar R$ 1,4 bilhões em subsídios para as empresas. Segundo os dados apresentados pelos diretores, o número de passageiros integrais por ano, entre 2005 e 2012, caiu de 1,387 bilhões para 1,142. No mesmo período, os estudantes aumentaram de 123,3 milhões para 173,6 ao ano. E as gratuidades, de 161,1 para 200 mil-hões. “Não estamos simplesmente querendo mais dinheiro, mas é preciso reduzir o custo de operação, melhorar a eficiência do sistema, para atrair mais passageiros e com isso melho-rar a remuneração”, defendeu Moreira. O vereador Milton Leite (DEM) cobrou dos diretores que haja maior oferta de veículos à população. “É preciso ter mais ônibus para atrair a demanda que está dentro dos veículos congestionados. Não podemos afetar uma parcela da população e não ofer-ecer mais serviço para que ela possa escolher. Isso também dará o melhor uso possível aos corredores, evitando deixá-los ociosos”, argu-mentou.

01/09/13 • REVISTAINTERBUSS08

• G1 [email protected] A lei que autoriza o aumento do sub-sídio da Prefeitura de Campinas (SP) pago às empresas que prestam serviço de transporte público coletivo na cidade foi publicada pelo Executivo na quinta-feira (29), data em que a medida entra em vigor. No entanto, ainda há um prazo de 30 dias para regulamentação. A aprovação do prefeito Jonas Donizette (PSB) foi publicada no Diário Oficial do Munícipio e autoriza o pagamento de R$ 5,97 milhões a mais por mês às empresas para manter a tarifa a R$ 3, reduzida de R$ 3,30 em junho, além de subsidiar a gratuidade oferecida a idosos e deficientes físicos. De acordo com a Prefeitura, o siste-ma de transporte público de Campinas tem 1.252 veículos em circulação, entre empre-sas, consórcios, permissionários e cooperati-vas. A idade média da frota é de 4,66 anos e são transportados 15,4 milhões de pessoas

mensalmente, sendo que 10,7 milhões são pa-gantes. Segundo o líder do governo na Câ-mara, o vereador Rafa Zimbaldi (PP), caso o projeto fosse rejeitado, a tarifa voltaria para R$ 3,30, valor cobrado pela passagem antes das manifestações de junho, que pressionar-am o poder público e que culminaram em duas reduções consecutivas do preço, che-gando a R$ 3. De acordo com a administração pública, o custo do transporte está em torno de R$ 38,4 milhões mensais e a receita to-tal é de aproximadamente R$ 32,4 milhões, o que gera um déficit de R$ 5,97 milhões por mês. Com a aprovação do projeto na Câmara, a administração municipal fica autorizada a cobrir a diferença. O projeto de lei facilita as regras para o aumento do valor pago às empresas de transporte. Na atual redação, de 2011, o Ex-

Campinas aumenta subsídio a ônibusecutivo é autorizado a subsidiar apenas gra-tuidades do sistema público de ônibus ofer-ecida a idosos e deficientes, e a intenção da Prefeitura é derrubar essa limitação. Nas manifestações em Campinas, um dos temas reivindicados é a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o sistema de transporte público na cidade e dar mais transparência aos valores que compõem a tarifa de ônibus. Contudo, sem apoio da base governista, a proposta não vingou. O secretário de Transportes, Sérgio Benassi, participou na segunda-feira (26) da audiência pública na Câmara e falou sobre a elaboração da planilha de custos do trans-porte. Segundo ele, mesmo não sendo ob-rigada por lei, a Prefeitura entrega trimestral-mente a planilha à Câmara e publica no site da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec).

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REVISTAINTERBUSS • 01/09/13 09

Saiba como comprar cartão de ônibus para o Rock In Rio

RJ / MG / ES

• G1 Rock In [email protected] As vias no entorno da Cidade do Rock serão fechadas para a realização do Rock in Rio e o acesso ao local será feito exclusivamente por meio de ônibus. Car-ros, táxis e vans estão proibidos de circular no local. O espectador terá como opção as linhas regulares, que deixarão os passageiros a 1,5km do local, ou o ônibus Rock in Rio 1ª classe, cujo ponto final — no RioCen-tro — fica a 200 metros da entrada. O bil-hete para este tipo de transporte, que deve ser comprado antecipadamente, custa R$ 50, ida e volta. A expectativa da organização do evento é que sejam compradas 20 mil cartões destes, chamados Riocard Rock in Rio. O veículo, tipo “frescão”, terá ar condicionado e vai passar por 14 pontos da cidade, onde o passageiro poderá embarcar. O site para adquirir o bilhete é: https://eventos.riocard.com/rockinrio .No entanto, terá de marcar com antecedência o horário e o local de em-barque. As opções são: Aeroporto Santos Du-mont, Aeroporto Tom Jobim, Barra da Tijuca, Campo Grande, Castelo, Copacabana, Ipane-ma, Lagoa, Méier, Norte Shopping, Recreio Shopping, Rodoviária Novo Rio, Shopping Rio Sul e Tijuca.

Arte G

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TRAGÉDIA • Ônibus despencou de viaduto e deixou ao menos sete mortos

[email protected] O vereador Eliomar Coelho (Psol), do Rio de Janeiro, deixou na quinta-feira a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Ônibus, instalada na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Ele afirmou que decidiu sair da CPI “porque a gente (oposição) tentou mudar a configuração da atual composição da comissão, mas nós não encontramos le-gitimidade nos membros que lá estão”. “Resolvi, depois de uma conversa com os companheiros, pedir a renúncia por não me sentir com a mínima condição

de contribuir de forma efetiva para um en-caminhamento correto dessa Comissão Par-lamentar de Inquérito”, disse Eliomar. A CPI havia sido suspensa pela Justiça no último dia 22, através de uma liminar, devido à pro-porcionalidade da comissão, que contava com apenas um vereador da oposição em sua composição - Eliomar. Porém, a liminar foi revogada ontem, permitindo que a comissão continue. O vereador do Psol disse que não vai deixar de lutar por melhorias no siste-ma de transporte público da capital flumi-

Vereador discorda e deixa CPI dos Ônibus no Rio, após queda de liminar

nense. “Isso não significa que a gente fica de braços cruzados. Nós vamos continuar trabalhando e mostrando, inclusive, que os encaminhamentos dados pela CPI são total-mente incorretos. Nós vamos mostrar isso na prática, em comparação com o trabalho que vai ser realizado por nós”, afirmou Eli-omar. “Nós temos um material aqui, vamos continuar trabalhando nesse material, vamos buscar mais informações, vamos tentar dis-cutir com a sociedade um novo modelo para o sistema de ônibus na cidade do Rio de Ja-neiro.”

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A S E M A N A R E V I S T A

01/09/13 • REVISTAINTERBUSS10

Blumenau apresenta novos ônibus do setor de urbanismo

Sul/Internacional

• Jornal de Santa [email protected] A Companhia Urbanizadora de Blumenau (URB) apresentou na manhã de quinta-feira o novo modelo de transporte das equipes de trabalho. No lugar dos atuais caminhões-casinha, a companhia comprou sete ônibus. Eles comportam 19 pessoas (in-cluindo o motorista), têm espaço para as re-feições e banheiro integrado. _ Queremos dar mais conforto, se-gurança e dignidade aos nossos funcionários _ destacou o diretor-presidente da Urb, Emer-son Vieira. Ele lembrou que nos caminhões-casinha os servidores não tinham segurança e precisavam dividir espaço com as ferramen-tas de trabalho e também com as refeições. Em várias ocasiões, conforme comentou, os funcionários faziam as refeições na rua e, na maioria das vezes, sem ter local adequado para as necessidade fisiológicas. Os novos ônibus começam a op-erar gradativamente. O primeiro será dia 2 de setembro, após o desfile de aniversário de 163 anos de Blumenau. A expectativa de Vieira é que na primeira quinzena de outubro

todos os sete já estejam em operação. Cada ônibus teve um custo de R$ 45 mil. Outros R$ 11 mil foram usados na adap-tação. A apresentação de um modelo de ônibus

ocorreu na manhã de quinta-feira, na sede da Companhia. Contou com a presença do pre-feito Napoleão Bernardes, do vice-prefeito Jo-vino Cardoso e de secretários municipais.

Idoso morre atropelado porônibus urbano de Maringá• G1 PR Norte e [email protected] Um idoso de 79 anos morreu depois de ser atropelado por um ônibus na noite de quarta-feira (28), na rodovia PR-323, entre Maringá e Paiçandu, no norte do Paraná. Se-gundo a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), a vítima estava atravessando a pista quando foi atingida pelo coletivo que pertence à empresa Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC), responsável pelo transporte público em Mar-ingá. A PRE afirmou que o ônibus trafegava dentro da velocidade permitida e que o atropelamento “foi uma fatalidade”, já que o trânsito no local está conturbado, em razão de obras na pista. Não houve feridos no coletivo. A TCCC disse ao G1 que o homem surgiu repentinamente na pista e o motorista ainda tentou freiar para evitar o acidente,

mas não teve sucesso. Para a empresa, o at-ropelamento foi inevitável. O corpo da vítima

foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) de Maringá.

MELHORES • Ônibus apresentados são melhores que os antigos caminhões-casinha

Divulgação

ATROPELAMENTO • Ônibus urbano de Maringá não teve como evitar o acidente

Luciano Roncolato

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REVISTAINTERBUSS • 01/09/13 11

• R7 [email protected]

Centro-Oeste

Homem muda-se para ônibus após fim de relacionamento Cama de casal, geladeira, guarda-roupa, fogão, ar-condicionado e microon-das. Tudo isso está dentro de um ônibus que virou moradia de Wilson de Oliveira Filho, de 50 anos, autônomo. Há um ano, ele termi-nou um relacionamento e resolveu se mudar para o veículo. Oliveira preparou o ônibus, que estava parado há bastante tempo, e des-de então, mora lá. Ele é dono de algumas quitinetes em Sobradinho, região administrativa do DF, e conta que fez essa escolha para não mudar a rotina dos filhos, que estavam na antiga casa da família. Oliveira lembra que colocou toda a mudança dentro do ônibus, arrumou e gos-tou. Hoje, o sonho dele é viajar pelo Brasil. — Eu ainda tenho uma casa deso-cupada, mas aqui é bem melhor. Essa era uma vontade que eu tinha há anos. Agora, estou me acostumando, para quando iniciar minhas viagens, estar preparado. Sobre problemas com fiscalização, o autônomo lembra que há anos, antes de morar no veículo, alguns vizinhos fizeram uma reclamação e o ônibus chegou a ser re-colhido. Oliveira teve de gastar cerca de R$ 1,5 mil com taxas que estavam atrasadas e atualmente, ele garante que a situação está regularizada. A atual moradia já foi fonte de ren-da. Oliveira fazia transporte de passageiros e para conseguir transformar o ônibus em casa, o autônomo retirou todas as poltronas e as colocou no fundo do veículo, onde uma cortina as esconde. E não é difícil perceber onde é cada cômodo na casa improvisada. O quarto é organizado pela cama de casal, televisão e guarda-roupa. A alguns passos, está a cozinha, onde há uma gela-deira e um fogão. Ao fundo do veículo, está o banheiro, que inclusive tem chuveiro de água quente. Porém, engana-se quem pensa que ele ficará lá por muito tempo. — Muitas pessoas não acreditam, mas logo estarei viajando pelo País neste ônibus. O motor dele está funcionando nor-malmente e estou com toda a documentação em dia. A casa improvisada de Oliveira está localizada no canto de uma rua do bairro Setor de Mansões, em Sobradinho. De acor-

do com ele, a energia usada no veículo é de um lote, que é dele. — A água e a luz vêm toda de lá. Quem olha esse ônibus de fora, parado, nem imagina que é uma casa e que tem tudo isso aqui dentro. O esgoto daqui também é adap-

tado com o meu terreno. Ainda não sei qual lugar irei primeiro, mas tenho vontade de ir à Bahia. A data para início da viagem não foi definida pois Oliveira ainda busca pa-trocínios para realizar seu sonho.

CASA • Apesar de ter um lote, Wilson preferiu a vida dentro do ônibus de sua propriedade

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01/09/13 • REVISTAINTERBUSS12

A S E M A N A R E V I S T A

Publicada proibição da dupla função nos ônibus de Cuiabá

Centro-Oeste

• Midia [email protected]

Dentro de 90 dias, motoristas de transporte coletivo em Cuiabá estarão proibi-dos por lei de acumular a função de cobrador. A Lei nº 5.695/2013, sancionada pelo prefeito Mauro Mendes (PSB) na última semana, foi publicada na Gazeta Municipal da última quinta-feira (28) e também trata da proibição do retorno dos cobradores aos cole-tivos. As sanções para as empresas que forem flagradas desrespeitando a lei são severas: advertência, possibilidade de paga-mento de multa de R$ 20 mil, em caso de reincidência e cassação da concessão para exploração do serviço, concedida pela Prefei-tura de Cuiabá. De acordo com o prefeito, o trecho do projeto de lei que obrigava as empresas a ter dois trabalhadores para atuarem em cada coletivo – uma para executar a função de motorista e outro para atuar como cobrador – precisou ser vetado para evitar um novo au-mento da passagem de ônibus, hoje fixada em R$ 2,85. Além disso, segundo Mendes, o sistema de bilhetagem eletrônica em vigor na Capital garante segurança dos passageiros e trabalhadores no interior dos ônibus, por im-plicar em extinção da circulação do dinheiro em espécie nos veículos.

Transporte gratuito Na última sexta-feira (23), também foi publicado na Gazeta Municipal o decreto que trata dos usuários que não possuem o cartão transporte.

Caso no ponto de ônibus em que se encontra não houver um promotor de ven-das do cartão magnético, o usuário terá o embarque garantido no veículo, devendo ad-quirir o cartão durante o trajeto. Se até o destino final do usuário ne-nhum promotor de vendas seja localizado, o motorista deverá permitir o desembarque do passageiro pela porta da frente, sem o paga-mento da passagem.

Dados Atualmente, estima-se que Cuiabá possua 330 mil usuários de transporte cole-tivo, dos quais 90 mil seriam isentos do paga-mento da tarifa - 30 mil são idosos, policiais

militares e hemofílicos e outros 60 mil são es-tudantes (neste último caso, o custo é dividi-do entre a Prefeitura de Cuiabá e os usuários pagantes). A frota atual, segundo a SMTU, é de 386 veículos, entre carros em uso e veículos de reserva. Porém, circulam na Capital aprox-imadamente 570 ônibus, quando se somam à frota municipal os ônibus intermunicipais, que ligam Cuiabá a Várzea Grande.

Concessão As concessionárias de transporte co-letivo na Capital são Pantanal Transporte Ur-bano Ltda., Expresso Norte Sul Transportes Ltda. e Integração Transporte Ltda.

SÓ DIRIGE • Motoristas estão oficialmente proibidos de receberem passagens

Midia N

ews

[email protected] Um homem, ainda não identificado, morreu na quinta-feira (29) dentro de um ôni-bus que fazia a linha de Águas Lindas, Entor-no do DF, para a rodoviária do Plano Piloto, em Brasília, após brigar com o motorista e passageiros do veículo. De acordo com o motorista, que não quis se identificar, o passageiro tinha pedido para ele parar o veículo em um ponto onde não teria acostamento. O motorista negou e a

vítima pulou a roleta. — Ele começou a me xingar e me agredir. Como a maioria dos passageiros era rodoviários, eles pediram para o homem parar com aquilo. Aí ele pulou a roleta de volta e partiu para cima de um dos passageiros. O motorista também contou que a vítima chegou a chutar um rodoviário.

— Os passageiros imobilizaram o homem. Depois disso, o condutor do ônibus viu uma viatura do Detran (Departamento de

Homem é espancado em ônibus no DFTrânsito) e parou o veículo no Eixo Monu-mental, sentido Rodoviária. Quando os agen-tes entraram no ônibus, o homem estava de-sacordado. Segundo o agente do Detran, iden-tificado apenas como Sousa, a primeira coisa que ele fizeram foi chamar o Corpo de Bom-beiros. — Também chamamos a Polícia Militar. Mas, o homem já estava morto. O caso é investigado pela 3ª Delega-cia de Polícia (Cruzeiro).

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• Da Caio [email protected]

F O Z E X E C U T I V O

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A Caio Induscar está lançando o modelo executivo da família de micros Foz 2400, que é composta pelo urbano, turismo e o executivo. O microônibus Foz foi total-mente remodelado, com design moderno, além de proporcionar maior conforto aos pas-sageiros. A versão urbana foi lançada na Transpúblico, uma das maiores feiras do setor no país, em julho. Já o modelo executi-vo, foi exposto pela primeira vez, na FRESP, no 14° Encontro das Empresas de Fretamento e Turismo, de 29 a 01 de setembro, em Foz do Iguaçu, no Paraná. A carroceria executiva possui frente envolvente, com para-brisa, linhas gerais ar-redondadas e detalhes cromados. Possui, tam-bém, entradas de ar com ótima refrigeração

CAIO INDUSCAR LANÇAO NOVO FOZ EXECUTIVO

do motor. Os retrovisores externos possuem dois pontos de fixação e capa com design au-tomotivo. O novo farol é em conjunto ótico único, com características automobilísticas e uma moderna linha em LED, que funciona como luz de posição. A traseira possui traços alongados, vidro vigia totalmente redesenhado e detal-hes cromados. As lanternas são em um bloco único, com luzes em LED e para-choque com dois refletivos que o acompanham. As laterais têm junção de acabamen-tos que dão limpeza visual e harmonia à carroceria, além do arredondamento do chapeamento lateral da parte inferior (saia raiada). A parte interna possui retrovisor re-posicionado, dando uma ótima visualização do salão e cúpula interna dianteira, que aco-pla porta-objetos, som e instrumentos, tudo

isso pensando no conforto e ergonomia do condutor. Conta, também, com poltronas in-jetadas, dando maior ergonomia aos passage-iros, além de serem resistentes e de fácil lim-peza. Possui também, novo painel; saída de ar condicionado; porta-copos e porta-objetos instalados em cima do cofre do motor; porta de acesso com revestimento interno em fibra; divisória nova em plástico; luzes delimitado-ras maiores, que dão mais destaque à carro-ceria e maior visibilidade à noite. O Foz possui comprimento de 7.100 a 8.500 mm, largura externa de 2.400 mm, altura externa de 2.950 e interna de 2.000 e tem como aplicação, os segmentos de urbano, escolar, executivo e turismo. Faz parte da missão da Caio Indus-car, fabricar carrocerias que atendam às ne-cessidades dos clientes, trazendo comodidade e segurança às suas viagens.

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• Da [email protected]

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O Campeonato Brasileiro de Fórmu-la Truck prepara a realização de sua sétima etapa, dia 8 de setembro na Argentina, com parte dos pilotos e equipes trabalhando para manter um panorama inédito. A corrida no Autódromo Oscar Cabalén, em Alta Gracia, cidade da província de Córdoba, poderá reve-lar aos registros de estatística o sétimo piloto vencedor de 2013. Jamais a F-Truck propor-cionou tamanha rotatividade no degrau mais alto do pódio. Cada uma das seis corridas já dis-putadas teve um vencedor diferente. As quatro primeiras tiveram pilotos de camin-hões Mercedes-Benz em primeiro – Wel-lington Cirino em Viamão, Paulo Salustiano em Londrina, Régis Boessio em Caruaru e Geraldo Piquet em Goiânia. A série da marca foi interrompida em São Paulo, onde Beto Monteiro venceu com Iveco. A última prova marcou em Cascavel a primeira vitória de um caminhão MAN, com Felipe Giaffone. Até então, a temporada de 2006 foi a que mais alternou vencedores na fase ini-cial. Leandro Totti abriu o campeonato ven-cendo com Ford em Caruaru. Pedro Muffa-to e Roberval Andrade, ambos de Scania, venceram as etapas de Fortaleza e São Paulo. Renato Martins, de Volkswagen, ganhou a quarta, em Guaporé. Vinicius Ramires, de Mercedes-Benz, venceu em Campo Grande. A sexta prova daquele ano, em Cascavel, teve vitória de Martins. Essa rotatividade repetiu-se dois anos depois. Beto Monteiro e Roberval An-drade, então companheiros de equipe, le-varam seus Scania a vitórias nas etapas de Guaporé e Goiânia, as primeiras do calen-dário. Felipe Giaffone, com Volkswagen, ganhou em Caruaru. Geraldo Piquet e Wel-lington Cirino, parceiros na ABF/Mercedes-Benz, foram os vencedores seguintes, em Fortaleza e São Paulo. Cirino voltou a vencer na sexta etapa, em Londrina. O equilíbrio de 2013 é refletido dire-tamente nas tabelas de classificação dos dois campeonatos em disputa na Fórmula Truck.

F Ó R M U L A T R U C K 2 0 1 3

F-TRUCK 2013 TEM EQUILÍBRIO INÉDITONA CLASSIFICAÇÃO BRASILEIRAPróxima etapa vai acontecer na semana que vem, na Argentina. É a primeira vez que o podium tem rotatividade tão grande

Pelo Brasileiro, apenas seis pontos separam o líder do sexto colocado – a cada etapa, um piloto pode somar o máximo de 32 pontos. Oito pilotos têm chance de ocupar a liderança da competição após a etapa de 8 de setembro na Argentina, que também vai definir a classi-ficação final do Campeonato Sul-Americano.

Composto por quatro das dez etapas previstas no calendário da F-Truck – as de Viamão, Caruaru, São Paulo e Alta Gracia –, o Sul-Americano oferece um panorama pi-toresco. Totti, o primeiro colocado na tabela com vantagem de 11 pontos sobre o vice-líder Cirino, ainda não venceu em 2013. Disposto

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F-TRUCK 2013 TEM EQUILÍBRIO INÉDITONA CLASSIFICAÇÃO BRASILEIRAPróxima etapa vai acontecer na semana que vem, na Argentina. É a primeira vez que o podium tem rotatividade tão grande

a sair da Argentina com o bicampeonato sul-americano, ele lidera a lista de 20 pilotos que buscam manter o revezamento de vitórias na categoria.

CAMPEONATO SUL-AMERICANO(Classificação após 3 de 4 etapas)

1º) Leandro Totti (PR/Volkswagen), RM Competições-MAN Latin America, 592º) Wellington Cirino (PR/Mercedes-Benz), ABF Santos Desenvolvimento, 483º) Beto Monteiro (PE/Iveco), Scuderia Iveco, 433º) Régis Boessio (RS/Mercedes-Benz), ABF Desenvolvimento Team, 435º) Paulo Salustiano (SP/Mercedes-Benz), ABF Racing Team, 416º) Valmir Benavides (SP/Iveco), Scuderia Iveco, 387º) Leandro Reis (GO/Scania), Original Reis Competições, 248º) Geraldo Piquet (DF/Mercedes-Benz), ABF Santos Desenvolvimento, 239º) Djalma Fogaça (SP/Ford), 72 Sports/Ford Racing Trucks, 1910º) Alex Caffi (ITA/Iveco), Dakarmotors, 1711º) João Marcos Maistro (PR/Volvo), Clay Truck Racing, 1312º) André Marques (SP/Volkswagen), RM Competições-MAN Latin America, 1113º) Alberto Cattucci (SP/Volvo), ABF/Vol-vo, 1114º) José Maria Reis (GO/Scania), Original Reis Competições, 915º) Rogério Castro (GO/Volvo), ABF/Vol-vo, 816º) Diogo Pachenki (PR/Mercedes-Benz), ABF Racing Team, 616º) Roberval Andrade (SP/Scania), Ticket Car Corinthians Motorsport, 616º) Edu Piano (SP/Ford), Território Motor-sport, 616º) Felipe Giaffone (SP/MAN), RM Com-petições-MAN Latin America, 616º) Pedro Muffato (PR/Scania), Muffatão, 621º) Ronaldo Kastropil (SP/Scania), Ticket Car Corinthians Motorsport, 521º) Jansen Bueno (PR/Volvo), DB Motors-port, 523º) Luiz Lopes (SP/Iveco), Lucar Motors-ports, 424º) Débora Rodrigues (SP/Volkswagen), RM Competições-MAN Latin America, 2

CAMPEONATO BRASILEIRO(Classificação após 3 de 4 etapas)

1º) Geraldo Piquet (DF/Mercedes-Benz), ABF Santos Desenvolvimento, 771º) Leandro Totti (PR/Volkswagen), RM Competições-MAN Latin America, 773º) Wellington Cirino (PR/Mercedes-Benz), ABF Santos Desenvolvimento, 753º) Beto Monteiro (PE/Iveco), Scuderia Iveco, 755º) Paulo Salustiano (SP/Mercedes-Benz), ABF Racing Team, 715º) Régis Boessio (RS/Mercedes-Benz), ABF Desenvolvimento Team, 717º) Valmir Benavides (SP/Iveco), Scuderia Iveco, 548º) Leandro Reis (GO/Scania), Original Reis Competições, 459º) Diogo Pachenki (PR/Mercedes-Benz), ABF Racing Team, 4010º) Felipe Giaffone (SP/MAN), RM Com-petições-MAN Latin America, 3911º) Djalma Fogaça (SP/Ford), 72 Sports/Ford Racing Trucks, 3212º) João Marcos Maistro (PR/Volvo), Clay Truck Racing, 3013º) André Marques (SP/Volkswagen), RM Competições-MAN Latin America, 2714º) Roberval Andrade (SP/Scania), Ticket Car Corinthians Motorsport, 2615º) Rogério Castro (GO/Volvo), ABF/Vol-vo, 2215º) Alberto Cattucci (SP/Volvo), ABF/Vol-vo, 2217º) Alex Caffi (ITA/Iveco), Dakarmotors, 2118º) Adalberto Jardim (SP/Volkswagen), RM Competições-MAN Latin America, 2019º) Ronaldo Kastropil (SP/Scania), Ticket Car Corinthians Motorsport, 1720º) Pedro Muffato (PR/Scania), Muffatão, 1521º) Débora Rodrigues (SP/Volkswagen), RM Competições-MAN Latin America, 1221º) Edu Piano (SP/Ford), Território Motor-sport, 1221º) José Maria Reis (GO/Scania), Original Reis Competições, 1224º) Jansen Bueno (PR/Volvo), DB Motors-port, 1025º) Luiz Lopes (SP/Iveco), Lucar Motors-ports, 4

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REVISTAINTERBUSSEUGÊNIO ILZO DA SILVABOTUCATU/SP • SERTANEJA

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• Do Site da Transpo [email protected]

A sofisticada cabine do Hi-Way O sofisticado acabamento da cabine do Iveco Hi-Way é um dos principais de-staques do extrapesado. Seu amplo espaço interno inclui versões teto alto ou teto médio, ambas com cabine leito com 2,5 metros de largura por 2,25 de comprimento e seu piso é semiplano. A versão teto alto permite que uma pessoa de até 1,90 metro fique em pé sem encostar a cabeça no teto. Ao deitar na cama High-Comfort, concebida com tecnologia viscoelástica e antimofo, pude atestar seu conforto e espaço graças às medidas 2,0 m X 0,80 m. O camin-hão pode receber uma beliche, rebatível, com dois amortecedores para facilitar o manuseio, como opcional. O colchão não deforma e pode ser lavado. “A Iveco entende a cabine do caminhão, sobretudo os estradeiros, como a segunda casa do condutor. É um espaço que deve ser visto como um ambiente de trabalho, um centro de gestão de frota e um ambiente acolhedor, onde quem está ao volante tam-bém possa relaxar quando não estiver con-duzindo”, afirma Marcello Motta, diretor de Plataforma e Desenvolvimento de Produto da Iveco. A cabine foi projetada em uma sala virtual, com cenários 2D e 3D, no Centro de Engenharia de Turim da montadora, conside-rando centenas de perfis de caminhoneiros. O volante recebe uma série de teclas com co-mandos recorrentes, fazendo com que o con-dutor mantenha as mãos na direção. Os assentos foram desenvolvidos pensando no conforto do condutor, bem como na segurança e na prevenção de doen-ças ocupacionais. Os bancos do motorista e

D E U N A I M P R E N S ATranspoOnline

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American fará Miami a Curitiba e PoA• Do Site da Transpo [email protected] A American Airlines iniciou a co-mercialização das passagens aéreas, a partir de Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS), para Miami, nos Estados Unidos. Os voos serão diários com a aeronave Boeing 767-300, com capacidade para transportar até 212 passage-iros, em duas classes de serviço (28 assentos na Classe Executiva e 184 assentos na Classe Econômica). O voo AA203 sairá de Miami às 20h20 do dia 21 de novembro, com chegada

passageiro possuem apoia-braços, regula-gens pneumáticas de altura – com memória –, profundidade e inclinação, além de ajuste lombar, cinto de segurança integrado e reves-timento de couro de série. A iluminação interna inclui diver-sos pontos de iluminação, além de luzes led para leitura – incluindo na cama – e luz au-tomática de segurança. Instalados no painel, o condutor têm a sua disposição um computa-dor de bordo, rádio com CD, leitor de MP3, entrada USB e função RDS, além de conector de diagnóstico com 16 pinos padronizados, tomadas elétricas de 12 volts para a ligação de acessórios e tomada de ar comprimido. O Econômetro, integrado ao computador de bordo, é um instrumento importante para o gerenciamento da frota, pois destaca os parâ-metros precisos para uma direção mais efi-ciente, indicando consumo de combustível instantâneo e o nível de pressão do turbo. O

Iveco Hi-Way conta com piloto automático, limitador de velocidade, além dois retrovi-sores auxiliares frontal e lateral. Além dos diversos porta-objetos, o Hi-Way possui uma geladeira e box térmico localizados entre o banco do condutor e do passageiro, com a possibilidade de serem acomodados sob a cama, sem comprometer o espaço interno da cabine. Equipa o caminhão um sistema de quebra-sol diferenciado, com cortina frontal elétrica, cortina lateral e blackout com inte-rior claro para deixar o ambiente ainda mais acolhedor. O climatizador – com controle re-moto – de baixo ruído e baixo consumo está instalado no teto, sendo capaz de manter o ar refrigerado e umedecido mesmo com o mo-tor desligado. O ar-condicionado digital, com controle automático de temperatura e direcio-namento do ar por teclas para o motorista e o ocupante, também é item de série.

ao aeroporto Afonso Pena, em Curitiba, às 7h50 da manhã seguinte. O avião seguirá para o aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, às 9h25, onde pousa às 10h45. O voo deco-lará de Porto Alegre para Miami às 12h30, pousando no aeroporto de Miami às 18h30. “Decidimos atender às inúmeras solicitações que recebemos de nossos cli-entes de Curitiba e Porto Alegre, que agora terão uma opção de voo mais confortável e conveniente, pois não precisarão mais fazer conexões em São Paulo ou no Rio de Janeiro para chegar aos Estados Unidos”, afirma Dil-

son Verçosa, diretor Regional de Vendas da American Airlines. “Com esta nova rota nos tornamos a única companhia aérea que opera voos da Região Sul para os Estados Unidos”, complementa o executivo.

Voo*Origem *DestinoAA203 Miami 20h20 Curitiba 7h50AA203 Curitiba 9h25 Porto Alegre 10h45AA203 Porto Alegre 12h30 Miami 18h30* Todos os horários estão expressos em hora local.

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REVISTAINTERBUSS • 01/09/13 19

• Do Site da Transpo [email protected]

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Morre aos 81 anos ValterGomes Pinto, da Marcopolo

Faleceu na manhã de terça-feira, às 6h, o diretor da Marcopolo Valter Gomes Pinto, aos 81 anos. O executivo estava in-ternado no Hospital da Unimed desde 16 de agosto por complicações respiratórias.

Comunicado A Marcopolo S.A. cumpre o dolo-roso dever de informar o falecimento de seu diretor Valter Gomes Pinto, ocorrido hoje, 27 de agosto, em Caxias do Sul. Valter Gomes Pinto ingressou na Marcopolo em 1964 e foi um dos respon-sáveis pelo desenvolvimento da empresa e pelos resultados atingidos no Brasil e no ex-terior.

Marcopolo S.A.Caxias do Sul, 27 de agosto de 2013.

Valter Gomes Pinto Valter Gomes Pinto, diretor e um dos controladores da Marcopolo S.A., faz parte da história da empresa desde 1965, quando foi convidado por Paulo Bellini para integrar a equipe. Desde então, colaborou fortemente para expandir os negócios e tor-nar a fabricante referência para Caxias do Sul, para o Estado do Rio Grande do Sul e também para o Brasil. Nessa época, residia em Porto

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Alegre e conciliava as suas atividades pro-fissionais em uma agência de publicidade e revisor do Correio do Povo, o jornal mais importante do Estado do Rio Grande do Sul. Excelente redator, homem de marketing e com grande facilidade para o relacionamento pessoal, reforçou a comunicação, desen-volveu intenso trabalho de aproximação com os clientes e transmitiu uma nova visão para a empresa. Entre as suas atividades, foi respon-sável pela redação de projetos, especialmente os relativos a financiamentos para atender aos planos de crescimento da Marcopolo. Suas virtudes contribuíram, igual-mente, para assumir as áreas comercial, insti-tucional e de relacionamento com os clientes e com a comunidade em geral, assim como a ampliação da rede de vendas e o estabeleci-mento das atividades de exportações. Valter Gomes Pinto incorporou na empresa um trabalho voltado para a con-strução de uma identidade sólida, que refle-tisse sua rigorosa política de qualidade. Apri-morou o atendimento aos clientes, com a ampliação da rede de vendas e a qualificação do processo de comercialização dos produtos desenvolvidos. Também liderou trabalhos que marcaram períodos distintos e auxiliaram a solidificação da imagem Marcopolo. As campanhas Marcopolo o Ônibus Brasileiro; Viajar é Preciso; Marcopolo – Geração IV – A mais completa linha do transporte cole-

tivo; Marcopolo Evoluindo para a Perfeição e Evoluir é ter Presente o Passado e o Futuro – são alguns dos exemplos nos quais está im-presso o seu estilo de trabalho e na experiên-cia que contribuíram para o sucesso da Mar-copolo. O executivo trabalhou intensam-ente para que a Marcopolo fosse reconhecida mundialmente. Em 1969, assumiu a área co-mercial e também as atividades de exporta-ções levando a empresa a participar de im-portantes exposições em países da América do Sul e de diferentes partes do mundo, que se tornaram clientes e nos quais a Marcopolo instalou unidades industriais ou escritórios de representação. Com as suas virtudes, Valter Gomes Pinto esculpiu a imagem que a Mar-copolo desfruta no mercado de todo o mundo. Nasceu em Porto Alegre, no dia 27 de janeiro de 1932, casado com Therez-inha Lourdes Comerlato Pinto e deixa a filha Viviane e os netos Vicenzo e Gianluca Pinto Bado.

Aparições Uma das últimas aparições públi-cas de Valter foi há pouco tempo, durante o lançamento do livro do amigo e sócio Paulo Bellini, publicação para qual colaborou bas-tante, sobretudo quanto à história de sucesso da maior encarroçadora de ônibus do país e uma das maiores do mundo, a Marcopolo S/A.

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D E U N A I M P R E N S A

• Do Site da Transpo [email protected]

A história da betoneira rosaTranspoOnline

Uma empresa compra um caminhão implementado com uma betoneira. Até aí, a notícia é corriqueira. Só que esse veículo foi pintado na cor rosa, a pedido do empresário James McDonald, dono da Redimix Concrete, de Tamworth, na Austrália. Diferentemente do restante de sua frota, em cores normais como preto, cinza e branco, McDonald resolveu in-ovar com essa unidade como forma de apoiar as campanhas sobre câncer de mama. “Eu queria fazer alguma coisa para conscientizar e levantar fundos para ajudar o Serendipty Committee, uma entidade local que cuida de pessoas com câncer de mama. Estão todos ansiosos para ver como ficou o caminhão”, justificou McDonald. “O número de australianas diagnosticadas com câncer de mama a cada ano é alarmante – mais de 13.000 pessoas foram diagnosticadas em 2009 – e é uma questão que merece atenção”, completou. Sua preocupação com o tema se deve muito em razão de ocoências muito próximas com a doença. “Minha mãe está com câncer de mama e enfrenta o tratamento. Recente-mente, a esposa de um dos meus mais antigos empregados também foi diagnosticada com câncer de mama”, revelou. A empresa Redimix Concrete do-ará 1,50 dólar australiano, equivalente a R$ 3,23, para cada metro cúbico transportado no caminhão rosa. “O veículo vai levar cerca de oito metros cúbicos de carga, e vai realizar

cerca de 4.000 entregas por ano”, disse Mc-Donald. O executivo disse que seu novo caminhão, do modelo Mack Metroliner 8×4 Concrete Agitator, também atuará como um outdoor ambulante de conscientização do câncer de mama, assim como uma homena-gem às mulheres que sofrem da doença. O Mack rosa foi batizado de “Mrs Mac”, em ho-menagem à sua mãe. “Eu vi o que o câncer de mama faz com as famílias. A doença transforma a vida de todos de cabeça para baixo. Eu perdi meu pai para a doença de Hodgkin (linfoma),

quando eu tinha 12 anos, nos anos 70, e agora a doença pode ser tratada. Por isso, fico feliz em colaborar com dinheiro para financiar al-guma pesquisa para encontrar a cura para o câncer de mama”, analisou. “Pintar o caminhão de rosa foi um pedido incomum. Mas reconhecemos a moti-vação desse empresário. “Não tenho dúvidas de que vai ser um ótimo método de sensi-bilização e apoio a uma instituição de cari-dade local, bem como fazer o trabalho de um caminhão normal”, finalizou John Saint, ge-rente da JT Fossey, empresa de pintura auto-motiva.

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MAN entrega delegacias móveis• Do Site da Transpo [email protected] As primeiras quatro delegacias móveis, montadas sobre chassis VW 15.190 ODR, da MAN Latin America, foram entreg-ues ao programa “Mulher, Viver Sem Violên-cia”, do Governo Federal. Os veículos são eq-uipados com duas salas de atendimento, cockpit customizado para transporte dos tripulantes, netbooks, impressoras, geradores de energia, ar condicionado, projetor externo para telão, tol-do, 50 cadeiras, copa e banheiro adaptados para a acessibilidade de pessoas com deficiência. Dessa forma, as delegacias móveis poderão percorrer o Estado do Goiás e o Dis-trito Federal e garantir uma estrutura adequada no atendimento, acolhimento e orientação às mulheres em possíveis ocorrências de violência no campo e na floresta. Os chassis VW 15.190 ODR são os mesmo usados no programa

Caminho da Escola, porém, com configurações especiais que garantem maior conforto nessa operação. Ao todo, o governo federal investiu R$ 30 milhões nestes veículos. A iniciativa faz parte do Pacto Nacio-nal pelo Enfrentamento à Violência contra as Mulheres. A Paraíba também já recebeu suas unidades. Ao todo, o programa “Mulher, Viver

Sem Violência” entregará 54 veículos, sendo duas unidades para cada Estado. A gestão de logística e o itinerário dos ônibus são de re-sponsabilidade dos governos estaduais e dos municípios-pólo, tendo monitoramento da Sec-retaria de Políticas para Mulheres (SPM) e do Fórum Nacional de Enfrentamento à Violência no Campo e na Floresta.

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A região sudoeste de São Paulo ganhou sua primeira rodoviária, facilitando o acesso de sua população a outros pontos do país.

A Rodoviária de Embu das Artes No último dia 24 de agosto foi in-augurada a Rodoviária de Embu das Artes, município a sudoeste da cidade de São Paulo. Trata-se da primeira rodoviária da região, que fica próxima ao Rodoanel Mário Covas, rodo-via que cerca a cidade de São Paulo, e às mar-gens da Rodovia Régis Bittencourt, principal acesso do estado de São Paulo ao sul do país. A rodoviária conta com três platafor-mas e dezoito baias para ônibus. A arquitetura exterior é simples, lembrando as rodoviárias do interior. Já o interior da Rodoviária remete às origens da cidade. A fachada das lojas, lan-chonetes e dos guichês da rodoviária são re-produções da antiga arquitetura das casas da cidade de Embu das Artes. Este local foi de-nominado “Villa Commercial M’Boy” (assim mesmo, com palavras em português arcaico). “M’Boy” é a escrita da palavra indígena que deu origem ao nome da cidade, “Embu”. “M’Boy” possui também uma outra variação, a “M’Boi” – daí, o nome da Estrada do M’Boi-Mirim, avenida da zona sul de São Paulo. A inauguração – Milhares de pessoas estiveram presentes à cerimônia de Inaugura-ção da Rodoviária. Além do Prefeito de Embu das Artes, Chico Brito, várias autoridades da região estiveram presentes. Em seu discurso, o Prefeito ressaltou que a nova rodoviária é um marco para o transporte da região. Entre as prioridades para a área de mobilidade, o Pre-feito anunciou ainda que lutará pela integração tarifária entre as linhas de ônibus municipais da região. Aliado a isso, ele ainda quer que as operadoras dos municipais possam adentrar municípios vizinhos, algo que hoje só cabe às linhas de ônibus metropolitanas. Além disso, o prefeito ainda quer a extensão da Linha 5-Li-lás do Metrô de São Paulo até o Valo Velho, bairro de Itapecerica da Serra que faz divisa com São Paulo e Embu das Artes. Operadoras – Várias operadoras esti-veram presentes ao evento. O Grupo JCA mar-cou presença com as viações Cometa, 1001, Catarinense e Rápido Ribeirão Preto. Também estiveram presentes Eucatur, UTIL, Real Ex-presso, Levare e Ferraz e Trindade. Conversando com os motoristas, al-guns nos adiantaram alguns possíveis trajetos: a Eucatur terá alguns horários de passagem pela Rodoviária de Embu das Artes em suas linhas para o sul. O mesmo ocorrerá com a Catarinense. Já a Rápido Ribeirão Preto terá uma linha Ribeirão Preto-Embu, via São Pau-lo. Mas são todas informações oficiosas e que carecem ainda de confirmação. De forma oficial, a única empresa que colocou seus horários em um guichê foi a Viação Cometa. Quatro de suas linhas terão

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

horários de passagem pela rodoviária. As linhas Campinas-Praia Grande, Sorocaba-Mongaguá e Osasco-São Vicente terão viagens via Rodo-anel com passagem pela Rodoviária de Embu das Artes. Foi anunciado um horário para cada linha em cada sentido. A quarta linha é a São Paulo-Curitiba. Esta terá três horários em cada sentido.

Por enquanto, segundo informações da Prefeitura de Embu das Artes, a rodoviária atenderá a 40 destinos com previsão de até 150 partidas diárias. A Rodoviária de Embu das Artes é, de fato, um marco para a região. Uma iniciativa que amplia o acesso dos moradores da região às linhas rodoviárias sem ter de de-pender dos terminais paulistanos.

A NOVA RODOVIÁRIA • Entrada da Rodoviária de Embu das Artes; Duas plataformas da Rodoviária de Embu das Artes; Villa Commercial M’Boy

José Euvilásio Sales Bezerra

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M E C Â N I C A D E P E S A D O S

Como forma de atender os parâmet-ros de segurança e confiabilidade Sob Me-dida aos clientes Volkswagen, a BMB Mode Center desenvolveu para a linha de ônibus 17-230 EOD o Sistema de Freio Retarder Eletromagnético. Funcionando em conjunto com o freio motor é um produto muito requi-sitado por empresas que operam em regiões serranas, mineração e rotas onde o sistema de freio é bastante acionado. Considerado um item de extrema importância em veículos comerciais, o re-tarder é um equipamento incorporado aos cardans do veículo, com elevado desem-penho nas frenagens prolongadas e também nas condições tipicamente urbanas, onde o pára e anda se faz presente no grande fluxo das principais vias. O uso do retarder ainda representa maior conforto ao motorista, pois os freios de serviço são utilizados de forma uniforme sem o constante acionamento e liberação do pedal. São muitos os benefícios quando o chassi utiliza esse equipamento, como o pro-longamento da vida útil do tambor de freios, lonas e menor temperatura do sistema de freios (mesmo em descidas longas e nos tra-jetos urbanos) e maior durabilidade da trans-missão, além de proporcionar segurança e confiabilidade na operação do veículo. A BMB já está com mais de 100 veículos produzidos, rodando em perfeito estado (alguns há mais de 6 meses) em di-versas localidades do país. São 71 modelos do Ônibus 17 230 EOD com freio retarder em Carajás no Pará, mais 30 unidades estão sendo montados em Belo Horizonte, entre outros locais. Todo o acompanhamento dessas montagens até o início das operações e a análise do desempenho dos veículos com o Retarder Telma foi realizado pela Engenhar-ia da BMB Mode Center, certificando assim

AS VANTAGENS DORETARDER ELETROMAGNÉTICOConheça o trabalho da BMB, centro de customizações exclusivo para MAN Latin America, quefez diversas adaptações em ônibus da marca e faz a montagem dos sistemas de Freio Retarder

todos os benefícios mencionados através de resultados práticos que foram observados. Dessa maneira, a BMB está pronta a ofer-ecer ao mercado mais uma solução, com exclusividade à MAN Latin America para o Volksbus. E os engenheiros da BMB já estão focados no desenvolvimento de mais uma aplicação: o freio eletromagnético retarder também para os caminhões de coleta de lixo

(compactador) Volkswagen, que realizam frenagens constantes em suas operações ur-banas.

Vantagens do Freio Retarder: - Frenagem mais eficiente e segura. - Durabilidade dos componentes de freio, rolamentos e retentores de rodas. - Ganho de tempo com velocidade constante em declives.

CUSTOMIZADOS • Ônibus customizados pela BMB com freio retarder

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AS VANTAGENS DORETARDER ELETROMAGNÉTICOConheça o trabalho da BMB, centro de customizações exclusivo para MAN Latin America, quefez diversas adaptações em ônibus da marca e faz a montagem dos sistemas de Freio Retarder

- Redução da tensão do motorista devido à simplicidade de operação (maior confiança na direção). - Atua nos eixos cardans facilitando a manutenção. - Alta potência de frenagem ofer-ecida em 3 estágios diferentes permitindo a aplicação correta da frenagem necessária no trajeto. - Ganho de disponibilidade do vei-

culo devido à redução de parada para ma-nutenção. A BMB, Centro de Customizações exclusivo MAN Latin America, que atua desenvolvendo e realizando adaptações em caminhões e ônibus Volkswagen, iniciou suas operações em setembro de 2001 para suprir a crescente demanda por produtos es-peciais cuja produção em uma linha de mon-

tagem se torna inviável por conta dos baixos volumes e da alta complexidade. Suas operações são desenvolvidas numa moderna planta industrial onde já foram modificados mais de 90.000 veícu-los. Dentre os destaques estão os ônibus de piso baixo com acessibilidade universal, os veículos com 8×2 e 8×4 com dois eixos dire-cionais entre outros produtos e soluções sob medida. - www.modecenter.com.br

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01/09/13 • REVISTAINTERBUSS24

R E D E S O C I A LO SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

CAMPINASO colecionador Fernando Martins Antunes, de Hortolândia/SP, registra um dos antigos ônibus da frota da Auto Viação Ouro Verde, que meses depois foi renovada em 100%. Atualmente esses veículos estão à venda nas revendas do grupo

Eu Gosto de Ônibus

Em 07/06/2012

EMERSON H.SILVÉRIOITATIBA/SP

Comecei a gostar de onibus ainda quando criança, morei boa parte da minha infância/adolescência bem próximo a garagem da Auto Onibus Tres Irmãos e um tempo praticamente ao lado da garagem da Viação Leme, ambas em Jundiai/SP, e adorava ver a movimenta-ção das empresas.Tambem nessa época costumava viajar com bastante frequencia para Ribeirão Preto a bordo dos Flechas da Cometa e tambem o fato de minha familia nunca ter tido carro, acabei me acostumando a andar de onibus.Descobri o hobby no final de 2007 quando pesquisava qual empresa ia de BH pra Ouro Preto/MG.Porem somente em meados de 2008 me aprofundei mais no assunto atraves dos sites especializados (Interbuss, Railbuss e ValeSPBus) e das Comunidades no Orkut, em especial a Comunidade Oficial da Viação Cometa. Nessa mesma época comecei a arriscar minhas primeiras fotos, e desde então venho sempre procurando aperfeiçoa-las para ter um acervo de qualidade.

CONTATOS:E-mail: Não informouGaleria particular de fotos: www.flickr.com/onibusarte

Para os Fãs da Volvo

Fotos e vídeos de ônibus, caminhões e outros veículos produzidos pelaVolvo em todo o mundo, com gente que entende do assunto, no Facebook!A comunidade Volvo Group foi feita especialmente para os fãs da marca no Brasil. Graças ao excelente trabalho do maior “volvista” do país, Fábio Vargas, que comanda o grupo, ospartícipes estão sempre enviando excelentes materiais, como as fotos acima. A do Expresso de Prata foi feita pelo colecionador Sérgio Carvalho, e a do Castrosua veio do exterior e foi postada pelo Davidson Souza. Para participar, envie sua proposta de associação para https://www.facebook.com/groups/114434498661634/

SUA FOTO PREFERIDAFeita em Itatiba, em 2010

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O SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

1º • Flecha Azul 7455 da Cometa

Para os Fãs da Volvo

Deu o Que FalarOS ASSUNTOS SOBRE TRANSPORTE MAIS COMENTADOS NAS REDESSOCIAIS NA ÚLTIMA SEMANA

O início das viagens do Flecha Azul da Viação Cometa, carro restaurado para comemorar os 65 anos da empresa, defini-tivamente foi o assunto mais comentado ao longo da semana nas redes sociais. Em todos os trechos já cumpridos, o carro 7455 chamou a atenção e está despertando o interesse não só dos admiradores de ônibus, mas como do público em geral. As 65 viagens que serão feitas por esse carro também está despertando grandes comen-tários em várias redes sociais.

2º • Neve em Caxiasdo SulA neve que caiu na região sul do país na se-mana passada chamou a atenção de muita gente, sobretudo dos colecionadores nas redes sociais, que compartilharam fotos dos ônibus urbanos de Caxias do Sul circulando por vários locais tomados de neve, além de imagens da fábrica da encarroçadora Marcopolo com seus ônibus já produzidos cobertos de neve.

A Foto da SemanaAQUI PUBLICAMOS A FOTO MAIS BONITA DA SEMANA, PUBLICADA NAS REDES SOCIAIS. A FOTO COLHIDA PODE SER PUBLICADA EM GRUPOS ABERTOS, EM PERFIS PESSOAIS OU EM PÁGINAS OFICIAIS. LINKS PARA OUTRAS PÁGINAS EXTERNAS NÃO SÃO CONSIDERADAS PARA ESTA SONDAGEM

GUILHERME RAFAELNeobus Mega BRT Volvo B340M - Itajaí Transportes ColetivosPublicado no perfil pessoal do autor

Fotos e vídeos de ônibus, caminhões e outros veículos produzidos pelaVolvo em todo o mundo, com gente que entende do assunto, no Facebook!A comunidade Volvo Group foi feita especialmente para os fãs da marca no Brasil. Graças ao excelente trabalho do maior “volvista” do país, Fábio Vargas, que comanda o grupo, ospartícipes estão sempre enviando excelentes materiais, como as fotos acima. A do Expresso de Prata foi feita pelo colecionador Sérgio Carvalho, e a do Castrosua veio do exterior e foi postada pelo Davidson Souza. Para participar, envie sua proposta de associação para https://www.facebook.com/groups/114434498661634/

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ÔNIBUS URBANO • Tarifa zero é tecnicamente possível, mas na prática ainda é inviável. Um dos erros dos discursos nas manifestações é confundir serviço público com atividade não tarifa. Foto Liberada: Agência Brasil

NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

Na série de manifestações populares, que são legítimas, em prol do barateamento das tarifas de ônibus, trem e metrô, foi pos-sível ver com certa constância, militantes com faixas ou mesmo dizendo e, alta voz que o transporte no Brasil não é público porque a população tem de pagar para usá-lo. Por mais que a sociedade deva re-conhecer a atitude destes manifestantes, que auxiliaram a intensificação do debate em tor-no da mobilidade urbana, a afirmação traz um equívoco. O fato de um serviço ser público, prestado por empresas particulares ou mesmo pelo estado, município e Governo Federal, não o isenta necessariamente de cobrança de tarifas. É o que ocorre com a telefonia públi-ca, com a energia elétrica e o saneamento. Não haveria sentido pedir que as ligações fossem de graça nos orelhões ou que não existisse mais cobrança de água e luz. È possível ter sistemas que não cobrem passagens de transportes? Teorica-mente e tecnicamente sim. Mas até o que não é tarifado, não sai de graça. A pergunta é: diante de tantas carên-cias na sociedade, como as relacionadas à saúde, educação e saneamento, haveria re-cursos para bancar um sistema de transporte gratuito? Mesmo as empresas públicas de transportes, como a marcante CMTC – Com-panhia Municipal de Transportes Coletivos, cobravam tarifas. O mesmo ocorre com os serviços de trens e de metrô. Mas por que a saúde e a educação não são tarifadas e o transporte é? Não é porque estas áreas são ou de-ixam de ser mais ou menos importantes. O transporte coletivo tem igual importância no conjunto de atendimento às necessidades do cidadão. A questão passa por lei. Saúde e educação são Direitos Soci-ais e o transporte público é “apenas” um ser-viço essencial, que claro, dá acesso a estes e outros direitos sociais. Está em tramitação no Congresso o PEC 90 – Projeto de Emenda à Constituição, que já foi aprovada na CCJ – Comissão de Constituição e Justiça. De autoria da deputada Luiza Erun-dina, de São Paulo, o projeto propõe a in-clusão dos serviços de transportes no Artigo 6º da Constituição e eleva os transportes pú-blicos ao Plano de Direito Social e não “so-mente” de serviço essencial. O fato de, eventualmente, o trans-porte público ser elevado a Direito Social

elimina a cobrança da tarifa automatica-mente? Não. Mas é um passo importante para que o poder público possa usar mais fer-ramentas para financiar os transportes coleti-vos e deixar as tarifas mais acessíveis, inclu-sive para as cerca de 40 milhões de pessoas que no Brasil não possuem sequer condições financeiras para pagar passagens urbanas. Vale ressaltar que baixar a tarifa sem encontrar outras fontes para cobrir cus-tos, é diminuir a margem de retorno das em-presas e do próprio sistema como um todo. Pode-se até discutir a margem de lucros das companhias de ônibus, mas as de-cisões devem ser tomadas após estudos e em comum acordo entre as empresas, poder pú-blico e sociedade e não repentinamente por pressão política. Antes porém, de aprovações de ma-térias no Congresso, de negociações, a socie-dade deve exigir nas ruas políticas públicas que privilegiem o transporte coletivo para que ele se torne eficiente, produtivo.

Corredores de ônibus, por exemplo, permite que os mesmos veículos façam mais viagens e com menos custos. Nos congestionamentos são horas de trabalho dos profissionais dos transportes e combustível, peças, lubrifican-tes e insumos gastos a mais. Além disso, há possibilidade de mais reduções na carga tributária sobre os serviços de transportes coletivos. Com o ganho de produtividade e redução na carga tributária sobre os trans-portes, caberá ao poder público fiscalizar e obrigar que a diminuição dos custos e aumen-to das margens de lucro sejam repassados aos passageiros. Tarifa é apenas um dos aspectos da mobilidade e está relacionada a outros pon-tos fundamentais, ainda pouco cobrados nas ruas. Dizer que só porque o transporte é público ele não deve ser tarifado, é falta de conhecimento ou, na pior das hipóteses, sim-plificar o problema para ganhar holofotes e a simpatia da população

Protestos alegam que transporte coletivo não deveria ser tarifado por ser público. Mas os dois fatos não possuem relação direta

O público e o de graça

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SBC TRANS • Os ônibus que fazem as linhas pós-Balsa em São Bernardo do Campo

VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

Os múltiplos destinos da linha 34B da SBCTrans A cidade de São Bernardo do Cam-po também possui ônibus gratuito em bairros bem mais distantes e afastados do Centro. Por exemplo, a região pós-Balsa, que fica além do bairro de Riacho Grande, tem casas isoladas, chácaras, sítios, boa vegetação preservada e baixa população. Para que passageiros da região do pós-balsa possam se locomover até o cen-tro de transporte público pagando a mesma passagem, foram necessários diversos ôni-bus gratuitos partindo de diversos bairros do pós-balsa até a cabeceira da Balsa João Basso. E segundo o catálogo “Plano de Gestão Socio-Ambiental Sustentável: Bill-ings Pós-Balsa – volume I” do ano de 2011, existem cinco linhas com o mesmo número 34B. Sinceramente para uma melhor orga-nização, eu acharia melhor dividir aquelas cinco linhas em 34A, 34B, 34C, 34D e 34E para memorizar aos usuários qual ônibus pegar. A primeira é a linha Taquacetuba, que faz o trajeto até a uma segunda balsa que dá acesso às terras paulistanas na Ilha do Bororé. Essa “Ilha” na verdade é um enclave coberto pela Represa Billings. A segunda é a linha Tatetos, que é a mais curta, a terceira é a linha Núcleo Santa Cruz, uma das mais populosas da região, a quarta é Água Limpa, Billings Park e Tubão já na divisa com São Paulo, e a quinta é a mais longa, passando praticamente na borda da Serra do Mar, passando pela Estrada Mu-nicipal, IV Centenário, Porto de Areia, Estra-da do Matarazzo e Estrada do Capivari. Mas no site da SBCTrans, a linha 34B não é explicada de maneira analítica. O trajeto é até confuso, misturando todas aquelas cinco linhas em uma. E eu achei o atual site muito simples, sem dar alguma ide-ia do intervalo médio de cada linha nem dos horários de partida de suas linhas. E não traz o itinerário de origem e o itinerário de des-tino, bastando consultar a primeira e última linha de cada trajeto para descobrir os desti-nos de cada linha. Agora, por que há balsas naquela região? Primeiro, a Represa Billings foi con-struída entre 1926 e 1928 com o objetivo de gerar energia elétrica. Depois, não há alguma outra alternativa de pontes de concreto para substituir as balsas, mas há um projeto de ligação divulgada em 2012 com conclusão para o final de 2014. Mas para falar a ver-dade, as obras ainda não começaram. E não é somente aquelas linhas da região que são gratuitas. Na região da Es-trada dos Alvarengas, há uma linha, a 05A,

que parte em uma esquina daquela estrada no bairro do Jardim Laura e segue até a divisa com Diadema, encontrando com outro ponto final de uma linha gratuita municipal de Di-adema, a 03E Pedreira-Alvarenga / Terminal Eldorado, linha que não consta mais no site da prefeitura de Diadema mas a linha ainda existe. E em Diadema, haviam quatro linhas gratuitas, além da já citada 03E, inclui a 02E (Vila Paulina – Terminal Eldorado), 04E

(Jd. Sapopema – Terminal Eldorado) e 05E (Jardim Amuadi – Terminal Eldorado). Antes a antiga Viação Imigrantes mantinha todas as linhas gratuitas, mas com a chegada da Mo-bibrasil, em abril as linhas 02E e 04E foram unidas à nova linha 09D (Sítio Joaninha – Terminal Diadema) e a 05E, incorporada à al-guma outra linha. E a 03E, sumiu do sistema mesmo. E realmente, não gostei da retirada daquelas linhas gratuitas em Diadema.

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01/09/13 • REVISTAINTERBUSS28

A S F O T O S D A S E M A N A

THIAGO SIONE • /thiagosionefotobusMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSD • Itapemirim

Galerias no Flickr

DIVULGUE SUA GALERIA E/OU SITE AQUI!Envie o endereço da sua galeria, juntamente com uma ou duas fotos com a descrição do ônibus fotografado e fazemos a divulgação neste espaço, sem custo algum! Mande um e-mail para [email protected] com os dados e aguarde! Toda edição, são 12 fotos!

THIAGO SIONE • /thiagosionefotobusMarcopolo Paradiso G6 1200 MBB O-500RSD • Itapemirim

THIAGO SIONE • /thiagosionefotobusMarcopolo Paradiso G6 1200 MBB O-500RSD • Itapemirim THIAGO SIONE • /thiagosionefotobus

Busscar Vissta Buss MBB O-400RSD • Itapemirim

MARCIO SPÓSITO • /marciospositoCaio Millennium BRT MBB O-500UDA • Campo Belo

MARCIO SPÓSITO • /marciospositoComil Svelto Volksbus 17.230 EOD • Consórcio Sorocaba

Page 29: Revista InterBuss - Edição 160 - 01/09/2013

REVISTAINTERBUSS • 01/09/13 29

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Page 30: Revista InterBuss - Edição 160 - 01/09/2013

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